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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL AR

P
DE

TO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

A
DE
Q UI M IC
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
Departamento de Química

Disciplina: QUI0141 – Fundamentos de Química – 2019/1


Profa. Dra: Elaine C. N. Lopes de Lima

Estudo Dirigido – Carga Nuclear Efetiva

Regras de Slater

Em 1930, J. C. Slater propôs um conjunto de regras empíricas para quantificar


parcialmente o conceito de carga nuclear efetiva. Ele propôs a fórmula que relaciona Zef com
a carga nuclear real, Z:

𝒁𝒆𝒇 = 𝒁 − 𝝈

em que  é chamada de constante de blindagem de Slater. Slater deduziu uma série de regras
empíricas para o cálculo de . Para usá-la, devemos ordenar os orbitais pelo número
quântico principal, ou seja, 1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 3d, 4s, 4p, 4d, 4f, e assim por diante.
Para encontrar a constante de blindagem para um elétron particular, as regras são:

1- Todos os elétrons em orbitais com número quântico principal maior contribuem com
zero.
2- Cada elétron com o mesmo número quântico principal contribui com 0,35, exceto
quando o elétron estudado estiver em um orbital d ou f: nesse caso, os elétrons em
orbitais s ou p contribuem cada um, com 1,00.
3- Elétrons no nível quântico principal (n-1) contribuem com 0,85 cada um, exceto
quando o elétron estudado estiver em um orbital d ou f: nesse caso, os elétrons
contribuem cada um, com 1,0.
4- Todos os elétrons em níveis quânticos principais menores contribuem, cada um, com
1,0.
Exemplo: Para calcular a carga nuclear efetiva em um dos elétrons 2p no átomo de oxigênio
2 2 4
(1s 2s 2p ), encontramos primeiramente a constante de blindagem:

 = (2 X 0,85) + (5 X 0,35) = 3,45


Assim,
Zef = Z –  = 8 – 3,45 = 4,55.

Assim, um elétron 2p no oxigênio não experimenta a atração total dos oito prótons do
núcleo, nem há a blindagem total dos elétrons mais internos. A carga nuclear líquida de 4,55
ainda é uma atração nuclear muito forte.
Embora os resultados dos cálculos usando as regras de Slater forneçam um
sentimento mais quantitativo para o conceito de carga nuclear efetiva, sua simplicidade faz
com que elas sejam aproximadas. Em particular, as regras assumem que tanto os elétrons s
como os p no mesmo número quântico principal sentem a mesma carga nuclear.
Obviamente, de acordo com o diagrama de orbitais, esse não é o caso. Usando cálculos
baseados nas funções de onda atômicas, E. Clementi e D. L. Raimondi obtiveram valores
mais precisos para a carga nuclear efetiva, alguns mostrados na tabela 01.

Tabela 01: Valores de carga nuclear efetiva para elétrons dos elementos do segundo
período, de acordo com Clementi e Raimondi.

Elemento Li Be B C N O F Ne
Z 3 4 5 6 7 8 9 10
1s 2,69 3,68 4,68 5,67 6,66 7,66 8,65 9,64
2s 1,28 1,91 2,58 3,22 3,85 4,49 5,13 5,76
2p 2,42 3,14 3,83 4,45 5,10 5,76

Os valores de Clementi e Raimondi de fato mostram a pequena, mais significativa,


diferença da carga nuclear efetiva para elétrons s mais penetrantes, comparada com a dos
elétrons p no mesmo número quântico principal. Observe que o aumento de Zef nos elétrons
mais externos ao longo do período apresenta boa correlação com a tendência de decréscimo
do raio atômico.
Questões

1- Na tabela 01 são apresentados os valores da carga nuclear efetiva para os elementos


do segundo período calculados pelo método de Clementi e Raimondi. Para cada um
desses elementos, calcule a carga nuclear efetiva em cada um dos orbitais 1s, 2s e 2p
de acordo com as regras de Slater. Compare os valores obtidos com os valores
apresentados na tabela e discuta se as diferenças são realmente significativas.

2- Usando as regras de Slater, calcule a carga nuclear efetiva exercida sobre um elétron
em cada um dos orbitais do átomo de potássio.

3- Usando as regras de Slater, calcule a carga nuclear efetiva exercida sobre um elétron
em um dos orbitais 3d comparada àquela exercida sobre um elétron em um dos
orbitais 4s do átomo de manganês.

4- Usando as regras de Slater, calcule a carga nuclear efetiva exercida sobre um elétron
em um orbital 3p no (a) alumínio e no (b) cloro. Explique como esses resultados se
relacionam com:

i- O valor relativo do raio atômico dos dois átomos;


ii- O valor relativo da primeira energia de ionização dos dois átomos.

Texto e questões retirados do seguinte livro:

G. Rayner-Canham, T. Overton. Química Inorgânica Descritiva, tradução Edilson


Clemente da Silva et al, 5ª ed., Rio de Janeiro: LTC, 2015, cap. 02.

Obs.: 1 – Data limite para entrega do questionário respondido: 25/06/2019.


2 – A atividade vale até 1,0 ponto extra para a 1ª Avaliação.

Bons Estudos!

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