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Gratidão, consagração e serviço: marcas

de um servo de Deus

A gratidão deve ser uma marca presente em todo servo de Deus. Ela é o
segredo para uma vida produtiva para o Seu Reino.

No Salmo 45:1 encontramos:

“De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que


compus; a minha língua é como pena de habilidoso escritor.”

O Salmo 45 é um cântico de amor, provavelmente um cântico usado em


cerimônias de casamento. Não se sabe, exatamente, em qual casamento foi
composto, mas entende-se que era usado comumente em cerimônias reais.

Embora se trate de um cântico, temos aqui uma excelente revelação como


um servo de Deus deve atuar.

Citando o comentarista da Bíblia de Genebra:

“Uma vez que a realeza davídica reflete a realeza suprema de Deus e


prenuncia Jesus Cristo como o Rei, o Salmo também, nos liga a Cristo, o Rei
e Noivo, e à sua noiva, a Igreja.“

Podemos concluir, então, que o Salmo 45 nos remete ao casamento de Cristo


com sua Igreja que ocorrerá na eternidade.

Depois deste breve panorama do Salmo, gostaria de trazer a atenção para o


verso 1 deste mesmo capítulo.

Vejamos quais marcas o servo de Deus deveria apresentar.

A primeira marca é uma vida de constante gratidão.

“De boas palavras transborda o meu coração.”

A gratidão, para o regenerado, nasce da certeza de que foi perdoado. Essa


certeza é terra fértil que faz brotar a alegria que chega aos lábios na forma de
boas palavras.
Como bem diz em Provérbios 15:13: “O coração alegre aformoseia o
rosto…”.

É difícil conceber um crente que foi liberto da escravidão do pecado e da


morte eterna e vive num mar de insatisfação e reclamações da vida.

Apesar das dificuldades diversas que a vida impõe, o coração do crente


sempre tem boas palavras, palavras de gratidão.

O servo de Jesus tem um coração transbordante de gratidão. Um coração


grato dedica a Deus verdadeira adoração. Quem entende que foi salvo e do
que foi liberto, o tamanho desse milagre, sabe naturalmente o que é adorar.

Paulo nos apresenta em Filipenses 4:11-13 algo semelhante:

“… Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente
em toda e qualquer situação… tudo posso naquele que me fortalece.”

Outro exemplo de gratidão está em Lucas 7:36-50 quando a mulher unge os


pés de Jesus com lágrimas e caro perfume.

Essa mulher nos dá uma lição de gratidão e também de adoração. Será que
fomos menos perdoados? Será que tínhamos uma dívida menor que a dela?
Quem pode se julgar melhor?

Portanto essa é a marca do servo de Deus: gratidão.

Outra marca é uma vida de constante consagração a Deus.

“Ao Rei consagro o que compus.”

Nós não estamos vivendo uma vida sem propósitos. Estamos vivendo diante
de Deus e isso implica que devemos nos consagrar a Ele. Devemos buscar
saber o que o Rei quer, conhecendo suas vontades, santificando-nos para nos
parecer mais com Ele.

A imagem do Rei é ótima nesse sentido, pois em todas as coisas do reinado,


do castelo, na louça, nos talheres, nas roupas, em tudo, existe o brasão real.
É assim que devemos ter as nossas vidas: em todos os aspectos, devemos
estar marcados com o brasão real.

O servo de Jesus é separado, dedicado exclusivamente para a exaltação,


honra e glória do nosso Deus.
Devemos ser zelosos para com o nosso Deus Santo, pois ele é zeloso consigo
mesmo (Êxodo 20:5-6).

Ele deseja algo separado, exclusivo, santo, para a exaltação do seu nome.

A terceira e última marca é: o servo de Deus tem uma vida de


constante serviço.

“A minha língua é como pena de habilidoso escritor.”

O servo de Jesus é maleável à Sua santa vontade. A pena é apenas um


instrumento nas mãos do escritor, assim como o barro é nas mãos do oleiro.
A pena faz e não questiona os desígnios do escritor. O adorador que é servo
faz a vontade do seu mestre.

Não soaria estranho imaginarmos a caneta de um poeta recusando-se a


escrever alguma coisa? Seria coisa de desenho animado!

Não é menos estranho, sendo nós salvos por Cristo, nos recusarmos a dedicar
a nossa vida para escrever aquilo que Cristo quer escrever na história. Seria
menos absurdo imaginarmos uma caneta lutando contra o escritor.

Outro aspecto:

A pena não tem valor para ninguém, fora das mãos do autor. Mas o próprio
escritor dá a ela o valor que ela tem por usá-la adequadamente.

Nós não temos valor algum diante da glória de Deus a não ser o valor que
Deus mesmo nos atribui pela sua graça.

Conclusão:

Este texto nos dá um progresso sistemático da vida cristã:

1° – Somos gratos pela salvação que nos enche o coração de alegria e


satisfação em Deus.

2° – Passamos a nos dedicar a dar glórias e reconhecimento àquele que é o


nosso Rei, Jesus Cristo.

3° – Devolvemos nossa vida em serviço a Cristo através da sua igreja. Só


assim nossa vida ganha completo significado.

Um dia ele nos exaltará e ouviremos dele o que foi dito na parábola dos
talentos em Mateus 25:21:
“Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei;
entre no gozo do teu senhor.”

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