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A CULTURA AFRO-BRASILEIRA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL: PARA

PRESERVAR TEM QUE CONHECER!

Otair Fernandes

O texto faz referência à exclusão histórica sofrida pelos afro-brasileiros


no que diz respeito as suas referências culturais na questão da preservação
patrimonial. Para isso o autor faz uma perspectiva histórica correlacionando a
perspectiva limitante da ótica eurocêntrica de visão de mundo como grupo
detentor do poder de eleger quais elementos são relevantes ou não para serem
preservados.

Dentro dessa perspectiva o autor destaca questionamentos pertinentes


que nortearam a discussão acerca de como eleger, proteger, conhecer e
desmitificar o patrimônio cultural dos Povos e Comunidades de Matriz Africana
(PMTA), elegendo-os como detentores e, portanto, legitimando-os como ponto
de partida para essa discussão.

No segundo momento contexto das políticas públicas de preservação de


uma cultura explicita que a escolha do que é elegível ou não para ser protegido
é uma escolha reflexo do que priorizam os grupos que detêm o poder, já que,
são eles que ditam o que é importante, portanto passível de ser preservado, e
determinam o que é parte relevante do patrimônio nacional. Essa escolha
passa por um grupo detentor de poder, constituído por diversas esferas de
conhecimento e atuação.

Otair demarca a importância reflexiva dos elementos escolhidos como


patrimônio eleito para representar a Nação e a imagem que esse patrimônio
eleito quer mostrar, destaca que ao longo dos anos esse apagamento do
patrimônio constitutivo do PMTA é concordante com a maneira que esse povo
foi tratado. O autor faz uma narrativa da de como a limitação da ótica
eurocêntrica continua a ser um ponto de exclusão, conversa com autores para
balizar sua perspectiva demonstrando que os afrodescendentes têm
especificidades que só serão compreendidas se os mesmos forem
responsáveis, protagonistas para narrar sua história e demarcar os pontos
relevantes a serem preservados como parte de sua memória.
O PATRIMÔNIO: UMA QUESTÃO DE VALOR

Maria Cecília Londres Fonseca

A narrativa do texto é um nova perspectiva de olhar dos patrimônios


matérias que devem ser preservado, dando aos que são detentores do
patrimônio a possibilidade de eleger a sua relevância de acordo com sua
memória e vivência, justificando assim a patrimonialização.

A autora aborda a especificação que difere as sociedades complexas


das simples e como o aparato do Estado é responsável pelas narrativas
coletivas responsáveis por eleger a memória desse grupo para garantir um
senso de identidade e pertença, elegendo os símbolos e garantindo através
dos meios legais a proteção, preservação e guarda desses símbolos. A autora
problematiza que a restrição técnica em conhecer e determinar o que tem
“valor” ou não acaba sendo excludente e não alcançando a coletividade, ou
seja, não dando ao grupo a percepção de símbolo de sua identificação.

Maria Cecília faz uma descrição histórica da noção de patrimônio pelo


Estado com uma instituição paramentada juridicamente, traça o início legal das
definições do Patrimônio e sua proteção. Descreve que no primeiro momento,
ainda na década de 30 a percepção de proteção era dada através do
tombamento, distinguindo as características legais e simbólicas dada a esse
patrimônio. Que poderia ser material ou imaterial, ambos, distinguidos por lei.
Explicita a legislação utilizada para fazê-lo.

Em outro momento do texto ela destaca a necessidade que esse


patrimônio tem em comunicarem-se como agente simbólico com a sociedade,
sendo reconhecidos pelos grupos que fazem parte como elementos
excepcionais culturais. E a partir desse ponto faz a distinção entre bens
culturais e patrimoniais. No conjunto das políticas realizadas pelo Estado. Faz
uma crítica à postura liberal de isenção de produção, manutenção e guarda dos
patrimônios culturais pelo Estado e termina reflexão com uma análise da
importância do Estado no caso brasileiro para que esses patrimônios materiais
e imateriais sejam resguardado.
DIVERSIDADE E SENTIDO DO PATRIMÔNIO CULTURAL: UMA
PROPOSTA DE LEITURA DA TRJETÓRIA DE RECONHECIMENTO DA
LEITURA AFRO-BRASILEIRA COMO PATRIMÔNIO NACIONAL

Antonio Gilberto Ramos Nogueira

O autor aborda Lei n. 10.639 de 2003 sobre que introduziu a


obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e africana no
currículo escolar da educação básica, como instrumento de correção da
percepção unilateral eurocêntrica que foi utilizada até então no sistema
educacional brasileiro.

Essas ações de promoção de igualdade e reparação históricas


promovido pelo Estado, ´partindo do ponto de vista educacional com as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, promovem o
reconhecimento e a valorização da diversidade cultural agindo como um novo
norteador para a discussão sobre as relações étnicas da perspectiva
educacional. E aborda a questão da educação patrimonial correlacionando a
necessidade reconhecimento do patrimônio afrodescendente.

O autor faz uma narrativa das diferentes percepções de identidade


nacional e diversidade, chegando aos tratados estudos específicos sobre os
povos de matriz africana por Roger Bastide e Florestan Fernandes, que deram
ao negro uma perspectiva diferenciada. Ele inicia o debate acerca da
mobilização do movimento negro brasileiro com suas vertentes distintas e seus
protagonistas. Destacando o papel desempenhado nas instituições de
educação sobre a construção identitária do negro brasileiro. Destacando a
omissão e o vazio, quando não uma imagem subalternizada nos livros
didáticos.

Nogueira faz uma narrativa comparativa da necessidade de uma


reconstrução da memória afro-brasileira, saindo dos moldes até então
utilizados nos Institutos responsáveis, demarca uma que com essa perspectiva
legal de aparatos e leis uma nova revalorização da identidade coletiva
afrodescendente é necessária como palco multiétnico onde as imbricações de
identidade e sobreposição de identidades não mais subalternizem, mas deem a
dimensão da importância e pluralidade do Patrimônio afro-braslieiro.

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