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Disciplina - Instalações

Aula 3
Filosofia de Proteções nos
Sistemas de Potência
Introdução
Devido ao grande crescimento da
demanda de energia elétrica houve
necessidade da construção de grandes
grupos geradores de energia, do
transporte desta energia por centenas de quilômetros de comprimento através de linhas de transmissão e
da interligação de todo sistema elétrico . A forma viável e econômica
para o transporte de energia elétrica é em alta tensões, porém este
meio torna as condições operacionais críticas no aspecto de
dimensionamento de proteções elétricas para as instalações. Para
manter a qualidade e o funcionamento do sistema de potência,
criou-se também a FILOSOFIA DE MANUTENÇÃO E PROTEÇÃO,
visando uma confiablidade de todo o sistema na operação mesmo
em regime de falha em suas subpartes.
Função da Proteção.
Promover o rápido restabelecimento de energia, evitando
danos aos consumidores e proporcionando uma qualidade
no fornecimento da energia aos usuários.
A proteção dos sistemas elétricos
atua com dois grandes objetivos:
Evitar que falhas no sistema, como o curto-circuito,
possam danificar equipamentos e materiais deste sistema.

De forma classica, os sistemas de distribuição


primários, aéreos, trifásicos e aterrados, são
constituídos por equipamentos como geradores,
transformadores, barramentos, linhas, disjuntores e
seccionadores têm os seus SISTEMAS DE
PROTEÇÕES constituídos por RELÉS, RELIGADORES
e CHAVES-FUSÍVEIS em conjunto com DISJUNTORES
e CHAVES SECCIONADORAS automáticas, além dos
dispositivos de monitoração TCs e TPs.

O conjunto dos elementos de proteção atuam de preferência sobre o DISJUNTOR, a fim de promover
o isolamento do resto do sistema nos eventos de falhas.
FINALIDADE BÁSICA DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO NO SISTEMA DE POTÊNCIA
 Remover de serviço equipamentos que estejam operando sob condições anormais;
 Retirar de serviço, apenas o equipamento defeituoso;
 Supervisionar todo sistema para assegurar a continuidade da alimentação aos clientes;
 Proteger os equipamentos e acessórios através de comandos, sinalização e atuações
coordenadas.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA DE PROTEÇÃO


 SENSIBILIDADE: Capacidade de detectar anormalidade das grandezas supervisionadas;
 VELOCIDADE: Capacidade de isolar o mais rápido possível o componente defeituoso;
 SELETIVIDADE: Capacidade de isolar somente o componente atingido pela falta;
 CONFIABILIDADE: Capacidade de detectar precisamente a perturbação, evitando um
desligamento indevido. O sistema de proteção deverá perceber exatamente a natureza a
intensidade com que a falta se manifesta.
Conceituando...........
SISTEMAS DE PROTEÇÕES: Consiste em um conjunto de dispositivos capazes de proteger circuitos
elétricos (tendo como função básica o desligamento do circuito) em casos de anormalidades ........

RELÉ: Dispositivo sensor que comanda a abertura do DISJUNTOR em condições anormais de


funcionamento do sistema elétrico.

RELIGADORES: Dispositivo de proteção dos sistemas elétricos contra problemas transitórios.

CHAVES-FUSÍVEIS: É um equipamento cuja função é proteger os circuitos primários contra


sobrecorrentes originadas por sobrecargas, curto-circuitos e dentre outros. Ao ser submetida a
presença de uma sobrecorrente o elo fusível aquece e rompe protegendo o sistema elétrico.

DISJUNTORES: Dispositivo mecânico de manobra, capaz de estabelecer, conduzir e interromper


correntes nas condições normais e interromper correntes nas condições anormais do circuito.

DISJUNTORES: Dispositivos que realizam manobras de seccionar e isolar um circuito elétrico.

TCs e TPs: Dispositivos que fazem amostragem de corrente e tensão do barramento de alta tensão.
Filosofia de Proteção de Sistemas de Transmissão
A filosofia de proteção consiste em dividir-se o sistema elétrico em zonas supervisionadas (ZONAS DE
PROTEÇÃO) por RELÉS de modo a minimizar o número de componentes desligados por uma condição
de falta.

ZONAS DE PROTEÇÃO : São áreas limitadas para proteção de


Geradores; Transformadores; Barras; Linhas de Transmissão e
Subtransmissão; Transformadores de Distribuição; Motores etc.
para
- Quando houver ocorrência de uma anormalidade, deverá haver o
mínimo de desligamentos possível, preservando a máximo de
continuidade dos serviços.
Relés de Proteção
São os principais dispositivos de proteção dos sistemas elétricos, são encarregados da retirada rápida
do elemento (equipamento, barra ou seção de linha) quando este está em CURTO-CIRCUITO ou em
operação anormal de funcionamento, impedindo que o problema se propague a outros elementos do
sistema.
Os relés devem também informar a devida localização da falta com o objetivo da rápida manutenção
do elemento causador da falta e, portanto o rápido religamento.
Supondo que haja um curto circuito no
trecho "D", a corrente fornecida pelo
gerador ira´ crescer muito, podendo até
danificar-lo. Se os disjuntores na linha
D8 e D9 forem abertos rapidamente,
haverá total isolação do ponto em falha.
Caso D10 e ou D11 estejam fechados, a
linha H não ficará sem energia pois
serão alimentadas pelas linhas B e C.

Video: Teste de proteção de sobrecorrente: https://www.youtube.com/watch?v=S_EoFSJucrg


Princípio fundamental da aplicação de Relés de Proteção
PROTEÇÃO PRIMÁRIA (PRINCIPAL)
É considerada a primeira linha de defesa para o sistema de potência. Deve atuar em alta
velocidade, (dentro de alguns ciclos).
Cada equipamento do sistema de potência (Gerador, Transformador, Linha, Barra-mento), deve
possuir proteção primária

O que caracteriza o fato de serem “principais” é o atendimento aos requisitos básicos de


velocidade, seletividade e confiabilidade.

PROTEÇÃO DE RETAGUARDA
Filosoficamente, a proteção de retaguarda é utilizada para o caso de falha da proteção primária.
Os sistemas de proteção podem falhar em função de diversos fatores, tais como:
 Alimentação de corrente proveniente do secundário dos TC’s;
 Alimentação de tensão proveniente do secundário dos TP’s;
 De serviços auxiliares (DC);
 Falha no disjuntor; erro nos ajustes;
 Defeito no relé.
Classificação de Relés de Proteção

CLASSIFICAÇÃO DOS RELÉS - QUANTO À:


CONSTRUÇÃO: Armadura; disco de indução; térmicos; estáticos; digitais, etc;
NATUREZA DO PARÂMETRO: Sobrecorrente; sobretensão; subtensão, temperatura etc;
NÍVEIS DE ATUAÇÃO: Relés Primários e ou Relés Secundários;
COMANDO DE ABERTURA DO DISJUNTOR: Relé de Atuação Direta. Relé de Atuação Indireta.
GRAU DE IMPORTÂNCIA: Relés Principais, Auxiliares, Relés de Tempo e Relés Suplementares
TEMPORIZAÇÃO: Instantâneo, Tempo definido, Tempo Inverso;
Exemplos de CONSTRUÇÃO de Reles de Proteção
Definições....
RELÉS ESTÁTICOS: Os relés estáticos apresentam as seguintes vantagens básicas em relação aos
relés eletromecânicos: Alta velocidade de operação, independente da magnitude e localização
da falta; Carga consideravelmente menor, para os transformadores de instrumentos; Menor
manutenção, pela ausência de partes móveis, etc.

RELÉS DIGITAIS: São relés eletrônicos gerenciados por microprocessadores. São


microcomputadores específicos a este fim, controlados por um software, onde os dados,
registros e calibrações são digitados. A tecnologia digital tem se tornado a base da maioria dos
sistemas em usinas e subestações, atuando nas funções de Medição, comunicação, proteção e
controle Auto-diagnóstico - O relé realiza uma supervisão contínua do seu hardware e software,
detectando qualquer anormalidade que surja e que possa ser reparada antes que o relé opere
incorretamente ou deixe de fazê-lo na ocasião certa.
DISPOSITIVOS DE MONITORAÇÃO de Corrente e Tensão
TCs - Transformadores de corrente: São equipamentos de medição e proteção. Sua função é baixar os
níveis de corrente do barramento (de altos valores) para valores nominais dos instrumentos de
medição e proteção, ou seja, 5A ou 1A.
Nos TCs um dado importante é a RTC, ou Relação de Transformação de Corrente, que indica a relação
entre os valores do primário e do secundário. Se um TC possui um RTC de 100, significa que a corrente
no primário é refletida 100 vezes menor no secundário; supondo 500A no primário, haverá 5A no
secundário.
Existem vários modelos de transformadores de corrente:
TC tipo enrolado TC tipo barra TC tipo janela TC tipo Bucha
TPs Transformadores de Potencial: São feitos para refletir níveis de tensão entre o primário e o
secundário, geralmente nas tensões de 115 V ou 115/√ V. Possuem muitas espiras no primário e
poucas espiras no secundário
TP do Tipo Indutivo (TPI): Basicamente todos os TPs Tipo TPI
para utilização em tensões até 138kV. Os TPIs
utilizam apenas a indução de tensão entre dois
enrolamentos, onde o primário é dimensionado para
receber diretamente a tensão nominal do sistema ao
qual será instalado.

TP do Tipo Capacitivo (TPC): Para tensões iguais ou


superiores a 138 kV;
Tipo TPC

Código ANSI - NATUREZA de


Reles de Proteção
ID Denominação ID Denominação
1 Elemento Principal 26 Dispositivo térmico do equipamento
2 Relé de partida ou fechamento temporizado 27 Relé de subtensão
3 Relé de verificação ou interbloqueio 28 Detector de chama
4 Contator principal 29 Contator de isolamento
5 Dispositivo de interrupção 30 Relé anunciador
6 Disjuntor de partida 31 Dispositivo de excitação
7 Relé de taxa de variação 32 Relé direcional de potência
8 Dispositivo de desligamento da energia de controle 33 Chave de posicionamento
9 Dispositivo de reversão 34 Dispositivo master de sequência
10 Chave comutadora de sequência das unidades 35 Dispositivo p/ operação de curto-escovas e anéis coletores
11 Dispositivo multifunção 36 Dispositivo de polaridade ou polarização
12 Dispositivo de sobrevelocidade 37 Relé de subcorrente ou subpotência
13 Dispositivo de rotação síncrona 38 Dispositivo de proteção de mancal
14 Dispositivo de subvelocidade 39 Monitor de condições mecânicas
15 Dispositivo de ajuste velocidade e/ou frequência 40 Relé de perda de excitação ou relé de perda de campo
16 Dispositivo de comunicação de dados 41 Disjuntor ou chave de campo
17 Chave de derivação ou descarga 42 Disjuntor / chave de operação normal
18 Dispositivo de aceleração ou desaceleração 43 Dispositivo de transferência ou seleção manual
19 Contator de transição partida-marcha 44 Relé de sequência de partida
20 Válvula operada eletricamente 45 Monitor de condições atmosféricas
21 Relé de distância 46 Relé de reversão ou desbalanceamento de corrente
22 Disjuntor equalizador 47 Relé de reversão ou desbalanceamento de tensão
23 Dispositivo de controle de temperatura 48 Relé de sequência incompleta / partida longa
24 Relé de sobreexcitação ou Volts por Hertz 49 Relé térmico
25 Relé de verificação de Sincronismo ou Sincronização 50 Relé de sobrecorrente instantâneo

Continuação:..............
ID Denominação ID Denominação
51 Relé de sobrecorrente temporizado 76 Relé de sobrecorrente CC
52 Disjuntor de corrente alternada 77 Dispositivo de telemedição
53 Relé para excitatriz ou gerador CC 78 Relé de medição de ângulo de fase / proteção contra falta de
54 Dispositivo de acoplamento sincronismo
55 Relé de fator de potência 79 Relé de religamento
56 Relé de aplicação de campo 80 Chave de fluxo
57 Dispositivo de aterramento ou curto-circuito 81 Relé de frequência (sub ou sobre)
58 Relé de falha de retificação 82 Relé de religamento de carga de CC
59 Relé de sobretensão 83 Relé de seleção / transferência automática
60 Relé de balanço de corrente ou tensão 84 Mecanismo de operação
61 Sensor de densidade 85 Relé receptor de sinal de telecomunicação (teleproteção)
62 Relé temporizador 86 Relé auxiliar de bloqueio
63 Relé de pressão de gás (Buchholz) 87 Relé de proteção diferencial
64 Relé detetor de terra 88 Motor auxiliar ou motor gerador
65 Regulador 89 Chave seccionadora
66 Relé de supervisão do número de partidas 90 Dispositivo de regulação (regulador de tensão)
67 Relé direcional de sobrecorrente 91 Relé direcional de tensão
68 Relé de bloqueio por oscilação de potência 92 Relé direcional de tensão e potência
69 Dispositivo de controle permissivo 93 Contator de variação de campo
70 Reostato 94 Relé de desligamento
71 Dispositivo de detecção de nível 95 Usado para aplicações específicas
72 Disjuntor de corrente contínua 96 Relé auxiliar de bloqueio de barra
73 Contator de resistência de carga 97 à 99 Usado para aplicações específicas
74 Relé de alarme
75 Mecanismo de mudança de posição
Continuação:............. Complementação da Tabela ANSI:
ID Denominação
50N - sobrecorrente instantâneo de neutro
51N - sobrecorrente temporizado de neutro ( tempo definido ou curvas inversas)
50G - sobrecorrente instantâneo de terra (comumente chamado 50GS)
51G - sobrecorrente temporizado de terra (comumente chamado 51GS e com tempo definido ou curvas inversas)
50BF - relé de proteção contra falha de disjuntor (também chamado de 50/62 BF)
51Q - relé de sobrecorrente temporizado de seqüência negativa com tempo definido ou curvas inversas
51V - relé de sobrecorrente com restrição de tensão
51C - relé de sobrecorrente com controle de torque
50PAF - sobrecorrente de fase instantânea de alta velocidade para detecção de arco voltaico
50NAF - sobrecorrente de neutro instantânea de alta velocidade para detecção de arco voltaico
59Q - relé de sobretensão de seqüência negativa
59N - relé de sobretensão residual ou sobretensão de neutro (também chamado de 64G) , calculado ou TP em delta aberto
64 - relé de proteção de terra por corrente ou por tensão. Se for alimentado por TC, também pode ser utilizado como uma unidade 51 ou 61. Se for
alimentado por TP, pode-se utilizar uma unidade 59N ou 64G. A função 64 também pode ser encontrada como proteção de carcaça, massa-cuba ou
tanque, sendo aplicada em transformadores de força até 5 MVA.
67N - relé de sobrecorrente direcional de neutro (instantâneo ou temporizado)
67G - relé de sobrecorrente direcional de terra (instantâneo ou temporizado)
67Q - relé de sobrecorrente direcional de seqüência negativa
78 - Salto vetorial (Vector Shift)
Continuação:............. Complementação da Tabela ANSI (Proteção Diferencial - ANSI 87)
ID Denominação - O relé diferencial 87 pode ser de diversas maneiras:

87T - diferencial de transformador (pode ter 2 ou 3 enrolamentos)

87N - diferencial de neutro

REF – falta restrita à terra

87Q - diferencial de sequência negativa (aplicado para detecção de faltas entre espiras em transformadores)

87G - diferencial de geradores

87GT - proteção diferencial do grupo gerador-transformador

87SP - proteção diferencial de fase dividida de geradores

87V – Diferencial de tensão de fase

87VN – Diferencial de tensão de neutro

87B - diferencial de barras. Pode ser de alta, média ou baixa impedância. Pode-se encontrar em algumas documentações o relé 68 sendo referido à

função de seletividade lógica.

87M - diferencial de motores - ( tipo percentual ou do tipo autobalanceado). O percentual utiliza um circuito diferencial através de 3 TC´s de fases e 3

TC´s no neutro do motor. O tipo autobalanceado utiliza um jogo de 3 TC´s nos terminais do motor, conectados de forma à obter a somatória das

correntes de cada fase e neutro. Trata-se de um elemento de sobrecorrente. diferencial.


Exemplos de aplicações de Relés de Proteção ( conforme natureza)
É possível projetar relés que respondam especificamente a faltas contidas dentro de uma zona pré-
definida. Como exemplo citam-se os esquemas de proteção dos transformadores que variam de
equipamento para equipamento, conforme o número de enrolamentos, disposição no sistema e
esquema de proteção utilizado.
EX1) Esquema de proteção do autotransformador 230/138 kV
1) Proteção Própria do Transformador:
63 T–relé Buchholz; 63 VS – válvula de segurança; 63 C – relé de pressão do comutador sob carga.
2) Proteções instaladas em painel na sala de controle:
86 – relé de bloqueio; 94 – relé de desligamento;
87 – relé diferencial; 51 D – relé de sobrecorrente de fase,
temporizado, do lado D;
51 P–relé de sobrecorrente de fase, temporizado, do lado P;
51 N - relé de sobrecorrente de neutro, temporizado;
Funções dos Relés 86 e 94
Obs.: Deve ser atuado a partir das
• Relés Auxiliar de Desligamento 94: proteções do transformador que devam
– Circuito de Abertura do Disjuntores de 230 kV levar a desligamento do mesmo, mas não a
bloqueio de religamento.
– Circuito de Abertura do Disjuntor de 138 kV
– Sistema de Supervisão e Controle
• Relés de Bloqueio 86: Obs.: Deve ser atuado por
proteções mais seletivas, que
– Circuito de Abertura Disjuntores de 230 kV
impliquem na necessidade de
– Circuito de Abertura do Disjuntor de 138 kV verificação das causas da
– Sistema de Supervisão e Controle ocorrência, antes do religamento
do transformador.
– Circuito de Fechamento do Disjuntor de 230 kV
– Circuito de Fechamento do Disjuntor de 138 kV

Informações a Serem Disponibilizadas para o Sistema de Supervisão e Controle


Temperatura do Enrolamento; Temperatura do Óleo; Temperatura do Óleo; Nível do Óleo
Comutador; Alívio de Pressão; Relé de Pressão Comutador; Sobrecorrente AT/MT; Sobrecorrente
Neutro; Diferencial; Relé de Bloqueio; Relé Auxiliar de Desligamento
EX2) Esquema de proteção para Gerador
NÍVEIS DE ATUAÇÃO dos relés de proteção
Proteção de Primaria: É a que deve atuar primeiro em caso de falta dentro da zona protegida. É ela
que, por especificação de projeto, tem condição de detectar uma anormalidade para a qual foi ajustada,
no componente protegido, obedecendo às propriedades seletividade, confiabilidade e velocidade.

Proteção de Retaguarda: Tem a finalidade de ser a segunda ou terceira proteção a detectar uma mesma
anormalidade em um dado componente do sistema de potência, atuando o respectivo disjuntor
quando da falha da proteção principal. Para garantia da seletividade a proteção de retaguarda UTILIZA
TEMPORIZAÇÃO INTENCIONAL para que
se aguarde a atuação da proteção
principal. Apenas no caso de falha da
principal, após uma temporização
ajustada, é que atuaria a proteção de
retaguarda.

Retaguarda Local - Instalada no mesmo


local da proteção principal.

Retaguarda Remota - Instalada em um


outro componente adjacente àquele
original.
Comando de abertura do DISJUNTOR
O DISJUNTOR é um dispositivo eletromecânico de manobra capaz de interromper as correntes de
carga e de curto-circuito em alta velocidade protegendo instalações elétricas contra sobrecargas.
 Nas condições de falta o disjuntor é comandado por relés para abrir o circuito funcionando como
dispositivo de proteção.
 Estão localizados em conexão a cada elemento do sistema de potência, fato que torna possivel
desconectar somente o elemento da falha.
Segundo a NBR 7118, as características elétricas e mecânicas dos disjuntores são:
Corrente Nominal – Valor de corrente que o disjuntor conduzir sem comprometer sua estrutura.
Tensão Nominal – Valor de tensão que o disjuntor foi projetado para operar normalmente.
Capacidade Dinâmica ou Instantânea – Capacidade do disjuntor de suportar o valor de inicial do pico
corrente de curto-circuito assimétrica.
Corrente de Interrupção ou Ruptura – Corrente máxima (em kA) que o disjuntor é capaz de
interromper com segurança. Deve ser maior que a máxima corrente de curto circuito trifásica ou fase-
terra calculada no ponto de instalação.
Corrente de Fechamento – Corrente máxima admitida pelo equipamento para fechar o circuito.
Corrente de Disparo - As correntes de disparo devem ser menores do que as correntes de curto-
circuito na zona de proteção do equipamento.
Temporização – Intervalo de tempo que deve possibilitar a coordenação com outros equipamentos de
proteção do sistema.
Nível Básico de Isolamento (NBI) – Nível de isolamento (em kV) contra impulso do equipamento.
Disjuntor de Alta Tensão Disjuntor
Média Tensão:

Nos disjuntores existem abobina de abertura ou TRIP (YO) e a bobina de fechamento (YC). Elas possibilitam que
os disjuntors sejam controlados remotamente (abertura e fechamento), sem que o operador esteja
necessariamente em frente ao disjuntor. ... As bobinas operam por meio de corrente de impulso mínimo durante
os tempo de 100 ms.
RELIGADORES
São equipamentos automatizados de manobra que
operam nas redes de distribuição de energia elétrica,
normalmente em circuitos secundários de 13,8 a 36 kV.
Seu funcionamento se baseia na detecção automática de
uma falta na rede elétrica, interrompendo o circuito de
distribuição. Após o período pré-configurado, o
religador restabelecerá automaticamente a energia na
linha, verificando se a falta no circuito ainda permanece.
Um configuração padrão permite até 3 sequências de
religamento para o restabelecimento da energia, caso a
falta ainda continue, o religador permanecerá aberto até
que seja sanada a avaria.
Os religadores são, normalmente, fornecidos com seus
circuitos de controle e proteção completos e integrados
para instalação em postes ao longo das redes de
distribuição aéreas.
GRAU DE IMPORTÂNCIA dos Relés de Proteção
RELÉS PRINCIPAIS: Respondem diretamente aos parâmetros elétricos de atuação (corrente, tensão ...)

RELÉS SUPLEMENTARES: Servem para multiplicar o número de contatos, criar retardos, sinalizar a
operação dos equipamentos de proteção (relés auxiliares, relés de tempo, relés de sinalização etc).
Na configuração de proteção, os relés são dispostos em sucessivas zonas de modo a operar em tempos
graduados considerando a seqüência dos equipamentos, ou seja, embora um certo número de relés
seja sensibilizado, somente aqueles relevantes à zona de falta devem completar suas funções (disparo
- TRIP). Os outros relés irão realizar operações incompletas e retornarão ao estado normal;
TEMPORIZAÇÃO dos Relés de Proteção
TEMPORIZAÇÃO: Instantâneo, Tempo definido, Tempo Inverso;
Uma corrente de curto-circuito elevada por longo tempo provoca danos e colapso na rede. É requerido
que a proteção promova a eliminação do defeito no menor tempo possível, reduzindo danos e custos,
aumentando a segurança (material e pessoal) e garantindo a coordenação e seletividade no sistema
como um todo (restringindo a interrupção ao menor trecho possível).

QUANTO A TEMPORIZAÇÃO
=> CLASSIFICAÇÃO DOS RELÉS

INSTANTÂNEO: Possuem tempo de operação


inferior a 5 ciclos.
TEMPORIZADOS: Permitem um controle em seu
tempo de operação. São divididos em:
 Relé de tempo definido (- - - -);
 Relé de tempo inverso;
 Relé de tempo muito inverso:
 Relé de tempo extremamente inverso.
COORDENOGRAMA
É um gráfico, em escala logarítmica, que demonstra a coordenação e/ou seletividade do equipamento
de proteção de um circuito.

Para sua análise alguns conceitos devem observados:

COORDENAÇÃO: É a condição de dois ou mais


equipamentos operarem numa determinada seqüência de
operação quando em condição de falta no sistema.

SELETIVIDADE: É a condição da proteção


de interromper e isolar o menor trecho
defeituoso do sistema afetado. As
FALTAS podem ser TRANSITÓRIA ou
PERMANENTE.
DISPOSITIVO PROTETOR: Equipamento de proteção
situado imediatamente antes do ponto onde ocorre a falta.

DISPOSITIVO PROTEGIDO OU DE RETAGUARDA:


Equipamento de proteção localizado anteriormente
ao dispositivo protetor.

ZONA DE PROTEÇÃO: É o trecho da rede de distribuição


protegido por um equipamento de proteção.

ZONA DE PROTEÇÃO PRINCIPAL: É o trecho compreendido entre dois equipamentos de proteção de


uma rede de distribuição.

ZONA DE PROTEÇÃO DE RETAGUARDA:


É a sobreposição da zona de proteção
principal de um equipamento promovida
por outro instalado a montante. Esta
sobreposição é determinada em função
do tipo do equipamento de proteção.
MONTANTE: Pontos do circuito situados do lado da fonte,
considerando como referência o ponto de instalação do
dispositivo de proteção.

JUSANTE: Pontos do circuito situados do lado da carga,


considerando como referência o ponto de instalação do
dispositivo de proteção.

SENSIBILIDADE: É a capacidade que um equipamento de


proteção tem em interromper o circuito em condições de
curto-circuito de valores mínimos no final do trecho
considerado zona de proteção, e ao mesmo tempo de se
manter fechado com a circulação da máxima corrente da
carga do circuito.

CURVAS DE TEMPO: É a característica que um


equipamento tem em interromper um circuito num tempo
em função do corrente que circula nele. Podem ser
apresentadas de três maneiras: Tempo x Corrente, Tempo
x Múltiplo da corrente de ajuste e Tempo x Porcentagem
da corrente de ajuste.

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