Вы находитесь на странице: 1из 16

Minha Vida

Rudolf Steiner

Minha Vida
A narrativa autobiográfica do
fundador da Antroposofia

Tradução:
Rudolf Lanz
Bruno Callegaro
Jacira Cardoso
Sumário*

Prefácio à primeira edição brasileira...................................... 17


Nota introdutória..................................................................... 19

I. — 1861–1872: Kraljevec, Mödling,


Pottschach, Neudörfl........................................................ 21
[Recordações da infância: os pais, a paisagem, a estrutura familiar, o
trabalho paterno na estação ferroviária. O primeiro ensino escolar e o
ensino paterno. As pessoas marcantes na época infantil. As primeiras
curiosidades sobre as leis da natureza e da Física. O importante livro
de Geometria. A vivência do mundo espiritual paralelamente ao físi-
co. O primeiro contato com as artes: música e desenho. O despertar
para a Astronomia. A participação religiosa na igreja local. A escuta
de discussões adultas sobre política e literatura. O aprendizado de
eletricidade e telegrafia na estação.]

II. — 1872–1879: Wiener-Neustadt........................................ 39


[As intenções paternas relativas aos estudos e à subsequente profis-
são. O exame de admissão à escola municipal e o ingresso no colégio
científico. O anseio juvenil por conhecimento, especialmente no
campo da Matemática e da Geometria. Os professores como exemplo
a seguir. O estudo particular da filosofia de Kant. O interesse por
Literatura e História. A primeira atividade como professor particular.
O estudo autônomo do grego e do latim. A observação da atuação do
espírito humano nas discussões políticas locais.]

III. — 1879–1882: Inzersdorf/Viena........................................ 54


[O ingresso na Academia Politécnica de Viena. O estudo particular de
Filosofia e os primeiros questionamentos gnosiológicos. A influência
acadêmica de Karl Julius Schröer. Cursos e palestras acadêmicas
complementares. O primeiro contato com o Fausto de Goethe. Contem-
plações espirituais. O encontro com o vendedor de ervas medicinais.
Início da elaboração de uma teoria do conhecimento. Estudos de Fi-
losofia, Matemática, Geometria e Física. Vivência dos pensamentos
como realidades espirituais.]

* Todos os itens entre colchetes [ ], neste sumário e no restante do livro, são in-
serções e complementações da edição brasileira. (N.E.)
8 Rudolf Steiner – Minha vida

IV. — 1882–1886: Viena........................................................... 71


[O mundo dos sons como revelação de um lado essencial da realidade.
A vivência do elemento musical na figura sonora. O wagnerianismo.
Novos laços de amizade. A percepção da realidade e da espiritualidade
do eu. A presidência do ‘Grêmio Literário’. Visita à sede do Parlamento
Austríaco: observação de personalidades políticas marcantes.]

V. — 1882–1886: Viena............................................................ 83
[A questão das nacionalidades na Áustria. Os centros culturais ger-
mânicos em territórios eslavo-húngaros. As antigas peças teatrais
natalinas. O idealismo de Karl Julius Schröer e sua veneração por
Goethe. A elaboração pessoal de um idealismo objetivo. Questões e
estudos de Física, Anatomia e Fisiologia. A observação goethiana da
natureza. A contemplação de formas sensorialmente suprassensíveis
como resultado da experiência. A tríplice constituição da entidade
humana. O trabalho pedagógico diversificado.]

VI. — 1882–1886: Viena e Attersee......................................... 94


[Início de uma atuação educativa e pedagógica plenamente dedicada.
A filosofia de Eduard von Hartmann. O convite para a edição dos
escritos científicos de Goethe, com introduções e notas explicativas.
A teoria da metamorfose de Goethe. A observação goethiana da natu-
reza como caminho para a Ciência Espiritual. A necessidade de uma
nova teoria do conhecimento e a edição do livro O método cognitivo
de Goethe.]

VII. — 1886–1889: Viena......................................................... 104


[A convivência, junto com amigos, na casa da família do ‘desconhecido
conhecido’. O amor platônico pela jovem amiga. A aproximação com
Karl Julius Schröer. Os círculos filosófico-literários de Marie Eugenie
Delle Grazie e Laurenz Müllner; sua aversão a Goethe. Os diálogos
com o clérigo católico Neumann. O desentendimento com Schröer. Ou-
tras impressões marcantes de círculos vienenses eruditos e artísticos.
As primeiras ideias para A filosofia da liberdade. O enigma das repe-
tidas vidas terrestres. Rejeição do livro teosófico Budismo esotérico.]

VIII. — 1886–1889: Viena....................................................... 119


[Concentração espiritual na vida anímica interior e ampliação das
relações sociais. Robert Hamerling e seu Homunculus. Reflexões sobre
Filosofia e Estética. A manifestação da ideia na Arte e a represen-
Sumário 9

tação do sensorial em forma de espírito. A intuição moral como guia


para o ato moral livre e a vivência do espírito. Primeira concepção
da Filosofia da liberdade. Relações sociais com artistas e escritores.
Primeira atividade editorial no ‘Semanário Alemão’. Relações com
personalidades da vida pública. Estudos socioeconômicos; a tragédia
da questão social.]

IX. — 1889–1890: Weimar, Berlim, Munique, Viena............. 128


[Convite para a colaboração na edição de Goethe em Weimar. Primei-
ra viagem à Alemanha. Estudo dos documentos do Arquivo Goethe.
Dos fundamentos cognitivos lançados por Goethe a uma gnosiologia
que abranja a experiência espiritual. Os colaboradores do Arquivo
Goethe. Breve estada em Berlim e contato pessoal com Eduard von
Hartmann. Visita a Munique e seus tesouros artísticos. Atividade
pedagógica posterior em Viena. O convívio social e literário em casa
de Marie Lang e Rosa Mayreder. A conclusão do anseio anímico das
três primeiras décadas de vida no livro A filosofia da liberdade.]

X. — Por volta de 1890............................................................ 137


[A época anterior à mudança para Weimar. Livros e artigos abordando
o pensar não sensorial como agente de inserção na essência espiritual
do mundo. Contestação da ideia de limites do conhecimento. Discus-
são com os gnosiólogos da época e adesão à concepção goethiana da
natureza, afeita ao espírito, a fim de conduzi-la à contemplação do
espiritual. Novas formulações para A filosofia da liberdade.]

XI. — Por volta de 1890........................................................... 142


[Questionamento interior das vivências dos místicos: o calor anímico
subjetivo, evitando a frieza das ideias, impede a contemplação do
espírito nas mesmas; o fortalecimento da própria vida interior no
sentir obriga a verdadeira forma do espiritual objetivo a extinguir-se.
Dificuldades na forma de expressão. As formas ideativas da Filosofia
da liberdade remetem a conceitos científico-naturais.]

XII. — Por volta de 1890.......................................................... 146


[A exposição das ideias científico-naturais de Goethe nas introduções
aos seus textos para a ‘Bibliografia Nacional Alemã’ de Kürschner:
superação das dificuldades entre a forma mística e a forma científica
de expressão. O método para ‘falar sobre Goethe à maneira de Goethe’.
A desaceleração momentânea da própria evolução espiritual em
10 Rudolf Steiner – Minha vida

função da tarefa ligada a Goethe, providenciada pelo destino. Har­


monização de ambas as correntes na própria consciência. O conto
de Goethe sobre ‘A Serpente Verde e a linda Lilie’: conteúdo de
­meditação.]

XIII. — 1890: Viena................................................................. 153


[Os trágicos ideais dos melhores vienenses. ‘Além do bem e do mal’, de
Nietzsche, um dos trágicos da época. O ensaio sobre o Homunculus, de
Hamerling, e as dificuldades geradas pelo antissemitismo nascente.
Ignaz Brüll, Josef Breuer, Sigmund Freud. O convite para o trabalho
permanente no Arquivo Goethe-Schiller como colaborador autônomo.]

XIV. — 1890: Rostock, Weimar................................................ 163


[Weimar e o trabalho no Arquivo Goethe-Schiller. Herman Grimm.
O exame de doutorado em Rostock. Os ecos, em Weimar, dos ‘Sete
livros de Platonismo’ de Heinrich von Stein. O ensaio de R. Steiner
para o ‘Anuário de Goethe’. A convivência com Bernhard Suphan,
Erich Schmidt, Gustav von Loeper, Herman Grimm, Wilhelm Scherer,
Julius Wahle. A ‘Ideia de uma história da fantasia alemã’, de Grimm e
seu ensaio sobre a cultura grega, a romana e a Idade Média. O Grão-
-duque Carlos Alexandre; a Grã-duquesa Sofia; o Arquiduque Carlos
Augusto; a Arquiduquesa Pauline. O responsável pela Biblioteca de
Weimar, Reinhold Köhler.]

XV. — 1890–1894: Weimar...................................................... 178


[Palestra proferida em Weimar (sobre a fantasia) e outra no Clube
Científico de Viena (sobre a concepção monista do mundo). Contato
pessoal com Haeckel em seu sexagésimo aniversário. O prestigiado
Heinrich von Treitschke e seu peculiar comportamento. Ludwig Laist­
ner e os mitos. O trabalho na edição de Schopenhauer e Jean Paul.
O círculo de Hans e Grete Olden; Gabriele Reuter.]

XVI. — 1890–1894: Weimar.................................................... 187


[A aproximação com Gabriele Reuter. Os vários círculos de jornalis-
tas e escritores. A intensa participação nos fatos do mundo exterior;
solidão na vivência da realidade espiritual. Os eventos e reuniões
em homenagem a Goethe. O ‘noctívago’ Otto Erich Hartleben. O bom
relacio­namento com Otto Harnack. O fascínio do intelectualismo e os
diversos pontos de vista.]
Sumário 11

XVII. — 1892–1894 [Weimar]................................................. 194


[O argumento da ‘Sociedade Para uma Cultura Ética’, na Alemanha:
ética sem cosmovisão. O artigo de R. Steiner na revista ‘Futuro’
(Zukunft) sobre a ética, incompreendido pelo público. Viagem a
Berlim para defesa de ideias em jornais; visita a Herman Grimm,
que demonstra indiferença, como igualmente outros. Publicação de
A filosofia da liberdade, fundamentação filosófica da Antroposofia
mediante a vivência dos enigmas existenciais científicos.]

XVIII. — 1894–1896 [Weimar]................................................ 202


[O estudo sobre Friedrich Nietzsche e a publicação do livro ‘Nietzsche,
um lutador contra sua época’. A vivência da personalidade de Nietz­
sche. A obra filosófica de Eugen Dühring e a teoria nietzschiana do
‘eterno retorno’. Fritz Koegel, o editor da obra de Nietzsche. A questão
Goethe–Nietzsche. Goethe e o encontro do espírito na realidade da
natureza; Nietzsche e a perda do mito do espírito no âmbito científico-
-natural em que viveu.]

XIX. — 1894–1896 [Weimar]................................................... 214


[A solidão na vida espiritual e cognitiva, rotulada por amigos de ‘ra-
cionalismo’. A exposição da própria cosmovisão num ensaio, depois
publicado no ‘Magazine de Literatura’. O círculo artístico de Weimar.
O pintor imaginativo Otto Fröhlich. Os primeiros passos de Richard
Strauss. Heinrich Zeller, Ibsen, Agnes e Bernhard Stavenhagen.
As apresentações dos dramas musicais de Richard Wagner. Gustav
Mahler como regente. O velho Grão-duque e o espírito de Goethe
reinante em Weimar.]

XX. — 1894–1896: Weimar...................................................... 225


[Eduard von der Hellen, colaborador no Arquivo Goethe-Schiller; o
contato com sua família e com seu círculo social, literário e político.
A revivificação do ‘Semanário Alemão’. A família do segundo ‘desco-
nhecido conhecido’; a contemplação espiritual dos dois falecidos, o de
Viena e o de Weimar. A mudança para a residência da família Eunike.
O filólogo Fresenius e sua descoberta. O elemento artístico trazido por
Franz Ferdinand Heitmüller ao círculo dos colaboradores do Arquivo.
A estreita amizade com o pintor Josef Rolletschek. A compreensão
de Max Christlieb em relação à viva realidade do mundo das ideias.]
12 Rudolf Steiner – Minha vida

XXI. — 1894–1897: Weimar.................................................... 240


[Colaboração ativa no periódico de Weimar sobre a vida cultural da
época. A amizade com o ator Neuffer. A descoberta do busto de Hegel
esculpido por Wichmann. O escritor dinamarquês Rudolf Schmidt.
Conrad Ansorge, o discípulo de Liszt, e von Crompton, o adepto de
Nietzsche. O círculo cultural que criticava Weimar. A edição do último
volume das introduções aos escritos científicos de Goethe; lançamento
do livro ‘A cosmovisão de Goethe’, encerrando-se assim a atividade
em Weimar.]

XXII. — 1897: Weimar............................................................. 250


[A última época em Weimar. Profunda reviravolta anímica aos 36
anos. Exatidão e aprofundamento da compreensão perceptiva do
mundo sensorial; intensificação da capacidade de observação no
mundo espiritual mediante o posicionamento objetivo frente ao mundo
sensório. A observação do aspecto objetivo no ser humano. A alma do
homem como cenário para a existência e o devir do mundo. A solu-
ção, no próprio homem, do enigma do mundo. O conhecimento como
algo pertencente ao existir e ao devir do conteúdo do mundo. Árduas
experiências interiores. A meditação como necessidade anímica vital.
O elemento volitivo em lugar do ideativo. Darwin, Haeckel, Lyell.]

XXIII. — [1897] Weimar, Berlim............................................. 261


[O ‘individualismo ético’ na cosmovisão de R. Steiner. A liberdade do
pensar em relação à natureza moral da vontade. O mundo transfor-
mado em ilusão pelo pensamento materialista. O contraste entre a
clara verdade observada e as opiniões da época. A busca de expressão
para traduzir o interiormente verdadeiro. A incapacidade da época
em lidar com a verdade.]

XXIV. — 1897–1899: Berlim.................................................... 267


[A vivência da questão: “Será que se deve calar?”. A nova direção
do caminho do destino. A ausência de sintonia entre as correntes
externas e os anseios anímicos interiores. Não calar, e sim dizer o
quanto for possível torna-se mandamento interior. A impossibilidade
de fundar um periódico para divulgação de impulsos espirituais; a
consequente incumbência da edição do ‘Magazine de Literatura’. A ne-
cessidade de ampliação das assinaturas; a ‘Sociedade Literária Livre’.
A atenção às exigências dos leitores. A coeditoria de Otto Erich Hart­
leben. Personalidades peculiares do círculo literário. O. J. Bierbaum,
Sumário 13

Frank Wedekind, Paul Scheerbart, W. Harlan. A falta de compreensão


para uma atuação espiritual.]

XXV. — [1897–1899] Berlim.................................................... 277


[A ‘Sociedade Dramática’ em conexão com o círculo do ‘Magazine de
Literatura’; a eleição de R. Steiner para a diretoria. As interessan-
tes experiências no âmbito da direção teatral. A apresentação de ‘O
intruso’, de Maurice Maeterlinck. Dificuldades entre as atuações no
periódico e na vida artística; impossibilidade de realizar os objetivos.
Ensaios escritos para o ‘Magazine’.]

XXVI. — [1897–1899] Berlim.................................................. 278


[O individualismo ético de R. Steiner contrariando as confissões
religio­sas. Fortes provações, concomitantemente a tempestades in-
teriores; superação mediante a contemplação espiritual da evolução
do cristianismo, resultando no livro O cristianismo como fato místico.
O desabrochar do verdadeiro conteúdo do cristianismo como mani-
festação cognitiva interior.]

XXVII. — [1897–1899] Berlim................................................ 284


[A virada do século e a nova luz espiritual para a humanidade. A força
dos vívidos impulsos no século XIX, desde Hegel e Stirner, capaz de
influenciar a realidade. A amizade com o editor de Stirner, Mackay.
A provação espiritual na tentativa de exteriorizar o individualismo
ético puramente interior; o lugar correto deste nos livros ‘A mística
no despontar da vida espiritual moderna’ e O cristianismo como fato
místico. A preocupação com a sobrevivência do ‘Magazine’.]

XXVIII. — [1899–1904] Berlim............................................... 293


[A atividade como professor na Escola de Formação Cultural Para
Trabalhadores. O ensino em geral, os exercícios de retórica, as aulas
de História. O pensamento marxista dominante no proletariado.
A oposição, no âmbito da Escola, dos defensores do materialismo
histórico à abordagem objetiva dos impulsos espirituais da História; o
abandono da atividade docente após o início da atuação antroposófica.
A separação entre as classes burguesa e operária. A carência de uma
esfera espiritual nas questões mundiais do proletariado.]

XXIX. — [1898–1905] Berlim.................................................. 299


[A abordagem da arte retórica no ‘Folhetim dramatúrgico’. A posterior
arte da dicção cultivada por Marie von Sivers. A amizade com Ludwig
14 Rudolf Steiner – Minha vida

Jakobowski. O círculo literário ‘Os vindouros’ [Die Kommenden].


Paul Asmus, Martha Asmus e Wolfgang Kirchbach. Bruno Wille e
Wilhelm Bölsche, ‘a dupla de Friedrichshagen’. A Academia Livre. A
Liga Giordano Bruno e sua cosmovisão monista. A intensificação das
controvérsias. A palestra que é o ponto de partida para a atividade
an­troposófica, expondo as condições cognitivas correspondentes à
atualidade. Friedrich Eckstein, conhecedor do antigo conhecimento
espiritual, defensor da ocultação das verdades esotéricas. Helena
P. Blavatsky. O anacronismo de se pretender manter em segredo o
saber esotérico.]

XXX. — 1899–1902: Berlim..................................................... 307


[O sesquicentenário de Goethe e a publicação do ensaio ‘A revelação
secreta de Goethe’ no ‘Magazine de Literatura’. O conto da ‘serpente
verde’: o saber imaginativo de Goethe versus o saber conceitual de
Schiller. A transferência do ‘Magazine’ para outras mãos, ante a
impossibilidade de viabilizar uma real atuação espiritual. Palestra
sobre a revelação secreta de Goethe e, em seguida, outra sobre a
mística na Idade Média. Palestra ‘De Buda a Cristo’ no círculo dos
Kommenden. A Sociedade Teosófica: palestra em seu âmbito, sobre
O cristianismo como fato místico; convite para atuação na mesma.
Encontro com Marie von Sivers. Visita a Londres para o congresso
teosófico; encontro com líderes da Teosofia. Sobre a publicação dos
livros ‘Concepções do mundo e da vida no século XIX’ e ‘Haeckel e
seus adversários.]

XXXI. — 1900–1913: Berlim................................................... 320


[O círculo literário berlinense. Participação na coletânea de Hans
Kraemer sobre as conquistas culturais do século XIX e na de Arthur
Dix intitulada ‘Egoísmo’. Aceitação, por R. Steiner e Marie von Si-
vers, de assumir a direção da Seção Alemã da Sociedade Teosófica. O
sectarismo e o fanatismo desenvolvido entre membros da Sociedade;
os participantes não sectários: futuros membros da posterior Socie-
dade Antroposófica. Os excessos dogmáticos dos teósofos a partir de
1906; a ‘Estrela do Oriente’ e as especulações sobre o jovem hindu
Krish­namurti.]

XXXII. — [1902–1913] Berlim................................................. 327


[As verdadeiras raízes espirituais da Antroposofia. A formulação
científica do conhecimento espiritual. O fundamento atomístico dos
Sumário 15

estudos de Hübbe-Schleiden. A fundação do periódico mensal Luzifer;


sua fusão com o periódico vienense Gnosis, passando a denominar-se
Lucifer-Gnosis. A publicação dos ensaios sobre a Crônica do Akasha.
O ingresso de R. Steiner e Marie von Sivers na ‘Escola Esotérica’ da
Sociedade Teosófica; a rejeição dos conteúdos ali cultivados. Partici-
pação em novo congresso teosófico em Londres: breve contato com
Annie Besant; algumas discordâncias. Diferença entre conhecimento
espiritual de caráter onírico e aquele obtido pela alma da consciência.
O nascimento de uma atividade antroposófica autônoma. A fundação
da Editora Filosófico-antroposófica.]

XXXIII. — [1901–1908: Berlim].............................................. 339


[A limitação da terminologia empregada segundo linguagem conhe-
cida dos teósofos. A forte impressão dos fatos e entidades do mundo
espiritual. A elaboração do livro Teosofia: a descrição da entidade
humana segundo critérios da ciência sensorial. O livro antroposófico
como despertador da vida espiritual no leitor; a linguagem seca e
matemática como desafio para suscitar o calor e a emoção individuais.]

XXXIV. — [1902–1913: Berlim]............................................... 342


[A ausência de interesses artísticos na Sociedade Teosófica: a arte
vinculada à vida material. A introdução da arte na Sociedade por
meio da dicção cultivada por Marie Steiner. O cultivo do elemento
artístico ao lado da busca cognitiva do espiritual. A evolução da arte
recitativa até os ‘dramas de mistérios’.]

XXXV. — [1902–1913: Berlim]................................................ 345


[A insatisfação da época com os rumos do conhecimento mecanicista.
O anseio cognitivo em relação ao espiritual; por outro lado, a coação
dos números, pesos e medidas como instrumentos obrigatórios de
conhecimento científico. A necessidade de superação dos hábitos
mentais vigentes. A mentalidade compreensiva de Max Scheler em
assuntos do espírito. As edições da obra de R. Steiner: distinção entre
os livros escritos para o público em geral e as edições privadas de
palestras proferidas no âmbito da Sociedade; a divulgação posterior
das edições privadas em função do que a Antroposofia tem a dizer.]

XXXVI. — [1905–1914: Berlim].............................................. 349


[O convite para a direção de uma sociedade de culto simbólico da
‘antiga sabedoria’. A aceitação do convite com a ressalva: apenas con-
16 Rudolf Steiner – Minha vida

teúdos da pesquisa antroposófica; atenção aos anseios dos membros


no sentido da contemplação e dos sentimentos da alma. A eliminação
do rótulo ‘sociedade secreta’. O mal-entendido gerado por calúnia. O
encerramento dessa seção em 1914. A intenção de atender às neces-
sidades anímicas dos membros nas edições privadas.]

XXXVII. — [1902–1906: Berlim]............................................. 354


[O trabalho artístico ao lado das edições privadas no âmbito da
Sociedade. A recitação; o aprofundamento dos conhecimentos em
arquitetura, escultura e pintura durante as viagens em prol da An-
troposofia. A contemplação das grandes obras de arte da humanidade
em companhia de Marie von Sivers. A inspiração arquitetônica para
o posterior projeto do Goetheanum. O elemento artístico isento de
sentimentalismo. O ciclo de conferências em Paris. O encontro com
Édouard Schuré e outras personalidades. A declaração a respeito do
masculino–feminino no corpo etérico.]

XXXVIII. — [1902–1907: Berlim/Munique] ........................... 359


[A união da própria biografia com a história do movimento antro­
posófico. Berlim e Munique, os dois polos opostos da atividade
antro­posófica. A Condessa Pauline von Kalckreuth e Sophie Stinde.
O círculo de Helene von Schewitsch. O catolicismo liberal de Josef
Müllner. O Congresso Teosófico de 1907 em Munique. A apresentação
do drama sagrado de Elêusis, de Schuré. O desagrado provocado
pelas inovações artísticas no Congresso. A necessidade de separação
da Sociedade Antroposófica.]

APÊNDICE
(Da edição brasileira)

Resumo cronológico posterior.................................................. 366


Índice onomástico..................................................................... 370
A obra de Rudolf Steiner.......................................................... 381
Edições brasileiras................................................................. 385
As instituições antroposóficas no Brasil................................. 388

Créditos das ilustrações............................................................... 390


Sobre a publicação da obra de Rudolf Steiner............................... 391
Prefácio à primeira
edição brasileira (2006)

Este livro autobiográfico de Rudolf Steiner — que abrange


desde seu nascimento, em 1861, até o final da primeira fase de
sua atuação antroposófica, por volta de 1913 — constitui um
importante marco para a compreensão de seu trajeto existencial
— de seu Lebensgang, como ele próprio intitula a obra. Escrito
já no fim da vida por incentivo de amigos — que o convenceram
a expor de próprio punho toda a motivação de sua vida ímpar,
incom­preendida por muitos em sua época —, o texto nos leva a
percorrer a vasta paisagem histórica, cultural e espiritual que
emoldurou o desenvolvimento pessoal do fundador da Antropo-
sofia. Com uma grande riqueza de descrições paisagísticas, nar-
rativas de situações e caracterizações pessoais, Steiner nos torna
seus contemporâneos, coparticipantes de sua rica e admirável
vida pontilhada de constatações, indagações e descobertas. Ao
mesmo tempo, ao conduzir-nos pelos meandros de suas reflexões
filosófico-espirituais, convida-nos a trilhar difíceis caminhos do
pensamento, iluminados exclusivamente por uma lúcida e clara
­consciência.
Acompanhar pelas mãos do próprio Rudolf Steiner o percurso
de sua vida até o florescer da Antroposofia, por ele iniciada e hoje
cultivada mundialmente, é um processo que nos familiariza de
modo gratificante com sua personalidade — que foi criadora, in-
termediadora e incentivadora em todo o grande movimento gerado
pela cosmovisão antroposófica. Focalizar o desenvolvimento e a
atuação dessa personalidade em sua época, e numa cultura tão
diferente da atual — e mais ainda da latino-americana — contribui
imensamente para uma ampliação e um aprofundamento da visão
panorâmica e universal que a Antroposofia nos proporcio­na, nas
mais diversas áreas do conhecimento humano.
Rudolf Steiner faleceu em 1925, após uma incansável e fru-
tífera atividade em nome da Antroposofia nos últimos doze anos
de vida — exatamente o período não alcançado por esta autobio-
grafia, cuja escrita foi bruscamente interrompida com sua morte.
18 Rudolf Steiner – Minha vida

O testemunho dessa atividade posterior é prestado pela extensa


relação bibliográfica de sua Edição Completa (Gesamtausgabe),
que registra toda a sua produção escrita e as centenas de ciclos
de palestras proferidas incansavelmente por ele até 1924.
Publicar este livro em português foi uma intenção por muito
tempo acalentada, porém de difícil realização em vista de várias
circunstâncias. A grande extensão do texto, fecundo em peculia-
ridades linguísticas e culturais e também em argumentações de
cunho filosófico e espiritual, exigia aprimoramento e complemen­
tação dos esforços já empreendidos, anos atrás, ao ser realizada
e retrabalhada uma tradução preliminar. Apesar disso, editá-la
sem tais cuidados e complementos seria entregar ao público leitor
um texto de difícil assimilação em vários aspectos, do qual só se
beneficiariam inteiramente as pessoas familiarizadas com a cul-
tura germânico-europeia. Não sendo esta a finalidade da edição
destinada ao público leitor brasileiro — aliás, já conhecedor de
várias obras de Steiner —, e tendo-se muito mais por objetivo a di-
vulgação de sua autobiografia de um modo que fosse com­preensível
e enriquecedor para todos, empenhamo-nos em cotejar criterio­
samente, mais uma vez, a antiga tradução e elaborar numerosas
notas explicativas, multiplicando o número das já existentes no fim
do livro original. Assim, situações e personalidades consideradas
corriqueiras na cultura germânica ou no âmbito erudito em geral
— e por isso não detalhadas originalmente — recebem agora, em
nossa edição, referências identificadoras no contexto, que servem
como ponto de partida para eventuais pesquisas avançadas. Nesse
sentido, elaboramos pequenos textos explicativos quando nos foi
possível o acesso aos respectivos dados. Sem pretender erudição
ou infalibilidade nas informações, esperamos apenas facilitar a
todos os interessados uma apreciação mais proveitosa e confor-
tável da leitura.
Que este livro possa abrir bem mais — ou totalmente — as
portas para o ingresso e/ou o aprofundamento na cosmovisão
antroposófica, legada à nossa época por seu fundador, que aqui
nos descortina sua admirável senda percorrida.

Jacira Cardoso,
editora e tradutora
Nota introdutória*

A autobiografia de Rudolf Steiner foi publicada originalmente


em setenta artigos sucessivos no periódico Das Goetheanum —
semanário internacional de Antroposofia, editado em Dornach,
Suíça —, de 9.12.1923 a 5.4.1925. Com seu falecimento, em 30 de
março de 1925, Rudolf Steiner não pôde finalizar sua narrativa e
publicá-la sob forma de livro. Sua última declaração a esse respeito
ocorreu em 12.9.1924, durante uma palestra em que explicou:
“Obviamente eu só pude relatar as exterioridades desses assuntos
em Das Goetheanum, mas os artigos sairão sob forma de livro,
com notas explicativas em que também será considerado o lado
interior” (GA 238). Posteriormente, Marie Steiner [sua viúva e
grande colaboradora] organizou os 70 artigos em 38 capítulos e
publicou-os como livro, acrescidos de um posfácio, em 1925.
Para a sétima edição do original o texto foi cotejado com
o manuscrito, ainda existente em sua maior parte. Três corre-
ções, correspondentes ao sentido e resultantes do cotejo, foram
as­sinaladas em notas explicativas. Pontuações e questões esti­
lísticas, na medida da coerência observada, foram remetidas ao
manuscrito.
Nas notas explicativas, os livros escritos, os artigos e as pa-
lestras de Rudolf Steiner são mencionados, na medida do possível,
segundo sua inclusão na Rudolf Steiner Gesamtausgabe [Edição
Completa de Rudolf Steiner — vide detalhes no final do livro]. Os
títulos vêm adicionados da sigla GA e o número correspondente ao
volume. Alguns possuem também a sigla TB, referente a Taschen­
buch [livro de bolso], com a respectiva numeração.
Na edição brasileira optou-se por traduzir para o português,
em sua grande maioria, os títulos de obras mencionadas no corpo
do texto, a fim de facilitar a compreensão e a fluência na leitura
deste. Os títulos originais são reproduzidos em notas de rodapé,
com as eventuais explicações.
Para uma clara identificação, todas as notas da edição bra-
sileira são consignadas entre colchetes [ ], seguindo porém uma
ordem numérica geral e única.
* [Na edição original: adendo do editor; texto adaptado para a edição brasileira.]

Вам также может понравиться