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FICHA CATALOGRÁFICA

ANAIS DO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FITOPATOLOGIA


RECIFE-PE | 27 A 30 DE AGOSTO DE 2019

Edição Técnica
Marco Aurélio Siqueira da Gama, Lilian Margarete Paes Guimarães e Jonas Alberto Rios

Revisão Técnica
Marco Aurélio Siqueira da Gama, Lilian Margarete Paes Guimarães e Jonas Alberto Rios

Diagramação
Alisson Amorim Siqueira

Todos os resumos neste livro foram reproduzidos de cópias fornecidas pelos autores e o conteúdo dos
textos é de exclusiva responsabilidade dos mesmos. A organização do referente evento não se
responsabiliza por consequências decorrentes do uso de quaisquer dados, afirmações e/ou opiniões
inexatas ou que conduzam a erros publicados neste livro de trabalhos. É de inteira responsabilidade
dos autores o registro dos trabalhos no conselhos de ética, de pesquisa ou SisGen.

Copyright © 2019 - 51º Congresso Brasileiro de Fitopatologia | CBFITO 2019


Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida,
em qualquer forma ou por qualquer meio, sem permissão escrita da organização do evento.

ISBN
INFORMAÇÕES GERAIS
Período de realização e Local de realização
27 a 30 de Agosto de 2019 | Mar Hotel, Recife - PE, Brasil

Realização
Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
Pós-Graduação em Fitopatologia - UFRPE

Instituições parceiras
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Instituto Federal de Pernambuco - Campus Vitória de Santo Antão (IF)
Instituto Federal de Pernambuco - Campus Petrolina Zona Rural (IF)
Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Apoio
Ourofino
Wiser
Andef
ThermoFisher Scientific
Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Ministério da Agricultura - Governo Federal (MAPA)

Sociedades Parceiras
Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN)
Associação Brasileira de Horticultura (ABH)
Sociedade Entomológica do Brasil (SEB)
Sociedade Brasileira de Virologia (SBV)
American Phytopathological Society (APS)
Sociedad Uruguaya de Fitopatología (SUFIT)
Sociedad Mexicana de Fitopatología (SMS)

Patrocínio
Cortevaa
UPL
Syngenta
Ballagro
Biofungi

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PREFÁCIO
O Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia (PPGF) da Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE) e a Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), tem a honra de organizar o 51°
Congresso Brasileiro de Fitopatologia (51º CBFito), em Recife, Pernambuco. Em sua primeira edição
bianual, o 51º CBFitotrazuma abrangente programação científica composta por palestras, mesas-redondas e
minicursosque visam a difusão de conhecimentos sobre Os Avanços da Fitopatologia na Era Genômica,
tema central do evento.
O 51º CBFito traz palestrantes conceituados nacional e internacionalmente, e participantes de
diferentes partes do mundo, incluindo docentes, pesquisadores, profissionais e estudantes,os quais
apresentaram 798 trabalhos científicos na forma de pôster, distribuídos nas áreas de bacteriologia, biologia
molecular, controle de doenças de plantas, epidemiologia, fitoplasmas e espiroplasmas, micologia,
nematologia, patologia pós-colheita e de sementes, resistência aos patógenos, virologia e outras,permitindo a
permuta de experiências e conhecimentos entre os membros da comunidade fitopatológica.

Recife, 27 a 30 de agosto de 2019.

Comissão Organizadora do 51° Congresso Brasileiro de Fitopatologia

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ORGANIZAÇÃO GERAL
PROF. MARCO GAMA - PRESIDENTE DO EVENTO
Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROFA. LILIAN GUIMARÃES - VICE-PRESIDENTE DO EVENTO


Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROFA. ELINEIDE BARBOSA - 1ª SECRETÁRIA


Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROF. DELSON LARANJEIRA - TESOUREIRO


Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROF. SAMI MICHEREFF - COMISSÃO CIENTÍFICA


Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROF. ANDRÉ ANGELO GOMES - COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA


Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROF. UEDER LOPES - COMISSÃO DE FINANÇAS


Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROFA. ROSANA BLAWID - COMISSÃO SÓCIO-CULTURAL


Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROF. MARCOS CÂMARA - COMISSÃO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROFA. ELVIRA MARIA RÉGIS PEDROSA - COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA


Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROF. AILTON REIS - COMISSÃO CIENTÍFICA


Embrapa Hortaliças

PROF. JONAS ALBERTO RIOS - COMISSÃO CIENTÍFICA


Universidade Federal Rural de Pernambuco

PROF. HUMBERSON ROCHA SILVA - COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA


Universidade Federal Rural de Pernambuco

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COLABORADORES
Colaborador Comissão

Viviane Jurema Lopes Borges Rodrigues - Ministério da Agricultura Infraestrutura

Alexandre Capucho – Universidade Federal do Vale do São Francisco Científica

Neilza Reis Castro de Albuquerque - UFRPE Sócio-Cultural

José Mauro da Cunha e Castro – Embrapa Semiárido Científica

Maria Angélica Guimarães Barbosa - Embrapa Semiárido Científica

Denise de Santana Silva - IFPE - Campus Vitória Sócio-Cultural

Roberto Melo - UFRPE Financeira

Ana Maria Benko Iseppon - UFPE Científica

Jane Oliveira Perez – IFPE - Sertão Científica

Gabriel Alves Maciel - Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA Científica

Cristina Maria de Souza Motta - UFPE Científica

Hailson Alves Ferreira Preston - UFRN Financeira

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MINICURSOS
Minicurso 1 - Entendendo seus dados: teoria estatística
Ministrante: Dra. Gabriela Frosi A. F. Faria (Universidade Federal de Pernambuco)
Resumo da proposta: Entender como trabalhar os dados coletados em campo é fundamental para o trabalho, e
para uma adequada divulgação dos resultados em periódicos competitivos. No entanto, em face das diversas
atividades realizadas pelos estudantes, principalmente de graduação, nos cursos de Ciências Biológicas, muitas vezes
as análises estatísticas são realizadas por colegas de trabalho, ficando o estudante alheio dos “porquês” da escolha
de cada teste. Apesar de disciplinas de estatística serem ofertadas nos cursos de graduação e pós-graduação, elas
são geralmente bastante pesadas em termos de carga horária e conteúdo. Assim, esse minicurso teve objetivo fazer
com que o aluno entenda, de forma simples e facilitada, como formular suas hipóteses e qual teste é o mais indicado
de acordo com seu desenho experimental.

Minicurso 2 - Bioinformática e ômicas: aplicações no estudo de plantas, patógenos e suas interações


Ministrante: Dra. Flávia Figueira Aburjaile (Universidade Federal de Pernambuco)
Resumo da proposta: A bioinformática é um campo recente que tem ganhado representatividade nas pesquisas ao
longo dos últimos anos. Dentro desta área temos como principais abordagens ômicas: a gênomica, transcriptômica,
proteômica e metabolômica. A partir de dados gerados através de plataformas de sequenciamento de nova geração
(NGS) é possível inferir uma série de análises a respeito de um dado um organismo. Este curso abordou uma visão
global sobre as metodologias ômicas aplicada a plantas, patógenos e suas interações. Adicionalmente, teve como
objetivo apresentar as principais ferramentas de bioinformática voltadas para a análise de dados, com enfoque para
a estrutura, organização e função de genes.

Minicurso 3 - Noções básicas de análises filogenéticas


Ministrante: Dra. Josiene Silva Veloso (Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Resumo da proposta: A filogenética molecular aplica uma combinação de técnicas moleculares e estatísticas para
inferir relações evolutivas entre organismos ou genes. O presente curso abordou alguns dos métodos
computacionais mais comuns usados para inferir informações filogenéticas a partir de dados moleculares, além de
ter fornecido uma visão geral de algumas das muitas ferramentas online disponíveis para análise filogenética. Desta
forma, teve como objetivo fornecer treinamento no tratamento e análise básica de dados de sequências de DNA
para fins filogenéticos.

Minicurso 4 - Gráficos científicos no R: da visualização à publicação


Ministrantes: Dr. Emerson Del Ponte e Kaique dos Santos Alves (Universidade Federal de Viçosa)
Na pesquisa científica, gráficos são úteis em dois momentos: a) entendimento dos dados por meio da sua
visualização durante a fase de exploração dos dados e b) comunicação dos resultados visando a uma melhor
interpretação. Dependendo da situação, são elementos indispensáveis para alguns tipos de dados a serem
apresentados em publicações cientificas, incluindo artigos em PDF, slides de apresentações, pôsteres ou páginas
da web. Cada meio permite adaptações (cores e formas) e algum nível de interatividade. Bons gráficos devem
facilitar a compreensão com o mínimo esforço pelo leitor. O sucesso começa pela definição do tipo de gráfico
mais apropriado para cada situação, os elementos essenciais e acessórios, bem como o programa computacional
que permite chegar no resultado desejado de maneira eficiente e reproduzível. Neste minicurso, foi demonstrado
como visualizar os dados e confeccionar gráficos científicos de alta qualidade utilizando o pacote ggplot2 do
ambiente estatístico R.

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PROGRAMAÇÃO 27/08

Horário Sala Atividade

Solenidade de abertura
Palestra de abertura – 2020 - Ano Internacional da sanidade vegetal e os desafios para
09:30-11:30h os fitopatologistas
Dr. Francisco Jose Becker Reifschneider (Embrapa/Secretaria de Inteligência e Relações
Estratégicas, Brasília - DF, Brasil)
SALA
MANUEL
Espaço Empresarial 1: Corteva – Inovações Tecnológicas: Presente e Futuro
11:30-11:45h BANDEIRA
Fabricio Packer

Espaço Empresarial 2: Syngenta - Fungicide Resistance Evolution in Soybean, a threat


11:45-12:00h for disease control
Stefano Torriani

Mesa Redonda 1:Inferências ômicas e bioinformáticas na busca da resistência genética


de plantas a doenças
14:00-16:00h
Coordenador: Dr. Delson Laranjeira (Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE,
Campus Sede, Recife - PE, Brasil)

Palestra – Análise funcional da interação entre cana-de-açúcar e a


bactéria Leifsoniaxylisubsp. xyli
14:00-14:30h
Dr. Luís Eduardo Aranha Camargo(Escola Superior de Agricultura Luiz de
SALA Queiroz/Universidade de São Paulo – ESALQ/USP, Piracicaba - SP, Brasil)
MANUEL
BANDEIRA Palestra – Estratégias integradas para o controle da Ferrugem Asiática da Soja
14:30-15:00h
Dra. Francismar Correa Marcelino (Embrapa Soja, Londrina - PR, Brasil)

Palestra – Recursos ômicos e biotecnologia visando à resistência a viroses em feijão-


caupi
15:00-15:30h
Dra. Ana Maria BenkoIseppon (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Recife - PE,
Brasil)

15:30-16:00 h Discussão

Mesa Redonda 2: Problemas, desafios e perspectivas do controle químico de doenças de


plantas
14:00-16:00h
Coordenador: Dr. Ueder Pedro Lopes (Universidade Federal Rural de Pernambuco –
UFRPE, Unidade Acadêmica de Garanhuns, Garanhuns - PE, Brasil)
SALA CÍCERO
Palestra – Desafios e perspectivas no controle químico de doenças de plantas
DIAS
14:00-14:30h Dr. Rui Sales Júnior (Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, Mossoró - RN,
Brasil)

Palestra – Avanços na detecção e manejo da resistência de fungos a fungicidas


14:30-15:00h
Dra. Louise Larissa May de Mio (Universidade Federal do Paraná – UFPR, Curitiba - PR,

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Horário Sala Atividade

Brasil)

Palestra – Uso do volume de copa das plantas no aperfeiçoamento do controle químico


15:00-15:30h em citrus
Dr. Geraldo José Silva Júnior (Fundecitrus, Araraquara - SP, Brasil)

15:30-16:00 h Discussão

16:00-16:30h Coffee Break

16:30-17:15 h SALA Sessão de Pôsteres 1


ABELARDO
17:30-18:15 h DA HORA Sessão de Pôsteres 2

18:15 h Coquetel de Abertura - Piscinas do Mar Hotel Conventions

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PROGRAMAÇÃO 28/08

Horário Sala Atividade

Mesa Redonda 3: Evolução e diversidade de fungos fitopatogênicos


08:30-10:30h Coordenador: Dr. Marcos Paz Saraiva Câmara (Universidade Federal Rural de
Pernambuco – UFRPE, Campus Sede, Recife - PE, Brasil)

Palestra – Evolution of fungal pathogens across wild and agricultural habitats


08:30-09:00h
Dr. Vinson Doyle (Louisiana State University – LSU, Baton Rouge, EUA)

SALA MANUEL Palestra – The evolutionary origins of fungicide resistance in agroecosystems


09:00-09:30h BANDEIRA Dr. Paulo Cezar Ceresini (Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP,
Campus Ilha Solteira, Ilha Solteira - SP, Brasil)

Palestra – Ferramentas moleculares e novas perspectivas sobre as doenças do


09:30-10:00h cacaueiro
Dr. Danilo Batista Pinho (Universidade de Brasília – UnB, Brasília - DF, Brasil)

10:00-10:30 h Discussão

Mesa Redonda 4:Novas perspectivas da virologia vegetal na era genômica


08:30-10:30h Coordenadora: Dra. Rosana Blawid (Universidade Federal Rural de Pernambuco –
UFRPE, Campus Sede, Recife - PE, Brasil)

Palestra – Plant virology in the era of next generation discovery of viruses


08:30-09:00h
Dr. Paolo Margaria ((DSMZ Institute, Braunschweig, Alemanha))

Palestra – A contribuição da virologia ambiental para virologia vegetal pela análise


SALA CÍCERO DIAS
09:00-09:30h de NGS
Dr. TatsuyaNagata (Universidade de Brasília – UnB, Brasília - DF, Brasil)

Palestra – Sequenciamento portátil como ferramenta diagnóstica para a virologia


09:30-10:00h vegetal
Dr. Fernando Lucas de Melo(Universidade de Brasília – UnB, Brasília - DF, Brasil)

10:00-10:30 h Discussão

10:30-11:00h Coffee Break

SALA ABELARDO
11:00-11:45 h Sessão de Pôsteres 3
DA HORA

SALA MANUEL
11:45-12:00h Espaço Empresarial 3: UPL
BANDEIRA

10
Horário Sala Atividade

SALA ABELARDO
12:00-12:45h Sessão de Pôsteres 4
DA HORA

Mesa Redonda 5: Avanços da identificação dos fitonematoides


14:00-16:00h Coordenadora: Dra. Lilian Margarete Paes Guimarães (Universidade Federal Rural de
Pernambuco – UFRPE, Campus Sede, Recife - PE, Brasil)

Palestra – Characterization and barcoding of plant-parasitic nematodes, with focus


14:00-14:30h on root-knot and lesion nematodes
Dr. Wim Bert (Ghent University - UGHENT, Ghent, Bélgica)

SALA CÍCERO DIAS Palestra – Por que a taxonomia clássica ainda é importante na era molecular?
14:30-15:00h Dra. Andressa Cristina Zamboni Machado (Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR,
Londrina - PR, Brasil)

Palestra – LAMP: simplicidade, rapidez e acurácia na diagnose de fitonematoides


15:00-15:30h Dr. Everaldo Antônio Lopes (Universidade Federal de Viçosa – UFV, Campus Rio
Parnaíba, Rio Parnaíba - MG, Brasil)

15:30-16:00 h Discussão

Mesa Redonda 6:Interações bactéria-hospedeiros


14:00-16:00h Coordenador: Dr. Marco Aurélio Siqueira da Gama (Universidade Federal Rural de
Pernambuco – UFRPE, Campus Sede, Recife - PE, Brasil)

Palestra – The signaling and regulatory system of the rice pathogenic


14:00-14:30h bacterium Burkholderiaglumae
Dr. Jong Hyun Ham(Louisiana State University – LSU, Baton Rouge, EUA)
SALA MANUEL
Palestra – Interações moleculares entre Xylella fastidiosa e seus hospedeiros
BANDEIRA
14:30-15:00h Dra. Alessandra Alves de Souza (Centro de Citricultura Sylvio Moreira – Instituo
Agronômico de Campinas, Cordeirópolis - SP, Brasil)

Palestra – Panorama atual de doenças procarióticas em citros no Brasil


15:00-15:30h Dr. José Belasque Junior (Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz/Universidade de São Paulo – ESALQ/USP, Piracicaba - SP, Brasil)

15:30-16:00 h Discussão

16:00-16:30 h Coffee Break

SALA ABELARDO
16:30-17:15 h Sessão de Pôsteres 5
DA HORA

SALA MANUEL
17:15-18:30 h Assembleia Geral da Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
BANDEIRA

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PROGRAMAÇÃO 29/08

Horário Sala Atividade

08:30-10:00h Grupos de Discussão, Integração e Articulação Científica

Pragas Quarentenárias Ausentes


SALA MANUEL
08:30-10:00h Coordenadora: Auditora Fiscal Juliana Ribeiro Alexandre(Ministério da
BANDEIRA 1
Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA, Brasília - DF, Brasil)

Ensino de Fitopatologia
SALA MANUEL
Coordenador: Dr. Riccely Ávila Garcia(Fundação de Ensino Superior de
BANDEIRA 1
Goiatuba - FESG, Goiatuba - GO, Brasil)

Mulheres na Fitopatologia
SALA MANUEL
Coordenadora: Dr. Maria Isabel Balbi(Universidade Estadual de Londrina - UEL,
BANDEIRA 3
Londrina - PR, Brasil)

08:30-10:00h Patógenos Radiculares


SALA MANUEL
Coordenador: Dr. Sami Michereff(Universidade Federal do Cariri - UFC, Crato –
BANDEIRA 4
CE, Brasil)

Controle Biológico e Alternativo de Doenças em Plantas


SALA CÍCERO DIAS Coordenador: Dr. Gil R. dos Santos(Universidade Federal do Tocantins -
UFT,Gurupi - TO - AM, Brasil)

10:00-10:30h Coffee Break

Grupos de Discussão, Integração e Articulação Científica

Patologia de Sementes
SALA MANUEL
Coordenadora: Auditora Fiscal Ângela Peres(Ministério da Agricultura Pecuária
BANDEIRA 1
e Abastecimento - MAPA, Brasília - DF, Brasil)

Parceria Público Privada na Pesquisa em Fitopatologia


SALA MANUEL
Coordenador: Dr. Flávio Medeiros(Universidade Federal de Lavras – UFLA,
BANDEIRA 2
Lavras – MG, Brasil)
10:30-12:00h
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
SALA MANUEL
Coordenador: Dr. Laércio Zambolim(Universidade Federal de Viçosa - UFV,
BANDEIRA 3
Viçosa – MG, Brasil)

Patologia Florestal
SALA MANUEL
Coordenador: Dr. Rafael Alfenas(Universidade Federal de Mato Grosso- UFMT,
BANDEIRA 4
Cuiabá – MT, Brasil)

SALA CÍCERO DIAS Epidemiologia

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Horário Sala Atividade

Coordenador: Dr. Emerson M. Del Ponte(Universidade Federal de Viçosa - UFV,


Viçosa – MG, Brasil)

Mesa Redonda 7:Microbioma do solo e doenças radiculares


14:00-16:00h Coordenador: Dr. Sami Jorge Michereff(Universidade Federal do Cariri – UFCA,
Crato - CE, Brasil)

Palestra – O microbioma do solo como parceiro do produtor: como


manejamos este sistema?
14:00-14:30h
Dr. Fernando Dini Andreote (Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz/Universidade de São Paulo – ESALQ/USP, Piracicaba - SP, Brasil)
SALA MANUEL
BANDEIRA
Palestra – A ação protetiva do microbioma da rizosfera contra doenças de
14:30-15:00h solo
Dr. Rodrigo Mendes (Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna - SP, Brasil)

Palestra – O microbiomaendofítico e suas aplicações no controle de doenças


de plantas
15:00-15:30h
Dr. Jorge Teodoro de Souza (Universidade Federal de Lavras – UFLA, Lavras -
MG, Brasil)

15:30-16:00 h Discussão

Mesa Redonda 8:Micotoxinas e seu impacto na pós-colheita


14:00-16:00h Coordenador: Dr. André Angelo Medeiros Gomes (Universidade Federal Rural
de Pernambuco – UFRPE, Campus Sede, Recife - PE, Brasil)

Palestra - Biodiversidade de fungos toxigênicos e micotoxinas em frutas no


brasil
14:00-14:30h
Dr. Luis Roberto Batista (Universidade Federal de Lavras – UFLA, Lavras - MG,
Brasil)

Palestra -Gerenciamento da cadeia de produção de alimentos para o controle


SALA CÍCERO DIAS de fungos e micotoxinas
14:30-15:00h
Dra. Marta Hiromi Taniwaki (Instituto de Tecnologia de Alimentos – ITAL,
Campinas – SP, Brasil)

Palestra - Desafios na prevenção e na detecção de micotoxinas na pós-


colheita e armazenamento de grãos
15:00-15:30h Dra. Maria Antonia Calori Domingues (ESALQ/USP - Escola Superior de
Agricultura "Luiz De Queiroz"/Universidade de São Paulo, Piracicaba - SP,
Brasil)

15:30-16:00 h Discussão

16:00-16:30 h Coffee Break

SpecialSession SBF-APS
14:00-18:15 h
Coordenadora: Rosana Blawid
SALA ABELARDO DA
HORA
Abertura da Sessão Especial: Avanços entre as colaborações SBF-APS
14:00-14:15 h
Dr. Eduardo S. G. Mizubiti (Presidente da SBF. Universidade Federal de Viçosa,

13
Horário Sala Atividade

Viçosa - MG, Brasil)

Palestra - Advances and challenges in the management of the main cassava


diseases in Brasil
14:15-15:00h
Dr. Saulo Alves Santos de Oliveira (Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das
Almas - BA, Brasil)

Palestra - Cassava mosaic disease outbreak in South East Asia


15:00-15:45h
Dr. Claude Fauquet (Danforth Center, St. Louis, Missouri, EUA)

15:45-16:15h Coffee Break

Palestra -A mosaic of submicroscopic entities causing big problems in cassava


in Brasil
16:15-17:00h
Dr. Eduardo Chumbinho de Andrade (Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz
das Almas - BA, Brasil)
SALA ABELARDO DA
HORA
Palestra -Transformative cassava pest management in Africa
17:00-17:45h
Dr. Sally MallowaObura (Augustana University, Sioux Falls, South Dakota, EUA)

17:45-18:15h Discussão Final

20:00h Jantar de Confraternização - Arcádia Boa Viagem

14
PROGRAMAÇÃO 30/08

Horário Sala Atividade

Mesa Redonda 9: A pós-graduação em Fitopatologia na perspectiva dos pós-


graduandos
08:30-10:30h
Coordenador: Me. Marcelo Garcia de Oliveira(Universidade Federal Rural de
Pernambuco – UFRPE, Campus Sede, Recife - PE, Brasil)

Palestra – A pós-graduação em Fitopatologia na UFRPE: avanços,


contribuições, desafios e perspectivas
08:30-08:50h
Me. Carmem Lúcia Pereira Abade (Universidade Federal Rural de Pernambuco –
UFRPE, Campus Sede, Recife - PE, Brasil)

Palestra – A pós-graduação em Fitopatologia na UFLA: ciência e prática


08:50-09:10h Me. Priscilla de Fátima Pereira(Universidade Federal de Lavras – UFLA, Lavras -
MG, Brasil)

Palestra – As perspectivas dos futuros fitopatologistas do PPG-Fitopatologia,


UnB
09:10-09:30h SALA
Me. RildoAlexandre Fernandes da Silva (Universidade de Brasília – UnB, Brasília
MANUEL
- DF, Brasil)
BANDEIRA
Palestra – 50 anos de pós-graduação em Fitopatologia na ESALQ
09:30-09:50h Me. Lillian Bibiano (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade
de São Paulo – ESALQ/USP, Piracicaba - SP, Brasil)

Palestra –Pós-graduação em Fitopatologia da UFV: contribuições e


perspectivas futuras
09:50-10:10h
Me. Fernando Montezano Fernandes(Universidade Federal de Viçosa – UFV,
Campus Viçosa, Viçosa - MG, Brasil)

10:10-10:30 h Discussão

Mesa Redonda 10: O estado do conhecimento das interações entre plantas e


patógenos
08:30-10:30h
Coordenador: Dr. Jonas Alberto Rios (Universidade Federal Rural de
Pernambuco – UFRPE, Campus Sede, Recife - PE, Brasil)

Palestra – Uso de moléculas efetoras para a indução de resistência a


SALA CÍCERO
08:30-09:00h fitopatógenos e aumento de produtividade na agricultura
DIAS
Dr. Ronaldo José Durigan Dalio (ESALQ-USP, São Paulo, Brasil)

Palestra – Aspectos fisiológicos, bioquímicos e histológicos da interação


planta-patógeno
09:00-09:30h
Dr. Leandro José Dallagnol (Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Pelotas -
RS, Brasil)

15
Horário Sala Atividade

Palestra – Desafios e oportunidades para o uso de indutores de resistência no


Brasil
09:30-10:00h
Dr. Marciel João Stadnik (Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC,
Florianópolis - SC, Brasil)

10:00-10:30 h Discussão

10:30-11:00h Coffee Break

SpecialSession SBF-APS
09:30-12:00h Coordenadora: Dra. Rosana Blawid(Universidade Federal Rural de Pernambuco,
Recife, Pernambuco, Brasil)
SALA
ABELARDO Discussão aberta a todos os interessados no desenvolvimento de um
DA HORA compendio sobre doenças da mandioca, a ser publicado pela American
PhytopathologicalSociety (APS) em colaboração com a Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF).

SALA
Encerramento
11:00-12:00 h MANUEL
BANDEIRA

14:00-18:00h Minicursos

SALA Minicurso 1 - Entendendo seus dados: teoria estatística


14:00-18:00h MANUEL Dra. Gabriela Frosi A. F. Faria (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE,
BANDEIRA 1 Recife, PE, Brasil)

Minicurso 2 - Bioinformática e ômicas: aplicações no estudo de plantas,


SALA
patógenos e suas interações
14:00-18:00h MANUEL
Dra. Flávia Figueira Aburjaile (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE,
BANDEIRA 2
Recife, PE, Brasil)

SALA
Minicurso 3 -Noções básicas de análises filogenéticas
14:00-18:00h MANUEL
Dra.Josiene Silva Veloso (Universidade Federal Rural de Pernambuco)
BANDEIRA 3

SALA Minicurso 4 -Gráficos científicos no R: da visualização à publicação


14:00-18:00h MANUEL Dr. Emerson Del Ponte e Kaique dos Santos Alves (Universidade Federal de
BANDEIRA 4 Viçosa, - UFV, Viçosa, MG, Brasil)

16
SBF-APS: CASSAVA DISEASES

August 29

Initial Presentation
Presentation about the Special Session, highlighting the advances between SBF and APS
14:00-14:15h collaborations
Presentation Dr. Eduardo S. G. Mizubiti, President of SBF. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa,
Minas Gerais, Brazil

Advances and challenges in the management of the main cassava diseases in Brazil
14:15-15:00h
Dr. Saulo Alves Santos de Oliveira, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, Bahia, Brazil

Cassava mosaic disease outbreak in South East Asia


15:00-15:45h
Dr. Claude Fauquet, Danforth Center, St. Louis, Missouri, EUA

15:45-16:15h Discussion and Coffee Break

A mosaic of submicroscopic entities causing big problems in cassava in Brazil


16:15-17:00h Dr. Eduardo Chumbinho de Andrade, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, Bahia,
Brazil

Transformative cassava pest management in Africa


17:00-17:45h
Dr. Sally Mallowa Obura, Augustana University, Sioux Falls, South Dakota, EUA

17:45-18:15h Final discussion

August 30

Open discussion to everyone interested in the development of a Compendium of Cassava


Diseases to be published by the American Phytopathological Society (APS) in collaboration with
09:30-12:00h the Brazilian Society of Plant Pathology (Sociedade Brasileira de Fitopatologia – SBF)
Coordenation: Dra. Rosana Blawid, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife,
Pernambuco, Brazil

17
LOCAL DO EVENTO
O 51º Congresso Brasileiro de Fitopatologia foi realizado no Mar Hotel, em Recife-PE.

A cidade de Recife, fundada em 12 de março de 1537, tem cultura riquíssima e recebeu muitas influências
internacionais, nacionais e históricas. Sua arquitetura que remonta a ocupação Portuguesa, Francesa e Holandesa.
Essa cidade – conhecida como Veneza Brasileira por seus rios, canais e pontes - é um convite a passeios
encantadores que permitem redescobrir o passado e reconhecer o presente. Aproveite sua estadia nessa cidade
maravilhosa, cheia de cultura e conheça todos os seus recantos.

O Marco Zero, localizado no Recife Antigo, foi instalado em 31 de janeiro de 1938 e é o local de onde todas as
distâncias das rodovias locais são estabelecidas. Nesta linda praça são encontrados barzinhos e restaurantes além de
artesanato local, tudo isso brindado com a encantadora vista do Rio Capibaribe. Não muito longe é possível
encontrar o Shopping Paço Alfandega, antigo monastério que preserva boa parte de sua estrutura original além de
ter uma saída para o telhado que permite uma visão privilegiada do Rio e suas pontes.
O Recife antigo ainda conta com museus importantes, como a primeira Sinagoga oficial dos Judeus que habitaram as
Américas;o Paço do Frevo, que conta com vídeos, textos e fotos a história documentada do Frevo; e o Cais do
sertão, instalado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife, que utiliza de recursos tecnológicos para mostrar a
cultura do sertão e a obra de Luiz Gonzaga.

Para os que gostam de Museus, Recife oferece ainda mais opções e uma grande variedade. O Museu do estado está
organizado em um palacete do século XIX, onde viveu o filho do barão de Beberibe e conta com mais de 14 mil itens,
além de oferecer cursos e oficinas. O Museu do Homem do Nordeste representa a pluralidade de nossas origens,
construindo uma narrativa que representa Negros, Índios e Brancos na formação da nossa cultura. O Instituto
Ricardo Brennand, ou Castelo Brennand como é conhecido, possui além de um lindo jardim um acervo de pinturas
Nacionais e Internacionais, armaria, tapeçaria, arte decorativa, escultura e mobiliário. Já a Oficina Francisco
Brennand, é um complexo monumental de obras inspiradas na mitologia e com forte conotação sexual, seu museu-
ateliê parece um jardim com obras expostas a céu aberto.

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NÚMEROS DO EVENTO

Total de inscritos: 1.001 inscritos (827 participantes, 44 estrangeiros)

Inscrições por categoria

Palestrante

Graduando

Pós-Graduando

Profissional

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

Origem dos inscritos - Principais estados


Amapá 7
Acre 8
Espírito Santo 9
Amazonas 10
Santa Catarina 13
Rio Grande do Norte 14
Maranhão 15
Ceará 17
Mato Grosso do Sul 17
Pará 20
Alagoas 21
Bahia 24
Rio Grande do Sul 30
Tocantins 37
Mato Grosso 42
Distrito Federal 55
Paraná 78
Goiás 84
Minas Gerais 117
Pernambuco 126
São Paulo 200

19
O 51º Congresso Brasileiro de Fitopatologia recebeu 798 trabalhos em 11 área distintas. Para conseguir
corrigir todos os trabalhos o evento contou a colaboração de 60 revisores ad hoc, que foram
responsáveis por efetuar 1799 revisões, minimizando ao máximo o número de rejeições e contribuindo
para melhoria de centenas de resumos.

Submissões por área


Fitoplasmas e Espiroplasmas 2
Biologia Molecular 41
Virologia 46
Bacteriologia 54
Epidemiologia 57
Nematologia 60
Resistência aos Patógenos 66
Outras 77
Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes 78
Micologia 97
Controle de Doenças de Plantas 220

Submissão de trabalhos por estado


Rondônia 2
Paraíba 4
Amazonas 5
Roraima 6
Rio de Janeiro 6
Piauí 7
Espírito Santo 7
Amapá 8
Maranhão 11
Acre 11
Pará 14
Ceará 17
Santa Catarina 17
Mato Grosso do Sul 17
Rio Grande do Norte 17
Bahia 21
Alagoas 27
Rio Grande do Sul 29
Mato Grosso 36
Distrito Federal 48
Tocantins 50
Paraná 65
Goiás 78
Pernambuco 80
Minas Gerais 100
São Paulo 102

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Fonte: Google Analythics
Período: 01-09-2018 - 25/08/2019
Usuários: 12.834
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Origem dos usuários

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ÍNDICE DE TRABALHOS

Conteúdo

Área: Bacteriologia .......................................................................................................... 84


Sobrevivência de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens no filoplano e na rizosfera de plantas cultivadas
(Survival of Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens in the phylloplane and rhizosphere of cultivated plants) .... 84
Daniele Maria do Nascimento; Letícia Rodrigues Nogueira; Luana Laurindo de Melo; João Cesar da Silva; José Marcelo
Soman; Tadeu Antonio Fernandes da Silva Junior; Antonio Carlos Maringoni; ....................................................................... 84
Plantas cultivadas como hospedeiras de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, agente causal do crestamento
bacteriano do feijoeiro (Crops as hosts of Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, causal agent of bean bacterial blight) .. 85
Leticia Rodrigues Nogueira; Daniele Maria do Nascimento; João César da Silva; Luana Laurindo de Melo; José Marcelo
Soman; Tadeu Antônio Fernandes da Silva Júnior; Antonio Carlos Maringoni; ....................................................................... 85
Sobrevivência de Xanthomonas fuscans subsp. fuscans no filoplano e rizosfera de plantas cultivadas e plantas daninhas
(Survival of Xanthomonas fuscans subsp. fuscans in the phylloplane and rhizosphere of crops and weeds) ......................... 86
Luana Laurindo de Melo; João César da Silva; Daniele Maria do Nascimento; Letícia Rodrigues Nogueira; José Marcelo
Soman; Tadeu Antônio Fernandes da Silva Júnior; Antonio Carlos Maringoni; ....................................................................... 86
Sobrevivência na rizosfera de plantas daninhas de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens, agente causal da
murcha-de-curtobacterium do feijoeiro. (Survival in the weeds rhizosphere of Curtobacterium flaccumfaciens pv.
flaccumfaciens, causal agente of bean bacterial wilt of common bean). ................................................................................ 87
Karine Teles Girotto; Renan Pereira Eburneo; Daniele Maria do Nascimento; João César da Silva; José Marcelo Soman;
Tadeu Antonio Fernandes Silva Junior; Antonio Carlos Maringoni; ......................................................................................... 87
Sobrevivência de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens no filoplano de plantas daninhas (Survival of
Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens in the phylloplane of weeds) .................................................................. 88
Renan Pereira Eburneo; Daniele Maria do Nascimento; Karine Teles Girotto; Letícia Rodrigues Nogueira; Luana Laurindo de
Melo; João César da Silva; Antonio Carlos Maringoni; Tadeu Antônio Fernandes da Silva Júnior; ......................................... 88
Identificação de plantas daninhas hospedeiras de Xanthomonas campestris pv. campestris, agente causal da podridão-
negra das brássicas (Weeds identification as hosts of Xanthomonas campestris pv. campestris, causal agent of brassica
black rot) .................................................................................................................................................................................. 89
Vilson Eburneo Júnior; Letícia Rodrigues Nogueira; Daniele Maria do Nascimento; Luana Laurindo de Melo; Karine Teles
Girotto; João César da Silva; Antonio Carlos Maringoni; Tadeu Antonio Fernandes da Silva Junior; ...................................... 89
Nanopartículas na inibição do crescimento de Xanthomonas spp. in vitro (Nanoparticles in the Xanthomonas spp. growth
inhibition in vitro) ..................................................................................................................................................................... 90
Fabiana Silva Fraga; José Magno Queiroz Luz; Nilvanira Donizete Tebaldi; ............................................................................. 90
Development of a real-time PCR protocol for detection of Erwinia psidii in Psidium guajava (Desenvolvimento de um
protocolo de PCR em tempo real para detecção de Erwinia psidii em Psidium guajava) ....................................................... 91
Pollyane da Silva Hermenegildo; Rodrigo de Freitas Galvão; Renan de Souza Cascardo; Lúcio Mauro Silva Guimarães;
Poliane Alfenas-zerbini; Acelino Couto Alfenas; Marisa A. S. Velloso Ferreira; ....................................................................... 91
22
Symptoms of bacterial shoot blight associated with Pseudomonas syringae pv. syringae in apple trees in Brazil (Sintomas
da queima bacteriana associada a Pseudomonas syringae pv. syringae em macieira no Brasil) ............................................ 92
Leonardo Araujo; Yuliet Franco Cardoza; Valmir Duarte; Marcelo Gravina de Moraes; ......................................................... 92
Harmonização na detecção e identificação de bactérias associadas a germoplasma ou partes vegetais introduzidas pelo
intercâmbio e quarentena. (Harmonizing detection and identification of bacteria associated to germplasm or plant
material introduced by interchange and quarantine) .............................................................................................................. 93
Olinda Maria Martins; Maria do Desterro dos Santos Mendes; Maria Elvira de Resende; Cassia Hellen dos Santos Pereira; 93
Temperatura ideal de crescimento in vitro dos isolados de Pectobacterium carotovorum subsp. brasiliensis................... 94
Beatriz Letícia Silva da Cruz; Emanuel Feitosa de Assunção; Claudeana Souza da Conceição; Leandro Victor Silva dos Santos;
Elineide Barbosa de Souza; Marco Aurélio Siqueira da Gama; ................................................................................................ 94
Uso de bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP) no desenvolvimento de plântulas de Alface como uma
alternativa limpa no sistema de produção (Use of plant-growth-promoting rhizobacteria PGPR on lettuce seedlings
development as a clean alternative on production systems) .................................................................................................. 95
Matheus da Trindade Albuquerque; Maria Dijuliane Silva de Oliveira; André Luiz Beserra Galvão; Daniela Cavalcanti de
Medeiros Furtado; ................................................................................................................................................................... 95
Avaliação de Bactérias Promotoras de Crescimento de Plantas (BPCP) na produção de mudas de Alface (Evaluation of
plant growth-promoting rhizobacteria (PGPR) in lettuce seedling production) ...................................................................... 96
Matheus da Trindade Albuquerque; Maria Dijuliane Silva de Oliveira; André Luiz Beserra Galvão; Daniela Cavalcanti de
Medeiros Furtado; ................................................................................................................................................................... 96
Distribuição temporal de Leifsonia xyli subsp. xyli em material propagativo de cana-de-açúcar mostrou drástico aumento
em 2018 (Temporal distribution of Leifsonia xyli subsp. xyli in propagating material of sugarcane showed drastic increase in
2018) ........................................................................................................................................................................................ 97
Alfredo Seiiti Urashima; Monique Ferreira da Silva; Nathália Fadel Coriani; Rodrigo Gazaffi; ................................................ 97
Resistência genética de porta-enxertos de tomateiro à murcha bacteriana em Pernambuco (Genetic resistance of
tomatoes rootstock to bacterial wilt in Pernambuco) ............................................................................................................. 98
Géssyka Rodrigues de Albuquerque; Lucas Pontes de Lucena; Emanuel Feitosa de Assunção; Adriano Márcio Freire Silva;
Alessandro Nicoli; Marco Aurélio Siqueira da Gama; .............................................................................................................. 98
Sobrevivência de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens em solo sob condições controladas (Survival of
Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens in soil under controlled conditions) ........................................................ 99
Daniele Maria do Nascimento; Letícia Rodrigues Nogueira; Luana Laurindo de Melo; João Cesar da Silva; José Marcelo
Soman; Tadeu Antonio Fernandes da Silva Junior; Antonio Carlos Maringoni; ....................................................................... 99
Identificação de estirpes bacterianas com potencial uso no controle de bacterioses do tomateiro (Identification of strains
with potential use in the control of tomato phytobacterioses) ............................................................................................. 100
Adryelle Anchieta Sousa; Jorge Luis Badel; ............................................................................................................................ 100
Development of a real-time PCR protocol for detection of Ralstonia solanacearum in Eucalyptus spp (Desenvolvimento
de um protocolo de PCR em tempo real para detecção de Ralstonia solanacearum em Eucalyptus spp.) .......................... 101
Rodrigo Galvão de Freitas; Pollyane da Silva Hermenegildo; Renan de Souza Cascardo; Lúcio Mauro da Silva Guimarães;
Poliane Alfenas-zerbini; Acelino Couto Alfenas; .................................................................................................................... 101
Sequenciamento do genoma de isolados brasileiros de Ralstonia solanacearum virulento e avirulento a tomateiro
‘Hawaii 7996’ ......................................................................................................................................................................... 102
Greecy Mirian Rodrigues Albuquerque; Maria Esther de Noronha Fonseca; Leonardo da Silva Boiteux; Carlos Alberto Lopes;
Elineide Barbosa de Souza; .................................................................................................................................................... 102
Análise estrutural de genomas de Xanthomonas citri pv. anacardii do Nordeste Brasileiro (Structural analysis of
Xanthomonas citri pv. anacardii strains from Brazilian Northeast) ....................................................................................... 103
Lucas Pontes de Lucena; Géssyka Rodrigues de Albuquerque; Leandro da Silva Velez; Ana Maria Benko-iseppon; Flávia
Figueira Aburjaile; Marco Aurélio Siqueira da Gama; ............................................................................................................ 103

23
Resposta de cultivares de feijão inoculadas com isolados de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens da safra
de 2018. (Response of bean cultivars inoculated with isolates of Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens of the
2018 crop) .............................................................................................................................................................................. 104
Marcelo Augusto de Carvalho; Jaqueline Dalbelo Puia; Leandro Camargo Borsato; Sandra Cristina Vigo; ........................... 104
In silico identification of the hrp/hrc gene cluster of Xanthomonas axonopodis pv. eucalyptorum (Identificação in silico do
cluster de genes hrp/hrc de Xanthomonas axonopodis pv. eucalyptorum) ........................................................................... 105
Yane Fernandes Neves; Pedro Marcus Pereira Vidigal; Samuel Alves dos Santos; Ana Carolina Lopes Eloi; Lúcio Mauro da
Silva Guimarães; Acelino Couto Alfenas; Jorge Luis Badel; .................................................................................................... 105
Alterações fisiológicas em feijoeiro em resposta à infecção por Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli var. funscans
(Physiological changes in commom bean in response to infection by Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli var. fuscans)106
Leandro de Castro Silva; Daniel Debona; Carlos Eduardo Aucique-pérez; José Rogério de Oliveira; José Ivo Ribeiro Júnior;
Verônica Vieira Brás; Fabrício de Ávila Rodrigues; ................................................................................................................. 106
Informatividade filogenética de genes housekeeping e de virulência de Ralstonia solanacearum ecotipo Moko
(Phylogenetic information of housekeeping and virulence genes of Ralstonia solanacearum ecotype Moko) .................... 107
Ana Karolina Leite Pais ; Leandro Victor Silva dos Santos ; Greecy Mirian Rodrigues Albuquerque ; Wilson José da Silva
Junior; Jose Bandeira do Nascimento Junior; Adriano Márcio Freire Silva; Valdir de Queiroz Balbino; Elineide Barbosa de
Souza; ..................................................................................................................................................................................... 107
Genômica comparativa de Ralstonia solanacearum ecotipo Moko (Comparative genomics of Ralstonia solanacearum
ecotype Moko) ....................................................................................................................................................................... 108
Ana Karolina Leite Pais ; Leandro Victor Silva dos Santos; Greecy Mirian Rodrigues Albuquerque; Wilson José da Silva
Junior; Jose Bandeira do Nascimento Junior; Sérgio de Paiva Leitão ; Valdir de Queiroz Balbino; Elineide Barbosa de Souza;
................................................................................................................................................................................................ 108
Inter- and intra- stalk distribution of Leifsonia xyli subsp. xyli in sugarcane plants ........................................................... 109
Julia Gomes Torquesi; Nathalia Fadel Coraini; Monique Ferreira da Silva; Alfredo S Urashima; ........................................... 109
Alternative control of Burkholderia gladioli pv. alliicola with different calcium sources (Controle alternativo de
Burkholderia gladioli pv. alliicola com diferentes fontes de cálcio) ....................................................................................... 110
Leandro da Silva Velez; Tiago Bezerra Torres; Claudeana Souza da Conceição; Iwanne Lima Coelho; Pedro Henrique
Rodrigues da Silva; Elineide Barbosa de Souza; Marco Aurélio Siqueira da Gama; ............................................................... 110
Formação de biofilme por Burkholderia gladioli pv. alliicola em diferentes meios de cultura (Biofilm formation by
Burkholderia gladioli pv. alliicola in distinct culture media) .................................................................................................. 111
Pedro Henrique Rodrigues da Silva; Lucas Nascimento dos Santos; Leandro da Silva Velez; William Johnson da Silva; Victória
Liberal Barboza de Oliveira; Elineide Barbosa de Souza; Marco Aurélio Siqueira da Gama; ................................................. 111
O uso de Pseudomonas fluorescens e Serratia sp. na promoção de crescimento do feijoeiro (The use of Pseudomonas
fluorescens and Serratia sp. in promoting the growth of common bean) ............................................................................. 112
Liliane Aparecida Cardoso Peres; Ana Vitoria Silveira; Alessandra Feliz Silveira; Carolina Santos e Silva; Giovana Thaís de
Siqueira Leão; Frederico Fernando Machado de Moraes; Thales Alves Dias; Alan Carlos Alves de Souza; ........................... 112
Desenvolvimento vegetativo do milheto com o uso de Pseudomonas sp. e Serratia sp. (Growth of millet with
Pseudomonas sp. and Serratia sp.) ........................................................................................................................................ 113
Lucas Aleixo dos Santos; André Guilherme Bertoldo Nascimento; Esther Siqueira de Deus; Gabriella Alexandre Dutra; Joana
Machado de Freitas; Luiz Feliphe da Silva; Sara Francielly de Sousa Fernandes; Alan Carlos Alves de Souza; ...................... 113
Dinâmica populacional de Xanthomonas campestris pv. campestris em plantas cultivadas (Population dynamics of
Xanthomonas campestris pv. campestris in cultivated plants) .............................................................................................. 114
Luana Laurindo de Melo; João César da Silva; Daniele Maria do Nascimento; Leticia Rodrigues Nogueira; Karine Teles
Girotto; Tadeu Antônio Fernandes da Silva Júnior; Antonio Carlos Maringoni; .................................................................... 114
Detecção de Xanthomonas albilineans e Leifsonia xyli subsp. xyli por meio de duplex-nested-PCR em folhas de cana-de-
açúcar. .................................................................................................................................................................................... 115

24
Vanessa Duarte Dias; Ludmila Ferreira Bandeira; Marcos Gomes da Cunha; ........................................................................ 115
Sobrevivência de Xanthomonas campestris pv. campestris na rizosfera de plantas de repolho cultivadas em diferentes
solos (Survival of Xanthomonas campestris pv. campestris in the rhizosphere of cabbage plants cultivated in different soils)
................................................................................................................................................................................................ 116
Karine Teles Girotto; João Cesar da Silva; Daniele Maria do Nascimento; Luana Laurindo de Melo; Leticia Rodrigues
Nogueira; Jose Marcelo Soman; Tadeu Antonio Fernandes da Silva Junior; Antonio Carlos Maringoni; .............................. 116
Óleos vegetais no tratamento de podridão-mole em pós-colheita de pimentão (Vegetable oils in post-harvest sweet
pepper rot treatment) ............................................................................................................................................................ 117
Yolanda de Melo de Oliveira; Anderson Bruno Anacleto de Andrade; Cecilia Hernandez Ramirez; Edson Ferreira de Lima;
Thiago Alves Pimenta; Edna Peixoto da Rocha Amorim; Adriano Márcio Freire Silva; .......................................................... 117
Uso de Pseudomonas fluorescens e Serratia sp. no desenvolvimento vegetativo da cultura do algodoeiro (Use of
Pseudomonas fluorescens and Serratia sp. in the vegetative development of the cotton crop) .......................................... 118
Fernado Ribeiro de Castro; Talyta Machado Carneiro; Alan Carlos Alves de Souza; Marta Cristina Corsi de Filippi; Lucas
Aleixo dos Santos; Pedro Celso de Souza e Silva; ................................................................................................................... 118
Efeito da aplicação de Pseudomonas fluorescens e Serratia sp. no desenvolvimento do feijoeiro comum (Effect of the
application of Pseudomonas fluorescens and Serratia sp. in the development of common bean) ....................................... 119
Cássia Carolina Segatto; Hingrid Marques; Gustavo Henrique de Oliveira; Gabriel Pinto Lobo; Iago Aires Brito; João Batista
de Souza; Otavio Boldore de Oliveira; Ramon de Souza Pereira da Silva; ............................................................................. 119
Rif r
Sobrevivência de Erwinia psidii CR01 em argissolo proveniente de áreas de florestas de eucalipto (Survival of Erwinia
Rif r
psidii CR01 in ultisol from eucalyptus forests areas) .......................................................................................................... 120
Fabiane Laís Bieler; Roberto Lanna Filho; Rafael Lisboa Lopes; Norton Borges Junior; Maria Sara Cabrera Mendéz; Indianara
Müller; Flávia Miyuki Tomita; ................................................................................................................................................. 120
Potencial de extrato aquoso de ameixeira no controle da mancha aquosa do meloeiro (Potential of aqueous extract for
the control fruit blotch of melon) .......................................................................................................................................... 121
Emanuel Feitosa de Assunção; Claudeana Souza da Conceição; Ana Paula Sant'anna da Silva; Pedro Henrique Rodrigues da
Silva; Beatriz Letícia Silva Cruz; Gessyka Rodrigues de Albuquerque; Márcia Vanusa da Silva; Elineide Barbosa de Souza; 121
Silver and copper nanoparticles against Ralstonia solanacearum and R. pseudosolanacearum, causing agents of bacterial
wilt in tomato (Nanopartículas de prata e cobre contra Ralstonia solanacearum e R. pseudosolanacearum agentes causais
da murcha bacteriana do tomateiro) ..................................................................................................................................... 122
Cristhian Javier Grabowski Ocamapos; Thais Ribeiro Santiago; Pablo Alvarez Romero; Eduardo Seiti Gomide Mizubuti; ... 122
Avaliação de métodos de preservação para o gênero Burkholderia (Evaluation of preservation methods for Burkholderia
genus) ..................................................................................................................................................................................... 123
Lucas Nascimento dos Santos; Marco Aurélio Siqueira da Gama; ......................................................................................... 123
Agressividade de isolados de Pseudomonas spp. em tomateiro (Aggressiveness of Pseudomonas spp. isolates in tomato
plant) ...................................................................................................................................................................................... 124
Lara Caroline Borges Moreira Mota; Nilvanira Donizete Tebaldi; José Magno Queiroz Luz; ................................................. 124
In Silico Analysis of Variable Number of Tandem Repeats in Erwinia psidii Genome (Análise in silico do número variável de
repetições em tandem no genoma de Erwinia psidii) ............................................................................................................ 125
Pollyane da Silva Hermenegildo; Rodrigo de Freitas Galvão; Lúcio Mauro da Silva Guimarães; Fernando Lucas Melo; Acelino
Couto Alfenas; Marisa A. S. V. Ferreira; ................................................................................................................................. 125
Automação espectrofotométrica de sementes contaminadas por bacterioses do feijoeiro comum (Spectrophotometer
automation of commom bean seeds contaminated by bacteriosis) ..................................................................................... 126
Jefferson Feliciano Silva; Esther Meireles Costa; Ronair José Pereira; Adriane Wendland; .................................................. 126
Identificação de hospedeiros naturais de Xanthomonas campestris pv. campestris em áreas de produção de brássicas
(Natural hosts identification of Xanthomonas campestris pv. campestris in areas of brassica production) ......................... 127

25
Letícia Rodrigues Nogueira; João César da Silva; Daniele Maria do Nascimento; Luana Laurindo de Melo; Renan Pereira
Eburneo; José Marcelo Soman; Tadeu Antônio Fernandes da Silva Júnior; Antonio Carlos Maringoni; ............................... 127
Escala diagramática para avaliação da severidade da estria bacteriana do milho em folhas adultas (Diagrammatic scale
for the assessment of severity of bacterial leaf streak of corn in adult leaves) ..................................................................... 128
Karla Braga; Lucas Henrique Fantin; Marcelo Giovanetti Canteri; João Maurício Trentini Roy; Adriano Augusto de Paiva
Custódio; ................................................................................................................................................................................ 128
Avaliação do extrato das folhas de Lafoensia pacari (Lythraceae) no controle de doença bacteriana em cultivares de
feijão (Evaluation of leaf extract of Lafoensia pacari (Lythraceae) in the control of bacterial disease in bean cultivars) .... 129
Roberta Rodrigues do Amaral Rezende; Esther Meireles Costa; Jefferson Feliciano Silva; Ronair José Pereira; Adriane
Wendland; .............................................................................................................................................................................. 129
Biocontrole da podridão mole (Pectobacterium spp.) em pimentão pelo uso de antagonistas na pós-colheita (Biocontrol
of post-harvest soft rot pepper (Pectobacterium spp.) by microbial antagonists) ................................................................ 130
Alba Priscilia Suaste-dzul; Leandro Victor Silva dos Santos; Marcelo Garcia de Oliveira; Pedro Henrique Rodrigues da Silva;
Elineide Barbosa de Souza; .................................................................................................................................................... 130
Sequenciamento de genoma de Ralstonia solanacearum do estado de Pernambuco (Genome sequencing of Ralstonia
solanacearum from the Pernambuco state) .......................................................................................................................... 131
Leandro Victor Silva dos Santos; Ana Karolina Leite Pais; Greecy Mirian Rodrigues Albuquerque; Wilson José da Silva Junior;
Adriano Márcio Freire Silva; Jéssica Rodrigues da Silva; Elineide Barbosa de Souza; ............................................................ 131
Coleção de Bactérias Fitopatogênicas de Importância Quarentenária para o Brasil: recomposição e avaliação da eficácia
de quatro técnicas de preservação (Brazilian Quarantine Bacteria Culture Collection: recomposition and evaluation of the
effectiveness of four preservation techniques) ..................................................................................................................... 132
Yasmin Ferreira de Moura; Luísa Dan Favilla; Érica Santos do Carmo de Souza; Abi Soares dos Anjos Marques; ................ 132
Desempenho do método para identificação de Ralstonia solanacearum por qPCR (Performance of the method for
identification of Ralstonia solanacearum by qPCR) ............................................................................................................... 133
Yuliet Franco Cardoza; Pâmella Chaves Ortiz; Marcella Silva da Rocha; Marisa Dalbosco; Dana Moreira Cruz; Patricia Teló;
Valmir Duarte; ........................................................................................................................................................................ 133

Área: Biologia Molecular ............................................................................................... 134


Seleção de marcadores ISSR polimórficos para caracterização genética de Macrophomina pseudophaseolina (Selection of
polymorphic ISSR markers for the genetic characterization of Macrophomina pseudophaseolina) ..................................... 134
Talison Eugenio da Costa; Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Rui Sales Júnior; Ioná Santos Araújo Holanda; .......................... 134
Seleção de Primers Polimórficos RAPD visando o Estudo de Diversidade Genética da Macrophomina phaseolina
(Selection of Polymorphic Primers RAPD for the Study of Genetic Diversity of Macrophomina phaseolina) ....................... 135
Atarissis Morais Dias; Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Rui Sales Júnior; Talison Eugenio da Costa; Jorge Alves da Silva Neto;
Vitor Rafael Oliveira Maia; Ioná Santos Araújo Holanda;....................................................................................................... 135
Influence of fungicides inhibitors of esterol biosynthesis in the development of soybean plants .................................... 136
Wenderson Bento Cunha Costa; Hercules Diniz Campos; Néliton Gonçalves Arantes; Lindomar José da Silva Júnior;
Jhonatan Coradin; Tulio Porto Gonçalo; Luiz Fernando Ribeiro Junior; João Vitor Alves de Sousa; ...................................... 136
Doenças fúngicas da Pitaya (Fungal diseases of Pitaya) ........................................................................................................ 137
Nevenka de Matos Moura; Elaine Cristina Galvão; Acleide Maria Santos Cardoso; Marileide Moreira Costa; Leila Aparecida
Salles Pio; Ludwig Heinrich Pfenning; .................................................................................................................................... 137
Caracterização molecular de isolados de Fusarium solani (Molecular characterization of Fusarium solani) ...................... 138
Ana Flávia Silva Amorim; Jhoney Dias Marinho; Jessé Pereira Kreitlow; Guilherme Coelho Guimarães; Jéssica Pinheiro
Santos; Luiz Ricardo Santiago Schiavinato; Ruth da Silva Oliveira; Kelly Lana Araújo; .......................................................... 138
Caracterização molecular e morfocultural de Colletotrichum spp. associadas a antracnose em orquídeas no Brasil
(Molecular and morphological characterization of Colletotrichum spp. associated with anthracnose in orchids in Brazil) . 139

26
Janaíne Rossane Araújo Silva; Jackeline Laurentino da Silva; Lauristela Santos Hermógenes Soares; Jaqueline Figueredo de
Oliveira Costa; Gaus Silvestre de Andrade Lima; Iraildes Perreira Assunção; ........................................................................ 139
Taxonomy of different Fusarium species using High Resolution Melting technique (Taxonomia de diferentes espécies de
Fusarium usando High Resolution Melting) ........................................................................................................................... 140
Raíssa Debacker Moura; Antônio Alberto Ribeiro Fernandes; Patricia Machado Bueno Fernandes; José Aires Ventura; .... 140
Mapping of the resistance gene to Asian soybean rust in PI 594756 (Mapeamento do gene de resistência à ferrugem-
asiática da soja na PI 594756) ................................................................................................................................................ 141
Luciane Gomes Barros; Bruna Barbosa Avelino; David Lucas Liaschi Floro Silva; Everton Geraldo Capote Ferreira; Raphaela
Bergamini Bissi; Fernanda Machado Castanho; Danielle Cristina Gregorio da Silva; Francismar Corrêa Marcelino-guimarães;
................................................................................................................................................................................................ 141
Phylogeny of species of the Fusarium fujikuroi species complex from rice and its potential to produce fumonisins
(Filogenia das espécies do complexo Fusarium fujikuroi associados ao arroz e seu potencial para produzir fumonisinas) . 142
Camila Primieri Nicolli; Emerson Medeiros Del Ponte; Larissa Bitencourt Gomes; Antonio Logrieco; Antonella Susca;
Antonio Moretti; Ludwig Heinrich Pfenning; ......................................................................................................................... 142
Transgenic ‘Hamlin’ sweet orange expressing csd1 or d4e1 genes exhibits decreased susceptibility to huanglongbing and
greater callose accumulation in the leaves (Plantas transgênicas de laranja 'Hamlin' expressando os genes csd1 ou d4e1
exibem suscetibilidade diminuída ao huanglongbing e maior acúmulo de calose nas folhas). ............................................ 143
Matheus Luís Docema; Liliane Cristina Liborio Stipp; Juliana de Freitas Astúa; Ricardo Harakava; Eveline Carla da Rocha
Tavano; Tatiana de Souza Moraes / Lísia Borges Attílio; João Paulo Rodrigues Marques; Francisco de Assis Alves Mourão
Filho; ....................................................................................................................................................................................... 143
The population of Sclerotinia sclerotiorum associated with multiple hosts is structured by mycelial compatibility groups
(A população de Sclerotinia sclerotiorum associada a diferentes hospedeiros é estruturada por grupos de compatibilidade
micelial) .................................................................................................................................................................................. 144
Rhaphael Alves Silva; Camila Geovana Ferro; Miller da Silva Lehner; Trazilbo José de Paula Júnior; Eduardo Seiti Gomide
Mizubuti; ................................................................................................................................................................................ 144
Padronização de protocolos de extração de ácidos nucleicos na rotina de diagnósticos em quarentena vegetal.
Standardization of nucleic acid extraction protocols in the routine of plant quarantine diagnostics. .................................. 145
Martha Maria Passador; Julio Massaharu Marubayashi; Roberta Pierry Uzzo; Christina Dudienas; Valdir Atsushi Yuki;
Margarida Fumiko Ito; ............................................................................................................................................................ 145
Transformed citrus rootstocks producing a bacterial pathogen quorum sensing signal molecule confer disease resistance
to non-transgenic sweet orange scions(Porta enxertos transformados produzindo moléculas sinalizadoras de quorum
sensing bacteriano conferem resistência a laranjeiras não transgênicas) ............................................................................. 146
Raquel Caserta; Isabella Valderano Santos; Steven Edward Lindow; Alessandra Alves de Souza; ........................................ 146
Rhizobacterial community dynamics of resistant and susceptible wheat genotypes in the presence of the pathogen
Fusarium graminearum. (Dinâmica da comunidade de rizobactérias em genótipos de trigo resistentes e suscetíveis na
presença de Fusarium graminearum.) ................................................................................................................................... 147
Lilian Simara Abreu Soares Costa; Mírian Rabelo de Faria; Josiane Barros Chiaramonte; Tim Mauchline; Wagner Bettiol;
Rodrigo Mendes; .................................................................................................................................................................... 147
Wheat rhizosphere bacterial communities and protection against root rot caused by Bipolaris sorokiniana (Comunidades
bacterianas da rizosfera do trigo e proteção contra o patógeno de solo Bipolaris sorokiniana) .......................................... 148
Lilian Simara Abreu Soares Costa; Mírian Rabelo de Faria; Josiane Barros Chiaramonte; Tim Mauchline; Wagner Bettiol;
Rodrigo Mendes; .................................................................................................................................................................... 148
Caracterização Molecular de Isolados de F. oxysporum f. sp. passiflorae. (Molecular Characterization of Isolates F.
oxysporum f. sp. passiflorae).................................................................................................................................................. 149
Isabela Vera dos Anjos; Lizandra Paesano Lara; Jeferson Gonçalves de Jesus; Júlio Cézar Passos; Luiz Henrique Amorim de
Souza; Eurides Henrique de Souza Viana; Geovani Casusa da Silva; Kelly Lana Araújo; ........................................................ 149

27
Reação em cadeia de polimerase com iniciadores específicos para detecção de grupos de anastomose de Rhizoctonia
solani revelam inespecificidade (Polymerase chain reaction with specific primers for detection of anastomosis groups of
Rhizoctonia solani reveal nonspecificity) ............................................................................................................................... 150
Lucas Correia Santana Amancio; Graziele Santos Lima; Ana Paula Oliveira de Barros; Alexandre Reis Machado; Cristina
Maria de Souza-motta; Kamila Câmara Correia; Sami Jorge Michereff; ................................................................................ 150
Seleção de genes candidatos para silenciamento gênico em Diaphorina citri via RNA de interferência (RNAi) para uso no
manejo do greening (Selection of candidate genes for gene silencing in Diaphorina citri via RNA interference (RNAi) for
greening management) .......................................................................................................................................................... 151
Fabricio José Jaciani; Nelson Arno Wulff; Marcelo Pedreira de Miranda; Rafael Brandão Garcia; Fernando Luis Cônsoli;
Leandro Peña; ........................................................................................................................................................................ 151
Arabidopsis thaliana as model to understand molecular alterations induced by Sporisorium scitamineum at initial
moments of colonization (Arabidopsis thaliana como planta modelo para a compreensão the alterações moleculares
induzidas por Sporisorium scitamineum nos momentos iniciais de colonização) .................................................................. 152
Mariana Marrafon Lopes da Silva; Claudia Monteiro Barros Vitorello; ................................................................................. 152
Quantification of the inoculum of Ramularia collo-cygni on barley seed in two seasons in Uruguay ............................... 153
Palladino Maria Cintia; Pérez Carlos Alberto; Pereyra Silvia; ................................................................................................. 153
Molecular markers effectiveness as DNA barcode for Colletotrichum acutatum species complex (Eficiência de marcadores
moleculares como DNA barcode para o complexo de espécies Colletotrichum acutatum) .................................................. 154
Willie Anderson dos Santos Vieira; Priscila Alves Bezerra; Anthony Carlos da Silva; Josiene Silva Veloso; Marcos Paz Saraiva
Câmara; Vinson Patrick Doyle; ............................................................................................................................................... 154
Genetic modulation in the interaction Citros / Phyllosticta citricarpa, causal agent of CBS (Modulação gênica na interação
Citros/Phyllosticta citricarpa, agente causal da MPC). .......................................................................................................... 155
Carolina Munari Rodrigues; Marco Aurélio Takita; Marcelo Ribeiro Alves; Heros José Máximo; Mariana Massoco Tarallo;
Thiago Antônio de Lima; Marcos Antônio Machado; ............................................................................................................. 155
Associative mapping for bacterial pustule in soybean (Mapeamento associativo para pústula bacteriana em soja) ........ 156
Rafaella Cardoso; Valéria Lopes Caitar; Everton Capote Ferreira; Ricardo Vilela Abdelnoor; Francismar Corrêa Marcelino-
guimaraes; .............................................................................................................................................................................. 156
Novos iniciadores específicos para rápida identificação de espécies crípticas de Macrophomina (New specific primers for
a rapid identification of cryptic species of Macrophomina) .................................................................................................. 157
Kledson Mendes dos Santos; Graziele Santos Lima; Alexandre Reis Machado; Cristina Maria de Souza-motta; Kamila
Câmara Correia; Sami Jorge Michereff; ................................................................................................................................. 157
Silencing of an effector candidate of Pratylenchus brachyurus reduces its pathogenicity in soybean plants (Silenciamento
de um candidato a efetor de Pratylenchus brachyurus reduz sua patogenicidade em plantas de soja) ............................... 158
Rafael Bruno Guayato Nomura; Valéria Stefania Lopes-caitar; Suellen Mika Hishinuma-silva; Ivani de Oliveira Negrão Lopes;
Waldir Pereira Dias; Francismar Corrêa Marcelino-guimarães; ............................................................................................. 158
Small heat-shock protein (GmHsp22.4) is involved tolerance to Meloidogyne javanica infection in Arabidopsis thaliana (
Pequena proteína de choque térmico (GmHsp22.4) envolvida na tolerância à infecção por Meloidogyne javanica em
Arabidopsis thaliana) ............................................................................................................................................................. 159
Suellen Mika Hishinuma Silva; Valéria Stefania Lopes-caitar; Rafael Bruno Guayato Nomura; Bruna Caroline Sercero; Aline
Garcia da Silva; Ivani de Oliveira Negrão Lopes; Waldir Pereira Dias; Francismar Corrêa Marcelino-guimarães; ................. 159
Plantas transgênicas de laranja doce expressando o gene d4e1 mostram redução no crescimento de Xanthomonas citri
subsp. citri em ensaios in vitro (Transgenic sweet orange plants expressing d4e1 gene show growth reduction of
Xanthomonas citri subsp. citri in in vitro assays) ................................................................................................................... 160
Matheus Luís Docema; Liliane Cristina Liborio Stipp; Lísia Borges Attílio; José Belasque Jr.; Ricardo Harakava; Francisco de
Assis Alves Mourão Filho; ....................................................................................................................................................... 160
Diversidade fisiológica e patogênica de isolados de Rhizoctonia solani pertencentes ao grupo de anastomose AG-4 HGI,
prevalente em feijão-caupi no Ceará .................................................................................................................................... 161
28
Plinio Bezerra Palácio; Eliane Mayumi Inokuti; Ana Karoline Vieira dos Santos; Ivna Ribeiro Salmito Melo; Sami Jorge
Michereff; Kamila Câmara Correia; ........................................................................................................................................ 161
Utilidade do gene RPB2 para filogenia e identificação de grupos de anastomose de Rhizoctonia (Usefulness of the RPB2
gene for phylogeny and identification of Rhizoctonia anastomosis groups) ......................................................................... 162
Graziele Santos Lima; Lucas Correia Santana Amancio; Kledson Mendes dos Santos; Alexandre Reis Machado; Cristina
Maria de Souza-motta; Ana Paula Oliveira de Barros; Kamila Câmara Correia; Sami Jorge Michereff; ................................ 162
Sensitivity of Magnaporthe oryzae populations to fungicides over a 25-year time frame in Brazil (Sensibilidade de
populações de Magnaporthe oryzae à fungicidas em 25 anos no Brasil) .............................................................................. 163
Leilane Silveira D'ávila; Marta Cristina Corsi de Filippi; Adalberto Corrêa Café -filho; .......................................................... 163
Análise da expressão temporal de oito genes candidatos a efetores de Phakopsora pachyrhizi e localização subcelular
das proteínas codificadas em Nicotiana benthamiana (Temporal expression analysis of eight Phakopsora pachyrhizi
effector candidate genes and subcellular localization of proteins encoded in Nicotiana benthamiana).............................. 164
Bernardo do Vale Araújo Melo; Larissa Goulart Zanardo Santana; Valéria Cristina Holtman; Sérgio Hermínio
Brommonschenkel; ................................................................................................................................................................ 164
Genome Wide Association Study of resistance to Phakopsora pachyrhizi in soybean breeding materials (Estudo de
Associação Genômica Ampla da Resistência a Ferrugem Asiática da Soja em linhagens de soja de programa de
melhoramento genético) ....................................................................................................................................................... 165
Raphaela Bergamini Bissi; Rafaella Cardoso; Ewerton Geraldo Capote Ferreira; Valeria Lopes Caitar; David Liaschi Floro;
Danielle Cristina Gregorio da Silva; Ricardo Vilela Abdelnoor; Francismar Correa Marcelino Guimaraes; ........................... 165
Whole genome sequencing of Ramularia areola, the main fungal pathogen of Gossypium hirsutum in Brazil
(Sequenciamento do genoma completo de Ramularia areola, o principal patógeno fúngico de Gossypium hirsutum no
Brazil) ..................................................................................................................................................................................... 166
Diogo Felipe Milanesi; Jose Cleydson Ferreira Silva; Sérgio Hermínio Brommonschenkel; ................................................... 166
Mining the transcriptome of root-lesion nematode Pratylenchus brachyurus for effector candidates (Transcriptoma de
Pratylenchus brachyurus para identificação de candidatos a effetores) ............................................................................... 167
Valéria Stefânia Lopes-caitar; Rafael Bruno Guayato Nomura; Leandro Costa Nascimento; Paula Agudelo; Waldir Pereira
Dias; Tarek Hewezi; Francismar Corrêa Marcelino-guimarães; ............................................................................................. 167
Before war: Transcriptional reprogramming of effectors proteins from Phytophthora parasitica prior to infection in citrus
................................................................................................................................................................................................ 168
Beatriz do Amaral Tranquilin; Heros José Máximo; Ronaldo José Durigan Dalio; Renata de Oliveira Dias; Celso Gaspar
Litholdo Jr; Henrique Leme Felizzati; Marcos Antonio Machado;.......................................................................................... 168
Field monitoring of soybean rust detects only Phakopsora pachyrhizi species from 2017 to 2019 seasons (Monitoramento
de campo de ferrugem da soja detecta somente a espécie Phakopsora pachyrhizi nas safras de 2017 a 2019).................. 169
Sandra Marisa Mathioni; Jefferson Henrique Dario de Oliveira; Ana Carolina Mesquita Alves; Larissa Patta Pereira; Flávia
Elis de Mello; Norton Rodrigues Chagas Filho; Dhiego Duvaresch; Daniel Dias Rosa; ........................................................... 169
Comparative genomic analysis of the pyrrolnitrin biosynthetic pathway in prokaryotes (Genômica comparativa da via
biossintética do antibiótico pirrolnitrina em procariotos) ..................................................................................................... 170
Yasmim Freitas Figueiredo; Valter Cruz Magalhães; Phellippe Arthur Santos Marbach; Jorge Teodoro de Souza; .............. 170
Differential gene expression from Candidatus Liberibacter asiaticus during earlier Diaphorina citri bacterium gut
colonization (Expressão gênica diferencial de Candidatus Liberibacter asiaticus durante a colonização do intestino de
Diaphorina citri) ..................................................................................................................................................................... 171
Josiane Cecília Darolt; Flávia de Moura Manuel Bento; Bruna Lais Merlin; Fernando Luis Cônsoli; Nelson Arno Wulff; ...... 171
Genome wide association study for white mold resistance in common bean (Estudo de associação genomica ampla para
resistência do feijão comum ao mofo branco)Phaseolus vulgaris ......................................................................................... 172
Thiago Alexandre Santana Gilio; Lidiane Renata Zocal dos Santos; Givanildo Rodrigues da Silva; Alice de Arruda e Silva;
Rafhael Felipin Azevedo; Leonarda Grillo Neves; Marco Antonio Aparecido Barelli; Maria Celeste Gonçalves Vidigal; ....... 172

29
Área: Controle de Doenças de Plantas ........................................................................... 173
Produtos biológicos no biocontrole “in vitro” do Colletotrichum graminicola (Biological products in the “in vitro”
biocontrol of Colletotrichum graminicola) ............................................................................................................................. 173
Vinicius de Souza Fonseca; Rita Santos Silva; Adam Nascimento Santana; Guilherme Borges Silva de Oliveira; Mayons Niully
Coelho Brito; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda;.............................................................................................................. 173
Pulverização de extratos de alho, nim e gengibre no controle da fusariose na cultura do abacaxi. .................................. 174
Carmen Rosa da Silva Curvelo; Max Vieira Gonçalves; Gabrielle Alves Tavares; Gustavo Mendes Moreira de Souza;
Alexandre Igor de Azevedo Pereira; Luis Leonardo Ferreira; ................................................................................................. 174
Indução de resistência a doenças do milho através da aplicação de biofertlizantes (Induction of resistance to corn
diseases through the application of biofertilizers) ................................................................................................................. 175
Carmen Rosa da Silva Curvelo; Adriano Martins Barbosa; Gabrielle Alves Tavares; Gustavo Mendes Moreira de Souza;
Alexandre Igor de Azevedo Pereira; Luiz Leonardo Ferreira; ................................................................................................. 175
Ozonização no tratamento e quebra de dormência de sementes de essências nativas de cerrado e exóticas em viveiros
de produção de mudas (Ozonization in the treatment and breakage of dormancy of seeds of native cerrado and exotic
essences in nursery seedling production) .............................................................................................................................. 176
Denise Vilela de Rezende; Antônio Alves de Oliveira Júnior; Rafael de Oliveira Lima Araújo; Rodrigo Rezende Monteiro;
Ernandes Rodrigues de Alencar; ............................................................................................................................................ 176
Identificação e manejo da podridão radicular em mudas de antúrio ( Identification andmanagement of root rot in
antuhurium seedlings)........................................................................................................................................................... 177
Georgia de Souza Peixinho; Joelma Benigna Silva Cândido; Laura Veríssimo Cavalcante; Valdeir Nunes Carvalho; Edna
Peixoto da Rocha Amorim; ..................................................................................................................................................... 177
Identificação e controle da mancha necrótica em inflorescência de antúrio (Identification and control of necrotic spot on
anthurium inflorescence) ....................................................................................................................................................... 178
Georgia de Souza Peixinho; Laura Veríssimo Cavalcante; Joelma Benigno Silva Cândido; Valdeir Nunes Carvalho; Edna
Peixoto da Rocha Amorim; ..................................................................................................................................................... 178
Extrato aquoso de Osmundaria obtusilloba no controle in vitro de Colletotrichum acutatum (Aqueous extract of
Osmundaria obtusilloba in the in vitro control of Colletotrichum acutatum)........................................................................ 179
Richard Willian Verza de Lima; Levi Pompermayer Machado; Geraldo José Silva Junior; Maria Cândida de Godoy Gasparoto;
................................................................................................................................................................................................ 179
Avaliação da eficácia de produtos a base de Bacillus no manejo de Ralstonia solanacearum em tomateiro (Efficience
evaluation of Bacillus spp on management on Ralstonia solanacearum in tomato) ............................................................. 180
Bianca Carolina Pereira; Josiellen Ribeiro da Rosa; Elaine Aparecida da Silva; Gabriele Lourenço Martins; Marcelo Gonzalez
Soares; Natieline Fonseca Alves Silva; Janaína Marianno de Marque; .................................................................................. 180
Avaliação da eficácia de produtos a base de Bacillus no manejo de nematoide de galhas em tomateiro (Efficience
evaluation of Bacillus spp on management on root-knot nematode in tomato) .................................................................. 181
Josiellen Ribeiro da Rosa; Bianca Carolina Pereira; Elaine Aparecida da Silva; Gabriele Lourenço Martins; Marcelo Gonzalez
Soares; Natieline Fonseca Alves Silva; Janaína Marianno de Marque; .................................................................................. 181
Efeito de óleos essenciais sobre o crescimento micelial de fungos do gênero Fusarium presente na cultura da mandioca
(Effect of essential oils about the micelial growth of fungi of the genus Fusarium present in culture of the cassava)......... 182
Gabriel Ferreira Paiva; Tayane Patrícia de Oliveira Malanski Barbieri; Gustavo Henrique Silveira de Souza; Brenda Virgínia
Sanches Silva; Angelica Rodrigues Alves; Maycom Dias de Lima; Tassila Aparecida do Nascimento de Araújo; Francisco José
Teixeira Gonçalves; ................................................................................................................................................................ 182
Controle alternativo de Colletotrichum musae com óleos essenciais de araticum-do-brejo (Annona glabra L.) (Alternative
control of Colletotrichum musae with essential oils of Araticum-do-brejo (Annona glabra L.)) ........................................... 183
Ruthe Lima de Souza; William Ferreira Alves; Roni Charles Pereira de Oliveira e Silva; ........................................................ 183

30
Atividade antifúngica de plantas medicinais no controle de Sclerotium rolfsii (Antifungal activity of medicinal plants in the
control of Sclerotium rolfsii) ................................................................................................................................................... 184
Gustavo Braga Babilônia; Regiane Corrêa Araújo; Lucas da Silva Mendes; ........................................................................... 184
Efeito de óleos essenciais sobre o crescimento micelial de Nigrospora sp. (Effect of essential oils about micelial growth of
Nigrospora sp.) ....................................................................................................................................................................... 185
Gabriel Ferreira Paiva; Brenda Virgínia Sanches Silva; Tayane Patrícia Oliveira Malanski Barbieri; Gustavo Henrique Silveira
de Souza; Angelica Rodrigues Alves; Francisco José Teixeira Gonçalves; Tassila Aparecida do Nascimento de Araújo; ....... 185
Biocontrole da podridão vermelha da raiz e promoção de crescimento da soja por Trichoderma atroviride. (Red root rot
biocontrol and soybean growth promotion by Trichoderma atroviride). .............................................................................. 186
Grace Queiroz David; Walmor Moya Peres; Matheus Pereira de Brito Mateus; Oscar Mitsuo Yamashita; Letícia Carolina
Costa; Marco Antonio Camilo de Carvalho; Paulo Cezar Ceresini; André Rodrigues dos Reis; .............................................. 186
Rede brasileira de ensaios para controle de giberela e brusone do trigo (Brazilian network trials for the control of
gibberella and wheat blast) .................................................................................................................................................... 187
Flavio Martins Santana; Douglas Lau; .................................................................................................................................... 187
Avaliação dos efeitos de fungicidas aplicados em estádio vegetativo no rendimento da cultura da soja(Evaluation of the
effects of fungicides applied at vegetative stage on soybean yield) ...................................................................................... 188
Josinei Lucas de Oliveira; Diego Mateus Desbesell; Hugo de Almeida Dan; Marcos Aurélio Anequine de Macedo; Rodrigo
Aguiar Gonçalves; ................................................................................................................................................................... 188
Efeito dos compostos orgânicos voláteis de Trichoderma spp. no crescimento de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary
(Effect of volatile organic compounds of Trichoderma spp. on the growth Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary) ............ 189
Lincon Rafael da Silva; Maria Cléria Valadares-inglis; Diego Martins Magalhães; Maria Carolina Blassioli Moraes; Irene
Martins; Sueli Corrêa Marques de Mello; .............................................................................................................................. 189
Efeito, in vitro, de extrato aquoso de sangra d’água sobre o fungo Thielaviopsis paradoxa (In vitroeffect of aqueous
extract of Dragon’s Blood on the fungus Thielaviopsis) ......................................................................................................... 190
Jeice Kellen Pereira dos Santos; Andre Luis Batista Gomes; Riandra Tenorio do Carmo; Rayssa Soares Batista; Josineide
Rodrigues da Costa; Arinaldo Pereira da Silva; ...................................................................................................................... 190
Inibição do crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum(Lib.) de Bary pelo óleo de Mamona. (Inhibitionof mycelial
growthof Sclerotnia sclerotiorum by Mamona oil) ................................................................................................................ 191
Jeice Kellen Pereira dos Santos; Kaick Silva; Halycia de Castro Silva; Riandra Tenorio do Carmo; Josineide Rodrigues da
Costa; Arinaldo Pereira da Silva; ............................................................................................................................................ 191
Eficácia de campo de fungicidas no controle do míldio da cebola (Field efficacy of fungicides to control onion downy
mildew) .................................................................................................................................................................................. 192
Edivânio Rodrigues de Araújo; Renata Sousa Resende; ......................................................................................................... 192
Controle biológico de Phytophthora palmivora em casqueiros de cacau utilizando Trichoderma spp. (Biological control of
Phytophthora palmivora in cacao husks using Trichoderma spp.) ......................................................................................... 193
Giselle de Souza Rodrigues; Antonio Alves Pimenta Neto; Elisângela dos Santos; Thaiana Santos Oliveira; Vanusa Rodrigues
de Souza; Deisy Janiny Goncalves Silva; Alice Lichs Marssaro; Edna Dora Martins Newman Luz; ........................................ 193
Efeito da forma de aplicação de Trichoderma harzianum sobre a mancha angular do feijão. (Effect of the application form
of Trichoderma harzianum on angular leaf spot of bean) ..................................................................................................... 194
Sandra Cristina Vigo; Solange Monteiro de Toledo Piza Gomes Carneiro; Euclides Davidson Bueno Romano; .................... 194
Influência do pH na calda de pulverização com o fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir no controle da ferrugem
asiática (Influence of pH on the spray mixture with the fungicide azoxystrobin + benzovindiflupir in the control of Asian
rust) ........................................................................................................................................................................................ 195
Luiz Fernando Ribeiro Junior; Wenderson Bento Cunha Costa; Túlio Porto Gonçalo; Hercules Campos Diniz; Yuri Ribeiro
Lopes; Néliton Gonçalves Arantes; João Paulo de Oliveira Martins; Gabriel Gonçalves Costa Siqueira; ............................... 195

31
Eficiência de misturas de fungicidas DMI e QoI no controle da podridão floral dos citros (Effectiveness of DMI and QoI-
fungicide mixtures for control of citrus postbloom fruit drop) .............................................................................................. 196
Rosana Gonçalves Pereira; Rafael Angelo Gonçalves Smirne; João Pedro Ancona Lopes Mello Pereira; Jasmine de Freitas;
Fabrício Eustaquio Lanza; Régis de Oliveira Fialho; Geraldo José da Silva Júnior; ................................................................. 196
Atividade antifúngica de plantas medicinais no controle de Fusarium oxysporum (Antifungal activity of medicinal plants in
the control of Fusarium oxysporum) ...................................................................................................................................... 197
Gustavo Braga Babilônia; Regiane Corrêa Araújo; Lucas da Silva Mendes; ........................................................................... 197
Eficácia de fungicidas aplicados em estádio vegetativo sobre o desenvolvimento e rendimento da cultura da soja na
região do vale do Guaporé-RO (Efficacy of fungicides applied at vegetative stage on the development and yield of soybean
crop in the Guaporé-RO region) ............................................................................................................................................. 198
Diego Mateus Desbesell; Hugo de Almeida Dan; Josinei Lucas Oliveira; Marcos Aurélio Anequine Macedo; ...................... 198
Eficácia do sulfato de cobre ionizado Rotam no controle de mancha bacteriana na cultura do tomate ........................... 199
Tamara Ribeiro Silva; Gabriel Alberto Ceballos; Carlos César de Oliveira Guarnieri; Renato Paes Junior; ............................ 199
Indução de resistência: indutores abióticos e atividade enzimática elicitada em soja....................................................... 200
Thais Pollon Zanatta; Stela Maris Kulczynski; Daniele Cristina Fontana; Daniela Meira; Eduardo Luis Ceolin; Eduardo
Michelotti Balen; Matheus Trevisan; João Antônio Paraginski; ............................................................................................. 200
O óleo essencial de Lippia alba controla o fungo Colletotrichum gloesporioides isolado do morangueiro....................... 201
Daniele Cristina Fontana; Durval Dourado Neto; Denise Schmidt; Braulio Otomar Caron; Matheus Milani Pretto; ............ 201
Metodologia para seleção inicial e rápida de porta-enxertos resistentes à doenças de tronco da videira (Methodology for
initial anda rapid selection of resistant grapevine rootstocks to grapevine trunk diseases) ................................................. 202
Marcus André Kurtz Almança; Daniel Santos Grohs; Clarielzi Cristina Velho; Neide Almeida de Paula; Alessandra Russi;
Jamerson Fiorentin;................................................................................................................................................................ 202
Extratos de própolis no controle in vitro de Fusarium sp. (Propolis extracts in the in vitro control of Fusarium sp.)......... 203
Carlos Wilson Ferreira Alves; Solange Maria Bonaldo; Carmen Wobeto; .............................................................................. 203
Análises multivariadas para manejos sítio-específico de fungicidas para controle do mofo-cinzento (Amphobotrys ricini)
da mamoneira........................................................................................................................................................................ 204
Rafaela Souza Feminino Fonseca; Marciel José Peixoto; Rafael Neres Oliveira; Rogério de Oliveira Sá; Rafael Galbieri;
Cleberly Evangelista dos Santos; Paula Rodrigues Neves; Milton Luiz da Paz Lima; .............................................................. 204
Qualidade de sementes de trigo sob aplicação de diferentes fungicidas para controle de brusone ( Quality of wheat seeds
under apllication of different fungicides for blast control) .................................................................................................... 205
Thiago de Freitas David; Fernanda Martins Dias; Carla Taís Gatti; Rita de Cássia Santos Goussain; Poliane Pinheiro Peixoto;
................................................................................................................................................................................................ 205
Atividade antifúngica de extratos aquosos sobre o desenvolvimento de Rhizoctonia solani. (Antifungal activity of
aqueous extracts on development of Rhizoctonia solani). .................................................................................................... 206
Ribeiro, R.m.; Kobayasti, L.; Arieira, G.o.; .............................................................................................................................. 206
Inibição do fungo Sclerotium Rolfsii com extrato de plantas medicinais ............................................................................ 207
Lucas da Silva Mendes; Gustavo Braga Babilônia; Regiane Corrêa Araújo; ........................................................................... 207
Deposição de gotas e controle da ferrugem asiática em função do tipo de ponta de pulverização em três cultivares de
soja ......................................................................................................................................................................................... 208
Antonio Luiz Viegas Neto; Cristiano Márcio Alves de Souza; Karina de Jesus Egues Martins; Bruno Fernandes Bertoncello;
Izidro dos Santos de Lima Júnior; Lígia Maria Maraschi da Silva Piletti; ................................................................................ 208
Posicionamento de indutores de resistência para o manejo da Sarna da Macieira (Resistance inductors positioning for
Apple Scab management) ...................................................................................................................................................... 209
Leonardo Araujo; Felipe Augusto Moretti Ferreira Pinto; ..................................................................................................... 209

32
Estudo de programas de aplicação de fungicidas para o controle de doenças em soja (Study of fungicide application
programs for the control of soybean diseases) ...................................................................................................................... 210
Tamara Ribeiro Silva; Luciano Hiroyuki Kajihara; Gabriel Alberto Ceballos; Carlos Cesar de Oliveira Guarnieri; Renato Paes
Junior; ..................................................................................................................................................................................... 210
Efeito de fungicidas no controle in vitro de espécies de Monosporascus (Effect of fungicides on control in vitro of
Monosporascus species) ........................................................................................................................................................ 211
Érica dos Santos Barreto; André Luiz de Freitas; Naama Jessica de Assis Melo; Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Rui Sales
Júnior; ..................................................................................................................................................................................... 211
Influência da adubação verde no declínio de Monosporascus em solo naturalmente infestado (Influence of green manure
in the Monosporascus vine decline in naturally infested soils) .............................................................................................. 212
Érica dos Santos Barreto; Rosemberg Ferreira Senhor; Sami Jorge Michereff; André Luiz de Freitas; Naama Jessica de Assis
Melo; Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Rui Sales Júnior; ......................................................................................................... 212
Eficiência de extratos e óleo essencial de noni no controle de doenças da soja (Efficiency of extracts and noni essential oil
in the control of soybean diseases) ........................................................................................................................................ 213
Mateus Sunti Dalcin; Pedro Raymundo Arguelles Osorio; Dalmarcia de Souza Carlos Mourão; Rosângela Ribeiro de Sousa;
Patrícia Resplandes Rocha dos Santos; Vanilza Dias Cardoso; Gil Rodrigues dos Santos; ..................................................... 213
Tratamento de sementes com Trichoderma e fungicida no controle de Fusarium e promoção de crescimento de plantas
de soja. (Treatment of seeds with Trichoderma and fungicide in the control of Fusarium and promotion of growth of
soybean plants). ..................................................................................................................................................................... 214
Grace Queiroz David; Walmor Moya Peres; Matheus Pereira de Brito Mateus; Nayane Cristina Pires Bomfim; Adriana
Matheus da Costa de Figueiredo; Oscar Mitsuo Yamashita; Paulo Cezar Ceresini; André Rodrigues dos Reis; .................... 214
Avaliação da eficiência dos fungicidas fludioxinil + metalaxyl-M e carbendazim in vitro a espécies de Macrophomina
(Evaluation of the efficacy of fludioxinil + metalaxyl-M and carbendazim fungicides in vitro to Macrophomina species) ... 215
André Luiz Freitas; Érica dos Santos Barreto; Naama Jessica de Assis Melo; Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Rui Sales Junior;
................................................................................................................................................................................................ 215
Aplicação de Trichoderma para controle de Rhizoctonia e promoção de crescimento em plantas de soja. (Application of
Trichoderma to control Rhizoctonia and promotion of growth in soybean plants). .............................................................. 216
Walmor Moya Peres; Grace Queiroz David; Matheus Pereira de Brito Mateus; Lucas Alves de Almeida; Fábio Amaral de
Almeida Morais; Liliane Santos de Camargos; Marco Eustáquio de Sá; Paulo Cezar Ceresini; .............................................. 216
Biocontrole da antracnose em frutos de mamoeiro por bactérias epifíticas formadoras de biofilme (Biocontrol of
anthracnose in papaya fruits by biofilm-forming epiphytic bacteria) .................................................................................... 217
Laryssa Andrade da Luz Santos; Luciano Ricardo Braga Pinheiro; Leandro Souza Rocha; Carlos Augusto Dórea Bragança;
Harllen Sandro Alves Silva; ..................................................................................................................................................... 217
Controle biológico de Colletotrichum gloeosporioides in vitro e em folhas de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f.
flavicarpa) (Biological control of Colletotrichum gloeosporioides in vitro and in leaves of yellow passion fruit) ................. 218
Andrezza Klyvia Oliveira de Araújo; Marlenildo Ferreira Melo; Rommel dos Santos Siqueira Gomes; Luciana Cordeiro do
Nascimento; Rui Sales Junior; ................................................................................................................................................ 218
Avaliação da combinação Trichoderma spp. + dose na supressão da podridão de raízes causada por Sclerotium. rolfsii em
mudas de alface. (Evaluation of Trichoderma spp. in the suppression of root rot caused by Sclerotium. rolfsii, in lettuce
seedlings) ............................................................................................................................................................................... 219
Rejayne Barbosa Lima; Cléia dos Santos Cabral; Luis Aberto Martins Palhares de Melo; Irene Martins; Sueli Corrêa Marques
de Mello; ................................................................................................................................................................................ 219
Avaliação de alternativas de controle biológico de podridão vermelha da raiz e podridão radicular de Phytophthora em
soja (Evaluation of biologic control alternatives of soybean sudden death and Phytophthora root rot) ............................. 220
Helen Prudente Vasconcelos; Marcelo Giovanetti Canteri; Claudia Vieira Godoy; Maurício Conrado Meyer; ..................... 220
Isolados de Trichoderma atroviride no controle de Macrophomina phaseolina em feijão-comum (Trichoderma atroviride
isolates in the control of Macrophomina phaseolina in common bean) ............................................................................... 221
33
Ana Cláudia Tenório do Amaral; Anderlechi Barbosa da Silva; Patricia Vieira Tiago; Antonio Félix da Costa; Neiva Tinti de
Oliveira; .................................................................................................................................................................................. 221
Óleos essenciais de plantas medicinais no controle da Mancha-de-bipolaris do milho (Essential oils of medicinal plants for
the control of bipolaris leaf spot in maize) ............................................................................................................................ 222
Dalmarcia Carlos de Souza Mourão; Micaele Rodrigues de Souza; João Vinicius Lopes Reis; Talita Pereira de Souza Ferreira;
Pedro Raymundo Arguelles Osorio; Bruna Leticia Dias; Felipe Rocha Dias; Gil Rodrigues dos Santos; ................................. 222
Controle in vitro de Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum por espécies de Trichoderma (In vitro control of Fusarium
oxysporum f. sp. tracheiphilum by species of Trichoderma) .................................................................................................. 223
Ana Cláudia Tenório do Amaral; Anderlechi Barbosa da Silva; Antonio Félix da Costa; Neiva Tinti de Oliveira; ................... 223
Óleos essenciais no controle de Fusarium sp. em Alpinia purpurata (Essential oils in the control of Fusarium sp. in Alpinia
purpurata) .............................................................................................................................................................................. 224
Yolanda de Melo de Oliveira; Mayara Oliveira de Lima; Isabelle Cristina Santos Magalhães; Lívia Francyne Gomes Chaves;
Georgia de Souza Peixinho; Edna Peixoto da Rocha Amorim; ............................................................................................... 224
Efeito de isolados de Trichoderma spp. endofíticos de bromélias no antagonismo in vivo e in vitro de Fusarium
guttiforme em frutos de abacaxi (Effect of Trichoderma spp. endophytes of bromeliads in the in vivo and in vitro
antagonism of Fusarium guttiforme in pineapple fruits) ....................................................................................................... 225
Gustavo de Andrade Bezerra; Pedro Henrique Dias dos Santos; Tathianne Pastana de Sousa Poltronieri; Beatriz Murizini
Carvalho; Vicente Mussi Dias; Silvaldo Felipe da Silveira; ...................................................................................................... 225
Desempenho de fungicidas no controle do mofo-branco da soja no sul do brasil, safra 2018/19 (Performance of fungides
in the control of soybean white-mold, in Southern Brazil, 2018/19 growing season) ........................................................... 226
Mateus Zanatta; Erlei Melo Reis; ........................................................................................................................................... 226
Manejo da ferrugem utilizando fungicidas em cafeeiros cultivados em terras altas de Pernambuco (Management of rust
using fungicides in coffee plantations cultivated in highlands of Pernambuco) .................................................................... 227
Janisson Bispo Lino; Iris Carolina Henrique de Lima Leite; Renata Alves Silva; Ueder Pedro Lopes; ..................................... 227
Desempenho de fungicidas no controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) da soja(Fungicides performance on
the control of asian soybean rust (Phakopsora pachyrhizi)). ................................................................................................. 228
Cristiano Alves da Silva; Renan dos Santos Pretel; Adriana Viana Schwan Stoffel; ............................................................... 228
Sensibilidade de isolados de Corynespora cassiicola a fungicidas do grupo dos Triazóis (Sensitivity of Corynespora
cassiicola isolates to Triazoles group fungicides) ................................................................................................................... 229
Jéssica Maria Israel de Jesus; Ana Beatriz Lemes Rodrigues; Kássia Lorrany Marques de Paula; Juliana Pires Basílio; Marcos
Gomes da Cunha; ................................................................................................................................................................... 229
Sensibilidade de Colletotrichum musae aos fungicidas utilizados para tratamento em pós-colheita de banana e
habilidade competitiva de isolados resistentes (Sensitivity of Colletotrichum musae to fungicides used for postharvest
treatment of banana and competitive ability of resistant isolates) ....................................................................................... 230
Iris Carolina Henrique de Lima Leite; Renata Alves da Silva; José Eduardo Cordeiro Cezar Santos; Alberto dos Passos Vieira;
Janisson Bispo Lino; Marcos Paz Saraiva Câmara; Sami Jorge Michereff; Ueder Pedro Lopes; ............................................. 230
Biocontrole de Rhizoctonia com Trichoderma na semente e alterações fisiológicas em soja. (Biocontrol of Rhizoctonia
with Trichoderma in seeds and soybean fisiological changes). .............................................................................................. 231
Matheus Pereira de Brito Mateus; Grace Queiroz David; Walmor Moya Peres; Nayane Cristina Pires Bomfim; Lucas Alves de
Almeida; Marco Eustáquio de Sá; Paulo Cezar Ceresini; André Rodrigues dos Reis; ............................................................. 231
Potencial de leveduras antagonistas no controle de Botrytis cinerea (Potential of antagonistic yeasts in the control of
Botrytis cinerea) ..................................................................................................................................................................... 232
Renata Mori Thomé; Luiz Vitor Barbosa Oliveira; Fernanda Neves Paduan; Ciro Hideki Sumida; Maria Isabel Balbi-peña; . 232
Potencial inibitório de fungos sapróbios na germinação de uredósporos de Phakopsora pachyrhizi (Inhibitory potential of
saprobe fungi on the germination of uredospores of Phakopsora pachyrhizi)...................................................................... 233

34
Renata Mori Thomé; Karla Braga; Lucas Henrique Fantin; Maicon Fernando Petry de Paula; Fernanda Neves Paduan; Maria
Isabel Balbi-peña; ................................................................................................................................................................... 233
Extrato bruto da fermentação por Streptomyces sp. Caat 1-54 proveniente da Caatinga para o controle de cancro cítrico
(Crude extract from Streptomyces sp. Caat 1-54 from the Caatinga for the control of citrus canker) .................................. 234
Tamiris Garcia da Silva Marin; Franklin Behlau; Luiz Alberto Beraldo Moraes; Júlia Pereira Rodrigues; Ana Paula Ferranti
Peti; Fernanda Salés Figueiró; Izadora de Souza Rocha; Vinicius Ricardo Acquaro Junior; ................................................... 234
Doses e intervalos entre aplicações de cobre para o controle da pinta preta dos citros baseados no volume de copa de
plantas de laranja doce (Copper rates and intervals between applications for control of citrus black spot based on sweet
orange canopy volume) .......................................................................................................................................................... 235
Rafael Angelo Gonçalves Smirne; Rosana Gonçalves Pereira; Gleison Oliveira Santos; William Aparecido Ferreira; Fabricio
Eustáquio Lanza; Marcelo Silva Scapin; Geraldo José Silva Junior; ........................................................................................ 235
Eficácia do extrato pirolenhoso de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) na supressão da germinação carpogênica
de Sclerotinia sclerotiorum (Efficacy of sugarcane (Saccharum officinarum L.) pyroligneous extract in suppression of
Sclerotinia sclerotiorum carpogenic germination) ................................................................................................................. 236
Suelen Pieta; Walber Luiz Gavassoni; Lilian Maria Arruda Bacchi; Rodrigo Aparecido Jordan; ............................................. 236
Controle do desenvolvimento de Fusarium moniliforme isolados de milho crioulo in vitro com uso de óleo copaíba
(Control of the development of Fusarium moniliforme isolated from in vitro Creole corn with copaíba oil) ....................... 237
Alen Patric de Oliveira Costa; Ruthe Lima de Souza; Eduardo Pacca Luna Mattar; Leandro Roberto da Cruz; Aniquely
Ferreira Gomes Morais; Thiago Araújo dos Santos; Poliane da Silva Pinho; Vagner Oliveira Dias; ....................................... 237
Avaliação da utilização de Trichoderma spp. como agente de controle biológico no manejo de doenças em solanáceas.
(Evaluation of the use of Trichoderma spp. as a biological control agent in the management of solanaceous diseases.) ... 238
Liane Cristine Rebouças Demosthenes; Bárbara Katarine da Silva de Castro; Cláudia Thais dos Anjos Perales; Edriely de
Souza Vilamil; Rafaelle Batista Aoki; ...................................................................................................................................... 238
Aplicação de produtos à base de extratos vegetais (polifenóis) para o controle de mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum
lib.) na cultura da soja (Application of products based in vegetals extract (Poliphenols) to control of White mold
(Sclerotinia sclerotiorum lib.) in soybean) .............................................................................................................................. 239
Maria Julia Sales Silva; André Luis da Silva; Guilherme de Genaro Moreira; Jorge Daniel Diz; Lorenzo Bataglia; Andrea
Benso; ..................................................................................................................................................................................... 239
Isolamento e quantificação de fungos fitopatogênicos do solo pelo método de diluição seriada(Isolation and
quantification of soil phytopathogenic fungi by the serial dilution method) ........................................................................ 240
Elizabete Lourenço Pires; Thales Caetano de Oliveira; .......................................................................................................... 240
Eficiência de Trichoderma asperellum no controle de Rizoctonia solani na cultura da soja (Efficiency of Trichoderma
asperellum in controlling Rizoctonia solani in soybean crop) ................................................................................................ 241
Rodrigo Silva de Oliveira; Manuella Costa Souza; Flavia Luane Gomes; Luciane de Oliveira Miller; Magno Rodrigues de
Carvalho Filho; Albert Lennon Lima Martins; Aloísio Freitas Chagas Junior; Lillian França Borges Chagas; .......................... 241
Controle químico e biológico de Ralstonia solanacearum em batata inglesa (Chemical and biological control of Ralstonia
solanacearum in potatoes) .................................................................................................................................................... 242
Márcia Aparecida Smaniotto; Eduardo Gonzatto Tonin; Felipe Ariel Biasi; Pedro Nunes; .................................................... 242
Crescimento in vitro de Macrophomina phaseolina sob diferentes concentrações de produto comercial como
biocontroladores (In vitro growth Macrophomina phaseolina under different concentrations of commercial product with
biocontrollers) ........................................................................................................................................................................ 243
Gisellya Araújo Cruz; Vitor Rafael Maia; Wallysson Nascimento Lima; Tatiane Severo Silva; Felipe Ferreira Silva; Fernando
Almeida Conceição; Deurimar Herênio Gonçalves Júnior; Márcia Michelle de Queiroz Ambrósio; ...................................... 243
Levantamento de doenças fúngicas em Licania tomentosa (Lifting of fungal diseases in Licania tomentosa) ................... 244
Jaqueline Gomes da Costa; Alana Carine Sobrinho Soares; Leonardo Oliveira de Queiroz; Anthoinny Vittoria dos Santos
Silva; Sâmea da Silva Amaral; Ítalo Viturino Ruduleiro Cruz; Joyce de Lima Ferreira; Luiz Fernando Paiva da Silva; ............ 244

35
Componentes epidemiológicos de Hemileia vastatrix e Phakopsora pachyrhizi afetados por substâncias do grupo
ditiocarbimato (Epidemiological components of Hemileia vastatrix and Phakopsora pachyrhizi affected by ditiocarbimate
molecules) .............................................................................................................................................................................. 245
Lucas Fagundes da Silva; Laércio Zambolim; Antonio Eustáquio Carneiro Vidigal; Mayura Marques Magalhães Rubinger; 245
Impact of tank-mix adjuvants for the control of Asian Soybean Rust with a leading Azol fungicide (Impacto de adjuvantes
utilizados em mistura de tanque com fungicida no controle da ferrugem-asiática da soja) ................................................. 246
Iuri Stefano Negrisiolo Dario; Luciana Bodelon; Peter Baur; Geraldo José Aparecido Dario; ................................................ 246
Eficiência do Bacillus subtilis no controle do oídio ocorrente na cultura da uva (Efficiency of Bacillus subtilis in the control
of powdery mildew occurring in grape) ................................................................................................................................. 247
Iuri Stefano Negrisiolo Dario; Anderson Lima Alves; Thomas Lenin Negrisiolo Dario; Luís Guilherme Francischinelli Scarso;
Vitor Gregolin; Geraldo José Aparecido Dario; ...................................................................................................................... 247
Atividade antifúngica de Carapa guianensis Aubl. no desenvolvimento de Fusarium moniliforme isolado de sementes de
milho crioulo cultivado no Vale do Juruá (Antifungal activity of Carapa guianensis Aubl. on the development of Fusarium
moniliforme in seeds of criollo corn cultivated in the Juruá Valley) ...................................................................................... 248
Aniquely Ferreira Gomes Morais; Eduardo Pacca Luna Mattar; Leandro Roberto da Cruz; Ruthe Lima de Souza; Thiago
Araújo dos Santos; Alen Patric de Oliveira Costa; Poliane da Silva Pinho; Luan Silva dos Santos; ......................................... 248
Óleos essenciais no controle de Colletotrichum tropicale (Essential oils in control of Colletotrichum tropicale) ............... 249
Lívia Francyne Gomes Chaves; Debora Cristina da Silva; Renata Pereira de Lima; Mayara Oliveira de Lima; Yolanda de Melo
de Oliveira; Geórgia de Souza Peixinho; Janaíne Rossane Araújo Silva Cabral; Edna Peixoto da Rocha Amorim; ................ 249
Sensibilidade de Colletotrichum truncatum à fungicidas (Sensitivity of Colletotrichum truncatum from to fungicides) .... 250
Lorrayne Ferreira Oliveira; Luana Maria de Rossi Belufi; Douglas Braga Marques; ............................................................... 250
Supressão de brusone foliar e promoção de crescimento em plantas de arroz utilizando formulações produzidas a partir
de Burkholderia pyrrocinia BRM 32113 (Leaf suppression and growth promotion in rice plants using formulations
produced from Burkholderia pyrrocinia BRM 32113) ............................................................................................................ 251
Marina Teixeira Arriel-elias; Marcio Vinicius de Carvalho Barros Côrtes; Thatyane Pereira de Sousa; Amanda Abdallah
Chaibub; Marta Cristina Corsi de Filippi; ................................................................................................................................ 251
Avaliação da sensibilidade micelial a fungicidas de isolados de Colletotrichum associadas a orquídeas (Evaluation of
mycelial sensitivity to fungi of Colletotrichum isolates associated with orchids) ............................................................... 252
Janaíne Rossane Araújo Silva Cabral; Lívia Francyne Gomes Chaves; Luiz Eduardo Monteiro Lopez; Walisson Ferreira da
Silva; Iannaele Cordeiro Ferreira Brito; Jaqueline Figueredo de Oliveira Costa; Gaus Silvestre de Andrade Lima; Iraildes
Pereira Assunção; ................................................................................................................................................................... 252
Relative contribution of crop rotation, seed treatment and fungicide spray to control tan spot on wheat crop ............. 253
Carlos A Perez; Alejandro Gastelumendi; Ignacio León; M. Cintia Palladino; Silvia Pereyra; ................................................ 253
Supressividade de solos a Meloidogyne incognita sob diferentes formas de cultivo de hortaliças (Soil supressiviness to
Meloidogyne incognita under different forms of vegetables cultivation) ............................................................................. 254
Thaisa Conrado Nunes Santos; Júlio Carlos Pereira da Silva; Rafael Zaia; Flávio Henrique Vasconcelos de Medeiros; ........ 254
Atividade antifúngica de Astrocaryum murumuru no desenvolvimento de Fusarium moniliforme isolado de sementes de
milho crioulo cultivado no Vale do Juruá (Antifungal activity of Astrocaryum murumuru in the development of Fusarium
moniliforme isolated from seeds of criollo corn cultivated in the Juruá Valley) .................................................................... 255
Poliane da Silva Pinho; Leandro Roberto da Cruz; Eduardo Pacca Luna Mattar; Ruthe Lima de Souza; Thiago Araújo dos
Santos; Aniquely Ferreira Gomes Morais; Alen Patric de Oliveira Costa; Endrio Araujo dos Santos; .................................... 255
Indução de supressividade a Fusarium oxysporum f. sp. cubense com biofertilizante aeróbico formulado com farinha de
peixe. (Induction of suppressiveness to Fusarium oxysporum f.sp. cubense with aerobic biofertilizer formulated with fish
meal.) ..................................................................................................................................................................................... 256
Alexandre Visconti; André Boldrin Beltrame; Gelton Geraldo Fernandes Guimarães; .......................................................... 256

36
Estudo da atividade antimicrobiana do extrato de Alcachofra (Cynara scolymus L.) frente a Bacillus subtilis (Study of the
antimicrobial activity of the Artichoke extract (Cynara scolymus L.) against Bacillus subtilis) ............................................ 257
Caliandra Bernardi; Roberto Sadao Sinabucro Saburo; Ariadny Cristhina Sanches; Lucas Gabriel da Silva; Caroline Nayara
Reolon Felipetto; Claudia Regina Barbieri; Alessandra Kummer; Maristela dos Santos Rey; ................................................ 257
Detecção de sensibilidade de isolados de Colletotrichum falcatum a diferentes fungicidas (Detection of sensitivity of
Colletotrichum falcatum isolates to different fungicides) ...................................................................................................... 258
Renato Carrer Filho; Renato de Carvalho Menezes; Thayssa Monize Rosa de Oliveira; Mariana Guimarães Silva; Mariana
Stutz Cunha; Marcos Gomes da Cunha; Érico de Campos Dianese; ...................................................................................... 258
PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS BACTERIANAS EM POMAR JOVEM TRATADO COM INDUTORES DE
RESISTÊNCIAPREVENTION AND CONTROL OF BACTERIAL DISEASES IN YOUNG ORCHARD TREATED WITH RESISTANCE
INDUCERS ............................................................................................................................................................................... 259
Paulo Abarca Carmezini; Michele Regina Lopes da Silva; Camila Zaniboni; Rui Pereira Leite Júnior;.................................... 259
Isolados de Colletotrichum musae provenientes do México apresentam resistência a fungicidas e alta habilidade
competitiva (Colletotrichum musae isolates from Mexico show fungicide resistance and high competitive ability) ........... 260
Ana Gabriele Gurgel Amaral; Luciano Martínez-bolaños; Sami Jorge Michereff; Ueder Pedro Lopes; ................................. 260
Concentração mínima inibitória e spot-test do extrato de alcachofra (Cynara scolymus L.) sobre a bactéria Bacillus cereus
(Minimum inhibitory concentration and spot-test of artichoke extract (Cynara scolymus L.) on Bacillus cereus) ............... 261
Caliandra Bernardi; Roberto Sadao Sinabucro Saburo; Ariadny Cristhina Sanches; Lucas Gabriel da Silva; Caroline Nayara
Reolon Felipetto; Claudia Regina Barbieri; Alessandra Kummer; Maristela dos Santos Rey; ................................................ 261
Fitness components of thiophanate-methyl sensitive and non-sensitive isolates of Colletotrichum musae (Componentes
de adaptabilidade de isolados de Colletotrichum musae sensíveis e não sensíveis ao tiofanato-metílico) .......................... 262
Willie Anderson dos Santos Vieira; Josiene Silva Veloso; Angélica dos Santos Nunes; Samara Alves Macedo; Anthony Carlos
da Silva; Vinson Patrick Doyle; Marcos Paz Saraiva Câmara; ................................................................................................. 262
Eficiência da aplicação de fungicidas foliares na redução do potencial de inóculo do fungo Fusarium spp. em milho (Zea
mays) (Efficiency of the application of foliar fungicides in reducing the inoculum potential of the fungus Fusarium spp. in
corn (Zea mays)) ..................................................................................................................................................................... 263
Maristela dos Santos Rey; Silvia Bevilacqua; Caliandra Bernardi; Roberto Sadao Sinabucro Saburo; Ariadny Cristhina
Sanches; Lucas Gabriel da Silva; Claudia Regina Barbieri; Lilian de Souza Vismara; .............................................................. 263
Eficácia de fungicidas no tratamento de sementes para controle de Rhizoctonia solani e Fusarium pallidoroseum em soja
(Efficacy of fungicides in seed treatment to control Rhizoctonia solani and Fusarium pallidoroseum on soybean) ............. 264
Guilherme de Camargo Huller; Orlando Garcia Junior; Alfredo Henrique Gonring; Pedro Eduardo Rampazzo; Sergio Yutaka
Utiyama; ................................................................................................................................................................................. 264
Eficácia de diferentes fungicidas associados à mancozebe no controle de Phakopsora pachyrhizi em soja (Efficacy of
different fungicides associated to mancozeb in controlling Phakopsora pachyrhizi on soybean)......................................... 265
João B. Cason; Lucimara J. Koga; Jaqueline B. Campos; Guilherme de Camargo Huller; Gisele S. Arduim; Rogério Rubin;
Fabricio Packer; ...................................................................................................................................................................... 265
Bioprospecção de Trichoderma spp. sobre o crescimento de Colletotrichum sp. (Bioprospection of Trichoderma spp. on
the growth of Colletotrichum sp.) .......................................................................................................................................... 266
Edson José Mazarotto; Carolina Gracia Poitevin; Jason Lee Furuie; Ida Chapaval Pimentel; ................................................ 266
Screening da atividade antifúngica in vitro de óleos essenciais sobre fitopatógenos (Screening of the in vitro antifungal
activity of essential oils on phytopathogens) ......................................................................................................................... 267
Adriana Silva Queiroz Araújo; Cláudia Barbosa Cordeiro; Emanuelle Valeska Bilhar Araujo; Rhayssa dos Santos Amorin;
Bruno Vilela Faller; Iselino Nogueira Jardim; Miguel Alves-júnior; ........................................................................................ 267
Ação de Trichoderma no controle de Fusarium e promoção de crescimento em soja (Trichoderma action in Fusarium
control and soybean growth promotion) ............................................................................................................................... 268

37
Matheus Pereira de Brito Mateus; Walmor Moya Peres; Grace Queiroz David; Lucas Alves de Almeida; Nayane Cristina Pires
Bomfim; Paulo Cezar Ceresini; Marco Eustáquio de Sá; André Rodrigues dos Reis; ............................................................. 268
Métodos alternativos para o controle in vitro de Colletotrichum gloeosporioides causador da antracnose em pimenta
dedo-de-moça (Capsicum baccatum) (Alternative methods for in vitro control of Colletotrichum gloeosporioides causing
anthracnose in chilli pepper (Capsicum baccatum)) .............................................................................................................. 269
Jakeline Oliveira Shneider Nobre; Nathan Rosa Damasceno; Mônica Lau da Silva Marques; Valter dos Santos Marques; .. 269
Manejo da ramulose na cultura do algodoeiro com o uso de bioagentes (Management of ramulose in the cotton crop with
the use of bioagents).............................................................................................................................................................. 270
Nathanael Fidelis Terra; Liliane Aparecida Cardoso Peres; Gabriella Thairine Soares da Silva; Lucas Aleixo dos Santos; Alan
Carlos Alves de Souza; Marta Cristina Corsi de Filippi; Nelrilene Pereira Silva; Talyta Machado Carneiro; .......................... 270
Biocontrol of tomato early blight and lipopeptide production by Bacillus sp. strain B157 ................................................ 271
Amarildo Lima da Silva Junior; Álefe Vitorino Borges; Hiago Antônio Oliveira da Silva; Lívia Soman de Medeiros; Lucas
Magalhães de Abreu; ............................................................................................................................................................. 271
The use of copper, sulfur and zinc nanoparticles for the management of Sudden Death Syndrome disease in soybeans272
Júlia Marques Oliveira; Edson Ampélio Pozza; Wade H. Elmer; ............................................................................................. 272
Associação de mancozebe com formulações comerciais mistas de fungicidas no controle da ferrugem asiática da soja
(Association of mancozeb with mixed commercial fungicides formulations in the control of asian soybean rust) .............. 273
Paulo Henrique Nascimento de Souza; Walber Luiz Gavassoni; Lilian Maria Arruda Bacchi; Anderson dos Santos Dias;
Ramon Alexandre Lopes da Silva; Bruno Cezar Álvaro Pontim; ............................................................................................. 273
Bactérias nativas de Roraima no controle da queima-das-bainhas na cultura do arroz e atributos de promoção de
crescimento de plantas ......................................................................................................................................................... 274
Morieli Ladislau de Oliveira; Giovanni Ribeiro de Souza; Daniel Augusto Schurt; ................................................................. 274
Supressão da Queima da Bainha por bioformulados produzidos a partir de Burkholderia pyrrocinia e Pseudomonas
fluorescens (Supression of sheath blight by bioformulates produced from Burkholderia pyrrocinia and Pseudomonas
fluorecens) .............................................................................................................................................................................. 275
Gabriel Carlos Teixeira Freire Arriel; Marina Teixeira Arriel Marina Arriel; Gustavo de Andrade Bezerra; Marta Cristina Corsi
de Filippi; ................................................................................................................................................................................ 275
Molecular identification and sensitivity to triazoles fungicides in vitro of Pyrenophora teres in barley (Identificação
molecular e sensibilidade a fungicidas triazóis in vitro de Pyrenophora teres da cevada) .................................................... 276
Priscila Angelotti; Bruna Cristina de Andrade; Éder Júnior de Oliveira Zampar; Amanda do Prado Mattos; Yasmin Carolina
Rigoldi; Heraldo Rosa Feksa; Dauri José Tessmann; ............................................................................................................... 276
Sensibilidade a fungicidas in vitro de Pyrenophora teres da cevada (Sensitivity to fungicides in vitro of Pyrenophora teres
in barley) ................................................................................................................................................................................ 277
Priscila Angelotti; Bruna Cristina de Andrade; Éder Júnior de Oliveira Zampar; Renato Garozi; Amanda do Prado Mattos;
Celso Martins França; Heraldo Rosa Feksa; Dauri José Tessmann; ........................................................................................ 277
Avaliação da virulência de antracnose causada pelo patógeno Colletotrichum dematium em cultivares de soja (Evaluation
of the virulence of anthracnose caused by the pathogen Colletotrichum dematium in soybean cultivars).......................... 278
Claudia Regina Barbieri; Caroline Nayara Reolon Felipetto; Caliandra Bernardi; Lucas Gabriel da Silva; Ariadny Cristhina
Sanches; Roberto Sadao Sinabucro Saburo; Alessandra Kummer; Maristela dos Santos Rey; .............................................. 278
Eficácia de fungicidas protetores na redução de inóculo de ramulária na cultura do algodão (Efficacy of protective
fungicides in ramularia inoculum reduction in cotton crop) .................................................................................................. 279
Biazotto, F.o.; Horto, L.r.g.; Rodrigues, L.a.; Mattos, E.d.; Costa Junior, H.c.; Silva, J.o.; Velho, G.f.; Amorim, L.c.s.; ........... 279
Eficiência de controle de mancha alvo (Corynespora cassiicola) em função da aplicação de fungicidas no vegetativo na
cultura da soja (Target spot control efficacy (Corynespora cassiicola) as a function of the application of fungicides in
vegetative soybean) ............................................................................................................................................................... 280
Luana Maria de Rossi Belufi; Lorrayne Ferreira Oliveira; Fabio Kempim Pittelkow; .............................................................. 280

38
Efeito de metabólitos de Phanerochaete spp. na redução de crescimento micelial e conidiogênese de Pyricularia oryzae
e na germinação de sementes de arroz (Effect of metabolites of Phanerochaete spp. on the reduction of mycelial growth
and conidiogenesis of Pyricularia oryzae and rice seed germination) ................................................................................... 281
Gustavo de Andrade Bezerra; Marina Teixeira Arriel Elias; Maythsulene Inácio de Sousa Oliveira; Amanda Abdallah
Chaibub; Gabriel Carlos Teixeira Freire Arriel; Karolline Gomes Vilela Rezende; Marta Cristina Corsi Di Filippi; ................. 281
Determinação do potencial do inóculo de Colletotrichum dematium em cultivares de soja (Determination of
Colletotrichum dematium inoculum potential in soybean cultivars) ..................................................................................... 282
Claudia Regina Barbieri; Caroline Nayara Reolon Felipetto; Caliandra Bernardi; Lucas Gabriel da Silva; Ariadny Cristhina
Sanches; Roberto Sadao Sinabucro Saburo; Alessandra Kummer; Maristela dos Santos Rey; .............................................. 282
Efeito de fungicidas sobre o crescimento micelial de espécies de Botryosphaeriaceae associadas a queima das folhas do
coqueiro no estado de Alagoas (Effect of fungicides on the mycelial growth of Botryosphaeriaceae species associated with
the burning of coconut leaves in the State of Alagoas) ......................................................................................................... 283
Mayara Oliveira de Lima; Tiago Jorge de Araújo Barbosa; Antonio Duarte do Nascimento; José Daniel Viana Neto; Mariote
dos Santos Brito Netto; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima; ........................................................... 283
Desenvolvimento de nanoemulsão de timol para o controle Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (Development of
thymol nanoemulsion to control Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici ) ............................................................................. 284
Davi Cardoso Aguiar de Melo; Lucas Fagundes da Silva; Gustavo Leite Milião; Eber Antonio Alves Medeiros; Adilson Vidal
Costa; Nilda de Fátima Ferreira Soares; Laércio Zambolim; Vagner Tebaldi de Queiroz; ...................................................... 284
Concentração mínima inibitória e spot-test do extrato de alcachofra (Cynara scolymus L.) sobre a bactéria
Jeotgalibacillus sp. (Minimum inhibitory and spot-test concentration of artichoke (Cynara scolymus L.) extract on
Jeotgalibacillus sp.) ................................................................................................................................................................ 285
Roberto Sadao Sinabucro Saburo; Caliandra Bernardi; Ariadny Cristhina Sanches; Lucas Gabriel da Silva; Caroline Nayara
Reolon Felipetto; Claudia Regina Barbieri; Alessandra Kummer; Maristela dos Santos Rey; ................................................ 285
Uso de bioagentes na supressão da cercosporiose na cultura do milho (Use of bioagents in the suppression of
cercosporiosis in corn) ........................................................................................................................................................... 286
Angélica Siqueira Vieira; Talyta Machado Carneiro; Thawany Cristiny Moreira Silva; Cássia Carolina Segatto; Nelrilene
Pereira da Silva; Klenia Rodrigues Pacheco; Marta Cristina Corsi de Filippi; Alan Carlos Alves de Souza; ............................ 286
Avaliação da produção de enzimas extracelulares pelo patógeno Bacillus aryabhattai (Evaluation of the production of
extracellular enzymes by the pathogen Bacillus aryabhattai) ............................................................................................... 287
Roberto Sadao Sinabucro Saburo; Caliandra Bernardi; Ariadny Cristhina Sanches; Lucas Gabriel da Silva; Caroline Nayara
Reolon Felipetto; Claudia Regina Barbieri; Alessandra Kummer; Maristela dos Santos Rey; ................................................ 287
Supressão da antracnose do colmo com o uso de bioagentes na cultura do milho (Zea mays L.) (Suppression of stem
anthracnose with the use of bioagent in maize (Zea mays L.)) .............................................................................................. 288
Talyta Machado Carneiro; Nelrilene Pereira da Silva; Thawany Cristiny Moreira Silva; Angélica Siqueira Vieira; Gabriella
Thairine Soares da Silva; Alan Carlos Alves de Souza; Marta Cristina Corsi de Filippi; Klênia Rodrigues Pacheco; ............... 288
Caracterização anatômica foliar de plantas resultantes do cruzamento entre duas espécies de framboeseiras com
diferentes níveis de resistência a ferrugem (Leaf anatomical characterization of plants resulting from a crossing between
two raspberry species with different levels of resistance to late leaf rust) ........................................................................... 289
Márcia Gonçalves Dias; Caio Morais de Alcântara Barbosa; Marcel Bellato Spósito; Beatriz Appezzato-da-glória; ............. 289
Uso de produtos alternativos para controle de Ceratocystis frimbriata em mudas de quivizeiro ( Use of alternative
products for control of Ceratocystis frimbriata in seedlings kiwi) ......................................................................................... 290
Rafael Deinani Pegorini; Cíntia Taís Vergani; Leonardo de Alexandre; Marcia Regina Pansera; Murilo César dos Santos; .. 290
Atividade antagonista de bactérias endofíticas de cacaueiro contra fitopatógenos (Antagonist activity of bacteria
endophytic of cacao against phytopathogens) ...................................................................................................................... 291
Emanuelle Valeska Bilhar Araujo; Suenne Vanessa Reis de Almeida; Cláudia Barbosa Cordeiro; Adriana Silva Queiroz Araújo;
Simone Maria da Costa de Oliveira Moreira; Marcos Ribeiro da Silva Vieira; Miguel Alves-júnior; ...................................... 291

39
Programa de tratamento para aumento do controle da Septoria no tomateiro (Treatment program for increased control
of tomato Septoria ssp.) ......................................................................................................................................................... 292
Rafael Deinani Pegorini; Cassia Regina Tem-pass; Murilo César dos Santos; ........................................................................ 292
Atividade antagônica de bactérias endofíticas contra Athelia (Sclerotium) rolfsii em alho (Antagonistic activity of
endophytic bacteria against Athelia (Sclerotium) rolfsii on garlic)......................................................................................... 293
Vytória Piscitelli Cavalcanti; Felipe Pereira Cardoso; Paulo Sérgio Pedroso Costa Júnior; Joyce Dória; ................................ 293
Supressão da helmintosporiose na cultura do milho com o uso de bioagentes (Suppression of helmintosporiosis in maize
culture with the use of bioagentes) ....................................................................................................................................... 294
Nelrilene Pereira da Silva; Talyta Machado Carneiro; Jefferson Feliciano Silva; Juracy Alves Martins Silva Júnior; Thawany
Cristiny Moreira Silva; Alan Carlos Alves de Souza; Marta Cristina Corsi de Fillipi; Klênia Rodrigues Pacheco Sá; ............... 294
Supressão da mancha branca com o uso de bioagentes na cultura do milho (Suppression of the white spot with the use of
bioagents in corn) .................................................................................................................................................................. 295
Thawany Cristiny Moreira Silva; Angélica Siqueira Vieira; Gabriella Thairine Soares da Silva; Nelrilene Pereira da Silva; Talyta
Machado Carneiro; Liliane Aparecida Cardoso Peres; Marta Cristina Corsi de Filippi; Alan Carlos Alves de Souza; ............. 295
Avaliação de produtos químicos comerciais na sensibilidade in vitro de Xanthomonas vasicola pv. vasculorum e no
controle da estria bacteriana do milho (Evaluation of commercial chemicals in the in vitro sensitivity of Xanthomonas
vasicola pv. vasculorum and in the control of bacterial leaf streak of corn) ......................................................................... 296
Talita Vigo Longhi; Renata Rodrigues Robaina; Rui Pereira Leite Júnior; Maria Isabel Balbi-pena; ....................................... 296
Inibição do crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum por compostos voláteis produzidos por Trichoderma spp.,
em fases distintas do desenvolvimento (Inhibition of mycelial growth of Sclerotinia sclerotiorum by volatile compounds
produced by Trichoderma spp., at differents stages of development) .................................................................................. 297
Gustavo Henrique Silva Peixoto; Lincon Rafael da Silva; Bruna Eliza Gonçalves Dias Luccas; Maria Cléria Valadares Inglis;
Sueli Corrêa Marques de Mello; ............................................................................................................................................. 297
Biocontrol of myrtle rust by Fusarium sp. in eucalyptus (Biocontrole de ferrugem das mirtáceas por Fusarium sp. em
eucalipto) ............................................................................................................................................................................... 298
Willian Marlon de Oliveira; Carlos Eduardo Aucique Peres; Debora Cervieri Guterres; João Pedro Sillos; Robert Weingart
Barreto; Gleiber Quintão Furtado; ......................................................................................................................................... 298
Análise multivariada da sensibilidade à trifloxistrobina e protioconazol de isolados de Colletotrichum spp. oriundos de
soja (Multivariate analysis of trifloxystrobine sensitivity and protioconazole of isolates of Colletotrichum spp. origin of soya)
................................................................................................................................................................................................ 299
Cleberly Evangelista dos Santos; Kelly Canedo dos Santos; Rafaela Souza Alves Fonseca; Gesiane Ribeiro Guimarães; Paula
Rodrigues Neves; Marciel José Peixoto; Ana Paula Neres Kraemer; Milton Luiz da Paz Lima; .............................................. 299
Manejo de fungicidas no controle de cercosporioses e ferrugem na cultura do amendoim (Fungicidal management in
control of early and late leaf spots and peanut rust) ............................................................................................................. 300
Mariana Vilela Lopes; Pablo Humberto Silva; Thais Meirelles Rodrigues da Silva; Antonio Eduardo Fonseca; João Paulo
Junior; Maria Fernanda Tavares Ramos; Modesto Barreto; .................................................................................................. 300
Severidade da brusone do trigo com aplicação foliar de sulfato de zinco (Severity of wheat blast disease with zinc
sulphate applied on leaves) ................................................................................................................................................... 301
Felipe André Sganzerla Graichen; Cristiano Moreira; ............................................................................................................ 301
Eficiência de Fungicidas multissítio no programa de controle da ferrugem asiática da soja (Efficacy of multisite fungicides
in the control program of Asian soybean rust) ...................................................................................................................... 302
Mariana Vilela Lopes; Maria Fernanda Tavares Ramos; Antonio Eduardo Fonseca; João Paulo Junior; Luiz Fernando
Zampieri de Almeida; ............................................................................................................................................................. 302
Doses de fósforo na redução de podridão de esclerócio em tomateiro (Phosphorus levels effects on reduction of southern
blight of tomato) .................................................................................................................................................................... 303
Felipe André Sganzerla Graichen; Stephany dos Santos; Marcos Antonio Camacho da Silva; .............................................. 303

40
Resistencia cruzada de isolados de C. gloeosporoides de seringueira a fungicidas (Crossed resistance of isolates of C.
gloeosporioides from seringueira to fungicides). ................................................................................................................... 304
Daniela Martins Ribeiro; Gabriel Leonardi Antonio; Hugo José Tozze Junior; Ana Carolina Firmino; ................................... 304
Isolamento de fungos endofíticos capazes de produzir compostos voláteis com propriedade antimicrobianas (Isolation of
endophytic fungi capable of producing volatile compounds with antimicrobial properties.). .............................................. 305
Barbara Marchesini Malta; Olinto Liparini Pereira; André Angelo Medeiros Gomes; ........................................................... 305
Eficiência de Fungicidas multissítio no controle de ferrugem asiática da soja em função do momento de aplicação. (Asian
soybean rust control efficacy with multisite fungicides as a function of application timing). ............................................... 306
João Paulo Junior; Antonio Eduardo Fonseca; Luiz Fernando Zampieri de Almeida; Maria Fernanda Tavares Ramos; Mariana
Vilela Lopes; ........................................................................................................................................................................... 306
Efeito de adjuvantes em associação ao fungicida Picoxistrobina + Ciproconazole no controle de ferrugem asiática da soja
(Effect of adjuvants in association to the fungicide Picoxystrobin + Ciproconazol in Asian soybean rust control) ............... 307
João Paulo Junior; Antonio Eduardo Fonseca; Maria Fernanda Tavares Ramos; Luiz Fernando Zampieri de Almeida; Mariana
Vilela Lopes; ........................................................................................................................................................................... 307
Uma escala diagramática para avaliar a seca-de-ponteiros em Eucalyptus. (A diagrammatic scale to assess dieback on
Eucalyptus.) ............................................................................................................................................................................ 308
Norton Borges Junior; Roberto Lanna Filho; Alexandre Sandri Capucho; .............................................................................. 308
Sensibilidade de isolados de Pythium spp. a ciazofamida (Sensitivity of isolates of Pythium spp. cyazofamide.) .............. 309
João Pedro Maia; Luciana Celeste Carneiro; Alabibia Barbosa da Silva; Fernanda Alves Almeida; ....................................... 309
Dinâmica da colonização da levedura Rhodotorula aurantiaca em tecidos de meloeiro (Dynamics of the colonization of
yeast Rhodotorula aurantiaca in melon tissues).................................................................................................................... 310
Claudeana Souza da Conceição; Emanuel Feitosa de Assunção; André da Silva Xavier; Pedro Henrique Rodrigues da Silva;
Leandro Victor Silva dos Santos; Rosa de Lima Ramos Mariano; Marco Aurélio Siqueira da Gama; Elineide Barbosa de
Souza; ..................................................................................................................................................................................... 310
Efeito de Trichoderma harzianum e fosetil-Al no controle de pé-preto em videira (Effect of Trichoderma harzianum and
fosetyl-Al on the control of grapevine black foot) ................................................................................................................. 311
Marcus André Kurtz Almança; Júlio Cesar Tonello; Lecio Kaneko; Aline Nondillo; ................................................................ 311
Compatibility of biological control agents with products for organic agriculture (Compatibilidade de agentes de controle
biologicos com produtos para agricultura orgânica) ............................................................................................................. 312
Carine Rusin; Maria Isabel Pelegrini; Samuel Libani Santos; Allison John de Sousa; Rodrigo Schroeder; Cacilda Márcia Duarte
Rios Faria; Renato Vasconcelos Botelho; Marcus André Kurtz Almança; .............................................................................. 312
Biocontrole de Rhizoctonia com Trichoderma na semente e promoção de crescimento em soja (Biocontrol of Rhizoctonia
with Trichoderma in seeds and soybean growth promotion) ................................................................................................ 313
Matheus Pereira de Brito Mateus; Grace Queiroz David; Walmor Moya Peres; Nayane Cristina Pires Bomfim; Lucas Alves de
Almeida; Marco Eustáquio de Sá; Paulo Cezar Ceresini; André Rodrigues dos Reis; ............................................................. 313
Genótipos de bananeiras do subgrupo Prata em resposta a aplicação de fungicidas (Banana genotype from the silk
subgroup in response to fungicide spray) .............................................................................................................................. 314
André Boldrin Beltrame; Ramon Felipe Scherer; ................................................................................................................... 314
Desempenho de diferentes programas fungicidas no controle da ferrugem-asiática (Phakopsora pachryhizi) na cultura da
soja (Performance of different fungicide programs in the control of Asian rust (Phakopsora pachryhizi) in soybean) ........ 315
Livia Regina Gomes do Horto; Flavia Oliveira Biazotto; Lennis Afraire Rodrigues; Edson Donizete Mattos; Helvio Campoy
Costa Junior; Gilberto Fernando Velho; Luis Carlos de Souza Amorim; Bruno Paulino Sunega; ........................................... 315
Atividade antifúngica de óleo essencial e hidrolato de melaleuca sobre Colletotrichum musae (Antifungal activity of
essential oils and hydrolate of tea tree against Colletotrichum musae) ................................................................................ 316
André Boldrin Beltrame; Beatriz Melchioretto; Luana Aparecida Castilho Maro; Alessandro Borini Lone; Andrey Martinez
Rebelo; ................................................................................................................................................................................... 316
41
Viabilidade de sementes de feijão-caupi tratadas com leveduras e infestadas com Fusarium oxysporum f.sp.
tracheiphilum (Viability cowpea seeds treated with of yeast and infested with Fusarium oxysporum f.sp. tracheiphilum) 317
Igor Alexsander de Melo Pimentel; Tiago Bezerra Torres; Letícia Rebeca de Araújo Barros; Odaiza Fabiana Gomes Ferreira;
Thaís Regina Pintino de Almeia; Julianne Maria Galindo Bezerra; Iwanne Lima Coelho; Delson Laranjeira; ........................ 317
Óleos essenciais no controle de Colletotrichum tropicale em manga (Mangifera indica L.) Essential oils in control OF
Colletotrichum tropicale on mango (Mangifera indica L.)) .................................................................................................... 318
Lívia Francyne Gomes Chaves; Maria Helloá Costa de Oliveira; Renata Pereira Lima; Debora Cristina da Silva; Mayara
Oliveira de Lima; Geórgia de Souza Peixinho; Mayra Machado de Medeiros Ferro; Edna da Rocha Amorim; ..................... 318
Suscetibilidade de cultivares de milho a mancha de bipolaris sob o uso de fosfito (Susceptibility of corn cultivars to stain
of bipolaris under phosphite.) ................................................................................................................................................ 319
Dzierwa, Bruna Catherinny; Miranda, Flavia Fernandes Ribeiro; .......................................................................................... 319
Avaliação in vitro de antibióticos no controle do cancro cítrico Xanthomonas citri pv. citri (In vitro evaluation of
antibiotics in the control of citrus canker Xanthomonas citri pv. citri) .................................................................................. 320
Adevair Bataiel Salatta Junior; Juliana Prates Reginato; Leonardo Nogueira de Souza; Cristiane de Pieri; ........................... 320
Lantânio: controle in vitro de Alternaria solani e indução de mecanismo de resistência contra pinta preta do tomateiro
(Lanthanium: in vitro control of Alternaria solani an induction of mechanism of resistance against early bligth of tomato)
................................................................................................................................................................................................ 321
Mateus Righetti Carrillo; Matheus Valério Rodrigues; Sergio Augusto Cesnik; Leonardo Raitz Ravagnani; Juliana Santo
Batista Oliveira; Antonio Jussie da Silva Solino; Katia Regina Freita Schwan-estrada; .......................................................... 321
Escolha do fungicida reforço no manejo da ferrugem da soja, de acordo com o intervalo de aplicação (Selection of the
fungicide booster in the management of soybean rust, according to the application interval). ........................................... 322
Marcelo Gripa Madalosso; Vitor R. Tadielo; Filipe A. Dalenogare; Jéssica S. Boff; Dionatan F. Nunes; Cindy Chaves; ......... 322
Flutuação de esporos de Phakopsora pachyrhizi no RS (safra 2018/2019). (Fluctuation of Phakopsora pachyrhizi spores in
RS (season 2018/2019)........................................................................................................................................................... 323
Marcelo Gripa Madalosso; Gabriele Casarotto; Eduardo M. Gruhn; Fernando Bavarresco; Felipe Coppetti; Marlon O.
Bastiani; Cassio G. Capitanio; ................................................................................................................................................. 323
Influência de Trichoderma spp. sobre o crescimento micelial de Colletotrichum gloeosporioides em açaí (Influence of
Trichoderma spp. on the mycelial growth of Colletotrichum gloeosporioides in açaí) .......................................................... 324
Taise Pereira da Silva; Rosiere Fonteles de Araújo; Maria Santina Xavier Filha; Mateus Rezende Carrijo; Vinicius Rezende
Carrijo; Hyanameyka Evangelista de Lima Primo; .................................................................................................................. 324
Supressão da brusone foliar da cevada com o uso de bioagentes (Suppression of barley leaf blast with the use of
bioagents) .............................................................................................................................................................................. 325
Talyta Machado Carneiro; Kamila Siqueira Pereira; Nelrilene Pereira da Silva; Marta Cristina Corsi de Filippi; Klênia
Rodrigues Pacheco; Alan Carlos Alves de Souza; Flávio Gonçalves de Oliveira Filho; Jefferson Feliciano Silva; ................... 325
Uso de bioagentes na supressão da severidade de mancha ocular na cultura do milho (Use of bioagents in the control of
ocular spot severity in corn) ................................................................................................................................................... 326
Pedro Celso de Souza e Silva; Talyta Machado Carneiro; Nelrilene Pereira da Silva; Julia Alves Lemes; Fernando Ribeiro de
Castro; Marta Cristina Corsi de Filippi; Klênia Rodrigues Pacheco Sá; Alan Carlos Alves de Sousa; ...................................... 326
Potencial antifúngico da Cinnamomum zeylanicum no controle alternativo de Phytophthora palmivora e Ceratocystis
cacaofunesta em cacaueiro (Antifungal potential of Cinnamomum zeylanicum in the alternative control of Phytophthora
palmivora and Ceratocystis cacaofunesta in cocoa tree)....................................................................................................... 327
Elisângela dos Santos; Vanusa Rodrigues de Souza; Giselle de Souza Rodrigues; Antonio Alves Pimenta Neto; Thaiana
Santos Oliveira; Alice Lichs Marssaro; Eudes da Glória dos Santos; Edna Dora Martins Newman Luz; ................................. 327
Efeito de diferentes produtos biológicos no controle da mancha de bipolaris na cultura do milho (Effect of different
biological products in the control of biopolis stain in corn culture) ...................................................................................... 328

42
Hatilla de Sousa Costa; Érica Miyuki Okuyama; Yasmim Xavier de Abreu; Adam Nascimento Santana; Guilherme Borges
Silva de Oliveira; André Piovizan Spadini; Luiz Felipe Soares Ceolin; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; ........................ 328
Diferentes formas de aplicação de fosfito no controle da podridão vermelha da raiz na cultura de soja (Different forms of
phosphite application in red root rot control in soybean crop) ............................................................................................. 329
Aylla Araújo de Sousa; Líllian Corrêia de Oliveira; Cintia Nayara Nascimento dos Santos Santiago; Gabriela de Morais
Carvalho; Josiene Rocha Pereira; Monalikyson Fernanda Rodrigues Barrozo; Beatriz Menezes da Silva; Flávia Fernandes
Ribeiro de Miranda; ............................................................................................................................................................... 329
Ação antagônica e metabólitos voláteis de Trichoderma spp. ao patógeno Fusarium oxysporum ................................... 330
Rodrigo Silva de Oliveira; Fernanda Pereira Rodrigues Lemos; Lisandra Lima Luz; Thais Souza Cordeiro; Thyenny Gleysse
Castro Silva; João Victor Galvão Gomes; Lillian França Borges Chagas; Aloisio Freitas Chagas Junior; ................................. 330
Óleos essenciais no controle de Fusarium sp. em Alpinia purpurata em condições de pós-colheita (Essential oils in the
control of Fusarium sp. in Alpinia purpurata in postharvest conditions)............................................................................... 331
Mayara Oliveira de Lima; Ana Caroline de Melo Morais; Yolanda de Melo de Oliveira; Isabelle Cristina Santos Magalhães;
Livia Francyne Gomes Chaves; Georgia de Souza Peixinho; Edna Peixoto da Rocha Amorim; .............................................. 331
Avaliação da atividade antifúngica in vitro do extrato hidroalcoólico da madeira de Cupressus lusitanica contra os fungos
Trametes versicolor e o Gloeophylum trabeum ................................................................................................................... 332
Simone Bernardes da Fontoura; Andre Junior Graf; Leonardo Demarchi Schites dos Santos; Saimom Pocczapski Noro
Ribeiro; Mario Dobner Junior; João Batista Tolentino Júnior; Adriana Terumi Itako; Cristian Soldi;..................................... 332
Eficiência de Bacillus spp. no controle de Alternaria solani “in vitro” (Efficiency of Bacillus spp. in control of Alternaria
solani “in vitro”) ..................................................................................................................................................................... 333
Mayons Niully Coelho Brito; Erica Miyuki Okuyama; Gabriel Borges Martins; Arlam Fernandes da Silva; Rafael de Sousa
Leite; Yasmim Xavier de Abreu; Lila Soares Lima; Flávia Fernandes Ribeiro Miranda; .......................................................... 333
Diferentes formas de aplicação do Trichoderma asperellum no controle do Bipolaris maydis na cultura do milho
(Different forms of application of Trichoderma asperellum in the control of Bipolaris maydis in maize) ............................. 334
Naendra Silva Soares de Moraes; Mayons Niully Coelho Brito; Gabriel Borges Martins; Rita Santos Silva; Adam Nascimento
Santana; Yasmim Xavier de Abreu; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; ........................................................................... 334
Efficacy of picoxystrobin plus benzovindiflupyr compared to commercial standards in the control of soybean rust
through systemic acropetal movement. (Eficácia de picoxystrobin mais benzovindiflupyr comparado com padrões
comerciais no controle da ferrugem da soja através da movimentação sistêmica acropetal. .............................................. 335
Danilo Francisco Paulin Ferezin; Lucimara Junko Koga; Jaqueline Bueno de Campos; Carlos Gilberto Raetano; ................. 335
Redução da mancha parda e alterações fisiológicas induzidas por fungicidas em plantas de mandioca (Reduction of
brown spot and physiological changes induced by fungicides in cassava plants).................................................................. 336
Marthony Dornelas Santana; Evair Cintra Julião; Alberto dos Passos Vieira; Rejane do Livramento Freitas Lopes; Ueder
Pedro Lopes; ........................................................................................................................................................................... 336
Interferência da precipitação na eficiência de multissítios (Precipitation interference in multisite efficiency).................. 337
Gabriele Casarotto; Fernando Bavaresco; Felipe Eickhoff Coppetti; Marlon Ouriques Bastiani; Marcelo Gripa Madalosso; 337
Efficacy of different multisite fungicides in the complex of soybean diseases (Eficácia de diferentes fungicidas multisitios
no controle do complex de doença da soja) .......................................................................................................................... 338
Fabricio Packer Gonçalves; Gisele da Silva Arduim; Guilherme Camargo Huller; Alison Vinicius Fernandes; Sergio Yutaka
Utiyama; Pedro Eduardo Rampazzo; Rogerio Rubin; João Cason; ......................................................................................... 338
Momento e intervalo entre aplicações e eficiência do manejo fúngico em soja (Moment and interval among applications
and efficiency of fungal management in soybean) ................................................................................................................ 339
Gabriele Casarotto; Fernando Bavaresco; Cássio Guilherme Capitanio; Eduardo Muller Gruhn; Marcelo Gripa Madalosso;
................................................................................................................................................................................................ 339
Controle alternativo da murcha bacteriana do tomateiro com uso de silício (Alternative control of tomato bacterial wilt
with silicon) ............................................................................................................................................................................ 340

43
Rayanne Ferreira de Morais; Kátia Cilene da Silva Felix; Janaína Cortêz de Oliveira; ............................................................ 340
Desempenho de pulverizações de fungicidas no controle da ferrugem da soja (Performance of fungicide sprays for control
soybean rust).......................................................................................................................................................................... 341
Túlio Cesar Funari Gomes; Gustavo Castilho Beruski; Bruno Wolffenbuttel Carloto;............................................................ 341
Concentrações de fosfito de potássio para controle da verrugose do maracujazeiro (Concentrations of potassium
phosphite to passionfruit verrucose control)......................................................................................................................... 342
Mauro Ferreira Bonfim Junior; Henrique Belmonte Petry; Emílio Della Bruna; .................................................................... 342
Control of myceliogenic germination and sclerotia formation of Sclerotinia sclerotiorum by saprobe fungi (Controle da
germinação miceliogênica e da formação de escleródios de Sclerotinia sclerotiorum por fungos sapróbios) ...................... 343
Beatriz Lorena Comin da Costa; Renata Mori Thomé; Maicon Fernando Petry de Paula; Maria Isabel Balbi-peña; ............. 343
Avaliação do controle do Bipolaris maydis no capim Zuri com diferentes tratamentos (Evaluation of the control of
Bipolaris maydis in Zuri grass with differents treatments) .................................................................................................... 344
Emilly Amaral dos Santos; Dhullyanna Nunes Rodrigues; Jessica Ribeiro Melquiades; Lila Soares Lima; Rusmar Dueti
Monteiro Silva; Jeferson Ribeiro Santos; Alexandre Filgueira Soares da Silva; Marcelo Könsgen Cunha;............................. 344
Eficácia de programas de fungicidas para o controle de mancha-em-rede da cevada (Efficacy of fungicide programs for
controlling net blotch in barley) ............................................................................................................................................. 345
Heraldo Rosa Feksa; Cristiane Gonçalves Gardiano; Berthold Duhatschek; Marcieli Pagel Hobuss; Dauri Jose Tessmann; . 345
Eficiência de indutores de resistência no controle preventivo da brusone (Efficiency of inductors of resistance in the
preventive control of the blast) ............................................................................................................................................. 346
Luiz Felipe Soares Ceolin; Matheus Silva Barros; Victor Hugo Bueno Carreira; Pedro Henrique Viezzer Della Costa; Yasmim
Xavier de Abreu; Érica Miyuki Okuyama; Arlam Fernandes da Silva; Flávia Miranda Fernandes; ......................................... 346
Controle “in vitro” de Bipolaris maydis por meio de diferentes formas de confronto com Trichoderma asperellum (In
vitro control of Bipolaris maydis by means of different forms of confrontation with Trichoderma asperellum).................. 347
Naendra Silva Soares de Moraes; Victor Hugo Bueno Carreira; Matheus Silva Barros; Luiz Felipe Ceolin; Pedro Della Costa;
Conrado Alves Faustino; Gabriela Morais Carvalho; Laiene Lança Cunha; ............................................................................ 347
Triagem de genes alvo para controle de Fusarium graminearum via silenciamento gênico: ensaio em sessões de folhas
destacadas de Zea mays (Gene screening for Fusarium graminearum control via gene silencing: assay on leaves of
detached leaves of Zea mays) ................................................................................................................................................ 348
Otto Werner Heringer; Danilo Keiji Zampronho; Dayane Rosa de Castro; Karent Romero Gutiérrez; .................................. 348
Sensibilidade de Macrophomina phaseolina a diferentes fungicidas (Macrophomina phaseolina sensitivity to different
fungicides) .............................................................................................................................................................................. 349
Jonatham Fernandes Duarte; Renato Romão Morais; Cícero Nicolini; Faynyson Hadamys Siqueira Teixeira; Mariana Santos
Borges; José Gilberto Cardoso Lima; Dário Guilherme Alves de Sousa; Lanara Silva Lima; ................................................... 349
Seleção de bactérias rizosféricas da Caatinga com potencial antagonista in vitro contra Macrophomina phaseolina (Tassi)
Goid (Selection of rhizospheric Caatinga bacteria with potential antagonist in vitro against Macrophomina phaseolina
(Tassi) Goid)............................................................................................................................................................................ 350
Luis Fernando Cabral e Silva; Adailson Feitosa de Jesus Santos; Leonardo Figueiredo Landim; Iana Júlia de Brito Menezes;
Marina Castro Lopes; Tatyane Ninos Ferreira; Ana Rosa Peixoto; Cristiane Domingos da Paz; ............................................ 350
Uso de óleos essenciais no controle in vitro de cancro bacteriano da videira (Use of essential oils in the in vitro control of
bacterial vinegrowth) ............................................................................................................................................................. 351
Tatyane Ninos Ferreira; Amanda de Oliveira Rios; Uiliane Soares dos Santos; Luís Fernando Cabral e Silva; Ana Rosa Peixoto;
................................................................................................................................................................................................ 351
Efeito de Trichoderma spp. na incidência de Macrophomina phaseolina na cultura do feijão- caupi (Effect of Trichoderma
spp. on the incidence of Macrophomina phaseolina in cowpea) .......................................................................................... 352
Renato Romão Morais; Jonatham Fernandes Duarte; Cícero Nicolini; Antonio Leonicio Ferreira da Cruz; Faynyson Hadamys
Siqueira Teixeira; Jairo Ribeiro Barbosa; Ana Carolinne Rodrigues Costa; Fernanda Soares da Silva; .................................. 352

44
Performance of fungicides for controlling soybean rust: updated meta-analysis of control, yield response and
profitability (Performance de fungicidas para o controle de ferrugem da soja: metanálise atualizada de eficácia, resposta
em produtividade e profitabilidade) ...................................................................................................................................... 353
Jhonatan Paulo Barro; Kaique dos Santos Alves; Claudia Vieira Godoy; Emerson Medeiros Del Ponte; ............................... 353
Efeito do óleo essencial de Mentha spicata sobre o crescimento micelial in vitro de Colletotrichum sp. (Essential oil effect
of Mentha spicata about mycelial growth in vitro of Colletotrichum sp.) ............................................................................. 354
Angelica Rodrigues Alves; Gabriel Ferreira Paiva; Tassila Aparecida do Nascimento de Araújo; Gustavo Henrique Silveira de
Souza; Francisco José Teixeira Gonçalves; ............................................................................................................................. 354
Eficiência de Trichoderma spp. no controle do tombamento de plantas na cultura do feijão-caupi (Efficiency of
Trichoderma spp. in the control of the damping off of plants in cowpea) ............................................................................ 355
Jonatham Fernandes Duarte; Renato Romão Morais; Cícero Nicolini; Faynyson Hadamys Siqueira Teixeira; Antonio Leonicio
Ferreira da Cruz; Fernanda Soares da Silva; José Gilberto Cardoso Lima; Lanara Silva Lima; ................................................ 355
Avaliação in vivo de bioprotetores naturais promissores no controle do fungo do gênero Cylindrocladium spp. em mudas
de eucalipto (In vivo evaluation of promising natural bioprotectants in the control of fungus of the genus Cylindrocladium
spp. in eucalyptus seedlings) .................................................................................................................................................. 356
Anthoinny Vittória dos Santos Silva; Alana Carine Sobrinho Soares; Jadson Coelho de Abreu; Robson Borges de Lima; Renan
Mendes Santos; Rodrigo Galvão Teixeira de Souza; Bruna da Silva Marques; Sâmea da Silva Amaral; ................................ 356
Densidade Populacional de Bacillus spp. em Solo Cultivado com Feijão Precedido por Diferentes Plantas de Cobertura
(Population Density of Bacillus spp. in Soil Cultivated with Beans Preceded by Different Plants of Coverage) .................... 357
Juliana Pires Basílio; Elder Tadeu Barbosa; Murillo Lobo Junior; ........................................................................................... 357
Efeito de plantas de cobertura sobre a germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum (Effect of cover crops on the
carpogenic germination of Sclerotinia sclerotiorum) ............................................................................................................. 358
Juliana Pires Basílio; Elder Tadeu Barbosa; Murillo Lobo Junior; ........................................................................................... 358
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Bio-Imune E NHT Cobre no manejo de ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) da soja. (Bio-Imune and NHT Cobre in
the management of soybean rust (Phakopsora pachyrhizi)) ................................................................................................. 359
Jéssica Brasau da Silva; Matheus Gomes Santos; Daniel Rufino Amaral; Henrique Monteiro Ferro; .................................... 359
Uso do Trichoderma no controle do fungo Sclerotium rolfsii na cultura da soja (Use of Trichoderma in fungus control of
Sclerotium rolfsii on soybean) ................................................................................................................................................ 360
Cintia Nayara Nascimento dos Santos Santiago; Nayara Cristina da Silva; Adam Nascimento Santana; Artur Sávio Pereira de
Oliveira; Jhonatan Borges Pereira; Yasmim Xavier de Abreu; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; ................................... 360
Avaliação in vitro do crescimento micelial de Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici. sob diferentes concentrações de óleo
de Copaíba (In vitro evaluation of mycelial growth of Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici. under different concentrations
of Copaíba oil). ....................................................................................................................................................................... 361
Riandra Tenório do Carmo; Marco Antônio Adorno Cardoso; Halycia de Castro Silva; Jeice Kellen Pereira dos Santos;
Josineide Rodrigues da Costa; Arinaldo Pereira da Silva; ....................................................................................................... 361
Avaliação de extratos aquosos de plantas medicinais no controle in vitro do cancro cítrico Xanthomonas citri pv. citri
(Evaluation of aqueous extracts of medicinal plants In vitro control of citrus canker Xanthomonas citri pv. citri). ............. 362
Juliana Prates Reginato; Adevair Bataiel Salatta Junior; Leonardo Nogueira de Souza; Cristiane de Pieri; ........................... 362
Bactérias benéficas, mecanismos de antagonismo no controle biológico de fungos patogênicos em sementes de soja
(Glycine max L.) (Beneficial bacteria, antagonism mechanisms in the biological control of seed-borne pathogenic fungi in
soybean) ................................................................................................................................................................................ 363
Alberto Brítez Gomez; Jorge Andrés Dominguez Sanabria; Cristhian Javier Grabowski Ocampos; ....................................... 363
Avaliação in vitro do crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum sob diferentes concentrações de óleo de Ricinus
communis (In vitro evaluation of mycelial growth of Sclerotinia sclerotiorum under different concentrations of Ricinus
communis oil). ........................................................................................................................................................................ 364

45
Riandra Tenório do Carmo; Josineide Rodrigues da Costa; Marco Antônio Adorno Cardoso; Halycia de Castro Silva; Jeice
Kellen Pereira dos Santos; Arinaldo Pereira da Silva; ............................................................................................................. 364
®
Bacillus subtilis BV02 (Bio-Imune ) no controle da mancha bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) em tomateiro (Bacillus
®
subtilis BV02 (Bio-Imune ) in control of bacterial spot (Xanthomonas vesicatoria) in tomatoes) ......................................... 365
Jéssica Brasau da Silva; Henrique Monteiro Ferro; Amanda Maria Nascimento; Ana Cristina Andrade Monteiro; Jacqueline
Ana Monteiro Salgado; Simone Ribeiro de Souza; ................................................................................................................. 365
Avaliação da eficiência do óleo essencial de Copaifera langsdorffii no controle in vitro de Colletotrichum gloeosporioides
(Evaluation of the efficiency of Copaifera langsdorffii essential oil in the in vitro control of Colletotrichum gloeosporioides)
................................................................................................................................................................................................ 366
Marco Antônio Adorno Cardoso; Halycia de Castro Silva; Riandra Tenório do Carmo; Jeice Kellen Pereira dos Santos;
Josineide Rodrigues da Costa; Arinaldo Pereira da Silva; Amanda de Pádua Mendonça; ..................................................... 366
Potencial fungitóxico de óleo essencial de Copaifera langsdorffii sobre o crescimento micelial de Phaeosphaeria maydis
(The potential fungitoxic of the essential oil the Copaifera langsdorffii on the mycelial growth of Phaeosphaeria maydis).
................................................................................................................................................................................................ 367
Halycia de Castro Silva; Riandra Tenório do Carmo; Marco Antônio Adorno Cardoso; Jeice Kellen Pereira dos Santos;
Josineide Rodrigues da Costa; Arinaldo Pereira da Silva; Amanda de Pádua Mendonça; ..................................................... 367
Compostos bioativos produzidos por leveduras nativas no controle de Ceratocystis cacaofunesta no cacaueiro. (Bioactive
compounds produced by native yeasts in the control of Ceratocystis cacaofunesta in cacao). ............................................ 368
Antônio Alves Pimenta Neto; Jorge Luis Borges de Menezes Filho; Giselle de Souza Rodrigues; Thaiana Santos Oliveira;
Deisy Janiny Goncalves Silva; Elisângela dos Santos; Vanusa Rodrigues de Souza; Edna Dora Martins Newman Luz; ......... 368
Compostos bioativos produzidos por leveduras nativas no controle da podridão parda do cacaueiro (Bioactive
compounds produced by native yeasts in the control of black pod disease of cacao) .......................................................... 369
Antonio Alves Pimenta Neto; Jorge Luis Borges de Menezes Filho; Giselle de Souza Rodrigues; Alice Lichs Marssaro; Deisy
Janiny Goncalves Silva; Elisângela dos Santos; Vanusa Rodrigues de Souza; Edna Dora Martins Newman Luz; ................... 369
Efeito de preparações de Lentinula edodes na síntese de fitoalexinas em cotilédones de soja e na germinação de conídios
de Colletotrichum truncatum (Effect of preparations of Lentinula edodes on the synthesis of phytoalexins in cotyledons of
soybean and on the conidial germination of Colletotrichum truncatum) .............................................................................. 370
Sergio Florentino Pascholati; Tainara Menegassi; Sabrina Holz; Renata Aparecida dos Santos Brito; Wesler Luiz Marcelino;
................................................................................................................................................................................................ 370
Bacillus subtilis BV02 controla pinta-preta (Alternaria solani) na cultura do tomateiro (Bacillus subtilis BV02 controls black-
winged peccary (Alternaria solani) on tomato crop) ............................................................................................................. 371
Emanuela Maria do Carmo Arantes; Mateus Righetti Carrillo; Ana Carolina Silva Oliveira; Ludmilla Costa Almeida; Eduardo
Souza Freire; Hercules Campos Diniz; .................................................................................................................................... 371
Critérios para início de aplicações fungicidas no manejo da ferrugem asiática da soja em Dourados/MS - Safra 2018/19
(Criteria for start of fungicides applications in the management of asian soybean rust in Dourados / MS - Crop 2018/19) 372
Paulo Henrique Nascimento de Souza; Walber Luiz Gavassoni; Lilian Maria Arruda Bacchi; Anderson dos Santos Dias; Kaline
Azambuja Silva; Ramon Alexandre Lopes da Silva; Bruno Cezar Álvaro Pontim; Lorenzo Luiz Hoefling Manzoni; ................ 372
Avaliação da incidência de doenças e insetos praga na cultura do milho (Zea mays. L) relacionada ao número de
aplicações de duas fontes de SilícioPests and diseases of the maize crop (Zea mays. L) related to the number of
applications of two silicon sources ........................................................................................................................................ 373
Juarez da Silva Alves; Larissa Forcelini Pasquallotto; Rubens Antonio Polito; Marcia Aparecida Smaniotto; ....................... 373
Groudnut ringspot virus (GRSV): an Orthotospovirus species showing no symptoms on potato tuber (Solanum
tuberosum) nor perpetuation via tuber/seed-potato, for major cultivars planted in Brazil (Groud nutrings pot virus
(GRSV): espécie de Orthotospovirus apresentando nenhum sintoma nos tubérculos de batata (Solanum tuberosum) nem
perpetuação via tubérculo/batata-semente para principais cultivares plantadas no Brasil) ................................................ 374
José Alberto Caram de Souza-dias; Renato Oliveira Resende; Angenilson Delfrate; Lucimara Aparecida Ferreira; Irving
Berger; Pedranne Barbosa; Sidneia Maciel; Carmelo Noguis Beloni; .................................................................................... 374

46
Área: Epidemiologia ...................................................................................................... 375
Agressividade de espécies de Lasiodiplodia em plantas de aceroleira (Malpighia emarginata), videira (Vitis spp.) e
mangueira (Mangifera indica) (Lasiodiplodia species agressiviness on acerola, grapevine and mango plants) .................. 375
Leonardo Aparecido Brandão da Silva; Francine Hiromi Ishikawa; Alexandre Sandri Capucho; ........................................... 375
Incidência e severidade de cercosporiose foliar em lavoura cafeeira sob condição de sequeiro no Sul do Amazonas
(Incidence and severity of cercospora leaf in coffee plantations grown under rainfed condition in Southern Amazonas). . 376
Ruan Sobreira de Queiroz; Taynara Miranda Saatkamp; Juliana Formiga Botelho; Mizael Andrade Pedersoli; Marcelo
Curitiba Espindula; Marcelo Rodrigues dos Anjos; Aline Mendes de Freitas; Moisés Santos de Souza; ............................... 376
Incidência de seca-de-ponteiros em lavoura cafeeira Coffea canephora Pierre ex A. Froehner sob condição de sequeiro
no Sul do Amazonas. (Incidence of dieback of coffee in plantations Coffea canephora Pierre ex A. Froehner grown under
rainfed condition in Southern Amazonas). ............................................................................................................................ 377
Ruan Sobreira de Queiroz; Juliana Formiga Botelho; Igor Hister Lourenço; Marcelo Rodrigues dos Anjos; Mizael Andrade
Pedersoli; Marcelo Curitiba Espindula; Moisés Santos de Souza; .......................................................................................... 377
Redução in vivo da sensibilidade de Phakopsora pachyrhizi à estrobilurinas (In vivo sensitivity reduction of Phakopsora
pachyrhizi to strobilurin fungicides) ....................................................................................................................................... 378
Erlei Melo Reis; Marta Maria Casa Blum; ............................................................................................................................... 378
Comparação da eficácia de fungicidas IQes, isolados ou em mistura com triazóis, no controle da ferrugem asiática da
soja, safra 2016/17 (Comparison of the efficacy of QoI fungicides alone or in mixture with triazoles, in Asian soybean rust
control, 2016/17 growing season) ......................................................................................................................................... 379
Erlei Melo Reis; Luís Henrique C. Pereira da Silva; Mateus Zanatta;...................................................................................... 379
Determinação de raças de Colletotrichum lindemuthianum em Santa Catarina (Determination of Colletotrichum
lindemuthianum races in Santa Catarina state) ..................................................................................................................... 380
Maria Cristina Canale; Alberto Höfs; Sydney Antonio Frehner Kavalco; ................................................................................ 380
Sensitivity of Septoria lycopersici isolates to fungicides in Brazil (Sensibilidade de isolados de Septoria lycopersici a
fungicidas no Brasil) ............................................................................................................................................................... 381
Christiane Almeida da Costa; Valdir Lourenço Jr.; Antonio W. Moita; Eduardo S. G. Mizubuti; Ailton Reis; ......................... 381
Identificação molecular do agente da Podosphaera pannosa em Eucaliptus sp. no estado de São Paulo (Molecular
Identification of Podosphaera pannosa on the Eucalyptus sp. in São Paulo) ........................................................................ 382
Sara Yumi Sassamoto Kurokawa; Lisandro de Proença Pieroni; Vanusa do Socorro Leite Otto; Cristiane de Pieri; Anny Mery
Marcon Ruiz; Ana Clara Sanches; David Vitor dos Santos; Edson Luiz Furtado; .................................................................... 382
Estudo da autocorrelação espacial do Amarelecimento Fatal, em pomares orgânicos de palma-de-óleo, na Amazônia
Oriental (Study of the spatial autocorrelation of Fatal Yellowing in organic palm oil orchards in the Eastern Amazon) ..... 383
Bruno Borella Anhê; Artur Vinícius Ferreira dos Santos; Antônio Anízio Leal Macedo Neto; Wendy Vieira Medeiros; Thiago
Alan Ferreira da Silva; Paulo Roberto Silva Farias; ................................................................................................................. 383
Spatial pattern of Maize bushy stunt phytoplasma disease in a late season experimental plot in Santa Catarina (Padrão
espacial do enfezamento vermelho do milho em um lote experimental de milho segunda safra em Santa Catarina) ........ 384
Maria Cristina Canale; Rodolfo Vargas Castilhos; Cristiano Nunes Nesi; ............................................................................... 384
Temporal progress of ramularia leaf spot (Ramulariopsis pseudoglycines) on cotton influenced by fungicide spray and
soil cover (Progresso temporal da mancha de ramulária (Ramulariopsis pseudoglycines) em algodoeiro influenciado pela
aplicação de fungicidas e coberturas de solo) ....................................................................................................................... 385
João Paulo Ascari; Inês Roeder Nogueira Mendes; Rafael Sbruzzi Prieto; Jessica Mirim Naitzel; Dejânia Vieira de Araújo; 385
Avaliação da severidade de isolados de Mycosphaerella fijiensis e reação de diferentes cultivares de bananeira
(Evaluation of the severity of Mycosphaerella fijiensis isolates and reaction of different banana cultivars) ........................ 386
Juliana Barros Ramos; Carlos Augusto Dórea Bragança; Leandro Souza Rocha; Alessandro da Silva Oliveira; Fernando
Haddad; .................................................................................................................................................................................. 386

47
Determination of ideal sample size for quantification of Bottom rot in lettuce in the Federal District - Brazil
(Determinação do tamanho ideal de amostras para quantificação de podridão de saia em alface no Distrito Federal –
Brasil)...................................................................................................................................................................................... 387
Luiz Henrique Rocha Lopes; Adalberto Corrêa Café-filho; Antônio Williams Moita; Ailton Reis; .......................................... 387
Spatial and temporal dynamics of Fusarium wilt of bananas. (Dinâmica espaço-temporal da murcha de Fusarium da
bananeira) .............................................................................................................................................................................. 388
Daniel Winter Heck; Emerson Medeiros Del Ponte; Eduardo Seiti Gomide Eduardo Mizubuti;............................................ 388
Eficiência de fungicidas para o controle do oídio na cultura da soja ................................................................................... 389
Helen Prudente Vasconcelos; Marcelo Giovanetti Canteri; Claudia Vieira Godoy; ............................................................... 389
Avaliação da sobrevivência de Septoria lycopersici em sementes de tomate (Evaluation of Septoria lycopersici survival in
tomato seeds) ........................................................................................................................................................................ 390
Ana Júlia Alves Torres; Christiane Almeida da Costa; Valdir Lourenço Junior; ...................................................................... 390
Efeito da resistência varietal e temperatura na intensidade da ferrugem alaranjada em cana-de-açúcar (Effect of varietal
resistance and temperature on the intensity of orange rust on sugarcane) ......................................................................... 391
Gabriel Milton Dias de Souza; Alfredo Seiiti Urashima; ......................................................................................................... 391
Severidade de mofo-cinzento e produção de frutos em híbridos de mamona sob sistema agroecológico de produção na
Amazônia Ocidental (Gray mold severity and fruit production in hybrids of castor bean under agroecological system of
production in the Western Amazon) ...................................................................................................................................... 392
Thiago Araújo dos Santos; Leandro Roberto da Cruz; Eduardo Pacca Luna Mattar; Aniquely Ferreira Gomes Morais; Vagner
Oliveira Dias; Alen Patric de Oliveira Costa; Poliane da Silva Pinho; Maria Marcia Pereira Sartori; ...................................... 392
Baixa presença de Fusarium oxysporum f. sp. cubense no exoesqueleto de Cosmopolites sordidus e Metamasius
hemipterus, possíveis vetores do patógeno causador da Murcha de Fusarium da bananeira ........................................... 393
Gabriel Alves; Daniel Winter Heck; Eduardo Seiti Gomide Eduardo Mizubuti;...................................................................... 393
Incidência de oídio da seringueira em Botucatu – SP (Incidence of rubber tree powdery mildew in Botucatu - SP) .......... 394
Lisandro de Proença Pieroni; Lucas Antonio Benso; Sara Yumi Sassamoto Kurokawa; Cristiane de Pieri; David Vitor dos
Santos; Anny Mery Marcon Ruiz; Otávio Augusto Pessotto Alves Siqueira; Edson Luiz Furtado; ......................................... 394
Incidência e produção de esclerócios de Mofo Branco em diferentes híbridos de canola (Incidence and production of
white mold sclerotia in different hybrids of canola) .............................................................................................................. 395
Gislaine Martins; Jeferson Tchuvaiff; Anderson Luiz Durante Danelli; Elizandro Fochesatto; Raquel Aksenen Soares
Dembeski; Danieli Fernanda Chaves Stanczyk; ...................................................................................................................... 395
Severidade de Macrophomina spp. em feijão-caupi (Severity of Macrophomina spp. in cowpea) ..................................... 396
Wallysson Nascimento Lima; Naama Jessica de Assis Melo; Andreia Mitsa Paiva Negreiros; Andrezza Klyvia Oliveira de
Araújo; Gisellya Araújo Cruz; Elias Ariel Moura; Márcia Michelle de Queiroz Ambrósio; Rui Sales Júnior; ........................... 396
Cercosporiose em feijão-caupi cultivado em diferentes sistemas na Amazônia Ocidental(Cercosporiosis in cowpea
cultivated in different systems in the Western Amazon) ....................................................................................................... 397
Thiago Araújo dos Santos; Antônia Jerlene Martins de Lima; Leandro Roberto da Cruz; Eduardo Pacca Lunna Mattar; Vagner
Oliveira Dias; Aniquely Ferreira Gomes Morais; Alen Patric de Oliveira Costa; Rivando Diniz da Silva; ................................ 397
Progresso da Podridão Negra das Crucíferas em diferentes híbridos de canola (Progress of black rot of cruciferous plants
in different hybrids of canola) ................................................................................................................................................ 398
Gislaine Martins; Bruna Schafacheki; Anderson Luiz Durante Danelli; Elizandro Fochesatto; Raquel Aksenen Soares
Dembeski; Danieli Fernanda Chaves Stanczyk; ...................................................................................................................... 398
Capnodium spp. em cafeeiro cultivado em diferentes sistemas de plantio na Amazônia Ocidental(Capnodium spp. in
coffee cultivated in different systems of planting in the Western Amazon) ......................................................................... 399
Aniquely Ferreira Gomes Morais; Eduardo Pacca Luna Mattar; Leandro Roberto da Cruz; Luan Silva dos Santos; Thiago
Araújo dos Santos; Alen Patric de Oliveira Costa; Poliane da Silva Pinho; Vagner Oliveira Dias; .......................................... 399

48
Impact of temperature increase on the severity of anthracnose (Colletotrichum gloeosporioides) on Stylosanthes capitata
in future climate simulation. ................................................................................................................................................. 400
Eduardo Lopes Doracenzi; Waldir Cintra de Jesus Junior; Carlos Alberto Martinez; Eduardo Habermann; .......................... 400
Influência de fumagina no desenvolvimento morfofisiológico de cafeeiro cultivado em diferentes sistemas na Amazônia
Ocidental (Influence of fumagine on the morphophysiological development of coffee cultivated in different systems in the
Western Amazon) .................................................................................................................................................................. 401
Poliane da Silva Pinho; Leandro Roberto da Cruz; Eduardo Pacca Luna Mattar; Luan Silva dos Santos; Thiago Araújo dos
Santos; Vagner Oliveira Dias; Aniquely Ferreira Gomes Morais; Alen Patric de Oliveira Costa; ............................................ 401
Produção de enzimas extracelulares pelo patógeno Colletotrichum dematium(Production of extracellular enzymes by the
pathogen Colletotrichum dematium) ..................................................................................................................................... 402
Alessandra Cristina Kummer; Caroline Nayara Reolon Felipetto; Caliandra Bernardi; Roberto Sadao Sinabucro Saburo;
Ariadny Cristhina Sanches; Lucas Gabriel da Silva; Claudia Regina Barbieri; Maristela dos Santos Rey; ............................... 402
Efeito da temperatura no crescimento micelial de espécies de Colletotrichum associados à anonáceas (Effect of
temperature on micelial growth of Colletotrichum species associated with annonaceae anthracnose) .............................. 403
Willie Anderson dos Santos Vieira; Anthony Carlos da Silva; Josiene Silva Veloso; Marcos Paz Saraiva Câmara; Vinson Patrick
Doyle; ..................................................................................................................................................................................... 403
Modelagem de perdas de produtividade do cafeeiro relacionada à ferrugem (Modeling crop losses due to coffee rust) 404
Mário Roberto Nogueira Colares; Edson Ampélio Pozza; Paulo Estevão de Souza; Mauro Peraro Barbosa Júnior; Júlia
Marques Oliveira; Edilson Marcelino Silva; Joel Augusto Muniz; .......................................................................................... 404
Interação da temperatura com o fotoperíodo, in vitro, no tamanho das células de Pseudomonas syringae pv. garcae
(Interaction of temperature with photoperiod, in vitro, on the cell size of Pseudomonas syringae pv. garcae) .................. 405
Júlia Marques Oliveira; Edson Ampélio Pozza; Leônidas Leoni Belan; Gabriella Lima Andrade de Sousa; José Otávio Gusmão
de Souza; Silvino Intra Moreira; ............................................................................................................................................. 405
Métodos de inoculação de Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum em feijão-caupi (Methods of inoculation of Fusarium
oxysporum f. sp. tracheiphilum on cowpea) .......................................................................................................................... 406
Letícia Rebeca de Araújo Barros; Odaiza Fabiana Gomes Ferreira; Tiago Bezerra Torres; Igor Alexsander de Melo Pimentel;
Jackeline Araújo Mota Siqueira; Iwanne Lima Coelho; Delson Laranjeira; ............................................................................ 406
Influência da temperatura e período de molhamento na germinação de esporos de C. gloeosporoides em seringueira
(Influence of temperature and weting period in the germination of C. gloeosporoides spores in seringueira) .................... 407
Izabela Ponso Magalhães; Gabriel Leonardi Antonio; Erivaldo José Scaloppi Junior; Ivan Herman Fischer; Hugo José Tozze
Junior; Edson Luis Furtado; Ana Carolina Firmino;................................................................................................................. 407
Influence of humidity on the aggressiveness of Neofusiccocum parvum in apple fruits (Influência da umidade na
severidade de Neofusiccocum parvum em frutos de maçã) .................................................................................................. 408
Carine Rusin; Alessandra Di Francesco; Mayara de Carli; Elena Baraldi; Cacilda Marcia Duarte Rios Faria; Marcus André
Kurtz Almança; Adamo Domenico Rombolà; Renato Vasconcelos Botelho; ......................................................................... 408
Quantificação da severidade da mancha de Pseudoplagiostoma causada por Pseudoplagiostoma eucalypti em mudas de
Eucalyptus dunnii (Quantification of the severity of the Pseudoplagiostoma spot caused by Pseudoplagiostoma eucalypti
on Eucalyptus dunnii seedlings) ............................................................................................................................................. 409
Norton Borges Junior; Alana Tais Facco; Bianca Andreis da Cunha; Franco Freitas Quevedo; Gilson Flavio Silverio dos
Santos; Acelino Couto Alfenas; .............................................................................................................................................. 409
Progresso da vassoura-de-bruxa do cupuaçuzeiro em campo e seleção de plantas resistentes em Roraima (Progress of
witches' broom disease of cupuaçu in the field and selection of resistant plants in Roraima) ............................................. 410
Hyanameyka Evangelista de Lima Primo; Rosiere Fonteles de Araújo; Mateus Rezende Carrijo; Vinicius Rezende Carrijo;
Teresinha Costa Silveira de Albuquerque; ............................................................................................................................. 410
Simulação numérica do transporte atmosférico e dispersão de urediniósporos no estado do Paraná provenientes de
exodemia (Numerical simulation of the atmospheric transport and dispersion of urediniospores in the state of Paraná from
exodemia) .............................................................................................................................................................................. 411
49
Lucas Henrique Fantin; Eduardo Oliveira Belinelli; Karla Braga; Eliandro Rodrigues Cirilo; Neyva Maria Lopes Romeiro;
Marcelo Giovanetti Canteri; Paulo Laerte Natti; .................................................................................................................... 411
Standard area diagrams set to assessment of anthracnose severity on cucumber leaves (Escala diagramática para
avaliação da severidade da antracnose em folhas de pepino) .............................................................................................. 412
Cinthia Conforto; Ricardo Brainer Martins; Alessandro Nicoli; Alexandre Sandri Capucho; Sami Jorge Michereff; ............. 412
Dinâmica temporal da murcha de fusarium em cafeeiros conilon (Temporal Dynamics of Fusarium Wilt in Conilon Coffee)
................................................................................................................................................................................................ 413
Leonardo Leoni Belan; Leônidas Leoni Belan; Weliton Geraldo Sartorio; Jean César Premoli Bernabé; Breno Benvindo dos
Anjos; Willian Bucker Moraes; ............................................................................................................................................... 413
Progresso da sigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis Morelet) e a sigatoka amarela (Mycosphaerella musicola Leach )
em mudas de grande naine (Progress of the black sigatoka (Mycosphaerella fijiensis Morelet) and the yellow sigatoka
(Mycosphaerella musicola Leach) in seedlings of grande naine) ........................................................................................... 414
Linika Brito Pinto; Daniel Ribeiro Silva Invenção; Leandro Souza Rocha; Carlos Augusto Dórea Bragança; Leilane Silveira
D'ávila; Fernando Haddad; ..................................................................................................................................................... 414
Associação da severidade de Rhizoctonia solani em feijão-caupi no Cariri cearense com propriedades microbiológicas e
químicas do solo (Association of the severity of Rhizoctonia solani in cowpea in the Cariri cearense with microbiological
and chemical soil properties) ................................................................................................................................................. 415
Eliane Mayumi Inokuti; Jadson Araújo Silva; José Ailton Cruz Macêdo Santos; José Alex Ferreira Rodrigues; Sami Jorge
Michereff; Kamila Câmara Correia; ........................................................................................................................................ 415
Mapeamento da atividade patogênica de Rhizoctonia solani em áreas de produção de feijão-caupi no Cariri cearense
(Mapping of the pathogenic activity of the Rhizoctonia solani in areas of cowpea production in Cariri cearense) .............. 416
Eliane Mayumi Inokuti; Jadson Araújo Silva; Ivna Ribeiro Salmito Melo; Aparecida Isabela da Silva Lima; Sami Jorge
Michereff; Kamila Câmara Correia; ........................................................................................................................................ 416
Unravelling species and pathotypes diversity of Pyricularia blast pathogens affecting wheat and grasses in Minas Gerais
Cerrado, Brazil (Desvendando as espécies e a diversidade de patótipos de Pyricularia infectando trigo e gramíneas no
Cerrado de Minas Gerais, Brasil) ............................................................................................................................................ 417
João Paulo Ascari; Mark Farman; Jose Mauricio Cunha Fernandes; Emerson Medeiros Del Ponte; ..................................... 417
Distribuição da mancha parda e do inóculo do patógeno em diferentes estratos de plantas de mandioca (Distribution of
the brown stain and inoculum of the pathogen in differents plants stratums of cassava) ................................................... 418
Evair Cintra Julião; Carolina Henrique de Lima Leite; Gabriela Alves da Costa; Janisson Bispo Lino; Alberto Passos Vieira;
Ueder Pedro Lopes; ................................................................................................................................................................ 418
Amostragem aerobiológica de esporos fúngicos de Aspergillus negros no semiárido Baiano com uso de Drone
(Aerobiological sampling of black Aspergillus fungal spores in the Baiano semiarid with Drone use) .................................. 419
Marília Martinelli Guimarães Barros; Ana Cristina Fermino Soares; José Ricardo Gonçalves Magalhães; José Luiz Bezerra;
William da Silva Pereira; Ariston de Lima Carozo; Aristóteles Góes Neto; ............................................................................ 419
Epifitter: an R package for the analysis and simulation of plant disease progress curves (Epifitter: Um pacote do R para
análise e simulação de curvas de progresso de doenças de plantas) .................................................................................... 420
Kaique dos Santos Alves; Emerson Medeiros Del Ponte; ....................................................................................................... 420
Similaridade entre genótipos de mamoeiro em relação ao padrão de temporal progresso da meleira (Similarity among
papaya genotypes regarding temporal pattern of PMeV) ..................................................................................................... 421
Marlon Wagner Valentim Martins; Aline de Holanda Nunes Maia; Joilson Silva Lima; Francisca Samara Assuncao Araujo;
Francisco da Chagas Vidal Neto; Paulo Ernesto Meissner Filho; ............................................................................................ 421
On the ups and downs of fungicide performance over years: a generalized additive mixed models approach applied to
soybean rust management in Brazil (Os altos e baixos da performance de fungicidas ao longo dos anos: Uma abordagem
de modelos aditivos generalizados mistos aplicados ao manejo da ferrugem da soja no Brasil).......................................... 422
Kaique dos Santos Alves; Jhonatan Paulo Barro; Emerson Medeiros Del Ponte; .................................................................. 422

50
Disease and rater-specific factors affecting accuracy of unaided and SAD-aided visual estimates of disease severity
(Fatores específicos de doenças e avaliadores que afetam a acurácia das estimativas visuais de severidade de doenças sem
o auxílio do SAD) .................................................................................................................................................................... 423
Luis Ignacio Cazón; Kaique dos Santos Alves; Emerson Medeiros Del Ponte; ....................................................................... 423
Perdas na produção de tubérculos decorrentes da infecção de batateiras por Tomato severe rugose virus (Yield losses
caused by Tomato severe rugose virus in potato) .................................................................................................................. 424
Mirtes Freitas Lima; Clara Helena dos Santos Moreira; Anna Beatriz Cordeiro dos Santos; ................................................. 424

Área: Fitoplasmas e Espiroplasmas ................................................................................ 425


Densidade da cigarrinha Dalbulus maidis e reflexo na infecção do milho com molicutes e MRFV (Density of Dalbulus
maidis leafhopper and reflex on maize infection with mollicutes and MRFV) ...................................................................... 425
Elizabeth de Oliveira Sabato; Charles Martins de Oliveira; .................................................................................................... 425
Manejo do enfezamento vermelho na cultura do milho com o uso de bioagentes (Red maize management in maize crop
with the use of bioagents) ..................................................................................................................................................... 426
Gabriella Thairine Soares da Silva; Liliane Aparecida Cardoso Peres; Nathanael Fidelis Terra; Thawany Cristiny Moreira Silva;
Talyta Machado Carneiro; Marta Cristina Corsi de Filippi; Alan Carlos Alvez de Souza; Klênia Rodrigues Pacheco Sá; ........ 426

Área: Micologia ............................................................................................................. 427


Espécies do complexo Fusarium fujikuroi causando podridão vermelha da cana-de-açúcar (Species from Fusarium
fujikuroi species complex causing sugarcane red rot) ............................................................................................................ 427
Mariana Guimarães Silva; Renato de Carvalho Menezes; Renato Carrer Filho; Mariana Cunha Stutz; Érico de Campos
Dianese; Marcos Gomes da Cunha; ....................................................................................................................................... 427
Estudo morfológico de Drepanoconis larviformis, agente causal de galhas em duas espécies de plantas de Cerradão
(Morfhological study of Drepanoconis larviformis, causal agent of galls in two species of Cerradão area) .......................... 428
Denise Vilela de Rezende; Matheus Pereira Batista; ............................................................................................................. 428
Phylogeny and diversity of Botryosphaeriaceae species associated with black root rot and stem cuttings dry rot in
Manihot esculenta in Brazil (Filogenia e diversidade de espécies de Botryosphaeriaceae associadas com podridão-negra de
raiz e podridão-seca da maniva em Manihot esculenta no Brasil)......................................................................................... 429
Amanda Cupertino de Queiroz Brito; Juliana Ferreira de Mello; Marcos Paz Saraiva Câmara; Janiele Cássia Barbosa Vieira;
Sami Jorge Michereff; Cristina Maria de Souza Motta; Alexandre Reis Machado; ................................................................ 429
Fungos associados à seca dos frutos do açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) no município de Moju - PA (Fungi associated
with dry fruits of açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) in the municipality of Moju-PA) .......................................................... 430
Brendo Wilson da Silva Lima; Kezia Ferreira Alves; Gessica Jacira Trindade de Souza; ......................................................... 430
Colletotrichum sp., agente etiológico da Seca dos Frutos do Açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) no município de São
Domingos do Capim - PA. (Identification of the etiological agent of Dry fruits of Açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) in the
municipality of São Domingos do Capim - PA) ....................................................................................................................... 431
Brendo Wilson da Silva Lima; Kezia Ferreira Alves; Gessica Jacira Trindade de Souza; ......................................................... 431
Caracterização de isolados de Colletotrichum falcatum associados a cana-de-açúcar no estado de Goiás(Characterization
of Colletotrichum falcatum isolates associated with sugarcane in the State of Goiás) ......................................................... 432
Mariana Cunha Stutz; Renato de Carvalho Menezes; Camila Primieri Nicolli; Renato Carrer Filho; Marcos Gomes da Cunha;
................................................................................................................................................................................................ 432
Patogenicidade de espécies de Macrophomina phaseolina, M. pseudophaseolina e M. euphorbiicola a cucurbitáceas
Pathogenicity of Macrophomina phaseolina, M. pseudophaseolina and M. euphorbiicola to Cucurbitaceae ...................... 433
Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Hohana Lissa de Sousa Medeiros; Naama Jessica de Assis Melo; Rui Sales Junior; ............ 433
Identificação e patogenicidade de espécies de Macrophomina em meloeiro (Identification and pathogenicity of
Macrophomina species in melon) .......................................................................................................................................... 434

51
Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Hohana Lissa de Sousa Medeiros; Naama Jessica de Assis Melo; Allinny Luzia Alves
Cavalcante; Rui Sales Junior; .................................................................................................................................................. 434
Primeiro relato de Fusarium sp. infectando Stevia rebaudiana Bertoni, no Brasil (First report of Fusarium sp. in Stevia
rebaudiana Bertoni, Brazil) .................................................................................................................................................... 435
Ana Beatriz Lemes Rodrigues; Jessica Maria Israel de Jesus; Marcos Gomes da Cunha;....................................................... 435
Mancha zonada da pimenteira-do-reino: uma novidade sobre a etiologia (Concentric leaf spot of black pepper: an novelty
about the etiology) ................................................................................................................................................................. 436
Robinson Severo; Leandro Jun Soki Shibutani; José Evando Aguiar Beserra Júnior; Kedma da Silva Matos; Maruzanete
Pereira de Melo; ..................................................................................................................................................................... 436
Does Puccinia lygodii belong to a new and yet undescribed genus? (Puccinia lygodii pertence a um gênero novo e ainda
não descrito?) ........................................................................................................................................................................ 437
Miraine Kapeua Ndacnou; Robert Weingart Barreto; ............................................................................................................ 437
Reação de espécies de maracujazeiro frente à inoculação com isolados de Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae
(Reaction of yellow passion fruit species inoculated with Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae isolates) ......................... 438
Naama Jessica de Assis Melo; Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Jorge Ricardo Silva do Couto Júnior; Hohana Lissa de Sousa
Medeiros; Rui Sales Júnior; .................................................................................................................................................... 438
Patogenicidade de Macrophomina phaseolina em cultivares e acessos de Cucumis melo (Pathogenicity of Macrophomina
phaseolina in cultivars and accessions of Cucumis melo) ...................................................................................................... 439
Naama Jessica de Assis Melo; Alricélia Gomes de Lima; Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Márcia Michelle Queiroz Ambrósio;
Luan Vítor Nascimento; Rui Sales Júnior; ............................................................................................................................... 439
Fungos detectados em sementes de milho introduzidas no Brasil através do Quarentenário IAC, no período de 2016 a
2018 (Fungi detected in maize seeds introduced in Brazil through Quarentenário IAC, from 2016 to 2018) ....................... 440
Christina Dudienas; Margarida Fumiko Ito; Roberta Pierry Uzzo; Bárbara Negri; Martha Maria Passador; ......................... 440
Reação de cultivares de meloeiro a Monosporascus cannonballus (Reaction of melon cultivars to Monosporascus
cannonballus) ......................................................................................................................................................................... 441
André Luiz Freitas; Rosemberg Ferreira Senhor; Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Sami Jorge Michereff; Rui Sales Junior; .. 441
Ocorrência de Curvularia sp. em palmarosa (Occurrence of Curvularia sp. in palmarosa) .................................................. 442
Margarida Fumiko Ito; Paulo César Reco; Eliane Gomes Fabri; Christina Dudienas; Roberta Pierry Uzzo; Martha Maria
Passador; ................................................................................................................................................................................ 442
Fungos detectados em sementes de soja, introduzidas no Brasil, através do Quarentenário IAC, em 2016, 2017 e 2018
(Fungi in soybean seeds introduced in Brasil, throught Quarentenário IAC, in 2016, 2017 and 2018) ................................. 443
Margarida Fumiko Ito; Christina Dudienas; Roberta Pierry Uzzo; Barbara Negri; Martha Maria Passador; ......................... 443
Diversity and pathogenicity of Botryosphaeriaceae species associated with root rot and stems rot of sweet potato
(Ipomoea batatas) in Brazil (Diversidade e patogenicidade de espécies de Botryosphaeriaceae associados com podridão de
ramas e raízes de batata-doce (Ipomoea batatas) no Brasil). ............................................................................................... 444
Juliana Ferreira de Mello; Amanda Cupertino de Queiroz Brito; Janiele Cássia Barbosa Vieira; Marcos Paz Saraiva Câmara;
Sami Jorge Michereff; Cristina Maria de Souza-motta; Alexandre Reis Machado; ................................................................ 444
Avaliação da ação antagônica de isolados de Trichoderma spp. frente à três fitopatógenos de ocorrência em plantios de
hortaliças em Itacoatiara no Amazonas (Evaluation of the antagonistic action of Trichoderma spp. in relation to three
phytopathogens occurring in vegetable crops in Itacoatiara, Amazonas) ............................................................................. 445
Edriely Souza Vilamil; Liane Cristine Rebouças Demosthenes; Cláudia Thais dos Anjos Pereles; Bárbara Katarine da Silva de
Castro; Rafaelle Batista Aioki; ................................................................................................................................................ 445
Ascomycetous fungi associated with Austropuccinia psidii: a survey for mycoparasites with potential as biological
control agents (Fungos ascomycetos associados a Austropuccinia psidii: um levantamento de micoparasitas com potencial
como agentes de biocontrole) ............................................................................................................................................... 446

52
Debora Cervieri Guterres; Willian Marlon de Oliveira; Priscila Raiane Assunção de Almeida; João Pedro Sillos; Carlos
Eduardo Aucique Perez; Robert Weingart Barreto; Gleiber Quintão Furtado; ...................................................................... 446
Ocorrência de Lasiodiplodia theobromae em gerânio (Occurrence of Lasiodiplodia theobromae in geranium) ................ 447
Paulo César Reco; Margarida Fumiko Ito; Eliane Gomes Fabri; Christina Dudienas; Roberta Pierry Uzzo; Martha Maria
Passador; ................................................................................................................................................................................ 447
Ocorrência de Fusarium sacchari causando podridão em milho doce no Brasil (Occurrence of Fusarium sacchari causing
rot in sweet corn in Brazil) ..................................................................................................................................................... 448
Mariana Guimarães Silva; Geisiane Alves Rocha; Renato Carrer Filho; Érico de Campos Dianese; Marcos Gomes da Cunha;
................................................................................................................................................................................................ 448
Patogenicidade de espécies de Monosporascus a meloeiro (Pathogenicity of species of Monosporascus to melon) ........ 449
Andrezza Klyvia Oliveira de Araújo; Wallysson Nascimento Lima; Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Marlenildo Ferreira Melo;
Naama Jessica de Assis Melo; Rui Sales Junior; ..................................................................................................................... 449
Nova espécie de Nigrospora associada à podridão marrom de cladódios de palma forrageira (Nopaleacochenillifera) em
Pernambuco (New species of Nigrospora associated with clododes brown spot of Nopaleacochenillifera in Pernambuco)
................................................................................................................................................................................................ 450
Eliude dos Santos Oliveira Silva; Amanda Cupertino de Queiroz Brito; Juliana Ferreira de Mello; Cinthia Conforto; Sami
Jorge Michereff; Alexandre Reis Machado; ........................................................................................................................... 450
Doenças do cacau e do cupuaçú no Acre (Diseases of cocoa and cupuacu in Acre) ............................................................. 451
Amauri Siviero; Giovanna Teixeira Sandoval Moreira; Paulo Eduardo França Macedo; Sonia Regina Nogueira; ................. 451
Queima do fio da mandioca: Uma nova doença na cultura (Cassava leaf blight: new disease in crop) .............................. 452
Paulo Eduardo França de Macedo; Amauri Siviero; Giovanna Teixeira Sandoval Moreira; Bernardo de Almeida Halfeld
Vieira; Regina Melo Sartori Coelho; Katia de Lima Nechet; ................................................................................................... 452
Caracterização da ocorrência de contaminação em plântulas in vitro em fase de quarentena no Quarentenário IAC.
(Characterization of the occurrence of contamination in in vitro seedlings in the quarantine phase in Quarentenário IAC).
................................................................................................................................................................................................ 453
Julieta Andrea Silva de Almeida; Roberta Pierry Uzzo; Christina Dudienas; Martha Maria Passador; Margarida Fumiko Ito;
................................................................................................................................................................................................ 453
Viabilidade de uredosporos de Phakopsora pachyrhizi submetidos diretamente a irradiação solar, em superfície seca
(Viability of Phakopsora pachyrhizi uredospores exposed to direct solar irradiance on a dry surface) ................................ 454
Erlei Melo Reis; Fernanda Nicolini; Mateus Zanatta; ............................................................................................................. 454
Patogenicidade de espécies de Macrophomina de plantas daninhas em feijão-caupi (Pathogenicity of Macrophomina
species collected from weeds in cowpea) .............................................................................................................................. 455
Thomaz Rauan Rodrigues Gomes; Alfredo Nogueira da Silva Neto; Naama Jessica de Assis Melo; Andréia Mitsa Paiva
Negreiros; Jorge Ricardo Silva do Couto Junior; Márcia Michelle de Queiroz Ambrósio; Rui Sales Junior; ........................... 455
Comportamento de melancia e abóbora inoculadas com Monosporascus spp .................................................................. 456
Thomaz Rauan Rodrigues Gomes; Allinny Luzia Alves Cavalcante; Moisés Bento Tavares; Naama Jessica de Assis Melo;
Andreia Mitsa Paiva Negreiros; Rui Sales Junior; ................................................................................................................... 456
Ocorrência de fungos micorrízicos arbusculares em plantio de Eucalyptus spp. na Estação Experimental de Itapirema -
IPA, Goiana, Pernambuco (Occurrence of arbuscular mycorrhizal fungi on Eucalyptus spp. at the Experimental Station of
Itapirema - IPA, Goiana, Pernambuco) ................................................................................................................................... 457
Aline Pinheiro Mesquita; Lucia de Fátima de Carvalho Chaves; José de Paula Oliveira; ....................................................... 457
Crescimento micelial e esporulação de Colletotrichum falcatum submetido a diferentes meios de cultura e regimes de
luminosidade ......................................................................................................................................................................... 458
Kássia Lorrany Marques de Paula; Jéssica Maria Israel de Jesus; Marcos Gomes da Cunha; ................................................ 458
Posicionamento filogenético de Aecidium mabeae (Phylogenetic placement of Aecidium mabeae) ................................. 459

53
Thiago de Castro Brommonschenkel; Fábio Alex Custódio; André Luiz Firmino; Olinto Liparini Pereira; ............................. 459
Espécies de Thozetella na serapilheira de Inga sp. em Ilhéus, no sudeste da Bahia (Thozetella species on leaf litter of Inga
sp. in Ilhéus, Southern Bahia) ................................................................................................................................................. 460
Thaiana Santos Oliveira; Priscila Silva Miranda; Vinícius Cattay Lima; José Luiz Bezerra; ..................................................... 460
Novo registro de Sympodiella em espécies da Mata Atlântica(New record of Sympodiella in species of the Atlantic Forest.)
................................................................................................................................................................................................ 461
Thaiana Santos Oliveira; Priscila Silva Miranda; Vinícius Cattay Lima; José Luiz Bezerra; ..................................................... 461
Avaliação da atividade antifúngica de extratos vegetais no controle do fungo Rhizoctonia sp. (Evaluation of the antifungal
activity of plant extracts in the control of the fungus Rhizoctonia sp.) ................................................................................. 462
Jaqueline Gomes da Costa; Alana Carine Sobrinho Soares; Leonardo Oliveira de Queiroz; Alain Khristian Borges Teixeira
Matos; Anthoinny Vittoria dos Santos Silva; Sâmea da Silva Amaral; Ítalo Viturino Ruduleiro Cruz; Luiz Fernando Paiva da
Silva; ....................................................................................................................................................................................... 462
Identificação de espécies de Colletotrichum causando antracnose em oliveira no Rio Grande do Sul (Identification of
Colletotrichum species causing olive anthracnose in Rio Grande do Sul) .............................................................................. 463
Geísa Finger; Andréia de Oliveira; Francis Zanini; Bruno Wegner; Josiene Veloso; Marcos Câmara; Edson Bertolini; ......... 463
Ocorrência de Phytopythium chamaehyphon em azaleia no Brasil (Occurrence of Phytopythium chamaehyphon in azalea
in Brazil).................................................................................................................................................................................. 464
Elenice Alves Barboza; Cléia Santos Cabral; Ailton Reis; Fabiana Helena Silva Ribeiro; ........................................................ 464
Efeito da temperatura no crescimento micelial e patogenicidade de isolados de Pythium spp. em alface no município de
Jataí, GO.(Effect of temperature in mycelial growth and pathogenicity of Pythium spp. in lettuce in the municipality of Jataí,
GO.) ........................................................................................................................................................................................ 465
João Pedro Maia; Luciana Celeste Carneiro; Fernanda Alves Almeida; Alabibia Barbasa da Siilva; ...................................... 465
Caracterização morfológica do fungo causador da antracnose em plantas de Canistel (Pouteria campechiana)
(Morphological characterization of anthracnose fungus in Canistel (Pouteria campechiana)) ............................................. 466
Jakeline Oliveira Shneider Nobre; Nathan Rosa Damasceno; Wanderson Moreira dos Santos; Jéssica Maria Israel de Jesus;
Mônica Lau da Silva Marques; ............................................................................................................................................... 466
Phylogenetic analyses of Geotrichum isolates from different hosts and locations in Brazil (Análises filogenéticas de
isolados de Geotrichum de diferentes hospedeiros e localidades no Brasil) ......................................................................... 467
Simone Albino Paes; André Wilson Campos Rosado; Ailton Reis; Olinto Liparini Pereira; .................................................... 467
High diversity of vegetative compatibility groups (VCGs) of Fusarium oxysporum f. sp. cubense in Brazil (Alta diversidade
de grupos de compatibilidade vegetativa (VCGs) de Fusarium oxysporum f. sp. cubense no Brasil) .................................... 468
Izabel Cristina Alves Batista; Camila Geovana Ferro; Eduardo Seiti Gomide Mizubuti; ......................................................... 468
Colletotrichum orchidophilum causing necrotic spots on flowers of Laelia tenebrosa (Colletotrichum orchidophilum
causando manchas necróticas em flores de Laelia tenebrosa) .............................................................................................. 469
Victória Oasis Regis Lessa Matos; André Luiz Firmino; Athus Diego Azevedo Silva; Olinto Liparini Pereira; ......................... 469
Neopestalotiopsis associadas a manchas foliares na cultura do cacau em Alagoas (Neopestalotiopsis associated with leaf
spot in cacao culture in Alagoas) ............................................................................................................................................ 470
Nayana Bruschi Infante; Antonio Duarte do Nascimento; Tiago Jorge de Araujo Barbosa; Jose Daniel Viana Neto; Frederico
Monteiro Feijó; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima;........................................................................ 470
Neopestalotiopsis sp. associada a mancha de pestalotia do coqueiro em Alagoas (Neopestalotiopsis sp. associated with
the leaf blight of coconut palm pestalotia in Alagoas) ........................................................................................................... 471
Larisse Araújo de Abreu; Tiago Jorge de Araújo Barbosa; Gilberlan Costa Santos da Silva; Maria Jussara dos Santos da Silva;
Nayana Bruschi Infante; Frederico Monteiro Feijó; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima; ................ 471
Colletotrichum acutatum sensu lato associada a antracnose em folhas de cacau no Brasil (Colletotrichum acutatum sensu
lato associated with anthracnose in cacao leaves in Brazil)................................................................................................... 472

54
Nayana Infante; Antonio Duarte do Nascimento; Mayara de Oliveira Lima; Jose Daniel Viana Neto; Tiago Jorge de Araujo
Barbosa; Frederico Monteiro Feijo; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima; ........................................ 472
Óleo essencial de graviola (Annona muricata) no controle de fungos de armazenamento em sementes de feijão-fava
(Phaseolus lunatus L.) (Soursop Essential Oil (Annona muricata) in the control of storage fungi in bean seeds (Phaseolus
lunatus L.) ............................................................................................................................................................................... 473
Cecilia Hernandez Ramirez; Anderson Bruno Anacleto de Andrade; Thiago Alves Pimenta; Georgia de Souza Peixinho;
Valdeir Nunes Carvalho; Maria de Fatima Silva Muniz; Edna Peixoto da Rocha Amorim; ..................................................... 473
Complexo Fusarium incarnatum-equiseti associadas a mancha-marrom da palma forrageira miúda (Fusarium
incarnatum-equiseti complex associated with the brown spot of cactus prickly pear) ......................................................... 474
Maria Jussara dos Santos da Silva; Gilberlan Costa Santos da Silva; Jockeliny Mayara Câmara dos Santos; José Daniel Viana
Neto; Nayana Bruschi Infante; Frederico Monteiro Feijó; Iraildes Pereira Asunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima; ........ 474
Capillaureum caryovora gen. sp. nov. (Cryphonectriaceae) pathogenic to pequi (Caryocar brasiliense) in Brazil
(Capillaureum caryovora gen. sp. nov. (Cryphonectriaceae) patogênica ao pequi (Caryocar brasiliense) no Brasil) ............ 475
Mara Elisa Soares de Oliveira; Gabrielle Avelar Silva; Sandra Marisa Mathioni; Reginaldo Gonçalves Mafia; Maria Alves
Ferreira; .................................................................................................................................................................................. 475
Avaliação da resistência de genótipos de palma miúda a Macrophomina sp. (Evaluation of resistance of small cactus
prickly pear genotypes to Macrophomina sp.) ...................................................................................................................... 476
Maria Jussara dos Santos da Silva; Gilberlan Costa Santos da Silva; Larisse Araújo Abreu; Nayana Bruschi Infante; Frederico
Monteiro Feijó; Jockeliny Mayara Câmara dos Santos; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima; .......... 476
Genetic variability in populations of Chrysoporthe cubensis in Brazil (Variabilidade genética em populações de
Chrysoporthe cubensis no Brasil) ........................................................................................................................................... 477
Mara Elisa Soares de Oliveira; Gabrielle Avelar Silva; Aquillah Kanzi; Nicolaas Albertus Van Der Merwe; Brenda D Wingfield;
Michael J Wingfield; Maria Alves Ferreira; ............................................................................................................................. 477
Prospecção de ferrugem da teca (Tectona grandis L.) no Equador (Rust fungi prospection of Teak (Tectona grandis L.) in
Ecuador) ................................................................................................................................................................................. 478
Jefferson Bertin Vélez-olmedo; Pedro Dario Cedeño-loja; Pedro Emilio Cedeño-loja; Angel Guzman-cedeño; Diego Efren
Zambrano-pazmiño; Sergio Miguel Vélez-zambrano; ............................................................................................................ 478
Levantamento da ocorrência de doenças em frutíferas em propriedades rurais de Itacoatiara, Amazonas (Survey of the
occurrence of diseases in fruit trees in rural properties of Itacoatiara, Amazonas) .............................................................. 479
Rafaelle Batista Aoki; Liane Cristine Rebouças Demosthenes; Edriely de Souza Vilamil; Claudia Thais dos Anjos Perales;
Bárbara Katarine da Silva de Castro; ...................................................................................................................................... 479
Avaliação da produção de micotoxinas e fitopatogenicidade de isolados do complexo Fusarium incarnatum-equiseti
(FIESC) (Evaluation of mycotoxin production and phytopatogenicity of the Fusarium incarnatum-equiseti complex (FIESC))
................................................................................................................................................................................................ 480
Marília de Holanda Cavalcanti Maciel; Túlio Diego da Silva; Aline Pinheiro Mesquita; Patrícia Vieira Tiago; Antônio Félix da
Costa; Neiva Tinti de Oliveira; ................................................................................................................................................ 480
Fungal diseases of non-conventional food plants: first report of Stagonosporopsis caricae causing leaf spots on
Vasconcellea monoica ........................................................................................................................................................... 481
Marina Faria Bracale; Thaisa Ferreira da Nóbrega; Robert Weingart Barreto; ...................................................................... 481
Colletotrichum gloeosporioides sensu lato associada à podridão vermelha da cana-de-açúcar no estado de alagoas
(Colletotrichum gloeosporioides sensu lato associated with red rot of sugarcane in the state of alagoas) .......................... 482
Élida Fernanda Cavalcanti Marins; Maria Jussara dos Santos da Silva; Larisse Araújo de Abreu; Gilberlan Costa Santos da
Silva; Jaqueline Figueredo de Oliveira Costa; Frederico Monteiro Feijó; Iraildes Pereira de Assunção; Gaus Silvestre de
Andrade Lima; ........................................................................................................................................................................ 482
Neoscytalidium sp. causando manchas em cladodios de quipá (Tacinga inamoena) (Neoscytalidium sp. causing stains in
the cladodes of quipá (Tacing inamoena))............................................................................................................................. 483

55
Jockeliny Mayara Câmara dos Santos; Maria Jussara dos Santos da Silva; Nayana Bruschi Infante; Maria Helloá Costa de
Oliveira; Mayra Machado de Medeiros Ferro; Frederico Monteiro Feijó; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de
Andrade Lima; ........................................................................................................................................................................ 483
Ocorrência de Pestalotiopsis sp. causando manchas foliares em Canistel........................................................................... 484
Jéssica Maria Israel de Jesus; Kássia Lorrany Marques de Paula; Túlio Veríssimo Martins; Mônica Lau da Silva Marques;
Marcos Gomes da Cunha; ...................................................................................................................................................... 484
Adequação de métodos de inoculação para avaliação fitopatogênica de Alternaria sp. sobre erva-doce (Adequacy of
inoculation methods for phytopathogenic evaluation of Alertnaria sp. on fennel) .............................................................. 485
Sérgio Batista Ramos; Julianne Maria Galindo Bezerra; Marcelo Garcia Oliveira; Odaiza Fabiana Gomes Ferreira; Tiago
Bezerra Torres; Iwanne Coelho; Delson Laranjeira; ............................................................................................................... 485
Adaptabilidade comparativa de espécies de Colletotrichum causadoras de antracnose em banana no Brasil (Comparative
adaptability of anthracnose-causing Colletotrichum species in bananas in Brazil) ................................................................ 486
Matheus Gonçalves de Freitas; Cosma Raissa Bezerra do Nascimento; Débora Cristina da Silva; Josilene Soares da Silva;
Eliane Mayumi Inokuti; Kamila Câmara Correia; Sami Jorge Michereff; ................................................................................ 486
Colletotrichum tropicale: pathogenic endophyte in mango (Mangifera indica L.) Azucar cultivar in Colombia ............... 487
Andrés Felipe Quintero Mercado; Fabio Dangon Bernier; Alberto Rafael Páez Redondo; .................................................... 487
Grupos de anastomose e patogenicidade de isolados de Rhizoctonia associados com a queima-da-saia em alface no
Brasil ...................................................................................................................................................................................... 488
Diana Laura Benítez-andrade; Dora Aguirre Castro; Emanoela Barbosa Souza de Lima; Tamiris Joana dos Santos Rêgo;
Ailton Reis; Kamila Câmara Correia; Sami Jorge Michereff; ................................................................................................... 488
Identificação molecular de Fusarium por sequenciamento da região RPB2. (Molecular identification of Fusarium by the
RPB2 region sequencing)........................................................................................................................................................ 489
Gabriele Louise Trindade Araújo; Samuel Galvão Elias; Eudes de Arruda Carvalho; ............................................................. 489
Manchas foliares em Pouteria campechiana causadas por Lasiodiplodia sp. (Leaf spot in Pouteria campechiana caused by
Lasiodiplodia sp.) .................................................................................................................................................................... 490
Jéssica Maria Israel de Jesus; Kássia Lorrany Marques de Paula; Daniella Vieira Cândida; Mônica Lau da Silva Marques;
Marcos Gomes da Cunha; ...................................................................................................................................................... 490
Cercospora sp. causes leaf spots on Pelargonium x hortorum in Brasil (Cercospora sp. causa mancha foliar em
Pelargonium x hortorum no Brasil) ........................................................................................................................................ 491
Marcia Ferreira Queiroz; Bruno Wesley Ferreira; Thaisa Ferreira da Nóbrega; Robert Weingart Barreto; ........................... 491
Neopestalotiopsis species associated with leaf spots on Arecaceae in Brazil (Espécies de Neopestalotiopsis associadas a
manchas foliares em Arecaceae no Brasil) ............................................................................................................................. 492
André Wilson Campos Rosado; Alessandra de Jesus Boari; Danilo Oliveira Ramos; Fábio Alex Custódio; Ayane Fernanda
Ferreira Quadros; Izabel Cristina Alves Batista; Olinto Liparini Pereira; ................................................................................ 492
A probable new genus of Magnaporthaceae, causing take-all disease on Paspalum (Um provável gênero novo de
Magnaporthaceae, causado mal-do-pé em Paspalum)........................................................................................................ 493
Fábio Alex Custódio; André Wilson Campos Rosado; Roberto Lanna Filho; José Antonio Martinelli; Miguel Dall'agnol; Olinto
Liparini Pereira; ...................................................................................................................................................................... 493
Species of Lasiodiplodia causing dieback and stem canker on cocoa in Brazil (Lasiodiplodia spp. causando cancro da haste
e morte descendente do cacaueiro no Brasil) ....................................................................................................................... 494
Bianca Samay Angelino Bonfim; Roberto Ramos Sobrinho; Jean Philippe Marelli; Jaime Honorato Júnior; Dahyana Santos
Britto; Danilo Batista Pinho; ................................................................................................................................................... 494
A new species of Rhytidenglerula (Englerulaceae) on mate herb (Ilex paraguariensis) from Brazil .................................. 495
André Luiz Firmino; Olinto Liparini Pereira; ........................................................................................................................... 495
Ocorrência de Alternaria sp. em Stevia rebaudiana Bertoni, no Brasil (Occurrence of Alternaria sp. in Stevia rebaudiana
Bertoni, Brazil) ........................................................................................................................................................................ 496
56
Ana Beatriz Lemes Rodrigues; Jéssica Maria Israel de Jesus; Marcos Gomes da Cunha;....................................................... 496
Primeiro relato de Peronospora belbahrii causando míldio em manjericão (Ocimum basilicum) no Brasil ...................... 497
André Luís Silva; Sara Salcedo Sarmiento; Paloma Stéfany Corrêa Mansur; Robert Weingart Barreto; ............................... 497
Percepção e conhecimento dos agricultores sobre as doenças radiculares fúngicas do feijão-caupi no Cariri cearense
(Farmers' perception and knowledge about fungal root diseases of cowpea in Cariri cearense) ......................................... 498
Ilmar Lobo Mascarenhas; Jadson Araújo da Silva; Felipe Araujo Sousa; José Ailton Cruz Macêdo dos Santos; Eliane Mayumi
Inokuti; Sami Jorge Michereff; Kamila Câmara Correia; ........................................................................................................ 498
Adaptabilidade comparativa de grupos de anastomose de Rhizoctonia solani causadores de queima-da-saia em alface no
Brasil ...................................................................................................................................................................................... 499
Felipe Araujo Sousa; Gleiciellen Silva Rocha dos Santos; Fábio Júnior Araújo Silva; Graziele Santos Lima; Ailton Reis; Ivna
Ribeiro Salmito Melo; Kamila Câmara Correia; Sami Jorge Michereff; .................................................................................. 499
Thielaviopsis sp. causa podridão negra em frutos de palmeiras silvestres (Thielaviopsis sp. causes black rot in fruits of wild
palms tree) ............................................................................................................................................................................. 500
Robinson Severo; Maruzanete Pereira de Melo; Dayse Drieelly Souza Santana Vieira; Michelly Rios Arévalo; Leandro Jun
Soki Shibutani; ........................................................................................................................................................................ 500
Aerobiological sampling with Vant: Diversity of fungal spores in the semi-arid of Bahia, Brazil (Amostragem
aerobiológica) com Vant: Diversidade de esporos fúngicos no semiárido da Bahia) ............................................................ 501
Marília Martinelli Guimarães Barros; Ana Cristina Fermino Soares; José Ricardo Gonçalves Magalhães; José Luiz Bezerra;
William da Silva Pereira; Aristóteles Góes Neto; Ariston de Lima Cardoso; .......................................................................... 501
Coinfecção de colmos do milho por Fusarium graminearum e Fusarium verticillioides (Corn stalk coinfection by Fusarium
graminearum and Fusarium verticillioides) ............................................................................................................................ 502
Flávia Capelossi Avino; Ludwig H. Pfenning; Marileide Costa; ............................................................................................... 502
Diversidade cultural de isolados de Rhizoctonia solani do grupo de anastomose AG-1 IB associados com a queima-da-
saia em alface no Brasil (Cultural diversity of Rhizoctonia solani isolates from the AG-1 IB anastomosis group associated
with lettuce botton rot in Brazil) ............................................................................................................................................ 503
Ana Karoline Vieira dos Santos; Raquel Rodrigues Gonçalves; Ailton Reis; Kamila Câmara Correia; Sami Jorge Michereff; 503
Ocorrência do patógeno Mucor spp. na espécie Mangifera indica L. na arborização urbana de Macapá, Amapá, Brasil
(Occurrence of the pathogen Mucor spp. in the species Mangifera indica L. in the urban arborization of Macapá, Amapá,
Brazil) ..................................................................................................................................................................................... 504
Anthoinny Vittória dos Santos Silva; Alana Carine Sobrinho Soares; Breno Marques da Silva e Silva; Greyci Alves de Sousa;
Gabriel Victor Caetano Carvalho Liarte; Ítalo Viturino Ruduleiro Cruz; Jaqueline Gomes da Costa; Rafael Lucas Figueiredo de
Souza; ..................................................................................................................................................................................... 504
Caracterização de isolados de Colletotrichum spp. associados à antracnose da erva mate (Ilex paraguariensis) no
Paraguai (Characterization of Colletotrichum spp. associated with anthracnose of mate Ilex paraguariensis in Paraguay) 505
Sara Salcedo Sarmiento; Adans Agustin Colman; Laura Soilan; Paloma Stephany Correa Mansur; Robert Weingart Barreto;
................................................................................................................................................................................................ 505
A interesting Cercosporoid species found on leaves of Conyza bonariensis (Asteraceae) in the State of Rio de Janeiro,
Brazil (Uma espécie de Cercospora em folhas de Conyza bonariensis (Asteraceae) no Estado do Rio de Janeiro) .............. 506
Carlos Antonio Inácio; Wattson Quinelato Barreto de Araújo; Jonas Dias de Almeida; Luan Lemos de Oliveira; ................. 506
Caracterização de isolados de Colletotrichum sp. associado à antracnose da cebola (Allium cepa) no Paraguai
(Characterization of isolates of Colletotrichum sp. associated to onion (Allium cepa ) anthracnose in Paraguay) ............... 507
Adans Agustín Colmán; Gloria Montiel; Alicia Susana Aquino Jara; Sara Salcedo Sarmiento; Robert Weingart Barreto; ..... 507
Fungos fitopatogênicos associados ao “Quebracho” (Schinopsis boqueronensis) no Paraguai (Fungal pathogens associated
to “Quebracho” (Schinopsis boqueronensis) in Paraguay) ..................................................................................................... 508
Adans Agustín Colmán; Sara Salcedo Sarmiento; Laura Concepción Soilan Duarte; Enrique Benítez León; Robert Weingart
Barreto; .................................................................................................................................................................................. 508

57
Two interesting cercosporoid species on leaves of two Amaranthaceae hosts in the State of Rio de Janeiro, Brazil (Duas
espécies interessantes de cercosporóides em folhas de dois hospedeiros da família Amaranthaceae no Estado do Rio de
Janeiro) ................................................................................................................................................................................... 509
Carlos Antonio Inácio; Wattson Quinelato Barreto de Araújo; Joabe Rodrigues Pereira; Mayara Soares Lacerda; Letícia
Rodrigues da Silva Carvalho; .................................................................................................................................................. 509
A Pseudocercospora species on leaves of Schinus terebinthifolius Raddi in the State of Rio de Janeiro, Brazil (Uma espécie
de Pseudocercospora em folhas de Schinus terebinthifolius Raddi no Estado do Rio de Janeiro) ......................................... 510
Wattson Quinelato Barreto de Araujo; Kerly Martinez Andrade; Jonas Dias de Almeida; Carlos Antonio Inácio; ................ 510
A Cercospora species on leaves of Bidens pilosa L. in the State of Rio de Janeiro, Brazil (Uma espécie de Cercospora em
folhas de Bidens pilosa L. no Estado do Rio de Janeiro) ......................................................................................................... 511
Wattson Quinelato Barreto de Araujo; Jonas Dias de Almeida; Carlos Antonio Inácio; ........................................................ 511
Primeiro relato de Colletotrichum karstii causando antracnoses em Pau Brasil (First report of Colletotrichum karstii
causing anthracnose in Pau Brazil) ......................................................................................................................................... 512
Paloma Stéfany Corrêa Mansur; Adans Agustin Colmán; Sara Salcedo Sarmiento; Robert Weingart Barreto; .................... 512
Morphological and molecular characterization of fungal isolates associated with the Septoria leaf blight of lettuce in
Brazil (Caracterização morfológica e molecular de isolados de Septoria lactucae associados à mancha de septoria da alface
no Brasil) ................................................................................................................................................................................ 513
Cléia Santos Cabral; Elenice Alves Barboza; Valdir Lourenço Junior; Maria Esther de Noronha Fonseca; Ailton Reis; Leonardo
Silva Boiteux; .......................................................................................................................................................................... 513
Ocorrência de Phytopythium chamaehyphon em azaleia no Brasil (Occurrence of Phytopythium chamaehyphon in azalea
in Brazil).................................................................................................................................................................................. 514
Elenice Alves Barboza; Cleia Santos Cabral; Ailton Reis; Fabiana Helena Silva Ribeiro; ........................................................ 514

Área: Nematologia ........................................................................................................ 515


Aqueous extract of Calotropis procera control Meloidogyne incognita race 2 in vitro (Extrato aquoso de Calotropis
procera no controle in vitro de Meloidogyne incognita raça 2) ............................................................................................. 515
Natalia de Jesus Ferreira Costa; Laianny Morais Maia; Carmem Dolores Gonzaga Santos; Francisco Bruno da Silva Café; . 515
Influência da incorporação da parte aérea de espécies de Crotalaria e de Tagetes ao solo sobre Pratylenchus coffeae e
Scutellonema bradys (Influence of soil-incorporated green manures of Crotalaria and Tagetes species on Pratylenchus
coffeae and Scutellonema bradys) ......................................................................................................................................... 516
Ana Caroline de Melo Morais; Maria de Fátima Silva Muniz; Gilson Moura Filho; José Mauro da Cunha e Castro; Everton
Sebastião do Nascimento; ...................................................................................................................................................... 516
Avaliação da reação de cultivares de soja aos 70 dias após o plantio em area naturalmente infestada com Pratylenchus
brachyurus na safra de 2018/2019. (Evaluation of the reaction of soybean cultivars 70 days after the plant in a naturally
infested area with Pratylenchus brachyurus in the crop of 2018/2019) ................................................................................ 517
Eduardo Alves da Cruz; Renato Andrade Teixeira; Rodrigo Vargas de Oliveira; Sabrina Guimarães Oliveira; Valeria Faleiro de
Oliveira; .................................................................................................................................................................................. 517
Efeito da interação entre Meloidogyne incognita, Pratylenchus brachyurus e P. jaehni em Coffea arabica cv. Catuaí
Vermelho (Effect of interaction among Meloidogyne incognita, Pratylenchus brachyurus and P. jaehni in Coffea arabica cv.
Catuaí Vermelho) ................................................................................................................................................................... 518
Roberto Kazuhiro Kubo; Juliana Eulalio; ................................................................................................................................ 518
Employing transcriptomic next-generation sequencing datasets for the assembly of the mitochondrial genome of
Meloidogyne incognita. (O uso de dados de sequenciamento de última geração transcriptômicos para a montagem do
genoma mitocondrial de Meloidogyne incognita). ................................................................................................................ 519
Francisco Jorge Carlos de Souza Junior; Mayara Castro Assunção; Lilian Margarete Paes Guimarães; Elvira Maria Regis
Pedrosa; Rosana Blawid; ........................................................................................................................................................ 519

58
Phylogenetic information of molecular markers used in the taxonomy of the genus Meloidogyne. (Informatividade
filogenética de marcadores moleculares utilizados na taxonomia do gênero Meloidogyne). .............................................. 520
Francisco Jorge Carlos de Souza Junior; Mayara Castro Assunção; Willie Anderson dos Santos Vieira; Lilian Margarete Paes
Guimarães; Elvira Maria Regis Pedrosa; Rosana Blawid; ....................................................................................................... 520
Application of the phylogenetic informativeness method of molecular markers used in the taxonomy of Pratylenchus
spp. (Aplicação do método de informatividade filogenética de marcadores moleculares utilizados na taxonomia de
Pratylenchus spp.) .................................................................................................................................................................. 521
Mayara Castro Assunção; Francisco Jorge Carlos de Souza Junior; Elvira Maria Regis Pedrosa; Rosana Blawid; Lilian
Margarete Paes Guimarães; ................................................................................................................................................... 521
The potential of phylogenetic information of molecular markers used in the taxonomy of Heterodera spp.(O potencial de
informatividade filogénetica de marcadores moleculares utilizados na taxonomia de Heterodera spp.) ............................ 522
Mayara Castro Assunção; Francisco Jorge Carlos de Souza Junior; Elvira Maria Regis Pedrosa; Lilian Margarete Paes
Guimarães; Rosana Blawid; .................................................................................................................................................... 522
Fosfito de potássio e silicato de cálcio no controle de Meloidogyne incognita em tomateiro (Potassium phosphite and
calcium silicate on the control of Meloidogyne incognita in tomato) ................................................................................... 523
Éllen Júnia Canedo; Carlos Henrique Eiterer de Souza; ......................................................................................................... 523
Filtrados fúngicos com atividade nematicida contra Rotylenchulus reniformis em coentro (Fungal filtrates with
nematicidal activity against Rotylenchulus reniformis in coriander)...................................................................................... 524
Vanessa Lopes Lira; Deyse Viana dos Santos; Antonio Félix da Costa; Romero Marinho de Moura; Leonor Costa Maia; .... 524
Produção de metabólitos de Trichoderma no biocontrole de Meloidogyne enterolobii (Production of Trichoderma
metabolites in the biocontrol of Meloidogyne enterolobii) ................................................................................................... 525
Deyse Viana dos Santos; Vanessa Lopes Lira; Romero Marinho de Moura; .......................................................................... 525
Efeito da solução micelial de um fungo micorrízico de orquídea no controle de Meloidogyne javanica em plantas de
tomate e avaliação de caracteres agronômicos(Effect of the orchid mycorrhizal fungus mycelial solution on the control of
Meloidogyne javanica in tomato plants and evaluation of agronomic characters) ............................................................... 526
Bruno Leonardo Mendes; Leila Garcês de Araújo; Mara Rúbia da Rocha; Kellen Cristhina Inácio Sousa; Matheus Pereira
Lima Costa; ............................................................................................................................................................................. 526
Sensibilidade de híbridos de milho ao nematoide das galhas (Meloidogyne incognita) .................................................... 527
Lucas da Silva Mendes; Gustavo Braga Babilônia; Regiane Corrêa Araújo; ........................................................................... 527
Diversity of nematodes in different management systems in the Caatinga biome (Diversidade de nematoides em
diferentes sistemas de manejo na Caatinga) ......................................................................................................................... 528
Maria Gabriela Cavalcante Batista; Elvira Maria Régis Pedrosa; Thais Fernanda da Silva Vicente; Lilian Margarete Paes
Guimarães; Bruno Leonardo Mendes; Juliana de Oliveira Silva; Marilene Fátima Lunardi; .................................................. 528
Antagonismo in vitro de Bacillus spp. sobre Meloidogyne incognita raças 3 e 4 (In vitro antagonism of Bacillus spp. on
Meloidogyne incognita races 3 and 4) ................................................................................................................................... 529
Marina Guimarães Pacifico; Bárbara Eckstein; Regina Maria Dechechi Gomes Carneiro; Wagner Bettiol; .......................... 529
Avaliação da resistência de genótipos de soja a Meloidogyne graminicola (Evaluation of resistance of soybean genotypes
to Meloidogyne graminicola) ................................................................................................................................................. 530
Eduardo Heller; Luis Alejandro Yanez Marquez; Daniele de Brum; Jerônimo Vieira Araujo Filho; Esmael Neuschrank; Cesar
Bauer Gomes; ......................................................................................................................................................................... 530
Extratos aquosos de Azadirachta indica e de Annona spp. no tratamento de mudas de bananeira infectadas por
nematoides (Aqueous extracts of Azadirachta indica and Annona spp. in the treatment of banana plantlets infected by
nematodes) ............................................................................................................................................................................ 531
Bruno Leonardo Mendes; Erasmo Ribeiro da Paz Filho; Larissa Raquel Carvalho Dias; Natália Helena Malta Soares; Maria de
Fátima Silva Muniz; Gilson Moura Filho; Valdeir Nunes Carvalho; ........................................................................................ 531

59
Levantamento da nematofauna em área com gravioleira (Annona muricata L.) na Paraíba. (Survey of the nematofauna in
area with Soursop (Annona muricata L.) in Paraíba............................................................................................................... 532
Marilene Fatima Lunardi; Maria Gabriela Cavalcante Batista; Juliana de Oliveira Silva; Thais Fernanda da Silva Vicente; Elvira
Maria Regis Pedrosa; Christiane Mendes Cassimiro Ramires; Lilian Margarete Paes Guimarães; ........................................ 532
Primeiro relato de ocorrência natural de Cactodera cacti infectando Cereus jamacaru no Brasil (First report of natural
occurrence of Cactodera cacti infecting Cereus jamacaru in Brazil) ...................................................................................... 533
Carmem Dolores Gonzaga Santos; Francisco Bruno da Silva Café; Rhannaldy Benício Rebouças; Juvenil Enrique Cares;
Francisco de Assis Câmara Rabelo Filho; Anderson Herculano Galvão; ................................................................................. 533
Reação de cultivares de trigo a Pratylenchus brachyurus, Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica (Wheat cultivars
reaction to Pratylenchus brachyurus, Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica)....................................................... 534
Carla Taís Gatti; Rita de Cássia Santos Goussain; Tânia de Fátima Silveira dos Santos; Thiago de Freitas David; Fernanda
Martins Dias; .......................................................................................................................................................................... 534
Respostas do parasitismo de Meloidogyne spp. em Setaria viridis acesso A10.1 (Responses of the parasitism of
Meloidogyne spp. in Setaria viridis access A10.1) .................................................................................................................. 535
Mariana Ferreira de Lima David; Vivianny Nayse Belo Silva; Elias Alves da Silva; Thais Fernanda da Silva Vicente; Carlos
Antônio Ferreira de Sousa; Elvira Maria Regis Pedrosa; Manoel Teixeira Souza Junior; Lilian Margarete Paes Guimarães; 535
Metabolismo antioxidante de Setaria viridis acesso A10.1 em resposta ao parasitismo de espécies de Meloidogyne
(Antioxidant metabolism of Setaria viridis access A10.1 in response to parasitism of Meloidogyne species) ...................... 536
Mariana Ferreira de Lima David; Vivianny Nayse Belo Silva; Elias Alves da Silva; Thais Fernanda da Silva Vicente; Carlos
Antônio Ferreira de Sousa; Elvira Maria Regis Pedrosa; Manoel Teixeira Souza Junior; Lilian Margarete Paes Guimarães; 536
Avaliação da distribuição de Zinco (Zn) e nematoide em solo localizado em torno do “Aterro Sanitário” de Ceres-GO .... 537
Mônica Lau da Silva Marques; Paula Gonçalves Silva; Ana Paula Santos Oliveira; Jorge Freitas Cieslak; Kássia Cristina de
Caldas Rabelo; Valter dos Santos Marques; ........................................................................................................................... 537
Caracterização morfométrica de populações de Pratylenchus brachyurus em diferentes localidades do Paraná e Mato
Grosso do Sul parasitando soja e milho. ............................................................................................................................... 538
Yan Cesar Sales Heilmann; Francielle Fiorentin; José Renato Stangarlin; Adilson Ricken Schuelter; Diego Didone Ramos;
Bruna Isadora Pilger; Guilherme Luiz Bazei; Bruno Yamada Danilussi; .................................................................................. 538
Produtividade da soja em função da coinoculação e convivência com nematoides (Soya productivity in function of
coinoculation and cohabitation with nematodes) ................................................................................................................. 539
Yan Cesar Sales Heilmann; Guilherme Luiz Bazei; Denis Fabio Fiorentin; Bruno Pontes dos Santos; Marcia de Holanda
Nozaki; Elerson Alan Maraskim; Alexandre Luis Muller; Dyogo Bortot Brustolin; ................................................................. 539
Potencial do uso de Estilosantes Campo Grande para o manejo de Pratylenchus brachyurus em sistemas agrícolas
(Potential for the use of ‘Estilosantes Campo Grande’ for the management of Pratylenchus brachyurus in agricultural
systems). ................................................................................................................................................................................ 540
Celso Dornelas Fernandes; Jaqueline Rosemeire Verzignassi; Carolina de Arruda Queiróz; Thays Benites Camargo Pereira;
................................................................................................................................................................................................ 540
Extrato alcóolico de Piptadenia gonoacantha no controle populacional de nematoides em tomateiro(Alcoholic extract of
Piptadenia gonoacantha in the population control of root-knot nematode in tomato) ....................................................... 541
Alex Silva Lima; Camilo Amaro de Carvalho; Winy Galacho Baldan; Hélder Ivo Pandolfi Marques; Marcelo Barreto da Silva;
................................................................................................................................................................................................ 541
Controle populacional de nematoides e desenvolvimento de plantas de Coffea canephora utilizando Cadusafós
(Population control of nematode and plant growth of Coffea canephora by use Cadusafós) .............................................. 542
Alex Silva Lima; Winy Galacho Baldan; Hélder Ivo Pandolfi Marques; Marcelo Barreto da Silva; ......................................... 542
Avaliação da distribuição de Cádmio (Cd) no solo e sua influencia sobre a incidência de nematóides em torno do "Aterro
Sanitário" de Ceres-GO. (Evaluation of cadmium (Cd) distribution in soil and its influence on the incidence of nematodes
around Ceres-GO "Landfill") ................................................................................................................................................... 543

60
Mônica Lau da Silva Marques; Elias Costa Bittencourt; Paula Gonçalves Silva; Matteus Henrique Lemos Silva; Ana Paula
Santos Oliveira; Jorge Freitas Cieslak; Kássia Cristina de Caldas Rabelo; Valter dos Santos Marques; ................................. 543
Hospedabilidade e ciclo de vida de Meloidogyne konaensis (Hospedability and life cycle of Meloidogyne konaensis) ..... 544
Carmem Dolores Gonzaga Santos; Laianny Morais Maia; Natalia de Jesus Ferreira Costa; Francisco Bruno da Silva Café; . 544
Mecanismos de supressividade contra Meloidogyne incognita em solos sob diferentes sistemas de cultivo de hortaliças
................................................................................................................................................................................................ 545
Rafael Zaia; Thaisa Conrado Nunes Santos; Julio Carlos Pereira da Silva; Flávio Henrique Vasconcelos de Medeiros; ........ 545
Benzaldeído e seus análogos são tóxicos a Meloidogyne incognita (Benzaldehyde and its analogs are toxic to Meloidogyne
incognita) ............................................................................................................................................................................... 546
Géssica Mylena Santana Rêgo; Aline Ferreira Barros; Fabíola de Jesus Silva; Letícia Lopes de Paula; Viviane Aparecida Costa;
Denilson Ferreira de Oliveira; Vicente Paulo Campos; ........................................................................................................... 546
Controle de nematoides-das-galhas em batata pelo uso de fluopyram em tratamento de sulcos. (Control of root-knot
nematodes in potatoes by using fluopyram in treatment of furrows.) ................................................................................. 547
José Feliciano Bernardes Neto; Diogo Cezarotti Padilha; Felipe Constantino Borel; Waldemar Sanchez; Maria Stella Xavier
de Araujo Souza; Nadson de Carvalho Pontes; ...................................................................................................................... 547
Incorporação de folhas frescas de Calotropis procera no controle de Meloidogyne incognita raça 2 ............................... 548
Natalia de Jesus Ferreira Costa; Carmem Dolores Gonzaga Santos; Laianny Morais Maia; Francisco Bruno da Silva Café; . 548
Avaliação quantitativa das populações de nematoides presentes na rizosfera de plantas medicinais no Paraná
(Quantitative evaluation of the presents populations of nematodes in the medicinal plants rhizosphere in Paraná) ......... 549
Eduarda Kalena Kirsch de Ramos; Bárbhara Talyssa Michels; Andressa Reis Taques; Emi Rainildes Lorenzetti; .................. 549
Nematophagous mushrooms can be an alternative to control Meloidogyne javanica (Cogumelos nematófagos para o
controle alternativo de Meloidogyne javanica) ..................................................................................................................... 550
Marlon Henrique Hahn; Louise Larissa May de Mio; Odair José Kuhn; Henrique da Silva Silveira Duarte; ........................... 550
Seleção de fontes de resistência em Oryza spp. a Meloidogyne spp. (Selection of resistance sources in Oryza spp. to
Meloidogyne spp.) .................................................................................................................................................................. 551
Raycenne Rosa Leite; Vanessa da Silva Mattos; Jório Saraiva Mendonça; Juvenil Enrique Cares; Regina Maria Dechechi
Gomes Carneiro; .................................................................................................................................................................... 551
Prospecção e análise da ocorrência de infecção por vírus e fitonematoides em culturas alimentares (Prospecting and
analysis of the occurrence of virus infection and phytonematoids in food crops) ................................................................ 552
Genira Pereira de Andrade; Rommel dos Santos Siqueira Gomes; Luciana Cordeiro do Nascimento; Tatiane Miranda de
Oliveira; Lilian Margarete Paes Guimarães; ........................................................................................................................... 552
Sensibilidade de Pratylenchus brachyurus ao novo ingrediente ativo Fluazaindolozine (Sensibility of Pratylenchus
brachyurus to a novel active ingrediente Fluazaindolizine) ................................................................................................... 553
Daniela Sayuri Matunaga; Mariana Gomes da Silva; Santino Aleandro da Silva; Andressa Cristina Zamboni Machado; ...... 553
Identificação de Meloidogyne spp. em áreas cafeeiras do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba com marcadores SCAR. . 554
Mayara da Silva Pedro; Santino Aleandro da Silva; Prisicila Moreira Amaro; Andressa Cristina Zamboni Machado; ........... 554
Catenaria sp. parasitando Meloidogyne incognita no Brasil. (Catenaria sp. parasite Meloidogyne incognita in Brazil) .... 555
Paulo Victor Magalhães Pacheco; Vicente Paulo Campos; Willian César Terra; .................................................................... 555
Reação de diferentes cultivares de batata-doce a Pratylenchus sp. (Reaction of different sweet potato cultivars to
Pratylenchus sp.) .................................................................................................................................................................... 556
Gabriela de Morais Carvalho; Laiene Lança Cunha; Ayla Araújo de Sousa; Naendra Silva Soares de Moraes; Guilherme
Borges Silva de Oliveira; Vitor Hugo Bueno Carreira; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; ................................................ 556
Óleo essencial de Cymbopogon citratus com atividade nematicida contra Meloidogyne incognita (Cymbopogon citratus
essential oil with nematicidal activity against Meloidogyne incognita) ................................................................................. 557

61
Aline Ferreira Barros; Maysa Siqueira Gonçalves da Silva; Letícia Lopes de Paula; Josimar Henrique de Lima Lessa; Vicente
Paulo Campos; Denilson Ferreira de Oliveira; ........................................................................................................................ 557
Levantamento de fitonematoides em pomares de macieira e pereira asiática (Plant parasitic survey in orchards of apple
and pear tree asiatic) ............................................................................................................................................................. 558
Andressa Lima de Brida; Aline Graça Souza; Flávio Roberto Mello Garcia; Valmor João Bianchi; ......................................... 558
Fitonematoides associados a frutíferas (Plant parasitic nematode associated with fruit crops) ......................................... 559
Andressa Lima de Brida; Aline Graça Souza; Valmor João Bianchi; Flávio Roberto Mello Garcia; ......................................... 559
Efeito de Trichoderma asperellum no controle de nematoides na cultura da soja (Effect of Trichoderma asperellum on
nematode control in soybean crop) ....................................................................................................................................... 560
Renato Romão Morais; Jonatham Fernandes Duarte; Cícero Nicolini; Faynyson Hadamys Siqueira Teixeira; Jairo Ribeiro
Barbosa; Ana Carolinne Rodrigues Costa; Mariana Santos Borges; Dário Guilherme Alves de Sousa; .................................. 560
Extratos de plantas: inovação no controle dos nematoides das galhas, Meloidogyne incognita (Plant extracts: innovation
on the control of root-knot nematode, Meloidogyne incognita) ......................................................................................... 561
Adriana Andrade Ferreira; Alicia Simalie Ombredane; Reinaldo Rodrigues Pimentel; Graziela Anselmo Joanitti; Paula Darliny
Silva Ferreira; Jansen Rodrigo Pereira Santos; Juvenil Enrique Cares; Thales Lima Rocha; ................................................... 561
Potencial nematotóxico de extratos vegetais para o controle de Meloidogyne incognita (Potential of vegetables extracts
to control of Meloidogyne incognita) .................................................................................................................................... 562
Paula Darliny Silva Ferreira; Juvenil Enrique Cares; Adriana Andrade Ferreira; Thales Lima Rocha; ..................................... 562
Aplicação de produtos químicos como estratégia para o manejo da casca preta do inhame (Application of chemicals as a
strategy for the management of dry rot of yam) ................................................................................................................... 563
Ana Caroline de Melo Morais; Maria de Fátima Silva Muniz; Rosangela da Silva Lima; Ellen Rebecca Lopes de Oliveira;
Georgia de Souza Peixinho; .................................................................................................................................................... 563
Histopatologia da interação entre Coffea arabica germoplasma Amphillo e Meloidogyne paranaensis (Histopathology of
the interaction between Coffea arabica germplasm Amphillo and Meloidogyne paranaensis) ........................................... 564
Paula Soares Alves; Bárbhara Joana dos Reis Fatobene; Sônia Maria de Lima Salgado; Regina Maria Dechechi Gomes
Carneiro; Vicente Paulo Campos; Jorge Teodoro de Souza; .................................................................................................. 564
Pochonia chlamydosporia e Trichoderma spp. no controle de Meloidogyne javanica em tomateiro (Pochonia
chlamydosporia and Trichoderma spp. in control of Meloidogyne javanica in tomate) ....................................................... 565
Paula Soares Alves; Thalita Suelen Avelar Monteiro; Leandro Grassi de Freitas; .................................................................. 565
Uso de rotação de culturas e nematicidas biológico no controle de Pratylenchus sp. (Use of crop rotation and biological
nematicides in the control of Pratylenchus sp.) ..................................................................................................................... 566
Wallyta Cirilo Dias de Sousa; Emilly Amaral dos Santos; Iago Freire Almeida; Renato Ribeiro dos Santos; Rogério Fonseca
Zottis; Luiz Felipe Soares Ceolin; Yasmim Xavier de Abreu; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; ...................................... 566
Controle de Nematoide das Galhas por Produtos Fertilizantes Aditivados com Compostos Indutores de Resistência
(Control of galls nematode by fertilizers added with resistance-inducing compounds)........................................................ 567
Rafael Zaia; Thaisa Conrado Nunes Santos; Julio Carlos Pereira da Silva; Renato Fonseca de Paiva; Flávio Henrique
Vasconcelos de Medeiros; ..................................................................................................................................................... 567
Identificação e quantificação de fitonematoides em sementes forrageiras comercializadas na região central do Estado do
Tocantins (Identification and quantification of phytonematoids in forage seeds commercialized in the State of Tocantins.)
................................................................................................................................................................................................ 568
Yasmim Xavier de Abreu; Pablo Fernandes da Silva; Gilsomar Lino da Cruz; Eduardo Pereira Damasceno; Andre Piovizan
Spadini; Arlam Fernandes da Silva; Marcelo Könsgen Cunha; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; .................................. 568

Área: Outras .................................................................................................................. 569


Levantamento da ocorrência de mancha alvo do pepineiro no Centro Oeste paulista (Survey of the occurrence of the
cucumber target spot in the Midwest of São Paulo).............................................................................................................. 569

62
Ivan Herman Fischer; Lucas Meleiro da Silva; Marise Cagnin Martins Parisi; Mirian de Souza Fileti; Sergio Florentino
Pascholati; Lilian Amorim; ...................................................................................................................................................... 569
Agressividade de isolados de Corynespora cassiicola em pepineiro (Aggressiveness of Corynespora cassiicola isolates in
cucumber) .............................................................................................................................................................................. 570
Ivan Herman Fischer; Lucas Meleiro da Silva; João Vitor Pelizzaro Morales; Angélica Cristina Fernandes Deus; Silvia de
Afonseca Lourenço; Rosemary Marques de Almeida Bertani; ............................................................................................... 570
Resenha de materiais in vitro recebidos no Quarentenário IAC, no período de 2016 a 2018. (Review of in vitro materials
received in Quarantine IAC, from 2016 to 2018). .................................................................................................................. 571
Roberta Pierry Uzzo; Martha Maria Passador; Christina Dudienas; Julieta Andrea S. Almeida; Margarida Fumiko Ito; ....... 571
Production of Bacillus biomass and application in banana cultivars Prata Catarina as growth promoter (Produção de
biomassa de Bacillus e aplicação em mudas de bananeira cultivar Prata Catarina) .............................................................. 572
Genilton da Silva Faheina Júnior; Ana Iraidy Santa Brígida; Natalia Moura de Vasconcelos Beleza; Gustavo Adolfo Saavedra
Pinto; Christiana de Fátima Bruce da Silva; ............................................................................................................................ 572
Trichoderma spp. promove o desenvolvimento de mudas micropropagadas de bananeira cv. Prata Catarina (Trichoderma
spp. promotes the development of micropropagated plantlets of banana cv. Prata Catarina) ............................................ 573
Lamine Sanó; Laís Lacerda Brasil de Oliveira; Maria Dalila Martins Leão; Fernanda Schneider; Alan Bernard Oliveira de
Sousa; Christiana de Fátima Bruce da Silva; ........................................................................................................................... 573
Teste de patogenicidade e gama de hospedeiros de isolados de Colletotrichum associadas a antracnose em orquídeas no
Brasil (Pathogenicity and host range of Colletotrichum isolates associated with anthracnose in orchids in Brazil) ............. 574
Janaíne Rossane Araújo Silva; Jackeline Laurentino da Silva; Lauristela da Silva Hermógenes Soares; Jaqueline Figueredo de
Oliveira Costa; Gaus Silvestre de Andrade Lima; Iraildes Perreira Assunção; ........................................................................ 574
Primeiro relato de Iris yellow spot orthotospovirus infectando cebola no estado de Santa Catarina (First report of Iris
yellow spot orthotospovirus infecting onion in the State of Santa Catarina, Brazil) .............................................................. 575
Edivânio Rodrigues de Araújo; Renata Sousa Resende; Mirtes Freitas Lima; ........................................................................ 575
Colonização in vitro de raízes de algodoeiro por espécies de Bacillus (In vitro colonization of cotton roots by Bacillus
species)................................................................................................................................................................................... 576
Marina Guimarães Pacifico; Bárbara Eckstein; Wagner Bettiol; ............................................................................................ 576
Distribuição espaço-temporal da Murcha-de-Phytomonas em plantios da cultura do coco, na Amazônia Oriental
(Spatiotemporal distribution of Phytomonas wilt disease in coconut crops in Eastern Amazon) ......................................... 577
Bruno Borella Anhê; Artur Vinícius Ferreira dos Santos; Antônio Anízio Leal Macedo Neto; Lana Letícia Barbosa de Carvalho;
Thiago Alan Ferreira da Silva; Lucas Faro Bastos; João Almiro Correa Santos; Paulo Manoel Pontes Lins; ........................... 577
Microrganismos associados ao amarelecimento fatal do dendezeiro em Pernambuco (Microorganisms associated with
the fatal yellowing of the oil palm in Pernambuco, Brazil) .................................................................................................... 578
Domingos E.g.t. de Andrade; Sérvulo M.s. Silva; Tereza Cristina de Assis; Regina C.t. Rosa; Luciana M.s. Gurgel; .............. 578
Avaliação de métodos de inoculação de Fusarium guttiforme em folha de abacaxizeiro (Evaluation of inoculation
methods of Fusarium guttiforme in pineapple leaf) .............................................................................................................. 579
Domingos E.g.t. de Andrade; José Severino de Lira Junior; Tereza Cristina de Assis; Regina C.t. Rosa; Luciana M.s. Gurgel;
................................................................................................................................................................................................ 579
Levantamento de doenças foliares em Terminalia catappa e Cocos nucifera em áreas urbanas (Survey of fungi in
Terminalia catappa and Cocos nucifera in urban areas) ........................................................................................................ 580
Tereza Cristina de Assis; Pauline C.g. Celestino; Lúcia F.c. Chaves; Caio Imperiano; Domingos E.g.t. de Andrade; Luciana M.s.
Gurgel; Regina C.t. Rosa; ........................................................................................................................................................ 580
Fungos associados ao filoplano de plantas ornamentais (Fungi associated with the phylloplane of ornamental plants) .. 581
Tereza Cristina de Assis; Mariana B.p. Silva; Pauline C.g. Celestino; Lucia F.c. Chaves; Domingos E.g.t. de Andrade; Luciana
M.s. Gurgel; Regina C.t. Rosa; ................................................................................................................................................ 581

63
Produção de cercosporina em isolado de Cercospora coffeicola cultivado em diferentes temperaturas (Production of
cercosporin in isolate of Cercospora coffeicola cultived in different temperatures) ............................................................. 582
Juliana Barros Ramos; Mario Lucio Vilela de Resende; Deila Magna dos Santos Botelho; Alexandre Rezende Teixeira; Wilder
Douglas Santiago; Edson Ampélio Pozza; ............................................................................................................................... 582
Ethylene triggers wheat defense responses against blast (Etileno desencadeia respostas de defesa em plantas de trigo
contra a brusone) ................................................................................................................................................................... 583
Flávia Caroline Torres Rodrigues; Carlos Eduardo Aucique-pèrez; Bianca Apolônio Fontes; Dimas Mendes Ribeiro; Fabricio
Ávila Rodrigues; ...................................................................................................................................................................... 583
Histopathology of the interaction Pucciniastrum americanum and Rubus idaeus leaves (Histopatologia da interação
Pucciniastrum americanum e folhas de Rubus idaeus) .......................................................................................................... 584
Márcia Gonçalves Dias; Caio Morais de Alcântara Barbosa; Marcel Bellato Spósito; Renan Fernandes Alves; Beatriz
Appezzato-da-glória; .............................................................................................................................................................. 584
Influência dos fungicidas químicos e biológico na produtividade da cultura da soja (Influence of chemical and biological
fungicides on soybean yield) .................................................................................................................................................. 585
Tiago Vacaro Flores; Luiz Carlos Ferreira de Souza; ............................................................................................................... 585
Murcha do tomateiro no trópico úmido brasileiro: um complexo de patógenos (Tomato wilt disease in Brazilian wet
tropic: a pathogen complex) .................................................................................................................................................. 586
Leandro Jun Soki Shibutani; Robinson Severo; Maruzanete Pereira de Melo; Greecy Mirian Rodriguez Albuquerque; Marco
Aurélio Siqueira da Gama; ...................................................................................................................................................... 586
Determinação de polifenóis totais em genótipos de pimenta malagueta resistentes à antracnose (Determination of
polyphenols in chilli pepper genotypes resistant to anthracnose) ........................................................................................ 587
Janaina Barros de Jesus; Luiz Henrique Amorim de Souza; Edeon Alves dos Santos Filho; Eurides Henrique de Souza Viana;
Carlos Alberto Cunha Oliveira; Lucas Nunes Lima; Ramires Castrillon de Lima; Renê Arnoux da Silva Campos; .................. 587
Lasiodiplodia iraniensis: agente causal do descamamento eruptivo dos citros em pomelos (Lasiodiplodia iraniensis: causal
agent of bahia bark scaling of citrus in grapefruits) ............................................................................................................... 588
Henrique Castro Gama; Hermes Peixoto Santos Filho; Líliam Rosane de Santana; Alessandra Selbach Schnadelbach;
Cristiane de Jesus Barbosa; .................................................................................................................................................... 588
Herbicidas na inibição da germinação de esporos de Corynespora cassiicola (Herbicides on inhibition of spore germination
of Corynespora cassiicola) ...................................................................................................................................................... 589
Fernanda Neves Paduan; Débora Perdigão Tejo; Lucas Henrique Fantin; Renata Mori Thomé; Luigi Bertolaccini Scolin;
Marcelo Giovanetti Canteri; ................................................................................................................................................... 589
Avaliação da atividade antioxidante frente ao radical DPPH em genótipos de pimenta malagueta resistentes à
antracnose (Evaluation of antioxidant activity against the DPPH radical in anthracnose resistant chilli pepper genotypes)
................................................................................................................................................................................................ 590
João Eduardo Rocha Silva; Renato Lopes Monteiro; Luiz Ricardo Santiago Schiavinato; Lucas da Silva Giufrida; Lucas Nunes
Lima; Matheus Venancio dos Santos Silva; Rafael Morais da Silva; Renê Arnoux da Silva Campos; ..................................... 590
Glyphosate, glufosinato de amônio e dicamba na inibição do crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum
(Glyphosate, ammonium glufosinate and dicamba on the inhibition of mycelial growth of Sclerotinia sclerotiorum) ........ 591
Fernanda Neves Paduan; Débora Perdigão Tejo; Renata Mori Thomé; Luigi Bertolaccini Scolin; Ciro Hideki Sumida; Marcelo
Giovanetti Canteri; ................................................................................................................................................................. 591
Typology of barley producers in relation to the use of phytosanitary products and to the fungicides residues in grain . 592
Noelia Benítez; Cintia Palladino; Agustina Muela; Belén Taborda; Florencia Puigvert; Daiana Peloche; Lucia Pareja; ......... 592
Effect of cover crops on soybean pathogens, root diseases, and productivity (Efeito de plantas de cobertura nos
patógenos, nas doencas de raiz e na produtividade da soja) ................................................................................................ 593
Grazieli Araldi da Silva; Daren Mueller; Leonor Leandro; ...................................................................................................... 593

64
Metodologias de inoculação de espécies de Fusarium, Rhizoctonia e Pythium para avaliar a incidência de tombamento
na cultura do Coentro (Methodologies to inoculation of Fusarium, Rhizoctonia and Pythium species to evaluate the
incidence of Damping-off in Coriander) ................................................................................................................................. 594
Suzilâine Yasmim da Silva Cavalcante; Alex Oliveira Rocha; Daniela Almeida dos Santos; Jimmy Jeferson Gomes da Silva;
Matheus da Trindade Albuquerque; Ricardo Brainer Martins; .............................................................................................. 594
Effect of rye cover crop on soybean root disease and productivity (Efeito do centeio como planta de cobertura nas
doenças de raiz e produtividade da soja) ............................................................................................................................... 595
Grazieli Araldi da Silva; Gang Han; Daren Mueller; Leonor Leandro; ..................................................................................... 595
Detecção de Fungos Endofíticos em Sementes de Espécies Florestais Nativas (Detection of Endophytic Fungi in Seeds of
Native Forest Species) ............................................................................................................................................................ 596
Edson José Mazarotto; Flávia Santos; Géssica Mylena Santana Rêgo; Álvaro Figueredo dos Santos; Ida Chapaval Pimentel;
................................................................................................................................................................................................ 596
Patógenos associado à plantios comerciais de Glycine max (L). no Amapá (Pathogens associated with commercial
plantings of Glycine max (L). in Amapá) ................................................................................................................................. 597
Sâmea da Silva Amaral; Alana Carine Sobrinho Soares; Ítalo Viturino Ruduleiro Cruz; Anthoinny Vittória dos Santos Silva;
Breno Marques da Silva e Silva; Bruna da Silva Marques; Jaqueline Gomes da Costa; Leonardo Oliveira de Queiroz; ........ 597
Análise da transição agroecológica adotadas pelos agricultores familiares da localidade da Vila do Trem no município de
Macapá – AP (Analysis of the agroecological transition adopted by the family farmers of the locality of the Train Village in
the municipality of Macapá - AP) ........................................................................................................................................... 598
Sâmea da Silva Amaral; Alana Carine Sobrinho Soares; Ananda Flávia Carvalho de Souza; Ítalo Viturino Ruduleiro Cruz;
Jaqueline Gomes da Costa; Anthoinny Vittória dos Santos Silva; Bruna da Silva Marques; Leonardo Oliveira de Queiroz; . 598
Principais doenças em povoamentos florestais na região centro-oeste (Forest health in midwest plantations trees in
Brazil) ..................................................................................................................................................................................... 599
Ana Luiza Rati; Igor Correia Oliveira; Beatriz Feltrin Magosso; Rafael Ferreira Alfenas; ....................................................... 599
Patogenicidade de espécies de Botryosphaeriaceae do coqueiro à hospedeiros alternativos (Pathogenicity of Coconut
Botryosphaeriaceae species in alternative hosts) .................................................................................................................. 600
Larisse Araújo de Abreu; Tiago Jorge de Araújo Barbosa; Mayara Oliveira de Lima; Antônio Duarte Nascimento; Mariote dos
Santos Brito Netto; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima; .................................................................. 600
Avaliação da patogenicidade de isolados de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici Snyder & Hansen em mudas de
tomateiro Santa Cruz (Pathogenicity of isolation of Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici Snyder & Hansen on tomato
seedlings Santa Cruz) ............................................................................................................................................................. 601
Leonardo de Jesus Machado Gois de Oliveira; Dannielle Silva da Paz; Rafael Chaves Ribeiro; Francisco de Assis dos Santos
Diniz; Suzane Sá Matos Ribeiro; Erlen Keila Candido e Silva; Luiz Gustavo de Lima Melo; Antonia Alice Costa Rodrigues; . 601
Trichoderma asperellum como biopromotor na cultura da soja (Trichoderma asperellum as a biopromotor in soybean
crop) ....................................................................................................................................................................................... 602
Jefferson Feliciano Silva; Flávio Gonçalves de Oliveira Filho; Talyta Machado Carneiro; Nelrilene Pereira da Silva; Juracy
Alves Martins Silva Junior; Marlon Paixão dos Santos; Klenia Rodrigues Pacheco Sá; Alan Carlos Alves de Souza; ............. 602
Influência do Huanglongbing na qualidade físico-química e na produção de frutos de limão (Influence of Huanglongbing
on the physical-chemical quality and production of lemon fruits) ........................................................................................ 603
Rodrigo do Vale Ferreira; Marines Bastianel; José Belasque Júnior; Yuri Camatari; Luis Henrique dos Santos Rodrigues;
Fernando Alves de Azevedo; .................................................................................................................................................. 603
Metanálise do ganho em produtividade com aplicação de fungicidas foliares em milho no brasil no período de 2004 a
2014 (Gain meta-analysis in productivity with foliar fungicide application on corn in Brazil from 2004 to 2014) ................ 604
Maria Julia Sales Silva; André Luiz da Silva; Marcelo Giovanetti Canteri; .............................................................................. 604
Avaliação da resistência de cultivares de quiabeiro à isolados de Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum (Evaluation of
the resistance of cultivars of okra to the isolates of Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum............................................... 605

65
Leonardo de Jesus Machado Gois de Oliveira; Dianny Regina Silva Barros; Rayanne Cristina Cunha Moreira; Gustavo da
Costa Freire; Pedro Ivo Menezes Bitu; Anna Christina Sanazário de Oliveira; Antonia Alice Costa Rodrigues; ..................... 605
Avalição de Bacillus subtilis via tratamento de semente e pulverização aérea como biopromotor na cultura do arroz
(Evaluation of Bacillus subtilis via seed treatment and aerial spraying as a biopromot in rice crop) .................................... 606
Juracy Alves Martins Silva Junior; Lana Xavier Pires; Jefferson Feliciano Silva; Pedro Henrique Prieto Mansano; Marlon
Paixão dos Santos; Nelrilene Pereira Silva; Klenia Rodrigues Pacheco Sá; Alan Carlos Alves de Souza; ................................ 606
Incidência de fungos fitopatogênicos em frutos de Bacuri (Platonia insignis) comercializados em São Luís - MA (Incidence
of phytopathogenic fungion Bacuri fruits (Platonia insignis) marketed in São Luís - MA). .................................................... 607
Dannielle Silva da Paz; Abimael dos Santos Carmo Filho; Dianny Regina Silva Barros; Rayane Cristina Cunha Moreira; Gislane
da Silva Lopes; Antonia Alice Costa Rodrigues; ...................................................................................................................... 607
Associação de Trichoderma asperellum e Bacillus subtilis como biopromotores na cultura do arroz (Association of
Trichoderma asperellum and Bacillus subtilis as biopromotors in rice cultivation) ............................................................... 608
Pedro Henrique Prieto Mansano; Lana Xavier Pires; Jefferson Feliciano Silva; Juracy Alves Martins Silva Junior; Marlon
Paixão dos Santos; Klenia Rodrigues Pacheco Sá; Alan Carlos Alves de Souza; ..................................................................... 608
Determinação de flavonoides e antocianinas em genótipos de pimenta malagueta resistentes à antracnose
(Determination of flavonoids and anthocyanins in chilli pepper genotypes resistant to anthracnose) ................................ 609
Luiz Henrique Amorim de Souza; Antonio Marcos Chimelo; Matheus Henrique de Moraes; Fernando França de Souza
Oliveira; Jessé Pereira Kreitlow; Lizandra Paesano Lara; Renato Lopes Monteiro; Renê Arnoux da Silva Campos; .............. 609
Incidência de Ferrugem Hemileia vastatrix em Café conilon no leste de Minas Gerais (Incidence of Rust Hemileia vastatrix
in Coffea conilon in eastern Minas Gerais) ............................................................................................................................ 610
Maykon Dias Cezário; Camila Gualberto Faria; ...................................................................................................................... 610
Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier revela diferenças bioquímicas em populações de
Phakopsora pachyrhizi (Fourier Transform infrared spectroscopy reveals biochemical differences in Phakopsora pachyrhizi
populations) ........................................................................................................................................................................... 611
Lucas Henrique Fantin; Ana Lúcia de Souza M. Felício; Karla Braga; José Alexandre de França; Marcelo Giovanetti Canteri;
................................................................................................................................................................................................ 611
Identificação e caracterização de espécies fúngicas em Clitoria fairchildiana (Identification and characterization of fungal
species in Clitoria fairchildiana) ............................................................................................................................................. 612
Bruna da Silva Marques; Alana Carine Sobrinho Soares; Joyce de Lima Ferreira; Leonardo Oliveira Queiroz; Maria Clara
Meireles de Castro Silva; Marlúcia da Silva Fialho; Renísia Facundes de Vasconcelos; Tainá Teotônio Teixeira; ................. 612
Avaliação de bactérias nativas de Roraima com potencial para o controle da escaldadura do arroz (Evaluation of native
bacteria from Roraima with potential for control rice scald) ................................................................................................ 613
Ramila Santana de Araújo; Gabriela Queiroz Pelzer; Daniel Augusto Schurt; Gilmara Maria Duarte Pereira; Lesliê de Cássia
do Espírito Santo Dutra; Meiricely Marques Ribeiro; Giovanni Ribeiro de Souza; ................................................................ 613
Efeito dos compostos voláteis produzidos por leveduras na inibição do crescimento micelial de Aspergillus flavus (Effect
of volatile compounds produced by yeast on the inhibition of mycelial growth of Aspergillus flavus) ................................ 614
Gabriela Queiroz Pelzer; Daniel Augusto Schurt; Leonardo Tavares de Souza; Hyanameyka Evangelista de Lima Primo;
Ramila Santana de Araújo; Renata Pio Gonçalves; Meiricely Marques Ribeiro; Giovanni Ribeiro de Souza; ........................ 614
Produção de esterase por leveduras nativas de tecidos vegetais (Production of esterase by native yeasts of plant tissue)
................................................................................................................................................................................................ 615
Julianne Maria Galindo Bezerra; Sérgio Batista Ramos; Marcelo Garcia de Oliveira; Thaís Regina Pintino de Almeida; Igor
Alexsander de Melo Pimentel; Jackeline Araújo Mota Siqueira; Iwanne Lima Coelho; Delson Laranjeira; ........................... 615
Trichoderma sp. como promotor de crescimento do feijão-caupi (Trichoderma sp. as promoters of cowpea beans growth)
................................................................................................................................................................................................ 616
Jordana Alves da Silva Melo; Lucas Lima Borba; Klênia Rodrigues Pacheco Sá; João Mauricio Fernandes Souza; ................ 616

66
Levantamento e avaliação da incidência das doenças foliares em milho safrinha na região central do Tocantins (Survey
and evaluation of the incidence of leaf diseases in safflower corn in the central region of Tocantins) ................................ 617
Doglas de Oliveira Tubiana; Laiene Lança Cunha; Júlia Stephane Melo Eneas; Gabrieli Hartwig; Jessica Rodrigues da Silva;
Guilherme Borges Silva de Oliveira; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; .......................................................................... 617
Plantas daninhas hospedeiras de fitopatógenos na entressafra de milho e soja (Phytopathogen host weeds in corn and
soybean harvesting) ............................................................................................................................................................... 618
Érica Miyuki Okuyama; Mayons Niully Coelho Brito; Arlam Fernandes da Silva; Guilherme Mota da Silva; Yasmim Xavier de
Abreu; Mateus Silva Barros; Laides Alves Araujo; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; ..................................................... 618
Kretzschmaria zonata: Agente causal da podridão radicular em teca (Kretzschmaria zonata: Causal agent of root rot on
teak) ....................................................................................................................................................................................... 619
Mallú Loyane Arenhart Pirolla; Flávia Sampaio Alexandre; Acelino Couto Alfenas; Rafael Ferreira Alfenas; ....................... 619
Trichoderma sp. e Bacillus subtilis associado a fungicida em tratamento de semente na promoção da germinação de
sementes de feijão (Trichoderma sp. and Bacillus subtilis associated with a fungicide in seed treatment on bean seed
germination) ........................................................................................................................................................................... 620
Marlon Paixão dos Santos; Geórgia Suzana Moraes Camargo; Lana Xavier Pires; Jefferson Feliciano Silva; Juracy Alves
Martins Silva Junior; Pedro Henrique Prieto Mansano; Klênia Rodrigues Pacheco Sá; ......................................................... 620
Efeito de diferentes doses do óleo de andiroba no controle de Alternaria solani “in vitro” (Effect of different doses of
andiroba oil on the control of Alternaria solani "in vitro") .................................................................................................... 621
Rafael de Sousa Leite; Mairo Celio Gomes Silva; Natanael Barros Silva; Yasmim Xavier de Abreu; Mayons Coelho Brito;
André Piovizan Spadini; Joelson de Araújo Delfino; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; .................................................. 621
Avaliação do efeito inibitório do óleo de copaíba no controle de Alternaria solani “in vitro” (Evaluation of the inhibitory
effect of copaíba oil in the control of Alternaria solani “in vitro”)......................................................................................... 622
Rafael de Sousa Leite; Mairo Celio Gomes Silva; Natanael Barros Silva; Gabriel Borges Martins; Yasmim Xavier de Abreu;
Beatriz Menezes da Silva; Joelson de Araújo Delfino; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; ............................................... 622
Efeito do óleo essencial de copaíba no controle do fungo Sclerotinia sclerotiorum “in vitro” (Effect of copaiba essential oil
on the control of the fungus Sclerothion sclerotiorum "in vitro") ......................................................................................... 623
Guilherme Borges Silva de Oliveira; Adam Nascimento Santana; Yasmim Xavier de Abreu; Rafael Sousa Leite; Lila Soares
Lima; Rita Santos Silva; Joelson de Araújo Delfino; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; ................................................... 623
Efeito da aplicação de aminoácidos no controle da mancha parda em arroz (Effect of amino acids application for brown
spot control in rice) ................................................................................................................................................................ 624
Verônica Vieira Brás; Leandro de Castro Silva; Lillian Matias de Oliveira; Carla da Silva Dias; Fabrício de Ávila Rodrigues; . 624
Sensibilidade e adaptabilidade de isolados de Lasiodiplodia theobromae de pomares de videira do Nordeste brasileiro a
fungicidas (Sensitivity and fitness of Lasiodiplodia theobromae from Brazilian Northeast grapevine vineyards to fungicides)
................................................................................................................................................................................................ 625
Fábio Júnior Araújo Silva; Kledson Mendes Santos; Tamiris Joana dos Santos Rêgo; Ana Paula Oliveira de Barros; Ueder
Pedro Lopes; Kamila Câmara Correia; Sami Jorge Michereff; ................................................................................................ 625
Imageamento multiespectral com drone na avaliação de plantas doentes e sadias de sisal (Agave sisalana Perr.) no
semiárido da Bahia (Multispectral imaging with drone in the evaluation of diseased and healthy plants of sisal (Agave
sisalana Perr.) in the semi-arid region of Bahia) .................................................................................................................... 626
José Ricardo Gonçalves Magalhães; Marília Martinelli Guimarães Barros; Ana Cristina Fermino Soares; William da Silva
Pereira; Ariston de Lima Cardoso; .......................................................................................................................................... 626
Uso de doses do óleo essencial de hortelã no controle do mofo branco in vitro (Use of essential oil doses of mint in the
control of white mold in vitro) ............................................................................................................................................... 627
Monalikyson Fernanda Rodrigues Barrozo; Lila Soares Lima; Genivaldo Souza Santos Filho; Natã Nunes Vieira; Arlam
Fernandes da Silva; Líllian Corrêia de Oliveira; Flávia Fernandes de Miranda; Joselaine Viganó; ......................................... 627
Efeitos de doses do extrato de própolis sobre sanidade de sementes de feijão-caupi (Effects of propolis extract on
sanitary quality of bean seeds) .............................................................................................................................................. 628
67
Yasmim Xavier de Abreu; Eduardo Pereira Damasceno; Rafael de Sousa Leite; Mairo Celio Gomes Silva; Beatriz Menezes da
Silva; Erica Miyuki Okuyama; Mayons Niully Coelho Brito; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; ....................................... 628
Efeito de fungicidas sobre o crescimento micelial de Trichoderma spp. (Effect of fungicides on micelial growth of
Trichoderma spp.) .................................................................................................................................................................. 629
Carla Maria Cavalcanti Ribeiro; Silvia Mara Coelho do Nascimento; Alessandra Keiko Nakasone Ishida; Candido Ferreira de
Oliveira Neto; Eudes de Arruda Carvalho;.............................................................................................................................. 629
Enzimas hidrolíticas produzidas por Aureobasidium pullulans (Hydrolytic enzymes produced by Aureobasidium pullulans)
................................................................................................................................................................................................ 630
Julianne Maria Galindo Bezerra; Sérgio Batista Ramos; Thaís Regina Pintino de Almeida; Marcelo Garcia de Oliveira;
Jackeline Araújo Mota Siqueira; Iwanne Lima Coelho; Delson Laranjeira; ............................................................................ 630
Etnofitopatologia: como o conhecimento popular pode auxiliar nas pesquisas da área? (Ethnophytopathology: how
popular knowledge can help research in this area?) ............................................................................................................. 631
Sergio Florentino Pascholati; Janaína Natalia Barretta; ......................................................................................................... 631
Efeito de duas formulações de silício na incidência de doenças e insetos em milho (Effect of two silicon formulations on
incidence of diseases and insects in corn) ............................................................................................................................. 632
Larissa Pasqualotto; Juarez da Silva Alves; Rubens Antonio Polito; Márcia Aparecida Smaniotto; ....................................... 632
Eficácia do Bacillus amyloliquefaciens BV03 e Trichoderma asperellum BV10 em diferentes solos na promoção de
crescimento de soja (Efficacy of Bacillus amyloliquefaciens BV03 and Trichoderma asperellum BV10 in different soils in
promoting growth of soybean) .............................................................................................................................................. 633
Hiago Lima Paniago; Camila Rebelatto Muniz; Mateus Righetti Carrillo; Carlos Eduardo Souto; Hercules Diniz Campos;
Eduardo Souza Freire; ............................................................................................................................................................ 633

Área: Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes ................................................... 634


Incidência de fungos associados a sementes de amaranto (Amaranthus cruentus), cultivar BRS Alegria, na pós-colheita e
pós-secagem ao sol (Incidence of fungi associated with amaranth seeds (Amaranthus cruentus), cultivar BRS Alegria, post-
harvest and post-drying in the sun) ....................................................................................................................................... 634
Patrícia Monique Crivelari Costa; Aloisio Bianchini; Patricia Helena Azevedo; Leimi Kobayasti; Abraão Di Matheus Pereira
Viana; Arielly Lima Padilha; .................................................................................................................................................... 634
Efeito da aplicação foliar de Bacillus spp. sobre a produtividade e qualidade fisiológica e sanitária de sementes de
feijoeiro. (Effect of foliar application of Bacillus spp. on productivity and physiological and sanitary quality of common bean
seeds). .................................................................................................................................................................................... 635
Walmor Moya Peres; Grace Queiroz David; Matheus Pereira de Brito Mateus; Oscar Mitsuo Yamashita; Marco Eustáquio de
Sá; Marco Antonio Camillo de Carvalho; Paulo Cezar Ceresini; André Rodrigues dos Reis; .................................................. 635
Atividade antifúngica de uma formulação alternativa, associada a óleos essenciais, contra Colletotrichum acutatum em
morangos.(Antifungal activity of an alternative formulation, associated with an essential oil, against Colletotrichum
acutatum in strawberries) ...................................................................................................................................................... 636
Jacqueline de Oliveira; Eduardo Micotti da Gloria; Marise Martins Parisi; Marta Helena Fillet Spoto;................................. 636
Fungos associados a sementes de Shinus terebinthifolius (Fungi associated with Schinus terebinthifolius seeds)............. 637
Sara Yumi Sassamoto Kurokawa; Ana Clara Sanches; David Vitor Santos; Lisandro Proença Pieroni; Lucas Antonio Benso;
Cristiane de Pieri; Adriana Kronka; Edson Luiz Furtado; ........................................................................................................ 637
Atividade de enzimas antioxidantes em mamões tratados com extrato da alga marinha Ascophyllum nodosum e
inoculados com Colletotrichum spp. (Activity of antioxidant enzymes in papayas treated with extract of seaweed
Ascophyllum nodosum and inoculated with Colletotrichum spp.) ......................................................................................... 638
Larisse Raquel Carvalho Dias; Thiago Anchieta de Melo; Renata Aparecida dos Santos Brito; Thays Frazão de Jesus; Erasmo
Ribeiro da Paz Filho; Fabrício de Oliveira Reis; Ilka Márcia Ribeiro de Souza Serra; .............................................................. 638
Avaliação in vitro da atividade antifúngica de extratos da casca da manga sobre Colletotrichum gloeosporioides (In vitro
evaluation of the antifungal activity of mango peel extracts on Colletotrichum gloeosporioides)........................................ 639

68
Luana Sabrine Silva; Edson Hiydu Mizobutsi; Samuel Gustavo Ribeiro de Souza; Sabrina Gonçalves Vieira de Castro; Levilda
Nazaré Silveira Mendes; Ana Caroline Caires Pinheiro; Maria Cristina Fiúza Ribeiro; ........................................................... 639
Qualidade sanitária de sementes de angico-vermelho (Seed sanity analysis of angico-vermelho)..................................... 640
Ana Clara Nobre Sanches; Sara Yumi Sassamoto Kurokawa; Lisandro de Proença Pieroni; David Vítor dos Santos; Cristiane
de Pieri; Lucas Antonio Benso; Edson Luiz Furtado; Adriana Zanin Kronka; .......................................................................... 640
Frequência de fungos associados às doenças pós-colheita da banana no Cariri Cearense (Frequency of associated fungi
with postharvest diseases of banana in Cariri Cearense) ...................................................................................................... 641
Jadson Araújo da Silva; Ilmar Lobo Mascarenhas; Matheus Gonçalves de Freitas; José Ailton Cruz Macedo dos Santos; Sami
Jorge Michereff; Kamila Câmara Correia; .............................................................................................................................. 641
O tratamento químico e o período de armazenamento afetam a qualidade sanitária e fisiológica de sementes de ipê-
roxo-de-bola (Handroanthus impetiginosus) (Chemical treatment and storage time affect the sanitary and physiological
quality of ipê-roxo-de-bola (Handroanthus impetiginosus) seeds) ........................................................................................ 642
Carolina Alves Pereira; Maria Heloisa Duarte de Moraes; João José Dias Parisi; Clementina Rossin; Luis Eduardo Aranha
Camargo; ................................................................................................................................................................................ 642
Qualidade sanitária de sementes de soja infectadas por Macrophomina phaseolina durante os estágios reprodutivos
(Seed health quality of soybean infected with Macrophomina phaseolina during reproductive stages) ............................. 643
Ana Clara Nobre Sanches; Sara Yumi Sassamoto Kurokawa; Lisandro de Proença Pieroni; Maria Márcia Pereira Sartori;
Adriana Zanin Kronka; ............................................................................................................................................................ 643
Qualidade sanitária de grãos de milho (Zea mays L.) comercializados na conab de Parnaíba. (Sanitary quality of corn
grains (Zea mays L.) commercialized in conab of Parnaiba). ................................................................................................. 644
Frank Magno da Costa; Valdete da Silva Araújo; Izaías Araújo de Oliveira; ........................................................................... 644
Tratamento hidrotérmico e químico no controle da podridão peduncular (Fusarium sp.) em mamões do grupo papaya.
(hydrothermal and chemical treatment in the control of peduncle rot (Fusarium sp.) of the papaya group). ..................... 645
Frank Magno da Costa; Hamylson Araujo Peres; Izaías Araújo de Oliveira; .......................................................................... 645
Patogenicidade e influência na germinação de sementes de Lactuca sativa induzidas por fungos de solo. (Patogenicity
and influence on germination of Lactuca sativa seeds induced by soil fungi) ....................................................................... 646
Rejayne Barbosa Lima; Cléia dos Santos Cabral; Luís Alberto Martins Palhares de Melo; Irene Martins; Sueli Corrêa Marques
de Mello; ................................................................................................................................................................................ 646
Extratos vegetais de angico e pau-ferro no controle de fitopatógenos e na fisiologia de sementes de soja (Glycine max L.)
(Plant extracts of angico and ironwood in the control of phytopathogens and physiology of soybean seeds (Glycine max L.) )
................................................................................................................................................................................................ 647
José Vinícius Bezerra da Silva; Manuel Gustavo Neto da Silva; Ivan Clécio Gonçalves Fontes; Claudiney Felipe Almeida Inô;
José George Ferreira Medeiros; ............................................................................................................................................. 647
Patógenos Associados às Sementes de Anadenanthera Colubrina: Incidência, Controle e Efeitos na Fisiologia com o uso
de Extratos Vegetais.(Pathogens Associated with Anadenanthera Colubrina Seeds: Incidence, Control and Effects on
Physiology with the use of Plant Extract.) .............................................................................................................................. 648
José Vinícius Bezerra da Silva; José George Ferreira Madeiros; Edcarlos Camilo da Silva; Hilderlande Florêncio da Silva;
Luciana Cordeiro do Nascimento; .......................................................................................................................................... 648
Tratamento de sementes de soja com Trichoderma spp. para o controle da antracnose (Treatment of soybean seeds with
Trichoderma spp. for the control of anthracnose) ................................................................................................................. 649
Helane França Silva; Alice Maria Gonçalves Santos; José Luiz Bezerra; Edna Dora Martins Newman Luz; ........................... 649
Ocorrência de fungos associados a sementes de mamona coletadas em diferentes localidades ( Occurrence of fungi
associated to castor bean seeds collected in different localities) .......................................................................................... 650
Alen Patric de Oliveira Costa; Leandro Roberto da Cruz; Eduardo Pacca Luna Mattar; Thiago Araújo dos Santos; Aniquely
Ferreira Gomes Morais; Lisandro de Proença Pieroni; Sara Yumi Sassamoto Kurokawa; Ana Clara Nobre Sanches; ........... 650
Fungos associados aos frutos de araribá (Fungi associated with araribá fruits) .................................................................. 651

69
Lisandro de Proença Pieroni; Sara Yumi Sassamoto Kurokawa; Ana Clara Nobre Sanches; David Vitor dos Santos; Lucas
Antonio Benso; Cristiane de Pieri; Adriana Zanin Kronka; Edson Luiz Furtado; ..................................................................... 651
Controle alternativo de fungos associados a sementes produzidas em cultivos agroecológicos (Alternative control of fungi
associated with seeds produced in agroecological cultivation) ............................................................................................. 652
Antonio Fernando de Souza; Ana Paula Ramos Sartori; Claudia Köop; Robson Celestino Meirelles; Francisco Braz Daleprane;
................................................................................................................................................................................................ 652
Qualidade fisiológica e sanitária de sementes de feijão produzidas no Espírito Santo (Physiological and sanitary quality of
bean seeds produced in Espírito Santo) ................................................................................................................................. 653
Antonio Fernando de Souza; Leticia Marim Altoé; Ana Carolina Lyra Brumat; Matheus Lopes Rosado Margon; Robson
Celestino Meirelles; ................................................................................................................................................................ 653
Avaliação da transmissão semente-plântula de Colletotrichum dematium em duas cultivares de soja(Evaluation of the
seed-seedling transmission of Colletotrichum dematium in two soybean cultivars) ............................................................. 654
Alessandra Cristina Kummer; Caroline Nayara Reolon Felipetto; Caliandra Bernardi; Roberto Sadao Sinabucro Saburo;
Ariadny Cristhina Sanches; Lucas Gabriel da Silva; Claudia Regina Barbieri; Maristela dos Santos Rey; ............................... 654
Incidência de fungos em grãos de milho em diferentes híbridos em Mato Grosso (Incidence of fungus in maize grains to
differen hybrids in Mato Grosso) ........................................................................................................................................... 655
Luana Maria de Rossi Belufi; Lorrayne Ferreira Oliveira; Fabio Kempim Pittelkow; .............................................................. 655
Identificação de grãos ardidos em sementes de milho por meio da análise de imagens(Ear rot identification on corn seeds
through image analysis) ......................................................................................................................................................... 656
Cristiane Carvalho Pereira; Bárbara Gomes Ribeiro; Dayliane Bernardes de Andrade; Gabriel Castanheira Guimarães;
Venicius Urbano Vilela Reis; Diego Sousa Pereira; Ana Maria Pereira Ribeiro; Maria Laene Moreira de Carvalho; ............. 656
Relações biológicas entre Exserohilum turcicum e sementes de milho (Biological relationships between Exserohilum
turcicum and maize seeds) ..................................................................................................................................................... 657
Marina de Resende Faria Guimarães; José da Cruz Machado; Carolina da Silva Siqueira; .................................................... 657
Avaliação da temperatura no desenvolvimento de Colletotrichum tropicale isolado de manga no norte de Minas Gerais
(Temperature evaluation in the development of Colletotrichum tropicale isolated of mango in the north of Minas Gerais)
................................................................................................................................................................................................ 658
Sabrina Gonçalves Vieira de Castro; Luana Sabrine Silva; Edson Hiydu Mizobutsi; Samuel Gustavo Ribeiro de Souzo; Levilda
Nazaré Silveira Mendes; Ana Caroline Caires Pinheiro; Maria Cristina Fiuza Ribeiro; Alan Ramos dos Santos; .................... 658
Tratamento industrial de sementes na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de milho doce (Industrial seed
treatment on the physiological and sanitary quality of sweet corn seeds) ........................................................................... 659
Cristiane Carvalho Pereira; Venicius Urbano Vilela Reis; Tatiana Botelho Fantazzini; Maria Alice Bento Ávila; Dayliane
Bernardes de Andrade; Larissa Soares da Silva; Ana Maria Pereira Ribeiro; Maria Laene Moreira de Carvalho; ................. 659
Isolamento e patogenicidade de Thielaviopsis em cenoura (Isolation and pathogenicity of Thielaviopsis in carrot) ......... 660
Suzilâine Yasmim da Silva Cavalcante; Barbara Marchesini Malta; Athaise Ferreira de Lima; Mirelly Gonzaga dos Santos;
Wallingson Moura da Cunha; André Angelo Medeiros Gomes; ............................................................................................ 660
Sanidade de sementes de diferentes cultivares de forrageiras comercializadas em Palmas –Tocantins (Seed health of
different forage cultivars marketed in Palmas -Tocantins) .................................................................................................... 661
Alexandre Vita de Lima; Caio Fernando Silva Ramos Santos; Manoel Correia de Mirando Junior; Victor Lima Maranhão Sá;
Vitor Luiz Silva Tosta; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda;................................................................................................. 661
Microflora fungica associada a sementes de diferentes leguminosas (Fungal microflora associated with seeds of different
legumes) ................................................................................................................................................................................. 662
Adam Nascimento Santana; Reanan Almeida Braz Martins; Murilo Ferreira da Silva; Nayara Cristina da Silva; Mayons Niully
Coelho; Rita Santos Silva; Victor Hugo Bueno Carreira; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; ............................................ 662
Biocontrole mediado por espécies de Bacillus contra fungos toxigênicos presentes em sementes de milho (Biocontrol
mediated by Bacillus species against toxigenic fungi on corn seeds) .................................................................................... 663

70
Indianara Müller; Roberto Lanna Filho; Daniel José Schröpfer; Fabiane Laís Bieler; Rafael Gomes Dionello; Flávia Miyuki
Tomita; ................................................................................................................................................................................... 663
Patogenicidade de diferentes isolados de Colletotrichum acutatum e avaliação de fungicidas em espécies de Solanaceae
em pós-colheita (Pathogenicity of different isolates of Colletotrichum acutatum and evaluation of fungicides in species of
Solanaceae in postharvest). ................................................................................................................................................... 664
Barbara Marchesini Malta; Kledson Mendes dos Santos; Leandro da Silva Velez; Fábio Júnior Araújo Silva; Suzilâine Yasmim
da Silva Cavalcante; Athaise Ferreira de Lima; André Angelo Medeiros Gomes; .................................................................. 664
Redução de fitopatógenos associados às sementes de quiabo mediado por Bacillus spp. (Reduction of phytopathogens
associated with okra seeds mediated by Bacillus spp.) ......................................................................................................... 665
Antonia Alice Costa Rodrigues; Mônica Shirley Brasil dos Santos e Silva; Wildinson Carvalho do Rosário; Jonalda Cristina dos
Santos Pereira; Geusa Fonseca Dourado; Erlen Keila Candido e Silva; .................................................................................. 665
Avaliação da qualidade sanitária de sementes crioulas de arroz (Oryza sativa L.) do Estado do Maranhão (Assessment of
the sanitary quality of rice creole seeds (Oryza sativa) from the State of Maranhão) .......................................................... 666
Dannielle Silva da Paz; Francisco de Assis dos Santos Diniz; Leonardo de Jesus Machado Gois de Oliveira; Mônica Shirley
Brasil dos Santos e Silva; Edson Pimenta Moreira; Ruan Íthalo Ferreira Santos; Antonia Alice Costa Rodrigues; ................ 666
Fungos associados à podridão de mamão formosa no comércio de Nova Andradina-MS (Associated fungi with papaya rot
in the trade of Nova Andradina-MS) ...................................................................................................................................... 667
Angelica Rodrigues Alves; Gabriel Ferreira Paiva; Tassila Aparecida do Nascimento de Araújo; Gustavo Henrique Silveira de
Souza; Brenda Virgínia Sanches Silva; Francisco José Teixeira Gonçalves; ............................................................................ 667
Cloreto de benzalcônio afeta o desenvolvimento de Colletotrichum gloeosporioides da manga (Benzalkonium chloride
affects the development of mango Colletotrichum gloeosporioides). ................................................................................... 668
Sabrina Gonçalves Vieira de Castro; Luana Sabrine Silva; Edson Hiydu Mizobutsi; Samuel Gustavo Ribeiro de Souzo; Levilda
Nazaré Silveira Mendes; Ana Caroline Caires Pinheiro; Maria Cristina Fiuza Ribeiro; Alan Ramos dos Santos; .................... 668
Avaliação da contaminação fúngica em sementes de hortaliças comercializadas em Altamira-Pará (Assessment of fungal
contamination in vegetable seeds marketed in Altamira-Pará)............................................................................................. 669
Cláudia Barbosa Cordeiro; Jean Pombo Viana; Willa Mayara Carvalho Lopes; Raylane Silva Pinto; Simone Maria Costa de
Oliveira Moreira; Miguel Alves-júnior; ................................................................................................................................... 669
Utilização de fosfitos (Ca e K) para o controle da antracnose (Colletotrichum spp.) em goiaba (Psidium guajava) (Use of
phosphites (Ca and K) to control anthracnose (Colletotrichum spp.) in guava (Psidium guajava)) ....................................... 670
Tainara da Silva Caixeta; Doyglas Vinícius Nunes Andrade; Henrique de Sousa Honorato; Luiz Eduardo Bassay Blum; ....... 670
Utilização de fosfitos (Ca e K) para o controle da antracnose (Colletotrichum spp.) em goiaba (Psidium guajava) (Use of
phosphites (Ca and K) to control anthracnose (Colletotrichum spp.) in guava (Psidium guajava)) ....................................... 671
Tainara da Silva Caixeta; Doyglas Vinícius Nunes Andrade; Henrique de Sousa Honorato; Luiz Eduardo Bassay Blum; ....... 671
Associação de quitosana com compostos fenólicos no desenvolvimento in vitro de Colletotrichum tropicale (Association
of chitosan with phenolic compounds in the in vitro development of Colletotrichum tropicale) ......................................... 672
Luana Sabrine Silva; Edson Hiydu Mizobutsi; Sabrina Gonçalves Vieira de Castro; Samuel Gustavo Ribeiro de Souza; Maria
Cristina Fiúza Ribeiro; Ana Caroline Caires Pinheiro; Levilda Nazaré Silveira Mendes; ......................................................... 672
Patogenicidade de Lasiodiplodia pseudotheobromae sobre frutos de abacate (Virulence of Lasiodiplodia
pseudotheobromae on avocado fruits) .................................................................................................................................. 673
Sérgio Batista Ramos; Julianne Maria Galindo Bezerra; Letícia Rebeca de Araújo Barros; Thaís Regina Pintino de Almeida;
Marcelo Garcia de Oliveira; Iwanne Lima Coelho; Delson Laranjeira; ................................................................................... 673
Análise da sanidade de sementes de diferentes cultivares de soja (Glycine max) (Seeds’ sanity analysis of different
soybean cultivars) .................................................................................................................................................................. 674
Fernanda Pinheiro Bernardes; Líllian Corrêia de Oliveira; Ana Paula Fernandes da Silva Guimarães; Rodrigo Alves de Souza;
Beatriz Menezes da Silva; Monalikyson Fernanda Rodrigues Barrozo; Dione Joaquim Pereira; Flávia Fernandes Ribeiro de
Miranda; ................................................................................................................................................................................. 674

71
Transmissibilidade de Sclerotinia sclerotium em sementes de feijão-caupi sob diferentes tempos de exposição
(Transmissibility of Sclerotinia sclerotium in cowpea seeds under different exposure times) .............................................. 675
Laides Alves Araujo; Yasmim Xavier de Abreu; Yeda Mendes da Silva Teles; Eduardo Pereira Damasceno; Mateus Silva
Barros; Gabriel Borges Martins; Erica Miyuki Okuyama; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; .......................................... 675
Microflora fúngica associada às sementes de cultivares de soja (Fungic microflora associated with seeds of soy cultivars)
................................................................................................................................................................................................ 676
Júlia Stephane Melo Eneas; Beatriz Menezes da Silva; Viany Olivier Oliveira da Silva; Doglas de Oliveira Tubiana; Gabrieli
Hartwig; Jessica Rodrigues da Silva; Lilian Correia de Oliveira; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; ................................. 676
Sanidade de sementes de diferentes cultivares de melancia comercializadas em Palmas –Tocantins (Seed health of
different watermelon cultivars marketed in Palmas -Tocantins) ........................................................................................... 677
Isaac Schmitt Birgeier; Laides Alves Araujo; Matheus Vitor da Silva; Gustavo Zucolli; Luis Fernando Dias Martins; Rafael
Jorge; Yasmim Xavier de Abreu; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; ................................................................................ 677
Influência de óleos essenciais no tratamento de sementes de pepino (Influence of essential oils in the treatment of
cucumber seeds) .................................................................................................................................................................... 678
Vanuza Sabino da Silva; Beatriz Menezes da Silva; Luiz Claudio Campos Monteiro; Lilian Corrêia de Oliveira; Adam
Nascimento Santana; Monalikson Fernanda Rodrigues Barrozo; Yasmim Xavier de Abreu; Flávia Fernandes Ribeiro de
Miranda; ................................................................................................................................................................................. 678
Microflora fúngica associada a diferentes espécies de feijão (Fungal microflora associated with different bean species) 679
Guilherme Borges Silva de Oliveira; Laídes Alves Araújo; Érica Miyuki Okuyama; Yasmim Xavier de Abreu; André Piovizan
Spadini; Laiene Lança Cunha; Gentil Cavalheiro Adorian; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; ......................................... 679
Levantamento de fungos associados a sementes de alface (Lactuca sativa) (Survey of fungi associated with lettuce seeds
(Lactuca sativa)) ..................................................................................................................................................................... 680
Gabriel Ferreira Paiva; Gustavo Henrique Silveira de Souza; Brenda Virgínia Sanches Silva; Angelica Rodrigues Alves; Tayane
Patrícia de Oliveira Malanski Barbieri; Francisco José Teixeira Gonçalves; ........................................................................... 680
Análise fisiologia e sanitária de sementes de feijão-caupi armazenadas sob refrigeração (Physiology and sanitary analysis
of cowpea seeds stored under refrigeration) ........................................................................................................................ 681
Andrade, G.p.; Nascimento, L.m.g.; Silva, G. C.; ..................................................................................................................... 681
Avaliação in vitro de macro e micronutrientes sobre Colletotrichum musae (In vitro evaluation of macro and
micronutrients on Colletotrichum musae) ............................................................................................................................. 682
Maria Cristina Fiúza Ribeiro; Samuel Gustavo Ribeiro de Souza; Luana Sabrine Silva; Edson Hiydu Mizobutsi; Sabrina
Gonçalves Vieira de Castro; Levilda Nazaré Silveira Mendes; ................................................................................................ 682
Fertilizante foliar no desenvolvimento de Colletotrichum musae in vitro (Foliar fertilizer in the development of
Colletotrichum musae in vitro) ............................................................................................................................................... 683
Maria Cristina Fiúza Ribeiro; Samuel Gustavo Ribeiro de Souza; Luana Sabrine Silva; Edson Hiydu Mizobutsi; Sabrina
Gonçalves Vieira de Castro; Levilda Nazaré Silveira Mendes; ................................................................................................ 683
Atividade antifúngica dos óleos essencial de citronela e alfavaca no controle de fungos associados a sementes de soja
(Antifungal activity of essential oils of citronela and alfavaca in the control of fungi associated with soybean seeds) ....... 684
Frank Magno da Costa; Hailson Alves Ferreira Preston; Camila Rodrigues dos Santos; Izaías Araújo de Oliveira; ............... 684
Qualidade sanitária de sementes de abóbora (Cucurbita Moschata duchesne) submetidas ao método blotter test,
associado ao “priming” (Sanitary quality of pumpkin seeds (Cucurbita moschata Duchesne) submitted to blotter test
method, associated with "priming") ...................................................................................................................................... 685
Frank Magno da Costa; Hailson Alves Ferreira Preston; Alexsandra Sousa da Silva; Izaías Araújo de Oliveira; .................... 685
Transmissão de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides associado a sementes de algodão tratadas com produtos
fitossanitários (Transmission of Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides associated with cotton seed treated with
chemicals) .............................................................................................................................................................................. 686

72
Jonas Françoso; José da Cruz Machado; Carolina da Silva Siqueira; Iara Eleutéria Dias; Poliana Patrícia Lima; Sueny Kelly
Santos de França; Paulo César Silva Alvarenga; ..................................................................................................................... 686
Transmissão de Corynespora cassiicola associado a sementes de soja tratadas com produtos fitossanitários
(Transmission of Corynespora cassiicola associated with soybean seed treated with chemicals) ..................................... 687
Jonas Françoso; José da Cruz Machado; Carolina da Silva Siqueira; Iara Eleutéria Dias; Poliana Patrícia Lima; Sueny Kelly
Santos de França; Paulo César Silva Alvarenga; ..................................................................................................................... 687
Transmissibilidade fúngica em semente de soja sob diferentes tempos de exposição ao fungo Sclerotinia sclerotiorum
(Fungal transmissibility in soybean seeds under different times of fungus exposure Sclerotinia sclerotiorum) ................... 688
Arlam Fernandes de Silva; Lila Soares Lima; Yasmim Xavier de Abreu; Genivaldo Souza Santos Filho; Monalikyson Fernanda
Rodrigues Barrozo; Natã Nunes Vieira; Flávia Fernandes de Miranda; Joselaine Vigano; ..................................................... 688
Análise da qualidade sanitária das sementes de variedades de alface em São Luís-MA (Analysis of the sanitary quality of
seeds of lettuce varieties in São Luis - MA) .......................................................................................................................... 689
Antonia Alice Costa Rodrigues; Edson Pimenta Moreira; Leonardo de Jesus Machado Gois de Oliveira; Francisco de Assis
dos Santos Diniz; Thiago da Silva Florêncio; Erlen Keila Candido e Silva; .............................................................................. 689
Incidência fungica em sementes de cultivares de pimentão (Phytosanity of the chili seed Capsicum annuum) ................ 690
Cristina Sayuri Sanches Saquisaka; Nildimar de Paula Oliveira Vilarinho; Matheus Reis Silva; Vitor Hugo Bueno Carreira;
Sebastião Ferreira Costa Neto; Matheus Barros; Luiz Felipe Ceolin; Adam Nascimento Santana; ........................................ 690
Efeitos de doses de hipoclorito de sódio no armazenamento de frutos de abacaxi pérola sintomáticos a fusariose (Effects
of sodium hypochlorite doses on the storage of symptomatic pear pineapple fruits to fusariosis) ..................................... 691
Matheus Silva Barros; Luiz Felipe Soares Ceolin; Victor Hugo Bueno Carreira; Pedro Henrique Viezzer Della Costa; Eduardo
Pereira Damasceno; Laides Alves Araujo; Yasmim Xavier de Abreu; Flávia Miranda Fernandes; ......................................... 691
Sanidade de sementes de diferentes cultivares de pimentas comercializadas em Palmas –Tocantins (Seed health of
different pepper cultivars sold in Palmas - Tocantins) ........................................................................................................... 692
Pedro Henrique Viezzer Della Costa; Francisco Felipe Pedro de Sousa; Leonardo Labres; Adriano Rodrigues; Guilherme
Barros; Júlio César Oliveira Fernandes; Yasmim Xavier de Abreu; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; ............................ 692
Fungos associados à sementes de cultivares arroz tratadas com fungicida (Fungi associated with seeds of rice cultivars
treated with fungicides) ......................................................................................................................................................... 693
Matheus Silva Barros; Luiz Felipe Soares Ceolin; Victor Hugo Bueno Carreira; Pedro Henrique Viezzer Della Costa; Yasmim
Xavier de Abreu; Eduardo Pereira Damasceno; André Piovizan Spadini; Flávia Miranda Fernandes; ................................... 693
Molecular identification and toxigenic potential of Aspergillus strains from dry beans (Identificação molecular e potencial
toxigênico de isolados de Aspergillus de feijão) .................................................................................................................... 694
Bárbara Alves dos Santos Ciscon; Anne Van Diepeningen; José da Cruz Machado; Cees Waalwijk; Iara Eleutéria Dias; Marina
de Resende Faria Guimarães; ................................................................................................................................................. 694
Avaliação da Incidência e controle biológico de fungos aflatoxigênicos em amêndoas de castanha-do-brasil (Evaluation of
the Incidence and biological control of aflatoxigenic fungi in brazil nut almonds) ................................................................ 695
Maria Santina Xavier Filha; Raimundo Silva Araújo; Hyanameyka Evangelista de Lima Primo; Daniel Augusto Schurt; ....... 695
Meyerozyma caribbica reduz a ocorrência de fungos fitopatogênicos associados a sementes de feijão-caupi (Meyerozyma
caribbica reduces the occurrence of phytopathogenic fungi associated with cowpea seeds) .............................................. 696
Pedro Henrique Rodrigues da Silva; Iwanne Lima Coelho; William Johnson da Silva; Barbara Gomes Ribeiro; Marcelle
Andressa da Silva Ferreira; Claudeana Souza da Conceição; Elineide Barbosa de Souza; Delson Laranjeira; ....................... 696
Composto mineral no controle do crescimento micelial e esporulação de Colletotrichum gloeosporioides (Mineral
compound in control of mycelial growth and sporulation of Colletotrichum gloeosporioides)............................................. 697
Samuel Gustavo Ribeiro de Souza; Edson Hiydu Mizobutsi; Maria Cristina Fiúza Ribeiro; Levilda Nazaré Silveira Mendes;
Luana Sabrine Silva; Sabrina Gonçalves Vieira de Castro; ...................................................................................................... 697
Efeito de doses do óleo essencial de hortelã na sanidade de sementes de tomate Lycopersicon esculentum Mill (Effect of
doses of essential oil of mint on the health of tomato seeds Lycopersicon esculentum Mill) ............................................... 698

73
Monalikyson Fernanda Rodrigues Barrozo; Lila Soares Lima; Genivaldo Souza Santos Filho; Natã Nunes Vieira; Flávia
Fernandes de Miranda; Joselaine Viganó; Joelson de Araújo Delfino; Jonathan Chaves Melo; ............................................ 698
Eficiência do extrato de Corymbia citriodora no controle de Stagonosporopsis cucurbitacearum in vitro (Efficiency of
Corymbia citriodora extract for control of Stagonosporopsis cucurbitacearum in vitro) ...................................................... 699
Hellen M. M. E. Vieira; Yasmim Xavier de Abreu; Jhonatan Borges Pereira; Artur Sávio Pereira de Oliveira; Nayara Cristina
da Silva; Daiana Soares Guimarães; Laiene Lança Cunha; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda;......................................... 699
Avaliação de macro e micronutrientes no desenvolvimento in vitro de Colletotrichum gloeosporioides obtido da manga
(Mangifera indica L.) (Evaluation of macro and micronutrients in the in vitro development of Colletotrichum
gloeosporioides obtained from mango (Mangifera indica L.)) ............................................................................................... 700
Samuel Gustavo Ribeiro de Souza; Maria Cristina Fiúza Ribeiro; Edson Hiydu Mizobutsi; Levilda Nazaré Silveira Mendes;
Luana Sabrine Silva; Sabrina Gonçalves Vieira de Castro [;.................................................................................................... 700
Microflora fungica associada a diferentes cultivares de soja (Fungal microflora associated with different soybean cultivars
marketed or planted in Tocantins) ......................................................................................................................................... 701
André Piovizan Spadini; Arlam Fernandes da Silva; Juliana Fernandes Brito; Yasmim Xavier de Abreu; Mateus Silva Barros;
Guilherme Borges Silva de Oliveira; Mairo Célio Gomes da Silva; Flávia Fernandes Ribeiro Miranda; ................................. 701
Efeito de extratos aquosos de plantas medicinais sobre a qualidade sanitária de sementes de feijão-caupi (Effect of
aqueous extracts of medicinal plants on the sanitary quality of bean seeds) ....................................................................... 702
Eduardo Pereira Damasceno; Paulo Sergio Souza Carvalho; Wllington Schimidt Teles; Ruth Pereira da Silva; Caio Cesar
Cordeiro; Laides Alves Araujo; Yasmim Xavier de Abreu; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; ......................................... 702
Microflora fúngica associada a sementes de diferentes cultivares de soja (Fungal microflora associated with seeds of
different soybean cultivars) ................................................................................................................................................... 703
Gabriel Borges Martins; Rafael de Sousa Leite; Mayons Niully Coelho Brito; Yasmim Xavier de Abreu; Artur Savio Pereira de
Oliveira; Dione Joaquim Pereira; Naendra Silva Soares de Moraes; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; ......................... 703
Comparação entre métodos de inoculação de diferentes isolados de Fusarium oxysporum f sp. lycopersici em sementes
de tomateiros (Comparison between inoculation methods of different isolates of Fusarium oxysporum f sp. lycopersici on
tomato seeds) ........................................................................................................................................................................ 704
Mina Karasawa; Regina Ceres T. da Rosa; Luciana M. S. Gurgel; Tereza Cristina de Assis; Domingos E. G. T. de Andrade;.. 704
Microflora fúngica associada a sementes de cultivares de pimenta (Fungal microflora associated with seeds of pepper
cultivars) ................................................................................................................................................................................. 705
Hygo Jovane Borges de Oliveira; Gabriel Borges Martins; Alef Wesley Brenner; Gabriel Aires Brom Silvestre; Ludmila
Fernandes Alves; Vitor Magnabosco Ferreira; Flávia Fernandes Ribeiro de Miranda; .......................................................... 705
Fungos associados a sementes de maracujá (Fungi associated with passion fruit seeds) ................................................... 706
Athaise Ferreira de Lima; Barbara Marchesini Malta; Leandro da Silva Velez; Alexandre Reis Machado; André Angelo
Medeiros Gomes; ................................................................................................................................................................... 706
Avaliação do efeito de fosfitos e sais sob a fisiologia e incidência de fungos em sementes de pimenta ‘De
Cheiro’(Evaluation of the effect of phosphites and salt under the physiology and incidence of fungi on 'De Cheiro' pepper
seeds) ..................................................................................................................................................................................... 707
Adriana Pereira de Melo; Elizabeth Rodrigues Alexandre; Elineide Barbosa de Souza; Sônia Maria Alves de Oliveira; ....... 707
Incidência fungica em sementes de milho incubadas em diferentes ambientes (Fungal incidence in corn seeds incubated
in different environments sugarcane) .................................................................................................................................... 708
André Piovizan Spadini; Yasmim Xavier de Abreu; Mateus Silva Barros; Laides Alves Araujo; Guilherme Borges Silva de
Oliveira; Érica Miyuki Okuyama; Rafael de Sousa Leite; Flávia Fernandes Ribeiro Miranda; ................................................ 708

Área: Resistência aos Patógenos.................................................................................... 709


Molecular interactions between Xylella fastidiosa and its hosts: knowing the enemy to develop control strategies
(Interações moleculares entre Xylella fastidiosa e seus hospedeiros: conhecendo o inimigo para desenvolver estratégias de
controle) ................................................................................................................................................................................. 709

74
Alessandra A de Souza; Marco A Takita; Raquel Caserta; Leticia K Mitre; Cesar A Nascimento; Willian e L Pereira; Marcos A
Machado; Helvécio D Coletta-filho; ....................................................................................................................................... 709
Seleção de genótipos de Passiflora spp. resisntente a patôgeno de solo por meio dos modelos mistos REML/BLUP
(Selection of Passiflora spp. genotypes resistant to soil pathogen by means of the mixed models REML / BLUP) .............. 710
Antonio Marcos Chimello; João Gabriel Belém de Aguiar; Rômulo Proença Belisário; Gabriel Vinícius Batista da Silva;
Geovani Casusa da Silva; Thalita Neves Marostega; Geicieli Procópio Martinez; Leonarda Grillo Neves; ............................ 710
Avaliação da resistência de genótipos de maracujazeiro à doença Podridão do Colo (Evaluation of the resistance of
passion fruit genotypes to the collar rot disease) .................................................................................................................. 711
Antonio Marcos Chimello; Thalita Neves Marostega; Geovani Casusa da Silva; Rômulo Proença Belisário; João Gabriel
Belém de Aguiar; Gabriel Vinícius Batista da Silva; Fernando França de Souza Oliveira; Kelly Lana Araújo; ......................... 711
Herança da resistência do acesso de meloeiro PI 313970 à raça ‘Br06’ de Podosphaera xanthii (Inheritance of the melon
access PI 313970 to Podosphaera xanthii race 'Br06') ........................................................................................................... 712
Adriano Ferreira Martins; Anânkia de Oliveira Ricarte; Francisco Leandro Costa Loureiro; Elaine Welk Lopes Pereira Nunes;
Karmita Thainá Correia Ferreira; Carla Caroline Alves Pereira; José Maria da Costa; Glauber Henrique de Sousa Nunes; .. 712
Herança da resistência do acesso PI 414723 a raça 5 de Podosphaera xanthii em meloeiro (Inheritance of resistance in
melon PI 414723 to Podosphaera xanthii race 5) .................................................................................................................. 713
Adriano Ferreira Martins; Francisco Leandro Costa Loureiro; Anânkia de Oliveira Ricarte; Elaine Welk Lopes Pereira Nunes;
Roberta Rocha Ferreira; Ana Cyntia da Silva Rocha; Maria Andreza Fontes; Glauber Henrique de Sousa Nunes; ............... 713
Prospecção de genes de resistência à brusone em banco de germoplasma de arroz-daninho (Prospecting rice blast
resistance genes in weedy rice germoplasm bank) ................................................................................................................ 714
Klaus Konrad Scheuermann; Adriana Pereira; Ester Wickert; José Alberto Noldin; .............................................................. 714
Método de inoculação e escala de notas para avaliar a reação de genótipos de soja à Macrophomina phaseolina
(Inoculation method and note scale to evaluate soybean genotypes reaction to Macrophomina phaseolina) ................... 715
Rafael Moreira Soares; Maurício Conrado Meyer; ................................................................................................................ 715
Sensibilidade miceliana de isolados de Bipolaris sorokiniana a fungicidas ‘in vitro’ (Mycelial sensitivity of Bipolaris
sorokiniana isolates to fungicides ‘in vitro’) ........................................................................................................................... 716
Jorge Andrés Dominguez Sanabria; José Francisco Sautua; Marcelo Aníbal Carmona; ......................................................... 716
Genes RTM2-like e RGA de melão são induzidos em resposta à inoculação com ZYMV(Melon RTM2-like and RGA genes
are induced under ZYMV inoculation) ................................................................................................................................... 717
Bibiano, L.b.j; Carvalho, C.p; Barletta, F. Y; Camargo, L.e.a; .................................................................................................. 717
Seleção de clones de cacaueiro resistentes à Vassoura de Bruxa incorporando genes de resistência à Monilíase (Selection
of cacao clones resistant to Witch's Broom incorporating resistance genes to Moniliasis) .................................................. 718
Giselle de Souza Rodrigues; Antonio Alves Pimenta Neto; Elisângela dos Santos; Thaiana Santos Oliveira; Vanusa Rodrigues
de Souza; Deisy Janiny Goncalves Silva; Jose Luis Pires; Edna Dora Martins Newman Luz; .................................................. 718
Avaliação da resistência à Fusariose do maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) enxertado e não enxertado
sob doses de potássio (Evaluation of the resistance to Fusariose of passion fruit (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) grafted
and not grafted under levels of potassium) ........................................................................................................................... 719
Matos, P.a.; Reis, L.l.; Castro, Y.o.; ......................................................................................................................................... 719
Resistência da cultivar de feijoeiro-comum BRS Sublime ao Cowpea mild mottle virus (Resistance from common bean
cultivar BRS Sublime to Cowpea mild mottle virus) ............................................................................................................... 720
Rodrigo de Souza Silva; Josias Correa de Faria; Helton S. Pereira; Leonardo C. Melo; Thiago Lívio P. O. Souza; .................. 720
Sensibilidade de isolados de Colletotrichum spp. oriundo de soja a mistura de Piraclostrobina, Fluxapiroxade e
Epoxiconazol Sensitivity of Colletotrichum spp. from soybean the mixture of Piraclostrobina, Fluxapiroxade and
Epoxiconazol .......................................................................................................................................................................... 721
Rafaela Souza Alves Fonseca; Kelly Canedo dos Santos; Gesiane Ribeiro Guimaraes; Fernando Cesár Juliatti; Marciel José
Peixoto; Thaís Cardoso Castro; Cleberly Evangelista dos Santos; Milton Luiz da Paz Lima; .................................................. 721

75
Mapeamento Genético de um locus de resistência a oídio mediado por Erysiphe diffusa em soja.Genetic mapping of
powdery mildew resistance locus mediated by Erysiphe diffusa in soybean. .................................................................... 722
Everton Geraldo Capote Ferreira; Alan Alves Pereira; Lizandra Lucy Catelli; Luciano Nobuhiro Aoyagi; Valdemar de Paula
Carvalho; François Belzile; Francismar Corrêa Marcelino-guimarães; Ricardo Vilela Abdelnoor; ......................................... 722
Controle genético do feijão-caupi à murcha de fusarium (Genetic control of cowpea to fusarium wilt) ............................ 723
Risoneide de Cássia Zeferino Silva; Rodrigo Albuquerque Lôbo; Rezanio Martins Carvalho; Renata Oliveira Batista; Jonas
Alberto Rios; Alessandro Nicoli; ............................................................................................................................................. 723
Induced defense responses of tree tomato (Solanum betaceum Cav.) after inoculation with Phytophthora infestans
(Mont.) de Bary ..................................................................................................................................................................... 724
Daniela Arboleda Giraldo; Natalia Vanesa Muñoz; Luis Fernando Patiño; Juan Gonzalo Morales Osorio; ........................... 724
Microrganismos na indução de resistência à murcha-de-ceratocystis em teca (Induced systemic resistance to Ceratocystis
wilt on teak by beneficial microorganisms) ........................................................................................................................... 725
Flávia Sampaio Alexandre; Ana Luiza Rati; Mallú Loyane Arenhart; Galdino Andrade; Martha Viviana Torres Cely; Rafael
Ferreira Alfenas; ..................................................................................................................................................................... 725
Seleção genótipos de teca resistentes à murcha-de-ceratocystis causada por Ceratocystis fimbriata (Screening of teak
genotypes for resistance to ceratocystis wilt caused by Ceratocystis fimbriata) .................................................................. 726
Flávia Sampaio Alexandre; Monique Luiza Felipe de Oliveira; Ana Luiza Rati; Haroldo Barboza Bastos; Beatriz Feltrin
Magosso; Irivan dos Santos Gonçalves; Rafael Ferreira Alfenas; ........................................................................................... 726
Seleção de cultivares de feijoeiro comum resistentes a Sclerotium rolfsii (Screening of common bean cultivars for
resistance to Sclerotium rolfsii) ............................................................................................................................................. 727
Roberta Rodrigues do Amaral Rezende; Adriane Wendland; ................................................................................................ 727
Reação de genótipos de feijão-comum ao fitopatógeno causador do mofo-branco utilizando diferentes métodos de
inoculação (Common bean genotypes reaction to white mold phytopathogen using different methods) .......................... 728
Alice de Arruda e Silva; Vanessa Reniele Souza de Arruda; Julia Souza Pereira; Maycon Vinicius de Toledo; Heitor Antonio
da Silva; Julielen Tayna Schitini Montes; Marco Antonio Aparecido Barelli; Thiago Alexandre Santana Gilio; ..................... 728
Indução de gliceolina e faseolina em soja e feijão em função da aplicação de agentes de biocontrole(Induction of
glyceloin and phaseolin in soybean and bean due to the application biocontrol agents) ..................................................... 729
Marília Gervásio da Costa Ferreira; Neilson Borges de Oliveira; Matheus Valério Rodrigues; Ricardo Francischini; Jair Paulo
de Melo Júnior; Antônio Jussiê da Silva Solino; Hercules Diniz Campos; ............................................................................... 729
Reação de cultivares de cana-de-açúcar a diferentes indutores de resistência a Sugarcane mosaic virus (Reaction of
sugarcane cultivars to different inducers of resistance to Sugarcane mosaic virus) ............................................................. 730
Érico de Campos Dianese; Túlio Veríssimo Martins; Jéssica Maria Israel de Jesus; Marcos Gomes da Cunha; ..................... 730
Acúmulo de gliceolina em cotilédones de soja após tratamentos de sementes com agentes de biocontrole e inoculação
com Colletotrichum truncatum (Accumulation of glyceolin soybean cotyledons after seed treatments with biocontrol
agents and inoculation with Colletotrichum truncatum) ....................................................................................................... 731
Neilson Borges Oliveira; Marília Gervásio da Casta Ferreira; Matheus Valério Rodrigues; Ricardo Francischini; Jair Pereira
Melo Júnior; Antônio Jussiê da Silva Solino; Hercules Diniz Campos; .................................................................................... 731
Indução de resistência em tomateiro a Groundnut ringspot virus por indutores bióticos e abióticos (Induction of
resistance in tomato to Groundnut ringspot virus by abiotic and biotic inducers) ................................................................ 732
Renata Maria de Oliveira; Geisiane Alves Rocha; Renato Carrer Filho; Míriam Marques da Silva Dourado; Marcos Gomes da
Cunha; Érico de Campos Dianese; .......................................................................................................................................... 732
Avaliação da resistência à ferrugem causada por Olivea neotectonae em genótipos de teca (Evaluation of resistance to
rust caused by Olivea neotectonae in teak genotypes) ......................................................................................................... 733
Tulio dos Santos Nunes; Haroldo Barboza Bastos; Flávia Sampaio Alexandre; Ana Luiza Rati dos Santos; Igor Correia de
Oliveira; Irivan dos Santos Gonçalves; Daniele Aparecida Alvarenga Arriel; Rafael Ferreira Alfenas; ................................... 733

76
Identificação de fontes de resistência fisiológica de feijão comum ao fitopatógeno Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary
................................................................................................................................................................................................ 734
Heitor Antonio da Silva; Lidiane Renata Zocal Santos; Givanildo Rodrigues da Silva; Alice de Arruda e Silva; Maycon Vinicius
de Toledo; Vanessa Reniele Souza de Arruda; Julia Pereira Souza; Thiago Santana Alexandre Gilio; ................................... 734
Seleção precoce de clones de Tectona grandis resistentes à murcha-de-ceratocystis (Premature screening for resistance
to ceratocystis wilt in Tectona grandis) ................................................................................................................................. 735
Túlio dos Santos Nunes; Flávia Sampaio Alexandre; Johanna Paula dos S. Fratari; Monique Luiza Felipe de Oliveira; Irivan
Gonçalves; Rafael Ferreira Alfenas;........................................................................................................................................ 735
OVEREXPRESSION OF A CITRUS RETICULATA SALICYLIC ACID METHYLTRANSFERASE GENE CONFERS RESISTANCE TO
XANTHOMONAS CITRI IN CITRUS SINENSIS. ......................................................................................................................... 736
Cesar Augusto Nascimento; Raquel Caserta; Marco Aurélio Takita; Alessandra Alves de Souza; ......................................... 736
Análise dialélica em pimenta malagueta para resistência à antracnose (Dialelic analysis in chilli pepper for resistance to
anthracnose) .......................................................................................................................................................................... 737
Ana Flávia Silva Amorim; Isabela Vera dos Anjos; Rômulo Proença Belisário; Geisson Mateus de Jesus Martins; João
Eduardo Rocha Silva; Mateus Henrique Redivo; Suelene Surubi de Melo; Leonarda Grillo Neves; ...................................... 737
Seleção inicial de clones de seringueira resistentes a Colletotrichum (Initial selection of rubber trees clones resistant to
Colletotrichum) ....................................................................................................................................................................... 738
Ana Carolina Firmino; Gabriel Leonardi Antonio; Erivaldo José Scaloppi Junior; Ivan Herman Fischer; Hugo José Tozze
Junior; Edson Luis Furtado; .................................................................................................................................................... 738
Seleção de genótipos de teca quanto a resistência à ferrugem, por modelos mistos REML/BLUP .................................... 739
Isabela Vera dos Anjos; Suelene Surubi de Melo; Lizandra Paesano Lara; Antonio Marcos Chimello; Fernando França de
Souza Oliveira; Geisson Mateus de Jesus Martins; Guilherme Coelho Guimarães; Leonarda Grillo Neves; ......................... 739
Densidade estomática e a relação com a resistência ao míldio da videira em variedades Piwi (Stomatal density and the
relationship with resistance to vine downy mildew in Piwi varieties) ................................................................................... 740
Betina Pereira de Bem; Douglas André Wurz; Ricardo Allebrandt; Adrielen Tamiris Canossa; Alberto Fontanella Brigenti;
Amauri Bogo; Juliana Reinher; Leo Rufato; ............................................................................................................................ 740
Atividade enzimática de cana-de-açúcar submetida a diferentes indutores de resistência frente à inoculação com isolado
de Sugarcane mosaic virus ..................................................................................................................................................... 741
Érico de Campos Dianese; Tulio Veríssimo Martins; Jéssica Maria Israel de Jesus; Amanda Abdallah Chaibub; Daniella Vieira
Cândida; Marta Cristina Corsi de Filippi; Marcos Gomes da Cunha; ...................................................................................... 741
Análise do perfil de DEGS obtidos via RNASeq associados à suplantação da resistência de ‘Hawaii 7996’ por isolado
brasileiro de Ralstonia pseudosolanacearum ...................................................................................................................... 742
Greecy Mirian Rodrigues Albuquerque; Maria Esther de Noronha Fonseca; Leonardo da Silva Boiteux; Carlos Alberto Lopes;
Elineide Barbosa de Souza; .................................................................................................................................................... 742
Seleção de genótipos de uma coleção de trabalho de pimenta ao fungo Fusarium solani, por modelos mistos REML/BLUP
(Selection of genotypes from a pepper work collection to Fusarium solani fungus, by mixed REML/BLUP models) ........... 743
Geicieli Procópio Martinez; Janaina Barros de Jesus; Ana Flávia Silva Amorim; Edeon Alves dos Santos Filho; Gustavo Paiva
Barbosa; Lucas da Silva Giufrida; Rafael Morais da Silva; Leonarda Grillo Neves; ................................................................. 743
Avaliação da reação de acessos de tomateiro à Septoria lycopersici (Evaluation of Septoria lycopersici access analysis) . 744
Dorian Yest Melo Silva; Christiane Almeida da Costa; Sabrina Isabel da Costa de Carvalho; Leonardo Silva Boiteux; Ailton
Reis; ........................................................................................................................................................................................ 744
Avaliação dos níveis de resistência à vassoura-de-bruxa em mudas de variedades locais de cacau da Bahia (Evaluation of
levels of resistance to witch-brooms in seedlings of local varieties of Bahia cacao) ............................................................. 745
Alice Lichs Marssaro; Elisângela dos Santos; Deisy Janiny Goncalves Silva; Giselle de Souza Rodrigues; Antonio Alves
Pimenta Neto; Vanusa Rodrigues de Souza; Alberto Montejo Diaz; Ronan Xavier Corrêa; ................................................... 745
Reação de tangerinas à mancha marrom de alternária (Reaction of mandarins to alternaria brown spot) ....................... 746

77
Marines Bastianel; Fernando Trevizan Devite; Fernando Alves de Azevedo; Mariangela Cristofani-yaly; ............................ 746
Seleção de progênies de cacaueiro quanto à resistência à Murcha de Ceratocystis (Selection of cacao progenies for
resistance to Ceratocystis Wilt) .............................................................................................................................................. 747
Deisy Janiny Gonçalves Silva; Alice Lichs Marssaro; Antonio Alves Pimenta Neto; Vanusa Rodrigues de Souza; Giselle de
Souza Rodrigues; Elisângela dos Santos; Edna Dora Martins Newman Luz; Jadergudson Pereira; ....................................... 747
Resistência de clones de cacaueiro a Phytophthora palmivora (Resistance of cacao clones to Phytophthora palmivora) 748
Vanusa Rodrigues de Souza; Alice Linchs Marssaro; Elisângela dos Santos; Giselle de Souza Rodrigues; Antônio Alves
Pimenta Neto; Deisy Janiny Gonçalves Silva; José Luis Pires; Edna Dora Martins Newman Luz;........................................... 748
Seleção de genótipos de cacaueiro para resistência à Phytophthora palmivora (Selection of cacao genotypes for
resistance to Phytophthora palmivora) ................................................................................................................................. 749
Elisângela dos Santos; Vanusa Rodrigues de Souza; Giselle de Souza Rodrigues; Antonio Alves Pimenta Neto; Deisy Janiny
Goncalves Silva; Alice Lichs Marssaro; José Luis Pires; Edna Dora Martins Newman Luz; ..................................................... 749
Relacionamento de estádio fenológico com a resistência a Alternariaster helianthi de genótipos de girassol ................ 750
Cleberly Evangelista dos Santos; Rafaela Souza Alves Fonseca; Ilídia Gabrielly de Oliveira Rosa; Gabriele Alves Tavares;
Carlos Daniel Moreira; Marciel José Peixoto; Paulo Cesar Ribeiro da Cunha; Milton Luiz da Paz Lima; ................................ 750
Potencial de Acibenzolar–S–metilico como indutor de resistência em maçãs a Colletotrichum spp. e Penicillium spp. em
pós-colheita e, avaliação do crescimento in vitro dos patógenos (Acibenzolar–S–methylic potential as an inducer of apple
resistance to Colletotrichum spp. and Penicillium spp. in postharvest and evaluation of in vitro growth of pathogens) ..... 751
Eduarda Kalena Kirsch de Ramos; Maria Gabriela Kirsch de Ramos; Natasha Akemi Hamada; ............................................ 751
Severidade da queima-das-folhas em acessos de Dioscorea spp. (Severity of leaf-blight on Dioscorea spp.) .................... 752
Everton Sebastião do Nascimento; José Marcone da Silva; João Gomes da Costa; Marissonia de Araújo Noronha; ........... 752
Resistência do feijão-caupi ao Cowpea aphid-borne mosaic virus (Resistance to Cowpea aphid borne mosaic virus in
cowpea) .................................................................................................................................................................................. 753
Jeferson Araújo Silva; Antônio Félix da Costa; Ana Maria Benko Iseppon; Alessandro Nicoli; Lilian Margarete Paes
Guimarães; ............................................................................................................................................................................. 753
Potenciais genitores de pimenta malagueta resistentes a antracnose (Parents potential of chilli pepper resistant to
anthracnose) .......................................................................................................................................................................... 754
Renato Lopes Monteiro; Geicieli Procópio Martinez; Ramires Castrillon de Lima; Ruth da Silva Oliveira; Guilhermem
Muraro; Lyndenyce Gabryelle Rondon Martins; Matheus Vencancio dos Santos Silva; Leonarda Grillo Neves; .................. 754
Herança da resistência do feijão-caupi ao CABMV (Inheritance of resistance to Cowpea aphid borne mosaic virus in
cowpea) .................................................................................................................................................................................. 755
Jeferson Araújo Silva; Antônio Félix da Costa; Ana Maria Benko Iseppon; Alessandro Nicoli; Lilian Margarete Paes
Guimarães; ............................................................................................................................................................................. 755
Avaliação da resistência à podridão cinzenta do caule em melancia (Evaluation of resistance to charcoal rot in
watermelon) ........................................................................................................................................................................... 756
Leonardo Aparecido Brandão da Silva; Kecia Mayara Galvão Araújo; Francisco Álef Carlos Pinto; Alexandre Sandri Capucho;
Francine Hiromi Ishikawa; ...................................................................................................................................................... 756
Avaliação da resistência de genótipos de feijão-caupi a Macrophomina phaseolina (Evaluation of cowpea genotypes
resistance to Macrophomina phaseolina).............................................................................................................................. 757
Ana Gabriele Gurgel Amaral; Jonathan de Araújo Moraes Ferreira; Marissônia de Araújo Noronha; Kaesel Jackson
Damasceno e Silva;................................................................................................................................................................. 757
Híbridos de pimenta malagueta resistentes ao fungo Colletotrichum gloeosporioides (Hybrids of chilli pepper resistant to
fungus Colletotrichum gloeosporioides) ................................................................................................................................. 758
Jhoney Dias Marinho; Ana Flávia Silva Amorim; Janaina Barros de Jesus; Mateus Henrique Redivo; Jessé Pereira Kreitlow;
João Eduardo Rocha Silva; Renato Lopes Monteiro; Suelene Surubi de Melo; ..................................................................... 758

78
Agressividade de isolados de Fusarium solani obtidos de plantas de maracujazeiro com sintomas de podridão do colo
(Aggressiveness of Fusarium solani isolates obtained from passion fruit plants with symptoms of collar rot) .................... 759
Kelly Lana Araújo; João Eduardo Rocha Silva; Jeferson Gonçalves de Jesus; Sandra da Costa Preisigke; João Gabriel Belém de
Aguiar; Julio Cezar Passos; Luiz Henrique Amorim de Souza; Matheus Henrique de Moraes; .............................................. 759
Reação de clones de cacaueiro à infecção por isolados de Phytophthora palmivora: seleção para resistência (Reaction of
cacao clones to infection by Phytophthora palmivora: selection for resistance) .................................................................. 760
Vanusa Rodrigues de Souza; Deisy Janiny Gonçalves Silva; Elisângela dos Santos; Giselle de Souza Rodrigues; Antônio Alves
Pimenta Neto; Sabrina Sampaio dos Santos; Tiago Cayres Oliveira; Edna Dora Martins Neuman Luz; ................................ 760
Avaliação da severidade de isolados de Colletotrichum falcatum em diferentes variedades de cana-de-açúcar (Evaluation
of the severity of the Colletotrichum falcatum isolates in different varieties of sugarcane) ................................................. 761
Renato de Carvalho Menezes; Victor Henrique Ferreira Alves; Mariana Guimarães Silva; Mariana Cunha Stutz; Érico de
Campos Dianese; Renato Carrer Filho; Marcos Gomes da Cunha; ........................................................................................ 761
Caracterização fenotípica e molecular da resistência de cultivares de café (Coffea arabica L.) a Hemileia vastatrix Berk. et
Br (Phenotypic and molecular characterization of coffee cultivars (Coffea arabica L.) resistance to Hemileia vastatrix Berk.
et Br)....................................................................................................................................................................................... 762
Poliane Marcele Ribeiro Cardoso; Laércio Zambolim; Eduardo Granados Brenes; Dênia Pires de Almeida; Lucas Fagundes da
Silva; Rafael Vago Gonzales; Eveline Teixeira Caixeta; ........................................................................................................... 762
New complex pathotypes of Hemileia vastatrix responsible for supplanting the vertical resistance of coffee originating
from Timor Hybrid. (Novos patótipos complexos de Hemileia vastatrix responsáveis pela suplantação da resistência
vertical de café oriundas do Hibrido de Timor. ...................................................................................................................... 763
Laércio Zambolim; Eveline Teixeira Caixeta; Poliane Marcele Ribeiro Cardoso; ................................................................... 763
Protocolo de inoculação para seleção de clones de teca resistentes à murcha-de-ceratocystis (Ceratocystis wilt in teak:
Development of a screening method to select resistant clones) ........................................................................................... 764
Mallú Loyane Arenhart Pirolla; Flávia Sampaio Alexandre; Ana Luiza Rati; Monique Luiza Felipe de Oliveira; Igor Correia de
Oliveira; Jeneffer Karine de Oliveira; Felipe Silva Ovando do Nascimento; Rafael Ferreira Alfenas; .................................... 764
Efeito antifúngico “in vitro” de óleos essenciais provenientes do cerrado em Colletotrichum sp. (In vitro antifungal effect
of essential oils from the cerrado in Colletotrichum sp.) ....................................................................................................... 765
Dione Joaquim Pereira; Lorane Pereira Gonzaga; Artur Savio Pereira de Oliveira; Nayara Cristina da Silva; Gabriel Borges
Martins; Dhullyanna Nunes Rodrigues; Jhonatan Borges Pereira; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda; ............................ 765
Corynespora cassiicola sensitiveness lost to SDHI fungicides associated with B-H278Y and C-N75S mutations (Perda de
sensibilidade de Corynespora cassiicola a fungicidas SDHI associada as mutações C-H278Y e B-N75S) ............................... 766
Flávia Elis de Mello; Sandra Marisa Mathioni; Larissa Patta Pereira; Norton Rodrigues Chagas; Dhiego Duvaresch; Stefano
Torriani; Daniel Dias Rosa; ..................................................................................................................................................... 766
Frequency of G143A mutation in Corynespora cassiicola strains from soybean in Brazil and the influence on sensitivity of
strobirulin-based fungicides (Frequência da mutação G143A em isolados de Corynespora cassiicola de soja do Brasil e sua
influência sobre a sensibilidade a fungicidas a base de estrobirulinas) ................................................................................. 767
Flávia Elis de Mello; Sandra Marisa Mathioni; Larissa Patta Pereira; Norton Rodrigues Chagas; Dhiego Duvaresch; Stefano
Torriani; Daniel Dias Rosa; ..................................................................................................................................................... 767
Construção de micoteca e análise do crescimento inicial de genótipos de teca inoculados com Ceratocystis fimbriata
((Micobank construction and analysis of initial growth of tear genotypes inoculated with Ceratocystis fimbriata)) ........... 768
Lizandra Paesano Lara; Carlos Alberto Cunha Oliveira; Guilherme Muraro; Janaina Barros de Jesus; Gustavo Paiva Barbosa;
Jessica Pinheiro Santos; Lyndenice Gabryelle Rondon Martins; Kelly Lana Araujo; .............................................................. 768
Dominant and monogenic control of Fusarium oxysporum f. sp. lactucae race 1 resistance in lettuce (Herança da
resistência à murcha causada por Fusarium oxysporum f. sp. lactucae raça 1 em alface crespa) ........................................ 769
Cléia Santos Cabral; Maria Esther de Noronha Fonseca; Valter R. Oliveira; Ailton Reis; Leonardo Silva Boiteux; ................ 769

Área: Virologia............................................................................................................... 770


79
Molecular identification and biological characterization of virus in lima bean (Identificação molecular e caracterização
biológica de vírus em feijão-fava) .......................................................................................................................................... 770
Medeiros, L.s.a; Oliveira, I.a; Pereira, H.j; Beserra Jr, J.e.a; ................................................................................................... 770
Occurrence of a mild strain of Papaya ringspot virus (PRSV) in Ecuador: a beneficial unintended consequence of intensive
roguing? ................................................................................................................................................................................. 771
Andres X. Medina Salguero; Juan Francisco Cornejo Franco; Dimitre Mollov; Diego F. Quito Avila; .................................... 771
Occurrence of a mild strain of Papaya ringspot virus (PRSV) in Ecuador: a beneficial unintended consequence of intensive
roguing? ................................................................................................................................................................................. 772
Andres X. Medina Salguero; Juan Francisco Cornejo Franco; Dimitre Mollov; Diego F. Quito Avila; .................................... 772
Relação entre doses de nitrogênio e a ocorrência do Maize rayado fino virus (MRFV) em plantas de milho ................... 773
Weliton Geraldo Sartorio; Leonardo Mardgan; Tulio Coelho Silva; Breno Benvindo dos Anjos; Leandro Pin Dalvi; Hugo José
Gonçalves do Santos Junior; André da Silva Xavier; Willian Bucker Moraes; ........................................................................ 773
Molecular and biological characterization of an isolate of groundnut ringspot virus infecting scarlet eggplant in Brazil
(Caracterização molecular e biológica de um isolado de groundnut ringspot virus infectando jiló no Brasil) ...................... 774
Marcos Roberto Ribeiro-junior; Giovana Carolina Dourado Cruciol; Mônika Fecury Moura; Eduardo Pereira de Souza; Bruno
Rossito de Marchi; Marcelo Agenor Pavan; Renate Krause-sakate; ...................................................................................... 774
Reavaliação das espécies do ácaro tenuipalpídeo Brevipalpus, vetores de vírus de plantas (A revaluation of species of the
tenuipalpid mite Brevipalpus, vectoring plant viruses) .......................................................................................................... 775
Aline Daniele Tassi; Mariana Shizue Gouveia Saito; Maria Andreia Nunes; Valdenice Moreira Novelli; Juliana Freitas-astúa;
Elliot Watanabe Kitajima; ....................................................................................................................................................... 775
Levantamento de vírus de plantas no Estado do Acre(A survey on plant viruses present in the state of Acre, Brazil) ....... 776
Amauri Siviero; Eduardo Pacca Luna Mattar; Viviana Camelo-garcia; Pedro Luis Ramos-gonzález; Camila Chabi-jesus;
Osvaldo Francisco Lino Sande; Francisco Murilo Zerbini; Elliot Watanabe Kitajima;............................................................. 776
Detection and genome characterization of a new Genomoviridae species associated with native Brazilian tree seedlings.
(Detecção e caracterização genômica de uma nova espécie de genomoviridae associada a mudas de árvores nativas do
Brasil.)..................................................................................................................................................................................... 777
Amanda Vieira Pereira ; Nery, F. B. M.; Oliveira, J. D.; Fernando L. Melo; Leonardo Silva Boiteux ; Rita de Cássia Pereira
Carvalho ; ............................................................................................................................................................................... 777
Virome of species with single-stranded circular genomes associated with leaf samples of native tree plants from Brazil
(Viroma de espécies com genoma de DNA fita simples e circular associadas com amostras foliares de plantas arbóreas
nativas do Brasil) .................................................................................................................................................................... 778
Amanda Vieira Pereira ; Nery, F. B. M.; Oliveira, J. D.; Fernando L. Melo ; Leonardo Silva Boiteux ; Rita de Cássia Pereira
Carvalho ; ............................................................................................................................................................................... 778
Experimental transmission tests suggest that polyphagous aphids are more efficient in the spread of the turnip mosaic
virus(Testes de transmissão experimental sugerem que afídeos polífagos são mais eficientes na disseminação do turnip
mosaic virus) .......................................................................................................................................................................... 779
Leilane Karam Rodrigues; Agatha Mota de Oliveira; Alexandre Levi Rodrigues Chaves; Marcelo Eiras; ............................... 779
Susceptibilidade natural de algumas hospedeiras do Tomato chlorosis virus e preferência para oviposição de Bemisia
tabaci MEAM1 ....................................................................................................................................................................... 780
Arnaldo Esquivel Fariña; Jorge Alberto Marques Rezende; ................................................................................................... 780
Begomovirus e Crinivirus associados à presença de Bemisia tabaci Mediterranean (MED ou biótipo Q) em hortaliças no
Estado de São Paulo (Begomovirus and Crinvirus associted with the presence of Bemisia tabaci Mediterraenan (MED or
biotype Q) in vegetables in São Paulo State) ......................................................................................................................... 781
Isabela Morcilo de Souza; Vinicius Henrique Bello; Felipe Barreto da Silva; Eduardo Silva Gorayeb; Marcelo Agenor Pavan;
Renate Krause Sakate;............................................................................................................................................................ 781

80
First report of cauliflower mosaic virus naturally infecting wild radish in Brazil(Primeiro relato de infecção natural do
cauliflower mosaic virus em nabiça no Brasil) ....................................................................................................................... 782
Leilane Karam Rodrigues; Agatha Mota de Oliveira; Alexandre Levi Rodrigues Chaves; Elliot Watanabe Kitajima; Ricardo
Harakava; Marcelo Eiras;........................................................................................................................................................ 782
Characterization of Tobamoviruses infecting Capsicum spp. in Peru revealed the presence of two new species
(Caracterização de Tobamovirus que infectam Capsicum spp. no Peru revelou a presença de duas novas espécies) ......... 783
Jefferson B. Vélez-olmedo; Cesar E. Fribourg; Fernando L. Melo; Tatsuya Nagata; Renato O. Resende; .............................. 783
First evidence of Iris yellow spot virus in onion fields at the northeast region of Brazil after 25 years (Primeira evidência
do vírus da mancha amarela da íris em campos de cebola na região nordeste do Brasil após 25 anos) .............................. 784
Pedro Dario Cedeño-loja; Alejandro Risco-mendoza; Jéssica de Freitas Silva; Julio Carlos P. de Mesquita; Adriano Marcio
Freire Silva; Stephan Winter; Rosana Blawid; ........................................................................................................................ 784
Construction of an agroinfectious clone of begomovirus Bean golden mosaic virus using Gibson Assembly (Construção de
um clone agroinfeccioso do begomovírus Bean golden mosaic virus usando Gibson Assembly) ......................................... 785
Mayra Machado de Medeiros Ferro; Roberto Ramos Sobrinho; Sarah Jacqueline Cavalcanti da Silva; Maria Helloá Costa de
Oliveira; Mayara Oliveira de Lima; Gaus Silvestre de Andrade Lima; Tatsuya Nagata; Iraildes Pereira Assunção; ............... 785
Genoma completo do Piper yellow mottle virus da pimenta-do-reino no Pará (Genome sequencing of Piper yellow mottle
virus infecting black pepper) .................................................................................................................................................. 786
Ayane Fernanda Ferreira Quadros ; Caterynne Melo Kauffmann ; Alessandra de Jesus Boari ; Rosana Blawid; Tatsuya
Nagata; ................................................................................................................................................................................... 786
Detecção de uma nova espécie de Fabavirus em pimenteira-do-reino por sequenciamento de alto desempenho
(Detection of a new Fabavirus in black pepper by next- generation sequencing) ................................................................. 787
Caterynne Melo Kauffmann; Alessandra de Jesus Boari; Elliot Watanabe Kitajima; Rosana Blawid; Tatsuya Nagata; ......... 787
Otimização da detecção do DNA-REP da família Nanoviridae em coqueiro com atrofia da coroa do coqueiro
(Optimization of DNA-REP detection of the Nanoviridae family in coconut palm with coconut crown atrophy) ................. 788
Caterynne Melo Kauffmann; Alessandra de Jesus Boari; Brenda Estefany Silva Gavinho; Paulo Manoel Pontes Lins; Dulce
Warwick; Joana Maria Santos Ferreira; Rosana Blawid; Tatsuya Nagata; ............................................................................. 788
Caracterização molecular e relacionamento filogenético dos badnavírus que infectam genótipos de cana-de-açúcar do
banco de germoplasma da Serra do Ouro, Murici – AL. (Molecular characterization and phylogenetic relationship of
badnaviruses infecting genotypes of sugar cane from the germoplasm bank of Serra do Ouro, Murici - AL.) ..................... 789
Mayara Oliveira de Lima; Lívia Francyne Gomes Chaves; Lucas Marques Menezes; Mayra Machado de Medeiros Ferro;
Sarah Jacqueline Cavalcanti da Silva; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima; ...................................... 789
Espécies nativas de Nyctaginaceae e Phytolaccaceae como inibidoras de infecção pelo zucchini yellow mosaic virus em
Cucurbita pepo (Native species of Nyctaginaceae and Phytolaccaceae as inhibitors of zucchini yellow mosaic virus infection
in Cucurbita pepo) .................................................................................................................................................................. 790
Marcos Vinícius Martins Pereira; Luiz Gustavo Barros Alvim; Maria Amélia Vaz Alexandre; Alexandre Levi Rodrigues Chaves;
Ana Claudia Oliveira Souza; Luís Carlos Bernacci; Lígia Maria Lembo Duarte;....................................................................... 790
Reação de genótipos de Panicum maximum ao vírus Johnsongrass mosaic virus (JGMV), causador do mosaico foliar em
gramíneas (Reaction of Panicum maximum genotypes to Johnsongrass mosaic virus (JGMV), causing leaf mosaic in grasses)
................................................................................................................................................................................................ 791
Celso Dornelas Fernandes; Renato de Oliveira Resende; Liana Jank; Mateus Figueiredo Santos; Jaqueline Rosemeire
Verzignassi; David Aparecido Esposito Souza; ....................................................................................................................... 791
Molecular characterization of a new potyvirus infecting Iris domestica (Caracterização molecular de um novo potyvirus
infectando Iris domestica) ...................................................................................................................................................... 792
Kathlyn Evellyn Ferreira Dias; Fernando Lucas Melo; ............................................................................................................ 792
Estudo populacional de vetores de Cowpea aphid borne mosaic virus em maracujá amarelo (Passiflora edulis) (Vector
population study of Cowpea aphid borne mosaic virus in yellow passion fruit (Passiflora edulis) ........................................ 793

81
Karina Silva Santos; Roger Yamamoto Kotsubo; Tanara Garcia de Novaes; Leticia Scarlon Martoneto; Ana Carolina Felde;
Camila de Cassia Silva; Rubia de Oliveira Molina; .................................................................................................................. 793
Detecção de vírus por RT-PCR em material para produção de mudas de cana-de-açúcar (Detection of viruses by RT-PCR in
material for production of sugarcane seedlings) ................................................................................................................... 794
Vanessa Duarte Dias; Geisiane Alves Rocha; Ludmila Ferreira Bandeira; Érico de Campos Dianese; Marcos Gomes da Cunha;
................................................................................................................................................................................................ 794
Detecção de Begomovirus sp. em maracujazeiro (Passiflora edulis) no estado do Paraná (Detection of Begomovirus sp. in
passion fruit (Passiflora edulis) in the state of Paraná) .......................................................................................................... 795
Karina Silva Santos; Roger Yoshiharo Kotsubo; Giovanna Favaro Gouvea; João Valdecir Casaroto Filho; Vitória Carolina
Antunes Chaves; Tanara Garcia Novaes; Rubia de Oliveira; .................................................................................................. 795
Detecção do DNA-REP de Nanoviridae associado à Atrofia da Coroa do Coqueiro por meio de Sequenciamento de Nova
Geração (Detection of the DNA-REP of Nanoviridae associated with the atrophy of the coconut crown by Next-Generation
Sequencing) ............................................................................................................................................................................ 796
Alessandra de Jesus Boari; Caterynne Melo Kauffmann; Ayane Fernanda Ferreira Quadros; Paulo Manoel Pontes Lins;
Rosana Blawid; Tatsuya Nagata; ............................................................................................................................................ 796
Detecção do DNA-REP da família Nanoviridae em dendezeiros próximos à coqueiros com Atrofia da Coroa (DNA-REP
detection of the Nanoviridae family in oil palms near coconut palms with crown atrophy) ................................................. 797
Alessandra de Jesus Boari; Caterynne Melo Kauffmann; Brenda Estefany Silva Gavinho; Gabriela D'assunção Cordovil; Paulo
Manoel Pontes Lins; Rosana Blawid; Tatsuya Nagata; ........................................................................................................... 797
Genoma completo do Peanut mottle virus infectando amendoim forrageiro (Complete genome of Peanut mottle virus
infecting forage peanut) ......................................................................................................................................................... 798
Kessia de Fátima Cunha Pantoja; Alessandra de Jesus Boari; Renate Krause Sakate; Bruno R. de Marchi; Giselle Mariano
Lessa de Assis; Rivadalve Coelho Gonçalves; Elliot Watanabe Kitajima; ............................................................................... 798
High Incidence of Yam mild mosaic virus (YMMV) in yam fields from the northeast region of Brazil (Alta incidência de
Yam mild mosaic virus (YMMV) em campos de inhame na região Nordeste do Brasil) ........................................................ 799
Alejandro Risco Mendoza; Almir Dias Alves da Silva; José Nildo Tabosa; Genira Pereira de Andrade; Stephan Winter; Rosana
Blawid; .................................................................................................................................................................................... 799
Transmissão do Cowpea mild mottle virus (CPMMV) em feijoeiro transgênico resistente ao mosaico dourado
(Transmission of Cowpea mild mottle virus (CPMMV) in a transgenic common bean resistant to bean golden mosaic
disease). ................................................................................................................................................................................. 800
William Rafael Ribeiro; Leandro Ribeiro de Matos; Édipo Nunes Neiva; Amanda Lopes Ferreira; Josias Correia de Faria;
Thiago Livio P. O. Souza; Patricia Valle Pinheiro; ................................................................................................................... 800
Controle da virose causada por Tomato mosaic virus (ToMV) em tomateiro usando uma abordagem não-transgênica
baseada em RNAi (Control of the virus disease caused by Tomato mosaic virus (ToMV) in tomato plants using an RNAi-
based non-transgenic approach) ........................................................................................................................................... 801
Camila Rego; Erich Nakasu; Alice Inoue-nagata; .................................................................................................................... 801
Two new viruses naturally found co-infecting leguminous forage plants in brazil, belong to a new putative genus of the
Potyviridae family transmitted by whiteflies ....................................................................................................................... 802
Jamile Mendes de Souza; Karina Nascimento da Silva; Anelise Franco Orílio; Fernando Lucas Melo; Tatsuya Nagata; Celso
Dornelas Fernandes; José Raul Valério; Renato de Oliveira Resende; ................................................................................... 802
Detecção de Begomovirus em anonáceas nativas do cerrado (Detection of Begomovirus in native Cerrado anonaceae) 803
Ruth Hevellyn Paiva Perné Vilas Boas; Geisiane Alves Rocha; Marcos Gomes da Cunha; Érico de Campos Dianese;........... 803
Barley stripe mosaic virus-BSMV: Interception of quarantine virus absent in Brazil detected in imported barley
germplasm ............................................................................................................................................................................. 804
Tallyrand Moreira Jorcelino; Giovana Curcio Guimarães; Thayná Berbert Gelelete; Gabriele Louise Trindade Araújo; Priscila
Alves Noronha; Norton Polo Benito; Marcio Martinello Sanches; Marilia Santos Silva;........................................................ 804

82
Detection of Pepper mild mottle virus-PMMoV in imported quarantine chili pepper germplasm (Detecção de Pepper mild
mottle virus-PMMoV em germoplasma quarentenário importado de pimenta) .................................................................. 805
Tallyrand Moreira Jorcelino; Giovana Curcio Guimarães; Thayná Berbert Gelelete; Gabriele Louise Trindade Araújo; Alice
Kazuko Inoue Nagata; Norton Polo Benito; Marcio Martinello Sanches; Marilia Santos Silva; ............................................. 805
Incidence of cucurbit aphid-borne yellows virus and cowpea aphid-borne mosaic virus on Passiflora spp. plants in Bahia
State, Brazil (Incidência do cucurbit aphid-borne yellows virus e cowpea aphid-borne mosaic virus em plantas de Passiflora
spp. no estado da Bahia, Brasil) ............................................................................................................................................. 806
Andreza Henrique Vidal; Gustavo Pereira Felix; Bruna Pinheiro de Lima; Márcio Martinello Sanches; Emanuel Felipe
Medeiros Abreu; Dione Mendes Teixeira Alves-freitas; Cristiano Lacorte; Raul Castro Carriello Rosa; Onildo Nunes de Jesus;
Magnolia de Araujo Campos; Renato Oliveira Resende; Arvind Varsani;; Simone da Graça Ribeiro; ................................... 806
Cowpea mild mottle virus (CPMMV) seed transmission in common bean cultivars (Transmissão de cowpea mild mottle
virus (CPMMV) por sementes em cultivares de feijoeiro comum) ........................................................................................ 807
Gustavo Pereira Felix; Bruna Pinheiro de Lima; Andreza Henrique Vidal; Dione Mendes Teixeira Alves-freitas; Ana Luiza
Machado Lacerda; Marina Minari Rocha de Carvalho; Mario Alfredo de Passos Saraiva; Patricia Valle Pinheiro; Cristiano
Lacorte; Josias Correa de Faria; Simone da Graça Ribeiro; .................................................................................................... 807
Detecção de um Emaravirus-like em amendoim forrageiro por sequenciamento de alto desempenho (Detection of
aEmaravirus-like in forage pinto peanut by next generation sequencing) ............................................................................ 808
Késsia de Fátima Cunha Pantoja; Alessandra de Jesus Boari; Elliot Watanabe Kitajima; Renate Krause Sakate; Bruno R. de
Marchi; Giselle Mariano Lessa de Assis; Rivadalve Coelho Goncalves; .................................................................................. 808
Sequenciamento do genoma de um Cytorhabdovirus infectando patchouli (Genome sequencing of a Cytorhabdovirus
infecting patchouli) ................................................................................................................................................................ 809
Ayane Fernanda Ferreira Quadros ; Caterynne Melo Kauffmann ; Alessandra de Jesus Boari ; Rosana Blawid; Tatsuya
Nagata; ................................................................................................................................................................................... 809
A new begomovirus infecting tomato in Goiás State (Um novo begomovírus infectando tomate no estado de Goiás) .... 810
Luciane de Nazaré Almeida dos Reis; Maria Esther de Noronha Fonseca Boiteux; Fernando Lucas de Melo; Ikaro Alves de
Andrade; Rita de Cássia Pereira Carvalho; Leonardo Silva Boiteux; ...................................................................................... 810
Molecular characterization of new mycoviruses infecting Mycosphaerella eumusae (Caracterização molecular de um
novo micovírus infectando Mycosphaerella eumusae ) ......................................................................................................... 811
Débora Gonçalves Pereira; Leonardo Silva Boiteux; Rita de Cássia P. Carvalho; Fernando Lucas Melo; ............................... 811
Interception of Cucumber green mottle mosaic virus (CGMMV), a quarantine pest in imported plant material
(Intercepção do Cucumber green mottle mosaic virus (CGMMV), uma praga quarentenária em material vegetal importado)
................................................................................................................................................................................................ 812
Tatiana Mituti; Bianca Ramos Falkenbach; Juliane Fernandes; Cesar Arthur Hunhoff; Giovana Gamino Ribeiro; Marisa
Dalbosco; Valmir Duarte; ....................................................................................................................................................... 812

83
Área: Bacteriologia

Sobrevivência de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens no filoplano e na rizosfera de


plantas cultivadas (Survival of Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens in the phylloplane and
rhizosphere of cultivated plants)

Nascimento, D. M. 1; Nogueira, L. R. 1; Melo, L. L. 1; Silva, J. C. 1; Soman, J. M. 1; Junior, T. A. F. S. 1;


Maringoni, A. C. 1. 1Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Agronômicas,
Botucatu. Email: daniele_ocz@hotmail.com.

O conhecimento dos nichos ecológicos de sobrevivência de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff),
agente causal da murcha-de-curtobacterium do feijoeiro, é essencial para o manejo eficiente da doença. Este estudo
avaliou sua sobrevivência no filoplano e na rizosfera de aveia-preta, crotalária, feijão comum, girassol, milho,
milheto, nabo forrageiro e soja. A parte aérea das plantas foi inoculada por aspersão de suspensão bacteriana (10 7
UFC.mL-1), do isolado Feij-2628A de Cff, resistente a rifampicina, e patogênico ao feijoeiro. O solo dos vasos foi
infestado com 200 mL da mesma suspensão. A sobrevivência de Cff foi avaliada a cada 7 dias, por 70 dias, sendo três
plantas de cada espécie coletadas para cada avaliação. Após o processamento das amostras de solo e filoplano, 100
μL do sobrenadante foram plaqueados em meio de cultura semi-seletivo, seguido de incubação (28°C/96 h), e
avaliação qualitativa de colônias de Cff. Os períodos de sobrevivência foram confirmados através da seleção de
isolados de todas as amostras e identificação por reações de PCR com os iniciadores específicos CffFOR2 e CffREV4.
Os maiores períodos de sobrevivência no filoplano foram verificados em aveia-preta, feijão comum e milheto (63
dias), e girassol, nabo forrageiro e soja (49 dias). Na rizosfera, a maior sobrevivência foi observada em feijão comum
(63 dias), e aveia-preta e milheto (56 dias), períodos superiores aos verificados no solo (49 dias). Estes resultados
demonstraram que muitas espécies cultivadas podem ser hospedeiras de Cff, não sendo recomendado seu cultivo
em sucessão ao feijoeiro comum, especialmente em áreas com histórico de ocorrência da murcha-de-
curtobacterium.

Palavras-chave: Murcha-de-curtobacterium; Ecologia de fitobactérias; Feijão


Apoio: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001 e CNPq (Processo n. 401142/2016-7).

Daniele Maria do Na scimento; Letícia Ro drig ues Nog ueira; Lua na Laurindo de Melo; Jo ão Cesar da Silva; Jo sé Marcelo So ma n; Ta deu A nto nio Ferna ndes da Silva J unior; Anto nio Carlos Maringo ni;

84
Área Bacteriologia

Plantas cultivadas como hospedeiras de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, agente causal do
crestamento bacteriano do feijoeiro (Crops as hosts of Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, causal
agent of bean bacterial blight)

Nogueira, L. R. 1; Nascimento, D. M. 1; Silva, J. C. 1; Melo, L. L. 1; Soman, J. M. 1; Junior, T. A. F. S. 1;


Maringoni, A. C. 1. 1Departamento de Proteção Vegetal - Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP,
Botucatu, SP. Email: leticianogueira.rn@gmail.com.

O crestamento bacteriano, incitado por Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli (Xap), é responsável por grandes
prejuízos à cultura do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.), e há poucos estudos sobre sua sobrevivência no
filoplano e na rizosfera de plantas cultivadas. A sobrevivência foi avaliada em plantas de algodão (Gossypium
hirsutum), amendoim (Arachis hypogaea), aveia branca (Avena sativa), aveia preta (Avena strigosa), crotalária
(Crotalaria ochroleuca), feijão comum (Phaseolus vulgaris), feijão guandu (Cajanus cajan), girassol (Helianthus
annuus), milheto (Pennisetum glaucum), milho (Zea mays), mucuna preta (Mucuna pruriens), nabo forrageiro
(Raphanus sativus), soja (Glycine max) e trigo (Triticum aestivum). A semeadura foi realizada em vasos de 3 L, em
casa de vegetação, sendo levados a campo 30 DAS, onde a parte aérea foi aspergida com suspensão do isolado Feij.
4365R, resistente a rifampicina (107 UFC.mL-1), e o solo infestado com 300 mL da mesma suspensão. Para a
sobrevivência no filoplano, a parte aérea de três plantas foi coletada, seccionada, e 5 g transferidos para frascos
contendo 100 mL de PBS, seguido de agitação (300 rpm/30 min.). Para a rizosfera, o solo aderido às raízes de três
plantas foi coletado, homogeneizado, e processado conforme descrito anteriormente, seguido de sedimentação (30
min.). As suspensões foram plaqueadas em meio NSARF, seguido de incubação (28°C/72 h.), e avaliação qualitativa
da presença de células de Xap. Os períodos de sobrevivência foram confirmados pela identidade dos isolados através
de reações de PCR com os iniciadores específicos X4c e X4e. Os maiores períodos de sobrevivência no filoplano foram
obtidos em feijão comum (70 dias), aveia-preta (49 dias), milheto (35 dias) e mucuna-preta (21 dias). Na rizosfera,
Xap sobreviveu por 42 dias em feijão-guandu, 35 dias em feijão-comum, e por 21 dias em aveia-preta e nabo
forrageiro. Com base nos resultados obtidos, a rizosfera de espécies cultivadas não é um nicho de sobrevivência para
Xap. Plantas de aveia-preta, milheto e mucuna-preta podem ser potenciais hospedeiras da bactéria, e não devem ser
cultivadas em sucessão com o feijoeiro comum, especialmente em áreas com histórico de ocorrência de
crestamento bacteriano.

Palavras-chave: Ecologia; Sobrevivência; Rotação de culturas


Apoio: CAPES ; CNPq (401142/2016-7); FAPESP (2016/16732-9).

Leticia Rodrigues No gueira; Da niele Maria do Na scimento; João Cés ar da Silva; Lua na Laurindo de Melo; Jo sé Marcelo So ma n; Ta deu A ntô nio Ferna ndes da Silva J únior; Anto nio Carlos Maringo ni;

85
Área Bacteriologia

Sobrevivência de Xanthomonas fuscans subsp. fuscans no filoplano e rizosfera de plantas cultivadas e


plantas daninhas (Survival of Xanthomonas fuscans subsp. fuscans in the phylloplane and rhizosphere of
crops and weeds)

Melo, L. L. 1; Silva, J. C. 1; Nascimento, D. M. 1; Nogueira, L. R. 1; Soman, J. M. 1; Junior, T. A. F. S. 1;


Maringoni, A. C. 1. 1Departamento de Proteção Vegetal, Faculdade de Ciência Agronômicas, UNESP,
Botucatu-SP. Email: laurindoluana5@gmail.com.

Xanthomonas fuscans subsp. fuscans (Xff), agente causal do crestamento bacteriano, causa grandes prejuízos à
cultura do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.), e o conhecimento de seus nichos ecológicos de sobrevivência é
fundamental para o manejo eficiente da doença. Este trabalho buscou identificar as principais plantas hospedeiras
de Xff, avaliando-se sua sobrevivência no filoplano e na rizosfera de 17 espécies de plantas cultivadas, utilizadas em
rotação com o feijoeiro, e 15 espécies de plantas daninhas, de ocorrência em áreas de cultivo. A semeadura foi
realizada em vasos de 3 L, em casa de vegetação, sendo levados a campo 30 DAS, onde a parte aérea foi aspergida
com suspensão do isolado Feij. 7732R, resistente a rifampicina (107 UFC.mL-1), patogênico ao feijoeiro, e o solo
infestado com 300 mL da mesma suspensão. Para a sobrevivência no filoplano, a parte aérea de três plantas foi
coletada, seccionada, e 5 g transferidos para frascos contendo 100 mL de PBS, seguida de agitação (300 rpm/30
min.). Para a rizosfera, o solo aderido às raízes de três plantas foi coletado, homogeneizado, e processado conforme
descrito anteriormente, seguido de sedimentação (30 min.). As suspensões foram plaqueadas em meio NSARF,
seguido de incubação (28°C/72 h.), e avaliação qualitativa da presença de células de Xff. No filoplano das espécies
cultivadas, os maiores períodos de sobrevivência foram obtidos em aveia branca, feijão comum, feijão jalo e trigo
(63 dias) e nabo forrageiro (49 dias). No filoplano das plantas daninhas, os maiores períodos foram registrados em
joá-de-capote (56 dias), mastruz e trapoeraba (42 dias), buva (28 dias), e picão preto (21 dias). Os períodos de
sobrevivência na rizosfera foram inferiores aos observados no filoplano, com destaque para azevém (21 dias) e
crotalária (14 dias), entre as espécies cultivadas, e trapoeraba (21 dias), caruru e datura (14 dias), entre as plantas
daninhas. Com base nos resultados, a rizosfera das espécies cultivadas não é um nicho potencial para a
sobrevivência de Xff. Aveia branca, feijão jalo, trigo e nabo forrageiro foram identificados como potenciais
hospedeiros de Xff, e não devem ser cultivadas em sucessão com o feijoeiro comum, especialmente em áreas com
histórico de ocorrência de crestamento bacteriano.

Palavras-chave: Ecologia; Manejo; Rotação de culturas


Apoio: CNPq (401142/2016-7)

Lua na La urindo de Melo; João César da Silv a; Daniele Maria do Nascimento; Letícia Ro drigues N ogueira; Jo sé Marcelo So ma n; Ta deu A ntô nio Ferna ndes da Silva J únior; Anto nio Carlos Maringo ni;

86
Área Bacteriologia

Sobrevivência na rizosfera de plantas daninhas de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens,


agente causal da murcha-de-curtobacterium do feijoeiro. (Survival in the weeds rhizosphere of
Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens, causal agente of bean bacterial wilt of common bean).

Girotto, K. T. 1; Eburneo, R. P. 2; Nascimento, D. M. 1; Silva, J. C. 1; Soman, J. M. 1; Junior, T. A. F. S. 1;


Maringoni, A. C. 1. 1Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA/UNESP), Botucatu, SP; 2Universidade do
Sagrado Coração (USC), Bauru, SP. Email: karine.tg15@hotmail.com.

A murcha-de-curtobacterium, causada por Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff), é considerada


uma das principais doenças para o feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.), e faltam informações sobre sua gama de
hospedeiros. Este trabalho avaliou a sobrevivência de Cff na rizosfera de 20 espécies de plantas daninhas de
ocorrência frequente em campos de cultivo de feijoeiro, em experimentos conduzidos em condições de campo,
durante os anos de 2018 e 2019. As plantas foram obtidas em vasos de 3L, sendo o solo infestado com suspensão
bacteriana (107 UFC.mL-1) do isolado Feij. 2628A de Cff, 40 dias após a semeadura. As avaliações de sobrevivência
foram feitas a cada sete dias, por 70 dias, ou até a não recuperação de células viáveis da bactéria em meio de
cultura. Em cada período de avaliação, três plantas de cada espécie foram removidas dos vasos, o solo aderido às
raízes foi coletado, e 10g transferidos para frascos contendo 100 mL de tampão salina-fosfato, seguido de agitação
(300 rpm/30 min.). As suspensões foram plaqueadas em meio NSARF, seguido de incubação (28°C/96h.), e avaliação
quantitativa de colônias de Cff. Isolados foram obtidos de todas as amostras e os períodos de sobrevivência foram
confirmados por PCR com os iniciadores específicos CffFOR2 e CffREV4. Os maiores períodos de sobrevivência foram
obtidos na rizosfera de apaga-fogo, corda-de-viola, falsa-serralha, fedegoso, nabo, picão-branco, poaia, tiririca e
trapoeraba (70 dias), e beldroega, capim amargoso, capim favorito, guanxuma e maria-preta (63 dias), períodos
superiores aos verificados em solo (42 dias). Os resultados demonstraram que muitas plantas daninhas podem ser
hospedeiras de Cff, sendo recomendada sua erradicação de áreas de cultivo de feijoeiro, especialmente aquelas com
histórico de ocorrência de murcha-de-curtobacterium.

Palavras-chave: Doença; Bactéria; Hospedeiros alternativos


Apoio: CNPq (401142/2016-7)

Karine Teles Girotto; Renan Pereira Ebur neo; Daniele Maria do Nascimento; Jo ão César da Silva; Jo sé Marcelo So ma n; Ta deu A nto nio Ferna ndes Silva Junior; A nt onio Carlos Maringo ni;

87
Área Bacteriologia

Sobrevivência de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens no filoplano de plantas daninhas


(Survival of Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens in the phylloplane of weeds)

Eburneo, R. P. 1; Nascimento, D. M. 2; Girotto, K. T. 2; Nogueira, L. R. 2; Melo, L. L. 2; Silva, J. C. 2;


Maringoni, A. C. 2; Junior, T. A. F. S. 2. 1Universidade do Sagrado Coração - USC, Bauru, SP;
2
Departamento de Proteção Vegetal, Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP, Botucatu, SP. Email:
renanpereiraeburneo@gmail.com.

O conhecimento dos nichos ecológicos de sobrevivência de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff),
agente causal da murcha-de-curtobacterium do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), é essencial para o manejo da
doença. Este trabalho avaliou a sobrevivência do isolado Feij. 2628A, resistente a rifampicina, no filoplano de apaga-
fogo (Alternanthera tenella), beldroega (Connyza bonariensis), buva (Connyza bonariensis), caruru (Amaranthus
viridis), capim-amargoso (Digitaria insularis), capim-favorito (Rhynchelytrum repens), corda-de-viola (Ipomea
grandifolia), fedegoso Senna obtusifolia), falsa-serralha (Emilia fosbergii), guanxuma (Sida rhombifolia), joá-de-
capote (Ipomea grandifolia), macela (Gnaphalium spicatum), maria-preta (Solanum americanum), mastruz (Lepidium
virginicum), nabo (Raphanus raphanistrum), poaia (Richardia brasilensis), picão-branco (Galinsoga parviflora), picão
preto (Bidens pilosa), tiririca (Cyperus rotundus) e trapoeraba (Commelina benghalensis). As plantas daninhas foram
obtidas em vasos de 3L, sendo a parte aérea aspergida com suspensão bacteriana (107 UFC.mL-1), 40 dias após a
semeadura. As avaliações de sobrevivência foram feitas a cada sete dias, por 70 dias, ou até a não recuperação de
células viáveis da bactéria em meio de cultura. Em cada período de avaliação, três plantas de cada espécie foram
removidas dos vasos, a parte aérea foi seccionada e homogeneizada, e 5g transferidos para frascos contendo 100 mL
de tampão salina-fosfato, seguido de agitação (300 rpm/30 min.). As suspensões foram plaqueadas em meio NSARF,
seguido de incubação (28°C/96h.), e avaliação quantitativa de colônias de Cff. Isolados foram obtidos de todas as
amostras e os períodos de sobrevivência foram confirmados por PCR com os iniciadores específicos CffFOR2 e
CffREV4. Os maiores períodos de sobrevivência foram obtidos em buva, corda-de-viola, falsa-serralha, joá-de-capote,
macelo, nabo, picão-branco, tiririca e trapoeraba (70 dias), fedegoso (56 dias) e apaga-fogo, beldroega e capim
amargoso (42 dias). Os resultados demonstraram que o filoplano de algumas plantas daninhas é um nicho ecológico
de sobrevivência importante para Cff, e recomenda-se sua erradicação de áreas de cultivo de feijoeiro,
especialmente daquelas com histórico de ocorrência de murcha-de-curtobacterium.

Palavras-chave: Doença; Bactéria; Hospedeiros alternativos


Apoio: CNPq (401142/2016-7); FAPESP (2018/00867-8).

Renan Pereira Eburneo; Daniele Maria do Nascimento; Karine Teles Girotto; Letícia Ro drigues N ogueira; Lua na La urindo de Melo; João César da Silva; Anto nio C arlos Maringo ni; Tade u Antô nio Fernandes da Silv a Júnior;

88
Área Bacteriologia

Identificação de plantas daninhas hospedeiras de Xanthomonas campestris pv. campestris, agente


causal da podridão-negra das brássicas (Weeds identification as hosts of Xanthomonas campestris pv.
campestris, causal agent of brassica black rot)

Junior, V. E. 1; Nogueira, L. R. 2; Nascimento, D. M. 2; Melo, L. L. 2; Girotto, K. T. 2; Silva, J. C. 2;


Maringoni, A. C. 2; junior, T. A. F. s. 2. 1Universidade do Sagrado Coração - USC, Bauru; 22Departamento
de Proteção Vegetal, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP, Botucatu, SP. Email:
vilsonejr@gmail.com.

A podridão negra, causada por Xanthomonas campestris pv. campestris (Xcc), é a doença mais importante para a
cultura das brássicas no mundo. Apesar dos esforços para seu controle, sua ocorrência é comum em campos de
cultivo, e a identificação de hospedeiros alternativos é fundamental para o seu manejo. Este trabalho avaliou a
capacidade de Xcc sobreviver endofiticamente em 23 espécies de plantas daninhas, de ocorrência frequente em
campos de cultivo de brássicas. Três experimentos foram realizados em casa-de-vegetação, utilizando-se o isolado
3098C de Xcc, resistente a rifampicina e patogênico a brássicas. A inoculação das plantas daninhas foi realizada 28
dias após o transplante para vasos, através do método de agulhas múltiplas previamente mergulhadas em
suspensão bacteriana (107 UFC.mL-1). A recuperação de Xcc das plantas daninhas foi realizada 30 dias após a
inoculação, em meio de cultura semi-seletivo, e a presença de Xcc nas amostras confirmada através das
características de colônias. Isolados foram selecionados de todos os isolamentos e sua identidade confirmada
através de PCR com primers específicos para Xcc. Com exceção de beldroega, plantas de apaga-fogo, bucha, buva,
caruru, corda de viola, falsa serralha, fedegoso, joá de capote, guanxuma, leiteiro, macela, maria-preta, mastruz,
mastruz rasteiro, nabiça, picão branco, picão preto, poaia, rubim, serralha, tiririca e trapoeraba foram colonizadas
endofiticamente por Xcc. Estas plantas daninhas apresentam um grande potencial como hospedeiras de Xcc e devem
ser erradicadas de campos de cultivo de brássicas como forma de redução de inóculo.

Palavras-chave: Bactérias; Plantas daninhas; Brassicaceae


Apoio: FAPESP

Vilso n Eburneo J únior; Letícia Ro drig ues Nog ueira; Daniele Maria do Nascimento; Lua na La urindo de Melo; Karine Teles Girotto; João César da Silv a; Anto nio Carlos Maringo ni; Ta deu Anto nio Fernandes da Silva Junior;

89
Área Bacteriologia

Nanopartículas na inibição do crescimento de Xanthomonas spp. in vitro (Nanoparticles in the


Xanthomonas spp. growth inhibition in vitro)

Fraga, F. S. 1; Luz, J. M. Q. 1; TEBALDI, N. D. 1. 1Universidade Federal de Uberlândia. Email:


nilvanira.tebaldi@ufu.br.

A mancha bacteriana do tomateiro (Solanum lycopersicum L.) causada por Xanthomonas euvesicatoria, X.
vesicatoria, X. gardneri e X. perforans pode ocasionar perdas significativas na produção da cultura. O uso de
nanopartículas pode ser uma tecnologia promissora na redução da incidência e da severidade da doença no campo.
O objetivo desse trabalho foi avaliar o uso de nanopartículas de óxido de zinco (ZnO) dopadas com diferentes
elementos (Ag, Au, Cu, Fe, K, Mg, Mo, Mn e Ni) em diferentes concentrações e diluições, na inibição do crescimento
de Xanthomonas spp. in vitro. O isolado UFU A35 de Xanthomonas spp. foi recuperado e cultivado em meio
nutriente líquido por 24 horas a 28ºC sob agitação, 10 mL da suspensão bacteriana foi adicionado ao meio de cultura
523 semi-sólido (0,8%), e vertido em placas de Petri, contendo camada básica ágar-água (2%). Após a solidificação de
meio, distribui-se 6 discos de papel filtro (6 mm) estéreis, nos quais foram adicionados 10µl de cada nanopartícula
(0, 01g.mL-1) diluídas em série de 10-1 a 10-3, e os controles positivo e negativo com antibiótico Cefalexina e NaCl
0,45%, respectivamente, com 3 repetições. Após 96 horas de incubação das placas a 28 oC o diâmetro dos halos (cm)
ao redor dos discos foi medido com o uso de um paquímetro. Todas as nanopartículas de ZnO dopadas com Ag, Au,
Cu, Fe, K, Mg, Mn, Mo e Ni não diluídas e o antibiótico Cefalexina inibiram o crescimento de Xanthomonas spp. in
vitro, ensaios em casa de vegetação deverão ser conduzidos para avaliação do potencial uso das nanopartículas no
controle da doença.

Palavras-chave: Controle; Mancha bacteriana; Solanum lycopersicum


Apoio: FAPEMIG

Fabia na Silva Fraga; Jo sé Magno Q ueiroz Luz; Nilva nira Do nizete Tebaldi;

90
Área Bacteriologia

Development of a real-time PCR protocol for detection of Erwinia psidii in Psidium guajava
(Desenvolvimento de um protocolo de PCR em tempo real para detecção de Erwinia psidii em Psidium
guajava)

Hermenegildo, P. S. 1; Galvao, R. F. 2; Cascardo, R. S. 2; Guimaraes, L. M. S. 2; Alfenas-Zerbini, P. 2;


Alfenas, A. C. 2; Ferreira, M. A. S. V. 1. 1Universidade de Brasília; 2Universidade Federal de Viçosa. Email:
hermenegildo.pollyane@gmail.com.

Bacterial blight, caused by Erwinia psidii (Ep), is an important disease of guava in Brazil. The use of healthy seedlings
and propagative material is the most efficient method to avoid the introduction and pathogen spread to disease-free
areas, but requires sensitive and rapid methods for bacterial detection and identification. The objective of this study
was to develop a sensitive method for detection of Ep by real-time PCR (qPCR) with SYBR Green fluorescence. Three
pairs of primers (Ep 133 F/ EpR, Ep 74 F/ EpR and Ep148 F/ EpR) were designed from partial sequences of the recA
gene, and together with the already published Ep2R/2L primers were tested in conventional PCR (cPCR) and qPCR.
The criteria used to choose the best pair (s) of primers were: specificity, reaction efficiency, sensitivity and absence
of primer dimers. Only the primer pairs Ep148_F/ EpR and Ep2R /2L were specific to Ep when tested against other
bacteria and guava and eucalyptus leaf DNA. Efficiency and sensitivity were evaluated by generating standard curves
with serial dilutions (1:10) of Ep genomic DNA of strain IBSBF 435. The Ep148_F / R pair was chosen due to its higher
efficiency (E = 95%) in qPCR. In terms of qPCR sensitivity, it was possible to detect DNA up to the concentration
corresponding to 102 genomic units, whereas by cPCR it was possible to detect up to 104 genomic units. qPCR was
therefore 100 times more sensitive. The method has diagnostic potential for use in guava nurseries and orchards, as
well as for the detection of Ep in other hosts, such as eucalyptus.

Palavras-chave: bacteriosis; guava; qPCR


Apoio: CNPq, CAPES, FAPDF, UnB and UFV

Pollya ne da Silva Hermeneg ildo; Rodrigo de Freitas Galv ão; Rena n de So uza Cascardo; Lúcio Mauro Silva Guimarães; Polia ne Alfe na s-zerbini; Acelino Co uto Alfenas; Marisa A. S. Velloso Ferreira;

91
Área Bacteriologia

Symptoms of bacterial shoot blight associated with Pseudomonas syringae pv. syringae in apple trees
in Brazil (Sintomas da queima bacteriana associada a Pseudomonas syringae pv. syringae em macieira no
Brasil)

Araujo, L. 1; Cardoza, Y. F. 2; Duarte, V. 2; Moraes, M. G. 3. 1Laboratório de Fitopatologia, Estação


Experimental de São Joaquim, Epagri, São Joaquim, SC; 2Agronômica - Laboratório de Diagnóstico
Fitossanitário e Consultoria, Porto Alegre, RS; 3Departamento de Fitossanidade, Faculdade de Agronomia,
UFRGS, Porto Alegre, RS. Email: leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br.

Diseases of fruit trees caused by Pseudomonas syringae are a major concern in fruit producing areas worldwide. In
Brazil, apple plants showing bacterial symptoms were observed in a commercial orchard in São Joaquim, SC, during
the summer of 2016. Thus, the objective of the present study was to identify the causal organism of those
symptoms. Isolation from the affected tree samples was performed on King’s B (KB) medium. After 48 hours at 28 °C,
most of bacterial isolates formed round, shiny, gray-white colonies producing green fluorescent pigment. The Gram-
negative bacterium belongs to the group Ia (LOPAT +–––+). Detached leaves of cv. Gala and immature fruits of cv.
Braeburn, Fuji, Kinkas, and Pink Lady of apple, inoculated with a bacterial suspension, showed intense necrosis and
decay, respectively, four days after inoculation (d.a.i.). Similarly, 1.5-year-old apple plants cv. Gala with Marubakaido
+ M.9 interstock, grown in plastic pots with 1 kg of substrate, kept in greenhouse, presented wilting, leaf blight, dark
xylem tissue visible along the branch length, and red-rust bacterial ooze, 30 d.a.i. The bacterium with the same
characteristics was readily re-isolated from the different infected tissues. LOPAT tests indicated the isolates
belonged to P. syringae pv. syringae. The taxonomic positioning of isolate was determined using Genome-to-
Genome Distance Calculator, by in silico DNA-DNA hybridization and showed 93.9% similarity with P. syringae strain
31R1.One isolate was deposited in the IBSBF Culture Collection (Instituto Biológico, SP, Brazil) and cataloged as
#IBSBF 3261. Genome sequence was deposited in the Genbank, accession number: QOSP00000000. To our
knowledge this is the first report of P. syringae pv. syringae causing bacterial canker in commercial orchards in Brazil.

Palavras-chave: bacterial canker; bacterial ooze; internal necrosis


Apoio: ABPM, Agronômica, Epagri

Leonar do Araujo; Y uliet Fra nco Cardo za; Valmir Duarte; Marcelo Gravina de Moraes;

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Área Bacteriologia

Harmonização na detecção e identificação de bactérias associadas a germoplasma ou partes vegetais


introduzidas pelo intercâmbio e quarentena. (Harmonizing detection and identification of bacteria
associated to germplasm or plant material introduced by interchange and quarantine)

Martins, O. M. 1; Mendes, M. D. S. 2; Resende, M. E. 3; Pereira, C. H. S. . 1Estação Quarentenária Vegetal,


Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília, DF; 2Departamento de Ecologia, Universidade de
Brasília, Brasília, DF; 3Instituto Federal de Educação, Planaltina, DF. Email: olinda.martins@embrapa.br.

A introdução de recursos genéticos vetetais, via intercâmbio e quarentena, visa atender o melhoramento genético
desenvolvido pelo Sistema Nacional de Pesquisa Agrícola. Relativamente a bactérias, existem espécies, subespécies e
patovares que podem ser de importância quarentenária. Além disso, existem bactérias não quarentenárias
associadas aos materiais vegetais importados que podem ser endofíticas, promotoras de crescimento, de
importância clínica ou saprofíticas. A Unidade de Bacteriologia da Estação Quarentenária da Embrapa tem utilizado
métodos de detecção e identificação como os de embebição de sementes e diluições em diferentes meios de
cultura, testes de patogenicidade, características fisiológicas e bioquímicas, morfologia e amplificação do DNA
genômico por meio de primers específicos ou sondas. Considerando-se as limitações apresentadas pelos métodos
convencionais de diagnose, que nem sempre são capazes de abranger toda gama de bactérias, inclusive, aquelas
associadas à cultura de tecidos e, ainda, à falta de disponibilidade de primers específicos para a grande variabilidade
de bactérias veiculadas, este trabalho teve como objetivo harmonizar o método de detecção e identificação por
meio da amplificação e do sequenciamento de genes 16S rRNA. Após a amplificação, os produtos da PCR foram
purificados com kits comerciais e sequenciados. Para se obter o mais completo número de sequências homólogas,
fez-se uma busca por similaridade das sequências alvo, por meio da ferramenta BLAST com aquelas sequências
depositadas em bancos de dados. Especificamente ao gene 16S rRNA, utilizou-se a base de dados de genes
ribossomais (Ribosomal Database Project). Análises das sequências de genes ribossomais amplificados pelos pares
de primers universais 27F/1492R e 518F/800R possibilitaram identificar Bosea thiooxidans em brássica;
Pseudomonas azotoformans, P. fluorescens, P. tolaasii, Scutellaria lateriflora e Serratia sp. associadas ao cultivo de
kiwi in vitro; Enterobacter asburiae, Klebsiella oxytoca e Leifsonia shinshuensi em cultivo de braquiária in vitro; E.
asburiae, E. ludwigii, E. xiangfangensis, Knoellia flava, Plautia stali, P. monteilii e P. putida em milho; Arthrobacter
defluvii, A. niigatensis e Pantoea deleyi em cana-de-açúcar. O sequenciamento de genes 16S rRNA mostrou-se
importante ferramenta na identificação de isolados de bactérias para os quais não existem primers específicos

Palavras-chave: Bactérias; Genes ribossomais; Primers universais

Olinda Maria Martins; Maria do Desterro dos Santo s Mendes; Maria Elvira de Rese nde; Cass ia Hellen dos Sa ntos Pereira;

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Área Bacteriologia

Temperatura ideal de crescimento in vitro dos isolados de Pectobacterium carotovorum subsp.


brasiliensis

Cruz, B. L. S. 1; Assuncao, E. F. 1; Conceicao, C. S. 1; Santos, L. V. S. 1; Souza, E. B. 1; Gama, M. A. S. 1.


1
Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE,. Email: beatrizleticia@live.com.

A podridão mole, causada por Pectobacterium carotovorum subsp. brasiliensis (Pcb), é responsável por perdas
significativas na produção de diversas hortaliças no Brasil e no mundo. A patogenicidade desta espécie é dependente
da temperatura, e cada espécie possui sua própria temperatura ideal e ótima para o crescimento, o que pode levar a
diferentes graus de severidade da doença. Diante do exposto, objetivou-se a determinação da melhor temperatura
para o crescimento bacteriano in vitro de Pcb. Foram avaliados cinco isolados bacterianos. As suas suspensões
bacterianas foram ajustadas em espectrofotômetro para A570 = 0,36, que corresponde a 109 UFC/mL. Alíquotas de
0,5 mL das suspensões bacterianas foram pipetadas em tubos de ensaio contendo 4,5 mL de meio de cultura liquido
NYD (Glicose-10,0g, Extrato de levedura-5,0g, Extrato de carne-3,0g, Peptona-5,0g, Água destilada-1000mL), os quais
foram incubados em estufas tipo B.O.D nas temperaturas de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45 °C durante 48 h. Após a
incubação, o crescimento dos isolados nas diferentes temperaturas foi avaliado em espectrofotômetro a 570 nm,
lendo-se a absorbância das suspensões. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Foram utilizadas
cinco repetições, sendo cada repetição constituída por um tubo de ensaio por isolado. A determinação da
temperatura ótima de crescimento in vitro foi estimada por meio de análises de regressão, com auxílio do programa
TablecurveTM 2D 5.01. Foi observado crescimento bacteriano na faixa de 10 a 45 °C, com a temperatura de 30°C
proporcionando maior crescimento. Considerando todos os isolados, a temperatura média ótima de crescimento in
vitro foi de 24,7º C. As informações em relação à temperatura in vitro permitirão um maior conhecimento da
biologia de um dos agentes causais da podridão mole.

Palavras-chave: Brassica rapa var. pekinensis; Epidemiologia; Severidade


Apoio: CAPES

Beatriz Letícia Silva da Cr uz; Emanuel Feitos a de As sunção; Cla udeana So uza da Conceição; Leandro Victor Silva dos Sa ntos; Eline ide Barbos a de Souza; Marco A urélio Siqueira da Gama;

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Área Bacteriologia

Uso de bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP) no desenvolvimento de plântulas de


Alface como uma alternativa limpa no sistema de produção (Use of plant-growth-promoting
rhizobacteria PGPR on lettuce seedlings development as a clean alternative on production systems)

Albuquerque, M. T. 1; Oliveira, M. D. S. 1; Galvao, A. L. B. 1; Furtado, D. C. M. 1. 1Laboratório de


Fitopatologia, Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Campus de Arapiraca, Arapiraca, AL. Email:
matheeus_a@hotmail.com.

A produção de hortaliças na Região Agreste de Alagoas, em sistema orgânico, embora tenha crescido nos últimos
anos, ainda é baixa comparando-se ao sistema convencional. Atualmente, tem se buscado formas alternativas de
melhorias na produção, para isso, as bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP), também conhecidas
como bactérias que aumentam o rendimento (YIB - yield increasing bacteria), vêm sendo amplamente pesquisadas
como uma alternativa para melhoria da produção em diversos cultivos. Este trabalho teve como objetivo a avaliação
do efeito de quatro isolados, CCRMC240 (Bacillus cereus), CCRMENF20 (Não identificado), CCRMRAB7 (Bacillus
megaterium) e CCRMRAB9 (Bacillus sp.) provenientes da Coleção de Culturas Rosa Mariano do Laboratório de
Fitobacteriologia - UFRPE, no desenvolvimento de plântulas de alface americana cv. Irene. O experimento foi
realizado no período de 30 dias, mantido em casa de vegetação em condições controladas. As suspensões foram
ajustadas à concentração de 108 UFC mL-1 e as sementes foram bacterizadas durante 30 minutos e secas em papel
toalha por 12 horas antes da semeadura. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com seis
tratamentos (testemunha, CCRMC240, CCRMENF20, CCRMRAB7, CCRMRAB9 separadamente e mistura dos isolados)
e quatro repetições, as variáveis analisadas foram: número de folhas; comprimento da planta; comprimento da
parte aérea; comprimento da raiz e área foliar. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste de
Scott-Knott. Nas variáveis: comprimento de planta, comprimento da parte aérea e comprimento da raiz, todos os
tratamentos foram significativos (P=0,05), em relação a testemunha, exceto o CCRMC240. Entretanto não houve
diferença significativa para as variáveis: número de folhas e área foliar. Os isolados bacterianos CCRMENF20,
CCRMRAB7, CCRMRAB9 separadamente e em mistura, apresentam-se como promissoras em estudos de efeito de
crescimento em plântulas de alface americana, como uma prática alternativa a ser utilizada para melhoria da
agricultura, principalmente as de base ecológica.

Palavras-chave: Agricultura alternativa;; Hortaliças;; Sustentabilidade.

Matheus da Trinda de Albuquerque; Maria Dij ulia ne Silva de Oliveira; A ndré Luiz Beserra Galvão; Daniela Cavalca nti de Medeiros F urtado;

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Área Bacteriologia

Avaliação de Bactérias Promotoras de Crescimento de Plantas (BPCP) na produção de mudas de


Alface (Evaluation of plant growth-promoting rhizobacteria (PGPR) in lettuce seedling production)

Albuquerque, M. T. 1; Oliveira, M. D. S. 1; Galvao, A. L. B. 1; Furtado, D. C. M. 1. 1Laboratório de


Fitopatologia, Universidade Federal de Alagoas, Campus de Arapiraca - UFAL, Arapiraca, AL. Email:
matheeus_a@hotmail.com.

A Alface (Lactuca sativa L.) é uma das hortaliças mais consumidas no mundo, e a produção de mudas de qualidade é
caracterizada como etapa fundamental no processo de produção. Atualmente, as bactérias promotoras de
crescimento de plantas (BPCP) têm sido muito estudadas e utilizadas com sucesso, sendo capaz de colonizar a
rizosfera e o interior de diversas espécies vegetais, em diversas culturas para melhorar o rendimento. No entanto,
existem poucos trabalhos que citam os benefícios dessas bactérias associadas à promoção do crescimento na cultura
da alface. Assim, esse trabalho objetivou avaliar o efeito destas, na promoção de crescimento de mudas de alface
americana cv. Irene, no município de Arapiraca-Alagoas. Foram utilizados isolados bacterianos epifíticos e
endofíticos obtidos da Coleção de Culturas Rosa Mariano do Laboratório de Fitobacteriologia da UFRPE. Os isolados
foram aplicados por bacterização nas sementes e o experimento foi conduzido em casa de vegetação comercial em
condições controladas e a análise destrutiva ocorreu trinta dias após semeadura. O delineamento utilizado foi
inteiramente casualizado, com seis tratamentos (T1- Testemunha; T2- CCRMC240; T3- CCRMENF 20; T4- CCRMRAB 7;
T5- CCRMRAB 9 e T6- Mistura) e quatro repetições, as variáveis analisadas foram: peso fresco da parte aérea (PFPA);
peso seco da parte aérea (PSPA); peso fresco da raiz (PFR); peso seco da raiz (PSR); peso fresco total (PFT) e peso
seco total (PST). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-
Knott a 5% de probabilidade. Os resultados obtidos nas variáveis PSPA, PFR, PSR, PFT e PST não diferiram
estatisticamente quando comparado a testemunha, porém para variável PFPA, todos os isolados, CCRMC240;
CCRMENF 20; CCRMRAB 7 e CCRMRAB 9, separadamente ou em mistura, apresentaram aumento significativo em
relação à testemunha, com média de 111% de índice de aumento, sugerindo novos estudos.

Palavras-chave: Fitobactérias; Hortaliças folhosas; Lactuca sativa L.

Matheus da Trinda de Albuquerque; Maria Dij ulia ne Silva de Oliveira; A ndré Luiz Beserra Galvão; Daniela Cavalca nti de Medeiros F urtado;

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Área Bacteriologia

Distribuição temporal de Leifsonia xyli subsp. xyli em material propagativo de cana-de-açúcar


mostrou drástico aumento em 2018 (Temporal distribution of Leifsonia xyli subsp. xyli in propagating
material of sugarcane showed drastic increase in 2018)

URASHIMA, A. S. 1; Silva, M. F. 1; Coriani, N. F. 1; Gazaffi, R. 1. 1Universidade Federal de São Carlos.


Email: alfredo.urashima@ufscar.br.

Reforma de talhão de cana-de-açúcar ocorre anualmente em 15-20% da área cultivada, uma cultura que cobriu 10,1
milhões de hectares no Brasil em 2018. Raquitismo-das-soqueiras (RSD) causado por Leifsonia xyli subsp. xyli (Lxx) é
uma doença sistêmica, disseminada por materiais propagativos contaminados. Mudas sadias são especialmente
importantes para RSD, porque essa é a única fonte de inóculo primário da doença para novos campos de cana.
Portanto, o objetivo do presente estudo foi examinar a distribuição temporal de Lxx em materiais propagativos de
cana-de-açúcar, das cinco variedades mais empregadas em áreas de reforma da região Centro-Sul do Brasil, durante
o período 2013-2018. Análise de rotina de RSD empregou seiva extraída de 100 canas por talhão e metodologia
sorológica “dot blot”. Análise estatística Qui-quadrado foi utilizada para verificar homogeneidade na porcentagem
de distribuição anual e mensal de RSD nas amostras. Os dados mostraram alta prevalência de RSD em todas as
variedades, com média de 40,2% no período e tendência de aumento de contaminação de Lxx, pois amostras de
2018 apresentaram incidência significativamente superior (86,7%); junho e julho foram os meses onde se
concentraram as maiores incidências de amostras com Lxx. Ademais, todas as variedades foram altamente
suscetíveis ao RSD, demonstrando alto potencial de dano à indústria canavieira brasileira e a necessidade de se
adotar medidas sanitárias mais eficientes na formação dos viveiros de mudas de cana-de-açúcar.

Palavras-chave: inóculo primário; raquitismo-das-soqueiras; Saccharum spp

Alfredo Seiiti Urashima; Monique Ferreira da Silva; Nat hália Fa del Coria ni; Ro drigo Ga zaffi;

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Área Bacteriologia

Resistência genética de porta-enxertos de tomateiro à murcha bacteriana em Pernambuco (Genetic


resistance of tomatoes rootstock to bacterial wilt in Pernambuco)

ALBUQUERQUE, G. R. D. 1; LUCENA, L. P. D. 1; ASSUNCAO, E. F. D. 1; SILVA, A. M. F. 1; NICOLI,


A. 2; GAMA, M. A. S. D. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco -
UFRPE, Recife, PE; 2Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri, Unaí, MG. Email: gessyka.r@hotmail.com.

A murcha bacteriana das solanáceas é responsável por causar grandes prejuízos na cultura do tomateiro,
principalmente em regiões tropicais. Uma alternativa para o manejo da doença é uso de porta-enxertos resistentes.
Porém, é necessário que os porta-enxertos sejam testados em diferentes condições climáticas e com isolados
representativos de diferentes regiões, pois a reação de resistência está altamente relacionada com fatores ligados ao
ambiente e a alta variabilidade genética do patógeno. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar os
porta-enxertos comerciais de tomateiro Woodstock (Sakata Seed®), Yoshimatsu (Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia-INPA) e Green Power (Takii Seed®) quanto ao nível de resistência à murcha bacteriana no estado de
Pernambuco. As linhagens Hawaii 7996 e L390 foram utilizados como padrões universais de resistência e
suscetibilidade, respectivamente. O experimento foi montado em casa de vegetação em delineamento inteiramente
casualizado, com 4 repetições compostas por 4 plantas cada. As plantas foram inoculadas 30 dias após o plantio com
o isolado de Ralstonia solanacearum CCRMRS183, pertencente a Coleção de Culturas Rosa Mariano do Laboratório
de Fitobacteriologia (LAFIBAC) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A concentração da suspensão
bacteriana foi ajustada para 108 UFC mL-1 e as plantas foram inoculadas por meio do método de ferimentos nas
raízes em semicírculo, com a deposição de 15 mL de suspensão no substrato. A avaliação foi realizada aos 25 dias
após a inoculação com auxílio da escala descritiva, com notas variando de 0 a 5, onde 0 = plantas sem sintoma, 1 =
plantas com uma folha murcha, 2 = plantas com 1/3 de folhas murchas, 3 = plantas com 2/3 de folhas murchas, 4 =
plantas murchas e 5 = plantas mortas. Os valores obtidos foram transformados em índice de doença (ID), onde ID =
*Σ (Nota da escala x Frequência da nota) / (Número total de plantas x Nota máxima da escala)+ x 100. As médias
foram checadas quanto aos pressupostos da ANOVA e comparadas pelo teste LSD (P < 0,05). Os porta-enxertos
Green Power (ID = 37,5%), Woodstock (ID = 57%) e Yoshimatsu (ID = 72,5%) diferiram de L390 (ID = 100%). O porta-
enxerto Hawaii 7996 não apresentou sintomas (ID = 0 %), diferindo dos demais. Os resultados indicaram que o uso
de porta-enxertos resistentes parece promissor para o manejo integrado da murcha bacteriana do tomateiro no
estado de Pernambuco.

Palavras-chave: Enxertia; Ralstonia solanacearum; Solanum lycopersicum


Apoio: CAPES; CNPq.

Géssyka Ro drigues de Albuquerque; Lucas P ontes de Lucena; Ema nuel Feitosa de Ass unção; A dria no Márcio Freire Silva; Alessa ndro Nicoli; Marco Aurélio Siqueira da Ga ma;

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Área Bacteriologia

Sobrevivência de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens em solo sob condições controladas


(Survival of Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens in soil under controlled conditions)

Nascimento, D. M. 1; Nogueira, L. R. 1; Melo, L. L. 1; Silva, J. C. 1; Soman, J. M. 1; Junior, T. A. F. S. 1;


Maringoni, A. C. 1. 1Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Agronômicas,
Botucatu. Email: daniele_ocz@hotmail.com.

As doenças são um dos principais fatores que afetam a produtividade das culturas do feijão comum (Phaseolus
vulgaris L.) e da soja (Glycine max L.). Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff) é um dos principais
patógenos do feijão comum, e recentemente, foi observada incitando a mancha bacteriana marrom em soja no
estado do Paraná, na safra 2011/12. O solo é um dos principais nichos de sobrevivência desta bactéria e, até o
momento, não havia informações sobre a sobrevivência de isolados de Cff de soja neste nicho. Este estudo avaliou a
sobrevivência do isolado Feij-2628A, proveniente de feijão comum, e dos isolados Cff1, Cff2 e Cff4, provenientes de
soja, em solo, em dois experimentos. Copos de poliestireno de 200 mL, contendo 50 g de um solo de textura média,
foram infestados com suspensão bacteriana (108 UFC.mL-1), vedados com papel alumínio e incubados em BOD
(25°C). A sobrevivência de Cff foi avaliada a cada sete dias, por um período de 180 dias, ou até a não recuperação de
células viáveis de Cff das amostras. Para o processamento, o solo de dois copos de cada tratamento foi coletado,
homogeneizado e 10 g transferidos para frascos contendo 100 mL de tampão salina-fosfato, seguido de agitação
(300 rpm/30 min) e sedimentação (30 min). As suspensões foram plaqueadas em meio semi-seletivo NSARF, seguido
de incubação (28°C/96 h.), e avaliação qualitativa para a presença de colônias de Cff. A identidade das colônias foi
confirmada pela reação de PCR com primers específicos (CffFOR2 e CffREV4). O isolado Feij-2628A apresentou o
maior período de sobrevivência média no solo (147 dias), em relação aos isolados de soja (Cff1 - 108 dias; Cff2 – 98
dias e Cff4 – 87 dias). Estes resultados demonstraram que Cff pode sobreviver no solo, necessitando de uma maior
atenção no manejo das doenças em feijão comum e soja.

Palavras-chave: Ecologia de fitobactérias; Feijão; Murcha-de-Curtobacterium


Apoio: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001 e CNPq (Processo n. 401142/2016-7).

Daniele Maria do Na scimento; Letícia Ro drig ues Nog ueira; Lua na Laurindo de Melo; Jo ão Cesar da Silva; Jo sé Marcelo So ma n; Ta deu A nto nio Ferna ndes da Silva J unior; Anto nio Carlos Maringo ni;

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Área Bacteriologia

Identificação de estirpes bacterianas com potencial uso no controle de bacterioses do tomateiro


(Identification of strains with potential use in the control of tomato phytobacterioses)

Sousa, A. A. 1; Badel, J. L. 1. 1Laboratório de Fitobacteriologia Molecular; Departamento de Fitopatologia,


Universidade Federal de Viçosa - UFV. Email: adryelle.anchieta@gmail.com.

Dentre as principais doenças da cultura do tomateiro destacam-se as de etiologia bacteriana. Essas fitobacterioses
incitam grandes perdas em campos de tomate e são fatores limitantes nos sistemas produtivos. As mais importantes
são causadas por Ralstonia solanacearum, Pseudomonas syringae pv. tomato, Xanthomonas vesicatoria,
Xanthomonas euvesicatoria, Xanthomonas gardneri, Xanthomonas perforans e Clavibacter michiganensis subsp.
michiganensis. O objetivo desse trabalho é identificar estirpes bacterianas com atividade inibitória do crescimento
de patógenos bacterianos que causam doença no tomateiro e com potencial uso no controle biológico. Inicialmente,
experimentos in vitro foram conduzidos para avaliar a inibição do crescimento de diversas bactérias fitopatogênicas.
Testes de difusão em meio de ágar foram realizados para verificação da atividade antibacteriana. As estirpes que
apresentaram maior capacidade inibitória foram selecionadas com base no halo de inibição do crescimento das
bactérias fitopatogênicas. Até o presente, foram obtidos dois isolados com atividade antibacteriana. Desses dois, o
isolado inicialmente denominado neste trabalho de Desconhecido 1 apresentou atividade antibacteriana contra C.
michiganensis subsp. michiganensis. Já o isolado inicialmente chamado de Desconhecido 2 inibiu o crescimento de
estirpes de P. syringae pv. tomato, X. perforans, X. gardneri e C. michiganensis subsp. michiganensis. A identificação
a nível de gênero dos isolados Desconhecido 1 e Desconhecido 2 foi realizada por meio de amplificação da região
16S rRNA mediante PCR utilizando oligonucleotídeos universais. As sequências dos isolados foram analisadas para
confirmar a qualidade, editadas e posteriormente fragmentos de aproximadamente 500 pb foram comparados com
outras sequências disponíveis no GenBank usando o programa Blastn. Essa comparação permitiu identificar o isolado
Desconhecido 1 como Bacillus sp. e o isolado Desconhecido 2 como Pseudomonas sp. Experimentos em casa de
vegetação estão sendo conduzidos para verificar a capacidade do isolado de Pseudomonas sp. em inibir os sintomas
das doenças do tomateiro causadas por essas bactérias fitopatogênicas.

Palavras-chave: Bacillus sp.; Pseudomonas sp.; Solanum lycopersicum


Apoio: CAPES; FAPEMA

Adryelle Anc hieta So us a; Jorge Luis Ba del;

100
Área Bacteriologia

Development of a real-time PCR protocol for detection of Ralstonia solanacearum in Eucalyptus spp
(Desenvolvimento de um protocolo de PCR em tempo real para detecção de Ralstonia solanacearum em
Eucalyptus spp.)

Freitas, R. G. 1; Hermenegildo, P. S. 2; Cascardo, R. S. 1; Guimaraes, L. M. S. 1; Alfenas-Zerbini, P. 1;


Alfenas, A. C. 1. 1Universidade Federal de Viçosa; 2Universidade de Brasília. Email:
rodrigogalvaof@gmail.com.

Bacterial wilt caused by Ralstonia solanacearum is currently one of the most important plant pathogenic bacteria in
eucalypt culture. The bacteria is capable of surviving in the soil and dispersing in the field from infected seedlings or
rooted cuttings, resulting in an efficient dissemination of the disease. In plants with latent infections, in which xylem
has low concentrations of bacterial cells, no symptoms of wilt or signs of exudation are observed. Thus, a method
capable of detecting the bacteria even when present in low concentrations is necessary. This study aimed to
evaluate the real time PCR for detection of R. solanacearum in eucalypt plants. For this, three primers previously
described (759/760, Rs224F/Rs224R and Rs199F/Rs199R) were tested in convencional PCR and qPCR. The criteria for
choosing the best oligonucleotide were: specificity, reaction efficiency in qPCR, sensitivity and absence of dimers.
Efficiency and sensitivity were assessed by generating standard curves by serial (1:10) dilutions of R. solanacearum
genomic DNA. Following these criteria, the primers Rs199F/Rs199R were chosen, presenting an efficiency reaction of
101.6%. In relation to the sensitivity of the selected primers, it was possible to detect the bacterium up to the
concentration of DNA corresponding to 101 genomic units in qPCR, whereas in the conventional PCR it was possible
to detect only up to 103 genomic units, being, therefore, 100 times more sensitive. From this work, studies related to
the quantification and movement of this bacterium in eucalypt clones with different degrees of susceptibility will be
performed, in order to validate the technique and to better understand this important pathosystem.

Palavras-chave: Bacterial wilt; eucalypt; qPCR


Apoio: Capes; Fapemig; CNPq

Rodrigo Galv ão de Freitas; Po llya ne da Silva Hermeneg ildo; Rena n de So uza Cascardo; Lúcio Mauro da Silva Guimar ães; Po lia ne Alfenas- zerbini; Acelino Co uto Alfena s;

101
Área Bacteriologia

Sequenciamento do genoma de isolados brasileiros de Ralstonia solanacearum virulento e avirulento a


tomateiro „Hawaii 7996‟

Albuquerque, G. M. R. 1; Fonseca, M. E. N. 2; Boiteux, L. S. 2; Lopes, C. A. 3; Souza, E. B. 4.


1
Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE;
2
Laboratório de Análises Genômicas, Embrapa Hortaliças, Brasília, DF; 3Laboratório de Fitopatologia,
Embrapa Hortaliças, Brasília, DF; 4Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco -
UFRPE, Recife, PE. Email: albuquerque.gmr@gmail.com.

Isolados de Ralstonia solanacearum têm sido relatados capazes de suprimir a resistência a murcha bacteriana em
tomateiro ‘Hawaii 7996’ em várias regiões do mundo. O objetivo do trabalho foi sequenciar o genoma de isolados
virulento e avirulento a ‘Hawaii 7996’ do Brasil, a fim de analisar quais características desses isolados podem estar
associadas à habilidade suplantadora de resistência. O DNA genômico dos isolados de tomateiro RS 488 (virulento,
IIB-1, Paraná) e RS 489 (avirulento, IIA-50, Paraná) foi extraído de colônias puras com o kit DNeasyBlood&Tissue
(QIAGEN). A quantificação e qualidade do DNA genômico foram realizadas em espectrofotômetro NanoDrop e
fluorômetro. As bibliotecas foram preparadas com o Kit Nextera DNA Sample Prep (Illumina). Os dois genomas
foram sequenciados em um lane na Plataforma Illumina HiSeq 2500 com 100pb paired-endreads, no Centro de
Biotecnologia Animal da ESALQ/USP. A montagem dos genomas foi realizada no software SeqManNGen (DNAStar
v.14), utilizando como referência o genoma completo do isolado de R. solanacearum UY31 (GCA_001299555.1). Os
genomas de RS 488 e RS 489 foram anotados em NCBI Prokaryotic Annotation Pipeline (PGAP) e Blast2GO. Os
genomas foram compostos por dois replicons: um cromossomo circular e um megaplasmídeo com, respectivamente,
3.412.138 pb e 1.999.547 pb para o isolado RS 488 e 3.411.957 pb e 1.999.547 pb para RS 489. O genoma de RS 488
consistiu de 4.810 genes, 4.742 CDS, 4.582 genes codificadores de proteínas e 160 pseudogenes; enquanto o
genoma de RS 489 apresentou 4.787 genes, 4.720 CDS, 4.546 genes codificadores de proteínas e 174 pseudogenes.
Os isolados RS 488 e RS 489 apresentaram três RNA estruturais (5S, 16S e 23S) e 54 tRNA cada. O conteúdo GC foi de
66,63 e 66,61% para RS 488 e RS 489, respectivamente. Polimorfismos foram identificados em um grupo de 14 genes
efetores (T3E), que apresentaram 22 SNPs não-sinônimos identificados apenas no genoma do isolado RS 488, os
quais podem estar associados à habilidade suplantadora da resistência de ‘Hawaii 7996’. As sequências dos genomas
foram depositadas no NCBI GenBank sob os números de acesso: a) RS 488 = CP021652 e CP021653 para o
cromossomo e megaplasmídeo, respectivamente e b) RS 489 = CP021766 (cromossomo) e CP021767
(megaplasmídeo).

Palavras-chave: Genômica; Murcha bacteriana; SNP


Apoio: FACEPE; CNPq;CAPES

Greecy Mirian Rodrigues A lbuquerque; Maria Est her de Noronha F onseca; Leo nardo da Silva Boiteux; Carlos Alberto Lo pes; Elineide Barbos a de So uza;

102
Área Bacteriologia

Análise estrutural de genomas de Xanthomonas citri pv. anacardii do Nordeste Brasileiro (Structural
analysis of Xanthomonas citri pv. anacardii strains from Brazilian Northeast)

LUCENA, L. P. D. 1; ALBUQUERQUE, G. R. D. 1; VELEZ, L. D. S. 1; BENKO-ISEPPON, A. M. 2;


ABURJAILE, F. F. 2; GAMA, M. A. S. D. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Recife; 2Departamento de Genética, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE. Email:
lucaspl94@yahoo.com.br.

O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta tropical originária do Nordeste do Brasil, região responsável por
mais de 99% do total do fruto produzido no país. Nos últimos anos, a cultura do cajueiro tem sofrido com o declínio
significativo causado por epidemias de doenças que acometem as plantas em todas as fases do ciclo de vida. Nesse
contexto, destaca-se a mancha angular, causada por Xanthomonas citri pv. anacardii, como a principal doença
bacteriana do cajueiro no Nordeste. Xanthomonas citri pv. anacardii é uma bactéria Gram-negativa, aeróbica,
monotríquia, com isolados que formam colônias pigmentadas e não pigmentadas e temperatura ideal de
crescimento variando entre 28-29 °C. Os sintomas da mancha angular do cajueiro são manchas necróticas de
coloração pardo-escura, restritas pelas nervuras das folhas. Atualmente, a abordagem genômica possibilita maior
conhecimento da etiologia dos fitopatógenos, facilitando o desenvolvimento de estratégias de manejo de doenças.
Nesse contexto, esse trabalho teve como objetivo analisar e caracterizar a estrutura dos genomas de três isolados de
X. citri pv. anacardii, sendo dois pigmentados (TAQ13 e TAQ18) e um não pigmentado (IBSBF 2579). Os genomas dos
três isolados foram sequenciados através da plataforma Illumina HiSeq 2500. Os genomas foram montados pelo
programa SPAdes 3.13 e anotados pelo Rapid Annotation using Subsystem Technology (RAST). A análise estrutural
foi realizada pelo programa MAUVE. Os resultados mostram que o tamanho médio dos três genomas foi de
aproximadamente 5,08 Mb nos isolados pigmentados (TAQ13 e TAQ18) e 5,3 Mb no isolado não pigmentado (IBSBF
2579). Foram observados 349 subsistemas funcionais, conteúdo GC médio de 64,4% e 54 RNAs presentes nos
isolados pigmentados, enquanto no isolado não pigmentado pôde-se observar 356 subsistemas funcionais, conteúdo
GC médio de 64% e 57 RNAs. Foram constatadas 4761, 4753 e 5041 sequências codificantes nos isolados TAQ13,
TAQ18 e IBSBF 2579, respectivamente. A comparação dos genomas possibilitou a observação de informações
relacionadas à pigmentação, como o gene aroE, presente no genoma do isolado não pigmentado de forma invertida
em relação aos isolados pigmentados, explicando assim a ausência de coloração no genoma do isolado IBSBF 2579.
Para o nosso conhecimento, esse é o primeiro relato sobre o comportamento de genes ligados a pigmentação em X.
citri pv. anacardii.

Palavras-chave: Anacardium occidentale; Mancha angular; Xanthomonadina


Apoio: CAPES; FACEPE; CNPq

Lucas P ontes de Lucena; Géssy ka R odrig ues de Albuquerque; Lea ndro da Silva Velez; A na Maria Benko-ise ppon; Flávia F ig ueira Aburjaile; Marco Aurélio Siqueira da Ga ma;

103
Área Bacteriologia

Resposta de cultivares de feijão inoculadas com isolados de Curtobacterium flaccumfaciens pv.


flaccumfaciens da safra de 2018. (Response of bean cultivars inoculated with isolates of Curtobacterium
flaccumfaciens pv. flaccumfaciens of the 2018 crop)

Carvalho, M. A. 1; Puia, J. D. 2; Borsato, L. C. 3; Vigo, S. C. 3. 1Centro Universitário Filadélfia - UNIFIL;


2
Universidade Estadual de Londrina-UEL; 3Instituto Agronômico do Paraná-IAPAR-Londrina. Email:
sandracvigo@iapar.br.

Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff) é uma bactéria gram-positiva, vascular, em feijão ocasiona a
murcha de curtobacterium. Aliado a isso, tem-se apresentado como ameaça às lavouras de feijão e soja. O presente
trabalho teve por objetivo determinar a reação de cultivares resistentes de feijão a isolados de Cff da safra de 2018.
O estudo foi conduzido nas dependências do Instituto Agronômico do Paraná, Londrina-PR. O experimento foi
conduzido em casa de vegetação utilizando as cultivares resistentes IAPAR 31 e IPR Quero-quero. O delineamento foi
em blocos casualizados, com 4 repetições, oriundos de um arranjo em fatorial (três isolados de Cff x 2 cultivares).
Após 14 dias da emergência as cultivares foram inoculadas com os isolados Cff feij. 7, 8 e 13 na concentração de 1 x
108 UFC mL-1, pelo método de inserção de palito de dente infestado na haste das plantas. As avaliações foram
realizadas semanalmente a partir dos 10 dias após a inoculação, em número de três, pela escala de notas de 0 a 3 e
calculada a área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD). O isolado Cff feij. 07 apresentou a menor AACPD
nas duas cultivares avaliadas, com 2,7 para IAPAR 31 e 5,8 para IPR Quero-quero. O isolado Cff feij. 13 obteve a
maior AACPD para as duas cultivares, com 12,2 e 13,0, respectivamente. Já o isolado Cff feij. 08 provocou maior
severidade na cultivar IPR Quero-quero, com AACPD de 14,1 em comparação com 7,3 na IAPAR 31, apresentando as
menores severidades para todos os isolados. Verifica-se que há variação de severidade e variabilidade entre os
isolados de Cff no campo, podendo causar danos em cultivares já sabidamente resistentes a murcha de
curtobacterium.

Palavras-chave: Murcha de Curtobacterium; Resistência; Variabilidade


Apoio: Capes; CNPq

Marcelo Augusto de Carvalho; Ja queline Dalbelo P uia; Lea ndro Ca margo Borsato; Sa ndra Cristina Vigo;

104
Área Bacteriologia

In silico identification of the hrp/hrc gene cluster of Xanthomonas axonopodis pv. eucalyptorum
(Identificação in silico do cluster de genes hrp/hrc de Xanthomonas axonopodis pv. eucalyptorum)

Neves, Y. F. 1; Vidigal, P. M. P. 2; Santos, S. A. 1; Eloi, A. C. L. 1; Guimaraes, L. M. S. 1; Alfenas, A. C. 1;


Badel, J. L. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG; 2Núcleo de
Análise de Biomoléculas, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. Email: yaneneves@gmail.com.

The hrp/hrc (for hypersensitive response and pathogenicity/hrp conserved) genes play a crucial role during the
interaction of Gram-negative phytopathogenic bacteria with their host plants. They are grouped in clusters that
compose pathogenicity islands, which include genes encoding proteins required for assembly of type III secretion
systems (T3SS). The T3SS is used by Gram-negative bacteria to inject effector proteins directly into the cytoplasm of
their host cells to manipulate their physiology and suppress defense responses. In this study, we made a sequence-
based identification of the hrp/hrc cluster of Xanthomonas axonopodis pv. eucalyptorum (Xae), the causal agent of
bacterial leaf blight in eucalypt. A draft genome sequence of the Xae pathotype strain LPF602 was obtained by
Illumina sequencing and deposited (accession number ASM395747v1) in the National Center for Biotechnology
Information (NCBI) database. In order to retrieve the hrp/hrc gene cluster from the Xae draft genome sequence, the
whole genome sequence of X. axonopodis pv. citri strain Xac306 (accession number ASM716v1) was also obtained
from NCBI. The sequence of Xac306 was used as a reference to in silico identify the hrp/hrc cluster of LPF602 with
the CLC genome viewer. Then, the translated Coding DNA Sequences (CDS) contained in the hrp/hrc cluster of
LPF602 were compared with the hrp/hrc cluster of Xac306 and the non-redundant protein sequences database of
NCBI using BLASTp. A 28.4 kb region comprising 30 CDS was predicted as the hrp/hrc gene cluster of LPF602. Of
these CDS, nine were annotated as hrc genes (C, J, N, Q, R, S, T, U, and V); ten as hrp genes (B1, B2, B4, B5, B7, D5,
D6, E, F, and W); six as hpa (hrp-associated) genes (1, 2, 3, P, A, and B), and one (xopF1) as a member of a previously
characterized family of type III effector genes. Within this gene cluster, we also identified four CDS coding
transposases and nine putative canonical plant-inducible promoters (PIP) box motifs (TTCG-N16-TTCG), which are
considered important cis-regulatory elements for hrp/hrc gene expression. The identification of Xae genes
associated with the function of the T3SS in this study opens new avenues to undertake studies aimed to better
understanding the mechanisms underlying the pathogenesis of Xae toward eucalypt.

Palavras-chave: bacterial blight; eucalypt; type III secretion


Apoio: CAPES; CNPq.

Yane Ferna ndes Neves; Pedro Marcus Pereira Vidigal; Sa muel A lves dos Santo s; Ana C arolina Lopes Elo i; Lúcio Ma uro da Silva Guimarães; Acelino C outo A lfenas; Jorge Luis Badel;

105
Área Bacteriologia

Alterações fisiológicas em feijoeiro em resposta à infecção por Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli
var. funscans (Physiological changes in commom bean in response to infection by Xanthomonas
axonopodis pv. phaseoli var. fuscans)

Silva, L. C. 1; Debona, D. 2; Aucique-Perez, C. E. 1; Oliveira, J. R. 1; Junior, J. I. R. 3; Bras, V. V. 1;


Rodrigues, F. A. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal Viçosa - UFV, Viçosa, MG;
2
Departamento de Fitopatologia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Santa Helena, PR;
3
Departamento de Estatística, UFV, Viçosa, MG. Email: leandrocsilva1989@gmail.com.

O crestamento bacteriano comum, causado por Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli var. funscans (Xapf), é uma
das bacterioses mais importante da cultura do feijoeiro. Entre os processos fisiológicos das plantas, a fotossíntese é
a mais afetada durante o processo infeccioso dos patógenos foliares. A fluorescência da clorofila a é uma técnica
utilizada para monitorar a atividade fotoquímica da fotossíntese e em combinação com a determinação das trocas
gasosas permite uma análise espaço-temporal da resposta da planta à infecção por Xapf. Este trabalho objetivou
determinar as possíveis alterações nos parâmetros de trocas gasosas e da fluorescência da clorofila a em cultivares
de feijoeiro Diamante Negro (DN) e Ouro Negro (ON), respectivamente, resistente e suscetível à Xapf. Plantas de
feijoeiro (estádio de crescimento V2) foram inoculadas com a suspensão bacteriana (1 × 10 8 UFC mL-1) utilizando-se
seringa hipodérmica. Como controle usou-se plantas cujas folhas foram infiltradas com solução salina e plantas sem
infiltração. Os parâmetros de trocas gasosas (taxa líquida de assimilação de CO2 (A), condutância estomática ao
vapor de água (gs) e taxa de transpiração (E)) e da fluorescência da clorofila a foram avaliados em plantas das duas
cultivares aos 1, 3, 6, 10 e 14 dias após inoculação. Os experimentos foram instalados no esquema fatorial 2 × 3 com
seis repetições por tratamento, sob o delineamento inteiramente casualizado. As médias dos tratamentos foram
comparadas pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade utilizando-se o software SAS. Os valores de A, gs e E foram
significativamente menores para as plantas inoculadas em relação às plantas não inoculadas para ambas as
cultivares, sendo mais reduzidos para a cultivar ON. As primeiras alterações nas imagens da fluorescência da clorofila
a obtidas das folhas cotiledonares inoculadas ocorreram a partir das 6 horas após inoculação e tornaram-se mais
expressivas a medida que as lesões se expandiram, principalmente nas folhas das plantas da cultivar ON em
comparação com a cultivar DN. A área abaixo da curva da fluorescência da clorofila a foi significativamente menor
para as plantas inoculadas em relação às plantas não inoculadas para ambas cultivares sendo mais reduzidos para a
cultivar ON. Em conclusão, temos que com o avanço da colonização por Xapf houve uma deterioração da
performance fotossintética das plantas de feijoeiro, principalmente para a cultivar ON.

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris; Crestamento bacteriano; Fotossíntese


Apoio: CAPES; CNPq; FAPEMIG

Leandro de Castro Silva; Daniel Debo na; Carlo s Eduardo A ucique-pérez; Jo sé Rogério de Oliveira; J osé Ivo R ibeiro J únior; Verônica Vieira Brás; Fa brício de Ávila Rodrigues;

106
Área Bacteriologia

Informatividade filogenética de genes housekeeping e de virulência de Ralstonia solanacearum ecotipo


Moko (Phylogenetic information of housekeeping and virulence genes of Ralstonia solanacearum ecotype
Moko)

Pais , A. K. L. 1; Santos , L. V. S. 1; Albuquerque , G. M. R. 1; Junior, W. J. S. 2; junior, j. B. N. 2; Silva, A.


M. F. 3; Balbino, V. Q. 2; Souza, E. B. 4. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de
Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 2Departamento de Genética, Universidade Federal de Pernambuco -
UFPE, Recife, PE; 3Departamento de Agronomia, Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Maceió, AL;
4
Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE. Email:
karolinapais@gmail.com.

O complexo de espécies Ralstonia solanacearum é composto por três espécies independentes, R. solanacearum, R.
pseudosolanacearum e R. syzygi, sendo a primeira espécie o agente causal do Moko da bananeira. São bactérias
Gram-negativas com genoma bipartido, em cromossomo e megaplasmídeo, de aproximadamente 5,8 Mb. A
identificação destas espécies ocorre através de primers específicos em reação de Filotipo Multiplex PCR e de forma
infra-específica por análise filogenética do gene da endoglucanase (egl), que está relacionado à virulência de
Ralstonia spp. e classifica os isolados em sequevares. Na tentativa de analisar a filogenia do complexo de espécies e
facilitar a identificação por via molecular, estudos utilizaram diversos genes conservados, contudo ainda não está
estabelecido qual ou quais genes seriam mais informativos para uma rápida e acurada identificação filogenética das
espécies. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi analisar a informatividade filogenética dos principais genes
utilizados para a identificação e filogenia de R. solanacearum ecotipo Moko. O popset foi composto das sequências
parciais de nove genes (gdhA, mutS, ppsA, adk, leuS, rplB, gyrB, fliC e egl) provenientes de 25 isolados de R.
solanacearum Filotipo II que causam o Moko da bananeira e dois isolados de R. syzygii subsp. celebesensis Filotipo
IV, que causa a ‘Blood Disease’ em bananeira na Indonésia, foram utilizados como outgroup para as análises. Todas
as sequências foram obtidas do NCBI (National Center for Biotechnology Information). O Alinhamento Múltiplo de
Sequências (MAS) foi realizado no MAFFT e tratado com Gblocks e Guidance, com cálculos dos modelos evolutivos
feitos pelo PAUP* e seleção do melhor modelo pelo MrModeltest. A besttree foi obtida com o programa GARLI e a
ultrametrização da árvore feita pelo Programa R (APE 5.3). A árvore ultramétrica foi analisada no software Phydesing
avaliando-se os sinais filogenéticos entre os sítios e entre as sequências dos nove fragmentos gênicos. Após as
análises verificou-se que o gene egl mostrou ser o mais informativo quando analisado sítio a sítio e obteve
resultados similares ao analisar o MSA. Apesar de ser encontrado no megaplasmídeo, o gene egl é muito utilizado
para fins filogenéticos e taxonômicos de Ralstonia spp. Com isso, afirmamos a importância da utilização do gene egl
para compor as análises filogenéticas de R. solanaceatum ecotipo Moko.

Palavras-chave: Sinal filogenético; Gene egl; Fitobacteriose


Apoio: CNPq

Ana Karolina Le ite Pais ; Lea ndro Victor Silva dos Santo s ; Greecy Mirian Rodrig ues Albuquerque ; W ilso n Jo sé da Silva J unior ; Jose Bandeira do Nascimento Junior; A driano Márcio Freire Silv a; Valdir de Q ueiroz Balbino; Elineide Barbosa de Souza;

107
Área Bacteriologia

Genômica comparativa de Ralstonia solanacearum ecotipo Moko (Comparative genomics of Ralstonia


solanacearum ecotype Moko)

Pais , A. K. L. 1; Santos, L. V. S. 1; Albuquerque, G. M. R. 1; Junior, W. J. S. 2; junior, j. B. N. 2; , S. D. P. L.


2
; Balbino, V. Q. 2; Souza, E. B. 3. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de
Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 2Departamento de Genética, Universidade Federal de Pernambuco -
UFPE, Recife, PE; 3Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE,
Recife, PE. Email: karolinapais@gmail.com.

Ralstonia solanacearum é uma fitobactéria que quando associada a bananeira causa a doença denominada de Moko.
De acordo com a taxonomia atual, essa espécie está representada pelo filotipo IIA e IIB, originário da América,
sequevares IIB-2, IIB-3, IIB-4, IIA-6 e IIA-24, IIB-25, IIA-41 e IIA-53 e clados 2, 4 e 5. Devido à grande heterogeneidade
encontrada nesse grupo, o trabalho teve como objetivo realizar genômica comparativa entre isolados que causam
Moko. O popset foi construído com 16 genomas de R. solanaceraum, sendo seis pertencentes a Coleção de Cultura
Rosa Mariano (CCRM) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e dez obtidos do National Center for
Biotechnology Information (NCBI). As análises comparativas de identidade média de nucleotídeos (ANI) e
tetranucleotídeos (Tetra) in silico foram calculadas a partir do script de average_nucleotide_identity.py (pyani) e a
construção da matriz de Hibridização DNA-DNA (DDHis) foi com base nos valores fornecidos pela fórmula 2
disponibilizado pela plataforma online Genome-to-Genome Distance Calculator – DSMZ. Com base nessa matriz o
dendrograma foi construído pelo servidor online Dendro-UPGMA e visualizado com o auxílio do software FigTree
v1.4.0. Também foi construído um dendrograma com valores de similaridade do ANIm. Os valores de DDH entre
isolados do filotipo IIA foram de 88,3-99,9%, enquanto no ANI esse valor foi de 98,7%. Para o filotipo IIB, os
resultados foram de 76,3-99,9% para DDH, e 98,1% para ANI. Valores de DDH de 70% são usualmente utilizados para
classificar espécies e 79% para subespécies. Na comparação entre os filotipos IIA e IIB obteve-se uma média de DDH
de 66,9%, enquanto no ANI foi de 97,6%. Estima-se que valores de ANIm de 95-96% são equivalentes a 70% de DDH.
Observando-se a análise entre IIA e IIB, a média de DDH 66,9% indica que ainda pertencendo a mesma espécie,
existe uma diferenciação genômica entre esses dois sub-filotipos. Os dendrogramas construídos a partir das matrizes
de similaridade do DDH e do ANI corroboram esses resultados: houve formação de dois grupos concisos um
abrangendo todo os isolados pertencentes ao filotipo IIA e outro com os isolados pertencentes ao filotipo IIB.
Portanto, dados do genoma completo podem auxiliar no entendimento de questões taxonômicas que envolvem os
isolados de R. solanacearum ecotipo Moko.

Palavras-chave: Fitobacteriose; Genoma; Musa sp.


Apoio: CNPq

Ana Karolina Le ite Pais ; Lea ndro Victor Silva dos Santo s; Greecy Mirian Rodrig ues Albuquerque; W ilso n Jo sé da Silva J unior; Jose Bandeira do Nascimento Junior; Sérgio de Pa iva Leitão ; Valdir de Q ueiroz Balbino; Elineide Barbos a de So uza;

108
Área Bacteriologia

Inter- and intra- stalk distribution of Leifsonia xyli subsp. xyli in sugarcane plants

Torquesi, J. G. 1; Coraini, N. F. 1; Silva, M. F. D. 1; Urashima, A. S. 1. 1Universidade Federal de São Carlos.


Email: juliagomestorquesi@gmail.com.

The fastidious bacterium Leifsonia xyli subsp. xyli (Lxx) is a xylem-restricted pathogen that causes ratoon stunt (RSD),
the most important disease of sugarcane. Its dissemination into a new field occurs only due to contaminated
propagating materials. Nevertheless, identification of diseased plants can only be correctly performed through
laboratory-based analyses due to its fastidious nature. The serology diagnostic test is the most employed in Brazil.
This analysis recommends 100 vascular fluid juice per field sampling the biggest stalk from the smallest stool
representing a whole field to examine the RSD incidence of a prospective field for propagative materials.
Nevertheless, selection of the biggest stalk is difficult in adult canes due to similar height making crucial the
knowledge of Lxx distribution among stalks of a stool. Therefore, this work aimed to verify inter- and intra-
dissemination of Leifsonia xyli subsp. xyli in RSD diseased sugarcane. Ten RSD diseased stools of RB005014, first
ratoon, 12 months of age were selected and vascular fluid juice from stalks similar in height was collected for dot
blot immunoassay. Data from this test showed high Lxx variation across stalks of the same stool in all samples, in one
case Lxx varied from 108ufc.mL-1 to undetectable level. Uneven Lxx distribution also occurred within stalk as more
than 50% showed different Lxx titer within a single stalk. Our data showed the complexity of Lxx sampling for RSD
analysis and the need for more research to avoid a false negative result in a diagnosis test.

Palavras-chave: Saccharum spp.;; dissemination;; diagnostic test


Apoio: Universidade Federal de São Carlos

Julia Gomes Torquesi; Nat halia Fa del Coraini; Mo nique Ferreira da Silv a; Alfredo S Urashima;

109
Área Bacteriologia

Alternative control of Burkholderia gladioli pv. alliicola with different calcium sources (Controle
alternativo de Burkholderia gladioli pv. alliicola com diferentes fontes de cálcio)

Velez, L. S. 1; Torres, T. B. 1; Conceicao, C. S. 1; Coelho, I. L. 1; Silva, P. H. R. 1; Souza, E. B. 1; Gama, M.


A. S. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE. Email:
leandrovellez@gmail.com.

Onion slippery skin caused by Burkholderia gladioli pv. alliicola is a broadly disseminated disease in the producing
regions of the Brazilian northeastern. Despite its economic relevance, there still lack information of control measures
against this disease. The present study aimed to evaluate the effect of different concentrations of calcium phosphite
(2; 4; 6; 8% w/v), calcium chloride, calcium carbonate, calcium nitrate (1; 2; 4; 6% w/v), and kasugamycin antibiotic
(150, 200, 240 e 300 mL/100L of H2O) in the control of slippery skin caused by the artificial inoculation of the strain
CCRMBG39 of B. gladioli pv. alliicola. obtained from the Coleção de Culturas Rosa Mariano of the Phytobacteriology
Laboratory of the Universidade Federal Rural de Pernambuco, Brazil. Bacterial suspension was prepared in sterile
distilled water and adjusted to 108 CFU mL-1 with the aid of a spectrophotometer (Analyzer 500 M, Brazil). The
bacterial suspension (20 μL) was deposited on NYDA medium (10 g of dextrose, 5 g of yeast extract, 3 g of meat
extract, 5 g of peptone and 20 g of agar, supplemented with up to 1,000 mL of distilled water) and it was spread with
a drigalski loop. After suspensions drying sterilized disks of filter paper soaked with the alternative products were
placed on medium. The experiment was conducted in a completely randomized design with four repetitions per
treatment. The data were analyzed using regression analysis to determine the best concentration that result in a
best inhibition zone. The choice of the model was determined by p-value (P≤0.05) and the coefficient of
determination. Regardless of the concentration, calcium phosphite inhibited bacterial growth better than the other
products, showing an inhibition zone around disks ranging from 20.54 to 26.33 mm diameter, whereas the others
calcium sources did not show an inhibition zone around disks. The quadratic model showed the best data
adjustment with a coefficient of determination (R²=0.92). Our results indicated calcium phosphite as good candidate
to manage onion slippery skin.

Palavras-chave: Onion diseases; Bacteria; Slippery skin


Apoio: CNPq

Leandro da Silva Vele z; Tiago Bezerra Torres; Claudeana Souza da Co nceição; Iwanne Lima Coelho; Pedro Henrique Ro drig ues da Silva; Elineide Barbosa de So uza; Marco Aurélio Siqueira da Ga ma;

110
Área Bacteriologia

Formação de biofilme por Burkholderia gladioli pv. alliicola em diferentes meios de cultura (Biofilm
formation by Burkholderia gladioli pv. alliicola in distinct culture media)

Silva, P. H. R. 1; Santos, L. N. 1; Velez, L. S. 1; Silva, W. J. 2; Oliveira, V. L. B. 1; Souza, E. B. 1; Gama, M.


A. S. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE;
2
Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE. Email:
pedroh.agronomia@gmail.com.

A formação de biofilme é uma característica de grande influência na virulência e sobrevivência de diversas bactérias
patogênicas. Embora biofilmes de isolados clínicos de algumas espécies de Burkholderia patogênicas ao homem
venham sendo amplamente estudados, são inexistentes relatos de formação de biofilme pela espécie B. gladioli pv.
alliicola (Bga), agente causal da podridão escorregadia da cebola. Sendo assim, esse estudo teve como objetivo
detectar e classificar a formação de biofilme in vitro por isolados de Bga em diferentes meios de cultura. Foram
utilizados quatro isolados (CCRMBG38, CCRMBG39, CCRMBG165 e CCRMBG175) pertencentes à Coleção de Culturas
Rosa Mariano, do Laboratório de Fitobacteriologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Os isolados foram
avaliados quanto à capacidade de aderir à uma superfície abiótica e formar biofilmes em três meios de cultura: NYD
(3 g L-1 extrato de carne, 5 g L-1 extrato de levedura, 5 g L-1 peptona, 10 g L-1 dextrose), Kado 523 (10 g L-1 sacarose, 8
g L-1 caseína ácida hidrolisada, 4 g L-1 extrato de levedura, 2 g L-1 K2HPO4, 0,3 g L-1 MgSO4 7H2O) e Luria-Bertani (10 g
L-1 triptona, 5 g L-1 extrato de levedura, 5 g L-1 NaCl). O experimento foi conduzido em microplacas com 96 cavidades
de fundo plano tratadas para adesão de células, preenchidas com 140 µl dos respectivos meios de cultura, 40 µl das
suspensões bacterianas (108 UFC mL-1) e 20 µl de água destilada esterilizada. A avaliação da formação de biofilme foi
realizada após 36 h de incubação sob 30°C, empregando o método de quantificação colorimétrica marcado com
corante cristal violeta a uma densidade óptica de 570 nm. Os isolados foram classificados como: DO ≤ DOc = não
formador de biofilme, DOc ≤ DO ≤ (2xDOc) = fraco formador, (2xDOc) ≤ DO ≤ (4xDOc) = moderado formador, e
(4xDOc) ≤ DO = forte formador, sendo a DO a média das leituras da densidade óptica de doze repetições de cada
isolado e a DOc, a densidade óptica do controle. Os isolados de Bga foram classificados como fracos formadores de
biofilme na maioria dos meios de cultura testados, com exceção do isolado CCRMBG165, classificado como forte
formador de biofilme em meio Luria-Bertani. Os resultados indicaram a existência de uma variação intraespecífica na
capacidade de formação de biofilme por Bga, e que, de modo geral, os isolados avaliados são fracos formadores de
biofilme in vitro, sendo o meio de cultura Luria-Bertani o mais apropriado para detecção de biofilme por este
patógeno.

Palavras-chave: Allium cepa; doenças da cebola; podridão escorregadia


Apoio: CAPES; CNPq

Pedro Henrique Ro drig ues da Silva; Luca s Nascimento dos Sa ntos; Leandro da Silva Vele z; Willia m J ohnso n da Silv a; Victória Liberal Barbo za de Oliveira; Elineide Barbos a de So uza; Marco A urélio Siqueira da Ga ma;

111
Área Bacteriologia

O uso de Pseudomonas fluorescens e Serratia sp. na promoção de crescimento do feijoeiro (The use of
Pseudomonas fluorescens and Serratia sp. in promoting the growth of common bean)

Peres, L. A. C. 1; Silveira, A. V. 1; Silveira, A. F. 1; Silva, C. S. 1; Leao, G. T. S. 1; Moraes, F. F. M. 1; Dias,


T. A. 1; Souza, A. C. A. 1. 1Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO. Email:
lilianeperes13@gmail.com.

O Brasil é considerado o maior produtor e consumidor de feijão do mundo, o que torna a cultura de grande
importância econômica para o país. Porém, o feijoeiro é caracterizado como uma cultura exigente em fertilidade e
com alta demanda hídrica, onde essas condições são limitantes para sua produtividade. As rizobactérias promotoras
de crescimento são apontadas como essenciais ao ecossistema de plantas por promover o aumento no
comprimento da parte aérea e radicular, aumentar a biomassa de plantas e propiciar resistência a estresses bióticos
e abióticos, viabilizando o aumento de produtividade. Diante deste exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o
efeito de rizobactérias promotoras de crescimento no desenvolvimento vegetativo da cultura do feijoeiro. O
experimento foi realizado na Área Experimental do curso de Agronomia, da UniEVANGÉLICA, localizada na cidade de
Anápolis – GO, em condições de casa de vegetação. O experimento foi composto por quatro tratamentos e quatro
repetições, em delineamento de blocos ao acaso. Os tratamentos consistiram em: T1: testemunha; T2: Pseudomonas
fluorescens; T3: Serratia sp.; T4: mistura das bactérias (Pseudomonas fluorescens + Serratia sp.). Os ensaios foram
realizados em copos plásticos (300 mL), contendo substrato comercial. A cultivar utilizada a TAA Dama, de feijão
carioca. As bactérias, provenientes da Coleção de Microrganismos Multifuncionais da Embrapa Arroz e Feijão, foram
aplicadas via microbiolização das sementes, ficando estas imersas em suspensão (1x10 8 UFC.mL-1) durante 30
minutos. Para a avaliação do crescimento vegetativo foram considerados o comprimento radicular e da parte aérea,
o comprimento total plantas e a biomassa das plantas e os dados submetidos a análise estatística (Teste de Tukey a
90% de significância). Houve diferença estatística entre os tratamentos em comparação a testemunha. Destacou-se
a mistura de bactérias Pseudomonas fluorescens + Serratia sp. para as variáveis avaliadas: comprimento radicular,
biomassa e crescimento total vegetativo, o qual promoveu aumento de 52,04%, 42,09% e 38,39% respectivamente,
seguido do tratamento composto por Pseudomonas fluorescens, promovendo 14,65% de aumento na parte aérea
em relação a testemunha. O uso das rizobactérias promotoras de crescimento se mostraram uma alternativa
eficiente para a promoção de crescimento de plantas do feijoeiro, podendo ser indicadas no tratamento de
sementes e integrar o manejo sustentável da cultura no campo.

Palavras-chave: Rizobactérias; microbiolização; Phaseolus


Apoio: UniEVANGÉLICA; EMBRAPA Arroz e Feijão

Liliane A parecida Car doso Peres; Ana Vitoria Silveira; Alessa ndra Feliz Silveira; Carolina Sa ntos e Silva; Giova na Thaís de Siqueira Leão; Frederico Ferna ndo Macha do de Moraes; Thales A lves Dias; A lan Carlos A lves de So uza;

112
Área Bacteriologia

Desenvolvimento vegetativo do milheto com o uso de Pseudomonas sp. e Serratia sp. (Growth of millet
with Pseudomonas sp. and Serratia sp.)

Santos, L. A. 1; Nascimento, A. G. B. 1; Deus, E. S. 1; Dutra, G. A. 1; Freitas, J. M. 1; Silva, L. F. 1;


Fernandes, S. F. S. 1; Souza, A. C. A. 1,2. 1Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA -
Anápolis-GO; 2EMBRAPA Arroz e Feijão - Santo Antônio de Goiás - GO. Email:
lucas.aleixo2014@gmail.com.

A ação de rizobactérias na promoção de crescimento é um assunto bastante dissolvido em pesquisas do meio


microbiológico. Comumente analisado em pesquisas cientificas, a ação dessas bactérias tende a promover um
melhor desenvolvimento na cultura, como por exemplo, um maior desenvolvimento da parte aérea da planta,
possibilitando uma maior taxa de fotossíntese. Desta forma, este trabalho objetivou avaliar o efeito de bioagentes
no desenvolvimento vegetativo do milheto (Pennisetum glaucum). O experimento foi realizado na Área Experimental
do curso de Agronomia, da UniEVANGÉLICA, localizada na cidade de Anápolis – GO, em condições de casa de
vegetação. O experimento foi composto por quatro tratamentos e quatro repetições, em delineamento de blocos ao
acaso. Os tratamentos foram: T1- Testemunha; T2- Pseudomonas flourescens; T3- Serratia sp. e; T4- mistura das
duas bactérias. Os ensaios foram realizados em copos plásticos (300 ml), contendo substrato comercial. A cultivar
utilizada foi a BRS 1501. As bactérias, provenientes da Coleção de Microrganismos Multifuncionais da Embrapa Arroz
e Feijão, foram aplicadas via microbiolização das sementes. Para isso, as bactérias foram multiplicadas em meio de
cultura 523 e incubadas em câmara de crescimento (BDO), por 48h. Em seguida, as placas foram lavadas com água
destilada e as suspensões padronizadas na concentração de 1x108 UFC./mL-1, utilizando espectrofotômetro a 540 nm
e 0,5 de absorbância. Após isso, as sementes foram imersas nas suspensões por um período de 30 minutos e depois
realizado o plantio. Os parâmetros de comprimento da raiz e da parte aérea, comprimento total e biomassa, foram
avaliados 15 dias após o plantio e os dados submetidos a análise estatística (Teste de Tukey a 90% de significância).
Os tratamentos mostraram significância entre si. O tratamento composto por plantas tratadas com a rizobactérias
Serratia sp. se destacou estatisticamente em relação a biomassa com 157% de aumento em relação a testemunha.
Não houve diferença estatística entre as outras variáveis avaliadas. O uso de rizobactérias promotoras de
crescimento se mostram eficientes no desenvolvimento da cultura do milheto, podendo ser utilizadas no tratamento
de sementes, contribuindo para a produção sustentável da cultura.

Palavras-chave: Bioagentes; Rizobactérias; Promoção de crescimento


Apoio: UniEVANGÉLICA; EMBRAPA.

Lucas A leixo dos Sa ntos; André Guilherme Bertoldo Na scimento; Est her Siqueira de Deus; Gabriella A lexandre Dutra; Joa na Macha do de Freitas; Luiz Feliphe da Silva; Sara Francielly de So usa Ferna ndes; Ala n Carlos A lves de So uza;

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Área Bacteriologia

Dinâmica populacional de Xanthomonas campestris pv. campestris em plantas cultivadas (Population


dynamics of Xanthomonas campestris pv. campestris in cultivated plants)

Melo, L. L. 1; Silva, J. C. 1; Nascimento, D. M. 1; Nogueira, L. R. 1; Girotto, K. T. 1; Junior, T. A. F. S. 1;


Maringoni, A. C. 1. 1Departamento de Proteção Vegetal, Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP,
Botucatu-SP. Email: laurindoluana5@gmail.com.

A rotação de culturas é uma importante prática empregada para o manejo da podridão negra das brássicas, e há
poucas informações sobre as culturas que favorecem a redução do inoculo de Xanthomonas campestris pv.
campestris (Xcc) em áreas de cultivo. Este trabalho avaliou a sobrevivência de Xcc no filoplano e rizosfera de 20
espécies de plantas cultivadas em quatro experimentos desenvolvidos em 2017 e 2018. As plantas foram semeadas
em vasos de 2 L, sendo mantidas em casa de vegetação, e levadas a campo 35 dias após a emergência. A inoculação
da parte aérea foi realizada por aspersão de suspensão do isolado 3098C (10 7 UFC.mL-1), resistente a rifampicina, e
patogênico a brássicas. O solo foi infestado com 200 mL da mesma suspensão. Vasos contendo apenas solo foram
utilizados como controle. Para o processamento da parte aérea, folhas de três plantas de cada espécie foram
coletadas ao acaso, 10 g pesados e transferidos para frascos contendo 200 mL de tampão salina-fosfato, seguido de
agitação (200 rpm/30 min.). Para a rizosfera, o solo aderido às raízes de três plantas foi coletado, homogeneizado,
10 g pesados, transferidos para frascos contendo 100 mL de tampão salina-fosfato, agitados e deixados em repouso
para a sedimentação (30 min.). As suspensões foram plaqueadas em meio NSARF, seguido de incubação (28°C/72
h.). As avalições ocorreram a cada 7 dias, durante 10 semanas (70 dias). Os períodos de sobrevivência no filoplano
variaram entre as espécies, sendo os maiores períodos médios observados em repolho (70 dias), tomate (67 dias),
abóbora e trigo (63 dias), nabo forrageiro e aveia branca (56 dias), pimentão (49 dias) e mostarda (42 dias). Na
rizosfera, poucas espécies demostraram potencial de sobrevivência de Xcc, com destaque para repolho (53 dias),
alface e abóbora (28 dias), trigo (25 dias), mostarda (21 dias) e feijão (18 dias), sendo estes períodos superiores ao
solo utilizado como controle (16 dias). Os menores períodos médios de sobrevivência no filoplano e rizosfera foram
obtidos em milho e sorgo (5 dias), cebolinha e cenoura (9 dias) e espinafre (10 dias), sendo estas espécies
recomendadas para rotação com brássicas, principalmente em áreas com histórico de podridão negra.

Palavras-chave: Brássicas; Rotação de culturas; Podridão negra

Lua na La urindo de Melo; João César da Silv a; Daniele Maria do Nascimento; Leticia Ro drigues N ogueira; Karine Teles Girotto; Tade u Antô nio Ferna ndes da Silva J únior; Antonio Carlo s Maringoni;

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Área Bacteriologia

Detecção de Xanthomonas albilineans e Leifsonia xyli subsp. xyli por meio de duplex-nested-PCR em
folhas de cana-de-açúcar.

Dias, V. D. 1; Bandeira, L. F. 2; Cunha, M. G. 1. 1Núcleo de Pesquisa em Fitopatologia-Escola de


Agronomia, Universidade Federal de Goiás-UFG, Goiânia, GO; 2Centro de Excelência em Melhoramento
Genético da Cana-de-açúcar-Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás-UFG, Goiânia, GO.
Email: nessaduartedias@hotmail.com.

Com a colheita mecanizada houve um incremento na dispersão de patógenos em cana-de-açúcar. Doenças


bacterianas como Escaldadura-das-folhas e Raquitismo-das- soqueiras merecem uma preocupação especial, pois as
bactérias podem estar sendo transmitidas entre os talhões comerciais sem serem percebidas, já que é muito comum
a presença tais bacterioses em plantas assintomáticas (fase de latência). Portanto, medidas de controle devem ser
tomadas e a mais viável delas é a prevenção da dispersão de tais patógenos na área, e essa prevenção só é possível
por meio de uma diagnose rápida e precisa em material utilizado para propagação. Assim, o objetivo do trabalho foi
realizar uma análise por meio de duplex-nested-PCR para detecção de Xanthomonas albilineans e Leifsonia xyli
subsp. xyli de cana-planta utilizada para implantação de novos talhões comerciais de cana-de-açúcar. As plantas
utilizadas para a multiplicação de toletes estavam situadas no município de Itumbiara-GO, foram amostradas 520
plantas matrizes de cana-de-açúcar, sendo elas de dez diferentes variedades. Para cada cana-planta, foram retiradas
dez folhas dentre os diferentes perfilhos. As folhas foram acondicionadas em sacos plásticos e encaminhadas ao
laboratório de fitopatologia da Universidade Federal de Goiás, para análise por meio duplex-nested-PCR. Para
extração de DNA das amostras, foi feito um corte do pool de dez folhas em finas camadas, assim uma porção de
cada folha foi macerada em Nitrogênio líquido. Seguiu-se com extração de DNA seguindo o protocolo Doyle & Doyle,
1987 com modificações. A concentração do DNA foi ajustada para 30ng.µL-1 e realizou-se a reação de PCR e nested-
PCR seguindo protocolo de Davis et. al, 1999. Dentre as 520 plantas analisadas, 40 foram positivas para X. albilineans
e 96 foram positivas para Lxx e 4 foram positivas para as duas bacterioses ao mesmo tempo. As plantas que
resultaram em positivas para qualquer uma das bacterioses em questão foram eliminadas do viveiro e seguiu-se com
a multiplicação de toletes de cana-de-açúcar em mudas certificadamente sadias e aptas a propagação vegetativa.

Palavras-chave: Raquitismo-das-soqueiras; Escaldadura-das-folhas; diagnose


Apoio: RIDESA-UFGFUNAPE STA-TECHCANA

Vanessa D uarte Dias; Ludmila Ferreira Bandeira; Marcos Gomes da C unha;

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Área Bacteriologia

Sobrevivência de Xanthomonas campestris pv. campestris na rizosfera de plantas de repolho cultivadas


em diferentes solos (Survival of Xanthomonas campestris pv. campestris in the rhizosphere of cabbage
plants cultivated in different soils)

Girotto, K. T. 1; Silva, J. C. 1; Nascimento, D. M. 1; Melo, L. L. 1; Nogueira, L. R. 1; Soman, J. M. 1; Junior,


T. A. F. S. 1; Maringoni, A. C. 1. 1Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA/UNESP), Botucatu, SP. Email:
karine.tg15@hotmail.com.

O solo de rizosfera pode ser um importante nicho para a sobrevivência de bactérias fitopatogênicas, porém há
poucas informações para Xanthomonas campestris pv. campestris (Xcc), agente causal da podridão negra das
brássicas. Este trabalho avaliou a influência de seis tipos de solo, coletados em áreas de produção de brássicas, na
sobrevivência de Xcc na rizosfera de plantas de repolho. Três experimentos foram instalados em março
(experimento 1), abril (experimento 2) e agosto (experimento 3) de 2018. O solo A apresentava textura argilosa, os
solos B, C e D, textura média, e os solos E e F, textura arenosa. Copos de poliestireno de 500 mL foram preenchidos
com 400g de cada solo, sendo transplantada uma plântula de repolho da variedade “Chato de Quintal” por copo. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis tratamentos e 30 repetições. O solo foi infestado
com 50 mL de suspensão bacteriana (107 UFC.mL-1) do isolado 3098C de Xcc. As avaliações foram feitas a cada quatro
dias, durante 40 dias (10 avaliações), ou até a não recuperação de células viáveis da bactéria. Para o processamento,
o solo aderido às raízes de três plantas de repolho de cada tratamento foi homogeneizado, e 10g transferidos para
frascos contendo 100 mL de tampão salina-fosfato, seguido de agitação (300 rpm/30 min.) e sedimentação (30 min.).
As suspensões foram plaqueadas em meio NSARF, seguido de incubação (28°C/72h.), e avaliação qualitativa para a
presença de colônias de Xcc. A sobrevivência de Xcc variou entre os tipos de solos e experimentos. A maior
sobrevivência média de Xcc ocorreu no experimento 3 (26 dias), enquanto nos experimentos 1 e 2, a sobrevivência
média foi de 1 e 7 dias, respectivamente. Comparando-se os diferentes tipos de solo, Xcc sobreviveu pelos maiores
períodos médios nos solos F (15 dias) e D (13 dias). Nos demais solos a sobrevivência variou entre 8 e 11 dias. Xcc
apresentou uma baixa sobrevivência na rizosfera das plantas de repolho, independente do tipo de solo,
demonstrando que este não é um nicho favorável para a sobrevivência de Xcc.

Palavras-chave: Podridão negra; Brássicas; Nichos ecológicos


Apoio: CAPES, FAPESP (Processo número: 2017/13822-0).

Karine Teles Girotto; João Cesar da Silva; Da niele Maria do Nascime nto; Lua na Laurindo de Melo; Leticia Rodrigues No gueira; Jo se Marcelo So ma n; Ta deu A nto nio Ferna ndes da Silva J unior; Anto nio Carlos Maringo ni;

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Área Bacteriologia

Óleos vegetais no tratamento de podridão-mole em pós-colheita de pimentão (Vegetable oils in post-


harvest sweet pepper rot treatment)

Oliveira, Y. M. 1; Andrade, A. B. A. 1; Ramirez, C. H. 1; Lima, E. F. 1; Pimenta, T. A. 1; Amorim, E. P. R. 1;


Silva, A. M. F. 1. 1Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Centro de Ciências Agrárias - CECA. Email:
yolanda.olivermelo@hotmail.com.

A podridão mole, causada por Pectobacterium carotovorum subsp. brasiliensis, é uma importante doença de difícil
controle na pós-colheita do pimentão (Capsicum annuum). A inexistência de substâncias bactericidas com boa
eficiência de controle a serem usadas no manejo desta doença justifica a busca por produtos alternativos que
possuam a capacidade de reduzir a intensidade da podridão mole do pimentão. Sendo assim, o objetivo deste
trabalho foi avaliar o efeito de óleos essenciais no controle da podridão mole do pimentão na fase da pós-colheita.
Para tanto, Foram testados os óleos de orégano nas concentrações (0,1; 0,15; 0,2; 0,25%) e de sementes de graviola
nas concentrações (0,25; 0,5; 0,75; 1,0%) (p/v), além do controle, com a utilização de ADE. Na avaliação do
tratamento pós-colheita dos frutos de pimentão (Variedade Rubia R) foi inoculado o patógeno (10 µl da suspensão),
2 horas após aplicação dos nove tratamentos. Os frutos foram incubados em câmara úmida, mantidos em
temperatura ambiente e as avaliações foram realizadas a cada 12h após a inoculação por um período de 48h. Foram
determinados a Incidência da doença por ponto de inoculação, Severidade da doença, Redução da severidade da
doença e Área abaixo da curva de progresso da doença. Em relação a variável severidade, tanto o óleo de orégano
(0,15%) quanto o de graviola (0,5%), reduziram a severidade da doença em 76,14 e 71,77% respectivamente,
diferindo estatisticamente do controle. Em relação a incidência da doença, o único tratamento que diferiu do
controle foi o óleo de orégano (0,15%), onde teve uma incidência de 25% nos pontos de inoculação. Assim os óleos
de orégano (0,15%) e o de graviola (0,5%) têm potencial para uso no manejo pós-colheita da podridão mole do
pimentão, reduzindo a incidência e severidade da doença.

Palavras-chave: Controle bacteriano; Eugenia caryophyllata; Origanum compactum


Apoio: CAPES - FAPEAL

Yolanda de Melo de Oliveira; A nderso n Bruno Anacleto de Andra de; Cecilia Herna ndez Ra mirez; Edso n Ferreira de Lima; Thiago A lves Pime nta; Edna Peixoto da Rocha A morim; Adria no Márcio Freire Silva;

117
Área Bacteriologia

Uso de Pseudomonas fluorescens e Serratia sp. no desenvolvimento vegetativo da cultura do algodoeiro


(Use of Pseudomonas fluorescens and Serratia sp. in the vegetative development of the cotton crop)

Castro, F. R. 1; Carneiro, T. M. 1; Souza, A. C. A. 1,2; Filippi, M. C. C. 2; Santos, L. A. 1; Silva, P. C. S. 1.


1
Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA - Anápolis-GO; 2EMBRAPA Arroz e Feijão - Santo
Antônio de Goias-GO. Email: fernandoribeiro1996@outlook.com.br.

O algodoeiro é considerado uma cultura rentável e de grande importância para o Brasil, o qual é reconhecido como
o 5º maior produtor mundial. Porém, o algodoeiro é caracterizado como uma cultura exigente em demanda hídrica e
nutricional, exigindo práticas integradas no manejo para garantir altas produtividades. As rizobactérias promotoras
de crescimento possuem a capacidade de influenciar no desenvolvimento de plantas, promovendo aumento da área
radicular e da biomassa, favorecendo a resistência a estresses bióticos e abióticos. Assim, o objetivo do experimento
foi estudar o efeito das rizobactérias Pseudomonas fluorescens e Serratia sp. no desenvolvimento vegetativo do
algodoeiro. O ensaio foi realizado em condições de casa de vegetação, na Área Experimental da UniEvangélica, em
Anápolis - GO, composto por quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram em: T1-
testemunha; T2- P. fluorescens; T3- Serratia sp.; T4- P. fluorescens + Serratia sp. As bactérias, pertencentes a Coleção
de Microrganismos Multifuncionais da Embrapa Arroz e Feijão, foram multiplicadas em meios de cultura 523 e
deixadas em câmara de crescimento por 48 horas. Depois, as placas foram lavadas com água destilada e as
suspensões padronizadas na concentração de 1x108 UFC.mL-1, utilizando espectrofotômetro a 540 nm e 0,5 de
absorbância. Após isso, as sementes foram imersas nas suspensões por um período de 30 minutos, realizando a
microbiolização e, depois, foi realizado o plantio. A cultivar utilizada foi a BRS 432 B2RF, cultivada em copos plásticos
(300 mL), contendo substrato comercial. Foram analisadas variáveis de comprimento e biomassa da parte aérea e
radicular aos 15 dias após o plantio e os dados submetidos a análise estatística (Tukey a 95% de significância). Os
resultados mostraram diferença estatística entre si. Em relação ao comprimento radicular, destacou-se os
tratamentos compostos por P. fluorescens e pela mistura P. fluorescens + Serratia sp., com aumento de 35,84 e 35%
em relação a testemunha, respectivamente. Em relação a biomassa radicular, o tratamento contendo plantas
tratadas com P. fluorescens apresentou aumento de 76% em relação a testemunha. Não houve diferença estatística
entre os tratamentos perante o comprimento e biomassa da parte aérea. Desta forma, a utilização de rizobactérias
para promoção de crescimento de plantas de algodoeiro se torna uma alternativa viável e eficiente, podendo
contribuir para o manejo sustentável da cultura.

Palavras-chave: Algodão; Biomassa; Rizobactérias


Apoio: UniEvangélica; EMBRAPA.

Fernado R ibeiro de Castro; Talyta Macha do Car neiro; Ala n Carlos A lves de So uza; Marta Cristina C orsi de Filippi; Lucas A leixo dos Sa ntos; Pedro Celso de Souza e Silva;

118
Área Bacteriologia

Efeito da aplicação de Pseudomonas fluorescens e Serratia sp. no desenvolvimento do feijoeiro comum


(Effect of the application of Pseudomonas fluorescens and Serratia sp. in the development of common bean)

Segatto, C. C. 1; Marques, H. 1; Oliveira, G. H. 1; Lobo, G. P. 1; Brito, I. A. 1; Souza, J. B. 1; Oliveira, O. B.


1
; Silva, R. S. P. 1. 1Centro Universitário de Anápolis UniEvangélica. Email: cassiasegatto97@outlook.com.

O feijoeiro comum é considerado uma cultura exigente em fertilidade e suscetível ao estresse hídrico, sendo estes
fatores limitantes para o aumento da produtividade. Rizobactérias promotoras de crescimento, em associação com
as plantas, podem promover o crescimento das mesmas, favorecendo a resistência a estresses abióticos e bióticos,
promovendo a produção. Dentro deste enfoque, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de bioagentes no
desenvolvimento vegetativo das plantas de feijoeiro comum. O experimento foi realizado na Área Experimental do
curso de Agronomia, da UniEVANGÉLICA, Anápolis – GO, em condições de casa de vegetação, em abril de 2019. O
experimento foi composto por 4 tratamentos e 4 repetições, em delineamento de blocos casualizados. Os
tratamentos consistiram em: T1- testemunha; T2- Pseudomonas fluorescens; T3- Serratia sp.; T4- mistura das
bactérias (P. fluorescens + Serratia sp.). Os ensaios foram realizados em copos plásticos (300 mL), com substrato
comercial. A cultivar utilizada a BRS Supremo, de feijão preto. As bactérias, provenientes da Coleção de
Microrganismos Multifuncionais da Embrapa Arroz e Feijão, foram aplicadas via microbiolização das sementes,
ficando estas imersas em suspensão (1x108 UFC.mL-1) durante 30 minutos. Foram avaliados o comprimento da raiz e
da parte aérea, comprimento total e biomassa das plantas, aos 15 dias após o plantio e os dados submetidos a
análise estatística (Teste de Tukey a 90% de significância). Os tratamentos mostraram significância entre si. Em
relação ao crescimento radicular, destacou-se o tratamento composto pela mistura das bactérias, com aumento de
2% em relação a testemunha. No comprimento da parte aérea, destacou-se o tratamento composto por P.
fluorescens, seguido por Serratia sp. e pela mistura das bactérias, apresentando crescimento de 25,8%, 23,3% e
16,36% em relação a testemunha, respectivamente. No comprimento total, destacou-se os tratamentos com a
mistura e com Serratia sp., com crescimento de 4,67% e 6,42% em relação a testemunha, respectivamente. Em
relação biomassa, destacou-se os tratamentos compostos por Serratia sp e P. fluorescens, apresentando crescimento
de 24,28% e 23,18% em relação a testemunha, respectivamente. O uso de rizobactérias se mostrou viável para o
desenvolvimento vegetativo da cultura do feijoeiro comum, podendo ser indicada para o tratamento de sementes
da cultura, promovendo, assim, o seu desenvolvimento sustentável.

Palavras-chave: Bioagentes; Promoção; Rizobactérias


Apoio: Embrapa Arroz e Feijão

Cássia Caro lina Segatto; Hingrid Mar ques; Gustavo He nrique de Olive ira; Gabriel Pinto Lo bo; Ia go Aires Brito; João Batista de So uza; Otav io Boldore de Oliveira; Ra mo n de So uza Pereira da Silva;

119
Área Bacteriologia

Sobrevivência de Erwinia psidii CR01Rif r em argissolo proveniente de áreas de florestas de eucalipto


(Survival of Erwinia psidii CR01Rif r in ultisol from eucalyptus forests areas)

Bieler, F. L. 1; Filho, R. L. 1; Lopes, R. L. 1; Junior, N. B. 2; Mendez, M. S. C. 1; Müller, I. 1; Tomita, F. M. 1.


1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2Celulose Riograndense (CMPC). Email:
fabianebieler@gmail.com.

A seca-de-ponteiros do eucalipto, causada por Erwinia psidii, é uma das doenças mais importantes da
eucaliptocultura. No entanto, não há estudos que comprovem a sobrevivência do patógeno em condições de solo
sobre sucessivos cultivos de eucalipto. Desta forma, o objetivo deste estudo foi obter um mutante de E. psidii CR01
resistente à rifampicina (Rif?) e determinar a sobrevivência do patógeno em condições de argissolo. Para isso, a
fitobactéria foi isolada de ramos e folhas infectadas coletadas em uma área de floresta de eucalipto com endemia da
doença. O mutante CR01:Rif? foi obtido pelo método da placa gradiente por crescimento espontâneo a 50 mg L -1 de
rifampicina. A estabilidade do mutante foi testada por repicagens alternadas em meio 523 com e sem o antibiótico.
Em adição, o mutante foi inoculado por injeção (108 UFC mL-1) em folhas destacadas e comparado com o selvagem,
quanto à habilidade de causar doença. A sobrevivência do mutante foi monitorada em solo infestado (10 8 UFC mL-1)
esterilizado e não-esterilizado. Em intervalos de 0, 5, 10 e 15 dias, uma amostra de cada solo foi submetida à diluição
(fator = 1:105) e semeada em meio 523 com rifampicina e cicloheximida (20 mg L -1). A quantificação do patógeno foi
determinada pela contagem do número de UFC g-1 de solo. Os resultados mostraram que em solo esterilizado a
população fitobacteriana apresentou 2,17x105; 1,8x104; 3,1x102; e 1,3x102 UFC g-1 de solo para os intervalos de
tempo 0, 5, 10 e 15 dias, respectivamente. Em solo não-esterilizado a população da fitobactéria foi constatada
apenas na primeira avaliação (1,5x105 UFC g-1 de solo), não havendo crescimento do patógeno após 5 dias. Até o
presente momento avaliações estão sendo realizadas.

Palavras-chave: Eucalipto; Erwinia psidii; Seca-dos-ponteiros


Apoio: CAPES

Fabia ne Laís Bieler; Roberto La nna Filho; Rafael Lisboa Lo pes; Norton Borges J unior; Maria Sara C abrera Mendé z; I ndianara M üller; Flávia Miy uki To mita;

120
Área Bacteriologia

Potencial de extrato aquoso de ameixeira no controle da mancha aquosa do meloeiro (Potential of


aqueous extract for the control fruit blotch of melon)

Assuncao, E. F. 1; Conceicao, C. S. 1; silva, A. P. S. 2; Silva, P. H. R. 1; Cruz, B. L. S. 1; Albuquerque, G. R.


1
; Silva, M. V. 1,2; Souza, E. B. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Universidade Federal de
Pernambuco. Email: as_emanuel@hotmail.com.

A mancha aquosa causada por Acidovorax citrulli é responsável por grandes prejuízos a família das cucurbitáceas. No
Brasil, os maiores danos ocorrem na cultura do meloeiro, onde as perdas de produção podem chegar a 100%, se as
condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença. Várias medidas são adotadas no manejo da
mancha aquosa, incluindo a utilização de sementes e mudas livres da bactéria, diversas práticas culturais e
pulverização das plantas com bactericidas cúpricos. No entanto, epidemias da doença ainda são assinaladas em todo
mundo, o que indica que novas alternativas de controle precisam ser pesquisadas. Extratos vegetais com atividade
biológica contra fitopatógenos têm apresentado potencial no controle de doenças de plantas. Nesse sentido, o
objetivo do trabalho foi avaliar extratos de oito plantas do domínio Caatinga (Handroanthuns impetiginosus, Croton
heliotropiifolium, Ximenia americana, Aspidosperma pyrifolium, Poincianella gardneriana, Cedrela odorata, Ziziphus
joazeiro), quanto a atividade protetora de plântulas de meloeiro à A. citrulli. Os extratos aquosos das plantas foram
obtidos por decocção em banho-maria a 100°C por 30 min. Após sua extração, o material foi filtrado em gaze
esterilizada. Posteriormente, folhas cotiledonares de plântulas com 6 dias foram pulverizadas com a solução dos
extratos vegetais brutos (100%) e nas concentrações mínimas bactericidas (CMB) determinadas em ensaios in vitro.
As plântulas foram submetidas à câmara úmida de pré e pós-inoculação por 24h. As avalições foram realizadas
diariamente até 7 dias após a inoculação, determinando-se o período de incubação (PI) e a severidade da doença
(SEV), com escala de nota descritiva, variando de 0 a 5. Os dados de PI e SEV foram submetidos à análise de variância
e as médias comparadas pelo teste de LSD (P≤0,05). Todos os extratos foram eficientes no controle da doença, com
PI variando de 3,4 as 6,5 dias e SEV de 0,2 a 1,0 quando comparado ao controle (PI = 2 dias; SEV = 2,2). O extrato
bruto de ameixeira se destacou entre os demais, aumentando o PI em 4,5 dias e reduzindo a SEV em 90,9%. Esses
resultados evidenciam o potencial dos extratos vegetais como uma tecnologia promissora para o manejo da mancha
aquosa do meloeiro.

Palavras-chave: Acidovorax citrulli; Cucumis melo; Extrato vegetal


Apoio: CNPq; CAPES

Emanuel Feitosa de Ass unção; Cla udea na So uza da C onceição; A na Pa ula Sa nt'a nna da Silva; Pedro Henrique Ro drig ues da Silva; B eatriz Letícia Silva Cr uz; Gessy ka Ro drig ues de Albuquerque; Márcia Vanusa da Silv a; Elineide Barbosa de Souza;

121
Área Bacteriologia

Silver and copper nanoparticles against Ralstonia solanacearum and R. pseudosolanacearum, causing
agents of bacterial wilt in tomato (Nanopartículas de prata e cobre contra Ralstonia solanacearum e R.
pseudosolanacearum agentes causais da murcha bacteriana do tomateiro)

Ocamapos, C. J. G. 1; Santiago, T. R. 2; Romero, P. A. 1; Mizubuti, E. S. G. 1. 1Departamento de


Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG; 2Departamento de Fitopatologia, Universidade
de Brasília, DF. Email: grabowski80@gmail.com.

Bacterial wilt (BW) caused by Ralstonia solanacearum and R. pseudosolanacearum severely reduces tomato yield
worldwide. The synthesis and use of nanoparticles (NPs) of strategic compounds can be an efficient alternative
against persistent pathogens such as wilt-causing species of Ralstonia. The present study was conducted to assess
the effects of silver nanoparticles (AgNPs) obtained from green synthesis and copper nanoparticles (CuONPs)
obtained from chemical synthesis on the viability and on biofilm formation of Ralstonia spp.; the population
dynamics of the pathogen in the rhizosphere; and the intensity of BW under greenhouse conditions. Representative
strains of both species were cultured in liquid CPG medium and the suspension adjusted to OD600= 0.1. The bacteria
were exposed to 4, 16, 36, 64, 128, 256 μmol of AgNPs.L-1 or 25, 50, 100, 250, 500, and 1000 μg of CuONPs.mL-1.
Each well of a sterilized 96-well plate received 100 μL of medium amended with each nanoparticle plus 100 μL of the
bacterial suspension. The plates in triplicate for each nanoparticle and bacterial species were incubated for 36 h at
28 °C. To determine the antimicrobial potential, cell viability was assessed by the colony quantification method by
serial dilution. Inhibition of biofilm biomass was determined by the 1% violet crystal assay in microtiter plate
containing different concentrations of NPs and bacterial suspension. The effect of the nanoparticles on the pathogen
population was determined by cultivation in SMSA medium of the rhizosphere soil of the experimental units
collected in three moments. The progress of bacterial wilt (incidence) was examined in 'Santa Cruz' tomato plants.
The effects of NPs on cell viability and on the inhibition of biofilm for both isolates were concentration-dependent.
Concentrations higher than 36 μmol.L-1 for AgNPs and 250 μg.mL-1 for CuONPS reduced viability to low levels. The
longest the exposure time to the NPs the greater the reduction of the pathogen population. The application of
AgNPs delayed the symptom onset by 7 days. The most prominent effect was a delay in the onset of symptoms. The
AgNPs and CuONPs can be used against these pathogenic bacteria. NPs functionalization for intelligent delivery or to
improve application mode will enable the development of innovative methods for the management of BW and/or
complete the quantitative resistance in tomato varieties.

Palavras-chave: bacterial wilt; management; nanoparticles


Apoio: CAPES

Cristhia n Jav ier Grabows ki Oca ma pos; Tha is Ribeiro Santiago; Pa blo A lvarez Ro mero; Eduardo Seiti Go mide Mizubuti;

122
Área Bacteriologia

Avaliação de métodos de preservação para o gênero Burkholderia (Evaluation of preservation methods


for Burkholderia genus)

SANTOS, L. N. D. 1; GAMA, M. A. S. D. 1. 1UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO.


Email: lucasnnn8@gmail.com.

O gênero Burkholderia atualmente compreende 122 espécies nutricionalmente versáteis, distribuídas em nichos
ecológicos diversificados, sendo algumas de grande importância fitopatológica como Burkholderia cepacia, B.
cenocepacia e B. gladioli pv. alliicola. Uma vez identificada, a cultura pura da bactéria fitopatogênica deve ser
preservada para estudos futuros através de um ou mais métodos, deste modo, o objetivo do presente estudo foi
avaliar os métodos da água destilada esterilizada (ADE) e do tampão-fosfato para preservação de isolados de
Burkholderia causadores de podridão das escamas da cebola. Para tanto, foram utilizados oito isolados pertencentes
a Coleção de Culturas Rosa Mariano do Laboratório de Fitobacteriologia da Universidade Federal Rural de
Pernambuco, sendo seis de B. gladioli pv. alliicola: (CCRMBG1, CCRMBG3, CCRMBG4, CCRMBG8, CCRMBG24,
CCRMBG26) e dois de B. cenocepacia (CCRMCBC2 e CCRMCBC16). Os isolados foram cultivados em meio de cultura
NYDA (ágar nutritivo 23g/L; glicose 10g/L; extrato de levedura 5g/L; extrato de carne 3g/L; peptona 5g/L,
completando-se com 1 L de água destilada) em estufa B.O.D. à 30º C por 48h. Para as preservações, inicialmente, 2
tubos criogênicos de 2 mL foram previamente preenchidos com ADE e tampão-fosfato (KH2PO4 2,042g/L; K2HPO4
2,962g/L), respectivamente, sendo utilizados 2 tubos por isolado, para cada método. Posteriormente, alíquotas da
massa bacteriana foram depositadas nos respectivos tubos criogênicos com auxílio de alça de platina. Os tubos
foram fechados e armazenados em temperatura ambiente. Após 110 dias, as preservações em ADE e tampão-fosfato
foram reativadas em meio de cultura NYDA. As observaçãos se deram 48h após as reativações. Todos os isolados
apresentaram crescimento satisfatório e, mesmo com os nutrientes oferecidos pelo tampão fosfato, não houveram
diferenças expressivas entre os métodos, concluindo-se que ambos podem ser utilizados para preservar isolados do
gênero Burkholderia.

Palavras-chave: Bactérias; Burkholderia; Preservações


Apoio: CAPES; CNPq.

Lucas N ascimento dos Sa ntos; Marco Aurélio Siqueira da Ga ma;

123
Área Bacteriologia

Agressividade de isolados de Pseudomonas spp. em tomateiro (Aggressiveness of Pseudomonas spp.


isolates in tomato plant)

Mota, L. C. B. M. 1; TEBALDI, N. D. 1; Luz, J. M. Q. 1. 1Universidade Federal de Uberlândia. Email:


nilvanira.tebaldi@ufu.br.

Várias doenças bacterianas ocorrem na cultura do tomate dentre elas as causadas pelo gênero Pseudomonas. Os
isolados apresentam grande variabilidade genética e a possibilidade de diferentes níveis de agressividade. Assim, o
objetivo deste trabalho foi verificar a agressividade de diferentes isolados de Pseudomonas em tomateiro. Os
isolados de Pseudomonas spp. UFU B38; UFU D18; UFU E36; UFU G81; UFU G82; UFU G90; UFU G121; UFU G122;
UFU H11; UFU H104 e UFU H175 pertencentes à coleção de trabalho do Laboratório de Bacteriologia Vegetal da
Universidade Federal de Uberlândia, obtidos de plantas de tomate com sintomas de pinta bacteriana na folha ou no
fruto, oriundos de plantios de várias regiões do Brasil foram avaliados. Trifólios do terço médio do tomateiro, da
cultivar Santa Clara VF5600 foram coletados e colocados sobre suporte de ponteiras, em caixas tipo gerbox,
contendo papel filtro estéril umedecido com água e inoculados com a suspensão bacteriana (1,0 x 108 UFC mL-1,
OD540=0,2) por aspersão foliar até o ponto de escorrimento, e incubadas a 21°C, com fotoperíodo de 12h. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 11 isolados e cinco repetições. A severidade da
doença foi avaliada aos 3, 6, 9, 12, 15 e 18 dias após a inoculação, empregando-se escala diagramática e calculado a
Área Abaixo da Curva de Progresso de Doença (AACPD). Não houve diferença significativa para a AACPD dos
diferentes isolados. Os sintomas foram mais evidentes na face abaxial da folha, com pequenas lesões circulares e
encharcadas, que por vezes eram encontradas nos pecíolos. Na face adaxial da folha foi observado sintomas de
clorose com algumas pequenas lesões necróticas circulares com bordos amarelos. De acordo com os resultados, os
isolados testados apresentam o mesmo nível de agressividade em plantas de tomate.

Palavras-chave: Pinta bacteriana; Severidade; Solanum lycopersicum

Lara Caroline Borges Moreira Mota; Nilva nira Do nizete Tebaldi; Jo sé Magno Q ueiroz Luz;

124
Área Bacteriologia

In Silico Analysis of Variable Number of Tandem Repeats in Erwinia psidii Genome (Análise in silico
do número variável de repetições em tandem no genoma de Erwinia psidii)

Hermenegildo, P. S. 1; Galvao, R. F. 2; Guimaraes, L. M. S. 2; Melo, F. L. 1; Alfenas, A. C. 2; Ferreira, M. A.


1 1 2
S. V. . Universidade de Brasília; Universidade Federal de Viçosa. Email:
hermenegildo.pollyane@gmail.com.

Erwinia psidii (Ep), the causal agent of guava bacterial blight and Eucalyptus wilt and die-back, presents limited
diversity among isolates. The analysis of several variable number of tandem repeats (VNTRs) loci has proved useful
to assess diversity in other monophyletic bacterial species. Currently, with the increase availability of whole genome
sequences and the development of bioinformatics, it is possible to locate, identify and characterize these loci,
through computational tools. The present work aimed to localize in silico microsatellites in the genome of Ep strain
IBSBF 435, to design primers and to verify the amplification via e-PCR (Eletronic Polymerase Chain Reaction). The
genome was screened for VNTRs using Krait software. The minimum number of repeats for each perfect VNTR was
defined as 4 for Tri, 3 for Tetra, 3 for Penta, 4 for Hexa and 2 for motifs of 7 to 20 nucleotides. Primers were designed
to anneal to the flanking regions for each VNTR locus, using the Primer3 software, and then ePCR was performed
against the other three sequenced Ep genomes. Tandem repeats of variable sizes were found distributed along the
Ep genome. A total of 371 VNTR loci were identified, as follows: 130 (tri), 69 (tetra), 12 (penta), 11 (hexa) and 149 for
motifs from 7 to 20pb. The microsatellites were conserved within the species. We selected 20 loci to assess diversity
in a collection of Ep isolates. The results showed that the in silico analysis was efficient in the search of microsatellite
loci that can provide information on the diversity, biogeography and evolution of this plant pathogen.

Palavras-chave: diversity; MLVA; VNTR


Apoio: Capes, CNPq e UnB

Pollya ne da Silva Hermeneg ildo; Rodrigo de Freitas Galv ão; Lúcio Ma uro da Silva Guimarães; Fernando Luca s Melo; Acelino Couto A lfenas; Marisa A. S. V. Ferreira;

125
Área Bacteriologia

Automação espectrofotométrica de sementes contaminadas por bacterioses do feijoeiro comum


(Spectrophotometer automation of commom bean seeds contaminated by bacteriosis)

Silva, J. F. 1; Costa, E. M. 2; Pereira, R. J. 3; Wendland, A. 3. 1Centro Universitário de Anápolis,


UniEvangélica; 2Universidade Estadual de Goiás Campus - Ipameri; 3Departamento de Microbiologia
Agrícola, Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO. Email: jeffersonsilva9701@gmail.com.

O feijoeiro comum é uma leguminosa com grande potencial socioeconômico e excelente composição nutricional,
porém, sua produtividade é afetada por fatores abióticos e bióticos. Dentre esses, as bacterioses se destacam devido
ao clima favorável para o seu desenvolvimento, com perdas que podem chegar a até 100%. O controle de qualidade
de sementes é essencial para evitar perdas como essas. Entretanto, processos convencionais e inspeções visuais de
sementes contaminadas são métodos lentos e imprecisos. O trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de
sistema automatizado para separação de sementes de feijão contaminadas com bacterioses, por espectrofotômetro
durante seu beneficiamento. Foram realizados ensaios para a obtenção de sementes de feijão contaminadas e sadias
de 13 cultivares, por inoculação artificial de Xanthomonas spp com os isolados BRM 25302, BRM 32218 e BRM
48900. As colônias foram transferidas para erlenmeyers de 500mL, contendo 250mL de meio de cultivo caldo
nutriente e os frascos mantidos sob agitação constante de 130 rpm por 48h a 28°C. Em seguida, a suspensão foi
ajustada em espectrofotômetro a 1x108 UFC.ml-1 e comprimento de onda de 540nm. Aos 20 dias após o plantio, foi
realizada a aplicação de jato de areia seguida de pulverização da suspensão bacteriana, até cobrir toda superfície
foliar. Os sintomas foram avaliados aos 13 dias após a inoculação, de acordo com escala de notas de severidade da
doença, variando de 1 a 6. Os ensaios foram realizados em delineamento inteiramente casualizado e na análise
estatística dos dados, foram comparadas as médias dos tratamentos pelo teste de Tukey a 5% de significância. As
cultivares BRS FC402 e Pérola apresentaram maior resistência, com notas de 1,8 e 2,2 respectivamente,
contrastando com CNFP 15697 e BRS Executivo que apresentaram a maior severidade da doença, com notas de
severidade variando entre 5,4 e 5,0, inoculadas com o isolado bacteriano BRM 25302. Já as cultivares CNFP 10120,
BRS FP403 e BRS Notável foram as mais resistentes, apresentando nota 1,0 – sem sintomas e contrastando com
CNFP 15697 e BRS Executivo que apresentaram a maior severidade com nota 5,0, quando inoculadas com BRM
32218. As cultivares BRS FP403, BRS Notável e Pérola foram resistentes (nota 1,0- sem sintomas) enquanto BRS
Estilo foi a mais suscetível (nota 5,0) quando inoculadas com BRM 48900. As sementes foram coletadas, classificadas
quanto ao peso e a presença da bactéria para a quantificação por espectrofotometria.

Palavras-chave: Phaseolus; Produção de sementes; Xanthomonas


Apoio: EMBRAPA

Jefferson Feliciano Silva; Esther Meireles Costa; Rona ir José Pereira; Adria ne Wendla nd;

126
Área Bacteriologia

Identificação de hospedeiros naturais de Xanthomonas campestris pv. campestris em áreas de


produção de brássicas (Natural hosts identification of Xanthomonas campestris pv. campestris in areas of
brassica production)

Nogueira, L. R. 1; Silva, J. C. 1; Nascimento, D. M. 1; Melo, L. L. 1; Eburneo, R. P. 2; Soman, J. M. 1; Junior,


T. A. F. S. 1; Maringoni, A. C. 1. 1Departamento de Proteção Vegetal, Faculdade de Ciências Agronômicas -
FCA/UNESP, Botucatu, SP; 2Universidade do Sagrado Coração, Bauru, SP. Email:
leticianogueira.rn@gmail.com.

Xanthomonas campestris pv. campestris (Xcc), agente causal da podridão negra, é considerada a principal bactéria
para a cultura das brássicas. A fim de se detectar a sobrevivência de Xcc no filoplano de plantas daninhas em áreas
de cultivo de brássicas, e com histórico de incidência de podridão negra, foram realizadas 41 coletas em sete
propriedades nos municípios de Pardinho, Botucatu, São Manuel, Ibiúna, Piedade e Fernão, no Estado de São Paulo.
As coletas foram realizadas entre abril de 2017 e outubro de 2018. Em cada coleta, foram amostradas 10 plantas de
cada espécie ao acaso, dando-se preferência para as plantas daninhas com maiores frequências na área. As amostras
foram acondicionadas em sacos plásticos, transportadas para o laboratório em caixas térmicas, e armazenadas em
câmera fria (5ºC) até o processamento. As folhas foram destacadas dos caules, transferidas para sacos plásticos,
obtendo-se amostras compostas para cada espécie. Dez gramas de cada amostra composta foram transferidos para
frascos contendo 200 mL de tampão salina-fosfato, seguido de agitação (30 min./300 rpm). O sobrenadante das
suspensões foi diluído em série (100 a 10-4), plaqueado em meio de cultura semi-seletivo (NSAA), e incubado
(28ºC/72 h). A identidade das colônias obtidas foi confirmada por PCR com iniciadores específicos HrcCF2 e HrcCR2.
Ao todo foram coletadas 39 espécies de plantas daninhas, porém Xcc foi recuperada do filoplano de 29 espécies. As
plantas daninhas encontradas com maior frequência nas áreas e que demonstraram ser hospedeiras naturais de Xcc
foram Galinsoga parviflora (picão-branco), Raphanus sativus (nabiça), Solanum americanum (maria-preta), Sonchus
oleraceus (serralha), Commelina spp. (trapoeraba), Bidens spp. (picão-preto), Oxalis oxyptera (trevo) e Amaranthus
spp. (caruru). A frequência de detecção variou significativamente entre as espécies de plantas daninhas, ocorrendo
em função da composição florística, do nível de infestação, e da incidência de podridão negra nas áreas onde as
coletas foram realizadas.

Palavras-chave: Podridão negra; Ecologia; Plantas daninhas


Apoio: CAPES; FAPESP (Processo número: 2017/13822-0)

Letícia Rodrigues No gueira; Jo ão César da Silva; Da niele Maria do Na scimento; Lua na Laurindo de Melo; Renan Pereira Eburneo; José Marcelo Soman; Ta deu A ntônio Ferna ndes da Silva J únior; Anto nio Carlos Maringoni;

127
Área Bacteriologia

Escala diagramática para avaliação da severidade da estria bacteriana do milho em folhas adultas
(Diagrammatic scale for the assessment of severity of bacterial leaf streak of corn in adult leaves)

Braga, K. 1; Fantin, L. H. 1; Canteri, M. G. 1; Roy, J. M. T. 2; Custodio, A. A. P. 3. 1Departamento de


Agronomia, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR; 2Centro de Pesquisa Agrícola,
Copacol, Cafelândia, PR; 3Área de Fitopatologia, Instituto Agronômico do Paraná, IAPAR, Londrina, PR.
Email: karlabraga92@gmail.com.

A estria bacteriana do milho causada pela bactéria Xanthomonas vasicola pv. vasculorum foi recentemente relatada
no Brasil e se apresenta como uma ameaça potencial para a cultura. O presente estudo teve por objetivo elaborar e
validar uma escala diagramática para quantificar a campo a severidade da estria bacteriana do milho em folhas
adultas. Para isso, 450 folhas naturalmente infectadas pela bactéria foram coletadas de plantas de Zea mays nos
estádios V12 ao R2 em lavouras no município de Cafelândia, PR. As folhas foram digitalizadas e através das imagens
obtidas, a severidade real da doença foi aferida com auxílio do software ASSESS 2.0. Para elaboração da escala, os
níveis mínimos e máximos da severidade observada a campo foram considerados. Os níveis intermediários seguiram
os incrementos logaritmos de acordo com a lei do estímulo visual de Webber-Fechner. A escala proposta teve oito
níveis de severidade: 0,5; 1; 3; 6; 11; 18; 37 e 67%. Para validação da escala foram utilizados oito avaliadores, sendo
quatro com (CE) e quatro sem experiência (SE) na quantificação de doenças de plantas. Inicialmente, os avaliadores
estimaram a severidade de 50 folhas com diferentes níveis de severidade sem auxílio da escala. Em seguida, os
mesmos avaliadores com auxílio da escala diagramática estimaram as folhas doentes. A regressão linear da
severidade estimada pelos avaliadores e a severidade real foi calculada. O coeficiente angular, intercepto e
coeficiente de determinação (R2) da regressão foram utilizados para avaliar a precisão e acurácia dos avaliadores.
Sem o auxílio da escala proposta a precisão média (R2) dos avaliadores SE e CE foi de 0,70 e 0,79, respectivamente.
Com o auxílio da escala proposta a precisão foi de 0,87 e 0,91 para SE e CE, respectivamente. O intercepto (acurácia)
variou de -3,26 a 17,1 sem auxílio da escala e -1,6 a 4,6, com auxílio. A escala proposta melhorou a precisão e
acurácia dos avaliadores com e sem experiência, demonstrando-se adequada para avaliar a campo a severidade da
estria bacteriana do milho em folhas adultas.

Palavras-chave: Zea mays; Xanthomonas vasicola pv. vasculorum; Webber-Fechner


Apoio: CAPES, CNPq, FAPEAGRO.

Karla Braga; Lucas He nrique Fa ntin; Marcelo Giova netti Canteri; João M aurício Trentini Roy; A dria no A ug usto de Pa iva C ustó dio;

128
Área Bacteriologia

Avaliação do extrato das folhas de Lafoensia pacari (Lythraceae) no controle de doença bacteriana em
cultivares de feijão (Evaluation of leaf extract of Lafoensia pacari (Lythraceae) in the control of bacterial
disease in bean cultivars)

Rezende, R. R. A. 1; Costa, E. M. 2; Silva, J. F. 3; Pereira, R. J. 4; Wendland, A. 4. 1Departamento de


Agronomia, Universidade Federal de Goiás- UFG, Goiânia, GO; 2Departamento de Agronomia,
Universidade Estadual de Goiás-UEG, Ipameri, GO; 3Departamento de Agronomia, Centro Universitário-
UniEvangélica, Anápolis, GO; 4Departamento de Microbiologia Agrícola, Embrapa Arroz e Feijão, Santo
Antônio de Goiás, GO. Email: robertarezende0@gmail.com.

A Lafoensia pacari é fonte de produtos naturais ativos e tem sido utilizada no controle alternativo de
microrganismos. A presença de taninos, flavonoides e alcaloides pode explicar algumas atividades antimicrobianas
dessa planta. O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.), importante constituinte da alimentação brasileira, possui
fatores limitantes devido às doenças que levam a perdas na produtividade. Dentre elas destaca-se o crestamento
bacteriano comum causado por Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli (Xap) e Xanthomonas fuscans subsp. fuscans
(Xff). Com objetivo de avaliar o potencial de Lafoensia pacari no controle do crestamento bacteriano comum em
feijoeiro, um experimento foi conduzido em casa de vegetação onde foram testadas seis cultivares de feijão: BRS
Notável; BRS FC 402; Pérola; BRS FP 403; CNFP 10120 e BRS Esteio, inoculadas com o isolado Xff 127 e pulverizadas
com o extrato etanólico de pacari (EEP). Foram semeadas cinco sementes de cada cultivar em 72 vasos organizados
em quatro blocos: bloco 1- inoculação com Xff 127 e aplicação com EEP; bloco 2- apenas a inoculação com Xff 127;
bloco 3- apenas a aplicação de EEP e bloco 4- testemunha absoluta. Aos 15 dias após a germinação as plantas foram
inoculadas com Xff 127. O método de inoculação utilizado foi o corte das folhas com tesoura mergulhada na
suspensão bacteriana a 1x108 UFC.ml-1. A aplicação do EEP 1% foi aos sete dias após a inoculação (DAI). As avaliações
foram realizadas aos 14 DAI com Xff 127. A escala de notas da severidade da doença utilizada foi de 1 a 6, sendo: 1-
sem sintomas; 2- início de amarelecimento; 3- lesão propriamente dita; 4- lesão na área limite entre os cortes na
folha; 5- lesão na área além do corte da folha e 6- sintomas avançados por toda a folha inoculada. No presente
estudo não houve diferença significativa no tratamento com o EEP. Para testar a validade do extrato, foram feitos
testes in vitro de crescimento da bactéria na concentração de 1%, 2% e 3% em 100 ml de Batata Dextrose Ágar
(BDA). No meio com 1% EEP ocorreu o crescimento pleno da bactéria. Na concentração de 2% houve a redução do
crescimento bacteriano em 50%. Com concentração de 3% do EEP houve a completa ausência de crescimento
bacteriano. Portanto, as plantas tratadas com EEP 1% não diferiram da testemunha. Apenas a dose de 3% foi capaz
de inibir completamente o desenvolvimento do isolado nos testes in vitro. Conclui-se que a dose de 3% seria ideal
para controlar o crescimento da doença.

Palavras-chave: Controle alternativo; Controle de doenças de plantas; Phaseolus vulgaris


Apoio: EMBRAPA

Roberta Rodrig ues do A maral Re zende; Esther Meireles Costa; Jefferson Felicia no Silva; Ronair José Pereira; Adria ne Wendla nd;

129
Área Bacteriologia

Biocontrole da podridão mole (Pectobacterium spp.) em pimentão pelo uso de antagonistas na pós-
colheita (Biocontrol of post-harvest soft rot pepper (Pectobacterium spp.) by microbial antagonists)

Suaste-Dzul, A. P. 1; Santos, L. V. S. 1; Oliveira, M. G. 1; Silva, P. H. R. 1; Souza, E. B. 2. 1Departamento de


Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 2Departamento de Biologia -
UFRPE, Recife, PE. Email: albasuaste@gmail.com.

Espécies do gênero Pectobacterium são responsáveis por grandes perdas na qualidade e produção pós-colheita em
frutos de pimentão. Os principais danos ocorrem pela maceração dos tecidos dos frutos, causando a doença
conhecida como podridão mole. No Brasil, as espécies de maior ocorrência causando podridão mole em diversas
culturas são P. carotovorum e P. atrosepticum, e recentemente detectadas, P. brasilensis e P. aroidearum.
Atualmente, os métodos de manejo recomendados têm sido insuficientes para o controle da doença, pela sua ampla
distribuição em zonas temperadas e tropicas, e sobrevivência em diversos ambientes, particularmente na água de
irrigação e no solo. O objetivo deste trabalho foi procurar antagonistas de ocorrência natural em solanáceas e avaliar
o seu potencial como agentes de controle biológico da podridão mole em frutos de pimentão. Foram utilizados
isolados de P. carotovorum subsp. carotovorum (CCRMPcc19), P. brasiliensis (CCRMPb23) e P. aroidearum
(CCRMPa132). Um total de 20 isolados de bactérias foram obtidos da rizosfera, filosfera e carposfera de solanáceas.
Adicionalmente, foram utilizadas quatro leveduras antagonistas previamente testadas em outros estudos. Os frutos
de pimentão foram pulverizados com a suspensão dos antagonistas (1,2 x 109 UFC/mL) e após 24 h foram feridos e
inoculados com os patógenos pela deposição de 10 µL (107 UFC/mL) sob os ferimentos. A avaliação foi realizada a
cada 6 h, durante 48 h, determinando-se período de incubação (PI) e área abaixo da curva de progresso da doença
(AACPD). Os microrganismos diferiram quanto a eficiência no controle da podridão mole em função do isolado de
Pectobacterium. Destacaram-se como melhores antagonistas, diferindo significativamente da testemunha (P≤0,05):
a bactéria CCRM8EP1 em relação aos três isolados do patógeno, com aumento do PI de até 17,5 h e redução da
AACPD de até 15,7 %; a bactéria CCRM9EP com aumento do PI de 13 h e redução da AACPD em torno de 7,5 % para
CCRMPcc19 e CCRMPb23; e a levedura CCRMLMA1 (Rhodotorula aurantiaca) para o isolado CCRMPa132 e
CCRMPb23, com aumentos de PI de 3,75 h e redução de AACPD de até 5,1 %. Esse trabalho destaca o uso de
microrganismos de ocorrência natural como uma estratégia potencial para limitar a podridão mole em frutos de
pimentão na pós-colheita.

Palavras-chave: BCAs; Capsicum annum; Controle biológico


Apoio: CAPES; CNPq.

Alba Priscilia Suaste-dzul; Lea ndro V ictor Silv a do s Santos; Marcelo Garcia de O liveira; Pedro Henrique Ro drig ues da Silva; Elineide Barbosa de So uza;

130
Área Bacteriologia

Sequenciamento de genoma de Ralstonia solanacearum do estado de Pernambuco (Genome sequencing


of Ralstonia solanacearum from the Pernambuco state)

Santos, L. V. S. 1; Pais, A. K. L. 1; Albuquerque, G. M. R. 1; Junior, W. J. S. 2; Silva, A. M. F. 3; Silva, J. R.


1
; Souza, E. B. 4. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE - Departamento de
Agronomia; 2Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE - Departamento de Genética,;
3
Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Maceió, AL - Departamento de Agronomia; 4Universidade
Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE - Departamento de Biologia. Email:
leandrovictor.santos@gmail.com.

A fitobactéria Ralstonia solanacearum, agente causal da murcha bacteriana, possui ampla gama de hospedeiros,
afetando culturas de importância econômica como o tomateiro e ocorrendo em todas as mesorregiões do estado de
Pernambuco. O objetivo do trabalho foi sequenciar, predizer e anotar o genoma do isolado CRMRs106 de R.
solanacearum, cuja particularidade é a produção de pigmento marrom em meio de Kelman. O isolado foi recuperado
da coleção de Culturas Rosa Mariano e o DNA genômico extraído a partir de colônias puras com 48 h de cultivo,
utilizando o kit PureLink® Genomic DNA (Thermo Fisher Scientific), de acordo com recomendações do fabricante. As
bibliotecas foram preparadas com o kit DNA Nextera DNA Sample Prep (Illumina) e o sequenciamento realizado na
Plataforma MiSeq, no Centro de Biotecnologia Animal da ESALQ/USP. A avaliação e filtragem dos raw reads foi
realizada no FastQC e SICKLE respectivamente. A montagem do genoma foi realizada com o pipeline Unicycler pelo
método De novo e os alinhamentos do cromossomo e megaplasmídeo foram feitos separadamente no software
ABACAS (v.1.3.1), entre o isolado CRMRs106 e genomas completos de R. solanacearum UY031, UW163, Po82 e
IBSBF1503 depositados no Genbank. A avaliação da montagem e do alinhamento foi realizada no QUAST (v.5.0.2). A
anotação dos genes foi realizada na plataforma RAST v 2.0 que agrupou os genes em subsistemas baseado na
reconstrução dos sistemas metabólicos. Após a montagem o genoma apresentou 170 contigs, GC% 66.22, N50
105.277, 97% de genes conservados e 5.129 genes preditos. O melhor alinhamento para o cromossomo e
megaplasmídeo foi obtido entre os isolados CRMRs106 e IBSBF1503 pelo algorítimo Promer, baseado na menor
quantidade de N’s adicionados. O genoma de CRMRs106 consistiu de um cromossomo (5.855.577 pb, GC = 66,2%,
5.625 CDS e 53 RNA’s) e megaplasmídeo (2.382,960 pb, GC = 66,7%, 1.966 CDS e 2 RNA’s). Quanto ao agrupamento
em subsistemas, 29 % dos genes cromossomais de CRMRs106 agruparam-se em categorias, sendo as mais
significativas relacionadas a aminoácidos e derivados, carboidratos, metabolismo de proteínas e transporte de
membrana; enquanto no megaplasmídeo 14% dos genes mais expressivos foram associados a transporte de
membrana, virulência, doença e defesa e metabolismo do nitrogênio. O genoma do isolado está sendo analisado
com relação aos genes associados a características que conferem adaptabilidade ao ambiente.

Palavras-chave: Genômica; Murcha bacteriana; Solanum lycopersicum


Apoio: CAPES

Leandro Victor Silva dos Sa ntos; Ana Karolina Leite Pais; Greecy Mirian Rodrig ues Albuquerque; Wilso n José da Silva J unior; Adria no Márcio Freire Silva; Jéssica R odrig ues da Silv a; Elineide Barbosa de Souza;

131
Área Bacteriologia

Coleção de Bactérias Fitopatogênicas de Importância Quarentenária para o Brasil: recomposição e


avaliação da eficácia de quatro técnicas de preservação (Brazilian Quarantine Bacteria Culture
Collection: recomposition and evaluation of the effectiveness of four preservation techniques)

Moura, Y. F. 1; Favilla, L. D. 1; Souza, E. S. C. 1; Marques, A. S. A. 1. 1Laboratório de Quarentena Vegetal,


Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Brasília, DF. Email: abi.marques@embrapa.br.

O estabelecimento e a manutenção de coleções de microrganismos fazem parte da estratégia que visa suprir, com
recursos indispensáveis, a pesquisa e a prestação de serviços. O Laboratório de Quarentena Vegetal (LQV) do
Cenargen abriga a “Coleção de Bactérias Fitopatogênicas de Importância Quarentenária” que dispõe de material de
referência, mantém isolados detectados no curso da análise fitossanitária de germoplasma vegetal importado e
agrega grupos de diferentes espécies para estudos de diversidade. Contando com isolados preservados desde o
estabelecimento da Coleção, em 1983, a qual foi reorganizada no ano 2000, o objetivo deste trabalho foi recuperar
as culturas bacterianas armazenadas e avaliar a eficácia das técnicas utilizadas na preservação das mesmas. Nessa
Coleção, as culturas são conservadas como suspensão em água destilada estéril, a 12°C; em meio de cultura
contendo CaCO3 (YDC) sob óleo mineral; por dessecação em papel de filtro; por congelamento a -20°C, como
suspensão em meio líquido contendo glicerol a 20%. A sobrevivência foi verificada pelo desenvolvimento de colônias
em meio de cultura. Alíquotas que não apresentaram crescimento foram substituídas, mantendo-se três repetições
na suspensão em água e no congelamento com glicerol e duas repetições em YDC sob óleo mineral. A preservação
em água destilada estéril mostrou-se a mais eficaz nas condições dessa Coleção, com 58% de sobrevivência. O
cultivo em YDC coberto com óleo mineral, 56% de sobrevivência. As preservações em congelamento com glicerol e
em papel de filtro possibilitaram os menores índices de recuperação, 48% e 26%, respectivamente. Observou-se que
nem todas as espécies apresentaram o mesmo desempenho, a exemplo de Erwinia psidii, com 63 isolados
armazenados, que exibiu taxa de sobrevivência de 22% em água, 46% em YDC, 21% no congelamento a -20°C com
glicerol e 0% por dessecação. Um total de 76% dos isolados foi recuperado. Considerando-se a necessidade de incluir
métodos para conservação a longo prazo e que reduzam possíveis alterações genéticas, serão utilizados liofilização e
congelamento a -80°C, na próxima etapa de atividades.

Palavras-chave: Quarentena vegetal; Pragas Quarentenárias Ausentes; Material de referência

Yasmin Ferreira de Mo ura; Luísa D an F avilla; Érica Sa ntos do Car mo de So uza; Abi Soares dos A njos Mar ques;

132
Área Bacteriologia

Desempenho do método para identificação de Ralstonia solanacearum por qPCR (Performance of the
method for identification of Ralstonia solanacearum by qPCR)

Cardoza, Y. F. 1; Ortiz, P. C. 1; Rocha, M. S. 1; Dalbosco, M. 1; Cruz, D. M. 1; Telo, P. 1; Duarte, V. 1.


1
Agronômica - Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria. Email:
yuliet.cardoza@agronomicabr.com.br.

A necessidade de se evidenciar a qualidade das medições e a confiabilidade dos resultados têm sido cada vez mais
reconhecida pelos laboratórios prestadores de serviço e ao mesmo tempo requerida pelos órgãos de acreditação. O
objetivo deste trabalho foi verificar os parâmetros de desempenho do método PM 7/21 (2) publicado pela
Organização Europeia de Proteção de Plantas (EPPO) para identificação da bactéria Ralstonia solanacearum por
qPCR. Primeiramente foram determinados o limite de detecção (LD), a eficiência da reação e o Ct de corte. Para isto,
o DNAg da bactéria alvo foi extraído pelo kit Wizard® Genomic DNA Purification (Promega) e partindo de uma
concentração inicial de 100 ng/uL foram preparadas e analisadas sete réplicas de diluições seriadas de 10 0 a 10-6.
Posteriormente duas rodadas foram conduzidas em dias diferentes para determinação dos parâmetros
especificidade, sensibilidade, repetitividade, reprodutibilidade e acurácia. As rodadas foram executadas por dois
analistas e consistiram em 14 amostras de DNAg (sete da bactéria alvo e sete das não alvos: Clavibacter
michiganensis subsp. michiganensis e Pseudomonas corrugata). O LD verificado foi de 10-4 (0,1 ng/µL) e o Ct de corte
≤ 30. A eficiência da reação foi de 85% (R2= 0,98). A qPCR mostrou repetibilidade (98% analista 1 e 93% analista 2) e
reprodutibilidade (95%) aceitáveis. A sensibilidade (98%), especificidade (95%) e acurácia (96%) estiveram de acordo
com os critérios relatados para este ensaio no protocolo da EPPO e dentro dos critérios aceitos pelo laboratório
Agronômica, sendo considerados como satisfatórios.

Palavras-chave: Acurácia; limite de detecção; reprodutibilidade


Apoio: Agronômica

Yuliet Franco C ardo za; Pâ mella Cha ves Ortiz; Marcella Silva da Roc ha; Marisa Da lbo sco; Dana Moreira Cruz; Patricia Teló; Valmir Duarte;

133
Área: Biologia Molecular

Seleção de marcadores ISSR polimórficos para caracterização genética de Macrophomina


pseudophaseolina (Selection of polymorphic ISSR markers for the genetic characterization of
Macrophomina pseudophaseolina)

Costa, T. E. 1; Negreiros, A. M. P. 1; Junior, R. S. 1; Holanda, I. S. A. 1. 1Departamento de Ciências


Agronômicas e Florestais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Mossoró, RN. Email:
talisoncost@gmail.com.

Espécies do gênero Macrophomina, estão entre as principais espécies causadoras do colapso das ramas do meloeiro,
que ocorre nas regiões produtoras do Ceará e Rio Grande do Norte. M. pseudophaseolina foi recentemente relatada
como uma nova espécie do gênero e pouco se sabe sobre suas relações intra e interespecíficas. O estudo da
diversidade genética através de marcadores moleculares, que detectam polimorfismo ao nível de DNA através da
PCR tais como os marcadores ISSR (Inter Simple Sequence Repeat), é uma ferramenta robusta e prática na detecção
da variabilidade entre indivíduos. Esse trabalho teve como objetivo a seleção de marcadores ISSR polimórficos para
o estudo de diversidade genética de M. pseudophaseolina. Os isolados, CMM-4816 e CMM-4787, foram cultivados
em meio BDA por ± 5 dias a 28°C no escuro. O material genômico foi isolado através do método baseado no tampão
SDS (SDS 2%; Tris-HCl 100mM pH 8,0; NaCl 500 mM; EDTA 50mM e β-mercaptoetanol 0,6%). O DNA foi quantificado
em gel de agarose a 1%, submetido a eletroforese a 100V por 30 minutos, e posteriormente visualizados em
fotodocumentador UV. Para o teste de polimorfismo foram utilizados 25 iniciadores ISSR com as amostras de DNA
CMM-4816 e CMM-4787, onde cada reação de PCR de volume final de 12µl (1X Taq Buffer MgCl 2; 0,16mM dNTP;
1U/µl Taq DNA Polimerase; 0,33µM primer; 1,6ng de DNA) foram amplificados em termociclador em diferentes
temperaturas de anelamento de 40, 45, 48, 50 e 52°C. Os produtos da PCR foram submetidos à eletroforese em gel
de agarose a 2,5% nas mesmas condições descritas anteriormente. Foi considerado polimórfico o marcador que
apresentou bandas divergentes entre as duas amostras. Dos 25 marcadores, 15 apresentaram bandas polimórficas
no gel de agarose. 10 marcadores não apresentaram amplificação satisfatória e/ou foram monomórficos. Os
marcadores DiGA3'C, TriATG3'RC e TriGTG apresentaram alta porcentagem de bandas polimórficas (>80%), onde o
marcador TriATG3'RC apresentou maior número de bandas (11), quando comparado com DiGA3'C e TriGTG, onde
ambos apresentaram 6 bandas. Alguns marcadores apresentaram menor grau de polimorfismo, TriTGT3'RC (50%),
TriCGA3'RC (37,5%) e TriGTG5'CY (25%) com o menor número de bandas (média de 5 bandas). Com o resultado do
teste de polimorfismo, foram selecionados 15 marcadores ISSR que serão utilizados na caracterização molecular dos
isolados de M. pseudophaseolina para determinar o grau de variabilidade da população.

Palavras-chave: Análise de polimorfismo; Diversidade genética; Fitopatógeno


Apoio: UFERSA; O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior -Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

Talison Eugenio da Costa; A ndréia Mitsa Paiva Negreiros; Rui Sales J únior; Io ná Sa ntos Araújo Hola nda;

134
Área Biologia Molecular

Seleção de Primers Polimórficos RAPD visando o Estudo de Diversidade Genética da Macrophomina


phaseolina (Selection of Polymorphic Primers RAPD for the Study of Genetic Diversity of Macrophomina
phaseolina)

Dias, A. M. 1; Negreiros, A. M. P. 1; Junior, R. S. 1; Costa, T. E. 1; Neto, J. A. S. 1; Maia, V. R. O. 1;


Holanda, I. S. A. 1. 1Universidade Federal Rural do Semi - Árido. Email: atarissis@hotmail.com.

Os fungos da espécie Macrophomina phaseolina são considerados um dos principais causadores da doença Colapso
das Ramas no meloeiro devido a esta cultura apresentar plantios sucessivos numa mesma área ao longo do ano. A
importância de selecionar previamente primers polimórficos com a utilização de marcadores moleculares tais como
o Random Amplified Polymorphic DNA (RAPD) é que permite uma redução de tempo e custos investidos. Esse
trabalho teve como objetivo selecionar os primers polimórficos do marcador RAPD para serem utilizados em futuros
estudos de diversidade genética da M. phaseolina. Os isolados selecionados para esse estudo foram CMM–4738 e
CMM-4739 ambos foram colocados em placas com meio BDA por sete dias. O material genômico dos fungos foi
extraído utilizando o tampão SDS (SDS 3% ; Tris HCl 100mM pH 8,0; NaCl 500nM e β - mercaptoetanol 0,6%). O DNA
foi quantificado em gel de agarose a 1% corado com brometo de etídeo e submetido a eletroforese por 30 minutos a
110 V. Depois foram visualizados com o auxílio da luz UV por meio de um transluminador. Para a realização do teste
de polimorfismo foi realizado uma triagem com 20 primers RAPD da série OPA para os isolados CMM–4738 e CMM-
4739 onde cada reação de PCR apresentou um volume final de 12μl (1X Taq Buffer MgCl 2; 0,16mM dNTP; 1U/μl Taq
DNA polimerase; 0,33μM primer: 1,6 ng de DNA). As amostras foram amplificadas em um termociclador nas
seguintes condições: 94°C – 1 min; 40 ciclos de( 92°C – 1 min; 40°C – 1 min; 72°C – 2 min) e 72°C – 5 min. Os DNAs
amplificados foram submetidos a uma eletroforese em gel de agarose a 1% corado com brometo de etídeo e
visualizados através de um fotodocumentador. A analíse dos dados foi realizada a partir de estatística descritiva. Dos
20 primers avaliados foram gerados 211 fragmentos entre os dois isolados avaliados dos quais 69 foram
monomórficos, 58 polimórficos. Os primers que apresentaram mais fragmentos polimórficos foram OPA
4,OPA7,OPA8,OPA10,OPA17 e OPA18 com uma média de 7 fragmentos polimórficos por primer comprovando assim
a possibilidade de utilização do marcador RAPD para avaliar a diversidade genética dos fungos da espécie M.
phaseolina.

Palavras-chave: Fungos; PCR; Primers


Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Atarissis Morais Dias; A ndréia Mitsa Pa iva Negreiros; Rui Sa les J únior; Taliso n Eugenio da Costa; Jorge Alves da Silva Neto; Vitor Rafael Oliveira Ma ia; Io ná Santos Araújo Hola nda;

135
Área Biologia Molecular

Influence of fungicides inhibitors of esterol biosynthesis in the development of soybean plants

Costa, W. B. C. 1; Campos, H. D. 1; Arantes, N. G. 1; Junior, L. J. S. 1; Coradin, J. 1; Goncalo, T. P. 1; Junior,


L. F. R. 1; Sousa, J. V. A. 1. 1UNIVERSIDADE DE RIO VERDE. Email: nelitonarantes@hotmail.com.

No ambiente de produção de soja é rotineiro o controle de pragas e doenças utilizando produtos fitossanitários. Até
pouco tempo os fungicidas eram utilizados exclusivamente para controle de doenças, no entanto, tem se observado
que esses produtos podem promover, inibir ou modificar processos fisiológicos e/ou morfológicos em plantas.
Assim, o objetivo do presente trabalho foi analisar quais possíveis alterações fisiológicas e/ou morfológicas possam
ocorrer após a aplicação de fungicidas inibidores da biossíntese de esteróis. Foi realizado um experimento a campo,
no período de safra 2018/2019, o qual foi conduzido no Centro de Inovação e Tecnologia GAPES – (CIT GAPES), em
Rio Verde, GO. A semeadura da cultura foi realizada no dia 30 de Outubro de 2019. O delineamento utilizado no
experimento foi o de blocos casualizados, em quatro repetições. Cada parcela foi constituída por 8 fileiras de 6,0 m
de comprimento, totalizando 24 m2 e área útil igual a 10 m2. Em esquema fatorial 5 x 3 x 3, com 1 tratamento
adicional, testemunha sem aplicação. Os tratamentos foram constituídos por paclobutrazol nas doses (6,3, 12,5, 18,8
g i.a.ha-¹), difenoconazol (50, 75, 100 g i.a.ha-¹), propiconazol (62,5, 125, 187,5 g i.a.ha-¹), metconazol (22,5, 45, 67,5
g i.a.ha-¹) e fenpropimorfe (112,5, 225, 337,5 g i.a.ha-¹). Para esse experimento foi utilizado cultivar de ciclo médio
Monsoy 7198 Ipro 115 dias de ciclo, com aplicações nos estádios V3, V5, R2. Foram avaliadas características
fisiológica e/ou morfológicas como: fitotoxidez, distância entre nó, altura de planta e produtividade, em intervalos
de 14 dias após cada aplicação. Os dados obtidos foram analisados pelo software estatístico Sisvar, as médias foram
submetidas a teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. O uso de fenpropimorfe nas doses (112,5, 225, 337,5 g
i.a.ha-¹) levou a fitotoxidez em todos os estádios de aplicação, paclobutrazol nas doses (12,5 e 18,8 g i.a.ha-¹) e
metconazol nas doses (45 e 67,5 g i.a.ha-¹) resultou em menor altura de plantas e distância entre nó e
consequentemente em maior produtividade.

Palavras-chave: Glycine max; esteróis; efeitos morfológicos e/ou fisiológicos.


Apoio: GAPES, UniRV, ADAMA

Wenderso n Bento Cunha Costa; Hercules Diniz Ca mpos; Nélito n Gonçalves Ara ntes; Lindo mar José da Silv a J únior; Jho nata n Coradin; Tulio Porto Gonça lo; Luiz Ferna ndo Ribeiro Junior; João Vitor Alves de Sousa;

136
Área Biologia Molecular

Doenças fúngicas da Pitaya (Fungal diseases of Pitaya)

Moura, N. M. 1; Galvao, E. C. 2; Cardoso, A. M. S. 1; Costa, M. M. 1; Pio, L. A. S. 2; Pfenning, L. H. 1.


1
Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG; 2Departamento de
Agricultura, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG. Email: nevenkamoura@yahoo.com.br.

A pitaya (Hylocereus undatus), uma cactácea frutífera, é originária das florestas tropicais das Américas, apreciada por
seu aspecto ornamental e suas propriedades nutracêuticas diferenciadas. Enquanto o seu cultivo esteja bem
estabelecido em países como México, Israel, China e Estados Unidos, no Brasil o plantio é incipiente e não existem
informações sobre fitopatógenos associados. No intuito de contribuir para a sustentabilidade da cultura, foi
investigado quais fungos podem ser encontrados em associação com a parte vegetativa e os frutos da pitaya.
Isolados de fungos foram obtidos de cladódios e frutos, com e sem sintomas de doença, coletados no Sul de Minas
Gerais e de no Distrito Federal. Fragmentos de material vegetal, após desinfestação superficial, foram incubados em
placas de Petri contendo meio malte 2% com antibiótico. Os 45 isolados de fungos filamentosos foram agrupados
em morfotipos e identificados até o nível de gênero e espécie sempre que possível. Constatamos a presença dos
gêneros Alternaria, Bipolaris, Cladosporium, Colletotrichum, Nigrospora, e ainda de cinco espécies do gênero
Fusarium, a saber F. oxysporum, F. proliferatum, F. semitectum, F. solani e F. verticillioides. Foi selecionado um
isolado monospórico do morfotipo Bipolaris para realização de análise filogenética da região gênica ITS. De acordo
com a análise filogenética de máxima parcimônia e bayesiana, o isolado CML 4000 de Bipolaris agrupou com
material de referência de Bipolaris cactivora com 99% de suporte e 100% de probabilidade posterior. Confirmamos,
portanto a ocorrência desse patógeno da pitaya já conhecido de Israel. A identificação das demais espécies,
recorrendo ao sequenciamento de região barcode de DNA, está em andamento. Também são conduzidos testes de
patogenicidade para completar os postulados de Koch e confirmar quais dos fungos encontrados podem causar
doença na planta ou comprometer a qualidade dos frutos. Os resultados gerados contribuem para a correta
identificação dos patógenos e subsidiam um manejo eficaz das doenças, visando garantir a sustentabilidade da
cultura e sua viabilidade econômica. Este é o primeiro relato de Bipolaris cactivora em pitaya no Brasil.

Palavras-chave: Bipolaris cactivora; Fruta exótica; Hylocereus undatus


Apoio: CAPES; CNPq

Nevenka de Matos Moura; Ela ine Cristina Galv ão; Acleide Maria Sa ntos Car doso; Marileide Moreira Costa; Lei la A parecida Salles Pio; Ludwig Heinric h Pfenning;

137
Área Biologia Molecular

Caracterização molecular de isolados de Fusarium solani (Molecular characterization of Fusarium


solani)

Amorim, A. F. S. 1,2; Marinho, J. D. 2; Kreitlow, J. P. 2; guimaraes, G. C. 2; Santos, J. P. 2; Schiavinato, L. R.


S. 2; Oliveira, R. S. 2; Araujo, K. L. 2. 1Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT; 2Universidade do
Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Email: anaflaviamorim@gmail.com.

O cultivo de maracujá (Passiflora edulis) vem ganhando espaço em todo território brasileiro, porém, a podridão do
colo, causada pelo fungo Fusarium solani, é atualmente um dos principais fatores limitantes para a cultura no Brasil.
Com isso, o presente trabalho foi conduzido com o objetivo de fazer a caracterização molecular de dezesseis isolados
de F. solani pertencentes a micoteca da UNEMAT. Todos os isolados foram coletados de plantas com sintomas da
doença em áreas produtoras de maracujá nos três biomas do estado de Mato Grosso, (Pantanal, Cerrado e
Amazônia). A caracterização molecular dos isolados ocorreu por meio do sequenciamento parcial do espaçador
interno transcrito (ITS) da região do rDNA. O sequenciamento foi realizado pelo método de Sanger com o Kit Big Dye
no sequenciador Applied Biosystem ABI3100. As sequências obtidas foram editadas, alinhadas e posteriormente
comparadas com sequências existentes no banco de dados do GenBank. Foi construída árvore filogenética, a
estruturação das populações foi feita através de agrupamento baseado no modelo Bayesiano e foi classificada em
“K” clusters, de acordo com suas similaridades genéticas. O dendrograma gerou três grupos distintos, o grupo I foi
formado pelo maior número de isolados (dez), apenas dos biomas Pantanal e Amazônia. O grupo II foi formado por
dois isolados, FSUNEMAT 47 (Cerrado) e FSUNEMAT 46 (Amazônia) enquanto o grupo III foi formado por três
isolados pertencentes aos três biomas. Os isolados FSUNEMAT12, UNEMAT38, UNEMAT40, UNEMAT47 e
UNEMAT21 formaram a população 1 e a população 2 foi constituída pelos demais isolados. Diante desses resultados,
os isolados de F. solani apresentaram alta variabilidade molecular independente do bioma de origem. Os resultados
indicam a necessidade de considerar a variabilidade molecular dos patógenos em programas de melhoramento
visando a obtenção de genótipos de maracujazeiro resistentes à podridão do colo.

Palavras-chave: fusariose; ITS; maracujá azedo

Ana Flá via Silva A morim; J honey D ias Marinho; Jessé Pereira Kreitlow; Guilherme Coelho Guimarães; Jéssica Pinheiro Sa ntos; Luiz R icardo Sa ntiago Schiavinato; Rut h da Silva Oliveira; Kelly La na Ara újo;

138
Área Biologia Molecular

Caracterização molecular e morfocultural de Colletotrichum spp. associadas a antracnose em


orquídeas no Brasil (Molecular and morphological characterization of Colletotrichum spp. associated with
anthracnose in orchids in Brazil)

Silva, J. R. A. 1; Silva, J. L. 1; Soares, L. S. H. 1; Costa, J. F. O. 1; Lima, G. S. A. 1; Assuncao, I. P. 1.


1
Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Email: jackeline.laurentino@outlook.com.

O gênero Colletotrichum é cosmopolita e tem sido considerado um dos patógenos fúngicos mais importantes do
mundo. A antracnose é a principal doença causada pelas espécies deste gênero e ocorre sobre uma vasta gama de
hospedeiros. Em espécies da família Orchidaceae a doença causa sérios problemas na produtividade, principalmente
em regiões tropicais e subtropicais. Embora cerca de 43 espécies do gênero tenham sido relatadas causando
antracnose em orquídeas em diferentes partes do mundo, pouco se sabe sobre a etiologia da doença no Brasil.
Portanto, o objetivo deste estudo foi identificar espécies do gênero Colletotrichum que estão associadas a plantas de
orquídeas nativas e comerciais no nordeste do Brasil. Isolados fúngicos de Colletotrichum foram obtidos através de
isolamento indireto de folhas e bulbos de orquídeas comerciais e nativas com sintomas típicos de antracnose
coletados nos estados de Alagoas, Pernambuco e Bahia. A caracterização molecular de vinte e dois isolados foi
realizada com base nas sequências do gene gliceraldeído-3 fosfato desidrogenase (GAPDH). Sequências consenso
dos isolados foram comparadas com as sequências depositadas no GenBank e uma árvore filogenética baseada no
método de inferência bayesiana foi construída para identificação preliminar das espécies de Colletotrichum. A
caracterização cultural foi realizada mediante a mensuração do crescimento micelial e avaliação do aspecto das
colônias dos isolados a 25°C em meio BDA sintético. A caracterização morfológica foi realizada através de medições
de 50 conídios e apressórios. As características das colônias mostraram-se heterogêneas sendo a cor branca e laranja
predominante entre os isolados observados. Os valores médios do comprimento e largura de conídios e apressórios
foram semelhantes às características do gênero Colletotrichum. Os resultados moleculares e morfoculturais indicam
que espécies pertencentes ao complexo gloeosporioides, boninense e uma espécie singleton estão associadas à
doença antracnose em orquídeas no Brasil, sendo necessários estudos futuros com a utilização de outras regiões
genômicas para identificação precisa das espécies.

Palavras-chave: Cosmopolita; Filogenia multi-locus; Orchidaceae


Apoio: CAPES; CNPq.

Janaíne Ros sane Ara újo Silva; Jac ke line La urentino da Silva; La uristela Santo s Hermógenes Soares; Ja queline Figueredo de Oliveira Costa; Gaus Silvestre de Andrade Lima; Ira ildes Perreira Assunção;

139
Área Biologia Molecular

Taxonomy of different Fusarium species using High Resolution Melting technique (Taxonomia de
diferentes espécies de Fusarium usando High Resolution Melting)

Moura, R. D. 1; Fernandes, A. A. R. 1; Fernandes, P. M. B. 1; Ventura, J. A. 2. 1Laboratório de Biotecnologia


Aplicada ao Agronegócio, PG-Biotecnologia, Universidade Federal do Espirito Santo; 2Instituto Capixaba
de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, INCAPER. Email: raissadmoura@hotmail.com.

Fusarium species has a wide geographical distribution and some are economically and socially important in plants,
animals, and humans. Consequently, correct identification is crucial to the efficiency of control strategies. Fusarium
characterization and differentiation are obtained from morphological, biological, phylogenetic characters and
according to host specificity. However, these methodologies can be imprecise, costly and difficult to use, due to the
similar and insufficiency characters. Therefore, it is of extreme significance the use of biotechnological tools to
identify, differentiate and correctly diagnose Fusarium species. High-resolution melting (HRM) assay is a powerful
and cost-effective method for mutation scanning and SNP genotyping. The automated analytical molecular
techniques measure the rate of dissociation of double- to single-stranded DNA, based on its melting curve profiles
(TMs). This technique has been used already to diagnose viruses, bacteria, nematodes, fungi, and other plant
pathogens due to its simplicity, accuracy, reproducibility and low-cost. The objective of this research was the
characterization and identification of Fusarium species of three complex. DNA extractions of F. ananatum, F.
guttiforme, F. oxysporum and F. solani were obtained and six primers developed from Actin (ACT; ACT2), Beta-
tubulin (TUB), Calmodulin (CALM), Phosphoglycerate kinase (PGK), RNA polymerase II larger subunit (RPB1). Using
the primers of ACT2, ACT, and CALM it was possible to distinguish the species of F. ananatum, F. guttiforme, F.
oxysporum, and F. solani. In relation to the ACT primers, F. ananatum exhibited TM of 80.3°C, F. guttiforme 80.7°C, F.
solani 80.5°C and F. oxysporum 80.4°C. The ACT2 region produced TM of 81.02°C for F. oxysporum, 81.5°C F.
guttiforme, 81.3°C F. ananatum and 81.1°C F. solani. As for CALM region, TM was 82.5°C for F. oxysporum, 83.8°C F.
guttiforme, 83.6°C F. ananatum and 83.4°C F. solani. However, the primers PGK, RPB1 and TUB did not allow the
differentiation, and later analyzes are necessary to adapt them to the research. The results showed that the HRM
technique can be used in taxonomic studies since it allows the characterization and differentiation of Fusarium
species at the level of SNPs.

Palavras-chave: Fusarium; qPCR; HRM


Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)FAPES (Fundo de Amparo à Pesquisa
e Inovação do Espirito Santo) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Raíssa De bac ker Moura; A ntônio Alberto Ribeiro Ferna ndes; Patricia Macha do Bue no Ferna ndes; José Aires Vent ura;

140
Área Biologia Molecular

Mapping of the resistance gene to Asian soybean rust in PI 594756 (Mapeamento do gene de resistência
à ferrugem-asiática da soja na PI 594756)

Barros, L. G. 1; Avelino, B. B. 3; Silva, D. L. L. F. 3; Ferreira, E. G. C. 1; Bissi, R. B. 4; Castanho, F. M. 1;


Silva, D. C. G. 2; Marcelino-Guimaraes, F. C. 2. 1Departamento de Biologia Geral, Universidade Estadual de
Londrina, Londrina, PR; 2Embrapa Soja, Londrina, PR; 3Centro de Ciências Biológicas e da Saúde,
Universidade Norte do Paraná, Londrina, PR; 4Departamento Campus Palhano, Centro Universitário
Filadélfia, Londrina, PR. Email: luciane_gomees@hotmail.com.

Asian soybean rust (ASR), caused by the fungus Phakopsora pachyrhizi, is the main disease affecting soybean
production in Brazil. Seven race specific resistance loci have been mapped and are known as: Rpp1, Rpp2, Rpp3,
Rpp4, Rpp5, Rpp6 and Rpp7. Searching for new Rpp genes and alleles is crucial for the continuous development of
fungus resistant varieties. With the emergence of new sequencing technologies, the wide availability of SNP markers
and large-scale genotyping methodologies, genetic mapping has become faster and more feasible. This study aimed
to map the Rpp gene present in PI 594756, which confers broad resistance to ASR. Co-segregation of resistance with
markers previously associated to Rpp genes, allowed us to map Rpp (PI 594756) close to Rpp1 region. Analysis of
segregating bulks using SNPs from the soySNP6K confirmed those results by mapping the gene on the chromosome
18. Genotyping and phenotyping of 161 individuals from the F2 population (PI 594756 resistant x PI 594891
susceptible), using 14 SNPs by amplicon sequencing (PlexSeq) and four SSRs, positioned the gene between markers
SSR_17 and SSR_16, in a 90.9 kb-interval. Within this region, at least five gene models related to plant defense are
present. By means of virulence analysis of PI 594756, compared to other Rpp bearing soybean accessions, against 11
isolates, we found that the allele present in PI is different from the alleles Rpp1 and Rpp?. Being a different allele
from the alleles with which it was contrasted, the Rpp mapped in this study can be introgressed into elite breeding
materials to confer broad resistance to ASR.

Palavras-chave: Phakopsora pachyrhizi; Genetic mapping; Resistance genes.


Apoio: CAPES, Embrapa Soja.

Lucia ne Gomes Barros; Bruna Barbosa Ave lino; David Lucas Lia schi F loro Silva; Everton Geraldo Ca pote Ferreira; Raphaela Bergamini Bis si; Ferna nda Macha do Casta nho; Danielle Cristina Gregorio da Silva; Fra ncis mar Corrêa Marcelino-guimarães;

141
Área Biologia Molecular

Phylogeny of species of the Fusarium fujikuroi species complex from rice and its potential to produce
fumonisins (Filogenia das espécies do complexo Fusarium fujikuroi associados ao arroz e seu potencial
para produzir fumonisinas)

Nicolli, C. P. 1; Ponte, E. M. D. 2; Gomes, L. B. 1; Logrieco, A. 3; Susca, A. 3; Moretti, A. 3; Pfenning, L. H.


1 1
. Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG; 2Departamento de
Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG; 3Institute of Sciences of Food Production, Bari,
Puglia, Italy. Email: camilaprimierinicolli@gmail.com.

Members of the Fusarium fujikuroi species complex (FFSC) are causal agents of bakanae disease in rice. Several
species of this complex are known producers of fumonisins, a harmful group of mycotoxins. In Brazil, bakanae
disease was reported in 1970 and since then symptoms of this disease were no longer observed in the field.
However, in 2013, fumonisin B1 was reported in samples of commercial rice in the State of São Paulo. This report
support the hypothesis that species of the FFSC are associated with rice grains in Brazil. The study aimed i) to identify
the FFSC species associated with rice grains using a three locus dataset and ii) verify the presence of the FUM1,
FUM8 and FUM14 genes that are essential for synthesis of fumonisins. A collection of 100 strains of FFSC was
obtained from rice grains from the major producing regions in Brazil. Based on morphological traits and phylogenetic
analysis of TEF, CAL and TUB genes we identified six species: F. anthophilum, F. fujikuroi, F. proliferatum, F.
pseudocircinatum, F. sterilihyphosum and F. verticillioides. Others 26 strains did not group with none of the known
species and may belong to a new species. Finally, FUM1, FUM8 and FUM14 genes were detected in a significant
amount of strains. The FUM8 and FUM14 genes were detected in most strains of all species and lineages. Otherwise,
FUM1 gene fragment weren’t detected only in strains of F. sterilihyphosum specie. These preliminary results
emphasize the toxigenic potential of Fusarium species occurring on rice. Also, shows the importance of monitoring
rice at a wider level and developing control strategies and prevention in the field. Studies for assessing the
mycotoxin profile of these species, with special attention to fumonisins, are in progress. Studies to evaluate the
conditions leading to fumonisin production by those species in Brazilian rice are in course.

Palavras-chave: Oryza sativa; mycotoxins; FUM cluster


Apoio: CAPES; CNPq.

Camila Primieri N icolli; Emerson Medeiro s Del Po nte; Larissa Bitenco urt Gomes; A ntonio Lo grieco; Antonella Susca; A ntonio Mor etti; Ludwig Heinrich Pfenning;

142
Área Biologia Molecular

Transgenic „Hamlin‟ sweet orange expressing csd1 or d4e1 genes exhibits decreased susceptibility to
huanglongbing and greater callose accumulation in the leaves (Plantas transgênicas de laranja 'Hamlin'
expressando os genes csd1 ou d4e1 exibem suscetibilidade diminuída ao huanglongbing e maior acúmulo de
calose nas folhas).

Docema, M. L. 1; Stipp, L. C. L. 1; Astua, J. F. 2,3; Harakava, R. 3; Tavano, E. C. R. 1; Attilio, T. S. M. /. L.


B. 1,4; Marques, J. P. R. 4; Filho, F. A. A. M. 1. 1Departamento de Produção Vegetal, Universidade de São
Paulo, Piracicaba, SP; 2Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Mandioca e Fruticultura,
Cruz das Almas, BA; 3Instituto Biológico, São Paulo, SP; 4Centro de Energia Nuclear na Agricultura,
Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP. Email: matheus.docema@gmail.com.

Huanglongbing (HLB) is a disease associated with the phloem-limited Gram-negative bacterium Candidatus
Liberibacter asiaticus (CLas), and it is currently considered one of the most destructive citrus diseases. No genetic
resistance within the genus Citrus has been identified. Therefore, the genetic transformation may be an effective
solution in the search for resistant or tolerant cultivars. This work aimed to perform an evaluation of transgenic
sweet orange plants bearing two different gene constructs with the potential for bacterial resistance. ‘Hamlin’ sweet
orange plants (C. sinensis) expressing the D4E1 synthetic antimicrobial peptide driven by the 35S promoter or
expressing a superoxide dismutase (csd1) gene, from Poncirus trifoliata, driven by ubiquitin promoter were
propagated by grafting on Rangpur lime rootstocks, and then graft-inoculated with CLas contaminated axillary buds.
The presence and concentration of CLas were determined in the leaf tissues, by qPCR, six and 12 months after
inoculation (m.a.i). One transgenic event expressing csd1 gene and another, expressing the d4e1 gene, exhibited
reduced bacterial populations when compared with non-transgenic plants, and showed no visible HLB symptoms,
during the first evaluation (six m.a.i.). One year after CLas inoculation, all the transgenic lines exhibited higher
bacterial titers than the first evaluation (six m.a.i.). Epifluorescence analysis showed a high amount of callose
deposition in the sieve tube elements of transgenic lines leaf petioles compared to the control. These results
corroborate earlier studies which suggest that callose may be an important defense response to biotic stress,
resulting in lower CLas population.

Palavras-chave: bactéria; Citrus sinensis; disease resistance


Apoio: CNPq (140075/2017-8; 465440/2014-2); FAPESP (2014/50880-0).

Matheus Luís Docema; Lilia ne Cristina Liborio St ipp; Julia na de Freitas Astúa; R icardo Hara ka va; Eveline Carla da R ocha Tava no; Tatia na de So uza Moraes / Lísia Borges Attílio; João Paulo Ro drig ues Marques; Francisco de Assis Alves Mo urão Filho;

143
Área Biologia Molecular

The population of Sclerotinia sclerotiorum associated with multiple hosts is structured by mycelial
compatibility groups (A população de Sclerotinia sclerotiorum associada a diferentes hospedeiros é
estruturada por grupos de compatibilidade micelial)

Silva, R. A. 1; Ferro, C. G. 1; Lehner, M. S. 2; Junior, T. J. P. 3; Mizubuti, E. S. G. 1. 1Departamento de


Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG; 2Bayer Crop Science, Morrinhos, GO;
3
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), Viçosa, MG. Email:
rhaphael.silva@ufv.br.

Recent studies of the population of Sclerotinia sclerotiorum, causal agent of white mold, associated with common
bean point to a clonal population structured according to mycelial compatibility groups (MCGs). However, the
genetic structure of the population of this pathogen associated with different hosts in Brazil is unknown. The
objective of this study was to assess the genetic variability of 238 S. sclerotiorum isolates collected from 19 host
plants in Brazil using microsatellites and MCGs as markers. A total of 22 MCGs and 64 multilocus genotypes (MLGs)
were identified. There was strong association between MCGs and MLGs. Thirty nine MCGs are known to be present
in the Brazilian population of S. sclerotiorum, but MCGs 1 and 2 are the most prevalent (~ 44.0 and 24.5 % of the
isolates, respectively). There was no evidence of random mating in the total population. However, when the random
mating hypothesis was tested among isolates of MCG1 or 2, the null hypothesis (random mating) could not be
rejected. Based on DAPC analysis, seven genetic groups associated with MCGs were identified. There was high
genetic variation among MCGs, with 82.7% of the total genetic differentiation attributed to differences between
MCGs. Few genotypes and phenotypes are widely distributed in the country and dominate the population of S.
sclerotiorum. Current results support our previous findings of a clonal population of S. sclerotiroum structured by
MCGs. Additionally, this pattern seems to be pervasive in populations of S. sclerotiorum associated with any host.

Palavras-chave: Genetic variability; population structure; Sclerotinia sclerotiorum


Apoio: CAPES

Rhaphael A lves Silva; C amila Geova na Ferro; Miller da Silva Lehner; Trazilbo José de Pa ula Júnior; Eduardo Seiti Gomide Mizub uti;

144
Área Biologia Molecular

Padronização de protocolos de extração de ácidos nucleicos na rotina de diagnósticos em quarentena


vegetal. Standardization of nucleic acid extraction protocols in the routine of plant quarantine diagnostics.

Passador, M. M. 1; Marubayashi, J. M. 1; Uzzo, R. P. 1; Dudienas, C. 1; Yuki, V. A. 1; Ito, M. F. 1. 1Instituto


Agronômico (IAC), Centro de Pesquisa de Fitossanidade/APTA/SAA. Email: marthamariapa@gmail.com.

Para complementar a eficiência das análises de materiais em quarentena vegetal, torna-se necessário que testes
mais específicos e precisos sejam realizados, quando há presença de sintomas e sinais causados por algum patógeno,
bem como na ausência dos mesmos. Por muitas razões, é aconselhável o uso de protocolos adequados na rotina de
diagnose. Dentro deste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar e padronizar protocolos de extração de ácidos
nucleicos para uso em rotina no laboratório de biologia molecular do Quarentenário IAC, de modo a dinamizar o
serviço de diagnósticos realizado. Foram utilizadas quatro metodologias para extração total de ácidos nucleicos:
Protocolo CTAB (2%); TRI Reagent®-Sigma (para RNA) e os kits comerciais DNeasy® Plant Mini Kit (Qiagen) e Total
RNA Purification Kit (Norgen Biotek Corp.). Fragmentos de materiais vegetais provenientes de espécies de hortaliças,
ornamentais, frutíferas e florestais, foram macerados em almofariz com os respectivos tampões para cada
metodologia, e as extrações seguiram conforme instruções de cada protocolo e fabricante. A integridade foi
confirmada por eletroforese em gel de agarose (1%) em tampão TAE (Tris-acetato-EDTA), por 45 minutos, 100V e 70-
80 mA, com padrões satisfatórios das bandas de DNA e RNA. A concentração e qualidade de DNA e RNA (razão
260/280: 1,7 - 2,15) foi determinada em equipamento QIAxpert® System - Qiagen (a partir de outubro de 2018). As
quatro metodologias avaliadas apresentaram-se viáveis para uso de rotina no laboratório. Porém o método CTAB
(2%) demonstrou maior eficiência, pois, além de ser um protocolo mais econômico, permite a extração tanto de RNA
como de DNA, mediante o uso de enzimas degradadoras de acordo com a ocasião. Tanto o TRI Reagent®, como os
kits comerciais também foram eficientes, porém devido ao alto custo, poderão ser empregados em casos específicos
onde o método CTAB (2%) não obtenha sucesso. Diante dos resultados obtidos, foi possível empregar o protocolo de
extração CTAB (2%), bem como, integrar as metodologias avaliadas na rotina de diagnósticos em quarentena
vegetal, pois permitiram a extração de DNA e RNA totais dos materiais vegetais testados, incluindo, de possíveis
patógenos, quando presentes nas amostras. Por fim, a extração se faz necessária iniciando-se pelo método
tradicional mais econômico e caso o insucesso ocorra, há possibilidades do uso de kits para extração.

Palavras-chave: quarentenário; fitossanidade; metodologia


Apoio: Quarentenário IAC

Martha Maria Pass ador; J ulio Massa haru Marubayas hi; Ro berta Pierry Uzzo; Christ ina D udienas; Valdir Ats ushi Yuki; Margarida F umiko Ito;

145
Área Biologia Molecular

Transformed citrus rootstocks producing a bacterial pathogen quorum sensing signal molecule confer
disease resistance to non-transgenic sweet orange scions(Porta enxertos transformados produzindo
moléculas sinalizadoras de quorum sensing bacteriano conferem resistência a laranjeiras não transgênicas)

Caserta, R. 1; Santos, I. V. 1,2; Lindow, S. E. 3; Souza, A. A. 1. 1Laboratório de Biotecnologia do Centro de


Citricultura Sylvio Moreira/IAC, Cordeirópolis (SP); 2Universidade Federal de São Carlos, Campus de
Araras, Araras (SP); 3University of California, Berkeley (CA). Email: raquel_caserta@hotmail.com.

Pathogen confusion conferred by expression of the Xylella fastidiosa (Xf) fatty acid signal molecule DSF in transgenic
citrus species increased resistance to citrus variegated chlorosis (CVC) caused by Xf as well as citrus canker caused by
Xanthomonas citri (Xc). Our previous results showed that DSF worked as an analog molecule to the Quorum Sensing
(QS) system of Xf by reducing expression of its virulence genes, and surprisingly, as an antagonistic molecule to Xc
QS, by downregulation of virulence genes that are responsive to Xc DSF. We thus addressed whether DSF produced
in transgenic rootstocks could translocate to non-transgenic scions to confer disease resistance. For this, non-
transgenic Valencia and Hamlin sweet orange scions were grafted to transgenic Carrizo citrange rootstocks
transformed with rpfF, encoding Xf DSF synthase, and the scions were challenged with Xc. Besides Carrizo, Citrumelo
swingle rootstocks were also transformed with the same gene and leaves were challenged with Xc. The presence of
the DSF synthase RpfF was confirmed in transformed plants through western blot analysis using specific antibodies.
Expression of rpfF in both rootstocks was assessed by RT-qPCR and the expression of different pathways marker
genes is being evaluated. symptomatology and bacterial growth were evaluated in both scions grafted onto
transformed Carrizo and in swingle transgenic leaves. Western blots showed that rootstocks are producing RpfF.
Growth of Xc in leaves of transgenic C. swingle as well as in non-transgenic scions grafted to the transformed Carrizo
rootstocks and disease symptoms were reduced compared to that in control plants. This reveals that transgenic
rootstocks are able to increase the resistance of non-transgenic scions. Translocation of DSF to the non-transgenic
scions is being evaluating by Xf-based DSF biosensors using a citrus Xf strain. The sweet orange scions are also being
challenged with Xf to evaluate resistance to CVC.

Palavras-chave: pathogen confusion; DSF; Xanthomonas citri


Apoio: Fapesp (2017/16142-0)

Raquel Caserta; Isabella Va lderano Sa ntos; Steven Edwar d Lindow; Alessa ndra Alves de So uza;

146
Área Biologia Molecular

Rhizobacterial community dynamics of resistant and susceptible wheat genotypes in the presence of
the pathogen Fusarium graminearum. (Dinâmica da comunidade de rizobactérias em genótipos de trigo
resistentes e suscetíveis na presença de Fusarium graminearum.)

Costa, L. S. A. S. 1; Faria, M. R. 1,2; Chiaramonte, J. B. 1,3; Mauchline, T. 4; Bettiol, W. 1; Mendes, R. 1.


1
Embrapa Meio Ambiente (Rodovia SP-340, Km 127,5, Tanquinho Velho, Jaguariúna, SP); 2UNESP/FCA
"Júlio de Mesquita Filho" (Fazenda Lageado, nº 1780, 18.610-307 - Botucatu, SP); 3Esalq- USP (Avenida
Pádua Dias s/n - Piracicaba, SP); 4Rothamsted Research, West Common, Harpenden, Hertfordshire, AL5
2JQ, UK. Email: lilianufla@yahoo.com.br.

The rhizosphere is an environment influenced by a range of beneficial functions to plants such as nutrient uptake,
stress tolerance, and defense against soil-borne pathogens. During the fungal invasion, a number of specifics
bacterial families and function are enriched in the rhizosphere to fend off plant infection. Thus, considering that the
host plant relies on the rhizosphere microbiome for protection against soil-borne pathogens, we hypothesized that
plant domestication impacted this interaction between the plant and soil microbiome. Therefore, in this study, we
compared wheat landraces and modern cultivars to understand the rhizobacterial community dynamics during
Fusarium graminearum invasion. The disease evaluation and rhizosphere soil collection were repeated in a total of 5
cycles, in microcosm pot. Rhizosphere community structure was assessed through 16S rRNA amplicon sequencing. In
addition, the population dynamics of the pathogen was investigated by DNA quantification through the qPCR
technique. The disease severity index increased in all genotypes in the absence of the pathogen. However, in the
presence of the pathogen the Pakintan and Cep 24 genotypes reduced the disease level and the Karakilcik and Iac 5
genotypes showed the same level of disease during the cycles. In general, the analysis of qPCR showed that the
abundance of the pathogen increased over time. The principal coordinate analysis revealed that the successive
cycles had an impact on the rhizobacterial community composition. The results showed a pronounced rhizosphere
effect (bulk soil sample clustered separately from rhizosphere sample) and cycle effect revealing a shift in microbial
communities over cycles, and more homogenous pattern in cycles 4 and 5. The taxonomic composition showed
significant enrichment mainly for the phylum Acidobacteria and Choloroflexi, and reduction for the phylum
Proteobacteria and Bacteroidetes over time. The results suggested that the monoculture and presence of pathogens
in the soil may interfere with the recruitment of specific members of the rhizosphere microbiome which drive
defense patterns. Knowledge about the reorganization of the rhizosphere microbiome against phytopathogens can
provide the selection of key microorganisms and improved plant performance to recruitment beneficial
microorganisms and protect the root system.

Palavras-chave: plant - microbe interaction; plant protection; plant domestication


Apoio: CAPES;Fapesp (2016.13.754.1); CNPq (443.112/2014-2), EMBRAPA (12.15.07.001.00.00)

Lilian Simara A breu Soares Costa; Míria n Ra belo de Faria; Jo sia ne Barros Chiara mo nte; Ti m Ma uchline; Wa gner Bettiol; Rodrigo Me ndes;

147
Área Biologia Molecular

Wheat rhizosphere bacterial communities and protection against root rot caused by Bipolaris
sorokiniana (Comunidades bacterianas da rizosfera do trigo e proteção contra o patógeno de solo Bipolaris
sorokiniana)

Costa, L. S. A. S. 1; Faria, M. R. 1,2; Chiaramonte, J. B. 1,3; Mauchline, T. 4; Bettiol, W. 1; Mendes, R. 1.


1
Embrapa Meio Ambiente (Rodovia SP-340, Km 127,5, Tanquinho Velho, Jaguariúna, SP); 2UNESP/FCA
"Júlio de Mesquita Filho" (Fazenda Lageado, nº 1780, 18.610-307 - Botucatu, SP); 3Esalq- USP (Avenida
Pádua Dias s/n - Piracicaba, SP); 4Rothamsted Research, West Common, Harpenden, Hertfordshire, AL5
2JQ, UK. Email: lilianufla@yahoo.com.br.

The rhizosphere microbiome is essential for the health and development of plants, providing protection against
pests and diseases. Thus, assuming that plants depend, at least in part, on the rhizosphere microbiome as a product
of natural selection, we hypothesized that domestication of plant species may have affected the biodiversity of
microbial communities, which may have impacted the plant-microbiome defense mechanism. Thus, we promote the
enrichment of the rhizosphere microbiome in contrasting materials for resistance against the soil-borne pathogen
Bipolaris sorokiniana. The disease evaluation and rhizosphere soil collection were repeated in a total of 5 cycles, in
microcosm pot. Rhizosphere community structure was assessed through 16S rRNA amplicon sequencing. In addition,
the population dynamics of the pathogen was investigated by DNA quantification through the qPCR technique. The
soils of genotype resistant showed a high level of disease over cycles, on the other hand, the soil of susceptible
genotypes presented a low level of disease, suggesting an ability to disease suppression over monoculture cycles. In
general, those treatments without pathogen showed an increase of disease level over cycles. The results showed a
pronounced rhizosphere effect (bulk soil sample clustered separately from rhizosphere sample) and cycle effect
revealing a shift in microbial communities over cycles, and more homogenous pattern in cycles 4 and 5. The
ordination analysis showed strong genotype effect revealing a clustered separately between genotypes resistant and
susceptible. There was an increase in the DNA numbers copies of the pathogen followed by a decreased over cycles.
The taxonomic composition showed enrichment mainly for the phylum Acidobacteria, Choloroflexi, and Firmicutes,
and reduction for the phylum Proteobacteria and Bacteroidetes over time. In conclusion, our results indicated that
where occurred a low level of disease (susceptible genotypes) a number of specifics bacterial families and function
were enriched in the rhizosphere to fend off plant infection, selecting over time an antagonistic community with the
ability to suppression pathogen.

Palavras-chave: plant - microbe interactions; plant protection; plant domestication


Apoio: FAPESP (2016/13754-1), FAPESP (2017/14063-05), FAPESP (2015/14680-09), CNPq 443112/2014-2 and
CAPES.

Lilian Simara A breu Soares Costa; Míria n Ra belo de Faria; Jo sia ne Barros Chiara mo nte; Tim Ma uchline; Wa gner Bettiol; Rodrigo Me ndes;

148
Área Biologia Molecular

Caracterização Molecular de Isolados de F. oxysporum f. sp. passiflorae. (Molecular Characterization of


Isolates F. oxysporum f. sp. passiflorae).

Anjos, I. V. 1,2; Lara, L. P. 1; Jesus, J. G. 1; Passos, J. C. 1; Souza, L. H. A. 1; Viana, E. H. D. S. 1; Silva, G.


C. 1; Araujo, K. L. 1. 1Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT; 2Universidade Federal de Mato
Grosso - UFMT. Email: iveradosanjos@hotmail.com.

O Brasil é o principal produtor e consumidor mundial de maracujá do gênero Passiflora, entretanto, paralelo a alta
produtividade o cultivo do maracujazeiro enfrenta sérios problemas fitossanitários. No estado do Mato Grosso por
exemplo, uma das principais doenças que acometem os plantios é a fusariose, causada pelo fungo Fusarium
oxysporum f.sp. passiflorae, ocasionando a morte prematura de mudas de maracujazeiro. Tendo em vista a
variabilidade genética existente em patógenos, foram selecionados oito isolados pertencentes a micoteca da
Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) de F. oxysporum f.sp. passiflorae para a caracterização molecular
dos isolados por meio de sequenciamento parcial do espaçador interno transcrito (ITS) da região do rDNA. Os
iniciadores ITS4 (5'-TCCTCCGCTTATTGATATGC-3') e ITS5 (5'-GGAAGTAAAAGTCGTAACAAGG -3') foram utilizados para
amplificação da região ITS do rDNA. As sequências obtidas foram editadas e alinhadas no programa BioEdit e
posteriormente comparadas com as sequências existentes no banco de dados do GenBank utilizando o programa
BLAST do NCBI. A árvore filogenética foi construída com o auxílio do programa MEGA versão 5.0, utilizando o
método de Neighbor-Joining com um “bootstrap” de 1000 replicações. Foi gerada uma matriz de dissimilaridade
genética e um dendrograma. Contudo, dois dos oitos isolados de F. oxysporum f.sp. passiflorae, não apresentaram
alinhamento significativo com nenhuma sequência do GenBank e por isso não foram utilizados na confecção do
dendrograma. A árvore filogenética baseada no método de Neighbor-Joining foi constituída por três grupos, sendo o
primeiro grupo formado pelos isolados FOUNEMAT 3, FOUNEMAT 22 e FOUNEMAT 13. Este grupo engloba um
isolado coletado no bioma Cerrado e outros isolados coletados do bioma Amazônia. O Segundo grupo foi formado
pelos isolados FOUNEMAT 9 e FOUNEMAT 6 coletados respectivamente nos biomas Cerrado e Amazônia. E por
último o terceiro grupo composto por apenas um isolado, FOUNEMAT 5, que pertence ao bioma Pantanal. Desta
forma com base nos resultados obtidos foi possível verificar alto grau de diversidade entre os isolados de F.
oxysporum f.sp. passiflorae¸estas informações tornam-se de grande valia para posteriores estudos em ensaios
visando a resistência, utilizando-se assim os isolados mais divergentes.

Palavras-chave: biomas; variabilidade; isolados

Isabela Vera dos A njos; Lizandra Paesa no Lara; Jeferson Gonçalves de Jes us; J úlio Cézar Pas sos; Luiz Henrique A morim de So uza; Eurides Henrique de Souza V iana; Geovani Ca susa da Silva; Kelly La na Araújo;

149
Área Biologia Molecular

Reação em cadeia de polimerase com iniciadores específicos para detecção de grupos de anastomose
de Rhizoctonia solani revelam inespecificidade (Polymerase chain reaction with specific primers for
detection of anastomosis groups of Rhizoctonia solani reveal nonspecificity)

Amancio, L. C. S. 1; Lima, G. S. 1; Barros, A. P. O. 1; Machado, A. R. 2; Souza-Motta, C. M. 2; Correia, K.


C. 3; Michereff, S. J. 3. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE,
Recife, PE; 2Departamento de Micologia, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE; 3Centro
de Ciências Agrárias e da Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri - UFCA, Crato. Email:
lucas.ochi.correia@gmail.com.

O gênero Rhizoctonia é formado por grupos de indivíduos relacionados, mas com características genéticas distintas,
agrupados com base em características moleculares e um método clássico de compatibilidade vegetativa,
denominados grupos de anastomose (AGs). Vários iniciadores específicos baseados na região do espaçador interno
transcrito (ITS) já foram desenvolvidos para discriminar AGs e seus subgrupos. No entanto, inexistem estudos da
eficácia desses iniciadores considerando o grande número de AGs atualmente conhecidos. Portanto, o objetivo
desse trabalho foi avaliar a eficácia de iniciadores específicos para detecção de quatro AGs de Rhizoctonia solani
predominantes em nível mundial (AG-1 IA, AG-1 IB, AG-2-1, AG-3 PT, AG-3 TB, AG-4 HGI e AG-4 HGII). Inicialmente, o
DNA genômico de 13 isolados de R. solani e sete de Rhizoctonia binucleada pertencentes a diferentes AGs foram
extraídos e quantificados. A região ITS do DNA ribossômico desses isolados foi amplificada utilizando iniciadores
universais (ITS1 e ITS4), posteriormente purificadas e sequenciadas para confirmar a identicidade dos AGs. As
relações filogenéticas dos isolados de R. solani e Rhizoctonia binucleada foram analisadas individualmente pelo
método de máxima verossimilhança. O DNA dos isolados de R. solani e Rhizoctonia binucleada juntamente com o
DNA de espécies fúngicas não relacionadas utilizadas como controle negativo (Fusarium oxysporum, Macrophomina
phaseolina e Sclerotium rolfsii) foram testados simultaneamente com cada conjunto de iniciadores descrito acima
quanto a eficácia na detecção. As condições de PCR utilizadas foram àquelas indicadas para cada conjunto de
iniciadores. Os produtos de PCR foram separados em gel de agarose a 1%, corados com GelRed™ e visualizado sobre
luz UV. A identidade genética de todos os AGs de R. solani e Rhizoctonia binucleadas foram confirmados através de
análises filogenéticas das sequências da região ITS. Os resultados das análises de PCR mostraram que todos os
conjuntos de iniciadores amplificaram o DNA de outros AGs nas condições utilizadas e muitos destes iniciadores
amplificaram o DNA de espécies fúngicas não relacionadas com R. solani. Foi possível concluir que o uso exclusivo
destes iniciadores não é indicado para detecção de AGs. Portanto, é de grande importância o desenvolvimento de
novos iniciadores baseado em regiões gênicas mais variáveis considerando o número de AGs atualmente
conhecidos.

Palavras-chave: AGs; Detecção molecular; Iniciadores específicos


Apoio: CAPES; CNPq.

Lucas C orreia Sa ntana Amancio; Graziele Sa ntos Lima; A na Pa ula Oliveira de Barros; Alexandre Reis Macha do; Cristina Maria de So uza- motta; Ka mila Câ mara Correia; Sa mi J orge Michereff;

150
Área Biologia Molecular

Seleção de genes candidatos para silenciamento gênico em Diaphorina citri via RNA de interferência
(RNAi) para uso no manejo do greening (Selection of candidate genes for gene silencing in Diaphorina
citri via RNA interference (RNAi) for greening management)

Jaciani, F. J. 1; Wulff, N. A. 1; Miranda, M. P. 1; Garcia, R. B. 1; Consoli, F. L. 2; Pena, L. 1. 1Fundecitrus -


Fundo de Defesa da Citricultura; 2Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz, Universidade de São
Paulo. Email: fabricio.jaciani@fundecitrus.com.br.

O psilídeo Diaphorina citri é considerado a principal praga dos citros por ser vetor de Candidatus Liberibacter
asiaticus, uma das bactérias associadas ao Huanglongbing (HLB), a mais destrutiva doença dos citros. A proposta do
presente estudo é avaliar a expressão gênica no inseto para selecionar genes com potencial para causar mortalidade
de D. citri mediante a técnica de RNAi em plantas hospedeiras geneticamente modificadas. Sendo assim, cinco
potenciais alvos gênicos de D. citri (cujo estudo de propriedade intelectual está em análise) e um controle (abnormal
wing disc, awd) foram selecionados com base no transcriptoma do inseto e avaliados quanto à especificidade para D.
citri, por comparação com sequências depositas em bancos de dados públicos (GeneBank, Phytozome e Citrus
sinensis annotation Project). O nível de expressão gênica desses alvos foi quantificado nos diferentes estádios de
desenvolvimento do inseto, os quais incluem cinco estádios ninfais (1º, 2º, 3º, 4º e 5º ínstares) e na fase adulta de
machos e fêmeas, a fim de determinar a fase do inseto onde cada alvo possa ser mais efetivo. Foram coletadas cinco
amostras de cada fase de desenvolvimento do inseto, com 200 ninfas e 10 adultos por amostra. A quantificação da
expressão gênica foi realizada por meio de PCR quantitativa em tempo real (RT-qPCR) utilizando o método 2-ΔΔCT,
com três réplicas técnicas por amostra. Os seis alvos selecionados (#1, #2, #4, #5, #6 e awd) foram expressos em
ninfas e adultos, contudo diferiram individualmente no padrão de expressão temporal entre a fase imatura e adulta
do inseto. A identificação de padrões na expressão gênica de D. citri ao longo do seu desenvolvimento é um recurso
para a escolha de alvos para o uso da técnica de RNAi no controle do inseto. Da mesma forma, a produção de
plantas transgênicas letais à D. citri, como uma alternativa às estratégias correntes de manejo do HLB, pode
aumentar técnica e economicamente a viabilidade do setor citrícola brasileiro frente à principal doença da
citricultura atual.

Palavras-chave: Candidatus Liberibacter asiaticus; Huanglongbing; Transgenia


Apoio: Fapesp

Fabricio J osé Jacia ni; Nelso n Arno W ulff; Marcelo Pedreira de Miranda; Rafael Brandão Garcia; Ferna ndo Luis Cô nso li; Leandro Peña;

151
Área Biologia Molecular

Arabidopsis thaliana as model to understand molecular alterations induced by Sporisorium


scitamineum at initial moments of colonization (Arabidopsis thaliana como planta modelo para a
compreensão the alterações moleculares induzidas por Sporisorium scitamineum nos momentos iniciais de
colonização)

Silva, M. M. L. 1; Vitorello, C. M. B. 1. 1Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de


São Paulo - ESALQ/USP, Piracicaba-SP. Email: m.marrafon@gmail.com.

Smut is an important disease affecting sugarcane, its main symptom is the development of a whip-like structure
from the apex of the plant. The whip is composed by fungal and plant tissues where fungal sporogenesis takes place.
Susceptibility is determined by assessing the whip production; nonetheless the fungus can colonize both resistant
and susceptible genotypes. Recent studies demonstrated that the fungus triggers a transcriptional reprogramming of
sugarcane meristematic functions inducing an early transition from vegetative to reproductive stages toward whip
formation. A closer view of this process may provide insights of why resistant plants do not undergo meristematic
changes to produce whips. Considering the highly complex genome of sugarcane and the plant restrictions for
experimental designs related to flowering in subtropical areas, we investigated the use of Arabidopsis thaliana as
model for this pathosystem. The plants were cultivated in plate dish for 3 weeks and inoculated with a 106 solution
of fungal teliospores at the meristematic region. The fungus induced appressorium formation (56 hours after
inoculation) and colonized plant tissues (6 days after inoculation). Gene expression analyses were performed by
qPCR using samples composed by a pool of 20 plants, three biological and two technical replicates. The expression
values were normalized using endogenous genes and the significances calculated via the Tukey test (p<0.05). Our
results showed that Sporisorium scitamineum is not just able to infect the model plant but also to activate the
expression of fungal effectors. We also observed differential expression of genes associated with meristematic
functions in colonized plants, and the repression of JAZ4 responsible for blocking JA signaling. The activation of JA
signaling resulted in anthocyanin accumulation at the meristematic region. Our data suggests that A. thaliana may
be used to study the early moments of S. scitamineum colonizing plant tissues.

Palavras-chave: Arabidopsis thaliana; smut; sugarcane


Apoio: CNPq; FAPESP

Mariana Marrafon Lo pes da Silva; Claudia Mo nteiro Barros Vitorello;

152
Área Biologia Molecular

Quantification of the inoculum of Ramularia collo-cygni on barley seed in two seasons in Uruguay

CINTIA, P. M. 1; ALBERTO, P. C. 2; SILVIA, P. 3. 1PDU Abordaje holístico al impacto de los


agroquímicos, Cenur Litoral Norte, UdelaR, Paysandú-Uruguay; 2Fitopatología, Departamento de
Protección Vegetal, Facultad de Agronomía, EEMAC, UdelaR, Paysandú-Uruguay; 3Fitopatología,
Protección Vegetal, INIA-La Estanzuela, Colonia-Uruguay. Email: cintiapalladino@fagro.edu.uy.

Ramularia leaf spot, caused by Ramularia collo-cygni (Rcc) has become the main biotic limiting factor of barley
production in Uruguay. It is known that seed is the primary source of inoculum for this disease. Thus, this study aims
to characterize commercial seed batches analyzing the inoculum of Rcc in 31 batches collected countrywide during
two growing seasons (2016-2017) including 8 different varieties. In addition, 14 lots with different levels of
Ramularia leaf spot in the field were analyzed. Each batch was subjected to total DNA extraction and Rcc DNA was
quantified by qPCR using Rcc specific primers and taqman probe. Preliminary results showed that seed harvested
during season 2017 presented higher Rcc DNA concentration than season 2016, with and overall average of 34.8 and
4.0 pg of DNA Rcc/100 ng total seed DNA respectively. A strong association with weather conditions during the
growing season was observed. Season 2017 was characterized as a heavily raining season, compared with 2016,
resulting in highly infected crops and concomitant seed infection. Significant differences were observed regarding
Rcc-DNA concentration among varieties. The relationship between Rcc infection in the seed batches and the level of
disease in the field is yet to be analyzed. This information will assist farmers to select seed batches with lower
inoculum load. This technique is already being used as a tool to discard batches of seeds with high level of infection.
Reducing the seed-borne inoculum will contribute to the reduction of the number of foliar applications made in the
crop, therefore improving the sustainability of barley production system in Uruguay.

Palavras-chave: epidemiology; seed-borne inoculum; Ramularia leaf spot


Apoio: FMV-ANII.

Palla dino Maria C intia; Pérez Carlos Alberto; Pereyra Silvia;

153
Área Biologia Molecular

Molecular markers effectiveness as DNA barcode for Colletotrichum acutatum species complex
(Eficiência de marcadores moleculares como DNA barcode para o complexo de espécies Colletotrichum
acutatum)

Vieira, W. A. S. 1; Bezerra, P. A. 1; Silva, A. C. 1; Veloso, J. S. 1; Camara, M. P. S. 1; Doyle, V. P. 2.


1
Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Louisiana State University. Email: marcos.camara@ufrpe.br.

Colletotrichum species belonging to C. acutatum complex are commonly reported as phytopathogenic in several
hosts worldwide. Although these species are identified by multilocus phylogenetic analysis, it is unknown the ability
of each independent marker in species discrimination. The aim of the present work was to evaluate the performance
of the molecular markers used in C. acutautm s. l. taxonomy as DNA barcode. The effectiveness of markers to
discriminate species was assessed by the barcode gap distance and intra/inter-specific distance overlap. Intra- and
inter-specific distances were calculated for each single locus alignment in MEGA 7 under the Kimura-2-parameter
model, uniform rates among sites, and gaps treated as pairwise deletions. The barcode gap was represented by the
difference between the mean interspecific and intraspecific distance. The distance overlap percentage represents
how much the intraspecific distance overlaps with the interspecific distance and was calculated as follows: max
intraspecific distance ÷ max interspecific distance × 100. Markers useful as barcodes present large barcode gap and a
small intra/inter-specific distance overlap. The barcode gap distance varied from 0.007 to 0.69, whereas the
percentage overlap between intra- and interspecific distances were up to 39.9%. GAPDH, ACT, HIS3 and CHS-1
presented the highest barcode gap (≥0.31) and the lowest percentage overlap between intra- and interspecific
distances (≤14.8%) and showed to be good DNA barcode. In contrast, nrITS presented the lowest barcode gap
(0.007) and TUB2 presented the highest percentage overlap between intra- and interspecific distances (39.9%) and
were the worst DNA barcode candidates. GAPDH, ACT, HIS3 and CHS-1 were the best DNA barcode candidates to
discriminate species within the C. acutatum species complex, and the exclusion of TUB2 and nrITS from phylogenetic
analyses should improve the species delimitation accuracy.

Palavras-chave: delimitation; phylogeny; species


Apoio: CAPES, CNPq, FACEPE

Willie Anderson dos Sa ntos Vieira; Priscila Alves Bezerra; Antho ny Carlos da Silva; Jos iene Silva Veloso; Marcos Pa z Saraiva C âmara; Vinson Patric k Doy le;

154
Área Biologia Molecular

Genetic modulation in the interaction Citros / Phyllosticta citricarpa, causal agent of CBS (Modulação
gênica na interação Citros/Phyllosticta citricarpa, agente causal da MPC).

Rodrigues, C. M. 1; Takita, M. A. 1; Alves, M. R. 2; Maximo, H. J. 1; Tarallo, M. M. 1; Lima, T. A. 1;


Machado, M. A. 1. 11Centro de Citricultura Sylvio Moreira-IAC; 2Instituto Nacional de Infectologia
Evandro Chagas-Fiocruz. Email: carolmunarirodrigues@gmail.com.

The citrus black spot (CBS), caused by Phyllosticta citricarpa, is one of the main citrus diseases worldwide. This
disease affects almost all commercial varieties of Citrus, which include sweet orange, lemon, mandarin, and
grapefruit. Despite the importance of this disease, there are still few studies on Citrus / P. citricarpa interactions.
Thus, the present study aims to investigate the transcriptional modulation of sweet orange (Citrus sinensis (L.) Osb.),
susceptible to CBS, in response to this fungus. In addition, we identified and characterized effectors of P. citricarpa,
which are essential for pathogens to cause the disease, during this interaction. Fruits with disease symptoms were
collected at Centro de Citricultura / IAC and classified as either with or without lesion. Both conditions were used for
RNA extraction and sequencing using the Illumina platform (RNA-seq). Differentially expressed genes (DEG) were
functionally inspected by gene sets enrichment analysis. Two biological processes involved in defense response,
hypersensitivity response marker genes and hormonal pathways of salicylic acid, were representative in the results.
DEG evaluated by RT-qPCR comparing fruits with the without lesion and lesion conditions to fruits without
symptoms, however positive for the presence of the fungus (control). The results confirmed their up-regulation in
both evaluated conditions, especially in tissues with a lesion. Differentially expressed P. citricarpa genes were
identified in the RNA-Seq analysis and used to search for effectors. Four effectors were identified and characterized
by transient expression assays through infiltration with Agrobacterium in Nicotiana benthamiana to evaluate the
ability of these effectors to induce or suppress the hypersensitivity reaction (HR). All effectors were able to suppress
HR. Overall, results indicate that the defense responses activated at the plant are directly involved with the
symptoms of CBS. In contrast, P. citricarpa activates the effectors to control the HR process produced by the host
plant during the infection. We believe that the host plant tries to avoid the infection inducing HR, on the other hand,
the pathogen induces the expression of several effector genes that will ultimately block the plant defense response.

Palavras-chave: transcriptional modulation; effectors; defense response


Apoio: Fapesp (2014/50880-0, 2014/19375-7); CNPq (465440/2014-2, 103227/2018-0, 444904/2014-0).

Carolina Munari Ro drig ues; Marco Aurélio Ta kita; Marcelo Ribe iro Alves; Heros José Máx imo; Mariana Massoco Tarallo; Thiag o Antô nio de Lima; Marcos Antô nio Macha do;

155
Área Biologia Molecular

Associative mapping for bacterial pustule in soybean (Mapeamento associativo para pústula bacteriana
em soja)

Cardoso, R. 1; Caitar, V. L. 2; Ferreira, E. C. 1; Abdelnoor, R. V. 2; Marcelino-Guimaraes, F. C. 2. 1Programa


de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR;
2
Laboratório de Biotecnologia Vegetal, Embrapa Soja, Londrina, PR. Email:
rafaellacardoso_@hotmail.com.

Bacterial pustule (BP) is a serious bacterial disease caused by Xanthomonas axonopodis pv. glycines, which can affect
soybean production. The identification of resistance sources and mapping of the genes associated with the disease
are important for the development of resistant cultivars. It was conducted a genome-wide association study (GWAS)
aiming the identifying of SNPs associated with resistance to BP that can be useful for marker assisted selection
program. A panel of 127 materials was selected, composed in the majority by Brazilian cultivars which were
previously phenotyped for BP by Embrapa Soja. As the number of resistant genotypes was high, some international
materials evaluated as susceptible (GRIN – National Genetic Resources Program) were also included in the panel.
Genotyping data were obtained by GBS (Genotyping by Sequencing) and after sequencing and processing, the reads
were mapped against soybean genome and SNP calling was performed using the Fast-GBS pipeline. The SNPs and
trait association at genomic level was calculated with the GAPIT R package, using a compressed mixed linear model
(cMLM). Four significant SNPs strongly associated with the resistance (fdr-adjusted value = 0,0018) located on
chromosome 3 and one on chromosome 17 (fdr-adjusted value= 0,0025) were identified. The SNPs on chromosome
3 (soybean linkage group N) cover a region of 136.000 pb, all in the same LD block. Although some SNPs associated
with BP resistance have previously been reported in the literature on this chromosome, the region is not the same.
Haplotype analysis was able to distinguish resistant from susceptible cultivars, being shared by 102 out of 105
resistance phenotyped. However, some materials evaluated as susceptible revealed a resistant haplotype. In
addition, the significant SNP on chromosome 17 (soybean linkage group D2) also exposed a new region associated
with resistance. Therefore, the result of this study allowed the identification of five regions associated with BP
disease, which can be useful in marker assisted selection to accelerate soybean breeding for the development of
resistant cultivars.

Palavras-chave: GBS; GWAS; SNP


Apoio: CAPES, Embrapa Soja

Rafaella Cardo so; Valéria Lopes Caitar; Everton Ca pote Ferreira; Ricardo Vilela A bdelnoor; Francis mar Corrêa Marcelino-g uimaraes;

156
Área Biologia Molecular

Novos iniciadores específicos para rápida identificação de espécies crípticas de Macrophomina (New
specific primers for a rapid identification of cryptic species of Macrophomina)

Santos, K. M. 1; Lima, G. S. 1; Machado, A. R. 2; Souza-Motta, C. M. 2; Correia, K. C. 3; Michereff, S. J. 3.


1
Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE;
2
Departamento de Micologia, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE; 3Centro de Ciências
Agrárias e da Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri - UFCA, Crato, CE. Email:
kledsonmendes@gmail.com.

Macrophomina é amplamente distribuído e com ampla gama de hospedeiros. A identificação de espécies de


Macrophomina por análise morfológica é considerada impossível. A distinção é realizada através de ferramentas
moleculares baseadas na análise multilocus. No entanto, essas técnicas são trabalhosas, têm custo elevado e
demandam tempo e conhecimento de análise filogenética. O objetivo do presente estudo foi desenhar iniciadores
específicos para identificação/detecção rápida das três espécies de Macrophomina (M. phaseolina, M.
pseudophaseolina e M. euphobiicola). Sequências de referência de quatro genes de cada espécies foram obtidas no
GenBank e submetidas para geração dos iniciadores específicos utilizando Primer3 Plus e Primer-BLAST. Todos os
iniciadores específicos gerados foram analisados quanto à especificidade no banco de dados de nucleotídeos do
NCBI limitado para organismos: "fungos", e os parâmetros de estabilidade. O melhor conjunto de iniciadores
específicos gerados de cada região e espécie foram selecionados e sintetizados. Ensaios baseados na reação em
cadeia da polimerase (PCR) foram conduzidos para verificar a especificidade com cinco isolados de cada espécie de
Macrophomina e 42 espécies de outros gêneros. Três conjuntos de iniciadores foram projetados para amplificar
calmodulina (CAL) (MpCalF/MpCalR, MsCalF/MsCalR e MpCalF/MpCalR) e fator de elongação (TEF-1α)
(MpTefF/MpTefR, MsTefF/MsTefR e MeTefF/MeTefR) para M. phaseolina, M. pseudophaseolina e M. euphobiicola,
respectivamente. Os iniciadores específicos MpCalF/MpCalR amplificaram apenas os isolados alvo. No entanto, os
MsCalF/MsCalR e MeCalF/MeCalR amplificaram isolados não alvo. Os iniciadores específicos MpTefF/MpTefR,
MsTefF/MsTefR, MeTefF/MeTefR da região TEF-1α, exibiram alta especificidade na amplificação apenas dos isolados
alvos. Nenhum fragmento foi detectado de outras espécies de fungos testados, confirmando alta especificidade
desses iniciadores. Este é o primeiro trabalho de desenvolvimento de iniciadores específicos para identificação de M.
phaseolina, M. pseudophaseolina e M. euphobiicola. O presente estudo revela que os conjuntos de iniciadores
MpTefF/MpTefR, MsTefF/MsTefR, MeTefF/MeTefR podem ser potencialmente utilizados para identificação
molecular e ensaios de detecção de M. phaseolina, M. pseudophaseolina e M. euphorbiicola, respectivamente, e
facilitarão para pesquisa em larga escala de monitoramento de epidemias e distribuição de espécies nas regiões e
hospedeiros.

Palavras-chave: Detecção molecular; Macrophomina euphorbiicola; Macrophomina phaseolina


Apoio: CAPES; CNPq

Kleds on Mendes dos Sa ntos; Graziele Santo s Lima; Alexandre Reis Macha do; Cristina Maria de So uza- motta; Ka mila C âmara Correia; Sa mi J orge Michereff;

157
Área Biologia Molecular

Silencing of an effector candidate of Pratylenchus brachyurus reduces its pathogenicity in soybean


plants (Silenciamento de um candidato a efetor de Pratylenchus brachyurus reduz sua patogenicidade em
plantas de soja)

Nomura, R. B. G. 1; Lopes-Caitar, V. S. 2; Hishinuma-Silva, S. M. 1; Lopes, I. O. N. 3; Dias, W. P. 3;


Marcelino-Guimaraes, F. C. 3. 1Departament of Biochemistry and Biotechnology, Universidade Estadual de
Londrina, Londrina, PR; 2Department of Plant Sciences, University of Tennessee, Knoxville, TN; 3Embrapa
Soja, Caixa Postal 231, CEP 86001-970, Londrina, PR, Brazil. Email: rafaelguayato@gmail.com.

Pratylenchus brachyurus is a migratory nematode that causes damages in many crops worldwide. Considering the
inefficiency of agronomic practices available for its control, like crop rotation and chemicals, and the lack of resistant
varieties, the understanding of the molecular mechanisms involved in its parasitism is a key factor for the
development of alternative control strategies. In a previous transcriptome study during P. brachyurus-soybean
interaction, it was identified a set of putative effector proteins based on in silico analysis, that may be essential for
the pathogen parasitism. In this study, we evaluated the effect of the silencing of one of these effector candidates on
the nematode ability to infect and multiply in soybean roots. The candidate has no functional annotation and still
there is no previous description about its function on plant-nematode interaction. In addition, its expression was
confirmed by RT-qPCR during the entire nematode life cycle. To evaluate its role on P. brachyurus pathogenicity, two
different RNAi-based methods were applied. The first one, known as Ectopic delivery (ED), uses exogenous double-
stranded RNA (dsRNA) molecules, and is based on the ability of dsRNA absorption by soybean roots, processed or
not in siRNA, that can be further ingested by the nematodes during the infection. For this purpose, 8 days old
soybean plants of the susceptible genotype (BRS 729IPRO) were root fed with 10µg of dsRNA molecules that are
complementary to the effector candidate. After 12 hours, each plant was inoculated with 500 P. brachyurus
individuals. After sixty days, the number of nematodes established in each plant was counted. For the second
method, the roots of the same soybean susceptible genotype were transformed by Agrobacterium rhizogenes, using
vacuum infiltration. The transformed roots in the composite plants were inoculated with 500 P. brachyurus
individuals. After forty days, the number of established nematodes was also measured. In both methods, we were
able to observe a significant reduction (p<0,05) of about 50% in the number of nematodes per plant. So far, the
function of this putative protein is still unknown. However, the presented data suggests that this protein plays an
important role on P. brachyurus pathogenicity. Additional studies are required to confirm this hypothesis.

Palavras-chave: Root-lesion nematode; RNAi; Parasitism gene


Apoio: Fundação Araucária; Capes; CNPq

Rafael Bruno Guay ato No mura; Va léria Stefania Lopes-caitar; Suelle n Mika Hishinuma-silva; Iva ni de Oliveira Negrão Lo pes; Waldir Pereira Dias; Fra ncis mar Corrêa Marcelino-guimarães;

158
Área Biologia Molecular

Small heat-shock protein (GmHsp22.4) is involved tolerance to Meloidogyne javanica infection in


Arabidopsis thaliana ( Pequena proteína de choque térmico (GmHsp22.4) envolvida na tolerância à
infecção por Meloidogyne javanica em Arabidopsis thaliana)

Silva, S. M. H. 1; Lopes-Caitar, V. S. 2; Nomura, R. B. G. 1; Sercero, B. C. 3; Silva, A. G. 4; Lopes, I. O. N. 5;


Dias, W. P. 5; Marcelino-Guimaraes, F. C. 5. 1Department of Biochemistry and Biotechnology, Londrina
State University, Londrina, Brazil; 2Department of Plant Sciences, University of Tennessee, Knoxville, TN;
3
Department of Production and Plant Protection, Agronomic Institute of Paraná-IAPAR, Londrina, Brazil;
4
Northern Paraná State University, Bandeirantes, Brazil; 5Embrapa Soja, Caixa Postal 231, CEP 86001-970,
Londrina, PR, Brazil. Email: suellen.hishi@gmail.com.

The small heat-shock proteins (sHSPs) are molecular chaperones involved in protein folding process and/or proteins
degradation. sHPSs are induced in response to biotic and abiotic stresses in plants. In a previous study, it was
observed that soybean GmHsp22.4 gene expression was highly induced in the resistant genotype (PI 595099) when
infected by Meloidogyne javanica, and strongly repressed in the susceptible genotype (BRS133). The aim of this
study was to evaluate the influence of the GmHsp22.4 gene on soybean resistance response to M. javanica in order
to investigate the GmHsp22.4 role on nematode infection. First, it was evaluated the effect of the overexpression of
the GmHsp22.4 on nematode pathogenicity in Arabidopsis thaliana. For this purpose, the GmHsp22.4 full coding
region was inserted under 35S promoter regulation and used to transform A. thaliana Col-0 by floral dip method.
Three homozygous T4 transformed events were tested in a bioassay with the inoculation of the nematode and
evaluated 45 days after inoculation. Plants overexpressing the GmHsp22.4 presented significant reduction of 82% on
M. javanica infection number compared to non-transgenic ones. Furthermore, the activity of GmHsp22.4 promoter
region was evaluated in the presence of the pathogen. The promoter was cloned driving the expression of GFP
marker and used to transform Arabidopsis plants. Four homozygous events in T2 were tested after the pathogen
inoculation. The fluorescence intensity was significantly higher, on average 98%, only in the infected plants. Finally,
the effect of knockout of the GmHsp22.4 orthologous (At4g10250) in A. thaliana was evaluated. Two A. thaliana T-
DNA insertion lines, containing the T-DNA insertion 191 bp upstream in relation to the transcript start site (promoter
region), and downstream 149 bp in relation to the transcript start site (5' UTR region), were evaluated after M.
javanica infection. As expected, it was observed that the number of females and individuals of M. javanica was
significantly increased when compared to the wild control plants, corroborating to the previous results. Based on
these results, GmHsp22.4 gene plays a key role in the defense response to the nematode M. javanica, possibly acting
as the first line of cellular defense that captures the unfolded proteins and together with the ATP-dependent HSP70
and HSP100 reverses the aggregation and facilitates the refolding.

Palavras-chave: Biotic stress; Defense response; Plant-parasitic nematode


Apoio: CAPES; CNPq

Suellen Mika His hinuma Silva; Valéria Stefania Lo pes-caitar; Rafael Bruno G uayato No mura; Bruna C aroline Sercero; Aline Garcia da Silva; Iva ni de Oliveira Negrão Lopes; W aldir Pereira Dias; Francis mar Corrêa Marcelino-guimarães;

159
Área Biologia Molecular

Plantas transgênicas de laranja doce expressando o gene d4e1 mostram redução no crescimento de
Xanthomonas citri subsp. citri em ensaios in vitro (Transgenic sweet orange plants expressing d4e1 gene
show growth reduction of Xanthomonas citri subsp. citri in in vitro assays)

Docema, M. L. 1; Stipp, L. C. L. 1; Attilio, L. B. 1; Jr., J. B. 2; Harakava, R. 3; Filho, F. A. A. M. 1.


1
Departamento de Produção Vegetal, Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP; 2Departamento de
Fitopatologia e Nematologia, Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP; 33Instituto Biológico, São Paulo,
SP. Email: matheus.docema@gmail.com.

O cancro cítrico (Xcc) (Xanthomonas citri subsp. citri) é uma doença presente nas principais regiões produtoras de
cítricos do mundo, incluindo o Brasil, provocando danos e perdas relevantes. As medidas de controle baseiam-se na
exclusão e erradicação do patógeno devido, principalmente, à inexistência de genótipos comerciais resistentes.
Desta forma, a transgenia pode ser uma solução eficaz na busca de cultivares resistentes ou tolerantes, com o uso de
diferentes estratégias de controle. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana in vitro do extrato
proteico de plantas de laranja ‘Hamlin’ (Citrus sinensis) transformadas com o gene que codifica o peptídeo
antimicrobiano e sintético d4e1, desafiando-as contra Xcc. Os extratos proteicos de cada evento utilizados para a
avaliação antimicrobiana foram obtidos pela maceração de 200 mg de tecido foliar em solução tampão,
centrifugados e pela coleta do sobrenadante. Isolados de Xcc foram cultivados em meio sólido NBY, e após 48 horas,
preparou-se uma solução bacteriana contendo 1,24x106 UFC ml−¹, OD=0,358. A atividade antimicrobiana foi
determinada após a incubação de 900 µL do extrato proteico e 100 µL de suspensão bacteriana, por 4 horas, sob
agitação. A contagem de colônias para cada evento foi realizada após o plaqueamento e incubação por 48h a 28ºC.
Dois eventos transgênicos exibiram populações bacterianas significativamente reduzidas quando comparadas com
plantas não transgênicas. Estes resultados sugerem potenciais efeitos do peptídeo antimicrobiano D4E1 na ação
direta contra Xcc. Ensaios independentes de inibição do crescimento bacteriano utilizando discos de papel estéril
com extrato proteico concentrado também foram testados para validação do potencial antimicrobiano in vitro do
peptídeo D4E1 quando desafiados contra Pseudomonas syringae, Xanthomonas vesicatoria e Xylella fastidiosa.

Palavras-chave: bactéria; cancro cítrico; resistência a doenças


Apoio: CNPq (140075/2017-8; 465440/2014-2); FAPESP (2014/50880-0).

Matheus Luís Docema; Lilia ne Cristina Liborio St ipp; Lísia Borges Attílio; José Belasque Jr.; Ricardo Hara kava; Fra ncisco de As sis A lves Mo urão Filho;

160
Área Biologia Molecular

Diversidade fisiológica e patogênica de isolados de Rhizoctonia solani pertencentes ao grupo de


anastomose AG-4 HGI, prevalente em feijão-caupi no Ceará

Palacio, P. B. 1; Inokuti, E. M. 1,2; Santos, A. K. V. D. 1; Melo, I. R. S. 1; Michereff, S. J. 1; Correia, K. C. 1.


1
Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri - UFCA, Crato, CE; 4o.
Email: pliniopalacio95@gmail.com.

A rizoctoniose é uma importante doença do feijão-caupi no Cariri Cearense, causada principalmente por isolados de
Rhizoctonia solani pertencentes ao grupo de anastomose AG-4 HGI. Este trabalho teve como objetivo analisar a
diversidade fisiológica e patogênica de 15 isolados de R. solani pertencentes AG-4 HGI coletados de feijão-caupi no
Cariri Cearense. O efeito da temperatura, pH, potencial hídrico, salinidade e fungicidas sobre o crescimento micelial
dos isolados foram avaliados. Discos de micélio (5 mm de diâmetro) foram retirados da margem da colônia de cada
isolado com 10 dias de crescimento em BDA e transferidos para o centro de placas de Petri (9 cm de diâmetro)
contendo BDA. O diâmetro da colônia (mm) foi mensurado aos 4 dias de incubação em duas direções
perpendiculares e obtida a média para calcular a taxa de crescimento micelial (mm/dia). A patogenicidade e a
agressividade dos isolados de R. solani foram avaliadas pela inoculação em feijão-caupi (cv. IPA-206). Os isolados
diferiram significativamente entre si em relação à todas as variáveis analisadas. O isolado G-139 apresentou a maior
taxa de crescimento micelial em 15°C, enquanto em 35°C se destacaram G-130 e G-247. O isolado G-136 apresentou
elevado crescimento em pH 5, 7 e 9. O isolado G-130 apresentou o maior crescimento sob elevado déficit hídrico (-
2,8 Mpa). O isolado G-252 apresentou a maior sensibilidade ao fungicida pencicuron e a menor sensibilidade a
quintozene. A maioria dos isolados (71,4%) evidenciou elevada agressividade ao feijão-caupi (severidade >90%), com
destaque para G-114, G-136 e G-247. Por outro lado, G-252 apresentou agressividade reduzida. Uma análise
multivariada de agrupamento (UPGMA) permitiu a separação dos 15 isolados de R. solani em três grupos de
similaridade. A elevada diversidade fisiológica e patogênica entre isolados pertencentes a AG-4 HGI de R. solani deve
ser considerada no desenvolvimento de estratégias de manejo da rizoctoniose do feijão-caupi.

Palavras-chave: Feijão; Rizoctoniose; Variabilidade


Apoio: CAPES; CNPq; FUNCAP.

Plinio Bezerra Palácio; Elia ne May umi I no kuti; A na Karoline Vieira dos Sa ntos; Iv na Ribeiro Salmito Melo; Sa mi J orge Micheref f; Kamila Câ mara Correia;

161
Área Biologia Molecular

Utilidade do gene RPB2 para filogenia e identificação de grupos de anastomose de Rhizoctonia


(Usefulness of the RPB2 gene for phylogeny and identification of Rhizoctonia anastomosis groups)

Lima, G. S. 1; Amancio, L. C. S. 1; Santos, K. M. 1; Machado, A. R. 2; Souza-Motta, C. M. 2; Barros, A. P.


O. 1; Correia, K. C. 3; Michereff, S. J. 3. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de
Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 2Departamento de Micologia, Universidade Federal de Pernambuco -
UFPE, Recife, PE; 3Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri - UFC,
Crato, CE. Email: limagraziele@hotmail.com.

O conceito de grupo de anastomose (AG) tem sido usado extensivamente no gênero Rhizoctonia e se baseia na
premissa de que hifas de isolados da mesma espécie têm a habilidade de se reconhecer e se fundir. Dentre as
técnicas de identificação de AGs de Rhizoctonia, o estudo da região ITS é a mais utilizada. No entanto, a ocorrência
de variação entre as cópias dessa região no genoma, além da dificuldade de alinhamento de sequências, a torna
inadequada para estudos filogenéticos desse grupo de fungos. Assim, regiões codificadoras de proteínas de cópia
única no genoma, de fácil alinhamento e com poder de resolução de espécies devem ser avaliadas. O objetivo desse
trabalho foi avaliar a utilidade do gene RPB2 para identificação dos grupos de anastomose de Rhizoctonia. Treze
isolados de R. solani e sete isolados de Rhizoctonia binucleadas pertencentes a diferentes grupos de anastomose
foram utilizados nesse estudo. O DNA genômico foi extraído e utilizado para a amplificação da região ITS rDNA
usando os primers ITS1 e ITS4, sendo a região RPB2 amplificada usando os primers RPB2-980F e fRPB2-7cR. Os
produtos de amplificação de PCR foram purificados e sequenciados em ambas as direções com os mesmos primers
usados para amplificação. As sequências obtidas foram editadas utilizando o programa DNA Baser v.3 e alinhadas
com sequências obtidas pelo banco de dados GenBank, através do algoritmo ClustalW implementado no programa
Mega v.7, com ajustes manuais quando necessário. A reconstrução filogenética foi realizada por meio de análise de
Máxima Verossimilhança no portal da CIPRES Science Gateway usando RAXML - HPC2 e as árvores filogenéticas
foram visualizadas com o programa FigTree. Os resultados das análises filogenéticas obtidas corroboram com
estudos anteriores e confirmam a identidade da maioria dos isolados identificados pela região ITS. As sequências dos
isolados dos grupos AG 2-BI E AG-11 formaram clados separados, pois não há sequencias de RPB2 de referência
desses grupos de anastomose nos bancos de dados para comparação. Com isso, é possível concluir que o gene RPB2
tem um grande potencial para o estudo filogenético de AGs de Rhizoctonia. Além disso, esse estudo gerou um banco
de sequências que servirá como padrão para comparação em estudos futuros.

Palavras-chave: ITS; Rhizoctonia solani; reconstrução filogenética


Apoio: CAPES; CNPq

Graziele Sa ntos Lima; Lucas Correia Santa na A ma ncio; Kleds on Mendes dos Sa ntos; Alexa ndre Reis Mac had o; Cristina Maria de So uza-motta; Ana Pa ula Oliveira de Barros; Ka mila Câ mara Correia; Sa mi Jorge Mic hereff;

162
Área Biologia Molecular

Sensitivity of Magnaporthe oryzae populations to fungicides over a 25-year time frame in Brazil
(Sensibilidade de populações de Magnaporthe oryzae à fungicidas em 25 anos no Brasil)

D'Avila, L. S. 1; Filippi, M. C. C. 2; -Filho, A. C. C. 1. 1Universidade de Brasília; 2EMBRAPA Arroz &


Feijão. Email: silveiraleilane@gmail.com.

The changes in fungicide resistance frequency of the rice blast fungus Magnaporthe oryzae were monitored by
examining an assembly of 60 isolates collected over a period of 25 years in conventional growers´ rice fields. Initially,
the in vitro sensitivity of all isolates to fungicides Azoxystrobyn, Tryciclazole, Trifloxystrobin+Tebuconazole and
Tebuconazole was measured. Over the 25-year (1989-2014) time frame, a gradual rise in the EC50 estimates for
mycelial growth sensitivity was observed for all fungicides, but most strikingly for Azoxystrobin. The older isolates
were much more sensitive to the fungicides tested when compared to the more contemporary isolates. Sequencing
of the amplified cyt b fragment distinguished two haplotypes, H1 and H2. Haplotype H1 (six isolates, collected in
2014) displayed the G to C transversion at codon 143 (resulting in change G143A), linked to the resistance
phenotype QoI-R. Haplotype H2 (40 isolates), gathered the isolates sensitive to QoI. Anti-resistance strategies should
be immediately adopted to avoid an increase the frequency of resistant isolates in Magnaporthe oryzae populations
in Brazil.

Palavras-chave: Chemical control; EC50; G143A


Apoio: Apoio: CNPq

Leila ne Silveira D'á vila; Marta Cristina Cors i de F ilippi; Ada lberto Corrêa Café -filho;

163
Área Biologia Molecular

Análise da expressão temporal de oito genes candidatos a efetores de Phakopsora pachyrhizi e


localização subcelular das proteínas codificadas em Nicotiana benthamiana (Temporal expression
analysis of eight Phakopsora pachyrhizi effector candidate genes and subcellular localization of proteins
encoded in Nicotiana benthamiana)

Melo, B. V. A. 1; Santana, L. G. Z. 1; Holtman, V. C. 1; Brommonschenkel, S. H. 1. 1Departamento de


Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa - UFV, Viçosa, MG. Email: bernardo.vale.94@gmail.com.

Durante a sua interação com a soja, o fungo Phakopsora pachyrhizi secreta e transloca para a célula vegetal várias
proteínas efetoras com função de suprimir as respostas de defesa e/ou favorecer o seu parasitismo. Por meio da
análise do transcritoma da interação vários genes que codificam proteínas candidatas a efetoras tem sido
identificados, mas a função da maioria dessas proteínas na patogênese ainda é desconhecida. Desta forma, o
objetivo do presente estudo foi caracterizar genes candidatos a efetores de P. pachyrhizi, analisando a sua expressão
temporal durante a infecção e investigando os possíveis alvos subcelulares das proteínas codificadas. Para isso,
candidatos a efetores obtidos a partir de estudos de proteômica e transcritômica foram analisados e oito genes
(EC3318, EC23, CSEP07, CSEP09, RTP1, HESP-C49, PHPA_29 e PHPA_43) foram selecionados, com base na expressão
durante a infecção, presença de sinal de secreção na sequência e alta identidade com genes que codificam proteínas
efetoras de outros patógenos da ordem Pucciniales para análise de expressão durante a infecção da soja pelo
isolado PPUFV02 de P. pachyrhizi. Estes mesmos genes foram clonados individualmente no vetor de expressão
pK7FWG2 para gerar fusões com a sequência codificadora da proteína fluorescente GFP (Green fluorescent protein).
As proteínas fusionadas a GFP foram expressas em folhas de Nicotiana benthamiana juntamente com proteínas
marcadoras de compartimentos subcelulares e observadas em microscópio confocal de varredura a laser. Os genes
apresentaram diferentes padrões de expressão, mas a maioria com picos de expressão 24 horas após a inoculação,
fase de formação dos haustórios do patógeno. A proteína EC23 se localizou exclusivamente no citoplasma, enquanto
as proteínas EC3318, CSEP07, CSEP09, Hesp-C49, PHPA_29 e PHPA_43 se localizaram no citoplasma e também no
núcleo da célula, dois locais comuns para acúmulo de proteínas efetoras já que estas podem atuar em diferentes
componentes do sistema imune vegetal, como as cascatas de transdução de sinal, maquinaria de transcrição,
degradação de proteínas e tráfego de vesículas. O padrão de expressão dos genes e a localização subcelular das
proteínas codificadas são condizentes com a fase de desenvolvimento do fungo e com o local de atuação das
proteínas efetoras, indicando fortemente que estes genes codificam efetores de P. pachyrhizi.

Palavras-chave: Expressão heteróloga; Ferrugem asiática da soja; Microscopia confocal


Apoio: CAPES; Fundação Two Blades

Bernardo do Va le Araújo Melo; Larissa Go ulart Za nar do Santa na; Valéria Cristina Ho ltma n; Sérgio Her mínio Brommonsc henke l;

164
Área Biologia Molecular

Genome Wide Association Study of resistance to Phakopsora pachyrhizi in soybean breeding materials
(Estudo de Associação Genômica Ampla da Resistência a Ferrugem Asiática da Soja em linhagens de soja
de programa de melhoramento genético)

Bissi, R. B. 1; Cardoso, R. 1; Ferreira, E. G. C. 1; Caitar, V. L. 1; Floro, D. L. 1; Silva, D. C. G. 1; Abdelnoor,


R. V. 1; Guimaraes, F. C. M. 1. 1Laboratório de biotecnologia vegetal, Embrapa Soja, Londrina-PR. Email:
rapha_bergamini@hotmail.com.

Asian Soybean Rust (ASR), caused by the obligate biotrophic fungus Phakopsora pachyrhizi, is the most important
soybean disease in Brazil, causing yield losses of up to 80%. Seven ASR resistance genes (Rpp1 to 7) were mapped in
the soybean genome so far. Conventional breeding efforts have been applied to the development of several
resistant lines in Brazil. The assessment of the loci responsible for resistance in those lines and the discovery of SNPs
closely linked to them, will aid breeding strategies. In this work, we performed a genome association study (GWAS)
in a soybean panel composed of ASR resistant materials, aiming at the discovery of new SNPs for marked assisted
selection (MAS). A total of 104 materials were selected to compose the panel, comprising Brazilian varieties, lines,
and PIs. Part of those lines and PIs bear Rpp5 mediated ASR resistance, and so constitute excellent resources for
discovery of Rpp5-associated SNPs for MAS to be applied in Brazilian breeding materials. Phenotyping experiment
was conducted in greenhouse conditions, with a fungus population collected in experimental fields at Embrapa
Soybean (2017/2018). DNA of all materials were submitted to analyses in the SoySNP50k iSelect BeadChip (Illumina
Infinium). First of all, the SNP data was filtrated with MAF (minor allele frequency) of 0,05 and GWAS was conducted
using a compressed mixed linear model (cMLM) on GAPIT R package. We identified two significant SNPs strongly
associated with ASR resistance (fdr-adjusted value > 0,001) on chromosome 3 (soybean linkage group N), covering a
region previously mapped as Rpp5 gene in the literature. Haplotype analysis demonstrated that the two SNPs
identified were share only by resistant materials, being not detected in any susceptible material. The identification of
SNPs associated with the Rpp5 region is useful in marker assisted selection to accelerate soybean breeding and
introduce this locus for the development of ASR resistant cultivars.

Palavras-chave: GWAS; Rpp5; Soybean rust


Apoio: CAPES, CNPq, Embrapa Soja

Raphaela Bergamini Bissi; Rafaella Cardo so; Ewerton Geraldo Capote Ferreira; Valeria Lopes Caitar; Dav id Lia schi F loro; Danielle Cristina Gregorio da Silva; Ricardo Vilela Abdelnoor; Francis mar Correa Marcelino Guimaraes;

165
Área Biologia Molecular

Whole genome sequencing of Ramularia areola, the main fungal pathogen of Gossypium hirsutum in
Brazil (Sequenciamento do genoma completo de Ramularia areola, o principal patógeno fúngico de
Gossypium hirsutum no Brazil)

Milanesi, D. F. 1; Silva, J. C. F. 1; Brommonschenkel, S. H. 1. 1Universidade Federal de Viçosa. Email:


diogomilanesi@gmail.com.

Ramularia leaf blight or false mildew is the main fungal disease of cotton in Brazil. The causal agent has long been
known as Ramularia areola, but recently was reclassified as Ramulariopsis gossypii. The Ramulariopsis
pseudoglycines name has also been recently proposed based on molecular analysis studies. Favorable conditions to
Ramularia leaf blight epidemics are common in almost all cultivated areas in Brazil (specially in Brazilian Cerrado) and
there is no resistant cultivar to all isolates present in the field. In this study we report our efforts to sequence the
complete genome of two isolates of R. pseudoglycines using PacBio – SMRT (Single Molecule Real-Time Sequencing)
long-read sequencing. Monosporic isolates TMG526 and TMG534 collected in Mato Grosso (from Rondonópolis and
Sapezal, respectively) were grown in liquid broth, centrifuged and the DNA extracted to obtain high quality DNA.
Purified DNA samples were sent to BGI Genomic Services, where 10Kb library preparations and sequencing was
performed. Quality filtered reads from each isolate were individually assembled using basic default parameters in
Canu Assembler. TMG526 genome assembly resulted in 109 contigs with total size of approximately 26.5 Mb, being
the largest contig around 1.3 Mb. N50 and N90 for this isolate assembly were 587.185 and 140.802 bases,
respectively. For isolate TMG534, 86 contigs were generated with almost the same total assembly size of nearly 26.5
Mb. The largest contig was around 1.8 Mb and N50 and N90 of 766.534 and 199.916 bases, respectively. The BUSCO
assessment for genome assembly based on expectation of gene content from near universal single-copy orthologs
resulted in about 83% (TMG526) and 78% (TMG534) of completeness, plus around 7% and 9% of fragmented genes,
respectively. More deeper sequencing with larger insert libraries is been performed to obtain chromosome level
assemblies. Genome annotation is in progress and preliminary sequence analyses have revealed interesting features
of this pathogen. Population genomics studies will also be performed to understand its genetic variation and impacts
on the performance of genetic and chemical controls.

Palavras-chave: NGS; Ramularia; Genetics


Apoio: CNPq

Diogo Felipe Mila nesi; J ose Cleydson Ferreira Silva; Sérgio Her mínio Bro mmonschenkel;

166
Área Biologia Molecular

Mining the transcriptome of root-lesion nematode Pratylenchus brachyurus for effector candidates
(Transcriptoma de Pratylenchus brachyurus para identificação de candidatos a effetores)

Lopes-Caitar, V. S. 1; Nomura, R. B. G. 2; Nascimento, L. C. 3; Agudelo, P. 4; Dias, W. P. 5; Hewezi, T. 1;


Marcelino-Guimaraes, F. C. 5. 1Department of Plant Sciences, University of Tennessee, Knoxville,
Tennessee, USA; 2Departament of Biochemistry and Biotechnology, Universidade Estadual de Londrina,
Londrina, PR; 3Laboratório de Genômica e Expressão (LGE) - Instituto de Biologia - Universidade Estadual
de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil; 4Department of Agricultural and Environmental Science and
Department of Plant and Environmental Sciences, Clemson University, Clemson, South Carolina, USA;
5
Embrapa Soja, Caixa Postal 231, CEP 86001-970, Londrina, PR, Brazil. Email: rafaelguayato@gmail.com.

Phytonematode esophageal glands are responsible for the production of secreted effector proteins, which are
believed to play an essential role in parasitism. Many nematode effectors have been described from a number of
sedentary plant-parasitic nematodes. However, effector repertoire of the migratory nematodes, including the root-
lesion nematode Pratylenchus brachyurus, remains largely unknown. Due to its polyphagous behavior, P. brachyurus
infects soybean and many other important crops, and is becoming a relevant pathogen in agricultural regions
worldwide. Currently, Pratylenchus spp. poses as the second most serious nematode threat to crops and global food
security. In this study, we performed an effector mining of P. brachyurus transcriptome obtained from an Illumina
RNA-seq data. The ORFs were searched for features of putative signal peptides for protein secretion and trans-
membrane motifs, resulting in the identification of 115 putative effector candidates. The selection was based on
their sequence similarity to previously described effectors from plant- and animal- parasitic nematodes. In situ
hybridization analysis to examine the gland-specific expression patterns showed of three tags in the dorsal gland,
four in the subventral glands, while others were specifically localized in the intestine or the sexual glands. Functional
characterization of the candidates aimed to and support for development of new strategies for this pathogen
control.

Palavras-chave: Migratory nematode; Secreted proteins; Putative effectors


Apoio: Fundação Araucária; Capes; CNPq.

Valéria Stefânia Lo pes-caitar; Rafael Bruno G uayato No mura; Lea ndro Co sta Nascimento; Pa ula Ag udelo; Waldir Pereira Dias; Tare k Hewezi; Francis mar Corrêa Marcelino-g uimarães;

167
Área Biologia Molecular

Before war: Transcriptional reprogramming of effectors proteins from Phytophthora parasitica prior
to infection in citrus

Tranquilin, B. A. 2; Maximo, H. J. 1,2; Dalio, R. J. D. 1; Dias, R. O. 3; Jr, C. G. L. 1; Felizzati, H. L. 4;


Machado, M. A. 1. 1Laboratório de Biotecnologia, Centro de Citricultura Sylvio Moreira (CCSM) do
Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Cordeiro-polis, SP, Brasil; 2Centro Universitário Anhanguera,
Leme, SP, Brasil; 3Instituto de Química, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil; 4Instituto
de Matemática, Física e Computaça-o Cienti-fica, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),
Campinas, SP, Brasil. Email: bia.tranquilim@gmail.com.

Effector proteins play key roles in the molecular interaction between plants and plant-associated microorganisms. It
is known that plant pathogenic oomycetes and especially Phytophthora species posses an arsenal of hundreds of
effectors to manipulate plant physiology, enabling infection and colonization of the host. However, it is still not clear
if the pathogen can recognize different host plants and deploy a different set of effectors for each. To shed a light on
that, we have treated Phytophthora parasitica with root extracts from two different citrus plant species: Citrus sunki
(susceptible interaction) and Poncirus trifoliata (resistant interaction). For this approach we used P. parasitica
mycelium cultivated in M1 culture medium (liquid), treated or not with the addition of C. sunki and P. trifoliata root
extracts (10g/L). At times 3, 6 and 12 hours after treatment, P. parasitica RNA was isolated and submitted to RNAseq
analysis using the Illumina platform. P. parasitica was able to distinguish between the two hosts and have secreted a
different set of effectors accordingly. We selected three RxLR effectors and two Crinkler effectors (CRN) for transient
expression in N. benthamiana foliar tissue to characterize their functions in the plant. The RxLR and CRN effectors
when expressed in N. benthamiana leaf tissue regulate the Salicylic Acid (SA), Ethylene (ET), Jasmonate (JA)
pathways, regulating also Pant Cell Death (PCD). These results suggest that P. parasitica is able to deploy different
set of effectors for each different host and that the effector functions seems to be all related with regulation of plant
signaling pathways and PCD.

Palavras-chave: Transcriptome; Effectors; Citrus


Apoio: FAPESP 2015/14498-6; CNPq 445390/2014-0; CNPq 465440/2014-2; FUNADESP 8800105/2018-0005-R172.

Beatriz do A maral Tranquilin; Heros José Máximo; Ro na ldo José Durigan Dalio; Renata de Oliveira Dias; Cels o Gaspar Litholdo Jr; Henrique Le me Felizzat i; Marcos Anto nio Machado;

168
Área Biologia Molecular

Field monitoring of soybean rust detects only Phakopsora pachyrhizi species from 2017 to 2019 seasons
(Monitoramento de campo de ferrugem da soja detecta somente a espécie Phakopsora pachyrhizi nas safras
de 2017 a 2019)

Mathioni, S. M. 1; Oliveira, J. H. D. 1; Alves, A. C. M. 1; Pereira, L. P. 1; Mello, F. E. 1; Filho, N. R. C. 1;


Duvaresch, D. 1; Rosa, D. D. 1. 1Syngenta Crop Protection Ltda, Rod. BR-452, Uberlândia, MG. Email:
sandra_marisa.mathioni@syngenta.com.

Soybean rust is the most important fungal disease affecting soybean fields in South America. Phakopsora pachyrhizi
and P. meibomiae are the two species associated with this disease. P. pachyrhizi is reported as more aggressive and
causing greater losses than P. meibomiae. However, it is unknown whether both species were present in soybean
fields in the last three growing seasons. Thus, the goal of this study was to identify P. meibomiae in soybean rust
samples collected from 2017, 2018, and 2019 growing seasons in Brazil, Paraguay, and Bolivia. Species-specific
primers available in the literature were used for screening samples collected from soybean growing fields. Soybean
leaves were collected from commercial and trial fields. Approximately 30 rust lesions collected from leaves of each
sample were placed in 2 ml-tubes and DNA extraction was performed. DNA quantity and quality were checked, and
30 ng were used for PCR amplification. Three primer pairs were used for screening all samples: one primer pair
which is specific for P. pachyrhizi, one primer pair which is specific for P. meibomiae, and one primer pair which
amplifies both species. PCR reactions were loaded in agarose gels and the acquired images were used for analysis.
We used a positive P. meibomiae DNA sample for comparison purposes. A total of 697, 61, and 16 samples were
analyzed for the 2017 to 2019 growing seasons for Brazil, Paraguay, and Bolivia, respectively. Positive amplifications
for the primer pair specific for P. pachyrhizi were observed for all samples. Negative amplifications were observed
for the P. meibomiae specific primers for all samples except for the P. meibomiae positive control. These results
suggest that P. pachyrhizi was the main species occurring in soybean fields in the 2017, 2018, and 2019 growing
seasons in the sampled areas and countries.

Palavras-chave: Molecular monitoring; PCR; Soybean rust

Sandra Marisa Mathio ni; Jefferson Henrique Dario de Oliveira; A na Carolina Mes quita Alves; Lariss a Patta Per eira; Flávia Elis de Mello; Norton Ro drig ues Cha gas F ilho; Dhieg o Duv aresch; Daniel Dias R osa;

169
Área Biologia Molecular

Comparative genomic analysis of the pyrrolnitrin biosynthetic pathway in prokaryotes (Genômica


comparativa da via biossintética do antibiótico pirrolnitrina em procariotos)

Figueiredo, Y. F. 1; Magalhaes, V. C. 1; Marbach, P. A. S. 2; Souza, J. T. 1. 1Laboratório de Fitopatologia


Molecular, Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG; 2Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA. Email: yasmim_f@hotmail.com.

Pyrrolnitrin (Prn) is a secondary metabolite with antibiotic, antifungal and nematocidal activity, produced by
bacteria. It is derived from the tryptophan biosynthetic pathway and acts by blocking the respiratory electron
transport chain of competing organisms. It was also shown to have a role on the competing ability of the producing
strains. Due to its wide antimicrobial spectrum, it is used in the biological control of plant and human diseases. Prn
analogues are used in commercial formulations for the treatment of agricultural products against phytopathogenic
fungi and also against skin mycoses in humans. The synthesis of pyrrolnitrin is encoded by the prnABCD operon.
Currently, only bacteria belonging in the Phylum Proteobacteria possess the four genes of the operon. The aims of
this work were (a) to analyze the distribution of the Prn genes in prokaryotes (Bacteria and Archaea) through
comparative genomics; (b) to understand the origin and evolution of these genes; (c) to develop probes for the
selection of pyrrolnitrin-producing microorganisms. Amino acid sequences were recovered from the PrnA, PrnB,
PrnC and PrnD proteins and their counterparts from the NCBI (National Center for Biotechnology Information)
databases. Reference genomes and representative genomes fully sequenced and annotated were used in the study.
The searches were carried out using the four proteins of the Prn biosynthetic pathway of the bacterium
Pseudomonas protegens Pf-5 as a query. After sequencing recovery, an analysis of the gene distribution in the
prokaryotic genomes was performed. The comparative genomic analyses showed two possible Prn producers within
the Phylum Actinobacteria and 40 producing strains in the Phylum Proteobacteria. This is the first study on the
distribution of genes encoding pyrrolnitrin in prokaryotic genomes.

Palavras-chave: Bioinformatics; Pra; Tryptophan


Apoio: CAPES

Yasmim Freitas Fig ueiredo; Va lter Cruz Maga lhães; P hellippe Arthur Sa ntos Marbac h; Jorge Teo doro de So uza;

170
Área Biologia Molecular

Differential gene expression from Candidatus Liberibacter asiaticus during earlier Diaphorina citri
bacterium gut colonization (Expressão gênica diferencial de Candidatus Liberibacter asiaticus durante a
colonização do intestino de Diaphorina citri)

Darolt, J. C. 1,3; Bento, F. M. M. 2; Merlin, B. L. 2; Consoli, F. L. 2; Wulff, N. A. 1. 1Fundo de Defesa da


Citricultura-Fundecitrus, Araraquara, SP; 2Departamento de Entomologia e Acarologia, Universidade de São
Paulo-ESALQ, Piracicaba, SP; 3Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Araraquara, SP.
Email: josicdarolt@gmail.com.

Huanglongbing (HLB), found in Brazil in 2004, is the most destructive citrus disease worldwide. This disease causes
expressive reduction in productivity and there is no curative control method. The fast and efficient spread of HLB
associate bacterium, Candidatus Liberibacter asiaticus (Las) is related with its insect vector, Asian Citrus Psyllid (ACP)
Diaphorina citri and efforts is required for its control. Furthermore, the efficient bacterium multiplication inside the
ACP can increase the spread of disease in the field, especially for ACPs that acquired Las bacterium during the
nymphal stages. Previous studies have shown that the bacterium first colonizes the gut, and in sequence colonizes
the whole ACP digestive and circulatory systems. Thus, we investigated Las bacterium genes that were differentially
expressed in earlier ACP bacterium gut colonization. The differential gene expression was assessed for nymphs after
four days feeding on those plants (second to fifth instar), and for ACP adult feeding on Las-positive plants in three
intervals: 1-2, 3-4 and 5-6 days. Guts from Las-positive ACP nymphs and adults were dissected, RNA samples were
extracted with SV RNA Isolation System kit (Promega), and the enriched mRNA was sequenced by HiSeq2500
Illumina®. Differential gene analysis were performed using CLC genomics Workbench 12.0. All analysis were
performed against the reference genome of Las (NZ_CP019958.1, Strain: JXGC). The highest number of differential
gene expression (167 transcripts) was achieved by comparing nymphs and adults (5-6d) and adults 1-2 against 5-6
days (61 transcripts). Our findings provides gene expression information that may be helpful to understand ACP
colonization by Las bacterium. New targets can be identified in order to adopt biotechnological approaches against
HLB.

Palavras-chave: Differential expression; Huanglongbing; Candidatus Liberibacter


Apoio: CNPq; Fundecitrus

Josia ne Cecília Darolt; Flávia de Moura Ma nuel Bento; Bruna Lais Merlin; Ferna ndo Luis Cô nsoli; Nelso n Arno Wulff;

171
Área Biologia Molecular

Genome wide association study for white mold resistance in common bean (Estudo de associação
genomica ampla para resistência do feijão comum ao mofo branco)Phaseolus vulgaris

Gilio, T. A. S. 1; SANTOS, L. R. Z. D. 1; Silva, G. R. 1; Silva, A. A. 1; Azevedo, R. F. 1; Neves, L. G. 1;


Barelli, M. A. A. 1; Vidigal, M. C. G. 2. 1Universidade do Estado de Mato Grosso; 2Universidade Estadual
de Maringá. Email: thiago_gilio@hotmail.com.

White mold caused by the phytopathogen Sclerotinia sclerotium (Lib.) de Bary, is a important disease that limits
common bean production and quality all over the world, and losses can reach 100%. The best and most economic
approach to control this disease is the development of resistant cultivars. Thus, breeding strategies to integrated
genetic improvement of qualitatively and quantitatively inherited resistances to white mold are necessary. The
objective this study was to find markers to our white mold sources of resistance. To accomplish this goal we
inoculated 109 common bean landraces with the S. sclerotiorum strain UFVSs-493. To inoculate the seedlings straw
test from Arkwazee and Myers (2017) were use. For the seedling straw test, plant stems with first trifoliate leaves
were cut 1-2 cm above the primary leaves and inoculated by 1-2 cm straw with 2 plugs of fungal mycelia. Plants were
incubated for two days at 98% humidity and 23°C. Seven days after inoculation, plants were evaluated with a scale 1
to 9. The common bean landraces were genotyped with 5399 SNPs using the common bean BeadcChip
BARCBean6K_3 and 4600 polymorphic SNPs were obtained after filtering at 5% of minor allele frequency. The
kinship matrix developed using identical by descent method implemented in TASSEL was included and Mixed Linear
Model (MLM) was run in TASSEL. Two significant SNPs associated with White mold reaction were detected in
chromosome Pv02, at the start genomic position 34.245.030 bp and end position 34274621 pb. To validated this
candidate region more studies has to be done in segregating populations with the resistance sources found in this
study.

Palavras-chave: Marcadores moleculares; Phaseolus vulgaris; Sclerotinia sclerotium


Apoio: CNPqFAPEMAT

Thiago Alexa ndre Sa ntana Gilio; Lidia ne Renata Zocal dos Santo s; Givanildo Ro drigues da Silva; Alice de Arruda e Silv a; Rafhael Felipin A zevedo; Leonarda Grillo Neves; Marco Antonio Aparecido Barelli; Maria Celeste Gonçalves V idigal;

172
Área: Controle de Doenças de Plantas

Produtos biológicos no biocontrole “in vitro” do Colletotrichum graminicola (Biological products in the
“in vitro” biocontrol of Colletotrichum graminicola)

Fonseca, V. S. 1; Silva, R. S. 1; Santana, A. N. 1; Oliveira, G. B. S. 1; Brito, M. N. C. 1; Miranda, F. F. R. 1.


1
Católica do Tocantins. Email: rita_ssilva@outlook.com.br.

A antracnose (Colletotrichum graminicola), é uma doença que pode ocorrer tanto nas folhas e como nos colmos das
plantas da cultura do milho, ocasionando tombamento da planta e consequente redução na produtividade da
cultura. Medidas são tomadas visando o controle da doença, que vão desde o plantio até a colheita, minimizando o
efeito favorável do ambiente aparecimento da doença. O uso de fungicidas biológicos associado a utilização de
variedades resistentes tem sido a alternativa e método de controle da doença. O controle biológico se destaca por
apresentar o uso de microrganismo antagônico a patógenos, sendo vista pela população como uma alternativa
sustentável pois estes produtos não deixam resíduos no alimento, inibem a contaminação do meio ambiente e
torna-se uma alternativa mais econômica para os produtores rurais . O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de
diferentes produtos biológicos “in vitro” no biocontrole do Colletotrichum gramcinicola. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos com produtos biológicos, sendo T1- Bacillus subtilis
(RIZOS® - 4L de produto para 300L de água – 1x109 ufc/mL), T2- Bacillus methylotrophicus (ONIX® - 6L de produto
para 300L de água – 1X109 ufc/mL), T3- Trichoderma asperellum (Quality® - 100g de produto para 200 L – 1,0 x 10
UFC/g) e T4- Testemunha (sem uso de produto) com 5 repetições. As avaliações ocorrem até os 8 dias de incubação,
a cada 48 horas foram mensurados o tamanho da colônia com o auxílio de um paquímetro digital para obtenção
crescimento micelial do fungo (CM) e os dados foram expressos em centrímetros (cm). Foram avaliados também, a
porcentagem de inibição do crescimento micelial (PIC) e o índice de velocidade do crescimento micelial (IVCM). O
tratamento Bacillus methylotrophicus foi o mais eficiente como agente antagonista, nas avaliações do índice de
velocidade de crescimento micelial (IVCM) e na porcentagem de inibição do crescimento micelial (PIC),
apresentando uma porcentagem de 45,75% para (IVCM) e uma inibição significativa de 79,66% para (PIC), na
avaliação do crescimento micelial (CM), Bacillus methylotrophicus) e Trichoderma asperellum mostraram-se mais
eficiente apresentando tamanho de 3,66 e 9,20 cm no desenvolvimento do Colletotrichum graminicola.

Palavras-chave: Controle alternativo; Zea mays; Colletotrichum graminicola


Apoio: --

Vinicius de So uza Fo nseca; Rita Santo s Silva; A da m Nascime nto Santa na; Guilher me Borges Silv a de Oliveira; Mayo ns N iully Coel ho Brito; Flav ia Ferna ndes Ribeiro de Mira nda;

173
Área Controle de Doenças de Plantas

Pulverização de extratos de alho, nim e gengibre no controle da fusariose na cultura do abacaxi.

CURVELO, C. R. D. S. 1; Goncalves, M. V. 1; Tavares, G. A. 1; Souza, G. M. M. 1; Pereira, A. I. A. 1;


Ferreira, L. L. 2. 1Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí; 2Centro Universitário de Mineiros - Campus
Mineiros. Email: carmencurvelo@yahoo.com.br.

A fusariose é uma doença de grande importância na cultura do abacaxi (Ananas comosus) devido a sua severidade e
influência direta na qualidade do produto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho dos extratos de alho,
nim e gengibre no manejo da fusariose (Fusarium subglutinans) na cultura do abacaxi na região do Vale do Araguaia,
estado do Tocantins. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Pomares, no município de Monte Santo, TO,
utilizando plantas de abacaxi cultivar Pérola. O espaçamento de plantio foi em fileiras duplas, com espaçamento de
1,20 x 0,40 x 0,40 metros, correspondendo a 31.250 plantas.ha-1. O delineamento experimental usado foi em
esquema fatorial 3 x 3 + 2 [três extratos vegetais (alho, gengibre e nim) x três concentrações dos extratos vegetais (5,
10 e 15 %) + 1 tratamento adicional com fungicida químico (Aliette® - fosetyl alumínio) + 1 testemunha], com quatro
repetições. As parcelas foram compostas por uma fileira dupla com 10 plantas com frutos já formados depois da
indução floral. Foram avaliados os 10 frutos de cada parcela. Os extratos foram aplicados nas plantas com auxílio de
bomba costal com bicos cônicos, fornecendo 30 mL de calda por planta, totalizando sete aplicações dos extratos nas
plantas. Foram avaliadas a incidência da doença nos frutos; peso do fruto; comprimento do fruto; comprimento de
coroa dos frutos; e relação entre comprimento do fruto e coroa. As avaliações foram realizadas no final do ciclo da
cultura aos 420 DAP, na época da colheita dos frutos. Os extratos vegetais de alho, gengibre e nim, bem como, o
fungicida químico testado não foram eficientes no manejo da fusariose em frutos de abacaxi. O peso dos frutos de
abacaxi foi superior estatisticamente para a testemunha e no tratamento com fungicida químico, não houve
interação entre os extratos vegetais testados e suas doses. Nenhum dos tratamentos influenciou positivamente no
tamanho dos frutos avaliados. O extrato de alho, independente de sua concentração proporcionou maior
comprimento de coroa dos frutos de abacaxi nas condições do experimento. Os extratos vegetais não foram efetivos
no manejo da fusariose do abacaxizeiro, necessitando assim estudos complementares para novas doses e/ou
associação com produtos químicos voltados para esse fim.

Palavras-chave: controle alternativo; Fusarium subglutinans; Ananas comosus


Apoio: CAPES; CNPq; FAPEG; IFGOIANO

Carmen Ro sa da Silva Curvelo; Max V ieira Gonçalves; Gabrielle Alves Tavares; Gustavo Mendes Moreira de So uza; Alexandre Igor de Azevedo Pereira; Luis Leo nardo Ferreira;

174
Área Controle de Doenças de Plantas

Indução de resistência a doenças do milho através da aplicação de biofertlizantes (Induction of


resistance to corn diseases through the application of biofertilizers)

CURVELO, C. R. D. S. 1; Barbosa, A. M. 1; Tavares, G. A. 1; Souza, G. M. M. 1; Pereira, A. I. A. 1; Ferreira,


L. L. 2. 1Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí; 2Centro Universitário de Mineiros - Campus Mineiros.
Email: carmencurvelo@yahoo.com.br.

O objetivo deste trabalho é avaliar a eficiência fitossanitária e econômica na indução de resistência a doenças na
cultura do milho através da aplicação de biofertilizantes em diferentes doses associado ao manejo convencional
dessa cultura. Tendo em vista o aumento da incidência de doenças na cultura do milho nos últimos anos, umas das
ferramentas utilizadas no manejo fitossanitário é a indução de resistência, que pode ser feita através de balanço
nutricional das plantas e de uma flora microbiológica do solo bem diversificada, acarretando no desenvolvimento de
mecanismos de defesa da planta e sítios de parasitismo benéficos no agrossistema. O uso de biofertilizantes vem
sendo uma solução viável de adubação orgânica que cada dia ganha mais espaço por adeptos não só da agricultura
orgânica, mais também da agricultura convencional, como uma forma de aproveitamento de resíduos existentes nas
propriedades rurais. O experimento foi conduzido na safra 2018 no município de Urutaí – GO na área experimental
do Pivô do Instituto Federal Goiano Campus Urutaí. As pulverizações foram realizadas manualmente com a utilização
de uma carriola pulverizador manual Knapik - pr20 com o tanque 20 litros, vazão de 120 litros/ha e pressão de 30
libras e foram realizadas aplicações foliares divididas em 1 a 5 aplicações de 10 litros/ha cada aplicação. Foram
realizados 6 tratamentos sendo uma testemunha em delineamento em blocos ao acaso (DBC), com 3 repetições,
distribuídos de acordo com sorteio a ser realizado para confecção do croqui. As avaliações foram feitas a partir dos
60 dias após o plantio (DAP), com avaliações semanais divididas em 3 avaliações, sendo avaliadas da seguinte forma:
serão tomadas cinco medidas representadas pelo número de plantas sintomáticas (sintoma das doenças: Fusário,
Antracnose e Ferrugem), através de uma escala de notas e divididas pelo número total de plantas avaliadas (10
plantas). De acordo com os resultados obtidos, não houve diferença estatística, mais que alguns dos dados obtidos
apresentaram valores interessantes em relação ao manejo aplicado quando procuramos a quantidade de aplicações
ideal, sendo que onde foram feitas 3 aplicações o resultado de produtividade teve o melhor resultado e o de
severidade ao longo do manejo aplicado foi o tratamento 4 com um índice menor de infestação ao longo do
experimento. Segundo os resultados obtidos o manejo com 3 aplicações acarreta em maior produtividade e o com 4
aplicações maior resistência a doenças.

Palavras-chave: Bioestimulante; Zea mays; fitossanidade


Apoio: CAPES; CNPq; FAPEG; IFGOIANO

Carmen Ro sa da Silva Curvelo; A dria no Martins Barbosa; Gabrielle Alves Tavares; Gustavo Mendes Moreira de So uza; Alexandre Igor de Azevedo Pereira; Luiz Leonar do Ferreira;

175
Área Controle de Doenças de Plantas

Ozonização no tratamento e quebra de dormência de sementes de essências nativas de cerrado e


exóticas em viveiros de produção de mudas (Ozonization in the treatment and breakage of dormancy of
seeds of native cerrado and exotic essences in nursery seedling production)

Rezende, D. V. 1; Junior, A. A. O. 1; Araujo, R. O. L. 1; Monteiro, R. R. 1; Alencar, E. R. 1. 1Universidade de


Brasília. Email: vileldv@unb.br.

Mudas de plantas nativas do cerrado são empregadas para vários fins, inclusive recuperação de áreas degradadas de
cerrados. Uma das limitações da obtenção dessas são a infestação por fungos e dormência endógena das sementes.
O tratamento com gás ozônio foi testado na desinfestação de fungos e quebra de dormência de sementes das
espécies, Parkia multijuga (faveiro); Platymenia reticulata (vinhático); Stryphnodendron adistringens (barbatimão);
Emmotum nitens (sôbro); Annona crassifolia (araticum do cerrado); Pouteria torta (cabo de machado) e Cecropia
hololeuca (embaúba prateada) foram tratadas previamente com solução de hipoclorito de sódio a 1%, lavadas em
água destilada esterilizada, em seguida tratadas com gás ozônio, oriundo de um concentrador de oxigênio acoplado
a um gerador de ozônio. O tratamento foi feito em frascos de vidro autoclavados contendo as sementes imersas em
300 ml de água esterilizada, com o borbulhamento de ozônio, na concentração de 10µg/ml, por 60 minutos. As
amostras das sementes foram colocadas em placas de Petri, contendo papel para germinação esterilizados. As
amostras tratadas foram colocadas em placas de Petri umedecidas com água esterilizada sob condições assépticas
recebendo em cada placa 5 sementes de cada espécie e com cinco placas para cada espécie. As placas foram
incubadas em BODs a 28ºC, com fotoperíodo de 12 horas, por 21 dias e as avaliações foram feitas aos 7, 14 e 21 dias.
A testemunha foram as placas de Petri com sementes tratadas apenas com hipoclorito de sódio. As avaliações da
presença de fungos, germinação das sementes, bem como a obtenção de lâminas dos fungos das amostras foram
feitas em lupa e microscópio ótico. O processo de ozonização foi eficiente na desinfestação de fungos superficiais e
na quebra de dormência das sementes das espécies de vinhático, barbatimão e de faveiro, com 80 % das sementes
germinadas, com formação de plântulas, aos 7 dias de incubação reafirmando resultados obtidos com outras
espécies de cerrado. As espécies de sôbro, araticum do cerrado, cabo de machado e embaúba prateada germinaram
muito pouco ou não germinaram e apresentaram fungos externos às sementes. Aos 21 dias, fungos internos às
sementes, dos gêneros Fusarium e Verticilllium foram detectados nas 3 últimas espécies. Esses fungos são sistêmicos
estavam nos embriões. Outra razão é que as quatro espécies acima, que não germinaram já estavam armazenadas
por mais de 3 anos, fator esse que influenciou na germinação das mesmas.

Palavras-chave: Controle de fungos; Ozonização; Sementes


Apoio: Apoio: FAP/DF

Denise Vilela de Reze nde; A ntônio Alves de Oliveira J únior; Rafael de Oliveira Lima Ara újo; Ro drigo Reze nde Mo nteiro; Erna ndes Rodrigues de Alencar;

176
Área Controle de Doenças de Plantas

Identificação e manejo da podridão radicular em mudas de antúrio ( Identification andmanagement


of root rot in antuhurium seedlings)

PEIXINHO, G. D. S. 1; CANDIDO, J. B. S. 1; CAVALCANTE, L. V. 2; CARVALHO, V. N. 1; AMORIM,


E. P. D. R. . 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS; 2UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
JÚLIO MESQUITA FILHO. Email: geopeixinho@gmail.com.

O antúrio (Anthurium andraeanum Linden), uma planta tropical pertencente à família da Araceae, originária da
Colômbia é uma das ornamentais mais importantes devido ao tamanho e colorido de suas espatas cortadas. A
podridão-das-raízes é uma das principais doenças que atacam a cultura, provocando até a morte da planta. O
controle é feito através da aplicação indiscriminada de fungicidas que não estão registrados para a cultura do
antúrio, acarretando contaminação química, riscos de rejeição pelos importadores e aparecimento de raças
resistentes. Os objetivos deste trabalho foram identificar o agente causal da podridão radicular e avaliar o efeito da
matéria orgânica e solarização, isoladas e integradas no controle da podridão radicular em mudas de antúrio. Para
avaliação do efeito da incorporação da matéria orgânica sobre o controle da podridão-das-raízes em antúrio, esterco
de frango, casca de mandioca e casca de coco, nas concentrações (0, 20% e 30%) foram incorporados ao substrato
infestado (106 con.mL ) e colocados em vasos de 2 Kg. Mudas de antúrio foram transferidas para os vasos. A
avaliação da porcentagem de incidência da doença foi 21 DAI. Na avaliação do efeito da solarização sobre o controle
da podridão-das-raízes em antúrio, o substrato de plantio foi infestado com uma suspensão de inoculo e colocado
em coletor solar por 1, 2 e 3 dias. A testemunha permaneceu à sombra. Após os períodos de solarização, o substrato
foi colocado em vasos. Mudas de antúrio foram transferidas para os vasos. Vinte dias após foram avaliados a
porcentagem de incidência da doença. O fungo Fusarium sp. é o responsável pela incidência da podridão radicular
em mudas de antúrio, confirmado através do reisolamento e visualização das estruturas morfológicas com o auxílio
de microscópio óptico. A incorporação dos resíduos orgânicos casca de coco e cama de frango a 20% em substrato
de plantio são capazes de reduzir a incidência da podridão radicular em mudas de antúrio. A solarização do solo em
coletor solar por dois dias reduz a incidência da podridão radicular.

Palavras-chave: Anthurium andraeanum; controle físico; controle cultural


Apoio: CAPES; CNPq.

Georgia de So uza Peixinho; Joelma Benig na Silva Câ ndido; La ura Veríssimo C avalca nte; Valdeir N unes C arvalho; Edna Peixoto da Rocha A morim;

177
Área Controle de Doenças de Plantas

Identificação e controle da mancha necrótica em inflorescência de antúrio (Identification and control of


necrotic spot on anthurium inflorescence)

PEIXINHO, G. D. S. 1; CAVALCANTE, L. V. 1; CANDIDO, J. B. S. 2; CARVALHO, V. N. 1; AMORIM,


E. P. D. R. . 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS; 2UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
JÚLIO MESQUITA FILHO. Email: geopeixinho@gmail.com.

A incidência de lesões necróticas na inflorescência do antúrio (Anthurium andraeanum Linden) afeta a qualidade das
suas espatas cortadas, provocando prejuízo aos produtores desta cultura. O controle é feito através da aplicação
indiscriminada de fungicidas que não estão registrados para a cultura do antúrio, acarretando contaminação química
e aparecimento de raças resistentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de óleos essenciais, extratos
vegetais e de Trichoderma sp. sobre as lesões em inflorescências de antúrio. Foram realizados três experimentos “in
vitro’’. O primeiro avaliou o efeito dos óleos essenciais (citronela, cravo, pimenta rosa e eucalipto e hortelã,) nas
concentrações (0, 25, 50, 75 e 100 μL.mL-1), o segundo os extratos vegetais (pimenta, hortelã, alho e coentro), nas
concentrações (0, 5, 10, 20%) e o efeito do fungo Trichoderma sp., nas concentrações (0, 104, 105, 106 e 107 con.mL-
1
). As placas de Petri receberam disco de BDA (0,5 mm), contendo o micélio jovem do patógeno. Após sete dias à
temperatura de 28º C e fotoperíodo de 12 horas, foi determinada a percentagem de inibição do crescimento micelial
(PIC). O delineamento experimental, nos experimentos 1 e 2, foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 5,
totalizando 20 tratamentos com quatro repetições. Foi realizado um experimentos “in vivo” avaliando o efeito de
óleos essenciais de cravo e citronela nas concentrações de 25µL e extratos vegetais de alho 5%, hortelã 15%, sobre a
incidência da mancha em inflorescência de antúrio com inoculação do patógeno. Os produtos naturais foram
pulverizados em hastes colhidas e com disco de micélio do patógeno, mantidas em solução de sulfato de cálcio e
avaliadas após cinco dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e sete
repetições mais testemunha. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste
de Tukey a 5% de probabilidade. Os óleos de cravo e citronela e extrato de alho, em todas suas concentrações
estudadas, são capazes de inibir o crescimento micelial de Colletotrichum sp. assim como o extrato de hortelã com
concentrações de 10 e 15%. o Trichoderma sp. em todas as concentrações testatadas não diferiram entre si,
apresentando inibição de 50% do crescimento micelial de Colletotrichum sp.

Palavras-chave: Anthurium andraeanum; Extratos vegetais; Óleos essenciais


Apoio: CAPES; CNPq

Georgia de So uza Peixinho; La ura Veríssimo Cavalca nte; Joelma Benig no Silv a Cândido; Va ldeir N unes C arvalho; Edna Peixoto da Rocha A morim;

178
Área Controle de Doenças de Plantas

Extrato aquoso de Osmundaria obtusilloba no controle in vitro de Colletotrichum acutatum (Aqueous


extract of Osmundaria obtusilloba in the in vitro control of Colletotrichum acutatum)

Lima, R. W. V. 1; Machado, L. P. 1; Junior, G. J. S. 2; Gasparoto, M. C. G. 1. 1Universidade Estatual


Paulista- registro; 2Fundo de Defesa da Citricultura. Email: willianrichard2011@gmail.com.

A podridão floral dos citros, causada pelo fungo Colletotrichum acutatum, ocorre esporadicamente nos pomares,
pois epidemias da doença dependem da distribuição de chuvas durante o florescimento das plantas, de modo que os
citricultores realizam aplicações preventivas de fungicidas em todas as safras. Poucos grupos químicos estão
registrados para o controle da doença e o controle alternativo e/ou biológico é inexistente em pomares comerciais.
O trabalho teve como objetivo avaliar o controle in vitro do fungo C. acutatum pelo extrato aquoso da macroalga
Osmundaria obtusilloba. Foram utilizadas concentrações de 100 e 1000 µg.mL-1 do extrato. Nas mesmas
concentrações, foi utilizado um produto comercial a base da macroalga Ascophyllum nodosum, além de dois
fungicidas pertencentes as classes dos triazóis e estrobilurinas, ambos na concentração de 10 µg.mL -1e testemunha
somente com BDA (Batata-Dextrose-Ágar). Os tratamentos foram adicionados ao BDA separadamente, e vertidos em
placas de Petri. Discos de micélio do isolado FDC31a08 de C. acutatum (Fundecitrus) com 7 dias de idade, foram
adicionados ao centro de cada placa. 9 placas por tratamento foram armazenadas em BOD (23°C, escuro). Após 7
dias, o diâmetro das colônias foi mensurado e , para cada tratamento calculou-se a inibição do crescimento da
colônia (ICC), pela equação: ICC= (DMCtest- DMCtrat/ DMCtest) x 100, onde: DMCtest é o diâmetro médio das
colônias em BDA sem fungicidas/extrato; DMCtrat é o diâmetro médio das colônias em BDA com cada concentração
de extrato/fungicida. Todos os tratamentos diferiram da testemunha e entre si, exceto o extrato da macroalga em
maior concentração e o produto comercial em menor, apresentando controle de 11,4 e 17,5%, respectivamente, no
crescimento. O triazol controlou 100% do crescimento fúngico e a estrobilurina, 73,6 %. O tratamento com extrato
na menor concentração mostrou 23,9% de controle e do produto comercial 40,8%. Nas condições deste trabalho, o
extrato aquoso mostrou menor eficiência no controle de C. acutatum quando comparado aos fungicidas. Novos
extratos serão testados para que, posteriormente, estudos in vivo sejam conduzidos com aqueles mais eficientes no
controle do patógeno.

Palavras-chave: Controle alternativo; citrus sinensis; estrelinha


Apoio: PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

Richard Willia n Verza de Lima; Levi Po mpermayer Machado; Geraldo José Silv a Junior; Maria Cândida de Godoy Gas paroto;

179
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da eficácia de produtos a base de Bacillus no manejo de Ralstonia solanacearum em


tomateiro (Efficience evaluation of Bacillus spp on management on Ralstonia solanacearum in tomato)

Pereira, B. C. 1; Rosa, J. R. 1; Silva, E. A. 1; Martins, G. L. 1; Soares, M. G. 1; Silva, N. F. A. 1; Marque, J.


M. 1,2. 1Faculdade de Ciências e Letras de Bragança Paulista - FESB; 2Laboratório Atena. Email:
bianca.per20@gmail.com.

O controle biológico por meio de rizobactérias do gênero Bacillus apresenta-se como alternativa viável para o
manejo de fitopatógenos de solo. A murcha bacteriana causada por Ralstonia solanacearum é uma das principais
doenças das solanáceas em países de clima tropical e subtropical; onde é fator limitante à produção na maior parte
do ano. A bactéria causadora da doença tem a capacidade de permanecer no solo por muitos anos e, com isso,
inviabilizar o cultivo de solanáceas em terrenos infestados por longo tempo. O presente trabalho teve o objetivo de
avaliar a eficiência de produtos comerciais que possuam Bacillus na sua formulação na manifestação de sintomas
causados por R. solanacearum em tomateiro. A bactéria R. solanacearum foi isolada de plantas de tomateiro
apresentando sintomas de murcha e corrida bacteriana e foi cultivada em meio NA por 48 horas para a obtenção da
suspensão que foi utilizada na inoculação. A inoculação foi feita por meio da imersão das raízes de tomate do tipo
Santa Cruz na suspensão da bactéria calibrada para a concentração de 1011 UFC/mL durante cinco minutos. Após a
inoculação, as plantas foram submetidas a câmara úmida por 24 horas. Plantas testemunhas foram tratadas com
água destilada. A avaliação foi feita 45 dias após a inoculação, observando-se se houve ou não corrida bacteriana,
bem como sua intensidade; e medindo-se o comprimento das raízes. O experimento foi conduzido em delineamento
inteiramente casualizado com 10 repetições e os dados foram analisados pelo teste de Scott-Knott. Houve diferença
significativa no comprimento de raízes em relação à testemunha. As observações visuais de corrida bacteriana
demonstraram que plantas tratadas apresentam corridas em menor intensidade e menor velocidade, demonstrando
que o controle biológico com produtos a base de Bacillus tem grande potencial no manejo de Ralstonia
solanacearum em tomateiro.

Palavras-chave: Bacillus; controle biológico; Rasltonia solanacearum


Apoio: Laboratório Atena

Bianca Carolina Pereira; Josiellen Ribeiro da Rosa; Ela ine A parecida da Silva; Gabriele Lo urenço Martins; Marcelo Gonza lez Soares; Natieline Fo nseca Alves Silv a; Janaína Maria nno de Marque;

180
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da eficácia de produtos a base de Bacillus no manejo de nematoide de galhas em tomateiro


(Efficience evaluation of Bacillus spp on management on root-knot nematode in tomato)

Rosa, J. R. 1; Pereira, B. C. 1; Silva, E. A. 1; Martins, G. L. 1; Soares, M. G. 1; Silva, N. F. A. 1; Marque, J.


M. 1,2. 1Faculdade de Ciências e Letras de Bragança Paulista- FESB; 2Laboratório Atena. Email:
josiellen35@gmail.com.

O controle biológico por meio de rizobactérias do gênero Bacillus apresenta-se como alternativa viável para o
manejo de fitopatógenos de solo. Os nematoides do gênero Meloidogyne são considerados como um dos principais
limitantes da produtividade agrícola. Isso decorre da grande capacidade de adaptação de tais fitoparasitas, em razão
de possuírem uma elevada gama de hospedeiros. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a eficiência de
produtos comerciais que possuam Bacillus na formulação no controle de nematoides de galhas em tomateiro. O
inóculo de nematóide foi preparado a partir de raízes de tomateiro apresentando galhas. As mudas de tomate do
tipo Santa Cruz foram inoculadas com um ml de uma solução contendo 3000 ovos no estágio de quatro folhas
verdadeiras. Os produtos foram aplicados diretamente no solo, a cada quinze dias a partir do transplante, nas doses
comercialmente recomendadas. Plantas testemunhas foram tratadas com água destilada. A avaliação foi feita 45
dias após a inoculação, contando-se o número de galhas em cinco gramas de raíz. O experimento foi conduzido em
delineamento inteiramente casualizado com 10 repetições e os dados foram analisados pelo teste de Scott-Knott.
Houve redução significativa no número de galhas presentes nas raízes em todos os tratamentos, demonstrando que
o controle biológico com produtos a base de Bacillus tem grande potencial no manejo de nematoides de galhas em
tomateiro.

Palavras-chave: Bacillus; controle biológico; nematóide de galhas


Apoio: Laboratório Atena

Josielle n Ribeiro da R osa; Bia nca Carolina Pereira; Ela ine A parecida da Silva; Gabriele Lo urenço Martins; Marcelo Gonza lez Soares; Natieline Fo nseca Alves Silv a; Janaína Maria nno de Marque;

181
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de óleos essenciais sobre o crescimento micelial de fungos do gênero Fusarium presente na
cultura da mandioca (Effect of essential oils about the micelial growth of fungi of the genus Fusarium
present in culture of the cassava)

Paiva, G. F. 1; Barbieri, T. P. O. M. 1; Souza, G. H. S. 1; Silva, B. V. S. 1; Alves, A. R. 1; Lima, M. D. 1;


Araujo, T. A. N. 1; Goncalves, F. J. T. 1. 1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato
Grosso do Sul. Email: gabrielfpaiva2009.gf@gmail.com.

O emprego de óleos essenciais no controle de fitopatógenos vem se mostrado bastante promissor, contribuindo
para uma diminuição do uso de produtos químicos na agricultura. Diante desse fato este trabalho teve o objetivo de
avaliar o efeito fungicida e/ou fungistático dos óleos essenciais de Eucalyptus citriodora, Mentha arvensis, Mentha
spicata e Rosmarinus officinalis sobre o crescimento micelial de Fusarium sp. O inóculo dos patógenos foram obtidos
de plantas de mandioca de propriedades produtoras localizadas na região do Vale do Ivinhema, apresentando o
sintoma de podridão radicular seca. Os óleos essenciais foram solubilizados em uma solução tween 20 a 2% (98 ml
de Água destilada estéril + 2 ml de tween 20) resultando nas concentrações de (0 ppm; 50 ppm; 100 ppm; 500 ppm e
1000 ppm), adicionados em 60 ml de meio de cultura BDA fundente e vertidos em 3 placas de Petri de 9 cm de
diâmetro. No centro da placa foi adicionado um disco de 5 mm de BDA contendo crescimento fúngico com 5 dias de
incubação. As avaliações ocorreram periodicamente a cada 48 horas, durante 8 dias, através de medições do
diâmetro das colônias, obtendo a média das duas medidas diametralmente opostas. O delineamento experimental
utilizado foi inteiramente casualizado, com esquema fatorial quatro tratamentos x cinco concentrações. Para cada
tratamento foram feitas 3 repetições. Com os resultados foram calculadas as porcentagens de inibição do
crescimento micelial (PIC). Os melhores resultados foram obtidos com os óleos essenciais na concentração mais alta
de M. spicata, M. arvensis e E. citriodora inibindo 92,35%, 67,45% e 59,41% respectivamente sobre Fusarium solani e
uma inibição de 91,76%, 86,27% 69,80% respectivamente sobre Fusarium oxysporum. O óleo essencial de R.
officinalis, comparado aos outros foi o que apresentou menor efeito de inibição em ambos os fungos. O forte efeito
de inibição do crescimento micelial apresentado pelos óleos essenciais sugerem a possibilidade de seu uso no
manejo da doença no campo.

Palavras-chave: Fusarium oxysporum; Fusarium solani; Manihot esculenta


Apoio: APOIO

Gabriel Ferreira Paiva; Taya ne Patrícia de Oliveira Mala ns ki Barbieri; Gustavo He nrique Silveira de So uza; Brenda V irgínia Sanc hes Silva; A ngelica Ro drig ues Alves; Mayco m D ias de Lima; Tas sila Aparecida do Nascimento de Araújo; Fra ncisco José Teixeira Gonçalves;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Controle alternativo de Colletotrichum musae com óleos essenciais de araticum-do-brejo (Annona


glabra L.) (Alternative control of Colletotrichum musae with essential oils of Araticum-do-brejo (Annona
glabra L.))

SOUZA, R. L. D. 1; ALVES, W. F. 1; SILVA, R. C. P. D. O. E. 1. 1Universidade Federal do Acre- UFAC.


Email: ruthelimade@gmail.com.

Ao longo das últimas décadas, as tentativas de controlar doenças de plantas tem se resumido basicamente no uso de
fungicidas sintéticos, porém embora muitos desses fungicidas sejam eficientes seu uso contínuo interrompe o
controle biológico, leva ao desenvolvimento de resistência a vários tipos de fungicidas e ocasiona sérios problemas
ambientais. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito antifúngico dos óleos essências de araticum-do-
brejo proveniente da casca, polpa e semente sobre o desenvolvimento de Colletotrichum musae. O experimento foi
conduzido em delineamento inteiramente ao acaso, em fatorial 3 x 5, sendo o primeiro fator os três óleos
(proveniente da casca, polpa e semente de araticum-do-brejo) e o segundo as concentrações 2,5, 5,0, 7,5 e 10 µL,
para o patógeno C. musae, com quatro repetições e um controle. As concentrações dos óleos foram diluídas em
meio de cultura, fundente (45 ºC), ágar, batata, dextrose (BDA), vertidos em placas de Petri de 9 cm de diâmetro.
Discos de micélio com 0,5 cm de diâmetro foram transferidos para o centro das placas, estas foram vedadas e
acondicionadas em câmara de crescimento - BOD sob temperatura de 25 ± 1°C e fotoperíodo de 12 horas. As
avaliações foram realizadas mensurando o crescimento micelial, considerando o diâmetro (cm) médio das colônias
em dois sentidos perpendiculares. Foram realizadas medições diárias do C. musae, a cada 24 horas, a partir do
momento em que foram repicados os discos de micélio contendo o isolado até que o tratamento controle (BDA)
ocupasse 2/3 da placa. Os dados foram utilizados no cálculo do índice de crescimento micelial (ICM) e no cálculo da
porcentagem de inibição do crescimento micelial (PIC). Os dados foram submetidos á análise de variância e
posteriormente comparados pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Os óleos essenciais provenientes da polpa
e semente de araticum-do-brejo apresentaram potencial inibidor contra o fitopatógeno. De acordo com as análises
de regressão todas as doses apresentaram potencial inibidor contra o patógeno. O óleo essencial proveniente da
casca acelerou o crescimento do fungo indicando fonte nutritiva para o patógeno. Os óleos essenciais provenientes
da polpa e semente de araticum-do-brejo possuem atividade fungistática sobre o fungo Colletotrichum musae. O
óleo essencial proveniente da casca de araticum-do-brejo estimulou o crescimento do microrganismo indicando
potencial para tecnologia da biorremediação.

Palavras-chave: Antracnose; Bananicultura; Bioprospecção


Apoio: CNPq.

Ruthe Lima de So uza; Willia m Ferreira Alves; Ro ni C harles Pereira de Oliveira e Silva;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Atividade antifúngica de plantas medicinais no controle de Sclerotium rolfsii (Antifungal activity of


medicinal plants in the control of Sclerotium rolfsii)

Babilonia, G. B. 1; Araujo, R. . C. 1; Mendes, L. S. 1. 1Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM.


Email: gustavobabilonia0@gmail.com.

De forma geral, pequenas e grandes culturas são infectadas por fungos. O fungo S. Rolfsii se destaca por atacar
diversas culturas causando mofo cinzento. Para a solução deste problema, são realizadas aplicações de fungicidas.
Entretanto seu uso indiscriminado vem se tornando uma séria preocupação, podendo acarretar em sérios problemas
para a saúde do homem e para o meio ambiente. Por esta razão, é de extrema importância a busca por métodos
alternativos de controle de doenças que prejudiquem menos o meio ambiente e sejam eficientes no manejo de
doenças. O exemplo de um método é o uso de extratos de plantas medicinais, que de acordo com a literatura vem
mostrando efeito significativo sobre fitopatógenos. Desta forma, este trabalho objetivou avaliar o crescimento
micelial do fungo S. Rolfsii em presença de extratos de plantas medicinais. Foram utilizados extratos medicinais de
funcho (Fueniculum vulgare), manjericão (Ocimum basilicum), cravo (Dianthus caryophyllus), e arruda (Ruta
graveolens) adicionados em meio de cultura BDA, cada um em três diferentes concentrações, sendo 0,5%; 1%; e
1,5%. Também foi preparado um tratamento adicional de controle, apenas com meio de cultura BDA. Após o
preparo dos meios em placas de petri, foram adicionados discos de micélio de 8mm 2 de S. Rolfsii a 1,5cm de
distancia da extremidade da placa. O experimento foi montado em DIC mantido em BOD por 72 horas. Foram
realizadas avaliações medindo o crescimento micelial da extremidade até o centro da placa, utilizando-se uma régua
graduada a cada 24 horas. Os resultados foram submetidos à análise de variância, e quando mostrados significativos
foi realizado o teste de Tukey. Nas primeiras 24 horas não houve diferença estatística entre os tratamentos. Após 48
horas o tratamento preparado com extrato de cravo na concentração de 1,5% obteve maior inibição do crescimento
micelial do fungo. O tratamento com extrato de cravo na concentração de 1% ficou em segundo lugar sobre os
demais tratamentos que não diferiram estatisticamente do controle. Na terceira avaliação, realizada 72 horas após a
instalação do experimento, o desenvolvimento micelial do S. Rolfsii foi menor no tratamento preparado com extrato
de cravo nas concentrações de 1% e 1,5% se igualando estatisticamente. Para os demais tratamentos não houve
diferença estatística em relação ao tratamento de controle. O extrato de cravo promove menor crescimento micelial
do fungo S. Rolfsii quando utilizado doses de 1% e 1,5%.

Palavras-chave: Extratos; Fungos; Mofo cinzento


Apoio: Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Gustavo Braga Babilônia; Regia ne Corrêa Araújo; Lucas da Silva Mendes;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de óleos essenciais sobre o crescimento micelial de Nigrospora sp. (Effect of essential oils about
micelial growth of Nigrospora sp.)

Paiva, G. F. 1; Silva, B. V. S. 1; Barbieri, T. P. O. M. 1; Souza, G. H. S. 1; Alves, A. R. 1; Goncalves, F. J. T.


1
; Araujo, T. A. N. 1. 1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul. Email:
gabrielfpaiva2009.gf@gmail.com.

Os óleos essenciais extraídos de plantas apresentam alto potencial para serem utilizados no controle de diversos
fitopatógenos. Apesar disso, estes produtos ainda são pouco explorados mesmo se apresentando como uma
excelente fonte de compostos biologicamente ativos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito dos óleos
essenciais de Eucalyptus citriodora e Mentha arvensis sobre o crescimento micelial de Nigrospora sp. in vitro. Os
óleos foram diluídos em uma solução Tween 20 a 2% (98 ml de água destilada estéril + 2 ml de Tween 20) obtendo-
se as concentrações de 0,05; 0,1; 0,5, e 1mg/ml. Posteriormente essas diluições foram adicionadas ao meio de
cultura batata dextrose ágar (BDA) e vertidos em placas de Petri de 90 de milímetros de diâmetro, com um volume
final de 20 ml por placa. No centro da placa foi colocado um disco de BDA de 5 mm de diâmetro contendo
crescimento fúngico em ativo crescimento. Após 72 horas, foi obtido o diâmetro médio das colônias através da
medição em sentidos perpendiculares. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado e 3 repetições. Na
testemunha o fungo foi inoculado em placa de Petri com BDA sem adição dos óleos. Foram calculadas as
porcentagens de inibição do crescimento micelial (PIC). O óleo essencial de Mentha arvensis inibiu 100% do
crescimento micelial a partir da concentração 0,5 mg/ml, enquanto no óleo de Eucalyptus citriodora 100% de
inibição foi observada na concentração de 1mg/ml. O presente trabalho revela que os óleos estudados possuem
moléculas biologicamente ativas contra fungos. Isto sugere o uso desses óleos ou de suas moléculas no controle
doenças foliares causadas por espécies de Nigrospora sp.

Palavras-chave: Eucalyptus citriodora; Mentha arvensis; Nigrospora sp


Apoio: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul

Gabriel Ferreira Paiva; Brenda Virgínia Sa nches Silva; Ta yane Patrícia Oliveira Mala ns ki Barbieri; Gustavo He nrique Silveira de So uza; Angelica Ro drigues Alves; Francisco José Teixeira Gonçalves; Tass ila A parecida do Na scimento de Araújo;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Biocontrole da podridão vermelha da raiz e promoção de crescimento da soja por Trichoderma


atroviride. (Red root rot biocontrol and soybean growth promotion by Trichoderma atroviride).

David, G. Q. 1,2; Peres, W. M. 1,2; Mateus, M. P. B. 2; Yamashita, O. M. 1; Costa, L. C. 3; Carvalho, M. A. C.


1
; Ceresini, P. C. 2; Reis, A. R. 2. 1Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT; 2Universidade
Estadual Paulista, UNESP; 3Geoclean. Email: gracequeirozdavid@hotmail.com.

A podridão vermelha da raiz em soja, também conhecida como morte súbita, se agrava no florescimento levando a
planta a abortar flores e vagens causando prejuízos ao agricultor, principalmente pelo fato de não ter controle
químico eficiente para esta enfermidade. Tendo em vista a importância da cultura e a escassez de estudos que
possam solucionar o problema, o presente trabalho avaliou a capacidade de isolados de Trichoderma controlar o
fungo Fusarium solani. No ensaio 1 (in vitro), foram usados 3 isolados de Trichoderma e 1 de Fusarium solani. As
placas de Petri contendo meio batata dextrose ágar (BDA) receberam discos de 5 mm de diâmetro do antagonista e
do patógeno, dispostos a 0,5 cm da borda em lados opostos. As avaliações do crescimento micelial ocorreram
diariamente para obtenção do índice de velocidade de crescimento micelial (IVCM) e ao sétimo dia para a avaliação
final, onde foi empregada a escala de notas de Bell. No ensaio 2, montado em casa de vegetação, foi usado
delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições e os tratamentos se constituíram de plantas inoculadas
apenas com Fusarium (F), plantas inoculadas com antagonista e patógeno (T+F) e de plantas que receberam apenas
Trichoderma (T). Os dados foram submetidos a análise estatística pelo teste de Scott-knott a 5% de probabilidade.
No screening in vitro o isolado Trichoderma atroviride (TQ) mostrou-se superior, visto que em confronto com o
patógeno, reduziu a taxa de crescimento deste de 0,18 mm h-1 para 0,09 mm h-1 e obteve nota 1 na escala de Bell,
onde o antagonista aos sete dias havia colonizado toda a placa. Para os parâmetros biométricos e fisiológicos notou-
se que os tratamentos com TQ produziram plantas com maior comprimento de parte aérea e maior massa de raiz,
maiores teores de clorofilas (A, B e total), carotenoides e açúcares (açúcar total e sacarose). Na avaliação do estado
geral das plantas observou-se que a presença do TQ proporcionou folhas mais verdes e túrgidas, fato que pode ser
constatado em microscopia eletrônica de varredura. O Trichoderma atroviride apresentou potencial como promotor
de crescimento de plantas de soja. Plantas que receberam patógeno e antagonista mantiveram valores iguais aos de
plantas sadias para os parâmetros avaliados. O Trichoderma atroviride (TQ) manteve as plantas de soja sadias na
presença de Fusarium solani impedindo a instalação da doença, sendo considerado eficiente no controle da
podridão vermelha da raiz in vitro e in vivo.

Palavras-chave: Antagonista; Fitopatógeno; Morte súbita


Apoio: UNEMAT, UNESP e Geoclean.

Grace Q ueiroz David; Wa lmor Moya Peres; Matheus Pereira de Brito Mateus; Oscar Mitsuo Ya mas hita; Letícia C arolina Costa; Marco A ntonio Ca milo de Carva lho; P aulo Cezar Ceresini; André Rodrig ues dos Reis;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Rede brasileira de ensaios para controle de giberela e brusone do trigo (Brazilian network trials for the
control of gibberella and wheat blast)

Santana, F. M. 1; Lau, D. 1. 1Embrapa Trigo. Email: flavio.santana@embrapa.br.

A giberela e a brusone do trigo são as principais doenças de espiga que afetam drasticamente o rendimento de
grãos, respectivamente nas regiões Sul e Centro Oeste do Brasil. O nível de resistência das cultivares mais plantadas
nessas duas regiões é baixo, variando de suscetíveis à moderadamente resistentes. Para obter um bom controle
dessas doenças e, consequentemente, reduzir os impactos no rendimento de grãos, são necessárias pulverizações
com fungicidas eficientes no momento de maior susceptibilidade à essas doenças, que vai do início do espigamento
à floração plena. Em anos/locais com condições ideais para o desenvolvimento da doença, os danos, no caso de
brusone, podem chegar a 100% de perda da lavoura. A giberela, em comparação à brusone, embora seja menos
agressiva, tem o agravante da contaminação dos grãos por micotoxina, produzida pelo patogeno, sendo a principal e
mais abundante o Deoxinivalenol (DON). A legislação brasileira estabeleceu um limite máximo de tolerância de 1000
μg/kg, para contaminação por DON em trigo integral. Com o objetivo de identificar os melhores fungicidas e a
melhor estratégia de manejo dessas doenças, foi estabelecido, em 2010, uma rede brasileira de pesquisa para o
controle de giberela e brusone do trigo. Desde 2011, diversos ensaios foram instalados pelos parceiros, em
instituições de pesquisa do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e
Distrito Federal. Para cada patossistema foi elaborado um protocolo padronizado para os ensaios, o qual é utilizado
para orientação dos parceiros quanto aos fungicidas e doses utilizados, avaliação de incidência e severidade de
doença, rendimento de grãos das parcelas, área utilizada e manejo da cultura. Os dados obtidos ao longo de 8 anos
de ensaios demonstram que a eficiência dos fungicidas disponíveis no mercado ainda é baixa. Os princípios ativos
que tem apresentado melhores resultados são: mancozebe, para o controle de brusone, e piraclostrobina +
metconazol, para o controle de giberela. Esta última combinação tem apresentado boa eficiência, não apenas para o
controle da doença, mas também para reduzir os níveis de DON (dados não publicados). Para a brusone do trigo,
tem sido evidenciado que a eficiência no controle da doença é dependente da pressão de doença. Em situações de
alta pressão o controle pode ser nulo, com perdas de rendimento de até 100% da lavoura.

Palavras-chave: Triticum aestivum; Desoxinivalenol; doenças de espiga

Flavio Martins Sa ntana; Do uglas Lau;

187
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação dos efeitos de fungicidas aplicados em estádio vegetativo no rendimento da cultura da


soja(Evaluation of the effects of fungicides applied at vegetative stage on soybean yield)

Oliveira, J. L. 1; Desbesell, D. M. 2; Dan, H. A. 3; Macedo, M. A. A. 4; Goncalves, R. A. 5. 1Instituto Federal


de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia- campus Colorado do Oeste; 2Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia- campus Colorado do Oeste/ Agrofarm Consultoria e Pesquisa
Agronômica; 3Agrofarm Consultoria e Pesquisa Agronômica/ Grupo de Estudos em Plantas Daninhas no
Cerrado (GEPDC); 4Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia- campus Colorado do
Oeste; 5Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia- campus Colorado do Oeste.
Email: diegomateus_desbesell@hotmail.com.

No Brasil, as principais doenças que atacam a cultura da soja (Glycine max) são a Cercosporiose (Cercospora kikuchii),
Mancha parda (Septoria glycines), Mancha-alvo (Corynespora cassiicola), Antracnose (Colletotrichum truncatum) e a
Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi), que causam redução na eficiência fotossintética, prejudicando o
enchimento de grãos e reduzindo a produtividade. Na região do vale do Guaporé, em Rondônia, as aplicações de
fungicidas para o controle de doenças são iniciadas cerca de 40 a 50 dias após a emergência (DAE), antes do
fechamento do dossel da planta entre as linhas de semeadura. Há alguns anos, pesquisadores vêm observando que a
aplicação de fungicidas no estádio vegetativo tem trazido uma melhor sanidade da planta para o estádio
subsequente, assim proporcionando um melhor desempenho dos fungicidas aplicados na fase reprodutiva. Este
trabalho teve por objetivo avaliar o rendimento da cultura da soja com aplicação de diferentes fungicidas aplicados
no estádio vegetativo (30DAE) na região de baixa altitude do vale do Guaporé-RO. O estudo foi conduzido na
unidade experimental AgroFarm, no Município de Cerejeiras- RO, a semeadura da cultivar de soja Cristalino foi
realizada dia 13/11/2017, na população de 178000 plantas por hectare. Foi implantado em delineamento de blocos
casualizados com quatro repetições e nove tratamentos, sendo: Testemunha (sem aplicação fungicida),
Carbendazin+ Cresoxim-metílico, tebuconazol (200 + 125 + 100 g i. a. ha-1), propiconazol + difeconazol (37,5 + 37,5 g
i. a. ha-1), tebuconazole (100 g i.a. ha-1), ciproconazol + picoxostrobina (28 + 70 g i. a. ha-1), fluxapiroxade +
piraclostrobina (50,1 + 99,9 g i. a. ha-1), tiofanato-metílico (250 gi. a. ha-1), azostrobina + mancozebe (75 + 1050 g i.a.
ha-1) e picoxistrobina + tebuconazol + mancozebe (39,9 + 49,9 + 600 g i. a. ha-1). A aplicação foi realizada com
pulverizador costal a base de CO2, na vazão de 100 L ha-1 aos 30 dias após emergência da soja, com umidade relativa
de 50%, temperatura de 30°C e velocidade do vento de 3 km h-1. A variável avaliada foi rendimento de grãos em
sacas ha-1, corrigindo a umidade para 13%. Os resultados demonstram que a utilização de fungicida no estádio
vegetativo não trouxe estatísticamente ganhos positivos em relação a testemunha, ou seja, não houve diferença
significativa entre os tratamentos avaliados.

Palavras-chave: Glycine Max; momento Aplicação; sanidade


Apoio: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia- campus Colorado do Oeste/ Agrofarm
Consultoria e Pesquisa Agronômica

Josinei Lucas de Oliveira; Diego Mateus Des besell; Hug o de Almeida Da n; Marcos Aurélio Ane quine de Macedo; Rodrigo Ag uiar Gonçalves;

188
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito dos compostos orgânicos voláteis de Trichoderma spp. no crescimento de Sclerotinia


sclerotiorum (Lib.) de Bary (Effect of volatile organic compounds of Trichoderma spp. on the growth
Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary)

Silva, L. R. 1; Valadares-Inglis, M. C. 2; Magalhaes, D. M. 2; Moraes, M. C. B. 2; Martins, I. 2; Mello, S. C.


M. 2. 1Universidade de Brasília - Departamento de Fitopatologia; 2Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia. Email: lincon_rafael10@hotmail.com.

O gênero Trichoderma Persoon compreende um grande número de espécies de fungos mitospóricos, presentes com
maior frequência em solos de regiões de clima temperado e tropical. Seus diversos mecanismos de ação, entre os
quais a antibiose por meio da produção de compostos orgânicos voláteis (COVs), tornam esses fungos atraentes
como antagonistas de fitopatógenos. Os COVs pertencem a diferentes classes químicas, que incluem principalmente
compostos de origem terpênica e derivados de ácidos graxos. Devido à capacidade de difundirem através do solo, os
COVs produzidos por fungos apresentam alto potencial para o controle de doenças de plantas. Já o fungo
fitopatogênico Sclerotinia sclerotiorum (Lib) de Bary é capaz de infectar mais de 400 espécies de plantas, causando a
doença denominada mofo-branco, podridão-de-esclerotinia ou murcha-de-esclerotinia. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a produção de COVs por seis linhagens de Trichoderma e seus efeitos no crescimento e na morfologia do
micélio de S. sclerotiorum (CEN1147). Tais linhagens pertencem às espécies: T. koningiopsis (CEN1386), T.
asperelloides (CEN1397), T. longibrachiatum (CEN1399), T. lentiforme (CEN1416) e Trichoderma sp. (CEN1389 e
CEN1241). A coleta dos COVs foi feita pela técnica de aeração forçada e, os extratos da aeração contendo os COVs
foram quantificados e identificados por cromatografia gasosa acoplada ao detector de ionização de chamas (CG-DIC)
e CG acoplada a espectrometria de massas (CG-EM), respectivamente. A inibição do crescimento e alteração da
morfologia do micélio foram avaliadas pela exposição do patógeno aos COVs, seguida de análises microscópicas. As
análises químicas dos extratos de aeração mostraram que há diferenças significativas, tanto quanto como qualitativa
no perfil de COVs entre as seis linhagens de Trichoderma avaliadas. Os melhores resultados na inibição do
crescimento micelial de S. sclerotiorum foram obtidos com a linhagem CEN1241 (35 % de inibição). Em todos os
casos, os COVs produzidos pelas linhagens de Trichoderma causaram redução na espessura das hifas de S.
sclerotiorum. Portanto, evidenciou-se a ação dos COVs das linhagens estudadas, especialmente da linhagem
CEN1241, no biocontrole do mofo-branco.

Palavras-chave: Fungos; Inibição Micelial; Mofo-branco


Apoio: CNPq, CAPES, FAPDF, EMBRAPA.

Lincon Rafael da Silva; Maria Cléria Va la dares-ing lis; Diego Martins Mag alhães; Maria Carolina Bla ssio li Moraes; Irene Martins; Sueli Corrêa Marques de Mello;

189
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito, in vitro, de extrato aquoso de sangra d‟água sobre o fungo Thielaviopsis paradoxa (In vitroeffect
of aqueous extract of Dragon‟s Blood on the fungus Thielaviopsis)

Santos, J. K. P. 1; Gomes, A. L. B. 1; Carmo, R. T. 1; Batista, R. S. 1; Costa, J. R. 1; Silva, A. P. 1. 1Centro


Universitário Montes Belos. Email: jeice_kellenslmb@hotmail.com.

A praticidade do uso de agrotóxicos e o resultado satisfatório a curto prazo de tempo têm feito com que os
agricultores busquem este recurso cada vez mais, assim no decorrer do tempo encontramos problemas como
microrganismos resistentes, contaminação do meio ambiente e do próprio homem. Diante dessa situação buscam-se
métodos de controles alternativos para pragas e doenças. A sangra d’água (Croton urucurana) uma árvore de origem
brasileira,tem sido alvo de diversos estudos sobre controle de patógenos. Este trabalho objetivou verificar o tempo
de armazenamento das folhas de sangra d’água sobre a inibição do crescimento micelial (ICM) do fungo Thielaviopsis
paradoxa, agente causal da doença resinose do coqueiro. Para a obtenção do extrato aquoso foram utilizadas folhas
de sangra d’água colhidas nos intervalos de 1, 2, 4, 8 e 16 dias. As folhas foram batidas no liquidificador com água
destilada na medida de 500 ml de água para cada 10 folhas e armazenadas em recipientes escuros, sob refrigeração,
por 48h, em seguida foram filtradas em filtro de papel. Para a análise inibitória do extrato sobre o fungo foram
utilizados seis tratamentos com dose de 360mg/l do extrato homogeneizados com 20ml de BDA por placa e a
testemunha contendo somente o BDA, após a solidificação, um disco do micélio do fitopatógeno foi repicado ao
centro de cada placa.Para o cálculo da inibição do crescimento micelial foi usado a fórmula: ICM = [(diâmetro da
testemunha-diâmetro do tratamento) / diâmetro da testemunha] x 100.O delineamento utilizado foi DIC,com 5
tratamentos (dias) e cinco repetições. Observou-se que há o comportamento tempo de coleta dependente, ou seja,
quanto maior o intervalo de tempo entre a coleta e a elaboração do extrato, menor será a eficiência no controle do
crescimento micelial de Thielaviopsis paradoxa. Os intervalos de tempo que tiveram maior redução do crescimento
micelial do fitopatógeno foram 1, 2 e 4 dias, com 65, 63 e 45 % de inibição, respectivamente.

Palavras-chave: Fitopatógeno; Controle alternativo; Resinose


Apoio: UniMB

Jeice Kellen Pereira dos Sa ntos; A ndre Luis Batista G omes; Riandra Te norio do Car mo; Rays sa Soares Batista; Josineide Rodrig ues da Costa; Arinaldo Pereira da Silva;

190
Área Controle de Doenças de Plantas

Inibição do crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum(Lib.) de Bary pelo óleo de Mamona.


(Inhibitionof mycelial growthof Sclerotnia sclerotiorum by Mamona oil)

Santos, J. K. P. 1; Silva, K. 1; Silva, H. C. 1; Carmo, R. T. 1; Costa, J. R. 1; Silva, A. P. 1. 1Centro


Universitário Montes Belos. Email: jeice_kellenslmb@hotmail.com.

Sclerotinia sclerotiorum está entre os fitopatógenos mais importantes do mundo, sendo o agente etiológico da
doença conhecida como mofo branco ou podridão branca, parasitando várias culturas. O controle desta doença tem
sido feito por práticas culturais e uso de defensivos agrícolas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do
óleo essencial de mamona no crescimento micelial deSclerotinia sclerotiorum. Foram avaliadas as concentrações de
0,0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1% do óleo de mamona que foram adicionadas ao meio BDA, posteriormente foi vertido em
placa de petri. Após solidificação do meio de cultura um disco de 0,3 cm de diâmetro do fungo, proveniente de
cultura pura de sete dias, foi transferido para o centro de cada placa. As placas foram incubadas a temperatura de
25ºC. As avaliações iniciaram-se 24 horas após a incubação e foram encerradas 96 horas depois, mensurando-se o
diâmetro das colônias em dois eixos perpendiculares. Com os valores obtidos foi calculado o índice de velocidade do
crescimento micelial (IVCM). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com seis
tratamentos e 7 repetições, totalizando 42 unidades experimentais. No teste in vitro, foi verificado ação fungicida
e/ou fungistática do óleo de mamona. A redução do crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum foi diretamente
proporcional ao aumento da concentração do óleo essencial de mamona. A partir da concentração de 0,2%, já foi
observada a redução do IVCM de Sclerotinia sclerotiorum, sendo a maior redução na concentração de 1%.

Palavras-chave: Mofo branco; Controle alternativo; Ricinuscommunis L


Apoio: UniMB

Jeice Kellen Pereira dos Sa ntos; Kaic k Silva; Ha lycia de Castro Silva; R iandra Tenorio do Car mo; Jo sineide Ro drig ues da Costa; Arinaldo Pereira da Silva;

191
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficácia de campo de fungicidas no controle do míldio da cebola (Field efficacy of fungicides to control
onion downy mildew)

Araujo, E. R. 1; Resende, R. S. 1. 1Epagri - Estação Experimental de Ituporanga, Ituporanga, SC. Email:


edivanioaraujo@epagri.sc.gov.br.

O míldio da cebola, causado por Peronospora destructor, é a principal doença foliar da cultura na região Sul do Brasil.
O manejo da doença é realizado por meio de aplicações frequentes de fungicidas, os quais nem sempre resultam em
um controle satisfatório. Este trabalho objetivou avaliar a eficiência de diferentes moléculas no manejo do míldio da
cebola, sob condições de campo. A inoculação do patógeno ocorreu naturalmente. O cultivar Empasc 352 – Bola
Precoce, sabidamente suscetível ao míldio, foi utilizado no experimento. As parcelas experimentais foram compostas
por 120 plantas (seis linhas com 20 plantas) arranjadas em espaçamento de 0,10 m (entre plantas) e 0,40 m (entre
linhas). Os tratamentos (pulverizações semanais) foram os seguintes: T1 – propinebe (2.100 g/ha); T2 –
bentiavalicarbe isopropílico (40 ml/ha) + fluazinam (100 ml/ha); T3 – metalaxil-M (100 g/ha) + mancozebe (1.600
g/ha); T4 – bentiavalicarbe isopropílico (56,25 ml/ha) + clorotalonil (562,5 ml/ha); T5 – ácido β-aminobutírico (500
g/ha); T6 – conjunto de produtos alternativos (ácido fosfórico, fosfito de cobre, quaternário de amônio, biguanida
polimérica, ácido acetilsalicílico); T7 – Água (controle). A área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) foi
calculada utilizando notas de severidade que foram atribuídas quinzenalmente às parcelas experimentais. Bulbos
com diâmetro ≥ 35 mm foram utilizados para determinação da produtividade comercial. O experimento foi
casualizado em blocos, com três repetições. Segundo o teste de agrupamento Skott-Knott (p ≤ 0,05) não houve
diferença significa entre o menor valor de AACPD (T1 = 168,00) e o maior valor (T6 = 205,33). Para a variável
produtividade comercial formaram-se três grupos: T1 foi o mais produtivo (20,70 ton./ha); T2 (15,48 ton./ha), T3
(16,83 ton./ha) e T4 (16,55 ton./ha) formaram o segundo grupo mais produtivo; enquanto T5 (12,28 ton./ha), T6
(12,89 ton./ha) e T7 (12,70 ton./ha) resultaram no grupo menos produtivo. A identificação de moléculas mais
eficientes no manejo do míldio auxiliará agricultores e técnicos na integração de estratégias de controle da doença.

Palavras-chave: Allium cepa L.; controle químico; Peronospora destructor


Apoio: CNPq (409509/2018-3); Epagri

Edivânio Ro drig ues de Ara újo; Renata Sousa Resende;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Controle biológico de Phytophthora palmivora em casqueiros de cacau utilizando Trichoderma spp.


(Biological control of Phytophthora palmivora in cacao husks using Trichoderma spp.)

Rodrigues, G. S. 1; Neto, A. A. P. 1; Santos, E. 1; Oliveira, T. S. 1; Souza, V. R. 1; Silva, D. J. G. 1; Marssaro,


A. L. 2; Luz, E. D. M. N. . 1Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Estadual de
Santa Cruz - UESC, Ilhéus, BA; 2MAPA/Ceplac/Cepec, SEFIT, Ilhéus, BA. Email: igisele@hotmail.com.

A Podridão Parda, causada por Phytophthora spp., é uma importante doença do cacaueiro em nível mundial e tem
os restos de cultura como importante fonte de inóculo do patógeno. Para reduzir a propagação do patógeno a partir
dos casqueiros pós-colheita, objetivou-se testar o uso de agentes biocontroladores, comparados aos tratamentos
com cal virgem e ureia, rotineiramente usados no manejo. Avaliou-se mensalmente, através do processo de diluição
seriada, a eficiência do produto comercial à base de Trichoderma stromaticum, da suspensão contendo a mistura de
esporos de isolados de quatro espécies de Trichoderma [T. atroviride (7CC), T. koningiopsis (Tc26), T. virens (T68) e T.
harzianum (2927)], bem como ureia (5 %) e cal virgem (100 g/casqueiro). Cada casqueiro antes da aplicação dos
tratamentos foi inoculado com 200 mL da suspensão de P. palmivora (isolados 1744, 1778, 1845 e 1913) na
concentração de 3x105 zoósporos/mL. O tratamento testemunha foi apenas inoculado com a suspensão do
patógeno. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado, em dois ambientes: sombra e a
pleno sol. As amostras eram recolhidas de duas formas: i) coletando o líquido acumulado embaixo dos casqueiros, e
ii) deixando cascas em água destilada estéril over night. Sobre o meio seletivo PARPH, nas placas de Petri, foi
espalhado 1 mL das diferentes diluições por tratamento e método de coleta e, após 72 h, contou-se o número de
colônias de P. palmivora formadas. Na análise usou-se o software Sisvar® e o teste de Tukey (p≤0,05) para
comparação de médias. O tratamento com o produto biológico comercial para controle da Vassoura de Bruxa
contendo T. stromaticum foi o mais eficiente na redução da população de P. palmivora, obtendo médias de
formação de colônias do patógeno inferiores a 01/mL, zerando ao quarto mês de avaliação. O segundo melhor
tratamento, estatisticamente igual ao primeiro, foi a ação conjunta de espécies de Trichoderma. Os demais
tratamentos (ureia, cal virgem e a testemunha) apresentaram similaridade estatística, embora a ureia não tenha
diferido do tratamento com a mistura de Trichoderma spp. Não houve diferença significativa entre os experimentos
a pleno sol e sob sombra, bem como entre coleta de líquido ou das cascas. Conclui-se que o controle biológico de
casqueiros de cacau reduz eficientemente a formação de propágulos do agente etiológico da Podridão Parda do
cacaueiro.

Palavras-chave: Biocontrole; Podridão Parda; Theobroma cacao


Apoio: Fapesb; Ceplac.

Giselle de So uza Ro drig ues; Anto nio A lves Pimenta Neto; Elis ângela do s Santos; Thaia na Santo s Oliveira; Vanus a Rodrigues de Souza; Deisy Janiny Goncalves Silva; Alice Lichs Mars saro; Edna Dora Martins New ma n Luz;

193
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito da forma de aplicação de Trichoderma harzianum sobre a mancha angular do feijão. (Effect of
the application form of Trichoderma harzianum on angular leaf spot of bean)

Vigo, S. C. 1; Carneiro, S. M. T. P. G. 1; Romano, E. D. B. 1. 1Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR.


Email: sandracvigo@iapar.br.

A produção em massa de Trichoderma spp. tornou-se um foco de pesquisa e desenvolvimento industrial na busca de
alternativas a tratamentos químicos para o controle de doenças de plantas ocasionadas por microrganismos
presentes no solo e em sementes. Nesse contexto, o trabalho objetivou avaliar a eficiência de produto a base de
Trichoderma harzianum sobre Pseudocercospora griseola. Plantas de feijão foram cultivadas em vasos em casa de
vegetação, com e sem cobertura de palhada. Os tratamentos foram aplicados por pulverização no solo e folhas e por
microbiolização nas semente: Solo; Sementes; Foliar 3 dias antes da inoculação; Foliar 3 dias após a inoculação; Solo
+ sementes + foliar 3 dias antes da inoculação; Solo + sementes; Solo + sementes + foliar 3 dias após a inoculação;
Controle. O fungo foi inoculado a 1,5 x104 conídios mL-1, pelo método de aspersão da suspensão de esporos quando
a primeira folha trifoliolada encontrava-se desenvolvida. As plantas permaneceram 48 horas em câmara úmida, a
temperatura de ±21°C. O delineamento foi em blocos casualizados com 4 repetições, realizada ANAVA em fatorial 8
x 2 e teste de médias Tukey (0,05). Foram avaliadas a severidade da doença, tamanho da lesão e número de lesões
cm quadrado de folha-1. A menor severidadefoi observada nos tratamentos de solo + sementes + foliar antes da
inoculação e foliar antes da inoculação, 0,39 e 0,45%, respectivamente. O tratamento solo + sementes + foliar antes
da inoculação proporcionou menor tamanho de lesão e número de lesões. Não houve interferência da cobertura
morta na severidade, tamanho e número de lesões. Trichoderma harzianum é capaz de reduzir a severidade da
mancha angular do feijão. A cobertura morta não influencia na ação do produto sobre Pseudocercospora griseola.

Palavras-chave: Pseudocercospora griseola; Controle biológico; Fungo


Apoio: IAPAR

Sandra Cristina V igo; Sola nge Monteiro de To ledo P iza Go mes Car neiro; Euclides Davidso n Bueno Ro ma no;

194
Área Controle de Doenças de Plantas

Influência do pH na calda de pulverização com o fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir no


controle da ferrugem asiática (Influence of pH on the spray mixture with the fungicide azoxystrobin +
benzovindiflupir in the control of Asian rust)

Junior, L. F. R. 1; Costa, W. B. C. 2; Goncalo, T. P. 3; Diniz, H. C. 4; Lopes, Y. R. 5; Arantes, N. G. 6;


Martins, J. P. O. 5; Siqueira, G. G. C. 6. 1Engenheiro Agrônomo Pesquisador de fitopatologia GAPES -, Rio
Verde, GO; 2Engenheiro Agrônomo ADAMA Brasil-, IFGoiano, Rio Verde, GO; 3Coordenador de Pesquisa
GAPES -, Rio Verde, GO; 4Professor Doutor em Fitopatologia-, UniRV, Rio Verde, GO; 5Acadêmico de
Agronomia, IF Goiano- Rio Verde, GO; 6Acadêmico de Agronomia, UniRV- Rio Verde, GO. Email:
luizfribeirojr12@gmail.com.

A principal doença da soja, a ferrugem asiática causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi pode ocasionar grandes
prejuízos nas lavouras. O manejo químico é a principal forma de controle da doença. O pH da calda de pulverização é
importante para o sucesso dos fungicidas no controle de fungos e, se não adequado, poderá influenciar
negativamente na eficiência do fungicida. Diante disso o seguinte trabalho teve como objetivo avaliar a influência do
pH de calda na eficiência do fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir no controle da Phakopsora pachyrhizi. O
experimento foi conduzido no Centro de Inovação e Tecnologia Gapes. O delineamento utilizado foi de blocos
casualizado, com seis tratamentos em quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por cinco níveis de pH
(3,0; 4,5; 6,0; 7,5 e 9,0) na calda de pulverização com o fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir (200 g ha-1), e uma
testemunha sem pulverização. Foram realizadas 3 pulverizações (1ª pulverização em V8 e as demais em intervalo de
15 dias). O volume de calda utilizado foi de 150 L ha-1. Foi avaliada severidade da ferrugem asiática, área abaixo da
curva de progresso da doença (AACPD), desfolha e produtividade (kg ha-1). Após as analises de variância e de
regressão, verificou-se diferenças significativas entre os tratamentos para AACPD e desfolha. Para produtividade não
se verificou diferenças significativas com base no F calculado. Após determinar o ponto máximo de eficiência técnica
calculada a partir da equação gerada pela AACPD, o pH que proporcionou o melhor controle da doença foi 5,8.
Apesar de não apresentar diferenças significativas para produtividade, observou se maior valor de produtividade
quando se utilizou o pH próximo de 6,0. Conclui-se que o pH 5,8 na calda de pulverização proporcionou maior
eficácia do fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir no controle da ferrugem asiática.

Palavras-chave: Phakopsora pachyrhizi; Glycine max; controle químico


Apoio: GAPES- Grupo Associado de Pesquisa do Sudoeste Goiano Rio Verde- Go.

Luiz Fernando Ribeiro J unior; Wenderson Bento C unha C osta; Túlio Porto Gonçalo; Hercules Ca mpos Diniz; Y uri Ribeiro Lo pes; Nélito n Gonçalves Ara ntes; João Pa ulo de Oliveira Martins; Gabriel Go nçalves Costa Siqueira;

195
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência de misturas de fungicidas DMI e QoI no controle da podridão floral dos citros
(Effectiveness of DMI and QoI-fungicide mixtures for control of citrus postbloom fruit drop)

Pereira, R. G. 1; Smirne, R. A. G. 1; Pereira, J. P. A. L. M. 1; Freitas, J. 1; Lanza, F. E. 1; Fialho, R. O. 1;


Junior, G. J. S. 1. 1Fundo de Defesa da Citricultura. Email: rosana.pereira@fundecitrus.com.br.

A podridão floral dos citros, causada por espécies dos complexos Colletotrichum acutatum e C. gloeosporioides,
provoca queda de frutos e retenção de cálices. O controle é realizado principalmente com fungicidas inibidores da
desmetilação de esteróis (DMI), como difenoconazol (dife) ou tebuconazol (tebu), em mistura com inibidores da
quinona externa (QoI), como azoxistrobina (azox), piraclostrobina (pira) ou trifloxistrobina (trif). Entretanto, a
eficiência no controle de podridão floral de algumas misturas comerciais registradas recentemente em citros é
pouco conhecida. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência de três misturas comerciais formuladas com
DMI + QoI (% dos ingredientes ativos, i.a): dife + azox (12,5 + 20), tebu + trif (20 + 10) e tebu + azox (24 + 12) na
inibição de C. acutatum em laboratório e na redução dos sintomas de podridão floral no campo. Em laboratório,
adicionou-se de 0,1 a 100 mg de cada mistura comercial por litro de BDA e, após 7 dias, avaliou-se o crescimento
micelial de C. acutatum. Em pomar de laranja doce ‘Pera’ foram realizadas quatro aplicações durante o
florescimento com duas doses (g i.a./ha) de cada mistura: dife + azox (50 + 80 e 75 + 120), tebu + trif (120 + 60 e 160
+ 80) e tebu + azox (120 + 60 e 160 + 80). Plantas sem aplicação serviram de controle. In vitro, as EC50 (mg i.a./L)
estimadas para as três misturas foram: dife + azox (0,098 + 0,157), tebu + trif (0,103 + 0,052) e tebu + azox (0,140 +
0,070). No campo, plantas não tratadas apresentaram 40% de flores com sintomas de podridão floral e 3,0 cálices
retidos por ramo. As três misturas de DMI + QoI, independentemente da dose utilizada, reduziram de 76 a 83% a
incidência de flor sintomática, e de 68 a 74% o número de cálice retido em comparação com o observado em plantas
não pulverizadas. Nas condições desse estudo, as três misturas formuladas com diferentes proporções de DMI e QoI
se mostraram eficientes no controle do patógeno in vitro e da podridão floral em pomar comercial de laranjeiras
doces.

Palavras-chave: Citrus sinensis; Colletotrichum abscissum; controle químico


Apoio: Fundo de Defesa da Citricultura

Rosana Go nçalves Pereira; Rafael Angelo Gonçalves Smir ne; João Pedro A ncona Lo pes Mello Pereira; Jasmine de Freitas; Fabrício Eustaquio La nza; Régis de Oliveira Fia lho; Geraldo José da Silv a Júnior;

196
Área Controle de Doenças de Plantas

Atividade antifúngica de plantas medicinais no controle de Fusarium oxysporum (Antifungal activity of


medicinal plants in the control of Fusarium oxysporum)

Babilonia, G. B. 1; Araujo, R. C. 1; Mendes, L. S. 1. 1Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM.


Email: gustavobabilonia0@gmail.com.

As culturas em geral, são infectadas por fungos de solo ocasionando em doenças e prejuízos para o produtor. Dentre
estes fungos destaca-se o F. oxysporum, responsável por grandes perdas. Para seu controle são realizadas aplicações
de fungicidas que podem acarretar em sérios problemas para a saúde do homem e para o meio ambiente se usados
indiscriminadamente. Assim, é importante buscar métodos alternativos de controle de doenças, como o uso de
extratos de plantas medicinais, que vem mostrando efeito significativo sobre fitopatógenos. Desta forma, este
trabalho objetivou avaliar o crescimento micelial do fungo F. oxysporum em presença de extratos de plantas
medicinais. Foram utilizados extratos medicinais de funcho (Fueniculum vulgare), manjericão (Ocimum basilicum),
cravo (Dianthus caryophyllus), e arruda (Ruta graveolens) adicionados em meio de cultura BDA, cada um em três
diferentes concentrações, sendo 0,5%; 1%; e 1,5%. Também foi preparado um tratamento adicional de controle,
apenas com meio de cultura BDA. Após o preparo dos meios em placas de petri, foram adicionados discos de micélio
de 8mm2 de F. oxysporum à 1,5cm de distancia da extremidade da placa. O experimento foi montado em DIC
mantido em BOD por 72 horas. Foram realizadas avaliações medindo o crescimento micelial da extremidade até o
centro da placa, utilizando-se uma régua graduada a cada 24 horas. Após o término, os resultados foram submetidos
à análise de variância, mostrados significativos foi aplicado o teste de Tukey. Nas primeiras 24 horas não houve
diferença estatística entre os tratamentos. Após 48 horas o tratamento preparado com extrato de cravo em todas as
concentrações se sobressaiu sobre os demais. Ainda na segunda avaliação, o tratamento com extrato de funcho na
concentração de 1,5% também se sobressaiu ficando em segundo lugar. Os demais tratamentos não diferiram
estatisticamente do controle. Na terceira avaliação, realizada 72 horas após a instalação do experimento, o
desenvolvimento micelial foi menor no tratamento preparado com extrato de cravo nas concentrações de 1% e 1,5%
se igualando estatisticamente. O tratamento preparado com extrato de funcho na concentração de 1,5% também
conseguiu menor desenvolvimento micelial que os demais, ficando em segundo lugar. Os demais tratamentos se
igualaram estatisticamente ao tratamento de controle. O extrato de cravo promove menor crescimento micelial do
fungo F. oxysporum quando utilizado doses de 1% e 1,5%.

Palavras-chave: Fungos de solo; Indiscriminado; Métodos alternativos


Apoio: UNIPAM

Gustavo Braga Babilônia; Regia ne Corrêa Araújo; Lucas da Silva Mendes;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Eficácia de fungicidas aplicados em estádio vegetativo sobre o desenvolvimento e rendimento da


cultura da soja na região do vale do Guaporé-RO (Efficacy of fungicides applied at vegetative stage on
the development and yield of soybean crop in the Guaporé-RO region)

Desbesell, D. M. 1; Dan, H. A. 2; Oliveira, J. L. 3; Macedo, M. A. A. 4. 1Instituto Federal de Rondônia-


campus Colorado do Oeste/ AgroFarm Consultoria e Pesquisa Agronômica; 2AgroFarm Consultoria e
Pesquisa Agronômica/ Grupo de Estudo em Plantas Daninhas no Cerrado (GEPDC); 3Instituto Federal de
Rondônia- campus Colorado do Oeste; 4Instituto Federal de Rondônia- campus Colorado do Oeste. Email:
diegomateus_desbesell@hotmail.com.

Na região do vale do Guaporé, em Rondônia, as aplicações de fungicidas para o controle de doenças na soja são
iniciadas cerca de 40 a 50 dias após a emergência (DAE). Há alguns anos, pesquisadores vêm observando que a
aplicação de fungicida no estádio vegetativo tem trazido uma melhor sanidade da planta para o estádio
subsequente, assim proporcionando um melhor desempenho dos fungicidas aplicados na fase reprodutiva. Nesse
contexto, o presente estudo teve por objetivo avaliar a eficiência de fungicidas aplicados em estádio vegetativo
(28DAE) sobre o desenvolvimento e rendimento da cultura da soja em região de baixa altitude do vale do Guaporé.
O estudo foi conduzido na unidade experimental AgroFarm, no município de Cerejeiras- RO, à 210 metros de
altitude. A semeadura da cultivar de soja Desafio® foi realizada dia 20/11/2018, na população de 160000 plantas ha-1.
Foi utilizado o delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições e doze tratamentos, sendo: Testemunha,
Tebufort® (0,5 L ha-1), Score Flexi® (0,15 L ha-1), Unizeb Gold® (1,5 L ha-1), Azimut® (0,5 L ha-1), Ativum® (1,0 L ha-1),
Orkestra® (0,3 L ha-1), Elatus® (0,2 kg ha-1), Fox® (0,4 L ha-1), Sphere Max® (0,2 L ha-1), Aproach Prima® (0,35 L ha-1) e
Tridium® (2,0 L ha-1). Foi realizado o restante das aplicações de fungicidas padrão para todos os tratamentos, Fox ®
(0,4 L ha-1, 43DAE), Fox®+ Unizeb Gold® (0,4+1,5 L e Kg ha-1, 58DAE) e Sphere Max® (0,2 L ha-1, 73DAE). A aplicação dos
tratamentos foram realizadas com pulverizador costal a base de CO2, na vazão de 100 L ha-1 aos 28 DAE da soja, com
umidade relativa de 65%, temperatura de 30°C e velocidade do vento de 1,5 km h -1. As primeiras variáveis
determinadas foram severidades de doenças no estádio R5.5. Para Mancha Alvo, nota-se o uso de fungicidas (<6%)
foi significativo em relação a testemunha (12%), e o grupamento Tebufort® (0,5 L ha-1), Azimut® (0,5 L ha-1) e Ativum®
(1,0 L ha-1) demonstraram estatísticamente severidade menor do que o restante dos tratamentos. Quanto a DFCs
(Mancha Púrpura e Mancha Parda), os resultados apontam que a testemunha (15%) foi estatisticamente superior
aos demais tratamentos com fungicidas (3 a 6%). No tocante a Ferrugem Asiática, não foi observado diferenças
significativas, com severidades de 5% para todos os tratamentos. Por final, após a colheita, foi determinado a massa
de mil grãos e rendimento de grãos, estatísticamente essas variáveis não demonstraram diferenças entre os
tratamentos avaliados.

Palavras-chave: Glycine Max; Controle preventivo; Phakopsora pachyrhizi


Apoio: TMAT (IFRO)/ Agrofarm Consultoria e Pesquisa Agronômica

Diego Mateus Des besell; Hugo de Almeida Da n; Josinei Lucas Oliveira; Marcos Aurélio A nequine Macedo;

198
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficácia do sulfato de cobre ionizado Rotam no controle de mancha bacteriana na cultura do tomate

Silva, T. R. 1; Ceballos, G. A. 1; Guarnieri, C. C. O. 1; Junior, R. P. 1. 1Rotam do Brasil. Email:


tamarasilva@rotam.com.

A mancha bacteriana causada pela Xathomonas spp é considerada uma das mais importantes doenças bacterianas
na cultura do tomate, apresenta difícil controle e causa perdas significativas nas lavouras. Existem diversos manejos
que visam reduzir a colonização e multiplicação do inóculo inicial, sendo o controle químico um dos principais. Com
isso, objetivou-se avaliar a eficácia do sulfato de cobre ionizado no controle de mancha bacteriana. O ensaio foi
conduzido em campo, no município de Artur Nogueira-SP. O delineamento foi em blocos ao acaso utilizando-se a
variedade Gislani, cujos tratamentos foram em kg ou L p.c.ha-1: 1) Oxicloreto de cobre (Albaugh) - 1,5; 2) Sulfato de
cobre ionizado (Rotam) – 0,6 ; 3) Sulfato de cobre ionizado (Rotam) – 0,65 ; 4) Sulfato de cobre ionizado (Rotam) –
0,7 ; 5) Sulfato de cobre ionizado (Rotam) – 0,8 e 6)Testemunha. Iniciaram-se os tratamentos aos 10 dias após o
transplante das mudas, com intervalos de 7 dias entre as aplicações e com 10 aplicações no ciclo da cultura. A
ocorrência da doença foi natural, e a severidade foi quantificada regularmente por meio de estimativas visuais (área
foliar lesionada). Calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), onde o tratamento Sulfato de
cobre (Rotam) na dose de 0,8 L. ha-1 diferiu estatisticamente de todos os demais tratamentos. Obteve-se 51,8% de
controle em relação a testemunha e a maior produtividade.

Palavras-chave: Bactérias; Sulfato de cobre; Xathomonas spp


Apoio: Rotam do Brasil

Ta mara Ribeiro Silva; Gabriel Alberto Ceballo s; Carlos César de Ol iveira Guarnieri; Renato Paes J unior;

199
Área Controle de Doenças de Plantas

Indução de resistência: indutores abióticos e atividade enzimática elicitada em soja

Zanatta, T. P. 1; Kulczynski, S. M. 2; Fontana, D. C. 3; Meira, D. 4; Ceolin, E. L. 2; Balen, E. M. 2; Trevisan,


M. 2; Paraginski, J. A. 2. 1Departamento de Agronomia, CESURG, Sarandi, RS; 2Departamento de Ciências
Agronômicas e Ambientais, UFSM, Frederico Westphalen, RS; 3Departamento de Produção Vegetal, Escola
Superior de Agricultura "Luiz De Queiroz" - USP, Piracicaba, SP; 4Departamento de Agronomia, UTFPR,
Pato Branco, PR. Email: daani_fontana@usp.br.

A produção mundial de alimentos básicos depende em grande parte de culturas como a soja. Embora a produção
seja crescente, alguns entraves como a ocorrência de doenças reduz a sua produtividade e o retorno financeiro.
Pesticidas com alta toxicidade e elevado número de pulverizações protetivas são necessários para seu manejo, os
quais estão promovendo impactos irreversíveis. Os indutores de resistência constituem uma alternativa para o
manejo integrado de doenças, promovendo uma agricultura mais sustentável, pois ativam os mecanismos latentes
de proteção dos vegetais. Nesse contexto, objetivou-se avaliar o período de proteção induzida pelos ativadores em
plantas de soja, no envolvimento de enzimas relacionadas à defesa. Para avaliar o efeito da aplicação de indutores
de resistência na expressão de mecanismos de defesa considerou-se um experimento fatorial 1x8x8, sendo uma
cultivar (BMX Lança IPRO), oito tempos de coleta das folhas (1, 2, 4, 6, 8, 24, 48 e 72 horas após a aplicação dos
indutores (API)) e oito indutores (Big Red, Supa Sílica, Reforce, Phyto Dunger, Kellus Imune e Bion 500 WG). Na
testemunha aplicou-se somente água. Para cada tempo de coleta, foram utilizadas três repetições, representadas
por uma planta em cada vaso. Durante a coleta, as amostras foram mantidas em nitrogênio líquido e imediatamente
armazenadas em ultra-freezer (-80ºC) até as análises. Foram preparados extratos enzimáticos, e a partir deles
determinou-se a atividade das enzimas polifenoloxidase (PPO), peroxidase (POX) e amônia-liases de fenilalanina
(PAL). O teor de proteína solúvel foi determinado colorimetricamente. Os dados foram submetidos a análise de
variância, a fim de verificar interação entre cultivares e tempo após aplicação de indutores de resistência. Verificada
a interação entre os fatores, realizou-se análise de regressão objetivando determinar o maior grau do polinômio
significativo. As análises estatísticas foram precedidas utilizando o pacote ExpDes no programa R. Destacam-se os
indutores Kellus Imune, Reforce e Phyto Dunger como os melhores eliciadores, pois proporcionaram os melhores
incrementos a atividade das enzimas PAL, POX e PPO. Por apresentarem baixa toxicidade aos seres humanos e
agirem diretamente no metabolismo da planta, sem apresentar qualquer efeito direto sobre os organismos alvo,
esses produtos demonstram-se como promissores na indução de resistência, podendo ser indicados para o manejo
integrado de doenças na cultura da soja.

Palavras-chave: Soja; Controle alternativo; Peroxidases


Apoio: CAPES, CNPq, FEALQ, ESALQ

Tha is Po llo n Zanatta; Stela Maris Kulc zy ns ki; Daniele Cristina Fo ntana; Da niela Meira; Eduar do Luis Ceolin; Eduardo Mic helot ti Balen; Mat heus Trevisa n; João A ntô nio Parag ins ki;

200
Área Controle de Doenças de Plantas

O óleo essencial de Lippia alba controla o fungo Colletotrichum gloesporioides isolado do morangueiro

Fontana, D. C. 1; Neto, D. D. 1; Schmidt, D. 2; Caron, B. O. 2; Pretto, M. M. 2. 1Departamento de Produção


Vegetal, Escola Superior de Agricultura "Luiz De Queiroz" - USP, Piracicaba, SP; 2Departamento de
Ciências Agronômicas e Ambientais, UFSM, Frederico Westphalen, RS. Email: daani_fontana@usp.br.

A elevada perecibilidade dos frutos de morango (Fragaria x ananassa) à doenças gera preocupações entre
consumidores, produtores e pesquisadores, pois a principal forma de controle utilizada são produtos químicos. Para
propor alternativas ao uso de agrotóxicos, o objetivo do nosso trabalho foi avaliar a eficiência do óleo essencial de
Lippia alba no controle do fungo Colletotrichum gloesporioides. O trabalho foi realizado em duas etapas na
Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen/RS, durante o ano de 2017. Para determinar a
dose controle do crescimento micelial, a primeira etapa foi desenvolvida em delineamento inteiramente casualizado,
utilizando o fungo C. gloesporioides e oito doses do óleo essencial: 0, 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2 e 1,4 µL mL-1. Utilizou-
se 10 repetições, e a unidade experimental considerada uma placa de Petri. As placas foram incubadas em BOD a 25
ºC e fotoperíodo de 12 horas. No décimo dia determinou-se o crescimento micelial e a partir da porcentagem de
inibição calculou-se a eficiência de 50% de controle (EC50). Na segunda etapa, utilizou-se a melhor dose do teste in
vitro para tratamento pós-colheita, utilizando frutos de morango do cultivar Albion. Utilizou-se o delineamento
inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2, com dois tratamentos (óleo essencial de L. alba e controle com
água) e duas formas de inoculação (com e sem inoculação). Para o tratamento com óleo essencial, realizou-se a
imersão dos frutos em solução (1,2 µL mL-1 do óleo + água + tween), e após inoculados com 10 µL de suspensão com
7,9 x 104 esporos mL-1 do fungo. Para o tratamento controle realizou-se a imersão em água e a inoculação com a
mesma quantidade de esporos. Utilizou-se 10 frutos por tratamento. Os frutos foram dispostos em bandejas e
conduzidos em bancadas à 25 ºC durante 72 horas. Os dados foram submetidos a análise de variância, e após
utilizou-se análise de regressão para o teste in vitro, e teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro para a pós-
colheita, através do programa R. O óleo essencial de L. alba inibiu o crescimento micelial na dose 1,2 µL mL-1,
apresentando EC50 de 0,4 µL mL-1. Para a pós-colheita, o óleo essencial promoveu redução do diâmetro da lesão e
redução da incidência da doença em frutos não inoculados. O óleo essencial promoveu eficiência de controle da
doença. Dessa forma, o óleo essencial de L. alba torna-se alternativa potencial para controle de C. gloesporioides em
frutos de morangueiro.

Palavras-chave: Morango; Controle alternativo; Plantas aromáticas


Apoio: CNPq, CAPES, FEALQ, ESALQ

Daniele Cristina Fo nta na; Durva l Do urado Neto; Denise Sc hmidt; Braulio Oto mar Caron; Mathe us Milani Pretto;

201
Área Controle de Doenças de Plantas

Metodologia para seleção inicial e rápida de porta-enxertos resistentes à doenças de tronco da videira
(Methodology for initial anda rapid selection of resistant grapevine rootstocks to grapevine trunk diseases)

Almanca, M. A. K. 1; Grohs, D. S. 2; Velho, C. C. 1; Paula, N. A. 1; Russi, A. 2; Fiorentin, J. 1. 1Instituto


Federal do Rio Grande do Sul/Campus Bento Gonçalves - IFRS/BG, Bento Gonçalves, RS; 2Embrapa Uva e
Vinho - CNPUV, Bento Gonçalves, RS. Email: marcus.almanca@bento.ifrs.edu.br.

As doenças causadas por fungos têm grande importância na viticultura brasileira, sendo que nos últimos anos tem
ocorrido cada vez com maior frequência e importância um complexo conhecido como declínio ou morte de videiras
(DTV’s). Tal complexo é de difícil manejo e rápida disseminação, sendo uma medida de controle à obtenção de
plantas resistentes aos fungos causadores de DTV’s. Este estudo teve como objetivo adequar um método para
seleção inicial de cultivares de porta-enxertos de videira resistentes à DTV’s. Foram utilizados isolados de fungos
causadores de DTV’s, Phaeomoniella chlamydospora (Esca e doença de Petri), Neofusiccocum parvum e
Botryosphaeria dothidea (Podridão descendente) e Ilyonectria liriodendri (Pé-preto). Os inóculos dos fungos foram
produzidos em placas contendo meio BDA (batata-dextrose-ágar). Para os ensaios, foram utilizadas 15 plantas do
cultivar de porta-enxerto Paulsen 1103, em substrato estéril, a partir de plantas micropropagadas. Foram utilizadas
três plantas para cada isolado, além da testemunha. Para a inoculação, realizou-se ferimentos longitudinais no caule
das plantas (0,5 cm) com bisturi. A seguir, foram inoculados fragmentos de meio de cultura BDA de 0,5 cm 2,
contendo as estruturas dos fungos. A testemunha foi inoculada somente com meio BDA. Após a inoculação, as
plantas foram mantidas na casa de vegetação, em bandejas com lâmina de água de 0,5 cm3 por 90 dias. As
avaliações foram realizadas após este período, sendo feito o registro fotográfico dos sintomas internos
(escurecimento) e reisolamento dos fungos (a partir do ponto de inoculação). Com o bisturi foram retirados quatro
fragmentos do entorno (até 0,5 cm de distância) do ferimento e colocados em placa contendo BDA. As placas foram
mantidas em câmara do tipo B.O.D. com fotoperíodo de 12h e temperatura de 26 ±1ºC e o crescimento dos fungos
foi observado por 30 dias. Com relação aos sintomas internos, foi observado escurecimento no ponto de inoculação
nas testemunha e no ponto de inoculação e ao longo do xilema nos demais fungos. Nos plantas inoculadas com P.
chlamydospora, o reisolamento médio foi de 38% dos fragmentos. B. dothidea apresentou 69%, N. parvum 75% e em
I. liriodentri foi de 72%. O porta-enxerto Paulsen 1103 é reconhecidamente suscetível as DTV’s, a obtenção de
variabilidade percentual de reisolamento dos diferentes fungos demonstra que o método pode ser utilizado para
ensaios iniciais de seleção de porta-enxertos em curto espaço de tempo.

Palavras-chave: Doença de Petri; Podridão descendente; Pé-preto


Apoio: IFRS/Campus Bento Gonçalves e Embrapa Uva e Vinho.

Marcus André Kurtz Alma nça; Daniel Sa ntos Grohs; Clarielzi Cristina Velho; Neide Almeida de Pa ula; A lessa ndra R uss i; Ja merson F iorentin;

202
Área Controle de Doenças de Plantas

Extratos de própolis no controle in vitro de Fusarium sp. (Propolis extracts in the in vitro control of
Fusarium sp.)

Alves, C. W. F. 1; Bonaldo, S. M. 1; Wobeto, C. 1. 1Universidade Federal de Mato grosso - UFMT. Email:


cwalves96@gmail.com.

A história da produção de alimentos é marcada por grandes perdas relacionadas a doenças de plantas. Entre
centenas de patógenos que causam doenças em plantas o gênero Fusarium, é um dos principais, pois está presente
na maioria das culturas agrícolas. Uma das alternativas de controle visando à prospecção de novas moléculas é o uso
de própolis, resina produzida por abelhas do gênero Apis melifera a partir de materiais vegetais, que pode variar sua
composição química conforme a vegetação local. Portanto o presente trabalho analisa o potencial de extratos de
própolis de A. melifera no controle in vitro de Fusarium sp. isolado de maracujá. Avaliou-se a inibição do crescimento
micelial do fitopatógeno submetido a diferentes concentrações de própolis (0,1%, 0,25%, 0,50%, 0,75%, e 1%) em
meio de cultura BDA. No controle negativo utilizou-se água destilada estéril e no controle positivo fludioxonil
(fenilpirrol) + metalaxil-M (acilalaninato). Após espalhamento de 100 µL dos tratamentos na superfície do meio de
cultura, um disco de micélio (7 mm Ø) do patógeno foi colocado no centro de cada placa, que foram incubadas em
câmaras BOD, escuro a 25 ± °C. Cada tratamento foi constituído de 5 repetições e as avaliações foram realizadas
diariamente durante 5 dias, após esse período realizou-se a contagem de esporulação, através da raspagem de cada
repetição para isso utilizou-se 10 mL de água destilada em cada placa e a suspensão obtida foi filtrada em gaze. A
contagem de esporos foi efetuada por meio de câmara Neubauer. O experimento foi conduzido em delineamento
inteiramente casualizado, médias submetidas a ANOVA e quando significativas ao teste Scott Knott a 5%. Todas as
concentrações de própolis inibem o crescimento micelial do fitopatógeno, sendo que nas concentrações de 0,75% e
1% de própolis houve 30,8% e 30,6% de inibição do crescimento micelial, respectivamente. Na inibição de
esporulação, as concentrações de 1%, 0,5% e 0,75% proporcionaram 56,8%, 49,8% e 46, 7% de inibição,
respectivamente, sendo estatisticamente superiores ao controle positivo. Conclui-se que extrato de própolis
apresenta atividade antifúngica contra Fusarium sp., sendo portanto, fonte de novas moléculas para o controle
deste fitopatógeno.

Palavras-chave: Maracujá; Patógeno; Prospecção


Apoio: Apoio financeiro: FAPEMAT - Processo nº 212595/2017.

Carlos Wilso n Ferreira Alves; Solange Maria Bo naldo; Car men W obeto;

203
Área Controle de Doenças de Plantas

Análises multivariadas para manejos sítio-específico de fungicidas para controle do mofo-cinzento


(Amphobotrys ricini) da mamoneira

Fonseca, R. S. F. 1; Peixoto, M. J. 1; Oliveira, R. N. 2; Sa, R. O. 2; Galbieri, R. 2; Santos, C. E. 1; Neves, P. R.


1
; Lima, M. L. P. 1. 1IFGoiano campus Urutaí, Lab. Fitopatologia e Microbiologia, Urutaí, GO; 2Instituto
Mato-grossense do Algodão, IMA, Primavera do leste, MT. Email: rafaelasouzaalvesf@gmail.com.

A mamoneira (Ricinus communis - Euphorbiaceae) é uma planta de espécie oleaginosa, muito utilizada para o
biodiesel, que em campos produtores de Primavera do Leste, MT, vem sofrido perdas expressivas pelo mofo-
cinzento (Amphobotrys ricini) na região mato-grossense. O objetivo deste trabalho foi reconhecer através de análises
multivariadas as melhores estratégias de manejo sítio específico do mofo-cinzento-da-mamona. Utilizando a cultivar
de mamona AG IMA110204 (híbrido simples), de 140 dias de ciclo, num delineamento experimental em quatro
blocos casualizados com oito tratamentos (combinações de fungicidas dos grupo dos triazóis, estrobirulinas,
benzimidazóis e dicarboxamidas) totalizando 32 unidades experimentais. Os tratamentos de fungicida foram
aplicados aos 70, 79 e 91 dias após o plantio (DAP). Avaliou-se a severidade do mofo-cinzento nos três diferentes
racemos aos 89, 97 e 103 DAP utilizando uma escala diagramática. Em seguida, levando em consideração os
diferentes dias e a severidade (%) as curvas de progresso foram calculadas através da área abaixo da curva de
progresso da doença (AACPD) e taxa de infecção (TI) exprimindo efeitos dos tratamentos, racemos e efeito espacial
dos blocos. Utilizou-se análise de componentes principais e correlações canônicas no software livre R. As variáveis
sanitárias, que mais explicaram as diferenças entre os tratamentos com fungicidas foram a severidade aos 103 DAP,
AACPD e a severidade aos 97 DAP. Os tratamentos que menos sofreram danos pelo fitopatógeno foram o
tratamento T4, T3 e T2. Na análise de componentes principais as variáveis que mais explicaram as diferenças entre
os racemos foram a AACPD e TI, sendo o racemo 1, aquele que sofreu maior severidade do mofo-cinzento. A maior
AACPD foi observada no bloco 2, os blocos 3 e 4 (C e D) apresentaram maiores severidades aos 103 DAP,
diferenciando consequentemente do bloco 1. Através das correlações canônicas foi possível verificar que as variáveis
sanitárias que mais explicaram as diferenças entre os tratamentos com fungicidas foram a severidade aos 89, 97 e
103 DAP, AACPD e TI. Todos os tratamentos com aplicação de fungicidas foram correlacionados apresentando as
menores médias das variáveis sanitárias, com exceção da testemunha T1 que apresentou maior média de severidade
aos 103 DAP, divergindo dos demais. As três aplicações com as classes de fungicidas triazóis e estrobirulinas T2, T3 e
T4 foram mais eficazes.

Palavras-chave: fungicida; benzimidazol; racemo

Rafaela So uza Fe minino Fo nseca; Marciel José Peixoto; Rafael Neres Oliveira; Rogério de Oliveira Sá; Rafael Galbieri; Cleberly Eva ngelista do s Santos; Pa ula Ro drigues Neves; Milton Luiz da P az Lima;

204
Área Controle de Doenças de Plantas

Qualidade de sementes de trigo sob aplicação de diferentes fungicidas para controle de brusone (
Quality of wheat seeds under apllication of different fungicides for blast control)

David, T. F. 1; Dias, F. M. 1; Gatti, C. T. 1; Goussain, R. C. S. 1; Peixoto, P. P. 1. 1Instituto Federal de


Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Campus São Vicente - Centro de Referência de Campo
Verde, Campo Verde, MT. Email: fernanda.dias@svc.ifmt.edu.br.

O trigo é um cereal de grande importância mundial, onde a maior parte do trigo consumido no Brasil, é importado,
despertando a necessidade de aumentar a produção para a diminuição dos custos. Isso é justificado devido ao grão
produzido no país apresentar baixo teor de glúten, por este motivo apenas 30% do trigo produzido no Brasil é usado
na panificação e a maior parte é usada na fabricação de outros produtos como bolos e bolachas. As doenças estão
entre os fatores que mais têm contribuído negativamente para o estabelecimento da triticultura no Brasil e a
brusone se destaca pois no momento é a de maior ocorrência na região. Este trabalho avaliou o efeito da aplicação
de diferentes fungicidas para controle de brusone na qualidade fisiológica das sementes. O experimento foi
conduzido no laboratório de sementes do IFMT, - Centro de Referência de Campo Verde – MT, com a cultivar BRS
404. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente ao acaso, composto por 09 tratamentos:testemunha
(T1); Nativo - Trifloxistrobina + Tebuconazol (T2); Fox - Trifloxistrobina + Protioconazol (T3); Opera - Piraclostrobina +
Epoxiconazol (T4); Unizeb Gold - Mancozebe (T5); Upl 2000 FP - Azoxistrobina + Mancozebe + Tebuconazol (T6);
Nativo + Unizeb Gold - Trifloxistrobina +Tebuconazol + Mancozebe (T7); Fox + Unizeb Gold - Trifloxistrobina +
Protioconazol + Mancozebe (T8); Opera + Unizeb Gold - Piraclostrobina + Epoxiconazol + Mancozebe (T9); com
quatro repetições. Foram avaliadas as variáveis: viabilidade, 1º contagem do TPG, comprimento de plântulas, massa
seca, massa úmida, e envelhecimento acelerado. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste
de Scott Knott a 5% de probabilidade. Tendo em vista que o sintoma da brusone influencia diretamente na
integridade da semente, todos os fungicidas utilizados influenciaram positivamente na manutenção da qualidade das
sementes, destaque para o Nativo + Unizeb Gold, que obteve uma vantagem numérica em relação aos demais.

Palavras-chave: viabilidade; vigor; Triticum aestivum


Apoio: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso,

Thiago de Freitas David; Ferna nda Martins D ias; Carla Taís Gatti; Rita de Cás sia Sa ntos Gous sai n; Poliane Pinheiro Peixoto;

205
Área Controle de Doenças de Plantas

Atividade antifúngica de extratos aquosos sobre o desenvolvimento de Rhizoctonia solani. (Antifungal


activity of aqueous extracts on development of Rhizoctonia solani).

R.M., R. 1; L., K. 2; G.O., A. 2. 1Eng. Agr; 2Depto. de Fitotecnia e Fitossanidade da Faculdade de Agronomia
e Zootecnia/Universidade Federal de Mato Grosso. Email: leimikobayasti@yahoo.com.br.

Em busca de novas medidas de controle de doenças, o uso de plantas medicinais, ervas aromáticas e condimentares,
vem sendo utilizados em estudos, visando à redução do uso de agrotóxicos, com resultados promissores. Nesse
contexto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a atividade fungitóxica, in vitro, dos extratos aquosos de
Curcuma longa (açafrão), Cuminum cyminum (cominho) e Piper nigrum (pimenta-do-reino) sobre o crescimento
micelial de Rhizoctonia solani e, posteriormente, avaliar o efeito de diferentes concentrações do extrato de açafrão
no desenvolvimento micelial desta mesma espécie fúngica. Os extratos aquosos de açafrão, cominho e pimenta-do-
reino foram incorporados ao meio de cultura na quantidade de 50 mL para 200 mL batata-dextrose-ágar (BDA) e
uma testemunha, BDA puro, sem extrato. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições,
sendo cada repetição composta por quatro placas de Petri. No segundo ensaio, para avaliar o extrato de açafrão
foram incorporados as concentrações de 100, 70 e 30% para 150 mL BDA. Nesse ensaio, foi utilizado delineamento
inteiramente casualizado com 03 tratamentos (concentrações do extrato a 100, 70 e 30%) e uma testemunha, meio
BDA sem extrato. Cada tratamento era composto por cinco repetições, sendo essas repetições compostas por duas
unidades de placas de Petri. Em ambos os ensaios, as avaliações foram realizadas por meio de medições
perpendiculares do diâmetro das colônias fúngicas até que a testemunha tomasse toda a placa. Para avaliar a
porcentagem de inibição do crescimento micelial (PIC) foi utilizada a fórmula de PIC = (Diâmetro da testemunha -
Diâmetro do tratamento)/Diâmetro da testemunha x 100. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância
e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando-se o programa SASM-Agri®. Foi
observado que todos os extratos vegetais (açafrão, cominho e pimenta-do-reino) apresentaram diferença
significativa quando comparados à testemunha, bem como foi possível verificar que todos os extratos inibiram o
crescimento micelial. O extrato aquoso do açafrão apresentou maior ação inibitória sobre o crescimento de R. solani,
seguido de cominho e pimenta-do-reino, com porcentagens de inibição de 36,42, 24,32 e 10,78%, respectivamente.
Quanto às diferentes concentrações do extrato de açafrão observou-se potencial fungitóxico significativo, as
concentrações de 70 e 100% inibiram 43,47 e 59,29% respectivamente.

Palavras-chave: Controle alternativo; Curcuma longa (açafrão); Plantas condimentares

Ribeiro, R. m.; Koba yasti, L.; Arieira, G.o.;

206
Área Controle de Doenças de Plantas

Inibição do fungo Sclerotium Rolfsii com extrato de plantas medicinais

Mendes, L. S. 1; Babilonia, G. B. 1; Araujo, R. C. 1. 1Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM.


Email: lucassm@unipam.edu.br.

Os fungos podem ocasionar doenças nas culturas, seguido de prejuízos para o produtor. Dentre estes fungos
destaca-se o S. Rolfsii, causador do mofo cinzento. Para a solução deste problema, são realizadas aplicações de
fungicidas, no entanto seu uso indiscriminado pode acarretar em sérios problemas. Por esta razão, é importante
buscar por métodos alternativos de controle de doenças, como por exemplo o uso de extratos de plantas medicinais.
Desta forma, este trabalho objetivou avaliar O crescimento micelial do fungo S. Rolfsii em presença de extratos de
plantas medicinais. Foram utilizados extratos medicinais de alfazema (Lavandula angustifólia), pimenta bode
(Capsicum chinense), mamona (Ricinus communis), e cominho (Cominum cyminum) adicionado em meio de cultura
BDA, cada um em três diferentes concentrações, sendo 0,5%; 1%; e 1,5%. Foi preparado um tratamento adicional de
controle, apenas com meio de cultura BDA. Após o preparo dos meios em placas de petri foram adicionados discos
de micélio de 8mm2 de S. Rolfsii a 1,5cm de distancia da extremidade da placa. O experimento foi montado em DIC
mantido em BOD por 72 horas. Foram realizadas avaliações medindo o crescimento micelial da extremidade até o
centro da placa com uma régua graduada a cada 24 horas. Após o término, os resultados foram submetidos à análise
de variância, e em seguida ao teste de Tukey a 5%. Nas primeiras 24 horas não houve diferença estatística entre os
tratamentos. Após 48 horas o tratamento preparado com extrato de pimenta bode nas concentrações de 1% e 1,5%
se sobressaíram sobre os demais. Os demais tratamentos não diferiram estatisticamente do controle. Na terceira
avaliação, realizada 72 horas após a instalação do experimento, o desenvolvimento micelial foi menor no tratamento
preparado com extrato de pimenta bode na concentração de 1%, diferindo-se estatisticamente sobre os demais. Os
tratamentos preparados com extrato de pimenta bode nas concentrações de 0,5% e 1,5% se igualaram
estatisticamente e também se sobressaíram dos demais, perdendo apenas para a concentração de 1%. Os demais
tratamentos não obtiveram diferença estatística do controle. O extrato de pimenta bode promove menor
crescimento micelial do fungo S. Rolfsii, obtendo maior inibição quando utilizada a concentração de 1% do extrato.

Palavras-chave: Fungos; Mofo Cinzento; Extratos

Lucas da Silva Mendes; Gustavo Braga Ba bilô nia; Regiane Corrêa Araújo;

207
Área Controle de Doenças de Plantas

Deposição de gotas e controle da ferrugem asiática em função do tipo de ponta de pulverização em


três cultivares de soja

Neto, A. L. V. 1; Souza, C. M. A. 2; Martins, K. J. E. 1; Bertoncello, B. F. 1; Junior, I. S. L. 1; Piletti, L. M.


M. S. 1. 1Instituto Federal de Mato Grosso do Sul; 2Universidade Federal da Grande Dourados. Email:
antonio.viegas@ifms.edu.br.

A principal doença da cultura da soja é a ferrugem asiática, seu controle depende da eficácia do fungicida e da
tecnologia de aplicação empregada. O objetivo do trabalho foi avaliar a deposição de calda fungicida e o controle da
ferrugem asiática da soja utilizando pontas de pulverização em três cultivares de soja. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos ao acaso, com tratamentos arranjados em esquema de parcelas subdivididas, em que as
parcelas eram três cultivares de soja (SYN 13651, AS 3680 e AS 3610) e as subparcelas três pontas de pulverização
(11002 BD, AIXR 110015 e TTJ60), + 1 testemunha sem aplicação, com quatro repetições. Na deposição de gotas
foram avaliados: diâmetro da mediana volumétrica (DMV), densidade de gotas (gotas cm -2) e cobertura de gotas (%),
para o dossel foi avaliado o índice de área foliar (IAF) e para o controle da ferrugem da soja foram avaliados: área
abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), massa de 1000 grãos e produtividade (kg ha -1). As pontas 11002
BD e AIXR 11005 proporcionam maior densidade e cobertura de gotas nas cultivares AS 3610 e AS 3810. Gotas de
tamanho médio sofreram menor influência das condições climáticas do que as gotas finas, principalmente do vento,
e proporcionaram maior deposição nos terços médio e inferior das plantas de soja. A deposição de gotas no terço
inferior das plantas de soja foi baixa em todas as cultivares avaliadas. Não houve diferença entre os tratamentos com
aplicações de fungicida para a AACPD e a produtividade.

Palavras-chave: Tecnologia de aplicação; densidade de gotas; Phakopsora pachyrhizi


Apoio: CNPQ, IFMS.

Antonio Luiz Viega s Neto; Cristiano Márcio Alves de So uza; Karina de Jes us Egues Martins; Bruno Ferna ndes Bertoncello; I zidro do s Santos de Lima J únior; Líg ia Maria Marasc hi da Silv a Piletti;

208
Área Controle de Doenças de Plantas

Posicionamento de indutores de resistência para o manejo da Sarna da Macieira (Resistance inductors


positioning for Apple Scab management)

Araujo, L. 1; Pinto, F. A. M. F. 1. 1Laboratório de Fitopatologia, Estação Experimental de São Joaquim,


Epagri, São Joaquim, SC. Email: leonardoaraujo@epagri.sc.gov.br.

A ineficiência de alguns produtos, devido à seleção de populações de fungos resistentes aos fungicidas impulsionam
o desenvolvimento de medidas alternativas de controle. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o
posicionamento de indutores de resistência de forma isolada, em mistura com fungicida, e/ou alternado com
fungicida para o manejo da sarna da macieira (SDM) no ciclo 2018/2019. Os indutores testados no presente estudo
foram previamente testados a campo no ciclo 2017/2018. Os experimentos foram instalados em um pomar de
macieira do cultivar Gala (copa) enxertado sobre o porta-enxerto Marubakaido. De setembro a novembro de 2018
foram realizadas aplicações semanais dos seguintes produtos: testemunha (sem pulverização), mancozeb (MAN,
Dithane®), fosfito de potássio (FOK, Fitofos-K Plus®), extrato de alga (EXA, Phyto-Dunger®), aminoácidos + fosfito de
potássio (AAFOK, Optimus®) Bacillus subtilis (BSU, Serenade®) e B. amyloliquefaciens (BAM, Eco-Shot®). Os outros
tratamentos MAN+FOK, MAN+EXA, MAN+AAFOK, MAN+BSU, MAN+BAM foram aplicados semanalmente ou
quinzenalmente alternando-os com o fungicida MAN. Na avaliação da SDM foram selecionados 10 ramos terminais
ao acaso/planta e foram determinadas a incidência da doença em 10 folhas/ramo e 20 frutos/planta. Foi avaliado
peso, diâmetro e severidade do russeting em 20 frutos. Os melhores índices de controle da SDM em frutos e folhas
foram obtidos quando os indutores FOK, EXA e AAFOK foram aplicados semanalmente em mistura com fungicida, ou
quinzenalmente alternando com o MAN. Nestes tratamentos, frutos foram mais pesados e com maior diâmetro.
Nenhuma das combinações de indutores e fungicidas testadas aumentaram a severidade do russeting em
comparação a testemunha. Os resultados do presente estudo indicam que os indutores de resistência podem ser
posicionados em mistura ou alternados com fungicidas para o manejo da SDM, principalmente no estádio de botão
vermelho até frutos com aproximadamente 2 cm de diâmetro, quando há restrições de fungicidas.

Palavras-chave: Malus domestica; Venturia inaequalis; manejo integrado


Apoio: CNPq, Epagri, Finep, Schio, Wiser

Leonar do Araujo; Fel ipe A ugusto Moretti Ferreira Pinto;

209
Área Controle de Doenças de Plantas

Estudo de programas de aplicação de fungicidas para o controle de doenças em soja (Study of


fungicide application programs for the control of soybean diseases)

Silva, T. R. 1; Kajihara, L. H. 2; Ceballos, G. A. 1; Guarnieri, C. C. O. 1; Junior, R. P. 1. 1Rotam do Brasil;


2
Instituto Biológico. Email: tamarasilva@rotam.com.

No Brasil, as principais doenças que acometem a cultura da soja causam desfolha precoce e consequentemente a
queda de produtividade. Essa queda pode ser causada por doenças como a ferrugem asiática e mancha alvo . Com
isso, foram conduzidos experimentos com o objetivo de avaliar 3 diferentes cultivares de soja semeadas na mesma
data quanto a eficiência de diferentes programas de fungicidas. Esses ensaios foram realizados em campo, no
município de Artur Nogueira - SP. O delineamento foi em blocos ao acaso, com 7 tratamentos e 4 repetições.
Utilizaram-se as cultivares M5917 IPRO, BMX Potência e BMX Turbo, cujos tratamentos foram em kg ou L p.c.ha-1: 1)
Testemunha ; 2) Carbendazim + Tebuconazol 1,0 (V5); 3) Carbendazim + Tebuconazol 0,6 (V3 e V5); 4) Carbendazim
+ Tebuconazol 1,0 (V5) ; 5) Epoxiconazol + Piraclostrobina – 0,5 (V5); 6) Propiconazol + Difenoconazol - 0,150 (V5); 7)
Azoxistrobina + Benzovindiflupir – 0,2 (R1). Em todos os tratamentos químicos, utilizou-se a mesma recomendação
no período reprodutivo, Azoxistrobina + Benzovindiflupir – 0,2 (R1), Azoxistrobina + Ciproconazol + Clorotalonil – 0,3
+ 1,3 (R3) e Picoxistrobina + Ciproconazol – 0,3 (R5). Foi avaliado a severidade das doenças foliares como a ferrugem
asiática e mancha alvo e calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), a porcentagem de
controle, a desfolha e a produtividade. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste de F e as
diferenças entre as médias, quando significativas, foram comparadas pelo teste de Tukey. Em todas as cultivares a
aplicação de fungicidas proporcionou redução na desfolha. Considerando a AACPD, observamos que todos os
tratamentos reduziram a ferrugem asiática quando comparados a testemunha e apresentaram controle acima de 80
%. Para mancha alvo, nas cultivares BMX potência e BMX turbo os tratamentos que se iniciaram no período
vegetativo foram superiores em relação ao tratamento com aplicações apenas no período reprodutivo. Para a
M5917 IPRO todos os tratamentos foram eficientes no controle de mancha alvo, demonstrando que cada cultivar
responde de uma forma diferente em relação as doenças e ao programa de manejo de fungicidas. Em relação a
produtividade, não houve diferença estatística em nenhuma das cultivares, porém, a testemunha foi numericamente
inferior a todos os tratamentos.

Palavras-chave: Eficiência; Glycine max L.; Produtividade


Apoio: Rotam do Brasil

Ta mara Ribeiro Silva; Luciano Hiroy uki Kajihara; Gabr iel Alberto Ceballo s; Carlos Cesar de Oliveira Guarnieri; Renato Paes J unior;

210
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de fungicidas no controle in vitro de espécies de Monosporascus (Effect of fungicides on control in


vitro of Monosporascus species)

Barreto, E. S. . 1; Freitas, A. L. 1; Melo, N. J. A. 1; Negreiros, A. M. P. 1; Junior, R. S. 1. 1Universidade


Federal Rural do Semi-Árido. Email: ericasb13@hotmail.com.

Monosporascus cannonballus é um dos principais fungos habitantes do solo responsável pela podridão de raízes e o
declínio de ramas em cucurbitáceas. Diferentes métodos de controle foram testados em todo o mundo. No entanto,
até o presente momento, não se obteve êxito no controle desse patógeno. O uso de fungicidas no Brasil para
controlar M. cannonballus é inexistente. Recentemente, estudos de filogenia realizados no Brasil identificaram cinco
novas espécies de Monosporascus em áreas de produção comercial de melão nos Estados do Rio Grande do Norte e
Ceará. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi testar diferentes concentrações dos fungicidas carbendazim e
fluazinam, frente às espécies diferentes Monosporascus, para verificar a sua sensibilidade in vitro. Foram utilizados
sete isolados de Monosporascus (M. brasiliensis-CMM4839; M. caatinguensis-CMM4833; M. cannonballus-
CMM2429; M. eutypoides-MT45; M. mossoroensis-CMM4857; M. nordestinus-CMM4846 e M. semiaridus-
CMM4830); e dois fungicidas, carbendazim e fluazinam, nas concentrações de 0.01; 0.1; 1; 10 e 100 mg L-1 i.a.,
acrescido de uma testemunha (0.00 mg L-1 i.a.). Discos fúngicos (8 mm) das espécies de Monosporascus foram
repicados para Placas Petri contendo meio de cultura BDA acrescidas com as diferentes concentrações dos
fungicidas. Posteriormente, as mesmas foram incubadas em estufa tipo BOD a 29 ±1 ºC, no escuro por sete dias. O
delineamento foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. A medição do diâmetro da colônia (mm) foi
realizada em direções perpendiculares, quando o crescimento micelial da testemunha atingiu a borda das placas. O
software TableCurve 2D v. 5.01 (SYSTAT Software Inc.) foi utilizado para as análises de regressão. Para o efeito de
diferentes concentrações de carbendazim e fluazinam no crescimento radial do micélio das espécies de
Monosporascus foram ajustadas equações de regressão e os valores de IC50 foram calculados. Os coeficientes de
determinação foram de 0,99 para o carbendazim e para o fluazinam variaram de 0,73 a 0,99. Os valores de IC50 para
os isolados de Monosporascus variaram de 0,15 a 6,34 mg L-1 i.a. para carbendazim, já para fluazinam estes valores
variaram de 0,01 a 4,86 mg L-1 i.a. No entanto, entre os isolados estudados, o M. brasiliensis-CMM4839 e M.
semiaridus-CMM4830 foram os mais sensíveis aos fungicidas carbendazim e fluazinam, respectivamente.

Palavras-chave: Carbendazim; Fluazinam; Fungo


Apoio: CAPES; CNPq.

Érica do s Sa ntos Barreto; André Luiz de Freitas; Naa ma Jess ica de Ass is Melo; A ndréia Mits a Paiv a Negreiros; Rui Sales Júnior;

211
Área Controle de Doenças de Plantas

Influência da adubação verde no declínio de Monosporascus em solo naturalmente infestado (Influence


of green manure in the Monosporascus vine decline in naturally infested soils)

Barreto, E. S. 1; Senhor, R. F. 2; Michereff, S. J. 3; Freitas, A. L. 1; Melo, N. J. A. 1; Negreiros, A. M. P. 1;


Junior, R. S. 1. 1Universidade Federal Rural do Semi-Árido; 2Universidade Federal Rural de Pernambuco;
3
Universidade Federal do Cariri. Email: ericasb13@hotmail.com.

A incorporação de materiais vegetais no solo pode exercer influência sobre as populações dos patógenos e/ou suas
atividades patogênicas. Este trabalho objetivou avaliar o potencial da adubação verde na indução da supressividade
ao declínio de ramas em solo naturalmente infestado por Monosporascus cannonballus. Foram realizados dois
experimentos, um em casa de vegetação e outro em campo. No primeiro, foram utilizados o melão tipo pele de sapo
‘Sancho’ e os adubos verdes *Crotalaria spectabilis, C. juncea (crotalaria), Canavalia ensiformis (feijão-de-porco),
Cajanus cajan (feijão guandu-forrageiro), Dolichos lablab (lablab) e Stilozobium aterrimum (mucuna-preta)] em
quatro ciclos de cultivo. Aos 55 dias após o transplantio (DAT), as raízes de meloeiro foram avaliadas quanto à
severidade do declínio de Monosporascus. Os maiores valores de severidade da doença foram detectados nos
plantios intercalados de C. cajan (85,93%) e C. spectabilis (93,75%) com meloeiro, e nos cultivos sucessivos de C.
ensiformis com incorporação no 2º e 3º ciclos de cultivo (89,06%), e nos cultivos sucessivos de meloeiro sem
incorporação (100%). Os maiores níveis populacionais de M. cannonballus no solo foram verificados nos cultivos
sucessivos de meloeiro sem incorporação (0,89), no plantio de D. lablab (0,73%), e nos cultivos intercalados de C.
ensiformis (1,10), S. aterrimum (1,05), C. cajan (0,87), C. juncea (0,67) e D. lablab (0,69) com meloeiro (ascósporo/g
de solo). As menores densidades populacionais obtidas foram nos solos submetidos à adubação verde sucessiva de
C. spectabilis (0,48), C. cajan (0,44), C. ensiformis (0,36), C. juncea (0,36) e S. aterrimum (0,34) e no plantio
intercalado de C. juncea (0,54) (ascósporo/g de solo). No segundo experimento, em campo, foram comparados três
tratamentos, selecionados do experimento anterior e que apresentaram resultados satisfatórios, em solo
naturalmente infestado com M. cannonballus, considerando as combinações de C. juncea, mucuna-preta ou área de
pousio com melão. Foi cultivado o meloeiro do grupo cantaloupe americano cv. Rafael. Aos 60 DAT, foram avaliados
o número de frutos comerciais (NFR) e a severidade do declínio de Monosporascus em cada parcela. Em campo, o
tratamento mais eficiente na redução da severidade do declínio de Monosporascus e que apresentou,
numericamente, maior número de frutos comerciais de melão foi o tratamento com S. aterrimum (34,25 frutos).

Palavras-chave: Cucumis melo; Declínio das ramas; Supressividade


Apoio: CAPES; CNPq.

Érica do s Sa ntos Barreto; Rosemberg Ferreira Senhor; Sa mi Jorge Michereff; André Luiz de Freitas; Naa ma Jess ica de Ass is Melo; A ndréia Mits a Paiv a Negreiros; Rui Sales Júnior;

212
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência de extratos e óleo essencial de noni no controle de doenças da soja (Efficiency of extracts and
noni essential oil in the control of soybean diseases)

Dalcin, M. S. 1; Osorio, P. R. A. 1; Mourao, D. S. C. 1; Sousa, R. R. 1; Santos, P. R. R. 1; Cardoso, V. D. 1;


Santos, G. R. 1. 1Universidade Federal do Tocantins. Email: gilrsan@uft.edu.br.

A soja (Glycine max) é responsável por grande parte da utilização de fungicidas nas lavouras brasileiras. Atualmente,
as instituições que lidam com a pesquisa têm buscado alternativas para diminuir a aplicação de pesticidas os quais
aumentam no meio produtivo. Entre elas, uma planta de origem asiática, o noni (Morinda citrifolia), vem
apresentando resultados promissores na inibição de fungos fitopatogênicos. Desta forma, este trabalho objetivou
avaliar o efeito da aplicação de extratos e óleo essencial de noni no controle de doenças da soja. Foram implantados
dois ensaios, no município de Gurupi-TO, com a cultivar de soja TMG 1288, onde foram utilizados os seguintes
tratamentos: Extrato aquoso da folha de noni; Extrato aquoso dos frutos; Óleo essencial dos frutos de noni;
Fungicidas comerciais e Testemunha. Nas plantas de soja, foram feitas três aplicações nos estádios: quinto trifólio
aberto (V6), início do florescimento (R1) e 25 a 50% de enchimento de vagens (R5.3). No ensaio 1, com alta pressão
de inoculo de Ferrugem Asiática e Antracnose, todos os tratamentos diminuíram a Área Abaixo da Curva de
Progresso da Doença (AACPD) e a testemunha teve maior valor da AACPD. O extrato da folha, óleo essencial e
fungicida proporcionaram as maiores produtividades diferindo dos demais tratamentos pelo teste de Tukey
(p<0,05). No experimento 2, com baixa pressão de inoculo, devido à diversificação de culturas e baixa frequência de
cultivo da soja, não foram observadas diferenças significativas entre tratamentos. O presente trabalho demonstrou
que o controle da Ferrugem Asiática e Antracnose da soja por extratos e óleo essencial de noni pode ser uma
alternativa viável.

Palavras-chave: Glycine max; Morinda citrifolia; Controle alternativo


Apoio: CAPES; CNPq

Mateus Sunti Dalcin; Pedro Ray mundo Arg uelles Osorio; Da lmarcia de So uza Carlos Mo urão; Rosâ ngela Ribeiro de Sousa; Patrícia Respla ndes Roc ha dos Sa ntos; Vanilza Dias Cardoso; Gil Ro drig ues do s Santos;

213
Área Controle de Doenças de Plantas

Tratamento de sementes com Trichoderma e fungicida no controle de Fusarium e promoção de


crescimento de plantas de soja. (Treatment of seeds with Trichoderma and fungicide in the control of
Fusarium and promotion of growth of soybean plants).

David, G. Q. 1,2; Peres, W. M. 1,2; Mateus, M. P. B. 2; Bomfim, N. C. P. 2; Figueiredo, A. M. c. 1; Yamashita,


O. M. 1; Ceresini, P. C. 2; Reis, A. R. 2. 1Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT; 2Universidade
Estadual Paulista, UNESP. Email: gracequeirozdavid@hotmail.com.

Patógenos de solo como o Fusarium spp. podem causar muitos danos, diminuir o estande de plantas e a
produtividade de diversas culturas. Desta forma, o tratamento de sementes se torna uma ferramenta muito
importante, seja ele químico ou biológico. O presente estudo avaliou o desempenho do tratamento de sementes de
soja com 2 isolados de Trichoderma (TQ e TF) e do tratamento químico com 1 fungicida composto por 2 princípios
ativos (Carboxina 200g/L+ Tiran 200g/L), cultivadas em substrato contaminado com Fusarium solani. O delineamento
experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x2, sendo 4 tratamentos de sementes (TQ, TF,
Fungicida, Testemunha) na ausência e presença de Fusarium. No tratamento com fungicida as sementes foram
tratadas na dose recomendada pelo fabricante, para os isolados de Trichoderma utilizou-se 200g de pó molhável
para 100 kg de sementes. No ensaio de casa de vegetação foram montados vasos contendo substrato comercial
contaminado com Fusarium solani, onde foram semeadas 25 sementes por vaso a 3,0 cm de profundidade. Foram
realizados testes de qualidade tecnológica de sementes, aos 21 dias após a emergência das plântulas foram
avaliados parâmetros fisiológicos de trocas gasosas e eficiência do uso da água utilizando-se equipamento analisador
de fotossíntese CIRAS-3 (irga). Após estas análises foi coletado material vegetal para extração de clorofilas,
carotenoides e feofitinas. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey à 5% de significância.
Tratamentos na presença de Fusarium apresentaram os menores valores para comprimento de plântulas quando
comparados à testemunha e os maiores valores foram encontrados nos tratamentos com Trichoderma. Os isolados
de Trichoderma proporcionaram maior percentagem de emergência TF (98%) e TQ (97%) em relação ao fungicida
(90%) na presença de Fusarium, diferindo estatisticamente. O isolado de TQ proporcionou maior taxa fotossintética
(8,66 µmol CO2 m-2 s-1) em relação aos demais, independente da presença do patógeno, concomitantemente a maior
transpiração (4,74 mmol H2O m-2 s-1) e eficiência do uso da água (1,79 A/E). Os isolados de Trichoderma
apresentaram os maiores valores de clorofilas, carotenos e feofitinas diferindo dos demais tratamentos. Desta
forma, pode-se concluir que o Trichoderma aplicado no tratamento de sementes foi eficiente no manejo da doença e
na promoção de crescimento das plantas de soja.

Palavras-chave: Biocontrole; Patógenos de solo; Trocas gasosas


Apoio: UNEMAT; UNESP: Geoclean.

Grace Q ueiroz David; Wa lmor Moya Peres; Matheus Pereira de Brito Mateus; Nay ane Cristina P ires Bomfim; A driana Matheus da Costa de Fig ueiredo; Oscar Mitsuo Ya mashita; Paulo Cezar Ceresini; André Rodrigues dos Reis;

214
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da eficiência dos fungicidas fludioxinil + metalaxyl-M e carbendazim in vitro a espécies de


Macrophomina (Evaluation of the efficacy of fludioxinil + metalaxyl-M and carbendazim fungicides in
vitro to Macrophomina species)

Freitas, A. L. 1; Barreto, E. S. 1; Melo, N. J. A. 1; Negreiros, A. M. P. 1; Junior, R. S. 1. 1Universidade


Federal Rural do Semi-Árido. Email: andreluizfreitas2011@hotmail.com.

Macrophomina phaseolina é um fungo habitante do solo responsável pela podridão-cinzenta-do-caule, ameaçando a


produção de inúmeras culturas comerciais no Brasil. O uso de fungicidas no Brasil para controlar este patógeno em
campo é inexistente, havendo apenas produtos registrados no País apenas para o tratamento de sementes.
Atualmente três espécies de Macrophomina estão descritas no Brasil, sendo estas: M. phaseolina, M.
pseudophaseolina e M. euphorbiicola. O objetivo desta pesquisa foi testar diferentes concentrações dos ingredientes
ativos fludioxinil + metalaxyl-M e carbendazim frente às diferentes espécies de Macrophomina, para verificar a sua
sensibilidade in vitro. Foram utilizados seis isolados de Macrophomina, M. euphorbiicola (McBr39 e McBr87), M.
phaseolina (CMM4764 e CMM4748), M. pseudophaseolina (CMM4815 e CMM4767) e os ingredientes ativos
(fludioxinil + metalaxyl-M e carbendazim) nas concentrações de 0.01; 0.1; 1; 10 e 100 mg L -1 i.a., acrescido de uma
testemunha (0.00 mg L-1 i.a.). Discos fúngicos (8 mm) das espécies de Macrophomina foram repicados para placas
Petri contendo meio de cultura BDA acrescidas com as diferentes concentrações dos fungicidas. Em seguida, as
mesmas foram incubadas em estufa tipo BOD a 29 ±1 ºC. O delineamento foi o inteiramente casualizado, com cinco
repetições. A medição do diâmetro da colônia (mm) foi realizada em direções perpendiculares, quando o
crescimento micelial da testemunha atingiu a borda das placas. O software TableCurve 2D v. 5.01 (SYSTAT Software
Inc.) foi utilizado para as análises de regressão. Para os resultados obtidos, o efeito de diferentes concentrações de
fludioxinil + metalaxyl-M e carbendazim no crescimento radial do micélio das espécies de Macrophomina foram
ajustadas equações de regressão e os valores de IC50 foram calculados. Os coeficientes de determinação variaram de
0.98 a 0.99 para o fludioxinil + metalaxyl-M e para o carbendazim variaram de 0.94 a 0.99. Os valores de IC50 para os
isolados de Macrophomina variaram de 0.04 a 0.09 mg L-1 i.a. para fludioxinil + metalaxyl-M, já para carbendazim
estes valores variaram de 0.04 a 0.18 mg L-1 i.a. Os isolados McBr87 (M. euphorbiicola), CMM4764 e CMM4748 (M.
phaseolina) foram os mais sensíveis ao fungicida fludioxinil + metalaxyl-M, e o isolado McBr87 (M. euphorbiicola) o
mais sensível ao fungicida carbendazim.

Palavras-chave: Controle químico; Fungicida; Patógeno radicular


Apoio: Capes; CNPq.

André Luiz Freitas; Érica dos Sa ntos Barreto; Naama Jessica de Assis Melo; Andréia Mitsa Pa iva Negreiros; Rui Sales J unior;

215
Área Controle de Doenças de Plantas

Aplicação de Trichoderma para controle de Rhizoctonia e promoção de crescimento em plantas de


soja. (Application of Trichoderma to control Rhizoctonia and promotion of growth in soybean plants).

Peres, W. M. 1,2; David, G. Q. 1,2; Mateus, M. P. B. 2; Almeida, L. A. 2; Morais, F. A. A. 2; Camargos, L. S.


2
; Sa, M. E. 2; Ceresini, P. C. 2. 1Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT; 2Universidade
Estadual Paulista, UNESP. Email: walmorperes@unemat.br.

Fungos de solo como Rhizoctonia solani costumam causar sérios danos às sementes não tratadas, afetam a taxa de
germinação e/ou podem causar damping off. A aplicação de microrganismos antagonistas no substrato de cultivo se
constitui como uma forma alternativa de manejo de patógenos de solo. Muitas vezes os fungicidas são pouco
eficientes para o controle e podem se tornar um problema ao ambiente. Dessa forma, a busca por produtos
alternativos, menos tóxicos ao homem e ao ambiente se faz necessária. O presente estudo visa avaliar o
desempenho de isolados de Trichoderma aplicados em substrato comercial para o controle de Rhizoctonia solani em
plântulas de soja. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x2, sendo 3 isolados
de Trichoderma + 1 testemunha, na ausência e presença do patógeno. O substrato contaminado com o patógeno foi
tratado com os isolados de Trichoderma, na dose de 200g ha-1 e semeadas 25 sementes por vaso, a 3 cm de
profundidade. No ensaio de casa de vegetação foram feitas análises biométricas e sanitárias nas plantas de soja.
Foram avaliados parâmetros fisiológicos de trocas gasosas utilizando-se equipamento analisador de fotossíntese
CIRAS-3 (irga) e coletado material vegetal para extração de clorofilas, carotenoides e feofitinas. O Isolado TQ
proporcionou o maior peso de parte aérea das plantas de soja comparado aos demais tratamentos. As plantas dos
vasos inoculados com Rhizoctonia apresentaram menor comprimento radicular. Na ausência do patógeno a soja
inoculada com isolado TF apresentou a maior taxa fotossintética (6,28 µmol CO 2 m-2 s-1) e melhor eficiência de uso
da água (1,38), que se constitui na razão entre a fotossíntese e a Transpiração (A/E), em relação a testemunha (2,10
µmol CO2 m-2 s-1 e 0,77), e na presença do patógeno destacou-se o isolado TC com maior taxa fotossintética (5,00
µmol CO2 m-2 s-1) diferindo da testemunha (2,18 µmol CO2 m-2 s-1). Na presença do patógeno o tratamento com o
isolado TQ apresentou o maior teor de clorofila total (110,11 µg mL -1) comparado à testemunha (95,84 µg mL-1),
seguindo o mesmo padrão para os demais pigmentos fotossintéticos. Na ausência do patógeno destacou-se o
tratamento com isolado TC com teor de clorofila total de 131,36 µg mL -1. De forma geral podemos concluir que os
isolados de Trichoderma geraram incremento nas taxas fotossintéticas e teores de pigmentos fotossintetizantes em
plantas de soja, independente da presença de patógenos.

Palavras-chave: Antagonista; Doença; Fotossíntese


Apoio: UNEMAT, UNESP e Geoclean.

Walmor Moya Peres; Grace Q ueiroz David; Mat heus Pereira de Brito Mateus; Lucas A lves de Almeida; F ábio A maral de Almeida Morais; Liliane Sa ntos de Camargos; Marco Eustáquio de Sá; Pa ulo Ce zar Ceresini;

216
Área Controle de Doenças de Plantas

Biocontrole da antracnose em frutos de mamoeiro por bactérias epifíticas formadoras de biofilme


(Biocontrol of anthracnose in papaya fruits by biofilm-forming epiphytic bacteria)

Santos, L. A. L. 1; Pinheiro, L. R. B. 2; Rocha, L. S. 2; Braganca, C. A. D. 1; Silva, H. S. A. 2. 1Universidade


Federal do Recôncavo da Bahia; 2Embrapa Mandioca e Fruticultura. Email: harllen.alves@embrapa.br.

A antracnose é uma das principais doenças pós-colheita do mamoeiro. Os riscos associados ao controle com
fungicidas motivaram a busca por novas tecnologias que os substituam ou reduzam sua aplicação. Objetivou – se i)
isolar e selecionar bactérias epifíticas antagonistas a Colletotrichum spp. pela produção de compostos
antimicrobianos difusíveis e voláteis, quitinase e inibição da germinação de conídios; ii) quantificar a produção de
biofilme pelos isolados selecionados; iii) verificar a redução da severidade da antracnose em discos de frutos e em
frutos de mamão tratados com as bactérias. De 224 bactérias, 74 exibiram um mecanismo de ação contra o
patógeno, 13 isolados dois mecanismos, quatro apresentaram três, e uma bactéria exibiu todos. Mediante a
verificação da compatibilidade entre antagonistas, formaram-se cinco “Mix” compostos por quatro isolados
bacterianos, selecionados pela alta produção de biofilme, por possuírem ao menos dois mecanismos de ação, e
distribuídos de forma a equilibrar os mecanismos de biocontrole relativos a cada isolado. Foram eles: M1 (901, 777,
784, 916), M2 (901, 734, 905, 906), M3 (901, 794, 916, 924), M4 (901, 794, 905, 906) e M5 (901, 788, 777, 916). O
isolado 901 se fez presente em todas as combinações por exibir todos os mecanismos avaliados. Em discos de frutos
foram aplicadas as concentrações 108, 107 e 106 UFC mL-1. Os discos foram fotografados, e a área lesionada foi
mensurada por meio do software Assess 2.0. O ensaio foi montado no delineamento inteiramente casualizado, com
três repetições em esquema fatorial 5 x 3, com seis tratamentos. À exceção do “Mix 2”, os demais reduziram
significativamente a antracnose nos discos de frutos quando comparados ao controle. Os “Mix” 1, 3, 5, na
concentração 108 UFC mL-1 foram os de melhor desempenho reduzindo a doença até 75 %, 89,78 % e 90,8 %,
respectivamente. Os ‘Mix” 3 e 5 na concentração de 108, foram avaliados em frutos do grupo Formosa e Golden
considerando presença e ausência de ferimentos, juntamente com o fungicida sintético Comet (Piraclostrobina 250
g/L). A área lesionada foi mensurada nos frutos, por meio da análise de imagens, utilizando o software já descrito. O
ensaio foi montado em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Não houve diferença
significativa entre os “Mix” e o fungicida, que atingiu níveis de redução da doença superiores a 97 %, e as
combinações com 98 % de redução da severidade da antracnose, frente ao controle não tratado.

Palavras-chave: antracnose; Colletotrichum spp.; Controle Biológico


Apoio: CAPES; EMBRAPA.

Laryssa A ndrade da Luz Santos; Luciano Ricardo Braga P inheiro; Lea ndro So uza Rocha; Carlo s Augusto Dórea Bragança; Harlle n Sandro Alves Silva;

217
Área Controle de Doenças de Plantas

Controle biológico de Colletotrichum gloeosporioides in vitro e em folhas de maracujazeiro amarelo


(Passiflora edulis f. flavicarpa) (Biological control of Colletotrichum gloeosporioides in vitro and in leaves
of yellow passion fruit)

Araujo, A. K. O. 1; Melo, M. F. 1; Gomes, R. S. S. 2; Nascimento, L. C. 2; Junior, R. S. 1. 1Universidade


Federal Rural do Semi-Árido; 2Universidade Federal da Paraíba. Email: andrezzaeng@gmail.com.

O maracujazeiro amarelo é acometido de doenças que causam prejuízos econômicos, destacando-se as de origem
fúngica, como antracnose (Colletotrichum gloeosporioides Penz.). Apesar da importância deste patógeno para a
cultura, são poucas as informações relacionadas ao estudo do mesmo. O objetivo do trabalho foi avaliar o controle
biológico de C. gloeosporioides pela quantificação do crescimento micelial do patógeno (in vivo) e da severidade da
doença em folhas destacadas de plantas de maracujazeiro amarelo tratadas com Trichoderma asperellum e
Sacharomyces cerevisae. Para ambos experimentos, os tratamentos utilizados foram água destilada esterilizada
(ADE) (T1); 4 concentrações de S. serevisiae (T2) e T. asperellum (T3), 0,5%, 1%, 1,5%, e 2% e o fungicida Mancozeb
(manganese ethylenebis (dithiocarbamate) (polymeric) complex with zinc salt) (T4) na concentração de 2,0 g.L-1,
recomendação da bula. Os ensaios foram conduzidos com dez tratamentos de cinco repetições. Para o ensaio in vitro
do crescimento micelial foram utilizadas colônias puras de C. gloeosporioides com sete dias de idade, crescidos em
meio BDA suplementado com os tratamentos descritos, e incubados em estufa do tipo BOD a 25 ºC, com
fotoperíodo de 12 horas. Para o ensaio in vivo, foram utilizados discos de folhas de maracujazeiro sadias
desinfestadas depositadas em placas Petri. Em seguida, foi realizada a inoculação do fungo nas folhas utilizando uma
suspensão contendo esporos fúngicos (105 esporos mL-1). A avaliação para ambos os experimentos foi realizada
diariamente utilizando uma régua graduada, em milímetros, medindo os raios das colônias em dois sentidos
diametralmente opostos do patógeno. Determinou-se o período de latência através de monitoramento diário da
severidade da doença. Para a inibição do crescimento micelial in vitro, as concentrações de 1,5% e 2%, de S.
cerevisae foram as mais eficientes no controle de C. gloeosporioides. A maior inibição da severidade em discos de
folhas foi observada nos tratamentos com S. cerevisae e T. asperellum 2%, e ambos não diferiram do fungicida
Mancozeb. Assim, os resultados destes experimentos mostraram resposta positiva para a inibição do progresso da
doença Antracnose em folhas destacadas de maracujazeiro utilizando S. serevisiae e T. asperellum.

Palavras-chave: Antracnose; Sacharomyces cerevisae; Trichoderma asperellum


Apoio: CAPES

Andrezza Klyv ia Oliveira de Araújo; Marlenildo Ferreira Melo; Rommel dos Sa ntos Siqueira Go mes; Lucia na Cordeiro do Na sciment o; Rui Sales J unior;

218
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da combinação Trichoderma spp. + dose na supressão da podridão de raízes causada por
Sclerotium. rolfsii em mudas de alface. (Evaluation of Trichoderma spp. in the suppression of root rot
caused by Sclerotium. rolfsii, in lettuce seedlings)

Lima, R. B. 1; Cabral, C. S. 2; Melo, L. A. M. P. 3; Martins, I. 3; Mello, S. C. M. 3. 1Departamento de


Fitopatologia, Universidade de Brasília - UnB; 2Unidesc Centro Universitário; 3Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia - CENARGEN. Email: rejaynelima@googlemail.com.

Fungos fitopatogênicos habitantes do solo ocasionam perdas consideráveis na agricultura, em todo o mundo. As
estratégias de controle são limitadas e os fungos antagonistas têm sido usados para controlar doenças de plantas,
sendo que 90% dessas aplicações são realizadas com isolados de diferentes espécies de Trichoderma. Pensando
nisto, este trabalho objetivou avaliar Trichoderma spp. em diferentes doses, na supressão da podridão de raízes
causada por S. rolfsii em mudas de alface. Testaram-se, em casa de vegetação, onde a temperatura variou entre 20 e
40 ºC e umidade entre 70 e 80 %, T. asperelloides (isolado CEN1433) e T. koningiopsis (isolado CEN1452) contra S.
rolfsii (isolado CEN1531). Os antagonistas foram cultivados em placas de Petri, contendo o meio BDA (Merk KGaA ®)
acondicionadas em estufa incubadora BOD (Nova Técnica®) a 26 ºC com fotoperíodo de 12 horas, por sete dias. As
suspensões de esporos foram preparadas e ajustadas para 1,5 x 107 conídios/mL. O patógeno foi multiplicado em
arroz parboilizado (100 g de grãos umedecidos com 60 mL de água destilada) em sacos de polietileno com 500 g de
capacidade. Mudas de alface ‘Leila’ foram transplantadas aos 30 dias de idade e inoculadas com 10, 15, 20 e 25 mL
das suspensões dos antagonistas, enquanto o solo foi infestado com 1 g de arroz colonizado por S. rolfsii, depositado
junto ao colo das mudas. Após 10 dias da instalação do experimento, os dados foram analisados utilizando regressão
logística. Não houve diferença estatística entre os tratamentos, 100% das plantas sobreviveram apenas nos
tratamentos sem a presença de S. rolfsii, isolado CEN1531). Em relação a incidência de mudas doentes ou mortas,
apenas no tratamento T. koningiopsis, onde foram aplicados 15 mL da suspensão do antagonista mais S. rolfsii, a
mortalidade de plantas foi 100%. Nas doses 25 mL de T. koningiopsis, 10 mL de T. asperelloides e 15 mL de T.
asperelloides mais o fitopatógeno, a mortalidade das mudas foram de 84%, não diferindo da testemunha só com S.
rolfsii. Entretanto, nas doses de 20 e 25 mL de T. asperelloides mais o fitopatógeno, houve a incidência em 50% das
mudas e consequentemente 50% das mudas sobreviventes aos tratamentos. Contudo, os resultados obtidos em casa
de vegetação com S. rolfsii não mostraram evidência de que alguma combinação antagonista + dose seja eficaz
contra o fitopatógeno.

Palavras-chave: controle; T. asperelloides; T. koningiopsis


Apoio: CAPES; FAP - DF.

Rejayne Barbosa Lima; Cléia dos Sa ntos Ca bral; Luis A berto Martins Palhares de Melo; Irene Martins; Sueli Corrêa Marques de M ello;

219
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação de alternativas de controle biológico de podridão vermelha da raiz e podridão radicular de


Phytophthora em soja (Evaluation of biologic control alternatives of soybean sudden death and
Phytophthora root rot)

Vasconcelos, H. P. 1; Canteri, M. G. 1; Godoy, C. V. 2; Meyer, M. C. 2. 1Departamento de Pós-graduação em


Agronomia, Universidade Estadual de Londrina - UEL; 2Embrapa Soja. Email: helen_08.02@hotmail.com.

A cultura da soja pode ser afetada por diversas doenças, causando perdas significativas na produtividade. Entre
essas doenças estão as que afetam as raízes, causadas por Fusarium spp. e Phytophthora sojae, que geralmente são
de difícil controle. A podridão vermelha da raiz (PVR), também conhecida como síndrome da morte súbita, tem, no
Brasil, três espécies de Fusarium como agentes causais: F. brasiliense, F. tucumaniae, F. crassistipitatum. Esses
patógenos são habitantes do solo, e a condição climática favorável à doença é elevada umidade e temperaturas
amenas variando 15 °C a 24 °C. A podridão radicular de Phytophthora (P. sojae) ocorre no sul do Brasil, sendo mais
frequente em solos argilosos, compactados e encharcados. A utilização de microrganismos para fins de controle
biológico de doenças em plantas aumentou consideravelmente em razão da ausência de controle químico eficiente
para esses patógenos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de alguns agentes de biocontrole na redução da
severidade de PVR e da podridão radicular de Phytophthora, com uma e duas aplicações. Foi utilizado o
delineamento experimental inteiramente casualizado, com oito tratamentos e seis repetições. Os inóculos foram
multiplicados em meio de cultura BDA (batata, dextrose e ágar) para Fusarium sp. e V8 modificado (ágar, CaCo3,
extrato de tomate) para P. sojae. Os vasos (cap. 0,5 L) foram preparados com areia lavada e um disco (9 cm de
diâmetro) de micélio do patógeno, posicionado a 2 cm do fundo do vaso. Os tratamentos com biofungicidas
comerciais foram compostos por três formulações de Trichoderma harzianum, T. asperellum e Bacillus subtilis. As
aplicações foram realizadas somente em sulco de semeadura e a associação em sulco e pulverizado nas plantas em
estádio V2. Um tratamento sem aplicação de biofungicida foi mantido como testemunha. Aos 20 dias após a
semeadura, foi feita a avaliação de severidade (percentual de área escurecida das raízes) e porcentagem de plantas
mortas. Apenas o tratamento com aplicação de T. harzianum no sulco diferiu da testemunha não tratada, indicando
ligeiro controle de P. sojae. Para Fusarium sp, nenhum tratamento com biofungicida diferiu da testemunha
infectada. Os resultados indicam que estes agentes de biocontrole não foram eficientes para estes patógenos de
solo, nas condições do presente ensaio.

Palavras-chave: Bacillus subtilis; Glycine max; Trichoderma spp.


Apoio: CAPES

Helen Prudente Vasco ncelos; Marcelo Giovanetti Ca nteri; Claudia Vieira Godoy; Ma urício Co nra do Meyer;

220
Área Controle de Doenças de Plantas

Isolados de Trichoderma atroviride no controle de Macrophomina phaseolina em feijão-comum


(Trichoderma atroviride isolates in the control of Macrophomina phaseolina in common bean)

Amaral, A. C. T. 1; Silva, A. B. 1; Tiago, P. v. 1; Costa, A. F. 2; Oliveira, N. T. 1. 1Departamento de


Micologia, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE; 2Instituto Agronômico de
Pernambuco, Recife, PE. Email: ana-claudia52@hotmail.com.

O feijão-comum (Phaseolus vulgaris) pode sofrer com a ação de diversos patógenos de solo, dentre eles
Macrophomina phaseolina. Este estudo teve por objetivo avaliar o biocontole in vivo de Trichoderma atroviride
contra M. phaseolina. Para os ensaios foram utilizados os isolados T5 e T9 de T. atroviride obtidos de solo de sistema
agroflorestal, coletados no Sítio São João em Abreu e Lima (PE). Foram utilizados cinco isolados de M. phaseolina
(Mp) oriundos dos municípios de Ibimirim (Mp1), Petrolina (Mp2), Araripina (Mp3), Caruaru (Mp4) e Belém de São
Francisco (Mp5), localizados no estado de Pernambuco, obtidos de feijão-comum com sintomas característicos de
podridão cinzenta do caule. Os inóculos de M. phaseolina e T. atroviride foram produzidos em frascos de Erlenmeyer
(500 mL), contendo 160 g de arroz parboilizado, umedecido com água destilada (50%) e autoclavado. Foram
inseridos três discos (5 mm) de micélio-ágar para cada 40g de arroz, obtidos de colônias com sete dias de
crescimento em meio de cultura Batata Dextrose Ágar e os frascos mantidos em durante 12 dias em BOD a 25ºC.
Para os ensaios in vivo foi utilizada a variedade de feijão-comum Princesa. Vasos plásticos foram preenchidos com 1
Kg de solo esterilizado, e posteriormente infestados com 40g de arroz colonizado com M. phaseolina. Após três dias
da inoculação, sementes da variedade foram imersas, separadamente, em uma suspensão de 107 conídios/mL de
cada isolado de Trichoderma por dez minutos e semeadas sete sementes por vaso. Sete dias após o semeio realizou-
se o desbaste para restarem quatro plântulas por vaso. A avaliação foi realizada após 28 dias do semeio que
consistiu na remoção das plantas para observação de lesões no caule e nas raízes causadas pelo patógeno. Os
tratamentos consistiram nas combinações: Mp3xT5, Mp4xT5, Mp5xT5, Mp1xT9, Mp2xT9 e Mp5xT9. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. A partir dos dados obtidos constatou-se que o
isolado T5 de T. atroviride promoveu redução do número de plantas com sintomas nos tratamentos Mp3xT5 e
Mp5xT5. Havendo redução do número de plantas doentes de 56,25% e 38,75%, respectivamente. Não houve
redução significativa no número de plantas com sintomas nas sementes tratadas com o isolado T9 de T. atroviride,
nos tratamentos Mp1xT9, Mp2xT9 e Mp5xT9. Os resultados indicam o isolado T5 de T. atroviride como potencial
agente de controle biológico contra M. phaseolina.

Palavras-chave: Biocontrole; Podridão cinzenta do caule; Phaseolus vulgaris


Apoio: CAPES

Ana Clá udia Tenório do A maral; Anderlechi Barbo sa da Silva; Patricia V ieira Tiago; A ntonio Félix da C osta; Neiva Tinti de Oliveira;

221
Área Controle de Doenças de Plantas

Óleos essenciais de plantas medicinais no controle da Mancha-de-bipolaris do milho (Essential oils of


medicinal plants for the control of bipolaris leaf spot in maize)

Mourao, D. C. S. 1; Souza, M. R. 1; Reis, J. V. L. 1; Ferreira, T. P. S. 1; Osorio, P. R. A. 1; Dias, B. L. 1; Dias,


F. R. 1; Santos, G. R. 1. 1Universidade Federal do Tocantins, Campus de Gurupi. Email: gilrsan@uft.edu.br.

Na cultura do milho, onde existem condições favoráveis ao desenvolvimento da Mancha-de-bipolaris, têm sido
verificados grandes prejuízos devido à maioria das cultivares apresentar suscetibilidade. Apesar dos estudos já
realizados com fungicidas botânicos, sabe-se que a viabilidade do seu uso exige pesquisas direcionadas ao maior
conhecimento e aplicabilidade. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de óleos essenciais de plantas
medicinais no controle da Mancha-de-bipolaris. As plantas utilizadas na extração dos óleos essenciais foram:
Manjericão Roxo (Ocimum pupuraceus), Citronela (Cymbopogon nardus), Capim Limão (Cymbopogon citratus) e
Alecrim Pimenta (Lippia sidoides). A extração foi realizada pelo método de hidro destilação. Na atividade fungitóxica
foram utilizadas concentrações crescentes dos óleos essenciais a 1, 2, 3, 4 e 5%. Em todos os ensaios, foi utilizado o
delineamento experimental inteiramente casualizado. No teste de fitotoxicidade os tratamentos utilizados foram
nove concentrações do óleo essencial (0,01; 0,1; 0,5; 0,75; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0%). Para inibição da germinação dos
conídios também foram testadas concentrações crescentes do óleo essencial. No ensaio de controle preventivo,
foram testadas as doses do óleo nas concentrações de 0,01; 0,05; 0,1; 0,25 e 0,5% e a testemunha, com água
destilada. As doses foram aplicadas previamente em plantas sadias de milho e em seguida, o fungo foi inoculado nas
folhas. No teste curativo, a inoculação do patógeno foi feito antes da aplicação dos óleos, nas mesmas doses. As
avaliações da severidade da doença foram feitas com escala de notas de 0 a 9. Foi verificado que apenas o óleo
essencial de L. sidoides demonstrou eficácia na inibição do crescimento micelial de B. maydis. Para germinação dos
conídios foi verificado que na concentração de L. sidoides de 0,5% houve 90% da inibição. Não foi observada
fitotoxicidade até a dose de 0,5% do óleo. Quanto ao efeito preventivo do óleo essencial de L. sidoides foi observado
que na maior concentração testada (0,5%) houve uma redução na severidade da doença de 91%. Já na aplicação
curativa verificou-se na concentração de 0,1% maior nível de controle, com redução de 82% na severidade da
doença. Ficou comprovado que o óleo essencial de L. sidoides pode ser um promissor agente antifúngico,
provavelmente devido à sua mistura de componentes ativos para o controle preventivo e curativo da doença
Mancha-de-bipolaris.

Palavras-chave: Controle alternativo; Bipolaris maydis; Lippia sidoides


Apoio: CNPq, CAPES

Dalmarcia Carlos de So uza Mo urão; Micaele Rodrig ues de So uza; João V inicius Lo pes Reis; Talita Pereira de So uza Ferreira; Pedro Raymundo Arguelles Osorio; Bruna Leticia Dia s; Felipe Rocha Dias; Gil Ro drigues do s Sa ntos;

222
Área Controle de Doenças de Plantas

Controle in vitro de Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum por espécies de Trichoderma (In vitro
control of Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum by species of Trichoderma)

Amaral, A. C. T. 1; Silva, A. B. 1; Costa, A. F. 2; Oliveira, N. T. 1. 1Departamento de Micologia,


Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE; 2Instituto Agronômico de Pernambuco, Recife,
PE. Email: ana-claudia52@hotmail.com.

O feijão-caupi (Vigna unguiculata) é amplamente cultivado em Estados da região Nordeste e pode sofrer com a ação
de fungos fitopatogênicos, dentre eles Fusarium oxysporum. Este trabalho teve por objetivo avaliar o controle in
vitro de isolados de Trichoderma sobre isolados F. oxysporum oriundos de feijão-caupi. Foram utilizados nove
isolados de Trichoderma provenientes de solo de sistema agroflorestal pertencentes às espécies: T. afroharzianum
(URM 7895 e URM 7896), T. asperellum (URM 7897), T. asperelloides (URM 7898 e URM 7902), T. breve (URM 7899),
T. brevicompactum (URM 7900 e URM 7901) e T. longibrachiatum (URM 7903). Os isolados de F. oxyporum (FO)
utilizados foram coletados em culturas de feijão-caupi com sintomas de murcha de fusarium nos municípios de
Belém de São Francisco (FO1), Itapirema (FO2) e Araripina (FO3) (PE). Para avaliar o antagonismo in vitro foi utilizado
o método de cultura pareada. Os isolados de Trichoderma foram confrontados com os três isolados de F. oxysporum,
inoculados em placas de Petri contendo meio de cultura Batata Dextrose Ágar, em lados opostos, de acordo com a
taxa de crescimento de cada isolado. As placas de Petri foram incubadas à temperatura de 25°C por 15 dias. As
avaliações foram realizadas por meio de medições do crescimento radial das colônias do patógeno. A partir dos
resultados obtidos constatou-se que a maioria dos isolados de Trichoderma foi eficiente na inibição do crescimento
dos isolados fitopatogênicos. Os isolados de Trichoderma URM 7903 e URM 7899 foram os melhores no controle do
crescimento tanto para os isolados de Belém de São Francisco (67,33% de inibição) como para Itapirema (67,66% de
inibição), ao passo que os isolados URM 7895 e URM 7897 foram os melhores no controle do isolado de Araripina
(61,33% de inibição). Os resultados sugerem que os isolados de Trichoderma apresentam potencial antagônico
contra F. oxysporum e são indicados para posteriores testes in vivo.

Palavras-chave: Antagonismo; Feijão-caupi; Mucha de fusarium


Apoio: CAPES

Ana Clá udia Tenório do A maral; Anderlechi Barbo sa da Silva; A ntonio Félix da C osta; Neiva Tinti de Oliveira;

223
Área Controle de Doenças de Plantas

Óleos essenciais no controle de Fusarium sp. em Alpinia purpurata (Essential oils in the control of
Fusarium sp. in Alpinia purpurata)

Oliveira, Y. M. 1; Lima, M. O. 1; Magalhaes, I. C. S. 1; Chaves, L. F. G. 1; Peixinho, G. S. 1; Amorim, E. P.


R. 1. 1Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Centro de Ciências Agrárias - CECA. Email:
yolanda.olivermelo@hotmail.com.

A Alpinia purpurata é uma planta tropical cultivada como planta ornamental em paisagens e possui grande potencial
em comercialização como flores de corte. Porém é hospedeira de algumas espécies de fungos do gênero Fusarium,
causadores de doenças. Produtos naturais vêm sendo utilizados no controle de doenças de plantas, apresentando
eficiência na redução do uso de defensivos agrícolas, diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de
óleos essenciais no controle de Fusarium sp. Para a avaliação da inibição do crescimento micelial. Foram usados os
seguintes tratamentos: óleo de Citronela, Eucalipto e Eucalipto + Hortelã, nas concentrações de 0,75; 1,5; 2,25 e
3,0% (separadamente) e Mancozeb (0,240g/L) como controle positivo, em meio de cultura BDA (batata-dextrose-
ágar), para a testemunha foi utilizado apenas o BDA. No centro de cada placa foi depositado um disco de
crescimento fúngico retirado das bordas de uma colônia de 7 dias. As placas foram mantidas em condições
ambientais e após 5 dias foi determinado o diâmetro médio da colônia tomado no reverso das placas de Petri,
através da medição em dois sentidos diametralmente opostos, e por comparação com o crescimento das colônias na
placa testemunha. Foi calculada a percentagem de inibição do crescimento micelial (P.I.C.) segundo Edginton et al.
(1971). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 14 tratamentos e quatro repetições e a
análise estatística pelo método de Tukey a 5% de probabilidade. Para os tratamentos com os óleos essenciais que
apresentaram inibição de 100% foram determinados o efeito fungicida e fungistático dos produtos. Os óleos de
Citronela e de Eucalipto + Hortelã (em todas as concentrações) e o fungicida Mancozeb inibiram em 100% o
crescimento micelial de Fusarium sp., diferindo estatisticamente da testemunha que apresentou 0% de inibição. Já o
óleo de Eucalipto apresentou uma inibição de 20% quando comparado à testemunha. Para a avaliação posterior, os
tratamentos de Eucalipto + Hortelã (2,5 e 3%) e Citronela (3%), apresentaram efeito fungicida para Fusarium sp.

Palavras-chave: Controle alternativo; Doença fúngica; Floricultura tropical


Apoio: CAPES - FAPEAL

Yolanda de Melo de Oliveira; May ara Oliveira de Lima; Is abelle Cristina Sa ntos Ma galhães; Lívia Fra ncyne Go mes Chaves; Georgia de Sou za Peix inho; Edna Peix oto da R ocha A morim;

224
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de isolados de Trichoderma spp. endofíticos de bromélias no antagonismo in vivo e in vitro de


Fusarium guttiforme em frutos de abacaxi (Effect of Trichoderma spp. endophytes of bromeliads in the in
vivo and in vitro antagonism of Fusarium guttiforme in pineapple fruits)

Bezerra, G. A. 1; Santos, P. H. D. 2; Poltronieri, T. P. S. 3; Carvalho, B. M. 4; Dias, V. M. 5; Silveira, S. F. 6.


1
Universidade Federal de Goiás; 2Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; 3Universidade
Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; 4Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro;
5
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; 6Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro. Email: guandrade.b@gmail.com.

Uma das doenças fúngicas de grande importância que ataca a cultura do abacaxizeiro é a gomose, causado pelo
fungo Fusarium gutifforme. Entre as diversas formas de controle dessa doença a utilização do Trichoderma, que é
um fungo habitante natural do solo e tem ocorrência natural de forma endofítica, produz substâncias que inibem o
crescimento diversos patógenos. O trabalho objetivou caracterizar o antagonismo de Trichoderma spp. endofíticos
de Restinga in vitro e in vivo a Fusarium gutifforme, agente etiológico da gomose do abacaxi. Foram utilizados 5
isolados de Trichoderma spp. da Clínica Fitossanitária da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
(CF/UENF440, CF/UENF441, CF/UENF442, CF/UENF443 CF/UENF444). O isolado F. guttiforme também foi obtido da
coleção micológica da Clínica Fitossanitária. Foram realizados testes de antibiose in vitro para seleção dos isolados
antagonistas (antagonismo em cultivo pareado, efeito inibitório de compostos voláteis, não voláteis e não voláteis
termoestáveis), concomitante, foram realizados testes in vivo em frutos de abacaxi para avaliar a capacidade
inibitórias de crescimento e proliferação de F. gutifforme. A análise estatística foi realizada utilizando programa de
linguagem estatística R e as médias foram comparadas utilizando o teste de Skott-knott a 5% de significância. Os
testes de antagonismo em culturas pareadas para inibir crescimento de F. gutifforme, o isolado CF/UENF440, se
mostrou como um potencial agente de controle in vitro do agente patogênico. Para avaliação do efeito inibitório por
metabólitos voláteis, os isolados CF/UENF441, CF/UENF442, CF/UENF443, CF/UENF444 não apresentaram diferença
significa na inibição de crescimento do agente patogênico; na avaliação dos metabólitos não-voláteis e não-voláteis
termoestáveis, destaca o isolado CF/UENF440 como potencial inibidor de crescimento de F. gutifforme, resultado
esse, se equiparando com o teste de antagonismo por pareamento de culturas. Na avaliação do biocontrole in vivo
em frutos de abacaxi, os isolados do antagonista apresentaram efeito sobre o agente patogênico F. gutifforme, não
apresentando diferença entre os isolados.

Palavras-chave: metabólitos; sinergismo; lesão


Apoio: FAPERJ e CAPES

Gustavo de A ndra de Bezerra; Pedro Henrique Dias dos Santo s; Tat hia nne Pa stana de Sousa Poltro nieri; Beatriz Murizini Carva lho; V icente Muss i Dias; Silvaldo Felipe da Silveira;

225
Área Controle de Doenças de Plantas

Desempenho de fungicidas no controle do mofo-branco da soja no sul do brasil, safra 2018/19


(Performance of fungides in the control of soybean white-mold, in Southern Brazil, 2018/19 growing
season)

Zanatta, M. 1; Reis, E. M. 1. 1Instituto Agris, Pesquisa e Consultoria Agrícola, Passo Fundo, RS. Email:
zanattamateus@yahoo.com.br.

O mofo-banco da soja é causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary. Safra após safra tem sido
quantificado o aumento da incidência dessa doença em lavouras comerciais do Brasil. Na safra 2018/19 foi estimada
uma área de ocorrência de 10,0 milhões de ha (Meyer et al, 2018). A duração média do período de molhamento
contínuo dos sítios de infecção para que tenha sucesso é de 50 horas (Reis et al., 2019). Por, isso esse período longo
de molhamento é satisfeito por chuvas e não pelo orvalho. Em experimento de campo conduzido na Fazenda
Carvalho, Passo da Areia, RS324, Km169, Passo Fundo, RS (28o12’18’’ latitude, 52o29’45’’ longitude, e 660 a.n.m.),
onde foi utilizada a cultivar Syngenta 1561 IPRO, hábito indeterminado. A área experimental tinha ocorrência natural
do mofo-branco. Além disso, foi re-infestada pela distribuição de escleródios nas linhas centrais das parcelas aos 30
e 20 dias antes de R1. A ferrugem da soja foi controlada independente do mofo-branco: a primeira aplicação foi
realizado na ausência da doença, no estádio fenológico V5 sendo repetida a cada 12 dias até atingir o estádio
fenológico R5.5. (Fox + Mancozebe.; Elatus + clorotalonil; Elatus + clorotalonil; Orkestra + Status; Elatus +
clorotalonil). As parcelas experimentais de 3 x 6.0 m (182) foram distribuídas em delineamento de blocos
casualizados, com quatro repetições. Avaliou-se a incidência do mofo-branco em plantas e estimou-se o controle
(%), rendimento de grãos (Kg/ha) e o dano causado pela doença. A incidência em plantas no tratamento testemunha
foi de 33,4% e o controle nos tratamentos com fungicidas variou de 30,5 a 88,6. Os dados foram submetidos ao teste
de normalidade, teste de comparação de médias, Scott-Knott a 5%, C.V.(%) 9,97. Grupo estatístico ‘a’ de
tratamentos Spot SC, ‘b’: Approve, Sialex 500, ‘c’: Frowncide 500, Cercobin, ‘d’: Carbomax 500. A importância de
uma doença e a necessidade de seu controle, é mensurada e definida pelos danos que causa à cultura. Os danos em
no ensaio foram expressos pela função matemática de dano y=-10,659x + 4495 com R2 0.83, onde o coeficiente de
dano foi 10,659 Kg/ha para cada 1% de incidência em plantas. Houve reflexo dos tratamentos no rendimento de
grãos da soja sendo o dano máximo de 365 Kg/ha.

Palavras-chave: Sclerotinia sclerotiorum; Glycine max; controle químico


Apoio: Instituto Agris

Mateus Za natta; Erlei Melo Reis;

226
Área Controle de Doenças de Plantas

Manejo da ferrugem utilizando fungicidas em cafeeiros cultivados em terras altas de Pernambuco


(Management of rust using fungicides in coffee plantations cultivated in highlands of Pernambuco)

Lino, J. B. 1; Leite, I. C. H. L. 1; Silva, R. A. 1; Lopes, U. P. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco.


Email: janissonlino@gmail.com.

A ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo Hemileia vastatrix Berk. & Br., é a doença mais importante na cultura,
causando perdas de até 90% da produção. Um dos principais danos é a redução da área fotossintética, devido ao
surgimento de manchas cloróticas nas folhas, levando à sua necrose e posterior queda. A principal forma de manejo
da doença baseia-se na aplicação de fungicidas de contato, isoladamente ou em combinação com fungicidas
sistêmicos. Até o momento, não existem informações a respeito do controle da ferrugem do cafeeiro em áreas de
altitude no estado de Pernambuco. Diante disso, este trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência de controle da
ferrugem do cafeeiro, utilizando diferentes combinações de fungicidas de contato e sistêmicos, aplicados via solo ou
foliar. O experimento foi conduzido em uma área comercial de café arábica (Coffea arabica L.), situada no município
de Brejão, PE, seguindo o delineamento experimental em blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro
repetições. Os tratamentos foram aplicados de abril a agosto de 2018 e consistiram de: T1- Hidróxido de cobre (2
kg/ha), mensalmente; T2- Hidróxido de cobre (2 kg/ha), mensalmente + (Azoxistrobina + Ciproconazol) (500 mL/ha),
se a incidência ultrapassar 5%; T3- Flutriafol (4,5 L/ha) via solo (uma aplicação em abril); T4- Flutriafol (4,5 L/ha), via
solo (uma aplicação em abril) + (Azoxistrobina + Ciproconazol) (500 mL/ha), se a incidência ultrapassar 5%; T5-
(Azoxistrobina + Ciproconazol) (500 mL/ha) (abril e junho); T6- (Azoxistrobina + Ciproconazol) (500 mL/ha), se a
incidência ultrapassar 5%; T7- Testemunha (sem fungicida). A severidade foi estimada mensalmente, com auxílio de
uma escala diagramática contendo seis níveis. Os resultados mostraram que houve redução da doença para todos os
tratamentos com fungicida. Porém, o uso de flutriafol, isoladamente ou em combinação com Azoxistrobina +
Ciproconazol, foi o que proporcionou o melhor controle da doença, com uma redução de mais de 60% em relação à
testemunha. Embora o experimento esteja em andamento, até o momento, pode-se concluir que o fungicida
flutriafol, aplicado via solo em abril, é uma boa opção para controlar a ferrugem do cafeeiro em áreas de cultivo no
estado de Pernambuco.

Palavras-chave: Coffea arabica; Controle químico; Hemileia vastatrix


Apoio: FACEPE

Janisso n Bispo Lino; Iris Carolina Henrique de Lima Leite; Renata Alves Silva; Ue der Pedro Lo pes;

227
Área Controle de Doenças de Plantas

Desempenho de fungicidas no controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) da


soja(Fungicides performance on the control of asian soybean rust (Phakopsora pachyrhizi)).

Silva, C. A. 1; Pretel, R. S. 1; Stoffel, A. V. S. 1. 1UNIGRAN - Centro Universitário da Grande Dourados.


Email: adriavs@bol.com.br.

A perda de eficácia de fungicidas em decorrência do aparecimento de populações resistentes de Phakopsora


pachyrhizi, traz a necessidade de mudança nas estratégias de aplicações a fim de melhorar a eficiência do controle
da ferrugem asiática da soja. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes tratamentos com
fungicidas para o manejo da doença. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com 4 repetições e 6
tratamentos, constituídos por, T1 Testemunha sem fungicida; T2: (Bixafem 125 g L -1 + Protioconazol 175 g L-1 +
Trifloxistrobina 150 g L-1 + Mancozebe 750 g Kg-1 (R1); Trifloxistrobina 150 g L-1 + Protioconazol 175 g L-1 + Mancozebe
750 g Kg-1 (R3); Picoxistrobina 26,66 g L-1 + Tebuconazol 33,33 g L-1 + Mancozebe 400 g L-1 (R5.3); T3: Bixafem 125 g L-1
+ Protioconazol 175 g L-1 + Trifloxistrobina 150 g L-1 (R1 + R3) ; Azoxystrobin 300 g Kg-1 + Benzovindiflupir 150 g Kg -1
(R5.3); T4: Protioconazol 175 g L-1 + Trifloxistrobina 150 g L-1 (R1 + R3); Azoxystrobin 300 g Kg-1 + Benzovindiflupir 150
g Kg -1 (R5.3); T5: Mancozebe 400 g L-1 + Picoxistrobina 26,66 g L-1 + Tebuconazol 33,33 g L-1 (R1 + R3); Azoxystrobin
300 g Kg-1 + Benzovindiflupir 150 g Kg -1 (R5.3); T6: Mancozebe 750 g Kg-1 (R1 + R2 + R3 + R4 + R5.2 + R5.4). As
análises foram feitas aos 38, 57, 70, 80, 90 e 99 dias após a semeadura. Foram avaliados o número de urédias, o
número de lesões, a incidência, severidade, AACPD (Área Abaixo da Curva do Progresso da Doença), produtividade e
massa de mil grãos. Verificou-se que em todas as variáveis analisadas a aplicação de Bixafem + Proticonazol +
Trifloxistrobina + Mancozebe, Proticonazol + Trifloxistrobina + Mancozebe e Picoxistrobina + Tebuconazol +
Mancozebe se destacou apresentando menor progresso da doença com menor incidência e severidade, e por
consequente refletiu em maior produtividade e massa de mil grãos, em comparação a testemunha sem aplicação.
Conclui-se que o uso de fungicida multissítio associado a misturas comerciais contribui para redução da doença
constituindo-se numa ferramenta importante no controle do fungo Phakopsora pachyrhizi.

Palavras-chave: controle químico; Glycine max; multissítio


Apoio: UNIGRAN

Cristiano A lves da Silva; Re nan do s Sa ntos Pretel; Adria na V iana Sc hwan Stoffel;

228
Área Controle de Doenças de Plantas

Sensibilidade de isolados de Corynespora cassiicola a fungicidas do grupo dos Triazóis (Sensitivity of


Corynespora cassiicola isolates to Triazoles group fungicides)

Jesus, J. M. I. 1; Rodrigues, A. B. L. 1; Paula, K. L. M. 1; Basilio, J. P. 1; Cunha, M. G. 1. 1Escola de


Agronomia, Universidade Federal de Goiás - UFG, Goiânia, GO. Email: jessicamaryisrael@hotmail.com.

A soja (Glycine max (L.) Merrill), pertencente à família das Fabáceas, é originária do continente asiático. A sojicultura
representa grande importância para a economia do Brasil, segundo maior produtor e líder das exportações de soja
no mundo. A mancha-alvo (Corynespora cassiicola) tornou-se uma importante doença na maioria das regiões
produtoras de soja no Brasil. É necessário o monitoramento de populações do patógeno para detectar o surgimento
de isolados resistentes aos principais fungicidas utilizados na cultura da soja. Diante disso, objetivou-se a determinar
a concentração efetiva 50 (EC50) e a concentração efetiva 98 (EC98) dos fungicidas cyproconazol, difeconazol e
tebuconazol empregados no controle da ferrugem-asiática, frente a isolados “selvagens” de C. cassiicola (coletados
em safras que antecedem o emprego de fungicidas para o controle da ferrugem-asiática); avaliar a sensibilidade de
isolados de C. cassiicola coletados de áreas onde têm sido realizadas sistemáticas aplicações de fungicidas para o
controle da ferrugem-asiática. Para a avaliação da sensibilidade de sete isolados “selvagens” e determinação das
EC’s, foram utilizadas sete concentrações dos fungicidas (0,0; 0,005; 0,01; 0,05; 0,1; 0,5 e 1,0% de i.a.) que foram
adicionados ao meio de cultura BDA, com quatro repetições, o experimento foi conduzido em esquema fatorial (7x7)
e após dez dias mensurou-se o crescimento micelial. A determinação das EC’s foi feita a partir da análise da
regressão entre o crescimento micelial de C. cassiicola (variável dependente) e a concentração do fungicida (variável
independente). Após o cálculo das EC’s, a sensibilidade das populações de C. cassiicola, foi estimada. Cada isolado foi
submetido a três dosagens (0, EC50 e EC98) de cada um dos três fungicidas com quatro repetições, o experimento foi
conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC). O patógeno mostrou variabilidade na sensibilidade aos
grupos fungicidas triazóis (DMI) o que demonstra alto risco de seleção para resistência.

Palavras-chave: Glycine max; Mancha-alvo; Redução da sensibilidade a fungicidas


Apoio: CAPES/FAPEG

Jéssica Maria Israel de Jes us; Ana Beatriz Le mes Ro drigues; Káss ia Lorrany Marques de Paula; J ulia na P ires Basílio; Marcos Go mes da Cunha;

229
Área Controle de Doenças de Plantas

Sensibilidade de Colletotrichum musae aos fungicidas utilizados para tratamento em pós-colheita de


banana e habilidade competitiva de isolados resistentes (Sensitivity of Colletotrichum musae to
fungicides used for postharvest treatment of banana and competitive ability of resistant isolates)

Leite, I. C. H. L. 1; Silva, R. A. 2; Santos, J. E. C. C. 2; Vieira, A. P. 2; Lino, J. B. 2; Camara, M. P. S. 1;


Michereff, S. J. 3; Lopes, U. P. 2. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Unidade Acadêmica de
Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco; 3Universidade Federal do Cariri. Email:
icarolina.leite@gmail.com.

A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum musae, é a principal doença em pós-colheita na cultura da banana.
Embora o manejo da doença seja baseado na utilização de fungicidas, apenas dois ingredientes ativos (i.a.) são
registrados para o controle da doença no Brasil. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade de
isolados do fungo provenientes de áreas de cultivo de banana no Brasil aos fungicidas imazalil e tiabendazol, bem
como a habilidade competitiva de isolados resistentes. Foi realizado um ensaio de crescimento micelial in vitro, com
218 isolados, e diferentes concentrações dos fungicidas: 0,05; 0,1; 0,5; 1,0 e 5,0 µg i.a. mL-1 para imazalil; e 0,05; 0,1;
0,5; 1,0; 5,0; 10,0; 50,0 e 100,0 µg i.a. mL-1 para tiabendazol. A sensibilidade foi avaliada por meio da estimativa da
concentração de fungicida efetiva capaz de inibir 50% do crescimento micelial (CE50). Os isolados com os menores e
maiores valores de CE50 foram classificados como sensíveis (S) e resistentes (R), respectivamente. Para avaliar a
eficácia dos fungicidas no controle de isolados S e R, frutos de banana foram previamente pulverizados com os
fungicidas (0,4 mL.mL-1 de imazalil ou 0,18 mL.mL-1 de tiabendazol) e inoculados com discos de micélio dos isolados.
Após cinco dias, foi avaliado o diâmetro da lesão. Foi também avaliada a habilidade competitiva entre isolados S e R
para cada fungicida. Para isso, foi obtida uma suspensão de conídios destes isolados, a qual foi misturada nas
proporções (%S:%R) de 30:70, 50:50 e 70:30. De cada mistura, 100 µL foram transferidos para placas de Petri
contendo meio BDA e 20 µL foram inoculados em frutos. Após o cultivo por cinco ciclos sucessivos, foi avaliada a
capacidade de competição dos isolados. Os resultados mostraram que a maioria dos isolados foram sensíveis aos
fungicidas. Os valores de CE50 variaram de 0,03 a 1,29 µg.mL-1 para imazalil e de 0,10 a 80,35 µg.mL-1 para
tiabendazol. No ensaio in vivo, frutos inoculados com isolados S tiveram uma redução em torno de 60% do diâmetro
da lesão, para ambos os fungicidas. Porém, para os isolados R, somente imazalil foi capaz de controlar a doença.
Quanto à habilidade competitiva, houve predominância dos isolados R em todas as proporções, para ambos os
fungicidas. A presença de isolados resistentes e com boa capacidade competitiva traz um alerta com relação ao
desenvolvimento de populações resistentes e à ineficácia de controle da antracnose em pós-colheita.

Palavras-chave: antracnose; Musa spp.; resistência a fungicidas


Apoio: CNPq

Iris Carolina Henrique de Lima Leite; Renata Alves da Silva; José Eduar do Cordeiro Ce zar Sa ntos; Alberto do s Pass os Vieira; Ja nis so n Bispo Lino; Marcos Pa z Saraiva Câ mara; Sa mi Jorge Michereff; Ueder Pedro Lopes;

230
Área Controle de Doenças de Plantas

Biocontrole de Rhizoctonia com Trichoderma na semente e alterações fisiológicas em soja. (Biocontrol


of Rhizoctonia with Trichoderma in seeds and soybean fisiological changes).

Mateus, M. P. B. 1; David, G. Q. 1,2; Peres, W. M. 1,2; Bomfim, N. C. P. 1; Almeida, L. A. 1; Sa, M. E. 1;


Ceresini, P. C. 1; Reis, A. R. 1. 1Universidade Estadual Paulista, UNESP; 2Universidade do Estado de Mato
Grosso, UNEMAT. Email: matheus.cpcs@gmail.com.

Rhizoctonia solani é um fitopatógeno conhecido por acometer grande número de culturas, podendo causar danos
severos, atrasar o desenvolvimento ou causar morte das plantas. O tratamento de sementes é a forma mais
econômica e segura para evitar patógenos de solo, seja ele químico ou biológico. O presente estudo avaliou o
desempenho do tratamento de sementes de soja com 2 isolados de Trichoderma (TQ e TF) e um fungicida (Carboxina
200 g L-1 + Tiran 200 g L-1), cultivada em substrato contaminado com Rhizoctonia. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x2, sendo 4 tratamentos de sementes (TQ, TF, Fungicida e
Testemunha) na ausência e presença de Rhizoctonia solani. No tratamento com fungicida as sementes foram
tratadas de acordo com a recomendação do fabricante, para os isolados de Trichoderma utilizou-se 200 g para 100
kg de sementes. No ensaio in vivo foram montados vasos contendo substrato comercial contaminado com o
patógeno, onde foram semeadas 25 sementes por vaso a 3,0 cm de profundidade. Foram realizados testes de
qualidade fisiológica de sementes no oitavo dia e aos 21 dias após a emergência das plantas foram avaliados
parâmetros fisiológicos de trocas gasosas, utilizando-se equipamento analisador de fotossíntese CIRAS-3 (IRGA) e
coletado material vegetal para extração de clorofilas, carotenoides e feofitinas. As médias dos tratamentos foram
comparadas pelo teste F e de Tukey à 5% de significância. Na presença de Rhizoctonia as plantas apresentaram
redução em média de 8,45% no comprimento da parte aérea e de 52,60% na taxa fotossintética, enquanto que
plantas provenientes de sementes tratadas com isolado TQ apresentaram maior comprimento radicular 15,00 cm
em relação a testemunha 13,41 cm. Os isolados de Trichoderma TQ e TF obtiveram as maiores taxas fotossintéticas
(11,42 e 9,44 µmol CO2 m-2 s-1) na ausência do patógeno em relação aos demais, juntamente com a maior
transpiração (5,82 e 4,55 mmol H2O m-2 s-1) e condutância estomática (378,60 e 189,20 mmol m-2 s-1). Os isolados de
Trichoderma apresentaram os maiores teores de clorofilas (a, b e total), carotenoides e feofitinas diferindo dos
demais mesmo na presença do patógeno. Diante do exposto, conclui-se que os isolados de Trichoderma aplicados no
tratamento de sementes proporcionaram um bom controle da doença e promoveram incremento nas taxas
fotossintéticas, trocas gasosas e pigmentos fotossintetizantes, melhorando o desenvolvimento das plantas de soja.

Palavras-chave: Controle biológico; Pigmentos fotossintéticos; Trocas gasosas


Apoio: UNESP e Geoclean

Matheus Pereira de Brito Mateus; Grace Q ueiroz David; Walmor Moya Peres; Nayane Cristina P ires Bomfim; Lucas A lves de A lmeida; Marco Eustá quio de Sá; Pa ulo Cezar Ceresini; André Rodrig ues dos Reis;

231
Área Controle de Doenças de Plantas

Potencial de leveduras antagonistas no controle de Botrytis cinerea (Potential of antagonistic yeasts in


the control of Botrytis cinerea)

Thome, R. M. 1; Oliveira, L. V. B. 1; Paduan, F. N. 1; Sumida, C. H. 1; Balbi-Pena, M. I. 1. 1Universidade


Estadual de Londrina - UEL. Email: rmtagronomia@gmail.com.

O fungo Botrytis cinerea (BC) agente causal do mofo cinzento tem acarretado sérios problemas quanto ao
armazenamento, tempo de prateleira e qualidade dos frutos de uva em pós-colheita. O controle biológico, utilizando
microrganismos com capacidade antagônica, tem-se tornado uma alternativa para o controle desta doença. O uso
de leveduras como agentes de biocontrole está sendo extensivamente estudado pois estes organismos apresentam
requerimentos nutricionais simples, rápida colonização de superfícies e não produzem esporos alergênicos,
micotoxinas ou antibióticos. Neste sentido, o presente trabalho tem por finalidade avaliar o potencial antagônico de
isolados das leveduras Pichia sp. (1 e 2), Hanseniaspora opuntiae e Lachancea thermotolerans no controle de
Botrytis cinerea. Para avaliar o antagonismo por compostos voláteis, foram utilizadas placas bipartidas colocando um
disco micelial de BC e uma suspensão (3,0x106 cél./mL) das leveduras em lados opostos da placa contendo meio
batata-dextrose-ágar (BDA). Avaliou-se o diâmetro da colônia e índice de velocidade de crescimento micelial (IVCM)
de BC, comparando-a com a placa controle sem a presença da levedura. Para a avaliação do antagonismo de
substâncias difusíveis no meio, as leveduras foram estriadas a 3 cm do centro de placas contendo meio BDA e após
48 h colocou-se um disco micelial de BC no centro das mesmas. Avaliaram-se o crescimento da colônia, a formação
do halo de inibição e o IVCM de BC comparando-os com a placa controle. O delineamento experimental foi
inteiramente casualizado com 5 repetições. Todos os isolados apresentaram efeito antagônico no crescimento
micelial em relação à testemunha tanto por voláteis quanto por substâncias difusíveis. H. opuntiae, L.
thermotolerans, Pichia sp. 1 e Pichia sp. 2 inibiram o crescimento de BC em aproximadamente 82, 75, 72 e 50%,
respectivamente, no teste de compostos voláteis. Pichia sp. 1 e Pichia sp. 2 inibiram o crescimento micelial em 58 e
33% e apresentaram um halo de 1,38 e 0,79 cm, respectivamente, no teste de antagonismo com substâncias
difusíveis no meio. Os isolados testados H. opuntiae, L. thermotolerans e Pichia sp. apresentaram potencial para
serem testados no controle do mofo cinzento em frutos pós-colheita de uva.

Palavras-chave: Antagonismo; Compostos voláteis; Mofo cinzento


Apoio: CAPES, CNPq, Fundação Araucária

Renata Mori Tho mé; Luiz Vitor Barbos a Oliveira; Ferna nda Neves P adua n; Ciro Hide ki Sumida; Maria Isa bel Balbi-pe ña;

232
Área Controle de Doenças de Plantas

Potencial inibitório de fungos sapróbios na germinação de uredósporos de Phakopsora pachyrhizi


(Inhibitory potential of saprobe fungi on the germination of uredospores of Phakopsora pachyrhizi)

Thome, R. M. 1; Braga, K. 1; Fantin, L. H. 1; Paula, M. F. P. 1; Paduan, F. N. 1; Balbi-Pena, M. I. 1.


1
Universidade Estadual de Londrina - UEL. Email: rmtagronomia@gmail.com.

Em busca de alternativas ao controle químico da ferrugem asiática da soja, o objetivo do estudo foi avaliar o
potencial de filtrados de fungos sapróbios sobre a germinação de uredospóros do fungo Phakopsora pachyrhizi. Para
a obtenção dos filtrados, os fungos sapróbios Memnoniella levispora (MEL), Myrothecium sp. (MYR e MYL)
Phialomyces macrosporus (PHM) e Chloridium virescens var. virescens (CVV) foram repicados em meio líquido
batata-dextrose (BD) e incubados a 25ºC com fotoperíodo de 12/12 h por 25 dias e posteriormente transferidos a
5ºC por 48 horas. O sobrenadante foi filtrado para separação das células fúngicas e armazenado a 5ºC para utilização
nos testes. Os filtrados foram avaliados nas concentrações de 0%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100%. O
delineamento foi inteiramente casualizado com 5 repetições. O teste de germinação foi realizado em placas tipo
Elisa onde adicionaram-se alíquotas de 100 µL de cada filtrado + 100 µL da suspensão de uredósporos de P.
pachyrhizi (3x104 uredósporos/ml). Como controle utilizou-se água destilada esterilizada. Após 12 horas a 23 ± 2 ºC
no escuro, a germinação dos uredósporos foi paralisada com 20 µL de lactofenol. Em microscópio ótico foram
avaliados 100 uredósporos em triplicata, estabelecendo o percentual de uredósporos germinados. A curva de
inibição de germinação foi ajustada através de modelos não lineares com auxílio do software R. Através dos modelos
foi estimada a concentração que reduz 50 e 99% da germinação de uredósporos. O filtrado do sapróbio MYR
apresentou uma inibição de germinação de 100% na concentração de 10%. As concentrações estimadas com o
modelo para redução de 99% da germinação de uredósporos foi de 28.5, 49.3, 45.2 e 14.2% para MEL, MYL, PHM e
CVV, respectivamente. Conclui-se que os fungos sapróbios testados produzem metabólitos com atividade fungitóxica
reduzindo expressivamente a germinação dos uredósporos de Phakopsora pachyrhizi.

Palavras-chave: Controle biológico; Ferrugem asiática da soja; Glycine max


Apoio: CAPES, CNPq, Fundação Araucária.

Renata Mori Tho mé; Karla Braga; Lucas Henrique Fantin; Maico n Ferna ndo Petry de Paula; Ferna nda Neves Padua n; Maria Is abel Balbi- peña;

233
Área Controle de Doenças de Plantas

Extrato bruto da fermentação por Streptomyces sp. Caat 1-54 proveniente da Caatinga para o controle
de cancro cítrico (Crude extract from Streptomyces sp. Caat 1-54 from the Caatinga for the control of citrus
canker)

Marin, T. G. S. 1; Behlau, F. 1; Moraes, L. A. B. 2; Rodrigues, J. P. 2; Peti, A. P. F. 2; Figueiro, F. S. 2;


Rocha, I. S. 2; Junior, V. R. A. 2. 1Fundecitrus - Fundo de Defesa da Citricultura, Araraquara, Brasil;
2
Departamento de Química, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de
São Paulo, Brasil. Email: tamiris.silva@fundecitrus.com.br.

Os actinomicetos são uma fonte abundante de compostos antibióticos. O cancro cítrico é uma das doenças mais
importantes para a citricultura. As suas principais consequências são a desfolha de plantas, a depreciação e a queda
prematura dos frutos, o que resulta em redução da produção. Actinomicetos isolados do bioma da Caatinga foram
testados contra a bactéria Xanthomonas citri subsp. citri (Xcc), agente causal do cancro cítrico. Estudos preliminares
in vitro identificaram o isolado de Streptomyces sp. Caat 1-54 com a maior atividade antibiótica contra Xcc. Por isso,
os efeitos preventivos e curativos contra o cancro cítrico do extrato bruto resultante da fermentação por Caat 1-54
foram avaliados em mudas de laranja 'Pera' em casa de vegetação. Para avaliar o efeito preventivo foram utilizadas 4
plantas (repetição) e 10 folhas por planta, totalizando 40 folhas por tratamento. Após 24 h da aplicação dos extratos,
as plantas foram inoculadas por aspersão com suspensão de Xcc a 106 UFC/mL. As folhas foram avaliadas após 35
dias da inoculação quanto à presença de lesões de cancro cítrico e no. de lesões/cm2. Para avaliar o efeito curativo
foram utilizadas sete lesões (repetição) de cancro cítrico com diâmetro de 2-3 mm por tratamento. Sobre cada lesão
foram depositados 10 µl do extrato bruto de Caat 1-54 e após 7 dias foi realizada a avaliação pela quantificação da
população bacteriana remanescente em cada lesão e comparada à população bacteriana de lesões não tratadas com
o extrato. O extrato foi eficiente na prevenção de novas infecções causadas por Xcc nas folhas, mas não foi capaz de
reduzir a população de Xcc em lesões pré-estabelecidas de cancro cítrico. Folhas de plantas tratadas com o extrato
preventivamente apresentaram severidade de 0,40 lesões/cm2 contra 2,90 lesões/cm2 observadas para o controle
não tratado (-86%). A aplicação de extrato bruto da fermentação por Streptomyces sp. Caat 1-54 apresenta potencial
para o controle de cancro cítrico.

Palavras-chave: Actinobacteria; Proteção; Xanthomonas citri subsp. citri

Ta miris Garcia da Silva Marin; Fra nklin Behla u; Luiz Alberto Beraldo Moraes; Júlia Pereira Rodrig ues; Ana Pa ula Ferranti Peti; Ferna nda Salés Figue iró; I za dora de So uza Rocha; Vinicius R icardo Ac quaro J unior;

234
Área Controle de Doenças de Plantas

Doses e intervalos entre aplicações de cobre para o controle da pinta preta dos citros baseados no
volume de copa de plantas de laranja doce (Copper rates and intervals between applications for control of
citrus black spot based on sweet orange canopy volume)

Smirne, R. A. G. 1; Pereira, R. G. 1; Santos, G. O. 1; Ferreira, W. A. 1; Lanza, F. E. 1; Scapin, M. S. 1; Junior,


G. J. S. 1. 1Fundecitrus - Fundo de defesa da citricultura, Araraquara, Brasil. Email:
rafaelsmirne96@gmail.com.

A pinta preta dos citros, causada pelo fungo Phyllosticta citricarpa, provoca queda prematura de até 85% dos frutos
e reduz a sua qualidade para a comercialização in natura. A doença é manejada principalmente com pulverizações
de cobre (multissítios) e estrobilurinas (inibidores de quinona externa, QoI). Nos pomares paulistas, ajustes de
volume de calda e doses de produtos vem sendo ajustados por m 3 de copa das plantas com o uso da tecnologia TRV
(tree-row-volume) como forma de minimizar os desperdícios. Objetivou-se com este trabalho avaliar diferentes
doses de cobre metálico (Cu) por m3 de copa, aplicadas em diferentes intervalos para o controle da pinta preta em
pomar para a produção de suco de laranja. O experimento foi conduzido durante duas safras em pomar comercial de
laranja doce ‘Valência’. As aplicações foram realizadas de dezembro a junho, com óxido cuproso (Redshield, 75% de
Cu), no volume de 70 mL de calda/m3 de copa. Os tratamentos variaram em doses de Cu/m3 e em intervalos (dias): i)
32 mg/28 dias; ii) 53 mg/28 dias; iii) 63 mg/21 dias; iv) 42 mg/21 dias; v) 21 mg/21 dias; vi) 32 mg/14 dias; vii) 21
mg/14 dias; viii) 11 mg/14 dias; ix) programa padrão do citricultor com duas aplicações de Cu (53 mg/28 dias) e três
de piraclostrobina, QoI (2,8 mg/34-50 dias); x) plantas sem pulverização. A incidência e a severidade dos sintomas de
pinta preta nos frutos e a queda de frutos foram avaliadas. Nas duas safras, as plantas pulverizadas com fungicidas
apresentaram intensidades de sintomas e queda de frutos inferiores àquelas observadas em plantas não tratadas. As
maiores reduções na incidência (84%), na severidade (92%) e na queda de frutos (77%) foram observadas com o
programa padrão em relação as plantas sem pulverização. Os tratamentos com 21 a 63 mg de Cu/m 3,
independentemente do intervalo de aplicação, reduziram de 66 a 69% a incidência e de 77 a 83% a severidade dos
sintomas em relação às plantas não tratadas e não diferiram entre si. Em contrapartida, a proteção com 11 mg/m 3
reduziu a incidência de pinta preta em 38% e a severidade em 56%, sendo menos eficiente que a proteção com
doses mais elevadas. Portanto, a utilização de doses superiores a 21 mg de Cu por m 3 de copa, a cada 21-28 dias, é
suficiente para o controle da pinta preta em pomares para a produção de suco. Esse ajuste da dose de cobre por TRV
permitiu reduzir em mais de 60% a quantidade do produto aplicada nos pomares paulistas.

Palavras-chave: Citrus sinensis; Controle químico; Guignardia citricarpa


Apoio: Fundecitrus; Citrosuco; CNPq (#458052/2014-0)

Rafael Angelo Go nçalves Smirne; Rosa na Go nçalves Pereira; Gleison Oliveira Sa ntos; William Aparecido Ferreira; Fabricio Eustá quio Lanza; Marcelo Silva Sca pin; Geraldo José Silv a J unior;

235
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficácia do extrato pirolenhoso de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) na supressão da


germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum (Efficacy of sugarcane (Saccharum officinarum L.)
pyroligneous extract in suppression of Sclerotinia sclerotiorum carpogenic germination)

PIETA, S. 1; GAVASSONI, W. L. 1; BACCHI, L. M. A. 1; JORDAN, R. A. 1. 1Universidade Federal da


Grande Dourados. Email: suelen_pieta@hotmail.com.

A soja é uma das oleaginosas mais produzidas e consumidas mundialmente. Cultura de grande importância para o
mercado brasileiro devido à expressiva participação no contexto socioeconômico do País. Das limitações impostas a
sua produção, as doenças se apresentam como uma das principais ameaças. O mofo branco, causado pelo fungo
Sclerotinia sclerotiorum, é uma das doenças que afeta a cultura e pode limitar a produtividade. É considerado um
patógeno agressivo, causa sintomas em diversas partes da planta e seu controle é dificultado devido à formação de
estruturas de resistência, os escleródios. Em condições favoráveis e na presença de hospedeiro suscetível, o
escleródio germina e produz micélio, penetrando diretamente nos tecidos da base da planta, ou forma apotécios,
que emergem na superfície do solo e liberam os ascósporos. Ambos podem resultar em infecções nas plantas,
porém, o maior potencial epidêmico é verificado pelos ascósporos liberados na germinação carpogênica. O objetivo
do presente estudo foi avaliar a eficácia de diferentes concentrações de extrato pirolenhoso (EP) da cana-de-açúcar
na supressão da germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum in vitro. O experimento foi instalado em
delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e seis repetições. As concentrações testadas foram 0,
1000, 2000, 3000, 4000 e 5000 ppm. O extrato foi incorporado em meio ágar-água e vertido em caixas gerbox com
20 escleródios. Foi quantificado o número total de escleródios com emissão de estipes e apotécios, total de
escleródios com emissão de estipes e o total de escleródios com apotécios. Houve diferença significativa na
germinação carpogênica entre os tratamentos avaliados. Concentrações crescentes do EP de cana-de-açúcar
afetaram negativamente a germinação carpogênica dos escleródios. A germinação carpogênica decresceu
linearmente em concentrações crescentes do extrato. Padrão semelhante foi observado para o número de estipes
por escleródio e número de apotécios formados por escleródio. Verificou-se ainda que o EP de cana-de-açúcar não
inibiu a formação de estipes, mas dificultou a sua diferenciação para apotécio principalmente na concentração de
5000 ppm. Quando houve a formação dos apotécios, os mesmos entraram em senescência em seguida. Conclui-se
que o EP de cana-de-açúcar na concentração de 4000 e 5000 ppm promoveu redução na porcentagem de
escleródios germinados, bem como reduziu o número de apotécios por escleródio.

Palavras-chave: Mofo-branco; Ácido pirolenhoso; Escleródios


Apoio: CAPES

Suele n Pieta; Walber Luiz Gavasso ni; Lilia n Maria Arruda Bacchi; Ro drigo A parecido J orda n;

236
Área Controle de Doenças de Plantas

Controle do desenvolvimento de Fusarium moniliforme isolados de milho crioulo in vitro com uso de
óleo copaíba (Control of the development of Fusarium moniliforme isolated from in vitro Creole corn with
copaíba oil)

Costa, A. P. O. 1; Souza, R. L. 1; Mattar, E. P. L. 1; Cruz, L. R. 1; Morais, A. F. G. 1; Santos, T. A. 1; Pinho,


P. S. 1; Dias, V. O. . 1Universidade Federal do Acre Campus Floresta. Email: allenoliveiraczs@gmail.com.

Um dos principais fungos encontrados nas sementes de milho (Zea mays) é o Fusarium moniliforme causador da
podridão da base do colmo, espiga e responsável por perdas significativas na produtividade. A principal forma de
controle de doenças de plantas atualmente é realizado através de produtos químicos. O estudo da ação biológica
dos metabólitos secundários dos extratos brutos e dos óleos essenciais de plantas apresenta uma alternativa
potencial no controle de doenças de plantas cultivadas. Assim, este trabalho objetivou usar diferentes
concentrações do óleo de Copaíba (Copaifera langsdorffii) in vitro e avaliar sua ação tóxica sobre o fungo F.
Moniliforme. O fungo foi coletado de sementes de milho crioulo var. Peruano, cultivado na área experimental da
Universidade Federal do Acre-Campus Floresta, isolado em placas de Petri no meio de cultura Agar-Água até a
obtenção da cultura pura do fungo F. Moniliforme. Para a avaliação do controle do desenvolvimento colocou-se um
disco do micélio da cultura pura do patógeno no centro de cada placa e adicionadas as seguintes concentrações de
óleo 0, 25, 50 e 75 μL.80mL-1. O experimento foi implantado em delineamento inteiramente casualisado, com 4
repetições. As placas foram acondicionadas em BOD à 25°C. Realizou-se a medição do diâmetro das colônias a cada
24 horas até que o diâmetro do controle atingisse 6 cm. Foram calculados o Índice de Crescimento Micelial (ICM) e a
Porcentagem do Crescimento Micelial (PIC), os resultados do (ICM) foram submetidos a análise de variância e as
médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As análises foram realizadas com auxílio do software
estatístico R. Todas as concentrações do óleo tiveram resultado significativo no controle do fungo. Contudo as
concentrações 25 e 75 μL.80mL-1 não diferiram estatisticamente entre si com (ICM) de 3,8 e 3,7 e (PIC) de 37 e 39%
respectivamente. A concentração de 50 μL.80mL-1 apresentou melhor resultado diferindo estatisticamente do
controle e das demais concentrações com (ICM) de 2,8 e (PIC) de 54%. Conclui-se que o óleo de copaíba mostrou ter
potencial no controle de Fusarium moniliforme e a concentração de 50 μL.80mL-1 foi a que apresentou maior
controle do crescimento micelial do fungo.

Palavras-chave: Ação fungitoxica; Metabolitos secundários; Óleos essenciais


Apoio: CNPq

Alen Patric de Oliveira Co sta; Rut he Lima de Souza; Ed uardo Pacca Luna Mattar; Leandro Roberto da Cruz; Aniquely Ferreira Gomes Morais; Thiago Ara újo dos Santo s; Polia ne da Silva P inho; Vag ner Oliveira Dia s;

237
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da utilização de Trichoderma spp. como agente de controle biológico no manejo de doenças
em solanáceas. (Evaluation of the use of Trichoderma spp. as a biological control agent in the management
of solanaceous diseases.)

Demosthenes, L. C. R. 1; Castro, B. K. S. 1; Perales, C. T. A. 1; Vilamil, E. S. 1; Aoki, R. B. 1. 1Instituto de


Ciências Exatas e Tecnologia/ Universidade Federal do Amazonas. Email: claudia.thais.ita@hotmail.com.

No Amazonas, é elevada a utilização de defensivos químicos de forma incorreta, utilizando-se produtos não
recomendados para a cultura e patógeno, trazendo riscos à saúde humana e animal, e risco do surgimento de
fitopatógenos resistentes. Em busca de alternativas para o controle de doenças na região, e considerando a riqueza
da biodiversidade microbiana na Amazônia, buscou-se avaliar isolados locais de Trichoderma spp. que possam ser
utilizados como agentes de biocontrole para hortaliças. Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de
isolados de Trichoderma spp., em forma de suspensão de esporos, em controlar a ocorrência de doenças em três
hospedeiros. Foram realizados dois experimentos: o primeiro para avaliar meios sólidos para produção de esporos; o
segundo para avaliar a eficiência da suspensão de esporos de Trichoderma spp no controle de duas doenças. Os
meios sólidos foram preparados com grãos de arroz, quirera de milho e casca de mandioca triturada que
constituíram os tratamentos dos ensaios. Para o preparo dos meios, foram pesados 100 g da cada substrato (arroz,
milho, casca de mandioca), acondicionados separadamente em sacos de polietileno encerado, adicionado 30% de
água destilada à cada saco e levado para autoclavagem à 121º C por 20 minutos. Ao esfriar, cada saco contendo o
substrato foi inoculado com três discos de micélio (5 mm diâmetro) de Trichoderma spp. Mudas de pepineiro e
tomateiro com 50 dias de idade foram inoculadas pela pulverização de suspensão de esporos na concentração de
105 esporos.ml-1 de Corynespora cassicola, e mudas pimentão inoculado com suspensão, de igual concentração, de
Colletotrichum gloesporioides, seguida de colocação de câmara úmida por 24 horas. Após 24 horas, as plantas foram
pulverizadas com suspensão à base de Trichoderma. O ensaio foi em DIC com quatro repetições. Foram utilizados
dois controles, um com plantas inoculadas com o fitopatógeno e pulverizada com água destilada autoclavada, e
outro com plantas pulverizadas apenas com água destilada, sem inoculação do fitopatógeno. A avaliação do
potencial de controle pela suspensão de Trichoderma foi feita através da incidência da doença. Os meios de arroz
(1,98 x 105 esporos.ml-1) e casca de mandioca (1,76 x 105 esporos.ml-1) foram os que apresentaram maior produção
de esporos. A incidência da mancha alvo em tomateiro foi reduzida de 100 para 66% após a aplicação da suspensão
de Trichoderma. Nos outros patossistemas não houve redução da doença.

Palavras-chave: controle de doença; mancha alvo; antracnose

Lia ne Cristine Re bouça s Demo sthenes; Bárbara Katarine da Silva de Castro; Cláudia Thais do s Anjo s Perales; Edriely de So uza V ila mil; Rafaelle Batista A o ki;

238
Área Controle de Doenças de Plantas

Aplicação de produtos à base de extratos vegetais (polifenóis) para o controle de mofo branco
(Sclerotinia sclerotiorum lib.) na cultura da soja (Application of products based in vegetals extract
(Poliphenols) to control of White mold (Sclerotinia sclerotiorum lib.) in soybean)

SILVA, M. J. S. 1; SILVA, A. L. D. 1; MOREIRA, G. D. G. 1; DIZ, J. D. 2; BATAGLIA, L. 2; BENSO, A. 2.


1
Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Londrina - UEL, Londrina, PR;; 2Agrocube SA.
CABA- Argentina. Email: juliadiasagro@gmail.com.

O mofo branco causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) se destaca como uma das mais importantes
doenças da cultura da soja, pelos prejuízos ocasionados nas últimas safras e pelo difícil controle. Atualmente a
utilização de medidas de controle com utilização de produtos químicos e biológicos tornam-se importantes no
manejo da doença. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência de diferentes produtos à base de polifenóis
aplicados via semente, sulco e foliar para controle do mofo branco em soja. Um ensaio foi instalado no município de
Ponta Grossa, PR, na safra 2018/2019. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com 11 tratamentos e 4
repetições, utilizando-se a cultivar BMX Lança IPRO. Os tratamentos foram: T1) Testemunha; T2) Fluazinam aplicado
via foliar na dose de 1 L.ha-1; T3) Bern via tratamento de sementes (750 mL/100kg/sts); T4, T5 e T6) Zurich no sulco
nas doses de (1, 5 e 10 L.ha-1); T7, T8, T9 e T10) Basel foliar nas doses de (0,5, 1, 2 e 4 L.ha-1) e T11) Bern via
tratamento de sementes + Bern foliar (2,0 L.ha-1). As avaliações foram realizadas nos estádios R3, R6 das plantas e no
momento da colheita, através da avaliação de percentual de severidade e sintomas da doença, fitotoxicidade e
colheita de 5,0 m² por parcela para estimativa em kg.ha-1. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo
teste Tukey a 5% de probabilidade com auxílio do programa SASM-Agri®. O incremento na produtividade variou de
1% a 12%, sendo o tratamento 3 o que apresentou a maior produtividade (3760 kg/ha). Os produtos compostos por
polifenóis não causaram fitotoxicidade para cultura da soja em nenhuma modalidade de aplicação, e tratamentos
com polifenóis em aplicação nas sementes (T3), sementes + foliar (T11) e foliar em sua maior dose (T10) foram os
que apresentaram menores (p<0,05) severidades na avaliação realizada na colheita, sendo similares estatisticamente
ao padrão químico utilizado, podendo ser recomendado a sua utilização. Conclui-se, que a aplicação de produtos à
base de polifenóis apresenta potencial para controle do mofo branco na cultura da soja.

Palavras-chave: Glycine max; severidade; doença


Apoio: AGROCUBE

Maria Julia Sales Silva; André Luis da Silva; Guilherme de Genaro Moreira; Jorge Daniel Diz; Lorenzo Bataglia; A ndrea Benso;

239
Área Controle de Doenças de Plantas

Isolamento e quantificação de fungos fitopatogênicos do solo pelo método de diluição seriada(Isolation


and quantification of soil phytopathogenic fungi by the serial dilution method)

Pires, E. L. 1; Oliveira, T. C. 2. 1Bacharela em Agronomia, Universidade de Rio Verde- GO; 2Departamento


de Agronomia, Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde- GO. Email: elizabetelou@gmail.com.

A agricultura vem crescendo e evoluindo há décadas, sendo que em paralelo, há o surgimento de diferentes espécies
de microrganismos fitopatogênicos, e com estes, danos diretos e indiretos ocasionados as culturas. O objetivo desse
experimento foi isolar e identificar por diluição seriada, quais pivôs teve maior quantidade de microrganismos
fitopatogênicos. A coleta do experimento foi realizada na fazenda PCPER, situada na cidade de Paracatu Minas
Gerais, nos pivôs 04 (lote 30), pivô 02 (lote 53), pivô 02 (lote 30), pivô 03 (lote 52), pivô 03 (lote 54). Para as
avaliações que foram realizadas no laboratório Agro Appelt cultivo e serviços Ltda, coletou-se em pivôs de 20 ha, 10
amostras compostas, ao qual continha 50 amostras simples com 3 repetições. Utilizou-se os meios de cultura BDA
(Batata Agar Dextrose) acrescido de pentabiotico para isolamento, assim, pesou-se 10 gramas de terra para 90 ml de
água esterilizada com uma gota de tween 80, para realizar o plaqueamento por gotas por diluição seriada. Foi
realizado o plaqueamento 104, 105 e 106 e incubadas a 26ºC em B.O.D. (demanda bioquímica de oxigênio), por um
período de 48 horas. As colônias que cresceram, foram transferidas para placas contendo Agar bacteriológico e
deixadas a 26ºC em B.O.D durante 7 dias e, logo após, identificadas e quantificadas. Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de tukey a 5% de probabilidade. Foram
identificados quatro tipos de fungos, Penicillum spp, Aspergillus spp, Fusarium spp e Trichoderma spp. Sendo eles de
grande importância agronômica, pois, podem afetar negativamente no desenvolvimento das plantas, ocasionando
danos radiculares. As diluições seriadas 104 e 105 não diferiram significativamente. Enquanto, que nas diluições 106, o
pivô 02 (lote 30) apresentou menor incidência de fungos na área, sendo 0,66, já o pivô 04 (lote 30) apresentou maior
quantidade (4,66) de fungos na área. No pivô 04 (lote 30) teve maior incidência de microorganismos, assim essa área
tende a ter maior ataque de fitopatógenos nas plantas. Portanto, a diluição seriada 106 foi mais importante para a
identificação e quantificação dos microrganismos que podem afetar o rendimento das culturas.

Palavras-chave: Microrganismos; Fitopatologia; Identificação


Apoio: Agro Appelt Cultivo e Serviços Ltda.

Eliza bete Lourenço P ires; Thales Caetano de Oliveira;

240
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência de Trichoderma asperellum no controle de Rizoctonia solani na cultura da soja (Efficiency of


Trichoderma asperellum in controlling Rizoctonia solani in soybean crop)

Oliveira, R. S. 1; Souza, M. C. 1; Gomes, F. L. 1; Miller, L. O. 2; Filho, M. R. C. 2; Martins, A. L. L. 1;


Junior, A. F. C. 1; Chagas, L. F. B. 1. 1Universidade Federal do Tocantins; 2JCO Fertilizantes. Email:
d.rigo.oliveira@hotmail.com.

Fungos do gênero Trichoderma spp. são capazes de atuarem como agentes de controle de doenças de várias plantas
cultivadas. Sua ação ocorre por meio dos mecanismos de parasitismo, antibiose e competição. Assim, este trabalho
teve como objetivo avaliar a eficiência de Trichoderma asperellum UFT-201 no controle de Rizoctonia solani na
cultura da soja em campo. Foram desenvolvidos dois experimentos de campo, um em Gurupi e outro em Porto
Nacional, ambos no estado do Tocantins. Os tratamentos utilizados nos experimentos foram: quatro tratamentos
com doses de Trichoderma (1, 2, 3 e 4 kg ha-1), mais dois tratamentos, sendo um com produto comercial a base de
Trichoderma e uma testemunha sem inoculação. Foi utilizada formulação granulado com princípio ativo a base de
Trichoderma asperellum UFT-201, formulado com concentração mínima de conídios viáveis de 1,8 x 10 8 g-1, tendo
como composição o milheto. O inoculante foi aplicado direto nas linhas de plantio. O delineamento experimental foi
em blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram realizadas as avaliações de severidade de Mela (Rizoctonia
solani), estande inicial e final, biomassa e produtividade. Para os dois experimentos com diferentes dosagens do
inoculante à base de T.asperellum UFT-201, houve diferenças entre as doses com os melhores resultados para os
tratamentos com as diferentes doses para as características do estande, controle de Rhizoctonia, biomassa vegetal,
evidenciando a eficiência da inoculação de T. asperellum UFT-201, refletindo o aumento da produtividade. A
gravidade causada por R.solani foi significativamente influenciado por tratamentos com inoculação de Trichoderma,
com o controle superior em relação à testemunha que apresentou maior percentual de incidência da doença.
Quanto à produtividade, tratamentos com diferentes doses de T. asperellum UFT-201 foram superiores (p <0,05) ao
tratamento testemunha. Em Gurupi os tratamentos com os diferentes doses de T. asperelum UFT 201 obtiveram
médias de produtividade variando de 2634,7 a 3139,0 kg ha-1, superiores a testemunha com 2.213,3 kg ha-1. Em
Porto Nacional os tratamentos com os diferentes doses de T. asperelum UFT 201 obtiveram médias de produtividade
variando de 2.983,3 a 3358,4 kg ha-1, superiores a testemunha com 2.527,5 kg ha-1. Os resultados evidenciaram a
eficiência da inoculação de Trichoderma asperellum UFT 201 no controle de R.solani, consequentemente na
manutenção de estande, refletindo o aumento da produtividade de soja

Palavras-chave: Biocontrole; Glycine max; Produtividade


Apoio: CNPq

Rodrigo Silva de Oliveira; Manuella Co sta Souza; Fla via Luane Go mes; Luciane de Oliveira Miller; Magno Ro drig ues de Carva lho Filho; Albert Lennon Lima Martins; Aloísio Freitas Chagas J unior; Lillian França Borges Cha gas;

241
Área Controle de Doenças de Plantas

Controle químico e biológico de Ralstonia solanacearum em batata inglesa (Chemical and biological
control of Ralstonia solanacearum in potatoes)

Smaniotto, M. A. 1; Tonin, E. G. 1; Biasi, F. A. 1; Nunes, P. 1. 1Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Sertão, Sertão, RS. Email:
marcia.smaniotto@sertao.ifrs.edu.br.

A murchadeira, ou murcha bacteriana, é uma das principais doenças da batata em países de clima tropical e
subtropical. No Brasil, causa perdas diretas de até 30%, principalmente em cultivos sujeitos a altas temperatura e
umidade. É causada por Ralstonia solanacearum, uma bactéria complexa com alta capacidade de sobrevivência no
solo, sendo assim responsável pela contaminação de áreas que ficam inadequadas para cultivos por vários anos.
Também, de forma latente, contamina a batata-semente, que serve de veículo da bactéria a longas distâncias. O
estudo teve por objetivo avaliar a eficiência de produtos químicos e biológicos no controle de R. solanacearum em
batata inglesa. O experimento foi conduzido em vasos, em estufa, no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Sertão. Foram utilizados três produtos distintos mais um tratamento
testemunha, sendo: Bacillus subtilis, linhagem QST 713 (mínimo de 1 x 109 UFC/g de ativo), 13,68 g/L, aplicado 2ml/L
de água; aminoácidos e ácidos orgânicos, aplicado 2ml/L de água; Extratos botânicos de Mimosa tenuiflora, 3ml/L de
água; e, testemunha, apenas aplicação de água. O solo utilizado para o plantio foi inoculado com 50 ml/vaso de
solução inoculante nos 10 e nos 5 dias antes o plantio, totalizando duas inoculações, já que o solo coletado em área
cultivada com batata, no município de Ibiraiaras, não indicava a presença da doença, mediante análise laboratorial.
Os produtos foram aplicados diretamente no solo no momento do plantio, e posteriormente foram realizadas
aplicações pós emergência na parte aérea das plantas, num intervalo de dez dias cada. Após cada aplicação realizou-
se avaliações dos sintomas de murcha nas plantas. A análise estatística foi desenvolvida no pacote estatístico R.
Todos os tratamentos diferiram significativamente da testemunha durante as duas primeiras avaliações. O
tratamento que recebeu o produto composto por Bacillus subtilis foi o que apresentou resultados satisfatórios
durante o início do estabelecimento da cultura, permitindo que as plantas chegassem até a fase da floração. As
plantas de batata não sobreviveram até a colheita, portanto, nenhum produto apresentou elevada eficiência de
controle. Estima-se que a quantidade de inóculo depositado no solo tenha sido muito elevada, o que ocasionou a
morte das plantas.

Palavras-chave: batata inglesa; controle biológico; murcha bacteriana


Apoio: IFRS

Márcia Aparecida Smaniotto; Eduardo Gonzatto Tonin; Felipe Ariel Bia si; Pedro N unes;

242
Área Controle de Doenças de Plantas

Crescimento in vitro de Macrophomina phaseolina sob diferentes concentrações de produto comercial


como biocontroladores (In vitro growth Macrophomina phaseolina under different concentrations of
commercial product with biocontrollers)

Cruz, G. A. 1; Maia, V. R. 1; Lima, W. N. 1; Silva, T. S. 1; Silva, F. F. 2; Conceicao, F. A. 3; Junior, D. H. G.


4
; Ambrosio, M. M. Q. 1. 1Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA; 2Universidade Estadual do
Maranhão - UEMA; 3Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL;
4
Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF. Email: allysson.agro@live.com.

Macrophomina phaseolina é um patógeno habitante do solo que possui ampla gama de hospedeiros provocando
danos em mais de 680 espécies. Os principais danos causados por M. phaseolina são: podridões de raízes e caules e
tombamento de mudas. Este patógeno é de difícil controle, pois produz estruturas de resistência (microescleródios)
que podem permanecer no solo por vários anos. No entanto, atualmente o controle biológico é muito utilizado no
manejo de doenças radiculares, causadas principalmente por fungos. Produtos comerciais à base de agentes de
biocontrole de doenças de plantas estão sendo avaliados quanto à eficácia no controle de fitopatógenos habitantes
de solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do produto biológico Compost Aid® sobre o crescimento in
vitro de três isolados do fungo M. phaseolina. O experimento foi realizado em laboratório com três isolados, sendo
um de abóbora, feijão-caupi e meloeiro (CMM 1531). O produto Compost Aid®, foi adicionado ao meio de cultura
BDA, nas dosagens de 0,75 g.L-1, 10 g.L-1, 20 g.L-1 e 25 g.L-1 de meio de cultura, e recebeu, após a solidificação, um
disco de cada isolado. As testemunhas foram representadas pelas placas contendo meio de cultura BDA, sem o
produto Compost Aid® e um disco de cada isolado. Para avaliação da inibição de crescimento de M. phaseolina foi
realizada a medição do crescimento micelial das colônias após 5 dias de incubação e calculada a porcentagem de
inibição do crescimento micelial (P.I.C.), expressa pela formula: P.I.C. = [(crescimento da testemunha – crescimento
do tratamento) x 100] ÷ crescimento da testemunha. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em
esquema fatorial 5x3. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade. O programa estatístico utilizado foi o Sisvar. A menor dose observada com maior
potencial de P.I.C. para os isolados de Abóbora e Feijão Caupi foi de 10 g.L -1 com P.I.C. de 89,36% e77, 91%
respectivamente, para o Isolado CMM 1531 a menor dose observada com maior potencial P.I.C. (60,57%), foi 0,75
g.L-1. Todos os tratamentos in vitro com Compost Aid® proporcionam inibição dos três isolados de M. phaseolina
evidenciando o seu efeito biocontrolador.

Palavras-chave: Controle biológico; patógenos habitantes do solo; Compost Aid


Apoio: CAPES, UFERSA

Gisellya Araújo Cr uz; V itor Rafael Maia; Wa llys son Nascimento Lima; Tatia ne Severo Silva; Felipe Ferreira Silva; Ferna ndo A lmeida Conceição; Deurimar Herênio Gonça lves J únior; Márcia Michelle de Q ueiroz A mbrósio;

243
Área Controle de Doenças de Plantas

Levantamento de doenças fúngicas em Licania tomentosa (Lifting of fungal diseases in Licania


tomentosa)

Costa, J. G. 1; Soares, A. C. S. 1; Queiroz, L. O. 1; Silva, A. V. S. 1; Amaral, S. S. 1; cruz, I. V. R. 1; Ferreira,


J. L. 1; Silva, L. F. P. 1. 1Universidade do Estado do Amapá - UEAP. Email: jgclivia@gmail.com.

A Licania tomentosa (Oiti) é uma das espécies mais utilizadas em arborização no Brasil, prestando inúmeros serviços
ambientais aos centros urbanos, porém, encontram-se suscetíveis ao ataque de diversos fitopatógenos. Objetivando
realizar o diagnóstico de doenças foliares em Oiti, presente na arborização da Praça Isaac Zagury, situada na cidade
de Macapá–AP, realizou-se a técnica do isolamento direto. Folhas novas, intermediárias e velhas foram coletadas e
mantidas em câmara úmida. O isolamento ocorreu utilizando-se fragmentos de partes de foliares de Oiti com a
sintomatologia de patógenos seguida de assepsia. As amostras de tecidos foliares foram submetidos a isolamento
em meio de cultura BDA. Após 5 dias de incubação realizou-se o microcultivo e mantidos em câmara tipo BOD. Os
fungos foram identificados em nível de Gênero por meio de análises microscópicas de lâminas. Identificou-se com
maior incidência a presença dos fungos Fusarium sp. e Aspergillus sp. Tendo em vista relatos na literatura que tais
gêneros possam estar associados à sanidade de sementes e plantas, estimamos que os mesmos possam estar
relacionados ao aumento do número de sementes mortas. Não há relatos na literatura revisada sobre a presença
destes patógenos em espécimes de Oiti pelo Brasil.

Palavras-chave: Aspergillus sp.; Fusarium sp.; Oiti


Apoio: UEAP

Jaqueline Gomes da Costa; Alana C arine So brinho Soar es; Leo nardo Oliveira de Q ueiroz; Ant hoinny Vittoria dos Sa ntos Silva; Sâ mea da Silva Amaral; Ítalo V iturino R uduleiro Cr uz; J oyce de Lima Ferreira; Luiz Ferna ndo Paiv a da Silva;

244
Área Controle de Doenças de Plantas

Componentes epidemiológicos de Hemileia vastatrix e Phakopsora pachyrhizi afetados por substâncias


do grupo ditiocarbimato (Epidemiological components of Hemileia vastatrix and Phakopsora pachyrhizi
affected by ditiocarbimate molecules)

Silva, L. F. 1; Zambolim, L. 1; Vidigal, A. E. C. 2; Rubinger, M. M. M. 2. 1Departamento de Fitopatologia,


Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Viçosa, 36570 900, Brasil; 2Departamento de
Química, Centro de Ciências Exatas, Universidade Federal de Viçosa, 36570 900, Brasil. Email:
fagundes.eng.agronomo@gmail.com.

A ferrugem-do-cafeeiro (FC) causada por Hemileia vastatrix e a ferrugem-asiática-da-soja (FAS) causada por
Phakopsora pachyrhizi são doenças severas e de difícil controle. O controle químico é um método essencial para o
manejo em ambos patossistemas, mas há quase 20 anos não é lançado um novo grupo químico para controle de
doenças no Brasil. Nesse sentido, este trabalho objetivou avaliar as novas substâncias do grupo ditiocarbimato para
controle da FC e FAS. Diferente dos bem conhecidos ditiocarbamatos, que são compostos neutros, os
ditiocarbimatos de zinco são ânions e, portanto, formam sais. Os sais 1A, 2A, 1B e 2B (“B” =cátion tetrabutilamônio,
“A” = cátion tetrafenilfôsfônio, “1” = bis-N-4-clorofenilsulfonilditiocarbimato de zinco e o “2” = bis-N-
metilsulfonilditiocarbimato de zinco) foram sintetizados e submetidos a testes de sensibilidade para obtenção da
concentração inibitória de 90% da germinação dos uredosporos (IC90). Os valores de IC90 obtidos por regressão
logística entre os ditiocarbimatos e o controle positivo mancozebe possibilitaram o desdobramento para ensaios em
casa-de-vegetação. Os componentes epidemiológicos de cada patossistema foram estimados e as médias
submetidas ao teste de Scott-Knott (p ≤ 0,05). Para a FC não houve diferença significativa para as variáveis repostas
número de lesão/cm², AACPD e produção de esporos entre os compostos 1A, 2A, 1B e o controle padrão
mancozebe. Para FAS, a molécula 2A e mancozebe apresentaram desempenho similar não havendo diferença
significativa para as variáveis número de pústulas/cm², AACPD e eficiência de controle. Apesar do desempenho
inferior, o sal 1A também foi capaz de controlar a doença, porém diferiu significativamente do mancozebe e de 2A.
Em síntese, os ditiocarbimatos apresentaram eficiência similar ao controle mancozebe em ambos patossistemas. Os
sais 1A, 2A e 1B foram eficientes para o controle da FC, sendo 2A também eficiente para o controle da FAS

Palavras-chave: Controle Químico; Fungicida; Basidiomycetes


Apoio: FAPEMIG; CAPES; CNPq.

Lucas F agundes da Silva; Laércio Za mbolim; Anto nio Eustáquio C arneiro Vidiga l; Mayura Mar ques M agalhães R ubinger;

245
Área Controle de Doenças de Plantas

Impact of tank-mix adjuvants for the control of Asian Soybean Rust with a leading Azol fungicide
(Impacto de adjuvantes utilizados em mistura de tanque com fungicida no controle da ferrugem-asiática da
soja)

Dario, I. S. N. 1; Bodelon, L. 1; Baur, P. 1; Dario, G. J. A. 2,3


. 1Clariant; 2Campo Verde Pesquisas
Agronômicas; 3ESALQ/USP. Email: iuridario@hotmail.com.

Soybeans are grown in all regions of Brazil, which currently produces about 120 million tons in an area of 35 million
hectares. Among the phytosanitary problems of the crop, the occurrence of fungal diseases causes the largest
economic damage to farmers and in addition to increasing resistance of the fungus to several actives, the losses are
often caused by the low level of control due to inadequate use of fungicide preparations and bad timing of
application. Asian rust caused by the fungus Phakopsora pachyrhizi, is considered the most aggressive disease for
soybean cultivation, causing reductions up to 70% in yield. The performance of most fungicides depends on the
combination with tank-mix adjuvants that must be applied at considerable high rates. Aiming to evaluate the
performance of the adjuvants Aureo (emulsifiable soybean oil methyl ester plus) and NOA20 (mixed anionic and
non-ionic surfactants, oils and solubilizer) added to the fungicide Fox (Trifloxystrobin + Prothioconazole) in the
control of Asian Soybean Rust, two trials were carried out under field conditions in the cities of Paranapanema and
Piracicaba, State of São Paulo, in the 2016-17 harvest. The statistical design was randomized blocks, with 5
treatments and 4 replicates, with each plot consisting of 22.05 m². The treatments tested were: Fox fungicide
applied at a dose of 60 + 70 g a.i./ha, alone or with NOA20 at concentrations of 0.10 and 0.125% v/v or Aureo at a
concentration of 0.25% v/v. In all treatments, four applications of the fungicide were sprayed, with 15 days between
them, and the first spraying was carried out preventively (no infection) when the crop was at the beginning of the
reproductive stage. Disease control, phytotoxicity and yield parameters have been evaluated. The results obtained
allow to conclude: a) the Fox fungicide applied alone is not sufficient for the control of the Asian rust occurring in the
soybean crop; b) the Fox fungicide when in combination with the NOA20 and Aureo adjuvants is efficient in the
control of Asian soybean rust and provides a significant increase in yield; c) there is no statistical difference between
the treatments that received addition of adjuvants, both in disease control and in production; d) the use of NOA20
shows efficacy at use rates below 50% of the benchmark; e) no treatment caused phytotoxicity to the soybean
plants.

Palavras-chave: Adjuvant; Tank-mix; Fungicide

Iuri Stefano Negrisiolo Dario; Luciana Bodelo n; Peter Baur; Geraldo José A parecido D ario;

246
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência do Bacillus subtilis no controle do oídio ocorrente na cultura da uva (Efficiency of Bacillus
subtilis in the control of powdery mildew occurring in grape)

Dario, I. S. N. 1; Alves, A. L. 2; Dario, T. L. N. 2; Scarso, L. G. F. 2; Gregolin, V. 2; Dario, G. J. A. 2,3


.
1
Clariant; 2Campo Verde Pesquisas Agronômicas; 3ESALQ/USP. Email: iuridario@hotmail.com.

Atualmente a viticultura brasileira ocupa uma área de aproximadamente 75 mil hectares, com uma produção que
oscila em torno de 1,9 milhões de toneladas (FAO, 2017), concentrando-se principalmente nos Estados do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Bahia. O Vale do São Francisco corresponde
por 95% da exportação da uva “in-natura” e o oídio (Uncinula necator (Schw.) Burril) é a principal doença ocorrente
nesta região, causando maiores danos quando seu ataque se manifesta nos cachos. Devido à restrições de ativos e
do limite de resíduos na uvas para exportação, fungicidas biológicos eficientes são necessários para a
sustentabilidade do setor produtivo. Foram desenvolvidos 3 experimentos nos municípios de Casa Nova - BA, Curaçá
- BA e Petrolina - PE, utilizando-se os cultivares Brasil, Itália e Benitaka Melhorada, respectivamente, com o objetivo
de avaliar a eficiência agronômica do Bacillus subtilis no controle do oídio ocorrente na cultura da videira e verificar
sua seletividade à cultura. O delineamento estatístico utilizado foi de blocos ao acaso, com 6 tratamentos e 4
repetições, sendo cada parcela constituída de 14,00 m². O produto foi aplicado nas doses de 42, 84, 168, 252 e 336 g
i.a./ha e foram realizadas, em todos os tratamentos, 4 aplicações espaçadas de 7 dias, sendo a primeira pulverização
realizada preventivamente (0% de infecção), quando a cultura se encontrava no estádio de frutificação. As avaliações
foram realizadas, em todos os tratamentos, aos 7 dias após a segunda, terceira e quarta aplicações do fungicida,
utilizando-se o critério de contagem do número de bagas infectadas pela doença, por parcela. Nestas mesmas datas
foram realizadas avaliações visuais de fitointoxicação. A avaliação da produção foi realizada através da colheira de 10
cachos por parcela. Os resultados obtidos permitem concluir que o fungicida biológico (Bacillus subtilis) nas doses de
42, 84, 168, 252 e 336 g i.a./ha apresenta controle satisfatório do oídio ocorrente na cultura da uva, proporcionando
significativo aumento na produção e não apresenta fitointoxicação à cultura.

Palavras-chave: Fungicida; Uva; Oídio

Iuri Stefano Negrisiolo Dario; A nderson Lima A lves; Tho mas Lenin Negris iolo D ario; Luís G uilherme Fra ncischinelli Scarso; V it or Gregolin; Geraldo Jo sé Aparecido D ario;

247
Área Controle de Doenças de Plantas

Atividade antifúngica de Carapa guianensis Aubl. no desenvolvimento de Fusarium moniliforme


isolado de sementes de milho crioulo cultivado no Vale do Juruá (Antifungal activity of Carapa
guianensis Aubl. on the development of Fusarium moniliforme in seeds of criollo corn cultivated in the
Juruá Valley)

Morais, A. F. G. 1; Mattar, E. P. L. 1; Cruz, L. R. 1; Souza, R. L. 1; Santos, T. A. 1; Costa, A. P. O. 1; Pinho,


P. S. 1; Santos, L. S. 1. 1Universidade Federal do Acre - UFAC, campus Floresta. Email:
aniquely.ifroagro2013@gmail.com.

O milho (Zea mays L.) é uma cultura de importância socioeconômica no Brasil. As principais doenças que afetam a
cultura são causadas por agentes transmitidos principalmente via sementes. O fungo Fusarium moniliforme ocasiona
podridão das sementes e eventual morte das plântulas, podridão na base do colmo e espiga. O uso de extratos de
plantas têm se mostrado como alternativa no controle do crescimento de microrganismos patogênicos. Objetivou-se
avaliar a eficiência de concentrações de Carapa guianensis Aubl. no controle do crescimento in vitro de Fusarium
moniliforme. Utilizou-se óleo de Andiroba (Carapa guianensis Aubl.) nas concentrações de 0; 25; 50 e 75 µL.80mL-1
adicionados ao meio de Ágar-água. Após a adição do óleo, o meio foi homogeneizado e vertido em placas de Petri,
nas quais se depositou, centralmente, um disco de 0,5 cm, contendo as estruturas do fungo, isolado de sementes de
milho crioulo var. peruano cultivados na Universidade Federal do Acre, Campus Floresta, localizada no município de
Cruzeiro do Sul, Acre. As placas foram incubadas a ± 25° C. A testemunha consistiu do cultivo apenas em meio Ágar-
água, sem a presença do óleo (concentração zero). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com
quatro repetições. A avaliação do crescimento micelial foi verificada diariamente, durante seis dias, com auxílio de
um paquímetro. Foram avaliados o Índice de Crescimento Micelial (ICM) e o Percentual de Inibição do Crescimento
(PIC). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%
de probabilidade. As análises foram realizadas com auxílio do software estatístico RStudio®. Não houve diferença
significativa no ICM das concentrações testadas. A concentração de 50 µL.80mL-1 apresentou média de ICM de 5.21
e PIC de 16.91%, valores superiores aos demais tratamentos, que apresentaram ICM de 6.27, 5.39 e 5.26 nas
concentrações de 0, 25 e 75 µL.80mL-1 respectivamente. As concentrações do óleo essencial de Andiroba não
apresentaram atividade antifúngica sobre o crescimento de Fusarium moniliforme.

Palavras-chave: Zea mays L.; Andiroba; Óleos essenciais


Apoio: UFAC

Aniquely Ferreira Gomes Morais; Eduardo Pacca Luna Mattar; Lea ndro Ro berto da Cr uz; R uthe Lima de So uza; Thiag o Araújo dos Sa ntos; Ale n Patric de Oliveira Co sta; Polia ne da Silva P inho; Lua n Silva dos Santo s;

248
Área Controle de Doenças de Plantas

Óleos essenciais no controle de Colletotrichum tropicale (Essential oils in control of Colletotrichum


tropicale)

Chaves, L. F. G. 1; Silva, D. C. 1; Lima, R. P. 1; Lima, M. O. 1; Oliveira, Y. M. 1; Peixinho, G. S. 1; Cabral, J.


R. A. S. 1; Amorim, E. P. R. 1. 1Universidade Federal de Alagoas - Centro de Ciências Agrárias. Email:
liviagomezzz@gmail.com.

Fungos do gênero Colletotrichum causam doenças conhecidas como antracnose, que é um dos principais problemas
fitossanitários, principalmente na exportação de manga, ocasionando grandes prejuízos a comercialização da manga,
exigindo tratamento em pré e pós-colheita. Métodos alternativos que sejam eficientes e menos agressivos vêm
sendo amplamente testados para o controle dessa doença. Dentre estes, surge o interesse pela utilização de óleos
essenciais extraídos de vegetais. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de óleos essenciais de
menta, aroeira, cravo e Mancozeb no controle de Colletotrichum tropicale, Rojas, Rehner & Samuels 2010. Para a
avaliação da inibição do crescimento micelial, os tratamentos: óleos de menta, aroeira e cravo (0,75, 1,5, 2,25, 3,0%),
separadamente, assim como o Mancozeb (240 mg/L) foram adicionados ao meio BDA (batata-dextrose-ágar) e
vertidos em placas de Petri. Foi depositado no centro de cada placa, um disco de micélio (5mm), retirados da borda
de uma colônia de 7 dias. As placas foram mantidas em condições ambientais por 5 dias, as avaliações ocorreram
através das medições tomando o reverso das placas, onde foi determinada a PIC (percentagem de inibição do
crescimento micelial). O delineamento experimental foi em DIC (delineamento inteiramente casualizado), com 14
tratamentos e 4 repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de
Tukey a 5%. Para os tratamentos com óleos, que apresentaram 100% de inibição foi determinado o efeito
fungistático e fungicida do produto. Os óleos de menta em todas as concentrações, aroeira (2,25 e 3,0%), cravo (3%)
e o Mancozeb diferiram estatisticamente da testemunha, inibindo em 100% o crescimento micelial. O óleo de menta
em todas as concentrações apresentou efeito fungicida.

Palavras-chave: Controle Alternativo; óleos essenciais; Mangifera indica


Apoio: Capes/FAPEAL

Lívia Francy ne Gomes C haves; Debora Cristina da Silva; Renata Pereira de Lima; May ara Oliveira de Lima; Yo landa de Melo de Oliveira; Geórgia de So uza Peixinho; Ja naíne Rossa ne Araújo Silva Ca bral; Edna Peixoto da R ocha A morim;

249
Área Controle de Doenças de Plantas

Sensibilidade de Colletotrichum truncatum à fungicidas (Sensitivity of Colletotrichum truncatum from to


fungicides)

Oliveira, L. F. 1; Belufi, L. M. R. 1; Marques, D. B. 2. 1Departamento de Fitossanidade - Fundação Rio


Verde, Lucas do Rio Verde, MT; 2Syngenta, Lucas do Rio Verde, MT. Email:
lorrayne.f.oliveira@gmail.com.

A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum truncatum, é uma doença de ocorrência generalizada no país, de
difícil controle e que pode afetar desde as fases iniciais até o final do ciclo das culturas. Este trabalho foi
desenvolvido com o objetivo de identificar ferramentas de manejo químico dessa doença na cultura da soja, através
de avaliação “in vitro” da sensibilidade de um isolado de C. truncatum proveniente do estado de Mato Grosso.
Foram testados 5 fungicidas (Azoxistrobina + Benzovindiflupyr; Ciproconazol + Difenoconazol; Propiconazol +
Difenoconazol; Trifloxistrobina + Protioconazol; Piraclostrobina + Fluxapiroxade) em 4 concentrações (0,1; 1; 10 e
100 ppm). Para compor os tratamentos foram utilizadas placas de Petri de 9 cm de diâmetro, nelas foi adicionado 9
mL de meio BDA + 1 mL da solução contendo fungicida nas concentrações em estudo. Foi avaliado o índice de
crescimento micelial através de medições diárias do diâmetro das colônias, até que o tratamento testemunha
atingisse os bordos da placa. Os resultados foram submetidos à análise de variância e a comparação de médias pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade. A porcentagem de inibição do crescimento micelial do fungo C. truncatum, foi
proporcional as concentrações dos fungicidas utilizados, isto é, quanto maior a concentração do fungicida, maior o
efeito inibitório do crescimento micelial do fungo. Os tratamentos que apresentaram maior inibição micelial “in
vitro” de C. truncatum foram Propiconazol + Difenoconazol e Azoxistrobina + Benzovindiflupyr na concentração de
100 ppm.

Palavras-chave: Antracnose; Controle químico in vitro; Bioensaio


Apoio: Syngenta; Fundação Rio Verde.

Lorrayne Ferreira Oliveira; Lua na Maria de Ros si Belufi; Do ug las Braga Marques;

250
Área Controle de Doenças de Plantas

Supressão de brusone foliar e promoção de crescimento em plantas de arroz utilizando formulações


produzidas a partir de Burkholderia pyrrocinia BRM 32113 (Leaf suppression and growth promotion in
rice plants using formulations produced from Burkholderia pyrrocinia BRM 32113)

Arriel-Elias, M. T. 1; Cortes, M. V. C. B. 2; Sousa, T. P. 1; Chaibub, A. A. 3; Filippi, M. C. C. 2.


1
Universidade Federal de Goiás, Goiás, Brasil; 2Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, Brasil;
3
Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. Email: marina.arriel@hotmail.com.

A brusone é a principal doença do arroz no mundo causando grandes perdas na produtividade, e para obter sucesso
no seu controle, requer a utilização do manejo integrado da resistência genética, práticas culturais e controle
químico. Não existe no Brasil nenhum produto biológico registrado para a cultura do arroz e a inserção de
formulações sustentáveis de bioagentes poderá ser um componente para o manejo integrado da brusone, podendo
aumentar a produtividade, reduzindo os custos de produção e o uso indiscriminado de fungicidas. O objetivo do
trabalho foi testar três formulações, selecionadas previamente, à base de melaço de cana-de-açúcar e glicerol,
produzidas a partir da espécie bacteriana B. pyrrocinia (BRM32113), e verificar a eficácia na supressão da brusone
foliar do arroz. Foram realizados dois experimentos (E1 e E2), em delineamento inteiramente casualizado com 5
repetições, em casa de vegetação. E1, que objetivou identificar os melhores formulados entre 8 tratamentos
testados: 1: Form 11 + BRM32113 x Magnaporthe oryzae; 2: Form 17 + BRM32113 x M. oryzae; 3: Form 32 +
BRM32113 x M. oryzae; 4: Form 11 x M. oryzae; 5: Form 17 x M. oryzae; 6: Form 32 x M. oryzae; 7: BRM32113 x M.
oryzae; 8: M. oryzae;. E2 teve com o objetivo de investigar o efeito dos formulados na para a promoção de
crescimento na supressão da brusone foliar do arroz entre 6 tratmentos: 1: Form 11 + BRM32113 x M. oryzae; 2:
Form 32 + BRM32113 x M. oryzae; 3: Form 11 x M. oryzae; 4: Form 32 x M. oryzae; 5: BRM32113 x M. oryzae; 6: M.
oryzae. Em E1, 11+ BRM 32113 e 32+ BRM 32113 e BRM32113, suprimiram a doença em até 97%. Em E2, os
tratamentos 11+, 32+ e BRM32113 proporcionaram um incremento de 32,9%, 34,8% e 34,8% respectivamente na
promoção do crescimento. O formulado 11+ apresentou 3,04% de área foliar afetada com brusone e AACPD de
17,53; enquanto o formulado 32 + apresentou 3,13% de área foliar afetada e AACPD de 14,33; e a BRM 32113 com
7,06% de área foliar afetada e AACPD de 19,46, quando comparados ao controle. Já nas plantas que receberam os
tratamentos contendo somente as formulações (11- e 32-), a porcentagem da área foliar afetada com brusone não
diferiu estatisticamente do controle, que apresentou 44,5% da área foliar afetada com brusone e AACPD de 134,66,
aos oito dias após a inoculação desafiadora. A utilização de formulações de B. pyrrocinia BRM 32113 à base de
melaço de cana-de-açúcar e glicerol pode ser uma importante estratégia para o manejo sustentável.

Palavras-chave: bactéria; bioproduto; brusone


Apoio: CAPES

Marina Te ixeira Arriel-elias; Marcio Vinicius de Carvalho Barros Côrtes; Thatya ne Pereira de So us a; Amanda A bda lla h C haibub; Marta Cristina Corsi de Filippi;

251
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da sensibilidade micelial a fungicidas de isolados de Colletotrichum associadas a orquídeas


(Evaluation of mycelial sensitivity to fungi of Colletotrichum isolates associated with orchids)

Cabral, J. R. A. S. 1; Chaves, L. F. G. 1; Lopez, L. E. M. 1; Silva, W. F. 1; Brito, I. C. F. 1; Costa, J. F. O. 1;


Lima, G. S. A. 1; Assuncao, I. P. 1. 1Universidade Federal de Alagoas - Centro de Ciências Agrárias. Email:
liviagomezzz@gmail.com.

A antracnose em orquídeas é causada por várias espécies do gênero Colletotrichum. O efeito dos diferentes
fungicidas sobre espécies de Colletotrichum em orquídeas é importante para o desenvolvimento de estratégias de
controle mais eficientes. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes fungicidas sobre o
crescimento micelial de isolados de Colletotrichum obtidos de orquídeas. Para isto, testes in vitro com os fungicidas
tiofanato metílico, difenoconazol, tebuconazol e azoxistrobina+difenoconazol foram realizados pelo método de
incorporação de fungicidas ao meio de cultura BDA fundente (45°C), para alcançar as concentrações de 0.5, 1.0, 5.0 e
10.0 μg.ml-1de i.a. Discos de micélio (5 mm diâmetro) provenientes de dez isolados foram removidos da margem de
colônias com 7 dias de crescimento em meio BDA e transferidos para o centro das placas de Petri contendo meio
BDA sintético suplementado com os fungicidas. As placas foram incubadas a 25 °C no escuro durante 7 dias.
Diariamente, o crescimento micelial de cada colônia foi mensurado em dois sentidos perpendiculares para obter o
índice de crescimento micelial (ICM). A EC50, concentração de ingrediente ativo capaz de inibir 50% do crescimento
micelial, também foi calculada. Todos os fungicidas foram eficientes no controle in vitro dos isolados de
Colletotrichum, porém, interação entre fungicidas x concentrações evidenciou uma relação inversamente
proporcional entre as médias para o ICM e as concentrações, onde à medida que a concentração aumentava,
diminuía-se o ICM. A concentração de 10.0 µg.ml-1 do ingrediente ativo para todos os fungicidas proporcionou o
menor ICM com valores abaixo de 1,58cm. Nas concentrações 0.5; 1.0 e 5.0 µg.ml-1 os fungicidas difenoconazol e
tebuconazol foram mais eficientes no controle dos isolados. Todas os isolados foram classificados como altamente
sensíveis (AS) aos fungicidas testados, apresentando EC50 <10.0 µg.ml-1, variando de 0.000 a 3.777 µg.ml-1.

Palavras-chave: Antracnose; Controle químico; Orchidaceae.


Apoio: CAPES; CNPq.

Janaíne Ros sane Ara újo Silva C abral; Lív ia Francy ne Gomes C haves; Luiz Eduar do Mo nteiro Lo pez; W alis son Ferreira da Silva; Ia nnaele Cordeiro Ferreira Brito; Jaqueline Figueredo de Oliveira Costa; Gaus Silvestre de Andra de Lima; Ira ildes Pereira Assunção;

252
Área Controle de Doenças de Plantas

Relative contribution of crop rotation, seed treatment and fungicide spray to control tan spot on
wheat crop

Perez, C. A. 1; Gastelumendi, A. 1; Leon, I. 1; Palladino, M. C. 2; Pereyra, S. 3. 1Fitopatología, Departamento


de Protección Vegetal, Facultad de Agronomía, EEMAC, UdelaR, Paysandú-Uruguay; 2PDU Abordaje
holístico al impacto de los agroquímicos, CENUR Litoral Norte, UdelaR, Paysandú-Uruguay;
3
Fitopatología, Protección Vegetal, INIA-La Estanzuela, Colonia-Uruguay. Email: caperez@fagro.edu.uy.

Tan spot, caused by Pyrenophora tritici-repentis is a primary pathogen in wheat production in Uruguay. Crop rotation
with non-host species, seed treatment, resistant varieties and foliar spray of fungicides are commonly integrated to
minimize the impact of this disease on grain yield and quality. However, there is an increasing trend to overuse foliar
fungicides, despising other preventive management strategies. The aim of this study was to determine the relative
contribution of crop rotation, seed treatment and foliar spray of fungicides to the control of tan spot. Three factors
were tested: i) crop rotation (with or without infected wheat residue at the soil surface), ii) seed treatment (with or
without fluxapyroxad), iii) foliar spray (check control without fungicide spray, spray at a disease threshold-based
(strategic application), and periodical application (fungicide every 21 days to keep the plot free of disease). The
fungicide was a commercial mix of pyraclostrobin + epoxiconazol + fluxapyroxad. The experimental design was a split
plot where the presence of wheat residue at the soil surface was the main plot, and seed treatment and foliar spray
were the sub-plots, with four replicates. Tan spot severity was recorded every 10 days, and grain yield, and thousand
kernels weight were determined at harvest. Results indicated that the presence of infected wheat straw on the soil
surface was the most important factor, significantly reducing tan spot AUDPC in 57% in plots without wheat straw.
The addition of a strategic fungicide spray based on a tan spot severity threshold added 14% to the reduction of the
AUDPC, leading to a 71% of disease reduction as related to the treatment with residue and without fungicide. Seed
treatment had no effect on tan spot severity under the conditions of this experiment. Fungicide strategic spray
treatment yielded 15% more than those without foliar fungicide. However periodical spray had 31% greater grain
yield than plots with a strategic spray, suggesting that most likely an additional spray was needed under the
conditions of this experiment These results emphasize the importance of preventive management (including crop
rotation) to enhance the control efficiency of corrective tools such as fungicides management. Despite grain yield
increase, treatments with infected wheat straw at the soil surface needed two sprays based on disease threshold,
whereas treatments without wheat straw required only one spray.

Palavras-chave: crop rotation; epidemiology; foliar diseases


Apoio: BASF - PEDECIBA

Carlos A Perez; Alejandro Gastelumendi; I gnacio Leó n; M. Cintia Palla dino; Silvia Pereyra;

253
Área Controle de Doenças de Plantas

Supressividade de solos a Meloidogyne incognita sob diferentes formas de cultivo de hortaliças (Soil
supressiviness to Meloidogyne incognita under different forms of vegetables cultivation)

Santos, T. C. N. 1; Silva, J. C. P. 1; Zaia, R. 1; Medeiros, F. H. V. 1. 1Universidade Federal de Lavras. Email:


thaisaconradons@gmail.com.

Diferentes sistemas de cultivo apresentam variações na microbiota do solo. A biodiversidade do solo desempenha
um papel fundamental na regulação dos processos nos ecossistemas e deve ser melhor estudada sob a influência de
diferentes sistemas agrícolas. Devido a essa biodiversidade, alguns solos podem possuir maior supressividade a
certos patógenos. Assim, este trabalho teve como objetivo verificar a diferença de sistemas orgânicos e
convencionais de hortaliças na supressividade do solo a fitonematoides. Foram testados três tipos de cultivo de uma
mesma propriedade rural, cultivo convencional coberto e cultivo orgânico coberto e descoberto. As propriedades
físicas e químicas do solo foram semelhantes nos diferentes sistemas. Para cada sistema de cultivo, uma quantidade
de cada solo foi mantido in natura e outra quantidade foi esterilizado. Os solos, tanto in natura e esterilizado, foram
colocados em copos de 200mL com mudas de tomate cv suscetível Regina. Após, foram inoculados 500 J 2 de M.
incognita por copo. Aos 45 dias após a inoculação as plantas foram retiradas o sistema radicular avaliado quanto ao
número de galhas e ovos por grama de raiz, sendo comparado não só os diferentes cultivos mas o próprio solo in
natura e esterelizado. O solo orgânico coberto foi o mais eficiente em causar supressividade, reduzindo em 84% o
número de galhas e em 90% o número de ovos por grama de raiz. Todos os solos testados reduziram a infectividade
e a reprodução dos nematóides, uma vez que o número de galhas e de ovos em todos os tratamentos reduziram
quando comparados com os solos esterilizados.

Palavras-chave: controle biológico; nematoide; microbiota do solo


Apoio: CNPq

Tha isa Co nrado Nunes Santo s; Júlio Carlos Pereira da Silva; Rafael Zaia; Flávio Henrique Va sconcelos de Medeiros;

254
Área Controle de Doenças de Plantas

Atividade antifúngica de Astrocaryum murumuru no desenvolvimento de Fusarium moniliforme


isolado de sementes de milho crioulo cultivado no Vale do Juruá (Antifungal activity of Astrocaryum
murumuru in the development of Fusarium moniliforme isolated from seeds of criollo corn cultivated in the
Juruá Valley)

Pinho, P. S. 1; Cruz, L. R. 1; Mattar, E. P. L. 1; Souza, R. L. 1; Santos, T. A. 1; Morais, A. F. G. 1; Costa, A.


P. O. 1; Santos, E. A. 1. 1Universidade Federal do Acre-Campus Floresta. Email:
polianepinhojb@gmail.com.

O milho (Zea mays L.) é uma das gramíneas mais cultivadas no mundo e possui importância socioeconômica a nível
mundial. O Fusarium moniliforme, agente causador da podridão do colmo, é um dos principais fungos encontrados
nos grãos de milho e pode ocasionar perdas na produtividade da cultura. O uso de óleos extraído de plantas têm se
mostrado uma alternativa no controle do crescimento de microrganismos patogênicos em plantas cultivadas. Assim,
objetivou-se avaliar in vitro a atividade antifúngica de óleo essencial de murumuru (Astrocaryum murumuru) sobre F.
moniliforme. As concentrações de óleo utilizadas foram 0, 25, 50 e 75μL.80mL-1. Adicionadas ao meio de cultura
Ágar-água. Após a adição do óleo, o meio foi homogeneizado e vertido em placas de Petri, nas quais se depositou
centralmente, um disco de 0,5cm, contendo estruturas do fungo de sementes de milho crioulo var. peruano
cultivados na Universidade Federal do Acre, Campus Floresta, localizada no município de Cruzeiro do Sul, Acre. O
experimento foi implantado em delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições. Para avaliação do
controle foi colocado um disco do micélio da cultura pura do patógeno no centro de cada placa. As placas foram
acondicionadas em BOD a 25°C. A avaliação do crescimento micelial foi verificada diariamente por 7 dias com auxílio
de um paquímetro. Foram avaliados o índice de crescimento micelial (ICM) e percentagem de inibição de
crescimento (PIC). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade com o auxílio do software estatístico RStudio®. Não houve diferença significativa no
índice de crescimento micelial das concentrações testadas. Contudo, as concentrações 25, 50, 75μL-1 apresentaram
médias de percentagem de inibição de crescimento de -14,96%, -10,78%, -16,52% respectivamente, o que indica que
as concentrações estimularam o crescimento de F. moniliforme. As concentrações do óleo essencial de murumuru
não apresentaram controle antifúngico sobre F. moniliforme.

Palavras-chave: Óleo essencial; Murumuru; Zea mays L.


Apoio: MCTIC/MAPA/MEC/SEAD - Casa Civil/CNPq

Polia ne da Silva Pinho; Lea ndro R oberto da Cruz; Eduar do Pacca Luna Mattar; Ruthe Lima de So uza; Thia go Araújo dos Sa ntos; A niquely Ferreira Gomes Morais; Alen P atric de Oliveira Costa; Endrio Ara ujo dos Santos;

255
Área Controle de Doenças de Plantas

Indução de supressividade a Fusarium oxysporum f. sp. cubense com biofertilizante aeróbico


formulado com farinha de peixe. (Induction of suppressiveness to Fusarium oxysporum f.sp. cubense with
aerobic biofertilizer formulated with fish meal.)

Visconti, A. 1; Beltrame, A. B. 1; Guimaraes, G. G. F. 1. 1Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão


Rural de Santa Catarina. Email: visconti@epagri.sc.gov.br.

O mal-do-Panamá, causado pelo fungo habitante do solo F. oxysporum f. sp. cubense (Foc), é uma das principais
doenças da bananeira em Santa Catarina. Para o cultivo é adotado o plantio de cultivares resistentes e o uso de
práticas que promovam o crescimento da planta e evitem o desenvolvimento da doença. Neste contexto a indução
de supressividade com biofertilizante apresenta-se como estratégia promissora. Este trabalho objetivou testar o uso
de concentrações de biofertilizante aeróbico formulado com farinha de peixe na indução de supressividade a Foc.
Em vasos plásticos de 18 litros contendo mistura de substrato Plantmax, casca de arroz carbonizada e cama de
aviário na proporção 6:2:2 (v/v) foram plantadas duas mudas de banana do subgrupo Prata. Os tratamentos foram:
a) Preventivo – incorporação do biofertilizante nas concentrações de 0, 25, 50 e 100% (v/v) da capacidade de campo,
com incubação por seis dias, seguido de inoculação de Foc e nova incubação por mais 6 dias. b) Curativo: inoculação
de Foc e incubação por 6 dias seguido de incorporação do biofertilizante e nova incubação por 6 dias. Aos 180 dias
foi avaliado: altura das plantas (AP), diâmetro do caule (DC), matéria seca da parte aérea (MSPA), incidência (I) e
severidade (S) de Foc no rizoma, pela escala de notas: 1-sem sintomas; 2-descoloração inicial do rizoma; 3-
descoloração leve de rizoma ao longo de todo o sistema vascular; 4-rizoma com a maioria dos tecidos internos
mostrando necrose; 5-rizoma totalmente necrótico. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em
arranjo fatorial (4x2) para concentração do biofertilizante e tratamento, com 5 repetições (1 rep = 1 vaso com 2
plantas). Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias (Scott-Knott 5%).
Nas condições experimentais os tratamentos elevaram a MSPA com efeito quadrático à concentração aplicada
(yPREV=540,48+1,5x-0,0061x2, R2=0,68; yCUR=327,01+3,2x-0,0092x2, R2=0,99). O biofertilizante não reduziu a I e a S de
Foc nos tratamentos.

Palavras-chave: Controle biológico; Mal-do-panamá; Banana


Apoio: FAPESC

Alexandre Visconti; A ndré Boldrin Beltrame; Gelton Geraldo Fernandes Guimarães;

256
Área Controle de Doenças de Plantas

Estudo da atividade antimicrobiana do extrato de Alcachofra (Cynara scolymus L.) frente a Bacillus
subtilis (Study of the antimicrobial activity of the Artichoke extract (Cynara scolymus L.) against
Bacillus subtilis)

Bernardi, C. 1; Saburo, R. S. S. 2; Sanches, A. C. 3; Silva, L. G. 4; Felipetto, C. N. R. 5; Barbieri, C. R. 6;


Kummer, A. 7; Rey, M. S. 8. 1Mestranda do Programa de Pós Graduação em Biotecnologia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 2Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 3Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 4Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 5Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 6Doutoranda do Programa de Pós Graduação em
Agronomia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Pato Branco, PR; 7Graduando em
Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 8Professora Dra em
Fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. Email:
caliandra.bernardi@hotmail.com.

Nos últimos anos, a pesquisa de novas formas de agentes antimicrobianos vem ganhando maior importância, com
destaque para utilização de espécies vegetais como forma de controle, em especial, plantas medicinais por
apresentar em sua maioria, compostos com capacidade antimicrobiana. Diante disso, e buscando um controle
alternativo de bactérias fitopatogenicas, o objetivo desse trabalho é avaliar o potencial antimicrobiano do extrato
aquoso de alcachofra (Cynara scolymus L.) sobre a bactéria Bacillus subtilis. Para isso, foi realizado teste de sanidade
(Blotter test) em 400 sementes de Jangadeiro. Após 7 dias de incubação, foi detectado uma incidência de 30% da
bactéria Bacillus subtillis nas mesmas, sendo que a espécie foi confirmada molecularmente. Para teste de controle
alternativo desta bactéria fitopatogênica, foi realizado a avaliação da concentração mínima inibitória (CMI),
utilizando extrato de alcachofra em concentração inicial de 30% (30% extrato – 70% água) diluído em microplacas.
Após, a solução com a cepa microbiana foi padronizada segundo a escala McFarland em concentração aproximada
de 1x108. O teste foi repetido com quatro cepas da mesma espécie. Como controles, utilizou-se os antibióticos
ampicilina e gentamicina, ambos na concentração de 40mg/mL, um controle com extrato e um com a solução
bacteriana, a fim de eliminar possíveis duvidas da eficiência e qualidade do produto testado. A avaliação foi realizada
após 24 horas após montagem, onde adicionou-se solução de tetrazólio, podendo ser observado mudança de
coloração no teste pra identificação da CMI. Os resultados mostraram que o extrato de alcachofra apresentou uma
CMI de 1,87 mg/ml para a bactéria Bacillus subtilis. Conclui-se que o extrato aquoso de alcachofra apresenta
atividade antimicrobiana frente a Bacillus subtilis.

Palavras-chave: Controle alternativo; Microdiluição; Sementes florestais


Apoio: CapesUTFPR-DV

Calia ndra Bernardi; Roberto Sadao Sina bucro Sa buro; Aria dny Cristhina Sa nches; Luca s Gabriel da Silva; C aroline Nayara Reolo n Felipetto; Claudia Regina Barbieri; Alessa ndra Kummer; Maristela dos Sa ntos Rey;

257
Área Controle de Doenças de Plantas

Detecção de sensibilidade de isolados de Colletotrichum falcatum a diferentes fungicidas (Detection of


sensitivity of Colletotrichum falcatum isolates to different fungicides)

filho, R. C. 1; Menezes, R. C. 1; Oliveira, T. M. R. 1; Silva, M. G. 1; Cunha, M. S. 1; Cunha, M. G. 1;


Dianese, E. C. 1. 11Núcleo de Pesquisa em Fitopatologia-Escola de Agronomia, Universidade Federal de
Goiás - UFG, Goiânia, GO. Email: carrerfilho@hotmail.com.

O controle químico da podridão vermelha da cana-de-açúcar, incitado por Coletotrichum falcatum, é empregado
como ferramenta dentro do manejo integrado de doenças. Os métodos convencionais que avaliam a fungitoxidade
de ingredientes ativos, em meio de cultura, através da inibição do crescimento micelial e/ou inibição da germinação
de conídios são trabalhosos, demorados e dispendiosos. Assim, os objetivos do trabalho foram, desenvolver um
método de avaliação, ‘in vitro’, de sensibilidade de isolados de C. falcatum aos principais grupos químicos de
fungicidas, com o uso da resazurina, corante que indica a ocorrência de respiração celular, além de avaliar a
existência de diferenças de sensibilidade entre os isolados e avaliar a fungitoxidade dos ingredientes ativos testados.
Para o ensaio foi utilizado método de microplacas de poliestireno transparente com 96 poços de fundo achatado, e a
leitura das absorbâncias dos poços foi realizada em espectrofotômetro de microplacas após 48 horas, nos
comprimentos de ondas de 570 nm e 600 nm. Após a leitura das absorbâncias, foi estimada a porcentagem de
redução da resazurina. Para todos ingredientes ativos testados, não houve diferença significativa entre isolados, em
relação à porcentagem de inibição de crescimento (α = 0,01). Portanto, não foi detectada resistência de C. falcatum
a nenhuma molécula utilizada. As doses que inibiram 50 % do crescimento de C. falcatum, calculadas em relação a
porcentagem de redução da resazurina, para azoxistrobina, propiconazole, carbendazim, mancozebe, clorotalonil e
tiofanato metílico foram de 0,0097 µg.mL-1; 0,0885 µg.mL-1; 0,2668 µg.mL-1; 0,3829 µg.mL-1; 0,4332 µg.mL-1 e 1,1230
µg.mL-1; respectivamente. O método de avaliação de fungitoxidade de ingredientes ativos ao C. falcatum, através da
utilização do corante citado se mostrou eficiente, prático e rápido.

Palavras-chave: Controle químico; Podridão vermelha do colmo; Resazurina


Apoio: CAPES

Renato Carrer Filho; Renato de Carvalho Me nezes; Thay ssa Mo nize Rosa de Oliveira; Mariana Guimarães Silva; Mariana St utz C unha; Marcos Go mes da Cunha; Érico de Ca mpos Dia nese;

258
Área Controle de Doenças de Plantas

PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS BACTERIANAS EM POMAR JOVEM TRATADO


COM INDUTORES DE RESISTÊNCIAPREVENTION AND CONTROL OF BACTERIAL DISEASES
IN YOUNG ORCHARD TREATED WITH RESISTANCE INDUCERS

Carmezini, P. A. 1; Silva, M. R. L. 1; Zaniboni, C. 1; Junior, R. P. L. 1. 1Instituto Agronômico do Paraná.


Email: michele@iapar.br.

As doenças bacterianas que ocorrem na cultura dos citros elevam os custos de produção e podem causar grandes
perdas na produção. A ativação da resistência sistêmica adquirida, em associação com pulverizações de bactericidas
protetores, tem se mostrado mais eficiente no controle de doenças em plantas cítricas do que quando aplicadas
isoladamente. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aplicação de indutores de resistência em associação
com cobre, na prevenção e no controle das doenças Cancro cítrico e Huanglongbing (HLB). O experimento foi
conduzido em pomar implantado no município de Guairaçá, PR (22° 57' 16'' S, 52° 42' 5'' W), área de ocorrência
endêmica das doenças, no período de fevereiro de 2014 a julho de 2017. As mudas de laranja Natal enxertadas
sobre citrumelo Swingle receberam o primeiro tratamento com indutores de resistência ainda no viveiro, cinco dias
antes de serem levadas a campo. Após o plantio, as plantas receberam aplicações via solo de acibenzolar-s-metil
(ASM), tiametoxam (TMX), imidaclopride (IMI) e clorantraniliprole (CLO), sozinhos ou em associações, e
pulverizações foliares de oxicloreto de cobre (OCCu). As plantas controle foram tratadas com água. O delineamento
experimental foi em blocos casualizados com cinco repetições e 10 plantas por parcela. Foram avaliadas as
incidências de cancro cítrico, de desfolha e de ataque da larva minadora dos citros (LMC); o desenvolvimento das
plantas cítricas; as características físicas e químicas dos frutos e a produtividade das plantas cítricas. A incidência de
HLB foi avaliada pela observação da presença de sintomas da doença nas plantas cítricas e por PCR. Os indutores de
resistência TMX e ASM, quando aplicados sozinhos ou em associações, reduziram a incidência de cancro cítrico em
plantas jovens de laranja Natal; o IMI não reduziu a incidência da doença, porém foi o tratamento que proporcionou
maior produtividade às plantas cítricas. Apenas o tratamento com TMX+CLO+ASM afetou o desenvolvimento das
plantas. Além disso, os tratamentos TMX+CLO e TMX+CLO+ASM foram os que proporcionaram menor queda de
frutos. Os indutores de resistência não afetaram as características físicas e químicas dos frutos. Apenas o tratamento
TMX inibiu a ocorrência de HLB nas plantas cítricas. Assim, o uso de indutores de resistência em plantas jovens de
laranja controla a incidência de cancro cítrico e de HLB sem afetar a produtividade e o desenvolvimento das plantas
cítricas.

Palavras-chave: Cancro cítrico; Huanglongbing; Resistência sistêmica adquirida

Paulo A barca Car mezini; Mic hele Regina Lo pes da Silv a; Ca mila Za nibo ni; Rui Pereira Leite Júnior;

259
Área Controle de Doenças de Plantas

Isolados de Colletotrichum musae provenientes do México apresentam resistência a fungicidas e alta


habilidade competitiva (Colletotrichum musae isolates from Mexico show fungicide resistance and high
competitive ability)

Amaral, A. G. G. 1; Martinez-Bolanos, L. 2; Michereff, S. J. 3; Lopes, U. P. 1. 1Universidade Federal Rural


de Pernambuco; 2Universidad Autónoma Chapingo; 3Universidade Federal do Cariri. Email:
gabriele.160713@gmail.com.

A antracnose da banana, causada por Colletotrichum musae, é uma das principais doenças em pós-colheita da
cultura, e uma das principais medidas de manejo consiste no uso de fungicidas. Dentre eles, destacam-se os
pertencentes ao grupo metil benzimidazol carbamato, considerados de alto risco para resistência. A principal região
produtora de banana do México é muito favorável à ocorrência da doença e o uso destes fungicidas é comum.
Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a sensibilidade e a habilidade competitiva de isolados de C.
musae provenientes de áreas de cultivo de banana do México aos fungicidas carbendazim, tiofanato metílico,
tiabendazol e benomil. A sensibilidade foi avaliada em um ensaio de crescimento micelial in vitro, com 45 isolados,
que foram cultivados em meio batata dextrose ágar (BDA), contendo os fungicidas em diferentes concentrações de
ingrediente ativo (i.a.): 0,0;0,05; 0,1; 0,5; 1,0; 5,0; 10,0, 50,0; 100,0 e 200,0 μg i.a. mL -1. A partir da estimativa da
concentração de fungicida efetiva capaz de inibir 50% do crescimento micelial (CE50), os isolados com os menores e
maiores valores de CE50 foram classificados em sensíveis (S) e resistentes (R), respectivamente. A habilidade
competitiva entre isolados S e R foi avaliada por meio de ensaios in vitro e in vivo. Foram obtidas suspensões de
conídios destes isolados, as quais foram misturadas nas proporções (%S:%R) de 30:70, 50:50 e 70:30, sendo 100 µL
transferidos para placas de Petri contendo meio BDA e 20 µL inoculados em frutos. Foram realizadas seis
transferências sucessivas, seguindo o mesmo procedimento. Posteriormente, conídios únicos foram cultivados em
placas contendo BDA e avaliados quanto ao crescimento relativo em meio BDA contendo uma dose discriminatória.
Foram considerados resistentes os isolados que apresentaram crescimento micelial ≥50% em relação ao controle. De
modo geral, a maioria dos isolados foram sensíveis aos fungicidas. Os valores de CE50 variaram de 1,9 a 158,9 μg i.a.
mL-1 para carbendazim, de 0,07 a 162,9 μg i.a. mL-1 para tiofanato metílico, de 0,06 a 12,71 μg i.a. mL -1 para
tiabendazol, e de 0,007 a 54,5 μg i.a. mL-1 para benomil. Isolados resistentes foram mais competitivos que os
sensíveis em todas as proporções avaliadas. Os resultados indicam a presença de indivíduos resistentes e com boa
capacidade competitiva, o que pode representar um risco de perda de eficácia deste grupo de fungicida nesta
importante região produtora do México.

Palavras-chave: Antracnose; Musa spp; Metil benzimidazol carbamato


Apoio: CAPES

Ana Gabriele Gurgel A maral; Luciano Martínez- bola ños; Sa mi Jorge Michereff; Ueder Pedro Lopes;

260
Área Controle de Doenças de Plantas

Concentração mínima inibitória e spot-test do extrato de alcachofra (Cynara scolymus L.) sobre a
bactéria Bacillus cereus (Minimum inhibitory concentration and spot-test of artichoke extract (Cynara
scolymus L.) on Bacillus cereus)

Bernardi, C. 1; Saburo, R. S. S. 2; Sanches, A. C. 3; Silva, L. G. 4; Felipetto, C. N. R. 5; Barbieri, C. R. 6;


Kummer, A. 7; Rey, M. S. 8. 1Mestranda do Programa de Pós Graduação em Biotecnologia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 2Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 3Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 4Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 5Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 6Doutoranda do Programa de Pós Graduação em
Agronomia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Pato Branco, PR; 7Graduando em
Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 8Professora Dra em
Fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. Email:
caliandra.bernardi@hotmail.com.

A busca por substâncias com reconhecida atividade antimicrobiana com objetivo de controle alternativo, tem
despertado importante interesse no emprego da qualidade sanitária de sementes agronômicas e florestais. Diante
disso, e buscando um controle alternativo de bactérias, o objetivo desse trabalho é avaliar o potencial
antimicrobiano do extrato aquoso de alcachofra (Cynara scolymus L.) sobre a bactéria e Bacillus cereus. A pesquisa
foi realizada no laboratório de Fitossanidade da Universidade Tecnológica Federal Do Paraná. O patógeno estudado
foi isolado de sementes florestais de Ipê amarelo em teste de sanidade. O experimento foi realizado a partir do
extrato de alcachofra em concentração inicial de 30% (30% extrato – 70% água) diluído em microplacas. Após, a
solução microbiana de Bacillus cereus, foi padronizada segundo a escala McFarland em concentração aproximada de
1x108, foram adicionadas nas microplacas para verificar a concentração mínima inibitória (CMI). A avaliação foi
realizada após 24 horas da montagem, onde adicionou-se solução de tetrazólio, podendo ser observado mudança de
coloração no teste pra identificação da CMI. Como controles, fez-se os antibióticos ampicilina e gentamicina, ambos
na concentração de 40mg/mL, um controle só com extrato e um só com a solução bacteriana, afim de eliminar
possíveis duvidas da eficiência e qualidade do produto testado. Após o teste, 5µL de cada concentração da placa de
Elisa, foi depositado em uma placa de petri com meio agar Mueller Hinton solidificado, a fim de verificar se o extrato
apresentava potencial bactericida ou bacteritóxico frente aos patógenos estudados. Os resultados mostraram que o
extrato de alcachofra apresentou uma CMI de 0,93 mg/ml para Bacillus cereus e o spot-test indicou que o extrato é
bacteriotóxico frente bactéria.

Palavras-chave: Controle alternativo; Microdiluição; Sementes florestais


Apoio: Capes, UTFPR-DV

Calia ndra Bernardi; Roberto Sadao Sina bucro Sa buro; Aria dny Cristhina Sa nches; Luca s Gabriel da Silva; C aroline Nayara Reolo n Felipetto; Claudia Regina Barbieri; Alessa ndra Kummer; Maristela dos Sa ntos Rey;

261
Área Controle de Doenças de Plantas

Fitness components of thiophanate-methyl sensitive and non-sensitive isolates of Colletotrichum musae


(Componentes de adaptabilidade de isolados de Colletotrichum musae sensíveis e não sensíveis ao tiofanato-
metílico)

Vieira, W. A. S. 1; Veloso, J. S. 1; Nunes, A. S. 1; Macedo, S. A. 1; Silva, A. C. 1; Doyle, V. P. 1; Camara, M.


P. S. 2. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Louisiana State University. Email:
marcos.camara@ufrpe.br.

Fungicide resistance is as a stable and heritable adjustment by a fungus to a fungicide, resulting in sensitivity
reduction of the fungus to specific fungicide dosages that previously provided effective control. Fitness can be
defined as the ability of a fungal isolate to develop, reproduce, survive and cause disease, compared to other isolates
under the same conditions. However, resistance may have a fitness cost. The objective of the present study was to
determine the relationships between the levels of thiophanate-methyl sensibility and fitness components of C.
musae isolates from banana in Brazil. The following fitness components were determined for C. musae isolates from
Brazilian banana orchards previously identified as sensitive or moderately resistant to thiophanate-methyl: mycelial
growth rate, spore production in vitro, spore germination, osmotic sensitivity and virulence. Analyses of variance
were performed individually for each fitness component. Differences among different fungicide reaction phenotypes
were determined by a one-way analyses of variance ANOVA and means were compared by the Student’s t-test
(p=0.05). No statistical difference was observed between the thiophanate-methyl sensitive and resistant isolates for
(p=0.098), spore production (p=0.066), spore germination (p=0.366), osmotic sensitivity (p=0.051), and virulence on
banana fruit (p=0.057). isolates of C. musae thiophanate-methyl moderately resistant isolates are as competitive as
sensitive isolates, being equally capable of surviving and persisting in banana orchards. Therefore, the moderately
resistant isolates of C. musae may spread in banana orchards even without the selection pressure of multiple
applications of thiophanate-methyl.

Palavras-chave: adaptability; control; resistance


Apoio: CAPES, CNPq, FACEPE.

Willie Anderson dos Sa ntos Vieira; Jo siene Silva Veloso; A ngélica dos Sa ntos N unes; Sa mara Alves Macedo; Ant ho ny Carlos da Si lva; Vinso n Patric k Doyle; Marcos Pa z Sara iva Câ mara;

262
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência da aplicação de fungicidas foliares na redução do potencial de inóculo do fungo Fusarium


spp. em milho (Zea mays) (Efficiency of the application of foliar fungicides in reducing the inoculum
potential of the fungus Fusarium spp. in corn (Zea mays))

Rey, M. S. 1; Bevilacqua, S. 2; Bernardi, C. 3; Saburo, R. S. S. 4; Sanches, A. C. 5; Silva, L. G. 6; Barbieri, C.


R. 7; Vismara, L. S. 8. 1Professora Dra em Fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná -
Campus Dois Vizinhos; 2Engenheira Agrônoma; 3Mestranda do Programa de Pós Graduação em
Biotecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos;; 4Graduando em
Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos;; 5Graduando em
Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos;; 6Graduando em
Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos;; 7Doutoranda do
Programa de Pós Graduação em Agronomia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Pato
Branco, PR; 8Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Agronomia, Universidade Tecnológica Federal
do Paraná - UTFPR, Pato Branco, PR. Email: maris_rey@yahoo.com.br.

O milho está entre os cereais mais produzidos no mundo, e sua importância econômica é dada devido sua alta taxa
de produção de grãos e as diversas formas de sua utilização. Diante disso, é essencial que a produção seja de
excelente qualidade e quantidade, porém, um dos fatores que afetam esses aspectos é a presença de doenças nas
lavouras, e dentre essas se encontram os fungos do gênero Fusarium spp. O trabalho teve como objetivo testar
diferentes posicionamentos para dois fungicidas indicados para a cultura do milho, avaliando a eficiência dos
produtos para o controle de Fusarium spp. nos grãos. O experimento foi realizado na Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, e contou com três etapas. Na primeira foi realizado o teste de sanidade inicial das sementes
implantadas. Na segunda etapa realizou-se o plantio do milho, onde as parcelas foram montadas com 5 fileiras de
milho cada, tendo espaçamento de 0,45 metros entre fileiras, e 10 metros de comprimento, com delineamento
experimental de blocos ao acaso contando com 4 repetições. Os tratamentos foram:1- Aplicação em V8 de
Azoxistrobina + Ciproconazol; 2- Aplicação em VT de Azoxistrobina + Ciproconazol; 3- Aplicações em V8+VT de
Azoxistrobina + Ciproconazol; 4- Aplicação em VT de Azoxistrobina + Ciproconazol + Mancozebe; 5- Aplicações em
V8+VT de Azoxistrobina + Ciproconazol + Mancozebe; 6- Testemunha. Na terceira foi avaliado a sanidade dos grãos
colhidos, avaliando exclusivamente a presença de Fusarium spp. Cada semente dentro da gerbox foi avaliada de
acordo com 4 níveis de severidade: a) potencial de inóculo nulo, b) baixo potencial de inóculo, c) médio potencial de
inóculo e d) alto potencial de inóculo. Para a análise estatística construiu-se uma tabela de contingência (ou tabela
cruzada) e aplicou-se o teste Qui-quadrado, também foram realizadas comparações múltiplas pelo teste de
Friedman com o uso do pacote agricolae. No geral, os melhores resultados de controle, onde foram observadas
maior número de sementes com baixo (546) e nulo (83) potencial de inóculo (pouco ou nenhum micélio sobre as
sementes), foram obtidos no tratamento de uma aplicação de Azoxistrobina + Ciproconazol no estádio V8,
entretanto todas as parcelas tratadas apresentaram dados de controle superiores quando comparadas com a
testemunha.

Palavras-chave: Sementes; Grãos; Severidade


Apoio: UTFPR

Maristela dos Sa ntos Rey; Silv ia Bevilacqua; Ca lia ndra Bernardi; Roberto Sada o Sina bucro Sa buro; Aria dny Crist hina Sanc hes; L ucas Gabriel da Silv a; Cla udia Regina Barbieri; Lilian de So uza Vis mara;

263
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficácia de fungicidas no tratamento de sementes para controle de Rhizoctonia solani e Fusarium


pallidoroseum em soja (Efficacy of fungicides in seed treatment to control Rhizoctonia solani and Fusarium
pallidoroseum on soybean)

HULLER, G. D. C. 1; JUNIOR, O. G. 1; GONRING, A. H. 1; RAMPAZZO, P. E. 1; UTIYAMA, S. Y. 1.


1
CORTEVA Agriscience. Email: guilherme.c.huller@corteva.com.

Os fungos de solo Rhizoctonia solani e Fusarium pallidoroseum figuram entre os mais importantes e frequentemente
encontrados nas diferentes regiões sojícolas no Brasil. O uso de fungicidas na proteção das sementes têm sido a
ferramenta mais empregada contra estes patógenos. Esta prática agrícola contribui tanto no controle de fungos
naturalmente presentes no solo como na redução da disseminação destes para novas áreas (via semente). O
objetivo deste trabalho foi verificar a eficácia de picoxystrobin, ipconazole e oxathiapiprolin no controle de R. solani
e F. pallidoroseum. Foram conduzidos seis experimentos para cada patógeno, cinco à campo e um em laboratório.
Os tratamentos foram picoxystrobin, ipconazole, oxathiapiprolin, fludioxonil + metalaxyl-M, ipconazole + thiram,
testemunha inoculada e testemunha absoluta. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro
repetições para campo, e inteiramente casualisado para laboratório. Trabalhou-se com uma massa de sementes 20%
das quais foram infectadas artificialmente com os patógenos. A campo, avaliou-se o número de plantas em 9 metros
de linha e produtividade. Em laboratório, foi avaliada a massa fresca, incidência de sementes infectadas (Teste de
Blotter), fitotoxidez e estande (caixa de areia). Para a análise conjunta de experimentos foi verificada a
homocedacidade de variâncias, seguiu-se com ANOVA e para separação de médias, utilizou-se Tukey a 10%. A
campo, a associação dos três ingredientes ativos (i.a.) proporcionou melhora significativa na manutenção do estande
em relação às testemunhas (54-93%) e ao padrão de mercado utilizado como referência (48-61%) e resultou em
incremento de produtividade, para ambos os patógenos. Em laboratório, a associação dos três i.a. proporcionou
redução na incidência de sementes infectadas em níveis de até 8% quando comparado aos padrões de mercado e
78% em relação às testemunhas. Para os testes em caixas de areia, foi observado melhor manutenção de estande
quando utilizou-se a associação dos três ativos se comparados aos ativos isoladamente, equiparando-se aos padrões
de mercado. Não foi observado um incremento na massa fresca ou fitotoxidez. Concluiu-se que a associação dos três
ativos é eficaz no controle dos patógenos estudados, de modo superior aos padrões de mercado quanto à
manutenção de estande e incidência dos patógenos, sem causar fitotoxidez durante o desenvolvimento da cultura
da soja.

Palavras-chave: Controle químico; Glycine max; Patógenos habitantes de solo

Guilher me de Ca margo Huller; Orla ndo Garcia Junior; Alfredo He nrique Gonring; Pedro Eduar do Ra mpazzo; Sergio Y uta ka Ut iya ma;

264
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficácia de diferentes fungicidas associados à mancozebe no controle de Phakopsora pachyrhizi em


soja (Efficacy of different fungicides associated to mancozeb in controlling Phakopsora pachyrhizi on
soybean)

CASON, J. B. 1; KOGA, L. J. 1; CAMPOS, J. B. 1; HULLER, G. D. C. 1; ARDUIM, G. S. 1; RUBIN, R. 1;


PACKER, F. 1. 1CORTEVA Agriscience. Email: guilherme.c.huller@corteva.com.

O fungo Phakopsora pachyrhizi causador da ferrugem asiática da soja (ASR) figura entre os principais patógenos da
cultura. Dentre as estratégias de manejo, o emprego de controle químico é indispensável no combate à ASR. De
2014 em diante, foram identificadas diferentes mutações no fungo que interferiram na performace de alguns
fungicidas, de modo que o monitoramento frequente da eficácia destes no controle da ASR é de grande valia para
preservação desta ferramenta. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia de mancozebe (MCZ) associado
à diferentes fungicidas (benzovindiflupyr + picoxystrobin, azoxystrobin + benzovindiflupyr, fluxapyroxad +
pyraclostrobin, epoxiconazole + fluxapyroxad + pyraclostrobin, cyproconazole + picoxystrobin, cyproconazole +
trifloxystrobin, picoxystrobin + tebuconazole, picoxystrobin + prothioconazole, prothioconazole + trifloxystrobin e
cyproconazole + difenoconazole) no controle da ASR. Foram conduzidos nove experimentos na safra 2018/19 em
diferentes estados brasileiros: RS, PR, SP, MS e MT. O delineamento experimental foi de blocos casualisados, com
quatro repetições. Foram feitas quatro aplicações iniciando aos 35-45 dias após a emergência da soja, com intervalos
de 14 dias. Foi avaliada a severidade de doença e calculada a área abaixo da curva de progresso da doença. Na
região sul do país (RS e PR) foi observado que trifloxystrobin + prothioconazole associado à MCZ teve desempenho
similar à cyproconazole + picoxystrobin + MCZ, benzovindiflupyr + picoxystrobin + MCZ e fluxapyroxad +
pyraclostrobin + MCZ. No MT, observou-se o maior nível de controle com benzovindiflupyr + picoxystrobin associado
à MCZ e entre os produtos aplicados isoladamente, trifloxystrobin + prothioconazole foi similar a benzovindiflupyr +
picoxystrobin. Nas regiões de SP e MS, os produtos trifloxystrobin + cyproconazole, fluxapyroxad + pyraclostrobin,
benzovindiflupyr + azoxystrobin e cyproconazole + difenoconazole foram os que mais responderam em performace
quando associados à MCZ. Concluiu-se que a associação com MCZ melhora a eficácia da grande maioria dos
produtos testados, sendo o incremento de controle mais evidente para aqueles produtos que isolados tiveram baixo
nível de controle. Em algumas regiões, foi observada queda na eficácia de prothioconazole quando associado à MCZ.

Palavras-chave: Controle químico; Ferrugem asiática; Glycine max

João B. Caso n; Lucimara J. Koga; Ja queline B. Campos; Guilherme de Ca margo Huller; Gisele S. Arduim; Ro gério Rubin; Fa bricio Pac ker;

265
Área Controle de Doenças de Plantas

Bioprospecção de Trichoderma spp. sobre o crescimento de Colletotrichum sp. (Bioprospection of


Trichoderma spp. on the growth of Colletotrichum sp.)

Mazarotto, E. J. 1; Poitevin, C. G. 1; Furuie, J. L. 1; Pimentel, I. C. 1. 1Laboratório de Microbiologia e


Biologia Molecular (LabMicro), Departamento de Patologia Básica, Universidade Federal do Paraná, Av.
Cel. Francisco H. dos Santos, s/n, 81530-900, Curitiba, Paraná. Email: edmazarotto@gmail.com.

Fungos do gênero Colletotrichum são causadores de antracnose em uma extensa gama de hospedeiros, e causam
danos em diferentes partes da planta, incluindo os frutos, que podem ser acometidos tanto na pré quanto na pós-
colheita. Uma alternativa para o controle desta doença é a utilização de microrganismos antagonistas, capazes de
inibir o crescimento do fitopatógeno e assim reduzir a aplicação de defensivos químicos. Sendo assim, o objetivo
deste trabalho foi avaliar a atividade de antagonismo in vitro de seis isolados de Trichoderma spp. contra
Colletotrichum sp. obtido de morangueiro com sintomas da doença, e verificar seu potencial biotecnológico. Avaliou-
se a ação antagonista por dois métodos de cultura pareada. A primeira consistiu em posicionar um disco de 8 mm de
diâmetro do fitopatógeno e outro do antagonista em posições opostas de uma placa de Petri contendo ágar batata
dextrosado. A segunda consistiu em espalhar, com auxílio de uma alça de Drigalski, 100 µL de uma suspensão de
esporos de cada isolado de Trichoderma sp. na concentração de 106 esporos.mL-1 em uma placa de Petri contendo
ágar batata dextrosado e em seguida adicionar um disco do fitopatógeno no centro. O material foi incubado a 25 ±
1ºC por 7 dias, quando foi feita a medição do crescimento das colônias, com um paquímetro. O experimento foi
conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com triplicata em dois tempos diferentes. Todos os isolados
testados inibiram significativamente o crescimento de Colletotrichum sp., com porcentagens de inibição superiores a
53%. Houve diferença nos resultados de acordo com a metodologia empregada, sendo que a segunda apresentou
maiores porcentagens de inibição. Então, avaliou-se a capacidade dos isolados de produzir as enzimas quitinase,
protease e lipase, em meios de cultura específicos. Todos os isolados foram positivos quanto a produção enzimática.
Tais resultados demonstram o potencial biotecnológico destes isolados contra Colletotrichum sp. e seu possível uso
no controle biológico da antracnose.

Palavras-chave: Controle biológico; Antracnose; Fitopatógeno


Apoio: CAPES; CNPq

Eds on J osé Mazarotto; Carolina Gracia Poitevin; J aso n Lee Fur uie; I da Chapa val P ime ntel;

266
Área Controle de Doenças de Plantas

Screening da atividade antifúngica in vitro de óleos essenciais sobre fitopatógenos (Screening of the in
vitro antifungal activity of essential oils on phytopathogens)

ARAUJO, A. S. Q. 1; CORDEIRO, C. B. 1; ARAUJO, E. V. B. 1; AMORIN, R. S. 2; FALLER, B. V. 2;


JARDIM, I. N. 2; ALVES-JUNIOR, M. 1. 1Laboratório de Fitopatologia Agrícola e Florestal (LABFITO),
Faculdade de Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Pará - UFPA. Altamira, PA; 2Faculdade de
Engenharia Florestal, UFPA. Altamira, PA. Email: alvesjr@ufpa.br.

As doenças de plantas causadas por fungos provocam grandes perdas econômicas no Brasil e no mundo. Dentre as
formas de controles mais utilizadas, o químico através de fungicidas sintéticos se destaca. Porém, o uso
indiscriminado destes produtos causa riscos de contaminação do meio ambiente e dos trabalhadores rurais. Na
busca por métodos alternativos para o controle dos fitopatógenos, surgem os óleos essenciais que são produtos
naturais de plantas com propriedades antifúngica, antibacteriana e inseticida, além de apresentarem menos riscos
para o meio ambiente e trabalhador do campo. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar a atividade
antifúngica in vitro de óleos essenciais, sobre a inibição do crescimento micelial de fungos fitopatogênicos. Foram
utilizados os óleos essenciais de abacate-do-mato (Persea major), alecrim (Rosmarinus Officinalis), alho (Allium
sativum), canela-fogo (Cryptocarya aschersoniana), canela sassafrás (Ocotea odorifera), capim-limão (Cymbopogon
citratus), capitiú (Siparuna guianensis), cravo da Índia (Syzygium aromaticu), guamirim (Myrcia splendens) goiabeira
brava (Myrcia splendens), jatobá (Hymenaea courbaril), pimenta-do-reino (Piper nigrum), tomilho (Thymus vulgaris)
e urucum (Bixa orellana) contra os fungos fitopatogênicos Rhizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum, Fusarium
solani, Pestalotiopsis guepinii e Phytophthora spp. Avaliou-se o crescimento micelial desses fungos pela técnica do
Índice de Inibição de Crescimento Micelial (INCM) em placa de Petri contendo o meio Batata-Dextrose-Ágar (BDA) na
concentração de 1.000µl/mL dos óleos essenciais. Discos de micélio (5mm de diâmetro) de cada fungo em
crescimento foram transferidos para placa de Petri que foram mantidas em estufa tipo B.O.D. a 28°C ± 1°C e
fotoperíodo de 12 horas. O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro repetições. Entre os óleos
essenciais utilizados o tomilho e o cravo da Índia promoveram completa inibição de todos os fungos testados. O óleo
essencial de alho e o capim-limão inibiram completamente o crescimento micelial de três dos cinco fungos testados.
Os óleos essenciais de capitiú e goiabeira brava, apresentaram taxa de inibição acima de 50% para a maioria dos
fungos testados e podem ser utilizados em experimentos futuros, principalmente em combinações de óleos
essenciais. Esses resultados demonstram a importância dos óleos para o controle alternativo de fitopatógenos.

Palavras-chave: Controle alternativo; Crescimento micelial; Plantas medicinais

Adriana Silva Q ueiroz Ara újo; Clá udia Barbosa Cordeiro; Ema nuelle Vales ka Bilhar Araujo; R hay ssa dos Sa ntos A morin; Bruno V ilela Fa ller; Iselino Nog ueira Jar dim; Mig uel Alves-júnior;

267
Área Controle de Doenças de Plantas

Ação de Trichoderma no controle de Fusarium e promoção de crescimento em soja (Trichoderma action


in Fusarium control and soybean growth promotion)

Mateus, M. P. B. 1; Peres, W. M. 1,2; David, G. Q. 1,2; Almeida, L. A. 1; Bomfim, N. C. P. 1; Ceresini, P. C. 1;


Sa, M. E. 1; Reis, A. R. 1. 1Universidade Estadual Paulista, UNESP; 2Universidade do Estado de Mato
Grosso, UNEMAT. Email: matheus.cpcs@gmail.com.

Fungos do gênero Fusarium são conhecidos pelos danos que causam em diversas culturas. Plantas doentes podem
manifestar sintomas de deficiência de nutrientes, clorose, murcha, tombamento e morte, afetando a produtividade.
O uso de antagonistas, tem demonstrado potencial de controle desses microrganismos. Os fungicidas nem sempre
são eficientes para patógenos de solo e seu uso indiscriminado tem trazido problemas a saúde humana e ao meio
ambiente. Desta forma, a busca por produtos alternativos, se faz necessária. O presente estudo avaliou o
desempenho de isolados Trichoderma aplicados em substrato comercial para o controle de Fusarium solani em
plantas de soja. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x2, sendo 3 isolados de
Trichoderma spp. + 1 testemunha, na ausência e presença do patógeno. O substrato foi tratado com os isolados de
Trichoderma, na dose de 200 g ha-1 e semeadas 25 sementes por vaso, a 3 cm de profundidade. Em casa de
vegetação foram feitas análises biométricas até o oitavo dia da emergência. Aos 21 dias foram avaliados os
parâmetros fisiológicos de trocas gasosas utilizando-se analisador de fotossíntese CIRAS-3 (IRGA) e coletado material
vegetal para extração de clorofilas, carotenoides e feofitinas. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo
teste de Tukey à P≤0,05. Os resultados mostraram que mesmo na presença do fitopatógeno, as sementes
apresentaram emergência acima de 95%, demonstrando ótimo vigor, o que pode ter atenuado os efeitos deletérios
da doença. O isolado de Trichoderma TF promoveu as maiores taxas fotossintéticas (5,10 e 6,28 µmol CO2 m-2 s-1),
tanto na presença quanto na ausência da doença, em relação à testemunha (2,66 e 2,10 µmol CO2 m-2 s-1), diferindo
estatísticamente. Do mesmo modo, com o patógeno, esse isolado proporcionou a maior condutância estomática (gs)
e melhor eficiência de uso da água (EUA) (227,60 mmol m-2 s-1 e 1,10 A/E). Na ausência do patógeno, as plantas
inoculadas com os isolados TF e TQ obtiveram maior fotossíntese (6,28 e 4,20 µmol CO 2 m-2 s-1), enquanto que o TC
propiciou maior transpiração (5,98 mmol H2O m-2 s-1), gs (345,40 mmol m-2 s-1) e maiores teores de pigmentos
fotossintéticos, provocando redução na eficiência de uso da água pela planta (0,56 A/E). Portanto, conclui-se que os
isolados de Trichoderma promoveram incremento nos parâmetros fisiológicos e teores de pigmentos
fotossintetizantes em plantas de soja, independente da presença de Fusarium.

Palavras-chave: Antagonista; Biocontrole; Parâmetros fisiológicos


Apoio: UNESP e Geoclean

Matheus Pereira de Brito Mateus; Wa lmor Moya Peres; Grace Q ueiroz David; Lucas A lves de Almeida; N ayane Cristina Pire s Bomfim; Pa ulo Cezar Ceresini; Marco Eustáquio de Sá; André Rodrig ues dos Reis;

268
Área Controle de Doenças de Plantas

Métodos alternativos para o controle in vitro de Colletotrichum gloeosporioides causador da


antracnose em pimenta dedo-de-moça (Capsicum baccatum) (Alternative methods for in vitro control of
Colletotrichum gloeosporioides causing anthracnose in chilli pepper (Capsicum baccatum))

Nobre, J. O. S. 1; Damasceno, N. R. 1; Marques, M. L. S. 1; Marques, V. S. 1. 1Instituto Federal Goiano -


Campus Ceres. Email: jakelineshneiderx@hotmail.com.

A doença antracnose é causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, responsável por ocasionar vários danos à
produção da pimenta dedo-de-moça (Capsicum baccatum) podendo acometer os frutos por completo, inviabilizando
seu comércio e causando grandes perdas na produção. A sociedade ultimamente tem exigido alimentos com mais
qualidade e sem agrotóxicos, pois o mesmo causa vários danos à saúde, sendo a utilização de meios alternativos
uma opção viável para pequenos, médios e grandes produtores. A utilização de métodos alternativos para o controle
de doenças fitopatológicas proporciona uma redução da utilização de produtos químicos, aumenta a produção e
possui baixo custo. Partindo do pressuposto, objetivou-se com este trabalho analisar métodos alternativos no
controle da doença antracnose através da aplicação de diferentes dosagens de óleo de neem, óleo essencial de
cravo-da-índia e extrato aquoso de pimenta malagueta. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Microbiologia do
Instituto Federal Goiano – Campus Ceres. Foi utilizado o fungo C. gloeosporioides para avaliação in vitro. O
delineamento experimental utilizado foi o Inteiramente Casualizado (DIC) com 13 tratamentos em diferentes
concentrações e 4 repetições, sendo os tratamentos: T1: Testemunha (água); T2: Óleo de neem diluído a 10 9; T3:
Óleo de neem diluído a 108; T4: Óleo de neem diluído a 107; T5: Óleo de neem diluído a 106; T6: Óleo essencial de
cravo-da-índia na diluição 109; T7: Óleo essencial de cravo-da-índia na diluição108; T8: Óleo essencial de cravo-da-
índia na diluição107; T9: Óleo essencial de cravo-da-índia na diluição106; T10: Extrato aquoso de pimenta malagueta
na diluição 109; T11: Extrato aquoso de pimenta malagueta na diluição 108; T12: Extrato aquoso de pimenta
malagueta na diluição 107 e T13: Extrato aquoso de pimenta malagueta na diluição 106. O trabalho realizado utilizou
um fatorial 4x4 (4 extratos x 4 doses) com 4 repetições. As análises estatísticas foram feitas no software Sisvar 5.6,
utilizando o teste Tukey a 5%. Com a realização das análises foi observado que tanto o óleo de neem como o extrato
de pimenta malagueta apresentaram pouca inibição do crescimento micelial do fungo; já o óleo essencial de cravo-
da-índia obteve o melhor resultado, inibindo o crescimento micelial do fungo em 100%.

Palavras-chave: Extratos brutos; Óleos essenciais; Produtos naturais


Apoio: Instituto Federal Goiano - Campus Ceres

Ja keline Oliveira Shneider Nobre; Nathan Rosa Da masceno; Mônica La u da Silva Marques; Valter dos Sa ntos Mar ques;

269
Área Controle de Doenças de Plantas

Manejo da ramulose na cultura do algodoeiro com o uso de bioagentes (Management of ramulose in the
cotton crop with the use of bioagents)

TERRA, N. F. 1; PERES, L. A. C. 1; SILVA, G. T. S. D. 1; SANTOS, L. A. D. 1; SOUZA, A. C. A. D. 1;


FILIPPI, M. C. C. D. 2; SILVA, N. P. 1; CARNEIRO, T. M. 1. 1Centro Universitário UniEVANGÉLICA;
2
EMBRAPA Arroz e Feijão. Email: nathanaelfidelisterra@gmail.com.

A ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) tem se tornado um grande problema para a cultura do
algodoeiro, manifestando-se expressamente em épocas favoráveis ao desenvolvimento da cultura. Juntamente com
o tombamento de plântulas, o patógeno é responsável por reduzir a população de plantas no campo, elevar os
custos de produção e causar perdas consideráveis. Dentro deste enfoque, o objetivo do trabalho foi estudar o efeito
de bioagentes na supressão da ramulose na cultura do algodoeiro. O experimento foi realizado em condições de
campo, na Área Experimental do curso de Agronomia, da UniEVANGÉLICA, na cidade de Anápolis-GO. O experimento
foi composto por seis tratamentos e quatro repetições, em delineamento de blocos casualizados. As parcelas do
experimento foram compostas por 4 linhas com 4 metros de comprimento e espaçamento entrelinhas de 0,50
metros. A cultivar utilizada foi a BRS 432 B2RF. Os tratamentos consistiram em: T1: testemunha; T2: estrobirulina +
fenilpirazol T3: Penicillium sp.; T4: Pseudomonas fluorescens; T5: Serratia sp.; T6: P. fluorescens + Serratia sp. As
aplicações dos tratamentos foram realizadas em dois momentos diferentes: via tratamento de sementes (plantio) e
via pulverização foliar aos 20 dias após o plantio (200 L.ha-1). As rizobactérias promotoras de crescimento (P.
fluorescens e Serratia sp.), provenientes da Coleção de Microrganismos Multifuncionais da EMBRAPA Arroz e Feijão,
foram aplicadas em suspensão na concentração de 1x108 UFC.mL-1. Os demais tratamentos foram aplicados de
acordo com a dosagem recomendada pelo fabricante. A avaliação de severidade da doença foi realizada através de
escala diagramática, aos 30 dias após o plantio e os dados submetidos a análise estatística (Teste de Tukey a 90% de
significância). Todos os dados foram significativos entre si. Destacou-se os tratamentos compostos por plantas
tratadas com estrobirulina + fenilpirazol e com a mistura P. fluorescens + Serratia sp., seguido pelo tratamento
contendo somente a P. fluorescens, apresentando 20, 20 e 21,25% de severidade da ramulose em comparação com
a testemunha. O uso do controle biológico é uma alternativa viável e eficiente no controle da ramulose na cultura do
algodão, podendo ser adicionado ao manejo integrado da ramulose no algodoeiro.

Palavras-chave: Biocontrole; Pseudomonas fluorescens; Serratia sp


Apoio: UniEVANGÉLICA; EMBRAPA Arroz e Feijão

Nathanael Fidelis Terra; Liliane A parecida Car doso Peres; Gabriella Thairine Soares da Silva; Lucas Aleixo dos Santo s; Ala n C arlos A lves de So uza; Marta Cristina Corsi de Filippi; Nelrile ne Pereira Silva; Talyta Macha do Car neiro;

270
Área Controle de Doenças de Plantas

Biocontrol of tomato early blight and lipopeptide production by Bacillus sp. strain B157

Junior, A. L. S. 1; Borges, A. V. 1; Silva, H. A. O. 1; Medeiros, L. S. 2; Abreu, L. M. 1. 1Universidade Federal


de Viçosa - UFV; 2Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Email: amarildojunior13@gmail.com.

Strains from several Bacillus species are used as biocontrol agents of plant diseases and the production of bioactive
metabolites, including lipopeptides (LPP), is directly associated with biocontrol efficiency in those bacteria. Bacillus
sp. strain B157, isolated from coffee phyllosphere, has been shown to inhibit urediniospore germination of Hemileia
vastatrix and to control coffee leaf rust under field conditions. In this work, we conducted two experiments to
evaluate B157 and 20 other bacterial strains from different sources in the biocontrol of tomato early blight, caused
by Alternaria linariae, and characterized the LPP produced by this bacterial strain. Treatments were composed by
formulations of B157 and remaining bacteria cultivated in a complex liquid medium, or by a formulation containing
only the culture medium (negative control), sprayed on potted tomato plants of cv. Micro-Tom kept in a greenhouse.
Plants were inoculated after 24 h with a conidial suspension of A. linariae (1x104 conidia / mL) and kept in a moist
chamber for 48 h. Three disease severity evaluations based on an assessment key were conducted every two days
after the onset of symptoms on plants from the negative control treatment. Spraying with the B157 formulation
resulted in complete plant protection in the first experiment, and in more than 90% disease severity reduction in the
second experiment. To verify the LPP production by B157, aliquots of each formulation used in the biocontrol assays
were submitted to acid precipitation followed by methanol extraction. Crude extracts were analyzed by high-
performance liquid chromatography coupled to high resolution mass spectrometry (LC-HRMS). LPP dereplication
was performed by comparing monoisotopic ion data corresponding to M+H+, M+2H+, and other adducts to
reference MS data of known LPP produced by Bacillus spp. Several LPP belonging to three biosynthetic families were
identified in the crude extract of strain B157, including the surfactins A, B, C and D, iturins C and A, together with
homologues containing 14 to 17 carbon atoms in the fatty acid moiety, and two fengycin homologues. Our results
show that the efficiency of B157 as a biocontrol agent is not restricted to coffee rust, but also include other foliar
diseases caused by necrotrophic pathogens. The production of a mixture of known antifungal LPP, especially iturins
and fengycins, is probably responsible for the broad range of bioactivities exhibited by B157 strain.

Palavras-chave: biocontrol; LC-HRMS; lipopeptides


Apoio: CNPq, FAPEMIG

Amarildo Lima da Silva J unior; Álefe Vitorino Borges; Hiago A ntônio Oliveira da Silv a; Lív ia So ma n de Medeiros; Luca s Magalhães de Abreu;

271
Área Controle de Doenças de Plantas

The use of copper, sulfur and zinc nanoparticles for the management of Sudden Death Syndrome
disease in soybeans

Oliveira, J. M. 1; Pozza, E. A. 1; Elmer, W. H. 2. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de


Lavras - UFLA, Lavras, MG, Brasil; 2Department of Plant Pathology and Ecology, The Connecticut
Agricultural Experiment Station, 123 Huntington St., P. O. Box 1106, New Haven, CT 06504, USA. Email:
julia.moliveira@ymail.com.

Nanotechnology has become a tool in modern agriculture. Nanoparticle forms of metalloid and metallic oxides have
been playing an important role in plant protection and plant nutrition. Metal based nanoparticles (NPs) have unique
functions not observed with the larger forms, such as enhanced disease suppression and plant growth promotion
when foliarly applied. The aim of the current study was to explore the foliar applications of metal based
nanoparticles copper (CuO), sulfur (S) and zinc (ZnO) to determinate their effect on Sudden Death Syndrome (SDS) in
soybean caused by Fusarium virguliforme. The experiment was carried out in a greenhouse. NPs of CuO, S, or ZnO
were applied at two rates (50 and 500 ppm) along with an untreated control to a V3 stage soybean and transplanted
into soil infested with the SDS pathogen. The experimental design was a factorial randomized block with eight
replicates and was performed twice. Statistical analysis was performed by the Software “R” (3.4.4 version). The data
conformed to the assumptions of the variance analysis, normality, and homogeneity. The Scott Knott test (%5) was
applied to separate the means. The results showed a significant (p<0.05) suppression of 73.5% of root rot severity
associated with SDS with NPs ZnO at 500 ppm when compared to the untreated control. Both NPs CuO and ZnO
significantly (p<0.05) increased in the root weight by 46% and 29% when compared to NP S and untreated control,
respectively. Therefore, application of NPs CuO and ZnO as foliar feed nanofertilizers show great promise in
suppressing disease severity and increasing root weight of soybean by improving plant protection and nutrition.

Palavras-chave: Fusarium virguliforme; micronutrients; nanotechnology


Apoio: CAPES e CAES

Júlia Marques Oliveira; Edso n A mpélio Po zza; Wa de H. Elmer;

272
Área Controle de Doenças de Plantas

Associação de mancozebe com formulações comerciais mistas de fungicidas no controle da ferrugem


asiática da soja (Association of mancozeb with mixed commercial fungicides formulations in the control of
asian soybean rust)

Souza, P. H. N. 1; Gavassoni, W. L. 1; Bacchi, L. M. A. 1; Dias, A. S. 1; Silva, R. A. L. 1; Pontim, B. C. A. 1.


1
Faculdade de Ciências Agrárias, Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia, Universidade Federal da
Grande Dourados, UFGD, Dourados, MS. Email: souza.phn.agro@gmail.com.

O aparecimento de populações resistentes de Phakopsora pachyrhizi a alguns fungicidas utilizados no seu controle,
tem gerado preocupação no Brasil. Entre as alternativas apontadas para o manejo de resistência está a utilização dos
chamados fungicidas multissítios, que atuam pela interferência generalizada de processos metabólicos vitais da
célula fúngica e apresentam baixo risco de resistência. Assim, os objetivos deste trabalho foram: i) avaliar a eficiência
da associação fungicida multissítio com diferentes formulações mistas fungicidas; ii) avaliar o efeito de doses de
fungicida multissítio mancozebe em associação a picoxistrobina + cipronazol. Dois experimentos foram conduzidos
paralelamente em duas áreas comerciais de Soja (Ponta Porã e Dourados/MS). No ensaio I, testou-se cinco
programas de controle fungicida (azoxistrobina + benzovindiflupir, azoxistrobina + ciproconazol, picoxistrobina +
ciproconazol, piraclostrobina + fluxapiroxade e uma testemunha sem aplicação) associado ou não a mancozeb, e
dois locais experimentais (esquema fatorial 5 x 2 x 2). No segundo ensaio avaliou sete doses do fungicida multissitio
(0, 563, 750, 938, 1125, 1312, 1500 g ha-1) em associação a formulação comercial mista picoxistrobina + ciproconazol
e dois locais (esquema fatorial 5x2). Ambos ensaios foram realizados em delineamento em blocos casualizados,
utilizando a cultivar Monsoy 6210, sob espaçamento 0,45 m e 288 mil plantas ha-1 (Datas de Semeadura: Ponta Porã:
20/10/2015, Dourados: 21/10/2015). Foram realizadas três aplicações (R1, R3, R5.3) com pulverizador costal
pressurizado com CO2 à pressão constante de 40 PSI, acoplado a uma barra de aplicação de três metros, composta
de seis pontas tipo leque (Jacto AXI-110-02) e regulado para vazão de 200 L ha-1. Análises de área foliar lesionada e
de rendimento de grãos, revelaram que a adição de mancozebe nas formulações comerciais proporcionaram uma
redução na severidade da doença entre 30 a 40% comparado aos produtos isolados. Houve uma redução linear nas
variáveis de intensidade da doença e desfolha com o aumento da dose do fungicida multissítio e incremento em
número de vagens, massa de grãos e produtividade. A utilização do fungicida com ação multissítio associado a
misturas comerciais, além de aprimorar a eficiência de controle, demonstra ser uma importante ferramenta para
evitar resistência e reduzir os prejuízos com a ferrugem asiática da soja.

Palavras-chave: Multissítio; Phakopsora pachyrhizi; resistência a fungicidas


Apoio: CAPES, CNPq, UFGD

Paulo Henrique Nascimento de So uza; Walber Luiz Gavass oni; Lilia n Maria Arruda Bacchi; A nderso n dos Santos Dias; Ra mo n Alex an dre Lo pes da Silva; Bruno Cezar Álvaro Po ntim;

273
Área Controle de Doenças de Plantas

Bactérias nativas de Roraima no controle da queima-das-bainhas na cultura do arroz e atributos de


promoção de crescimento de plantas

Oliveira, M. L. 1; Souza, G. R. 2; Schurt, D. A. 3. 1UFRR; 2Embrapa Roraima; 3Embrapa Roraima. Email:


daniel.schurt@embrapa.br.

A doença é causada pelo fungo Rhizoctonia solani Kuhn, que sobrevive saprofiticamente no solo e que provoca
perdas severas em diversas culturas de importância econômica como o arroz, o milho, a soja, o feijão e entre outras
Objetivou-se com este trabalho selecionar isolados de bactérias da rizosfera, do filoplano e de sementes de plantas
de arroz capazes de reduzir a incidência da queima-das-bainha, estudar os mecanismos de ação envolvidos no
controle biológico e na promoção de crescimento de plantas. A primeira etapa de seleção baseou-se em testes in
vitro com 414 isolados bacterianos obtidos de plantas de arroz saudáveis coletadas em áreas de cultivos localizadas
no estado de Roraima, sendo 67 provenientes da rizosfera, 277 do filoplano e 70 de sementes. Destes, somente 10
isolados bacterianos (325, 326, 327, 329, 224, 225, 226, 388, 205 e 338) foram capazes de reduzir o crescimento
micelial de R. solani. Posteriormente, as 10 bactérias selecionadas foram testados em casa-de-vegetação no controle
da queima-das-bainhas, através da realização de dois experimentos inteiramente ao acaso, que constaram de:
microbiolização de sementes de arroz cv. IRGA-424 com suspensão dos 10 isolados bacterianos contra R. solani e o
efeito da pulverização foliar no controle da queima-das-bainhas em arroz. Após cada ensaio verificou-se que
nenhum dos isolados bacterianos foram capazes de reduzir a incidência da doença por meio do tratamento de
sementes. Entretanto, os isolados 327 e 329, procedentes do filoplano de plantas de arroz, foram selecionados
devido apresentarem reduções significativas no progresso da queima-das-bainhas quando aplicados via foliar,
obtendo uma eficiência de 75% e 54%, respectivamente. Na segunda etapa de seleção realizada in vitro, os 10
isolados bacterianos selecionados foram submetidos a bioensaios para verificação da produção de quitinase,
compostos voláteis, sideróforos, capacidade de solubilização de fosfato e produção de ácido indol acético. Os
resultados demonstraram que a produção de compostos volatéis e a produção de siderófos são fatores que estão
relacionados com o biocontrole do R. solani pelas bactérias. Enquanto aos mecanismos de promoção de crescimento
de plantas, somente o isolado 205 foi eficiente mostrando resultados positivos na solubilização de fosfato, e a
produção de auxina foi observada por todos os isolados bacterianos.

Palavras-chave: Controle biológico; Oryza sativa; Sideróforos


Apoio: CAPES; CNPq, EMBRAPA.

Morieli La dis lau de Oliveira; Giova nni Ribeiro de So uza; Daniel Augusto Schurt;

274
Área Controle de Doenças de Plantas

Supressão da Queima da Bainha por bioformulados produzidos a partir de Burkholderia pyrrocinia e


Pseudomonas fluorescens (Supression of sheath blight by bioformulates produced from Burkholderia
pyrrocinia and Pseudomonas fluorecens)

Arriel, G. C. T. F. 1; Arriel, M. T. A. M. 2; Bezerra, G. A. 2; Filippi, M. C. C. 3. 1UniEvangélica, Anápolis,


Goiás, Brasil; 2Universidade Federal de Goiás, Goiás, Brasil; 33Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de
Goiás, Brasil. Email: gabrielarriel09@gmail.com.

A ocorrência da queima da bainha, ocasionada por Rizoctonia solani vem se tornando um fator limitante na
produtividade do arroz irrigado tropical. Os sintomas ocorrem geralmente nas bainhas e nos colmos, causando
manchas ovaladas, elípticas ou arredondadas, de coloração branco-acinzentada e bordas marrom bem definidas. A
incidência da doença resulta em seca parcial ou total das folhas, o que pode provocar acamamento da planta.
Enquanto a identificação por resistência genética encontra-se em andamento, o manejo integrado para o controle
da queima da bainha é composto de tratos culturais e pulverização de fungicidas. Objetivou-se avaliar a eficiência de
bioformulados (F) produzidos a partir de P. fluorescens (BRM 32111) e B. pyrrocinia (BRM 32113) na supressão da
queima da bainha. Foram realizados dois ensaios (E1 e E2), em casa de vegetação, em delineamento inteiramente
casualizado, com 3 repetições, e cada repetição foi composta por 6 plantas. Seis sementes de arroz das cultivares
BRS Catiana (E1) e BRS Tropical (E2) foram semeadas em vasos contendo 6 quilos de solo não autoclavado e adubado
com 4 gramas (g) de sulfato de amônia, 2 g de cloreto de potássio, 6 g de superfosfato e 0,5 g de zinco. Testou-se os
7 tratamentos: T1: controle; T2: sementes microbiolizadas com Formulado (F) BRM32113; T3: pulverização curativa
com FBRM32113; T4: rega com FBRM32113; T5: pulverização curativa com FBRM32111; T6: rega com FBRM32111;
T7: sementes microbiolizadas com FBRM 32111. Aos 60 dias, 4 perfilhos de cada planta foram inoculados na bainha,
com um segmento de palitos de madeira colonizados por R. solani. As plantas foram mantidas em condições de alta
temperatura e umidade. Aos 10 dias após a inoculação, determinou-se o tamanho relativo das lesões nos 4 perfilhos
inoculados das 6 plantas, totalizando 24 perfilhos avaliados por vaso. Em E1, com exceção de T2 e T3 os demais
tratamentos foram estatisticamente diferente do controle. Em E2, todos os tratamentos foram estatisticamente
diferentes do controle. Tanto em E1 quanto em E2, T5 apresentou a melhor eficiência suprimindo a queima da
bainha em 89% e 96%, respectivamente. Os bioformulados, a base de dos bioagentes BRM32111 e BRM 321131
mostraram-se promissores e devem ser testados em condições de campo para o controle de queima da bainha.

Palavras-chave: agricultura sustentável; arroz irrigado; biocontrole


Apoio: CNPq

Gabriel Carlos Teixeira Freire Arriel; Marina Teixeira Arriel Marina Arriel; Gustavo de Andra de Bezerra; Marta Cristina Corsi de Filippi;

275
Área Controle de Doenças de Plantas

Molecular identification and sensitivity to triazoles fungicides in vitro of Pyrenophora teres in barley
(Identificação molecular e sensibilidade a fungicidas triazóis in vitro de Pyrenophora teres da cevada)

Angelotti, P. 1; Andrade, B. C. 1; Zampar, E. J. O. 1; Mattos, A. P. 1; Rigoldi, Y. C. 1; Feksa, H. R. 2;


Tessmann, D. J. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Maringá, PR;
2
Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária - FAPA, Guarapuava, PR. Email:
brunaandrade639@yahoo.com.br.

Net blotch of barley (Hordeum vulgare L.) has become an increasing cause of concern during the last decade.
Fungicide application is one of the main methods to control the causal agent, (Pyrenophora teres) and the
determination of fungicides formulations, requires highly efficient, selective and sensitive methods. As an important
foliar disease of barley worldwide, net blotch was reported in south Brazil, specifically in south-central region of
Parana State and non-effectiveness of control using foliar fungicides was identified in the last grow seasons. The
focus of this study was to collect a population of P. teres isolates in the south-central region of Parana State, to carry
out the molecular identification of the isolates based on DNA sequence analysis of the ITS regions and 5.8S gene of
the ribosomal DNA, and to evaluate the sensitivity in vitro of the isolates to triazole-based fungicides. The molecular
identification of the 40 isolates was carried out with the purpose to confirm the species. The active ingredients used
were Propiconazole, Tebuconazole, Ciproconazole. The experimental design was completely randomized, in a
factorial with three replicates. It was obtained the 50% inhibitory concentration values of the mycelial growth
IC50.The fungicides were solubilized in water and added to potato-dextrose-agar in different concentrations (mg/L).
The petri dishes were incubated in B.O.D for seven days and then the diameter of the colonies was measured,
enabling regression analysis to obtain the IC50 for each isolate. The effect of triazoles on the development of P. teres
varied according to the concentrations of the fungicide used, as well as the active ingredient. All isolates were
moderately sensitive to Propiconazole with IC50 values of 1.86 to 7.01 mg / L and determination coefficient (R2) of
0.95 to 0.99. In another hand, Tebuconazole showed IC50 values greater than 1 mg / L, ranging from 3.29 to 13.57
mg/L. Hence, five isolates were classified as not sensitive while the others were moderately sensitive. All isolates
were insensitive to Ciproconazole. The present study justifies fungicide triazoles use as a tool in management of net
blotch disease; however, it was observed significant differences insensitivity among the tested fungicides. This study
suggests that such information is valid for effective net blotch management in barley.

Palavras-chave: Hordeum vulgare L.; net blotch; sensitive


Apoio: Support: CNPq; CAPES.

Priscila A ngelotti; Bruna Cristina de A ndra de; Éder Júnior de Oliveira Za mpar; Amanda do Pra do Mattos; Yas min Caro lina Rigo ld i; Heraldo Rosa Fe ksa; Da uri Jo sé Tess ma nn;

276
Área Controle de Doenças de Plantas

Sensibilidade a fungicidas in vitro de Pyrenophora teres da cevada (Sensitivity to fungicides in vitro of


Pyrenophora teres in barley)

Angelotti, P. 1; Andrade, B. C. 1; Zampar, E. J. O. 1; Garozi, R. 1; Mattos, A. P. 1; Franca, C. M. 1; Feksa, H.


R. 2; Tessmann, D. J. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Maringá,
PR; 2Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária - FAPA, Guarapuava, PR. Email:
priangelotti@gmail.com.

A cevada (Hordeum vulgare) é um dos principais cereais de inverno cultivados no Sul do Brasil. Entre os fatores
limitantes para a sua produção estão às doenças causadas por fitopatógenos. Dentre elas se destaca a mancha em
rede, causada pelo fungo Pyrenophora teres (Drechslera teres). A principal estratégia de controle da doença é a
aplicação de fungicidas, no entanto a eficiência de alguns fungicida vem sendo questionada na região Centro-sul do
Paraná. Assim, o objetivo desse estudo foi obter uma população de isolados de P. teres dessa região e avaliar a sua
sensibilidade in vitro a fungicidas do grupo das Estrobirulinas. A identificação molecular dos 40 isolados foi realizada
com a finalidade de confirmar a espécie. Os seguintes princípios ativos foram avaliados: Azoxtrobina, Picoxistrobina
e Piraclostrobina. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial com três
repetições, sendo cada repetição composta por uma placa de Petri. As concentrações de ingrediente ativo variaram
de acordo com o fungicida, visando à obtenção dos valores reais da concentração inibitória de 50% do crescimento
micelial (CI50). Os fungicidas foram previamente solubilizados em água esterilizada e, posteriormente, adicionados ao
meio de batata-dextrose-ágar (BDA) fundente, obtendo-se os substratos em diferentes concentrações. As placas
foram incubadas em câmara de crescimento durante sete dias com regime de 24 horas no escuro a 21°C±2. A partir
do diâmetro das colônias realizou-se análise de regressão para a obtenção da CI50 para cada isolado. Os valores de
CI50 observados variaram de 25,9 até superiores a 150 mg/L para Azoxtrobina, sendo assim a maioria dos isolados
classificados como insensíveis. Enquanto para Piraclostrobina os isolados foram classificados como moderadamente
sensíveis, com exceção de um isolado que apresentou valor de CI50 inferior a 1 mg/L, mostrando-se altamente
sensível. Já para Picoxistrobina, a maior parte dos isolados foram considerados insensíveis ou apresentaram baixa
sensibilidade. Os melhores resultados foram observados no tratamento com Piraclostrobina, no qual os isolados
apresentaram os menores valores de CI50 entre diante das demais Estrobirulinas testadas. Tais informações são úteis
no manejo eficiente da mancha em rede da cevada.

Palavras-chave: Estrobirulina; Hordeum vulgare; mancha foliar


Apoio: CAPES; CNPq

Priscila A ngelotti; Bruna Cristina de A ndra de; Éder Júnior de Oliveira Za mpar; Renato Garozi; Amanda do Pra do Mattos; Celso Marti ns Fra nça; Heraldo Rosa Fe ksa; Da uri José Tess ma nn;

277
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da virulência de antracnose causada pelo patógeno Colletotrichum dematium em cultivares


de soja (Evaluation of the virulence of anthracnose caused by the pathogen Colletotrichum dematium in
soybean cultivars)

Barbieri, C. R. 1; Felipetto, C. N. R. 2; Bernardi, C. 3; Silva, L. G. 4; Sanches, A. C. 5; Saburo, R. S. S. 6;


Kummer, A. 7; Rey, M. S. 8. 1Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Agronomia, Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Pato Branco, PR; 2Engenheira Agrônoma; 3Mestranda do
Programa de Pós Graduação em Biotecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus
Dois Vizinhos; 4Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois
Vizinhos; 5Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois
Vizinhos; 6Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois
Vizinhos; 7Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois
Vizinhos; 8Professora Dra em Fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois
Vizinhos. Email: crbbio@hotmail.com.

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, com o aumento da produção de grãos, houve também um
aumento dos problemas que afetam a cultura, principalmente em grandes escalas, destacando-se as pragas e
doenças que provocam redução na produtividade da soja. Dentre as doenças na cultura da soja, vale ressaltar o
manejo da antracnose (Colletotrichum dematium), doença esta, que tem causado grandes prejuízos, desde a fase de
plântula até o período vegetativo da cultura, sendo a semente o principal meio de propagação da doença, onde as
plântulas já se formam com lesões necróticas, diminuindo seu potencial de desenvolvimento, refletindo
negativamente no rendimento da cultura. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a virulência do inóculo de C.
dematium em plântulas durante dez dias, por meio da quantificação de lesões, manchas, clorose e acérvulos nas
cultivares TMG 7062, NS 6909 IPRO, NA5909RG e P95R51 de soja. O delineamento foi inteiramente casualizado, com
quatro tratamentos e quatro repetições. A cultivar P95R51 obteve a maior incidência de lesões e manchas causadas
pelo C. dematium, demonstrando sintomas desde o primeiro dia após sua inoculação, caracterizando-se suscetível
ao patógeno. As médias de incidência de clorose diferiram entre si, e a cultivar TMG 7062 demonstrou o menor
resultado, a partir do terceiro dia de inoculação. A incidência de acérvulos foi superior para a cultivar TMG 7062, e
inferior para a cultivar NA5909RG, demostrando assim que a cultivar TMG 7062 é a mais suscetível a produção de
acérvulos, e consequentemente produção de conídios do patógeno.

Palavras-chave: Doenças; Plântulas; Produção


Apoio: UTFPR-DV

Claudia Reg ina Barbieri; Caroline Nayara Reolo n Felipetto; Calia ndra Bernardi; Lucas Gabr iel da Silva; Aria dny Cristhina Sa nches; Ro berto Sa dao Sina bucro Saburo; Alessa ndra Kummer; Maristela dos Sa ntos Rey;

278
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficácia de fungicidas protetores na redução de inóculo de ramulária na cultura do algodão (Efficacy


of protective fungicides in ramularia inoculum reduction in cotton crop)

F.O., B. 1; L.R.G., H. 1; L.A., R. 1; E.D., M. 1; H.C., C. J. 1; J.O., S. 1; G.F., V. 1; L.C.S., A. 1. 1Ouro fino
Quimica S.A. Email: flavia.biazotto@ourofinoagro.com.br.

O cultivo do algodão destaca-se como um dos principais segmentos da economia do país. No entanto, um fator
limitante na produtividade são as doenças, em especial a Ramulária (Ramularia areola). A principal forma de
controle dessa doença tem sido através da aplicação de produtos químicos. Nesse contexto, se faz necessário a
condução de estudos sobre as opções de moléculas fungicidas e suas combinações para o manejo de doenças,
principalmente num cenário agrícola em que casos de resistência de biótipos possam vir a surgir associado à perda
de eficácia de produtos do mercado. Com o objetivo de avaliar a eficácia de NILLUS® (Clorotalonil 500 g i.a. SC) em
diferentes programas no controle de ramulária na cultura do algodão, foi realizado um experimento em Campo
Verde-MT. Realizou-se 7 aplicações, iniciando 30 dias após a emergência das plântulas com intervalos de 15 dias. A
área útil das parcelas foi composta por 2 linhas centrais de 5 m, o delineamento experimental foi o de blocos
casualizados, com 5 tratamentos e 4 repetições. 1) Testemunha; 2) 1ª aplicação (Azoxistrobina + Difenoconazol), 2ª e
3ª aplicação (Fluxapiroxade + Piraclostrobina), 4ª aplicação (Hidróxido de Fentina), 5ª, 6ª e 7ª aplicação
(Difenocolazol); 3) 1ª aplicação (Azoxistrobina + Difenoconazol), 2ª e 3ª aplicação (Fluxapiroxade + Piraclostrobina),
4ª aplicação (Hidróxido de Fentina), 5ª, 6ª, 7ª aplicação (Difenoconazol + Clorotalonil; 4) 1ª aplicação (Azoxistrobina
+ Difenoconazol), 2ª e 3ª aplicação (Fluxapiroxade + Piraclostrobina), 4ª aplicação (Hidróxido de Fentina), 5ª, 6ª e 7ª
(Difenoconazol + Mancozeb); 5) 7 aplicações sequenciais de Clorotalonil. Considerando a área abaixo da curva de
progresso da doença (AACPD) verifica-se que o maior valor para essa variável foi obtido pela testemunha seguido do
tratamento 2, o qual atingiu 52% de eficácia. Os demais atingiram as menores AACPD’s destacando-se o tratamento
3 que apresentou 62% de controle. No quesito produtividade o tratamento contendo clorotalonil em aplicações
isoladas e em programa, tratamentos 3 e 5, estes se equipararam e apresentaram os maiores rendimentos
significativos com média de 392,45@/ha, diferindo em 38,55@/ha em relação a testemunha. Desta forma, conclui-
se que os tratamentos com associações realizadas com fungicidas multissitios, principalmente com clorotalonil,
obtiveram maior controle de Ramularia areola, e por consequência maior rendimento de algodão em caroço.

Palavras-chave: Controle químico; Gossypium hirsutum; Ramularia areola


Apoio: Ouro fino Química S.A

Biazotto, F.o.; Horto, L.r.g.; Ro drig ues, L. a.; Mattos, E. d.; Costa Junior, H.c.; Silva, J. o.; Velho, G.f.; Amorim, L.c.s.;

279
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência de controle de mancha alvo (Corynespora cassiicola) em função da aplicação de fungicidas


no vegetativo na cultura da soja (Target spot control efficacy (Corynespora cassiicola) as a function of the
application of fungicides in vegetative soybean)

Belufi, L. M. R. 1; Oliveira, L. F. 1; Pittelkow, F. K. 1. 1Departamento de Fitossanidade - Fundação de


Pesquisa e Desenvolvimento Rio Verde - FRV. Email: luana@fundacaorioverde.com.br.

A mancha alvo é uma das principais doenças que afetam a cultura da soja na região médio-norte do estado de Mato
Grosso-BR. A suscetibilidade das variedades e as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença
proporcionam elevadas severidades reduzindo a produtividade da cultura da soja. Este trabalho teve como objetivo
avaliar diferentes fungicidas no controle de mancha alvo quando aplicados no vegetativo da cultura da soja. O
experimento foi instalado em Lucas do Rio Verde - MT em outubro de 2018 utilizando a variedade M8210IPRO, o
delineamento experimental foi o de blocos casualizados com nove tratamentos: T1 – Testemunha; T2 – Orkestra (45
DAS - dias após semeadura) / Fox (60 DAS) / Ativum (75 DAS); T3 – Orkestra (40 DAS)/ Fox (55 DAS)/ Ativum 70 DAS)
e os tratamentos com aplicação aos 30 DAS: T4 - Priori Xtra; T5 - Sphere Max; T6 - Score Flexi; T7 - Opera; T8 - Fox e
T9 - Previnil, as demais aplicações dos tratamentos de T4 a T9 seguiram programa de aplicação semelhante ao T2
Orkestra (45 DAS - dias após semeadura) / Fox (60 DAS) / Ativum (75 DAS), respectivamente. Foram avaliados os
seguintes parâmetros: severidade da doença, área abaixo da curva de progresso da doença, desfolha, massa de mil
grãos e produtividade. A antecipação da aplicação do programa de controle para 40 DAS e todos os fungicidas
aplicados aos 30 DAS proporcionam redução da severidade de mancha alvo. Os tratamentos com Fox e Sphere Max
aplicados aos 30 DAS proporcionam maior ganho em produtividade na cultura da soja. Todos os fungicidas quando
aplicados aos 30 DAS foram eficientes no controle de mancha alvo na cultura da soja.

Palavras-chave: Controle químico; manchas foliares; progresso da doença


Apoio: Fundação Rio Verde

Lua na Maria de Ros si Belufi; Lorrayne Ferreira Olive ira; Fabio Ke mpim Pittelkow;

280
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de metabólitos de Phanerochaete spp. na redução de crescimento micelial e conidiogênese de


Pyricularia oryzae e na germinação de sementes de arroz (Effect of metabolites of Phanerochaete spp. on
the reduction of mycelial growth and conidiogenesis of Pyricularia oryzae and rice seed germination)

Bezerra, G. A. 1; Elias, M. T. A. 2; Oliveira, M. I. S. 3; Chaibub, A. A. 4; Arriel, G. C. T. F. 5; Rezende, K. G.


V. 6; Filippi, M. C. C. d. 7. 1Universidade Federal de Goiás; 2Universidade Federal de Goiás; 3Universidade
Federal de Goiás; 4Universidade de Brasília; 5Unievangélica Centro Universitário; 6Universidade Federal de
Goiás; 7Embrapa Arroz e Feijão. Email: guandrade.b@gmail.com.

Existe uma demanda mundial para o fortalecimento do manejo integrado de doenças do arroz, em especial à
brusone (Pyricularia oryzae). O controle biológico destaca-se como estratégia promissora e sustentável para esse
manejo. Nessa perspectiva, um novo agente de biocontrole para a brusone do arroz foi selecionado e encontra-se
sob intensa investigação. A finalidade desse trabalho foi de caracterização antagônica de um isolado de fungo
endofítico do arroz à P. oryzae. O agente biológico foi isolado de folhas de arroz de cultivo de terras altas em
Fazenda Agroecológica em Santo Antônio de Goiás – GO. Após isolamento, realizou-se a caracterização morfológica
e molecular, e testes para determinar o potencial para biocontrole e/ou promoção de crescimento. Foram realizados
ensaios (E1 e E2) em laboratório em delineamento inteiramente casualizado. O ensaio E1 foi composto de 5
repetições e 4 tratamentos: T1: antagonismo com pareamento à P. oryzae; T2: antibiose com metabólitos voláteis;
T3: antibiose com metabólitos não-voláteis; T4: antibiose com metabólitos termoestáveis. No ensaio E2, no teste de
germinação utilizou-se a cultivar A501 CL e foi composto de 6 repetições e os tratamentos: T1: Sementes submersas
em metabólito não volátil (SSMNV) por 4 horas; T2 – SSMNV 16 horas; T3 – SSMNV 24 horas; T4, T5 e T6 controles
com água em 4h, 16h e 24h, respectivamente. Em E1, foram avaliados a inibição de crescimento micelial e logo após,
foi preparada suspensão de conídios para cada tratamento e quantificou-se o número de conídios produzidos por
mililitro. Em E2, foi avaliado a germinação de sementes e observação das raízes. As médias de cada ensaio foram
submetidos a análise de variância e comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, com auxílio do software
SPSS 21.0. A caracterização morfogênica revelou que se trata do gênero Phanerochaete spp. Em E1, constatou-se
que o agente biológico inibiu o crescimento micelial e a conidiogênese do patógeno, não havendo diferença
significativa entre os tratamentos, mas todos diferiram do controle. Os metabólitos atuaram na diminuição da
melanização das colônias do patógeno, destacando o tratamento realizado com metabólitos termoestáveis (83,62%).
Em E2, a microbiolização durante 24 horas antecipou a germinação, promoveu aumento no comprimento radicular e
no número de pelos radiculares. Este é o primeiro relato de Phanerochaete spp. como biocontrolador de P. oryzae e
potencializador da germinação de sementes de arroz.

Palavras-chave: Biocontrole; metabólitos; supressão


Apoio: CNPq, Embrapa

Gustavo de A ndra de Bezerra; Marina Teixeira Arriel Elias; Maythsulene I nácio de So usa Oliveira; Ama nda A bda lla h C haibub; Gabriel Carlos Teixeira Freire Arriel; Karolline Gomes Vilela Reze nde; Marta Cristina Corsi D i Filippi;

281
Área Controle de Doenças de Plantas

Determinação do potencial do inóculo de Colletotrichum dematium em cultivares de soja


(Determination of Colletotrichum dematium inoculum potential in soybean cultivars)

Barbieri, C. R. 1; Felipetto, C. N. R. 2; Bernardi, C. 3; Silva, L. G. 4; Sanches, A. C. 5; Saburo, R. S. S. 6;


Kummer, A. 7; Rey, M. S. 8. 1Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Agronomia, Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Pato Branco, PR; 2Engenheira Agrônoma; 3Mestranda do
Programa de Pós Graduação em Biotecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus
Dois Vizinhos; 4Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois
Vizinhos; 5Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois
Vizinhos; 6Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois
Vizinhos; 7Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois
Vizinhos; 8Professora Dra em Fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois
Vizinhos. Email: crbbio@hotmail.com.

A soja está entre as culturas de maior importância para o setor agrícola mundial. A alta produtividade de grãos
também ocasiona um aumento na incidência de doenças e dentre elas a antracnose (Colletotrichum dematium). A
doença está presente desde a fase inicial até a formação da vagem, prejudicando o desenvolvimento da cultura. A
transmissão semente-plântula ocorre através da constatação e potencial do inóculo nas sementes dando origem a
uma plântula doente, sua fase inicial de infecção depende do potencial do inóculo e também de condições ideais
para seu desenvolvimento e infecção. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial do inóculo de C.
dematium sobre as cultivares TMG 7062, NS 6909 IPRO, NA5909RG e P95R51 de soja. O delineamento experimental
foi inteiramente casualizado, sendo avaliados quatro níveis de potencial do inóculo na semente: nível 1 (0 - 25%),
nível 2 (25,1 - 50%), nível 3 (50,1 - 75%), nível 4 (75,1 - 100%). Todas as cultivares se diferenciaram entre si, e
demostraram através dos diferentes níveis de potencial de inóculo que as cultivares TMG7062 e P95R51, possuíram
maior percentagens de sementes no nível 4, confirmando que as mesmas possuem maior suscetibilidade à infecção
por C. dematium.

Palavras-chave: antracnose; infecção; Sementes


Apoio: UTFPR-DV

Claudia Reg ina Barbieri; Caroline Nayara Reolo n Felipetto; Calia ndra Bernardi; Lucas Gabr iel da Silva; Aria dny Cristhina Sa nches; Ro berto Sa dao Sina bucro Saburo; Alessa ndra Kummer; Maristela dos Sa ntos Rey;

282
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de fungicidas sobre o crescimento micelial de espécies de Botryosphaeriaceae associadas a


queima das folhas do coqueiro no estado de Alagoas (Effect of fungicides on the mycelial growth of
Botryosphaeriaceae species associated with the burning of coconut leaves in the State of Alagoas)

Lima, M. O. 1; Barbosa, T. J. A. 1; Nascimento, A. D. 1; Neto, J. D. V. 1; Netto, M. S. B. 1; Assuncao, I. P. 1;


Lima, G. S. A. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Email:
mayaralima1811@gmail.com.

O cultivo do coqueiro (Cocos nucifera L.) vem se expandindo nos últimos anos no Brasil. Com o aumento dos
plantios, aumentam também os problemas fitossanitários que são responsáveis por reduzir o potencial de produção
da cultura. Recentemente tem sido dado atenção para uma destas doenças em particular, a queima das folhas,
causada por fungos da família Botryosphaeriaceae. Essa é a principal doença foliar do coqueiro e sua presença pode
causar perdas significativas a cultura e limitar a produção. Por não haver produtos recomendados para o controle
desta doença, o objetivo do presente estudo foi avaliar a sensibilidade de duas espécies de Botryosphaeriaceae
(Lasiodiplodia theobromae e Lasiodiplodia brasiliense) identificadas causando queima das folhas em coqueiro no
estado de Alagoas, a fungicidas. A sensibilidade foi determinada avaliando o crescimento micelial em meio de
cultura batata-dextrose-ágar (BDA), suplementado com os fungicidas Azoxistrobina, Tiofanato metilíco e
Trifloxistrobina+Tebuconazol, respectivamente. Estes fungicidas foram padronizados com relação à concentração do
ingrediente ativo a partir das formulações comerciais. Os fungicidas foram dissolvidos em DMSO e adicionados ao
BDA para obter uma concentração final de 10 μg de i.a. ml-1. Os dados obtidos foram submetidos a análise de
variância e as médias comparadas através do software Statistix 9.0. O fungicida Azoxistrobina não se mostrou
eficiente no controle de Lasiodiplodia brasiliense. Os fungicidas Tiofanato metílico e Trifloxistrobina+Tebuconazol
são eficientes no controle in vitro das espécies de Botryosphaeriaceae estudadas.

Palavras-chave: Cocos nucifera;; Lasiodiplodia;; patógeno foliar


Apoio: CAPES; FAPEAL; CNPq

Mayara Oliveira de Lima; Tiago J orge de Araújo Barbo sa; Anto nio Duarte do N ascimento; Jo sé Danie l Via na Neto; Mariote dos Sa ntos Brito Netto; Iraildes Pereira Ass unção; Gaus Silvestre de Andra de Lima;

283
Área Controle de Doenças de Plantas

Desenvolvimento de nanoemulsão de timol para o controle Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici


(Development of thymol nanoemulsion to control Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici )

Melo, D. C. A. 1; Silva, L. F. 3; Miliao, G. L. 2,3; Medeiros, E. A. A. 2; Costa, A. V. 1; Soares, N. F. F. 2;


Zambolim, L. 3; Queiroz, V. T. 1. 1Programa de Pós-Graduação em Agroquímica, Universidade Federal do
Espírito Santo, Alto Universitário, s/n, caixa postal 16, Guararema, CEP. 29.500-000 - Alegre - ES;
2
Departamento de Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal de Viçosa, Av. PH Rolfs, S/N, Campus
Universitário, Viçosa - MG. CEP 36570-000; 3Departamento de Fitopatologia - Universidade Federal de
Viçosa Av. PH Rolfs, S/N, Campus Universitário, Viçosa - MG. CEP 36570-000. Email:
fagundes.eng.agronomo@gmail.com.

Pesquisas realizadas têm demostrado que o timol, um dos constituintes majoritários do óleo essencial de tomilho,
representa uma alternativa potencial para o controle da murcha-do-tomateiro causada por Fusarium oxysporum f.
sp. lycopersici (FOL). No entanto, a volatilidade e a baixa solubilidade em água do timol dificultam um a sua utilização
in vivo, requerendo tecnologia apropriada para tal propósito. Objetivou-se desenvolver e avaliar o efeito de
nanoemulsões de timol sobre o FOL, assim como, caracterizá-las em relação ao diâmetro médio, potencial zeta e
índice de polidispersidade de gotículas. As nanoemulsões foram preparadas utilizando Tween 80 e octanol em
homogeneizador ultrassônico. A emulsão primária de timol foi preparada de forma semelhante à nanoemulsão,
excetuando-se a utilização de homogeneizador ultrassônico. O efeito das variáveis independentes (tempo de
exposição ao homogeneizador ultrassônico, concentrações de surfactante e co-surfactante) foi avaliado por
delineamento composto central rotacional (DCCR) em planejamento fatorial 23, com 17 ensaios, sendo 8 fatoriais, 6
pontos axiais e 3 pontos centrais. Nenhuma das variáveis independentes nem suas interações apresentaram efeito
significativo em relação ao diâmetro médio e potencial zeta de gotículas. As nanoemulsões de timol apresentaram
tamanho médio de gotículas entre 14 e 25 nm e índice de polidispersidade <0,1. Para avaliar a sensibilidade do FOL
foi realizada uma análise comparativa entre a emulsão primária de timol e a nanoemulsão de timol. Alíquotas
contendo os tratamentos foram homegeneizadas em meio BDA, com 3 repetições e distribuídas em placas de Petri a
25, 50, 100, 150, 200, 250 e 300 ppm. As placas com um disco micelial na região central foram mantidas a 25 °C, no
escuro e o crescimento fúngico foi avaliado com auxílio de um paquímetro digital durante 7 dias. Os dados da
namoemulsão de timol e da emulsão primária foram analisados no software R e submetidos análise de regressão
logística para estimar o valor de IC50 (Concentração inibitória capaz de inibir a germinação de 50% do crescimento
micelial de FOL). A análise comparativa dos valores de IC50 demostrou que a nanoemulsão (143,6 ppm) foi mais ativa
em relação a emulsão primária (189,3 ppm). Estes resultados destacam o potencial da nanoemulsão de timol para o
controle do FOL e abrem precedentes para novos estudos em condições de casa-de-vegetação e campo visando
obter compostos alternativos para manejo integrado da doença.

Palavras-chave: Composto volátil; Emulsificação; Murcha de Fusarium


Apoio: FAPES; FAPEMIG; CAPES; CNPq

Davi Cardo so Ag uiar de Melo; Lucas Fag undes da Silv a; Gustavo Leite Milião; Eber A ntonio Alves Medeiro s; Adilso n Vidal C osta; Nilda de Fátima Ferreira Soares; Laércio Za mbolim; Vag ner Tebaldi de Q ueiroz;

284
Área Controle de Doenças de Plantas

Concentração mínima inibitória e spot-test do extrato de alcachofra (Cynara scolymus L.) sobre a
bactéria Jeotgalibacillus sp. (Minimum inhibitory and spot-test concentration of artichoke (Cynara
scolymus L.) extract on Jeotgalibacillus sp.)

Saburo, R. S. S. 1; Bernardi, C. 2; Sanches, A. C. 3; Silva, L. G. 4; Felipetto, C. N. R. 5; Barbieri, C. R. 6;


Kummer, A. 7; Rey, M. S. 8. 1Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná -
Campus Dois Vizinhos; 2Mestranda do Programa de Pós Graduação em Biotecnologia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 3Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 4Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 5Engenheira Agrônoma; 6Doutoranda do Programa
de Pós Graduação em Agronomia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Pato Branco, PR;
7
Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos;
8
Professora Dra em Fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos.
Email: robertossaburo@gmail.com.

Em resposta a ataques de patógenos, as espécies vegetais produzem inúmeras substâncias em sua defesa, desta
forma, a busca por substâncias com reconhecida atividade antimicrobiana com um proposito de controle alternativo,
tem despertado importante interesse no emprego da qualidade sanitária de sementes agronômicas e florestais.
Jeotgalibacillus sp. é uma bacteria fitopatogênica que pode ser encontrada em sementes, caules, folhas e raizes de
plantas, causando doença. Diante desse contexto e buscando um controle alternativo de bactérias fitopatogênicas
em sementes florestais, o objetivo desse trabalho é avaliar o potencial antimicrobiano do extrato aquoso de
alcachofra (Cynara scolymus L.) sobre a bactéria fitopatogênica Jeotgalibacillus sp. A pesquisa foi realizada no
laboratório de Fitossanidade da Universidade Tecnológica Federal Do Paraná. O patógenos estudado foi isolados de
sementes florestais em teste de sanidade, e confirmado sua identidade atravez de extração molecular e
sequenciamento. O experimento foi realizado a partir do extrato de alcachofra em concentração inicial de 30% (30%
extrato – 70% água) diluído em microplacas. Após, a solução com a cepa microbiana de Jeotgalibacillus sp. foi
padronizada segundo a escala McFarland em concentração aproximada de 1x10 8, foram adicionadas nas microplacas
para verificar a concentração mínima inibitória (CMI). Como controles, fez-se os antibióticos ampicilina e
gentamicina, ambos na concentração de 40mg/mL, um controle só com extrato e um só com a solução bacteriana,
afim de eliminar possíveis duvidas da eficiência e qualidade do produto testado. A avaliação foi realizada 24h após a
montagem do teste com adição de solução de tetrazólio. Após o teste, 5µL de cada concentração da placa de Elisa,
foi depositado em uma placa de petri com meio agar Mueller Hinton solidificado, afim de verificar se o extrato
apresentava potencial bactericida ou bacteritóxico frente aos patógenos estudados. Os resultados mostraram que
para a bactéria fitopatogenica Jeotgalibacillus sp. o extrato de alcachofra apresentou uma CMI de 1,87 mg/ml e o
spot-test mostrou que para a bactéria testada a CMI do extrato é bactericida.

Palavras-chave: Controle alternativo; Microdiluição; Sementes florestais


Apoio: Capes, UTFPR, Fundação Araucária

Roberto Sa dao Sinabucro Saburo; Caliandra Bernardi; Aria dny Cristhina Sa nches; Luca s Gabriel da Silva; C aroline Nayara Reolo n Felipetto; Claudia Regina Barbieri; Alessa ndra Kummer; Maristela dos Sa ntos Rey;

285
Área Controle de Doenças de Plantas

Uso de bioagentes na supressão da cercosporiose na cultura do milho (Use of bioagents in the


suppression of cercosporiosis in corn)

Vieira, A. S. 1; Carneiro, T. M. 1; Silva, T. C. M. 1; Segatto, C. C. 1; Silva, N. P. 1; Pacheco, K. R. 1; Filippi,


M. C. C. 2; Souza, A. C. A. 1. 1Centro Universitário UniEvangélica, Anápolis, GO; 2Embrapa Arroz Feijão,
Santo Antônio de Goiás, GO. Email: vieira.angelica29@gmail.com.

A cercosporiose (Cercospora zeae-maydis), é considerada uma das principais doenças da cultura do milho, podendo
causar perdas de até 80%. O controle dessa doença tem se tornado um desafio para pesquisadores e produtores
devido a alta variabilidade do patógeno apresentado em campo, necessitando a utilização de alternativas viáveis
para a supressão da doença. Dentro desse enfoque, este trabalho objetivou avaliar a eficiência de bioagentes na
supressão da cercosporiose do milho. O experimento foi realizado em condições de campo, durante a safra
2018/2019, na área experimental da UniEvangélica, em Anápolis, GO, em delineamento de blocos casualizados, com
seis tratamentos e quatro repetições. As parcelas do experimento foram compostas por 4 linhas de plantio com 4
metros de comprimento e espaçamento entrelinhas de 0,50 metros. A cultivar utilizada foi a AI Bandeirante. Os
tratamentos consistiram em: T1- testemunha; T2- estrobirulina + fenilpirazol; T3- Penicillium sp.; T4- Pseudomonas
fluorescens; T5- Serratia sp., T6- P. fluorescens + Serratia sp. Os tratamentos foram aplicados via semente no plantio
(50ml 100 kg -1 semente) e, via pulverização foliar aos 20 dias após o plantio (200 L.ha-1). As rizobactérias promotoras
de crescimento (P. fluorescens e Serratia sp.), provenientes da Coleção de Microrganismos Multifuncionais da
EMBRAPA Arroz e Feijão, foram aplicadas na parte aérea em suspensão na concentração de 1x10 8 UFC.mL-1. Os
demais tratamentos foram aplicados de acordo com a dosagem recomendada pelo fabricante. A severidade da
cercosporiose foi avaliada aos 40 dias após o plantio, com auxílio de escala diagramática e, os dados submetidos a
análise estatística . Os tratamentos mostraram diferença significativa entre si. Destacou o uso da rizobactéria
Pseudomonas fluorescens, aplicada via semente e via pulverização foliar, com 43% de supressão da cercosporiose
em relação ao tratamento de controle. O uso de bioagentes é uma alternativa viável e eficiente no controle da
cercosporiose, podendo ser inserida no manejo integrado da doença em milho e contribuir para o manejo
sustentável da cultura.

Palavras-chave: Cercosporiose; controle biológico; rizobactérias


Apoio: UniEvangélica e EMBRAPA

Angélica Siqueira V ieira; Talyta Macha do Car neiro; Thawany Cristiny Moreira Silva; Cá ssia C arolina Segatto; Nelrilene Pereira da Silv a; Kle nia Ro drig ues Pacheco; Marta Cristina Corsi de Filippi; A lan C arlos Alves de So uza;

286
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da produção de enzimas extracelulares pelo patógeno Bacillus aryabhattai (Evaluation of the
production of extracellular enzymes by the pathogen Bacillus aryabhattai)

Saburo, R. S. S. 1; Bernardi, C. 2; Sanches, A. C. 3; Silva, L. G. 4; Felipetto, C. N. R. 5; Barbieri, C. R. 6;


Kummer, A. 7; Rey, M. S. 8. 1Graduando em Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná -
Campus Dois Vizinhos; 2Mestranda do Programa de Pós Graduação em Biotecnologia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 3Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 4Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 5Graduando em Agronomia da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 6Doutoranda do Programa de Pós Graduação em
Agronomia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Pato Branco, PR; 7Graduando em
Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos; 8Professora Dra em
Fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. Email:
robertossaburo@gmail.com.

A produção de enzimas extracelulares bacteriana é uma técnica simples para detectar a presença ou ausência de
enzimas específicas, auxiliando nos estudos de patogenicidade das espécies. Á avaliação da presença de enzimas
com capacidade de degradar a parede celular de plantas é um método bastante utilizado na caracterização da
variabilidade em bactérias fitopatogênicas. As enzimas produzidas por microrganismos têm papel de grande
importância no processo de quebra de compostos orgânicos e infecção do hospedeiro. Diante disso, a bactéria
Bacillus aryabhattai foi avaliada por sua capacidade de produzir enzimas extracelulares em meio sólido. A cepa
bacteriana foi isolada de sementes de Louro pardo (Cordia trichotoma). Para avaliação das três enzimas foi
preparado um meio de cultura mínimo próprio para enzimas, composto por NaNO 3 (6g/L), KCl (0,5g/L), KH2PO4
(1,5g/L), MgSO4.7H2O (0,5g/L), ZnSO4 (0,01g/L), FeSO4 (0,01g/L) e Ágar (15g/L). os substratos específicos adicionados
individualmente em cada avaliação foram 1% amido solúvel (amilase), 1% de carboximetilcelulose (celulase), 4% de
gelatina (protease) e 1% de Tween 20 (esterases). Após solidificados, foram depositados 10 µL de solução bacteriana
numa suspensão contendo aproximadamente 1 x 108 UFC/mL de Bacillus aryabhattai, em quatro pontos em uma
placa de Petri que continha meio mínimo mais o substrato da enzima a ser avaliada. As placas foram mantidas por 24
horas em estufa á 37°C. Todas as amostras foram realizadas em triplicata. Para avaliar a produção das enzimas, após
o período de incubação, foram adicionadas soluções de vermelho-congo e NaCl para avaliar a atividade celulolítica,
lugol para avaliação amilolitica, solução saturada de (NH4)2SO4 para avaliação preteolitica e para a enzima esterase,
as placas foram armazenadas á 4°C por 24 horas. A atividade enzimática foi quantificada pela análise da relação H /
C, obtida pela divisão do diâmetro médio do halo (H) nas 3 repetições pelo diâmetro médio da colônia (C). Os
resultados indicaram que o isolado apresentou índices de produção de amilase de 0,92 e para protease a razão foi
de 1,07, sendo que não houve produção de celulases e esterases. Conclui-se que a espécie tem a capacidade de
produzir enzimas extracelulares amilase e protease, porém não apresenta capacidade de produzir as enzimas
esterases e celulases, auxiliando assim o estudo de sua patogenicidade em plantas.

Palavras-chave: Bacteria; Celulase; Amilase


Apoio: Capes, UTFPR, Fundação Araucária

Roberto Sa dao Sinabucro Saburo; Caliandra Bernardi; Aria dny Cristhina Sa nches; Luca s Gabriel da Silva; C aroline Nayara Reolo n Felipetto; Claudia Regina Barbieri; Alessa ndra Kummer; Maristela dos Sa ntos Rey;

287
Área Controle de Doenças de Plantas

Supressão da antracnose do colmo com o uso de bioagentes na cultura do milho (Zea mays L.)
(Suppression of stem anthracnose with the use of bioagent in maize (Zea mays L.))

Carneiro, T. M. 1; Silva, N. P. 1; Silva, T. C. M. 1; Vieira, A. S. 1; Silva, G. T. S. 1; Souza, A. C. A. 1; Filippi,


M. C. C. 2; Pacheco, K. R. 1. 1Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica Anápolis-GO; 2EMBRAPA
arroz e feijão - Santo Antônio de Goiás-GO. Email: talytamachado01@hotmail.com.

O milho (Zea mays L.) é considerado o terceiro produto agrícola do mundo e, apesar da cultura possuir um alto
potencial de produtividade, é diretamente afetado pelo ataque de patógenos. Dentre o complexo de doenças que
atingem a cultura, a antracnose do colmo, causada pelo fungo Colletotrichum graminicola, tem se constituído em
uma das mais importantes doenças, causando acamamento e morte prematura das plantas, sendo um desafio para
produtores e pesquisadores em efetivar seu controle. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de
bioagentes na supressão da antracnose do colmo na cultura do milho em condições de campo. O experimento na
Área Experimental do curso de Agronomia, da UniEVANGÉLICA, na cidade de Anápolis-GO. O experimento foi
constituído por seis tratamentos e quatro repetições, em delineamento de blocos casualizados. As parcelas do
experimento foram compostas por 4 linhas de plantio com 4 metros de comprimento e espaçamento entrelinhas de
0,50 metros. A cultivar utilizada foi a AI Bandeirante. Os tratamentos consistiram em: T1= testemunha, T2=
estrobirulina + fenilpirazol, T3= Penicillium sp., T4= Pseudomonas fluorescens, T5= Serratia sp., T6= P. fluorescens +
Serratia sp. As aplicações dos tratamentos foram realizadas em dois momentos diferentes: via tratamento de
sementes (plantio) e, via pulverização foliar (aos 20 dias após o plantio). A avaliação de severidade da doença foi
realizada através de escala diagramática, aos 60 dias após o plantio, e os dados submetidos a análise estatística
(Teste de Tukey a 95% de significância). Os resultados apresentaram diferença significativa entre os tratamentos.
Destacou-se o tratamento composto por plantas tratadas via semente e pulverização foliar com Pseudomonas
fluorescens, seguido do tratamento composto por estrobirulina + fenilpirazol, apresentando 58% e 44% de supressão
da doença em relação à testemunha. O uso bioagentes é uma alternativa viável, podendo ser utilizado na supressão
da antracnose do colmo na cultura do milho, contribuindo para um manejo integrado e sustentável da doença.

Palavras-chave: Biocontrole; Colletotrichum graminicola; Rizobactérias


Apoio: Unievangélica-GO; Embrapa Arroz e Feijão

Talyta Mac hado Carneiro; Nelrile ne Pereira da Silva; Thawany Cristiny Moreira Silva; A ngélica Siqueira V ieira; Gabriella Thairine Soares da Silv a; Ala n Carlos A lves de So uza; Marta Cristina C orsi de Filippi; Klênia Rodrigues Pac heco;

288
Área Controle de Doenças de Plantas

Caracterização anatômica foliar de plantas resultantes do cruzamento entre duas espécies de


framboeseiras com diferentes níveis de resistência a ferrugem (Leaf anatomical characterization of
plants resulting from a crossing between two raspberry species with different levels of resistance to late leaf
rust)

Dias, M. G. 1; Barbosa, C. M. A. 1; Sposito, M. B. 1; Appezzato-da-Gloria, B. 1. 1Escola Superior de


Agricultura Luiz de Queiroz - Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Email: mgdias@usp.br.

O melhoramento genético de framboeseiras tem como objetivos principais o aumento da produtividade e a garantia
da qualidade dos frutos, além de ser uma forma de aumentar a resistência de cultivares a pragas e doenças. Rubus
idaeus cv. Heritage é a framboeseira vermelha mais cultivada no Brasil, porém é suscetível a algumas doenças,
principalmente a ferrugem (Pucciniastrum americanum). Rubus niveus é uma espécie de framboeseira negra,
considerada selvagem e resistente ao P. americanum. Neste estudo, foram realizados cruzamentos entre a espécie
de framboeseira vermelha R. idaeus ‘Heritage’ com a espécie negra selvagem R. niveus. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a morfologia e a anatomia de folhas de plantas resultantes deste cruzamento e comparar com os parentais,
buscando características que possam dar suporte ao melhoramento de framboeseiras. R. idaeus possui folhas
trifolioladas ou pentafolioladas e serreadas. R. niveus tem folha serreada imparipenada. Ambas são hipoestomáticas
e possuem mesofilo dorsiventral. R. niveus tem cutícula espessada quando comparada com R. idaeus e possui dupla
camada de parênquima paliçádico e parênquima lacunoso com poucos espaços intercelulares. R. idaeus, apresenta
apenas uma camada de parênquima paliçádico e parênquima lacunoso com muitos espaços intercelulares. As
plantas resultantes deste cruzamento apresentaram folhas pentafolioladas serreadas, com dupla camada de
parênquima paliçádico e poucos espaços no parênquima lacunoso. A cutícula é espessada na superfície adaxial e o
mesofilo possui idioblastos com cristais em forma de drusas, assim como nos parentais. Os resultados mostraram
que plantas provenientes do cruzamento R. idaeus x R. niveus mantêm a morfologia das folhas da framboeseira
vermelha e a organização estrutural da framboeseira negra. As plantas resultantes deste cruzamento serão testadas
na avaliação da resistência ao P. americanum, uma vez que mantém características estruturais da espécie resistente.

Palavras-chave: Heritage; Rubus idaeus; Rubus niveus


Apoio: CAPES (001), CNPq

Márcia Gonçalves Dias; Ca io Morais de Alcâ ntara Barbosa; Marcel Bellato Spós ito; Beatriz Appezzato- da-glória;

289
Área Controle de Doenças de Plantas

Uso de produtos alternativos para controle de Ceratocystis frimbriata em mudas de quivizeiro ( Use of
alternative products for control of Ceratocystis frimbriata in seedlings kiwi)

Pegorini, R. D. 1; Vergani, C. T. 1; Alexandre, L. D. 1; Pansera, M. R. 1; Santos, M. C. D. 1. 1Universidade de


Caxias do Sul - UCS. Email: rafaelpegorini@icloud.com.

Objetivou-se avaliar a eficiência dos óleos essenciais de funcho e capim-limão, os extratos de pimenta e pirolenhoso
e o fosetyl-Al, no controle de C. fimbriata. Para avaliar o efeito dos óleos essenciais sobre o crescimento micelial dos
patógenos, utilizou-se 10, 50, 100, 150, 200 uL de cada óleo, diluídos em Twen 80 (1:1), e adicionadas a 100 mL de
meio MEA fundente. Transferiu-se um disco 0,5cm colonizado. Todos os tratamentos foram mantidos em BDA com
fotoperíodo de 12 h e temperatura de 25°C. Quantificou-se a inibição micelial em relação à testemunha, aos 3°, 7° e
14° dias de incubação. Para ensaio in vivo utilizou-se mudas da cv Bruno com 1 ano de idade, acondicionadas em
vasos de terra de 5 L. O patógeno foi repicado em placas de Petri em meio de cultura MEA, mantido em BOD com
fotoperíodo de 12 horas e temperatura de 25°C, realizou-se a raspagem, com alça de Drigalski, utilizando água
destilada esterilizada para evitar contaminações. Determinou-se 32 x 105 conídios/mL. A inoculação do patógeno,
nas mudas de quivizeiro, ocorreu por meio de discos de papel esterilizado, com diâmetro de 0,5 cm, imerso em
suspensão do patógeno e posicionado sobre ferimento provocado, previamente, por bisturi, com aproximadamente
0,5 cm de comprimento, atingindo o xilema, e coberto por algodão estéril e umedecido, envolto em filme plástico de
pvc, em quatro alturas diferentes na planta. Utilizou-se a concentração (0,20%) para os óleos de funcho e capim-
limão, e fosetyl-Al, na dose 250g/100L p.c.. Os tratamentos foram realizados com pincelamento dos ferimentos,
previamente a inoculação do patógeno, com discos de papel. Após a inoculação, as plantas foram mantidas em casa
de vegetação e avaliadas após quinze dias. Para avaliação realizou-se a medição do comprimento médio das lesões
provocada pela inoculação nos quatro pontos por planta. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de
variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Para o ensaio, in vitro, conclui-se
que os óleos essenciais de capim-limão e funcho apresentaram compostos biologicamente ativos, nas concentrações
de 0,10, 0,15 e 0,20%, inibindo 100% do crescimento do patógeno. O extrato de pimenta ocasionou 100% de
controle no crescimento do patógeno na concentração de 20%. Para o ensaio, in vivo, nenhum tratamento
apresentou controle da doença de forma satisfatória.

Palavras-chave: Actinidia deliciosa; Cymbopogon citratus; Foeniculum vulgare


Apoio: UCS

Rafael Deina ni Pegorini; Cíntia Taís Vergani; Leonardo de Alexa ndre; Marcia Regina Pansera; Murilo César dos Sa ntos;

290
Área Controle de Doenças de Plantas

Atividade antagonista de bactérias endofíticas de cacaueiro contra fitopatógenos (Antagonist activity of


bacteria endophytic of cacao against phytopathogens)

ARAUJO, E. V. B. 1; ALMEIDA, S. V. R. 1; CORDEIRO, C. B. 1; ARAUJO, A. S. Q. 1; MOREIRA, S. M.


C. O. 2; VIEIRA, M. R. S. 1; ALVES-JUNIOR, M. 1. 1Laboratório de Fitopatologia Agrícola e Florestal
(LABFITO), Faculdade de Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Pará - UFPA. Altamira, PA;
2
Laboratório de Microbiologia e Biotecnologia da Faculdade de Engenharia Agronômica, UFPA. Altamira,
PA. Email: alvesjr@ufpa.br.

Os microrganismos endofíticos são organismos cultiváveis que vivem no interior das plantas sem causar danos ao
hospedeiro, eles interagem na planta de forma simbiótica, promovendo resistência e produção de fito hormônios.
Essas características proporcionam a possibilidade de trabalhar com endofíticos em testes in vitro com antagonismo
contra microrganismos fitopatogênicos. O objetivo deste trabalho foi selecionar in vitro bactérias endofíticas com
atividade antagonista contra fungos fitopatogênicos. Um total de 24 isolados de bactérias endofíticas prospectadas
em quatro diferentes sistemas de produção de cacau na Amazônia foram utilizados nos experimentos de
antagonismo contra quatro espécies de fungos: Phytophthora ssp., Rhizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum, e
Pestalotiopsis guepinii. A metodologia utilizada foi pela técnica de pareamento com a inoculação de um disco de
0,5cm de diâmetro do fitopatógeno no centro da placa de Petri, contendo meio de cultura Batata-Dextrose-Ágar
(BDA). Posteriormente foram feitas duas estrias das bactérias endofíticas, em cada lado da placa, a uma distância de
0,5cm da borda da placa, sendo o diâmetro total da placa de 9cm. O tratamento controle consistiu da colocação,
sobre o meio na placa de Petri, de apenas um disco de 0,5cm de diâmetro da cultura contendo o fitopatógeno.
Todos os tratamentos foram conduzidos em triplicata. Dos 24 isolados analisados oito apresentaram atividades
inibitórias contra todos os fungos testados, sendo dois provenientes do filoplano RSO F 2 e RSO F 4 e seis do
rizoplano SRC R 2.1, SRT R 2.2, RSO R 1.4, RSC R 2.12, RSC R 2.13 e RST R 2.8. Destaque para o isolado RSC R 2.12 que
apresentou atividade antagônica contra todos os fungos fitopatogênicos, com percentual de 63,66% de inibição de
crescimento micelial para o fungo Sclerotinia sclerotiorum. Esses dados são promissores e sugerem atividades de
biocontrole dos isolados de bactérias endofíticas.

Palavras-chave: Antagonismo; Controle biológico; Theobroma cacao


Apoio: PIBIC/AF-UFPA

Emanuelle Va les ka Bilhar Ara ujo; Suenne Vanes sa Reis de Almeida; Clá udia Barbosa Cordeiro; Adriana Silva Q ueiroz Araújo; Simo ne Maria da Costa de Oliveira Moreira; Marcos Ribeiro da Silva Vieira; Mig uel Alves-júnior;

291
Área Controle de Doenças de Plantas

Programa de tratamento para aumento do controle da Septoria no tomateiro (Treatment program for
increased control of tomato Septoria ssp.)

Pegorini, R. D. 1; Tem-Pass, C. R. 1; Santos, M. C. 1. 1Universidade de Caxias do Sul - UCS. Email:


rafaelpegorini@icloud.com.

Objetivou-se com este ensaio controlar a doença utilizando fungicidas com diferentes modos de ação, de forma
isolada ou em mistura. O ensaio foi instalado no campo experimental da Universidade de Caxias do Sul-Campus
Vacaria com plantas de tomate do grupo Italiano. O delineamento experimental constou de blocos inteiramente
casualizados com 6 tratamentos: Metiran+Piraclostrobin (Cabrio Top) 400g/100L, Mancozeb (Dithane) 3,0 kg/ha,
Oxicloreto de Cobre (Cuprogarb 500) 240g/100L, Iprodione (Rovral) 150mL/100L, Clorotalonil (Bravonil) 300g/100L,
Azoxystrobin (Amistar WG) 80g/ha, Difenoconazole (Score) 50mL/100L e uma testemunha não tratada, em 4
repetições, sendo cada parcela contituída de 4 plantas, onde as duas centrais consideradas como área útil, e as
demais como bordadura. As pulverizações ocorreram semanalmente, com o início do aparecimento dos sintomas,
sendo realizadas com pulverizador costal de 20 L, munido de bico cônico universal. As avaliações se deram a partir
do surgimento dos primeiros sintomas da doença nas folhas, através da escala diagramática, sendo que esses
resultados foram utilizados para calcular a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), além da
porcentagem de controle da doença. Os dados obtidos foram submetidos a análise variância e as médias
comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, onde concluiu-se que todos os programas de
pulverização utilizados reduziram a porcentagem da severidade da doença em relação a testemunha. No entanto a
combinação (Difenoconazole – Difenoconazole+Mancozeb – Mancozeb – Difenoconazole+Oxicloreto de Cobre -
Mancozeb) apresentou a melhor porcentagem de controle da doença e a menor área abaixo da curva de progresso
da doença.

Palavras-chave: Fungicida; Septoria lycopercisi; Solanum lycopersicum


Apoio: UCS

Rafael Deina ni Pegorini; Cas sia Regina Te m-pas s; Murilo César do s Sa ntos;

292
Área Controle de Doenças de Plantas

Atividade antagônica de bactérias endofíticas contra Athelia (Sclerotium) rolfsii em alho (Antagonistic
activity of endophytic bacteria against Athelia (Sclerotium) rolfsii on garlic)

Cavalcanti, V. P. 1; Cardoso, F. P. 1; Junior, P. S. P. C. 2; Doria, J. 1. 1Departamento de Agronomia,


Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG; 2Departamento de Biologia, Universidade Federal de
Lavras - UFLA, Lavras, MG. Email: vytoriapc@yahoo.com.br.

Athelia (Sclerotium) rolfsii é um fitopatógeno habitante do solo de importância econômica para diversas culturas,
causando sintomas de podridão em alho (Allium sativum L.). O manejo da doença utilizando produtos químicos,
além de apresentar riscos à saúde e ao meio ambiente, representa um custo elevado para o produtor. Nesse
contexto, o controle biológico têm sido empregados no manejo de fitopatógenos. Assim, este trabalho objetivou
avaliar a atividade antagônica de 12 isolados bacterianos obtidos da raiz de Allium sativum cv. Gigante Roxo contra
Athelia (Sclerotium) rolfsii em bulbilhos de alho. O tratamento do alho-semente (bulbilhos) com os microrganismos
foi feito através de microbiolização, por imersão durante 1 hora, em suspensões bacterianas contendo meio Caldo
Nutriente, sendo a população ajustada para 108 UFC/mL. Após secagem por 30 minutos foi inoculado o fitopatógeno,
colocando discos de 4 mm de diâmetro de crescimento micelial na superfície dos bulbilhos, e estes foram mantidos
em caixas tipo Gerbox (11x11 cm), com um chumaço de algodão embebido com 20mL de água destilada esterilizada,
em câmara incubadora (B.O.D.) a 30°C durante 20 dias. A severidade da doença nos bulbilhos foi avaliada usando
uma escala arbitrária de 0-5, onde: 0 = nenhum sintoma, 1 = 1-20% de lesão no bulbilho, 2 = 21-40% de lesão no
bulbilho, 3 = 41-60% de lesão no bulbilho, 4 = 61-80% de lesão no bulbilho e 5 = 81-100%. O delineamento foi
inteiramente casualizado (DIC), com 14 tratamentos, constituídos de cada isolado junto com o patógeno, uma
testemunha apenas com o patógeno e uma testemunha sem inoculação, e três repetições em cada. Os dados foram
submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). A severidade da
doença variou em torno de 0 a 96.66%, sendo os maiores valores observados para os isolados CCMA0056 (B.
cepacea) e M18B (E. cloacae), que não diferiram da testemunha apenas com o fitopatógeno. Enquanto o isolado
M2B (B. subtilis), que inibiu completamente a incidência de sintomas, provocou morte do bulbilho, sendo necessário
um reajuste na concentração aplicada. Os isolados M5A (B. cereus), M5C (B. cereus), CCMA1291 (A. brasiliense) e
M19A (E. cloacae) apresentaram atividade antagonista, reduzindo a severidade da doença. Portanto, as bactérias
endofíticas isoladas de raízes de alho exibiram ação antagônica contra Athelia (Sclerotium) rolfsii nos bulbilhos de
Allium sativum.

Palavras-chave: antagonismo; biocontrole; mofo cinzento


Apoio: CAPES, CNPq e FAPEMIG

Vytória Piscitelli Cavalca nti; Felipe Pereira Cardoso; Pa ulo Sérgio Pe droso Co sta Júnior; Jo yce Dória;

293
Área Controle de Doenças de Plantas

Supressão da helmintosporiose na cultura do milho com o uso de bioagentes (Suppression of


helmintosporiosis in maize culture with the use of bioagentes)

Silva, N. P. 1; Carneiro, T. M. 1; Silva, J. F. 1; Junior, J. A. M. S. 1; Silva, T. C. M. 1; Souza, A. C. A. 1;


Fillipi, M. C. C. 2; Sa, K. R. P. 1. 1Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica, 75083-515, Anápolis-
GO; 2EMBRAPA Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO. Email: neurilene.ps@hotmail.com.

O aumento crescente nas taxas de consumo do milho (Zea mays L.) nas diversas formas de alimentação humana e
animal tem exigido maiores produtividades, isso tem elevado os índices de utilização de defensivos agrícolas e
aumentado os custos para o controle de doenças causadas por fitopatógenos. Entre as doenças que ocorrem na
cultura, está a helmintosporiose comum, causada pelo fungo Exserohilum turcicum, de ocorrência mundial, destaca-
se por causar mais de 40% de danos em condições ambientais favoráveis. Visando uma alternativa mais sustentável
e econômica de controle, o objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência de bioagentes na supressão da
helmintosporiose no milho. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda escola do Centro Universitário de Anápolis,
UniEVANGÉLICA, em Anápolis-GO, na safra 2018/19. O experimento foi conduzido em condições de campo
utilizando a cultivar AI Bandeirante, e o delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com seis
tratamentos e quatro repetições, sendo: T1= testemunha, T2= estrobirulina + fenilpirazol, T3= Penicillium sp., T4=
Pseudomonas fluorescens, T5= Serratia sp., T6= P. fluorescens + Serratia sp. As aplicações dos tratamentos foram
realizadas em dois momentos: via tratamento de sementes (plantio) e via pulverização foliar aos 20 dias após o
plantio (200 L.ha-¹). As rizobactérias promotoras de crescimento (P. fluorescens e Serratia sp.), provenientes da
Coleção de Microrganismos Multifuncionais da EMBRAPA Arroz e Feijão, foram aplicadas em suspensão na
concentração de 1x108 UFC.mL-¹. Os demais tratamentos foram aplicados de acordo com a dosagem recomendada
pelo fabricante. As avaliações foram realizadas aos 75 dias após o plantio, com base em escala diagramática
específica e, os dados comparados estatisticamente pelo teste de Tukey a 90%. Os tratamentos apresentaram
diferenças significativas entre si, mostrando-se mais eficiente o tratamento composto por Penicillium sp,
apresentando a supressão da doença de 28,57%, seguido dos tratamentos com a mistura das bactérias e com
estrobirulina + fenilpirazol, com supressão de 26,71% e 21,43%, em relação a testemunha, respectivamente. Conclui-
se, com base nos resultados, que os bioagentes podem ser indicados como alternativa viável e eficiente no controle
da helmintosporiose na cultura do milho, podendo contribuir para o manejo sustentável e aumento da
produtividade da cultura.

Palavras-chave: Biocontrole; Rizobactérias; Zea mays


Apoio: UniEvangélicaEmbrapa Arroz e Feijão.

Nelrilene Pereira da Silva; Talyta Macha do Car neiro; Jefferson Feliciano Silva; J uracy Alves Martins Silv a Júnior; Thawany Cristiny Moreira Silva; Alan Carlos Alves de Sou za; Marta Cristina Corsi de Fillipi; Klênia Ro drigues Pacheco Sá;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Supressão da mancha branca com o uso de bioagentes na cultura do milho (Suppression of the white
spot with the use of bioagents in corn)

Silva, T. C. M. 1; Vieira, A. S. 1; Silva, G. T. S. 1; Silva, N. P. 1; Carneiro, T. M. 1; Peres, L. A. C. 1; Filippi,


M. C. C. 2; Souza, A. C. A. 1. 1Centro Universitário UniEvangélica, Anápolis, GO; 2EMBRAPA Arroz e
Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO. Email: thawany_cristiny@hotmail.com.

A mancha branca, também chamada de mancha foliar de Phaeosphaeria, é considerada uma doença de distribuição
generalizada em áreas produtoras de milho no Brasil. As perdas na produção ocasionadas pela doença podem ser
superiores a 60% em situações de ambiente favorável e de uso de cultivares suscetíveis, tornando difícil o seu
controle. Dentro deste enfoque, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de bioagentes na supressão da mancha
branca na cultura do milho. O experimento foi instalado em condições campo, na Unidade Experimental do Centro
Universitário de Anápolis, Goiás, durante a safra 2018/2019. O experimento foi constituído por seis tratamentos e
quatro repetições, em delineamento de blocos casualizados. As parcelas do experimento foram compostas por 4
linhas de plantio com 4 metros de comprimento e espaçamento entrelinhas de 0,50 metros. Os tratamentos
consistiram em: T1- testemunha; T2- estrobirulina + fenilpirazol; T3- Penicillium sp.; T4- Pseudomonas fluorescens;
T5= Serratia sp.; T6= P. fluorescens + Serratia sp. Os tratamentos foram aplicados em dois momentos diferentes: via
semente (plantio); via pulverização foliar, aos 20 dias após o plantio (200 L.ha-1). As rizobactérias promotoras de
crescimento (P. fluorescens e Serratia sp.), provenientes da Coleção de Microrganismos Multifuncionais da
EMBRAPA Arroz e Feijão, foram aplicadas em suspensão na concentração de 1x108 UFC.mL-1. Os demais tratamentos
foram aplicados de acordo com a dosagem recomendada pelo fabricante. Utilizou-se a cultivar AL Bandeirante. A
severidade da mancha branca foi avaliada aos 40 dias após o plantio, de acordo com escala diagramática, e os dados
submetidos à análise estatística (Teste de Tukey a 90% de significância). Os resultados mostraram diferença
significativa entre os tratamentos. Sementes tratadas e plantas pulverizadas com o tratamento composto por
Penicillium sp., destacou-se significativamente, apresentando supressão de 37,93% em relação à testemunha. O uso
de bioagentes é uma alternativa eficiente na supressão da mancha branca, podendo ser inseridos no manejo
integrado e sustentável da doença na cultura do milho.

Palavras-chave: Biocontrole; Phaeosphaeria; Rizobactérias


Apoio: EMBRAPA; UniEvangélica.

Thaw any Cristiny Moreira Silva; Angélica Siqueira Vieira; Gabrie lla Tha irine Soares da Silva; Nelrilene Pereira da Silv a; Ta lyta Macha do Car neiro; Lilia ne Aparecida Cardo so Peres; Marta Cristina Cors i de Filippi; Ala n Carlos A lves de So uza;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação de produtos químicos comerciais na sensibilidade in vitro de Xanthomonas vasicola pv.


vasculorum e no controle da estria bacteriana do milho (Evaluation of commercial chemicals in the in
vitro sensitivity of Xanthomonas vasicola pv. vasculorum and in the control of bacterial leaf streak of corn)

Longhi, T. V. 1; Robaina, R. R. 2; Junior, R. P. L. 2; Balbi-Pena, M. I. 1. 1Universidade Estadual de Londrina;


2
Instituto Agronômico do Paraná. Email: mariabalbi@uel.br.

A estria bacteriana do milho causada por Xanthomonas vasicola pv. vasculorum é uma doença recentemente
relatada no Brasil, para a qual ainda não existem informações sobre o controle. O objetivo deste estudo foi
determinar a sensibilidade in vitro de quatro isolados de X. vasicola pv. vasculorum a diferentes produtos químicos e
avaliar o controle da estria bacteriana sob condições de casa de vegetação. Foram realizados testes in vitro com
casugamicina, sulfato de cobre, oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre, óxido cuproso, cobre bioativo, mancozebe,
clorotalonil, tiofanato metílico e tebuconazole. Os testes com plantas inoculadas em casa de vegetação foram
realizados com casugamicina, oxicloreto de cobre, cobre bioativo, mancozebe, tebuconazole e clorotalonil. O
mancozebe inibiu o crescimento bacteriano in vitro a partir da concentração de 20 μg ml−1; os produtos cúpricos
inibiram a partir da concentração de 50 μg ml−1, com exceção do cobre bioativo que teve ação inibitória a partir de
100 μg ml−1. Clorotalonil e tiofanato metílico não inibiram o crescimento in vitro de nenhum dos isolados
bacterianos. Nos estudos in vivo, nenhum dos produtos testados impediu completamente o desenvolvimento da
doença. A incidência média da doença aos 15 dias após a inoculação foram de: 97,25% na testemunha; 100% em
mancozeb, tebuconazole e clorotalonil; 86,17% na casugamicina; 94,42% no cobre bioativo e 55,55% no oxicloreto
de cobre (teste não-paramétrico False Discovery Rate). No tratamento com oxicloreto de cobre houve redução na
severidade da doença de aproximadamente 22 % em relação à testemunha, e aqueles com mancozebe e
casugamicina. Já os tratamentos com cobre bioativo, tebuconazole e clorotanil não foram diferentes da testemunha
(Teste Tukey, P =0,05).

Palavras-chave: Antibiótico; Bactéria gram-negativa; Produtos cúpricos


Apoio: Capes

Talita V igo Longhi; Renata Ro drig ues Robaina; Rui Pereira Leite Júnior; Maria I sabel Balbi- pena;

296
Área Controle de Doenças de Plantas

Inibição do crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum por compostos voláteis produzidos por
Trichoderma spp., em fases distintas do desenvolvimento (Inhibition of mycelial growth of Sclerotinia
sclerotiorum by volatile compounds produced by Trichoderma spp., at differents stages of development)

Peixoto, G. H. S. 1; Silva, L. R. 1; Luccas, B. E. G. D. 2; Inglis, M. C. V. 3; Mello, S. C. M. 3. 1Departamento


de Fitopatologia, Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF; 2Centro Universitário de Brasília -
UniCEUB, Brasília, DF; 3Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília, DF. Email:
gugspeixoto@gmail.com.

O fungo Sclerotinia sclerotiorum é patogênico a mais de 400 espécies de plantas. O uso contínuo de fungicidas
sintéticos como medida de controle tem levado à seleção de isolados do patógeno com resistência a esses produtos.
Fungos do gênero Trichoderma produzem compostos orgânicos voláteis (COVs) capazes de inibir o crescimento
micelial de fungos fitopatogênicos, apresentando, portanto, potencial como agentes de biocontrole. Existem indícios
na literatura de que há correlação crescente entre produção de COVs e esporulação das culturas de Trichoderma. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a inibição do crescimento micelial de S. sclerotiorum por COVs produzidos por
Trichoderma, nas fases de crescimento inicial e de esporulação. Foram conduzidos dois experimentos, nos quais o
patógeno exposto a esses metabólitos, pela técnica de placas invertidas. No primeiro, o início de cultivo do patógeno
e antagonista ocorreu simultaneamente e, no segundo, o cultivo do patógeno iniciou-se quatro dias após o
antagonista, quando as culturas de Trichoderma se encontravam em esporulação. Cada experimento foi conduzido
duas vezes, com S. sclerotiorum (CEN1147), ocupando as placas superiores, e as placas inferiores sendo ocupadas
pelas linhagens antagonistas: CEN1386 (T. koningiopsis), CEN1397 (T. asperelloides), CEN1399 (T. longibrachiatum),
CEN1416 (T. lentiforme), CEN1389 e CEN1241 (Trichoderma sp.). O ensaio foi preparado em triplicata e, ao final,
foram realizadas medidas do diâmetro de colônias do patógeno. Os dados obtidos foram submetidos à análise de
variância e de regressão, utilizando o software SISVAR 5.6. As linhagens de Trichoderma inibiram o crescimento das
colônias de S. sclerotiorum, em ambas as condições experimentais. Observou-se que maior inibição de S.
sclerotiorum ocorreu na presença das linhagens esporuladas de Trichoderma, comparando com as exposições
simultâneas de crescimento. Apesar da linhagem CEN1416 ter apresentado maior produção de esporos do que a
linhagem CEN1241, esta apresentou maior capacidade de inibição, indicando que os compostos produzidos pela
linhagem CEN1241 são mais efetivos contra o patógeno.

Palavras-chave: Controle biológico; Metabólitos secundários; Mofo-branco


Apoio: CNPq, CAPES, FAPDF

Gustavo He nrique Silva Peixoto; Linco n Rafael da Silva; B runa Eliza Gonça lves Dia s Luccas; Maria Cléria Va ladares Ing lis; Sueli Corrêa Marques de Mello;

297
Área Controle de Doenças de Plantas

Biocontrol of myrtle rust by Fusarium sp. in eucalyptus (Biocontrole de ferrugem das mirtáceas por
Fusarium sp. em eucalipto)

Oliveira, W. M. 1; Peres, C. E. A. 2; Guterres, D. C. 1; Sillos, J. P. 1; Barreto, R. W. 1; Furtado, G. Q. 1.


1
Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa; 2Laboratório de Genômica e
Biotecnologia, Embrapa Agroenergia. Email: debora.guterres@gmail.com.

Austropuccinia psidii (Pucciniales), the causal agent of myrtle rust, is one of the most important plant pathogens
worldwide due to its broad host range (more than 70 genera and around 450 species of Myrtaceae and
Heteropyxidaceae) and high aggressiveness. In South America, myrtle rust is a important disease of eucalyptus and
guava. Management of this disease include cultural practices combined with inorganic and systemic fungicides of the
strobilurins, triazole, and dithiocarbamates chemical groups, which increase production costs and often are
insufficient to prevent rust outbreaks. As an alternative, biological control using mycoparasites may be an alternative
to reduce the losses caused by the disease and also less aggressive to the environment and non target organisms.
Mycoparasitism is a parasitic interaction between fungi quite often in nature but not yet explored in the control of A.
psidii. Fusarium spp. are among the most frequent fungi occurring on myrtle rust pustules and have a putative
mycoparasitic activity. From a collection of isolates retrieved from A. psidii pustules, we selected four to evaluate
their capability of control myrtle rust in vivo. For the morphological and physiological characterization, isolates were
grown in PDA (Potato Dextrose Agar), SNA (Synthetic Nutrient-poor Agar), and MEA (Malt extract Agar) at 25ºC with
12 h photoperiod to compare growth rate among the isolates. In vivo assay was performed as follows: Conidial
suspensions of each treatment (four Fusarium isolates) were adjusted to 1×105 conídios×mL-1. The suspension was
inoculated on two months old seedlings (Eucalyptus grandis x E. urophylla). Seventy two hours later, A. Psidii isolate
UFV-002 was inoculated and the plants stored in the dark for 24 hours at 22 ºC. After then, they were maintened at
22ºC with 12h photoperiod for 12 days, when the myrtle rust severity was evaluated using a diagrammatic scale. The
control consisted of plants which were not inoculated with A. Psidii. The experiment was repeated twice. Severity
means were submitted to ANOVA and compared using Tukey test (p=0.05). In Petri dishes with SNA and MEA isolate
PFLB11 grew faster, while PFLB13 grew faster in BDA. In vivo, isolate PFLB13 was the best in controlling myrtle rust
(3.9 % of severity), followed by PFLB5 and PFLB8 (6.5 and 8.65% of severity, respectively). Isolate PFLB11 was
inefficient and did not differ statistically from the control (11.30 and 14.37% of severity, respectively).

Palavras-chave: Alternative control; Austropuccinia psidii; Mycoparasitism


Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Cenibra SA.

Willian M arlon de Oliveira; Carlos Eduardo A ucique Peres; Debora Cervieri Guterres; João Pedro Sillos; Ro bert Weingart Barreto; Gleiber Q uintão F urtado;

298
Área Controle de Doenças de Plantas

Análise multivariada da sensibilidade à trifloxistrobina e protioconazol de isolados de Colletotrichum


spp. oriundos de soja (Multivariate analysis of trifloxystrobine sensitivity and protioconazole of isolates of
Colletotrichum spp. origin of soya)

Santos, C. E. ; Santos, K. C. ; Fonseca, R. S. A. ; Guimaraes, G. R. ; Neves, P. R. ; Peixoto, M. J. ; Kraemer,


A. P. N. ; Lima, M. L. P. 1. 1Instituto Federal Goiano Campus Urutaí. Email: cleberly86@gmail.com.

Existem 55 fungicidas registrados para controle de C. truncatum em soja. E muitos, também são utilizados para
controle da ferrugem-asiática, ampliando a seleção de populações resistentes no campo. O objetivo deste trabalho
foi avaliar a sensibilidade de isolados de Colletotrichum spp. oriundo de soja à mistura trifloxistrobina e
protiononazol utilizando análises multivariadas. Utilizando o delineamento inteiramente casualizado, plaqueou-se 17
isolados oriundos de lavouras de soja (RS, DF, GO e MG) verificando a mistura de trifloxistrobina+protioconazol
(Fox). Discos de micélio oriundos de matrizes puras foram plaqueados em três placas (repetições) contendo meio
batata-dextrose-ágar as dosagens 0, 0.1, 1, 10 e 100 ppm de concentração permanecendo sob temperatura de
incubação de 27 oC. Avaliou-se durante o período de sete dias o diâmetro da colônia servindo para cálculo da área
abaixo da curva de progresso micelial (AACPM) e taxa de crescimento micelial (TCM - coeficiente angular da
regressão linear). A partir do logaritmo das dosagens e do cálculo da % de inibição de cada dosagem (obtido a partir
das testemunhas) fez-se o cálculo dos parâmetros (a) e (bx), compondo a equação linear, o qual substitui-se o valor
de 50 para Y. Fez-se testes de hipótese paramétrico e não paramétrico, e análises multivariadas de componentes
principais, correlações canônicas e agrupamentos. A variável que mais explicou a diferença entre os isolados foi
AACPCM. Os isolados que mais cresceram nas diferentes dosagens da mistura do fungicida foram IF17, IF12 e IF9.
Estatisticamente as dosagens que promoveram os menores crescimentos miceliais foram 1 e 100 ppm em toda
população de isolados avaliada. Em 100 ppm os isolados que estatisticamente tiveram maior inibição do crescimento
foram IF18 (DF), IF16 (MG), IF15 (GO) e IF1 (RS). A detecção de populações resistentes de fitopatógenos auxilia na
implementação de estratégias de manejo eficazes contra o agente causal da antracnose da soja.

Palavras-chave: Colletotrichum truncatum; Colletotrichum cliviae; fungicidas


Apoio: Laboratório de Fitopatologia

Cleberly Ev angelista dos Santo s; Kelly Cane do dos Sa ntos; Rafaela Souza A lves Fo nseca; Gesiane Ribeiro Guimarães; Pa ula R odrig ues Neves; Marciel José Peixoto; A na Pa ula Neres Kraemer; Milton Luiz da Pa z Lima;

299
Área Controle de Doenças de Plantas

Manejo de fungicidas no controle de cercosporioses e ferrugem na cultura do amendoim (Fungicidal


management in control of early and late leaf spots and peanut rust)

Lopes, M. V. 1; Silva, P. H. 2; Silva, T. M. R. 3; Fonseca, A. E. 4; Junior, J. P. 5; Ramos, M. F. T. 6; Barreto,


M. 7. 1Departamento de Pesquisa, Oxiquimica Agrociência Ltda, Jaboticabal/SP; 2Departamento de
Tecnologia Agrícola e Inovação, Coplana, Jaboticabal/SP; 3Departamento de Tecnologia Agrícola e
Inovação, Coplana, Jaboticabal/SP; 4Departamento de Pesquisa, Oxiquimica Agrociência Ltda,
Jaboticabal/SP; 5Departamento de Pesquisa, Oxiquimica Agrociência Ltda, Jaboticabal/SP; 6Departamento
de Pesquisa, Oxiquimica Agrociência Ltda, Jaboticabal/SP; 7Agroalerta Consultoria, Jaboticabal/SP. Email:
mariana.vilela@oxiquimica.com.br.

O amendoim é uma das principais oleaginosas cultivadas no Brasil e no mundo, porém sua produtividade é afetada
por doenças, dentre as quais podemos citar as cercosporioses e a ferrugem. Com o objetivo de avaliar a eficiência de
fungicidas e início das aplicações no manejo de cercosporioses e ferrugem na cultura do amendoim, foram
instalados dois ensaios, no município de Jaboticabal/SP, em varidade IAC OL 03, em duas épocas iniciais de
aplicações (30 DAE, dias após a emergência – 7 aplicações e 45 DAE – 6 aplicações) e sete tratamentos (T1 –
Testemunha; T2 – Bravonil 2,0 L.ha-1; T3 – Difere 2,0 L.ha-1; T4 – Bravonil 1,5 L.ha-1 + Difere 1,2 L.ha-1; T5 – Bravonil
1,6 L.ha-1; T6 – 2 aplicações iniciais de Difere 1,2 L.ha-1 seguido da associação de Bravonil 2,0 L.ha-1 + Difere 0,8 L.ha-1;
T7 – Midas 1,8 Kg.ha-1) utilizando volume de calda de 200 L.ha-1. Determinou-se a severidade de acordo com escala
diagrámatica de notas, conforme Barreto, 2007. Com os dados de severidade, calculou-se a área abaixo da curva de
progresso da doença (AACPD) e a produtividade pelo peso das vagens, transformados em sacas de 25 kg.ha-1. Os
dados obtidos foram submetidos à análise fatorial conjunta e as médias comparadas pelo teste de Scott Knott a 5%
de probabilidade. Pelos resultados, verificou-se que não houve diferença para os tratamentos com aplicações
iniciadas aos 30 e 45 DAE no controle de cercosporioses, exceto o tratamento Bravonil 1,6 L.ha -1, que teve melhor
controle quando as aplicações iniciaram aos 30 DAE. Os tratamentos mais eficientes foram T4 - Bravonil 1,5 L.ha-1 +
Difere 1,2 L.ha-1 e T6 - 2 aplicações iniciais de Difere 1,2 L.ha-1 seguido da associação de Bravonil 2,0 L.ha-1 + Difere
0,8 L.ha-1. Para o controle de ferrugem, estes tratamentos também resultaram em maior eficiência, além do
tratamento Bravonil 2,0 L.ha-1, não sendo evidenciado nos tratamentos diferença para aplicações iniciadas aos 30 e
45 DAE

Palavras-chave: Cerscosporidium personatum; Controle químico; Puccina arachidis


Apoio: APOIO

Mariana Vilela Lopes; Pa blo Humberto Silva; Thais Meirelles Ro drig ues da Silva; A ntonio Eduardo Fonseca; João Pa ulo J unior; Maria Ferna nda Tavares Ra mos; Mo desto Barreto;

300
Área Controle de Doenças de Plantas

Severidade da brusone do trigo com aplicação foliar de sulfato de zinco (Severity of wheat blast disease
with zinc sulphate applied on leaves)

Graichen, F. A. S. 1; Moreira, C. 2. 1Laboratório de Fitossanidade, Universidade Estadual de Mato Grosso do


Sul, Aquidauana, MS; 2Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Programa de Pós-Graduação em
Agronomia, Aquidauana, MS. Email: f_graichen@yahoo.com.br.

A brusone do trigo é a doença mais destrutiva desta cultura, seu agente etiológico Magnaporthe oryzae, tem como
característica alta variabilidade genética e mutações que o direcionam rapidamente a superação da resistência do
hospedeiro, o que torna imprescindível associa-las a outras medidas de manejo. Dessa maneira, o objetivo do
trabalho foi avaliar o efeito de sulfato de zinco na severidade da brusone em folha de trigo. Para tal, avaliou-se a
severidade da doença em função da aplicação foliar de Zn: 0; 0,4; 0,8; 1,2 e 1,6% de sulfato de zinco, em diferentes
cultivares de trigo: Mirante, Safira, Madre Pérola e Ônix. O trigo foi semeado em vasos de plástico com capacidade
de 2 L, preenchido com 1 L de substrato comercial de plantas (Bio Plant Plus) e mantidas no interior de casa de
vegetação até estádio V4. Após este período, a 3ª folha de cada planta recebeu aplicação das doses de sulfato de
zinco de acordo com o tratamento, transcorrido 3 dias a mesma folha foi inoculada com suspensão de 10 4
conídios.mL-1 de M. oryzae, e imediatamente incubadas em ambiente de umidade saturada a 26ºC ±2 por 24 horas,
quando retornaram para casa de vegetação, ficando por mais 6 dias, até que as folhas inoculadas foram coletadas e
quantificada a severidade da doença com auxílio do software AFSoft 1.1. Os dados de severidade foram
transformados: e submetidos à ANOVA em DIC no esquema fatorial 5x4 com 10 repetições (3ª folha de cada planta).
Devido as interações significativas entre doses e cultivares (P=0,05), foram ajustadas as regressões polinomiais para
cada uma das cultivares, utilizando o software SAS 9.1. Com exceção da cultivar Ônix, as cultivares tiveram a
severidade reduzida com à aplicação foliar de sulfato de zinco de forma significativa, havendo ausência de sintomas
na dose mais concentrada. A severidade da doença foi constante na cultivar Onix (Y = 25%), nas cultivares Madre
Pérola e Mirante houve redução linear da doença em função das doses aplicadas (Y = 53,5 - 33x e Y = 72,6 – 45,5x,
respectivamente) e para a cultivar Safira a redução foi quadrática (Y = 43,3 – 53,3 X + 17 X2). A influência do zinco na
redução da severidade da brusone depende do genótipo e da concentração aplicada. A severidade da brusone na
cultivar Ônix não é alterada em função da aplicação de Zn.

Palavras-chave: Magnaporthe oryzae; Pyricularia sp.; Triticum aestivum


Apoio: CNPq, Fundect.

Felipe André Sg anzerla Graichen; Cristiano M oreira;

301
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência de Fungicidas multissítio no programa de controle da ferrugem asiática da soja (Efficacy of


multisite fungicides in the control program of Asian soybean rust)

Lopes, M. V. 1; Ramos, M. F. T. 2; Fonseca, A. E. 3; Junior, J. P. 4; Almeida, L. F. Z. 5. 1Departamento de


Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP; 2Departamento de Pesquisa, Oxiquímica
Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP; 3Departamento de Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. -
Jaboticabal/SP; 4Departamento de Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP; 5Departamento
de Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP. Email: mariana.vilela@oxiquimica.com.br.

O controle químico da ferrugem asiática da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi é um dos grandes desafios
enfrentados pelos produtores, devido ao aumento da severidade, aumento da resistência a fungicidas e o baixo
número de novos grupos químicos em lançamento. Em experimento conduzido em campo, no município de
Jaboticabal/SP, objetivou-se avaliar a ação dos fungicidas multissitio Difere 0,5 L.ha-1 (oxicloreto de cobre SC), Zipper
1,5 L.ha-1 (oxicloreto de cobre + mancozebe), Unizeb Gold 1,5 L.ha-1 (mancozeb) e Previnil 1,5 L.ha-1 (clorotalonil),
associados a um programa de fungicidas sitio específico no controle da ferrugem asiática da soja. O programa era
composto por quatro aplicações iniciadas 45 dias após a emergência (DAE) com intervalos de 14 dias, sendo a
primeira com Fox 0,4 L.ha-1(protioconazol + trifloxistrobina), a segunda Elatus 0,3 L.ha-1 (benzovindiflupir +
azoxistrobina), a terceira Ativum 0,8 L.ha-1 (epoxiconazol + fluxapiroxade + piraclostrobina) e a quarta Aproach Prima
0,3 L.ha-1 (ciproconazol + picoxistrobina). Os adjuvantes utilizados seguiram a recomendação do fabricante. Foram
testados 6 tratamentos em 4 repetições, sendo 4 multissitios + programa, apenas o programa e uma testemunha. A
cultivar de soja foi a Desafio com uma população de 333.333 plantas/ha em parcelas de 18 m 2. Para as aplicações
contou-se com o auxílio de equipamento costal pressurizado, operando em pressão constante de 2,5 kgf cm-2, com
ponta MGA 9002 e volume de calda de 150 L.ha-1 . Realizou-se cinco avaliações a partir dos 63 DAE, em intervalos de
7 dias, conforme escala de notas estabelecida por Godoy et al 2006, sendo os dados integralizados como área abaixo
da curva de progresso da doença (AACPD). Foi avaliada a desfolha (%) e em seguida a produtividade, expressa em
sacas de 60 Kg.ha-1. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott
Knott (p = 0,005). Os tratamentos com oxicloreto de cobre e oxicloreto de cobre + mancozeb foram superiores ao
programa contendo apenas fungicidas sitio específico, tanto no controle da ferrugem, AACPD e desfolha. Os
fungicidas multissitio dvem serem integrados ao programa de fungicidas sitio específico na implementação de
estratégia antiresistência da ferrugem da soja

Palavras-chave: Phakopsora pachyrhizi; controle químico; Manejo de resistência


Apoio: Departamento de Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda.

Mariana Vilela Lopes; Maria Fernanda Tavares Ra mo s; Anto nio Eduar do Fo nseca; João Pa ulo Junior; Luiz Fer nando Za mpieri de Almeida;

302
Área Controle de Doenças de Plantas

Doses de fósforo na redução de podridão de esclerócio em tomateiro (Phosphorus levels effects on


reduction of southern blight of tomato)

Graichen, F. A. S. 3; Santos, S. 1; Silva, M. A. C. 2. 1Programa de Pós-graduação, Universidade Estadual de


Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Aquidauana, Aquidauana, MS; 2Laboratório de Nutrição de
Plantas, UEMS, Unidade Universitária Aquidauana, MS; 3Laboratório de Fitossanidade, UEMS, Unidade
Universitária Aquidauana, MS. Email: f_graichen@yahoo.com.br.

O fungo Sclerotium rolfsii é um patógeno radicular causador da podridão de esclerócio, adaptado a regiões tropicais
e subtropicais. O seu controle é difícil, pois apresenta baixa especificidade a hospedeiros, e capacidade de sobreviver
saprofiticamente e formar estruturas de sobrevivência, denominadas escleródios, que permanecem viáveis no solo
por um longo período de tempo, mesmo em condições adversas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
supressividade de fontes de fósforo na redução da podridão de esclerócio em tomateiro. O experimento foi
conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de fósforo,
quatro doses e um tratamento adicional com solução completa) com seis repetições. Foram cultivadas mudas de
tomateiro durante 27 dias suplementadas com quatro doses de fosfato de sódio ou fosfato de potássio (50, 100, 200
e 400 mg/L) conforme a solução de Hoagland. Após o período de suplementação as plantas foram inoculadas com o
fungo Sclerotium rolfsii cultivado em grãos de arroz. Aos 18 dias após a inoculação (DAI), foi realizada a avaliação de
mortalidade das plantas. Os dados foram submetidos à análise de variância e para as médias dos tratamentos foram
ajustadas equações de regressão polinomial. A aplicação das fontes de fósforo reduziu a mortalidade das plantas de
86% para 60%. Não há diferenças entre as fontes de fósforo aplicadas, com mortalidade de 64% e 59% quando se
usou, respectivamente, fosfato de sódio e de potássio. Foi ajustada a equação Y=0,47+0,003x6*10-4x2 para
determinar a mortalidade das plantas. A aplicação de altas doses de fosfato reduziu a severidade da doença. Os
dados indicam que o manejo da adução fosfatada pode ser uma alternativa para o controle da podridão de
esclerócio.

Palavras-chave: Supressividade; patógeno de solo; Sclerotium rolfsii


Apoio: Capes, Fundect.

Felipe André Sg anzerla Graichen; Stephany do s Sa ntos; Marcos A ntonio Ca macho da Silva;

303
Área Controle de Doenças de Plantas

Resistencia cruzada de isolados de C. gloeosporoides de seringueira a fungicidas (Crossed resistance of


isolates of C. gloeosporioides from seringueira to fungicides).

Ribeiro, D. M. 1; Antonio, G. L. 1; Junior, H. J. T. 1; Firmino, A. C. 1. 1Faculdade de Ciências Agrárias e


Tecnológicas/ Campus Dracena, Dracena, SP. Email: dani.riibeiro6@gmail.com.

A antracnose, causada por fungos do gênero Colletotrichum, é uma das doenças mais importantes da seringueira
(Hevea brasiliensis), pois ataca folhas, causando a queda prematura destas. Os fungicidas fluxapiroxade +
piraclostrobina e propiconazol são a base para controle químico de C. gloeosporioides em seringueira. Em 2019,
produtores da região de Colina-MG, enviaram amostras de seringueira com sintomas de antracnose logo após a
pulverização destes produtos no campo para controle desta doença. Com base nisso o presente trabalho objetivou
verificar a sensibilidade de isolados de C. gloeosporioides, obtidos desta área aos f fungicidas fluxapiroxade +
piraclostrobina e propiconazol. Os fungicidas foram testados nas concentrações de 0, 100, 500 e 1000 ppm. Discos
de micélio dos isolados foram repicados para o centro de placas de Petri contendo meio Batata Dextrose Ágar,
adicionados dos fungicidas. As colônias foram incubadas a 25±2oC sob fotoperíodo alternado. Cada tratamento foi
constituído de quatro repetições, em delineamento inteiramente casualizado. A análise estatística foi realizada
através da comparação de médias pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade Realizaram-se avaliações diárias
durante 15 dias através de mensurações de diâmetros de cada colônia. No final do experimento foi quantificada a
produção de esporos de cada tratamento. Foi usado como controle um isolado de seringueira obtido de
Votuporanga-SP, onde não há aplicações de produtos químicos. Todos os 20 isolados testados (19 obtidos da Cidade
de Colina-MG e um de Votuporanga-SP) dois apresentação crescimento micelial na presença do fungicida
fluxapiroxade + piraclostrobina e propiconazol em todas as doses avaliadas. Os outros isolados somente se
desenvolveram na presença dos fungicidas ate a dose de 100ppm. Observou-se que quanto maior a dose do
fungicida no meio de cultura, o fungo produzia maiores quantidades de esporos. Deste modo, foi detectada a
presença de isolados de C. gloeosporioides com resistência cruzada a fungicidas em áreas de plantio de seringueira,
o que mostra a necessidade de maiores estudos sobre o controle químico deste patógeno.

Palavras-chave: Antracnose; Controle; Hevea brasiliensis


Apoio: FAPESP (2017/23927-3)

Daniela Martins R ibeiro; Gabriel Leonardi A ntonio; Hugo José To zze Junior; Ana Carolina Fir mino;

304
Área Controle de Doenças de Plantas

Isolamento de fungos endofíticos capazes de produzir compostos voláteis com propriedade


antimicrobianas (Isolation of endophytic fungi capable of producing volatile compounds with antimicrobial
properties.).

Malta, B. M. 1; Pereira, O. L. 2; Gomes, A. A. M. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal


Rural de Pernambuco, Recife-PE; 2Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-
MG. Email: bmmalta@gmail.com.

Os fungos endofíticos foram definidos primeiramente por De Bary, em 1866, como organismos que colonizam o
interior dos tecidos vegetais sadios e vivem como simbiontes mutualísticos, sem causar aparentemente danos a seus
hospedeiros. Eles produzem diversos metabólitos secundários antimicrobianos e vem sendo estudados como uma
nova e promissora fonte de compostos bioativos. Algumas espécies de fungos endofíticos, como exemplo Muscodor
spp., possuem a capacidade de emitir uma mistura de compostos orgânicos voláteis (VOCs) que são letais a uma
ampla gama de micro-organismos. A capacidade de missão de VOCs antimicrobianos faz destas espécies uma
promissora alternativa para controle de doenças em pós-colheita. O objetivo deste estudo visa a obtenção de novos
isolados fúngicos produtores de VOCs antimicrobianos. O isolamento foi de acordo com a técnica de cultivo paralelo,
utilizando isolados de Muscodor coffeanum como referência. Foram coletadas folhas e caules de plantas medicinais,
Mirra (Commiphora myrrha), Mastruz (Dysphania ambrosioides), Erva Cidreira (Melissa officinalis) e Noni (Morinda
citrifolia). Os tecidos vegetais foram lavados, cortados em fragmentos de 0,5 x 0,5 cm, desinfestados com solução de
álcool a 70% por 1 minuto, em seguida, em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 1 minuto e seguido por dupla
lavagem com água destilada esterilizada por 30 segundos cada, e depositados em um dos lados de placa de Petri
com uma subdivisão, sendo que, no outro lado da placa continha colônia de Muscodor coffeanum (isolados 741 e
ACG06), anteriormente cultivado por 10 dias em meio de cultivo Batata Dextrose Ágar (BDA). O efeito de cada
isolado de M. coffeanum no crescimento de cada espécie endofítica foi avaliado através da observação da presença
ou ausência de micélio nas placas inoculadas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com
três repetições, sendo cada repetição composta por três placas contendo 5 fragmentos vegetais cada. No total, 70
isolados foram obtidos sendo que destes, 29 isolados foram obtidos de Mastruz, 16 isolados de Mirra, 14 isolados de
Noni e 11 isolados de Erva Cidreira. Destes, 52,8 % dos isolados fúngicos endofíticos não apresentaram inibição de
crescimento para o isolado ACG06 de M. coffeanum. A capacidade desses isolados inibirem o crescimento de fungos
fitopatogênicos associados a doenças pós-colheita deve ser investigada assim como a seu potencial para uso como
controle alternativo de doenças.

Palavras-chave: Biocontrole; Muscodor coffeanum; VOC's,


Apoio: UFRPE; CAPES; CNPq.

Barbara Marchesini Malta; Olinto Liparini Pereira; André Angelo Medeiro s Gomes;

305
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência de Fungicidas multissítio no controle de ferrugem asiática da soja em função do momento


de aplicação. (Asian soybean rust control efficacy with multisite fungicides as a function of application
timing).

Junior, J. P. 1; Fonseca, A. E. 2; Almeida, L. F. Z. 3; Ramos, M. F. T. 4; Lopes, M. V. 5. 1Departamento de


Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP; 2Departamento de Pesquisa, Oxiquímica
Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP; 3Departamento de Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. -
Jaboticabal/SP; 4Departamento de Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP; 5Departamento
de Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP. Email: joao.junior@oxiquimica.com.br.

A ferrugem Asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi é uma das doenças mais severas que incide na
cultura da soja, sendo o controle químico uma das medidas adotadas para o redução dos danos ocasionados pelo
fungo. Com o objetivo de avaliar a eficiência de fungicidas multissitio no controle da ferrugem asiática da soja, em
função do momento de aplicação, foi conduzido um estudo em Jaboticabal/SP, durante a safra 2018/19, na cultivar
Desafio. As aplicações foram iniciadas em três momentos distintos: preventivo (50 dias após a emergência – DAE),
com o início dos sintomas (70 DAE) e curativo (80 DAE), em intervalos de 10 dias, totalizando, 4 aplicações no
tratamento preventivo, 3 aplicações no tratamento início dos sintomas e 2 aplicações no tratamento curativo. O
delineamento utilizado foi o blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 (fungicidas + testemunha) x 3 (momentos de
aplicação), com quatro repetições, sendo cada parcela composta por 18 m 2. Os fungicidas utilizados foram: Difere
0,5 L.ha-1 (oxicloreto de cobre), Unizeb Gold 1,5 Kg.ha-1 (mancozeb) e Previnil 1,5 L.ha-1 (clorotalonil), aplicados com
o auxílio de um equipamento costal pressurizado, operando em pressão constante de 2,5 kgf cm -2, com ponta MGA
9002 e volume de calda de 150 L.ha-1. Iniciou-se a avaliação da severidade 79 DAE em intervalo de 10 dias, num total
de três avaliações, utilizando escala diagramática de notas (Godoy et al 2006) e calculada a área abaixo da curva de
progresso da doença (AACPD). Também avaliou-se a desfolha (%) e a produtividade, expressa em sacas de 60 Kg.ha-1.
Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott Knott (p = 0,005). De
acordo com os resultados os tratamentos iniciados de forma preventiva apresentaram menor serveridade, AACPD e
desfolha, seguidos pelo tratamento com as aplicações com o início dos sintomas e o curativo, respectivamente. Não
houve diferença significativa entre os fungicidas multissitios avaliados nos parâmetros severidade, AACPD e
produtividade Este fato evidencia a importância da utilização de fungicidas multissitio de forma preventiva no
controle da ferrugem asiática da soja

Palavras-chave: Phakopsora pachyrhizi; Controle químico; Manejo de resistência

João Pa ulo J unior; Anto nio Eduar do Fo nseca; Luiz Ferna ndo Za mpieri de Almeida; Maria Ferna nda Ta vares Ra mos; Maria na Vilela Lopes;

306
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de adjuvantes em associação ao fungicida Picoxistrobina + Ciproconazole no controle de


ferrugem asiática da soja (Effect of adjuvants in association to the fungicide Picoxystrobin + Ciproconazol
in Asian soybean rust control)

Junior, J. P. 1; Fonseca, A. E. 2; Ramos, M. F. T. 3; Almeida, L. F. Z. 4; Lopes, M. V. 5. 1Departamento de


Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP; 2Departamento de Pesquisa, Oxiquímica
Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP; 3Departamento de Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. -
Jaboticabal/SP; 4Departamento de Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP; 5Departamento
de Pesquisa, Oxiquímica Agrociência Ltda. - Jaboticabal/SP. Email: joao.junior@oxiquimica.com.br.

A adição de adjuvantes a caldas contendo fungicidas podem melhorar a eficiência da aplicação, proporcionando
maior contato do ingrediente ativo com a superfície vegetal. No entanto, há pouca informação a respeito da relação
entre a tensão superficial de caldas fungicidas e a sua eficácia sobre o controle da ferrugem asiática da soja a campo.
O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de adjuvantes associados ao fungicida picoxistrobina + ciproconazole no
controle de ferrugem asiática da soja. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, contendo quatro
repetições em esquema fatorial 3x2+1, sendo T1 – Testemunha, três combinações do fungicida picoxistrobina +
ciproconazole 0,3 L ha-1: T2 - fungicida, T3 - fungicida + óleo mineral (Nimbus® 0,75 L ha-1) e T4 - fungicida + óleo
mineral (Orix® 0,5% v/v) e associação de Oxiativo® 50ml 100L-1 (fertilizante foliar com característica multifuncional),
T5 – T2 + Oxiativo, T6 – T3 + Oxiativo, T7 – T4 + Oxiativo. A variedade de soja utilizada foi a Monsoy 7739 IPRO, onde
os tratamentos foram aplicados nos estádios R1, R3 e R5.1. Utilizou-se pulverizador costal com CO2, com pontas de
jato cônico modelo MGA 9002 e volume de calda de 150 L ha-1. Durante o preparo das caldas, determinou-se a
tensão superficial de cada tratamento. As avaliações de severidade da ferrugem asiática foram realizadas em
intervalos semanais, totalizando sete avaliações. Com os dados de severidade, foi calculada a área abaixo da curva
de progresso da doença (AACPD). A porcentagem de desfolha foi determinada ao final das avaliações de severidade.
Na colheita foi determinada a produtividade das plantas em quatro metros lineares das linhas centrais das parcelas e
extrapolada em sacas ha-1 (60 kg) e a massa de mil grãos. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de
variância e as médias comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. O uso de adjuvantes associados
ao fungicida reduziram a tensão superficial da calda, a severidade da ferrugem, a AACPD e a % de desfolha. A adição
do Oxiativo® aos tratamentos aumentou em 13,3% o controle da doença. Os tratamentos fungicida + Nimbus ® e
fungicida + Orix® resultaram em maior peso de mil grãos. Os resultados obtidos nesse trabalho indicam a importância
do uso de adjuvantes como ferramenta para o controle de ferrugem asiática da soja.

Palavras-chave: : Phakopsora pachyrhizi; controle químico; tensão superficial

João Pa ulo J unior; Anto nio Eduar do Fo nseca; Maria Ferna nda Ta vares Ra mos; Luiz Ferna ndo Za mpieri de Almeida; Maria na Vilela Lopes;

307
Área Controle de Doenças de Plantas

Uma escala diagramática para avaliar a seca-de-ponteiros em Eucalyptus. (A diagrammatic scale to


assess dieback on Eucalyptus.)

JUNIOR, N. B. 1; FILHO, R. L. 2; CAPUCHO, A. S. 3. 1CMPC CELULOSE RIOGRANDENSE LTDA;


2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL; 3UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE
DO SÃO FRANCISCO. Email: norton.borges@cmpcrs.com.br.

O gênero Eucalyptus engloba diversas espécies cultivadas no Brasil e destaca-se por ocupar uma área plantada de
5,7 milhões de hectares, com uma produtividade média de 35,7 m 3/ha/ano. No entanto, alguns fatores têm
acometido o cultivo da cultura no país. Dentre estes, as doenças têm se tornado relevante para o decréscimo da
produção, bem como o aumento do seu custo. No estado do Rio Grande do Sul, a seca-de-ponteiros têm se
destacado como uma das principais doenças da eucaliptocultura, podendo levar à morte das plantas. Causada pela
fitobactéria Erwinia psidii, a doença também pode manifestar sintomas de cancro e murcha em árvores. Constatada
em 2009 na cultura, há poucos estudos sobre o patossistema E. psidii versus Eucalyptus spp. nas condições
brasileiras. A inexistência de métodos acurados e precisos para quantificar a enfermidade torna laboriosa e árdua a
prática de estimar a doença no campo, podendo causar a sub ou superestimativa dos sintomas. Isso impossibilita
aferir com exatidão a eficiência de diferentes medidas de controle, a resistência varietal ou a eficácia de produtos
fitossanitários contra a enfermidade. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala
diagramática para quantificar a severidade da seca-de-ponteiros em diferentes clones de eucalipto. Para a
elaboração da escala, imagens de 100 plantas infectadas foram obtidas com diferentes níveis de severidade da
doença. Em seguida, a severidade real da doença, para cada imagem, está sendo determinada pelo software QUANT.
A partir da frequência dos valores de severidade nas plantas amostradas, foram estabelecidos os níveis
intermediários da doença para compor a escala diagramática. Foram confeccionados 8 diagramas para compor a
escala, com os seguintes valores de severidade: 1%, 3%, 5%, 10%, 15%, 30%, 50%, 100%. O estudo está na fase de
validação da escala e o seu emprego contribuirá no desenvolvimento de variedades com resistência à doença, além
de auxiliar na comprovação de medidas de controle usadas pelos produtores.

Palavras-chave: Eucaliptus; Quantificação; Erwinia psidii


Apoio: CMPC Celulose Riograndense; Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Norton Borges Junior; Roberto Lanna F ilho; Alexa ndre Sa ndri Ca puc ho;

308
Área Controle de Doenças de Plantas

Sensibilidade de isolados de Pythium spp. a ciazofamida (Sensitivity of isolates of Pythium spp.


cyazofamide.)

Maia, J. P. 1; Carneiro, L. C. 2; Silva, A. B. 2; Almeida, F. A. 2. 1Departamento de Agronomia, Universidade


Federal de Goiás, Goiânia - GO; 2Departamento de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Jataí - GO.
Email: joao-pedromaia@hotmail.com.

O gênero Pythium destaca-se entre os patógenos presentes em solos cultivados intensivamente e também em
sistemas hidropônicos, afetando diversas hortaliças causando damping off e podridões de raiz e colo. No município
de Jataí, GO, o abastecimento de alface e outras folhosas é feito por produtores do perímetro urbano, que relatam
prejuízos frequentes por podridões radiculares. Nos cultivos hidropônicos do município, os agricultores vêm
utilizando ampla e continuamente apenas o fungicida ciazofamida para controle de Pythium spp., mesmo não
havendo registro para controle de Pythium em alface seja no solo ou por hidroponia. Trata-se de um fungicida
penetrante, pertencente ao grupo químico cianoimidazol (QiI) que atua na inibição da respiração celular nas
mitocôndrias, interferindo no transporte de elétrons no complexo bc1, inibindo a formação de ATP. Devido ao seu
modo de ação uni-sítio, é possível que mediante seu uso intensivo, tenham sido selecionadas variantes do patógeno
com menor sensibilidade a esse princípio ativo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade de sete isolados
de Pythium spp. provenientes do município de Jataí, ao fungicida ciazofamida. O fungicida foi incorporado ao meio
de cultura BDA em seis concentrações: 1000ppm, 100ppm, 10ppm, 1ppm, 0,1ppm e 0,01ppm, além da testemunha
sem fungicida. O meio de cultura foi vertido em placas de Petri e discos de micélio da colônia dos isolados foram
depositados sobre o meio de cultura. Após 24 e 48 horas de incubação em câmara de germinação tipo BOD a 21°C e
fotoperíodo de 12 horas, o diâmetro médio das colônias foi medido com régua milimetrada. O delineamento
experimental foi o inteiramente casualizado com três repetições em esquema fatorial. Os dados foram submetidos a
análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey e 5% de probabilidade. Houve interação
significativa entre isolados de Pythium e concentração de ciazofamida, demonstrando haver isolados com maior e
menor sensibilidade ao fungicida. Na concentração de 1000 ppm nenhum isolado se desenvolveu, contudo três
isolados apresentaram crescimento micelial na concentração de 100 ppm, o que sugere, preliminarmente, a falta de
sensibilidade desses isolados ao princípio ativo. Apenas um isolado teve o crescimento micelial inibido por todas as
concentrações de ciazofamida testadas.

Palavras-chave: Controlo Químico; Oomiceto; Podridão radicular


Apoio: CAPES, UFG.

João Pedro Maia; Lucia na Celeste Carneiro; Ala bibia Barbo sa da Silva; Fernanda Alves Almeida;

309
Área Controle de Doenças de Plantas

Dinâmica da colonização da levedura Rhodotorula aurantiaca em tecidos de meloeiro (Dynamics of the


colonization of yeast Rhodotorula aurantiaca in melon tissues).

Conceicao, C. S. 1; Assuncao, E. F. 1; Xavier, A. S. 2; Silva, P. H. R. 1; Santos, L. V. S. 1; Mariano, R. L. R.


1
; Gama, M. A. S. 1; Souza, E. B. 3. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de
Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 2NUDEMAFI - CCAE, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES,
Alegre, ES; 3Departamento de Biologia, UFRPE, Recife, PE. Email: anaedualc@hotmail.com.

O melão está entre as olerícolas de destaque nacional e o Brasil foi classificado entre os 10 principais exportadores
do fruto. Contudo, a estação das chuvas favorece a mancha aquosa do meloeiro, uma das principais e importantes
doença para a cultura, causada por Acidovorax citrulli. O controle biológico é considerado uma das alternativas para
o manejo da mancha aquosa, e resultados promissores têm sido obtidos com o emprego de leveduras. Conhecer a
capacidade das leveduras em colonizar seus hospedeiros é um aspecto que pode ajudar a otimizar o biocontrole,
uma vez que estudos demonstraram a capacidade de A. citrulli colonizar diferentes partes do meloeiro ao longo do
tempo. Logo, o objetivo desse estudo foi acompanhar a dinâmica de colonização da levedura Rhodotorula
aurantiaca (LMA1) em tecidos de plantas de meloeiro. Primeiro, houve a transformação de Escherichia coli
Mach1T1R e Agrobacterium tumefaciens AGL-1 com o Plasmídeo pRH2034 (vetor binário), conferindo assim,
fluorescência e resistência ao antibiótico higromicina B (agente de seleção). Para confirmar a integração do
plasmídeo nas bactérias, colônias resistentes ao antibiótico foram submetidas à PCR com os primers
HptRU/HptRSL2, como iniciadores. A transformação da levedura R. aurantiaca (LMA1) foi mediada por A.
tumefaciens AGL-1. Na seleção de transformantes foi utilizada a concentração de 60 µg mL-1 do antibiótico. No
estudo de colonização dois transformantes de LMA1 resistentes a higromicina B (Lt2 e Lt14) foram utilizados no
tratamento de sementes e pulverização do 1º par de folhas, na concentração de 1,5 x 10 7 cel mL-1. Amostras dos
tecidos das plantas foram fragmentadas, adicionadas a 4,5 mL de água destilada esterilizada em tubos de ensaio e
submetidas a banho de ultra-som por 30 minutos. Em seguida, foram realizadas diluições em série até 10-2,
plaqueando-se 100 µL das suspensões em meio SDA+higromicina B, e após 72 h foi quantificado o número de
colônias. A partir da inoculação nas sementes, a levedura colonizou raízes, hipocótilo, cotilédones, folhas e ramos,
comprovando que a colonização foi descendente e ascendente. Quando inoculada no 1º par de folhas, foi detectada
até no 6º par de folhas verdadeiras, com populações de 6,0 x 102 UFC g-1 (Lt2) e 5,0 x 102 UFC g-1 (Lt14) de folha. As
informações obtidas são importantes tanto para a formulação quanto para o uso das leveduras no campo, visando o
manejo eficiente da mancha aquosa do meloeiro.

Palavras-chave: Acidovorax citrulli; controle biológico; Cucumis melo


Apoio: CAPES

Claudeana So uza da Co nceição; Ema nuel Feito sa de As sunção; A ndré da Silva Xa vier; Pedro Henrique Rodrig ues da Silv a; Leandro Victor Silva do s Sa ntos; Ro sa de Lima Ra mos Maria no; Marco Aurélio Siqueira da Ga ma; Elineide Barbosa de So uza;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de Trichoderma harzianum e fosetil-Al no controle de pé-preto em videira (Effect of Trichoderma


harzianum and fosetyl-Al on the control of grapevine black foot)

Almanca, M. A. K. 1; Tonello, J. C. 1; Kaneko, L. 2; Nondillo, A. 1. 1IFRS/Campus Bento Gonçalves,


IFRS/BG, Bento Gonçalves, RS; 2Ballagro Agrotecnologia Ltda., Bom Jesus dos Perdões, SP. Email:
marcus.almanca@bento.ifrs.edu.br.

A morte e o declínio de plantas de videira em vinhedos têm sido associada a diversos fatores bióticos e abióticos. Um
destes fatores são as doenças de tronco da videira (DTV`s) e, dentre elas, o pé-preto causado por espécies de
Ilyonectria, Dactylonectria, Campylocarpon, entre outras. Este trabalho objetivou avaliar a eficiência de Trichoderma
harzianum e fosetil-Al no controle de pé-preto em mudas de videira. O experimento foi conduzido em casa-de-
vegetação utilizando o porta-enxerto Paulsen 1103 (vasos de 2 L com composto orgânico + turfa). O substrato de
cada vaso foi inoculado com 40 mL de suspensão de 4,3 x 106 esporos/mL de Ilyonectria liriodendri (isolado TD176).
Os tratamentos avaliados foram: (1) testemunha; (2) testemunha com I. liriodendri; (3) I. liriodendri + T. harzianum
(Ecotrich® - Isolado IBLF 006, concentração 1 x 1010 UFC/g de produto, Ballagro Agro Tecnologia Ltda.) aplicado via
imersão (5,0 g/L 1 hora antes do plantio); (4) I. liriodendri + T. harzianum aplicado via rega (5,0 g/L; 300 mL/planta);
(5) I. liriodendri + T. harzianum aplicado via imersão + T. harzianum aplicado via rega e; (6) I. liriodendri + fosetil-Al
(dose 2,5 g/L; 400 mL/planta) (Aliette® -concentração 800g/Kg, Bayer S/A). Foram realizadas quatro aplicações de T.
harzianum, nos tratamentos em que este foi aplicado vai rega (4 e 5) com intervalo de 30 dias. O delineamento
utilizado foi inteiramente casualizado, com 10 repetições por tratamento. Para avaliar a eficiência de controle dos
tratamentos, foi avaliado o re-isolamento de I. liriodendri nas raízes das plantas um ano após a infestação dos
fungos. Para o re-isolamento, as raízes das plantas foram coletadas e lavadas em água corrente. Foi realizada uma
desinfestação sequencial (30 s em álcool 70%, 1,0 min em hipoclorito de sódio 2,5%, 30 s em álcool 70%) antes do
plaqueamento de 10 fragmentos de raízes em placas (2 placas por planta) com meio de cultura BDA. Observou-se o
crescimento dos fungos por 15 dias e a identificação morfológica foi realizada. Nos resultados foi possível observar
um maior re-isolamento na testemunha com a presença somente de I. liriodendri (67%), sendo significativamente
maior que nos tratamentos 3 (37%), 4 (36%), 5 (35%) e 6 (37%). A testemunha sem a presença do fungo apresentou
re-isolamento de 4%, significamente menor que todos os demais tratamentos. Desta forma, conclui-se que T.
harzianum é eficiente na redução da ocorrência de I. liriodendri em plantas de videira.

Palavras-chave: controle biológico; Ilyonectria liriodendri; uva


Apoio: IFRS/Campus Bento Gonçalves; Ballagro Agrotecnologia Ltda.; CNPq.

Marcus André Kurtz Alma nça; Júlio Cesar Tonello; Lecio Kane ko; Aline No ndillo;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Compatibility of biological control agents with products for organic agriculture (Compatibilidade de
agentes de controle biologicos com produtos para agricultura orgânica)

Rusin, C. 1; Pelegrini, M. I. 1; Santos, S. L. 1; Sousa, A. J. 1; Schroeder, R. 1; Faria, C. M. D. R. 1; Botelho,


R. V. 1; Almanca, M. A. K. 2. 1Departamento de Agronomia, Universidade Estadual do Centro Oeste,
Guarapuava, PR; 2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Bento
Gonçalves, Bento Gonçalves, RS. Email: carine.rusin@gmail.com.

Trichoderma and Bacillus are effective biological control agents (BCAs) of several diseases and the use are increasing
in organic production. Usually, these products are used in concomitance with other treatments allowed in organic
agriculture and incompatibility may occur between these treatments. In this context, this work aimed to verify the
effect of organomineral fertilizer, copper sulfate, mineral oil and vegetable oil on grown of two biological control
agents. Test of compatibility between the treatments was carried out at the Phytopathology Laboratory of the State
University of the Midwest, Guarapuava, Paraná. Mycelial discs of Trichoderma harzianum (5 mm) and suspension
commercial of Bacillus subtilis (25 uL) were used, BCAs were inserted into the center of a Petri® dish containing PDA
(potato-dextrose-agar) culture medium added with the treatment. The treatments used were T1: Control (plates
containing only PDA); T2: organomineral fertilizer based on Ascophyllum nodosum (3 mL-1); T3: copper sulfate (10 gL-
1
); T4: mineral oil (10 mL.L-1); T5: vegetable oil (10 mL-1) and T6: mineral oil (10 mL-1) + vegetable oil (10 mL-1). The
plates were maintained in growth chamber at 25ºC and photoperiod of 12h. The experiment was totally causalized
with 8 replicates (plate = 1 replicate). After 48h the mycelial growth of BCA and the percent inhibition of growth of
the microorganism in relation to the control were measured. Only the organomineral fertilizer did not inhibit the
growth of the BCAs tested. Both BCAs tested had 100% inhibition of growth in contact with copper sulphate. The use
of mineral oil + vegetable oil also provided reduced growth of BCAs, with 74% and 75% inhibition for B. subtilis and T.
harzianum, respectively. When added separately, mineral oil provided higher inhibition of T. harzianum (70%) and
vegetable oil provided higher inhibition B. subtilis (73%). We concluded that copper sulfate, mineral oil and
vegetable oil have a negative influence on the growth of the BCAs tested, requiring attention at the moment of
application of these products to avoid the inefficacy of the treatments with biological control agents.

Palavras-chave: BCA; Incompatibility; Organic treatments


Apoio: CAPES

Carine Rusin; Maria Isa bel Pelegrini; Sa muel Liba ni Santo s; Allison Jo hn de So us a; Rodrig o Sc hroeder; Cacilda Márcia D uarte Rios F aria; Renato Va sconcelos Botelho; Marcus A ndré Kurtz Alma nça;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Biocontrole de Rhizoctonia com Trichoderma na semente e promoção de crescimento em soja


(Biocontrol of Rhizoctonia with Trichoderma in seeds and soybean growth promotion)

Mateus, M. P. B. 1; David, G. Q. 1,2; Peres, W. M. 1,2; Bomfim, N. C. P. 1; Almeida, L. A. 1; Sa, M. E. 1;


Ceresini, P. C. 1; Reis, A. R. 1. 1Universidade Estadual Paulista, UNESP; 2Universidade do Estado de Mato
Grosso, UNEMAT. Email: matheus.cpcs@gmail.com.

Rhizoctonia solani é um fitopatógeno conhecido por acometer grande número de culturas, podendo causar danos
severos, atrasar o desenvolvimento ou causar morte das plantas. O tratamento de sementes é uma das formas mais
econômicas e seguras para evitar patógenos de solo, seja ele químico ou biológico. O presente estudo avaliou o
desempenho do tratamento de sementes de soja com 2 isolados de Trichoderma (TQ e TF) e um fungicida (Carboxina
200 g L-1 + Tiran 200 g L-1), cultivada em substrato contaminado com Rhizoctonia. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x2, sendo 4 tratamentos de sementes (TQ, TF, Fungicida e
Testemunha) na ausência e presença de Rhizoctonia solani. No tratamento com fungicida as sementes foram
tratadas de acordo com a recomendação do fabricante, para os isolados de Trichoderma utilizou-se 200 g do
formulado para 100 kg de sementes. No ensaio in vivo foram montados vasos contendo substrato comercial
contaminado com o patógeno, onde foram semeadas 25 sementes por vaso a 3,0 cm de profundidade. Foram
realizados testes de qualidade fisiológica de sementes no oitavo dia e aos 21 dias após a emergência das plantas
foram avaliados parâmetros fisiológicos de trocas gasosas, utilizando-se equipamento analisador de fotossíntese
CIRAS-3 (IRGA) e coletado material vegetal para extração de clorofilas, carotenoides e feofitinas. As médias dos
tratamentos foram comparadas pelo teste F e de Tukey à 5% de significância. Na presença de Rhizoctonia os
tratamentos apresentaram redução em média de 8,45% no comprimento da parte aérea e de 52,60% na taxa
fotossintética enquanto que o isolado TQ apresentou o maior comprimento radicular 15,00 cm em relação a
testemunha 13,41 cm. Os isolados de Trichoderma TQ e TF obtiveram as maiores taxas fotossintéticas (11,42 e 9,44
µmol CO2 m-2 s-1) na ausência do patógeno em relação aos demais, juntamente com a maior transpiração (5,82 e
4,55 mmol H2O m-2 s-1) e condutância estomática (378,60 e 189,20 mmol m-2 s-1). Os isolados de Trichoderma
apresentaram os maiores teores de clorofilas (a, b e total), carotenoides e feofitinas diferindo dos demais mesmo na
presença do patógeno. Diante do exposto, pode-se concluir que os isolados de Trichoderma aplicados no tratamento
de sementes proporcionaram um bom controle da doença e promoveram incremento nas taxas fotossintéticas,
trocas gasosas e pigmentos fotossintetizantes, melhorando o desenvolvimento das plantas de soja.

Palavras-chave: Controle biológico; Pigmentos fotossintéticos; Trocas gasosas


Apoio: UNESP e Geoclean

Matheus Pereira de Brito Mateus; Grace Q ueiroz David; Walmor Moya Peres; Nayane Cristina P ires Bomfim; Lucas A lves de A lmeida; Marco Eustá quio de Sá; Pa ulo Cezar Ceresini; André Rodrig ues dos Reis;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Genótipos de bananeiras do subgrupo Prata em resposta a aplicação de fungicidas (Banana genotype


from the silk subgroup in response to fungicide spray)

Beltrame, A. B. 1; Scherer, R. F. 1. 1Estação Experimental de Itajaí, Empresa de Pesquisa e Extensão Rural


de Santa Catarina - EEI/EPAGRI. Rd. Antônio Heil,6.800, Itajaí - SC. Email:
andrebeltrame@epagri.sc.gov.br.

A Sigatoka-negra e a Sigatoka-amarela, causadas por Mycosphaerella fijiensis e Mycosphaerella musicola,


respectivamente, estão entre os principais problemas fitossanitários da bananicultura. Técnicas de controle cultural
e químico são utilizadas para o manejo dessas doenças. Assim, o trabalho teve por objetivo comparar características
agronômicas de genótipos de bananeiras, subgrupo Prata, tratadas ou não com fungicidas. Para isso, plantas de
bananeiras do cultivar SCS 451 Catarina e dos genótipos BAGBAN 179 e 180 (mutações espontâneas selecionadas em
bananais de Santa Catarina) foram plantadas em duas áreas distantes 450 m e cultivadas conforme as
recomendações técnicas da cultura. Antes da implantação dos bananais, foi feita a análise de solos e a correção e
adubação realizadas de acordo com a recomendação do Manual de Adubação do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Durante todo o primeiro ciclo de produção, foi realizado o monitoramento biológico da Sigatoka nas folhas 2, 3 e 4,
pelo método de pré-aviso bioclimático semanalmente. A aplicação de fungicida foi realizada em uma das áreas
quando a soma bruta atingiu pelo menos 800 pontos, totalizando sete aplicações durante o ciclo. A calda foi
composta por óleo mineral e água (1:1), fungicida (triazol ou estrobilurina) e adjuvante, conforme a recomendação
dos fabricantes. O equipamento utilizado nas pulverizações foi canhão bananeiro e volume de calda de 40 L ha -1. O
experimento foi conduzido em blocos casualizados. Cada tratamento foi composto por quatro repetições
constituídas pelas três plantas centrais das parcelas. As variáveis avaliadas no momento da emissão da inflorescência
foram altura, número de folhas viáveis e perímetro do pseudocaule a 100 cm de sua base; e no momento da colheita
foram peso do cacho e número de folhas viáveis. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparadas
pelo teste Tukey (5%). Plantas do genótipo BAGBAG 180 que receberam aplicações de fungicidas apresentaram
maior número de folhas viáveis na emissão da inflorescência e maior peso de cacho em relação às plantas não
tratadas. As aplicações de fungicidas proporcionaram maior número de folhas viáveis no momento da colheita em
todos os genótipos. Nas condições do Vale do Itajaí, durante o primeiro ciclo de produção, o controle químico do
complexo de Sigatoka é importante para manter as folhas de bananeiras, subgrupo Prata, viáveis até a colheita, e,
dependendo do genótipo, a produtividade pode ser aumentada.

Palavras-chave: Características agronômicas; Musa spp.; Sigatoka


Apoio: FAPESC; ACAFRUTA.

André Boldrin Beltrame; Ra mo n Felipe Sc herer;

314
Área Controle de Doenças de Plantas

Desempenho de diferentes programas fungicidas no controle da ferrugem-asiática (Phakopsora


pachryhizi) na cultura da soja (Performance of different fungicide programs in the control of Asian rust
(Phakopsora pachryhizi) in soybean)

Horto, L. R. G. 1; Biazotto, F. O. 1; Rodrigues, L. A. 1; Mattos, E. D. 1; Junior, H. C. C. 1; Velho, G. F. 1;


Amorim, L. C. S. 1; Sunega, B. P. 1. 1OuroFino Quimica S/A. Email: livia.horto@ourofinoagro.com.br.

A cultura da soja está entre os produtos agrícolas de maior importância para o Brasil. Dentre os fatores importantes
que prejudicam a produtividade está à ocorrência de doenças, em especial a ferrugem-asiática Phakopsora
pachyrhizi. O objetivo foi avaliar o desempenho de diferentes programas fungicidas no controle da doença em duas
situações: aplicações sequenciais e alternância de forma isolada ou mistura de tanque. O experimento foi realizado
em Primavera do Leste-MT. O delineamento experimental foi DBC contendo sete tratamentos e quatro repetições.
1) Testemunha, 2) Picoxistrobina + Ciproconazol (isolado)_4x, 3) Picoxistrobina + Ciproconazol_Clorotalonil (tank
mix)_4x, 4) Picoxistrobina + Ciproconazol_Clorotalonil (alternância), 5) Trifloxistrobina + Protioconazol (isolado)_4x,
6) Trifloxistrobina + Protioconazol_Clorotalonil (Tank mix)_4x, 7) Trifloxistrobina + Protioconazol_Clorotalonil
(alternância). Utilizou-se a cultivar M8372 IPRO. O índice de severidade da doença foi obtido através da observação
da percentagem de área foliar infectada, em cada parcela, atribuindo-se severidade dos sintomas nas folhas.
Posteriormente estes valores foram transformados na Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). Os
dados das avaliações de severidade, AACPD, desfolha e produtividade foram submetidos à análise estatística e
comparados pelo teste de médias de Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade. Observou - se que a associação
dos fungicidas Picoxistrobina + Ciproconazol_Cloratalonil (tank mix) resultou em maior controle da ferrugem-asiática
em relação ao tratamento pulverizado de forma isolada ou alternado. Para o tratamento tank mix Trifloxistrobina +
Protioconazol_Clorotalonil, notou-se situação similar, ou seja, controle de 95%. Encontrou-se valores inferiores de
AACPD nos tratamentos com a combinação do fungicida multissitio clorotalonil, consequentemente menor
severidade da doença nos tratamentos. Em relação à produtividade obtida o tratamento 2 diferenciou-se
estatisticamente, redução de sc/ha, quando comparado com o tratamento Picoxistrobina +
Ciproconazol_Clorotalonil. Já para Trifloxistrobina + Protioconazol (isolado) o peso de grãos foi (136,7g) em relação
ao tratamento 6 (142,8g) também com diferença estatística significativa. Concluiu-se que nos programas de
associação dos fungicidas (tank mix) destacou-se com melhor resultado.

Palavras-chave: Controle Quimico; Glycine max; Phakopsora pachyrhizi


Apoio: OuroFino Quimica S/A

Livia Regina Gomes do Horto; Flavia Oliveira Bia zotto; Len nis Afraire Rodrig ues; Edso n Do nizete Mattos; Helvio Ca mpoy Co sta Junior; Gilberto Fernando Velho; Luis Carlos de So uza A mori m; Bruno Pa ulino Sunega;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Atividade antifúngica de óleo essencial e hidrolato de melaleuca sobre Colletotrichum musae


(Antifungal activity of essential oils and hydrolate of tea tree against Colletotrichum musae)

Beltrame, A. B. 1; Melchioretto, B. 2; Maro, L. A. C. 1; Lone, A. B. 1; Rebelo, A. M. 1. 1Estação


Experimental de Itajaí, Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina - EEI/EPAGRI. Rd.
Antônio Heil,6.800, Itajaí - SC; 2Associação dos Bananicultores de Luiz Alves - Abla. Rd. Leonardo
Martendal, 4.000, Luiz Alves - SC. Email: andrebeltrame@epagri.sc.gov.br.

Problemas na pós-colheita de banana estão entre as principais causas de perda de produção, como a antracnose
(Colletotrichum musae). A aplicação de fungicidas é o principal método de controle dessa doença. Porém, a baixa
quantidade de produtos registrados e a busca da sociedade por produtos menos agressivos demandam pesquisas
por produtos naturais. O trabalho teve por objetivo verificar o efeito in vitro e in vivo de óleo essencial e hidrolato de
melaleuca (Melaleuca alternifolia) sobre C. musae. Folhas de melaleuca foram coletadas do BAG da EEI (CGEN
105/2013) e submetidas à hidrodestilação, empregando “clevenger”; com posterior separação do óleo e hidrolato.
Após, discos de micélio (0,5 cm de Ø) do fungo, cultivado em BDA a 25 °C e 12 h luz por 12 dias, foram transferidos
para centros de placas de Petri que continham BDA com hidrolato ou óleo essencial impulsionado com Tween 20. As
placas foram vedadas e mantidas nas mesmas condições. Foi realizada a avaliação do diâmetro em dois eixos
ortogonais diariamente até o contato de uma das colônias do fungo com a borda da placa. Além disso, placas de
Petri de plástico receberam alíquotas de 20 μL de suspensão de conídios (10 5 conídio mL-1) de C. musae e 20 μL de
óleo essencial ou hidrolato. As placas foram mantidas em BOD mantida a 25 oC e fotoperíodo de 12h por 24 h. A
avaliação da germinação dos esporos e a formação de apressórios foram realizadas com auxilio de microscópio
(aumento 400x). Foram avaliados 100 esporos por repetição. As concentrações estudadas foram: óleo essencial:
0,012%, 0,025%, 0,050%, 0,10% e 0,20%; hidrolato: 1%, 5%, 10%, 15% e 20%. Testes in vivo foram feitos utilizando
buques com três frutos de bananas ‘Nanicão’, que foram desinfestados e dois discos (8 mm de Ø) da casca de frutos
centrais foram removidos com furador de metal. Cada ferimento recebeu 20 µl de suspensão de esporos (105
esporos ml-1) de C. musae e 20 µl de 0,4% óleo essencial. Os frutos foram mantidos a temperatura ambiente e em
câmera úmida. A área de cada lesão foi obtida diariamente por 6 dias e foi calculada a curva de progresso da doença.
Nos experimentos foram utilizados água, 0,012% fungicida (25% propiconazol) e Tween 20 como controles. O
delineamento experimental foi ao acaso e cada tratamento foi composto por três repetições. Verificou-se que 0,2%
óleo essencial de melaleuca inibiu 100% o crescimento in vitro do fungo, porém o dobro da concentração não
promoveu redução de antracnose nos frutos.

Palavras-chave: Antracnose; Banana; Controle alternativo


Apoio: FAPESC; ACAFRUTA.

André Boldrin Beltrame; Beatriz Melchioretto; Lua na Aparecida Castilho Maro; Alessa ndro Borini Lone; A ndrey Martine z Rebelo;

316
Área Controle de Doenças de Plantas

Viabilidade de sementes de feijão-caupi tratadas com leveduras e infestadas com Fusarium oxysporum
f.sp. tracheiphilum (Viability cowpea seeds treated with of yeast and infested with Fusarium oxysporum
f.sp. tracheiphilum)

Pimentel, I. A. M. 1; Torres, T. B. 1; Barros, L. R. A. 1; Ferreira, O. F. G. 1; Almeia, T. R. P. 1; Bezerra, J. M.


G. 1; Coelho, I. L. 1; Laranjeira, D. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email:
igor.alexsander.melo@gmail.com.

O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.), produzido principalmente por produtores familiares, representa um
dos principais cultivos que contribuem com a permanência do homem no setor rural. O cultivo de caupi, apesar de
sua rusticidade, apresenta algumas limitações, entre elas a incidência de doenças como a murcha-de-fusário,
causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. tracheiphilum - Fot. Na busca de medidas alternativas aos métodos de
controle tradicionais, esse trabalho teve como objetivo avaliar a ação infectiva de Fusarium oxysporum f. sp.
tracheiphilum sobre sementes de feijão-caupi tratadas com leveduras, bem como a viabilidade germinativa dessas
sementes. Para os tratamentos com leveduras, foram utilizados quatro isolados: CFS L699, CFS L703, CFS L684 e CFS
L652, cedidos pela Coleção Fungos de Solo da Universidade Federal Rural de Pernambuco – CFS/UFRPE. A suspensão
de levedura foi preparada em água destilada esterilizada – ADE, a 1x106 células mL-1. Como controle químico,
utilizou-se o fungicida de tiofanato metílico (1g i.a kg-1) e no controle negativo, as sementes foram tratadas com ADE.
As sementes genótipo BR-17 Gurguéia foram desinfestadas (NaClO 1,5 % por 1 min), imersas nos tratamentos
(acrescidos de + 1 % de tween 20) e agitadas a 90 rpm, por 20 min. As sementes foram retiradas das soluções, secas
em temperatura ambiente (± 28 °C a 56% UR) e acondicionadas em frascos estéreis a 4 °C. Após zero e quinze dias,
em relação a data de tratamento, as sementes foram depositadas em placas de Petri contendo meio de cultivo
batata, dextrose e ágar – BDA (quatro sementes/placa, em triplicata) e no centro da placa, entre as sementes, foi
depositado um disco de meio BDA, com estruturas fúngicas de Fot, isolado CMM 0732. As placas foram
acondicionadas inteiramente casualizadas, a 28 ± 2 °C com 12 h de fotoperíodo. Após cinco dias, avaliou-se o efeito
dos tratamentos sobre ação fitopatogênica de Fot e sobre a germinação das sementes. Nenhum dos tratamentos
interferiram negativamente a germinação das sementes, mas, diferentemente dos controles, as leveduras
proporcionaram incremento sobre a taxa de germinação e afetaram negativamente o desenvolvimento de Fot, em
ambos os períodos avaliados. Esses resultados reafirmam o potencial antagônico de leveduras ao Fot, além de
indicar efeitos positivos delas sobre a germinação das sementes de caupi, possivelmente pela colonização superficial
nas sementes, formando uma camada protetora à ação do Fot CMM 0732.

Palavras-chave: murcha-de-fusário; tratamento de sementes; Vigna unguiculata


Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

Igor Alexsa nder de Melo P imentel; Tiago Bezerra Torres; Letícia Rebeca de Araújo Barros; Odaiza Fa bia na Go mes Ferreira; Thaís Regina Pintino de Almeia; Julia nne Maria Galindo Bezerra; Iwanne Lima Coelho; Delso n Laranjeira;

317
Área Controle de Doenças de Plantas

Óleos essenciais no controle de Colletotrichum tropicale em manga (Mangifera indica L.) Essential oils
in control OF Colletotrichum tropicale on mango (Mangifera indica L.))

Chaves, L. F. G. 1; Oliveira, M. H. C. 1; Lima, R. P. 1; Silva, D. C. 1; Lima, M. O. 1; Peixinho, G. S. 1; Ferro,


M. M. M. 1; Amorim, E. R. 1. 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Email:
helloacosta1@hotmail.com.

O objetivo deste trabalho foi avaliar óleos essenciais e Mancozeb no controle de Colletotrichum tropicale, em
condições de pós-colheita. No presente estudo foi utilizado o isolado de C. tropicale (COUFAL0205) obtido de
Cattleya labiata. Para a avaliação do efeito preventivo, frutos de manga Tommy foram incialmente aspergidos com
diferentes concentrações de solução dos óleos essenciais menta, cravo e aroeira (0,75; 1,5; 2,25 e 3,0%), do
fungicida mancozeb (240mg/L), e para a testemunha foi utilizado apenas água destilada esterilizada (ADE). Após 4
horas, os frutos receberam um disco de BDA de 5 mm diâmetro contendo micélio fúngico, retirados de uma colônia
de 7 dias e, posteriormente, foram recobertos por chumaço de algodão umedecidos com ADE. Os frutos foram
mantidos em câmara úmida por 48 horas. Para a avaliação do efeito curativo, os frutos foram perfurados em pontos
equidistantes com auxílio de uma agulha esterilizada. Posteriormente, os frutos receberam um disco de BDA de 5
mm diâmetro com crescimento fúngico e, posteriormente, foram recobertos por chumaço de algodão umedecidos
com ADE. Após 4 horas da inoculação, os frutos foram aspergidos com diferentes concentrações de solução dos
óleos essenciais: menta, cravo e aroeira (0,75; 1,5; 2,25 e 3,0%), o fungicida mancozeb (240mg/L), e para
testemunha foi utilizada ADE. Os frutos foram mantidos em câmara úmida por 48 horas. As avaliações foram
realizadas diariamente, durante 5 dias, após a retirada da câmara úmida, e foram determinadas as variáveis de
incidência e severidade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 14 tratamentos e 4
repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey 5%. Para
o tratamento preventivo as variáveis incidência e severidade, não mostraram diferença estatística, quando
comparados à testemunha. Para o tratamento curativo, a variável incidência não diferiu estatisticamente da
testemunha, enquanto que para a severidade, os tratamentos apresentaram diferença estatística entre si, onde os
óleos de menta (0,75 e 2,25 %), cravo (0,75 e 1,5%) e aroeira (0,75 e 1,5 %) foram semelhantes à testemunha, porém
apresentaram uma eficiência maior.

Palavras-chave: Antracnose; Controle Alternativo; Anacardiaceae


Apoio: CAPES; FAPEAL

Lívia Francy ne Gomes C haves; Maria Helloá C osta de Oliveira; Renata Pereira Lima; De bora Cristina da Silva; May ara Oliveira de Lima; Geórgia de So uza Peixinho; Mayra Macha do de Medeiros Ferro; Edna da Roc ha A morim;

318
Área Controle de Doenças de Plantas

Suscetibilidade de cultivares de milho a mancha de bipolaris sob o uso de fosfito (Susceptibility of corn
cultivars to stain of bipolaris under phosphite.)

Catherinny, D. B. 1; Ribeiro, M. F. F. 1
. 1
Centro Universitário Católica do Tocantis. Email:
bcdagronomia@gmail.com.

A mancha de bipolaris do milho é causada pelo fungo ascomiceto Bipolaris maydis, apresentando lesões alongadas,
delimitadas pelas nervuras com margens castanhas com forma e tamanho variáveis, sendo que o patógeno ataca
apenas as folhas. Esse patógeno sobrevive em restos culturais infectados e em grãos, com temperatura entre 22° a
30°C e umidade relativa elevada, já o transporte dos conídios ocorre principalmente pelo vento ou respingos de
chuva. Essa doença encontra-se distribuída em todo o Brasil, porém com severidade baixa a média. Já nas regiões
Nordeste e Centro-Oeste, o fungo vem apresentando índices maiores de severidade em materiais suscetíveis. Diante
disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a suscetibilidade de cultivares de milho ao fungo Bipolaris maydis sob uso
do fosfito de potássio. O experimento foi conduzido na casa de vegetação do campus de Ciências Agrárias e
Ambientais da Católica do Tocantins – Palmas - TO. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente
casualizado (DIC), utilizando o programa de análise estatística SISVAR, sendo as medias comparadas pelo Teste de
Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Com cinco tratamentos, sendo as cultivares de milho: AG 1051(T1), Orion
(T2), Itapuãn 700 (T3), LG 6310 (T4), Cruiser Maxx Corn 250 (NB11) (T5), com sete repetições. Para a aplicação de
fosfito o produto utilizado foi Fosfito de Potassio (Fosway®), diluído em 2,5ml de produto para 500ml de água
(concentração recomendada para a cultura) com o auxílio de um borrifador manual; sendo uma dosagem única para
ambas as cultivares que estavam em estádio V2 (é quando a planta possui de 2 a 3 folhas). Os parâmetros avaliados
foram: comprimento de planta e severidade da doença através da escala de nota a qual varia da nota 0 a menor e 8
a máxima porcentagem de severidade do fungo. Após as avaliações, a cultivar a Maxx Corn 250 apresentou a menor
nota de severidade da doença 3,71, enquanto a cultivar AG1051 apresentou a maior nota de severidade 6,14 à
mancha de Bipolaris. Para tamanho de planta não houve diferença significativa entre as cultivares, porém para peso
fresco as cultivares que expressaram melhores resultados foram: Orion 1,88g, Maxx Corn 250 2,01g e a LG6310
1,84g, e a que obteve o pior resultado para peso fresco foi a cultivar Itapuã 700 3,04g. Conclui-se que a cultivar Max
Corn 250 foi a que obteve menor severidade e com melhor peso fresco.

Palavras-chave: Bipolaris maydis; Fosfito de Potássio; Severidade


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Dzierwa, Bruna Catherinny; Mira nda, Fla via Ferna ndes Ribeiro;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação in vitro de antibióticos no controle do cancro cítrico Xanthomonas citri pv. citri (In vitro
evaluation of antibiotics in the control of citrus canker Xanthomonas citri pv. citri)

Junior, A. B. S. 1; Reginato, J. P. 1; Souza, L. N. 1; Pieri, C. 1,2. 1Faculdade de Ensino Superior e Formação


Integral; 2Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp, campus Botucatu, SP. Email:
juliana.reginatoo@hotmail.com.

Xanthomonas citri pv. citri, é uma bactéria conhecida como agente causal da doença popularmente chamada de
cancro cítrico, sendo uma das doenças mais graves que acomete a citricultura brasileira. Assim, este trabalho teve
como objetivo avaliar o potencial bactericida de sete antibióticos com ações distintas, sendo: Azitromicina (15 µg),
Tetraciclina (30 µg), Oxacilina (1 µg), Estreptomicina (300 µg), Ampicilina (10 µg), Penicilina (10µg) e Sulfazotrim (250
µg), no controle in vitro desta bactéria. Para isto, foi realizada uma suspensão de colônias bacterianas na
concentração de 2,4 x 109 unidades formadoras de colônia (UFC/mL-1). Posteriormente, uma alíquota de 1 mL desta
solução, foi adicionada às placas de Petri, contendo meio de cultura (nutriente agar) e espalhou-se esta suspensão
com auxílio da alça de Drigalski. Seguidamente, discos de antibiograma com os respectivos antibióticos foram
alocados nas placas de Petri de forma aleatória e equidistantes uns dos outros. Foram feitas quatro repetições para
cada tratamento (antibiótico) e as placas foram incubadas em estufa bacteriológica à temperatura de 27°C. Para as
testemunhas, apenas a bactéria foi colocada nas placas. Transcorridas vinte e quatro horas da instalação do
experimento, mensurou-se o diâmetro do halo de inibição de cada antibiótico. Com os dados obtidos, foi realizada
análise de variância e as médias foram submetidas ao Teste de Tukey a 1% de significância. O tratamento com
Tetraciclina foi àquele que mais inibiu o crescimento da bactéria (halo de 2,55 cm 2), seguido do tratamento com
Sulfazotrim (1,48 cm2) e Estreptomicina (1,45 cm2) os quais não tiveram diferenças entre si. Os demais tratamentos
não foram efetivos no controle de X. citri pv. citri in vitro.

Palavras-chave: bactericida; inibição; Xanthomonas citri pv. citri


Apoio: Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral

Adevair Bataiel Salatta J unior; Julia na Prates Reginato; Leo nardo No gueira de So uza; Cristia ne de P ieri;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Lantânio: controle in vitro de Alternaria solani e indução de mecanismo de resistência contra pinta
preta do tomateiro (Lanthanium: in vitro control of Alternaria solani an induction of mechanism of
resistance against early bligth of tomato)

CARRILLO, M. R. 1; RODRIGUES, M. V. 1; CESNIK, S. A. 2; RAVAGNANI, L. R. 2; OLIVEIRA, J. S.


B. 3; SOLINO, A. J. D. S. 1; SCHWAN-ESTRADA, K. R. F. 3. 1Universidade de Rio Verde, Rio Verde -
GO; 2Centro Universitário Ingá, Maringá - PR; 3Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR. Email:
mateusrighetti@hotmail.com.

Elementos terras raras vêm sendo testados como fungicida e indutores de mecanismo de defesa latente em plantas,
como as espécies reativas de oxigênio, compostos secundários e enzimas contra patógenos. Assim o objetivo deste
trabalho foi verificar o efeito do Lantânio (La) no controle in vitro de Alternaria solani, bem como a elicitora de
mecanismos de resistência e controle da pinta preta em planta de tomate. Para isto foram conduzidos ensaios in
vitro e in vivo. O experimento in vitro foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com cinco
concentrações 0; 0,1; 0,2; 0,4 e 0,8 g L-1 La, com cinco repetições. As concentrações de Lantânio foram diluídas em
meio de cultura (V8), fundente. Posteriormente discos de micélio, de A. solani de colônias puras foram transferidos
para placas de Petri e estas acondicionadas em B.O.D. a 25 ± 2 °C, 12 horas de luz. As variáveis avaliadas foram o
índice de velocidade de crescimento micelial (IVCM) e esporulação do patógeno. No ensaio in vivo, realizado em DIC
com 5 repetições, as concentrações 0; 0,1; 0,2; 0,4 e 0,8 g L -1 La foram pulverizadas na parte aérea das plantas de
tomateiro, com quatros folhas verdadeiras. Vinte e quatro horas após a aplicação dos tratamentos foi retirado um
folíolo da segunda folha verdadeira, para mensuração da atividade enzimática da catalase e peroxidase.
Posteriormente foi realizada a inoculação de A. solani na parte aérea utilizando a concentração de 4,4 x 105 conídios
mL-1 suspensa em meio líquido de batata e dextrose. As plantas inoculadas foram acondicionadas em câmera úmida
por 12 horas e analisado a severidade da pinta preta. O tratamento com La em testes in vitro reduziu 28% e 50% o
IVCM e a esporulação, respectivamente. In vivo observou-se uma redução de 70% a AACPD da pinta preta ao aplicar
0,228 g L-1de La em tomateiro. A atividade de peroxidase e catalase foi incrementada 298% e 151% em folhas de
tomateiro tratadas com 0,5 e 0,4 g L-1de La, respectivamente. O Lantânio pode ser utilizado como indutor de
resistência no controle da pinta preta do tomateiro.

Palavras-chave: antifúngico e elicitor; fitopatógenos; terra rara


Apoio: Universidade de Rio Verde - UniRV e Universidade Estadual de Maringá

Mateus Rig hetti Carrillo; Mathe us Valério R odrig ues; Sergio Aug usto Ces nik; Leo nardo Raitz Ravag na ni; J ulia na Sa nto Batista O liveira; A ntonio J ussie da Silv a So lino; Kat ia Regina Freita Sc hwan-estrada;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Escolha do fungicida reforço no manejo da ferrugem da soja, de acordo com o intervalo de aplicação
(Selection of the fungicide booster in the management of soybean rust, according to the application interval).

Madalosso, M. G. 1; Tadielo, V. R. 2; Dalenogare, F. A. 2; Boff, J. S. 2; Nunes, D. F. 2; Chaves, C. 3. 1Dpto


de Agronomia, Universidade Regional Integrada, Santiago e St. Ângelo; 2Dpto de Agronomia, Universidade
Regional Integrada, Santiago; 3Dpto de Pesq. e Des. da Corteva. Email: madalossomg@gmail.com.

O sucesso da proteção de plantas, depende de um programa de controle ajustado. O objetivo do trabalho foi
verificar o tipo de fungicida reforço a ser utilizado em função do intervalo residual da segunda aplicação. O trabalho
foi instalado no município de Santiago, centro-oeste do RS, conduzido em blocos ao acaso com 9 tratamentos e 1
testemunha sem aplicações, com quatro repetições. Todos os manejos agronômicos seguiram as recomendações
técnicas da cultura. A cultivar de soja utilizada foi a CZ 26B42 IPRO, semeada em 17/12/2018. As aplicações 1°, 2° e
4° foram realizadas padronizadas em todo ensaio. Na 3ª aplicação, os tratamentos foram instalados em três
intervalos: 21, 18 e 15 dias, utilizando-se a aplicação de Picoxistrobina + Ciproconazol [Pic+Cipr] (0,3L/ha), Pic+Cipr +
Mancozebe (1,5kg/ha) e Pic+Cipr + Fenpropimorfe (0,3L/ha). Nos intervalos de 18 e de 15 dias, seguiram o mesmo
acima. A patometria de ferrugem da soja foi realizada de acordo com Godoy (2006) e a produtividade através de
colheita manual. Os dados mostraram que o uso do reforço depende do intervalo de aplicação dos produtos, pois a
epidemia já pode estar ou não em evolução. O uso de Pic+Cipr sozinho foi a opção menos eficiente, mesmo com
intervalo de 15 dias, comparada com as opções de Pic+Cipr + reforços. Quando o intervalo foi de 21 dias, o uso de
Fenpropimorfe foi mais eficiente que o Mancozebe, mostrando que a epidemia pode ter se instalado neste intervalo
mais longo, necessitando de um reforço mais curativo. Já quando o intervalo foi de 15 dias, os resultados quase
inverteram, onde o uso Mancozebe foi mais produtivo entre estes, mantendo a proteção de plantas, decorrente das
aplicações anteriores. Os tratamentos mais eficientes do ensaio e onde o uso dos reforços foi semelhante, esteve
com o residual de 18 dias. O intervalo de 15 dias ficou abaixo da expectativa, devido a necessidade da 5° aplicação,
que não foi realizada propositalmente. Assim, foi possível verificar que a observação do residual e da progressão
epidemiológica, permite escolher adequadamente o fungicida reforço específico, passível de ser integrado ao
programa de controle da ferrugem da soja.

Palavras-chave: Morfolina; programa de controle; mancozebe

Marcelo Gripa Madalo sso; Vitor R. Ta dielo; Fi lipe A. Dalenogare; Jéssica S. Boff; Dionata n F. N unes; Cindy Chaves;

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Área Controle de Doenças de Plantas

Flutuação de esporos de Phakopsora pachyrhizi no RS (safra 2018/2019). (Fluctuation of Phakopsora


pachyrhizi spores in RS (season 2018/2019).

Madalosso, M. G. 1; Casarotto, G. 2; Gruhn, E. M. 2; Bavarresco, F. 2; Coppetti, F. 2; Bastiani, M. O. 2;


Capitanio, C. G. 2. 1Dpto de Agronomia, Universidade Regional Integrada, Santiago e St. Ângelo, RS; 2Dpto
de Pesq., Des. e Inov., 3 Tentos Agroind. S.A., Santa Bárbara do Sul, RS. Email: madalossomg@gmail.com.

Os esporos de Phakopsora pachyrhizi são disseminados pelo vento, podendo ser detectados por coletores. O
objetivo deste trabalho foi monitorar a presença e quantidade de esporos de P. pachyrhizi em treze unidades de
observação distribuídas no Estado do Rio Grande do Sul: Santa Bárbara do Sul, Colorado, Fortaleza dos Valos, Ijuí,
Joia, Capão do Cipó, Santo Augusto, Giruá, São Luiz Gonzaga, Cachoeira do Sul, Pelotas, Camaquã e Dom Pedrito. O
monitoramento ocorreu entre setembro de 2018 e março de 2019, exceto para as unidades locadas na metade sul,
onde o acompanhamento iniciou em novembro. A instalação dos coletores considerou a livre circulação de ar, fácil
acesso e em lavouras de soja. Lâminas identificadas e preparadas com fita dupla face foram trocadas semanalmente
e os esporos identificados por meio de microscópio biológico - 400X. Mapas quinzenais contendo o n° de esporos
identificados/cm2 foram gerados, considerando a interpolação com raio de Kernel extrapolado para 100Km. Também
foram associados dados de temperatura e precipitação, disponibilizados nos bancos de dados NASA Power e CHIRPS
Daily. Os dados indicam grande oscilação no n° de esporos. De maneira geral, maior n° (>500 esporos/cm2 foi
identificado entre set e out, nas unidades instaladas na metade norte do estado. Esse n° decaiu consideravelmente
no mês de nov, quando o maior n° de esporos coletados não ultrapassou 150 esporos/cm 2. Para a metade sul, foram
identificados esporos no mês de nov em proporção similar aos demais locais de coleta. Esse decréscimo foi
associado ao momento de estresse hídrico enfrentado durante este período no Estado do PR. Aumento gradual foi
visualizado a partir de dez, considerando que o mês de jan se mostrou chuvoso na maioria do Estado do RS e novo
ápice de coletas foi evidenciado em março. Assim, é possível que o volume de esporos migrados para a região sul,
dependa dos primeiros cultivos no PR e Paraguai, associado às condições climáticas.

Palavras-chave: Ferrugem-asiática; coletores; monitoramento

Marcelo Gripa Madalo sso; Gabriele Cas arotto; Eduardo M. Gruhn; Ferna ndo Bavarresco; Felipe Coppetti; Marlon O. Bastia ni; Cas sio G. Ca pitanio;

323
Área Controle de Doenças de Plantas

Influência de Trichoderma spp. sobre o crescimento micelial de Colletotrichum gloeosporioides em açaí


(Influence of Trichoderma spp. on the mycelial growth of Colletotrichum gloeosporioides in açaí)

Silva, T. P. 1; Araujo, R. F. 2; Filha, M. S. X. 3; Carrijo, M. R. 4; Carrijo, V. R. 5; Primo, H. E. L. 6. 1UFRR;


2
UFRR; 3Rede BIONORTE; 4FARES; 5FARES; 6EMBRAPA. Email: hyanameyka.lima@embrapa.br.

O açaízeiro (Euterpe precatoria) na fase de mudas tem apresentado problemas devido a ocorrência da antracnose,
ocasionada por espécies do fungo Colletotrichum. Essa doença ocasiona severos danos às folhas de açaizeiro,
levando à morte de plantas, principalmente nas condições de viveiro. A escassez de estudos com este patossistema e
ausência de produtos registrados eleva a importância de estratégias como o controle biológico. O objetivo deste
trabalho foi avaliar o antagonismo de Trichoderma spp. sobre C. gloeosporioides, isolado de açaizeiros em Roraima.
Foram realizados dois bioensaios no laboratório de fitopatologia da Embrapa Roraima, testando-se dois isolados do
patógeno. Assim, em cada bioensaio foram testados 25 isolados de Trichoderma spp. que foram submetidos ao
confronto direto “in vitro” contra um isolado de C. gloeosporioides em placas de Petri com meio de cultura BDA.
Utilizou-se discos de micélio que foram repicados a 1,0 cm da borda, em posições opostas da placa. A testemunha
constou apenas do meio de cultura com disco de micélio do patógeno. As placas foram mantidas em câmara de
crescimento tipo BOD à temperatura de 28 ± 2ºC e fotoperíodo de 12h. Adotou-se o delineamento inteiramente
casualizado, com 25 tratamentos e 4 repetições. As placas foram avaliadas diariamente durante 5 dias. O potencial
de antagonismo dos isolados foi avaliado por meio de medições do crescimento micelial do fitopatógeno com a
utilização de paquímetro digital. A análise de variância foi realizada aplicando o teste F e as médias foram
comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Todos os isolados de Trichoderma spp. apresentaram
efeito antagônico sobre o patógeno quando comparado à testemunha. Os isolados do antagonista T77 (41,99%) e
T82 (40,88%) apresentaram maiores índices de inibição ao patógeno, promovendo menor crescimento micelial do
fungo Colletotrichum gloeosporioides.

Palavras-chave: Antracnose do açaí; antagonismo; controle biológico


Apoio: EMBRAPA; CNPq.

Taise Pereira da Silva; Ros iere Fonteles de Araújo; Maria Sa ntina Xav ier Filha; Mateus Reze nde Carrijo; Vinicius Reze nde Carr ijo; Hyana mey ka Eva ngelista de Lima Primo;

324
Área Controle de Doenças de Plantas

Supressão da brusone foliar da cevada com o uso de bioagentes (Suppression of barley leaf blast with the
use of bioagents)

Carneiro, T. M. 1; Pereira, K. S. 1; Silva, N. P. 1; Filippi, M. C. C. 2; Pacheco, K. R. 1; Souza, A. C. A. 1;


Filho, F. G. O. 1; Silva, J. F. 1. 1Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica - GO; 2EMBRAPA Arroz
e Feijão. Email: talytamachado01@hotmail.com.

A cevada (Hordeum vulgare L.) é uma das culturas de inverno economicamente mais importantes para o sistema de
exploração agrícola no sul do Brasil. No entanto a severidade de algumas doenças e o controle químico ineficaz tem
afetado a produtividade. Entre as doenças, a brusone da cevada causada pelo fungo Magnaporthe grisea, vem
ganhando um papel de destaque, podendo reduzir a produção das lavouras em até 70%, necessitando, portanto, a
busca por manejos de controle eficientes. Dentro deste enfoque, o objetivo do trabalho foi avaliar a supressão da
brusone foliar na cultura da cevada com o uso de bioagentes. O experimento foi realizado em condições de telado,
na Área Experimental do curso de Agronomia, da UniEVANGÉLICA, na cidade de Anápolis-GO. O experimento foi
composto por seis tratamentos e quatro repetições, em delineamento de blocos casualizados. Os tratamentos
consistiram em: T1: testemunha; T2: estrobirulina + fenilpirazol + benzimidazol; T3: Penicillium sp.; T4: Pseudomonas
fluorescens; T5: Serratia sp.; T6: P. fluorescens + Serratia sp. Os ensaios foram realizados em copos plásticos (300 ml),
contendo substrato comercial. A cultivar utilizada foi a BRS Itanema. As bactérias, provenientes da Coleção de
Microrganismos Multifuncionais da Embrapa Arroz e Feijão, foram aplicadas via microbiolização das sementes. Para
isso, as bactérias foram multiplicadas em meio de cultura 523 e incubadas em câmara de crescimento (BOD), por
48h. Em seguida, as placas foram lavadas com água destilada e as suspensões padronizadas na concentração de
1x108 UFC.mL-1, utilizando espectrofotômetro a 540 nm e 0,5 de absorbância. Após isso, as sementes foram imersas
nas suspensões por um período de 30 minutos e depois realizado o plantio. A avaliação de severidade da doença foi
realizada através de escala diagramática, aos 30 dias após o plantio, com ocorrência natural da doença, e os dados
submetidos a análise estatística (Teste de Tukey a 95% de significância). Os dados foram significativos entre si. Os
tratamentos compostos por plantas tratadas com Penicillium sp., Serratia sp. e a mistura das bactérias (P.
fluorescens + Serratia sp.) se destacaram significativamente, com supressão de 79%, 70% e 66% da brusone foliar em
relação a testemunha, respectivamente. O uso de bioagentes na cultura da cevada se mostra uma alternativa viável
e eficiente no controle da brusone, podendo ser contribuir para o manejo sustentável da cultura.

Palavras-chave: Biocontrole; Microbiolização; Rizobactérias


Apoio: EMBRAPA Arroz e Feijão ; UniEvangélica

Talyta Mac hado Carneiro; Ka mila Siqueira Pereira; Nelrilene Pereira da Silva; Marta Cristina Cors i de Filippi; Klê nia Ro drig ues Pacheco; Ala n Carlo s Alves de Souza; Flá vio Gonça lves de Oliveira Filho; Jefferson Felicia no Silva;

325
Área Controle de Doenças de Plantas

Uso de bioagentes na supressão da severidade de mancha ocular na cultura do milho (Use of bioagents
in the control of ocular spot severity in corn)

Silva, P. C. S. 1; Carneiro, T. M. 1; Silva, N. P. 1; Lemes, J. A. 1; Castro, F. R. 1; Filippi, M. C. C. 2; Sa, K. R.


P. 1; Sousa, A. C. A. 1. 1Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica, Anápolis - GO; 2EMBRAPA
Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás. Email: pedrocelso50@gmail.com.

A mancha ocular (Kabatiella zeae) vem crescendo em importância por manifestar-se em vários híbridos de milho nas
principais regiões produtoras, podendo causar danos expressivos. O controle dessa doença tem se tornado um
desafio para produtores e pesquisadores, tornando a busca por manejos eficientes necessária. Deste modo, este
experimento teve como objetivo avaliar o uso de bioagentes no controle da severidade da mancha ocular na cultura
do milho. O ensaio foi realizado em condições de campo, na Área Experimental da UniEvangélica, na cidade de
Anápolis e foi composto por 6 tratamentos e 4 repetições, em delineamento de blocos casualizados. Os tratamentos
consistiram em: T1- testemunha; T2- Estrobirulina + Fenilpirazol; T3- Penicillium sp.; T4- Pseudomonas fluorescens;
T5- Serratia sp.; T6- Pseudomonas fluorescens + Serratia sp. As aplicações dos tratamentos foram realizadas em dois
momentos diferentes: via tratamento de sementes (plantio) e via pulverização foliar aos 20 dias após o plantio (200
L.ha-1). As rizobactérias promotoras de crescimento (P. fluorescens e Serratia sp.), provenientes da Coleção de
Microrganismos Multifuncionais da EMBRAPA Arroz e Feijão, foram aplicadas em suspensão na concentração de
1x108 UFC.mL-1. Os demais tratamentos foram aplicados de acordo com a dosagem recomendada pelo fabricante. As
parcelas do experimento foram compostas por 4 linhas de plantio com 4 metros de comprimento e espaçamento
entrelinhas de 0,50 metros. A cultivar utilizada foi a AI Bandeirante. A avaliação de severidade da doença foi
realizada através de escala diagramática, aos 60 dias após o plantio e, os dados submetidos à análise estatística. Os
tratamentos mostraram significância entre si. De acordo com os resultados obtidos, destacou-se o tratamento
composto por plantas tratadas com Pseudomonas fluorescens, seguido do tratamento contendo Penicillium sp., com
supressão de 30 e 22% em relação a testemunha, respectivamente. Sendo assim, o uso de bioagentes é uma
alternativa eficiente para o controle da severidade da mancha ocular no milho, podendo ser inserido no manejo
integrado da doença.

Palavras-chave: Controle biológico; Serratia sp.; Pseudomonas fluorescens


Apoio: UniEvangélica EMBRAPA Arroz e Feijão

Pedro Celso de So uza e Silva; Talyta Mac hado Carneiro; Nelrile ne Pereira da Silva; J ulia Alves Le mes; Fernando Ribeiro de Castro; Marta Cristina C orsi de Filippi; Klênia Rodrigues Pac heco Sá; Alan C arlos Alves de Sousa;

326
Área Controle de Doenças de Plantas

Potencial antifúngico da Cinnamomum zeylanicum no controle alternativo de Phytophthora palmivora


e Ceratocystis cacaofunesta em cacaueiro (Antifungal potential of Cinnamomum zeylanicum in the
alternative control of Phytophthora palmivora and Ceratocystis cacaofunesta in cocoa tree)

Santos, E. 1; Souza, V. R. 1; Rodrigues, G. S. 1; Neto, A. A. P. 1; Oliveira, T. S. 1; Marssaro, A. L. 1; Santos,


E. G. 2; Luz, E. D. M. N. 3. 1Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC / Pós-Graduação em Produção
Vegetal - Ilhéus/BA; 2Centro Estadual de Educação Profissional em Biotecnologia e Saúde; 3MAPA
/CEPLAC / CEPEC / SEFIT. Email: elissantos10@hotmail.com.

A Podridão Parda e a Murcha de Ceratocystis são importantes doenças do cacaueiro, ambas de difícil controle. A
utilização de material genético resistente é a forma mais viável no controle dessas doenças, porém há necessidade
de buscar novas alternativas de controle, que sejam viáveis economicamente e causem menor impacto ambiental. A
canela (Cinnamomum zeylanicum) é uma planta que, além de características medicinais, possui potencial fungicida e
antimicrobiano natural. Com objetivo de avaliar a ação fungitóxica da canela contra P. palmivora e C. cacaofunesta
em cacaueiro, foi testado o extrato aquoso de canela nas concentrações de 80; 60; 40; 20; 10; 1% e 0 (testemunha
inoculada com o patógeno), em discos de folhas de CCN51 (padrão de suscetibilidade a C. cacaofunesta) e SIC23
(padrão suscetibilidade P. palmivora). Para cada patógeno, foram realizados dois experimentos sucessivos, cada um
com 40 discos de folhas (1,5 cm de diâmetro), em quatro repetições de 10 discos, totalizando 80
discos/patógeno/concentração, que ficaram imersos no extrato por 20 minutos e posteriormente foram dispostos
em caixas plásticas sobre espumas umedecidas com água. Após 24 horas, os discos foram inoculados com P.
palmivora recebendo 10 μL de suspensão com 3x105 zoósporos/mL e, após sete dias, avaliados através de uma
escala de notas que varia de 0 a 5. Os 80 discos inoculados com C. cacaofunesta receberam 20 μL de suspensão com
3x104 UFC/mL e avaliados após quatro dias quanto ao número de peritécios formados. Nos experimentos foi
realizada a ANOVA e o teste Tukey (p<0,05). As concentrações diferiram entre si na ANOVA, porém não houve
diferença significativa entre as dosagens 80%, 60 e 40% para os dois patógenos, com médias: 1,51, 1,81 e 2,0 e
36,17, 40,25 e 44,81 para P. palmivora e C. cacaofunesta respectivamente. Estas concentrações diferiram do
tratamento controle, destacando-se a concentração de 80% que distinguiu-se das demais concentrações que
mostraram menor eficiência no controle a 20, 10 e 1% com médias de 2,09, 2,73 e 2,46, respectivamente para P.
palmivora e 10% para C. cacaofunesta, com média de 50,14. O extrato de C. zeylanicum apresentou potencial para o
manejo alternativo de P. palmivora e C. cacaofunesta.

Palavras-chave: Doenças fúngicas; Theobroma cacao; Canela


Apoio: CAPES; CEPLAC

Elis ângela do s Santos; Va nusa Ro drig ues de So uza; Giselle de Souza R odrig ues; A ntonio Alves P imenta Neto; Thaia na Sa ntos Oliveira; Alice Lichs Marssaro; Eudes da Glória do s Santos; Edna Dora Martins New ma n Luz;

327
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de diferentes produtos biológicos no controle da mancha de bipolaris na cultura do milho


(Effect of different biological products in the control of biopolis stain in corn culture)

Costa, H. S. 1; Okuyama, E. M. 1; Abreu, Y. X. 1; Santana, A. N. 1; Oliveira, G. B. S. 1; Spadini, A. P. 1;


Ceolin, L. F. S. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus de Ciências
Agrárias e Ambientais. TO 050, Loteamento Coqueirinho, Palmas- TO. Email: erica.okuyama@a.catolica-
to.edu.br.

O milho é visto como uma das culturas mais importantes do cenário agrícola, possuindo uma vasta utilização na
alimentação animal, humana, como também nas indústrias de alta tecnologia, transformando-o em bioetanol. O
Brasil ocupa a terceira posição em produção dentro do cenário mundial, ficando atrás somente da China e Estados
Unidos. O desempenho desta cultura pode ser afetado por diversos fatores como clima, disponibilidade hídrica,
tratos culturais, sistema de cultivo, densidade de plantas, principalmente os manejos inadequados de plantas
daninhas, pragas e doenças. Diante ao exposto o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes
produtos biológicos no controle da mancha de bipolaris na cultura do milho. O fungo Bipolaris maydis foi obtido na
Embrapa Pesca e Aquicultura em Palmas-TO, posteriormente repicado em meio de cultura batata-dextrose-ágar
(BDA), e mantido em câmara incubadora DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) a ±24ºC por 10 dias. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 tratamentos: T1 - testemunha, T2 - Trichoderma
asperellum (Quality®), T3 - Bacillus subtillis (Rizos®), T4 – Bacillus methylotrophicus (Onix®), com 5 repetições. Os
produtos biológicos a base de Trichodema asperellum, Bacillus methylotrophicus, Bacillus subtillis foram aplicados
nas sementes nos respectivos tratamentos, seguindo as recomendações dispostas nas bulas: 100 g p.c./100 kg de
sementes, 600 ml/100 kg de sementes, 4 ml p.c./kg de sementes respectivamente. Na avaliação do parâmetro de
severidade das manchas nas folhas, utilizou-se a escala diagramática, com notas que variavam de 0 a 8. Os produtos
à base de Bacillus subtillis e Bacillus methylotrophicus obtiveram a menor severidade da doença com média de 1,20
e 1,40 respectivamente, seguido pelo Trichoderma asperellum que apresentou média em torno de 2,40. Já a
testemunha, exibiu a maior severidade com 3,40, se diferindo estatisticamente dos demais tratamentos. Para os
parâmetros altura de planta e peso seco não houve diferença significativa entre os produtos avaliados. Com relação
a Peso fresco os produtos à base de Trichoderma asperellum e Bacillus subtillis obtiveram resultados superiores aos
demais. As sementes tratadas com Bacillus methylotrophicus e Bacillus subtillis apresentaram plantas com os
menores índices de severidade da doença, já maior média foi obtida na testemunha.

Palavras-chave: Bipolaris maydis; Controle biológico; Zea mays


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Hatilla de Sousa Costa; Érica Miy uki Okuya ma; Yas mim Xavier de A breu; Ada m N ascimento Sa ntana; Guilherme Borges Silva de Oliveira; André Pioviza n Spa dini; Luiz Felipe Soares Ceolin; Flávia Fernandes Ribeiro de Mira nda;

328
Área Controle de Doenças de Plantas

Diferentes formas de aplicação de fosfito no controle da podridão vermelha da raiz na cultura de soja
(Different forms of phosphite application in red root rot control in soybean crop)

Sousa, A. A. 1; Oliveira, L. C. 1; Santiago, C. N. N. S. 1; Carvalho, G. M. 1; Pereira, J. R. 1; Barrozo, M. F. R.


1
; Silva, B. M. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email:
lillian.oliveira2@gmail.com.

A soja é uma das principais culturas do Brasil. Foi introduzida no país por Gustavo D’utra no ano de 1882 onde foram
realizados os primeiros testes experimentais na Bahia. O Brasil apresentou um acréscimo de 14,4 milhões hectares
desde à safra 2006/2007. No oitavo levantamento de safra brasileira de grãos em 2017/2018 realizado no mês de
maio de 2018, o crescimento da área estava sendo estimado em 3,5% em relação à safra passada, alcançando 35,1
milhões de hectares. Estimativas de produção no Matopiba, na safra 2017/2018 alcançou recorde de 117 milhões de
toneladas, o que representa 2,6% acima da safra anterior. As doenças são um dos principais fatores limitantes na
obtenção de altos rendimentos. Os fungos são uns dos principais causadores de prejuízos, tanto na qualidade de
sementes produzidas quanto no rendimento de grãos. Cada vez mais a busca por produtos alternativos no controle
de patógenos vem aumentando a fim de diminuir os danos causados por produtos químicos. Desta forma esse
trabalho teve por objetivo utilizar diferentes formas de aplicação de fosfito no controle da Podridão Vermelha da
Raiz na cultura da soja. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos a
saber: Sem aplicação do produto, apenas fungo inoculado (T1), aplicação do produto via solo (T2), aplicação do
produto via tratamento de sementes (T3), aplicação do produto via foliar (T4), testemunha (T5) sem o fungo
inoculado e sem aplicação do produto em quatro repetições. Mediante aplicação do produto Yantra® (K 2O: 26% e
P2O4: 33,6%). As plantas foram avaliadas com 43 dias após o plantio, sendo realizada a medição do comprimento da
raiz e da parte aérea com auxílio de uma trena métrica. Em seguida os sintomas e/ou agressividade na parte aérea
foram avaliados e enquadrados por meio de uma escala de notas de 1 a 5. A severidade da doença acometido na raiz
também foi avaliada por meio de escala de notas de 1 a 3. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância
pelo teste F, e as médias comparadas pelo teste Tukey. A aplicação do produto via foliar proporcionou bons
resultados no desenvolvimento radicular, na parte aérea e também no controle da severidade na raiz, porém a
testemunha apresentou uma baixa incidência. A aplicação via sementes demonstrou-se mais eficiente no tamanho
da parte aérea. No tratamento do produto via sementes juntamente com a testemunha apresentaram uma
diminuição expressiva da severidade da doença.

Palavras-chave: Glycine max (L.) Merril; Produtos alternativos; Resistência

Aylla Ara újo de Sousa; Líllian C orrêia de Oliveira; Cintia Nay ara Nascimento dos Sa ntos Sa ntiago; Gabriela de Morais Carvalho; Jos iene Rocha Pereira; Monalikyso n Ferna nda Ro drig ues Barrozo; Beatriz Menezes da Silva; Fláv ia Ferna ndes R ibeiro de Miranda;

329
Área Controle de Doenças de Plantas

Ação antagônica e metabólitos voláteis de Trichoderma spp. ao patógeno Fusarium oxysporum

Oliveira, R. S. 1; Lemos, F. P. R. 1; Luz, L. L. 1; Cordeiro, T. S. 1; Silva, T. G. C. 1; Gomes, J. V. G. 1;


Chagas, L. F. B. 1; Junior, A. F. C. 1. 1Universidade Federal do Tocantins. Email:
d.rigo.oliveira@hotmail.com.

Espécies de Trichoderma já estudadas produzem mais de 40 metabólitos secundários tóxicos distintos, produção de
antibióticos e enzimas líticas que são capazes de inibir e destruir propágulos de fungos fitopatogênicos, dentre eles o
fungo Fusarium oxysporum. Desta forma, este trabalho teve o objetivo de avaliar a ação antagônica e metabólitos
voláteis de Trichoderma spp. ao F. oxysporum. Foram utilizadas as espécies: Trichoderma asperolloides - UFT 205;
Trichoderma longibrachiatum - UFT 204; Trichoderma virens - UFT 57 e Trichoderma harzianum - UFT 25. A ação
antagônica dos isolados de Trichoderma contra o patógeno foi avaliado pelo método de culturas pareadas. Discos de
ágar contendo micélio de F. oxysporum e do antagonista (5 mm de diâmetro) foram depositados, simultaneamente,
em extremidades opostas das placas de Petri. Após sete dias incubadas, foram avaliadas percentagem de inibição =
[(C – T)/C] x 100, onde; C= crescimento radial do controle; T= crescimento radial do tratamento, percentagem de
colonização = DT/DE X 100, sendo DT, o raio de crescimento da colônia de Trichoderma em direção frontal à colônia
do patógeno e DE, a distância que separa as duas colônias. Nos ensaios de metabólitos voláteis, após 24 horas de
crescimento de F. oxysporum em BDA, bases de outras placas de Petri de tamanho correspondente, contendo meio
BDA, receberam no seu centro um disco de ágar contendo micélio do antagonista. As bases das placas contendo
antagonista e patógeno foram sobrepostas, unidas com filme plástico transparente e incubados em B.O.D., a 28 °C ±
2 °C, com 12 horas de luz. Para a avaliação do crescimento micelial, mediu-se o diâmetro das colônias, com o auxílio
de um paquímetro e convertido em porcentagem em relação a testemunha. Em ambos os experimentos, o
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições. Na avaliação por pareamento de
colônias, apenas o isolado UFT-204 diferiu estatisticamente das demais espécies com menor percentagem de
colonização e inibição, 57,50 e 72,28 %, respectivamente. Nas notas atribuídas pelo critério de Bell, todos os isolados
foram considerados eficiente antagonista, obtendo nota 1.5. Nos ensaios de metabolitos voláteis, não houve
diferença significativas entre os isolados, que inibiram o crescimento micelial do patógeno de 60 a 67,34%.Os
resultados evidenciaram a eficiência dos isolados de Trichoderma demonstrando seu potencial inibidor contra o
patogeno F. oxysporum.

Palavras-chave: Biotecnologia; Controle biológico; Hiperparasitismo


Apoio: CNPq

Rodrigo Silva de Oliveira; Fernanda Pereira Rodrigues Lemos; Lisa ndra Lima Luz; Tha is So uza C ordeiro; Thyenny Gleysse Ca stro Silva; Joã o Victor Galvão Go mes; Lillia n Fra nça Borges Chaga s; Alois io Freitas C haga s Junior;

330
Área Controle de Doenças de Plantas

Óleos essenciais no controle de Fusarium sp. em Alpinia purpurata em condições de pós-colheita


(Essential oils in the control of Fusarium sp. in Alpinia purpurata in postharvest conditions)

Lima, M. O. 1; Morais, A. C. M. 1; Oliveira, Y. M. 1; Magalhaes, I. C. S. 1; Chaves, L. F. G. 1; Peixinho, G.


S. 1; Amorim, E. P. R. 1. 1Universidade Federal de Alagoas. Email: moraiscaroline@live.com.

A Alpinia purpurata (Vieill.) K. Schum., é uma planta tropical cultivada como planta ornamental em paisagens e
possui grande potencial em comercialização de suas flores de corte. Porém é hospedeira de algumas doenças
causadas por espécies de fungos do gênero Fusarium. Produtos naturais vêm sendo utilizados no controle de
doenças de plantas, apresentando eficiência na redução do uso de defensivos agrícolas, com isso o objetivo do
trabalho foi obter o controle de Fusarium sp. pela utilização de óleos essenciais em condições de pós-colheita. Os
óleos essências foram adquiridos comercialmente e testados nas seguintes concentrações: Eucalipto, Citronela,
Eucalipto + Hortelã (0,75; 1,5; 2,25 e 3,0%), o fungicida Mancozeb (240g/L), e para as testemunhas foram aplicado
apenas água destilada esterilizada (ADE). Com o objetivo de avaliar os tratamentos quanto ao efeito curativo, as
flores foram submetidas a jatos contendo suspensão de conídios e após 4 horas, foram borrifadas com as soluções
de óleos. Para avaliar o efeito preventivo, as flores foram pulverizadas com os tratamentos e após 4 horas foram
inoculadas com a suspensão de conídios. As flores permaneceram em câmara úmida por 48 horas, e foram avaliadas
quanto à incidência e severidade após seis dias. O delineamento foi inteiramente casualizado, com 14 tratamentos e
4 repetições. Os dados foram submentidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%.
Para o teste preventivo, o óleo de citronela (0,75; 1,5%) apresentou melhor eficiência para variável incidência,
enquanto para severidade o óleo de eucalipto em todas as concentrações, apresentou menor eficiência quando
comparados à testemunha. Para o teste curativo o óleo de eucalipto (0,75%) foi eficiente na redução da incidência, e
para severidade, o óleo de citronela em todas as concentrações e eucalipto + hortelã (0,75%) apresentaram
eficiência, quando comparados à testemunha. Assim o óleo essencial de citronela e eucalipto são eficientes no
controle de Fusarium sp. em inflorescências de Alpinia purpurata.

Palavras-chave: Controle alternativo; Doença fúngica; Floricultura tropical


Apoio: CAPES; FAPEAL

Mayara Oliveira de Lima; Ana Caroline de Melo Mora is; Yola nda de Melo de Oliveira; Is abelle Cristina Sa ntos Mag alhães; Livia Fra ncyne Go mes Cha ves; Georgia de So uza Peix inho; Edna Peixoto da Roc ha A morim;

331
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da atividade antifúngica in vitro do extrato hidroalcoólico da madeira de Cupressus


lusitanica contra os fungos Trametes versicolor e o Gloeophylum trabeum

Fontoura, S. B. 1; Graf, A. J. 2; Santos, L. D. S. 3; Ribeiro, S. P. n. 4; Junior, M. D. 5; Junior, J. B. T. 5,6;


Itako, A. T. 7; Soldi, C. 8. 1Universidade Federal de Santa Catarina; 2Universidade Federal de Santa Catarina;
3
Universidade Federal de Santa Catarina; 4Universidade Federal de Santa Catarina; 5Universidade Federal de
Santa Catarina; 6Universidade Federal de Santa Catarina; 7Universidade Federal de Santa Catarina;
8
Universidade Federal de Santa Catarina. Email: simonebf08@gmail.com.

Os fungos Trametes versicolor e o Gloeophylum trabeum são fungos causadores da podridão branca e parda,
podendo atacar diversas espécies florestais. Para o combate destes fungos, utilizam-se tratamentos baseados em
fungicidas sintéticos que muitas vezes são tóxicos para o ambiente e para o homem. Neste sentido, a utilização de
produtos naturais no combate a doenças em plantas se apresenta como um importante método alternativo ao uso
de pesticidas agressivos ao meio ambiente e à comunidade em geral. A busca por novos produtos à base de plantas
pode reduzir os problemas encontrados com a aplicação de produtos químicos e surge como uma alternativa
acessível por possuírem ação antifúngica, sendo uma opção segura, viável e eficiente no controle de fungos
fitopatogênicos. Portanto o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial antifúngico do extrato hidroalcoólico do
Cupressus lusitanica nas concentrações 0, 100, 250 e 500 ppm, na inibição do crescimento dos fungos T. versicolor e
G. trabeum. Para a avaliação, os fungos foram inoculados em placas de Petri com meio BDA, durante 7 dias ou até
que a colônia alcançasse 80% da placa. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado
(DIC) utilizando 4 tratamentos (0, 100, 250 e 500 ppm) com 6 repetições, em que cada placa de Petri constituiu uma
parcela experimental. As avaliações iniciaram 24 horas após a instalação do experimento e foram realizadas medidas
da colônia fúngica a cada 24 horas. Após a obtenção das medidas das colônias foram calculados a área abaixo da
curva de crescimento micelial (AACCM) e o índice de velocidade de crescimento micelial (IVCM). Os dados foram
submetidos à análise de variância e análise de regressão a 5% de probabilidade. O extrato hidroalcoólico do C.
lusitanica, mostrou-se eficiente no controle dos dois fungos, sendo que nas dosagens de 250 e 500 ppm, não houve
crescimento micelial para G. trabeum, além de reduzir significativamente na dosagem de 100 ppm. Já para T.
versicolor as dosagens de 250 e 500 ppm reduziram de forma significativa a AACCM e IVCM, respectivamente. A
partir dos resultados obtidos podemos verificar que o extrato hidroalcoólico do Cupressus lusitanica é uma
alternativa promissora no controle de fungos fitopatogênicos.

Palavras-chave: produtos naturais; antifúngico; controle


Apoio: Fapesc e CNPq

Simo ne Bernardes da Fonto ura; Andre Junior Graf; Leonar do De marchi Schites dos Sa ntos; Saimo m Pocc zaps ki Noro Ribeiro; Mario Do bner Junior; João Batist a Tolentino J únior; Adriana Terumi Ita ko; Cristian So ldi;

332
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência de Bacillus spp. no controle de Alternaria solani “in vitro” (Efficiency of Bacillus spp. in
control of Alternaria solani “in vitro”)

Brito, M. N. C. 1; Okuyama, E. M. 1; Martins, G. B. 1; Silva, A. F. 1; Leite, R. S. 1; Abreu, Y. X. 1; Lima, L.


S. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email: mayonsbrito@hotmail.com.

O fungo Alternaria solani tem sido algo preocupante na produção de solanáceas, causando grandes prejuízos e
afetando a produtividade em sistemas agrícolas e comerciais. Neste cenário, métodos alternativos como o controle
biológico tem sido grande aliado no controle de patologias, através do tratamento de sementes ou pulverização em
áreas afetadas. Desta forma, este trabalho teve o objetivo de avaliar a eficiência de Bacillus spp. no controle de
Alternaria solani "in vitro". O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 4
tratamentos, sendo os diferentes produtos a base dos agentes de controle biológico: T1: Sem tratamento; T2:
Bacillus subtilis (3 x109 ufc/mL); T3: Bacillus thuringiensis (5,0 x1010 ufc/mL); T4: Bacillus methylotrophicos (1,0 x109
ufc/mL), com 5 repetições. O meio de cultura utilizado foi o BDA (Batata Dextrose Agar), previamente autoclavado
(120°C por ±20 minutos), após, as placas foram vertidas e, quando solidificado, os produtos foram distribuídos
uniformemente com o auxílio de uma alça de Drigalski. Em seguida, foi alocado ao centro de cada placa um
fragmento de 10 mm do micélio do fungo, e logo foram vedadas e incubadas em câmara tipo BOD por 9 dias com
temperatura média de 3±25°C. Os parâmetros avaliados foram Índice de Velocidade do crescimento micelial obtido
através de avaliações realizadas a cada 48 horas, medindo o crescimento da colônia com o auxílio de um paquímetro
digital, e os resultados expressos em milímetros. Ao último dia de avaliação foi determinado o CM – Crescimento
Micelial do fungo e os dados expressos em milímetros. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância a
partir do software Agroestat e aplicado o teste de média Scott & Knott ao nível de 5% de probabilidade. Para os
tratamentos utilizados, o T1 (sem tratamento) obteve o maior IVCM, com média de 24,26 mm, seguido pelo T3
(16,97 mm) e T2 (12,75 mm) que não apresentaram diferença estatística entre si, e T4 (0,69 mm) que obteve a
menor média. Com relação ao CM, o tratamento com maior média foi o T1 com 34,22 mm de diâmetro, seguido pelo
T3 (23,10 mm) e T2 (17,56 mm) que também não obtiveram diferença estatística entre si, e o T4 (1,66 mm) que
apresentou a menor média. Sendo assim, tratamento com B. methylotrophicos (T4) apresentou maior eficiência no
controle do fungo Alternaria solani "in vitro".

Palavras-chave: Bacillus methylotrophicus; Controle Biológico; Solanáceas


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins.

Mayons N iully Coelho Brito; Erica Miyuki Okuya ma; Ga briel Borges Martins; Arla m Ferna ndes da Silva; Rafael de So usa Leite; Yas mim Xa vier de Abreu; Lila Soares Lima; F lávia Fernandes Ribeiro Mira nda;

333
Área Controle de Doenças de Plantas

Diferentes formas de aplicação do Trichoderma asperellum no controle do Bipolaris maydis na cultura


do milho (Different forms of application of Trichoderma asperellum in the control of Bipolaris maydis in
maize)

Moraes, N. S. S. 1; Brito, M. N. C. 1; Martins, G. B. 1; Silva, R. S. 1; Santana, A. N. 1; Abreu, Y. X. 1;


Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email: mayonsbrito@hotmail.com.

Devido ao cultivo sucessivo, ano após ano de uma mesma cultura no mesmo local, a ausência de rotação de cultura,
dentre outros fatores, tem aumentado tanto a incidência quanto a severidade de doença no campo. Na cultura do
milho (Zea mays L), existem vários fungos que trazem grandes prejuízos, podemos citar como exemplo, o Bipolaris
maydis. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o uso de diferentes formas de aplicação do
Trichoderma asperellum para controle do fungo Bipolaris maydis na cultura do milho. O delineamento experimental
foi inteiramente casualizado, com 5 tratamentos sendo: T1 – Sem a aplicação do produto T. asperellum + com a
inoculação B. maydis; T2 – Com a aplicação do produto T. asperellum via solo + com a inoculação B. maydis; T3 –
Com a aplicação do produto T. asperellum via tratamento de semente + com a inoculação do B. maydis; T4 – Com a
aplicação do produto T. asperellum via foliar + com a inoculação B. maydis; T5 – Sem a aplicação do produto T.
asperellum + Sem a inoculação B. maydis com 5 repetições. Para avaliação da severidade da mancha foliar, utilizou-
se o modelo de escala de nota variando de 0 a 8. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância pelo
teste F, e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. De acordo com as notas da severidade,
observou que o T4 (Com a aplicação do produto T. asperellum via foliar) apresentou maior média de severidade
(7,3), sendo que o mesmo não diferiu estatisticamente dos tratamentos T1 (Sem a aplicação do produto T.
asperellum) com nota média de 7, T2 (com a aplicação do produto T. asperellum via solo) com média de 6,1 e T3
(com a aplicação do produto T. asperellum via tratamento de semente) com severidade de 6,0. Contudo, de acordo
com os resultados obtidos pelo tratamento T4, observa-se que a ação do antagônico não foi suficiente para defesa
ao ataque do fitopatógeno.

Palavras-chave: Controle; Fungos; Milho


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Naendra Silva Soares de Moraes; Mayo ns Niully Coelho Brito; Gabriel Borges Martins; Rita Sa ntos Silva; A da m Na scimento Santa na; Yas mim Xavier de A breu; Flá via Ferna ndes Ribeiro de Mira nda;

334
Área Controle de Doenças de Plantas

Efficacy of picoxystrobin plus benzovindiflupyr compared to commercial standards in the control of


soybean rust through systemic acropetal movement. (Eficácia de picoxystrobin mais benzovindiflupyr
comparado com padrões comerciais no controle da ferrugem da soja através da movimentação sistêmica
acropetal.

Ferezin, D. F. P. 1; Koga, L. J. 2; Campos, J. B. 3; Raetano, C. G. 4. 1Universidade Estadual Paulista "Júlio de


Mesquita Filho" (UNESP) - Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu/SP; 2Corteva Agriscience;
3
Corteva Agriscience; 4Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) - Faculdade de
Ciências Agronômicas, Botucatu/SP. Email: ferezin_df@hotmail.com.

The Asian soybean rust (ASR) caused by Phakopsora pachyrhizi is the most important soybean disease in worldwide.
The fungicide application is the main method of disease control. The goal was to compare the efficacy of
picoxystrobin plus benzovindiflupyr (60 + 30 g a.i.ha¹) with three commercial standards to control of ASR through
acropetal movement from a treated area to non-treated area on the same leaflet. Two trials were conducted under
environmental controlled conditions in a completely randomized design with four treatments: picoxystrobin plus
benzovindiflupyr (60 + 30 g a.i.ha¹) - T1; azoxystrobin plus benzovindiflupyr (60 + 30 g a.i.ha¹) - T2; fluxapyroxad plus
piraclostrobin (116,5 + 58,4 g a.i.ha¹) - T3 and prothioconazol plus trifloxystrobin (60 + 70 g a.i.ha¹) - T4 in five
replications. To demonstrate acropetal movement, a piece of aluminum foil was placed before treatments
application on the upper half portion of the main first fully expanded trifoliate before treatments application. The
protected portion was not exposed to the fungicides sprays. Treatments were applied with 200 L.ha¹, 276 kPa (work
pressure), inside a spraying tunnel. When the plants were completely dry after fungicide application the protective
foil was removed. Inoculation was performed 24-hours after fungicides applications. The inoculum was prepared in
distilled water plus Tween 20 in the 4 x 104 spores mL-1 concentration. After inoculation, plants were placed in a box
closed with a lid with 100% RH/23±3°C and without light for 24-hours. After incubation period, plants were moved to
a greenhouse set at 25±3°C and 90% RH. Data was submitted to variance analyses by F-Test. The statistical analyses
were performed with software JMP 12. The level of ASR infection in the untreated control reached 17% disease
severity at 10 days after inoculation (average of two trials). Results demonstrated that T1 (69%), T2 (62%) and T3
(60%) treatments demonstrated similar and superior disease control on the non-treated portion of a leaf when
compared to T4 (33%) suggesting acropetal movement within a leaf. In conclusion, picoxystrobin plus
benzovindiflupyr compared to commercial standards demonstrated similar control to azoxystrobin plus
benzovindiflupyr and prothioconazol plus trifloxystrobin and superior control when compared to fluxapyroxad plus
piraclostrobin in the control of soybean rust through suggesting systemic acropetal movement.

Palavras-chave: Asian Soybean Rust; Fungicides; Glycine max


Apoio: Corteva Agriscience™

Danilo Francisco Paulin Ferezin; Lucimara J unko Koga; Ja queline Bue no de Ca mpo s; Carlos Gilberto Raetano;

335
Área Controle de Doenças de Plantas

Redução da mancha parda e alterações fisiológicas induzidas por fungicidas em plantas de mandioca
(Reduction of brown spot and physiological changes induced by fungicides in cassava plants)

Santana, M. D. 1; Juliao, E. C. 2; Vieira, A. P. 2; Lopes, R. L. F. 2; Lopes, U. P. 2. 1Universidade Federal de


Lavras; 2Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: marthony1992@hotmail.com.

A mancha parda, causada pelo fungo Clarohilum henningsii (Allesch.) é uma das doenças foliares mais comuns na
cultura da mandioca no Brasil. Porém, informações a respeito do uso de fungicidas visando ao controle desta doença
são escassos. Por isso, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de controle de fungicidas sistêmicos e o
efeito fisiológico induzido em plantas de mandioca. Os tratamentos consistiram de aplicações de formulações
comerciais, contendo os seguintes ingredientes ativos: ciproconazol (0,46 g.L-1), tiofanato-metílico (0,32 g.L-1),
piraclostrobina (0,62 g.L-1), tebuconazol (1,16 g.L-1), azoxistrobina (0,30 g.L-1) e flutriafol (0,62 g.L-1). Plantas não
pulverizadas com fungicida foram utilizadas como controle. Para verificar o efeito fisiológico dos fungicidas, foi
realizado um experimento em casa de vegetação, onde plantas de dois meses de idade receberam duas aplicações
de fungicidas, em intervalos de 15 dias. As variáveis fisiológicas foram avaliadas a cada sete dias, por cinco semanas.
A eficiência de controle dos fungicidas foi avaliada em casa de vegetação e em condições de campo, onde as plantas
foram inoculadas com suspensão de conídios do patógeno e pulverizadas com os diferentes fungicidas. A
intensidade da doença foi avaliada por meio da severidade e da desfolha nas plantas. Plantas pulverizadas com
piraclostrobina, azoxistrobina e flutriafol apresentaram incremento na eficácia fotossintética, como verificado pelo
aumento do teor de clorofila a em até 32%. Com relação ao controle da mancha parda, todos os fungicidas avaliados
foram capazes de reduzir a doença, porém o fungicida flutriafol foi o mais eficiente em ambos os experimentos. Os
resultados demonstram que a aplicação de flutriafol é uma boa opção para controlar a mancha parda da mandioca e
promover uma melhora na eficácia fotossintética das plantas.

Palavras-chave: Clarohilum henningsii; controle químico; Manihot esculenta


Apoio: Apoio: CNPq.

Marthony Dor nelas Sa ntana; Evair C intra J ulião; Albe rto dos Pa ssos V ieira; Rejane do Livra me nto Freitas Lo pes; Ueder Pedro Lopes;

336
Área Controle de Doenças de Plantas

Interferência da precipitação na eficiência de multissítios (Precipitation interference in multisite


efficiency)

Casarotto, G. 1; Bavaresco, F. 1; Coppetti, F. E. 1; Bastiani, M. O. 1; Madalosso, M. G. 2. 1Departamento de


Pesquisa Desenvolvimento e Inovação, 3 Tentos Agroindustrial S.A., Santa Bárbara do Sul, RS;
2
Departamento de Agronomia, Universidade Regional Integrada - URI, Santiago e Sto Ângelo, RS. Email:
gabrielecasarotto@gmail.com.

A eficiência do manejo de doenças em soja está associada a fungitoxicidade dos produtos e a outros fatores como a
deposição, cobertura e aderência do fungicida a superfície foliar, principalmente quando adotados multissítios ou
protetores. A precipitação, desta forma, compromete a eficiência por meio de diluição, remoção ou redistribuição
dos produtos sobre as folhas. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência da precipitação
simulada após a aplicação de multissítios, de forma isolada, na eficiência de controle das principais doenças da
cultura da soja. O experimento foi conduzido na área experimental da 3 Tentos Agroindustrial S.A., em Santa Bárbara
do Sul, durante a safra 2018/2019, com a cultivar BMX Lança IPRO, semeada em 09 de novembro com população
240 mil plantas por hectare. A primeira aplicação de fungicidas ocorreu 45 dias após a semeadura e o manejo foi
composto de cinco aplicações em intervalos de 14 dias. A primeira, quarta e quinta aplicações foram padrão em toda
área experimental e na segunda e terceira aplicações os diferentes tratamentos foram aplicados. Os tratamentos
foram a aplicação de mancozebe (1125g.ha-1), clorotalonil (1512g.ha-1) e oxicloreto de cobre (588g.ha-1) e
precipitação simulada (7mm) imediatamente após a aplicação, após 1 hora, após 2 horas e sem precipitação. O
ensaio foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foi avaliada a severidade de
doenças de final de ciclo (DFCs) e ferrugem através de notas visuais de sintomas e estimada a AACPD para estas
doenças. A produtividade de grãos (PROD) ajustada a 13% de umidade também foi avaliada. De maneira geral, a
severidade de DFCs foi menos representativa que a ferrugem, desta forma os valores de AACPD também foram
inferiores e a amplitude de variação foi menor. A análise de variância evidenciou interação significa para a AACPD de
DFCs e efeitos principais significativos para a AACPD de DFCs, de ferrugem e PROD. A AACPD de ferrugem, na maior
parte dos tratamentos aumentou quando a simulação de chuva ocorreu mais próxima a aplicação e quando
utilizados os protetores mancozebe, clorotalonil e oxicloreto de cobre, nesta ordem. Em média, a simulação de
chuva imediata após a aplicação de protetores reduziu 12% a PROD, independente do fungicida utilizado. O CV
experimental foi inferior a 20,37%. Desse modo, a eficiência dos multissítios foi comprometida, principalmente
quando a precipitação ocorreu imediatamente após a aplicação.

Palavras-chave: AACPD de ferrugem; Chuva simulada; Produtividade de soja.


Apoio: 3 Tentos Agroindustrial S.A.

Gabriele Casarotto; Fernando Bavaresco; Felipe Eic khoff Co ppetti; Marlo n Ouriques Bastia ni; Marcelo Gripa Ma dalosso;

337
Área Controle de Doenças de Plantas

Efficacy of different multisite fungicides in the complex of soybean diseases (Eficácia de diferentes
fungicidas multisitios no controle do complex de doença da soja)

Goncalves, F. P. 1; Arduim, G. S. 1; Huller, G. C. 1; Fernandes, A. V. 1; Utiyama, S. Y. 1; Rampazzo, P. E. 1;


Rubin, R. 1; Cason, J. 1. 1CORTEVA Agrisciences. Email: fabricio.packer@corteva.com.

The use of multisite fungicides associated at single-site has been increasing in soybean crop, for at least two reason:
increase disease control and resistance management. Our objective was to evaluate the performance of 3 multisite
fungicides associated at management program with a single-site fungicides, for control of asian soybean rust (ASR)
caused by Phakopsora pachyrhizi, soybean target spot (STS) caused by Corynespora cassiicola and cercospora leaf
blight (CLB) caused by Cercospora kikuchii. Nine trials were performed in different states of Brazil: 2 MT, 2 MS, 2 GO
and 3 PR. The program consisted of spraying picoxystrobin+cyproconazole in the 1ª and 4ª application and
picoxystrobin+benzovindiflupyrin in the 2ª and 3ª application. The multisite fungicides associated in all application
were: (i) mancozeb (800g ai/kg) at rate 1.5kg/ha; (ii) chlorothalonil (720g ai/L) at rate 1.5L/ha and (iii) copper
oxychloride+mancozeb (501g ai/L) at rate 1.0 L/ha. The first spray was performed at 38-45 days after soybean
emergence and the others with interval of 14 days. The experimental plots were 3x5 m and applications were carried
out by spraying, pressurized to CO2, with constant pressure (40 psi) and spray volume of 150 L/ha. The diseases
severity evaluations were performed at 7 and 14 days after each application. The yield was estimated and
extrapolates in kg/ha. The area under the disease progress curve (AUDPC) was calculated and Tukey 5% used to
compare means. There was a significant increase in the control of all diseases using the 3 multisite fungicides. To
ASR, the increase in control was 12% (across trials) and there was no difference among the three fungicides tested.
To CLB (leaf blight) the increment with the use of mancozeb was superior to 20%, being superior to the other
multisite fungicides. To STS (Target Spot) the use of mancozeb showed an increase of more than 40% in disease
control, being superior to the other multisite fungicide. There was great variability in the yield among the nine trials.
However, when added multisite fungicides showed higher yield than treatment without multisite. The average
increases with multisite ranged from 188 to 559 kg /ha considering all trials. Treatments with copper
oxychloride+mancozeb and mancozeb show the highest yield than treatment with chlorothalonil. We conclude the
best multisite fungicide to use associated with single-site fungicides is mancozeb, mainly to CLB and STS.

Palavras-chave: Glycine max; multisite fungicides; mancozeb


Apoio: Corteva Agrisciences

Fabricio Pac ker Go nçalves; Gisele da Silva Arduim; Guilherme Ca margo Huller; Aliso n Vinicius Ferna ndes; Sergio Y uta ka Utiya ma; Pe dro Eduardo Ra mpa zzo; Rogerio Rubin; Joã o Caso n;

338
Área Controle de Doenças de Plantas

Momento e intervalo entre aplicações e eficiência do manejo fúngico em soja (Moment and interval
among applications and efficiency of fungal management in soybean)

Casarotto, G. 1; Bavaresco, F. 1; Capitanio, C. G. 1; Gruhn, E. M. 1; Madalosso, M. G. 2. 1Departamento de


Pesquisa Desenvolvimento e Inovação, 3 Tentos Agroindustrial S.A., Santa Bárbara do Sul, RS;
2
Departamento de Agronomia, Universidade Regional Integrada - URI, Santiago e Sto Ângelo, RS. Email:
gabrielecasarotto@gmail.com.

O desenvolvimento de programas fitossanitários deve ser fundamentado na utilização de produtos com diferentes
modos de ação, uso de reforço com fungicidas multissítios, intervalos condizentes com o residual dos produtos e
manejo antecipado/preventivo. Desse modo o objetivo deste trabalho foi avaliar a performance de um manejo
padrão, com quatro aplicações, quando alterados o estádio da primeira aplicação e os intervalos entre as aplicações
subsequentes. O experimento foi instalado na área experimental da 3 Tentos Agroindustrial S.A. em Santa Bárbara
do Sul. A semeadura foi realizada no dia 09 de novembro de 2018 e a cultivar utilizada foi BMX Lança IPRO. O ensaio
foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso com 6 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos foram
distribuídos em esquema fatorial, onde o fator A foi 1ª aplicação (V8 ou R1) e o fator B foram intervalos de 15, 20 e
25 dias entre aplicações. Foi avaliada a severidade de doenças de final de ciclo (DFCs) e ferrugem através de notas
visuais de sintomas e estimada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e a produtividade de grãos,
ajustada à umidade de 13%. Foi realizada análise de variância e teste de comparação de médias de Tukey (p≤0,05).
De maneira geral, a AACPD de DFCs foi inferior a AACPD de ferrugem. A análise de variância evidenciou interação
significa para a AACPD de DFCs e efeitos principais de entrada e intervalos significativos para a AACPD de DFCs, de
ferrugem e produtividade de grãos. De maneira geral, a AACPD de ferrugem foi superior estatisticamente quando a
primeira aplicação foi realizada em R1. No entanto apenas um grupo foi formado quando avaliado o efeito principal
de intervalos para esta característica. Quando avaliado o efeito principal em DFCs, o mesmo comportamento foi
verificado, embora o desdobramento da interação identificou que para o intervalo de 20 dias não houve diferença
entre os momentos de entrada e que para a entrada em R1 o progresso de doença foi superior nos intervalos de 15
e 25 dias. Para a produtividade de grãos o manejo iniciado em V8 e intervalo de 15 dias se mostraram eficientes
estatisticamente em comparação com o manejo em R1 e intervalos maiores, respectivamente. Estes dados
evidenciam que mantido o manejo padrão, ajustes em momento de entrada e intervalos são eficientes no controle
de doenças e asseguram maiores produtividades.

Palavras-chave: AACPD; Ferrugem; Produtividade de grãos


Apoio: 3 Tentos Agroindustrial S.A.

Gabriele Casarotto; Fernando Bavaresco; Cássio Guilherme Ca pita nio; Eduardo Muller Gruhn; Marcelo Gripa Ma da losso;

339
Área Controle de Doenças de Plantas

Controle alternativo da murcha bacteriana do tomateiro com uso de silício (Alternative control of
tomato bacterial wilt with silicon)

Morais, R. F. 1; Felix, K. C. S. 2; Oliveira, J. C. 3. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE;


2
Faculdade Sete de Setembro, Paulo Afonso, BA; 3Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Pau dos
Ferros, RN. Email: r.morais.ag@gmail.com.

A murcha bacteriana, causada por bactérias do complexo Ralstonia solanacearum, destaca-se como a bacteriose
mais importante do tomateiro, sendo um fator limitante da produção em áreas infestadas. Neste trabalho foi
avaliado o efeito do silício (Si) no controle da murcha bacteriana do tomateiro. Inicialmente foi realizado um teste de
inibição in vitro, adicionando-se alíquotas de 3 mL da suspensão de R. solanacearum contendo 108 UFC · ml-1 a 100
mL em meio NYDA semi-sólido contido em placas de Petri. Após a solidificação, discos de papel de filtro foram
embebidos em soluções com diferentes concentrações de Si (0,00; 0,50; 1,50 e 3,00 g de Ca 2SiO4) e depositados em
quatro pontos equidistantes na placa de Petri, as quais foram mantidas em B.O.D. a 30°C. A avaliação foi realizada 48
horas após a incubação. Para o teste em casa de vegetação, o Si foi incorporado ao solo em doses de 0,00, 0,50, 1,50
e 3,0 g de Ca2SiO4 · kg-1 de solo, 25 dias antes do plantio. Plantas de 20 dias pós-transplante em solo incubado com
silício (duas plantas/vaso) tiveram suas raízes inoculadas por imersão com 170 mL de suspensão de R. solanacearum
(108 UFC · mL-1). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com seis repetições. As
plantas foram avaliadas a partir do aparecimento dos sintomas, de forma continuada, até que os sintomas tivessem
se estabilizado, determinando-se os seguintes componentes epidemiológicos da doença: Período de Incubação (PI),
Índice de Murcha-Bacteriana (IMB) e Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). O Si não inibiu o
crescimento in vitro de R. solanacearum em nenhuma das concentrações testadas. Em casa de vegetação o aumento
do PI ocorreu de forma linearmente proporcional às doses de silicato fornecidas. A aplicação da dose 1,50 g de
Ca2SiO4 · kg-1 de solo, resultou em redução da AACPD (11,12%) e do IMB (40,6%). Com base nas equações de
regressão da variável IMB, determinou-se que a dose de 1,67 g de Ca2SiO4 · kg-1 de solo seria a mais eficiente para o
controle da doença. Os resultados deste estudo demonstraram que a severidade da murcha bacteriana do tomateiro
foi reduzida pela aplicação de CaSiO2 via solo.

Palavras-chave: Ralstonia solanacearum; silicato de cálcio; Solanum lycopersicum


Apoio: CNPq

Rayanne Ferreira de Morais; Kátia C ilene da Silva Felix; J ana ína Cortêz de Oliveira;

340
Área Controle de Doenças de Plantas

Desempenho de pulverizações de fungicidas no controle da ferrugem da soja (Performance of fungicide


sprays for control soybean rust)

Gomes, T. C. F. 1; Beruski, G. C. 1; Carloto, B. W. 2. 1Departamento de Agronomia, Faculdade de Ensino


Superior Santa Bárbara - FAESB, Tatuí, SP; 2Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola, Pereiras, SP.
Email: tuliogomes190@gmail.com.

O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia de fungicidas no controle da ferrugem da soja (FAS). No experimento
utilizou-se a cultivar NS6700, semeada no dia 27/12/18, com espaçamento entrelinhas de 0,50 m e densidade
populacional de 15 sementes m-1. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com doze
tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: T1 – Testemunha (sem aplicação de fungicida), T2 - IR9792
(Prothioconazole + Fluindapyr 500 mL ha-1), T3 - IR9792 (Prothioconazole + Fluindapyr 600 mL ha-1), T4 - Elatus
(Azoxystrobin + Benzovindiflupir 200 g ha-1), T5 - Orkestra (Fluxapiroxade + Piraclostrobin 350 mL ha-1), T6 - Vessarya
(Benzovindiflupir + Picoxystrobin 600 mL ha-1), T7 - Fox (Prothioconazole + Trifloxistrobin 400 mL ha-1), T8 - FoxXpro
(Bixafen + Prothioconazole + Trifloxistrobin 500 mL ha-1), T9 - Ativum (Epoxiconazol + Fluxapiroxade + Piraclostrobina
800 mL ha-1), T10 - Tridium (Azoxystrobin + Mancozeb + Ciproconazol 2 kg ha-1), T11 - Triziman (Azoxystrobin +
Mancozeb + Ciproconazol 2 kg ha-1) T12 - Unizeb Glory (Azoxystrobin + Mancozeb 2 kg ha-1). Foram realizadas três
pulverizações, a partir do início do florescimento das plantas, em intervalos de 14 dias. Para avaliação da eficácia,
três avaliações de severidade foram realizadas, juntamente com uma avaliação de fitotoxicidade dos produtos. Ao
término do ciclo da soja determinou-se a produtividade das plantas (kg ha-1). Verificou-se que os tratamentos T2, T3,
T7 e T8 apresentaram um melhor nível de controle, com valores de severidade final da doença de 17,3; 14,3; 16,0 e
13,8%, respectivamente, e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) de 122,2; 92,625; 110,2 e 91,02,
respectivamente. Um menor controle da doença foi observado em T1, T4, T5, T6, T10, T11 e T12. Com relação à
fitotoxicidade T2 e T3 apresentaram os valores de 25,5 e 26,25%, respectivamente, sendo superiores em relação aos
demais tratamentos. A produtividade nos tratamentos com pulverização foi superior à T1 em no mínimo 260 kg ha -1.
Nos tratamentos com pulverizações, verificou-se que as produtividades variaram de 3712,9 a 3376,8 kg ha-1, contudo
sem diferença estatística entre eles. Conclui-se que a melhor eficiência no controle de FAS foi observada com o uso
dos fungicidas IR9792, Fox e FoxXpro. Os fungicidas multi-sítios apresentaram maior produtividade comparada aos
demais.

Palavras-chave: Glycine max; Manejo de doença; Phakopsora pachyrhizi


Apoio: UPL.

Túlio Cesar F unari Gomes; Gustav o Castilho Berus ki; Bruno Wo lffenbuttel Carloto;

341
Área Controle de Doenças de Plantas

Concentrações de fosfito de potássio para controle da verrugose do maracujazeiro (Concentrations of


potassium phosphite to passionfruit verrucose control)

Junior, M. F. B. 1; Petry, H. B. 1; Bruna, E. D. 1. 1Estação Experimental de Urussanga, Empresa de Pesquisa


Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI, URUSSANGA, SC. Email:
maurojunior@epagri.sc.gov.br.

A alta incidência de verrugose (Cladosporium herbarum) tem sido um fator limitante da produção de mudas de
maracujá (Passiflora edulis) em viveiros no Litoral Sul Catarinense. Quando o controle da doença não é realizado ou
não é efetivo, ocorre grande dano no crescimento e frequente morte das mudas. O objetivo deste trabalho foi testar
diferentes concentrações de fosfito de potássio para o controle da verrugose na cultura do maracujá. Cinco doses de
fosfito de potássio foram testadas em duas aplicações (aos 45 dias após o plantio (DAP) e aos 60 DAP), em mudas
localizadas em bandejas. O experimento consistiu dos seguintes tratamentos: testemunha não tratada e fosfitos de
potássio na concentração de 0,10%, 0,20%, 0,40%, 0,60% e 0,80%. A parcela experimental consistiu de uma bandeja
com 120 mudas. A condução do experimento foi realizada em casa de vegetação com ocorrência natural de alta
incidência da doença. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 3
repetições. As variáveis analisadas foram incidência de plantas desfolhadas (%) e incidência de plantas com sintomas
de verrugose (%) aos 7, 15 e 21 dias após a última pulverização do produto. As menores incidências de plantas
desfolhadas foram observadas nas plantas tratadas com fosfitos de potássio. Menores incidências de plantas com
sintomas de verrugose também foram observadas para todas as concentrações do produto, com destaque para as
concentrações próximas às recomendadas para frutíferas em geral como fertilizante.

Palavras-chave: Cladosporium herbarum; mudas de maracujá; Passiflora edulis


Apoio: EPAGRI

Mauro Ferreira Bonfim J unior; He nrique Belmo nte Petry; Emílio De lla Bruna;

342
Área Controle de Doenças de Plantas

Control of myceliogenic germination and sclerotia formation of Sclerotinia sclerotiorum by saprobe


fungi (Controle da germinação miceliogênica e da formação de escleródios de Sclerotinia sclerotiorum por
fungos sapróbios)

Costa, B. L. C. 1; Thome, R. M. 1; Paula, M. F. P. 2; Balbi-Pena, M. I. 3. 1Discente, Programa de pós-


graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Londrina. Rodovia Celso Garcia Cid - Pr 445 Km 380 -
CEP 86057-970 Londrina, PR, Brasil; 2Discente, graduação em Agronomia, Universidade Estadual de
Londrina; 3Docente, Programa de pós-graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Londrina. Email:
beatrizccomin@gmail.com.

The fungus Sclerotinia sclerotiorum is the causal agent of white mold in soybean. Currently, biological control is
increasingly being used to control this disease in Brazilian crops. The aim of this study is to evaluate the control of
saprobe fungus on myceliogenic germination and sclerotia formation of S. sclerotiorum. Two isolates of the saprobe
fungus Myrothecium sp. called MY1 and MY2. Sclerotia of S. sclerotiorum produced at laboratory conditions were
used. To obtain the filtrates for use in the tests, saprobe fungus was inoculated in potato dextrose broth and
incubated them in a BOD chamber at 25ºC with 12/12 h photoperiod for 25 days. The supernatant was filtered to
separate fungal cells and stored at 5°C for 48 h. Furthermore, fungicide (boscalid+dimoxystrobin) and sterilized
distilled water were included as control treatments. Sclerotia were submerged into filtrates or control treatments for
one hour and dried in sterilized filter paper. Therefore, sclerotia were placed in Petri dishes containing potato
dextrose agar medium and incubated in a BOD chamber at 18 ºC through the period of 21 days. Myceliogenic
germination was evaluated at 7, 14 and 21 days and data were submitted to analysis of variance. Number and
weight of sclerotia were assessed at twenty-one days and data were submitted to Kruskal Wallis analysis. At the 7th
day evaluation, all treatments were different from water. MY2, boscalid+dimoxystrobin and MY1 resulted in 74, 66
and 30% of control of the myceliogenic germination. In the second and third evaluation, there was no significant
difference between fungal and chemical treatments and water. However, treatment with MY2 did not form any
sclerotia, whereas treatment with MY1, fungicide and water formed 3.8, 7.6 and 14.8 sclerotia, respectively.
Therefore, MY2 has potential to prevent sclerotia production, which is the main survival structure of S. sclerotiorum.
In further studies, the effect of MY1 and MY2 filtrates will be tested on the carpogenic germination of S.
sclerotiorum.

Palavras-chave: Biocontrol; Saprophytic; White mold


Apoio: Capes; Fundação Araucária

Beatriz Lorena Co min da Costa; Re nata Mori Tho mé; Maico n Ferna ndo Petry de Paula; Maria I sabel Balbi- peña;

343
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação do controle do Bipolaris maydis no capim Zuri com diferentes tratamentos (Evaluation of the
control of Bipolaris maydis in Zuri grass with differents treatments)

Santos, E. A. 1; Rodrigues, D. N. 2; Melquiades, J. R. 3; Lima, L. S. 4; Silva, R. D. M. 5; Santos, J. R. 6; Silva,


A. F. S. 7; Cunha, M. K. 8. 1Centro Universitário Católica do Tocantins; 2Centro Universitário Católica do
Tocantins; 3Centro Universitário Católica do Tocantins; 4Centro Universitário Católica do Tocantins;
5
Técnico em Agropecuária da Estância Uirapurú, Redenção - PA; 6Engenheiro Agrônomo da Estância
Uirapurú, Redenção - PA; 7Médico Veterinário da Estância Uirapurú, Redenção - PA; 8Pesquisador da
Embrapa e Docente do Centro Universitário Católica do Tocantins. Email: dhullyannanunes@gmail.com.

O Bipolaris maydis é um fungo que causa manchas foliares e, não havendo controle, pode evoluir para a morte da
planta. O capim Panicum maximum cv. BRS Zuri é um capim indicado para sistemas intensivos de produção de carne
e leite bovino, devido ao seu alto potencial produtivo. Também foi lançado com a informação de que tem alto grau
de resistência à mancha das folhas, causada pelo B. maydis. Contudo, foram observadas áreas de BRS Zuri com
sintomas de B. maydis em Tocantins e no Pará. Assim, este trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes
tratamentos na sintomatologia causada pelo fungo. Em uma área com incidência do fungo, na propriedade Estância
Uirapurú, Redenção – PA, foram aplicados sete tratamentos (T1 - testemunha; T2- KCl; T3 - 1,5 l/ha de Carbendazim
+ Tebuconazol (Rivax); T4 - 2,5 l/ha de Carbendazim + Tebuconazol (Rivax); T5- óleo mineral turbo nitro; T6- KCl +
1,5l/ha de Carbendazim + Tebuconazol (Rivax); e T7 - óleo mineral + 1,5 l/ha de Carbendazim + Tebuconazol (Rivax)
em áreas de 10m2. A área foi roçada e foi aplicado 7g/m² de KCl nos tratamentos com este fertilizante. O
Carbendazim + Tebuconazol (Rivax) e o óleo mineral foram aplicados 15 dias após a roçada. O óleo mineral turbo foi
aplicado em forma de calda com a proporção 100 ml para 18 litros de água, e aplicado 1l/m². O Carbendazim +
Tebuconazol (Rivax) foi aplicado em calda de 200 l/ha. Aos 36 dias após a roçada coletaram-se 10 folhas (penúltima
folha completamente expandida de um perfilho) de cada área tratada quantificando a área foliar relativa com
sintomas de infecção. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos foram
comparadas pelo teste Tukey, no programa Sisvar. O tratamento testemunha e a aplicação de 1,5 l/ha de
Carbendazim + Tebuconazol (Rivax) apresentaram maior área foliar com sintomas de infecção em relação aos
demais tratamentos. Conclui-se que o tratamento KCl + Carbendazim + Tebuconazol (Rivax) 1,5 l/ha, apesar de,
estatisticamente, ser somente superior a testemunha e a aplicação de 1,5 l/ha de Carbendazim + Tebuconazol
(Rivax), apresentou a menor área foliar relativa com sintoma de infecção.

Palavras-chave: Fungo; Panicum maximum; Sintomas


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Emilly A maral dos Sa ntos; Dhullya nna N unes Ro drigues; Jes sica Ribeiro Melquia des; Lila Soares Lima; Rus mar Dueti Mo nteiro Silva; Jeferson R ibeiro Sa ntos; Alexa ndre Filgueira Soares da Silva; Marcelo Köns gen C unha;

344
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficácia de programas de fungicidas para o controle de mancha-em-rede da cevada (Efficacy of


fungicide programs for controlling net blotch in barley)

Feksa, H. R. 1; Gardiano, C. G. 1; Duhatschek, B. 1; Hobuss, M. P. 2; Tessmann, D. J. 3. 1Fundação Agrária


de Pesquisa Agropecuária - FAPA, Colônia Vitória, Entre Rios, Guarapuava, PR; 2Corteva Agriscience,
Alameda Itapecuru, 506, Aphaphille, Barueri, SP; 3Departamento de Agronomia, UEM, Av. Colombo, 5790
- Maringá, PR. Email: djtessmann@uem.br.

A mancha-em-rede, causada pelo fungo Pyrenophora teres, é a principal doença da cultura da cevada no Paraná e a
aplicação de fungicidas é a principal medida de controle da doença. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia de
programas de fungicidas no controle da mancha-em-rede nas condições de produção do Paraná. O ensaio foi
conduzido com a cultivar Danielle na safra de 2018, em Guarapuava, PR. Os programas foram constituídos de quatro
aplicações sequenciais de fungicidas, em mistura ou não, de diferentes ingredientes ativos (ia). Os fungicidas foram
os seguintes: Azoxistrobina (AZOX), Benzovindiflupir (BENZ), Ciproconazole (CIPR), Clorotalonil (CLOR), Iprodiona
(IPRO), Mancozeb (MANC), Picoxistrobina (PICO) e Piraclostrobina (PIRA). As aplicações foram realizadas nos
estádios de final do perfilhamento, emborrachamento, 50% do florescimento e grão aquoso. Os programas foram
(dose em g ia por ha): 1 – CIPR+PICO (32+80)/PICO+BENZ(50+25)/AZOX+BENZ (60+30)/CIPR+PICO (32+80)+IPRO
(300); 2 - CIPR+PICO (32+80)+CLOR (750)/AZOX+BENZ (60+30)+MANC (1125)/PICO+BENZ (50+25) + MANC
(1125)/CIPR+PICO (32+80) + IPRO (300); 3 - CIPR+PICO (32+80)+CLOR (750)/AZOX+BENZ (60+30)+CLOR
(750)/PICO+BENZ (50+25) + MANC (1125)/CIPR+PICO (32+80) + IPRO (300); 4 - CIPR+PICO (32+80)/AZOX (75)/Priori
(300)/CIPR+PICO (32+80)+IPRO (300); 5 - CIPR+PICO (32+80)/PIRA (75)/PIRA (75)/CIPR+PICO (32+80)+IPRO (300); 6 -
CIPR+PICO (32+80)/ORAN (300)/PICO (75)/CIPR+PICO (32+80)+IPRO (300); 7 - CIPR+PICO (32+80)/AZOX+BENZ
(60+30)/ PICO+BENZ (50+25)/CIPR+PICO (32+80)+IPRO (300) (300+600); 8 - CIPR+PICO (32+80) + CLOR
(750)/PICO+BENZ (50+25)+CLOR (750)/PICO+BENZ (50+25)+MANC (1125)/CIPR+PICO (32+80)+IPRO (300); 9 –
Testemunha sem fungicida. Os fungicidas foram aplicados com o volume de calda de 150 L/ha, com pulverizador
costal propelido com CO2, com bico do tipo TT11002. O experimento foi conduzido com o delineamento de blocos ao
acaso, com nove tratamentos e quatro repetições, em parcelas de 18 m2. Verificou-se que todos os programas com
fungicidas reduziram significativamente (P=0,05) a severidade (% área foliar doente) da mancha-em-rede em relação
à testemunha sem fungicida, com índices de controle de 40% a 95%. Os tratamentos mais eficazes no controle da
doença foram os programas 2, 3 e 8. O acréscimo no rendimento de grãos proporcionados pelos programas de
fungicidas variou de 60 a 182%.

Palavras-chave: Controle químico; Fungos fitopatogênicos; Hordeum vulgare


Apoio: Cooperativa Agrária Industrial/Corteva Agriscience

Heraldo Ro sa Fe ksa; Cristia ne Gonçalves Gardiano; Berthold D uhatsc he k; Marcieli Pa gel Ho buss; Da uri Jose Tess ma nn;

345
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência de indutores de resistência no controle preventivo da brusone (Efficiency of inductors of


resistance in the preventive control of the blast)

Ceolin, L. F. S. 1; Barros, M. S. 1; Carreira, V. H. B. 1; Costa, P. H. V. D. 1; Abreu, Y. X. 1; Okuyama, E. M.


1
; Silva, A. F. 1; Fernandes, F. M. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email:
felipeceolin15@gmail.com.

O arroz é uma planta da família das gramíneas do gênero Oryza, que possui em torno de vinte espécies, sendo a
mais cultivada a Oryza sativa. É cultivado e consumido em todos os continentes, destaca-se pela produção e área
cultivada, desempenha papel estratégico tanto no aspecto econômico quanto social. O arroz é a cultura mais
tradicional das várzeas tocantinenses ocupando 3º lugar na produção do cereal no Brasil. O fator considerado
limitante nas regiões de várzeas do Tocantins que impedem maiores incrementos na produtividade é o ataque de
pragas e doenças, dentre elas se destaca a brusone causada pelo fungo Magnaphorte grisia. Assim, este trabalho
objetivou avaliar a eficiência de produtos preventivos no controle da brusone. O delineamento foi inteiramente
casualizado com 7 tratamentos sendo T1 (Testemunha); T2 (Fosfito de potássio 200ml/100kg de semente); T3 (Oxido
cuproso 400ml/100kg de semente); T4 (Sílica 120ml/100 kg de semente); T5 (Fosfito de potássio + ox. Cuproso); T6
(Fosfito de potássio + sílica); T7 (Fosfito de potássio + sílica + oxido Cuproso) com 4 repetições. O cultivar utilizado foi
o IRGA 424 de ciclo médio, considerado susceptível à brusone. As sementes foram tratadas dentro de sacos plásticos
com os devidos produtos e deixadas em repouso por cerca de 10 minutos, após o tratamento, foram conduzidas
para a casa de vegetação e plantadas em vasos com capacidade para 4 litros. Procedeu-se a adubação de plantio
conforme a análise de solo, sendo 300kg/ha do formulado 4-20-20. O fungo foi inoculado nas plantas através de um
borrifador, aplicando-se 8 ml da solução com os esporos do patógeno aos 14 dias após o plantio. A severidade da
doença foi avaliada através de uma escala diagramática de 1,6 a 38,6%. Utilizando-se o teste de tukey para avaliação
do experimento, teve como resposta que não ouve diferença significativa entre os tratamentos, portanto, de acordo
com o teste de medias o (T3) óxido cuproso teve uma melhor resposta perante aos outros tratamentos.

Palavras-chave: Magnaphorte grisia; Oryza Sativa; Severidade


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Luiz Felipe Soares Ceolin; Mathe us Silv a Barros; Victor Hugo Bue no Carreira; Pedro He nrique Viezzer Della Co sta; Yas mim Xav ier de Abreu; Érica Miy uki Okuya ma; Arla m Ferna ndes da Silva; Flávia Mira nda Ferna ndes;

346
Área Controle de Doenças de Plantas

Controle “in vitro” de Bipolaris maydis por meio de diferentes formas de confronto com Trichoderma
asperellum (In vitro control of Bipolaris maydis by means of different forms of confrontation with
Trichoderma asperellum)

Moraes, N. S. S. 1; Carreira, V. H. B. 1; Barros, M. S. 1; Ceolin, L. F. 1; Costa, P. D. 1; Faustino, C. A. 1;


Carvalho, G. M. 1; Cunha, L. L. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email:
vitaocarreira@hotmail.com.

Nos últimos anos o milho (Zea mays L.) tem alcançado boa produtividade, vários fatores devem ser levados em
consideração, com a ocorrência de doenças que provocam manchas foliares, podridões do colmo e da espiga, que
geraramgrandes perdas econômicas na produção. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o controle “in
vitro” de Bipolaris maydis por meio de diferentes formas de confronto com TrichodermaAsperellum. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado com 6 tratamentos sendo: T1- Com o antagonista T. asperellum + com o
patógeno B. maydis em extremidades opostas da placa bipartida; T2- o antagonista T. asperellum + com o patógeno
B. maydis no centro da placa bipartida; T3- o antagonista T. asperellum + com o patógeno B. maydis em
extremidades opostas da placa; T4- com o antagonista T. asperellum + com o patógeno B. maydis no centro da placa;
T5- Somente o antagonista T. asperellum no centro da placa; T6- Somente com o patógeno B. maydis no centro da
placa, com 4 repetições.Para avaliação da técnica de confrontação das colônias, utilizou-se o modelo de escala
atribuindo notas que variavam de 1 a 8.Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância pelo teste F, e as
médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. No tratamento T1, foi igual estatisticamente ao
tratamento, onde os mesmos obtiveram notas de 5 (T1) e 3 (T2). O tratamento T2 se assemelhou estatisticamente
ao T3 e ao T4. No ensaio “in vitro”, o tratamento foi o T4, onde o antagonista (T. asperellum) com nota 1,0,
sobressaiu ao entrar em contato com o patógeno (B. maydis).

Palavras-chave: Antagonista; Patógeno; Zea Mays


Apoio: Católica do Tocantins

Naendra Silva Soares de Moraes; Victor Hugo Bueno Carreira; Matheus Silva Barros; Luiz Felipe Ceolin; Pe dro Della Co sta; Conr a do Alves Fa ustino; Gabriela Morais Carvalho; Laiene Lança C unha;

347
Área Controle de Doenças de Plantas

Triagem de genes alvo para controle de Fusarium graminearum via silenciamento gênico: ensaio em
sessões de folhas destacadas de Zea mays (Gene screening for Fusarium graminearum control via gene
silencing: assay on leaves of detached leaves of Zea mays)

Heringer, O. W. 1; Zampronho, D. K. 1; Castro, D. R. 1; Gutierrez, K. R. 1. 1Lotan Agrosciences. Email:


ottowheringer@gmail.com.

O controle de pragas via silenciamento gênico ainda é relativamente pouco explorado para o tratamento de doenças
fúngicas de plantas, tendo se mostrado uma opção viável para o controle de vírus e algumas classes de insetos,
principalmente através de plantas transgênicas que expressam dsRNA (double-strand RNA) - tais plantas inclusive já
estão em vias de implementação no mercado para cultivares de milho e batata. O uso tópico de dsRNA contra genes-
alvo de pragas também se mantém como uma possibilidade de controle em campo, apesar de ainda em estágio de
desenvolvimento. Por estes motivos o desenvolvimento de ativos de dsRNA contra doenças de plantas mostra ainda
um interessante potencial relativamente inexplorado e com certas vantagens metodológicas de desenvolvimento
quando comparado insetos ou nematóides. Neste trabalho foi realizado uma triagem de genes-alvo para controle de
Fusarium graminearum inoculado em seções de folha destacada de Zea mays, como modelo. A triagem foi realizada
através de aplicação tópica de dsRNAs sintetizados à partir de segmentos de genes-alvo flanqueados por promotores
T7. As sequências destes segmentos foram obtidas por reações de PCR com primers "overhanged" com sequências
T7 nas extremidades 5', usando cDNA de F. graminearum como substrato, obtido por sua vez através de reação de
transcrição reversa do RNA total extraído de culturas do fungo. As aplicações dos dsRNAs foram feitas no centro de
pequenas seções de folhas destacadas de Z. mays; artificalmente lesionadas para facilitar a infecção. As seções
foram recortadas da parte mediana da folha, cortada em três segmentos longitudinais de igual tamanho. Tais folhas
utilizadas foram cultivadas ao ar livre e coletadas de 1 a 1,5 meses após plantio. Seções de folha, inoculadas no
mesmo local de aplicação dos dsRNAs, foram mantidas durante 10 dias em BOD de fotoperíodo (12:12) em caixas de
acrílico customizadas com tiras de ágar nas extremidades longitudinais. A gravidade da infecção foi determinada
pela "área afetada" à partir do local de inóculo sob a lesão, definida como regiões na superfície da folha que
apresentassem "brown spot", clorose ou crescimento aparente de hifas. O software ImageJ foi utilizado para
quantificar tais áreas à partir de fotos e os resultados analisados via ANOVA com análise post-hoc de Tukey. Os
resultados apontam dsRNAs com efetividade, candidatos para próximos testes em casa de vegetação.

Palavras-chave: RNAi; Fusarium graminearum; folha destacada


Apoio: Apoio

Otto Werner Heringer; Danilo Keiji Za mpro nho; Da yane Ro sa de Ca stro; Karent Ro mero Gutiérrez;

348
Área Controle de Doenças de Plantas

Sensibilidade de Macrophomina phaseolina a diferentes fungicidas (Macrophomina phaseolina


sensitivity to different fungicides)

Duarte, J. F. 1; Morais, R. R. 1; Nicolini, C. 1; Teixeira, F. H. S. 1; Borges, M. S. 1; Lima, J. G. C. 1; Sousa,


D. G. A. 1; Lima, L. S. 1. 1Universidade Estadual do Piauí. Email: j-fernandes2011@live.com.

O fungo Macrophomina phaseolina, agente causal da canela-cinzenta do feijão-caupi, está presente em quase todos
os plantios nas regiões tropicais, provocando perdas de plantas significativas na fase vegetativa e principalmente
final do ciclo. Seu controle ocorre através de práticas culturais, usando sementes certificadas ou pelo uso de
fungicidas, no entanto, há poucos produtos registrados para a cultura. Assim, este trabalho objetivou determinar a
sensibilidade micelial in vitro, medida pela CE50 (concentração efetiva do fungicida para reduzir 50% do crescimento
micelial), de M. phaseolina, obtido de feijão-caupi, a diferentes fungicidas. Foram utilizados os seguintes fungicidas:
captan (10; 100; 500 e 1000 mg/L), carbendazim (0,1; 1; 5; 10; 100 mg/L) e clorotalonil + metalaxyl (10; 100; 500;
1000 mg/L) e testemunha, sem adição de fungicidas. Para a determinação da sensibilidade dos fungicidas sobre M.
phaseolina, foi utilizado um isolado pertencente à coleção de fungos do laboratório de Fitopatologiada da
Universidade Federal do Piauí (UFPI). Os fungicidas foram classificados pela escala modificada de Edington, Khew e
Barron (1971), CE50 < 1 mg/L alto efeito, CE50 1 – 50 mg/L médio efeito e CE50 >50 mg/L baixo efeito. O
experimento foi desenvolvido em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo cada placa
de Petri uma unidade experimental. Acompanhou-se o desenvolvimento da testemunha e quando esta se aproximou
da borda da placa, encerraram-se as avaliações. As médias do crescimento micelial foram transformadas em
porcentagem utilizando a fórmula: I(%) = (testemunha – dose/ testemunha) x 100. Posteriormente os dados foram
submetidos à regressão logarítmica das doses em relação às porcentagens de inibição pelo programa estatístico
(Statistix 9.0). Com os resultados observou-se que em 48 horas após a incubação, a testemunha obteve crescimento
máximo para as estimativas de inibição dos fungicidas. O fungicida captan apresentou uma CE50 de 22 mg/L com R2
= 0,79, enquanto carbendazim a CE50 foi de 0,001 mg/L (1 μg/L) com R 2 = 0, 87 e para clorotalonil + metalaxyl a CE50
foi de 0,02 mg/L (20 μg/L) com R2= 0, 79. Considerou-se conforme a escala, que o isolado foi altamente sensível ao
clorotalonil + metalaxyl e carbendazim e moderadamente sensível ao captan, sendo que o fungo M. phaseolina
apresenta sensibilidade aos três fungicidas testados, conforme os valores de CE50.

Palavras-chave: Vigna unguiculata; Canela-cinzenta; Controle químico


Apoio: Universidade Estadual do Piauí

Jonat ha m Ferna ndes D uarte; Renato Ro mão Morais; Cícero Nicolini; Fay nys on Ha da mys Siqueira Teixeira; Maria na Santo s Borges; José Gilberto Cardos o Lima; Dário Guilher me Alves de So usa; La nara Silva Lima;

349
Área Controle de Doenças de Plantas

Seleção de bactérias rizosféricas da Caatinga com potencial antagonista in vitro contra Macrophomina
phaseolina (Tassi) Goid (Selection of rhizospheric Caatinga bacteria with potential antagonist in vitro
against Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid)

Silva, L. F. C. 1; Santos, A. F. J. 1; Landim, L. F. 1; Menezes, I. J. B. 1; Lopes, M. C. 1; Ferreira, T. N. 2;


Peixoto, A. R. 1; Paz, C. D. 1. 1Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais, Campus III (DTCS-III),
Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Juazeiro, BA; 2Departamento de tecnologia e ciências sociais -
DTCS, Programa de pós-graduação em agronomia: horticultura irrigada - PPGHI Universidade do Estado da
Bahia - UNEB, Juazeiro, BA. Email: fer.docs@hotmail.com.

O bioma Caatinga apresenta características únicas devido ao seu clima quente e seco, evidenciando potencial na
prospecção de agentes de interesse biotecnológico. Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid é um fitopatógeno que
causa, além de outras doenças, a podridão cinzenta da haste na cultura do melão. Contudo, não há registro de
produtos fitossanitários para o manejo da doença no meloeiro. O trabalho teve como objetivo avaliar o potencial
antagonista in vitro de 40 isolados bacterianos contra M. phaseolina. As bactérias utilizadas foram previamente
isoladas da rizosfera de cactáceas da caatinga. A suspensão fúngica foi ajustada na concentração de 106 conidios/mL,
e em seguida 500 µL da suspensão foram espalhados em placas de Petri contendo meio BDA. Para cada papel filtro
(ø=4 mm) foi adicionado 5 µL de suspensão bacteriana sem ajuste da concentração, preparadas com solução salina
(0,85% NaCl), e colocados em posições equidistantes das placas Após 84h de incubação em temperatura ambiente
no escuro, foram considerados antagonistas os isolados que apresentaram halo de inibição. Em seguida, 100 µL de
suspensão bacteriana (DO530=0,3) dos isolados promissores foram espalhados em placas de Petri contendo meio
BDA. Discos miceliais (ø=6 mm) do patógeno foram transferidos para o centro das placas e incubados em
temperatura ambiente no escuro durante 84h, realizando-se avaliações do crescimento micelial a cada 12h. Para a
testemunha, 100 µL de solução de NaCl (0,85%) foram adicionados juntos do disco micelial. Todos os tratamentos
foram realizados em triplicata e os resultados foram analisados através da análise de variância bifatorial e teste de
Scott Knott a P=0,05 usando o software Sisvar. Na seleção inicial, dos 40 isolados testados, 17 apresentaram
potencial antagônico ao crescimento micelial ao final das 84h. Dentre eles, os isolados T 3.2, T 11.1, T 4.2 e T 11.2
não apresentaram diferenças significativas em comparação a testemunha. O isolado T 7.1 apresentou um percentual
de inibição de 75,1%. Os melhores resultados, foram apresentados pelas cepas M 7.1, T 6.2, T 7.2, T 8.2, T 12.2, T
16.1 e T 2.2, não diferindo estatisticamente entre si, onde os quatro primeiros apresentaram percentual de inibição
de 100%, ficando evidente o potencial desses isolados bacterianos para o controle de M. phaseolina in vitro.
Trabalhos estão sendo realizados para identificação dos isolados, avaliação in vivo e formulação de bioprodutos
eficientes no controle do fungo.

Palavras-chave: Podridão-cinzenta; Controle Biológico; Caatinga


Apoio: PICIN; UNEB; Laboratório de Fitopatologia; Laboratório de Biotecnologia Microbiana;

Luis Ferna ndo Cabra l e Silva; A dailson Feitosa de Jesus Sa ntos; Leonar do Fig ueiredo La ndim; Ia na J úlia de Brito Menezes; Mari na Castro Lopes; Tatya ne Ninos Ferreira; Ana Rosa Peixoto; Cristia ne Do mingos da Pa z;

350
Área Controle de Doenças de Plantas

Uso de óleos essenciais no controle in vitro de cancro bacteriano da videira (Use of essential oils in the
in vitro control of bacterial vinegrowth)

Ferreira, T. N. 1; Rios, A. O. 1; Santos, U. S. ; Silva, L. F. C. 3; Peixoto, A. R. 2. 1Departamento de tecnologia


e ciências sociais - DTCS, Programa de pós-graduação em agronomia: horticultura irrigada - PPGHI
Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Juazeiro, BA; 2Programa de pós-graduação em agronomia:
horticultura irrigada - PPGHI - UNEB, Juazeiro, BA; 3Departamento de tecnologia e ciências sociais -
DTCS, UNEB, Juazeiro, BA. Email: fer.docs@hotmail.com.

O cancro bacteriano, causado pela Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv), é uma das principais doenças da
cultura da videira. A aplicação de produtos químicos à base de cobre é uma das alternativas encontrada pelos
produtores, porém não demonstra boa eficiência, uma vez, que esse patógeno já apresenta tolerância, necessitando
assim, de pesquisas com produtos alternativos, a exemplo da utilização de óleos essenciais, como os óleos essenciais
de canela e alho que são conhecidos por apresentar um amplo espectro de combate a micro-organismos
patogênicos. O objetivo do trabalho é avaliar a atividade bactericida dos óleos essenciais de canela (Cinnamonum
zeylanicum Blume) e o óleo essencial de alho (Allium sativum L.) in vitro visando o controle de Xcv.. Para a avaliação
da atividade bactericida dos óleos, foi utilizada a difusão em ágar pelo método de discos. Os óleos essenciais
utilizados foram provenientes de folhas de canela e bulbilhos de alho, através da técnica de hidrodestilação. A
suspensão bacteriana de Xcv. foi realizada com água destilada esterilizada (ADE) e a concentração foi ajustada para
5x108 UFC/mL. Alíquotas de 20, 60, 100, 140 e 180 µL dos óleos essenciais de alho e canela foram previamente
dissolvidos em 100 µL de Tween 20 a 5%. Foi dispensado 100 µL da suspensão bacteriana na placa de Petri contendo
meio de cultura NYDA. Posteriormente foram adicionados discos de papel filtro (5,5mm) no centro da placa de Petri,
os discos foram impregnados com 5 µL dos tratamentos. Para as testemunhas foram utilizados ADE e Tween 20 (5%).
Os resultados foram obtidos a partir do diâmetro do halo de inibição do crescimento bacteriano formado ao redor
de cada disco, após 48 horas de incubação (28°C). O delineamento experimental consistiu em 5 repetições por
tratamento e os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey a P=0,05. Não houve
diferença estatística significativa entre as diferentes concentrações do óleo de alho e as testemunhas utilizadas,
estas não obtiveram formação de halo de inibição. Já para o óleo de canela houve diferença estatística significativa,
em que, a concentração de 100 µL obteve maiores halos de inibição (3,832 cm) e esta não diferiu estatisticamente
da concentração de 140 µL (2,932 cm). O óleo essencial de canela apresenta atividade in vitro contra a bactéria
Xanthomonas campestris pv. viticola, sendo uma alternativa de controle natural promissora para o controle do
cancro bacteriano da videira.

Palavras-chave: Allium sativum L.; Cinnamonum zeylanicum Blume; Xanthomonas campestris pv. viticola.
Apoio: CAPES

Tatyane N ino s Ferreira; Amanda de Oliveira Rio s; Uiliane Soares dos Santo s; Luís Fernando Ca bral e Silv a; Ana Ro sa Peixoto;

351
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de Trichoderma spp. na incidência de Macrophomina phaseolina na cultura do feijão- caupi


(Effect of Trichoderma spp. on the incidence of Macrophomina phaseolina in cowpea)

Morais, R. R. 1; Duarte, J. F. 1; Nicolini, C. 1; Cruz, A. L. F. 1; Teixeira, F. H. S. 1; Barbosa, J. R. 1; Costa, A.


C. R. 1; Silva, F. S. 1. 1Universidade Estadual do Piauí. Email: renatoromao1995@gmail.com.

O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) é uma cultura que possui uma alta capacidade de adaptação a
condições adversas e tem um alto valor nutricional. Porém, tem sua capacidade produtiva reduzida por problemas
fitossanitários, como a incidência do fungo Macrophomina phaseolina. As espécies do gênero Trichoderma estão
entre os agentes de biocontrole de doenças mais estudados no mundo. Assim, objetivou-se com esse trabalho
avaliar o efeito de formulações a base de Trichoderma spp. na incidência de M. phaseolina em feijão-caupi. Este
experimento foi realizado no município de Teresina - PI, de fevereiro a abril de 2018. O clima da região é
caracterizado por Köppen, como sendo do tipo Aw’ (tropical sub-úmido, quente). Foram utilizadas duas formulações:
sólida (T. asperellum) 2x108 UFC/g e líquida (Trichoderma spp.), no qual a inoculação do produto sólido distribuiu-se
uniformemente sobre as sementes, juntamente com 450 g de solo, nas doses 1, 2, 3, 4 kg/ha e a testemunha. O
formulado líquido fez-se o tratamento de sementes utilizando 1, 2, 3, 4 l/ha e a testemunha. A cultivar trabalhada foi
a BRS Guaribas com ciclo de 65 a 70 dias, no espaçamento de 0,1 x 0,6 m. A instalação deu-se seguindo o
delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições, totalizando 40 parcelas, e os dados foram submetidos a
análise de regressão. Para a formulação sólida, o resultado foi significativo com R 2 = 0,87 mostrando que quanto
maior a dose do produto menor a incidência da doença. As médias em 4 kg/ha (4,25 plantas), 3 kg/ha (3 plantas), 2
kg/ha (4,5 plantas) e 1 kg/ha (4,5 plantas) foram menores que a testemunha (6,75 plantas). No formulado líquido o
R2 = 0,99 também foi significativo, a incidência do fungo em 4 l/ha (4,25 plantas), 3 l/ha (4,5 plantas), 2 l/ha (5,5
plantas) e 1 l/ha (6,75 plantas) foram menores que na testemunha (9 plantas). Conclui-se então que os formulados à
base de Trichoderma spp. diminui a incidência da podridão-cinzenta do caule na cultura do feijão-caupi nas
condições testadas, podendo também ser recomendado para esta finalidade.

Palavras-chave: Podridão-cinzenta do caule; controle biológico; Vigna unguiculata


Apoio: Universidade Estadual do Piauí

Renato Ro mão Morais; Jonatha m Ferna ndes Duarte; Cícero Nicolini; A ntonio Leo nicio Ferreira da Cr uz; F aynyso n Ha da mys Siqueira Teixeira; J airo Ribeiro Barbosa; A na Carolinne Ro drig ues Costa; Ferna nda So ares da Silva;

352
Área Controle de Doenças de Plantas

Performance of fungicides for controlling soybean rust: updated meta-analysis of control, yield
response and profitability (Performance de fungicidas para o controle de ferrugem da soja: metanálise
atualizada de eficácia, resposta em produtividade e profitabilidade)

Barro, J. P. 1; Alves, K. S. 1; Godoy, C. V. 2; Ponte, E. M. D. 1. 1Departamento de Fitopatologia,


Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG; 2Embrapa Soja, Londrina, PR. Email:
jhonatanbarro@gmail.com.

Recent analyses using 10-year data, up to 2013/2014 season, showed that the efficacy of fungicides evaluated for
controlling soybean rust has declined significantly over the years. We gathered additional five-year cooperative trial
data (140 trials, starting in 2013/2014 and at seven Brazilian states) for six fungicides, all evaluated using three
sequential sprays. The meta-analytic estimates, obtained from fitting a network model to the log of severity and
absolute yield, for the means (Tukey's comparison *means followed by the same letter do not differ statistically, p ≤
0.05]) of percent control and yield response were: bixafen + prothioconazole + trifloxystrobin (83.9%A, 1024.1 kg/ha
A), azoxystrobin + benzovindiflupir (83.5% A, 1,007.5 kg/ha AB), pyraclostrobin + epoxiconazole + fluxapyroxade
(79.5% AB, 960.6 kg/ha B), trifloxystrobin + prothioconazole (79.4% B, 895.8 kg/ha C), pyraclostrobin + fluxapyroxade
(70.7% C, 814.9 kg/ha D) and azoxystrobin + cyproconazole (48.5%D, 438.2kg/haE). The inclusion of a moderator
variable in the model, representing low- (< 45% severity in the non-treated check), mid- (> 45 and < 65%) or high-
disease (> 65%) scenario, showed higher response in yield (900 to 1,100 kg/ha) for mid to high-disease for three
most effective fungicides. The yield response for these fungicides decreased (700 kg/ha) for the low-disease
scenario, but was still higher than the least effective fungicide (300 kg/ha). A decline in percent control was not
detected in the five-year period when adding year as moderator variable in the model. The risk (probability) of not-
offsetting cost (Ploss), calculated using average costs of fungicide + three sequential sprays of the same fungicide and
soybean prices (2017/2018 season), was low (Ploss<25%) using the best-performing fungicides at moderate- to high-
disease scenarios and increased to ~45% for the low-disease scenarios. In conclusion, the triple premixes and one
dual premix (azoxystrobin + benzovindiflupir) performed significantly better than the other treatments with regards
percent control and yield response. However, the mean yield response of the best, but more expensive, triple
mixture fungicides was not enough for an advantageous economic benefit based on the risk analysis. Caution is
needed when extrapolating our results to management programs that are not based on sequential sprays of the
same fungicide and for conditions of different fungicide costs and soybean price.

Palavras-chave: Phakopsora pachyrhizi; severity; chemical control


Apoio: CNPq; Consórcio Antiferrugem

Jho natan Paulo Barro; Kaique dos Sa ntos Alves; C laudia Vieira Godoy; Emerson Me deiros Del Po nte;

353
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito do óleo essencial de Mentha spicata sobre o crescimento micelial in vitro de Colletotrichum sp.
(Essential oil effect of Mentha spicata about mycelial growth in vitro of Colletotrichum sp.)

Alves, A. R. 1; Paiva, G. F. 1; Araujo, T. A. N. 1; Souza, G. H. S. 1; Goncalves, F. J. T. 1. 1Instituto Federal


de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul. Email: angelica.alves@novaandradina.org.

Os óleos essenciais são fonte de uma diversidade de compostos bioativos e seu potencial no controle de
fitopatógenos já foi demonstrado em vários estudos, principalmente in vitro. Este trabalho teve como objetivo
avaliar o potencial de inibição do óleo essencial de Mentha spicata sobre o crescimento micelial de Colletotrichum
sp. O óleo essencial foi diluído em uma solução de tween 20 a 2%, obtendo-se as concentrações de 0, 50, 100, 500 e
1000 ppm. Em seguida estas diluições foram adicionadas ao meio BDA e vertidos 20 ml deste em placas de Petri de
8,5 centímetros de diâmetro. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado com três repetições, onde no
centro de cada placa foi colocado um disco de BDA de 5 milímetros de diâmetro contendo crescimento fúngico em
ativo crescimento. As placas foram incubadas por 8 dias em BOD com temperatura de 25°C. Após este período o
diâmetro das colônias foi obtido através de duas medições em sentidos perpendiculares. Na concentração de 1000
ppm ocorreu 100% de inibição do crescimento micelial, 500 ppm 33,73%, 100 ppm 13,33% e nas concentrações de 0
e 50 ppm não houve inibição. O óleo essencial de Mentha spicata mostrou propriedades fungicida e/ou fungistática,
podendo ser utilizado como uma forma sustentável de controle da antracnose da maçã.

Palavras-chave: Antracnose; Controle alternativo; Maçã


Apoio: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul

Angelica Ro drig ues Alves; Gabriel Ferreira Paiva; Tas sila A parecida do N ascimento de Araújo; Gustav o Henr ique Silveira de So u za; Francisco José Teixeira Go nçalves;

354
Área Controle de Doenças de Plantas

Eficiência de Trichoderma spp. no controle do tombamento de plantas na cultura do feijão-caupi


(Efficiency of Trichoderma spp. in the control of the damping off of plants in cowpea)

Duarte, J. F. 1; Morais, R. R. 1; Nicolini, C. 1; Teixeira, F. H. S. 1; Cruz, A. L. F. 1; Silva, F. S. 1; Lima, J. G.


C. 1; Lima, L. S. 1. 1Universidade Estadual do Piauí. Email: j-fernandes2011@live.com.

O feijão-caupi (Vigna unguiculata) tem uma grande relevância, tanto na alimentação como na geração de emprego e
renda, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. É uma cultura crescente nas regiões do cerrado
brasileiro no período de safrinha, devido principalmente a precocidade e tolerância ao déficit hídrico se comparado
com outros cultivos como soja e milho. Tendo em vista sua importância socioeconômica, este trabalho objetivou
avaliar a eficiência de formulações a base de Trichoderma spp. no tombamento de plantas de feijão-caupi. O
experimento foi realizado no campo experimental da Universidade estadual do Piauí (UESPI), em Teresina-PI, sendo
o clima da região segundo Köppen do tipo Aw’ (tropical sub-úmido, quente). Foram utilizados dois produtos, um em
pó a base de Trichoderma asperellum (2x108 UFC/g) doses de 1, 2, 3 e 4 kg/ha e a testemunha e outro líquido
(Trichoderma spp.) nas doses de 1, 2, 3 e 4 l/ha e testemunha. No inoculante em pó a dosagem foi misturada com
450 g de solo e distribuída sobre as sementes, já para o inoculante líquido a inoculação feita via tratamento de
sementes. A cultivar trabalhada foi a BRS Guaribas de ciclo 65 a 70 dias e hábito de crescimento indeterminado. Foi
utilizado delineamento em blocos casualizados (DBC) com quatro repetições, totalizando 40 parcelas. Os dados
foram submetidos a analise de regressão. Para a formulação em pó o R2= 0,83 foi significativo, mostrando uma
tendência a diminuir o índice médio de tombamento com o aumento da dose, as médias em 1 kg/ha (8,25 plantas), 2
kg/ha (6,25 plantas), 3 kg/ha (7,5 plantas) e 4 kg/ha (6,75 plantas) foram menores que a testemunha (8 plantas), a
formulação líquida apesar do R2 = 0, 41 não ter sido significativo, as médias em 1 l/ha (8,25 plantas), 2 l/ha (5,75
plantas), 3 l/ha (6,75 plantas) e 4 l/ha (4,5 plantas) foram menores que na testemunha (9 plantas) mostrando um
efeito do produto contra agentes etiológicos causadores de tombamento. Conclui-se deste modo que as
formulações à base de Trichoderma spp. nas dosagens e condições testadas tem efeito na proteção de plantas
influenciando no índice de tombamento.

Palavras-chave: Damping-off; controle biológico; Vigna unguiculata


Apoio: Universidade Estadual do Piauí

Jonat ha m Ferna ndes D uarte; Renato Ro mão Morais; Cícero Nicolini; Fay nys on Ha da mys Siqueira Teixeira; Anto nio Leo nicio Ferreir a da Cr uz; Ferna nda Soares da Silva; Jo sé Gilberto Cardo so Lima; La nara Silva Lima;

355
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação in vivo de bioprotetores naturais promissores no controle do fungo do gênero


Cylindrocladium spp. em mudas de eucalipto (In vivo evaluation of promising natural bioprotectants in the
control of fungus of the genus Cylindrocladium spp. in eucalyptus seedlings)

Silva, A. V. S. 1; Soares, A. C. S. 1; Abreu, J. C. 1; Lima, R. B. 1; Santos, R. M. 1; Souza, R. G. T. 1;


Marques, B. S. 1; Amaral, S. S. 1. 1Departamento de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do
Amapá - UEAP, Macapá, AP. Email: vittoria.sntsilva@gmail.com.

Durante o estágio de viveiro florestal, patógenos como o Cylindrocladium spp. geram perdas econômicas severas,
ocasionando o chamado “Damping-off” ou tombamento das mudas, além de podridão de raízes e manchas foliares.
Em razão do Brasil ser o maior consumidor e produtor de agrotóxicos do mundo, é crescente os estudos por
produtos denominados defensivos naturais, que não geram danos aos seres humanos e ao meio ambiente. Diante
disto, o objetivo do presente trabalho foi testar a eficiência in vivo de bioprotetores aquosos com potencial
antagonista ao fungo Cylindrocladium spp. em mudas de eucalipto. Foram recepcionadas mudas sadias da empresa
Amapá Florestal e Celulose e realocadas na casa de vegetação localizada na Universidade do Estado do Amapá.
Separou-se 7 mudas para a testemunha e cada concentração em ordem crescente (1%, 5%, 10% e 20%) dos
respectivos tratamentos: Manipueira (1) e Nim (2). Com o intuito de uma criação de resistência, uma semana antes
da inoculação do patógeno, foi efetuado a aplicação dos bioprotetores em 63 mudas com 60 dias de idade, e
colocadas em câmara úmida. Após uma semana da inoculação do patógeno, foi efetuado durante três semanas a
aplicação dos bioprotetores com pulverização manual. Avaliou-se a severidade da doença semanalmente utilizando-
se a escala diagramática de infecção (0-sem sintomas, 1- leve, 2- média, 3-severa, 4-muito severa) para o fungo. O
experimento foi casualizado em blocos, em um esquema fatorial 5x2x7. A análise de estatística foi feita para cada
tratamento, pelo teste de Tukey (p <0,05) com auxílio do Software R. A partir dos resultados obtidos do tratamento
1, notou-se que houve interações significativa entre os tratamentos, em que a concentração de 20% obteve menor
variável de crescimento com o valor 0,68, porém, não difere estatisticamente das concentrações 5% e 10%, que
obtiveram 1,16 e 0,90 respectivamente. Para o tratamento 2, teve-se discrepância entre os valores apenas nas
concentrações 0% e 20%, com 1,98 e 0,92, nas demais concentrações não ocorreu divergência. Portanto, o extrato
aquoso de manipueira nas concentrações 5%, 10% e 20% obtiveram os melhores valores de inibição de crescimento
fúngico. Estudos indicam que a presença de ácido cianídrico no extrato contribua para a redução da atividade
microbiana, assim, análises químicas posteriores devem ser realizadas com o objetivo de comprovar essa hipótese.

Palavras-chave: defensivos naturais; manipueira; controle de fungos


Apoio: AMCEL, PROBICT-UEAP.

Antho inny Vittória dos Sa ntos Silva; Ala na Carine So brinho So ares; Jads on Coelho de Abreu; Ro bso n Borges de Lima; Renan Me nde s Sa ntos; Rodr igo Galvão Teixeira de So uza; Bruna da Silva Marques; Sâ mea da Silva A maral;

356
Área Controle de Doenças de Plantas

Densidade Populacional de Bacillus spp. em Solo Cultivado com Feijão Precedido por Diferentes
Plantas de Cobertura (Population Density of Bacillus spp. in Soil Cultivated with Beans Preceded by
Different Plants of Coverage)

Basilio, J. P. 1; Barbosa, E. T. 2; Junior, M. L. 3. 1Universidade Federal de Goiás; 2Embrapa Arroz e Feijão;


3
Embrapa Arroz e Feijão. Email: julianapiresagro@gmail.com.

Plantas de cobertura no Sistema Plantio Direto (SPD) apresentam-se como uma prática cultural relevante sobre a
comunidade microbiana do solo. Apesar dos efeitos sobre supressão de doenças, pouco se sabe sobre seus efeitos
sobre populações endêmicas de microrganismos benéficos para desenvolvimento de plantas, como bactérias do
gênero Bacillus. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de plantas de cobertura na densidade populacional de
Bacillus spp. e sua correlação com patógenos radiculares e severidade de podridão radicular. O estudo foi composto
por seis tratamentos: crotalária (Crotalaria spectabilis), aveia-branca (Avena sativa), braquiária (Urochloa
ruziziensis), milheto (Pennisetum glaucum), mix (A. sativa, P. glaucum, Raphanus sativus e Fagopyrum esculentum) e
pousio. Amostras de solo de 0-10 cm foram submetidas a diluição seriada (NaCl 0,85 %) e choque térmico (80° C por
20 min.). Os dados foram expressos em Unidades Formadoras de Colônias por grama de solo (UFC g -1), os resultados
transformados em y = log (x), submetidos à ANOVA e ao teste Tukey a 5%. Foram analisadas correlações entre
populações de Bacillus spp. e Fusarium solani, F. oxysporum, Trichoderma sp. e Rhizoctonia solani, estimadas em
meios de cultura semi-seletivos. A severidade das doenças radiculares foi avaliada no estágio V3, de acordo com
escala diagramática, e os dados submetidos a análise estatística. O ambiente com U. ruziziensis apresentou a maior
população de Bacillus spp. g-1, diferindo estatisticamente de todos os tratamentos. Os tratamentos crotalária,
milheto, aveia-branca e mix não diferiram entre si, e o ambiente em pousio apresentou a menor média de UFC g-1 de
solo. De acordo com o coeficiente de Spearman, foram verificadas correlações positivas entre a população de
Bacillus sp. e severidade da podridão radicular seca, Trichoderma sp., F. solani e F. oxysporum (respectivamente, r =
0,169, r = 0,228, r = 0,260 e r = 0,341) e negativa para R. solani (r = -0,233). Os resultados sugerem que a população
do bioagente pode ser estimulada com o cultivo de braquiárias. Por crescerem no mesmo ambiente favorável às
espécies de Fusarium e R. solani, é possível que Bacillus spp. atue no controle biológico de patógenos radiculares do
feijoeiro comum.

Palavras-chave: Bactérias; Rotação de culturas; Patógenos radiculares


Apoio: GTEC-Feijão e CNPq.

Juliana Pires Basílio; Elder Ta deu Barbosa; Murillo Lo bo J unior;

357
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de plantas de cobertura sobre a germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum (Effect of


cover crops on the carpogenic germination of Sclerotinia sclerotiorum)

Basilio, J. P. 1; Barbosa, E. T. 2,3; Junior, M. L. . 1Universidade Federal de Goiás; 2Embrapa Arroz e Feijão;
3
Embrapa Arroz e Feijão. Email: julianapiresagro@gmail.com.

O fungo Sclerotinia sclerotiorum é o agente causal do mofo-branco, uma das principais doenças do feijoeiro comum.
Um dos aspectos que dificulta o manejo da doença é a sua sobrevivência por meio de escleródios, estruturas de
resistência capazes de sobreviver no solo por longos períodos. A adoção de plantas de cobertura no Sistema Plantio
Direto (SDP) é uma prática importante para o manejo de patógenos radiculares e para redução do banco de
escleródios no solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação carpogênica de escleródios de S. sclerotiorum
em solo cultivado com diferentes plantas de cobertura. Foi conduzido um bioensaio em laboratorio, a partir de
amostras de solo coletadas em ensaio de campo, cultivado com feijao ‘BRSMG Madreperola’ precedido pelas
seguintes plantas de cobertura: : crotalária (Crotalaria spectabilis), aveia-branca (Avena sativa), braquiária (Urochloa
ruziziensis), milheto (Pennisetum glaucum), um mix composto por (A. sativa, P. glaucum, Raphanus sativus e
Fagopyrum esculentum) e pousio. Cada parcela foi composta por uma caixa gerbox com 20 escleródios produzidos
em laboratório, distribuídos na superfície de 200 g de solo proveniente da camada 0 – 10 cm do solo. A umidade do
solo foi ajustada e mantida próxima a capacidade de campo, e os tratamentos avaliados semanalmente por
contagem visual da presença ou não de estipe e apotécios até 60 dias após, com incubação a 20°C e fotoperíodo de
12 horas luz/escuro. Os resultados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Dunnett a 5% para verificar a diferença
entre tratamentos e pousio. Um menor número de escleródios germinados foi observado nos tratamentos com mix
de plantas de cobertura, braquiária e crotalária. Quanto ao número de apotécios e estipes, apenas o tratamento mix
diferiu do pousio, com redução da germinação carpogênica.

Palavras-chave: Mofo-branco; Escleródio; Phaseolus vulgaris


Apoio: GTEC-Feijão e CNPq.

Juliana Pires Basílio; Elder Ta deu Barbosa; Murillo Lo bo J unior;

358
Área Controle de Doenças de Plantas

Bio-Imune® E NHT Cobre® no manejo de ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) da soja. (Bio-
Imune® and NHT Cobre® in the management of soybean rust (Phakopsora pachyrhizi))

SILVA, J. B. D. 1; SANTOS, M. G. 2; AMARAL, D. R. 2; FERRO, H. M. 1. 1BIOVALENS LTDA; 2IFTM


CAMPUS UBERABA. Email: jessicabrasau@vittia.com.br.

A ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) é a principal doença que afeta a cultura, com epidemias em
diversas regiões produtoras, sendo constatadas elevado dano econômico a cultura. O controle por fungicidas
químicos é a principal ferramenta, contudo o seu uso sequencial tem proporcionado a perda de eficiência de
algumas moléculas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia e seletividade agronômica do
fungicida microbiológico BIO-IMUNE® (Bacillus subtilis BV02) em combinação ao fertilizante mineral fluído NHT
COBRE® no controle da ferrugem asiática e produtividade na cultura soja. O fungicida microbiológico BIO-IMUNE® foi
avaliado nas doses de 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0 L p.c. ha-1 em combinação ao produto NHT COBRE® na dose de 0,15 L p.c.
ha-1. Como testemunha utilizou-se plantas não tratadas e tratadas com o fungicida Fox XPRO® na dose de 0,5 L p.c.
ha-1. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizadas três
pulverizações foliares, com volume de calda de 150 L ha-1. A severidade da doença foi avaliada aos 7, 14, 21 e 28 dias
após a primeira aplicação e os valores obtidos, foram transformados em área abaixo da curva de progresso da
doença (AACPD). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-
Knott (p<0,05). A aplicação do fungicida microbiológico BIO-IMUNE® em todas as doses testadas, combinado ao NHT
COBRE® reduziu a severidade da doença, com eficácia de controle da AACPDS de até 50%, comparado a 76% obtido
pelo fungicida químico Fox XPRO®, e com incremento na produtividade da cultura de 58 sacas ha-1 nas doses de 0,25
e 0,5 L p.c. ha-1, não diferindo significativamente do fungicida Fox XPRO®, podendo ser indicado para o uso no manejo
integrado de ferrugem asiática da soja.

Palavras-chave: Controle Biológico; Bactérias; Patógenos


Apoio: IFTM Campus Uberaba; Biovalens LTDA

Jéssica Brasau da Silv a; Matheus Gomes Sa ntos; Da niel R ufino A maral; He nrique Monteiro Ferro;

359
Área Controle de Doenças de Plantas

Uso do Trichoderma no controle do fungo Sclerotium rolfsii na cultura da soja (Use of Trichoderma in
fungus control of Sclerotium rolfsii on soybean)

Santiago, C. N. N. S. 1; Silva, N. C. 1; Santana, A. N. 1; Oliveira, A. S. P. 1; Pereira, J. B. 1; Abreu, Y. X. 1;


Miranda, F. F. R. 1. 1centro universitario catolica do tocantins. Email: naaycristina15@gmail.com.

A murcha de esclerócio é uma doença causada pelo fungo Sclerotium rolfsii, que apresenta extensa gama de
hospedeiros, cerca de 200 espécies de plantas. O fungoTrichoderma, é um microrganismo naturalmente encontrado
no solo, que apresenta uma importante função ecológica, pois participa da decomposição e mineralização dos
resíduos vegetais, contribuindo com a disponibilização de nutrientes para as plantas. O objetivo desse trabalho foi
avaliar a eficiência do Trichoderma asperellum no controle do fungo Sclerotium rolfsii sob três formas de aplicação
na cultura da soja. O experimento foi conduzido no laboratório de fitopatologia e na casa de vegetação da Faculdade
Católica do Tocantins, Campus de Ciências Agrárias e Ambientais. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado com 5 tratamentos sendo: (T1) Sclerotium rolfsii inoculado no solo sem o Trichoderma, (T2) aplicação de
Trichoderma no solo, (T3) aplicação de Trichoderma via sementes, (T4) aplicação de Trichoderma via foliar e (T5) sem
Trichoderma e sem Sclerotium rolfsii (Testemunha) com 5 repetições. Para o parâmetro altura de planta, os
tratamentos (T1) Sclerotium rolfsii sem o Trichoderma, (T2) aplicação Trichoderma via solo, (T3) aplicação
Trichoderma via sementes e (T4) aplicação Trichoderma via foliar não diferiram estatisticamente entre si, a
testemunha (T5) apresentou a menor média, e diferiu em comparação aos demais tratamentos. As médias para o
comprimento de raiz (CR) não apresentaram diferença estatística. A testemunha obteve média semelhante aos
tratamentos (T2) aplicação Trichoderma via solo, (T3) aplicação Trichoderma via sementes e (T4) aplicação
Trichoderma via foliar. O uso do produto comercial Quality WG® que possui na sua composição o fungo Trichoderma
asperellum, não foi eficiente no controle do fungo Sclerotium rolfsii sob as diferentes formas de aplicação.

Palavras-chave: Glycine max; Trichoderma asperellum; Murcha de esclerócio


Apoio: UniCatolica

Cintia Na yara Nascimento do s Sa ntos Sa ntiago; Na yara Cristina da Silva; A da m Na scimento Santa na; Artur Sávio Pereira de Olive ira; Jho nata n Borges Pereira; Yasmim Xa vier de Abre u; Flavia Ferna ndes R ibeiro de Miranda;

360
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação in vitro do crescimento micelial de Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici. sob diferentes
concentrações de óleo de Copaíba (In vitro evaluation of mycelial growth of Fusarium oxysporum f.sp.
lycopersici. under different concentrations of Copaíba oil).

CARMO, R. T. D. 1; CARDOSO, M. A. A. 1; SILVA, H. D. C. 1; SANTOS, J. K. P. D. 1; COSTA, J. R. D.


1
; SILVA, A. P. D. 1. 1CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTES BELOS. Email:
riandracarmo99@gmail.com.

A murcha-de-fusário, causada por três raças do fungo Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici, é uma das doenças mais
importantes do tomateiro, presente na maioria dos países produtores da cultura. No Brasil, as três raças já foram
relatadas. Medidas de controle culturais ou químicas são pouco efetivas na maioria dos casos. Esse trabalho teve
como objetivo avaliar a ação, in vitro, de diferentes concentrações do óleo de copaíba sobre o fitopatógeno
Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici. Foram testadas as concentrações 0 (testemunha), 0,15; 0,30; 0,60; 1,20 e 2,5%
do óleo de copaíba que foram emulsionadas ao meio BDA com Tween 20 a 1%. O delineamento estatístico utilizado
foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. Foram realizadas avaliações diárias, sendo que as medições
correspondem à média de duas medidas diametralmente com a utilização de uma régua graduada; isto foi realizado
até que o micélio da testemunha ocupasse toda a superfície da placa. Foi utilizado como variável o índice de
velocidade de crescimento micelial (IVCM). As concentrações 1,20 e 2,5% do óleo apresentaram os maiores efeitos
fitotóxicos nas análises in vitro, reduzindo o IVCM do fungo.

Palavras-chave: Controle alternativo; Copaifera langsdorffii Desf; murcha-do-fusário


Apoio: UniMB

Riandra Te nório do Car mo; Marco Antô nio A dorno Cardo so; Ha lycia de Castro Silva; Jeice Kellen Pereira dos Sa ntos; Jo sineide Ro drig ues da Costa; Arinaldo Pereira da Silva;

361
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação de extratos aquosos de plantas medicinais no controle in vitro do cancro cítrico


Xanthomonas citri pv. citri (Evaluation of aqueous extracts of medicinal plants In vitro control of citrus
canker Xanthomonas citri pv. citri).

Reginato, J. P. 1; Junior, A. B. S. 1; Souza, L. N. 1; Pieri, C. 2. 1Faculdade de Ensino Superior e Formação


Integral; 2Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp, campus Botucatu, SP. Email:
juliana.reginatoo@hotmail.com.

A bactéria Xanthomonas citri pv. citri, conhecida popularmente como cancro cítrico ataca todas as espécies e
variedades de citros. Trata-se de uma das doenças mais graves no meio da citricultura brasileira. Este presente
trabalho teve como objetivo avaliar a ação antimicrobiana de três extratos aquosos de espécies de plantas
medicinais, sendo: Lavanda (Lavandula anustufolia), Flor de São João (Pyrostegia venusta) e Melão de São Caetano
(Momordica charantia), nas concentrações de 1, 10, 100 e 1000 ppm mais extratos brutos. Para isto, após a
solidificação do meio, uma alíquota de 1 mL da solução bacteriana na concentração de 2,4 x 109 ufc/mL-1 foi
plaqueada sobre o meio de cultura através da técnica de estrias. Posteriormente, foram feitos discos nas placas com
auxílio de um vazador de rolhas, nestes discos foram distribuídos aproximadamente 30 µL de cada tratamento na
sua respectiva concentração. Foram realizadas três repetições por tratamento/concentração. Para a testemunha,
nenhum extrato foi adicionado ao meio. As placas foram mantidas à temperatura de 27°C e escuro em estufa
bacteriológica. Transcorridas 24 horas da instalação do experimento, avaliou-se o tamanho do halo de inibição de
cada extrato/concentração. Com os halos obtidos, foi realizada análise de variância e as médias foram submetidas ao
Teste de Tukey a 1% de significância. Apenas o tratamento com extrato de flor de São João na concentração de 1000
ppm e o extrato bruto, mostraram-se eficientes no controle desta bacteriose. Os demais extratos e concentrações
não inibiram o crescimento in vitro.

Palavras-chave: bactericida; Xanthomonas axonopodis subsp. citri; ação antimicrobiana


Apoio: Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral

Juliana Prates Reginato; A devair Bataiel Salatta J unior; Leo nardo No gueira de So uza; Cristia ne de P ieri;

362
Área Controle de Doenças de Plantas

Bactérias benéficas, mecanismos de antagonismo no controle biológico de fungos patogênicos em sementes


de soja (Glycine max L.) (Beneficial bacteria, antagonism mechanisms in the biological control of seed-
borne pathogenic fungi in soybean)

Gomez, A. B. 1; Sanabria, J. A. . D. 2; Ocampos, C. J. G. 1. 1Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad


Nacional de Asunción. San Lorenzo, Paraguay; 2Centro Tecnológico Agropecuario del Paraguay. Alto
Paraná, Paraguay. Email: jorgedominguez0099@gmail.com.

A soja orgânica está ganhando consumidores e mercados importantes. Uma das principais limitações são o manejo e
controle de patógenos fúngicos transmitidos por sementes que causam tombamento ou damping off de pre e post
emergência que além disso, estão reguladas pelas normativas especificas deste sistema de produção. Bactérias
benéficas como agente de controle biológico oferecem uma alternativa para complementar o controle químico
aceito no âmbito do manejo integrado e sustentável. Considerando que as sementes são uma maneira eficiente de
transportar patógenos e iniciar epidemias de doenças, foi estabelecido como objetivo avaliar a eficiência de controle
das bactérias benéficas Azospirillum brasilense, Bacillus subtilis, Bradyrhizobium japonicum e Pseudomonas
fluorescens no tombamento em plantas de soja causada pelo complexo de fungos fitopatogênicos Fusarium solani,
Macrophomina phaseolina e Rhizoctonia solani. Em testes in vitro foram caracterizados os mecanismos de
antagonismo exercido pelas bactérias benéficas como produção de compostos antimicrobianos solúveis e/ou
voláteis e in vivo determinado a interação biótica entre bactérias e fungos patogênicos pela técnica microbiolização
de sementes postos no solo infestado e posteriormente quantificar a intensidade da doença. Os dados apresentados
foram a média da incidência de três experimentos repetidos comparado com o controle absoluto. B. subtilis
caracterizou se pela produção de compostos voláteis e redução da intensidade da doença “tombamento” causado
pelo fitopatógenos F. solani (56,3%) e R. solani (60,5%). P. fluorescens reduziu a intensidade da doença causada por
F. solani (44,6%) e R. solani (45,3%) através da produção de compostos antimicrobianos hidrossolúveis. B. japonicum
reduziu a doença causada pelos fitopatógenos F. solani (40,7%), R. solani (48,9%) e M. phaseolina (29,2%) pelo
mecanismo caracterizado, a produção de compostos antimicrobianos volátil. A. brasilense reduziu a intensidade da
doença causada pelo F. solani (27,4%), M. phaseolina (11,8%) e R. solani (37,6%) pelo mecanismo produção de
compostos antimicrobianos hidrossolúveis caracterizado. A. brasilense; B. subtilis; B. japonicum e P. fluorescens
reduziram o “tombamento” em soja evidenciando o potencial dessas bactérias como agentes de controle biológico
pelos mecanismos determinados favorecendo o manejo da doença.

Palavras-chave: Bactérias benéficas; Controle biológico; Microbiolização


Apoio: FCA/UNA.

Alberto Brítez Gomez; Jorge A ndrés Do ming uez Sa na bria; Cristhia n Javier Grabows ki Oca mpo s;

363
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação in vitro do crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum sob diferentes concentrações de


óleo de Ricinus communis (In vitro evaluation of mycelial growth of Sclerotinia sclerotiorum under
different concentrations of Ricinus communis oil).

CARMO, R. T. D. 1; COSTA, J. R. D. 1; CARDOSO, M. A. A. 1; SILVA, H. D. C. 1; SANTOS, J. K. P. D.


1
; SILVA, A. P. D. 1. 1CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTES BELOS. Email:
riandracarmo99@gmail.com.

O patógeno Sclerotinia sclerotiorum é o agente etiológico da doença mofo branco em muitas culturas agrícolas. O
patógeno sobrevive entressafra no solo pela estrutura de resistência chamada de escleródios. Na busca de novos
métodos no controle de doenças, os extratos vegetais e óleos essenciais surgem como opção. Neste trabalho,
avaliou-se in vitro o efeito do óleo essencial de mamona (Ricinus communis) na inibição da germinação micelogênica
de escleródios de S. sclerotiorum. Foram testadas as concentrações 0,0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0% do óleo de mamona
que foram emulsionadas ao meio BDA com Tween 20 a 1%. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente
casualizado, com cinco repetições. Foram realizadas avaliações diárias, sendo que as medições correspondem à
média de duas medidas diametralmente com a utilização de uma régua graduada; isto foi realizado até que o micélio
da testemunha ocupasse toda a superfície da placa. Foi utilizado como variável a porcentagem de inibição do
crescimento micelial (PIC). Não foi observado inibição do crescimento micelial de S. sclerotiorum em nenhuma
concentração testada.

Palavras-chave: Controle alternativo; Mofo-branco; Mamona


Apoio: UniMB

Riandra Te nório do Car mo; Jos ineide Ro drigues da Co sta; Marco Antônio A dorno C ardos o; Halyc ia de Ca stro Silva; Jeice Kelle n Pereira dos Sa ntos; Arinaldo Pereira da Silva;

364
Área Controle de Doenças de Plantas

Bacillus subtilis BV02 (Bio-Imune®) no controle da mancha bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) em


tomateiro (Bacillus subtilis BV02 (Bio-Imune®) in control of bacterial spot (Xanthomonas vesicatoria) in
tomatoes)

SILVA, J. B. D. 1; FERRO, H. M. 1; NASCIMENTO, A. M. 2; MONTEIRO, A. C. A. 2; SALGADO, J. A.


M. 2; SOUZA, S. R. D. 2. 1BIOVALENS LTDA; 2AGROTESTE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO.
Email: jessicabrasau@vittia.com.br.

O tomate (Solanum lycopersicum L.) é uma solanácea anual de grande relevância quanto a área plantada e consumo
na dieta humana. Contudo, a cultura é alvo de inúmeras doenças que causam perdas severas na produção, dentre
elas inclui-se a causada pela mancha-bacteriana (Xanthomonas vesicatoria). Diante disso, o objetivo deste trabalho
foi avaliar a eficácia e seletividade agronômica do fungicida e bactericida microbiológico Bacillus subtilis BV02 (BIO-
IMUNE®, 3x109 UFC mL-1) no controle da mancha-bacteriana e produtividade na cultura do tomate. O bactericida
microbiológico B. subtilis BV02 (BIO-IMUNE®) foi avaliado nas doses de 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 L p.c. ha-1, e como
testemunha utilizou-se plantas não tratadas e o produto formulado B. subilis QST713 (Serenade®) na dose de 2,0 L
p.c. ha-1. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizadas seis
pulverizações foliares, com volume de calda de 500 a 1000 L ha-1, conforme o desenvolvimento e aumento da área
foliar da cultura. Avaliou-se a severidade, incidência e produtividade das plantas. Os valores obtidos das avaliações
de incidência e severidade foram previamente transformados em área abaixo da curva de progresso da doença
(AACPD). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott
(p<0,05). A aplicação do bactericida microbiológico B. subtilis BV02 (BIO-IMUNE®) em todas as doses testadas,
reduziu de forma significativa a severidade e incidência da mancha bacteriana no tomateiro, com eficácia de
controle da AACPDS de até 56%, de forma superior ao padrão B. subilis QST713 (Serenade®), com 46% de controle.
Não foi observado diferença significativa para a variável produtividade, entretanto, em valores absolutos as doses de
1,0; 2,0 e 4,0 L p.c. ha-1 apresentaram incremento de 17, 21 e 18% superior a testemunha, e comparado a 17%
obtido pelo padrão biológico, podendo ser indicado para o uso no manejo integrado de mancha bacteriana no
tomateiro.

Palavras-chave: Bactérias; Controle Biológico; Solanaceae


Apoio: BIOVALENS LTDA

Jéssica Brasau da Silv a; Henrique Monteiro Ferro; Ama nda Maria Nascime nto; Ana Cristina Andrade Mo nteiro; Jacqueline Ana Mo nt eiro Salga do; Simo ne Ribeiro de So uza;

365
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da eficiência do óleo essencial de Copaifera langsdorffii no controle in vitro de


Colletotrichum gloeosporioides (Evaluation of the efficiency of Copaifera langsdorffii essential oil in the in
vitro control of Colletotrichum gloeosporioides)

CARDOSO, M. A. A. 1; SILVA, H. D. C. 1; CARMO, R. T. D. 1; SANTOS, J. K. P. D. 1; COSTA, J. R. D.


1
; SILVA, A. P. D. 1; MENDONCA, A. D. P. 1. 1CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTES BELOS. Email:
marcoantonioadornocardoso@gmail.com.

Entre as espécies de fitopatógenos do gênero Colletotrichum, há especialização para determinados grupos de


hospedeiros. O fungo Colletotrichum spp. causa a doença conhecida como antracnose, que incide em uma ampla
variedade de plantas, como o cajueiro. A principal forma de controle se baseia na aplicação de defensivos agrícolas,
porém métodos de controle de fitodoenças menos agressivos tem sido buscado, dentre esses métodos que utilizam
os extratos vegetais e óleos essenciais como opção. Objetivou-se nesse trabalho avaliar a ação, in vitro, de diferentes
concentrações do óleo de copaíba sobre o fungo Colletotrichum gloeosporioides que causa a antracnose no cajueiro.
Foram testadas as concentrações 0 (testemunha), 0,15; 0,30; 0,60; 1,20 e 2,5% do óleo de copaíba que foram
emulsionadas ao meio BDA com Tween 20 a 1%. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado,
com cinco repetições. Avaliou-se o diâmetro das colônias, a cada 24 horas, em dois sentidos opostos, utilizando
régua milimetrada. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias separadas de acordo
com o teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, pelo programa SISVAR. Foi utilizado como variável a porcentagem
de inibição do crescimento micelial (PIC). Foi observado que apenas as concentrações 1,20 e 2,5% foram capazes de
reduzir o crescimento micelial do fungo, com 50 e 52 % de inibição, respectivamente, demostrando que o óleo de
Copaíba tem potencial de ser usado no controle de Colletotrichum spp.

Palavras-chave: Controle alternativo; Copaíba; Fungo


Apoio: UniMB

Marco Antônio A dor no Cardoso; Ha lycia de Castro Silva; R iandra Tenório do Car mo; Jeice Kellen Pereira dos Sa ntos; Jo sineide R o drig ues da Costa; Arinaldo Pereira da Silva; A manda de Pá dua Me ndo nça;

366
Área Controle de Doenças de Plantas

Potencial fungitóxico de óleo essencial de Copaifera langsdorffii sobre o crescimento micelial de


Phaeosphaeria maydis (The potential fungitoxic of the essential oil the Copaifera langsdorffii on the
mycelial growth of Phaeosphaeria maydis).

SILVA, H. D. C. 1; CARMO, R. T. D. 1; CARDOSO, M. A. A. 1; SANTOS, J. K. P. D. 1; COSTA, J. R. D.


1
; SILVA, A. P. D. 1; MENDONCA, A. D. P. 1. 1CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTES BELOS. Email:
halyciacastro41@gmail.com.

A mancha de Phaeosphaeria, ou mancha branca, é considerada, no Brasil, a principal doença do milho, tanto pelos
prejuízos que tem causado às cultivares suscetíveis, como pela sua ampla distribuição. A partir disso, extratos
vegetais e óleos essências tem ganhado destaque como método alternativo aos defensivos agrícolas no controle
desta fitodoença. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a ação fungistática, in vitro, de óleo de copaíba sobre o
fungo Phaeosphaeria maydis que causa a mancha branca no milho. As diferentes concentrações de óleo foram
diluídas em Tween 20 a 1%. O experimento in vitro foi realizado utilizando-se cinco concentrações (0; 0,15; 0,30;
0,60; 1,20 e 2,5%) do óleo adicionados ao meio de cultura BDA acrescido de Tween 20 a 1%. As variáveis analisadas
foram a taxa de crescimento micelial e o índice de velocidade de crescimento micelial (IVCM). O controle negativo
foi realizado apenas com meio BDA e o Tween 20 a 1%. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado, com quatro repetições. As avaliações foram feitas pela média de duas medidas, diametralmente
opostas das colônias, diariamente até a testemunha completar toda a placa. Os dados foram submetidos à análise
de variância (ANOVA) e as médias separadas de acordo com o teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, pelo
programa SISVAR. Os resultados obtidos demonstram haver uma correlação inversa entre o aumento da
concentração do óleo e a redução do índice de velocidade de crescimento micelial, diferindo da testemunha a partir
da concentração de 0,15%, assim a concentração de 2,5% foi capaz de reduzir com eficiência o crescimento do
fungo, demonstrando efeito fungistático sobre Phaeosphaeria maydis.

Palavras-chave: Controle alternativo; Copaíba; Mancha de Phaeosphaeria


Apoio: UniMB

Halycia de Castro Silv a; Ria ndra Tenório do C armo; Marco A ntônio Adorno Car doso; Jeice Kellen Pereira dos Sa ntos; Jo sineide Ro drig ues da Costa; Arinaldo Pereira da Silva; A manda de Pá dua Me ndo nça;

367
Área Controle de Doenças de Plantas

Compostos bioativos produzidos por leveduras nativas no controle de Ceratocystis cacaofunesta no


cacaueiro. (Bioactive compounds produced by native yeasts in the control of Ceratocystis cacaofunesta in
cacao).

Neto, A. A. P. 1; Filho, J. L. B. M. 1; Rodrigues, G. S. 1; Oliveira, T. S. 1; Silva, D. J. G. 1; Santos, E. 1;


Souza, V. R. 1; Luz, E. D. M. N. 2. 1Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC; 2Comissão Executiva do
Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC. Email: pimenta_dm@yahoo.com.br.

A murcha de Ceratocystis ou mal do facão, ocasionada por Ceratocystis cacaofunesta, é uma das principais doenças
do cacaueiro, e por possuir poucas alternativas de controle, é muito importante a prospecção de novos
componentes para o manejo da doença. Diante do exposto, objetivou-se i) avaliar a capacidade de produção de
compostos bioativos secretados por leveduras em diferentes condições de cultivo ii) avaliar o efeito dos compostos
secretados na germinação dos propágulos infectivos do patógeno iii) avaliar o efeito dos compostos secretados na
formação de peritécios do patógeno. Os isolados de leveduras nativas 169 (Rhodothorula sp.), 210 (Hanseniaspora
sp.) e 207 (Hannaella sp.) foram cultivados em meio YEPD (yeast extract peptone dextrose) e outros dois meios
obtidos por adição de folhas e casca de frutos de cacaueiro (catongo) em substituição à dextrose. A proporção dos
três componentes dos meios foi de 1:2:2 % respectivamente. Os cultivos foram incubados à 28ºC sob rotação (200
rpm) por 48 h e 120 h. Os compostos foram obtidos mediante centrifugação e filtração (0,22 µm), e avaliados quanto
a inibição da germinação (concentração de 10, 40 e 80%) e controle da doença por inoculação de 20 µL (3x10 4 UFC)
do isolado Cc20 em discos foliares com ferimento em nervura central (60 discos/tratamento). A avaliação foi
realizada mediante contagem de peritécios formados. O desenho foi inteiramente casualizado, com três isolados de
levedura, três meios de cultivo e dois dias de coleta, totalizando 18 tratamentos. Os dados obtidos foram analisados
quanto à normalidade, submetidos à análise de variância pelo teste F a 1% de probabilidade, e as médias separadas
por Tukey a 5%. Houve variação nos resultados de compostos obtidos com 48 e 120h e cultivo nos três meios de
cultivo. O cultivo em YEPD gerou compostos que possibilitaram as maiores inibições da germinação, entretanto, para
o 210, os compostos pouco inibiram a formação dos peritécios em discos foliares. Os cultivos em YEP + folha
proporcionaram as menores inibições da germinação e maior controle in vitro, com destaque para o isolado 210. O
169 também se destaca por produzir compostos bioativos que mais inibiu a germinação ou produção de peritécios in
vivo, independente do meio de cultivo. Diferentes fontes de carboidratos e tempos de cultivo podem induzir a
produção diferencial de compostos bioativos por leveduras nativas do cacaueiro, atuando de maneira distintas no
biocontrole da murcha de certatocystis.

Palavras-chave: biocontrole; levedura; mal do facão


Apoio: FAPESB; CAPES; CNPQ

Antônio Alves P imenta Neto; Jorge Luis Borges de Menezes Filho; Giselle de Souza R odrig ues; Thaiana Sa ntos Oliveira; Deisy Ja niny Goncalves Silva; Elisângela dos Santos; V anusa Ro drig ues de So uza; Edna Dora Martins Newma n Luz;

368
Área Controle de Doenças de Plantas

Compostos bioativos produzidos por leveduras nativas no controle da podridão parda do cacaueiro
(Bioactive compounds produced by native yeasts in the control of black pod disease of cacao)

Neto, A. A. P. 1; Filho, J. L. B. M. 1; Rodrigues, G. S. 1; Marssaro, A. L. 1; Silva, D. J. G. 1; Santos, E. 1;


Souza, V. R. 1; Luz, E. D. M. N. 2. 1Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC; 2Comissão Executiva do
Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC. Email: pimenta_dm@yahoo.com.br.

A podridão parda, ocasionada por Phytophthora spp., é uma das principais doenças do cacaueiro e está presente em
todos os países produtores. Sendo, portanto, de suma importância a descobertas de moléculas que possam atuar no
controle da doença. Foi avaliada a capacidade de produção de biomoléculas secretadas por leveduras nativas em
diferentes condições de cultivo i) na germinação dos propágulos infectivos do patógeno ii) e no biocontrole em
discos foliares. Os isolados de leveduras 169 (Rhodothorula sp.), 210 (Hanseniaspora sp.) e 207 (Hannaella sp.) foram
cultivados em meio YEPD (yeast extract peptone dextrose) e dois meios obtidos pela adição de folhas e casca de
frutos de cacaueiro (catongo) em substituição à dextrose. A proporção dos três componentes dos meios foi de 1:2:2
% respectivamente. Os cultivos foram incubados à 28ºC sob rotação (200 rpm) por 48 h e 120 h. Os compostos
foram obtidos mediante centrifugação e filtração (0,22 µm), e avaliados quanto a inibição da germinação
(concentração 10, 40 e 80%) e controle da doença em 60 discos foliares/tratamento (isolado 1913). O patógeno foi
inoculado (10 µL de 3x105 UFC), e sete dias após, os sintomas foram avaliados por escala de notas. O delineamento
foi inteiramente casualizado com três isolados de levedura, três meios de cultivo e dois dias de coleta, totalizando 18
tratamentos. Os dados obtidos foram analisados quanto à normalidade, submetidos à análise de variância pelo teste
F a 1% de probabilidade, e as médias separadas por Tukey a 5%. Todas as condições de cultivo avaliadas induziram a
produção de compostos com efeitos positivos para o controle da podridão parda do cacaueiro. O 169 secretou
compostos que proporcionaram as maiores inibições da germinação dos zoósporos, independente das condições de
cultivo. Quando este isolado foi cultivado em meio YEPD proporcionou a inibição de 100% a partir da concentração
de 40%, e 96% de inibição com a concentração de 10% do tratamento. Moléculas produzidas após 120h de cultivo do
210 em meio YEP + fruto, 169 e 207 em meio YEP + folha, possibilitaram as menores notas in vivo. Há produção
diferencial de compostos quanto ao cultivo de diferentes gêneros de leveduras, nos diferentes substratos/fontes de
carbono, e concentrações de células de leveduras. Os resultados apresentados demonstram a necessidade de
estudos relacionados à condições de cultivo que melhor favoreçam a produção compostos bioativos efetivos no
controle da podridão parda do cacaueiro.

Palavras-chave: biocontrole; leveduras; Phytophthora spp.


Apoio: FAPESB; CAPES; CNPq

Antonio Alves P imenta Neto; Jorge Luis Borges de Menezes Filho; Gise lle de Souza R odrig ues; Alice Lichs M arssaro; Deisy Ja niny Go ncalves Silv a; Elisâ ngela dos Sa ntos; Vanus a Rodrigues de Souza; Edna Dora Martins New man Luz;

369
Área Controle de Doenças de Plantas

Efeito de preparações de Lentinula edodes na síntese de fitoalexinas em cotilédones de soja e na


germinação de conídios de Colletotrichum truncatum (Effect of preparations of Lentinula edodes on the
synthesis of phytoalexins in cotyledons of soybean and on the conidial germination of Colletotrichum
truncatum)

Pascholati, S. F. 1; Menegassi, T. 1; Holz, S. 1; Brito, R. A. S. 1; Marcelino, W. L. 1. 1Departamento de


Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - ESALQ/USP. Email:
sfpascho@usp.br.

A antracnose da soja é uma doença que pode causar perdas elevadas na produção. O cogumelo L. edodes (Shiitake)
possui substâncias com ação antifúngica podendo atuar no controle dessa doença. Nesse contexto, objetivou-se
verificar o efeito de preparações de L. edodes na germinação de conídios de C. truncatum e na síntese de fitoalexinas
em cotilédones de soja. Para tal, cultivou-se micélio de L. edodes em meio GPL (glicose-peptona-extrato de
levedura), sob agitação por 30 dias (F30). Os basidiocarpos secos (FBASID) foram obtidos comercialmente. Assim, os
tratamentos foram meio GPL, F30 e FBASID. Para se avaliar a germinação dos conídios, os controles foram água
destilada (AD) e o fungicida Azoxistrobina+Ciproconazol e para a produção de gliceolina foram AD, Acibenzolar-S-
metílico (ASM) e Saccharomyces cerevisiae. Para se verificar o efeito das preparações de L. edodes sobre a
germinação de C. truncatum, obteve-se uma suspensão de 1.104 conídios mL-1 , sendo adicionado 50 µl no fundo de
placas de Petri de poliestireno juntamente com 50 µl de cada tratamento, as quais foram mantidas em câmara
úmida, no escuro. O experimento foi inteiramente casualizado com quatro repetições. Avaliaram-se 100 conídios ao
acaso por repetição e os resultados foram expressos em porcentagem de germinação. Para a síntese de gliceolina
foram coletados cotilédones de plântulas e sobre esses depositados 75 µL de cada tratamento, os quais foram
mantidos à 25° C no escuro. Após 20 h, os cotilédones foram colocados em água destilada e mantidos sob agitação
por 1 h para extração das fitoalexinas. O experimento foi inteiramente casualizado com cinco repetições e a
absorbância determinada a 285 nm em espectrofotômetro. As preparações de L. edodes diferiram estatisticamente
(teste de Dunn; p> 0,05) do controle água e do meio GPL na germinação de conídios, com inibição da germinação de
100 e 97% para F30 e FBASID, respectivamente. Resultados semelhantes foram obtidos quando se avaliou o efeito
das preparações na síntese de gliceolinas, as quais diferiram estatisticamente do controle água e ASM (teste de
Dunn; p> 0,05). Portanto, fica evidente o efeito de preparações de L. edodes e seu uso promissor no controle da
antracnose em soja.

Palavras-chave: Controle alternativo; Lentinula edodes; Gliceolina


Apoio: CAPES; CNPq.

Sergio Florentino P ascho lati; Tainara Menegass i; Sa brina Ho lz; Re nata A parecida dos Sa ntos Brito; Wesler Luiz Marcelino;

370
Área Controle de Doenças de Plantas

Bacillus subtilis BV02 controla pinta-preta (Alternaria solani) na cultura do tomateiro (Bacillus subtilis
BV02 controls black-winged peccary (Alternaria solani) on tomato crop)

Arantes, E. M. C. 1; Carrillo, M. R. 1; Oliveira, A. C. S. 1; Almeida, L. C. 2; Freire, E. S. 1; Diniz, H. C. 1.


1
Universidade de Rio Verde , Rio Verde - Goiás; 2Colégio Santa Luz, Guaíra - São Paulo. Email:
emanuelamariaca@gmail.com.

O tomate (Solanum lycopersicum) é a segunda hortaliça em importância no Brasil. Sua produção pode ser
comprometida em função do baixo vigor e desenvolvimento da planta, além da alta suscetibilidade a diversas pragas
e doenças. Entre as doenças fúngicas que afetam a cultura, destaca-se a pinta-preta, causada pelo fungo Alternaria
solani. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o manejo da pinta preta do tomateiro com o biodefensivo Bacillus
subtilis BV02 (Bio-Imune®) e sua capacidade de incremento produtivo. O experimento foi realizado no Setor de
Olericultura da Universidade de Rio Verde, em campo com infestação natural de A. solani. O delineamento foi de
blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições, em parcelas 2,0 x 3,5m. Os tratamentos utilizados
foram B. subtilis BV02 (3 x 109 UFC/mL) nas doses de 0, 1, 2, 4 ou 8 L p.c.ha-1, além da testemunha química, com
tebuconazol + trifloxistrobina (Nativo®, 0,75 L p.c.ha-1). Realizou-se cinco aplicações via foliar, de forma preventiva,
em intervalos de sete dias, até 14 dias antes da colheita. Nas avaliações, coletou-se 20 folhas aleatoriamente de cada
parcela, entre o terço inferior e médio das plantas, para análise de incidência e severidade da doença. Para produção
foram realizadas as colheitas do primeiro e segundo cacho, realizando a contagem de frutos e peso com auxílio de
balança digital em kg. Para produtividade, as colheitas foram somadas e transformadas para kg.ha -1. Os dados
obtidos nas avaliações foram submetidos à análise de variância. As comparações das médias foram realizadas pelo
teste de Scott-Knott e as eficácias dos tratamentos, calculadas segundo Abbott. A partir da segunda avaliação, todos
os tratamentos diferiram da testemunha e foram capazes de reduzir a incidência e severidade da pinta preta.
Contudo, a maior dose de B. subtilis BV02 e o tebuconazol + trifloxistrobina, obtiveram os melhores resultados de
controle (66 e 85%, respectivamente). As doses de 4 e 8 L de B. subtilis BV02 e o tebuconazol + trifloxistrobina foram
capazes de promover incremento produtivo entre 23 e 40% e diferiram estatisticamente da testemunha. Conclui-se
que o isolado B. subtilis BV02 nas doses de 4 e 8 L p.c.ha-1, apresentaram eficácia no manejo da pinta preta, além de
serem capazes de promover incremento produtivo, podendo ser indicado no manejo integrado de doenças da
cultura.

Palavras-chave: Controle Biológico; Olericultura; Solanum lycopersicum L.


Apoio: UniRV; Biovalens LTDA.

Emanuela Maria do C armo Ara ntes; Mateus Righetti Carrillo; Ana Caro lina Silva Oliveira; Ludmilla Costa Almeida; Eduardo So uza Freire; Hercules C a mpo s Diniz;

371
Área Controle de Doenças de Plantas

Critérios para início de aplicações fungicidas no manejo da ferrugem asiática da soja em


Dourados/MS - Safra 2018/19 (Criteria for start of fungicides applications in the management of asian
soybean rust in Dourados / MS - Crop 2018/19)

Souza, P. H. N. 1; Gavassoni, W. L. 1; Bacchi, L. M. A. 1; Dias, A. S. 1; Silva, K. A. 1; Silva, R. A. L. 1;


Pontim, B. C. A. 1; Manzoni, L. L. H. 1. 1Faculdade de Ciências Agrárias, Laboratório de Microbiologia e
Fitopatologia, Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, MS. Email:
souza.phn.agro@gmail.com.

Resumo: A ferrugem-asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é uma das doenças mais severas
que incide na cultura da soja. O controle do patógeno é feito principalmente pelo uso de fungicidas de forma
preventiva. Fato este que tem relevado discussões quanto ao momento ideal de realização das aplicações fungicidas.
Este trabalho tem como objetivo comparar a eficiência de indicadores para início de aplicações fungicidas na cultura
da soja. Os tratamentos constaram de programas de aplicação iniciando a partir de: 1) Fechamento de linhas, 2)
início em estádio R1, 3) identificação de esporos via coletor 4) Dano linear econômico, 5) Identificação de outras
doenças 6) R5.1 e, 7) testemunha sem aplicação fungicida, sob duas cultivares de Soja, TMG 7063 e Monsoy 6410. O
experimento foi realizado em parcela subdividida, sendo as cultivares em parcelas e os critérios em subparcelas.
Análises de área foliar lesionada pelo fungo P. pachyrhizi revelaram eficácia do monitoramento com coletor de
esporos como indicativo para aplicação fungicida. O monitoramento em conjunto com o emprego de cultivares
tolerantes permitem um controle efetivo da ferrugem da soja, diminuindo o número de aplicações fungicidas e
proporcionando maior lucratividade com a cultura da soja.

Palavras-chave: Monitoramento; Phakopsora pachyrhizi; coletor de esporos


Apoio: CAPES, CNPq, UFGD

Paulo Henrique Nascimento de So uza; Walber Luiz Gavass oni; Lilia n Maria Arruda Bacchi; A nderso n dos Santos Dias; Kaline A za mb uja Silv a; Ra mon A lexandre Lo pes da Silva; Bruno Cezar Álvaro Po ntim; Lorenzo Luiz Hoefling M anzo ni;

372
Área Controle de Doenças de Plantas

Avaliação da incidência de doenças e insetos praga na cultura do milho (Zea mays. L) relacionada ao
número de aplicações de duas fontes de SilícioPests and diseases of the maize crop (Zea mays. L) related
to the number of applications of two silicon sources

Alves, J. S. 1; Pasquallotto, L. F. 1; Polito, R. A. 1; Smaniotto, M. A. 1. 1Instituto Federal de Educação,


Ciencia e Tecnologia do Rio Grande do Sul- Campus Sertão. Email: juarez_010797@hotmail.com.

O presente trabalho teve por objetivos avaliar a incidência de pragas e doenças na cultura do milho (cultivar 30f53)
com base no número de aplicações de um mix de extratos minerais ricos em Silício. Sabe-se que as pragas e doenças
são os fatores responsáveis por mais de 50% da produtividade das culturas comerciais, portanto, deve-se
proporcionar as melhores condições para favorecer o desenvolvimento e produtividade da cultura. Desta forma,
utilizando o silício isolado na cultura, pode-se analisar o potencial e a eficiência do nutriente. O delineamento
experimental utilizado foi o Delineamento em Blocos Casualizados (DBC), e o experimento foi montado na área
experimental do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia do Rio Grande do Sul- Campus Sertão. Foram
utilizadas duas fontes de silício: uma fonte em pó e outra liquida, sendo que a diferença entre os tratamentos foi o
número de aplicações pulverizadas da dose recomendada (500g/ha e 2,5 l/há respectivamente) de cada formulação,
sendo que o primeiro estágio de aplicação foi em V4, e a cada 15 dias eram novamente pulverizadas, resultando ao
final com parcelas que tinham de 0 aplicações(testemunha) a 5 aplicações. Percebe-se que a formulação liquida
apresenta maior eficiência desde o preparo da calda, até a pulverização, uma vez que nota-se manchas brancas do
produto acumulada na folha, porém não foi identificado ocorrência de fitotoxidade, apenas uma má distribuição na
folha, o que é prejudicial, uma vez que tem ação preventiva, como a proteção da epiderme foliar. Foi identificado
alta incidência de Turcicum( Exserohilum turcicum Pass.) e raspagens características de Percevejo raspador( Collaria
scenica. STAL). Como era esperado, a formulação liquida apresentou maior eficiência, devido a menor incidência de
E. turcicum e C. scenica. As plantas com 4 aplicações de V4 até o florescimento apresentaram baixa incidência de E.
turcicum e C. scenica.

Palavras-chave: Silicio; Milho; E. turcicum

Juarez da Silv a Alves; Larissa Forcelini Pas qua llotto; Rubens Anto nio Polito; Marcia A parecida Sma niotto;

373
Área Controle de Doenças de Plantas

Groudnut ringspot virus (GRSV): an Orthotospovirus species showing no symptoms on potato tuber
(Solanum tuberosum) nor perpetuation via tuber/seed-potato, for major cultivars planted in Brazil
(Groud nutrings pot virus (GRSV): espécie de Orthotospovirus apresentando nenhum sintoma nos
tubérculos de batata (Solanum tuberosum) nem perpetuação via tubérculo/batata-semente para principais
cultivares plantadas no Brasil)

Souza-Dias, J. A. C. 1; Resende, R. O. 2; Delfrate, A. 3; Ferreira, L. A. 3; Berger, I. 3; Barbosa, P. 3; Maciel,


S. 3; Beloni, C. N. 4. 1Centro de P&D Fitossanidade/Instituto Agronômico (IAC)/Agência Paulista de
Tecnologia dos Agronegícios(APTA)/Secretaria da Agricultura e Abastecimento - São Paulo (SAA-SP),
Campinas, SP; 2Departamento de Biologia Celular, Universidade de Brasília, DF; 3Souza Cruz (British
American Tabaco), Rio Negro, PR; 4AgroBeloni, Patrocinio, MG. Email: jcaram@iac.sp.gov.br.

In most cultivated and non cultivated plant species in the Brazil, GRSV has been a predominant species of genus
Orthotospovirus (Fam. Tospoviridae), transmitted mainly by thrips Frankliniella schultzei.For potato crop, tospovirus
has not been a major problem as reported to tomato, tobacco, ornamentals, etc. However, a constant concern lies
on whether or not tospovirus species can be perpetuated through tuber/seed-potato. Aiming to continue previous
studies on this matter, over the years 2015-18, minituber/seed-potato samples (ELISA-indexed free of regulated
viruses: MAPA IN 32/20-11-2012), from important potato cvs: Agata, Asterix, Atlantic, Cupido, Innovator, Orchestra,
IAC/Aracy Ruiva and IAC/Ibitu Açu, were planted in experimental plots, at the CPDFitossanidade-
Virology/IAC/APTA/SAA-SP. In this area natural occurrence of potato, as well as volunteer Datura stramonium plants
showing typical top necrosis symptoms (external erumpent rings, necrotic spots, downing to stems/diamond shape
necroses) are recurrent. Bio-immune tests for symptomatic plants were positive for tospovirus, with GRSV
molecularly confirmed in D. stramonium samples. Potato tubers produced by symptomatic stems of plant-hills, were
evaluated for blotches, spots, and cork-like tissues (epiderm and flesh), as well as virus perpetuation on plants
grown-on from these tubers. Results have shown that none of 5-9 tuber-progenies, randomly sampled from at least
three plant-hill/cv, expressed external or internal symptoms. Foliage of the tubers grown-on plants were also
symptomless, with negative results for tospovirus via bio (mechanical inoculation with phosphate + sodium sulfite
buffered sap, innoculated on test plants of D. stramonium, Nicotiana tabacum cv Turskish) and immune assays
(ELISA/Tospovirus group/ AGDIA, DSWZ and LOEWE). Latter, similar results were observed on tuber progenies of the
same potato cvs, mechanically inoculated with sap from D. stramonium test plants infected with GRSV isolated from
tobacco plants (Nova Esperança, PR). Although in Brazil tospovirus, in general, has long been accepted as not
perpetuated via tuber/seed-potato, in this report we confirm that specifically for GRSV. However, attention must
continue on tospovirus x seed-potato production, based on: 1- tospovirus x new foreign cv reveled recently near 20%
perpetuation; and 2- Argentina and USA, have reported tospovirus either causing tuber damages and-or
perpetuation.

Palavras-chave: Seed-Potato Production; Potato Viruses; Potato Top Necroses


Apoio: FUNDAG/Proj. 13 (MICROGEO; GRUPO TREVISAN; SOUZA CRUZ/BAT).

José Alberto Cara m de So uza-dia s; Renato Oliveira Rese nde; Angenilso n Delfrate; Lucimara A parecida Ferreira; Irving Berger; Pedranne Barbo sa; Sidneia Mac iel; Car melo Nog uis Beloni;

374
Área: Epidemiologia

Agressividade de espécies de Lasiodiplodia em plantas de aceroleira (Malpighia emarginata), videira


(Vitis spp.) e mangueira (Mangifera indica) (Lasiodiplodia species agressiviness on acerola, grapevine and
mango plants)

Silva, L. A. B. 1; Ishikawa, F. H. 1; Capucho, A. S. 1. 1Universidade Federal do Vale do São Francisco.


Email: plant.pathology321@gmail.com.

O Submédio do Vale do São Francisco (VSF) é uma das principais regiões produtoras de frutas do Brasil, com
destaque para a manga, uva e acerola. Apesar do clima dessa região ser desfavorável a várias doenças fúngicas,
outras são favorecidas, como a morte descendente causada por fungos da família Botryosphaeriaceae. Nesta família,
o gênero Lasiodiplodia é o mais frequente na região. Devido à ampla gama de hospedeiros de Lasiodiplodia spp.,
provavelmente as frutíferas cultivadas no VSF possam estar compartilhando esses patógenos. Assim, objetivou-se
avaliar a agressividade de espécies de Lasiodiplodia isoladas de aceroleiras e inoculadas em mudas de videira,
mangueira e aceroleira. O experimento foi conduzido em ambiente protegido no campus de Ciências Agrárias da
UNIVASF, durante o segundo semestre de 2018. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente
casualisado, em esquema fatorial 8x3, com cinco repetições, sendo realizado duas vezes. Mudas de aceroleira (cv.
Junko), videira (cv. Itália) e mangueira (cv. Tommy Atkins) foram obtidas de viveirista idôneo da região e inoculadas
com discos de culturas puras de sete espécies de Lasiodiplodia utilizando-se o método do bisel. As testemunhas
consistiram de mudas inoculadas com discos de BDA estéreis. Após setenta e cinco dias das inoculações, o
comprimento das lesões das plantas de cada parcela foi aferido com réguas milimétricas. Atendidas as
pressuposições da análise de variância, os dados foram usados para realizar o teste de agrupamento de Scott-knott a
5% de significância. Todas as espécies fúngicas causaram lesões nos três hospedeiros, sendo observada a morte de
algumas plantas em parcelas de mangueiras. As espécies L. hormozganensis e L. euphorbicola esporularam nos
tecidos de aceroleira e mangueira. Não houve interação significativa entre os fatores analisados, porém, dentro de
cada fator houve diferença entre os tratamentos. No geral, as espécies fúngicas foram mais agressivas em
aceroleiras (comprimento médio da lesão (CML)=5,78cm), seu hospedeiro original, seguida pelas mangueiras
(CML=4,26cm) e videiras (CML=3,41cm). Com relação ao fator espécie fúngica, L. hormozganensis foi a mais
agressiva (CML=7,64cm). Como esta espécie também esporulou nas mudas de mangueira e aceroleira inoculadas,
fato incomum para este grupo de patógenos, acredita-se que além de causar danos severos nas plantas que infecta,
ela apresenta maior potencial de dispersão.

Palavras-chave: Botryosphaeriaceae; morte descendente; virulência


Apoio: CNPQ; FACEPE; Univasf

Leonar do Aparecido Brandão da Silv a; Francine Hiro mi Is hikawa; Alexa ndre Sandri Ca puc ho;

375
Área Epidemiologia

Incidência e severidade de cercosporiose foliar em lavoura cafeeira sob condição de sequeiro no Sul do
Amazonas (Incidence and severity of cercospora leaf in coffee plantations grown under rainfed condition in
Southern Amazonas).

Queiroz, R. S. 1,4,5; Saatkamp, T. M. 1; Botelho, J. F. 1,4; Pedersoli, M. A. 3,4; Espindula, M. C. 2; Anjos, M.


R. 1,4; Freitas, A. M. 1; Souza, M. S. 1,4,5. 1Universidade Federal do Amazonas - IEAA/UFAM; 2Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária / EMBRAPA RONDÔNIA; 3Centro Universitário São Lucas;
4
Laboratório de Ictiologia e Ordenamento Pesqueiro - LIOP/UFAM; 5Laboratório de Fitossanidade -
IEAA/UFAM. Email: ruanqueiroz98@gmail.com.

A cercosporiose, causada pelo fungo Cercospora coffeicola (Berk. & Cooke) é uma das doenças mais antigas que
acometem os cafezais no Brasil. Sendo assim, objetivou-se determinar a incidência e severidade de C. coffeicola em
mudas de café Conilon oriundas da cultivar BRS Ouro Preto. O estudo ocorreu em condução experimental de
sequeiro no final do segundo ano fenológico no Sul do Amazonas. Implantou-se unidade de observação das plantas
de café na Fazenda Experimental do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, IEAA/UFAM, localizado no
município de Humaitá-AM. A lavoura, sem nenhum tipo de adubação, consiste de 10 fileiras, sendo cada uma
subdividida em quatro (04) parcelas com seis (06) plantas, no espaçamento de 3m entre linhas e 1m entre plantas,
totalizando 240 plantas de café. O nível de incidência foi obtido pela contagem de plantas doentes, através do
número e porcentagem de plantas infectadas. Para expressar os valores de incidência, utilizou-se o método de
estatística descritiva. O nível de severidade de cercosporiose foi determinado mediante observação da porcentagem
da área do tecido doente, por meio de medição direta nas folhas de Coffea canephora. Para determinação dos
índices de severidade, realizou-se contagem dos números de lesões e a mensuração do diâmetro de cada lesão de
todas as folhas amostradas. As médias mensais de severidade da doença foram comparadas por meio de teste Tukey
(p< 0,05). Para confirmação da doença, realizou-se o diagnóstico conforme método do Postulado de Koch no
Laboratório de Fitossanidade do IEAA/UFAM. Observou-se alta incidência de cercosporiose na lavoura cafeeira, a
média percentual ficou expressa em (99,0 %). Para a severidade observou-se nos meses de outubro/2018 (0,68%);
novembro/2018 (1,07%); dezembro/2018 (1,49%); janeiro/2019 (2,88%); fevereiro/2019 (6,34%); março/2019 (3,9%)
e Abril/2019 (2,74%). Os dados revelam que as mudas oriundas da cultivar BRS Ouro Preto, apresentaram
vulnerabilidade ao patógeno C. coffeicola em condições de sequeiro e nas condições climáticas do Sul do Amazonas.
Torna-se necessário mais estudos acerca deste patógeno em relação a produção cafeeira no sul do Amazonas,
levando em perspectiva que as doenças limitam e inviabilizam a produção. Menciona-se que esse é o primeiro
registro da incidência e severidade de cercosporiose em lavoura cafeeira no estado do Amazonas.

Palavras-chave: Amazônia; Café; Doenças


Apoio: EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA/ EMBRAPA RONDÔNIA.

Ruan So breira de Q ueiroz; Ta ynara Mira nda Saat ka mp; J ulia na F ormiga Botelho; Mizael A ndrade Pedersoli; Marcelo Curitiba Espin dula; Marcelo Rodrigues dos A njos; Aline Mendes de Freitas; Moisés Santos de Souza;

376
Área Epidemiologia

Incidência de seca-de-ponteiros em lavoura cafeeira Coffea canephora Pierre ex A. Froehner sob


condição de sequeiro no Sul do Amazonas. (Incidence of dieback of coffee in plantations Coffea
canephora Pierre ex A. Froehner grown under rainfed condition in Southern Amazonas).

Queiroz, R. S. 1,2,3; Botelho, J. F. 1,2; Lourenco, I. H. 1; Anjos, M. R. 1,2; Pedersoli, M. A. 2,5; Espindula, M.
C. 4; Souza, M. S. 1,2,3. 1Universidade Federal do Amazonas - IEAA/UFAM; 2Laboratório de Ictiologia e
Ordenamento Pesqueiro - LIOP/UFAM; 3Laboratório de Fitossanidade - IEAA/UFAM; 4Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA RONDÔNIA; 5Centro Universitário São Lucas. Email:
ruanqueiroz98@gmail.com.

A seca-de-ponteiros, conhecida também por “die back,” é um das doenças mais difundidas em lavouras cafeeiras no
mundo. Nas folhas os sintomas apresentam-se como manchas irregulares, necróticas, acinzentadas, situadas
próximo as margens das folhas. Os sintomas ocorrem também nas extremidades dos ramos com folhas novas,
resultando nas perdas das folhas afetadas e consequentemente na morte dos ramos. No Brasil as doenças resultam
em fatores limitantes à produtividade, tanto para agricultura familiar quanto para agricultura de grande porte. Na
Amazônia, do ponto de vista produtivo, o ambiente constitui um enorme desafio aos agricultores que estão
cultivando o café conilon nesta região. Isso ocorre devido às condições edafoclimáticas que favorecem as doenças
em lavouras cafeeiras. Sendo assim, objetivou-se determinar a incidência de seca-de-ponteiros em plantas de café
conilon em condução experimental de sequeiro no Sul do Amazonas. Implantou-se unidade de observação de
plantas de café na Fazenda Experimental Mangabeiras do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente,
IEAA/UFAM, localizado no município de Humaitá-AM. A lavoura, sem nenhum tipo de adubação, consiste de 10
fileiras, sendo cada uma subdividida em quatro (04) parcelas com seis (06) plantas, no espaçamento de 3m entre
linhas e 1m entre plantas, totalizando 240 plantas. O nível de incidência foi obtido pela contagem de plantas
doentes, através do número e porcentagem (frequência) de plantas infectadas. Para a obtenção dos dados, utilizou-
se estatística descritiva. Observou-se alto índice de incidência de seca-de-ponteiros na lavoura cafeeira estudada,
atingindo o valor de (60,0 %). O valor de incidência é considerado alto, e está atrelado as características climáticas
favoráveis desta região do país. Constatou-se temperatura média acima de 25 °C que favorece o desenvolvimento
desta doença, que em conjunto com as deficiências nutricionais características dos solos amazônicos, são fatores
favoráveis para altas taxas de incidência da doença em lavouras cafeeiras. Portanto, conclui-se que o café conilon é
suscetível a doença seca-de-ponteiros, nas condições experimentais e climáticas que ocorrem nesta região do
estado. Menciona-se que esse é o primeiro registro de incidência de seca-de-ponteiros em lavoura cafeeira no
estado do Amazonas.

Palavras-chave: Amazônia; Doenças; Incidência


Apoio: EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA/ EMBRAPA RONDÔNIA.

Ruan So breira de Q ueiroz; Julia na For mig a Botelho; Igor Hister Lo urenço; Marcelo Rodrig ues dos A njos; Mizael A ndra de Pedersoli; Marcelo C uritiba Es pindula; Moisés Sa ntos de So uza;

377
Área Epidemiologia

Redução in vivo da sensibilidade de Phakopsora pachyrhizi à estrobilurinas (In vivo sensitivity reduction
of Phakopsora pachyrhizi to strobilurin fungicides)

Reis, E. M. 1; Blum, M. M. C. 2. 1Instituto AGRIS, Passo Fundo, RS;; 2Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e das Missões - URI, Campus de Erechim, RS. Email: zanattamateus@yahoo.com.br.

A falha de controle da ferrugem da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi, envolve os fungicidas sítio-específicos
inibidores da desmetilação (IDM), inibidores da quinona externa (IQe) e inibidores da succinato desidrogenase
(ISDH). A resistência a esses mecanismos de ação é cruzada e múltipla. O objetivo do trabalho foi comparar a
fungitoxicidade dos quatro IQEs utilizados no controle da ferrugem da soja. Experimentos foram conduzidos in vivo
para determinar a concentração (mg/L) dos IQes que controlam 50% (CI50) dois isolados coletados em lavoura em
Primavera do Leste (MT) e outro em Passo Fundo (RS). O trabalho foi conduzido em laboratório com folíolos
destacados da cultivar de soja ‘Potência RR’. Os fungicidas azoxistrobina, picoxistrobina, piraclostrobina e
trifloxistrobina foram testados nas concentrações de 0,0; 0,001; 0,01; 0,1; 1,0; 10,0 e 100,0 mg de ingrediente
ativo/L de água. Esses produtos, nas suspensões aquosas, foram preventivamente aplicados pela imersão do folíolo
por cinco segundos 24 horas antes da inoculação com uma concentração de 2 x 10 3 uredosporos/mL. Após a
inoculação os folíolos foram incubados no escuro por 8h e após, por 15 dias a 22 oC e 12 h de fotoperíodo. O efeito
dos tratamentos sobre o controle da ferrugem, foi baseado no número de lesões e de urédias/cm 2/folíolo. O isolado
de Primavera do Leste (MT) apresentou menor sensibilidade do que o de Passo Fundo (RS). O fator de redução da
sensibilidade para a azoxistrobina variou de 365,7 a 891,1; para a piraclostrobina de 5,6 a 245,9; para a
trifloxistrobina de 12,2 a 17,5 e para a picoxistrobina de 10,2 a 12,1. Esse é o primeiro relato da redução da
sensibilidade de P. pachyrhizi aos fungicidas estrobilurinas, no Brasil. Conclui-se que devido a redução da
sensibilidade dos IQes nas estratégias da luta contra a resistência à ferrugem da soja, é aconselhável utilizar
fungicidas multissítios em todas as aplicações e em toda a área cultivada com soja.

Palavras-chave: IQes; ferrugem asiática da soja; resistência de fungos

Erlei Melo Reis; Marta Maria Cas a Blum;

378
Área Epidemiologia

Comparação da eficácia de fungicidas IQes, isolados ou em mistura com triazóis, no controle da


ferrugem asiática da soja, safra 2016/17 (Comparison of the efficacy of QoI fungicides alone or in
mixture with triazoles, in Asian soybean rust control, 2016/17 growing season)

Reis, E. M. 1; Silva, L. H. C. P. 2; Zanatta, M. 1. 1Instituto AGRIS, Rua Miguel Vargas 291, Passo Fundo,
CEP 99025-380, Rio Grande do Sul; 2Agrocarregal, Av. Pres. Vargas. Condomínio Centro Empresarial Le
Monde, 266, sala 401, 4 andar, Setor Jardim Marconal, Rio Verde, CEP 75.901-551, Goiás; 3Instituto
AGRIS, Rua Miguel Vargas 291, Passo Fundo, CEP 99025-380, Rio Grande do Sul. Email:
zanattamateus@yahoo.com.br.

Tem sido relatada, no Brasil, a evolução da redução da sensibilidade de Phakopsora pachyrhizi às misturas dos três
mecanismos de ação sítio-específicos inibidores da desmetilação (IDMs), inibidores da quinona externa (IQes) e
inibidores da succinato desidrogenase (ISDHs) usadas no seu controle. O objetivo desse trabalho foi quantificar a
eficácia atual dos IQes, isolados ou em mistura com IDMs, no controle da ferrugem asiática da soja em experimento
conduzido no campo. Foram avaliados os efeitos isolados de quatro doses da azoxistrobina, picoxistrobina,
piraclostrobina e trifloxistrobina e de quatro aplicações durante o ciclo da cultura. Comparou-se também o controle
das misturas comerciais desses IQes com IDMs. Avaliou-se a severidade em quatro estádios fenológicos, calculou-se
o controle com dados da severidade final, com dados da área abaixo da curva de progresso da ferrugem, a desfolha,
a massa de mil grãos, o rendimento de grãos e o dano causado pela doença. A menor eficácia média no controle da
ferrugem resultou das aplicações da azoxistrobina (15,8 e 11,19%) e da piraclostrobina (15,4 e 16,76%) e a maior
para a picoxistrobina (54,1 e 54,35%) e trifloxistrobina (69,7 e 64,46%) calculada respectivamente com dados da
severidade final e da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Essa eficácia está abaixo da ideal
esperada (80%), não é suficiente para cobrir o custo da aplicação dos fungicidas, embora tenha sido observado
efeito positívo dos tratamentos no controle e no rendimento de grãos.

Palavras-chave: Inibidores da quinona externa; Redução da sensibilidade; Phakopsora pachyrhizi


Apoio: Instituto AGRIS

Erlei Melo Reis; Luís He nrique C. Pereira da Silva; Mateus Zanatta;

379
Área Epidemiologia

Determinação de raças de Colletotrichum lindemuthianum em Santa Catarina (Determination of


Colletotrichum lindemuthianum races in Santa Catarina state)

Canale, M. C. 1; Hofs, A. 1; Kavalco, S. A. F. 1. 1Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de


Santa Catarina (Epagri). Email: cristinacanale@epagri.sc.gov.br.

A antracnose do feijão, causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum (Saccardo and Magnus), é a principal
doença da cultura. O patógeno pode sobreviver em restos culturais e causa lesões nas folhas, caules e vagens e pode
ser transmitido via semente. O controle mais apropriado da antracnose é pelo uso de cultivares resistentes. Porém, a
obtenção de materiais resistentes é dificultada devido à alta variabilidade genética do fungo, que resulta na
ocorrência de diferentes raças do patógeno, que interagem diferencialmente com os cultivares comerciais de feijão.
O Programa de Melhoramento Genético de Feijão (PMGF) da Epagri visa desenvolver cultivares resistentes de feijão
à antracnose e, para dar suporte a esse objetivo, o Programa conta com um Plano de Monitoramento de Raças de C.
lindemuthianum em Santa Catarina. Para isso, vagens com lesões de antracnose de diversos cultivares de feijão
foram coletadas durante a safra e safrinha entre os anos de 2015 e 2018 em Guatambú, Lages, Ponte Serrada e
Xanxerê (SC). Isolados monospóricos de C. lindemuthianum foram obtidos a partir das lesões e foram cultivados em
meio de cultura de vagem em ágar para produção de inóculo, que foi ajustado para uma suspensão de 1,2 x 10 6
conídios/mL para inoculação nos bioensaios para definição de raças utilizando-se uma série estabelecida de 12
cultivares diferenciadoras de feijão. Determinou-se as raças, nas respectivas frequências mencionadas, 65 (1), 73 (2),
81 (3), 83 (1), 89 (7), 91 (4) e 337 (1). Dentre elas, as raças 65, 73, 81 e 83 são relatadas como as de mais comum
ocorrência no Brasil. Entretanto, a raça 89 foi a mais prevalente neste estudo. A raça 337 tem relato de ocorrência
no Nordeste, enquanto a raça 91 é de relato inédito. Os bioensaios com as cultivares diferenciadoras serão
complementados com análise molecular dos isolados. Espera-se, com os resultados do trabalho, delinear uma
recomendação de cultivares direcionada para as localidades de SC de acordo com as raças presentes e também
auxiliar o PMGF na obtenção de cultivares resistentes.

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L.; Raças fisiológicas; Variabilidade patogênica


Apoio: FAPESC

Maria Cristina Canale; Alberto Höfs; Sy dney A nto nio Frehner Kava lco;

380
Área Epidemiologia

Sensitivity of Septoria lycopersici isolates to fungicides in Brazil (Sensibilidade de isolados de Septoria


lycopersici a fungicidas no Brasil)

Costa, C. A. 1; Jr., V. L. 2; Moita, A. W. 2; Mizubuti, E. S. G. 3; Reis, A. 2. 1Universidade Federal Rural de


Pernambuco, Departamento de Agronomia / Área de Fitossanidade, Recife, PE; 2Embrapa Hortaliças,
Brasília, DF; 3Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, Viçosa, MG. Email:
valdir.lourenco@embrapa.br.

Chemical control is the main approach to manage Septoria leaf spot on tomato in Brazil. However, there is no
information about the sensitivity of Septoria lycopersici isolates to fungicides. Thus, the objective in this study was to
evaluate the sensitivity of 95 S. lycopersici isolates from eight Brazilian geographical regions in two in vitro assays to
azoxystrobin, tebuconazol, thiophanate-methyl and chlorothalonil at concentrations that result in 50% spore
germination and mycelial growth inhibition (EC50). The concentrations of azoxystrobin, tebuconazol and thiophanate-
methyl evaluated were 0.001, 0.01, 0.1, 1, 10 and 100 mg/L. For chlorothalonil, the concentrations were 0.001, 0.01,
0.1, 1, 10, 100 and 1.000 mg/L. Based on the results obtained from in vitro assays, five sensitive and less-sensitive
isolates were inoculated on tomato plants treated with azoxystrobin (0.4 g/kg), tebuconazol (0.2 g/L), thiophanate-
methyl (0.49 g/kg) and chlorothalonil (1.5 g/L) at active ingredient dose. Six evaluations of the disease severity were
performed and used to calculate the area under disease progress curve (AUDPC). EC50 values for azoxystrobin,
chlorothalonil, tebuconazol and thiophanate-methyl ranged from 0.0024 to 252.7, 0.0008 to 6.85, 0.000047 to
215.44, and 0.00086 to 215.44 mg/L, respectively. No differences of AUDPC values were found in some sensitive and
less-sensitive isolates inoculated on treated and non-treated plants with the fungicides. Therefore, there are
evidences of the sensitivity reduction to these fungicides in the S. lycopersici population in Brazil.

Palavras-chave: Controle químico; Epidemiologia; Mancha de septória


Apoio: PPP/FAPDF/CNPq (Processo n. 193.000.662/2015)

Christia ne Almeida da Costa; Valdir Loure nço Jr.; Antonio W. Moita; Eduardo S. G. Mizubuti; Ailto n Reis;

381
Área Epidemiologia

Identificação molecular do agente da Podosphaera pannosa em Eucaliptus sp. no estado de São Paulo
(Molecular Identification of Podosphaera pannosa on the Eucalyptus sp. in São Paulo)

Kurokawa, S. Y. S. 1; Pieroni, L. P. 1; Otto, V. S. L. 1; Pieri, C. 1; Ruiz, A. M. M. 1; Sanches, A. C. 1; Santos,


D. V. 1; Furtado, E. L. 1. 1Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita (UNESP- Botucatu). Email:
sara_kurokawa@hotmail.com.

A produção de eucalipto (Eucaliptus sp.) é de maior importância em cultivos agroflorestais, ocupando cerca 5,7
milhões de hectares, o que corresponde a 73% dos plantios florestais no Brasil. Tal crescimento deve-se à boa
adaptação climática, ao rápido crescimento e à alta produtividade. A produção é baseada na matéria prima para
indústrias em monocultivo o que favorece o surgimento de doenças, principalmente em viveiros de mudas, como
exemplo, oídio. A frequência de Oidium eucalypti (Podosphaera pannosa) em espécies de eucalipto pode ser
atribuída à sua alta suscetibilidade à doença juntamente com as condições favoráveis do ambiente. Atualmente, há
estudos morfológicos desse fungo e a biologia molecular apresenta ser um avanço e complementar aos estudos em
nível de espécie. Este trabalho teve como objetivo a identificação do patógeno para o nome do agente etiológico do
estudo. Foram realizados estudos morfológicos baseado em morfometria, mensurando o comprimento e largura de
50 conídios e conidióforos, presença de corpos de fibrosina e formato do conídio. A identificação molecular foi
realizada através da extração de DNA e a região do Espaçador Transcrito Interno (ITS) foi amplificada por PCR com o
par de primers ITS1 e ITS4. Os produtos da PCR foram separados por eletroforese em géis de agarose a 1%, corados
com brometo de etídio, visualizados em luz ultravioleta, enviados para o sequenciamento pelo método Sanger e
comparado com as sequências disponíveis no GenBank. Os comprimentos dos conídios variaram de 21,8 a 30,16µm
e a largura de 10,95 a 17,49 µm. Os tamanhos dos conidióforos variaram de 68,9 a 219,9 µm. As células basais
possuíam comprimentos variando de 33,5 a 76,68µm e largura de 6,24 a 12,58µm. Os formatos predominantes
foram elipsóide e ovóide analisados em microscópio ótico. Todos os conídios avaliados apresentaram corpos de
fibrosina. Através das características morfológicas comprovaram se tratar da espécie O. eucalypti. Os testes
moleculares revelaram 99% de similaridade com a espécie P. pannosa (GenBank HAGEGM95014). O resultado obtido
permitiu o diagnóstico correto da fase assexuada do fungo e a espécie correspondente sexuada no Estado de São
Paulo.

Palavras-chave: Extração do DNA; Morfometria; Oidium eucalypti.


Apoio: CAPES, CNPq.

Sara Yumi Sassa moto Kuro kawa; Lisa ndro de Proença P ieroni; Va nusa do Socorro Leite Otto; Cristia ne de Pieri; Anny Mery Marcon R uiz; Ana Clara Sanc hes; David Vitor dos Sa ntos; Edso n Luiz F urtado;

382
Área Epidemiologia

Estudo da autocorrelação espacial do Amarelecimento Fatal, em pomares orgânicos de palma-de-óleo,


na Amazônia Oriental (Study of the spatial autocorrelation of Fatal Yellowing in organic palm oil orchards
in the Eastern Amazon)

Anhe, B. B. 1,2; Santos, A. V. F. 1; Neto, A. A. L. M. 1; Medeiros, W. V. 1; Silva, T. A. F. 1; Farias, P. R. S. 1.


1
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA; 2Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" -
ESALQ/USP. Email: bruno.anhe@gmail.com.

A palma-de-óleo (Elaeis guineensis) é uma cultura agrícola de extrema importância no fornecimento de óleo vegetal
mundial. Apesar de ainda ser pouco expressiva no país, o Brasil tem um potencial gigantesco de crescimento desta
cultura, principalmente na região Amazônica, sem haver a necessidade de desmatamento de novas áreas.
Entretanto um dos principais entraves fitossanitários para seu desenvolvimento na região tem sido o
Amarelecimento Fatal (AF), doença de causa desconhecida, mas que tem devastado muitas plantações. Este trabalho
objetivou analisar dispersão e a autocorrelação espacial do AF, em um cultivo orgânico de palma-de-óleo por meio
de técnicas da geoestatística (Índice de Moran). O experimento foi realizado no município de Acará, estado do Pará,
sendo composto por 96 parcelas de palma-de-óleo de diferentes materiais genéticos e idades, numa área total de
2.884 ha. No ano de 2014 foram anotados o número de plantas doentes por parcela e utilizado nos cálculos.
Observou-se autocorrelação positiva da doença no local (Índice Global de Moran igual a 0,3159). Isso demonstra que
o AF ocorreu de forma agregada entre parcelas vizinhas, ou seja, parcelas com alta (baixa) ocorrência da doença
estavam próximas a parcelas com alta (baixa) incidência da doença, reforçando a ideia de sua causa ser biótica. Por
meio da técnica foi possível identificar a presença de clusters de alta incidência nas áreas a Centro-Oeste da fazenda
e de baixa a Sudeste e a Nordeste. Outra área destaque no estudo foi uma sequência de 5 parcelas de outliers
(baixo-alto) na região central da fazenda. Provavelmente nesse local algum fator tenha desfavorecido o
desenvolvimento da doença, necessitando de maiores estudos para sua determinação. O método mostrou-se
eficiente na identificação de parcelas chaves no manejo da doença, que eventualmente necessitem de um aumento
na frequência do monitoramento, realização de um tratamento fitossanitário ou até mesmo de sua erradicação.

Palavras-chave: Dependência Espacial; Elaeis guineensis; Índice de Moran


Apoio: FAPESPA - Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa «

Bruno Borella Anhê; Artur Vinícius Ferreira dos Sa ntos; Antô nio A nízio Leal Macedo Neto; Wendy Vieira Medeiros; Thiago A la n Ferreira da Silva; Pa ulo Roberto Silva Farias;

383
Área Epidemiologia

Spatial pattern of Maize bushy stunt phytoplasma disease in a late season experimental plot in Santa
Catarina (Padrão espacial do enfezamento vermelho do milho em um lote experimental de milho segunda
safra em Santa Catarina)

Canale, M. C. 1; Castilhos, R. V. 1; Nesi, C. N. 1. 1Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Cepaf),


Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Chapecó, SC. Email:
cristinacanale@epagri.sc.gov.br.

Outbreaks of Maize bushy stunt (MBS) disease have been occurring in many important producing regions in Brazil
since 2015, especially in crops from late season. The disease was observed in Chapecó (western Santa Catarina) in
2019 in the R2 stage of a late sowing maize plot established with the hybrid P30F53 VYHR. The plants were stunted,
with multiple and undeveloped cobs with few kernels and the typical leaf reddening. MBS disease is caused by the
Maize bushy stunt phytoplasma (MBSP), which is transmitted by the corn leafhopper Dalbulus maidis (Hemiptera:
Cicadellidae) in a persistent-propagative relationship. The spatial pattern of MBS-diseased plants was determined in
the plot, which was sowed manually with insecticide-untreated seeds in February/2019. The plot consisted of 24
rows 30 m long and spaced 0,9 m apart. Therefore, there were 2880 maize plants in the plot that were all evaluated
by visual assessment 11 weeks after sowing and the plants were assigned as diseased or healthy and mapped.
Diseased plants showed similar severity symptoms. The statistical analysis of MBS spatial pattern was performed
using Rcitrus package of the R software. Disease incidence in the plot was 7.57% and dispersion index was calculated
to four different quadrat sizes (2x4, 3x6, 4x8 and 5x10). The diseased plants were distributed in a random pattern,
with exception to 3x6 quadrats size (p = 0.02), which resulted in aggregated pattern. A Monte Carlo approach also
indicated a random pattern of disease distribution (p = 0.12) in a simulated 3 m radius, with estimated 1.84 diseased
neighbors near to other infected plants. According to a dispersal Kernel, which describes a disease gradient, MBS-
diseased plants were predominant in the plot borders; also, gradients of diseased plants could be extended to the
center of the plot. Possibly MBSP inoculum was brought by the leafhopper vector from older plantings and insects
were attracted to the plants of the plot border. Secondary dissemination could be suggested; however, as the
evaluated plot is relatively small and the diseased plants were noticed in a late development stage, there is a chance
that the diseased plants in the center also might be a result of primary dissemination. The results reinforce the
vector management in the early stages of the crop, by using insecticide-treated seeds and monitoring leafhopper
incidences in order to deploy registered insecticides mainly in the maize crop borders.

Palavras-chave: Zea mays; Vector-transmitted disease; Dispersion index


Apoio: FAPESC

Maria Cristina Canale; Rodo lfo Vargas Ca stilhos; Cristiano N unes Nesi;

384
Área Epidemiologia

Temporal progress of ramularia leaf spot (Ramulariopsis pseudoglycines) on cotton influenced by


fungicide spray and soil cover (Progresso temporal da mancha de ramulária (Ramulariopsis
pseudoglycines) em algodoeiro influenciado pela aplicação de fungicidas e coberturas de solo)

Ascari, J. P. 1; Mendes, I. R. N. 2; Prieto, R. S. 1; Naitzel, J. M. 1; Araujo, D. V. 1. 1Departamento de


Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG; 2Empresa Matogrossense de Assistência
Técnica e Extensão Rural. Email: joaoascari321@gmail.com.

The management of ramularia leaf spot - RLS (Ramulariopsis pseudoglycines) is carried out mainly with resistant
cultivars and fungicides sprays, and because it is a disease of difficult control, other management techniques need to
be introduced in the culture system. As the sowing of cotton is done with no-tillage, cover crops are widely used in
this cropping system, therefore, the aim of this study was determine the temporal progress of ramularia leaf spot in
function of fungicide spray and use of the soil cover. The experiment was developed in the 2015/16 and 2016/17
crops seasons using a randomized complete block design, with fungicides (with and without) and soil covers
(Crotalaria ochroleuca, Pennisetum glaucum, clean fallow). The cotton was sown on December 22 of both, 2015 and
2016. The evaluations of the disease (12 plants per plot) and fungicide applications (10 sprays) started at 57 days
after sowing (DAS) and were repeated at intervals of the seven days. The both logistic and Gompertz mathematical
models were applied to the real severity data of the RLS, and the criterion for choosing the best fit model was based
on the residual standard error (RSE), standard deviation (SD) and highest R-square (R2). Based on these criteria, the
logistic model presented a better fit to the severity data (RSE: 0.018664; SD: 0.1262977 and R 2: 97.15%), in relation
to the Gompertz model (RSE of 0.026922 and R² of 92.63%). The RLS severity was higher in the absence of the
fungicide sprays, and no differences between the soil coverages with fungicide sprays. There was a great increase in
the severity of the disease after the 80 DAS of cotton, without fungicide spray. With fungicide spray, the severity
increase was smaller and occurred after 90 DAS. In relation to the area under disease progress curve (AUDPC), lower
values occurred when fungicide was applied in cotton cultivated with soil cover. In the absence of chemical control,
higher values of AUDPC were observed in cotton cultivated on millet (2015/16 crop season) and fallow clean
(2016/17 crop season), the AUDPC was lower in cotton cultivated in crotalaria in both crop season. Thus, the logistic
model fitted better to the severity data. The lowest values of AUDPC of RLS were obtained with fungicide sprays and
the use of crotalaria as soil cover, following by millet use. These results showed that the use of soil coverings should
be combined with fungicide sprays, for an efficient management of the RLS.

Palavras-chave: Gossypium hirsutum; Logistic model; Management


Apoio: CAPESCNPq

João Pa ulo Ascari; I nês Roe der Nogueira Mendes; Rafael Sbr uzzi Prieto; Jess ica Mirim Nait zel; Dejânia Vieira de Ara újo;

385
Área Epidemiologia

Avaliação da severidade de isolados de Mycosphaerella fijiensis e reação de diferentes cultivares de


bananeira (Evaluation of the severity of Mycosphaerella fijiensis isolates and reaction of different banana
cultivars)

Ramos, J. B. 1; Braganca, C. A. D. 2; Rocha, L. S. 3; Oliveira, A. S. 4; Haddad, F. 3. 1Departamento de


Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG; 2Departamento de Ciências Agrárias,
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, Cruz das Almas, BA; 3Embrapa Mandioca e
Fruticultura, Cruz das Almas, BA; 4Agência de Defesa Agropecuária de Bahia - ADAB, Salvador, BA.
Email: ramosbjuliana@gmail.com.

Dentre os problemas fitossanitários da bananicultura, a Sigatoka-negra causa sérios prejuízos econômicos. Estudos
de severidade são de fundamental importância para o conhecimento que auxilie no controle de doenças. Assim, o
objetivo desse estudo foi avaliar a severidade de isolados de Mycosphaerella fijiensis, oriundos de diferentes
municípios no estado da Bahia e a reação de diferentes cultivares de bananeira. Para inoculação foram utilizadas 360
plantas de bananeira, sendo 90 plantas para cada cultivar Prata Anã, BRS Princesa, Grande Naine e Terra, obtidas na
biofábrica da Embrapa Mandioca e Fruticultura e 14 isolados de M. fijiensis escolhidos aleatoriamente da micoteca
do laboratório de Fitopatologia. A inoculação foi realizada por atomização de uma suspensão de esporos calibrada
para uma suspensão de 1 x 104 conídios mL-1 na superfície abaxial das folhas 1 e 2 de cada planta. A severidade da
doença foi avaliada por meio de escala diagramática proposta por Stover e modificada por Gauhl por um período de
49 dias após inoculação em intervalos de sete dias. Os escores atribuídos às folhas com sintomas nas avaliações de
severidade, foram transformados em seguida em índice de doença, calculado mediante a fórmula ID = (n*b/(N-
1))*T*100. Após a obtenção do ID, esses valores foram aplicados na fórmula da AACPD, para obter-se os valores
referentes a área abaixo da curva de progresso da doença. Os valores da AACPD foram agrupados por cultivares e
comparados pelo teste de Kruskal Wallis, onde as cultivares Grande Naine e Prata Anã não diferiram entre si com
valores 1620,49 e 1506,60 respectivamente. O período de incubação dos isolados variou de 15 a 21 dias em todas as
cultivares, exceto na BRS Princesa que não ocorreu infecção do patógeno. Houve diferença de resistência para as
cultivares e para severidade dos isolados. Os isolados A9 e A10 foram os que apresentaram maior grau de
severidade nas cultivares Grande Naine, Prata Anã e Terra sendo recomendados para testes de resistência em
programas de melhoramento da bananeira visando resistência a M. fijiensis. Além disso, independente do isolado, as
cultivares Grande Naine e Prata Anã apresentam alta suscetibilidade, enquanto a cultivar BRS Princesa apresenta
resistência a M. fijiensis.

Palavras-chave: Musa spp.; Resistência; Sigatoka-negra.


Apoio: CAPES, EMBRAPA.

Juliana Barros Ra mo s; Carlos A ug usto Dórea Bragança; Lea ndro So uza Rocha; Alessa ndro da Silva Oliveira; Ferna ndo Ha ddad;

386
Área Epidemiologia

Determination of ideal sample size for quantification of Bottom rot in lettuce in the Federal District -
Brazil (Determinação do tamanho ideal de amostras para quantificação de podridão de saia em alface no
Distrito Federal – Brasil).

Lopes, L. H. R. 1; Cafe-Filho, A. C. 1; Moita, A. W. 2; Reis, A. 2. 1University of Brasília, Departament of


Plant Pathology, Brasília, Federal District, Brazil; 2National Center for Vegetable Crops Research (CNPH),
Embrapa Vegetable Crops, Brasília, Federal District, Brazil. Email: luizenrrique@hotmail.com.

Lettuce (Lactuca sativa L.) is included in the group of the main vegetable crops grown in Brazil. Like any culture, it is
subject to several diseases that can cause damages in its production. Among these diseases the botton rot, a disease
of complex origin involving Rhizoctonia solani and Pythium species, is highlighted. This disease occurs in any lettuce
producing region of Brazil and can be very destructive in the warm and wet seasons. The objective of this study was
to determine the ideal sample size for the quantification of the incidence of bottom rot in production fields. Seven
month samplings of bottom rot were conducted on crisp lettuce crops located in five major vegetable growing
regions of the Federal District - Brazil. Based on the aggregate spatial arrangement of diseased plants and on
probability equations, the results of this work indicate that for future surveys of the incidence of bottom rot in
lettuce one should consider the sampling of 24, 94 and 378 plots of 20 plants, considering acceptable errors of 20%,
10% and 5%, respectively. There were no significant correlations (P = 0.05) between the incidence levels of bottom
rot and sample sizes. It contrasts, therefore, with other diseases that are caused by pathogens that inhabit the soil.

Palavras-chave: Bottom rot; Lettuce; Rhizoctonia solani


Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;Universidade de Brasília; Embrapa
Hortaliças.

Luiz Henrique Roc ha Lopes; A dalberto Corrêa Café -filho; Antô nio W illia ms Mo ita; Ailto n Reis;

387
Área Epidemiologia

Spatial and temporal dynamics of Fusarium wilt of bananas. (Dinâmica espaço-temporal da murcha de
Fusarium da bananeira)

Heck, D. W. 1; Ponte, E. M. D. 1; Mizubuti, E. S. G. E. 1. 1Universidade Federal de Viçosa. Email:


mizubuti@ufv.br.

Despite the fact that Fusarium wilt of banana (FW) or Panama disease, caused by Fusarium oxysporum f. sp. cubense
(Foc), is one of the major constraints for banana production worldwide, there is very limited information about the
spatial and temporal dynamics of the disease. The objective of this work was to study the spatio-temporal dynamics
of FW in low-input banana fields. Two banana fields, one planted with Prata type (Pome subgroup) and the other
with Maçã (Silk subgroup) were regularly monitored for FW incidence over 24 and 12 months, respectively. In total,
3,263 banana mats were visually inspected at every two months. Symptomatic plants were georeferenced and the
coordinates were used to produce distribution maps. Incidence data were used to study the disease progress.
Incidence was low in the first (max 8.2%) but reached 63.7% at the last assessment date. The monomolecular model
gave the best fit to the incidence data. Aggregation index (D) indicated aggregation for all plots in almost all
assessments. D changed over time indicating higher degree of aggregation at higher incidences. Interestingly,
clusters of diseased plants were randomly distributed in the fields (Spatial Analysis by Distances Indices indicated
randomness for the distribution of the clusters in 62.5% of the cases). Spatio-temporal association was observed for
7 of 8 plots by the binary form of Taylor’s power law and significant association between successive assessments by
Pearson correlation for the clustering indices was observed. However, no association was observed between the first
and middle or last assessments. Epidemics of FW had the pattern of a monocyclic disease. Aggregation was observed
at small-scale but the clusters of disease plants were randomly distributed in most plots.

Palavras-chave: Mal-do-Panamá; Progresso; Dinâmica espaço-temporal


Apoio: CNPq, FAPEMIG

Daniel Winter Heck; Emerson Medeiro s Del Po nte; Eduardo Seiti Go mide Eduardo Mizubuti;

388
Área Epidemiologia

Eficiência de fungicidas para o controle do oídio na cultura da soja

Vasconcelos, H. P. 1; Canteri, M. G. 1; Godoy, C. V. 2. 1Departamento de Pós-graduação em Agronomia,


Universidade Estadual de Londrina - UEL; 2Embrapa Soja. Email: helen_08.02@hotmail.com.

As doenças que ocorrem na soja têm um papel importante na definição da produtividade da cultura. O oídio,
causado pelo fungo Erysiphe diffusa (Cooke & Peck) U. Braun & S. Takam., é uma doença importante quando o clima
é favorável ao patógeno, com baixas temperatura e umidade. Fungicidas são recomendados para o controle da
doença após os primeiros sintomas, mas atualmente a eficiência dos mesmos não tem sido satisfatória. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes fungicidas no controle do oídio em plantas de soja com diferentes
severidades iniciais em casa de vegetação. Dois experimentos foram realizados em casa de vegetação. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado com sete fungicidas (tebuconazol, ciproconazol,
fenpropimorfe, difenoconazol + ciproconazol, trifloxistrobina + proticonazol e carbendazim) e quatro repetições,
sendo cada repetição constituída por um vaso com quatro plantas. Os fungicidas foram aplicados duas vezes em
intervalos de 7 dias, em plantas de soja no estádio R4 com 22% e 48% de severidade inicial da doença, no primeiro e
no segundo experimento. Duas avaliações de severidade da doença foram feitas com intervalos de 5 dias entre elas
com o auxílio de uma escala diagramática. A maior eficiência de controle foi 66% para a mistura trifloxistrobina +
protioconazol, no segundo experimento. No primeiro experimento, o fungicida ciproconazol mostrou maior
eficiência 48% em relação a fenpropimorfe, que não diferenciou da testemunha sem fungicida e dos demais
tratamentos após a primeira aplicação, sendo que para todos os fungicidas na segunda avaliação as severidades
foram semelhantes, em razão da alta variação dentro dos tratamentos. No segundo experimento, o tratamento com
a mistura trifloxistrobina + protioconazol apresentou menor severidade em relação ao tratamento com tebuconazol
e ao tratamento sem fungicida, na primeira avaliação. A maioria dos tratamentos não diferiram da testemunha sem
fungicida, sendo as hipóteses para explicar essa baixa eficiência a alta severidade inicial da doença, a alta
variabilidade da doença dentro das repetições ou uma menor sensibilidade do fungo, em razão do uso intenso de
fungicidas na casa de vegetação.

Palavras-chave: Ingrediente ativo; Erysiphe diffusa; Glycine max


Apoio: CAPES

Helen Prudente Vasco ncelos; Marcelo Giovanetti Ca nteri; Claudia Vieira Godoy;

389
Área Epidemiologia

Avaliação da sobrevivência de Septoria lycopersici em sementes de tomate (Evaluation of Septoria


lycopersici survival in tomato seeds)

Torres, A. J. A. 1; Costa, C. A. 2; Junior, V. L. 3. 1Universidade Católica de Brasília, Brasília, DF;


2
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia / Área de Fitossanidade, Recife,
PE; 3Embrapa Hortaliças, Brasília, DF. Email: anajuliaalvestorres@gmail.com.

Mancha de septória, causada por Septoria lycopersici, é uma das principais doenças do tomateiro no Brasil. Como há
pouca informação sobre a sobrevivência de S. lycopersici na ausência da planta hospedeira, o objetivo neste estudo
foi identificar e avaliar a ocorrência do patógeno em sementes de tomateiro. Frutos de tomate de plantas com a
doença foram coletados em áreas comerciais e experimentais de cultivo de tomate de mesa e para processamento
industrial nos municípios de Morrinhos/GO e Goiânia/GO em 2018. Extraiu-se as sementes das cultivares ‘BSP 032’,
‘BA 5630’ e ‘Totalle’ que foram lavadas em água corrente e secas em temperatura ambiente. Também foram obtidas
sementes de lotes comerciais dos híbridos ‘AP 533’, ‘Cariri’, ‘HM7883’, ‘Heinz 9553’ e ‘HMX 7885’. Além disso, houve
inoculação do fungo em sementes da cultivar ‘Viradouro’. As sementes foram colocadas em caixas do tipo Gerbox
com papel filtro umedecido com água destilada esterilizada e mantidas em incubadora a 25ºC com fotoperíodo de
12 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três repetições. Verificou-se a ocorrência
do fungo após 7 e 14 dias da incubação das sementes. Em outro ensaio, avaliou-se a ocorrência do patógeno em
plântulas de tomate emergidas de sementes de tomate inoculadas com o fungo. As plântulas foram avaliadas 15 dias
após a germinação. Não houve detecção de S. lycopersici e infecção das sementes inoculadas com o fungo. Portanto,
não há evidências da sobrevivência de S. lycopersici em sementes de tomateiro. Outros estudos devem ser
conduzidos para avaliar como o fungo sobrevive na ausência de plantas hospedeiras.

Palavras-chave: Epidemiologia; Mancha de septória; Solanum lycopersicon


Apoio: CNPq

Ana J úlia Alves Torres; Christia ne Almeida da Costa; Valdir Lo urenço Junior;

390
Área Epidemiologia

Efeito da resistência varietal e temperatura na intensidade da ferrugem alaranjada em cana-de-


açúcar (Effect of varietal resistance and temperature on the intensity of orange rust on sugarcane)

Souza, G. M. D. 1; Urashima, A. S. 1. 1Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de São Carlos,


Araras, S. P. E-mail: alfredo.urashima@ufscar.br. Email: gabriel.milton@outlook.com.

Ferrugem alaranjada (Puccinia kuehnii) é de grande preocupação ao setor canavieiro, pois muitas variedades
cultivadas no Centro-Sul apresentam diferentes severidade da doença. Variedades com resistência intermediária
vem sendo empregadas na reforma do canavial. Essas variedades apresentam alta severidade em condições
conducivas à doença, quando queda de produtividade ocorrem. Portanto, determinar as condições que favoreçam
alta severidade de ferrugem alaranjada em variedades com resistência intermediária a doença é de fundamental
importância para o setor canavieiro brasileiro. Assim, o presente estudo visou determinar as condições favoráveis
para viabilidade dos urediniósporos em diferentes temperaturas, bem como de infecção e colonização de P. kuehnii
em variedades de cana-de-açúcar suscetíveis e com resistência intermediária. Mudas das variedades SP81-3250
(suscetível) e RB855156 e RB92579 (intermediárias) com 30 dias de idade foram inoculadas com 150 mL da
suspensão de urediniósporos na concentração 105 esporos/mL e mantidas em ambiente saturado por 24h para
infecção. Para colonização, as canas foram deixadas por 21 dias em temperatura constante e fotoperíodo de 12h. As
temperaturas examinadas foram de 18°, 25° e 32°C, tanto para infecção quanto para colonização. Viabilidade foi
estudada em 100 urediniósporos em placas de ágar-água e mantidas em 24h nas três temperaturas citadas. O
delineamento estatístico foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Os dados de viabilidade dos urediniósporos e
severidade de doença foram expressos em porcentagem e transformados em √? + 0,5 antes de serem analisadas
pelo teste Tukey a 5%. Resultados obtidos mostraram que a combinação 18°/25°C (infecção/colonização) foi a que
favoreceu maior severidade de ferrugem alaranjada em todas as três variedades. No entanto, a RB855156
apresentou maior amplitude de suscetibilidade, pois a combinação infecção/colonização 18°/18°C e 25°/25°C
também mostraram severidade similar de doença nessa variedade. Em temperatura de 32°C, a severidade da
ferrugem alaranjada foi sempre inferior a 1%, coincidindo com a baixa viabilidade dos urediniósporos que se
aproximou de 10%, contrastando com valores acima de 38% nas outras temperaturas.

Palavras-chave: Puccinia kuehnii; resistência; Saccharum spp

Gabriel Milton Dias de Souza; Alfredo Seiiti Urashima;

391
Área Epidemiologia

Severidade de mofo-cinzento e produção de frutos em híbridos de mamona sob sistema agroecológico


de produção na Amazônia Ocidental (Gray mold severity and fruit production in hybrids of castor bean
under agroecological system of production in the Western Amazon)

Santos, T. A. 1; Cruz, L. R. 1; Mattar, E. P. L. 1,2; Morais, A. F. G. 1; Dias, V. O. 1; Costa, A. P. O. 1; Pinho,


P. S. 1; Sartori, M. M. P. 2. 1Universidade Federal do Acre - Campus Floresta/UFAC; 2Universidade
Estadual Paulista - FCA/UNESP, Botucatu. Email: thiagosantosac96@outlook.com.

A mamoneira é uma oleaginosa de importância socioeconômica que possui ampla adaptabilidade a condições
edafoclimáticas. O mofo-cinzento (Amphobotrys ricini) é a principal doença causadora de prejuízo na produtividade
da cultura. Objetivou-se avaliar a severidade do mofo-cinzento e sua influência sobre a produção de frutos em
híbridos de mamona. O experimento foi implantado em delineamento de blocos casualizados com 4 repetições. Os
tratamentos foram constituídos por híbridos de mamona ABK02, AKB06, IMA e TAMAR. Seguiu-se a recomendação
de adubação 15 ton ha-1 de esterco bovino. A severidade foi determinada através de escala de notas de 0 a 9. Para
determinação do número de frutos considerou-se o racemo primário de cada planta. Os dados obtidos foram
submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade. As análises
foram realizadas com auxílio do software estatístico RStudio®. Os híbridos AKB02 e AKB06 apresentaram maiores
médias de severidade. Observou-se aumento significativo na severidade para o híbrido IMA apenas nos 90 DAS. Para
todos os híbridos o fungo afetou mais de 50% do racemo, isso se deve as condições proporcionadas pela época de
semeadura como alta umidade e temperaturas em torno de 25°C. O hibrido TAMAR apresentou maior tolerância
inicial ao fungo, no entanto observou-se incremento de 51% na severidade nos 90 DAS. Apesar da redução de 17,2%
nos híbridos AKB02 e AKB06 não evidenciou-se diferença significativa no número de frutos entre os demais com
média geral de 25,6. O mofo cinzento além dos frutos, afeta a inflorescência da mamoneira, o que justifica a baixa
produção de todos os híbridos. O índice médio da severidade do híbrido TAMAR foi estatisticamente inferior dos
demais híbridos avaliados. Os híbridos AKB02 e AKB06 apesar das maiores perdas no número de frutos não diferiram
dos demais.

Palavras-chave: Amphobotrys ricini; doença fúngica; Ricinus communis


Apoio: MCTIC/MAPA/MEC/SEAD - Casa Civil/CNPq; CAPES; Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal -
FCA, UNESP, Botucatu.

Thiago Ara újo do s Santos; Leandro Ro berto da Cruz; Eduardo Pacca Luna M attar; Aniquely Ferreira Gomes Morais; V agner Oliveira Dias; Alen Patric de Oliveira Costa; Po lia ne da Silva P inho; Maria Marcia Pereira Sartori;

392
Área Epidemiologia

Baixa presença de Fusarium oxysporum f. sp. cubense no exoesqueleto de Cosmopolites sordidus e


Metamasius hemipterus, possíveis vetores do patógeno causador da Murcha de Fusarium da bananeira

Alves, G. 1; Heck, D. W. ; Mizubuti, E. S. G. E. . 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de


Viçosa. Email: mizubuti@ufv.br.

Cosmopolites sordidus e Metamasius spp. (Coleoptera) são praga chave e praga secundária, respectivamente, da
bananicultura. C. sordidus é possível vetor de Fusarium oxysporum f. sp. cubense (Foc), agente causal do Mal-do-
Panamá da bananeira. Neste trabalho, avaliou-se o número de possíveis colônias de Foc encontradas no
exoesqueleto de C. sordidus e Metamasius spp. para inferir sobre o potencial de transmissão do patógeno. Quatro
coletas foram realizadas nos meses de junho e outubro de 2017 e fevereiro e junho de 2018. Os insetos foram
coletados em armadilhas tipo “telha” colocadas em um bananal com incidência de murcha de Fusarium no município
de Teixeiras, MG. Os insetos foram lavados individualmente com 300µL de água destilada para a primeira coleta e
300µL de solução estreptomicina + cloranfenicol 1000 ppm para as demais coletas, sob agitação em vortex por 5
min. Uma alíquota de 150µL da suspensão foi espalhada com alça de Drigalski em meio semi seletivo Komada para a
primeira e segunda coleta foram duas placas por inseto, para a terceira e quarta utilizaram-se uma placa por inseto
lavado. Foram lavados 115 indivíduos de C. sordidus e 102 de M. hemipterus dos quais foram obtidas 7.933 e 1.414
colônias, respectivamente, com características morfológicas similares às de Foc. Destas colônias, 161 de C. sordidus
e 37 de M. hemipterus foram utilizadas em PCR com o objetivo de identificar Foc com primer específico. Nenhuma
colônia foi positiva para Foc. Aparentemente, Foc é transportado em baixa frequência pelos coleópteros e a
transmissão é, potencialmente, um evento aleatório.

Palavras-chave: Mal-do-Panamá; Vetor; Dispersão


Apoio: FAPEMIG

Gabriel Alves; Da niel W inter Hec k; Eduardo Seiti Go mide Eduardo Mizubuti;

393
Área Epidemiologia

Incidência de oídio da seringueira em Botucatu – SP (Incidence of rubber tree powdery mildew in


Botucatu - SP)

Pieroni, L. P. 1; Benso, L. A. 1; Kurokawa, S. Y. S. 1; Pieri, C. 1; Santos, D. V. 1; Ruiz, A. M. M. 3; Siqueira,


O. A. P. A. 2; Furtado, E. L. 1. 1Departamento de Proteção Vegetal, Universidade Estadual Paulista "Júlio de
Mesquita Filho" - UNESP, Botucatu, SP; 2Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal,
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, Botucatu, SP; 3Departamento de
Ciência Florestal, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, Botucatu, SP. Email:
lisandro.pieroni@hotmail.com.

A seringueira (Hevea brasiliensis) é a terceira cultura florestal mais plantada no Brasil, e o estado de São Paulo é
responsável por mais de 50% da produção de látex do país. É uma espécie nativa da região amazônica que possui
hábito caducifólio, e suscetível ao ataque de fitopatógenos foliares durante o período de reenfolha, que prejudicam
e até limitam seu estabelecimento em determinadas regiões. Dentre as principais doenças foliares da seringueira,
destaca-se o fungo Erysiphe quercicola, agente causal do oídio. Os oídios são microrganismos biotróficos que
infectam tecidos jovens das plantas, e podem causar desfolha, principalmente em condições de viveiro. Este
trabalho teve como objetivo caracterizar morfologicamente o oídio da seringueira e acompanhar a flutuação da
doença em epidemia aberta pelo período de sete meses, em uma população localizada na cidade de Botucatu – SP.
Para acompanhar a flutuação da doença em campo, sua incidência foi registrada em um intervalo temporal de 15
dias no período de Julho de 2017 a Fevereiro de 2018, em uma área com 550 indivíduos localizada na Faculdade de
Ciências Agronômicas – FCA/UNESP, em Botucatu - SP. O estádio fenológico das plantas também foi registrado. Para
análise morfológica, estruturas do patógeno foram retiradas da superfície das folhas e preparadas lâminas contendo
lactoglicerol para observações microscópicas. Cinqüenta estruturas foram medidas para composição das médias, e
as seguintes informações registradas: características das hifas e conidióforos, tamanho e forma dos conídios, tubos
germinativos dos conídios e formas dos apressórios. Foi observado micélios anfígenos, com hifas hialinas, septadas,
ramificadas e apressórios lobados ou multilobados. Os conidióforos apresentaram (51,7) 67,8 (81,49) μm de
comprimento, com células de pé eretas medindo (12,4) 24,23 (36,23) μm de comprimento e (5,93) 7,64 (9,98) μm de
largura. Conídios são formados isoladamente (não catenulados) com formato elipsóide a cilíndrico e (15,96) 29,37
(37,16) μm de comprimento e (12,18) 16,54 (21,65) μm de largura. A germinação conidial é do tipo Pseudoidium,
com apressórios terminais lobados ou multilobados. Não foi observado a presença de cleistotécio. A maior
incidência da doença em campo ocorreu no mês de Novembro de 2017, com média de 6,1%, e a menor nos meses
de Janeiro e Fevereiro de 2018, sem a presença da doença. O estádio fenológico C foi o mais infectado durante o
período deste trabalho.

Palavras-chave: Hevea brasiliensis; Erysiphe quercicola; Epidemiologia


Apoio: CAPES

Lisa ndro de Proença P ieroni; Lucas A nto nio Benso; Sara Y umi Sassa moto Kuro kaw a; Cristia ne de Pieri; David V itor dos Sa ntos; A nny Mery Marcon R uiz; Otáv io A ugusto Pessotto Alves Siqueira; Edso n Luiz F urtado;

394
Área Epidemiologia

Incidência e produção de esclerócios de Mofo Branco em diferentes híbridos de canola (Incidence and
production of white mold sclerotia in different hybrids of canola)

Martins, G. 1; Tchuvaiff, J. 1; Danelli, A. L. D. 1; Fochesatto, E. 1; Dembeski, R. . A. S. 1; Stanczyk, D. F. C.


1 1
. Centro Universitário Vale do Iguaçu. Email: gis20@live.com.

O mofo branco causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum é uma das principais doenças que tem afetado a cultura
da canola no Estado do Paraná. O fungo é considerado um dos patogénos mais importante no mundo, devido a vasta
gama de hospedeiros e ambiente de adaptação, além de possuir estruturas de sobrevivência denominados de
esclerócios, que possibilitam sua permanência no solo por vários anos. O objetivo do trabalho foi avaliar a incidência
e a quantidade produzida de esclerócios do fungo em diferentes híbridos de canola. A pesquisa foi realizada no
munícipio de União da Vitória-PR, na safra de 2018. A semeadura do experimento foi realizada no dia 06/04/2018,
com uma população de 800 plantas por parcela. A adubação de base foi de 25 kg de super fosfato triplo, 4 kg de
cloreto de potássio e 3 kg de uréia, em cobertura foi utilizado 120 kg de N, aplicado em três etapas. Os híbridos de
canola utilizados foram, Diamond, Hyola 61, Hyola 575, Hyola 433 e Alht B4. De cada parcela foram avaliadas 50
plantas aleatórias, nas linhas centrais. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso. A incidência foi
expressa pelo percentual de plantas com presença visual de estruturas do fungo, com micélio e esclerócios em
relação ao percentual de plantas avaliadas e foi quantificado o número de esclerócios produzidos por planta. A
primeira avaliação foi realizada em 06/08/2018, quando os híbridos atingiram o estádio de G3 e FF e as demais
foram realizadas em 18/08 e 29/08/2018. Os dados foram submetidos à análise de variância, e quando significativas,
as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Em relação a incidência na primeira data de
avaliação, houve diferença estatística, o híbrido Diamond apresentou a maior média (49,0%) e o híbrido Alht B4 a
menor média (18,0%). Na segunda data de avaliação, também houve diferença estatística, novamente o híbrido
Diamond apresentou a maior incidência (57,0%) e o híbrido Alht B4 a menor incidência (21,5%). Já na terceira data
de avaliação, não houve diferença estatística, mesmo assim, o híbrido Diamond obteve a maior incidência (39,0%) e
o híbrido Alht B4 a menor incidência (21,0%). Em relação ao número de esclerócios produzidos em 50 plantas, houve
diferença estatística entre os híbridos, destacando-se os materiais Diamond e Alht B4 com o maior número de
esclerócios produzidos. A incidência de mofo branco e o número de esclerócios varia de acordo com a
suscetibilidade do material genético.

Palavras-chave: Brassica napus; Fungo; Sclerotinia sclerotiorum


Apoio: Centro Universitário Vale do Iguaçu

Gislaine Martins; Jeferson Tchuvaiff; Anderson Luiz Dura nte Danelli; Elizandro Foc hesatto; Raquel A ksenen Soares De mbes ki; Da nieli Ferna nda Cha ves Sta nczy k;

395
Área Epidemiologia

Severidade de Macrophomina spp. em feijão-caupi (Severity of Macrophomina spp. in cowpea)

Lima, W. N. 1; Melo, N. J. A. 1; Negreiros, A. M. P. 1; Araujo, A. K. O. 1; Cruz, G. A. 1; Moura, E. A. 1;


Ambrosio, M. M. Q. 1; Junior, R. S. 1. 1Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. Email:
allysson.agro@live.com.

O feijão-caupi possui uma expressiva produção na região Nordeste por ser uma cultura considerada de baixo custo e
com altos rendimentos, gerando emprego e renda. Dentre as doenças que acometem e prejudicam
economicamente a cultura, destacam-se as ocasionadas por fungos, como a podridão-cinzenta-do-caule
(Macrophomina phaseolina). Este fitopaógeno é capaz de sobreviver no solo por meio de escleródios, em restos
culturais, na semente e em hospedeiros alternativos, como plantas daninhas. Nos últimos anos, duas novas espécies
de Macrophomina foram relatadas no Nordeste brasileiro, sendo elas M. pseudophaseolina e M. euphorbicola.
Assim, este trabalho objetivou avaliar a severidade de isolados de Macrophomina spp. provenientes das plantas
daninhas em feijão-caupi. O experimento foi realizado em casa de vegetação. Plantas de feijão-caupi da cultivar
‘potiguar’ foram inoculadas com seis isolados de M. phaseolina (CMM-4733, CMM-4749, CMM4752, CMM-4758,
CMM-4760 e CMM-4762) e seis isolados de M. pseudophaseolina (CMM-4777, CMM-4780, CMM-4788, CMM-4795,
CMM-4801 e CMM-4826) oriundos de raízes das plantas daninhas de Trianthema portulacastrum e Boerhavia
diffusa, e dois isolados de M. phaseolina, um oriundo de raíz de meloeiro (CMM-1531) e o outro de raiz de feijão-
caupi (MPH-FE). A severidade da doença foi avaliada mediante uso de uma escala diagramática de notas com valores
variando de 0 (assintomático) a 5 (mais de 50% dos tecidos infectados). O delineamento experimental utilizado foi o
inteiramente casualizado, com cinco repetições. Todos os isolados de Macrophomina oriundos das plantas daninhas
foram patogênicos ocasionando a podridão-cinzenta-do-caule em plantas de feijão-caupi. Os isolados oriundos de T.
portulacastrum causaram diferentes níveis de severidades, com notas variando de 2 a 5. O isolado de M. phaseolina
CMM-4749 mostrou ser o mais agressivo causando severidade semelhante ao isolado de M. phaseolina obtido de
feijão-caupi (MPH-FE). Os isolados oriundos de B. diffusa causaram severidade com notas variando de 3 a 5. O
isolado CMM-4795 (M. pseudophaseolina) causou severidade com nota 5, mostrando agressividade equivalente ao
isolado de M. phaseolina oriundo de feijão-caupi (MPH-FE). Os isolados de M. pseudophaseolina se mostraram tão
agressivos quanto os de M. phaseolina em feijão-caupi para cv. ‘potiguar’.

Palavras-chave: Vigna unguiculata; patógeno radicular; hospedeiros alternativos


Apoio: CAPES

Wally sso n Nascimento Lima; Na a ma Jessica de Ass is Melo; A ndreia Mits a Paiv a Negreiros; Andre zza Kly via Oliveira de Araújo; Gisellya Araújo Cruz; Elias Ariel Mo ura; Márcia Michelle de Q ueiroz Ambrósio; Rui Sa les Júnior;

396
Área Epidemiologia

Cercosporiose em feijão-caupi cultivado em diferentes sistemas na Amazônia Ocidental(Cercosporiosis


in cowpea cultivated in different systems in the Western Amazon)

Santos, T. A. 1; Lima, A. J. M. 1; Cruz, L. R. 1; Mattar, E. P. L. 1; Dias, V. O. 1; Morais, A. F. G. 1; Costa, A.


P. O. 1; Silva, R. D. 1. 1Universidade Federal do Acre - Campus Floresta/UFAC. Email:
thiagosantosac96@outlook.com.

O feijão-caupi é uma leguminosa de importância socioeconômica cultivado sobretudo por agricultores familiares. A
cercosporiose é uma doença fúngica que pode afetar diretamente a produção de grãos ocasionando redução na
produção da cultura. Objetivou-se avaliar a severidade de cercosporiose e a relação com componentes de produção
e produtividade em feijão-caupi cultivado em diferentes sistemas na Amazônia Ocidental. O experimento foi
implantado em delineamento inteiramente casualizado com três repetições e quatro tratamentos que consistiram
em: BP – barranco praia, AP – areia praia, PD – plantio direto, PC – plantio convencional. Utilizou-se feijão-caupi
variedade Quarentão. Foram utilizados vasos plásticos com capacidade para 5kg de solo. A quantificação da doença
foi determinada com software de processamento e análise de imagens digitais ImageJ. A severidade foi expressa em
percentagem de área foliar afetada examinando-se um trifólio por repetição. As análises foram realizadas na parte
abaxial de cada folíolo aos 90 dias após semeadura. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as
médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. As análises foram realizadas com auxílio do
software estatístico RStudio®. Os tratamentos BP e AP apresentaram médias superiores na severidade com 43,9 e
36,1% de área foliar afetada respectivamente. A infecção da doença ocorre no início da floração, assim severidade
nestes tratamentos é devido a maior convivência com o patógeno, pois a floração foi precoce. Observou-se redução
média de 64,8% na massa seca das folhas no BP, não diferindo do PC. A baixa produção da massa seca no BP pode
ser justificada pela alta severidade uma vez que a doença pode causar desfolha. O tratamento AP apresentou média
superior na massa seca da parte aérea. Para todos os tratamentos estudados houve redução na produtividade do
feijão-caupi com o BP apresentando resultado inferior aos demais. O sistema de cultivo BP e AP apresentaram
maiores severidades de cercosporiose. A doença afetou a produção de massa seca das folhas e parte aérea e
influenciou na produtividade da cultura.

Palavras-chave: Mancha foliar; severidade; Vigna unguiculata


Apoio: MCTIC/MAPA/MEC/SEAD - Casa Civil/CNPq

Thiago Ara újo do s Santos; A ntônia Jerlene Martins de Lima; Leandro Ro berto da Cruz; Eduardo P acca Lunna Mattar; Vagner Oliveira Dia s; Aniquely Ferreira Gomes Morais; A len Patric de Oliveira C osta; Riva ndo Diniz da Silva;

397
Área Epidemiologia

Progresso da Podridão Negra das Crucíferas em diferentes híbridos de canola (Progress of black rot of
cruciferous plants in different hybrids of canola)

Martins, G. 1; Schafacheki, B. 1; Danelli, A. L. D. 1; Fochesatto, E. 1; Dembeski, R. . A. S. 1; Stanczyk, D. F.


C. 1. 1Centro Universitário Vale do Iguaçu. Email: gis20@live.com.

A podridão negra das crucíferas causada pela bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris é uma das doenças
mais importantes que ocorre na cultura da canola. Os sintomas caracterizam-se por lesões que se desenvolvem nas
folhas na forma de "V", seguidas de clorose, murcha e necrose do sistema vascular. O objetivo do trabalho foi
verificar o progresso temporal da podridão negra das crucíferas, quantificando a incidência e severidade em
diferentes híbridos de canola. A pesquisa foi realizada no munícipio de União da Vitória-PR, na safra de 2018, em
duas épocas de semeadura, realizando-se quatro avaliações em cada época. A semeadura do experimento foi feita
no dia 10/05/2018 e 15/06/2018 respectivamente, com uma população de 800 plantas por parcela. A adubação de
base foi de 25 kg de super triplo, 4 kg de cloreto de potássio e 3 kg de uréia e a adubação em cobertura foi de 120 kg
de N, aplicado em três etapas. Os híbridos de canola utilizados foram, Diamond, Hyola 61, Hyola 575, Hyola 433 e
Alth B4, onde foram avaliadas 51 plantas sintomáticas da doença por parcela, nas linhas centrais de forma aleatória,
a intervalos de sete dias. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, sendo 4 blocos com 5 parcelas cada.
A intensidade da doença foi avaliada pela severidade, estimando visualmente a porcentagem de área foliar lesionada
pela doença, com auxílio de escalas diagramáticas para podridão negra. A primeira avaliação da primeira época de
semeadura foi realizada, quando os híbridos atingiram o estádio de E-F1 e na segunda época de semeadura
encontravam-se em F2-G1. Os dados de severidade foram submetidos a análise de regressão não-linear, testando os
modelos de progresso temporal. Na primeira época de semeadura os híbridos Diamond, Alht B4, Hyola 433, Hyola 61
e Hyola 575 apresentaram taxas de progresso de 0,0399; 0,0254; 0,0247; 0,0210 e 0,0196 unidades/dia,
respectivamente. Já na segunda época de semeadura os híbridos Diamond, Hyola 575, Alht B4, Hyola 433 e Hyola 61
apresentaram taxas de progresso de 0,0718; 0,0443; 0,0409; 0,0379 e 0,0321 unidades/dia, respectivamente. As
maiores taxas de progresso da doença foram verificadas na segunda época de semeadura, entretanto, novos
trabalhos com diferentes híbridos e em diferentes locais devem ser realizados, o que poderá contribuir na escolha de
materiais com maior nível de tolerância a doença.

Palavras-chave: Brassica napus; Xanthomonas campestris pv. campestris; Severidade

Gislaine Martins; Bruna Sc hafache ki; Anderson Luiz Dura nte Danelli; Elizandro Foc hesatto; Raquel A ksenen Soares De mbes ki; Da nieli Ferna nda Cha ves Sta nczy k;

398
Área Epidemiologia

Capnodium spp. em cafeeiro cultivado em diferentes sistemas de plantio na Amazônia


Ocidental(Capnodium spp. in coffee cultivated in different systems of planting in the Western Amazon)

Morais, A. F. G. 1; Mattar, E. P. L. 1; Cruz, L. R. 1; Santos, L. S. 1; Santos, T. A. 1; Costa, A. P. O. 1; Pinho,


P. S. 1; Dias, V. O. 1. 1Universidade Federal do Acre - UFAC, campus Floresta. Email:
aniquely.ifroagro2013@gmail.com.

A cultura do café (Coffea arábica L.) tem grande importância socioeconômica no país. Originária das florestas
caducifólias da Etiópia e Sudão, é adaptada aos sistemas agroflorestais, bem como ao monocultivo a pleno sol. A
fumagina, ocasionada pelo crescimento do fungo Capnodium spp. sobre a folha do cafeeiro reduz a área
fotossintética da planta o que acarreta em prejuízo no desenvolvimento da cultura. Objetivou-se avaliar a incidência,
severidade e o índice de fumagina em cafeeiro cultivado em diferentes sistemas. O experimento foi implantado em
faixas em esquema fatorial 2X2, referente à utilização de sistemas de plantio e densidades populacionais. No sistema
sombreado, utilizou-se de duas densidades de plantas de cafeeiros 2083 e 1388 plantas/ha e no sistema a pleno sol
de 4166 e 5000 plantas/ha. No sistema sombreado, as parcelas de 8X18 foram compostas por duas linhas de ingá
com espaçamento de 8 X 6m, além de 2 e 3 fileiras de café com espaçamento de 3 X 2 m e 2,5 X 2 m,
respectivamente. No sistema a pleno sol as parcelas de 12 X 12 e 10 X 12 foram compostas por cinco fileiras de
cafeeiro com espaçamento de 3 X 0,8 metros e 2,5 X 0,8 metros, respectivamente. Utilizou-se das espécies de Inga
edulis Martius plantadas em abril de 2012 e Coffea arabica L. cultivar IPR 103 plantadas em outubro de 2018. Foram
avaliados a incidência de fumagina, determinada mediante proporção do dossel da planta com a presença da
doença; Intensidade de fumagina, determinada mediante análise da proporção de área foliar coberta pelo fungo e
índice de fumagina, determinado pela relação entre sua incidência e intensidade. Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância e ao teste T de Student, a 5% de probabilidade. Utilizou-se o auxílio do software
estatístico RStudio®. Não houve diferença significativa para a intensidade e índice de fumagina entre os tratamentos
testados. Contudo, observa-se que o sistema sombreado apresentou intensidade da doença em 12,68% superior ao
sistema a pleno sol, com média geral de 48,17% do total de área foliar afetada pela fumagina. Quanto à incidência
da doença, não houve diferença entre os sistemas de plantio. No sistema sombreado, o espaçamento de 2,5m entre
linhas apresentou média superior ao de 3m, com média geral de 79,17% de plantas afetadas na parcela. Os sistemas
e espaçamentos testados apresentaram índice de fumagina semelhantes, o que indica que não há diferença entre os
tratamentos quanto à tolerância à fumagina.

Palavras-chave: Coffea arábicaL.; Fumagina; Severidade


Apoio: CNPq

Aniquely Ferreira Gomes Morais; Eduardo Pacca Luna Mattar; Lea ndro Ro berto da Cr uz; Luan Silva dos Santo s; Thiag o Araújo dos Sa ntos; Alen Patric de Oliveira Costa; Po lia ne da Silva P in ho; Vag ner Oliveira Dias;

399
Área Epidemiologia

Impact of temperature increase on the severity of anthracnose (Colletotrichum gloeosporioides) on


Stylosanthes capitata in future climate simulation.

Doracenzi, E. L. 1; Junior, W. C. J. 1; Martinez, C. A. 2; Habermann, E. 2. 1Universidade Federal de São


Carlos campus Lagoa do Sino; 2Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Departamento
de Biologia, Universidade de São Paulo. Email: eduardo.doracenzi@gmail.com.

Among all economic activities, agriculture is the one that has the greatest dependence on environmental conditions,
especially climate. Changes in climate can affect agricultural zoning, crop productivity and management techniques,
altering the current scenario of Brazilian agriculture, in each region, with serious economic, social and environmental
consequences. According to the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), global temperatures are already
1.2 º C above pre-industrial levels and indicates an average increment of 2 to 3.7 º C for the next decades. The
country holds great prominence in livestock, being the largest exporter of beef in the world and about 90-95% of the
animals are exclusively finished in the pasture, justifying the importance of studies to understand the impact of
climate change on tropical forage species. A limiting factor for the establishment of these species is the damage
caused by anthracnose (Colletotrichum gloeosporioides). The objective of this study was to evaluate the effect of the
2 º C increase on the temperature on the disease severity in plants of Stylosanthes capitata Vogel, using T-FACE
system (temperature free-air controlled enhancement). The experimental area was subdivided into 2 treatments
(with the temperature increase and at the ambient temperature conditions), with 4 replications, being these plots,
under natural conditions of infection. A drip irrigation system was used to maintain 80% of the field capacity. The
increase and maintenance of temperature levels was adjusted automatically by the system through ceramic heaters
installed in the plots. The severity of the anthracnose was quantified weekly using a specific note scale, in plants
marked in 1 m² of the central area of each plot. With the severity data, progress curves were plotted and the Area
Under the Disease Progress Curve (AUDPC) was determined. There was no significant difference between the
treatments, that is, in the working conditions, the intensity of the anthracnose was equal in the treatments with and
without temperature increase. Based on the study, if the projections of future climatic scenarios occur, the intensity
of anthracnose in S. capitata should not be altered.

Palavras-chave: Climate changes; Global warming; tropical forage


Apoio: CAPES; CNPq.

Eduardo Lo pes Doracenzi; Wa ldir Cintra de Jesus Junior; Carlos Alberto Martinez; Eduardo Ha berma nn;

400
Área Epidemiologia

Influência de fumagina no desenvolvimento morfofisiológico de cafeeiro cultivado em diferentes


sistemas na Amazônia Ocidental (Influence of fumagine on the morphophysiological development of
coffee cultivated in different systems in the Western Amazon)

Pinho, P. S. 1; Cruz, L. R. 1; Mattar, E. P. L. 1; Santos, L. S. 1; Santos, T. A. 1; Dias, V. O. 1; Morais, A. F. G.


1
; Costa, A. P. O. 1. 1Universidade Federal do Acre-Campus Floresta. Email: polianepinhojb@gmail.com.

O café (Coffea arabica L.) é uma espécie de grande importância socioeconômica no país. No Brasil há uma
predominância dos monocultivos a pleno sol. A fumagina é ocasionada pelo crescimento do fungo Capnodium spp.
sobre a superfície da folha do cafeeiro. Reduz a área fotossintética da planta o que acarreta em prejuízo no
desenvolvimento da cultura. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da presença de fumagina foliar em
caracteres morfofisiológicos sob densidades de plantas em sistemas a pleno sol e sombreado. O experimento foi
implantado com espécies de Inga edulis Mart. e Coffea arabica L. cultivar IPR 103 em faixas em esquema fatorial
2X2, referente a utilização de dois sistemas de plantio e densidades populacionais. Foram implantadas duas
densidades de plantas de cafeeiros no sistema sombreado (2083 e 1388 plantas/ha) com 8 metros de largura e 18
metros de comprimento e no sistema a pleno sol a densidade das plantas foi de 4166 e 5000 plantas/ha com
parcelas de 12 X 12 e 10 X 12 compostas por cinco fileiras de cafeeiro com espaçamento de 3 X 0,8 metros e 2,5 X
0,8 metros, respectivamente. Foram avaliados a incidência de fumagina, a altura das plantas, diâmetro da copa e do
caule, número de ramos e determinação da clorofila foliar. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de
variância e as médias pelo teste Tukey a 5% de probabilidade com o auxilio do software RStudio®. Observou-se que
nas plantas atacadas pelo fungo houve redução de 19,4% na altura e 13,3% no diâmetro da copa das plantas. O
sistema sombreado proporcionou incremento de 15,35% no diâmetro da copa quando comparado ao sistema pleno
sol. Plantas não afetadas pela fumagina e cultivadas no sistema sombreado apresentaram desenvolvimento superior
quanto ao diâmetro do caule, com média geral de 2 cm. Não houve diferença significativa entre as médias das
plantas com e sem fumagina para o teor de clorofila total, contudo observa-se que o sistema sombreado
apresentou-se superior ao pleno sol, com média geral de 79,6. Quanto a variável número de ramos, as plantas não
atacadas e no sistema sombreado apresentaram médias superiores, com 16,8 e 17,9 respectivamente. O sistema
sombreado proporcionou melhor desenvolvimento morfofisiológico do cafeeiro. A ocorrência de fumagina
influenciou negativamente na altura, diâmetro da copa, diâmetro do caule e número de ramos das plantas de café.

Palavras-chave: Coffea arabica L; Capnodium spp; Fisiologia vegetal


Apoio: MCTIC/MAPA/MEC/SEAD - Casa Civil/CNPq

Polia ne da Silva Pinho; Lea ndro R oberto da Cruz; Eduar do Pacca Luna Mattar; Luan Silva dos Sa ntos; Thia go Araújo dos Sa ntos; Vag ner Oliveira Dias; A niquely Ferreira Gomes Morais; Alen Patric de Oliveira Co sta;

401
Área Epidemiologia

Produção de enzimas extracelulares pelo patógeno Colletotrichum dematium(Production of extracellular


enzymes by the pathogen Colletotrichum dematium)

Kummer, A. C. 1; Felipetto, C. N. R. 1; Bernardi, C. 1; Saburo, R. S. S. 1; Sanches, A. C. 1; Silva, L. G. 1;


Barbieri, C. R. 2; Rey, M. S. 1. 1Universidade Tecnológica Federal do Paraná- Campus Dois Vizinhos;
2
Universidade Tecnológica Federal do Paraná- Campus Pato Branco. Email: aleeh.c.kummer@live.com.

A utilização de enzimas pelos fungos é um dos principais métodos utilizados no processo de infecção do hospedeiro,
que realizam a quebra de processos orgânicos, para iniciar o procedimento infeccioso. A enzima celulase realiza a
degradação da celulose, que é o principal constituinte da parede vegetal. A protease realiza o processo de quebra
das ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas. A esterase realiza a catalisação da hidrólise de ésteres.
Desta forma, a avaliação da produção de enzimas extracelulares pelos fungos, visa diferenciar suas quantidades e
formas de contágio. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de enzimas extracelulares pelo patógeno C.
dematium. O isolado de C. dematium foi avaliado quanto à sua capacidade de produzir enzimas extracelulares em
meio sólido. Desta forma, discos de 5mm de diâmetro do micélio do isolado foi transferido para placas de Petri®
contendo meio mínimo acrescido do substrato da enzima a ser avaliada, e mantidas por 5 dias a 20º C em estufa
BOD com fotoperíodo de 12 horas. Todos os ensaios foram realizados em triplicata. Todas as enzimas foram
compostas por um meio mínimo, mais um substrato específico para a avaliação de cada uma. A análise estatística foi
inteiramente casualizada, após a análise de variância (ANOVA) e as médias dos tratamentos foram comparados pelo
teste de Tukey (p ≤ 0,05). Os resultados apontam que a produção média em relação ao crescimento micelial (cm) e
formação de halo (cm) da enzima protease foi de 1,45a; celulase 1,11b; esterase 1,10b. Concluindo que o patógeno
C. dematium apresenta produção das três enzimas, sendo sua maior produção da enzima protease quando
comparado com as outras enzimas avaliadas. Já as enzimas celulase e esterase não se diferenciaram
estatisticamente entre si.

Palavras-chave: Infecção; Celulase; Antracnose


Apoio: UTFPR

Alessandra Cristina Kummer; Caroline Nayara Reolo n Felipetto; Calia ndra Bernardi; Ro berto Sa dao Sinabucro Sa buro; Ariadny Crist hina Sanc hes; Lucas Gabriel da Silva; Cla udia Regina Barbieri; Maristela dos Sa ntos Rey;

402
Área Epidemiologia

Efeito da temperatura no crescimento micelial de espécies de Colletotrichum associados à anonáceas


(Effect of temperature on micelial growth of Colletotrichum species associated with annonaceae
anthracnose)

Vieira, W. A. S. 1; Silva, A. C. 1; Veloso, J. S. 1; Camara, M. P. S. 1; Doyle, V. P. 2. 1Universidade Federal


Rural de Pernambuco; 2Louisiana State University. Email: anthonycarlos17@hotmail.com.

A antracnose é a principal doença de etiologia fúngica das anonáceas, e diferentes espécies de Colletotrichum tem
sido relatadas em associação com a doença no Brasil. Espécies diferentes de fitopatógenos apresentam diferenças
quanto aos aspectos epidemiológicos, o que torna necessário o conhecimento sobre o comportamento
epidemiológico das diferentes espécies para uma otimização das estratégias de manejo da doença. O presente
trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da temperatura sobre o crescimento micelial das diferentes espécies de
Colletotrichum associadas à antracnose das anonáceas no Brasil. Foram comparadas as espécies C. karstii, C.
siamense, C. grevilleae, C. tropicale, C. queenslandicum e C. gloeosporioides, as quais foram previamente relatadas
em associação com a antracnose das anonáceas. Discos de meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) contendo
crescimento fúngico foram obtidos de colônias de 7 dias de idade e transferidos para placas de Petri contendo BDA.
Os cultivos foram incubados na ausência de luz, nas temperaturas de 10, 15, 20, 25 e 30 ºC. Foram utilizadas três
placas para cada combinação espécie × temperatura, e a taxa de crescimento micelial calculada para cada uma das
temperaturas. Todas as espécies de Colletotrichum oriundas de anonáceas tiveram a habilidade de crescer em todas
as temperaturas testadas. As menores velocidades de crescimento foram observadas na temperatura de 10 ºC.
Todas as espécies apresentaram o máximo de crescimento na temperatura de 25 ºC, decrescendo a velocidade de
crescimento na temperatura de 30 ºC. A maior velocidade de crescimento foi apresentada pela espécie C. siamense
e a menor pela espécie C. chrysophilum. Na temperatura de 30 °C, C. tropicale apresentou a maior velocidade
crescimento, o que indica que esta espécie possa representar um maior potencial patogênico nas regiões de clima
mais quente. Apesar das espécies decrescerem o seu crescimento na temperatura de 30 °C, as regiões amostradas
onde os sintomas de antracnose mostravam-se mais severos, as médias de temperatura costumam ser superiores a
25°C. Provavelmente outros fatores exógenos ao patógeno interfiram na epidemiologia da doença, como aspectos
da cultura, umidade atmosférica, precipitação etc.

Palavras-chave: Ambiente; Epidemiologia; Manejo


Apoio: CAPES, CNPq, FACEPE.

Willie Anderson dos Sa ntos Vieira; A ntho ny Carlos da Silva; J osiene Silva Velos o; Marcos Paz Saraiva Câ mara; Vinso n Patric k D oyle;

403
Área Epidemiologia

Modelagem de perdas de produtividade do cafeeiro relacionada à ferrugem (Modeling crop losses due
to coffee rust)

COLARES, M. R. N. 1; POZZA, E. A. 1; SOUZA, P. E. D. 1; JUNIOR, M. P. B. 1; OLIVEIRA, J. M. 1;


SILVA, E. M. 2; MUNIZ, J. A. 2. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras - UFLA;
2
Departamento de Estatística, Universidade Federal de Lavras - UFLA. Email:
mnogueiracolares@gmail.com.

São mencionadas perdas entre 30 e 50% na produtividade do cafeeiro atribuídas à ferrugem (Hemileia vastatrix
Berkeley & Broome) caso medidas de controle não sejam adotadas. Entretanto, essas perdas causam divergências
por serem empíricas e avaliadas em experimentos sem repetibilidade ao longo do tempo e de outros locais. Diante
do exposto, o trabalho objetivou quantificar perdas de produtividade do cafeeiro devido à ferrugem por meio de
ajuste de modelos de regressão linear e não linear. Experimentos foram realizados em Lavras-MG, entre os anos de
2014 a 2018, em diferentes lavouras de cafeeiro (Coffea arabica L.) cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 suscetível à
ferrugem com idade entre cinco e oito anos, espaçamento de 3,8 x 0,6m entre plantas e conduzidos segundo as
recomendações técnicas para a cultura. O delineamento experimental foi composto de 20 plantas, dentre elas, as
seis plantas centrais consideradas parcela útil. Avaliações da incidência da ferrugem e do enfolhamento foram
realizadas mensalmente. Os dados obtidos foram integralizados em Área Abaixo da Curva de Progresso da Incidência
da Ferrugem (AACPIF) e Área Abaixo da Curva de Progresso do Enfolhamento (AACPE). Foi realizada a colheita nos
meses de Maio a Julho em cada ano avaliado. Na análise estatística, as variáveis AACPIF, AACPE e produtividade
foram distribuídas em intervalos de classes e submetidas ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk (p>0,05).
Ajustaram-se os modelos lineares de Ponto Crítico, Múltiplos Pontos, Integral e Não Linear Exponencial utilizando o
software “R” versão 3.4.4. A escolha do ajuste de modelo seguiu os critérios de maior coeficiente de determinação
(R2) e menor Critério de Informação de Akaike (AIC). O Modelo Integral Não Linear Exponencial foi melhor ajustado
para descrever as perdas de produtividade em função da ferrugem e o Modelo de Ponto Crítico Não Linear
Exponencial obteve melhor ajuste para descrever as perdas mensais da produtividade em função da doença. O
Modelo de Ponto Crítico Linear descreveu melhor as perdas mensais em função do enfolhamento.

Palavras-chave: Coffea arabica; Fungicidas; Modelo não linear exponencial


Apoio: CAPES, CNPq, INCT Café, FAPEMIG

Mário Roberto Nog ueira Colares; Edso n A mpélio Po zza; Pa ulo Estevão de So uza; Mauro Peraro Barbos a Júnior; Júlia Marques Olive ira; Edilso n Marcelino Silva; Joel A ug usto M uniz;

404
Área Epidemiologia

Interação da temperatura com o fotoperíodo, in vitro, no tamanho das células de Pseudomonas


syringae pv. garcae (Interaction of temperature with photoperiod, in vitro, on the cell size of Pseudomonas
syringae pv. garcae)

Oliveira, J. M. 1; Pozza, E. A. 1; Belan, L. L. 1; Sousa, G. L. A. 1; Souza, J. O. G. 1; Moreira, S. I. 1.


1
Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG. Email:
julia.moliveira@ymail.com.

A mancha aureolada, tem como agente etiológico a bactéria Pseudomonas syringae pv. Garcae (PSG). Essa é uma
das doenças de ocorrência em viveiros e lavouras de Coffea arabica e pode causar danos de grande proporção à
cultura. Assim como a ocorrência da doença depende de fatores ambientais, a morfologia e a fisiologia do patógeno
também são influenciadas por fatores do ambiente. Tal fato pode alterar a capacidade infectiva do patógeno e
consequentemente a intensidade da doença. Logo, o objetivo com esse estudo foi verificar a influência da interação
entre temperatura e fotoperíodo durante o período de incubação para produção de inóculo in vitro, no tamanho das
células de PSG. Para isso, um experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualisado
em esquema de parcela subdividida (5x3), sendo as parcelas representadas por diferentes temperaturas (20, 25, 30,
35 e 40°C) e as sub-parcelas foram os fotoperíodos (luz contínua, 12/12 horas de luz/escuro e escuro contínuo).
Placas de Petri contendo meio de cultura MB1 foram inoculadas com 100 µl de suspensão de inóculo (1,1x10 8
UFC/ml), e mantidas em incubação por 48 horas em BOD. Após o período de incubação, foram preparadas
suspensões de células bacterianas provenientes de cada tratamento. A partir das suspensões bacterianas obtidas
foram preparadas lâminas para microscópio, e essas foram observadas com auxílio de microscópio Zeiss Axio
Observer Z1® e aumento de 1000x. Foram obtidas imagens das células bacterianas e quantificadas as dimensões de
30 células por tratamento, utilizando o software Axiovision®. Houve interação entre os níveis dos fatores fotoperíodo
e temperatura (p<0,05) para as variáveis comprimento e largura das células de PSG. Para os fotoperíodos de 12/12
horas e escuro contínuo, a temperatura de 26°C proporcionou maiores dimensões (3,36 µm e 3,51µm para
comprimento e 0,56 µm e 0,58 µm para largura, respectivamente) das células bacterianas. Já para o fotoperíodo de
luz contínua, a temperatura necessária para a célula atingir seu máximo comprimento e largura (3,56 µm e 0,60 µm,
respectivamente) foi 28°C. Não houve crescimento bacteriano quando a temperatura de incubação foi de 40°C,
enquanto a 35°C somente ocorreu no escuro contínuo. Portanto, a interação entre temperatura e fotoperíodo
durante o período de incubação interfere no tamanho das células de PSG. Maiores dimensões das células dependem
da combinação entre os níveis desses fatores descritos nesse estudo.

Palavras-chave: Mancha aureolada; produção de inóculo; incubação


Apoio: CAPES e CNPq

Júlia Marques Oliveira; Edso n A mpélio Po zza; Leô nidas Leoni Belan; Gabriella Lima A ndra de de Sousa; José Otávio Gus mão de So uza; Silvino I ntra Moreira;

405
Área Epidemiologia

Métodos de inoculação de Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum em feijão-caupi (Methods of


inoculation of Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum on cowpea)

Barros, L. R. A. 1; Ferreira, O. F. G. 1; Torres, T. B. 1; Pimentel, I. A. M. 1; Siqueira, J. A. M. 1; Coelho, I. L.


1
; Laranjeira, D. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE,
Recife, PE. Email: euleticiabarros@gmail.com.

Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum (Fot), agente causal da fusariose, é um dos principais problemas
fitossanitários da cultura do feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp), podendo ocasionar perdas de até 86% na
produtividade da cultura. Diante disso, avaliamos a viabilidade de métodos de inoculação utilizando isolado
patogênico Fot CMM-0732 na cv. BR-17 Gurguéia, suscetível à fusariose. Os tratamentos consistiram na infestação
de solo com substrato colonizado (SC); infestação de raízes por imersão (IR); deposição de suspensão em solo (DS).
No método SC, O isolado de Fot foi cultivado por 15 dias em substrato estéril de arroz e areia lavada (1:3). O
substrato colonizado foi misturado ao solo estéril e fracionados em vasos de (4 g/vaso = 1x10 6 UFC g-1). Cinco dias
após a infestação do substrato, foram semeadas quatro sementes desinfestadas (imersas em NaClO 1,5 % por 1 min)
por vaso. No método IR, utilizou-se o substrato de germinação BASAPLANT® (180 mL) para germinação das sementes
em copos plásticos. As plantas foram removidas do substrato sete dias após a germinação, cortando 1/3 da porção
radicular e imergindo as raízes em suspensão de esporos de Fot por 1 min (1x 106 conídios mL-1), sendo replantandas
em vasos contendo solo estéril. No método DS, sementes de caupi desinfestadas foram semeadas em vasos
contendo solo estéril, efetuando-se cortes em formato de “meia lua”, com auxílio de lâmina de estilete, ao redor do
colo da planta (1cm ao redor do caule e 10 cm de profundidade) e deposição de 5 mL de suspensão sobre o corte
(1x106 conídios mL-1), sete dias após a germinação. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro
repetições/tratamento (4 plantas/repetição), submetendo os tratamentos controle aos mesmos procedimentos
descritos em cada método, sem a adição de Fot. As plantas inoculadas foram mantidas por 15 dias em casa de
vegetação, avaliando o surgimento ou a ausência dos sintomas característicos da doença. Nos métodos SC e DS as
plantas apresentaram sintomas característicos da fusariose, porém não houve uniformidade patogênica entre as
repetições, de forma que muitas plantas não foram infectadas pelo patógeno. O método IR foi mais eficaz, sendo
observados maiores valores de incidência da doença e padronização nos resultados de severidade entre as
repetições. Estudos relacionados com a metodologia de inoculação são primordiais no processo de estabelecimento
metodológico como ensaios científicos em testes de patogenicidade.

Palavras-chave: Feijão-caupi; Fusariose; Inoculação


Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

Letícia Rebeca de Ara újo Barros; Oda iza Fabia na Gomes Ferreira; Tia go Bezerra Torres; Igor Alexsa nder de Melo P imentel; Jac ke line Ara újo Mota Siqueira; Iwa nne Lima Coelho; Delso n Laranjeira;

406
Área Epidemiologia

Influência da temperatura e período de molhamento na germinação de esporos de C. gloeosporoides


em seringueira (Influence of temperature and weting period in the germination of C. gloeosporoides spores
in seringueira)

MAGALHAES, I. P. 1; ANTONIO, G. L. 1; JUNIOR, E. J. S. 2; FISCHER, I. H. 3; JUNIOR, H. J. T. 1;


FURTADO, E. L. 4; FIRMINO, A. C. 1. 1Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas/ Campus Dracena,
Dracena, SP; 2Centro de Seringueira e Sistemas Agroflorestais, APTA/SAA, Votuporanga, SP; 3Agência
Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, APTA Centro Oeste, Bauru, SP; 4Faculdade de Ciências
Agronômicas/ Campus Botucatu, Botucatu, SP. Email: izabelaponso@gmail.com.

A antracnose, causada por fungos do gênero Colletotrichum, é uma das doenças mais importantes da seringueira
(Hevea brasiliensis), pois ataca folhas, causando a queda prematura destas. Deste modo, o trabalho tem como
objetivo avaliar aos percentuais de conídios germinados e apressórios de C. gloeosporioides formados durante a fase
de pré-penetração em folíolos de diferentes clones de seringueira sob influência de diferentes temperaturas e
períodos de molhamento. Folíolos destacados dos clones RRIM 600, GT1 e PB235, foram inoculado com alíquotas
contendo 30 μL de suspensão de conídios (105 conídios.mL-1) de C. gloeosporioides. Como testemunhas foram
usados folíolos inoculados somente com água destilada autoclavada. Após a inoculação, os folíolos foram mantidos
em câmara úmida a 15, 20, 25, 30, 35 e 40±1ºC no escuro e amostras circulares (5 mm de diâmetro) foram obtidas
das áreas inoculadas em intervalos de tempo pré-determinados (4, 6, 12 e 24 horas de molhamento). Após os
períodos estabelecidos, uma película de esmalte transparente foi aplicada sobre a área do tecido vegetal inoculada.
Após uma hora, a película foi retirada, colocada sobre lâmina de vidro contendo lactoglicerol e visualizada ao
microscópio óptico. Foram avaliados 100 conídios em cada repetição, sendo quantificadas as porcentagens de
conídios germinados e de conídios com apressórios formados. O experimento foi conduzido em delineamento
inteiramente casualizado com cinco repetições por tratamento, sendo realizado duas vezes. A análise estatística foi
realizada através da comparação de médias pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Foi observado nos clones
estudados que a porcentagem de germinação dos esporos é diretamente proporcional ao período de molhamento,
sendo que com 24 horas de molhamento é possível visualizar esporos germinando em todas as temperaturas
testadas. Nos clones GT1 e PB235 foi observada a germinação dos esporos a partir de 15 oC a partir do período de
molhamento mínimo de 4 horas, diferente do clone RRIM 600, onde só se observou a germinação nesta temperatura
em período de molhamento de 24 horas. A produção de apressório somente foi significativa a partir das 12 horas de
molhamento, sendo maiores nas temperaturas entre 20 e 30 oC. Conclui-se que estes resultados podem melhorar o
entendimento do patossistema Colletotrichum x seringueira, fornecendo subsídios para posteriores estudos
epidemiológicos e de manejo fitossanitário desta doença no campo.

Palavras-chave: antracnose; Hevea brasiliensis; pré-penetração


Apoio: FAPESP (2017/23927-3) ( 2018/18088-5)

Iza bela Po nso Ma galhães; Gabriel Leonar di A ntonio; Eriv aldo José Scalo ppi J unior; Ivan Herma n F ischer; Hugo Jo sé To zze J unior; Edso n Luis F urtado; A na Carolina F irmino;

407
Área Epidemiologia

Influence of humidity on the aggressiveness of Neofusiccocum parvum in apple fruits (Influência da


umidade na severidade de Neofusiccocum parvum em frutos de maçã)

Rusin, C. 1; Francesco, A. D. 2; Carli, M. D. 1; Baraldi, E. 2; Faria, C. M. D. R. 1; Almanca, M. A. K. 3;


Rombola, A. D. 2; Botelho, R. V. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Estadual do Centro Oeste,
Guarapuava, PR, Brazil; 2Department of Agricultural and Food Science, University of Bologna, Bologna,
BO, Italy; 3Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Bento
Gonçalves, Bento Gonçalves, RS, Brazil. Email: carine.rusin@gmail.com.

Botryosphaeriaceae fungi causes severe symptoms in apple fruit consisting of a soft light colored rot called “white
rot”. N. parvum is recognized as an emerging pathogen for apple crops in Brazil, raising concerns about protection
strategies. In order to gain knowledge of the better condition to infection of N. parvum in apple fruit, we set out
here to study the of aggressiveness N. parvum at different humidity and on different cvs. “Gala” and “Pink Lady®”.
Apple fruits were disinfected with sodium hypochlorite 1% for 10 seconds and inoculated with mycelium agar plug (4
mm) from a 8 days-old fungal colony (N. parvum). Each fruit was wound with a sterile needle and a mycelium was
placed in the wound and suddenly covered with Parafilm®. Negative control was constituted by fruits inoculated
agar plug without mycelium. Apples were kept in box at 25 °C and the humidity was controlled with add water in the
box for high humidity (90–95% of relative humidity RH) and low humidity without water (60–65% RH). The incidence
and lesion diameters were measured after 7 d from the inoculum. The experiment was conducted with 15 fruits per
humidity and cv. Data were submitted to analysis of variance and comparison of means by the Tukey test. After
seven days, the incidence of symptoms at low humidity was of 22% and 42% to pink lady and gala respectively and
showed the highest incidence and severity at high humidity, 85% of symptons and 16 mm of lesion for “Pink Lady®”
and 85% of symptons and 23 mm of lesion for “Gala”. N. parvum did not show difference of pathogenicity in Gala
apples compared to “Pink Lady®”, at the conditions of the test. Our study showed that the optimal conditions to the
aggressiveness of the N. parvum in apple fruit was in the high humidity in both cultivars.

Palavras-chave: Apple cultivar; Botryosphaeriaceae; White rot


Apoio: CAPES; Fundação Araucária.

Carine Rusin; A lessa ndra D i Francesco; Mayara de Carli; Elena Baraldi; Cacilda Marcia D uarte Rios Faria; Marcus A ndré Kurtz Alma nça; Ada mo Do menico Ro mbo là; Renato V asconcelos Botelho;

408
Área Epidemiologia

Quantificação da severidade da mancha de Pseudoplagiostoma causada por Pseudoplagiostoma


eucalypti em mudas de Eucalyptus dunnii (Quantification of the severity of the Pseudoplagiostoma spot
caused by Pseudoplagiostoma eucalypti on Eucalyptus dunnii seedlings)

JUNIOR, N. B. 1; FACCO, A. T. 2; CUNHA, B. A. D. 2; QUEVEDO, F. F. 1; SANTOS, G. F. S. D. 1;


ALFENAS, A. C. 3. 1CMPC Celulose Riograndense; 2Universidade Federal de Santa Maria; 3Universidade
Federal de Viçosa. Email: norton.borges@cmpcrs.com.br.

O setor florestal brasileiro apresenta a maior produtividade a nível mundial em relação ao gênero Eucalyptus, sendo
este responsável pela maior área de reflorestamento no Brasil, com cerca de 5,7 milhões de hectares plantados.
Com a necessidade da expansão da eucaliptocultura, vários patógenos têm surgido resultando em perda de
crescimento e, em alguns casos, acarretando a perda de toda a produção. Em viveiros florestais, as condições de
umidade e temperatura elevadas favorecem a incidência de agentes fitopatológicos de origem fúngica. Dentre eles,
o fungo Pseudoplagiostoma eucalypti vem sem tornando uma doença importante. Neste contexto, o objetivo deste
estudo foi quantificar a severidade do ataque de P. eucalypti em dois lotes de mudas de um clone de Eucalyptus
dunnii. O ensaio foi conduzido no viveiro de produção de mudas da CMPC Celulose Riograndense, localizado no
município de Barra do Ribeiro/RS. Amostras dos lotes foram enviadas para diagnose no Laboratório de Patologia
Florestal da Universidade Federal de Viçosa, onde foi confirmada a presença de P. eucalypti. Para avaliação da
severidade da doença foi utilizada a seguinte escala de notas: 1 – muda sadia; 2 – manchas foliares entre 1 a 25% da
muda; 3 – manchas foliares entre 26 a 50% da muda; 4 - manchas foliares acima de 51% da muda; 5 - mudas mortas.
Foram realizadas 5 avaliações ao longo de 60 dias, com intervalos quinzenais em 4740 mudas. Na primeira avaliação,
quando as mudas tinham 45 dias de idade, a maioria ou 63% das mudas apresentavam severidade de até 25%, 21%
das mudas apresentavam severidade entre 26 a 50%, 8% das mudas não apresentavam sintomas e 7% apresentavam
severidade acima de 50%. Quando as mudas tinham 60 dias de idade, os percentuais foram 8% para a nota 1, 55%
para a nota 2, 22% para a nota 3 e 12% para a nota 4, indicando um aumento da severidade da doença. Aos 90 dias
de idade, houve mortalidade de 71% das mudas em função da enfermidade. Os resultados evidenciaram o alto nível
de danos causados por P. eucalypti na produção de mudas de E. dunnii, indicando que o patógeno pode ser limitante
na propagação de materiais genéticos mais suscetíveis.

Palavras-chave: Doenças; Fungos; Viveiro


Apoio: CMPC Celulose Riograndense

Norton Borges Junior; Ala na Tais F acco; Bianca Andreis da C unha; Franco Freitas Q uevedo; Gilso n Flavio Silverio dos Santo s; A celino Co uto Alfe nas;

409
Área Epidemiologia

Progresso da vassoura-de-bruxa do cupuaçuzeiro em campo e seleção de plantas resistentes em


Roraima (Progress of witches' broom disease of cupuaçu in the field and selection of resistant plants in
Roraima)

Primo, H. E. L. 1; Araujo, R. F. 2; Carrijo, M. R. 3; Carrijo, V. R. 3; Albuquerque, T. C. S. 1. 1Embrapa


Roraima; 2UFRR; 3FARES. Email: hyanameyka.lima@embrapa.br.

Em Roraima o cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum) é muito cultivado por agricultores familiares em pequenas
áreas de monocultivo e em Sistemas Agroflorestais (SAFs), sendo este último uma alternativa econômica e
ecologicamente equilibrada para a região Amazônica, pois esses sistemas imitam, de certa forma, a floresta primária,
mas com a vantagem de serem mais ricos em espécies importantes para o homem. Entretanto, a produtividade dos
plantios de cupuaçuzeiro tem decrescido vertiginosamente nos últimos anos, devido, principalmente a utilização de
materiais suscetíveis ao fungo Moniliophthora perniciosa causador da doença vassoura-de-bruxa. Essa doença tem
provocado sérios prejuízos e, consequentemente, desestimulando os agricultores em continuar com o cultivo do
cupuaçuzeiro que substituem o plantio por açaizeiro. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência das medidas de
manejo da vassoura-de-bruxa do cupuaçuzeiro em campo apresentando infestação natural pela doença. Para tal,
medidas de manejo foram iniciadas em outubro de 2013 no Campo experimental da Embrapa Roraima, realizando-
se podas drásticas, com corte de 40% das copas de 150 plantas de cupuaçuzeiro. No período de março a maio de
2013 a 2019 em intervalos de 15 dias, avaliou-se a incidência e severidade da vassoura-de-bruxa, com auxílio de
escala diagramática. Em junho de cada ano realizou-se a poda fitossanitária e aplicação de pasta bordalesa na área
cortada, com posterior adubação da cultura com base na análise de solos. Em 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018 e
2019 a incidência da doença foi de 91, 96, 78, 46, 46, 72 e 80%, respectivamente. Em 2013, das 150 plantas
avaliadas, 16 não apresentaram sintomas da doença em campo, 55 plantas apresentaram 13% de severidade e em
31 plantas a severidade foi maior que 50% com frutos inviáveis para consumo. Em 2019, após seis anos consecutivos
de medidas de manejo não houve sintomas da doença em 30 plantas, 83 plantas apresentaram 13% de severidade e
apenas 6 plantas apresentaram a severidade da doença acima de 50%. Assim, as medidas de manejo adotadas em
campo reduziram a severidade da doença na maioria das plantas. Além disso, durante o período de avaliações (2013
a 2019) em campo foi possível selecionar seis acessos de cupuaçuzeiro (acessos: 14, 74, 79, 235, 248 e 297)
apresentando resistência duradoura a vassoura-de-bruxa em campo. Tais acessos são considerados promissores
para serem inseridos em programas de melhoramento genético do cupuaçuzeiro.

Palavras-chave: cupuaçuzeiro resistente; Moniliophthora perniciosa ; Theobroma grandiflorum

Hyana mey ka Eva ngelista de Lima Primo; Ro siere Fonteles de Ara újo; Mateus Reze nde Carrijo; Vinicius Re zende Carrijo; Teresinha Costa Silveira de Albuquerque;

410
Área Epidemiologia

Simulação numérica do transporte atmosférico e dispersão de urediniósporos no estado do Paraná


provenientes de exodemia (Numerical simulation of the atmospheric transport and dispersion of
urediniospores in the state of Paraná from exodemia)

Fantin, L. H. 1; Belinelli, E. O. 2; Braga, K. 1; Cirilo, E. R. 2; Romeiro, N. M. L. 2; Canteri, M. G. 1; Natti, P.


L. 2. 1Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Londrina; 2Departamento de Matemática,
Universidade Estadual de Londrina. Email: fantinagro@gmail.com.

Proposto em 2005, o vazio sanitário da soja tem como principal objetivo eliminar, por um determinado período, o
principal hospedeiro do fungo biotrófico Phakopsora pachyrhizi, agente causal da ferrugem asiática da soja e assim
reduzir a sobrevivência do fungo. Apesar da medida implantada em diversos estados brasileiros, a mesma não é
realizada em países produtores de soja como Paraguai e Bolívia, que mantém a presença da cultura no ano todo
favorecendo a sobrevivência do patógeno. Sabe-se que urediniósporos do fungo podem ser disseminados por longas
distâncias, mantendo-se viáveis para infecção. Normalmente, a corrente atmosférica dominante no Paraná é
formada por alísios do Atlântico, que incidem de leste para oeste. Contudo, durante as frentes frias, o ar desloca-se
de oeste para leste, que em tese, permitiria o transporte de urediniósporos do Paraguai e Bolívia para o Brasil.
Assim, o objetivo do trabalho foi desenvolver modelos matemáticos de simulação do transporte atmosférico e
dispersão de urediniósporos de P. pachyrhizi no estado do Paraná provenientes de Paraguai e Bolívia. Basicamente,
modelos de dinâmica de fluídos foram adotados. As equações governantes do escoamento do ar no estado do
Paraná e entorno foram modeladas pelas equações de Navier-Stokes. Já o transporte de urediniósporos foi
modelado por uma equação dispersiva-convectiva-reativa. Os efeitos da dispersão molecular, do transporte
convectivo e do decaimento dos urediniósporos foram considerados. Temperatura, umidade e radiação solar foram
utilizados como parâmetros da equação de decaimento, que descreve a taxa de mortalidade do fungo durante o
transporte. O modelo matemático de dinâmica de fluídos foi resolvido pelo método de diferenças finitas. O sistema
algébrico resultante da discretização é colocado na forma implícita e resolvido pelo método de Gauss-Seidel com
relaxação, que acelera a convergência. Para validação, informações sobre direção e velocidade dos ventos no
período de Período 01/08/2017 a 20/01/2018 aferidos em 45 estações meteorológicas do Sistema Meteorológico do
Paraná (Simepar) e casos de ocorrência da doença no estado informados pelo portal do consórcio antiferrugem
foram utilizados. Os resultados demonstraram matematicamente que é possível que urediniósporos de P. pachyrhizi
provenientes do Paraguai e Bolívia sejam transportados e depositados no estado do Paraná e que os urediniósporos
depositados apresentam viabilidade para infecção do hospedeiro.

Palavras-chave: Aerobiologia; Equações de Navier-Strokes; Phakopsora pachyrhizi


Apoio: Capes

Lucas Henrique F antin; Eduardo Oliveira Belinelli; Karla Braga; Elia ndro Ro drigues C irilo; Neyva Maria Lo pes Ro meiro; Marcelo Giova netti Canteri; Paulo Laerte Natti;

411
Área Epidemiologia

Standard area diagrams set to assessment of anthracnose severity on cucumber leaves (Escala
diagramática para avaliação da severidade da antracnose em folhas de pepino)

Conforto, C. 1; Martins, R. B. 2; Nicoli, A. 3; Capucho, A. S. 4; Michereff, S. J. 5. 1Instituto Nacional de


Tecnología Agropecuária, Córdoba, Argentina; 2Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, AL;
3
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, ICA, Unaí, MG; 4Universidade Federal do
Vale do São Francisco, Petrolina, PE; 5Universidade Federal do Cariri, Crato, CE. Email:
alessandro.nicoli@ufvjm.edu.br.

Anthracnose, caused by Colletotrichum orbiculare complex species is a destructive disease of cucumber in the
coastal region of northeastern Brazil. The objective of this study was to develop a standard area diagrams set (SADs)
to improve the assessment of anthracnose severity on cucumber leaves. To develop the SADs, leaves of cucumber
with different levels of anthracnose severity were collected and scanned to determining the actual severity. The
SADs was produced according to the symptoms of the disease, aiming to represent the form, frequency and
standard of distribution of disease lesions. After, the inexperienced raters estimate the severity of the disease on 50
images of leaves, with and without use of SADs elaborated. The precision and accuracy were determined based on
Lin's concordance correlation analysis (LCCC, ρc). The reproducibility was determined by analysis the distribution of
absolute errors and coefficient of determination (R2) of the linear regression among combinations of raters
combined in pairs. The SADs elaborated was composed for anthracnose severity ranged from 2% to 54% and the
LCCC demonstrated that estimates by the raters with SADs were closer to perfect agreement (variables, μ = 0, υ = 1,
Cb = 1, r = 1, rho or ρc = 1). The LCCC combines both measures of precision (r) and accuracy (Cb) to measure
agreement with the true value. Cb is a function of height shift (μ) and slope shift (υ). Furthermore, the equivalence
test showing that the variables were statistically different when compared without SADs. The reproducibility was
highly improved, with mean R2 among the combinations of raters using SADs different that without SADs and the
mean deviations were closer to zero (below 5%), as evidenced by the significant reduction in absolute error values.
Therefore, the SADs developed can be used to estimate the anthracnose severity on cucumber.

Palavras-chave: Cucumis sativus; Colletotrichum; Quantification


Apoio: CAPES, CNPq.

Cinthia Co nforto; Ricardo Brainer Martins; Alessa ndro N icoli; Alexa ndre Sa ndri Ca pucho; Sa mi J orge Michereff;

412
Área Epidemiologia

Dinâmica temporal da murcha de fusarium em cafeeiros conilon (Temporal Dynamics of Fusarium Wilt
in Conilon Coffee)

Belan, L. L. 1; Belan, L. L. 1; Sartorio, W. G. 1; Bernabe, J. C. P. 1; Anjos, B. B. 1; Moraes, W. B. 1. 1Centro


de Ciências Agrárias e Engenharias, Universidade Federal do Espírito Santo. Email:
w.elitongs@hotmail.com.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café (Coffea spp.). O consumo mundial de café conilon (C. canephora)
do qual o país é o segundo maior produtor, está aumentando a cada ano especialmente na forma de cafés solúveis.
No entanto, a Murcha de Fusarium em Cafeeiro Conilon (MFCC), que tem como agentes etiológicos espécies fúngicas
do gênero Fusarium spp., está preocupando os produtores por causar a morte das plantas e consequentemente
prejuízos. É de extrema importância compreender esse patossistema, para propor técnicas eficientes para um
manejo racional. Logo, objetivou-se com este estudo, compreender a dinâmica temporal da MFCC em uma lavoura
de propagação clonal. O experimento foi conduzido em uma lavoura com 0,18 ha da cultivar “Conilon Vitória –
Incaper 8142”, composta por 13 clones plantados em linhas distantes 2,5 m entre linhas e 1 m entre plantas. Para
quantificar a incidência da doença na lavoura ao longo do tempo, foram realizadas avaliações mensais, no período
de setembro/2018 a maio/2019, totalizando 238 dias. Todas as plantas do talhão foram avaliadas quanto à presença
ou ausência dos sintomas da doença. Foi plotada a curva de progresso da doença e os dados submetidos à análise
temporal. Assim, foi possível concluir que houve epidemia da doença durante o período analisado, ajustando-se o
modelo linear. No início da epidemia a incidência da doença foi 1,3%, aumentando linearmente até 12,5% em maio
de 2019. A taxa estimada para o progresso da doença foi de 0,04% ao dia, sendo que a maior velocidade de
progresso ocorreu entre 185 e 238 dias após o início da epidemia.

Palavras-chave: Coffea canephora; epidemiologia; Fusarium spp.


Apoio: CCAE-UFES, NUDEMAFI, FAPES, CAPES

Leonar do Leo ni Bela n; Leô nidas Leoni Bela n; Welito n Geraldo Sartorio; Jean César Premoli Bernabé; Breno Benvindo dos Anjos; Willia n Buc ker Moraes;

413
Área Epidemiologia

Progresso da sigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis Morelet) e a sigatoka amarela (Mycosphaerella


musicola Leach ) em mudas de grande naine (Progress of the black sigatoka (Mycosphaerella fijiensis
Morelet) and the yellow sigatoka (Mycosphaerella musicola Leach) in seedlings of grande naine)

Pinto, L. B. 1; Invencao, D. R. S. 1; Rocha, L. S. 2; Braganca, C. A. D. 1; D'avila, L. S. 1; Haddad, F. 2.


1
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB; 2Embrapa Mandioca e Fruticultura - CNPMF.
Email: britolinika@gmail.com.

O Brasil é o quarto maior produtor de banana do mundo apesar de apresentar limitações fitossanitárias. A Sigatoka-
amarela (Mycosphaerella musicola Leach) e a Sigatoka negra (Mycosphaerella fijiensis Morelet) são enfermidades
causadas por fungos que reduzem a capacidade fotossintética das plantas, consequentemente, levando ao
amadurecimento precoce de frutos e morte de folhas jovens. A Sigatoka-negra é mais agressiva. Assim, este trabalho
objetivou realizar a comparação epidemiológica in vivo entre a Sigatoka-amarela e a Sigatoka-negra em mudas de
bananeira da cultivar Grande Naine, sob mesmas condições ambientais. O experimento foi realizado em casa de
vegetação na Embrapa Mandioca e Fruticultura – CNPMF, na cidade de Cruz das Almas – Bahia. Foram utilizadas 72
mudas micropropagadas de bananeira com 90 dias de idade de Grande Naine – AAA, variedade susceptível a
Sigatoka-negra e a Sigatoka-amarela para inoculação. Foram utilizados 6 isolados de cada espécie escolhidos
aleatoriamente e inoculados na face abaxial das folhas 1 e 2 de cada planta. Os parâmetros avaliados foram:
severidade, taxa de expansão da lesão, período de incubação e latência da doença. O delineamento experimental foi
o DIC, com 6 repetições, sendo cada repetição composta por duas folhas. Quando comparadas as espécies, houve
diferença significativa para todas as variáveis. A M. fijiensis foi mais agressiva tendo, um período de incubação de 18
dias, período de latência a 31 dias e maior área abaixo da curva de progresso da doença quando comparada M.
musicola. A M. musicola apresentou-se menos agressiva com um período de incubação de 33 dias, período de
latência a 56 dias e menor área abaixo da curva de progresso da doença quando comparada a M. fijiensis. Os
resultados obtidos neste trabalho podem auxiliar no manejo da sigatoka negra e amarela em mudas de bananeira da
cultivar Grande Naine, considerando o ciclo de vida do patógeno.

Palavras-chave: AACPD; epidemiologia; fungos.


Apoio: CAPES; PET Mata Atlântica: conservação e desenvolvimento.

Linika Brito Pinto; Da niel R ibeiro Silva I nvenção; Leandro Souza Roc ha; Carlos Aug usto Dórea Bragança; Leila ne Silveira D'ávila; Fernando Ha dda d;

414
Área Epidemiologia

Associação da severidade de Rhizoctonia solani em feijão-caupi no Cariri cearense com propriedades


microbiológicas e químicas do solo (Association of the severity of Rhizoctonia solani in cowpea in the
Cariri cearense with microbiological and chemical soil properties)

Inokuti, E. M. 1; Silva, J. A. 2; Santos, J. A. C. M. 2; Rodrigues, J. A. F. 1; Michereff, S. J. 1; Correia, K. C. 1.


1
Universidade Federal do Cariri; 2Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email:
eminokuti@yahoo.com.br.

O feijão-caupi é uma das culturas agrícolas mais consumidas na região Nordeste do Brasil. Na região do Cariri
cearense, o feijão-caupi é cultivado em cerca de 63.000 ha. Entretanto, a produção dessa cultura tem sido limitada
devido a ocorrência de doenças, dentre elas, destaca-se a rizoctoniose, causada pelo fungo Rhizoctonia solani. As
características do solo e os fatores ambientais podem influenciar na microbiota do solo e, consequentemente, no
desenvolvimento da doença. O objetivo do trabalho foi analisar a relação entre a severidade de R. solani em feijão-
caupi e propriedades microbiológicas e químicas do solo. Foram coletadas dez amostras de solos em duas áreas de
plantio da leguminosa por cidade da região do Cariri (29 municípios). Para a análise de severidade, o solo foi
acondicionado em bandejas plásticas e 20 sementes de feijão-caupi foram plantadas. Aos 15 dias após o plantio, as
plantas foram avaliadas quanto à severidade dos sintomas de rizoctoniose, de acordo com uma escala diagramática
de notas. Para a análise microbiológica, as amostras foram processadas e foram realizadas diluições seriadas.
Posteriormente, uma alíquota de 0,1 mL das concentrações de 10-2 e 10-3 foi adicionada em meios seletivos:
Ko&Hora, TSM, AN e KMB para detectar Rhizoctonia spp., Trichoderma spp., bactérias formadoras de endósporos e
bactérias fluorescentes, respectivamente. Os resultados das análises do solo foram analisados considerando uma
análise univariada (correlação de Pearson). Todas as amostras de solos das áreas coletadas causaram doença em
feijão-caupi. A severidade da doença variou de 3,4 a 70,4%. As populações de Rhizoctonia variaram de 1,33x103 a
1,69x107 UFC/g de solo. As populações de Trichoderma variaram 1,33x103 a 8,0x106 UFC/g de solo. As populações de
bactérias formadoras de endósporo variaram de 1,13x106 a 2,29x109 UFC/g de solo. As populações de bactérias
fluorescentes 0 a 8,67x104 UFC/g de solo. Somente houve correlação significativa (P<0,01) da severidade com
potássio (K) (r=0,4234), nitrogênio (N) (r=0,4302) e sódio (Na) (r=0,5256) do solo. Os resultados indicam que as
populações microbianas no solo não exercem influência na severidade da doença no campo, entretanto, os níveis
elevados de K, N e Na no solo afetam diretamente a cultura do feijão-caupi. Apesar dos nutrientes N e K
promoverem aumentos na produtividade e na qualidade do grão, ele também pode causar perdas na produção se o
patógeno estiver presente na área.

Palavras-chave: Doença de planta; Rizoctoniose; Vigna unguiculata


Apoio: FUNCAP, CNPq

Elia ne May umi I no kuti; J ads on Ara újo Silva; J osé Ailto n Cruz Macêdo Sa ntos; José A lex Ferreira Rodrigues; Sa mi J orge Michereff; Kamila Câ mara Correia;

415
Área Epidemiologia

Mapeamento da atividade patogênica de Rhizoctonia solani em áreas de produção de feijão-caupi no


Cariri cearense (Mapping of the pathogenic activity of the Rhizoctonia solani in areas of cowpea
production in Cariri cearense)

Inokuti, E. M. 1; Silva, J. . A. 2; Melo, I. R. S. 1; Lima, A. I. S. 1; Michereff, S. J. 1; Correia, K. C. 1.


1
Universidade Federal do Cariri; 2Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email:
ivnasalmito@gmail.com.

O feijão-caupi é uma das culturas mais importantes na região do Nordeste do Brasil, principalmente, para os
pequenos produtores rurais. A rizoctoniose, causada pelo fungo Rhizoctonia solani, é um dos fatores que limitam a
produção de feijão-caupi na região do Sul cearense, conhecida como região do Cariri. A doença causa o
estrangulamento, encharcamento e posterior necrose do colo, provocando o tombamento e a morte da plântula. O
presente trabalho teve como objetivo: mapear as áreas de cultivo do feijão-caupi com problemas de rizoctoniose na
região do Cariri cearense. Foram coletados solos de duas áreas de plantio de feijão-caupi com histórico da doença
nos 29 municípios da região, totalizando 58 amostras. Para a análise, o solo foi acondicionado em bandejas plásticas
e 20 sementes de feijão-caupi foram plantadas. Aos 15 dias após o plantio, as plantas foram avaliadas quanto à
severidade dos sintomas de rizoctoniose, que foi realizada com o auxílio de uma escala diagramática de notas. Os
níveis de severidade da rizoctoniose nas plantas de feijão-caupi cultivadas nas amostras de solo variaram de 3,4 a
70,4%. Em 44 áreas, a severidade variou entre 3,4 e 30%. Somente em uma área (Lavras da Mangabeira) a
severidade foi superior a 70%. A menor severidade foi encontrada na cidade de Missão Velha, maior produtora de
feijão-caupi da região. As áreas que apresentaram níveis de severidade maiores que 50% foram nas cidades de
Aurora e Potengi. Verifica-se que mesmo em regiões onde a produção do feijão-caupi se destaca, a doença ocorre na
área, entretanto não causa grandes perdas. Dada a importância da cultura no Cariri, esses dados demonstram a
diferença entre os níveis de severidade e o potencial do fungo R. solani em causar perdas na produção do feijão-
caupi no Cariri cearense.

Palavras-chave: Rizoctoniose; Severidade; Vigna unguiculata


Apoio: FUNCAP, CNPq

Elia ne May umi I no kuti; J ads on Ara újo Silva; Ivna Ribeiro Sa lmito Melo; A parecida Is abela da Silva Lima; Sa mi Jorge Mic hereff; Kamila Câ mara Correia;

416
Área Epidemiologia

Unravelling species and pathotypes diversity of Pyricularia blast pathogens affecting wheat and
grasses in Minas Gerais Cerrado, Brazil (Desvendando as espécies e a diversidade de patótipos de
Pyricularia infectando trigo e gramíneas no Cerrado de Minas Gerais, Brasil)

Ascari, J. P. 1; Farman, M. 2; Fernandes, J. M. C. 3; Ponte, E. M. D. 1. 1Departamento de Fitopatologia,


Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG; 2Department of Plant Pathology, University of Kentucky,
Lexington, KY, USA; 3Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS. Email: joaoascari321@gmail.com.

Pyricularia spp. cause blast diseases in cereals and grasses. Studies with a global collection of strains have
disentangled the complex into separate species, as well as pathotypes (host-specialized groups) within P. oryzae.
Previous taxonomic, biological and pathogenicity studies were conducted using a contemporary collection of
Brazilian strains gathered from wheat and other hosts, all bordering wheat field. We hypothesized that new
knowledge on genetic diversity and evolution is gained from the analyses of larger number of strains sampled from
both wheat and non-wheat hosts, at increasing distances from wheat fields, including non-wheat regions. We
conducted two surveys in the state of Minas Gerais during March (planting time) and May-June (during wheat
maturation). Sites located at non-wheat and two wheat regions (South and Triângulo) were visited and blast-
symptomatic leaves were collected and geotagged. The samples were grouped into three categories: a) wheat or
grass within/bordering a wheat field, b) grass within wheat region and c) grass at non-wheat region. In total, 176
isolates were obtained from 440 plant samples: 14.7% were obtained from wheat fields, 63% from wheat region and
21.6% from non-wheat region. Represented hosts were: Digitaria spp. (30.1%), Eleusine sp. (22.1%), Urochloa spp.
(13%), Cenchrus sp. (10.2%), Rhynchelytrum sp. (9%), Triticum sp. (8%), Panicum sp. (5.7%), Cynodon sp. (1.1%),
Pennisetum sp. (0.5%). DNA was extracted from all strains and PCR assays were conducted using CH7-BAC9 (P.
oryzae-specific) and MoT3 (Triticum pathotype-specific) loci. CH7_BAC9 was amplified from 60% of the strains, all
isolates from Triticum sp., Rhynchelytrum sp., Panicum sp., 37/39 strains from Eleusine sp., 20/23 from Urochloa
spp., 8/53 from Digitaria spp.. Of all P. oryzae, 35% (37/106) were represented by the Triticum pathotype (MoT)
based on the amplification of the MoT3 marker. Among sampled hosts, MoT was most dominant in Triticum sp.
(12/14 strains), Panicum sp. (8/10) and Urochloa spp. (15/20), less in Digitaria spp. (1/8), rare in Eleusine sp. (1/37).
These preliminary results show a clear decline in the frequency of the Triticum pathotype when sampling at
increasing distances from wheat fields. Ongoing studies include new isolations from plants of all sampling sites, but
more from wheat, and identification of the non-P. oryzae species and the non-Triticum pathotypes.

Palavras-chave: Alternative hosts; Epidemiology; Wheat blast


Apoio: CNPq

João Pa ulo Ascari; Mar k Far man; J ose Mauricio Cunha Ferna ndes; Emerson Medeiros Del Po nte;

417
Área Epidemiologia

Distribuição da mancha parda e do inóculo do patógeno em diferentes estratos de plantas de


mandioca (Distribution of the brown stain and inoculum of the pathogen in differents plants stratums of
cassava)

JULIAO, E. C. 1; LEITE, C. H. D. L. 1; COSTA, G. A. D. 1; LINO, J. B. 1; VIEIRA, A. P. 1; LOPES, U. P. 1.


1
Unidade Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Garanhuns, PE. Email:
evairjuliao22@gmail.com.

A mancha parda, causada pelo fungo Clarohilum henningsii (Allesch.) é uma das doenças foliares mais comuns em
áreas de cultivo de mandioca no Brasil. A doença é caracterizada por lesões necróticas nas folhas, que tendem a cair
precocemente. Embora seja relatado na literatura que a doença ocorre preferencialmente em folhas mais velhas,
estudos preliminares têm demonstrado que folhas de diferentes idades quando inoculadas artificialmente com
mesma quantidade de inóculo apresentam a mesma intensidade de doença. Visando entender a dinâmica da
mancha parda em plantas de mandioca e a disseminação do inóculo do patógeno, um experimento foi conduzido em
áreas de mandioca no município de São João, PE. Foram selecionadas três áreas de plantio, com plantas de quatro
meses de idade infectadas naturalmente. Em cada área, foram instaladas 12 armadilhas para captura de esporos do
patógeno, em seis diferentes pontos representativos. Metade das armadilhas foi instalada próxima à quinta folha
complemente desenvolvida (estrato superior), e a outra metade, próxima à quinta folha mais velha da planta
(estrato inferior). Em cada armadilha, foram colocadas duas lâminas de microscopia, na posição vertical,
previamente cobertas com uma fina camada de vaselina sólida. As avaliações foram realizadas quinzenalmente, pela
contagem do número de conídios típicos de C. henningsii aderidos à lâmina, com o auxílio de um microscópio ótico.
Para avaliação da severidade da doença, foram avaliadas 15 plantas por área, escolhidas aleatoriamente, utilizando
um caminhamento em zig-zag. A severidade de cada folha foi avaliada com auxílio de uma escala diagramática. Até o
momento, as plantas avaliadas apresentaram em média 37 folhas completamente desenvolvidas, sendo que as
folhas inferiores apresentaram até 18% de severidade. A intensidade da doença reduziu gradativamente, nas folhas
do estrato inferior para o superior. Verificou-se ainda que a quantidade de conídios capturados nas armadilhas nos
estratos inferiores foi cinco vezes maior que a encontrada nos estratos superiores. Portanto, a mair severidade da
mancha parda nas folhas baixeiras da planta pode ser explicada pela maior disponibilidade de inóculo nesse estrato
da planta.

Palavras-chave: Clarohilum henningsii; Manihot esculenta; aerobiologia


Apoio: CNPq

Evair Cintra Julião; Caro lina He nrique de Lima Leite; Gabriela Alves da Co sta; Janisso n Bis po Lino; Alberto Passos V ieira; Ue der Pedro Lo pes;

418
Área Epidemiologia

Amostragem aerobiológica de esporos fúngicos de Aspergillus negros no semiárido Baiano com uso de
Drone (Aerobiological sampling of black Aspergillus fungal spores in the Baiano semiarid with Drone use)

Barros, M. M. G. 1; Soares, A. C. F. 1; Magalhaes, J. R. G. 1; Bezerra, J. L. 1; Pereira, W. S. 1; Carozo, A. L.


1
; Neto, A. G. 2. 1Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB; 2Universidade Federal de Minas
Gerais - UFMG. Email: marilia_mgb@hotmail.com.

A região sisaleira abrange vinte municípios e recebe essa denominação devido à tradicional cultura do sisal (Agave
sisalana Perrine), uma suculenta monocotiledônea resistente às condições edafoclimáticas do semiárido Baiano.
Esta cultura é social e economicamente importante na região devido ao número de empregos gerados em sua cadeia
produtiva através da exploração de suas fibras. Entretanto, o sisal vem sendo acometido pela doença da podridão
vermelha, causada pelo fungo saprofítico oportunista Aspergillus welwitschiae, que dentro das plantas destrói as
células do tecido parenquimático e cilindro vascular induzindo a necrose dos tecidos do caule. Fungos transportados
pelo ar estão amplamente presentes e metabolicamente ativos na atmosfera, sendo de grande importância o
entendimento de sua dispersão assistida pelo vento, devido ao alto potencial de propagação que resulta em
múltiplos locais de infecção. Objetivando a análise da dispersão aérea de Aspergillus negros na região Sisaleira, duas
placas de Petri com meio Batata Dextrose Ágar (BDA) acrescidas com antibiótico foram colocadas em um dispositivo
desenvolvido para estudos de microbiologia aérea e acoplado a um drone. Voos sistemáticos foram realizados em
três fazendas em Agosto de 2018 com alturas diferentes e horários programados para que as placas de Petri se
abrissem e fossem expostas aos ventos. Após a incubação, as colônias fúngicas foram purificadas em BDA e os
isolados foram identificados através de observações morfológicas clássicas, onde culturas identificadas como
Aspergillus negros estiveram presentes nas alturas de: 1 m, 20 m, 30 m, 50 m e 100 m. Onde na altura de 1 m
quantifica maior presença de esporos (8 colônias), 20 m (6 colônias), 30 m (3 colônias), 50 m (4 colônias) e 100 m (6
colônias). Desta forma, as concentrações atmosféricas de esporos de Aspergillus negros variam com a altura,
estando mais presentes na área de deposição (1 m) motivo que explica o rápido espalhamento de esporos no solo e
o consequente aumento das manifestações da doença. Os isolados encontrados nas alturas (50 e 100 m) são
relacionados a dispersão do fungo pelo ar e possível aumento do índice da doença entre municípios. Desta maneira,
um maior entendimento dos aspectos que controlam o transporte e deposição de esporos fúngicos de Aspergillus
negros ajudarão aos produtores a tomarem decisões preventivas para lidar com controle da doença.

Palavras-chave: Aspergillus; Transporte; Veículos Aéreos Não Tripulados


Apoio: CAPES; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB; Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico - CNPq; Projeto NEXUS n. 441625/2017-7.

Marília Martinelli Guimarães Barros; Ana Cristina Fer mino Soares; José Ricardo Go nçalves Maga lhães; J osé Luiz Bezerra; Willia m da Silva Pereira; Ariston de Lima Caro zo; Aristóteles Góes Neto;

419
Área Epidemiologia

Epifitter: an R package for the analysis and simulation of plant disease progress curves (Epifitter: Um
pacote do R para análise e simulação de curvas de progresso de doenças de plantas)

Alves, K. S. 1; Ponte, E. M. D. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa,


MG. Email: kaiquedsalves@gmail.com.

The analyses of plant disease progress curve (DPC) data, mainly for the description, comparison and prediction,
involves fitting of population dynamics models to data, extracting variables from the curves or generating curves
using simulation models. The mathematics behind is relatively simple and general-purpose statistical software can
be used to perform the calculations. For model fitting, specific software has been made available for parameter
estimation as well as the calculation of variables that describe DPC (e.g. AUDPC). These include custom scripts in SAS,
stand-alone custom software or spreadsheets. A comprehensive toolbox that facilitates the analysis, but also data
visualization and preparation of publication-ready reports and plots is missing. Advances in the R computational
environment allow to develop scripts of easy use by individuals with little knowledge in programing. An additional
advantage is its integration with other packages that share a common data structures and grammar. We describe
epifitter, a user-friendly R package for conducting all sorts of analysis of plant disease progress data. Its current
version allows to load actual DPC data from observational or experimental (replicated) studies or simulate DPC
datasets according to user-specified model, parameters, epidemic time duration, assessment interval and level of
uncertainty in the measures. Once data are loaded, population dynamics models (exponential, monomolecular,
logistic and Gompertz) are fitted to DPCs using a wrapper function for the linear (y-transformed) model or a wrapper
for the nonlinear model model both allowing to estimate initial inoculum (y0) and the apparent infection rate (r).
Specific functions allow to calculate the area under the DPCs and calculate r between two time points. The latter,
either using the rearrangement of the linear model or a novel method for estimation of r based on a particle filter
algorithm. Finally, wrapper functions allow to produce epidemic data that split the population in specific
compartments such as the classic SIR (susceptible - infectious - removed) and SEIR (susceptible - exposed - infectious
- removed) type of models are implement. Case uses for both research and teaching purposes and further
implementation will be presented.

Palavras-chave: epidemiology; programing; modeling


Apoio: CNPq; CAPES

Kaique dos Sa ntos Alves; Emerson Medeiro s Del Po nte;

420
Área Epidemiologia

Similaridade entre genótipos de mamoeiro em relação ao padrão de temporal progresso da meleira


(Similarity among papaya genotypes regarding temporal pattern of PMeV)

Martins, M. W. V. 1; Maia, A. H. N. 2; Lima, J. S. 3; Araujo, F. S. A. 1; Neto, F. C. V. 1; Filho, P. E. M. 4.


1
Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE; 2Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, SP; 3Instituto
Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará/Campus Sobral, CE; 4Embrapa Mandioca e
Fruticultura, Cruz das Almas, BA. Email: ali.holanda@gmail.com.

A meleira do mamoeiro, considerada atualmente um dos maiores problemas fitossanitários é uma doença causada
por um vírus isométrico, o vírus da meleira do mamoeiro (Papaya meleira virus, PMeV). A denominação ‘meleira’
deriva do aspecto melado dos frutos pelo escorrimento natural do látex que se torna escuro por um processo de
oxidação. Outros sintomas como queima dos bordos foliares e mancha zonada nos frutos são também observados
em pomares infectados pelo vírus. Com o objetivo de verificar o progresso da doença no campo, foi avaliada a
incidência de plantas com sintomas em diferentes genótipos. Foram avaliadas dez plantas de cada genótipo,
perfazendo um total de 20 avaliações num período de 220 dias após o plantio em Paraipaba, estado do Ceará. Foram
ajustados modelos de Gompertz, Logístico e Monomolecular para descrever o padrão de progresso da doença, em
cada genótipo. Esse padrão é expresso por um modelo não linear da porcentagem de plantas doentes em função do
tempo, ajustado pelo método de quadrados mínimos não lineares. Para análise de agrupamentos foi escolhido o
modelo Logístico, que apresentou melhor ajuste para o maior número de genótipos. Entre os trinta genótipos
avaliados, foram excluídos quatro genótipos, para os quais não houve convergência do método de ajuste da curva de
progresso e, consequentemente, não foram obtidas estimativas dos parâmetros da curva. Os genótipos foram
agrupados com base na similaridade das curvas de progresso, representadas pelas estimativas dos seguintes
parâmetros: alfa, a incidência máxima teórica; beta, relacionado à incidência correspondente ao inóculo inicial; e k
taxa de crescimento da doença. Foram obtidos sete grupos de genótipos, que capturam 97% da variabilidade total
entres os parâmetros de todos os clones. São eles: G1 – CMF-087; G2 – CALIMOSA e CMF-L75-08; G3 - CMF_012 e
CMF-235; G4 - CMF-021, CMF-018, L47-P5, CMF-233, CMF-L88-08, CMF_024, CMF_123, CMF_L30_08, CMF_L48_08
e CMF_L12_08; G5 – L47_P08, CMF_154, CMF_092 CMF_041, SUNRISE, TAINUNG_F1, CMF_065, CMF_088,
CMF_087, CMF_L62_08 e CMF_L75_08; G6 - CMF_020 e CMF_L90_08 e G7 GOLDEN e TAINUNG-F1. A caracterização
das curvas de progresso de doenças de plantas é importante para a seleção de genótipos com resistência genética à
patologia estudada, além de fornecer informações úteis nos estudos de formas de contágio.

Palavras-chave: Curvas de progresso; Análise de agrupamentos; Modelos não lineares


Apoio: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Marlon Wa gner Vale ntim Martins; A line de Ho landa N unes Maia; Jo ilso n Silva Lima; Francisca Sa mara A ssuncao Ara ujo; Francisco da C haga s Vidal Neto; Pa ulo Ernest o Meiss ner Filho;

421
Área Epidemiologia

On the ups and downs of fungicide performance over years: a generalized additive mixed models
approach applied to soybean rust management in Brazil (Os altos e baixos da performance de fungicidas
ao longo dos anos: Uma abordagem de modelos aditivos generalizados mistos aplicados ao manejo da
ferrugem da soja no Brasil)

Alves, K. S. 1; Barro, J. P. 1; Ponte, E. M. D. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de


Viçosa, Viçosa, MG. Email: kaiquedsalves@gmail.com.

Although efforts to improve control of soybean rust (Phakopsora pachyrhizi) have been made by integrating cultural
and genetic methods, farmers still rely on fungicides for an economic control. A cooperative field trial network
conducted annually across the country has provided information on the performance of current and new fungicides.
A recent study showed that fungicides widely used for more than four years, mainly triazoles alone or premixed with
strobilurins, have lost efficacy over time, agreeing with reports of fungicide-resistant strains. The inferences in that
study were made based on the fit of a linear model and without taking geographic differences into account. Our
reappraisal of the curves suggested a non-linear trend, which may be linked to yearly variation in size of the
fungicide-resistant population affected by selective pressure imposed by management and environment that vary in
space and time. In this study, we selected three fungicides evaluate for 10 years: a triazole (tebuconazole [TEBU])
and one premix (azoxystrobin + cyproconazole [AZOX+CYPR]. The states were grouped into North (MT, GO, MS, MG,
92 trials) and South (PR+RS+SP, 89 trials), operationally defined according to similarity in dominance of climate
(tropical or subtropical). Two responses were calculated for each trial, both relative to the untreated check: %
disease reduction, or control (C) and % yield response (Y). A generalized additive mixed model (GAMM) was fitted to
the data where parametric and nonparametric smooth parameters allows to capture the non linearities in the data.
A significant trend towards declining C was observed with TEBU declining faster than the premix. Smooth terms in
the model were significant and differed between fungicides. The trends differed between the two regions with a
slower decline in the South. Smooth terms were significant but did not differ between regions. For Y, TEBU again
declined faster but the smooth terms did not differ between the fungicides. When testing the region effect, both
parametric and smooth terms differed from zero, but no difference was observed between regions. Our re-analysis
confirmed the decline in fungicide performance and contributes new knowledge of factors associated with the non
normal behavior of disease control over the years likely influenced by region-specific factors.

Palavras-chave: Phakopsora pachyrhizi; Tebuconazole; GAM


Apoio: CAPES; CNPq; Consórcio Antiferrugem

Kaique dos Sa ntos Alves; J ho nata n Paulo Barro; Emerson Medeiro s Del Po nte;

422
Área Epidemiologia

Disease and rater-specific factors affecting accuracy of unaided and SAD-aided visual estimates of
disease severity (Fatores específicos de doenças e avaliadores que afetam a acurácia das estimativas visuais
de severidade de doenças sem o auxílio do SAD)

Cazon, L. I. 1; Alves, K. S. 1; Ponte, E. M. D. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de


Viçosa, Viçosa, MG. Email: luis.cazon@ufv.br.

Disease severity (percent area affected) is an essential variable in plant pathology/epidemiology studies. Although
electronic sensor-based measures are becoming more popular, visual estimation dominates and constitutes the
most time- and cost effective method in the field. The downside is the need to continuously select, train and retrain
evaluators depending on the symptomatic patterns, which does not ensure that estimates are the most accurate.
Standard Area Diagrams (SADs) have been proposed to standardize estimates across raters and thus improve
accuracy of the individuals. However, it is not known for which symptomatic patterns the unaided estimates are the
poorest and hence the SADs are more useful. In this study, 122 SAD validation studies published from 1990 to 2019
were inspected and those where at least one of three coefficients (intercept, slope and r2) of the linear regression
between actual and visual estimates of severity, at the individual (rater) level, were analysed. In total, data from
hundreds of raters were extracted from tables/plots of the selected articles. The target disease was categorized
according to lesion number (single, few or numerous), presence/absence of coalescence, lesion shape (isometric or
heterometric), and organ type and shape, which resulted in a range of symptomatic patterns (SPAT). The effects
were the original linear regression coefficients and, in the case of r2, a gain in precision was calculated from the
difference between aided and unaided estimates. A multilevel model was fitted to data from each coefficient
considering raters within studies and studies as random effects. SPAT was tested as moderator in the model. Gains in
precision were estimated for raters grouped as poor, fair and good baseline precision (unaided estimates). A
principal components analysis was performed for the three coefficients using only the unaided estimates. Results
showed a significantly large variation in accuracy and precision of the unaided estimates. The inclusion of SPAT
variable and the innate ability of the raters allowed to explain at least in part the variation. For some disease with
specific characteristics even an inexperienced user seems able to provide estimates that are accurate enough, which
question the utility of an SADs, especially for experienced users. In the latter case, it is likely that improvements in
the SADs may be needed to ensure a better quality of the estimates.

Palavras-chave: Standard Area Diagrams; Diagrammatic Scale; Phytopathometry


Apoio: CNPq

Luis Ig nacio Ca zó n; Kaique dos Santo s Alves; Emerson Medeiros Del Ponte;

423
Área Epidemiologia

Perdas na produção de tubérculos decorrentes da infecção de batateiras por Tomato severe rugose
virus (Yield losses caused by Tomato severe rugose virus in potato)

Lima, M. F. 1; Moreira, C. H. S. 2; Santos, A. B. C. 2. 1Embrapa Hortaliças, Brasília, DF; 2Universidade


Paulista - UNIP, Brasília, DF. Email: mirtes.lima@embrapa.br.

A batata (Solanum tuberosum) é afetada por diversos vírus que contribuem para a degenerescência da cultura, entre
os quais, os begomovírus transmitidos por mosca branca (Bemisia tabaci). Este trabalho teve como objetivo avaliar
perdas na produção em batata devido à infecção por begomovírus. Os experimentos foram conduzidos em 2015 e
2016, no Campo Experimental da Embrapa Hortaliças, Brasília-DF. Os tratamentos foram constituídos por tubérculos
de quatro acessos de um clone de batata com suscetibilidade moderada a begomovírus e resistente ao Potato virus Y
(PVY). Os acessos de batata naturalmente infectados com begomovírus foram, inicialmente, identificados em campo,
onde plantas exibiram mosaico amarelo e deformação foliar, com infecção confirmada por PCR (primers:
PAL1v1978/PAR1c496) e ausência de infecção para Potato virus S (PVS), Potato leafroll virus (PLRV) e Potato virus X
(PVX) por sorologia utilizando-se antissoros policlonais. Os tubérculos dos quatro acessos foram multiplicados em
casa de vegetação por um ciclo antes da instalação do experimento em campo. Em 2015 e 2016, os tratamentos
avaliados foram: (1) tubérculos colhidos de plantas com sintomas de begomovírus e infecção confirmada por PCR;
(2) tubérculos colhidos de plantas sintomáticas e positivas para begomovírus, mas quando multiplicados em casa de
vegetação originaram plantas assintomáticas; (3) tubérculos colhidos de plantas sadias, assintomáticas e negativas
para begomovírus por PCR. O ensaio foi em blocos ao acaso com quatro repetições de 10 plantas por parcela. A
avaliação foi realizada pela contagem do número de plantas exibindo sintomas de mosaico amarelo e deformação
foliar, 45-50 dias após o plantio. Também, foi avaliada a produção (número total de tubérculos; peso total de
tubérculos; número de tubérculos comerciais; peso de tubérculos comerciais) e a presença de infecção por ToSRV
nas plantas assintomáticas, com extração de DNA total e PCR. A espécie de begomovírus infectando as planta de
batata foi identificada como Tomato severe rugose virus (ToSRV) por sequenciamento. O número de plantas
sintomáticas variou de 20% a 100%. A produção de tubérculos por planta infectada foi significativamente afetada,
com redução do tamanho e/ou número de tubérculos. Não foi detectada a presença de PVS, PLRV ou PVX nas
amostras avaliadas. Esses resultados indicam a importância de ToSRV para a cultura da batata.

Palavras-chave: Vírus; Perdas; Solanum


Apoio: EMBRAPA; FAPESP

Mirtes Freitas Lima; Clara Helena dos Sa ntos Moreira; Anna Beatriz Corde iro dos Sa ntos;

424
Área: Fitoplasmas e Espiroplasmas

Densidade da cigarrinha Dalbulus maidis e reflexo na infecção do milho com molicutes e MRFV
(Density of Dalbulus maidis leafhopper and reflex on maize infection with mollicutes and MRFV)

Sabato, E. O. 1,2; Oliveira, C. M. . 1Embrapa Milho e Sorgo C. P. 151, 35701 970 Sete Lagoas; 2Embrapa
Cerrados C.P. 08223 Planaltina. Email: elizabeth.o.sabato@embrapa.br.

A cigarrinha Dalbulus maidis é o inseto-vetor dos molicutes (fitoplasma e espiroplasma) e do Maize rayado fino virus
(MRFV), patógenos dos enfezamentos e da risca, doenças responsáveis por danos expressivos na produção do milho.
Estratégias de manejo do risco de incidência dessas doenças de difícil controle são essenciais para reduzir danos,
sendo para isso importante determinar os fatores que favorecem sua proliferação. O objetivo desse estudo foi
avaliar a capacidade de transmissão desses patógenos por uma e por cinco cigarrinhas confinadas em plântulas de
milho e a incidência dessas doenças durante as estações do ano. Durante 35 meses, cigarrinhas foram coletadas em
milho, com rede entomológica, em intervalos de aproximadamente 15 dias, na área experimental da Embrapa, em
Sete Lagoas, MG, totalizando 62 amostragens. Em cada data amostral as cigarrinhas foram confinadas em plântulas
de milho pipoca, aos 8 dias da semeadura, em número de uma ou de cinco, com 10 repetições para cada
tratamento. Os sintomas visuais causados por fitoplasma e por espiroplasma (confirmados por testes de PCR por
amostragem) e da virose risca foram avaliados nas plantas em florescimento, e os resultados foram agrupados por
estações do ano. Nas 620 plântulas submetidas a uma cigarrinha (n=620) e nas 620 plântulas submetidas a cinco
cigarrinhas (n=3.100) foram obtidas, respectivamente, 12,3 e 24,2% de plantas com sintomas de enfezamentos e ou
risca. Independentemente do patógeno associado, as doenças ocorreram em percentuais similares no outono
(20,0%), no inverno (18,8%), na primavera (16,1%), no verão (18,3%), com predominância de espiroplasma no verão.
Os resultados mostraram a ocorrência natural de cigarrinhas infectantes com os patógenos, e que o número de
plantas doentes dobrou quando a densidade desse inseto-vetor foi aumentada em cinco vezes, não havendo
proporcionalidade direta nesse aumento.

Palavras-chave: espiroplasma; fitoplasma; enfezamentos


Apoio: Embrapa

Eliza beth de Oliveira Sa bato; C harles Martins de Oliveira;

425
Área Fitoplasmas e Espiroplasmas

Manejo do enfezamento vermelho na cultura do milho com o uso de bioagentes (Red maize
management in maize crop with the use of bioagents)

Silva, G. T. S. 1; Peres, L. A. C. 1; Terra, N. F. 1; Silva, T. C. M. 1; Carneiro, T. M. 1; Filippi, M. C. C. 2;


Souza, A. C. A. 1; Sa, K. R. P. 1. 1Centro Universitário UniEVANGÉLICA; 2Embrapa Arroz e Feijão.
Email: gabiagrosoares@outlook.com.

O enfezamento vermelho (Phytoplasma), é considerada uma das principais doenças da cultura do milho, podendo
causar perdas de até 100% da produtividade. O manejo da doença é um desafio para produtores e pesquisadores,
exigindo diversas aplicações de produtos químicos para o controle do vetor, a cigarrinha (Dalbulus maidis),
aumentando os custos de produção. Dentro deste enfoque, o objetivo do trabalho foi estudar o efeito do controle
biológico na supressão do enfezamento vermelho na cultura do milho. O experimento foi realizado em condições de
campo, na Área Experimental do curso de Agronomia, da UniEVANGÉLICA, na cidade de Anápolis-Go, na safra
2018/19. O experimento foi composto por seis tratamentos e quatro repetições, em delineamento de blocos
casualizados. As parcelas do experimento foram compostas por 4 linhas de plantio com 4 metros de comprimento e
espaçamento entrelinhas de 0,50 metros. A cultivar utilizada foi a AI Bandeirante. Os tratamentos consistiram em:
T1= testemunha, T2= estrobirulina + fenilpirazol, T3= Penicillium sp., T4= Pseudomonas fluorescens, T5= Serratia sp.,
T6= P. fluorescens + Serratia sp. As aplicações dos tratamentos foram realizadas em dois momentos diferentes: via
tratamento de sementes (plantio) e, via pulverização foliar aos 20 dias após o plantio (200 L.ha-1). As rizobactérias
promotoras de crescimento (P. fluorescens e Serratia sp.), provenientes da Coleção de Microrganismos
Multifuncionais da EMBRAPA Arroz e Feijão, foram aplicadas em suspensão na concentração de 1x10 8 UFC.mL-1. Os
demais tratamentos foram aplicados de acordo com a dosagem recomendada pelo fabricante. A avaliação de
severidade da doença foi realizada através de escala diagramática, aos 60 dias após o plantio, e os dados submetidos
a análise estatística (Teste de Tukey a 90% de significância). Todos os dados foram significativos entre si. Destacou-se
o bioagente Penicillium sp., seguido da P. fluorescens e Serratia sp, apresentando 75,8%, 73,7% e 70% de supressão
do enfezamento vermelho em comparação com a testemunha, respectivamente. O uso do controle biológico é uma
alternativa viável e eficiente no controle no enfezamento vermelho na cultura do milho, podendo ser adicionado ao
manejo integrado da doença.

Palavras-chave: Biocontrole; Phytoplasma; Rizobactérias


Apoio: UniEVANGÉLICA e Embrapa Arroz e Feijão

Gabriella Tha irine Soares da Silva; Liliane A parecida Car doso Peres; Nathanael F idelis Terra; Thawa ny Crist iny Moreira Silva; Ta lyta Macha do Car neiro; Marta Cristina Corsi de Filippi; Ala n Carlos Alve z de So uza; Klê nia Ro drig ues Pacheco Sá;

426
Área: Micologia

Espécies do complexo Fusarium fujikuroi causando podridão vermelha da cana-de-açúcar (Species


from Fusarium fujikuroi species complex causing sugarcane red rot)

Silva, M. G. 1; Menezes, R. C. 1; Filho, R. C. 2; Stutz, M. C. 1; Dianese, E. C. 1; Cunha, M. G. 1. 1Núcleo de


Pesquisa em Fitopatologia, Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás - UFG, Goiânia, GO;
2
Centro Universitário Uni-Anhanguera, Goiânia, GO. Email: mariana1005g@gmail.com.

A podridão vermelha da cana-de-açúcar (PVCdA) destaca-se dentre as doenças relevantes para o setor
sucroenergético brasileiro porque reduz conteúdo de sacarose dos colmos. É causada pelo fungo Colletotrichum
falcatum, porém alguns outros microrganismos podem ocasionar sintomas semelhantes. Relatos prévios associavam
Fusarium moniliforme a lesões avermelhadas em folhas e colmos, as quais eram denominadas de podridão vermelha
de Fusarium. A partir de lesões identificadas como podridão vermelha em colmos e em nervuras foliares de cana-de-
açúcar, muitos isolamentos produziram Fusarium spp. em vez de Colletotrichum falcatum. Esses isolados de
Fusarium foram caracterizados de acordo com seus atributos morfológicos e identificados por similaridade de
sequência das regiões ITS e LSU, as quais foram obtidas a partir do sequenciamento do DNA genômico de culturas
monospóricas. Para verificar patogenicidade dos isolados, procedeu-se a inoculação, por injeção, de 0,3 mL de
suspensões de conídios na concentração de 106 conídios mL-1 nos terceiro e quinto internós. Nas plantas
testemunhas foram injetados 0,3 mL de água destilada esterilizada. Após inoculação, os orifícios foram vedados com
material impermeabilizante. Cada isolado foi inoculado em duas plantas da variedade RB867515 e em duas plantas
do clone RB064292. A avaliação ocorreu 34 dias após a inoculação, na qual verificou-se a presença de lesão com
transgressão nodal, ou seja, a presença de sintomas em internós vizinhos ao internó inoculado. Nas parcelas em que
foi verificado presença de transgressão nodal, procedeu-se o reisolamento do patógeno e confirmação da identidade
do patógeno pela observação de suas características morfológicas. Ao todo, 25 isolados foram obtidos a partir de
fragmentos de lesões típicas de PVCdA. De acordo com os atributos morfológicos e similaridade de sequências,
constatou-se que os isolados de Fusarium pertencem às espécies Fusarium subglutinans, F. proliferatum e F.
verticillioides, respectivamente (alocados no complexo F. fujikuroi). Destes, 13 isolados foram patogênicos em
colmos de cana-de-açúcar. Esses resultados evidenciam que, não apenas C. falcatum, mas também espécies do
complexo F. fujikuroi estão associados a lesões de PVCdA em canaviais brasileiros.

Palavras-chave: Saccharum spp.; Patogenicidade; Identificação morfológica e molecular


Apoio: FAPEG

Mariana Guimarães Silva; Renato de Carvalho Me nezes; Renato C arrer Filho; Maria na C unha Stut z; Érico de Campo s Dia nese; Marcos Gomes da Cunha;

427
Área Micologia

Estudo morfológico de Drepanoconis larviformis, agente causal de galhas em duas espécies de plantas
de Cerradão (Morfhological study of Drepanoconis larviformis, causal agent of galls in two species of
Cerradão area)

Rezende, D. V. 1; Batista, M. P. 1. 1Universidade de Brasília. Email: vileldv@unb.br.

Em pesquisas da micobiota do cerrado, realizadas no ano de 2017, priorizou - se duas espécies de plantas infectadas,
para o estudo de etiologia e morfologia do agente causal, objetivo desse trabalho. Para a diagnose da doença,
amostras de tecidos apicais e frutos de Emmotum nitens e Nectandra oppositifolia, infectadas com Drepanoconis
larviformis, foram coletados em áreas de cerrado do Distrito Federal e Minas Gerais. As amostras foram cortadas em
criomicrótomo e os cortes corados com azul de algodão em lactoglicerol e corante de Bruzesse. As lâminas foram
observadas em microscópio ótico, quando foram efetuadas as medições das estruturas do fungo e a obtenção de
fotografias. Para a observação do fungo em microscópio eletrônico de varredura (MEV), os frutos das duas espécies
foram cortados em fragmentos de 7x7 mm, fixados em solução de glutaraldeído a 2 %, lavados com tampão
cacodilato, desidratados com acetona á várias concentrações, em seguida secados ao ponto crítico e cobertos com
ouro por 80 segundos. Os sintomas são deformações de flores, frutos e hastes de folhas, com hipertrofia e
hiperplasia dos tecidos formando galhas que medem até 4 cm, com abundante esporulação branca, pulverulenta,
dos basidiósporos de D. larviformis. As dimensões dos esporos foram (30,6 -51,8) x (11,35-31,9) µm, conforme
maturação dos esporos e paredes rugosas (5,5-8,5) µm, não septados, gastróides e hialinos. Os tecidos hifais são
longos, finos, tênues com esporos apicais, vermiformes a curvados, com cicatrizes basais. Os basidiósporos são
produzidos em holobasídios hifais, longos e com dois esterigmas muito curtos, vistos somente em MEV. O fungo,
Drepanoconis larviformis, pertence à ordem Hexobasidiales, família Criptobasidiaceae e havia sido descrito até o
presente, somente em plantas da família Lauraceae. Esse é o primeiro relato da doença em Hemmotum nitens
(família Metteniusaceae), árvore de Cerradão e em Nectandra opposifolia (família Lauraceae), em Minas Gerais.

Palavras-chave: Doença fúngica; Etiologia; Emmotum nitens, Nectandra oppositifolia


Apoio: UnB

Denise Vilela de Reze nde; Mathe us Pereira Batista;

428
Área Micologia

Phylogeny and diversity of Botryosphaeriaceae species associated with black root rot and stem
cuttings dry rot in Manihot esculenta in Brazil (Filogenia e diversidade de espécies de
Botryosphaeriaceae associadas com podridão-negra de raiz e podridão-seca da maniva em Manihot
esculenta no Brasil)

Brito, A. C. Q. 1; Mello, J. F. 1; Camara, M. P. S. 2; Vieira, J. C. B. 2; Michereff, S. J. 3; Motta, C. M. S. 1;


Machado, A. R. 1. 1Departamento de Micologia - Universidade Federal de Pernambuco; 2Departamento de
Agronomia - Universidade Federal Rural de Pernambuco; 3Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade
- Universidade Federal do Cariri. Email: amandabrito522@gmail.com.

Black root rot (BRR) and stem cuttings dry rot (SCDR) are cassava diseases that compromise product quality and can
drastically reduce crop yields. This study aimed to identify Botryosphaeriaceae species associated with BRR and SCDR
in areas of Brazil, to evaluate the pathogenicity and virulence of the isolates obtained and to infer a correlation
between these diseases. Samples were collected in cassava production fields and in the Centro de Abastecimento e
Logística de Pernambuco (CEASA / PE). For isolation, the spores were directly withdrawn from the fungal structures
in symptomatic tissues and transferred to plates containing water-agar (WA). After, a single spore was collected and
transferred to plates with potato-dextrose-agar (PDA). When this was not possible, a direct isolation was performed
and growing tips of hyphae of colonies were cut out and transferred to new PDA plates. The species identification
was made by a combination of morphology and phylogenetic analyses of the gene regions TEF1- α and ITS.
Pathogenicity tests were performed in cassava stems, using rice grain colonized with the fungus and deposited in
superficial wounds performed at the base of the seedlings with 20 days of age. Healthy cassava roots, superficially
wounded with a scalpel, were also inoculated and maintained for seven days in plastic boxes in a moist chamber.
Five species were identified related to BRR and SCDR (Lasiodiplodia parva, L. euphorbicola, L. theobromae, L.
hormozganensis, Neoscytalidium dimidiatum) and six to SCDR (L. brasiliense, L. laeliocattleyae, L. caatinguensis, L.
pseudotheobromae, L. iraniensis, Macrophomina pseudophaseolina). The most frequently isolated species in this
survey were L. theobromae, N. dimidiatum and L. euphorbicola. According the pathogenicity tests, all species tested
were capable to cause lesions in cassava roots and seedlings, with L. laeliocattleyae being the most virulent followed
by L. parva and N. dimidiatum. Based on the results, we can infer that BRR and SCDR are related diseases caused by
the same species in Brazil, since the pathogens when present in the stem cuttings planted are migrating to the roots
during the development of the plant causing BRR. This is the first report of L. parva, L. brasiliense, L. laeliocattleyae,
L. hormozganensis, L. caatinguensis, L. iraniensis and M. pseudophaseolina associated with cassava diseases in the
world.

Palavras-chave: Cassava; Fungi; Taxonomy


Apoio: FACEPE; CAPES; CNPQ

Ama nda Cupertino de Q ueiroz Brito; Julia na Ferreira de Mello; Marc os Pa z Saraiva Câ mara; Ja niele Cáss ia Barbos a Vieira; Sa mi Jorge Michereff; Cristina Maria de Souza Motta; Alexa ndre Reis Mac hado;

429
Área Micologia

Fungos associados à seca dos frutos do açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) no município de Moju - PA
(Fungi associated with dry fruits of açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) in the municipality of Moju-PA)

LIMA, B. W. D. S. 1; Alves, K. F. 1; Souza, G. J. T. 1. 1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia -


Campus Castanhal, PA. Email: brendo199822@gmail.com.

A Seca dos Frutos é um exemplo de doença da cultura do açaizeiro que vem incidindo em intensidades crescentes e
variáveis a cada ano em plantios nos períodos de safra e entressafra. O primeiro relato foi realizado em 2007 com a
denominação de antracnose no município de Muaná – PA. O fungo Colletotrichum incide sobre o principal produto
comercializado, reduzindo o número de frutos sadios por cachos e o rendimento de polpa. No município de Moju-
PA, foi registrado sintomas típicos desta doença nos frutos maduros, apresentando coloração escura acinzentada e
com intensa esporulação de cor alaranjada. O presente trabalho teve por objetivo identificar fungos associados à
ocorrência da seca dos frutos do açaizeiro. A coleta foi realizada no mês de janeiro de 2019 em uma propriedade
com plantio de açaí de terra firme, variedade BRS-Pará. Os frutos sintomáticos foram retirados diretamente dos
cachos, embalados e encaminhados ao laboratório de Microbiologia do Instituto Federal do Pará - Campus Castanhal
para os procedimentos de isolamento. Os frutos foram mantidos em ambiente de câmara úmida por 24h para
estimular a esporulação, foi realizado o isolamento direto utilizando placas de Petri com meio de cultivo Batata-
Dextrose-Ágar (BDA). Nas observações morfoculturais foi possível distinguir colônias, sendo a primeira de coloração
branca e uma segunda colônia de cor verde escura; após 7 dias de incubação as colônias apresentaram colorações
acinzentada e cinza enegrecido, respectivamente. Por meio de observações microscópicas a primeira colônia,
apresentou hifas septadas e conídios cilíndricos ovoides com ápices arredondados, característicos do taxa
Colletotrichum, agente etiológico da seca dos frutos. Entretanto, a segunda colônia apresentou hifas septadas
pigmentadas, conídios ovoides assimétricos com três septações transversais, células com coloração que varia do
marrom-pálido a marrom-escuro com uma das células maior que as demais dando um aspecto de curvatura,
característico do fungo dematiáceo Curvularia. Este é o primeiro registro da associação dos taxa Curvularia sp. ao
fungo Colletotrichum sp., o qual poderá incrementar a ação do patógeno principal, mas as pesquisas deverão
avançar no conhecimento da etiologia dos isolados catalogados no município de Moju, pois ainda não há técnicas de
controle validadas para o manejo da seca dos frutos do açaizeiro.

Palavras-chave: Açaí; Doença; Curvularia


Apoio: Apoio

Brendo Wilson da Silva Lima; Ke zia Ferreira Alves; Gessica Jacira Trinda de de Souza;

430
Área Micologia

Colletotrichum sp., agente etiológico da Seca dos Frutos do Açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) no
município de São Domingos do Capim - PA. (Identification of the etiological agent of Dry fruits of
Açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) in the municipality of São Domingos do Capim - PA)

LIMA, B. W. D. S. 1; Alves, K. F. 1; Souza, G. J. T. 1. 11Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia


- Campus Castanhal, PA. Email: brendo199822@gmail.com.

O açaí (Euterpe oleracea Mart.) é uma palmeira de origem Amazônica que se desenvolve em ambientes naturais de
várzea, igapó e terra firme. Com a expansão em cultivos de terra firme há poucos relatos de ocorrência de
fitopatógenos relacionados ao açaizeiro, refletindo na carência de estudos sobre a gama de patógenos de interesse
agronômico que o acometem. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi realizar a diagnose em campo e identificar
o agente etiológico de lesões recorrentes em frutos de açaí. As lesões iniciam-se com pequenas manchas de
coloração chocolate a negra, de aspecto seco e enrugado com bordo definido sobre a superfície do fruto verde e/ou
maduro, as quais aumentam de tamanho e podem atingir todo o fruto causando a seca da casca e da fina polpa.
Frutos de açaí nativo de área de várzea foram coletados em duas propriedades no Município de São Domingos do
Capim, e encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia do Instituto Federal do Pará - Campus Castanhal para o
procedimento de esporulação ‘in vivo’, sendo armazenado em gerbox durante 24h. Após intensa produção de
conídios agregados em mucilagem alaranjada abundante na parte central da lesão foi realizado o isolamento direto
do organismo fúngico, utilizando-se meio de cultura Batata Dextrose Ágar (BDA) e mantido em estufa BOD a 25°C
durante três dias. Após a repicagem, no cultivo ‘in vitro’, o fungo apresentou inicialmente crescimento micelial
cotonoso, de branco a acinzentado, com hifas ramificas, septadas e hialinas, apresentando abundantes conídios
hialinos, ovoides, oblongos, com ápices arredondados a afilados e, em algumas amostras, fialoconídios,
características associadas a espécies do taxa Colletotrichum. Teste de patogenicidade foi realizado em frutos de açaí
sadios para confirmação da associação dos sintomas ao patógeno. Após a identificação e confirmação patogênica foi
realizada a conservação do organismo em tubos de ensaio com BDA. Resultados semelhantes já foram registrados na
literatura de ocorrência da doença em outros municípios no Pará, e torna-se relevante a associação do patossistema
açaí x Colletotrichum junto aos produtores locais, que atribuem erroneamente a doença a estádio de maturação
avançado ou a fatores abióticos. Avanços nos estudos poderão evidenciar áreas de plantio ou épocas do ano em que
a doença ocorre como base para a definição de práticas de controle da Seca dos Frutos.

Palavras-chave: Açaí; Colletotrichum; Fitopatógeno

Brendo Wilson da Silva Lima; Ke zia Ferreira Alves; Gessica Jacira Trinda de de Souza;

431
Área Micologia

Caracterização de isolados de Colletotrichum falcatum associados a cana-de-açúcar no estado de


Goiás(Characterization of Colletotrichum falcatum isolates associated with sugarcane in the State of Goiás)

Stutz, M. C. 1; Menezes, R. C. 1; Nicolli, C. P. 1; Filho, R. C. 1; Cunha, M. G. 1. 1Núcleo de Pesquisa em


Fitopatologia, Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO. Email:
camilaprimierinicolli@gmail.com.

A podridão vermelha em cana-de-açúcar, causada pelo fungo Colletotrichum falcatum, foi descrita pela primeira vez
em Java na Indonésia. Esta doença é responsável por perdas significativas na produtividade canavieira no continente
asiático. Atualmente, surtos epidêmicos de podridão vermelha estão sendo relatados no Brasil, principalmente nas
regiões produtoras do Estado de Goiás. O fungo C. falcatum infecta colmos, folhas, gemas e/ou raízes de cana-de-
açúcar e os principais sintomas observados são a podridão vermelha dos colmos e das nervuras das folhas. No Brasil,
há poucos estudos sobre as características morfológicas deste patógeno. Diante disso, o objetivo do trabalho foi
caracterizar morfologicamente isolados de C. falcatum oriundos do Estado de Goiás. Foram coletadas 72 amostras
de colmos e de folhas sintomáticas na região produtora do Estado de Goiás, as quais foram encaminhadas ao Núcleo
de Pesquisa em Fitopatologia da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás para o isolamento do agente
etiológico. Após a purificação das colônias, os isolados obtidos foram cultivados em meio batata dextrose ágar por
14 dias a 29 ºC±2 ºC. Os isolados foram caracterizados morfologicamente pelos seguintes parâmetros: taxa de
crescimento micelial; produção e concentração de conídios; tamanho dos conídios (comprimento e largura);
presença de clamidósporos; coloração e textura das colônias. Uma coleção de 35 isolados da espécie C. falcatum foi
obtida por meio de caracterização morfológica. Os isolados apresentaram diferença significativa para todos os
parâmetros morfológicos avaliados. A taxa de crescimento micelial variou de 78 mm/dia a 150 mm/dia; a
concentração de esporos variou de 8,75 x 104 a 7,89 x 106 conídios/mL; o comprimento dos conídios variou de 21,56
a 29,66 μm e a largura dos conídios variou de 4,26 a 5,52 μm. Na caracterização morfológica qualitativa, 45,7% dos
isolados apresentaram clamidósporos, 85,7% apresentaram coloração cinza claro com textura cotonosa, 5,7% dos
isolados apresentaram coloração branca e 8,6% coloração cinza escuro. Os isolados de Colletotrichum falcatum
provenientes do Estado de Goiás apresentam diferenças morfológicas, o que sugere a existência de variabilidade
genética intraespecífica da espécie. Dessa forma, estudos moleculares e estudos de diversidade genética de
população estão sendo desenvolvidos para complementação da caracterização dos isolados.

Palavras-chave: Glomerella tucumanensis; podridão vermelha; características morfológicas


Apoio: CNPq; FAPEMIG-CAPES

Mariana C unha Stut z; Renato de Carvalho Mene zes; Ca mila Primieri Nicolli; Renato Carrer Filho; Marcos Gomes da C unha;

432
Área Micologia

Patogenicidade de espécies de Macrophomina phaseolina, M. pseudophaseolina e M. euphorbiicola a


cucurbitáceas Pathogenicity of Macrophomina phaseolina, M. pseudophaseolina and M. euphorbiicola to
Cucurbitaceae

Negreiros, A. M. P. 1; Medeiros, H. L. S. 1; Melo, N. J. A. 1; Junior, R. S. 1. 1Universidade Federal Rural do


Semi-Árido. Email: andreiamitsa@gmail.com.

Macrophomina phaseolina é um patógeno radicular de importância primária para a cultura do melão e da melancia.
Trata-se de um fungo habitante do solo, ascomiceto, que produz microesclerócios e picnídios como estruturas de
reprodução assexuada. Nos últimos anos, vem se destacando pela sua elevada frequência de isolamento em raízes
destas cucurbitáceas causando sintomas de “declínio de ramas”. Em dados recentes, este patógeno encontra-se
relatado em mais de 500 outras hospedeiras em todo o mundo ocasionando a doença denominada podridão do
caule. O objetivo deste estudo foi avaliar a patogenicidade de M. phaseolina, M. pseudophaseolina e M.
euphorbiicola em meloeiro (Cucumis melo) e melancieira (Citrullus lanatus). No ensaio, foram utilizados seis isolados
de Macrophomina, sendo dois de M. phaseolina (CMM4738, CMM4760), dois de M. pseudophaseolina (CMM4780,
CMM4801) e dois de M. euphorbiicola (MBr39, MBr87). O método de inoculação dos isolados fúngicos utilizado foi o
método do palito de dente. A inoculação dos isolados foi realizada em mudas de meloeiro cv. "Gladial" e de
melancieira cv. "Crimson sweet", aos dez dias após a semeadura. Para a avaliação do experimento foram avaliadas a
severidade da doença, através da escala diagramática de notas, e a sua incidência determinada através do número
de plantas infectadas, e expressa em porcentagem. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente
casualizado, com cinco repetições, e os dados analisados pelo teste de Kruskal-Wallis. Os resultados obtidos
mostraram que as três espécies de Macrophomina utilizadas foram patogênicas em meloeiro. Não obstante, apenas
M. phaseolina e M. pseudophaseolina foram capazes de ocasionar doença em melancieira. Os isolados CMM4738 e
CMM4760 foram os que apresentaram maiores médias de severidade e incidência da doença em meloeiro. Na
melancieira, os isolados CMM4760 e CMM4801 foram patogênicos, os demais isolados não ocasionaram doença.
Dessa forma, mediante os dados deste estudo, concluímos que o meloeiro apresentou maior susceptibilidade à
todas as espécies de Macrophomina, quando comparado com a melancieira.

Palavras-chave: Melão; Melancia; Patógeno radicular


Apoio: Capes; CNPq.

Andréia Mits a Paiv a Negreiros; Ho hana Lissa de So usa Medeiros; Naa ma Jes sica de Assis Me lo; Rui Sa les Junior;

433
Área Micologia

Identificação e patogenicidade de espécies de Macrophomina em meloeiro (Identification and


pathogenicity of Macrophomina species in melon)

Negreiros, A. M. P. 1; Medeiros, H. L. S. 1; Melo, N. J. A. 1; Cavalcante, A. L. A. 1; Junior, R. S. 1.


1
Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Email: andreiamitsa@gmail.com.

O Brasil é o maior produtor mundial de frutas tropicais, com destaque para a cultura do melão. Diante da
importância desta cultura, muitos são os problemas enfrentados pelos produtores, dentre eles destacamos os
ocasionados por fungos habitantes do solo, como a Macrophomina phaseolina. As plantas daninhas, presentes nas
áreas de cultivo, podem atuar como hospedeiras alternativas deste patógeno. Diante disso, este estudo visa
conhecer a diversidade genética e a patogenicidade de Macrophomina isolados de plantas daninhas em áreas de
cucurbitáceas nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Uma coleção de 94 isolados de Macrophomina obtidos
de raízes assintomáticas de duas espécies de plantas daninhas, Trianthema portulacastrum (bredo) e Boerhavia
diffusa (pega-pinto), coletadas durante 2015 e 2016 em campos de produção de melão no Nordeste do Brasil, foi
caracterizada usando técnicas moleculares e a patogenicidade. A análise filogenética de parte do gene EF1-α,
amplificado com os primers EF728F e EF986R, permitiu a identificação de 32 isolados como M. phaseolina e 62
isolados como M. pseudophaseolina. Resultados do teste de patogenicidade mediante a inoculação de dez isolados
de cada espécie de Macrophomina (M. phaseolina e M. pseudophaseolina) em mudas de meloeiro da cv. "Gladial"
pelo método do palito de dente, aos dez dias após a semeadura, revelaram que todos os isolados de M. phaseolina
foram capazes de causar doença, mas apenas 30% dos isolados de M. pseudophaseolina foram capazes de infectá-
las. A recuperação percentual dos isolados inoculados dos tecidos necróticos das plantas sintomáticas foi superior a
95% e as espécies reisoladas foram confirmadas como sendo as mesmas previamente inoculadas. Informações sobre
a biologia e epidemiologia da M. pseudophaseolina são escassas devido à sua descrição recente. Assim, mais
pesquisas são necessárias para uma melhor compreensão deste fungo como um patógeno potencialmente
emergente de melão e outras culturas.

Palavras-chave: Cucumis melo; Macrophomina phaseolina; Macrophomina pseudophaseolina


Apoio: Capes; CNPq.

Andréia Mits a Paiv a Negreiros; Ho hana Lissa de So usa Medeiros; Naa ma Jes sica de Assis Melo; Allinny L uzia A lves Cava lcante; Rui Sa les J unior;

434
Área Micologia

Primeiro relato de Fusarium sp. infectando Stevia rebaudiana Bertoni, no Brasil (First report of Fusarium
sp. in Stevia rebaudiana Bertoni, Brazil)

Rodrigues, A. B. L. 1; Jesus, J. M. I. 1; Cunha, M. G. 1. 1Universidade Federal de Goiás. Email:


anabeatrizagro@gmail.com.

A Stevia rebaudiana Bertoni atualmente é muito utilizada como principal ingrediente de adoçantes que substituem o
uso do açúcar, tornando-se uma fonte alternativa e de origem natural. Entretanto, com a expansão de áreas de
cultivo, vieram também dificuldades de manejo, dentre eles, o manejo de doenças ocorrentes na cultura. Porém,
estudos relacionados aos patógenos ainda são escassos. Diante disso, objetivou-se com este trabalho i) isolar o
patógeno presente em tecidos sintomáticos de Stevia rebaudiana coletados na região de Uberlândia-MG; ii) realizar
o postulado de Koch e comprovar os mesmos sintomas de infecção encontrada em campo, e a identidade do
patógeno associado a eles; iii) caracterizar morfologicamente o isolado iiii) identificação molecular do isolado. Todas
as etapas do experimento foram conduzidas no núcleo de pesquisa em fitopatologia, situado na escola de agronomia
da UFG. O isolamento foi realizado pelo método indireto, os fragmentos retirados das amostras foram sanitizados e
colocados em meio BDA (batata, dextrose e ágar) para o crescimento. Após esse procedimento, a colônia foi
purificada por meio de repicagem e foram recortados discos de micélio de 7 mm de diâmetro, os quais foram
utilizados para a reinoculação in vitro em tecidos sadios da planta. Das colônias puras, foram feitas lâminas para a
contagem de 100 conídios e suas características foram mensuradas e comparadas à literatura. Para a identificação
molecular do patógeno foi feita a extração de DNA e posteriormente a reação de PCR com os primers ITS1 e ITS4 e os
produtos foram enviados para o sequenciamento genético (Macrogen), o resultado foi submetido a busca por
sequencias similares no Genbank, utilizando a ferramenta Blast do NCBI. Os sintomas da inoculação foram similares
aos encontrados em campo, e o patógeno foi reisolado fechando assim o postulado de Koch. A morfologia das
colônias e conídios foi similar a descrita na literatura para o gênero Fusarium. O resultado do sequenciamento
confirmou molecularmente o isolado como pertencente ao gênero Fusarium.

Palavras-chave: Fungos fitopatogênicos; Ocorrência; Adoçante


Apoio: QStevia Technologies.

Ana Beatriz Le mes Ro drig ues; Jessica Maria Israel de Jesus; M arcos Go mes da Cunha;

435
Área Micologia

Mancha zonada da pimenteira-do-reino: uma novidade sobre a etiologia (Concentric leaf spot of black
pepper: an novelty about the etiology)

Severo, r. 1; Shibutani, l. j. s. 1; Junior, j. e. a. B. 2; Matos, k. s. 3; Melo, m. p. 4. 1Universidade Federal do


Oeste do Pará, UFOPA, Campus de Santarém, PA; 2Universidade Federal do Piauí, Departamento de
Fitotecnia, Teresina, PI; 3Universidade Federal de Roraima, Departamento de Fitotecnia, Boa Vista, RR;
4
Universidade Federal do Oeste do Pará, UFOPA, Campus de Juruti, PA. Email: brssevero@gmail.com.

Nos últimos anos, vem se observando a ocorrência de uma mancha foliar em pimenteira-do-reino (Piper nigrum), em
lavoura no município de Santarém, Pará. Esta mancha apresenta-se marrom-acinzentada, com halos concêntricos e
bordo amarelo, formando micélio rizomatoso e escleródios minúsculos (1-2 mm) na face abaxial das folhas, sinais
característicos de Sclerotium spp. As folhas com manchas localizam-se na base das plantas. A identificação precisa do
agente causal da doença é de suma importância visando estudos futuros de controle em plantas e mudas, e
assistência técnica aos produtores. Objetivou-se proceder os testes de patogenicidade (TP) e as análises moleculares
para a identificação dos isolados de Sclerotium sp. Seis amostras de 30 folhas coletadas de 20 plantas adultas foram
encaminhadas ao Laboratório de Fitopatologia da UFOPA para isolamento direto do agente causal. Escleródios
formados nas folhas foram transferidos para o meio de BDA, e os isolados obtidos foram descritos quanto às
características morfológicas do micélio e dos escleródios. Para os TP, discos de 5 mm de diâmetro de micélio e
escleródios foram depositados sobre a superfície das faces abaxial e adaxial de folhas destacadas, incubadas por sete
dias. Cinco isolados foram selecionados para o sequenciamento das regiões rDNA Internal Transcribed Spacer (ITS) e
Nuclear Large Subunit Ribosomal DNA (LSU). Finalizado o TP, as folhas formaram manchas marrom escuras,
arredondadas, às vezes com bordo amarelo, na face adaxial. Na superfície abaxial, observou-se a formação de
micélio rizomatoso e escleródios (1-2 mm). Em BDA, a 26±2 oC e aproximadamente 12 horas de luz, os isolados
produziram micélio rizomatoso, branco, aéreo e cotonoso, em cinco a sete dias. A partir de enovelamentos,
formaram-se escleródios redondos e maciços de cor laranja (jovens) ou marrom escuros (maduros, 2-2,5 mm), em
15 a 20 dias. Ao realizar análise de inferência bayesiana, os isolados deste estudo agruparam-se com o isolado de
referência de Sclerotium delphinii (CBS 672.71: probabilidade posterior = 0,97). Desta forma, confirma-se que o
agente causal da mancha zonada da pimenteira-do-reino foi S. delphinii. Existe registro de Sclerotium rolfsii
causando mancha foliar em pimenteira-do-reino. No entanto, a identificação do patógeno foi baseada apenas na
avaliação de marcadores morfológicos, diferentemente do presente estudo, o qual representa a primeira ocorrência
de S. delphinii em pimenteira-do-reino no Brasil.

Palavras-chave: Nova doença; Piper nigrum; Sclerotium delphinii


Apoio: Apoio: CNPq.

Robinso n Severo; Leandro Jun So ki Shibutani; José Evando Ag uiar Beserra Júnior; Kedma da Silva Matos; Mar uzanete Pereira de M elo;

436
Área Micologia

Does Puccinia lygodii belong to a new and yet undescribed genus? (Puccinia lygodii pertence a um
gênero novo e ainda não descrito?)
1 1 1
NDACNOU, M. K. ; BARRETO, R. W. . Universidade Federal de Viçosa. Email:
miraine2003@yahoo.fr.

A sample of a rust attacking the native fern Lygodium volubile was recently collected in a secondary tropical
rainforest at the Mata do Paraíso (a conservation area belonging to the Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG).
The sample was examined under a dissecting microscope and found to have both bright yellow pustules and dark
Brown pustules. Slides were mounted with spores scraped from the two kind of pustules and recognized as
representing uredinial and telial stages of the fungus. Upon observation it was noticed that urediniospores were of
the uredo-type whereas its teliospores were bicelular with their body having a horizontal orientation and having
their pedicels laterally attached appearing like blunt hammers. Subsamples were prepared for observation under the
scanning electron microscope and upon observation under SEM it was noticed that distribution of spines over the
urediniospore surface was irregular with one side being often partly smooth. DNA was extracted directly from spores
and an LSU sequence was obtained and compared with other rust sequences through a BLASTn search. Puccinia
lygodii is the only member of Puccinia described on members of Lygodium spp. and is the only member of the genus
Puccinia ever described on a pteridophyte. In the past, other authors have suggested that the fungus on Lygodium
might be inadequately placed in Puccinia because of features such as the presence of a peridium in the uredinia (not
seen by us), the hammer-shapped teliospores and its unique (for Puccinia) host-association. The BLASTn search led
us to a recent publication where P. lygodii is included in a multi-locus phylogenetic analysis and was recognized by
the authors to fall outside the Pucciniaceae. It is likely that a new genus will need to be proposed for this fern rust.
Information subsidising this decision will be presented.

Palavras-chave: Lygodium volubile; Pucciniaceae; Rust fungi


Apoio: CAPES

Miraine Ka peua Ndac no u; Robert Weingart Barreto;

437
Área Micologia

Reação de espécies de maracujazeiro frente à inoculação com isolados de Fusarium oxysporum f. sp.
passiflorae (Reaction of yellow passion fruit species inoculated with Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae
isolates)

Melo, N. J. A. 1; Negreiros, A. M. P. 1; Junior, J. R. S. C. 1; Medeiros, H. L. S. 1; Junior, R. S. 1.


1
Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Email: naama.jessica@gmail.com.

A fusariose do maracujazeiro (Passiflora edulis) ocasionada por Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae (FOP) é uma
das principais doenças dessa cultura. O uso de porta-enxertos resistentes é uma das práticas de controle mais
utilizadas no combate a essa doença em maracujazeiro. Dentre as espécies de maracujá selvagem utilizada como
porta-enxerto destaca-se P. cincinnata. O objetivo deste trabalho foi avaliar à patogenicidade de diferentes isolados
de FOP em P. edulis e P. cincinnata a fim de identificar seu potencial para uso em áreas com histórico da doença.
Foram utilizados treze isolados de FOP. A inoculação foi realizada através da suspensão conidial à concentração de
106 UFC mL-1. As mudas foram produzidas em fibra de coco e, aos 45 dias após a semeadura, suas raízes foram
imersas por cinco minutos na suspensão conidial. Posteriormente, as mudas foram transplantadas em vasos de 770
mL, preenchidos com fibra de coco. Dez repetições foram utilizadas para cada isolado e um tratamento como
controle negativo. As plantas foram avaliadas diariamente até o 90° dia após a inoculação para as variáveis
severidade, incidência e período de incubação da doença. Para a severidade da doença foi utilizada uma escala
diagramática de notas composta de quatro níveis, onde a nota 1 representou a planta sem sintomas e a nota 4 a
planta morta. O ensaio foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com 10 repetições. As médias
foram avaliadas pelo teste de Mann-Whitney e Kruskall-Wallis, ao nível de 5% de probabilidade. Houve diferença
para incidência da doença, com variação de 80 a 100% entre os isolados em P. edulis e de 10 a 90% em P. cincinnata.
Somente o isolado FOP 28 demonstrou diferença estatistica significativa em relação ao controle. Para a severidade
da doença, em P. edulis todos os isolados apresentaram notas acima de 2 nas plantas, enquanto que para P.
cincinnata foram observadas notas de 1 a 4. Os isolados foram mais virulentos na primeira espécie. O período de
incubação variou de 17 a 52 dias em P. edulis e de 21 a 34 dias em P. cincinnata entre os isolados. Em P. edulis, os
isolados mais agressivos foram FOP 8 e CMM4864, enquanto que em P. cincinnata foram FOP 22, FOP 23 e FOP 72.
Dessa forma, todos os isolados foram patogênicos às espécies estudadas.

Palavras-chave: Fusariose; Passiflora cincinnata; Passiflora edulis


Apoio: CAPES; CNPq

Naama Jessica de Assis Melo; Andréia Mitsa P aiva Negreiros; Jorge Ricardo Silva do Co uto J únior; Ho ha na Lissa de Sousa Medeiros; R ui Sales J únior;

438
Área Micologia

Patogenicidade de Macrophomina phaseolina em cultivares e acessos de Cucumis melo (Pathogenicity


of Macrophomina phaseolina in cultivars and accessions of Cucumis melo)

Melo, N. J. A. 1; Lima, A. G. 1; Negreiros, A. M. P. 1; Ambrosio, M. M. Q. 1; Nascimento, L. V. 1; Junior, R.


S. 1. 1Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Email: naama.jessica@gmail.com.

O meloeiro (Cucumis melo L.) é afetado por diversas doenças radiculares, sendo esse um dos principais entraves na
sua produção, já que afeta diretamente o rendimento e a qualidade dos frutos produzidos. Entre os diferentes
métodos de controle, a resistência genética tem sido um dos mais eficientes para reduzir o ataque de fitopatógenos
nesta cultura. O objetivo deste trabalho foi conhecer a sensibilidade de 55 diferentes híbridos de meloeiro frente à
inoculação com o fungo Macrophomina phaseolina. O trabalho foi desenvolvido em laboratório e casa de vegetação
no Centro de Ciências Agrárias da UFERSA. Sementes dos 55 materiais de meloeiro foram semeadas em recipientes
plásticos de 750 mL com uma mistura de substrato Tropstrato® e composto Ecofertil®, na proporção de 3:1. As
inoculações foram realizadas aos 10 dias da semeadura utilizando o método do palito de dente, onde o fungo é
posto para crescer em placa de Petri junto com o palito de dente para a sua colonização. Após sete dias, os palitos
colonizados foram introduzidos a uma distância de 1 cm do solo no hipocótilo das plantas. Foi utilizado o
delineamento inteiramente casualizado com 55 tratamentos e quatro repetições. Os resultados foram obtidos
mediante o uso de uma escala diagramática de notas, aos 45 dias da semeadura, classificando a severidade da
doença com notas de 1 a 5, (altamente resistente [0.1–1.0], moderadamente resistente [1,1–2,0], susceptível [2,1–
4,0] e altamente susceptível [4,1–5,0]). Todos os genótipos testados apresentaram sintomas da doença,
desenvolvendo diferentes níveis de podridão, permitindo selecioná-los em grupos com diferentes níveis de resposta.
Após a avaliação das plantas, as lesões das mesmas foram submetidas ao reisolamento fúngico, para comprovação
dos postulados de Koch. Os resultados indicam que 40% dos acessos avaliados (23) apresentaram-se altamente
susceptíveis; 50,9% foram susceptíveis (28) e os demais (4) moderadamente resistentes. Nenhum dos genótipos
avaliados apresentou-se como resistente a M. phaseolina. É importante ressaltar que grupos de melhoramento
genético devem dar ênfase aos trabalhos relacionados a aumentar a resistência dos meloeiros cultivados na região a
este importante patógeno.

Palavras-chave: Cucurbitácea; Patógeno; Podridão radicular


Apoio: CAPES; CNPq

Naama Jessica de Assis Melo; Alricélia Go mes de Lima; A ndréia M itsa Paiva Negreiros; Márcia Michelle Q ueiroz A mbró sio; Lua n Vítor Nascime nto; Rui Sa les J únior;

439
Área Micologia

Fungos detectados em sementes de milho introduzidas no Brasil através do Quarentenário IAC, no


período de 2016 a 2018 (Fungi detected in maize seeds introduced in Brazil through Quarentenário IAC,
from 2016 to 2018)

Dudienas, C. 1; Ito, M. F. 1; Uzzo, R. P. 1; Negri, B. 1,2


; Passador, M. M. 1,2 1
. IAC/APTA/SAA. Email:
cdudienas@gmail.com.

O Quarentenário IAC atua na defesa fitossanitária, como integrante de um grupo de Estações Quarentenárias, que
tem como objetivo avaliar a sanidade de materiais genéticos vegetais introduzidos no Brasil, para fins de pesquisa
científica. Realiza quarentenas para instituições públicas e empresas privadas de todo País, de qualquer espécie
vegetal. No período de 2016 a 2018 foram analisadas 80 introduções de sementes de milho, procedentes dos países:
Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Índia, México, Porto Rico, Tailândia e Zimbábue. Foi utilizado o método do
papel de filtro com congelamento para a detecção dos fungos. Foram depositadas 10 sementes em placas de Petri
com papel de filtro umedecido e incubadas à temperatura de 20 ± 2oC e fotoperíodo de 12 h durante 24 h. Em
seguida, foram levadas ao freezer à temperatura de -20 oC durante 24 h, retornando após esse período à
temperatura de 20 ± 2oC e fotoperíodo de 12 h, durante cinco dias. Foi realizada análise em microscópio
estereoscópico e óptico para identificação dos fungos. Foram detectados os seguintes fungos: Alternaria spp.,
Arthrobotrys sp., Aspergillus spp., Cephalosporium sp., Cladosporium spp., Colletotrichum graminicola, Curvularia sp.,
Fusarium spp., Fusarium verticillioides, Gonatobotrys sp., Helminthosporium sp., Mucor sp., Nigrospora sp.,
Penicillium spp., Phoma sp., Rhizopus sp., Rizoctonia sp. e Trichoderma sp. Estes resultados mostram que os fungos
procedentes de todos os países durante o período avaliado são os mesmos observados nas sementes de milho
produzidas no Brasil. Não foram encontrados fungos exóticos, classificados como A1, nessas introduções.

Palavras-chave: Qualidade sanitária; Quarentena; Zea mays L.

Christina D udie nas; Margarida F umiko Ito; Ro berta Pierry Uzzo; Bárbara Negri; Martha Maria Pa ssa dor;

440
Área Micologia

Reação de cultivares de meloeiro a Monosporascus cannonballus (Reaction of melon cultivars to


Monosporascus cannonballus)

Freitas, A. L. 1; Senhor, R. F. 2; Negreiros, A. M. P. 1; Michereff, S. J. 3; Junior, R. S. 1. 1Universidade


Federal Rural do Semi-Árido; 2Universidade Federal Rural de Pernambuco; 3Universidade Federal do Cariri.
Email: andreluizfreitas2011@hotmail.com.

Monosporascus cannonballus, agente causal da podridão de raízes por Monosporascus e declínio de ramas (PRMDR)
é uma enfermidade importante em meloeiro nas principais áreas produtoras do Brasil. O objetivo deste estudo foi
verificar a reação de 45 genótipos de meloeiro a M. cannonballus em dois ciclos de cultivo sucessivos em casa de
vegetação. Mudas de meloeiro foram transplantadas em solo naturalmente infestado. A avaliação dos genótipos foi
realizada após 55 dias, com o auxílio de escala de notas para agrupamento de cada genótipo em cinco classes e
cálculo do índice de severidade da doença. Nenhum dos genótipos apresentou reação de imunidade a M.
cannonballus. No primeiro ciclo de cultivo, somente 28,9% (‘AF 464’, ‘Auraprince’, ‘DRG 2278’, ‘Estoril’, ‘Guaporé’,
‘Kousto’, ‘Mabel’, ‘Magisto’, ‘Massaï’, ‘Néctar’, ‘8530’, ‘RZ 34130’ e ‘RZ 34292’) apresentaram reação semelhante à
alta resistência a PRMDR. A maioria dos genótipos (66,7%) se comportou como medianamente resistente, enquanto
4,4% como suscetível e nenhum como altamente suscetível. No segundo ciclo de cultivo, nenhum genótipo
apresentou reação semelhante à alta resistência, enquanto 42,2% se comportaram como medianamente resistentes,
48,9% como suscetíveis e 8,9% como altamente suscetíveis. Os níveis de severidade variaram entre 7,5 a 60% para o
primeiro ciclo de cultivo e entre 27,5 a 92,5% para o segundo ciclo. Os genótipos ‘DRG 2278’, ‘Estoril’, ‘Guaporé’,
‘Kousto’, ‘Mabel’, ‘Massaï’, ‘RZ 34130’ e ‘RZ 34292’ foram identificadas como altamente resistentes e medianamente
resistentes, no primeiro e segundo ciclos de cultivo, respectivamente. Estes genótipos constituem fontes
promissoras de resistência a M. cannonballus e devem ser preferidos em campos comerciais infestados pelo
patógeno.

Palavras-chave: Cucumis melo; Patogenicidade; Patógeno radicular


Apoio: Capes; CNPq.

André Luiz Freitas; Rose mberg Ferreira Senhor; Andréia Mitsa Paiva Negreiros; Sa mi Jorge Mic hereff; Rui Sales Junior;

441
Área Micologia

Ocorrência de Curvularia sp. em palmarosa (Occurrence of Curvularia sp. in palmarosa)

Ito, M. F. 1; Reco, P. C. 1; Fabri, E. G. 1; Dudienas, C. 1; Uzzo, R. P. 1; Passador, M. M. 1. 1Instituto


Agronômico (IAC). Email: mfito@iac.sp.gov.br.

Palmarosa (Cymbopogon martini) é uma gramínea, originária da Índia. Na parte aérea da planta, principalmente nas
inflorescências, contém óleo essencial rico em geraniol, utilizado em cosméticos, perfumarias e produtos medicinais.
O laboratório de Fitopatologia, do Centro de Pesquisa de Fitossanidade, do Instituto Agronômico/APTA/SAA,
recebeu uma amostra de folhas de palmarosa, de Silveiras, SP, para análise, em março/2019. As folhas
apresentavam sintomas de manchas necróticas e margens marrom-avermelhadas. Os mesmos sintomas foram
observados nas plantas de palmarosa, no experimento de melhoramento genético do IAC, em Campinas, SP. O
objetivo deste trabalho foi identificar o patógeno causador dessa doença. O isolamento do fungo foi realizado em
meio de cultura BDA, onde desenvolveu-se o fungo Curvularia sp. Para o teste de patogenicidade, foram preparadas
mudas de palmarosa, em saquinhos de polipropileno, contendo terra e substrato. Para a produção do inóculo, o
fungo foi repicado para placas de Petri, contendo o meio de cultura BDA e incubado à temperatura de 25 °C (± 1 °C),
em estufa, por sete dias no escuro. Plantas com quatro a cinco folhas foram inoculadas, pulverizando-se o inóculo à
concentração de 1,2.106 esporos.mL-1, até o ponto de escorrimento em toda parte aérea. As plantas permaneceram
em câmara úmida por 48 horas, à temperatura média de 25 °C. Na testemunha foi pulverizada apenas água destilada
e esteriliza nas plantas. No momento em que se retirou a câmara úmida, os sintomas já foram visíveis, acentuando-
se no terceiro dia após inoculação. Foi reisolado o mesmo fungo inoculado. Na cultura do fungo em BDA, ao redor
dos 25 dias após e incubação, surgiram estruturas negras, semelhantes a peritécios, com longos rostros. Para a
classificação do fungo, foram realizadas medições do comprimento e da largura de 100 esporos, com auxílio do
micrômetro ocular de tambor Huygens. O tamanho médio foi de 24,0 x 12,0 (19,2 - 28,8 x 9,6 - 14,4) mm. Está sendo
realizada a análise molecular do fungo, para complementar a sua identificação. Concluiu-se que o patógeno
causador da mancha necrótica em Cymbopogon martini é o fungo Curvularia sp.

Palavras-chave: Cymbopogon martini; identificação; manchas necróticas


Apoio: FUNDAG

Margarida F umiko Ito; Pa ulo César Reco; Elia ne Gomes Fa bri; C hristina Dudie nas; Ro berta Pierry Uzzo; Martha Maria Pa ssa dor;

442
Área Micologia

Fungos detectados em sementes de soja, introduzidas no Brasil, através do Quarentenário IAC, em


2016, 2017 e 2018 (Fungi in soybean seeds introduced in Brasil, throught Quarentenário IAC, in 2016, 2017
and 2018)

Ito, M. F. 1; Dudienas, C. 1; Uzzo, R. P. 1; Negri, B. 1; Passador, M. M. 1. 1Instituto Agronômico


(IAC)/APTA/SAA. Email: mfito@iac.sp.gov.br.

Sementes importadas podem ser portadoras de microrganismos comuns e exóticos, capazes de causarem grandes
danos em culturas no Brasil. O Quarentenário IAC realiza análises sanitárias de sementes introduzidas de outros
países, para fins de pesquisa científica por solicitações de empresas privadas e instituições públicas. Nos anos de
2016, 2017 e 2018, foram analisadas 65 introduções de sementes de soja, procedentes dos países: Argentina,
Bélgica, Costa Rica, Estados Unidos e Porto Rico. Foi utilizado o método do papel de filtro para a detecção dos
fungos. Foram detectados os seguintes fungos: Alternaria spp., Aspergillus spp., Botryosphaeria sp., Cephalosporium
sp., Cercospora Kikuchii, Cercospora sojina, Cephalosporium sp., Chaetomium sp., Choanephora sp., Cladosporium
spp., Colletotrichum truncatum, Curvularia sp., Dendryphiopsis sp., Epicoccum sp., Fusarium spp., Macrophomina
phaseolina, Myrothecium sp., Nigrospora sp., Penicillium spp., Periconia sp., Pestalotia sp., Phoma sp., Phomopsis
sp., Rhizopus spp., Rhizoctonia sp., Torula sp. e Trichothecium sp. Estes resultados mostram que os fungos
procedentes de todos os países são os normalmente observados nas sementes de soja do Brasil. Não ocorreu fungo
quarentenário A1 nessas introduções.

Palavras-chave: Glycine max; quarentena; qualidade sanitária

Margarida F umiko Ito; C hristina Dudie nas; Ro berta Pierry Uzzo; Barbara Negri; Martha Maria Pa ssa dor;

443
Área Micologia

Diversity and pathogenicity of Botryosphaeriaceae species associated with root rot and stems rot of
sweet potato (Ipomoea batatas) in Brazil (Diversidade e patogenicidade de espécies de Botryosphaeriaceae
associados com podridão de ramas e raízes de batata-doce (Ipomoea batatas) no Brasil).

Mello, J. F. 1; Brito, A. C. Q. 1; Vieira, J. C. B. 2; Camara, M. P. S. 2; Michereff, S. J. 3; Souza-Motta, C. M.


1
; Machado, A. R. 1. 1Departamento de Micologia, Universidade Federal de Pernambuco; 2Departamento de
Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco; 3Departamento de Ciências Agrárias e da
Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri. Email: julianafdemello@hotmail.com.

The sweet potato (Ipomoea batatas (L.) Lam) is a species of the Convolvulaceae family, characterized by production
of tuberous roots rich in starch, easy cultivation and have great social and economic importance. In Brazil it is the
fourth vegetable most produced and consumed. Several factors can limit the sweet potato production, among them,
diseases caused by fungi can be highlighted, due to its high incidence and losses that cause. It could be observed in
several fields of sweet potato production in Brazil a high incidence of root rot and of stems that result severe yield
losses. Among the pathogens that cause stem rot of sweet potato, some Botryosphaeriaceae already were reported.
However, until now, no accurate study was performed for the correct identification of species in this crop in Brazil.
Therefore, the aim of this work was the identification of Botryosphaeriaceae species associated with stems rot of
sweet potato and confirmation of the pathogenicity. Stems of sweet potato with symptoms of rot were collected in
fields of production in Pernambuco and Minas Gerais. The samples were sent to the Laboratório de Micologia
Ambiental da Universidade Federal de Pernambuco for the isolation of the fungi. Fragments of the symptomatic
stems were cut at the border between healthy and necrotic tissues, and they were surface disinfected with ethanol
70% and hypochlorite 1% and incubated in PDA medium. The identification of fungi was based on the study of the
morphology of reproductive structures and phylogenetic analysis of the gene regions ITS and TEF1-α. The species
identified were: Lasiodiplodia theobromae, L. hormozganensis, Macrophomina phaseolina, M. pseudophaseolina and
Neoscytalidium dimidiatum. For the pathogenicity test, one representative isolate of the each species were grown in
Erlenmeyer flasks with 50 g of autoclaved rice and 10 ml of distilled water. After 15 days of growth, one colonized
rice was deposited in the basal region of the stems and rots previously wounded with a scalpel. Autoclaved rice was
used as control. After 10 days, the experiment was evaluated and necrotic lesions were observed in the stems
resulting in the death of some replicates. This is the first report of L. hormozganensis, Macrophomina phaseolina, M.
pseudophaseolina, M. euphorbiicola and Neoscytalidium dimidiatum causing root and stems rot of sweet potato in
Brazil. This work certainly will contribute for future studies of disease management in sweet potato.

Palavras-chave: Lasiodiplodia; Macrophomina; Neoscytalidium


Apoio: CNPq; CAPES; FACEPE.

Juliana Ferreira de Mello; Ama nda C upertino de Q ueiroz Brito; Janiele Cá ssia Bar bosa V ieira; Marcos Paz Saraiv a Câ mara; Sa mi Jorge Michereff; Cristina Maria de Souza- motta; Alexa ndre Reis Machado;

444
Área Micologia

Avaliação da ação antagônica de isolados de Trichoderma spp. frente à três fitopatógenos de


ocorrência em plantios de hortaliças em Itacoatiara no Amazonas (Evaluation of the antagonistic action
of Trichoderma spp. in relation to three phytopathogens occurring in vegetable crops in Itacoatiara,
Amazonas)

Vilamil, E. S. 1; Demosthenes, L. C. R. 1; Pereles, C. T. A. 1; Castro, B. k. S. 1; Aioki, R. B. 1. 1Universidade


Federal do Estado do Amazonas-UFAM, Itacoatiara, AM. Email: edriely.vilamil@gmail.com.

A agricultura convencional implementada visando a maximização da produtividade agrícola se caracteriza pelo uso
intenso de insumos agrícolas, sejam fertilizantes minerais, herbicidas, inseticidas, fungicidas ou produtos de origem
biológica. No entanto, alguns produtos de biocontrole não trazem indicações sobre quais patógenos e culturas
podem ser eficientes. Em localidades distantes como no caso de Itacoatiara, interior do Amazonas, a baixa
disponibilidade de produtos para controle de doenças devidamente registrados aumenta o uso indiscriminado de
produtos perigosos. Considerando a diversidade de microrganismos da região Amazônica, a busca por alternativas
eficientes para o manejo de doenças em hortaliças buscou-se verificar a eficácia de isolados locais de Trichoderma
spp no controle in vitro de fitopatógenos de expressão na região. Teve como objetivo avaliar a capacidade de cinco
isolados locais de Trichoderma spp. em inibir o crescimento micelial de três fitopatógenos visando identificar o
potencial de agentes de biocontrole. Avaliar o potencial antagônico in vitro de Trichoderma frente à Colletotrichum
gloesporioides, Corynespora cassiicola e Alternaria alternata. Foram feitos isolamentos de amostras de solo oriundos
de áreas com plantio de frutíferas para obtenção dos isolados de Trichoderma. A atividade antagonística dos isolados
de Trichoderma frente aos fitopatógenos foi verificada pela técnica do pareamento de culturas. Para o cultivo
pareado, discos de micélio dos fungos Colletotrichum gloesporioides, Corynespora cassiicola e Alternaria alternata
foram colocados no canto de placas com meio BDA. Após dois dias, de forma equidistante, disco de micélio do
mesmo diâmetro do fungo Trichoderma foi colocado na outra extremidade da placa e incubados por sete dias à 27
°C em estufa BOD, até que o crescimento micelial do tratamento controle (placa somente com o fitopatógeno)
atingisse a borda da placa. O efeito antagônico do Trichoderma sobre os fitopatógenos foi determinado pela
porcentagem de inibição de crescimento do micélio. Os experimentos foram montados em delineamento
inteiramente casualizado (DIC) com cinco repetições por tratamento. O isolado TR 01 foi o que apresentou melhor
desempenho nos ensaios in vitro, apresentando 27,04 % de inibição do crescimento de C.cassiicola, 22,86 % contra
C. gloesporioides e 21,75% contra A.alternata, podendo apresentar potencial para biocontrole, no entanto ainda
devem ser testados para o seu desempenho em campo

Palavras-chave: Controle biológico;; Fungos;; Manejo

Edriely So uza Vila mil; Lia ne Cristine Rebo uças Demosthe nes; Cláudia Thais do s Anjo s Pereles; Bárbara Katarine da Silva de Ca stro; Rafaelle Batista Aio ki;

445
Área Micologia

Ascomycetous fungi associated with Austropuccinia psidii: a survey for mycoparasites with potential
as biological control agents (Fungos ascomycetos associados a Austropuccinia psidii: um levantamento de
micoparasitas com potencial como agentes de biocontrole)

Guterres, D. C. 1; Oliveira, W. M. 1; Almeida, P. R. A. 1; Sillos, J. P. 1; Perez, C. E. A. 2; Barreto, R. W. 1;


Furtado, G. Q. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa; 2Laboratório de
Genômica e Biotecnologia, Embrapa Agroenergia. Email: debora.guterres@gmail.com.

The myrtle rust (Austropuccinia psidii, Pucciniales) is an important disease of eucalyptus and guava in South America,
but also a major threat to native plants in Australia and Hawaii. It infects over than 70 genera and around 450
species belonging to Myrtaceae and Heteropyxidaceae. In Brazil, the control of myrtle rust relies on cultural practices
combined with inorganic copper based fungicides and systemic fungicides. However, currently there are no
alternative methods available to prevent myrtle rust outbreaks. Mycoparasitism is a parasitic interaction between
fungi which has received increasing attention in the search for biological control agents (BCAs) for plant diseases.
Therefore, in that study we surveyed natural forests, eucalyptus and guava plantations for myrtle rust
mycoparasites. Plant tissues with A. psidii pustules presumably parasitized by mycelia or fungal reproductive
structures were collected during field expeditions in six municipalities in Minas Gerais and Distrito Federal. Fungi
were isolated in PDA and morphologically identified. To confirm the prior identification, we selected a set of isolates
for total DNA extraction, PCR amplification of the ITS and TEF1 alpha regions, and sequencing. The sequences were
compared to GenBank database using BLAST. A total of 79 ascomycetous were isolated. We were able to retrieve
isolates from Psidium guajava (46 isolates), Syzygium jambos (5), S. cumini (2), Plinia cauliflora (4), and
Siphoneugena sp. (6). Of the 67 isolates morphologically identified, the most frequent genera were Fusarium (23
isolates, 34.3%) and Cladosporium (16, 23.9%). Additional genera found were Acremonium and Alternaria (4, 6%
each); Colletotrichum, Diaporthe, and Phoma (3, 4% each); Simplicillium and Trichothecium (2, 3%); Sarocladium,
Sphaerellopsis, Dydimella (=Phoma sexual morph), and Epicoccum (1, 1.5% each). As Colletotrichum spp.,
Neofusicoccum spp., and Botryoshaeria spp. are known pathogens of guava causing anthracnose, brown rot, and
stem canker, respectively; and Diaporthe spp. cause fruit rots in several hosts, they were discarded as BCAs. On the
other hand, Cladosporium and Fusarium are not pathogenic to eucalyptus and guava, they were selected to further
characterization and in vivo assays to test their mycoparasitic activity and potential as BCAs of the myrtle rust.

Palavras-chave: Ascomycota; Mycoparasitism; Myrtle rust


Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Cenibra S.A.

Debora Cervieri Guterres; Willian Marlon de Oliveira; Priscila Raia ne Ass unção de Almeida; Jo ão Pedro Sillos; Carlo s Eduardo A ucique Perez; Ro bert Weingart Barreto; Gleiber Q uintão Furta do;

446
Área Micologia

Ocorrência de Lasiodiplodia theobromae em gerânio (Occurrence of Lasiodiplodia theobromae in


geranium)

Reco, P. C. 1; Ito, M. F. 1; Fabri, E. G. 1; Dudienas, C. 1; Uzzo, R. P. 1; Passador, M. M. 1. 1Instituto


Agronômico-IAC/APTA/SAA. Email: reco.paulo.cesar@gmail.com.

O gerânio (Pelargonium graveolens L.) é uma planta medicinal e aromática, nativa do sul da África. O óleo essencial é
amplamente empregado nas indústrias de perfumes e cosméticos, sendo também usado como terapêutico. Seu
valor comercial é determinado basicamente pelo conteúdo de geraniol, seu principal componente e apresenta
também teor de citronelal. O laboratório de Fitopatologia, do Centro de Pesquisa de Fitossanidade, do Instituto
Agronômico/IAC/APTA/SAA, recebeu uma amostra de ramos de gerânio, procedente da área experimental do IAC,
em Campinas, SP, para análise, em março/2019. Os caules e ramos apresentavam podridão de coloração marrom
escuro, que progrediam à morte das plantas. O objetivo deste trabalho foi identificar o patógeno causador dessa
doença. O isolamento do fungo foi realizado em meio de cultura BDA, onde se desenvolveu o fungo Lasiodiplodia sp.
Para o teste de patogenicidade, foram preparadas mudas de gerânio de estacas enraizadas, em saquinhos de
polietileno com terra e substrato. Para a produção do inóculo, o fungo foi repicado para placas de Petri, contendo
BDA e incubado a 25 °C (± 1 °C) em estufa, por sete dias, no escuro. Quando as plantas estavam com quatro folhas,
foram inoculadas através de ferimento no caule e introdução de disco de 0,5 cm de diâmetro da cultura. Em seguida,
foi passada uma fita adesiva, para fixar o inóculo no caule. Na testemunha, foi realizado o mesmo processo,
colocando-se apenas o meio BDA no ferimento. As plantas permaneceram em câmara úmida por 48 horas, em
ambiente de laboratório, à temperatura média de 25 °C. Os sintomas iniciaram-se ao redor de 10 dias após
inoculação. Foi reisolado o mesmo fungo inoculado. Para a classificação do fungo, foram realizadas medições do
comprimento e da largura de 100 esporos, com auxílio do micrômetro ocular de tambor Huygens. O tamanho médio
foi de 24,00 x 12,24 (19,20 - 28,28 x 9,60 - 14,40) mm. Está sendo realizada a análise molecular do fungo, para
complementar a sua identificação. Concluiu-se que o patógeno causador da doença em Pelargonium graveolens é o
fungo Lasiodiplodia theobromae. Palavras chave: Pelargonium graveolens, doença, diagnóstico

Palavras-chave: Pelargonium graveolens; doença; diagnóstico


Apoio: FUNDAG-Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola

Paulo Cés ar Reco; Margarida F umiko Ito; Elia ne Gomes Fa bri; C hristina Dudie nas; Ro berta Pierry Uzzo; Martha Maria Pa ssa dor;

447
Área Micologia

Ocorrência de Fusarium sacchari causando podridão em milho doce no Brasil (Occurrence of Fusarium
sacchari causing rot in sweet corn in Brazil)

Silva, M. G. ; Rocha, G. A. 1; Filho, R. C. 2; Dianese, E. C. 1; Cunha, M. G. 1. 1Núcleo de Pesquisa em


Fitopatologia, Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás - UFG, Goiânia, GO; 2Centro
Universitário Uni-Anhanguera, Goiânia, GO. Email: mariana1005g@gmail.com.

O milho doce (Zea mays L. grupo saccharata) é caracterizado pelo elevado conteúdo de sacarose nos grãos. Devido a
constante associação de podridões na região do colmo de plantas de milho doce com crescimento micelial fúngico
de coloração branca, esse estudo objetivou identificar o agente causal desses ataques em milho doce que
denominamos de podridão do colmo em milho doce (PCMD). Para tal, realizou-se os procedimentos estabelecidos
nos postulados de Koch. O isolamento indireto do potencial agente causal foi realizado a partir de fragmentos de
colmos lesionados, retirados de plantas coletadas no município de Morrinhos no estado de Goiás, Brasil. As culturas
puras e monospóricas foram utilizadas na avaliação de patogenicidade conduzida em casa de vegetação. Plantas de
milho doce com 45 dias de idade foram inoculadas com a aplicação de 10 mL de suspensão de conídios na
concentração de 106 conídios mL-1 em orifício produzido artificialmente na região do colmo. Em contraste, em
plantas testemunhas, aplicou-se apenas água destilada estéril nas perfurações. O Delineamento experimental foi
inteiramente casualizados com oito tratamentos e duas repetições constituídas por duas plantas de milho. Após 45
dias da inoculação, procedeu-se o reisolamento do patógeno a partir de plantas sintomáticas. O DNA dos isolados
pré e pós teste de patogenicidade foi extraído e submetido à amplificação por Reação em PCR (Polymerase Chain
Reaction) das regiões ITS (Internal Transcribed Spacer), beta-tubulina e calmodulina. Os produtos das reações de PCR
foram sequenciados, alinhados e utilizados para construção de árvore filogenética. Dos sete isolados obtidos, apenas
um isolado de Fusarium sp. (UFG 10) foi capaz de causar sintomas severos de podridão em caule de milho doce. Os
quatro reisolamentos (UFG 10.1, UFG 10.2, UFG 10.3, UFG 10.4) produziram isolados de Fusarium sp. com
características morfológicas e moleculares idênticas ao isolado UFG 10. Adicionalmente, análises filogenéticas
demonstraram que o patógeno é pertencente à espécie F. sacchari.

Palavras-chave: Filogenia; Patogenicidade; Zea mays L. saccharata

Mariana Guimarães Silva; Geisia ne Alves Roc ha; Renato Carrer Filho; Érico de Ca mpos Dia nese; Marcos Gomes da C unha;

448
Área Micologia

Patogenicidade de espécies de Monosporascus a meloeiro (Pathogenicity of species of Monosporascus to


melon)

Araujo, A. K. O. 1; Lima, W. N. 1; Negreiros, A. M. P. 1; Melo, M. F. 1; Melo, N. J. A. 1; Junior, R. S. 1.


1
Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Email: andrezzaeng@gmail.com.

A cadeia produtiva de frutas no Rio Grande do Norte tem como seu principal produto o melão. O uso errôneo de
técnicas de produção, associado ao monocultivo desta olerícola tem aumentado a ocorrência de doenças
radiculares. Dentre elas destaca-se a podridão de raízes por Monosporascus. Estudo recente de filogenia relatou a
presença de cinco novas espécies do gênero Monosporascus. O objetivo do trabalho foi verificar a patogenicidade
das espécies de Monosporascus em meloeiro, sendo avaliados: severidade, incidência, influência na altura da
plântula (A.P), peso da parte aérea (P.P.A.), comprimento de raiz (C.R.) e peso de sistema radicular (P.S.R.). O teste
de patogenicidade foi realizado em casa de vegetação com a inoculação de sete espécies de Monosporascus (M.
brasiliensis-CMM4839, M. caatinguensis-CMM4833, M. cannonballus-CMM2429, M. eutypoides-MT45, M.
mossoroensis-CMM4857, M. nordestinus-CMM4846 e M. semiaridus-CMM4830), e uma testemunha absoluta. Vasos
contendo mistura de solo autoclavado com composto Tropstrato® (2:1). A inoculação foi realizada adicionando cinco
gramas de trigo colonizado por 30 dias com as espécies de Monosporascus. Sementes de meloeiro cv. ‘Goldex’ foram
semeadas nos vasos inoculados. O experimento foi conduzido em DIC, com 5 repetições. Resultados de severidade e
incidência foram analisadas pelo teste não-paramétrico de Kruskal–Wallis. Para A.P, P.P.A., C.R. e P.R., os dados
foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Ambas
as análises foram realizadas com o auxílio do software estatístico ASSISTAT. O aparecimento dos sintomas deu-se a
partir dos 15 dias do plantio, sendo a avaliação final do ensaio realizada aos 35 dias. Houve diferença estatística para
todas as variáveis analisadas. Todos os isolados de Monosporascus foram patogênicos ao meloeiro. M. cannonballus
e M. brasiliensis para a severidade diferiram estatisticamente da testemunha, apresentando maior valor. A menor
severidade e incidência foram observadas para a espécie M. caatinguensis, não diferindo da testemunha. As
espécies M. semiaridus, M. brasiliensis, M. nordestinus, M. mossoroensis e M. cannonballus foram as que diferiram
da testemunha, apresentando valor de incidência de 100%. Nas variáveis A.P, P.P.A., C.R. e P.R., todas as espécies de
Monosporascus diferiram da testemunha, sendo a espécie M. cannonballus a que mais afetou o desenvolvimento do
meloeiro.

Palavras-chave: Cucumis melo; Declínio de ramas; Severidade


Apoio: CAPES, CNPq.

Andrezza Klyv ia Oliveira de Araújo; W ally sso n Nascimento Lima; A ndréia Mitsa Pa iva Negreiros; Marlenildo Ferreira Melo; Naama Jess ica de As sis Melo; R ui Sales J unior;

449
Área Micologia

Nova espécie de Nigrospora associada à podridão marrom de cladódios de palma forrageira


(Nopaleacochenillifera) em Pernambuco (New species of Nigrospora associated with clododes brown spot
of Nopaleacochenillifera in Pernambuco)

Silva, E. S. O. 1; Brito, A. C. Q. 1; Mello, J. F. 1; Conforto, C. 2; Michereff, S. J. 3; Machado, A. R. 1.


1
Departamento de Micologia, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE; 2Instituto de
Patologia Vegetal, Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária, Córdoba, Argentina; 3Centro de Ciências
Agrárias e da Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri - UFCA, Juazeiro, CE. Email:
eliudesantos2010@hotmail.com.

Nigrospora é um gênero pertencente ao filo Ascomycota que apresenta ampla distribuição, sendo encontrado em
diversos hospedeiros e substratos. Nas plantas podem ser encontrados como endófitos ou fitopatógenos. Em uma
visita realizada em uma plantação de palma forrageira (Nopalea cochenillifera) no município de São João, em
Pernambuco, foram observados cladódios com lesões circulares, inicialmente marrons e em seguida tornando-se
pretas de forma circular ou elíptica, com 1,0-3,0 cm de diâmetro. As lesões frequentemente estendem-se de um lado
a outro dos cladódios causando perfurações, ou coalescem, formando grandes áreas necróticas. Este trabalho teve
por objetivo descrever por meio de análises morfológicas e filogenéticas, uma nova espécie de Nigrospora associada
à mancha marrom em Nopalea cochenillifera em Pernambuco. Os isolados foram obtidos por meio de isolamento
indireto e cultivados em meio BDA. Microculturas em lâminas foram obtidas para a observação das estruturas
reprodutivas e vegetativas. Para análise molecular, foram amplificados e sequenciados as regiões gênicas ITS, TEF-α
e TUB2. Uma árvore filogenética obtida por inferência bayesiana foi construída utilizando o programa MrBayes
v.3.2.6 no portal CIPRES, com base em uma matriz de sequencias concatenadas. Dois isolados foram obtidos e
apresentaram hifas septadas, hialinas a castanhas pálidas, ramificadas, lisas, 2,6 - 5,2 μm de diâmetro. Conidióforos
reduzidos às células conidiogênicas. Vesículas hialinas ao redor do septo delimitando os conídios e suas células
conidiogênicas. Células conidiogênicas solitárias, monoblásticas, discretas, determinadas, marrom pálida a marrom
escuro, doliforme, ampuliforme, subglobosa ou globosa, 7,8 - 13 x 5,2 - 13 μm. Conídios solitários, acrógenos, lisos,
asseptados, pretos, brilhantes, ovóides, subglobosos ou globosos, 15,6 - 28,6 μm de diâmetro. As sequências de ITS
apresentaram 98,46% de identidade com N. sphaerica (LC6996; GenbankKX986085), enquanto nas sequências TEF1-
α e TUB2, a porcentagem de identidade foi de 89,19% (LC2840; Genbank KY019318) e 91,55% com N. sphaerica
(LC7312; Genbank KY019618), respectivamente. Na árvore filogenética, os isolados formaram um clado monofilético
separado de outras espécies com 100% de probabilidade posterior. Assim, com base nos resultados das análises
morfológicas e moleculares, os isolados obtidos são distintos das espécies já descritas na literatura e assim
representam uma nova espécie de Nigrospora.

Palavras-chave: Fungos; Filogenia; Taxonomia


Apoio: FACEPE; CAPES; CNPQ

Eliude dos Sa ntos Oliveira Silva; A ma nda C upertino de Q ueiroz Brito; Julia na Ferreira de Mello; Cinthia Co nforto; Sa mi J orge Michereff; Alexandre Reis Macha do;

450
Área Micologia

Doenças do cacau e do cupuaçú no Acre (Diseases of cocoa and cupuacu in Acre)

Siviero, A. 1; Moreira, G. T. S. 1; Macedo, P. E. F. 1; Nogueira, S. R. 1. 1Embrapa Acre. Email:


amauri.siviero@embrapa.br.

O cacau e o cupuaçú têm grande importância social, econômica e cultural na Amazônia. O patógeno Moniliophthora
roreri, causador da monilíase do cacaueiro é uma praga quarentenária ausente no Brasil. O Acre faz divisa com o
Peru e a Bolívia onde esta doença já foi relatada. Este trabalho teve como objetivo relatar doenças do cacau e do
cupuaçú no Acre como parte dos levantamentos de campo realizados em plantas do gênero Theobroma visando
evitar a entrada da monilíase no Brasil. As inspeções de campo foram realizadas em dez municípios do Acre
notadamente aqueles fronteiriços com o Peru e a Bolívia em 2018. Amostras de ramos e frutos doentes de cacau e
cupuaçu foram analisadas no Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Acre visando diagnóstico. Foram realizados
isolamentos a partir de fragmentos de tecidos vegetais desinfestados superficialmente e plaqueados em meio de
cultura BDA e mantidas em BOD, a 24o C, sob regime de luz de 12 horas. As placas foram observadas diariamente até
o crescimento dos fungos visando à identificação. Os patógenos encontrados no campo foram: Moniliophthora
perniciosa – vassoura de bruxa; Phytophthora palmivora – mancha parda dos frutos, Botryodiplodia theobromae –
podridão seca de ramos e frutos, Colletotrichum spp. – antracnose, Phomopsis sp. - necrose em frutos. Nos
isolamentos foi observada a presença dos fungos: Botryodiplodia theobromae, Colletotrichum spp., Acremonium
spp., Fusarium spp., Gliocladium spp. Não foi observada a doença monilíase do cacaueiro no Acre.

Palavras-chave: Theobroma; fungos; Amazônia Ocidental


Apoio: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Ama uri Siviero; Giova nna Teixeira Sa ndo val Moreira; Pa ulo Eduardo França Macedo; So nia Reg ina N ogueira;

451
Área Micologia

Queima do fio da mandioca: Uma nova doença na cultura (Cassava leaf blight: new disease in crop)

Macedo, P. E. F. 1; Siviero, A. 1; Moreira, G. T. S. 1; Vieira, B. A. H. 2; Coelho, R. M. S. 3; Nechet, K. L. 2.


1
Embrapa Acre; 2Embrapa Meio Ambiente; 3Laboratório Nacional Agropecuário, Lanagro. Email:
paulo.macedo@embrapa.br.

A mandioca (Manihot esculenta Cranz) é a principal cultura agrícola da Amazônia. Em 2018 foi observada no
município de Mâncio Lima, Acre, a epidemia de uma nova doença em plantios de mandioca próximos a floresta, no
qual as plantas apresentavam intenso sintoma de queima do fio. Com o objetivo de elucidar a etiologia da nova
patologia, foi feita inspeção em campo e caracterização dos sintomas. Amostras de folhas e ramos com sintomas da
queima do fio, e com presença de micélio superficial branco foram levadas para diagnóstico ao Laboratório de
Fitopatologia da Embrapa Acre. Realizou-se o isolamento direto para placas de Petri contendo BDA e cloranfenicol
50 ppm. Paralelamente aos isolamentos foram feitas lâminas de microscopia para avaliação micromorfológica do
fungo. De isolados obtidos, foi realizado o teste de patogenicidade. Inoculou-se um disco de micélio em folha
destacada de mandioca . As folhas inoculadas foram colocadas em gerbox para manutenção de câmara úmida por
72h, com posterior reisolamento. Foram inoculadas 9 folhas. Para a identificação do fungo foram feitas observações
macromorfológicas de colônias e micromorfológicas das hifas. Para determinação do número de núcleos por célula,
colônias foram crescidas em BDA em temperatura de 25º C por 24h, e as hifas coradas com a solução (0,5% de
safranina, 10 mL de KOH 3%, 5 mL de glicerina e 79 mL de água). Foi realizado o pareamento de culturas in vitro para
detecção do grupo de anastomose. Finalmente foi realizada a extração do DNA e a amplificação da região ITS com
uso dos primers ITS4 e ITS5. O produto foi sequenciado e realizou-se análise filogenética com uso de sequências do
GenbanK. O teste de patogenicidade reproduziu os sintomas observados em campo, folhas apresentaram o sintoma
de queima do fio após 72 h da inoculação. Todas as inoculações foram positivas, e o patógeno foi reisolado em 100%
das folhas inoculadas. As características morfológicas observadas, formação de microescleródios em BDA, micélio
branco-amarronzado, hifas em ramificação de 90º graus com constrição na base e células multinucleadas, levou a
identificação do patógeno como Rhizoctonia solani. O teste de pareamento revelou compatibilidade dos isolados
com o grupo de anastomose AG-1 IA. O isolado sequenciado apresentou alta homologia (99%) com Rhizoctonia
solani AG-1 IA, confirmando a etiologia da doença. Esta é a primeira nota de ocorrência da queima do fio causada
por R. solani AG-1 IA na cultura de mandioca no Brasil.

Palavras-chave: Rhizoctonia solani; Manihot esculenta; Amazônia


Apoio: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Paulo Eduar do Fra nça de Macedo; A ma uri Siviero; Giova nna Teixeira Sa ndoval Moreira; Bernardo de Almeida Ha lfeld V ieira; Regina Melo Sartori Coelho; Katia de Lima Nechet;

452
Área Micologia

Caracterização da ocorrência de contaminação em plântulas in vitro em fase de quarentena no


Quarentenário IAC. (Characterization of the occurrence of contamination in in vitro seedlings in the
quarantine phase in Quarentenário IAC).

Almeida, J. A. S. 1; Uzzo, R. P. 1; Dudienas, C. 1; Passador, M. M. 1; Ito, M. F. 1. 1IAC/APTA/SAA. Email:


robertauzzo@gmail.com.

O objetivo deste estudo foi caracterizar a ocorrência de contaminação em culturas in vitro em fase de quarentena,
de plântulas introduzidas no Brasil para pesquisa científica, através do Quarentenário IAC. Para tanto, foram
analisados laudos aplicados para plântulas in vitro de oitenta e duas quarentenas, originárias de diferentes países, no
período entre 2013 a 2018. Os laudos foram obtidos a partir da análise visual e individual de frascos com plântulas in
vitro de diferentes espécies. Amostras de tecido de plântulas e de microrganismos presentes nos meios de cultura
foram cultivados em meio de cultura BDA para auxiliar na identificação de bactérias e de fungos. Das quarentenas
analisadas, 51,2 % apresentavam algum tipo de contaminação e 48,8 % estavam livres de qualquer contaminante.
Dentre as quarentenas com contaminação, 17,0 % tinham apenas bactérias, 3,7 % só fungos e 30,5 % apresentavam
simultaneamente bactérias e fungos. Esses microrganismos estavam presentes apenas no meio de cultura, não
causando danos às plântulas. Os resultados obtidos indicam que as bactérias foram os principais agentes de
contaminação das quarentenas in vitro analisadas. A contaminação in vitro pode ser atribuída à manipulação na
instalação da cultura e ainda a microrganismos patogênicos endógenos da planta doadora de explantes que
prevalecem aos procedimentos de rotina. O fator de logística também exerce influência sobre a ocorrência de
contaminação, já que plântulas in vitro ao deixarem o laboratório de origem ficam expostas a ambientes não
apropriados por longo tempo antes de chegarem à estação quarentenária, como aviões, navios e aeroportos. A
manipulação incorreta da carga pode levar ao rompimento da vedação dos frascos, o que se torna outra via de
instalação de contaminantes. Os resultados indicaram que o transporte de plântulas in vitro tem segurança
fitossanitária, porém são necessários cuidados nesse transporte para que não haja danos às plântulas ou perdas por
contaminação.

Palavras-chave: BDA; cultivo in vitro; laudo

Julieta A ndrea Silva de A lmeida; Ro berta Pierry Uzzo; Christ ina D udienas; Martha Maria P assa dor; Margarida Fumiko Ito;

453
Área Micologia

Viabilidade de uredosporos de Phakopsora pachyrhizi submetidos diretamente a irradiação solar, em


superfície seca (Viability of Phakopsora pachyrhizi uredospores exposed to direct solar irradiance on a dry
surface)

Reis, E. M. 1; Nicolini, F. 2; Zanatta, M. 1. 1Instituto Agris, Pesquisa e Consultoria Agrícola, Passo Fundo,
RS; 22Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola Agrícola de Jundiai, departamento de
Agronomia, EAJ/UFRN. Email: zanattamateus@yahoo.com.br.

São poucos os trabalhos científicos que quantificaram a viabilidade dos uredosporos de Phakopsora pachyrhizi no
ambiente na ausência do hospedeiro. O objetivo do trabalho foi determinar o período de viabilidade de uredosporos
de expostos à irradiação solar direta em superfície seca. O inóculo foi coletado em lavoura e mantido e multiplicado
na cultivar de soja 'Fundacep 55' em casa-de-vegetação. Os uredosporos foram depositados no fundo de placas de
petri (9 cm de diâmetro) plásticas abertas e expostos diretamente em diferentes tempos a irradiação solar direta por
(0 tempo), 15, 30, 60, 120, 180, 240, 300 minutos, correspondendo as 10:0, 10:15, 10:30, 11:0, 12:0, 13:0, 14:0 e
15:0 h do dia. A irradiação solar foi medida no momento da remoção das placas nos tempos de exposição com um
piranômetro (Spectrum Technologies, Inc.). As placas foram levadas ao laboratório, os uredosporos suspensos em
água destilada-esterilizada contendo Tween 20 (1.0 gota/L água), plaqueados (1 mL/placa) no meio extrato de folhas
de soja ágar e mantidas por 6 horas no escuro a 22°C. Os esporos foram inativados com acetona + corante azul de
alimento e armazenadas em refrigerador em saco plástico até a avaliação da germinação ao microscópio ótico. Foi
considerado germinado o esporo com tubo germinativo mais longo do que seu menor diâmetro. O experimento foi
conduzido duas vezes com quatro repetições dos tratamentos. Os dados de germinação dos esporos foram
submetidos a análise de variância e de regressão. A exposição dos esporos à radiação solar (de 79 a 1.250 w/m 2), em
superfície seca, por quatro horas os inviabilizou completamente. Se pode inferir que durante o período de vazio
sanitário, os esporos submetidos à irradiação solar direta, perdem a viabilidade em menos de cinco horas.

Palavras-chave: Radiação solar; Ferrugem da soja; Germinação de esporos


Apoio: Instituto Agris

Erlei Melo Reis; Ferna nda Nicolini; Mateus Zanatta;

454
Área Micologia

Patogenicidade de espécies de Macrophomina de plantas daninhas em feijão-caupi (Pathogenicity of


Macrophomina species collected from weeds in cowpea)

Gomes, T. R. R. 1; Neto, A. N. S. 1; Melo, N. J. A. 1; Negreiros, A. M. P. 1; Junior, J. R. S. C. 1; Ambrosio,


M. M. Q. 1; Junior, R. S. 1. 1Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Email: thomas-rauan@hotmail.com.

As doenças fúngicas são responsáveis por elevadas perdas qualitativas e quantitativas na produção do feijão-caupi
no Brasil, sendo a “podridão cinzenta do caule” causada por Macrophomina phaseolina uma das mais importantes.
O conhecimento prévio da participação das plantas daninhas como hospedeiras alternativas de fungos fitopatógenos
habitantes do solo é de grande relevância no manejo de doenças radiculares, principalmente no período da
entressafra. Este trabalho teve como objetivo avaliar a incidência e a severidade de 61 isolados de duas espécies de
Macrophomina em feijão-caupi. Os isolados foram obtidos de raízes assintomáticas das plantas daninhas Trianthema
portucalastrum (bredo) e Boerhavia diffusa (pega-pinto), provenientes de áreas de produção comercial de melão nos
municípios de Icapuí (CE), Assú e Mossoró (RN), sendo 30 de M. phaseolina, 30 de M. pseudophaseolina e um isolado
de referência de M. phaseolina de feijão-caupi, totalizando 61 isolados com cinco repetições e uma testemunha
absoluta em delineamento inteiramente casualizado. Para a inoculação dos isolados fúngicos foi o utilizado o
método do palito de dente. Sendo a mesma realizada em mudas de feijão-caupi cultivar ‘Paulistinha’, aos dez dias
após a semeadura. Foram avaliadas à incidência e a severidade dos isolados de Macrophomina em feijão-caupi aos
trinta dias após a inoculação. A incidência da doença foi avaliada através da contagem de plantas com sintomas de
podridão no colo da planta, sendo os dados transformados em porcentagem (%). Para a avaliação da severidade da
doença utilizou-se a escala diagramática com notas variando de 1- sem sintomas a 9- presença de picnídios no caule
e morte das plantas. Todos os isolados de ambas espécies de Macrophomina oriundos de bredo e pega-pinto
causaram doença no feijão-caupi. Não foi verificado diferença estatística entre as espécies de Macrophomina.
Também se observou que 73.3 e 70.0% dos isolados de M. phaseolina e M. pseudophaseolina, respectivamente,
apresentaram virulência semelhante ao isolado de referência de feijão-caupi. Destes, 65.2% e 100% dos isolados de
M. phaseolina e 50,0% e 85,0% dos isolados de M. pseudophaseolina obtidos de bredo e pega-pinto,
respectivamente, apresentaram virulência no feijão-caupi semelhante ao isolado de referência. Concluímos que
bredo e pega-pinto são plantas daninhas que podem agir como potenciais fontes de inóculo e sobrevivência destes
patógenos nas áreas de produção.

Palavras-chave: Patógeno radicular; Vigna unguiculata; Hospedeiros alternativos


Apoio: Capes; CNPq.

Tho ma z Ra ua n Ro drig ues Gomes; Alfredo N ogueira da Silva Neto; Naa ma Jess ica de As sis Melo; A ndréia M itsa Paiva Negreiros; Jorge Ricardo Silva do Couto Junior ; Márcia Mic helle de Q ueiroz A mbró sio; R ui Sales J unior;

455
Área Micologia

Comportamento de melancia e abóbora inoculadas com Monosporascus spp

Gomes, T. R. R. 1; Cavalcante, A. L. A. 1; Tavares, M. B. 1; Melo, N. J. A. 1; Negreiros, A. M. P. 1; Junior,


R. S. 1. 1Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Email: thomas-rauan@hotmail.com.

A podridão de raízes por Monosporascus é uma das principais doenças radiculares em cucurbitáceas no Brasil. Foram
identificadas cinco novas espécies desse gênero no Nordeste brasileiro. O objetivo do ensaio foi verificar a
patogenicidade de sete espécies de Monosporascus a melancia e abóbora. O ensaio foi realizado em casa de
vegetação com 7 espécies de Monosporascus (M. brasiliensis-CMM4839, M. caatinguensis-CMM4833, M.
cannonballus-CMM2429, M. eutypoides-MT45, M. mossoroensis-CMM4857, M. nordestinus-CMM4846 e M.
semiaridus-CMM4830) e uma testemunha absoluta. A inoculação foi realizada adicionando 10 mL de suspensão de
micélio com 2,5 x 102 UFC mL-1 por vaso aos sete dias antes do transplantio. Os vasos foram preenchidos com uma
mistura de solo autoclavado + Tropstrato® (2:1). Plântulas de melancieira cv. ‘Crimson sweet’ e abóbora cv. ‘Bahiana
tropical’ com 10 dias após a semeadura (DAS) foram transplantadas para os vasos inoculados. Após 40 DAS, foi
avaliado a severidade (escala diagramática de notas), incidência, altura de planta (AP), comprimento das raízes (CR)
e peso fresco da parte aérea (PFPA) e raízes (PFR). O experimento foi conduzido em DIC, com 6 repetições.
Severidade e incidência foram analisadas pelo teste de Kruskal–Wallis. Para AP, CR, PFPA e PFR, os dados foram
submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Houve diferença estatística para
todas as variáveis analisadas nas culturas avaliadas. Na melancieira M. semiaridus e M. nordestinus diferiram
estatisticamente da testemunha, apresentando maior média na severidade. Ao contrário, M. caatinguensis e M.
cannonballus apresentaram as menores médias de severidade em melancia, não diferindo estatisticamente da
testemunha. Para AP e PFPA, a espécie que apresentou a menor média foi M. eutypoides, enquanto que para CR e
PFR foi M. brasiliensis. Na abóbora, para severidade, M. semiaridus, M. caatinguensis, M. nordestinus, M.
mossoroensis e M. eutypoides diferiram estatisticamente da testemunha. A menor média da severidade foi
observada para as espécies M. brasiliensis e M. cannonballus, não diferindo da testemunha. Para incidência, todas as
espécies de Monosporascus diferiram da testemunha. Para AP, a espécie que apresentou a menor média foi M.
mossoroensis, enquanto que para CR, PFR e PFPA foi M. nordestinus. Assim, todos os isolados de Monosporascus
foram patogênicos para ambas as culturas.

Palavras-chave: Cucurbitáceas; Declínio de ramas; Severidade


Apoio: Capes; CNPq.

Tho ma z Ra ua n Ro drig ues Gomes; Allinny Luzia Alves Cavalca nte; Moisés Bento Ta vares; Naa ma Jessica de Ass is Melo; A ndreia Mits a Paiva Negreiros; Rui Sales Junior;

456
Área Micologia

Ocorrência de fungos micorrízicos arbusculares em plantio de Eucalyptus spp. na Estação


Experimental de Itapirema - IPA, Goiana, Pernambuco (Occurrence of arbuscular mycorrhizal fungi on
Eucalyptus spp. at the Experimental Station of Itapirema - IPA, Goiana, Pernambuco)

Mesquita, A. P. 1; Chaves, L. F. C. 1; Oliveira, J. P. 2. 1Departamento de Ciência Florestal - DCFL,


Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Manuel de Medeiros, 870 - Dois Irmãos, Recife - PE;
2
Laboratório de Biologia do Solo-LBS-IPA Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais-LCTV-IPA
Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA, Av. General San Martin, 1371-Bonji-Recife-PE. Email:
mesquitap.aline@gmail.com.

Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) formam associações com raízes de espécies vegetais, estabelecendo,
através de troca de substâncias, uma simbiose. Esses micro-organismos são de extrema importância para a
sustentabilidade dos ecossistemas terrestres, visto que, atuam em vários âmbitos da rizosfera, desde nutrição,
diversidade e produtividade das comunidades vegetais, passando pelo controle biológico de inimigos naturais, até a
estruturação e agregação do solo. O objetivo deste trabalho foi identificar a ocorrência de fungos micorrízicos
arbusculares (FMA) e avaliar se houve heterogeneidade na comparação das variáveis em plantio de Eucalyptus spp.
com 10 anos de idade, na Estação Experimental de Itapirema (IPA), Goiana, Pernambuco. Foram coletadas 45
amostras de solo, em forma de zigue-zague a uma profundidade de 0 - 30 cm, no período seco do ano (maio). Os
esporos de FMA foram quantificados e identificados a nível de gênero. As variáveis analisadas foram: densidade (D),
frequência (FR), Índice de Abundância (IAF), e os Índices Diversidade de Shannon (H) e de Dominância de Simpson
(Is). No período analisado, foram identificados quatro gêneros de FMA: Acaulospora, Gigaspora, Glomus e
Scutellospora. Os gêneros Scutellospora e Glomus foram os mais frequentes. Scutellospora, apresentou os maiores
resultados nas variáveis analisadas, enquanto que Gigaspora, foi o gênero que apresentou os menores resultados. O
gênero Glomus foi representado com valores consideráveis de Frequência e Índice de Abundância. Acaulospora e
Gigaspora apresentaram classificação de IAF < 30, indicando importância moderada. Todos os gêneros foram
classificados como dominantes quando analisados pelo Índice de Abundância e Frequência (IAF). A idade da espécie
vegetal e a época do ano, podem ter interferido na baixa densidade dos glomerosporos encontrados, quando
submetidos ao teste não - paramétrico de Mann - Whitney.

Palavras-chave: Micorriza; Eucalyptus; diversidade


Apoio: CAPES

Aline Pinheiro Mesquita; Lucia de Fátima de Carvalho C haves; Jo sé de Pa ula Oliveira;

457
Área Micologia

Crescimento micelial e esporulação de Colletotrichum falcatum submetido a diferentes meios de cultura


e regimes de luminosidade

Paula, K. L. M. 1; Jesus, J. M. I. 1; Cunha, M. G. 1. 1Universidade Federal de Goiás (UFG). Email:


kassiaville@gmail.com.

A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) é cultivada amplamente, sendo o Brasil um dos maiores produtores. Porém,
fatores fitossanitários podem afetar a produtividade e gerar prejuízos, tal como a doença podridão vermelha,
causada pelo fungo Colletotrichum falcatum. Para o cultivo de fungos in vitro, o conhecimento da fisiologia do
fitopatógeno é importante, pois fatores nutricionais e ambientais podem induzir ou inibir o crescimento micelial e
esporulação. Diante disso, objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes meios de cultura e regimes de luminosidade
sobre o crescimento micelial e esporulação de C. falcatum. Dez meios de cultura foram avaliados: Aveia (A), Batata-
dextrose-ágar (BDA), Batata-sacarose-ágar (BSA), Cenoura (C), Extrato da folha de cana (EF), Extrato do colmo de
cana (EC), Extrato de tomate (ET), Milho (M), Nutri (N) e YBA. A incubação em câmara de crescimento (BOD) à
temperatura de 25±1ºC foi nas seguintes condições: luz contínua (24h), períodos alternados de luz (12h) e escuro
contínuo (0h). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) seguindo um esquema
fatorial 10x3 com quatro repetições (placas). Após sete dias de incubação, os diâmetros das colônias foram
quantificados e, após 15 dias de incubação, a produção de conídios foi determinada utilizando a câmara de
Neubauer. As médias de crescimento micelial e produção de conídios foram submetidas a análise de variância e
quando significativas foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância no Software Sisvar 5.6. Foram
observadas diferenças significativas no crescimento micelial e produção de conídios entre os diferentes tratamentos.
Os meios de cultura A, M, EC e N foram os que apresentaram o maior crescimento micelial em 0h de luminosidade.
Em 12h luz, os melhores meios de culturas foram M, EC e N. Já em 24h, o A, BSA, C, M, EC e N. As menores taxas de
crescimento em 0h e 12h foi no YBA e em 24h no BDA. A maior taxa de esporulação ocorreu em 0h no meio de
cultura A, e em 12h e 24h no BSA. Para a produção de conídios o meio EC apresentou a menor taxa nos três
fotoperíodos avaliados, entretanto o crescimento micelial foi significativo mais rápido nas três variações de
luminosidade. Seis meios apresentaram as melhores taxas de crescimento micelial (A, BSA, C, G, M e N). Já para a
produção de conídios de C. falcatum, as condições mais favoráveis foram meio BSA em 12h ou 24h e o meio de Aveia
em 0h.

Palavras-chave: Conídios; Podridão vermelha; Técnicas


Apoio: FAPEG/CAPES.

Kássia Lorra ny Marques de Paula; Jéssica Maria Israel de Jesus; Marcos Go mes da Cunha;

458
Área Micologia

Posicionamento filogenético de Aecidium mabeae (Phylogenetic placement of Aecidium mabeae)

Brommonschenkel, T. C. 1; Custodio, F. A. 1; Firmino, A. L. 2; Pereira, O. L. 1. 1Universidade Federal de


Viçosa; 2Universidade Federal de Uberlândia. Email: thiago.brommonschenkel@gmail.com.

O Canudo-de-pito (Mabea fistulifera Mart.), também conhecido no Brasil como canudeiro e mamoninha-do-mato, é
uma espécie florestal pertencente à família Euphorbiaceae. Essa árvore pode ser utilizada para obtenção de
madeira, extração de óleos destinados a produção de biodiesel, uso medicinal e na apicultura por apresentar flores
melíferas. No entanto, a ocorrência de doenças fúngicas como a ferrugem causada por Aecidium mabeae Thurston,
podem afetar diretamente a produção dessa espécie florestal. A. mabeae foi descrito por Thurston (1940) no Brasil,
com base apenas nas características morfológicas dos estágios de pícnio e écio. Assim sendo, o objetivo deste
trabalho foi estabelecer o posicionamento filogenético de A. mabeae, para verificar possíveis conexões filogenéticas
que possam auxiliar no esclarecimento da taxonomia e biologia desse fungo. Cortes a mão livre das estruturas
fúngicas foram feitos a partir de amostras frescas sob estereomicroscópio Olympus SZX7 e montadas entre lâminas e
lamínulas em lacto-glicerol. Observações, medições e fotografias foram realizadas em um microscópio Olympus BX
53 equipado com câmera digital (Q-Color 5 Olympus). Estruturas do fungo sem presença de hiperparasitas foram
removidas sob estereomicroscópio para posterior extração do DNA genômico. A região do LSU foi primeiramente
amplificada por PCR com os primers Rust2inv e LR6, seguidos por um Nested-PCR usando LR0R e Rust1 como
primers internos. O produto de PCR foi purificado e sequenciado pela Macrogen. A sequência obtida foi comparada
com sequências depositadas no Genbank utilizando a ferramenta MegaBLAST. Baseado em estudos filogenéticos de
Pucciniales e na ferramenta Blast, sequências foram selecionadas para análises por inferência Bayesiana. A análise
filogenética do conjunto de dados foi realizada na plataforma MrBayes v. 3.2.6 no portal da web CIPRES. De acordo
com os resultados das análises, Aecidium mabeae é a fase aecídica de uma espécie de Puccinia. Estudos posteriores
serão realizados na tentativa de se encontrar o hospedeiro em que a fase telial é formada e elucidar o ciclo de vida
desse patógeno florestal.

Palavras-chave: Patologia Florestal; Pucciniaceae; Taxonomia


Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001 e Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).

Thiago de Castro Brommo nsche nkel; Fá bio Alex C ustódio; André Luiz Fir mino; Olinto Liparini Pereira;

459
Área Micologia

Espécies de Thozetella na serapilheira de Inga sp. em Ilhéus, no sudeste da Bahia (Thozetella species on
leaf litter of Inga sp. in Ilhéus, Southern Bahia)

Oliveira, T. S. 1; Miranda, P. S. 1; Lima, V. C. 2; Bezerra, J. L. 3. 1Programa de Pós-Graduação em Produção


Vegetal, Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus, BA; 2Graduando em Engenharia Agronômica,
Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus, BA; 3Professor visitante, Universidade Federal do
Recôncavo Baiano, UFRB, Cruz das Almas, BA. Email: thaianaso@gmail.com.

O fungo anamórfico Thozetella foi descrito por Kuntze, em 1891, compreendendo atualmente 24 espécies
habitantes da serapilheira de diversos biomas. O gênero se distingue pela presença de conidiomas esporodoquiais,
sinematosos ou efusos, com células conidiogênicas fialídicas que produzem conídios unicelulares, hialinos,
falciformes, bi-apendiculados. A presença e a morfologia de células estéreis ("microawns") são de suma importância
para identificação das espécies. Dessa maneira, o presente trabalho teve como objetivo identificar espécies fúngicas
do gênero Thozetella. Amostras de folhas foram coletadas da serapilheira de Inga sp. na Mata Atlântica, em Ilhéus,
no sudeste da Bahia. Esse material foi levado ao laboratório, lavado por 1 hora em água corrente, acondicionado em
câmaras úmidas, abertas diariamente por quinze minutos para entrada de ar. Após 48 horas, cada folha foi
observada ao estereomicroscópio, diariamente, por um período de 30 dias. As estruturas fúngicas foram montadas
entre lâmina e lamínula em meio de montagem permanente (PVLG) e observadas ao microscópio óptico. A
identificação foi realizada por meio de comparação com as descrições de Thozetella spp. existentes na literatura
específica. Assim, este trabalho contribui para o conhecimento das espécies de Thozetella que ocorrem na
serapilheira de Inga sp., no sudeste da Bahia. Foram identificadas seis espécies: T. buxifolia. T. cristata, T. falcata, T.
havanensis, T. queenslandica e T. radicata. Todas elas, com excessão de T. cristata e T. havanensis estão sendo
registradas pela primeira vez para o estado da Bahia.

Palavras-chave: Diversidade de fungos; Fungos anamórficos; Taxonomia de fungos


Apoio: CAPES, CEPLAC

Tha iana Santos Oliveira; Priscila Silva Mira nda; Vinícius Cattay Lima; José Luiz Bezerra;

460
Área Micologia

Novo registro de Sympodiella em espécies da Mata Atlântica(New record of Sympodiella in species of


the Atlantic Forest.)

Oliveira, T. S. 1; Miranda, P. S. 1; Lima, V. C. 2; Bezerra, J. L. 3. 1Programa de Pós-Graduação em Produção


Vegetal, Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus, BA; 2Graduando em Engenharia Agronômica,
Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC, Ilhéus, BA; 3Professor visitante, Universidade Federal do
Recôncavo Baiano, UFRB, Cruz das Almas, BA. Email: thaianaso@gmail.com.

O gênero Sympodiella, descrito por Kendrick em 1958, atualmente possui nove espécies descritas e registradas. É um
fungo hifomiceto, assexuado e saprofítico. Suas principais características são os conidióforos escuros, geniculados e
conídios artrospóricos, cilíndricos, truncados, unicelulares, hialinos. Este trabalho objetivou relatar a ocorrência de
uma nova espécie de Sympodiella. As amostras de folhas foram coletadas em uma área plantada com cacau, no
sistema Cabruca, em região de Mata Atlântica, no município de Ilhéus, sudeste da Bahia. As folhas foram
processadas no Laboratório de Biodiversidade do Centro de Pesquisas do Cacau - CEPLAC/CEPEC, segundo a técnica
de lavagem por 1 hora em água corrente e incubação em câmaras úmidas, abertas diariamente durante quinze
minutos para renovação do ar. Após 48 horas, cada folha foi observada ao estereomicroscópio, diariamente, por um
período de 30 dias. As estruturas fúngicas observadas foram montadas entre lâmina e lamínula em meio de
montagem permanente (PVLG) e observadas ao microscópio de luz. Para devida identificação foi utilizada literatura
especializada no gênero. Um representante de Sympodiella foi coletado em folhas da serapilheira de Nectandra sp. e
Lafoensia pacari. A espécie encontrada não se enquadrou em nenhuma espécie conhecida e foi descrita como
Sympodiella bahiensis Miranda, Oliveira & Bezerra spec.nov.

Palavras-chave: Diversidade; Fungo; Taxonomia


Apoio: CAPES, CEPLAC

Tha iana Santos Oliveira; Priscila Silva Mira nda; Vinícius Cattay Lima; José Luiz Bezerra;

461
Área Micologia

Avaliação da atividade antifúngica de extratos vegetais no controle do fungo Rhizoctonia sp.


(Evaluation of the antifungal activity of plant extracts in the control of the fungus Rhizoctonia sp.)

Costa, J. G. 1; Soares, A. C. S. ; Queiroz, L. O. ; Matos, A. K. B. T. ; Silva, A. V. S. ; Amaral, S. S. ; cruz, I.


V. R. ; Silva, L. F. P. . 1Universidade do Estado do Amapá - UEAP. Email: jgclivia@gmail.com.

Em viveiros florestais fungos do gênero Rhizoctonia destacam-se por ser um dos responsáveis pelo tombamento de
mudas, ou “damping-off”, ocasionando perdas econômicas severas. Com isso, muitas alternativas estão sendo
estudadas e utilizadas no controle de doenças de plantas no intuito de encontrar métodos para produtores e
consumidores, que desejam reduzir o uso de defensivos agrícolas. Em razão disso, o objetivo deste trabalho foi
avaliar a atividade fungitoxico dos extratos vegetais de Nim (Azadirachta indica L.) aquoso e alcoólico, boldo
(Peumus boldus Molina.), copaíba (Copaifera langsdorffii Desf.), andiroba (Carapa guianensis Aublet.). O
experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia do Departamento de Engenharia Florestal da
Universidade do Estado do Amapá (UEAP). Os materiais botânicos dos extratos foram coletados diretamente dos
produtores da região. Para a produção dos estratos foi efetuada a assepsia dos materiais por 3 minutos. Após isto,
efetuou-se a secagem rápida do material vegetal em papel de filtro esterilizado. Utilizou-se 100 gramas de material
para fazer 1 Litro de extrato botânico. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4
tratamentos e 5 repetições para cada ensaio. Os extratos foram testados nas concentrações de 5%, 10%, 15% e 20%
(para os tratamentos de boldo e nim) e 1%, 2% e 3% (andiroba e copaíba). Avaliou-se o crescimento das colônias, a
cada 24 horas, durante 7 dias. Com os dados obtidos foi feita uma análise de variância e comparação de médias pelo
teste de Tukey (5% de probabilidade), com auxílio do software R. Por meio da análise dos dados constatou-se total
inibição do crescimento do fungo Rhizoctonia sp. nos tratamentos de boldo alcoólico, nim aquoso e nim alcoólico
nas concentrações de 10%, 15% e 20%. Diante do exposto, recomenda-se a utilização de extratos botânicos de nim e
boldo pra controle do crescimento do fungo Rhizoctonia sp.

Palavras-chave: Extratos botânicos; Inibição do crescimento; Tombamento de mudas

Jaqueline Gomes da Costa; Alana C arine So brinho Soares; Leo nardo Oliveira de Q ueiroz; Alain Khrist ian Borges Teixeira M atos; Ant hoinny Vittoria dos Sa ntos Silv a; Sâ mea da Silva A maral; Ítalo Viturino R uduleiro Cruz; Luiz Ferna ndo Paiva da Silva;

462
Área Micologia

Identificação de espécies de Colletotrichum causando antracnose em oliveira no Rio Grande do Sul


(Identification of Colletotrichum species causing olive anthracnose in Rio Grande do Sul)

Finger, G. 1; Oliveira, A. 2; Zanini, F. 1; Wegner, B. 3; Veloso, J. 4; Camara, M. 4; Bertolini, E. 1.


1
Departamento de Fitossanidade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Porto Alegre, RS;
2
Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, Secretaria da Agricultura Pecuária e
Desenvolvimento Rural- SEAPDR, Porto Alegre, RS; 3Tecnoplanta Florestal Ltda, Barra do Ribeiro, RS;
4
Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE. Email:
edson.bertolini@ufrgs.br.

A oliveira (Olea europaea L.) é uma espécie arbórea originária de países do Mediterrâneo. O cultivo está se
expandindo para outros continentes devido, principalmente, aos benefícios do azeite de oliva para a saúde humana.
No Brasil, o cultivo da oliveira é recente e a área cultivada é de aproximadamente 8.000 hectares, distribuídos entre
os estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Dentre os principais problemas
estão as doenças causadas por fungos, bactérias e vírus. A antracnose da oliveira é a principal doença que afeta
olivais no Brasil e pode ser causada por diferentes espécies do gênero Colletotrichum. A doença pode afetar ramos e
folhas ocasionando necroses, desfolhações, morte de ramos e diminuição no vigor das plantas, as flores, causando o
abortamento floral e principalmente os frutos, que apodrecem ou mumificam gerando perdas na produtividade e na
qualidade do azeite de oliva. O objetivo deste trabalho foi identificar os complexos de Colletotrichum associados com
a antracnose da oliveira em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Isolados de Colletotrichum spp. foram obtidos
de plantas de oliveira com sintomas da doença em cinco municípios (Barra do Ribeiro, Cachoeira do Sul, Caçapava do
Sul, Santana do Livramento e São Sepé) do Rio Grande do Sul. Os isolados foram caracterizados morfologicamente e
analisados por PCR utilizando iniciadores gênero específico (Coll1R e Coll3R) e complexo específico (CaInt e CgInt).
Trinta e quatro isolados de Colletotrichum spp. foram obtidos, sendo vinte e quatro do complexo C. acutatum e três
do complexo C. gloeosporioides. Sete isolados foram identificados como sendo do gênero Colletotrichum, mas não
reconhecidos pelos iniciadores complexo específico. Este é o primeiro estudo sobre identificação dos complexos de
Colletotrichum que infectam oliveiras no Rio Grande do Sul e os resultados são importantes para estabelecer
medidas de manejo e controle e diminuir os danos causados por esta doença.

Palavras-chave: Olea europaea; Doenças fungicas; filogenia


Apoio: CAPES; Tecnoplanta; Laboratório Agronômica

Geísa Finger; Andréia de Oliveira; Fra ncis Zanini; Bruno Wegner; Josie ne Veloso; Marcos Câ mara; E dso n Bertolini;

463
Área Micologia

Ocorrência de Phytopythium chamaehyphon em azaleia no Brasil (Occurrence of Phytopythium


chamaehyphon in azalea in Brazil)

Barboza, E. A. 1; Cabral, C. S. 2; Reis, A. 3; Ribeiro, F. H. S. 3. 1Universidade de Brasília (UnB); 2Centro


Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Unidesc); 3Embrapa Hortaliças. Email:
elenicenba@hotmail.com.

Phytpopythium é um gênero recentemente descrito que engloba espécies que apresentam zoosporâgios similares a
Phytophthora, porém com diferenciação dos zoósporos em uma vesícula como em Pythium. Apesar da maioria das
espécies de Phytopythium serem capazes de causar doenças em plantas cultivadas, ainda há uma escassez de
informações sobre a patogenicidade de determinadas espécies, como ocorre com P. chamaehyphon. Sendo assim, o
objetivo deste trabalho foi identificar a etiologia de uma podridão radicular em azaleia (Rhododendron simsii). Foram
observadas plantas de azaleia, com sintomas de podridão radicular, em uma floricultura de Brasília. As plantas
haviam sido importadas do município de Holambra-SP. Após o isolamento em meio de cultura BDA + tetraciclina
(50ppm) e V8 seletivo (BARPN) e colônias com características de Phyytopythium foram observadas apenas em V8
seletivo. Dois isolados foram obtidos e preservados na coleção micológica da Embrapa Hortaliças com os códigos Pyt
638 e Pyt 639. Para a identificação da espécie realizou-se a extração de DNA seguida por PCR utilizando-se os primers
universais ITS4 e ITS5. As sequências da região ITS foram comparadas com sequências disponíveis no GenBank,
sendo que a identidade de nucleotídeos foi de 98% com sequencias de isolados referência de P. chamaehyphon. As
características morfológicas de estruturas reprodutivas dos dois isolados também correspondem àquelas descritas
para a espécie. Após a inoculação em plantas sadias de azaleia, observou-se a ocorrência de podridão radicular. A
etiologia da doença foi confirmada por meio do reisolamento de P. chamaehyphon das raízes das plantas inoculadas
e não das plantas controle.

Palavras-chave: ITS; Podridão radicular; Rhododendron simsii


Apoio: CAPES

Elenice Alves Barboza; Cléia Sa ntos Ca bral; Ailto n Reis; Fa bia na Helena Silva Ribeiro;

464
Área Micologia

Efeito da temperatura no crescimento micelial e patogenicidade de isolados de Pythium spp. em alface


no município de Jataí, GO.(Effect of temperature in mycelial growth and pathogenicity of Pythium spp. in
lettuce in the municipality of Jataí, GO.)

Maia, J. P. 1; Carneiro, L. C. 2; Almeida, F. A. 2; Siilva, A. B. 2. 1Departamento de Agronomia, Universidade


Federal de Goiás, Goiânia - GO; 2Departamento de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Jataí - GO.
Email: joao-pedromaia@hotmail.com.

O abastecimento de verduras folhosas no município de Jataí, GO, é feito por produtores locais, dentro do perímetro
urbano, que cultivam predominantemente alface, tanto no solo, como no cultivo hidropônico. Há relatos, por parte
dos produtores de alface, de prejuízos significativos pela podridão radicular por Pythium spp., mas não há estudos
que comprovem a ação desse patógeno na região. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da
temperatura sobre o crescimento micelial de oito isolados de Pythium spp. obtidos de cultivos de alface do
município de Jataí, assim como a patogenicidade dos isolados em duas cultivares de alface (crespa e americana).
Discos de micélio foram colocados no centro de placas de Petri contendo o meio de cultura BDA e posteriormente as
placas foram incubadas em câmara de germinação BOD, no escuro, nas temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40º,
medindo-se o diâmetro médio das colônias em 24 e 48 horas após a incubação. A patogenicidade dos isolados foi
avaliada in vitro nas cultivares ‘Grandes Lagos 659’ (americana) ‘Grand Rapids TBR’ (crespa) e sob as temperaturas
de 20 e 25°C. Sementes pré-germinadas foram depositadas na borda de placas de Petri contendo meio ágar água e
um disco de micélio foi disposto no centro da placa. Foram avaliados os comprimentos da radícula e do hipocótilo, a
massa fresca, a massa dos cotilédones, plântulas anormais e mortas e a necrose da radícula. O efeito da temperatura
sobre o crescimento micelial foi semelhante para a maioria dos isolados e a faixa ótima de desenvolvimento foi entre
25 e 30°C. Todos os isolados foram patogênicos para as plântulas de alface, independentemente do cultivar, mas foi
observada diferença de agressividade entre eles. Sob a temperatura de 20° C houve menor porcentagem de
mortalidade de plântulas e maiores médias para o comprimento da radícula e hipocótilo em relação a 25 °C.

Palavras-chave: micologia; oomicetos; podridão radicular

João Pedro Maia; Lucia na Celeste Carneiro; Fernanda A lves Almeida; Ala bibia Bar basa da Siilva;

465
Área Micologia

Caracterização morfológica do fungo causador da antracnose em plantas de Canistel (Pouteria


campechiana) (Morphological characterization of anthracnose fungus in Canistel (Pouteria campechiana))

Nobre, J. O. S. 1; Damasceno, N. R. 1; Santos, W. M. 1; Jesus, J. M. I. 2; Marques, M. L. S. 1. 1Instituto


Federal goiano - Campus Ceres; 2Universidade Federal de Goiás. Email: jakelineshneiderx@hotmail.com.

O Canistel (Pouteria campechiana) é uma fruta pouco conhecida no Brasil. Originária das terras baixas da América
Central, a planta é altamente adaptável a diferentes condições edafoclimáticas, permitindo sua introdução em várias
regiões da América e da Ásia. Devido ser uma planta pouco conhecida, ainda não há registros de doenças que
ataquem a cultura. A antracnose é uma doença fitopatológica causada pelo fungo Colletotrichum spp., cujo o
sintoma inicial são manchas castanho-escuras e negras sobre as folhas e frutos. Objetivou-se com este trabalho
identificar o fungo causador da doença antracnose em plantas de Canistel através da multiplicação in vitro e análise
morfológica. Utilizou-se como material para multiplicação do fungo, folhas de Canistel provenientes de uma planta
localizada no IF Goiano - Campus Ceres, as quais foram acometidas pela doença, sendo selecionadas em razão da
existência de manchas escuras e pontuações alaranjadas, sintomas típicos da antracnose. O isolamento do fungo foi
efetuado no laboratório de Microbiologia do Campus, onde foi feita a transferência da massa de conídios presentes
nas folhas infectadas para placas de Petri de 9 cm de diâmetro contendo meio ágar - água (AA). Essas placas foram
vedadas com plástico insufilm e incubadas em câmara de incubação à temperatura de 28 ºC ± 2 por 4 dias. Após 4
dias notou-se a multiplicação do fungo sendo confirmado a presença do gênero Colletrotricum. Para confirmação da
espécie, as placas contendo o fungo foram levadas para o Laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal de
Goiás para análise molecular. As placas de Petri enviadas para o laboratório de fitopatologia contendo as estruturas
do patógeno foram repicadas e inoculadas em novas placas contendo meio de cultura. Estas placas foram mantidas
em ambiente adequado, afim de obter-se o fungo Colletrotricum isolado, para realizar os métodos de caracterização
molecular. Constatou-se a presença do patógeno do gênero Colletotrichum spp. em plantas de Pouteria
campechiana, não sendo confirmada até o momento a espécie do mesmo.

Palavras-chave: Antracnose; Canistel; Colletrotrichum sp.


Apoio: Instituto Federal Goiano - Campus Ceres; Universidade Federal de Goiás

Ja keline Oliveira Shneider Nobre; Nathan Rosa Da masceno; Wa nderson Moreira dos Santo s; Jéssica Maria Israel de Jes us; Mô nica Lau da Silva Marques;

466
Área Micologia

Phylogenetic analyses of Geotrichum isolates from different hosts and locations in Brazil (Análises
filogenéticas de isolados de Geotrichum de diferentes hospedeiros e localidades no Brasil)

Paes, S. A. 1; Rosado, A. W. C. 1; Reis, A. 2; Pereira, O. L. 1. 1Universidade Federal de Viçosa; 2Embrapa


Hortaliças, Brasília,DF,Brasil. Email: sialbino2004@yahoo.com.br.

Sour rot represents a serious problem in the field and post-harvest of fruits and vegetables by limiting production
and marketing. Geotrichum candidum has been reported as the only species causing this disease. In this study, 191
isolates causing post-harvest rot in different regions of Brazil were characterized on the basis of molecular
phylogeny. For molecular characterization, the genomic DNA was extracted from the mycelium grown on Potato
Dextrose Agar (PDA) plates and kept at 25 °C for 7 days. The internal transcribed spacer regions 1 and 2 (including
the 5.8S rRNA gene) (ITS) and the D1/D2 domains of large subunit rRNA (LSU) gene were amplified using
oligonucleotides ITS5 and LR6. The PCR products were separated by electrophoresis at 80 V for 40 min on 0,8 %
agarose (w/v) gel in 1X TAE buffer and examined under UV light. The sequences were aligned with the additional
sequences of GenBank database using MEGA v. 7 software employing the MUSCLE® algorithm. The phylogenetic
analyses of D1/D2 region were conducted in MrBayes on XSEDE v.3.2.6 at the CIPRES Science Gateway. Four MCMC
chains were run simultaneously, starting from random trees for 10,000,000 generations. Trees were sampled every
1,000 generations. The first 2,500 trees were discarded as the burn-in phase of each analysis. The posterior
probabilities were determined from a majority-rule consensus tree that was generated from the remaining trees.
The trees were visualized in FigTree v. 1.4.4 exported and edited using the graphics programs. The phylogenetic
analyses revealed that 148 isolates of this study grouped with the species Geotrichum candidum, while other isolates
did not cluster any know species, probably representing new species. Moreover, it might have other fungal genera
besides Geotrichum, i.e. Apiotrichum, Hiphopichia, Saccharomycopsis, and Zygoascus associated the sour rot disease
on fruits and vegetables in Brazil. In conclusion, the results of study indicates that although Geotrichum candidum
has been related as the only species to cause sour rot, other species of Geotrichum or even other genera are
associated with sour rot on fruits and vegetables in Brazil, which demonstrates a diversity of fungi associated with
this disease.

Palavras-chave: Ascomycota; post-harvest; sour rot


Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior - Brazil (CAPES) - Finance Code 001 and Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
Minas Gerais (FAPEMIG).

Simo ne Albino Paes; André Wilson Ca mpo s Rosa do; Ailton Reis; Olinto Liparini Pereira;

467
Área Micologia

High diversity of vegetative compatibility groups (VCGs) of Fusarium oxysporum f. sp. cubense in
Brazil (Alta diversidade de grupos de compatibilidade vegetativa (VCGs) de Fusarium oxysporum f. sp.
cubense no Brasil)

Batista, I. C. A. 1; Ferro, C. G. 1; Mizubuti, E. S. G. 1. 1Universidade Federal de Viçosa. Email:


izabel.alvs@gmail.com.

Fusarium wilt, caused by the soil-borne fungus Fusarium oxysporum f. sp. cubense (Foc), is considered one of the
most destructive diseases of bananas. Foc isolates can be characterized according to the vegetative compatibility
group (VCG), based on the formation of stable vegetative heterokaryon between compatible mutant isolates. VCGs
are genetic traits controlled by vegetative incompatibility (vic) loci and can be used as marker to estimate genetic
variability of many Fusarium spp. populations. Members of the same VCG can constitute clones which in turn can
greatly affect how populations are structured. Currently, 24 Foc VCGs have been reported worldwide. There was
only one study conducted more than a decade ago aimed at characterizing the VCGs of Foc in Brazil. However, the
number of isolates used in that study was small (N = 44) and safe conclusions about the occurrence and distribution
of VCGs could not be ascertained. This study assessed the variability of Foc in Brazil based on VCGs. A total of 123
isolates from different banana cultivars and from 14 producing states were tested against 17 VCG testers: 0120,
0121, 0122, 0123, 0124, 0125, 0126, 0128, 0129, 01210, 01211, 01212, 01214, 01215, 01219, 01220, and 01222.
Positive reactions were considered as those that presented heterokaryon formation between paired mutants,
confirming the classification of these strains as belonging to the same VCG. The predominant VCG was 0120 (48% of
the isolates) and its complex VCG 0120/15. Other VCGs found were: 0122, 0124, 01222 and the VCGs complexes
0124/22, 0124/5/22 and 0125/20, which together account for 12% of the isolates. However, for 50 isolates (40%)
there was no heterokaryon formation with any of the testers used. These isolates may belong to other VCGs for
which no testers were available, or may belong to novel VCGs. Overall, there is a variability in the Brazilian
population of Foc regarding VCGs.

Palavras-chave: Banana; Panama disease; Variability


Apoio: Fapemig

Iza bel Cristina Alves Batista; Ca mila Geova na Ferro; Eduar do Se iti Gomide Mizubuti;

468
Área Micologia

Colletotrichum orchidophilum causing necrotic spots on flowers of Laelia tenebrosa (Colletotrichum


orchidophilum causando manchas necróticas em flores de Laelia tenebrosa)

Matos, V. O. R. L. 1; Firmino, A. L. 2; Silva, A. D. A. 1; Pereira, O. L. 1. 1Universidade Federal de Viçosa;


2
Universidade Federal de Uberlândia. Email: vic.viclessa@gmail.com.

The orchid Laelia tenebrosa, listed as endangered plants by the Brazilian Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), can be found in the remnants of Atlantic forest of Brazil and has been
considered one of the most cultivated Laelia species. Symptoms of necrotic spots was observed in flowers of Laelia
tenebrosa (Orchidaceae) collected in Viçosa, MG, Brazil. The associated fungal structures were verified under
microscopy, which revealed acervuli secreting salmon conidial mass. These were directly isolated in Petri dishes with
PDA and incubated at 24°C, where it produced black aerial mycelium in a grey colony. Three pure culture isolates
(CDA2375, CDA2376 and CDA2377) were obtained and measures were taken using 3% agar-water micro-culture
technic and photographs were taken on an Olympus BX 53 microscope equipped with a digital camera (Q-Color 5
Olympus). Conidia were hyaline, unicellular, straight, cylindrical, measuring 7.1−12.83 × 1.81−3.08 μm. The mycelium
was light brown and elliptical appressoria measuring 7.64−13.23 × 5.15−9.75 μm. In order to do a more accurate
identification, genomic DNA was extracted and five nuclear regions ACT, CHS, GAPDH, ITS and TUB2 were amplified
and partially sequenced. Phylogenetic analyzes by Bayesian inference and Maximum likelihood method were
performed using sequences from each region alone and concatenated sequences. The representative sequences
used in the analyses were selected based on the preliminary result of BlastN identity percentage. Since C.
orchidophilum does not belong to any species complex, but is commonly related to the C. acutatum as outgroup, we
selected some species from this complex as reference group and C. gloeosporioides as the outgroup. Sequences of
CDA2375, CDA2376 and CDA2377 grouped together and formed a well supported clade with other sequences of C.
orchidophilum with 100% posterior probability and bootstrap. Colletotrichum orchidophilum is described causing
diseases on several species of plants in the family Orchidaceae, being reported in United States, Panama, Thailand
and United Kingdom. Recently in Reunion Island, it was characterized as the causal agent of black spot in Vanilla
planifolia, an important commercial orchid. According to our knowledge, this is the first report of this fungus in
Brazil.

Palavras-chave: Multilocus phylogeny; Orchid; Necrosis


Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior - Brazil (CAPES) - Finance Code 001, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
Minas Gerais (FAPEMIG) and Núcleo de Pesquisa e Conservação de Orquídeas da UFV.

Victória Oasis Regis Lessa Mato s; André Luiz Firmino; Athus Diego A zevedo Silva; Olinto Liparini Pereira;

469
Área Micologia

Neopestalotiopsis associadas a manchas foliares na cultura do cacau em Alagoas (Neopestalotiopsis


associated with leaf spot in cacao culture in Alagoas)

Infante, N. B. 1; Nascimento, A. D. 1; Barbosa, T. J. A. 1; Neto, J. D. V. 1; Feijo, F. M. 1; Assuncao, I. P. 1;


Lima, G. S. A. 1. 1Universidade Federal de Alagoas. Email: nayanainfante@gmail.com.

O cacaueiro (Theobroma cacao L.) é uma cultura de grande importância social e econômica para população mundial.
No Brasil o estado da Bahia é o maior produtor, contribuindo com cerca de 54% da produção nacional. A cultura é
hospedeira de diversos agentes fitopatogênicos que são responsáveis por causarem manchas necrótica em folhas,
como espécies fungicas Pestalotiopsis-like. O objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar isolados
pertencentes ao complexo Pestalotioid associadas a manchas foliares na cultura do cacau. Folhas de cacaueiro
apresentando lesões necróticas, foram coletadas em plantio comercial no município Boca da Mata no estado de
Alagoas. No laboratório foram realizados isolamentos indiretos, obtenção de culturas monospóricas e testes de
patogenicidade. A identificação dos isolados foram baseadas na caracterização morfoculturais (estruturas
reprodutivas do patógeno, índice de crescimento micelial e coloração das colônias) e uso da região ITS-rDNA. Foram
obtidos três isolados pertencentes ao gênero Neopestalotiopsis e identificados como Neopestalotiopsis sp. (região
ITS-rDNA). As características morfoculturais confirmam que os isolados pertencem a este gênero fúngico,
principalmente pelas observações das características de coloração das células medianas dos conídios (versicolor) que
diferenciam o gênero Neopestalotiopsis dos demais gêneros do complexo Pestalotioid. Esse é o primeiro relato do
gênero Neopestalotiopsis infectando folhas de cacau no Brasil.

Palavras-chave: Theobroma cacao; Doenças foliares; taxonomia


Apoio: CAPES; CNPq.

Nayana Bruschi Infa nte; Antonio D uarte do Nascime nto; Tia go Jorge de Ara ujo Barbosa; J ose Daniel Via na Neto; Frederico Monteiro Feijó; Iraildes Pereira Ass unçã o; Gaus Silvestre de A ndra de Lima;

470
Área Micologia

Neopestalotiopsis sp. associada a mancha de pestalotia do coqueiro em Alagoas (Neopestalotiopsis sp.


associated with the leaf blight of coconut palm pestalotia in Alagoas)

Abreu, L. A. 1; Barbosa, T. J. A. 2; Silva, G. C. S. 1; Silva, M. J. S. 1; Infante, N. B. 1; Feijo, F. M. 1;


Assuncao, I. P. 1; Lima, G. S. A. 1. 1Universidade Federal de Alagoas; 2Instituto Federal de Alagoas-
Maragogi. Email: larisse01@hotmail.com.

No Brasil, o cultivo do coqueiro (Cocos nucifera L.) vem se expandindo nos últimos anos, gerando emprego e renda a
muitos produtores. Com o aumento na exploração da cultura muitas doenças de origem fúngicas passaram a ser
observadas. A mancha de pestalotia é uma destas doenças e se caracteriza por apresentar manchas irregulares nas
folhas que diminuem a área fotossintética da planta e consequentemente, a produção. Com isso, o objetivo deste
estudo foi identificar e caracterizar isolados pertencentes ao complexo Pestalotioid (Pestalotiopsis,
Neopestalotiopsis e Pseudopestalotiopsis) associadas a mancha de pestalotia do coqueiro no Brasil. Foram realizadas
coleta de folhas de coqueiro com sintomas de manchas em sua superfície no município de Neópolis, Sergipe. O
material coletado foi conduzido ao laboratório de Fitopatologia onde foram realizados isolamento indireto, obtenção
de culturas monospóricas e preservação dos isolados. Posteriormente realizou-se a caracterização morfológica dos
isolados e identificação por meio de sequenciamento da região ITS-rDNA. Foram obtidos dois isolados patogênicos.
As caracterizações morfológicas permitiram agrupar os isolados dentro do gênero Neopestalotiopsis, e a análise
molecular utilizando a região ITS-rDNA (100% de identidade) identificou os isolados como Neopestalotiopsis sp. Esse
é o primeiro relato de Neopestalotiopsis associado a mancha de pestalotia em coqueiro (C. nucifera) no Brasil.

Palavras-chave: Cocos nucifera; Manchas foliares; Pestalotioid.


Apoio: CAPES; FAPEAL; CNPq.

Larisse Ara újo de A breu; Tiago Jorge de Araújo Barbos a; Gilberla n Costa Sa ntos da Silva; Maria Jussara dos Sa ntos da Silva; Na yana Bruschi Infa nte; Frederico Monteiro Feijó; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima;

471
Área Micologia

Colletotrichum acutatum sensu lato associada a antracnose em folhas de cacau no Brasil


(Colletotrichum acutatum sensu lato associated with anthracnose in cacao leaves in Brazil)

Infante, N. 1; Nascimento, A. D. 1; Lima, M. O. 1; Neto, J. D. V. 1; Barbosa, T. J. A. 1; Feijo, F. M. 1;


Assuncao, I. P. 1; Lima, G. S. A. 1. 1Universidade Federal de Alagoas. Email: nayanainfante@gmail.com.

O cacaueiro (Theobroma cacao L.) apresenta grande importância econômica para mais de 50 países. Contudo a
cacauicultura brasileira tem passado por sérias dificuldades decorrentes de problemas fitossanitários, como a
antracnose. Essa doença já foi relatada em muitos países, sempre associada a espécies do gênero Colletotrichum. No
Brasil, os principais agentes etiológicos da doença são C. gloeosporioides e C. crassipes, no entanto, apenas dados
morfológicos foram utilizados no processo de identificação, caractere este, considerado insuficiente na separação de
espécies pertencentes a esse grupo fúngico. O objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar espécies de
Colletotrichum associados à antracnose do cacaueiro. Folhas de cacaueiro, apresentando sintomas de antracnose,
foram coletadas nos municípios de Igrapiúna, Bahia, Brasil. No laboratório foram realizados isolamentos indiretos,
obtenção de culturas monospóricas e posteriormente, testes de patogenicidade. As identificações foram realizadas
através de características morfoculturais e por filogenia utilizando sequências nucleotídicas parciais do gene GAPDH.
Um isolado (C27) foi obtido e através da comparação com sequências no NCBI, utilizando a ferramenta BLAST,
confirmou 99% de identidade com Colletotrichum sp pertencente ao Complexo Acutatum. Além disso, uma arvore
filogenética de Inferência bayesiana foi reconstruída para o conjunto de dados de Colletotrichum spp. pertencentes
ao Complexo Acutatum para o gene GAPDH, que confirmou que nosso isolado pertence a este complexo, que
agrupou preliminarmente nosso isolado com a espécie C. limetticola. Contudo, esse é o primeiro relato de
Colletotrichum acutatum latu senso associada a antracnose em folhas de cacau no mundo.

Palavras-chave: Cacauicultura; Doença foliar; Filogenia


Apoio: CAPES; CNPq.

Nayana Infa nte; Antonio D uarte do Nascime nto; Mayara de Olive ira Lima; J ose Daniel Via na Neto; Tiago J orge de Araujo Barbo sa; Frederico Monteiro Feijo; Iraildes Pereira Ass unção; Ga us Silvestre de A ndra de Lima;

472
Área Micologia

Óleo essencial de graviola (Annona muricata) no controle de fungos de armazenamento em sementes


de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) (Soursop Essential Oil (Annona muricata) in the control of storage
fungi in bean seeds (Phaseolus lunatus L.)

Ramirez, C. H. 1; Andrade, A. B. A. 1; Pimenta, T. A. 1; Peixinho, G. S. 1; Carvalho, V. N. 2; Muniz, M. F. S.


1
; Amorim, E. P. R. 1. 1Universidade Federal de Alagoas; 2Universidade Estadual Paulista "Júlio Mesquita
Filho", Botucatu, SP. Email: cecih967@gmail.com.

O feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é uma cultura de relevante importância social e econômica para o nordeste
brasileiro, sendo uma das principais fontes de renda e alimento para pequenos agricultores. Assim como na maioria
das espécies cultivadas, os agentes etiológicos das doenças da fava são transportados pelas sementes,
principalmente os fungos que reduzem o poder germinativo e podem ser disseminados, estabelecendo assim focos
primários de infecção em novas áreas de cultivo. Devido a procura por alternativas eficientes no controle desses
fitopatógenos, sem implicações adversas, aliada ao crescimento da demanda de consumo por produtos alimentares
seguros, vem se intensificando nos últimos anos a procura por métodos de controle alternativos. Dentre eles,
destaca os metabólitos secundários, com propriedades antifúngicas e antimicrobianas. O objetivo deste trabalho foi
avaliar o efeito do óleo essencial de graviola (Annona muricata) nas concentrações: doses 0,5; 1,0 e 1,5% e Água
Destilada Esterilizada (ADE) para a testemunha. Foram utilizadas 2 variedades (CIC e RBA), onde as sementes foram
embebidas na solução durante 5 minutos, logo após foram acondicionadas em caixas tipo gerbox com papel filtro
umedecido com ADE, mantidas em BOD, à 25?C dias e fotoperíodo de 12 horas. Foram utilizadas 50 sementes por
tratamento, acondicionadas 10 sementes por caixa gerbox. As avaliações quanto à incidência e identificação dos
fitopatógenos foram realizadas após 5 dias de incubação. O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro
tratamentos e 5 repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância, e as medias comparadas pelo teste
de Tukey a 5%. Todos os tratamentos mostraram-se ineficientes, não apresentando diferença estatística quando
comparados à testemunha. Os fungos identificados na superfície das sementes foram: Aspergillus niger, Rhizopus
sp., Penicillium sp. e um oomiceto. Com isso é possível concluir que o óleo de graviola não apresenta eficiência no
controle de fungos de armazenamento associados às sementes de feijão- fava nas concentrações testadas.

Palavras-chave: Controle alternativo; Metabólitos secundários; Fungo


Apoio: CAPES, CNPq

Cecilia Herna ndez Ra mire z; Anderson Bruno A nacleto de A ndra de; Thiago A lves Pime nta; Georgia de So uza Peix inho; Valdeir N unes Carva lho; Maria de Fatima Silva M uniz; Edna Pe ixoto da Rocha Amorim;

473
Área Micologia

Complexo Fusarium incarnatum-equiseti associadas a mancha-marrom da palma forrageira miúda


(Fusarium incarnatum-equiseti complex associated with the brown spot of cactus prickly pear)

Silva, M. J. S. 1; Silva, G. C. S. 1; Santos, J. M. C. 1; Neto, J. D. V. 1; Infante, N. B. 1; Feijo, F. M. 1;


Asuncao, I. P. 1; Lima, G. S. A. 1. 1Universidade Federal de Alagoas. Email: maria_jussara@hotmail.com.br.

A mancha marrom é considerada uma das principais doenças da palma forrageira miúda (Nopalea cochenillifera) no
nordeste brasileiro. O gênero Fusarium tem sido frequentemente associado a doença nessa região, porém nenhuma
espécie foi identificada até o presente momento. Assim, este trabalho objetivou identificar e caracterizar espécies de
Fusarium associadas a mancha-marrom da palma miúda. Para tanto, foram coletados cladódios de palma miúda com
sintomas da doença em dois municípios do estado de Alagoas (Estrela de Alagoas). Inicialmente no laboratório
realizou-se isolamentos e teste de patogenicidade. As análises moleculares foram feitas com base nas sequencias
nucleotídicas parciais do gene translation elongation factor (EF1-α). As análises morfológicas foram baseadas nas
estruturas reprodutivas do patógeno como tamanho e forma dos conídios (micro e macroconídios) e índice de
crescimento micelial e coloração das colônias. Três isolados patogênicos foram obtidos (EA-05, EA-06 e EA-17). As
sequências nucleotídicas obtidas foram comparadas com sequências do NCBI, utilizando a ferramenta BLAST, que
confirmou 99 de identidade com a espécie Fusarium sp. espécie do complexo incarnatum-equiseti. Além disso, os
isolados obtidos agruparam com outras espécies de Fusarium sp. em uma árvore filogenética de Inferência
Bayesiana gerada com base em sequencias do gene EF1-α. As análises morfológicas estiveram em consenso com a
molecular. Essa é a primeiro relato de Fusarium sp. espécie do complexo incarnatum-equiseti associado a mancha-
marrom da palma forrageira miúda.

Palavras-chave: Nopalea cochenillifera; Doenças da palma; Análise polifásica


Apoio: Apoio: CAPES; CNPq.

Maria Jus sara dos Santos da Silva; Gilberlan Co sta Sa ntos da Silva; Joc keliny Mayara Câ mara dos Sa ntos; José Da niel V ia na Neto; Nayana Bruschi Infa nte; Frederico Monteiro Feijó; Iraildes Pereira Asunção; Gaus Silvestre de Andrade Li ma;

474
Área Micologia

Capillaureum caryovora gen. sp. nov. (Cryphonectriaceae) pathogenic to pequi (Caryocar brasiliense) in
Brazil (Capillaureum caryovora gen. sp. nov. (Cryphonectriaceae) patogênica ao pequi (Caryocar
brasiliense) no Brasil)

Oliveira, M. E. S. 1,2; Silva, G. A. 1; Mathioni, S. M. 1; Mafia, R. G. 3; Ferreira, M. A. 1. 1Universidade


Federal de Lavras; 2Universidade Federal do Tocantins; 3Fibria Celulose S.A. Email: maraelisa@uft.edu.br.

Caryocar brasiliense Camb. (Ca. brasiliense) is a typical tree of the Brazilian Cerrado commonly known as pequi. The
pequi fruits have a high potential for use in cosmetic and food industries. Due to its economic importance, during the
fruiting period, numerous families living in the Cerrado biome benefit from direct fruit harvesting, which is often
their only income source. There are no commercial plantations and the only source of the pequi fruits is the natural
Brazilian Cerrado. During a disease survey in the Brazilian Cerrado, an unknown fungus was observed on stem
cankers of dying trees. The fungus has similar characteristics to the well-known family of canker pathogens, the
Cryphonectriaceae. Thus, the aim of this study was to isolate and identify the fungus from those canker symptoms
and assess its pathogenicity. Identification of the fungus was based on morphological characteristics as well as DNA
sequenced data. DNA from the Internal Transcribed Spacer (ITS) regions, two fragments of the b-tubulin gene (BT1
and BT2) and large subunit of rDNA (LSU) , was sequenced and compared with published sequences for 20 genera in
the Cryphonectriaceae family. Pathogenicity tests were conducted on Ca. brasiliense seedlings. Morphological
characterizations revealed that the fungus isolated from Ca. brasiliense differed from those typically found in the
Cryphonectriaceae, especially for the presence of ostiolar septate single or branched hyphae. Phylogenetic analyses
showed that this novel fungus from Ca. brasiliense grouped separately from other genera in the Cryphonectriaceae.
Pathogenicity tests on Ca. brasiliense showed that the fungus is able to cause stem cankers. Taking all findings
together, we propose that the pathogenic fungus isolated from Ca. brasiliense is a novel genus and a novel species in
the Cryphonectriaceae and, thus, we named it as Capillaureum caryovora.

Palavras-chave: Canker disease; Cerrado; Diaporthales


Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Mara Elis a So ares de Oliveira; Gabrielle Avelar Silva; Sandra Marisa Mat hio ni; Reginaldo Go nçalves Mafia; Maria A lves Ferreira;

475
Área Micologia

Avaliação da resistência de genótipos de palma miúda a Macrophomina sp. (Evaluation of resistance of


small cactus prickly pear genotypes to Macrophomina sp.)

Silva, M. J. S. 1; Silva, G. C. S. 1; Abreu, L. A. 1; Infante, N. B. 1; Feijo, F. M. 1; Santos, J. M. C. 1;


Assuncao, I. P. 1; Lima, G. S. A. 1. 1Universidade Federal de Alagoas. Email:
maria_jussara@hotmail.com.br.

A palma-forrageira é uma cultura de extrema importância socioeconômica no semiárido nordestino, constituindo


uma das principais alternativas para alimentação dos rebanhos bovinos e caprinos na época da estiagem. As
variedades de palma exploradas comercialmente no Nordeste são: Opuntia ficus-indica (Gigante) e Nopalea
cochenillifera (Miúda), sendo que em Alagoas o predomínio é da palma-miúda. A doença mais importante para
palma miúda é a mancha-marrom, estando amplamente distribuída nas principais regiões produtoras do Nordeste
brasileiro. Apesar da importância, não existem estudos sobre do controle da doença. Com isso, o objetivo desse
trabalho foi determinar o comportamento de genótipos de palma miúda à mancha-marrom. Para tanto, seis
genótipos de palma miúda (Clone 6, Clone 7, Clone 21, Clone13, Clone F-21 e Tamazunchale) foram obtidos da
coleção de palma da Secretaria de Agricultura do Estado de Alagoas, localizado no município de Santana do
Ipanema. Os genótipos foram plantados em vasos contendo solo estéril e mantidos em casa de vegetação no
CECA/UFAL. O isolado CAC-12 utilizado no experimento foi obtido de cladódios com sintomas de mancha-marrom
coletados no município de Cacimbinhas e identificado com base na região ITS-rDNA como Macrophomina sp. As
inoculações foram realizadas através da deposição de discos de BDA contendo estruturas do patógenos (cultivados
por 7 dias). A testemunha foi inoculada com disco de BDA sem estruturas fúngicas. Posteriormente, realizou-se
câmara úmida por 48 horas e após esse período o experimento foi mantido em casa de vegetação 7 dias. As
avaliações da severidade foram realizadas medindo-se as lesões com o auxílio de um paquímetro digital. O
experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições (uma planta por vaso)
e cada repetição com três pontos de inoculação. As médias de severidade das lesões foram submetidas à análise de
variância e os valores obtidos foram comparados pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade, utilizando o
software ASSISTAT 7.7 beta. Os genótipos não diferiram estatisticamente entre si em relação ao isolado de
Macrophomina testado. O genótipo Clone F-21 apresentou a menor média de severidade em relação aos demais
genótipos sendo considerado promissor para um programa de melhoramento genético.

Palavras-chave: Nopalea cochenillifera; mancha-marrom; Resistência


Apoio: Apoio: CAPES; CNPq.

Maria Jus sara dos Santos da Silva; Gilberlan Co sta Sa ntos da Silva; Larisse Araújo A breu; Naya na Brusc hi I nfa nte; Frederico M onteiro Feijó; Joc keliny Mayara Câ mara dos Sa ntos; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima;

476
Área Micologia

Genetic variability in populations of Chrysoporthe cubensis in Brazil (Variabilidade genética em


populações de Chrysoporthe cubensis no Brasil)

Oliveira, M. E. S. 1,2; Silva, G. A. 1; Kanzi, A. 3; Merwe, N. A. v. d. 3; Wingfield, B. D. 3; Wingfield, M. J. 3;


Ferreira, M. A. 1. 1Universidade Federal de Lavras; 2Universidade Federal do Tocantins; 3Forestry and
Agricultural Biotechnology Institute, University of Pretoria. Email: maraelisa@uft.edu.br.

The objective of this work was to analyse the structure and genetic variability of Chrysoporthe cubensis populations
from native and non-native hosts in Brazil using microsatellite markers. The fungal isolates were obtained from
Eucalyptus spp., Corymbia citriodora and Tibouchina spp. in different regions of Brazil. Isolates were separated into
two sub-populations based on host families (Melastomataceae and Myrtaceae) and three sub-populations based on
region of origin (North/Northeast, Central-West and Southeast). There was high genetic variability in all sub-
populations. The highest genetic variability was detected within rather than among sub-populations. Gene and
genotypic diversities were higher in the Melastomataceae than in the Myrtaceae. For the regional fungal sub-
populations, the highest gene diversity was found in the North/Northeast and the highest genotypic diversity was
found in the Central-West. The Southeast sub-population had the lowest values of gene and genotypic diversities.
High levels of gene flow was observed between sub-populations based on host and North/Northeast and Central-
West sub-populations. The presence of genetically diverse C. cubensis on native hosts in Brazil supports the
hypothesis that the center of origin of C. cubensis is Latin America. It was observed that the population of C. cubensis
in Brazil had a mixed reproduction system, with both sexual and asexual reproduction and a high potential for gene
flow. Thus, it is important that the Eucalyptus clone selection programs use isolates with different genotypes from
different regions and hosts to screen for resistance to C. cubensis. During the study, it was observed that many
infected Tibouchina trees decline and die. It is very important that future studies be done to verify the current
situation and possible damages caused by C. cubensis in Tibouchina spp. both in native forests as well as in urban
afforestation and reforestation. Also, studies aiming to select for resistant or tolerant Tibouchina spp. should be
prioritized.

Palavras-chave: Canker disease; Genetic diversity; Microsatellite markers


Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) and
Tree Protection Co-operative Programme (TPCP).

Mara Elis a So ares de Oliveira; Gabrielle Avelar Silva; Aquilla h Kanzi; Nico laas A lbertus V an Der Merwe; Brenda D Wingfield; M ic hael J Wingfield; Maria Alves Ferreira;

477
Área Micologia

Prospecção de ferrugem da teca (Tectona grandis L.) no Equador (Rust fungi prospection of Teak
(Tectona grandis L.) in Ecuador)

Velez-Olmedo, J. B. 1,2; Cedeno-Loja, P. D. 3,4; Cedeno-Loja, P. E. 5; Guzman-Cedeno, A. 6; Zambrano-


Pazmino, D. E. 6; Velez-Zambrano, S. M. 2,6. 1Universidad Técnica de Manabí, Facultad de Ingeniería
Agronómica, Lodana, Ecuador; 2Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília, 70910-900
Brasília, DF, Brasil; 3Instituto Tecnológico Superior "Ciudad de Valencia" Ecuador; 4Universidade Federal
Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia, Brasil; 5Universidad Técnica de Babahoyo, Ecuador;
6
Carrera de Ingeniería Agrícola, Escuela Superior Politécnica Agropecuaria de Manabí Manuel Félix López,
Campus Politécnico El Limón, Km 2.7 Vía Calceta-El Limón. Email: cedenoloja-91@hotmail.com.

A ferrugem causada por Olivea neotectonae (T.S. Ramakr. & K. Ramakr.) é a doença foliar mais importante no cultivo
de Teca (Tectona grandis Linn. F.) nas áreas onde esta espécie florestal é cultivada. Devido a essa situação, o objetivo
deste trabalho foi determinar a presença de ferrugem em várias lugares Equador, especificamente nas províncias de
El Oro, Esmeraldas, Guayas, Los Ríos, Manabí, Morona Santiago, Napo, Orellana e Santa Elena. Durante os meses de
setembro a novembro de 2018, foram realizadas coletas de folhas que apresentaram sintomas e sinais
característicos da presença de ferrugem, foram colocadas em sacolas de papel e posteriormente colocadas numa
caixa térmica para sua conservação e transportadas para o laboratório. de Biologia Molecular da Escuela Superior
Politécnica Agropecuaria de Manabí (Manuel Félix López) Com a ajuda de um microscópio estereoscópico, foi
possível observar na face abaxial das folhas as típicas pústulas cor de laranja formadas pela aglomeração de
uredósporos que emergem rompendo a epiderme do tecido afetado, enquanto na face adaxial, dependendo do grau
de severidade do tecido vegetal observado, foi possível confirmar a presença de pequenas manchas cloróticas (fase
inicial da doença), que, durante o progresso da doença, tornam-se necróticas com o halo clorótico, coalescendo com
o desenvolvimento da doença, formando grandes manchas necróticas de aparência irregular e até mesmo dando a
aparência de uma folha seca (fase final da doença). Das pústulas observadas na parte inferior da folha, lâminas
permanentes foram preparadas com lactoglicerol e seladas com esmalte, para serem posteriormente observadas
através de um microscópio de luz (Leica DM 2500) com câmera (Leica DFC490). Para registrar as dimensões das
estruturas, as fotografias foram tiradas com objetiva de 40x e as imagens foram processadas com a ajuda do
software Leica Qwin 3.5. Na morfometria, foram observados uredósporos ovais, equinosos, unicelulares, hialinos
quando imaturos e amarelos alaranjados quando atingem a maturidade, com comprimento de 19,85 - 27,78 μ e
diâmetro de 16,33 - 19,80 μ, e ausência de teliósporos. Por meio do registro morfométrico das estruturas
encontradas do fungo, pode-se diagnosticar a presença do patógeno O. neotectonae, coincidindo com os registros
existentes na literatura.

Palavras-chave: Ferrugem; Tectona grandis L.; espécie florestal


Apoio: APOIO

Jefferson Bertin Vélez-olme do; Pedro Dario Cedeño-loja; Pedro Emilio Cedeño-loja; Angel Guzma n-cedeño; Diego Efren Za mbra no-pazmiño; Sergio Mig uel Vélez- za mbrano;

478
Área Micologia

Levantamento da ocorrência de doenças em frutíferas em propriedades rurais de Itacoatiara,


Amazonas (Survey of the occurrence of diseases in fruit trees in rural properties of Itacoatiara, Amazonas)

Aoki, R. B. 1; Demosthenes, L. C. R. 1; Vilamil, E. S. 1; Perales, C. T. A. 1; Castro, B. K. S. 1. 1Instituto de


Ciências exatas e Tecnologia - ICET, Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Itacoatiara, AM. E-
mail:rafaelle.aoki@gmail.com. Email: rafaelle.aoki@gmail.com.

A fruticultura apresenta-se como um setor representativo no Amazonas, principalmente quando se considera a


vocação agrícola de cada município produtor. A produção regional de frutas, no entanto, pode ser prejudicada pela
ocorrência de doenças de plantas, tanto aquelas que afetam somente a partes foliares resultando em interferência
direta na fotossíntese e frutos menores, como as doenças que afetam os botões florais causando abortamento de
frutos, e as doenças que afetam diretamente os frutos, tornando-os impróprios para o consumo. Com base nisto,
faz-se necessário um diagnóstico fitopatológico das propriedades produtoras de fruteiras da Itacoatiara para
embasar com maior segurança a adoção de medidas de controle de doenças, aumentar e melhorar a qualidade da
produção local e auxiliar os produtores locais em seus processos produtivos. O objetivo deste trabalho foi identificar
a ocorrência de doenças de plantas presentes em áreas produtoras de frutíferas em propriedades do município de
Itacoatiara – AM. Foram selecionadas 20 propriedades na área rural para compor o estudo. O estudo contou com a
aplicação de questionários simples para identificação de informações pertinentes ao sistema de produção utilizado,
histórico das doenças já ocorridas e/ou identificadas na produção, tipos de manejo aplicados entre outros. No
plantio foram contabilizadas as plantas apresentando sintomas em pequenas parcelas da área avaliada. Quando se
identificou a presença de sintomas de origem biótica estes foram fotografados e coletados para a diagnose com base
na sintomatologia visual e isolamento do patógeno, realizado em meio BDA. Os isolados obtidos foram preservados
sob o Método Castellani. Em plantios de bananeira variedade Prata foram identificadas a ocorrência de Sigatoka
amarela (73% de frequência), Sigatoka negra (48%), Mancha de cordana (<5%), Moko da bananeira (64%
frequencia). Em plantios de cupuaçuzeiros foram identificadas com frequência superior à 40% a Vassoura de bruxa, e
com frequência de 80% a mancha de Phomops. Em plantios de laranjeiras o problema mais frequente é a ocorrência
de Fumagina (30%) e Pinta preta (35%) apenas em épocas mais chuvosas do ano. Em maracujazeiros foi identificada
a ocorrência de verrugose (2%) e antracnose (8%). Em mamoeiros foi identificada a ocorrência muito frequente da
mancha alvo (84%). Foram detectadas doenças de etiologia viral no mamoeiro (18%) sem determinação do agente
etiológico.

Palavras-chave: Sigatoka amarela; Mancha alvo; Pinta preta


Apoio: UFAM

Rafaelle Batista Ao ki; Lia ne Cristine Rebo uças De mosthe nes; Edriely de So uza Vila mil; Claudia Thais dos Anjos Perales; Bárbar a Katarine da Silva de Castro;

479
Área Micologia

Avaliação da produção de micotoxinas e fitopatogenicidade de isolados do complexo Fusarium


incarnatum-equiseti (FIESC) (Evaluation of mycotoxin production and phytopatogenicity of the Fusarium
incarnatum-equiseti complex (FIESC))

Maciel, M. H. C. 1; Silva, T. D. 2; Mesquita, A. P. 3; Tiago, P. V. 1; Costa, A. F. 4; Oliveira, N. T. 1.


1
Departamento de Micologia, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife/PE; 2Centro de
Tecnologias Estratégicas - CETENE, Recife/PE; 3Departamento de Engenharia Florestal, Universidade
Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife - PE; 4Laboratório de Fitossanidade, Instituto Agronômico
de Pernambuco - UFPE, Bongi - Recife | PE. Email: mesquitap.aline@gmail.com.

O gênero Fusarium compreende um grande grupo de espécies de fungos filamentosos amplamente distribuídos no
solo. Algumas espécies são conhecidas por causar doença em plantas, levando a uma redução na qualidade e
rendimento das culturas. O complexo de espécies Fusarium incarnatum-equiseti (FIESC) é considerado rico em
espécies entomopatogênicas. No entanto, algumas espécies de Fusarium são relatadas como produtoras de
micotoxinas e outras como agentes causais de doenças em animais e no homem. Sendo assim, a análise da
capacidade de produção de micotoxinas e patogenicidade deve ser observada criteriosamente para o uso de fungos
deste gênero no controle biológico de insetos-pragas. As fumonisinas, os tricotecenos e a zearalenona são as
principais micotoxinas encontradas em grãos de cereais, alimentos para animais e forragens, e que são produzidas
por espécies de Fusarium presentes. Possuem alto grau de toxicidade e é um grande problema na área de saúde.
Para a detecção de micotoxinas, foram avaliados 27 isolados de FIESC quanto à produção das micotoxinas
monoacetil-desoxinivalenol (AcDON); desoxinivalenol (DON); beuvericina (BEA); fusarenone-X (FUS); eniatina A (ENS
A); eniatina A3 (ENS A3); eniatina B (ENS B); eniatina B (ENS B1); HT2 toxina (HT2); neosolaniol (NEO); nivalenol
(NIV); T-2 toxina (T2); T-2 tetraol (T2ol); fumonisina (FUN); diacetoxyscirpenol (DAS); zearalenona (ZEA); α-
zearalenona (α-ZEA); β-zearalenona (β-ZEA) e ocratoxina (OCRA). A BEA e FUS foram as micotoxinas mais detectadas
nos isolados pertencentes ao FIESC 16, FIESC 17, FIESC 20 e FIESC 28, ocorrendo em 24 e 21 isolados,
respectivamente. AcDON e DON foram detectadas em 14 isolados. Dos 27 isolados de FIESC, cinco (URM 6776, URM
6777, URM6778, URM 6779 e URM 6782) foram selecionados para a etapa de avaliação da fitopatogenicidade em
casa de vegetação frente a variedades de feijão comum (Phaseolus vulgaris), feijão de corda (Vigna unguiculata) e
milho (Zea mays). Após o crescimento das plantas (estádio fenológico V4) foram realizados três tipos de tratamento:
inoculação dos fungos em solo, aspersão nas folhas e cortes nas raízes. Após 28 dias da inoculação, as plantas foram
removidas para observação de possíveis lesões provocadas pelos isolados. Não foram verificadas plantas com
sintomas característicos de murcha-de-fusarium, quando inoculados sob os diferentes métodos. Sendo assim, os
isolados de FIESC testados não são agentes fitopatogênicos nas culturas avaliadas.

Palavras-chave: Micotoxinas; FIESC; Fitopatogenicidade


Apoio: CAPES; FACEPE.

Marília de Hola nda Cav alcanti Maciel; Túlio Diego da Silva; A line Pinheiro Mesquita; Patrícia Vieira T iago; A ntônio Félix da C osta; Neiva Tinti de Oliveira;

480
Área Micologia

Fungal diseases of non-conventional food plants: first report of Stagonosporopsis caricae causing leaf
spots on Vasconcellea monoica

Bracale, M. F. 1; Nobrega, T. F. 1
; Barreto, R. W. 1. 1Universidade Federal de Viçosa. Email:
marinabracale@gmail.com.

Many marginally or locally grown-only plants that are edible but have never been domesticated or otherwise have
been neglected by agronomy and unknown to the general public, have been attracting attention lately in Brazil
under the label PANC (plantas alimentícias não convencionais). Such plants have often received little attention by
science in general and plant pathologists in particular. In order for these to become novel and viable crops it is
necessary to build a body of scientific knowledge about them. Although the family Caricaceae is better known for
papaya (Carica papaya) - its most important crop plant - the family also includes other plants producing edible fruits.
Vasconcellea is the largest genus in the Caricaceae and include several PANC. One of these is Vasconcellea monoica
(babaco-mirim), a plant which produces fruits that can be cooked and used for the preparation of desserts. A small
experimental population has been established in the Infectário of the Universidade Federal de Viçosa (MG) and has
been observed along the last two years. Leaf spots leading to yellowing and defoliation appeared on all plants. A
fungus producing spherical bodies inside the necrotic tissues was regularly found. Pure cultures were obtained and
DNA was extracted using the Wizard Genomic DNA Purification Kit, according to the instructions of the
manufacturer. Morphology was examined under a light microscope (Olympus BX 51) and the fungus was found to
produce: 1) pseudothecioid ascomata - subglobose 58-125 x 50-100 µm, ostiolate, brown, containing bitunicate
cylindrical to clavate, 17-31 x 4-10 µm asci with 8 ascospores each, elliptical, straight to slightly curved, 9-16 x 3-6
µm, 1-septate, constricted at the septum, hyaline, smooth. 2) pycnidial conidiomata subglobose, 63-150 x 65-168
µm, ostiolate, brown to black, producing conidia which were short cylindrical, 2-5 x 1-2 µm, aseptate, hyaline and
smooth. A phylogenetic study was made based on the information obtained from the sequencing of the ITS and ACT
regions which confirmed the morphology-based identification of the fungus on V. monoica to be Stagonosporopsis
caricae. This is an important pathogen of papaya, causing brown spot/peduncular fruit rot on this major crop. This is
the first report of the association S. caricae and V. monoica worldwide and is of epidemiological relevance since the
two crops share the same pathogen.

Palavras-chave: Phoma; Morphology; PANC


Apoio: CAPES; CNPq.

Marina Faria Bracale; Thaisa Ferreira da Nó brega; Robert Weing art Barreto;

481
Área Micologia

Colletotrichum gloeosporioides sensu lato associada à podridão vermelha da cana-de-açúcar no estado


de alagoas (Colletotrichum gloeosporioides sensu lato associated with red rot of sugarcane in the state of
alagoas)

Marins, E. F. C. 1; Silva, M. J. S. 1; Abreu, L. A. 1; Silva, G. C. S. 1; Costa, J. F. O. 1; Feijo, F. M. 1;


Assuncao, I. P. 1; Lima, G. S. A. 1. 1Universidade Federal de Alagoas. Email: elida.nanda@gmail.com.

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar. Dentre as doenças que ocorrem na cultura, se destaca a
podridão vermelha, que incide nas folhas, toletes e principalmente em colmos, prejudicando a produção e a
qualidade do produto para a comercialização e industrialização. Trabalhos sobre a etiologia dessa doença são
escassos e geralmente baseiam-se em caracteres morfológicos e culturais, apontando Colletotrichum falcatum como
agente etiológico da doença. Contudo, o uso de análises mais completas, com base em dados moleculares podem
revelar outras espécies associadas à doença. O objetivo do presente trabalho foi identificar espécies de
Colletotrichum associadas à podridão vermelha da cana-de-açúcar. O isolado foi obtido de plantio comercial de
Saccharum no estado de Alagoas, apresentando sintomas da doença. A caracterização cultural foi realizada
mediante a mensuração do crescimento micelial do isolado a 25 °C, topologia e coloração da colônia cultivada em
meio BDA sintético. A caracterização morfológica foi realizada através de medições de 50 conídios e apressórios. A
caracterização molecular foi realizada utilizando sequências do gene gliceraldeído-3 fosfato desidrogenase (GAPDH),
como medida inicial da diversidade genética. Os resultados morfoculturais mostraram que o isolado associado à
podridão vermelha da cana-de-açúcar pertence ao complexo gloeosporioides. A análise filogenética realizada por
meio de uma árvore de inferência Bayesiana agrupou preliminarmente o isolado obtido com Colletotrichum
siamense. Este é o primeiro relato de Colletotrichum gloesosporioides sensu lato associada a podridão vermelha da
cana-de açúcar.

Palavras-chave: Saccharum; Taxonomia; Molecular


Apoio: CAPES; CNPq.

Élida Ferna nda Cava lcanti Marins; Maria Jussara dos Santo s da Silva; Larisse Ara újo de A breu; Gilberla n Costa Sa ntos da Silv a; Jaqueline Fig ueredo de Oliveira Costa; Frederico Monte iro Feijó; Iraildes Pereira de As sunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima;

482
Área Micologia

Neoscytalidium sp. causando manchas em cladodios de quipá (Tacinga inamoena) (Neoscytalidium sp.
causing stains in the cladodes of quipá (Tacing inamoena))

Santos, J. M. C. 1; Silva, M. J. S. 1; Infante, N. B. 1; Oliveira, M. H. C. 1; Ferro, M. M. M. 1; Feijo, F. M. 1;


Assuncao, I. P. 1; Lima, G. S. A. 1. 1CECA-UFAL. Email: jockeliny@hotmail.com.

A Tacinga inamoena, também conhecida como quipá, é uma cactácea nativa da Caatinga brasileira e apresenta
importância social para o semiárido nordestino, uma vez que é utilizada como alimento alternativo para os animais
em épocas secas. Até o presente momento não há relato de ocorrência de doenças associadas a esta espécie
vegetal, porém observações recentes no estado de Alagoas identificaram mancha em seus cladódios. Diante disso,
este trabalho teve o objetivo de identificar o agente etiológico causador de manchas em cladódios de quipá. Para
tanto, foram coletados cladódios de quipá com manchas em sua superfície no município de Delmiro Gouveia, estado
de Alagoas. Inicialmente no laboratório realizou-se isolamentos e teste de patogenicidade. A identificação dos
isolados foram realizadas pelas características morfológicas (estruturas reprodutivas do patógeno, índice de
crescimento micelial e coloração das colônias) e molecular, com o uso da região ITS-rDNA. Quatro isolados
patogênicos foram obtidos (PN1, PN2, PN3 e PN4). As sequências nucleotídicas obtidas foram comparadas com
sequências do NCBI, utilizando a ferramenta BLAST, que confirmou que os isolados pertencem ao gênero
Neoscytalidium. As análises morfológicas estiveram em consenso com a molecular, ou seja, as estruturas
reprodutivas (artroconídios) visualizadas em microscópio óptico foram compatíveis com o gênero Neoscytalidium.
Esse é o primeiro relato de Neoscytalidium em quipá e a primeira ocorrência de doença nessa espécie botânica.

Palavras-chave: Cactaceae; Doenças fúngicas; Etiologia


Apoio: CAPES; CNPq.

Joc keliny Mayara Câ mara dos Sa ntos; Maria Jus sara dos Santo s da Silva; Naya na Brusc hi I nfa nte; Maria Helloá Costa de Oliveira; Mayra Macha do de Medeiros Ferro; Frederico Monteiro Feijó; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima;

483
Área Micologia

Ocorrência de Pestalotiopsis sp. causando manchas foliares em Canistel

Jesus, J. M. I. 1; Paula, K. L. M. 1; Martins, T. V. 1; Marques, M. L. S. 2; Cunha, M. G. 1. 1Universidade


Federal de Goiás; 2Instituto Federal Goiano - Campus Ceres,. Email: kassiaville@gmail.com.

O Canistel (Pouteria campechiana) é uma frutífera pertencente à família Sapotaceae e tem sua origem nas terras
baixas da América Central. Sua introdução no Brasil ocorreu em 1986, porém ainda é pouco conhecida, portanto
ainda são poucos os registros de doenças que atacam esta cultura. Diante disso, objetivou-se com este trabalho a
identificação e caracterização do agente etiológico causador de manchas em folhas de Canistel. O isolamento
indireto do agente causal foi realizado em meio de cultura BDA (batata, dextrose e ágar). No teste de
patogenicidade, a inoculação foi feita com discos de micélio (7 mm) depositados sobre folhas sadias, já as
testemunhas foram inoculadas com discos contendo apenas BDA. O teste foi realizado com quatro repetições e
repetido duas vezes, com avaliação diária dos sintomas. Após cinco dias de incubação o re-isolamento foi realizado
para confirmar a correspondência com a identidade do organismo inoculado, validando o teste. Confirmada a
patogenicidade do isolado, foi realizada a extração de DNA das colônias puras. As amostras foram submetidas a PCR
utilizando os primers ITS1 e ITS4. O produto da PCR foi sequenciado na empresa Macrogen (Coréia do Sul). As
sequências foram alinhadas usando o algoritmo Blast do NCBI. Por meio do teste de patogenicidade houve a
reprodução dos sintomas (lesões foliares), o re-isolamento confirmou a correspondência entre o organismo
inoculado e o re-isolado. Os sintomas iniciais nas folhas inoculadas eram pequenas manchas de coloração castanhas
claras a escuras e irregulares que gradualmente aumentaram. As colônias fúngicas obtidas apresentaram uma
coloração branca e formação de massas negras com esporulação abundante. Os conídios eram fusiformes, com
coloração marrom, com presença de dois ou três apêndices apicais hialinos. A sequência da região do gene
ribossomal ITS mostrou similaridade com Pestalotiopsis. Com base nas lesões, características morfológicas e na
homologia de nucleotídeos, foi possível identificar o agente causal das manchas necróticas em folhas de Canistel
como um fungo pertencente ao gênero Pestalotiopsis.

Palavras-chave: Caracterização; Doenças Fúngicas; Fruticultura


Apoio: FAPEG/CAPES.

Jéssica Maria Israel de Jes us; Ká ssia Lorrany Marques de Pa ula; Túlio Veríss imo Martins; Mônica La u da Silva M arques; Marcos Go mes da Cunha;

484
Área Micologia

Adequação de métodos de inoculação para avaliação fitopatogênica de Alternaria sp. sobre erva-doce
(Adequacy of inoculation methods for phytopathogenic evaluation of Alertnaria sp. on fennel)

Ramos, S. B. 1; Bezerra, J. M. G. 1; Oliveira, M. G. 1; Ferreira, O. F. G. 1; Torres, T. B. 1; Coelho, I. 1;


Laranjeira, D. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: sergiobaptistaramos@gmail.com.

A virulência de patógeno sobre um hospedeiro é um dos principais parâmetros epidemiológicos relacionados ao


processo fitopatogênico e, para tanto, a escolha e adequação de métodos de inoculação é crucial. Grande parte dos
microrganismos iniciam seu ciclo patogênico penetrando por aberturas naturais ou artificiais no tecido vegetal.
Experimentalmente, utilizam-se métodos de inoculação a partir de ferimentos, atritos abrasivos ou leves secções,
seguido da inoculação, propriamente dita, de estruturas infectivas do fitopatógeno de interesse. Foram avaliados
métodos de inoculação de Alternaria sp. em erva-doce, quanto sua aplicação e eficiência. Os isolados de Alternaria
sp., obtidos a partir de tecidos de erva-doce (Foeniculum vulgare) com sintomas de mancha de alternaria, foram
cultivados por quinze dias em meio batata, cenoura e ágar – BCA, no escuro a 28 ± 2 ºC. Para inoculação pelo
método de gotejamento (FG), as colônias fúngicas foram raspadas superficialmente, com auxílio de uma lâmina
microscópica estéril, e preparou-se uma suspensão de esporos em água destila esterilizada- ADE (1 x 10? células
mL?¹). Na inoculação pelo método de disco micelial (FD), foram utilizados fragmentos de discos cilíndricos de BCA
colonizado (Ø = 5mm). No tecido peciolar das folhas de erva-doce (mudas aproximadamente 3 meses de idade),
previamente feridos com agulha histológica, o inóculo foi depositado pelo método FG e FD, com uma gota e um
disco de BDA colonizado, respectivamente. As plantas foram mantidas em câmara úmida por 48 h, em delineamento
experimental inteiramente casualizado com 4 repetições por isolado/método. A escolha do método se deu pela
observação e aferição do diâmetro das lesões, 48 h após a remoção da câmara úmida, classificando-as segundo o
comprimento do pecíolo lesionado – CPL (mm): P1: 0 – 6 mm; P2: 6 – 10 mm e P3: acima de 10 mm. Ambos os
métodos avaliados foram funcionais na promoção dos sintomas causados por Alternaria sp. No método FD, 60% dos
isolados promoveram lesões de até 6 mm (P1) e 40% atingiram lesões até 10 mm (P2). Em contra partida, no método
FG, 30% causaram lesões até 6 mm (P1), 50% dos isolados causaram lesões até 10 mm (P2) e 20% atingiram lesões
acima de 10 mm (P3). O método FG foi mais eficiente, por induzir sintomas mais expressivos, em relação ao método
FD. Adequações em métodos de inoculação são determinantes para o sucesso metodológico experimental e
reprodutibilidade de resultados entre as repetições de cada tratamento.

Palavras-chave: Mancha de alternaria; Foeniculum vulgare; patogenicidade


Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

Sérgio Batista Ra mos; J ulianne Maria Galindo Bezerra; Marcelo Garcia Oliveira; Odaiza Fa bia na Go mes Ferreira; Tiago Bezerra Torres; Iwa nne Coelho; Delso n Laranjeira;

485
Área Micologia

Adaptabilidade comparativa de espécies de Colletotrichum causadoras de antracnose em banana no


Brasil (Comparative adaptability of anthracnose-causing Colletotrichum species in bananas in Brazil)

Freitas, M. G. 1; Nascimento, C. R. B. 1,2; Silva, D. C. ; Silva, J. S. 1; Inokuti, E. M. 1; Correia, K. C. 1;


Michereff, S. J. 1. 1Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri -
UFCA, Crato, CE; 2Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Maceió, AL.
Email: sami.michereff@ufca.edu.br.

A antracnose é a principal doença na pós-colheita de banana e está amplamente distribuída em todas as regiões
produtoras do Brasil. A doença é causada por várias espécies de Colletotrichum, com predominância de C. musae, C.
siamense e C. chrysophilum, sendo esta última registrada recentemente. Apesar da importância da antracnose da
banana em nível mundial, até o momento não foi comparada a adaptabilidade das espécies de Colletotrichum
associadas à doença, o que pode gerar informações importantes para o desenvolvimento de estratégias de manejo.
Portanto, o objetivo deste trabalho foi comparar a adaptabilidade saprofítica e patogênica das três espécies de
Colletotrichum mais prevalentes associadas à antracnose em banana no Brasil, em relação à influência da
temperatura no crescimento micelial, esporulação e germinação de esporos, sensibilidade aos fungicidas
azoxistrobina, difenoconazol e tiofanato-metílico, e agressividade em banana. Em todos os experimentos foram
utilizados 12 isolados representativos de três espécies de Colletotrichum, sendo quatro isolados de cada espécie.
Isolados pertencentes à mesma espécie não diferiram entre si em relação às variáveis associadas à influência da
temperatura no crescimento micelial, esporulação e germinação de esporos, bem como sensibilidade aos fungicidas.
Por outro lado, as espécies de Colletotrichum diferiram em relação a essas variáveis. A temperatura ótima para o
crescimento micelial de C. chrysophilum (28,5 oC) foi inferior às constatadas as outras espécies. A espécie C. musae
necessitou de temperatura mais elevada para atingir a máxima esporulação (31,5°C) do que C. chrysophilum (29,2°C)
e C. siamense (27,8°C). Colletotrichum chrysophilum apresentou a maior esporulação (435,1x104 esporos/mL) e
germinação de esporos (94,1%). A temperatura ótima para a germinação dos esporos de C. siamense (27,8oC) foi
inferior às constatadas para as outras espécies. Colletotrichum musae evidenciou a maior sensibilidade aos três
fungicidas. Todos os isolados de Colletotrichum induziram sintomas nos frutos de banana e isolados da mesma
espécie diferiram entre si em relação à agressividade. Os resultados demonstram a diferença de adaptabilidade
saprofítica entre as espécies e de adaptabilidade patogênica entre os isolados de Colletotrichum causadores de
antracnose em banana no Brasil, o que deve ser considerada no desenvolvimento de estratégias de manejo da
doença.

Palavras-chave: Adaptabilidade; Colletotrichum; Musa spp.


Apoio: Adaptabilidade; Colletotrichum; Musa spp.

Matheus Gonça lves de Freitas; Cos ma Rais sa Bezerra do Na scime nto; Débora Cristina da Silva; Jos ilene Soares da Silva; Elia ne May umi I no kuti; Ka mila Câ mara Correia; Sa mi Jorge Michereff;

486
Área Micologia

Colletotrichum tropicale: pathogenic endophyte in mango (Mangifera indica L.) Azucar cultivar in
Colombia

MERCADO, A. F. Q. 1; BERNIER, F. D. 1; REDONDO, A. R. P. 1. 1PROGRAMA DE INGENIERÍA


AGRONÓMICA, UNIVERSIDAD DEL MAGDALENA, SANTA MARTA, MAGDALENA,
COLOMBIA. Email: aquinmer88@gmail.com.

Colletotrichum is a hemibiotrophic reported as an endophyte in mango leaves, being a hidden inoculum potential for
the development of Anthracnose. This motivated the characterization of endophytic isolates of Colletotrichum spp.
from leaves of “Azucar” cultivar, due to its pathogenic capacity in fruits. The isolation and purification of
asymptomatic samples were carried out by of the extraction 2% sodium hypochlorite protocol. Direct sowings were
made on Petri dishes with Potato Dextrose Agar (PDA) using five sections of equidistant leaves, three replicates per
box, incubation temperature of 25 °C for 20 days. Morphometric descriptions (colony, conidia and appressoria) and
pathogenicity test on fruits were made. The isolate with greater virulence was determined based on the greater
diameter of lesion, Incubation Period (PI) and Latency (PL). For species identification we used molecular data, DNA
extraction was made from monosporic culture and pure mycelium, PCR amplification using the ITS region (550 bp)
and genes GAPDH (250 bp) and TUB2 (500 bp), Sanger sequencing, and BLAST alignment using the genes deposited
in the NCBI gene bank (GenBank ®). The most virulent endophytic strain was HP3A-4, induced lesions of 0.65- 19.7
mm in diameter, with PI 2 days after inoculation and PL of 7 days after inoculation, conidia diameter between 13.24
± 0.64 μm and 4.43 ± 0.20 μm, and growth rate of 9.86 mm day-1 (± 0.15). BLAST yielded showed the following
results: ITS region showed 99% homology with C. gloeosporioides (accesion MH700455.1), GAPDH 100% with C.
tropicale (KU213601.1), and TUB2 99% with C. tropicale (KU213604). According to what was obtained in the analysis
of the sequencing, it was determined that the identified species, the high percentage of homology in the GAPDH and
TUB2 genes, is Colletotrichum tropicale, which is found in the sensu lato of C. gloeosporioides. Because the ITS region
is highly conserved and does not have a wide resolution, it is not so appropriate to define species. Therefore, C.
tropicale is reported as a potential pathogen to cause Anthracnose in mango Azucar cultivar in Colombia.

Palavras-chave: Hemibiotrophic; Anthracnose; Gene


Apoio: UNIVERSIDAD DEL MAGDALENA

Andrés Felipe Q uintero Mercado; Fabio Dangon Bernier; Alberto Rafael Páez Redondo;

487
Área Micologia

Grupos de anastomose e patogenicidade de isolados de Rhizoctonia associados com a queima-da-saia


em alface no Brasil

Benitez-Andrade, D. L. 1; Castro, D. A. 1; Lima, E. B. S. 2; Rego, T. J. S. 3; Reis, A. 4; Correia, K. C. 2;


Michereff, S. J. 2. 1Unidad de Horticultura Protegida, Universidade Autónoma Chapingo (UACh), Chapingo,
México; 2Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri - UFCA, Crato,
CE; 3Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt), Campo Verde, MT; 4Laboratório de Fitopatologia,
Embrapa Hortaliças - CNPH), Brasília, DF. Email: sami.michereff@ufca.edu.br.

A queima-da-saia, causada por indivíduos de diferentes grupos de anastomose (AG) de Rhizoctonia, é uma
importante doença da alface no Brasil. Até o momento, há poucos estudos em nível nacional sobre os AGs de
Rhizoctonia associados à doença e todos com poucos isolados. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo
identificar os AGs de Rhizoctonia associados à queima-da-saia da alface no Brasil, pela análise filogenética da região
do espaçador transcrito interno (ITS) do rDNA, bem como determinar a patogenicidade e agressividade destes em
folhas de alface. Um total de 59 isolados de Rhizoctonia foram obtidos de alface com sintomas de queima-da-saia
em sete estados brasileiros. Os isolados tiveram a região ITS amplificada por PCR e as análises filogenéticas foram
realizadas pelo método da máxima verossimilhança. A patogenicidade e a agressividade dos isolados representativos
dos AGs identificados foram testados em folhas de alface utilizando grãos de arroz colonizados como fonte de
inóculo. A agressividade foi estimada pela mensuração do tamanho das lesões induzidas nas folhas. Foram
identificados 55 isolados como R. solani e quatro isolados como Rhizoctonia binucleada (RBN). Sete AGs foram
identificados, sendo quatro de R. solani (AG-1 IB, AG-2-2 IIIB, AG-4 HGI e AG-4 HGIII) e três de RBN (AG-A, AG-L e AG-
P). Trinta e nove isolados (66,1%) pertenciam a AG-1 IB, nove (15,3%) a AG-4 HGI, quatro (6,8%) a AG-2-2 IIB, três
(5,1%) a AG-4HGIII, dois (3,4%) a AG-A, um (1,7%) a AG-L e um (1,7%) a AG-P. Os isolados de AG-1 IB foram
amplamente distribuídos, sendo constatados em seis dos sete estados brasileiros. Entre os estados produtores de
alface, o Distrito Federal apresentou a maior diversidade de AGs. Somente dois isolados (AG-A e AG-1 IB) não foram
patogênicos à alface. Houve diferença na agressividade entre os AGs, sendo que os isolados de AG-1 IB foram
significativamente (P≤0,05) mais agressivos às folhas de alface (39,8 mm), seguidos pelos AG-4 HGI (31,8 mm),
enquanto os AG-2-2 IIIB e AG-A apresentaram os menores níveis de agressividade (15,5 mm e 11,2 mm). Este é o
primeiro relato detalhado da composição de AGs de Rhizoctonia causando queima-da-saia em alface em diferentes
regiões brasileiras. Somente AG-1 IB havia sido relatado previamente causando a doença no Brasil, e para nosso
conhecimento, esta é a primeira vez que AG-2-2 IIIB, AG-4 HGIII, AG-A, AG -L e AG-P foram associados com a queima-
da-saia da alface em nível mundial.

Palavras-chave: Grupo de anastomose; Lactuca sativa; Rhizoctonia


Apoio: UACh

Diana La ura Benítez-a ndra de; Dora Aguirre Castro; Ema noela Bar bosa So uza de Lima; Tamiris Jo ana do s Sa ntos Rêgo; A ilto n Reis; Ka mila Câ mara C orre ia; Sa mi J orge Michereff;

488
Área Micologia

Identificação molecular de Fusarium por sequenciamento da região RPB2. (Molecular identification of


Fusarium by the RPB2 region sequencing)

Araujo, G. L. T. 1; Elias, S. G. 2; Carvalho, E. A. 1. 1Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa


Recursos Genéticos e Biotecnologia; 2Universidade de Brasília - UnB. Email: louisetaraujo@gmail.com.

A identificação precisa das espécies é uma premissa fundamental em análises fitossanitárias de rotina em estações
quarentenárias. Portanto, o emprego de ferramentas moleculares e filogenéticas, aliadas às técnicas tradicionais,
determinam maior acurácia e rapidez na emissão de laudos, principalmente nos casos de ampla variabilidade
genética da praga. O objetivo desse trabalho foi avaliar o sequenciamento da região gênica RNA polimerase II (RPB2)
na identificação de Fusarium sp. Foram estudados 12 isolados de 08 espécies hospedeiras. Após o isolamento,
cultivo e extração de DNA dos fungos no Laboratório de Micologia, foram empregados os primers 5F2 (5’-
GGGGWGAYCAGAAGAAGGC-3)’ e 7cR (5’-CCCATRGCTTGYTTRCCCAT-3’) para amplificação da região RPB2 em PCR,
cujos produtos foram enviados para sequenciamento por empresa especializada. As sequências obtidas foram
curadas e primariamente identificadas por comparação com sequências representativas dos principais complexos de
Fusarium disponíveis publicamente na plataforma Genbank, utilizando a ferramenta de alinhamento local BLASTn.
Posteriormente, a confirmação da identidade foi realizada com a otimização por Máxima Verossimilhança,
utilizando-se como base um alinhamento contendo as sequências geradas no presente estudo e 427 sequências
extraídas da base de dados Genbank. As espécies foram identificadas como pertencentes a seis complexos de
Fusarium. Foram identificadas as seguintes espécies para os respectivos hospedeiros, com percentuais de identidade
entre a 97,9 e 100%: Fusarium verticillioides em Brachiaria (Brachiaria spp.); F. fracticaudum em Guaco (Mikania
spp.); F. fujikuroi em Uva (Vitis sp.) e Soja (Glycine max); F. equiseti em Capim (Panicum spp.); F. tricinctum em
Cevada (Hordeum sp.); F. oxysporum, F. sporotrichioides e F. acuminatum em Lúpulo (Humulus lupulus) e F. solani
em Pinheiro (Pinus spp.). O sequenciamento parcial de RPB2 possibilitou a identificação das espécies de Fusarium
estudadas.

Palavras-chave: Defesa Fitossanitária; Filogenia; Fusariose


Apoio: Embrapa

Gabriele Louise Trindade Ara újo; Sa muel Galvão Elias; Eudes de Arruda Carva lho;

489
Área Micologia

Manchas foliares em Pouteria campechiana causadas por Lasiodiplodia sp. (Leaf spot in Pouteria
campechiana caused by Lasiodiplodia sp.)

Jesus, J. M. I. 1; Paula, K. L. M. 1; Candida, D. V. 1; Marques, M. L. S. 2; Cunha, M. G. 1. 1Universidade


Federal de Goiás; 2Instituto Federal Goiano. Email: daniellavieira@msn.com.

O Canistel (Pouteria campechiana), pertencente à família Sapotaceae, foi introduzido no Brasil na década de 80, tem
sua origem nas terras baixas da América Central e a planta é altamente adaptável a diferentes condições
edafoclimáticas, o que proporcionou sua introdução em várias regiões da América e da Ásia. É uma fruta cultivada
em países como México, Belize, Guatemala, El Salvador, Malásia e Estados Unidos, no entanto, é pouco conhecida
no Brasil. Possui grande potencial para aumento de produção e comercialização, conquanto, existem poucos estudos
sobre a cultura. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo indexar informações sobre o agente etiológico de
manchas necróticas em folhas de Canistel, identificando-o e o caracterizando. O isolamento indireto do agente
causal foi realizado em meio de cultura BDA (batata, dextrose e ágar). No teste de patogenicidade, a inoculação foi
feita com discos de micélio (5 mm) depositados sobre folhas sadias, as testemunhas foram inoculadas com discos
contendo apenas BDA. O teste foi realizado com cinco repetições e repetido duas vezes, com avaliação diária dos
sintomas. As folhas inoculadas apresentaram manchas cloróticas evoluindo para necrose do limbo foliar. Foram
obtidas colônias fúngicas com micélio branco, posteriormente, cinza-escuro e finalmente negro. Inicialmente,
conídios hialinos uniseptados e estriados foram observados se tornando castanho-amarelados com estrias
longitudinais. Após sete dias de incubação o re-isolamento foi realizado para confirmar a identidade do organismo
inoculado, validando o teste de patogenicidade e atendendo aos postulados de Koch. Confirmada a patogenicidade
do isolado, foi realizada a extração de DNA das colônias puras. As amostras foram submetidas a PCR utilizando os
primers ITS1 e ITS4. O produto da PCR foi sequenciado na empresa Macrogen (Coréia do Sul). As sequências foram
alinhadas usando o algoritmo Blast do NCBI. A sequência da região do gene ribossomal ITS mostrou similaridade com
Lasiodiplodia sp. Diante dos resultados obtidos (características das lesões, morfologia e homologia dos nucleotídeos)
foi possível identificar Lasiodiplodia sp. como o agente etiológico das manchas necróticas em folhas de Canistel.

Palavras-chave: Canistel; Fruticultura; Sapotaceae


Apoio: FAPEG/CAPES

Jéssica Maria Israel de Jes us; Ká ssia Lorrany Marques de Pa ula; Da niella Vieira Câ ndida; Mônica La u da Silva Marques; Marcos Gomes da Cunha;

490
Área Micologia

Cercospora sp. causes leaf spots on Pelargonium x hortorum in Brasil (Cercospora sp. causa mancha
foliar em Pelargonium x hortorum no Brasil)

Queiroz, M. F. 1; Ferreira, B. W. 1; Nobrega, T. F. 1; Barreto, R. W. 1. 1Departamento de Fitopatologia,


Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. Email: marcyabioagro@gmail.com.

Pelargonium hortorum (Geraniaceae) is a highly popular ornamental plant of economic relevance worldwide. In
2018, geranium plants grown in the campus of the Universidade Federal de Viçosa (Viçosa, state of Minas Gerais,
Brazil) bearing leaf spots showed leaf spots symptoms is yet another example, which is discussed herein. Such
lesions were initially small whitish necrotic dots, which grew and became circular surrounded with a dark brown
border. Older spots became dark and coalesced, leading to extensive leaf necrosis. A dematiaceus fungus, later
recognized as a cercosporoid was found in constant association with the diseased tissues. A pure culture of the
fungus was obtained by direct transfer of conidia onto PDA plates. Slides were mounted with structures scraped
from the surface of necrotic tissues and the examination of the microscopic features of the fungus revealed the
following morphology: conidiophores fasciculate, cylindrical, geniculate, proliferating sympodially, 85-130 × 4-6 µm,
3 to 6 septate, conidial scars thickened and darkened, brown; conidia acicular to filiform, 92 - 210 × 2,5-4 µm, 9 to 23
septate, apex subobtuse, base truncate, hila thickened and darkened, hyaline, smooth. This morphology is typical for
Cercospora spp. Genomic DNA was extracted from pure culture of isolate (INF74) and three loci including the
internal transcribed spacer (ITS) region, actin (ACT) and calmodulin (CAL) were amplified using primers ITS4/ITS5,
ACT512F/ACT783R and CAL228F/CAL2Rd, respectively. Inoculation of healthy geranium plants was performed with
culture plugs obtained from the margin of actively growing colonies of isolate (INF74). PDA plugs deposited on
healthy leaves to serve as controls. The symptoms on all inoculated leaves initiate 7 days after inoculation and
control leaves remained symptomless. Cercospora sp. conidiophores and conidia emerged from infected tissues and
the fungus was reisolated in pure culture from these colonies. A multilocus Bayesian phylogenetic analysis was
performed involving sequences from other closely species obtained from GenBank. The INF74 isolate clustered with
an unresolved clade of Cercospora sp., including Cercospora sp. H, C. samambaiae, Cercospora sp. Q. Other gene
regions will be included in the future to better elucidate the taxonomic placement of this fungus. Nevertheless, this
is the first report of Cercospora sp. infecting P. hortorum in Brazil.

Palavras-chave: Fungal disease; Ornamental plant; Taxonomy


Apoio: CNPq.

Marcia Ferreira Q ueiroz; Bruno Wesley Ferreira; Tha isa Ferreira da Nó brega; Robert We ingart Barreto;

491
Área Micologia

Neopestalotiopsis species associated with leaf spots on Arecaceae in Brazil (Espécies de


Neopestalotiopsis associadas a manchas foliares em Arecaceae no Brasil)

Rosado, A. W. C. 1; Boari, A. J. 2; Ramos, D. O. 1; Custodio, F. A. 1; Quadros, A. F. F. 2; Batista, I. C. A. 2;


Pereira, O. L. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, 36570-900, Viçosa,
Minas Gerais, Brazil; 2Embrapa Amazônia Oriental, 66095-903, Belém, Pará, Brazil. Email:
andre.rosado.fip@gmail.com.

Arecaceae is a large botanical family with economic, medicinal and ornamental importance. It comprises
approximately 2,600 species within 181 genera, with plants distributed mainly in tropical regions. Several fungi can
cause leaf spot disease on Arecaceae. The aim of this study was to identify the fungi associated with leaf spots on
some species belonging to Arecaceae in Brazil, based on molecular analyses. Symptomatic leaves of palm trees, i.e.
African oil palm (Elaeis guineensis), babassu palm (Attalea speciosa), coconut palm (Cocos nucifera) and tucumã
palm (Astrocaryum aculeatum), were collected in Altamira, Baião, Belém, Bonito, Moju and Santa Bárbara do Pará
located in the state of Pará, Brazil. In addition, coconut fruits showing stem-end rot symptoms were collected in
Linhares, Espírito Santo state, Brazil. Direct isolations were performed, then 38 single-spore isolates were obtained.
Fungal genomic DNA was extracted using the Wizard Genomic DNA Purification Kit (Promega Corporation, WI). The
rRNA-ITS, β-tubulin (BT), and translation elongation factor 1-α (TEF1-α) loci were amplified by PCR using primer sets
ITS1/ITS4, T1/Bt2b, and 983F/2218R, respectively. PCR products were purified and sequenced by ACTGene Análises
moleculares LTDA, Brazil. Consensus sequences were compared against the GenBank database using their
megaBLAST tool. Sequences were aligned by MUSCLE® algorithm, which is available in MEGA v. 7 software. The
HKY+G model of evolution was selected for ITS and TEF1-α, and HKY+I+G for BT by jModelTest 2.1.7. Bayesian
inferences were performed with each region/gene separately, then with the combined dataset in the CIPRES Science
Gateway V. 3.3 using MrBayes v. 3.2.6. The phylogenetic analyses revealed five previously described
Neopestalotiopsis species, i.e. N. cubana (on African oil palm and tucumã palm), N. formicidarum (on African oil
palm, babassu palm and tucumã palm), N. magna (on African oil palm), N. rosicola (on coconut palm) and N.
surinamensis (on African oil palm and babassu palm). All known species were identified for the first time on these
hosts in Brazil. Some isolates of this study did not cluster with any known species, probably representing new
species, and it will be proposed in accordance with the International Code of Nomenclature for algae, fungi, and
plants. This study contributes to the knowledge about the diversity of Neopestalotiopsis species, especially those
associated with plant diseases.

Palavras-chave: Phylogeny; Sporocadaceae; Taxonomy


Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Brasil (CAPES) - Código de
Financiamento 001, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).

André Wilso n Ca mpos Ro sado; Alessa ndra de Jesus Boari; Danilo Oliveira Ra mos; Fá bio A lex Custódio; Ayane Ferna nda Ferreira Q uadros; Iza bel Cristina Alves Batista; Olinto Liparini Pereira;

492
Área Micologia

A probable new genus of Magnaporthaceae, causing take-all disease on Paspalum (Um provável gênero
novo de Magnaporthaceae, causado mal-do-pé em Paspalum)

Custodio, F. A. 1; Rosado, A. W. C. 1; Filho, R. L. 2; Martinelli, J. A. 2; Dall'Agnol, M. 3; Pereira, O. L. 1.


1
Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG; 2Departamento de
Fitossanidade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS; 3Departamento de
Forrageiras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Email: fabio.custodio@ufv.br.

The genus Paspalum (Poaceae) includes about 350 species, distributed mainly in temperate, tropical and subtropical
regions of the American continent. Many species of this genus are native to Brazil, naturally found in different
vegetable compositions and in cultivated pastures, used as forage. The occurrence of diseases affects the production
of these plants, causing economic losses. In the year 2016, plants of Paspalum sp. with symptoms of take-all disease
were collected in Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul state, Brazil. Four fungal isolates were obtained from indirect
isolation of the symptomatic tissues. After microscopic observations of the morphological structures of the fungi, it
was verified that the isolates belong to the family Magnaporthaceae. Some genera within the family are not
discriminated only by morphology and molecular analyses are necessary for precise identificaton. The aim of this
study was to identify the causal agent of this disease in Brazil, based on morphological and molecular analyses. Pure
cultures were obtained by the hyphal-tip technique. Genomic DNA from isolates was extracted and fragments of the
regions/ genes ITS, LSU, rpb1 and tef1 were amplified and sequenced. Alignments and phylogenetic trees were
constructed using sequences of Magnaporthaceae genera available from GenBank. Biometric data were based on 30
measurements of each structural type. The pathogenicity tests were performed on Paspalum guenoarum plants
inoculated with the isolates obtained. The isolates formed a well-supported phylogenetic clade but did not cluster
with any known genus of Magnaporthaceae. All isolates were pathogenics and plants showed the same symptoms
observed in the field. A new genus of phytopathogenic fungus, belonging the family Magnaporthaceae, the causal
agent of take-all in Paspalum in Brazil, will be proposed in the future, as defined in the International Code of
Nomenclature for Algae, Fungi and Plants.

Palavras-chave: Mycology; Phylogeny; Taxonomy


Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior - Brazil (CAPES) - Finance Code 001 and Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
Minas Gerais (FAPEMIG).

Fábio A lex Custódio; André Wilson C a mpo s Rosa do; Ro berto La nna Filho; José A ntonio Martinelli; Mig uel Da ll'ag no l; Olinto Liparini Pereira;

493
Área Micologia

Species of Lasiodiplodia causing dieback and stem canker on cocoa in Brazil (Lasiodiplodia spp.
causando cancro da haste e morte descendente do cacaueiro no Brasil)

Bonfim, B. S. A. 1; Sobrinho, R. R. 2; Marelli, J. P. 3; Junior, J. H. 4; Britto, D. S. 3; Pinho, D. B. 1.


1
Departamento de Fitopatologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília, Brasília, DF;
2
University of Arizona, Arizona, Estados Unidos; 3Mars Center for Cocoa Science, Itajuípe, BA; 4Centro
Multidisciplinar do Campus de Barra, Universidade Federal do Oeste da Bahia, Barra, BA. Email:
biancayamas@gmail.com.

Theobroma cacao is a tropical crop from which beans are used for the production of chocolate, besides others
product for food, cosmetics, pharmaceutical and beverages industry. In the late years, areas with plants cultivated
under the full sun has enhanced, where inefficient shadowing results in stress for plants, which favors diseases. In
this condition, dieback and stem canker have caused severe damages. The causal agent was identified by
morphology as Lasiodiplodia sp., belonging to Botryosphaeriaceae. Currently, the precise identification of these fungi
relies on the comparison of morphological characteristics combined to molecular data of multiples genomic regions.
Therefore, the aim of the present study was identify the botryosphaeriaceous fungi associated with dieback and
stem canker on cocoa in Brazil based on morphological and molecular data. Specimens were obtained for indirect
isolation from symptomatic plants collected in the south region of Bahia. The partial region of TEF-1α gene was
amplified and sequenced for a preliminary identification. Subsequently, representative isolates were selected for
additional sequencing of the genomic regions ITS, β-TUB, RPB2, and cmdA. The nucleotide sequences retrieved were
compared in GenBank database and used in phylogenetic analyses, using Bayesian Inference (BI) and Maximum
Likelihood (ML) methods. The morphological characterization was carried out after the induction of reproductive
structures on pinus leaves in agar medium. The pathogenicity assays were performed on CEPEC 2002 cocoa clones.
Phylogenetic analyses combined with morphological comparisons reveal L. brasiliense, L. pseudotheobroma and L.
theobromae causing dieback and stem canker on cocoa in Brazil. In a total of 32 isolates, L. theobromae was the
most frequent species (72.5%), followed by L. brasiliense (17.2%) and L. pseudotheobromae (10.3%). In pathogenicity
tests, dieback symptoms were observed on cocoa seedlings in up to 7 days while stem canker (depressed and
necrotic lesions) were formed after 10 weeks. The combined use of phylogenetic analyses and morphological
comparisons reveal the first report of L. pseudotheobromae causing dieback and stem canker on cocoa in Brazil and
first worldwide report of L. brasiliense on cocoa.

Palavras-chave: Botryosphaeriaceae; Phylogeny; Theobroma cacao


Apoio: Apoio

Bianca Sa may Angelino Bonfim; Ro berto Ramos Sobrinho; Jean Philippe Marelli; Jaime Ho norato J únior; Dahyana Sa ntos Britto; Danilo Batista P inho;

494
Área Micologia

A new species of Rhytidenglerula (Englerulaceae) on mate herb (Ilex paraguariensis) from Brazil

Firmino, A. L. 1; Pereira, O. L. 2. 1Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Uberlândia,


Monte Carmelo, MG; 2Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. Email:
andrefirmino@ufu.br.

Englerulaceae members are obligate biotrophic fungi, distributed majority in pantropical. These poor known fungi
produce black colonies which grow in the surface of living leaves and rarely in plant twigs, producing external
mycelium with gelatinous ascomata, bitunicate asci and 2-celled ascospores. Leaf samples bearing black fungal
colonies were collected in Brazil, photographed, and dried in a plant press. Observations, measurements and
photographs were made on an Olympus BX 53 microscope equipped with a digital camera (Q-Color 5 Olympus). The
fungus was shown to be a new Rhytidenglerula species with colonies amphigenous, circular or irregular, single or
confluent, dark brown, 2.5–15 mm diam. Hyphae straight, with opposite or alternate branches, brown, septate,
hyphal cells cylindrical, 4.5–5.5 μm wide, smooth. Appressoria numerous, entire, lateral, straight, cylindrical,
opposed, unicellular, 7.5–12 × 5–7.5 μm, brown, penetration peg at the central part of the appressorial cell.
Ascomata superficial, circular to irregular, on top of a mycelium mat, single to confluent, fringed at margins,
randomly distributed in the colony, 101–213 μm diam., opening by dissolution at the superior gelatinous wall at
maturity, dark brown to blackish at the margin and pale brown at central part; young ascomata with superior wall of
textura radiate and mature ascomata with partial deliquescent cells, cells isodiametric. Pseudoparaphyses few,
clavate, aseptate, unbranched, hyaline, up to 3 μm diam. Asci bitunicate, fissitunicate, disposed as an upright
palisade layer, globose to ovoid, 8-spored, hyaline, pseudoparaphysate, 54–77.5 μm diam. Ascospores cylindrical to
oblong, ends rounded, straight, 1-septate, constricted at central septum, hyaline, becoming brown at maturity,
verruculose, 32.5–42.5 × 15–20 μm. The LSU region was amplified with a primer pair LR0R and LR5. The product of
PCR was purified and sequenced by Marcrogen. Based on phylogenetic studies and Blast results, sequences were
selected for Bayesian inference analysis. The results of the phylogenetic analysis showed that Rhytidenglerula is
closest to Asterotexis cucurbitacearum (Asterotexiales). This is the first phylogenetic study of Englerulaceae.
Comparison with the known Rhytidenglerula species easily indicated that the specimen studied belongs in a new
species to be properly published, as defined in the International Code of Nomenclature for Algae, Fungi and Plants.

Palavras-chave: biotrophic fungi; Dothideomycetes; foliicolous fungi


Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior - Brazil (CAPES) - Finance Code 001, and Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
Minas Gerais (FAPEMIG)

André Luiz Fir mino; Olinto Liparini Pereira;

495
Área Micologia

Ocorrência de Alternaria sp. em Stevia rebaudiana Bertoni, no Brasil (Occurrence of Alternaria sp. in
Stevia rebaudiana Bertoni, Brazil)

Rodrigues, A. B. L. 1; Jesus, J. M. I. 1; Cunha, M. G. 1. 1Universidade Federal de Goiás - UFG. Email:


mgc@ufg.br.

A espécie Stevia rebaudiana Bertoni que pertence à família Asteraceae é originária da América do Sul. Estévia é e
uma planta de hábito arbustivo e tornou-se popular devido ao adoçante natural produzido a partir de suas folhas.
Vários fatores podem comprometer/limitar seu cultivo, dentre eles o ataque de fitopatógenos. Diante disso, este
trabalho objetivou a identificação e caracterização do agente etiológico causador de manchas foliares em plantas de
estévia coletadas na região de Uberlândia-MG. O isolamento indireto do agente causal foi realizado em meio de
cultura BDA. No teste de patogenicidade, a inoculação foi feita com discos de micélio (7 mm de diâmetro)
depositados sobre folhas sadias, já as testemunhas foram inoculadas com discos contendo apenas BDA. O
Delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições, sendo o ensaio repetido duas vezes.
A avaliação de desenvolvimento de sintomas foi feita diariamente por sete dias. Em seguida, o re-isolamento foi
realizado para confirmar a correspondência com a identidade do organismo inoculado. Confirmada a
patogenicidade, o DNA de micélio de colônias puras foi extraído e submetido a amplificação por PCR, utilizando os
primers ITS1 e ITS4 para amplificação parcial do gene ribossômico (regiões ITS1, 5.8S rDNA e ITS2). O produto da PCR
foi sequenciado na empresa Macrogen (Coréia do Sul). As sequências foram alinhadas usando o algoritmo Blast do
NCBI. Por meio do teste de patogenicidade houve a reprodução dos sintomas (lesões foliares), o re-isolamento
confirmou a correspondência entre o organismo inoculado e o re-isolado. Os sintomas iniciais nas folhas inoculadas
foram pequenas manchas circulares de coloração castanha clara que evoluíram tornando-se irregulares a circulares
bem delimitadas com anéis concêntricos e de coloração marrom escuro a cinza. A sequência parcial do gene
ribossomal mostrou similaridade com Alternaria. Com base nas características morfológicas e na homologia de
nucleotídeos, o agente causal das manchas necróticas em folhas estévia foi identificado como Alternaria sp.

Palavras-chave: Adoçante natural; Doenças foliares; Estévia


Apoio: QStevia Thech. Agro. Ltda,

Ana Beatriz Le mes Ro drig ues; Jéssica Maria Israel de Jesus; Marcos Go mes da Cunha;

496
Área Micologia

Primeiro relato de Peronospora belbahrii causando míldio em manjericão (Ocimum basilicum) no


Brasil

Silva, A. L. 1; Sarmiento, S. S. 1; Mansur, P. S. C. 1; Barreto, R. W. 1. 1Universidade Federal de Viçosa.


Email: als9528@gmail.com.

O manjericão - Ocimum basilicum (Lamiaceae), é uma planta aromática de grande importância mundialmente.
Apesar de seu amplo uso como tempero no Brasil e reconhecida importância econômica, pouco foi publicado sobre
doenças fúngicas do manjericão no Brasil. A maioria dos relatos de fungos sobre essa espécie disponível no país é de
fungos saprófitas ou oportunistas ou aparecem em relatos preliminares apenas, como é o caso de Pseudocercospora
ocimicola. Em setembro do 2017 plantas de O basilicum mantidas no jardim didático do Departamento de
Fitopatologia (Infectário) se apresentavam com amarelecimento foliar que levava a queima das folhas e desfolha. Na
página inferior das folhasa observou-se a presença de colônias esbranquiçadas, fazendo suspeitar da ocorrência de
um míldio (Peronosporaceae). Amostras frescas foram coletadas e examinadas sob microscópio estereoscópico,
reforçando a suspeita. Estruturas do patógeno foram raspadas das lesões e montadas em laminas com lactoglicerol e
posteriormente observadas no microscópio para analises morfológicas. Para complementar as observações de
morfologia foram também realizadas analises moleculares para a identificação do patógeno utilizando os primers
COX 1 e COX 2. O fitopatógeno foi identificado como Peronospora belbahrii por ambas as abordagens. Dados serão
apresentados. Para confirmar a patogenicidade do oomiceto, foram foram inoculadas plantas sadias com uma
suspensão de esporos obtidos de plantas doentes numa concentração de 1x105 conídios/mL. Sintomas típicos de
míldio foram observados nas plantas inoculadas após 8 dias e o oomiceto esporulou sobre as lesões em 10 dias. Este
é o primeiro relato de míldio causado por Peronospora belbahrii em Ocimum basilicum no Brasil. Esse relato é
preocupante pois o míldio do manjericão é uma doença emergente importante a nível mundial e para a qual não se
encontrou ainda fontes de resistência. O patógeno ainda era ausente do país e um controle mais rigoroso da entrada
de material propagativo importado poderia ter evitado a sua chegada no Brasil.

Palavras-chave: Plantas aromáticas; Plantas medicinais; Lamiaceae


Apoio: FUNARBE - Fundação Arthur Bernardes

André Luís Silva; Sara Salcedo Sar miento; Pa lo ma Stéfany Corrêa Mans ur; Robert Weingart Barreto;

497
Área Micologia

Percepção e conhecimento dos agricultores sobre as doenças radiculares fúngicas do feijão-caupi no


Cariri cearense (Farmers' perception and knowledge about fungal root diseases of cowpea in Cariri
cearense)

Mascarenhas, I. L. 1; Silva, J. A. 2; Sousa, F. A. 2; Santos, J. A. C. M. 2; Inokuti, E. M. 1; Michereff, S. J. 1;


Correia, K. C. 1. 1Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri - UFCA,
Crato, CE; 2Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE.
Email: sami.michereff@ufca.edu.br.

O feijão-caupi é a principal fonte de proteína e tem grande importância socioeconômica nas áreas semiáridas do
Nordeste do Brasil, principalmente na região do Cariri Cearense. As doenças constituem importantes fatores de
redução da produtividade do feijão-caupi, causando perdas na quantidade e qualidade dos grãos. O controle das
doenças incitadas por fungos que causam problemas no sistema radicular é dificultado devido à capacidade que os
mesmos possuem de sobreviver na ausência do hospedeiro. Além disso, os agentes causais destas doenças
apresentam estruturas de resistência, que ajudam a sobreviver no solo por vários anos. O conhecimento sobre as
doenças presentes nas áreas de plantio é essencial para a diagnose correta das doenças de plantas, pois auxilia os
agricultores e os profissionais da área agrícola a evitar erros de identificação e a consequente recomendação
inadequada de medidas de controle. O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento e a percepção dos
agricultores sobre as doenças radiculares fúngicas do feijão-caupi no Cariri Cearense. Um questionário com 10
questões e seis fotos sobre as características das três principais doenças radiculares do feijão-caupi (podridão-
cinzenta, rizoctoniose e murcha de esclerócio) foi elaborado previamente com base nos sintomas encontrados nas
áreas de plantio do Cariri Cearense. Para aplicação dos questionários foi escolhida uma amostra de 100 agricultores
que cultivaram feijão-caupi entre 2016 e 2018, e nas áreas de cultivo foram encontradas plantas com sintomas de
doenças radiculares. Somente 21,1 % dos agricultores associam o sintoma do tipo reboleira à doença de planta e
36,8% dos agricultores desconhece a causa deste tipo de sintoma. Em relação ao sintoma de murcha, 39,5% dos
agricultores consideram que é causado por uma praga e 21,1% por uma doença. A maioria dos agricultores não
possui conhecimento sobre a podridão-cinzenta (65,8%), rizoctoniose (71,1%) e murcha de esclerócio (63,2%). Os
agricultores da região do Cariri não possuem conhecimento sobre as doenças radiculares do feijão-caupi, o que
compromete o manejo adequado das doenças, levando muitas vezes ao abandono das áreas de plantio.

Palavras-chave: Podridão cinzenta; Rizoctoniose; Vigna unguiculata


Apoio: UFCA

Ilmar Lo bo Mascarenhas; Ja ds on Ara újo da Silva; Felipe Araujo So usa; J osé Ailto n Cruz Macêdo dos Sa ntos; Elia ne May umi I no kuti; Sa mi J orge Michereff; Kamila Câ mara Correia;

498
Área Micologia

Adaptabilidade comparativa de grupos de anastomose de Rhizoctonia solani causadores de queima-


da-saia em alface no Brasil

Sousa, F. A. 1; Santos, G. S. R. 1; Silva, F. J. A. 1; Lima, G. S. 1; Reis, A. 2; Melo, I. R. S. 3; Correia, K. C. 3;


Michereff, S. J. 3. 1Departamento de Agronomia, Universidade Rural Federal de Pernambuco - UFRPE,
Recife, PE; 2Laboratório de Fitopatologia Embrapa Hortaliças - CNPH, Brasília, DF; 3Centro de Ciências
Agrárias e da Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri - UFCA, Crato, CE. Email:
sami.michereff@ufca.edu.br.

A alface tem grande importância econômica e social no Brasil devido à adaptação às diferentes condições climáticas
e possibilidade de cultivos sucessivos no mesmo ano. Entretanto, a ocorrência de doenças representa um fator
limitante para a produção. A queima-da-saia é uma importante doença da alface no Brasil, causada por indivíduos de
diferentes grupos de anastomose (AG) de Rhizoctonia, dos quais as adaptabilidades saprofítica e patogênica ainda
são desconhecidas. Com isso, esse estudo teve como objetivo comparar a adaptabilidade saprofítica em relação ao
crescimento micelial dos isolados pertencentes aos principais AGs de R. solani causadores de queima-da-saia da
alface no Brasil sob diferentes condições ambientais e sensibilidade à fungicida, bem como a adaptabilidade
patogênica em relação à agressividade em alface. Para avaliar os efeitos da temperatura, do pH, do potencial hídrico,
da salinidade, do fungicida pencicuron, no crescimento micelial, e a agressividade em alface foram utilizados seis
isolados de R. solani pertencentes aos três AGs mais prevalentes em alface no Brasil (AG-1IB, AG-4 HGI e AG-4 HGIII).
Todos os isolados cresceram nas temperaturas de 15, 25 e 35 °C, em pH 4, 7 e 9, nos níveis de potencial hídrico -0,8,
-1,6 e -3.2 MPa, e salinidade de 1, 2 e 4%, bem como nas doses de 0,2, 0,5 e 1,0 μg i.a./mL do fungicida pencicuron.
Os isolados pertencentes ao mesmo AG não diferiram entre si (P>0,05) em relação às variáveis acima. As interações
entre AGs e níveis das variáveis foram significativas (P≤0,05). Os AGs diferiram (P≤0,05) em relação às variáveis
analisadas. Os três AGs evidenciaram maior crescimento em 25 °C. O AG-4 HGIII apresentou as maiores taxas de
crescimentos nos três níveis de pH, nos três níveis de potencial hídrico e nos níveis de 2% e 4% de salinidade e
evidenciou a menor sensibilidade ao fungicida pencicuron. Todos os isolados de R. solani induziram sintomas nas
folhas de alface e isolados pertencentes ao mesmo AG diferiram entre si (P≤0,05) em relação à agressividade. O
isolado CMM 4699 foi o mais agressivo, induzindo lesões 75,21 mm nas folhas inoculadas. Os resultados
demonstram a diferença de adaptabilidade saprofítica e patogênica dos isolados pertencentes aos diferentes AGs de
R. solani causadores de queima-da-saia da alface no Brasil.

Palavras-chave: Adaptabilidade; Lactuca sativa; Rhizoctonia solani


Apoio: CNPq, FUNCAP

Felipe Araujo So usa; Gleicielle n Silva R ocha dos Sa ntos; Fá bio J únior Araújo Silva; Graziele Santo s Lima; Ailto n Reis; Iv na R ibeiro Salmito Melo; Ka mila Câ mara Correia; Sa mi Jorge Mic hereff;

499
Área Micologia

Thielaviopsis sp. causa podridão negra em frutos de palmeiras silvestres (Thielaviopsis sp. causes black
rot in fruits of wild palms tree)

Severo, r. 1; Melo, m. p. 2; Vieira, d. d. s. s. 2; Arevalo, m. r. 2; Shibutani, l. j. s. 1. 11Universidade Federal do


Oeste do Pará - UFOPA, Campus de Santarém, PA; 22Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA,
Campus de Juruti, PA. Email: brssevero@gmail.com.

No trópico úmido amazônico existe ampla diversidade de espécies de palmeiras silvestres, destacando pupunheira
(Bactris gasipaes), palmeira inajá (Atallea maripa), o buritizeiro (Mauritia flexuosa), o babaçuzeiro (Atallea speciosa)
e o tucumanzeiro (Astrocaryum aculeatum). Estas palmáceas são importantes, pois seus frutos são utilizados na
alimentação da população local. Thielaviopsis paradoxa é conhecido como o agente causal da podridão negra. No
entanto, nos últimos anos, o emprego de técnica de sequenciamento de nucleotídeos confirmou que T. paradoxa é
representado por um complexo de espécies filogenéticas e biológicas. Baseado na análise dos marcadores
morfológicos e testes de patogenicidade, este estudo objetivou registrar a ocorrência de podridão negra em frutos
de palmeiras silvestres. Foram coletados frutos sintomáticos das cinco espécies de palmeiras com sintomas de
podridão negra e sinais do patógeno. Em babaçu, observou-se, além da formação de micélio, a produção de
peritécios. Inicialmente, realizou-se a transferência dos esporos para o meio de cultura BDA. Frutos assintomáticos
foram selecionados e lavados com água esterilizada para o teste de patogenicidade. Posteriormente, realizou-se
ferimento na região do pedúnculo, onde se depositou uma alíquota de suspensão na concentração de 1 x 10 4
conídios.mL-1. Após a observação dos marcadores morfológicos, foi confirmada a presença de três tipos de esporos.
No micélio branco, formaram-se conídios primários retangulares e hialinos em cadeias. No em micélio preto,
produziram-se conídios secundários, oblongos-retangulares e marrom-escuros. Já, os aleuroconídios, apresentaram-
se oblongos, com dupla parede celular e pretos. Os peritécios formados eram pretos e globosos com ornamentos
digitados na sua base. Além disso, apresentavam pescoços rostrados e com hifas ostiolares em suas extremidades.
Observou-se também a formação de exsudação alaranjada de ascósporos, que eram hialinos e asseptados. Todos os
isolados causaram podridão nos respectivos frutos inoculados, sendo que o tecido da polpa apresentou
desintegração de cor escura, seguida da produção de esporos na superfície da polpa. Baseado neste levantamento,
concluiu-se que Thielaviopsis sp. foi o agente causal da podridão negra em frutos de palmeiras silvestres no trópico
úmido amazônico. Futuramente, a coleção de isolados obtidos será identificada com o emprego de sequenciamento
de nucleotídeos, com objetivo de confirmar identidade dos isolados.

Palavras-chave: Amazônia; Diagnose; Patologia pós-colheita


Apoio: CNPq.

Robinso n Severo; Maruza nete Pereira de Melo; Dayse Drieelly So uza Santa na Vieira; Mic helly R ios Arévalo; Leandro J un So ki Shibuta ni;

500
Área Micologia

Aerobiological sampling with Vant: Diversity of fungal spores in the semi-arid of Bahia, Brazil
(Amostragem aerobiológica) com Vant: Diversidade de esporos fúngicos no semiárido da Bahia)

Barros, M. M. G. 1; Soares, A. C. F. 1; Magalhaes, J. R. G. 1; Bezerra, J. L. 1; Pereira, W. S. 1; Neto, A. G. 2;


Cardoso, A. L. 1. 1Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB; 2Universidade Federal de Minas
Gerais - UFMG. Email: marilia_mgb@hotmail.com.

The dispersal of fungal pathogens through the atmosphere involves three processes: release, drift and deposition.
Studies on the concentration of spores at different altitudes allow a better understanding of the temporal dynamics
of diseases associated with different crops. The spore transport model is based on two scales, the surface boundary
layer - SBL and the planetary boundary layer - PBL. SBL refers to the surface layer where microbial transport occurs
at heights below 50 m, where the spores are released from various sources spreading through air currents within the
same locality. In PBL, which represents the transport zone on a regional and continental scale (dispersion occurs
above 50 m), abiotic components interfere with the drift, survival and deposition of the spores. Once they reach
heights of 50 meters, the winds can carry these spores over large distances, spreading pathogens over thousands of
kilometers. Fungal spores were collected in the municipality of Conceição do Coité, in the semi-arid of Bahia state, in
August 16th and 17th of 2018, in three different sisal farms. Un unmanned aerial vehicle (VANT) and a device
developed for spore collection were used. Heights of 20, 30, 50 and 100 m were sampled through flight plans
programmed for a specific period of opening of the Petri plates for wind exposure and for flight lines arranged in the
direction of the wind. Two Petri dishes with potato dextrose agar medium were coupled to the aerobiological
sampling device which in turn was coupled to the VANT. The cultures were incubated at room temperature and the
fungal cultures were purified also in PDA medium and identified through classical macroscopic and microscopic
morphology. For the samples of the SBL layer the following genera were identified: Scytalidium, Trichoderma,
Cladosporium, Fusarium, Pestalotiopsis, Aspergillus, Curvularia, Penicillium and Bipolaris, while in the PBL samples
the following genera were identified: Fusarium, Aspergillus, Penicillium, Cladosporium and Curvularia. Fungal
diversity was higher in the SBL layer, when compared to the PBL, which may be explained by the climatic
characteristics of the semi-arid that interfere with the survival and deposition of the spores. All fungal genera
identified have species which are plant pathogens. The studies of aerial distribution of fungal spores and the factors
associated with their dispersion are significant for a better understanding of pathogen dispersal and disease
dynamics.

Palavras-chave: Aerobiological; Fungal; Vant


Apoio: CAPES; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB; Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico - CNPq; Projeto NEXUS n. 441625/2017-7.

Marília Martinelli Guimarães Barros; Ana Cristina Fer mino Soares; José Ricardo Go nçalves Maga lhães; J osé Luiz Bezerra; Willia m da Silva Pereira; Aristóteles Góes Neto; Ariston de Lima Car doso;

501
Área Micologia

Coinfecção de colmos do milho por Fusarium graminearum e Fusarium verticillioides (Corn stalk
coinfection by Fusarium graminearum and Fusarium verticillioides)
1 1
Avino, F. C. ; Pfenning, L. H. ; Costa, M. . Universidade Federal de Lavras. Email:
flaviacapelossiavino@gmail.com.

As duas espécies Fusarium graminearum (Fgram) e F. verticillioides (Fvert) são importantes patógenos na cultura do
milho. Enquanto Fgram causa uma doença conhecida como “gibberella”, Fvert causa podridão do colmo e da espiga.
Fgram pertence ao complexo de espécies F. graminearum (FGSC), com produção de apenas macroconídios em
tamanhos varáveis e a produção espontânea de peritécios pretos em sua fase sexuada, por ser uma espécie
homotálica. Já Fvert pertence ao complexo de espécies F. fujikuroi (FFSC), apresentando como marcador morfológico
em sua fase assexuada a produção de microconídios em cadeias longas a partir de monofiálides. A produção de
peritécios pretos, por se tratar de espécie heterotálica, geralmente, não pode ser observada em campo, mas pode
ser induzida em laboratório por cruzamento. Durante os anos de 2018 e 2019, foram observados em um campo
experimental da UFLA colmos de milho em restos culturais com abundantes peritécios pretos, característicos da fase
sexuada de espécies do gênero Fusarium. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi verificar a qual espécie pertence
a fase sexuada observada. As estruturas observadas foram comparadas com as descritas na literatura para as
espécies biológicas do FGSC e FFSC. A fase sexuada foi identificada observando tamanho e formato de peritécios, de
ascos e de ascósporos. De acordo com as estruturas da fase sexuada, observadas em substrato natural, e da fase
assexuada observadas em cultura axênica, ficou evidente que as duas espécies, Fgram e Fvert, ocorrem de forma
concomitante em colmos de milho presentes em restos culturais. Mais que 50% dos colmos analisados
apresentaram peritécios produzidos por Fgram por Fvert em um mesmo colmo. A presença de peritécios de Fgram
em colmos de milho é relatada com freqüência. Na gibberella do milho, os peritécios apresentam-se como fonte de
inoculo primário, sendo importante para a epidemiologia da doença. Já a ocorrência da fase sexuada de Fvert em
condições de campo foi relatada apenas algumas vezes na história. Concluímos, portanto, que ocorre coinfecção das
duas espécies em colmos de milho presentes em restos culturais em campo. O efeito da coinfecção na epidemiologia
das doenças precisa ser estudado e esclarecido. Trabalhos complementares estão sendo realizados em nosso
laboratório para a determinação da freqüência da ocorrência da fase sexuada de Fvert e a respectiva proporção das
duas espécies.

Palavras-chave: Espécie biológica; gibberella do milho; podridão do colmo


Apoio: CNPq PIBIC/UFLA

Flávia Ca pelo ssi Av ino; Ludw ig H. Pfenning; Marileide Costa;

502
Área Micologia

Diversidade cultural de isolados de Rhizoctonia solani do grupo de anastomose AG-1 IB associados


com a queima-da-saia em alface no Brasil (Cultural diversity of Rhizoctonia solani isolates from the AG-1
IB anastomosis group associated with lettuce botton rot in Brazil)

Santos, A. K. V. 1; Goncalves, R. R. 1; Reis, A. 2; Correia, K. C. 1; Michereff, S. J. 1. 1Centro de Ciências


Agrárias e da Biodiversidade, Universidade Federal do Cariri - UFCA, Crato, CE; 2Laboratório de
Fitopatologia, Embrapa Hortaliças - CNPH, Brasília, DF. Email: kamila.correia@ufca.edu.br.

A alface tem grande importância econômica e social no Brasil devido à adaptação às diferentes condições climáticas
e possibilidade de cultivos sucessivos no mesmo ano. Entretanto, a ocorrência de doenças representa um fator
limitante para a produção de alface. A queima-da-saia é uma importante doença da alface no Brasil, causada por
indivíduos de diferentes grupos de anastomose (AG) de Rhizoctonia solani, com predominância de AG-1 IB. Algumas
características culturais apresentadas por fungos fitopatogênicos podem ser indicativas da diversidade fisiológica e
do potencial adaptativo. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo analisar a diversidade cultural de
isolados de R. solani do grupo de anastomose AG-1 IB associados com a queima-da-saia em alface no Brasil. Um total
de 38 isolados de R. solani previamente identificados por filogenia molecular como pertencentes AG-1 IB foram
avaliados quanto às características culturais após 15 dias de crescimento em meio batata-dextrose-ágar, a 25°C no
escuro. As características culturais examinadas foram: cor da colônia, tipo de crescimento micelial, formação de
anéis concêntricos na colônia, presença de escleródios, cor dos escleródios, posição dos escleródios e densidade de
escleródios. Em relação à coloração da colônia, 47,4% dos isolados apresentaram cor marrom e 39,5% apresentaram
cor branca. Crescimento micelial abundante foi observado em 21,1% dos isolados, enquanto crescimento pobre em
47,4% dos isolados. A formação de anéis concêntricos na colônia foi constatada em 86,8% dos isolados. A maioria
dos isolados (60,5%) produziu escleródios, de cor marrom (73,9%) e posicionados na parte aérea da colônia (60,5%).
A densidade de escleródios produzida foi alta (>100 escleródios) para a maioria (69,6%) dos isolados. Pelos
resultados obtidos fica evidente a grande diversidade cultural dos isolados de R. solani do grupo de anastomose AG-
1 IB associados com a queima-da-saia em alface no Brasil, o que pode indicar importantes diferenças fisiológicas e na
adaptabilidade saprofítica.

Palavras-chave: Crescimento micelial; Lactuca sativa; Rhizoctonia solani


Apoio: UFCA

Ana Karoline Vieira dos Santo s; Raquel Ro drig ues Gonçalves; Ailton Reis; Ka mila Câ mara Correia; Sa mi Jorge Michereff;

503
Área Micologia

Ocorrência do patógeno Mucor spp. na espécie Mangifera indica L. na arborização urbana de


Macapá, Amapá, Brasil (Occurrence of the pathogen Mucor spp. in the species Mangifera indica L. in the
urban arborization of Macapá, Amapá, Brazil)

Silva, A. V. S. 1; Soares, A. C. S. 1; Silva, B. M. S. 1; Sousa, G. A. 1; Liarte, G. V. C. C. 1; Cruz, I. V. R. 1;


Costa, J. G. 1; Souza, R. L. F. 2. 1Departamento de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá
- UEAP, Macapá,; 2Departamento em Ciências Florestais- Universidade Federal de Lavras- UFLA, Lavras,
MG. Email: vittoria.sntsilva@gmail.com.

O início da arborização de Macapá é caracterizado pela introdução de espécies inadequadas para áreas urbanas,
com pouca diversificação de espécies e plantio de espécies exóticas com alto grau de adensamento. Fato este que
proporciona aos indivíduos arbóreos estresses fisiológicos, aumentando o aparecimento de patógenos, ocasionando
variados sintomas como: manchas foliares ou necrose, podridão de frutos e sementes. O objetivo do presente
trabalho foi identificar a presença de patógenos que ocorrem na espécie Mangifera indica L., conhecida
popularmente como “mangueira”, encontrada em grande quantidade na arborização urbana no município de
Macapá, localizado no estado do Amapá, Brasil. Realizou-se coletas foliares de indivíduos sintomáticos localizados no
bairro Jesus de Nazaré previamente inventariado. O material botânico foi acondicionado em câmara úmida, para
posterior de isolamento direto dos fragmentos foliares em meio de cultura BDA (batata-dextrose-ágar). O patógeno
apresentou características como crescimento rápido com maturação em quatro dias. Colônias com micélio vigoroso,
cotonoso, mantendo-se ereto com a abertura da placa de Petri, coloração inicial branca com aspecto de “algodão-
doce”, e, posteriormente com coloração cinza. Possuindo esporangiosporos regulares quanto à forma (elipsoidais) e
columelas com colarete. Com hifas largas e não septadas. E através das características apresentadas com auxílio de
chave de identificação, fez-se reconhecimento do fungo apenas em nível de gênero Mucor spp. Este patógeno
destaca-se por iniciar seu ataque principalmente em sementes, reduzindo germinação das espécies ou
proporcionando doenças futuras nas árvores. Sendo também classificado como oportunista quando patogênico,
aparecendo quando o hospedeiro já apresenta uma fragilidade em seu sistema, além, de seu aparecimento em
conjunto com outros patógenos nas árvores.

Palavras-chave: mangueira; arborização; fungos


Apoio: UEAP;UFLA

Antho inny Vittória dos Sa ntos Silva; Ala na Carine So brinho So ares; Breno Marques da Silva e Silva; Greyci Alves de Sousa; Gabriel Victor Caetano C arvalho Liarte; Ítalo Viturino R uduleiro Cruz; Jaqueline Gomes da C osta; Rafael Lucas F igueiredo de So uza;

504
Área Micologia

Caracterização de isolados de Colletotrichum spp. associados à antracnose da erva mate (Ilex


paraguariensis) no Paraguai (Characterization of Colletotrichum spp. associated with anthracnose of mate
Ilex paraguariensis in Paraguay)

Sarmiento, S. S. 1; Colman, A. A. 1; Soilan, L. 2; Mansur, P. S. C. 1; Barreto, R. W. 1. 1Universidade Federal


de Vicosa; 2Universidad Nacional de Asunción. Email: taphrina10@gmail.com.

A erva mate (Ilex paraguariensis) e uma planta nativa da América do Sul amplamente distribuida e cultivada no
Paraguai, Brasil e Argentina. A importância da cultura radica na utilização das folhas para seu consumo em forma de
chá, chimarrão e terere. Sendo as folhas a principal matéria prima obtida da planta qualquer patógeno que possa
afeta-las compromete seriamente a cultura. A antracnose da erva mate e uma doença importante principalmente no
início da brotação causando lesões necróticas nas folhas e ramos novas novos. Pouco e sabido sobre a doença e as
espécies de Colletotrichum associados a esta no Paraguai, sendo as espécies C. yerbae e C. gloeosporioides relatadas
na Argentina e Brasil respectivamente. Amostras de folhas de erva mate com sintomas de antracnose foram
coletadas em Itapua e Central e encaminhas para o laboratório de fitopatologia da Faculdade de Ciências Agrarias-
Universidade Nacional de Assunção. O material foi analisado com ajuda de um estereoscópio, para seu posterior
isolamento em meio de cultura BDA. Os isolados obtidos, apresentaram características morfológicas similares, uns
com micélio cinza ou outros branco e abundante esporulação mucilaginosa de cor salmão-laranja em meio de cultivo
BDA, dois isolados representativos foram selecionados para a caracterização molecular. A análise filogenética foi
realizada utilizando método de inferência Bayesiana concatenando três genes (GPDH, ACT, TUB). O resultado revelou
que os isolados do Paraguai pertencem a Colletotrichum karsti e C. fructicola, ambas espécies muito polífagas dentro
do complexo boninensis e gloeosporioides respectivamente. Postulados de Koch foram realizados e ambos os
isolados foram patogênicos sendo capazes de reproduzir os sintomas típicos da doença em mudas de erva mate.
Nossos resultados revelam que mais de uma espécie e complexo de Colletotrichum estão associados a antracnose da
erva mate nas principais regiões produtoras do Paraguai.

Palavras-chave: fungo; planta aromática; planta medicinal


Apoio: Funarbe Fundação Arthur Bernardes

Sara Salcedo Sar miento; A da ns Ag ustin Colma n; Laura Soilan; Pa lo ma Stephany Correa Mans ur; Robert Weing art Barreto;

505
Área Micologia

A interesting Cercosporoid species found on leaves of Conyza bonariensis (Asteraceae) in the State of
Rio de Janeiro, Brazil (Uma espécie de Cercospora em folhas de Conyza bonariensis (Asteraceae) no
Estado do Rio de Janeiro)

INACIO, C. A. 1; Araujo, W. Q. B. 1,2; Almeida, J. D. 1; Oliveira, L. L. 1. 1Universidade Federal Rural do


Rio de Janeiro. Email: inacio@ufrrj.br.

In the last years several cercosporoid species were found in the State of Rio de Janeiro associated to leaf spots on
different host plants. During November to December 2018 an interesting cercosporoid species was found associated
to leaf spots on Conyza bonariensis (Asteraceae) in rural areas of Seropédica (INCRA). Symptomatic leaves were
taken to the laboratories and studied using optical, dissecting and electron microscopes techniques. The present
work aims to describe and illustrate this cercosporoid species in this host and to discuss its taxonomy. This fungus
found is described as follow: Symptoms. Leaf spots up to 5 mm diam., initially yellowish, circular to irregular,
becoming brownish, sometimes coalescent, amphigenous, scattered in al leaf blade showing as dense whitish
colonies more visible at lower side leaf. Mycelium. Internal hyphae 2-4 mm, colorless, septate. Stromata 22-23 × 22-
80 mm, few, mainly hypophyllous, colorless, with angular cells 3-5 µm diam, colorless. Conidiophores 54-140 × 4-7
µm, colorless, with conspicuous conidial scars, subtruncate at apex, 2-10-septate, colorless. Conidia 40-100 × 4-7 µm,
colorless, 3-8-septate, obclavate, sometimes clavate, slightly truncate at base, attenuated at apex.

Palavras-chave: cercosporoid; hyphomycetes; fungi from Atlantic Forest


Apoio: CAPES; FAPERJ; CNPq

Carlos Anto nio Inácio; Wattso n Q uinelato Barreto de Araújo; Jo nas Dias de Almeida; Luan Le mos de Oliveira;

506
Área Micologia

Caracterização de isolados de Colletotrichum sp. associado à antracnose da cebola (Allium cepa) no


Paraguai (Characterization of isolates of Colletotrichum sp. associated to onion (Allium cepa ) anthracnose
in Paraguay)

Colman, A. A. 1; Montiel, G. 2; Jara, A. S. A. 3; Sarmiento, S. S. 1; Barreto, R. W. 1. 1Departamento de


Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, 36570-000, Viçosa, MG, Brazil; 2Instituto Paraguayo de
Tecnologia Agraria (IPTA- Caacupe Hernando Bertoni), Cordillera, Paraguay; 33Facultad de Ciencias
Agrarias, Universidad Nacional de Asunción, San Lorenzo, Central, Paraguay. Email:
adans.colman@ufv.br.

A antracnose da cebola causada por espécies do gênero Colletotrichum sp. e uma das principais doenças desta
cultura nas regiões produtoras do Paraguai. Grandes perdas foram registradas nos departamentos de Itapua e
Caaguazu nos últimos anos, devido ao surgimento de epidemias, associado principalmente ao uso de variedades
susceptíveis e as condições climáticas favoráveis. Amostras de plantas de cebola com sintomas de antracnose foram
coletadas dessas duas localidades e encaminhadas para o Laboratório de Fitopatologia do IPTA-Caacupe para seu
posterior isolamento em meio de cultura BDA. Cinco isolados foram obtidos, com características morfológicas
similares, micélio cinza e abundante esporulação mucilaginosa de cor salmão-alaranjado em meio de cultivo BDA,
dois isolados representativos foram selecionados para a caracterização molecular. A análise filogenética foi realizada
utilizando método de inferência Bayesiana concatenando três genes (GPDH, ACT, TUB). O resultado revelou que os
isolados do Paraguai pertencem a Colletotrichum theobromicola. Recentemente esta espécie foi associada a
antracnose da cebolinha Allium fistulosum no Brasil. Postulados de Koch foram realizados e todos os isolados foram
patogênicos sendo capazes de reproduzir os sintomas típicos da doença em plantas de cebola e cebolinha. Nossos
resultados revelam que C. theobromicola ‘e a espécie associada a antracnose da cebola nas principais regiões
produtoras do Paraguai.

Palavras-chave: Etiologia; Filogenia; Antracnose


Apoio: BECALCAPES

Adans Ag ustín Colmá n; Gloria Mo ntiel; Alicia Susa na A quino Jara; Sara Sa lcedo Sarmiento; Ro bert Weingart Barreto;

507
Área Micologia

Fungos fitopatogênicos associados ao “Quebracho” (Schinopsis boqueronensis) no Paraguai (Fungal


pathogens associated to “Quebracho” (Schinopsis boqueronensis) in Paraguay)

Colman, A. A. 1; Sarmiento, S. S. 1; Duarte, L. C. . S. 2; Leon, E. B. 2; Barreto, R. W. 1. 1Departamento de


Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, 36570-000, Viçosa, MG, Brazil; 2Facultad de Ciencias
Agrarias, Universidad Nacional de Asunción, San Lorenzo, Central, Paraguay. Email:
adans.colman@ufv.br.

O gênero Schinopsis inclui várias espécies de arvores nativas como S. boqueronensis e S. heterophylla
(Anacardiaceae) amplamente distribuídos pela região do Grande Chaco no Paraguai, Argentina e Bolivia. Estas
espécies tem uma grande importância no setor florestal, devido a madeira de alta qualidade utilizada comumente
para construção de moveis finos e na extração de taninos para a indústria de curtumes. Sendo uma espécie com
muito interesse florestal e restrita a regiões de condições climáticas extremas com relação a temperatura e
umidade, além das condições de salinidade do solo do Chaco, ela ainda e muito pouco estudada em quanto a
doenças afetam a planta. Amostras de S. boqueronensis que apresentavam sintomas de doenças foram coletadas na
Colonia Para Todo- Chaco e encaminhadas para o Laboratório de Fitopatologia da Universidad Nacional de Asunción
para a identificação dos patógenos. Patógenos foram isolados em médio de cultivo BDA (Batata-Dextrose-Agar) e
caracterizados morfologicamente em laminas montadas com lactofenol. Além disso foi realizado uma caracterização
molecular utilizando os genes LSU, ITS e RPB2. Foram reconhecidas quatro taxas nas amostras coletadas, sendo eles
Passalora sp. e Pseudocercospora sp. associados a manchas foliares, Caespitotheca forestalis (oídio) e Diaporthe sp.
associado a sintomas de cancro nos ramos. Os fungos caracterizados representam novos relatos para o Paraguai, e
três deles Passalora sp. e Pseudocercospora sp. e Diaporthe sp. são associados pela primeira vez ao hospedeiro.
Postulados de Koch estão em andamento para a comprovação da patogenicidade.

Palavras-chave: Taxonomia; Etiologia; Filogenia


Apoio: BECALCAPES

Adans Ag ustín Colmá n; Sara Sa lcedo Sarmiento; Laura Co ncepció n Soila n D uarte; Enrique Benítez Leó n; Ro bert Weingart Barreto;

508
Área Micologia

Two interesting cercosporoid species on leaves of two Amaranthaceae hosts in the State of Rio de
Janeiro, Brazil (Duas espécies interessantes de cercosporóides em folhas de dois hospedeiros da família
Amaranthaceae no Estado do Rio de Janeiro)

Inacio, C. A. 1; Araujo, W. Q. B. 1; Pereira, J. R. 1; Lacerda, M. S. 1; Carvalho, L. R. S. 1. 1Universidade


Federal Rural do Rio de Janeiro. Email: inacio@ufrrj.br.

Cercosporoid fungi belongs to the major fungal group of anamorphic fungi within Mycosphaerellaceae and
commonly found associated to leaf spots on several plants of agricultural importance including in forestry. During
May 2019 some plants showing symptoms of leaf spots were observed at Campus of UFRRJ near DENF (Department
of Entomology and Plant Pathology). Symptomatic leaves were taken to the laboratories and studied using optical,
dissecting and electron microscopes. Two cercosporoid fungus was found associated to these spots and this work
aims to describe and illustrate these species. 1. Pfaffia glomerata (Amaranthaceae). Symptoms. Leaf spots up to 10
mm diam., initially yellowish, circular to irregular, becoming brownish at upper leaf side and grayish-brown at lower
side, sometimes coalescent, amphigenous, scattered in al leaf blade. Mycelium. Internal hyphae 2-4 mm, colorless to
light-brown, septate. Stromata 15-60 × 18-55 mm, few, mainly hypophyllous, with angular cells 3-7 µm diam, brown.
Conidiophores 25-175 × 2-6 µm, sinnematal, with conspicuous conidial scars, subtruncate at apex, 2-6-septate,
brown. Conidia 20-70 × 3-6 µm, colorless to slightly olivaceous, 1-4-septate, aciculate, slightly truncate at base,
attenuated at apex; 2. Cyathula prostrata (Amaranthaceae). Symptoms. Leaf spots up to 10 diam., initially yellowish,
circular to irregular, becoming grayish-brown to brown, sometimes coalescent, amphigenous, scattered in al leaf
blade. Mycelium. Internal hyphae 2 mm, colorless to light-brown, septate. Stromata 20-41 × 16-46 mm, few, mainly
hypophyllous, with angular cells2-8 µm diam, brown. Conidiophores 30-11 × 2-6 µm, colorless to slightly olivaceous,
sinnematal, sometimes branched, with conspicuous conidial scars, subtruncate at apex, 1-4-septate, brown. Conidia
19-75 × 3-6 µm, colorless to slightly olivaceous, 1-8-septate, aciculate, slightly truncate at base, attenuated at apex.
Both species are reported for the first time in the State of Rio de Janeiro and certainly are new species that will be
presented.

Palavras-chave: cercosporoid; hyphomycetes; foliicoulous fungi


Apoio: CAPES;FAPERJ; CNPq

Carlos Anto nio Inácio; Wattso n Q uinelato Barreto de Araújo; Joa be Rodrigues Pereira; Mayara Soares Lacerda; Letícia Rodrigues da Silva Carvalho;

509
Área Micologia

A Pseudocercospora species on leaves of Schinus terebinthifolius Raddi in the State of Rio de Janeiro,
Brazil (Uma espécie de Pseudocercospora em folhas de Schinus terebinthifolius Raddi no Estado do Rio de
Janeiro)

Araujo, W. Q. B. 1; Andrade, K. M. 1; Almeida, J. D. 1; Inacio, C. A. . 1Universidade Federal Rural do Rio


de Janeiro. Email: wattson.quinelato@gmail.com.

Pseudocercospora Speg. (Mycosphaerellaceae, Capnodiales) is a genus of anamorphic fungi widely found associated
to several host plants and places causing leaf spots, necrosis and leaf fall. These spots are initially circular, yellowish
to brownish or darkened, necrotic and confluent, showing fungal structures either at upper (epiphyllous), lower
(hypophyllous) or both (amphigenous) leaf side. The climate condition in the State of Estado do Rio de Janeiro is
favorable to the occurrence of a variety of cercosporoid fungi on several host plants. A Pseudocercospora species
was found associated to leaf spots on Schinus terebinthifolius in the area of DENF, campus of UFRRJ. Symptomatic
leaves were taken to the laboratories and studied using optical, dissecting and electron microscopes. A fungus was
found associated to these spots and this work aims to describe and illustrate this species. This fungus shows leaf
spots up to 5 mm diam., as brown spots, circular to irregular, coalescent, amphigenous. Mycelium. External. Hyphae
olivaceous-brown, septate. 2-3 µm diam. Internal hyphae 2-4 mm, colorless to light-brown, septate. Stromata 24-70
× 20-70 mm, amphigenous, with angular cells 3-6 µm diam, brown. Conidiophores 14-30 × 2-4 µm, straight, slightly
sinous, subtruncate at apex, brown. Conidia 36-75 × 2-4µm, colorless to slightly olivaceous, 3-8-septate, aciculate,
truncate at base, attenuated at apex. This fungus is certainly a new species and further studies will be done for an
effective publication.

Palavras-chave: Cercosporoid; hyphomycetes; Atlantic Forest


Apoio: CAPES;FAPERJ; CNPq

Wattson Q uinelato Barreto de Araujo; Kerly Martinez A ndrade; Jo nas D ias de Almeida; Carlos A ntonio I nácio;

510
Área Micologia

A Cercospora species on leaves of Bidens pilosa L. in the State of Rio de Janeiro, Brazil (Uma espécie
de Cercospora em folhas de Bidens pilosa L. no Estado do Rio de Janeiro)

Araujo, W. Q. B. 1; Almeida, J. D. 1; Inacio, C. A. 1. 1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Email:


wattson.quinelato@gmail.com.

The genus Cercospora belongs to the major fungal group of anamorphic fungi within Mycosphaerellaceae and
commonly found associated to leaf spots on several plants of agricultural importance including forestry. During
December 2018 several plants showing symptons of leaf spots were observed at Campus of UFRRJ near DENF
(Department of Entomology and Plant Pathology). Symptomatic leaves were taken to the laboratories and studied
using optical, dissecting and electron microscopes. A fungus was found associated to these spots and this work aims
to describe and illustrate this species. This fungus was identified in the genus Cercospora showing symptoms of leaf
spots up to 10 mm diam., initially yellowish, circular to irregular, becoming brownish and coalescent, amphigenous,
scattered in al leaf blade. Mycelium. Internal hyphae 3-6 mm, colourless to light-brown, septate. Stromata 14-29 ×
14-32 mm, few, sometimes absent with angular cells 5-8 mm diam, brown. Conidiophores 52-120 × 4-6 µm,
fasciculate, geniculate with thickened conidial scars, subtruncate at apex, 9-15-septate, brown. Conidia 72-140 × 3-
5µm, colourless to slightly olivaceous, 9-14-septate, aciculate, slightly truncate at base, attenuated at apex. This
species is reported for the first time in the State of Rio de Janeiro.

Palavras-chave: Cercosporoid; hyphomycetes; Atlantic Forest


Apoio: CAPES; FAPERJ; CNPq

Wattson Q uinelato Barreto de Araujo; Jo nas Dias de Almeida; Carlos A nto nio I nácio;

511
Área Micologia

Primeiro relato de Colletotrichum karstii causando antracnoses em Pau Brasil (First report of
Colletotrichum karstii causing anthracnose in Pau Brazil)

Mansur, P. S. C. 1; Colman, A. A. 1; Sarmiento, S. S. 1; Barreto, R. W. 1. 1Universidade Federal de Viçosa.


Email: palomascmansur@gmail.com.

O Pau Brasil (Paubrasilia echinata), pertencente a família botânica Fabaceae, é uma arvore nativa do Brasil
considerada a árvore nacional do País com grande ocorrência na Mata Atlântica a partir do extremo nordeste do
Brasil até o Rio de Janeiro. Encontra-se na lista de espécies ameaçadas de extinção. Sua madeira é de alta qualidade
e é utilizada no mundo todo para fabricação dos arcos dos melhores violinos. Em outubro de 2018, plantas de
Paubrasilia echinata encontradas no campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa (MG) se apresentavam
com sintomas típicos de antracnose tais como manchas pequenas necróticas nas folhas. Amostras foram coletadas e
examinadas sob microscópio estereoscópico. Colônias puras foram obtidas por transferência de conídios
encontrados nas lesões para meio batata dextrose ágar (BDA). Estruturas do patógeno foram raspadas das lesões,
montadas em lâminas com lactofenol e posteriormente observadas no microscópio para análises morfológicas. Para
complementar as observações de morfologia foram também realizadas análises moleculares para a identificação do
patógeno utilizando os primers Bt2b e T2 e ITS4 e ITS5. O fitopatógeno foi identificado como Colletotrichum karstii
por caracterização molecular e morfológica. Para confirmar a patogenicidade, postulados de Koch serão realizados e
os dados serão apresentados. Para nosso conhecimento este é o primeiro relato no mundo de Colletotrichum karstii
causando antracnoses no Paubrasilia echinata.

Palavras-chave: Extinção; Fabaceae; Mata Atlântica


Apoio: UFV

Palo ma Stéfany Corrêa Mans ur; Ada ns Ag ustin Co lmán; Sara Salcedo Sar mie nto; Robert Weingart Barreto;

512
Área Micologia

Morphological and molecular characterization of fungal isolates associated with the Septoria leaf
blight of lettuce in Brazil (Caracterização morfológica e molecular de isolados de Septoria lactucae
associados à mancha de septoria da alface no Brasil)

Cabral, C. S. 1; Barboza, E. A. 2; Junior, V. L. 3; Fonseca, M. E. . N. 4; Reis, A. 5; Boiteux, L. S. 6. 1Unidesc-


Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste; 2Universidade de Brasília; 3Embrapa Hortaliças;
4
Maria Esther de Noronha Fonseca; 5Ailton Reis; 6Leonardo Silva Boiteux. Email: clea.86@gmail.com.

Septoria leaf blight (caused by a complex of Septoria species) is one of the major lettuce (Lactuca sativa L.) diseases
across tropical and subtropical regions of the world, mainly during rainy seasons. Symptoms initiate on the oldest
leaves and consist of small, irregular chlorotic spots. As the disease progress, lesions enlarge, turn brown, the leaves
may dry and premature dropping may occur. Numerous fruiting bodies (pycnidia) develop on the leaf spots. So far,
all reports are indicating the exclusive presence of Septoria lactucae as the causal agent of this lettuce disease under
Brazilian conditions. In this context, the aim of the present study was to examine the genetic relationships of 32
Septoria isolates obtained from lettuce in Brazil with a set of Septoria isolates from distinct geographic origins based
upon morphological features as well as sequence information of the β-tubulin 2 (TUB2), calmodulin (CAL), RNA
polymerase II second largest subunit (RPB2), and actin (ACT)). Bayesian inference analysis was carried out (Geneious
R8) with the sequences obtained, along several others references of the Asteraceae family from GenBank (NCBI).
Pseudocercospora pyracanthigena (KF252797 and KF252324) was employed as outgroup. The diversity analyses of
these genomic regions indicated a consistent single-cluster pattern of the Septoria isolates across all lettuce-
producing areas of Brazil. The Brazilian lettuce isolates grouped with two S. sonchi isolates from Netherlands and
Germany with 1.0 of posterior probability. However, the Brazilian isolates displayed the presence of filiform conidia,
1–3 septate (31.8–47.4 x 2.9–4.7 mm) and pycnidial diameter of 137.1–174.2 x 135.1–175.4 mm. In conclusion, all
isolates associated with Septoria leaf blight from Brazil were identified as S. lactucae based upon these
morphological characteristics as well as in the sequence data from four genomic regions (TUB2, ACT, CAL, and RPB2).

Palavras-chave: Lactuca sativa; Phylogenetic analysis; Septoria blight


Apoio: Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa-NIP_Unidesc: Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste.

Cléia Sa ntos Ca bral; Elenice Alves Barbo za; Valdir Lourenço J unior; Maria Esther de Noro nha Fo nseca; Ailton Reis; Leo nardo Silva Boiteux;

513
Área Micologia

Ocorrência de Phytopythium chamaehyphon em azaleia no Brasil (Occurrence of Phytopythium


chamaehyphon in azalea in Brazil)

BARBOZA, E. A. 1; CABRAL, C. S. 2; REIS, A. 3; RIBEIRO, F. H. S. 3. 1Universidade de Brasília (UnB);


2
Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Unidesc); 3Embrapa Hortaliças. Email:
elenicenba@hotmail.com.

Phytopythium é um gênero recentemente descrito que engloba espécies que apresentam zoosporâgios similares a
Phytophthora, porém com diferenciação dos zoósporos em uma vesícula como em Pythium. Apesar da maioria das
espécies de Phytopythium serem capazes de causar doenças em plantas cultivadas, ainda há uma escassez de
informações sobre a patogenicidade de determinadas espécies, como ocorre com P. chamaehyphon. Sendo assim, o
objetivo deste trabalho foi identificar a etiologia de uma podridão radicular em azaleia (Rhododendron simsii). Foram
observadas plantas de azaleia, com sintomas de podridão radicular, em uma floricultura de Brasília. As plantas
haviam sido importadas do município de Holambra-SP. Após o isolamento em meio de cultura BDA + tetraciclina
(50ppm) e V8 seletivo (BARPN) e colônias com características de Phytopythium foram observadas apenas em V8
seletivo. Dois isolados foram obtidos e preservados na coleção micológica da Embrapa Hortaliças com os códigos Pyt
638 e Pyt 639. Para a identificação da espécie realizou-se a extração de DNA seguida por PCR utilizando-se os primers
universais ITS4 e ITS5. As sequências da região ITS foram comparadas com sequências disponíveis no GenBank,
sendo que a identidade de nucleotídeos foi de 98% com sequencias de isolados referência de P. chamaehyphon. As
características morfológicas de estruturas reprodutivas dos dois isolados também correspondem àquelas descritas
para a espécie. Após a inoculação em plantas sadias de azaleia, observou-se a ocorrência de podridão radicular. A
etiologia da doença foi confirmada por meio do reisolamento de P. chamaehyphon das raízes das plantas inoculadas
e não das plantas controle.

Palavras-chave: ITS; Podridão radicular; Rhododendron simsii


Apoio: CAPES

Elenice Alves Barboza; Cleia Sa ntos Ca bral; Ailto n Reis; Fa bia na Hele na Silva Ribeiro;

514
Área: Nematologia

Aqueous extract of Calotropis procera control Meloidogyne incognita race 2 in vitro (Extrato aquoso de
Calotropis procera no controle in vitro de Meloidogyne incognita raça 2)

Costa, N. J. F. 1; Maia, L. M. 2; Santos, C. D. G. 3; Cafe, F. B. S. . 1Universidade Federal Rural de


Pernambuco; 2Universidade Federal do Ceará; 3Universidade Federal do Ceará; 4Universidade Federal do
Ceará. Email: natalia.jfc@gmail.com.

Root-knot nematodes belong to the genus Meloidogyne Goeldi, 1887, constitute the one of the most important
group of nematodes in agriculture. The search for methods of control of these plant pathogens, without the use of
nematicides, has induced ways to manage these pathogens using vegetal extracts. The objective of this work was to
investigate the potential of the use of leaves of Calotropis procera in vitro control of M. incognita race 2 by the
following tests: (1) to verify the effect of aqueous extracts of C. procera leaves at 5 and 10% on the hatching of
juveniles of M. incognita; (2) to investigate the effect of 5 and 10% C. procera leaves aqueous extracts on the
mortality of second stage juveniles (J2) considering the length of time (24 and 48 hours) of the J2 in the extract and
the time of storage of the leaves used in the preparation of the extract (1 day and 62 days after drying the leaves).
For both tests, the statistical design adopted was completely randomized, with three treatments: [5% extract; 10%
extract and control (water)] and 10 replicates. The experimental plot consisted of Petri dish containing 50 eggs and
50 J2 for the first and second test, respectively. The data obtained in all the tests were submitted to analysis of
variance and the Tukey mean comparison test at 5% probability by Assistat version 7.7. The results demonstrated
that the 10% aqueous extract caused the greatest inhibition of hatching of the juveniles of M. incognita, with an
average of only 13.2% of juvenile hatched was recorded. This same dilution caused the mortality of 92.2% of the J2
after stay for 24h in the extract, being considered the best combination of dilution and time. The extract prepared
with leaves stored for 1 day after drying caused 92.7% killing of juveniles. However, the extract obtained from leaves
stored at 62 days, the J2 mortality percentage was 11.0%. The use of the aqueous extract of C. procera can be
considered a promising alternative for the M. incognita control.

Palavras-chave: Root-knot nematodes; Alternative control; Plant extracts


Apoio: Funcap

Natalia de Jesus Ferreira Costa; Laia nny Morais Maia; Carme m Do lores Gonzaga Santo s; Francisco Bruno da Silv a Café;

515
Área Nematologia

Influência da incorporação da parte aérea de espécies de Crotalaria e de Tagetes ao solo sobre


Pratylenchus coffeae e Scutellonema bradys (Influence of soil-incorporated green manures of Crotalaria
and Tagetes species on Pratylenchus coffeae and Scutellonema bradys)

Morais, A. C. M. 1; Muniz, M. F. S. 2; Filho, G. M. ; Castro, J. M. C. ; Nascimento, E. S. . 1Universidade


Federal de Alagoas; 2Embrapa Semiárido, Petrolina, PE. Email: evertohn@hotmail.com.

Entre as doenças bióticas que afetam o inhame (Dioscorea spp.), a casca-preta que tem como agentes etiológicos
Scutellonema bradys, Pratylenchus coffeae e, em menor ocorrência, P. brachyurus representa o problema
fitossanitário mais importante da cultura no Brasil, provocando necrose nos tecidos dos rizóforos. Este trabalho teve
como objetivos verificar o efeito da incorporação da parte aérea de Crotalaria spp. e Tagetes spp. ao solo sobre as
populações de S. bradys e P. coffeae. As espécies vegetais testadas foram C. juncea, C. spectabilis, C. ochroleuca,
T.erecta e T. patula. As sementes foram plantadas em bandejas contendo o substrato comercial PottingMix Biofert®
e, dez dias após a germinação, foi realizado o transplantio para vasos contendo solo esterilizado. Sessenta dias após
o plantio, quando a primeira espécie vegetal, C. juncea, atingiu 50% de floração, a parte aérea de cada planta foi
cortada, picada e colocada sobre a superfície do solo (50 g/vaso) e, após 10 dias, foi feita a incorporação. Após esta
etapa, foi plantada, em cada vaso, um rizóforo-semente de inhame sadio, em início de brotação. Rizóforos plantados
somente em solo serviram como testemunhas. A inoculação das plantas foi realizada 30 dias após o plantio, com
uma suspensão de P. coffeae e S. bradys proveniente de rizóforos infectados (aproximadamente 500 indivíduos de
cada uma das espécies), distribuída em orifícios no solo, em torno do caule de cada planta. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos (incluindo a testemunha) e oito repetições. Cinco
meses após o plantio do inhame, o sistema radicular e a casca dos rizóforos de cada planta foram processados por
meio da técnica do liquidificador aliada à centrifugação, em solução de sacarose mais caulim, enquanto as amostras
de solo (100 cm3) foram processadas segundo o método da flotação centrífuga em solução de sacarose. A estimativa
populacional dos nematoides foi feita em lâmina de Peters, em microscópio de luz. O cálculo do fator de reprodução
(FR) dos nematoides [FR = população final (raízes+túberas+solo)/população inicial (1.000 nematoides)], foi efetuado
para cada repetição. Para análise estatística, os dados foram transformados em log x ou e as médias foram
comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. A incorporação das partes aéreas de Crotalaria spp. e
Tagetes spp. ao solo não reduziu as populações dos nematoides.

Palavras-chave: Casca-preta-do-inhame; Dioscorea spp; Matéria orgânica

Ana Caroline de Melo Morais; Maria de Fátima Silva Muniz; Gilso n Mo ura Filho; Jo sé Mauro da C unha e Castro; Everton Se bastião do N ascimento;

516
Área Nematologia

Avaliação da reação de cultivares de soja aos 70 dias após o plantio em area naturalmente infestada
com Pratylenchus brachyurus na safra de 2018/2019. (Evaluation of the reaction of soybean cultivars 70
days after the plant in a naturally infested area with Pratylenchus brachyurus in the crop of 2018/2019)

Cruz, E. A. 1; Teixeira, R. A. 1; Oliveira, R. V. 1; Oliveira, S. G. 2; Oliveira, V. F. 3. 1Instituto Federal de


Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - IFMT Campus Sorriso; 2Universidade de Cuiabá -
Campus Sorriso-MT; 3Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa. Email:
alves.eduardocruz@gmail.com.

A cultura da soja tem grande importância econômica para o Brasil, a qual está entre os principais países produtores.
Porém esta cultura é atacada por vários patógenos, entre eles os nematoides do gênero Pratylenchus, sendo
responsáveis por perdas significativas na produtividade. O uso de cultivares resistentes ou tolerantes esta entre os
vários métodos de controle deste nematoide, mas ainda existem cultivares com ausência de informação sobre suas
reações. Diante disso este trabalho teve por finalidade avaliar o desenvolvimento populacional de Pratylenchus
brachyurus nas principais variedades de soja plantadas no médio norte mato-grossense e suas produtividades. O
experimento foi instalado em área naturalmente infestada na cidade de Ipiranga do Norte – MT. Os tratamentos
consistiram de 8 cultivares de soja, com 4 repetições instaladas em DBC, sendo elas: 8579RSF IPRO, 8372 IPRO, CG
7665 RR, 98Y70, 8473RSF, 83HO113 IPRO, NS 7901 RR, AS 3850 IPRO. O experimento foi instalado no mês de
outubro, e as avaliações de P. brachyurus/10 g de raiz ocorreram aos 70 dias após o plantio utilizando a metodologia
de Coolen & D’Herde (1972). A produtividade foi avaliada aos 110 DAP, quando a cultura chegou no final do estágio
de desenvolvimento. A quantidade de nematoides contabilizados aos 70 dias variou de 1248 nematoides/10g de raiz
(8372 IPRO) a 3140 nematoides/10g de raiz (AS 3850), porém sem diferença estatística. A cultivar 8372 IPRO
apresentou a menor quantidade, totalizando 1248 nematoides/10g de raiz, enquanto a cultivar AS 3850 apresentou
um total de 3140 nematoides/10g de raiz. Enquanto a produtividade variou de 3758 kg/ha na cultivar (P98Y70) até
4445 kg/ha (Desafio RR 8473 RSF), porém sem diferença estatística. Esta média de produtividade esta acima da
média do estado do MT, que é de 3300 Kg/ha (55 sacas/ha), demonstrando que as cultivares avaliadas
comportaram-se como tolerantes ao P. brachyurus para as condições avaliadas.

Palavras-chave: lesões radiculares; resistência; tolerância

Eduardo Alves da Cruz; Renato A ndrade Teixeira; Rodrigo Vargas de Oliveira; Sabrina Guimarães Oliveira; Valeria Fa leiro de Oliveira;

517
Área Nematologia

Efeito da interação entre Meloidogyne incognita, Pratylenchus brachyurus e P. jaehni em Coffea


arabica cv. Catuaí Vermelho (Effect of interaction among Meloidogyne incognita, Pratylenchus
brachyurus and P. jaehni in Coffea arabica cv. Catuaí Vermelho)

Kubo, R. K. 1; Eulalio, J. 1
. 1
Laboratório de Nematologia, Instituto Biologico. Email:
kubo@biologico.sp.gov.br.

A ocorrência conjunta dos nematoides Meloidogyne spp. e Pratylenchus spp. é comum em cafezais paulistas. Essa
pesquisa objetivou investigar o comportamento de cafeeiros em condições de infestação conjunta de Meloidogyne
incognita com Pratylenchus brachyurus e M. incognita com P. jaehni e danos provocados nas raízes e no
desenvolvimento da parte aérea comparada com o efeito da infestação isolada desses nematoides em Coffea
arabica cv. Catuaí Vermelho. No experimento 1, foram utilizados os seguintes tratamentos: 1. Testemunha sem
nematoide, 2. M. incognita = Mi (População inicial PI=1000 juvenis + ovos), 3. P. brachyurus = Pb (PI= 1000 juvenis +
adultos), 4. P. jaehni (PI= 1000 juvenis + adultos), 5. M. incognita (PI = 500 juvenis + ovos) + P. brachyurus (PI = 500
juvenis + adultos), 6. M. incognita (PI = 500 juvenis + ovos) + P. jaehni K5 (PI = 500 juvenis + adultos). O experimento
1 foi conduzido no Instituto Biológico em Campinas, SP e o experimento 2, que constitui uma réplica do experimento
1, foi conduzido na ESALQ-USP em Piracicaba, SP em diferentes condições ambientais. O experimento 1 foi avaliado
aos 124 e 287 dias após a inoculação (dai) e o experimento 2, aos 126 e 247 dai. Avaliaram-se a altura das plantas, a
massa fresca do sistema radicular, o peso da matéria seca da parte aérea e a população final dos nematoides. Os
dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os tratamentos com M.
incognita (Mi), M. incognita e P. brachyurus (Mi+Pb), M. incognita e P. jaehni (Mi+Pj) e P. jaehni (Pj) reduziram
significativamente o desenvolvimento da parte aérea e peso da matéria fresca de raiz comparado com a
testemunha, exceto, no tratamento inoculado com P. brachyurus (Pb). Observou-se também que a massa seca da
parte aérea foi significativamente menor nos tratamentos com Mi+Pj e Mi, comparada com a testemunha, mas
estatisticamente igual a do tratamento com Pj. O tratamento com Mi+Pb não se diferenciou da testemunha.
Também se observaram muitas lesões radiculares nas plantas inoculadas com Pj e Mi+Pj, com grandes áreas
necrosadas. Nos tratamentos utilizando-se Mi+Pj e Mi isolado observou-se que, além do baixo desenvolvimento em
relação à testemunha, as plantas apresentaram coloração mais amarelada comparadas com as dos demais
tratamentos. Ambas as espécies M. incognita e P. jaehni foram altamente agressivas tanto isoladamente como em
conjunto.

Palavras-chave: Coffea arabica; Meloidogyne; Pratylenchus


Apoio: Consórcio Pesquisa Café

Roberto Ka zuhiro Kubo; J uliana Eulalio;

518
Área Nematologia

Employing transcriptomic next-generation sequencing datasets for the assembly of the mitochondrial
genome of Meloidogyne incognita. (O uso de dados de sequenciamento de última geração transcriptômicos
para a montagem do genoma mitocondrial de Meloidogyne incognita).

Junior, F. J. C. S. 1; Assuncao, M. C. 1; Guimaraes, L. M. P. 1; Pedrosa, E. M. R. 1; Blawid, R. 1.


1
Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: jorgesouza@alu.ufc.br.

Due to their vital function within the cell mitochondria have been the object of research from a diversity of angles.
Mitochondrial resources are of known utility for many areas of phylogenetic biology. Their combination of the rapid
rate of evolution, the low or absence of sequence recombination and the high number of copies allows them to be
used as molecular markers of great phylogenetic potential. Although there are various genomic methods for
sequencing mitochondrial genomes, including whole genome sequencing (WGS), and genome-walking using Sanger
sequencing, RNA sequencing (RNA-seq) has also been used as source for assembling new mitochondrial genomic
sequences. In this work for the first time we recovered the mitochondrial draft genome of Meloidogyne incognita
using RNA-seq datasets deposited at the GenBank. Firstly RNA-seq were trimmed using Trimmomaticv0.38 and
assembled with BWAv0.7.17 and SPAdesv3.13.1 Mapping and extension were performed with GeneiousR11. The
complete mitogenome of M. incognita was assembled resulting in a circular DNA sequence of 17,760 nucleotides
encoding a total of 12 proteins, 2 rRNAs and 22 tRNAs. Taken together, the assembly of mtDNA genomes using
transcriptomic data showed to be complementary to other approaches and overcomes limitations of traditional
mitogenomic sequencing strategies. In addition, this approach can be employed for studying genomic variants and
allowed the correct identification of mitochondrial genes, and in particular of tRNAs and rRNAs.

Palavras-chave: Mitochondrial genome; Next-Generation Sequencing; Nematodes


Apoio: CAPES; CNPq.

Francisco Jorge Carlos de Souza J unior; Mayara Ca stro Assunção; Lilian Margarete Paes Guimarães; Elvira Maria Reg is Pedros a; Rosa na Blawid;

519
Área Nematologia

Phylogenetic information of molecular markers used in the taxonomy of the genus Meloidogyne.
(Informatividade filogenética de marcadores moleculares utilizados na taxonomia do gênero Meloidogyne).

Junior, F. J. C. S. 1; Assuncao, M. C. 1; Vieira, W. A. S. 1; Guimaraes, L. M. P. 1; Pedrosa, E. M. R. 1;


Blawid, R. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: jorgesouza@alu.ufc.br.

The nematodes of the genus Meloidogyne are considered one of the most important of the nematodes, due to the
high losses caused in agricultural production areas around the world. The identification of the Meloidogyne species
present in a region is a primordial information for the knowledge of diversity and population dispersion, besides
making possible the adoption of effective measures of control. The genus has 100 species, with the identification
performed through multi-locus phylogenetic analysis using the 28S, 18S, ITS, COI and COII markers. However, the
level of phylogenetic information of these markers is unknown for the identification of species in this genus. The
objective of this research was to evaluate the phylogenetic information of the five markers used in the phylogenetic
reconstruction of 16 species of Meloidogyne. The phylogenetic performance of each marker was accessed through
the online application PhyDesign, an empirical method to evaluate the level of information of each marker
individually, as a function of an arbitrary time scale. The different markers differed regarding the maximum values of
phylogenetic information, with variation between 0 a 1419406. The COII marker presented the highest value of
phylogenetic information, followed by the ITS, 28S and COI markers. Taken together, the COII, ITS and 28S markers
represent the most efficient dataset in discriminating the phylogenetically related species.

Palavras-chave: Root-knot nematode; delimitation; phylogeny

Francisco Jorge Carlos de Souza J unior; Mayara Ca stro Assunção; W illie A nderson dos Sa ntos Vieira; Lilian Margarete Paes Guimarães; Elvira Maria Regis Pedro sa; Rosa na Blawid;

520
Área Nematologia

Application of the phylogenetic informativeness method of molecular markers used in the taxonomy
of Pratylenchus spp. (Aplicação do método de informatividade filogenética de marcadores moleculares
utilizados na taxonomia de Pratylenchus spp.)

Assuncao, M. C. 1; Junior, F. J. C. S. 1; Pedrosa, E. M. R. 1; Blawid, R. 1; Guimaraes, L. M. P. 1.


1
Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: mayara_castroa@hotmail.com.

The genus Pratylenchus, also known as the nematode of the root lesions, presents a ample geographic distribution
and a large number of host plants, many are of economic importance. This nematode is ranked third in the world
ranking of agricultural crop damage. In the world, it ranks third in the nematode ranking of agricultural crop damage
– losing just from the root-knot nematodes (Meloidogyne spp.) and the cyst nematode (Heterodera spp. and
Globodera spp.) – causing productivity losses of up to 85% of the expected production. The correct identification of
the species that infect crops in the production areas is important information for adoption of more effective control
practices. Currently, the genus has 100 species, characterized by multi-locus phylogenetic analyzes with the 18S, 28S,
ITS and COI markers. However, for the species delimitation the information of phylogenetic signals of these markers
is not known. The objective of this research was to evaluate the phylogenetic information of the four main markers
adopted for the phylogenetic reconstruction of 12 species of the genus Pratylenchus. The phylogenetic performance
of each marker was accessed through the online application PhyDesign, an empirical method to evaluate the level of
information of each marker individually, due to an arbitrary time scale. The different markers showed estimated
values between 0 a 415562. The ITS marker showed the highest value of phylogenetic information followed by 18S
and 28S. Thus, the results of the present work suggest that ITS, 18S and 28S markers represent the most efficient
dataset for discriminating different species of Pratylenchus.

Palavras-chave: Root-lesion nematodes; delimitation; phylogeny


Apoio: CNPq; CAPES

Mayara Castro Ass unção; Fra ncisco Jorge Carlo s de Souza Junior; Elvira Maria Regis Pedro sa; Rosa na Blawid; Lilian Margarete Paes Guimarães;

521
Área Nematologia

The potential of phylogenetic information of molecular markers used in the taxonomy of Heterodera
spp.(O potencial de informatividade filogénetica de marcadores moleculares utilizados na taxonomia de
Heterodera spp.)

Assuncao, M. C. 1; Junior, F. J. C. S. 1; Pedrosa, E. M. R. 1; Guimaraes, L. M. P. 1; Blawid, R. 1.


1
Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: mayara_castroa@hotmail.com.

The genus Heterodera, also known as the cysts nematode, represents a highly specialized group of phytoparasite
nematodes; are of enormous economic importance throughout the world with several species infecting major
agricultural crops. This nematode is ranked second in the world ranking of nematodes that cause damage – losing
just from the root-knot nematodes (Meloidogyne spp.) – causing productivity losses of up to 70% of the expected
production. For the adoption of more appropriate management tactics, the correct diagnosis of the species that are
infecting the crops, in the production system, becomes an imprencible information on the diversity of species and
the population distribution. The genus has 85 species, all of them characterized by multi-locus phylogenetic analyzes
with the 18S, 28S, ITS, COI and Hsp90 markers. However, for the species delimitation, the level of phylogenetic
information of these markers is not known. The objective of this research was to evaluate the phylogenetic
information of the five main markers adopted for the phylogenetic reconstruction of eight species of the genus
Heterodera. The phylogenetic performance of each marker was accessed through the online application PhyDesign,
an empirical method to evaluate the level of information of each marker individually, due to an arbitrary time scale.
The different markers differed as to the maximum values of phylogenetic information, estimated between 0 a
20440494. The Hsp90 marker presented the highest value of phylogenetic information, followed by the ITS, 18S and
COI. The results of the present work suggest that the Hsp90, ITS and 18S markers represent the most efficient
dataset in discriminating different species of Heterodera.

Palavras-chave: Cyst nematode; delimitation; phylogeny


Apoio: CNPq; CAPES

Mayara Castro Ass unção; Fra ncisco Jorge Carlo s de Souza Junior; Elvira Maria Regis Pedro sa; Lilia n Margarete Paes Guimarães; Rosa na Blawid;

522
Área Nematologia

Fosfito de potássio e silicato de cálcio no controle de Meloidogyne incognita em tomateiro (Potassium


phosphite and calcium silicate on the control of Meloidogyne incognita in tomato)

Canedo, E. J. 1; Souza, C. H. E. 2. 1UFV- Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba; 2Centro
Universitário de Patos de Minas - UNIPAM. Email: ellencanedo@hotmail.com.

A aplicação de silicatos e fosfitos tem sido estudada como alternativa ambientalmente sustentável no manejo de
doenças de plantas. No entanto, pouco se sabe sobre o uso combinado de silicatos e fosfitos na supressão de
fitonematoides. Neste trabalho, avaliamos o efeito da aplicação fosfito de potássio e silicato de cálcio no controle de
Meloidogyne incognita em tomateiro. Vasos de 5 L foram preenchidos com solo autoclavado, seguido do
transplantio de plântulas de tomateiros e a infestação do solo com 5.000 ovos de M. incognita. Silicato de cálcio foi
aplicado ao solo nas doses de 0; 2,38; 5,18; 7,14 e 9,52 g vaso-1, que equivalem a 0; 1,7; 3,4; 5,1; 6,8 t ha-1,
respectivamente. Fosfito de potássio (200 mL 100 L-1) foi aplicado na parte aérea das plantas aos 10 dias após o
transplantio (DAP). Após 60 DAP, avaliamos a altura de plantas, peso fresco da raiz e da parte aérea, número de
galhas e número de ovos por €sistema radicular. O delineamento foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 5 x
2 (doses de silicato de cálcio x presença ou ausência de fosfito de potássio), com cinco repetições. Os dados obtidos
foram submetidos à análise de variância (p < 0,05). O efeito da aplicação de fosfito de potássio foi analisado pelo
teste F. Por sua vez, intervalo de confiança das médias associado ao teste T (p < 0,05) foi usado para analisar a
relação entre doses de silicato de cálcio e as variáveis vegetativas e nematológicas, por falta de ajuste de modelos
matemáticos em análise de regressão. A aplicação de fosfito de potássio aumentou em 34,34% a massa de raízes de
tomateiro. Nenhum tratamento aumentou a altura e a biomassa da parte aérea das plantas, tampouco reduziu os
números de galhas e ovos do nematoide. Assim, a aplicação de fosfito de potássio e silicato de cálcio não controla M.
incognita em tomateiro

Palavras-chave: Controle de nematoides; indução de resistência,; nematoide de galhas


Apoio: Capes

Élle n Júnia Cane do; Carlos Henrique Eiterer de So uza;

523
Área Nematologia

Filtrados fúngicos com atividade nematicida contra Rotylenchulus reniformis em coentro (Fungal
filtrates with nematicidal activity against Rotylenchulus reniformis in coriander)

Lira, V. L. 1; Santos, D. V. 1; Costa, A. F. 2; Moura, R. M. 1; Maia, L. C. 1. 1Departamento de Micologia,


Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE; 2Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA,
Recife, PE. Email: vanessallira@yahoo.com.br.

Rotylenchulus reniformis é um dos principais problemas de diversas culturas de valor econômico. É uma espécie
polífaga, com mais de 300 espécies de plantas hospedeiras, ocasionando redução na produtividade destas culturas.
Diversos métodos de controle vêm sendo utilizados contra os fitonematoides e o controle biológico por meio de
fungos tem se mostrado promissor. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de filtrados de 17 culturas fúngicas,
na mortalidade e eclosão de juvenis de R. reniformis por meio de teste in vitro e em plantas de coentro. Visando a
produção de metabólitos, fungos isolados do solo foram cultivados em meio líquido Czapek – Dox, em agitador
orbital, por 15 dias. Para avaliação da mortalidade, um bioensaio foi instalado em placas de Elisa, sendo adicionado
em cada célula 100μL do filtrado de cada fungo e 20μL da suspensão contendo 50 juvenis de R. reniformis. No teste
da eclosão de juvenis foi adicionada uma suspensão de 20μL com 50 ovos a 100μL de cada filtrado por poço da
placa. Para os testes de mortalidade, os resultados foram avaliados após 24h e para o teste de eclosão a avaliação foi
realizada após 12 dias. Em outro bioensaio, em casa de vegetação, plantas de coentro foram inoculadas 15 dias após
o plantio com 1.000 juvenis de R. reniformis por planta e após três dias foram adicionados os filtrados fúngicos que
se destacaram no teste in vitro. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo
teste de Tukey a 5%. Após 45 dias da inoculação do solo com o R. reniformis foram avaliados o comprimento da
parte aérea e raiz, biomassa seca da parte aérea e fresca da raiz, número de massas de ovos e fator de reprodução.
Nos testes in vitro, os isolados Penicillium A25, Penicillium TA14; P. citrinum; Thielavia terricola; Fusarium inflexum,
Trichoderma longibrachiatum, T. brevicompactum e T. harzianum induziram a mortalidade de 88,5 a 100% dos
juvenis de R. renifomis em 48h de exposição aos filtrados e permitiram apenas 4,6 a 19,5% da eclosão. Em teste com
plantas de coentro, esses filtrados reduziram significativamente o número de massas de ovos e o fator de
reprodução, apresentando como técnica alternativa e eficaz de manejo contra a rotilenculose.

Palavras-chave: Controle biológico; fungos; nematoide reniforme


Apoio: FACEPE; CNPq.

Vanessa Lo pes Lira; Deyse Viana do s Sa ntos; A ntonio Félix da Costa; Ro mero Marinho de Moura; Leo nor Costa Ma ia;

524
Área Nematologia

Produção de metabólitos de Trichoderma no biocontrole de Meloidogyne enterolobii (Production of


Trichoderma metabolites in the biocontrol of Meloidogyne enterolobii)

santos, D. V. 1; lira, V. L. 1; Moura, R. M. 1. 1Departamento de Micologia, Universidade Federal de


Pernambuco - UFPE, Recife, PE. Email: vanessallira@yahoo.com.br.

O nematoide Meloidogyne enterolobii é uma espécie conhecida por causar grandes danos à planta hospedeira.
Conhecido popularmente como nematoide-da-goiabeira é capaz de infectar outras culturas, a exemplo da soja,
mamoeiro e acerola. Diante deste problema, métodos de controle são utilizados, mas o controle biológico tem se
mostrado promissor por ser ecologicamente correto. O objetivo deste estudo foi determinar possíveis efeitos
nematicidas de cinco isolados de Trichoderma, na mortalidade e na eclosão de formas juvenis de M. enterolobii e em
casa de vegetação, usando-se plantas de tomateiro. Os isolados de Trichoderma utilizados para o teste foram T.
asperellum, T. atroviride, T. afroharzianum, T. longibrachiatum e T. brevicompactum. Propágulos de cada espécie
fúngica foram repicados assepticamente para meio de cultura BDA (Batata-Dextrose- Ágar) e incubados em BOD.
Após sete dias em incubação, três discos de 5 mm de diâmetro de cada cultura foram transferidos para frascos de
Erlenmeyer de 250 mL, contendo 100 mL de meio líquido Czapek-Dox e colocados em agitação orbital em 160 rpm.
Foi realizado teste de mortalidade de J2, em placas de análise ELISA, com sete tratamentos; constituídos por cinco
isolados e dois controles (água esterilizada e meio Czapek-Dox) e quatro repetições e os resultados foram avaliados
após 24 e 48h. Foi utilizada a mesma metodologia na eclosão de juvenis de M. enterolobii, entretanto a avaliação foi
feita no 15º dia. Para o teste em casa de vegetação utilizou-se 1 g de arroz colonizado por cada fungo,
separadamente. O efeito do tratamento do solo com Trichoderma foi avaliado em termos de número de massas
ovos nas raízes, fator de reprodução do nematoide e número de galhas presentes nas raízes das plantas, após 60
dias da inoculação. Os resultados para o teste de mortalidade mostraram que após 48 horas, T. asperellum e T.
longibrachiatum se destacaram, resultando na morte dos nematoides em mais de 92%. Para o teste de eclosão,
todas as espécies de Trichoderma mostraram resultados expressivos com mais de 94% de redução, diferindo
significativamente dos controles. Em casa de vegetação, T. afroharzianum apresentou os melhores resultados em
todos os parâmetros analisados. Em conclusão, as espécies de Trichoderma utilizadas se mostraram promissoras
para uso no biocontrole de M. enterolobii, apresentando-se como técnica alternativa ao uso dos nematicidas
sintéticos para a redução populacional deste nematoide.

Palavras-chave: Controle biológico; filtrados fúngicos; fitonematoides


Apoio: FACEPE; CNPq.

Deyse Viana dos Sa ntos; Va nessa Lo pes Lira; Ro mero Marinho de Mo ura;

525
Área Nematologia

Efeito da solução micelial de um fungo micorrízico de orquídea no controle de Meloidogyne javanica


em plantas de tomate e avaliação de caracteres agronômicos(Effect of the orchid mycorrhizal fungus
mycelial solution on the control of Meloidogyne javanica in tomato plants and evaluation of agronomic
characters)

Mendes, B. L. 1; Araujo, L. G. 2; Rocha, M. R. 2; Sousa, K. C. I. 2; Costa, M. P. L. 2. 1Universidade Federal


Rural de Pernambuco; 2Universidade Federal de Goiás. Email: bleomendes@gmail.com.

Meloidogyne javanica é o principal fitonematoide na cultura do tomate, pois é um fitopatógeno virulento e causa
inúmeros prejuízos aos produtores rurais. O controle químico é caro e prejudicial ao meio ambiente, portanto é
interessante introduzir técnicas sustentáveis de controle. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da solução
micelial do Fungo Micorrízico Orquidoide (FMO) Waitea circinata no Fator de Reprodução (FR) e Densidade
Populacional (DP) de Meloidogyne javanica e o efeito nos caracteres agronômicos comprimento de parte aérea
(CPA), comprimento de raiz (CR) e massa fresca de raiz (MFR). O FMO foi crescido em placas de Petri com meio de
cultura batata-dextrose-ágar. Após o crescimento por oito dias o micélio foi raspado com auxílio de um bisturi e
armazenado em um frasco autoclavado. As concentrações foram de 5, 10, 15, 20 e 25 gramas de micélio por litro de
água destilada autoclavada. O micélio foi pesado de acordo com a concentração e colocado em Erlenmeyers
contendo água destilada autoclavada, mantido sob agitação de 140 rpm por 24 horas e filtrado em peneira de malha
500 mesh. As mudas de tomate foram transplantadas com 35 dias após a semeadura para vasos com volume de 0,5
L, contendo substrato autoclavado composto de solo e areia (1:1). Foi realizada a inoculação artificial de 2500
ovos+J2. Em seguida, foi regado 10 mL de cada concentração da suspensão micelial do FMO no substrato de cada
vaso. No tratamento controle utilizou-se água destilada autoclavada. O CPA foi medido da base do caule até a última
folha, o CR foi medido do início do sistema radicular até a ponta da raiz e a MFR foi aferida com o auxílio de uma
balança. Para a determinação do FR e DP o número de nematoides presentes nas raízes foi contado 40 dias após a
inoculação. Os dados foram submetidos a teste F e foi feita a análise de regressão. Para o FR e DP a concentração de
25 g/L de água destacou-se reduzindo a multiplicação de M. javanica em 30% (FR) e 90% (DP). No controle o FR e a
DP foram de 5,83 e 3374 nematoides/g de raiz, respectivamente. Os caracteres agronômicos CPA, CR e MFR
avaliados na presença do patógeno, ajustaram-se para regressão quadrática e tiveram o mesmo comportamento. A
análise de componentes principais (PCA) corroborou com as regressões, explicando 71,05% da variabilidade dos
dados, com o componente 1 e 2 explicando 47,16% e 23,89%, respectivamente. Este é o primeiro relato de um FMO
com características nematicidas.

Palavras-chave: controle biológico; fungo antagonista; nematoide das galhas


Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Bruno Leo nardo Mendes; Leila Garcês de Araújo; Mara R úbia da Rocha; Kelle n Cristhina Inác io Sousa; Matheus Pereira Lima Co sta;

526
Área Nematologia

Sensibilidade de híbridos de milho ao nematoide das galhas (Meloidogyne incognita)

Mendes, L. S. 1; Babilonia, G. B. 1; Araujo, R. C. 1. 1Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM.


Email: lucassm@unipam.edu.br.

Pertencente à família das gramíneas e monocotiledôneas, o milho é uma das principais culturas cultivadas. Dentre os
problemas fitossanitários que ocorrem no milho, o nematoide M. incognita destaca-se por causar perdas
significativas enquanto a cultura se desenvolve no campo. Sendo a principal cultura utilizada na prática de rotação
de culturas no Brasil, muitas vezes o milho é utilizado para reduzir a população de M. incognita em áreas infestadas,
no entanto existe uma escassez na literatura em relação a híbridos de milho com fator de reprodução (FR) capaz de
reduzir a população do nematoide. Assim, este trabalho objetivou avaliar a sensibilidade de híbridos de milho ao M.
incognita por meio do fator de reprodução apresentado por cada híbrido. Uma densidade populacional de 5000 ovos
de M. incognita foi inoculada nos híbridos FS 403 PW; 20 A30 VIP3; AG 84 80; NS 90 PRO 2; 22 S18 VT3; 2B 512 PW;
NS 72 VIP3; FS 505 PWU; 2B 587 PW; 2B 647 PW; mais o tratamento de controle, constituído por pimentão
variedade Magali. Sessenta dias após a inoculação foi realizada a extração dos nematoides da raiz e do solo, e foi
calculado o fator de reprodução de cada tratamento. Os resultados foram submetidos a analise de variância e
quando mostrados significativos foi aplicado o teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade estatística. A viabilidade
do inoculo de M. incognita foi confirmada em razão do fator de reprodução obtido nas plantas de pimentão, sendo
de 51,45. Quanto ao parasitismo do M. incognita em relação aos híbridos de milho, notou-se que todos os híbridos
se mostraram susceptíveis, mostrando os seguintes fatores de reprodução: FS 403 PW= 29,89; 20 A30 VIP3= 25,18;
AG 84 80= 25,26; NS 90 PRO 2= 24,9; 22 S18 VT3= 23,12; 2B 512 PW= 24,8; NS 72 VIP3= 25,72; FS 505 PWU= 21,88;
2B 587 PW= 23,38; 2B 647 PW= 19. Nas condições apresentadas, todos os híbridos testados são susceptíveis e atuam
como multiplicadores de M. incognita.

Palavras-chave: Gramíneas; Rotação de cultura; Fator de reprodução

Lucas da Silva Mendes; Gustavo Braga Ba bilô nia; Regiane Corrêa Araújo;

527
Área Nematologia

Diversity of nematodes in different management systems in the Caatinga biome (Diversidade de


nematoides em diferentes sistemas de manejo na Caatinga)

Batista, M. G. C. 1; Pedrosa, E. M. R. 1; Vicente, T. F. S. 1; Guimaraes, L. M. P. 1; Mendes, B. L. 1; Silva, J.


O. 1; Lunardi, M. F. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: gabrielacavalcante@live.com.

The “Sertão” of Pernambuco, a Brazilian semiarid region, is characterized by the Caatinga biome and bounding
climatic conditions, such as low rainfall and high temperatures throughout the year. However, the region has
changed the scenario of drought and led the Pernambuco State to the higher levels of the agriculture sector. Besides
the climatic limitations, plant parasitic nematodes also present a great challenge to producers. The correct
identification of the nematode genera present in the soil is a crucial factor to ensure a suitable management of these
pathogens, in order to reduce their population densities and allow cultivation of economically important crops. Thus,
this study aimed to characterize the soil nematode fauna and to describe the diversity of plant parasitic nematodes
in different management systems in the Caatinga biome. The study was carried out in Parnamirim/PE, in an
experimental area with the following management systems: native forest, pasture, uncultivated, eucalyptus and
riparian forest, at Brígida River banks. A total of 109 soil samples were collected in transects for nematological
analysis, being identified according to morphological characteristics and classified as bacterivores, fungivores,
omnivores, predators and plant parasitic nematodes. Plant parasitic nematodes were identified at the genus level.
The data were submitted to descriptive statistics analysis and hierarchical cluster analysis to evaluate the
distribution of plant parasitic nematodes in different areas. The results showed that the bacterivores were dominant
in all management systems, followed by plant parasitic nematodes, fungivores, omnivores and predators. Among the
plant parasitic nematodes, Tylenchorhynchus genus was dominant in all management systems.

Palavras-chave: Degraded areas; Free-living nematodes; Stunt nematodes


Apoio: CAPES; CNPq.

Maria Gabriela Cava lcante Batista; Elvira Maria Régis Pedrosa; Thais Fernanda da Silv a Vicente; Lilia n Margarete Paes Guimarães; Bruno Leonar do Mendes; Julia na de Oliveira Silva; Marile ne Fátima Lunardi;

528
Área Nematologia

Antagonismo in vitro de Bacillus spp. sobre Meloidogyne incognita raças 3 e 4 (In vitro antagonism of
Bacillus spp. on Meloidogyne incognita races 3 and 4)

Pacifico, M. G. 1,3; Eckstein, B. 2; Carneiro, R. M. D. G. 2; Bettiol, W. 3. 1UNESP / FCA; 2Embrapa


Cenargen; 3Embrapa Meio Ambiente. Email: ma_pacifico1@hotmail.com.

Meloidogyne incognita raças 3 e 4 causa grandes perdas de produtividade na cultura do algodão, ocorrendo em
praticamente todas as regiões produtoras. O controle biológico é apontado como um método seguro e uma
alternativa sustentável para o manejo de patógenos de solo e do nematoide das galhas. Objetivou-se selecionar
isolados de Bacillus antagônicos a M. incognita raças 3 e 4 in vitro. Em meio de cultura GPL (10g de glicose; 10g de
peptona; 5g de extrato de levedura; 3 g de NaCl; 1 g de KH2PO4; 0,5 g de MgSO4. 7H2O; 1000 ml de água destilada e
pH 6,0), foram multiplicados 41 isolados de Bacillus, sob agitação constante por quatro dias. Os ovos passaram por
um processo de limpeza para desinfecção superficial e ressuspensos em solução de gluconato de clorexidina
acrescido de antibióticos. Em ambiente estéril, os ovos foram colocados em funil de Baermann para eclosão e
obtenção dos juvenis (J2). O bioensaio foi realizado em placas de poliestireno com 12 poços. Para a seleção dos
isolados antagônicos ao nematoide, foi testada a concentração de 20%, com quatro repetições. Água e o meio de
cultura GPL foram utilizados como testemunhas. As placas foram mantidas no escuro, em BOD à 28ºC, por 24 horas,
em seguida foi realizada a contagem dos J2 vivos e mortos. Os isolados que superaram a mortalidade em 50% foram
selecionados para um novo teste utilizando a concentração de 16% do meio onde Bacillus foi multiplicado. Após
nova contagem dos J2 vivos e mortos, as médias foram comparadas por meio do teste Scott-Knott com 5% de
probabilidade. No primeiro teste, mortalidades do J2 superiores a 50% foram verificadas para 17 isolados de Bacillus.
No teste utilizando a concentração de 16%, sete isolados proporcionaram mortalidade entre 2-10%, cinco isolados
entre 10-30%. Os isolados 2527 e AP-117 diferiram estatisticamente da testemunha exibindo mortalidade do J2 de
67 e 100%, respectivamente. Os isolados AP-117 e o 2527 destacaram-se como potenciais agentes de controle
biológico de M. incognita raças 3 e 4 in vitro.

Palavras-chave: Biocontrole; Fitonematoide; Gossypium hirsutum


Apoio: Capes, CNPq.

Marina Guimarães P acifico; Bárbara Ec kstein; Regina Maria Dechec hi Go mes Carneiro; Wag ner Bettiol;

529
Área Nematologia

Avaliação da resistência de genótipos de soja a Meloidogyne graminicola (Evaluation of resistance of


soybean genotypes to Meloidogyne graminicola)

Heller, E. 1; Marquez, L. A. Y. 2; Brum, D. 2; Filho, J. V. A. 2; Neuschrank, E. . 3; Gomes, C. B. . 1Bolsista


IC CNPq, Faem/UFPel, Capão do Leão, RS; 2PPGFS, Faem/UFPel, Capão do Leão, RS; 3Bolsista IC
FAPEG, Faem/UFPel, Capão do Leão, RS; 4Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS. Email:
cesar.gomes@embrapa.br.

O nematoide das galhas, Meloidogyne graminicola é um sério causador de danos em arroz irrigado no Sul do Brasil,
sendo essa cultura rotacionada com soja especialmente no extremo sul do país. Entretanto, são poucas as
informações sobre a reação da soja a essa espécie do nematoide das galhas. Dessa forma, objetivou- se nesse
estudo, avaliar a reação de diferentes genótipos de soja a Meloidogyne graminicola. Para realização do trabalho,
plantas individuais de soja de diferentes genótipos (‘BRS 246, PEL BR 116038, PEL BR 116001, PEL BR 106005, BMX
APOLO, PEL BR 116028, PF 11651, PF 103251, PEL BR 116035, PEL BR 106050, PEL BR 116042, PEL BR 106017, PEL BR
116007, PEL BR 106016 e PEL BR 106049’), mantidas em vasos com solo previamente autoclavado, em casa de
vegetação, foram inoculadas com 5000 ovos + juvenis de segundo estágio (J2) de uma população pura de M.
graminicola. Como testemunha susceptível, plantas de arroz ‘BRS IRGA 410’ foram inoculadas com o mesmo nível de
inóculo do nematoide. O delineamento experimental do ensaio foi inteiramente casualizado e constou de seis
repetições para cada genótipo testado. Decorridos 60 dias da inoculação, todas as plantas foram colhidas e avaliadas
em relação ao número de galhas *√(x+0,5)+ por sistema radicular. A seguir, procedeu-se a extração dos nematoides
das raízes de cada planta para quantificação da população final e determinação do fator de reprodução (FR) do
nematoide (FR=Pf/Pi). Posteriormente, os dados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias de cada
tratamento comparadas entre si pelo teste de agrupamento Scott-Knott a 5%. Observou-se menor número de galhas
nas raízes e FR do nematoide em todos os genótipos de soja comparativamente à testemunha susceptível,
evidenciando o fato de que todos materiais genéticos testados comportaram-se como resistentes (FR<1,00) a
Meloidogyne graminicola. Nesse sentido, os resultados demonstram que é seguro o cultivo dos genótipos de soja
avaliados, em sucessão, em áreas infestadas por tal espécie de Meloidogyne.

Palavras-chave: Meloidogyne graminicola; soja; reação


Apoio: Cnpq, Embrapa

Eduardo Heller; Luis Alejandro Ya nez Marquez; Da niele de Brum; Jerô nimo Vie ira Araujo Filho; Es mael Ne uschra nk; Cesar Ba uer G omes;

530
Área Nematologia

Extratos aquosos de Azadirachta indica e de Annona spp. no tratamento de mudas de bananeira


infectadas por nematoides (Aqueous extracts of Azadirachta indica and Annona spp. in the treatment of
banana plantlets infected by nematodes)

Mendes, B. L. 1; Filho, E. R. P. 1; Dias, L. R. C. 2; Soares, N. H. M. 3; Muniz, M. F. S. 3; Filho, G. M. 3;


Carvalho, V. N. 3. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Universidade Estadual do Maranhão;
3
Universidade Federal de Alagoas. Email: bleomendes@gmail.com.

A bananeira (Musa spp.) é a segunda frutífera mais produzida e a primeira mais consumida no Brasil. Entre os
problemas que afetam a cultura resultando em perda de produção destaca-se a presença de nematoides. O objetivo
do presente trabalho foi avaliar o efeito da utilização de extratos foliares aquosos de nim (Azadirachta indica),
gravioleira (Annona muricata) e pinheira (A. squamosa) no tratamento de mudas de bananeira cv. Comprida
naturalmente infectadas por uma população mista constituída por Radopholus similis (5,07%), Helicotylenchus sp.
(19,53%), Meloidogyne sp. (2,50%) e Pratylenchus sp. (72,90%), em condição de casa de vegetação. Foram testadas
quatro dosagens (0,5; 1,0; 1,5 e 2%) dos três extratos, além das testemunhas (Carbofurano e água) e um período de
imersão das mudas de 60 minutos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial
(3x4) com oito repetições. A avaliação do experimento foi realizada três meses após a aplicação dos tratamentos,
observando-se as seguintes variáveis: percentual de brotação das mudas, a população de nematoides no solo,
rizoma e raízes, e o fator de reprodução. Houve interação significativa entre extratos x doses para as variáveis
população final de nematoides na raiz, no rizoma e a população final total. Extratos aquosos foliares de Azadirachta
indica, Annona muricata e A. squamosa em diferentes concentrações, reduz as populações de fitonematoides em
mudas de bananeira cv. Comprida em condição de casa de vegetação.

Palavras-chave: Musa ssp.; controle alternativo; Pratylenchus spp.


Apoio: CAPES

Bruno Leo nardo Mendes; Eras mo Ribeiro da Pa z Filho; Laris sa Ra quel C arvalho Dia s; Natália Helena M alta Soares; Maria de Fátima Silva M uniz; Gilson Moura F ilho; Valdeir Nunes Carvalho;

531
Área Nematologia

Levantamento da nematofauna em área com gravioleira (Annona muricata L.) na Paraíba. (Survey of
the nematofauna in area with Soursop (Annona muricata L.) in Paraíba.

LUNARDI, M. F. 1; BATISTA, M. G. C. 1; SILVA, J. D. O. 1; VICENTE, T. F. D. S. 1; PEDROSA, E. M.


R. 1; RAMIRES, C. M. C. 2; GUIMARAES, L. M. P. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco;
2
Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba. Email: marilene.lunardi@hotmail.com.

Nos últimos anos foram identificados na Estação Experimental Cientista José Irineu Cabral (EECJIC) pertencente à
Empresa de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA) infestação por nematoides em várias áreas experimentais,
dentre elas uma área com cultivo de gravioleira (Annona muricata L.). O presente estudo teve como objetivo
verificar a nematofauna existente na área cultivada com gravioleira para indicação de futuro manejo das nematoses
do campo experimental da EMEPA/PB. Assim, foram coletadas amostras de solo em 37 pontos em uma área de 1800
m2 e levadas ao Laboratório de Fitonematologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para
extração, identificação e quantificação das populações. Os nematoides foram classificados de acordo com os hábitos
alimentares em cinco grupos tróficos: bacteriófagos, micófagos, onívoros, predadores e parasitos de plantas com
base na morfologia do estoma e do esôfago. Os parasitos de plantas foram identificados em nível de gênero e os de
vida livre em nível de família conforme chave de identificação de Tarjan et al. (1977). A abundância foi computada
em número de espécimes por 300 cm3 de solo. Dentre os gêneros de nematoides fitoparasitas, detectou-se
Criconemoides spp., Helicotylenchus spp., Meloidogyne spp.; Pratylenchus spp. e Xiphinema spp. e entre as famílias
de nematoides de vida livre, Rhabditidadae, Dorylaimidae, Mononchidae e Aphelenchidae. A constatação de
Pratylenchus spp. na área requer novos estudos, uma vez que Pratylenchus coffeae é citado em estudos como
agente causal da morte súbita da gravioleira na região do Nordeste do Brasil.

Palavras-chave: Morte súbita da gravioleira; Annona muricata; Nematofauna


Apoio: CAPES; EMEPA.

Marilene Fatima Lunardi; Maria Gabriela C avalca nte Batista; Juliana de Oliveira Silva; Thais Ferna nda da Silva Vicente; Elvir a Maria Reg is Pedros a; Christ iane Mendes Cas simiro Ra mires; Lilian M argarete Paes Guimarães;

532
Área Nematologia

Primeiro relato de ocorrência natural de Cactodera cacti infectando Cereus jamacaru no Brasil (First
report of natural occurrence of Cactodera cacti infecting Cereus jamacaru in Brazil)

Santos, C. D. G. 1; Cafe, F. B. S. 1; Reboucas, R. B. 1; Cares, J. E. 2; Filho, F. A. C. R. 1; Galvao, A. H. 1.


1
Universidade Federal do Ceará; 2Universidade de Brasilia. Email: carmelo.ufc@gmail.com.

Os fitonematoides são uma ameaça para as culturas em todo o mundo. No Brasil já foram relatados mais de 70
gêneros afetando plantas de importância agrícola e novas espécies continuam sendo registradas no país. Em abril de
2016, em amostras de solo coletadas em áreas do Campus Universitário da Universidade Federal do Ceará (UFC) em
Fortaleza, foram encontrados cistos de formato limoniforme associados a raízes de mandacaru (Cereus jamacaru).
Na extração do nematoide do solo empregou-se o método de Jenkins (1964), obtendo-se cistos, juvenis de segundo
estádio (J2) e ovos. No laboratório de Nematologia da Universidade de Brasília (UnB) o patógeno foi estudado
quanto às características morfológicas e morfométricas considerando: comprimento do cisto excluindo a região
anterior, largura corporal e relação comprimento/largura, fenestração e padrão cuticular; comprimento e largura do
corpo de juvenis de segundo estádio, comprimento total da cauda e da região hialina, comprimento do estilete e
Dgo; aspecto da superfície dos ovos com J2. Todas as características do nematoide foram concordantes com as
descritas para Cactodera cacti. Os cistos apresentavam padrão cuticular em zigue-zague com o cone vulvar saliente e
circunfenestrado e os ovos possuíam superfície rugosa, típica da espécie. Estudos moleculares confirmaram a
identificação do patógeno. Realizou-se a extração do DNA a partir de J2 e de ovos embrionados usando o protocolo
descrito para heteroderídeos. O espaçador interno transcrito do DNAr (ITS) e os fragmentos D2-D3 do DNAr 28S
foram amplificados com primers universais TW81 (5'-GTTTCCGTAGGTGAACCTGC-3′) e AB28 (5′-
ATATGCTTAAGTTCAGAGGGGT-3′), D2A (5′-ACAAGTACCGTGAGGGAAAGTTG-3) e D3B (5′-
TCGGAAGGAACCAGCTACTA-3′), respectivamente. A sequência amplificada apresentou 99,82% de similaridade com
C. cacti isolado da Alemanha (GenBank acesso Nº DQ328702.1). Este é o primeiro relato de ocorrência natural do
nematoide de cisto das cactáceas em mandacaru no Brasil. O relato oficial da ocorrência do patógeno no Ceará foi
acompanhado pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimeto (MAPA). Cactodera cacti havia sido
constatado no país em plantas ornamentais cultivadas em vaso em casas de vegetação. Na investigação de outras
hospedeiras, inocularam-se 2.000 ovos do fitonematoide em espécies das famílias Apiaceae, Crassulaceae,
Euphorbiaceae, Lamiaceae, Solanaceae e Cactaceae. Constatou-se, pela presença de numerosos cistos, que C. cacti
parasitou somente cactáceas.

Palavras-chave: Nematoide de cisto das cactáceas; Heteroderídeo; Mandacaru


Apoio: UFC/UNB

Carmem Dolores Gonzaga Sa ntos; Fra ncisco Bruno da Silva Café; Rha nnaldy Benício Rebo uças; J uvenil Enrique Cares; Francisco de Ass is Câ mara Ra belo F ilho; Anderson Hercula no Galvã o;

533
Área Nematologia

Reação de cultivares de trigo a Pratylenchus brachyurus, Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica


(Wheat cultivars reaction to Pratylenchus brachyurus, Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica)

Gatti, C. T. 1; Goussain, R. C. S. 1; Santos, T. F. S. 2; David, T. F. 1; Dias, F. M. 1. 1IFMT - Campus São


Vicente - Centro de Referência de Campo Verde, Campo Verde, MT; 2APROSMAT - Associação dos
Produtores de Sementes de Mato Grosso, Rondonópolis, MT. Email: fernanda.dias@svc.ifmt.edu.br.

Em busca da ampliação do mercado de trigo e possível auto suficiência do cereal no país, o projeto Trigo Tropical,
sustentado por programas de pesquisa da Embrapa Trigo, Empaer e IFMT Campus São Vicente, busca obter, através
do melhoramento genético, cultivares e linhagens tolerantes ao calor e a seca. Esses materiais além de
possibilitarem rotação de cultura e a deposição de matéria seca no solo, ainda são considerados possíveis redutores
da população de nematoides. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento de diferentes genótipos
de trigo aos nematoides Pratylenchus brachyurus, Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica. As cultivares e
linhagens de trigo utilizadas foram: Aliança, BR 18, Brilhante, BRS-264, BRS-404, BRS-394, CD 151, CD 1104,
SINTONIA, TBIO Sossego, BRS-234, CPAC 09208, CPAC 09236, PF 100332, PF 100368, PF 110178, PF 110184, PF
110185, PF 110195, PF, 110229, PF 120212, PF 120290, PF 120305, PF 120311, PF 120337, PF 120338, PF 113070-A,
PF 140008, PF 14009, PF 140010, PF 140011, PF 140020, PF140021, PF 140025, PF 140026. Foram testadas as
cultivares de soja BRS 7380, M8866 e Pintado como padrão de suscetibilidade e crotalária como padrão de
resistência. O ensaio foi montado em vasos com capacidade de 2 kg de substrato contendo uma planta de trigo.
Após a emergência foram inoculados 5000 ovos/juvenis por vaso com quatro repetições para cada espécie testada.
Os vasos foram mantidos em casa de vegetação por 60 dias para determinação do Fator de Reprodução (FR). Após
extração dos nematoides do solo e da raiz foi possível verificar que todos os genótipos testados foram suscetíveis
aos nematoides M. incognita e javanica com Fator de Reprodução maior que 1. Já para Pratylenchus brachyurus os
genótipos PF 140025, Brilhante, CD1104, PF 120338, PF 120311, PF 110178 e PF 110185 apresentaram FR menor que
1 sendo redutores da população podendo ser indicados para rotação ou sucessão de cultura em áreas com
ocorrência de P. brachyurus.

Palavras-chave: Fator de reprodução; Nematoide; Triticum aestivum

Carla Taís Gatti; Rita de Cás sia Sa ntos Gous sain; Tâ nia de Fátima Silveira dos Sa ntos; Thiag o de Freitas Dav id; Fernanda Martins Dia s;

534
Área Nematologia

Respostas do parasitismo de Meloidogyne spp. em Setaria viridis acesso A10.1 (Responses of the
parasitism of Meloidogyne spp. in Setaria viridis access A10.1)

David, M. F. L. 1; Silva, V. N. B. 2; Silva, E. A. 2; Vicente, T. F. S. 1; Sousa, C. A. F. 3; Pedrosa, E. M. R. 1;


Junior, M. T. S. 3; Guimaraes, L. M. P. 1. 1UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO;
2 3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS; EMBRAPA AGROENERGIA. Email:
marif.agro@gmail.com.

Os nematoides do gênero Meloidogyne causam muitos danos econômicos em diversas culturas. O presente trabalho
teve como objetivo avaliar o parasitismo de Meloidogyne spp. em Setaria viridis acesso A10.1, para utilização como
potencial planta modelo nos estudos de resistência aos nematoides das galhas. O experimento foi conduzido em
casa de vegetação na Embrapa Agroenergia – Brasília, DF. As populações utilizadas no experimento foram
caracterizadas revelando os fenótipos M. incognita, M. javanica e M. enterolobii. As avaliações foram realizadas aos
10, 20 e 30 dias após inoculação (DAI) de 10.000 e 20.000 ovos e juvenis de nematoides, e em plantas não inoculadas
(testemunha). Tomateiros cultivar Santa Cruz Kada foram utilizados como padrão de suscetibilidade. Para realização
das avaliações, o sistema radicular foi cuidadosamente lavado e pesado (PFSR). Quanto à penetração e
desenvolvimento dos fitonematoides realizou-se nos tempos de 10 DAI e 20 DAI e para determinar a reprodução dos
nematoides a avaliação foi realizada aos 30 DAI. Também no mesmo período foram determinados: fator de
reprodução (FR), número de ovos por planta (NO), índice de galhas (IG) e índice de massa de ovos. Os dados foram
submetidos à MANOVA com medida repetida no tempo. O PFSR apresentou médias reduzidas. Foi possível observar
diferença significativa (P<0,01) quanto às espécies inoculadas e às densidades de inóculos utilizadas influenciando o
PFSR. Em todos os tempos de avaliação não foi possível observar a presença de juvenis e adultos das espécies em
estudo no interior das raízes de S. viridis acesso A10.1, considerando-se uma planta não hospedeira dos nematoides
das galhas. Como também, foi possível observar que M. incognita. M. javanica e M. enterolobii não se reproduziram
ao final do experimento apresentando FR=0 (imune) e valores nulos de NO, IG e IMO. Nos tomateiros cv. Santa Cruz
foi possível observar a reprodução do patógeno com fator de reprodução maior que um (FR>1). Os resultados deste
trabalho possibilitam um maior conhecimento sobre a relação entre M. incognita, M. javanica e M. enterolobii e S.
viridis acesso A10.1 provando ser uma planta não hospedeira dessas espécies de nematoides-das-galhas não se
qualificando como uma potencial planta modelo nos estudos de resistência.

Palavras-chave: Parasitismo; Meloidogyne spp.; Setaria viridis


Apoio: CNPq; Embrapa; CAPES

Mariana Ferreira de Lima David; Viv ia nny N ayse Belo Silva; Elia s Alves da Silva; Thais Ferna nda da Silva Vicente; Carlos A ntô nio Ferreira de Sous a; Elvira Maria Regis Pedrosa; Ma noel Teixeira Souza J unior; Lilia n Margarete Paes Guimarães;

535
Área Nematologia

Metabolismo antioxidante de Setaria viridis acesso A10.1 em resposta ao parasitismo de espécies de


Meloidogyne (Antioxidant metabolism of Setaria viridis access A10.1 in response to parasitism of
Meloidogyne species)

David, M. F. L. 1; Silva, V. N. B. 2; Silva, E. A. 2; Vicente, T. F. S. 1; Sousa, C. A. F. 3; Pedrosa, E. M. R. 1;


Junior, M. T. S. 3; Guimaraes, L. M. P. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE);
2
Universidade Federal de Lavras (UFLA); 3Embrapa Agroenergia. Email: marif.agro@gmail.com.

Os nematoides do gênero Meloidogyne estão entre os patógenos de plantas mais prejudiciais do mundo
ocasionando diversas perdas. É interessante a busca por medidas de controle que visem a sustentabilidade, como
plantas geneticamente resistentes com capacidade de neutralizar espécies reativas de oxigênio (EROs) em função do
estresse oxidativo ocasionado pela infecção. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar as respostas
enzimáticas diante do parasitismo de Meloidogyne spp. em Setaria viridis acesso A10.1. O experimento foi conduzido
em casa de vegetação na Embrapa Agroenergia – Brasília, DF. As avaliações foram fundamentadas na atividade de
enzimas do sistema antioxidante e foram realizadas aos 10 e 20 dias após inoculação de 10.000 e 20.000 ovos e
juvenis de M. incognita, M. javanica e M. enterolobii, e em plantas não inoculadas (testemunha). As folhas coletadas
foram processadas para obtenção das enzimas dismutase do superóxido (SOD), catalase (CAT), peroxidase do
ascorbato (APX) e fenilalanina amônia liase (PAL). Todas as análises foram realizadas em triplicata. Os dados foram
submetidos à MANOVA com medida repetida no tempo. Não foi possível observar atividade da SOD e CAT, em
contraste, as atividades da APX e da PAL foram crescentes ao longo do tempo. Não houve interação entre as
espécies inoculadas e a atividade da APX. As espécies inoculadas não mostraram relação quanto à atividade PAL no
tempo, mas as densidades de inóculo de 10.000 e 20.000 obtiveram diferença significativa (P<0,01). As interações
entre o tempo e espécie e, tempo e tratamento foram significativas (P<0,05) para a atividade da PAL. Esta enzima
está relacionada com respostas de plantas a diferentes estresses. Dessa forma, os resultados sugerem que nas
condições testadas M. incognita, M. javanica e M. enterolobii promoveram resposta bioquímica, através da atividade
da PAL, em S. viridis acesso A10.1. Além disso, S. viridis acesso A10.1 se mostrou como possível planta antagonista,
ao apresentar atividade enzimática da PAL, que atua sob estresse ou estando envolvida na biossíntese de compostos
fenólicos como substâncias repelentes aos nematoides-das-galhas.

Palavras-chave: Nematoide-das-galhas; Setaria viridis; Caracterização enzimática


Apoio: CNPq; Embrapa; CAPES.

Mariana Ferreira de Lima David; Viv ia nny N ayse Belo Silva; Elia s Alves da Silva; Thais Ferna nda da Silva Vicente; Carlos A ntô nio Ferreira de Sous a; Elvira Maria Regis Pedrosa; Ma noel Teixeira Souza J unior; Lilia n Margarete Paes Guimarães;

536
Área Nematologia

Avaliação da distribuição de Zinco (Zn) e nematoide em solo localizado em torno do “Aterro Sanitário”
de Ceres-GO

Marques, M. L. S. 1; Silva, P. G. 1; Oliveira, A. P. S. 1; CieslaK, J. F. 1; Rabelo, K. C. C. 1; Marques, V. S. 1.


1
Instituto Federal Goiano Campus Ceres. Email: mlnemalau@gmail.com.

Os aumentos dos níveis de metais pesados (MP) no solo podem ser atribuídos ao uso de fertilizantes e agroquímicos,
a emissão natural de gases, a deposição de resíduos industriais, a queima de combustíveis, aplicação de rejeitos
urbanos e deposito de resíduos urbanos em aterros sanitários mal projetados e conduzidos. Esses lixos podem
conter MP que podem ter sido usados em todas as fases da vida humana e estão sendo deixados dispersos na
natureza, aumentando em muito os problemas ambientais. Os nematoides possuem variadas formas de adaptação a
mudanças que ocorrem no ambiente causadas por diversos fatores, entre os quais o manejo dos cultivos, estresse
climático, época de plantio, fisiologia das plantas e melhoramento genético, sendo utilizados em muitos casos como
biondicadores dos solos. Sendo assim, objetivou-se: i) avaliar a distribuição de zinco (Zn); ii) contabilizar as possíveis
populações de nematoides presentes na área e, iii) avaliar a possível correlação entre os nematoides, teores de Zn e
a fertilidade do solo. As amostras foram coletas em caminhamento zigue-zague ao acaso na área do lixão e ao seu
redor: área canavieira, pastagem e próximo ao brejo. Foram determinados: fertilidade, granulometria do solo,
taxonomia de nematoides e o micronutriente Zn. Para fazer correlação entre as n variáveis, utilizou-se a análise de
componentes principais (PCA) pelo software PAST, sendo o somatório dos componentes principais (P1 e P2) acima
de 70%. A população de nematoide apresentou-se inversamente proporcional aos teores de zinco. As maiores
concentrações de Zn foram observadas em solos com textura arenosa na área do aterro sanitário, solo este que
apresentou alta fertilidade variando de 70% a 95%. O pH na área do aterro sanitário apresentou-se na escala 7
ocorrendo a complexação do alumínio (Al). Na área de pastagem o teor de matéria orgânica (M.O) foi de 54,4 g/dm³
sendo o mais alto em relação às outras áreas. O gênero de nematoide fitoparasito encontrado foi o Meloidogyne spp
que apresenta uma enorme gama de plantas hospedeiras de importância ecônomica. Houve correlação positiva
entre o variável potássio (K), fósforo (P), cálcio (Ca) e silte. Meloidogyne spp na área do lixão apresentou maior
densidade populacional associada a altos níves de Zn podendo ser utilizado como bioindicador de metais pesados no
solo.

Palavras-chave: Metal pesado; Meloidogyne sp; Poluição do solo


Apoio: Instituto Federal Goiano - Campus Ceres

Mônica Lau da Silva Marques; Pa ula Gonça lves Silva; A na Pa ula Sa ntos Oliveira; Jorge Freitas Ciesla k; Ká ssia Cristina de Ca lda s Ra belo; Valter dos Sa ntos Mar ques;

537
Área Nematologia

Caracterização morfométrica de populações de Pratylenchus brachyurus em diferentes localidades do


Paraná e Mato Grosso do Sul parasitando soja e milho.

HEILMANN, Y. C. S. 1; FIORENTIN, F. 1; STANGARLIN, J. R. 2; SCHUELTER, A. R. 1; RAMOS, D. D.


3
; PILGER, B. I. 1; BAZEI, G. L. 2; DANILUSSI, B. Y. 1. 1Pontifícia Universidade Católica do Paraná;
2
Universidade Estadual do Oeste do Paraná; 3União Dinâmica das Cataratas. Email: yanc87@hotmail.com.

A taxonomia do gênero Pratylenchus tem sido objeto de estudo devido a alta variabilidade morfológica
intraespecífica.O presente trabalho teve como objetivo caracterizar morfometricamente populações de
Pratylenchusbrachyurus provenientes de diferentes localidades e infectando soja e milho. Foram obtidas nove
populações em municípios do estado do Paraná e Mato Grosso do Sul. Os nematoides foram extraídos pela técnica
de flotação centrífuga em solução de sacarose e multiplicados em cilindros de cenoura (10 indivíduos por cilindro).
Após 90 dias de multiplicação os nematoides foram extraídos e colocados em lâminas de microscopia para analisar
morfometricamente cada população. As variáveis analisadas foram: comprimentos do corpo, do estilete, do esôfago
e da cauda e maior largura do corpo. Em seguida, foram determinadas as relações corporais designadas:“a”
(comprimento do corpo dividido pela maior largura), “b” (comprimento do corpo dividido pelo comprimento do
esôfago), “c” (comprimento do corpo dividido pelo comprimento da cauda) e V% (distância da extremidade anterior
à vulva, como porcentagem do comprimento total do corpo). O delineamento experimental utilizado foi
inteiramente casualizado (DIC) com 10 repetições para cada variável mensurada. Foi realizado o cálculo de média
aritmética (M), desvio padrão (DP) e coeficiente de variação (CV). Foi utilizado um critério de comparação estatística
das variáveis morfométricas obtidas com as apresentadas por Loof (1991). Também foi realizado o agrupamento
pelo teste de Scott-Knott e pelo método de Tocher (original). A caracterização morfométrica indicou grande
variabilidade e diferenciou as populações em quatro grupos,o grupo I reuniu cindo populações, sendo Fátima do Sul
1 – MS (FS1), Nova Andradina – MS (NA), Santa Tereza do Oeste – PR (STO), Fátima do Sul 2- (FS2) e Toledo 02-PR
(T2); o grupo II reuniu duas populações correspondendo a Santa Teresinha de Itaipu-PR (STI) e Toledo 01-PR (T1); e
os grupos III e IV com apenas uma população cada, sendo Novo Sobradinho, Toledo –PR (NS) e Terra Roxa – PR (TR),
respectivamente, não havendo relação destes com local de origem ou planta hospedeira.

Palavras-chave: Morfometria; identificação; nematóides das lesões

Yan Cesar Sales Heilma nn; Fra ncielle Fiorentin; José Re nato Sta ngarlin; A dilso n Ric ke n Sc huelter; Diego Dido ne Ramos; Bruna Isa dora Pilger; Guilher me Luiz Bazei; Bruno Ya ma da Da nilus si;

538
Área Nematologia

Produtividade da soja em função da coinoculação e convivência com nematoides (Soya productivity in


function of coinoculation and cohabitation with nematodes)

HEILMANN, Y. C. S. 1; BAZEI, G. L. 2; FIORENTIN, D. F. 1; SANTOS, B. P. D. 1; NOZAKI, M. D. H. 1;


MARASKIM, E. A. 1; MULLER, A. L. 1; BRUSTOLIN, D. B. 2. 1Pontifícia Universidade Católica do
Paraná; 2Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Email: yanc87@hotmail.com.

A presença de nematoides fitopatogênicos na cultura da soja pode ocasionar danos severos a mesma, desta forma
seu controle torna-se de suma importância, tendo foco uma maior expressão de produtividade da cultura. O uso de
agentes biológicos como bactérias e fungos, é uma técnica que pode ser utilizada dentro do manejo integrado de
nematóides,podendo ainda suprir necessidades fisiológicas da planta. Dada a importância do tema, este trabalho
teve como objetivo avaliar o efeito da associação das bactérias Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense
aplicadas via aspersão em sulco de plantio na cultura da soja em área com incidência de nematoides. O
delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com 4 tratamentos sendo 1) testemunha; 2)
Bradyrhizobium japonicum; 3) Azospirillum brasilense; 4) coinoculação (Bradyrhizobium Japonicum + Azospirillum
brasilense) e cinco repetições.Verifica-se que em alta pluviosidade, houve grande presença de nematoides, mesmo
após as técnicas implantadas. A associação de bactérias do gênero Bradirhyzobium japonicum e Azospirillum
brasilense não interferiu na redução de nematoides na área e sequer promoveram incremento de produtividade na
soja.

Palavras-chave: Glicyne max; bactérias diazotroficas; Pratylenchus spp.

Yan Cesar Sales Heilma nn; Guilher me Luiz Bazei; Denis Fa bio Fiorentin; Bruno Pontes dos Sa ntos; Marcia de Hola nda No za ki; Ele rson Alan Mara s kim; A lexandre Luis M uller; Dyogo Bortot Brustolin;

539
Área Nematologia

Potencial do uso de Estilosantes Campo Grande para o manejo de Pratylenchus brachyurus em


sistemas agrícolas (Potential for the use of „Estilosantes Campo Grande‟ for the management of
Pratylenchus brachyurus in agricultural systems).

Fernandes, C. D. 1; Verzignassi, J. R. 1; Queiroz, C. A. 2; Pereira, T. B. C. 2. 11Embrapa Gado de Corte;


2
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- UFMS. Email: celsodornelas@hotmail.com.

No Centro Oeste brasileiro, as perdas de produtividade de soja, milho e algodão têm aumentado, sobretudo em
solos mais arenosos, devido aos severos danos causados por Pratylenchus brachyurus (Pb). O uso de cultivos
sucessivos com cultivares suscetíveis ao nematoide é a principal causa destes prejuízos. A semeadura de Crotalaria
spp. tem sido a principal estratégia de manejo do nematoide, sendo necessário a busca de novas opções. Neste
trabalho objetivou-se estudar a hospedabilidade da leguminosa forrageira Estilosantes Campo Grande (ECG),
multilinha composta por genótipos melhorados de Stylosanthes capitata (Sc) e S. macrocephala (Sm), ao Pb.
Conduziram-se dois experimentos na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande-MS, sendo um em casa de vegetação,
delineado em blocos casualizados com sete repetições, contendo as espécies componentes do ECG, comparadas às
testemunhas Crotalaria spectabilis e soja Vmax RR. Após 30 dias da semeadura, inocularam-se 1000 espécimes de Pb
e, depois de 90 dias, avaliou-se o número de Pb na raiz e no solo de cada vaso, calculando-se o fator de reprodução
(FR). Os FRs variaram de 0,01 a 0,02 para Sc e Sm, respectivamente, comparado à testemunha soja Vmax RR, com
FR=7,22. Em outro experimento, Sc e Sm foram semeados a campo em área infestada com Pb, em delineamento de
blocos casualizados com cinco repetições, parcelas de 3x3m, juntamente com as mesmas testemunhas citadas
anteriormente. Após 90 dias da semeadura, quantificou-se o número de espécimes de Pb nas raízes. Sc e Sm
comportaram-se estatisticamente de forma similar à C. spectabilis, com 5,0, 0,0 e 17,5 espécimes de Pb/10g de
raízes, respectivamente. Para a soja Vmax RR, observaram-se 3229 indivíduos de Pb no mesmo volume de raízes.
Assim, conclui-se que ECG é excelente opção para o manejo de Pb em áreas infestadas no Brasil.

Palavras-chave: Forrageiras; nematoide das lesões radiculares; manejo cultural


Apoio: CNPq, FUNDECT, FUNDAPAM, UNIPASTO e EMBRAPA

Celso Dornelas Fernandes; Ja queline Ro semeire Verzig nas si; Carolina de Arruda Q ueiróz; Thays Benites Ca margo Pereira;

540
Área Nematologia

Extrato alcóolico de Piptadenia gonoacantha no controle populacional de nematoides em


tomateiro(Alcoholic extract of Piptadenia gonoacantha in the population control of root-knot nematode in
tomato)

Lima, A. S. 1; Carvalho, C. A. 2; Baldan, W. G. 1; Marques, H. I. P. 1; Silva, M. B. 1. 1Centro Universitário


Norte do Espírito Santo/Universidade Federal do Espírito Santo - Ceunes/UFES; 2Universidade Federal de
Viçosa - UFV. Email: alexlima010@yahoo.com.br.

Encontrados com frequência nos mais diversos cultivos agrícolas em território nacional, nematoides são indivíduos
que causam danos ao desenvolvimento vegetativo e no potencial produtivo das plantas. O controle químico deste
patógeno à base de ingredientes com alta toxicidade proporciona a busca por alternativas menos tóxicas. Objetivou-
se com este trabalho avaliar o efeito de extrato alcoólico de Pau-Jacaré (Piptadenia gonoacantha) na concentração
de 20% em diferentes doses em mudas de tomateiro cultivar Santa Clara (Lycopersicon lycopersicum) infectadas com
Meloidogyne incognita. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente
casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo um destes sem aplicação do extrato e os demais com
aplicação nas doses de 5, 10, 20 e 40mL.vaso-1. O tratamento foi realizado 24 horas antes do transplantio das mudas,
tempo necessário para a evaporação do solvente dos extratos. As mudas foram produzidas em bandejas de isopor e
transplantas aos 21 dias após semeadura, colocadas em vasos de 0,5 dm³, preenchidos com solo previamente
esterilizado em coletor solar. Sete dias após o transplantio, os vasos foram inoculados com a população de 2000
juvenis+ovos, previamente multiplicados em vaso. A avaliação foi realizada 45 dias após a inoculação, quantificando
a massa fresca de raízes e população final de nematoides. Não houve diferença significativa entre tratamentos em
relação a massa fresca de raízes, de forma que valores médios ficaram próximos, possivelmente devido ao curto
período de execução do experimento. Foi possível observar a superioridade numérica média nos resultados da
testemunha, que não recebeu aplicação de extrato, sendo este um parâmetro a ser analisados em ensaios futuros.
Os tratamentos diferiram entre si em relação a população de nematoides, a maior dose do extrato (40mL.vaso -1)
proporcionou a maior redução populacional de M. incognita estatisticamente igual aos tratamentos contendo doses
de 5mL.vaso-1 e 10 mL.vaso-1, com fatores de reprodução (FR) de 0,002, 0,009 e 0,008, respectivamente. Diferente
da testemunha sem aplicação de extrato e do tratamento com 20 mL.planta-1, alcançando FR de 0,03, confirmando a
redução populacional de M. incognita em plantas de tomateiro proporcionada pelo extrato. Estudos posteriores
para avaliar o efeito sobre o desenvolvimento radicular, tecnologia de aplicação do extrato e definição da dose ideal
serão necessários.

Palavras-chave: Controle alternativo; Extrato vegetal; Meloidogyne incognita


Apoio: UFES; UFV.

Alex Silva Lima; Ca milo A maro de Carvalho; Winy Galac ho Baldan; Hélder Ivo P andolfi M arques; Marcelo Barreto da Silva;

541
Área Nematologia

Controle populacional de nematoides e desenvolvimento de plantas de Coffea canephora utilizando


Cadusafós (Population control of nematode and plant growth of Coffea canephora by use Cadusafós)

Lima, A. S. 1; Baldan, W. G. 1; Marques, H. I. P. 1; Silva, M. B. 1. 1Centro Universitário Norte do Espírito


Santo/Universidade Federal do Espírito Santo - Ceunes/UFES. Email: alexlima010@yahoo.com.br.

A presença de nematoides em cultivos de café conilon, atividade agropecuária de grande expressão socioeconômica,
ocorre frequentemente no Estado do Espírito Santo e é considerada uma das principais causas de redução do
desenvolvimento e produtividade das lavouras, por afetar o sistema radicular das plantas e diminuir a capacidade de
absorção de água e nutrientes. Vários métodos alternativos são avaliados frente ao ataque dos patógenos, sendo
comparados com o controle químico, geralmente utilizado como padrão nos mais diversos cultivos, analisando
efeitos sobre os patógenos e possível efeito estimulante. Desta forma este ensaio objetivou avaliar o efeito da
aplicação de cadusafós sobre o desenvolvimento vegetativo e população de Meloidogyne incognita em mudas de
café conilon. O experimento foi realizado sob condições de casa de vegetação em delineamento em blocos ao acaso,
com três tratamentos e quatro repetições, sendo uma testemunha absoluta, uma testemunha inoculada (sem
controle) e aplicação de cadusafós (4,5 mL.vaso-1). As mudas foram adquiridas em viveiro comercial regularizado e
transplantadas para vasos com volume de 11 dm³ preenchido com solo previamente esterilizado. A população de M.
incognita foi previamente multiplicada em mudas de tomateiro susceptível para posterior extração e inoculação,
sendo esta realizada 25 dias após o transplantio, na quantidade de 1900 J2+ovos em cada vaso. O tratamento foi
efetuado 35 dias após a inoculação e a avaliação após 28 dias, utilizando características de população de
nematoides, massa fresca de raízes, massa seca de folhas e altura de plantas. Houve diferença significativa entre os
tratamentos em relação à população de M. incognita, onde o tratamento químico se igualou à testemunha absoluta
e foi superior testemunha inoculada, confirmando seu efeito nematicida. Analisando as demais características
constatou-se que os tratamentos foram semelhantes entre si, mas houve superioridade do tratamento químico em
todos os parâmetros vegetativos avaliados quando se observa os valores médios, comparado ao tratamento sem
aplicação, bem como sobre a testemunha absoluta, demonstrando o potencial estimulante do cadusafós em
proporcionar o desenvolvimento vegetativo, desempenho superior até de plantas sem a presença do patógeno,
além de eficiente controle dos nematoides, sugerindo estudos futuros sobre esses efeitos em lavouras comerciais,
afim de comprovar o efeito estimulante do princípio ativo utilizado neste ensaio.

Palavras-chave: Controle químico; Efeito estimulante; Café conilon


Apoio: UFES; UFV; FMC.

Alex Silva Lima; Winy Galac ho Balda n; Hélder Ivo Pa ndo lfi Marques; Marcelo Barreto da Silva;

542
Área Nematologia

Avaliação da distribuição de Cádmio (Cd) no solo e sua influencia sobre a incidência de nematóides
em torno do "Aterro Sanitário" de Ceres-GO. (Evaluation of cadmium (Cd) distribution in soil and its
influence on the incidence of nematodes around Ceres-GO "Landfill")

Marques, M. L. S. 1; Bittencourt, E. C. 1; Silva, P. G. 1; Silva, M. H. L. 1; Oliveira, A. P. S. 1; Cieslak, J. F. 1;


Rabelo, K. . C. C. 1; Marques, V. S. 1. 1Instituto Federal Goiano Campus Ceres - GO. Email:
mlnemalau@gmail.com.

Os aumentos dos níveis de metais pesados (MP) no solo podem ser atribuídos ao uso de fertilizantes e outros
agroquímicos, a emissão natural de gases, a deposição de resíduos industriais, a queima de combustíveis, aplicação
de rejeitos urbanos e deposito de resíduos urbanos em aterros sanitários mal projetados e conduzidos. A elevada
quantidade de cádmio pode provocar diversos problemas ambientais por se tratar de um elemento do grupo dos
metais pesados tóxicos é organocumulativo. Este trabalho objetivou i) avaliar a distribuição de Cádmio (Cd); ii)
contabilizar as possíveis populações de nematoides presentes na área e, iii) avaliar a possível correlação entre os
nematoides, teores de Cd e fertilidade do solo. As amostras foram coletas em caminhamento zigue-zague ao acaso
na área do lixão e ao seu redor: área canavieira, pastagem e próximo ao brejo. Foram determinados a fertilidade,
granulometria do solo e a taxonomia de nematoides e de metal pesado o Cd. Para fazer correlação entre as n
variáveis, utilizou-se a análise de componentes principais (PCA) pelo software PAST, sendo o somatório dos
componentes principais (P1 e P2) 70,99%. A população de nematoides encontrou-se em sua maioria nas áreas de
pastagem e área canavieira. Não foram encontrados vestígios de teores de Cd em nenhuma das áreas amostradas.
No entanto, os solos com textura arenosa na área do aterro sanitário, apresentou-se com uma alta fertilidade
variando de 70% a 95%. O pH na área do aterro sanitário apresentou- se na escala 7 ocorrendo a complexação do
alumínio que não obteve resultados. Na área de pastagem o teor de matéria orgânica (M.O) foi de 54,4 g/dm³ sendo
o mais alto em relação as outras áreas. Dentre todos os gêneros de nematoides existentes houve predomínio do
gênero Meloidogyne spp. Este gênero hospeda uma gama de plantas de grande importância para agricultura
nacional. Houve correlação positiva entre as variáveis potássio (K), fósforo (P), cálcio (Ca) e silte. No solo argiloso
houve uma correlação inversamente proporcional ao solo arenoso que favoreceu a incidência de Meloidogyne spp.

Palavras-chave: Contaminação; Metal Pesado; Nematoides


Apoio: Instituto Federal Goiano - Campus Ceres

Mônica Lau da Silva Marques; Elias C osta Bittencourt; Paula Gonçalves Silva; Matteus Henrique Lemos Silva; A na Pa ula Sa ntos Oliveira; Jorge Freitas C iesla k; Ká ssia Cristina de Ca lda s Ra belo; Valter dos Sa ntos Mar ques;

543
Área Nematologia

Hospedabilidade e ciclo de vida de Meloidogyne konaensis (Hospedability and life cycle of Meloidogyne
konaensis)

Santos, C. D. G. 1; Maia, L. M. 1; Costa, N. J. F. 1; Cafe, F. B. s. 1. 1Universidade Federal do Ceará. Email:


carmelo.ufc@gmail.com.

A espécie de nematoide das galhas, Meloidogyne konaensis, foi descrita em 1994 na ilha de Kona no Havaí – EUA,
infectando a cultura do café (Coffea arabica). Esse patógeno foi o responsável por importantes perdas na produção
da cultura, na qual causa a doença conhecida como declínio do cafeeiro. No Brasil, o primeiro relato desse
fitonematoide ocorreu no Ceará em 2014 afetando repolho (Brassica capitata), mamão (Carica papaya), noni
(Morinda citrifolia) e canapum (Physalis angulata). Objetivou-se neste trabalho determinar a hospedabilidade de M.
konaensis em diferentes espécies vegetais, bem como estudar seu ciclo de vida em tomateiro (Solanum
lycopersicum) 'Santa Clara'. Foram utilizadas 28 espécies vegetais (incluindo 44 cultivares) pertencentes às famílias
botânicas Apiaceae, Asteraceae, Brassicaceae, Caricaceae, Chenopodiaceae, Cucurbitaceae, Fabaceae, Lamiaceae,
Malvaceae, Passifloraceae, Rubiaceae e Solanaceae. As mudas, em estádio de duas a três folhas definitivas, foram
inoculadas com 5.000 ovos de M. konaensis e mantidas em casa de vegetação (31 + 2°C) por 60 dias. No exame do
sistema radicular de cada planta, foram contabilizados o número de galhas, o número de massas de ovos, o número
de ovos, obtidos pela metodologia de extração de Bonetti e Ferraz (1981), e o fator de reprodução (FR). Para o
estudo do ciclo de vida do nematoide, inocularam-se mudas do tomateiro ‘Santa Clara’ de 30 dias de idade com
3.000 ovos de M. konaensis em casa de vegetação (31 + 2°C). O exame das raízes do tomateiro foi iniciado três dias
após a inoculação, repetindo-se a retirada de plantas a cada três dias, durante 30 dias. Raízes coradas utilizando a
metodologia de Byrd et al. (1983) com modificações, foram examinadas para constatação do surgimento de cada
estádio de desenvolvimento do nematoide e conclusão do ciclo. Verificou-se que 15 espécies (incluindo 29
cultivares) dentro das famílias Asteraceae, Caricaceae, Fabaceae, Lamiaceae, e principalmente Cucurbitaceae e
Solanaceae mostraram-se suscetíveis, com FR variando de 1,1 (caupi 'Pitiúba') a 85,62 (melancia 'Charleston Gray').
As cultivares de amendoim, café, cenoura, maracujá e quiabo testadas não foram infectadas. Visualizaram-se todas
as fases de M. konaensis nas raízes, observando-se o surgimento de fêmeas em oviposição aos 21 dias e de machos
aos 30 dias. O M. konaensis é potencialmente importante para cucurbitáceas e solanáceas e estima-se poder ocorrer
até seis ciclos do patógeno em tomateiros no campo.

Palavras-chave: Nematoide das galhas; Cucurbitáceas e solanáceas; Solanum lycopersicum


Apoio: UFC/Capes

Carmem Dolores Gonzaga Sa ntos; Laia nny Morais Ma ia; Natalia de Jes us Ferreira Costa; Francisco Bruno da Silv a Café;

544
Área Nematologia

Mecanismos de supressividade contra Meloidogyne incognita em solos sob diferentes sistemas de


cultivo de hortaliças

Zaia, R. 1; Santos, T. C. N. 1; Silva, J. C. P. 1; Medeiros, F. H. V. 1. 1Universidade Federal de Lavras. Email:


rafaazaia@gmail.com.

Diferentes sistemas de cultivos podem apresentar variações na microbiota e na supressividade do solo. Solos
supressivos podem controlar doenças através de diversos mecanismos, como indução de resistência e promoção de
crescimento. Neste trabalho objetivou-se verificar a influência de solos em diferentes sistemas de cultivos na
indução de resistência a Meloidogyne incognita e promoção de crescimento em tomateiros. Para avaliação da
microbiota do solo na indução de resistência a M. incognita foi utilizado o método do split-root. Solos in natura ou
autoclavados foram distribuídos em células de bandejas de isopor. Ao lado, foi distribuído substrato esterilizado.
Mudas de tomate foram transplantadas para as bandejas com metade do sistema radicular na célula com o solo e
metade na célula com o substrato. Após cinco dias do transplantio foram inoculados 200 J2 de M. incognita nas
células com o substrato. Após 30 dias foram contados as galhas e os ovos. Além disso, solos coletados foram
distribuídos em copos plásticos. Para cada tipo de cultivo foram utilizados solos in natura ou esterilizados. Em cada
copo foi transplantada uma muda de tomate com 15 dias de idade. Após 45 dias as plantas de tomates foram
removidas do copo lavadas e secas em estufa a 70 0C. O material foi deixado em estufa até alcançar o peso seco
constante. Após três dias, o material foi pesado para obtenção do peso seco da parte aérea e do sistema radicular.
Tanto os solos cobertos como os encobertos in natura apresentaram menor infectividade e reprodução em relação
aos solos esterilizados. Em relação à reprodução, os solos orgânicos reduziram em 60 % o número de ovos
comparados ao sistema convencional. O sistema de cultivo orgânico coberto, apresentou maiores peso na parte área
(33%) e do sistema radicular (50%) em relação ao solo esterilizado e em relação aos outros sistemas. Assim, a
microbiota do solo mostrou maior indução de resistência contra M. incognita e promoção de crescimento em
tomateiro, sendo os solos sob sistemas orgânicos mais supressivos.

Palavras-chave: Nematoides; Indução de Resistência; Controle Biológico


Apoio: CNPq

Rafael Zaia; Thaisa C onra do N unes Sa ntos; J ulio Carlos Pereira da Silva; Flávio Henrique Va sconcelos de Medeiros;

545
Área Nematologia

Benzaldeído e seus análogos são tóxicos a Meloidogyne incognita (Benzaldehyde and its analogs are toxic
to Meloidogyne incognita)

Rego, G. M. S. 1; Barros, A. F. 1; Silva, F. J. 1; Paula, L. L. 1; Costa, V. A. 2; Oliveira, D. F. 1; Campos, V. P.


. 1Universidade Federal de Lavras - UFLA; 2Universidade Estadual de Minas Gerais - UEMG. Email:
gehrego@hotmail.com.

Os fitonematoides são responsáveis por redução de aproximadamente 10% da produção agrícola mundial. O uso de
nematicidas químicos é frequentemente utilizado para o controle destes fitopatógenos, no entanto sua alta
toxicidade tem impulsionado a busca por moléculas menos tóxicas a organismos não alvos e mais eficazes no
controle dos fitonematoides. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de teste in vitro, a toxicidade do
benzaldeído e seus análogos a juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne incognita. Em microtubos foram
adicionados 0,5 mL das moléculas diluídas em Tween 80 (0,01 g/mL) juntamente com 0,5 mL de uma suspensão
contendo 200 J2 de M. incognita. As concentrações finais dentro do microtubo foram de 50, 100 e 200 µg/mL para
benzaldeído; 100, 200 e 400 µg/mL para oxima do benzaldeído e ácido benzoico e 400 µg/mL para benzoato de
sódio. Os controles negativos foram água e Tween 80 (0,01 g/ml) e o controle positivo foi o nematicida comercial
carbofuran (170 µg/mL). Os microtubos foram armazenados em incubadora a 25 oC por 48 horas. Após este período
retiraram-se 100 µL de cada suspensão para serem transferidos para cavidades de placa de polipropileno com 96
cavidades. A seguir, foram quantificados os nematoides móveis, imóveis e mortos. Para avaliar a mortalidade,
adicionaram-se duas gotas de solução recém preparada de NaOH 1,0 mol/L em cada cavidade da placa. Os dados
foram transformados em porcentagens e submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo
teste de Scott-Knott. O benzaldeído (100 e 200 µg/mL), a oxima do benzaldeído (200 e 400 µg/mL), o ácido benzóico
(400 µg/mL) e o carbofuran (170 µg/mL) causaram maiores imobilidade e mortalidade dos J2 quando comparados
com os controles negativos. Embora na concentração de 50 µg/mL a mortalidade causada pelo benzaldeído não
tenha diferido dos controles negativos, a imobilidade nesta concentração foi maior do que aquelas observadas para
os referidos controles. Para o benzaldeído (100, 200 µg/mL) e a oxima do benzaldeído (400 µg/mL), as mortalidades
de J2 foram maiores (75,3 – 96,5%) que as observadas para o Carbofuran (64,2%). Quanto a avaliação de
imobilidade, o ácido benzóico (400 µg/mL) e a oxima do benzaldeído (200 µg/mL) não diferiram do Carbofuran. O
benzoato de sódio não afetou a imobilidade ou mortalidade dos J2. Conclui-se que o benzaldeído (100, 200 µg/mL) e
a oxima do benzaldeído (400 µg/mL) possuem atividade nematicida superior ao carbofuran.

Palavras-chave: Nematoides de galha; benzaldeído; controle


Apoio: CAPES; CNPq; FAPEMIG

Géssica Mylena Santa na Rêgo; Aline Ferreira Barros; Fabíola de Jes us Silva; Letícia Lo pes de Pa ula; V ivia ne Aparecida Costa; Denilso n Ferreira de Oliveira; Vicente Paulo Ca mpos;

546
Área Nematologia

Controle de nematoides-das-galhas em batata pelo uso de fluopyram em tratamento de sulcos.


(Control of root-knot nematodes in potatoes by using fluopyram in treatment of furrows.)

Neto, J. F. B. 1; Padilha, D. C. 1; Borel, F. C. 1; Sanchez, W. 2; Souza, M. S. X. A. 2; Pontes, N. C. 1.


1 2
Instituto Federal Goiano - Campus Morrinhos; Bayer Crop Science. Email:
diogocezarottipadilha@gmail.com.

Os fitonematoides tem grande importância na cultura da batata por causaram grades prejuízos. Dentre os principais
nematoides estão os causadores de galhas nas raízes do gênero Meloidogyne, que infectam o sistema radicular das
plantas, interferindo severamente no desenvolvimento, rendimento e qualidade dos tubérculos. Os sintomas típicos
nas batatas são o aparecimento das “pipocas” no pelo dos tubérculos infectados. O estudo dos produtos com efeito
nematicida e necessário pela falta de variades resistentes. Assim o presente estudo foi conduzido com o objetivo de
avaliar o efeito do princípio ativo fluopyram no controle de nematoide-das-galhas (Meloidogyne javanica) em
condições de campo na cultura da batata. O experimento foi conduzido no campo experimental do Instituto Federal
Goiano Campus Morrinhos, no período de dezembro de 2017 a março de 2018. Realizado o preparo da área e
adubação, batatas-semente cv. Ágatar foram distribuídas nos sulcos (3 tubérculos/m). Após este procedimento, foi
realizada a aplicação dos tratamentos, os quais corresponderam em: duas testemunhas não tratadas (T1 e T2),
Cadusafós (30kg/ha) (T3), Fluopyram (0,75L/ha) (T4), Fluopyram (1L/ha) (T5), Fluopyram (0,75L/ha) + Pencicurom
(4,0L/ha) (T6), Fluopyram (0,75L/ha) + Bacillus subtilis (4,0L/ha) (T7), e Fluopyram (0,75L/ha) + Bacillus subtilis
(3,0L/ha) + Pencicurom (3,0L/ha) (T8). Aos 30 dias após o plantio (DAP), realizou-se avaliação de emergência e de
sintomas de fitointoxicação. A amontoa foi realizada aos 38 DAP. A colheita ocorreu aos 98 DAP. Na ocasião,
estimou-se a produtividade, realizou-se a classificação comercial dos tubérculos e a incidência de tubérculos com
“pipocas” (galhas). Em amostras de tubérculos, avaliou-se em laboratório a população de ovos e juvenis de segundo
estágio (J2). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste T de student. Não
foram observados sintomas de fitointoxicação, bem como efeito dos tratamentos sobre a emergência. Os
tratamentos com Fluopyram reduziram os danos causados pelos nematoides. A análise do número de ovos e J2 nos
tubérculos indicou redução na população pelos tratamentos com Fluopyram. Os melhores resultados para este
produto foram observados na dose de 1L/ha, ou na dose de 0,75L/ha em associação com Bacillus subtilis ou
Pencicurom.

Palavras-chave: controle químico; Meloidogyne javanica; Solanum tuberosum


Apoio: Instituto Federal Goiano - Campus MorrinhosBayer Crop Science

José Felicia no Bernardes Neto; Diogo Ce zarotti Pa dilha; Felipe Co nstant ino Borel; Wa lde mar Sanc hez; Maria Stella Xav ier de Araujo So uza; Nads on de Carvalho Po ntes;

547
Área Nematologia

Incorporação de folhas frescas de Calotropis procera no controle de Meloidogyne incognita raça 2

Costa, N. J. F. 1; Santos, C. D. G. 2; Maia, L. M. 2; Cafe, F. B. S. 2. 1Universidade Federal Rural de


Pernambuco; 2Universidade Federal do Ceará. Email: natalia.jfc@gmail.com.

O gênero Meloidogyne reúne os nematoides que formam galhas radiculares e que podem afetar seriamente a
produção de numerosas espécies vegetais. A constante busca por métodos de controle alternativo, em substituição
ao uso de nematicidas, tornou-se uma demanda mundial. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da
incorporação de folhas frescas de Calotropis procera em solo infestado com M. incognita raça 2. O ensaio foi
conduzido em casa de vegetação (29 + 4ºC) onde mudas de tomateiro (Solanum lycopersicum) cv. Carolina foram
transplantadas para vasos de plástico 1 L de capacidade e inoculadas com 5.000 ovos de M. incognita. Após 60 dias,
os tomateiros foram retirados e aos vasos infestados adicionaram-se mais 5.000 ovos do nematoide, com intuito de
aumentar ainda mais a população do patógeno no solo. No dia posterior, folhas frescas de C. procera foram picadas
e incorporadas ao solo infestado contido nos vasos nas dosagens de 50 g e de 100 g de folhas/kg de solo. Os vasos
foram mantidos em casa de vegetação por um período de 30 dias, com o solo na capacidade de campo. Decorrido
esse tempo, uma muda de tomateiro cv. Carolina com duas a três folhas verdadeiras foi transplantada para cada
vaso. Quarenta e cinco dias após o transplantio, as plantas foram removidas do solo para avaliação do seu
desenvolvimento e do parasitismo do nematoide considerando o número de galhas, o número de massas ovos e o
número de ovos nas raízes. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com seis
tratamentos: 1 e 2- incorporação de 50 g e de 100 g de folhas de C. procera em solo infestado; 3 e 4- incorporação
de 50 g e de 100 g de folhas de C. procera em solo não infestado; 5- planta em solo infestado sem incorporação
(controle positivo) e 6- planta em solo não infestado sem incorporação (controle negativo) e 10 repetições. Os dados
obtidos foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias de Tukey a 5% de probabilidade.
Constatou-se que a incorporação de ambas as doses (50 e 100 g) de folhas frescas de C. procera ao solo promoveu
100% de redução da população de M. incognita, não se observando infecção nas raízes dos tomateiros examinados.
As plantas apresentaram bom desenvolvimento e ausência de fitotoxidez. O controle positivo apresentou média de
166 galhas e de 2.086 ovos/ raiz. Concluiu-se que a incorporação de folhas de C. procera é uma alternativa
promissora para o controle de M. incognita raça 2 em solo infestado.

Palavras-chave: Nematoide das galhas; Controle alternativo; Solanum lycopersicum


Apoio: Funcap

Natalia de Jesus Ferreira Costa; Carmem D olores Gonzaga Sa ntos; Laia nny Morais Maia; Francisco Bruno da Silv a Café;

548
Área Nematologia

Avaliação quantitativa das populações de nematoides presentes na rizosfera de plantas medicinais no


Paraná (Quantitative evaluation of the presents populations of nematodes in the medicinal plants
rhizosphere in Paraná)

Ramos, E. K. K. 1; Michels, B. T. 1; Taques, A. R. 1; Lorenzetti, E. R. 2. 1Instituto Federal do Paraná - IFPR,


Campus Palmas; 2Instituto Federal do Paraná - IFPR, Campus Campo Largo. Email:
eduardakkirsch@gmail.com.

Nematoides são animais invertebrados e multicelulares que compõem um grupo bastante diversificado, além disso,
estão presentes principalmente no solo e na água. Podem ser fitoparasitas e prejudicar a produção das culturas,
entretanto a presença de algumas plantas pode se mostrar mais ou menos atrativas por vários fatores biológicos. O
objetivo desse trabalho foi avaliar quantitativamente a população de nematoides presentes na rizosfera de
diferentes plantas medicinais, indicando quais delas são mais ou menos favoráveis ao desenvolvimento desses
microorganismos. Foram coletadas amostras de solo da rizosfera de Achillea millefolium, Artemisia annua,
Cymbopogon citratus e Lippia alba na profundidade de 0-15 cm. As plantas já estavam estabelecidas na área
experimental do IFPR Campus Palmas em canteiros individuais de latossolo vermelho. Para a extração dos
nematoides foi utilizado o método de flotação em gradiente de sacarose e, para a caracterização dos gêneros dos
fitoparasitas foram feitas leituras das amostras em quatro repetições por meio do microscópio biológico invertido.
As variáveis analisadas foram número total de nematoides, número de nematoides fitoparasitas e percentual de
nematoides fitoparasitas em relação ao número total de indivíduos. A análise estatística foi realizada pelo teste de
Tukey a 5% de significância. Para o número total de nematoides a maior média obtida foi da rizosfera de C. citratus
(41,0a) e as menores médias foram de L. alba e A. annua (9,75b e 9,0b, respectivamente), entretanto, A. millefolium
não mostrou diferença estatística das demais (28,0ab). A média do número total de nematoides fitoparasitas
também foi superior para C. citratus (35,75a) e as menores médias foram de L. alba e A. annua (6,50b e 5,25b),
novamente A. millefolium (24,50ab) não apresentou diferença estatística das demais. Não houve diferença
estatística entre as médias do percentual de nematoides fitoparasitas. Desta forma, é possível afirmar que entre as
plantas estudadas, C. citratus foi a mais favorável para a população de nematoides enquanto A. annua e L. alba
foram as menos favoráveis.

Palavras-chave: Biodiversidade; Ecologia; Microbiota


Apoio: IFPR

Eduarda Ka lena Kirsch de Ra mos; Bárbhara Talys sa Michels; Andressa Reis Ta ques; Emi Rainildes Lorenzetti;

549
Área Nematologia

Nematophagous mushrooms can be an alternative to control Meloidogyne javanica (Cogumelos


nematófagos para o controle alternativo de Meloidogyne javanica)

Hahn, M. H. 1; Mio, L. L. M. D. 1; Kuhn, O. J. 2; Duarte, H. S. S. 1. 1Departamento de Fitotecnia e


Fitossanidade, Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR; 2Centro de
Ciências Agrárias, Campus Marechal Cândido Rondon, Universidade Estadual do Oeste do Paraná,
Marechal Cândido Rondon, PR. Email: marlonhahn@hotmail.com.

Tomato is a vegetable of great economic importance; however, it is extremely affected by nematodes of the genus
Meloidogyne. Control of these nematodes can be performed using nematophagous fungi. Some of these
nematophagous fungi are mushrooms, in which the production residue has potential to control nematodes. In this
context, the aims for this study were to verify: i) the ovicidal, nematicidal and nematistatic potential of metabolites
retained in the liquid mushroom culture medium on Meloidogyne javanica; ii) the ovicidal, nematicidal and
nematistatic potential of the aqueous extract of culture substrates of mushroom species on M. javanica and iii) the
interaction of the mushroom mycelium and M. javanica juveniles. Twenty-four mushroom isolates distributed in 15
different species were tested, being cultivated in liquid medium and sawdust, and their respective filtrates and
extracts were then used as treatments for M. javanica. Statistical analysis was performed using the chi-square test,
comparing the frequencies of treatments with controls. In this work, the control potential of M. javanica with the
use of mushrooms was verified. Lentinula edodes, Macrocybe titans and Pleurotus eryngii isolates presented
potential to control M. javanica in all tests performed.

Palavras-chave: Biological control; Macrocybe titans; Root-knot nematode


Apoio: Capes; CNPq; UFPR

Marlon He nrique Ha hn; Lo uise Laris sa May de Mio; Odair Jo sé Kuhn; Henr ique da Silva Silveira Duarte;

550
Área Nematologia

Seleção de fontes de resistência em Oryza spp. a Meloidogyne spp. (Selection of resistance sources in
Oryza spp. to Meloidogyne spp.)

Leite, R. R. 1,2; Mattos, V. S. 2; Mendonca, J. S. 2; Cares, J. E. 1; Carneiro, R. M. D. G. 2. 1Programa de Pós-


Graduação em Fitopatologia, Universidade de Brasília, Brasília, DF; 2Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia, Brasília, DF. Email: cennerosa@gmail.com.

Levantamentos feitos no sul do Brasil detectaram além de Meloidogyne graminicola e M. oryzae (=Meloidogyne
sp.1), outras três espécies de perfil de esterase atípico: Meloidogyne sp.0, Meloidogyne sp.2 e Meloidogyne sp.3. O
manejo eficiente de espécies de Meloidogyne spp. pode ser realizado através da rotação com culturas não
hospedeiras ou resistência genética. Em Oryza sativa, foram observados níveis altos de suscetibilidade a M.
graminicola, enquanto que para as espécies O. glaberrima e a selvagem O. longistaminata detectou-se apenas
resistência moderada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de resistência ou suscetibilidade, em seis
espécies de arroz, a duas espécies crípticas de Meloidogyne, detectadas em plantios de arroz no sul do Brasil
(Meloidogyne sp.0 e Meloidogyne sp.2). Os experimentos foram conduzidos paralelamente em casa de vegetação e
repetidos em tempos diferentes. Foram utilizadas quatro espécies selvagens de arroz (O. glumaepatula, O.
grandiglumis, O. longistaminata e O. alta), além do arroz africano O. glaberrima e do asiático O. sativa (controle).
Plantas de arroz foram inoculadas com 5.000 ovos de cada nematoide, em delineamento inteiramente casualizado,
com 6 tratamentos e 8 repetições e avaliadas após 90 dias. As espécies O. glumaepatula, O. alta e O. glaberrima, se
comportaram como altamente resistente nos dois ensaios, tanto para Meloidogyne sp.0 quanto para Meloidogyne
sp.2, apresentando FR<1. Oryza grandiglumis permitiu reprodução dos nematoides, embora se apresente como
moderadamente resistente (FR1:3,33 e FR2: 2,01 para Meloidogyne sp.0 e FR1:3,14 e FR2: 1,62 para Meloidogyne
sp.2). Oryza longistaminata foi a espécie selvagem que mais permitiu a multiplicação dos nematoides (FR1:15,95 e
FR2: 6,48 para Meloidogyne sp.0 e FR1:6,77 e FR2: 5,73 para Meloidogyne sp.2). Ambos os nematoides obtiveram
alta reprodução em O. sativa nos dois ensaios, fato que comprova essa planta como boa hospedeira para essas duas
espécies de nematoides das galhas. A espécie O. glumaepatula apresentou alta resistência a M. graminicola em
estudos anteriores e disponta como promissora no melhoramento genético, por pertencer ao mesmo grupo
genômico que O. sativa, AA.

Palavras-chave: Arroz; Nematoide das galhas; Resistência


Apoio: CAPES, FAPDF, CNPq

Raycenne Rosa Leite; Vaness a da Silva Mattos; Jório Sara iva Mendo nça; Juve nil Enrique Cares; Re gina M aria Dechechi Go mes Carneiro;

551
Área Nematologia

Prospecção e análise da ocorrência de infecção por vírus e fitonematoides em culturas alimentares


(Prospecting and analysis of the occurrence of virus infection and phytonematoids in food crops)

Andrade, G. P. 1; Gomes, R. S. S. 2; Nascimento, L. C. 2; Oliveira, T. M. 1; Guimaraes, L. M. P. 1.


1
Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 2Centro de
Ciências Agrárias - CCA, Universidade Federal da Paraíba - UFPB, Areia, PB. Email:
genira.andrade@ufrpe.br.

O feijão-caupi e a fava são bastante consumidos por grande parte da população tanto de áreas rurais como urbanas
especialmente no Nordeste brasileiro. A fim de analisar amostras de fava oriundas de experimento de campo
situados em municípios da Paraíba, foram coletadas folhas com sintomas característicos de infecção viral e levadas
ao laboratório para diagnóstico da doença, a partir de análises sorológicas (teste ELISA e de Dupla difusão em ágar),
realizando-se esses testes iniciais foram obtidos 10 isolados virais, que foram testados em pequena gama de
hospedeiros em casa de vegetação, utilizando vasos de 5kg com solo oriundo de área que por três anos produzia
feijão-caupi e fava. Esse teste foi realizado com as espécies botânicas: Arachis hypogaea L.-amendoim; cultivar (cv.)
BR-1, Glycine max L.-Soja; cv. BMX, Phaseolus lunatus-fava; cv. Azeitona, Vigna unguiculata L.- feijão-caupi; cvs. 7
semanas e Carrapicho para avaliar a transmissão por meio de inoculação mecânica, distribuindo-se em grupos de
quatro vasos, em cinco fileiras, com três plantas por recipiente utilizando como unidades representativas para
segunda análise por ELISA realizada após 30 dias, onde foram verificadas infecção por CMV em 16 plantas e por
CABMV em oito plantas. Nesse período também foram avaliados solo e raiz para verificação da associação com
nematoides. As amostras de solo foram avaliadas pelo método de Jenkins (1964) e o método proposto por Coolen e
D´Herde (1972) para as amostras radiculares. Em seguida, os nematoides foram identificados e quantificados através
da contagem em microscopia utilizando lâmina de Peters. Em solo foi verificada a presença de oito gêneros e nas
raízes confirmou-se a presença de Meloidogyne sp., Aphelenchus sp. e Pratylenchus sp.. Sendo os dois gêneros
Meloidogyne sp. e Pratylenchus sp. de maior importância, para as culturas estudadas.

Palavras-chave: Interação; Phaseolus spp.; Vigna unguiculata


Apoio: CNPq e CAPES

Genira Pereira de Andra de; Rommel do s Sa ntos Siqueira Gomes; Lucia na Cor deiro do Nascimento; Tatia ne Miranda de Oliveira; Lilia n Margarete Paes Guimarães;

552
Área Nematologia

Sensibilidade de Pratylenchus brachyurus ao novo ingrediente ativo Fluazaindolozine (Sensibility of


Pratylenchus brachyurus to a novel active ingrediente Fluazaindolizine)

Matunaga, D. S. 1; Silva, M. G. 2; Silva, S. A. 1; Machado, A. C. Z. 1. 1Instituto Agronômico do Paraná -


IAPAR, Londrina, PR;; 2Corteva Agriscience, Mogi Mirim, SP. Email: danielamatunaga@hotmail.com.

A soja é uma das mais importantes culturas agrícolas do Brasil. Entretanto, fitonematoides, como Pratylenchus
brachyurus têm afetado a sua produtividade. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a sensibilidade de
P. brachyurus à diferentes concentrações de uma nova molécula nematicida, fluazaindolizine, em diferentes
períodos de exposição. Os experimentos foram realizados em BOD e, posteriormente, em casa de vegetação. Os
tratamentos utilizados foram 5, 25, 50, 250 e 500 ppm de fluazaindolizine e testemunha sem produto. Tubos de
ensaio foram utilizados como unidade experimental, contendo 4 ml de solução nematicida e 1 ml de suspensão de
50 juvenis de P. brachyurus, para avaliação in vitro, e 500 juvenis, para avaliação em casa de vegetação. As
avaliações foram realizadas em 24, 48, 72, 96 horas e 7 dias de contato. Na avaliação in vitro, foram computados
juvenis em estado normal, em atividade anormal e mortos, visando-se caracterizar o efeito nematicida do produto.
Para casa de vegetação, os nematoides, após contato com o produto, foram lavados, para retirada do produto,
permanecendo em água por 24 h antes de serem inoculados em planta de soja recém germinada. Neste caso, as
raízes foram coloridas aos 7 e 14 dias após inoculação, para verificação do número de nematoides penetrados no
sistema radicular (efeito nematostático). Na avaliação in vitro, foi observado efeito do produto a partir de 24 horas
até 72 horas de contato, não havendo diferenciação da testemunha em datas posteriores. A partir da concentração
de 50 ppm, observou-se mortalidade e comportamento atípico de P. brachyurus, porém com melhor efeito em 250 e
500 ppm. Tanto aos 7 quanto aos 14 dias foi observada diminuição na penetração de P. brachyurus nas
concentrações de 250 e 500 ppm, desde a primeira data de avaliação. Pode-se concluir que P. brachyurus é sensível
a fluazaindolizine, especialmente nas doses de 250 e 500 ppm, sendo seu efeito possivelmente relacionado ao
sistema nervoso do nematoide.

Palavras-chave: Nematoide das lesões; Glycine max; Controle químico


Apoio: CAPES; Corteva Agriscience

Daniela Say uri Mat una ga; Mariana Gomes da Silva; Sa ntino Alea ndro da Silva; Andressa Crist ina Za mbo ni Macha do;

553
Área Nematologia

Identificação de Meloidogyne spp. em áreas cafeeiras do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba com
marcadores SCAR.

Pedro, M. S. 1; Silva, S. A. 1
; Amaro, P. M. 1
; Machado, A. C. Z. 1
. 1
Agronema. Email:
mayara_dasilva14@hotmail.com.

A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba no cerrado mineiro ocupa lugar de destaque como importante
polo produtor de café no Brasil. Os nematoides do gênero Meloidogyne se configuram como patógenos de difícil
manejo em culturas perenes, como o café, devido às poucas opções de cultivares com resistência genética e ao
limitado número de opções de nematicidas químicos e biológicos registrados para a cultura no Brasil. Um importante
passo para o estabelecimento de estratégias de manejo é o correto diagnóstico e identificação das espécies
presentes na área, sendo que M. exigua, M. incognita e M. paranaensis são as espécies mais importantes que
atacam cafeeiros no Brasil. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi a identificação das três principais
espécies de Meloidogyne em áreas cafeeiras da região citada através do uso de marcadores moleculares do tipo
SCAR. Para isso, 180 amostras foram coletadas e as raízes foram processadas pela metodologia de Bonetti & Ferraz
e, quando da presença de Meloidogyne sp., a suspensão foi submetida à metodologia do funil de Baermann para
separação dos espécimes. O DNA foi extraído pela metodologia do WLB e, após a realização de PCR com primers
SCAR espécie-específicos, os fragmentos foram separados e visualizados em gel de agarose para determinação da(s)
espécie(s) presente(s). Em 64% das amostras, verificou-se a presença de Meloidogyne sp., sendo que em 78% das
amostras foi possível a identificação da espécie. Em apenas 42% das amostras identificadas, apenas uma espécie
estava presente, enquanto que em 16%, três espécies estavam presentes. Meloidogyne paranaensis estava presente
em 39% das amostras identificadas. Concluímos que o uso de biologia molecular é uma ferramenta eficaz e rápida
para o diagnóstico de Meloidogyne spp. em cafeeiro e que M. paranaensis está amplamente distribuído no cerrado
mineiro. Além disso, devido à mistura de espécies presentes nas amostras, o correto diagnóstico torna-se
fundamental para a definição de estratégias de manejo em áreas cafeeiras. Palavras-Chave: Cultivares; Manejo;
Resistência.

Palavras-chave: Cultivares; Manejo; Resistência

Mayara da Silva Pedro; Sant ino A leandro da Silva; Prisicila Moreira A maro; A ndressa Cristina Za mbo ni Mac hado;

554
Área Nematologia

Catenaria sp. parasitando Meloidogyne incognita no Brasil. (Catenaria sp. parasite Meloidogyne
incognita in Brazil)

Pacheco, P. V. M. 1; Campos, V. P. 1; Terra, W. C. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal


de Lavras - UFLA, Lavras, MG. Email: paulovictor_pacheco@yahoo.com.br.

Os nematoides parasitas de plantas são um dos principais fatores bióticos responsáveis por reduzirem a
produtividade, resultando em significativas perdas econômicas. Os nematoides de galhas, Meloidogyne spp., são o
gênero de maior importância mundial em função da dificuldade de manejo. O controle biológico com fungos
nematófagos é uma alternativa com grande potencial em reduzir e manter populações de fitonematoides abaixo do
nível de dano econômico. Catenaria spp. é um fungo polífago, capaz de parasitar e colonizar endofiticamente ovos e
formas ativas de nematoides parasitas de plantas. Este fungo apresenta zoósporos móveis que se aglomeram em
torno das aberturas naturais do nematoide. Após a adesão do zoósporo à cutícula, ocorre a germinação e
penetração por meio das aberturas naturais ou diretamente através da cutícula. De uma população de Meloidogyne
incognita, mantida em tomateiros (Solanum lycopersicum) em casa de vegetação, no Departamento de Fitopatologia
da Universidade Federal de Lavras (21º13’35’’S e 44º58’14’’O), foram extraídos ovos e juvenis de segundo estádio
(J2) aparentemente parasitados por Catenaria sp. Os J2 e os ovos foram recolhidos e lâminas foram preparadas para
obtenção de imagens. Com auxílio do microscópio de luz verificou-se zoósporos aglomerados na região bucal, no
poro excretor e na região anal dos J2. Zoosporângios em cadeia com e sem a formação do tubo de liberação e
zoósporos sendo liberados foram constatados no interior dos J2. Formação de zoosporângios também foi observada
no interior dos ovos. Ao nosso conhecimento, este é o primeiro relato de Catenaria sp. parasitando M. incognita no
Brasil.

Palavras-chave: Biocontrole; Endoparasita; Nematoide de galhas


Apoio: CNPq.

Paulo V ictor Magalhães Pacheco; Vicente Pa ulo Ca mpos; W illia n César Terra;

555
Área Nematologia

Reação de diferentes cultivares de batata-doce a Pratylenchus sp. (Reaction of different sweet potato
cultivars to Pratylenchus sp.)

Carvalho, G. M. 1; Cunha, L. L. 1; Sousa, A. A. 1; Moraes, N. S. S. 1; Oliveira, G. B. S. 1; Carreira, V. H. B.


1
; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins - Campus Ciências Agrarias e
Ambientais. Email: laienelcunha@outlook.com.

O gênero Pratylenchus sp. é considerado como segundo maior gênero de importância econômica no mundo, seus
danos quando identificados na batata-doce causam perdas significativas, interferindo diretamente na qualidade do
produto. Sendo assim, o trabalho objetivou avaliar a reação de diferentes cultivares de batata-doce ao ataque de
nematoides do gênero Pratylenchus. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) com quatro
tratamentos representados pelas cultivares de batata doce Amanda (1), Júlia (2), Brazlândia Roxa (3) e Duda (4) com
cinco repetições. Foram avaliados os parâmetros: número de nematoides na raiz, nematoides por grama de raiz,
número de nematoides no solo, lesões nos tubérculos, peso médio dos tubérculos e tamanho médio das raízes. Os
resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de
5% de probabilidade. Dos genótipos avaliados, verificou-se que a cultivar Amanda apresentou o maior número de
nematoides nas raízes (485,4) e nematoides por grama de raiz (2,04 Nem/g). Com relação ao quantitativo de
nematoides no solo, o número de indivíduos na área do cultivar Duda apresentou média significativamente maior
(53,2) que as áreas das demais cultivares. Mesmo expressando um maior número de nematoides no solo a cultivar
demonstrou maior poder de resistência ao Pratylenchus, pois a população de nematoides presentes nas raízes foi
menor relacionado às demais cultivares. Apesar de se comportarem como resistente (Duda) e moderadamente
suscetíveis (Amanda) a Pratylenchus sp., ainda há carência de informações sobre danos causados por esse gênero de
nematoides associados a resistência genética de batata-doce.

Palavras-chave: Nematoide das lesões; Resistência; Dano econômico


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Gabriela de Morais Carvalho; La iene Lança C unha; Ay la Araújo de Sousa; Naendra Silva Soares de Moraes; Guilherme Borges Silva de Oliveira; Vitor Hugo Bue no Carreira; Flávia Fer nandes Ribeiro de Miranda;

556
Área Nematologia

Óleo essencial de Cymbopogon citratus com atividade nematicida contra Meloidogyne incognita
(Cymbopogon citratus essential oil with nematicidal activity against Meloidogyne incognita)

Barros, A. F. 1; Silva, M. S. G. 1; Paula, L. L. 1; Lessa, J. H. l. 2; Campos, V. P. 1; Oliveira, D. F. 3.


1
Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG; 2Departamento de
Ciência do Solo, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG; 3Departamento de Química,
Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG. Email: maysasyqueira@gmail.com.

Fitonematoides causam perdas expressivas na agricultura mundial. A dificuldade no manejo desses patógenos
ocorre principalmente devido à baixa disponibilidade de nematicidas químicos no mercado, e a alta toxidade deles
ao homem e ao ambiente. Uma alternativa de controle é o uso de óleos essenciais, esse são fontes promissoras de
moléculas bioativas. Objetivou-se determinar a CL50 do óleo essencial de Cymbopogon citratus e avaliar a
infectividade e reprodução de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne incognita após o contato com o óleo.
O experimento foi conduzido no departamento de fitopatologia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras –
MG. Utilizou-se microtubos para determinar a CL50, neles foram adicionados 0,5 mL de suspensão com 200 J2 e 0,5
mL da emulsão do óleo diluída em Tween 80® (0,01 g/mL). As concentrações finais do óleo foram: 500, 400, 300, 200,
100 e 0 µg/mL. Os microtubos foram armazenados a 25°C por 48 horas. Ao final, transferiram-se 100 µL para
cavidades de placas de polipropileno e avaliou-se a mortalidade. Para o ensaio in vivo, utilizou-se metodologia
semelhante a anterior, porém no microtubo foi colocada uma suspensão com 700 J2 e a concentração final do óleo
dentro do microtubo foi de 166 µg/mL. Os controles negativo e positivo foram Tween 80 ® (0,01 g/mL) e o nematicida
carbofuran (191 µg/mL), respectivamente. Os microtubos foram incubados a 25 °C por 48 horas. Ao final, os
microtubos foram abertos e cada suspensão foi dispersa em 4 mL de água, e inoculadas em mudas de tomateiro
plantadas em copos plásticos com substrato Tropstrato. Após inoculação, as plantas foram mantidas em casa de
vegetação por 35 dias. Foram quantificados o número de galhas e ovos por massa de raiz. Para determinação da CL 50,
os dados de mortalidade foram transformados em porcentagem e submetidos à análise de probit e análise de
regressão. Os dados de galhas e ovos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo
teste de Scott-Knott. A concentração de 400 μg/mL do óleo de C. citratus elevou em 96% a mortalidade dos J2. O
valor da CL50 do óleo foi de 166 μg/mL. Os J2 expostos ao óleo na concentração equivalente a sua CL 50, tiveram
número de galhas e ovos por massa de raízes reduzidos comparados aos controles negativo e positivo. Em relação ao
controle Tween 80®, a redução no número de galhas e ovos atingiu 93% e 96%, respectivamente. O óleo essencial de
C. citratus tem atividade nematicida in vitro e in vivo.

Palavras-chave: Controle alternativo; Cymbopogon citratus; Nematoide de galhas


Apoio: CAPES, CNPq, FAPEMIG

Aline Ferreira Barros; Maysa Siqueira Gonçalves da Silv a; Letícia Lopes de Pa ula; Jo simar He nrique de Lima Lessa; Vicente Pa ulo C a mpo s; Denilso n Ferre ira de Oliveira;

557
Área Nematologia

Levantamento de fitonematoides em pomares de macieira e pereira asiática (Plant parasitic survey in


orchards of apple and pear tree asiatic)

Brida, A. L. 1; Souza, A. G. 2; Garcia, F. R. M. 3; Bianchi, V. J. 4. 1Departamento de Ecologia Zoologia e


Genética, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL, Pelotas; 2Instituto Federal de Roraima - IFRR,
Amajari, RR; 3Departamento de Ecologia Zoologia e Genética, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL,
Pelotas; 4Departamento de Botânica, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL, Pelotas, RS. Email:
andressa_brida23@hotmail.com.

A pereira e a macieira são frutíferas de clima temperado, e apresentam grande importância no cenário mundial,
visto o grande volume de frutos produzidos e comercializados e pela preferência de consumo pelos brasileiros. Essas
frutíferas podem apresentar ao longo do seu desenvolvimento diversos tipos de problema fitossanitários, dentre
eles destacam-se os fitonematoides. Sendo assim, a identificação destes constituem-se aliados importantes para a
implementação de medidas de controle, principalmente no que tange o uso de porta-enxertos resistente. Diante
disso o objetivo do trabalho foi realizar levantamento nematológico para verificar a abundância (A e Ar%) e a
frequência (Fr%) de nematoides presentes em pomares de macieira enxertado sobre “Marubaikado” e pereira
asiática enxertado sobre Pyrus calleryana no município do Capão do Leão, Rio Grande do Sul. Coletaram-se 16
amostras de macieira e 33 de pereira de solo da rizosfera e de raízes. O solo foi separado das raízes e
homogeneizado para a retirada de 250 mL utilizado para a extração dos nematoides, seguindo processamento por
peneiramento e flotação em centrífuga. As raízes das amostras foram separadas, lavadas e pesadas, sendo amostras
de 10 g de raiz utilizadas para a extração dos nematoides. A contagem e identificação dos nematoides foi efetuada
com o auxílio de lâmina de Peters sob microscópio de luz. Foram identificados a presença genêros em macieira,
Meloidogyne spp., Pratylenchus spp., Helicotylenchus spp., Xiphinema spp., Tylenchulus spp., Tylenchorhynchus spp.,
Hemiciclyophora spp. e Longydorus spp. Além destes genêros, também foi indentificado, Mesocriconema spp. e
Trichodorus spp. em pomar de pereira. Em macieira os gêneros mais abundante em solo e raiz foi o Helicotylenchus
spp. com abundância relativa de 95,11 em solo e 93,11 em raiz e frequência 68,89 em solo e raiz, seguido de
Xiphinema spp. 91,96 nem/250 mL de solo e 90,30 nem/10g de raiz e frequência relativa de 56,16 em solo e raiz. Em
pereira Helicotylenchus spp. apresentou a maior abundância, 203,48 nem /250 mL de solo e de 176,15 nem/10 g
raiz, abundância relativa 42,95 em solo e 37,18 em raiz e frequência 78,78 em solo e raiz, seguido de Xiphinema spp.
20,90 nem/250 mL de solo e 17,27 nem/10g de raiz, abundância e frequência relativa de 4,41 e 51,51 em solo e raiz
respectivamente. Os genêros Helicotylenchus spp. e Xiphinema spp. foram os mais abundantes e frequentes em solo
e raízes em ambas frutíferas amostradas.

Palavras-chave: Nematoides; Marubaikado; Porta-enxerto


Apoio: PNPD/CAPES

Andressa Lima de Brida; Aline G raça So uza; Fláv io Ro berto Mello Garcia; Valmor João Bia nchi;

558
Área Nematologia

Fitonematoides associados a frutíferas (Plant parasitic nematode associated with fruit crops)

Brida, A. L. 1; Souza, A. G. 2; Bianchi, V. J. 3; Garcia, F. R. M. 4. 1Departamento de Ecologia Zoologia e


Genética, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL, Pelotas, RS; 2Instituto Federal de Roraima - IFRR,
Amajari, RR; 3Departamento de Botânica, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL, Pelotas, RS;
4
Departamento de Ecologia Zoologia e Genética, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL, Pelotas, RS.
Email: andressa_brida23@hotmail.com.

A fruticultura nacional passou por uma grande expansão devido aos fatores climáticos que favoreceram a produção,
entretanto vários problemas fitossanitários também acompanharam este crescimento, principalmente aos
problemas associados ao solo, destacando-se os fitonematoides. Diante da importância dos nematoides em
frutíferas e do difícil manejo, o objetivo do presente trabalho foi realizar levantamento nematológico para verificar a
abundância (AS e AR) e a frequência (Ar%S e Ar%R) em solo e raízes de nematoides presentes em diferentes espécies
frutíferas cultivadas em uma área experimental no município de Capão do Leão, no Estado do Rio Grande do Sul.
Realizou-se um levantamento, envolvendo 208 amostras de solo da rizosfera e de raízes de araçá, goiaba, videira,
caqui, butiá, marmeleiro, pitanga, pêssego 1, pêssego 2, citros, figo, macieira e pereira. O solo foi homogeneizado
para a retirada de 250 mL, utilizado para a extração dos nematoides, seguindo o processamento por peneiramento e
flotação em centrifuga. As raízes das amostras foram separadas, lavadas e pesadas, sendo amostras de 10g de raiz
utilizada para a extração dos nematoides. Após a extração, a contagem e identificação dos nematoides foi efetuada
com auxilio de lâmina de Peters sob microscópio óptico. Os gêneros identificados foram: Meloidogyne spp.,
Pratylenchus spp., Helicotylenchus spp., Mesocriconema spp., Xiphinema spp., Tylenchorchynchus spp., Dorylaimus
spp., Trichodorus spp., Longidorus spp., Hemiciclyophora spp., Mononchus spp., Haplolaimus spp., Tylenchus spp. e
Rotylenchus spp. Dentre os gêneros identificados, Helicotylenchus spp., apresentou a maior taxa de (AS) de solo em
pêssego (61,3), macieira (64,8) e em pereira de (81,3). As maiores taxas de (AR) de raízes foi de (61,6) para
Helicotylenchus spp. e de (13,8) para Xiphinema spp. em pereira, e de (81,2) de Hemiciclyophora spp. em macieira e
de (8,4) de Meloidogyne spp., em figo. A maior taxa de (Ar%S) de solo foi de (77,9) para Helicotylenchus spp. em
pêssego 1, e de (32,2) para Meloidogyne spp. em butiá, e de (54,5) para Mesocriconema spp. e (13,8) para
Xiphinema spp. em pereira, e (10,28) para Rotylenchus spp. em caqui. Já a (Ar%R) de raízes, Helicotylenchus spp.
de(100,0) em araçá, goiaba e pêssego e Meloidogyne spp. (34,7) em caqui e de (100,0) para Tylenchus spp. em citrus.
Estes fitonemtoides podem representar riscos a produção destas frutíferas sob populações elevadas ou quando
realizado o manejo inadequado.

Palavras-chave: Fitonematoides; Abundância; Levantamento nematológico


Apoio: PNPD/CAPES

Andressa Lima de Brida; Aline Graça So uza; Valmor Jo ão Bianc hi; Flávio Ro berto Mello Garcia;

559
Área Nematologia

Efeito de Trichoderma asperellum no controle de nematoides na cultura da soja (Effect of Trichoderma


asperellum on nematode control in soybean crop)

Morais, R. R. 1; Duarte, J. F. 1; Nicolini, C. 1; Teixeira, F. H. S. 1; Barbosa, J. R. 1; Costa, A. C. R. 1; Borges,


M. S. 1; Sousa, D. G. A. 1. 1Universidade Estadual do piauí - UESPI. Email: renatoromao1995@gmail.com.

A soja é atualmente a cultura de maior importância econômica para o Brasil, em sua maior parte destinada à
exportação. Problemas fitossanitários estão entre os que mais afetam a sua produtividade, destacando-se as
nematoses. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do fungo T. asperellum no controle de nematoides na
cultura da soja. O experimento foi conduzido no período de fevereiro a junho de 2018, onde foram comparadas três
cultivares de soja, BRS 333 RR, Monsoy 9144 RR e TMG 1180 RR, frente a dose de inoculante formulado em grãos de
sorgo a base de T. asperellum na concentração de 2x108 UFC/g a 5 kg/ha e testemunha, com quatro repetições. Ao
final do ciclo foram coletadas amostras compostas de solo (300 g) e de raízes (20 g) da testemunha e da dose de 5
kg/ha em cada cultivar. As amostras foram processadas pelo método de flutuação centrífuga e contagem em lâmina
de Peters. Após análise, confirmou-se a presença dos gêneros prejudiciais à cultura da soja, em maior abundância,
Pratylenchus, Helicotylenchus e Rotylenchulus. Observou-se diferenças significativas nas populações de Pratylenchus
obtidas entre as cultivares. Na cv. TMG 1180 RR observou-se aproximadamente 34 mil indivíduos/amostra nas raízes
da testemunha e 23 mil indivíduos/amostra de raízes na dose de 5 kg/ha. A cv. Monsoy 9144 RR apresentou
aproximadamente 22 mil indivíduos/amostra de raiz e a cv. BRS 333 RR com 8 mil indivíduos/amostra de raiz, ambas
na dose de 5 kg/ha, não diferenciando das respectivas testemunhas. O gênero Helicotylenchus, dentre os mais
prejudiciais à soja, apresentou o segundo maior número de indivíduos nas amostras de raízes (~500 a 2 mil
indivíduos/amostra), não diferindo entre as cultivares avaliadas. A aplicação de T. asperellum não apresentou efeito
na redução da população de Helicotylenchus na dose de 5 kg/ha, em relação à testemunha. O gênero Rotylenchulus
foi detectado principalmente nas amostras de solo (~300 a 1,7 mil indivíduos/amostra). Observou-se, para este
gênero, maior número de indivíduos/amostra de solo e raízes na cv. BRS 333 RR. O tratamento com 5 kg/ha não
apresentou diferença significativa na população de Rotylenchulus quando comparado a testemunha. Observou-se
que o fator de reprodução dos nematoides influenciou nas populações obtidas entre as cultivares. No entanto, a
aplicação de T. asperellum, não apresentou efeito na redução da população de nematoides da soja, nas condições
avaliadas.

Palavras-chave: Glycine max; Controle biológico; Nematologia


Apoio: Universidade Estadual do Piauí

Renato Ro mão Morais; Jonatha m Ferna ndes Duarte; Cícero Nicolini; Fay nys on Ha da mys Siqueira Teixeira; Jairo R ibeiro Barbosa; A na Carolinne Rodrig ues Co sta; Mariana Sa ntos Borges; Dário Guilher me Alves de So usa;

560
Área Nematologia

Extratos de plantas: inovação no controle dos nematoides das galhas, Meloidogyne incognita (Plant
extracts: innovation on the control of root-knot nematode, Meloidogyne incognita)

Ferreira, A. A. 1; Ombredane, A. S. 2; Pimentel, R. R. 3; Joanitti, G. A. 2; Ferreira, P. D. S. 1; Santos, J. R. P.


1
; Cares, J. E. 1; Rocha, T. L. 3. 1Departamento de Fitopatologia da Universidade de Brasília - UnB;
2
Departamento de Genética e Morfologia da Universidade de Brasília - UnB; 3Embrapa Recursos Genéticos
e Biotecnologia - CENARGEN. Email: biopaula.darliny@gmail.com.

Brazilian crop yield is strongly affected by nematode parasitism, causing economic losses relevant to the trade
balance. Indiscriminate use of synthetic nematicides may cause undesirable effects on human, animal and
environmental health. Currently, there is a worldwide trend in search for strategies/products for a more sustainable
management of plant-parasitic nematodes. In this context, plant extracts include varied sources of natural
compounds with nematicidal properties, the ones from the Solanaceae family, which are promising to control of
plant nematodes, especially those of the genus Meloidogyne. The aim of this study was to evaluate efficiency of
crude aqueous root extracts (CAEs) of five species solanaceous plants in mortality and inhibition of hatching of M.
incognita juveniles (J2). Concentrations of 1000 μg.ml-1 of the CAEs of the different plant species were evaluated on
juveniles, with CAE of species 5 being the most effective, with 99% J2 mortality, 99% inhibition of juvenile hatching,
and LD50 of 336 μg.ml-1. The extracts of three of the tested plant species were also evaluated in tobacco plants
inoculated with J2 of M. incognita under greenhouse. As in the previous assay, the plants that allowed the lowest
reproduction factor FR (FR = 0,01) were those treated with the CAE of species 5. The data generated in this work
evidences the potential of the nematicidal action present in aqueous extracts of different plant species of the
Solanaceae family, opening new perspectives for the control of M. incognita, one of the most damaging plant
parasites in world agriculture.

Palavras-chave: Control; Secondary metabolites; Natural nematicides


Apoio: CAPES; CNPq.

Adriana Andra de Ferreira; Alicia Sima lie Ombreda ne; Reinaldo Ro drig ues Pimentel; Graziela Anselmo Joa nitti; Pa ula D arliny Silva Ferreira; Jansen Ro drigo Pereira Santos; J uve nil Enr ique Cares; Thales Lima Roc ha;

561
Área Nematologia

Potencial nematotóxico de extratos vegetais para o controle de Meloidogyne incognita (Potential of


vegetables extracts to control of Meloidogyne incognita)

Ferreira, P. D. S. 1; Cares, J. E. 1; Ferreira, A. A. 1; Rocha, T. L. 2. 1Departamento de Fitopatologia da


Universidade de Brasília - UnB; 2Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia - CENARGEN. Email:
biopaula.darliny@gmail.com.

Os nematoides das galhas radiculares são considerados um dos principais responsáveis por grandes impactos na
produção agrícola mundial, afetando severamente diversas culturas de interesse econômico. Esses fitonematoides
promovem alterações no sistema radicular e impedem a absorção adequada dos nutrientes do solo, sendo a espécie
Meloidogyne incognita a de maior destaque devido a sua alta polifagia. Algumas estratégias são empregadas para o
controle deste fitopatógeno, sendo a utilização de químicos sintéticos um dos métodos mais explorados, apesar de
serem extremamente nocivos ao meio ambiente e à saúde humana. Há uma tendência mundial na busca por
estratégias de controle eficazes e ambientalmente seguras. O objetivo deste trabalho está centrado na prospecção
de extratos vegetais exibindo atividade nematicida e/ou nematostática no controle de juvenis de segundo estádio
(J2) de M. incognita. Extratos crus aquosos (ECAs) de diferentes acessos (11,48,52,78) de uma espécie de planta
pertencente à família Solanaceae foram obtidos e avaliados quanto a atividade nematotóxica sobre J2 de M.
incognita, sendo selecionados os extratos mais promissores para estudos subsequentes. Os resultados destes
bioensaios demonstraram alto potencial nematotóxico para a maioria dos ECAs testados provenientes de sementes
na concentração de 1 mg/ml após 48 horas de exposição, exceto para o ECA do acesso 11. O ECA de sementes do
acesso 48 teve a maior atividade nematicida com 100% dos J2 mortos após ensaio de recuperação, sendo aferida
uma alta atividade dos extratos de sementes dos acessos 52 e 78. Devido à alta efetividade, os ECAs de sementes
dos acessos 48, 52 e 78 foram selecionados e submetidos a bioensaio in vitro utilizando diferentes concentrações:
100, 300, 500 e 1000 µg/ml. Adicionalmente, o ECA do acesso 48 que demonstrou ser o mais promissor, foi
selecionado e submetido a outros testes para aferir a toxicidade sobre organismos não-alvo, sendo realizado
também teste de estabilidade térmica para constatar a manutenção da atividade nematicida após a exposição a50°C
. Esses resultados demonstram que ECAs, figuram como excelentes fontes de biomoléculas, sendo promissoras o
controle de fitonematoides, em especial juvenis de segundo estádio de M. incognita.

Palavras-chave: Bioprospecção; Potencial nematicida; Nematóide das galhas


Apoio: CNPq

Paula D arliny Silva Ferreira; Juvenil Enrique Cares; Adria na A ndra de Ferreira; Thales Lima R ocha;

562
Área Nematologia

Aplicação de produtos químicos como estratégia para o manejo da casca preta do inhame (Application
of chemicals as a strategy for the management of dry rot of yam)

Morais, A. C. M. 1; Muniz, M. F. S. 1; Lima, R. S. 1; Oliveira, E. R. L. 1; Peixinho, G. S. 1. 1Universidade


Federal de Alagoas. Email: moraiscaroline@live.com.

No Brasil, as áreas de produção de inhame (Dioscorea spp.) concentram-se em estados da região Nordeste,
especialmente Paraíba, Pernambuco e Bahia, principais produtores nacionais para alimentação humana, onde são
cultivadas as espécies D. cayenensis e D. alata. Dentre os problemas fitossanitários da cultura, a casca preta ou,
também denominada, podridão seca, causada pelos nematoides Scutellonema bradys e/ou Pratylenchus spp.
destaca-se como o mais importante, incidindo sobre rizóforos comerciais e sementes. O objetivo do trabalho foi
avaliar a eficiência de produtos químicos na desinfecção de rizóforos–semente de inhame, naturalmente infectados,
com sintomas da casca preta. O experimento foi conduzido em telado no CECA/UFAL. O delineamento experimental
foi inteiramente casualizado com oito repetições e oito tratamentos: carbofuran (1%), hipoclorito de sódio – NaOCl –
(0,5% e 1%), formaldeído (1% e 2%), etanol (10% e 20%) e água como testemunha. A avaliação das populações dos
nematoides foi realizada cinco meses após a aplicação dos tratamentos. Amostras de 10 g de raízes foram
processadas em liquidificador, seguido de centrifugação em solução de sacarose e caulim conforme Coolen &
D´Herde (1972). As amostras de solo foram realizadas conforme Jenkins (1964) em alíquotas de 100 ml. Os
tratamentos empregados reduziram a população de Pratylenchus sp. nas raízes de inhame. Entretanto, detectou-se
um maior número de S. bradys nos tratamentos com álcool 20% e NaOCl nas duas concentrações testadas quando
comparados com a testemunha. A população de Pratylenchus sp., não foi detectada no solo nos diferentes
tratamentos em função da baixa densidade populacional. S. bradys teve sua população reduzida no solo com a
utilização de formaldeído (1% e 2%), álcool (10 e 20%) e carbofuran 1%. Com base nos resultados obtidos
recomenda-se não utilizar o tratamento químico em rizóforos–semente de inhame com sintomas severos da casca
preta.

Palavras-chave: Dioscorea spp.; Pratylenchus sp.; Scutellonema bradys


Apoio: CAPES; FAPEAL.

Ana Caroline de Melo Morais; Maria de Fátima Silva Muniz; Rosa ngela da Silva Lima; Ellen Rebecca Lo pes de Oliveira; Georgia de So uza Peixinho;

563
Área Nematologia

Histopatologia da interação entre Coffea arabica germoplasma Amphillo e Meloidogyne paranaensis


(Histopathology of the interaction between Coffea arabica germplasm Amphillo and Meloidogyne
paranaensis)

Alves, P. S. 1; Fatobene, B. J. R. 2; Salgado, S. M. L. 3; Carneiro, R. M. D. G. 4; Campos, V. P. 1; Souza, J.


T. 1. 1Universidade Federal de Lavras - UFLA - Departamento de Fitopatologia - Lavras -MG; 2Instituto
Nacional de Ciência e Tecnologia do Café/INCT Café - Lavras -MG; 3Empresa de Pesquisa Agropecuária
de Minas Gerais (EPAMIG), Unidade Regional do Sul de Minas - Lavras - MG; 4Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia, Laboratório de Nematologia - Brasília - DF. Email:
paulaalvesagn.pa@gmail.com.

Coffea arabica é a principal espécie de café produzida no mundo e as cultivares disponíveis são suscetíveis à
Meloidogyne paranaensis. Entretanto, resistência a este nematoide foi relatada em genótipos silvestres de C.
arabica da região de Amphillo na Etiópia. O objetivo do trabalho foi caracterizar a resistência do genótipo 16-6-1,
derivado do germoplasma silvestre Amphillo (Catuaí Vermelho x Amphillo MR2-161) à M. paranaensis. O genótipo
Catuaí Vermelho IAC 144 (C. arabica) foi utilizado como controle suscetível. Foram realizados estudos de dinâmica
de penetração e histopatológicos. Mudas dos genótipos 16-6-1 e Catuaí Vermelho com seis meses de idade foram
inoculadas com 2500 juvenis do segundo estádio (J2). Nos estudos de dinâmica de penetração, raízes de três plantas
foram coletadas aos 2, 4, 6, 8, 10, 27, 37 e 47 dias após a inoculação (DAI), coradas com fucsina ácida e depois
observadas em microscópio estereoscópico. Foi feita a contagem dos nematoides, os dados foram transformados
em log10x+1 e o teste t foi realizado (P < 0,05). Para as observações histopatológicas, raízes de três plantas foram
coletadas aos 2, 4, 6, 8, 14, 22, 37 e 47 DAI. Raízes foram cortadas em fragmentos de aproximadamente 2 mm,
fixadas e embebidas em resina epoxi Technovit 7100®. As amostras foram cortadas em ultramicrótomo rotatório em
fatias de 3,5 μm de espessura. Seções de raízes foram montadas em lâminas de vidro e a autofluorescência foi
observada após excitação UV (conjunto de filtros UV A2 Zeiss 02; 488002-0000). As mesmas seções foram coradas (1
min a 60 °C) com 0,5% de azul de toluidina em 0,1 M de tampão de fosfato de sódio, pH 5,5 e observadas ao
microscópio de luz. Os J2 penetraram as raízes do genótipo resistente 16-6-1, porém em menor número quando
comparado ao genótipo suscetível Catuaí Vermelho. Forte autofluorescência foi observada durante todo o ciclo do
nematoide no genótipo resistente. Esta autofluorescência está relacionada à presença de compostos relacionados à
defesa, indicando a presença de respostas iniciais de defesa. Aos 14 DAI havia células gigantes degradadas no
genótipo resistente, indicando que respostas de defesa tardias atuam neste genótipo. Já o desenvolvimento de
nematoides e células gigantes no genótipo suscetível progrediu normalmente. Os resultados sugerem que respostas
de defesa iniciais e tardias estão relacionadas com a resistência do genótipo 16-6-1, impedindo que o nematoide se
desenvolva e reproduza normalmente.

Palavras-chave: Café; Nematoide-das-galhas; Resistência genética


Apoio: CNPq, CAPES, FAPEMIG, INCT-Café, Consórcio Pesquisa Café

Paula Soares Alves; Bárbhara J oana do s Reis Fato bene; Sônia Maria de Lima Sa lga do; Regina Maria Dechechi Gomes Car neiro; Vice nte Paulo Ca mpos; Jorge Teo doro de So uza;

564
Área Nematologia

Pochonia chlamydosporia e Trichoderma spp. no controle de Meloidogyne javanica em tomateiro


(Pochonia chlamydosporia and Trichoderma spp. in control of Meloidogyne javanica in tomate)

ALVES, P. S. 1; MONTEIRO, T. S. A. 2; FREITAS, L. G. D. 2. 1Universidade Federal de Lavras - Lavras,


MG; 2Universidade Federal de Viçosa - UFV, Viçosa, MG. Email: paulaalvesagn.pa@gmail.com.

O uso combinado de agentes de biocontrole com diferentes mecanismos de ação é uma opção interessante para o
manejo de fitopatógenos, entretanto, estes microrganismos devem ser compatíveis. O objetivo do trabalho foi
avaliar a compatibilidade entre Pochonia chlamydosporia (Pc-10) e isolados de Trichoderma sp. no controle de
Meloidogyne javanica em tomateiro. Os tratamentos consistiram do uso isolado e combinado de Pc-10 com
diferentes isolados de Trichoderma sp., componentes ativos de produtos formulados: T. harzianum (Ecotrich@ WP/
Ballagro); T. asperellum (Quality@/ Laboratório Farroupilha) e Trichoderma isolado C-1 (Cooperativa Coopacer). O
isolado T-1 de Trichoderma sp. pertencente à coleção do Departamento de Fitopatologia da UFV também foi
testado. Vasos plásticos com capacidade de 4L foram preenchidos com mistura de solo e areia na proporção 1:1
(v/v). O solo de cada vaso foi infestado com uma suspensão aquosa contendo 3.000 ovos de M. javanica. Depois,
5.000 clamidósporos g-1 de solo de Pc-10 e/ou 200.000 conídios g-1 de solo dos isolados de Trichoderma sp. foram
adicionados. Após 7 dias da infestação do solo, mudas de tomate ‘Santa Clara’ com 21 dias de idade foram
transplantadas para os vasos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com 7
repetições por tratamento. Após 90 dias foi avaliado o número de ovos e galhas g -1 de raiz. O número de unidades
formadoras de colônia (UFC) de Pc-10 g-1 de solo foi obtido após plaqueamento em meio semi-seletivo. Os dados
foram submetidos à análise de variância, e ao teste de médias de Duncan, ao nível de 5% de probabilidade. Os
tratamentos Pc-10 + Trichoderma isolado T-1, Pc-10 + Trichoderma isolado C-1, T. harzianum e Trichoderma isolado
T-1 reduziram o número de ovos g-1 de raiz em relação ao controle (p < 0,05). Não houve diferença quanto ao
número de galhas g-1 de raiz. Avaliando-se as unidades formadoras de colônia (UFC), Pc-10 foi capaz de crescer na
presença de todos os isolados de Trichoderma sp., entretanto, o isolado T-1 teve menor ação sob o crescimento de
Pc-10. Conclui-se que Pc-10 combinado com isolados de Trichoderma sp. possui potencial para controlar o
nematoide das galhas.

Palavras-chave: Clamidósporos; Controle biológico; Nematoide das galhas


Apoio: CNPq

Paula Soares Alves; Thalita Suelen Avelar Monteiro; Lea ndro Grassi de Freitas;

565
Área Nematologia

Uso de rotação de culturas e nematicidas biológico no controle de Pratylenchus sp. (Use of crop rotation
and biological nematicides in the control of Pratylenchus sp.)

Sousa, W. C. D. 1; Santos, E. A. 1; Almeida, I. F. 1; Santos, R. R. 1; Zottis, R. F. 1; Ceolin, L. F. S. 1; Abreu,


Y. X. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email: felipeceolin15@gmail.com.

Os nematoides são vermes que vivem no solo ou nas raízes das plantas, causando graves danos no sistema radicular
interferindo no seu desenvolvimento. Os fitonematoides participam do complexo de doenças de diferentes modos,
como criação de portas de entrada para outros patógenos, favorecendo modificação da rizosfera, favorecendo o
desenvolvimento de outros patógenos, atuando como vetores, entre outros. O gênero Pratylenchus está entre os
mais importantes grupos de nematoides fitoparasitas em todo o mundo. Assim, objetivou-se no presente trabalho
avaliar o efeito da rotação de culturas e o uso de nematicida biológico no controle do Pratylenchus sp. O
delineamento experimental foi em blocos casualizados (DBC) com seis tratamentos sendo as culturas para rotação
T1 testemunha (apenas com a cultura da soja), T2 estilosante, T3 crotalária, T4 cravo de defunto, T5 cártamo, T6
produto biológico a base de Paecilomyces lilacinus com uma dose de 100 a 250ml/100kg de semente, com quatro
repetições. Cada tratamento, foi composto de uma área útil de 80x20 cm2, com comprimento de 5,0m e largura de
1,0m para cada repetição. O método utilizado para extração dos nematoides do solo foi utilizado o método de
Jenkins (1964). As amostras de solo para a quantificação, foram coletadas 3 por tratamento (em cada parcela) de
forma aleatória na profundidade 0,0m a 0,20m, formando uma amostra composta. Após obtida a suspensão final,
uma alíquota de 2 ml foi colocada em lâmina de contagem (Peters) e levada à microscopia óptica compatível (4 a
10x) para a quantificação dos nematoides. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância a partir do
software Sisvar, e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5%. A análise da população de Pratylenchus
sp. no início do experimento, mostrou que a área estava uniformemente infestada, com uma densidade
populacional na media de 57 nematoides por cm³ de solo. Ao final do experimento observou-se que os tratamentos
T2 Estilosante (12,0 B), T3 Crotalaria (17,0 B), T4 Cravo de defunto (13,0 B), T5 Cártamo (24,0 B), T6 nematicida
biológico a base de Paecilomyces lilacinus ( 3,0 C) diferenciaram-se estatisticamente da testemunha que obteve o
maior número de nematóides (68,0 A), portanto, o tratamento T6 com o nematicida biológico a base de
Paecilomyces lilacinus obteve maior eficiência, por apresentar menor número de nematóides por cm³.

Palavras-chave: Nematoide; Patógeno; Raizes


Apoio: Centro Universitário do Tocantins

Wallyta C irilo D ias de So usa; Emilly A maral dos Sa ntos; Iag o Freire Almeida; Renato Ribeiro dos Sa ntos; Rogério F onseca Zottis; Luiz Fe lipe Soares Ceolin; Yas mim Xavier de A breu; Flav ia Ferna ndes R ibeiro de Miranda;

566
Área Nematologia

Controle de Nematoide das Galhas por Produtos Fertilizantes Aditivados com Compostos Indutores
de Resistência (Control of galls nematode by fertilizers added with resistance-inducing compounds)

Zaia, R. 1; Santos, T. C. N. 1; Silva, J. C. P. 1; Paiva, R. F. 2; Medeiros, F. H. V. 1. 1Universidade Federal de


Lavras; 2Adubos Real Ltda. Email: rafaazaia@gmail.com.

Estima-se que cerca de 100 bilhões de dólares são perdidos por ano mundialmente devido a ataque de
fitonematoides. Assim, novos produtos alternativos são necessários para o controle sustentável desses patógenos. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a infectividade e reprodução de nematoides em plantas tratadas com fertilizantes
aditivados ou não com compostos possivelmente indutores de resistência a nematoides. Foram avaliados os efeitos
de fertilizantes da empresa Adubos Real em plantas de feijão, soja e tomate, suscetíveis aos nematoide das galhas
Meloidogyne incognita. Para a soja (cv. NS 7300 IPRO) e o feijão (cv. Pérola) foram inoculados 2000 ovos de M.
incognita em vasos, com os tratamentos a base de fertilizante NPK 10-50-00: testemunha, fertilizante com
nematicida (Rugby-Carbamato-4L/ha), fertilizante sem aditivo, fertilizante com aditivo A e fertilizante com aditivo B.
Em relação ao tomate (cv. Carina), também foram inoculados 2000 ovos e utilizados produtos à base de fertilizante
NPK 02-16-06: fertilizante testemunha, fertilizante com nematicida, fertilizante sem aditivo, fertilizante com aditivo
A e fertilizante com aditivo B. Após 60 dias da inoculação, as plantas foram retiradas do solo e suas raízes foram
avaliadas quanto a número de galhas e ovos por grama de raiz, a parte aérea também foi avaliada quanto a massa
seca para comparação da promoção de crescimento. Na cultura da soja e do feijão, apesar do nematicida químico
ter mostrado uma maior redução da infectividade e reprodução, os produtos 10-50-00 com Aditivo A reduziram
cerca de 30% o número de ovos comparados aos tratamentos sem aditivos ou com aditivo B, atuando na pós
infecção, já que não atuaram de forma significativa na infectividade. No tomate, o fertilizante 02-16-06 com Aditivo
B reduziu a infectividade significativamente comparado aos outros tratamentos e apresentou número de galhas
semelhante à testemunha sem inoculação. Já a reprodução foi significativamente menor nos tratamentos com 02-
16-06 com aditivo A e B com número de ovos semelhante à testemunha sem nematoide. Tanto os produtos a base
de 10-50-00 como de 02-16-06 apresentam vantagens no cultivo de plantas infestadas com M. incognita e podem
estar envolvidos na indução de resistência contra o nematoide. Constatou-se que os produtos aditivados podem
contribuir no manejo integrado de nematoides, diminuindo a taxa de infectividade e reprodução com a indução de
resistência.

Palavras-chave: Indução de Resistência; Promoção de Crescimento; Antibiose


Apoio: Adubos Real Ltda

Rafael Zaia; Thaisa C onra do N unes Sa ntos; J ulio Carlos Pereira da Silva; Renato Fonseca de Paiv a; Fláv io He nrique Vasco ncelos de Medeiro s;

567
Área Nematologia

Identificação e quantificação de fitonematoides em sementes forrageiras comercializadas na região


central do Estado do Tocantins (Identification and quantification of phytonematoids in forage seeds
commercialized in the State of Tocantins.)

Abreu, Y. X. 1; Silva, P. F. 1; Cruz, G. L. 1; Damasceno, E. P. 1; Spadini, A. P. 1; Silva, A. F. 1; Cunha, M. K.


1
; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus de Ciências Agrarias e
Ambientais. Email: yasmimagro17@gmail.com.

A produção de sementes de gramíneas forrageiras cresce cada dia mais no Brasil. Entre os patógenos associados às
sementes de forrageiras tropicais, destacam-se os fitonematoides. Embora não existam tantas pesquisas que
demonstrem os danos causados às pastagens, acredita-se que os fitonematoides possam ter impacto significativo
sobre a produção e persistência das forrageiras no campo. Diante disto, este trabalho teve como objetivo identificar
e quantificar a população de fitonematoides em amostras de sementes de forrageiras comercializadas na região
central do estado do Tocantins. O trabalho foi conduzido na Católica do Tocantins, campus de ciências agrárias e
ambientais da cidade de Palmas – TO. Foram analisadas sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandu e Panicum
maximum (cvs. Mombaça, Tanzânia e Massai) em um delineamento inteiramente casualizado (DIC), contendo 8
tratamentos sendo as marcas comerciais analisadas denominadas de (A, B, C, D, E, F, G e H) com 04 repetições.
Foram utilizadas amostras de 10,0g de cada marca. Para a extração de fitonematoides empregou-se o método do
liquidificador + centrifugação de sacarose + caolim de Coolen & D’Herde, 1972. A identificação dos fitonematoides
foi feita com o auxílio de literatura específica. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância a partir do
software Agroestat aplicado ao teste F de Scott & Knott ao nível de 5% de probabilidade. Conforme o resultado da
análise de variância a marca B e G obtiveram as maiores média de incidência. A marca A obteve média de 103,25
fitonematoides, seguido pelas marcas F e D, a marca E obteve uma média de 30,25 que estatisticamente não difere
das marcas C e H que não apresentaram fitonematoides em suas amostras. Os gêneros de fitonematoides
identificados nas amostras das marcas foram: Aphelenchoides spp. e Pratylenchus spp. Das oito amostras das marcas
analisadas, seis apresentaram incidência, as empresas B e G obtiveram as maiores médias com 219,25 e 193,25
respectivamente, dos gêneros Aphelenchoides spp. e Pratylenchus spp. enquanto as marcas C e H não obtiveram
incidência na amostra analisada.

Palavras-chave: Aphelenchoides spp.; Gramíneas; Pratylenchus spp.


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Yasmim Xavier de A breu; Pa blo Fernandes da Silva; Gilso mar Lino da Cr uz; Eduar do Pereira Damasceno; Andre Piov izan Spadini; Arla m Ferna ndes da Silva; Marcelo Kö nsgen C unha; F lavia Ferna ndes R ibeiro de Miranda;

568
Área: Outras

Levantamento da ocorrência de mancha alvo do pepineiro no Centro Oeste paulista (Survey of the
occurrence of the cucumber target spot in the Midwest of São Paulo)

Fischer, I. H. 1; Silva, L. M. 2; Parisi, M. C. M. 3; Fileti, M. S. 1; Pascholati, S. F. 4; Amorim, L. 4. 1Polo


Centro Oeste, APTA Regional, Bauru, SP; 2Faculdades Integradas de Bauru, Bauru, SP; 3Polo Centro Sul,
APTA Regional, Piracicaba, SP; 4Departamento de Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior de
Agricultura "Luiz de Queiroz" - USP, Piracicaba, SP. Email: ihfische@gmail.com.

O fungo Corynespora cassiicola é o agente causal da mancha alvo em folhas de várias espécies cultivadas,
destacando-se a cultura do pepino, onde relatos de danos em condições de cultivo em estufa têm sido muito
frequentes. Contudo, os sintomas da mancha alvo em pepineiro podem ser confundidos com os de outras doenças.
Assim, este trabalho objetivou fazer um levantamento da ocorrência da mancha alvo em folhas doentes de pepineiro
de diferentes procedências do Centro Oeste paulista. Foram realizadas 28 amostragens de folhas doentes em
produtores de pepino de 10 cidades do Centro Oeste paulista. Cada amostragem consistiu de 10 folhas com
sintomas de manchas necróticas, coletadas aleatoriamente nas plantas da estufa. A mancha alvo, assim como outras
doenças incidentes nas folhas, foi identificada através da observação das estruturas reprodutivas do patógeno, com
auxílio de microscópio estereoscópico e óptico. Na ausência de esporos nas lesões, as folhas foram desinfestadas
com álcool 70% e hipoclorito de sódio 1% e incubadas sob câmara úmida a 25ºC e fotoperíodo de 12h, por três dias,
para induzir a esporulação nas lesões. A mancha alvo foi detectada em 18 amostras, sendo a principal doença
incidente nas folhas em 11 dessas amostras. Outras doenças constatadas em menor frequência foram o míldio
(Pseudoperonospora cubensis), a sarna (Cladosporium cucumerinum) e a mancha de cercospora (Cercospora
citrullina), predominantes em quatro amostras cada; a mancha de alternaria (Alternaria cucumerina) predominante
em três amostras, e a mancha zonada (Leandria momordicae), em duas amostras. Diante dos resultados, conclui-se
que a mancha alvo é a mancha foliar mais frequente em pepineiro no Centro Oeste paulista.

Palavras-chave: Corynespora cassiicola; Cucumis sativus; detecção


Apoio: FAPESP Proc. 2018/02966-3.

Ivan Herma n Fischer; Luca s Meleiro da Silva; Marise Cag nin Martins Paris i; Mirian de Souza F ileti; Sergio F lorentino Pasc holat i; Lilia n A morim;

569
Área Outras

Agressividade de isolados de Corynespora cassiicola em pepineiro (Aggressiveness of Corynespora


cassiicola isolates in cucumber)

Fischer, I. H. 1; Silva, L. M. 2; Morales, J. V. P. 3; Deus, A. C. F. 4; Lourenco, S. A. 3; Bertani, R. M. A. 1.


1
Polo Centro Oeste, APTA Regional, Bauru, SP; 2Faculdades Integradas de Bauru, Bauru, SP;
3
Departamento de Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - USP,
Piracicaba, SP; 4Departamento de Recursos Naturais, Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP,
Botucatu, SP. Email: ihfische@gmail.com.

A mancha alvo, causada por Corynespora cassiicola, é uma importante doença na cultura do pepino e estudos sobre
a variabilidade do patógeno podem contribuir para o manejo da doença. Objetivou-se avaliar a agressividade de
isolados de C. cassiicola em pepineiro. Cinquenta isolados do patógeno, sendo cinco de cada procedência, de um
total de 10 cidades diferentes do Centro Oeste paulista, foram cultivados em meio de tomate, sob luz contínua a
25ºC, por 15 dias. As plantas de pepino ‘Soldier’ foram cultivadas em vasos plásticos (3L) contendo substrato
comercial, em casa-de-vegetação. A inoculação do patógeno foi realizada através da pulverização da suspensão de
conídios (104 conídios/ml) em ambas as faces da segunda e terceira folha verdadeira, até o ponto de escorrimento,
30 dias após a semeadura. Em seguida, as plantas foram colocadas em câmara úmida por 24 horas. A severidade da
doença (% da área foliar afetada) foi estimada visualmente com o auxílio de uma escala diagramática, após dez dias
da inoculação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 50 tratamentos e quatro
repetições, sendo uma planta por parcela. Os resultados médios de doença por planta foram submetidos à análise
de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knot a 5% de significância. Todos os isolados de C.
cassiicola causaram sintomas de mancha alvo e a severidade foi variável em função dos isolados, com os 50 isolados
separados em cinco grupos (faixas de severidade): 11 isolados no grupo 1 (1,4-3,4%), 22 no grupo 2 (3,8-6,8%), 13 no
grupo 3 (7,3-10,3%), dois no grupo 4 (13,6-15,3%) e dois no grupo 5 (22,4-22,5%). Diante da variabilidade do
patógeno, isolados considerados mais agressivos deverão ser selecionados para estudos visando avaliar o
comportamento de genótipos de pepineiro em relação à mancha alvo.

Palavras-chave: Cucumis sativus; Mancha alvo; Patogenicidade


Apoio: FAPESP Proc. 2018/02966-3.

Ivan Herma n Fischer; Luca s Meleiro da Silva; João Vitor Pelizzaro Morales; Angélica Cristina Ferna ndes Deus; Silv ia de Afonse ca Lourenço; Rose mary Mar ques de Almeida Bertani;

570
Área Outras

Resenha de materiais in vitro recebidos no Quarentenário IAC, no período de 2016 a 2018. (Review of
in vitro materials received in Quarantine IAC, from 2016 to 2018).

Uzzo, R. P. 1; Passador, M. M. 1; Dudienas, C. 1; Almeida, J. A. S. 1; Ito, M. F. 1. 1Instituto Agronômico


(IAC). Email: robertauzzo@gmail.com.

O Quarentenário IAC, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) tem como atribuição, efetuar a quarentena de
materiais vegetais que serão introduzidos no Brasil por empresas privadas ou instituições públicas, com finalidade de
pesquisa científica. O presente estudo teve como objetivo avaliar as informações quantitativas relacionadas aos
materiais vegetais cultivados in vitro importados que foram recebidos e analisados em quarentena vegetal. As
informações sobre os materiais recebidos pelo Quarentenário IAC, no período de 2016 a 2018, foram obtidas em um
banco de dados, que consiste em cartas de aceite, fichas de registro de material e laudos laboratoriais. Cada
quarentena pode conter de 10 a centenas de tubos ou potes plásticos contendo uma ou mais plântulas, que são
mantidas em salas climatizadas e com fotoperíodo de acordo com a necessidade da cultura. Para este trabalho
foram levantadas somente as espécies dos materiais, e não a quantidade de acessos. No processo de quarentena
vegetal, para verificar possíveis sintomas de patógenos bem como a presença dos mesmos, os materiais foram
analisados visualmente e por técnicas em biologia molecular (PCR). A grande maioria recebida e analisada de
materiais vegetais in vitro foi de plantas ornamentais, com 16 importações, seguidas de batata e eucalipto com duas
e pinus, café, estévia e cúrcuma com uma, dos países: Alemanha, Chile, Equador, Estados Unidos, Holanda, Israel,
Japão, Paraguai e Peru. Nesses materiais não foi detectada a presença de patógenos quarentenários. Foram
eliminadas plântulas de recipientes que continham contaminações por fungos ou bactérias no meio de cultura. Pelas
análises realizadas no Quarentenário IAC, a técnica de cultivo in vitro tem mostrado segurança fitossanitária para
trânsito internacional de materiais vegetais.

Palavras-chave: diagnóstico fitopatológico; importação de material vegetal; plântulas


Apoio: FUNDAG (Fundação de Apoio à Pesquisa)

Roberta Pierry Uzzo; Martha Maria Pa ssa dor; Christina D udiena s; Julieta Andrea S. A lmeida; Margarida F umiko Ito;

571
Área Outras

Production of Bacillus biomass and application in banana cultivars Prata Catarina as growth
promoter (Produção de biomassa de Bacillus e aplicação em mudas de bananeira cultivar Prata Catarina)

Junior, G. S. F. 1; Brigida, A. I. S. 1; Beleza, N. M. D. V. 1; Pinto, G. A. S. 1; Silva, C. F. B. 1. 1Embrapa


Agroindústria Tropical. Email: christiana.bruce@embrapa.br.

Plant growth promoting bacteria could provide the possibility of reducing the use of agricultural inputs, with
economic and environmental advantages. In this work the production of Bacillus biomass and its application in
banana crops cultivar Prata Catarina were studied, evaluating the application of two different methodologies in
micropropagation. The strains B. pumilus (RAB9) and Bacillus sp. (CMIAT186) were kept in the Postharvest
Laboratory of Embrapa Agroindústria Tropical. The biomass production was studied at different temperatures (30,
35, 40 and 50 °C) grown in NYD broth. Samples were collected every 3 hours up to 30 h of process. In the growth
promotion, the plants were inoculated with the Bacillus strain (109 CFU mL-1) in two phases: acclimatization in trays
and cultivation in plastic bags, by watering the soil or spraying in the aerial parts. The plants were evaluated 60 days
after inoculation in the acclimatization phase. In the second stage, the plants were observed after 60 days of
acclimatization + 180 days of bag culture. Cultivation with fertilizer and water was used as controls and the means
were compared by the Tukey statistical test (Statistica v. 10). The studied variables were plant height, number of
leaves, root growth and diameter of the pseudostem. The survival rate was also calculated. Maximum biomass
production was detected by CMIAT186 at 30 °C in 28 h of fermentation (166.8 g L -1). RAB9 presented different
behavior, showing growth at higher temperatures. However, it produced less bacterial biomass, 43.8 g L -1, 35 °C, 28
h. Assessment of the ability of bacterial strains to promote growth of banana plants revealed that, in relation to
untreated controls, Bacillus sp. CMIAT186 watered yielded a significant increase in plant height, with an increase of
86.1% from the first to 120 days incubation. Controls with fertilization and water had, respectively, 84.7% and 85.4%
increase in height of banana crops during the process. The plants inoculated with CMIAT186 also presented a greater
increase in the number of leaves 50%, as well as in the diameter of the pseudostem (67.9%). The inoculation of RAB9
sprayed caused significant increase in diameter of the pseudostem by 70.0%, 8.7% higher than that presented by
cultivation with fertilizer. The results demonstrated that Bacillus spp. CMIAT186 promoted the growth of banana
crops and it was not possible to establish a difference between the two types of inoculation analyzed.

Palavras-chave: Growth promoting rhizobacteria; Musa spp.; Plant probiotics microorganisms


Apoio: Embrapa Agroindústria TropicalConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ)
Bioclone Produção de Mudas LTDA

Genilton da Silv a Fa heina Júnior; A na Iraidy Sa nta Brígida; N atalia Mo ura de Vasconcelos Beleza; Gustavo A dolfo Saa vedra Pint o; Christiana de Fáti ma Bruce da Silv a;

572
Área Outras

Trichoderma spp. promove o desenvolvimento de mudas micropropagadas de bananeira cv. Prata


Catarina (Trichoderma spp. promotes the development of micropropagated plantlets of banana cv. Prata
Catarina)

Sano, L. 1; Oliveira, L. L. B. 2; Leao, M. D. M. 3; Schneider, F. 1; Sousa, A. B. O. 4; Silva, C. F. B. 5.


1
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Instituto de Desenvolvimento Rural
- UNILAB; 2Universidade Federal do Ceará, Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos -
UFC; 3Universidade Federal do Ceará, Departamento de Fitotecnia - UFC; 4Universidade Federal do Ceará,
Departamento de Engenharia Agrícola - UFC; 5Embrapa Agroindústria Tropical, Laboratório de Patologia
Pós-colheita. Email: christiana.bruce@embrapa.br.

A banana (Musa spp.) é uma das frutas de maior consumo no Brasil e no mundo e, na sua produção, fatores como o
uso de microrganismos com potencial para promoção de crescimento podem ser utilizados para melhorar seu
desenvolvimento e aumentar o potencial produtivo. Os fungos do gênero Trichoderma tem grande importância
econômica para a agricultura, uma vez que são capazes de promover o crescimento das plantas, além de controlar
doenças em várias plantas cultivadas. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação destes
microrganismos na promoção de crescimento de mudas micropropagadas de bananeira, na fase de aclimatização. O
experimento foi desenvolvido no Laboratório de Patologia Pós-Colheita, da Embrapa Agroindústria Tropical,
Fortaleza (CE) e conduzido em delineamento inteiramente casualizado 8 x 6, sendo oito tratamentos: água (AG);
adubo Osmocote® (AD) (5g/L); os produtos comerciais a base de Trichoderma: Quality® (TQ) na concentração de
2x106 conídios/mL; Ecotrich® (TE) a 4,2x106 conídios/mL; Trichodermil® (TT) a 5x106 conídios/mL; e os isolados de
Trichoderma sp., obtidos da rizosfera de bananeiras: LPPC299 (I1) a 7,5x106 conídios/mL; LPPC300 (I2) a 6,3x106
conídios/mL e LPPC301 (I3) a 3,0x107 conídios/mL. Foram utilizados 2g de pó triturado por kg de substrato. Cada
tratamento foi composto por 6 repetições, sendo cada repetição constituída por 5 mudas. As variáveis
morfoagronômicas avaliadas após 60 dias de aclimatização foram: altura de planta (AP), diâmetro do pseudocaule
(DP), número de folhas (NF), comprimento radicular (CR), massa fresca (MFP) e massa seca da planta (MSP). Os
dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível 5% de
probabilidade. O isolado LPPC 299 de Trichoderma destacou-se por ser capaz de proporcionar maiores incrementos
de DP (104%) e NF (112%), nas mudas de bananeira, quando comparadas com as mudas adubadas. Enquanto que, o
produto comercial Quality® favoreceu o desempenho das mudas em relação à AP (86%), MFP (132%) e MSP (114%)
das plantas, quando comparado com as plantas adubadas. O isolado de Trichoderma LPPC299 proveniente da
rizosfera de bananeiras foi eficiente em promover maiores desempenhos nas mudas de bananeiras, podendo ser
aplicado com efeito de adubo orgânico na produção dessa cultura.

Palavras-chave: Aclimatização; Fungos promotores de crescimento; Musa spp.


Apoio: Embrapa Agroindústria TropicalBioclone Produção de Mudas LTDA

La mine Sa nó; Laís Lacerda Brasil de Oliveira; Maria Da lila Martins Leão; Ferna nda Schneider; Alan Bernard Oliveira de Sousa; Christia na de Fát ima Bruce da Silv a;

573
Área Outras

Teste de patogenicidade e gama de hospedeiros de isolados de Colletotrichum associadas a antracnose


em orquídeas no Brasil (Pathogenicity and host range of Colletotrichum isolates associated with
anthracnose in orchids in Brazil)

Silva, J. R. A. 1; Silva, J. L. 1; Soares, L. S. H. 1; Costa, J. F. O. 1; Lima, G. S. A. 1; Assuncao, I. P. 1.


1
Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Email: jackeline.laurentino@outlook.com.

As doenças fúngicas são de ocorrência comum sobre espécies da família Orchidaceae. A antracnose, por exemplo, é
uma das doenças mais importantes da orquidofloria, principalmente em regiões tropicais, sobre uma vasta gama de
hospedeiros. Muitas espécies do gênero Colletotrichum são responsáveis por causar esta doença em orquídeas no
mundo, no entanto, pouco se sabe sobre a etiologia da doença no Brasil. Portanto, o objetivo deste estudo foi
avaliar a patogenicidade e gama de hospedeiros de isolados do gênero Colletotrichum que infectam orquídeas no
Nordeste do Brasil. Dois isolados de Colletotrichum provenientes de cada gênero de orquídea (Cattleya, Maxillaria,
Brassia, Phalaenopsis e Oncidium) foram utilizados para os testes. No teste de patogenicidade os isolados foram
inoculados em folhas destacadas de orquídeas, sendo cada isolado testado na orquídea de onde foi obtido. Para o
teste de gama de hospedeiros foram utilizados frutos sadios de mamão, pera, goiaba e manga. O inóculo consistiu
de uma gota de 10µL de suspensão de esporos na concentração de 105 conídios/mL. O inóculo foi depositado sobre
a superfície de cada órgão vegetal feridos com auxílio de uma agulha estéril, com quatro repetições. A testemunha
consistiu apenas de ADE. Os isolados induziram lesões necróticas deprimidas pequenas na superfície das folhas aos
dez dias de inoculação. Enquanto, nos frutos, as lesões foram necróticas, deprimidas, encharcadas e com tamanhos
variáveis aos cinco dias. Nenhum sintoma foi observado nas testemunhas. Para cumprir os postulados de Koch, os
isolados foram reisolados com sucesso.

Palavras-chave: Cattleya; Gama de hospedeiros; Maxillaria


Apoio: CAPES; CNPq.

Janaíne Ros sane Ara újo Silva; Jac ke line La urentino da Silva; La uristela da Silva Hermó genes Soares; Jaqueline Fig ueredo de Oliveira Costa; Gaus Silvestre de Andrade Lima; Iraildes Perreira Ass unção;

574
Área Outras

Primeiro relato de Iris yellow spot orthotospovirus infectando cebola no estado de Santa Catarina (First
report of Iris yellow spot orthotospovirus infecting onion in the State of Santa Catarina, Brazil)

Araujo, E. R. 1; Resende, R. S. 1; Lima, M. F. 2. 1Epagri - Estação Experimental de Ituporanga, Ituporanga,


SC; 2Laboratório de Virologia e Biologia Molecular, Embrapa Hortaliças, Brasília, DF. Email:
edivanioaraujo@epagri.sc.gov.br.

A cebola (Allium cepa L.) é a principal hortaliça produzida em Santa Catarina, o que ranqueia o estado como maior
produtor do Brasil. Iris yellow spot orthotospovirus (IYSV) foi relatado na região Nordeste (Submédio do Vale do São
Francisco) em 1999. Desde então não há registro de sua ocorrência no País. Nas safras 2017/18 e 2018/19, nos
municípios de Ituporanga, Aurora, Alfredo Wagner, Leoberto Leal e Campos Novos, em Santa Catarina, foram
observados sintomas de lesões amareladas ou esbranquiçadas, em formato de losango, nas hastes florais em plantas
de áreas para produção de sementes. Por sua vez, em campos para produção de bulbos, plantas apresentavam
queima descendente da folha, que evoluía de forma rápida (em torno de 4 a 7 dias). Plantas sintomáticas foram
coletadas de forma aleatória na safra 2017/18 (18 amostras) e na safra 2018/19 (14 amostras) e enviadas para o
Laboratório de Virologia e Biologia Molecular da Embrapa Hortaliças para análise. Após a realização de testes
sorológicos específicos contra IYSV por meio de NCM-ELISA, foi detectada a presença do vírus em seis amostras da
safra 2017/18 e em cinco amostras da safra 2018/19. Para cada município foi detectada pelo menos uma amostra
positiva para IYSV. Apesar da sintomatologia característica nas plantas, os testes não foram positivos para todas as
amostras coletadas. Diferente do que ocorre para outras espécies do gênero Orthotospovirus, IYSV induz infecção
localizada, não sistêmica, o que pode dificultar a diagnose. Este é o primeiro relato da ocorrência de IYSV no estado
de Santa Catarina, bem como na região Sul do Brasil.

Palavras-chave: Allium cepa; detecção; virose


Apoio: Epagri

Edivânio Ro drig ues de Ara újo; Renata Sousa Resende; Mirtes Freitas Lima;

575
Área Outras

Colonização in vitro de raízes de algodoeiro por espécies de Bacillus (In vitro colonization of cotton roots
by Bacillus species)

Pacifico, M. G. 1,3; Eckstein, B. 2; Bettiol, W. 1,3 1


. UNESP / FCA; 2Embrapa Cenargen; 3Embrapa Meio
Ambiente. Email: ma_pacifico1@hotmail.com.

Várias espécies de Bacillus são utilizadas no tratamento de sementes, garantindo controle de fitopatógenos e maior
sanidade das plântulas. Dessa maneira, o objetivo do presente estudo foi avaliar a colonização in vitro da rizosfera de
plântulas de algodoeiro por Bacillus spp. Sementes de algodão da cultivar FM 975 WS, previamente desinfestadas
com hipoclorito de sódio, lavadas com água e secas, foram microbiolizadas com oito isolados de Bacillus, mediante
imersão das sementes nas culturas bacterianas na concentração de 108 UFC/ml, por uma hora, sob agitação. A
semeadura foi realizada em tubos de ensaio de 150 mm de comprimento por 25mm de diâmetro contendo o
substrato Phytagel-água (1,2% p/v). Para cada isolado bacteriano foram utilizadas quatro repetições, e como
testemunha, sementes tratadas apenas com água. Os tubos permaneceram em BOD a 28°C, fotoperíodo de 12
horas. Após o 25° dia foi avaliada a presença das bactérias ao redor do sistema radicular. Houve colonização das
raízes de algodão pelos isolados 2535, 2537, 2545, 2573, AP-03, AP-115, AP-117 e AP-210. A colonização do
rizoplano pode ser visualizada pela formação de uma turbidez de aspecto leitoso, formada ao longo das raízes, em
consequência do crescimento bacteriano. Assim, quanto mais transparente o meio, melhor a visualização da
colonização. Os isolados de Bacillus são promissores no tratamento de sementes de algodão, colonizando a rizosfera
de plântulas. Esta metodologia facilita a seleção de um grande número de rizobactérias favorecendo uma triagem
rápida de isolados com potencial de colonizar o sistema radicular.

Palavras-chave: Colonização; Rizobactérias; Tratamento de sementes


Apoio: Capes, CNPq.

Marina Guimarães P acifico; Bárbara Ec kstein; W agner Bettiol;

576
Área Outras

Distribuição espaço-temporal da Murcha-de-Phytomonas em plantios da cultura do coco, na


Amazônia Oriental (Spatiotemporal distribution of Phytomonas wilt disease in coconut crops in Eastern
Amazon)

Anhe, B. B. 1,2; Santos, A. V. F. 1; Neto, A. A. L. M. 1; Carvalho, L. L. B. 1; Silva, T. A. F. 1; Bastos, L. F. 1;


Santos, J. A. C. 1; Lins, P. M. P. 3. 1Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA; 2Escola Superior de
Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP; 3SOCOCO. Email: bruno.anhe@gmail.com.

A produção brasileira de coco (Cocos nucifera) é importante para a economia das Regiões Norte e Nordeste, onde se
encontra a maior produção de coco do país. O estado do Pará é o quarto maior produtor de coco do país com
178.345 toneladas numa área colhida de 19.128 ha. A Murcha-de-Phytomonas, doença letal à cultura do coco,
causada pelo protozoário Phytomonas staheli e transmitida por percevejos de várias especies foi detectada no Brasil
pela primeira vez no ano de 1982, em plantas de coqueiro no estado da Bahia. As plantas geralmente morrem dois
meses após o aparecimento dos primeiros sintomas, não havendo qualquer tratamento curativo. Este trabalho teve
por objetivo avaliar a distribuição espacial e temporal da doença Murcha-de-Phytomonas em plantios de coqueiro
no estado do Pará. Os dados da incidência da doença foram coletados em processos de eliminação de plantas
infestadas entre os anos de 2014 e 2015, em uma fazenda localizada no município de Moju, estado do Pará. As
ocorrências foram projetadas para o coordenado centroide de cada talhão infestado e com plantas eliminadas. A
técnica de análise espacial utilizada foi a geoestatística com interpolação por meio da krigagem a partir da
modelagem em semivariograma para cada ano de coleta. O modelo que melhor se ajustou foi o esférico, com
valores de alcance oscilando de 690 a 780 metros e dependência espacial variando de moderada a forte. A
disseminação da doença ocorreu principalmente nas bordaduras de plantios próximos às áreas de vegetação nativa.
Isso indica a necessidade de um maior monitoramento nessas áreas, tanto de plantas com sintomas da doença
quanto do inseto vetor.

Palavras-chave: Cocos Nucifera ; Phytomonas; Semivariogramas


Apoio: FAPESPA - Fundação Amazônia Paraense de Amparo à PesquisaSOCOCO

Bruno Borella Anhê; Artur Vinícius Ferreira dos Sa ntos; Antô nio A nízio Leal Macedo Neto; La na Letícia Bar bosa de Carvalho; Thia go Ala n Ferreira da Silva; Lucas Faro Bastos; J oão Almiro Correa Santo s; Paulo Ma noel Po ntes Lins;

577
Área Outras

Microrganismos associados ao amarelecimento fatal do dendezeiro em Pernambuco (Microorganisms


associated with the fatal yellowing of the oil palm in Pernambuco, Brazil)

Andrade, D. E. 1; Silva, S. M. 1; Assis, T. C. 1; Rosa, R. C. 1; Gurgel, L. M. 1. 1Instituto Agronômico de


Pernambuco - IPA, Recife, PE. Email: domingos.andrade@ipa.br.

A cultura do dendezeiro (Elaeis guineensis) é uma excelente fonte de óleo vegetal para a produção de biodiesel. No
entanto, o amarelecimento fatal (AF) do dendezeiro é uma doença que provoca limitações para a expansão do
cultivo desta oleaginosa no Brasil. O AF tem sido estudado por muitos anos, mas seu agente causal ainda não foi
determinado, entretanto, alguns fitopatógenos têm sido associados ou detectados em plantas com ocorrência da
doença. Este estudo teve por objetivo detectar fitopatógenos associados a tecidos e rizosferas de plantas
sintomáticas da doença. Amostras da parte aérea (folíolos, pecíolos, ‘palmito’ e caule) e da rizosfera (raízes e solo)
de 3 plantas doentes foram coletadas nas estações experimentais de Vitória de Santo Antão, Itambé e Itapirema,
pertencentes ao Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Após a coleta as amostras foram remetidas ao
Laboratório de Fitopatologia e analisadas quanto à presença de microrganismos fitopatogênicos. Em todas as
amostras de folhas, foram detectados os fungos Colletotrichum sp. e Pestalotia sp., assim como, em todas as
amostras de pecíolos foi detectado Fusarium sp. No ‘palmito’ e no caule das plantas não foram detectados
microrganismos. Nas raízes da planta oriunda de Vitória de Santo Antão foi detectado o fitonematóide
Helicotylenchus sp., no entanto em baixa população, totalizando 20 indivíduos/50 g de raízes, assim como, na análise
de solo foi detectado a presença de Criconemella sp., apenas na amostra de Itapirema, totalizando 60 indivíduos/300
cc de solo. A área foliar que aparece queimada nas plantas foram provocadas, possivelmente, pelos fungos obtidos
neste estudo. No entanto, não é possível afirmar que esses fungos sejam responsáveis diretos pela morte da planta.
Fusarium sp., Colletotrichum sp. e Pestalotia sp. têm sido detectados em dendezeiro apresentando AF, mas até o
momento não se conseguiu caracterizar a etiologia dessa doença.

Palavras-chave: Colletotrichum; Elaeis guineensis; Fusarium


Apoio: FACEPE; IPA.

Domingo s E. g.t. de A ndra de; Sérvulo M.s. Silva; Tereza Crist ina de Ass is; Regina C.t. Rosa; Luciana M.s. Gurgel;

578
Área Outras

Avaliação de métodos de inoculação de Fusarium guttiforme em folha de abacaxizeiro (Evaluation of


inoculation methods of Fusarium guttiforme in pineapple leaf)

Andrade, D. E. 1; Junior, J. S. L. 1; Assis, T. C. 1; Rosa, R. C. 1; Gurgel, L. M. 1. 1Instituto Agronômico de


Pernambuco - IPA, Recife, PE. Email: domingos.andrade@ipa.br.

Em Pernambuco, perdas significativas na produção do abacaxi [Ananas comosus var. comosus] têm sido promovidas
pela fusariose (Fusarium guttiforme), principalmente, devido ao amplo cultivo da variedade Pérola, que é altamente
suscetível ao fungo. O uso de variedades com genes de resistência é altamente recomendado para o manejo dessa
destrutiva doença. Contudo, a avaliação de métodos de inoculação, que atendam aos requisitos de agilidade,
praticidade e confiabilidade, torna-se necessária para o desenvolvimento de novas variedades resistentes. Portanto,
este estudo teve por objetivo avaliar o potencial de métodos de inoculação do fungo via folhas destacadas
(inoculação por ferimentos; por injeção; e, por imersão da base da folha, com e sem secção da área despigmentada),
comparando com a metodologia de inoculação em mudas. As folhas utilizadas foram as de maior comprimento,
sendo destacadas em plantas da cv. Pérola (suscetível) e cv. BRS Imperial (resistente), com 14 meses de idade. Foram
utilizados dois isolados do fitopatógeno oriundos de Itaberaba/BA e Itambé/PE, sendo as suspensões de esporos,
ajustadas para 107 conídios/mL. As testemunhas consistiram de folhas e mudas tratadas apenas com água destilada
esterilizada. Os sintomas nas folhas destacadas foram avaliados até 21 dias após a inoculação, enquanto as mudas
foram mantidas em casa de vegetação, por três meses para a avaliação final. As mudas da cv. Pérola e da cv. BRS
Imperial apresentaram, respectivamente, suscetibilidade e resistência quando inoculadas com os fitopatógenos, não
sendo observados quaisquer sintomas nas testemunhas. Todas as folhas da cv. Pérola, inoculadas pelos diferentes
métodos, apresentaram escurecimento no local e na área ao redor da inoculação. As folhas da cv. Imperial
apresentaram resultados variados, as inoculadas por ferimentos não desenvolveram sintomas, enquanto nas
injetadas e nas imersas foram observados sintomas. O experimento foi repetido e, novamente, resultados
conflitantes para essas formas de inoculação foram obtidos, sendo necessários mais estudos sobre estes métodos, a
fim de otimizar e agilizar a seleção de plantas resistentes a doença.

Palavras-chave: Ananas comosus; fusariose; metodologia


Apoio: FACEPE; IPA.

Domingo s E. g.t. de A ndra de; José Severino de Lira J unior; Tereza Cristina de Ass is; Regina C.t. Rosa; Luc iana M.s. Gurgel;

579
Área Outras

Levantamento de doenças foliares em Terminalia catappa e Cocos nucifera em áreas urbanas (Survey
of fungi in Terminalia catappa and Cocos nucifera in urban areas)

Assis, T. C. 1; Celestino, P. C. 2; Chaves, L. F. 2; Imperiano, C. 3; Andrade, D. E. 1; Gurgel, L. M. 1; Rosa, R.


C. 1. 1Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA, Recife, PE; 2Departamento de Ciências Florestais,
Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 3Empresa de Manutenção e Limpeza
Urbana - EMLURB, Recife, PE. Email: cristina.assis@ipa.br.

As árvores que compõem a arborização embelezam a paisagem, mas também desempenham um papel importante
na redução do impacto ambiental dos assentamentos urbanos. A presença de fungos causadores de doenças afeta
consideravelmente a sanidade e o tempo de vida das árvores, deixando-as mais propensas às quedas. O diagnóstico
da doença é fundamental no tratamento dos problemas fitossanitários na arborização urbana. Portanto, o objetivo
da pesquisa foi avaliar a presença de fungos em árvores urbanas na cidade do Recife. O estudo foi realizado em
2018, em três avenidas, sendo cada uma com extensão de 1,0 km: Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes (Av. I);
Rua Visconde de Jequitinhonha (Av. II); e Avenida Boa Viagem (Av. III). Para avaliar a frequência de ocorrência de
fungos, foram realizadas coletas de amostras vegetais de órgãos não-lenhosos (folhas) nas espécies: Terminalia
catappa e Cocos nucifera. As folhas que apresentavam manchas foram levadas para o Laboratório de Fitopatologia
do Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA. As diagnoses das doenças foram realizadas através da análise dos
sinais, sintomas e do isolamento dos fitopatógenos. Em C. nucifera foram observados os fungos Fusarium sp.,
Colletotrichum sp., Phomopsis sp., Botrytis sp. e Populaspora sp., sendo, Populaspora sp. encontrado apenas na Av.
III. Na espécie T. catappa foram observados os fungos Fusarium sp., Colletotrichum sp., Phomopsis sp., Botrytis sp.,
Lasiodiplodia sp., Penicilium sp., Guinardia sp., Verticillium sp. e Scytalidium sp., sendo, os quatro últimos,
encontrados apenas na Av. III e Lasiodiplodia sp. apenas na Av. II. A presença de alguns fungos associados a manchas
foliares, nesse estudo, pode ser direcionada a determinada espécie vegetal, bem como, a determinado local de
ocorrência.

Palavras-chave: árvores urbanas; manchas foliares; ocorrência


Apoio: CAPES; IPA

Tereza Cristina de A ssis; Pa uline C.g. Celestino; Lúc ia F.c. Chaves; Caio I mperia no; Do mingos E.g.t. de Andrade; Lucia na M.s . Gurgel; Regina C.t. Rosa;

580
Área Outras

Fungos associados ao filoplano de plantas ornamentais (Fungi associated with the phylloplane of
ornamental plants)

Assis, T. C. 1; Silva, M. B. 2; Celestino, P. C. 2; Chaves, L. F. 2; Andrade, D. E. 1; Gurgel, L. M. 1; Rosa, R.


C. 1. 1Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA, Recife, PE; 2Departamento de Ciências Florestais,
Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE. Email: cristina.assis@ipa.br.

As plantas ornamentais estão sujeitas a várias doenças causadas por fungos, que podem resultar em pequenas
perdas ou, até mesmo, constituir fator limitante a determinado cultivo. O levantamento de doenças pode servir
como referência para produtores e ajudar na escolha de medidas adequadas de controle/manejo. O presente
trabalho teve por objetivo avaliar a presença de fungos associados a manchas foliares em espécies de plantas
ornamentais. O estudo foi realizado em 2018, no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Para avaliar a
ocorrência de fungos, foram realizadas coletas de amostras, vegetais de órgãos não-lenhosos (folhas), nos indivíduos
que apresentaram manchas foliares. As amostras coletadas foram levadas para o Laboratório de Fitopatologia do
IPA. As diagnoses das doenças foram realizadas através da análise dos sinais, sintomas e do isolamento dos
fitopatógenos. Foram observados 41 indivíduos pertencentes a 32 espécies vegetais e constatadas a ocorrência de
11 gêneros fúngicos associados as manchas foliares. Colletotrichum sp. foi observado em 19 indivíduos distribuídos
em 15 espécies vegetais. Pestalotiopsis sp. foi encontrado em 13 indivíduos pertencentes a 10 espécies vegetais,
Botryosphaeria sp. foi encontrado em dois indivíduos de espécies vegetais diferentes. Os demais fungos observados
como: Curvularia sp., Guinardia sp., Nigrospora sp., Helminthosporium sp., Lasiodiploidia sp., Scytalidium sp. e
Botrytis sp. foram observados em apenas um indivíduo vegetal, sendo um gênero fúngico para cada espécie vegetal.
A presença de alguns microrganismos, associados a manchas foliares, demonstra a diversidade de fungos que
ocorrem em plantas ornamentais, sendo os mais prevalentes nesse estudo os gêneros Colletotrichum e
Pestalotiopsis.

Palavras-chave: Colletotrichum; manchas foliares; Pestalotiopsis


Apoio: CAPES; IPA

Tereza Cristina de A ssis; Maria na B. p. Silva; Pa uline C.g. Celestino; Luc ia F.c. Chaves; Do mingos E.g.t. de Andrade; Lucia na M.s. Gurgel; Regina C.t. Rosa;

581
Área Outras

Produção de cercosporina em isolado de Cercospora coffeicola cultivado em diferentes temperaturas


(Production of cercosporin in isolate of Cercospora coffeicola cultived in different temperatures)

Ramos, J. B. 1; Resende, M. L. V. 1; Botelho, D. M. S. 1; Teixeira, A. R. 1; Santiago, W. D. 2; Pozza, E. A. 1.


1
Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG; 2Departamento de
Química, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG. Email: ramosbjuliana@gmail.com.

A cercosporiose cujo agente etiológico é o fungo necrotrófico Cercospora coffeicola é uma das doenças mais
importantes na cultura do cafeeiro. As espécies do gênero Cercospora geralmente produzem uma toxina conhecida
como cercosporina ativada na presença de luz. Desse modo o objetivo do presente estudo foi analisar a produção
dessa toxina em diferentes temperaturas. Para o ensaio utilizou-se o isolado de C. coffeicola LFP 89 proveniente do
município de Domingos Martins – ES o qual foi repicado para placas de Petri de 9 cm de diâmetro contendo 9 mL de
meio de cultura BDA (batata, dextrose e ágar) e foram mantidas em incubadora BOD (Bio-Oxygen Demand) nas
temperaturas de 15, 20, 25 e 30 0C e fotoperiodo de 12 h. Após 12 dias, 1 g de micélio foi extraído dos bordos das
colônias, transferido para frascos contendo 20 mL de clorofórmio e centrifugado a 2.800 rpm por 30 min. A
quantificação da cercosporina foi realizada em Cromatógrafo Líquido UFLC Shimadzu, equipado com bomba
quaternária de alta pressão modelo LC-20AT, degaseificador modelo DGU-20A5, injetor automático modelo SIL-20A
HT, forno CTO-20A operado a temperatura ambiente e detector UV-Vis SPD-20A utilizando o comprimento de onda
de 468 nm e interface modelo CBM-20A. Utilizou-se uma coluna Shim-pack CLC-ODS (15 cm x 6.0 mmD.I., 5 µm)
conectada a uma pré-coluna Eclipse XDB-C18 (4,6 x 12,5 mm, 5µm). Cercosporina pura (Cercospora hayii [Sigma-
Aldrich]) foi utilizada como padrão. O experimento foi realizado em delineamento experimental inteiramente
casualizado com quatro tratamentos (temperaturas) e quatro repetições. A temperatura de 30 °C influenciou
negativamente a produção da toxina. As temperaturas de 15°C e 20°C foram estatisticamente semelhantes com 3,3 x
10-12 e 4,6 x 10-12 nmol L-1, respectivamente. Já a temperatura de 25 °C foi a que resultou em maior produção da
toxina, 1,8 x 10-13 nmol L-1 sendo a temperatura mais indicada para detecção da cercosporina in vitro.

Palavras-chave: Cercosporiose; Coffea spp.; HPLC


Apoio: CNPq, FAPEMIG, CAPES, INCT do Café

Juliana Barros Ra mo s; Mario Lucio V ilela de Resende; Deila Mag na dos Santo s Botelho; Alexa ndre Reze nde Teixeira; Wilder Douglas Sa ntiago; Edso n A mpélio Po zza;

582
Área Outras

Ethylene triggers wheat defense responses against blast (Etileno desencadeia respostas de defesa em
plantas de trigo contra a brusone)

Rodrigues, F. C. T. 1; Aucique-Perez, C. E. 1; Fontes, B. A. 1; Ribeiro, D. M. 1; Rodrigues, F. A. 1.


1
Universidade Federal de Viçosa. Email: fcarolinetorres@yahoo.com.br.

Considering the importance of wheat worldwide and the great impact of blast, caused by Pyricularia oryzae, to
decrease yield, this study investigated the implication of ethylene on wheat susceptibility to blast. Plants from
cultivars BRS Guamirim and BRS 220, respectively susceptible and partially resistant to blast, were non-sprayed
(control treatment) or sprayed with ethephon (Ethrel, 0.0001 M) at 24 h before inoculation with P. oryzae. Data from
all variables were analyzed by analysis of variance and means from the treatments were compared using F test (P ≤
0.05) (SAS, version 6.12; SAS Institute, Inc., Cary, NC). Blast severity was higher on ethylene-sprayed plants
regardless of the cultivar. A decreased of photosynthetic pigments for infected plants from cultivar BRS Guamirim
and BRS 220 was observed. Ethylene concentration was higher for inoculated plants from cultivars BRS Guamirim
and BRS 220, when compared to the non-inoculated plants and could be linked to an increase in leaf tissue
susceptibility to blast. In the inoculated leaves of both cultivars, ethylene was detected regardless of ethylene spray.
There was an increase in total soluble phenolic concentration for inoculated ethylene sprayed plants for both
cultivars, showing that ethylene can stimulate this defense response in wheat plants. The results of the present
study show that exogenous ethylene applications enhanced blast severity. Ethylene biosynthesis is triggered by P.
oryzae infection and host defense responses are being activated in order to avoid its deleterious effect.

Palavras-chave: Blast; Wheat; Photosynthetic pigments


Apoio: CAPES; Fapemig; CNPq

Flávia Caro line Torres Rodrigues; Carlo s Eduardo A ucique -pèrez; Bia nca Apo lô nio Fo ntes; Dimas Me ndes R ibeiro; Fa bricio Áv ila Ro drig ues;

583
Área Outras

Histopathology of the interaction Pucciniastrum americanum and Rubus idaeus leaves (Histopatologia
da interação Pucciniastrum americanum e folhas de Rubus idaeus)

Dias, M. G. 1; Barbosa, C. M. A. 1; Sposito, M. B. 1; Alves, R. F. 1; Appezzato-da-Gloria, B. 1. 1Escola


Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Email:
mgdias@usp.br.

Late leaf rust, caused by the fungus Pucciniastrum americanum, affects leaves and fruits of raspberries. The disease
causes early defoliation, which leads to a reduction in yield, and can cause lesions in fruits, making them unsuitable
for consumption. In tropical conditions, it has been reported the occurrence only of the urediniospore, the asexual
structure of reproduction. Information about the infection, colonization and reproduction process in this
pathosystem is limited. This study investigated the plant-pathogen interaction based in anatomical, histochemical
and the surface analysis in healthy and infected leaves of Rubus idaeus (cv. Autumn Bliss) by P. americanum. The leaf
is hypostomatic and has many non-glandular trichomes protecting the abaxial epidermis. At 24 hours after
inoculation (hai), the most of urediniospores germinated and it was observed the appressorium formation over the
stomata at 36 hai. The mesophyll colonization was evidenced by the presence of hyphae in the intracellular and
intercellular spaces at 14 days after inoculation (dai). In the same region of mesophyll, the presence of phenolic
compounds and the absence of starch were identified, different from that observed in healthy plant tissues. At 14
dai, several mature uredia, covered by a peridium, caused the rupture of the epidermis and the liberation of
urediniospores. The results of this study demonstrated that P. americanum penetrates by the stomata and colonizes
the leaf blade on intercellular and intracellular spaces, changing the plant metabolism due to this interaction.

Palavras-chave: Autumn Bliss; late leaf rust; raspberry


Apoio: CAPES (001), CNPQ

Márcia Gonçalves Dias; Ca io Morais de Alcâ ntara Barbosa; Marcel Bellato Spós ito; Rena n Ferna ndes A lves; Beatriz Appezzato- da-glória;

584
Área Outras

Influência dos fungicidas químicos e biológico na produtividade da cultura da soja (Influence of


chemical and biological fungicides on soybean yield)

Flores, T. V. 1; Souza, L. C. F. 1
. 1
Universidade Federal da Grande Dourados. Email:
tiagovacaro@outlook.com.

A cultura da soja (Glycine max) é de fundamental importância para a economia brasileira. Porém, as doenças,
quando mal manejadas, podem acarretar grandes perdas na produção. O objetivo deste trabalho foi de avaliar
fungicidas químicos e biológicos e sua interferência na produtividade da soja. O trabalho foi realizado em condições
de campo, utilizando a variedade de soja M6410 IPRO®, em um delineamento experimental de blocos casualizados,
com nove tratamentos e quatro repetições. Foram feitas três aplicações, utilizando um pulverizador costal de
precisão, de pressão constante à base de CO2, sendo a primeira aplicação aos 35 dias após a emergência, a segunda
15 dias após a primeira, e a terceira 15 dias após a segunda. Os tratamentos utilizados foram: T 1- água (testemunha),
T2, T4 e T5 são os controles químicos, seguindo o posicionamento técnico de empresas; T3 - é a junção de um controle
químico mais o biológico; T6, T7, T8 e T9 - controles biológicos a base de Bacillus subtilis e fertilizantes foliares. No
final do ciclo da cultura, quando as plantas atingiram a maturação plena, foram coletadas 10 plantas das duas linhas
centrais de cada parcela para a determinação do número de vagens por planta e o número de grãos por vagem. Para
avaliação da produtividade foram colhidas as duas parcelas centrais desprezando meio metro de bordadura, onde se
determinou a massa de mil grãos e o peso total. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade e as médias
comparadas segundo o Teste de Tukey (0,05). Houve diferença significativa para a quantidade de vagens/planta. As
maiores médias foram obtidas pelos tratamentos T2 e T4, ambas com médias de 73 vagens/planta, e a menor média
(58 vagens/planta) pela testemunha. Para o número de grãos/vagem e peso de mil grãos, tanto os tratamentos
químicos quanto os biológicos diferiram do T1 estatisticamente. Para o peso total das parcelas, os trat. T2, T5, T3 e o
T7, foram os que obtiveram as maiores medias (1,5kg, 1,4kg, 1,3kg e 1,3kg respectivamente), e a testemunha
apesentou a menor media(0,9). Quando os valores foram ajustados para kg/ha e sacas/ha, os valores de todos os
tratamentos são maiores estatisticamente em relação ao T1, apresentando então, influência notável na
produtividade. Os produtos químicos e biológicos se comportaram de maneira similar e influenciaram a
produtividade da soja.

Palavras-chave: Bacillus subtilis; Doenças; Glycine max


Apoio: CAPES; CNPq.

Tiago V acaro Flores; Luiz Carlos Ferreira de So uza;

585
Área Outras

Murcha do tomateiro no trópico úmido brasileiro: um complexo de patógenos (Tomato wilt disease in
Brazilian wet tropic: a pathogen complex)

Shibutani, l. j. s. 1; Severo, r. 1; Melo, m. p. 2; Albuquerque, g. m. r. 3; Gama, m. a. S. 3. 1Instituto de


Biodiversidade e Florestas, Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA, Campus de Santarém, Pará;
2
Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA, Campus de Juruti; 3Departamento de Agronomia;
Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE. Email: jsoki1@hotmail.com.

Uma murcha do tomateiro (Solanum lycopersicum) tem causado perdas significativas nos municípios de Santarém e
Belterra - PA, região de clima tropical quente e úmido. O conhecimento dos sintomas e a identificação do patógeno
são importantes para que medidas eficientes de controle sejam adotadas. Assim sendo, objetivou-se descrever os
sintomas e identificar o agente causal da murcha do tomateiro. Coletaram-se 20 amostras de plantas em Santarém e
30 em Belterra. Procederam-se isolamentos bacterianos em meio de Kelman TZC a partir da exsudação obtida pela
técnica de corrida em gota d’água, e isolamentos fúngicos em meio de BDA. Estes procedimentos foram realizados
do mesmo tecido vascular necrosado do colo e raiz de cada planta. Selecionaram-se sete isolados bacterianos e 14
fúngicos, que estavam ocorrendo associados aos mesmos tecidos, para os testes de patogenicidade em tomateiros
da cultivar IPA6, com 30 dias de idade. Posteriormente, submeteram-se os isolados bacterianos à multiplex-PCR com
primers 759/760 e da série Nmult, e os fúngicos, à caracterização morfológica e mensuração microscópica (n = 30).
As plantas apresentavam sintomas de enrolamento, murcha e seca foliar, seca das hastes, murcha e seca das flores,
desidratação de frutos, necrose interna e externa do xilema, podridão e anelamento de raiz e colo. Todos os isolados
bacterianos e fúngicos foram patogênicos à cv. IPA6. A análise de multiplex-PCR amplificou bandas de 280 pb, do
complexo Ralstonia solanacearum, e bandas de 372 pb e 144 pb, correspondentes à R. solanacearum filotipo II e à R.
pseudosolanacearum filotipo I, respectivamente. Sete isolados fúngicos formaram colônias creme a bege, fiálides
longas e ramificadas (17,3 - 81,6 x 0,8 - 4,7 µm), microconídios elipsoides (0 - 1 septos, 1,6 - 2,7 x 1,1 - 7,3 µm) e
macroconídios com célula apical arredondada (3 - 4 septos, 6,2 - 24,0 x 1,8 - 3,4 µm). Em contrapartida, os outros
sete isolados formaram colônias brancas a violetas, monofiálides curtas (1,3 - 32,2 x 0,7 - 2,3 µm), microconídios
reniformes (0 - 1 septos, 1,7 - 11,8 x 1,1 - 3,2 µm) e macroconídios estreitos com célula apical recurvada (3 - 4
septos, 9,0 - 47,0 x 1,8 - 2,7 µm). Esses resultados indicaram que os isolados pertencem aos complexos Fusarium
solani e Fusarium oxysporum, respectivamente. Os procedimentos para a identificação molecular dos isolados
fúngicos estão em fases iniciais de execução. Concluiu-se que a murcha do tomateiro foi causada por um complexo
de patógenos.

Palavras-chave: Fusarium oxysporum; Fusarium solani; Ralstonia spp.


Apoio: FAPESPA; PROEN/UFOPA.

Leandro Jun So ki Shibutani; Robinson Severo; Maruzanete Pereira de Melo; Greecy Mirian Rodrig uez Albuquerque; Marco Aurélio S iqueira da Gama;

586
Área Outras

Determinação de polifenóis totais em genótipos de pimenta malagueta resistentes à antracnose


(Determination of polyphenols in chilli pepper genotypes resistant to anthracnose)

Jesus, J. B. 1; Souza, L. H. A. 1; Filho, E. A. S. 1; Viana, E. H. S. 1; Oliveira, C. A. C. 1; Lima, L. N. 1; Lima,


R. C. 1; Campos, R. A. S. 1. 1Universidade do Estado de Mato Groso- UNEMAT. Email:
barros.janaina@hotmail.com.

Polifenóis são compostos químicos presentes em pequenas quantidades em alimentos de origem vegetal. Estes
compostos possuem ação antioxidante e são relacionados aos mecanismos bioquímicos de resistência nas plantas,
apresentando efeito inibitório principalmente para fungos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o teor de
polifenóis totais em genótipos de pimenta malagueta resistentes à antracnose pertencentes ao banco de
germoplasma da UNEMAT. Para o desenvolvimento desta análise, foi usado delineamento experimental de bloco
casualizados com quinze tratamentos e três repetições, os frutos foram colhidos maduros em ponto de mesa, com
cinquenta dias após a fecundação. As análises foram realizadas em triplicatas. Para extração dos polifenóis, foram
pesados 500 mg de polpa com sementes e acrescentado etanol, metanol e metanol acidificado. Os sobrenadantes
foram combinados. Uma alíquota do extrato (100 µL) foi misturada com 900 µL de H 2O, 500 µL de Folin-Ciocalteu
10% e 2,5 mL de carbonato de sódio 20%. Após 1 hora, a absorbância da mistura foi lida em espectrofotômetro a
725 nm. O ensaio foi calibrado com uma curva de ácido gálico e os resultados foram expressos em miligramas de
ácido gálico equivalente por 100 gramas de massa fresca (mg 100 g-1 GAE). Entre os genótipos de pimenta malagueta
resistentes à antracnose, o genótipo UNEMAT 51 e os híbridos UNEMAT RH5 (52x140) UNEMAT RH9 (51x140) e
UNEMAT RH11 (44x115) apresentaram teores de polifenóis superiores (entre 289 e 316 mg 100 g -1 GAE). Além disso,
foi verificada uma correlação positiva (r = 0,5538, p < 0,01) entre a resistência à antracnose e o teor de polifenóis
totais nos frutos de pimenta malagueta, indicando que estas substâncias podem ter um papel importante na
resistência à antracnose. Os resultados do presente estudo são importantes para programas de melhoramento
genético que tenham como objetivo trabalhar com pimenteiras resistentes à antracnose, além de possuir alto teor
desse antioxidante.

Palavras-chave: antioxidante; fenóis totais; resistência

Janaina Barros de Jesus; Luiz Henrique Amorim de Souza; Edeo n Alves dos Sa ntos F ilho; Eurides Henrique de Souza V iana; Carlos Alberto Cunha Oliveira; Lucas N unes Lima; Ra mires Castrillo n de Lima; Renê Arno ux da Silva C a mpo s;

587
Área Outras

Lasiodiplodia iraniensis: agente causal do descamamento eruptivo dos citros em pomelos


(Lasiodiplodia iraniensis: causal agent of bahia bark scaling of citrus in grapefruits)

Gama, H. C. 1; Filho, H. P. S. 2; Santana, L. R. 3; Schnadelbach, A. S. 1; Barbosa, C. J. 2. 1Instituto de


Biologia, Universidade Federal da Bahia, UFBA, Salvador, BA; 2Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura, EMBRAPA, Cruz das Almas, BA;
3
Universidade Federal do Recôncavo Baiano, UFRB, Cruz das Almas, BA. Email:
hcastrogama@gmail.com.

O Descamamento Eruptivo dos Citros (DEC), é uma doença endêmica da região Nordeste do Brasil, que afeta
pomares comerciais de citros dos estados da Bahia e Sergipe. Plantas adultas exibem descamamento intenso no
tronco e nos ramos mais velhos, por vezes acompanhado de exsudação de goma. A doença afeta principalmente
laranjeiras-doces, tangerineiras e, com maior severidade, pomeleiros, diminuindo a produção e reduzindo de
maneira progressiva a longevidade de pomares afetados. Por apresentar como principal sintoma o descamamento
dos troncos, o DEC foi, anteriormente, associado às doenças do Complexo da Sorose dos Citros. Entretanto, o agente
causal da Sorose, Citrus psorosis virus (CPsV), não foi detectado em plantas sintomáticas para o DEC. Após
identificação do fungo Lasiodiplodia sp. associado a tecidos de plantas afetadas pelo DEC, foi levantada a hipótese de
que a doença pudesse ser causada por um fungo. O objetivo deste trabalho foi investigar a associação de fungos
com os sintomas de DEC em pomeleiros (Citrus paradisi). Para tanto, foram recuperados isolados a partir de
amostras de tecido com sintomas de descamamento, retiradas de plantas de pomeleiros do Banco de Germoplasma
da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Os isolados de fungos recuperados foram identificados por métodos
morfológicos em nível de gênero e utilizados para a inoculação em plantas de pomelo sadias, em casa de vegetação,
a fim de cumprir os postulados de Koch. A identificação molecular dos isolados de campo associados ao DEC e do
isolado recuperado após o teste de patogenicidade deu-se a partir de culturas monospóricas, para extração do DNA
total, amplificação e sequenciamento da região do espaçador interno transcrito do DNA ribossomal (rDNA ITS). As
sequências da região rDNA ITS foram comparadas com sequências depositadas no UNITE database, por meio do
BLASTn, e utilizadas para análises filogenéticas sob critério de Máxima verossimilhança e Inferência Bayesiana.
Lasiodiplodia iraniensis foi a única espécie associada às plantas de pomelo com sintomas em campo, e também a
recuperada após o teste de patogenicidade. Dessa forma, L. iraniensis é o provável agente causal do DEC em
pomeleiros.

Palavras-chave: Citrus paradisi; Lasiodiplodia iraniensis; Sorose tBA


Apoio: FAPESB

Henrique Castro Ga ma; Hermes Peixoto Santo s Filho; Lília m Rosa ne de Sa ntana; A lessa ndra Selbach Schnadelbac h; Cristia ne de Jes us Barbosa;

588
Área Outras

Herbicidas na inibição da germinação de esporos de Corynespora cassiicola (Herbicides on inhibition of


spore germination of Corynespora cassiicola)

Paduan, F. N. 1; Tejo, D. P. 1; Fantin, L. H. 1; Thome, R. M. 1; Scolin, L. B. 1; Canteri, M. G. 1.


1
Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Londrina - UEL, Londrina, PR. Email:
f.paduan@hotmail.com.

A aplicação de produtos fitossanitários pode influenciar organismos que não sejam o alvo da aplicação. O objetivo do
estudo foi verificar a ação de herbicidas aplicados em pós-emergência na cultura da soja na germinação de
Corynespora cassiicola, agente causal da mancha alvo. O isolado de C. cassiicola utilizado no experimento foi
proveniente da coleção do Laboratório de Fitopatologia da Universidade Estadual de Londrina. Os herbicidas
glyphosate e glufosinato de amônio foram testados nas concentrações de 0,5, 10, 50, 100, 200, 1000 e 5000 ppm,
contendo uma testemunha sem herbicidas. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro
repetições por tratamento. O fungo C. cassiicola foi cultivado em placas de Petri contendo meio BDA durante 14 dias
sob regime luminoso de 12h. Para a obtenção da suspensão de esporos, realizou-se a raspagem do micélio com água
destilada para a liberação dos mesmos, em seguida filtradas em gaze, obtendo uma concentração de 4x10 4
esporos/mL. Em placas de poliestireno, do tipo Elisa, foram adicionadas alíquotas de 100 µL da suspensão de
esporos e 100 µL de cada solução dos tratamentos com herbicidas. As placas foram incubadas a 25ºC por 12 horas
na ausência de luminosidade, após esse período foi adicionado 40µL de lactofenol para paralisar a germinação dos
esporos. Em microscópio ótico foram avaliados 100 esporos ao acaso, estabelecendo o percentual de esporos
germinados. Os dados foram ajustados segundo modelo não linear. O pacote utilizado foi DCR, software R. A inibição
de 10% da germinação de esporos de C. cassiicola foi constatada com a concentração de 0,88 ppm do herbicida, já
para a inibição de 50% da germinação dos esporos, estima-se a concentração de 109,5 ppm de glyphosate. Para o
glufosinato, as concentrações avaliadas não foram suficientes para a inibição de 50% da germinação dos esporos,
para isso, estima-se a concentração de 8.156,4 ppm. Para cada ppm de glufosinato, tem-se a inibição de 0.0000547%
da germinação. Conclui-se que os herbicidas utilizados em pós-emergência na cultura da soja têm ação na
germinação de esporos de C. cassiicola, sendo a ação de glyphosate significante mesmo nas concentrações baixas.

Palavras-chave: glufosinato de amônio; glyphosate; mancha alvo


Apoio: CAPES

Fernanda Neves Pa dua n; Débora Per digão Tejo; Lucas He nrique Fa ntin; Re nata Mori Tho mé; Luig i Bertolaccini Scolin; Marcelo Giovanetti Ca nteri;

589
Área Outras

Avaliação da atividade antioxidante frente ao radical DPPH em genótipos de pimenta malagueta


resistentes à antracnose (Evaluation of antioxidant activity against the DPPH radical in anthracnose
resistant chilli pepper genotypes)

Silva, J. E. R. 1; Monteiro, R. L. 1; Schiavinato, L. R. S. 1; Giufrida, L. S. 1; Lima, L. N. 1; Silva, M. V. S. 1;


Silva, R. M. 1; Campos, R. A. S. 1. 1Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Email:
joao.eduardopl123@gmail.com.

Os antioxidantes são substâncias capazes de diminuir a ação de radicais livres em nosso organismo, contribuindo
com a manutenção da saúde e redução do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. Além dos benefícios
trazidos a saúde humana, esses compostos estão envolvidos com os mecanismos bioquímicos de resistência à
doença em plantas. O objetivo do trabalho foi determinar a atividade antioxidante frente ao radical DPPH em
genótipos de pimenta malagueta resistentes à antracnose do banco de germoplasma de pimenta da UNEMAT. Para
o desenvolvimento desta análise, foi usado delineamento experimental de blocos casualizados com 15 tratamentos
e três repetições, os frutos foram colhidos maduros em ponto de mesa, com 50 dias após a fecundação. As análises
foram realizadas em triplicatas. Para preparação do extrato foi pesado 500 mg de polpa com sementes e adicionado
etanol, metanol e metanol acidificado, e os sobrenadantes foram combinados. Uma alíquota de extrato (100 μL) foi
misturada com 3,9 mL da solução metanólica de DPPH 60 μM. Após 60 min, a leitura da absorbância da mistura foi
medida em espectrofotômetro a 515 nm. O sequestro de radicais livres foi expresso em porcentagem e a análise foi
calibrada com uma curva de ácido ascórbico. Os resultados foram expressos em miligramas de ácido ascórbico
equivalente por 100 g de massa fresca de fruto (mg 100 g-1 AAE). Os resultados foram submetidos à ANOVA e teste
de Skott-Knott. A atividade antioxidante dos extratos de pimenta (19,4 a 29,8 mg 100 g-1 AAE) não variou entre os
genótipos resistentes à antracnose avaliados no presente estudo. Entretanto, foi observada uma correlação positiva
(r = 0,4921, p < 0,05) entre a resistência à antracnose e a atividade antioxidante frente ao radical DPPH, indicando
uma possível relação entre os mecanismos antioxidantes e a resistência à antracnose em pimenta malagueta.

Palavras-chave: Antioxidantes; Capsicum; resistência de plantas

João Eduardo R ocha Silva; Renato Lopes M onteiro; Luiz Ricar do Santia go Sc hiav inato; Lucas da Silva Giufrida; Luca s Nunes Lima; Mathe us Vena ncio dos Sa ntos Silva; Rafael Morais da Silva; Renê Arno ux da Silva Ca mpos;

590
Área Outras

Glyphosate, glufosinato de amônio e dicamba na inibição do crescimento micelial de Sclerotinia


sclerotiorum (Glyphosate, ammonium glufosinate and dicamba on the inhibition of mycelial growth of
Sclerotinia sclerotiorum)

Paduan, F. N. 1; Tejo, D. P. 1; Thome, R. M. 1; Scolin, L. B. 1; Sumida, C. H. 1; Canteri, M. G. 1.


1
Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Londrina - UEL, Londrina, PR. Email:
f.paduan@hotmail.com.

Sistemas agrícolas abordam o controle químico para o manejo de plantas daninhas, pragas ou doenças, no entanto,
o uso de produtos químicos estende seu efeito além do alvo pretendido. O objetivo do estudo foi avaliar a influência
de herbicidas no crescimento micelial do fungo Sclerotinia sclerotiorum. O isolado de S. sclerotiorum utilizado no
experimento foi proveniente da coleção do Laboratório de Fitopatologia da Universidade Estadual de Londrina. Os
herbicidas dicamba, glyphosate e glufosinato de amônio foram testados nas concentrações de 50, 100, 200, 1000 e
5000 ppm, contendo uma testemunha sem herbicidas. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com
cinco repetições por tratamento. O fungo S. sclerotiorum foi cultivado em placas de Petri contendo meio BDA
durante 20 dias sob regime luminoso de 12h. Os herbicidas foram diluídos no meio de cultura BDA após a
autoclavagem e resfriamento, posteriormente vertidos em placas de Petri. Após a solidificação do meio de cultura
com herbicidas, realizou-se a repicagem com a transferência de discos de 0,5 mm contendo micélio do fungo. As
placas foram incubadas em BOD na temperatura de 25°C sob regime luminoso de 12h. A avaliação foi realizada
diariamente com a medição do diâmetro do crescimento micelial e encerradas quando o crescimento da testemunha
atingiu os bordos da placa. Foi calculado o índice de velocidade do crescimento micelial (IVCM) e a porcentagem de
inibição do crescimento micelial do fungo. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando atendidos os
pressupostos, submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para os herbicidas dicamba e glyphosate, índices
significativamente diferentes em relação à testemunha foram obtidos apenas a partir da concentração de 1000 ppm,
não sendo o mesmo verificado para o herbicida glufosinato de amônio, onde a partir da concentração de 50 ppm já
observou-se valores com menores índices de crescimento. O herbicida dicamba e glyphosate apresentaram baixa
capacidade de inibição do crescimento micelial de S. sclerotiorum nas concentrações até 200 ppm, com média de 4%
de inibição. Em contrapartida, as mesmas concentrações apresentaram inibição de até 39% quando utilizado
glufosinato de amônio. Conclui-se que os herbicidas dicamba e glyphosate apresentaram baixa interação com a
inibição do crescimento de S. sclerotiorum, enquanto o glufosinato de amônio influenciou no crescimento do fungo
nas concentrações utilizadas.

Palavras-chave: controle químico; herbicidas; mofo branco


Apoio: CAPES

Fernanda Neves Pa dua n; Débora Per digão Tejo; Renata Mori Tho mé; Luigi Bertolaccini Scolin; Ciro Hide ki Sumida; Marcelo Giovanetti Ca nteri;

591
Área Outras

Typology of barley producers in relation to the use of phytosanitary products and to the fungicides
residues in grain

Benitez, N. 1; Palladino, C. 2; Muela, A. 3; Taborda, B. 3; Puigvert, F. 3; Peloche, D. 4; Pareja, L. 3.


1
Fitopatología, Departamento de Protección Vegetal, Facultad de Agronomía, EEMAC, UdelaR, Paysandú-
Uruguay; 2PDU Abordaje holístico al impacto de los agroquímicos, Cenur Litoral Norte, UdelaR, Paysandú-
Uruguay; 3Departamento de Química del Litoral, CENUR Litoral Norte, UdelaR, Paysandú, Uruguay;
4
Departamento de Ciencias Sociales, EEMAC, Facultad de Agronomía, UdelaR. Paysandú, Uruguay. Email:
nbg_90@hotmail.com.

The barley cultivation in Uruguay occupies an important place within the rotations. The ninety-six percent of the
area is located on the coast and south of the country. The sowing is done by contracts between the producers and
the malt producer company, with certain guidelines and quality requirements. Despite having these
commercialization requirements, they do not contemplate the maximum residue limits of fungicides established by
international organizations. Given this context, the aim of this work was to generate a typology of producers in the
northwestern area of the country in relation to the harmlessness of barley grain and to know the awareness in the
use of phytosanitary products. The methodological strategy was quantitative. The sampling was random and
restricted with a target population of 50 producers. Twenty-seven were randomly selected to gather information
about the company, general management, barley management and sensitivity in the use of phytosanitary products.
Residues of fungicides used for the control of the main diseases in barley were determined on the total of the target
population. The producers were grouped by cluster analysis. Three types of producers were identified according to
company characteristics such as: land tenure, land use, area seeded with barley and awareness of the use of
phytosanitary products. Decision making was associated with personal characteristics of the producers. The different
treatments could not be associated to the residues of fungicides in grain, since in spite of presenting residues, no
sample exceeded the maximum limit of fungicide residues allowed by the European Union or the Codex
Alimentarius. These results confirm that the production of barley on the west coast of the country meets these limits
and is prepared to meet the demand of international markets.

Palavras-chave: food safety; barley grain; fungicide residues


Apoio: Espacio Interdisciplinario UdelaR

Noelia Benítez; Cintia P alla dino; Ag ustina M uela; Belén Ta borda; Florencia P uigvert; Daiana Peloche; Lucia Pareja;

592
Área Outras

Effect of cover crops on soybean pathogens, root diseases, and productivity (Efeito de plantas de
cobertura nos patógenos, nas doencas de raiz e na produtividade da soja)

Silva, G. A. 1; Mueller, D. 1; Leandro, L. 1. 1Iowa State University. Email: grazieliaraldi@gmail.com.

Cover cropping is a soil conservation practice that is becoming more common in the American Midwest. The interest
in alternative cover crops, other than the predominant rye cover crop, is increasing. However, little is known about
their effect on soybean growth, productivity, diseases and pathogens. Here, we demonstrate, with field and in vitro
experiments, that cover crops rarely affect soybean pathogens and diseases as well as soybean growth and
productivity. In the field study, cover crops of rye, oat, triticale, hairy vetch, red clover, brown mustard, and
rapeseed were tested in 2016 and 2017, and the site was infested or not with Fusarium graminearum or Pythium
sylvaticum. Soybean yield, plant population, plant height, and shoot weight were sometimes influenced by the cover
crops (P<0.05); but, the results were inconsistent over the years. Filtrates of cover crops of rye, oat, red clover, and
alfalfa were tested in vitro, and none showed inhibitory effects on mycelial growth of F. graminearum (P>0.05).
Although the mycelial growth of P. sylvaticum was inhibited by rye filtrates (P<0.05), no disease suppression was
observed in field conditions. This study indicates that the use of cover crops has no detrimental effects on soybean
production. Although we did not see any disease suppression with the use of cover crops, farmers are encouraged to
use cover crops because the benefits are numerous, including control of soil erosion, reduction of nutrient loss, and
improvement of soil quality.

Palavras-chave: Fusarium graminearum; Pythium sylvaticum; Soil conservation


Apoio: CAPES; Iowa Soybean Association (ISA); United Soybean Board (USB)

Grazieli Araldi da Silva; D aren Mueller; Leo nor Lea ndro;

593
Área Outras

Metodologias de inoculação de espécies de Fusarium, Rhizoctonia e Pythium para avaliar a incidência


de tombamento na cultura do Coentro (Methodologies to inoculation of Fusarium, Rhizoctonia and
Pythium species to evaluate the incidence of Damping-off in Coriander)

Cavalcante, S. Y. S. 1; Rocha, A. O. 2; Santos, D. A. 2; Silva, J. J. G. 2; Albuquerque, M. T. 2; Martins, R. B.


2
. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2Universidade Federal de Alagoas. Email:
suziilainecavalcante@gmail.com.

O Coentro (Coriandrum sativum L.) está entre as principais olerícolas produzidas na região Agreste de Alagoas.
Produtores locais têm comumente relatado a redução de estande e, consequentemente, produção em função da
morte de plantas com sintomas de tombamento e/ou podridão de raiz e colo. Em estudos realizados na região foram
identificados como agentes causais espécies do gênero Fusarium spp. (FUS), Rhizoctonia sp (RHS). e Pythium sp.
(PYS). Após a identificação foi estabelecido que a melhor forma de produção de inóculo para os patógenos
envolvidos era o cultivo dos mesmos em substrato sólido, restando avaliar a melhor forma de inoculação para que
estudos visando a compreensão deste patossistema fossem iniciados. Assim, objetivou-se testar diferentes formas
de incorporação de inóculo ao solo. Inóculo de FUS, RHS e PYS foi produzido utilizando como substrato sólido,
respectivamente, farelo de trigo, arroz e mistura de farelos de arroz e de milho. Foram avaliadas três formas de
incorporação imediatamente antes do semeio: i) incorporação do inóculo em todo o perfil de solo - 12cm - (na
proporção de 0,0005% de inóculo/solo estéril m.m.); ii) incorporação do inóculo na camada superficial – 3 cm - (na
mesma proporção descrita) e iii) deposição de 0,031g de inóculo no fundo da cova de plantio. O experimento foi
montado em arranjo fatorial (espécie x incorporação) em DIC, com 5 repetições, sendo cada repetição constituída
por um recipiente contendo 16 sementes. Cada parcela foi implantada em recipiente com capacidade útil de 250 mL,
perfazendo um perfil de solo de 12 cm. O tratamento controle consistiu do semeio em solo estéril. Avaliou-se o
tombamento de pré-emergência (TPE) e pós-emergência (TPO). Para TPE não houve interação entre os fatores e os
valores médios variaram entre 36,46 e 44,79%. Não houve diferença entre as metodologias de infestação
empregadas (P=0,41). Para espécies, o TPE médio variou de 30,83 a 46,67%, sendo PYS e RHS as responsáveis pelos
maiores valores (P=0,05). Para TPO, houve interação entre fatores. A incorporação direto na cova de semeio resultou
em maior incidência de TPO para PYS (P=0,05). Para as demais espécies, a forma de incorporação não resultou em
diferença significativa.

Palavras-chave: Coriandrum sativum; Damping-off; Oomiceto


Apoio: UFRPE

Suzilâine Yas mim da Silva Cava lcante; Alex Oliveira Rocha; Daniela Almeida dos Sa ntos; Jimmy Jeferson Go mes da Silv a; Mat heus da Trinda de Albuquerque; Ricar do Brainer Martins;

594
Área Outras

Effect of rye cover crop on soybean root disease and productivity (Efeito do centeio como planta de
cobertura nas doenças de raiz e produtividade da soja)

Silva, G. A. 1; Han, G. 1
; Mueller, D. 1
; Leandro, L. 1
. 1
Iowa State University. Email:
grazieliaraldi@gmail.com.

Cover crops improve soil and water quality but the knowledge of their impact on soybean (Glycine max L.) seedling
and root diseases is limited. The effects of winter rye cover crops (Secale cereale L.) on soybean population, biomass,
root morphology, seedling and root diseases, pathogen incidence, canopy reflectance, and yield were assessed over
two years at four field locations. Plots without a rye cover crop were compared to plots with early-kill rye and/or
late-kill rye cover crops, which were terminated 34 to 49 days or 5 to 17 days before soybean planting, respectively.
Soybean shoot dry weight, root rot severity, and incidence of Fusarium spp. and Pythium spp. on roots were not
influenced by the treatments. Soybean grain yield and plant population were reduced in the presence of rye at two
site-years, higher in one site-year, and not changed in the remaining site-years. Soybean canopy reflectance,
measured at 810 nm at the end of the season, differed by treatments but was not consistently associated with the
presence or absence of a rye cover crop. The adoption of cover crops is driven by multiple factors that are beyond
the scope of this study, but our field studies suggest that soybean farmers can use winter rye as a cover crop in fields
with low disease pressure without increasing the risk of soybean seedling and root diseases or suppressing soybean
yield and plant populations.

Palavras-chave: Fusarium spp.; Pythium spp; Soil conservation


Apoio: CAPES; Iowa Soybean Association (ISA); United Soybean Board (USB)

Grazieli Araldi da Silva; Ga ng Han; Daren M ueller; Leonor Leandro;

595
Área Outras

Detecção de Fungos Endofíticos em Sementes de Espécies Florestais Nativas (Detection of Endophytic


Fungi in Seeds of Native Forest Species)

Mazarotto, E. J. 1; Santos, F. 2; Rego, G. M. S. 3; Santos, A. F. 4; Pimentel, I. C. 1. 1Departamento de


Patologia Básica, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba, PR; 2Departamento de Fitossanidade,
Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba, PR; 3Departamento de Fitopatologia, Universidade
Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG; 4Laboratório de Patologia Florestal, Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - Embrapa Florestas, Colombo, PR. Email: edmazarotto@gmail.com.

As espécies florestais nativas possuem grande apelo ambiental. No entanto, há poucas informações sobre a
associação de fungos endofíticos com as sementes destas espécies. Pesquisas destinadas ao isolamento de endófitos
ainda são recentes, mas representam uma fonte inexplorada de substâncias bioativas. Deste modo, o objetivo deste
trabalho foi identificar fungos endofíticos associados às sementes de caneleira, canela-branca, canela-guaicá,
mandiocão, ipê-rosa, araçá, jacatirão, pau marfim, louro pardo, casca d’anta, louro-mole, erva mate e peroba rosa.
Para o isolamento dos endófítos foram utilizadas cem sementes de cada lote, previamente desinfestadas com o
seguinte protocolo: a) lavagem das sementes em água corrente; b) imersão das sementes em álcool 70% por 1
minuto; c) imersão das sementes em hipoclorito de sódio 1% por 4 minutos; d) imersão das sementes em solução de
álcool 70% por 30 segundos; e) enxágue das sementes por duas vezes em água ultrapurificada esterilizada. Após, as
sementes foram plaqueadas em meio batata-dextrose-ágar, com cinco sementes por placa. As placas foram
incubadas em BOD a 20 ºC, com fotoperíodo de 12 horas de luz/escuro, por sete dias. Foram encontrados 10
gêneros fúngicos associados como endófitos às sementes dessas espécies florestais. Os fungos isolados com maior
frequência foram Aspergillus sp. em 69% dos lotes, Penicillium sp. em 62% e Fusarium sp. em 54%. Encontrou-se
também Trichoderma sp. e Phomopsis sp. em sementes de peroba rosa, com incidência de 1% e 31,6%
respectivamente. Este estudo demonstra a diversidade de fungos endofíticos associados às sementes florestais
nativas e ressalta a importância do conhecimento destas espécies em pesquisas para a busca por novos metabólitos
bioativos.

Palavras-chave: Endófitos; Metabólitos Secundários; Controle Biológico


Apoio: CAPES

Eds on J osé Mazarotto; Flávia Sa ntos; Géssica Mylena Sa nta na Rêgo; Álv aro Fig ueredo do s Santos; Ida C ha pava l Pimentel;

596
Área Outras

Patógenos associado à plantios comerciais de Glycine max (L). no Amapá (Pathogens associated with
commercial plantings of Glycine max (L). in Amapá)

Amaral, S. S. 1; Soares, A. C. S. 1; Cruz, I. V. R. 1; Silva, A. V. S. 1; Silva, B. M. S. 1; Marques, B. S. 1;


Costa, J. G. 1; Queiroz, L. O. 1. 1Universidade do Estado do Amapá-UEAP. Email:
sasaamaral10@gmail.com.

A cultura da soja tem se tornado cada vez mais significativa para a economia brasileira. A ocupação do espaço
amapaense pela soja transformou a região em um espaço de novas oportunidades para o agronegócio de grãos
levando o estado a um outro patamar. Com a expansão de áreas plantadas, crescem assim os problemas
fitossanitários. Diante disso, o estudo teve como objetivo identificar a ocorrência de patógenos em plantios de soja
de um plantio comercial. O isolamento dos patógenos foram executados apartir de mudas sintomáticas de Glycine
sp., com 35 dias de idade, provenientes de dois lotes: Paragominas e 4288 do campo experimental de uma Empresa
privada localizada no Município de Porto Grande- AP. O material foi processado no laboratório de Microbiologia da
Universidade do Estado do Amapá, Câmpus I. Os tecidos vegetais analisados foram folhas sintomáticas, separadas
por lesões velhas e novas para facilitar a identificação. Durante a manipulação das mudas, algumas apresentaram
lesões nas hastes. Optou-se por investigar também estes tecidos. O método utilizado, para ambas as amostras, foi o
de isolamento direto. Para o isolamento realizou-se a desinfecção dos fragmentos em soluções sequenciais de álcool
70%, hipoclorito de sódio 2%, imersão em água esterilizada e, secos em papel filtro. O material foi levado à câmara
de fluxo laminar e plaqueado em meio de cultura Batata-Dextrose-Ágar (BDA). Estas permaneceram em BOD a ±25
ºC , por uma semana, seguindo-se da repicagem das estruturas fúngicas. Após esse período iniciaram-se as
avaliações de identificação dos patógenos fúngicos. As identificações foram realizadas por meio do preparo de
lâminas para visualização em microscópio óptico e através de chaves micológicas. Das amostras isoladas foram
identificados: Mucor sp., Phytophtora sp. e Aspergillus sp., estes exibiram intensa esporulação desenvolvendo
micélios típicos.

Palavras-chave: Mucor sp.; Phytophtora sp.; soja


Apoio: UEAP

Sâ mea da Silva A mara l; Ala na Carine So brinho Soares; Ítalo Viturino R uduleiro Cruz; Anthoinny V ittória dos Santo s Silva; Breno Marq ues da Silva e Silva; Bruna da Silva Marques; Ja que line Go mes da Costa; Leonar do Oliveira de Q ueiroz;

597
Área Outras

Análise da transição agroecológica adotadas pelos agricultores familiares da localidade da Vila do


Trem no município de Macapá – AP (Analysis of the agroecological transition adopted by the family
farmers of the locality of the Train Village in the municipality of Macapá - AP)

Amaral, S. S. 1; Soares, A. C. S. 1; Souza, A. F. C. 1; cruz, I. V. R. 1; Costa, J. G. 1; Silva, A. . V. S. 1;


Marques, B. S. 1; Queiroz, L. O. . 1. 1Universidade do Estado do Amapá- UEAP. Email:
sasaamaral10@gmail.com.

A agroecologia possui grande importância e tem se destacado por possibilitar o conhecimento, o manejo e o
desenvolvimento ecologicamente sustentáveis dos sistemas rurais agrícolas. Essa importância tem sido salientada,
principalmente devido a envolver não só as práticas agrícolas, pois a agroecologia não é um sistema isolado, envolve
também outros fatores como as análises sociais e culturais. Diante disso, o estudo teve como objetivo identificar as
práticas agroecológicas adotadas por agricultores familiares do município de Macapá - AP, na localidade da Vila do
Trem, em propriedade apontadas pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP. A metodologia
realizada foi através de pesquisa qualitativa com aplicação de questionário semi-estruturado e observações in loco.
Os dados foram tabulados, analisados e agrupados com auxílio da planilha eletrônica Microsoft Excel 2010® e um
filtro de dados (Minitab). Os dados analisados sinalizam que 25 % dos agricultores entrevistados utilizam agrotóxicos
e os demais estão em fase de transição em seus plantios e o conhecimento sobre produtos alternativos aos químicos
é bem limitado, apenas 10% afirmam serem detentores deste conhecimento. Assim, os dados obtidos neste estudo
revelam que as práticas agroecológicas adotadas pelos agricultores familiares da Vila do Trem, ainda são
identificados em fase inicial de transição, e não são todos os agricultores que as utilizam, devido a precariedade no
conhecimento acerca do tema e a dificuldade de acesso a estes recursos.

Palavras-chave: Agricultura familiar; Desenvolvimento Sustentável; Práticas agrícolas


Apoio: UEAP

Sâ mea da Silva A mara l; Ala na Carine So brinho Soares; A nanda F lávia Carvalho de So uza; Ítalo V iturino R uduleiro Cruz; Ja queline Gomes da Costa; A ntho inny V ittória do s Sa ntos Silva; Bruna da Silva Mar ques; Leo nar do Oliveira de Q ueiroz;

598
Área Outras

Principais doenças em povoamentos florestais na região centro-oeste (Forest health in midwest


plantations trees in Brazil)

Rati, A. L. 1; Oliveira, I. C. 2; Magosso, B. F. 3; Alfenas, R. F. 4. 1Programa de Pós-Graduação em Ciências


Florestais e Ambientais - UFMT, Cuiabá, MT; 2Graduação na Faculdade de Engenharia Florestal - FENF,
UFMT, Cuiabá, MT; 3Graduação em Engenharia Florestal no Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais,
Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Sinop, MT; 4Faculdade de Engenharia Florestal - FENF,
UFMT, Cuiabá, MT. Email: al_rati@outlook.com.

No centro-oeste, há cerca de 1,7 milhões de hectares com plantações florestais. Dentre as espécies mais cultivadas,
merecem destaque o eucalipto no Mato Grosso do Sul e a teca no Mato Grosso. Dado a crescente demanda de
produtos de base florestal, a área plantada vem aumentando anualmente, e concomitantemente a esta expansão,
houve um aumento na incidência e severidade de doenças. Tais doenças têm sido um dos principais responsáveis
pela heterogeneidade e baixas produtividades em povoamentos florestais no centro-oeste. Identificar as principais
doenças é o primeiro passo para adotar medidas de controle eficientes e consequentemente minimizar os riscos de
perdas e maximizar a produtividade. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar as principais doenças em
espécies florestais plantadas no centro-oeste do Brasil. Foram realizadas expedições de campo e coleta de amostras
de plantas doentes nos estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul em plantios de teca, eucalipto e
mogno. As amostras coletadas foram catalogadas, fotografadas e submetidas às análises fitopatológicas detalhadas.
Com auxílio de testes bioquímicos, sorológicos, análises moleculares e morfológicas, foram identificadas manchas
foliares, murchas vasculares de origem fúngica e bacteriana, podridão radicular, cancros e ferrugens. Na cultura da
teca, as doenças detectadas com maior incidência e severidade foram: ferrugem causada por Olivae neotectonae;
murcha-de-ceratocystis (Ceratocystis fimbriata) e a podridão radicular causada por Kretzschmaria zonata. Em
eucalipto, a mancha-de-calonectria (Calonectria sp.); a mancha foliar e seca lateral de ponteiros causada por
Pseudoplagiostoma eucalypti (=Cryptosporiopsis eucalypti), o cancro causado por Chrysoporthe cubensis, as murchas
vasculares de origem fúngica (Ceratocystis fimbriata) e bacteriana (Ralstonia solanacearum e Erwinia psidii) e a
ferrugem (Austropuccinia psidii) foram as principais doenças detectadas no centro-oeste. No mogno africano (Khaya
grandifoliola), o cancro do córtex foi a principal doença encontrada. Embora a etiologia da doença não esteja
determinada, acredita-se que o fungo Lasiodiplodia theobromae seja o agente causal. A obtenção de diagnósticos
rápidos e precisos, e a realização de monitoramento sistemático, desde a fase de produção de mudas em viveiro até
a fase de plantas jovens e adultas no campo é fundamental para o controle eficaz de doenças que afetam as
plantações florestais no centro-oeste.

Palavras-chave: Diagnose; expansão florestal; patologia florestal


Apoio: CAPES; CNPq; FAPEMAT

Ana Luiza R ati; Igor Correia Oliveira; Beatriz Feltrin Ma gosso; Rafael Ferreira Alfenas;

599
Área Outras

Patogenicidade de espécies de Botryosphaeriaceae do coqueiro à hospedeiros alternativos


(Pathogenicity of Coconut Botryosphaeriaceae species in alternative hosts)

Abreu, L. A. 1; Barbosa, T. J. A. 2; Lima, M. O. 1; Nascimento, A. D. 1; Netto, M. S. B. 1; Assuncao, I. P. 1;


Lima, G. S. A. 1. 1Universidade Federal de Alagoas; 2Instituto Federal de Alagoas- Maragogi. Email:
larisse01@hotmail.com.

O coqueiro (Cocos nucifera L.) é uma das culturas tropicais perenes mais importantes e é amplamente cultivado no
Brasil. devido a busca por aumentos na produção houve o favorecimento da disseminação de doenças fúngicas,
sobretudo as foliares causadas por espécies de Botryosphaeriaceae. Entre essas doenças, a queima das folhas é a
principal e sua presença pode causar perdas significativas de produção. O conhecimento prévio de fatores
relacionados a produção, tais como as condições ambientais favoráveis ao patógeno e a gama de hospedeiros
alternativos, são extremamente necessários para a obtenção de sucesso no controle dessas doenças. Diante disso, o
objetivo deste estudo foi testar a patogenicidade das espécies de Botryosphaeriaceae identificadas causando
queima das folhas do coqueiro em coqueiro e outros hospedeiros frutíferos. Para tanto, a patogenicidade de três
espécies de Botryosphaeriaceae (Lasiodiplodia theobromae e Lasiodiplodia brasiliense), identificadas causando
queima das folhas em coqueiro no estado de Alagoas, foram avaliadas em frutos do coqueiro da variedade anão e
dois potenciais hospedeiros alternativos, incluindo banana (variedade Prata) e manga (variedade Tommy) em
estágio inicial de maturação. Os hospedeiros foram inoculados separadamente, utilizando um delineamento
experimental inteiramente casualizado para cada hospedeiro, com seis repetições por tratamento (isolado), sendo
três repetições por fruto. A patogenicidade dos isolados foi avaliada três dias após a inoculação, medindo o diâmetro
das lesões (mm) em duas direções perpendiculares, calculando desta forma o diâmetro médio da lesão.Os
hospedeiros alternativos (banana e manga) foram suscetíveis as três espécies de Botryosphaeriaceae, indicando que
os patógenos não demonstram especificidade ao hospedeiro. Esses resultados sugerem que esses hospedeiros
alternativos podem servir como uma fonte potencial de inóculo.

Palavras-chave: Cocos nucifera; patógeno foliar; Lasiodiplodia


Apoio: CAPES; FAPEAL; CNPq.

Larisse Ara újo de A breu; Tiago Jorge de Araújo Barbos a; Mayara Oliveira de Lima; A ntônio D uarte Nascime nto; Mariote dos Sa ntos Brito Netto; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima;

600
Área Outras

Avaliação da patogenicidade de isolados de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici Snyder & Hansen
em mudas de tomateiro Santa Cruz (Pathogenicity of isolation of Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici
Snyder & Hansen on tomato seedlings Santa Cruz)

OLIVEIRA, L. D. J. M. G. D. 1; PAZ, D. S. D. 1; RIBEIRO, R. C. 2; DINIZ, F. D. A. D. S. 1; RIBEIRO, S.


S. M. 1; SILVA, E. K. C. E. 1; MELO, L. G. D. L. ; RODRIGUES, A. A. C. 1. 1UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA; 2UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE.
Email: leonnardo_jesus@hotmail.com.

A cultura do tomateiro é afetada por diversas doenças de importância econômica, dentre estas, as mais
preocupantes são aquelas causadas por fungos que atacam o sistema radicular das plantas, destacando-se a murcha
de fusário causada por F. oxysporum f. sp. lycopersici. Assim, este trabalho objetivou-se testar a patogenicidade de
dez isolados de F. oxysporum f. sp. lycopersici em mudas de tomateiro, observando o Índice de Doença (ID%) e
Percentual de Infecção (PI %). Os isolados foram obtidos na Micoteca Prof.º Gilson Soares da Silva (MGSS) da UEMA.
Foi preparada a suspensão de esporos de cada isolado com o auxílio da câmara de Neubauer sendo ajustado para 1 x
106 conídios/ml-1. A inoculação foi realizada 30 dias após a emergência das plantas, através do corte das raízes em
meia lua. A patogenicidade dos isolados foram avaliados através da incidência da fusariose aos 21 dias após a
inoculação, através da escala de notas proposta por Santos (1999). O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, com 11 tratamentos e cinco repetições, sendo uma repetição representada por duas plantas por vaso.
As médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. As mudas inoculadas com os
isolados MGSS 183 e MGSS 225 apresentaram elevado PI%, atingindo 90% e 80%, respectivamente, apresentando
com isso, ID % de 64% e 68%, diferindo estatisticamente da testemunha. Os isolados MGSS 42, MGSS 43 e MGSS
182, apresentaram 0% de infecção, resultado similar a testemunha. Na avaliação dos dez isolados testados, sete
apresentaram-se patogênicos, o que comprova a capacidade dos mesmos em infectar a cultivar Santa Cruz, e com
isso, serem utilizados futuros testes controle de doenças e no melhoramento genético de plantas.

Palavras-chave: Fusariose; Índice de Doença; Solanum lycopersicum


Apoio: UEMAFAPEMA

Leonar do de Jes us Mac hado Gois de Oliveira; Dannielle Silva da Pa z; Rafael C haves Ribeiro; Francisco de Ass is dos Sa ntos Diniz; Suzane Sá Matos R ibeiro; Erlen Keila Ca ndido e Silva; Luiz G ustavo de Lima Melo; Anto nia A lice Costa Ro drig ues;

601
Área Outras

Trichoderma asperellum como biopromotor na cultura da soja (Trichoderma asperellum as a


biopromotor in soybean crop)

Silva, J. F. 1; Filho, F. G. O. 1; Carneiro, T. M. 1; Silva, N. P. 1; Junior, J. A. M. S. 1; Santos, M. P. 1; Sa, K.


R. P. 1; Souza, A. C. A. 1. 1Curso de Agronomia, Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA,
GO. Email: jeffersonsilva9701@gmail.com.

O fungo Trichoderma spp. está associado ao controle de microrganismos patógenos de plantas e à produção de
hormônios e/ou fatores de crescimento, modificando sua relação com nutrientes disponíveis no solo, provocando
aumento de absorção de nutrientes pela planta e resistência ao ataque de fitopatógenos. Assim, este trabalho
objetivou-se avaliar o potencial do fungo Trichoderma asperellum na promoção de crescimento de plantas na cultura
da soja. O experimento foi em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e dez repetições, que
foram conduzidos em sacos de polietileno contendo solo adubado N-P-K com 300 kg ha-1 (4-14-8). O experimento foi
conduzido na cidade de Vianópolis, GO em condições ambientais normais. Os tratamentos foram compostos por: T1:
Testemunha, T2: Trichoderma spp. tratamento de sementes (100 mL 100 kg-1), T3: Trichoderma spp. tratamento de
sementes (200 mL 100 kg-1), T4: Trichoderma spp. tratamento de sementes (300 mL 100 kg-1), T5: Trichoderma spp.
tratamento de sementes (200 mL 100 kg-1) + rega (60 mL 100 kg-1), utilizando-se o produto comercial R1® (conídios
viáveis 1x1010). Os tratamentos foram inoculados via semente de soja da cultivar TMG 1264, em seguida realizou-se
o plantio de quatro sementes em saco de polietileno e após dez dias realizou o desbaste, restando apenas duas
plantas por saco de polietileno. Após vinte e um dias do plantio, as plantas foram retiradas dos sacos de polietileno e
lavadas em água corrente. Posteriormente, foram realizadas as medições da parte aérea e da raiz com auxílio de
uma trena. Quanto ao crescimento de plantas, observou-se que o crescimento da parte aérea não se diferenciou
estatisticamente entre os tratamentos. Já o crescimento da raiz o tratamento T5 apresentou um incremento de 30%
em relação a testemunha e diferindo dos demais tratamentos. Conclui-se que Trichoderma asperellum é eficiente na
promoção de enraizamento de plantas na cultura da soja com rega via solo, podendo potencializar o
desenvolvimento da planta, além de torná-la mais resistente à fatores abióticos e também ao ataque de importantes
doenças na cultura da soja.

Palavras-chave: Bioagente; Microrganismos; Rizosfera


Apoio: Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA

Jefferson Feliciano Silva; Flá vio Gonça lves de Oliveira Filho; Talyta Machado Carneiro; Nelrile ne Pereira da Silva; J uracy Alves Martins Silv a J unior; Marlon Pa ixão dos Sa ntos; Klenia Rodrigues Pac heco Sá; Alan C arlos Alves de Souza;

602
Área Outras

Influência do Huanglongbing na qualidade físico-química e na produção de frutos de limão (Influence


of Huanglongbing on the physical-chemical quality and production of lemon fruits)

Ferreira, R. V. 1; Bastianel, M. 2; Junior, J. B. 3; Camatari, Y. 4; Rodrigues, L. H. S. 5; Azevedo, F. A. 2.


1
Pós-Graduação Agricultura Tropical e Subtropical/Instituto Agronômico de Campinas, Campinas, SP;
2
Centro de Citricultura Sylvio Moreira/Instituto Agronômico de Campinas, Cordeirópolis, SP;
3
Departamento de Fitopatologia e Nematologia ESALQ-USP, Piracicaba, SP; 4Centro Universitário
Anhanguera/Engenharia Agronômica, Leme, SP; 5Universidade Federal de São Carlos/Engenharia
Agronomia, Araras, SP. Email: mbastianel@yahoo.com.

O Huanglongbing (HLB ou Greening) é hoje a doença mais importante em sistemas de cultivo de Citros no mundo. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a influência desta doença na qualidade de frutos de três variedades de limões
(Citrus limom) e o impacto na produção. O experimento foi conduzido no Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC
em Cordeirópolis/SP, onde foram avaliadas as variedades Eureka IAC 644, Femminello Santa Tereza 2 IAC 272 e
Lisboa IAC 267, todas enxertadas em limão Cravo (Citrus limonia). O pomar foi implantado em 2015 em blocos
casualizados, com quatro repetições e duas plantas por parcela. Para a avaliação da influência do HLB na qualidade
físico-química foram coletadas, na safra 2019, duas amostras de 10 frutos cada, uma com frutos sadios e outra com
frutos com sintomas da doença. Os parâmetros avaliados foram: massa, altura e largura e cor da casca do fruto,
porcentagem de suco, acidez, sólidos solúveis totais e ratio. Para a avaliação do impacto do HLB na produção, foram
realizadas três inspeções visuais entre os meses de maio a agosto dos anos de 2017, 2018 e 2019, por todo o
perímetro da planta, avaliando a incidência e a severidade da doença. A severidade seguiu escala de 0 a 100% de
ramos sintomáticos com HLB, onde: 0= ausência de sintomas e 100= todos os ramos da copa com sintoma. Para a
inspeção do ano de 2017 foram coletadas amostras de 10 folhas sintomáticas em cada planta e enviadas para a
análise qPCR para detecção da bactéria. O resultado obtido foi de 98% das amostras coletadas positivas, dessa forma
as inspeções seguintes mantiveram o padrão de detecção visual de sintomas de 2017. A produção foi avaliada
através do peso de todos os frutos de cada planta. Os resultados das análises físico-químicas dos frutos mostraram
que os parâmetros de acidez, porcentagem de suco, Ratio e sólidos solúveis não apresentaram diferenças entre
frutos sadios e sintomáticos, exceto para a variedade Eureka que apresentou diferenças em relação aos sólidos
solúveis totais. Entretanto diferenças significativas foram observadas para massa e relação altura/largura do fruto
entre frutos sadios e sintomáticos. Os resultados da produção mostraram correlação negativa entre produção e
severidade de HLB. Sendo assim, a doença reduz a produção e danifica o fruto em seus aspectos físicos.

Palavras-chave: Greening; Severidade; Produção


Apoio: FAPESP; CNPq, CAPES.

Rodrigo do Va le Ferreira; Marines Bastianel; José Belas que J únior; Yuri C a matari; Luis Henrique dos Sa ntos Ro drig ues; Fernando A lves de A zevedo;

603
Área Outras

Metanálise do ganho em produtividade com aplicação de fungicidas foliares em milho no brasil no


período de 2004 a 2014 (Gain meta-analysis in productivity with foliar fungicide application on corn in
Brazil from 2004 to 2014)

Silva, M. J. S. 1; Silva, A. L. 1; Canteri, M. G. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de


Londrina - UEL, Londrina, PR. Email: juliadiasagro@gmail.com.

O aumento no uso de fungicidas foliares na cultura do milho no Brasil, foram constatados a partir dos anos 2000. No
entanto, encontra-se instabilidade na obtenção dos aumentos de produtividade com o seu uso. Através da
metanálise avaliou-se a relação da aplicação foliar de fungicidas em milho no Brasil com a produtividade. Realizou-se
revisão bibliográfica sistemática sobre o tema, a fim de sumarizar os efeitos desta prática, objetivando-se reunir
dados das respostas em incremento de produtividade para cultura do milho. Após a seleção dos dados de 28
publicações, calculou-se 355 medidas de efeito (diferença de produtividade em kg.ha-1 entre o tratamento aplicado e
a testemunha sem aplicação). Através do software R, realizou-se a metanálise, aplicando-se o modelo de efeitos
aleatórios, pois constatou-se alta heterogeneidade entre os estudos. Posteriormente aplicou-se o modelo de efeito
misto, afim de explicar a alta heterogeneidade, onde, criou-se variáveis moderadoras: “Grupos químicos”, “Número
de aplicações”, “Estádio em que ocorreram as aplicações” e “Época de cultivo”. Em posse da estimativa metanalítica
das variáveis moderadoras, calculou-se a probabilidade positiva e negativa de ganho em produtividade e nos níveis
de 2, 5 e 10 sacas de 60 kg.ha-1. Os resultados da metanálise para variável (Geral) e as variáveis moderadoras foram
significativamente positivos, Pvalor<0,0001, com estimativa metanalítica geral dos estudos de 851,8 kg.ha-1 e
intervalo de confiança entre 780,9 kg.ha-1 e 922,7 kg.ha-1. Para os resultados das variáveis moderadoras, a
probabilidade de resposta positiva nos ganhos em produtividade e nos níveis de 2, 5 e 10 sacas 60 kg.ha -1,
destacaram-se a classe Estrobilurina com (89,3%, 86,4%, 80,9% e 64,9%), aplicações realizadas no
Vegetativo+Reprodutivo com (90,3%, 87,5%, 82,3% e 71,2%), com três aplicações (90,9%, 88,3%, 83,3% e 72,4%). As
demais moderadoras apresentaram-se com percentual de probabilidade de ganho positivo em produtividade acima
de 80%. Demonstrou-se através da metanálise que a aplicação de fungicidas foliares em milho favoreceu o
incremento de produtividade da cultura nos estudos analisados no Brasil, entretanto, fatores como viabilidade
econômica e manejo integrado de doenças devem ser considerados para utilização desta prática.

Palavras-chave: Tratamento químico; Probabilidade de ganho; Instabilidade


Apoio: UEL

Maria Julia Sales Silva; André Luiz da Silva; Marcelo Giova netti Canteri;

604
Área Outras

Avaliação da resistência de cultivares de quiabeiro à isolados de Fusarium oxysporum f. sp.


vasinfectum (Evaluation of the resistance of cultivars of okra to the isolates of Fusarium oxysporum f. sp.
vasinfectum

OLIVEIRA, L. D. J. M. G. D. 1; BARROS, D. R. S. 1; MOREIRA, R. C. C. 1; FREIRE, G. D. C. 1; BITU, P.


I. M. 1; OLIVEIRA, A. C. S. D. 1; RODRIGUES, A. A. C. 1. 1UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
MARANHÃO. Email: leonnardo_jesus@hotmail.com.

A fusariose do quiabeiro se destaca como a doença vascular mais danosa, configurando-se F. oxysporum f. sp.
vasinfectum como um dos principais organismos que atacam o sistema radicular. Este trabalho objetivou testar a
patogenicidade de cinco isolados de F. oxysporum f. sp. vasinfectum em mudas de quiabeiro das variedades Santa
Cruz 47 e Valença. Os isolados foram obtidos na Micoteca Prof.º Gilson Soares da Silva (MGSS) da UEMA. Foi
preparada a suspensão de esporos de cada isolado com o auxílio da câmara de Neubauer ajustada para 1 x 10 6
conídios/mL. Aos 21 dias após a emergência das plantas foi realizada a inoculação através do corte das raízes em
meia lua. A avaliação da incidência da fusariose ocorreu 21 dias após a inoculação, através de escala de notas. No 1º
experimento foi utilizada a cultivar Santa Cruz 47, com 6 tratamentos e 10 repetições, no 2º para a cultivar Valença,
com 6 tratamentos e 5 repetições, ambos com delineamento experimental inteiramente casualizado, sendo a
repetição representada por três plantas/vaso. As médias foram comparadas pelo Teste de Tukey ao nível de 5% de
probabilidade e calculados o Percentual de Infecção (PI%) e Índice de Doença (ID%). A cultivar Santa Cruz 47
apresentou o PI% variando de 0-6% e o ID% foi de 20-22%, demonstrando que esta cultivar posui alta resistência,
não havendo diferença significativa entre as médias das notas dos tratamentos. Dados inversos foram observados na
avaliação da cultivar Valença, em que o PI% variou de 60-93,33% e o ID% foi de 60-89,3%, sendo medianamente
resistente aos isolados MGSS 10 e MGSS 277, e altamente suscetível aos isolados MGSS 221, MGSS 224 e MGSS 226.
A cultivar Santa Cruz 47, comportou-se como resistente aos cinco isolados avaliados, sendo esta indicada para áreas
onde há ocorrência do patógeno estudado. Diferentemente, a cultivar Valença foi moderadamente ou altamente
suscetível aos isolados de F. oxysporum f. sp. vasinfectum.

Palavras-chave: Abelmoschus esculentus; Fusariose; Índice de Doença


Apoio: UEMAFAPEMA

Leonar do de Jes us Mac hado Gois de Oliveira; Dia nny Reg ina Silva Barros; Raya nne Crist ina C unha Moreira; Gustavo da Costa Freire; Pedro Ivo Mene zes Bitu; A nna Christ ina Sa na zário de Oliveira; Anto nia A lice Costa Ro drig ues;

605
Área Outras

Avalição de Bacillus subtilis via tratamento de semente e pulverização aérea como biopromotor na
cultura do arroz (Evaluation of Bacillus subtilis via seed treatment and aerial spraying as a biopromot in
rice crop)

Junior, J. A. M. S. 1; Pires, L. X. 1; Silva, J. F. 1; Mansano, P. H. P. 1; Santos, M. P. 1; Silva, N. P. 1; Sa, K.


R. P. 1; Souza, A. C. A. 1. 1Curso de Agronomia, Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA,
GO. Email: juracymartins_agro@hotmail.com.

A bactéria Bacillus subtilis tem sido usada comercialmente para o biocontrole de doenças de plantas, assim como
para aumentar a produtividade de culturas na promoção de crescimento das plantas. Atualmente os bioprodutos à
base de B. subtilis mostram-se efetivos no campo, além de serem menos agressivos ao ambiente. Diante disso, o
objetivo do trabalho foi avaliar o uso de B. subtilis em tratamento de sementes e pulverização foliar, no
desenvolvimento da raiz e da parte aérea na cultura do arroz. O experimento foi conduzido no laboratório de
Biodiversidade do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA. Foi utilizado formulação comercial de B.
subtilis. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizados, com seis tratamentos, cinco
repetições e cinco plantas por repetição. Os tratamentos foram: T1: Testemunha, T2: B. subtilis tratamento de
sementes (100 mL/100L), T3: B. subtilis tratamento de sementes (100 mL/100 L) + pulverização (30 mL/100 L), T4: B.
subtilis tratamento de sementes (100 mL/100 L) + pulverização (40 mL/100 L), T5: B. subtilis tratamento de sementes
(100 mL/100L) + pulverização (50 mL/100 L), T6: B. subtilis tratamento de sementes (100 mL/100 L) + pulverização
(60 mL/100 L). As sementes de arroz cv. BRS primavera foram tratadas de acordo com cada tratamento e semeadas
em copos descartáveis de 500 mL com solo e mantidas em temperatura ambiente no laboratório. Para os
tratamentos com pulverizações aéreas, estas foram feitas 7 dias após o plantio, utilizando-se um borrifador. As
avaliações foram realizadas após 20 dias, onde foram observadas as seguintes características: comprimento da parte
aérea, comprimento da raiz, comprimento total e acúmulo de biomassa. B subtilis foi eficiente na promoção de
crescimento das plantas, sendo que o tratamento T4 promoveu maior desenvolvimento da cultura com um aumento
de 21% para comprimento de raiz, parte aérea e comprimento total quando comparado a testemunha, seguidos dos
tratamentos T5 e T6 com incremento ≤ 15%. Para o acúmulo de biomassa, o tratamento T4 observou um aumento
de 31% em relação a testemunha. Conclui-se que B. subtilis promove crescimento das plantas de arroz, pela
combinação do tratamento de sementes + pulverização aérea do produto com dosagens de 40 mL/100 L na
pulverização.

Palavras-chave: Bioagente; Crescimento; Produtividade


Apoio: Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA.

Juracy Alves Marti ns Silv a Junior; Lana Xavier Pires; Jefferson Felicia no Silva; Pedro Henrique Prieto Mansano; Marlon P aixão do s Sa ntos; Nelri lene Pereira Silva; Kle nia Ro drig ues Pac heco Sá; Ala n Carlo s Alves de So uza;

606
Área Outras

Incidência de fungos fitopatogênicos em frutos de Bacuri (Platonia insignis) comercializados em São


Luís - MA (Incidence of phytopathogenic fungion Bacuri fruits (Platonia insignis) marketed in São Luís -
MA).

PAZ, D. S. D. 1; FILHO, A. D. S. C. 1; BARROS, D. R. S. 1; MOREIRA, R. C. C. 1; LOPES, G. D. S. 1;


RODRIGUES, A. A. C. 1. 1UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA. Email:
dannielle.paz@gmail.com.

O bacuri possui um grande potencial econômico, pois além da polpa, seu principal produto, existe possibilidade de
aproveitamento de sua casca para a elaboração de produtos como sorvetes, cremes e doces. Entretanto, é
enfatizado que frutos de uma maneira geral podem sofrer com a ação de fungos fitopatogênicos, tornando-os
inviáveis ao consumo. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi verificar a incidência de fungos patogênicos
encontrados em frutos de bacuri comercializados em São Luís - MA. Foram analisados vinte e quatro frutos de seis
locais distintos: Ceasa, Cidade Operária, João Paulo, Mercado Central, Mercado da Cohab e São Bernardo. As
análises dos frutos foram realizadas no Laboratório de Fitopatologia da Universidade Estadual do Maranhão. Estes
foram submetidos à técnica de câmara úmida e após crescimento de fungos na superfície, transferiu-se o
crescimento fúngico para placas de Petri contendo o meio cultura BDA (Batata-Dextrose-Ágar). Em seguida, realizou-
se a identificação dos fungos por meio da preparação de microculturas para visualização de características
morfológicas com o auxílio de um microscópio óptico. Verificou-se 11 gêneros nos frutos de bacuri: Aspergillus,
Chalara, Colletotrichum, Curvularia, Lasiodiplodia, Penicillium, Pestalotiopsis, Phomopsis, Rhizoctonia, Rhizopus e
Verticicillium; o gênero Aspergillus estava presente em 100% das amostras obtidas da Ceasa e do Mercado da Cohab,
Pestalotiopsis em 75% das frutas comercializadas na feira do São Bernardo, Rhizoctonia e Rhizopus presentes em
50% das amostras obtidas no Mercado Central do município; os gêneros Lasiodiplodia e Colletotrichum encontrados
apenas em 25% das frutas obtidas nas feiras da Cidade Operária e do São Bernardo, respectivamente; o gênero
Aspergillus foi o mais importante, pois esteve presente em frutas de bacuri obtidas em todos os pontos de
comercialização avaliados. A presença desses microrganismos além de comprometer a qualidade organoléptica das
frutas, pode ocasionar sérios danos à saúde humana, portanto, é fundamental realizar a higienização dos frutos
comercializados, sobretudo porque esses são normalmente consumidos in natura.

Palavras-chave: Agentes Fúngicos; Comercialização; Platonia insignis


Apoio: UEMA

Dannielle Silva da Paz; A bimael dos Sa ntos Car mo F ilho; Dia nny Regina Silva Barros; Rayane Cristina C unha Moreira; Gisla ne da Silva Lo pes; Anto nia A lice Costa Ro drigues;

607
Área Outras

Associação de Trichoderma asperellum e Bacillus subtilis como biopromotores na cultura do arroz


(Association of Trichoderma asperellum and Bacillus subtilis as biopromotors in rice cultivation)

Mansano, P. H. P. 1; Pires, L. X. 1; Silva, J. F. 1; Junior, J. A. M. S. 1; Santos, M. P. 1; Sa, K. R. P. 1; Souza,


A. C. A. 1. 1Curso de Agronomia, Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA, GO. Email:
pedrohmansano@hotmail.com.

O arroz é uma planta da família das gramíneas, do gênero Oryza, que possui em torno de vinte espécies, sendo a
mais cultivada a O. sativa. Os fungos do gênero Trichoderma destacam-se pela capacidade de associar as raízes das
plantas promovendo o crescimento. As bactérias do gênero Bacillus sobrelevam-se entre as rizobactérias
promotoras de crescimento mais estudadas. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi avaliar o uso de
Trichoderma asperellum e Bacillus subtilis em tratamento de sementes e pulverização foliar, no desenvolvimento da
raiz e da parte aérea na cultura do arroz. O experimento foi conduzido no laboratório de Biodiversidade do Centro
Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA. Foram utilizadas formulações comerciais de T. asperellum e B. subtilis.
O experimento foi em delineamento inteiramente casualizados, com sete tratamentos, cinco repetições e cinco
plantas por repetição. Os tratamentos foram: T1: Testemunha (água), T2: T. asperellum tratamento de sementes (1
mL/L) + pulverização B. subtilis (0,4 mL/L), T3: B. subtilis tratamento de sementes (1 mL/L) 1 + pulverização T.
asperellum (0,4 mL/L), T4: B. subtilis (1 mL/L) + T. asperellum tratamento de sementes (1 mL/L), T5: B. subtilis (1
mL/L) + T. asperellum tratamento de sementes (0,5 mL/L), T6: T. asperellum tratamento de sementes (1 mL/L) +
pulverização B. subtilis (0,6 mL/L), T7: B. subtilis tratamento de sementes (1 mL/L) + pulverização T. asperellum (0,6
mL/L). As sementes de arroz cv. BRS primavera foram tratadas de acordo com cada tratamento e semeadas em
copos descartáveis de 500 mL com solo e manteve-se em temperatura ambiente no laboratório. Para os tratamentos
com pulverizações aéreas, estas foram feitas 7 dias após o plantio, utilizando-se um borrifador. As avaliações foram
realizadas após 20 dias, onde foram observadas as seguintes características: comprimento da parte aérea,
comprimento da raiz, comprimento total e acúmulo de biomassa. As formulações comerciais de T. asperellum e B
subtilis foram eficientes na promoção de crescimento da cultura do arroz, sendo que o tratamento T4 diferiu dos
demais tratamentos em relação ao comprimento da parte aérea, comprimento de raiz e o acúmulo de biomassa.
Conclui-se que os agentes em tratamento de semente são eficientes para a promoção de crescimento na cultura do
arroz, podendo proporcionar resistência da planta ao ataque de doenças.

Palavras-chave: Bioagente; Oryza sativa; Promoção de crescimento


Apoio: Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA.

Pedro Henrique Prieto Ma nsa no; Lana Xavier Pires; Jefferson Felicia no Silv a; Juracy Alves Martins Silva J unior; Marlon P aixão do s Sa ntos; Klenia Ro drig ues Pacheco Sá; Ala n Carlos A lves de So uza;

608
Área Outras

Determinação de flavonoides e antocianinas em genótipos de pimenta malagueta resistentes à


antracnose (Determination of flavonoids and anthocyanins in chilli pepper genotypes resistant to
anthracnose)

Souza, L. H. A. D. 1; Chimelo, A. M. 2; Moraes, M. H. 3; Oliveira, F. F. S. 4; Kreitlow, J. P. 5; Lara, L. P. 6;


Monteiro, R. L. 7; Campos, R. A. S. 8. 1Univerdidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT; 2Univerdidade
do Estado de Mato Grosso-UNEMAT; 3Univerdidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT; 4Univerdidade
do Estado de Mato Grosso-UNEMAT; 5Univerdidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT; 6Univerdidade
do Estado de Mato Grosso-UNEMAT; 7Univerdidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT; 8Univerdidade
do Estado de Mato Grosso-UNEMAT. Email: luizhenriqueamorimdesouza@gmail.com.

Flavonoides e antocianinas são metabólitos secundários encontrados em hortaliças, frutas e cereais. São
responsáveis pelas pigmentações amarela, azul, avermelhado e violeta dos tecidos vegetais, atuando no controle de
danos oxidativos. Apresentam ação tóxica contra microrganismos, sendo relacionados com mecanismos bioquímicos
de defesa nas plantas. O objetivo do estudo foi determinar o teor de flavonoides e antocianinas em genótipos de
pimenta malagueta resistentes à antracnose pertencentes ao banco de germoplasma de pimenta da UNEMAT. Para
o desenvolvimento desta análise, foi usado delineamento experimental de bloco casualizados com quinze
tratamentos e três repetições, os frutos foram colhidos maduros em ponto de mesa, com cinquenta dias após a
fecundação. As análises foram realizadas em triplicatas. Para e extração dos antioxidantes foram pesados 500 mg de
polpa com sementes, que foram duplamente extraídas em 10 mL de solução extratora [etanol e HCl 1,5 M (85:15)]. A
mistura foi filtrada e as absorbâncias foram lidas a 374 nm e 535 nm. Os resultados foram expressos em miligramas
de flavonoides e antocianinas por 100 g de massa fresca de fruto (mg 100 g-1). Os resultados foram submetidos à
ANOVA e teste de Skott-Knott. Entre os genótipos de malagueta resistentes à antracnose, os híbridos UNEMAT HR1
(17X52), UNEMAT HR4 (52X44), UNEMAT HR5 (52X140), UNEMAT HR8 (51x115), UNEMAT HR9 (51x140), UNEMAT
HR11 (44x115) apresentaram teores flavonoides superiores, entre 21,2 e 27,2 mg 100 g-1. O teor de antocianinas nos
frutos (entre 3,46 e 8,99 mg 100 g-1) não variou entre os genótipos de pimenta malagueta resistentes. Apesar da
variação nos teores de flavonoides nos frutos de pimenta malagueta, não foi observada correlação significativa (p >
0,05) entre os teores de flavonoides e antocianinas e a resistência à antracnose. Através desses resultados, pode-se
recomendar aos programas de melhoramento genético que visem trabalhar com frutos de pimenta malagueta que
são resistentes a antracnose e ainda possuem alto teor desses compostos antioxidantes.

Palavras-chave: antioxidante; Defesa bioquímica; resistência de plantas


Apoio: UNEMAT

Luiz Henrique A morim de Souza; A ntonio Marcos Chimelo; Matheus He nrique de Moraes; Ferna ndo França de So uza Oliveira; Jessé Pereira Kreitlow; Lizandra Paesa no Lara; Renato Lopes Mo nteiro; Renê Arno ux da Silv a Ca mpos;

609
Área Outras

Incidência de Ferrugem Hemileia vastatrix em Café conilon no leste de Minas Gerais (Incidence of Rust
Hemileia vastatrix in Coffea conilon in eastern Minas Gerais)

CEZARIO, M. D. 1; FARIA, C. G. 1. 1UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE - UNIVALE. Email:


milagfaria@hotmail.com.

As lavouras cafeeiras Coffea sp. são afetadas durante todos os seus ciclos vegetativos e produtivos, por um grande
número de doenças, tendo nos fungos e nematoides os principais agentes fitopatogênicos. Dentre as doenças
recorrentes no café, pode-se citar a ferrugem causada pelo fungo Hemileia vastatrix, que provoca desfolha no
cafeeiro devido à grande produção de etileno no processo de necrose. A doença é favorecida por deficiências
nutricionais, manejo inadequado e espaçamentos reduzidos entre linhas que provocam aumento do auto
sombreamento das folhas. O clima da região tem notória influência sobre a doença, sendo que ela se prolifera em
climas mais amenos com temperaturas em torno de 22° e a presença de umidade nas folhas. O presente trabalho
objetivou analisar a incidência de ferrugem em um cafezal da espécie C. canephora variedade conilon na região leste
de Minas Gerais. Para a avaliação da taxa de incidência da ferrugem, foi realizado o experimento em uma
propriedade rural localizada no município de Resplendor, no qual a lavoura foi dividida em quatro blocos, onde
foram coletadas 100 folhas por mês em cada bloco, durante 12 meses (janeiro de 2018 a dezembro de 2018), tendo
um total de 4.800 folhas coletadas no ano de 2018. Ao final do experimento, observou-se que a taxa de incidência de
ferrugem no cafeeiro da variedade conilon teve variações durante épocas diferentes. Foi observado que nos
períodos de temperaturas mais baixas a incidência foi maior do que nos meses quentes, por exemplo em julho foi
registrado 16,75% de incidência e em março 3%. Conclui-se que os índices da doença foram relevantes (média anual
de 7%) levando em consideração que a região não possui clima propício para a proliferação da doença já que registra
uma temperatura média anual de 24,9 °C. Sendo assim, considerando o experimento realizado e a região onde se
encontra, nota-se que as pesquisas devem se expandir pela região, visto que é perceptível a necessidade de mais
estudos e experimentos em relação à cultura no local.

Palavras-chave: Cafezal; Desfolhas; Doenças


Apoio: UNIVALE

May ko n Dias Cezário; Ca mila Gua lberto Faria;

610
Área Outras

Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier revela diferenças bioquímicas em


populações de Phakopsora pachyrhizi (Fourier Transform infrared spectroscopy reveals biochemical
differences in Phakopsora pachyrhizi populations)

Fantin, L. H. 1; Felicio, A. L. S. M. 2; Braga, K. 1; Franca, J. A. 3; Canteri, M. G. 1. 1Departamento de


Agronomia - Universidade Estadual de Londrina (UEL); 2Departamento de Química - Universidade
Estadual de Londrina (UEL); 3Departamento de Engenharia Elétrica - Universidade Estadual de Londrina
(UEL). Email: fantinagro@gmail.com.

O objetivo do estudo foi avaliar composição bioquímica de isolados de Phakopsora pachyrhizi através do uso da
técnica de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier na faixa de MIR, 4000 cm −1 a 650 cm−1,
com o acessório de refletância total atenuada (Fourier Transform Infrared spectroscopy technique in the MIR range
with the attenuated total reflectance accessory - FTIR-ATR). Urediniósporos do fungo P. pachyrhizi foram coletados
em folhas naturalmente infectadas a campo em quatro locais no Paraná: Medianeira, Nova Aurora, Ubiratã e
Engenheiro Beltrão. Folhas sintomáticas do terço médio de plantas no estádio R4-R5 foram coletas nas quatro
localidades no mesmo dia. Através do auxílio de bomba de sucção, urediniósporos foram extraídos das folhas
coletadas e re-inoculados em folíolos sadios. Os folíolos inoculados foram mantidos em câmara de crescimento a
temperatura de 23 ± 2 °C e fotoperíodo de 12 horas. Dezoito dias após inoculação, urediniósporos foram extraídos
através de bomba de sucção e depositados em solução álcool 50%. As amostras foram submetidas FTIR-ATR. A
segunda derivada foi aplicada para normalização dos dados. O modelo multivariado foi desenvolvido de acordo com
as regiões de absorbância das amostras em diferentes comprimentos de onda. A região de caracterização das
amostras foi 1800 a 800 cm-1. Os dados foram submetidos a análise de componentes principais e análise por cluster.
Os resultados apresentaram variação na intensidade nas bandas da região entre 1200 cm -1 – 1000 cm-1 (com picos
em 1087, 1056, 1044, 1035 cm-1) características de vibrações simétricas C-O-C, P=O, C-C/C-O relacionadas ao DNA e
RNA (ribose, glicogênio) e bandas na região de 1200 - 1300 (1275 cm-1) características de P=O relacionadas aos
ácidos nucleicos. Além destas, outras regiões apresentaram menores intensidades entre 1400 - 1530
correspondentes a parte lipídica, e entre 1625 – 1695 correspondente a região de Amida I correlacionada às ligações
de proteínas. Com isso, os resultados obtidos através da técnica demonstraram variação nas características
bioquímicas dos isolados de P. pachyrhizi.

Palavras-chave: FTIR-ATR spectroscopy; Análise multivariada; Ferrugem asiática da soja


Apoio: Capes

Lucas Henrique F antin; Ana Lúcia de So uza M. Felício; Karla Braga; Jo sé Alexandre de França; Marcelo Giova netti Canteri;

611
Área Outras

Identificação e caracterização de espécies fúngicas em Clitoria fairchildiana (Identification and


characterization of fungal species in Clitoria fairchildiana)

Marques, B. S. 1; Soares, A. C. S. 1; Ferreira, J. L. 1; Queiroz, L. O. 1; Silva, M. C. M. C. 1; Fialho, M. S. 1;


Vasconcelos, R. F. 1; Teixeira, T. T. 1. 1Universidade do Estado do Amapá - UEAP. Email:
brumqsss@gmail.com.

As árvores possuem fundamental importância na área urbana, sendo responsável por diversos fatores. Clitoria
fairchildiana da família Fabaceae é uma espécie arbórea da Amazônia, muito utilizada para recuperação de áreas
degradadas e na arborização de logradouros públicos. Sendo assim, o presente trabalho teve objetivo de coletar,
identificar e caracterizar os patógenos encontrados em C. fairchildiana. A coleta foi realizada na praça Isaac Zagury,
localizada no centro de Macapá-AP. Folhas com sintomas e/ou sinais de doenças foram acondicionados em sacos de
papel e encaminhados ao Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia da Universidade do Estado do Amapá – UEAP.
Dos materiais coletados foram retirados fragmentos de 0,5cm da área lesionada e acondicionadas em câmara úmida.
O isolamento ocorreu de forma direta em meio de cultura Batata-Dextrose-Ágar (BDA). A identificação foi baseada
nas características morfológicas dos isolados sendo observadas em Microscópio óptico e comparadas as chaves
micológicas. Das amostras coletadas, foi possível identificar 4 gêneros fúngicos: Colletotrichum, Curvularia,
Nigrospora e Rhizopus agentes causais da antracnose. Assim a pesquisa dá suporte para que se possa, futuramente,
estudar a curva de progresso da doença em C. fairchildiana bem como avaliar sua evolução e estabelecer modelos
de prevenção às doenças relacionadas a arborização urbana.

Palavras-chave: Antracnose; Arborização; Sombreiro


Apoio: UEAP

Bruna da Silva Mar ques; Alana Carine So brinho Soares; Joyce de Lima Ferreira; Leonar do Oliveira Q ueiroz; Maria Clara Meireles de Castro Silva; Marlúcia da Silva Fialho; Renísia Facundes de Vasco ncelos; Ta iná Teotô nio Teixeira;

612
Área Outras

Avaliação de bactérias nativas de Roraima com potencial para o controle da escaldadura do arroz
(Evaluation of native bacteria from Roraima with potential for control rice scald)

Araujo, R. S. 1; Pelzer, G. Q. 1; Schurt, D. A. 2; Pereira, G. M. D. 3; Dutra, L. C. E. S. 3; Ribeiro, M. M. 4;


Souza, G. R. 2. 1Pós-graduação em Agronomia, Universidade Federal de Roraima - UFRR, Boa Vista, RR;
2
Embrapa Roraima, Boa Vista, RR; 3Centro de Estudo da Biodiversidade, Universidade Federal de Roraima
- UFRR, Boa Vista, RR; 4Instituto Federal de Roraima - IFRR, Boa Vista, RR. Email:
gabriela_pelzer@hotmail.com.

A cultura do arroz possui extrema importância econômica e social, estando entre as três maiores cerealíferas do
mundo. Contudo, os plantios dessa cultura estão sujeitos a doenças que podem comprometer a produtividade e
qualidade dos grãos, como é o caso da escaldadura. Essa doença, que é considerada uma das mais destrutivas do
arroz, é causada pelo fungo Monographella albescens, que produz lesões que evoluem progressivamente até a
necrose e morte de áreas foliares da planta. Atualmente, o uso de fungicidas é o método mais adotado no controle
dessa doença, porém, sabe-se que, esse método pode gerar efeitos danosos ao meio ambiente e à saúde pública,
além de ter alto custo. Diante disso, é necessário a criação de alternativas eficientes que atuem no controle dessa
doença, como por exemplo, o controle biológico. Este trabalho teve como objetivo determinar, in vitro, o potencial
de bactérias nativas de Roraima para o controle biológico da escaldadura do arroz. Foram testadas 317 bactérias
isoladas do arroz silvestre da Amazônia (Oryza glumaepatula) e arroz comercial (Oryza sativa), as quais compõem a
coleção de microrganismos do Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Roraima. A atividade antagônica dos
isolados bacterianos à M. albescens foi realizada por meio de teste de confronto direto por pareamento em placa de
Petri contendo meio BDA. O crescimento micelial foi avaliado a cada 24h durante seis dias, sendo mensurado
também no sexto dia, a formação do halo de inibição. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente
casualizado, com quatro repetições e os dados foram analisados pela análise de variância seguido pelo teste de
Scott-Knott a 5% de significância. A formação do halo de inibição foi observada em 41,64% dos isolados, sendo a
maior média observada no isolado 123 (20,09 mm), seguida dos isolados 84, 124, 126, 128, 130, 134, 144, 147, 348 e
354, os quais apresentaram médias de halo variando de 14,33 a 17,06 mm. Os tratamentos utilizando tais isolados
também apresentaram as menores médias de Índice de Velocidade de Crescimento Micelial (IVCM) (1,48 a 2,47 mm
dia-1), diferindo estatisticamente da média do tratamento controle (6,79 mm dia-1). Tais resultados indicam a
potencialidade dos isolados bacterianos nativos de Roraima para o biocontrole de M. albescens em condições in
vitro, sendo necessária a realização de ensaios em casa de vegetação e campo para confirmação do controle
biológico.

Palavras-chave: Controle Biológico; Escaldadura; Oryza sativa


Apoio: CAPES, CNPq, Embrapa Roraima

Ramila Santa na de Araújo; Gabriela Q ueiroz Pelzer; Daniel Aug usto Schurt; Gilmara Maria Duarte Pereira; Lesliê de Cássia do Es pírito Sa nto Dutra; Meiricely Marques Ribeiro; Giovanni Ribeiro de Souza;

613
Área Outras

Efeito dos compostos voláteis produzidos por leveduras na inibição do crescimento micelial de
Aspergillus flavus (Effect of volatile compounds produced by yeast on the inhibition of mycelial growth of
Aspergillus flavus)

Pelzer, G. Q. 1; Schurt, D. A. 2; Souza, L. T. 3; Primo, H. E. L. 2; Araujo, R. S. 1; Goncalves, R. P. 5; Ribeiro,


M. M. 4; Souza, G. R. 2. 1Pós-graduação em Agronomia, Universidade Federal de Roraima - UFRR, Boa
Vista, RR; 2Embrapa Roraima, Boa Vista, RR; 3Instituto Federal do Amazonas - IFAM/CMZL, Manaus,
AM; 4Instituto Federal de Roraima - IFRR, Boa Vista, RR; 5Pós-graduação em Agroecologia, Universidade
Estadual de Roraima - UERR, Boa Vista, RR. Email: gabriela_pelzer@hotmail.com.

A contaminação dos alimentos por micotoxinas acarreta prejuízos à saúde humana e animal. Dentre os fungos
micotoxigênicos, destacam-se alguns isolados de Aspergillus flavus. O uso de leveduras no controle biológico de A.
flavus pode apresentar-se como alternativa viável e promissora, podendo reduzir perdas econômicas e danos aos
seres vivos. Neste intuito, o presente trabalho teve como objetivo selecionar leveduras, isoladas de amêndoas de
castanhas-do-brasil, no controle do crescimento micelial do fungo aflatoxigênico de A. flavus, através da produção
de compostos voláteis in vitro. As colônias de leveduras foram cultivadas em placas de Petri contendo meio
Sabouraud Dextrose Agar (SDA) por 48 h, e as colônias do A. flavus foram cultivadas em placas de Petri contendo
meio Batata Dextrose Agar (BDA) por 24h; sendo ambas mantidas a 25°C±2 em B.O.D. e fotoperíodo de 12 h. Após
esse período, simultaneamente, foram depositados discos de 5mm de leveduras em placas de Petri de 90 mm
bipartidas, contendo em um dos lados o meio SDA; e no outro lado da placa, contendo o meio BDA, foram
depositados discos de 5 mm de A. flavus, e em seguida mantidas a 25°C±2 em B.O.D. por três dias. Após esse período
de incubação, foi realizada a avaliação do crescimento micelial de A. flavus (mm). O delineamento foi inteiramente
casualizado, contendo 21 tratamentos (isolados de leveduras) mais a testemunha, com quatro repetições, sendo
cada placa de Petri considerada uma repetição. Como testemunhas, foram utilizadas placas bipartidas contendo
apenas o disco de A. flavus em meio BDA, sem a presença da levedura. Para comparação dos tratamentos, foi
utilizado o teste de média Scott-Knott a 5%, utilizando o programa estatístico SISVAR. Como resultados destacou-se
o isolado L10, sendo capaz de reduzir em 8,54% o crescimento micelial de A. flavus, através da produção de
compostos voláteis. Com isso, os resultados indicam a capacidade das leveduras de atuarem no controle de fungos
aflatoxigênicos, apresentando-se como alternativa viável e ecologicamente adequada na busca de uma agricultura
sustentável.

Palavras-chave: Aflatoxigênico; Antagonismo; Controle biológico


Apoio: CAPES, CNPq, Embrapa Roraima

Gabriela Q ueiroz Pelzer; Daniel Aug usto Schurt; Leonardo Tavares de So uza; Hya na mey ka Evangelista de Lima Primo; Ra mila Sa nta na de Araújo; Renata P io Gonçalves; Meiricely Mar ques R ibeiro; Giova nni Ribeiro de So uza;

614
Área Outras

Produção de esterase por leveduras nativas de tecidos vegetais (Production of esterase by native yeasts
of plant tissue)

Bezerra, J. M. G. 1; Ramos, S. B. 1; Oliveira, M. G. 1; Almeida, T. R. P. 1; Pimentel, I. A. M. 1; Siqueira, J.


A. M. 1; Coelho, I. L. 1; Laranjeira, D. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email:
juliannemaria5@hotmail.com.

A caracterização de microrganismos capazes de produzir enzimas líticas é importante para a determinação de


agentes biocontroladores, o estudo sobre a enzimática desses microrganismos torna-se relevnte, pois muitos tipos
de enzimas produzidas por eles são catalisadoras, assim, potencialmente aplicáveis a indústria agrícola voltada ao
controle biológico. O trabalho teve como intuito avaliar a produção de enzimas esterolíticas por gêneros distintos de
leveduras endofíticas, potencialmente biocontroladoras de doenças de plantas isoladas de espécies botânicas.
Foram utilizadas cinco leveduras: Meyerozyma caribbica (CFS L188), Candida guilliermondi (CFS L012), Criptococus
laurenti (CFS L126), Pichia kluyveri (CFS L151) e Aureobasidium pullulans (CFS L385), cedidos pela Coleção Fungos de
Solo da Universidade Federal Rural de Pernambuco – CFS/UFRPE. As leveduras foram cultivadas em meio de extrato
de levedura, peptona, dextrose -YEPD + ágar. Após três dias de cultivo, sob 28 ± 2 °C e fotoperíodo de 12 h, as
colônias foram transferidas e depositadas pontualmente, com auxílio de um palito de madeira estéril, sobre o meio
específico para determinação de esterase. Para o tratamento controle, nas placas contendo o meio específico,
palitos estéreis de madeira foram inseridos e removidos rapidamente sobre a superfície do meio. O experimento foi
realizado em triplicata, com cinco repetições por tratamento, em delineamento inteiramente casualizado. As placas
foram incubadas por nove dias, a 28 ± 2 °C no escuro, e a expressão enzimática foi determinada pela presença de
halo formado por precipitados de sais de cálcio ao redor das colônias leveduriformes. Quanto à produção de
enzimas, foram aferidos o diâmetro dos halos enzimáticos dos isolados positivos e a porcentagem de área de difusão
enzimática no meio. Dos cinco isolados avaliados, apenas três apresentaram a expressão de esterase, a saber: CFS
L385, CFS L188 e CFS L012. Desses, CFS 385 destacou-se por apresentar uma área de ação enzimática de
aproximadamente 12,46%, o que representou o limite máximo de abrangência, em relação a área útil da placa. Nas
mesmas condições mencionadas, os isolados CFS L188 e CFS L012, expressaram ação enzimática de 6,46 e 4,21%,
respectivamente. Os isolados CFS L126 e CFS L151 não apresentaram expressão esterolíticas. Esses resultados
evidenciam a diversidade quanto ao desempenho metabólico e potencial enzimático de leveduras e impulsionam
estudos acerca desse potencial e aplicabilidades.

Palavras-chave: Ação enzimática; Biocontrole; Enzima hidrolítica


Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

Julianne Maria Galindo Bezerra; Sérgio Batista Ra mos; Marcelo Garcia de Oliveira; Tha ís Regina Pintino de Almeida; Igor Alexsa nder de Melo Pimentel; Jac ke line Araújo Mota Siqueira; Iwa nne Lima C oelho; Delson Lara njeira;

615
Área Outras

Trichoderma sp. como promotor de crescimento do feijão-caupi (Trichoderma sp. as promoters of


cowpea beans growth)

Melo, J. A. S. 1; Borba, L. L. 1; Sa, K. R. P. 1; Souza, J. M. F. 1. 1Curso de Agronomia - Centro Universitário


de Anápolis - UniEVANGÉLICA. Email: jordanaalves.geo@gmail.com.

O feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp.) se caracteriza por ser uma espécie que vem aumentando sua produção
nos últimos anos no Brasil. Devido a redução do uso de produtos químicos em diversas culturas, cada vez mais vem
sendo estudado o uso de agentes biológicos no controle de doenças e na promoção de crescimento das culturas
como o fungo Trichoderma. Diante disso, este trabalho objetivou-se em verificar o uso de Trichoderma sp. na
promoção de crescimento da parte aérea e raiz em plantas de feijão-caupi. O ensaio foi conduzido em casa telada na
Unidade Experimental do Centro Universitário de Anápolis em delineamento inteiramente casualizados com cinco
tratamentos e cinco repetição, sendo três plantas por repetição. O isolado utilizado (S73), pertence a coleção do
Centro Universitário de Anápolis e para cada tratamento utilizou-se como concentração final de 1x1010 conídios por
mL. Os tratamentos utilizados foram: T1-Testemunha; T2- Trichoderma sp. (200ml 100kg de semente -1); T3-
Trichoderma sp. (400ml 100kg de semente -1); T4- Trichoderma sp. (200ml 100kg de semente -1) + rega (30 ml 100ml-
1
); T5- Trichoderma sp. (400ml 100kg de semente -1) + rega (30 ml 100ml-1). As sementes de feijão-caupi foram
inoculadas via semente de acordo com cada tratamento, em seguida realizou-se o plantio de quatro sementes em
vasos de polietileno com 10 kg de solo e adubada com N-P-K (4-14-08) 300 kg ha-1. Após 7 dias de germinação,
realizou-se os desbastes das plantas e aos 15 dias de germinação apenas uma rega em sulco para os tratamentos T4
e T5. As avaliações foram iniciadas aos 45 dias de plantio, com medição de parte aérea e sistema radicular. Em
seguida, a pesagem de massa verde e após submissão em estufa por 72 horas a 70ºC pesagem de massa seca em
balança de precisão. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias geradas comparadas pelo teste
Duncan (P ≤ 5%) utilizando o programa estatístico Assistat Software Version 7.7. Com a análise dos dados, observou-
se que o tratamento T4 obteve maior crescimento de parte aérea e os tratamentos T4 e T5, diferiram dos demais
tratamentos em relação ao comprimento de raiz. Para massa verde e massa seca, os tratamentos T3, T4 e T5
diferiram dos demais. Conclui-se que a utilização da inoculação com o agente biológico Trichoderma sp., juntamente
com a técnica de rega em sulco do mesmo produto, promoveram desenvolvimento da parte aérea e raiz.

Palavras-chave: Agentes biológicos; Indutores de crescimento; Vigna unguiculata


Apoio: Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA.

Jordana Alves da Silva Melo; Lucas Lima Borba; Klênia Ro drig ues Pacheco Sá; João Ma uricio Fernandes Souza;

616
Área Outras

Levantamento e avaliação da incidência das doenças foliares em milho safrinha na região central do
Tocantins (Survey and evaluation of the incidence of leaf diseases in safflower corn in the central region of
Tocantins)

Tubiana, D. O. 1; Cunha, L. L. 1; Eneas, J. S. M. 1; Hartwig, G. 1; Silva, J. R. 1; Oliveira, G. B. S. 1; Miranda,


F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins - Campus Ciências Agrarias e Ambientais. Email:
laienelcunha@outlook.com.

O milho é uma das culturas mais importantes do mundo, tendo grande relevância na produção de alimentos e
rações. Dentre os fatores que afetam a produtividade do milho, destacam-se as doenças fúngicas foliares. A
predominância das doenças varia conforme a localização e a época de cultivo. O presente trabalho teve como
objetivo realizar um levantamento da incidência de doenças foliares em milho na região central do Tocantins. As
coletas de amostras de folhas ocorreram no período de fevereiro a maio de 2019, logo após a fase de florescência
das plantas, totalizando 14 amostras de sete áreas amostrais. Foram selecionados pontos amostrais
correspondentes às principais regiões produtoras de milho safrinha na região central do estado. Em cada ponto
foram retiradas amostras de folha inteiras com presença de sintomas de doenças. As folhas coletas foram
submetidas à câmara úmida, durante sete dias, e, posteriormente, levadas para o Laboratório de Fitopatologia, da
Faculdade Católica do Tocantins, em Palmas, para a identificação dos patógenos. Para o preparo das lâminas foi
realizada a raspagem das estruturas fúngicas presentes na superfície e a identificação foi feita com o auxílio de um
microscópio óptico e literaturas específicas. Os dados coletados foram analisados quanto à frequência de ocorrência
das doenças presentes nas folhas através do cálculo simples de frequência relativa. As doenças identificadas foram:
mancha de bipolaris (Bipolaris maydis), antracnose (Colletotrichum graminicola), fusariose (Fusarium sp.) e ferrugem
polissora (Puccinia polysora). A doença predominante foi a mancha de bipolares, com frequência de 35,71%. A
antracnose e a ferrugem polissora apresentaram menor incidência nas amostras analisadas.

Palavras-chave: Fitopatologia; Incidência; Zea mays


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Doglas de Oliveira Tubia na; Laiene Lança C unha; J úlia Stepha ne Melo Eneas; Gabrieli Hartwig; Jessica Ro drig ues da Silva; Guilher me Borges Silva de Oliveira; F lávia Fernandes Ribeiro de Mir anda;

617
Área Outras

Plantas daninhas hospedeiras de fitopatógenos na entressafra de milho e soja (Phytopathogen host


weeds in corn and soybean harvesting)

Okuyama, E. M. 1; Brito, M. N. C. 1; Silva, A. F. 1; Silva, G. M. 1; Abreu, Y. X. 1; Barros, M. S. 1; Araujo, L.


A. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus de Ciências Agrárias e
Ambientais. TO 050, Loteamento Coqueirinho, Palmas- TO. Email: erica.okuyama@a.catolica-to.edu.br.

Na entressafra os produtores devem controlar o aumento do banco de sementes de plantas daninhas, que pode
prejudicar diretamente a próxima cultura a ser implantada. Sendo assim, as plantas daninhas são possíveis fontes de
inóculos de fitopatógenos em plantações comerciais exercendo papel fundamental na epidemiologia das doenças
como hospedeiras secundárias, inviabilizando os programas de controle pela rotação de cultura. Dessa forma, o
objetivo desse trabalho foi identificar fungos fitopatogênicos em plantas daninhas na entressafra de milho e soja no
município de Pedro Afonso - TO. As plantas daninhas foram coletadas na entressafra de soja e milho na fazenda
Maravilha, localizada no município de Pedro Afonso- TO, com coordenadas geográficas “48º00’57” W e 9º20’33” S
em altitude de 345m. Entre os meses de março e abril de 2019. Após a coleta as plantas foram identificadas e
encaminhadas para o Laboratório de Fitopatologia, no Campus de Ciências Agrárias e Ambientais da Católica do
Tocantins, localizando-se na rodovia TO 050 no município de Palmas– TO. No laboratório, as amostras foram lavadas
e secas com papel, em seguida incubadas em câmera úmida, durante 7 dias. Para alguns materiais houve a
necessidade de isolar os fragmentos de tecidos internos e necrosados das plantas em meio de cultura batata-
dextrose-ágar (BDA), a identificação dos fitopatógenos se deu com auxílio de lâminas observadas em microscópio
ótico. Foram identificados os patógenos: Colletotrichum sp., Fusarium sp., Bipolaris sp., Aspergillus flavus, Aspergillus
níger e Curvularia sp. Os fungos que mostraram maiores incidências foram: Fusarium sp. e Colletrotrichum sp. E os
fungos que mostraram menores incidências foram: Bipolaris sp., Aspergillus flavus, Aspergillus níger e Curvularia sp.
Para incidência fúngica, as plantas que tiveram maior ocorrência de fungos foram: Leitero e Capim colchão
acometidas por todos os fungos identificados. As plantas com menores incidências foram: Corda- de- viola e Capim
amargoso, os fungos que acometeram essas plantas foram Colletrotrichum sp. e Fusarium sp. Os fungos identificados
Curvularia sp. e Bipolaris sp. estão relacionados principalmente causando danos na cultura do milho. Já, o
Colletrotrichum sp. e Fusarium sp. são causadores de doenças tanto na cultura da soja quanto no milho.

Palavras-chave: Colletotrichum sp.; Fusarium sp.; incidência


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Érica Miy uki Okuy a ma; Mayo ns Niul ly Coelho Brito; Arlam Fernandes da Silv a; Guilherme Mota da Silva; Ya s mim Xav ier de Abreu; Mateus Silva Barros; La ides A lves Araujo; F lávia Fernandes Ribeiro de Miranda;

618
Área Outras

Kretzschmaria zonata: Agente causal da podridão radicular em teca (Kretzschmaria zonata: Causal
agent of root rot on teak)

Pirolla, M. L. A. 1; Alexandre, F. S. 1; Alfenas, A. C. 2; Alfenas, R. F. 3. 1Programa de Pós-graduação em


Ciências Florestais e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá, MT;
2
Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa - UFV, Viçosa-MG; 3Faculdade de
Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá, MT. Email:
mallu_loyane@hotmail.com.

A podridão radicular da Tectona grandis (teca) é uma doença de causa complexa, que tem ocorrido em plantios com
mais de 2 anos de idade no Brasil. Os principais sintomas são superbrotação, redução do tamanho e amarelecimento
das folhas, achatamento na base do tronco, trincamento e desprendimento da casca e, ao fazer o abate da planta,
observa-se a degradação da região do cambio vascular, provavelmente pela ação de enzimas hidrolíticas de fungos.
Com o progresso da doença observa-se murcha e morte da planta. Os sinais da doença, que são os ascocarpos de
coloração cinza, são observados na base do tronco de plantas doentes. Geralmente a doença ocorre em reboleiras.
Em alguns países da América Central e do continente africano associa-se a presença da podridão radicular ao fungo
Phellinus noxius e, ou Kretzschmaria zonata, no entanto, sem comprovação da etiologia da doença. A simples
associação do fungo com a planta, não indica ser o agente causal da doença. Portanto para determinar a etiologia da
podridão radicular em teca, amostras de plantas sintomáticas foram coletadas e analisadas macro e
microscopicamente, onde foi possível realizar o isolamento direto do fungo e obtenção de cultura pura. Com base
em caracteres morfológicos e análises de sequências da região ITS do DNAr, foi possível identificar o fungo K. zonata
no isolamento realizado. No entanto para determinar a etiologia da doença, cinco mudas do clone A foram
inoculadas pelo método de substituição de casca por disco micelial na interseção da raiz com o coleto. Com auxílio
de um furador de aproximadamente 5mm de diâmetro retirou-se a casca e um disco de micélio de mesmo tamanho,
foi colocado no local. A área inoculada foi coberta com um filme plástico para manter a umidade e o inóculo do
patógeno. As plantas inoculadas foram mantidas em casa de vegetação com temperatura e umidade médias
controladas de 38ºC e 91%, respectivamente. Quarenta dias após a inoculação as plantas apresentaram
superbrotação, amarelecimento das folhas e ao analisar o câmbio vascular, observou-se escurecimento e início da
degradação do tecido, sintomas similares ao encontrado em condição de campo. Estruturas do patógeno foram
visualizadas nas plantas inoculadas perimitindo o reisolamento, concluindo os postulados de Koch e confirmando K.
zonata como o agente causal da podridão radicular da teca. Este é o primeiro relato de K. zonata em plantações de
teca no Brasil, e o primeiro trabalho a comprovar a etiologia da doença.

Palavras-chave: Patologia; proteção florestal; doença radicular


Apoio: FAPEMAT, CAPES, CNPq.

Mallú Loya ne Arenhart Pirolla; F lávia Sa mpaio Alexa ndre; Acelino C outo A lfenas; Rafael Ferreira Alfenas;

619
Área Outras

Trichoderma sp. e Bacillus subtilis associado a fungicida em tratamento de semente na promoção da


germinação de sementes de feijão (Trichoderma sp. and Bacillus subtilis associated with a fungicide in
seed treatment on bean seed germination)

Santos, M. P. 1; Camargo, G. S. M. 1; Pires, L. X. 1; Silva, J. F. 1; Junior, J. A. M. S. 1; Mansano, P. H. P. 1;


Sa, K. R. P. 1. 1Centro Universitário de Anápolis- UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO. Email:
marlonsantos484@gmail.com.

A necessidade de estudos sobre a influência dos tratamentos de sementes na qualidade física e fisiológica das
sementes, é de extrema importância, com isso o objetivo deste trabalho foi avaliar a associação de Trichoderma sp.,
Bacillus subtilis e fungicida químico em via tratamento de semente na germinação da semente de feijão. O presente
trabalho foi conduzido no Laboratório Multidisciplinar de Biodiversidade, do Centro Universitário de Anápolis –
UniEVANGÉLICA, Anápolis - GO. O ensaio foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com cinco
tratamentos e quatro repetições. Foi composto pelos seguintes tratamentos: T1: testemunha, T2: fipronil +
tiofanatometilico + piraclostrobina (200 ml 100 kg de semente-1), T3: fipronil + tiofanatometilico + piraclostrobina
(200 ml 100 kg de semente-1) + Trichoderma sp. (100 ml 100 kg de semente-1), T4: fipronil + tiofanatometilico +
piraclostrobina (200 ml 100 kg de semente-1) + Bacillus subtilis (200 ml 100 kg de semente-1), T5: Trichoderma sp.
(100 ml 100 kg de semente-1) + Bacillus subtilis (200 ml 100 kg de semente-1). No laboratório as sementes foram
embebidas em água destilada por 5 minutos, e após esse período foram tratadas com Bacillus subtilis, Trichoderma
sp. e fipronil + tiofanatometilico + piraclostrobina, de acordo com cada tratamento. Em seguida, colocou-se papel
filtro umedecido com água destilada no fundo de Placas de Petri de 150x20 mm e alocou 10 sementes tratadas por
repetição. As placas ficaram dispostas no laboratório sob temperatura ambiente. Foi realizado a avaliação da
germinação das sementes no oitavo dia após a aplicação dos tratamentos, com contagem de sementes germinadas e
semente não germinadas; e no décimo dia, com o auxílio de uma fita métrica, foi realizado a medição do
comprimento das radículas. Em relação aos resultados, todos os tratamentos foram observados diferença
significativa em relação a testemunha. Sendo que o Trichoderma sp., Bacillus subtilis e fipronil + tiofanatometilico +
piraclostrobina nos tratamentos, favoreceram a germinação e o desenvolvimento da radícula. Conclui-se que o
fipronil + tiofanatometilico + piraclostrobina não inibiu a ação do Trichoderma nem do Bacillus e que ambos
favorecem a germinação da semente de feijão.

Palavras-chave: Análise de sementes; Potencial fisiológico de sementes; Rizobactérias


Apoio: Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA

Marlon Pa ixão dos Sa ntos; Geórgia Suzana Moraes Ca margo; La na Xa vier Pires; Jefferson Feliciano Silva; J uracy Alves Martins Silva J unior; Pedro Henrique Prieto Mansa no; Klênia Ro drigues Pacheco Sá;

620
Área Outras

Efeito de diferentes doses do óleo de andiroba no controle de Alternaria solani “in vitro” (Effect of
different doses of andiroba oil on the control of Alternaria solani "in vitro")

Leite, R. S. 1; Silva, M. C. G. 1; Silva, N. B. ; Abreu, Y. X. 1; Brito, M. C. 1; Spadini, A. P. 1; Delfino, J. A. 1;


Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email: r.sousaleite2015@gmail.com.

O tomate (Lycopersicon esculentum) é a segunda hortaliça mais consumida no Brasil. As plantas do tomateiro podem
ser afetadas por várias doenças, dentre elas, a pinta preta causada pelo fungo Alternaria solani. No contexto
mundial, buscam-se alternativas para o desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e ecologicamente
correta, paralelamente tem se verificado o aparecimento de pesquisas que sugerem a utilização de produtos
naturais, como substâncias de origem vegetal e agentes biológicos, que apresentem efeito inibitório sobre os
fitopatógenos e ao mesmo tempo, não causem danos aos ecossistemas. Neste sentido, o presente trabalho teve
como objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações do óleo de andiroba sobre o crescimento micelial de A.
solani “in vitro”. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos sendo as
concentrações T1 0 (testemunha), T2 2%, T3 4% e T4 6% de óleo de andiroba com cinco repetições. As respectivas
doses do óleo foram incorporadas ao meio de cultura BDA (Batata Detroxe Agar) ainda fundente e vertido em placas
de Petri de 90 mm. Após a solidificação do meio, depositou-se um disco de 8 mm de diâmetro de micélio do fungo
no centro de cada placa, em seguida foram seladas com papel aderente e identificadas. Para o parâmetro Índice de
Velocidade do Crescimento Micelial (IVCM), foram realizadas avaliações a cada 48 horas por um período de 8 dias,
mensurando o diâmetro da colônia com o auxílio de um paquímetro e os dados expressos em milimetros. Aos 8 dias
de incubação foi determinado o crescimento micelial (CM), correspondente a última medida da colônia e os
resultados expressos em milimetros. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância a partir do software
Agroestat aplicado o teste de média Scott & Knott ao nível de 5% de probabilidade. Para as amostras utilizadas, o
tratamento na concentração de 2% de óleo apresentou o maior crescimento micelial com média de 33,24 mm de
diâmetro, seguido pelos tratamentos de 4% (28,72) e 6% (28,28), sendo que a testemunha apresentou a menor
média para o crescimento micelial com 18,30 mm de diâmetro. Pela determinação da equação de regressão
quadrática, a concentração de óleo capaz de inibir o CM é de 2,83%, onde o IVCM máximo seria de 32,36 mm de
diâmetro de A. solani.

Palavras-chave: Fitopatógenos; Inibição; Pinta Preta


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Rafael de So usa Leite; Mairo Celio Go mes Silv a; Natanael Barros Silva; Yas mim Xa vier de Abre u; Mayons Coelho Brito; André Piovizan Spa dini; Joels on de Araújo Delfino; Flavia Fernandes Ribeiro de Mira nda;

621
Área Outras

Avaliação do efeito inibitório do óleo de copaíba no controle de Alternaria solani “in vitro” (Evaluation
of the inhibitory effect of copaíba oil in the control of Alternaria solani “in vitro”)

Leite, R. S. 1; Silva, M. C. G. 1; Silva, N. B. ; Martins, G. B. 1; Abreu, Y. X. 1; Silva, B. M. 1; Delfino, J. A.


1
; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email: r.sousaleite2015@gmail.com.

O tomate (Lycopersicon esculentum) é a segunda hortaliça mais consumida no Brasil. As plantas do tomateiro podem
ser afetadas por várias doenças, dentre elas, a pinta preta causada pelo fungo Alternaria solani. No contexto
mundial, buscam-se alternativas para o desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e ecologicamente
correta. Paralelamente tem se verificado o aparecimento de pesquisas que sugerem a utilização de produtos
naturais, como substâncias de origem vegetal e agentes biológicos, que apresentem efeito inibitório sobre os
fitopatógenos e ao mesmo tempo, não causem danos aos ecossistemas. Neste sentido, o presente trabalho teve
como objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações do óleo de copaíba sobre o crescimento micelial de A.
solani “in vitro”. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos sendo as
concentrações T1 0 (testemunha), T2 2%, T3 4% e T4 6% de óleo de copaíba com cinco repetições. As doses do óleo
foram incorporadas ao meio de cultura BDA (batata dextrose agar) ainda fundente e vertido em placas de Petri de 90
mm. Após a solidificação do meio, depositou-se um disco de 8 mm de diâmetro de micélio do fungo no centro de
cada placa, em seguida foram seladas com papel aderente e identificadas. Para o parâmetro índice de velocidade do
crescimento micelial (IVCM), foram realizadas avaliações a cada 48 horas por um período de oito dias, mensurando o
diâmetro da colônia com o auxílio de um paquímetro e os dados expressos em milímetros. Aos oito dias de
incubação foi determinado o crescimento micelial (CM), correspondente à última medida da colônia e os resultados
expressos em milimetros. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância a partir do software Agroestat
aplicado o teste de média Scott & Knott ao nível de 5% de probabilidade. As diferentes concentrações não
apresentaram efeito inibitório sobre o patógeno, tanto para o CM quanto para o IVCM. Para as diferentes doses de
óleo não houve diferença estatística significativa, não sendo possível observar a ação inibitória das diferentes
proporções do óleo essencial no tratamento fúngico “in vitro”.

Palavras-chave: Alternativa; Fitopatógenos; Pinta Preta


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Rafael de So usa Leite; Mairo Celio Go mes Silv a; Natanael Barros Silva; Gabriel Borges Martins; Ya s mim Xav ier de Abreu; Beatriz Mene zes da Silva; Joelson de Araújo Delfino; F lavia Fernandes Ribeiro de Miranda;

622
Área Outras

Efeito do óleo essencial de copaíba no controle do fungo Sclerotinia sclerotiorum “in vitro” (Effect of
copaiba essential oil on the control of the fungus Sclerothion sclerotiorum "in vitro")

Oliveira, G. B. S. 1; Santana, A. N. 1; Abreu, Y. X. 1; Leite, R. S. 1; Lima, L. S. 1; Silva, R. S. 1; Delfino, J.


A. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrárias e
Ambientais. Email: g.borges.22@outlook.com.

A utilização de óleos essenciais de espécies aromáticas, isolados ou em combinação com outros métodos, poderá vir
a ter um importante papel no controle de fitopatógenos, contribuindo para redução do uso de fungicidas e,
consequentemente, um menor impacto ao ambiente e ao homem. Este trabalho teve como objetivo avaliar o
controle do mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) in vitro com o óleo essencial de copaíba “Copaifera langsdorffii”.
O experimento foi conduzido no laboratório de fitopatologia do Campus de Ciências Agrárias e Ambientais da
Faculdade Católica do Tocantins, município de Palmas - TO, no mês de abril de 2019. O delineamento utilizado foi
inteiramente casualizado, quatro tratamentos (Concentrações de 0, 2, 4, 6 mg L-1 do óleo essencial) e cinco
repetições. Utilizou-se placas de petri para inoculação do patógeno em meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA),
as placas de petri foram mantidas em uma temperatura ambiente de +/- 23°C. A avaliação ocorreu após três dias da
inoculação, medindo o crescimento micelial do patógeno com auxilio de um paquímetro eletrônico. Os resultados
foram obtidos a partir da analise de variância pelo software “Agroestat” aplicado ao teste F de Scott & Knott ao nível
de 5% de probabilidade. Estatisticamente os tratamentos 0, 2 e 6 não diferiram entre si, tendo maiores crescimentos
miceliais do patógeno, seguido do tratamento 4, todos os tratamentos estatisticamente tiveram o IVCM iguais.

Palavras-chave: Copaifera langsdorffii; Crescimento micelial; Mofo branco


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrarias e Ambientais.

Guilher me Borges Silva de Oliveira; Ada m Na scime nto Santa na; Yas mim Xavier de A breu; Rafael Sousa Leite; Lila Soares Lima; Rita Sa ntos Silva; J oelso n de Ara újo Delfino; Fláv ia Ferna ndes R ibeiro de Miranda;

623
Área Outras

Efeito da aplicação de aminoácidos no controle da mancha parda em arroz (Effect of amino acids
application for brown spot control in rice)

Bras, V. V. 1; Silva, L. C. 1; Oliveira, L. M. 1; Dias, C. S. 1; Rodrigues, F. A. 1. 1Universidade Federal de


Viçosa. Email: brasveronica@gmail.com.

Os aminoácidos desempenham importantes funções no metabolismo tanto de plantas como de fungos sendo assim
elementos essenciais para o desenvolvimento desses organismos. Existem relatos na literatura da aplicação de
aminoácidos livres influenciando as respostas de defesa das plantas à infecção por patógenos. Este estudo objetivou
avaliar o efeito de sete aminoácidos essenciais no controle da mancha parda, causada por Bipolaris oryzae, em arroz.
As plantas foram cultivadas em solução nutritiva e aos 35 dias após transplantio receberam a aplicação de soluções
dos aminoácidos arginina, fenilalanina, glicina, glutamato, glutamina, metionina e prolina na concentração de 10
mM. Plantas tratadas com água serviram como tratamento controle. Após 24 horas, as plantas foram inoculadas
com uma concentração de 5 × 103 conídios/mL e mantidas no escuro por 12 horas. A severidade da mancha parda foi
avaliada às 144 horas após inoculação. Não houve diferença significativa entre as plantas tratadas com água,
arginina, fenilalanina e glutamato quanto a severidade da mancha parda. Para as plantas tratadas com metionina,
prolina e glutamina, a severidade da mancha parda aumentou significativamente em 208, 200 e 282%,
respectivamente, em comparação com as plantas do tratamento controle. A suscetibilidade do arroz à mancha
parda foi potencializada pela aplicação de metionina, prolina e glutamina.

Palavras-chave: Oryza sativa; indução de resistência; nutrição de planta


Apoio: CAPES; CNPq e FAPEMIG.

Verônica Vieira Brás; Leandro de Castro Silva; Lillia n Matias de Oliveira; Carla da Silva Dia s; Fabrício de Ávila Ro drig ues;

624
Área Outras

Sensibilidade e adaptabilidade de isolados de Lasiodiplodia theobromae de pomares de videira do


Nordeste brasileiro a fungicidas (Sensitivity and fitness of Lasiodiplodia theobromae from Brazilian
Northeast grapevine vineyards to fungicides)

Silva, F. J. A. 1; Santos, K. M. 1; Rego, T. J. S. 1; Barros, A. P. O. 1; Lopes, U. P. 2; Correia, K. C. 3;


Michereff, S. J. 3. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 2Unidade Acadêmica
de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Garanhuns, PE; 3Universidade Federal
do Cariri - UFCA, Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade - Campus Crato, Crato - CE. Email:
barros-ana@hotmail.com.

A região Nordeste do Brasil se destaca como importante produtora e exportadora de uvas finas de mesa, mas nos
últimos anos é crescente os danos ocasionados pela morte descendente. Essa doença é causada por várias espécies
de Botrysophaeriaceae, sendo Lasiodiplodia theobromae a mais prevalente na região. Apesar da importância desse
patógeno em videira, não há fungicidas registrados para o controle na cultura. No entanto, as populações do fungo
são constantemente expostas a vários princípios ativos aplicados no manejo de outras doenças da videira. O objetivo
desse estudo foi analisar a sensibilidade de isolados de L. theobromae obtidos de pomares de videira no Nordeste
brasileiro aos fungicidas azoxtrobina, iprodiona, tebuconazol e tiofanato-metílico, e comparar a adaptabilidade entre
isolados com baixa sensibilidade e alta sensibilidade a esses fungicidas. As concentrações efetivas dos fungicidas
capazes de inibirem 50% do crescimento micelial (CE50) de 62 isolados de L. theobromae foram estimada in vitro. Dez
isolados com os menores valores de CE50 (sensíveis, S) e dez com os maiores valores (menos sensíveis, MS) para cada
fungicida foram comparados em relação a quatro componentes de adaptabilidade: crescimento micelial,
sensibilidade osmótica, produção de picnídios e de conídios. Os isolados de L. theobromae apresentaram diferenças
significativas (P<0,05) na sensibilidade aos fungicidas e a sensibilidade a azoxtrobina (CE50 média = 2,95 μg mL-1),
iprodiona (CE50 média = 2,95 μg mL-1) e tiofanato-metílico (CE50 média = 2,95 μg mL-1) foi menor que a tebuconazol
(CE50 média = 0,28 μg mL-1). Na comparação dos componentes de adaptabilidade, isolados S a iprodiona e tiofanato-
metílico apresentaram maior crescimento micelial que isolados MS, enquanto o contrário foi constatado para
azoxistrobina. Isolados MS a tebuconazole e tiofanato-metílico evidenciaram menor sensibilidade osmótica que
isolados S. Isolados MS a azoxistrobina produziram mais picnídios que isolados S, sendo observado o contrário para
tiofanato-metílico. A produção de conídios foi maior em isolados MS a tebuconazole que isolados S, sendo
observado o contrário em relação a tiofanato-metílico. Esse estudo mostrou a ocorrência de isolados de L.
theobromae com baixa sensibilidade a alguns dos principais fungicidas utilizados em pomares de videira no Nordeste
brasileiro, indicando o potencial de risco de ocorrência de resistência, o que deve ser considerado no manejo da
morte descendente.

Palavras-chave: Botryosphaeriaceae; Resistência a fungicidas; Vitis


Apoio: CAPES; CNPq

Fábio Júnior Ara újo Silva; Kledson Me ndes Sa ntos; Ta miris Jo ana do s Sa ntos Rêgo; A na Pa ula Oliveira de Barros; Ueder Pedro Lopes; Ka mila Câ mara Correia; Sa mi Jorge Michereff;

625
Área Outras

Imageamento multiespectral com drone na avaliação de plantas doentes e sadias de sisal (Agave
sisalana Perr.) no semiárido da Bahia (Multispectral imaging with drone in the evaluation of diseased and
healthy plants of sisal (Agave sisalana Perr.) in the semi-arid region of Bahia)

Magalhaes, J. R. G. 1; Barros, M. M. G. 1; Soares, A. C. F. 1; Pereira, W. S. 1; Cardoso, A. L. 1.


1
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Email: j.ricardo_magalhaes@hotmail.com.

Os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) embarcados com câmeras multiespectrais são ferramentas
geotecnológicas que vem ganhando espaço em estudos voltados para o manejo de culturas e epidemiologia de
doenças. No Estado da Bahia, o cultivo do sisal (Agave sisalana Perrine) se expandiu para regiões semiáridas,
tornando-se a principal fonte de emprego e renda para uma grande parte da população rural. O principal problema
fitossanitário do sisal é a podridão vermalha causada pelo fungo saprofítico oportunista Aspergillus welwitschiae, o
qual se torna necrotrófico no sisal, causando o amarelecimento e murcha das folhas e podridão do caule evoluindo
para a morte e tombamento da planta. Com o estudo dos índices de vegetação voltados para a caracterização do
estado de saúde vegetal é possível monitorar no tempo e no espaço à dinâmica das interações planta-patógeno-
ambiente. O objetivo deste estudo foi estimar, por meio do processamento digital de imagens multiespectrais de
alta resolução, os valores preliminares dos índices de vegetação NDVI (normalized difference vegetation index) e
SAVI (soil adjusted vegetation index) associados as classes de plantas nos estados de saúde (1- saudável, 2- alerta e
3- sintomático), os quais estão relacionados aos estresses bióticos e/ou abióticos. O VANT modelo Phantom 4
Advanced, equipado com uma câmera multiespectral Parrot Sequoia com quatro lentes (verde, vermelho, rededge e
infravermelho próximo) de 1.2 Mpx foi utilizado para a aquisição das imagens aéreas. O voo foi efetuado em uma
fazenda localizada no município de Conceição do Coité/BA. O plano e execução de voo foi feito no aplicativo
dronedeploy e a coleta das imagens ocorreu no dia 26 de outubro de 2018, com altura de voo de 40 m em uma área
de 10 ha. O total de 347 imagens foram processadas utilizando a técnica structure from motion no software
aerofotogramétrico Agisoft Metashape, versão 1.5.1, gerando assim, a nuvem densa com os valores pontuais do
NDVI e SAVI. Os mapas e perfis 2D indicam que as plantas nos estados de saúde 1, 2 e 3 apresentam os seguintes
valores de NDVI e SAVI: 1 - saudável (NDVI acima de 0,61; SAVI acima de 0,46); 2 - alerta (NDVI entre 0,5 e 0,6; SAVI
entre 0,37 e 0,45) e 3- sintomático (NDVI abaixo de 0,5; SAVI abaixo de 0,36). O uso do imageamento multiespectral
mostrou-se eficiente na avaliação das plantas sadias, em estado de alerta e doentes, com baixo custo e rapidez na
captação e tratamento das imagens.

Palavras-chave: Aeronave Remotamente Pilotada; Índices de Vegetação; Região Sisaleira


Apoio: Ao CNPq, projeto Nexus-Integração Caatinga-Sisal pelo financiamento da pesquisa, e pela bolsa de
produtividade em pesquisa. Ao Sr. Narciso, proprietário da fazenda Ipiranga. A UFRB pelo apoio logístico e de
infraestrutura para a condução dos experimentos.

José Ricardo Gonça lves Magalhães; Marília Martinelli Guimarães Barros; Ana Cristina Fer mino Soares; Willia m da Silv a Pereira; Ariston de Lima Car doso;

626
Área Outras

Uso de doses do óleo essencial de hortelã no controle do mofo branco in vitro (Use of essential oil doses
of mint in the control of white mold in vitro)

Barrozo, M. F. R. 1; Lima, L. S. 1; Filho, G. S. S. 1; Vieira, N. N. 1; Silva, A. F. D. 1; Oliveira, L. C. 1;


Miranda, F. F. D. 2; Vigano, J. 2. 1Discentes do Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus
Ciências Agrárias e Ambientais, TO 050, Loteamento Coqueirinho, CEP: 77064-970, Lote 07, Zona rural,
Palmas-TO; 2Docentes do Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrárias e
Ambientais, TO 050, Loteamento Coqueirinho, CEP: 77064-970, Lote 07, Zona rural, Palmas-TO. Email:
monalikyson@gmail.com.

O fungo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary, causador do mofo branco ou podridão branca, acarreta muitas perdas
de produtividade nas plantações. Atualmente, tem-se buscado medidas alternativas para o controle de doenças em
plantas, com intuito de reduzir os impactos ambientais causados pelo uso indiscriminado de produtos químicos, que
podem ser tóxicos ao homem, aos animais e ao meio ambiente. Nesse contexto, os óleos essenciais apresentam
potencialidade terapêutica e surgem como alternativa no controle de doenças nos vegetais. Assim, este trabalho
teve como objetivo, avaliar doses do óleo essencial de hortelã no controle do fungo Sclerotinia sclerotiorum, in vitro.
O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e quatro repetições.
Preparou-se o meio BDA, que foi previamente autoclavado (120 °C por ±20 minutos). Os tratamentos consistiram
das seguintes doses do óleo de hortelã: T1 - 0 µL mL-1, T2 - 5 µL mL-1, T3 - 10 µL mL-1, T4 - 15 µL mL-1, T5 - 20 µL mL-1,
T6 - 25 µL mL-1, que foram diluídas ainda em meio fundente. Após vertidas, foi colocado um fragmento de 10 mm do
micélio do fungo no centro de cada placa e, em seguida, as mesmas foram vedadas com parafilm (filme de parafina
plástica com papel) e incubadas em câmara tipo BOD (baixa demanda de oxigênio) durante sete dias em
temperatura de 35 °C. O crescimento micelial foi mensurado a cada 24 horas com auxílio de um paquímetro digital e
os dados expressos em centímetros. Foi aplicado o teste de Scott e Knott e regressão (ao nível de 1% de
probabilidade), usando o programa AgroEstat. A melhor dose foi de 0,525 µL mL -1 (análise de regressão), esta é a
menor dose que pode ser usada para inibir o crescimento do mofo branco. A média estatística do crescimento
micelial foi 5,325 cm e a média do índice de velocidade do crescimento micelial 4,065 cm. No tratamento T1 - 0 µL
mL-1 o crescimento micelial não foi interrompido, já nos tratamentos com óleo essencial houve inibição do
crescimento do fungo, de maneira que em nenhum deles apresentou desenvolvimento micelial. Portanto a melhor
dose do ponto de vista econômico para inibição do fungo foi a menor dose T2 - 5 µL mL-1 .

Palavras-chave: crescimento micelial; meio de cultura; Sclerotinia sclerotiorum


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Monaliky son Fer nanda Ro drig ues Barrozo; Lila Soares Lima; Geniva ldo So uza Santo s Filho; Natã N unes Vieira; Arla m Ferna ndes da Silva; Líllian C orrêia de Oliveira; Fláv ia Ferna ndes de Mira nda; Joselaine Vig anó;

627
Área Outras

Efeitos de doses do extrato de própolis sobre sanidade de sementes de feijão-caupi (Effects of propolis
extract on sanitary quality of bean seeds)

Abreu, Y. X. 1; Damasceno, E. P. 1; Leite, R. S. 1; Silva, M. C. G. 1; Silva, B. M. 1; Okuyama, E. M. 1; Brito,


M. N. C. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus de Ciências Agrarias e
Ambientais. Email: yasmimagro17@gmail.com.

Resumo: O feijão-caupi (Phaseolus unguiculata (L.)) está sujeito inúmeras doenças causadas por nematoides,
bactérias, vírus e fungos, sendo que grande parte delas podem ter seus agentes causais transmitidos por sementes,
sendo assim, necessário o tratamento das sementes. Nos últimos anos, a sociedade vem se preocupando com o uso
intensivo e indiscriminado de agrotóxicos que causam diversos problemas ao meio ambiente e ao homem. Como
alternativa ao uso de agrotóxicos, têm sido estudados produtos naturais, o extrato da própolis que devido as suas
propriedades terapêuticas e antibióticas, vem sendo amplamente testada no controle a microrganismos. Diante o
exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de doses do extrato de própolis sobre a qualidade sanitária
de sementes de feijão-caupi. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis tratamentos sendo
as concentrações 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 mL/L de própolis com quatro repetições. Para tratar as sementes, elas
permaneceram nas respectivas soluções imersas por 10 minutos. A qualidade sanitária foi determinada através do
método “Blotter-test”, mantidas incubadas por sete dias à temperatura de ±25ºC em câmara tipo BOD. Os dados
obtidos foram submetidos à análise de variância a partir do software Agroestat aplicado ao teste F de Scott & Knott
ao nível de 5% de probabilidade. As sementes de feijão-caupi com o tratamento de própolis foram acometidas pelos
fungos: Penicillium spp; Aspergillus flavus; Rhizopus spp. as medias não se diferiram estatisticamente entre si.
Quando avaliada a incidência de Aspergillus flavus, a maior contaminação pelo patógeno ocorreu nas dosagens
12ml/L com incidência de 22,25%, seguida pelas dosagens 10, 6 e 0 ml/L que não se diferem estatisticamente.
Quando avaliado a incidência do patógeno Rhizopus spp a maior contaminação ocorreu na dosagem 2 ml/L com
incidência de 3%. O patógeno Penicillium spp obteve maior incidência na dosagem 10 ml/L com 5,75%. As dosagens
4 e 8ml/L (24,85 e 25%) apresentaram maior número de sementes sadias, enquanto as 10 e 12ml/L apresentam
menor número de sementes sadias (2,50 e 3,0%). Conclui-se que as dosagens que apresentaram maior controle de
patógenos foi 4 e 8ml/L enquanto as dosagens 10 e 12ml/L obtiveram menores controles.

Palavras-chave: Aspergillus flavus; Phaseolus unguiculata; Tratamento


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Yasmim Xavier de A breu; Eduardo Pereira Da masceno; Rafael de So usa Leite; Mairo Celio Gomes Silva; Beatriz Mene zes da Silva; Erica M iyuki Okuya ma; Mayons Niull y Coelho Brito; Flavia Fernandes Ribeiro de Miranda;

628
Área Outras

Efeito de fungicidas sobre o crescimento micelial de Trichoderma spp. (Effect of fungicides on micelial
growth of Trichoderma spp.)

Ribeiro, C. M. C. 1; Nascimento, S. M. C. 1; Ishida, A. K. N. 2; Neto, C. F. O. 3; Carvalho, E. A. 4.


1
Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG; 2Embrapa Amazônia Oriental; 3Universidade
Federal Rural da Amazônia (UFRA); 4Eudes de Arruda Carvalho. Email: ribeiro_cmc@yahoo.com.br.

A adoção da prática de controle integrado com fungicidas requer certa atenção, já que os agentes de controle
biológico podem ser afetados pelos produtos químicos. Esse trabalho objetivou avaliar in vitro o efeito de princípios
ativos de fungicidas sobre o crescimento micelial de isolados de Trichoderma spp. Os fungicidas
Tebuconazol/Trifloxystrobina, Tebuconazol, Ciproconazol/Azoxistrobina, Mancozebe e Oxicloreto de Cobre nas
concentrações 0,02%/0,01% 0,02%; 0,02%; 0,008%/0,02%; 0,3%; e 0,2352% de i.a, respectivamente, foram
adicionados em meio de cultura BDA fundente. Discos de 6mm de Trichoderma spp. (T03, T06, T07 e T09) foram
colocados no centro das placas de Petri e incubadas à temperatura de 28 ± 2 ºC e fotoperíodo de 12h. A testemunha
consistiu com disco do fungo em meio de cultura. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente
casualizado, com cinco repetições, no arranjo fatorial 4 x 5, com 4 testemunhas. Mensurou-se o diâmetro da colônia
dos isolados de Trichoderma spp. e calculou-se o índice de velocidade de crescimento micelial. As análises
estatísticas foram realizadas no programa Sisvar®, aplicando-se o teste de F a 5% de probabilidade e o teste de Scott-
Knott 5% para comparar médias. Houve interação significativa entre isolados de Trichoderma ssp. e fungicidas. Os
fungicidas Tebuconazol, Tebuconazol/Trifloxystrobina e Ciproconazol/Azoxistrobina, inibiram em 100% o
crescimento micelial de todos isolados testados, enquanto o Oxicloreto de Cobre e o Mancozebe reduziram o
crescimento dos isolados de Trichoderma spp. em cerca de 70% em relação a testemunha. Os isolados de
Trichoderma spp. avaliados apresentaram sensibilidade a todos os fungicidas testados.

Palavras-chave: Crescimento micelial; Fungicida; Trichoderma spp


Apoio: UFLA; UFRA; Embrapa Amazônia Oriental

Carla Maria Cava lcanti R ibeiro; Silv ia Mara Coelho do Nascime nto; Alessa ndra Keiko Na kaso ne Is hida; Candido Ferreira de Olive ira Neto; Eudes de Arruda Carvalho;

629
Área Outras

Enzimas hidrolíticas produzidas por Aureobasidium pullulans (Hydrolytic enzymes produced by


Aureobasidium pullulans)

Bezerra, J. M. G. 1; Ramos, S. B. 1; Almeida, T. R. P. 1; Oliveira, M. G. 1; Siqueira, J. A. M. 1; Coelho, I. L.


1
; Laranjeira, D. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: juliannemaria5@hotmail.com.

Diante das muitas possibilidades biotecnológicas, a utilização de microrganismos nos processos de síntese
enzimática cresce progressivamente. Fontes biológicas como bactérias e leveduras, por exemplo, destacam-se não
apenas pelo seu potencial, mas pela amplitude e adaptação a diferentes substratos nutricionais, faixas de
temperatura e pH, além da redução de custos e de energia nesse processo metabólico. O objetivo do trabalho foi
avaliar Aureobasidium pullulans quanto a expressão de esterase, amilase e protease. As cepas de A. pullulans,
cedidas pela Coleção de Fungos de Solo, foram crescidas em placas de Petri contendo meio de cultivo extrato de
levedura, peptona, dextrose - YEPD + ágar, sob temperatura média de 28 ± 2 °C, por 72 horas. As colônias
leveduriformes emergentes foram removidas, com auxílio de um palito de madeira estéril, e depositas em placas de
Petri contendo os meios de cultivo indicadores de esterase (10 g peptona, 5 g NaCl, 0,1 g Cacl, 20 g ágar, 1g Twen-20,
1L H2O; pH = 6), protease (10 g ágar, 10 g gelatina, 10 g de leite desnatado, tampão de fosfocitraro e 1L H 2O) e
amilase (20 g de amido, 5 g de extrato de levedura, 18 g de ágar e 1 L de H2O), em arranjos pontuais equidistantes (5
pontos/placa). As placas foram incubadas por nove dias, a 28 ± 2 °C no escuro, em arranjo experimental
inteiramente casualizado (três placas para cada isolado) e, no tratamento controle, os meios foram marcados com
palitos estéreis, sem a presença das colônias de A. pullulans. A expressão enzimática foi determinada
qualitativamente, pela presença ou ausência de halos de degradação hidrolíticas em volta das colônias e as áreas de
atuação enzimática no meio de cultivo - AAE foram calculadas em relação ao espaço de abrangência desses halos. A
levedura A. pullulans foi expressiva aos três tipos de enzimas avaliadas. Diferentemente ao observado no meio
proteolítico, onde a expressão de protease foi discreta, sobre os meios esterolítico e amilolítico, as colônias
obtiveram uma AEE de 9,87 % e de 9,67%, respectivamente, em relação a área da placa. A constatação de expressão
enzimática de A. pullulans oportuniza novos estudos acerca de seu potencial biotecnológico e aplicabilidade
industrial, haja vista sua fácil manipulação e capacidade de bioprodução.

Palavras-chave: Ação enzimática; Biotecnologia; Levedura


Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

Julianne Maria Galindo Bezerra; Sérgio Batista Ra mos; Tha ís Regina P intino de Almeida; Marcelo Garcia de Oliveira; Jac keline Araújo Mota Siqueira; Iwanne Lima Coelho; Delso n Laranjeira;

630
Área Outras

Etnofitopatologia: como o conhecimento popular pode auxiliar nas pesquisas da área?


(Ethnophytopathology: how popular knowledge can help research in this area?)

Pascholati, S. F. 1; Barretta, J. N. 1. 1Departamento de Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior de


Agricultura "Luiz de Queiroz" - ESALQ/USP. Email: sfpascho@usp.br.

As etnociências, isto é, o estudo antropológico do conhecimento local, já se consolidaram como uma área que
engloba diversos subtemas, como etnobiologia, etnobotânica, etnozoologia e etnoentomologia. No ramo da
fitopatologia, representa um enorme potencial de facilitar a comunicação entre agricultor e cientista, identificando
novos termos para doenças já estabelecidas. Além disso, como aconteceu em outras áreas do conhecimento,
reconhecer os saberes de produtores rurais locais e das populações tradicionais pode se tornar uma grande
oportunidade para descobertas de novos métodos de controle de fitopatógenos. O presente trabalho se propõe a
introduzir a discussão acerca do tema no país. Em áreas de ciência de base como a botânica e até mesmo de ciências
mais aplicadas como a farmacologia, este tipo de abordagem já é compreendido e aceito, tendo em vista que
inúmeros artigos científicos, produtos e técnicas se originaram de conhecimentos tradicionais reconhecidos,
elaborados e testados através da metodologia científica. O Brasil, país com a maior biodiversidade do Planeta e
enorme diversidade cultural e etnológica (p. ex., 240 povos indígenas), representa um campo fértil para pesquisas
nesta área. Não é defendido, aqui, que a pesquisa na área de fitopatologia se norteie singularmente por saberes
populares, mas sim, que estes sejam considerados durante as pesquisas como fontes de informações. Atualmente, já
são encontrados trabalhos realizados em países como Colômbia, Uganda, Bolívia, Bangladesh, que abordam a
temática apresentada. Neste sentido, este trabalho inclui uma revisão bibliográfica, analisando três diferentes
trabalhos sobre o tema. Os três trabalhos uniram princípios básicos da fitopatologia com métodos das ciências
sociais, resultando em caracterizações das doenças de ocorrências locais e relatos de formas alternativas de
controle. De modo geral, os saberes tradicionais e locais mostraram-se como uma potencial fonte de novas
alternativas no controle de fitopatógenos e no manejo de doenças: um novo olhar para a fitopatologia brasileira.

Palavras-chave: Etnofitopatologia; Conhecimento popular; Controle alternativo


Apoio: CNPq.

Sergio Florentino P ascho lati; Ja naína Nata lia Barretta;

631
Área Outras

Efeito de duas formulações de silício na incidência de doenças e insetos em milho (Effect of two silicon
formulations on incidence of diseases and insects in corn)

Pasqualotto, L. 1; Alves, J. S. 1; Polito, R. A. 1; Smaniotto, M. A. 1. 1Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia do Rio Grande do Sul- Campus Sertão. Email: pasqualottolarissa@gmail.com.

O milho é uma cultura importante nos âmbitos sociais e econômicos, sendo essencial para a alimentação animal e
humana. Existem fatores bióticos ou abióticos que podem causar estresse para a planta e afetar consequentemente
sua produção, como temperatura, chuvas, ataque de insetos, incidência de doenças e outros. O objetivo deste
trabalho foi avaliar o desempenho de duas formulações de silício, líquido e em pó sobre a incidência de doenças e
insetos na cultura do milho. O experimento foi desenvolvido na área experimental do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul- Campus Sertão. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao
acaso, com 4 repetições. A variedade utilizada foi a cultivar PIONEER 30F53. Os tratamentos foram silício líquido
(500, 1000, 2000, 4000, 8000 mL ha-1), silício pó (250, 500, 1000, 2000, 4000 g ha-1), além da testemunha. As
variáveis analisadas foram incidência de doenças (Helminthosporium turcicum e Phaeosphaeria maydis) e raspagem
de percevejos do gênero Collaria aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após aplicação (DAA) que foi realizada no estádio V4 de
desenvolvimento do milho. Aos 35 dias em relação a incidência de doenças as doses de silício pó 1000, 2000 e 4000
g ha-1, além das doses de silício líquido 500, 1000, 2000, 4000, 8000 mL ha-1, diferiram da testemunha, apresentando
entre 7,5 a 16,25%, enquanto a testemunha apresentou 35% de incidência. Para a incidência de raspagens, somente
a dose de silício líquido 4000 g ha-1, diferiu da testemunha apresentando 3,75% de incidência, enquanto que a
testemunha apresentou 22,5%, no entanto este tratamento não diferiu dos demais. As doses mais baixas de silício
em pó não se mostram eficientes para restringir a incidência de doenças bem como o ataque de insetos, enquanto o
silício líquido em doses variando de 500 a 8000 mL ha-1 contribui de maneira significativa na menor incidência de
doenças, já para insetos necessita de uma dose de 4000 mL ha-1 .

Palavras-chave: Silício; Doenças; Insetos


Apoio: IFRS-Campus Sertão

Larissa Pas qua lotto; Juare z da Silva A lves; Rubens A nto nio Po lito; Márcia A parecida Smaniotto;

632
Área Outras

Eficácia do Bacillus amyloliquefaciens BV03 e Trichoderma asperellum BV10 em diferentes solos na


promoção de crescimento de soja (Efficacy of Bacillus amyloliquefaciens BV03 and Trichoderma
asperellum BV10 in different soils in promoting growth of soybean)

Paniago, H. L. 1; Muniz, C. R. 1; Carrillo, M. R. 1; Souto, C. E. 1; Campos, H. D. 1; Freire, E. S. 1.


1
Universidade de Rio Verde. Email: hiago.paniago.agronomo@gmail.com.

Alguns isolados de Bacillus e Trichoderma são capazes de promover crescimento de plantas, seja pela solubilização e
disponibilização de fosfatos ou pela produção de fitohormonios análogos. Como são amplamente utilizados na
sojicultura e em diversas regiões do país, algumas condições de manejo de solo podem minimizar a expressão do
potencial dos microrganismos, como solos pobres em matéria orgânica. Diante do exposto, objetivou-se estudar a
capacidade de promoção de crescimento dos isolados Bacillus amyloliquefaciens BV03 (No-Nema®) e Trichoderma
asperellum BV10 (Tricho-Turbo®), em plantas de soja cultivadas em solos com diferentes tipos de manejo. O
experimento foi realizado em casa de vegetação do Laboratório de Fitopatologia, da Universidade de Rio Verde. Os
vasos foram organizados em blocos casualizados, com cinco tratamentos e oito repetições. Utilizou-se solos
coletados em fazendas de cultivo convencional e plantio direto, além de substrato agrícola comercial, como
testemunha. Sementes de soja, variedade M7739 IPRO, foram tratadas com 2 mL de B. amyloliquefaciens BV03 (1,0
x 109 UFC mL-1) ou 1 mL de T. asperellum BV10 (1×1010 conídios viáveis mL-1) por quilo de semente, além do controle,
tratadas apenas com água. A semeadura se deu em vasos de polietileno de 5 L, preenchido com os diferentes tipos
de solos. Aos 40 dias após a semeadura, avaliou-se a massa fresca da parte aérea e do sistema radicular em balança
de precisão. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. O T.
asperellum BV10 promoveu maior incremento de massa do sistema radicular em todos os tipos de solo, porém, com
melhores resultados em solo oriundo de plantio direto (aumento de 65% em relação a testemunha). Já o B.
amyloliquefaciens BV03 promoveu enraizamento da soja no solo de plantio direto e no substrato agrícola (34 e 80%,
respectivamente). Na avaliação de massa de parte aérea, T. asperellum BV10 e B. amyloliquefaciens BV03
promoveram crescimento nas plantas, apenas quando cultivadas no solo de plantio direto (162 e 188%,
respectivamente), contudo, não diferiram entre si. Conclui-se que o sistema de plantio direto, possivelmente devido
a maior disponibilidade de matéria orgânica, favoreceu o desempenho dos microrganismos.

Palavras-chave: Glycines max (L.); Microrganismos; Solos


Apoio: UniRV e Biovalens.

Hiago Lima Paniago; Ca mila Rebelatto Muniz; Mateus Rig hetti Carrillo; Carlos Eduardo So uto; Hercules D iniz Ca mpos; Eduar do Souza Freire;

633
Área: Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Incidência de fungos associados a sementes de amaranto (Amaranthus cruentus), cultivar BRS


Alegria, na pós-colheita e pós-secagem ao sol (Incidence of fungi associated with amaranth seeds
(Amaranthus cruentus), cultivar BRS Alegria, post-harvest and post-drying in the sun)

COSTA, P. M. C. 1; BIANCHINI, A. 2; AZEVEDO, P. H. 3; KOBAYASTI, L. 3; VIANA, A. D. M. P. 4;


PADILHA, A. L. 4. 1Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical, Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT), Campus Cuiabá, Cuiabá, MT; 2Departamento de Solos e Engenharia Rural, UFMT,
Cuiabá, MT; 3Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade, UFMT, Cuiabá, MT; 4Curso de Agronomia,
UFMT, Cuiabá, MT. Email: patriciacrivellari@gmail.com.

A secagem de sementes a pleno sol ainda é muito utilizada por pequenos e médios produtores pela vantagem do
baixo custo e da simplicidade. Além disso, os raios solares tem ação germicida e não são poluentes, o que se torna
uma boa alternativa quando se trata de sementes. O amaranto (Amaranthus cruentus) é uma planta alimentícia não
convencional (PANC) que vem crescendo no Brasil, por suas características nutricionais e funcionais. Pesquisas
informam que os grãos de amaranto não formam um bom substrato para fungos toxigênicos, o que faz deste um
produto pouco suscetível à contaminação, ao contrário do que ocorre com os cereais e as leguminosas. A BRS Alegria
é uma cultivar nacional muito estudada, mas sem relatos sobre a micoflora nas sementes. Diante desse cenário,
objetivou-se avaliar a incidência de fungos associados a sementes de amaranto BRS Alegria após colheita e pós-
secagem ao sol. As sementes produzidas em Santo Antônio do Leverger, MT, foram colhidas manualmente, com 20%
de teor de água (pós-colheita) e foram colocadas para secar a pleno sol até atingirem 10% de teor de água (pós-
secagem). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dois tratamentos (pós-colheita e pós-
secagem) e quatro repetições, sendo cada repetição uma caixa tipo gerbox com 50 sementes, distribuídas sobre
substrato de papel umedecido com água destilada esterilizada. Estas caixas foram incubadas à 25°C por cinco dias. A
avaliação foi feita por meio da identificação dos fungos, baseada em literatura especializada. Nas sementes pós-
colheita foram identificados os gêneros de fungos: Alternaria (7,5%), Aspergillus (5,5%), Bipolaris (6,5%),
Cladosporium (5,0%), Curvularia (6,0%), Fusarium (9,5%), Macrophomina (0,5%), Nigrospora (0,5%) e Penicillium
(15,0%). Já para pós-secagem foram encontrados os gêneros: Alternaria (9,0%), Aspergillus (2,0%), Bipolaris (2,5%),
Cladosporium (50,0%), Curvularia (4,5%), Fusarium (2,0%), Nigrospora (0,5%) e Penicillium (9,5%). Observou-se que
houve redução de alguns fungos como Aspergillus, Bipolaris, Curvularia, Fusarium e Penicillium em 64%, 62%, 25%,
79% e 37%, respectivamente. Não foi observada a presença de Macrophomina nas sementes pós-secagem e a
incidência de Nigrospora se manteve. Observou-se um acréscimo na incidência dos fungos Alternaria e
Cladosporium. Há uma preocupação sobre o aumento considerável do gênero Cladosporium, uma vez este fungo,
em algumas situações, diminui consideravelmente a germinação em sementes.

Palavras-chave: Blotter test; sanidade de sementes; teor de água


Apoio: CNPq

Patrícia Monique Crivelari Costa; Aloisio Bianc hini; Patricia Helena A zevedo; Leimi Kobayasti; A braão Di Mat heus Pereira Viana; Arielly Lima Pa dilha;

634
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Efeito da aplicação foliar de Bacillus spp. sobre a produtividade e qualidade fisiológica e sanitária de
sementes de feijoeiro. (Effect of foliar application of Bacillus spp. on productivity and physiological and
sanitary quality of common bean seeds).

Peres, W. M. 1,2; David, G. Q. 1,2; Mateus, M. P. B. 2; Yamashita, O. M. 1; Sa, M. E. ; Carvalho, M. A. C. 1;


Ceresini, P. C. 1; Reis, A. R. 1. 1Universidade do Estado de Mato Grosso. Email: walmorperes@unemat.br.

A cultura do feijoeiro tem importância econômica na geração de renda, emprego e é componente básico da dieta
alimentar da população e importante fonte de proteína para as classes menos favorecidas. Somos o maior produtor
e consumidor mundial de feijão, contudo, esse sucesso vem sendo alcançado com o uso exagerado de defensivos
agrícolas nos cultivos o que tem ocasionado uma série de problemas ambientais e de saúde pública. O uso de
microrganismos benéficos apresenta-se como uma ferramenta inteligente para melhoria do sistema produtivo e
qualidade das sementes. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação foliar de Bacillus spp. sobre a
produtividade e a qualidade fisiológica e sanitária das sementes de feijoeiro. Foram realizados testes biométricos,
testes para avaliar a qualidade fisiológica das sementes, patologia de sementes e produtividade a campo. A sanidade
foi avaliada utilizando-se 200 sementes por tratamento, dispostas em caixas gerbox contendo 25 sementes cada,
distribuídas em 8 repetições. A análise estatistica foi feita no programa sisvar pelo teste de Scott-Knott a 5% de
probabilidade. A contagem de sementes sadias e contaminadas foi feita ao sétimo dia da montagem do teste.
Transcorrido este período, foi feita a identificação dos fungos com o auxílio de microscópio óptico, estereoscópio e
bibliografia especializada. As lâminas foram preparadas tocando-se a colônia fúngica disposta sobre a semente com
uma fita adesiva, sendo esta montada sobre a lâmina de vidro contendo uma gota do corante azul de algodão com
lactofenol. Os fungos identificados contemplaram duas categorias: os de armazenamento e os patógenos de campo,
ambos relevantes para a cultura do feijoeiro. Dentre os de armazenamento destacaram-se o Aspergillus flavus e
Aspergillus niger, observou-se ainda Rhizopus sp., Penicillium sp., Chaetomium sp. e Cladosporium sp., como
patógenos em maior frequência foram observados Fusarium spp., Macrophomina phaseolina, Pseudocercospora
griseola, Rhizoctonia solani, além de Botryodiplodia sp, Phomopsis sp., Alternaria solani e Curvularia lunata
apresentando menor incidência . Os resultados mostraram que a aplicação foliar de Bacillus promoveu aumento da
produtividade com 2.237,85 kg ha-1 a mais em relação ao tratamento controle, gerou melhoria na qualidade
fisiológica das sementes de feijoeiro e de forma geral menor incidência fúngica principalmente para fitopatógenos
como Rhizoctonia solani e Phomopsis sp.

Palavras-chave: Microrganismos benéficos; Sustentabilidade; Vigor


Apoio: UNEMAT, UNESP e Geoclean.

Walmor Moya Peres; Grace Q ueiroz David; Mat heus Pereira de Brito Mateus; Oscar Mitsuo Ya mas hita; Marco Eustáquio de Sá; Marco Anto nio Ca millo de Carva lho; Pa ulo Cezar Ceresini; André Rodrig ues dos Reis;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Atividade antifúngica de uma formulação alternativa, associada a óleos essenciais, contra


Colletotrichum acutatum em morangos.(Antifungal activity of an alternative formulation, associated with
an essential oil, against Colletotrichum acutatum in strawberries)

Oliveira, J. 1; Gloria, E. M. 1; Parisi, M. M. 2; Spoto, M. H. F. 1. 1Departamento de Agroindústria Alimentos


e Nutrição - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, Piracicaba- São
Paulo; 2Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA Regional Polo Centro Sul), Piracicaba -
São Paulo. Email: jacquelineot@hotmail.com.

O morango, pseudofruto de importância em diversos países, possui curta vida útil pós-colheita, devido
principalmente à ocorrência de doenças. Com a inexistência de antifúngicos registrados no mercado para aplicação
em pós-colheita nesta fruta, e devido ao surgimento de estirpes de patógenos resistentes a muitos princípios ativos,
formulações alternativas associadas a óleos essenciais, menos agressivas a saúde e ao meio ambiente, vêm sendo
desenvolvidas. Este estudo investigou o potencial antifúngico de uma nova formulação a base de ácidos e sais
orgânicos associado com um óleo essencial, contra Colletotrichum acutatum, agente causal da antracnose. A
formulação vem sendo pesquisada e desenvolvida pela empresa Orion Pesquisa e Desenvolvimento Agroindustrial,
incubada na EsalqTech. A eficiência do produto in vitro foi avaliada pelo método de diluição em meio Batata-
Dextrose-Ágar, nas concentrações de 0; 31; 62,5; 125; 250 e 500 µl/L do produto, determinando-se assim a
concentração inibitória mínima. A capacidade de controle in vivo foi avaliada, através da incidência e severidade, em
morangos ‘Oso Grande’ inoculados artificialmente e imersos no produto de forma preventiva e curativa. A ação do
produto sobre a morfologia do patógeno também foi observada por microscopia eletrônica de varredura (MEV). A
nova formulação apresentou atividade antifúngica dose-dependente, com 500 µl/L inibindo totalmente o
crescimento micelial de C. acutatum. A MEV mostrou que esse produto provocou murchamento, descamação e
ruptura das hifas, sugerindo sua ação na parede celular, resultando numa diminuição da eficácia de estabelecimento
da infecção e, consequentemente, no progresso da doença. In vivo a severidade da antracnose foi menor nos
morangos tratados preventivamente. A formulação não apresentou ação curativa significativa para essa doença,
uma vez que esse tratamento não diferiu estatisticamente (P<0.05) do tratamento controle. Assim, a nova
formulação envolvendo óleo essencial pode representar uma estratégia nova e eficaz para o controle pós-colheita da
antracnose, com consequente prolongamento da vida de armazenamento de morangos.

Palavras-chave: Antracnose; Formulações sustentáveis; controle alternativo


Apoio: Não se aplica.

Jacqueline de Oliveira; Eduar do Micotti da Gloria; Marise Martins Paris i; Marta Helena F illet Spoto;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Fungos associados a sementes de Shinus terebinthifolius (Fungi associated with Schinus terebinthifolius
seeds)

Kurokawa, S. Y. S. 1; Sanches, A. C. 1; Santos, D. V. 1; Pieroni, L. P. 1; Benso, L. A. 1; Pieri, C. 1; Kronka,


A. 1; Furtado, E. L. 1. 1Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita (UNESP-Botucatu). Email:
sara_kurokawa@hotmail.com.

A aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius) é uma espécie florestal nativa da família Anacardiaceae caracterizada
pelo porte baixo, atração pela avifauna e ampla dispersão no território brasileiro tornando-a de grande interesse
para arborização urbana. Neste trabalho, objetivou-se o levantamento de fungos associados a sementes da espécie.
As sementes foram coletadas na Fazenda Experimental Lageado, Botucatu, SP em 2018. O experimento foi
conduzido no Laboratório de Patologia de Sementes do Departamento de Proteção Vegetal da UNESP de Botucatu,
SP. O teste de sanidade (blotter test) foi conduzido com 200 sementes previamente desinfestadas com hipoclorito a
2% por um minuto, lavadas com água destiladas e secas em papel toalha. Foram colocados três discos de papel filtro
umedecidas com água destilada por placas de Petri e 25 sementes, totalizando oito placas de Petri. Após a incubação
em BOD por sete dias a 20±2ºC e fotoperíodo de 12 horas, as sementes foram avaliadas, em microscópio
estereoscópio, quanto à incidência de patógenos. Observou-se a presença dos patógenos Fusarium sp., Alternaria
sp., Penicillium sp. e Macrophomina sp.. Verificou-se a predominância de Fusarium sp., presente em 21% das
sementes.

Palavras-chave: Aroeira-pimenteira; Blotter test; Patologia de sementes


Apoio: Capes, CNPq

Sara Yumi Sassa moto Kuro kawa; A na Cl ara Sa nches; Dav id V itor Sa ntos; Lisa ndro Proença Pieroni; Lucas A ntonio Benso; Cristia ne de P ieri; Adria na Kro nka; Edso n Lui z F urtado;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Atividade de enzimas antioxidantes em mamões tratados com extrato da alga marinha Ascophyllum
nodosum e inoculados com Colletotrichum spp. (Activity of antioxidant enzymes in papayas treated with
extract of seaweed Ascophyllum nodosum and inoculated with Colletotrichum spp.)

Dias, L. R. C. 1; Melo, T. A. 1; Brito, R. A. S. 2; Jesus, T. F. 1; Filho, E. R. P. 3; Reis, F. O. 1; Serra, I. M. R.


S. 1. 1Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, São Luís, MA; 2Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz - ESALQ/USP, Piracicaba, SP;; 3Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE.
Email: larisse.rcp@gmail.com.

O mamoeiro (Carica papaya) é a uma das fruteiras mais produzidas no Brasil. No entanto, a antracnose causada por
Colletotrichum spp., pode provocar perdas consideráveis na pós-colheita desses frutos. Assim, são necessárias
medidas eficientes e alternativas a fungicidas tóxicos para o controle dessa doença. Macroalgas podem
desempenhar um papel importante na indução de resistência em plantas contra estresses bióticos e abióticos,
devido ao alto conteúdo de compostos bioativos. Nesse contexto, objetivou-se estabelecer um método alternativo
de controle da antracnose, avaliando-se a atividade de enzimas antioxidantes de mamões tratados com extrato de
alga marinha Ascophyllum nodosum (Acadian ®) e inoculados com Colletotrichum sp., bem como o possível controle
da doença. Para tal, frutos da variedade Golden, foram desinfestados em NaClO por 30 minutos, lavados em água
destilada autoclavada e imersos em concentrações de 0,1; 0,3; 0,5 e 1,0% do extrato comercial de A. nodosum por 5
min. O controle foram frutos imersos em água. Após 48 h, discos de micélio (ø ≈ 5mm) do Colletotrichum sp.,
cultivado em meio BDA por 4 dias, foram colocados em dois pontos equidistantes de cada fruto, por ferimento. Os
frutos permaneceram em câmara úmida por 48 h à 24± 2 ° C. O diâmetro das lesões foi medido diariamente por 7
dias. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições por tratamento
(2 frutos = 1 unidade experimental). Após 10 dias, coletaram-se fragmentos da casca de regiões sadias próximas as
lesões. As amostras foram armazenadas a -15°C. As análises bioquímicas foram realizadas a partir de extrato obtido
das cascas dos frutos liofilizadas. Quantificaram-se a atividade de guaiacol peroxidase (POX) e polifenoloxidase (POL).
Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão polinomial e as médias comparadas pelo teste de
Tukey (p ≤ 0,05). Houve aumento da atividade de POX e POL em frutos tratados com as diferentes concentrações de
extrato de A. nodosum, indicando uma possível indução do sistema de defesa do fruto. O aumento da atividade da
POX foi mais expressivo nas concentrações de 0,1; 0,3 e 0,5% do extrato. Para a POL, a atividade foi maior quando
aplicado nas concentrações de 0,1 e 0,3%. No entanto, essas alterações não garantiram o controle efetivo da
antracnose, assim, outros métodos de inoculação menos agressivos devem ser testados a fim de avaliar a eficácia de
controle do produto.

Palavras-chave: Antracnose; Carica papaya; Phaeophyceae


Apoio: CNPq; FAPEMA.

Larisse Ra quel Carvalho Dia s; Thiag o Anc hieta de Melo; Renata Aparecida do s Santos Brito; Thay s Frazão de Jes us; Eras mo Ribeiro da Pa z Filho; Fa brício de Oliveira Reis; I lka Márcia Ribeiro de Souza Serra;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Avaliação in vitro da atividade antifúngica de extratos da casca da manga sobre Colletotrichum


gloeosporioides (In vitro evaluation of the antifungal activity of mango peel extracts on Colletotrichum
gloeosporioides)

SILVA, L. S. 1; MIZOBUTSI, E. H. 1; SOUZA, S. G. R. D. 1; CASTRO, S. G. V. D. 1; MENDES, L. N. S.


1
; PINHEIRO, A. C. C. 1; RIBEIRO, M. C. F. 1. 1Departamento de Ciências Agrárias, Universidade Estadual
de Montes Claros- UNIMONTES, Campus Janaúba-MG. Email: luanasabrine.92@gmail.com.

A cultura da manga (Mangifera indica L.) tem grande importância socioeconômica no Brasil. Porém a produção é
afetada pela antracnose que causa elevada perda em pós-colheita. A casca da manga contém várias classes de
polifenóis, aos quais funcionam como antagonistas naturais de patógenos. Assim, objetivou-se avaliar a atividade
antifúngica in vitro de extratos da casca da manga empregando diferentes tipos de solventes e concentrações sobre
o desenvolvimento de Colletotrichum gloeosporioides. Cascas de mangas “Palmer” foram separadas das polpas e
submetidas à secagem em estufa e moagem. Posteriormente, procedeu-se a obtenção dos extratos em sistema
Soxhlet, utilizando-se como solventes: metanol, acetato de etila e hexano. Os três extratos foram testados nas
concentrações 0,0; 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0 mg/mL pela adição dos mesmos em meio de cultura contra C. gloeosporioides
que foi isolado de manga com sintomas característicos de antracnose. Avaliou-se a ação dos extratos e suas
respectivas concentrações no índice de velocidade de crescimento micelial (IVCM), na produção e germinação de
conídios. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3 x 5, com 5 repetições. Os dados
foram submetidos à análise de variância, utilizando-se o teste de Tukey (p<0,05) para a comparação dos extratos e
análise de regressão para as concentrações. O aumento da concentração dos extratos provocou uma redução na
velocidade de crescimento micelial do patógeno (R2=0,96). O extrato hexânico da casca da manga proporcionou
menor produção de conídios quando comparado com o extrato de acetato de etila (30%) e o metanólico (62%). No
entanto, para esta mesma variável analisada, efeito indutivo foi observado para o extrato metanólico nas
concentrações de 0,25; 0,5 e 2,0 mg/mL. Houve 100% de inibição da germinação de conídios quando utilizaram-se o
extrato de acetato de etila a 1 mg/mL e os extratos metanólico e hexânico a 2mg/mL. Os extratos metanólico,
hexânico e de acetato de etila da casca da manga possuem potencial inibitório no desenvolvimento de C.
gloeosporioides in vitro.

Palavras-chave: Controle alternativo; Doenças pós-colheita; Extratos vegetais


Apoio: CAPES; CNPq; FAPEMIG

Lua na Sa brine Silva; Edso n Hiydu Mizo butsi; Samuel Gustavo Ribeiro de So uza; Sa brina Gonçalves V ieira de Ca stro; Levilda Na zaré Silveira Mendes; Ana Caroline Caires Pinhe iro; Maria Cristina Fiúza Ribeiro;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Qualidade sanitária de sementes de angico-vermelho (Seed sanity analysis of angico-vermelho)

Sanches, A. C. N. 1; Kurokawa, S. Y. S. 1; Pieroni, L. P. 1; Santos, D. V. 1; Pieri, C. 1; Benso, L. A. 1;


Furtado, E. L. 1; Kronka, A. Z. 1. 1Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista -
UNESP, Botucatu, SP. Email: ana_nsanches@hotmail.com.

O angico-vermelho (Anadenanthera colubrina var. cebil) é uma árvore nativa encontrada nos principais biomas
brasileiros, de rápido crescimento e utilizada para recuperação de áreas degradadas e para a silvicultura. O objetivo
do trabalho foi realizar a análise sanitária de sementes de angico-vermelho para detectar os principais fungos
presentes. Em 2018, as sementes foram coletadas na Fazenda Experimental Lageado, Botucatu, SP e o teste foi
realizado no Laboratório de Patologia de Sementes do Departamento de Proteção Vegetal da UNESP de Botucatu,
SP. Duzentas sementes foram previamente desinfestadas com hipoclorito a 2% por um minuto, enxaguadas com
água destilada até remover todo o excesso de hipoclorito, secadas em papel toalha e submetidas ao teste de
sanidade blotter test. A incubação foi feita em BOD por sete dias nas condições de 20±2ºC e fotoperíodo de 12
horas. Para avaliar a incidência dos patógenos nas sementes, foi utilizado o microscópio estereoscópico para
identificar as estruturas dos fungos e então classificá-los de acordo com o gênero. Quando necessário, foram feitas
lâminas de microscopia dos fungos para identificação a partir das estruturas e comparadas com a literatura. Os
principais fungos presentes foram Fusarium sp. com incidência em 22% das sementes, Alternaria sp. 4,5%,
Macrophomina sp. 2% e Pestalotia sp. 0,5% e houve a presença dos contaminantes Aspergillus sp., Penicillium sp. e
Rhizopus sp. Portanto, o fungo de maior importância para as sementes da espécie angico-vermelho é o Fusarium sp.
o qual pode reduzir a germinação das plântulas e dificultar a reprodução da espécie.

Palavras-chave: Anadenanthera colubrina; blotter test; Patologia de sementes


Apoio: CAPES

Ana Clara N obre Sa nches; Sara Y umi Sassa moto Kuro kaw a; Lisandro de Proença Pieroni; D avid Vítor dos Santo s; Cristia ne de Pieri; Lucas A ntonio Benso; Ed son Luiz Furta do; Adriana Za nin Kro nka;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Frequência de fungos associados às doenças pós-colheita da banana no Cariri Cearense (Frequency of


associated fungi with postharvest diseases of banana in Cariri Cearense)

Silva, J. A. 1; Mascarenhas, I. L. 2; Freitas, M. G. 2; Santos, J. A. C. M. 1; Michereff, S. J. 2; Correia, K. C. 2.


1
Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE; 2Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade,
Universidade Federal do Cariri - UFCA. Email: jadson.araujosilva@gmail.com.

A região Nordeste é a maior produtora de banana no Brasil e o Ceará ocupa a sétima posição entre os estados
produtores. No Cariri Cearense, a bananicultura tem grande importância econômica e social, pela geração de
empregos e renda, onde são cultivados mais de 3.100 hectares, com produção de 69.511 toneladas de banana. A
cultura pode se adaptar de forma eficiente para produzir altos rendimentos sob uma ampla faixa de condições
climáticas, porém diversos fatores bióticos afetam a produção, com destaque para as doenças. Dentre as doenças
pós-colheita de maior importância destacam-se as manchas necróticas nos frutos (antracnose) e as podridões da
coroa, causadas por vários gêneros fúngicos. Até o momento, nenhum estudo sobre essas doenças foi realizado no
Cariri Cearense. Diante disso, esse estudo teve como objetivo caracterizar a frequência e a agressividade dos
gêneros fúngicos causadores de manchas necróticas nos frutos e podridões da coroa em bananas comercializadas
nessa região. Após um período de incubação, os frutos que apresentaram sintomas de manchas necróticas e
podridões nas coroas foram submetidos ao isolamento dos fungos associados. Foram obtidos 345 isolados fúngicos e
o maior número no município de Farias Brito. Sintomas de necrose nos frutos de banana foram induzidos por 87,5%
dos isolados. Mais de 10 gêneros fúngicos foram constatados em associação com as doenças pós-colheita em
banana no Cariri Cearense, os quais diferiram em frequência de acordo com o município e o tipo de doença.
Colletotrichum e Fusarium foram os gêneros fúngicos mais frequentes, sendo que o primeiro foi mais frequente em
manchas necróticas de frutos (58,9% dos isolados), enquanto o segundo em podridões de coroas (32,5% dos
isolados). Lasiodiplodia foi o gênero mais agressivo quando inoculado em frutos de banana sadios. As informações
obtidas nesse estudo sobre a composição, frequência, patogenicidade e agressividade da comunidade fúngica
associada às manchas necróticas nos frutos e podridões nas coroas em banana no Cariri Cearense propiciam
subsídios importantes para o planejamento de estratégias de manejo adequado dessas doenças.

Palavras-chave: Doenças Pós-colheita; Levantamento; Musa.


Apoio: CNPq

Jadso n Ara újo da Silva; I lmar Lo bo Mascarenhas; Mat heus Go nçalves de Freitas; José Ailto n Cruz Macedo dos Sa ntos; Sa mi Jorge Mic hereff; Kamila Câ mara Correia;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

O tratamento químico e o período de armazenamento afetam a qualidade sanitária e fisiológica de


sementes de ipê-roxo-de-bola (Handroanthus impetiginosus) (Chemical treatment and storage time affect
the sanitary and physiological quality of ipê-roxo-de-bola (Handroanthus impetiginosus) seeds)

Pereira, C. A. 1; Moraes, M. H. D. 1; Parisi, J. J. D. 2; Rossin, C. 3; Camargo, L. E. A. 1. 1Departamento de


Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - Universidade de São Paulo
ESALQ/USP, Piracicaba, SP; 2Estação Experimental de Tupi, Instituto Florestal, IF, Piracicaba, SP;
3
Viveiro Municipal de Piracicaba, Secretaria de Defesa e Meio Ambiente, SEDEMA, Piracicaba, SP. Email:
carolina.alves.pereira@usp.br.

O Ipê-roxo-de-bola é comumente utilizado para arborização urbana e recomposição da paisagem pela exuberância
de suas flores. Este estudo surgiu de uma demanda do Viveiro Municipal de Piracicaba-SP onde comumente observa-
se a ocorrência de damping-off em sementeiras desta espécie que compromete a produção de mudas. O objetivo foi
avaliar o efeito do tratamento químico e de diferentes tempos de armazenamento na qualidade sanitária e
fisiológica de suas sementes. Foram realizados dois experimentos com sementes oriundas de duas localidades do
município de Piracicaba, denominadas de lote 1 e lote 2. Uma parte dos lotes foi submetida a tratamento químico à
base de carbendazin (150g/L) + thiram (350g/L) e outra ficou sem tratamento. As sementes tratadas e não tratadas
foram armazenadas sob condições ambiente em sacos de papel por 0, 30, 60 e 100 dias. O teor de água, a sanidade
e a emergência de plântulas em casa de vegetação foram avaliados no início e após cada período de
armazenamento. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente ao acaso em esquema fatorial (dois lotes x
dois tratamentos x quatro períodos de armazenamento) com quatro repetições de 25 sementes cada. Em ambos os
lotes a taxa de emergência foi inferior a 51% em todos os períodos de armazenamento, sendo este valor inferior à
taxa de emergência para a espécie, que é de 60%. O fungicida reduziu a incidência de fungos em mais de 90%,
porém reduziu a emergência das plântulas em aproximadamente 8% no lote 1 e 2% no lote 2 quando comparadas a
sementes não tratadas, fato que se intensificou a partir do 60º dia de armazenamento. O tratamento químico
também afetou o teor de água das sementes, que apresentaram teores menores. Ao decorrer do tempo de
armazenamento observou-se uma drástica redução da taxa de emergência do lote 1, de aproximadamente 30%
tanto em sementes tratadas como não tratadas, ao passo que no lote 2 esta se manteve constante. Diante disso,
outros testes com diferentes fungicidas e com diferentes doses são necessários, não unicamente para controlar os
fungos, mas também para aumentar a taxa de emergência das plântulas de modo a garantir a produção de mudas
sadias e vigorosas.

Palavras-chave: damping-off; patologia de sementes; patologia florestal


Apoio: CNPq 160218/2018-7; Viveiro Municipal de Piracicaba e Secretaria de Defesa do Meio Ambiente de
Piracicaba

Carolina Alves Pereira; Maria Helo isa D uarte de Moraes; João Jo sé Dias Parisi; Cle mentina Ro ssin; Luis Eduardo Ara nha Ca margo;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Qualidade sanitária de sementes de soja infectadas por Macrophomina phaseolina durante os estágios
reprodutivos (Seed health quality of soybean infected with Macrophomina phaseolina during reproductive
stages)

Sanches, A. C. N. 1; Kurokawa, S. Y. S. 1; Pieroni, L. P. 1; Sartori, M. M. P. 1; Kronka, A. Z. 1. 1Faculdade


de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP. Email:
ana_nsanches@hotmail.com.

A soja (Glycine max) é uma das principais espécies cultivadas no mundo, sendo utilizada para alimentação humana e
animal. No entanto, a produção é comprometida devido à grande quantidade de patógenos que atingem a cultura,
dentre eles o fungo Macrophomina phaseolina que vem se destacando nas últimas safras. Neste trabalho, objetivou-
se a análise sanitária de sementes de soja oriundas de plantas inoculadas com M. phaseolina nos estágios
reprodutivos R5, R6 e R7. Três cultivares de soja (M5947, BS2606 e BMX-Potência) foram conduzidas em vasos
dentro de estufa na Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, SP, entre 2018 e 2019. A inoculação foi realizada
ao início dos estágios reprodutivos, utilizando-se discos de 0,5cm de BDA colonizado por M. phaseolina e fixados
com auxílio de um alfinete na haste principal das plantas. Após a colheita, as sementes foram submetidas ao teste de
sanidade (blotter test) com cem sementes por tratamento. A incubação foi feita em BOD por sete dias a 20±2ºC e
fotoperíodo de 12 horas, e as sementes foram avaliadas em lupa quanto à incidência de patógenos. Os dados foram
analisados pela Análise dos Componentes Principais (ACP) como ferramenta de análise exploratória dos dados. Os
principais patógenos observados foram M. phaseolina, Fusarium sp., Alternaria sp., Colletotrichum sp., Cercospora
kikuchii e Phomopsis sp. De acordo com a ACP, a cultivar BS2606 tem menor incidência de patógenos que as outras
duas cultivares e com as inoculações nos estágios R5 e R6 verificou-se maior diversidade e incidência de patógenos.
Apesar da inoculação das plantas com M. phaseolina, o fungo predominante em todos os tratamentos foi Fusarium
sp., indicando uma alta infecção natural das sementes por este patógeno.

Palavras-chave: blotter test; inoculação; Patologia de sementes


Apoio: CAPES

Ana Clara N obre Sa nches; Sara Y umi Sassa moto Kuro kaw a; Lisandro de Proença Pieroni; Maria Márcia Pereira Sartori; Adria na Zanin Kronka;

643
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Qualidade sanitária de grãos de milho (Zea mays L.) comercializados na conab de Parnaíba. (Sanitary
quality of corn grains (Zea mays L.) commercialized in conab of Parnaiba).

Costa, F. M. 1; Araujo, V. S. 1
; Oliveira, I. A. 1
. 1
Universidade Estadual do Piauí. Email:
frank@phb.uespi.br.

Durante o armazenamento, os grãos de milho podem ser acometidos por muitos patógenos, tais como os fungos,
que são considerados os principais microrganismos causadores de doenças nessa cultura. Diante do exposto, o
presente trabalho teve como objetivo analisar a qualidade sanitária de grãos de milho armazenados, através do
“Blotter test” e uso da técnica de restrição hídrica. O experimento foi realizado através de delineamento
inteiramente casualizado (D.I.C.) com 10 tratamentos e 24 repetições, em que cada repetição foi constituída por
uma placa de Petri com 8 sementes/placa. Os tratamentos foram submetidos à solução de NaCl e KCl nos níveis de
restrição (-0,6; -0,7; -0,8 e -0,9 Mpa), congelamento e testemunha. As sementes foram distribuídas em placas de
Petri de plástico (num total de oito/placa), medindo 90x15mm de diâmetro, contendo três camadas de papel filtro
embebidos nas soluções supracitadas. Estas permaneceram em temperatura de 25°C±2, por um período de 7 dias e,
posteriormente analisadas, quanto a porcentagem de germinação, comprimento de radícula e fungos associados,
em microscópio estereoscópio e ótico. Observou-se a incidência dos fungos Colletotrichum sp., Aspergillus sp.,
Penicillium sp., Rhyzopus sp., Cladosporium sp., Bipolaris sp., Curvularia sp.e Fusarium sp. Considerando todas as
etapas de realização do experimento, os gêneros que apresentaram maior incidência em todo o teste foram
Colletotrichum (88,6%), seguido do Penicillium (4,7%) e Aspergillus (2,5%). As taxas médias de incidência desses
gêneros fúngicos no tratamento testemunha foi menor que as médias dos tratamentos com restrição hídrica. O
congelamento apresentou menor porcentagem de sementes germinadas 1% e apresentou 9,5% de incidência do
total de fungos identificados. O tratamento NaCl (-0,9) foi mais eficiente tanto na quantidade de fungos
identificados, quanto em inibir a germinação e o crescimento de radícula.

Palavras-chave: Fungos; Germinação; Restrição hídrica,


Apoio: PIBIC - UESPI

Frank Ma gno da Co sta; Valdete da Silva Ara újo; I zaía s Araújo de Oliveira;

644
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Tratamento hidrotérmico e químico no controle da podridão peduncular (Fusarium sp.) em mamões


do grupo papaya. (hydrothermal and chemical treatment in the control of peduncle rot (Fusarium sp.) of
the papaya group).

COSTA, F. M. D. 1; Peres, H. A. 1; Oliveira, I. A. 1. 1Universidade Estadual do Piauí. Email:


frank@phb.uespi.br.

O mamoeiro (Carica papaya L.) é uma frutífera encontrada nas regiões tropicais e subtropicais, que produz frutos
que representam grande importância social e econômica. O presente trabalho objetivou avaliar a eficiência de
tratamentos hidrotérmicos e químico no controle da podridão peduncular em frutos de mamoeiro do grupo Papaya,
comercializados no mercado local do munícipio de Parnaíba-PI. O delineamento experimental utilizado foi o
inteiramente casualizado (D.I.C.) em esquema fatorial, 3x5+2 (3 temperaturas x 5 tempos + 2 (tratamento químico e
testemunha)) e 5 repetições. Os tratamentos hidrotérmicos consistiram na imersão dos frutos em água, descritos a
seguir: T1- 45°C/0 minuto; T2- 45°C/5 minutos; T3- 45°C/10 minutos; T4- 45°C/15 minutos; T5- 45°C/20 minutos; T6-
50°C/0 minuto; T7- 50°C/5 minutos; T8- 50°C/10 minutos; T9- 50°C/15 minutos; T10- 50°C/20 minutos; T11- 55°C/0
minuto; T12- 55°C/5 minutos; T13- 55°C/10; minutos; T14- 55°C/15 minutos; T15- 55°C/20 minutos; T16-
Difenoconazol; T17- Testemunha. No tratamento químico os frutos foram imersos em calda fungicida com
difenoconazol, na dosagem recomendada pelo fabricante. Os frutos foram avaliados após 5 dias quanto a severidade
da doença de acordo com a escala de notas (1; 2; 3; 4; 5), adaptada de Nery-Silva et al (2007). De modo geral os
tratamentos hidrotérmicos a 45°C (10, 15 minutos), 50°C (10, 15, 20 minutos) e 55°C (5, 10, 15, 20 minutos),
mostraram eficiência no controle da podridão peduncular. Apesar dos frutos submetidos aos tratamentos
hidrotérmicos nas temperaturas 50°C (10, 15, 20 minutos) e 55°C (5, 10, 15, 20 minutos) terem realizado controle, os
frutos apresentaram injúrias na epiderme dos frutos comprometendo a comercialização dos mesmos. Não houve
efeito do controle hidrotérmico na severidade da doença durante as temperaturas e tempos de 45°C (0 e 5 minutos)
e 55°C (0 minuto). Os tratamentos 5, 6 e 7, imersão dos frutos em água a 45 e 50ºC a 20, 0 e 5 minutos,
respectivamente foram estatisticamente iguais ao tratamento químico, com severidades da doença de 1,39 (T4);
1,36 (T16); 1,42 (T7) e 1,45 (T6). O tratamento hidrotérmico é mais indicado para o controle da doença, em relação
ao menor tempo e energia gastos durante o processo de sanitização dos frutos, pois proporcionou melhor controle
que o tratamento químico.

Palavras-chave: Carica papaya L.; Controle químico; Doença fúngica


Apoio: UESPI

Frank Ma gno da Co sta; Ha my lso n Araujo Peres; Izaías Ara újo de Oliveira;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Patogenicidade e influência na germinação de sementes de Lactuca sativa induzidas por fungos de


solo. (Patogenicity and influence on germination of Lactuca sativa seeds induced by soil fungi)

Lima, R. B. 1; Cabral, C. S. 2; Melo, L. A. M. P. 3; Martins, I. 3; Mello, S. C. M. 3. 1Departamento de


Fitopatologia, Universidade de Brasilia - UnB; 2Unidesc Centro Universitário; 3Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia - CENARGEN. Email: rejaynelima@googlemail.com.

Semente de boa qualidade fisiológica e sanitária é considerada insumo da maior importância na produção de mudas
bem como para o manejo de doenças das culturas. A viabilidade de um lote de sementes é expressa em termos de
porcentagem de sementes fisiologicamente capazes de germinar. A infestação e/ou infecção de sementes por
fungos e oomicetos pode influenciar na germinação e afetar os tecidos presentes e/ou oriundos da germinação das
sementes. Esses patógenos de semente podem causar tombamento (damping-off), murchas vasculares e podridões
em plântulas. O objetivo deste estudo foi avaliar a patogenicidade in vitro de isolados dos patógenos de solo
Fusarium oxysporum, Rhizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum, Pythium ultimum e Sclerotium rolfsii, e o potencial
germinativo das sementes de diferentes cultivares de alface na presença destes fungos. Para avaliar a
patogenicidade dos fungos às sementes, um disco de micélio (5mm∅) de cada isolado foi depositado no centro da
placa de Petri e dez sementes foram dispostas ao redor e incubadas por 48 horas em estufa incubadora BOD no
escuro. Após este procedimento, todos os tratamentos foram transferidos para outra estufa incubadora BOD (Nova
Técnica®) com temperatura regulada para 26 ºC e fotoperíodo de 12 horas, permanecendo nestas condições por dez
dias. A patogenicidade foi avaliada usando os seguintes critérios: plântulas assintomáticas (germinadas e sem
sintomas), plântulas sintomáticas (sintomáticas e/ou mortas) e sementes mortas (não germinadas). A média de cada
tratamento foi transformada em valores de percentagens. Plântulas classificadas como sintomáticas apresentaram
podridão, necrose ou atrofia da radícula, caulículo e cotilédones. O experimento foi conduzido em D.I.C, constituído
de 40 tratamentos (combinações cultivar x fitopatógeno), três repetições com dez sementes cada, em esquema
fatorial 5 x 8 (cultivar x fitopatógeno) e analisados por regressão logística, com o modelo de “família” quasibinomial
e comparações realizadas entre cada cultivar usando Tukey 5% no software R. Todos os isolados testados foram
patogênicos as sementes. O fungo S. rolfsii inibiu a germinação de 100% das sementes em todas as cultivares
testadas. As variedades ‘BRS Mediterrânea’, ‘BRS Lélia’ e ‘BRS Leila’ (todas do segmento varietal “crespa”)
apresentaram índice de germinação variando entre 84 e 92% na presença dos fungos fitopatogênicos.

Palavras-chave: alface; inoculação; transmissão


Apoio: CAPES; FAP-DF.

Rejayne Barbosa Lima; Cléia dos Sa ntos Ca bral; Luís Alberto Martins Pa lhares de Melo; Irene Martins; Sueli Corrêa Marques de Mello;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Extratos vegetais de angico e pau-ferro no controle de fitopatógenos e na fisiologia de sementes de soja


(Glycine max L.) (Plant extracts of angico and ironwood in the control of phytopathogens and physiology of
soybean seeds (Glycine max L.) )

Silva, J. V. B. 1; Silva, M. G. N. 2; Fontes, I. C. G. 2; Ino, C. F. A. 1; Medeiros, J. G. F. 1. 1Universidade


Federal de Campina Grande UFCG - CDSA; 2Universidade Estadual do Piauí. Email:
viniciusagro.21@gmail.com.

A soja é a cultura agrícola brasileira que mais cresceu nas últimas três décadas. O aumento da produtividade está
associado aos avanços tecnológicos, ao manejo e eficiência dos produtores. Os fungos associados á sementes de soja
podem acarretar grandes perdas nos diferentes estádios de desenvolvimento da cultura em campo, além de afetar
diretamente o poder germinativo, vigor, emergência, período de armazenamento e rendimento. A procura por
novos agentes antifúngicos, a partir de plantas, é intensa, em razão da crescente resistência dos microrganismos
patogênicos frente aos produtos sintéticos. Objetivou-se avaliar a eficiência de extratos vegetais de angico
(Caesalpinia ferrea) e pau- ferro (Anadenanthera colubrina) no controle de fungos associados às sementes de soja e
sua influência na qualidade fisiológica. Para o teste de sanidade os tratamentos utilizados foram: T1- Testemunha
(sementes não tratadas);T2- Tratamento químico, sendo utilizado fungicida de contato dicarboximida; T3- Extrato de
angico a 500 ppm; T4- - Extrato de angico a 1000 ppm; T5- Extrato de angico a 1500 ppm; T6- Extrato de angico a
2000 ppm; T7- Extrato de pau-ferro a 500 ppm; T8-Extrato de angico a 1000 ppm; T9- Extrato de angico a 1500 ppm;
T10- Extrato de angico a 2000 ppm. No teste de emergência os tratamentos utilizados foram os mesmos da sanidade
avaliando-se a primeira contagem de emergência, percentual de emergência, plântulas anormais, comprimento da
parte aérea, raiz, plântula e índice de velocidade de emergência. O teste de sanidade consistiu em dez tratamentos,
distribuídos em cinco repetições de cinquenta sementes por tratamento. O teste de emergência foi distribuído em
quatro repetições de vinte e cinco sementes por tratamento. O delineamento utilizado foi o inteiramente
casualizado (DIC) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância..Foram identificados os
seguintes fungos: Cercospora sp., Fusarium sp., Colletotrichum sp., Macrophomina sp., Cladosporium sp., Alternaria
sp. Os extratos vegetais de angico e pau-ferro nas concentrações de 500, 1.000, 1.500 e 2.000 ppm foram eficientes
na redução de Alternaria sp., Fusarium sp. e Macrophomina sp. Assim, como todas as concentrações do extrato de
angico foi eficiente na redução de Cercospora sp. e Cladosporium sp. Houve influência negativa das concentrações
do extrato de angico à 1.000, 1.500 e 2.000 ppm causando um aumento no percentual de sementes mortas e
diminuição da emergência.

Palavras-chave: Controle alternativo;; Fungos;; Grande cultura.

José Vinícius Bezerra da Silva; Ma nuel Gustavo Neto da Silv a; Iva n Clécio Gonça lves Fo ntes; Claudiney Felipe Almeida I nô; José George Ferreira Medeiros;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Patógenos Associados às Sementes de Anadenanthera Colubrina: Incidência, Controle e Efeitos na


Fisiologia com o uso de Extratos Vegetais.(Pathogens Associated with Anadenanthera Colubrina Seeds:
Incidence, Control and Effects on Physiology with the use of Plant Extract.)

Silva, J. V. B. 1; Madeiros, J. G. F. 1; Silva, E. C. 2; Silva, H. F. 2; Nascimento, L. C. 2. 1Universidade


Federal de Campina Grande UFCG - CDSA; 2Universidade Federal da Paraíba. Email:
viniciusagro.21@gmail.com.

A crescente demanda de sementes de espécies florestais nativas para restauração de florestas, recuperação de áreas
degradadas e instalação de áreas comerciais, requer a maior oferta de sementes. Face à procura de sementes
florestais, o intercâmbio destas, entre regiões poderá constituir-se em um meio de movimentação inevitável de
patógenos. A utilização de extratos de plantas com propriedades antimicrobianas são alternativas ecológicas e
promissoras para substituir a proteção promovida pela aplicação de fungicidas. Objetivou-se nesta pesquisa avaliar a
eficiência dos extratos de Allamanda blanchetti e Momordica charantia nas concentrações de 10, 100, 500 e 1000
ppm sobre a micoflora e germinação em sementes de Anadenanthera columbrina. As sementes foram coletadas em
diferentes municípios paraibanos (Areia, PB; Juazeirinho, PB e Sumé, PB). Os lotes foram submetidos aos testes de
sanidade e de germinação. A avaliação da incidência de fungos foi feita a partir da visualização dos fungos através do
método de incubação em papel de filtro. Utilizou-se no teste de sanidade 200 sementes por tratamento, sendo
distribuídas em dez repetições de vinte sementes. As sementes foram imersas em 20 mL dos extratos por cinco
minutos, em seguida incubadas em placas de Petri. No teste de germinação utilizaram-se 200 sementes, sendo
quatro repetições de 50 sementes por tratamento, distribuídas em papel germitest e germinadas à temperatura de
30°C ± 2. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. Constatou-se nas sementes de
angico os fungos: Aspergillus flavus, Aspergillus niger, Cladosporium sp., Fusarium oxysporum, Rhizopus stolonifer,
Penicillium sp., Periconia sp., Monillia sp. e Botrytis sp.O extrato de Allamanda blanchetti na concentração de 1000
ppm e Momordica charantia nas concentrações de 100, 500 e 1000 ppm foram eficientes na redução dos fungos.O
extrato de Momordica charantia nas concentrações de 100, 500 e 1000ppm proporcionou o aumento na germinação
e primeira contagem, além de reduzir o percentual de sementes mortas.

Palavras-chave: Controle alternativo;; Espécie florestal;; Patologia de sementes.

José Vinícius Bezerra da Silva; J osé George Ferreira Madeiros; Edcarlos Ca milo da Silva; Hilderla nde Florêncio da Silva; Luciana Cordeiro do Nascime nto;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Tratamento de sementes de soja com Trichoderma spp. para o controle da antracnose (Treatment of
soybean seeds with Trichoderma spp. for the control of anthracnose)

Silva, H. F. 1; Santos, A. M. G. 1; Bezerra, J. L. 2; Luz, E. D. M. N. 2. 1Universidade Federal do Piauí - UFPI,


Bom Jesus, PI; 2Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, Centro de Pesquisas do Cacau, Seção
de Fitopatologia, Ilhéus, BA. Email: alicemgsantos@yahoo.com.br.

Na soja, a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum truncatum, pode levar a redução da germinação das
sementes e da sobrevivência das plântulas. A ação antagônica através da expressão de metabólitos nocivos aos
patógenos é bastante efetiva, principalmente quando os bioagentes são coletados no mesmo ambiente, ou em
condições climáticas semelhantes àquelas onde serão utilizados, proporcionando assim, uma maior adaptação e
eficiência. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a ação antagônica de Trichoderma spp., originárias de espécies
florestais de um ecótono Cerrado-Caatinga, sobre a antracnose em sementes de soja produzidas no sul do Piauí. Foi
estudado o efeito inibitório pela ação de metabólitos voláteis e fixos termoestáveis de 19 isolados de Trichoderma
spp. em sementes inoculadas artificialmente com C. truncatum. Para avaliar o efeito de metabólitos voláteis (MV),
utilizou-se o sistema de placa dupla em que uma placa de Petri pequena (60×15 mm) contendo os isolados do
antagonista crescido em meio BDA foi colocada em uma placa de Petri grande (150×30 mm) contendo sementes de
soja inoculadas com o patógeno. As sementes e os isolados foram cultivados juntos a 25°C, com fotoperíodo de 12h,
por sete dias. Para os testes com os metabólitos fixos (MF), sementes previamente inoculadas (48h) com C.
truncatum foram imersas, em suspensão de cada um dos Trichoderma spp. na concentração de 108 conídios.mL-1
para cada 100 g de sementes. Para comparação do potencial antagônico foi utilizado o produto comercial Quality®.
O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado. Os dados submetidos a análise de variância e os efeitos dos
tratamentos comparados por Scott-knott, a 5% de probabilidade (SISVAR 5.0). A ação dos MV não apresentou
eficiência na inibição do C. truncatum nas sementes de soja, o que pode estar relacionado a não produção e/ou
liberação desses compostos nos fatores os quais foram submetidos (nutriente, temperatura e umidade). Já a alta
eficiência obtida na ação dos MF na redução da incidência do patógeno, com resultados superiores ou similares ao
Quality®, indica que os isolados testados nesse trabalho apresentam um grande potencial de uso no controle
biológico, especialmente os isolados UFPIT11 e UFPIT19 que apresentaram, respectivamente, valores de incidência
da antracnose, de 5,52% e 11,53%, com relação ao controle (52,51%). Assim, a utilização dessas espécies em
formulações comerciais projetadas destinadas ao controle é promissora.

Palavras-chave: Antagonismo; Glycine max L; Metabólitos


Apoio: UFPI

Helane Fra nça Silva; Alice Maria Gonçalves Sa ntos; José Luiz Bezerra; Edna D ora Martins New ma n Luz;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Ocorrência de fungos associados a sementes de mamona coletadas em diferentes localidades (


Occurrence of fungi associated to castor bean seeds collected in different localities)

Costa, A. P. O. 1; Cruz, L. R. 1; Mattar, E. P. L. 1; Santos, T. A. 1; Morais, A. F. G. 1; Pieroni, L. P. 2;


Kurokawa, S. Y. S. 2; Sanches, A. C. N. 2. 1Universidade Federal do Acre Campus Floresta; 2Universidade
Estadual Paulista-FCA-Câmpus de Botucatu. Email: allenoliveiraczs@gmail.com.

Ricinus commuis conhecida vulgarmente como mamoneira é uma cultura oleaginosa, com grande importância
socioeconômica no Brasil. Diversas doenças causam grandes perdas de produtividade na cultura da mamoneira,
sendo as sementes um importante meio de disseminação de patógenos para a cultura. Diante deste fato objetivou-
se neste trabalho, avaliar, quantificar e comparar a ocorrência de fungos associados a sementes de mamona
coletadas em duas diferentes localidades, Botucatu SP e Cruzeiro do Sul AC. O método aplicado para a análise da
sanidade foi o de incubação em papel de filtro “Blotter test”, sendo dois tratamentos com sementes de Botucatu SP
e Cruzeiro do Sul AC, constituídos por cinco repetições de vinte sementes, as sementes foram armazenadas em
placas de petri e incubadas em B.O.D por 7 dias com um foto período de 12 horas, a 25°C. Os dados coletados foram
primeiramente submetidos ao teste de normalidade de Kolmogorov–Smirnov, para os dados considerados normais
foi realizado o teste t para duas amostras independentes ao nível de 5% de significância, onde foi comparada a
quantidade de sementes infectadas por localidade, e a porcentagem de cada gênero de fungos por localidade. Para
os gêneros de fungos encontradas em somente uma localidade foi realizada estatística descritiva. De acordo com os
resultados do teste de Kolmogorov–Smirnov, todas as variáveis foram consideradas normais com p>0,05, não houve
diferença significativa entre as quantidades medias de sementes infectadas em cada local sendo estes valores de
14,6 e 17,0 para Botucatu e Cruzeiro do Sul respectivamente. Houve incidência conjunta dos fungos do gênero
Fusarium sp., Penicillium sp. e Rhizopus sp., foi encontrada também a presença de bactérias em sementes de ambas
localidades, as medias do genero Fusarium sp. para Botucatu e Cruzeiro do Sul foram 15 e 53% respectivamente,
com valor significativo de p=0,022, não houve diferença significativa quanto as medias de ocorrência de Penicillium
sp. em que ambas as localidades apresentaram média de 37%, com p=1,00, o gênero Rhizopus sp., apresentou
medias 11 e 1%, para Botucatu e Cruzeiro do Sul respectivamente, com p=0,012, não houve diferença significativa
para porcentagem média de bactérias em Botucatu e Cruzeiro do Sul, com medias de 18,1 e 23% respectivamente,
p=0,5. Os fungos encontrados somente em Botucatu foram Cladosporium sp. (5%), Botrytis sp. (10%), nas sementes
de Cruzeiro do sul foi encontrado Alternaria sp. em 20% das sementes.

Palavras-chave: Fungos; Mamona; Sementes


Apoio: CNPq

Alen Patric de Oliveira Co sta; Lea ndro Ro berto da Cr uz; Eduardo Pacca Luna Mattar; Thiago Ara újo do s Santos; A niquely Ferreira Gomes Morais; Lisa ndro de Proença Piero ni; Sara Yumi Sa ssa moto Kuro kawa; A na Clara N obre Sa nches;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Fungos associados aos frutos de araribá (Fungi associated with araribá fruits)

Pieroni, L. P. 1; Kurokawa, S. Y. S. 1; Sanches, A. C. N. 1; Santos, D. V. 1; Benso, L. A. 1; Pieri, C. 1;


Kronka, A. Z. 1; Furtado, E. L. 1. 1Departamento de Proteção Vegetal, Universidade Estadual Paulista "Júlio
de Mesquita Filho" - UNESP, Botucatu, SP. Email: lisandro.pieroni@hotmail.com.

A espécie Centrolobium tomentosum Guillem. ex Benth., popularmente conhecida como araribá, pertence à família
Fabaceae e é utilizada na recuperação de áreas degradadas e para exploração de madeira. Possui frutos alados
espinhosos e duros do tipo sâmara, que dificultam a extração de sua semente, e por isso, o plantio desta espécie
comumente é realizado com os frutos ao invés das sementes. Objetivou-se neste trabalho realizar a análise de
sanidade dos frutos de araribá. Os frutos foram coletados em uma área experimental da Faculdade de Ciências
Agronômicas – FCA/UNESP em Botucatu - SP, e o teste realizado no Laboratório de Patologia de Sementes do
Departamento de Proteção Vegetal da FCA/UNESP. As asas dos frutos foram cortadas mantendo - se apenas o
apêndice espinhoso da sâmara. Cem frutos foram desinfestados superficialmente com hipoclorito de sódio a 2% por
cinco minutos, enxaguados com água destilada estéril, secos em papel toalha e submetidos ao teste de sanidade. O
teste foi realizado em bandejas plásticas com três folhas de papel filtro umedecidas com água destilada estéril e
fechados com plástico filme PVC. A incubação foi feita em câmara B.O.D por sete dias nas condições de 20±2ºC e
fotoperíodo de 12 horas. A incidência de fungos por fruto foi quantificada com auxílio de microscópio
estereoscópico. Foram detectados fungos em 100% dos frutos, dos quais Fusarium sp. estava presente em 97%,
Phomopsis sp. 61% e Botrytis sp. 1%. Houve também a presença dos contaminantes Penicillium sp. e Rhizopus sp.

Palavras-chave: Centrolobium tomentosum; patologia de frutos; sâmara


Apoio: CAPES

Lisa ndro de Proença P ieroni; Sara Yumi Sa ssa moto Kuro kawa; A na Clara Nobre Sanc hes; David Vitor dos Santo s; Lucas Anto nio Benso; Cristia ne de P ieri; Adria na Zanin Kronka; Edso n Luiz Furtado;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Controle alternativo de fungos associados a sementes produzidas em cultivos agroecológicos


(Alternative control of fungi associated with seeds produced in agroecological cultivation)

Souza, A. F. 1; Sartori, A. P. R. 1; Koop, C. 1; Meirelles, R. C. 1; Daleprane, F. B. 1. 1Campus Santa Teresa,


Instituto Federal do Espírito Santo - IFES, Santa Teresa, ES. Email: antoniofs@ifes.edu.br.

A maioria dos cultivos agroecológicos são oriundos de sementes produzidas pelos próprios agricultores, ou trocadas
entre eles, sem a preocupação com a qualidade fisiológica e sanitária. Muitos fitopatógenos podem associar-se às
sementes e causarem falhas na germinação ou epidemias nos campos de cultivo. Devido à restrição ao tratamento
das sementes com fungicidas, o uso de extratos vegetais surge como alternativa, porém, carece de estudos de
eficácia, padronização de metodologias de extração e estratégias de aplicação. Objetivou-se avaliar o efeito de
extratos vegetais na qualidade fisiológica e sanitária de sementes oriundas de cultivos agroecológicos. Experimentos
com sementes de milho e feijão foram desenvolvidos em laboratório seguindo o delineamento inteiramente
casualizado, em esquema parcelas subdivididas, com cinco tratamentos nas parcelas (1-Testemunha (sem
tratamento); 2-Extrato de alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum); 3-Extrato de cravo-da-índia (Syzygium
aromaticum); 4-Extrato de Losna (Artemisia absinthium); 5-Fungicida Pencicurom), quatro tempos de
armazenamento nas subparcelas (0, 44, 92 e 167 dias) e quatro repetições. Os extratos alcoólicos foram preparados
conforme metodologia proposta por Silva et al. (2009). As sementes foram secas em temperatura ambiente por 24
horas, acondicionadas em garrafas pet e armazenadas em câmara fria. Em cada tempo de armazenamento retirou-se
amostras dessas sementes para avaliar a geminação, o vigor e a incidência de fungos. A partir dos dados de
incidência, calculou-se a área abaixo da curva de progresso do índice de infestação para cada tratamento. As
variáveis avaliadas foram submetidas a análise de variância e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste
Tukey a 5%. Observou-se que o extrato de cravo da índia reduziu significativamente a germinação e vigor de
sementes de milho, mas não afetou as sementes de feijão. Os extratos avaliados foram eficazes em reduzir o índice
de infestação de fungos associados a sementes de milho e feijão.

Palavras-chave: Agroecologia; Extratos vegetais; Tratamentos de sementes


Apoio: FAPES; CNPq

Antonio Ferna ndo de Souza; A na Pa ula Ra mos Sartori; Cla udia Kö op; Ro bso n Celestino Meirelles; Francisco Braz Dale prane;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Qualidade fisiológica e sanitária de sementes de feijão produzidas no Espírito Santo (Physiological and
sanitary quality of bean seeds produced in Espírito Santo)

Souza, A. F. 1; Altoe, L. M. 1; Brumat, A. C. L. 1; Margon, M. L. R. 1; Meirelles, R. C. 1. 1Campus Santa


Teresa, Instituto Federal do Espírito Santo - IFES, Santa Teresa, ES. Email: antoniofs@ifes.edu.br.

Em comunidades tradicionais, grupos ou associações de produtores orgânico-agroecológicos, a produção e


armazenamento de sementes se traduz numa forma de garantir soberania na produção de alimentos, de sementes
próprias para o próximo ciclo de cultivo e ainda complementa renda por meio da venda ou troca de parte da
produção. Objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de feijão produzidas, armazenadas,
trocadas e/ou comercializadas por agricultores familiares no estado do Espírito Santo. Vinte e nove amostras de
sementes de feijão, produzidas em diferentes regiões do Estado, foram submetidas aos testes de germinação e de
envelhecimento acelerado, conforme preconizado nas Regras para Análise de Sementes. A análise sanitária
consistiu-se na identificação e quantificação de fungos associados às respectivas sementes, utilizando-se dos
métodos de incubação em substrato de papel e em meio de cultura (BDA). Identificou-se os gêneros fúngicos com
base na morfologia das estruturas reprodutivas e calculou-se o percentual de ocorrência de cada fungo nas
respectivas amostras. Observou-se que a germinação das sementes variou entre 39 e 97%, sendo que em oito
amostras esse percentual foi inferior a 70%. No teste de envelhecimento acerado 16 amostras apresentaram
percentuais de germinação inferiores a 50%. Na avaliação da qualidade sanitária, constatou-se alto percentual de
fungos de armazenamento associados às sementes, com destaque para Aspergillus, Penicillium, Rhizopus,
Cladosporium e Paecilomyces. Os fungos Rhizoctonia, Macrophomina, Colletotrichum, Alternaria e Fusarium foram
também encontrados em associação com as sementes. Conclui-se que a precariedade no sistema de secagem e
armazenamento, a falta de controle no teor de umidade e a ausência de tratamento das sementes, contribuem
diretamente para incidência de fungos capazes de afetar a qualidade das sementes de feijão utilizadas por
agricultores familiares, além de se constituírem fontes de inóculo para epidemias de patógenos fúngicos causadores
de doenças no campo.

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris; Sanidade; Sementes


Apoio: FAPES

Antonio Ferna ndo de Souza; Leticia Marim Altoé; Ana Carolina Lyr a Brumat; Matheus Lo pes Ros ado Marg on; Ro bso n Celestino Meirelles;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Avaliação da transmissão semente-plântula de Colletotrichum dematium em duas cultivares de


soja(Evaluation of the seed-seedling transmission of Colletotrichum dematium in two soybean cultivars)

Kummer, A. C. 1; Felipetto, C. N. R. 1; Bernardi, C. 1; Saburo, R. S. S. 1; Sanches, A. C. 1; Silva, L. G. 1;


Barbieri, C. R. 2; Rey, M. S. 1. 1Universidade Tecnológica Federal do Paraná- Campus Dois Vizinhos;
2
Universidade Tecnológica Federal do Paraná- Campus Pato Branco. Email: aleeh.c.kummer@live.com.

A antracnose, doença causada pelo patógeno Colletotrichum dematium, possui grande importância no cultivo, por
estar presente em todas as fases da cultura, desde o plantio á colheita. Entretanto, um dos fatores a serem levados
em consideração é a utilização de sementes sadias e de boa qualidade. Este trabalho teve por objetivo a avaliação da
transmissão do patógeno via semente-plântula em duas cultivares de soja. Foram realizados testes de transmissão
semente-plântula que é utilizado para quantificar os danos causados pelo patógeno, de forma que um dos meios
mais eficientes de transmissão é via semente. As cultivares utilizadas foram NS6909IPRO e TMG7062. O isolado de C.
dematium foi repicado para meio restritor onde permaneceu por quinze dias. As placas contendo o fungo foram
incubadas por 15 dias em BOD à temperatura de 20º C e fotoperíodo de 12 horas. Após quinze dias foram colocadas
100 sementes (desinfestadas com hipoclorito 1%) de cada cultivar em cada placa de isolado, totalizando 200
sementes por cultivar, obtendo-se 2 repetições por cultivar. As sementes permaneceram em contato direto com os
isolados por 5 dias, onde posteriormente foram retiradas, desinfestadas novamente em hipoclorito de sódio 1%,
secadas em papel absorvente e plaqueadas em caixas Gerbox®. O tratamento controle consistiu em sementes
depositadas sobre o meio BDA modificado osmoticamente sem o fungo. Após sete dias de plaqueadas, 50 sementes
de cada cultivar foram selecionadas e plantadas em copos descartáveis de 50ml com substrato comercial estéril. Os
copos foram armazenados por 15 dias em sala de encubação. Por fim, as sementes e plântulas foram retiradas dos
substratos, lavadas em água corrente e colocadas para secar em papel absorvente e avaliadas. Para ambas as
cultivares, observou-se morte pré-emergente das sementes, devido a presença do patógeno. A análise estatística foi
inteiramente casualizada, após a análise de variância (ANOVA) e as médias dos tratamentos foram comparados pelo
teste de Tukey (p ≤ 0,05). Nenhumas das sementes germinou no período da avaliação, desta forma conclui-se que
houve a transmissão do patógeno em todas as plântulas, de ambas as cultivares.

Palavras-chave: Antracnose; Germinação; Fungo


Apoio: UTFPR

Alessandra Cristina Kummer; Caroline Nayara Reolo n Felipetto; Calia ndra Bernardi; Ro berto Sa dao Sinabucro Sa buro; Ariadny Crist hina Sanc hes; Lucas Gabriel da Silva; Cla udia Regina Barbieri; Maristela dos Sa ntos Rey;

654
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Incidência de fungos em grãos de milho em diferentes híbridos em Mato Grosso (Incidence of fungus in
maize grains to differen hybrids in Mato Grosso)

Belufi, L. M. R. 1; Oliveira, L. F. 1; Pittelkow, F. K. 1. 1Departamento de Fitossanidade - Fundação de


Pesquisa e Desenvolvimento Rio Verde - FRV. Email: luana@fundacaorioverde.com.br.

As podridões de espigas, na cultura do milho, causadas por fungos destacam-se por resultarem em perdas na
produção e na qualidade dos grãos, devido à formação de grãos ardidos. Além desta deterioração, que ocasiona
perda nutricional, alguns fungos podem provocar contaminação, pela produção de micotoxinas. Este estudo
objetivou quantificar a percentagem de grãos ardidos e avaliar a incidência de fungos em 49 híbridos semeados em
Lucas do Rio Verde - Mato Grosso. Foram realizados ensaios de campo, dispostos em delineamento de blocos ao
acaso, com tratamentos constituindo-se de 49 híbridos de milho semeados em 08 de fevereiro de 2018 e quatro
repetições. Realizou-se a colheita manual das parcelas, e amostras de grãos de cada parcela foram submetidas à
análise de identificação e quantificação de grãos ardidos. Baseado no peso total de grãos, calculou-se a percentagem
de grãos ardidos por amostra. A partir dos grãos considerados ardidos foram realizados testes de patologia de
sementes método do papel filtro (Blotter test). Dos híbridos avaliados 66% apresentaram porcentagens superiores
ao tolerado para a comercialização de grãos de milho. Os principais fungos observados nos grãos com sintoma de
ardido foram Fusarium spp. Penicillium spp. e Aspergillus spp.

Palavras-chave: Fusarium spp; Grão ardido; Penicillium spp


Apoio: Fundação Rio Verde

Lua na Maria de Ros si Belufi; Lorrayne Ferreira Olive ira; Fabio Ke mpim Pittelkow;

655
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Identificação de grãos ardidos em sementes de milho por meio da análise de imagens(Ear rot
identification on corn seeds through image analysis)

Pereira, C. C. 1; Ribeiro, B. G. 1; Andrade, D. B. 1; Guimaraes, G. C. 1; Reis, V. U. V. 1; Pereira, D. S. 1;


Ribeiro, A. M. P. 1; Carvalho, M. L. M. 1. 1Universidade Federal de Lavras. Email: cristianecpe@gmail.com.

O cultivo de sementes de milho (Zea mays) é feito em uma ampla faixa de condições climáticas e está sujeito ao
ataque de patógenos que afetam as espigas, o que causa podridões e provoca o aparecimento de grãos ardidos,
promovendo uma redução da qualidade sanitária e fisiológica das sementes. No controle de qualidade interno das
empresas produtoras de sementes de milho avalia-se a presença de grãos ardidos nos lotes de sementes com a
finalidade de obter a pureza mínima para a comercialização. A classificação dos grãos em ardidos e sadios é realizada
de forma manual, e este procedimento está sujeito à subjetividade e aos erros humanos. A análise de imagens tem
se destacado como uma técnica rápida, objetiva e precisa na avaliação da qualidade física de grãos e sementes em
várias culturas. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho avaliar a eficiência da análise de imagens na classificação
de grãos ardidos de milho. Foram utilizadas sementes de milho de cinco híbridos comerciais, submetidas à separação
visual em duas categorias: sementes sadias e sementes com os sintomas de grãos ardidos. Para a calibração do
equipamento foram separadas mil sementes sadias e mil sementes com sintomas de cada lote. Para a análise da
separação pelo equipamento foram utilizadas quatro repetições de amostras preparadas com diferentes proporções
de sementes contaminadas (0%, 1%, 5%, 10%, 15% e 20%). A captura e processamento das imagens foi realizada no
equipamento GroundEye® versão S800 e S800D, sendo um com captura de imagens em apenas um lado das
sementes e o outro com a captura de imagens dos dois lados das sementes, respectivamente. A análise estatística
foi feita utilizando o software SISVAR, e as médias comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. O
sistema GroundEye® permite a separação de grãos ardidos e sadios de milho com uma eficiência de 98%,
independente do tipo de híbrido analisado. O equipamento GroundEye® versão S800 proporcionou uma melhor
classificação das sementes de milho com sintomas de grãos ardidos.

Palavras-chave: GroundEye; Qualidade de sementes; Zea mays


Apoio: CNPq, CAPES

Cristiane Carvalho Pereira; Bárbara Gomes R ibeiro; Day lia ne Bernardes de A ndra de; Gabriel Casta nheira Guimarães; Venicius Ur ba no Vilela Reis; Diego So usa Pereira; Ana Maria Pereira Ribeiro; Maria Laene Moreira de Carva lho;

656
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Relações biológicas entre Exserohilum turcicum e sementes de milho (Biological relationships between
Exserohilum turcicum and maize seeds)

Guimaraes, M. R. F. 1; Machado, J. C. 1; Siqueira, C. S. 1. 1Universidade Federal de Lavras (UFLA). Email:


marina.rfguimaraes@gmail.com.

A mancha túrcica, causada pelo fungo Exserohilum turcicum é considerada uma das principais doenças foliares do
milho e está presente em todas as áreas onde essa gramínea é cultivada. Sua associação com as sementes ainda não
foi esclarecida, havendo necessidade de se estudar os efeitos de alguns fatores considerados fundamentais neste
tipo de interação. Objetivou-se nesse trabalho estudar o grau de associação de E. turcicum com sementes de milho
sob condições controladas. Sementes de um híbrido suscetível de milho (RB9006PRO) foram mantidas em contato
com colônias de E. turcicum por 24, 48, 72 e 96 horas para obtenção de cinco potenciais de inóculo (P0, P24, P48,
P72 e P96) de dois isolados de E. turcicum, LAPS804 e LAPS805. Os efeitos do patógeno no desempenho das
sementes foram avaliados por meio de teste de germinação, sanidade e condutividade elétrica. Além desses, foram
avaliados o índice de velocidade de emergência (IVE), estande inicial e final, altura e peso das plantas frescas e secas,
os quais foram realizados em duas temperaturas de cultivo, 20°C e 25°C, por um período de 28 dias. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x5 (3 tratamentos e 5 potenciais de inóculo), com
quatro repetições por tratamento para os testes de germinação, sanidade e condutividade elétrica. Para os demais
testes, os dados foram analisados em blocos casualizados, em esquema fatorial duplo 2x5 (2 temperaturas e 5
potenciais de inóculo). A presença de isolados de E. turcicum em sementes de milho foi prejudicial ao
desenvolvimento das sementes inoculadas com este patógeno. As plântulas de milho oriundas de sementes
inoculadas com os isolados de E. turcicum não apresentaram alteração nas alturas das plantas, entretanto, para os
demais testes de vigor, o maior potencial de inóculo causou maior dano no desenvolvimento das plantas. O isolado
LAPS804 teve maior influência na redução da porcentagem de germinação.

Palavras-chave: Exserohilum turcicum; Mancha túrcica; Milho


Apoio: CNPq, CAPES e FAPEMIG

Marina de Resende Faria Guimarães; José da Cruz Mac hado; Carolina da Silva Siqueira;

657
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Avaliação da temperatura no desenvolvimento de Colletotrichum tropicale isolado de manga no norte


de Minas Gerais (Temperature evaluation in the development of Colletotrichum tropicale isolated of
mango in the north of Minas Gerais)

Castro, S. G. V. 1; Silva, L. S. 1; Mizobutsi, E. H. 1; Souzo, S. G. R. 1; Mendes, L. N. S. 1; Pinheiro, A. C. C.


1
; Ribeiro, M. C. F. 1; Santos, A. R. 1. 1Universidade Estadual de Montes Claros- Campus Janaúba. Email:
sahgvieira18@gmail.com.

Espécies do gênero Colletotrichum são importantes patógenos causadores da antracnose em manga. Por ser recente
a identificação de nova espécie de Colletotrichum na cultura da manga na região norte de Minas, poucas
informações epidemiológicas são disponíveis. O isolado de Colletotrichum tropicale foi obtido de manga com
sintomas de antracnose e identificado pelas análises das sequencias parciais dos genes: APN2-MAT1-2; APN2 e
GAPDH-IGS, realizado no Departamento de Fitopatologia na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Desse modo, torna-se necessário estudar as condições ambientais que favorecem o desenvolvimento dessa espécie,
principalmente a temperatura ótima para o desenvolvimento. Assim o trabalho teve por objetivo avaliar o
crescimento micelial do fungo C. tropicale em diferentes temperaturas. O patógeno foi isolado de manga com
sintomas característicos de antracnose e identificado através de análises das sequencias parciais dos genes no
Laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Discos do isolado fúngico de 4 mm
foram transferidos para placas de Petri contendo 20 mL do meio batata, dextrose e ágar (BDA) 2% e submetidos às
temperaturas de 20 °C,25 °C,27 °C e 30 °C, com fotoperíodo de 12 horas, durante sete dias, em câmara do tipo BOD.
O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro repetições, cada repetição composta de uma placa. O
crescimento micelial foi avaliado, medindo-se o diâmetro das colônias com o auxílio do paquímetro até que atingisse
a borda da placa. Posteriormente foi calculado o índice de velocidade do crescimento micelial (IVCM). Os dados
foram submetidos à análise de variância e regressão. Os resultados demonstraram que as melhores temperaturas
para o crescimento micelial de C. tropicale foi de 27±1 oC e 25±1 oC, que proporcionaram IVCM de 47,87 mm.dia-1 e
45,39 mm.dia-1, respectivamente. As temperaturas de 30±1 oC e 20 ±1 oC tiveram menor crescimento micelial,
proporcionaram IVCM=36,11 mm.dia-1 e 7,93 mm.dia-1, respectivamente. A diferença do IVCM entre a temperatura
de 27±1 oC e 20 ±1 oC foi de 83,43%. A melhor temperatura para o cultivo de C. tropicale é de 27 oC.

Palavras-chave: Colletotrichum; Manga; Temperatura


Apoio: FAPEMIG; CAPES; CNPq

Sabrina Go nçalves Vieira de Castro; Lua na Sabrine Silva; Edson Hiydu Mizo buts i; Sa muel Gustavo Ribeiro de Souzo; Levilda Na zaré Silveira Mendes; Ana Caroline Caires Pinhe iro; Maria Cristina Fiuza Ribeiro; Ala n Ra mos dos Sa ntos;

658
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Tratamento industrial de sementes na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de milho doce


(Industrial seed treatment on the physiological and sanitary quality of sweet corn seeds)

Pereira, C. C. 1; Reis, V. U. V. 1; Fantazzini, T. B. 1; Avila, M. A. B. 1; Andrade, D. B. 1; Silva, L. S. 1;


Ribeiro, A. M. P. 1; Carvalho, M. L. M. 1. 1Universidade Federal de Lavras. Email: cristianecpe@gmail.com.

Sementes de milho doce possuem elevados teores de açúcares no endosperma, em detrimento do amido, essa
característica faz com que as sementes apresentem uma maior susceptibilidade a pragas e doenças, baixa
germinação e vigor. O tratamento de sementes é uma técnica de suma importância para garantir o desenvolvimento
das plântulas na fase inicial, evitando prejuízos causados pelo ataque de pragas e doenças e consequentemente do
potencial produtivo da lavoura. O tratamento industrial de sementes é uma tecnologia que diminui os riscos com a
segurança do trabalhador rural, com o meio ambiente e garante uma aplicação mais eficiente e uniforme, quando
comparado com o tratamento feito na fazenda. Entretanto, alguns produtos podem provocar redução na
germinação e emergência de plântulas em determinadas situações, quando aplicados sozinhos ou em combinação
com outros produtos. Neste contexto, o objetivo com este trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes produtos
utilizados no tratamento industrial de sementes na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de milho doce.
Foram utilizadas sementes de milho fornecidas pela empresa Monsanto do Brasil. As sementes foram submetidas ao
tratamento químico industrial feito pela própria empresa, utilizando três diferentes misturas de fungicida e
inseticidas, sendo um tratamento apenas com Fludioxonil+Metalaxyl-M, outro com Fludioxonil+Metalaxyl-M e
Clotianidina e o terceiro com Fludioxonil+Metalaxyl-M, Clotianidina e Clorantraniliprole. A avaliação da qualidade
das sementes foi feita por meio do teste de germinação e pelo teste de sanidade. A análise estatística foi feita
utilizando o software SISVAR, e as médias foram comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. Não
foram encontradas diferenças significativas na germinação de sementes de milho doce submetidas aos diferentes
tipos de tratamento industrial. Com relação ao teste de sanidade, o tratamento com Fludioxonil+Metalaxyl-M,
Clotianidina e Clorantraniliprole provocou menor incidência de Aspergillus sp., quando comparado aos demais
tratamentos. O tratamento com Fludioxonil+Metalaxyl-M e o tratamento com Fludioxonil+Metalaxyl-M, Clotianidina
e Clorantraniliprole resultaram em uma menor incidência de Penicillium sp. Não foram observadas diferenças
significativas entre os tipos de tratamento para a incidência de Fusarium sp., apesar da elevada incidência do
patógeno encontrada nas sementes.

Palavras-chave: Germinação; Tratamento inseticida; Zea mays L.


Apoio: CNPq, CAPES

Cristiane Carvalho Pereira; Venicius Ur bano Vilela Reis; Tat iana Botelho Fa nta zzini; Maria Alice Bento Ávila; Dayliane Bernar des de Andrade; Larissa Soares da Silv a; Ana Maria Pereira Ribeiro; Maria Laene Moreira de Carva lho;

659
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Isolamento e patogenicidade de Thielaviopsis em cenoura (Isolation and pathogenicity of Thielaviopsis in


carrot)

Cavalcante, S. Y. S. 1; Malta, B. M. 1; Lima, A. F. 1; Santos, M. G. 1; Cunha, W. M. 1; Gomes, A. A. M. 1.


1
Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: suziilainecavalcante@gmail.com.

A podridão negra das raízes é uma das principais doenças que afeta a cultura da cenoura (Daucus carota L.) durante
a pós-colheita. Por muito tempo acreditou-se que os sintomas, presença de lesões necróticas de coloração negra,
era causado pela espécie Thielaviopsis basicola (sinonímia: Chalara elegans). Entretanto, com recentes redefinições
taxonômicas entre indivíduos pertencentes a família Ceratocystidaceae e a proposição de novos taxa, acredita-se
que existam mais de uma espécie e/ou gênero fúngico associado aos sintomas de podridão negra das raízes em
cenoura. O objetivo deste trabalho foi isolar fungos associados à podridão negra da cenoura no Brasil. Foram
realizadas visitas periódicas em centrais de abastecimentos e hortifrutis, na cidade de Recife-PE, visando a coleta de
raízes com sintomas da doença. As amostras foram levadas para o Laboratório de Patologia Pós Colheita da UFRPE.
As lesões foram observadas em microscópio estereoscópio e foram confeccionadas preparações microscópicas
contento as estruturas fúngicas que emergiam das lesões. Realizou-se o isolamento direto, em Batata-Dextrose-Ágar
(BDA), dos fungos associados às lesões. Os isolados foram identificados morfologicamente em nível de gênero com
auxílio de chaves dicotômicas. Teste de patogenicidade foi conduzido com isolados representativos. Os isolados
TW10, TW11 e TW20 foram cultivados em BDA por 10 dias e inoculados através da deposição de um disco de BDA
contendo micélio fúngico sobre cenouras. Dois métodos de inoculação foram testados: com ferimento (realização de
microferimentos no local a ser depositado o disco) e sem ferimento. O experimento foi montado em DIC, com 3
repetições, sendo cada repetição composta por uma cenoura, onde o inóculo foi depositado em três pontos
equidistantes. O controle consistiu na deposição de disco de BDA sem a presença do fungo. As cenouras foram
mantidas em câmara úmida por 48 h a 25 +/- 2º C, com fotoperíodo de 12 horas. Um total de 25 isolados foram
obtidos e identificados como Thielaviopsis sp. que apresentavam conídios hialinos, cilíndricos e aleuroconidióforos
septados, individuais ou em curtas cadeias com coloração marrom. Após 72h de inoculação, apenas os isolados
TW20 e TW10, propiciaram nas cenouras tratadas com ferimentos, surgimento de sintomas característicos da
doença, apresentando severidade de aproximadamente 33% e 65%, respectivamente. Por outro lado, nas cenouras
sem ferimento, não foi possível observar lesões.

Palavras-chave: Daucus carota; Pós-colheita; Thielaviopsis


Apoio: UFRPE

Suzilâine Yas mim da Silva Cava lcante; Barbara Marchesini Malta; At haise Ferreira de Lima; Mirelly Gonzaga do s Sa ntos; W alling son M oura da C unha; A ndré Angelo Medeiros Go mes;

660
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Sanidade de sementes de diferentes cultivares de forrageiras comercializadas em Palmas –Tocantins


(Seed health of different forage cultivars marketed in Palmas -Tocantins)

lima, A. v. 1; Santos, C. F. S. R. 2; Junior, M. C. M. 3; Sa, V. L. M. 4; Tosta, V. L. S. 5; Miranda, F. F. R. .


1
facto; 2facto; 3facto; 4facto; 5facto. Email: caio_fsrs@hotmail.com.

O Brasil tem aproximadamente 180 milhões de hectares de pastagem plantada, a produção de sementes de
gramíneas forrageiras representa uma boa parte da comercialização do pais, visando isto a qualidade das sementes
utilizadas é um dos fatores fundamentais a qualidade do produto final. Diante disto, este trabalho teve como
objetivo avaliar a sanidade de sementes de diferentes cultivares de Brachiaria comercializadas em Palmas –
Tocantins. O experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes da Católica do Tocantins, Palmas-TO. As
sementes utilizadas no experimento foram cultivares de forrageiras Brachiaria adquiridas no comercio da cidade.O
experimento teve o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, os
tratamentos foram compostos por diferentes cultivares de Brachiaria: T1: Brachiaria.Marandú; T2 - Brachiaria
ruziziensis; T3 - Brachiaria piatã; T4 – Brachiaria humidicula, contendo 500 sementes em cada tratamento. A
qualidade sanitária das sementes foram determinadas através do método “Blotter-test”. Após nove dias as sementes
foram analisadas e os resultados expressos em porcentagem. Verificou-se que todas as sementes avaliadas
obtiveram incidência fúngica dos patógenos: Fusarium spp., Trichoderma spp. e Curvularia spp. Todas as cultivares
foram acometidas pelos patógenos identificados. O patógeno fusarium apresentou maior incidência nas sementes de
B. piatã com 52,6% de contaminação e o Trichoderma teve a menor incidência quando acometendo a cultivar B.
marandú com 0,8%. A maior incidência fúngica ocorreu nas sementes de B. piatã que identificou-se a presença de
todos os patógenos e teve apenas 43,4% de suas sementes sádias. As sementes de B.humidicula teve o maior
número de sementes sadias com 70,4% .

Palavras-chave: Brachiaria; Fusarium spp; Fungos patogênicos


Apoio: APOIO

Alexandre Vita de Lima; Caio Fernando Silva Ra mo s Sa ntos; Ma noel Correia de Mirando J unior; Victor Lima Mara nhã o Sá; Vitor Luiz Silva Tosta; F lavia Fernandes Ribeiro de Miranda;

661
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Microflora fungica associada a sementes de diferentes leguminosas (Fungal microflora associated with
seeds of different legumes)

SANTANA, A. N. 1; MARTINS, R. A. B. 1; SILVA, M. F. D. 1; SILVA, N. C. D. 1; COELHO, M. N. 1;


SILVA, R. S. 1; CARREIRA, V. H. B. 1; MIRANDA, F. F. R. D. 1. 1CENTRO UNIVERSITÁRIO
CATÓLICA DO TOCANTINS - UniCatólica. Email: adamnsantana@gmail.com.

Nos últimos anos, a importância da patologia de sementes vem sendo discutida de forma mais presente, pois
aproximadamente 90% das culturas têm como meio de propagação, via semente. Sabendo que as sementes estão
ligadas diretamente a continuação do ciclo biológicos de patógenos e também é o agente de transporte mais
eficiente, o teste de sanidade pode ser considerado de grande importância, para avaliação da qualidade sanitária.
Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a microflora fungica associada a sementes de diferentes
leguminosas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos, sendo os diferentes
tipos de leguminosas T1 soja, T2 Feijão Caupi, T3 Feijão Carioca e T4 Feijão Fava com cinco repetições (100 sementes
por repetição). Para a incubação das sementes foi utilizado o método do papel filtro (blotter test), mantidas em
câmaras tipo BOD com fotoperíodo de 12horas, temperatura média de 2±25°C por 7 dias. As sementes foram
avaliadas com auxílio de microscópio ótico e literatura especifica e os resultados expressos em porcentagem. A
maior incidência foi obtida na soja (T1) com a presença dos fungos Aspergillus flavus (45,80%), Rhizopus sp.
(20,40%), Fusarium sp. (11%) e Aspergillus níger (0,80%). Na cultura do feijão fava (T4), ocorreu a incidência de
19,8% do fungo Sclerotium sp.. A cultura da soja apresentou a maior incidência fungica entre as leguminosas
avaliadas com 77,6% das sementes acometidas, sendo o fungo Aspergillus flavus com máxima representatividade
45,80%. Seguidas do feijão caupi onde o Penicillium foi de máxima representatividade 24,4 % e o feijão carioca,
sendo o Fusarium sp. com maior representatividade 25,8 % respectivamente. A cultura com menor incidência foi o
feijão fava com 19,8% de incidência, sendo acometida apenas pelo fungo Sclerotium sp. Diante dos dados
apresentados, vimos que apesar da soja ser o principal produto de exportação do nosso país, ainda apresenta uma
grande incidência fungica comparado aos outros tipos de leguminosas, chamando uma atenção maior para avaliação
e controle da qualidade sanitária das sementes.

Palavras-chave: Aspergillus flavus; Glycine max; Sanidade de sementes


Apoio: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DO TOCANTINS - UniCatólicaNR Consultoria e Projetos (Paraíso do
Tocantins-TO)

Ada m Nascime nto Sa nta na; Reana n Almeida Braz Martins; Murilo Ferreira da Silva; Nayara Cristina da Silva; Mayo ns Niully Coelho; Rita Santo s Silva; V ictor Hugo B ueno Carreira; Flav ia Ferna ndes R ibeiro de Mira nda;

662
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Biocontrole mediado por espécies de Bacillus contra fungos toxigênicos presentes em sementes de
milho (Biocontrol mediated by Bacillus species against toxigenic fungi on corn seeds)

Müller, I. 1; Filho, R. L. 1; Schropfer, D. J. 1; Bieler, F. L. 1; Dionello, R. G. 1; Tomita, F. M. 1.


1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Email: fabianebieler@gmail.com.

Rizobactérias autóctones da rizosfera de plantas de milho podem exercer atividade antagônica sobre as populações
de fungos toxigênicos presentes em sementes da cultura. Porém, estudos dessa natureza são raros, e muito pouco
se sabe sobre o efeito dessas bactérias nas populações fúngicas da espermosfera. Neste contexto, o objetivo deste
estudo foi avaliar a capacidade de três isolados de rizobactérias em reduzir a incidência de fungos toxigênicos em
sementes de milho. Para tal, sementes dos híbridos BG 7049, 30F53 VYHR, 30F53 VYH foram bacterizadas,
separadamente, com os isolados Bacillus safensis RF69, B. velezensis RP103, B. velezensis RP242, mistura das três
estirpes, bem como expostas a água mineral (controle). Foram utilizadas 8 repetições de 25 sementes para cada
tratamento, dispostas em caixas tipo Gerbox, sobre camada dupla de papel Germitest® umedecido. As caixas foram
mantidas por 7 dias em BOD sob fotoperíodo de 12 h e temperatura de 20 ºC. Posteriormente, a sanidade das
sementes foi avaliada, e quando do surgimento dos fungos, a identificação se deu por análise morfológica sob lupa
estereoscópica. O experimento consistiu em um esquema fatorial duplo com 3 híbridos x 5 agentes de biocontrole e
8 repetições, totalizando 120 unidades experimentais, empregando-se delineamento inteiramente casualizado. Os
dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas (Scott Knott p < 0,05). Os resultados foram
expressos em percentual de ocorrência dos fungos. Não houve interação entre os fatores híbrido x agente de
biocontrole para a incidência de Aspergillus sp. No entanto, para a incidência de Fusarium sp. e Penicillium spp.
houve interação e efeito dos fatores (p < 0,01). Os isolados RF69 e RP242 propiciaram menor incidência de Fusarium
sp. nas sementes dos híbridos BG7049 e 30F53 VYH, respectivamente. Para o híbrido 30F53 VYHR os tratamentos
não diferiram entre si. No controle do Penicillium spp., os tratamentos com as estirpes RP103, RP242 e mix
bacteriano foram efetivos no híbrido BG7049. Para 30F53 VYH todas as estirpes foram eficientes separadamente,
mas o mix bacteriano não conferiu o mesmo resultado. A incidência de 5% de Penicillium spp. no tratamento
controle do híbrido 30F53 VYHR não sofreu redução significativa sob os demais tratamentos. É possível inferir que
existe efeito dos isolados bacterianos testados sobre a população dos fungos Fusarium sp. e Penicillium spp. nas
sementes, com dissimilaridade entre os híbridos de milho.

Palavras-chave: Zea mays (L.); controle biológico; rizobactérias


Apoio: CAPES

India nara Müller; Roberto La nna Filho; Da niel J osé Sc hröpfer; Fabia ne Laís Bieler; Rafael Gomes D ionello; Fláv ia Miy uki To mita;

663
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Patogenicidade de diferentes isolados de Colletotrichum acutatum e avaliação de fungicidas em


espécies de Solanaceae em pós-colheita (Pathogenicity of different isolates of Colletotrichum acutatum
and evaluation of fungicides in species of Solanaceae in postharvest).

Malta, B. M. 1; Santos, K. M. D. 1; Velez, L. S. 1; Silva, F. J. A. 1; Cavalcante, S. Y. S. 1; Lima, A. F. 1;


Gomes, A. A. M. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Recife - PE.
Email: bmmalta@gmail.com.

O Colletotrichum é um importante fitopatógeno pós-colheita, causando a doença conhecida como antracnose, que
pode resultar em danos e perdas econômicas. Entre as principais espécies, Colletotrichum acutatum tem sido
patogênica a várias espécies da família Solanaceae. O objetivo deste estudo foi avaliar a patogenicidade e a
severidade de isolados de C. acutatum e o efeito de diferentes concentrações de tiabendazol e o procloraz no
controle da antracnose em tubérculos de batata e frutos de berinjela, jiló, pimentão e tomate. Nos testes de
patogenicidade e severidade, foram utilizados dois isolados de C. acutatum (CMM4201 e CMM4202) obtidos da
Coleção Maria Menezes da UFRPE. Suspensões de conídios na concentração de 1x10 6 conídios/mL foram preparadas
e logo após 0,1 mL de cada suspensão depositada sobre ferimentos realizados nos frutos e tubérculos. Tratamento
controle foi composto por frutos e tubérculos inoculados água destilada esterilizada. O teste de patogenicidade foi
avaliado através da observação de ausência ou presença de sintomas nos frutos e tubérculos. As avaliações de
severidade consistiram na medição do diâmetro das lesões, em sentidos opostos, com o auxílio de paquímetro
digital e expressos em mm². Para avaliar o efeito dos fungicidas no desenvolvimento da doença, frutos e tubérculos
sadios foram imersos em soluções de fungicidas nas concentrações: 35, 65, 100, 135 e 170%, onde a concentração
100% corresponde a dosagem comercial recomendada pelo fabricante. Logo após, os frutos e tubérculos foram
colocados em bandejas, inoculados e avaliados conforme metodologia descrita no teste anterior. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições, sendo cada repetição composta por cinco
frutos. Os dados foram submetidos à análise estatística e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de
significância. Ambos os isolados de C. acutatum mostraram-se patogênicos às espécies vegetais, com exceção de
frutos de berinjela, os quais foram assintomáticos. O fungicida procloraz apresentou melhor controle para jiló,
tomate, batata e pimentão, reduzindo 50% da incidência da doença em batata e inibição total em pimentão. O
tiabendazol controlou totalmente o crescimento de C. acutatum em batata, tomate e pimentão nas concentrações
135% e 170%; e em jiló na concentração 170%, quando comparados à testemunha. Os resultados obtidos foram
consistentes com o uso desses dois fungicidas para o controle de C. acutatum em pós-colheita.

Palavras-chave: Antracnose; Controle Químico; Solanum spp.


Apoio: UFRPE; CAPES; CNPq.

Barbara Marchesini Malta; Kle dso n Mendes dos Santo s; Le andro da Silv a Velez; Fá bio Júnior Ara újo Silva; Suzilâine Yas mim da Silva Cava lcante; Athaise Ferreira de Lima; A ndré Angelo Medeiros Go mes;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Redução de fitopatógenos associados às sementes de quiabo mediado por Bacillus spp. (Reduction of
phytopathogens associated with okra seeds mediated by Bacillus spp.)

RODRIGUES, A. A. C. 1; SILVA, M. S. B. D. S. E. 1; ROSARIO, W. C. D. 1; PEREIRA, J. C. D. S. 1;


DOURADO, G. F. 1; SILVA, E. K. C. E. 1. 1UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO. Email:
aacrodrigues@outlook.com.

As sementes são consideradas um dos insumos mais importantes na produção agrícola, contudo, esta produção
pode ser reduzida pelos fitopatógenos transmissíveis pelas sementes. O trabalho avaliou a qualidade sanitária e o
efeito de isolados de Bacillus sobre a redução de fitopatógenos associados às sementes de Quiabo. As sementes
usadas foram dos cv. Valença e Santa Cruz 47. Na análise sanitária foram utilizadas 400 sementes, empregando-se 20
sementes/recipiente, as amostras foram desinfestadas, plaqueadas, incubadas, pelo método Blotter Test. No
controle biológico, as sementes foram microbiolizadas com os isolados de Bacillus 271 (B. methylotrophicus), 274 (B.
amyloliquefaciens), 272 (B. methylotrophicus), 275 (B. thuringiensis) e 273 (B. methylotrophicus), na forma de
suspensão, ajustada para OD540=0,5, adicionando-se solução salina a cada um dos Bacillus, e colocadas sob agitação
por 30 minutos. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado, com cinco isolados e seis repetições, sendo
que cada placa de Petri com 20 sementes constituiu uma unidade experimental. A testemunha constou somente das
sementes imersas na solução salina. Os fungos foram identificados pelas características morfológicas, examinando-
se individualmente as sementes em microscópio, e os resultados foram expressos em percentuais de incidência de
patógenos nas sementes. No teste de sanidade, as sementes de quiabo cv. Valença obteve um percentual de
sementes contaminadas de 52,5 % e de sementes sadias 47,5 %, com maior incidência do Fusarium sp. (69,34 %). Na
cv. Santa Cruz 47 o percentual de sementes contaminadas e sadias foi 45,25 % e 54,75 %, respectivamente, sendo
que a Curvularia sp. foi a espécie fúngica com maior incidência (26,63 %). Com relação ao controle biológico, os
patógenos foram reduzidos, em sua maioria, com um percentual de 100%, nas duas cultivares. O tratamento que
possibilitou a menor incidência média, na cv. Valença, foi o 275 (B. thuringiensis) com 0,1 colônia/tratamento. Já nas
sementes de quiabo da cv. Santa Cruz 47, a incidência média, apenas o tratamento 274 (B. amyloliquefaciens) não
apresentou uma média de 0,00 colônia/tratamento. Houve redução de patógenos das sementes tratadas, podendo-
se inferir que, os tratamentos possuem potencial no controle de fitopatógenos sendo, assim, uma alternativa aos
produtos químicos, e uma alternativa viável e sustentável aos pequenos produtores. No entanto, o efeito dos
tratamentos é diferenciado de acordo com o patógeno.

Palavras-chave: Abelmoschus esculentus; Tratamento de Sementes; Controle Biológico


Apoio: UEMAFAPEMA

Antonia Alice Costa R odrig ues; Mônica Shirley Brasil do s Santos e Silva; Wildinson C arvalho do Rosário; Jonalda Cristina dos Sa ntos Pereira; Geusa Fonseca Do urado; Erlen Keila Candido e Silv a;

665
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Avaliação da qualidade sanitária de sementes crioulas de arroz (Oryza sativa L.) do Estado do
Maranhão (Assessment of the sanitary quality of rice creole seeds (Oryza sativa) from the State of
Maranhão)

PAZ, D. S. D. 1; DINIZ, F. D. A. D. S. 1; OLIVEIRA, L. D. J. M. G. D. 1; SILVA, M. S. B. D. S. E. 1;


MOREIRA, E. P. 1; SANTOS, R. I. F. 1; RODRIGUES, A. A. C. 1. 1UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
MARANHÃO - UEMA. Email: dannielle.paz@gmail.com.

No Maranhão, a maior parte da produção de arroz (Oryza sativa L.) é originada do sistema de cultivo realizado pelos
produtores familiares, onde a grande maioria cultiva o arroz no sistema de terras altas e fazem a utilização de grande
quantidade de cultivares crioulas. Por isso, este trabalho teve por objetivo realizar a avaliação da qualidade sanitária
de sementes crioulas de arroz do Estado do Maranhão. A qualidade sanitária foi realizada pelo método Blotter Test.
As sementes foram desinfestadas, em seguida, plaqueadas em caixas plásticas tipo “gerbox”, contendo três camadas
de papel de filtro esterilizado e umedecido com água destilada esterilizada. O delineamento experimental utilizado
foi inteiramente casualizado, com dezesseis repetições, empregando-se 25 sementes por “gerbox”, constando um
total de 400 sementes por cultivar (tratamento). As sementes foram incubadas em condições de fotoperíodo de 12
horas, à temperatura de aproximadamente 22±2 ºC, durante sete dias. Os fungos foram identificados pelas
características morfológicas observadas aos microscópios estereoscópicos e ópticos, e quando necessário, foi
realizado o preparo de microculturas para sua posterior identificação, através de chaves dicotômicas específicas. Os
resultados foram expressos em percentuais de incidência de patógenos nas sementes. As variedades utilizadas na
avaliação foram: Marabá, Agulha Canadá, Ligeiro Vermelho, Agulha Vermelho, Lageado Branco, Arroz Asa, Arroz
Comum, Arroz Bacaba e Arroz Ligeiro. Foram identificados os seguintes fungos: Curvularia lunata, Fusarium sp.,
Phoma sp., Nigrospora oryzae, Bipolaris oryzae, Aspergillus niger, A. candidus, A. fumigatus, A. orachreus, A. flavus,
Penicillium sp., A. glaucus, e Chaetomium globosum. Foi observado nas variedades Marabá, Agulha Canada, Ligeiro
Vermelho e Arroz Comum incidência acima de 47 %, do fungo C. lunata, enquanto que nas variedades Agulha
Vermelho, Lageado Branco, Arroz Asa e Arroz Ligeiro, apresentaram incidência acima de 37,5 %, do fungo B. oryzae,
já na variedade arroz Bacaba a maior incidência 32 %, foi o fungo Fusarium sp. Os elevados valores de incidência de
C. lunata, B. oryzae e Fusarium sp., mostram que as sementes avaliadas podem ser potenciais dispersoras de fungos
patogênicos e isso poderá acarretar alguns problemas no cultivo, como presença de falhas nas linhas de plantio e,
consequentemente, diminuição da produção final.

Palavras-chave: Agricultura Familiar; Fungos Fitopatogênicos; Patologia de Sementes


Apoio: UEMAFAPEMA

Dannielle Silva da Paz; Fra ncisco de Assis do s Santos D iniz; Leonardo de Jesus Macha do Gois de Oliveira; Mônica Shirley Brasil do s Santos e Silva; Edso n Pime nta Moreira; Rua n Íthalo Ferreira Sa ntos; Anto nia Alice Costa Ro drig ues;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Fungos associados à podridão de mamão formosa no comércio de Nova Andradina-MS (Associated


fungi with papaya rot in the trade of Nova Andradina-MS)

Alves, A. R. 1; Paiva, G. F. 1; Araujo, T. A. N. 1; Souza, G. H. S. 1; Silva, B. V. S. 1; Goncalves, F. J. T. 1.


1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul. Email:
angelica.alves@novaandradina.org.

As podridões pós-colheita representam parte significativa das perdas de frutos e hortaliças no Brasil estimadas em
30 % da produção total, principalmente causados por fungos e bactérias. O mamão Carica papaya L. é um fruto
extremamente sensível ao ataque por patógenos que usam ferimentos como porta de entrada e/ou patógenos
quiescentes como por exemplo Colletotrichum. Este trabalho tem como objetivo identificar fungos associados a
podridões de mamão formosa em três centros comerciais de Nova Andradina-MS. Os frutos foram coletados
semanalmente totalizando cinco semanas e 45 frutos até o momento. Para a indução das podridões os frutos foram
lavados com detergente neutro, deixados secar por trinta minutos sobre a bancada e posteriormente
acondicionados em câmara úmida por um período de 24 horas, em temperatura ambiente. Após a retirada da
câmara úmida os frutos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualisado sobre a bancada, por um
período de cinco dias. Os fungos esporulantes foram identificados através de preparações microscópicas e
analisadas em microscópio óptico. A incidência foi calculada contabilizando o número total de lesões e por gênero
de fungo, expressa em porcentagem. As maiores incidências foram observadas para os gêneros Colletotrichum
(45,76%), Fusarium (28,10%) e Cladosporium (22,59%). Além destes foi observada a presença de Aspergillus,
Rhizopus, Alternaria, Ascochyta, Penicillium, Neoscytalidium e Trichothecium. A alta incidência e diversidade de
fungos associados às podridões revela a importância do presente estudo, visando identificar as espécies e nortear
táticas de controle.

Palavras-chave: Antracnose; Carica papaya L.; Podridão pós-colheita


Apoio: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul

Angelica Ro drig ues Alves; Gabriel Ferreira Paiva; Tas sila A parecida do N ascimento de Araújo; Gustav o Henr ique Silve ira de So uza; Brenda Virg ínia Sanc hes Silva; Fra ncisco José Teixeira Gonçalves;

667
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Cloreto de benzalcônio afeta o desenvolvimento de Colletotrichum gloeosporioides da manga


(Benzalkonium chloride affects the development of mango Colletotrichum gloeosporioides).

Castro, S. G. V. 1; Silva, L. S. 1; Mizobutsi, E. H. 1; Souzo, S. G. R. 1; Mendes, L. N. S. 1; Pinheiro, A. C. C.


1
; Ribeiro, M. C. F. 1; Santos, A. R. 1. 1Universidade Estadual de Montes Claros- Campus Janaúba. Email:
sahgvieira18@gmail.com.

Na cultura da manga, a antracnose causada por espécies de Colleotrichum é uma das principais doenças em pós-
colheita. O controle é realizado basicamente por tratamento físico e químico. O cloreto benzalcônio (CB) é um
composto orgânico e tem demonstrado potencial no controle de fitopatógenos em outros patossistemas. Desse
modo, o trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do cloreto benzalcônio no tratamento da antracnose em
pós-colheita da manga. O isolado de Colletotrichum gloeosporioides foi obtido de manga com sintomas de
antracnose e identificado pelas análises das sequencias parciais dos genes: APN2-MAT1-2; APN2 e GAPDH-IGS,
realizado no Departamento de Fitopatologia na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A mistura de
BDA + CB nas concentrações de: 2, 4, 6 e 8 mL.L-1 do meio foi vertido em placas de Petri. A testemunha consistiu de
placas contendo apenas o meio de cultura BDA. No centro de cada placa, foi depositado um disco de 5mm de
diâmetro da colônia fúngica. Foram incubadas a 25 oC sob fotoperíodo de 12h. A avaliação do crescimento micelial
foi realizada diariamente medindo-se o diâmetro da área de crescimento nmicelial em dois eixos ortogonais. A
esporulação foi avaliada após a medição do crescimento micelial. O número de conídios foi determinado em câmara
de Neubauer. Para avaliar a germinação as diferentes concentrações do CB foram adicionadas ao meio ágar-água e
em seguida vertidos em placa de Petri, foi adicionado 100 µL da suspensão de esporos, por placa e espalhada sobre
o meio de cultura. Determinou-se a porcentagem de germinação de 100 esporos. O delineamento experimental foi
inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições. Os dados foram submetidos a análise de
variância e regressão utilizando o software Sisvar. Todas as doses de CB reduziram o crescimento micelial. Porém a
dose de 6,61 mL.L-1 proporcionou uma redução de 90,45% comparado a testemunha. Na avaliação da esporulação,
redução de 99,4% na produção de conídios foi observado na dose de 6,17 mL.L-1 de CB. A germinação dos conídios
foi reduzida em 99% a partir da concentração média próxima de 5,72 mL.L-1 do produto. O Cloreto de benzalcônio
possui potencial antifúngico e pode ser utilizado para evitar infecções pós-colheita da manga.

Palavras-chave: Antracnose; Manga; produto alternativo


Apoio: FAPEMIG; CAPES; CNPq

Sabrina Go nçalves Vieira de Castro; Lua na Sabrine Silva; Edson Hiydu Mizo buts i; Sa muel Gustavo Ribeiro de Souzo; Levilda Na zaré Silveira Mendes; Ana Caroline Caires Pinhe iro; Maria Cristina Fiuza Ribeiro; Ala n Ra mos dos Sa ntos;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Avaliação da contaminação fúngica em sementes de hortaliças comercializadas em Altamira-Pará


(Assessment of fungal contamination in vegetable seeds marketed in Altamira-Pará)

CORDEIRO, C. B. 1; VIANA, J. P. 2; LOPES, W. M. C. 2; PINTO, R. S. 2; MOREIRA, S. M. C. O. 2;


ALVES-JUNIOR, M. 1. 1Laboratório de Fitopatologia Agrícola e Florestal (LABFITO), Faculdade de
Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Pará - UFPA. Altamira, PA; 2Laboratório de
Microbiologia e Biotecnologia da Faculdade de Engenharia Agronômica, UFPA. Altamira, PA. Email:
claudiabarbosac_@hotmail.com.

Pesquisas desenvolvidas com análise da qualidade fitosanitária de sementes são de grande importância para a
agricultura brasileira, devido aos constantes investimentos e inovações que vem sendo acrescida para esta atividade.
Desse modo, esta pesquisa objetivou avaliar a incidência de fungos em lotes de sementes de coentro, couve,
salsinha, cebolinha e pimentão produzidos por duas empresas e comercializados em Altamira, Pará. As sementes
foram submetidas a dois testes para análise de sanidade: Blotter test e Plaqueamento em meio Batata-Destroxe-
Ágar (BDA). Utilizou-se 200 sementes de cada hortaliça e de cada empresa, distribuídas em quatro caixas Gerbox
para o método Blotter test e em oito placas de Petri com meio BDA para o método de Plaqueamento. As sementes
permaneceram incubadas em estufa do tipo B.O.D. por sete dias, com temperatura de aproximadamente 22°C ± 1°C
e fotoperíodo de 12 horas. Os fungos foram identificados morfologicamente e comparados com literatura especifica,
posteriormente realizado análise estatísticas, comprovando que todos os resultados apresentaram diferença
significativa para os aspectos avaliados: métodos utilizados, variação entre empresas, variação de contaminação de
gêneros fúngicos entre sementes, tanto para empresa A quanto para a empresa B. O Plaqueamento mostrou-se mais
eficiente detectando gêneros diferentes de fungos além do maior número de sementes infectadas quando
comparado ao Blotter test. Os menores índices de sementes com fungos foram observados na empresa B em
detrimento do teste realizado. Os principais gêneros constatados foram: Aspergillus, Alternaria sp., Penicillium sp. e
Rhizopus sp. O gênero Aspergillus foi o mais detectado em ambos os testes realizados e lotes de sementes testados,
atingindo uma incidência de 100% em sementes de cebolinha e 86% em sementes de pimentão. É importante
ressaltar que o alto índice de contaminação por estes gêneros de fungos, pode estar associado também ao manuseio
inadequado que muitas empresas revendedoras vêm adotando no período em que as mesmas ficam expostas para a
venda e assim inferindo de maneira negativa na qualidade fitosanitária.

Palavras-chave: Fungos; Incidência; Teste de sanidade


Apoio: UFPA

Cláudia Barbosa Cor deiro; Jean Po mbo Viana; Willa Mayara Carva lho Lo pes; Raylane Silv a Pinto; Simone Maria Co sta de Oliveira Moreira; Mig uel Alves-j únior;

669
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Utilização de fosfitos (Ca e K) para o controle da antracnose (Colletotrichum spp.) em goiaba (Psidium
guajava) (Use of phosphites (Ca and K) to control anthracnose (Colletotrichum spp.) in guava (Psidium
guajava))

Caixeta, T. S. 1; Andrade, D. V. N. 1; Honorato, H. S. 2; Blum, L. E. B. 2. 1Departamento de Agronomia e


Medicina Veterinária, Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF; 2Departamento de Fitopatologia,
Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF. Email: tainarasilvacaixeta@gmail.com.

A antracnose (Colletotrichum spp.) vem sendo um dos problemas mais importantes na pós-colheita de goiabas
(Psidium guajava). O controle desta doença, em muitos casos, é feito com a aplicação de fungicidas. Desta forma,
este trabalho objetivou avaliar os efeitos de fosfitos [fosfito-K (40% P2O5 e 30% K2O) e fosfito-Ca (10,7% P2O5, 3,89%
de Ca e 0,5% de B)] sobre o controle da antracnose. Assim, os parâmetros avaliados foram o diâmetro da lesão de
antracnose (DL), número de lesões (NL) e também, qualidade dos frutos (perda de massa fresca – PMF; pH; sólidos
solúveis totais - SST; acidez titulável – AT). Em frutos oriundos de produção convencional do cultivar Pedro Sato. O
inóculo utilizado foi isolado de lesões em goiabas afetadas pela antracnose. Depois da assepsia dos frutos, palitos de
dente esterilizados foram então inseridos levemente na epiderme da fruta e armazenados em uma incubadora. Após
24h, os palitos foram removidos e os tratamentos foram aplicados. Cinco frutos inoculados e não inoculados foram
imersos em solução de fosfito por 20 min e, mantidos em incubadora por sete dias. A concentração de fosfito-K
utilizada foi de 0,5, 1,0 ou 1,5mL/L, fosfito-Ca 0,75, 1,5 ou 3,0mL/L. Em frutos inoculados, os resultados mostraram
que em concentrações mais altas de fosfito a proliferação de fungo, pode ser suprimida, de acordo com a redução
no DL e NL. Com o fosfito-Ca, obteve-se um aumento significativo na PMF sem que a firmeza dos frutos fosse
alterada, enquanto os resultados obtidos com o tratamento com fosfito-K mostraram que apenas a concentração de
0,5 (mL/L) diminuiu a PMF. Com estes mesmos parâmetros, resultados semelhantes foram observados em frutos
não inoculados, tendo maior diferença entre os resultados dos tratamentos. De forma geral, o pH, AT e SST
apresentaram um pequeno aumento pelos tratamentos em frutos inoculados, em contrapartida aos frutos não
inoculados, ambos em relação ao controle. A utilização de fosfitos pode ser uma boa forma alternativa para suprir as
necessidades de fungicidas convencionais para o controle da antracnose, reduzindo a incidência da infecção, e não
alteram de forma significativa e negativamente as qualidades físico-química dos frutos.

Palavras-chave: Antracnose; Fosfitos; Psidium guajava


Apoio: CNPq

Tainara da Silva C aixeta; Doyglas Vinícius N unes A ndrade; He nrique de So usa Honorato; Luiz Eduar do Bassa y Blum;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Utilização de fosfitos (Ca e K) para o controle da antracnose (Colletotrichum spp.) em goiaba (Psidium
guajava) (Use of phosphites (Ca and K) to control anthracnose (Colletotrichum spp.) in guava (Psidium
guajava))

Caixeta, T. S. 1; Andrade, D. V. N. 1; Honorato, H. S. 2; Blum, L. E. B. 2. 1Departamento de Agronomia e


Medicina Veterinária, Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF; 2Departamento de Fitopatologia,
Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF. Email: tainarasilvacaixeta@gmail.com.

A antracnose (Colletotrichum spp.) vem sendo um dos problemas mais importantes na pós-colheita de goiabas
(Psidium guajava). Este trabalho objetivou avaliar os efeitos de fosfitos [fosfito-K (40% P2O5 e 30% K2O) e fosfito-Ca
(10,7% P2O5, 3,89% de Ca e 0,5% de B)] no controle da antracnose. Assim, os parâmetros avaliados foram o
diâmetro da lesão de antracnose (DL), número de lesões (NL) e também, qualidade dos frutos (perda de massa
fresca – PMF; pH; sólidos solúveis totais - SST; acidez titulável – AT). Utilizou-se frutos de produção convencional do
cultivar Pedro Sato. O inóculo utilizado, foi isolado de lesões em goiabas afetadas pela antracnose. Palitos de dente
foram inseridos levemente na epiderme dos frutos, depois da assepsia dos mesmos. Cinco frutos inoculados e não
inoculados foram, posteriormente, imersos em solução de fosfito por 20min e mantidos em incubadora por 7 dias.
As concentrações de fosfito-K utilizadas foram de: 0,5, 1,0 ou 1,5mL/L; fosfito-Ca 0,75, 1,5 ou 3,0mL/L. Em frutos
inoculados, os resultados mostraram que em concentrações mais altas de fosfito a proliferação do fungo, pode ser
suprimida, de acordo com a redução no DL e NL. Com o fosfito-Ca, obteve-se um aumento significativo na PMF, sem
que a firmeza dos frutos fosse alterada, enquanto os resultados obtidos com o tratamento com fosfito-K, mostraram
que apenas a concentração de 0,5 (mL/L) diminuiu a PMF. Com isto, resultados semelhantes foram observados em
frutos não inoculados, tendo maior diferença entre os resultados dos tratamentos. O pH, AT e SST apresentaram um
pequeno aumento em tratamentos com frutos inoculados, em contrapartida aos frutos não inoculados, ambos em
relação ao controle. A utilização de fosfitos pode ser uma boa forma alternativa para suprir as necessidades de
fungicidas convencionais para o controle da antracnose, reduzindo a incidência da infecção.

Palavras-chave: Antracnose; Fosfitos; Psidium guajava.


Apoio: CNPq

Tainara da Silva C aixeta; Doyglas Vinícius N unes A ndrade; He nrique de So usa Honorato; Luiz Eduar do Bassa y Blum;

671
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Associação de quitosana com compostos fenólicos no desenvolvimento in vitro de Colletotrichum


tropicale (Association of chitosan with phenolic compounds in the in vitro development of Colletotrichum
tropicale)

SILVA, L. S. 1; MIZOBUTSI, E. H. 1; CASTRO, S. G. V. D. 1; SOUZA, S. G. R. D. 1; RIBEIRO, M. C. F.


1
; PINHEIRO, A. C. C. 1; MENDES, L. N. S. 1. 1Departamento de Ciências Agrárias, Universidade Estadual
de Montes Claros- UNIMONTES,campus Janaúba -MG. Email: luanasabrine.92@gmail.com.

A antracnose é umas das principais doenças em pós-colheita da manga e tem ocasionado perdas nas principais
regiões produtoras do país. Controle alternativo ao uso de fungicidas tem sido explorado para o controle de
doenças. O uso da quitosana ou a combinação da quitosana com outros compostos tem demonstrado potencial no
controle de diversos fitopatógenos. Os compostos fenólicos são considerados barreiras constitutivas e têm sido
implicados na resistência à doença em muitas culturas. Assim, neste trabalho objetivou-se avaliar a associação de
quitosana com compostos fenólicos no desenvolvimento in vitro de Colletotrichum tropicale. Para este fim, o
patógeno foi isolado de manga com sintomas característicos de antracnose e identificado pela análise das
sequencias parciais dos genes APN2-MAT1-2, APN2 e GAPDH-IGS. Os compostos fenólicos: ácido cítrico, ácido
protocatecoico, ácido transcinâmico, ácido gálico e resorcinol na concentração de 10 mM foram incorporados
separadamente às soluções filmogênicas de quitosana 2% e testados in vitro contra C. tropicale pela adição em meio
de cultura. Foram adotados como testemunhas: meio de cultura sem adição de quitosana+composto fenólico e o
meio de cultura com o fungicida Imazalil. No centro de cada placa foi depositado um disco de micélio do fungo com
sete dias de idade. As placas foram acondicionadas em câmara BOD a 25 °C sob fotoperíodo de 12 h. Avaliou-se a
ação da quitosana com os compostos fenólicos no índice de velocidade de crescimento micelial, na produção e
germinação de conídios. O delineamento foi inteiramente casualizado com sete tratamentos e quatro repetições de
cada tratamento. Os resultados dos experimentos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas
pelo teste de Tukey (p<0,05). As testemunhas foram comparadas aos demais tratamentos pelo teste de Dunnett
(p<0,05). Com exceção dos tratamentos que associaram quitosana com ácido gálico e resorcinol, houve 100 % de
inibição do crescimento micelial do fungo. O uso de quitosana com ácido gálico não foi capaz de inibir totalmente a
esporulação de C. tropicale, diferindo-se, portanto dos outros tratamentos e também das testemunhas. A
germinação de conídios foi 100% inibida ao empregar-se tanto os tratamentos quanto a testemunha com fungicida.
A associação de quitosana com os compostos fenólicos possui potencial antifúngico, mostrando-se tão eficientes
quanto o fungicida Imazalil no controle de C. tropicale.

Palavras-chave: Antracnose; Controle alternativo; Manga


Apoio: CAPES; CNPq; FAPEMIG

Lua na Sa brine Silva; Edso n Hiydu Mizo butsi; Sabrina Gonça lves Vieira de Castro; Sa muel Gustavo Ribeiro de Souza; Maria Cristina Fiúza Ribeiro; Ana Caro line Caires Pinheiro; Levilda Na zaré Silveira Mendes;

672
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Patogenicidade de Lasiodiplodia pseudotheobromae sobre frutos de abacate (Virulence of Lasiodiplodia


pseudotheobromae on avocado fruits)

Ramos, S. B. 1; Bezerra, J. M. G. 1; Barros, L. R. A. 1; Almeida, T. R. P. 1; Oliveira, M. G. 1; Coelho, I. L. 1;


Laranjeira, D. 1. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: sergiobaptistaramos@gmail.com.

Os frutos climatérios como o abacate (Persea americana Mill), sofrem alterações em cadeia durante seu processo de
maturação por ação do etileno, o que influencia diretamente na cor, textura, sabor e aromas dos frutos. O avanço da
maturação, associado à ocorrência de injúrias mecânicas no processo de manuseio dos frutos pós-colheita,
favorecem a ação de microrganismos fitopatogênicos. Espécies de Lasiodiplodia são importantes agentes causais de
podridões em pós-colheita e no abacate, particularmente, são responsáveis pela podridão peduncular em frutos.
Trata-se de um polífago cosmopolita patogenicamente relatado em cerca de 500 hospedeiros vegetais. Neste
trabalho, avaliamos a capacidade patogênica de Lasiodiplodia pseudotheobromae, sobre abacate. Frutos de abacate
var. simone foram adquiridos no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (CEASA/PE), submetidos à
desinfestação superficial (imersão em NaClO 1,5% por 20 min), lavagem em água corrente e secos em temperatura
ambiente. Os frutos foram inoculados por meio da deposição de discos cilíndricos de meio de cultivo batata,
dextrose e ágar – BDA (Ø= 5mm), cultivados com o isolado de L. pseudotheobromae CFS 047 da Coleção de Fungos
de Solo da UFRPE – CFS/UFRPE, sobre a superfície do fruto, ferida com agulha hipodérmica (seis frutos inoculados
em três pontos equidistantes, a 4 mm de profundidade). No controle, foram depositados cilindros de meio BDA
estéril sobre o tecido ferido. Os frutos foram inoculados em duas regiões distintas e, cada local de inoculação
representou-se como uma repetição, acondicionados em câmara úmida a 28 ± 2 °C por 24 h, em delineamento
inteiramente casualizado. O surgimento dos sintomas de podridão e o diâmetro de lesão foram aferidos as 12, 16,
20, 24 e 28 horas, após retirada a câmara úmida, inferindo-se a área abaixo da curva do progresso da doença
(AACPD). Os sintomas iniciais de podridão foram observados imediatamente após a retirada da câmara úmida. A
taxa média de progresso da doença foi de 0,6±0,1 mm h-1 e, após 28h de avaliações, os sintomas de podridão
abrangiam 2,98 x103 mm2 de área lesionada. Os fitopatógenos acarretam perdas significativas na pós-colheita do
abacate, por isso, informações sobre a ação e comportamento patogênico de L. pseudotheobromae contribuem para
estudos posteriores relacionados ao manejo da podridão peduncular em abacate var. simone.

Palavras-chave: Persea americana; Podridão penducular; Pós-colheita


Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

Sérgio Batista Ra mos; J ulianne Maria Galindo Bezerra; Letícia Rebeca de Ara újo Barros; Tha ís Regina P intino de Almeida; Marce lo Garcia de Oliveira; Iwanne Lima Coelho; Delso n Laranjeira;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Análise da sanidade de sementes de diferentes cultivares de soja (Glycine max) (Seeds‟ sanity analysis
of different soybean cultivars)

Bernardes, F. P. 1; Oliveira, L. C. 1; Guimaraes, A. P. F. S. 1; Souza, R. A. 1; Silva, B. M. 1; Barrozo, M. F.


R. 1; Pereira, D. J. 2; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins; 2Universidade
Estadual do Tocantins. Email: lillian.oliveira2@gmail.com.

No Brasil a soja é um dos principais produtos agrícolas e o que mais cresce em extensão de área e volume de
produção. Um dos fatores responsáveis pela qualidade das sementes de soja é a sanidade. Muitos fitopatógenos
podem se associar às sementes, ocasionando a baixa qualidade na germinação e no vigor das plântulas, resultando
em baixas na produtividade. Dessa forma, o trabalho teve como objetivo avaliar a sanidade de quatro cultivares de
soja. O experimento foi realizado no Laboratório de Sementes do Campus de Ciências Agrárias e Ambientais da
Católica do Tocantins, em Palmas - TO. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC)
com quatro tratamentos (T1-M8372 I Pro, T2-98Y30, T3-5Y634 e T4-M8349 I Pro) e cinco repetições. O teste de
sanidade foi realizado pelo método “blotter test”, com 500 sementes por tratamento. As sementes foram dispostas
em papel filtro, umedecido 2,5 vezes o seu peso com água destilada, e acondicionado em caixas tipo gerboxes. Os
recipientes foram dispostos em câmaras B.O.D, a +/- 25 °C e foto período de 12 horas. Após oito dias, foi realizado a
identificação das espécies fúngicas presentes nas sementes. Os dados obtidos foram submetidos à análise de
variância utilizando o programa estatístico SISVAR, e submetidos ao teste de média Scott-Knott a 5% de
probabilidade. Os fungos detectados foram Nigrospora spp., Aspergillus flavus, Aspergillus niger, e Colletotrichum
spp. De acordo com a análise de variância, para o fungo A. niger não foi observada diferença significativa entre os
tratamentos, com valores variando de 01 a 3,4% de infestação. Para o fungo Nigrospora spp., ocorreu diferença
estatística em todas as cultivares, sendo que a maior porcentagem de infestação foi em T4 com 9,5%, seguido por T3
com 8,6%, T2 com 4,6% e T1 com 1,8%. Para o fungo A. flavus e Colletotrichum spp., ocorreu maior porcentagem de
infestação em T2 com 6,8% e T1 com 3,9% respectivamente, sendo que os demais tratamentos não houve diferença
significativa. Os valores variaram de 3,9 a 4,95% para o A. flavus e de 2 a 3,9% para o Colletotrichum spp. O fungo
Nigrospora spp. apresentou a maior frequência de incidência entre os fungos detectados, seguido de A. flavus e
Colletotrichum spp. Assim, levando em consideração a maior porcentagem de infestação e os fungos de maior
importância econômica, a cultivar M8372 I Pro obteve melhor sanidade para o fungo Nigrospora spp., porém
apresentou a maior infestação de Colletotrichum spp.

Palavras-chave: Aspergillus flavus; Aspergillus niger; infestação

Fernanda Pinhe iro Bernardes; Líllia n Corrêia de Oliveira; Ana Pa ula Ferna ndes da Silva Guimarães; Ro drigo A lves de So uza; Beatriz Mene zes da Silv a; Mona likyso n Ferna nda Rodrigues Barrozo; D ione J oaquim Pereira; Fláv ia Ferna ndes R ibeiro de Miranda;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Transmissibilidade de Sclerotinia sclerotium em sementes de feijão-caupi sob diferentes tempos de


exposição (Transmissibility of Sclerotinia sclerotium in cowpea seeds under different exposure times)

Araujo, L. A. 1; Abreu, Y. X. 1; Teles, Y. M. S. 1; Damasceno, E. P. 1; Barros, M. S. 1; Martins, G. B. 1;


Okuyama, E. M. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus de Ciências
Agrarias e Ambientais. Email: laidesaraujo18@gmail.com.

As doenças do feijão-caupi apresentam estreita relação entre sua prevalência, o ciclo fenológico, as condições do
clima e, sobretudo, de manejo, este, representado pela ação antrópica, relacionada com o preparo da área, época
de semeadura, correção/adubação do solo, controle de plantas daninhas, espécie cultivada em ciclo anterior, entre
outras. O trabalho teve como objetivo avaliar a transmissibilidade do fungo Sclerotinia sclerotium em sementes de
feijão-Caupi, com diferentes tempos de exposição. O experimento foi conduzido no laboratório de fitopatologia do
Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus de Ciências Agrárias e Ambientais, Palmas – TO. O delineamento
experimental utilizado foi inteiramente casualizado com 5 tratamentos (sendo representado por diferentes tempos
de exposição, T1 – testemunha (onde não houve exposição), T2 – 24h, T3 – 48h, T4 – 72h e T5 – 96h ) e 5 repetições.
O isolado foi obtido da coleção micológica do laboratório de fitopatologia da Católica do Tocantins e repicado em
placas de petri vertidas com meio de cultura B.D.A. Após um período de 7dias, quando o fungo havia proliferado
toda a superfície da placa, as sementes foram colocadas em contato direto com o patógeno. Após 48 horas foram
avaliados incidência fúngica e taxa de germinação. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o
software AGROESTAT e submetido ao teste de média Scott & Knott a 5% de probabilidade. Quanto à infestação,
todos os tratamentos apresentaram diferença significativa quando comparadas com o tratamento controle, sendo
que a maior porcentagem de incidência se deu com a exposição de 96h com 100%, seguido pelos tempos 24h, 48h e
72h com 97, 83 e 37% respectivamente. No tratamento controle não ocorreu infestação do fungo. Quanto à taxa de
germinação, em T2 (24horas) não houve diferença estatística quando comparada com a testemunha, apresentando
germinação de 26% em ambos os tratamentos. Em 48, 72 e 96 horas, ocorreu diferença significativa, com
germinação de 7, 0 e 0% respectivamente. Nota-se que a partir de T2, o fungo começou a interferir diretamente na
germinação, diminuído a viabilidade e vigor das sementes. Assim, conclui-se que as sementes de feijão-caupi não
podem permanecer mais do que 24 horas em contato com o fungo, pois o mesmo diminui a sanidade das sementes
(com alta porcentagem de infestação) e inviabiliza a utilização para fins comerciais e agronômicos.

Palavras-chave: Contaminação; Mofo-branco; Vigna unguiculata


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Laides Alves Ara ujo; Yas mim Xa vier de Abre u; Yeda Mendes da Silva Teles; Eduardo Pereira Da masceno; Mateus Silva Barros; Gabriel Borges Mar tins; Erica Miy uki Okuya ma; F lavia Fernandes Ribeiro de Miranda;

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Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Microflora fúngica associada às sementes de cultivares de soja (Fungic microflora associated with seeds
of soy cultivars)

Eneas, J. S. M. 1; Silva, B. M. 1; Silva, V. O. O. 1; Tubiana, D. O. 1; Hartwig, G. 1; Silva, J. R. 1; Oliveira, L.


C. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitario Catolica do Tocantins. Email:
beatrizmenezes385@outlook.com.

A incidência de fungos patogênicos nas sementes é um dos grandes entraves na produção da soja no Brasil,
ocasionando falhas significativas na germinação e no vigor das sementes. O objetivo deste trabalho foi identificar a
microflora fúngica associada às sementes de cultivares de soja cultivadas no estado do Tocantins. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizados com quatro tratamentos (cultivares de soja) e cinco repetições. As
cultivares utilizadas foram: RK7518 IPRO (KWS), NS7780 IPRO (NIDEIRA), M7198 IPRO (Monsoy) e BRS8980 IPRO
(EMBRAPA). O teste de sanidade utilizado foi o de incubação em papel filtro (Blotter test). Foram utilizadas 500
sementes por tratamento, as quais foram incubadas por 14 dias em BDO a 25+2°C. A identificação dos patógenos foi
realizada com auxílio de microscópio óptico e da literatura específica. O trabalho foi conduzido no Laboratório de
Fitopatologia da Faculdade Católica do Tocantins, em Palmas. Os fungos identificados foram: Aspergillus flavus,
Aspergillus niger, Cercospora spp., Colletotrichum spp., Fusarium spp., e Penicillium spp. Os fungos que
apresentaram maior incidência total foram o Colletotrichum spp com 48,7%, seguido do Fusarium ssp e Aspergillus
flavus, ambos com 20%. Já os fungos Cercospora spp. e Penicilium spp. foram detectados em menor incidência em
todos os tratamentos. A maior incidência fúngica foi a detectada na BRS8980, com 86,4%. Já menor incidência de
fungos foi registrada na cultivar NS7780, com 52,6%. Em todos os tratamentos houve presença significativa de
Aspergillus flavus, Aspergillus niger, Colletotrichum spp. E Fusarium spp.

Palavras-chave: Glycine max ; Incidência; Patologia de sementes


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Júlia Stepha ne Melo Eneas; Beatriz Mene zes da Silva; Via ny Olivier Oliveira da Silva; Dog las de Oliveira Tubia na; Gabrieli Hartwig; Jess ica Rodrigues da Silva; Lilia n Correia de Oliveira; Flávia Fernandes Ribeiro de Miran da;

676
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Sanidade de sementes de diferentes cultivares de melancia comercializadas em Palmas –Tocantins


(Seed health of different watermelon cultivars marketed in Palmas -Tocantins)

Birgeier, I. S. 1; Araujo, L. A. 1; Silva, M. V. 1; Zucolli, G. 1; Martins, L. F. D. 1; Jorge, R. 1; Abreu, Y. X. 1;


Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus de Ciências Agrarias e
Ambientais. Email: laidesaraujo18@gmail.com.

A melancia (Citrullus vulgaris) é uma hortaliça da família Cucurbitaceae de origem africana, considerada uma das
mais importantes produzidas e comercializadas no Brasil. A semente é um dos principais insumos da agricultura e
sua qualidade é um dos fatores primordiais para o estabelecimento da cultura e para que se obtenha a
produtividade esperada. Diante disto, este trabalho teve como objetivo avaliar a sanidade de sementes de
diferentes cultivares de melancia comercializadas em Palmas –Tocantins. O trabalho foi conduzido no laboratório de
sementes da Católica do Tocantins – Campus de Ciências agrarias e ambientais na cidade de Palmas -TO. O
delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos sendo as diferentes
cultivares de melancia T1 Crimson select plus; T2 Crimson sweet super; T3 Congo e T4 Charbston gray super com
cinco repetições. A determinação da sanidade das sementes foi através do método do papel filtro “Blotter-test”,
avaliando 500 sementes por tratamento, incubadas por 8 dias em câmara germinadora com temperatura de ±25°C.
Os fungos foram observados com auxílio de um microscópio ótico e literatura especifica e, os resultados expressos
em porcentagem. As sementes apresentaram incidência dos fungos: Aspergillus flavus, Aspergillus niger e Rhizopus
spp. A maior incidência fúngica ocorreu no cultivar crimson select plus onde todas as sementes foram acometidas
pelos três patógenos, obtendo 100% de infestação. A semente que apresentou menor incidência foi a charbston gray
super onde apresentou 50% de sementes sadias. A cultivar congo apresentou 15% de incidência do patógeno
Aspergillus flavus, 17,2% do patógeno Aspergillus niger e 7,2% do patógeno Rhizopus spp, tendo 43,6% de sementes
sadias. A cultivar congo apresentou 15% de incidência do patógeno Aspergillus flavus, 17,2% do patógeno Aspergillus
niger e 7,2% do patógeno Rhizopus spp, tendo 43,6% de sementes sadias. A cultivar Crismson sweet super
apresentou contaminação pelos três patógenos, tendo apenas 20,6% das sementes avaliadas sem contaminação.
Entre as cultivares avaliadas a Charbston gray super apresentou maior número de sementes sadias enquanto, a
cultivar Crimson select plus obteve 100% das contaminadas.

Palavras-chave: Aspergillus niger; Crimson sweet super; Cucurbitáceas


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Isaac Sc hmitt Birgeier; Laides A lves Araujo; Mathe us Vitor da Silva; Gustavo Zuco lli; Luis Ferna ndo Dia s Martins; Rafael Jorge; Yas mim Xav ier de Abreu; Flavia Fernandes Ribeiro de Mira nda;

677
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Influência de óleos essenciais no tratamento de sementes de pepino (Influence of essential oils in the
treatment of cucumber seeds)

Silva, V. S. 1; Silva, B. M. 1; Monteiro, L. C. C. 1; Oliveira, L. C. 1; Santana, A. N. 1; Barrozo, M. F. R. 1;


Abreu, Y. X. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email:
beatrizmenezes385@outlook.com.

O pepino (Cucumis sativus L.) pertence à família das cucurbitáceas e é uma hortaliça de clima tropical muito
apreciado e consumido em todas as regiões brasileiras. É crescente a sua importância, apresentando valor
econômico, alimentar e social. Para a obtenção do produto com qualidade, dentre outros fatores, é necessário a
utilização de sementes de qualidade e livre de patógenos. O uso de agroquímicos tem sido o método mais utilizado
no tratamento de sementes, porém devido aos impactos negativos e o aumento do consumo de produtos orgânicos,
o uso de produtos alternativos é crescente. Vários autores têm demonstrado a eficiência dos óleos essenciais no
tratamento de sementes. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência dos óleos essenciais
de capim-limão (Cymbopogon citratus), eucalipto citriodora (Corymbia citriodora) e cravo-da-índia (Syzygium
aromaticu) nas concentrações 0, 5, 10, 15, 20 e 100% no tratamento de sementes de pepino do cultivar Aodai.
Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial duplo 3x6, sendo três óleos essenciais e
seis concentrações, com 120 sementes por tratamento divididas em quatro repetições. Estas foram acondicionadas
em caixas Gerbox® e mantidas por um período de 4 a 8 dias em câmara tipo B.O.D (Biochemical Oxygen Demand)
com temperatura média de ±25 ºC para realização dos testes de germinação e sanidade de semente. As avaliações
foram realizadas diariamente, considerando-se germinada a semente que rompesse o tegumento e emitisse radícula
com pelo menos 2 mm de comprimento, obtendo-se à porcentagem de emergência e o índice de velocidade de
germinação (IVG). Para o teste de sanidade, foi realizada a identificação dos fungos associados às sementes, através
de microscópio óptico em comparação com literatura especializada, sendo os resultados da incidência dos fungos
expressos em percentual (%) de sementes infectadas. Os resultados foram submetidos à análise de variância, sendo
as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5%. Os óleos essenciais testados tiveram efeito inibitório sob
a incidência fúngica. Em relação à germinação, o óleo essencial de cravo-da-índia foi superior aos demais, obtendo
nas menores concentrações (0, 5, 10 e 15%), maior porcentagem de germinação. Conforme o aumento das
concentrações concluiu-se que os óleos essenciais influenciaram negativamente na germinação e no índice de
velocidade de germinação.

Palavras-chave: Cucumis sativus ; hortaliças orgânicas; tratamento alternativo de sementes


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Vanuza Sa bino da Silv a; Beatriz Menezes da Silva; Luiz Cla udio Ca mpos Mo nteiro; Lilia n Corrêia de Oliveira; A da m Nascime nto Sa nta na; Monalikso n Ferna nda Ro drigues Barrozo; Yas mim Xa vier de Abreu; F lávia Ferna ndes Ribeiro de Miranda;

678
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Microflora fúngica associada a diferentes espécies de feijão (Fungal microflora associated with different
bean species)

Oliveira, G. B. S. 1; Araujo, L. A. 1; Okuyama, E. M. 1; Abreu, Y. X. 1; Spadini, A. P. 1; Cunha, L. L. 1;


Adorian, G. C. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências
Agrarias e Ambientais. Email: g.borges.22@outlook.com.

O Brasil é o maior produtor mundial de feijão (Phaseolus vulgaris L.), dentre as leguminosas comercializadas no
mercado interno e externo, ocupa um lugar de destaque. No entanto a cultura apresenta baixa produtividade no
Brasil devido entre outros fatores à utilização de grãos, ao invés de sementes para o plantio. A taxa de utilização de
sementes certificadas ou fiscalizadas de feijão é muito baixa, em torno de 10% (TROMBETA, 1994). A principal
preocupação durante o período de germinação é a preservação da qualidade das sementes, a temperatura durante
o armazenamento é um fator considerado essencial na manutenção do grau de pureza, de germinação e de
sanidade. O experimento foi conduzido no laboratório de fitopatologia do Campus de Ciências Agrárias e Ambientais
da Faculdade Católica do Tocantins, município de Palmas - TO, no mês de abril de 2019. Objetivo deste trabalho foi
avaliar a germinação e a microflora fúngica associada a diferentes espécies de feijão. Foram utilizadas sementes sem
tratamento, as espécies foram do feijão caupi, guandu e feijão carioca. As sementes foram dispostas
individualmente sobre 03 camadas de papel filtro umedecidas em gerbox com tampas transparentes para passagem
de luz. Foi utilizado um total de 50 sementes por recipiente e 07 repetições de cada cultivar. As sementes
selecionadas permaneceram em temperatura ambiente no laboratório de sementes por 10 dias sob incidência de luz
natural. Após esse período foi feito a contagem para verificarmos a quantidade de sementes que germinaram as que
permaneceram sadias e as que tiveram a incidência de desenvolvimento de fungos. Foi utilizada a metodologia de
regra de três para obtermos a porcentagem de sementes germinadas e também qual fungo teve mais incidência.
Entre as sementes avaliadas as que apresentaram maiores índice de germinação foi o feijão guandu com 77,71%
seguido do feijão caupi 75,42% e o feijão carioca com 65,14%, os fungos observados foram o (Aspergillus flavus,
Aspergillus niger, Sclerotium sp. e Penicillium sp.). Conclui se que a semente que teve maior incidência fungica foi à
semente do feijão guandu com 6,85% do fungo Aspergillus niger e a menor na semente do feijão carioca com 0,85%
de incidência de Penicillium sp.

Palavras-chave: Desenvolvimento de fungos; Feijão; Sementes


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrarias e Ambientais.

Guilher me Borges Silva de Oliveira; Laídes Alves Ara újo; Érica Miyuki Okuya ma; Yas mim Xav ier de Abreu; A ndré Pioviza n Spa dini; Laiene Lança C unha; Gentil Cavalheiro A doria n; Fláv ia Ferna ndes R ibe iro de Miranda;

679
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Levantamento de fungos associados a sementes de alface (Lactuca sativa) (Survey of fungi associated
with lettuce seeds (Lactuca sativa))

Paiva, G. F. 1; Souza, G. H. S. 1; Silva, B. V. S. 1; Alves, A. R. 1; Barbieri, T. P. O. M. 1; Goncalves, F. J. T.


1
. 1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul. Email:
gu.ssouza99@gmail.com.

A alface (Lactuca sativa L.) é a hortaliça folhosa mais consumida pelos brasileiros. Entre os fatores bióticos que
afetam esta cultura, os fungos ocupam posição de destaque. Estes podem causar perdas significativas na produção,
muitas vezes associando-se as sementes, inviabilizando o seu cultivo. Dessa forma, sementes infectadas funcionam
como veículo de disseminação e acúmulo de patógenos nas áreas de cultivo. Este trabalho teve como objetivo
detectar e calcular a incidência de fungos associados a sementes de 14 variedades de alface. As variedades
estudadas foram: Alface Cerbiatta Catalonha ; Alface Grandes Lagos Americana; Alface 4 Estações; Alface Crespa
Grand Rapids; Alface Romana Branca de Paris; Alface Regina de Verão; Alface Mimosa Salad Bowl; Alface Mimosa
Vermelha Salad Bowl; Alface Hansom Crespa Repolhuda; Alface Simpson Preta; Alface Rainha de Maio; Alface Boston
Branca; Itapuã Super e Pipa. Foram avaliados dois lotes de sementes: no primeiro as sementes não foram
desinfestadas, enquanto no segundo as sementes foram desinfestadas em álcool 70% por 30 segundos, hipoclorito
de sódio 1% por 2 minutos e lavadas duas vezes em água destilada autoclavada (ADE). Em placas de Petri contendo 3
camadas de papel filtro umedecidas com 3 ml de ADE foram colocadas 25 sementes e posteriormente incubadas por
7 dias em BOD na temperatura de 26ºC. Foram realizadas preparações microscópicas e os fungos foram identificados
com auxílio de microscópio óptico e material bibliográfico específico. Dos fungos encontrados associados às
sementes da alface, apresentaram maior incidência aqueles associados às sementes desinfestadas que foram
Cladosporium (15,42%), Rhizopus (5,23%), Penicillium (1,72%), Fusarium (1,33%), Aspergillus (1,3%), Alternaria
(1,14%) e Nigrospora e Bipolaris ambas com 0,19%. Quanto às sementes sem desinfestação a incidência maior foi de
Rhizopus (10,66%), Cladosporium (8,28%), Penicillium (5,23%), Alternaria (1,80%), Rhizoctonia (1,14%), e Bipolaris
(0,5%) e Urocladium (0,38%). As variedades Alface Romana Branca de Paris, Alface Mimosa Salad Bowl e Alface
Hansom Crespa Repolhuda não apresentaram incidência de fungos em ambos os lotes. Este trabalho destaca a
importância do estudo da sanidade das sementes antes do plantio, prevenindo a entrada de patógenos na área de
cultivo e posteriores danos.

Palavras-chave: Hortaliça; Incidência; Patógenos


Apoio: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul

Gabriel Ferreira Paiva; Gustavo Henri que Silveira de Souza; Brenda V irgínia Sa nches Silva; A ngelica R odrig ues Alves; Taya ne Patrícia de Oliveira Mala ns ki Barbieri; Francisco Jo sé Teixeira Gonça lves;

680
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Análise fisiologia e sanitária de sementes de feijão-caupi armazenadas sob refrigeração (Physiology


and sanitary analysis of cowpea seeds stored under refrigeration)

G.P., A. 1; L.M.G., N. 1; C., S. G. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de


Pernambuco - UFRPE, Recife, PE. Email: genira.andrade@ufrpe.br.

O feijão-caupi tem importância sócioeconomica para populações urbanas e rurais. A fim de analisar amostras de
sementes de cinco cultivares da Embrapa e duas de campos de produtores, armazenadas sob refrigeração. Foram
analisadas sementes das cultivares de feijão-caupi: BRS Milênio, BRS Maraotá, BRS Gurguéia, BRS Aracê, BRS Xique-
Xique oriundas da Embrapa e duas de campo totalizando sete materiais que encontravam-se armazenadas sob
refrigeração. Para avaliação fisiológica e sanitária foi usado o método de ‘’Blotter Test’’ por meio do qual 100
sementes de cada cultivar foram divididas em cinco placas de Petri plástica de diâmetro de 14,5 cm, com 20
sementes plaqueadas, sendo distribuídas de forma equidistante, no papel de filtro umedecido em água destilada
esterelizada recobrindo o interior da placa. Após plaqueamento, foram incubadas com exposição de luz e escuro /
12/12. Após 24 horas realizou-se leituras aos cinco, nove e 14 dias e foram iniciadas observações de incidência de
microrganismos contaminantes, com microscopia ótica e com fotografias, para as colônias que apresentaram
dúvidas foram realizadas lâminas para melhor caracterizar. Para verificar a ocorrência de bactérias foram verificados
o aspecto das colônias a presença de muco (com fluidos) e também colônias fúngicas, as quais também foram
fotografadas. A germinação de sementes (normais ou com manchas deformadas ou não) e a incidência de patógenos
foram descritas em tabela. Para avaliação da ocorrência de possível infecção viral que possam ser transmitidos por
sementes, de todos os genótipos as sementes que germinaram com aspectos normais foram plantadas em vasos de
cinco kg contendo solo, que após oito dias da semeadura as plântulas que emergiram foram observadas. Com os
resultados foi verificada a presença de quatro gêneros de fungos: Aspergillus spp., Penicillium spp., Rhyzopus spp. e
registrou-se maior frequência de Fusarium spp. e duas bactérias: Gram positiva e uma negativa. As plantas com
suspeita de infecção continuam sendo avaliadas e testadas com antissoros contra vírus que infectam caupi. Após o
sexto dia de plaqueadas foram visualizadas em sementes de três cultivares a ocorrência de larvas de dipteras sobre
as colônias bacterianas, que em avaliação preliminar foram consideradas saprófitas. As avaliações sintomatológicas
foram realizadas com anotações aos 5, 10, 20 e 30 dias após o surgimento e testadas por sorologia. Esse resultado
está sendo reavaliado.

Palavras-chave: Genótipos; Qualidade sanitária; Vigna unguiculata


Apoio: CAPES; CNPq.

Andra de, G.p.; Nascime nto, L. m.g .; Silva, G. C.;

681
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Avaliação in vitro de macro e micronutrientes sobre Colletotrichum musae (In vitro evaluation of macro
and micronutrients on Colletotrichum musae)

Ribeiro, M. C. F. 1; Souza, S. G. R. 1; Silva, L. S. 1; Mizobutsi, E. H. 1; Castro, S. G. V. 1; Mendes, L. N. S.


1 1
. Departamento de Ciências Agrárias, Universidade Estadual de Montes Claros-UNIMONTES, Janaúba,
MG. Email: mariacrisfr19@gmail.com.

A antracnose da banana causada pelo fungo Colletotrichum musae é uma das mais importantes doenças em pós-
colheita dessa cultura. As lesões ocasionadas pelo fungo reduzem a vida de prateleira e comprometem a qualidade
dos frutos. O uso de produtos à base de enxofre e cobre, se destacam no controle de doenças de plantas. Objetivou-
se avaliar o efeito antifúngico in vitro de macro e micronutrientes sobre o desenvolvimento de C. musae. Foi
utilizado o fertilizante mineral misto (cobre 20%, enxofre 10% e cálcio 3%) em diferentes concentrações. O isolado
de C. musae foi obtido de banana cultivar Prata anã. Os tratamentos foram adicionados ao meio de cultura BDA nas
concentrações de 0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8;1 mL/placa e a testemunha com fungicida imazalil. Foi depositado no centro de
cada placa um disco de 5 mm de diâmetro da colônia fúngica com sete dias de idade. Diariamente mediu-se o
diâmetro da colônia nos dois eixos ortogonais até um dos tratamentos tomar toda a placa. Posteriormente foi
calculado o índice de velocidade do crescimento micelial (IVCM). A seguir, foi realizada a contagem dos esporos.
Adicionou-se 50 mL de água destilada esterilizada em cada placa, e passou-se cuidadosamente uma lâmina de vidro
à superfície das colônias para remover os conídios. O líquido foi filtrado em dupla camada de gaze esterilizada e
completou-se o volume da solução para 50 mL. O número de esporos foi quantificado usando-se câmara de
Neubauer e observada em microscópio. O delineamento foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e cinco
repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5 % de
probabilidade. O fertilizante na dose de 0,8 mL/placa teve efeito significativo no crescimento micelial, em
comparação à testemunha. Houve uma redução de, 30 % do crescimento micelial do fungo. As demais doses do
fertilizante utilizado não diferiram da testemunha. E, no tratamento com fungicida não houve crescimento micelial.
A esporulação não foi reduzida com o aumento da concentração do fertilizante mineral e da testemunha. Os macro e
micronutriente presentes no fertilizante não afetam o desenvolvimento de C. musae.

Palavras-chave: Antracnose; Fertilizante mineral; Musa spp.


Apoio: FAPEMIG; CAPES; CNPq.

Maria Cristina Fiúza Ribeiro; Sa muel Gustavo R ibeiro de Souza; Lua na Sa brine Silva; Edso n Hiydu Mizo but si; Sa brina Gonçalves Vieira de Castro; Levilda Na zaré Silveira Mendes;

682
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Fertilizante foliar no desenvolvimento de Colletotrichum musae in vitro (Foliar fertilizer in the


development of Colletotrichum musae in vitro)

Ribeiro, M. C. F. 1; Souza, S. G. R. 1; Silva, L. S. 1; Mizobutsi, E. H. 1; Castro, S. G. V. 1; Mendes, L. N. S.


1 1
. Departamento de Ciências Agrárias, Universidade Estadual de Montes Claros-UNIMONTES, Janaúba,
MG. Email: mariacrisfr19@gmail.com.

A antracnose causada por Colletotrichum musae em banana (Musa spp.), representa elevadas perdas pós-colheita,
cujos frutos atingidos se tornam inviáveis e pouco atrativos para comercialização. O uso de produtos à base de
enxofre e cobre é um método comum para controle de doenças de plantas. Objetivou-se avaliar o efeito antifúngico
in vitro de macro e micronutrientes sobre C. musae. Foram utilizadas diferentes doses de fertilizante foliar (9%
cobre, 8% enxofre, 8% potássio, 8 % magnésio, 3% zinco e 3,5% boro). O isolado de C. musae foi obtido de banana da
cultivar Prata anã com lesões características de antracnose. O fertilizante foliar foi misturado em meio de cultura
BDA nas concentrações de 0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8;1 mL/placa e a testemunha com fungicida imazalil. No centro de cada
placa foi colocado um disco de 5 mm de diâmetro da colônia fúngica com sete dias de idade. Mediu-se o
crescimento micelial até um dos tratamentos tomar toda a placa, obtendo assim o índice de velocidade do
crescimento micelial (IVCM). Em seguida fez-se a contagem dos esporos das placas de Petri de cada tratamento
adicionando 50 mL de água destilada esterilizada em cada placa, e raspando cuidadosamente com uma lâmina de
vidro a superfície das colônias para remover os conídios. A solução foi filtrada em dupla camada de gaze e
completou-se o volume da solução para 50 mL. A concentração de esporos foi determinada usando-se câmara de
Neubauer e observada em microscópio. O delineamento foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e cinco
repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de
probabilidade. O fertilizante, somente na dose 0,2 mL/placa teve valor significativo em relação à testemunha,
inibindo 30 % do crescimento micelial do fungo. Os demais tratamentos não diferiram da testemunha. No
tratamento com fungicida não houve crescimento fúngico. Todos os tratamentos afetaram a produção de conídios,
inibindo em média 85% da produção de conídios comparado a testemunha. Conclui-se que os macro e
micronutrientes afetam o desenvolvimento de C. musae in vitro.

Palavras-chave: Banana; Fertilizante foliar; Pós-colheita


Apoio: FAPEMIG; CAPES; CNPq.

Maria Cristina Fiúza Ribeiro; Sa muel Gustavo R ibeiro de Souza; Lua na Sa brine Silva; Edso n Hiydu Mizo but si; Sa brina Gonçalves Vieira de Castro; Levilda Na zaré Silveira Mendes;

683
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Atividade antifúngica dos óleos essencial de citronela e alfavaca no controle de fungos associados a
sementes de soja (Antifungal activity of essential oils of citronela and alfavaca in the control of fungi
associated with soybean seeds)

Costa, F. M. 1; Preston, H. A. F. 2; Santos, C. R. 1; Oliveira, I. A. . 1Universidade Estadual do Piauí, Campus


Professor Alexandre Alves de Oliveira - UESPI/CPAA; 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte -
UFRN. Email: hailson_alves@hotmail.com.

As sementes são eficientes meios de disseminação e transmissão de patógenos e, frequentemente, introduzem


novos patógenos em áreas isentas. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito
fungicida dos óleos essenciais de citronela (Cymbopogon nardus) e alfavaca (Ocimum basilicum L.) no controle de
fungos em semente de soja. O experimento foi conduzido no Delineamento Inteiramente Casualizado (D.I.C.), em
esquema fatorial com 2 fatores (2 óleos essenciais X 2 concentrações + 1 testemunha), compondo cinco
tratamentos, com vinte e três repetições, a saber: T1 - óleo de citronela (10%); T2 - óleo de citronela (20%); T3 - óleo
de alfavaca (10%); T4 - óleo de alfavaca (20%); T5 – Testemunha (água destilada esterilizada). O teste Scott-Knott a
5% de probabilidade revelou que para o fungo Cladosporium sp. os tratamentos T1 (46,4%) e T4 (46,9%) não
ocorreram diferenças estatísticas significativas. O mesmo ocorreu para os tratamentos T2 (61,4%) e T3(59,4%). Isto
implica que os óleos de citronela e alfavaca, nas concentrações 10 e 20 %, respectivamente, foram mais eficientes
em inibir esse fungo. Quanto ao Aspergillus sp. os tratamentos T1 (19,3%) e T3 (15,0) não diferiram estatisticamente
entre si, bem como entre os tratamentos T2 (10,6%) e T4 (4,8%). Isto permite inferir que a concentração 20% dos
óleos de citronela e alfavaca, foi a que mais inibiu o surgimento fúngico. Para Rhizopus sp., os tratamentos T1
(17,9%), T2 (18,8%), T3 (9,7%) e T4 (14,5%), também não diferiram significativamente entre si. Ressalta-se que todos
os tratamentos testados (sementes tratadas com os óleos) diferiram estatisticamente da testemunha T5, cuja
incidência dos três fungos (Cladosporium sp., Aspergillus sp. e Rhizopus sp.) foram de 83,1%, 54,1% e 28,0%,
respectivamente. Os resultados indicam que os óleos de citronela e alfavaca são eficientes no controle de fungos
associados às sementes de soja.

Palavras-chave: Cymbopogon nardus; Ocimum basilicum; Tratamento alternativo


Apoio: PIBIC-UESPI

Frank Ma gno da Co sta; Hailso n Alves Ferreir a Preston; Camila Ro drigues dos Sa ntos; I zaías Araújo de Oliveira;

684
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Qualidade sanitária de sementes de abóbora (Cucurbita Moschata duchesne) submetidas ao método


blotter test, associado ao “priming” (Sanitary quality of pumpkin seeds (Cucurbita moschata Duchesne)
submitted to blotter test method, associated with "priming")

Costa, F. M. 1; Preston, H. A. F. 2; Silva, A. S. 1; Oliveira, I. A. 1. 1Universidade Estadual do Piauí, Campus


Professor Alexandre Alves de Oliveira - UESPI/CPAA; 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias - UFRN/UAECA. Email:
hailson_alves@hotmail.com.

O teste de sanidade de sementes busca analisar sementes no intuito de identificar lotes com qualidade sanitária
elevada para a boa produção de uma cultura. Analisar a incidência de fungos em sementes de abóbora (Cucurbita
moschata Duchesne) submetidas ao método “Blotter-test”, associado ao condicionamento fisiológico, ou “priming”.
Tal associação foi empregada visando inibir velocidade germinativa da semente, que se encontrava elevada e, assim,
garantir umidade necessária à incidência e desenvolvimento de fungos. O experimento foi composto por seis
tratamentos: T1 - NaCl (-0,6 Mpa); T2 - NaCl (-0,7 Mpa); T3 - KCl (-0,6 Mpa); T4 - KCl (-0,7 Mpa); T5 - congelamento e
T6 - testemunha. Os resultados mostraram que o uso de Mpa, não impediu de forma elevada a germinação das
sementes. Entretanto, houve incidência dos fungos Aspergillus sp., Penicillium sp., Colletotrichum sp., Fusarium sp.,
Rhizopus sp., Cladosporium sp., Curvularia sp., e Bipolaris sp., por estes encontrarem na técnica utilizada, condições
de umidade e temperatura favoráveis ao seu desenvolvimento. Os fungos Cladosporium sp. e Curvularia sp.
estiveram presentes apenas no tratamento T1 e T5, mesmo assim em baixa incidência 02,30 e 01,15%,
respectivamente. As maiores incidências fúngicas foram registradas foram: Colletotrichum sp. e Rhizopus sp. em
todos os tratamentos, a saber: 49,42; 60,81; 55,1; 52,5; 90,00 e 41,86%, respectivamente, para Colletotrichum sp.
Considerando o gênero Rhizopus sp. as incidências foram, respectivamente: 39,08; 17,57; 31,25; 34,70; 05,00 e
34,89%. Após os gêneros mencionados anteriormente, os fungos presentes em todos os tratamentos foram:
Aspergillus sp. e Penicillium sp. O Gênero Fusarium sp. incidiu apenas nos tratamentos T3; T4 e T5. Já o fungo
Bipolaris sp., ocorreu nos tratamentos T2 e T4. Recomenda-se, portanto, o tratamento de sementes, para inibir
patógenos nas fases de armazenamento.

Palavras-chave: Contaminação por Fungo,; Blotter test; Restrição hídrica


Apoio: UESPI

Frank Ma gno da Co sta; Hailso n Alves Ferreira Preston; Alexsandra So usa da Silva; I zaía s Araújo de Oliveira;

685
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Transmissão de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides associado a sementes de algodão


tratadas com produtos fitossanitários (Transmission of Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
associated with cotton seed treated with chemicals)

Francoso, J. 1; Machado, J. C. 1; Siqueira, C. S. 1; Dias, I. E. 1; Lima, P. P. 1; Franca, S. K. S. 1; Alvarenga, P.


C. S. 1. 1Universidade Federal de Lavras. Email: machado@ufla.br.

Dentre os principais cultivos agrícolas do Brasil a cultura do algodão é um dos destaques, contribuindo
significativamente para o desenvolvimento da agricultura no País. A ocorrência de ramulose causada por
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, proveniente de sementes infectadas e em restos culturais, tem
causado reduções significativas na produtividade da cultura. Como alternativa de controle deste patógeno, produtos
sanitários fungicidas, vêm sendo utilizados por meio do tratamento das sementes. A transmissão do agente da
ramulose por sementes de algodão já tem sido amplamente demonstrado por diversos pesquisadores. Neste
trabalho, o objetivo foi avaliar a transmissibilidade do referido patógeno a partir de sementes infectadas e tratadas
com diferentes produtos químicos sanitários. As sementes infectadas foram obtidas do contato sementes-colônia
fúngica, por meio da técnica de condicionamento hídrico, e tratadas com os seguintes produtos: 1) Testemunha não
infectada, 2) Testemunha infectada, 3) Azoxistrobina + Fipronil + Tiametoxam + Tiofanato metílico (20 +120 + 180 +
230 g/l) na dose de 400 ml/100 kg de sementes, 4) Fipronil + Piraclostrobina + Tiofanato metílico (250 + 25 + 225 g/l)
na dose de 400 ml/100 kg de sementes e 5) Carbendazim + Tiram (150 + 350 g/l) na dose de 600 ml/100 kg
sementes. Os ensaios foram conduzidos em condições de laboratório e em câmaras de crescimento vegetal nas
temperaturas de 20 ºC e 27 ºC. A taxa de transmissão total a partir de sementes infectadas e tratadas quimicamente
foi em média de 31,46% e 33,14% nas temperaturas de 20 ºC e 27 ºC, enquanto na testemunha infectada a taxa de
transmissão total foi de 73,51% e 66,69%, respectivamente. Em nenhum tratamento químico houve a erradicação do
inóculo infectivo do patógeno nas sementes. Observou-se também que nenhum produto químico foi eficaz em evitar
a transmissão de C. gossypii var. cephalosporioides a partir de sementes de algodão infectadas.

Palavras-chave: Tratamento de sementes; Fungos; Ramulose


Apoio: CAPES, CNPq, FAPEMIG

Jonas Françoso; J osé da Cr uz Macha do; Carolina da Silva Siqueira; Iara Eleutéria D ias; Poliana Patrícia Lima; Sueny Kelly Santos de França; Pa ulo César Silva A lvarenga;

686
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Transmissão de Corynespora cassiicola associado a sementes de soja tratadas com produtos


fitossanitários (Transmission of Corynespora cassiicola associated with soybean seed treated with
chemicals)

Francoso, J. 1; Machado, J. C. 1; Siqueira, C. S. 1; Dias, I. E. 1; Lima, P. P. 1; Franca, S. K. S. 1; Alvarenga, P.


C. S. 1. 1Universidade Federal de Lavras. Email: machado@ufla.br.

A cultura da soja [Glycine max (L.) Merril.] está entre as culturas de maior importância econômica para o Brasil,
sendo o grão mais produzido. Ressalte-se, porém, que a produtividade dessas culturas pode ser amplamente afetada
por fatores bióticos e abióticos. Dentre os fatores bióticos, a ocorrência de mancha alvo causada por Corynespora
cassiicola, proveniente de sementes infectadas e em restos culturais, tem causado reduções significativas na
produtividade da cultura. O tratamento de sementes com fungicidas é uma das estratégias de manejo
recomendadas para o controle da doença. Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a transmissibilidade de Corynespora
cassiicola a partir de sementes infectadas e tratadas com diferentes produtos químicos. Sementes infectadas pelo
patógeno foram obtidas por meio da técnica de condicionamento hídrico, conforme descrito em literatura. O tempo
de exposição das sementes à colônia fúngica foi de 48 horas, sendo, posteriormente, tratadas com os seguintes
produtos: 1) Testemunha não infectada, 2) Testemunha infectada, 3) Azoxistrobina + Fipronil + Tiametoxam +
Tiofanato metílico (20 +120 + 180 + 230 g/l) na dose de 300 ml/100 kg de sementes, 4) Carbendazim + Tiram (150 +
350 g/l) na dose de 600 ml/100 kg sementes) e 5) Carbendazim (500 g/l) na dose de 100 ml/100 kg de sementes. Os
ensaios foram conduzidos em laboratório e em câmaras de crescimento vegetal nas temperaturas de 20 ºC e 27 ºC.
Todos os tratamentos químicos testados foram eficazes em reduzir a taxa de transmissão total em até 85,67% para
C. cassiicola. A taxa de transmissão total a partir de sementes infectadas e tratadas quimicamente foi em média de
9,93% e 17,18% nas temperaturas de 20 ºC e 27 ºC enquanto na testemunha infectada a taxa de transmissão total
foi de 48,24% e 54,63%, respectivamente. Em nenhum tratamento químico houve a erradicação do inóculo infectivo
do patógeno nas sementes. Nas condições deste trabalho, nenhum produto químico foi eficaz para evitar a
transmissão de Corynespora cassiicola a partir de sementes de soja infectadas.

Palavras-chave: Tratamento de sementes; Fungos; Mancha alvo


Apoio: CAPES, CNPq, FAPEMIG

Jonas Françoso; J osé da Cr uz Macha do; Carolina da Silva Siqueira; Iara Eleutéria D ias; Poliana Patrícia Lima; Sueny Kelly Santos de França; Pa ulo César Silva A lvarenga;

687
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Transmissibilidade fúngica em semente de soja sob diferentes tempos de exposição ao fungo


Sclerotinia sclerotiorum (Fungal transmissibility in soybean seeds under different times of fungus exposure
Sclerotinia sclerotiorum)

Silva, A. F. D. 1; Lima, L. S. 1; Abreu, Y. X. 1; Filho, G. S. S. 1; Barrozo, M. F. R. 1; Vieira, N. N. 1;


Miranda, F. F. 2; Vigano, J. 2. 1Discentes do Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências
Agrárias e Ambientais, TO 050, Loteamento Coqueirinho, CEP: 77064-970, Lote 07, Zona rural, Palmas-
TO; 2Docentes do Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrárias e Ambientais, TO
050, Loteamento Coqueirinho, CEP: 77064-970, Lote 07, Zona Rural, Palmas-TO. Email:
lilasolima@gmail.com.

A soja, incontestavelmente, representa ampla importância socioeconômica a nível mundial. O mofo branco, doença
causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, apresenta alto potencial destrutivo à cultura, podendo ocasionar perdas
na produtividade na ordem de 30%, chegando até 100% quando medidas de manejo não são tomadas. Dessa
maneira, este trabalho objetivou avaliar a transmissibilidade fúngica em sementes de soja, sob diferentes tempos de
exposição ao fungo Sclerotinia sclerotiorum. O delineamento foi inteiramente casualizado, com 5 tratamentos sendo
estes os diferentes tempos de exposição: T1 – 0 h, T2 – 24 h, T3 - 48 h, T4 - 72 h e T5 - 96 h de exposição direta em
contato com o fungo, com 5 repetições por tratamento. O isolado foi obtido da coleção micológica do laboratório de
fitopatologia do Centro Universitário Católica do Tocantins e, repicado em placas de petri vertidas com meio de
cultura BDA (Batata-Dextrose-Ágar) previamente autoclavado (120 °C por ±20 minutos), mantido em câmara BOD
2±25 ºC. Aos 7 dias, quando o fungo havia proliferado toda a superfície da placa, as sementes foram colocadas em
contato direto com o patógeno. Após expostas ao patógeno, as sementes foram acondicionadas em placas vertidas
com meio BDA + azul de bromofenol (0,15 g L-1) e cloranfenicol (50 g L-1), e mantidas em câmara tipo BOD 2±25°C
por oito dias. Os parâmetros avaliados foram a porcentagem de geminação e de incidência de contaminação. Os
dados foram analisados pelo teste Scott-Knott (1974), utilizando o software estatístico Sisvar, a 5% de probabilidade.
A média de germinação no tratamento 0 h foi de 5,22% e para os tratamentos, 24, 48, 72 e 96 h, não ocorreu
germinação das sementes (0%). A média de incidência fúngica no tratamento com 0 h de exposição, foi de 0% de
contaminação e no tratamento com 24 h de exposição teve média de 92,8%. Para os demais tratamentos, com 48,
72 e 96 h, a média foi de 100% de incidência fúngica em sementes de soja.

Palavras-chave: contaminação via semente; Glycine max (L.) Merrill; mofo branco
Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Arlam Fernandes de Silva; Lila Soares Lima; Yas mim Xavier de A breu; Genivaldo So uza Sa ntos F ilho; Mona likyso n Ferna nda Ro drigues Barrozo; Natã Nunes Vieira; F lávia Fernandes de Miranda; Joselaine V iga no;

688
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Análise da qualidade sanitária das sementes de variedades de alface em São Luís-MA (Analysis of the
sanitary quality of seeds of lettuce varieties in São Luis - MA)

RODRIGUES, A. A. C. 1; MOREIRA, E. P. 1; OLIVEIRA, L. D. J. M. G. D. 1; DINIZ, F. D. A. D. S. 1;


FLORENCIO, T. D. S. 1; SILVA, E. K. C. E. 1. 1UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO -
UEMA. Email: aacrodrigues@outlook.com.

A alface (Lactuca sativa L.) é considerada a hortaliça folhosa mais consumida no mundo, onde a sanidade de
sementes é algo indispensável para a produção desta hortaliça. Em consequência disto o trabalho teve como
objetivo avaliar a sanidade de quatro variedades da marca Feltrin® comercializadas na Ilha de São Luís. Inicialmente,
as amostras das sementes foram desinfestadas através de imersão em uma solução de hipoclorito de sódio (NaOCl),
a 1,5% de cloro ativo durante cinco minutos, seguida de duas lavagens com água destilada e esterilizada. Em
seguida, as sementes foram plaqueadas em caixas tipo “gerbox”, previamente esterilizadas por exposição à luz
ultravioleta, durante 20 minutos, contendo duas camadas de papel de filtro esterilizado e umedecido com água
destilada, sendo utilizadas 200 sementes por variedade, de acordo com as regras de análise de sementes pré-
estabelecidas, empregando-se 50 sementes por “gerbox”. As sementes foram incubadas em condições de
fotoperíodo de 12 horas, à temperatura de aproximadamente 22±2°C, durante sete dias. As variedades usadas
foram: Americana Grandes Lagos 659 (A.G.L 659), alface Crespa Grand Rapids (A.C.G.R), alface Grande Lagos America
(A.G.L.A) e alface Itapuã Super (A.I.S). Na variedade A.G.L 659 houve contaminação de duas sementes por Aspergillus
niger e seis por Penicillium sp.; na variedade A.G.L.A, três sementes foram afetadas por Aspergillus niger, nove
afetadas por Penicillium sp. e uma por Fusarium sp.; nas variedades A.C.G.R e A.I.S não apresentaram nenhum tipo
de patógeno. A conclusão foi que a quantidade de sementes contaminadas não foi significativa para o teste de
sanidades com valores muito baixos, sendo os maiores valores obtidos para fungos de armazenamento e que não
representam os principais patógenos relacionados a doenças da cultura da alface. As quatro variedades estão de
acordo com a qualidade exigida do mercado.

Palavras-chave: Fitossanidade; Lactuca sativa L.; Sanidades de sementes.


Apoio: FAPEMA; UEMA.

Antonia Alice Costa R odrig ues; Edso n P ime nta Moreira; Leonardo de Jesus Macha do Gois de Oliveira; Francisco de Ass is dos Sa nt os Diniz; Thia go da Silva Florêncio; Erlen Keila Ca ndido e Silva;

689
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Incidência fungica em sementes de cultivares de pimentão (Phytosanity of the chili seed Capsicum
annuum)

Saquisaka, C. S. S. 1; Vilarinho, N. P. O. 1; Silva, M. R. 1; Carreira, V. H. B. 1; Neto, S. F. C. 1; Barros, M. 1;


Ceolin, L. F. 1; Santana, A. N. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email:
vitaocarreira@hotmail.com.

As sementes de pimentão (Capsicum annuum) estão sujeitas a incidência de patógenos que podem estar presentes
na parte interna ou externa, podendo ocorrer a perda do poder germinativo causando assim menor estande de
plantas e menor produtividade. Diante ao exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência fúngica em
semente de cultivares de pimentão. O experimento foi conduzido no laboratório de fitopatologia da Católica do
Tocantins, Campus de Ciências Agrárias e Ambientais, Palmas – TO. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado com 4 tratamentos sendo as cultivares de pimentão Amarelo Alegria (T1), All Big (T2), Casca Dura Ikeda
(T3), Chapéu de Bispo e Cambucí (T4) com 5 repetições. As sementes foram submetidas ao teste de sanidade em
papel filtro (“blotter test”), totalizando100 sementes por repetição, que foram incubadas por 10 dias em câmara tipo
BOD a uma temperatura de 2±25°C. Os fungos infestantes foram observados com auxílio de um microscópio ótico e
literatura especifica e, os resultados expressos em porcentagem. Foram identificados nas sementes os fitopatógenos
Rhizopus sp., Aspergillus flavus, Aspergillus niger e Curvularia sp. O tratamento que apresentou maior incidência de
fungos foi com a variedade All Big com 88,8% de Rhizopus sp., 1% Aspergillus flavus, 0,2% Aspergillus niger, 0,6%
Curvularia sp., já o que mostrou menor presença de fungos foi a variedade Chapéu de Bispo – Cambucí com apenas
1,2% Aspergillus flavus, 0,8% Aspergillus niger, 0,2% Curvularia sp. Houve incidência de fungos em todas as cultivares
avaliadas, e que essas incidências variam em taxa de ocorrência para cada variedade associada a presença de
diferentes patógenos, alcançando taxas de 0,2% a 88,8% de incidência em sementes de pimentão.

Palavras-chave: Fitopatógenos; Capsicum annuum; Fitossanidade de sementes


Apoio: Católica do Tocantins

Cristina Say uri Sanc hes Saquis a ka; N ildimar de Pa ula Oliveira Vilarinho; Mathe us Reis Silva; Vitor Hugo B ueno Carreira; Se bastião Ferreira Costa Neto; Matheus Barros; Luiz Felipe Ceolin; A da m Nasc ime nto Santa na;

690
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Efeitos de doses de hipoclorito de sódio no armazenamento de frutos de abacaxi pérola sintomáticos a


fusariose (Effects of sodium hypochlorite doses on the storage of symptomatic pear pineapple fruits to
fusariosis)

Barros, M. S. 1; Ceolin, L. F. S. 1; Carreira, V. H. B. 1; Costa, P. H. V. D. 1; Damasceno, E. P. 1; Araujo, L.


A. 1; Abreu, Y. X. 1; Fernandes, F. M. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email:
matttheeeusilva@gmail.com.

A fusariose (Fusarium subglutinan) é uma doença de grande impacto na cultura do abacaxi (Ananas comosus) devido
ao enorme dano causado na qualidade do fruto podendo prejudicar a produção e causar o apodrecimento precoce
do fruto pós-colheita tornando inviável o comercio e exportação. Este trabalho objetivou avaliar o efeito de
diferentes doses de hipoclorito de sódio no armazenamento de frutos de abacaxi ‘pérola” sintomáticos a fusariose.
O delineamento foi inteiramente casualizado com 5 tratamentos sendo as doses de hipoclorito T1 0 mL/L -1, T2
0,5mL/L-1, T3 1,0 mL/L-1, T4 1,5 mL/L-1, T5 2,0 mL/L-1 com 5 repetições. Cada repetição constou de 2 frutos de abacaxi
obtidos de lavouras da região de Miranorte – Tocantins. A aplicação das respectivas dosagens foi realizada um dia
após a colheita, dada com auxílio de um borrifador manual, perfazendo em torno de 10 ml da solução por fruto. O
material foi mantido sobre as bancadas do laboratório de processamento por 7 dias, após decorrido este período
foram avaliadas as variáveis: severidade da doença utilizando uma escala de notas dada em porcentagem onde 1-0%
de área do fruto afetada; 2-10% de área do fruto afetada; 3-20% de área do fruto afetada; 4-35% de área do fruto
afetada 5-40% ou mais de área do fruto afetada; para a coloração dos frutos foi utilizada uma escala de notas sendo
1- verde (casca completamente verde), 2- pintado (até 25% da casca amarelada), 3- colorido (até 50% da casca
amarelo-alaranjada), 4- amarelo (mais de 50% da casca amarelada); perda de peso, os frutos foram pesados na
colheita e pesados quando decorridos o período de armazenamento, a análise estatística foi realizada no SISVAR e as
notas transformadas em raiz de (X).Os resultados obtidos por meio das avaliações, em relação a severidade da
doença não foi observado diferença significativa entre os tratamentos, para o peso não foi observada diferença
significativa entre os tratamentos, em relação a coloração dos frutos não foi observado uma diferença significativa
entre os tratamentos, o objetivo deste trabalho foi analisar a eficiência do hipoclorito de sódio na erradicação do
(Fusarium subglutinans), no fruto do abacaxi pérola.

Palavras-chave: Ananas comosus; erradicação; Fusarium subglutinans


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins.

Matheus Silva Barros; Luiz Felipe Soares Ceolin; Victor Hugo Bue no Carreira; Pedro He nrique Viezzer Della Co sta; Eduar do Pereira Da masceno; Laides Alves Ara ujo; Yas mim Xa vier de A breu; Flávia Miranda Fernandes;

691
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Sanidade de sementes de diferentes cultivares de pimentas comercializadas em Palmas –Tocantins


(Seed health of different pepper cultivars sold in Palmas - Tocantins)

Costa, P. H. V. D. 1; Sousa, F. F. P. 1; labres, L. 1; Rodrigues, A. 1; Barros, G. 1; Fernandes, J. C. O. 1; Abreu,


Y. X. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email: pedrohvdc@yahoo.com.br.

O cultivo de pimentas, considerado até pouco tempo como atividade secundária, tem passado por grandes
transformações e assumido grande importância no país. Por ser um mercado recente e emergente existe grande
necessidade de pesquisa em tecnologia, que apresente sementes de boas qualidades para comercialização. Diante
disto, este trabalho teve como objetivo avaliar a sanidade de sementes de diferentes cultivares de pimenta
comercializadas na cidade de Palmas –Tocantins. O trabalho foi conduzido no laboratório de sementes da Faculdade
Católica do Tocantins – Campus ciências agrárias e ambientais na cidade de Palmas -TO. O experimento teve o
delineamento inteiramente casualizado, com 04 tratamentos e 05 repetições, os tratamentos foram compostos por
diferentes cultivares de pimenta contendo 500 sementes cada tratamento: T1 - Pepper cubanel; T2 - Hot pepper
salar; T3 - Hot pepper luna; T4 - Hot pepper ouro e contendo 100 sementes em cada repetição. Para analise da
sanidade das sementes utilizou-se o método “blotter test” em caixas do tipo gerbox, e avaliados com 08 dias após
incubação. Os dados foram submetidos a análise de porcentagem. Nos resultados obtidos foram identificados três
patógenos nas sementes de cultivares de pimenta, tais eles são: Aspergillus flavus, Rhizopus ssp. e Fusarium ssp. A
incidência fúngica ocorreu em maior quantidade, quando analisada a cultivar Pepper cubanel, onde apresentou
92,4% de acometimento pelo patógeno Fusarium ssp. A cultivar Hot pepper ouro apresentou o menor número de
sementes sadias, com 86,2%. Enquanto a cultivar Hot pepper luna apresentou 98% de sementes sadias. O patógeno
Rhizopus ssp. apresentou maior incidência do tratamento T1 com acometimento de 3,8% e no T2 0,8% nos
tratamentos T2 e T4 apresentaram 0,4 % em cada. Entre as cultivares avaliadas a Hot pepper luna apresentou maior
número de sementes sadias 98% enquanto, a cultivar Pepper cubanel obteve 100% das sementes contaminadas.

Palavras-chave: Contaminação; Fusarium ssp; Hot pepper luna


Apoio: Apoio

Pedro Henrique V iezzer Della Costa; Fra ncisco Felipe Pedro de So usa; Leonar do Labres; Adriano Rodrigues; Guilher me Barros; Júlio César Oliveira Ferna ndes; Yas mim Xavier de Abreu; Flá via Ferna ndes Ribeiro de Mira nda;

692
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Fungos associados à sementes de cultivares arroz tratadas com fungicida (Fungi associated with seeds
of rice cultivars treated with fungicides)

Barros, M. S. 1; Ceolin, L. F. S. 1; Carreira, V. H. B. 1; Costa, P. H. V. D. 1; Abreu, Y. X. 1; Damasceno, E.


P. 1; Spadini, A. P. 1; Fernandes, F. M. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email:
matttheeeusilva@gmail.com.

O arroz é cultivado em todos os continentes, destacando em primeiro lugar o asiático, com uma produção
equivalente a 90% da mundial. O arroz constitui-se num dos componentes da dieta da população brasileira. Assume
importância relevante nas ações sociais e governamentais de incentivo ao seu cultivo para assegurar os níveis de
oferta e consumo. Utilizar sementes de boa qualidade é um dos fatores fundamentais para melhorar a
produtividade. Em outras culturas, o tratamento de sementes para inibir a ocorrência de fungos é muito utilizado, já
em arroz isto não ocorre com a mesma frequência, apesar da existência de um grande número de agentes
patogênicos associados às sementes. Este trabalho objetivou avaliar a incidência fúngica em cultivares de arroz
tratadas com diferentes fungicidas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com 4
tratamentos sendo: T1- cultivar IRGA-424 + Carboxina e Tiram (vitavax®), T2 – cultivar IRGA-424 sem fungicida, T3-
cultivar BRS pampeira + Carboxina e Tiram (vitavax®), T4 - BRS pampeira sem fungicida, com cinco repetições. As
sementes foram tratadas conforme indicação do produto 300ml/100 kg de semente e, após, realizado o teste de
sanidade através de incubação em papel filtro, perfazendo 100 sementes por repetição. O material foi mantido
incubado por 10 dias, em temperatura ambiente 2±26ºC, após, foi avaliada a incidência dos fungos com auxílio de
microscópio ótico e os resultados expressos em porcentagem (%). Os fungos que apresentaram ocorrência foram:
Aspergillus niger, Aspergillus flavus, Magnaporthe grisea e Rhizopus sp. A cultivar IRGA-424 + Carboxina e Tiram
(vitavax®) (T1) apresentou a menor incidência fúngica com 97% das sementes sadias, já o (T2) IRGA-424 sem
tratamento, exibiu a maior incidência totalizando 8%, sendo que 7,2% das sementes foram acometidas pelo
Aspergilus flavus. Apenas os tratamentos T2 – cultivar IRGA-424 sem fungicida e T4 - BRS pampeira sem fungicida,
foram acometidos pelo patógeno Magnaporthe grisea com 0,2 e 0,6% de incidência respectivamente. O cultivar BRS
pampeira tratada com Carboxina e Tiram (vitavax®) (T1), apresentou o maior índice de sementes sadias, já o (T2)
IRGA-424 sem fungicida, apresentou a maior incidência de fungos. Com isso o (T2) IRGA-424 sem fungicida,
apresentou a maior incidência fúngica (8%), enquanto o (T1) BRS pampeira tratada com Carboxina e Tiram (vitavax®)
obteve a menor incidência fúngica totalizando (3%).

Palavras-chave: incidência fúngica; Oryza sativa; vitavax


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Matheus Silva Barros; Luiz Felipe Soares Ceolin; Victor Hugo Bue no Carreira; Pedro He nrique Viezzer Della Co sta; Yas mim Xav ier de Abreu; Eduar do Pereira Damasceno; A ndré Piov izan Spadini; Fláv ia Miranda Fernandes;

693
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Molecular identification and toxigenic potential of Aspergillus strains from dry beans (Identificação
molecular e potencial toxigênico de isolados de Aspergillus de feijão)

Ciscon, B. A. S. 1; Diepeningen, A. v. 2; Machado, J. C. 1; Waalwijk, C. 2; Dias, I. E. 1; Guimaraes, M. R. F.


1 1
. Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil; 2Wageningen
University and Research, Wageningen Plant Research, BU Biointeractions and Plant Health, Wageningen,
The Netherlands. Email: marina.rfguimaraes@gmail.com.

Dry beans are a traditional staple food of great economic, social and nutrition importance in Brazil. In the field, bean
crops can be affected by a diverse range of organisms, such as insects, nematodes, fungi, bacteria and viruses, which
can reduce yields significantly. However, especially during the storage period, fungal species belonging to Aspergillus
and Penicillium genera cause considerable loss due to their ability to grow under low humidity conditions. These
fungi not only contaminate the seeds by fungal growth, but also affect the quality by the production of toxic
secondary metabolites. Aspergilli are common contaminants of food and feed and a major source of mycotoxins. In
this study, 87 Aspergillus strains were isolated from beans from 14 different cities in Brazil and identified to the
species level based on partial calmodulin and β-tubulin sequence data. All green spored isolates belonged to section
Flavi and were identified as A. flavus (n=39) or A. pseudocaelatus (n=1). All black spored isolates belonged to section
Nigri and were identified as A. niger (n=24) or A. luchuensis (n=10), while the yellow spored strains were identified as
A. westerdijkiae (n=7), A. ostianus (n=3), A. ochraceus (n=1) or A. wentii (n=2). The toxigenic potential of these
Aspergillus strains from beans was studied by the prospection of genes in three of the major mycotoxin clusters:
aflatoxin (seven genes checked), ochratoxin A (four genes) and fumonisin (ten genes and two intergenic regions).
Genes involved in the biosynthesis of aflatoxin were only detected in A. flavus isolates: 17 out of 39 A. flavus isolates
proved to contain all the aflatoxin genes tested, the others missed one or more genes. The full complement of
fumonisin biosynthesis genes was identified in all A. niger isolates. Finally, no genes for ochratoxin A were detected
in any of the isolates. Our study revealed that Aspergillus species containing toxigenic gene clusters are frequently
found on beans in Brazil, what suggests a potentially high risk of daily intake of mycotoxins by the population.
Therefore, we emphasize the need for further studies to elucidate the Aspergillus diversity in Brazil and contribute to
strategies for preventing toxin contamination in food in the world.

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris; Vigna unguiculata; Mycotoxin


Apoio: CAPES, Mycokey Project

Bárbara Alves dos Santos Cisco n; Anne Van D iepeningen; José da Cruz Mac hado; Cees W aalwij k; Iara Eleutéria Dia s; Marina de Re sende Faria Guimarães;

694
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Avaliação da Incidência e controle biológico de fungos aflatoxigênicos em amêndoas de castanha-do-


brasil (Evaluation of the Incidence and biological control of aflatoxigenic fungi in brazil nut almonds)

Filha, M. S. X. 1; Araujo, R. S. 2; Primo, H. E. L. 3; Schurt, D. A. 3. 1Universidade Federal de Roraima;


2
Universidade Estadual de Roraima; 3Embrapa Roraima CPAF-RR. Email: msxf80@hotmail.com.

A castanha-do-brasil apresenta amplo potencial econômico para populações da região amazônica. Devido às práticas
de produção, ao sabor e suas propriedades nutricionais, sua amêndoa possui elevado valor. Entretanto, seu
consumo tem sofrido algumas restrições devido à contaminação por micotoxinas produzidas por fungos do gênero
Aspergillus. Sendo o fungo Trichoderma spp. uma alternativa viável como agentes de biocontrole. O objetivo deste
trabalho foi determinar a incidência de fungos e a presença de aflatoxinas em amêndoas de castanha-do-brasil,
provenientes de ouriços submetidos a diferentes períodos de exposição sobre o solo após a queda, bem como a
eficiência de dois isolados de Trichoderma spp., como agentes de biocontrole em castanha-do-brasil. Para a
avaliação da qualidade sanitária das amêndoas, foi utilizado o método “Blotter-test”, em amostras de ouriços
coletados diretamente das árvores e ouriços expostos por um, 30, 60 e 90 dia(s) no solo do Sistema Agro-Florestal
(SAF) do campo experimental do Confiança da Embrapa Roraima. Para o isolamento dos fungos do gênero
Aspergillus adotou-se a técnica do plaqueamento direto das amêndoas no meio Ágar Dicloran 18% Glicerol; as
análises para detecção e quantificação de aflatoxinas foram realizadas por cromatografia líquida de alta eficiência
(CLAE). O controle biológico foi avaliado através da confrontação direta entre dois isolados de Trichoderma sp.,
(Tspp5 e Tspp12) e 35 isolados de Aspergillus spp. em placas de Petri, ulilizando a escala proposta por Bell et al.,
(1982) e da avaliação das amêndoas dos ouriços expostos por até sete dias no SAF depois de inoculadas com isolado
de Trichoderma sp., (Tspp5), armazenadas por um, 30, 60 e 90 dia(s). Foi observada uma incidência de 100% do
gênero Aspergillus nas amêndoas provenientes de ouriços expostos sobre o solo de todos os períodos após a queda,
enquanto nos ouriços coletados diretamente da árvore, a incidência foi de 15%. Todos os tratamentos apresentaram
aflatoxinas, destacando-se as castanhas dos ouriços expostos por 90 dias no solo, com 142,83 µg/kg para Afls B1. Nos
testes de confrontação direta, o isolado de Trichoderma spp., (Tspp5) foi o mais eficiente apresentando antibiose
contra todos os isolados de Aspergillus spp. Os ouriços inoculados com o isolado de Tspp5, armazenados por 90 dias
tiveram uma redução significativa do número de isolados de Aspergillus spp., demonstrando que o isolado Tspp5 é
um agente de biocontrole promissor.

Palavras-chave: Aflatoxinas; Biocontrole; Trichoderma spp.


Apoio: CAPES

Maria Sa ntina Xavier Filha; Ra imundo Silva Araújo; Hy ana mey ka Eva ngelista de Lima Primo; Da niel A ug usto Schurt;

695
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Meyerozyma caribbica reduz a ocorrência de fungos fitopatogênicos associados a sementes de feijão-


caupi (Meyerozyma caribbica reduces the occurrence of phytopathogenic fungi associated with cowpea
seeds)

Silva, P. H. R. 1; Coelho, I. L. 1; Silva, W. J. 2; Ribeiro, B. G. 1; Ferreira, M. A. S. 1; Conceicao, C. S. 1;


Souza, E. B. 2; Laranjeira, D. 1. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco -
UFRPE, Recife, PE; 2Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE,
Recife, PE. Email: pedroh.agronomia@gmail.com.

O feijão-caupi (Vigna unguiculata) é a principal cultura de subsistência nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, porém
a produtividade e a qualidade de seus grãos são comprometidas, devido, dentre outros fatores, a ocorrência de
doenças. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência bioprotetora da levedura Meyerozyma caribbica em
sementes de feijão-caupi contra fungos fitopatogênicos associados às sementes. Para este estudo foram utilizadas
sementes de feijão-caupi (cv. BR 17 – Gurguéia) submetidas à três tratamentos, que consistiram em: a) tratamento
controle; b) tratamento com fungicida; c) tratamento com M. caribbica. No tratamento com fungicida foi preparada
uma calda de Carbendazim (Derosal 500 SC, 50 g i.a./100 kg de sementes) na dose recomendada. Para o tratamento
com M. caribbica, foi preparada uma suspensão de 1 x 107 células/mL utilizando o isolado CSF 188 pertencente à
Coleção Fungos de Solo – CSF/UFRPE. As sementes permaneceram imersas por 20 min sob agitação nos respectivos
tratamentos e depositadas em placas de Petri contendo o meio de cultura batata-dextrose-ágar (batata 200 g/L,
glicose 20 g/L, ágar 17 g/L), incubadas em temperatura ambiente, sendo avaliadas durante sete dias quanto à
incidência de fungos e percentual de germinação das sementes. O experimento foi conduzido em um delineamento
experimental inteiramente casualizado (DIC), com 10 repetições, sendo cada repetição constituída por uma placa de
Petri contendo 10 sementes cada. Os dados de germinação e frequência de colônias emergentes (morfologicamente
identificadas a nível de gênero) foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey para separação de médias
entre os tratamentos significativamente diferentes (P ≤ 0,05) (Sisvar 5.6). Entre os gêneros fúngicos fitopatogênicos
associados a sementes de feijão-caupi, Aspergillus (65%) e Fusarium (24%) foram os mais abundantes, seguidos por
Rhizopus (8%) e Cladosporium (3%). As sementes tratadas com M. caribbica isolado CSF 188 apresentaram maior
índice de germinação (98%) quando comparadas ao tratamento com fungicida (85%) e menor incidência de fungos,
representando uma inibição de 96% e 97% em relação aos tratamentos controle e com fungicida, respectivamente.
Diante disto, o isolado CSF 188 apresentou potencial como agente de biocontrole a ser utilizado no tratamento de
sementes de feijão-caupi reduzindo significativamente a incidência de fungos fitopatogênicos sem interferir na
capacidade de germinação das sementes.

Palavras-chave: Controle biológico; Disseminação; Patologia de sementes


Apoio: CAPES e CNPq.

Pedro Henrique Ro drig ues da Silva; Iwanne Lima Coelho; Willia m Johnso n da Silva; Barbara Gomes R ibeiro; Marcelle Andressa da Silva Ferreira; Claudea na Souza da Co nceição; Elineide Barbos a de So uza; Delson Lara njeira;

696
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Composto mineral no controle do crescimento micelial e esporulação de Colletotrichum


gloeosporioides (Mineral compound in control of mycelial growth and sporulation of Colletotrichum
gloeosporioides)

Souza, S. G. R. 1; Mizobutsi, E. H. 1; Ribeiro, M. C. F. 1; Mendes, L. N. S. 1; Silva, L. S. 1; Castro, S. G. V.


1 1
. Universidade Estadual de Montes Claros. Email: gsamuelgustavo1@gmail.com.

A antracnose causada por Colletotrichum gloeosporioides é a principal doença pós-colheita em frutos de manga
(Mangifera indica L.), reduzindo a qualidade, tempo de prateleira e valor comercial dos frutos. Busca-se métodos
alternativos para o controle de doenças pós-colheita, como a nutrição balanceada e também o uso de fertilizantes
foliares à base de macro e micronutrientes. Objetivou-se avaliar o fertilizante foliar (9% cobre, 8% enxofre, 8%
potássio, 8% magnésio, 3% zinco e 3,5% boro) em diferentes concentrações no controle in vitro do crescimento
micelial e esporulação de C. gloeosporioides. O patógeno foi obtido e identificado morfologicamente de manga da
cultivar Palmer com sintomas característicos da doença. Meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) foi vertido em
placas de Petri de 9 cm de diâmetro, contendo fertilizante foliar nas concentrações de 0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; 1 mL-
.placa-1 e o controle com fungicida imazalil 2 mL.L-1. Disco de 5 mm de diâmetro com sete dias de idade foi
adicionado no centro da placa. A inibição do crescimento micelial (ICM) foi avaliada medindo-se o diâmetro do
crescimento micelial aos sete dias de cultivo, com auxílio de um paquímetro. Para inibição de esporos (IE),
adicionou-se 50 mL de água destilada esterilizada em cada placa, raspou-se a superfície das colônias e filtrou em
dupla camada de gaze esterilizada. As soluções obtidas de esporo foram estimadas através da contagem em câmera
de Neubauer observada em lâminas de vidro através de microscópio, na concentração média de 1x104 esporos/mL.
Os dados foram submetidos a análise de variância e regressão e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P ≤
0,05) (Sisvar 5.6). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com seis tratamentos e cinco
repetições. O tratamento que apresentou melhor ICM em relação a testemunha foi o 0,2 mL.placa-1, inibindo 30% do
crescimento. Quanto maior a concentração menor o controle; tratamento 1 mL.placa-1 não diferiu da testemunha,
tomando a placa aos sete dias após inoculação e os demais inibiram em média 9%. No tratamento controle com
fungicida não houve crescimento micelial. Maior concentração induziu maior esporulação, atingindo valor quatro
vezes maior que a testemunha, com menor concentração induzindo cerca de 70%. Conclui-se que o fertilizante
mineral foliar apresentou capacidade de inibição do crescimento micelial e indução para a esporulação.

Palavras-chave: Controle alternativo; Doenças pós-conheita; Fertilizante mineral


Apoio: FAPEMIG; CNPq; CAPES

Sa muel G ustavo R ibeiro de So uza; Edso n Hiy du M izo butsi; Maria Crist ina Fiúza R ibeiro; Levilda Na zaré Silveira Mendes; Lua na S abrine Silva; Sa brina Gonçalves V ieira de Castro;

697
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Efeito de doses do óleo essencial de hortelã na sanidade de sementes de tomate Lycopersicon


esculentum Mill (Effect of doses of essential oil of mint on the health of tomato seeds Lycopersicon
esculentum Mill)

Barrozo, M. F. R. 1; Lima, L. S. 1; Filho, G. S. S. 1; Vieira, N. N. 1; Miranda, F. F. D. 2; Vigano, J. 2; Delfino,


J. A. 2; Melo, J. C. 2. 1Discentes do Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrárias e
Ambientais, TO 050, Loteamento Coqueirinho, CEP: 77064-970, Lote 07, Zona rural, Palmas-TO;
2
Docentes do Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrárias e Ambientais, TO 050,
Loteamento Coqueirinho, CEP: 77064-970, Lote 07, Zona rural, Palmas-TO. Email:
monalikyson@gmail.com.

O tomate San Marzano (Lycopersicon esculentum Mill), se tornou um dos frutos mais consumidos do mundo, sendo
visto como fonte de renda para muitos, pequenos e grandes produtores. As sementes podem ser a principal fonte de
inóculo e agente de disseminação em muitos patossistemas. Para garantir a sanidade é indispensável realizar o
tratamento das sementes como forma de prevenir futuros prejuízos. O uso de produtos alternativos é um método
bastante acessível, para pequenos produtores que buscam agregar valor aos seus produtos e reduzir o uso de
produtos químicos. Nesse sentido, os óleos essenciais podem ser uma boa opção, a exemplo do óleo da hortelã
(Mentha spicata). Assim, o presente trabalho teve como objetivo, avaliar a eficiência de doses do óleo essencial de
hortelã na sanidade de sementes de tomate da cultivar San Marzano. Foi utilizado o delineamento inteiramente
casualizado, com cinco tratamentos sendo as doses do óleo: T1 - 0 µL.mL-1 (sementes sem tratamento); T2 - 5 µL.mL-
1
; T3 - 10 µL.mL-1; T4 - 15 µL.mL-1 e T5 - 20 µL.mL-1, com 5 repetições. O óleo foi diluído em água, com auxílio de
tween 80 para que fosse possível perfazer as dosagens, as sementes foram emergidas na solução por 10 minutos.
Para o teste de sanidade, foram incubadas 100 sementes por repetição dispostas em papel filtro (blotter test),
mantidas em câmara incubadora (BOD) com temperatura 3±25ºC por 8 dias. Após, foi avaliada a incidência de
fungos nas sementes, utilizando-se da lupa eletrônica, sendo realizada a identificação de acordo com literatura
específica. Não foi realizada análise estatística, e os resultados expressos em porcentagem (%) de incidência. Foi
observado que na dose 0 µL.mL-1 houve incidência do fungo Penicillium spp., comprometendo 2% das sementes, na
dose 5 µL.mL-1 o Penicillium spp. comprometeu 3% e Aspergillus niger 1%, na dose 10 µL mL-1, o Aspergillus flavus
apresentou 1% e Penicillium spp com 2%, na dose 15 µL.mL-1 Penicillium spp. com 1% e por fim na dose 20 µL.mL-1
com 5% de Penicillium spp. e 1% de Aspergillus niger. Verificou-se que as doses 20 µL.mL-1 e 15 µL.mL-1obtiveram o
menor (94%) e maior (99%) número de sementes sadias respectivamente. Todas as doses de hortelã utilizadas para
tratar sementes de tomate cultivar San Marzano apresentaram incidência fúngica. Diante dos resultados obtidos o
óleo essencial de hortelã não foi eficiente no controle dos fungos, pois houve incidência fúngica em todos os
tratamentos.

Palavras-chave: Mentha spicata; Patologia de Sementes; San Marzano.


Apoio: Unicatólica.

Monaliky son Fer nanda Ro drig ues Barrozo; Lila Soares Lima; Geniva ldo So uza Santo s Filho; Natã N unes Vieira; Fláv ia Ferna ndes de Mira nda; J oselaine Viga nó; Joelson de Araújo Delfino; J onat ha n Chaves Melo;

698
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Eficiência do extrato de Corymbia citriodora no controle de Stagonosporopsis cucurbitacearum in vitro


(Efficiency of Corymbia citriodora extract for control of Stagonosporopsis cucurbitacearum in vitro)

Vieira, H. M. M. E. 1; Abreu, Y. X. 2; Pereira, J. B. 2; Oliveira, A. S. P. 2; Silva, N. C. 2; Guimaraes, D. S. 2;


Cunha, L. L. 2; Miranda, F. F. R. 1,2. 1Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS, Palmas - TO; 2Centro
Universitário Católica do Tocantins, Campus de ciências agrarias e ambientais, Palmas - TO. Email:
jhonatan-borges1@hotmail.com.

O controle químico é amplamente utilizado na agricultura, os benefícios advindos dessa prática foram muitos, mas
também inúmeros os males que podem acarretar ao meio ambiente, animais e ao ser humano. Na busca de
alternativas menos agressivas, extratos de plantas têm sido utilizados com sucesso no controle de fungos
fitopatogênicos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do extrato aquoso de eucalipto (Corymbia
citriodora) no controle do fungo Stagonosporopsis cucurbitacearum in vitro. O experimento foi conduzido no
laboratório de Fitopatologia, Universidade Estadual do Tocantins, localizado em Palmas-TO. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado do tipo fatorial duplo 5x3, com cinco concentrações do extrato
aquoso (0%, 5%, 10%, 15% e 20%), em 3 épocas de avaliação (2º, 4º e 6º dias de incubação), com 4 repetições. A
obtenção das concentrações partiu-se da seleção de folhas, misturando água+folha na proporção 1:1, esterilizada
em autoclave 121ºC por 20 min. O isolado foi obtido da coleção micológica da UNITINS e cultivado em placas de
Petri com BDA e acondicionadas em câmara incubadora BOD com temperatura 2±25ºC e fotoperíodo de 12 horas.
Para estimativa do crescimento micelial (CM) foi avaliado medindo-se o diâmetro do crescimento micelial aos sete
dias de cultivo, com auxílio de um paquímetro. Os dados foram submetidos à análise de variância e à comparação
das médias pelo teste Tukey a nível de 5%, (Sisvar 5.6). O crescimento micelial na dosagem de 0% não obteve
diferença estatística em relação as épocas de avaliações. Na concentração de 5% obteve o maior crescimento
quando avaliado no sexto dia (9,99 mm) e o menor crescimento no segundo dia (5,32 mm). Nas concentrações 10%
e 15% não apresentaram diferença estítica quando avaliado o crescimento micelial em relação as épocas de
avaliações. A concentração de 20% apresentou o maior crescimento no sexto dia 6,20 mm enquanto o segundo dia
apresentou o menor crescimento com 3,14 mm. Todas as concentrações do extrato diferiram-se da testemunha, o
extrato de C. citriodora apresentou maior ação no crescimento micelial com a concentração 10% (11,15 mm) no
sexto dia de avaliação, e o menor crescimento ocorreu na dosagem de 20% (3,14mm) no segundo dia. Diante disto,
constatando a melhor avaliação fungitóxica do extrato vegetal de Corymbia citriodora no crescimento de
Stagonosporopsis cucurbitacearum in vitro.

Palavras-chave: Controle; Crestamento Gomoso do Caule; Patógeno.


Apoio: UNITINS; UNICATOLICA.

Hellen M. M. E. Vieira; Ya smim Xavier de Abreu; J ho natan Borges Pereira; Artur Sávio Pereira de Oliveira; Nayara Cristina da Silva; Daia na Soares Guimarães; Laiene La nça Cunha; Fláv ia Ferna ndes R ibeiro de Miranda;

699
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Avaliação de macro e micronutrientes no desenvolvimento in vitro de Colletotrichum gloeosporioides


obtido da manga (Mangifera indica L.) (Evaluation of macro and micronutrients in the in vitro
development of Colletotrichum gloeosporioides obtained from mango (Mangifera indica L.))

Souza, S. G. R. 1; Ribeiro, M. C. F. 1; Mizobutsi, E. H. 1; Mendes, L. N. S. 1; silva, l. s. 1; [, S. G. V. C. 1.


1
Universidade Estadual de Montes Claros. Email: gsamuelgustavo1@gmail.com.

No Brasil, a cultura da manga (Mangifera indica L.) tem grande importância socioeconômica. Porém, a antracnose
causada por espécies de Colletotrichum é a principal doença em pós-colheita ocasionando até 40% de perdas. O
principal método de controle é o uso de fungicida, mas poucos produtos são registrados para a pós-colheita da
manga, e muito onerosos. Métodos de controle alternativos são necessários para reduzir custo para os produtores e
melhorar a qualidade dos frutos. Objetivou-se avaliar o efeito antifúngico in vitro do fertilizante mineral (cobre 20%,
enxofre 10% e cálcio 3%) no controle de Colletotrichum gloeosporioides. O isolado de C. gloeosporioides foi obtido e
identificado morfologicamente de manga da cultivar Palmer, com lesões características da doença. O meio BDA foi
vertido em placas de Petri de 9 cm de diâmetro, já com os tratamentos nas concentrações de 0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; 1
mL.placa-1 e o controle com fungicida imazalil 2 mL.L-1. O delineamento foi inteiramente casualizado com seis
tratamentos e cinco repetições. No centro de cada placa foi adicionado um disco de 5 mm de diâmetro da colônia
fúngica com sete dias de idade. O efeito foi avaliado medindo-se o diâmetro do crescimento micelial das colônias até
que qualquer tratamento atingisse a borda da placa. Assim, calculou-se o índice de velocidade do crescimento
micelial (IVCM). Após sete dias, para contagem dos esporos, adicionou-se 50 mL de água destilada esterilizada em
cada placa, e com lâmina de vidro raspou-se a superfície das colônias removendo os conídios. O líquido foi filtrado
em dupla camada de gaze esterilizada. A concentração de esporos em solução foi obtida usando-se câmara de
Neubauer observada em microscópio, na média de 1x 104 esporos.mL-1. Os dados foram submetidos a análise de
variância e as médias comparadas pelo teste Tukey (P ≤ 0,05) (Sisvar 5.6). O aumento da concentração do fertilizante
não alterou a velocidade de crescimento micelial do patógeno. As diferentes concentrações não foram fatores
limitantes no crescimento micelial, onde todas as placas foram tomadas no mesmo dia, sete dias após inoculação. A
esporulação também não foi impedida pelo aumento das concentrações, estatisticamente tiveram valores iguais a
testemunha, onde que o melhor controle 0,4 mL.placa-1 inibiu apenas 17% e, o controle com fungicida não houve
crescimento micelial. O fertilizante mineral não possui capacidade de inibir o desenvolvimento e esporulação de C.
gloeosporioides in vitro.

Palavras-chave: Antracnose; Controle Alternativo; Fertilizante mineral.


Apoio: FAPEMIG; CAPES; CNPq.

Sa muel G ustavo R ibeiro de So uza; Maria Cristina F iúza R ibeiro; Eds on Hiy du Mizobutsi; Levilda Na zaré Silveira Mendes; Lua na S abrine Silva; Sa brina Gonçalves V ieira de Castro [;

700
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Microflora fungica associada a diferentes cultivares de soja (Fungal microflora associated with different
soybean cultivars marketed or planted in Tocantins)

Spadini, A. P. 1; Silva, A. F. 1; Brito, J. F. 1; Abreu, Y. X. 1; Barros, M. S. 1; Oliveira, G. B. S. 1; Silva, M. C.


G. 1; Miranda, F. F. R. 2. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrárias e
Ambientais. Email: andre.piovizan@outlook.com.

Para a implantação da cultura da soja os produtores utilizam muitas vezes, sementes não certificadas, que podem
comprometer a qualidade do stand das plantas nas lavouras e consequente a produtividade. A importância da
sanidade de sementes está no fato de que, aproximadamente, 90% das culturas utilizadas para a alimentação, tanto
humana quanto animal, são propagadas por sementes e o inóculo presente nelas poderá resultar em aumento das
doenças no campo e sua introdução em áreas livres de patógenos. Assim, este trabalho objetivou avaliar a qualidade
sanitária de sementes de cultivares de soja comercializadas no Tocantins. O experimento foi realizado no laboratorio
de fitopatologia da Unicatolica do Tocantins, Campus de Ciências Agrarias e Ambientais. O delineamento
experimental utilizado foi inteiramente casualizado (DIC) com 5 tratamentos sendo as diferentes cultivares de soja
T1-BMX GA BPA IPRO, T2-BMX FLEXA IPRO, T3 - BMX EXTRA IPRO, T4-BMX LANÇA IPRO e T5- BMX ULTRA IPRO com 4
repetições totalizando 500 sementes por tratamento. Para analise da sanidade das sementes utilizou-se o método
“blotter test” em caixas do tipo gerbox, sendo avaliadas com 10 dias após incubação com auxilio do microscopio
otico. Os dados foram submetidos a análise de porcentagem. Nos resultados obtidos foram identificados três
patógenos nas sementes de cultivares de soja, tais eles são: Aspergillus flavus, Colletotrichum truncatum e Fusarium
semitectum. O patogeno A. flavus obteve maior incidência (34%) na cultivar BMX FLEXA IPRO e menor incidência
(8%) na cultivar BMX ULTRA IPRO. O fungo C. truncatum apresentou sua maior incidencia (26%) nas sementes BMX
ULTRA IPRO e menor incidência (13%) nas sementes da cultivar BMX FLEXA IPRO. O F. semitectum teve maior
incidência (60%) na cultivar BMX FLEXA IPRO e menor incidência (6%) na cultivar BMX ULTRA IPRO. A maior
porcentagem de sementes sádias foi observada na cultivar BMX ULTRA IPRO com 59% enquanto a cultivar BMX GA
BPA IPRO e BMX LANÇA IPRO obtiveram apenas 6% de sementes não contaminadas pelos patógenos.

Palavras-chave: Fusarium semitectum; Glycine max L; Sanidade


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrárias e Ambientais

André Pio vizan Spadini; Arla m Ferna ndes da Silva; J ulia na Fernandes Brito; Yas mim Xav ier de Abreu; Mateus Silva Barros; G uilherme Borges Silva de Oliveira; Mairo Célio Gomes da Silva; Fláv ia Ferna ndes Ribeiro Miranda;

701
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Efeito de extratos aquosos de plantas medicinais sobre a qualidade sanitária de sementes de feijão-
caupi (Effect of aqueous extracts of medicinal plants on the sanitary quality of bean seeds)

Damasceno, E. P. 1; Carvalho, P. S. S. 1; Teles, W. S. 1; Silva, R. P. 1; Cordeiro, C. C. 1; Araujo, L. A. 1;


Abreu, Y. X. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus de Ciências
Agrarias e Ambientais. Email: eduardofaustao122@gmail.com.

O feijão-caupi (Vigna unguiculata L.) está sujeito inúmeras doenças incitadas por fungos, sendo que grande parte
delas podem ter seus agentes causais transmitidos por sementes, a utilização de extratos de plantas medicinais com
propriedades antimicrobianas destaca-se como alternativa para substituir a aplicação de produtos químicos. Este
trabalho foi desenvolvido na Católica do Tocantins, Campus de Ciências Agrárias e Ambientais, localizada no
município de Palmas – TO, tendo como objetivo avaliar o efeito de extratos aquosos de plantas medicinais sobre a
qualidade sanitária de sementes de feijão-caupi. O delineamento foi inteiramente casualizado com cinco
tratamentos compostos por extratos aquoso: Testemunha - água destilada; citronela; hortelã; boldo e capim-santo,
com cinco repetições. Os extratos das plantas medicinais foram obtidos pela proporção 1:1 (extrato + água
destilada) trituradas e após coadas, foi realizado o tratamento das sementes em imersão por 8 min. A qualidade
sanitária das sementes foi determinada através do método “Blotter-test”. Para o teste de sanidade foram
acondicionadas 100 sementes em cada caixa tipo gerbox. Decorridos oito dias foram avaliadas sob microscópio
óptico para permitir a identificação e quantificação dos fungos expressos em porcentagem. Os fungos infestantes
foram: Aspergillus flavus, Aspergillus niger, Penicillium spp., Rhizopus spp. e Fusarium spp. O tratamento de hortelã
obteve maior controle de fungos com 35,2% de sementes sadias em relação aos demais utilizados. Quando as
sementes tratadas com boldo, apresentaram maior incidência de patógenos, com apenas 16,2% de sementes sadias.
O patógeno Fusarium spp. apresentou a maior incidência em todos os tratamentos, apresentando 54,2% de
contaminação nas sementes tratadas com citronela. O fungo Penicillium spp., apresentou a menor incidência entre
os extratos avaliados. O patógeno Rhizopus spp. obteve maior incidência na testemunha com 36% de infestação. O
A. flavus acometeu 24,6% das sementes tratadas com capim-santo. A testemunha apresentou 12,99% de sementes
sadias, sendo acometida por todos os patógenos citados. Entre os extratos aquosos avaliados o de hortelã
apresentou maior número de sementes sadias enquanto o extrato de boldo obteve 16,2% contaminadas, sendo
superior a testemunha.

Palavras-chave: Fusarium spp.; Patógeno; Vigna unguiculata


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Eduardo Pereira Dama sceno; Pa ulo Sergio Souza Carva lho; Wllington Schimidt Teles; Rut h Pereira da Silva; Caio Cesar Cor deiro; Laides Alves Araujo; Yas mim Xavier de A breu; Fla via Ferna ndes Ribeiro de Mira nda;

702
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Microflora fúngica associada a sementes de diferentes cultivares de soja (Fungal microflora associated
with seeds of different soybean cultivars)

Martins, G. B. 1; Leite, R. S. 1; Brito, M. N. C. 1; Abreu, Y. X. 1; Oliveira, A. S. P. 1; Pereira, D. J. 1; Moraes,


N. S. S. D. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email:
gabriel_gt@outlook.com.br.

A maioria das doenças de importância econômica que ocorrem na cultura da soja é causada por patógenos que são
transmitidos pelas sementes, podendo ocasionar uma perda significativa na produção. Assim, este trabalho
objetivou avaliar a qualidade sanitária de sementes de diferentes cultivares de soja. O delineamento experimental
foi inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos sendo as diferentes cultivares de soja, T1 - INTACTA RR2
PRO; T2 - 81H110 IPRO; T3 - 8900 STRR; T4 - NT 7300 IPRO; T5 - NS 8383 RR com cinco repetições, em cada repetição
foram utilizadas 100 sementes. Para avaliação da qualidade sanitária, foi utilizado o método do papel filtro (blotter
test), onde as sementes foram distribuídas em caixas plásticas gerbox e incubadas em câmara tipo BOD com
temperatura média de 3±25ºC por 7 dias. A avaliação das sementes ocorreu com o auxílio de um microscópio óptico
e literatura específica. Constatou-se a presença de Aspergillus flavus, Penicillium spp. e Rhizopus spp. Os dados
obtidos foram submetidos a análise de percentual. Dentre as avaliações, o Aspergillus flavus, teve maior ocorrência,
chegando a acometer um total de 52,96 % das sementes em todos os tratamentos. Rhizopus spp., foi o que menos
apresentou ocorrência, com apenas 6,08% das sementes em todos os tratamentos. Em conclusão observa-se que
dentre as cultivares analisadas a que houve maior sanidade foi o tratamento 5 (NS 8383 RR) com apenas 4,8% das
sementes infectadas, já os tratamentos 2, 3 e 4 está 100% contaminado, onde pode-se encontrar Aspergillus flavus,
Penicillium spp. e Rhizopus spp.

Palavras-chave: Aspergillus spp.; Glycine max; Sanidade


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Gabriel Borges Martins; Rafael de So usa Leite; Mayons N iully Coelho Brito; Yas mim Xavier de A breu; Artur Sav io Pereira de Oliveira; Dio ne Joa quim Pereira; Naendra Silva Soares de Moraes; Fláv ia Ferna ndes Ribeiro de Mira nda;

703
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Comparação entre métodos de inoculação de diferentes isolados de Fusarium oxysporum f sp.


lycopersici em sementes de tomateiros (Comparison between inoculation methods of different isolates of
Fusarium oxysporum f sp. lycopersici on tomato seeds)

Karasawa, M. 1; Rosa, R. C. T. 1; Gurgel, L. M. S. 1; Assis, T. C. 1; Andrade, D. E. G. T. 1. 1Instituto


Agronômico de Pernambuco. Email: mina.karasawa@ipa.br.

Diante da dificuldade de se obter sementes com graus diferenciados de inóculo, estudos sobre métodos de
inoculação de fungos em sementes são importantes para garantir a reprodução dos sintomas típicos da doença e
ainda possibilita a sua aplicabilidade em diversos estudos como detecção, patogenicidade, transmissibilidade, dentre
outros. Portanto, o objetivo desse trabalho foi comparar diferentes métodos de inoculação de diferentes isolados de
fusário em sementes de tomateiro. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em
esquema fatorial 4x5x4, com quatro repetições, sendo o primeiro fator métodos de inoculação (imersão,
pulverização, contato direto e restrição hídrica [BDA + manitol a -0,8Mpa]), o segundo com cinco cultivares
(Ponderosa, Floradade, BHR 2.3, Ferraz IPA 8, Santa Clara) e o terceiro os isolados de fusário (3 isolados e controle).
Foram avaliados a porcentagem de incidência de fusário após 72 horas (IF) e o percentual germinativo aos 14 dias
(PG) conforme as RAS (Regras para Análises de Sementes). Em relação a IF, o método de restrição hídrica promoveu
alta incidência tanto na interação entre métodos de inoculação e cultivar quanto métodos de inoculação e isolados.
Com relação ao PG ao comparar os métodos de inoculação e cultivares bem como métodos de inoculação e isolados.
Observamos que os métodos de restrição hídrica e de pulverização se destacaram dos demais com baixos
percentuais germinativos. Os resultados deste trabalho sugerem que o método de restrição hídrica pode ser
indicado para inocular o fusário.

Palavras-chave: Fusarium oxysporum f sp. lycopersici; Métodos de inoculação; Solanum lycopersicum


Apoio: APOIO

Mina Karasawa; Regina Ceres T. da Ro sa; Lucia na M. S. Gurgel; Tereza Crist ina de Ass is; Do mingos E. G. T. de A ndra de;

704
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Microflora fúngica associada a sementes de cultivares de pimenta (Fungal microflora associated with
seeds of pepper cultivars)

Oliveira, H. J. B. 1; Martins, G. B. 1; Brenner, A. W. 1; Silvestre, G. A. B. 1; Alves, L. F. 1; Ferreira, V. M. 1;


Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins. Email: gabriel_gt@outlook.com.br.

As plantas de pimenta têm como principal fator limitante no seu desenvolvimento, a suscetibilidade a alguns
patógenos, com isso, o emprego de sementes de qualidade é fundamental para o desenvolvimento da cultura. Na
fase semente-germinação a patogenicidade, especificamente dos fungos, tem-se efeito direto no cultivo inicial da
pimenta. Com a falta de sementes quimicamente tratadas na região, torna-se indispensável à busca por sementes de
boa qualidade. Portanto o presente trabalho teve como principal objetivo avaliar a sanidade de sementes entre
cultivares de pimenta, comercializadas no município de Palmas – TO. O experimento foi conduzido por delineamento
inteiramente casualizado com 4 tratamentos sendo as cultivares pimenta: T1 malagueta (Capsicum frutescens); T2
Cayenne (Capsicum frutescens), T3 BRS Nandaia (Capsicum chinense)) e T4 BRS Moema (Capsicum chinense) com 5
repetições. A metodologia de incubação foi dada em papel filtro (blotter test), onde 500 sementes por cultivar foram
distribuídas em caixas gerbox sendo 100 por repetição, por 10 dias a uma temperatura média de ±25ºC. Após,
realizou-se a observação dos fungos presentes com o auxílio de microscópio óptico e literatura especifica, e a
incidência fúngica foi expressa em porcentagem. A cultivar BRS Moema apresentou a maior infestação entre os
materiais avaliados, predominando o gênero Aspergillus flavus com 24.6%, Aspergillus niger com 13.6% e Rhizopus
spp. com 12.2%, havendo também a infestação por Penicillium sp. 0.2% e Trichoderma sp. com 1.4%. A cultivar
Cayenne exibiu o número menor de infestação por diferentes gêneros, observando apenas o Rhizopus spp. com 44%
e Aspergillus flavus com 0.4%, apresentando entre os tratamentos a melhor sanidade, com 65.8% das sementes
sadias. Diante do exposto pode-se concluir que as sementes de cultivares de pimentas disponíveis no município de
Palmas-TO são infestadas por diferentes populações de gêneros de fungos, no entanto há algumas cultivares mais
resistentes onde essas populações fúngicas não afetam o desenvolvimento da cultura.

Palavras-chave: Fungos; Rhizopus spp.; Sanidade


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins

Hygo Jo vane Borges de Oliveira; Gabr iel Borges Martins; Alef Wesley Brenner; Gabriel Aires Bro m Silvestre; Ludmila Ferna ndes A lves; Vitor Magnabo sco Ferre ira; Flávia Ferna ndes R ibeiro de Miranda;

705
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Fungos associados a sementes de maracujá (Fungi associated with passion fruit seeds)

Lima, A. F. 1; Malta, B. M. 1; Velez, L. S. 1; Machado, A. R. 2; Gomes, A. A. M. 1. 1Departamento de


Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 2Departamento de Micologia,
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE. Email: leandrovellez@gmail.com.

O cultivo de maracujá (Passiflora spp.) vem se intensificando no Brasil desde a década de 70. Apesar de estar entre
as principais frutíferas cultivadas no país, informações sobre associação de fitopatógenos com suas sementes ainda
são incipientes. O objetivo deste trabalho foi investigar a presença de fungos fitopatogênicos associados à sementes
de maracujá. As sementes de maracujá utilizadas são oriundas de frutos comercializados no Centro de
Abastecimento e Logística de Pernambuco (CEASA/PE) e o experimento foi conduzido no Laboratório de Patologia
Pós Colheita da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Para a detecção dos fungos, as mesmas foram
submetidas ao método de Incubação em Substrato de Papel (“blotter test”). Utilizou-se sementes com os seguintes
tratamentos: sementes com arilo (SCA), sementes sem arilo (SSA), e sementes sem arilo desinfestadas em solução
de hipoclorito de sódio a 1% por 3 minutos (SSD) e lavadas com água destilada auto clavada (ADE). Oito repetições
foram utilizadas para cada tratamento. Cada repetição foi composta por uma caixa do tipo gerbox contendo 20
sementes. As caixas foram mantidas a temperatura de 25 ± 2ºC, com fotoperíodo de 12 horas, durante 8 dias. As
sementes foram examinadas individualmente com auxílio de um estereomicroscópio, pela ocorrência de
frutificações típicas do crescimento de fungos. A identificação dos fungos foi através de comparações morfológicas,
em microscópico óptico, com auxílio de chaves dicotômicas. Detectou-se a presença de espécies pertencentes aos
complexos de Fusarium solani, Fusarium oxysporum e Aspergillus. O tratamento SSD não apresentou incidência de
fungos, o tratamento SSA apresentou uma incidência de 2,5% do gênero Aspergillus, enquanto o tratamento SCA
apresentou incidência de 40% do gênero Fusarium e 20% do gênero Aspergillus. Os resultados obtidos permitem
concluir que as sementes sem a remoção do arilo são as mais propícias a infestação fúngica.

Palavras-chave: Aspergillus spp.; Fusarium spp.; Passiflora spp.


Apoio: UFRPE, CAPES, CNPq.

Athaise Ferreira de Lima; Barbara Marchesini Malta; Leandro da Silva Vele z; Alexa ndre Reis Machado; A ndré A ngelo Medeiros Go mes;

706
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Avaliação do efeito de fosfitos e sais sob a fisiologia e incidência de fungos em sementes de pimenta
„De Cheiro‟(Evaluation of the effect of phosphites and salt under the physiology and incidence of fungi on
'De Cheiro' pepper seeds)

Melo, A. P. 1; Alexandre, E. R. 1; Souza, E. B. 1; Oliveira, S. M. A. 1. 1Programa de Pós-Graduação em


Fitopatologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE. Email:
elizafito@gmail.com.

São diversos os efeitos que os fosfitos e sais podem exercer sobre as plantas, dentre estes, a promoção do
crescimento e a redução de doenças estimulam a sua utilização. A pimenta Capsicum está entre importantes
hortifrutícolas e por isso objetivamos avaliar o efeito dos fosfitos e outros sais sobre aspectos fisiológicos e da
redução de incidência de fungos em sementes de pimenta ‘De Cheiro’ (C. chinense). A influência de fosfitos e sais foi
avaliada sob os componentes: germinação (GER), persistência das plântulas emergidas (PSP), biomassa das plântulas
(BP) e incidência de fungos (IF). Os fungos incidentes das plantas sintomáticas foram isolados em meio BDA e a
identificação realizada por meio das características morfológicas. As sementes de pimenta (Hortivale, PE) foram
tratadas com os fosfitos: cálcio (FCa = Ca 18%; 64% P2O5), potássio (FK = K 38%, 58% P2O5), zinco (FZn = Zn 25%, 59%
P2O5) e cobre (FCu = Cu 13%, 31,5% P2O5), em solução aquosa pH (3,5) nas concentrações de 0,125; 0,50 e 1,0 g.L -1, e
com os sais: cloreto de sódio (NaCl), cloreto de magnésio (MgCl2), cloreto de potássio (KCl), cloreto de cálcio (CaCl2)
em concentrações de 0,25; 0,75 e 1,5%. Sementes imersas apenas em hipoclorito de sódio (NaOCl) 1% consistiram
de testemunha relativa. Foram utilizadas 200 sementes/tratamento as quais foram dispostas em caixas do tipo
Gerbox sob papel de filtro umedecido com água destilada esterilizada, e mantidas a ± 26 °C e fotoperíodo de 12 h.
Após GER, as plântulas foram transferidas para bandejas contendo substrato e avaliadas quanto aos outros
componentes. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, e os dados obtidos foram
submetidos à ANOVA e comparados pelo teste de Scott-knott (p≤0,05) no software SISVAR. Os fosfitos de FCa, FK,
FZn e FCu e os sais de MgCl2 e NaCl, em todas as concentrações, não diferiram da testemunha (p≤0,05) resultando
em GER 76,5-90%, e nos demais tratamentos a GER foi de 57-70%, inferior a testemunha. O FCu foi o produto que
contribuiu para maior PSP de até 28,40% das plântulas. FZn 0,50 e 1,0 g.L -1, FCa 0,50 g.L-1 e KCl 0,75%
proporcionaram aumento da BP de 24 g, diferindo da testemunha (0,30 g). Maior IF (6,74%) foi observada em
sementes tratadas com FZn, associadas aos fungos, Phoma, Fusarium, Diaporthe, Pythium, Curvularia,
Colletotrichum, Lasiodiplodia e Nigrosporora, que comprometem a viabilidade das sementes. Fosfitos e sais
exerceram efeito sobre a sanidade e fisiologia de C. chinense.

Palavras-chave: Capsicum chinense; fungos; sais


Apoio: CNPq e FACEPE

Adriana Pereira de Melo; Elizabeth R odrig ues Alexa ndre; Elineide Barbo sa de So uza; Sô nia M aria Alves de Oliveira;

707
Área Patologia Pós-colheita e Patologia de sementes

Incidência fungica em sementes de milho incubadas em diferentes ambientes (Fungal incidence in corn
seeds incubated in different environments sugarcane)

Spadini, A. P. 1; Abreu, Y. X. 1; Barros, M. S. 1; Araujo, L. A. 1; Oliveira, G. B. S. 1; Okuyama, E. M. 1;


Leite, R. S. 1; Miranda, F. F. R. 1. 1Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrárias e
Ambientais. Email: andre.piovizan@outlook.com.

Os danos causados por fungos em grãos de milho consistem na redução da qualidade nutritiva e interferência na
classificação comercial, representando um risco para a segurança alimentar. As aflatoxinas são metabólitos
secundários tóxicos, produzidos por fungos de armazenamento e indicador de deterioração. Dentre os vários fungos
responsáveis pela deterioração de grãos na pré-colheita e, depois, durante o armazenamento, destaca-se o do
gênero Aspergillus spp. Esse fungo, além de causar severos danos aos grãos, é conhecido também pelo seu elevado
potencial em produzir micotoxinas. Assim, este trabalho objetivou avaliar a incidência fúngica em sementes de milho
incubadas em diferentes ambientes. O experimento foi realizado no laboratório de fitopatologia da Unicatólica do
Tocantins, campus de ciências agrarias e ambientais. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com
4 tratamentos sendo os diferentes ambientes de incubação T1 presença de luz, T2 sem a presença de luz, T3
temperatura ambiente e T4 refrigeração a 10ºC com 5 repetições, sendo100 sementes por repetição. Foram
utilizados grãos produzidos em Rio Claro – SP, do cultivar MON 89034 x NK603 indicada para silagem. A qualidade
sanitária foi determinada através do método “Blotter-test”, mantidas incubadas em caixas tipo gerbox por 14 dias.
Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância a partir do software Agroestat aplicado ao teste F de Scott
& Knott ao nível de 5% de probabilidade. Para o resultado da análise de variância o fator F apresentou significância a
nível de 1% de probabilidade para incidência fúngica (14,27) e germinação dos grãos de milho (10,25). Quando
avaliado a comparação estatística a incidência fúngica obteve o maior número de contaminação nas condições com
luminosidade (67,80%) e temperatura ambiente (72,00%) que não se diferem estatisticamente, seguida pelas
menores incidências na refrigeração 10ºC (0,0%) e sem luminosidade (23,60%). Para a germinação o maior número
de germinação ocorreu na condição de temperatura ambiente (25,60%) seguida pelas condições sem luminosidade
(22,40%) e com luminosidade (17,0%) que estatisticamente não se diferem enquanto o menor número de
germinação ocorreu na refrigeração de 10ºC (0,00%). Conclui-se que na condição temperatura ambiente ocorre o
maior número de incidência e maior número de germinação, e na condição de ambiente refrigerado a 10ºC ocorre a
menor incidência e menor número de germinação.

Palavras-chave: Aspergillus flavus; Grãos; Zea mays


Apoio: Centro Universitário Católica do Tocantins, Campus Ciências Agrárias e Ambientais

André Pio vizan Spadini; Yas mim Xavier de A breu; Mateus Silv a Barros; Laides Alves Ara ujo; Guilherme Borges Silva de Oliveira; Érica Miyuki Okuya ma; Rafael de Sousa Le ite; Flávia Ferna ndes Ribeiro Miranda;

708
Área: Resistência aos Patógenos

Molecular interactions between Xylella fastidiosa and its hosts: knowing the enemy to develop control
strategies (Interações moleculares entre Xylella fastidiosa e seus hospedeiros: conhecendo o inimigo para
desenvolver estratégias de controle)

Souza, A. A. 1; Takita, M. A. 1; Caserta, R. 1; Mitre, L. K. 1,2; Nascimento, C. A. 1,2; Pereira, W. E. L. 1,2;


Machado, M. A. 1; Coletta-Filho, H. D. 1. 1Centro de Citricultura Sylvio Moreira - Instituto Agronômico de
Campinas; 2Departamento de Genética e Biologia Molecular - Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp). D. Email: desouza@ccsm.br.

Xylella fastidiosa is a xylem-limited plant pathogen that causes diseases in more than 100 plant species including
many crops such as citrus, grape, and almond among others. Until very recently this phytopathogen has caused crop
damage only in the Americas; however, in 2013 it was found to cause the olive quick decline syndrome, a disease
responsible for the death of thousands of olive trees in southern Italy. Since then, the bacterium has been found in
other countries and is a reason for great concerns regarding food security in the European Union. X. fastidiosa is now
considered a quarantine pathogen included in the European and Mediterranean Plant Protection Organization A 1
list. Currently X. fastidiosa is divided in five subspecies and there is a consensus that the mechanism of pathogenicity
of X. fastidiosa spp. is conserved and involves the capacity of the bacteria to move in the xylem vessels and
systemically colonizes them forming biofilm. On the other hand, the existence of different level of host susceptibility
is also well recognized in these pathosystems. Therefore we have been working on plant-pathogen interaction,
specifically with citrus and X. fastidiosa subsp. pauca, to obtain plant pathogen resistance. For that we are focusing
on two different approaches to control X. fastidiosa: i. transgenic plants and ii. the N-acetylcysteine (NAC) molecule.
For transgenic plants we put an effort in understanding the X. fastidiosa – plant host interaction to find key genes
from both sides that could be used to break this interaction. Overall, we are using genes from pathogen and from
resistant host to transform susceptible varieties. One gene from the pathogen is rpfF, responsible for diffusible signal
factor synthesis and involved with X. fastidiosa quorum sensing. rpfF has been used in an approach known as
“pathogen confusion”, to transform susceptible hosts. Transgenic citrus lines were able to impair X. fastidiosa
colonization and showed high level of CVC resistance in Hamlin and Pineapple sweet orange varieties. On the plant
side, we have identified genes possibly associated with X. fastidiosa resistance, such as LRR-RK/Pattern Recognition
Receptors which sense molecules from the pathogens and trigger plant defense responses, a gene involved with
methyl salicylate production, a volatile compound usually known as an airborne signal associated with systemic
acquired resistance (SAR) and a transcriptional factor of the AP2/ERF family. We have verified that transgenic lines
expressing such genes were able to activate ROS response, increase the expression of defense related-genes and
decrease X. fastidiosa colonization. The second approach is the use of NAC. We have demonstrated that this
molecule shows effectiveness as an antimicrobial compound and biofilm disruption in X. fastidiosa. Two years of
evaluation in field conditions where NAC was applied in plants showing severe CVC symptoms, revealed that
application of NAC to the roots was able to improve fruit size in both diseased and healthy plants, and increased fruit
production in healthy plants, indicating that this molecule has also a beneficial effect to the plant. Thus we
investigated the antioxidant property of NAC and confirmed that treated plants showed a reduction of reactive
oxygen species and induction of antioxidant enzymes. Overall we will present new insights where the knowledge of
plant-pathogen interaction can be used to obtain resistance to X. fastidiosa, and due to the conserved mechanisms
these approaches could be applied to different crops.

Palavras-chave: quorum sensing; plant immunity; N-acetyl-cystein


Apoio: FAPESP - 2013/10957-0

Alessandra A de So uza; Marco A Ta kita; Ra quel C aserta; Leticia K Mitre; Cesar A Nascimento; W illian e L Pereira; Marcos A Mac hado; Helvécio D Co letta-filho;

709
Área Resistência aos Patógenos

Seleção de genótipos de Passiflora spp. resisntente a patôgeno de solo por meio dos modelos mistos
REML/BLUP (Selection of Passiflora spp. genotypes resistant to soil pathogen by means of the mixed
models REML / BLUP)

Chimello, A. M. 1,2; Aguiar, J. G. B. 2; Belisario, R. P. 2; Silva, G. V. B. 2; Silva, G. C. 2; Marostega, T. N.


1,2
; Martinez, G. P. 2; Neves, L. G. 2. 1Programa de Pós-graduação em Biotecnologia e Biodiversidade - Rede
Pró Centro-Oeste, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá, MT; 2Laboratório de
Melhoramento Genético Vegetal, Departamento de Agronomia, Universidade do Estado de Mato Grosso -
UNEMAT, Cáceres, MT. Email: antoniokimelo@hotmail.com.

O Brasil é o maior produtor e consumidor mundial de maracujá, entretanto, nos últimos anos houve uma redução da
produção da fruta no país, um dos principais motivos dessa redução são doenças causados por patógenos de solo,
como no caso da podridão do colo, cujo agente causal é o fungo Haematonectria haematococca, que na sua forma
imperfeita é denominado de Fusarium solani Martius, portanto a introdução de genes resistentes a cultura do
maracujazeiro é uma maneira de combater esse problema. Desse modo, o objetivo do trabalho é a seleção de
genótipos de maracujazeiro (geração RC1) resistentes a doença Podridão do Colo por meio da análise dos modelos
mistos REML/BLUP. O trabalho foi desenvolvido na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), para a
formação das populações de retrocruzamento foi selecionado o hibrido interespecífico UNEMAT 142, esse hibrido é
proveniente do cruzamento entre a espécie silvestre Passiflora nítida Kunth x Passiflora edulis Sims e apresentou
alta resistência a podridão do colo. Como genitor recorrente foi utilizado P. edulis Sims (BRS Sol do Cerrado). Desse
modo, foram avaliadas três populações de RC1s (22, 28 e 113) com nove plantas cada, o híbrido interespecífico F1
(acesso 142), a espécie resistente Passiflora nítida Kunth. e duas testemunhas de Passiflora edulis Sims, uma com
inóculo e outra sem inóculo (controle). A inoculação do F. solani, foi realizada com um disco de micélio do patógeno,
de cinco milímetros de diâmetro, crescidos em BDA (batata-dextrose-ágar), e fixado com plástico de PVC sobre um
pequeno ferimento, de três milímetros de diâmetro, no colo da planta, a uma altura de dois centímetros do solo,
removendo-se o plástico de PVC após cinco dias de inoculação, sendo utilizado inóculo FSUNEMAT 40 considerado o
mais agressivo. No total foram utilizadas 10 características para determinar a resistência ao patógeno. As estimativas
dos parâmetros genéticos e seleção das progênies foi realizadas pelos modelos mistos REML/BLUP. Dessa forma,
podemos concluir que as 27 progênies de retrocruzamentos são resistentes ao fungo de solo F. solani, entretanto,
pela metodologia dos modelos mistos REML/BLUP, as progênies 1, 2, 3, ,4 ,5, 7 e 9 da família RC1-28 foram
superiores e devem dar continuidade ao programa de melhoramento do maracujazeiro-azedo da UNEMAT, uma vez
que apresentaram bom ganho genético para as características relacionadas a resistência.

Palavras-chave: Maracujazeiro; Fusarium solani; Retrocruzamento.


Apoio: CAPES; FAPEMAT

Antonio Marcos Chimello; Joã o Gabriel Belém de Ag uiar; Rô mulo Proença Belis ário; Gabriel Vinícius Batista da Silva; Geovani C asusa da Silva; Thalita Neves Marostega; Geicieli Procópio Martine z; Leo narda Grillo Neves;

710
Área Resistência aos Patógenos

Avaliação da resistência de genótipos de maracujazeiro à doença Podridão do Colo (Evaluation of the


resistance of passion fruit genotypes to the collar rot disease)

Chimello, A. M. 1,2; Marostega, T. N. 1,2; Silva, G. C. 2; Belisario, R. P. 2; Aguiar, J. G. B. 2; Silva, G. V. B.


2
; Oliveira, F. F. S. 2; Araujo, K. L. 2. 1Programa de Pós-graduação em Biotecnologia e Biodiversidade -
Rede Pró Centro-Oeste, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá, MT; 2Laboratório de
Melhoramento Genético Vegetal, Departamento de Agronomia, Universidade do Estado de Mato Grosso -
UNEMAT, Cáceres, MT. Email: antoniokimelo@hotmail.com.

Dentre as principais doenças do maracujazeiro, a Podridão do Colo, cujo agente causal é o fungo Haematonectria
haematococca, que na sua forma imperfeita é denominado de Fusarium solani Martius, é responsável por grandes
perdas expressivas e, em alguns casos tem sido limitante para cultura do maracujazeiro. Desse modo, a melhor
maneira de combater esse problema é a introdução de genes resistentes a cultura do maracujazeiro, por meio de
hibridações interespecíficas com espécies silvestres resistentes. Desse modo, o objetivo do trabalho é a avaliação da
resistência de genótipos de maracujazeiro (geração RC1) a doença Podridão do Colo. O trabalho foi desenvolvido na
Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), após a produção das progênies F1 resistentes, foi realizado o
retrocruzamento com o Passiflora edulis Sims (BRS Sol do Cerrado), formando plantas da geração RC1. Desse modo,
foram avaliadas três populações de RC1s (22, 28 e 113), o híbrido interespecífico F1 (acesso 142), a espécie
resistente Passiflora nítida Kunth. e duas testemunhas de P. edulis Sims, uma com inóculo e outra sem inóculo
(controle), com três blocos e três plantas por parcela. A inoculação do F. solani, foi realizada com um disco de
micélio do patógeno, de cinco milímetros de diâmetro, crescidos em BDA (batata-dextrose-ágar), e fixado com
plástico de PVC sobre um pequeno ferimento, de três milímetros de diâmetro, no colo da planta, a uma altura de
dois centímetros do solo, removendo-se o plástico de PVC após cinco dias de inoculação, sendo utilizado inóculo
FSUNEMAT 40 considerado o mais agressivo. No total foram utilizadas 10 características para determinar a
resistência ao patógeno. As análises estatísticas utilizadas foram ANOVA, teste de Tukey a 5 % e foi realizado a
análise multivariada para a construção de um dendograma pelo método UPGMA, para selecionar as melhores
famílias paras as características de resistência. Dessa forma, a ANOVA mostrou que entre as 10 características
utilizadas somente 7 foram significativas. O dendograma formado pelo método UPGMA, separou os tratamentos em
dois grupos, o primeiro grupo com as três famílias de retrocruzamentos, a espécie P. nítida Kunth. e a testemunha
sem inoculo, confirmando a resistências dos retrocruzamentos, e o outro grupo com o hibrido interespecífico
UNEMAT 142 e a testemunha com inóculo, entretanto, vale ressaltar que trabalhos anteriores esse hibrido mostrou
alta resistência para as doenças fusariose e podridão do colo.

Palavras-chave: Passiflora spp.; Retrocruzamento; Fusarium solani


Apoio: CAPES e FAPEMAT

Antonio Marcos Chimello; Tha lita Neves Marostega; Geovani C as usa da Silva; R ômulo Proença Belisário; J oão Gabriel Belé m de Ag uiar; Gabriel V inícius Batista da Silva; Ferna ndo França de Souza Olive ira; Kelly La na Araújo;

711
Área Resistência aos Patógenos

Herança da resistência do acesso de meloeiro PI 313970 à raça „Br06‟ de Podosphaera xanthii


(Inheritance of the melon access PI 313970 to Podosphaera xanthii race 'Br06')

Martins, A. F. 1; Ricarte, A. O. 1; Loureiro, F. L. C. 1; Nunes, E. W. L. P. 1; Ferreira, K. T. C. 1; Pereira, C.


C. A. 1; Costa, J. M. 1; Nunes, G. H. S. 1. 1Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. Email:
adrianomartinsfe@gmail.com.

O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das olerícolas de maior importância econômica no Brasil. A Região Nordeste é
responsável por aproximadamente 95% da produção e exportação nacional de melão, tendo como principais
produtores os Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. Paralelo ao sucesso da cultura na região está a ocorrência
de doenças, que reduzem a produção e qualidade dos frutos. Dentre as enfermidades que afetam a cultura, se
destaca o oídio, uma das doenças fúngicas mais graves da parte aérea do meloeiro, causada principalmente pela
espécie Podosphaera xanthii. O uso da resistência genética é a melhor alternativa para controlar o patógeno, e os
programas de melhoramento precisam realizar de forma eficiente a introgressão de alelos de resistência em
genótipos comerciais. O objetivo do trabalho foi estudar a herança da resistência presente no acesso PI 313970 à
raça ‘Br06’ de P. xanthii. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, localizada na cidade de Mossoró-RN,
utilizando-se um total de 192 plantas. A inoculação do isolado foi feita através da deposição de estruturas do fungo
(<2g) sobre a parte adaxial da terceira folha verdadeira das plantas. Quinze dias após a inoculação realizou-se a
avaliação da doença, observando-se o desenvolvimento de micélio, conidióforos e conídios do fungo. As plantas
foram classificadas utilizando uma escala de notas de 1 a 4. Plantas com notas 1 e 2 foram consideradas como
resistentes, enquanto que, plantas com notas 3 e 4, suscetíveis. As análises foram feitas a partir das frequências
observadas na população segregante (F2), adotando-se o teste de Qui-quadrado (χ2) para testar o possível modelo
genético. A razão de segregação observada indicou que a herança da resistência do acesso PI 313970 à raça ‘Br06’ de
P. xanthii é controlada por dois genes com epistasia recessiva e dominante. A introgressão dos alelos de resistência
em cultivares com características agronômicas desejáveis poderá ser realizada através do método de
retrocruzamentos.

Palavras-chave: Introgressão; Cucumis melo; Oídio


Apoio: UFERSA; CAPES

Adriano Ferreira Martins; Anâ nkia de Oliveira Ricarte; Francisco Lea ndro C osta Loureiro; Elaine Welk Lo pes Pereira Nunes; Kar mita Tha iná Corre ia Ferreira; Carla Caroline Alves Pereira; José Maria da Co sta; Glauber Henrique de So usa N unes;

712
Área Resistência aos Patógenos

Herança da resistência do acesso PI 414723 a raça 5 de Podosphaera xanthii em meloeiro (Inheritance of


resistance in melon PI 414723 to Podosphaera xanthii race 5)

Martins, A. F. 1; Loureiro, F. L. C. 1; Ricarte, A. O. 1; Nunes, E. W. L. P. 1; Ferreira, R. R. 1; Rocha, A. C. S.


1
; Fontes, M. A. 1; Nunes, G. H. S. 1. 1Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. Email:
adrianomartinsfe@gmail.com.

O fungo Podosphaera xanthii (Px) é o principal agente causal do oídio no meloeiro. Uma das alternativas para o
controle do referido patógeno é o uso da resistência genética. Desta maneira, o conhecimento do controle genético
é essencial para obtenção de cultivares resistentes. O objetivo deste trabalho foi de estudar a herança da resistência
do acesso PI 414723 de meloeiro à raça 5 de Px. O estudo foi realizado no ano de 2018 em casa de vegetação da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, Mossoró – RN. Avaliou-se populações F1 e F2 geradas pelo
cruzamento entre o acesso resistente PI 414723 e o cultivar susceptível ‘Goldex’, bem como os genitores. A
inoculação foi realizada 20 dias após o semeio através da deposição de uma porção do isolado (<2g) na folha de
cinco plantas de cada genitor, cinco plantas F1 e 180 plantas F2. A avaliação foi realizada 10 dias após a inoculação
utilizando uma lupa e o níveis de resistência foram definidos por uma escala de notas (1 - ausência de colônias, 2 -
pequeno crescimento de micélio, 3 - presença de micélio, conidióforos e cadeias curtas de conídios e 4 - crescimento
abundante de micélio). Indivíduos que receberam notas 1 e 2 foram classificados como resistentes, 3 e 4
susceptíveis. Foi utilizado o teste Qui-quadrado (χ2) com as frequências de resistentes e susceptíveis para testar
modelos genéticos usando um erro nominal de 5% (α = 0,05). Constatou-se 109 plantas resistentes e 71 susceptíveis
na geração F2. A razão de segregação entre resistentes e susceptíveis indica que a herança resistência do acesso PI
414723 a raça 5 de Px é controlada por dois genes com epistasia recessiva dupla. A introgressão dos alelos de
resistência em cultivares comerciais poderá ser realizada por meio de sucessivos retrocruzamentos.

Palavras-chave: Epistasia; Cucumis melo; Oídio


Apoio: CAPES; UFERSA

Adriano Ferreira Martins; Francisco Leandro Costa Lo ureiro; Anâ nkia de Oliveira R icarte; Elaine Welk Lo pes Pereira Nunes; Roberta Rocha Ferreira; Ana Cyntia da Silva Roc ha; Maria A ndreza Fontes; Gla uber He nrique de Sousa N unes;

713
Área Resistência aos Patógenos

Prospecção de genes de resistência à brusone em banco de germoplasma de arroz-daninho


(Prospecting rice blast resistance genes in weedy rice germoplasm bank)

Scheuermann, K. K. 1; Pereira, A. 1; Wickert, E. 1; Noldin, J. A. 1. 11Empresa de Pesquisa Agropecuária e


Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri/Estação Experimental de Itajaí. Rodovia Antônio Heil, 6800,
Itajaí-SC. CEP: 88318-112. Email: klaus@epagri.sc.gov.br.

A resistência genética à brusone do arroz, causada pelo fungo Pyricularia oryzae, apesar de eficaz, tem se mostrado
pouco durável, devido a elevada variabilidade genética do patógeno, associado ao uso isolado dos genes de
resistência disponíveis. Em função disso, esforços têm sido realizados visando a identificação dos genes de
resistência que estão sendo empregados, bem como prospectar bancos de germoplasma em busca de novos genes.
O presente estudo teve por objetivo avaliar a presença dos genes de resistência à brusone Pi9, Pita e Pib em um
banco de germoplasma de arroz daninho (BAD) da Epagri/Estação Experimental de Itajaí. Os germoplasmas
integrantes do BAD são populações de Oryza sativa com características agronômicas indesejáveis (plantas de porte
alto, grãos com pericarpo colorido, presença de arista e panículas com alto percentual de degrane). Foram realizadas
extrações de DNA de plântulas de arroz-daninho (AD) representando 174 ecótipos, oriundos das principais regiões
produtoras de arroz de Santa Catarina e de algumas regiões do Rio Grande do Sul. As análises por PCR foram
realizadas utilizando-se os marcadores específicos KS28 (gccctgcaaggaccctaata) e KS6 (gatgtttcgtggatgagatc) – gene
Pi9; YL87 (ctaccaacaagttcatcaaa) e YL155 (agcaggttataagctaggcc) – gene Pita; Pib-domF (gaacaatgcccaaacttgaga) e
Pib-domR (gggtccacatgtcagtgagc) – gene Pib, sendo os produtos da PCR separados por eletroforese em gel de
agarose. A análise dos ecótipos de AD para os genes de resistência em estudo revelou que nenhum dos ecótipos foi
positivo para o gene Pi9. Por outro lado, 25,3% dos ecótipos analisados foram positivos para o gene Pita, distribuído
em plantas de pericarpo vermelho e branco. O gene Pib foi encontrado em 19,5% dos ecótipos analisados, incluindo
também plantas de pericarpo branco e vermelho. Com isso, conclui-se que os genes Pita e Pib são de ocorrência
comum entre os ecótipos de AD analisados, enquanto o gene Pi9 é de ocorrência rara, características estas já
observadas em prospecções de bancos de germoplasma de cultivares comerciais, o que reforça a importância da
introgressão do gene Pi9 nos programas de melhoramento de arroz.

Palavras-chave: Oryza sativa; Pyricularia oryzae; Marcadores moleculares


Apoio: Fapesc

Kla us Konra d Sc heuermann; Adriana Pereira; Ester Wic kert; José Alberto Noldin;

714
Área Resistência aos Patógenos

Método de inoculação e escala de notas para avaliar a reação de genótipos de soja à Macrophomina
phaseolina (Inoculation method and note scale to evaluate soybean genotypes reaction to Macrophomina
phaseolina)

Soares, R. M. 1; Meyer, M. C. 1. 1Embrapa Soja. Email: rafael.soares@embrapa.br.

O fungo Macrophomina phaseolina causa a podridão de carvão da raiz, doença que afeta raízes e caule da soja. O
uso de cultivares resistentes pode ser o melhor método para se controlar essa doença, mas até o momento não há
cultivares comerciais resistentes, embora haja genótipos moderadamente resistentes que podem ser inseridos em
programas de melhoramento. Para a avaliação da reação de materiais existem diversos métodos já desenvolvidos,
mas o trabalho exigido por esses métodos para produção do inóculo e/ou para avaliação, pode limitar a fenotipagem
em larga escala requerida em programas de melhoramento. O objetivo desse trabalho foi desenvolver um método
mais rápido e prático de avaliação que permita testar um grande número de genótipos quanto a reação a M.
phaseolina. A produção do inóculo foi feita cultivando o fungo inicialmente em placas de Petri com meio de cultura
batata+dextrose+ágar, por cerca de 14 dias, inoculando o substrato em vasos de 1L pelo método da camada de
micélio, adaptado de Schmitthenner (1994), no momento da semeadura. Recomenda-se ter em torno de 10 plantas
por vaso, com no mínimo 4 vasos por genótipo, em delineamento inteiramente casualizado. Entre 15 e 20 dias após
a semeadura, as plantas foram arrancadas, a raiz foi lavada e avaliada quanto a porcentagem de área escurecida e o
volume, com auxílio de uma escala de notas, onde: 0 (raiz normal), 1 (raiz levemente escurecida), 2 (até 25% de
escurecimento e redução de volume), 3 (até 50% de escurecimento e redução de volume), 4 (até 75% de
escurecimento e redução de volume) e 5 (raiz com mais de 75% de escurecimento e redução de volume). Notas
entre 0 e 1 = resistente; entre 1,1 a 2 = moderadamente resistente; entre 2,1 e 3 = moderadamente suscetível; entre
3,1 e 4 = suscetível; entre 4,1 e 5 = altamente suscetível. Após esse primeiro teste, o substrato do ensaio, agora
infestado pelo fungo, é armazenado, mantido levemente umedecido em temperatura ambiente à sombra, e pode
ser reutilizado para novos testes, semeando-se diretamente nele, não necessitando a produção de inóculo em
laboratório. Entre os genótipos testados deve-se incluir um padrão suscetível para atestar a infectabilidade do
substrato. O método mostrou-se eficiente para avaliação da doença, encurtando o período de teste em 14 dias por
dispensar, após o primeiro teste, o cultivo do patógeno em laboratório, reduzindo também o custo. Conclui-se que o
método é viável e útil na seleção de genótipos resistentes a doença.

Palavras-chave: Glycine max; podridão de carvão da raiz; resistência


Apoio: Apoio

Rafael Moreira Soares; Maurício C onra do Meyer;

715
Área Resistência aos Patógenos

Sensibilidade miceliana de isolados de Bipolaris sorokiniana a fungicidas „in vitro‟ (Mycelial sensitivity
of Bipolaris sorokiniana isolates to fungicides „in vitro‟)

Sanabria, J. A. D. 1; Sautua, J. F. 1; Carmona, M. A. 1. 1Universidad de Buenos Aires, Facultad de


Agronomía, Catedra de Fitopatología. Buenos Aires, Argentina. Email: jorgedominguez0099@gmail.com.

O fungo Bipolaris sorokiniana é o agente causal da mancha marrom da cevada. Na Argentina, durante as últimas
campanhas agrícolas, esta doença aumentou sua prevalência e intensidade nas principais áreas produtoras. O
objetivo deste trabalho foi estudar a sensibilidade in vitro de diferentes isolados de B. sorokiniana a diferentes
fungicidas. Um total de 10 isolados, incluindo uma linhagem da campanha de 2000/01, foram caracterizados
morfologicamente e incluídos nos estudos de sensibilidade. A avaliação do crescimento miceliano foi realizada
colocando-se discos de micélio dos isolados em placas de Petri contendo concentrações de fungicida de 0, 0,01, 0,1,
1, 10 e 20 mg/L do princípios ativos. Os fungicidas incluídos no presente trabalho foram: azoxistrobina 20% +
ciproconazol 8%; isopyrazam 12,5% + azoxistrobina 20%; trifloxistrobina 15% + protioconazol 17,5%; fluxapiroxade
5% + piraclostrobina 8,1% + epoxiconazole 5% e protioconazol 17,5% + trifloxistrobina 15% + bixafen 12,5%. Os
resultados da porcentagem de inibição do crescimento miceliano foram submetidos à análise de regressão
logarítmica e calculada a dose efetiva capaz de inibir 50% do crescimento miceliano (DE50). O ensaio foi realizado
duas vezes em ambiente controlado com temperatura de 24 ± 0,2ºC e fotoperíodo de 12 horas, em delineamento
experimental inteiramente casualizado e com quatro repetições. Os resultados mostraram que houve uma variação
significativa nos valores de DE50 entre os fungicidas (0.05 a 0.49 mg/L). Os menores valores de DE 50 foram
observados nas misturas contendo uma molécula de carboxamida em sua composição, fluxapiroxade +
piraclostrobina + epoxiconazole (0,11 mg/L) e protioconazol + trifloxistrobina + bixafen (0,05 mg/L), portanto, foram
os melhores fungicidas na inibição do crescimento micelial, enquanto trifloxistrobina + protioconazol e azoxistrobina
+ ciproconazol apresentaram valores intermediários de DE50 (0,21 mg/L e 0,37 mg/L) respectivamente, e isopyrazam
+ azoxystrobina exibiu o maior DE50 (0,49 mg/L ). Todos os isolados avaliados foram sensíveis aos fungicidas testados
e não foram encontrados isolados resistentes no presente trabalho

Palavras-chave: Dose efetiva; Mancha foliar; Resistência

Jorge Andrés Do ming uez Sa na bria; José Fra ncisco Saut ua; Marcelo Aníbal Carmona;

716
Área Resistência aos Patógenos

Genes RTM2-like e RGA de melão são induzidos em resposta à inoculação com ZYMV(Melon RTM2-
like and RGA genes are induced under ZYMV inoculation)

L.B.J, B. 1; C.P, C. 1; Y, B. F. 2; L.E.A, C. 1. 1Departamento de Fitopatologia e Nematologia, ESALQ/USP,


Piracicaba, SP; 2Sakata Seeds Sudamerica, Bragança Paulista, SP. Email: bibianolillian@gmail.com.

A resistência ao Zuchinni yellow mosaic virus (ZYMV) em melão é controlada por três locos: Zym-1, que é dominante
e está localizado no cromossomo 2 (chr2) e Zym-2 e Zym-3, cujas localizações ainda são desconhecidas. Os objetivos
do trabalho foram identificar genes de resistência candidatos no loco Zym-1 e quantificar seus níveis de expressão
em plantas de melão dos genótipos resistente PI414723 (PI) e suscetível ‘Védrantais’ (Ved). A anotação mais recente
da sequência do genoma de meloeiro (v4.0) foi utilizada para identificar os genes candidatos. O marcador CMAG36,
proximamente ligado a Zym-1, foi localizado no scaffold25 do chr2 e os genes próximos a ele foram analisados para a
presença de domínios proteicos envolvidos na resistência a vírus utilizando os bancos Uniprot e InterPro. Para a
análise da expressão gênica, o vírus foi inoculado em cotilédones e o tecido coletado 12 e 24 horas após a inoculação
(hai). A expressão relativa foi calculada com base no método ΔΔCT. Ao todo, 12 genes candidatos foram
identificados e, desses, três tiveram expressão diferenciada entre os genótipos. O primeiro (RTM2- restricted TEV
movement 2) codifica uma proteína da família small heat shock e foi regulado positivamente em PI e negativamente
em Ved às 12 hai. O mesmo foi observado às 24 hai para os outros dois genes (RGA3 e RGA4- resistance gene
analogs) que codificam proteínas com domínios NB-LRR. A resistência a vírus pode ser passiva, quando a planta não
possui um dos fatores para a replicação do vírus, ou ativa, quando ocorre o reconhecimento de proteínas virais
mediada por genes R resultando numa resposta de hipersensibilidade. O gene RTM2, descrito em Arabidopsis
thaliana, não se enquadra em nenhuma dessas categorias, pois atua na restrição do movimento do vírus a longa
distância. Já os RGA atuam como receptores de moléculas sinalizadoras que ativam a resposta de defesa mediada
por genes R. Desta forma, o locus Zym-1 compreende um cluster de genes que provavelmente atuam
conjuntamente na resistência através de mecanismos de defesa distintos.

Palavras-chave: Cucumis melo; resistência genética; expressão gênica


Apoio: FUNEP, CNPq

Bibia no, L.b.j; Carvalho, C .p; Barletta, F. Y; Ca margo, L.e.a;

717
Área Resistência aos Patógenos

Seleção de clones de cacaueiro resistentes à Vassoura de Bruxa incorporando genes de resistência à


Monilíase (Selection of cacao clones resistant to Witch's Broom incorporating resistance genes to
Moniliasis)

Rodrigues, G. S. 1; Neto, A. A. P. 1; Santos, E. 1; Oliveira, T. S. 1; Souza, V. R. 1; Silva, D. J. G. 1; Pires, J.


L. 2; Luz, E. D. M. N. 3. 1Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Estadual de
Santa Cruz - UESC, Ilhéus, BA; 2MAPA/Ceplac/Cepec, SEGEN, Ilhéus, BA; 3MAPA/Ceplac/Cepec,
SEFIT, Ilhéus, BA. Email: igisele@hotmail.com.

As doenças do cacaueiro são entraves à produtividade, e no Brasil, a principal delas é a Vassoura de Bruxa. Há um
outro patógeno, Moniliophthora roreri, agente da Monilíase do cacaueiro, que atualmente é praga quarentenária A1
e apresenta risco iminente de chegada ao Brasil. Estratégias de controle destas doenças envolvem o melhoramento
para obtenção de clones resistentes, a medida mais eficiente por ser econômica, estável e não causar qualquer
impacto ao ambiente. Com este objetivo testou-se as progênies F1 formadas através de polinização artificial,
cruzando alguns clones promissores (SJ02, MCB09 e RLF1938) com os clones EET75 e UF273 que contêm genes de
resistência à monilíase. De cada cruzamento 112 plantas foram inoculadas e sua reação a Moniliophthora perniciosa
comparada a dos controles Scavina-6 (resistente), SIC-23 e Catongo (suscetíveis). A inoculação foi realizada em
mudas aos 30 dias após a germinação, depositando-se 30 µL da suspensão de 2x105 basidiósporos/mL de M.
perniciosa no meristema apical, 60 dias após avaliou-se os sintomas e calculou-se o índice de doença. O experimento
foi montado em blocos casualizados com quatro repetições de 28 plantas de cada cruzamento e para análise usou-se
o software Sisvar® e o teste de Tukey (p≤0,05) para comparação de médias. O cruzamento entre MCB09 e EET75 foi
tão resistente quanto Scavina-6 apresentando índice médio de doença de 0,359, evidenciando altíssimo potencial
genético de resistência. O clone SJ02 demonstrou resistência potencial pois os cruzamentos com EET75 e UF273 não
diferiram de Scavina-6, embora também tenham sido estatisticamente iguais à RLF1938 x UF273, MCB09 x UF273 e
RLF1938 x EET75, sendo os dois últimos semelhantes a Catongo. SIC-23 e Catongo, como previsto, foram os mais
suscetíveis. Os resultados apresentados são de altíssima relevância para a cacauicultura por gerar genótipos
portadores de genes de resistência à Vassoura de Bruxa e Monilíase.

Palavras-chave: Melhoramento genético; Moniliophthora perniciosa; Moniliophthora roreri


Apoio: Fapesb; Ceplac

Giselle de So uza Ro drig ues; Anto nio A lves Pimenta Neto; Elis ângela do s Santos; Thaia na Santo s Oliveira; Vanus a Rodrigues de S ouza; Deisy Janiny Goncalves Silva; Jose Luis Pires; Edna Dora Martins Newman Luz;

718
Área Resistência aos Patógenos

Avaliação da resistência à Fusariose do maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) enxertado e


não enxertado sob doses de potássio (Evaluation of the resistance to Fusariose of passion fruit (Passiflora
edulis f. flavicarpa Deg.) grafted and not grafted under levels of potassium)

P.A., M. 1; L.L., R. 2; Y.O., C. 3. 1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso,
IFMT, Confresa, MT; 2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, IFSul de
Minas, Machado, MG; 3Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, IFMT,
Confresa, MT. Email: cecilia.priscilla.23@gmail.com.

O potássio é o segundo nutriente mais absorvido pelo maracujazeiro. O elemento tem papel fundamental no
funcionamento do metabolismo e na produção de frutos. Objetivou-se avaliar a resistência à Fusariose, de maracujá
amarelo não enxertado e enxertado sob maracujá doce, com doses potássio. O delineamento experimental foi de
blocos ao caso com seis tratamentos, quatro repetições e quatro plantas por parcela. Os tratamentos foram
distribuídos do seguinte modo (adubação calculada a partir dos dados de análise de solo e sob recomendação do
boletim técnico 100): T1: com enxerto – sem aplicação de K2O; T2: com enxerto – ½ da dose recomendada = 0,285 kg
de K2O por planta; T3: com enxerto – dose recomendada = 0,570 kg de K2O por planta; T4 com enxerto – 1½ vezes
dose recomendada = 0,855 kg de K2O por planta; T5: com enxerto – 2 vezes a dose recomendada = 1,140 kg de K2O
por planta; T6 tratamento adicional: sem enxerto – dose recomendada = 0,570 kg de K2O por planta. Quantificou-se
o fungo Fusarium spp. em amostras de solos e atribui-se notas visuais de severidade da doença e vigor das plantas a
campo. Para cada tratamento foram coletados 4 amostras de solo rizosférico e incubadas por 24 horas em câmara
BOD a temperatura de 27º C. Diluiu-se 20 gramas de solo de cada tratamento em 95 mL de água destilada
esterilizada, acrescida de duas gotas de Tween 80™ (Merck, Germany). A contagem das colônias de Fusarium spp.
foram feitas sobre o fator de diluição serial 10-3, por meio de observação visual das colônias com base em
bibliografia especializada (BARNETT; HUNTER, 1999). O número de Unidades Formadoras de Colônia (UFCs) de
Fusarium spp. foram determinadas de acordo com equações propostas por Carter (1993). Os valores estimados em
UFCs por grama de solo rizosférico foram submetidos à análise da variância pelo teste F de Snedecor a (p < 0,05),
Teste de Scott-Knott (1974) de comparações múltiplas transformadas em ranks e analisadas pelo Teste Tukey (p <
0,05). As notas visuais de severidade da doença foram feitas de acordo a escala diagramática (Fischer et al. 2009). As
notas foram analisadas pela variância do teste F de Snedecor (p < 0,05), Teste de Scott-Knott (1974) de comparações
múltiplas transformadas em ranks e analisadas pela Teste Tukey (p < 0,05). O porta-enxerto Passiflora edulis f.
flavicarpa Deg. não apresentou significância á Fusariose. As doses de potássio não foram significativas.

Palavras-chave: Nutrição; Severidade; Fusarium spp.


Apoio: Instituto Federal de Mato Grosso - IFMT, Campus Confresa.

Matos, P.a.; Reis, L.l.; Castro, Y. o.;

719
Área Resistência aos Patógenos

Resistência da cultivar de feijoeiro-comum BRS Sublime ao Cowpea mild mottle virus (Resistance from
common bean cultivar BRS Sublime to Cowpea mild mottle virus)

Silva, R. S. 1; Faria, J. C. 2; Pereira, H. S. 2; Melo, L. C. 2; Souza, T. L. P. O. 2. 1Universidade Federal de


Goiás (UFG), Goiânia, GO;; 2Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO. Email:
josias.faria@embrapa.br.

A doença denominada “mosaico angular do feijoeiro Jalo” ou "mosqueado fraco do caupi" foi primeiramente
relatada em 1980, em Campinas, São Paulo. Em 1985, foi observada a identidade sorológica do vírus causador do
mosaico angular do feijão com o Cowpea mild mottle virus (CPMMV). A transmissão do CPMMV se dá pela mosca
branca (Bemisia tabaci) de modo não persistente. Os sintomas são descritos como mosaico fraco, internerval, e em
certos genótipos de feijoeiro, enrugamento das folhas (leaf crinckling), além da necrose nas hastes em certas
cultivares de soja. O objetivo do trabalho foi estudar a herança da resistência ao CPMMV na cultivar BRS Sublime,
previamente identificada como resistente a esta virose. Para isto, cruzamentos foram realizados entre BRS Estilo e a
linhagem transgênica CNFCT 16207, resistente ao mosaico dourado mas suscetível ao CPMMV. CNFCT 16207 foi
sempre usada como genitor masculino e a natureza híbrida das plantas F1 resultantes foi aferida por meio da
presença do evento transgênico. Aos oito dias da semeadura, 233 plântulas F2, além dos genitores, foram
mecanicamente inoculadas com um isolado de CPMMV (strain CPMMV:BR:GO:14 – GenBank MK202583) coletado
em campo experimental da Embrapa Arroz e Feijão. Para a inoculação, folhas com sintomas típicos foram maceradas
em tampão fosfato (na proporção de 1 g de tecido/ml) contendo bissulfito de sódio. O inoculo foi esfregado nas
folhas das plantas a ser inoculadas após adicionar uma pequena porção de Carborundum 500 mesh. Todas as plantas
foram avaliadas individualmente quanto à severidade de sintomas de CPMMV, por meio de uma escala de notas de
1 a 9, sendo 1 - ausência de sintomas e 9 - plantas com sintomas severos de mosaico e/ou encarquilhamento das
folhas. Plantas com notas de 1 a 3 foram consideradas resistentes e as que apresentaram nota 4 ou superior,
suscetíveis. Todas as plantas de BRS Sublime foram resistentes e as de CNFCT 16207 suscetíveis. A segregação
observada na população F2 foi de 180 plantas resistentes e 53 suscetíveis, ajustando-se à frequência esperada de
três plantas resistentes para uma planta suscetível (3R_:1rr; c2=0,63 e P=42,7%). Este resultado indica que a
resistência de BRS Sublime ao CPMMV é do tipo monogênica, com relação intra-alélica de dominância completa.
Está em curso a avaliação da população F2:3 (BRS Sublime × CNFCT 16207) para a confirmação desta hipótese e
mapeamento genético do loco de resistência presente em BRS Sublime.

Palavras-chave: Carlavirus; mosaico angular/mosqueado fraco do caupi; Phaseolus vulgaris


Apoio: Apoio: CAPES; CNPq; Embrapa

Rodrigo de So uza Silv a; Josias Correa de Faria; Helton S. Pereira; Leonardo C. Melo; Thiago Lív io P. O. Souza;

720
Área Resistência aos Patógenos

Sensibilidade de isolados de Colletotrichum spp. oriundo de soja a mistura de Piraclostrobina,


Fluxapiroxade e Epoxiconazol Sensitivity of Colletotrichum spp. from soybean the mixture of
Piraclostrobina, Fluxapiroxade and Epoxiconazol

Fonseca, R. S. A. 1; Santos, K. C. 1; Guimaraes, G. R. 2; Juliatti, F. C. 2; Peixoto, M. J. 1; Castro, T. C. 1;


Santos, C. E. 1; Lima, M. L. P. 1. 1IFGoiano campus Urutaí, Lab. Fitopatologia e Microbiologia, Urutaí, GO;
2
Universidade Federal de Uberlândia campus Umuarama, Lamip, UFU, Uberlândia, MG. Email:
rafaelasouzaalvesf@gmail.com.

O mal manejo de uso de moléculas químicas seleciona populações de fitopatógenos resistentes as moléculas
aplicadas na cultura da soja. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade de isolados de Colletotrichum spp.
oriundo de soja a mistura piraclostrobina, fluxapiroxade e epoxiconazol. Utilizando o delineamento inteiramente
casualizado, utilizando 17 isolados oriundos de lavouras de soja do RS, DF, GO e MG foram avaliados a sensibilidade
a mistura de piraclostrobina+fluxapiroxade+epoxiconazol (Ativum). Discos de micélio oriundos de matrizes puras
foram plaqueados em três placas (repetições) das dosagens 0, 0.1, 1, 10 e 100 ppm de concentração permanecendo
sob temperatura de incubação de 27 oC. Avaliou-se durante o período de sete dias o diâmetro da colônia servindo
para calculo da área abaixo da curva de progresso micelial (AACPCM) e taxa de crescimento micelial (TCM,
coeficiente angular da regressão linear). A partir do logaritmo das dosagens e do cálculo da % de inibição de cada
dosagem (obtido a partir das testemunhas) fez-se o cálculo do parâmetros a e bx, composto a equação linear o qual
substitui Y por 50. Fez-se testes de hipótese paramétrico e não paramétrico, e análises multivariadas de
componentes principais, correlações canônicas e agrupamentos. A variável que mais explicou a diferença entre os
isolados foi AACPCM. De acordo com o crescimento em todas as concentrações da mistura de fungicidas os isolados
foram agrupados em três grupos. Os isolados que apresentaram menores inibições (resistentes) do crescimento em
todos os dias avaliados em todas as dosagens da mistura de fungicidas foram IF 08 (Brasília, DF), IF 13 (Urutaí, GO),
IF17 (Urutaí, GO) e IF11 (Urutaí, GO) e estes isolados apresentaram médias de DL50 de 55.2, 65.2, 54.1 e 50.1 mg L -1.

Palavras-chave: Colletotrichum truncatum; Colletotrichum cliviae; Fungicidas

Rafaela So uza Alves F onseca; Kelly Ca nedo dos Sa ntos; Gesiane R ibeiro Gu imaraes; Fernando Cesár J uliatti; Marciel José Peixoto; Tha ís Cardoso Ca stro; Cleberly Ev angelista dos Sa ntos; Milto n Luiz da Pa z Lima;

721
Área Resistência aos Patógenos

Mapeamento Genético de um locus de resistência a oídio mediado por Erysiphe diffusa em


soja.Genetic mapping of powdery mildew resistance locus mediated by Erysiphe diffusa in soybean.

Ferreira, E. G. C. 1; Pereira, A. A. 2; Catelli, L. L. 3; Aoyagi, L. N. 6; Carvalho, V. P. 7; Belzile, F. 4;


Marcelino-Guimaraes, F. C. 5; Abdelnoor, R. V. 5. 1Programa de Pós-graduação em Genética e Biologia
Molecular, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR; 2Programa de Pós-graduação em Fitotecnia,
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG; 3Programa de Pós-graduação em Agronomia, Universidade
Estadual Paulista, Jaboticabal, SP; 4Université Laval, Quebec, QC; 5Embrapa-Soja, Londrina, PR;
6
Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento, Universidade Estadual de Maringá, Maringá,
PR; 7Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Quirinópolis, Quirinópolis, GO. Email:
tooon.ferreira@gmail.com.

Disease outbreaks of powdery mildew in soybean caused by Erysiphe diffusa showed yield losses of up to 40% under
favorable conditions. Previous genetic mapping study showed that the resistance to powdery mildew is controlled by
a single dominant gene, nominated as Red gene (resistance to Erysiphe diffusa), mapped on the chromosome six,
between two simple sequence repeat (SSR). The aim of this study was to perform the genetic mapping using SNPs
markers in order to narrow down the initial region identified by microsatellites markers. 101 F2:6 recombinant inbred
lines (RILs) derived from the cross between the BR01-22106 (resistant) and PI 200487 (susceptible) soybean
genotypes were evaluated qualitatively by the presence or absence of the disease. The genotyping-by-sequencing
(GBS) approach was used to genotyped this population and the FAST-GBS pipeline was performed to SNP calling. In
order to obtain markers with good quality for the mapping, SNPs filtering steps were performed. Loci showed high
heterozygosity (>10%), as well as presenting more than 80% of missing data were removed, and SNPs having a
minimum read depth of five were keep. A final filter of a minimum minor allele frequency (MAF) of 30% was applied.
The recombination frequency was converted in centimorgans (cM) by Kosambi’s mapping function. The linkage
groups were identified by the grouping of markers at a minimum logarithm of odds (LOD) threshold of 3.0. The gene
mapping was performed using the phenotypic data from the RILs in the inclusive composite interval mapping (ICIM)
model by IciMapping software v4.0. A high-density genetic map was constructed using 1,196 SNPs markers, which
were distributed on 29 linkage groups (LGs), with a genetic distance of 2,159.04 cM and an average distance
between adjacent markers of 1.80 cM. The ICIM model mapped the Red gene on chromosome six (LOD score of
22.39) with a phenotypic variability explained (PVE) of 65%. In addition, it was possible to reduce the initial region
identified flanked by SSR markers from about 7,5 cM to approximately 1,03 cM. The mapping of the Red gene
provides helpful information about the powdery mildew resistance in soybean and the SNP markers closed linked
with this locus identified in this study can be applied in the marker-assisted selection (MAS) in the breeding
programs.

Palavras-chave: Genetic mapping; Red gene; Erysiphe diffusa


Apoio: CAPES, CNPq and Embrapa-Soja

Everton Geraldo Ca pote Ferreira; Alan Alves Pereira; Liza ndra Lucy Catelli; Lucia no No buhiro Aoyag i; Valdemar de Pa ula Carva lho; Fra nçois Belzile; Francis mar Corrêa Marcelino-guimarães; Ricardo V ilela A bdelnoor;

722
Área Resistência aos Patógenos

Controle genético do feijão-caupi à murcha de fusarium (Genetic control of cowpea to fusarium wilt)

Silva, R. C. Z. 1; Lobo, R. A. 1; Carvalho, R. M. 1; Batista, R. O. 2; Rios, J. A. 1; Nicoli, A. 2. 1Universidade


Federal Rural de Pernambuco; 2Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Email:
cassia_agro@hotmail.com.

O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp) é uma leguminosa de grande importância mundial. No Brasil, tem sido
cultivado predominantemente nas regiões Norte e Nordeste. A murcha de fusarium, causada pelo fungo Fusarium
oxysporum f. sp. tracheiphilum, pode causar perdas superiores a 90% na produtividade dos grãos. Atualmente,
devido a alta capacidade do patógeno em sobreviver no solo, o uso de cultivares resistência é o mais recomendado.
O objetivo deste estudo foi determinar a herança da resistência do feijão-caupi à murcha-de-fusarium, por meio do
cruzamento entre os genótipos MNCO1-649F-2-1 (resistente) e BR-17 Gurguéia (suscetível), ambos oriundos da
Embrapa Meio-Norte. Foram geradas a população F1, F2, e retrocruzamentos com os parentais e todas essas
gerações inoculadas com Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum. A avaliação com escala de notas (0,0 – 4,0) foi
realizada aos 21 dias após a inoculação. A partir da classificação fenotípica das plantas nas gerações foi realizado o
teste qui-dradado para estimar o número de genes envolvidos na resistência. O parental MNCO1-649F-2-1
apresentou 87% de plantas resistentes (sem sintomas da doença) e todas as plantas da BR-17 Gurguéia foram
suscetíveis com 90% de plantas mortas. A severidade média da murcha na geração F1 (1,04) foi mais próxima da
média do parental resistente (0,63) em relação ao parental suscetível (3,93). Na geração F2, 73% das plantas foram
resistentes e 27% suscetíveis, e a média (1,10) também mais próxima do parental resistente. Na geração F1 foi aceita
a proporção 1:0 (resistente:suscetível), enquanto que na geração F2 aceita a proporção 3:1, admitindo-se uma
herança monogênica dominante. Esse resultado foi confirmado por meio dos retrocruzamentos, sendo 1:0 com
parental resistente e 1:1 com suscetível. O genótipo MNCO1-649F-2-1 pode ser utilizado para incorporar resistência
em materiais suscetíveis por meio do método de melhoramento conhecido como retrocruzamento.

Palavras-chave: Herança da resistência; Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum; Vigna unguiculata


Apoio: CNPq

Risoneide de Cá ssia Zeferino Silva; Rodrigo Albuquerque Lôbo; Reza nio Martins Carva lho; Re nata Oliveira Batista; Jo nas A lbert o Rio s; Alessa ndro N icoli;

723
Área Resistência aos Patógenos

Induced defense responses of tree tomato (Solanum betaceum Cav.) after inoculation with
Phytophthora infestans (Mont.) de Bary

Giraldo, D. A. 1; Munoz, N. V. 2; Patino, L. F. 2; Osorio, J. G. M. 1. 1Universidad Nacional de Colombia


sede Medellín. Facultad de Ciencias Agrarias, Departamento de Ciencias Agronómicas; 2Politécnico
Colombiano Jaime Isaza Cadavid Sede Medellín. Facultad de Ciencias Agrarias. Email:
danarboledagir@unal.edu.co.

In the Andean region of South America, the potato and tomato late blight disease also occurred in other fruit crops
of the Solanaceae family such as Solanum betaceum (Tree Tomato or Tamarillo) and Solanum quitoense (Lulo). Tree
tomato fruit has high nutritional value and export potential in several countries of this region, therefore basic studies
and management alternatives of late blight are of high relevance. The causal agent, is the Oomycete Phytophthora
infestans (Mont.) de Bary, although recently P. andina (Gómez-Alpizar et al. 2008) and P. betacei (Mideros, Lagos y
Restrepo, 2018) have been proposed, as new species affecting S. betaceum; reason for which some authors refer to
P. infestans sensu lato as the species complex that produce the late blight in Solanaceaous plants. Andean mountains
have suitable environmental conditions for late blight disease development during almost all year round, making its
management, in absence of resistant varieties, a hardly labor with huge use of conventional fungicides, with the
consequent negative impact to the environment, health and rise of phenotypes of oomycete with resistance to
fungicides. Alternatives of management strategies for reducing the late blight disease are necessary. In this work, the
effect of β-aminobutyric acid (BABA), a priming agent in plants on the induction of resistance of S. betaceum against
P. infestans was explored. The results have showed that: i) BABA 10 mM exhibited a significant reduction of
oomycete growth, ii) the induced defense was found at a distant point from where it was directly applied, iii) the
induced defense response was higher when BABA was previously or simultaneously applied with pathogen
inoculation, iv) the duration of induced defense was expressed up to 10 days after BABA application. The practical
use of BABA for late blight management in field conditions is discussed.

Palavras-chave: BABA; late blight; Priming


Apoio: Colciencias, through the project Study about transgenerational induced resistance in the interaction between
tree tomato (Solanum betaceum)-Phytophthora infestans sensu lato"; code 130171250695, contract 254-2016,
Universidad Nacional de Colombia sede Medellín; Politécnico Colombiano Jaime Isaza Cadavid.

Daniela Ar bole da Giraldo; Natalia V anesa M uñoz; Luis Ferna ndo Patiño; J ua n Gonzalo Mora les Os orio;

724
Área Resistência aos Patógenos

Microrganismos na indução de resistência à murcha-de-ceratocystis em teca (Induced systemic


resistance to Ceratocystis wilt on teak by beneficial microorganisms)

Alexandre, F. S. 1; Rati, A. L. 1; Arenhart, M. L. 1; Andrade, G. 2; Cely, M. V. T. 3; Alfenas, R. F. 4.


1
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso -
UFMT, Cuiabá, MT; 2Laboratório de Ecologia Microbiana, Universidade Estadual de Londrina, UEL,
Londrina, PR; 3Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT,
Sinop, MT; 4Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá,
MT. Email: flavia.s.alexandre@gmail.com.

A murcha-de-ceratocystis, causada por Ceratocystis fimbriata, é uma doença que tem gerado prejuízos em diversas
culturas agronômicas e florestais. Em espécies como a Tectona grandis (teca), é a doença mais importante na
atualidade, podendo causar a morte da planta, afetar o incremento volumétrico e a qualidade físico-química da
madeira. A medida de controle da doença mais eficiente e utilizada é o plantio de materiais genéticos resistentes. No
entanto, a resistência intrínseca dos materiais genéticos pode ser complementada com microrganismos benéficos
por meio da indução sistêmica da resistência, viabilizando o plantio de materiais considerados altamente produtivos,
porém suscetíveis. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial da utilização da associação de
microrganismos benéficos da rizosfera, entre eles, o fungo micorrízico arbuscular Rhizophagus clarus e a rizobactéria
Bacillus subtilis na indução de resistência à murcha-de-ceratocystis em teca. Foram utilizados clones comerciais de
teca com resistência a murcha-de-ceratocystis previamente conhecida. Foram classificados em resistentes (C1, C2) e
suscetíveis (C3, C4). A aplicação dos microrganismos foi realizada diretamente no substrato na fase de produção de
mudas, com os seguintes tratamentos: T1 - Controle; T2 - Rizobactéria (produto Rizolyptus® - UFV-3918) - 50mL para
1L de substrato; T3 - Micorriza (produção in vitro) - 15g para 1L de substrato; T4 - Rizobactéria - 50mL + Micorriza -
15g para 1L de substrato. Após a fase de viveiro, as mudas foram plantadas em sacos plásticos de 3L e decorrido 60
dias do plantio, foram inoculadas com C. fimbriata no caule, por injeção de suspensão de esporos na concentração
de 2,5x106conídios/mL. O delineamento foi o inteiramente casualizados com 6 repetições por tratamento. Aos 90
dias após a inoculação foi avaliada a severidade da doença, medindo-se o comprimento da lesão. Foi utilizado o
teste Scott-Knott (p-valor>0,05) para análise dos dados. Os clones C3 e C4 apresentaram redução da severidade da
doença em todos os tratamentos com microrganismos (T2, T3 e T4), agrupando estatisticamente com os clones
resistentes. A média da redução da severidade nos tratamentos com microrganismos variou de 36%-46% no clone
C3 e de 19%-40% no clone C4. A indução de resistência mediada por microrganismos ocorre devido a ativação de
mecanismos de defesa latentes existentes nas plantas. Estratégia que apresenta potencial no controle da murcha-
de-ceratocystis em teca.

Palavras-chave: Controle; Micorrizas; Rizobactérias


Apoio: BIOSOJA; CAPES; Clonar Resistência a Doenças Florestais; FAPEMAT; Grupo Proteca

Flávia Sa mpaio A lexandre; Ana Luiza Rati; Mallú Loya ne Arenhart; Galdino Andrade; Martha V ivia na Torres Cely; Rafael Ferreira Alfenas;

725
Área Resistência aos Patógenos

Seleção genótipos de teca resistentes à murcha-de-ceratocystis causada por Ceratocystis fimbriata


(Screening of teak genotypes for resistance to ceratocystis wilt caused by Ceratocystis fimbriata)

Alexandre, F. S. 1; Oliveira, M. L. F. 2; Rati, A. L. 1; Bastos, H. B. 2; Magosso, B. F. 3; Goncalves, I. S. 4;


Alfenas, R. F. 5. 1Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Universidade Federal de
Mato Grosso - UFMT, Cuiabá, MT; 2Graduação na Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade
Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá, MT; 3Graduação em Engenharia Florestal no Instituto de Ciências
Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Sinop, MT; 4Proteca Biotecnologia
Florestal Ltda; 5Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá,
MT. Email: flavia.s.alexandre@gmail.com.

No Brasil, a Tectona grandis (teca) foi introduzida no final dos anos 60 e devido à boa adaptabilidade às condições
edafoclimáticas, bom crescimento e ser uma das madeiras tropicais mais valiosas do mundo, a área plantada vem
aumentando anualmente, com cerca de 90 mil hectares plantados com a espécie no país. Com a expansão da área
plantada têm-se observado o aumento da incidência e severidade de doenças. Dentre essas, a murcha-de-
ceratocystis tem sido a principal doença nos povoamentos de teca, uma vez que os danos causados são irreversíveis.
No entanto, recentes inspeções de campo indicam variabilidade para resistência nos materiais genéticos seminais e
clonais introduzidos no Brasil. Assim, o objetivo do presente trabalho foi selecionar clones comerciais de teca
resistentes à murcha-de-ceratocystis por meio de inoculação em condições de temperatura e umidade controladas.
Foram utilizados clones elite de teca (clones A, B, C, D, E, F e G). Os tratamentos foram dois métodos de inoculação
com 10 plantas/tratamento/clone: 1) inoculação por injeção de suspensão de esporos na concentração de 2,5x10 6
esporos/mL; 2) inoculação por substituição de casca por disco de micélio. As inoculações foram realizadas com o
isolado de C. fimbriata Ce30, obtido de plantas de teca doentes. Cada método teve seu respectivo controle sem
inocular o patógeno. As plantas inoculadas foram mantidas em casa de vegetação (28 ± 5°C) e as lesões internas
foram avaliadas 90 dias após a inoculação. Um clone resistente (D) e um clone suscetível (B) foram usados como
comparadores. O delineamento foi inteiramente casualizados e os dados foram submetidos à análise de variância e
teste Scott-Knott (p-valor>0,05). Os tratamentos controles não apresentaram lesão (escurecimento) no caule nas
plantas avaliadas. Os métodos de inoculação 1 e 2 foram eficientes para seleção dos materiais genéticos resistentes,
sendo possível observar a lesão da doença ao longo do caule. Os clones de teca apresentaram variabilidade quanto à
resistência a murcha-de-ceratocystis, sendo o clone G classificado como altamente resistente, os clones D e E como
resistentes, os clones A e F como suscetíveis e os clones B e C como altamente suscetíveis. Esse resultado corrobora
com os dados de campo e indica que a seleção de clones resistentes por meio de inoculação em condições
controladas é uma técnica eficiente que pode auxiliar na seleção de materiais genéticos de teca produtivos e
resistentes à murcha-de-ceratocystis.

Palavras-chave: Imunização genética; Resistência; Variabilidade


Apoio: CAPES; Clonar Resistência a Doenças; CNPq; FAPEMAT; Grupo Proteca

Flávia Sa mpaio A lexandre; Monique Luiza Felipe de Oliveira; A na Luiza R ati; Haroldo Barboza Basto s; Beatriz Feltrin Mago sso; Iriv an dos Sa ntos Gonça lves; Rafael Ferreira Alfenas;

726
Área Resistência aos Patógenos

Seleção de cultivares de feijoeiro comum resistentes a Sclerotium rolfsii (Screening of common bean
cultivars for resistance to Sclerotium rolfsii)

Rezende, R. R. A. 1; Wendland, A. 2. 1Departamento de Agronomia, Universidade Federal de Goiás- UFG,


Campus Samambaia, Goiânia, GO; 2Departamento de Microbiologia Agrícola, Embrapa Arroz e Feijão,
Santo Antônio de Goiás, GO. Email: robertarezende0@gmail.com.

O feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris, L.) de grande importância econômica e social, é uma das principais culturas
produzidas e consumidas em todo o Brasil e no mundo. Amplamente cultivado em várias regiões o ano todo, em
climas diversos, e sujeito a ambientes desfavoráveis, com a presença de patógenos causadores de doenças. Desta
forma, este trabalho objetivou identificar cultivares de feijão mais resistentes a Sclerotium rolfsii, causador de
podridão radicular, que pode ser limitante para a produção da cultura. O experimento foi realizado inoculando-se 52
cultivares de feijoeiro com o isolado BRM 29241 de S. rolfsii. Para a obtenção do inóculo, o isolado foi repicado em
meio BDA. Passados 8 dias, após o pleno crescimento do fungo, o micélio foi cortado em pequenos discos de 5 mm
de diâmetro. O plantio foi realizado em bandejas de isopor preenchidas com substrato Maxfertil misto. Foi colocada
uma semente de feijão juntamente com o disco de 5 mm (BDA coberto por micélio) sobre o substrato em cada célula
da bandeja e cobriu-se com mais substrato. O experimento foi conduzido na forma de delineamento em blocos
casualizados, com três repetições para cada cultivar, sendo cada repetição composta por 8 plantas inoculadas em
suas respectivas células, e 1 testemunha não inoculada. A irrigação foi feita uma vez ao dia, para manter a umidade
do substrato e proporcionar o crescimento do inóculo. As avaliações foram realizadas aos 7, 14 e 21 dias após o
plantio, utilizando a escala de notas proposta por CIAT variando de 1 a 9. Os dados obtidos foram submetidos ao
teste de Scott-Knott no software SISVAR, com grau de liberdade de 5%. Dentre as 52 cultivares analisadas as
cultivares: IAC Imperador, BRS Veredas, BRS Agreste, CNFC 15502, CNFC 15534, BRS Pitanga, IPR Juriti, IAC Milênio,
CNFC 11954, BRMG Majestoso, CNFRJ 15411, CNFP 10995, CNFC 10729, BRS Estilo, IAC Alvorada e BRS Esplendor,
apresentaram maior resistência, com notas de severidade da doença variando de 1 a 3. Esses genótipos foram
inoculados com outras espécies de fungos de solo, para averiguar se podem ser utilizados em áreas infestadas,
viabilizando o cultivo de feijão.

Palavras-chave: Feijão; Fungo de solo; Podridão radicular


Apoio: PIBIC;CNPq;Embrapa

Roberta Rodrig ues do A maral Re zende; Adria ne Wendla nd;

727
Área Resistência aos Patógenos

Reação de genótipos de feijão-comum ao fitopatógeno causador do mofo-branco utilizando diferentes


métodos de inoculação (Common bean genotypes reaction to white mold phytopathogen using different
methods)

Silva, A. A. 1; Arruda, V. R. S. 1; Pereira, J. S. 1; Toledo, M. V. 1; Silva, H. A. 1; Montes, J. T. S. 1; Barelli,


M. A. A. 1,2; Gilio, T. A. S. 1,2. 1Departamento de Agronomia, Universidade do Estado de Mato Grosso -
UNEMAT, Cáceres, MT; 2Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas,
UNEMAT, Cáceres, MT. Email: alicearruda708@hotmail.com.

O feijão-comum (Phaseolus vulgaris) possui importância tanto econômica quanto social, porém doenças como o
mofo-branco, causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, limitam ou muitas vezes inviabilizam o cultivo do feijão-
comum. Apesar de haver produtos químicos disponíveis para o controle, é sabido que o controle genético, é o
método mais econômico, reduzindo riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Sendo assim, o objetivo deste
trabalho foi avaliar a reação de quatro genótipos de feijão-comum (BAGUNEMAT03, BAGUNEMAT58,
BAGUNEMAT60 e BRSFC402) quanto a resistência ao isolado UFVSs493 de S. sclerotiorum e avaliar a efetividade de
diferentes métodos de inoculação. Três métodos de inoculação de mofo-branco foram utilizados: teste do canudo
em plantas em estádio V3 (TCV3), teste do canudo em plântulas em estádio V1 (TCV1) e o método indireto com o
ácido oxálico em plântulas 15 dias após o primeiro trifólio estar completamente expandido (TAO). O teste TCV3
consistiu em cortar a haste principal 1 cm abaixo do terceiro nó, e um disco de micélio de S. sclerotiorum, foi
depositado sobre o ferimento na haste com o auxílio de uma ponteira de 200 µL. As plântulas foram mantidas em
câmara de crescimento com umidade aproximada de 98% e temperatura de 23ºC por 48 horas, após esse período as
plantas foram retiradas, mantidas no laboratório e as avaliações foram realizada ao sétimo dia utilizando uma escala
de notas que variou de 1 a 9. O teste TCV1 foi realizado em plântulas em estádio V1, em que o corte na haste
principal foi realizado de 2 a 3 cm acima das folhas primárias. Por sua vez o teste TAO consistiu em submeter as
plântulas a uma solução de 20 mM de ácido oxálico em pH 4,0 por 16 horas, realizando a avaliação de murcha após
esse período, atribuindo notas de 1 à 9. As notas foram transformadas de acordo com o índice McKinney (1923) e os
dados submetidos a análise de variância e quando significativo (p ≤ 0,01), o teste de Duncan (α=0,05) foi aplicado. Os
genótipos BAGUNEMAT58, BAGUNEMAT60 e BRSFC402 foram consideradas suscetíveis de acordo com o teste de
média aplicado e todas apresentaram médias de notas superiores a 3,0 em todos os métodos. Entretanto, o
BAGUNEMAT03 se destacou, apresentando resistência em todos os métodos analisados. Sendo assim o genótipo
BAGUNEMAT03 pode ser utilizado como fonte de resistência em programas de melhoramento visando resistência do
feijão comum ao mofo branco.

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L.; Sclerotinia sclerotiorum; Resistência


Apoio: UNEMAT e FAPEMAT

Alice de Arruda e Silva; Va nessa Reniele So uza de Arruda; J ulia So uza Pereira; Maycon Vinicius de To ledo; Heitor Anto nio da Silv a; Julielen Tay na Schit ini Montes; Marco Anto nio A parecido Barelli; Thiago A lexandre Sa nta na Gilio;

728
Área Resistência aos Patógenos

Indução de gliceolina e faseolina em soja e feijão em função da aplicação de agentes de


biocontrole(Induction of glyceloin and phaseolin in soybean and bean due to the application biocontrol
agents)

Ferreira, M. G. C. 1; Oliveira, N. B. 1; Rodrigues, M. V. 1; Francischini, R. 1; Junior, J. P. M. 1; Solino, A. J.


S. 1; Campos, H. D. 1. 1Universidade de Rio Verde - UniRV. Email: antoniosolino@unirv.edu.br.

A indução de resistência de plantas a patógenos é uma ferramenta que pode ser incorporada ao manejo integrado
de doenças de plantas cultivadas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ação elicitora de agentes do
biocontrole na indução de gliceolina. Para isto foi utilizado concentrações: 0,0 (água destilada); 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e
4,0% diluídas em água, da suspensão dos produtos formulados a base de Trichoderma asperellum BV10 (Tricho-
Turbo®), Bacillus subtilis BV02 (Bio-Imune®) e B. amyloliquefaciens BV03 (No-Nema®). Para determinação da
gliceolina, plantas de soja foram cultivadas em areia, e com os cotilédones obtidos, foram pesados e cortados em
secção longitudinal na superfície inferior. Posteriormente, foi depositado 50 µL das concentrações nos cortes e a
extração da fitoalexina formada, realizada em H2O e a concentração determinada por absorbância no comprimento
de onda de 285 nm. Os resultados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de regressão
(p<0,05). Ao mensurar a gliceolina em cotilédones de soja, houve aumento no acúmulo desta fitoalexina a medida
que aumentou a concentração de células B. subtilis BV02. A concentração 4,0% de B. subtilis BV02 promoveu 237%
mais acúmulo de gliceolina em cotilédones de soja que a testemunha. O acúmulo de gliceolina foi incrementado
conforme aumentou a concentração de células de T. asperellum BV10, de forma que concentração 4,0% promoveu
228% mais acúmulo de gliceolina que a testemunha. Ao aumentar a concentração de células Bacillus
amyloliquefaciens BV03 aumentou-se o acúmulo desta fitoalexina. A concentração 4,0% promoveu 129% mais
acúmulo de gliceolina em cotilédones de soja que a testemunha. Ao mensurar a faseolina em hipocótilos de feijão,
pode-se observar, que ao aumentar a concentração de células de B. amyloliquefaciens BV03 aumenta-se o acúmulo
desta fitoalexinas. A concentração 1,7% de B. amyloliquefaciens BV03 promoveu 11,2% mais acúmulo de faseolina
em hipocótilos de feijão que a água destilada (testemunha), mostrando um aumento de 1,3 nm.gpf-1. A aplicação por
pulverização dos hipocótilos de feijoeiro com concentrações de T. asperellum BV10 e B. subtilis BV02 não influenciou
o acúmulo de faseolina. Os microrganismos T. asperellum BV10, B. subtilis BV02 e B. amyloliquefaciens BV03 são
indicados como ativadores de mecanismos de resistência de plantas de soja. Os agentes de biocontrole B.
amyloliquefaciens BV03 promovem indução de faseolina em hipocótilos de feijão.

Palavras-chave: Fitoalexina; Glycine max; Indução de resistência


Apoio: Biovalens.

Marília Gervásio da Costa Ferreira; Neilso n Borges de Oliveira; Mathe us Valério R odrig ues; Ricardo Francisc hini; Ja ir Paulo de Melo J únior; Antô nio Jussiê da Silva So lino; Hercules D iniz Ca mpos;

729
Área Resistência aos Patógenos

Reação de cultivares de cana-de-açúcar a diferentes indutores de resistência a Sugarcane mosaic virus


(Reaction of sugarcane cultivars to different inducers of resistance to Sugarcane mosaic virus)

Dianese, E. C. 1; Martins, T. V. 1; Jesus, J. M. I. 1; Cunha, M. G. 1. 1Escola de Agronomia - Universidade


Federal de Goiás - UFG, Goiânia, GO. Email: jessicamaryisrael@hotmail.com.

A cana-de-açúcar é uma das principais culturas do Brasil e sua relevância tem aumentado devido à procura por
fontes renováveis de energia/combustíveis que causem um menor impacto ao meio ambiente. Entretanto esta
cultura pode ser acometida por mais de 216 doenças que se intensificaram com a multiplicação inadequada da cana-
planta. O mosaico da cana-de-açúcar causado pelo Sugarcane mosaic virus (SCMV) tem sido alvo de pesquisas,
devido aos impactos que pode causar na cultura. Diante do exposto o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos
indutores acibenzolar-s-metil (ASM), silício e fosfito de potássio no manejo do mosaico da cana-de-açúcar causado
pelo SCMV em duas variedades de cana. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado
(DIC) em esquema fatorial 5x2x15, sendo: (T1 (controle negativo: sem SCMV e sem indutor), T2 (controle positivo:
com SCMV e sem indutor), T3 (com ASM e SCMV), T4 (com silício e SCMV) e T5 (com fosfito e SCMV)) x 2 variedades
(RB988082 e IAC911099) x 15 repetições. Para tanto, um isolado de SCMV foi identificado e mantido em plantas
indicadoras para inoculação durante o experimento. As mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar foram pulverizadas
com os indutores e após dois dias foi realizada a inoculação mecânica com o isolado viral. Para reduzir a
probabilidade de escapes, as plantas foram novamente inoculadas após 48 horas. Foram realizadas avaliações de
diâmetro de colmo, altura, clorofila total, peso da matéria fresca e seca de parte aérea e raiz. A aplicação foliar de
indutores de resistência resultou em sintomas mais brandos, quando comparado ao controle positivo, porém não
promoveram incrementos nos parâmetros altura e diâmetro de colmo no tempo avaliado. O silício provocou maior
índice de clorofila foliar nas duas variedades e em IAC apresentou maiores médias de peso da matéria fresca e seca
de raiz. Os indutores de resistência testados têm potencial para serem utilizados como estratégias no manejo do
mosaico da cana-de-açúcar.

Palavras-chave: Acibenzolar-S-Metil; Saccharum spp.; Silício


Apoio: CAPES / CNPq

Érico de Ca mpos D ianese; Túlio Veríssimo Martins; Jés sica Maria I srael de Jes us; Marcos Gomes da C unha;

730
Área Resistência aos Patógenos

Acúmulo de gliceolina em cotilédones de soja após tratamentos de sementes com agentes de


biocontrole e inoculação com Colletotrichum truncatum (Accumulation of glyceolin soybean cotyledons
after seed treatments with biocontrol agents and inoculation with Colletotrichum truncatum)

Oliveira, N. B. 1; Ferreira, M. G. C. 1; Rodrigues, M. V. 1; Francischini, R. 1; Junior, J. P. M. 1; Solino, A. J.


S. 1; Campos, H. D. 1. 1Universidade de Rio Verde. Email: antoniosolino@unirv.edu.br.

O acúmulo de fitoalexinas pode observado em tecidos de plantas em função do ataque de fitopatógenos ou pela
indução com agentes elicitores. Para quantificação da gliceolina induzida os elicitores são aplicados em corte na face
inferior do cotilédone, o que não permite a avaliação da indução sistêmica desta. O objetivo do trabalho foi avaliar o
acúmulo de gliceolina em soja em função do tratamento de sementes com agentes de biocontrole e inoculação com
Colletotrichum truncatum. Para isto foi conduzido um ensaio em fatorial 5 x 2, com 6 repetições (uma plântula, dois
cotilédones). Sendo o fator A correspondente ao tratamento de sementes com Trichoderma asperellum BV10
(Tricho-Turbo®) 1 mL kg semente-1, Bacillus subtilis BV02 (Bio-Imune®) 2 mL kg semente-1, B. amyloliquefaciens BV03
(No-Nema®) 2 mL kg semente-1. Como controle foram utilizados a água destilada e o Derosal plus® 2 mL kg semente-1.
O fator B, constitui horário de coleta para análise, antes e após a inoculação do C. truncatum (5 x 104 esporos mL-1).
Para determinação da concentração de gliceolina de soja, sementes tratadas foram cultivadas em areia por sete dias,
os cotilédones foram coletados zero e 24 horas após a inoculação com o patógeno. Estes foram pesados e cortados
transversalmente e adicionados em 2 mL de H2O, sendo sua concentração determinada por absorbância (285nm).
Quando analisada os tratamentos dentro do horário de coleta 0 (antes da inoculação) notou-se que B.
amyloliquefaciens BV02, B. subtilis BV03 e T. asperellum BV10 incrementaram 65, 53 e 35% o acúmulo de gliceolina
quando comparado aos tratamentos controle, respectivamente. Quando analisada os tratamentos dentro do horário
de coleta 24 horas após a inoculação não foi verificado diferença no acúmulo de gliceolina em função dos
tratamentos de sementes. Ao analisar os dados dos horários de coleta 0 e 24 horas após a inoculação de C.
truncatum não houve diferença ao tratar as sementes de soja com água, fungicida e T. asperellum BV10, entretanto,
os tratamentos B. subtilis BV02 e B. amyliquefaciens BV03 promoveram incremento de gliceolina no horário zero
horas quando comparado a avaliação 24 horas após a inoculação do patógeno. Os agentes de biocontrole B.
amyloliquefaciens BV03, B. subtilis BV02 e T. asperellum BV10 possuem ação elicitora. Os cotilédones de soja não
foram capazes de reconhecer estruturas do patógeno, considerando que não foi observado o acúmulo de gliceolina.

Palavras-chave: Fitoalexina; Glycine max; Tratamentos de sementes


Apoio: Apoio: Universidade de Rio Verde- UniRV e Biovalens.

Neilson Borges Oliveira; Marília Gervásio da Casta Ferreira; Matheus V alério Ro drig ues; Ricardo Fra ncischini; Jair Pereira Me lo Júnior; A ntônio J ussiê da Silv a So lino; Hercules D iniz C a mpo s;

731
Área Resistência aos Patógenos

Indução de resistência em tomateiro a Groundnut ringspot virus por indutores bióticos e abióticos
(Induction of resistance in tomato to Groundnut ringspot virus by abiotic and biotic inducers)

Oliveira, R. M. 1; Rocha, G. A. 1; Filho, R. C. 1; Dourado, M. M. S. 1; Cunha, M. G. 1; Dianese, E. C. 1.


1
Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás - UFG, Goiânia, GO. Email:
miriamdouradoo@gmail.com.

As doenças são um dos fatores que mais contribuem para a diminuição da produção em tomateiro, dentre elas,
destacam-se as viroses, que causam perdas significativas na cultura. Espécies de vírus do gênero Orthotoposvirus
como o Groundnut ringspot virus (GRSV) são predominantes no Estado de Goiás. Devido a relatos de casos de
supressão da resistência genética presente em linhagens de tomateiro por isolados deste vírus, é necessária a busca
de medidas que visam controles complementares, como a indução de resistência. Assim, o objetivo do trabalho foi
avaliar o efeito da interação de diferentes espécies de Bacillus em tomateiro como indutores de resistência ao GRSV.
Para isso, foram realizados dois ensaios: com tratamento de sementes e com pulverização foliar, ambos utilizando a
cultivar Rio Grande, suscetível a Orthotospovirus. No primeiro ensaio, as sementes foram microbiolizadas com
isolados de Bacillus subtilis subsp. spizizenii (UFG-06), B. subtilis (UFG-07), B. circulans (UFG-10) e B. cereus (BUFV).
Sete dias após o transplantio as plantas foram inoculadas mecanicamente com GRSV. No segundo ensaio, plantas
(sem tratamento de sementes) com 10 dias após transplantio foram pulverizadas com os isolados bacterianos
listados acima e também com indutor abiótico Acibenzolar-S-methyl (ASM). Sete dias após a pulverização as plantas
foram inoculadas com GRSV. Como controle positivo, nos dois ensaios, plantas não tratadas foram inoculadas com
GRSV e como controle negativo plantas não tratadas e não inoculadas com o vírus. Avaliações visuais para mensurar
a severidade da doença e RT-PCR foram realizadas para confirmação das infecções. Os controles positivos
apresentaram sintomas e foram positivos para presença do vírus. Todos os tratamentos com Bacillus apresentaram
sintomas de bronzeamento, porém diferiram em intensidade em relação a testemunha. Plantas pulverizadas com
ASM não apresentaram sintomas característicos de infecção pelo vírus, demonstrando potencial como ferramenta
para controle de viroses em tomateiro juntamente com medidas complementares de controle.

Palavras-chave: Orthotospovirus; Rizobactérias; Solanum lycopersicum


Apoio: CAPES

Renata Maria de Oliveira; Geisiane Alves R ocha; Renato Carrer Filho; Míria m Mar ques da Silva Do urado; Marcos Go mes da Cunha; Érico de Ca mpos Dia nese;

732
Área Resistência aos Patógenos

Avaliação da resistência à ferrugem causada por Olivea neotectonae em genótipos de teca (Evaluation
of resistance to rust caused by Olivea neotectonae in teak genotypes)

Nunes, T. S. 1; Bastos, H. B. 2; Alexandre, F. S. 1; Santos, A. L. R. 1; Oliveira, I. C. 2; Goncalves, I. S. 3;


Arriel, D. A. A. 5; Alfenas, R. F. 4. 1Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais,
Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá, MT; 2Graduação na Faculdade de Engenharia
Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá, MT; 3Proteca Biotecnologia Florestal
Ltda; 4Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá, MT;
5
Universidade Federal de Uberlândia - UFU,. Email: tulionunes13@gmail.com.

A ferrugem da teca causada por Olivae neotectonae é uma das principais doenças foliares em povoamentos de teca,
pois a desfolha prematura induzida pela doença reduz incremento volumétrico de genótipos altamente suscetíveis.
A doença já foi relatada no Sul, Oriente e Sudeste Asiático, e em outros países como o Panamá, Costa Rica, Equador,
México, Colômbia, Cuba e Austrália. No Brasil, há ocorrências da doença nos estados do Mato Grosso, Goiás,
Sergipe, Maranhão, Espírito Santo, Tocantins e São Paulo. Nas plantas infectadas, é possível observar manchas de
coloração marrom escuro na face adaxial da folha (aspecto de queima) e a presença de pústulas amarelas na face
abaxial. O controle da doença pode ser feito por meio da imunização genética, imunização e, ou proteção química.
No entanto, em função da falta de registro de produtos químicos e da falta de conhecimento da eficiência no
controle da doença, a imunização genética torna-se a principal estratégia de controle. Recentes estudos e
observações em campo indicam a existência de variabilidade para resistência, o que permite a seleção e o plantio de
clones resistentes. Assim, objetivou-se avaliar a resistência à ferrugem de 90 clones de T. grandis, com base em
infecção natural. Foram avaliados 90 genótipos de T. grandis instalados um jardim clonal que continha 2 plantas por
genótipo. Primeiramente avaliou-se a incidência da doença observado os sintomas e sinais da doença. Quatro folhas
do terço médio de cada genótipo foram coletadas para determinar a área foliar lesionada utilizando o software
QUANT 1.0.1 e a concentração de esporos em câmara de Neubauer. Os dados obtidos foram submetidos à análise de
variância (ANOVA), e as médias foram comparadas pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade no software R. Os
genótipos de teca apresentaram diferentes graus de resistência para a ferrugem e foram classificados em quatro
grupos distintos. Dos 90 clones avaliados, 13 foram considerados resistentes (R), 23 moderadamente resistentes
(MR) 44 suscetíveis (S) e 10 altamente suscetíveis (AS), com base na área foliar lesionada e concentração de esporos.
Mesmo a seleção sendo feita com base em infecção natural, foi possível classificar com boa acurácia os genótipos
suscetíveis. No entanto, é fundamental realizar a inoculação em condições controladas dos genótipos classificados
como resistentes, para validação dos resultados e para minimizar o risco de selecionar genótipos escapes.

Palavras-chave: Tectona grandis; patologia florestal; plantio clonal


Apoio: CAPES, FAPEMAT, CNPq; Grupo Proteca.

Tulio dos Sa ntos N unes; Haroldo Barbo za Bastos; Flá via Sa mpaio A lexandre; Ana Luiza Rati dos Sa ntos; Igor Correia de Oliveira; Irivan do s Sa ntos Go nçalves; Da niele Aparecida Alvare nga Arriel; Rafael Ferreira Alfenas;

733
Área Resistência aos Patógenos

Identificação de fontes de resistência fisiológica de feijão comum ao fitopatógeno Sclerotinia


sclerotiorum (Lib.) de Bary

SILVA, H. A. D. 1; SANTOS, L. R. Z. 1; SILVA, G. R. D. 1; SILVA, A. D. A. E. 1; TOLEDO, M. V. D. 1;


ARRUDA, V. R. S. D. 1; SOUZA, J. P. 1; GILIO, T. S. A. 1. 1UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO
GROSSO. Email: dasilvaheitorantonio@gmail.com.

No Brasil o feijão comum (Phaseolus vulgaris) está entre as culturas de maior importância, com destaque econômico
e social. No entanto, existem doenças que podem limitar ou até mesmo inviabilizar o seu cultivo. Dentre estas
doenças está o mofo branco, causado pelo fitopatógeno Sclerotinia sclerotiorum, em que uma vez estabelecida na
área seu controle é muito dificultado. Dentre as estratégias de controle do mofo branco, o uso de cultivares
resistentes é o mais eficiente e de menor custo. Sendo assim, o objetivo de trabalho foi identificar fontes de
resistência à S. sclerotiorum em um painel de 94 genótipos de origem Andina e Mesoamericana. Para a inoculação o
teste do canudo “seedling straw test” foi adotado em plântulas com o primeiro trifólio expandido, aproximadamente
12 dias após o plantio. Para a obtenção do inóculo o isolado UFVSs-493 foi utilizado, e cinco dias antes da inoculação,
discos de micélio eram colocados no centro de placas de Petri de 90 x 20 mm, contendo meio de cultura BDA à 3,9%.
Estas placas foram acondicionadas em BOD a uma temperatura de 23°C e fotoperíodo de 12 horas. Para a
inoculação, as hastes principais de cada plântula foram cortadas em cerca de 2 a 3 cm acima das folhas primárias e
uma ponteira 200 µl contendo um disco de micélio, foi posicionada no local do ferimento, de forma que o micélio e
o ferimento da plântula estivessem em contato. As plantas foram inoculadas e acondicionadas por 48 horas em
câmara úmida a 98% de úmida, temperatura de 23ºC e fotoperíodo de 12 horas. Foram inoculados 94 acessos de
feijão comum de origem Andina e Mesoamericana. As avaliações foram realizadas utilizando uma escala de 1 a 9,
sendo uma avaliação no terceiro e outra no quinto dia após a inoculação. As notas foram transformadas utilizando o
índice de Mckinney (1928). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 94 tratamentos e seis
repetições, e após a análise de variância o teste de agrupamento de médias foi aplicado a uma significância de p ≤
0,05. Dentre os 94 genótipos, o BGF11, BGF13, BGF115 e BGF165 foram considerados como resistentes. Os acessos
BGF11, BGF115 e BGF165 são de origem Andina enquanto o acesso BGF13 é de origem mesoamericana, todos
coletados no Brasil. Esses quatro genótipos de feijão comum podem vir a servir como fonte de resistência em
programas de melhoramento visando resistência do feijão comum ao mofo branco.

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L.; Mofo Branco; Melhoramento Visando Resistência


Apoio: CNPq, FAPEMAT e UNEMAT

Heitor Antonio da Silv a; Lidia ne Renata Zocal Sa ntos; Giva nildo Ro drig ues da Silva; Alice de Arruda e Silva; Mayco n Vinicius de Tole do; Vanes sa Reniele So uza de Arruda; J ulia Pereira Souza; Thiago Sa ntana Alexa ndre Gilio;

734
Área Resistência aos Patógenos

Seleção precoce de clones de Tectona grandis resistentes à murcha-de-ceratocystis (Premature screening


for resistance to ceratocystis wilt in Tectona grandis)

Nunes, T. S. 1; Alexandre, F. S. 1; Fratari, J. P. S. 2; Oliveira, M. L. F. 2; Goncalves, I. 4; Alfenas, R. F. 3.


1
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso -
UFMT, Cuiabá, MT; 2Graduação na Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Mato
Grosso - UFMT, Cuiabá, MT; 3Proteca Biotecnologia Florestal Ltda; 4Faculdade de Engenharia Florestal,
Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Cuiabá, MT. Email: tulionunes13@gmail.com.

A murcha-de-ceratocystis causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata Ellis & Halst, Bull é uma doença importante no
setor florestal por causar a morte de plantas infectadas e por possuir uma ampla gama de hospedeiros, dentre os
quais estão a Tectona grandis. Atualmente, a seleção e plantio de materiais genéticos resistentes é a estratégia mais
eficaz de controle da doença. Diante disso, é fundamental dispor de protocolos rápidos e eficientes para avaliação da
resistência. Assim, este trabalho teve o objetivo de desenvolver um protocolo de inoculação para seleção precoce de
clones de T. grandis resistentes à murcha-de-ceratocystis. Foram utilizados sete materiais genéticos (clones A, B, C,
D, E, F e G), 20 plantas de cada clone com 60 dias de idade, mantidas em tubetes de 55 cc. O experimento foi
conduzido utilizando dois tratamentos para cada clone, onde 10 mudas foram submetidas ao ferimento e posterior
inoculação pelo método de injeção de esporos em uma concentração 2,5x10 6 conídios/mL (T1) e 10 mudas
receberam apenas o ferimento como tratamento controle (T2). As mudas foram acondicionadas em casa de
vegetação com temperatura e umidade controladas, sendo desde então monitoradas diariamente. Aos 10 dias após
a inoculação algumas plantas já apresentaram sintomas típicos da doença, bem como plantas mortas. Após 40 dias
da inoculação avaliou-se a severidade da doença, através da medição de altura das plantas e comprimento das
lesões no tecido vascular, além do percentual de mortalidade. Os dados obtidos foram submetidos à análise de
variância (ANOVA), e as médias foram comparadas pelo Teste Tukey a 5% de probabilidade e os clones foram
agrupados pelo método de PCA (Análise de Componentes Principais) utilizando o software R. Os genótipos foram
agrupados em susceptíveis e resistentes, os clones que apresentaram maior susceptibilidade à doença foi o B, C, D e
E, onde tiveram maior número de plantas mortas, com comprimento de lesão e severidade elevados em
comparação com o grupo de resistentes no qual ficaram os clones A, F e G. Embora a inoculação precoce do
patógeno pelo método de injeção de esporos tenha mostrado eficiência na expressão dos sintomas da doença ainda
é necessário ajustes para maior confiabilidade e reprodutibilidade do método para seleção de clones resistentes.

Palavras-chave: Patologia Florestal; Inoculação; Ceratocystis fimbriata


Apoio: CAPES; FAPEMAT; CNPq; Grupo Proteca.

Túlio dos Sa ntos N unes; Flávia Sa mpaio A lexandre; Joha nna Pa ula dos S. Fratari; Mo nique Luiza Felipe de Oliveira; Iriva n Gonç a lves; Rafael Ferreira Alfenas;

735
Área Resistência aos Patógenos

OVEREXPRESSION OF A CITRUS RETICULATA SALICYLIC ACID METHYLTRANSFERASE


GENE CONFERS RESISTANCE TO XANTHOMONAS CITRI IN CITRUS SINENSIS.

Nascimento, C. A. 1,2; Caserta, R. 2; Takita, M. A. 2; Souza, A. A. 2. 1Universidade Estadual de Campinas;


2
Centro de Citricultura Sylvio Moreira/ IAC. Email: cesarancps@gmail.com.

One important defense mechanism in plants is the systemic acquired resistance (SAR), activated by salicylic acid (SA)
signaling. During SAR, MeSA is converted by a methyltransferase (SAMT), and translocated to distinct parts of the
plant priming non-attacked tissues. Citrus canker caused by Xanthomonas citri subsp. citri (Xcc) is one of the main
citrus bacterial diseases. In this work, using a Cisgenic approach, we developed genetically engineered Hamlin and
Valencia sweet orange cultivars (C. sinensis) plants overexpressing the CrSAMT from C. reticulata, and evaluated its
potential in activating SAR, leading to a priming effect, and resistance to Xcc. The plants were transformed using
Agrobacterium tumefaciens and five different lines were selected through GUS, PCR and qPCR. Evaluation of MeSA
volatilization was performed by GC-MS. Defense-related genes regulated by salicylic acid were evaluated based on
gene expression analysis. NPR1, NPR3, EDS1, NPR4 and ICS were upregulated in genetically engineered lines
compared to wild type (Wt) plants. All five transgenic lines overexpressing CrSAMT were challenged with X. citri 306-
GFP strain in detached leaves for 3, 7 and 14 days. The genetically engineered plants showed a reduction in disease
severity compared to Wt. In addition significant reduction in bacterial growth was observed in genetically
engineered leaves at 3 and 7 days after inoculation. The lowest bacterial growth and the up-regulation of defense-
related genes observed in genetically engineered plants suggest that the SA pathway is activated, which may lead to
an increase in resistance to citrus canker disease.

Palavras-chave: citrus breeding; transgenic citrus; systemic acquired resistance


Apoio: Supported by CAPES and FAPESP

Cesar Augusto Nascimento; Ra quel Caserta; Marco Aurélio Ta kita; Alessa ndra A lves de So uza;

736
Área Resistência aos Patógenos

Análise dialélica em pimenta malagueta para resistência à antracnose (Dialelic analysis in chilli pepper
for resistance to anthracnose)

Amorim, A. F. S. 1,2; Anjos, I. V. 1,2; Belisario, R. P. 2; Martins, G. M. J. 2; Silva, J. E. R. 2; Redivo, M. H. 2;


Melo, S. S. 2; Neves, L. G. 2. 1Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT; 2Universidade do Estado de
Mato Grosso - UNEMAT. Email: anaflaviamorim@gmail.com.

A cultura da pimenta malagueta (Capsicum frutescens) é amplamente difundida no mundo, porém, muitos
produtores enfrentam sérios problemas relacionados a doenças, principalmente em pós-colheita, como a
antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides. Diante do exposto, é importante a obtenção de
genótipos superiores de pimenta malagueta, com elevado potencial agronômico e resistentes à antracnose. Sendo
assim, o objetivo deste trabalho foi estimar a capacidade combinatória entre genitores elites de pimenta malagueta,
bem como estudar o efeito de heterose nos híbridos nos híbridos produzidos com base na resistência à antracnose.
Para isso, foram realizados cruzamentos entre seis genótipos em esquema de dialelo completo 6 x 6, sem recíprocos,
para a obtenção de híbridos F1. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, o delineamento experimental
utilizado foi de blocos casualizados com 21 tratamentos, sendo 6 genitores e 15 híbridos, com três repetições. Para
as análises de resistência ao fungo C. gloeosporioides, frutos imaturos de cada tratamento foram colhidos,
desinfestados com álcool 70%, seguido por hipoclorito de sódio a 0,5% e lavados em água destilada esterilizada. Para
a inoculação foi realizado um ferimento com auxílio de uma agulha esterilizada na região mediana dos frutos, sobre
o qual, foi depositado uma gota de 20 µL de uma suspensão de 10 6 de esporos por mL. Foram avaliadas sete
características relacionadas à resistência. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância. Em seguida, foi
estimado a capacidade geral de combinação (CGC) de cada genitor e as capacidades específicas de combinação (CEC)
para cada cruzamento utilizando-se o delineamento genético de Griffing. Constatou-se diferenças significativas entre
as características avaliadas em termos de CGC e CEC. Com base na CGC os genitores que mais se destacaram foram
UNEMAT140 e UNEMAT51. Analisando-se a CEC, foi possível constatar que o híbrido UNEMAT17 x UNEMAT52 foi o
mais resistente ao fungo C. gloeosporioides, sendo superior aos seus respectivos genitores. Esses resultados
comprovam a viabilidade em se trabalhar com híbridos de pimenta malagueta tendo em vista os valores positivos
relacionados a heterose, podendo oferecer produtos promissores para o mercado.

Palavras-chave: Capsicum frutescens; Griffing; híbridos


Apoio: UFMT;UNEMAT

Ana Flá via Silva A morim; Isa bela Vera dos A njos; Rô mulo Proe nça Belisário; Geisso n Mateus de Jesus Martins; J oão Eduardo Rocha Silva; Mateus Henrique Redivo; Suele ne Surubi de Melo; Leonarda Grillo Neves;

737
Área Resistência aos Patógenos

Seleção inicial de clones de seringueira resistentes a Colletotrichum (Initial selection of rubber trees
clones resistant to Colletotrichum)

FIRMINO, A. C. 1; ANTONIO, G. L. 1; JUNIOR, E. J. S. 2; FISCHER, I. H. 3; JUNIOR, H. J. T. 1;


FURTADO, E. L. 4. 1Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas/ Campus Dracena, Dracena, SP;
2
Centro de Seringueira e Sistemas Agroflorestais, APTA/SAA, Votuporanga, SP; 3Agência Paulista de
Tecnologia dos Agronegócios, APTA Centro Oeste, Bauru, SP; 4Faculdade de Ciências Agronômicas/
Campus Botucatu, Botucatu, SP. Email: anacarfir@gmail.com.

Com a ampliação de áreas plantadas de seringueira (Hevea brasiliensis), muitas doenças que antes não eram
expressivas vêem ganhando importância, como a antracnose, causada por fungos do gênero Colletotrichum, que
ataca folhas, causando a queda prematura destas. Sabendo deste problema o presente trabalho teve como objetivo
realizar a avaliação inicial de clones de seringueira resistentes a Colletotrichum. Os clones testados (IAC 502, IAC 505,
RRIM 937, IAC 507, IRCA 317, RRIM 728, IAC 500, IRCA 109, PB 350, PB 235, IAC 503, GT1, IAC 517, RRIM 600) foram
inoculados com três isolados de Colletotrichum, sendo um pertencente à espécie C. gloeosporioides (isolado CH93) e
dois isoaldos a espécie C. acutatum (isolado CH102 e CH130). A inoculação dos clones foi realizada a partir da
deposição de um disco de meio BDA contendo micélio (1cm de diâmetro) sobre folíolos destacados dos materiais. Os
folíolos inoculados foram mantidos em câmara úmida a 25oC sobre luz alternada (12horas). Como testemunha foi
usada um folíolo com um disco de meio de cultura sem micélio do fungo. Foram realizadas dez repetições por clone
para cada isolado, sendo cada repetição um folíolo. O experimento foi realizado duas vezes. A captura das imagens
para avaliação de porcentagem de área lesionada da folha pelo fungo foi realizada sete dias após a inoculação com o
auxilio do programa UTHSCSA ImageTool. Os resultados apontam que os clones IAC 502, IAC 505, RRIM 937 se
mostraram resistentes aos três isolados testados, pois não foi observada nenhuma lesão durante o período de
avaliação em comparação aos clones que se mostraram mais suscetível (GT1, IAC 517, RRIM 600). Foi observado que
o grupo de clones testados teve reação diferenciada conforme o isolado usado, por exemplo, o clone IRCA 317 se
mostrou resistente ao isolado CH130 e suscetível aos outros isolados. Os resultados fornecem subsídios para o
desenvolvimento de pesquisas mais aprofundadas com os clones que se mostraram resistentes a Colletotrichum.

Palavras-chave: antracnose; reação; Hevea brasiliensis


Apoio: FAPESP (2017/23927-3)

Ana Carolina Fir mino; Gabriel Leo nardi A ntonio; Eriva ldo José Scalo ppi Junior; Iv an Herma n Fischer; Hugo José To zze J unior; Edso n Luis Furta do;

738
Área Resistência aos Patógenos

Seleção de genótipos de teca quanto a resistência à ferrugem, por modelos mistos REML/BLUP

Anjos, I. V. 1,2; Melo, S. S. 1; Lara, L. P. 1; Chimello, A. M. 1,2; Oliveira, F. F. S. 1; Martins, G. M. J. 1;


guimaraes, G. C. 1; Neves, L. G. 1,2. 1Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT; 2Universidade
Federal de Mato Grosso - UFMT. Email: iveradosanjos@hotmail.com.

A teca (Tectona grandis Linn. F.) é uma espécie florestal, apreciada no mundo todo devido à coloração da madeira,
durabilidade, alto valor comercial, e versatilidade de utilização. O Brasil tem liderado o ranking global de
produtividade florestal, entretanto, paralelo ao crescimento de área plantada, cresce também a incidência de
problemas fitossanitários nos plantios. Dentre as doenças de importância econômica na cultura da teca, pode-se
destacar a ferrugem, causada pelo fungo Olivea neotectonae. Os sintomas da ferrugem podem variar de manchas de
cor marrom, manchas necróticas de tamanhos variáveis e até queima de todo limbo foliar. Assim, este trabalho teve
como objetivo identificar fontes de resistência ao fungo O. neotectonae, por meio da análise dos modelos mistos
REML/BLUP. Foram avaliados 30 diferentes genótipos de teca clonais em casa de vegetação, o delineamento
experimental foi de blocos ao acaso, com três repetições e três plantas por parcela. O inóculo utilizado foi
proveniente de folhas de teca coletadas na região de Cáceres-MT com sintomas de ferrugem. Os urediniósporos
foram coletados através da raspagem das folhas com um pincel, posteriormente, foi preparada uma suspensão de
esporos ajustada a 2 x104 esporos por mL, a inoculação dos genótipos foi realizada aos 36 dias após o transplantio
das mudas. A inoculação foi realizada pulverizando-se todas as folhas com auxílio de um borrifador manual. Após a
inoculação os genótipos foram cobertos com saco pretos por 24 horas (câmara úmida). As plantas foram mantidas
em casa de vegetação durante todo o período do experimento. Foram avaliadas 5 características: Período latente
médio, Número de pústulas por cm², Área Abaixo da Curva de Progresso do Número de Pústulas (AACPNP),
Frequência de infecção e Número de urediniósporos por pústula. As estimativas dos parâmetros genéticos e seleção
de genótipos foram realizadas pelos modelos mistos REML/BLUP. Com base nos resultados, foi possível verificar que
dentre os 30 genótipos de teca avaliados, três demonstraram superioridade quanto a resistência ao fungo O.
neotectonae, os genótipos UNEMAT 3, UNEMAT 6 e UNEMAT 10. Desta forma é possível concluir que estes três
genótipos podem ser recomendados para a utilização em programas de melhoramento da cultura, ou mesmo a
propagação clonal, tendo em vista as características de resistência á ferrugem.

Palavras-chave: Tectona grandis; inoculação; espécie florestal


Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso - FAPEMAT

Isabela Vera dos A njos; Suele ne Surubi de Melo; Liza ndra P aesano Lara; A ntonio Marcos Chimello; Ferna ndo França de Souza Olive ir a; Geisson Mateus de Jes us Martins; Guilherme Coelho Guimarães; Leonarda Grillo Neves;

739
Área Resistência aos Patógenos

Densidade estomática e a relação com a resistência ao míldio da videira em variedades Piwi (Stomatal
density and the relationship with resistance to vine downy mildew in Piwi varieties)

Bem, B. P. 1; Wurz, D. A. 2; Allebrandt, R. 1; Canossa, A. T. 1; Brigenti, A. F. 3; Bogo, A. 1; Reinher, J. 1;


Rufato, L. 1. 1Departamento de Fitotecnia, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, Lages, SC;
2
Departamento de Agronomia, Instituto Federal de Santa Catarina, Canoinhas, SC; 3Departamento de
Agronomia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. Email: betadebem@yahoo.com.br.

O míldio, Plasmopara viticola (Berk. & Curt) Berl. & de Toni, ocorre em todas as regiões vitícolas do Brasil, porém
com maior incidência no sul do país, sendo um patógeno que infecciona o tecido vegetal através de aberturas
naturais como os estômatos. Uma opção eficiente ao manejo dessa doença é o uso de variedades com resistência
constitutiva ao míldio, desenvolvidas através de programas de melhoramento genético em Institutos de Pesquisa
Europeus, referidas como "PIWI" (do alemão: "Pilzwiderstandsfähige" = "Resistentes às doenças"). O objetivo deste
ensaio foi obsevar a relação entre a densidade estomática das folhas com a resistência ao P. viticola. Foi realizada a
contagem do número de estômatos por milímetro quadrado de área foliar em quatro genótipos Piwi e uma
variedade vinífera como controle positivo. A coleta das folhas ocorreu no estádio fenológico de virada de cor das
bagas, sendo dez folhas por tratamento/variedade, imediatamente acondicionadas em sacos plásticos e conduzidas
para a seleção de material e preparação de lâminas no Laboratório de Fitopatologia da Epagri - Estação Experimental
de São Joaquim (SC). Para a visualização utilizou-se programa de computação acoplado a lupa estereoscópica com
lente objetiva de 40x. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado. Para transformação dos
dados por área foi realizado a contagem dos estômatos e dividido pela área observada na lupa que foi de
200.000µm. Observou-se que as variedades Piwi (Bronner, Bianca, Muscaris e Cabernet Carbon) que apresentam o
gene de resistência ao patógeno, diferiram estatisticamente pelo teste Tukey (P<0,05) em relação a variedade
vinífera, apresentando uma menor densidade estomática com média de 75,2 estômatos/mm2 de área foliar
enquanto a variedade suscetível Chardonnay apresentou um número maior de estômatos em média de 127,9
estômatos/mm2 de área foliar. Conclui-se que existe uma co-relação positiva entre densidade estomática com a
suscetibilidade ao míldio e a redução no número de estômatos em variedades Piwi é uma característica física
adicional desses genótipos que contribuem para maior resistência ao míldio.

Palavras-chave: Vitis vinifera; Piwi; Densidade Estomática


Apoio: CAPES; CNPq.

Betina Pereira de Bem; Douglas A ndré W urz; Ricardo Alle brandt; Adriele n Ta miris Ca noss a; Alberto Fo ntanella Brigenti; A ma uri Bogo; Julia na Reinher; Leo R ufato;

740
Área Resistência aos Patógenos

Atividade enzimática de cana-de-açúcar submetida a diferentes indutores de resistência frente à


inoculação com isolado de Sugarcane mosaic virus

Dianese, E. C. 1; Martins, T. V. 1; Jesus, J. M. I. 1; Chaibub, A. A. 1,2; Candida, D. V. 1; Filippi, M. C. C. 1,2;


Cunha, M. G. 1. 1Universidade Federal de Goiás; 2Centro de Pesquisa de Arroz e Feijão. Email:
edianese@ufg.br.

A cana-de-açúcar se torna cada vez mais importante, principalmente devido ao esgotamento das jazidas petrolíferas
e o uso de combustíveis fósseis. Goiás se destaca pelas características favoráveis a cultura, apesar desta planta ser
acometida por mais de 216 doenças que se intensificaram com a multiplicação inadequada da cana-planta. Entre
essas doenças o mosaico da cana-de-açúcar, causado pelo Sugarcane mosaic virus (SCMV) merece destaque,
principalmente devido a sua distribuição em material vegetativo. Desta forma, a utilização de indutores de
resistência pode ser considerada como uma alternativa para o manejo desta doença, uma vez que estes compostos
têm sido utilizados em diversas culturas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos
indutores acibenzolar-s-metil (ASM), silício e fosfito de potássio no manejo do mosaico da cana-de-açúcar causado
pelo SCMV em cana. O experimento foi conduzido em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) sendo: (T1
(controle negativo: sem SCMV e sem indutor), T2 (controle positivo: com SCMV e sem indutor), T3 (com ASM e
SCMV), T4 (com silício e SCMV) e T5 (com fosfito e SCMV) x 15 repetições. Para tanto, um isolado de SCMV foi
identificado e mantido em plantas indicadoras. Mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar foram pulverizadas com os
indutores e após 2 dias foi realizada a inoculação mecânica com o isolado viral. Para reduzir a probabilidade de
escapes, as plantas foram novamente inoculadas após 48 horas. Foram avaliadas as atividades enzimáticas das
enzimas peroxidase, fenilalanina amônia-liase e lipoxigenase. Os indutores potencializaram a atividade de
fenilalanina amônia-liase e lipoxigenase. Para peroxidase, somente o ASM apresentou efeitos positivos na atividade
da enzima. Dessa forma, é possível afirmar que os indutores de resistência testados têm potencial para serem
utilizados como estratégias no manejo do mosaico da cana-de-açúcar.

Palavras-chave: ASM; Peroxidase; Saccharum spp.


Apoio: CAPES / CNPq

Érico de Ca mpos D ianese; Tulio Veríssimo Martins; Jés sica Maria I srael de Jes us; A ma nda A bdallah C ha ibub; D aniella Vieira C ân dida; Marta Cristina Corsi de Filippi; Marcos Go mes da Cunha;

741
Área Resistência aos Patógenos

Análise do perfil de DEGS obtidos via RNASeq associados à suplantação da resistência de „Hawaii
7996‟ por isolado brasileiro de Ralstonia pseudosolanacearum

Albuquerque, G. M. R. 1; Fonseca, M. E. N. 2; Boiteux, L. S. 2; Lopes, C. A. 2; Souza, E. B. 1. 1Universidade


Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 2Embrapa Hortaliças, Brasília, DF. Email:
albuquerque.gmr@gmail.com.

A resistência da linhagem de tomateiro ‘Hawaii 7996’ tem sido suplantada por isolados de Ralstonia solanacearum e
R. pseudosolanacearum (filotipo I) em Martinica, Taiwan e Brasil. O objetivo do trabalho foi analisar o perfil de genes
diferencialmente expressos (DEGs) bem como a regulação diferencial e temporal dos mesmos, obtidos via RNASeq, a
fim de associá-los à suplantação da resistência de ‘Hawaii 7996’ por isolados brasileiros de R. pseudosolanacearum.
O cDNA de plantas de ‘Hawaii 7996’ foi sequenciado na Plataforma Illumina HiSeq 2000, sintetizado a partir do RNA
de plantas inoculadas com os isolados de tomateiro, sequevar I-18: RS 476 (virulento, Maranhão) e CRMRs218
(avirulento, Pernambuco) nos tempos 0 (mock não-inoculado), 24 e 96 h após inoculação (hpi). O RNA total foi
extraído com protocolo TRI Reagent (Sigma), a partir do macerado do mix de raízes+caules de três repetições
biológicas, com 10 plantas cada. As repetições biológicas foram bulcadas em uma livraria/tratamento, sendo
sequenciadas cinco livrarias (mock não-inoculado - 0 h, ‘Hawaii 7996’ x RS 476 - 24 e 96 hpi e ‘Hawaii 7996’ x
CRMRs218 - 24 e 96 hpi). A montagem dos transcritos foi realizada utilizando como referência o genoma de
tomateiro v. SL3.0 (SOLGenomics) no SeqMan NGen (DNAStar v.14). Os DEGs foram anotados no Blast2GO,
analisados quanto à expressão diferencial (RPKM) e quanto ao nível de regulação (2-fold change; sinal ≥ 5,0), através
de Diagrama de Venn e Heat Map, no Array Star (DNAStar v.14). DEGs contrastantes entre as interações foram
associados ou não a suplantação/resistência. Na interação ‘Hawaii 7996’ x RS 476 foram diferencialmente expressos
433 e 828 DEGs as 24 e 96 hpi comparando-se com o mock; na interação ‘Hawaii 7996’ x CRMRs218 detectou-se
1494 (24 hpi) e 2116 (96 hpi) DEGs. Foram selecionados 15 e 90 DEGs down-regulados, às 24 hpi e 96 hpi,
respectivamente, assim como 15 (24 hpi) e 90 (96 hpi) DEGs up-regulados em ‘Hawaii 7996’ x RS 476, os quais
podem estar relacionados à suplantação da resistência por RS476, em virtude de expressão/regulação contrastante à
resistência. De acordo com os resultados, houve maior expressão dos DEGs associados tanto a suplantação quanto a
resistência às 96 hpi, indicando que a maioria dos eventos associados às mesmas foram ativados tardiamente. Além
disso, os resultados indicaram menor número de DEGs envolvidos na suplantação que na resistência de ‘Hawaii
7996’ a R. pseudosolanacearum no Brasil.

Palavras-chave: Transcritoma; Murcha bacteriana; Melhoramento genético


Apoio: FACEPE; CNPq; CAPES

Greecy Mirian Rodrigues A lbuquerque; Maria Est her de Noronha F onseca; Leo nardo da Silva Boiteux; Carlos Alberto Lo pes; Elineide Barbos a de So uza;

742
Área Resistência aos Patógenos

Seleção de genótipos de uma coleção de trabalho de pimenta ao fungo Fusarium solani, por modelos
mistos REML/BLUP (Selection of genotypes from a pepper work collection to Fusarium solani fungus, by
mixed REML/BLUP models)

Martinez, G. P. 1; Jesus, J. B. 1; Amorim, A. F. S. 1,2; Filho, E. A. S. 1; Barbosa, G. P. 1; Giufrida, L. S. 1;


Silva, R. M. 1; Neves, L. G. 1. 1Universidade do Estado de Maro Grosso; 2Universidade Federal de Mato
Grosso. Email: geicy.martinez@hotmail.com.

A pimenta é um pequeno arbusto da família das solanáceas, do gênero Capsicum, é originária da América do Sul,
cultivada em diversos países e culturas. As pimentas desse gênero são muito suscetíveis a doenças, dentre elas
encontra-se o fungo Fusarium solani que causa a podridão do colo. Este trabalho foi realizado com o intuito de
apontar fontes de resistência na coleção de trabalho de Capsicum spp., quanto a resistência ao fungo F solani por
meio da análise dos modelos mistos REML/BLUP. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, e contou com
o delineamento em Blocos casualizados, com 18 tratamentos, 3 blocos e 3 plantas por unidade experimental. Foram
utilizadas plantas com 51 dias após a semeadura para fazer a inoculação, o método utilizado foi o de imersão de
raízes em uma suspensão de conídios (1x106 conídios/ml) por 24 horas, logo depois as mudas foram transplantadas
em vaso com substrato. A avaliação foi realizada por meio de escala de notas adaptada. Posteriormente as notas
obtidas foram transformadas por índice de McKinney, para o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença
(AACPD). As estimativas dos parâmetros genéticos e seleção de genótipos foram realizadas pelos modelos mistos
REML/BLUP. A partir das avaliações dos dados, foi possível verificar a resistência ao fungo F. solani, dentre os 18
genótipos de pimenta avaliados, três demonstraram superioridade, os genótipos 117, 173 e 115 da Universidade do
Estado de Mato Grosso. Desta forma é possível concluir que estes três genótipos podem ser recomendados para a
utilização em programas de melhoramento da cultura, ou mesmo a propagação clonal, tendo em vista as
características de resistência ao fungo F. Solani.

Palavras-chave: Capsicum; inoculação; resistência

Geicieli Procópio Martine z; Ja naina Barros de Jes us; A na Flá via Silva A morim; Edeon Alves dos Sa ntos Filho; Gustavo Pa iva Bar bos a; Lucas da Silva Giufrida; Rafael Morais da Silv a; Leonarda Grillo Neves;

743
Área Resistência aos Patógenos

Avaliação da reação de acessos de tomateiro à Septoria lycopersici (Evaluation of Septoria lycopersici


access analysis)

SILVA, D. Y. M. 1; COSTA, C. A. D. 2; CARVALHO, S. I. D. C. D. 3; BOITEUX, L. S. 3; REIS, A. 3.


1
ICESP/PROMOV, Brasília-DF; 2Departamento de Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco
- UFRPE, Recife-PE; 3Embrapa Hortaliças, Brasília-DF. Email: ailton.reis@embrapa.br.

A mancha de Septoria, causada por Septoria lycopersici, é uma importante doença fúngica muito comum em plantios
comerciais de tomateiro no Brasil e no mundo. Não existe cultivares comerciais resistentes a essa doença, embora
fontes de resistência já tenham sido encontradas em germoplasma de tomateiro cultivado e selvagem. Visando
identificar novas fontes de resistência, um total de 101 genótipos de Solanum (Sec. Lycopersicum) foram avaliados
sob condições de casa de vegetação. As mudas de tomate foram transplantadas para vasos de 0,5L contendo solo
esterilizado. O delineamento foi inteiramente casualizado, com três repetições por genótipo, representadas por três
vasos com duas plantas. Aos dez dias do transplantio as plantas foram pulverizadas com uma suspensão de esporos
do isolado Sep 107, na concentração de 2 x105 conídios/mL. As folhas foram borrifadas com a suspensão de esporos
até o início do escorrimento. A avaliação foi iniciada 4 dias após a pulverização com intervalos de 2 a 3 dias,
totalizando cinco avaliações, medindo-se a severidade da doença em cada planta com escala de notas. Com os dados
obtidos foi calculada a área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD). Os valores de AACPD foram
submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott. Foi observada a
incidência da doença em todos os genótipos, com exceção do CNPH–1447, que foi imune à doença devido à ausência
de sintomas. Os genótipos CNPH–1462 e CNPH–1434 não diferiram estatisticamente entre si e de CNPH–1447 e
foram classificados como altamente resistentes. Novos ensaios em casa de vegetação e a campo devem ser
conduzidos para a confirmação destes genótipos como potenciais fontes de resistência a S. lycopersici.

Palavras-chave: Solanum lycopersicum; septoriose; melhoramento genético


Apoio: Embrapa e CNPq.

Dorian Yest Melo Silv a; Christiane Almeida da Co sta; Sa brina Isa bel da Costa de Carvalho; Leonar do Silva Boiteux; Ailto n Reis;

744
Área Resistência aos Patógenos

Avaliação dos níveis de resistência à vassoura-de-bruxa em mudas de variedades locais de cacau da


Bahia (Evaluation of levels of resistance to witch-brooms in seedlings of local varieties of Bahia cacao)

Marssaro, A. L. 1; Santos, E. 1; Silva, D. J. G. 1; Rodrigues, G. S. 1; Neto, A. A. P. 1; Souza, V. R. 1; Diaz, A.


M. 2; Correa, R. X. 1. 1Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - Universidade Estadual de Santa
Cruz (UESC), Ilhéus, BA; 2Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular - Universidade
Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, BA. Email: alice_marssaro@hotmail.com.

O cacaueiro apresenta estreita base genética para resistência à vassoura-de-bruxa, doença causada pelo fungo
Moniliophthora perniciosa, sendo que a maioria dos clones e variedades resistentes cultivadas descendem do clone
Scavina6. Variedades derivadas desse clone têm sido relatadas com sintomas da doença, de modo que a busca por
novas fontes de resistência tem sido prioridade dentro dos programas de melhoramento genético da espécie. Esse
trabalho objetivou avaliar os níveis de resistência à vassoura-de-bruxa em variedades locais de cacau da Bahia em
casa de vegetação. Mudas de variedades locais de cacau da Bahia com 30 dias após o plantio foram mantidas sob
condições de temperatura de 25°C e 100% de umidade relativa do ar e inoculadas com o fungo M. perniciosa com o
depósito de 30 μL da concentração do inóculo ajustada para 2x105 basidiósporos/mL em meio ágar-água a 0,2% na
gema apical. Após a inoculação, as mudas permaneceram sob as mesmas condições de temperatura e umidade
relativa do ar por 24 h. Em seguida, foram transferidas para casa de vegetação até o final das avaliações, que
ocorreram 60 dias após a inoculação. Para análise dos dados foi calculado o índice de doença e utilizou-se o
delineamento experimental inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos ao teste F da análise de variância
e as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Utilizou-se os clones Scavina6 e CCN-51 e a
variedade Catongo como controles de resistência, resistência moderada e susceptibilidade, respectivamente. As
variedades avaliadas foram agrupadas em 6 classes, com destaque para 4162, 4001, 4015, 4016, 4060, 4076, 4053,
4070B, 4101, 4062, 4036 como resistentes e 4177A, 4107, 4180 e 4091 como altamente susceptíveis. Os materiais
selecionados para resistência à vassoura-de-bruxa têm apresentado boas características de resistência com
diferentes níveis merecendo atenção especial no contexto da redução a vulnerabilidade da cacauicultura brasileira
aos efeitos da doença.

Palavras-chave: Moniliophthora perniciosa; Resistência à doença; Theobroma cacao


Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB Comissão Executiva do Plano da Lavoura
Cacaueira - CEPLAC

Alice Lichs Marssaro; Elisâ ngela dos Sa ntos; Deisy Ja niny Goncalves Silva; Giselle de So uza Ro drigues; A ntonio Alves Pimenta Neto; Va nusa Ro drigues de Souza; Alberto Montejo Dia z; Ronan Xavier Corrêa;

745
Área Resistência aos Patógenos

Reação de tangerinas à mancha marrom de alternária (Reaction of mandarins to alternaria brown spot)

Bastianel, M. 1; Devite, F. T. 2; Azevedo, F. A. 1; Cristofani-Yaly, M. 1. 1Centro de Citricultura Sylvio


Moreira, Instituto Agronômico de Campinas - IAC, Cordeirópolis, SP; 2Pós- Graduação em Agricultura
Tropical e Subtropical, IAC, Campinas, SP. Email: mbastianel@yahoo.com.

Alternaria alternata patotipo tangerina está amplamente disseminado nos pomares de tangerinas no Brasil,
causando a mancha marrom de alternária (MMA). Produtor de uma toxina especifica para tangerinas (HST, Host
Specific Tangerine), o fungo encontra condições ambientais favoráveis à sua disseminação nas principais regiões
produtoras. As tangerinas constituem um dos grupos economicamente mais importantes para a citricultura de mesa
e as duas principais variedades plantadas, Ponkan (Citrus sinensis Osbeck) e Murcott (C. reticulata Blanco x C.
sinensis) são suscetíveis à MMA. A grande demanda por novas variedades para ampliação de safra, torna a avaliação
de resistência à MMA uma etapa fundamental e necessária num Programa de Melhoramento. Assim, objetivou-se
com esse trabalho avaliar a severidade da MMA, em condições de inoculação natural do patógeno, em ensaios de
validação de variedades e híbridos em diferentes grupos de tangerinas (20 tangores, 100 tangerinas comuns, 20
clementinas e 36 mexericas), estabelecidas em campo numa área endêmica para a doença. Em geral, os tangores
são mais suscetíveis à doença, embora dentre estes há variedades resistentes como a tangerina IAC 2019Maria e o
tangor Ortanique IAC 554. Dentre as tangerinas comuns, as satsumas (C. unshiu Marc.) são mais tolerantes do que as
variedades de C. reticulata. Destaca-se, como resistentes nas tangerinas comuns, seis clones seedless selecionados
de mutação induzida de Fremont IAC 543 e alguns híbridos obtidos do cruzamento de Murcott x Ponkan, como o
TMxTP 09, de maturação tardia e com grande potencial comercial. No grupo das clementinas (C. Clementina Hort. ex
Tan.) as variedades Fortune e Caçula 4, ambas de origem híbrida, são muitos suscetíveis à doença, sendo as demais
todas assintomáticas. Sintomas não foram observados nas mexericas (C. deliciosa Tenore). Este trabalho demonstra
que há variedades com resistência à A. alternata dentro de todos os grupos de tangerinas, que podem ser utilizadas
nos pomares visando resistência varietal no campo.

Palavras-chave: A. alternaria; fungo; resistência


Apoio: Fapesp (Proc. nº 2017/24564-1), CNPq (Proc. nº 465440/2014-2)

Marines Bastia nel; Fernando Trevizan Devite; Ferna ndo Alves de Azevedo; Mariangela Cristofa ni-yaly;

746
Área Resistência aos Patógenos

Seleção de progênies de cacaueiro quanto à resistência à Murcha de Ceratocystis (Selection of cacao


progenies for resistance to Ceratocystis Wilt)

SILVA, D. J. G. 1; Marssaro, A. L. 1; Neto, A. A. P. 1; Souza, V. R. 1; Rodrigues, G. S. 1; Santos, E. 1; Luz,


E. D. M. N. 2; Pereira, J. 3. 1Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Estadual de
Santa Cruz, Ilhéus, BA; 2MAPA/CEPLAC/CEPEC, SEFIT, Ilhéus, BA; 3Departamento de Ciências Agrárias
e Ambientais, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, BA. Email: deisyjany@yahoo.com.br.

A Murcha de Ceratocystis, uma importante doença do cacaueiro, é causada pelo fungo Ceratocystis cacaofunesta. A
seleção genética de materiais resistentes é a alternativa mais eficiente para o controle desta doença. Este trabalho
objetivou avaliar progênies de cacaueiro quanto à resistência à Murcha de Ceratocystis. O estudo foi realizado em
abril/2019, no Centro de Pesquisas do Cacau (CEPLAC/Ilhéus-BA). Foram selecionadas mudas sadias de 14 progênies
de cacaueiro, originadas de um segundo ciclo de seleção recorrente para resistência à Vassoura de Bruxa cruzando
matrizes selecionadas no primeiro ciclo com clones produtivos e/ou com genes de resistência à Monilíase (Praga
Quarentenária A1) [(CCN34xCAB301) x BN34]; [(CCN34xCAB301) x CSG70]; [(CCN10xCAB324) x EET75];
[(CAB148xMOQ20) x MCB09]; [(MOQ20xCCN34) x UF273]; [(CEPEC36xRB36) x (SCA6xGU114)]; [(MO20xAMAZ15) x
BN34]; [(MO20xAMAZ15) x (SCA6xGU114)]; [(RLF1938)x(EET75)]; [(CAB157xMO20) x SJ02]; [(CSUL3xCCN10) x
(SCA6xRB36)]; [(NA33xRB39) x (SCA6xP4B)]; e dos clones padrões JACA e CCN51 (resistente e suscetível,
respectivamente). O experimento foi conduzido em blocos ao acaso com quatro repetições de 10 discos/progênie e
repetido uma vez, totalizando 80 discos de folhas/progênie). Foi feita uma raspagem superficial com estilete, ao
longo da nervura central das folhas, de onde discos de 1,5 cm de diâmetro foram retirados, com cortador
semiautomático. Cada disco foi inoculado com uma gota de 20 μL da suspensão, com 3x10 4 UFC/mL do isolodo CC 20
de C. cacaofunesta; distribuída ao longo da nervura. Quatro dias após a inoculação, os discos foram avaliados, sendo
os dados submetidos à ANOVA e a médias de número de peritécios formados foram comparadas pelo teste Tukey (p
>0,005) de probabilidade, através do software SISVAR. O clone JACA apresentou a menor média de infecção (média
0.73), o que revalida a sua resistência a C. cacaofunesta, não diferindo estatisticamente das progênies 4Ax7A (média
0.81), 11x12 (média 0.95), 6x7 (média 1.04), 1x8 (média 1.06), 5x9 (média 1.16), 4Ax6A (média 1.17), 1Ax10A (média
1.22), 5Ax10A (média 1.52) e 5Ax7A (média 1.53), aqui considerados como resistentes ao patógeno, com destaque
para os dois primeiros. CCN51 apresentou a maior média do experimento (4.36), confirmando a sua susceptibilidade,
seguido da progênie 4x10 (média 3.13) também muito suscetível. Pelo menos uma das progênies selecionadas
carrega também genes de resistência à Monilíase.

Palavras-chave: Ceratocystis cacaofunesta ; Melhoramento genético; Peritécios


Apoio: CAPESCEPLAC

Deisy Janiny Gonçalves Silva; Alice Lichs M arssaro; Anto nio A lves Pime nta Neto; Vanusa Ro drig ues de So uza; Giselle de Souza R o drig ues; Elisâ ngela dos Sa ntos; Edna Dora Martins New man Luz; J aderguds on Pereira;

747
Área Resistência aos Patógenos

Resistência de clones de cacaueiro a Phytophthora palmivora (Resistance of cacao clones to


Phytophthora palmivora)

Souza, V. R. 1; Marssaro, A. L. 1; Santos, E. 1; Rodrigues, G. S. 1; Neto, A. A. P. 1; Silva, D. J. G. 1; Pires, J.


L. 2; Luz, E. D. M. N. 3. 1Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da Universidade Estadual de
Santa Cruz - UESC, Ilhéus - Bahia; 2MAPA/CEPLAC/CEPEC, SEGEN, Ilhéus, BA;
3
MAPA/CEPLAC/CEPEC, SEFIT, Ilhéus, BA. Email: nusarodrigues2@gmail.com.

Phytophthora palmivora é a espécie que tem ocorrido, nos últimos anos, de forma mais frequente nas plantações de
cacau na região Sul da Bahia, causando a Podridão Parda dos Frutos do Cacaueiro. A resistência genética é a
alternativa mais eficiente de controle da doença. Este trabalho objetivou avaliar a resistência em frutos de diferentes
clones de cacaueiro a Phytophthora palmivora. O experimento foi conduzido no Centro de Pesquisas do Cacau
(CEPLAC, Ilhéus-BA) em agosto de 2018, testando 20 clones de cacaueiro AMAZON 2.1, CAB 4, CEPEC 38, CSUL 5, EET
272, MA 12, MOQ 417, NA 312, PA 15, PA 51, PA 148, RB 31, SIAL 542, SIC 864, SPA 5, SPA 12, TSA 654, UF 36, além
de SCA 6 e SIC 23 (padrões de resistência e susceptibilidade, respectivamente). As inoculações foram feitas com
mistura de suspensões de zoósporos [3x105 zoósporos/mL] de sete isolados de P. palmivora provenientes da Coleção
de Phytophthora Arnaldo Medeiros do CEPEC. Discos de papel filtro de 1,5 cm de diâmetro esterilizados foram
imersos na mistura de suspensões de zoósporos e colocados em dois pontos opostos da superfície de frutos aos
cinco meses de idade, colhidos na Coleção de Germoplasma do CEPEC e superficialmente desinfestados. Os frutos
foram dispostos sobre placas de Petri no interior de caixas plásticas contendo espuma umedecida. A avaliação
ocorreu nove dias após a inoculação, medindo-se comprimento e largura de cada lesão e calculando a área da elipse
das lesões (A=cm2). Realizou-se a ANOVA e as médias foram agrupadas pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade
com o software SISVAR. Três grupos foram formados, o primeiro com SCA 6 (o menor valor de A) e mais 11 clones, o
segundo com SIC 23 e mais 7 clones e o terceiro apenas com UF 36 que apresentou a maior média A=123,3 cm 2
sendo o mais suscetível. Os clones SCA 6 , CAB 4, PA 51, TSA 654, EET 272, MA 12, MOQ 417, PA 148, RB 31, PA 15,
CSUL 5 e CEPEC 38 são considerados resistentes a P. palmivora, com destaque para os clones CAB 4 e PA 51 que
apresentaram médias inferiores a 30,0 cm2.

Palavras-chave: Melhoramento Genético; Podridão Parda; Theobroma cacao


Apoio: FAPESB; CEPLAC.

Vanusa Ro drig ues de Souza; A lice Linchs M arssaro; Elisâ ngela dos Sa ntos; Giselle de So uza Ro drigues; A ntô nio Alves Pimenta Ne to; Deisy Janiny Gonçalves Silva; José Luis Pires; Edna Dora Martins Newman Luz;

748
Área Resistência aos Patógenos

Seleção de genótipos de cacaueiro para resistência à Phytophthora palmivora (Selection of cacao


genotypes for resistance to Phytophthora palmivora)

Santos, E. 1; Souza, V. R. 1; Rodrigues, G. S. 1; Neto, A. A. P. 1; Silva, D. J. G. 1; Marssaro, A. L. 1; Pires, J.


L. 2; Luz, E. D. M. N. 3. 1Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - Universidade Estadual de
Santa Cruz/ Ilhéus -BA; 2MAPA/CEPLAC/CEPEC/SEGEN - Ilhéus/BA; 3MAPA/CEPLAC/CEPEC/SEFIT
- Ilhéus/BA. Email: elissantos10@hotmail.com.

A Podridão Parda, causada por Phytophthora spp., é importante doença do cacaueiro e causa grandes perdas
econômicas à cultura anualmente. Dentre as espécies, Phytophthora palmivora é a prevalecente na Bahia. Com
objetivo de selecionar genótipos resistentes a P. palmivora entre aqueles oriundos de primeira e terceira geração de
seleção recorrente para resistência à Vassoura de Bruxa, foram avaliadas plantas de 33 progênies de cacaueiro pelo
método de discos de folhas, juntamente com os padrões SCA6 (resistência), CATONGO e SIC23 (suscetibilidade) e o
clone MO20. Foram realizados três experimentos sucessivos cada um com 40 discos de folhas (1,5 cm de diâmetro)
divididos em quatro repetições com 10 discos. De cada folha/planta/progênie retirou-se um disco, os quais foram
dispostos em caixas plásticas sobre espumas umedecidas com água e receberam 10 μL de suspensão com 3x10 5
zoósporos/mL da mistura de 10 isolados de P. palmivora. Após sete dias os experimentos foram avaliados usando
uma escala de notas que varia de 0 a 5 e realizada a Anova e o teste de Scott-Knott (p<0,05) com as médias dos
genótipos. Não houve diferença estatística entre os três experimentos, sendo então analisado como 12 repetições
totalizando 120 discos/progênie. Foram formados sete grupos que diferiram estatisticamente entre si. As médias
variaram de 0,75 (SCA6 - padrão de resistência) a 3,03 (CATONGO – padrão suscetibilidade). SCA6 destacou-se dos
demais, porém todas as progênies diferiram dos padrões de suscetibilidade SIC23 e CATONGO que formaram o
grupo 7. O grupo 2 foi composto por oito progênies (SCA6 X CAB157; CCN10 X GU114; MO20 X CSUL8; CCN34 X
CSUL3; TSH1188 X CAB324; SCA6 X CAB324; SCA6 X CAB165 e MO20 X CAB157) com médias entre 1,15 a 1,31,
materiais considerados resistentes ao patógeno. O grupo 3 com sete progênies (MO20; CCN34 X P4B; MO20 X
CAB324; SCA6 X GU114; TSH1188 X GU114; CCN34 X CAB94; SCA6 X CAB94) cujas médias variaram de 1,37 a 1,50
também tem resistência, porém diferiu das do grupo 2. Das 33 progênies testadas destacam-se 15, porém 31
apresentaram algum nível de resistência a P. palmivora. Entre as 15 mais resistentes 10 tem em sua formação um
clone originário da Amazônia Brasileira, pertencente às séries CAB e CSUL. Cinco progênies são descendentes de
SCA6 tendo quatro delas (SCA6 X CAB157; SCA6 X CAB324; SCA6 X CAB165 e SCA6 X CAB94) como outro genitor um
clone CAB. Destaca-se o caráter de resistência nesses materiais à Podridão Parda.

Palavras-chave: Fontes de resistência; Podridão Parda; Theobroma cacao


Apoio: CAPES, CEPLAC

Elis ângela do s Santos; Va nusa Ro drig ues de So uza; Giselle de Souza R odrig ues; A ntonio Alves P imenta Neto; Deisy Ja niny Gonca lves Silva; A lice Lic hs Marssaro; Jo sé Luis P ires; Edna Dora Martins New ma n Luz;

749
Área Resistência aos Patógenos

Relacionamento de estádio fenológico com a resistência a Alternariaster helianthi de genótipos de


girassol

Santos, C. E. ; Fonseca, R. S. A. ; Rosa, I. G. O. ; Tavares, G. A. ; Moreira, C. D. ; Peixoto, M. J. ; cunha, P.


C. R. ; Lima, M. L. P. 1. 1Instituto Federal Goiano Campus Urutaí. Email: cleberly86@gmail.com.

A mancha-de-alternaria (Alternariaster helianthi) é uma doença bastante incidente em áreas úmidas, localizadas nas
folhas baixeiras em cultivos após segunda safra de verão em sucessão a soja. O objetivo deste trabalho foi relacionar
a suscetibilidade de variedades de girassol à mancha-de-alternaria em diferentes estádios fenológicos da cultura. Na
cidade de Urutaí (GO), foram cultivados 14 genótipos; BRS G71, BRS G72, BRS 323, Aguará 06, Hélio 250, BRS G62,
BRS G63, BRS G64, BRS G65, BRS G66, BRS G67, BRS G68, BRS G69, BRS G70, disposto em delineamento de quatro
blocos casualizados, de tamanho de 2 x 8 m. Em cada parcela foram tomados nas folhas baixeiras 20 amostragens de
folhas que tiveram sua severidade quantificada e seu estádio fenológico avaliado. Foram realizadas cinco avaliações
aos 53, 60, 67 e 74 dias após o plantio (DAP) que serviram para cálculo da área abaixo da curva de progresso da
doença e taxa de infecção. Utilizou-se testes de hipótese paramétrico e não paramétrico, e análises multivariadas de
componentes principais no software R . Estatisticamente, aos 53 DAP os genótipos mais resistentes foram BRS G71,
BRS G72, Aguará 06, Hélio 250, BRS G62, BRS G63, BRS G65 e BRS G69 pertencentes aos estádios R3 à R5.9 e
severidades de 0,99 à 1.59 %. Aos 74 DAP os genótipos que apresentaram as menores severidades da mancha-de-
alternaria foram BRS G62, BRS G63, Hélio 250, BRS G64, Aguará 06, BRS G67, BRS G66, BRS G69 e BRS G72, todos
pertencentes aos estádios R7-R9 apresentando médias de severidades variando de 8 a 15%. Estatisticamente o
genótipo que apresentou menor taxa de infecção foi BRS G72, diferindo estatisticamente dos demais apresentando
0,38 % dia-1. A identificação de genótipos resistentes em diferentes estádios fenológicos é uma importante
estratégia de manejo da mancha-de-alternaria do girassol.

Palavras-chave: fenologia; mancha-de-alternaria; resistência


Apoio: Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí

Cleberly Ev angelista dos Santo s; Rafaela Souza A lves Fo nseca; Ilídia Ga brielly de Oliveira Ros a; Gabriele Alves Tavares; Carlos D aniel Moreira; Marciel José Peixoto; Paulo Cesar Ribeiro da Cunha; Milto n Luiz da Pa z Lima;

750
Área Resistência aos Patógenos

Potencial de Acibenzolar–S–metilico como indutor de resistência em maçãs a Colletotrichum spp. e


Penicillium spp. em pós-colheita e, avaliação do crescimento in vitro dos patógenos (Acibenzolar–S–
methylic potential as an inducer of apple resistance to Colletotrichum spp. and Penicillium spp. in
postharvest and evaluation of in vitro growth of pathogens)

Ramos, E. K. K. 1; Ramos, M. G. K. 1; Hamada, N. A. 1. 1Instituto Federal do Paraná - Campus Palmas.


Email: eduardakkirsch@gmail.com.

Dentre as podridões pós colheita que atingem a maçã destacam-se as causadas por Colletotrichum spp. e Penicillium
spp. O objetivo do trabalho foi verificar o efeito do eliciador Acibenzolar–S–metílico (ASM) na indução de resistência
de maçãs das cultivares Gala e Fuji a Colletotrichum spp. e Penicillium spp., além de avaliar o efeito do ASM sobre o
crescimento in vitro dos patógenos. Os frutos foram lavados e após desinfestados em solução de água estéril com
hipoclorito 0,5% e etanol 92,8% (ambos na proporção de 16 m L -1) por imersão e agitação durante 5 minutos. Em
seguida, realizou-se o enxágue e secagem também sob condições estéreis. Os frutos foram tratados com água
destilada (testemunha) ou ASM (50 mg L-1 i. a.) aplicados com borrifador na quantidade de 1 mL por fruto. Após 12
horas da aplicação, os frutos foram inoculados com discos de micélio de 3 mm de diâmetro retirados de colônias de
7 dias de Colletotrichum spp. e Penicillium spp. Foram feitas seis repetições (cada fruto constituiu uma repetição) por
tratamento. Os frutos foram mantidos em câmara úmida individual por 14 dias e, passado esse período, fez-se a
medição do diâmetro das lesões. Para a verificação da inibição do crescimento micelial in vitro foi utilizado o meio de
cultura Batata Dextrose Ágar (BDA) puro e com ASM (50 mg L-1 i. a.), com cinco repetições para cada tratamento
(cada placa de Petri constituiu uma repetição), totalizando 20 unidades experimentais. As placas contendo BDA
foram inoculadas com disco de micélio de 3 mm de diâmetro, advindo de colônias de 7 dias de Colletotrichum spp.
ou Penicillium spp. e, avaliadas após 7 dias, medindo-se o diâmetro de cada colônia. Os dados foram submetidos à
análise de variância e posterior separação de médias (Tukey, α=5%). Não foi observada redução do diâmetro das
lesões nos frutos tratados com ASM, nas duas cultivares. Frutos de Fuji tratados com ASM apresentaram diâmetro
de lesão de Colletotrichum spp. maior do que a testemunha (35,4 mm e 4,1 mm, respectivamente), configurando
efeito negativo do produto. O ASM reduziu em 17,3% o crescimento micelial de Colletotrichum spp., não exercendo
efeito sobre Penicillium spp. Assim, conclui-se que o ASM não induziu resistência em maçãs das cultivares Gala e Fuji
em pós-colheita mas foi capaz de inibir o crescimento micelial in vitro de Colletotrichum spp.

Palavras-chave: Eliciador; Malus spp; Podridões


Apoio: CNPq

Eduarda Ka lena Kirsch de Ra mos; Maria Ga briela Kirsch de Ra mos; Natas ha A kemi Hamada;

751
Área Resistência aos Patógenos

Severidade da queima-das-folhas em acessos de Dioscorea spp. (Severity of leaf-blight on Dioscorea


spp.)

Nascimento, E. S. 1; Silva, J. M. 2; Costa, J. G. ; Noronha, M. A. . 1Universidade Federal de Alagoas;


2
Embrapa Tabuleiro Costeiro, Rio Largo, AL. Email: evertohn@hotmail.com.

O inhame (Dioscorea spp.) é uma hortaliça produtora de rizóforos de alto valor nutricional, sendo seu cultivo e
consumo de importância para região Nordeste do Brasil. Dentre os fatores que interferem na produtividade desta
cultura, destaca-se a queima-das-folhas, causada pelo fungo Curvularia eragrostidis, que sob condições de elevada
intensidade pode ocorrer à completa desfolha, o que leva a morte da planta ou redução na produção de rizóforos. O
manejo da queima-das-folhas envolve um conjunto de medidas que devem ser implementadas, como a busca por
genótipos de inhame com resistência a C. eragrostidis. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a severidade
da queima-das-folhas em acessos de Dioscorea spp. Quinze acessos de inhame obtidos por meio de coletas
realizadas em sete municípios produtores do Estado de Alagoas e um município de Sergipe foram cultivados em
vasos plásticos (10 kg de solo) e mantidos em condições de telado. Quando as plantas apresentavam entre seis e
oito meses de cultivo, foi estimada a severidade da doença que ocorreu sob infeção natural. A avaliação foi realizada
com o auxílio de uma escala diagramática, sendo considerados os terços superior, médio e inferior da planta,
totalizando nove folhas por planta, com três repetições. De acordo com a análise de variância não houve diferença
significativa (P≤ 0,05) na intensidade da queima-das-folhas, que variou de 1,17 a 2,88% entre os 15 acessos de
inhame. Desta forma, não foi possível aferir se os acessos apresentam algum nível de resistência a C. eragrostidis ou
se devido à baixa severidade da doença não houve variação na resposta dos 15 acessos de inhame ao patógeno.
Havendo, portanto a necessidade de mais estudos.

Palavras-chave: Curvularia eragrostidis; Germoplasmas; Inhame


Apoio: Embrapa (MP3 - 03.14.07.004.00.00)

Everton Se bastiã o do Nascimento; Jo sé Marcone da Silva; João Gomes da Costa; Marisso nia de Araújo Noro nha;

752
Área Resistência aos Patógenos

Resistência do feijão-caupi ao Cowpea aphid-borne mosaic virus (Resistance to Cowpea aphid borne
mosaic virus in cowpea)

Silva, J. A. 1; Costa, A. F. 2; Iseppon, A. M. B. 3; Nicoli, A. 4; Guimaraes, L. M. P. 1. 1Universidade Federal


Rural de Pernambuco; 2Instituto Agronômico de Pernambuco; 3Universidade Federal de Pernambuco;
4
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Email: jefersonaraujo.bio@gmail.com.

O feijão-caupi (Vigna unguiculata) é um produto de grande importância socioeconômica para a região Nordeste do
Brasil. A sua produção é afetada por diversos fatores entre os quais se destaca a doença do mosaico causado pelo
Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV). Uma das alternativas para o cotrole desta doença é o uso de cultivares
resistentes. Assim, este trabalho objetivou identificar genótipos de feijão-caupi resistentes ao CABMV. O
experimento foi conduzido em telado situado no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Foram avaliados 36
genótipos de feijão-caupi utilizando o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com três repetições sendo a
parcela representada por um vaso com cinco plantas. O isolado de CABMV utilizado para as inoculações foi obtido de
plantas infectadas, mantidas em telados no IPA. As plantas foram inoculadas mecanicamente aos 7 dias após o
plantio com um extrato de folhas infectadas. A avaliação sintomatológica foi realizada duas semanas após a
inoculação mediante inspeção visual e descrição dos sintomas típicos como clareamento de nervuras, mosaico,
clorose e bolhosidade. Entre o total das cultivares inoculadas 34 comportaram-se como suscetíveis e 2 como
resistentes sem a presença de sintomas de virose (Casa Amarela 5 e IT81D-1053). Estes resultados indicam que as
cultivares podem ser utilizadas em campos com histórico dessa fitovirose e em futuros programas de melhoramento
visando a resistência ao CABMV.

Palavras-chave: CABMV; Resistência genética; Vigna unguiculata


Apoio: CAPES; CNPq; IPA

Jeferson Araújo Silva; A ntônio Félix da Costa; Ana Maria Benko Ise ppo n; Aless andro Nicoli; Lilia n Margarete Paes Guimarães;

753
Área Resistência aos Patógenos

Potenciais genitores de pimenta malagueta resistentes a antracnose (Parents potential of chilli pepper
resistant to anthracnose)

Monteiro, R. L. 1; martinez, G. P. 1; Lima, R. C. 1; Oliveira, R. S. 1; Muraro, G. 1; Martins, L. G. R. 1; Silva,


M. V. S. 1; Neves, L. G. 1. 1Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Email:
renatolopesmonteiro@gmail.com.

O cultivo da pimenta malagueta (Capsicum frutescens L.) ocorre em praticamente todas as regiões do país. Porém, a
ocorrência de doenças, em especial, a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, é um dos
principais fatores limitantes para a cultura. Com isso, o objetivo desse trabalho foi e avaliar a coleção de genótipos
elite de pimenta malagueta do banco de germoplasma da UNEMAT quanto resistência ao fungo C. gloeosporioides
para serem recomendados como possíveis genitores em programas de melhoramento genético. Foram analisados os
seguintes genótipos de pimenta malagueta: 1) genótipos com alto potencial para produção de massa: UNEMAT 17 e
UNEMAT 52; 2) genótipos com elevada produçãode frutos: UNEMAT 44; 3) genótipos caracterizados com altos
teores de antioxidantes. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com seis tratamentos e
três repetições, a colheita foi realizada aproximadamente 35 dias após a fecundação com os frutos ainda imaturos.
Os frutos passaram por processo de desinfestação e simultaneamente uma suspensão de esporos de C.
gloeosporioides foi preparada a 106 conídios/ml. Para inoculação, em cada fruto foi realizado um ferimento na
região média e depositado uma gota de 20 μL da suspensão de esporos. Após esse processo os frutos foram
acondicionados em bandejas de poliestireno de forma á simular câmara úmida. As avaliações foram feitas
diariamente em todos os frutos até os 11 dias após a inoculação. Nesse período foram avaliadas as seguintes
variáveis: Número de dias até a lesão atingir 50% do comprimento e da largura dos frutos (50C e 50L), Área da lesão
ao 7° e ao 11° dia (AL7 e AL11) e Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). Os dados obtidos, foram
submetidos a análise de variância, e com os tratamentos que apresentaram significância a 5%, foi feito teste de
medias pelo teste de Tukey. Conforme os dados obtidos os genótipos UNEMAT 44 e UNEMAT 51 foram os mais
resistentes quanto a AACPD, e quanto as variáveis que envolvem desenvolvimento em (n° de dia) do patógeno os
genótipos mais resistentes foram: UNEMAT 52 e UNEMAT 140. Com isso os genótipos mais recomendados para
compor programas de melhoramento que visem resistência a essa doença são os UNEMAT 44, UNEMAT 51,
UNEMAT 52 e UNEMAT 140.

Palavras-chave: Doenças; Melhoramento Genético; Resistência


Apoio: UNEMAT

Renato Lo pes Mo nteiro; Geicieli Procópio Martinez; Ra mires Castrillo n de Lima; R uth da Silv a Oliveira; Guilherme m M uraro; Ly nde nyce Gabryelle Rondo n Martins; Mat heus Ve ncancio do s Santos Si lva; Leo narda Grillo Neves;

754
Área Resistência aos Patógenos

Herança da resistência do feijão-caupi ao CABMV (Inheritance of resistance to Cowpea aphid borne


mosaic virus in cowpea)

Silva, J. A. 1; Costa, A. F. 2; Iseppon, A. M. B. 3; Nicoli, A. 4; Guimaraes, L. M. P. 1. 1Universidade Federal


Rural de Pernambuco; 2Instituto Agronômico de Pernambuco; 3Universidade Federal de Pernambuco;
4
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Email: jefersonaraujo.bio@gmail.com.

O feijão-caupi (Vigna unguiculata) é cultivado em várias regiões do mundo, compondo a base alimentar da
população nessas regiões. Várias doenças podem ocorrer na cultura, sendo a fitovirose causada pelo Cowpea aphid-
borne mosaic virus (CABMV) uma das mais importantes, interferindo na qualidade e quantidade da produção, e
gerando danos e perdas econômicas. Dentro do manejo desta doença destaca-se o uso de cultivares resistentes,
sendo de grande importância estudar a natureza dessa resistência. Portanto, este trabalho objetivou estudar a
herança da resistência do feijão-caupi ao CABMV, visando a escolha do método de melhoramento para incorporação
dessa resistência em outros genótipos. O estudo foi conduzido a partir do cruzamento entre os genótipos parentais
IT85F-2687 (resistente) e BR-14 Mulato (suscetível), gerando uma população F1, F2, e os retrocruzamentos com os
dois parentais (RCR e RCS). Em seguida, plantas de todas as gerações foram inoculadas com o CABMV e avaliadas por
inspeção visual e descrição dos sintomas. A partir da classificação fenotípica das plantas foi empregado o teste do
qui-quadrado para estimar o número de genes de resistência. Na população F2 foi aceita uma taxa de segregação de
1:3 (resistente:suscetível), admitindo-se assim uma herança monogênica recessiva (aa). Portanto, o retrocruzamento
é o método de melhoramento recomendado para incorporação da resistência do IT85F-2687 ao CABMV em outros
genótipos de feijão-caupi.

Palavras-chave: CABMV; Controle genético; Vigna unguiculata


Apoio: CAPES; CNPq; IPA

Jeferson Araújo Silva; A ntônio Félix da Costa; Ana Maria Benko Ise ppo n; Aless andro Nicoli; Lilia n Margarete Paes Guimarães;

755
Área Resistência aos Patógenos

Avaliação da resistência à podridão cinzenta do caule em melancia (Evaluation of resistance to charcoal


rot in watermelon)

Silva, L. A. B. 1; Araujo, K. M. G. 1; Pinto, F. A. C. 1; Capucho, A. S. 1; Ishikawa, F. H. 1. 1Universidade


Federal do Vale do São Francisco. Email: plant.pathology321@gmail.com.

A melancia (Citrullus lanatus) é uma olerícola consumida em todas as regiões do Brasil, sendo que o nordeste
apresenta a maior produção. A podridão cinzenta do caule, causada pelo fungo Macrophomina phaseolina é uma
das doenças que acometem a cultura.O objetivo do trabalho foi avaliar a reação de 12 progênies S1 de melancia e
das cultivares Crimson Sweet e Sugar Baby à podridão cinzenta.O estudo foi conduzido de maio a junho de 2018 em
telado e no Laboratório de Fitopatologia da UNIVASF. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado (DIC),
com cinco repetições, sendo a parcela constituída de 2 plantas. As sementes de melancia foram semeadas em copos
de plástico de 200 ml, preenchidos com solo e substrato (1:1) esterilizado em autoclave por duas vezes em 1h à 120º
C. O método usado para inoculação foi o do palito de dente infestado com M. phaseolina. O isolado CMM2700 foi
repicado em placa de Petri contendo Batata Dextrose Agar (BDA) para o crescimento e mantido em BOD por sete
dias. Posteriormente foi repicado em placa com BDA e palitos de dente autoclavados e foram mantidas por 15 dias
na incubadora. Após15 dias de semeio, foi feita a inoculação dos palitos infestados no caule das plantas. Foram
avaliados a altura da planta e o comprimento da lesão (cm) aos 8 e 15 dias após a inoculação para se obter a
severidade da doença (%). A partir desses dados foi estimada a área abaixo da curva de progresso da doença
(AACPD). Os resultados foram submetidos a análise de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott-knott a
5% de significância. Para a AACPD os acessos T5, T10, T12 e T15 foram iguais às cultivares comerciais e considerados
mais resistentes em relação aos demais. Para a severidade, os acessos T2, T4, T8 (var. citroides) e T5, T6, T7, T10,
T12, T15 (var. lanatus) foram estatisticamente iguais às variedades comerciais e superiores aos acessos T3, T9 e T11
(var. lanatus) que foram mais susceptíveis. O resultado mostra que existe variação na reação entre os acessos das
variedades lanatus e citroides e variação dentro das mesmas, e que genes que conferem resistência podem estar
segregando, sendo necessário avançar as autofecundações e avaliar as próximas gerações. A diferença dos
resultados da AACPD e a severidade se deve ao fato da primeira considerar a evolução da doença ao longo do
tempo, enquanto a última considera o comprimento da lesão no caule e o efeito do fungo no crescimento da parte
aérea.

Palavras-chave: Citrullus lanatus; Macrophomina phaseolina; resistência


Apoio: CNPQ

Leonar do Aparecido Brandão da Silv a; Kecia Mayara Galvã o Araújo; Fr a ncisco Álef Carlos P into; A lexandre Sa ndri Capucho; Fra ncine Hiro mi Ishikawa;

756
Área Resistência aos Patógenos

Avaliação da resistência de genótipos de feijão-caupi a Macrophomina phaseolina (Evaluation of


cowpea genotypes resistance to Macrophomina phaseolina)

Amaral, A. G. G. 1; Ferreira, J. A. M. 2; Noronha, M. A. 3; Silva, K. J. D. 4. 1Universidade Federal Rural de


Pernambuco; 2Universidade Federal de Alagoas; 3Embrapa Tabuleiros Costeiros - UEP/Rio Largo;
4
Embrapa Meio-Norte - Teresina/PI. Email: gabriele.160713@gmail.com.

O feijão-caupi é uma leguminosa pertencente à família Fabaceae, popularmente conhecida como feijão-de-corda ou
feijão-macassar. Essa leguminosa constitui um dos principais componentes da dieta alimentar da população nas
regiões Nordeste e Norte do Brasil, por ser um alimento rico, principalmente em proteínas, além de apresentar uma
grande importância socioeconômica. Atualmente, a cultura encontra-se em constante expansão para outras regiões
do país, e com isso a maior incidência de problemas fitossanitários torna-se evidente, como a infecção ocasionada
pelo fungo por Macrophomina phaseolina, agente causal da podridão-cinzenta-do-caule, uma doença que pode
reduzir a produtividade do feijão-caupi. A adoção de cultivares resistentes a este patógeno representa uma das
medidas de manejo mais viáveis. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a resistência genética de genótipos
de feijão-caupi a M. phaseolina. Três ensaios foram conduzidos sob condições de telado, onde 40 genótipos de
feijão-caupi foram cultivados em solo esterilizado e infestado por meio de grãos de arroz colonizados pelo patógeno
(isolado MP17). Em todos os ensaios o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com cinco
repetições, representada por um vaso com cinco plantas, e as testemunhas consistiram em genótipos de feijão-caupi
cultivados em solo apenas esterilizado. A severidade da doença foi avaliada 20 dias após o plantio, com o auxílio de
uma escala de notas de zero a cinco. A intensidade da doença entre os 40 genótipos de feijão-caupi variou entre 26,4
a 83,2%, 36,0 a 95,2% e 37,6 a 96,4% no primeiro, segundo e terceiro ensaio, respectivamente. Nenhum dos
genótipos avaliados apresentou resistência a M. phaseolina, nos três ensaios, porém os genótipos MNCO4-769F-48,
MNCO4-769F-30 e MNCO4-769F-46, se comportaram como medianamente resistentes (MR) no primeiro ensaio, já
no segundo apenas os dois últimos genótipos foram MR e no terceiro ensaio só MNCO4-769F-46 foi MR a M.
phaseolina. Esse genótipo se caracteriza como uma promissora fonte de resistência a M. phaseolina, o qual poderá
ser utilizado no Programa de Melhoramento Genético do Feijão-caupi.

Palavras-chave: Germoplasmas; Podridão-cinzenta-do-caule; Vigna unguiculata


Apoio: EMBRAPA (MP 2 - 02.14.01.018.00.03)

Ana Gabriele Gurgel A maral; J onat ha n de Ara újo Moraes Ferreira; Marissônia de Araújo N oronha; Kaesel Jac kso n Da ma sceno e Silva;

757
Área Resistência aos Patógenos

Híbridos de pimenta malagueta resistentes ao fungo Colletotrichum gloeosporioides (Hybrids of chilli


pepper resistant to fungus Colletotrichum gloeosporioides)

Marinho, J. D. 1; Amorim, A. F. S. 1,2; Jesus, J. B. 1; Redivo, M. H. 1; Kreitlow, J. P. 1; Silva, J. E. R. 1;


Monteiro, R. L. 1; Melo, S. S. 1. 1Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT; 2Universidade
Federal de Mato Grosso -MT. Email: jhoney.marinho@hotmail.com.

A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, é um dos principais problemas fitossanitários em
pós colheita na cultura da pimenta malagueta. Os sintomas da antracnose são caracterizados pela formação de
lesões nos frutos de formatos circulares, deprimidos e de tamanhos variados. Sendo assim, o objetivo deste trabalho
foi caracterizar a reação à antracnose de frutos de híbridos F1 de pimenta malagueta. O experimento foi instalado
em delineamento de blocos ao acaso com quinze tratamentos (híbridos) e três repetições. Foram obtidos híbridos F1,
a partir de cruzamentos dialélicos completo, sem recíproco, entre genótipos de pimenta malagueta suscetíveis
(UNEMAT17 e UNEMAT115) e resistentes (UNEMAT52, UNEMAT51, UNEMAT44 e UNEMAT140). Os híbridos foram
cultivados em casa de vegetação, o delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 15 tratamentos
(híbridos) e três repetições. Para as análises de resistência ao fungo C. gloeosporioides, frutos imaturos com
aproximadamente quarenta dias após a polinização artificial, foram colhidos, desinfestados com álcool 70%, seguido
por hipoclorito de sódio a 0,5% e lavados em água destilada. Para a inoculação foi realizado um ferimento com
auxílio de uma agulha esterilizada na região mediana dos frutos, sobre o qual, foi depositado uma gota de 20 µL de
uma suspensão de 106 de esporos por mL. As avaliações foram realizadas diariamente, durante onze dias, medindo-
se as áreas das lesões. Estas foram utilizadas para o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD)
para cada fruto. Em seguida, foi realizado a análise de variância e o agrupamento de medias por Scott Knott. Foram
constatadas diferenças significativas entre os híbridos avaliados para a variável AACPD, permitindo a formação de
dois grupos. Os menores valores de AACPD foram observados nos híbridos UNEMAT52 x UNEMAT44, UNEMAT51 x
UNEMAT44, UNEMAT44 x UNEMAT115, UNEMAT115 x UNEMAT140, UNEMAT51 x UNEMAT115, UNEMAT52 x
UNEMAT140, UNEMAT17 x UNEMAT140, UNEMAT51 x UNEMAT140, UNEMAT17 x UNEMAT51, UNEMAT17x
UNEMAT52 e UNEMAT44 x UNEMAT140, sendo eles, agrupados no grupo I. O grupo II foi constituído pelos demais
híbridos. Tendo em vista a escassez de trabalhos que visam buscar resistência a doenças na pimenta malagueta
esses resultados são promissores e contribuem com o programa de melhoramento genético da espécie
possibilitando disponibilizar híbridos resistentes no mercado como medida inicial para o controle da antracnose.

Palavras-chave: Antracnose; Capsicum frutescens; Resistência

Jho ney Dias Marinho; Ana Fláv ia Silv a A morim; Ja naina Barros de Jes us; Mateus Henrique Redivo; Jessé Pereira Kreitlow; Joã o E duardo Roc ha Silv a; Renato Lopes Mo nteiro; Suelene Sur ubi de Melo;

758
Área Resistência aos Patógenos

Agressividade de isolados de Fusarium solani obtidos de plantas de maracujazeiro com sintomas de


podridão do colo (Aggressiveness of Fusarium solani isolates obtained from passion fruit plants with
symptoms of collar rot)

Araujo, K. L. 1; Silva, J. E. R. 1; Jesus, J. G. 1; Preisigke, S. C. 1; Aguiar, J. G. B. 1; Passos, J. C. 1; Souza, L.


H. A. 1; Moraes, M. H. 1. 1Universidade do Estado de Mato Grosso. Email: kellylana@unemat.br.

A podridão do colo, causada pelo fungo Fusarium solani, é atualmente uma das principais doenças da cultura do
maracujazeiro. Dentre as estratégias de manejo dessa doença, destaca-se o uso de genótipos resistentes. Nesse
contexto, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar a agressividade de isolados de F.
solani obtidos dos três biomas (pantanal, Amazônia e cerrado) do estado de Mato Grosso. Foram obtidos dezesseis
isolados de F. solani, sendo eles, coletados de plantas de maracujazeiro com sintomas da podridão do colo. O
experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando-se clones de apenas uma planta do acesso de P. edulis
UFV50. A inoculação das plantas foi realizada colocando-se um seguimento do meio de cultura contendo o patógeno
(5 mm de diâmetro) sobre um pequeno ferimento no caule da planta, a uma altura de 2 cm do solo. O mesmo
procedimento foi realizado com as testemunhas, exceto a aplicação do fungo. O delineamento experimental
utilizado foi de blocos casualizados, com 17 tratamentos (16 isolados + 1 testemunha), com quatro repetições e três
plantas por parcela. As avaliações foram realizadas com base em 13 características, entre elas, período de
sobrevivência (PS), comprimento da lesão (CL) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Os dados
obtidos foram submetidos à análise de variância e testado a significância pelo teste F. A estimativa da matriz de
distância genética foi realizada por meio da análise conjunta dos dados, com base no algoritmo de Gower. Para a
delimitação dos grupos foi realizado a construção de um dendrograma utilizando o método de agrupamento
UPGMA. Houve diferenças significativas entre os isolados para todas as características avaliadas, exceto para CL. Os
isolados UNEMAT21 e UNEMAT40 foram os mais distantes, apresentando magnitude de 0,62, enquanto os isolados
UNEMAT12 e UNEMAT 17 foram os mais similares, com valor de 0,03. Os isolados mais distantes foram obtidos de
bioma diferentes, um Amazônia e outro Cerrado, e os mais similares apresentaram mesma origem, bioma Amazônia.
Houve formação de dois grupos distintos, onde no Grupo I ficou alocado seis isolados (UNEMAT33, UNEMAT34,
UNEMAT47, UNEMAT25, UNEMAT40 e UNEMAT46). Estes foram os isolados mais agressivos, com maiores valores
AACPD e menor PS das plantas inoculadas. Assim, recomenda-se a utilização desses isolados no programa de
melhoramento visando à resistência ao fungo F. solani.

Palavras-chave: melhoramento genético; Passiflora edulis; variabilidade


Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), CNPq e Capes

Kelly Lana Araújo; Joã o Eduardo R ocha Silva; Jeferson Gonçalves de Jes us; Sa ndra da Costa Preisig ke; João Ga briel Belém de Aguiar; Julio Ce zar Passo s; Luiz He nrique A morim de So uza; Matheus Henrique de Moraes;

759
Área Resistência aos Patógenos

Reação de clones de cacaueiro à infecção por isolados de Phytophthora palmivora: seleção para
resistência (Reaction of cacao clones to infection by Phytophthora palmivora: selection for resistance)

Souza, V. R. 1; Silva, D. J. G. 1; Santos, E. 1; Rodrigues, G. S. 1; Neto, A. A. P. 1; Santos, S. S. 1; Oliveira, T.


C. 1; Luz, E. D. M. N. 2. 1Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Ilhéus-BA, Brasil;
2
MAPA/CEPLAC/CEPEC, SEFIT, Ilhéus-BA, Brasil. Email: nusarodrigues2@gmail.com.

Phytophthora palmivora é o principal agente da Podridão Parda (PP) do cacaueiro tanto na região Sul do estado da
Bahia, Brasil, como mundialmente. A PP contribui para a redução da produtividade nas plantações, sendo
importante não só selecionar clones de cacaueiro resistentes a esta doença como conhecer a sua reação à possível
variação na agressividade de isolados desta espécie. Objetivou-se avaliar o comportamento de clones de cacaueiro
para resistência a isolados de P. palmivora de diferentes localidades da região cacaueira da Bahia. Foram testados
seis clones do Banco de Germoplasma do Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC/CEPLAC), Ilhéus-BA, Brasil (ICS95,
PA13, PA150, PA285, SIAL505 e SIAL542), além dos padrões SCA6 (resistente) e SIC23 (suscetível), e cinco isolados de
P. palmivora da coleção de Phytophthora Arnaldo Medeiros do CEPEC. Utilizou-se esquema fatorial em
delineamento de blocos casualizados com 5 repetições de quatro discos, repetindo-se o experimento por mais duas
vezes, totalizando 60 discos/clone/isolado. Para cada clone foram retirados discos de folhas de várias plantas (1,5cm
de diâmetro) que foram inoculados com 10 µL da suspensão (3x10 5 zoósporos/mL-1) de cada um dos cinco isolados
do patógeno, apontados como agressivos ao cacaueiro. As notas atribuídas na avaliação, segundo escala de Nyassé,
foram convertidas para índice de doença (ID), transformadas para raiz quadrada da variável ID mais um (+1),
realizada a análise de variância (ANOVA), e comparadas pelo teste Tukey (P<0,05) através do SAS. Houve efeito
significativo para clone, isolado e interação clone x isolado. O clone PA285 foi resistente a todos os cinco isolados,
não diferindo estatisticamente de SCA6, os dois, sempre apresentando as menores médias para todos os isolados
testados. Resistentes a alguns dos isolados testados foram PA 13 (isolados 1778, 1845 e 1878) e SIAL 532 (1778 e
1878). Os clones SIAL505 e SIC23 foram suscetíveis a todos os isolados, não havendo variação entre isolados para
estes dois clones. Os isolados mais agressivos aos clones testados foram: 1913 e 1778, coletados nos municípios
baianos de Belmonte (ano de 2010) e Camacan (ano de 2011), respectivamente. Há, portanto, variação no
comportamento dos clones aos isolados testados e na agressividade dos isolados aos clones, com graves implicações
para o Programa de Melhoramento Genético do Cacaueiro.

Palavras-chave: Melhoramento genético; Podridão Parda; Theobroma cacao


Apoio: CAPES; CEPLAC

Vanusa Ro drig ues de Souza; Deis y Ja niny Gonçal ves Silva; Elis ângela do s Santos; Giselle de Souza Ro drig ues; Antô nio A lves Pime nta Neto; Sa brina Sa mpaio do s Santos; Tiag o Cayres Oliveira; Edna Dora Martins Neuma n Luz;

760
Área Resistência aos Patógenos

Avaliação da severidade de isolados de Colletotrichum falcatum em diferentes variedades de cana-de-


açúcar (Evaluation of the severity of the Colletotrichum falcatum isolates in different varieties of
sugarcane)

Menezes, R. C. 1; Alves, V. H. F. 1; Silva, M. G. 1; Stutz, M. C. 1; Dianese, E. C. 1; Filho, R. C. 1; Cunha, M.


G. 1. 1Universidade Federal de Goiás. Email: victorhenrique1404@hotmail.com.

O uso de variedades resistentes é o principal método de controle utilizado para a podridão vermelha da cana-de-
açúcar, porém, o desenvolvimento de variedades resisentes é dificultado, devido a variabilidade genética do
patógeno. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar a severidade da doença causada por isolados de
Colletotrichum falcatum em diferentes variedades de cana-de-açúcar. Trinta e cinco isolados de C. falcatum obtidos
de diferentes variedades de cana-de-açúcar oriundas de diversas regiões geográficas do estado de Goiás foram
inoculados em campo. As inoculações foram realizadas em quatro variedades de cana-de-açúcar, sendo elas, RB 86
7515 e RB 03 609, e duas variedades da Ridesa/UFG (UFG 06 292 e UFG 06 109). As avaliações da severidade da
doença foram realizadas 85 dias após a inoculação e mensuradas por escala de notas. Além disso, o DNA total de
amostras de tecidos sintomáticos foi extraído e, por PCR-primers específicos, foi detectada a presença dos isolados
de C. falcatum nas amostras. Todos os isolados de C. Falcatum são patogenicos nas variedades testadas. No entanto,
a variedade UFG 06 292 apresentou-se mais resistente ao fungo C. falcatum quando comparado com as demais
variedades avaliadas. Já os isolados foram agrupados por diferirem estatisticamente quanto a severidade, em quatro
raças fisiológicas, de acordo com as reações fenotípicas dos hospedeiros. Portanto, evidencia-se que existem
diferentes interações entre os genótipos do patógeno e genótipos de cana-de-açúcar, devido a especificidade de
certos isolados em determinada variedade.

Palavras-chave: cana-de-açúcar; podridão vermelha; resistência varietal


Apoio: FAPEG

Renato de Carvalho Me nezes; Victor Henrique Ferreira Alves; Mariana Guimarães Silva; Maria na C unha Stut z; Érico de Ca mpo s Dia nese; Renato Carrer Filho; Marcos Go mes da Cunha;

761
Área Resistência aos Patógenos

Caracterização fenotípica e molecular da resistência de cultivares de café (Coffea arabica L.) a


Hemileia vastatrix Berk. et Br (Phenotypic and molecular characterization of coffee cultivars (Coffea
arabica L.) resistance to Hemileia vastatrix Berk. et Br)

Cardoso, P. M. R. 1,2; Zambolim, L. 1,2; Brenes, E. G. 1,2; Almeida, D. P. 2; Silva, L. F. 1,2; Gonzales, R. V. 2;
Caixeta, E. T. 2,3. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa - UFV, Viçosa, MG;
2
Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (Bioagro), Laboratório BioCafé, UFV, Viçosa, MG;
3
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Café, Brasília, DF. Email: zambolim@ufv.br.

Os programas de melhoramento genético de C. arabica resultaram em diversas cultivares resistentes a ferrugem.


Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar mais detalhadamente a resistência de 32 cultivares; estudou-se também
a presença de marcadores moleculares associados a genes de resistência. Folhas das plantas foram coletadas e
inoculadas, por meio da metodologia de disco de folhas, com a raça II de H. vastatrix, considerada a mais frequente
no Brasil. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. Os
componentes de resistência avaliados foram: Período de Incubação, Período Latente, % Discos com Sintomas e %
Discos com Esporulação. Os dados foram submetidos à análise de variância, e todas as variáveis apresentaram
diferença significativa entre os tratamentos a 5% de probabilidade. As médias foram submetidas ao teste de
agrupamento Scott-Knott a 5% de significância. Por meio de análise multivariada foi obtida a Distância Generalizada
de Mahalanobis entre os pares dos genótipos avaliados. A matriz resultante foi usada para análise de agrupamento
utilizando o método UPGMA. Foram agrupados seis classes fenotípicas de genótipos quanto à resistência a raças II
de H. vastatrix, sendo o ponto de corte estabelecido com base nas diferenças visuais observadas na manifestação
das componentes de resistência em cada genótipo. Os grupos formados foram compostos por indivíduos
considerados como Resistentes, Moderadamente Resistentes, Moderadamente Suscetíveis, Suscetíveis e Imunes. Os
32 cafeeiros foram também analisados com dois marcadores moleculares SCAR associados a dois locos de resistência
a raça I, II e ao patótipo 001 de H. vastatrix. O marcador CaRHv 8 está ligado em repulsão e o CaRHv 9 em
acoplamento com os alelos de resistência. Estudo de herança realizado previamente demostrou que a resistência
conferida pelos dois locos é dominante e independente, portanto, apenas um dos locos em dominância é suficiente
para caracterizar a resistência. Com base na análise dos marcadores foram observados cafeeiros contendo os
genótipos AAbb, _aB_ e AAB_, considerados, portanto, resistentes. Genótipo recessivo para os dois locos (aabb)
também foram encontrados, caracterizando esses cafeeiros como suscetíveis. Dos 32 materiais genéticos avaliados,
85% tiveram a classificação fenotípica (reação a ferrugem) comprovada pela genotipagem, revelando a
complementariedade dos resultados entre os métodos de avaliação da resistência.

Palavras-chave: ferrugem; resistência; marcadores moleculares


Apoio: CNPq, Fapemig, Embrapa Café

Polia ne Marcele Ribeiro Cardo so; Laércio Za mbo lim; Eduardo Granado s Brenes; Dênia Pires de Almeida; Lucas Fag undes da Silva; Rafael Vago Go nzales; Eveline Teixeira Caixeta;

762
Área Resistência aos Patógenos

New complex pathotypes of Hemileia vastatrix responsible for supplanting the vertical resistance of
coffee originating from Timor Hybrid. (Novos patótipos complexos de Hemileia vastatrix responsáveis
pela suplantação da resistência vertical de café oriundas do Hibrido de Timor.

Zambolim, L. 1,2; Caixeta, E. T. 2,3; Cardoso, P. M. R. 1,2. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade


Federal de Viçosa - UFV, Viçosa, MG; 2Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (Bioagro),
Laboratório BioCafé, UFV, Viçosa, MG; 3Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Café,
Brasília, DF. Email: zambolim@ufv.br.

Coffee leaf rust caused by Hemileia vastatrix Berk. & Br. is considered the main disease all over the world. In Brazil,
yield loss varies between 35-50 % and in Central America 25 – 60 %. In the world, there are more than 50 races and
in Brazil around 16. In the last five years, all the vertical resistant (VR) varieties growing in Central and South America
originating from some Híbrido de Timor lines lost their resistance. New physiological complex races (pathotypes)
have arisen, due to the selection pressure of the VR varieties. Thus, the durability of the VR varieties has been lasting
three to five years after they had been released. On the other hand, it has been great challenge to characterize the
new isolates into races. The differential coffee clones of the CIFC are not able to differentiate NPCR of H. vastatrix.
Recent study at UFV showed that 15 isolates of the pathogen was not characterized into races. We considered them
as pathotypes. The analysis of the collection of isolates allowed inferring the presence of at least six new genes in
the differential coffee clones. Similarly, the isolates of H. vastatrix collected in Honduras did not fit in any of the
combinations of the virulence genes of the isolates into pathogenic races. Therefore, the 16 isolates of the pathogen
were also designated as pathotypes. The presence of possible new resistance genes was inferred in the clones
differentiating H. vastatrix races. Of the 16 isolates of H. vastatrix collected in Honduras, six were found in the
Lempira cultivar (Catimor - originated of CIFC 832/1) and ten in Catuaí cultivar. The loss of resistance of the Lempira
cultivar and the identification of 16 pathotypes of the pathogen were therefore verified. The knowledge of the genes
that are involved in the infectious process will help the understanding of the molecular mechanisms that lead to the
supplanting of resistance by new races (pathotypes) of the fungus.

Palavras-chave: Coffea arabica; genetic variability,; complete resistance


Apoio: CNPq, Fapemig e Embrapa Café.

Laércio Za mbolim; Eveline Teixeira Caixeta; Poliane Marcele Ribeiro Car doso;

763
Área Resistência aos Patógenos

Protocolo de inoculação para seleção de clones de teca resistentes à murcha-de-ceratocystis


(Ceratocystis wilt in teak: Development of a screening method to select resistant clones)

Pirolla, M. L. A. 1; Alexandre, F. S. 1; Rati, A. L. 1; Oliveira, M. L. F. 2; Oliveira, I. C. 2; Oliveira, J. K. 2;


Nascimento, F. S. O. 2; Alfenas, R. F. 3. 1Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais -
UFMT, Cuiabá, MT; 2Graduação na Faculdade de Engenharia Florestal - UFMT, Cuiabá, MT; 3Faculdade
de Engenharia Florestal - UFMT, Cuiabá, MT. Email: mallu_loyane@hotmail.com.

A murcha-de-ceratocystis causada por Ceratocystis fimbriata é uma das principais doenças em Tectona grandis
(teca), pois quando não leva a planta à morte, reduz o incremento volumétrico e o valor de sua madeira. A seleção e
o plantio de genótipos resistentes constituem a forma mais eficiente de controle da doença. Entretanto é
fundamental estabelecer protocolos eficientes e com boa repetibilidade para avaliação da resistência. Sendo assim,
este trabalho tem como objetivo aprimorar e validar um protocolo de inoculação para seleção de clones de teca
resistentes à murcha-de-ceratocystis. Foram testados 3 métodos de inoculação com 15 repetições cada em um clone
suscetível: i) Injeção de suspensão de esporos - um pequeno corte longitudinal de aprox. 3 cm foi feito na base do
caule e 500 µl da suspensão de esporos a 2,5 x 106 esporos/ml foram aplicados na superfície do corte; ii) Substituição
da casca por discos miceliais - um disco de casca de 5 mm de diâmetro foi removido para expor o câmbio das plantas
e um disco de micélio de mesmo tamanho foi inserido no local; iii) Deposição de 50 mL de suspensão na
concentração 2,5 x 106 esporos/ml em raízes previamente feridas. Serviram como controle, plantas com injeção de
água destilada estéril ou que receberam discos do meio de cultura sem colônia fúngica. As plantas inoculadas foram
mantidas em casa de vegetação e as lesões foram medidas aos 30, 60 e 90 dias após a inoculação (dai). Todas as
inoculações foram realizadas com o isolado Ce30 de C. fimbriata. Os dados obtidos foram submetidos à análise de
variância e as médias foram comparadas pelo Teste Tukey a 5%. Aos 30 e 60 dai as plantas inoculadas pelo método ii
apresentaram maior comprimento de lesão. Já aos 90 dai foi observado sintomas de murcha, e os métodos i e ii
foram igualmente eficientes. O método iii não foi eficiente e não se observou sintomas da doença nas plantas
inoculadas. Repetiu-se o experimento, utilizando os métodos i e ii, em dois materiais genéticos distintos, sendo um
suscetível e outro resistente. Aos 90 dai foi possível observar no clone suscetível lesões acima de 15 cm e sintomas
de murcha, e no clone resistente as lesões ficaram próximo ao ponto de inoculação, lesões variaram de 1,54 a
7,36cm, e sem sintoma de murcha. Os métodos i e ii, aos 90 dai, foram igualmente eficientes para a inoculação e
podem ser usados para a seleção de materiais genéticos de teca resistentes a murcha-de-ceratocystis.

Palavras-chave: Patologia florestal; materiais genéticos; Tectona grandis


Apoio: CAPES, CNPq, Grupo Proteca, FAPEMAT, Clonar Resistência a Doenças.

Mallú Loya ne Arenhart Pirolla; F lávia Sa mpaio Alexa ndre; Ana Luiza Rati; M o nique Luiza Felipe de Oliveira; Igor Correia de Oliveira; Jeneffer Karine de Oliveira; Felipe Silv a Ov ando do Nascime nto; Rafael Ferreira Alfenas;

764
Área Resistência aos Patógenos

Efeito antifúngico “in vitro” de óleos essenciais provenientes do cerrado em Colletotrichum sp. (In vitro
antifungal effect of essential oils from the cerrado in Colletotrichum sp.)

PEREIRA, D. J. 2; GONZAGA, L. P. 1; OLIVEIRA, A. S. P. D. 1; SILVA, N. C. D. 1; MARTINS, G. B. 1;


RODRIGUES, D. N. 1; PEREIRA, J. . B. 1; MIRANDA, F. F. R. D. 1,2. 1CENTRO UNIVERSITARIO
CATOLICA DO TOCANTINS; 2UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS. Email:
artursaviopereira01@gmail.com.

A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum sp., acomete diversas culturas, sendo responsável por grandes
perdas nas culturas de importância econômica. Os óleos essenciais tem se mostrado como boa alternativa de
controle, pois apresentam em sua composição substâncias fungitóxicas que inibem o desenvolvimento micelial de
fungos. O objetivo do trabalho foi avaliar “in vitro” o efeito antifúngico de diferentes doses de óleos essenciais
provenientes do cerrado. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia do Centro de Ciências
Agrárias da Universidade Estadual do Tocantins, localizada no município de Palmas – TO. O delineamento
experimental utilizado foi inteiramente casualizado, do tipo fatorial (3x5x4), sendo três óleos essenciais (sucupira,
copaíba e andiroba), cinco doses (controle, 0,5%, 1%, 1,5% e 2%) e 4 repetições. Para avaliar a atividade antifúngica
das doses do óleo essencial, estas foram incorporadas em meio de cultura BDA (batata dextrose Agar) ainda
fundente e vertidas em placas de petri. O fungo foi repicado (cerca de 5mm) e colocado centralizado na placa, e logo
após, devidamente vedadas com Parafilm, identificadas e mantidas em câmara BOD com temperatura média de
2±25ºC. Foram realizadas mensurações do diâmetro das colônias com auxílio de um paquímetro a cada 48 horas por
um período de 8 dias. Os valores obtidos foram utilizados para calcular o Índice de Velocidade de Crescimento
Micelial (IVCM). Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando software estatístico AGROESTAT e
submetidos ao teste Tukey a 5% de probabilidade. O IVCM variou de 0,32 a 0,13, sendo que as maiores doses
apresentaram os menores valores. Todas os tratamentos apresentaram diferença estatística quando comparadas
com o tratamento controle, sendo que na dose de 2%, em todos os óleos, diferiu-se das demais, pois apresentou o
menor IVCM. Na interação entre os óleos essenciais não houve diferença estatística, ou seja, todos apresentaram
valores semelhantes. Para todos os óleos testados, quando as doses foram acrescidas, ocorreu uma redução no
crescimento micelial. Todos os óleos essenciais testados, mostram-se como boa alternativa no controle in vitro do
fungo Colletotrichum sp., em todos os tratamentos nota-se que houve diminuição do crescimento do fungo, sendo
que quanto maior a dose, menor o desenvolvimento.

Palavras-chave: Fungitóxico; Copaíba; Crescimento micelial


Apoio: CENTRO UNIVERSITARIO CATOLICA DO TOCANTINS; UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS

Dione Joa quim Pereira; Lorane Pereira Gonzaga; Artur Savio Pereira de Oliveira; Nayara Cristina da Silv a; Gabriel Borges Mart ins; D hullya nna Nunes Ro drig ues; Jhonata n Borges Pereira; Flavia Ferna ndes Ribeiro de Mira nda;

765
Área Resistência aos Patógenos

Corynespora cassiicola sensitiveness lost to SDHI fungicides associated with B-H278Y and C-N75S
mutations (Perda de sensibilidade de Corynespora cassiicola a fungicidas SDHI associada as mutações C-
H278Y e B-N75S)

Mello, F. E. 1; Mathioni, S. M. 1; Pereira, L. P. 1; Chagas, N. R. 1; Duvaresch, D. 1; Torriani, S. 1; Rosa, D.


D. 1. 1Syngenta Crop Protection Ltda, Rod. BR-452, Uberlândia, MG. Email: flavia.mello@syngenta.com.

Target spot, caused by the fungus Corynespora cassiicola, is a disease mainly controlled by fungicides. However, in
the 2018/2019 growing season, loss of efficacy of these products was observed in Brazilian soybean producing
regions. The goals of this study were to analyze whether the selection pressure caused by the frequent applications
of fungicides changed the efficacy to control C. cassiicola isolates on soybean and we also assessed possible
resistance-associated mutations for SDHI fungicide target genes. In total, 80 samples of C. cassiicola were collected
from different Brazilian soybean fields during 2018/2019 growing season. Using the methodology recommended by
FRAC (Fungicide Resistance Action Committee), the EC50 (effective concentration to inhibit 50% of populations) was
established for the active ingredients fluxapyroxad (FXD) and boscalid (BOSC) at dose range 0.001 up to 10 mg.L -1 by
the colorimetric microtiter assay. The C. cassiicola isolates considered sensitive were used as reference. Two
resistance-associated mutations for SdhB and SdhC genes were analyzed by pyrosequencing. The isolates with low
performance for carboxamides showed values of EC50 ranging from 0.13 to 1,403.1 mg.L-1 for FXD and from 1.30 to
>40,000 mg.L-1 for BOSC. A total of 15% of the isolates with very low sensitivity to both fungicides showed the
mutation at SdhB gene leading to a histidine by tyrosine substitution at codon position 278 (B-H278Y). For SdhC gene
a total of 37% of the isolates with moderately sensitivity leading the amino acid substitution aspargine to serine at
codon 75 (C-N75S). The B-H278Y mutation was present in the isolates that showed the lowest sensitivity to both
fungicides. While the C-N75S mutation was observed for isolates with EC50 classified as moderately shifted. Double
mutations at SdhB and SdhC were not observed for any of the isolates analyzed. Therefore, these results showed
that the high frequency of these mutations are directly correlated to the loss of C. cassiicola sensitivity to FXD or
BOSC fungicides in laboratory trials. These findings support that anti-resistance recommendations should be
followed for all SDHIs used on C. cassiicola management.

Palavras-chave: Fungicide resistance; SDHI; Target spot


Apoio: Syngenta Crop Protection

Flávia Elis de Mello; Sa ndra Marisa Mathio ni; Larissa Patta Pereira; Norton Ro drig ues Chagas; D hiego D uvaresch; Stefano Torriani; Da niel D ias Ro sa;

766
Área Resistência aos Patógenos

Frequency of G143A mutation in Corynespora cassiicola strains from soybean in Brazil and the
influence on sensitivity of strobirulin-based fungicides (Frequência da mutação G143A em isolados de
Corynespora cassiicola de soja do Brasil e sua influência sobre a sensibilidade a fungicidas a base de
estrobirulinas)

Mello, F. E. 1; Mathioni, S. M. 1; Pereira, L. P. 1; Chagas, N. R. 1; Duvaresch, D. 1; Torriani, S. 1; Rosa, D.


D. 1. 1Syngenta Crop Protection Ltda, Rod. BR-452, Uberlândia, MG. Email: flavia.mello@syngenta.com.

Reduction of QoI fungicide performance to control target spot, caused by the fungus Corynespora cassiicola, have
been frequently reported in soybean. Thus, the aims of this study were to stablish the EC50 (effective concentration
to inhibit 50% of populations) for C. cassiicola isolates from soybean to trifloxystrobin and also to analyze possible
mutations in cytb fungicide resistance target gene. A total of 80 isolates of C. cassiicola were collected from the main
Brazilian soybean fields during the 2018/2019 season. Using the methodology recommended by FRAC (Fungicide
Resistance Action Committee), the EC50 was stablished for trifloxystrobin (QoI) fungicide at a dose range of 0.001
mg.L-1 up to 10 mg.L-1 by the colorimetric microtiter method with wavelenght at 405 nm. The C. cassiicola isolates
classified as sensitive were used as reference. A possible resistance-associated mutation was analyzed by
pyrosequencing for cytb, the QoI target gene. The EC50 for C. cassiicola isolates with low sensitive to trifloxystrobin
ranged from 1.52 mg.L-1 up to >30,000 mg.L-1. The isolates with high EC50 showed the amino acid change from glycine
to alanine at the codon position 143 (G143A). A total of 70 isolates of C. cassiicola, which correspond to 87% of the
isolates, showed G143A mutation. High correlation (> 90%), was observed between low sensitivity strains to
trifloxystrobin and the high frequency of G143A mutation. Therefore, these results confirmed that the G143A
mutation is directly correlated to the loss of sensitivity of C. cassiicola to QoI fungicides. In addition, C. cassiicola
isolates with G143A mutation were collected from main soybean growing regions in the Brazilian states - Bahia,
Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná and Mato Grosso - evidencing the widespread
distribution of shifted C. cassiicola strains in soybean fields in Brazil.

Palavras-chave: Fungicide resistance; QoI; Target spot


Apoio: Syngenta Crop Protection Ltda

Flávia Elis de Mello; Sa ndra Marisa Mathio ni; Larissa Patta Pereira; Norton Ro drig ues Chagas; D hiego D uvaresch; Stefano Torriani; Da niel D ias Ro sa;

767
Área Resistência aos Patógenos

Construção de micoteca e análise do crescimento inicial de genótipos de teca inoculados com


Ceratocystis fimbriata ((Micobank construction and analysis of initial growth of tear genotypes inoculated
with Ceratocystis fimbriata))

Lara, L. P. 1; Oliveira, C. A. C. 1; Muraro, G. 1; Jesus, J. B. 1; Barbosa, G. P. 1; Santos, J. P. 1; Martins, L. G.


R. 1; Araujo, K. L. 1. 1Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Email:
lizandrapaezano@gmail.com.

A teca (Tectona grandis L. f.) é uma espécie arbórea de grande porte, com características comerciais, como
resistência, durabilidade e beleza. Um dos principais fatores limitantes para a cultura no Brasil é a murcha-de-
Ceratocystis, causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata. O uso de genótipos resistentes é uma das estratégias mais
importantes no manejo dessa doença. O objetivo do trabalho foi coletar isolados de C. fimbriata para a construção
de uma micoteca e avaliar o crescimento inicial de genótipos de teca inoculados com C. fimbriata. Para a construção
da micoteca, foram coletadas amostras de plantas com sintomas de murcha-de-Ceratocystis de regiões produtoras
de teca dos estados de Mato Grosso e Pará. O patógeno foi isolado utilizando-se isca de cenoura e, após a obtenção
de cultura pura, cada amostra foi identificada, catalogada, armazenada em Castellani e colocadas em geladeira a ±
5º C. Em seguida, um isolado de C. fimbriata, disponível na micoteca em construção, foi utilizado para inocular sete 7
genótipos comerciais de teca. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação em delineamento em blocos
casualizados, com sete tratamento (genótipos), três repetições e três plantas por parcela. Na inoculação, discos de
meio de BDA contendo micélio do patógeno foram depositados sobre um ferimento realizado na altura do colo.
Após a inclusão, o ferimento foi recoberto por algodão embebecido em água destilada esterilizada e protegido por
filme plástico (PVC). As medições de altura das plantas iniciaram sete dias após a inoculação (DAI) e se estenderam
até 40 DAI, com intervalo de sete dias entre as avaliações. Os dados das alturas das plantas foram utilizados para o
cálculo de Área Abaixo da Curva de Crescimento de cada genótipo (AACC). Em seguida foi feito a análise de variância,
testando-se a significância pelo teste F e, as médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5%. Todas as análises
foram feitas utilizando-se o programa Genes. A partir de 380 amostras coletadas de plantas com sintomas de
murcha-de-Ceratocystis conseguiu-se isolar e preservar 60 isolados, sendo eficiência de 15,78%. Houve diferença
significativa entre os genótipos de teca avaliados quanto a AACCG. O genótipo UNEMAT2 apresentou melhor
crescimento inicial, comparado aos genótipos que apresentaram menor crescimento inicial, que foram UNEMAT7 e
UNEMAT5. Os resultados obtidos darão suporte para futuros estudos visando resistência de teca a C. fimbriata.

Palavras-chave: Tectona grandis; Murcha-do-Ceratocystis; AACC


Apoio: UNEMAT

Lizandra Paesa no Lara; Carlos A lberto Cunha Oliveira; Guilher me Muraro; Ja naina Barros de Jes us; Gustavo Paiva Bar bosa; Jess ica Pinheiro Sa ntos; Ly ndenice Gabryelle Ro ndon Martins; Kelly Lana Araujo;

768
Área Resistência aos Patógenos

Dominant and monogenic control of Fusarium oxysporum f. sp. lactucae race 1 resistance in lettuce
(Herança da resistência à murcha causada por Fusarium oxysporum f. sp. lactucae raça 1 em alface crespa)

Cabral, C. S. 1; Fonseca, M. E. N. 2; Oliveira, V. R. 3; Reis, A. 4,5; Boiteux, L. S. . 1Unidesc-Centro


Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste; 2Embrapa Hortaliças; 3Embrapa Hortaliças; 4Embrapa
Hortaliças; 5Embrapa Hortaliças. Email: clea.86@gmail.com.

Fusarium oxysporum f. sp. lactucae (FOLac) is responsible for significant economic losses across major lettuce-
producing regions around the world. Thus far, only FOLac race 1 isolates have been reported associated with
Fusarium wilt outbreaks in Brazil. The most sustainable strategy for disease control is the pyramidization of race-
specific resistance factors in lettuce cultivars. The loose-leafy cultivar ‘Vanda’ was found as one of the most
promising sources of resistance to FOLac race 1. The genetic basis of this resistance was determined by analyzing the
reaction to this pathogen of segregating populations derived from the cross ‘Gisele’ (susceptible) ‘Vanda’ (pollen
donor). A single molecular marker-genotyped F1 hybrid plant was selfed and individual plants of a segregating F2
population as well as 63 families F2:F3 were inoculated with a FOLac race 1 isolate by using the root-dipping method
(106conidia/ml). Our results confirmed the high levels of resistance of ‘Vanda’ even under very harsh experimental
conditions. Overall, the reaction of the F1 plants and the segregating patterns of the F2 population (n = 82) and of the
F2:F3 families (n = 838plants) fit a single dominant gene/locus model. However, the phenotypic expression of
resistance might suffer effects of additional genetic factor(s) (e.g., locus dosage, minor modifying genes, and
incomplete penetrance). Notwithstanding, the high levels of FOLac race 1 resistance and its relatively simple genetic
control makes ‘Vanda’ a major germplasm source for lettuce-breeding programs aiming to incorporate this trait in a
wide array of elite lines from distinct varietal groups

Palavras-chave: genetic control; Fusarium wilt; Inheritance


Apoio: Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa-NIP_Unidesc: Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste.

Cléia Sa ntos Ca bral; Maria Est her de Noronha Fo nseca; Valter R. Oliveira; Ailto n Reis; Leonar do Silv a Boiteux;

769
Área: Virologia

Molecular identification and biological characterization of virus in lima bean (Identificação molecular e
caracterização biológica de vírus em feijão-fava)

L.S.A, M. 1; I.A, O. 1; H.J, P. 1; J.E.A, B. J. 1. 1Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal do Piauí -


UFPI. Email: andradelayla06@gmail.com.

Lima bean (Phaseolus lunatus L.) is one of the main legumes grown in the tropical region, besides being an important
food source for the Northeast of Brazil. Viruses are limiting factors for bean production causing damage that can
reduce productivity. The objective of this study was to identify the natural occurrence of viruses with RNA genomes
in bean fields in the states of Piauí and Ceará. Fifty-five leaf samples of lima beans with mosaic and foliar
deformation symptoms were collected in the states of Piauí and Ceará during the growing season of 2017 and 2018.
RT-PCR was performed with specific oligonucleotides for Cucumber mosaic virus (CMV) and Cowpea mild mottle virus
(CPMMV) and degenerate oligonucleotides for potyviruses and as comoviruses. The edited sequences were
compared to those deposited in GenBank. Phylogenetic trees were generated using the maximum likelihood
method. Four species of virus were found naturally infecting fava beans: Cucumber mosaic virus (CMV), Cowpea
aphid-borne mosaic virus (CABMV), Cowpea severe mosaic virus (CPSMV) and Cowpea mild mottle virus (CPMMV) of
simple infection of 21.81% for CMV, 47.27% for CABMV, 1.81% for CPSMV and 52.72% for CPMMV, respectively.
Rates of double infections were observed between CMV and CABMV (3.63%), CMV and CPMMV (16.3%), CABMV
and CPMMV (12.7%), and multiple infection between CMV, CABMV and CPMMV of 1.8%. Comparison of the
nucleotide (nt) sequences of 11 CMV isolates revealed 96 to 100% identity to each other, and 94 to 99% with
Subgroup I reference isolates and 80 to 81% to the Subgroup II isolates. All CMV isolates grouped with reference
isolates of Subgroup IA with 93% bootstrap. The 16 CABMV isolates have nt sequence identity with GenBank isolates
ranging from 90 to 95% and 96 to 97%, respectively. When compared to each other, the isolates showed high nt
sequence identity of 81 to 100% and amino acid identity of 92 to 100%. The CABMV isolates grouped with Brazilian,
African and Indian isolates, with 100% bootstrap. Only one sample of fava beans presented infection with CPSMV.
This sample showed a greater identity (92% nt and 88% aa) with the isolate CPSMV PY2, obtained from sesame in
Paraguay. These results confirm the natural occurrence of CMV, CABMV, CPSMV and CPMMV in lima bean plants in
the states of Piauí and Ceará. It is the first report of CPSMV and CPMMV in lima bean in the world.

Palavras-chave: CPMMV; CPSMV; Phaseolus lunatus


Apoio: CNPq

Medeiros, L.s. a; Oliveira, I.a; Pereira, H.j; Beserra Jr, J.e.a;

770
Área Virologia

Occurrence of a mild strain of Papaya ringspot virus (PRSV) in Ecuador: a beneficial unintended
consequence of intensive roguing?

Salguero, A. X. M. 1; Franco, J. F. C. 2; Mollov, D. 3; Avila, D. F. Q. 1,2. 1Facultad de Ciencias de la Vida,


Escuela Superior Politécnica del Litoral; 2Centro de Investigaciones Biotecnológicas del Ecuador, Escuela
Superior Politécnica del Litoral; 3National Germplasm Resources Laboratory, USDA-ARS, Beltsville.
Email: diego.quito.avila@gmail.com.

Papaya ringspot virus (PRSV), a member of the genus Potyvirus, is the world’s most economically important
pathogen of papaya. Infected papaya plants show a range of symptoms including leaf distortion, oily-spots on stems
and ring spots on the fruits, resulting ultimately in poor fruit quality and plant death. The use of transgenic resistant
varieties has proven the only effective method to control this pathogen in countries where this technology is
allowed. In Ecuador, roguing —the removal of diseased plants to reduce the spread of viruses in the field — has
been used intensively by papaya growers for decades. In 2018, during routine virus scouting, asymptomatic papaya
plants (‘Sunrise’) were observed next to severely affected ones in fields where roguing was no longer done. Virus
testing confirmed the presence of PRSV in those asymptomatic plants. The virus was mechanically inoculated onto
healthy papaya seedlings ‘Sunrise’ and ‘Tainung’ under greenhouse conditions. Inoculated plants tested positive for
PRSV 30 days post-inoculation without exhibiting typical PRSV symptoms. Instead, leaves in both cultivars displayed
mild, silvery-like mottle symptoms. The complete genome sequence of the new PRSV strain consisted of 10,320 nt,
showing an identity of 96% to its closest relative —a severe PRSV isolate from the same field. Primers developed to
specifically detect the mild strain of PRSV revealed that the virus is commonly found in commercial fields in plants
exhibiting mild symptoms. Epidemiological data supporting the hypothesis that intensive roguing is positively
selecting mild-symptomless strains of PRSV; and the potential cross-protection effect induced by these naturally
occurring mild strains, will be discussed.

Palavras-chave: PRSV; mild-strain; papaya


Apoio: Centro de Investigaciones Biotecnológicas del Ecuador

Andres X. Medina Sa lg uero; Jua n Francisco C ornejo Franco; Dimitre Mollov; Diego F. Q uito Avila;

771
Área Virologia

Occurrence of a mild strain of Papaya ringspot virus (PRSV) in Ecuador: a beneficial unintended
consequence of intensive roguing?

Salguero, A. X. M. 1; Franco, J. F. C. 2; Mollov, D. 3; Avila, D. F. Q. 1. 1Facultad de Ciencias de la Vida,


Escuela Superior Politécnica del Litoral; 2Centro de Investigaciones Biotecnológicas del Ecuador, Escuela
Superior Politécnica del Litoral; 3National Germplasm Resources Laboratory, USDA-ARS, Beltsville.
Email: diego.quito.avila@gmail.com.

Papaya ringspot virus (PRSV), a member of the genus Potyvirus, is the world’s most economically important
pathogen of papaya. Infected papaya plants show a range of symptoms including leaf distortion, oily-spots on stems
and ring spots on the fruits, resulting ultimately in poor fruit quality and plant death. The use of transgenic resistant
varieties has proven the only effective method to control this pathogen in countries where this technology is
allowed. In Ecuador, roguing —the removal of diseased plants to reduce the spread of viruses in the field — has
been used intensively by papaya growers for decades. In 2018, during routine virus scouting, asymptomatic papaya
plants (‘Sunrise’) were observed next to severely affected ones in fields where roguing was no longer done. Virus
testing confirmed the presence of PRSV in those asymptomatic plants. The virus was mechanically inoculated onto
healthy papaya seedlings ‘Sunrise’ and ‘Tainung’ under greenhouse conditions. Inoculated plants tested positive for
PRSV 30 days post-inoculation without exhibiting typical PRSV symptoms. Instead, leaves in both cultivars displayed
mild, silvery-like mottle symptoms. The complete genome sequence of the new PRSV strain consisted of 10,320 nt,
showing an identity of 96% to its closest relative —a severe PRSV isolate from the same field. Primers developed to
specifically detect the mild strain of PRSV revealed that the virus is commonly found in commercial fields in plants
exhibiting mild symptoms. Epidemiological data supporting the hypothesis that intensive roguing is positively
selecting mild-symptomless strains of PRSV; and the potential cross-protection effect induced by these naturally
occurring mild strains, will be discussed.

Palavras-chave: PRSV; mild-strain; papaya


Apoio: Centro Investigaciones Biotecnologicas del Ecuador

Andres X. Medina Sa lg uero; Jua n Francisco C ornejo Franco; Dimitre Mollov; Diego F. Q uito Avila;

772
Área Virologia

Relação entre doses de nitrogênio e a ocorrência do Maize rayado fino virus (MRFV) em plantas de
milho

Sartorio, W. G. 1; Mardgan, L. 1; silva, T. C. 1; Anjos, B. B. 1; Dalvi, L. P. 1; Junior, H. J. G. S. 1; Xavier, A.


S. 1; Moraes, W. B. 1. 1Centro de Ciências Agrárias e Engenharias, Universidade Federal do Espírito Santo.
Email: w.elitongs@hotmail.com.

O milho (ZeamaysL.) é um dos principais cereais cultivados no mundo e amplamente produzido no Brasil. A
adubação balanceada, principalmente nitrogenada é muito importante para o desenvolvimento das plantas. O
patógeno Maize rayado fino virus (MRFV) é o agente etiológico de uma virose de grande importância para a cultura
do milho, causando danos de até 30%.Objetivou-se com este trabalho verificar a relação entre doses de nitrogênio e
a ocorrência do MRFV em plantas de milho. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco
repetições e cinco tratamentos (T1: sem uréia (N), T2: N10g/cova, T3: N20 g/cova, T4: N30g/cova, T5: N40g/cova),
sendo cada parcela experimental composta por 300 plantas. Foi utilizado o híbrido Refúgio max 3700 RR2. As
adubações foram realizadas durante os estádios V3 e V6 da cultura. Para avaliar a ocorrência do MRFV, foram
quantificadas as plantas com sintomas para o cálculo da incidência. Foram realizadas cinco avaliações aos 60, 67, 74,
81 e 88 dias após o plantio.Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias, comparadas pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade. A incidência de plantas com sintomas do MRFV ao final dos 88 dias após o
plantio foi de 23,70; 27,30; 32,00; 32,00 e 27,70%, para os tratamentos T1, T2, T3, T4 e T5, respectivamente. Com
base nos resultados obtidos, pode-se concluir que não houve diferença significativa entre as doses de nitrogênio
testadas com a ocorrência do MRFV.

Palavras-chave: Adubação; Intensidade da doença; epidemiologia


Apoio: CCAE, UFES, LEMP, LAVIB, NUDEMAFI

Weliton Geraldo Sartorio; Leonar do Mardg an; Tulio Coelho Silva; Breno Benvindo dos Anjos; Leandro Pin Da lvi; Hugo José Gonçalves do Sa ntos J unior; André da Silva Xavier; Willian Buc ker Moraes;

773
Área Virologia

Molecular and biological characterization of an isolate of groundnut ringspot virus infecting scarlet
eggplant in Brazil (Caracterização molecular e biológica de um isolado de groundnut ringspot virus
infectando jiló no Brasil)

Ribeiro-Junior, M. R. 1; Cruciol, G. C. D. 1; Moura, M. F. 1; Souza, E. P. 1; Marchi, B. R. 1; Pavan, M. A. 1;


Krause-Sakate, R. 1. 1São Paulo State University (Unesp), School of Agriculture, Botucatu. Email:
marcosrrjr@gmail.com.

During the summer of 2018, the tospovirus groundnut ringspot virus was found infecting plants of scarlet eggplant
(Solanum aethiopicum, Solanaceae family). Leaves and fruits showing necrosis and concentric ringspot were
collected and submitted to molecular and biological analyses. Total RNA was extracted followed by RT-PCR reaction
using the degenerate primers BR60 (5' AGA GCA ATC GTG TCA 3') and BR65 (5' ATC AAG CCT TCT GAA AGT CAT 3'),
that amplify approximately 453 bp of the nucleocapsid gene. The fragment obtained showed 99% nucleotide identity
with groundnut ringspot virus - GRSV (GenBank accession No. AY380780.1). In order to obtain the complete
sequence of the nucleocapsid gene, a reverse specific primer GRSVJ1 (5' GTA GTG GTC CAT AGC AAT GC 3') was
designed and used with BR60. The obtained fragment (800 bp) showed 99% nucleotide sequence identity with GRSV
(KY400110.1). Infected leaves were used for sap transmission in Solanaceae family hosts. Solanum melongena cv.
Napolitana, S. melongena cv. Napoli, S. melongena cv. Roma, S. aethiopicum cv. Morro Grande, S. aethiopicum cv.
Comprido Verde Claro, Datura stramonium, S. lycopersicum hybrid Mariana, Nicotiana tabacum “TNN”, N. tabacum
cv. Virginia, Capsicum annuum hybrid Magali R and S americanum, were infected by the virus. To our knowledge,
scarlet eggplant is a new GRSV host in Brazil, and all tested solanaceae were infected and can be a source of
inoculum for the virus in the field.

Palavras-chave: Plant virus; Solanaceae; Tospovirus


Apoio: MRRJ is a recipient of a CNPq PhD fellowship (Grant number: 140130/2019-5). RKS and MAP hold CNPq
research fellowships. "This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001".

Marcos Roberto Ribeiro-junior; Giova na Carolina Doura do Cr uciol; Mô nika Fecury Mo ura; Eduar do Pereira de So uza; Bruno Ross ito de Marchi; Marcelo Age nor Pava n; Renate Kra use-sa kate;

774
Área Virologia

Reavaliação das espécies do ácaro tenuipalpídeo Brevipalpus, vetores de vírus de plantas (A


revaluation of species of the tenuipalpid mite Brevipalpus, vectoring plant viruses)

Tassi, A. D. 1; Saito, M. S. G. 1; Nunes, M. A. 2; Novelli, V. M. 2; Freitas-Astua, J. 3; Kitajima, E. W. 1.


1
Esalq/USP; 2Centro de Citricultura Sylvio Moreira, IAC; 3Instituto Biológico de São Paulo. Email:
ewkitaji@usp.br.

Até recentemente apenas três espécies de ácaros Brevipalpus eram tidas como vetoras de vírus de plantas,
respectivamente B. phoenicis (CiLV-C, CoRSV, PfGSV e SvRSV), B. obovatus (CiLV-N0 e SvRSV) e B. californicus (OFV e
CiLV-N0). Contudo houve nos últimos anos alterações significativas na taxonomia destes ácaros em função da
utilização de novos parâmetros morfológicos e marcadores moleculares. Assim, B. phoenicis sensu lato foi
desmembrado em pelo menos oito espécies, e o “grupo” B. californicus sensu lato está em vias de comportar várias
espécies. Tornou-se necessária, desta maneira, uma reavaliação das espécies que atuam como vetoras, incluindo-se
novas espécies destes vírus identificados e caracterizados nos últimos anos. Estes trabalhos indicaram que: B.
yothersi transmite CiLV-C, CiLV-C2, PfGSV ClCSV e CoRSV; B. papayensis CoRSV e experimentalmente transmitiu
também CiLV-C; CiLV-N é transmitido por B. phoenicis senso strictu; CiCSV descrito no Piaui seria transmitido por um
morfotipo de B. yothersi. B. obovatus é vetora do SvRSV CeRSV e CiLV-N0 (leprose dos citrus da Florida). B.
californicus foi reconhecida como vetora do OFV, CiLV-N0 e também de um isolado do OFV (OFV-Citrus) que causa
leprose em citros no México e Colômbia. Recentemente constatou-se leprose causada por OFV mais próximo aos de
orquídea do que os de citros, na Africa do Sul, também transmitido por B. californicus. Verificou-se durante estes
trabalhos que é regra geral plantas, quando infestadas por ácaros Brevipalpus, o estão com duas ou mais populações
de espécies diferentes, o que dificulta os estudos de caracterização dos vetores.

Palavras-chave: Brevipalpus spp.; Cilevirus; Dichorhavirus


Apoio: Fapesp (2014/08458-9)

Aline Da niele Tass i; Mariana Shizue Gouveia Saito; Maria A ndreia N unes; Valdenice Moreira Novelli; J ulia na Freitas-astúa; Elliot Wata na be Kitajima;

775
Área Virologia

Levantamento de vírus de plantas no Estado do Acre(A survey on plant viruses present in the state of
Acre, Brazil)

Siviero, A. 1; Mattar, E. P. L. 2; Camelo-Garcia, V. 3; Ramos-Gonzalez, P. L. 4; Chabi-Jesus, C. 4; Sande, O.


F. L. 5; Zerbini, F. M. 5; Kitajima, E. W. 3. 1Embrapa Acre; 2Centro Multidisciplinar, Universidade Federal
do Acre, campus Cruzeiro do Sul; 3Dept.Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior de Agricultura Luiz
de Queiroz, USP; 4Setor de Bioquímica Fitopatológica, Instituto Biológico de São Paulo;
5
Dept.Fitopatologia/Bioagro, Universidade Federal de Viçosa. Email: ewkitaji@usp.br.

São escassas as informações sobre vírus presentes naturalmente infetando plantas cultivadas ou não, no Estado do
Acre. A fim de complementar estas parcas informações, foi realizada uma viagem de levantamento de viroses nos
municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Guajará e arredores (Pè da Terra, AC, Badejo do Meio, AM), Rio Branco
e Xapurí, como parte do Programa Biota da Fapesp, em Outubro, 2018. Após inspeção de campo e coleta de
amostras, estas foram processadas na ESALQ, IB e UFV para análises morfológicas, ensaios biológicos e moleculares,
para identificação de possíveis vírus. Confirmaram-se a presença dos seguintes vírus: (a) em Mâncio Lima,
mosqueado amarelo do pimentão (Pepper yellow mosaic virus- PepYMV) em pimentão e pimenta-de-cheiro exibindo
sintomas de mosaico e mosqueado; mosaico severo do caupi (Cowpea severe mosaic virus- CPSMV) em caupi com
mosaico bolhoso; (b) Cleome leaf crumple virus (ClLCrV) em Cleome affinis com mosaico amarelo EM Rio Branco;
possível dichorhavírus em alamanda com manchas anelares; mosqueado clorótico do caupi (Cowpea chlorotic mottle
virus- CCMV) em amendoim forrageiro Arachis pintoi, com sintomas de mosaico; (c) Sida mosaic Bolivia virus 2
(SiMBV2) em Sida sp., com mosaico em Xapurí, sendo este o primeiro relato deste vírus em território brasileiro;
pinta verde do maracujá (Passion fruit green spot virus- PfGSV) em hibisco com manchas verdes em folhas
senescentes em Xapurí. Assim, neste rápido levantamento, feito cooperativamente, foram identificados sete vírus,
um deles pela primeira vez no país. Há necessidade de levantamentos adicionais para mapear, com mais detalhes,
vírus de plantas presentes no Estado do Acre, ter sua importância econômica estimada e organizar estratégias de
controle quando necessárias

Palavras-chave: viroses de plantas na Amazonia; Acre; levantamento


Apoio: Apoio: FAPESP 2014/08458-9 e 2017/18910-4

Ama uri Siviero; Eduardo P acca Luna Mattar; Viviana C a melo-garcia; Pedro Luis Ra mos-go nzále z; Ca mila Cha bi-jesus; Osv aldo Francisco Lino Sa nde; Fra ncisco Murilo Zerbini; Elliot W atana be Kitajima;

776
Área Virologia

Detection and genome characterization of a new Genomoviridae species associated with native
Brazilian tree seedlings. (Detecção e caracterização genômica de uma nova espécie de genomoviridae
associada a mudas de árvores nativas do Brasil.)

Pereira , A. V. 1; M., N. F. B. 1; D., O. J. 1; Melo, F. L. 1; Boiteux , L. S. 2; Carvalho , R. C. P. 1.


1
Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília-
DF; 2Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças - CNPH (Embrapa Hortaliças), Brasília-DF. Email:
pereira.amandav@gmail.com.

Brazil has the second largest area covered with natural forest vegetation in the world. Direct and indirect economic
exploitation of forests is a source of revenue for rural populations of the country. The most common native forest
species in the Brazilian flora are found in the botanic families Fabaceae, Myrtaceae, Bignoniaceae, and Lauraceae.
Members of these families can be affected by several pathogens, among them, viruses. Thus, the main objective of
the present work was to study viruses associated with native Brazilian tree species via Next Generation Sequencing
(NGS). For this, DNA and RCA (Rolling Circle Amplification) samples were obtained from 60 seedlings belonging to 27
species and 14 families. Leaf samples were collected at Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
(NOVACAP) nursery II and they composed a single pool that was sequenced via Illumina HiSeq. Bioinformatics
analyses of approximately 35,035 contigs were performed in the CLC Main Workbench program. BLASTn analyses
indicated that one contig named as C-10 (with 2,358 nt) displayed identity of 56% with Pacific flying fox faeces
associated circular DNA virus-15 and 67% identity with Sewage associated circular DNA virus-1; both of them
classified in the Genomoviridae family. Overlap primers were used for individual virus detection based on the NGS
contig consensus, using as positive control the sequenced pool. The samples Erythrina mulungu (Fabaceae) and
Cecropia hololeuca (Urticaceae) were positive for the virus related to C-10. Overlap primers were synthetized aiming
to recover the complete genome. The PCR amplicons were cloned in pGEM-T-easy and Sanger sequenced using the
vector’s internal primers. The full-sequences of each clone were recovered and they were identical to the ones
obtained by NGS. The virus showed circular single-stranded genome with 2,358 nt, ambisense genome encoding CP
(virion sense), REP (complementary sense) and a nonanucleotide sequence (TAATATTAA). The low genetic identity of
the C-10 genome with the ones of the current members of the Genomoviridae family suggests that it may represent
either a new species or even a new genus within Genomoviridae. More extensive pathogenicity assays will be carried
out involving the inoculation of E. mulungu, C. hololeuca as well as other plant species with the obtained C-10 clones
in order to study their infectious ability and the potential host range of this new virus.

Palavras-chave: forest tree; Gemycircularvirus; Illumina Hiseq


Apoio: FAPDF (Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal), CAPES, CNPq e UnB (Universidade de Brasília).

Ama nda Vieira Pereira ; Nery, F. B. M.; Oliveira, J. D .; Fernando L. Melo; Leo nardo Silva Boite ux ; Rita de Cássia Pereira Carvalho ;

777
Área Virologia

Virome of species with single-stranded circular genomes associated with leaf samples of native tree
plants from Brazil (Viroma de espécies com genoma de DNA fita simples e circular associadas com
amostras foliares de plantas arbóreas nativas do Brasil)

Pereira , A. V. 1; M., N. F. B. 1; D., O. J. 1; Melo , F. L. 1; Boiteux , L. S. 2; Carvalho , R. C. P. 1.


1
Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília-
DF; 2Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças - CNPH (Embrapa Hortaliças), Brasília-DF. Email:
pereira.amandav@gmail.com.

In Brazil, several native tree species are cultivated under public and private nurseries aiming to generate seedlings
that can be used for remediation and conservation of natural environments as well as for urban gardens and public
areas. In Brasília–DF, the NOVACAP nursery (Viveiro II da Companhia Urbanizadora da Nova Capital) is capable of
producing ≈ 300,000 seedlings per year. The tree species multiplied by the NOVACAP nursery may be affected by
several yet uncharacterized viral pathogens. The availability of such large-scale nursery provides a unique
opportunity to employ high-throughput sequencing in order to explore this potential diversity of native tree-
infecting viruses. Therefore, the main objective of the present work was to identify viruses associated with a wide
array of native tree seedlings. Sixty leaf samples with virus-like symptoms were collected from 27 botanical species.
DNA extraction was carried out from each individual sample and they were subsequently enriched with DNA circular
molecules via RCA (Rolling Circle Amplification). These RCA samples were sequenced via Illumina HisSeq.
Bioinformatics analyses were performed employing the program CLC Main Workbench. Assembled sequences
originated 23,481.620 reads, which were trimmed and de novo assembly was performed for obtain 35,035 contigs,
which were exported to Geneious (version V.11.1.5) and compared against GenBank database using BlastX and
BlastN programs. The reads were mapped and assembled de novo in Geneious assembler, Contigs ends were then
circularized and complete genome were assembled. To validate these results, PCR was performed using abutting and
overlap primers to identified ssDNA. The obtained amplicons were sequenced by Sanger. The analyses revealed the
presence of sequences matching with viral species of the Circoviridae family in samples of the botanic families
Anacardiaceae (1), Fabaceae (4), Malvaceae (1), Bignoneaceae (1) and Myrtaceae (1). Sequences matching with
members of the Genomoviridae family were also found in Fabaceae (3), Anacardiaceae (1), Bignoniaceae (1),
Lecythidaceae (1), Melastomataceae (1), and Urticaceae (1). These results demonstrated a widespread presence of
viruses with circular ssDNA genomes associated with different plants of the native Brazilian flora. More studies are
needed to understand the level of interaction of these viruses and this wide array of plant species.

Palavras-chave: forest tree; Illumina Hiseq; virome


Apoio: FAPDF (Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal), CAPES, CNPq e UnB (Universidade de Brasília).

Ama nda Vieira Pereira ; Nery, F. B. M.; Oliveira, J. D .; Fernando L. Melo ; Leonar do Silva Boite ux ; Rita de Cássia Pereira Carvalho ;

778
Área Virologia

Experimental transmission tests suggest that polyphagous aphids are more efficient in the spread of
the turnip mosaic virus(Testes de transmissão experimental sugerem que afídeos polífagos são mais
eficientes na disseminação do turnip mosaic virus)

RODRIGUES, L. K. 1; OLIVEIRA, A. M. D. 1; CHAVES, A. L. R. 1; EIRAS, M. 1. 1Laboratório de


Fitovirologia e Fisiopatologia, Centro de Pesquisa de Sanidade Vegetal, Instituto Biológico, São Paulo, SP,
Brasil. Email: eiras@biologico.sp.gov.br.

Turnip mosaic virus (TuMV) is transmitted by aphids in a non-persistent manner, which does not require these
insects colonize plants to transmit the virus. Specialized and generalist aphids are able to introduce TuMV into new
areas (primary transmission) as well as to spread it within these areas (secondary transmission). This work aimed to
simulate primary and secondary transmission efficiencies of a Brazilian TuMV isolate (Genbank: MK241973) by two
polyphagous/generalist aphid species (Myzus persicae and Aphis fabae) and one monophagous/specialist species
(Brevicoryne brassicae). Experimental transmission tests were carried out using a single aphid per plant (transmission
efficiency) or five aphids per plant, with acquisition and inoculation access periods of 5 min. Primary transmission
tests were carried out from wild radish (Raphanus raphanistrum) to mustard (Brassica rapa). Secondary transmission
tests were carried out from mustard to mustard in addition to mustard to wild radish and from wild radish to wild
radish. The experiments had three replicates and seven plants per replicate. The source of inoculum consisted of
mustard or wild radish plants previously inoculated with the TuMV isolate. All infections were confirmed by DAS-
ELISA. In the simulation of primary transmission from wild radish to mustard, M. persicae was more efficient (19.4%),
followed by B. brassicae (4.7%) and A. fabae (null). In the secondary transmission simulation, A. fabae was the most
efficient (23.8%), followed by M. persicae (9.5%), while B. brassicae was not able to transmit TuMV. When
comparing the tests with five aphids per plant, simulating secondary transmission, A. fabae was the most efficient
(61.9%), followed by M. persicae (42.8%) and B. brassicae (22.6%). In the transmissions from mustard to wild radish,
M. persicae was more efficient (14.4%), followed by B. brassicae and A. fabae (9.5%), while the efficiency from wild
radish to wild radish was low (4.7%) for all aphid species. It was inferred that B. brassicae at low population rates,
may not be efficient in the primary and secondary transmission of TuMV. Myzus persicae, despite being a
polyphagous/generalist, which colonizes species of Brassica and Raphanus, is closely related to the primary
infection. Aphis fabae, polyphagous/generalist that does not colonize brassicas, was more efficient in the secondary
transmission, suggesting that this aphid should play an important role in the virus epidemiology.

Palavras-chave: Brassicaceae; Potyvirus; Vetores


Apoio: FAPESP (Proc. 2014/22594-2; Proc. 2018/17287-4), CAPES (código de financiamento 001) e CNPq (proc.
303568/2018-6)

Leila ne Kara m Ro drig ues; Agatha Mota de Oliveira; Ale xa ndre Levi Ro drig ues Cha ves; Marcelo Eiras;

779
Área Virologia

Susceptibilidade natural de algumas hospedeiras do Tomato chlorosis virus e preferência para


oviposição de Bemisia tabaci MEAM1

Farina, A. E. 1; Rezende, J. A. M. 1. 1Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"- - Universidade de


São Paulo. Email: arnaldo.esquivel@usp.br.

O amarelão do tomateiro, causado pelo crinivirus Tomato chlorosis virus (ToCV), está entre as principais doenças
virais encontradas atualmente nos campos de tomateiros e algumas outras solanáceas cultivadas no Brasil. O ToCV é
transmitido por Bemisia tabaci MEAM1 de maneira semi-persistente. Para essa doença não há variedades
resistentes no mercado e o controle químico do vetor, amplamente utilizado, não é eficaz quando existe um influxo
constante de insetos virulíferos na lavoura, já que o inseto é capaz de transmitir o vírus antes de ser morto pelo
inseticida. Assim, melhor conhecimento das fontes de inóculo do vírus no campo e sua capacidade em hospedar o
vetor é vital para auxiliar no manejo da doença. O objetivo desse trabalho foi avaliar a taxa de infecção natural de
plantas de algumas espécies daninhas e cultivadas com o ToCV e as respectivas preferências à oviposição de B.
tabaci MEAM1. Cento e sessenta e duas plantas de tomate infectadas com o ToCV foram plantadas no campo. Em
seguida, 10 plantas sadias de nove espécies sabidamente suscetíveis ao ToCV foram aleatoriamente expostas entre
os tomateiros por 30 dias. A exposição foi repetida mais duas vezes com outras plantas sadias. O experimento foi
realizado nos anos de 2017 e 2018. A detecção do ToCV em todas as plantas foi feita por RT-PCR. As taxas médias de
infecção com o ToCV e o número médio de ovos de B. tabaci MEAM1 por planta/espécie foram as seguintes:
Physalis angulata (71,6% e 11,4), Solanum tuberosum (38,8%, 6,7), S. americanum (35,5%, 14,0), S. lycopersicum
(27,5%, 5,5), Datura stramonium (26,7, 9,7), Nicotiana tabacum (26,7%, 122,3), S. melongela (3,3%, 85,4), Capsicum
annuum (0%, 0,5) e Chenopodium album (0%, 0,5). Esses conhecimentos, associados aquele de que a eficiência da
planta hospedeira como fonte de inóculo para o vetor é variável (Fariña et al. 2019. doi: 10.1094/PDIS-11-18-1941-
RE), poderão auxiliar no manejo da doença por meio da redução de fontes de inóculo no campo.

Palavras-chave: vírus; tomate; mosca branca


Apoio: FAPESP

Arnaldo Esquivel F ariña; J orge Alberto Marques Rezende;

780
Área Virologia

Begomovirus e Crinivirus associados à presença de Bemisia tabaci Mediterranean (MED ou biótipo Q)


em hortaliças no Estado de São Paulo (Begomovirus and Crinvirus associted with the presence of Bemisia
tabaci Mediterraenan (MED or biotype Q) in vegetables in São Paulo State)

Souza, I. M. 1; Bello, V. H. 1; Silva, F. B. 1; Gorayeb, E. S. 1; Pavan, M. A. 1; Sakate, R. K. 1. 1Departamento


de Proteção de Plantas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Faculdade de Ciências
Agronômicas - Botucatu, SP. Email: isabela.morcilodesouza@gmail.com.

Atualmente no Brasil, a espécie de mosca-branca (Bemisia tabaci) de maior importância é a Middle East-Asia Minor 1
(MEAM1, também conhecida como biótipo B). Essa espécie está amplamente distribuída por todo nosso território,
sendo responsável pela transmissão dos vírus como carlavírus, begomovírus e crinivírus. A espécie Mediterranean
(MED, também conhecida como biótipo Q) foi recentemente detectada no Brasil e tem se dispersado pelo país
através do comércio de plantas ornamentais. Um aumento dos problemas de manejo de mosca-branca, associado a
infestações do inseto foi observado nas principais regiões produtoras de pimentão do estado de São Paulo. Amostras
de mosca-branca foram coletadas em diferentes localidades do estado e identificadas pela amplificação parcial do
gene mitocondrial citocromo oxidase I (mtCOI), seguido de sequenciamento. Amostras foliares de tomate, pimentão
e pepino associadas à presença de MED foram analisadas para a presença de begomovírus e crinivírus. Verificou-se
que a B. tabaci MED é atualmente a espécie de mosca-branca predominante em pimentão e pepino no sudeste do
Estado de São Paulo. O Tomato severe rugose virus (ToSRV, begomovírus) foi identificado em pimentão e o Tomato
chlorosis virus (ToCV, crinivírus) em tomateiro em estufas nas quais somente havia a presença da espécie MED. Estes
dados confirmam estudos prévios realizados pelo nosso grupo que B. tabaci MED é um importante vetor destes
vírus. Dessa forma, medidas de manejo devem ser implementadas para prevenir a dispersão e estabelecimento
dessa espécie de mosca-branca, bem como a dispersão de vírus associadas a sua presença em diferentes culturas no
nosso país.

Palavras-chave: Mosca-branca; pimentão; vírus


Apoio: FAPESP (Processo FAPESP 2018/20335-0 e Processo FAPESP 2017/21588-7).

Isabela Morcilo de So uza; Vinicius He nrique Bello; Felipe Barreto da Silva; Eduardo Silva Gorayeb; Marcelo Agenor Pava n; Renate Kra use Sa kate;

781
Área Virologia

First report of cauliflower mosaic virus naturally infecting wild radish in Brazil(Primeiro relato de
infecção natural do cauliflower mosaic virus em nabiça no Brasil)

RODRIGUES, L. K. 1; OLIVEIRA, A. M. D. 1; CHAVES, A. L. R. 1; KITAJIMA, E. W. 2; HARAKAVA,


R. 1; EIRAS, M. 1. 1Laboratório de Fitovirologia e Fisiopatologia, Centro de Pesquisa de Sanidade Vegetal,
Instituto Biológico, São Paulo, SP, Brasil; 2Departamento de Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior
de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP, Brasil. Email:
eiras@biologico.sp.gov.br.

Wild radish (Raphanus raphanistrum, Brassicaceae) is a weed commonly found in brassica fields in Brazil. Cauliflower
mosaic virus (CaMV, genus Caulimovirus, family Caulimoviridae) infects brassicas worldwide and it is transmitted
either mechanically or by aphids in a non-circulative manner. CaMV has isometric particles 50 nm in diameter and
genome consisting of a double-stranded circular DNA of approximately 8,000 bp. In a survey carried out in Brazilian
brassica fields, in 2018, wild radish plants showing leaf mosaic symptoms were collected in the municipalities of
Pinhais, State of Paraná (sample T106) and Pirenópolis, State of Goiás (sample T109). Both samples were submitted
to electron microscopy analysis, mechanical inoculations on a range of plant species, total DNA extraction, PCR with
CaMV-specific primers and sequencing of the amplified products. PCR was performed with primers *forward (5’
AGCAAGCAATCGCATAATC 3’) and reverse (5’ GCTCAAAGATGAACCATGGA 3’)+ which amplify fragments of 361 bp
from part of the movement protein gene (P1). Isometric particles of 50 nm in diameter were observed in leaf-dip
preparations and typical caulimoviruses inclusions (viral factories) and virions were found in the cytoplasm of
infected leaf cells. Both isolates systemically infected cauliflower (Brassica oleracea), mustard (B. rapa), rocket plants
(Eruca sativa) and wild radish. Amplified DNA fragments were purified and sequenced. Sequences obtained
[accession numbers: MK861854 (T106) and MK861855 (T109)] were aligned and compared with other sequences
from Genbank. They shared more than 96% nucleotide and amino acid sequences identity with known CaMV
isolates. In the phylogenetic analyses, both CaMV isolates clustered in a clade with other Brazilian CaMV isolates. In
Brazil, CaMV has been described infecting vegetables such as broccoli, cauliflower, kale (B. oleracea), canola (B.
napus), Chinese cabbage (B. rapa ssp. Pekinensis), hoary-stock (Matthiola incana), watercress (Nasturtium officinale)
and Sinapsis alba (white-mustard). To our knowledge, this is the first report of CaMV infecting wild radish in Brazil.
This weed is often associated with aphids and cultivated brassicas in the producing vegetables fields in Brazil,
providing reservoirs and source of inoculum of CaMV.

Palavras-chave: Brassicaceae; CaMV; Caulimovirus


Apoio: FAPESP [Proc. 2014/22594-2; 2017/18910-4; Proc. 2018/17287-4], CAPES (código de financiamento 001) e
CNPq [Proc. 303568/2018-6]

Leila ne Kara m Ro drig ues; Agatha Mota de Oliveira; Alexa ndre Levi Ro drig ues Cha ves; Elliot Wata na be Kitajima; R icardo Hara ka va; Marcelo Eiras;

782
Área Virologia

Characterization of Tobamoviruses infecting Capsicum spp. in Peru revealed the presence of two new
species (Caracterização de Tobamovirus que infectam Capsicum spp. no Peru revelou a presença de duas
novas espécies)

Velez-Olmedo, J. B. 1,2; Fribourg, C. E. 3; Melo, F. L. 2; Nagata, T. 4; Resende, R. O. 4. 1Departamento de


Ciéncias Agronómicas, Facultad de Ingeniería Agronómica, Universidad Técnica de Manabí, Lodana,
Ecuador; 2Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília, Brasilia DF, Brazil; 3Departamento de
Fitopatologia, Universidad Nacional Agraria, Lima, Peru; 4Dapartamento de Biología Celular, Universidade
de Brasília, Brasilia DF, Brazil. Email: jbvelezolmedo@gmail.com.

Pepper mild mottle virus (PMMoV) is considered the most important tobamovirus infecting Capsicum spp., in Peru.
Biological, serological and molecular studies of 15 isolates obtained from different species of Capsicum genus
showed that they presented distinct features. Biologically the isolates have similar characteristics to those of
PMMoV, however, three of them were different from the others since they are able to infect Nicotiana glauca. Upon
inoculations on indicator plants with L-gene alleles, the isolates were clustered into two groups called pathotype P0
that grouped 7 isolates and pathotype P1,2 corresponding to 8 isolates considered similar to PMMoV. Serologically,
all the isolates reacted positively against two antisera directed to PMMoV (PMMoV-S and PMMoV-Homologous).
Molecularly, the complete genomes of the new tentative tobamoviruses were obtained by NGS. Isolates belonging
to P0 pathotype were clustered in two different groups: The isolates Ch-V, Oxp3 and Vr2, were tentatively named
Escabeche mosaic virus (EsMV) and the isolates Arq2, Ar4, Oxp4 and Piu, were tentatively denoted Hot pepper
mosaic virus (HPeMV). The complete genome sizes of the first and second groups were 6363 nucleotide (nt) and
6383 nt long, respectively. The pairwise comparisons reveal that they are more related to Bell pepper mottle virus
(BPeMV) with identity (nt) of 82.47%/83.71%, respectively and identity (nt) between them were of 83%. Overall, the
characterization of these Peruvian isolates revealed the presence of two new tobamovirus species infecting
Capsicum spp. in Peru.

Palavras-chave: Full genome; Hot pepper; Pathotype


Apoio: Secretaria de Educación Superior, Ciencia, Tecnología e Innovación del Ecuador (Senescyt)

Jefferson B. Vélez-olme do; Cesar E. Fribo urg; Fernando L. Melo; Tatsuya Nagata; Renato O. Rese nde;

783
Área Virologia

First evidence of Iris yellow spot virus in onion fields at the northeast region of Brazil after 25 years
(Primeira evidência do vírus da mancha amarela da íris em campos de cebola na região nordeste do Brasil
após 25 anos)

Cedeno-Loja, P. D. 1; Risco-Mendoza, A. 1; Silva, J. F. 1; Mesquita, J. C. P. 2; Silva, A. M. F. 3; Winter, S. 4;


Blawid, R. 1,7. 1Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia, Brasil; 2Instituto
Agronômico de Pernambuco (IPA), Recife, Brasil; 3Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Centro de
Ciências Agrárias, Alagoas, Brasil; 4Deutsche Sammlung von Mikroorganismen und Zellkulturen (DSMZ),
Plant Virus Department, Germany. Email: cedenoloja-91@hotmail.com.

Iris yellow spot virus (IYSV) belongs to the family Tospoviridae and emerged as the cause of viral diseases infecting
onion seed and bulb crops worldwide. The last detection of IYSV in the northeast region of Brazil occurred 25 years
ago. Since then the virus remained dormant without impacting significantly the yield of onion. Last year the presence
of the virus was confirmed by serological assays from onion tissue collected from fields in the south region of Brazil.
Recently, onion leaves showing typical symptoms of tospoviruses with eye-like lesions on leaves as well as straw-
bleaching were collected from commercial onion fields in the states of Pernambuco and Bahia. Leaves and bulb
samples were submitted to dot-blot nitrocellulose enzyme immunoassays using an anti-IYSV IgG (DSMZ AS-0528) for
specific detection of IYSV. Positive samples were analyzed via RT-PCR using primers J13 and UHP for tospovirus
detection. As result, from 26 samples analyzed four were positive to IYSV either by dot-blot or RT-PCR. Dot-blot
enzyme assays using bulb tissue were negative. Although the presence of IYSV in onion samples was only detected at
low rate, these results provide the first indication of the re-occurrence of IYSV at the northeast region of Brazil after
25 years. Thus, the reported finding is an important information helping growers to control the disease.

Palavras-chave: ris yellow spot virus; Cebola; dot-blot immunoassays


Apoio: CAPES, CNPq

Pedro Dario Cede ño-loja; Alejandro Risco-mendo za; Jéss ica de Freitas Silv a; Julio Carlos P. de Mesquita; Adriano M arcio Freire Silva; Stephan Winter; Rosana Blaw id;

784
Área Virologia

Construction of an agroinfectious clone of begomovirus Bean golden mosaic virus using Gibson
Assembly (Construção de um clone agroinfeccioso do begomovírus Bean golden mosaic virus usando
Gibson Assembly)

Ferro, M. M. M. 1; Sobrinho, R. R. 2; Silva, S. J. C. 1; Oliveira, M. H. C. 1; Lima, M. O. 1; Lima, G. S. A. 1;


Nagata, T. 3; Assuncao, I. P. 1. 1Universidade Federal de Alagoas; 2University of Arizona; 3Universidade de
Brasília. Email: helloacosta1@hotmail.com.

Viruses belonging to the genus Begomovirus (family Geminiviridae) infect cultivated and wild plants in tropical and
subtropical regions, causing serious economic losses. The begomoviruses have circular single-strand DNA genome
encapsidated into quasi-icosahedral particles, being transmitted by whitefly cryptic species into the sibling group
Bemisia tabaci (Homoptera: Aleyrodidae). Therefore, this study aimed to obtain an infectious clone of BGMV, using
the PCR-Gibson Assembly method. For this study, DNA-A and DNA-B genomic components of the begomovirus
BGMV isolate 173 AL (GenBank accession KJ939749 for DNA-A, MH925107 for DNA-B), previously cloned into
pBluescript KS+plasmid vectors were used to construct infectious clones by PCR and Gibson Assembly (GA). Aliquots
of the GA reactions were used to transform Escherichia coli DH10B electrocompetent cells, and binding of the viral
fragments into pJL-89 binary vector was confirmed by enzymatic digestion and sequencing. Plasmid DNA from the
confirmed constructs was used for transformation of Agrobacterium tumefaciens (strain GV3101), and the infectivity
of the clones was tested by agroinoculation in Phaseolus vulgaris 'cv. Pérola'. Total DNA was extracted from leaf
samples (systemically infected) collected at 15- and 30-days post agroinfiltration (dpa), and used as template for viral
detection using specific primers. Common bean seedlings displayed severe yellow mosaic and stunt symptoms 15
dpa with DNA-A and DNA-B of BGMV and both genomic components were detected by PCR. The approach based on
PCR-GA protocol is a fast and useful tool to obtain infectious clones of a circular DNA plant virus.

Palavras-chave: Geminiviridae; Gibson Assembly; infectious clones


Apoio: CAPES; FAPEAL; CNPq.

Mayra Machado de Medeiros Ferro; Roberto Ra mos So brinho; Sara h Jacqueline Cavalca nti da Silv a; Maria Helloá Costa de Oliveira; Mayara Oliveira de Lima; Gaus Silvestre de Andrade Lima; Tatsuy a Nagata; Iraildes Pereira Ass unção;

785
Área Virologia

Genoma completo do Piper yellow mottle virus da pimenta-do-reino no Pará (Genome sequencing of
Piper yellow mottle virus infecting black pepper)

Quadros , A. F. F. 1; Kauffmann , C. M. 2; BOARI , A. D. J. 3; Blawid, R. 4; Nagata, T. 5. 1Universidade


Federal de Viçosa - UFV, Viçosa, MG; 2Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, Belém, PA;
3
Laboratório de Fitopatologia, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA; 4Universidade Federal Rural de
Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 5Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF;. Email:
ayane.quadros@ufv.br.

O Piper yellow mottle virus (PYMoV) pertencente ao gênero Badnavirus, família Caulimoviridae, tem sido encontrado
em alta incidência nas lavouras e jardins clonais de pimenta-do-reino no Brasil. PYMoV é um pararetrovirus
baciliforme (30 nm x 125 nm) composto de DNA de fita dupla e possui quatro Open Reading Frame (ORF). No
mundo, há apenas seis isolados com genoma completo depositado no GenBank, sendo eles oriundos da Índia e
China. Assim, objetivou-se obter o genoma completo do PYMoV por meio do sequenciamento de última geração
(NGS) a partir do pool de DNA amplificado pela técnica do Rolling Circle Amplification (RCA) oriundo de três amostras
foliar infectadas da cultivar Cingapura e uma de cv. Perunkoidi, pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma (BAG)
de pimenta-do-reino da Embrapa. O NGS foi feito no Illumina Hiseq 2500 com 100-base paired-end reads, os reads
organizados usando CLC Genomics Workbench 6.5 (http:www.clcbio.com), e os contigs montados utilizando
Geneious R8.1 (http:www.geneious.com/). Os contigs foram analisados pelo BLASTx e as proteínas pesquisadas
contra a os genomas de referência viral (RefSeq) do GenBank. O genoma do PYMoV paraense possui 7.570 pb e
possui 43,63% de GC. Four ORFs foram identificadas, a ORF1 (135aa) apresentou maior identidade de aminoácido
com os acessos KC808712 e KJ873041 (93%), a ORF2 (154aa) 92% com KC808712; ORF3 (1925aa) 99% com
KC808712 e KJ873041, e o OFR4 (152aa) 100% com KJ873041. O genoma comparado com os acessos de PYMoV
disponíveis no GenBank, sendo quatro oriundos de pimenta-do-reino, uma de Piper betle e outra de P. longum. Ele
apresentou maior identidade com 2 isolados de pimenta-do-reino provenientes da Índia, KJ87304 (98,70%) e
KC808712 (97,71%), e as menores com os da China, MF96373 (83,61%) e MF996374 (81,98%). Comparando o
genoma do PYMoV brasileiro com obtido de P. longum e P. betle, a identidade foi de 88,63% e 90,74%,
respectivamente. Na árvore filogenética do genoma, o isolado de PYMoV paraense agrupou-se com os acessos de
PYMoV oriundos da Índia.

Palavras-chave: Piper nigrum L.; Badnavirus; filogenia

Ayane Ferna nda Ferreira Q uadros ; Caterynne Melo Ka uffma nn ; Alessa ndra de Jes us Boari ; Rosa na Blaw id; Tats uya Nagata;

786
Área Virologia

Detecção de uma nova espécie de Fabavirus em pimenteira-do-reino por sequenciamento de alto


desempenho (Detection of a new Fabavirus in black pepper by next- generation sequencing)

Kauffmann, c. m. 1; Boari, a. j. 2; Kitajima, e. w. 3; Blawid, r. 4; Nagata, t. 5. 1Universidade Federal Rural da


Amazônia, UFRA, Belém, PA; 2Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA; 3Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz - ESALQ/USP, Piracicaba - SP; 4Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE,
Recife, PE; 5Universidade Nacional de Brasília, DF. Email: caterynne.kauffmann@hotmail.com.

No Brasil, o Estado do Pará é o maior produtor de pimenta-do-reino (Piper nigrum L.). Algumas doenças colaboram
com a baixa produtividade da cultura, dentre elas estão as viroses causadas pelo piper yellow mottle virus (PYMoV) e
pelo cucumber mosaic virus (CMV). Após a purificação parcial de um vírus de planta do cultivar Perunkodi de
pimenta-do-reino do Banco de Germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental, verificou-se a presença de partículas
isométricas de cerca de 28 nm de diâmetro. Entretanto, esta planta não foi positiva para o teste de RT-PCR quando
se utilizou primers específicos para o CMV. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar este vírus realizando a
purificação viral parcial, a extração do RNA e sequenciamento de alto desempenho (Next-Generation Sequencing-
NGS). O sequenciamento foi realizado utilizando a plataforma Illumina HiSeq2000 (100pb, paired-end). Os contigs
foram montados com SPAdes e submetidos a análise tBLASTX (Geneious R8.0) usando um banco de genoma viral
(RefSeq, maio de 2019). As análises de aminoácidos mostraram maior identidade com as sequências de espécies
virais pertencentes à gênero Fabavirus da família Secoviridae. Foram observadas as identidades de aminoácido de
cerca de 39% e 21% com a proteína poliproteína dos RNA1 e RNA2 do Prunus virus F, respectivamente. Um par de
primers desenhado a partir da sequência do RNA1 confirmou a presença do vírus na planta do cv. Perunkoidi. A
baixa identidade de sequência de aminoácido indica a existência de uma nova espécie viral infectando a pimenteira-
do-reino.

Palavras-chave: Piper nigrum L.; Virose; Perunkoidi


Apoio: Fapesp 2017/18910-4

Caterynne Melo Ka uffmann; Alessa ndra de Jes us Boari; Elliot Wata nabe Kitajima; Ros ana Blaw id; Tats uya Nag ata;

787
Área Virologia

Otimização da detecção do DNA-REP da família Nanoviridae em coqueiro com atrofia da coroa do


coqueiro (Optimization of DNA-REP detection of the Nanoviridae family in coconut palm with coconut
crown atrophy)

Kauffmann, c. m. 1; Boari, a. j. 2; Gavinho, b. e. s. 1; Lins, p. m. p. 3; Warwick, d. 4; Ferreira, j. m. s. 4;


Blawid, r. 5; Nagata, t. 6. 1Universidade Federal Rural da Amazônia, UFRA, Belém, PA; 2Embrapa
Amazônia Oriental, Belém, PA; 3Sococo S/A, Ananindeua, PA; 4Embrapa Tabuleiros dos Costeiros,
Aracaju, SE; 5Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 6Universidade Nacional de
Brasília, DF. Email: caterynne.kauffmann@hotmail.com.

A produção de coco (Cocos nucifera L.) na região norte e nordeste é de fundamental importância econômica para o
Brasil, sendo o quarto maior produtor do mundo. No entanto, a partir da técnica de sequenciamento de alto
desempenho (Next-Generation Sequencing-NGS) foi detectado o DNA-REP de um vírus pertencente à família
Nanoviridae em coqueiros do Estado do Pará. Assim, o objetivo desse trabalho foi desenvolver uma metodologia
para detecção do vírus em plantios doentes do Pará e estados do Nordeste. Cinco pares primers desenhados a partir
da sequência do DNA-REP foram testados contra cinquenta amostras provenientes dos estados do Pará,
Pernambuco, Bahia e Paraíba com e sem sintoma de atrofia da coroa do coqueiro (ACC). Realizou-se a extração do
DNA, e em seguida fez-se o PCR. Não houve amplificação de DNA provavelmente devido à baixa concentração do
vírus que é restrito ao floema. Assim, inicialmente foi realizada a reação de Rolling Circle Amplification (RCA) com
intuito de aumentar a concentração do DNA circular do vírus de acordo com as orientações do fabricante (GE
Healthcare), seguido do PCR testando cinco pares de primers. Após a diluição do DNA (1:10) obtido por RCA, as
cinquenta amostras foram novamente submetidas ao teste da PCR, seguindo a programação de desnaturação inicial
por 5 min a 94 °C; 40 ciclos de 30 segundos a 94 °C, 30 segundos a 60 °C, e 30 segundos a 72 °C; e extensão final por
5 minutos a 72 °C. Com isso, foi selecionado um par de primers para diagnose com uma banda de aproximadamente
1000 pb, que permitiu a detecção do vírus em todas amostras provenientes dos quatro estados, com exceção do
controle sadio. O sequenciamento dos produtos do PCR confirmou a presença do DNA-REP do Nanoviridae em
coqueiros do Estado do Pará, Pernambuco, Bahia, Paraíba com ACC.

Palavras-chave: ACC; seleção de primers; Cocos nucifera


Apoio: Sococo S/A

Caterynne Melo Ka uffmann; Alessa ndra de Jes us Boari; Brenda Estefany Silva Gavinho; Pa ulo Ma noel Po ntes Lins; D ulce Warwic k; Joa na Maria Sa ntos Ferreira; Rosana Blaw id; Tats uya Nagata;

788
Área Virologia

Caracterização molecular e relacionamento filogenético dos badnavírus que infectam genótipos de


cana-de-açúcar do banco de germoplasma da Serra do Ouro, Murici – AL. (Molecular characterization
and phylogenetic relationship of badnaviruses infecting genotypes of sugar cane from the germoplasm bank
of Serra do Ouro, Murici - AL.)

Lima, M. O. 1; Chaves, L. F. G. 1; Menezes, L. M. 1; Ferro, M. M. M. 1; Silva, S. J. C. 1; Assuncao, I. P. 1;


Lima, G. S. A. 1. 1Centro de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Alagoas. Email:
mayaralima1811@gmail.com.

O Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar do mundo, para isso o banco de germoplasma do Programa de
Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar (PMGCA/CECA/UFAL) tem sido primordial para o desenvolvimento de
dezenas de variedades que ocupam mais de 60% da área de cultivo do país. Em 2015, estudos mostraram a presença
de vírus do gênero Badnavirus ocorrendo em genótipos deste banco de germoplasma. O objetivo do presente
estudo foi verificar a incidência e caracterizar espécies de badnavírus presentes no banco de germoplasma do
PMGCA/CECA/UFAL. DNA total foi extraído, a partir de 60 genótipos de cana-de-açúcar, e utilizado como molde para
amplificação da região RT/RNaseH por PCR. Posteriormente, os produtos foram sequenciados comercialmente por
primer walking. As sequências foram montadas no programa CodonCode Aligner e alinhadas na ferramenta MUSCLE
disponível no programa MEGA 7.0. Para determinação do posicionamento taxonômico foram feitas comparações
pareadas utilizando o programa Sequence Demarcation Tool e construída uma árvore filogenética de Máxima
Verossimilhança (ML). Os resultados indicaram que 36,94% dos genótipos avaliados estavam infectados com
badnavírus, sendo 15,21% em Saccharum sp. e 21,73% em Saccharum spontaneum. Com base nos critérios
taxonômicos do ICTV, na análise de comparações pareadas e filogenia foi possível identificar 5 espécies de
badnavírus: Sugarcane bacilliform BB virus (SCBBBV), Sugarcane bacilliform BRU virus (SCBBRUV), Sugarcane
bacilliform BT virus (SCBBTV), Sugarcane bacilliform virus Clone 10 (SCBV-Clone 10) e Banana streak OL virus
(BSOLV), além de duas prováveis novas espécies representadas pelos isolados CH-C10 e CH-C11, as quais foram mais
intimamente relacionadas com a espécie Banana streak UA virus (BSUAV) que infecta banana. O trabalho revelou
ainda, uma alta incidência e diversidade de badnavírus nos genótipos de cana-de-açúcar no banco de germoplasma e
suscetibilidade da espécie S. spontaneum a estes vírus, representando uma ameaça para a produção e coleção de
germoplasma de cana-de-açúcar.

Palavras-chave: Caulimoviridae;; Diversidade genética;; Saccharum sp.


Apoio: Capes/FAPEAL

Mayara Oliveira de Lima; Lívia Francy ne Gomes C haves; Lucas Marques Mene zes; Mayra Macha do de Medeiros Ferro; Sarah Jacqueline Cavalca nti da Silv a; Iraildes Pereira Assunção; Gaus Silvestre de Andrade Lima;

789
Área Virologia

Espécies nativas de Nyctaginaceae e Phytolaccaceae como inibidoras de infecção pelo zucchini yellow
mosaic virus em Cucurbita pepo (Native species of Nyctaginaceae and Phytolaccaceae as inhibitors of
zucchini yellow mosaic virus infection in Cucurbita pepo)

Pereira, M. V. M. 1; Alvim, L. G. B. 1; Alexandre, M. A. V. 1; Chaves, A. L. R. 1; Souza, A. C. O. 2;


Bernacci, L. C. 2; Duarte, L. M. L. 1. 1Instituto Biológico; 2Instituto Agronômico de Campinas. Email:
duarte@biologico.sp.gov.br.

Diversas espécies, de diferentes grupos taxonômicos, têm sido estudadas por conterem substâncias que inibem a
infecção viral. Porém, dentre as mais estudadas, destacam-se aquelas da ordem Caryophyllales, com mais de 100
espécies já descritas com atividade antiviral, distribuídas principalmente nas famílias Amaranthaceae,
Caryophyllaceae, Nyctaginaceae e Phytolacaceae. Como o Brasil detém uma das maiores diversidades botânicas do
mundo, o objetivo deste trabalho foi selecionar e testar espécies de Caryophyllales, nativas da Mata Atlântica, como
potenciais inibidores de infecção viral. Inicialmente, foram testados os extratos das espécies Seguieria langsdorffii e
Gallesia integrifolia (Phytoloccaceae) e Guapira opposita e Pisonia ambigua (Nyctaginaceae) no sistema tobacco
mosaic virus (TMV) x Nicotiana glutinosa. Os extratos foliares (EFs) foram preparados na proporção de 1/5 (P/V),
adicionados a uma preparação purificada de TMV (200 µg/mL) na proporção de 1/1 (V/V) e submetidos ao teste de
inoculação da ½ folha. Todos os extratos inibiram em até 72%, o número de lesões locais do TMV. Confirmada a
inibição, os extratos foram diluídos progressivamente (1/40, 1/80, 1/160, 1/320, 1/640, 1/1280) e pulverizados em
plantas de Cucurbita pepo ‘Caserta’, 30min antes da inoculação com o zucchini yellow mosaic virus (ZYMV). O EFs
foram também empregados para avaliar a indução de resistência (pré-tratamento) e manutenção da ação inibidora
quando armazenados a -20ºC. Assim, os extratos foram pulverizados nas folhas de C. pepo e um isolado do ZYMV foi
inoculado em intervalos de 24h, 48h e 72h após a pulverização. A ação inibidora foi avaliada 15 dias após o
tratamento, por meio de observações dos sintomas e DAS-ELISA (ZYMV/AGDIA). G. integrifolia não induziu inibição e
G. opposita inibiu a infecção em menos de 50% das plantas. P. ambigua e S. langsdorffii inibiram em mais de 80% na
maior parte das diluições e mantiveram a inibição, em pelo menos 80% das plantas, quando aplicados até 48h antes
da inoculação. Entretanto, quando os EFs, mantidos a -20ºC por 36 meses, foram testados, somente o de S.
langsdorffii foi eficiente, inibindo a infecção pelo ZYMV em 100% das plantas tratadas. Esses resultados indicam que
os extratos foliares de espécies nativas de Caryophyllales possuem potencial para o controle do ZYMV em cultura de
abobrinha.

Palavras-chave: antiviral; controle alternativo; potyvirus


Apoio: FAPESP (processo 2016/25708-4); PIBIC/CNPq

Marcos Vinícius Martins Pereira; Luiz G ustavo Barros Alv im; Maria A mélia Va z A lexandre; Alexandre Levi Ro drig ues Chaves; Ana C la udia Oliveira Souza; Luís Carlo s Bernacci; Lígia Maria Lembo D uarte;

790
Área Virologia

Reação de genótipos de Panicum maximum ao vírus Johnsongrass mosaic virus (JGMV), causador do
mosaico foliar em gramíneas (Reaction of Panicum maximum genotypes to Johnsongrass mosaic virus
(JGMV), causing leaf mosaic in grasses)

Fernandes, C. D. 1; Resende, R. O. 2; Jank, L. 1; Santos, M. F. 1; Verzignassi, J. R. 1; Souza, D. A. E. 3.


1
Embrapa Gado de Corte; 2Universidade de Brasília- UnB; 3Uniderp/PIBIC/CNPq. Email:
celsodornelas@hotmail.com.

Sintomas foliares de mosaico em Panicum maximum, causados pelo vírus Johnsongrass mosaic virus (JGMV), têm
sido cada vez mais severos em algumas cultivares comerciais da forrageira, reduzindo consideravelmente a atividade
fotossintética das plantas e, consequentemente, sua produtividade e qualidade. O uso de genótipos resistentes é a
principal estratégia de controle do patógeno. Assim, este trabalho objetivou identificar fontes de resistência ao
JGMV em genótipos da forrageira, obtidos do Programa de Melhoramento da espécie, na Embrapa Gado de Corte,
Campo Grande-MS. Avaliaram-se 170 genótipos, sendo 154 híbridos, oriundos de oito cruzamentos diferentes, seus
parentais, além das cultivares BRS Mombaça, BRS Zuri, BRS Tamani, BRS Tanzânia, BRS Quênia, BRS Massai, Paredão,
Atlas e Myiagui. O experimento foi implantado na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande-MS, sendo delineado em
Alfa Látice 17x10, com duas repetições. As parcelas foram constituídas de 10 plantas, em duas linhas de cinco
plantas, espaçadas 0,5m entre si e 1,5m entre parcelas. Em março/19, procedeu-se a avaliação da severidade dos
sintomas de mosaico, usando-se escala diagramática de notas de 1 a 5 (1= plantas sem sintomas aparentes; 5=
plantas com forte mosaico, nanismo e necrose, podendo ocasionar morte da planta). Transformaram-se os dados
para √(sev.+0,01), submetento-os à análise nos Programas SAS e Genes® e o as médias comparadas pelo teste Scott-
Knott a 5% de probabilidade. Houve grande variabilidade genética dos genótipos para a resistência à doença, sendo
possível agrupá-los em seis categorias diferentes, desde ausência de sintomas aparentes até plantas com nanismo
forte. Dentre as cultivares estudadas, BRS Mombaça, Paredão e Myiagui foram as mais suscetíveis ao JGMV. As
avaliações permitiram a identificação de genótipos resistentes/tolerantes ao JGMV para prosseguimento no
programa de melhoramento da forrageira.

Palavras-chave: Forrageiras; Melhoramento; Viroses


Apoio: CNPq, FUNDECT, FUNDAPAM, UNIPASTO e EMBRAPA.

Celso Dornelas Fernandes; Renato de Oliveira Resende; Liana Ja nk; Mateus Fig ueiredo Santo s; Jaqueline Rose meire Verzig nass i; David Aparecido Esposito So uza;

791
Área Virologia

Molecular characterization of a new potyvirus infecting Iris domestica (Caracterização molecular de um


novo potyvirus infectando Iris domestica)

Dias, K. E. F. 1; Melo, F. L. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília, Campus


Universitário Darcy Ribeiro, Brasília - DF. Email: kathlynevillyn@gmail.com.

Iris domestica (L.) Goldblatt et Mabb is a herbaceous species of plant in the family Iridaceae, formerly classified as
Belamcanda chinensis. It has been used both as an ornamental flower, ad source of perfumes and its rhizome has
been used as a traditional medicine in China. Some potyviruses, such as Iris mild mosaic virus (IMMV), Iris severe
mosaic virus (ISMV), Bean yellow mosaic virus (BYMV) and Turnip mosaic virus (TuMV) have been previously
detected on Iris plants. To identify new potyviruses, we applied computational methods to discover and characterize
viruses present in transcriptome projects available in the Transcriptome Shotgun Assembly Sequence Database
(www.ncbi.nlm.nih.gov/genbank/tsa). The assembled contigs (420,285), deposited under the accession number
GGPC01, were compared against the complete viral genomes RefSeq Virus database using BLASTx implemented in
Geneious version 9.1.5. We identified three contigs (9797, 9800 and 10390 nucleotides) related to RNA viruses, two
of the identified viruses have already been described infecting (Shallot yellow stripe virus and Iris severe mosaic
virus) and one is a putative new potyvirus, tentatively named Iris domestica virus (IdV). The IdV genome was 9797 in
length and presented the genome organization of other viruses classified in Potyvirus genus. The most similar
sequence available in GenBank was Bean yellow mosaic virus isolate CK-GL3 (KF155414) with 56% pairwise
nucleotide identity, supporting its classification as a new species in the genus. Moreover, we have described for the
first time the virus Shallot yellow stripe infecting Iris domestica. Overall, our results suggest that mining
transcriptome database presents a unique opportunity for the study and discovery of novel viruses.

Palavras-chave: Iris domestica; Metatranscriptome; Virome.


Apoio: UnB; CNPq.

Kathlyn Evelly n Ferreira Dias; Ferna ndo Lucas Melo;

792
Área Virologia

Estudo populacional de vetores de Cowpea aphid borne mosaic virus em maracujá amarelo (Passiflora
edulis) (Vector population study of Cowpea aphid borne mosaic virus in yellow passion fruit (Passiflora
edulis)

Santos, K. S. 1; Kotsubo, R. Y. 1; Novaes, T. G. 1; Martoneto, L. S. 1; Felde, A. C. 1; Silva, C. C. 1; Molina,


R. O. 1. 1Instituto Agronômico do Paraná. Email: tanara@iapar.br.

Dentre as viroses, o vírus do endurecimento dos frutos do maracujazeiro, causado pelo Cowpea aphid borne mosaic
virus (CABMV), é considerada a mais importante da cultura. Na natureza, a transmissão de CABMV ocorre por meio
de diversas espécies de afídeos nas regiões Sul do Brasil, devido às condições ambientais favoráveis, elevadas
populações de afídeos permanecem no campo durante todos os meses do ano, colonizando e realizando migrações
de plantas da vegetação espontânea para culturas de importância. Sendo assim, o presente trabalho teve por
objetivo identificar e quantificar a população de insetos vetores de viroses em pomar experimental de maracujá,
localizado na Estação experimental–IAPAR Londrina, PR. Para a identificação dos insetos vetores do CABMV foram
utilizadas armadilhas de bandeja amarela contendo água. Um total de seis armadilhas foram distribuídas nas bordas
e na área central do pomar, a fim de verificar a entrada dos afídeos e influência das culturas próximas aos
maracujazeiros. As coletas foram realizadas semanalmente no período de outubro de 2018 a maio de 2019. Os
insetos capturados foram acondicionados em alcool 70% e encaminhados ao laboratório de virologia do IAPAR para
posterior identificação, quantificação dos afídeos. Os insetos foram separados visualmente e identificados com o
auxílio de um microscópio estereoscópico e chave taxonômica visual. Os insetos vetores encontrados foram Aphis
spp., Aphis fabae, Toxoptera citricida, T. aurantii, Lipaphis erysimi, Uroleucon spp.. O gênero Aphis spp. foi
encontrado em maior proporção em relação aos demais gêneros. A menor incidência de pulgões foi observada nas
bandejas próximas das bordas, sendo que as culturas vizinhas ao pomar nestes locais são: capim-napiê (Pennisetum
purpureum) usado como quebra vento e bananeira (Musa sp). O que provavelmente pode indicar que estas culturas
usadas na região de divisa do pomar servem como barreiras dificultando a entrada dos insetos vetores.

Palavras-chave: afídeos; Aphis spp.; CABMV


Apoio: Instituto Agronômico do Paraná

Karina Silva Sa ntos; Roger Ya ma moto Kotsubo; Tanara Garcia de Novaes; Leticia Scarlo n Martoneto; Ana Carolina Felde; Camila de Cass ia Silv a; Rubia de Oliveira Molina;

793
Área Virologia

Detecção de vírus por RT-PCR em material para produção de mudas de cana-de-açúcar (Detection of
viruses by RT-PCR in material for production of sugarcane seedlings)

Dias, V. D. 1; Rocha, G. A. 1; Bandeira, L. F. 2; Dianese, E. C. 1; Cunha, M. G. 1. 1Núcleo de Pesquisa em


Fitopatologia-Escola de Agronomia, Universidade Federal de Goiás; 2Centro de Excelência em
Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar, Universidade Federal de Goiás. Email:
geisiane.agro@gmail.com.

A lavoura de cana-de-açúcar (Família: Poaceae; Gênero: Saccharum) está em expansão em alguns estados do Brasil,
é uma cultura propagada vegetativamente, e a micropropagação por cultura de tecidos têm sido empregada no
processo de produção de mudas para implantação de viveiros e até mesmo campos comerciais. Portanto, é
extremamente necessário garantir a sanidade das mudas antes de serem levadas a multiplicação in vitro ou em
campo. Entretanto, para algumas doenças a detecção é dificultada no estágio inicial da cultura, isso ocorre
frequentemente para vírus, que podem estar presentes em plantas mesmo não apresentando sintomas, patógeno
em fase latente. Além disso, os tecidos meristemáticos dessas plantas infectadas que são utilizados para propagação
podem ajudar na disseminação do patógeno para várias áreas. Desse modo, o objetivo do trabalho foi detectar dois
vírus com ocorrência nas áreas de produção de cana-de-açúcar em Goiás, Sugarcane mosaic virus (SCMV) e
Sugarcane yellow leaf virus (ScYLV) por RT-PCR em material para produção de mudas. Assim, 70 plantas matrizes e
dez calos com aproximadamente 50 dias de estabelecimento, em cultura meristemática, foram analisados no Núcleo
de Pesquisa em Fitopatologia e no Centro de Excelência em Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar, para
detecção de SCMV e ScYLV. A extração de RNA foi realizada utilizando o reagente TRIzol®. A detecção dos vírus foi
realizada por meio de RT-PCR, com os primers YLS111/YLS462 e SCMVr3/SCMVf4 para ScYLV e SCMV,
respectivamente. Das plantas matrizes 64 foram positivas para ScYLV e uma para SCMV. No material meristemático
analisado apenas ScYLV foi detectado em 5 das 10 amostras. A baixa incidência de SCMV nas amostras analisadas
pode estar relacionada ao emprego de variedades resistentes ao vírus. O vírus ScYLV tem maior ocorrência em
relação a SCMV na produção de mudas de cana-de-açúcar em Goiás, podendo ser transmitido por propagação
vegetativa, reforçando a importância da detecção do vírus na produção de mudas da cultura para evitar maior
disseminação do patógeno.

Palavras-chave: Diagnose molecular; propagação-vegetativa; Saccharum


Apoio: Funape; TechCana

Vanessa D uarte Dias; Geisia ne Alves Roc ha; Ludmila Ferreira Bandeira; Érico de Ca mpos D ia nese; Marcos Gomes da C unha;

794
Área Virologia

Detecção de Begomovirus sp. em maracujazeiro (Passiflora edulis) no estado do Paraná (Detection of


Begomovirus sp. in passion fruit (Passiflora edulis) in the state of Paraná)

Santos, k. S. 1; Kotsubo, R. . Y. 1; Gouvea, G. F. 1; Filho, J. V. C. 1; CHAVES, V. C. A. 1; Novaes, T. G. 1;


OLIVEIRA, R. D. 1. 1Instituto Agronomico do Paraná. Email: molinarubia@hotmail.com.

O Brasil é considerado o maior produtor mundial de maracujá (Passiflora edulis), sendo hoje considerado um
importante fator na base da economia de alguns municípios do litoral e da região central do Paraná. Porem, com a
expansão da cultura, houve um aumento na ocorrência de pragas e doenças, dentre elas o Begomovirus. Os
principais sintomas de Begomovirus em maracujá incluem mosaico severo com manchas amarelas e deformação
foliar. A única forma de transmissão destes vírus na natureza é através da mosca-branca (Bemisia tabaci), a mosca
branca como é conhecida está presente em todas as regiões produtoras do Brasil, favorecendo a transmissão do
vírus. Pouco se conhece a respeito desta virose em frutícolas sendo necessários estudos sobre o impacto que os
Begomovirus podem causar na cultura do maracujazeiro. O presente trabalho teve como objetivo realizar a detecção
de Begomovirus em maracujá amarelo coletados no Estado do Paraná. Folhas de maracujá sintomaticas para
Begomovirus foram identificadas e coletados na região de Santana do Itararé, PR. A detecção ocorreu via realização
de extração do DNA total utilizando protocolo de CTAB. O DNA extraído foi amplificado por meio da técnica de
Reação da Polimerase em Cadeia-PCR, utilizando iniciadores (oligonucleotídeos) específicos para o gênero. O
produto da amplificação da PCR foi separado por eletroforese, usando gel de agarose 1%, corado com Sybr Gold e
visualizado em fotodocumentador. Como controle negativo foi utilizado plantas de maracujá amarelo
assintomáticas, mantidas em condições controladas. Amostra de mosca-branca contaminada com o vírus foi
utilizada como controle positivo. De acordo com os resultados as reações de PCR foram positivas para presença de
Begomovirus em amostras de plantas coletadas no norte do Estado do Paraná, em pomar comercial de maracujá.
Este resultado é relevante para produtores do Estado, pois, trata-se do primeiro relato de existência de área com
begomovirus transmitindo por mosca-branca para a cultura do maracujá. Palavras-chave: detecção, maracujá, vírus.

Palavras-chave: Detecção; Maracuja; Vírus


Apoio: IAPARCapes

Karina Silva Sa ntos; Roger Yos hiharo Kots ubo; Giova nna Favaro Gouvea; J oão Valdecir Casaroto Filho; Vitória Carolina Ant unes C haves; Tanara Garcia Novaes; Rubia de Oliveira;

795
Área Virologia

Detecção do DNA-REP de Nanoviridae associado à Atrofia da Coroa do Coqueiro por meio de


Sequenciamento de Nova Geração (Detection of the DNA-REP of Nanoviridae associated with the
atrophy of the coconut crown by Next-Generation Sequencing)

Boari, a. j. 1; Kauffmann, c. m. 2; Quadros, a. f. f. 3; Lins, p. m. p. 4; Blawid, r. 5; Nagata, t. 6. 1Embrapa


Amazônia Oriental, Belém, PA; 2Universidade Federal Rural da Amazônia, UFRA, Belém, PA;
3
Universidade Federal de Viçosa. UFV, Viçosa, MG; 4Sococo S/A, Ananindeua, PA; 5Universidade Federal
Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 6Universidade Nacional de Brasília, DF. Email:
alessandra.boari@embrapa.br.

Atrofia da Coroa do Coqueiro (ACC) tem ocorrido em plantios de coco localizados nas regiões Norte e Nordeste do
Brasil, cujos principais sintomas são encurtamento das folhas, necrose da inflorescência e aborto de frutos. Com o
objetivo de verificar a presença de vírus de DNA fez-se a extração de ácido nucleico total a partir de folíolos de
coqueiro com ACC de plantios localizados em Moju e Santa Izabel, Estado do Pará. Para isso, fez-se o Rolling Circle
Amplification (RCA) seguido da restrição com a enzima EcoR I, onde observou-se o DNA de cerca de 1.000 pb,
tamanho típico de vírus pertencente à família Nanoviridae. O DNA amplificado pela técnica do RCA de quatro
amostras foi utilizado para sequenciamento de última geração. O sequenciamento foi realizado utilizando a
plataforma Illumina HiSeq2000 (100pb, paired-end). Os contigs foram montados com SPAdes e submetidos a análise
tBLASTX (Geneious R8.0) usando um banco de genoma viral (RefSeq, maio de 2019). As análises de tBLASTX
mostraram um contig de 1103 bp alinhando com sequências pertencentes a Família Nanoviridade. Foi observada a
identidade de aminoácido de cerca de 39% com a proteína REP de Sophora yellow stunt virus e 37% com acessos
pertencentes ao Babuvirus, Banana bunchy top virus (BBTV). Os vírus da família Nanoviridae podem ter de 6 a 8
DNAs componentes. Um par de primer de nominado NanoRep-R e NanoRep-F foi desenhado e testado contra as
amostras doentes dos plantios de Santa Izabel, Moju e Capanema, estado do Pará. Um fragmento de cerca de 680 pb
foi obtido nas amostras doentes. As sequências dos fragmentos gerados no PCR das amostras confirmaram a
presença do componente REP nas amostras.

Palavras-chave: ACC; Cocos nucifera L.CC; Rolling Circle Amplification


Apoio: Sococo S/A

Alessandra de Jesus Boari; Caterynne Melo Kauff mann; Aya ne Ferna nda Ferreira Q uadros; Paulo Ma noel Po ntes Lins; Ro sana Blawid; Tats uya N agata;

796
Área Virologia

Detecção do DNA-REP da família Nanoviridae em dendezeiros próximos à coqueiros com Atrofia da


Coroa (DNA-REP detection of the Nanoviridae family in oil palms near coconut palms with crown atrophy)

Boari, a. j. 1; Kauffmann, c. m. 2; Gavinho, b. e. s. 2; Cordovil, g. d. 2; Lins, p. m. p. 3; Blawid, r. 4; Nagata, t.


5 1
. Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA; 2Universidade Federal Rural da Amazônia, UFRA, Belém, PA;
3
Sococo S/A, Ananindeua, PA; 4Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, Recife, PE;
5
Universidade Nacional de Brasília, DF. Email: alessandra.boari@embrapa.br.

A produção de coco (Cocos nucifera L.) é de fundamental importância econômica para Estado do Pará. No entanto,
desde o ano de 2012 a doença Atrofia da Coroa do Coqueiro (ACC) vem causando danos nos plantios localizados nos
municípios de Moju e Santa Izabel no Pará. Esta doença é caracterizada pela diminuição do tamanho das folhas da
coroa, necrose da inflorescência e aborto dos frutos. Após a detecção do DNA-REP de um Nanoviridae associado aos
coqueiros com ACC por meio do sequenciamento de alto desempenho (NGS), objetivou-se levantar outras possíveis
espécies de arecáceas hospedeiras do vírus. Para isso, foram coletadas amostras de folíolos de dez dendezeiros
(Elaeis guineensis), dez de açaizeiros (Euterpe oleracea) e dez tucumanzeiros (Astrocaryum aculeatum), nas
proximidades de coqueiros com ACC em um plantio localizado em Santa Izabel–PA. Após a extração de ácido
nucléico total, fez-se o Rolling Circle Amplification (RCA) utilizando o TempliPhiTM 100 Amplification Kit (GE
Healthcare) conforme as instruções do fabricante. Após a diluição do DNA (1:10) obtido por RCA, as amostras foram
submetidas ao teste da PCR utilizando o par de primer NanoRep-R e NanoRep-F específico para o componente DNA-
REP. Para o PCR utilizou-se a programação de desnaturação inicial por 5 min a 94 °C; 40 ciclos de 30 segundos a 94
°C, 30 segundos a 60 °C, e 30 segundos a 72 °C; e extensão final por 5 minutos a 72 °C. Após a análise de
eletroforese, verificou-se que apenas as dez amostras obtidas de dendezeiros, que também apresentavam sintomas
de ACC, foram positivas para o vírus. Posteriormente, uma amostra de DNA de dendezeiro foi submetida ao
sequenciamento e comparada às sequências de DNA-REP provenientes do coqueiro com os sintomas de ACC, onde
se constatou 98% de identidade nucleotídica.

Palavras-chave: ACC; Elaeis guineensis Jacq.; óleo de palma


Apoio: Sococo S/A

Alessandra de Jesus Boari; Caterynne Melo Kauff mann; Brenda Estefany Silva Gavinho; Gabriela D 'ass unção Cordov il; Pa ulo Ma noe l P ontes Lins; Rosa na Blawid; Tatsuya Nagata;

797
Área Virologia

Genoma completo do Peanut mottle virus infectando amendoim forrageiro (Complete genome of Peanut
mottle virus infecting forage peanut)

Pantoja, k. f. c. 1; Boari, a. j. 2; Sakate, r. k. 1; Marchi, b. r. 3; Assis, g. m. l. 4; Goncalves, r. c. 4; Kitajima, e.


w. 5. 1Universidade Estadual Paulista, UNESP, Botucatu, SP; 2Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA;
3
University of Florida; 4Embrapa Acre, Rio Branco, AC; 53Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz -
ESALQ/USP, Piracicaba - SP. Email: kessiapantoja66@gmail.com.

Resumo: Arachis pintoi (Krapov & W.C. Gregory) é uma leguminosa tropical pertencente à família Fabaceae que tem
sido usada para finalidades distintas, como forrageira; cobertura do solo em pomares, florestas e plantio direto;
controle da erosão e como ornamental. Esta forrageira tem sido utilizada no Brasil, Austrália, Colômbia e Bolívia
devido ao seu alto valor nutritivo. Por meio de testes de RT-PCR detectou-se a presença do Peanut mottle virus
(PeMoV) em três genótipos de A. pintoi pertencentes ao banco ativo da Embrapa Acre, e através de microscopia
eletrônica foram observadas partículas alongadas e flexuosas. O objetivo deste trabalho foi sequenciar o genoma
completo do PeMoV por meio do sequenciamento de alto desempenho (Next-Generation Sequencing-NGS). A
extração de RNA total dos genótipos foi realizada com o Kit Viral PureLink de RNA (Invitrogen) seguido por
preparação de biblioteca e sequenciamento de transcriptoma usando a plataforma Illumina HiSeq2500. A montagem
de novo das leituras de 24.659.442 foi realizada usando o software CLC Genomics Workbench v7.0.3. Os 9.709
contigs obtidos foram submetidos a pesquisa BLASTn usando o software Geneious v.9.1.5. A análise NGS permitiu
obter a completa sequência genômica do PeMoV com aproximadamente 9.680 nucleotídeos (GenBank MK396065).
A análise filogenética foi baseada no genoma completo e para comparação, as sequencias de outros sete isolados de
PeMoV disponíveis no GenBank foram incluídas nas analises. O genoma completo do PeMoV obtido em amendoim
forrageiro apresentou entre 95,7 e 99,2% de identidade com os isolados de PeMoV disponíveis no GenBank. O
isolado de Liaoning (MH270528) proveniente da China foi o que apresentou maior identidade (99,2%) com o isolado
brasileiro. Este é o primeiro estudo do genoma completo do PeMoV infectando amendoim forrageiro no Brasil.

Palavras-chave: Arachis pintoi; NGS; virus


Apoio: CNPq; Unipasto; Fapesp 2017/18910-4

Kessia de Fátima C unha P antoja; Ales sandra de Jesus Boari; Re nate Krause Sa kate; Bruno R. de Marchi; Giselle Maria no Lessa de Assis; Riva dalve Coelho Go nçalves; Elliot Watana be Kitajima;

798
Área Virologia

High Incidence of Yam mild mosaic virus (YMMV) in yam fields from the northeast region of Brazil
(Alta incidência de Yam mild mosaic virus (YMMV) em campos de inhame na região Nordeste do Brasil)

Mendoza, A. R. 1; Silva, A. D. A. 2; Tabosa, J. N. 2; Andrade, G. P. 1; Winter, S. 3; Blawid, R. 1.


1
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia, Brasil; 2Instituto Agronômico de
Pernambuco (IPA), Recife, Brasil; 3Deutsche Sammlung von Mikroorganismen und Zellkulturen (DSMZ),
Plant Virus Department, Germany. Email: ariscom22@gmail.com.

In the northeastern region of Brazil, mainly at the states of Pernambuco and Paraíba, "Inhame" crop (Dioscorea sp.)
has economic and nutritional importance, especially for small farmers. In Brazil two main species are commercially
cultivated: the cultivar “Da Costa” (D. cayenensis-rotundata complex) and “São Tomé” (D. alata). Among the most
important viral diseases, the potyviruses Yam mosaic virus (YMV) and Yam mild mosaic virus (YMMV) are reported to
infect different species of Dioscorea and cause a significant impact on tuber yields. Although serological tests are
well stablished for detecting these viruses, in Brazil specific antibodies against YMMV and YMV are hardly available.
For this reason, we tested if polyclonal antibodies (AS-1142 and AS-1038) from DSMZ, Germany, raised against
Indian and African isolates of the viruses could specifically detect YMMV and YMV in dot-blot nitrocellulose enzyme
immunoassay and detect YMMV by Antigen-Coated-Plate ELISA (ACP-ELISA). To this extent, symptomatic leaf
materials were collected from yam fields in the states of Pernambuco, Paraíba and Alagoas. Twelve plants of D. alata
and four plants of D. cayenensis-rotundata were analyzed for the presence of these viruses. Only three plants of D.
alata and two of D. cayenensis-rotundata were positive for YMV. However, all twelve plants of D. alata as well as
three plants of D. cayenensis-rotundata were positively tested for YMMV showing the predominance of YMMV in
yam fields in the northeast region of Brazil. Mixed infections were present in 25% of the plants of D. alata as well as
of D. cayenensis-rotundata. Taken together, these results show that dot-blot immunoassays could specifically
discriminated YMMV and YMV in mixed infections and could be used virus indexing and resistance screening of yam
germplasms.

Palavras-chave: Diagnosis; Dot-blot immunoassays; Plant viruses


Apoio: CAPES, CNPq

Alejandro R isco Mendoza; Almir Dia s Alves da Silv a; José Nildo Ta bosa; Genira Pereira de A ndra de; Stepha n Winter; Rosana Blaw id;

799
Área Virologia

Transmissão do Cowpea mild mottle virus (CPMMV) em feijoeiro transgênico resistente ao mosaico
dourado (Transmission of Cowpea mild mottle virus (CPMMV) in a transgenic common bean resistant to
bean golden mosaic disease).

Ribeiro, W. R. 1,2; Matos, L. R. 1; Neiva, E. N. 1; Ferreira, A. L. 1,3; Faria, J. C. 1; Souza, T. L. P. O. 1;


Pinheiro, P. V. 1. 1Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO; 2UniEvangélica, Anápolis, GO;
3
Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO. Email: williamdigital@hotmail.com.

O Cowpea mild mottle virus (CPMMV) é o agente etiológico de uma doença de importância secundária no feijoeiro,
menos agressiva do que o mosaico dourado, causado pelo Begomovirus Bean golden mosaic virus (BGMV), principal
doença da cultura. Com o desenvolvimento da cultivar transgênica de feijoeiro-comum, a BRS401RMD, imune ao
mosaico dourado, os sintomas do CPMMV tornaram-se aparentes. Para limitar o impacto futuro do CPMMV, é
importante entender as interações entre vírus e vetor, a mosca branca (Bemisia tabaci). Esta cultivar possibilita
isolar o CPMMV do BGMV, em ensaios de transmissão. CPMMV é transmitido de forma circulativa, porém há
controvérsias quanto à persistência do vírus no inseto. O objetivo deste trabalho foi determinar o tipo de
relacionamento vírus-vetor, avaliando: período de aquisição (AAP) e inoculação (IAP) pelo inseto; persistência após a
ecdise; e tempo de retenção do vírus no inseto. Ensaios de transmissão utilizando o isolado CPMMV-MK202583
foram conduzidos em plantas de feijoeiro cv. BRS401RMD (n=30). AAP: adultos de B. tabaci foram alimentados em
feijoeiro infectado com CPMMV por períodos de 1-120 min e em seguida foram transferidos para plantas sadias de
feijoeiro por 24h. IAP: adultos de B. tabaci adquiriram o vírus em plantas infectadas (AAP=24h) e foram transferidos
para plantas teste por variados IAP, de 1-120 min. Persistência após ecdise: ninfas de 4° instar foram transferidas de
plantas infectadas para plantas teste. Tempo de retenção: os insetos adquiriram o vírus em plantas infectadas
(AAP=24h) e foram transferidos para plantas de algodão ou tomate (não hospedeiros de CPMMV) por intervalos de
0,5 a 48h, passando em seguida para plantas teste de feijoeiro. Vinte dias após a inoculação, as plantas foram
avaliadas visualmente, ou por ELISA, para determinar a presença do vírus. O teste do qui-quadrado foi aplicado para
comparar os tratamentos quanto à porcentagem de plantas infectadas. Insetos transmitiram o vírus para 30% das
plantas de feijoeiro em AAP=15 min. O IAP para infectar 20% das plantas foi de 5 min, sendo a taxa de infecção mais
alta obtida com IAP=120 min. Adultos de B. tabaci emergidos de plantas infectadas não transmitiram o CPMMV para
plantas teste, indicando que o vírus não é retido no inseto após a ecdise. Após 24h de permanência na planta não
hospedeira do CPMMV, os insetos infectaram cerca de 40% das plantas de feijoeiro. O isolado MK202583 de CPMMV
é transmitido por B. tabaci de maneira semi-persistente.

Palavras-chave: Bemisia tabaci; Carlavirus; persistência


Apoio: Embrapa

Willia m Rafael Ribeiro; Lea ndro R ibeiro de Matos; Édipo N unes Neiva; A manda Lo pes Ferreira; Josias Correia de Faria; Thiag o Livio P . O. So uza; Patricia Valle Pinheiro;

800
Área Virologia

Controle da virose causada por Tomato mosaic virus (ToMV) em tomateiro usando uma abordagem
não-transgênica baseada em RNAi (Control of the virus disease caused by Tomato mosaic virus (ToMV)
in tomato plants using an RNAi-based non-transgenic approach)

Rego, C. 1,2; Nakasu, E. 2; Inoue-Nagata, A. 1,2. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília,


Brasília, DF; 2Laboratório de Virologia e Biologia Molecular, Embrapa Hortaliças, Brasília, DF. Email:
camilamoraes.cmr@gmail.com.

A cultura do tomateiro, uma das principais hortaliças cultivadas no mundo, tem uma grande importância
socioeconômica para o Brasil. Contudo, seu amplo e contínuo plantio no país favorece o desenvolvimento de
doenças, entre as quais se destacam as viroses pelo difícil controle. Estratégias baseadas em um mecanismo natural
de defesa dos eucariotos, o RNA de interferência (RNAi), vêm atraindo a atenção como alternativas aos métodos
tradicionais de controle de viroses. Esse mecanismo é desencadeado pela presença de moléculas de RNA de fita
dupla (dsRNA) que são processadas pela maquinaria da planta hospedeira em pequenos RNAs, culminando na
ativação das vias de silenciamento gênico pós-transcricional ou transcricional. O objetivo deste trabalho foi
desenvolver um método de aplicação tópica de dsRNA produzidos in vitro e específicos contra o Tomato mosaic virus
(ToMV), a fim de induzir a resistência das plantas à infecção viral. Três métodos de aplicação foram avaliados:
mecânico, pulverização e absorção pelas raízes, este último ainda não relatado para nenhum outro patossistema.
Após 24 horas da aplicação tópica de dsRNA, o vírus foi inoculado mecanicamente nas plantas e a infecção avaliada
por sintomatologia e teste sorológico (ELISA). Sete dias após a inoculação viral, observou-se redução na incidência da
doença em até 70 e 67% com aplicações mecânica e por pulverização, respectivamente, enquanto a absorção de
dsRNA pelas raízes não foi efetiva. A resistência induzida foi espécie-específica e diretamente proporcional à dose de
dsRNA utilizada. Curiosamente, plantas infectadas, mas que receberam dsRNA apresentaram melhor
desenvolvimento e sintomas mais fracos da doença em comparação a plantas infectadas sem tratamento com o
dsRNA. Estes resultados demonstram o potencial dessa estratégia para o controle de ToMV em tomateiro. Trabalhos
adicionais estão sendo realizados para elucidar os mecanismos moleculares envolvidos na resposta de defesa
induzida pela aplicação tópica de dsRNA, o que contribuirá para o aperfeiçoamento do método de controle e de
aspectos relacionados à durabilidade da resistência. Prevendo que em breve será possível a aquisição de grande
quantidade de dsRNA a preços acessíveis, espera-se disponibilizar aos produtores uma ferramenta simples e eficaz
para o controle de ToMV em tomateiro, que poderá ser facilmente expandida a outros patossistemas planta-vírus.

Palavras-chave: dsRNA; RNA de interferência; Tobamovirus


Apoio: CNPq, Embrapa, FAP-DF, CAPES

Camila Rego; Eric h Na kas u; Alice I noue- nagata;

801
Área Virologia

Two new viruses naturally found co-infecting leguminous forage plants in brazil, belong to a new
putative genus of the Potyviridae family transmitted by whiteflies

Souza, J. M. 1; Silva, K. N. 1; Orilio, A. F. 1; Melo, F. L. 1; Nagata, T. 1; Fernandes, C. D. 2; Valerio, J. R. 2;


Resende, R. O. 1. 1Universidade de Brasília; 2Embrapa Gado de Corte-CNPGC. Email:
jamilemendesdesouza@gmail.com.

In Brazil, forage crops represent large areas of tropical pasture for cattle feeding. These pastures can be natural or
planted and are composed of grasses and forage legumes. The use of forage legumes of the genus Stylosanthes has
increased in the country due to its nutritional value and great potential of nitrogen fixation. Recently, virus-like
mosaic symptoms were observed in Stylosanthes guianensis cv. Mineirão in the experimental fields of the Embrapa
Gado de Corte. These samples were collected and submitted to high performance sequencing (HTS) in the Plataform
Illumina HiSeq 2000. The sequences obtained were assembled using the CLC Genomics Workbench 7.0 program and
after that, were analyzed in the BLASTX program against the database (GenBank). The results obtained in these
symptomatic samples revealed the presence of two new viruses belonging to the Potyviridae family and have been
tentatively named as Stylosanthes Mosaic-associated Virus 1 (StyMaV-1) and Stylosanthes Mosaic-associated Virus 2
(StyMaV-2). Simultaneously, the contigs were assembled and then RT-PCR detection tools were developed with
specific primers from the consensus genomic regions. The fragments were amplified, sequenced by the Sanger
method and comparative phylogenetic analyzes of nucleotides and amino acids of the viral proteins based on the
polyprotein were performed. These analyzes demonstrated that these viruses represent a new genus within the
family which has been tentatively named genus Stylomovirus. Using the taxonomic criterion for demarcation of
species within the Potyviridae family, based on sequence identity of the nucleotide and amino acid of the protein
coat (CP), the StyMaV-1 and StyMaV-2 viruses have 46% and 44% nucleotide sequence identity, respectively with
Blackberry Virus Y (Brambyvirus). In the biological assay these viruses were transmitted mechanically to N.
benthamiana and to different varieties of Glycine max. A whitefly transmission assay was performed and the results
revealed transmission of the "Stylomovirus" by Bemisia tabaci. The present work aims to study the virus/host/vector
interaction to understand the existing epidemiological relationship and propose effective control measures.

Palavras-chave: Beef Catle; forrage; Stylosanthes


Apoio: Capes; CNPq; UnB; Embrapa-CNPGC

Jamile Mendes de Souza; Karina Nascimento da Silva; Anelise Franco Orílio; Fernando Luca s Melo; Tats uya N agata; Celso Dor nelas Fernandes; José Ra ul Va lério; Renato de Oliveira Resende;

802
Área Virologia

Detecção de Begomovirus em anonáceas nativas do cerrado (Detection of Begomovirus in native Cerrado


anonaceae)

Boas, R. H. P. P. V. 1; Rocha, G. A. 1; Cunha, M. G. 1; Dianese, E. C. 1. 1Universidade Federal de Goiás-


UFG. Email: ruuthpaiva@gmail.com.

Muitas informações disponíveis sobre fitovírus são derivadas de espécies cultivadas e essas compreendem uma
fração mínima de todas as espécies de plantas. Populações de plantas selvagens são tipicamente hospedeiras de
múltiplas espécies de vírus mesmo quando não ocorrem sintomas visíveis. Além disso, as infecções por vírus podem
variar em função do ambiente, espécies de plantas, período e espécie de vírus, sendo que informações sobre a
presença de vírus em ecossistemas naturais são fundamentais para estudos da diversidade, epidemiologia e
evolução deste patógeno. Nesse contexto, espécies do gênero Begomovirus, devido a ampla gama de hospedeiros e
altas taxas de recombinação em algumas espécies, merecem destaque. Portanto, o objetivo deste trabalho foi
detectar Begomovirus, em espécies de plantas arbóreas da família Annonaceae em áreas de vegetação nativa do
Cerrado em Goiás. Foram amostradas folhas de 22 plantas da espécie Cardiopetallum calophyllum, 7 de Xylopia spp.
e 3 de Duguetia fufuraceae, coletadas em duas regiões distintas de Cerrado, em Goiânia-GO e Jataí-GO. O DNA de 3
amostras foliares por planta foi extraído através do método de extração CTAB-modificado- LANAGRO, seguida de
PCR (Polymerase chain reaction) utilizando os primers PAL1v1978/PAR1c496 (Rojas et al., 1993) específicos para
begomovírus. Os resultados da PCR foram visualizados por eletroforese em gel de agarose a 1% em TBE 0,5X. De
todas as amostras analisadas, Begomovirus foi detectado em apenas 6 amostras de C. calophyllum coletadas em
Goiânia. As amostras não apresentavam sintomas característicos de infecção viral. As amostras de Jataí-GO
apresentaram resultados negativos, inclusive nas amostras de C. calophyllum. Este vírus possivelmente possui gama
de hospedeiras restrita nessa família, devido à detecção em poucas amostras. Além disso, a distribuição desse
patógeno em áreas de Cerrado preservadas pode não ser generalizada, uma vez que foi detectado apenas em
algumas amostras de Goiânia. Isso pode ser devido a heterogeneidade de espécies vegetais presentes em áreas
nativas, capazes de interferir na disseminação do vírus pelo inseto vetor.

Palavras-chave: Annonaceae; geminivírus; PCR


Apoio: CNPq

Ruth Hevelly n Paiv a Perné Vila s Boas; Geisia ne Alves Rocha; Marcos Gomes da C unha; Érico de Ca mpos Dianese;

803
Área Virologia

Barley stripe mosaic virus-BSMV: Interception of quarantine virus absent in Brazil detected in
imported barley germplasm

Jorcelino, T. M. 1,2; Guimaraes, G. C. 1,3; Gelelete, T. B. 1,3; Araujo, G. L. T. 1,3; Noronha, P. A. 1,2; Benito,
N. P. 1; Sanches, M. M. 1; Silva, M. S. 1. 1Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia - Cenargen;
2
Universidade de Brasília - UnB; 3Centro Universitário de Brasília - UniCEUB. Email:
tallyrand.moreira@embrapa.br.

The Plant Germplasm Quarantine Station Nucleus (Núcleo de Gestão da Estação Quarentenária de Germoplasma
Vegetal-NEQGV) from the Brazilian Agricultural Research Corporation (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-
Embrapa), accredited to the Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento-MAPA), contributes to the management of agricultural policies focused on the Brazilian
agricultural and environmental defense, being vital in the interception and exclusion of quarantine pests absent in
Brazil as a method of preventive control of phytovirus and other pests that threaten national agriculture. In this
context, in 2019 the quarantine virus absent in Brazil, Barley stripe mosaic virus (BSMV) was intercepted by NEQGV
in imported barley (Hordeum vulgare) seeds. Expressive and typical symptoms of virus infection were observed in
young leaves in seedlings from the abovementioned barley material (confidential process). The presence of BSMV in
these symptomatic leaflets was confirmed by Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA), using antibodies against
BSMV (Agdia SRA 19500/0096) in biological and technical independent duplicates, resulting in clear detection of
BSMV, once the spectrophotometry value was 1,063 times higher in barley samples than the experimental control
samples. As BSMV is a regulated quarantine pest absent in Brazil (according to the Normative Instruction Nº. 39,
01/10/2018-MAPA), the NEQGV recommended destruction of the respective imported seeds (incineration) and
issued a report with technical information justifying such recommendation. Samples of BSMV infected barley leaves
were stored in the NEQGV and will be used as positive control for future detection procedures. The presently
reported BSMV quarantine interception of barley to be imported into Brazil reinforces the need for research on
quarantine intelligence, development and validation of more sensitive molecular diagnostic methods, and preventive
genetic improvement to combat the vulnerability of introduction of quarantine pests absent in the country, which
can seriously jeopardize the primary sector of the national economy.

Palavras-chave: Serological-molecular diagnosis; Grass-plants; Phytovirus


Apoio: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa

Tallyrand Moreira Jorcelino; Giova na C urcio Guimarães; Thayná Berbert Gelelete; Gabriele Louise Trindade Ara újo; Priscila A lves Noro nha; N orton Polo Be nito; Marcio Martinello Sanc hes; Marilia Sa ntos Silv a;

804
Área Virologia

Detection of Pepper mild mottle virus-PMMoV in imported quarantine chili pepper germplasm
(Detecção de Pepper mild mottle virus-PMMoV em germoplasma quarentenário importado de pimenta)

Jorcelino, T. M. 1,3; Guimaraes, G. C. 1,4; Gelelete, T. B. 1,4; Araujo, G. L. T. 1,4; Nagata, A. K. I. 2; Benito,
N. P. 1; Sanches, M. M. 1; Silva, M. S. 1. 1Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia - Cenargen;
2
Embrapa Hortaliças - CNPH; 3Universidade de Brasília - UnB; 4Centro Universitário de Brasília -
UniCEUB. Email: tallyrand.moreira@embrapa.br.

The Virology Unit of the Plant Quarantine Laboratory (Unidade de Virologia do Laboratório de Quarentena Vegetal-
LQV; Cenargen), recently (2019), identified the presence of Pepper mild mottle virus (PMMoV). PMMoV was
detected in imported chili pepper (Capsicum sp.) Through visual analysis of symptoms in chili pepper plants
(germinated seeds), mechanical inoculation of indicator plants with symptomatic leaf extract of chili pepper and
Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA). A symptomatic chili pepper plant was identified, whose extract
mechanically inoculated in indicator plants generated typical symptoms of virus in sweet pepper (Capsicum
annuum). ELISA confirmed the presence of PMMoV as well as absence of Alfalfa mosaic virus (AMV), Cucumber
mosaic virus (CMV), Tomato bushy stunt virus (TBSV) and Potyvirus. Polymerase Chain Reaction (PCR) molecular tests
confirmed absence of Potyvirus and Tobamorivus. As PMMoV is a non-quarantine pest and is already present in
Brazil, the corresponding chili pepper seed samples were released for importation, with the information of PMMoV
presence. Consultation of scientific publications and discussion with CNPH virologists corroborated decision making.
The abovementioned confidential germoplasm importation process is registered in the Brazilian System of
Information on Genetic Resources (Sistema Brasileiro de Informações em Recursos Genéticos-Sibrargen). Therefore,
the detection of PMMoV in this quarantine importation process of chili pepper seeds exemplifies the relevance of
the plant quarantine service of import / export of materials for research provided by the Brazilian Agricultural
Research Corporation (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-Embrapa) and the Brazilian Ministry of
Agriculture, Livestock and Food Supply (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA). In addition, this
service is effective preventive control of plant viruses and contributes to impacting scientific research on plant
genetic improvement and phytosanity as well as for agriculture and national food security within Brazil.

Palavras-chave: Serological-molecular diagnosis; Vegetables; Phytovirus


Apoio: Embrapa

Tallyrand Moreira Jorcelino; Giova na C urcio Guimarães; Thayná Berbert Gelelete; Gabriele Louise Trindade Ara újo; Alice Ka zuko Inoue Nag ata; Norton Polo Benito; Marcio Martinello Sanches; Marilia Sa ntos Silv a;

805
Área Virologia

Incidence of cucurbit aphid-borne yellows virus and cowpea aphid-borne mosaic virus on Passiflora
spp. plants in Bahia State, Brazil (Incidência do cucurbit aphid-borne yellows virus e cowpea aphid-borne
mosaic virus em plantas de Passiflora spp. no estado da Bahia, Brasil)

Vidal, A. H. 1,2; Felix, G. P. 1,2; Lima, B. P. 1,2; Sanches, M. M. 1; Abreu, E. F. M. 1; Alves-Freitas, D. M. T.


1
; Varsani;, C. L. R. C. C. R. O. N. J. M. A. C. R. O. R. A. ; Ribeiro, S. G. 1. 1Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia, Brasília, DF, Brazil; 2Universidade de Brasília-UNB, Brasília, DF, Brazil; 3Embrapa
Agrobiologia, Seropédica, RJ, Brazil; 4Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz da Almas, BA, Brazil;
5
Universidade Federal de Campina Grande-UFCG, Cuité, PB, Brazil; 6Arizona State University, Tempe,
Arizona, United States of America. Email: andrezactg@hotmail.com.

Passion fruit is grown in several regions of the world, and Brazil is the largest producer. A high incidence of plants
showing symptoms typical of virus infection was reported in passion fruit producing areas in the state of Bahia, the
current largest producer of the fruit in the country. Therefore, the present work aimed to investigate the viral
diversity in passionfruit plants in these regions of Bahia state. Thus, symptomatic leaves of Passiflora spp. (P. edulis,
P. cincinnata, and P. alata) were collected in Marcionilio de Souza, Seabra, Morro do Chapéu, Livramento de Nossa
Senhora, Dom Basílio, Lençóis, and Jussiape. The dsRNA of the samples was isolated, pooled, and sequenced by High
Throughput Sequencing (HTS). The analysis of the sequencing data led to the identification of contigs with sequence
similarity to cucurbit aphid-borne yellows virus (CABYV, genus Polerovirus, family Luteoviridae), and cowpea aphid-
borne mosaic virus (CABMV, genus Potyvirus, family Potyviridae). The incidence of these viruses in the samples was
evaluated by RT-PCR using virus-specific primers. Both CABYV and CABMV were found to be highly prevalent in the
passionfruit samples in many of the producing regions of different localities. CABYV was detected in 36% (21/59) and
CABMV in 80% (47/59) of the samples. CABYV was detected in six regions out of the eight evaluated, with 63% (5/8)
of plants infected in Seabra, 52% (11/21) in Lençóis, 50% (1/2) in Morro do Chapéu, 27% (3/11) in Dom Basílio, and
11% (1/9) in Jussiape. CABMV was detected in all regions in single and mixed infection with CABYV. The presence of
the CABMV has crippled the production and sale of passion fruit in some regions in Brazil. However, mixed virus
infections in plants may be synergistic, causing more severe symptoms. In this context, damages induced by CABYV
infection together with other viruses are still unknown and unwary neglected.

Palavras-chave: HTS; Virome; Passiflora spp.


Apoio: Embrapa; FapDF; CNPq

Andreza Henrique Vidal; Gustavo Pereira Felix; Bruna P inheiro de Lima; Márcio Martinello Sa nches; Ema nuel Felipe Medeiros A br eu; Dio ne Mendes Teixeira Alves-freitas; Cristiano Lacorte; Raul Castro Carriello Rosa; Onildo Nunes de Jesus; Ma gno lia de Araujo Ca mpos; Re nato Oliveira Resende; Arvind Varsa ni;; Simone da Graça Ribeiro;

806
Área Virologia

Cowpea mild mottle virus (CPMMV) seed transmission in common bean cultivars (Transmissão de
cowpea mild mottle virus (CPMMV) por sementes em cultivares de feijoeiro comum)

Felix, G. P. 1,2; Lima, B. P. 1,2; Vidal, A. H. 1,2,3; Alves-Freitas, D. M. T. 1; Lacerda, A. L. M. 1; Carvalho, M.


M. R. 1,2; Faria, M. A. D. P. S. P. V. P. C. L. J. C. ; Ribeiro, S. G. 1. 1Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia, Brasília, DF, Brazil; 2Universidade de Brasília-UNB, Brasília, DF, Brazil; 3Universidade
Federal de Campina Grande-UFCG, Cuité, PB, Brazil; 4Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás,
GO, Brazil. Email: gustavofelix010@gmail.com.

Common bean (Phaseolus vulgaris) is an important source of protein in human diet worldwide and several viruses
can affect the crop, including cowpea mild mottle virus - CPMMV (genus Carlavirus, family Betaflexiviridae),
transmitted by whiteflies (Bemisia tabaci). CPMMV is found infecting bean fields in high incidence in central and
northeastern regions of Brazil. For the Brazilian CPMMV isolates infect soybean (Glycine max) and common bean,
seed transmission tests were negative based on symptoms of the progeny and ELISA. In this work we used a more
sensitive technique, RT-PCR coupled to Southern Blot, to analyze common bean seed transmission of CPMMV.
Seedlings of 'BRS FC 401 RMD' and ‘Pérola’ cultivars were mechanically inoculated with CPMMV isolate from Goiás
state. The plants were tested for virus infection by RT-PCR, and cultivated in the greenhouse. Seeds from these
plants were sown and the seedlings kept in the growth chamber. After 30 days, leaves were collected and used for
total RNA extraction, with Trizol Reagent. The cDNAs were synthesized using SuperScript III Reverse Transcriptase,
oligodT and random primers, and 2μg of total RNA, previously treated with DNAse. Amplification of actin 11 gene by
PCR was used to verify the cDNA quality. A CPMMV-derived fragment was detected by PCR with specific primers
followed by Southern Blot using a specific-CPMMV P32-labelled probe. The transmission rate of CPMMV through
seeds varied between the two cultivars: 47,4% (9/19) for 'BRS FC 401 RMD’ and 13% (3/23) for 'Pérola'. Because the
virus load in the seeds and plantlets is probably very low, the use of RT-PCR combined with Southern blot was crucial
for the detection of CPMMV in the seed transmission tests. Further studies should focus on the effects of seedborn
CPMMV as a potential inoculum source for further transmission by whiteflies.

Palavras-chave: CPMMV; Phaseolus vulgaris; seedborne


Apoio: Embrapa, FapDF, and CNPq.

Gustavo Pereira Felix; Bruna P inheiro de Lima; A ndreza He nrique Vidal; Dione Mendes Teixeira Alves-freitas; Ana Luiza Macha do Lacerda; Marina Minari Rocha de Carvalho; Mario A lfredo de Pa ssos Saraiva; Patricia Val le Pinheiro; Cristia no Lacorte; Josias Correa de F aria; Simo ne da Graça Ribeiro;

807
Área Virologia

Detecção de um Emaravirus-like em amendoim forrageiro por sequenciamento de alto desempenho


(Detection of aEmaravirus-like in forage pinto peanut by next generation sequencing)

Pantoja, K. F. C. 1; boari, A. J. 2; Kitajima, E. W. 3; Sakate, R. K. 4; Marchi, B. R. D. 5; Assis, G. M. L. D. ;


Goncalves, R. C. . 1Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho-UNESP; 2Embrapa Amazônia
Oriental; 3Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP; 4University of Florida Gulf Coast
Research & Education Center; 5Embrapa Acre. Email: kessiapantoja66@gmail.com.

Resumo: Arachis pintoi (Krapov & W.C. Gregory) é uma leguminosa tropical, pertence à família Fabaceae, usada para
finalidades distintas como forrageira, cobertura do solo em pomares, florestas e plantio direto; controle da erosão e
como ornamental em projetos paisagistícos. A espécie A. pintoi tem sido usada como safra agrícola no Brasil,
Austrália, Colômbia e Bolívia devido ao seu alto valor nutritivo e excelente produção animal em manejo de
pastagens. Vinte e seis amostras foliares deA. pintoi do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Acre exibindo
sintomas típicos de vírus foram testadas quanto à presença desses fitopatógenos. O objetivo deste trabalho foi
identificar as espécies de fitovírus presentes em genótipos de amendoim forrageiro através do sequenciamento de
alto desempenho (Next-Generation Sequencing-NGS) e microscopia eletrônica de transmissão. Cortes ultra-finos
contrastados com acetato de uranila e examinados ao microscópio eletrônico revelaram a presença de partículas
esféricas envelopadas com cerca de ca. 120 nm de diâmetro no citoplasma, similares às descritas para emaravírus. O
sequenciamento foi realizado utilizando a plataforma Illumina HiSeq2500 e a montagem de novo das 24.659.442
reads foi realizada usando o software CLC Genomics Workbench v7.0. e posteriormente submetidos a análise
tBLASTX (Geneious R8.0). A análise de um fragmento de aproximadamente 3000 nt do RNA1 que codifica para a RNA
polimerase revelou identidades de 65,7% e 60% de nucleotídeos e aminoácidos, respectivamente, com as
sequências do Blackberry leaf mottle-associated virus (BLMaV) (gênero Emaravirus, família Fimoviridae). Um par de
primers desenhado a partir da sequência do RNA1 confirmou a presença do vírus em dois genótipos de amendoim
forrageiro que apresentavam nas folhas o sintoma de mancha anelar clorótica. A baixa identidade da sequência de
aminoácidos deste vírus indica putativamente a existência de uma espécie viral ainda não caracterizada infectando
amendoim forrageiro, parcialmente relacionada a um membro do gênero Emaravirus.

Palavras-chave: Arachis pintoi; NGS; virus


Apoio: CNPq; Unipasto; Fapesp 2017/18910-4

Késsia de Fátima C unha P antoja; Ales sandra de Jesus Boari; Elliot Wata na be Kitajima; Re nate Krause Sa kate; Bruno R. de Marchi; Giselle Maria no Lessa de Assis; Riva dalve Coelho Gonca lves;

808
Área Virologia

Sequenciamento do genoma de um Cytorhabdovirus infectando patchouli (Genome sequencing of a


Cytorhabdovirus infecting patchouli)

Quadros , A. F. F. 1; Kauffmann , C. M. 2; BOARI , A. D. J. 3; Blawid, r. 4; Nagata, T. 5. 1Universidade


Federal de Viçosa - UFV, Viçosa, MG; 22Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, Belém, PA;
3
Laboratório de Fitopatologia, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA; 4Universidade Federal Rural de
Pernambuco - UFRPE, Recife, PE; 5Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF. Email:
ayane.quadros@ufv.br.

O patchouli (Pogostemon cablin Benth.), pertencente à família Lamiaceae, é uma planta utilizada para exploração de
óleo essencial na perfumaria e no tratamento de enfermidades por suas propriedades medicinais. No horto de
plantas medicinais da Embrapa Amazônia Oriental, Belém-PA, foram observadas plantas com sintomas típicos de
viroses, incluindo deformação e mosqueado das folhas além de clorose das nervuras. Assim, o objetivo deste
trabalho foi identificar o vírus infectando patchouli através do sequenciamento de alto desempenho (Next-
Generation Sequencing-NGS). O RNA genômico isolado de partículas virais parcialmente purificadas foi submetido ao
NGS, utilizando a plataforma Illumina HiSeq2000 (100pb, paired-end). Os contigs foram montados com SPAdes e
submetidos a análise tBLASTX (Geneious R8.0) usando um banco de genomas virais (RefSeq, maio de 2019). O
genoma obtido possui cerca de 13kb, e apresenta a maior identidade nucleotídica (28,5%) com Strawberry crinkle
cytorhabdovirus - SCV (MH129615). Verificou-se que a sequência de aminoácidos das seis ORFs identificadas: ORF1
(N protein), ORF2 (P protein), ORF3 (4b protein), ORF4 (M protein), ORF5 (G protein) e ORF6 (L protein) apresentam
identidade de 37,47%, 27,34%, 28,47%, 25,68% %, 35,27% e 47,46%, respectivamente, com o acesso MH129615. Um
par de primers foi desenhado a partir da sequência montada, e posteriormente, por meio do RT-PCR confirmou-se a
presença do vírus em plantas de patchouli com os sintomas previamente mencionados. A baixa identidade
nucleotídica e de aminoácidos indica que esta possivelmente trata-se de uma nova espécie viral pertencente ao
gênero Cytorhabdovirus infectando o pathouli.

Palavras-chave: Pogostemon cablin; Rhabdoviridae; RNA

Ayane Ferna nda Ferreira Q uadros ; Caterynne Melo Ka uffma nn ; Alessa ndra de Jes us Boari ; Rosa na Blaw id; Tats uya Nagata;

809
Área Virologia

A new begomovirus infecting tomato in Goiás State (Um novo begomovírus infectando tomate no estado
de Goiás)

Reis, L. N. A. 1; Boiteux, M. E. N. F. 2; Melo, F. L. 1; Andrade, I. A. 1; Carvalho, R. C. P. 1; Boiteux, L. S. 2.


1
Universidade de Brasília; 22Embrapa Hortaliças - CNPH. Email: lucy_reis_@hotmail.com.

Tomato (Solanum lycopersicum L.) is grown year-round across tropical and subtropical regions. The tomato crop is
very often affected by several begomoviruses, which are able to induce severe yield and quality losses. This group of
whitefly-transmitted pathogens is characterized by twinned particles formed by either two circular DNA components
(DNA A and DNA B) in bipartite species or by one DNA component (DNA A) in monopartite species. The demarcation
criterion for the classification of a new species in genus Begomovirus is less than 91% complete DNA-A genome
identity in comparison with complete DNA-A genome of any other begomovirus species. The objective of the present
work was to characterize a putative new tomato-infecting Begomovirus species through metagenomic analysis. Leaf
samples with begomovirus-like symptoms were collected between 2003-2016 across a wide range of tomato-
producing areas in Central Brazil. The samples were enriched with circular DNA molecules by RCA (Rolling Circle
Amplification) and they were then grouped into a pool of 76 individual samples. Next-Generation Sequencing (NGS)
sequencing was performed with these samples using an Illumina HiSeq 2500 platform. The sequences were
assembled in the CLC Genomics Workbench 11.0 program and analyzed in the Geneious 10.1 program. The contigs
were validated by BlastN and compared against a ssDNA virus database. The identities with the closest
begomoviruses were calculated with Species Demarcation Tool v.1.2 (SDT). A total of 32,455,094 reads were
obtained and 19,487 contigs were assembled. The BlastN searches indicated a contig (named as contig 120)
corresponding to a possible new Begomovirus species in according to the current demarcation criterion for this
genus. Specific primers were designed to detect this new species in the individual samples. This novel species was
found in two individual samples (named as GO-169 and GO-189), which were collected under field conditions in
Goiás State. The genome organization of this putative new species showed features similar to that of the New Word
species with a DNA-A component displaying 2.636 nts. Abutilon mosaic Brazil virus (AbMV) was the species with the
highest identity level (84%) with the DNA-A genomes of GO-169 and GO-189. Further molecular characterization is
underway in order to confirm the bipartite nature of this virus.

Palavras-chave: Tomato; New Begomovirus; Next-Generation Sequencing


Apoio: CNPq, CAPES, Embrapa

Lucia ne de Na zaré Almeida dos Reis; Maria Est her de Noronha Fo nseca Boiteux; Ferna ndo Lucas de Melo; I karo Alves de Andrade; Rita de Cáss ia Pereira Carvalho; Leo nardo Silva Boiteux;

810
Área Virologia

Molecular characterization of new mycoviruses infecting Mycosphaerella eumusae (Caracterização


molecular de um novo micovírus infectando Mycosphaerella eumusae )

Pereira, D. G. 1; Boiteux, L. S. 2; Carvalho, R. C. P. 1; Melo, F. L. 1. 1Departamento de Fitopatologia,


Universidade de Brasília - UnB, Brasília - DF; 2CNPH- Embrapa hortaliças, Brasília - DF. Email:
ddgonncalves@gmail.com.

The knowledge of mycoviruses has increased over the last 50 years, but recently viral metagenomic studies of
different fungi species revealed several new viral species, suggesting that much of the mycovirus biodiversity should
be characterized in the future. Most mycoviruses are often associated with cryptic infections, but others greatly
impact their hosts, including growth disturbance, change in metabolites production, altered sexual reproduction
and, reduced virulence in pathogenic fungi. Currently, the Sigatoka disease complex is one of the most important
diseases in banana worldwide and is caused by three fungal species belonging to the genus Mycosphaerella: M.
fijiensis, M. musicola and, M. eumusae. This complex causes a reduction in the number of leaves and the size of the
fruit, reducing yields by more than 50%. Despite being an economically important group of fungi, no mycovirus was
described in these species. Therefore, we applied computational methods to discover and characterize mycoviruses
present in M. eumusae transcriptomic dataset. The assembled contigs (24,359), deposited under the accession
number GDIK01, were compared against the complete viral genomes RefSeq Virus database using BLASTx
implemented in Geneious version 9.1.5. We identified the complete genome of two putative new RNA viruses: (i)
one contig (GDIK01003327) (with 10,205 nucleotides in length) was related to an isolate of Cryphonectria hypovirus
1 (Family Hypoviridae, genus Hypovirus) with 28 % of protein identity, and encodes a unique polyprotein with 3,269
aa; (ii) two contigs () (1,917 and 1,735 nt) were related to RNA1 and RNA2 of Penicillium aurantiogriseum partiti-like
virus 1 (Family Partiviridae), which encode RdRp and Capsid proteins, and presented 55% and 39% protein identity,
respectively. According to ICTV criteria, both sequences represents new species and were named Mycosphaerella
hypovirus 1 and Mycosphaerella partitivirus 1. Phylogenetic analysis using the RdRp aa sequences was performed
separately, and confirmed sequence classification. Interestingly, there are differences in virulence among these fungi
species and, M. fijiensis is considered as the most aggressive and M. musae the least damaging species in the
complex. In a preliminary analysis, we were not able to find any hypovirus in transcriptome sequences of M. fijiensis.
Overall, our results suggest that mining transcriptome database is useful for the discovery of mycovirus in plant
pathogens.

Palavras-chave: Transcriptome; Virome; NGS


Apoio: CAPES

Débora Gonçalves Pereira; Leonardo Silva Boiteux; Rita de Cáss ia P. Carv alho; Fernando Luca s Melo;

811
Área Virologia

Interception of Cucumber green mottle mosaic virus (CGMMV), a quarantine pest in imported plant
material (Intercepção do Cucumber green mottle mosaic virus (CGMMV), uma praga quarentenária em
material vegetal importado)

Mituti, T. 1; Falkenbach, B. R. 1; Fernandes, J. 1; Hunhoff, C. A. 1; Ribeiro, G. G. 1; Dalbosco, M. 1; Duarte,


V. 1. 1Agronômica - Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria. Email:
tatiana.mituti@agronomicabr.com.br.

Cucumber green mottle mosaic virus (CGMMV) is a member of Tobamovirus genus and reported in cucurbit crops
throughout the world. The virus is also seed transmitted and usually present on the surface of the seed as
contaminant. This species is a quarantine pest for Brazil (IN 39, October 1st, 2018). In 2018, we analyzed 248 samples
for CGMMV from different countries. The analysis was performed by Real time TaqMan RT-PCR assay, and for some
samples Enzyme linked immunosorbent assay (ELISA) was performed with specific antisera (Agdia SRA 45701/480).
The virus presence was confirmed in three samples, one in melon seeds from Spain and two in watermelon seeds
from China. The Ministry of Agriculture, Livestock, and Supply (MAPA) warned and the batch of seeds rejected. It is
extremely important that imported materials are inspected by MAPA, with laboratories capable for detection, thus
avoiding the entry of quarantine pests, which could cause enormous damage in agriculture. This action can protect
the Brazilian agribusiness.

Palavras-chave: RT-qPCR; quarantine pest; virus

Tatia na Mitut i; Bianca Ra mo s Falkenbach; J uliane Fernandes; Cesar Arthur Hunhoff; Giovana Ga mino Ribeiro; Marisa Da lbosco; Valmir D uarte;

812
PALESTRAS

27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

813
Cassava mosaic disease outbreak in South East Asia

FAUQUET, C. M. Danforth Center, St. Louis, Missouri, EUA


Cassava has been infected with viruses in Africa for more than a century and it is still the first biotic
constraint for cassava production on this continent. We have witnessed over the years a number of
epidemics throughout the continent with a combination of viruses and whiteflies, the last one was in East
Africa in the 90s and the early 2000, and it was extremely destructive! In 2016, the first publication of the
cassava mosaic disease – CMD - in south East Asia, was published, reporting the unequivocal identification
of the Sri Lankan cassava mosaic virus as responsible for CMD symptoms in the north east of Cambodia, as
early as 2015, although it is not known if the disease appeared first in this location and country. Soon after
this there was identification of the same virus in south Vietnam. Since that date, several surveys have been
done in Cambodia, Vietnam, Laos and Thailand, and as of early 2019, the disease was present in 9
provinces in Cambodia and 16 in Vietnam and now 3 provinces in Thailand. There is no CMD case yet
reported in Laos. In 3 years, the disease reports extended from a single plantation in Cambodia to an
estimated 10% of the surfaces cultivated in the whole region. Therefore, the impact is still limited but
expanding very quickly. The disease is transmitted in two ways: by the natural whitefly vector (presumably
Bemisiatabaci, Aleyrodidae) and by the cassava cuttings, there is no transmission through the roots nor the
seeds. There is a very active cassava stake trade between several provinces of Cambodia and between
Cambodia and Vietnam or Thailand. Although there is clearly insect transmission occurring, it is believed
that currently the disease is mostly spread through cuttings. Considering the importance of cassava in the
region (>55 million tons / year and >$10 billion business) urgent action is needed to stop the spread and
put CMD under control. To this effect GCP21 and CIAT, developed a Regional Steering Committee, aiming
at establishing a unique regional plan of control of CMD in SEA. The outline of the CMD Emergency Plan is a
list of recommendations in 5 different topics; Leadership and Coordination, Policy, Market engagement,
and Communication; Surveillance and Diagnostics; Virus-free seed multiplication; and Testing and Breeding
Resistant Material. With the increase in international trade and the lack of international surveillance
system for cassava, the situation in SEA is not surprising and we can anticipate that the same situation
could emerge in many countries in the world where these devastating diseases are not yet present.

814
27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Characterization and barcoding of plant-parasitic nematodes, with focus on root-knot and lesion
nematodes
BERT, W.. Nematology Research Unit, Department of Biology, Ghent University, K.L. Ledeganckstraat 35,
9000 Ghent, Belgium
Our priority of coping with the enormous nematode diversity liesin integrative work, including
morphological observations linked to informative molecular barcodes, comprehensive databases, and a
phylogenetic framework along with other relevant features. Examples of this integrative work are
illustrated here using two case studies: (1) a molecular barcode identification method for tropical
Meloidogyne spp.; and 2) species delimiting of the genus Pratylenchus. The first case study focuses on the
polyphagous parthenogenetic tropical root-knot nematodes of the genus Meloidogynethat are considered
to be the most significant nematode pest in agriculture. Despite the crucial need for correct diagnosis,
identification of these pathogens remains problematic. The traditionally used diagnostic strategies,
including morphometrics, host-range tests, biochemical and molecular techniques, now appear to be
unreliable due to the recently-suggested hybrid origin of root-knot nematodes. In order to determine a
suitable barcode region for these pathogens nine quickly-evolving mitochondrial coding genes were
screened. Resulting haplotype networks revealed closely related lineages indicating a recent speciation, an
anthropogenic-aided distribution through agricultural practices, and evidence for reticulate evolution
within M. arenaria. Nonetheless, nucleotide polymorphisms harbor enough variation to distinguish these
closely-related lineages. Furthermore, completeness of lineage sorting was verified by screening 80
populations from widespread geographical origins and variable hosts. Importantly, our results indicate that
mitochondrial haplotypes are strongly linked and consistent with traditional esterase isozyme patterns,
suggesting that different parthenogenetic lineages can be reliably identified using mitochondrial
haplotypes. Especially the barcode region Nad5 can reliably identify the major lineages of tropical root-
knot nematodes. A newly developed computer programmeis presented to facilitate the identification
process. The second case study focuses on root-lesion nematodes of the genus Pratylenchus, an important
pest parasitizing a wide range of vascular plants including several economically important crops. However,
despite their tremendous importance, morphological diagnosis of the more than 100 species is
problematic due to the low number of diagnostic features, high morphological plasticity and incomplete
taxonomic descriptions. In order to employ barcode-based diagnostics, a link between morphology and
species specific sequences has to be established. We reconstructed a multi-gene phylogeny of the
Penetrans group using nuclear ribosomal and mitochondrial gene sequences. A combination of this
phylogenetic framework with molecular species delineation analysis, population genetics, morphometric
information and sequences from type location material allowed us to establish the species boundaries
within the Penetransgroup and as such clarify long-standing controversies about the taxonomic status of P.
penetrans, P. fallaxand P. convallariae. Our study also reveals a remarkable amount of cryptic biodiversity
within the genus Pratylenchusconfirming that identification on morphology alone can be inconclusive in
this taxonomically confusing genus. Furthermore, taxonomic expertise is decreasing and sequence-based
identification is growing rapidly and we demonstrate that this incorrect labelling resulted in a cascade of
erroneous interpretations, as shown by the reports of ‘P. goodeyi’ on banana in China and on cotton in
India. This clearly illustrates the risk of mislabeled sequences in public databases and a strong link between

815
morphology and DNA sequences will be of crucial importance in order to prevent, or at least minimize,
sequence-based misidentifications.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Transformative cassava disease management in Africa

MALLOWA, S. Biology Department, Augastana University, Sioux Falls South Dakota, USA

For a long time, Africa was regarded as the home of poverty and television was filled with images of hungry
African children. More recently, thankfully, that narrative is changing, Africa is projected to become the
home of innovation, development, opportunity and change. Science and education are but a few of the
platforms on which these changes have begun to be observed. African scientists have begun to take pride
in having a place on the world stage. Pioneering, partnering and collaborating to produce transformative
change and sharing their experiences with the world. New technologies have been developed and tested in
Africa, under unusual circumstances, with great impact on the lives of the researchers and the farmers who
are exposed to them. Though Cassava has been in Africa since the 16th century, and was wide spread in
East Africa by the late 18th century, biotic constraints have been and continue to be a part of the cassava
narrative. Scientific reports of viral diseases in Africa, have been documented since as early as 1894. A
complex vector, pathogen (virus), plant interaction has kept a global team of agronomists, breeders, plant
pathologists, statisticians and extensionists of different kinds actively engaged in disease management
efforts. More recently molecular biologists, geneticists, software engineers, website creators, phone app
inventors, artificial intelligence (AI) robotic creators, and DNA sequencers amongst others have joined the
effort to manage biotic constraints for cassava growers. The importance of cassava as a food security crop,
its tolerance of a wider range of growth conditions and its increasing importance as a cash crop cannot be
over-emphasized. Therefore, a priority of many national research programs, international research
institutions, non-governmental organizations, and several reputable funding agencies, has for the past few
decades been focused on finding novel solutions to the complex problems of the crop. There has been a
measure of success on several fronts to integrate cutting edge technologies, to research in diagnostics,
breeding, disease monitoring and material tracking amongst others. Nuru a smart phone app, developed
by IITA and Plant village at Penn State are utilizing an AI app to help famers diagnose diseases. It is
provided through donated funds and is free for farmers to use. Breeders are currently using genomic
selection to improve cassava breeding and develop systems using DNA markers. These breeding systems
are faster and more efficient, more varieties can be developed and these are available sooner for further
testing. Distribution of disease-free planting material is an important production constrain. Currently
improved varieties can be directed to a digitally driven – seed value chain app in Tanzania and Nigeria. This
“cassava tracker app” links seed producers with growers and tracks the material through the system,
bypassing some of the clean material constraints. Uganda, has a similar app that tracks and monitors the
certification and distribution of clean cassava planting materials. Another important diagnostic tool is the
use of a portable DNA sequencer that has reduced the time for disease diagnostics from 6 months to three
hours, growers can have information on specific viral diseases that are attacking their cassava and make
management decisions. The use of GIS software to detect progression of new disease epidemics through
817
countries producing disease progress maps. The use of unmanned aerial vehicles (drones) to collect crop
statistics and disease diagnostics in cassava research trials, has also been investigated. Though all these
techniques are not unique to Africa, or all developed in Africa, their presence and use has the potential to
continue to transform cassava disease management. This presentation will highlight some of the successful
capacity building, technology development and research partnerships that have had impact or have the
potential for, great impact.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Estratégias integradas para o controle da ferrugem Asiática da soja (Integrated strategies to Asian
soybean rust control)

MARCELINO-GUIMARÃES, F. C. Núcleo de Biotecnologia Vegetal, Embrapa Soja. CEP. 86001-970, Londrina,


PR. E-mail: francismar.marcelino@embrapa.br

Asian soybean rust, caused by the fungus Phakopsora pachyrhizi (Pp), is the most severe disease of the
crop and can cause yield losses of up to 90%. This biotrophic basidiomycete threatens soybean production
all over the globe, but the disease is more severe in countries where the fungus can survive all-year-round,
like Brazil, Paraguay, and Bolivia in South America is most severe in the major soybean growing areas in
South America. The disease was first reported in Brazil in 2001, and since then, it has become one of the
most serious economic threats given its potential to reduce yields. Management costs for farmers exceed
U.S. $2 billion per season in Brazil. The pathogen is highly adaptive, but the number of practical solutions
for controlling the disease is limited. Epidemics of the disease are common in the country, where the
fungus can survive year‐round. The management of the disease has relied mainly on chemical control.
However, a lower sensibility of the fungus to all different fungicides mode of action is being reported in
Brazil in the last years. Regulatory measures to reduce the inoculum between seasons (host free period)
and to avoid late‐season soybean have been adopted to manage the disease. Major‐resistance genes have
been mapped and incorporated into the cultivars. Even so, plants are commonly infected by one or more
strains of the fungus causing the breakdown of resistance acquired with the introduction of only one or a
few resistance genes. Based on that, the adoption of integrated measures to control the disease is
important for the sustainability of the crop. Our group has been focusing on the molecular aspects of P.
pachyrhizi and soybean interaction aiming to develop strategies exploring the pathogen mechanisms that
allowed it infect and cause disease, as well as the host defense based on genetic resistance. From the
pathogen perspective, our team has been focusing on characterizing the repertory of effectors proteins,
that are secreted by the pathogen during infection via a structure denominated haustoria. These proteins
manipulate the host during the infection to promote susceptibility. We predicted a catalog of Pp effector
candidates from a RNAseq study, and candidates shared by many rust species or conserved families across
different fungal taxa have been characterized. These proteins constitute an important tool for
understanding the pathogen and host biology and its co-evolution in the arms race. Our group has been
characterizing this Pp effector catalogue by evaluating its ability to suppress the host defenses, expression
profile during infection cycle and sub-cellular localization in the plant tissues and its targets in the host. In
addition, host induced gene silencing (HIGS) and ectopic delivery of dsRNA (double strand RNA) has been
applied to characterize the functional effects of gene silencing and validate the effector function. This
knowledge is essential to the development of new strategies based on biotechnologies tools, like
interfering RNA (iRNA), silencing of pathogen targets, and gene edition of potential targets in the host.
The current understanding of pathogen biology is limited due to the lack of genome-scale information. We
are also directly involved in the International Consortium dedicated to sequencing and assembling the P.
pachyrhizi genome. So far, the whole genome of Pp is predicted to have 1.05 Gb, representing one of the
biggest genomes amongst the rust fungi and indeed plant pathogens in general. The partial sequencing
results also revealed that the genome is extremely rich in sequence repeats, and enriched by transposons.
The completion of the Pp genome assembly will allow us to discover distinct DNA signatures that are
critical for its evolution and adaptability and to identify the genes responsible for its virulence. By looking
819
closer at genomic variation within and among pathogen isolates representing a broad geographic,
pathogenic and temporal distribution, we aim to understand how the pathogen adapts to its host and to
investigate evolutionary dynamics in this pathosystem. From the host perspective, we are exploring the
soybean genetic resistance mapping new resistance genes or alleles that are able to recognized trigger
resistance response to many of Pp isolates, representing a broad Brazilian collection, revealing loci that still
provide good resistance and that could be stacked on soybean cultivars. We are applying genomic tools,
such as genome-wide association study (GWAS) combined with whole-genome sequencing data and QTL
mapping to identify these genes and develop molecular markers linked to be applied in the marker-
assisted selection to pyramid those genes in soybean elite cultivars.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Recursos ômicos e biotecnologia visando à resistência a viroses em feijão-caupi

(Omics resources and biotechnology aiming to cowpea virus resistance)

BENKO-ISEPPON, A.M. 1; BORGES, A. N. S1.; FERREIRA-NETO, J. R. C. 1; PIRES, C. J. 1; FERREIRA, J. D. C. 1;


OLIVEIRA, W. D. 1; ARAUJO-SILVA, J. 1; AZEVEDO, F. C. M. 1; OLIVEIRA-SILVA, R. L. 1; COSTA, A.F. 2; NICOLI,
A.3; LIMA-MORAIS, D. A.4; PIERECK, B.1; PANDOLFI, V.1; BEZERRA-NETO, J. P.1 Universidade Federal de
Pernambuco, Centro de Biociências, Departamento de Genética, Av. Prof. Moraes Rego, 1235, CEP 50.670-
423 - Recife – PE. 2Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Av. General San Martin, 1371, CEP 50761-
000 - Recife – PE. 3Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - Campus Unaí-MG, Av.
Vereador João Narciso, 1380, CEP 38610-000 - Unaí, MG. E-mail: ana.iseppon@gmail.com

A produtividade do feijão-caupi é fortemente impactada por viroses, com ênfase para


Cowpeaseveremosaicvirus (CpSMV) e Cowpea aphid borne mosaic vírus (CABMV) que podem
isoladamente provocar perdas de até 80% da colheita. No presente estudo, foi analisada a orquestração
transcricional (OT) dessa cultura submetida à inoculação com CpSMV ou CABMV, identificando transcritos
cuja regulação foi induzida para ambos os ensaios, bem como exclusivos para cada agente viral. As análises
envolveram transcritos RNA-Seq de tecido após 60 min (CpSMV60’ vs CABMV60’, conservação precoce) e
16 h (CpSMV16h vs CABMV16h, conservação tardia), após as inoculações. Os transcritos, além de seus
respectivos genes, foram escrutinados pelas seguintes ferramentas: AgriGO (Gene Ontology Enrichment
Analysis); Mapman (Metabolic Pathways Screening); GenFam (Gene Family Enrichment Analysis); and AME
(Analysis of Motif Enrichment, in gene promoter regions). O contraste “CpSMV60’ vs CABMV60’”
apresentou maior quantitativo de transcritos induzidos que sua contraparte de 16 h, sugerindo que a
reposta de feijão-caupi às viroses se torna mais específica em relação ao inóculo, em escala temporal. Para
o contraste “CpSMV60’ vs CABMV60’”, o termo GO:0004553, relativo à “hydrolase activity”, foi o mais
enriquecido. Análises do GenFam apresentaram que GH1, GH5, GH16 e GH36 – da superfamília Glicoside
hydrolase (GH) – são representantes desse grupo. Em relação às regiões promotoras de genes
componentes do conjunto “CpSMV60’ vs CABMV60’”, elementos cis-regulatórios associados aos fatores de
transcrição (TFs) MYB-related e bHLH foram enriquecidos, sugerindo ativa participação desses TFs na
resposta inicial de feijão-caupi a viroses. Análises de vias metabólicas apontaram que o contraste
“CpSMV60’ vs CABMV60’” é abrangido por transcritos associados à biossíntese de Auxina, Etileno e ABA
(ácido abscísico), bem como a Pattern Recognition Receptors (BAK1, CRK10, CRK2), reforçando o conceito
de PTI como resposta de imunidade inata antiviral em plantas. Quanto à expressão genótipo-específica,
foram anotados transcritos de diferentes categorias, fatores de transcrição (modulados especialmente no
tempo precoce) e PR-5 (Thaumatinas) moduladas em ambos os tempos estudados. Paralelamente um
mapa genético está em construção envolvendo cruzamento entre os acessos usados nos experimentos de
RNA-Seq, os quais apresentam perfis contrastantes quanto à resistência aos vírus em tela. O presente

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trabalho agrega informações aos mecanismos de defesa de feijão-caupi, elencando alvos/processos
importantes e de potencial biotecnológico.

Apoio: CAPES, CNPq, FACEPE.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Por que a taxonomia clássica ainda é importante na era molecular?

(Why the classical taxonomy is still important in the molecular era?)

MACHADO, A.C.Z. Instituto Agronômico do Paraná, Área de Proteção de Plantas, IAPAR, CEP 86047-902,
Londrina, PR. E-mail: andressa_machado@iapar.br

A identificação de fitonematoides é tarefa das mais complicadas, uma vez que as características
taxonômicas diagnósticas entre espécies do mesmo gênero muitas vezes são difíceis de serem visualizadas
ou podem apresentar sobreposição de valores morfométricos. Além disso, existe escassez de
nematologistas no Brasil com treinamento em taxonomia clássica, uma vez que as principais linhas de
pesquisa verificadas nos resumos apresentados nos congressos de nematologia nos últimos anos envolvem
as diferentes formas de manejo, principalmente controles alternativo e biológico, com poucos na área de
taxonomia clássica. Métodos biomoleculares aplicados à identificação de espécies de nematoides surgem
como opção prática e rápida para contornar esses problemas. Muitos são os trabalhos publicados na
literatura mundial em que são descritos o desenvolvimento de primers espécie-específicos para diagnose
de nematoides e análises filogenéticas e de ancestralidade que utilizaram o sequenciamento de
determinadas regiões genômicas para estabelecer relações entre espécies e entre populações de
diferentes origens. Após esse boom de publicações na área molecular, mais recentemente ganhou
notoriedade a taxonomia integrativa de nematoides, ou seja, a diagnose baseada em taxonomia clássica e
métodos biomoleculares. Isso porque, com o avanço das pesquisas em diagnose molecular, ficou patente a
necessidade de se ter uma correta identificação taxonômica prévia como garantia de segurança na
diagnose molecular. Para o desenvolvimento de primers específicos para identificação de nematoides, por
exemplo, a prévia identificação taxonômica é essencial. Além disso, para o depósito e publicação de
sequências em bancos de dados não curados disponíveis na internet não é necessário o fornecimento do
chamado “voucher specimen”, ou seja, a caracterização morfológica e morfométrica da espécie, não
havendo garantia de que a sequência depositada realmente seja relacionada àquela determinada espécie;
se a identificação prévia foi realizada de maneira equivocada, todos os trabalhos de diagnose e filogenia
subsequentes que utilizem tais sequências estarão comprometidos. Para trabalhos acadêmicos e
científicos isso já seria um problema, o que dizer então de serviços de diagnose e quarentena que utilizem
tais informações para o desenvolvimento de primers específicos para diagnose? Certamente, uma situação
desastrosa se instalaria. Portanto, a diagnose baseada em mais de uma técnica de identificação, levando-se
em consideração caraterísticas morfológicas e morfométricas e moleculares tem se tornado cada vez mais
importante para as diferentes áreas de pesquisa em Nematologia. O treinamento de alunos e profissionais
em taxonomia clássica deve, deste modo, ser visto como ponto chave para a Nematologia mundial.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

A mosaic of submicroscopic entities causing big problems in cassava in Brazil

(Um mosaico de entidades submicroscópicas causando grandes problemas à mandioca no Brasil)

ANDRADE, E.C. Embrapa Mandioca e Fruticultura, CNPMF, CEP 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail:
eduardo.andrade@embrapa.br

Cassava (Manihot esculenta Crantz) is the third most important source of calories for human nutrition in
the world. It is mainly propagated by stem cuttings and this practice led to dissemination of viruses and
other systemic pathogens. In Brazil, at least three viruses were reported causing economic losses in
cassava. Cassava vein mosaic virus (CsVMV; Caulimoviridade/ Cavemovirus) is widespread in the northeast
semi-arid environment. CsVMV induces initial stunning on germinated stems, and as plant grows, leaves
display a range of symptoms that includes a chlorosis along the veins, leaf distortion and epinasty of the
young leaves. Cassava common mosaic virus (CsCMV; Alphaflexiviridae/Potexvirus), is widespread in Latin
America, and in Brazil is prevalent in the southern/southeast regions. CsCMC infection interferes with the
photosynthesis of plants and consequently with its development, and thus cause serious losses in root
yield and the quality of the propagation material. Cassava frog skin disease (CFSD), was initially restricted
to the Amazon region, but nowadays has been causing serious losses in southern plantations. Plants
infected with this disease usually have no symptoms on the aerial part, while the tuberous root exhibited a
woody appearance, thickened cork-like peel with opaque aspect, and coalescent lip-like slits in a
honeycomb pattern. Severe affected plants do not show formation of tuberous roots, due to the abscence
of starch accumulation. The etiology of CFSD is complex because some authors attribute the disease to
different species off viruses, such as Cassava frogskin-associated virus (CsFSaV; Reoviridae/Oryzavirus),
Cassava torrado-like virus (CsTLV; Secoviridae/Torradovirus), Cassava new alphaflexivirus (CsNAV;
Alphaflexiviridae/Potexvirus), and Cassava polero-like virus(CsPLV; Luteoviridae/Polerovirus), and also with
phytoplasma belongings to the 16SrIII-L and 16SrIII-A subgroups. Phytoplasma is also associated with
cassava over budding disease. Infected plants show yellowing leaves, size reduction, over budding and
roots has no commercial. The propagative nature of cassava favors that all these submicroscopic entities
already reported, as well as others still under investigation, act in synergy to increase crop damage.

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Recife-PE

Panorama atual de doenças procarióticas em citros no Brasil

(Current status of citrus bacterial diseases in Brazil)

BELASQUE, J. Departamento de Fitopatologia e Nematologia, ESALQ/USP, 13.418-900, Piracicaba, SP. E-


mail: belasque@usp.br

As doenças de etiologia bacteriana estão entre as principais que afetam a cultura dos citros. A principal
delas é o Huanglongbing (HLB, Greening), detectada em São Paulo em 2004. Outras duas bacterioses são
também importantes – a Clorose Variegada dos Citros (CVC) e o Cancro Cítrico (CC), detectadas no Brasil já
a várias décadas. Os agentes etiológicos dessas doenças são procariotos Gram-negativos cujas espécies são
Xanthomonas citri subsp. citri (sinonímias: Xanthomonas campestres pv. citrie X. axonopodispv. citri),
agente causal do CC; Xylella fastidiosa subsp. pauca (sinonímia Xylella fastidiosa), agente causal da CVC; e
as bactérias ‘Candidatus Liberibacter asiaticus’ e ‘Candidatus Liberibacter americanus’, associadas ao HLB.
O CC foi primeiramente detectado no Brasil no Estado de São Paulo (SP), em 1957. A disseminação da
bactéria agente causal dessa doença ocorre por material vegetal sintomático e por chuvas. A colonização
do hospedeiro é localizada e os sintomas caracterizam-se por lesões marrons, circulares, levemente
salientes, em folhas, ramos e frutos. Além da redução da área fotossinteticamente ativa, os danos
provocados pelo CC são também a desfolha, morte de ponteiros, queda de frutos e perda de qualidade dos
mesmos para comércio in natura. O CC pode ocorrer em praticamente todas espécies comerciais de
cítricos (laranjas, limões, limas, tangerinas e híbridos), mas há diferenças na suscetibilidade entre
variedades e espécies. Ainda em 1957, logo após a primeira detecção do CC, foi iniciada uma campanha de
erradicação que objetivava eliminar por completo a bactéria do País. Essa campanha não impediu que o CC
fosse propagado para outras regiões, como os Estados do Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul. Em Minas Gerais a erradicação de plantas ainda é uma medida quarentenária obrigatória.
No entanto, nos Estados da região Sul e em SP, é permitida a produção de frutos em pomares afetados
pelo CC. Nessas regiões o manejo do CC consiste, principalmente, na pulverização de bactericidas cúpricos
a cada 14 a 28 dias. Outras medidas são também adotadas, principalmente para espécies ou variedades
mais suscetíveis, para pomares com plantas jovens, ou para áreas cuja produção é o comércio de frutas in
natura. Essas medidas são: o emprego de mudas sadias, produzidas em viveiros fechados; o uso de
indutores de resistência sistêmica; o controle do inseto minador dos citros (Phyllocnistis citrella)
(Lepidoptera, Gracillariidae); e o emprego de cortinas quebra-ventos. Com as modificações nas normas
referentes à erradicação do CC, iniciadas em 2009, e que culminaram no fim da obrigatoriedade da
erradicação de plantas em áreas afetadas em SP em 2017, a incidência de plantas e pomares com a doença
em SP aumentou nos últimos anos (e continuará a aumentar nos próximos). Em levantamento amostral
conduzido em 2018, o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), detectou 11,7% de plantas e 16,4%
de pomares, com sintomas de CC em SP e sul do Triângulo Mineiro. Em número absoluto essa incidência de
plantas corresponde a 23 milhões de plantas sintomáticas de laranjas doces em toda região.A CVC foi
detectada em São Paulo e no sul do Triângulo Mineiro no final da década de 1980. A transmissão da
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bactéria agente causal ocorre por material propagativo doente e por cigarrinhas da família Cicadellidae.
Xylella fastidiosa é uma bactéria que coloniza os vasos do xilema de seus hospedeiros, portanto a
transmissão ocorre por cigarrinhas que se alimentam nesse tipo de vasos condutores. A relação bactéria-
vetor é do tipo propagativa. Diferentes espécies de citros podem ser colonizadas, mas essa doença é mais
importante em laranjeiras doces (Citrus sinensis). Os sintomas caracterizam-se por amarelecimento foliar,
com posterior aparecimento de lesões marrons lisas, redução dos internódios e do tamanho das folhas
(envassouramento), morte de ponteiros e redução do tamanho dos frutos, os quais perdem qualidade
industrial e também para comércio in natura. A CVC já foi a principal doença da citricultura paulista. Na
década de 1980 a incidência de plantas com CVC em SP e no sul do Triângulo Mineiro chegou a ser superior
a 40%. No entanto, em 2018 apenas 1,3% de plantas foram detectadas com sintomas de CVC nessa mesma
região. Essa espantosa queda na infestação dos pomares em SP e MG deve-se aos seguintes fatores: i) ao
emprego de mudas sadias, produzidas em viveiros fechados (à prova de insetos) e com controle da origem
do material propagativo, dentre outras medidas obrigatórias em SP desde 2003; e ii) ao intensivo uso de
inseticidas para o controle do psilídeo Diaphorina citri (Hemiptera: Liviidae), inseto vetor das bactérias
associadas ao HLB. Embora esses inseticidas não sejam tão efetivos para o controle das espécies de
cigarrinhas transmissoras de X. fastidiosa, como o são para o controle de D. citri, suas frequentes
aplicações (uma a quatro vezes/semana em muitas propriedades) resultaram na redução das populações
de cigarrinhas em pomares cítricos. Como consequência, medidas diretas de controle não são mais
empregadas pelos citricultores para aquela que já foi a principal ameaça à manutenção de pomares
produtivos. Diferentemente, o HLB é o principal problema fitossanitário dos pomares paulistas na última
década. A incidência de plantas detectadas com sintomas de HLB em 2018 foi de 18,1% (SP e sul do
Triângulo Mineiro). Os sintomas caracterizam-se pelo amarelecimento das folhas, na forma de um
mosqueado difuso, envassouramento dos ramos, morte de ponteiros, desfolha, queda de frutos e redução
da qualidade dos frutos colhidos. A disseminação ocorre pelo emprego de material propagativo doente e
pelo vetor D. citri. As bactérias associadas ao HLB colonizam os vasos do floema das plantas e tanto essas
bactérias quanto D. citri colonizam plantas da família Rutaceae. Assim como para o CC e a CVC, o manejo
do HLB é preventivo, ou seja, as ações devem ser adotadas objetivando reduzir a infecção de novos tecidos
ou plantas. Para o HLB esse manejo consiste no emprego de mudas sadias, produzidas em viveiros
fechados; o controle regular e rigoroso do inseto vetor; e a eliminação de plantas sintomáticas. Além de SP
e MG, o HLB está presente também no Estado do Paraná e em vários outros países do continente
americano. Embora a eliminação de plantas sintomáticas seja uma medida de controle recomendada para
o HLB, e obrigatória no Brasil, sua adoção é dificilmente fiscalizada pelo poder público e voluntariamente
adotada pelos citricultores. Essas plantas doentes, mantidas em produção, podem ser fontes de inóculo
importantes para a infecção das demais plantas existentes no mesmo pomar. Esse tipo de disseminação é
denominada “secundária”. Por outro lado, plantas doentes existentes em propriedades e áreas vizinhas,
comerciais e não comerciais, também podem ser fontes de inóculo para a infecção de plantas mantidas em
áreas sob manejo do HLB. Nesse segundo caso, essas plantas doentes, localizadas externamente à uma
dada propriedade, são fontes de inóculo responsáveis pela disseminação “primária”. Esses dois tipos de
disseminação ocorrem para o HLB, tornando o manejo dessa doença ainda mais difícil na comparação com
outras doenças da cultura. Áreas mantidas com efetivo controle do vetor, e com a eliminação frequente de
plantas sintomáticas, podem apresentar infestações de HLB que inviabilizam a exploração econômica da
cultura em poucos anos, quando localizadas em áreas sujeitas à frequentes infecções primárias. Já alguns
anos, a maioria dos citricultores paulistas não elimina suas plantas sintomáticas. Como consequência, dois
serão os desafios frente ao aumento das fontes de inóculo do HLB/D. citri: i) como manter a qualidade e a
produtividade dos pomares em produção?) como implantar novos pomares e mantê-los economicamente

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viáveis? O enfrentamento desses desafios exigirá esforços conjuntos de pesquisadores, produtores e
instituições públicas e privadas.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Desafios na prevenção e na detecção de micotoxinas na pós-colheita e armazenamento de grãos


(Challenges in the prevention and detection of mycotoxins in post-harvest and grain storage)

CALORI-DOMINGUES, M.A. Laboratório de Micotoxinas e Micologia - Depto. de Agroindústria Alimentos e


Nutrição, ESALQ/USP, 13.418-900, Piracicaba, SP. E-mail: macdomin@usp.br

As micotoxinas, metabólitos secundários produzidos por alguns fungos (bolores) sob determinadas condições,
e podem causar danos à saúde humana e animal bem como perdas econômicas significativas ao setor
produtivo. As mais conhecidas e que estão contempladas nas legislações ou recomendações são produzidas
pelos gêneros Aspergillus (aflatoxinas, ocratoxina A), Penicillium (ocratoxina A, patulina) e Fusarium
(Fumonisinas, Zearalenona, Desoxinivalenol (DON), Toxina T-2 e HT-2).Essas substâncias podem ser produzidas
nas diversas etapas de produção dos grãos. Dentre os fatores responsáveis pela produção das micotoxinas
destacam-se: o próprio fungo (gênero/linhagem produtora), teor de água/ atividade de água, a temperatura
(clima e dentro da massa de grãos), o substrato (composição, danos mecânicos ou por insetos e pragas). A
importância de se conhecer e entender esses fatores está relacionada com o controle de qualidade e no
estabelecimento de medidas de controle e prevenção, uma vez que os mesmos não atuam isoladamente, mas
em conjunto. Uma combinação adequada destes fatores determina a infecção e a colonização do substrato e o
tipo e quantidade de micotoxina que será produzida. Apesar de muitos anos de pesquisa e da introdução de
boas práticas na cadeia de produção, armazenamento e distribuição de alimentos, as micotoxinas continuam
sendo um problema/desafio. Sabe-se que na etapa de pós-colheita pré-limpeza, retirando-se matérias
estranhas/impurezas e grão quebrados e a secagem adequada, realizada o mais breve possível até a umidade
segura de armazenamento para cada produto, irão minimizar a possibilidade de crescimento fúngico e
consequente produção de toxina. O desafio nessa etapa é conseguir atender às demandas na safra,
considerando-se as condições climáticas no período. Cargas de grãos que ficam aguardando durante vários dias
para serem descarregadas e para passarem por secagem apresentam maior risco de contaminação. O teor de
água seguro para os grãos é aquele em que a atividade de água (Aa) é ≤ 0,70, no qual o crescimento da maioria
dos fungos toxigênicos é diminuído. O armazenamento adequado de grãos para posterior processamento ou
utilização tem como objetivo evitar que ocorram perdas nas qualidades físicas, químicas, fisiológicas e
microbiológicas e, portanto, a perda do valor comercial. A combinação do conteúdo de água dos grãos,
temperatura, presença de insetos e tempo de armazenamento é determinante na deterioração dos produtos
agrícolas. Recomenda-se que durante o armazenamento a atividade de água dos grãos também seja ≤ 0,70.
Acima desse valor a infecção por fungos aumentará assim como a possiblidade da produção de toxinas. Sabe-se
que ao longo do armazenamento podem ocorrer variações no teor de água e portanto da Aa dentro de uma
massa de grãos devido à migração de umidade por diferenças de temperatura da massa e ambiente externo,
bem como por ataque de insetos e pragas e infiltração de água por pisos, paredes e goteiras. Para evitar a
contaminação de micotoxinas nos produtos armazenados é fundamental gerenciar as condições de
armazenamento dos grãos e ter infraestrutura para correção de eventuais alterações. Um outro desafio é
829
estimar a concentração de micotoxinas em um lote devido à variabilidade da contaminação. Essa variabilidade
ocorre devido à distribuição heterogênea da contaminação pela possibilidade de ocorrerem poucos grãos com
concentração elevada da micotoxina o que pode levar a erros na avaliação de um lote quanto à contaminação.
O procedimento a ser realizado para avaliação de um lote quanto à contaminação com micotoxinas não é
simples e consiste de três etapas: (1) a amostragem para retirada de uma amostra representativa do lote, (2) o
preparo dessa amostra empregando um moinho para diminuir o tamanho de partícula, seguida de
homogeneização para a retirada de uma subamostra e (3) a análise para quantificação da micotoxinas que está
sendo avaliada. Estudos foram realizados para avaliar o percentual de contribuição na variância total de cada
uma das 3 etapas do procedimento de detecção de micotoxinas em um lote (sob condições específicas de
tamanho da amostra, preparo subamostra retirada e análise). A etapa de amostragem em lotes de amendoim,
milho e café para a contaminação com aflatoxinas, fumonisinas e ocratoxina A, respectivamente, contribuiu de
61 a 92,7% na variância total observada. Já para desoxinivalenol (DON) em trigo a etapa de preparo da amostra
e retirada da subamostra analítica representou 56% da variância total. Indicando que os procedimentos de
avaliação de micotoxinas pode variar para cada micotoxina e produto. A etapa de amostragem tem-se
mostrado a maior fonte de variação para a maioria das micotoxinas e grãos estudados e assim é importante a
retirada de diversas subamostras de diferentes partes do lote para compor a amostra representativa. Vale
salientar que para avaliação de micotoxinas em grãos o tamanho da amostra representativa, de um
determinado tamanho de lote, varia de 3 a 20 kg, dependendo do produto que está sendo avaliado. Observa-se
que, na prática, embora a etapa de amostragem tenha sido otimizada como por exemplo o emprego de sondas
pneumáticas que atingem a carga toda, o preparo da amostra para a retirada da subamostra a ser enviada ao
laboratório muitas vezes é ineficiente. É fundamental que a amostra toda seja triturada e homogeneizada para
a retirada da subamostra analítica e para que assim os resultados analíticos obtidos sejam significativos. Esse é
um grande desafio considerando-se a quantidade diariamente comercializada (recebimento ou expedição) em
algumas unidades armazenadoras. O gerenciamento da contaminação com micotoxinas em grãos envolvendo a
prevenção, controle e monitoramento na pós-colheita e armazenamento é um desafio a ser enfrentado nos
diversos seguimentos envolvidos com o setor produtivo. Apenas terá sucesso quando todos os envolvidos no
processo entendam que é necessária a integração de esforços interdisciplinares para identificar e implementar
estratégias de manejo de micotoxinas e assim diminuir a exposição do Homem e animais a esse risco
significativo à saúde.

830
27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Evolução acelerada para resistência a fungicidas no agroecossistema e a necessidade de estratégias


integradas e inteligentes de manejo (Accelerate devolution for fungicide resistance in the agroecosystem
and the need for smart management strategies)

CERESINI, P.C.; MOREIRA, S. I. Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Departamento de


Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos, UNESP, CEP 15385-000, Ilha Solteira, SP. E-mails:
paulo.ceresini@unesp.br ;silvino.moreira@unesp.br.

A segurança alimentar atual e futura requer estratégias de proteção das culturas que sejam eficazes e
duráveis. O uso de fungicidas químicos é talvez a estratégia mais utilizada mundialmente no manejo de
doenças de plantas visando a proteção das culturas. Entretanto, a evolução de fitopatógenos para
resistência a fungicidas é uma ameaça à proteção eficaz e durável de cultivos e, portanto, à segurança
alimentar. Leis mais rigorosas para o registro e o fluxo lento de desenvolvimento de novas moléculas
também reduziram a gama de classes químicas de fungicidas disponíveis. Isso levou à maior dependência
de menor número de fungicidas e de modos de ação, aumentando a seleção para novos casos de
resistência. A disponibilidade limitada de produtos químicos eficazes para proteção de plantas, aliada à
indisponibilidade de variedades com resistência genética nas principais culturas, fizeram com que os
fitopatógenos-chave se tornassem mais difíceis de controlar. Os fungicidas são, em sua maioria, compostos
sintéticos novos e, no entanto, espécies de fungos fitopatogênicos-alvo são frequentemente capazes de
desenvolver resistência logo após a introdução de um novo composto. Portanto, a resistência a fungicidas
fornece um caso interessante de evolução acelerada sob forte pressão seletiva, que pode ser usada para
abordar questões fundamentais relativas às origens evolutivas da resistência e o potencial adaptativo de
populações de fitopatógenos a novas moléculas. Por exemplo, (a) se esse potencial adaptativo se origina
principalmente de mutações novas ou de variação pré-existentes; (b) quais características pré-existentes
em populações de fitopatógenos poderiam formar a base de adaptações de resistência; (c) se a recorrência
de mecanismos comuns de resistência entre espécies de fitopatógenos resulta do cruzamento e
transferência horizontal de genes ou da evolução paralela independente. A resistência a fungicidas parece
evoluir, na maior parte dos casos, de novas mutações pontuais (mutações de novo) nos genes
codificadores do sítio alvo. Nos casos mais simples a resistência a fungicidas evolui quando uma única
mutação conferindo um alto nível de resistência com custos adaptativos insignificantes surge e é
selecionada em uma população de fitopatógenos. No entanto, alguns fungicidas, como os triazóis,
mostraram-se mais duráveis no campo precisamente porque este cenário mais simples de resistência por
mutações pontuais frequentemente não ocorre. A resistência a fungicidas frequentemente proporciona
vantagem adaptativa às populações de fitopatógenos sob pressão de seleção fungicida, mas mutações que
conferem resistência também podem resultar em penalidades adaptativas, como um trade-off (perdas-e-
ganhos) evolutivo. Essas penalidades provêm de restrições funcionais decorrentes da evolução de um sítio-
alvo ou dos custos de realocação de recursos celulares por superexpressão gênica ou pelo transporte ativo
831
do fungicida. A análise de paisagens adaptativas do ponto de vista evolutivo, combinada com ferramentas
genético-funcionais para investigar os efeitos de mutações individualmente e em diferentes combinações,
permite melhor compreensão das trajetórias evolutivas das populações dos fitopatógenos sob pressão de
seleção de fungicidas. Diversos estudos correlatos trazem dicas sobre possíveis penalidades adaptativas
decorrentes da resistência a um fungicida, bem como a habilidade competitiva dos indivíduos resistentes
em relação àqueles sensíveis na ausência de pressão de seleção, mas estas dicas têm sido muitas vezes
inconsistentes entre estudos. Tais inconsistências podem refletir diferenças genuínas entre as espécies de
fitopatógenos, ou talvez um artefato da determinação de diferentes componentes de adaptabilidade, o
uso de diferentes condições de crescimento ou a variação intraespecífica no contexto genético. Em
conclusão, a ocorrência de penalidades adaptativas nas populações dos fitopatógenos tem implicações
importantes para a adoção de estratégias de manejo da resistência, e para avaliações de risco de
resistência para fungicidas com novos modos de ação, permitindo determinar se a resistência persistirá ou
declinará com a remoção do fungicida. A fim de prolongar a vida útil dos fungicidas na agricultura, são
necessárias estratégias integradas e inteligentes de monitoramento de doenças. Estratégias baseadas em
uso de diferentes taxas de dose, alternâncias e misturas de fungicidas têm sido defendidas para reduzir a
seleção para resistência. No entanto, há debate contínuo sobre quais estratégias são mais eficazes e há
uma necessidade de mais dados empíricos sobre os processos evolutivos fundamentais subjacentes à
seleção para resistência. Três classes principais de fungicidas são usados na agricultura: triazóis ou
inibidores da desmetilação(DMI), estrobilurinas ou inibidores externos da quinona (QoIs) e inibidores da
succinato desidrogenase (SDHIs). Nesta oportunidade, destacaremos, como modelo, três doenças
importantes no Brasil: a ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi), o complexo das doenças
Sigatoka negra e amarela da bananeira (Mycosphaerella fijiensis e M. musicola) e a brusone do trigo
[Pyricularia oryzae linhagem Triticum (syn. Pyricularia graminis-tritici)]. A resistência a um ou mais grupos
de fungicidas foi detectada para estes quatro patógenos, mas a ocorrência de resistência no Brasil ou
mesmo os mecanismos moleculares envolvidos ainda não são conhecidos em todos os casos. Além disso, o
início das epidemias dessas doenças é pouco compreendido e, portanto, estratégias anti-resistência
adequadas e controle ótimo das doenças não podem ser alcançados. A fim de racionalizar a aplicação de
fungicidas (por exemplo, escolha do produto, taxa de dose, freqüência e época de pulverização e mistura /
alternância de fungicidas), e testar estratégias anti-resistência visando reduzir o inóculo das doenças (por
exemplo, o efeito de períodos livres de soja – o vazio sanitário) e atrasar a evolução e a disseminação da
resistência a fungicidas atuais e novos, são necessárias ferramentas inteligentes de vigilância e de
monitoramento, possibilitando a quantificação dos níveis de inóculo dos fitopatógenos e a detecção de
alelos que conferem resistência a fungicidas, em combinação com sistemas de previsão de ocorrência de
doenças, em tempo real, usando a captura automatizada de esporos com detecção de marcadores
específicos do DNA de fitopatógenos. O estado e os mecanismos moleculares da resistência (caracterização
funcional dos alelos que conferem resistência) aos principais grupos químicos fungicidas devem ser
avaliados para gama consideravelmente maior de fitopatógenos importantes para a agricultura brasileira,
bem como a evolução da resistência deve ser descrita e caracterizada. Deve-se também desenvolver
diagnósticos moleculares de alto rendimento para monitoramento em tempo real da resistência à
fungicidas no agroecossistema. Um sistema aperfeiçoado de previsão de doenças otimizado para
monitoramento da ocorrência de resistência a fungicidas, particularizado para cada cultura, beneficiaria
produtores (menor custo de produção), consumidores (segurança alimentar, redução de resíduos nos
alimentos) e o meio ambiente (redução de aplicações de pesticidas), evitando aplicações de fungicidas
desnecessárias (sem previsão epidêmica) ou ineficientes (pela ocorrência de altos níveis de resistência) e
prolongaria a eficácia dos fungicidas para quando fossem necessários. As lições aprendidas com a elevada

832
frequência e rapidez na evolução para resistência a fungicidas devem ser aplicadas, também, na
implementação de novos métodos não químicos de manejo de doenças.

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27 a 30 de Agosto de 2019

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Detecção e manejo da resistência de fungos a fungicidas

(Detection and management of fungal resistance to fungicides)

MAY DE MIO, L.L. Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Departamento de Fitotecnia e


Fitossanidade, UFPR, CEP 80035-050, Curitiba, PR. E-mail: maydemio@ufpr.br

Doenças importantes e devastadoras são controladas não apenas com uma única medida de controle, mas
utilizando estratégias para um manejo integrado. Dentre as estratégias está a redução de inóculo inicial,
direcionada para a fase de sobrevivência e disseminação de patógenos no ciclo primário. Para patógenos
policíclicos, como é o caso das ferrugens e de outros patógenos que esporulam abundantemente dentro
do ciclo de cultivo, são necessárias também medidas para reduzir a taxa de progresso da doença. A
associação de medidas para reduzir inóculo inicial e taxa do progresso impedem que doenças avancem de
forma epidêmica e causem danos à cultura. Tanto para impedir o estabelecimento do inóculo primário
como para reduzir o progresso da doença são utilizados fungicidas com diferentes formas e mecanismos
de ação. O uso desses fungicidas ao longo do tempo pode selecionar populações de patógenos menos
sensíveis e, dependendo da adaptabilidade desses indivíduos selecionados, a alteração de sensibilidade
pode provocar uma falha no controle da doença. Para evitar que isso aconteça, é necessário
monitoramento constante do patógeno para detecção de indivíduos com alteração de sensibilidade a
tempo de se estabelecer novas estratégias de manejo. Nesta palestra serão abordados dados de
monitoramento, detecção, mecanismos de ação e manejo da resistência considerando dois patossitemas
agrícolas: 1. Phakopsora pachyrhizi, agente causal da ferrugem-asiática da soja e 2. Moniliniafructicola,
agente causal da Podridão parda em frutíferas de caroço. A ferrugem-asiática da soja é uma doença
importante na cultura da soja no Brasil devido ao dano que pode causar. Sintomas ocorrem em folhas, o
que causa desfolha e, em consequência, um menor enchimento de grãos. Para controlar essa doença, além
de medidas culturais, tem-se utilizado várias pulverizações de fungicidas. Os fungicidas de ação em sítio
específico dos grupos químicos IDMs, IQes e ISDHs são os mais comuns e sua eficácia tem sido reduzida ao
longo dos cultivos. Esta palestra mostrará resultados de pesquisas brasileiras sobre as detecções das
populações com redução de sensibilidade aos diferentes fungicidas nos últimos anos (safras 2012/13 a
2017/18). Associado a isso, estudos de adaptabilidade, competição e resistência múltipla serão
relacionados ao manejo da doença. A podridão parda, causada por espécies de Monilinia, é uma doença
importante no Brasil e no mundo para as frutíferas de caroço, tais como pêssegos, ameixas e nectarinas.
Os sintomas ocorrem tanto em pré como em pós-colheita, inviabilizando a comercialização dos frutos. Seu
controle é baseado na reduçao do inóculo inicial com tratamentos de inverno e retirada de frutos
mumificados do pomar para o início do ciclo. A partir da floração, iniciam-se pulverizações com fungicidas,
que são intensificadas na fase de pré-colheita. Dentre os fungicidas que vêm sendo utilizados para o
controle dessa doença estão os IDMs, os IQes e os MBCs. Ao longo dos anos esses fungicidas podem ter

834
sua eficiência reduzida pela alteração na sensibilidade ou até perda de eficiência devido à ocorrência de
resistência. O problema para esse patossitema é que pulverizações da planta após a colheita, para outros
alvos, também atingem frutos sintomáticos com Podridão parda deixados no pomar, aumentando o risco
de seleção de indivíduos resistentes. Nesta palestra serão apresentados dados de monitoramento de
vários anos (Coleção LEMID 2002 a 2018),isolados do sul e sudeste do Brasil aos diferentes grupos de
fungicidas. Em especial para o grupo dos IDMs, no qual foi identificada uma nova mutação no sítio alvo de
isolados brasileiros, serão apresentados dados de manejo da resistência em campo com finalidade de
reestabelecer a sensibilidade, uma vez que isolados com resistencia a esse grupo são menos adaptados e
menos competitivos.

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The endophytic microbiome and its applications in the control of plant diseases

(O microbioma endofítico e suas aplicações no controle de doenças de plantas)

SOUZA, J.T. Programa de Pós-GraduaçãoemFitopatologia, Departamento de Fitopatologia, UFLA, CEP


37200-000, Lavras, MG. E-mail: jorge.souza@ufla.br

All plants examined to date were invariably found to be associated with microorganisms. These microbes
may be located on plant surfaces (phyllosphere and rhizosphere) or inside the plant (endosphere). The
microbes living on plant surfaces are named epiphytes whereas the ones inside plants are called
endophytes. The microorganisms associated with a particular plantspeciesor a plant compartment are
known as the microbiome. The plant together with the associated microorganisms comprises the
holobiont, which is an ecological unity that interacts and evolves in concert. The plant by itself would have
less potential to deal with stresses (biotic and abiotic) than the holobiont. In the last decades the
microbiome has unequivocally been linked to plant health and productivity. It is now well established that
plants have the capacity to shape their own microbiome by recruiting microorganisms that contribute to its
fitness. By the same token, microorganisms also influence and regulate the microbiome. The plant
microbiome is very diverse and is composed of fungi, bacteria and Archaea. A great number of studies have
been published on the diversity and composition of the microbiome of several plant species.On the other
hand, the function of specific taxonomic groups is more complex to be established. One of the most
exciting lines of research nowadays is the manipulation of the microbiome to achieve plant phenotypes of
interest, such as increased growth and productivity, tolerance to abiotic stresses and resistance to pests
and pathogens. However, this field of research is still in its beginnings, although several companies have
already adopted themicrobiome manipulation as their business. The focus of most of the research
published to date is the rhizosphere microbiome, with less attention given to the endophytic and
phyllospheric microbiomes. Endophytes are microbes that colonise the inner tissues of plants without
causing any visible symptoms. The source of endophytes appears to be mainly the soil, followed by the
plant phyllosphere and with less contribution from seeds. Indeed, several studies demonstrate that the
endophytic microbiome is a subset of the rhizosphere microbiome, but with a different composition. In
order to colonise plants successively, endophytic microorganisms need to evade the plant defence
mechanisms. Some studies have suggested that these microbes are able to manipulate the plant defences
with mechanisms similar to the ones pathogens use to elude their hosts. Several genes were suggested to
be important in the process of endophytism, although experimental evidence is lacking for most of them.
On the other hand, several essential genes are known for microorganisms that colonise the rhizosphere.
Endophytic microorganisms colonise the intercellular spaces of different plant parts and the vascular tissue
of plants. This internal localization may represent an advantage for endophytes when compared to
microorganisms that colonise the rhizosphere or the phyllosphere of plants once they are protected from

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most environmental stresses and microbial competitors. Among the most common benefits provided by
endophytes is growth promotion and biocontrol of plant pathogens. Most studies report the successful use
of single isolated endophytic strains of fungi or bacteria in biocontrol of plant pathogens. Attempts to
manipulate the endophytic microbiome are so far missing. There are many technical challenges to the
manipulation of the endophytic microbiome including the identification of keystone species that are
thought to increase the diversity and stabilise the microbiome. However, some solutions employed for the
rhizosphere microbiome appear to be also applicable for endophytic communities. Biological control
agents display several mechanisms to antagonise plant pathogens, including antibiosis, induction of
resistance, parasitism, competition for space and nutrients, signal interference, and growth promotion by
increasing the absorption of nutrients and production of hormones. Only some of these mechanisms were
experimentally demonstrated for endophytes in planta. In this review, examples of the use of endophytic
microorganisms in biocontrol of plant diseases as well as the prospects of manipulating the endophytic
microbiome to control plant diseases will be presented.

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Desafios e perspectivas no controle químico de doenças de plantas

(Challenges and perspectives in the chemical control of plant diseases)

SALES JÚNIOR, R.Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia, Departamento de Ciências Agronômicas e


Florestais, Área de Fitossanidade, UFERSA, CEP 59625-900, Mossoró, RN. E-mail: ruisales@ufersa.edu.br

O extenso território brasileiro, caracterizado por variadas condições edafoclimáticas, apresenta uma
produção agrícola extremamente diversificada, ao qual impulsionou o País em apenas quatro décadas, de
importador de alimentos para o segundo maior exportador mundial de alimentos, bem como ao terceiro
maior produtor mundial de frutas. Isso foi possível devido ao grande investimento em pesquisas e
incentivos por parte do governo dedicada à área agrícola, tornando-a mais competitiva nos mercados
internacionais. É importante destacar que esse progresso no agronegócio brasileiro nos últimos anos não
está associado somente em função do aumento da área de produção, mais também pela expansão do
parque agroindustrial, pela utilização de insumos de alto rendimentos, e pela adoção de uma agricultura
de precisão, o que refletiu diretamente no aumento nas exportações. Cabe ressaltar que toda a produção
brasileira de produtos agrícolas é cultivada em aproximadamente, 65 milhões de hectares, ou seja, menos
de 8% do território Nacional, segundo dados de 2017 da Agência Espacial Norte-Americana - NASA, em
Berlim, Alemanha. Aliado a este fato, especialistas afirmam que devido ao crescente aumento do
agronegócio brasileiro, o País também cresceu no uso de defensivos agrícolas, tornando-se, desde o ano de
2008, como o maior consumidor mundial destes insumos. Cabe ressaltar que essa posição está relacionada
diretamente com a quantidade de defensivos comercializados no Brasil. Quando dividimos a quantidade de
defensivos comercializadas no Brasil pelo número de hectares das lavouras cultivadas, o Brasil passa a
ocupar a44ª posição no ranking mundial do uso dessas substâncias. Segundo dados da FAO em 2016, o
Brasil utiliza uma média de4,31 kg de defensivos/ha. Em relação ao consumo de defensivos quando
confrontado diretamente com o volume de alimentos produzidos, o Brasil salta para o 58º lugar, utilizando
0,28 kg de defensivo por tonelada de produto agrícola produzido. É importante destacar para a sociedade
que o mais importante nesses dados não é a quantidade que se usa de defensivos agrícolas no Brasil, e sim
como eles vem sendo utilizados. Esse é apenas um dos muitos grandes desafios encontrados no setor
agrícola. Tendo em vista que, associado ao problema no uso errôneo dessas substâncias, destacam-se
também os de ordem fitotécnica, administrativa, e não menos importante, ao deficitário serviço de
extensão rural, que quase já não existe no País. Para suprir essa última demanda, ferramentas de
identificação de pragas foram criadas e lançadas no mercado por empresas de defensivos e empresas
privadas no intuito de ajudar na identificação desses agentes fitopatogênicos pelos produtores. Por mais
que as mesmas tenham sido criadas para suprir essa demanda deixada pelo serviço de extensão rural,
abriu-se uma lacuna muito grande entre o que parece, e o que realmente é. Dessa forma, produtores
ávidos pela possibilidade criada por essas ferramentas, em muitos casos, diagnosticam de forma errônea

838
esses organismos patogênicos as culturas, levando a compra e utilização de produtos inespecíficos para o
seu controle. Outro problema observado é a prescrição de produtos nas revendas de defensivos, onde
muitas vezes são emitidas receitas agronômicas para uma determinada praga/doença, sem a visita do
agrônomo ao campo para fazer a constatação do dano e/ou coleta do material doente para envio a um
especialista para diagnóstico preciso. Problemas relacionados a qualidade da água para o preparo da calda
também vem sendo bastante recorrentes no meio agrícola, pouco se sabe sobre o efeito do pH e da dureza
da água na qualidade da aplicação e no efeito sobre a molécula do defensivo. A manutenção e calibração
dos equipamentos também é um item que compromete bastante a eficiência do controle químico, já que
pontas danificadas, por exemplo, aumentam o desperdício da calda, bem como eleva o custo de produção.
E não menos importante, citaríamos o uso de misturas em tanque, bem como a mistura de defensivos com
fertilizantes foliares. Esse é um problema muito recorrente, principalmente porque informações sobre
essas misturas não se apresentam nas bulas dos produtos. Esses são apenas alguns dos erros cometidos
pelos produtores em campo, levando ao insucesso no controle das pragas. Entretanto, na grande maioria
dos casos os produtores culpam o defensivo, por não ser eficiente. Em verdade, todos os produtos são
eficientes, se não o fossem não estariam registrados para a cultura/praga. No entanto, a falta de
informação por parte daqueles que comercializam os produtos, bem como daqueles que o aplicam, muitas
vezes comprometem a eficiência da aplicação. Diante dessa premissa, temos como desafios para a próxima
década, reduzir o número de aplicações de defensivos baseado em um monitoramento de pragas mais
eficiente, usando imagens tomadas por drones, assim como a aplicação de produtos com o auxílio dos
mesmos. Também deveram ser utilizadas com mais frequência estações de aviso para monitorar as
condições climáticas e a presença da praga no campo, bem como desenvolver misturas de produtos e
ativos com direcionamento para vários alvos biológicos. Outra alternativa seria a produção de moléculas
mais estáveis as variações de pH e dureza da água, condições edafoclimáticas, etc. Importante ressaltar,
que o Brasil, País de proporção continental, apresenta uma grande variação nessas variáveis em todo o
território nacional. Entretanto, quando falamos nessas mudanças conceituais no controle químico para a
próxima década, não podemos em hipótese alguma deixar de lado a agricultura de pequena escala. Cabe
ressaltar, que esse é um dos principais gargalos e desafios que o País apresenta, haja visto que,
aproximadamente 80% do que consumimos são produzidos por este modelo de agricultura. Dessa forma é
importante que todos esses aspectos sejam levados em conta.

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O microbioma do solo como parceiro do produtor: como manejamos este sistema?

(The soil microbiome as a partner of farmers: how do we manage this system?)

ANDREOTE, F.D. Departamento de Ciência do Solo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”,
Universidade de São Paulo, CEP 13428-900, Piracicaba, SP. E-mail:fdandreo@usp.br

O uso da microbiologia é crescente na área agrícola, tanto por meio da exploração de espécies
determinadas, como pela manipulação do conjunto microbioma dos solos. A complexidade do microbioma
do solo é bastante grande, sendo este sistema um modelo de estudo muito promissor para o
desenvolvimento de sistemas mais sustentáveis de cultivos. A grande biodiversidade do solo tem íntima
interação os serviços ecossistêmicos supridos por estes, e com o desenvolvimento das plantas, as quais se
servem deste sistema na construção de seus microbiomas. Desta forma, compreender estes processos e as
características ecológicas dos mesmos traz a tona a possibilidade de contribuir numa agricultura inovadora.
A apresentação abordará este tema, mostrando os pilares do conhecimento sobre o microbioma do solo,
abordará sobre o efeito da agricultura sobre o microbioma do solo e sua influência na estruturação da
rizosfera das plantas. Por fim, a apresentação mostrará estratégias de manejo que podem contribuir para
uma melhor estruturação da biodiversidade dos solos, preservando este recurso de maneira que o
microbioma do solo possa ser um parceiro do produtor na promoção do desenvolvimento vegetal.

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27 a 30 de Agosto de 2019

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The protective action of the rhizosphere microbiome against soilborne diseases

(A ação protetiva do microbioma da rizosfera contra doenças de solo)

MENDES, R. Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna SP. E-mail: rodrigo.mendes@embrapa.br

The rhizosphere microbiome plays a pivotal role in the functioning of plants by influencing their physiology
and development. While many members of the rhizosphere microbiome are beneficial to plant growth,
also plant pathogenic microorganisms colonize the rhizosphere striving to break through the protective
microbial shield and to overcome the innate plant defense mechanisms in order to cause disease. The
rhizosphere is the infection court where soilborne pathogens establish a parasitic relationship with the
plant. To infect root tissue, pathogens have to compete with members of the rhizosphere microbiome for
available nutrients and microsites. In disease-suppressive soils, pathogens are strongly restricted in growth
by the activities of specific rhizosphere microorganisms. We postulate that the invading pathogenic fungus
induces, directly or via the plant, stress responses in the rhizobacterial community that lead to shifts in
microbiome composition and to activation of antagonistic traits that restrict pathogen infection. Although
the importance of the rhizosphere microbiome for plant growth has been widely recognized, for the vast
majority of rhizosphere microorganisms no knowledge exists. To enhance plant growth and health, it is
essential to know which microorganism is present in the rhizosphere microbiome and what they are doing.
We will discuss the main functions of rhizosphere microorganisms and how they impact on health and
disease. We discuss the mechanisms involved in the multitrophic interactions and chemical dialogues that
occur in the rhizosphere. Finally, we highlight several strategies to redirect or reshape the rhizosphere
microbiome in favor of microorganisms that are beneficial to plant growth and health.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Uso de moléculas efetoras para a indução de resistência a fitopatógenos e aumento de produtividade na


agricultura (Use of effector molecules for resistance induction towards plant-pathogens and to increase
yield in agriculture)

DALIO, R.J.D. Departamento de Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior de Agricultura Luís de


Queiroz, USP, CEP 13418-900, Piracicaba, SP. E-mail: ronaldobio@hotmail.com

As interações micróbio-planta são controladas por um sistema imunológico multicamadas, que é ativado
pelo reconhecimento de micróbios no hospedeiro. Reconhecimento é fundamental para a ativação de
defesa em plantas. Os microorganismos secretam moléculas efetoras para interferir na rede de
reconhecimento ou sinalização imunológica e reprogramar a estrutura ou o metabolismo das células. A
compreensão dos repertórios efetores de vários microrganismos contribuirá para o desmembramento do
mecanismo molecular de virulência e o desenvolvimento de estratégias sustentáveis de controle de
doenças para culturas e ecossistemas naturais. A funcionalidade de efetores tem sido investigada
extensivamente em um pequeno número de espécies de patógenos. Entretanto, muito mais genomas
microbianos estão se tornando disponíveis, inclusive genomas de microorganismos benéficos. O potencial
uso de efetores como indutores de resistência ou promotores de crescimento em plantas será apresentado
em paralelo com estudos de caso. No primeiro estudo de caso, será abordada a manipulação do
reconhecimento de efetores pelas plantas ativando o mecanismo de defesa vegetal. Em outros casos,
serão mostrados como a imunoprecipitação ou purificação de efetores pode ser realizada. Por fim, será
mostrado como a aplicação de efetores de microorganismos benéficos pode levar a mudanças
transcricionais de genes relacionados a defesa e crescimento e como isso resulta na iminidade vegetal,
aumento de produtividade e tolerância a estresses hídricos e salinos. Esta nova abordagem está sendo
utilizada para o desenvolvimento de produtos baseados na atividade de moléculas efetoras e tem sido
mostrado eficazes no controle de doenças e aumento de eficiência agronômica.

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27 a 30 de Agosto de 2019

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Molecular interactions between Xylella fastidiosa and its hosts: knowing the enemy to develop control
strategies (Interações moleculares entre Xylella fastidiosa e seus hospedeiros: conhecendo o inimigo para
desenvolver estratégias de controle)

SOUZA, A. A. 1; TAKITA, M. A. 1; CASERTA, R. 1; MITRE, L. K. 1,2; NASCIMENTO, C. A. 1,2;


PEREIRA, W. E. L. 1,2; MACHADO, M. A. 1; COLETTA-FILHO, H. D. 1. 1Centro de Citricultura Sylvio
Moreira - Instituto Agronômico de Campinas; 2Departamento de Genética e Biologia Molecular -
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). D. Email: desouza@ccsm.br.

Xylella fastidiosa is a xylem-limited plant pathogen that causes diseases in more than 100 plant species
including many crops such as citrus, grape, and almond among others. Until very recently this
phytopathogen has caused crop damage only in the Americas; however, in 2013 it was found to cause the
olive quick decline syndrome, a disease responsible for the death of thousands of olive trees in southern
Italy. Since then, the bacterium has been found in other countries and is a reason for great concerns
regarding food security in the European Union. X. fastidiosa is now considered a quarantine pathogen
included in the European and Mediterranean Plant Protection Organization A 1 list. Currently X. fastidiosa
is divided in five subspecies and there is a consensus that the mechanism of pathogenicity of X. fastidiosa
spp. is conserved and involves the capacity of the bacteria to move in the xylem vessels and systemically
colonizes them forming biofilm. On the other hand, the existence of different level of host susceptibility is
also well recognized in these pathosystems. Therefore we have been working on plant-pathogen
interaction, specifically with citrus and X. fastidiosa subsp. pauca, to obtain plant pathogen resistance. For
that we are focusing on two different approaches to control X. fastidiosa: i. transgenic plants and ii. the N-
acetylcysteine (NAC) molecule. For transgenic plants we put an effort in understanding the X. fastidiosa –
plant host interaction to find key genes from both sides that could be used to break this interaction.
Overall, we are using genes from pathogen and from resistant host to transform susceptible varieties. One
gene from the pathogen is rpfF, responsible for diffusible signal factor synthesis and involved with X.
fastidiosa quorum sensing. rpfF has been used in an approach known as “pathogen confusion”, to
transform susceptible hosts. Transgenic citrus lines were able to impair X. fastidiosa colonization and
showed high level of CVC resistance in Hamlin and Pineapple sweet orange varieties. On the plant side, we
have identified genes possibly associated with X. fastidiosa resistance, such as LRR-RK/Pattern Recognition
Receptors which sense molecules from the pathogens and trigger plant defense responses, a gene involved
with methyl salicylate production, a volatile compound usually known as an airborne signal associated with
systemic acquired resistance (SAR) and a transcriptional factor of the AP2/ERF family. We have verified
that transgenic lines expressing such genes were able to activate ROS response, increase the expression of
defense related-genes and decrease X. fastidiosa colonization. The second approach is the use of NAC. We
have demonstrated that this molecule shows effectiveness as an antimicrobial compound and biofilm
disruption in X. fastidiosa. Two years of evaluation in field conditions where NAC was applied in plants
showing severe CVC symptoms, revealed that application of NAC to the roots was able to improve fruit size
in both diseased and healthy plants, and increased fruit production in healthy plants, indicating that this
molecule has also a beneficial effect to the plant. Thus we investigated the antioxidant property of NAC
and confirmed that treated plants showed a reduction of reactive oxygen species and induction of
843
antioxidant enzymes. Overall we will present new insights where the knowledge of plant-pathogen
interaction can be used to obtain resistance to X. fastidiosa, and due to the conserved mechanisms these
approaches could be applied to different crops.

Apoio: FAPESP - 2013/10957-0

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Gerenciamento da cadeia de produção de alimentos para o controle de fungos e micotoxinas


(Management of the food production chain for fungal and mycotoxin control)

TANIWAKI, M. H. 1. 1Instituto de Tecnologia de Alimentos. Email: marta@ital.sp.gov.br.

As micotoxinas são um grupo de compostos produzidos por algumas espécies fúngicas, capazes de
provocar doenças ou morte quando ingeridas pelo homem ou animais. A produção de micotoxinas
depende do crescimento fúngico, portanto pode ocorrer em qualquer época do cultivo, colheita, ou
estocagem dos alimentos. Contudo, o crescimento de fungos e produção de toxinas não são sinônimos,
porque nem todos os fungos produzem toxinas. Por outro lado, as micotoxinas podem permanecer no
alimento mesmo depois que os fungos responsáveis tenham morrido. Os gêneros dos fungos mais
comumente associados com toxinas que ocorrem naturalmente são Aspergillus, Penicillium e Fusarium. O
conhecimento das condições que governam a produção de toxinas pelos fungos é extremamente
importante para o controle de qualidade dos alimentos, pois pode contribuir para o estabelecimento de
medidas de prevenção da produção. Esforços regulatórios nacionais e internacionais têm enfatizado o uso
da avaliação de risco como uma ferramenta para gerenciar a política e padrões de segurança do alimento
baseados nos conceitos de objetivo da segurança do alimento (FSO) e objetivos de desempenho. Estes
modelos fornecem uma base científica para promover a flexibilidade e inovação para que a indústria possa
selecionar e implementar medidas de controle específicas para uma operação particular. Muitas questões
atuais de segurança do alimento são complexas por natureza, por requerer modelos através da cadeia de
produção e confiar em mais de uma medida de controle para gerenciar efetivamente o risco. Isto é
previsto pelas agências regulatórias ao redor do mundo, que as novas diretrizes de gerenciamento de risco
irá oferecer uma estrutura que irá facilitar a comunicação entre as partes interessadas sobre as opções
mais efetivas de segurança do alimento bem como oferecer uma base científica de equivalência. Nesta
apresentação uma visão geral de como o conceito dos objetivos da Segurança do Alimento (FSO) pode ser
usado para compreender o aumento e diminuição dos níveis de micotoxinas nos alimentos, com base de
que os limites regulatórios são equivalentes ao FSO. Exemplos sobre a ecologia da formação de
micotoxinas nas cadeias de suprimento de alguns alimentos como milho, frutas secas e amendoim serão
discutidos bem como os métodos para reduzir os níveis destas micotoxinas, para adequar ao FSO. Algumas
combinações de micotoxinas poderão ser visualizados usando um modelo em forma de gráfico.

Apoio: FAPESP, CNPq.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

55 anos da pós-graduação em Fitopatologia na ESALQ


(55 years of Plant Pathology graduate program at ESALQ)

LILIAN, .B.J, B. 1. 1Departamento de Fitopatologia e Nematologia, ESALQ/USP, Piracicaba, SP. Email:


bibianolillian@gmail.com.

A Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ) foi inaugurada em 3 de junho de 1901,
denominada, inicialmente, Escola Prática “Luiz de Queiroz”. Neste mesmo ano, surgiu o curso de
graduação em Engenharia Agronômica com 7 alunos. Atualmente, mais de 200 alunos se matriculam por
ano. O PPG em Fitopatologia surgiu formalmente em 15 de setembro de 1964. A criação deste programa
teve efetiva participação do Prof. Dr. Ferdinando Galli, orientado pelas ideias do Dr. Clyde C. Allisson, que
veio ao Brasil por meio de um convênio entre a ESALQ e a Ohio State University. Primeiramente, foi criado
o curso de mestrado, em 1964, e o curso de doutorado foi criado em 1970. A primeira dissertação de
mestrado foi defendida por Antônio de Lima Goncalves Pereira sob orientação do Dr. Galli, e a primeira
tese foi defendida por Armando Bergamin Filho sob orientação do Prof. Dr. Hiroshi Kimati. Este programa,
que completa 55 anos em 2019, é o mais antigo em ensino de Fitopatologia no Brasil, e sustenta, com
orgulho, essa posição. Por ser antigo, destaca-se como nucleador, sendo que seus egressos figuram como
fundadores e líderes de importantes grupos de ensino e pesquisa em Fitopatologia no Brasil. Atualmente, o
PPG da USP/ESALQ está dividido em 16 programas, que oferecem mestrado, doutorado e doutorado
direto, com expressiva formação de recursos humanos. Em 2019, a ESALQ chegou a 10 mil títulos
outorgados na pós-graduação, sendo a tese de número 10.000 defendida pela Dr. Renata Brito do PPG em
Fitopatologia. Desde sua criação até o primeiro semestre de 2019, foram defendidas 329 dissertações de
mestrado e 209 teses de doutorado no programa. Os pós-graduandos são oriundos de vários estados do
Brasil e de países da América do Sul. O objetivo principal do PPG em Fitopatologia é contribuir para a
melhoria dos aspectos fitossanitários da agricultura tropical, atuando na formação de docentes,
pesquisadores e profissionais altamente especializados, além de desenvolver pesquisas pioneiras, com
reflexos diretos na compreensão e controle das doenças de plantas. O programa possui nível de excelência
(conceito 7) segundo a avaliação da CAPES, sendo comparado aos melhores programas internacionais da
área. No âmbito internacional, o programa possui vínculos e convênios com renomadas instituições do
mundo inteiro. Além de receber a visita de pesquisadores e professores dessas instituições, envia alunos
de pós-graduação para treinamentos. A infraestrutura do PPG em Fitopatologia conta com modernas salas
de aulas teóricas e práticas, 11 laboratórios de pesquisa, área de campo experimental e casas de
vegetação. O programa possui, ainda, duas infraestruturas que merecem destaque, a Clínica Fitopatológica
“Prof. Dr. Hiroshi Kimati” e o Laboratório de Microscopia Eletrônica “Prof. Dr. Elliot Watanabe Kitajima”. A
Clínica Fitopatológica, que existe há mais de 30 anos, constitui-se em fator essencial para o programa. É
responsável por mais de 700 análises de plantas doentes por ano e recebe materiais de todo Brasil para
diagnose. O Laboratório de Microscopia Eletrônica oferece, anualmente, cursos para discentes, docentes e
iniciativa privada. O responsável por esse laboratório é o Prof. Kitajima, um expoente mundial em
microscopia eletrônica de vírus de plantas. Em 2019, o trabalho desse professor foi reconhecido pelo
846
Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV) e a nova família de vírus, Kitaviridae, foi criada e
nomeada em sua homenagem. Atualmente, o corpo docente do PPG em Fitopatologia é composto por 12
docentes. A formação diversificada e constante aprimoramento de seu corpo docente permite a
continuidade e o fortalecimento de suas três grandes linhas de pesquisas: 1) agentes causais de doenças
de plantas, 2) epidemiologia e controle de doenças, 3) interações entre agentes etiológicos e seus
hospedeiros ou vetores. O programa oferece 20 disciplinas com propostas curriculares revisadas pela
coordenação a cada cinco anos. Entre os 12 docentes, nove são do departamento de Fitopatologia, um é
aposentado da UnB, um é do departamento de Produção Vegetal e um é do Fundecitrus. Além dos 12
docentes, o PPG conta com quatro co-orientadores, um do Instituto Agronômico de Campinas e outros três
do exterior (Universidade da Flórida, EUA e INRA, França). O programa é responsável pelas edições dos
manuais de Fitopatologia volumes 1 e 2. Em 2018, foi lançada a 5ª edição do manual volume 1, que aborda
aspectos teóricos das doenças de plantas. Essa edição passou por completa revisão e tem participação da
maioria dos docentes do programa. O manual volume 2, 5ª edição, foi lançado em 2016 e trata das
doenças em cada cultura, sendo uma ferramenta importante para estudantes de graduação e pós-
graduação além de profissionais da área fitopatológica. Tais manuais compõem a literatura básica de
escolas de Agronomia em todo o Brasil e de países vizinhos. Os discentes do programa são estimulados a
participar das aulas de graduação, tanto por meio de preparo de materiais, auxílio direto ao professor
dentro das salas de aula e laboratórios de aulas práticas. A iniciativa de maior relevância neste sentido,
vem do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE), exclusivo a alunos da USP, no qual os pós-
graduandos participam de um estágio supervisionado em docência, aprimorando sua formação em
didática. Em relação à empregabilidade, muitos de seus egressos compõem o quadro de empresas na
iniciativa privada ou órgãos públicos como Embrapa e universidades. Apesar de sua excelência, os corpos
docente e discente do PPG reconhecem que existem pontos a serem melhorados, pois sempre há espaço
para esforços adicionais, como, por exemplo, aumento no oferecimento de disciplinas em língua inglesa;
fortalecimento da interface com a educação básica por meio do programa “Profissões na ESALQ”,
recebendo mais visitas de alunos do ensino médio; estimular sua inserção social e a percepção da
sociedade para os impactos da pós-graduação em Fitopatologia, por meio de eventos e projetos voltados
para a extensão, com práticas de controle e manejo integrado de doenças; aumentar suas parcerias com
empresas privadas para o financiamento de novos projetos de pesquisa. Por ser o mais antigo PPG em
Fitopatologia no Brasil, criado há mais de 50 anos, é natural que sua importância seja reconhecida.
Somam-se a esse aspecto, as qualidades de seu corpo docente e discente, das disciplinas oferecidas, dos
trabalhos de pesquisas, das publicações, de suas dissertações e teses, que figuram como facilitadores
dessa visibilidade nacional e internacional.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Advances and challenges in the management of the main cassava diseases in Brazil (Avanços e desafios
no manejo das principais doenças da mandioca no Brasil)

OLIVEIRA, S. A. S. 1. 1Embrapa Mandioca e Fruticultura. Email: saulo.oliveira@embrapa.br.

Cassava cultivation is an important economic activity for the different regions of Brazil, being strategic
because it is a source of energy in human and animal food that can be produced in marginal soil and
climatic conditions. Yields losses can be caused by at least 30 different diseases incited by bacteria, fungi,
oomycetes, viruses, phytoplasmas and nematodes. Two of the most important diseases complex such as
the Cassava Mosaic Disease (CMD) and Cassava Brown Streak Disease (CBSD) are fortunately not present in
Brazil. In Brazil, different pathogens are found associated to the culture, with emphasis on the cassava vein
mosaic disease (Cassava vein mosaic virus), cassava common mosaic disease (Cassava common mosaic
virus), Cassava Frogskin Disease (CFSD) complex (caused by a putative association between virus and
phytoplasma); Cassava Bacterial Blight (Xanthomonas phaseoli pv. manihotis), and by fungi, such as
anthracnose (Colletotrichum gloeosporiodes sensu lato) and root rot disease, the latter being caused by a
wide variety of pathogen species. The use of resistant cultivars to different pathogens is the most effective
management practice for cassava, however this is a medium to long term control strategy, making it
fundamental to search for readily available management strategies that may be added to the cultivars
already available in the different regions of the country, such as the use of plant-derived products,
resistance inducers and biocontrollers, chemical treatment of vegetative seeds, and the use of diagnostic
and cleaning tools for systemic pathogens. Despite the fact that Brazil is the center of origin of cassava and
its importance in food and income generation in all regions of the country, when compared to other staple
crops, there are few groups dedicated to research the main problems of this crop, which still generates a
shortage of information about the main diseases, the role of the vectors in dissemination as well as tools
for its management. In the last ten years, very relevant information has been accumulated on the
occurrence of cassava diseases in Brazil, from the identification of previously unreported viral species in
the country; to genomic selection actions for the development of resistant varieties. In addition, efforts
have been devoted to regulating and consolidating a seed market, since this is one of the basic
requirements in any high-performance crop production system, by ensuring the use of propagation
material with phytosanitary and genetics quality. As well as for the recognition and regulation of
phytosanitary barriers to prevent the main diseases absent in the country (CMD and CBSD) to be
introduced in Brazil. Even with significant advances in recent years, the volume of basic information and/or
for practical application still falls short of the demand from farmers and industry, which in this case
includes everyone considering subsistence agriculture to large starch production industries, being
mandatory the participation of new educational and research institutions in the national and international
sphere.

Apoio: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e


Tecnológico (Projetos n° 454883/2014-5 e n° 430789/2018-1); Bolsa de Produtividade em Pesquisa -PQ do
CNPq (n° 312284/2018-7)

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Physiological, biochemical and histological aspects of plant-pathogen interaction (Aspectos


fisiológicos, bioquímicos e histológicos da interação planta-patógeno)

DALLAGNOL, L. J. D. 1; K.R, D. 1; P.C., P. 1. 1Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade, Laboratório


de Interação Planta Patógeno, Departamento de Fitossanidade, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel,
UFPel, CEP 96010-900, Pelotas, RS. Email: leandro.dallagnol@ufpel.edu.br.

Wheat (Triticum aestivum) is the second most produced and the most consumed cereal worldwide.
Diseases are identified as one of the main factors responsible for damage to wheat yield and are
considered as threats to food security. Tan spot (Pyrenophora tritici-repentis) and fusarium head blight
(Fusarium graminearum specie complex) are among the major diseases of wheat. These diseases
compromise the grains yield and, in the case of fusarium head blight, can also lead to the accumulation of
trichothecenes, such as deoxynivalenol (DON), which is a mycotoxin harmful to humans and animals. The
lack of commercial cultivars with complete resistance to these diseases makes their management more
difficult. However, the use of silicate fertilization in the soil, as a silicon (Si) source, has shown promising
results in increasing the wheat plant resistance to diseases, potentializing the expression of the partial
resistance and raising both grains yield and quality. Studies under greenhouse conditions showed that
wheat cultivars with higher partial resistance (moderately resistant cultivar) showed lower (33 to 56%) tan
spot severity due prolonging the incubation period (IP), and reducing the infection efficiency and lesion
size. The lower tan spot severity in plants from the moderately resistant cultivar was associated to the
increase in the enzyme activity [superoxide dismutase (SOD), peroxidase (POX), lypoxigenases (LOX) and
chitinase (CHI)] and the accumulation of hydrogen peroxide (H2O2) at infection site in the beginning of
infection process. Furthermore, the phenylalanine ammonia lyase (PAL) activity and the accumulation of
phenolic compounds were greater, especially at the onset of infection, in the moderately resistant cultivar.
In these plants, the fluorescence in epidermal cell, an indicative of phenolic compounds accumulation,
occurred early and its intensity increased during the evaluation period showing higher number of
fluorescent cells around the infected cell. Some of the phenolic compounds accumulated in the wheat
plants challenged by the pathogen showed fungitoxic effects including fungal tip swelling, granulation of
germ tube and hyphae, hyphae hyper-branching, and even inhibition of both conidia germination and
mycelial growth. Early and great alterations of the enzyme activity, accumulation of H 2O2, fluorescence in
epidermal cells and antifungal phenolic compounds accumulation were observed in pathogen-inoculated
plant supplied with Si. Together, these defense mechanisms resulted in the reduction of cell death at the
infection sites in Si-supplied plant, which in turn showed lower (32 to 88%) tan spot severity. For fusarium
head blight (FHB), cultivar with high partial resistance showed reduction in the disease severity up to 30%.
Furthermore, the incubation period was longer and the FHB severity reduced (up to 32%) in Si-supplied
plants. The Si effects on wheat plant resistance to F. graminearum increased the control of the FHB by
fungicides and reduced the DON concentration in grains. Studies under field conditions showed that plant
with better innate defence, as higher partial resistance, to the tan spot and/or FHB resulted in lower
diseases severities and lower damage in grain yield and in its quality. Furthermore, experiment three years
long (2016, 2017 and 2018) showed that in Si-supplied plants, compared to non-supplied ones, the tan
spot progress was delayed and its severity was reduced (20 to 50%), as well as the severity of FHB was
reduced (13 to 30%). Moreover, in Si-supplied plants, fungicide showed better efficiency in controlling the
tan spot and the FHB, indicating additive effect of these measures. On the other hand, DON concentration
in grains was affected by partial resistance of cultivar, fungicide treatment and Si supply to plant. The
described data shown the Si effects on the wheat diseases, indicating the defense mechanisms

849
potentiated, and also show that silicate fertilization is an option for the integrated wheat diseases
management in the field.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

A Pós-Graduação em Fitopatologia na UFRPE: avanços, contribuições, desafios e perspectivas


(Graduate in Phytopathology at UFRPE: advances, contributions, challenges and perspectives)

ABADE, C. L. P. 1. 1
Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE. E-mail:
carmem_lpa@hotmail.com.

As atividades de ensino, pesquisa e extensão em Fitopatologia na Universidade Federal Rural de


Pernambuco (UFRPE) tiveram início em 1976, com a criação do Programa de Pós-Graduação em
Fitossanidade com o curso de Mestrado em Fitossanidade. A equipe precursora era formada pelos
professores fitopatologistas Romero Marinho de Moura, Gilvan Pio Ribeiro, Rildo Sartori Barbosa Coelho
(in memoriam), José Nery da Silva Junior (in memoriam), Maria Menezes, Rosa de Lima Ramos Mariano e
José Luiz Bezerra, e pelos professores entomologistas Geraldo Pereira de Arruda, Antônio Fernando de
Souza Leão Veiga, José Vargas de Oliveira e Reginaldo Barros que fizeram grandes contribuições para o
crescimento e reconhecimento do Programa. Em 1999, foi criado o curso de Doutorado em Fitopatologia, e
em 2004 o Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia (PPGF) foi classificado com conceito 5 conforme
a avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES. Atualmente, o corpo
docente do PPGF é constituído pelo Dr. Ailton Reis (Micologia), Dr. André Gomes (Patologia pós-colheita),
Dr. Delson Laranjeira (Fungos de solo), Dra. Elineide Souza (Fitobacteriologia), Dra. Elvira Pedrosa
(Fitonematologia), Dr. Jonas Rios (Resistência genética de plantas a doenças), Dra. Lilian Guimarães
(Fitonematologia), Dr. Marco Gama (Fitobacteriologia), Dr. Marcos Câmara (Micologia), Dra. Rosana Blawid
(Fitovirologia), Dr. Sami Michereff (Epidemiologia) e o Dr. Ueder Lopes (Controle de doenças). O PPGF tem
duas entradas anuais de discentes (março e agosto), sendo constituído por 18 alunos de mestrado e 34
alunos de doutorado. Até março de 2019, foram defendidas 219 dissertações e 122 teses respectivamente.
A empregabilidade dos 116 doutores egressos do PPGF, formados a partir de 2002 até dezembro de 2018,
foi de 91%, com a seguinte distribuição: docente de instituto federal (15%), docente de universidade
federal (16%), docente de estadual (8%), docente de universidade privada (9%), professor visitante (1%),
pesquisador em empresa federal (7%), pesquisador em empresa estadual (4%), pesquisador em empresa
privada (3%), fiscal agropecuário federal (2%), fiscal agropecuário estadual (2%), agrônomo em empresa
pública (3%), agrônomo em empresa privada (3%), biólogo em empresa pública (1%), biólogo em empresa
privada (1%), bolsista de pós-doutorado (18%) e sem vínculo empregatício (9%). Esse cenário de
empregabilidade indica a capacidade competitiva dos doutores egressos do PPGF. Os principais desafios
enfrentados pelos pós-graduandos do PPGF têm sido inserção no mercado de trabalho, e estabilidade
emocional durante todo o processo de formação. Diante disso, surgem inúmeras perspectivas, dentre as
quais, a principal é o ingresso no mercado de trabalho, e que o cenário político valorize nossa formação
como profissionais. Além disso, como pesquisadores, os alunos do PPGF têm a expectativa de que os
trabalhos desenvolvidos durantes suas dissertações e teses possam ser úteis na resolução de questões
para o mundo como um todo, por exemplo, desenvolver técnicas sustentáveis de manejo de doenças, uso
racional de produtos químicos, melhoramento de plantas, etc., colaborando também, com pesquisas de
peso nacional e internacional. Apesar dos recursos cada vez mais escassos para a Pós-Graduação no Brasil,
os alunos do PPGF ainda possuem perspectiva otimista acerca do futuro em relação ao emprego e
qualidade de vida, pois sabem da importância e contribuição dos Fitopatologistas pra sociedade.

Apoio: Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia-UFRPE

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Contribution of environmental virology for plant virology using high-throughput sequencing analyses
(A contribuição de virologia ambiental para virologia vegetal pela análise de NGS)

NAGATA, T. 1,2; SILVA, J. M. F. 1; MORIYA, N. M. N. 2; BLAWID, R. 3. 1PPG-Biologia Molecular,


Universidade de Brasília; 2PPG-Biologia Microbiana, Universidade de Brasília; 3Departamento de
Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Email: tatsuya@unb.br.

Sewage water is a good source to monitor circulating human enteric viruses as norovirus, rotavirus and
enteroviruses. However, pepper mild mottle virus is world-widely used as one of best indicators of waste
water contamination in environmental surface water than such human viruses. With the hypothesis that
plant virus is also contaminated in sewage water in good amount, untreated waste water was collected in
Brasília, DF, Brazil and the total RNA enriched for viral genome by differential centrifugation was extracted
from400 mL of waste water. The RNA sample from half volume of this collected water (corresponding for
200 mL) was directed for the high-throughput sequencing (HTS) using Illumina HiSeq 2500 by paired-end
100 bp with 3G scale after bacterial rRNA removal. Total reads of 54,705,876 were generated from total
RNA extracted from untreated sewage water. Surprisingly, many plant virus reads were obtained in this
experiment. Kaiju read profiling analysis using half dataset (27,747,530 reads) showed that 161,106 reads
were of viral sequences and 34,126 reads were aligned to sequences belonging to the genus Tobamovirus
(21.2% of viral sequences), and 12,167 (7.6%) to the Tymovirales (Tymoviridae, 5,881 reads,
Alphaflexiviridae, 3,233, Betaflexiviridae, 3040), and 1193 (0.74%) were of Closteroviridae. These numbers
of reads were much higher than those found for norovirus (708 reads, 0.44%) and rotavirus A (1,009 reads,
0.63%), which cause gastroenteritis in human. A total of 5,188,199 contigs were generated using Velvet de
novo assembler with k-mer of 21. tBlastx search was performed against the Virus RefSeq (NCBI) database
and 2,435 contigs were found as viral sequences. Out of 2435, 1117 contigs were from plant viruses (835,
human and mammalian; 427, insect; 56, fish and other water-habitant animals out of 2435 contigs). These
1117 contigs were classified practically into three groups: 1) recognized plant virus species having amino
acid sequence identities above 70%. 2) recognized species including possible new viruses having identities
from 40-100%. 3) possible new species having identities from 40-65%. With this classification, 80 plant
virus species were found as category 1, 25 as category 2 and 25 as category 3. This study showed very
powerful tool for plant virus monitoring using sewage water virome analyses.

Apoio: CAPES; CNPq

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Uso do volume de copa das plantas no aperfeiçoamento do controle químico em citros

JUNIOR, G. J. S. 1; BEHLAU, F. 1
. 1
Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). E-mail:
geraldo.silva@fundecitrus.com.br.

Na cultura dos citros (laranjas, limões, tangerinas, etc.), a maioria das doenças e pragas é manejada com o
controle químico por meio da aplicação de defensivos agrícolas. Os produtos químicos são geralmente
aplicados em volumes pré-estabelecidos para pomares de diferentes idades e volumes de copa, o que
acarreta perdas de produto e de água. O uso de volumes de calda e doses de defensivos por área tratada,
em litros ou quilograma por planta ou por hectare não é a estratégia mais apropriada para o controle de
doenças e vetores de patógenos dos citros, uma vez que as plantas apresentam volumes de copa variáveis
que dependem da espécie, variedade, idade, porta-enxerto, densidade de plantio e localização do pomar.
Assim, a otimização do uso dos produtos químicos de acordo com o desenvolvimento e porte das plantas
se torna necessária para a sustentabilidade desse sistema produtivo. Em algumas culturas, como maçã, uva
e fruteiras de caroço, a utilização do método que considera o volume de copa das plantas, também
conhecido como tree-row-volume (TRV), se mostrou eficiente no ajuste da quantidade de água e de
produtos químicos usados nas pulverizações. O TRV é usado para determinar o volume de copa das plantas
em um hectare. O TRV (em m3 de copa/ha) é calculado multiplicando os seguintes parâmetros: i) altura
média da planta (m); ii) profundidade (largura) média da copa da planta (m) e iii) comprimento das linhas
de plantio em um hectare (m), que é determinado pela divisão de 10.000 m 2 pelo espaçamento entre
linhas de plantio (m). O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) avaliou o método TRV para o
estabelecimento de volumes de pulverização em mL de calda/m3 de copa para o controle dos cinco
principais problemas fitossanitários que afetam os pomares paulistas: as doenças pinta preta dos citros
(Phyllosticta citricarpa), cancro cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri) e podridão floral dos citros
(Colletotrichum spp.), bem como o psílideo (Diaphorina citri) inseto vetor das bactérias causadoras do
huanglongbing, HLB (Candidatus Liberibacter spp) e o ácaro (Brevipalpus spp.) vetor do vírus da leprose
(Citrus leprosis virus). Vários campos experimentais foram conduzidos em pomares de laranjeiras doces
nos estados de São Paulo e Paraná, entre os anos de 2012 e 2017, com turbo-pulverizadores comumente
utilizados nas propriedades citrícolas. As variações de volume foram obtidas com pontas de pulverização
de diferentes vazões, as quais produziam gotas entre 100 e 200 µm com pressões de trabalho de 100 a 200
psi. Os estudos identificaram que volumes entre 100 e 150 mL/m 3 são necessários para o controle do ácaro
vetor da leprose. Para o controle da pinta preta, os volumes de calda com melhor relação custo-benefício
estão na faixa entre 75 e 100 mL/m3. O cancro cítrico deve ser controlado com volumes entre 40 e 75
mL/m3. Controle efetivo do psilídeo vetor do HLB, bem como da podridão floral, pode ser obtido com
volumes entre 25 e 40 mL/m3. Algumas doenças, como a pinta preta e o cancro cítrico, podem ser
controladas conjuntamente com aplicações de cobre e, para casos como este, deve-se considerar o alvo
biológico que requer o maior volume de calda para o seu controle efetivo. Além dos volumes de aplicação,
as doses de fungicidas e bactericidas também foram estabelecidas por m 3 de copa. A dose de cobre
recomendada para o controle da pinta preta e do cancro cítrico é de 30-40 mg de cobre metálico/m3 de
copa, a dose de estrobilurina também utilizada no controle da pinta preta deve ser de pelo menos 2,8 mg
de i.a./m3 de copa, enquanto a dose de triazol + estrobilurina com o melhor custo-benefício para o
controle da podridão floral é de aproximadamente 4,0 + 2,0 mg de i.a./m3 de copa. As velocidades de
trabalho recomendadas são de até 3,0 (ácaro da leprose), 4,5 (pinta preta), 5,5 (cancro cítrico) e 7,0 km/h
(podridão floral e psílideo). É importante ressaltar que o desenvolvimento de equipamentos mais
modernos poderá requerer ajustes futuros. Os resultados obtidos nos diferentes experimentos foram
compilados e incluídos em um aplicativo denominado SPIF (Sistema de Pulverização Integrado do
853
Fundecitrus), que pode ser utilizado gratuitamente por citricultores e demais profissionais do setor. O
ajuste de volume de calda e dose de defensivos agrícolas com base no método do TRV permitiu redução de
30 a 70% no volume de água das pulverizações e das doses de produtos para o controle de doenças e
vetores de patógenos em citros. Esse aperfeiçoamento do controle químico tem contribuído
significativamente para a redução dos custos de produção e um uso mais sustentável dos defensivos
agrícolas nos pomares de citros.

Apoio: Fundecitrus; CNPq (#458052/2014-0); Fapesp (#2013/05550-9); Citricultores e Empresas de suco.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

LAMP: simplicidade, rapidez e acurácia na diagnose de fitonematoides .


(LAMP: simplicity, speed, and accuracy in the diagnosis of plant-parasitic nematodes)

LOPES, E. A. 1. 1Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Instituto de Ciências Agrárias, UFV


Campus Rio Paranaíba, CEP 38.810-000, Rio Paranaíba, MG. E-mail: everaldolopes@ufv.br.

A diagnose acurada de fitonematoides é fundamental para a adoção de estratégias de manejo, incluindo


medidas de exclusão, planejamento de rotação de culturas, escolha de cultivares resistentes e seleção de
plantas antagonistas. Nas últimas décadas, vários protocolos baseados na análise de polimorfismos de DNA
foram desenvolvidos visando à identificação de fitonematoides, com destaque para procedimentos
envolvendo a reação em cadeia da polimerase (PCR) com primers específicos. No entanto, os custos de
reagentes e equipamentos ainda inviabilizam o uso da PCR para diagnose de nematoides em análises de
rotina. Espécies de Meloidogyne, por exemplo, são usualmente identificadas por eletroforese de
isoenzimas ou análise do padrão perineal de fêmeas. O desenvolvimento da técnica de amplificação
isotérmica mediada por loop (LAMP – Loop-mediated isothermal amplification) no ano de 2000 por Notomi
e sua equipe gerou a expectativa de popularização do uso de métodos moleculares para diagnose de
nematoides e outros fitopatógenos. A técnica possibilita amplificar ácidos nucléicos com especificidade,
sensibilidade, eficiência e rapidez. A especificidade é garantida pelo uso de quatro a seis primers (Forward
inner primer - FIP, Backward inner primer - BIP, Forward outer primer - F3, Backward outer primer - B3,
Forward loop primer - LF e Backward loop primer - LB) que são responsáveis pelo reconhecimento de seis a
oito regiões do DNA alvo. Os primers LF e LB não são sempre requeridos, podendo ser usados para
aumentar a eficiência de amplificação. O fragmento de DNA a ser amplificado deve possuir 130 a 200 pb. O
desenho dos primers pode ser feito usando software on-line gratuito (https://primerexplorer.jp/e/). LAMP
é mais sensível do PCR convencional e a amplificação do fragmento desejado pode ocorrer mesmo com o
uso de amostra não processada, eliminando a etapa de extração de DNA. A amplificação é mediada por
enzima polimerase de DNA com ação de deslocamento de fita, sendo a mais comumente usada a Bst
polimerase, isolada de Bacillus stearothermophilus. Todo o procedimento é finalizado em 30 a 60 minutos.
As condições isotérmicas requeridas para amplificação podem ser obtidas com uso de equipamentos
simples, como, por exemplo, banho maria ou bloco de aquecimento. Essa é uma das principais vantagens
do método em relação ao PCR. A temperatura ótima para a Bst é de 63 °C, mas diferentes protocolos
foram desenvolvidos com temperaturas variando de 58 a 65 °C. Ao final do processo, a visualização dos
produtos da reação pode ser feita a olho nu. Em comparação com a PCR convencional, a etapa adicional de
visualização de bandas em gel de agarose após eletroforese não é requerida. Caso seja do interesse do
pesquisador confirmar a amplificação por eletroforese, o padrão de múltiplas bandas em escada é
visualizado, ao contrário da presença de uma ou poucas bandas comumente observadas na PCR. Os
produtos da LAMP podem ser visualizados a olho nu na forma de precipitado branco de pirofosfato de
magnésio ou, de forma indireta, devido à mudança de cor da solução no microtubo, com uso de agentes
intercalantes fluorescentes (SYBR Green, Quant-iT PicoGreen e iodeto de propídeo) ou indicadores
colorimétricos (azul de hidroxinaftol e calceína). O resultado da LAMP também pode ser monitorado em
tempo real, sendo possível quantificar o número de cópias do alvo (ReaLAMP). LAMP tem sido usada na
medicina, veterinária, microbiologia e na identificação de fungos, bactérias e vírus fitopatogênicos. No caso
de fitonematoides, protocolos estão disponíveis para a diagnose de Bursaphelenchus xilophylus,
Radopholus similis, Tylenchulus semipenetrans, Ditylenchus destructor, Meloidogyne spp., M. incognita, M.
hapla, M. enterolobii, M. mali, M. fallax e M. chitwoodi. No entanto, várias espécies de nematoides de
importância econômica ainda não podem ser diagnosticados via LAMP, abrindo possibilidades de pesquisas
para nematologistas interessados nessa técnica. Devido a simplicidade, rapidez e sensibilidade da LAMP, a

855
diagnose de fitonematoides pode ser realizada no campo, com uso de equipamentos simples, kits
contendo reagentes liofilizados e, ou fitas FTA.

Apoio: CNPq, FAPEMIG.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Biodiversidade de Fungos Toxigênicos e Micotoxinas em Frutas no Brasil


(Biodiversity of Toxigenic Fungi and Mycotoxins in Fruits in Brazil)

BATISTA, L. R. 1. 1Universidade Federal de Lavras. E-mail: luisrb@ufla.br.

A fruticultura brasileira reúne atrativos e condições favoráveis para produção e exportação de frutas
durante todo o ano. A produção em 2017 foi estimada em 43,4 milhões de toneladas, sendo projeta para
2018 um aumento de 5% ou seja uma estimativa de 45,6 milhões de toneladas de acordo com a
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Atualmente o Brasil é o 3º maior produtor de
frutas do mundo e o 23º em exportação. A maior parte das frutas produzidas é demandada pela população
brasileira e indústria processadora. Seis frutas concentram 73,2% do valor bruto de produção, sendo elas:
laranja, banana, abacaxi, uva, maça e mamão Entretanto o setor produtivo de frutas possui um enorme
passivo em comparação com outros países produtores, há necessidade de avanços em tecnologia da
informação, agricultura de precisão e modernização das estradas para escoar a produção. As frutas são
perecíveis e precisam de agilidade em atender a indústria e os consumidores. Dentre os responsáveis por
essa peracibilidade das frutas destacam-se o desenvolvimentos de fungos. Os fungos são os principais
responsáveis pela deterioração das principais frutas produzidas no Brasil e se destacam pela especificidade
e seleção que ocorrem naturalmente. Além da deterioração, algumas espécies são responsáveis pela
produção de micotoxinas. As micotoxinas são metabólitos tóxicos produzidos por certas espécies de
fungos filamentosos, e esses metabólitos são tóxicos ao homem e animais mesmo em pequenas
concentrações. As micotoxinas se destacam por seus efeitos tóxicos, podendo levar a origem do câncer
além de efeitos neurotóxicos, nefratóxicos, teratogênico, imunossupressor e genotóxica. Sendo assim, a
contaminação de frutas e seus derivados por micotoxinas são um importante problema para a saúde
pública mundial. Assim como todas as culturas, para que haja a presença de micotoxinas em frutas e seus
derivados é necessário que em algum momento ocorreu o desenvolvimento dos fungos produtores de
toxinas, chamados de fungos toxigênicos. Os fungos irão se desenvolver desde que as condições
ambientais sejam favoráveis, após esse desenvolvimento que gera uma alteração na estrutura das furtas,
pode ocorrer a biossíntese das micotoxinas que irão permanecer nas frutas e produtos processados, pois
normalmente são resistentes ao tratamento térmico ou processo de fermentação que sofrem os produtos.
Com base nos estudo de biodiversidade de fungos toxigênicos em frutas podemos observar que a laranja
normalmente é deteriorada por Penicillium digitactum e Penicillium itálico, a uva tende a ser deteriorada
por Aspergillus niger e Aspergillus carbonarius, a maçã e pera por Penicillium expansum, A identificação de
fungos toxigênicos é baseada em taxonomia polifásica, utilizando a morfologia (macro e micro) fisiologia,
avaliação do potencial toxigênico, sequenciamento das regiões ITS (Internal Transcribed Spacer), β-
tubulina, Calmodulina, Actina, e RNA polimerase II da subunidade grande (RPB2). A resolução - RDC No- 7,
de 18 de fevereiro de 2011, dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos
e bebidas. Sendo estabelecidos para frutas e devidados os seguintes limites: Aflatoxinas B1, B2, G1 e G2
em frutas desidratadas e secas 10µg/Kg; ocratoxina A em vinho/derivados, suco de uva e polpa de uva 2,0
µg/L -µg/Kg; Patulina em suco de maçã e polpa de maçã, 50µg/L - µg/Kg. As análises de micotoxinas são
baseadas em técnicas cromatográficas, especialmente Cromatografia líquida de alta eficiência – CLAE ou
Cromatografia Gasosa, utilizando detector de fluorescência ou Espectrometria de Massa. Sendo
praticamente inevitável a presença destes microrganismos na natureza, o controle de micotoxina deve ser
necessariamente preventivo, através de boas práticas agrícolas, controle químico e ou biológicos nss
concentrações recomendadas. Estudo tem demonstrado os baixo riscos de contaminação como
micotoxinas em frutas e derivados no Brasil, entretanto o monitoramento anual é necessário para
minimizar o risco de exposição dos consumidores brasileiros
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Apoio: Fapemig, CNPq e FINEP

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Recife-PE

The signaling and regulatory system of the rice pathogenic bacterium Burkholderia glumae

J.H., H. 1. 1Department of Plant Pathology and Crop Physiology, Louisiana State University Agricultural
Center, Baton Rouge, Louisiana, USA, LA 70803. Email: jham@agcenter.lsu.edu.

The Gram-negative bacterium Burkholderia glumae is the main causal agent of bacterial panicle blight of
rice. Like other species of Burkholderia, a wide range of variation has been observed among strains of B.
glumae in their virulence and other biological features, such as pigmentation in certain growth conditions.
Early molecular studies conducted with the virulent Korean strain, BGR1, revealed that a quorum-sensing
(QS) system dependent on the luxI/luxR homologs, tofI/tofR, is essential for the pathogenic behaviors of B.
glumae, including production of toxoflavin (a phytotoxin) and infection in rice plants. In those studies,
defect in the tofI/tofRQS system caused by null mutation of either tofI(coding for a acyl-homoserine
lactone (AHL) synthase) or tofR(coding for an AHL receptor) led to complete loss of virulence, indicating the
essential role of the tofI/tofRQS in bacterial pathogenesis. However, in our study with the virulent US strain
336gr-1, the mutants defective in either to fIor to fR retained the ability to produce toxoflavin and to cause
disease in the host plant, indicating that the functional mechanism of the tofI/tofRQS system is different
between the two virulent strains, BGR1 and 336gr-1. Nevertheless, deletion of the entire gene cluster
spanning both tofI and tofR results in the abolishment of virulence in both virulent strains, indicating the
requirement of these QS genes for the virulence of B. glumae. Interestingly, we recently found an
additional level of difference between two virulent US strains, 336gr-1 and 411gr-6, in the requirement
ofthe tofI/tofRQS for virulence. Deletion of the entire gene cluster spanning both tofI and tofR abolishes
the virulence of 336gr-1, but the same mutation only reduces (but not abolishes)the virulence of 411gr-6,
indicating the presence of additional regulatory pathway(s) that are independent of the tofI/tofRQS for the
virulence of 411gr-6. In contrast, null mutation of qsmR encoding an IclR-family transcriptional factor led to
the complete loss of virulence in both 336gr-1 and 411gr-6, suggesting that qsmR functions above the
tofI/tofRQS system as a master regulator in both strains. We also completed whole genome sequencing of
these two virulent strains along with a naturally avirulent strain 257sh-1 to investigate the genomic
structure associated with the phenotypic variations of these strains. Comparative analysis of these three
genome sequences revealed significant variations in the genome structure across the strains of B.
glumaemainly withstrain-specific genomic islands (GIs). Nevertheless, all the known genes involved in
virulence are highly conserved among the strains regardless of their virulence features, except that a
substitution of amino acid was observed in the genome of the avirulent strain 257sh-1. Remarkably,
heterologous expression of the qsmR gene from the virulent strain 336gr-1 in the avirulent strain 257sh-1
restored the virulence of 257sh-1. This result strongly suggests the pivotal role of qsmR in the variation of
virulence phenotypes among strains of B. glumae. Another gene that we found as an important
regulatory/signaling factor for the virulence of B. glumae is tepR, which is homologous to luxO genes of
Vibrio spp. In contrast to the tofI/tofR QS, tepR negatively regulates the production of toxoflavin and the
overall bacterial virulence, suggesting that counterbalancing interaction between the tofI/tofR QS and tepR
may be a crucial mechanism for modulating the intercellular communication of B. glumae for bacterial
pathogenesis. Additional RNA-seq analyses revealed that interspecies competition via a Type VI secretion
system, heat tolearance, and R-body formation are other biological functions differentially controlled by
these signaling components. Our study also has shown that tepR functions through the regulation of qsmR.
The complex signaling/regulatory network of B. glumae, which functions in different ways in different
strains of B. glumae for virulence, suggests the need of more comprehensive studies for finding right
bacterial targets to impair the virulence of this pathogen for disease management.

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Recife-PE

Desafios e oportunidades para o uso de indutores de resistência no Brasil (Challenges and opportunities
for the use of resistance inducers in Brazil)

STADNIK, M. J. 1; FREITAS, M. B. 1; BORBA, M. C. 1. 1Universidade Federal de Santa Catarina. E-mail:


marciel.stadnik@ufsc.br.

Desde o início de sua utilização comercial, difunde-se no meio científico a ideia de que a indução de
resistência oferece novas possibilidades na proteção de plantas contra doenças. O amplo espectro de ação
é uma característica da maioria dos agentes indutores de resistência incluindo frequentemente patógenos
tais como bactérias e vírus, contra os quais poucos ou nenhum produto são disponíveis no mercado. De
fato, esta característica cria oportunidades de mercado para esses produtos. De modo geral, na atualidade,
o controle de doenças fúngicas por meio de indutores de resistência parece ser, contudo, menos eficiente,
e mais dependente da cultura, estádios fenológicos, e condições ambientais, que os fungicidas tradicionais.
Isso representa um desafio adicional no desenvolvimento de produto e eventual inserção no mercado. Por
outro lado, devido à composição da maioria dos indutores de resistência, especialmente aqueles de origem
natural, obstáculos regulatórios podem ser reduzidos para trazer soluções para nichos específicos, tais
como as chamadas “minor crops”. Desde o lançamento do primeiro indutor sintético (acibenzolar-S-metil),
tem-se defendido que a sua combinação com medidas tradicionais de controle no manejo integrado são
uma maneira adequada de explorar seu efeito e o sinergismo que é frequentemente observado em tais
combinações. De fato, existem evidências de que o uso de indutores pode prolongar a vida útil de um
fungicida quando usado em combinação, assim como diminuir o risco do patógeno superar a resistência
raça-específica da planta. Na última década, uma nova gama de produtos com o denominado efeito
bioestimulante vem conquistando de maneira expressiva o mercado de insumos agrícolas. Bioestimulantes
são definidos como quaisquer substâncias de origem natural ou microrganismos capazes de melhorar a
eficiência nutricional, a tolerância aos estresses abióticos e/ou a qualidade dos cultivos, independente do
seu conteúdo de nutrientes. Devido ativarem muitas vezes vias de sinalização relacionadas a mecanismos
de defesa das plantas, muitos desses bioestimulantes podem induzir também resistência a fitopatógenos.
Compostos que possuam ambos os efeitos parecem representar uma nova oportunidade para alavancar o
uso da indução de resistência na agricultura, pois geralmente, indutores de resistência precisam ser
aplicados antes da infecção. Nesta apresentação serão abordadas essas novas tendências para o uso de
indutores com base especialmente em exemplos de produtos de origem algal.

Apoio: CNPq/ CAPES-Cofecub

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Potenciais genitores de pimenta malagueta resistentes a antracnose (Parents potential of chilli pepper
resistant to anthracnose)

MONTEIRO, R. L. 1; MARTINEZ, G. P. 1; LIMA, R. C. 1; OLIVEIRA, R. S. 1; MURARO, G. 1;


MARTINS, L. G. R. 1; SILVA, M. V. S. 1; NEVES, L. G. 1. 1Universidade do Estado de Mato Grosso -
UNEMAT. Email: renatolopesmonteiro@gmail.com.

O cultivo da pimenta malagueta (Capsicum frutescens L.) ocorre em praticamente todas as regiões do país.
Porém, a ocorrência de doenças, em especial, a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum
gloeosporioides, é um dos principais fatores limitantes para a cultura. Com isso, o objetivo desse trabalho
foi e avaliar a coleção de genótipos elite de pimenta malagueta do banco de germoplasma da UNEMAT
quanto resistência ao fungo C. gloeosporioides para serem recomendados como possíveis genitores em
programas de melhoramento genético. Foram analisados os seguintes genótipos de pimenta malagueta: 1)
genótipos com alto potencial para produção de massa: UNEMAT 17 e UNEMAT 52; 2) genótipos com
elevada produçãode frutos: UNEMAT 44; 3) genótipos caracterizados com altos teores de antioxidantes. O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com seis tratamentos e três repetições, a
colheita foi realizada aproximadamente 35 dias após a fecundação com os frutos ainda imaturos. Os frutos
passaram por processo de desinfestação e simultaneamente uma suspensão de esporos de C.
gloeosporioides foi preparada a 106 conídios/ml. Para inoculação, em cada fruto foi realizado um
ferimento na região média e depositado uma gota de 20 μL da suspensão de esporos. Após esse processo
os frutos foram acondicionados em bandejas de poliestireno de forma á simular câmara úmida. As
avaliações foram feitas diariamente em todos os frutos até os 11 dias após a inoculação. Nesse período
foram avaliadas as seguintes variáveis: Número de dias até a lesão atingir 50% do comprimento e da
largura dos frutos (50C e 50L), Área da lesão ao 7° e ao 11° dia (AL7 e AL11) e Área Abaixo da Curva de
Progresso da Doença (AACPD). Os dados obtidos, foram submetidos a análise de variância, e com os
tratamentos que apresentaram significância a 5%, foi feito teste de medias pelo teste de Tukey. Conforme
os dados obtidos os genótipos UNEMAT 44 e UNEMAT 51 foram os mais resistentes quanto a AACPD, e
quanto as variáveis que envolvem desenvolvimento em (n° de dia) do patógeno os genótipos mais
resistentes foram: UNEMAT 52 e UNEMAT 140. Com isso os genótipos mais recomendados para compor
programas de melhoramento que visem resistência a essa doença são os UNEMAT 44, UNEMAT 51,
UNEMAT 52 e UNEMAT 140.

Apoio: UNEMAT

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

As perspectivas dos futuros fitopatologistas do PPG-Fitopatologia, UnB

FERNANDES, R. A. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Universidade de Brasília - UnB, Brasília, DF. E-


mail: eflorestal.af@gmail.com.

Criado em meados da década de 70, em um momento em que a agricultura se despontava como


alternativa para o crescimento econômico do Brasil, e com raízes nas escolas americanas, o Programa de
Pós-graduação em Fitopatologia da Universidade de Brasília surgiu para aumentar a massa crítica em
fitopatologia. Com seus 43 anos o PPGFito - UnB já treinou mais de 350 fitopatologistas. Nos dias atuais o
programa é composto por 11 docentes e diversos parceiros, que tem o objetivo de formar profissionais
capazes de atuar nos mais variados setores, pautando sempre pela pluralidade de conhecimento nos
quatro principais grupos de fitopatógenos. Desta forma, deixa os discentes com um amplo repertório de
conhecimento. Munido deste eclético conhecimento e a “crescente fértil” da agricultura brasileira nos
últimos anos, a fitopatologia vem se tornando a chave para um cultivo mais saudável e sustentável. Isso
tem atraído ao programa de pós-graduação uma diversidade de profissionais vindo de vários estados e
formações diferentes. No programa de pós, esta diversidade pode ser observada pela presença constante
de alunos vindos das cinco macrorregiões do país (norte, nordeste, sudeste, sul e centro-oeste), e com
vários tipos de formação, desde biólogos, engenheiros florestais, biomédicos, agrônomos, biotecnólogos,
etc. A pluralidade de visões dos discente advindos de diferentes locais e formações, contribui para que a
troca de ideias e pensamentos se mantenha contínua, influindo na criação de massa crítica. Tal massa
crítica e competência do programa podem ser vistas pelo número de sucesso e posicionamento no
mercado de trabalho dos estudantes que passaram pelo programa, visto que cerca de 90% permanecem
em áreas afim a fitopatologia. Dentre estes, pouco mais de 40 são pesquisadores da Embrapa e outros 50
são de Universidades e Institutos Federais ou Estaduais. Hoje com 46 discentes em pleno desenvolvimento
de suas atividades de pesquisa, estes esperam que suas pesquisas possam contribuir para a melhora da
agricultura brasileira, reduzindo danos ambientais causados pela atual forma de agricultura. Como futuros
fitopatologistas os alunos do PPGFito – UnB, possuem inúmeras perspectivas. Dentre elas, para aqueles
que buscam uma colocação no setor privado, esperam que a profissão seja valorizada e que, tanto
pequenos e grandes agricultores, valorizem os conhecimentos do fitopatologista, e vejam que ele é
essencial para o sucesso do seu plantio. Uma perspectiva da parcela que almeja a carreira docente, é que
assim como em outros países os investimentos em ensino seja uma prioridade, e que, se pare de fazer
pesquisas após o problema já ter se instalado, mas sim que o governo e a sociedade passe a trabalhar com
a mitigação e prevenção de possíveis ameaças a agricultura do país. Além do objetivo pessoal de cada pós-
graduando, a perspectiva é que o mercado para os fitopatologista seja crescente devido a diversificação da
agricultura brasileira e as pressões à não abertura de novas áreas nativas, e que cada vez a profissão seja
mais valorizada nos diferentes extratos econômicos e sociais.

Apoio: UnB

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Ferramentas moleculares e novas perspectivas sobre as doenças do cacaueiro

PINHO, D. B. 1; DECLOQUEMENT, J. N. Y. 1; MARELLI, J. 3; HONORATO-JUNIOR, J. 4; BRITTO, D.


S. 3; SOBRINHO, R. R. 2. 1Universidade de Brasília; 2University of Arizona; 3Mars Center for Cocoa
Science; 4Universidade Federal do Oeste da Bahia. E-mail: danilopinho@unb.br.

A produtividade do cacaueiro (Theobroma cacao) é reduzida pela ocorrência de doenças. Embora a


vassoura de bruxa seja o principal problema, a incidência da podridão parda, morte descendente e cancro
tem aumentado. No Brasil, a podridão parda é causada por Phytophthora palmivora, P. citrophthora, P.
capsici e P. heveae enquanto a morte descendente e o cancro sejam ocasionados por Lasiodiplodia
theobromae. A identificação foi baseada em comparações morfológicas, sendo que a utilização de
ferramentas moleculares tem revelado novas informações. Nesse contexto, o presente trabalho teve o
objetivo de caracterizar morfo-molecularmente os fungos associados com a podridão parda, morte
descente e cancro do cacaueiro. As amostras foram coletadas em quatro áreas e os isolados foram obtidos
por meio do isolamento direto e indireto. Os espécimes de Phytophthora foram previamente identificados
por sequenciamento da região β-tubulina enquanto a região fator de elongação foi selecionada para os
isolados de Lasiodiplodia. Isolados representativos foram selecionados para o sequenciamento das regiões
COXII, EF, ITS e HSP90 para Phytophthora e ITS, β-tub, RPB2 e calmodulina para Lasiodiplodia. As análises
filogenéticas revelaram somente duas espécies de Phytophthora causando a podridão parda e três
espécies de Lasiodiplodia causando a morte descendente e o cancro. Todos os isolados caracterizados
como P. palmivora foram identificados no grupo de compatibilidade A1. A outra espécie não produz
estruturas reprodutivas e forma um clado distinto, sendo considerada uma nova espécie a ser proposta. A
taxa de crescimento micelial demonstra que a nova espécie cresce em uma ampla faixa de temperatura
enquanto P. palmivora desenvolve a partir de 25°C. Os testes de patogenicidade em quatro clones de
cacau (CCN51, PS1319, Cepec2004 e CP49) comprovam que a nova espécie é mais agressiva que P.
palmivora. Entre as três espécies de Lasiodiplodia, L. theobromae é a mais frequente (72.5%), seguida por
L. brasiliense (17.2%) e L. pseudotheobromae (10.3%). Nos testes de patogenicidade, os sintomas da morte
descendente foram visualizados em até sete dias enquanto os cancros foram observados após dez
semanas. O uso combinado de análises filogenéticas e comparações morfológicas revelam uma nova
espécie de Phytophthora, o primeiro relato de L. pseudotheobromae causando morte descendente e
cancro em cacau no Brasil e o primeiro relato mundial de L. brasiliense em cacau.

Apoio: Capes; CNPq; FAP-DF; Mars Center for Cocoa Science.

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27 a 30 de Agosto de 2019

Recife-PE

Sequenciamento portátil como ferramenta diagnóstica para a virologia vegetal (Portable sequencing as
a diagnostic tool for plant virology)

MELO, F. L. 1. 1Departamento de Fitopatologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília.


E-mail: flucasmelo@gmail.com.

A diagnose acurada, com a correta identificação do agente etiológico, assim como a sua distribuição no
campo, são essenciais para o estabelecimento de medidas eficientes ao seu controle. Tecnologias de
sequenciamento em larga escala associadas à diferentes protocolos de enriquecimento viral, tais como
como enriquecimento de VLP (virus like particle) por centrifugação ou filtração, amplificação por circulo
rolante (RCA, rolling circle amplification), extração de RNAs de fita dupla, extração e sequenciamento de
pequenos RNAs de interferência (siRNA), têm sido utilizadas para identificação e monitoramento de vírus
em diferentes amostras. Estas novas abordagens não dependem do conhecimento prévio do genoma viral
e maximizam as chances de identificação de táxons desconhecidos, possibilitando assim uma análise mais
completa da diversidade viral em um hospedeiro e/ou ambiente. No entanto, esses métodos são caros e
demorados, atrasando ações de controle em tempo hábil. O surgimento de novas ferramentas para
diagnósticos em tempo real, como o Oxford Nanopore MinION, provou recentemente ser útil para a
detecção precoce de vírus em animais e plantas, mesmo em laboratórios com poucos recursos. Os
nanoporos foram demonstrados como ferramentas para detecção de moléculas de DNA e RNA de fita
simples, pela primeira vez, em 1996 com canal iônico de alfa hemolisina de Staphylococcus aureus. Desde
então os nanoporos têm sido explorados na intenção de criar uma tecnologia de sequenciamento de
quarta geração mais barata, simples e rápida. O funcionamento desta tecnologia é dado pelo bloqueio da
corrente iônica dentro do nanoporo e o tempo de bloqueio determina as bases que ali translocam. Esta
tecnologia permite a detecção de moléculas únicas baseadas em nanoporos com vantagens de sequenciar
reads longos, não necessitar de amplificações, alta capacidade e ser livre de marcadores. O MinION
mostrou-se eficaz para fornecer, em tempo real, reads com comprimentos médios >15 kb. Embora a taxa
de erro por nucleotídeo das leituras longas do MinION seja frequentemente superior a 20% - muito maior
do que a das leituras mais curtas de Illumina- a alta cobertura do genoma juntamente com a análise de
dados pós-sequenciamento produzem sequências consenso com >99% acurácia. Diversos trabalhos estão
sendo publicados descrevendo o uso desta nova tecnologia de sequenciamento no diagnostico de doenças
virais (tanto para vírus de DNA e RNA) em plantas cultivadas e plantas daninhas, tanto no Brasil como em
outros países. Além do seu uso como ferramenta no diagnóstico viral, esta metodologia também está
sendo utilizada para o sequenciamento do genoma completo, detecção de vírus recombinantes, estudos
de diversidade, descoberta de novos vírus e caracterização de novos transcritos em plantas infectadas por
vírus.

Apoio: CNPQ (Processo n. 312646/2018-6)

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