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Livro: Filosofia do Ensino de Filosofia

Parte 1 - A filosofia que co meça:


1) P/ o ensino filosófico futuro -> desafio de ser “pitagórico” (em
que umas da primeiras vez de ter dissociados o filosofar e
filosofia).
2) As escolas pitagóricas -> ensino minucioso e definido: o aluno
ali teria um percurso a trilhar, do conhecimento comum (bem
compartilhado entre muitos) p/ graus de introdução aos
rudimentos da ciência, e os mais aplicados -> certo núcleo de
conhecimento último da doutrina.
3) Philosopheim (filosofar), que é desejo e movimento p/ um saber,
teria a tarefa de significar essa percepção p/ efetuar o estado de
conhecimento último.
4) Essas escolas -> certos espíritos sábios vindo delas não
recusavam serviços de cidades p/ resolução de problemas (por
seu alto conhecimento) e sua honestidade diante deles (o que
resultava em serem os peritos e/ou as elites políticas de
formação de alto nível).
5) Escolas -> tanto “produção sábia” e reservas de serviços de
peritos, não era dado o interesse de manter essas escolas; a
cidade não fazia como dever favorecer a existência delas, mas
ao contrário, perseguições com casas incendiadas, membros
expulsos de cidades para serem assassinados etc.
6) O ensino de Platão (vindo da figura de Sócrates) tem traços
parecidos: (1) seu desenvolvimento em espaço conflituoso e de
despreocupação do poder político ( ex.: o processo contra
Sócrates, ou Platão e percalços na corte de Siracusa ); (2) a
busca de um saber que mostrasse (quase do mesmo modo) sob os
nomes de filosofar e filosofia (philosophia) ; (3) mundo grego
com elites dirigentes (projeto de fundação da Academia).
7) Mas o que foi lançado em Platão com o nome de filosofia e com
o que se lida hoje se dá diferentemente de como
1_ A alma platônica:
8) Diálogo Fédon como decisivo do futuro p/ a filosofi a como era
praticada. Narra a morte de Sócrates e assim se discute a
herança que ele deixa, e a questão é de que forma pode -se
imaginar ou conhecer a continuidade do ensino de Sócrates.
9) (Ecoando em Aristóteles em sua ética, c/ o sentido último da
obra em suspenso até o último instante de vida). Poderia ser na
última hora, gesto, palavra que se fixa o sentido definitivo da
obra e sua herança. E aqueles que tiveram o maior contato na
vida e obra do homem de sabedoria (aqui Sócrates), são mais
qualificados para serem seus herdeiros e continuar a repercutir a
obra.
10) Equécrates de Flionte, membro de uma escola pitagórica,
imagina o ensino da filosofia tendo como fonte o legado (e se
possível o legado exato) de um saber. Ter o conhec. mais amplo
e sem contestação, é quando é colocado alguém na condição de
ensiná-lo. Sócrates, por sua sabedoria e ciência, teria a tarefa de
ensinar. Ao ter morrido, ensinar seria tarefa daqueles que foram
apegados a essa sabedoria e ciência, em que aprenderam e
aprofundaram seus núcleos significativos essenciais.
11) Platão, no Fédon, se faz uma ruptura (da representação
apresentada acima) a partir da demora p/ as respostas de Fédon
as questões de Equécrates de Flionte sobre as últimas palavras e
gestos de Sócrates, em que se fixaria o sent ido do corpus
socrático. O rompimento ocorre na seguinte perspectiva: a
filosofia socrática está agora contida em certas almas, há um
deslocamento do que acontece no mundo sensível e se focar
naquilo que há na alma. E esse tom no Fédon pode levar em
conta uma alma singular “EU”.
12) E esse deslocamento se dá também uma emoção (epaton) a
essa alma singular. Platão coloca nesse seu escrito que pensar o
legado do ensino de Sócrates e a ventura que é a filosofia é a de
uma alma singular emocionada de espanto.
13) Platão, ao estar ausente a esses últimos gestos e palavras de
Sócrates, seria o mais legitimado a continuar o ensino socrático,
já que a produtividade na alma seria mais relevante para o
legado, além da emoção na alma, pois com Platão, ele teria
estado enfermo na ocasião.

2_. Pensar por si mesmo:

14) Efeito no ensino de filosofia, principalmente na França hoje,


lembrar que ela tem como lugar a alma (e ñ as proposições
alinhadas a um saber qualquer). É feito uma espécie de convite
aos alunos desse ensino a pensarem por si mesmos.
15) A mudança do ensino de filosofia francês, de um ensino
ditado em latim escolástico (c/ o manual autorizado), com uma
série finitas questões vindas principalmente de Aristóteles e
Descartes, e o exame final somente como verificação de
aprendizado.
(1863) O ensino como ato livre de pensamento, em aos menos
três dimensões: o uso de língua vulgar (efetivamente em 1829),
em vez das respostas consagradas se muda p/ uma improvisação
pessoal (1830) (lição ou curso do professor ), p/ que os alunos
redijam uma composição pessoal (objetivo privilegiado do
ensino de filosofia entre 1820 e 1864) , e uma liberdade ao
professor de tratar o programa na ordem preferível, e uma livre
consulta aos textos de história da filosofia (em uma lista mais
liberal, a partir de 1830).
16) O ensino de filosofia se torna uma prática confiada à
responsabilidade por quem exerce a profissão, determinada
minimamente por um programa e um exame final (c/ um grande
leque de possibilidades). Leva -se o lema da filosofia kantiana
de que não se aprende a filosofia, mas a filosofar.
17) Professor ou aluno, devem pensar sobre isso, de desenvolver
um espanto, o movimento em sua alma.
18) Mas ainda há uma dificuldade ao ensino filosófico: esse
pensar por si mesmo não é uma atividade suficientemente
específica p/ conseguir identificar o próprio de um ensino
(compreender o que foi colocado nas instituições francesas como
disciplina escolar).
19) Esse ensino filosófico na França (sua história até hoje) não
esclarece a reserva de competências aos inúmeros alunos
integrados ao sistema escolar francês.
20) P.25 “Essas justificações ... absoluta. ”

3_. O “nascimento” de Platão

21) O ensino de filosofia deve dar como partida aptidões efetivas


da filosofia em um programa bem estrutu rado de produção de
sapiências, e proporcionar como reserva de competência, feito lá
com os “pitagóricos”.
22) Ainda no Fédon e com sua ruptura, o que ocorre em nós, não
é mais o ensino do próprio Sócrates, mas sua continuação. E
aqui poderíamos então estarmos autorizados a chamar de um
ensino de filosofia.
23) E a partir dessa forma de ensino teria elementos para
constituir a fundação de unidade original de produção
sapiencial, que é a emoção pessoal e prévia de um espanto. Mas
aqui com características complementa res mais precisas.
24) A emoção: um afeto desconcertante (atopon pathos) e mistura
i n s ó l i t a ( a n e t h e s k r a s i s ) d e p r a z e r e d o r ( h e d o n e / l yp e ) . E o
prazer supremo (pantion ediston) é aquele que suscita no Fédon
algo de semelhante aos desígnios de um ensino da fi losofia,
como um efetivo início do misto de prazer e dor.
25) Platão, no Fédon, é possível precisar uma situação (meio que)
de abandono (diekeimetha) diante da morte de Sócrates , em que
os círculos socráticos (que riam e/ou choravam) tenham
respondido de maneira mais profunda às questões de Equécrates.
26) Platão, ao ter reivindicado (e até bem -sucedido nisso), em
transmitir o ensino de Sócrates e situar -se assim em um dos
pontos de partidas da filosofia. Mas precisar isso tudo seja uma
tarefa difícil perceber, b em como a [quase] silenciosa audácia.
Em uma passagem anedótica [duvidosa] de Diógenes Laércio, em
que Sócrates, ao ler Lísias de Platão teria dito “Por Hércules!
Que mentiras conta esse moço ao meu respeito”.
27) A transmissão do ensino socrático que efetua P latão, sem que
este tenha sido um dos mais próximos (e/ou mais reconhecidos)
por Sócrates; sem ter feito parte até o fim do círculos dos
presentes, de ter presenciado as últimas palavras e gestos de
Sócrates, sem que Platão tenha se julgado a limitar sua o bra aos
fatos, gestos e palavras de Sócrates, este sendo atribuído a
quase toda obra de Platão.
28) Mas Platão mostra as emoções que experimentou, de estar
deslocado (atopon) e fora de seus hábitos (aetes) por causa de
uma perda e a possibilidade de invenção, isto sendo uma
convicção fiel à lição de filosofia.
29) De onde possa ter começado o ensino de filosofia, então
enfatizar pontos principais:

1. Ensino de filosofia -> um poder de começo, pois se põe em


Fédon a questão de um continuar após Sócrates, o que vir a uma
reafirmação da continuidade, de um começo de Platão. O ensinar
produz uma série descontínua de recomeços, em particular no
dia-a-dia.
2. O começo procede por efração em um sistema de
representações de conhecimentos já existentes. Ex.: No caso de
Platão, fazer a ruptura da atividade poética e à tragédia, no
Banquete.
3.Ensino de filosofia traz seus próprios conhecimentos, seu
universo singular de referências, seu conjunto de problemas
específicos, no seu mundo privado.
4. A ruptura desse mundo privado , o poder de começo de um
ensino da filosofia oferece um nascer em uma inteligência viva,
como um “segundo nascimento”, a partir do que se exerce sobre
uma inteligência já nascida.
5.(dúvida)
6.A ruptura (de diferenciação de um mundo e de um sujeito em
relação a si mesmo) é produzida de maneira mais verdadeira
mediante um mestre que não identifica essa diferença pelo seu
saber, uma espécie de “mestre ignorante”.
7.Esse mestre deve ser duplamente ignorante: (1) ignorar como a
esfera privada se desdobra e se diferencia de si mesma, ter um
começo de segundo nascimento por conta própria.
8.O mestre de filo sofia, p/ efetuar essa operação, deve ignorar
ele mesmo, quer dizer, dar o exemplo dele e de todos os
filosófos que estiveram às voltas com uma grande ignorânc ia,
que isto tem força de pôr fora do mundo, este que se coloca ao
começo de algo.
9. Exsite uma vida filosófica das outras disciplinas, o ensino de
filosofia não se distingue de outros tipos por essa prática de
ruptura, de começo, de ignorância, também es tão inserida nesse
processo.
10. O ensino de filosofia não para de ultrapassar de dentro e de
fora os lugares em que está mantido. Não se impede de se
estabilizar em sedimento de Platão, Descartes, Kant, Hegel, etc.,
ou enriquecer com ocasiões de recomeçar com tais. Assim a
filosofia, ainda se mantém na expectativa de seus começos.

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