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Cuidados em Saúde

Mental
De perto ninguém é
normal...
Enfermeiro Víctor Régis Fernandes
Especialista em saúde mental pela SES-DF
u CONCEITO DE SAÚDE MENTAL
u HISTÓRIA DA SAÚDE MENTAL
u POLITICAS PUBLICAS
u SUICÍDIO
u TRANSTORNOS MENTAIS
u USO DE MEDICAMENTOS / TERAPÊUTICAS

u CADERNO DE ATEÇÃO À SAÚDE MENTAL Nº 34


Conceito Básico

u A saúde mental e o bem-estar são fundamentais para o desenvolvimento pessoal e


interpessoal do ser humano, devendo a sua promoção, proteção e recuperação constituírem
preocupações vitais dos indivíduos, comunidades e sociedades (WHO, 2013).
u Saúde mental não é ausência de doença estando intimamente ligada a saúde física e ao
comportamento.
u Doença mental – Sofrimento/ Incapacidade/ Mobilidade devido perturbações e uso de SPA.
u Fatores Genéticos/Biológicos/Psicológicos/Sociais/Ambientais.
Antigamente...
u A humanidade vem pautando a orientação do seu desenvolvimento a partir do domínio e
controle daquilo que lhe é desconhecido, intrigante e ameaçador.

u Sociedade primitiva -> Visão das pessoas com transtornos mentais como emissários da
divindade com poderes sobrenaturais.

u Ligado a religiosidade – lugar dentro da sociedade – não eram excluídos.

u Surgimento da Intolerância na Idade Média , momento conhecido como CONTRA REFORMA


u (burguesia, invenção da imprensa, + conhecimento + cultura, crise da igreja católica,
perseguição e tortura).
u Três grandes eixos de preconceito, exclusão e intolerância por onde é vista a
loucura:
u O LOUCO DITO INCAPAZ;
u O LOUCO DITO IRRESPONSÁVEL;
u O LOUCO DITO VIOLENTO;

u O iluminismo pregava a Valorização da Moral;


u Considerou que as manifestações da loucura eram provenientes de um caráter mal
formado e desenvolvido.
u O demônio criado pela “CONTRA-REFORMA” finalmente saiu do corpo humano e a
loucura tornou-se algo entendido com uma “doença” e assim passível de obter
“tratamento e cura”.
u Pinel cria o tratamento moral, 1º método terapêutico para a loucura na
modernidade, baseado em confinamentos, sangrias e purgativos e, finalmente,
consagra o manicômio como o lugar social dos loucos.
Surgimento da psiquiatria

u Surgiu na França em meados do século 18.

u Phillippe Pinel foi incumbido pela Assembléia Francesa de realizar um ordenamento


em dois locais onde se misturavam excluídos de toda ordem.

u Chegando em Bicêtre (1793) e Salpêtrière (1795), desacorrentando e alimentando


os internos, Pinel passou a discriminar os casos eminentemente sociais dos casos
que julgava anomalias.

u Marco inaugural do surgimento da Medicina Mental ou psiquiatria.


u -> Fez do louco um “doente” e da loucura uma doença a ser “tratada”;
u Ao longo do século XIX, a busca de explicações para a loucura por meio de pesquisas
baseadas em circulação sanguínea e dissecação de cérebros tomou conta da recém-
nascida psiquiatria.

u No final do século XIX, começaram a ser criados espaços fora das grandes cidades
onde, em grandes fazendas nas zonas rurais, os loucos, “anomistas sociais”,
continuando ocultos e excluídos, pudessem circular com mais “liberdade” podendo
ser “tratados e recuperados” mediante o artesanato e o trabalho agro-pastoril.

u O hospício Pineliano era o único método “terapêutico” praticado.

u A subjetividade e a relação capital trabalho começaram a ser discutidas ao longo do


século XX, surgiram então outras formulações e modelos que passaram a tentar
promover maior interação e democracia nas relações existentes.
u Vários modelos implementados:
u (A comunidade terapêutica, a psiquiatria comunitária, a antipsiquiatria);
u Somente a psiquiatria democrática de Franco Basaglia (1969) efetivou a
ruptura do hospital psiquiátrico.
u Substituiu por uma rede diversificada de serviços de atenção diária em saúde
mental de Base territorial e Comunitária.
u Tratamento na Comunidade/ Reinserção.
Reforma Psiquiátrica No Brasil
u A assistência era exercida de forma leiga mediante instituições de caráter
asilar pertencentes à Igreja Católica onde piedosamente freiras tentavam
prestar assistência aos internados desvalidos.
u Começou no século 19 o inicio da assistência psiquiátrica pública em nosso
país.
u O LOUCO ERA VISTO COMO AMEAÇA À SEGURANÇA PÚBLICA.
u Diante a reclusão, ofereciam proteção à sociedade contra aqueles e não de
acolhe-los, protege-los e muito menos trata-los.
u A pressão da população e o questionamento de alguns médicos fez com que o Estado Imperial
determinasse a construção de um local específico com o objetivo de trata-los.

u “A chegada da psiquiatria deu um conotação cientifica”;

u Criação do Hospício Pedro II (05/12/1852).


u Modelo se desenvolveu em território nacional, consolidando e reproduzindo no solo brasileiro
o hospital psiquiátrico europeu como o espaço socialmente possível para a loucura.

u Com a proclamação da republica em 1889 houve o desatrelamento de Igreja e Estado.


Hospício administrado pelos médicos. à Assistir e estudar métodos.
Apesar da psiquiatria surgir para resolver o problema da doença mental ela passa a fabricar mais
e mais doentes, demandando a criação de mais instituições e ampliação das existentes.
Movimento da Reforma Psiquiátrica
u Em 1970 em continuidade com o Golpe Militar e o processo político econômico, começaram a
propor mudanças do modelo.
u Reforma Sanitária, Construção do SUS e democratização do acesso à saúde.
u Vários modelos foram desenvolvidos, servindo como um degrau para o aperfeiçoamento de
uma nova forma de compreender e lidar com o fenômeno da loucura.
u A mudança na América do Sul iniciou após a Declaração de Caracas (14/11/90) por ocasião da
sessão de encerramento da Conferencia Regional para Reestruturação da Atenção Psiquiátrica
na América Latina promovida pela ONU/OMS.
u 1970* questionamento dos profissionais da área, transformando-se em uma articulação
envolvendo usuários, familiares e opinião pública virando um verdadeiro movimento social.
u Movimento com nome de REFORMA, reivindicando uma profunda mudança do
modelo, envolvendo as ciências, as técnicas e a cultura vigente em relação ao
louco e a loucura.
u Movimento de Luta antimanicomial deu força a reforma.
u 2001- Política Nacional de Saúde Mental Lei Nº 10.216
u Redução 37.000 leitos de internação
u Criação de 266 serviços substitutivos (CAPS, residência terapêutica, Centro de
convivência);
u 10% dos gastos em serviços substitutivos contra 90% em internações
u Vieram com uma nova visão de serviço na comunidade, seguindo o modelo
italiano de Franco Basaglia (serviço territorial de atenção diária de base
comunitária), com foco na reinserção social.
Legislação da Saúde Mental
u Leis
u Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001 - Lei Antimanicomial

u Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011 - RAPS

u Portaria nº 336, de 19 de fevereiro de 2005 - CAPS

u Portaria nº 121, de 25 de janeiro de 2012 - UA

u Portaria nº 106, de 11 de fevereiro de 2000 - SRT

u Portaria nº 251, de 31 de janeiro de 2002 - Diretrizes e normas da assistência


psiquiátrica hospitalar
Lei 10.216 - Direitos à Saúde Mental
I – ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;

II – ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando a
alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;

III – ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;

IV – ter garantia de sigilo nas informações prestadas;

V – ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua
hospitalização involuntária;

VI – ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;

VII – receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento;

VIII – ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;

IX – ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.


O que a lei fala sobre a internação?

Art. 4 A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os


o

recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

São recursos extra-hospitalares:


Centros de Convivência
CAPS/Ambulatório
Família
Unidade Básica de Saúde
Unidade de Acolhimento
O que a lei fala sobre a internação?
Art. 6 A internação psiquiátrica somente será realizada mediante
o

laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.

Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de


internação psiquiátrica:

I – internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento


do usuário;

II – internação involuntária: aquela que se dá sem o


consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e

III – internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.


Art. 7o A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar,
no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.
Parágrafo único. O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do
paciente ou por determinação do médico assistente.

Art. 8 A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente
o

registrado no Conselho Regional de Medicina – CRM do estado onde se localize o


estabelecimento.

§ 1 A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de se- tenta e duas horas, ser
o

comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual


tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

§ 2 O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou


o

responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento.

Art. 9 A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz
o

competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à


salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.
Rede de Atenção Psicossocial
— Portaria 3088 —
u Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno
mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Diretrizes
I - respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas;
II - promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;
III - combate a estigmas e preconceitos;
IV - garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e
assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;
V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
VI - diversificação das estratégias de cuidado;
VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão social com
vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;
VIII - desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;
IX - ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e controle
social dos usuários e de seus familiares;
X - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com
estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;
XI - promoção de estratégias de educação permanente; e
XII - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos mentais e com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, tendo como eixo central
a construção do projeto terapêutico singular.
Objetivos
I - ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;
II - promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do
uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e
III - garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território,
qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às
urgências.
Componentes
I - atenção básica em saúde : UBS, Consultório de Rua, Centro de Convivência
II - atenção psicossocial especializada: CAPS
III - atenção de urgência e emergência: SAMU 192, Sala de Estabilização, UPA, OS.
IV - atenção residencial de caráter transitório: Unidade de acolhimento, Regime Residencial
V - atenção hospitalar : Enfermaria especializada em HG, Serviço Hospitalar de Referência.
VI - estratégias de desinstitucionalização : Residências Terapêuticas
VII - reabilitação psicossocial
HOSPITAL PSIQUIATRICO NÃO FAZ PARTE DA RAPS. É considerado um serviço transitório e
temporário.
Art. 7º O ponto de atenção da Rede de Atenção Psicossocial na atenção psicossocial
especializada é o Centro de Atenção Psicossocial.
u § 1º O Centro de Atenção Psicossocial de que trata o caput deste artigo é constituído por
equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar e realiza atendimento às
pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e às pessoas com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em sua área territorial, em regime de
tratamento intensivo, semi-intensivo, e não intensivo.
u § 3º O cuidado, no âmbito do Centro de Atenção Psicossocial,é
desenvolvido por intermédio do PTS, envolvendo em sua construção a
equipe, o usuário e sua família, e a ordenação do cuidado estará sob a
responsabilidade do CAPS ou da UBS, garantindo permanente processo de
cogestão e acompanhamento longitudinal do caso.

CAPS I 20 mil -70 mil/hab 8h às 18h

CAPS II 70 mil – 200 mil/ hab 8h às 18h – até 21h

CAPS III + 200 mil/hab 24h – 7 dias

Lembrete:
CAPS Infanto-
juvenil
CAPS Álcool e PORTARIA nº 366/2002
drogas
CAPS Transtorno
PTS
u Projeto Terapêutico Singular
u Estratégia de cuidado que articula ações ofertadas na rede
u Leva em consideração a disponibilidade, desejo, crença,
contexto social, expectativas do usuário do serviço de
saúde
u Reorganiza o processo de trabalho da equipe
multiprofissional com o indivíduo assistido
u Técnico de referência: profissional que estabelece
maior vínculo com usuário
u Acompanha, articula, negocia, revê cuidados e reavalia
PTS
Unidade de Acolhimento e Residência Terapêutica

u UA: oferece cuidados contínuos de saúde, funciona 24h, em ambiente residencial, para
pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, de
ambos os sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e
demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter transitório cujo tempo
de permanência é de até 6 meses;
u Serviços de Atenção em Regime Residencial, entre os quais Comunidades Terapêuticas:
serviço de saúde destinado a oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter
residencial transitório por até nove meses para adultos com necessidades clínicas
estáveis decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
u - O CAPS que indica este tipo de serviço de acordo com o PTS, bem como pela
participação de forma ativa da articulação intersetorial para promover a reinserção do
usuário na comunidade.
UA – Portaria Nº 121- 2012
u § 1º A Unidade de Acolhimento tem como objetivo oferecer acolhimento voluntário
e cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e/ou familiar e que
demandem acompanhamento terapêutico e protetivo.
u § 2º A Unidade de Acolhimento deverá articular intersetorialmente a garantia dos
direitos de moradia, educação, convivência familiar e social.
u I - Unidade de Acolhimento Adulto - destinada às pessoas maiores de 18 (dezoito)
anos, de ambos os sexos; e II - Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil - destinada
às crianças e aos adolescentes, entre 10 (dez) e 18 (dezoito) anos incompletos, de
ambos os sexos. § 1º A Unidade de Acolhimento Adulto terá disponibilidade de 10
(dez) a 15 (quinze) vagas. § 2º Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil terá
disponibilidade de 10 (dez) vagas.
u Deve conter toda a estrutura de uma casa: cozinha, sala de tv, lavanderia,
almoxarifado, refeitório, sala de visita.
u Ser referência para Municípios ou regiões com população igual ou superior de
200.000 (duzentos mil) habitantes;
Programa de volta para Casa

u é uma política pública de inclusão social que visa contribuir e fortalecer o


processo de desinstitucionalização, instituída pela Lei nº 10.708, de 31 de
julho de 2003, que provê auxílio reabilitação para pessoas com transtorno
mental egressas de internação de longa permanência.
u Art. 2o O benefício consistirá em pagamento mensal de auxílio pecuniário,
destinado aos pacientes egressos de internações, segundo critérios definidos
por esta Lei.
u § 1o É fixado o valor do benefício de R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais),
podendo ser reajustado pelo Poder Executivo de acordo com a disponibilidade
orçamentária.
u § 3o O benefício terá a duração de um ano, podendo ser renovado quando
necessário aos propósitos da reintegração social do paciente.
De Volta pra Casa
u São requisitos cumulativos para a obtenção do benefício criado por esta Lei que:
u I - o paciente seja egresso de internação psiquiátrica cuja duração tenha sido,
comprovadamente, por um período igual ou superior a dois anos;
u II - a situação clínica e social do paciente não justifique a permanência em ambiente
hospitalar, indique tecnicamente a possibilidade de inclusão em programa de
reintegração social e a necessidade de auxílio financeiro;
u III - haja expresso consentimento do paciente, ou de seu representante legal, em se
submeter às regras do programa;
u IV - seja garantida ao beneficiado a atenção continuada em saúde mental, na rede de
saúde local ou regional.
u Art. 4o O pagamento do auxílio-reabilitação psicossocial será suspenso: I - quando o
beneficiário for reinternado em hospital psiquiátrico; II - quando alcançados os objetivos
de reintegração social e autonomia do paciente.
Portaria Nº 106 -2000 Residências Terapêuticas
u Entende-se como Serviços Residenciais Terapêuticos, moradias ou casas inseridas,
preferencialmente, na comunidade, destinadas a cuidar dos portadores de transtornos
mentais, egressos de internações psiquiátricas de longa permanência, que não possuam
suporte social e laços familiares e, que viabilizem sua inserção social.
u Para fins desta Portaria, será considerada internação de longa permanência a internação de 2
anos ou mais ininterruptos.
u TIPO 1: Em processo de desinstitucionalização, 8 pessoas.
u TIPO 2: transtorno mental e acentuado nível de dependência, especialmente em função do
seu comprometimento físico, que necessitam de cuidados permanentes específicos, devendo
acolher no máximo dez moradores.
u equipe mínima composta por cuidadores de referência e profissional técnico de enfermagem.
Objetivos

u a) garantir assistência aos portadores de transtornos mentais com grave


dependência institucional que não tenham possibilidade de desfrutar de
inteira autonomia social e não possuam vínculos familiares e de moradia;
u b) atuar como unidade de suporte destinada, prioritariamente, aos portadores
de transtornos mentais submetidos a tratamento psiquiátrico em regime
hospitalar prolongado;
u c) promover a reinserção desta clientela à vida comunitária.

u Devem ser exclusivamente de natureza pública e estarem integrados à rede


de serviços do SUS.
Matriciamento.. (uma nova forma de
olhar para saúde mental)
u Visando a horizontalidade e melhor comunicação entre a rede surge a estratégia de
matriciamento e pela criação do NASF (2008).
u Surge e a visão do cuidado compartilhado;
u OBJETIVOS:
u Implementar a resolubilidade na At. Básica, melhorar articulação em redes, capacitar
profissionais para uma prática mais integrativa.
u Trabalhando na lógica da clínica ampliada.
u Suporte técnico pedagógico propícia retaguarda especializada, vinculo interpessoal e
apoio institucional no processo de construção coletiva de projetos terapêuticos.
u Tecnologias Utilizadas: Interconsultas, discussão de caso, consultas e visitas em
conjunto, elaboração de PTS, contatos a distancia pelo uso de telefone, genograma e
ecomapa.
Política de Redução de Danos
u É um conjunto de medidas de saúde pública voltadas para minimizar as consequências
adversas do uso de drogas
u Nova abordagem no tratamento e na prevenção do uso de drogas.
u O modelo desvia a atenção do uso de drogas em si, para suas consequências e efeitos
prejudiciais, que são avaliados em termos de serem prejudiciais ou favoráveis ao
usuário e à sociedade como um todo.
u Reconhece a abstinência como resultado ideal, mas aceita alternativas que reduzam os
danos.
u Baseia-se nos princípios do pragmatismo empático versus idealismo moralista. Busca o
que pode ser feito para reduzir o dano e o sofrimento, não pergunta se o
comportamento é certo ou errado, bom ou ruim, doentio ou saudável.

§ Valorizando o desejo e das possibilidades dos sujeitos para os


quais estão orientadas essas ações. Utilizando dialogo e
negociações.
Tipos de abordagem ao
paciente
u Estabilização do quadro: um sintoma alvo a ser
abordado e controlado (ex: ansiedade, agitação
psicomotora).
Casos em que o paciente não compreende o que
está acontecendo e que apresenta dificuldade
de comunicação ou risco de violência devem ser
Objetivos de contidos e medicados na abordagem inicial.

um u Estabelecimento de uma hipótese diagnóstica:


como referencial para avaliação de sua

atendimento u
evolução.
Exclusão de uma causa orgânica: história,
de emergência exame físico e exame do estado mental do
paciente. (Exames complementares).
u Encaminhamento: após estabilização e o manejo
dos riscos imediatos.
Suicídio

u Classificado pelo CID-10: Morte violenta por causas


externas, isto é, morte não decorrente de doença
(orgânica). É um fenômeno complexo e multifatorial.
u 5 fases do suicídio
u Tentativa de suicídio (autoextermínio).
u Parassuicídio
u Suicídio consumado
Funções Psíquicas
u CONSCIÊNCIA
u ATENÇÃO
u SENSOPERCEPÇÃO – alucinação / ilusão
u JUÍZO - delírio
u AFETIVIDADE
u ORIENTAÇÃO
u MEMÓRIA
u PENSAMENTO
u LINGUAGEM
u PSICOMOTRICIDADE
Crises

u Comportamento como alvoroço, a desorganização, a confusão,


violência são algumas das características mais facilmente associadas
a situações de crise na saúde mental.

u O choro, o isolamento, a tristeza, a apatia, a insegurança, incerteza,


a ameaça, a insegurança e o medo são alguns dos sentimentos que
podem fazer-se presentes em situações de crise

u dificuldades de comunicação e (in)expressão entre os envolvidos –


usuário, família.
u Internação como último recurso
u Manejo de crise em CAPS ou AB
Terapêutica

u Terapia Cognitivo Comportamental


u Atividade física
u Rede de apoio
u Fármacos :
antidepressivos, anticonvulsivantes,
antipsicóticos,
ansiolíticos, sedativos, antihistamínicos
u OBRIGADO!

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