1. Autonomia e equilíbrio federativo “O Estado federal. Como vimos antes, assenta no princípio da autonomia das entidades componentes e que se apoia em dois elentos básicos: existência de governo próprio é posse de competência exclusiva” (pág. 485). “ Esse equilíbrio federativo realiza-se por mecanismos instituídos na constituição rígida, entre os quais sobreleva o da intervenção federal nos Estados e agora também no Distrito Federal e dos Estados e municípios, que está prevista no arts. 34 a 36” (pág. 48) 2. Natureza da intervenção “A intervenção é todo político que consiste na incursão da entidade interventora nos negócios da entidade que a suportar. Construindo-se o punctum dolens do Estado Federal, onde se entrecruzam as tendências unitaristas e as desgastantes (págs. 484 a 485).
2. Intervenção Federal nos Estados e no Distrito Federal
III. Pressupostos de fundo da intervenção. Casos e finalidades “Os pressupostos de fundo da intervenção federal nos Estados constituim situações críticas que põem em risco a segurança do Estado” (pág. 485) 4. Pressupostos formais. O ato de intervenção: limites e requisitos “ A intervenção federal efetiva-se por decreto do Presidente da República, o qual especificara a sua amplitude, prazo e condições de execução e, se couber, nomeará o interventor (artigo.36, & 1) (pág. 486). 5. Controle político e jurisdicional da intervenção “O decreto de intervenção será submetido pelo Presidente da República à apreciação do Congresso Nacional no prazo de vinte e quatro horas” (pág. 487 a 488). “A suspensão a intervenção caso ocorra o ato será inconstitucional, onde deverá se cessará por imediato, pois, se for mantida, constituirá atentado contra os poderes constitucionais do Estado, caracterizando o crime de responsabilidade do Presidente da República previsto no artigo 85, ll, da CF, o qual fica sujeito ao processo e sanções correspondentes” (pág. 488).
6. Cessação da intervenção: consequências
“cessados os motivos da intervenção, as auautoridades afastadas de seus cargos a eles voltarão, salvo impedimento legal (artigo 36,s 4)” (pág. 488).
7. O intervenfor. Responsabilidade civil
“O interventor é figura constitucional e autoridade federal, cujas atribuições dependem do ato interventivo e das instruções que recebe da autoridade interventora (pág. 489). III. Intervenção nos Municípios 8. Fundamento constitucional “O município, como toda entidade dotada de autonomia, fica também sujeito a intervenção na forma e nos casos previstos na Constituição. É esta mesma que agora regula os caso é o processo de intervenção dos Estados em seus Municípios e da União nos Municípios localizados nos territórios federais (pág. 489 a 490). 9. Motivos para a intervenção nos Municípios “O interventor substituirá o Prefeito e administrará o município durante o período de intervenção, visando restabelecer a
2 normalidade, prestando contas de seus atos ao governo (pág. 491). Capítulo II Dos Municípios
3 Referência bibliográfica:
José Afonso da silva – curso de Direito constitucional positivo