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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 ARTIGO 121: HOMICÍDIO........................................................................................4


2.1 CONCEITO............................................................................................................4
2.2 Sujeito Ativo.........................................................................................................4
2.3 Sujeito Passivo....................................................................................................4
2.4 Tipo Objetivo........................................................................................................5
2. 5 Tipo Subjetivo.....................................................................................................5
2.6 Consumação e Tentativa....................................................................................5
3 INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS.......................................................................6

4 JURISPRUDÊNCIAS ...............................................................................................7

CONCLUSÃO .............................................................................................................9

REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

O Código Penal de 1940, encontra-se dividido em duas partes: parte


geral e a parte especial. A parte especial reúne as principais figuras delitivas, e
encontra-se dividida em 11 (onze) títulos, que foram estruturados considerando-se a
natureza e a importância do objeto jurídico tutelado. Inicia-se com as figuras típicas
que atentam contra bens ou interesses individuais até os crimes contra os interesses
do Estado.
A parte especial ocupa-se da análise minuciosa dos elementos que

compõe os 11 (onze) títulos da parte especial, tratando da identificação do sujeito

ativo, sujeito passivo, sua objetividade jurídica, elementos subjetivos, sua

classificação, a pena, e a ação penal compatível à figura delitiva. São as chamadas

normas incriminadoras ou normas de direito penal em sentido estrito.

Neste artigo serão tratados especificamente os artigos 121:

Homicídio e artigo 122: Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio.

2 ARTIGO 121: HOMICÍDIO

2.1 CONCEITO

O direito protege a vida desde a sua formação, pois é um bem fundamental


do ser individual-social e sua tutela legal constitui um interesse compartilhado do
indivíduo e do Estado.
O homicídio, previsto no artigo 121 do Código Penal é a eliminação da vida de
alguém levada a efeito por outrem. O bem jurídico tutelado é a vida humana, cuja
proteção é um imperativo jurídico de ordem constitucional (art. 5º, caput, da CF).
Tem a vida a primazia entre os bens jurídicos , sendo indispensável à existência de
todo o direito individual.
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2.2 Sujeito Ativo

Trata-se de crime comum que não demanda nenhum atributo


especial do sujeito ativo, podendo ser qualquer pessoa, excluídos aqueles que
atentam contra a própria vida, já que o suicídio, por si mesmo, é fato atípico. O
agente pode lançar mão de todos os meios, para realizar o núcleo da figura típica,
por ação ou omissão.
É unissubjetivo, pois não exige um número mínimo de praticantes.
Admite o concurso eventual de agentes tanto na coautoria quanto na participação.

2.3 Sujeito Passivo

O Sujeito passivo do crime de homicídio é o titular do bem jurídico lesado ou


ameaçado. É indicado pela elementar “alguém”, ou seja, qualquer ser vivo, nascido
de mulher.
A vida extrauterina inicia-se com o rompimento do saco amniótico. Antes do
início do parto, o crime será de aborto.
É indispensável a prova da existência da vida, objetividade jurídica do
homicídio, o que se comprova pelos meios postos a disposição pela Medicina Legal.
Demonstrado que a conduta ocorrer quando já não havia mais vida, não há
homicídio, mas crime impossível.

2.4 Tipo Objetivo

O núcleo do tipo é indicado pelo verbo MATAR, que significa eliminar, ceifar,
tirar a vida de pessoa humana.
Tratando-se de crime de forma livre, toda conduta ao menos relativamente
capaz de produzir o resultado morte é suficiente para tipificar o homicídio.
O homicídio admite tanto a forma comissiva (ação) quanto a omissiva imprópria (ou
comissivo por omissão).
É indispensável, como em qualquer delito, a existência do nexo causal entre a
conduta e o resultado.

2.5 Tipo Subjetivo


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O elemento subjetivo que compõe a estrutura do tipo penal é o dolo, que pode
ser direto ou eventual. Dolo, no homicídio, é a consciência e a vontade de matar
alguém (animus necandi ou occidendi), não se exigindo nenhum fim especial.

2.6 Consumação e tentativa

O elemento subjetivo que compõe a estrutura do tipo penal é o dolo, que pode
ser direto ou eventual. Dolo, no homicídio, é a consciência e a vontade de matar
alguém (animus necandi ou occidendi), não se exigindo nenhum fim especial.

3 INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS

A vedação de provas obtidas por meio de escuta e gravação de


comunicações telefônicas foi categoricamente proclamada pela Carta Magna, que
somente a excepcionou para a investigação do processo criminal e mediante prévia
autorização judicial.
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O dispositivo constitucional somente foi regulado por lei ordinária em 1996. A


Lei nº 9.296/96, permite a interceptação telefônica, de qualquer natureza, para fins
de investigação criminal e instrução processual penal, ordenada por juiz competente
para a ação principal. A interceptação telefônica realizada com autorização judicial,
nos termos desta lei, caracteriza prova lícita e admissível. Quando não autorizada,
constitui prova ilícita, só sendo admissível em benefício da defesa.
Cabe aqui, distinguir a gravação da mensagem feita pelo próprio destinatário
e gravação promovida por terceiro entre outros interlocutores
Na concepção de GRINOVER, entende-se por interceptação a captação da
conversa por um terceiro, sem o conhecimento dos interlocutores ou com o
conhecimento de um só deles. Se o meio utilizado for o “grampeamento” do telefone,
tem-se a interceptação telefônica; se se tratar de captação de conversa por um
gravador, colocado por terceiro, tem-se a interceptação entre presentes, também
chamada de interceptação ambiental. Se um dos interlocutores grava a sua própria
conversa, telefônica ou não, com o outro, sem o conhecimento deste, fala-se apenas
em gravação clandestina.
AVOLIO afirma que a interceptação é uma medida cautelar que visa
evitar a modificação da situação existente ao tempo do crime durante a tramitação
do processo principal. A tutela cautelar torna-se necessária diante da impossibilidade
de se fazer com rapidez e segurança jurídica, o processo de conhecimento
condenatório.
Esta exceção da inviolabilidade diz respeito, apenas, a comunicações
telefônicas, para finalidade de investigação criminal e instrução processual penal.
Com relação às demais formas indicadas pela Constituição Federal brasileira de
1988, a inviolabilidade do sigilo se torna absoluta.

4 JURISPRUDÊNCIAS

“PROCESSUAL – GRAVAÇÃO DE CONVERSA AUTORIZADA POR


UM DOS INTERLOCUTORES – CONTROVÉRSIA – 1. A jurisprudência desta Corte
tem firmado o entendimento de que a gravação de conversa por um dos
interlocutores não configura interceptação telefônica, sendo lícita como prova no
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processo penal. 2. Para se verificar se houve a efetiva autorização ou não por parte
do ora paciente, necessária seria a realização de dilação probatória, o que não se
admite nesta via constitucional. 3. Não conheço do Habeas Corpus. (STJ – HC
14336 – RJ – 5ª T. – Rel. Min. Edson Vidigal – DJU 18.12.2000 – p. 00224)

“PROVA – Licitude. Gravação de telefonema por interlocutor. É lícita


a gravação de conversa telefônica feita por um dos interlocutores, ou com sua
autorização, sem ciência do outro, quando há investida criminosa deste último. É
inconsistente e fere o senso comum falar-se em violação do direito à privacidade
quando interlocutor grava diálogo com seqüestradores, estelionatários ou qualquer
tipo de chantagista. (STF – HC 75.338-8 – RJ – TP – Rel. Min. Nelson Jobim – DJU
25.09.1998)”

PROCESSUAL PENAL. PROVA. ILÍCITA E ILEGÍTIMA. DISTINÇÃO.


ILEGITIMIDADE DA PROVA NA ESPÉCIE. NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
DESENTRANHAMENTO DOS AUTOS. DESNECESSIDADE. HABEAS CORPUS
SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE FLAGRANTE
ILEGALIDADE. NÃO CONHECIMENTO. 1 - A complementação de diligência, feita
pela Polícia Federal, após a fase do art. 402 do Código de Processo Penal,
mediante autorização do juízo processante, não é causa de ilicitude da prova, pois
produzida sob o crivo do contraditório e cuja gênese em momento algum foi
questionada pela defesa. Nulidade inexistente que elide a necessidade de sua
retirada dos autos, pois ainda poderá ou não ser objeto de apreciação pelo juiz,
quando formar sua convicção para proferir sentença. 2 - Distinção doutrinária entre
ilicitude e ilegitimidade de prova. 3 - Inexistência de flagrante ilegalidade, na espécie,
apta a fazer relevar a impropriedade da via, apresentada como substitutiva de
recurso ordinário. 4 - Habeas corpus não conhecido.

(STJ - HC: 213448 RS 2011/0165258-4, Relator: Ministro


SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Data de Julgamento: 20/08/2013, T6 - SEXTA TURMA,
Data de Publicação: DJe 13/09/2013)

"HABEAS CORPUS". TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PROVA


ILÍCITA: ESCUTA TELEFÔNICA. CORRUPÇÃO ATIVA. FALTA DE
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FUNDAMENTAÇÃO NA DOSAGEM DA PENA: IMPROCEDÊNCIA. 1. A prova ilícita,


caracterizada pela escuta telefônica, não sendo a única produzida no procedimento
investigatório, não enseja desprezarem-se as demais que, por ela não contaminadas
e dela não decorrentes, formam o conjunto probatório da autoria e materialidade do
delito. 2. Não se compatibiliza com o rito especial e sumário do habeas corpus o
reexame aprofundado da prova da autoria do delito. 3. Sem que possa colher-se dos
elementos do processo a resultante conseqüência de que toda a prova tenha
provindo da escuta telefônica, não há falar-se em nulidade do procedimento penal.
4. Não enseja nulidade processual a sentença que, apesar de falha quanto à
fundamentação na dosimetria da pena, permitiu fosse corrigida em sede de
apelação.

(STF - HC: 75497 SP, Relator: Min. MAURÍCIO CORRÊA, Data de


Julgamento: 14/10/1997, Segunda Turma, Data de Publicação: DJ 09-05-2003 PP-
00068 EMENT VOL-02109-03 PP-00433)

CONCLUSÃO

O método probatório judicial constitui um conjunto de regras cuja


função garantidora dos direitos das partes e da própria legitimação da jurisdição
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implica limitações ao objeto da prova, seus meios de obtenção, e, ainda, estabelece


os procedimentos adequados à colheita da prova.
Ressalta-se aqui que a jurisprudência de nossas cortes,
notadamente do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, têm
esteado que a prova ilícita não gerará a nulidade dos autos processuais, se o
decreto condenatório não estiver edificado unicamente na prova ilícita.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Código Civil (2002). Código civil brasileiro e legislação correlata. – 2. ed. –
Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2008. 616 p.
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CARNELUTTI, Francesco. A prova civil. Traduzido por Lisa Pary Scarpa.


Campinas: Bookseller, 2001.

GRINOVER, Ada Pellegrini. As nulidades no processo penal. 6ª ed. São Paulo:


Saraiva, 1996.

MOREIRA, José Carlos Barbosa. Temas de Direito Processual, 6ª ed. Saraiva São
Paulo: Saraiva, 1997.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. v. I. 23. ed.


Rio de Janeiro: Forense, 1998.

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