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SEMIOLOGIA
2016/1
Introdução
Objetivo
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Aula # 4: Exploração clínica da pele e mucosas
Importância clínica da pele.
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com uma inspeção geral a certa distância do paciente, observando a distribuição das
lesões, se são localizadas ou generalizadas, se forem simétricas ou não, o estado,
cuidado e asseio da pelagem, a presença de ectoparasitos e o estado de carnes.
Mais adiante resulta necessário realizar um exame mais detalhado com uma inspeção
mais cuidadosa da área afetada utilizando luz natural ou de tipo natural já que as luzes
coloridas podem mascarar diversos processos sobre tudo em seu início (Ex. a luz
amarela opaca um tintura subicterico), às vezes a inspeção pode ajudar-se com lentes de
aumento e em outros casos é necessário utilizar a vitropressão ou diascopía (uso de um
vidro relógio ou lâmina de cristal), a valoração do aroma é outro aspecto que deve se ter
em conta e devem explorá-los pulpejos no caso dos cães e gatos assim como os espaços
interdigitais nos ungulados.
É importante deter-se inspecionar as uniões entre a mucosa e a pele já que certos
processos patológicos se caracterizam por apresentar lesões vesiculosas ou bullosas a
esse nível Ex.: Alguns tipos de pênfigo.
De ser necessário e só quando estamos seguros que a exploração não suporta
contaminação do explorador, realiza-se a palpação. Finalmente nos casos que se
suspeite de enfisema cutâneo se pode empregar a percussão. Tira-a de amostras para
exames especiais, tais como a raspagem cutânea e a biópsia têm grande importância em
alguns casos duvidosos.
Mucosas visíveis.
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Aspectos que se valoram. Alterações patológicas.
Do ponto de vista semiológico nas mucosas se valoram três aspectos fundamentais que
são: A cor, o brilho e a umidade.
Cor: A cor depende da mucosa que estejamos explorando, embora em sentido general
devêssemos dizer que é mais ou menos rosada. O mucoso bocal é a que em condições
normais luz relativamente mais pálida devido ao grande desenvolvimento de sua capa
epitelial, sobre tudo em bovinos e equinos, em algumas raças de equinos e cães a
mucoso bocal está acostumada a estar pigmentada Ex.: o paladar duro em algumas raças
de cães
A conjuntiva ocular e a terceira pálpebra revistam ser algo mais rosado, variando para
rosada pálida em alguns animais, apreciando-se a nível conjuntival os vasos
episclerales.
A mucosa nasal está acostumada a ser rosácea embora em muitos casos a pigmentação
do animal na zona não deixa observar claramente.
A mucosa vaginal é também rosa pálida como a conjuntiva ocular com finas
vascularizações.
Podem produzir-se enrijecimentos das mucosas em ambientes muito quentes pelo
aumento da circulação periférica ou, depois de esforços físicos violentos sobre tudo nas
mucosas ocular e nasal, também a mucosa bulbar se avermelha no zelo. Pelo contrário
em temperaturas baixas tomam uma cor vermelha azulada.
Exploração da pele.
1. Anexos da pele.
2. Cor
3. Umidade
4. Temperatura
5. Odor
6. Elasticidade
7. Sensibilidade
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Anexos da pele:
Cor da pele:
A cor da pele nos animais se aprecia (quando não esta pigmentada) nas regiões
desprovidas de cabelo como o periné, a cara interna das coxas, a região da glândula
mamária, cara interna das orelhas e outros.
Nos bovinos a pele despigmentada é cinza rosado claro, enquanto em outras espécies
como cães e gatos é mais clara sem chegar a ser pálida. Quando a pigmentação impede
de ver a cor da pele terá que ir às mucosas.
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Alterações da cor da pele.
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curral, onde se aprecia uma cor azulada da crista e queixo. Nos bovinos, equinos e
carnívoros as mucosas cianóticas se podem apresentar em Pneumonias muito intensas
(por causas biológicas ou por broncoaspiração), em Edema e enfisema pulmonares, por
transtornos cardiovasculares graves como defeitos do septo ventricular ou Tetralogia do
Fallot Hipertensão pulmonar, shock anafilático, meteorismo muito severo.
A coloração negruzca da pele se produz por acumulação patológica de melanina no caso
da chamada acantoses enegreçam embora também pode apreciar-se essa coloração por
processos infecciosos graves que provocam enegrecimento da pele como ocorre na
gangrena cutânea.
Umidade da pele
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As glândulas sebáceas proporcionam uma magra capa oleosa que cobre a pele dos
mamíferos e proporciona brilho e suavidade ao cabelo. O aumento da secreção sebácea
(seborreia) se manifesta porque a pele se nota excessivamente oleosa ou untuosa ao tato,
em outros casos provoca uma reação contrária (seborreia seca) na qual se produzem
desde pequenas escamas furfuraceas até crostas brilhosas, como ocorre no herpes
escamoso e a pitiriasis seborreica. A seborreia pode ter uma origem primária em
alterações do metabolismo lipídico e síndromes de malabsorção ao igual a em carências
vitamínicas, sendo com frequência secundária como complicação de enfermidades de
caráter alérgico, autoimune infecciosa e parasitária, pode ser generalizada embora possa
encontrar-se localizada como ocorre nas crinas e o sabugo de milho da cauda em
equinos.
A diminuição da secreção sebácea é um processo estranho e se denomina asteatosis.
Provoca perda do brilho, fragilidade e resseque do cabelo e se produz em alguns
transtornos crônicos da nutrição.
Elasticidade da pele
Temperatura cutânea
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situação do animal. Também experimentalmente se utilizam termômetros digitais de
contato que embora não têm um uso prático importante podem dar uma ideia exata da
distribuição térmica na pele do animal.
As regiões mais cálidas são fundamentalmente a região do peito, a cinchera, a parte
baixa do abdômen e a tabela do pescoço, quando o animal tem hipertermia se aprecia na
região da nuca por detrás das orelhas.
As regiões mais fritem são a ponta do focinho ou o focinho e as partes baixas das
extremidades, quando o animal tem uma hipotermia ou um esfriamento periférico essas
regiões se apreciam mais frite do comum o qual é característico dos colapsos
circulatórios.
Odor da Pele
A pele sã só despede um odor débil que depende dos metabolitos segregados por cada
animal em particular por isso variada segundo a espécie zoológica, e inclusive entre
animais da mesma espécie de maneira que lhes serve como meio de identificar-se entre
eles marcar território e procurar casal
O aroma da pele se altera em casos de alterações patológicas das glândulas sudoríparas
e sebáceas (paridrosis), em cujo caso os animais despedem um aroma desagradável, e se
produz por uma decomposição intensa do mesmo na superfície da pele, assim como se
pode apresentar em enfermidades metabólicas como a Cetoses ou acetonemia na qual se
apresenta um aroma adocicado que recorda o aroma de uma fruta muito amadurecida ou
fruta podre. No caso de outras enfermidades como a Uremia se apresenta aroma urinoso
da pele e a transpiração cutânea.
Sensibilidade da pele
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Alterações patológicas principais da pele e mucosas
Prurido cutâneo
Aumentos de volume
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1. O Edema cutâneo.
2. O Enfisema cutâneo.
Edema cutâneo
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Edema cutâneo Não Inflamatório
Este tipo de edema se pode produzir por diversas razões entre as quais podemos citar os
casos nos que esta dificultado o retorno venoso do sangue, nos quais se produz como
consequência um estancamento ou estases circulatório no setor venoso que se traduz a
nível capilar em maior permeabilidade capilar e maior pressão de filtração; neste caso
lhe denomina edema por estases ou edema estásico, por outro lado um edema não
inflamatório também se produz quando os endotélios capilares não estão bem nutridos
produzindo uma maior permeabilidade capilar a este tipo de edema lhe denomina edema
Os Edemas não inflamatórios podem ser generalizados ou ter um caráter local, ambos
respondem às características típicas dos Edemas às que fizemos referência, mas no caso
dos generalizados se distinguem porque sua aparição, curso e desenvolvimento é
relativamente lento, e os lugares onde usualmente se apreciam são as zonas inferiores,
baixas ou com declive e que tenham celular subcutânea abundante malha, lasso e pele
fina que nos quadrúpedes correspondem às regiões do peito, a papada, a região
subglosiana, e a parte inferior do abdômen fundamentalmente, embora também pode
aparecer nas extremidades; em todos eles se apreciam áreas bilaterais e simétricas muita
aumentadas, com os limites ou contornos imprecisos, imprecisos, tumefactos, pele tensa
mas clara (sem enrijecimento), além disso a zona se aprecia fria e indolor ao tato, de
consistência pastosa e até flácida em alguns casos. O Edema generalizado se denomina
anasarca e está acostumado a acompanhar-se de hidropisia das cavidades serosas tais
como ascites e hidrotórax sobre tudo se suas causas forem cardiovasculares ou
hepáticas. Os edemas hídricos têm as mesmas manifestações que os por estases
generalizados
No caso do edema de caráter localizado pode produzir-se por trombose venosa ou
obstrução de determinados copos linfáticos e os sintomas são os mesmos mas a
tumefação se circunscreve à zona da que recolhe sangue ou linfa respectivamente a veia
ou o tronco linfático que se encontra obstruído, pelo qual pode ser unilateral. Quando
este edema é localizado em uma extremidade esta se deforma ostensiblemente
perdendo-os contornos articular o qual recebe o nome de elefantíase.
Os edemas por estases generalizados se apresentam na debilidade cardíaca crônica, na
pericardite e em endocardites valvulares descompensadas, em processos que provoquem
compressão das veias cava, ou do coração já seja por tumores intratorácicos, formações
tuberculosas, abscessos mediastinicos ou intrapleurales etc.; estes últimos casos também
podem provocar edemas localizados se comprometerem veias ou copos linfáticos
específicos (compressão da cava caudal, de veias do prepúcio, conduto torácico etc.).
Também se apresentam em algumas enfermidades hepáticas que cursem com
compressão venosa (cirrose e tumores hepáticos, etc.) e às vezes cadeias ou vendagens
muito apertadas podem provocá-los.
Os edemas hídricos se produzem com frequência na desnutrição e a caquexia (edema
subglosiano ou edema da fome), na anemia crônica grave, nos parasitismos intensos e
também raramente em algumas enfermidades renais (o edema nefrótico).
Enfisema cutâneo
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produz um som timpânico claramente manifesto, uma das diferenças destes com os
edemas é que a demarcação da área do enfisema é muito menos precisa que nos edemas
onde os limite se apreciam mais claramente, assim como que a consistência é muito
mas elástica pelo que não se apreciam as marcas dos dedos à pressão as quais
desaparecem rapidamente.
Os enfisemas cutâneos de acordo a suas manifestações clínicas também podem dividir-
se em inflamatório e não inflamatório.
Este tipo de enfisema, também chamado enfisema por aspiração, origina-se devido à
entrada acidental de ire a nível subcutâneo devido a feridas em regiões de muito
movimento como as axilas, paredes abdominais e dobra da babilla, também se viu
frequentemente como consequência de feridas em órgãos internos que contêm ar como
os pulmões; já seja por costelas fraturadas ou por corpos estranhos ou também a
consequência de rupturas tosse paroxística, expirações forçadas, mugidos constantes ou
pela gangrena pulmonar, nesses casos o ar dos alvéolos e brônquios se filtra para a
malha conjuntiva intersticial e dali é conduzida para o hilio do pulmão, logo à malha
conjuntiva do mediastino e à malha lassa da entrada do tórax e mas tarde às regiões
vizinhas.
Outras feridas que mais raramente podem provocá-la som; a aplicação descuidada do
trocar a nível do rúmen em casos de timpanismo, ou por feridas perfurantes nos
intestinos distendidos por gases o que provoca a penetração do gás para o espaço celular
subcutâneo seguindo diversas vias, é possível também que a origem esteja em feridas na
faringe, esôfago e bolsa gutural.
As características clínicas deste tipo de enfisema, (além dos sintomas gerais desta
manifestação semiológica como o som percutorio timpânico e a crepitação ao tato) são
uma tumefação indolor, fria, de contornos imprecisos, de curso lento e progressivo que
pode chegar ao abobamento de grande parte isto corpo se não se complicar com um
processo inflamatório.
Enfisema inflamatório
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Tabela # 1: Resumo das diferenças entre Edema e Enfisema aos métodos de exploração
Processo inflamatório Este processo se pode Zonas inchadas, Consistência algo Não se
intenso com lesão das produzir em qualquer tumefactas, pele tensa pastosa, fóvea digital emprega
paredes vasculares da zona do corpo doe brilhante, com os dor a palpação e
zona, e se fazem exista um processo signos clínicos da aumento da
permeáveis a causa as inflamatório inflamação como temperatura da pele
toxinas geradas pelos enrijecimento da zona na zona (calor).
Inflamatório gérmenes associados ao afetada, às vezes os
processo, deixando edemas em forma de
passar líquido rico em anel ao redor de um
albumina. Sua aparição foco inflamatório se
é geralmente rápida, (edema colateral)
aguda.
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Etiologia Localização Inspeção Palpação Percussão
Entrada acidental de ar Em regiões de muito Tumefação de Região de consistem- Som
subcutâneo por movimento como as contornos imprecisos, cia elástica percutorio
espetadas ou feridas, axilas, paredes de curso lento e Range ou Crepita ao Timpânico
Não feridas em órgãos abdominais e dobra tato tumefação
progressivo que pode
inflamatório internos como pulmões; da babilla que logo se indolor, fria.
por costelas fraturadas pode estender a todo chegar ao abobamento
ou por
aspiração ou corpos estranhos ara o corpo se não se de grande parte do
por tosse paroxística, complicar com um corpo.
expirações forçadas, processo
mugidos constantes ou inflamatório.
pela gangrena pulmonar.
Focos inflamatórios, Na região para onde Presença ao redor do Crepitação ao tato Som
ou em putrefação, por vão os gases foco inflamatório de tumefação dolorosa percutorio
Enfisema
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