Вы находитесь на странице: 1из 3

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA


Curso de Graduação em Administração Pública

DANIELA MARQUES COELHO


HUGO MARCELO FERRAZ CABRAL
RAQUEL CRIVELARI DA SILVA

SEMINÁRIO IV

​Campo Grande - MS
JUNHO/2019
Como tratado no Relatório Parcial, a Previdência Brasileira é um fator que diz
respeito a todos os cidadãos, pois interfere na vida dos mesmos diretamente. A tal
apresentou a necessidade de ser revisada e, depois de análises e estudos, reformada após
ser constatado que o país passa por um desequilíbrio demográfico devido ao aumento de
expectativa de vida dos cidadãos. Tal acontecimento acarreta uma diferença entre o
número de cidadãos ativos e o número de idosos aposentados, causando um déficit no
saldo arrecadado, obrigando o governo a retirar recursos destinados a outras áreas para
compensá-lo.

A reforma seria uma forma de retificar o desequilíbrio fiscal do governo, já que


em 2018​, o déficit chegou a R$ 266 bilhões, sem contar a despesa de R$ 55 bilhões com
o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o que reforça a necessidade de mudança.
Previdência Social registrou déficit de R$ 195,2 bilhões em 2018, um aumento de 7%
em relação a 2017. A despesa com benefícios cresceu 5,2% e fechou o ano em R$ 586,4
bilhões. A arrecadação, por sua vez, subiu 4,4%, somando R$ 391,2 bilhões. Os valores
são nominais, isto é, não consideram a inflação do período. A previsão para 2019 é de
uma dívida de R$ 309,4 bilhões.

Em 2016, entrou em tramitação a PEC 287/2016, que recomenda alterações no sistema


previdenciário brasileiro, alterando as regras de aposentadoria, a tendência de redução
da ​população em idade ativa​, entre outros aspectos. Assim, a PEC 287 propõe que
todos, exceto militares (que não estão inseridos nesta Reforma) ,terão as mesmas regras
de aposentadoria: trabalhadores da iniciativa privada, Políticos e servidores públicos,
inclusive os de alto escalão, da União, Estados e municípios, se aposentarão aos 65 anos
(homens) e 62 anos (mulheres), com valor do benefício limitado ao Teto do INSS (R$
5531), além de aumentar o tempo de contribuição para 40 anos para que o trabalhador
receba a aposentadoria integral (cujo valor máximo, em 2017, é R$ 5.531,31. O tempo
mínimo de contribuição à Previdência aumentaria 67% para servidores públicos,
passando de 15 para 25 anos, mas foi mantido em 15 anos para trabalhadores da
iniciativa privada.

Porém, em 2019 houve a troca de governo e, juntamente com o Governo Bolsonaro,


veio uma nova proposta para a Reforma da Previdência. O próprio entregou
pessoalmente a proposta ao Congresso no dia 20 de fevereiro. A proposta foi elaborada
pela equipe do Ministério da Economia, liderada por Paulo Guedes e possui diversos
pontos determinantes, porém ​um dos pontos cruciais da reforma é a proposta de
transição do atual regime de repartição para um ​regime de capitalização​. No regime de
repartição, os trabalhadores que contribuem para a previdência estão, na verdade,
pagando a aposentadoria de quem já está aposentado. No regime de capitalização, cada
trabalhador será responsável por contribuir para sua própria previdência, de certo modo,
como uma ​poupança​. Essa "poupança" seria gerida por entidades públicas e privadas da
escolha do trabalhador. Paulo Guedes se espelhou no modelo previdenciário ​chileno​, no
qual o dinheiro é administrado por empresas privadas que, por sua vez, podem investir
no ​mercado financeiro​.

O essencial seria que a Reforma entrasse em vigor até o final deste ano, afim de evitar
maiores desequilíbrios fiscais. Espera-se que a economia se regularize já que o objetivo
da mesma é ​diminuir a velocidade de aumento das despesas elevando a idade média de
aposentadoria e elevar as receitas com uma taxação progressiva dos salários dos
contribuintes, afim de reduzir o déficit.

Вам также может понравиться