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RESUMO
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa aborda as problemáticas com relação as produções
textuais de crianças já alfabetizadas, desde a formação do professor até a sua
prática em sala de aula.
A partir das reflexões, esta pesquisa quer contribuir para a prática docente
no ensino da produção textual de forma a facilitar a para que os professores tenham
ferramentas para colaborar com o desenvolvimento do ...
I. AUTISMO
Foi introduzido o termo autista na literatura psiquiátrica, em 1906 por Plouller,
ao estudar pacientes que tinham diagnóstico de demência precoce (esquizofrenia).
Mas o primeiro a difundir o termo autismo, foi Bleuler, em 1911, definindo-o como
perda de contato com a realidade, causada pela grande dificuldade ou impossibilidade
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Segundo Kanner (1943 apud CAMARGOS 2005), “assim, teremos que supor
que estas crianças tenham vindo ao mundo com uma incapacidade inata para formar
os laços normais, de origem biológica, de contato afetivo com as pessoas. . .”
Para Schwartzman (2003), o autismo não deve ser compreendido como uma
doença específica e sim como uma síndrome, pois é um anexo de sintomas e sinais
que podem ser determinados por estar unidos a um grande número de condições
diversas.
Os primeiros estudos apresentavam limitações metodológicas relativas à
distinção do autismo de outras formas de psicose infantil. Com o tempo, os estudos
tornaram-se mais confiáveis com uma maior homogeneização dos conceitos, mas
ainda com divergências fundamentais. Quando se define rigorosamente o autismo,
são relatadas taxas de dois casos para 10 mil habitantes, já com definições menos
austera, são encontradas taxas de prevalência de 4 a 5 por 10 mil habitantes.
(CAMARGOS, 2005)
O autismo é predominante no sexo masculino, sendo relatadas razões de 4:1
ou 5:1, em relação ao sexo oposto. No entanto quando o sexo feminino é atingido, isto
ocorre com maior gravidade. Diversas amostras comparadas sugerem que a maioria
dos indivíduos autistas funciona dentro de faixa de retardo mental (APA, 1995; Kaplan
e Sadock, 1993; Lewis, Melvin, 1995; OMS, 1993 apud CAMARGOS Jr., 2005).
que problemas de linguagem são importantes ocorre com maior frequência no sexo
masculino.
Para Schwartzman (2003), é provável que existam algumas causas para esta
incidência nos meninos, conforme uma das teorias propostas, e uma delas seria a
presença de elevados níveis de testosterona (hormônio masculino) presente durante
a formação do cérebro nos homens. Para esta teoria, a existência de altos níveis de
testosterona formataria o sistema nervoso central (SNC) de maneira a deixá-lo mais
suscetível a certas condições patológicas. Esta razão elucidaria, em partes, algumas
das divergências cognitivas que existem entre homens e mulheres.
De acordo com Gauderer (1987), dos males do ser humano, nenhum se depara
com tanto preconceito, desinformação e absurdos como as doenças ditas
psiquiátricas. Chega-se ao absurdo de questionar se certas patologias, como a
esquizofrenia, seriam realmente uma doença ou uma nova forma adaptativa de vida.
E conclui-se, que doenças comportamentais e psiquiátricas são diagnosticadas com
grande dificuldade. E do seu ponto de vista, a mais trágica, a que causa maior
perplexidade e gera maior tumulto emocional é o autismo. Filhos autistas são
vivenciados pelos pais não só como tragédia, mas como se fosse um objeto, sem calor
humano. E ainda afirma que perante o autismo qualquer pessoa fica perplexa e se
sente impotente, sendo acometidas famílias de qualquer configuração racial, étnica e
social. Não foi provada nenhuma causa psicológica no meio ambiente dessas crianças
que possa causar autismo.
fase. Pais de filhos únicos podem ter maior dificuldade para perceber o problema antes
de compararem a outras crianças.
Segundo Gauderer (1987), os sintomas são causados por disfunções físicas do
cérebro verificadas pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o
indivíduo, sendo alguns deles:
outros. Pode rir ou chorar, mas sempre dando a impressão de que isso
diz respeito apenas a ela mesma.
Mudança de humor sem causa aparente.
Usar o adulto como ferramenta, como levar o adulto pela mão e colocar
a mão do adulto na maçaneta da porta para que a abra.
Ausência de interesse por materiais ou atividades da sala de aula.
Interesse obsessivo por um objeto ou tipos de objetos, por exemplo, a
criança pode ter obsessões por cordões de sapatos, palitos de dentes,
tampinhas de refrigerantes etc.
Eventualmente uma criança com autismo pode aprender a ler sozinha
antes dos quatro anos sem que ninguém tenha percebido como ocorreu.
De acordo com o MEC e a SEESP (2004), normalmente nem todas estas
características aparecem ao mesmo tempo. As pessoas com autismo podem ser
afetadas por diversas características que abrangem desde distúrbios sociais leves
sem deficiência mental até deficiência mental severa.
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Maneirismo – Ausência de naturidade; artificialismo, afetação, refinamento( nas atitudes na linguagem e
nas manifestação artísticas).
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indiferença para com as pessoas, é normal uma criança autista não olhar para os
olhos do interlocutor. Quando quer algo, não pede, move a mão da pessoa para levar
até o objeto desejado.
De acordo com Gauderer (1987), a maioria dos sintomas mencionados perdura
até o quarto e quinto ano, mas com menor intensidade, não se sabe ao certo o motivo
da melhora, a hipótese de maior maturação do sistema nervoso central não é
aceitável. É importante mencionar que essa melhora ocorre em crianças não tratadas,
o que nos obrigada a questionar a validade de um tratamento. Por volta do quinto ano,
a fala continua ausente ou com poucas palavras. Quando há alguma fala observa-se
uma ecolalia, a criança repete palavras ou frases fora do contexto ou à margem de
uma conversação. Também ocorre a substituição do pronome “eu” por “você” ou “ele”.
E conforme o autor, aos seis anos nota-se uma evolução através de mudanças
na sintomatologia, que se torna menos aparente e uma situação clínica bastante
imutável. Caso a linguagem não seja usada de maneira consciente até os cinco anos,
provavelmente não venha se desenvolver. A criança perde bem as características de
autista e se parece mais com uma criança deficiente mental ou retardada. A criança
continua alheia e emocionalmente distante, também pode ser hiperativa, impulsiva,
agitada e com pouco autocontrole.
1.3.1TRATAMENTO
De acordo com Camargo (2005), precisa ficar esclarecido que as crianças
portadoras de autismo melhoram mesmo sem o tratamento. Mas com o tratamento
correto chegam próximo à sua potencialidade. Para o profissional o período do
tratamento pode se tornar o melhor do mundo ou o mais dolorido.
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II.METODOLOGIA TEACCH
Ele teve sua origem em 1966, nos Estados Unidos, na Universidade da Carolina
do Norte (Escola de Medicina,Divisão de Psiquiatria).Foi criado pelo Dr.Eric Scopler
através de um projeto de pesquisa que provocou questionar a prática clínica daquela
época, na sociedade americana, em que se acreditava que o autista tinha uma causa
emocional.Para esse grupo de pesquisadores incomodava a ideia clássica referente
aos pais:que esses seriam os agentes causadores da doença de seus filhos e que,
portanto, deveriam ficar colocados fora do processo terapêutico.
O atendimento terapêutico sob forma de grupos tem sido mais eficaz através
de técnicas de modificação de comportamento, mais precisamente, sob os princípios
da metodologia TEACHH, que associa a essas técnicas o estudo da psicolinguística.
De cada abordagem foram retirados determinados elementos que, juntos,
enriqueceram e deram suporte teórico à prática clínica do TEACCH.
● Falta de interação social – que geralmente faz com que a criança não se
motive simplesmente pela vontade de agradar o professor ou para receber seus
elogios.
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De acordo com Edward Ritvo (apud Gauderer 1993) é possível ajudar essas
crianças e seus pais, dando – lhes uma visão somatória de problemas que devem ser
levado em conta, vai do desenvolvimento a aprendizagem, comportamentos,
comunicação, percepção e as dificuldades sensórias. Também ocorrem problemas
neurológicos, como convulsões, que são, em geral, minimizados ou simplesmente
negados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
indivíduo portador é entendido e como ele pode ser tratado. E contribuir com o trabalho
do professor em sala de aula apresentado o Método Teacch e estabelecendo um
estudo estruturado para os alunos autistas.
qualquer forma de estímulo. Existem várias fases, desde zero mês, que é o
nascimento, até a fase adulta. E é nesta fase a adulta que os autistas ficam cada vez
mais parecidos com os portadores de retardo mental, isso se deve ao fato de que as
características autistas da infância vão desaparecendo. As causas para essa
síndrome são os problemas de origem emocional, causados por distúrbios de
personalidade dos pais e devido ao modo com que lidaram com a criança desde o seu
nascimento. Esse tipo de teoria não convence, por diversas razões. Os Primeiros
estudos metódicos de pais de crianças autistas não demonstraram nada anormal em
suas personalidades, a não ser os problemas comuns a pais de crianças deficientes
em geral. Segundo, a maioria desses pais tem outros filhos perfeitamente normais. É
muito raro o caso de duas crianças autistas na mesma família. Em terceiro lugar,
nenhum dos bons estudos de instituições antiquadas, onde os bebês realmente eram
carentes de cuidado materno, mostraram aumento da incidência de autismo infantil
precoce.
Autistas com bom rendimento intelectual poderão chegar, como adultos, a ter
vida independente, mas continuarão a ser solitários, a apresentar padrões peculiares
de fala e comunicação, e raramente chegarão a constituir uma família. Embora alguns
autistas possam chegar, portanto a ter vida independente, cerca de 70% deles
necessitarão, como adultos, de algum tipo de auxílio próximo e assistência
permanente.
REFERÊNCIAS
ZIMERMAN, David & OSORIO, Luiz Carlos (orgs.). Como Trabalharmos com
Grupos, 1ª edição. Porto Alegre: Artmed, 1997