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A Romã - Fruta Sagrada do Templo do

Rei Salomão e as
Colunas do Pórtico
Apoiado no Livro Sagrado (I Reis, II Crônicas e Jeremias) e literatura
maçônica, fornecer os significados das duas colunas sagradas (B e J)
da entrada do templo do Senhor, bem como promover informações
sobre a romã, fruta sagrada que ornamentava as colunas.

Há aproximadamente novecentos e setenta anos antes de Cristo, ou


seja, quase 3000 anos, o Rei Salomão, filho de Davi, tataraneto de Booz,
no ano quatrocentos e oitenta depois da saída dos filhos de Israel do
Egito, no quarto ano do seu reinado, empreendeu a construção do
templo do Senhor (I Reis 6,1). As colunas, construídas de bronze, por
Hiram Abif, ficavam posicionadas junto do Pórtico do templo (II
Crônicas 3,15), sendo a da direita denominada de Jaquin, que significa
“Deus consolida” e a da esquerda foi chamada de Booz, que significa
“nele está a força”. As colunas que eram iguais, possuíam, cada uma,
um capitel, esferóide achatado, onde entre os adornos tinha-se romãs
feitas de bronze (Jeremias 52,22).

AS COLUNAS E SEUS
SIGNIFICADOS
E
DIMENSÕES

Há na literatura maçônica dados diferentes no que


dizem respeito às dimensões das colunas do Templo de
Salomão. De acordo com Leadbeater cada coluna tinha
8,230m de altura, circunferência de 5,486m, diâmetro de
1,746m e a espessura de suas paredes media 75cm.
Castro diz que cada coluna tinha a altura de 15,18m.
Outros autores apresentam medidas diferentes,
especialmente no que diz respeito ao diâmetro das colunas. A confusão,
ao nosso ver, deve-se a dois fatos: primeiro, a dimensão no sistema
métrico decimal do côvado. O côvado que os egípcios usavam como
padrão e representava o comprimento do braço, desde o cotovelo até a
ponta do dedo médio era, segundo a revista Super Interessante (1989),
um bloco de granito negro de 52,4 centímetros, subdividido em 28
dígitos. De acordo com as informações do Frei João José Pedreira de
Castro, um côvado equivale a 45,0 centímetros. Já para Castro um
côvado equivale a 0,66m. O outro fato que possivelmente leva as
informações diferentes deve-se a interpretações distintas dos números
que aparecem na Bíblia e confusão de dimensões, como circunferência,
periferia e diâmetro, levando alguns autores a afirmarem que as
colunas, em suas dimensões, contrariam as proporções ideais e regras
de arquitetura, pois o diâmetro era desproporcional à altura (12 côvados
e 18 côvados, respectivamente). Na realidade, considerando-se as
medidas fornecidas pela Bíblia e que um côvado equivale a 45,0
centímetros, as colunas apresentavam as seguintes dimensões: cada
coluna tinha 18 côvados de altura, ou seja, 8,10 m de base ao extremo
superior do fuste. Cada coluna tinha um capitel de cinco côvados de
altura, ou seja, 2,25 m, assim a altura total de cada coluna era de
10,35 m. Diz a Bíblia que a periferia de cada coluna media-se com um fio
de 12 côvados (I Reis 7,15). A periferia é a circunferência e não o
diâmetro da coluna, logo teremos: 12 côvados equivale a 5,4m assim 2pi
R=5,4 .’. R=5,4/2 x 3,1416.’. R = 0,8594 m, o que fornece o diâmetro de
1,718 m para cada coluna. Diz ainda a Bíblia que as colunas eram ocas e
tinham quatro dedos de espessura. Ora, um dedo equivale à 24ª parte de
um côvado, logo a 1,875 cm; assim, a espessura de cada coluna era de
7,5 cm.

O S A D O R N O S D A S C O LU N A S

Em cada coluna havia os seguintes adornos: redes de malhas e


grinaldas em forma de cadeia, sendo 7 grinaldas para cada capitel
(I Reis 7,17) e romãs. Segundo Castro, na parte superior de cada capitel
havia um disco decorado com lírios. Sobre a rede, circundando o
capitel, tinha uma série de correntes (obras de cadeias), em número de
7, que se meio de presilhas formadas de sete elos cada uma, sendo que
o elo central de cada presilha era maior do que as demais. Os outros
iam diminuindo de tamanho à medida que se afastavam do elo central.
Diz ainda Castro que partindo do disco que encimava o capitel, em cada
um dos quatro lados, havia uma faixa de lírios que acompanhavam a
curvatura do capitel e eram presas na orla que sustentava as romãs.
Nos elos opostos maiores das presilhas centrais, havia duas folhas de
palmeiras entrecruzadas. No ponto de ligação do capitel com o fiaste da
coluna havia três fileiras delírios, sendo os da fileira superior ainda na
fase de botão; os da fileira intermediária completamente abertos e os de
baixo caídos e com as corolas abertas em várias direções.

SIGNIFICADO DAS COLUNAS


E A DO R NO S

No Ritual inglês, segundo Leadbeater (1989), as duas colunas esta-


vam na entrada do templo para que os filhos de Israel, idos e vindos da
oração, recordassem a coluna de fogo que os iluminou ao fugirem da
escravidão do Egito, e a coluna de nuvem que obscureceu o Faraó e seu
exército, que os perseguia. Neste mesmo ponto de vista, Castro (s.d.),
salienta que as colunas do Pórtico do templo do Senhor tinham o
significado de perpetuar uma homenagem de agradecimento a Deus,
simbolizando nela a coluna de nuvem que dirigia o povo israelita du-
rante o dia e a coluna de fogo que o guiava durante a noite. As colunas
simbolizavam a eterna estabilidade das leis da natureza. De acordo com
Leadbeater (1989) as colunas simbolizavam as respectivas esferas
celeste e terrestre e esotericamente exemplificavam o axioma oculto
“Tal como é em cima, assim é embaixo”, porque, não obstante serem
absolutamente iguais em todos os pormenores, representavam os
mundos celeste e terrestre. Segundo Castro as colunas eram usadas
nos ensinamentos dos sacerdotes para ilustrar a grande doutrina dos
pares de opostos, espíritos e matéria, bem e mal, luz e trevas, prazer e
dor, etc., e representavam, também, as duas leis capitais do progresso,
a do KARMA e a do DGARMA. A primeira rege o ambiente ou mundo
material e a segunda rege o mundo interior. Mediante a harmônica
atuação destas leis, o homem consegue a fortaleza e estabilidade
requeridas pela Senda oculta e atinge o círculo dentro do qual nenhum
Mestre Maçom pode errar diz Castro.
Na Coluna da esquerda, Boaz, chamada de Tat, os elos das cadeias
simbolizavam os ramos raciais, sendo que cada laço de sete elos
simbolizava uma sub-raça e os sete laços que rodeavam a coluna,
formando um festão, correspondiam a uma das grandes raças-raízes,
como a Atlântica ou Ariana. Salienta Leadbeater (1989) que o conjunto
dos sete festões pendentes, um debaixo do outro, significava o período
mundial durante o qual a onda de vida ocupa nosso planeta. Os lírios
representavam a flor da humanidade, e dispostos em linha ao redor da
borda do disco, eram símbolo da Grande Fraternidade Branca. As três
grinaldas de lírios dispostos para dissimular a junção do capitel com o
fuste, representavam os iniciados das três etapas dos Mistérios
egípcios (Íris, Serápis e Osíris).
Na coluna J, Jaquin, também chamada da direita, Tattu ou Set, que
era a celestial, tinha-se a representação da espiritualidade, onde a tripla
grinalda de lírios em torno da borda inferior do capitel significava a ação
dos três aspectos do Logos na matéria: os botões denotavam a ação do
Espírito Santo; a fileira do meio mostrava a fortaleza do Pai em contínua
expansão e a inferior a ação do filho de Deus, descido à encarnação
para soerguer internamente a humanidade.

AS ROMAS E SEU SIGNIFICADO

Conforme foi dito anteriormente havia, em cada coluna, esferas de


bronze que representavam romãs. Em função das informações dos
livros da Bíblia (I Reis, II Crônicas e Jeremias) e das interpretações
dadas, há uma certa confusão quanto ao número de romãs que existiam
em cada coluna e se eram naturais ou de metal. Em I Reis 7, 41-42 é dito
“Hiram concluiu, pois, toda a obra que o Rei Salomão lhe mandara fazer
para o templo do Senhor: duas colunas, dois capitéis esféricos para o
alto das colunas, duas redes para cobrir os capitéis esféricos que estão
sobre as colunas; quatrocentas romãs para as redes, duas fileiras de
romãs para cada rede, para cobrir os dois capitéis esféricos que estão
no alto das colunas. Em II Crônicas, 4, 11-13 é dito “Hiram fabricou as
caldeiras, as pás e as bacias, terminando desta maneira todos os
trabalhos que tinha que fazer para o rei Salomão no templo de Deus, a
saber: duas colunas com os capitéis e as arquitraves que lhe estavam
sobrepostas duas redes que cobriam os capitéis com as arquitraves que
estavam sobrepostas às colunas, quatrocentas romãs das quais duas
fileiras ornavam as grades que cobriam os capitéis com as arquitraves
que estavam sobre as colunas. Voltando a I Reis 7,20 tem-se ”Os
capitéis colocados sobre as duas colunas elevavam-se acima da parte
mais grossa da coluna, além da rede; em volta dos dois capitéis, havia
duzentas romãs dispostas em círculo”. Em Jeremias 52, 21-23 tem-se “A
altura de uma dessas colunas era de dezoito côvados, e um cordão de
doze côvados cingia-Ihe à volta, sendo a espessura de quatro dedos e
oco o seu interior”.
Encimava-as um capitel de bronze de cinco côvados e uma grade e
romãs também de bronze, cercavam o alto do capitel. Era semelhante a
esta a segunda coluna, com romãs, em torno, em número de noventa e
seis e o total das romãs, em volta da grade era de 100. Verificando-se os
autores maçônicos, observa-se dados diferentes, tais como: Castro
fazendo uma análise dos textos bíblicos diz que o número de romãs de
cada coluna parece ser de 100. Já Leadbeater (1989), entre outras,
afirma “a Bíblia nos diz inequivocamente que havia duzentas romãs em
cada coluna”. Considerando que havia duas fileiras de romãs para cada
rede e que cada fileira possuía 100 unidades, é provável que o número
de romãs por coluna era de 200, e não de 100, conforme édito em
Jeremias 52, 23 e é claro, tanto em I Reis,
II Crônicas e Jeremias que as romãs eram feias de bronze polido.
Do ponto de vista maçônico diz Souza (1984) que a romã é fruta
sagrada, simbolizando a comunidade de Maçons reunidos na Sublime
Instituição que sob a mesma casca, abriga muitos grãos.

A ROMÃ DO PONTO DE VISTA FITOLÓGICO

A romã é o fruto da romãzeira (Púnica granatum L.), que é um


arbusto ramoso, capaz de viver cerca de 100anos (Gomes, 1973).
Fitologicamente é na verdade um pseudofruto, denominado de
BALAÚSTA ou BALAÚSTE tendo, quando madura, cerca de 10cm de
diâmetro. E um caso único no reino vegetal. É originária do oriente (Irã
ou Afeganistão) conforme diz Kumagai (1989), apresenta muitas
sementes com episperma suculento, intercaladas por membranas
esbranquiçadas. É um pseudofruto porque o receptáculo faz parte
integrante, sendo soldado ao ovário, que é ínfero com duas fileiras de
carpelos superpostas. Na, pode-se observar uma romã cortada
longitudinalmente. Podemos concluir que a romã é realmente uma fruta
sagrada e que representa a união que deve ter entre nós, mas que a
individualidade de cada um deve ser respeitada e que podemos viver
juntos, procurando o mesmo objetivo: o bem-estar da humanidade,
levantando-se templos às virtudes e cavando-se masmorras ao vício.

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