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athena, LE pitiaapaney acne we : MAMAAOD EF SF LOW OMNRLO FE TOR LAL GENEROS TEXTUAIS & ENSINO Angela Paiva Dionisio Anna Rachel Machado Maria Auxiliadora Bezerra lorganizadoras! Capa e projeto giafico. Anwea Ciston Imagem da.copa,——— Bawoot aan storm ‘CIP-BRASIL. CATALOGAGAO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ os LGeneros testusis€ ensine / Angela Pave Dionisio, Anna Rachel Machado, Maris AuladoraBezera,(rganizadors). So Paulo Padbole Estoril 2010 “Estatéolas de ensino ; 18) Incl bitiografia ISBN 978-65:7934-021-5 1. Linguagem e linguas- Estudos e ensino, 2. Andie do dscurso. 5 Professores de inguas -Formagéo. Prtica de ensina | Dono, Angel Paiva. Machado, Anna Rachel ll Bezer, Mara Auxiladors.W. Sel 10-2407 00407 cv: 8007 Direitos reservados 8 PARABOLA EDITORIAL ua Dr. Mario Vicente, 394- Ipiranga (04270-000 S80 Paulo, SP ppabr:[11} 5061-9262 | 5061-8075 fax:(11] 2589-9263 home page: www-parabolaeditorial com.br e-mail: parabola@parabolaeditorialcombr Todos os deitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reprod 2 ou transmits por qualquer forma e/a quasquer meos (eltronico 08 Imecinico ncuindofotocoplaegravacio) ou arquvada em qualgue sistema (4 banco de dados sem permis por excrto da Parabola Eto Lida. ISBN: 978-65-7934-021-5 ‘edigao| 6° reimpressio, agosto de 2017 © 2002 by Angela Paiva Dionisio, Anna Rachel Machado e Maria Auxiiadora Bezerra © da edisao0:Parabola Editorial, Sao Paulo, junho de 2010. 1 GENEROS Textuais': DEFINICAO e FUNCIONALIDaDe Lutz ANTONIO Marcuscut 1. Géneros textuals Como praticas SOCIO-HIStORICaS 4 se tomnou trivial a ideia de que os nos historicos, profundamente vine Fruto de trabalho coletivo, os géneres co estabilizar as atividades 108 textuais silo fendme- Vida cultural e social as le agdo soc nto, mesmo apresentanilo alto poder preditivo ¢ in- sociodiscursivas € fon comunicativa. No en terpretativo das ages humanas em qual ido sao instrumentos estanques € enrijecedores da ago crial Zamse como eventos textuais altamente maleiveis, dindmicos € plisticos Surgem emparelhadosa necessidades ¢ ativichades socioculturais, bem como na relagdo com inovagdes tecnolégicas, 0 qu Se considerar a quantidade de gencros textiais hoje existe texto discursivo, os 4 sociedades anteriores & comunicagio esenita tivo, ancoxpors uma série de obser fo presente infu autora (Marcuschi, 0 pre) aetna sas ital: Cenens textuas:consttuigd« prdicas sacrodecurinas 3 <1 & Cortez em breve ‘ae est send langado pela Quanto a ese ultimo aspecto, mma simples obser age history ue mento dos géneras revela que numa primeita fase, povos My MH esse da esta altabetica por volta do sécuo VIL aC, mnltiphicamse os o inente oral desenvolveram unt conjunte himitado de generos. surgindo os tpicos da esenta, Numa terceira fase, partir do sécvla yu genenos expandemse com o florescimento da cultra MPFESA pars na to ametada no séeulo NVI dar mien a yy grande amphag3o. Hoje, em plena fase da denomnada cultura ¢ intermediana de industrial etriica. coy, teletone. o gravador, 0 ridho, a 1V e, particularmente o computador pes, ¢ sus aplicagdo mats notavel. a mtemet, presenciamos un explosio de ners géneros ¢ novas formas de comunicagio, tanto na oralidade como na esc Isto € revelador do fato de que os generos textuais surgem, situansc untegram-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem aracten: zamm-se muito mats por suas fungdes comunicativas, Cognitivas einstiticonas ddo que por suas peculiaridades linguisticas ¢ estruturai formal. devendo ser contemplados Sao de dificil defini 1 seus Usos € condicionamentos socx pragmaticos caracterizados como priticas sociodiscursivas. Quase inumens em diversidade de formas. obtém denominagdes nem sempre «nivocas € assim como surgem, podem desaparecer. Esta coletinea traz estudos sobre uma variedade de géneros textuatstelaco aalgum cio de comunicagdo © analisa-os em stias peculiaridades ganizacionais ¢ funcionais, apontando ainda aspectos de interesse pat 0 balho em sala de aula. Nesse contexto, 0 presente ensaio caracteriza-se com uma introdugdo geral a investigagdo dos génetos textuais e desenvolve uma bateria de nogies que podem servir para a compreensio do problems get envolvido, Certamente, haveria muitas outras perspectivas de analise ¢ muitos outros caminhos te6ricos para a defi © exiguo espago co que se fagam lo abordagem da questo, mas tnt? alidade didatica desta breve introdus igas incursdes pela bibliografia técnica hoje disponivel. pedent 2. NOVOS GENEROS € VeLHas Bases Como afirmado, nao icil constatar que nos iltimos dois séeulos # novas tecnologias, em especial as ligadas a drea da comunicago, propic am o surgumento de novos g ros textuals. Por certo Jo sJo propriamente (OS TANTS: DEFINICN H PUNCIONAEIDADE a as teenologias per se 4 dessas te originany 0s wlogias e suas interferd nsidade dos usos alividades com tecnolégicos da coun livas didrias, Assim, os grandes suporte ‘io tais como o ridio, a tclevisto, o jor, a revista fernet, por terem wna presenga marcante © ule centralidade nas atividades comnmicativas da real ama eriar,v le social que aju- Por sta vez. propiciando e abrigando géneros novos bastante caractristicos. Daf surge formas dscursivas nows, tas como editorais, artigos de fundo, noticias, telefonemas, telegramas, telemensagens, teleconferéncias, videoconferéncias, reportagens ao vivo, catas eletrénicas (e-mails), bate-papos Virtuais (chats), aulas virtuais (aulas chats) e assim por diante Seguramente, esses novos géneros nao so inovagoes absolutas, quais ccriagies ab ovo, sem uma ancoragem em outros generos jé existentes. O fato ja fora notado por Bakhtin (1997] que falava na ‘transmutagio’ dos generos e na assimilagao de um género por outro gerando novos. A tecnologia favorece 0 Surgimento de formas inovadoras, mas nao absolutamente novas. Veja-se 0 easo do telefonema, que apresenta similaridade com a conversagao que Ihe pre- existe, mas que, pelo canal telefénico, realiza-se com caracteristicas préprias Dai a diferenga entre uma conversacao face a face e um telefonema, com as «stratégias que Ihe sto peculiares. O e-mail (comeio eletrénieo) gera mensagens eletronicas que tém nas cattas(pessoais, comerciais ee.) e nos bilhetes seus an- tecessores. Contudo, as cartus eletrOnicas sto generos novos com identidades roprias, como se verd no estudo sobre generos emergentes na midia virtua Aspecto central no caso desses ¢ outros géneros emergentes é a nova rela. Ho que instauram com os us0s da linguagem como tal. Em certo sentido, pos sibilitam a redefinigao de alguns aspectos centraisna observago da linguagem €m uso, como, por exemplo, a relacao entre a oralidade e a escrita, desfazendo ainda mais suas fronteiras. Esses géneros que emergiram no tiltimo século no contexto das mais diversas midias criam formas comun ativas proprias com Certo hibridismo que desafia as relagdes entre oralidade e escrita e inviabiliza de forma definitiva a velha visto dicotomica ainda presente em muitos mantais dle ensino de lingua, Esses géneros também permitem observar a maior inte- SraGd0 entre 05 vrios tipos de semioses:signos verbais, sons, imagens e formas em movimento. A linguagem dos novos géneros torna-se cada vez mais plistica, ‘ssemelhando-se a uma coreografia €, no caso das publicidades, por exemple, nota-se uma tendéncia a servin 8énet0s prévios para objetivos novos. Como certs genetos jd tém determina- nese de maneita sistemtitica dos formatos de — 5 em outro quadeo comnnicativo ¢ do uso ¢ fimicionalidade, seu investin’ fancional permite enfatizar com mais vigor os novos objetives Quanto a este tiltimo aspecto, é bom salient lefinam por aspectos formais, sejamn cles jocomunicativos © funcionais, a forma. Pois é evidente, com lar que embora os génerey | texts nao se earacterizem nem se d cestrututrais ou linguisticos, ¢ sim por aspectos so 1 dizer que estejamos desprezando suitos casos sfo as formas que determinam o género e, em em que sera proprio isso no q se verd, que em mi outros tantos serao as fungdes. Contudo, haverd casos suporte ou o ambiente em que os textos aparecem que determinam o género presente, Suponhamos o caso de determinado texto que aparece numa revista inado “artigo cientifico”; imaginemos cientifica e constitu um género denor agora o mesmo texto publicado num jornal didrio ¢ entao ele seria um “artigo de divulgacdo cientifica’.E claro que ha distingdes bastante claras quanto aos dois sgéneros, mas para a comunidade cientifia, sob 0 ponto de vista de suas cls- sificagées, um trabalho publicado numa revista cientifica ou num jornal didrio no tem a mesma classificacdo na hierarquia de valores da produgao cient a, embora seja 0 mesmo texto, Assim, num primeiro momento, podemos dizer que as expressdes “mesmo texto” € “mesmo genero” nao so automaticamen- te equivalentes, desde que nao estejam no mesmo suporte. Esses aspectos st- gerem cautela quanto a considerar 0 predominio de formas ou fungdes para a determinagio e identificagao de um género. 3. DefINIGAO De tipo e Genero textuaL Aspecto tebrico e terminol6gico relevante é a distingao entre duas nogdes a sempre analisadas de modo claro na bibliografia pertinente. Trata-se de lstinguir entre o que se convencionou chamar de tipo textual, de um lado,¢ siren teal de outro. Nao vamos aqui nos dedicar a observagio da divers lc terminolégica existente nesse terreno, pois isso nos desvi ae p 108 desviaria muito dos Partimos do pressuposto basico de que € impossivel se comunicar verbal- eae a nfo sr por algum gener, assim como ¢ impossivel se comunicar ve almente a ndo ser por algum texto. Em outros termos, partimos da ideia de que a comunicagdo verbal s6 € possivel por algun género textual. Essa post io, defendida por Bakhtin [1997] e também. por Bronckart (1999), € adotada Génenos pela maioria dos autores que tratam a lingua n seus aspectos diseursivos ©

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