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ORELHA MÉDIA:

A orelha média é constituída de caixa timpânica, ossículos, músculos e


ligamentos, tuba auditiva, adito, antro e células mastoides. Está localizada dentro da
porção petrosa do osso temporal e é preenchida por ar. Tem formato irregular e mede,
aproximadamente, no seu diâmetro vertical, 15 mm, e no seu diâmetro horizontal, 6
mm. Apresenta seis paredes que são praticamente paralelas entre si, dando a esta
cavidade um formato de cubo alongado.

Ele é um transformador de impedância eficiente, que possibilita a transmissão


das vibrações aéreas aos líquidos labirínticos. A tuba auditiva é o canal que comunica a
rinofaringe com a orelha média, facilitando a entrada de ar nessa cavidade e tem a
função de igualar as pressões que atuam do lado externo e interno da membrana
timpânica, deixando-a livre para vibrar.

A cadeia ossicular é constituída por três ossículos: martelo, bigorna e estribo,


encontrando-se suspensos dentro da caixa timpânica. Estão mantidos articulados devido
a uma série de ligamentos muito delgados e por dois músculos: o músculo tensor do
tímpano (inervado pelo trigêmeo, o V par craniano) e o músculo estapédio (inervado
pelo facial VII par craniano). O tensor do tímpano está ligado ao cabo do martelo e
quando se contrai, puxa o ossículo para dentro da orelha média.

O estapédio está ligado à cabeça do estribo e quando se contrai puxa-o na


direção da janela do vestíbulo. Quando ocorrem sons altos esse sistema de “segurança”
é acionado, com a contração desses músculos, aumentando a resistência à transmissão
de sons com frequências menores que 1.800Hz, havendo uma diminuição de 30 dB na
intensidade devido à rigidez da cadeia ossicular.

Este circuito inicia-se com a transmissão do impulso através da orelha externa,


orelha média e estruturas sensoriais da orelha interna e nervo coclear, que ao atingir o
tronco cerebral, um sinal de alerta é acionado e o circuito passa a ativar seu mecanismo
de proteção que ocorre com a estimulação do nervo facial, que vai provocar a contração
do músculo estapédio, indo alterar o padrão vibratório do estribo sobre a janela oval,
prevenindo lesões das estruturas do ouvido interno.

O sistema tímpano-ossicular é um transformador de energia que iguala as


impedâncias da orelha média e interna para uma transmissão sonora efetiva por meio de
dois mecanismos: o de alavanca e o hidráulico. Estes dois mecanismos aumentam 22
vezes a pressão sonora, o que equivale a uma amplificação de cerca de 30 dB, evitando
assim perda de energia sonora.

COLESTEATOMA

Colesteatoma é uma massa cística que pode ocorrer dentro da orelha média e de
outras áreas pneumatizadas do osso temporal, e desenvolvem-se como uma complicação
de infecção crônica ou recorrente da orelha média. Sua formação está geralmente
acompanhada por retração ou perfuração da membrana timpânica. (Jerger, Jerger, 1989)
A Colesteatoma é um tipo de cisto da pele localizado no ouvido médio e osso do
crânio (mastóide). Uma baixa função da trompa de Eustáquio conduz à pressão negativa
na orelha média. Isso puxa uma parte do tímpano (membrana timpânica) para o ouvido
médio, criando uma bolsa ou cisto que se enche com células velhas da pele e outros
resíduos.
O cisto tem tendência a infectar. Pode também ficar maior e quebrar alguns dos
ossos do ouvido médio ou outras estruturas do ouvido, afetando audição, equilíbrio e a
função dos músculos faciais.
Padrão audiológico
Perda auditiva neurossensorial profunda, geralmente unilateral;
Índice de reconhecimento de fala (IPRF) é compatível com o grau da perda, não
sendo possível ser testado quando a perda for profunda.

Causas

As causas desta patologia podem advir de um defeito congénito, mas é mais


comum a sua ocorrência como uma complicação de infecções crónicas do ouvido.

Sinais e Sintomas

 Saída de líquido, por vezes persistente, do ouvido (drenagem)


 Diminuição da acuidade auditiva, normalmente unilateral
 Otalgia (dor no ouvido)
 Surdez
 Tonturas
 Abcesso local
 Erosão no nervo facial (causando paralisia facial)
 Labirintite
 Meningite.

Diagnóstico

Para estabelecer o diagnóstico é necessário um exame ao ouvido, onde se


encontra um bolso ou perfuração no tímpano, muitas vezes com a drenagem. Por vezes,
também são encontradas massas de vasos sanguíneos podendo ser vistos na orelha. Por
vezes é necessário realizar outros exames, como tomografia computorizada e
eletronistagmografia, para afastar outras patologias semelhantes.

Tratamento

A prevenção dos colesteatomas pode ser efetuada ao se evitar as infeções


crónicas do ouvido, através do uso de antibioterapia. É necessário correção cirúrgica
para remover o cisto.

Prognóstico
Os colesteatomas geralmente continuam a crescer se não forem removidos. A
cirurgia é geralmente funcional, mas pode ser necessário efetuar limpezas ocasionais ao
ouvido. Por vezes o colesteatomas podem recidivar, sendo necessária nova cirurgia.

Disponível em:
www.https://asdoencasraras.blogspot.com/2013/03/colesteatoma.html 31/10/2017 ás
12:27/Torres Miguel/doenças raras.

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