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A substância intelectual não é corpo

1- O corpo está em proporção quantitativa. E o intelecto (substancia intelectual) nada


conhece apreendendo em proporção quantitativa, porque conhece com todo o seu ser o
todo e a parte, o que é maior e menor conforme a quantidade. Logo, o intelecto não
percebe apenas a quantidade, mas também consegue relacionar a quantidade das coisas,
entre menor e maior. Logo, não é corpo.
2- Nenhum corpo pode receber a forma de outro corpo, sem ser privado da sua forma, pela
corrupção. E como o intelecto não se corrompe quando recebe outras formas, pela
intelecção. Pelo contrário ele se aperfeiçoa ao receber em si as formas dos objetos
inteligíveis. Logo o intelecto não é corpo.
4- Cada coisa só age segundo a sua espécie. E a forma é o princípio da ação. Se o
intelecto é corpo, a sua ação não poderia exceder a ordem corpórea. E assim só
conheceria os corpos. Mas isto é evidentemente falso; pois temos intelecção de muitas
coisas que não são corpos. Logo, o intelecto não é corpo.

Desta forma, na minha opinião, o intelecto sendo parte ( e de alguma maneira constituinte) da
alma. E ele, por sua vez, não sendo corpo. Como a alma pode ser corpo? Se a sua parte não é
como demonstrado. Como um corpo que é exteriormente modelado como queriam alguns.

(Obs: O ser da alma não depende da matéria, mas sim o contrário)

Capítulo L – As substâncias intelectuais são imateriais

Tudo que é composto de matéria e forma é corpo. Como demonstrado; se a substância


intelectual não é corpo. Logo, ela não é composta de matéria e forma.

E por outro lado, não há matéria sem que haja esta matéria concreta. E “tudo o que nas
coisas é subsistente composto de matéria e forma é composto de matéria e forma individualizado”
Assim, “a ação da coisa composta de matéria e forma não é só da matéria e nem só da
forma, mas do composto” Logo, o ato do composto não pode gerar uma forma, simplesmente.
Visto que o ato do intelecto gera a abstração apenas da forma, assim ele não age de modo
composto. Logo a substancia intelectual não é composta de matéria e forma.
Além disso, a matéria não recebe a forma novamente a não ser por movimento ou
mudança. Ora, o intelecto não é movido porque recebe formas, mas “antes tem intelecção e
aperfeiçoa-se repousando, sendo a intelecção impedida pelo movimento”. Como a matéria só
recebe uma nova forma por movimento ou mudança e o intelecto, tem sua intelecção ( o que
abstrai a forma das coisas) impedido pelo movimento. Depreende-se, portanto, que são coisas
diferentes, e daí a substância inteligente não é material. Visto que age diferente da matéria.

Capítulo LXV – A alma não é corpo.

Segundo Aristóteles (VIII Física 5,257 a: Cmt 10, 1050ss), “ tudo que se move a si mesmo
compõe-se de duas partes, dais quais uma é movente e não movida; a outra só movida. Ora, o
animal move-se a si mesmo, sendo nele o movente, a alma e o movido, o corpo. Donde ser a alma
o movente não movido. Ora, corpo algum não move sem ser movido, conforme acima foi provado
(1. I, XX). Logo, a alma não é corpo”

Capítulo LXVIII - Como a substância intelectual é forma do corpo

“a alma humana é uma substancial intelectual unida ao corpo como forma."


"a substância intelectual não é impedida de ser o princípio formal e ser forma da matéria, enquanto
comunica o seu ser a ela, por ser subsistente."

O composto não é se não pela forma, e, separados, nem um nem outro subsiste.

Objeta-se que a substância intelectual não pode comunica o seu ser a matéria corpórea, e
assim ela constituir-se-ia um só ser. Pois sendo ela de gênero diferente da matéria. Diversos serão
os modos de ser.
Tomás diz que isto seria possível se o ser da matéria fosse como o ser da substância
intelectual. Mas não é. "Na verdade o ser da matéria corpórea está como recipiente e sujeito para
algo superior; e o ser da substância intelectual está como princípio e conforme a conveniência da
sua natureza. Por isso, nada impede que a substância intelectual, isto é, a alma humana, seja a
forma de um corpo humano.” “Como princípio da natureza humana composto de corpo e alma”.
Segundo Tomás, a inteligência é uma forma capaz da operação que se realiza totalmente
fora de órgão corpóreo. Por isso, é necessário que o princípio pelo qual o homem tenha
conhecimento intelectivo, que é a alma intelectiva, e que excede a condição de matéria corpórea,
não seja totalmente sujeito à matéria, nem nela imerso, como são as demais formas materiais. Isto
se realiza na operação intelectual, que não tem comunicação com a matéria corpórea.
“No entanto, por que o conhecimento intelectivo da alma humana necessita das potências
que operam mediante alguns órgãos corpóreos, a saber, a imaginação e o sentido, por isso mesmo
se esclareceu que a alma naturalmente se une ao corpo para constituir a espécie humana."

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