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2015

APOSTILA LAB CIRCUITOS


ELÉTRICOS I

Eliana Dib
Departamento Enga.Elétrica-Facens
23/02/2015

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Rod. Senador José Ermírio de Moraes, 1425 CEP: 18087-125, Sorocaba, SP.

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Laboratório de Circuitos Elétrico I

O perigo do Choque Elétrico e sua Prevenção

1- Ocorrência do Choque:

Um choque elétrico ocorre toda vez que um circuito elétrico se fecha sobre o corpo
de uma pessoa. A corrente através do corpo determina a severidade do choque. O
valor eficaz desta corrente é dado por I= V/Z onde V é a tensão eficaz no circuito e Z
é o módulo da impedância total do circuito. Em freqüências baixas Z é
essencialmente resistiva. É possível, portanto, levar choques perigosos e mesmo
mortais em instalações residenciais ou comerciais de 110 ou 220 V.

Em freqüências comerciais ( 50 – 60 Hz ) e tensões até 240 Volts a resistência no


lugar do contato corpo - circuito é o fator que limita a corrente. Lugares úmidos ou
com água (banheiros, cozinhas, piscinas, jardins) tendem a reduzir essa resistência,
sendo potencialmente perigosos. Deve-se ter cuidado especial com chuveiros e
torneiras elétricas, ligando-os à terra. A resistência da pele seca de 100 a 300 k /
cm2 ; com a umidade pode reduzir-se até 1% deste valore, causando situações
perigosas. Condições fisiológicas ou psicológicas influem na resistência da pele.
Cortes, feridas ou qualquer descontinuidade na pele reduzem muito a resistência de
contato.

As correntes máximas que podem ser suportadas vão até 9mA para homens normais
e 6mA para mulheres normais. Correntes acima de 18mA podem contrair os
músculos do tórax, impedindo a respiração e causando sérios acidentes.

Correntes maiores podem levar à fibrilação ventricular do coração, interrupção do


fluxo sangüíneo e conseqüente morte do acidentado. Para trabalhadores adultos o
limiar de fibrilação é tomado como 116/ t mA, onde t, em segundos, é a duração do
choque. Se a corrente for injetada diretamente no coração ( por exemplo, pacientes
em hospital ) este limiar reduz-se a 20A.

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Redução do Perigo do Choque:

Não consideraremos aqui instalações de alta tensão ou especializadas, que devem


obedecer a normas apropriadas.
Para instalações de baixa tensão, a redução do perigo de choques se faz pelos
seguintes meios:
- Isolação adequada;
- Confinamento físico das instalações;
- Ligações à terra ( ou aterramento );
- Dupla isolação;
- Transformadores de isolação;
- Limitador de choques.
Destes recursos , um dos mais importantes é a ligação à terra .
2- Socorro as Vítimas de Coques:
No caso de um acidente por choque elétrico, proceda da seguinte maneira:
1º- Desligue rapidamente a chave geral do circuito ( verifique onde fica esta chave
no laboratório em que você vai trabalhar ! ). Não toque no acidentado antes de
desligar o circuito!
2º- Remova a vítima; se por alguma razão for impossível desligar ou localizar a
chave geral do circuito, não toque na vítima. Procure então removê-la usando
material isolante ( tecidos secos, cintos de couro, madeira seca, etc. ).
3º- Se a vítima estiver inconsciente e sem respiração, inicie imediatamente a
respiração artificial. Só interrompa se o acidentado se recuperar ou ao entregá-lo a
um médico.
4º- Encaminhe prontamente a vítima a um pronto socorro devidamente equipado.
Nos acidentados por choque a rapidez do socorro é essencial; alguns
minutos de atraso podem levar o acidentado à morte ou a uma
situação irrecuperável.

Profa. Eliana Dib

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Normas e instruções Gerais.

No laboratório de Circuitos Elétricos I os alunos deverão aprender algumas técnicas de circuitos. O


domínio dessas técnicas exigirá um estudo cuidadoso dos métodos empregados e a familiarização
com a instrumentação utilizada. Os alunos devem também procurar e estimular sua capacidade
crítica, não só em relação aos métodos, mas, sobretudo com relação à coerência e precisão dos
resultados obtidos.

Em muitas das experiências as grandezas medidas poderão ser comparadas com valores
calculados e valores obtidos da simulação do circuito através do software PSPICE, o qual o aluno
deve ter conhecimentos pelo menos do básico de sua utilização.

Visando obter melhor aproveitamento das aulas de laboratório, serão adotadas as seguintes
normas de trabalho:

1- Planejamento prévio da experiência.

O calendário de experiência será publicado no inicio do semestre e fixado na janela lateral do


laboratório.

Tendo conhecimento prévio da experiência a ser feita, os alunos deverão procurar conhecer e
desenvolver os fundamentos teóricos do assunto que será objeto da experiência.

Antes de iniciar a experiência deverá ser elaborado um plano de trabalho, compreendendo:

- Desenho dos circuitos e especificação dos componentes e aparelhos a serem empregados;

- Se a experiência solicitar levantamento de curvas deverá ser considerado previamente o número


de pontos a levantar e seu espaçamento, de modo que a curva obtida seja representativa dos
fenômenos observados;

- Antes de iniciar a execução da experiência, submeter à montagem à aprovação do professor.

2- Medidas de Segurança e Precauções:

Recomenda-se

- Informar-se sobre os métodos de ressuscitação, para casos de choques elétricos pessoais;


- Tomar conhecimento das instalações elétricas que servem a sala de aula e particularmente das
chaves gerais que comandam tais instalações;
- Informar-se sobre ligações de “Terra” e “Neutro” no laboratório;
- Não ligar os circuitos montados às fontes de alimentação antes que eles sejam considerados
completos e conferidos;
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- Não efetuar qualquer modificação nos circuitos montados sem desligar previamente a
alimentação;
- Habitue-se a usar uma só mão de cada vez, sempre que possível;
- Conexões e emendas de condutores devem ser firmes e bem feitas, maus contatos
freqüentemente ocasionam o insucesso das experiências;
- Operar chaves que fecham circuitos ou ligam fontes de potência, rapidamente e sem
hesitação, para evitar desgaste e eventual formação de arcos;
- Dispor as ligações e fixação de forma mais clara possível;
- Quando alimentar um transformador ou reator, atentar sobre a possibilidade de aparecerem
tensões perigosas sobre a mesa de trabalho.
-
3- Aparelhagem

A aparelhagem colocada à disposição dos alunos é em geral delicada, de custo elevado e foi
construída para funcionar sob condições específicas. Por isso antes de ligar um aparelho
desconhecido devem ser verificadas suas condições de funcionamento, através de catálogos,
manuais ou mediante consulta ao professor.

As seguintes recomendações básicas devem ser seguidas:

- Os instrumentos de medidas têm sempre limitações que não devem ser excedidas durante a
experiência, essas limitações referem-se muitas vezes a valores máximos de tensão e
corrente aplicados ao aparelho, de modo que é necessário ter uma idéia da ordem de
grandeza dos valores a serem medidos antes de ligar os aparelhos.
-
4- Anotação dos resultados da experiência:

Ë importante que todas as informações pertinentes à experiência sejam anotadas clara e


ordenadamente. As informações devem ser tais que outra pessoa do mesmo nível técnico do
experimentador possa usar os resultados obtidos na experiência ou repeti-la nas mesmas
condições, Além disso, cumpre notar que o aluno pode ter necessidade de se referir à experiência
ou reestudar suas etapas em outra época, quando os detalhes poderão ter sido esquecidos.

5- Relatório

Cada turma de laboratório deverá apresentar relatórios semanais sucintos, constando:

- Título da experiência;

- Descrição do método experimental e equipamentos utilizados;

- Resultados obtidos;

- Analise dos resultados:

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Os relatórios devem ser entregues uma semana após a experiência.

Se, eventualmente, um relatório não for aceito por deficiência grave, os alunos terão mais uma
semana de prazo para refazê-lo. Os relatórios aceitos serão devolvidos, corrigidos.

6- Provas e Notas

Terminada uma série de quatro experiências, teremos uma prova escrita sobre as experiências da
série.

A nota final da disciplina será calculada pela fórmula:

Média Total = 0,7 Média Prova Teórica + 0,3 Média Relatórios em grupos

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1º Aula:REVISÃO

Comportamento R, L e C em Corrente Alternada


TENSÃO E CORRENTE ALTERNADAS

A função senoidal é a forma de onda dominante no sistema de energia


elétrica. O sinal disponível para alimentação de equipamentos residenciais, de
escritórios, laboratórios etc. é senoidal. Além disso, através da análise de
Fourier, mostra-se que qualquer sinal periódico pode ser representado como
a soma de senóides.
O presente curso se concentrará no estudo da resposta em regime
permanente de redes excitadas por funções senoidais. As condições iniciais e
os transitórios serão ignorados, pois tais fenômenos eventualmente
desaparecerão por completo nos circuitos considerados. Esse procedimento é
chamado de análise em regime permanente (ou estado estacionário) de
circuitos ac. Entretanto, antes de prosseguir com essa análise, a natureza da
função senoidal deve ser completamente entendida.

Sinal Elétrico Alternado

Em circuitos elétricos uma onda alternada é um sinal elétrico que varia no


tempo e assume uma série de valores positivos, zeros e negativos. A Figura
1.1 mostra uma onda que alterna entre valores positivos e negativos durante
a passagem pelo zero, e que se repete em iguais intervalos de tempo.
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Uma onda de tensão alternada muda sua polaridade e uma onda de corrente
alternada muda o sentido do fluxo de elétrons durante a passagem pelo zero
e em um certo intervalo de tempo.
A onda senoidal é a mais comum e fundamental dentre as ondas alternadas,
porque todos os demais tipos de ondas alternadas (quadrada, triangular,
dente de serra, etc.) podem ser decompostas em ondas senoidais.

Fonte de Tensão Senoidal

As tensões senoidais são geradas por dois métodos: máquinas elétricas


rotativas e osciladores eletrônicos.
O princípio básico de geração de energia elétrica consiste no movimento
relativo de bobinas elétricas imersas em um campo magnético. Como
resultado, tem-se a indução de tensão alternada nos terminais das bobinas.
Ao ser colocada uma carga para ser alimentada pelo gerador elétrico,
estabelece-se uma corrente elétrica alternada.
Os geradores eletrônicos de sinal consistem basicamente de um oscilador
que é um circuito eletrônico que produz ondas de amplitude e freqüência
controladas.
A Figura 1.2 mostra um gerador ca simplificado, o qual consiste de uma
bobina de uma espira apenas em um campo magnético permanente. Cada
terminal da bobina é conectado a um anel coletor condutor. À medida que a
bobina gira no campo magnético entre os pólos norte e sul, o anel coletor
também gira em contato com as escovas que conectam a bobina a uma carga
externa.

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Segundo o princípio de indução do eletromagnetismo, quando um condutor


move-se em um campo magnético, uma tensão é induzida nos terminais do
condutor. A Figura 1.3 mostra uma bobina de uma espira girando em um
campo magnético. A Figura 1.3 (a) apresenta o primeiro quarto de rotação da
bobina, desde a posição horizontal, em que a tensão induzida é zero, até a
posição vertical da bobina, em que a tensão induzida é máxima. As Figuras
1.3 (b), (c) e (d) apresentam, respectivamente, o segundo, terceiro e quarto
quadrante de um giro completo.

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

A Figura 1.3 mostra uma tensão senoidal gerada por um gerador ca.Quando o
rotor do gerador completa uma rotação de 360º, um ciclo completo de tensão
é induzida. O movimento continuado do rotor faz gerar repetidos ciclos da
onda senoidal.

A magnitude da tensão induzida depende do número de espiras da bobina e


da taxa de variação do fluxo magnético no tempo.

Equação 1.1 = Tensão induzida é igual a variação do fluxo no tempo,


multiplicado pelo número de espiras

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Uma onda senoidal pode ser medida em uma base temporal ou angular.
Como o tempo para completar um ciclo completo depende da freqüência da
onda, em geral é comum especificar os valores em uma onda senoidal em
termos de medida angular, expresso em graus ou em radianos.
O ângulo de uma onda senoidal pode ser relacionado ao ângulo de rotação
de um gerador, como mostra a Figura 1.5.

Um radiano é definido como a medida angular ao longo da circunferência de


um círculo, que é igual ao raio do círculo.
Um radiano é equivalente a 57,3º.
A conversão de graus para radianos e vice-versa é obtida pelas
Equações 1.2 e 1.3:

A letra grega π representa a relação da circunferência de qualquer círculo


por seu diâmetro e tem um valor constante de aproximadamente 3,1416.

Polaridade de uma Onda Senoidal

Quando uma fonte de tensão senoidal é aplicada a um circuito resistivo, como


na Figura 1.6, um fluxo de corrente alternada senoidal circula como resultado.

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Quando a tensão muda de polaridade, a corrente muda de direção como


indicado em Figura 1.7. Durante o semiciclo positivo da tensão,a corrente flui
em uma direção e muda de direção durante o semiciclo negativo da tensão.

A combinação de semiciclo positivo e negativo forma um ciclo da onda


senoidal. O ciclo é a menor parte que não se repete em uma onda periódica.

Período de uma Onda Senoidal


O tempo necessário para uma onda senoidal completar um ciclo é
denominado de período. O período de uma onda é o menor espaço de tempo
T que separa um conjunto completo de valores diferentes que se repetem.
A Figura 1.8 ilustra dois períodos de uma onda senoidal. O período de uma
onda senoidal não necessariamente necessita ser medido entre os zeros da
forma de onda.

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Freqüência de uma Onda Senoidal

A freqüência f de uma onda é o número de ciclos que a onda completa em um


segundo. O hertz (Hz) é a unidade da freqüência. Um hertz é equivalente a
um ciclo por segundo.
1 ciclo / s = 1 Hz

Como um período T, medido em segundos, equivale a um ciclo, o número de


ciclos em um segundo define a freqüência da onda. Assim

Foi visto na Figura 1.3 que uma rotação completa da bobina no campo
magnético de um gerador ca gera um ciclo da tensão induzida.
A velocidade com que a bobina gira define o tempo, ou período, para
completar um ciclo. Se uma bobina completa 60 rotações em 1s, o período da
onda senoidal é de 1/60 s, que corresponde à freqüência de 60 Hz. Assim,
quanto mais rápido a bobina gira, maior é a freqüência da tensão induzida,
como ilustra a Figura 1.9.Em 16,6 ms a onda completa 1 ciclo em 60 Hz.

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Uma outra forma de aumentar a freqüência é aumentar o número de pólos


magnéticos. Quando 4 pólos magnéticos são usados ao invés de 2, como
mostra a Figura 1.10, um ciclo é gerado durante metade da rotação. Isto
dobra a freqüência para a mesma velocidade de rotação.

A Figura 1.10 mostra que um ciclo completo do sinal elétrico ocorre em


metade de uma rotação mecânica.
Uma expressão para a freqüência em termos do número de pólos, p, e de
rotações por minuto, n, é dada por:

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Parâmetros de uma Onda Senoidal

Como apresentada pela Equação 1.1, a tensão induzida em um condutor


depende do número de espiras (N) e da taxa de variação do campo
magnético. Portanto, quando a velocidade de rotação da bobina aumenta, não
apenas aumenta a freqüência da tensão induzida, mas também a amplitude.
Como a freqüência do circuito é normalmente constante, o método mais
prático de aumentar a tensão induzida é através do aumento do número de
espiras da bobina.
As curvas ilustradas na Figura 1.11 representam valores instantâneos de uma
onda de tensão e de corrente que variam no tempo, representadas pelas
letras minúsculas v(t) e i(t), respectivamente.

As ondas senoidais de tensão e corrente são definidas matematicamente por:


v(t) = Vp.sen(ωt ±ϕv) (1.7)
i(t) = Ip.sen(ωt ±ϕi) (1.8)

v(t), i(t) valores instantâneos das ondas de tensão e corrente


Vp, Ip amplitudes das ondas de tensão e corrente
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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

ω freqüência ou velocidade angular da onda


ωt ângulo de tempo
ϕv, ϕi ângulos de fase das ondas de tensão e corrente

Valor de Pico
O valor de pico ou amplitude de uma onda senoidal de tensão e corrente é o
máximo valor positivo ou negativo em relação ao zero. O valor de pico em
uma onda senoidal é constante, e representado por Vp ou Ip.
O valor pico-a-pico de uma tensão ou corrente senoidal compreende o valor
desde o pico positivo ao pico negativo. Os valores pico a pico de tensão ou
corrente são representados por Vpp = 2Vp ou Ipp= 2Ip.

Velocidade ou Freqüência Angular

A velocidade angular ω ou freqüência angular de uma onda senoidal de


tensão ou corrente descreve a velocidade de uma rotação e é definida como a
relação entre um ciclo completo, expresso em radianos, e o tempo para
percorrê-lo.

A velocidade angular multiplicada pelo t define o ângulo de tempo, ωt,que


corresponde ao valor angular instantâneo de uma onda senoidal.
Como a onda senoidal é periódica, o ângulo de tempo será sempre um
múltiplo inteiro do conjunto de ângulos compreendido no intervalo de
0 a 2π rad.

Ângulo de Fase

A fase de uma onda senoidal é uma medida angular que especifica a posição
da senóide em relação a uma referência. Duas ondas de mesma freqüência
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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

podem apresentar diferença de fase. Isto significa que os valores de pico e


zeros das ondas não ocorrem ao mesmo tempo.
Na Figura 1.12 as ondas de tensão e de corrente estão deslocadas ou
defasadas uma em relação à outra. A onda de tensão está deslocada para
direita de 90º ou π/2 rad. Assim há um defasamento de 90º entre v(t) e i(t).
Em termos de tempo, o pico positivo da senóide v(t) ocorre depois do pico
positivo da senóide i(t). Neste caso, a onda v(t) é dita atrasada da onda i(t) de
90º.

Quando uma onda senoidal é deslocada para a direita da referência(atrasada)


de certo ângulo ϕ, onde a referência é o eixo vertical, o ângulo ϕ é negativo.
Por exemplo, a expressão genérica da tensão representada na Figura 1.12 é:
v(t) = Vp.sen(ωt - ϕv) (1.10)
Neste caso ϕv é igual a - 90º.
Quando a onda senoidal é deslocada para a esquerda, o ângulo de fase ϕ é
positivo. A Figura 1.13 mostra a onda de tensão deslocada para a esquerda,
portanto adiantada, ϕv = +90º.

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

O ângulo de fase ϕ de uma onda determina o valor da função sinusóide em


t=0; portanto o ângulo de fase fixa o ponto na onda periódica em que o tempo
começa a ser medido. A medida do ângulo de fase em uma onda senoidal é
obtida desde o ponto onde a senóide é zero até o ponto em que o tempo é
zero.
Na Figura 1.12 ϕi=0o e ϕv=-90º; na Figura 1.13, ϕi=0o e ϕv=+90º.
A Figura 1.14 mostra a onda de tensão com ângulo de fase igual a 30º, o que
corresponde em t=0 a v=155,56 V.

A diferença de fase entre duas ondas senoidais de mesma freqüência pode


ser encontrada subtraindo-se os ângulos de fase das ondas.
Para tanto é necessário que:
− Ambas senóides tenham a mesma forma de onda (senoidal ou
cossenoidal).

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

− Ambas senóides tenham a mesma freqüência.


− As amplitudes das senóides tenham o mesmo sinal (não o mesmo valor).
As relações de transformação são:
A.cos x = A.sen (x + 90º) A.sen x = A.cos (x - 90º)
- A.cos x = A.cos (x ±1800) - A.cos x = A.sen (x - 900)
- A.sen x = A.sen (x ±1800) - A.sen x = A.cos (x + 900)
Quando a diferença de fase entre duas ondas senoidais é igual a zero, diz-se
que as ondas estão em fase.Isso acontece no resistor.

Valor Eficaz

O valor eficaz de uma corrente senoidal corresponde ao valor de corrente


CA capaz de dissipar em um resistor R uma potência média equivalente à
potência dissipada por uma corrente CC sobre o mesmo resistor. Assim

em que T representa o período da onda senoidal de corrente, e i o valor


instantâneo da corrente.
Para Pac = Pcc, tem-se que os valores correspondentes entre as correntes cc e
ca, sob esta condição denominada de corrente eficaz

IEF:

Note que o valor eficaz de uma onda senoidal independe do resistor.


De modo análogo o valor eficaz de tensão é definido.

e finalmente
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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Para uma tensão senoidal definida como:

O valor eficaz da senóide é dado por:

ou
Vp = 1,414VEF (1.19)
Para i = IM.sen(ωt + ϕi) tem-se que:

Assim

O valor eficaz ou valor efetivo de uma onda senoidal é também denominado


de valor rms, termo derivado do inglês com o significado da expressão
matemática que o define – root mean square.
Note que o valor eficaz de uma onda senoidal independe do tempo, sendo
assim um valor constante.

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Valor Médio

O valor médio de uma onda é o quociente da área sob a curva


correspondente a um ciclo completo dividido pelo período.

O valor médio de uma onda senoidal é sempre nulo porque a área do


semiciclo positivo é igual à área do semiciclo negativo.
Para ser útil como medida de tensão, em fontes chaveadas, o valor médio de
uma onda senoidal é definido sobre meio ciclo de uma senóide retificada
invés de um ciclo completo.

Para v(t)= Vp.senωt, tem-se:

Portanto, o valor médio de uma senóide de meio ciclo:

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

De modo semelhante tem-se que:

Fator de Crista

O valor crista de uma onda tensão ou corrente periódica é definido como a


relação entre o valor de pico e o valor eficaz:

O valor de crista é normalmente usado como medida de estresse que um


dielétrico é capaz de suportar. Para ondas senoidais o fator de crista é igual
1,4142. Em circuitos com interruptores eletrônicos, em que a condução de
corrente ocorre apenas durante parte do ciclo completo, o valor de crista não
mais obedece à relação √2.

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Fator de Forma

É definido como a relação entre o valor eficaz e o valor médio de uma onda.

Para ondas senoidais o fator de forma é igual 1,11.

Ondas Não Senoidais

As ondas senoidais não são os únicos tipos de onda ca ou variante no tempo.


Outros tipos de formas de onda ca são comuns, como trem de pulsos, ondas
quadradas, ondas triangulares e dentes de serra.
Trem de Pulsos
Basicamente, um pulso pode ser descrito como uma rápida transição no nível
de uma onda de tensão ou corrente, seguida, após um intervalo de tempo, de
um rápido retorno ao seu nível original. A Figura 1.16 mostra um pulso ideal, o
qual consiste de transições ou mudanças de níveis instantâneas opostas e de
mesma amplitude.

Na prática, os pulsos não mudam de um nível a outro instantaneamente. O


intervalo de tempo na transição entre o nível mais baixo e o mais alto é
denominado de tempo de subida. O tempo de subida, ts, de um pulso é o
tempo necessário para o pulso ir de 10% a 90% de sua amplitude.
O intervalo de tempo na transição entre o nível mais alto e o mais baixo é
denominado de tempo de descida. O tempo de descida, td, de um pulso é o
tempo necessário para o pulso ir de 90% a 10% de sua amplitude.
Para um pulso não ideal a largura do pulso, tw, requer uma definição precisa
porque a subida e descida não são verticais. A largura de um pulso é o tempo

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

entre o ponto no lado de subida correspondente a 50% da amplitude e o


ponto no lado de descida cujo valor é 50% da amplitude do pulso.

Figura 1.17: Pulso não ideal

Uma seqüência de pulsos repetidos a intervalos regulares é denominada de


trem de pulsos. A taxa em que os pulsos se repetem define a freqüência de
repetição, que pode ser expressa em hertz ou em pulsos por segundo. O
tempo de um pulso ao correspondente ponto no próximo pulso é o período T.
A relação entre freqüência e período é a mesma da onda senoidal, f=1/T.

Uma importante característica de um trem de pulsos é a razão cíclica definida


como a relação da largura do pulso pelo período e é em geral expresso em
percentual.

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Onda Quadrada
Uma onda quadrada é um trem de pulsos com razão cíclica de 50%.
Portanto, a largura do pulso é igual à metade do período. Uma onda
quadrada é mostrada na Figura 1.19.

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

EXPERIÊNCIA Nº01- REGIME PERMANENTE SENOIDAL

CIRCUITOS RL E RC SÉRIE

Objetivo: estudo de circuitos RL e RC, em regime permanente senoidal,


especificamente em 60 Hz e análises simuladas em freqüências variadas.

Teoria:
.
VR
Circuito RL .
I R
. r
Vr
. .
V . VB
VL jXL

Figura 1

Impedância:

Z  ( R  r )  jX L  ( R  r )  j 2f .L

Em módulo: Z  ( R  r ) 2  (2fL) 2
RT=R+r

XL 2fL
  arctg  arctg
Rr Rr
Defasagem: Z XL

R+r

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

CIRCUITO RL

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Circuito RC

.
VR

. .
V - jXC VC

Figura 2

1
Z  R  jX C  R  j
Impedância 2fC

2
 1 
Z  R  
2

Em módulo:
 2fC 
R

X 1
  arctg C  arctg Z
XC
Defasagem: R 2fRC

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Material Utilizado:

 1 Gaiola Resistiva
 1 Gaiola Indutiva
 1 Gaiola Capacitiva
 1 Osciloscópio
 1 Multímetro digital
 1 Probe de corrente
 1 Painel de conexões
 Pinos para captação de sinais
 Cabos

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APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Procedimento Experimental:

Parte 1:

Considerar o circuito da figura 1, alimentado com um gerador de ondas


senoidais- fontes disponíveis na bancada.

a) Medir com um multímetro a resistência R e a resistência interna r da bobina,


calculando assim o valor de RT.
b) Medir com o osciloscópio os valores de tensão da fonte, do resistor e do indutor,
anotando os valores na tabela 1.
c) Com o auxílio do probe de corrente, visualizar na tela do osciloscópio
simultaneamente,utilizando os dois canais, a tensão da fonte e a corrente total do
circuito.
d) Desenhar no relatório as formas de ondas encontradas (pode usar software de
simulação)
e) Levantar o valor da defasagem utilizando o osciloscópio. Para isso ,com as
imagens da tensão e corrente na tela do osciloscópio, daremos um
zoom,alterando o botão de segundos/divisão. Com esse aumento da imagem
colocaremos o TIPO em “tempo” e ajustamos os cursores 1 na visualização da
tensão e 2 para corrente.O delta tempo encontrado será transformado em graus
da seguinte forma:
1
T(período) 𝑇= ⤇ 360°
𝑓
Delta tempo 𝛥𝑡 ⤇ 𝜑

Portanto:

φ= Δt . 360 . f

f) Calcular a impedância total do circuito , ângulo de defasagem , correntes e


tensões e comparar com os valores encontrados na tabela 1 e com valores
simulados no Pspice.
g) Construir o diagrama fasorial.
Tabela 1

f (Hz) VR VB V I=VR/R Z=V/I ZB=VB/I X L  Z 2  RT2 


(Volt) (Volt) (Volt) (A) () () () rad

30
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Parte 2:

Consideremos agora o circuito da figura 2, alimentado com um gerador de


ondas senoidais.

a) Medir com um multímetro a resistência R do circuito.


b) Medir as tensões VR, VC e V para , anotando os valores encontrados na tabela 2.
c) Com o auxílio do probe de corrente, visualizar na tela do osciloscópio
simultaneamente, utilizando os dois canais, a tensão da fonte e a corrente total
do circuito.
d) Desenhar no relatório as formas de ondas encontradas (pode usar software de
simulação)
e) Levantar o valor da defasagem utilizando o osciloscópio. Para isso , com as
imagens da tensão e corrente na tela do osciloscópio, daremos um
zoom,alterando o botão de segundos/divisão. Com esse aumento da imagem
colocaremos o TIPO em “tempo” e ajustamos os cursores 1 na visualização da
tensão e 2 para corrente.O delta tempo encontrado será tranformado em graus
da seguinte forma:
1
T(período) 𝑇= ⤇ 360°
𝑓
Delta tempo 𝛥𝑡 ⤇ 𝜑

Portanto:

φ= Δt . 360 . f

f) Calcular a impedância total do circuito , ângulo de defasagem ,correntes e tensões


e comparar com os encontrados na tabela 2 e com os simulados no Pspice.
g) Desenhar o diagrama fasorial.

Tabela 2

f VR VC V (Volt) I=VR/R Z=V/I XC  Z 2  R2 1/XC (U)  (rad)


(Volt) (Volt) (A) () ()
(Hz)

31
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

EXPERIÊNCIA Nº02 : ANÁLISE DE MALHAS E ANÁLISE NODAL

Objetivo : aplicação de métodos matriciais para análise de circuitos.

Teoria : Análise de Malha.

Seja o circuito 1 abaixo:

Monta-se a equação matricial abaixo:

 Z1  Z 3  Z 3   I1   E1 
  Z3 .   


Z 2  Z 3  I 2  E 2

Onde:

i1 = I1  i2 = -I2  i3 = I1 – I2

32
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Análise Nodal

Seja o circuito 2 abaixo:

Passando o circuito para a base G tem-se:

33
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Monta-se a seguinte equação matricial:

G1  G 2  G3  G3  VA   E.G1


 .   
  G3 
G3  G 4  G5 VB   E.G5

Material Utilizado:

 1 Gaiola Resistiva
 1 Gaiola Indutiva
 1 Gaiola Capacitiva
 1 Osciloscópio
 1 Multímetro digital
 1 Probe de corrente
 1 Painel de conexões
 Pinos para captação de sinais
 Cabos

Procedimento Experimental:

 Montar o circuito abaixo,para análise de malhas:

 Adotar V1=127 0 0 ; V2=127 120 0

34
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

 Montar o circuito abaixo para análise nodal:

 Anotar os valores medidos dos resistores,indutores e capacitores


para cada circuito;
 Montar o circuito 1 e medir I1, I2, I3;
 Montar o circuito 2 e medir VA e VB ;
 Utilizando os métodos matriciais dados na teoria para cada circuito
calcule os valores das correntes (circuito 1) e das tensões (circuito
2) e compare com os valores medidos;
 Aplique Análise de Malha no circuito 2 e determine os valores de VA
e VB. Compare estes valores com os valores de VA e VB medidos;
 Responda: aplicando os dois métodos no mesmo circuito (AM e AN
no circuito 2), qual deles se apresentou mais vantajoso ?
Justifique.
 SIMULE NO PSPICE AMBOS OS CIRCUITOS E COMPARE OS
RESULTADOS OBTIDOS

35
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

EXPERIÊNCIA Nº 03 - TEOREMA DE THEVENIN

Objetivo : Verificação de Teorema de Thévenin

Teoria: Consideremos o trecho de circuito A B, representado na figura 1,


alimentado por uma fonte de tensão alternada

figura 1
=>

Vamos verificar que, de acordo com o Teorema de Thévenin, o referido trecho


de circuito pode ser substituído por uma fonte de tensão Vth , em série com
uma resistência Rth , conforme a figura 2A.

Zth

A A

+
CIRCUITO
Vth
ELÉTRICO
-
B B
Figura 2A =>

36
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Onde:

 Vth => Tensão Thévenin => tensão medida (ou calculada) do circuito em A
e B;
 Zth=> Impedância Thévenin =>” Resistência” medida ( ou calculada ) em A
e B, quando todas as fontes do circuito estão inoperantes.

A Tensão Vth é aquela medida entre A e B, estando estes terminais em vazio.

A impedância Zth é aquela medida entre A e B quando a fonte de tensão E é


substituída por um curto-circuito, conforme a figura 2B a
seguir:

Utilizando Transformações de Fontes, podemos calcular


a Tensão Thévenin entre os pontos A e B

Material Utilizado:

 1 Gaiola Resistiva
 1 Gaiola Indutiva
 1 Gaiola Capacitiva
 1 Osciloscópio
 1 Multímetro digital
 1 Probe de corrente
 1 Painel de conexões
 Pinos para captação de sinais
 Cabos

37
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Procedimento Experimental 1

- Medir inicialmente a tensão V na fonte e anotar os valores das Impedâncias


Z1, Z2, e Z3. Calcule a seguir os valores teóricos de Eth e Zth.

- No circuito da figura 1, injetar V1=127 0 0 V e medir a tensão entre A e B,


com o multímetro digital, obtendo-se assim o valor experimental de Vth.

- Ainda no circuito da figura 1, retire a fonte de tensão V e coloque em seu


lugar um curto-circuito . Meça agora a resistência Zth entre A e B e compare
esse valor com o valor teórico calculado.

Procedimento Experimental 2

- No circuito da figura 1, com a mesma fonte de tensão, conectar aos seus


terminais o reostato R, o Voltímetro (V) e o amperímetro (A), conforme figura
4 a seguir:

J
1
P9

P11

P12
T2

P10

Figura 4 =>

38
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

- Variando o reostato, medir os valores de V e I para cada valor do Reostato,


anotando os resultados na tabela 1.

Procedimento Experimental 3

No PSPICE

- Utilizando uma fonte de tensão ajustável e uma resistência variável


(potenciômetro), monta-se o gerador de Thévenin equivalente ( figura 5 ).

- Considerar para Vth e Rth os valores medidos anteriormente com o


multímetro.

Em seguida, com o circuito conforme figura 5 a seguir, levanta-se a


característica do gerador equivalente, ou seja, mantém-se o Vth ajustado na
fonte, Rth ajustado no reostato T1 e com a variação de T2 anota-se os
valores medidos de V` e I` na tabela 2.

J
1
P P P
5 T1 7 9

P P
8 P1
6
1P1
T2
2

P1
0
Figura 5 =>

RESULTADOS
- Com os dados das tabelas 1 e 2, fazer em um mesmo sistema cartesiano os
gráficos de VxI.

- Compare as duas curvas obtidas e comente o resultado.

39
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Tabela 1 Tabela 2

( Circuito figura 4 ) ( Circuito figura 5 )

Construir no Pspice o circuito equivalente de Thevenin e construir a curva VxI


,fazendo de carga um reostato variável de 0 até o valor final deste reostato..

40
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

EXPERIÊNCIA Nº04- SISTEMA TRIFÁSICO-PARTE I

Objetivo: Estudo dos valores de linha e de fase de um sistema 3.

Teoria: Sistemas 3 - Fasores.

Se :

VNA = VBN = VCN  3 Equilibrado.

.
1 = 2 = 3 = 120º  3 Simétrico.

Se os fasores se diferenciam de + 120º  Seq. Inversa.

Se os fasores se diferenciam de - 120º  Seq. Direta.

Ligações mais importantes no 3.

41
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

– Estrela ( Y );

I A , I B, IC => Correntes de linha.

INA, IBN, ICN => Corrente de fase.

VAB, VBC, VCA => Tensões de linha.

Relações :

I L = If

VL  3  V f


– Triângulo ou Delta ();

Relações :

VL = Vf

IL  3  I f

Material Utilizado:

42
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

– Gaiolas R, L, C;
– 01 Multímetro digital;
– Disjuntor tripolar com bobina de subtensão;
Procedimento Experimental :

– Montar nas gaiolas ligação Y ( 760 V );


– Medir VAB, VBC, VCA, VAN, VBN, VCN;
– Calcular: K1 = VAB/VAN, K2 = VBC/VBN, K3 = VCA/VCN. Comparar K1, K2 e K3 com o valor
teórico, calculando o erro;
– Montar gaiolas em  ( 440 Volts );
– Medir IA, IB, IC, IAB, IBC, ICA;
– Calcular: K4 = IA/IAB, K5 = IB/IBC, K6 = IC/ICA. Comparar K4, K5 e K6 com o valor teórico,
calculando o erro;

.I
A
.
. .
A
VAB .
IAB
ÌCA
..
ZCA
VCA
ZAB

.
I
.
IBC
B B
. . ZBC
C

VBC
I
C

43
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

EXPERIÊNCIA Nº05- SISTEMA TRIFÁSICO-PARTE II


Equilibrado e Desequilibrado.

Objetivo: Estudo dos trifásicos quanto ao desequilíbrio da carga.

E A .IA
.ZLA A’
.ZA

E -120º
B . . B’
.
.
N ZLB ZB N’
IB

E +120º
C .IC
.ZLC C’
.ZC
IT
.ZT

Geração Transmissão Distribuição VN’N

Teoria : Sistemas trifásico simulando GTDE.

44
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Acima de 88 KV de tensão de transmissão não podemos desprezar a capacitância .


Linhas subterraneas também não se desprezam as capacitâncias.

A análise do modelo dado acima é feito por fase, tendo-se como referência o ponto
de terra, onde estão ligados o neutro da geração (N) e o neutro da carga (N’). Assim
sendo, fazendo-se a análise da malha de terra na fase A temos:

Analogamente, faz-se o mesmo para as outras fases.

45
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Substituindo equação I, II, III, IV, V temos a equação VI:

      
Z LA  Z A  Z LB  Z B  Z LC  Z C  Z
Caso particular ;

   
I A I B IC  IT

Ao mesmo tempo
ZLA = ZLB = ZLC

ZA = ZB =ZC

Isto é:

46
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Por tanto:

VBN VCN VBN

  VAN 

VAN

V AN = V AN 0º

V BN = V BN 180º-

V CN = V CN -180º

 VCN  VBN
2 2 2
V
V BN VCN Cos  AN
 2  V AN  VCN
Sen Sen

VN ' N  0
Sistema 3
Para se determinarequilibrado
as fases das tensões na carga, medem-se seus valores em módulo
(VAN’, VBN’, VCN’) e monta-se o diagrama fasorial acima.

Material Utilizado:

– Gaiola R;
– Multímetro digital;
– Disjuntor com bobina de subtensão.

47
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Procedimento Experimental:

– Medir, na bancada, VAN, VBN, VCN;


– Seguindo o modelo para GTDE, fazer:
ZLA + ZA = ZLB + ZB = ZLC + ZC = ZT = R;

– Medir o valor de R para cada fase e para o terra;


– Medir IA, IB, IC, VN’N e o IT;
– Repetir estas medições, mantendo-se as mesmas condições nas fases A e C e
mudando a fase B para: ZLB + ZB = R/2 (duas resistências em paralelo).
– Utilizando as equações dadas na teoria, calcular, para cada caso, os valores de
VN’N, IA, IB, IC e comparar com as medições.

Obs.: os cálculos devem ser feitos fasorialmente. Não esquecer de determinar os


valores de VAN, VBN e VCN na forma fasorial, seguindo o modelo fasorial dado, e
substituí-los na equação VI e posteriormente nas equações I, II e III.

48
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Introdução Teórica-TRANSITÓRIOS
RESPOSTA NATURAL DE CIRCUITOS RL E RC

Capacidade de
Revisão: Indutores e Capacitores
armazenar energia

Objetivo : Quantificar e caracterizar o comportamento das


grandezas tensão e corrente proveniente da liberação de energia a
partir destes elementos passivos sobre uma resistência inserida no
circuito.

Configurações típicas :

Nota:
Quando a liberação de energia
vem dos indutores ou capacitores

Correntes e Tensões dependem da


natureza do circuito e não da fonte

Não existem fontes independentes nos circuitos

Resposta Natural

49
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Mas para que os componentes :indutores e capacitores possam fornecer


energia ao circuito , eles devem ser carregados.Portanto estudaremos
inicialmente sua carga e após sua liberação de energia (descarga).

Estudaremos no Laboratório de Circuitos Elétricos I transitórios de circuitos


simples contendo resistores , capacitores e indutores .

Como já foi visto , esses elementos armazenam energia e será chamada de


resposta natural a correntes e tensões que surgem quando a energia
armazenada é repentinamente fornecida a uma rede resistiva.Isso acontece
quando um indutor ou capacitor é desligado abruptamente de sua fonte .

Obteremos para estes circuitos uma equação diferencial linear homogênea de


1ª ordem ou um sistema de equações de 1ª ordem para circuitos que
contenham mais de um indutor ou mais de um capacitor.

Uma solução será obtida ao encontrarmos, para a variável dependente, uma


expressão que satisfaça a equação diferencial e a distribuição de energia nos
indutores e capacitores num determinado instante de tempo
t = 0.

A solução da equação diferencial representa a resposta do circuito. Quando o


circuito não é alimentado continuamente por uma fonte independente a
resposta é chamada de resposta natural, ou transitória uma vez que ela
depende apenas da natureza dos elementos do circuito e desaparece ao
longo do tempo pela dissipação da energia nos resistores.

Correntes e Tensões Variáveis no Tempo


Em circuitos de CC resistivos, as correntes e tensões são constantes.Quando
algumas chaves são colocadas nesses circuitos, uma operação de
chaveamento pode fazer com que a tensão e a corrente mudem de um valor
constante para outro, em um intervalo de tempo igual a zero.Quando
capacitores e indutores são incluídos, entretanto, a tensão e a corrente nunca
passam de um valor constante para outro em tempo zero quando chaves são
abertas ou fechadas.Algumas tensões ou correntes podem inicialmente
mudar instantaneamente de valor, mas não para um valor final; elas
geralmente variam exponencialmente até atingirem o valor final.Essas
tensões e correntes variam no tempo.

50
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Função de Excitação Degrau Unitário

Função degrau unitário ou função de Heaveside: H(t)


Suponha-se que uma fonte de tensão dc (uma bateria) possua uma chave
que é fechada, num tempo t = 0 s.
A tensão v nos terminais do sistema bateria-chave ,após a chave pode ser
representada analítica e graficamente da seguinte forma:

A função degrau unitário u(t) têm as seguintes características:

H(t)=0, para t<0 e H(t)=1 para t>0

Define-se a função degrau unitário pela analogia do sistema bateria +chave.

Observa-se que há uma descontinuidade em t = 0. Tais tipos de funções


que possuem uma descontinuidade para algum tempo t são chamadas
funções singulares.

51
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Para efeito de melhor compreensão, pode se considerar que na função


degrau unitário, H(t) = 0 para t = 0- e H(t) = 1 para t = 0+.
Para que uma fonte de tensão apresente as características de uma função
em degrau unitário, é necessário que ela forneça ao circuito que alimenta uma
tensão nula até t = 0, e uma tensão unitária a partir de t = 0.
Essa condição é demonstrada pela parte (a) da figura abaixo.

Ao analisar o comportamento para t > 0 das associações relativas a


parte (b) e (c) da figura acima, concluí-se que ambas apresentam uma tensão
V, assim como a da parte (a).
Entretanto o mesmo não pode ser dito para t <0. Na parte (b), nada
pode ser dito sobre a tensão de entrada da rede, o que pode levar a uma
tensão diferente de 0, como no caso (a).
Na parte (c),apresenta-se uma solução para este problema, adicionando
uma chave de dupla posição , onde a posição inicial é um curto entre os
terminais de entrada do circuito, garantindo uma tensão nula para t < 0.
Eventualmente, far-se-á necessário a geração do degrau em um
instante de tempo diferente de 0.
Fazendo uma translação no tempo de uma quantidade t0 obtem-se a
função H(t-t0),onde: H(t-t0)=0, para t<0 e H(t-t0)=1 para t>0

A função degrau genérica é descrita pelo gráfico abaixo:

52
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Como qualquer função, é possível a manipulação de múltiplas instâncias de


funções degrau unitário para a geração de outras funções, como por exemplo,
um pulso retangular como o da figura abaixo.

O pulso da figura anterior pode ser descrito por:


u(t)=0, para t<0 ou t>t0

u(t)=A para 0 < t < t0 para V=A


Ou ainda: v(t) = A[H(t) – H(t – t0)].

O referido pulso é composto de duas funções degraus de mesma amplitude


V, como ilustra a figura abaixo:

Conclui-se facilmente que a equação do pulso (p(t)) mencionado é:

p(t)=A.H(t)-A.H(t-t0)

p(t)=A[H(t)-H(t-t0)]

53
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

EXPERIÊNCIA Nº07- RESPOSTA NATURAL E FORÇADA-

CIRCUITOS RL SÉRIE

OBJETIVO: Levantamento da resposta natural e forçada do circuito RL


série em bancada e simulação no PSPICE , bem como o comportamento do
circuito RL com entrada em onda quadrada.

TEORIA:

RESPOSTA NATURAL Seja um indutor, ligado a uma fonte através de um


resistor.Quando a chave estiver na posição A, o indutor se carregará de
energia e após a chave passar para posição B ,a fonte ficará fora do circuito e
surgirá uma corrente a partir do indutor carregado.Essa corrente é chamada
de resposta natural.

Chave na posição A: VB=VR+VL

Chave na posição B: VR+VL=0

Considerações:
O indutor comporta-se como um curto circuito em regime permanente.

O interruptor permaneceu fechado por um período de tempo bastante longo.

Antes da abertura, apenas existem correntes DC no circuito e a corrente no


indutor durante a fase de armazenamento é a seguinte:
54
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

t t
Vfonte  
iL  I máx (1  e )  (1  e
 L/ R
)
R

L
 
R CONSTANTE DE TEMPO

vL  0 O Indutor se comporta como um curto para t<0

t

vL  Vfonte* e 

Como:
t
Vfonte 
(1  e L / R ) ] Equação da Tensão sobre o resistor
R

Determinar a tensão e a corrente aos terminais da resistência, após a


abertura do interruptor (t=0) . Cálculo de v(t) e i(t) no resistor para
t>0.

55
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Devemos, pois, obter uma solução para i(t) que satisfaça esta equação e a condição
inicial i(0)=I0 .

Uma solução para esta equação é obtida pelo método de separação de variáveis e integração

direta.

56
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Finalmente chegamos à expressão que representa a resposta natural em


termos da corrente i(t) em um circuito RL .,para t>0.

RESPOSTA FORÇADA

No circuito RL abaixo a fonte será do tipo degrau e é chaveada em t=0.

57
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

A condição inicial é i(t)=I0

Dividindo tudo po L, temos:

Considerando

A equação geral ,válida para qualquer instante de tempo ,será da seguinte


forma:
t

iL  I inicial  ( I final  I inicial)(1  e )

58
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

t

iL (t )  I final  ( I inicial I final ).e 

Se
precisar desenhar a forma de onda da corrente iL desde seu valor inicial até o
final,comece desenhando duas retas horizontais,uma para o valor inicial e
outra para o valor final, e, em seguida,desenhe a curva da resposta
transiente(que depende da constante de tempo) entre as duas retas.

PROCEDIMENTO:

Analisar o circuito abaixo, teoricamente,considerando o indutor com uma


corrente inicial de 4mA no sentido horário.

59
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Simular no PSPICE

Atributos da fonte VPULSE;

V1=0V

V2=16V

60
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

TD=0s

TR=0.1us

TF=0.1us

PW=100us

PER=200us

Após colocação dos valores, iremos no análise setup, transientes

61
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

E após simulação ,com orientação do professor serão analisadas as


curvas:tensões e correntes no indutor e resistores e conceito de
constante de tempo.

62
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

EXPERIÊNCIA Nº08- RESPOSTA NATURAL E FORÇADA-


CIRCUITOS RC SÉRIE

OBJETIVO: Levantamento da resposta natural e forçada do circuito RC


série em bancada e simulação no PSPICE , bem como o comportamento do
circuito RC com entrada em onda quadrada.

TEORIA:

RESPOSTA NATURAL Seja um capacitor, ligado a uma fonte através de


um resistor.Quando a chave estiver na posição A, o capacitor se carregará de
energia e após a chave passar para posição B ,a fonte ficará fora do circuito e
surgirá uma corrente a partir do capacitor carregado.Essa corrente é chamada
de resposta natural.

Chave na posição A: VB=VR+VC

Chave na posição B: VR+VC=0

Considerações:
O capacitor comporta-se como um circuito aberto em regime permanente.

O interruptor permaneceu fechado por um período de tempo bastante longo,


capaz de carregar o capacitor

63
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Antes da abertura, apenas existem correntes DC no circuito e a corrente no


capacitor durante a fase de armazenamento é a seguinte:

t
Vfonte  RC
iC  .e
R

E a tensão no capacitor sobe exponencialmente segundo a equação:

64
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

t

vc  Vfonte(1  e 
)

  RC CONSTANTE DE TEMPO

O Capacitor se comporta como um circuito aberto em regime


permanente(antes da mudança para posição B, após longo tempo em A)

Se conectarmos a chave na posição A , o capacitor se carregará.

Qualitativamente ocorrerá o seguinte: se o capacitor estiver completamente


descarregado no instante inicial (o instante em que a chave é virada para a
posição “A”), VC =0V e, portanto, VR=VB=R.I0, onde I0 é a corrente no circuito
no instante t=0s.À medida que o tempo passa, como VB é constante, VC=vai
aumentando, pois o capacitor estará se carregando, e VR diminuindo. Isso
significa que no instante inicial (t=0s), o valor de VC é mínimo (VC=0V) e o VR
é máximo. Essa defasagem entre voltagem e corrente no capacitor tem um
papel fundamental na teoria dos circuitos elétricos,o que ficará claro quando
estudarmos circuitos em corrente alternada.Se a chave ficar ligada na posição
A por um tempo relativamente longo, ao final desse tempo o capacitor estará
completamente carregado e teremos VC=VB , VR=0V e a corrente cessará de
passar.

65
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Se nesse momento passarmos a chave para a posição B,haverá um refluxo


das cargas acumuladas no capacitor, a corrente inverterá de sentido e o
capacitor se descarregará.

Essa corrente i(t) é chamada de Resposta natural ou de descarga do


capacitor;

t
Vfonte  RC
iC  .e
R Corrente na descarga

t

vc  Vfonte. * e 
Tensão no capacitor na descarga

Como o resistor torna-se em paralelo com o capacitor:VR=VC, ;

t

vR  Vfonte. * e 

t

vc  Vinicial  (V final  Vinicial)(1  e  ) Se precisar desenhar a forma de
onda daTENSÃO Vc ,tensão no capacitor desde seu valor inicial até o
final,comece desenhando duas retas horizontais,uma para o valor inicial e
outra para o valor final, e, em seguida,desenhe a curva da resposta
transiente(que depende da constante de tempo) entre as duas retas.

66
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

t

vc (t )  V final  (VinicialV final ).e 

PROCEDIMENTO:

Analisar o circuito abaixo, teoricamente,considerando o capacitor


descarregado inicialmente e simular no Pspice.

67
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

68
APOSTILA LABORATÓRIO CIRCUITOS ELÉTRICOS I

10V
V
C

T
e
n
s
ã
o

n
o
5V
c
a
p
a
c
i
t
o
r

0V
0s 20ms 40ms 60ms 80ms 100ms
V(C1:1)
Time

Calcular as constantes de tempo de0 até 50ms e de 50ms até 100ms.

Exemplos

69

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