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FOZ DO IGUAÇU
2018
Professor:
Jacksanderson Farias Rizatti.
FOZ DO IGUAÇU
2018
RESUMO
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O presente trabalho apresenta o acordo de não-persecução penal e diversos temas relacionados a este
instituto, bem como seu conceito doutrinário e os requisitos necessários para a configuração da sua
efetivação e seus impactos perante os indivíduos envolvidos.
SUMÁRIO
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1. INTRODUÇÃO 5
2. DESENVOLVIMENTO 6
3. CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
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INTRODUÇÃO
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2.1 CONCEITO E REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA O ACORDO DE NÃO
PERSECUÇÃO PENAL
Delitos em que a pena mínima cominada seja inferior a 4 anos, e que dentro
deste parâmetro sejam consideradas as causas de aumento e diminuição
aplicáveis ao caso concreto;
Crimes sem violência ou grave ameaça à pessoa;
A prática do crime tenha sido confessada pelo investigado;
Não ser caso de arquivamento da investigação.
Além desses requisitos supracitados, também poderão ser estabelecidos pelo Ministério
Público alguns outros requisitos, em junto com o investigado e seu Advogado ou
Defensor Público, de modo cumulativo ou alternado:
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Nos casos de violência doméstica em que se demonstra a Lei 11.340/06.
O aguardo para o cumprimento do acordo possa acarretar a prescrição da
pretensão punitiva estatal;
Ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa
de liberdade por sentença definitiva;
Ter sido beneficiado anteriormente, no prazo de 5 anos, pela aplicação de PRD
ou multa;
Não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente,
bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da
medida;
A celebração do acordo não atender ao que seja necessário e suficiente para a
reprovação e prevenção do crime.
Além disso, o acordo somente será pactuado de forma subsidiária. De modo que,
uma vez cabível a transação penal, esta prevalecerá sobre eventual proposta de
não persecução penal.
Uma questão polêmica e que levou ao ajuizamento das ADI’s 5790 e 5793, e
também alterou a redação originária do art. 18 da Resolução 181 do CNMP foi a
desnecessidade de homologação judicial do acordo celebrado entre o MP, o investigado
e sua defesa. Isso porque, quando se é celebrado o acordo e cumpridas todas as suas
disposições, o PIC é arquivado, cabendo ao juiz homologar o arquivamento do
procedimento, não carecendo de apreciação dos termos dispostos no acordo por parte do
magistrado, o que para alguns violaria o princípio da inafastabilidade da jurisdição.
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subsidiária da pública, pois somente é possível diante da inércia do MP, o que não
ocorreria em casos de celebração de acordos de não-persecução penal.
Para as críticas acima, foi editada a Resolução 183 do CNMP que promoveu nesses
pontos as seguintes alterações:
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CONCLUSÃO
O STF ainda não julgou as Adi’s propostas contra a Resolução 181 do CNMP,
mas seguindo a tendência do direito comparado, tudo leva a crer que será reconhecida
sua constitucionalidade, principalmente em virtude das alterações realizadas em 2018 na
redação original do art. 18, por meio da Resolução 183 do CNMP. Ademais, já foram
celebrados os primeiros acordos no Brasil, cite-se como exemplo o acordo celebrado
pelo MP-MG e o acordo celebrado em Rondônia com a participação da DPE-RO em
conjunto com o MP-RO.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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