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Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio.
A capacitância é dependente de três fatores: a área dos eletrodos, a distância entre eles e a
constante dielétrica do material isolante. A figura abaixo mostra a área “A” como a largura “w”
vezes o comprimento “d”. A distância entre os eletrodos é “h” e a constante dielétrica é µ. Nos
capacitores de potência modernos, a constante dielétrica comumente é entre 2,2 e 2,7.
Aumentar a área dos eletrodos significa aumentar a capacitância. Isto é o que ocorre quando
capacitores são conectados em paralelo. Aumentar a distância entre os eletrodos significa
diminuir a capacitância e aumentar o valor de tensão. O princípio é o mesmo conectando
capacitores em série.
1) Zc =1 / (2 A f C)
Onde:
Z = impedância no capacitor
f = freqüência do sistema
C = capacitância
Quanto maior a freqüência (f), menor a impedância no capacitor (Zc). Isto significa que para
freqüências muito altas, o capacitor aparecerá como um curto-circuito para a corrente, pois Zc’ 0.
Para a corrente DC, desde que a freqüência seja 0, o capacitor aparece como um interruptor
(Zc’). Essas são as características elétricas para um capacitor mais freqüentemente usado em
aplicações eletrônicas.
Porém, no sistema de potência elétrico, o capacitor é mais comumente usado para:
Armazenamento de energia
As aplicações mais comuns para capacitores de potência são em sistemas de correção de fator
de potência ou, como é chamado em alguns casos, equipamento de compensação de energia
reativa.
Teoria – Energia Reativa
Energia reativa acumula campos magnéticos e controla a tensão em sistemas AC. A energia
reativa necessita espaço nas linhas de transmissão, gera aumento de perdas nas máquinas
elétricas e aparelhos e limita a utilização da energia elétrica no equipamento.
Uma forma de descrever a energia reativa de maneira mais simples é comparando-a com um
barco sendo rebocado por um canal, veja figura abaixo. O barco é rebocado pela corda “S”, que
por sua vez forma um ângulo, Æ, em direção ao movimento. A tração na corda pode ser dividida
na força em direção ao movimento (P) e a força transversal em direção a margem do canal (Q).
A força que atua em direção ao movimento é o trabalho ativo útil. Este é o trabalho dirigindo o
barco adiante. A força nos ângulos retos cria apenas uma pressão lateral que não contribui para
o movimento do barco e atualmente representa as perdas de parte da energia do cavalo.
Em princípio em termos elétricos, potência elétrica ativa é a única potência útil, enquanto
potência reativa não trabalha, mas cria uma carga nos cabos e linhas de transmissão e, então,
causam maiores perdas.
O eixo horizontal é a potência ativa (P) e o eixo vertical é a potência reativa (Q). O arco é a
potência aparente (S), que é a soma geométrica de P e Q. O vetor está sempre no arco e dará
uma relação diferente de P e Q nos diferentes ângulos de fase (Æ). Se potência reativa (Q) é
injetada de uma fonte externa do sistema, por exemplo, usando um banco de capacitor, o ângulo
de fase Æ1 é reduzido para Æ2 e a potência ativa desenhada do sistema é aumentada de P1
para P2, mas com a mesma potência aparente (Potência Total).
O fator de potência, a relação de potência ativa comparada com a potência aparente tem sido
aumentada de cosÆ1 para cosÆ2.
A explicação leiga:
1. Um transformador totalmente carregado está alimentando uma carga com energia ativa (azul)
e reativa (vermelha).
3. Outra carga, também compensada por um banco de capacitores, pode ser adicionada ao
sistema, sem sobrecarregar o transformador.
Todas as cargas que precisam de campo magnético para operar precisam de potência reativa,
por exemplo, cargas indutivas, transformadores, motores, lâmpadas fluorescentes, moinhos
rotativos, fornos de arco elétrico, etc. Essas cargas são, portanto objetos potenciais para serem
compensadas com instalações de banco de capacitores.
Teoria - Conexão Série e Shunt
Capacitores podem ser conectados no sistema de 2 formas, em série ou em paralelo (shunt).
Série Shunt
Desde que a média da tensão possa ser mantida alta e estável, o forno irá operar mais
eficientemente e o volume de produção de aço será otimizado.
Teoria - Conexão Shunt (Paralelo)
A compensação shunt é a mais comum usada para bancos de capacitores. Ela é principalmente
usada para melhorar o fator de potência, aumentar a tensão e reduzir as perdas no sistema. A
regra geral para conectar um capacitor shunt é colocá-lo o mais próximo possível das cargas
reativas. Dessa forma, não é necessário transmitir a energia reativa através dos transformadores
existentes, linhas de transmissão, cabos, etc.
Isto significa que o capacitor shunt não é tão adaptativo e auto-regulável quanto o capacitor
série, mas por outro lado mais simples de instalar e usar e com preço consideravelmente menor.
Transmissão
Compensadores VAr Estáticos (SVC) são equipamentos conectados em paralelo com a linha, e
consiste de um tiristor reator controlado em paralelo com capacitores. Desta forma a geração ou
consumo de reativo pode ser controlado de acordo com as necessidades atuais da linha e um
fator de potencia estável e um controle de tensão são alcançados.
Distribuição
Em tensões baixas o Capacitor Shunt (QBANK) é usado como uma compensação fixa ou
chaveado automaticamente. O uso do capacitor shunt melhorará o fator de potência e
estabilizará a tensão tão bem quanto reduzirá as perdas no sistema.
Indústria
Cargas não-lineares comuns em indústrias e fábricas geram harmônicas. Para reduzir a carga
harmônica e ainda melhorar o fator de potência e reduzir as perdas, Filtros Harmônicos
(CHARM) são instalados. Para cargas industriais pesadas com variação rápida, SVC’s são mais
comuns, por exemplo, em moinhos rotativos e plantas de forno a arco.