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APOSTILA
D I D Á T I C A DA
MATEMÁTICA
1
TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA
2
O SABER CIENTÍFICO
O SABER ENSINADO
3
ALGUNS ELEMENTOS DA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA
A TEXTUALIZAÇÃO DO SABER
AS NOÇÕES PARAMATEMÁTICAS
4
AS NOÇÕES PROTOMATEMÁTICAS
5
Tais conexões entre os temas devem ser observadas e exploradas pelo
professor no momento do planejamento para que o ensino se torne mais
dinâmico e significativo. É também importante que não seja esquecido o
aspecto da contextualização, que possibilitará ao aluno uma visão ampla e
científica da realidade. Logo, de acordo com os PCNs, o ensino de Matemática
deve propiciar ao aluno um nível de compreensão que o permita trabalhar com
o conceito de função na resoluções de situações–problemas tanto em
Matemática como em outras disciplinas.
6
A análise e interpretação de gráficos é um conceito muito importante nos
diversos ramos das Ciências, portanto, é de grande valor que o professor
atente para o fato de que o ensino desse tema não deve restringir-se à mera
resolução de uma série de exercícios repetitivos que favorecem a resolução
mais pelo adestramento do que pela motivação da resolução de problemas
reais, relacionados com o cotidiano do aluno ou com outros temas matemáticos
e científicos.
EXERCÍCIOS
ATIVIDADE 1
AAAA
Com as contas de luz de sua casa em mãos, analise os gastos dos
últimos cinco meses que constam na fatura.
7
c) Compare a sua conta de luz com a de seus colegas. Existe diferença entre a
conta de sua casa e a de seus colegas?
ATIVIDADE 2
Tempo 0 1 2 3 4 5 6 10 15 20 30
minuto
Volume
litro
a) O que ocorre com o volume de água que passa pela torneira a medida
que o tempo aumenta? As duas grandezas envolvidas, volume e tempo,
são proporcionais? Direta ou inversamente? Por quê?
8
A definição de raiz indica o conhecimento básico de que um aluno
necessita para dar início a um estudo significativo da resolução de equações.
b) O método de esconder.
O método de esconder se insere num esquema mais amplo e vem
depois do método de gerar e avaliar.
Consiste em achar a incógnita pensando sobre o que a equação diz.
Por exemplo: 16 – (14 – x) = 8
16 menos que número dá 8?
Busca-se a resposta 8.
Então (14 – x) vale 8.
14 menos que número dá 8?
Busca-se a resposta 6.
Então a raiz da equação é 6.
c) O método de desfazer.
O método de desfazer baseia-se nas noções de inversos operacionais.
Pode ser substituído pelo método de esconder, à medida que a complexidade
da equação aumenta.
Como exemplo:
7(2 x 3) 5
3
10
Ao dividirmos um número por 10 estamos perguntando quantas vezes o
número 10 está ―dentro‖ desse número? A resposta dada na equação é 3. Logo
temos 3 vezes 10 sendo o número.
Sabemos que o número é 30.
Então temos 7(2x-3) – 5 = 30.
Se a – b = c, pela operação inversa, temos a como c acrescido de b.
Então na equação o valor de 7(2x -3) vale 30 + 5.
Logo 7(2x-3) = 35.
Se a.b = c, pela operação inversa, temos a = c/b.
Daí 2x - 3 ser 35/7, isto é, 2x - 3 = 5.
Se 2x - 3 = 5, pela operação inversa, temos 2x sendo a soma de 5 e 3.
Então 2x = 8.
Se 2x = 8, pela operação inversa, temo x=8/2 = 4.
9
expressão em x e o segundo membro por uma expressão apenas numérica.
Isso vai facilitar o processo da formação das equações equivalentes, até
encontrarmos a equação equivalente x = raiz.
Como exemplo:
3( x + 1) – 8 = x + 1
Ao somarmos 8 aos dois membros temos a equação equivalente
3(x+1) – 8 + 8 = x + 1 + 8 ou 3 ( x+1) = x + 9.
Ao subtrairmos x nos dois membros teremos a equação equivalente
3 ( x + 1) – x = x + 9 – x ou 3 ( x + 1 ) – x = 9.
Podemos desenvolver: 3x + 3 – x = 9 e 2x + 3 = 9.
Ao subtrairmos 3 aos dois membros temos a equação equivalente 2x + 3
- 3 = 9 – 3 ou 2x = 6.
Ao dividirmos os dois membros por 2 teremos a equação equivalente
2x/2 = 6/2 ou x = 3 ( a raiz da equação).
EXERCÍCIOS:
Roteiro:
a) Descreva a programação da apresentação dos conteúdos.
b) Distribua o conteúdo no tempo para organizar uma seqüência, um
ordenamento.
c) Desenvolva o conteúdo de acordo com um julgamento sobre a
significância para desenvolvimento das competências que se quer
desenvolver.
d) Contextualizar o conhecimento.
10
e) Desenvolver estratégias de ensino eficazes para organizar situações de
aprendizagem que efetivamente promovam no aluno as competências
que se quer desenvolver.
CONTRATO DIDÁTICO
A relação professor – aluno está subordinada a muitas regras e
convenções que funcionam como se fossem cláusulas de um contrato. Essas
regras, porém, quase nunca são explícitas, mas se revelam principalmente
quando se dá a transgressão das mesmas. O conjunto das cláusulas que
estabelecem as bases das relações entre os professores e alunos mantêm com
o saber, constitui o chamado contrato didático.
11
A prática pedagógica mais comum em matemática parece ser aquela em
que o professor:
- cumpre seu contrato dando aulas expositivas e passando exercícios
para os alunos;
- em suas aulas seleciona partes do conteúdo que o aluno possa
aprender e propõe problemas cujos enunciados contenham os dados
necessários e tão-somente esses, cuja combinação racional, aliadas aos
elementos da aula, permite encontrar a solução do problema.
O aluno, por seu lado cumpre o contrato se ele bem ou mal compreende
a aula dada e consegue resolver, corretamente ou não, os exercícios. Se isso
não acontecer, o professor deverá ajudá-lo, dirigindo o seu trabalho através de
indicações que esclareçam suas dúvidas ou de pequenas questões
elementares que conduzam o resultado.
12
EXERCÍCIOS
Sugestão:
.
REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO
Em matemática toda a comunicação se estabelece com base em
representações.
13
A matemática trabalha com objetos abstratos, ou seja, os objetos não
são diretamente acessíveis à percepção, necessitando para a sua apreensão
o uso de uma representação. Neste caso as representações através de
símbolos, códigos, tabelas, gráficos, algoritmos, desenhos são bastante
significativas, pois permitem a comunicação entre os sujeitos e as atividades
cognitivas do pensamento, permitindo registros de representação diferentes de
um mesmo objeto matemático. Por exemplo, a função pode ser representada
através da expressão algébrica, tabelas e/ou gráficos que são diferentes
registros de representação.
14
EXERCÍCIOS
SITUAÇÕES DIDÁTICAS
15
Poderão ser utilizados recursos didáticos variados, por exemplo:
problematização matemática a partir da exploração de material concreto de
manipulação ou de situações -problema contextualizadas; desafios
matemáticos com o uso de programas computacionais; desenvolvimento de
atividades baseadas em seqüências didáticas previamente elaboradas pelo
professor; enfim há um grande número de problemas e opções que possibilita
um aumento considerável de situações a-didáticas.
CATEGORIAS DE SITUAÇÕES
1- Situações de ações.
2- Situações de formulação
3- Situações de validação
16
As demonstrações são determinados tipos de provas aceitas pela
comunidade matemática. A estrutura da uma demonstração se constitui numa
seqüência de deduções lógicas formais através de regras bem definidas,
apoiando-se em proposições verdadeiras, que permitem concluir a verdade de
uma dada proposição. Na origem dessas deduções estão algumas proposições
cuja validade é admitida como evidente por si mesma. È necessário destacar
que a atividade de validação é indissociável da de formulação.
17
Você pode concluir que o ângulo com a horizontal é 30º
porque os ângulos agudos em um triângulo retângulo são complementares.
18
corporal, que ocasiona prejuízos à saúde do indivíduo. A obesidade coincide
com um aumento de peso mas nem todo aumento de peso está relacionado à
obesidade, a exemplo de muitos atletas, que são ―pesados‖ devido à massa
muscular e não pela gordura corporal.
19
como é o caso do Japão. A Organização Mundial de Saúde passou a
considerar a obesidade como um problema de saúde pública tão preocupante
quanto a desnutrição.
Causas
20
Não ter horários fixos para comer, ou seja, ―beliscar‖ a toda hora, a pessoa
perde o controle da quantidade que comeu e come muito sem nem perceber;
Exagerar no consumo de alimentos gordurosos como frituras, manteiga,
óleos, doces cremosos, chocolates, etc.;
Fazer ―dietas da moda‖, responsáveis pelo efeito ioiô, isto é, o ―emagrece-e-
engorda‖ dos que fazem esses tipos de dieta;
Ficar longos períodos em jejum, o que aumenta a fome e o apetite,
favorecendo o consumo de maior quantidade de alimentos;
Fazer poucas refeições durante o dia e em grandes volumes, podendo
aumentar o volume do estômago e também a quantidade de alimentos que a
pessoa consegue ingerir.
Conseqüências
21
existentes são alarmantes: estima-se que mais de 80 mil mortes ocorridas no
país poderiam ter sido evitadas se tais indivíduos não fossem obesos.
Tratamento
Orientações nutricionais
22
Seja realista: faça pequenas mudanças no modo como você se alimenta e no
seu nível de atividade física. Não comece com grandes alterações, vá passo a
passo. Após o primeiro pequeno sucesso estabeleça um novo objetivo e
prossiga;
Seja aventureiro: saia da mesmice! Experimente alimentos e preparações
que você não conhece, especialmente as que são à base de frutas e verduras.
Aquele alimento que você nunca experimentou: tente, ele pode ser gostoso e
irá contribuir para melhorar o seu consumo de nutrientes;
Seja flexível: não fique pensando se você cumpriu ou não os seus objetivos
em apenas uma refeição. O ideal é que se tenha um plano diário, mas caso
você exagere em uma refeição, coma menos na próxima;
Seja sensível: aprecie todos os tipos de alimentos e preparações;
Prefira uma dieta pobre em gordura e em colesterol e rica em frutas e
verduras;
Modere as quantidades de açúcares, sal e sódio;
Beba, no mínimo, 8 copos de água por dia entre as refeições;
Estabeleça horários fixos para se alimentar;
Fracione a alimentação em 5 ou 6 refeições (café da manhã, lanche, almoço,
lanche da tarde, jantar e ceia), reduzindo a quantidade consumida em cada
uma delas;
Prepare o prato com toda a quantidade de alimentos a ser consumida para
que se tenha o controle da quantidade a ser ingerida;
Prefira ambientes agradáveis para realizar as refeições e evite assistir
televisão enquanto come;
Ao iniciar o almoço ou jantar, coma primeiro os vegetais crus e folhosos,
como o alface e a rúcula, pois eles promovem uma sensação de saciedade
mais rápida. Isso fará com que sua fome diminua e irá comer os outros
alimentos em menor quantidade;
SEJA ATIVO! Incorpore a atividade física no seu dia-a-dia. Ande até a
padaria, desça um ponto antes da sua casa e escola. Vale tudo!
É importante deixar claro que essas são apenas algumas orientações
gerais. A obesidade, como referido anteriormente, é uma doença, e como tal
deve ser orientada e tratada pelo profissional adequado, que neste caso é o
nutricionista ou médico. O professor deve orientar o aluno ou o responsável por
este a dirigir-se a um serviço de saúde para receber informações mais
específicas.
EXERCICIOS:
23
4- SITUAÇÃO DIDÁTICA NAS OPERAÇÕES ARITMÉTICAS
FRAÇÕES PRÓPRIAS
2
FAÇA A REPRESENTAÇÃO DA FRAÇÃO .
3
FRAÇÕES IMPRÓPRIAS
5
FAÇA A REPRESENTAÇÃO DA FRAÇÃO .
2
Esssssss
24
COMO DIVISÃO DO TODO EM PARTES
FRAÇÕES APARENTES
FRAÇÕES EQUIVALENTES
2 4
REPRESENTAR COMO PARTE DO TODO AS FRAÇÕES E .
3 6
2/3
4/6
3 6
REPRESENTAR COMO PARTE DO TODO AS FRAÇÕES E .
2 4
3
2
25
6
4
3 1
FAZER A ADIÇÃO DE + PELA REPRESENTAÇÃO COMO PARTE DO
5 5
TODO.
1 2
FAZER A ADIÇÃO PELA REPRESENTAÇÃO COMO PARTE DO
2 3
TODO.
3 1
FAZER A SUBTRAÇÃO DE PELA REPRESENTAÇÃO COMO PARTE
2 3
DO TODO.
26
MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES.
1 2
REPRESENTAR DE DO TODO.
2 3
1 2
QUAL A FRAÇÃO QUE INDICA X .
2 3
1 3
REPRESENTAR X .
2 2
1 3
QUAL A FRAÇÃO QUE INDICA X ?
2 2
DIVISÃO DE FRAÇÕES.
1 2 2 1
DIVIDIDO POR . QUANTAS VEZES ESTÁ DENTRO DE NO
2 3 3 2
TODO?
27
6- SITUAÇÕES DIDÁTICAS USANDO O COMPUTADOR
Gráficos de funções
a) Função explícita
28
Nesta caixa de texto insere-se a fórmula da função.
29
ser feito através do atalho no teclado: Ctrl + i. Para acessar as opções de
visualização do gráfico, deve clicar-se em ”Ver” na barra de menu. Existem
várias opções.
A janela de inventário
3. Dupl: Duplica a função selecionada. Útil para não ter que escrever uma
função
similar a uma que já esteja no inventário.
7. Mostrar gráfico: Ao clicar uma vez, oculta o gráfico. Para exibi-lo clique
outra vez.
10. Tabela: Exibe uma tabela com valores da função dentro do intervalo
plotado.
Opções de visualização
30
No inventário de funções, clique nos botões “Mostrar equa” e “tabela”.
31
Anexo
Pi = 3,14159,
ln, log, exp,
sin, cos, tan, csc, sec, cot,
sinh, cosh, tanh, coth,
arcsin, arccos, arctan, arccot,
argsinh, argcosh, argtahn, argcoth,
floor, ceil, int [ int(-2.3) = -2.0 ],
sqr = sqrt = raiz quadrada,
abs(x) = |x| , e , assim como as funções não tão elementares:
root(n,x) = raiz enésima de x,
pow(n,x) = enésima potência de x,
iter(n,f(x)) = n-iterado de f(x),
abs(x,y) = sqrt(x*x+y*y),
abs(x,y,z) = sqrt(x*x+y*y+z*z),
arg(x,y) = ângulo polar [ -pi < ângulo <= pi ],
max(a,b,..) e min(a,b,..) ,
mod(x,y) = x - |y|*floor(x/|y|) ,
32
sgn(x) = x/abs(x),
frac(x) = x-int(x)
hvs(x) = função Heaviside (1+sgn(x))/2,
erf(x) = a função erro padrão,
binom(n,r) = n!/r!/(n-r)!,
sum(b,f(n,x)) = soma de f(n,x) para n=1 à n=b,
prod(b,f(n,x)) = produto de f(n,x) para n=1 à n=b,
rnd(x) = valor aleatório entre -x e x,
lg(b,x) = ln(x)/ln(b).
3 - Num mesmo par de eixos, desenhe os gráficos f(x) = (1/5)x2, f(x) = (1/2) x 2,
f(x) = x2 , f(x) = 2 x2, f(x) = 4 x2.
Tire conclusões.
4- Num mesmo par de eixos, desenhe os gráficos f(x) = x2, f(x) = x2+ 1,
f(x) = x2 + 3, f(x) = x2 - 2, f(x) = x2 - 5.
Tire conclusões.
33
Como representar, algebricamente, o problema e sua resolução?
x 2
3 - Você é capaz de resolver a inequação y somente com as
2x 2
representações dos gráficos das funções y = x + 2 e y = - 2x – 2?
34
4- USO DO WINPLOT NA GEOMETRIA ANALÍTICA.
x2 y2
8-Representar os gráficos das equações x2 + y 2 = 4 e 1 . Observe
4 4
os gráficos e tire conclusões.
x2 y2
9- Representar o gráfico da equação e . 1 . Observe o gráfico e tire
4 9
conclusões.
35
5- ABORDAGEM GEOMÉTRICA NAS RESOLUÇÕES DE SISTEMAS DE
EQUAÇÕES LINEARES COM O SUPORTE DO SOFTWARE WINPLOT.
Equações lineares
a1x1 + a2x2 + a3x3 + . . . anxn = b
Exemplos:
a)_3x + 2y = 1 (Mostrar no Winplot).
b) 2x + y + z = 1 (Mostrar no Winplot).
x – 2y + z = 0.
x = 0, y = 0, z = 0 é uma solução. Solução trivial. (Mostrar no winplot a
solução trivial).
36
7- SITUAÇÕES DIDÁTICAS ATRAVÉS DAS RESOLUÇÕES DE
PROBLEMAS.
Por exemplo:
Resolver a equação do Segundo Grau x2 - 3x + 2 = 0
Ache o vértice da parábola representada pela função f(x) = x2 - 3x + 2
37
Ao colocar o foco na resolução de problemas, o que se defende é uma
proposta que poderia ser resumida nos seguintes princípios:
O que é problema para um aluno pode não ser para outro, em função do
seu nível de desenvolvimento intelectual e dos conhecimentos de que dispõe.
38
Resolver um problema não se resume em compreender o que foi
proposto e em dar respostas aplicando procedimentos adequados. Aprender a
dar uma resposta correta, que tenha sentido, pode ser suficiente para que ela
seja aceita e até seja convincente, mas não é garantia de apropriação do
conhecimento envolvido. Além disso, é necessário desenvolver habilidades que
permitam pôr à prova os resultados, testar seus efeitos, comparar diferentes
caminhos, para obter a solução. Nessa forma de trabalho, o valor da resposta
correta cede lugar ao valor do processo de resolução.
Exercícios de reconhecimento.
Seu objetivo é fazer com que o aluno reconheça, identifique ou lembre de um
conceito, uma definição, uma propriedade.
39
Ex: Dados os números 2, 5, 10, 103, 156 e 207, quais são pares?
Exercícios de algoritmos.
Ex. Calcule o valor [(3 x 4) + 2] : 7
Problemas – padrão.
Envolve a aplicação direta de um ou mais algoritmos e não exige qualquer
estratégia.
Ex. Numa classe há 17 meninos e 22 meninas. Quantos alunos há na classe.
Problemas heurísticos.
São problemas cuja solução envolve operações que não estão contidas no
enunciado.
Ex. Numa reunião de equipe há seis alunos. Se cada um trocar um aperto de
mão com todos os outros, quantos apertos de mão teremos ao todo?
Problemas de aplicação.
Para fazer seu relatório, um diretor de escola precisa saber qual é o gasto
mensal que ele tem com a merenda escolar. Vamos ajudá-lo a fazer os
cálculos?
- Compreender um problema.
O que se pede no problema?
Quais são os dados e as condições do problema?
È possível fazer uma representação?
È possível estimar a resposta?
- Elaborar um plano.
Você já resolveu um problema como este antes?
Você se lembra de um problema que pode ajudá-lo a resolver este?
È possível resolver o problema por partes?
È possível criar um modelo para resolver o problema?
- Executar o plano
E preciso executar um plano elaborado (mesmo que seja mental).
40
Para resolver este problema será necessário que o aluno traduza o
240 240
enunciado para a linguagem matemática apropriada 8 , realizando
x x 5
manipulações algébricas para chegar à expressão 8x2 – 40x – 1200 = 0
(ou x2 – 5x – 150 = 0). Após estes passos, o aluno poderá utilizar algum
procedimento padronizado para a resolução, como por exemplo, a aplicação da
fórmula de Bhaskara.
41
O professor deve levar seu aluno a superar os procedimentos
padronizados, próprios de uma didática desvinculada de situações reais, é
possível consolidar essa nova relação do aluno com o conhecimento adquirido
na resolução de problemas.
42
colega, mostre ao seu colega o que você fez e peça para que ele também lhe
conte como planeja resolver o problema. Com essas respostas do professor os
alunos continuam envolvidos com o problema e pouco a pouco vão
perguntando menos e tornando-se independentes.
43
8- SITUAÇÕES DIDÁTICAS ATRAVÉS DOS JOGOS MATEMÁTICOS
44
lógico, de que na ausência de um vencido, não pode haver um vencedor, assim
na impossibilidade de eliminar o caráter competitivo do jogo, o melhor é
procurar utilizá-lo no sentido de valorizar as relações, acentuando a
colaboração entre os participantes do grupo. O professor não dando tanta
importância somente ao ganhador e encarando a competição de forma natural,
minimiza o caráter competitivo, embora isso não impeça que as crianças se
empenhem ao máximo em ganhar o jogo, já que é esse o seu objetivo. Ao
jogar, as emoções vão se equilibrando, transformando a derrota em algo
provisório e a vitória em algo a ser partilhado.
45
O PAPEL DO PROFESSOR NO USO DOS JOGOS
46
Classificação dos jogos :
jogos estratégicos, onde são trabalhadas as habilidades que compõem o raciocínio
lógico. Com eles, os alunos lêem as regras e buscam caminhos para atingirem o
objetivo final, utilizando estratégias para isso;
jogos de treinamento, os quais são utilizados quando o professor percebe que alguns
alunos precisam de reforço num determinado conteúdo e quer substituir as cansativas
listas de exercícios.
jogos geométricos, que têm como objetivo desenvolver a habilidade de observação e
o pensamento lógico. Com eles conseguimos trabalhar a geometria.
Os jogos estão em correspondência direta com o pensamento matemático. Em ambos
temos regras, instruções, operações, definições, deduções, desenvolvimento, utilização de
normas e novos conhecimentos (resultados).
O trabalho com jogos matemáticos em sala de aula nos traz alguns benefícios:
conseguimos detectar os alunos que estão com dificuldades reais;
o aluno demonstra para seus colegas e professores se o assunto foi bem assimilado;
existe uma competição entre os jogadores e os adversários, pois almejam vencer e
por isso aperfeiçoam-se e ultrapassam seus limites;
durante o desenrolar de um jogo, observamos que o aluno se torna mais crítico,
alerta e confiante, expressando o que pensa, elaborando perguntas e tirando
conclusões sem necessidade da interferência ou aprovação do professor;
não existe o medo de errar, pois o erro é considerado um degrau necessário para se
chegar a uma resposta correta;
o aluno se empolga com o clima de uma aula diferente, o que faz com que aprenda
sem perceber.
Mas devemos, também, ter alguns cuidados ao escolher os jogos a serem aplicados:
não tornar o jogo algo obrigatório;
escolher jogos em que o fator sorte não interfira nas jogadas, permitindo que vença
aquele que descobrir as melhores estratégias;
utilizar atividades que envolvam dois ou mais alunos, para oportunizar a interação
social;
estabelecer regras, que podem ou não ser modificadas no decorrer de uma rodada;
trabalhar a frustração pela derrota na criança, no sentido de minimizá-la;
estudar o jogo antes de aplicá-lo (o que só é possível, jogando).
47
EXEMPLO DE UMA SITUAÇÃO DIDÁTICA ATRAVÉS DO JOGO DE
ADVINHAÇÃO.
Podemos adivinhar a idade de uma pessoa pedindo-lhe que realize os
seguintes cálculos:
1º Escrever um número de dois algarismos.
2º Multiplicar o número escrito por dois.
3º Somar cinco unidades ao produto obtido.
4º Multiplicar esta soma por cinqüenta
5º Somar ao produto o número 1757.
6º Subtrair o ano do nascimento.
O resultado que se obtém é um número de quatro algarismos abcd. Os dois
algarismos da direita, que correspondem às dezenas e às unidades, indicam a
idade da pessoa e, os dois algarismos da esquerda, que correspondem às
centenas e aos milhares, indicam o número que a pessoa havia pensado.
49
enxergar os problemas do passado, bem como encontrar soluções para
problemas abertos.
Essa visão da Matemática faz com que ela seja vista pelo estudante como
um saber significativo, que foi e é construído pelo homem para responder
suas dúvidas na leitura do mundo, permitindo ao aluno apropriar-se desse
saber, o que lhe propiciará uma melhor leitura do contexto global.
50
disso, permite que ele descubra as dificuldades do passado, comprovando
os caminhos da invenção, com a percepção da ambigüidade e confusões
iniciais.
ATIVIDADE 1
Com o objetivo de que a Teoria dos Números ganhe espaço nos currículos
escolares do Ensino Básico apresentaremos três aplicações de sua
utilização.
51
através do exemplo do cálculo do mdc entre os números inteiros 6 e 9.
Obtemos dois quadrados com lados 3u.c., ou seja, 6 = 3.2 + 0. Como o resto
é 0, então o mdc(6,3) = 3, logo o mdc(6,9) = 3. Podemos comparar o
processo da obtenção geométrica do mdc com o processo aritmético.
52
Pelo algoritmo de Euclides temos: 9 = 6.1+3 e 6 = 3.2 + 0, logo o mdc (9,6) é
3.
ATIVIDADE 2
A multiplicação e a divisão dos egípcios (3000 aC) eram efetuadas por uma
sucessão de duplicações.
-Utilize o método da duplicação dos egípcios para multiplicar 424 por 137.
53
Dobramos sucessivamente o divisor 8 até que a soma de duplicações exceda o
dividendo 184.
Escolhemos, na coluna da direita, números que somados dêem 184:
128+32+16+8=184
Tomamos, na coluna da esquerda, os valores correspondentes e somando-os,
temos:
1+2+4+16=23
Este é o resultado da divisão:
184/8=23
- Utilize o método da duplicação dos egípcios para dividir 1043 por 28.
ATIVIDADE 4
54
ATIVIDADE 5
ATIVIDADE 6
ATIVIDADE 7
ATIVIDADE 8
ATIVIDADE 9
ATIVIDADE 10
55
ATIVIDADE 11
Existe uma linha de estudo que afirma que o sinal + surge da palavra
latina et, depois t e depois + e que o sinal – surge da palavra latina minus,
depois m e depois -.
1) Até o século XVIII, havia modelos para entender as regras de sinais. Havia
o modelo de crédito (ganho) e débito (perda) para se entender as regras de
sinais da adição e subtração. Como você pode explicar para seus alunos
essas regras através desse modelo?
56
A regra (-)x(-)=(+) podia ser percebida na seqüência:
(+4)x(-5) = -20
(+3)x(-5)=-15
(+2)x(-5)=-10
(+1)x(-5)=-5
(0)x(-5)=0
(-1)x(-5)=
(-2)x(-5)=
(-3)x(-5)=
Veja que -20 + 5 = -15; -15 + 5 = -10; -10 + 5= -5; -5 + 5= 0.
Para verificar o valor de (-1) x ( -5) devemos somar a zero o valor +5
obtendo +5; Para verificar o valor de (-2) x ( -5) devemos somar a
cinco o valor +5 obtendo +10, e assim por diante.
57
OBSTÁCULOS DIDÁTICOS
58
Exemplo 4 - Dificuldade em fazer comparações entre frações, pois
estando acostumados com a relação 3 > 2, terão de compreender uma
1 1
desigualdade que lhes parece contraditória, ou seja, < . Nesse caso, o
3 2
conhecimento das propriedades dos números naturais seria um obstáculo, pois
a lógica utilizada nos naturais, não seria condizente com a das frações.
1
Exemplo 5 - Dificuldade de aceitar que ao multiplicar 10 por o
2
resultado obtido será menor do que 10, pois estão também acostumados a
esperar que quando multiplicado um natural por outro natural (sendo este
diferente de 0 ou 1) a expectativa é de encontrar um número maior que ambos.
59
comparativo entre duas quantidades e uma grandeza, ou seja, quando é
interpretada como razão‖ (PCN, 1997, p.104)
60
EXERCÍCIOS SOBRE OBSTÁCULOS DIDÁTICOS
Comparar os resultados.
São iguais ou diferentes?
O que faz serem diferentes?
Tirar conclusões.
Estabelecer o procedimento para desenvolver as operações corretamente.
2- As operações (- 2)2 e - 2 2
são desenvolvidas da mesma forma dando o
resultado 4.
Comparar os resultados.
São iguais ou diferentes?
O que faz serem diferentes?
Tirar conclusões.
Estabelecer o procedimento para desenvolver as operações corretamente.
61