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Direito Civil - Família _________________________________________________________ 2019

Direito das Famílias


AULA 13 – Direito Parental – Filiação

Primeira parte: exposição do conteúdo (em sala de aula)


LEGISLAÇÃO: ARTIGOS 1596 A 1617, CC
DOUTRINA: MARIA BERENICE DIAS

1. Definição e classificação:
- Pais/filhos (vínculo de parentesco existente entre pais e filhos - 1º grau);
- Relação sexual (nem sempre tal vínculo decorre de relação sexual. Pode provir:)
a) de inseminação artificial homóloga (artigo 1597, III, CC) ou heteróloga (adultério casto
– autorização do marido – artigo 1597, IV, CC);
b) fertilização in vitro ou na proveta (artigo 1597, CC. Lembre-se que nossa CF veda a
“barriga de aluguel” - artigo 199, § 4º, CF. O CFM tem permitido a cessão temporária de
útero, sem fins lucrativos, desde que a doadora seja parente colateral até o 2º grau da
mãe genética. A doutrina entende, inclusive, que o parentesco por afinidade também deve
ser considerado para efeito de cessão temporária de útero ou gestação de substituição);
- Classificação didática (da filiação:)
a) Matrimonial (filhos de pais ligados pelo matrimônio, ou de pais cujo casamento veio a
ser anulado posteriormente ou de pais que vieram a convolar núpcias depois do
nascimento do filho);
b) Extramatrimonial (filhos de pais que se encontram impedidos para o casamento ou que
não querem se casar. Lembre-se que juridicamente não há distinção entre os filhos,
consoante o artigo 227, § 6º, CF. São proibidas designações discriminatórias quanto aos
filhos - artigo 1596, CC).

2. Filiação matrimonial:
I. Conceito:
- Casamento (é aquela que se origina na constância do casamento dos pais, ainda que
este seja nulo ou anulado - artigos 1561 e 1617, CC);
- Presunção de concepção (na constância do casamento, de acordo com o artigo 1597, I
e II, CC. Tartuce entende que essa presunção se estende à união estável, embora a lei
não traga essa previsão. Presunção da paternidade – presunção de coabitação/fidelidade
da mulher e reconhecimento implícito e antecipado de filho. Tal regra estende-se à
fecundação artificial homóloga, ainda que falecido o marido, e à inseminação artificial
heteróloga, com anuência do marido da genitora, e à fertilização in vitro - artigo 1597, III a
V, CC);
II. Presunção legal relativa da paternidade:
- Sem prova direta (como a filiação não pode ser provada diretamente, o CC lança mão
de uma série de presunções, probabilidades);
- Presunção absoluta para terceiros e relativa para os interessados (presume-se, assim,
que os filhos nascidos durante o casamento sejam do marido, de acordo com o artigo
1597, CC. Tal presunção é relativa em relação aos interessados, mas absoluta em relação
a terceiros, visto que a ação, neste caso, é privativa do pai - artigo 1601, CC. Mas, não se
olvide que hoje dispomos do exame de DNA!);
- Bases científicas (o artigo 1597 do CC se funda em bases científicas para estabelecer
as presunções de filiação matrimonial);
- Inciso I (os nascidos 180 dias depois de estabelecida a convivência conjugal, e não
depois da celebração do casamento – vide casos de casamento por procuração. Se o
filho nasceu antes deste período, não há qualquer presunção quanto a sua filiação, mas

“Que sua língua não fale uma só palavra enquanto tiver o coração agitado” (São João Bosco)
Professora Luiza Helena Lellis Andrade de Sá Sodero Toledo
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somente o marido pode contestar a paternidade dos filhos havidos de sua mulher - artigo
1601, CC. Tal ação é imprescritível - parte final do artigo 1601, CC. Note-se que pelo CC
de 16, se deixasse o filho ser registrado como seu, mais tarde não poderia negar a
paternidade);
- Inciso II (os nascidos dentro dos 300 dias subsequentes à dissolução da sociedade
conjugal por morte, separação de fato ou divórcio, nulidade ou anulação. Trata-se do
prazo máximo de duração da gestação humana – o filho nascido neste período poderia ter
sido concebido no último dia do casamento. Se a mulher se casa novamente antes de
decorridos 300 dias, presume-se que o filho que tiver será do primeiro marido. A
presunção de paternidade será do segundo marido se já se passaram os 300 dias do
primeiro casamento e 180 que ela está convivendo com o segundo - artigo 1598, CC. Tal
presunção subsiste apenas se não houver separação de fato dos cônjuges à época da
concepção);
- Inciso III (os filhos havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o
marido, de modo a garantir a proteção à família monoparental. O marido deverá estar vivo
no momento da inseminação, para que possa autorizar o uso do sêmen. Para evitar
problemas maiores, de acordo com o Enunciado 106 do STJ, o marido deverá deixar
declaração escrita, autorizando a utilização de seu material genético depois de sua morte.
Somente assim haverá presunção de sua paternidade);
- Inciso IV (os filhos havidos a qualquer tempo, quando se tratar de embriões
excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga, componentes genéticos do
próprio casal. Necessidade de anuência expressa do casal. De acordo com o Enunciado
107 do STJ, depois de terminada a sociedade conjugal, tal regra só pode ser aplicada se
houver autorização prévia, por escrito, dos ex-cônjuges, para a utilização dos embriões
excedentários, só podendo ser revogada até o início do procedimento de implantação
desses embriões. São muitos os problemas advindos desta questão que ainda
necessitam de resposta. É preciso maior regulamentação legal acerca da matéria);
- Inciso V (os filhos havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que haja prévia
autorização do marido. Veja-se que nessa situação nem mesmo o próprio marido poderá
contestar a paternidade através de ação negatória. A inseminação heteróloga também é
possível nas relações homoafetivas. Trata-se de parentesco socioafetivo deste marido em
relação ao filho de sua mulher. Há necessidade da manifestação expressa, ou implícita,
da vontade do marido durante a constância do casamento - Enunciado nº 104 do STJ. O
marido não poderá voltar atrás quanto à paternidade, salvo se provar que o bebê adveio
da infidelidade de sua mulher - artigos 1600 e 1602, CC. A melhor doutrina entende que a
anuência do marido só pode ser revogada até o momento da inseminação. Este inciso
representa garantia ao princípio da segurança jurídica. Para negar a paternidade, o
marido deveria provar que não anuiu para com a fertilização. O doador do sêmen, se
viesse a descobrir o destino de seu material genético, poderia pretender o
reconhecimento do filho. São muitas as questões a serem, ainda, solucionadas acerca
desta matéria, questões essas afetas ao biodireito – necessidade de implantação de um
Código Nacional de Bioética. Maria Helena Diniz entende que prevalece, muitas vezes, a
relação socioafetiva sobre a relação biológica);
III. Ação negatória de paternidade e de maternidade:
- Presunção relativa (a presunção de paternidade é relativa, o que significa que pode ser
elidida, fazendo-se prova contrária);
a) Negatória de paternidade (trata-se da chamada ação negatória de paternidade, para a
qual somente o marido tem legitimidade para a propositura - artigo 1601, CC. Pode ser
proposta a qualquer tempo, e se falecer no curso da lide seus herdeiros poderão dar
continuidade a ela - artigo 1601, § Único, CC);

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- Prova legal (a paternidade só poderá ser contestada por meio de ação judicial, em que o
pai faça prova de uma das circunstâncias enumeradas em lei - artigos 1599, 1600, 1602 e
1597, V, CC, quais sejam:)
- Adultério (que houve adultério, já que se achava fisicamente impossibilitado de coabitar
com a mulher nos primeiros 180 dias ou mais dos 300 que precederam ao nascimento do
filho);
- Sem doação de sêmen (que não havia possibilidade de realização de inseminação
artificial homóloga ou de fertilização in vitro, já que não doou sêmen - artigo 1597, III e IV,
CC, ou que não autorizou a inseminação artificial heteróloga, ou que houve vício de
consentimento - artigo 1597, V, CC);
- Impotência (que se encontrava acometido de impotência coeundi ou generandi absoluta
à época da concepção. Lembre-se que somente a impotência generandi é capaz de elidir
a presunção de paternidade. Em se tratando de impotência coeundi há necessidade de
complementação da prova por meio da realização de exame de DNA - artigo 1599, CC);
- Adultério confessado (o adultério confessado da mulher não é prova suficiente para elidir
a presunção legal de paternidade, mas pode servir como prova na ação negatória de
paternidade - artigos 1600 e 1602, CC);
b) Negatória de maternidade (a mãe somente poderá contestar a maternidade constante
do registro de nascimento se provar a falsidade desse termo ou das declarações nele
contidas - artigo 1608, CC: não ocorreu parto, o filho é de outra mulher, houve troca de
embriões na fertilização assistida, houve erro, dolo ou fraude no registro, etc.. O que se
pretende com tais ações negatórias não é salientar a ilegitimidade da prole, discriminação
vedada pela própria CF, mas descaracterizar o vínculo de paternidade para todos os
efeitos);
IV. Prova da condição de filho:
- (Faz-se prova da filiação:)
- Certidão de nascimento (pela certidão de nascimento, inscrita no Registro Civil - artigos
1603, CC e 50 e seguintes da LRP. Ninguém pode alegar o contrário, em razão da
presunção da filiação e da fé pública cartorária, a não ser que se prove erro ou falsidade
do registro - artigo 1604, CC. Neste caso, o próprio registrado ou qualquer pessoa
interessada pode propor a anulação do registro mediante processo contencioso previsto
na LRP - artigo 113, LRP);
- Outros meios + requisitos do artigo 1605, CC (se faltar o registro, por qualquer meio
admitido em direito. Pode haver falta do registro porque não foi feito pelos pais, ou porque
o livro se perdeu, ou porque o termo é defeituoso. Assim, é possível a utilização de outros
meios de prova desde que preenchidos os requisitos constantes do artigo 1605 do CC: I –
cartas familiares, declaração formal, diários onde haja registro do nascimento do filho, etc.
e II – notícia de que o casal tivera filho. Com base na chamada “posse do estado de filho”,
tal pessoa poderá reivindicar judicialmente o reconhecimento da legitimidade da filiação.
Para tanto, devem estar presentes três requisitos: nomen, tractatus e fama. Diante destes
requisitos, há presunção relativa da filiação);
- Importância do reconhecimento (importante o reconhecimento da filiação em razão dos
direitos dos filhos: nome, educação, criação, companhia dos genitores, sucessão legítima
em primeiro lugar, alimentos e questões afetas à tutela. Também há deveres pertinentes
aos filhos: obediência e respeito para com os pais e desenvolvimento dos serviços
próprios de sua idade e condição - artigo 1634, VII, CC).

3. Filiação não matrimonial:


I. Conceito e classificação:
- Relações extramatrimoniais (decorre de relações extramatrimoniais, podendo os filhos
ser didaticamente classificados em: naturais - filhos de pais entre os quais não havia

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nenhum impedimento no momento da concepção, e espúrios - filhos de pais impedidos


para o casamento. Podem ser: espúrios adulterinos - pais impedidos para o casamento
em razão de já serem casados. A adulterinidade pode ser bilateral ou unilateral a matre ou
a patre, ou espúrios incestuosos - quando o impedimento resultava de parentesco de
qualquer espécie. Lembre-se que hoje estão vedadas discriminações em relação aos
filhos - artigo 227, § 6º, CF);
II. A questão do reconhecimento de filho:
- Conceito (reconhecimento é ato que declara a filiação do filho havido fora do casamento,
seja ele natural, incestuoso ou adulterino, estabelecendo o parentesco entre pais e filhos.
O reconhecimento não cria a paternidade, sendo ato meramente declaratório do qual
advêm diversas consequências jurídicas, já que antes do reconhecimento não há
qualquer parentesco. O reconhecimento só é necessário para filhos nascidos fora do
casamento, posto que há presunção de paternidade dos filhos matrimoniais. Anote-se,
aqui, que a Lei da Investigação da Paternidade – Lei nº 8.560/92 – continua parcialmente
em vigor, especialmente nos pontos que tratam de matéria processual);
- Filho já reconhecido (se o filho já é reconhecido, não poderá haver segundo
reconhecimento por outro pai, a não ser que o primeiro reconhecimento seja anulado por
erro ou falsidade);
- Espécies (ainda que produza efeitos jurídicos idênticos, o reconhecimento de filho pode
ser voluntário - um dos pais ou os dois afirmam que o filho é seu, ou judicial - sentença
em ação de investigação de paternidade/maternidade);
- Adulterinidade a matre (a adulterinidade a matre só existirá se comprovada em juízo, já
que há presunção da paternidade do marido dos filhos havidos de sua mulher na
constância do casamento - artigo 1597, CC. Isto porque poderá surgir situação de conflito:
alguém se dirige ao cartório pretendendo reconhecer filho de mulher casada, já
registrado. O oficial do Registro, então, deverá investigar o estado civil dos supostos pais,
só admitindo o reconhecimento de filho de mulher casada após o trânsito em julgado da
decisão que acolher a negatória de paternidade promovida pelo marido, ou mediante
prova da separação de corpos);
- Adulterinidade bilateral (os bilateralmente adulterinos, para efeito de reconhecimento,
são tratados como adulterinos a matre);
- Direito ao reconhecimento (todos os filhos extramatrimonais poderão ser reconhecidos -
artigo 1607, CC. Tal reconhecimento pode ser anterior ao nascimento ou posterior à
morte, se deixar descendentes - artigo 26, § Único, ECA. O reconhecimento é direito
personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercido contra os pais ou seus
herdeiros, sem quaisquer limitações, observado o segredo de justiça);
III. Modos de reconhecimento de filho:
a) Reconhecimento voluntário:
- Ato unilateral (o pai, a mãe ou os dois revelam espontaneamente a filiação - artigo 1607,
CC. Trata-se de ato unilateral. O registro pode ser feito em momentos diversos pelo pai e
pela mãe. Mas, estando já feito apenas no nome de um dos genitores, se o outro quiser
fazer o reconhecimento haverá necessidade da anuência daquele que primeiro registrou.
Note-se que não será feito novo registro, mas apenas averbação no anteriormente
existente);
- Pessoalmente ou por procurador (deverá ser feito pessoalmente ou por procurador
munido de poderes especiais. Há quem entenda se tratar de ato sinalagmático, ante a
disciplina do artigo 1614 do CC. Faltante o consentimento do maior, não será possível o
reconhecimento, ainda que haja comprovação da filiação em resultado de exame de DNA.
Maria Berenice Dias entende que o menor com 12 anos ou mais deve ser ouvido e
manifestar seu consentimento, ou não, acerca do reconhecimento. O prazo de 4 anos
para a impugnação do reconhecimento, previsto no artigo 1614 do Código Civil, não se

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aplica, vez que o direito de investigar a paternidade é imprescritível. Esse o entendimento


do STJ, inclusive);
- Filho já falecido (o reconhecimento do filho já falecido só poderá ser feito se ele deixar
descendentes, cabendo a eles consentir para o ato de reconhecimento - artigo 1609, §
Único, CC);
- Reconhecimento irrevogável (uma vez realizado, o reconhecimento é irretratável ou
irrevogável, por implicar em confissão de maternidade ou paternidade, apesar de poder vir
a ser anulado ou revogado por vício de consentimento ou vício social ou se não observar
certas formalidades legais - artigo 1610, CC. Também o registro poderá ser invalidado
diante da existência de erro ou falsidade - artigo 1604, CC);
- Sem condição ou termo (o reconhecimento não comporta condição, termo ou qualquer
outra cláusula limitativa de seus efeitos - artigo 1613, CC);
- Ato solene – artigo 1609, CC (o reconhecimento é ato solene que, portanto, deverá
seguir a forma prescrita na lei. Assim, deverá ser feito:)
- Próprio termo de nascimento (a lei não traz regras acerca da capacidade para
reconhecer filho. Assim, o menor entre 16 e 18 deverá ser assistido para o ato. A doutrina
afirma que não é possível o absolutamente incapaz proceder ao registro, mas Maria
Berenice Dias é pela possibilidade, instaurando-se procedimento perante o juiz da Vara de
Registros Públicos, com participação do MP e ampla possibilidade probatória. O pai
comparece perante o Oficial do Registro e declara a paternidade, registrando o filho.
Quando o pai é o declarante e a maternidade consta do registro, a mãe só poderá
contestá-la se provar a falsidade do termo ou das declarações nele contidas - artigo 1608,
CC. O registro feito por aquele que sabia não ser pai é tido como “adoção à brasileira” e
gera paternidade socioafetiva. Se só a mãe comparece e declara a paternidade e o
suposto pai contesta a filiação, o termo deixa de prevalecer. Se o registro é feito somente
no nome da mãe, o oficial do cartório envia ao Judiciário o nome do suposto pai para que
o juiz dê início a procedimento administrativo de apuração da paternidade. Lembre-se que
a afirmação inidônea da mãe implica na prática do cometimento de crime de falsidade
ideológica. Serão ouvidos a mãe e o suposto pai. Se a paternidade for por ele confirmada,
lavrar-se-á termo de reconhecimento, remetendo-se a certidão ao cartório para a devida
averbação. Se o suposto pai não se apresentar em 30 dias da notificação judicial ou se
negar a paternidade, os autos serão remetidos ao MP para que o promotor promova a
ação de investigação de paternidade, mesmo sem a iniciativa do interessado direto -
atuação como substituto processual, muito embora existam diversas críticas a respeito da
legitimidade da atuação do MP nestes casos - artigo 2º da Lei nº 8.560/92);
- Escritura pública (não há necessidade de que a escritura seja feita para esse fim
específico. Ex: o reconhecimento é feito em escritura de compra e venda. Também vale a
escritura particular arquivada em Cartório - artigo 1609, II, CC - e autenticada. Da mesma
forma a declaração que conste de termo judicial, em razão da fé pública);
- Testamento (seja ele cerrado, público ou particular, ainda que a manifestação seja
incidental, e mesmo que seja nulo ou revogado, a não ser que a nulidade atinja a própria
declaração – ex: demência do testador);
- Manifestação direta e expressa perante o juiz (ou por termo nos autos. Equivale à
escritura pública, mesmo que o reconhecimento não seja o objeto principal do ato que o
contém - artigo 1º, IV da Lei nº 8.560/92. O reconhecimento de filho pode ser feito,
inclusive, na ata de casamento, não mais subsistindo a proibição do Código anterior.
Tartuce, porém, entende que essa proibição ainda vale);
b) Reconhecimento judicial:
- Sentença em ação pessoal do filho (o reconhecimento judicial resulta de sentença
proferida em ação intentada pelo filho para esse fim. Tal ação tem caráter pessoal, mas os
herdeiros do filho podem dar continuidade a ela. Também, veja-se que hoje é possível a

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ação avoenga, entendida como aquela movida pelo neto em face do avô, com o mesmo
objetivo);
- Investigação de paternidade/maternidade (trata-se da ação de investigação de
paternidade, que pode ser ajuizada contra qualquer dos dois pais ou contra os dois. Pode
ser contestada por quem tenha justo interesse econômico ou moral - artigo 1615, CC. Ex:
a mulher do réu e seus filhos matrimoniais. É ação de cunho declaratório);
- Efeitos da sentença (a sentença tem eficácia erga omnes. A sentença de 1º grau que
reconhecer a paternidade deverá fixar os alimentos provisionais ou definitivos do
reconhecido que deles necessite - artigo 1616, CC. Esta decisão produz efeitos
semelhantes aos do reconhecimento e deverá ser averbada no registro competente -
artigos 29, § 1º, “d” e 109, § 4º da LRP);
IV. Consequências do reconhecimento de filho:
- Efeitos ex tunc (os efeitos produzidos pelo reconhecimento voluntário ou involuntário
geram efeitos ex tunc, retroagindo à data do nascimento ou mesmo da concepção. São os
seguintes efeitos:)
- Parentesco (estabelecimento de parentesco, fazendo-se o devido registro em cartório);
- Residência (o filho reconhecido de um dos cônjuges não poderá residir no lar conjugal
sem a anuência do outro - artigo 1611, CC);
- Alimentos recíprocos (direito do filho de perceber os alimentos e assistência de que
necessitar, em igualdade de condições com os filhos matrimoniais de seu genitor);
- Poder familiar e guarda (estabelecimento do poder familiar, guarda e direito de visitas -
artigos 1612 e 1616, CC);
- Direitos sucessórios (estabelecimento de direitos sucessórios recíprocos entre pais e
filhos);
- Ação de petição de herança (o filho reconhecido poderá propor ação de petição de
herança e de nulidade de partilha, em razão de sua condição de herdeiro. Se falecer
antes do autor da herança, seus herdeiros o representarão e recolherão os bens, por
direito de transmissão, se o óbito se der antes da partilha);
- (Equiparação aos filhos matrimoniais para os efeitos de clausulação da legítima,
indignidade ou deserdação - artigos 1848, 1814 e 1962, CC).

OBS: Sobre todo o conteúdo em questão ver a Resolução nº 2168/17 do CFM e a Lei de
Biossegurança (lei nº 11.105/05).

Segunda parte: fazer a consolidação, a fixação e a avaliação (em casa)

Informativo nº 622 do STF (de abril de 2011):


Ação de investigação de paternidade e coisa julgada - 1
O Plenário iniciou julgamento de recurso extraordinário em que se discute a possibilidade,
ou não, de superação da coisa julgada em ação de investigação de paternidade cuja
sentença tenha decretado a extinção do processo, sem julgamento do mérito, por
insuficiência probatória. Na situação dos autos, a genitora do autor não possuía, à época,
condições financeiras para custear exame de DNA. Reconheceu-se a repercussão
geral da questão discutida, haja vista o conflito entre o princípio da segurança jurídica,
consubstanciado na coisa julgada (CF, art. 5º, XXXVI), de um lado; e a dignidade humana,
concretizada no direito à assistência jurídica gratuita (CF, art. 5º, LXXIV) e no dever de
paternidade responsável (CF, art. 226, § 7º), de outro. O Min. Luiz Fux salientou o aspecto
de carência material da parte — para produção da prova extraída a partir do exame de
DNA — como intrínseco à repercussão geral da matéria, tendo em vista a possibilidade,
em determinados casos, de o proponente optar por não satisfazer o ônus da prova,

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independentemente de sua condição sócio-econômica, considerado entendimento


jurisprudencial no sentido de se presumir a paternidade do réu nas hipóteses de não
realização da prova pericial. Ação de investigação de paternidade e coisa julgada - 2
Em seguida, o Min. Dias Toffoli, relator, proveu o recurso para decretar a extinção do
processo original sem julgamento do mérito e permitir o trâmite da atual ação de
investigação de paternidade. Inicialmente, discorreu sobre o retrospecto histórico que
culminara na norma contida no art. 226, § 7º, da CF (“Art. 226. A família, base da
sociedade, tem especial proteção do Estado. ... § 7º - Fundado nos princípios da
dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é
livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos
para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições
oficiais ou privadas.”), dispositivo que teria consagrado a igualdade entre as diversas
categorias de filhos, outrora existentes, de modo a vedar qualquer designação
discriminatória que fizesse menção à sua origem. A seguir, destacou a paternidade
responsável como elemento a pautar a tomada de decisões em matérias envolvendo
relações familiares. Nesse sentido, salientou o caráter personalíssimo, indisponível e
imprescritível do reconhecimento do estado de filiação, considerada a preeminência do
direito geral da personalidade. Aduziu existir um paralelo entre esse direito e o direito
fundamental à informação genética, garantido por meio do exame de DNA. No ponto,
asseverou haver precedentes da Corte no sentido de caber ao Estado providenciar aos
necessitados acesso a esse meio de prova, em ações de investigação de paternidade.
Reputou necessária a superação da coisa julgada em casos tais, cuja decisão terminativa
se dera por insuficiência de provas. Entendeu que, a rigor, a demanda deveria ter sido
extinta nos termos do art. 267, IV, do CPC (“Art. 267. Extingue-se o processo, sem
resolução de mérito: ... IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;”), porque se teria
mostrado impossível a formação de um juízo de certeza sobre o fato. Aduziu, assim, que
se deveria possibilitar a repropositura da ação, de modo a concluir-se sobre a suposta
relação de paternidade discutida. Afirmou que o princípio da segurança jurídica não seria,
portanto, absoluto, e que não poderia prevalecer em detrimento da dignidade da pessoa
humana, sob o prisma do acesso à informação genética e da personalidade do indivíduo.
Assinalou não se poder mais tolerar a prevalência, em relações de vínculo paterno-filial,
do fictício critério da verdade legal, calcado em presunção absoluta, tampouco a negativa
de respostas acerca da origem biológica do ser humano, uma vez constatada a evolução
nos meios de prova voltados para esse fim. Após, pediu vista dos autos o Min. Luiz Fux.

ESTATUTO DAS FAMÍLIAS


TÍTULO IV
DA FILIAÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 75. Os filhos, independentemente de sua origem biológica ou socioafetiva,
têm os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações ou
práticas discriminatórias.
Art. 76. A filiação prova-se pelo registro de nascimento.
§ 1º Os pais devem registrar os filhos quando do nascimento, sendo gratuitos o
registro e a primeira certidão.
§ 2º Quando houver posse de estado de filho, a filiação prova-se por qualquer
modo admissível em direito.

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Art. 77. Os filhos não registrados podem ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou
separadamente.
Parágrafo único. No ato do reconhecimento é necessária a intimação do outro
genitor, mas é dispensável sua concordância.
Art 78. O reconhecimento dos filhos é feito, de modo irrevogável, ainda que
incidentalmente manifestado:
I – por documento particular ou escritura pública;
II – por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;
III – por manifestação direta e expressa perante o juiz, mesmo que o
reconhecimento não tenha sido o objeto único e principal do ato que o contém.
Art. 79. O ato de reconhecimento deve ser levado ao registro de nascimento.
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser
posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes.
Art. 80. O reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando feito em
testamento.
Art. 81. São ineficazes a condição e o termo apostos ao ato de reconhecimento.
Art. 82. Presumem-se filhos:
I – os nascidos durante a convivência dos genitores à época da concepção;
II – os havidos por inseminação artificial homóloga, desde que a implantação do
embrião tenha ocorrido antes do falecimento do genitor;
III – os havidos por inseminação heteróloga, realizada com prévio consentimento
livre e informado do cônjuge ou companheiro, manifestado por escrito, e desde
que a implantação tenha ocorrido antes do seu falecimento.
Art. 83. O filho registrado ou reconhecido pode impugnar a paternidade, desde
que não caracterizada a posse do estado de filho em relação àquele que o
registrou ou o reconheceu.
Parágrafo único. O filho maior não pode ser registrado ou reconhecido
voluntariamente sem o seu consentimento.
Art. 84. O filho não registrado ou não reconhecido pode, a qualquer tempo,
investigar a paternidade ou a maternidade, biológica ou socioafetiva.
Parágrafo único. A sentença que julgar procedente a investigação produz os
mesmos efeitos do reconhecimento voluntário.
Art. 85. Cabe a qualquer dos cônjuges ou companheiros o direito de impugnar a
paternidade ou a maternidade que lhe for atribuída no registro civil.
§ 1º Impugnada a filiação, se sobrevier a morte do autor os herdeiros podem
prosseguir na ação.
§ 2º Não cabe a impugnação da paternidade ou maternidade:
I – em se tratando de inseminação artificial heteróloga, salvo alegação de dolo ou
fraude;
II – caso fique caracterizada a posse do estado de filho;
III – oriunda de adoção.
Art. 86. É admissível a qualquer pessoa, cuja filiação seja proveniente de adoção,
posse de estado ou de inseminação artificial heteróloga, o conhecimento de seu
vínculo genético, sem gerar relação de parentesco.
Parágrafo único. O ascendente genético pode responder por alimentos
necessários à manutenção do descendente, salvo em caso de inseminação
artificial heteróloga.

“Que sua língua não fale uma só palavra enquanto tiver o coração agitado” (São João Bosco)
Professora Luiza Helena Lellis Andrade de Sá Sodero Toledo
Direito Civil - Família _________________________________________________________ 2019

CAPÍTULO III
DA AUTORIDADE PARENTAL
Art. 89. A autoridade parental deve ser exercida no melhor interesse dos filhos.
Art. 90. Aos pais incumbe o dever de assistência moral e material, cuidado,
educação e formação dos filhos menores.
§ 1º Autoridade parental é exercida por ambos os pais.
§ 2º Na falta ou impedimento de um dos pais, o outro a exerce com exclusividade.
§ 3º O cônjuge ou companheiro de um dos pais pode compartilhar da autoridade
parental em relação aos enteados, sem prejuízo do exercício da autoridade
parental do outro.
§ 4º Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos, exigir que lhes prestem
obediência e respeito.
Art. 91. O filho tem o direito de ser ouvido, nos limites de seu discernimento e na
medida de seu processo educacional.
Art. 92. A dissolução da entidade familiar não altera as relações entre pais e filhos.
Art. 93. Compete aos pais:
I – representar os filhos até dezesseis anos e assisti-los, após essa idade, até
atingirem a maioridade;
II – nomear-lhes tutor por testamento ou documento particular.
Art. 94. Extingue-se a autoridade parental:
I – pela morte dos pais ou do filho;
II – pela emancipação;
III – pela maioridade;
IV – pela adoção;
V –por decisão judicial.
Art. 95. Os pais, no exercício da autoridade parental, são gestores dos bens dos
filhos.
Parágrafo único. Não podem os pais alienar, ou gravar de ônus real os imóveis
dos filhos, nem contrair, em nome deles, obrigações que ultrapassem os limites da
simples administração, salvo por necessidade ou evidente interesse dos filhos,
mediante prévia autorização judicial.
Art. 96. Sempre que no exercício da autoridade parental colidir o interesse dos
pais com o do filho, a requerimento deste ou do Ministério Público, o juiz deve
nomear-lhe curador especial.
Art. 97. Perde por ato judicial a autoridade parental aquele que não a exercer no
melhor interesse do filho, em casos como assédio ou abuso sexual, violência física
e abandono material, moral ou afetivo.
§1º A perda da autoridade parental não implica a cessação da obrigação alimentar
dos pais, não os exime de responsabilidade civil e nem afeta os direitos
sucessórios do filho.
§2º Os pais que perdem a autoridade parental perdem o direito a alimentos e os
direitos sucessórios em relação ao filho.
Art. 98. No melhor interesse do filho, é possível o restabelecimento da autoridade
parental por decisão judicial.
CAPÍTULO IV
DA CONVIVÊNCIA FAMILIAR
Art. 99. Pais e filhos têm direitos e deveres recíprocos de convivência familiar.

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Art. 100. O exercício do direito de convivência familiar entre pais e filhos menores
de idade ou incapazes deve ser definido por convenção dos pais.
Parágrafo único. Não havendo consenso dos pais, a convivência familiar deve ser
objeto de decisão judicial.
Art. 101. A convivência deve ser compartilhada ainda que haja desavença entre
os pais.
§1º Para atender o melhor interesse dos filhos, o juiz:
I – deve regular o exercício da convivência compartilhada em relação a cada um
dos pais;
II – pode restringir ou suspender o direito de convivência em relação a um dos
pais, sem prejuízo do exercício da autoridade parental.
§ 2º Sempre que possível deve ser ouvida equipe multidisciplinar e realizada
mediação familiar.
Art. 102. Os filhos não podem ser privados da convivência com ambos os pais,
independentemente de eles constituírem nova entidade familiar.
Art. 103. Qualquer dos pais pode fiscalizar e acompanhar o exercício da
convivência em relação ao outro, tendo o direito de ser informado e de participar
das questões referentes à saúde e acompanhar o processo educacional do filho.
Parágrafo único. Havendo indícios da aplicação não adequada da verba alimentar,
o alimentante pode exigir os esclarecimentos devidos.
Art. 104. O direito à convivência pode ser estendido a qualquer pessoa com quem
a criança ou o adolescente mantenha vínculo de afetividade.
Art. 105. As disposições relativas à convivência familiar dos filhos menores
estendem-se aos maiores incapazes.
Art. 106. Verificando que os filhos não devem permanecer na convivência dos
pais, o juiz deve atribuir a guarda a quem revele compatibilidade com a natureza
da medida, de preferência levando em conta o grau de parentesco e a relação de
afetividade.
Parágrafo único. A decisão deve assegurar aos pais o direito à convivência familiar
assistida, salvo se não atender ao melhor interesse dos filhos.
CAPÍTULO V
DA ALIENAÇÃO PARENTAL E DO ABANDONO AFETIVO
Art. 107. Considera-se alienação parental a interferência na formação psicológica
da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos
avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade,
convivência ou vigilância para que repudie o genitor ou que cause prejuízo ao
estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
§ 1º A prática de condutas de alienação parental fere direito fundamental da
criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização
de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral
contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à
autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda.
§ 2º São formas de alienação parental, além das declaradas pelo juiz ou
constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:
I – realizar campanha de desqualificação da conduta dos pais, inclusive em
processos judiciais;
II – dificultar o exercício da autoridade parental;

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III – dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;


IV – dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;
V – omitir deliberadamente informações pessoais relevantes sobre a criança ou
adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;
VI – apresentar falsa denúncia contra genitor, seus familiares ou contra avós, para
obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;
VII – mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a
convivência com o outro genitor, seus familiares ou com avós.
Art. 108. Considera-se conduta ilícita o abandono afetivo, assim entendido a ação
ou a omissão que ofenda direito fundamental da criança ou adolescente.
Art. 109. Compete aos pais, além de zelar pelos direitos estabelecidos em lei
especial de proteção à criança e ao adolescente, prestar-lhes assistência afetiva,
que permita o acompanhamento da formação da pessoa em desenvolvimento.
Parágrafo único. Compreende-se por assistência afetiva:
I – orientação quanto às principais escolhas e oportunidades profissionais,
educacionais e culturais;
II – solidariedade e apoio nos momentos de necessidade ou dificuldade;
III – cuidado, responsabilização e envolvimento com o filho.

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