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O comércio exterior brasileiro é descentralizado, não possuindo um órgão específico para a atividade.
Em outros países, como na Itália, existe uma pasta exclusiva para os negócios internacionais, o Ministério do
Comércio Exterior.
Aqui, a gestão se dá por áreas de competências, como Política de Comércio Exterior, Política Fiscal, Política
Financeira, Políticas Bilaterais de Relações Internacionais, entre outras.
Trata-se do órgão mais importante, e atuante, no comércio exterior brasileiro que é ligado diretamente a
Presidência da República conforme se pode ver no organograma da Fig. 1
A Camex foi criada em 1995, composta por um Conselho de Ministros e uma Secretaria Executiva. A criação
desta câmara foi uma tentativa de responder as rápidas transformações crescimento do setor externo brasileiro.
É o ministério responsável pelas decisões e execução das diretrizes políticas de comércio e exerce sua função
através do órgão gestor SECEX – Secretaria de Comércio Exterior.
O MDIC foi criado em 1999 e tem como área de competência, no comércio exterior, os seguintes assuntos,
entre outros:
- Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços;
- Políticas de comércio exterior;
- Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao comércio exterior;
- Aplicação dos mecanismos de defesa comercial participação em negociações internacionais relativas ao comércio
exterior;
O SECEX tem como principal função assessorar o MDIC na condução das políticas de comércio exterior.
É o órgão estratégico do Ministério e é responsável pela gestão do controle comercial. A SECEX normatiza,
supervisiona, orienta, planeja, controla e avalia as atividades de comércio exterior de acordo com as diretrizes da
Camex e do MDIC.
- Propor medidas de políticas fiscal e cambial, de financiamento, de seguro, de transporte e fretes e de promoção
comercial;
- Participar das negociações em acordos ou convênios internacionais relacionados ao comércio exterior;
- Formular propostas de políticas de comércio exterior e estabelecer normas necessárias a sua implementação.
Departamento de Normas e Competitividade (DENOC): Ocupa-se das políticas públ icas voltadas
ao desenvolvimento da compe titividade no comércio ext erior brasileiro , especialmente de âmbito
burocrático, tributário, financeiro ou logístico. Além disso, o departamen to é responsável pela
consolidação das normas emanadas p ela Se cret ária d e Comé rcio Exterior. As principais áreas d e
atuaç ão do DENOC são o financiamento à exportaç ão, a desoneração da produção de bens
exportáveis, a melhoria da logística para o comér cio exterior, a facilit ação do comér cio, a
simplificação e consolidação das nor mas sobre comércio exterior e a nor matização de a tos da
Secre taria de Comé rcio Exterior e promove a integração entre os diversos órgãos anuentes no comércio
exterior brasileiro (MAPA, ANVISA, INMETRO, etc).
O DENOC foi criado p elo ar t. 20 do D ecr eto n º 7.096, de 04 d e fev ereiro de 2010.
Responsável pela política monetária e fiscal, o MF (como é comumente chamado) zela pela defesa e pelos
interesses fazendários, de fiscalização e controle de entrada e saída de mercadoria do comércio exterior.
No Comércio exterior, sua intervenção é feita através do principal órgão atuante e operacional, a Receita
Federal do Brasil. A SRF é órgão gestor, junto com a SECEX e o BACEN, do Sistema Integrado de
Comércio Exterior (SIS COMEX), responsável pelo controle de procedi mentos aduaneiros e
fiscais.
Este órgão, que muitas vezes possui status de Ministério, atua na fiscalização aduaneira de mercadorias,
produtos e bens que ingressam no país ou são enviados ao exterior.
É responsável também pela cobrança dos direitos aduaneiros incidentes nessas operações.
O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma autarquia federal (Entidade autônoma, auxiliar e descentralizada
da administração pública), vinculada ao MF e integrante do Sistema Financeiro Nacional.
Criado pela Lei 4.595/1964, o BACEN é a autoridade monetária e o principal executor das políticas
formuladas pelo Conselho Monetário Nacional, colegiado responsável por apontar as diretrizes gerais das políticas
monetária, cambial e creditícia.
Além das competências de autoridade monetária, o BACEN autoriza os estabelecimentos bancários a
comprar ou vender moedas estrangeiras no Brasil.
São consideradas práticas desleais no comercio exterior de mercadorias aquelas que tenham como
finalidade desestimular ou eliminar a industrial local.
A reação dos países importadores a tais práticas é denominada defesa comercial.
No Brasil, a autoridade investigadora para fins das investigações que autorizam a aplicação de medidas de
defesa comercial, que se insere na estrutura da Secretaria de Comercio Exterior (SECEX) no âmbito do MDIC, é o
Departamento de Defesa Comercial (DECOM).
Por defesa comercial entende-se todo o processo de acompanhamento e interferência no volume de bens,
produtos, mercadorias e serviços importados, com o fim de se garantir a consecução das relações de comércio
exterior, sem que haja danos ou prejuízos para a produção e a indústria doméstica.
Observe-se que as condutas consideradas como violadoras às regras, práticas e costumes de comércio
internacional podem e devem ser neutralizadas por meio do uso dos instrumentos de defesa comercial.
Em especial pela imposição de medidas antidumping ou compensatórias, com o fim de se evitar danos ou se
recompor o equilíbrio financeiro do mercado interno.
Já as medidas de salvaguardas têm por escopo garantir proteção, em caráter temporário, a setores
específicos da indústria nacional em face da entrada de mercadorias importadas, a fim de assegurar que este nicho
da economia se reestruture em termos competitivos, mediante compromisso assumido junto às Autoridades
Comerciais.
2.1 SUBSÍDIO
2.2 DUMPING
Dumping é a venda em um mercado estrangeiro de um produto a preço "abaixo de seu valor justo", preço
que geralmente se considera menor do que o que se cobra pelo produto dentro do país exportador, ou em sua
venda a terceiros países. O dumping é frequentemente constatado em operações de empresas que pretendem
conquistar novos mercados internacionais. Para isso, vendem os seus produtos no mercado externo a um preço
extremamente baixo, muitas vezes, inferior ao custo de produção.
De modo geral, o dumping é reconhecido como uma prática injusta de comércio, passível de prejudicar os
fabricantes de produtos similares no país importador. Portanto, o dumping é uma prática desleal e proibida em
termos comerciais.
É um direito aplicado a importações de determinado bem de uma Parte específica a fim de eliminar o
prejuízo causado pelo dumping à indústria doméstica da Parte importadora.
O Artigo VI do GATT 1994 permite a imposição de direitos antidumping a mercadorias objeto de dumping,
igual à diferença entre seu preço de exportação e seu valor normal, se o dumping causar prejuízo a produtores de
países concorrentes na Parte importadora.
As regras antidumping são medidas adotadas com o objetivo de evitar que os produtores nacionais possam
ser prejudicados. Uma medida antidumping é, por exemplo, a aplicação de uma alíquota específica para importação.
Medida tomada pela Parte importadora, geralmente sob a forma de aumento de taxas, para compensar
subsídios concedidos a produtores ou exportadores na Parte exportadora. As medidas compensatórias têm o escopo
de eliminar o dano (ou ameaça de dano) causado à indústria doméstica pela importação de produto beneficiado por
subsídio concedido no país exportador.
Poderão ser aplicados direitos compensatórios provisórios se ficar demonstrado que tais medidas são
necessárias para o impedimento do dano no curso da investigação, desde que haja decorrido, pelo menos, 60 dias da
data da abertura da investigação e que se tenha determinado, preliminarmente, a existência de subsídio acionável,
dano e nexo causal entre esses. Os direitos compensatórios provisórios poderão durar por até quatro meses.
Com isto se tem um entendimento superficial do que pode acontecer em uma negociação internacional.
Nos sites do Governo Federal e artigos dos mais diversos autores e demais ligados ao Comercio exterior
pode-se aprofundar e buscar as informações atualizadas quando necessário.
Lembrando que no aspecto de defesa comercial há todo o apoio do Governo Federal.
REFERENCIAS