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Igreja Assembleia de Deus – Campo de Iporá

Pr. Presidente Ataul Alves Rosa

O Modelo dos Tessalonicenses para Estes Últimos Dias.

A IGREJA DO ARREBATAMENTO.
A Mensagem aos Tessalonicenses para a Igreja de Hoje.

“Para vos confirmar os corações, de sorte que sejam


irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e
Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os
seus Santos.” (I Ts 3.13).

2018
O ANO DA UNIDADE.
O PERFIL DE UMA IGREJA MODELO PARA OS DIAS CONTEMPORÂNEOS. ........................... 3
A CONDUTA DO CRISTÃO NESTA ÚLTIMA HORA................................................................ 6
COMO DEVE SER O VIVER DO CRISTÃO FRENTE À REALIDADE DA VINDA DE CRISTO?
A ESPERANÇA QUE CONFORTA O CRENTE. ...................................................................... 10
A IGREJA ENFRENTANDO A APOSTASIA E AS PROVAÇÕES DOS ÚLTIMOS DIAS ..... 14
B I B L I O G R A F I A ....................................................................................................... 18
INTRODUÇÃO.

Em Atos 17: 1-10, somos informados da plantação da Igreja em Tessalônica. Uma


igreja que foi estratégica para a propagação do Evangelho, visto que Tessalônica era a
capital da Macedônia, sendo que de todas era a maior e a mais influente. Paulo entendia
que se o evangelho firmasse em Tessalônica, poderia irradiar-se dali para as outras
regiões.
A Igreja em Tessalônica fora fundada por Paulo durante a sua segunda viagem
missionária. Foi em meio a muito tumulto e sofrimento que o Evangelho foi
proclamado na Macedônia, a começar por Filipos e posteriormente, na capital da
província, Tessalônica. Paulo, Timóteo e Silas foram acusados de terem “transtornado o
mundo”. Literalmente virado o mundo de cabeça para baixo - At. 17. 6.
Paulo e seus companheiros permaneceram pouco tempo em Tessalônica.
Mas, tempo suficiente para plantar ali uma forte igreja e firmá-la na verdade do
Evangelho. Contudo, após a partida do apóstolo a comunidade cristã começou a sofrer
intensa perseguição e a ser perturbada por algumas ideias errôneas concernentes à
Vinda do Senhor.
Na sua estratégia, Paulo usa o lugar certo e o tempo certo. Ele também usou o
meio certo, a Escritura; a mensagem certa, a vida, a morte e ressurreição de Jesus para
atingir pessoas. Ainda hoje precisamos ter discernimento para buscarmos os melhores
meios, os melhores recursos, os melhores métodos para anunciarmos a melhor
mensagem, o evangelho de Cristo.
A primeira carta aos Tessalonicenses fala da esperança do cristão em Cristo,
principalmente na Segunda Vinda do Senhor (1 Ts. 1:10; 2:19; 3:13; 4:16; 5:23). Paulo
instrui os cristãos a se prepararem para o Dia do Senhor, que virá “como ladrão à noite”
(1 Ts. 5.2). Entretanto, esse dia não deve ser temido pelos cristãos, pois Jesus Cristo
obtém nossa salvação e guarda-nos da ira de Deus. A segunda carta de Paulo aos
cristãos de Tessalônica descreve os efeitos da Segunda Vinda de Cristo. Enquanto 1
Tessalonicenses revela a expectativa do retorno de Cristo, essa segunda carta fala sobre
a glorificação dos cristãos, e o julgamento dos incrédulos por parte de Deus naquele dia
(2 Ts. 1:10,12; 2:8-12).
Qual benção especial contida na mensagem de 1 e 2 Tessalonicenses? É a
mensagem a respeito da Volta de Jesus Cristo e de como essa doutrina fundamental
pode afetar nossa vida e nossas igrejas, tornando-nos mais espirituais. Cada capítulo de
1 Tessalonicenses termina com uma referência à vinda de Jesus Cristo, e cada referência
relaciona a doutrina a um aspecto prático da vida cristã. Ao estudar 2 Tessalonicenses,
encontramos outras verdades sobre acontecimentos futuros e a Igreja. Convém ter em
mente que a segunda carta foi escrita para corrigir uma confusão a respeito da volta de
Cristo.
Encontramos nas Epístolas aos Tessalonicenses importantes temas teológicos e
doutrinários, como por exemplo, a inspiração e autoridade da Escritura, a salvação e
segurança, evangelismo e serviço, a santificação do crente e a volta de Cristo para a sua
Igreja. Embora essas duas epístolas tenham sido escritas em um contexto e em uma

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
época diferente da nossa, elas têm importantes doutrinas para os crentes
contemporâneos, que compões “A Igreja do Arrebatamento”.
Elucidando questões doutrinárias acerca da volta de Jesus, além de exortar a
uma vida piedosa, as cartas de Paulo aos tessalonicenses, nunca foram tão atuais quanto
agora.
Nestes dias que antecedem a volta de Jesus, seus ensinos devem ser atentamente
observados, os quais têm plena aplicação para a Igreja nos dias de hoje, e são um alerta
para este tempo do fim.
As epistolas aos Tessalonicenses apesar de terem sido escritos em tempo
diferente, ainda em nossos dias continua sendo contemporânea. Nestas duas epistolas o
apóstolo Paulo enfatiza diversos temas concernentes ao “Arrebatamento da Igreja”,
tendo em vista que diante da Palavra de Deus, dos fatos que temos vívido hoje, e diante
das profecias bíblicas, cremos que Jesus Cristo está às portas para buscar a sua Igreja,
portanto, iremos abordar diversos temas e lições para a Igreja de hoje, baseados nestas
duas epístolas tão extraordinárias, abordando princípios práticos e espirituais da nossa
fé.

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
1ª MINISTRAÇÃO – 05/06/2018.

O PERFIL DE UMA IGREJA MODELO PARA OS DIAS CONTEMPORÂNEOS.


(1 Ts. 1. 1-10).

Introdução.

O apóstolo Paulo entrou na Macedônia por orientação do Espírito Santo, porém,


a escolha de Tessalônica, como capital da província da Macedônia, para plantar uma
igreja foi estratégia do apóstolo. Em apenas três semanas em Tessalônica, o apóstolo
plantou uma igreja que floresceu e espalhou sua influência para outras províncias.
A igreja de Tessalônica foi um perfil digno de ser imitado. Em nossos dias muitos
dizem que não existe igreja perfeita, na realidade não existe, todavia, a Igreja aos
Tessalonicenses foi digna de elogios, e foi considerada um padrão, um modelo e
exemplo para as outras demais igrejas do seu tempo, nos mostrando que é possível
chegar ao nível de uma igreja modelo nos dias contemporâneos.
Logo no início de sua primeira Epístola aos Tessalonicenses, Paulo preocupa-se
em tornar claro àqueles irmãos seu cuidado e amor por eles. É necessário lembrarmos
que quando falamos da Igreja em Tessalônica estamos tratando de uma comunidade
que nasceu debaixo de forte perseguição, que muito cedo ficou “órfã” de uma referência
espiritual e isto no meio de uma sociedade hostil e avessa aos valores cristãos. Os
irmãos daquela cidade abandonaram suas tradições idólatras e propuseram-se a viver a
radicalidade do Evangelho em sua versão literal, aspirando com muita singeleza de
coração, o Dia do Senhor. A igreja de Tessalônica nos surpreende por ter pouca idade
em seu nascimento espiritual, mas uma profunda maturidade.
Vamos ver algumas marcas dessa igreja. Seus atributos são luzeiros que devem
clarear a caminhada da igreja ainda hoje. A igreja de Tessalônica é uma igreja modelo.
Vamos examinar alguns princípios desta igreja, aplicando para o nosso contexto atual:

1º. Uma Igreja que apesar das circunstâncias contrárias, a Igreja em Tessalônica
floresceu. (At. 17. 1-9).
a. Os planos de Deus devem prevalecer sobre a vontade humana.
O apóstolo Paulo queria entrar no continente asiático em sua segunda viagem
missionária, mas Deus o direcionou para a Europa. (At.17. 1-9).
b. A perseguição humana não pode destruir a obra de Deus.
A igreja de Tessalônica foi gerada no útero do sofrimento, nasceu no berço da
perseguição e floresceu num ambiente de profunda hostilidade.
c. Quando Deus se manifesta, a igreja se fortalece com rapidez.
O apóstolo pregou apenas três sábados na sinagoga de Tessalônica e esse tempo
foi suficiente para produzir uma verdadeira revolução na cidade. O evangelho chegou

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
ali não apenas com palavras, sobretudo, em poder e demonstração do Espírito Santo e
grande convicção. (1 Ts. 1.5). Os corações foram agitados e as vidas transformadas.
d. Eles se tornaram seguidores daqueles que são seguidores de Cristo (1 Co.
11.1).
Os cristãos de Tessalônica tinham bons exemplos dos seus pastores e líderes.
Eles eram cuidadosos nas suas relações santas para imitar os bons exemplos dos
apóstolos e dos ministros de Cristo. (1 Ts. 1.6). Em tempos de grandes crises,
precisamos seguir bons exemplos de pessoas de Deus.
Os Tessalonicenses, que observaram o tipo de homens que estavam no meio
deles e como a pregação e o viver deles estavam em conformidade, mostraram um
cuidado consciente em serem seguidores deles ou imitarem o bom exemplo dos
apóstolos e dos ministros de Cristo.

2º. Uma Igreja que não se torna apenas modelo de liturgia, mas se torna modelo
de Fé. (1 Ts. 1.8).
a. A fé dos tessalonicenses era Operadora. Uma fé viva. Em continuo
movimento, não era morta e ineficaz.
Paulo lhes informa que a Fé deles era muito famosa e propagada. Eles abraçaram
uma fé operosa. Essa é a graça radical; e a fé deles era uma fé verdadeira e viva, porque
era uma fé operadora. Observe: Onde quer que haja uma fé verdadeira, ela funcionar,
ela terá influência no coração e na vida; ela nos fará operar para Deus e para nossa
própria salvação. Neste ponto, vemos a importância da operosidade da fé.
O apóstolo Paulo em (1 Ts. 1.3) não está falando de uma fé morta, estática,
apática, mas de uma vivência dinâmica, viva e transformadora.
b. Para uma Igreja ser modelo de Fé, precisa ter pessoas de Fé. (1 Ts. 1. 7-8).
Aquela igreja se tornou referencial para as demais, mas porque era composta de
cristãos Referenciais. Pessoas que são dignas de ter uma fé imitada. Temos consolo em
nossa própria fé, e na fé dos outros cristãos quando percebemos a obra da fé...mostre-
me a tua fé pelas tuas obras. (Tg. 2.18).
c. Uma fé transformadora.
Os gentios tornaram-se cristãos, como resultado de uma fé autêntica e pessoal.
Os corações foram atingidos com a pregação do evangelho e vidas transformadas. Os
gentios largaram seus ídolos e se converteram a Cristo. (1 Ts. 1.9). Em um curto espaço
de tempo eles se tornaram firmes na fé, sólidos no amor e robustos na esperança. (1 Ts.
1.3).
d. À Igreja em Tessalônica possuía uma fé influenciadora. (1Ts. 1.8).
Mesmo sobre ameaça e atroz perseguição, aquela igreja plantada às pressas e
debaixo de sofrimento tornou-se uma agência de evangelização para todas as demais
regiões. Precisamos aprender com esta igreja, a ser como Igreja, influenciadores da
região onde estamos inseridos. Como cristãos precisamos ser influenciadores, e não
influenciados por este mundo. Será que a nossa vida de fé, tem influenciado outras
pessoas a desejarem ter um encontro com Jesus?

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
3º. Uma Igreja com o testemunho de uma nova vida em Cristo e seus Efeitos.
a. O impacto da presença do Evangelho naquela comunidade produziu
mudanças visíveis e constatáveis na vida dos novos cristãos.
Eles viveram uma transformação que não se pode esconder. Os irmãos daquela
cidade abandonaram suas tradições idólatras e propuseram-se a viver a radicalidade do
Evangelho em sua versão literal. Aspirando, com muita singeleza de coração, o Dia do
Senhor.
O testemunho de Paulo sobre os Tessalonicenses é forte e intenso. Entretanto,
este não era o ponto de vista isolado de um amoroso pastor, mas as igrejas
circunvizinhas (1 Ts. 1.7) e a população pagã da região também eram testemunhas de
que a salvação em Cristo mudou radicalmente a postura dos irmãos em Tessalônica (1
Ts. 1.8). Não foi uma transformação apenas de palavras, mas foi de vida.
Hoje muitos têm vivido e pregado um Evangelho sem mudança de vida, mas com
esta igreja podemos ver o impacto do poder da salvação na vida de uma pessoa (2 Co.
5.17), e neste caso em Tessalônica, na vida de uma comunidade inteira. Podemos tomar
como exemplo o episódio em uma cidade de Samaria, chamada Sicar, onde após uma
mulher pecadora após ter vivido um encontro transformador com Jesus, a maioria
daquela comunidade foi impactada pelo poder do Evangelho (Jo. 4. 28-41).

Conclusão.

Não foi uma estratégia ou método para crescimento de igrejas que fez a
diferença na vida dos tessalonicenses, mas apenas a pregação do Evangelho puro e
simples. Em tempos como os nossos, o caminho para um crescimento saudável da Igreja
é retornar aos padrões bíblicos apresentados aqui em 1 Tessalonicenses: pregação
avivada, testemunho individual eloquente, oração e liberdade para operação do
Espírito Santo.
Oremos buscando de Deus uma espiritualidade viva, para sermos neste presente
tempo, uma igreja modelo, padrão de moral e comportamento. Pois, como povo de Deus
precisamos ser modelos para esta geração.

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
2ª MINISTRAÇÃO – 12/06/2018.

A CONDUTA DO CRISTÃO NESTA ÚLTIMA HORA.


(1 Ts. 2. 11-12 / 4. 1 – 12).
Como deve ser o viver do Cristão frente à realidade da Vinda de Cristo?

✓ No capítulo dois de 1 Tessalonicenses, Paulo apresenta-nos o paradigma do


verdadeiro plantador de Igrejas. Neste capítulo vemos “Os atributos de um líder
espiritual”.
✓ Nos dois primeiros capítulos desta carta o apóstolo Paulo mostrou como a Igreja
nasceu e como ele a pastoreou. No capítulo três trata do passo seguinte no
processo do amadurecimento: como a Igreja deve se manter firme em sua
posição em meio as tribulações.

Depois de ter redigido uma das partes principais desta carta, Paulo passa a fazer
alguns esclarecimentos a respeito de assuntos pontuais para a vida dos irmãos daquela
igreja. O início desse novo momento da epístola é demarcado através da primeira
palavra de 1 Tessalonicenses 4.1, que é traduzida por “finalmente”, “quanto ao mais”,
“ademais”. O apóstolo parece orientar os membros daquela jovem igreja a respeito de
algumas dúvidas práticas sobre o procedimento cristão, e estas se tornam muito
relevantes e pertinentes para a Igreja atual.

1°. A conduta do cristão deve ser influenciada por bons exemplos. (1Ts. 2. 11-12).

O capítulo dois de 1 Tessalonicenses vai nos mostrar a preocupação do apóstolo


Paulo em ensinar e firmar aquela nova Igreja na fé, de tal maneira que, o apóstolo se
coloca como “a mãe carinhosa” (1 Ts. 2. 7-8), e como “o pai preocupado” (1 Ts. 2. 9-10).
a. Paulo considerava-se mãe e pai espiritual dos cristãos de Tessalônica.
O verdadeiro pai e mãe não são aqueles que apenas geram filhos, mas também os
que cuidam deles.
Qual era o propósito desse ministério como pai dos cristãos? O objetivo do
apóstolo era que seus filhos andassem “por modo digno de Deus” (1 Ts. 2.12). Toda
criança precisa aprender a andar e deve ter bons exemplos seguir.
Todo cristão bem ensinado, cuidado e firmado na fé, seguiu bons exemplos em
sua vida. Nos dias atuais da Igreja, estamos vivenciando uma crise de referenciais, em
todos os seguimentos da sociedade. Como igreja precisamos nos preocupar em sermos
cristãos modelos para os novos convertidos e para a nova geração, bem como
“acompanhar” como “pais e mães espirituais” aqueles que precisam de cuidado.

2°. Andando e agradando a Deus (1 Ts. 4.1).

A vida cristã pode ser comparada a uma caminhada. Na verdade, esta é uma das
imagens prediletas de Paulo: “Que andeis de modo digno da vocação a que fostes

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
chamados” (Ef. 4.1); “Que não mais andeis como também andam os gentios” (Ef. 4.17);
“Andai em amor” (Ef. 5.2); “Andai como filhos da luz” (Ef. 5.8). É preciso certificar-se de
estar “andando na luz”, pois o inimigo coloca armadilhas e desvios no caminho para nos
pegar (1Jo. 1. 5-7). É evidente que, no final da jornada desta vida, entraremos na
presença do Senhor, “Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para
si” (Gn. 5.24). Agradar a Deus deve ser a principal motivação da vida cristã.

a. A vida cristã começa com um passo de fé, mas esse passo conduz a uma
caminhada de fé, (2 Co. 5.7). Ou seja, a vida cristã é um progresso constante, e
não estático (1 Ts. 4.1b).

Paulo neste momento de sua carta àquela comunidade cristã tinha o objetivo de
lembrar aos irmãos de que a finalidade de nossas vidas não é atingir metas pessoas ou
sonhos individuais, e sim, agradar a Deus em tudo quanto fizermos. Até mesmo a fé não
é para o nosso sucesso individual, mas sim para agradar a Deus (Hb. 11.6).
O conceito de caminhada cristã indica progresso, e devemos progredir na vida
cristã (Fl. 3. 13-16; Hb. 6.1). Não basta permanecer na fé do evangelho, mas precisamos
crescer na obra da fé.

b. O intento do Evangelho é ensinar às pessoas não somente o que devem crer,


mas também como devem viver (1 Ts. 4.2).

Os crentes tessalonicenses deveriam viver do modo agradável a Deus porque


eles já haviam sido instruídos na verdade. O Evangelho não se limita apenas em encher
a mente das pessoas com ideias e filosofias cristãs, todavia ele visa a mudança de
temperamento e comportamento dos indivíduos. Uma crença boa, sem viver em
conformidade com a palavra de Deus nunca nos levará para o Céu. “O confiar em Deus,
deve me levar a viver para Deus”.
Quando a igreja local é formada por indivíduos que creem no evangelho e não o
vivem, esta perde a credibilidade na sociedade na qual está inserida. Assim sendo, um
evangelho que leva a pessoa apenas a crer e não vivê-lo, não é evangelho. Evangelho é
crer e viver. “Não é o que eu faço que me levará para o Céu, mas o que eu sou”.
A nossa conduta diante destes últimos dias da igreja na terra dever ser de vidas
em conformidade com o Evangelho que nos é evidenciado na palavra de Deus, por isso,
devemos colocar em prática em nosso viver diário o que a Bíblia nos orienta. Muitos
acham os ensinamentos da palavra de Deus “legais”, porém inconvenientes para suas
vidas, porém é a vivência da palavra de Deus que nos santifica e nos levará para o Céu.
“Hoje muitos professam que creem no Evangelho, mas não são muitos que vivem o
Evangelho”.

3°. O cristão deve Andar em Santidade (1 Ts. 4. 1-8). Vivendo uma Vida Santa.

Antes de entrar propriamente dito na exposição deste ponto, precisamos


entender o contexto em que ele foi inserido. A vida sexual no mundo greco-romano nos
tempos do Novo Testamento era um caos, sem lei. Naquele tempo a vergonha parecia

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
ter sumido da terra. Segundo Hernandes Dias Lopes, a moralidade estava morta. A
prostituição havia sido legalizada pelo Estado, os lucros destes eram para erigir templos
aos deuses. Havia uma frouxidão moral. Os laços matrimoniais foram menosprezados, o
divórcio valorizado. A ética era flácida e permissiva.
Tessalônica estava encharcada com toda essa avalanche de imoralidade. A Igreja
tinha saído do meio dessa sociedade promíscua e vivia ainda neste contexto. Por isso
Paulo escreveu este capítulo para orientar a igreja acerca de como deve ser a conduta
do cristão:

a. . O apóstolo Paulo, roga e exorta a igreja para que busque uma vida que
agrade a Deus por meio da “santificação” (1 Ts. 4.3).

O termo grego empregado para “santificação” aqui é “agiasmos”, que significa


“consagração”, “separação”, “santificação”. Refere-se ao processo que leva o crente a
tornar-se uma pessoa dedicada, santa, consagrada ao Senhor, através de uma
transformação moral. A vontade de Deus para a Igreja é a santificação.
Vida cristã é sinônimo de vida santa, não há compatibilidade entre viver em
Cristo e viver no pecado (Rm. 6.1-2; 11-15). Não é possível estar cheio de Deus, e
continuar carregando ainda ódios, mágoas, ressentimentos e pecados.

b. A ordenança de Deus para uma vida de santificação do corpo. O cristão é


aquele que se abstém da imoralidade sexual (1 Ts. 4.3 - 8).

A palavra grega pornéia, traduzida por “prostituição”, significa pecado sexual,


relações sexuais ilícitas. Paulo tem em vista tanto o sexo antes do casamento quanto o
sexo fora do casamento, tanto a fornicação quanto o adultério. A palavra pornéia
engloba também o homossexualismo bem como toda as outras formas aviltantes da
prática sexual. De igual modo incluindo a impureza da mente, os desejos ilícitos, e a
pornografia. Paulo está exortando aos cristãos tessalonicenses a manter-se afastados de
todo tipo de prostituição “pornéia”.
Em tempos de decadência espiritual, exige-se de cada cristão coragem para
contrapor-se à lógica lasciva desta sociedade. A igreja de hoje tem enfrentado
constantemente as questões morais de nosso tempo, onde uma sociedade tem lutado
para implantar a ideologia de gênero, o aborto, uma sexualidade imoral desenfreada,
precisamos buscar viver a vontade de Deus para nossas vidas, a Santificação.

4°. O cristão deve viver em Harmonia.

A transição da santidade para o amor fraternal é natural, ensina Warren


Wiersbe. Assim como o amor de Deus é santo, o nosso amor por deus e o nosso amor de
uns pelos outros devem também ser motivados por um viver santo. Paulo exorta a
igreja aos tessalonicenses a crescer cada vez no amor fraternal.

a. O amor fraternal é um dever (1 Ts. 4.9). Devemos amar nossos irmãos de fé


como se fossem nossos irmãos de sangue.

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
b. O amor fraternal deve crescer (1 Ts. 4.10). Paulo diz à igreja que ainda havia
o desafio de ampliar a intensidade e a extensão desse amor.

Desde o princípio os cristãos tessalonicenses se distinguiram por sua fé,


esperança e amor (1 Ts. 1.13). O apóstolo orou para que os tessalonicenses
continuassem a crescer em amor (1 Ts. 3. 11-13).
Precisamos desfrutar e crescer nesse amor fraternal, congregando nas reuniões no
templo, ajudando um ao outro, suportando as fraquezas uns dos outros, enfim
desempenhando a nossa vida cristã em harmonia.

5°. O cristão deve portar-se em dignidade (1 Ts. 4. 11-12). Ter uma vida que
testifica aos descrentes.

A ênfase da palavra de Deus é sobre o testemunho cristão aos que são de fora da
igreja. O apóstolo muda o foco do amor entre os irmãos, e passa para a importância do
testemunho com os de fora. O desafio agora não é apenas andar em amor, mas andar em
honestidade. O cristão não pode ter uma vida desorganizada, enrolada e confusa.
a. O cristão não apenas tem o compromisso de amar os irmãos, mas, também,
dar um bom testemunho aos de fora da igreja.
Como cristão temos a obrigação de dar bom testemunho às pessoas do mundo.
b. Alguns crentes tessalonicenses em nome de uma profunda espiritualidade
estavam adaptando suas vidas ao pecado da preguiça.
Paulo os corrige mostrando que a iminência da Segunda Vinda de Cristo, não é
desculpa para não trabalhar.
O mundo que nos observa não entra na igreja para ouvir um sermão, mas nos vê
diariamente fora da igreja. Nossa vida deve ser o sermão que ganha os homens para
Cristo.

Conclusão.

Oremos para que a nossa conduta como cristãos nessa última hora da igreja,
possa ser:
✓ Não apenas influenciada por bons exemplos, mas que nós possamos ser bons
exemplos.
✓ Devemos viver para agradar a Deus.
✓ Devemos viver em Santidade.
✓ Devemos andar em Harmonia.
✓ Devemos viver em dignidade.

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
3ª MINISTRAÇÃO – 19/06/2018.

A ESPERANÇA QUE CONFORTA O CRENTE.


(1 Ts. 4. 13 - 18 / 5. 1 - 6).

Introdução.
O apóstolo Paulo nestas duas cartas aos tessalonicenses abre as cortinas do
futuro, acende a luz no palco da história e nos mostra que o melhor para o povo de Deus
está por vir. O mundo pagão do tempo de Paulo não tinha esperança alguma de vida
depois da morte.
O Pr. Hernandes Dias Lopes ao comentar sobre este texto nos ensina que
precisamos considerar três pontos:
1. A desesperança daqueles que não conhecem a Deus (4.13). O mundo pagão
era, e é completamente desprovido de esperança. O futuro para eles era sombrio e
ameaçador frente à morte, o mundo pagão reagia com profunda tristeza. O mundo
greco-romano nos dias de Paulo era um mundo sem esperança (Ef. 2.12).
2. A tristeza dos que vivem sem esperança (4.13). O mundo sem Deus é um
mundo triste. A morte para aqueles que não conhecem a Deus é um fim trágico. Na
verdade, não há esperança fora da fé bíblica e evangélica.
3. A revelação de Deus que dá esperança (4. 13-15). A autoridade da Palavra
de Deus dá-nos a segurança e o conforto que precisamos.
A Segunda Vinda de Cristo é o assunto principal nas duas missivas de Paulo
aos tessalonicenses. Encontramos cerca de vinte diferentes referências à vinda de
Cristo nas duas cartas. O assunto é mencionado no final de cada capítulo da primeira
epístola - I Ts. 1.1; 2.9; 3.13; 4.17 e 5.23.
Evidentemente, Paulo trata da questão da PAROUSIA de Cristo, pelo fato de
que existia na Igreja Tessalônica uma compreensão errada concernente ao tempo da
vinda de Cristo. Tais ideias errôneas estavam perturbando a vida social daquela
comunidade, especialmente em função de alguns de seus membros terem abandonado o
trabalho e os afazeres ordinários da vida, imaginando que a Vinda do Senhor fosse
acontecer imediatamente.
Paulo, então, escreve-lhes a fim de orientar aqueles crentes quanto a essa
verdade, levando-os a entenderem que, conquanto a Vinda do Senhor fosse súbita, não
seria, entretanto, imediata e que eles deveriam continuar aguardando com expectativa
o seu Senhor.
A sociedade em si, tem perdido todo o senso real da eternidade com Deus ou
sem Ele. Hoje, nessa sociedade contemporânea muitos acham desnecessária a exposição
desse tema tão importante para a Igreja. Em tempos de conhecimento instantâneo,
transformações sociais diárias e economia extremamente inconstante, para muitos não
faz sentido falar de eternidade. Mas como Igreja do Senhor Jesus, esta Esperança que
conforta a vida do Crente, a volta de Jesus.

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
Iremos neste estudo analisar cinco pontos fundamentais destacados neste
texto abordado.

1° - Compreendendo a Vinda de Cristo no contexto de aos Tessalonicenses

a. O assunto foi motivado por uma necessidade da Igreja em Tessalônica (1 Ts.


4.13).
b. Os tessalonicenses se deixaram dominar pela desesperança tais quais os
pagãos à sua volta (1 Ts. 4.13-15).
c. Neste texto temos a garantia de que a morte não tem a última palavra sobre a
vida do cristão.
d. Entendemos que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá em duas fases. A
primeira Ele virá PARA os santos, e na segunda fase Ele voltará à terra COM
os santos (1 Ts 3.13).

2° - Três objetivos dos esclarecimentos escatológicos à Igreja em Tessalônica.

a. Evitar os perigos da falta de profundidade bíblica.


“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes...” O receio de Paulo para
com os tessalonicenses era o de que a falta de uma compreensão mais profunda dos
pilares da fé, dentre os quais estava, por exemplo, a ressureição de Cristo, levasse este
grupo de novos irmãos a uma fé ignorante, e por isso mesmo, adoecida. Os crentes
tessalonicenses tinham várias ideias errôneas sobre a natureza e a significação da
segunda Vinda de Cristo, dentre estas podemos destacar:
✓ Alguns duvidavam da realidade da ressureição dentre os mortos.
✓ Alguns dos crentes tessalonicenses acreditavam que somente aqueles que
pudessem manter-se fisicamente vivos até aquele acontecimento poderiam ser
beneficiados pela segunda Vinda de Cristo.
✓ Para alguns a morte física era um rebaixamento da esperança cristã.
✓ Os crentes neófitos de Tessalônica, diante da desesperança dos incrédulos,
estavam vivendo como estes que não tem esperança.
b. Impedir qualquer entristecimento desnecessário.
A imaturidade da fé dos tessalonicenses poderia desembocar num problema
maior: abandono da fé (Gl. 1. 6-9).
c. Encher os tessalonicenses de esperança e consolo.
Algo inquietava os crentes tessalonicenses, tirava-lhes o sono e a harmonia
interna da comunidade. Paulo demonstra seu cuidado pastoral, que se manifesta no zelo
pelo crescimento espiritual daquela igreja, ao reafirmar a convicção da esperança em
Jesus Cristo, e produzir esperança e consolo.

3° - A Ordem dos Acontecimentos Envolvidos na Vinda de Cristo.

a. A descida do Senhor do céu - I Ts. 4.16;


b. A ressurreição dos mortos em Cristo - I Ts. 4.14-16;

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
c. A transformação dos crentes que ficarem vivos até o arrebatamento - I Ts.
4.17;
d. Os que forem ressuscitados e os crentes vivos transformados serão
juntamente arrebatados “às nuvens, ao encontro do Senhor nos ares” - I Ts.
4.17,18;
e. Paulo esclarece, então, que os crentes vivos não terão nenhuma vantagem
em relação àqueles que dormiram no Senhor.

4° - OS ELEMENTOS ENVOLVIDOS NA DESCRIÇÃO DA DESCIDA DE CRISTO (1 Ts.


4.15-17).

a. Uma Ordem Bradada - Uma palavra de comando, autoridade e urgência;


b. Com Voz de Arcanjo - A palavra arcanjo, que só aparece aqui em Ts. 4.16 e
em Jd. 9, em todo Novo Testamento é um termo que faz alusão a anjos de
grau mais elevado;
c. A voz do arcanjo se fará ouvir a fim de proclamar altissonantemente a
libertação do povo de Deus;
d. Com a Trombeta de Deus - No Antigo Testamento, quando Deus “descia”
para encontrar-se com Seu povo, tocava-se a trombeta para anunciar esse
encontro - Êx. 19. 16,17;
e. O Senhor mesmo descerá do céu- Será uma descida visível e audível - Ap. 1.7;
Mt. 25. 38-46; II Ts. 1.7;
f. A ressurreição dos que morreram em Cristo;
g. O arrebatamento dos crentes vivos;
h. A reunião dos crentes com o Senhor nas nuvens dos céus.

5° - O Modo como a Vinda de Cristo Acontecerá (1 Ts. 5. 1-3).

a. Paulo corrige as especulações dos tessalonicenses quanto ao tempo da Vinda


de Cristo - I Ts. 5.1.
b. Não é da competência da Igreja ou de qualquer ensinador ou pregador
especular o QUANDO da Vinda, mas conduzir o povo de Deus a viver em
permanente expectativa da chegada do Seu Senhor - At. 1.7;
c. O próprio Senhor Jesus disse que ninguém sabe a hora da “Vinda do Filho do
Homem” - Mt. 24.26;
d. O dia do Senhor virá como o ladrão de noite - I Ts. 5.2:
- Tal qual o ladrão, Ele virá repentinamente;
- Ele virá inesperadamente;
- Portanto, é completa perda de tempo indagar quanto tempo falta ou quando
será;
e. Concluímos que a Vinda do Senhor é algo certo em uma hora incerta.
Cumpre-se que fiquemos preparados, pois Ele virá súbita e inesperadamente.
E quando os homens estiverem em “Paz e Segurança”, então de repente, o
Senhor virá. Tal como nos dias de Noé, quando os ímpios diziam que tudo era

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
para o corpo e os prazeres e nada para a alma, será, também a característica
da raça humana nos dias que antecederão a Vinda de Cristo - Mt. 24. 37-44;
Lc. 17. 26-30.

Conclusão.

Os crentes devem amar a vinda do Senhor (2 Tm. 4.8); devem esperar por Ele (Fl.
3.20. Tt. 2.13); devem aguardar a Cristo (1Co. 1.7; 1 Ts. 1.10); devem apressar a vinda de
Cristo (2 Pe. 3.12); dever orar para que aconteça (Ap. 22.20); devem estar preparados para
esse dia (Mt. 24.44; Lc.12.40); devem vigiar a respeito (Mt. 24.42).
Uma das características do verdadeiro cristão é a sua grande expectativa quanto
à vinda de Jesus Cristo. Ao crescer no Senhor, não apenas aguardaremos a sua volta, mas
também amaremos a sua volta.
A Igreja de nossos dias precisa ser sacudida com esta verdade que para alguns é
inconveniente. Não podemos perder de nossa consciência cristã, que o nosso destino é
morar eternamente com o Pai (Jo. 14.3).

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
4ª MINISTRAÇÃO – 26/06/2018.

A Igreja enfrentando a Apostasia e as Provações dos Últimos Dias

Como estar firmado no Senhor em tempos de Apostasia e Provação?

(2 Ts. 1. 1 - 10 / 2. 7 – 17).

Após ter sido enviada a primeira epístola aos Tessalonicenses, cujo intuito foi o
de corrigir certas ideias errôneas, bem como alguma conduta imprópria da parte de
certos crentes daquela igreja, Paulo envia a segunda carta. Essa igreja nascera debaixo
de perseguição (At. 17. 4-6), e a perseguição e, vez de acabar estava aumentando (2 Ts.
1. 4-6).
A persistência de três problemas levou Paulo a escrever a segunda carta à igreja
em Tessalônica, as dificuldades enfrentadas pelos tessalonicenses englobam três
grandes áreas: política-cultural, teológica e social. Que são: Uma ferrenha perseguição
promovida por judeus e pelo império, uma interpretação completamente errônea com
relação a parousia (a vinda do Senhor), e o desagradável testemunho pessoal de alguns
irmãos que simplesmente não queriam mais trabalhar.
Os crentes tessalonicenses estavam vivendo sob grande perseguição e sofrimento
perpetrado pelos inimigos do Evangelho. Contudo, deveriam olhar para o futuro, pois o
melhor de Deus para suas vidas ainda estava para acontecer. A certeza da “bendita
esperança” dos salvos, a Vinda do Senhor Jesus, colocaria fim àquele estado de coisas,
traria a retribuição para os crentes e o juízo e o castigo para o sistema maligno reinante
do mundo.
Então, nesse estudo vamos ver alguns princípios da palavra de Deus no contexto
de Tessalonicenses para como estarmos firmados no Senhor e tempos de tribulação e
abandono da fé:

1°. Em tempos de ódio culturais aflorados, precisamos mais do que nunca ter uma
fé amadurecida, um amor mútuo em pleno crescimento e uma paciência
triunfadora no sofrimento.

As perseguições e tribulações que marcaram o começo da igreja em Tessalônica


não haviam cessado. Os tessalonicenses cresceram por meio do sofrimento e ajudaram
por intermédio do seu testemunho outros a também crescerem.
a. As perseguições e tribulações em vez de destruir a fé dos tessalonicenses a
fortaleceram (1 Ts. 1.3).
Uma fé que não é testada não é forte. Warren Wiersbe diz que a fé é como os
músculos, ela precisa ser exercitada para se fortalecer. Uma vida fácil pode tornar-se
uma vida superficial, assim como uma vida sem provas produz uma fé rasa. A galeria da
fé em Hebreus 11 é formada de pessoas que enfrentaram duríssimas provas.

b. O sofrimento em vez de tornar os crentes de Tessalônica amargos e


indiferentes, fê-los ainda mais abundantes no amor recíproco (1 Ts. 1.3).

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
O amor é a marca do discípulo verdadeiro (Jo. 13. 34-35). O amor é o maior dos
mandamentos. Sem amor não há cristianismo autêntico. O mundo vai nos conhecer
como discípulos de Cristo pelo amor.

c. Uma perseverança que triunfa no sofrimento (1Ts. 1.4).

O progresso espiritual dos Tessalonicenses, por meio da perseverança levou


Paulo e seus colaboradores a gloriar-se deles em outras igrejas de Deus. “A tribulação
produz perseverança” (Rm. 5.3). Alguém chega a dizer que não se desenvolve
perseverança na zona de conforto da vida, mas sim no campo do sofrimento. Mas Deus
jamais desperdiça o sofrimento. As provações trabalham em nosso favor, não contra nós
(2Co. 4.15-18; Tg. 1. 1-5).

2°. Por mais difíceis que fossem as circunstâncias em que se encontravam, os


cristãos tessalonicenses tinham um futuro certo e glorioso (2 Ts. 1. 5-10).

A perseverança heroica daquela igreja provou que eram dignos do reino de Deus.
A promessa de Deus a seu povo envolve alguns elementos que iremos abordar aqui
neste contexto do capitulo 1 de 2 Tessalonicenses:

a. O julgamento justo de Deus. (2 Ts. 1. 6-10). A justiça de Deus se manifesta de


duas maneiras: no castigo dos perseguidores e no descanso para os
perseguidos. A retribuição para os perdidos será a aflição, mas para os salvos,
o alívio.

b. Recompensa. (V. 5). Em momento algum, Jesus prometeu que a vida seria
fácil, pelo contrário, Ele ensinou que teríamos que enfrentar dificuldades e
lutar. Mas também prometeu uma recompensa futura a todos os que
permanecerem fiéis a Ele (Mt. 5. 10-12).

3°. Devemos combater a Apostasia Espiritual promovida pelo espírito do


anticristo que já atua neste mundo (2 Ts. 2. 1-12).

A palavra apostasia (2.3) significa queda, caída, rebelião, revolta. Trata-se de uma
apostasia final que ocorrerá imediatamente antes da volta de Jesus Cristo. Precisamos
identificar que o mistério da iniquidade já opera no mundo.
Apesar das fraquezas e dos aparentes fracassos da Igreja, não se deve jamais
subestimar sua importância no mundo. As pessoas que criticam a Igreja não se dão conta
de que a presença do povo de Deus neste mundo dá aos não salvos a oportunidade de
receber a salvação. A presença da Igreja adia o julgamento.
“Na realidade, o mistério da iniquidade já está em ação” (2 Ts. 2.7); Estamos
presenciando nos dias atuais o aumento da apostasia e a manifestação gradual do
mistério da iniquidade, em diferentes áreas: na espiritualidade da sociedade, aumento
de conflitos armados, desestruturação da família, processo de de-sensibilização dos
indivíduos. Esses acontecimentos evidenciam a proximidade da manifestação do Senhor
Jesus, pois podemos discernir que aproxima-se cada vez mais a vinda do Senhor.

a. Enquanto aguardamos o dia do Senhor, precisamos estar alertas contra a


apostasia e o engano;

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
b. Urge que combatamos corajosamente o erro e firmemos nossas bases na
verdade a fim de não sermos “facilmente abalados”;

c. A apostasia pode vir tanto pela via do ceticismo ou da dúvida, quanto pela via
do fanatismo - II Ts. 2.2;

d. Antes que surja o Anticristo, certamente virão “os anticristos”. Sistemas


devidamente montados contra Cristo e Seus valores - II Ts. 2. 6,7;

e. Devemos estar atentos para o fato de que a apostasia pode se instalar


sutilmente por meio da deificação de homens. O exagerado antropocentrismo
percebido nos dias atuais é uma evidência da filosofia do anticristo.

4°. Precisamos viver uma Vida Espiritualmente Ativa (1 Ts. 5. 16-22).

Somente vamos vencer a apostasia espiritual e as provações deste presente


século, se desenvolvermos constantemente uma vida Espiritual Ativa. Iremos voltar ao
capitulo cinco da primeira epistola de Paulo aos irmãos tessalonicenses para reavivar
em nossos corações a necessidade de termos uma vida espiritual sadia e próspera.

a. A despeito das provações e lutas devemos “regozijar sempre” - I Ts. 5.16;

b. Vivermos em permanente estado de oração. “Orai Sem Cessar” - I Ts. 5.17;

c. Nutrirmos intensa gratidão no coração. Ele disse: “Em tudo daí graças”. Não
por tudo, mas em tudo e a despeito de qualquer coisa, sejamos agradecidos -
I Ts. 5.18;

d. Jamais devemos apagar a influência do Espírito Santo em nossa vida “Não


extingais o Espírito” - I Ts. 5.19;

e. Valorizarmos as profecias. Certamente o profetismo misticista precisa ser


combatido, mas a profecia como revelação de Deus contida na Sua Palavra,
precisa ser valorizada - I Ts. 5.20;

f. Exercermos discernimento espiritual e resgatarmos o senso crítico saudável


e equilibrado no seio da Igreja. Paulo diz-nos: “Julgai todas as coisas - I Ts.
5.22;

g. Afastarmo-nos e abstermo-nos de toda “forma de mal” - I Ts 5.22. O crente


deve ser zeloso do que é bom e fugir de toda espécie do mal, afastando-se de
esquemas de corrupção e situações que ponham em dúvida o seu bom
testemunho.

Conclusão.

A segunda epístola de Paulo a igreja em Tessalônica é revigorante para nossa vida


cristã, pois vemos a diferença entre os seguidores do anticristo e os seguidores de Cristo.

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
Enquanto aqueles perecem, os seguidores de Cristo estão salvos. Enquanto aqueles são
enganados e dão crédito à mentira, os salvos estão com a verdade, Jesus. Enquanto aqueles
se deleitam na injustiça, os salvos estão santificados em Deus.

(2 Ts. 2. 13-14) O apóstolo Paulo faz uma reafirmação dos estágios da experiência
da salvação:
✓ Deus nos amou (v. 13a).
✓ Deus nos escolheu (v. 13b).
✓ Deus nos separou (v. 13c).
✓ Deus nos chamou (v. 14).
✓ Deus nos deu sua Glória (v. 14b).
O que começa com a graça sempre conduz a Glória. Oremos para que possamos
viver por modo digno da eleição de Deus em nossas vidas. Para que a salvação possa ser
desenvolvida em nosso viver, e alcançar nossos familiares e amigos.

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere
BIBLIOGRAFIA

Apostila As Cartas Aos Tessalonicenses: A Vinda de Cristo e o Comportamento do


Cristão. VIEIRA, Enoque. AD Campinas, 2010.

BÍBLIA SAGRADA.

COMENTÁRIO BÍBLICO EXPOSITIVO Vol. 6. WIERSBE, Warren W. Editora Geográfica.

COMENTÁRIOS EXPOSITIVOS HAGNOS - 1 e 2Tessalonicenses – Como se Preparar


para a Segunda Vinda de Cristo. LOPES, Hernandes Dias. Editora Hagnos - São Paulo –
SP.

ENCICLOPÉDIA DE BÍBLIA, TEOLOGIA E FILOSOFIA - Vl. 06. CHAMPLIN, Russel


Norman. Editora Candeia - São Paulo – SP.

LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS CPAD – 2° Trimestre 2018. O padrão dos Tessalonicenses


para estes últimos dias. Brasil, Thiago.

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Elaborado por Pr. Gidalti Rannyere

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