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(história real) -
Hoje vou relatar uma passagem de Pai João de Enoque com um destes
líderes espirituais encarnados. Um homem justo, que conduz um povo
ao Amor de Deus e a Deus, porém, que como todo ser encarnado, tem
seus momentos de fraqueza, de questionamento, de profunda dor!
Não cabe relatar o quanto foi difícil acomodar a situação desta realização
excepcional.
O Templo, mergulhado em profundo silêncio, trazia a recordação do
Trino Araken, o executivo encarnado de nossa Doutrina e que detinha o
“Dom do Silêncio”, ao iniciar suas palestras.
Pai João:
- Salve Deus! Meu filho, eu sei de sua dor, e te esperava aqui. Nosso
primeiro encontro foi para que tivesse aonde voltar na hora precisa. Me
escute primeiro filho, pois tenho algo para lhe dizer, antes de qualquer
coisa:
Seu olhar transmitia a beleza, sua voz era sempre ouvida em oração, e
sua oração soava como a mais doce melodia. Só falava de amor, e cada
gesto transmitia a paz que emanava de seu coração e inundava seus
ouvintes.
Jesus trouxe de volta a Luz que nos direciona ao nosso Verdadeiro Lar!
E esta Luz resplandeceu no coração de quem o compreendeu ou venha a
compreender.
Para voltar para “casa” temos que estar com o coração iluminado e
somente uma oportunidade não nos basta. O perdão de Deus é infinito e
para muitas vidas. Ao terminar de cumprir nossa jornada, partimos para
uma das muitas moradas, que o céu abriga. Existe uma vida além da
vida. E morrer, não é jamais o fim, é renascer na verdadeira vida, para
os que cumpriram sua missão.
Os atentos ouvintes daquelas palavras somente podiam emanar o amor!
E Pai João, após uma pausa, esperando Teófilo recuperar-se do pranto,
continuou:
- Meu filho, meu irmão! Você ainda tem uma grande missão a cumprir!
Seu filho terminou a dele, mas a você cabe conduzir a todos estes que
lhe foram confiados. Volte ao seu Templo! Seu filho já esteve lá e foi
onde mais chorou por não lhe encontrar. Por não ouvir suas palavras de
fé e esperança que aprendeu a admirar desde pequeno. Haverá um dia
em que irão se reencontrar, e se abraçar com certeza da missão
cumprida.
Nada mais lhe posso dizer, além de pedir que fique em Paz! Vá em Paz,
pois sua fraqueza lhe é perdoada! Levante-se, não olhe para traz,
encaminha teu povo e cumpre tua jornada.
- Não! Não agradeça, pois foram seus bônus, seus anos de trabalho que
permitiram este reencontro. Vá em paz!
Kazagrande