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Hipóteses:
O PENSAMENTO GREGO
“os gregos trilharam o caminho do pensamento e, [...] procuraram conceber o universo do
ponto de vista da razão” (p. 21)
O PENSAMENTO POLÍTICO
“a conceituação da antítese do indivíduo e do estado é condição necessária para o
pensamento político. A tarefa de todo o pensador político é conciliar e abolir esta antítese,
depois de compreender a sua força.” (p. 22)
“O sentido do valor do indivíduo foi, portanto, elemento primordial no desenvolvimento do
pensamento político helênico.” (p 22)
A “DEMOCRACIA” GREGA
“Os gregos não se cansavam de repetir que, [...] no seu país cada um contava pelo que
valia, e todos podiam exercer alguma influência na vida da comunidade [...] Eram as leis
que davam consistência a cada um dos estados gregos e não um laço pessoal de
sujeição à vontade caprichosa de um governante.” (p.22)
CIÊNCIA POLÍTICA
“A separação entre o indivíduo e o Estado, que é teoricamente condição necessária para
a ciência política” (p.23)
“A ciência política deve ser a ética de toda uma sociedade, cuja consistência deriva de
um propósito moral comum; ela deve determinar o que é o “bem” para a sociedade, qual a
estrutura que vai assegurar a melhor maneira de alcança-lo, as ações que melhor
contribuirão para esse fim. (p.27)
O PRINCÍPIO DA CIDADE GREGA
“a cidade grega dependia de um princípio, inconsciente mais implícito, de coerência
racional; e justamente porque este princípio nela existia implicitamente, tornava-se mais
fácil à razão consciente aplicar-se à solução dos problemas da associação política.” (p.23)
A CIDADE-ESTADO GREGA
“não era estática [...] e tinha conhecido um ciclo de transformações [...] Essas
transformações devem ter influenciado de dois modos o desenvolvimento da teoria
política. Primeira pela acumulação de dados que se prestavam à investigação. Em lugar
de um único tipo de constituição, havia uma sucessão histórica de modelos, sugerindo
inevitavelmente a comparação e o debate.” (p.23)
SOBRE A METAFÍSICA
“Já se disse que a metafísica não seria necessária, se não houvesse a má metafísica. Da
mesma forma que a teoria política devia sua existência, na Grécia, à necessidade de
corrigir uma teoria em voga. O pensamento político começou com a tentativa do homem
comem de argumentar contra as exigências do prestígio aristocrático.” (p.24)
SOBRE A DEMOCRACIA
“A democracia não se alimenta apenas de uma tradição herdada, ou inexplicada. Ela
precisa do ar livre, do pensamento ágil, de uma atmosfera na qual a discussão dos
princípios seja tão vital quanto a discussão das políticas.” (p.24)
-PARA ARISTÓTELES
“O bem do indivíduo é idealmente o bem da sociedade” (p.27)
“A ciência política é a ética suprema” (p.27)
A RELIGIÃO GREGA
“De modo geral, a religião grega não exercia uma influência espiritual sobre a vida
interior; ela se resumia a sacrifícios e ofertórios” (p.29)
O IDEAL GREGO
“A amplidão mental do ateniense precisaria ser combinada com a concentração do
espartano para formar o ideal grego. E a cidade ideal deveria conciliar a liberdade de
expressão que o indivíduo atingira em Atenas com a ordem e a unidade que o Estado
implantara em Esparta.” (p.36)
Conclusão:
“a teoria política demonstra uma unidade fundamental, ocupando-se sempre com o
mesmo problema – o relacionamento entre o Homem e o Estado. [...] Por isso não
estudamos a filosofia da cidade-estado como um objeto de interesse histórico mas sim
como algo que tem vida e movimento.” (p.37)
“Já se disse que toda história é história contemporânea. Quando nos debruçamos sobre
a história, estamos de fato procurando compreender a nós próprios: a fim de alcançar
esta compreensão, tentamos investigar o canteiro de onde viemos, a rocha na qual fomos
talhados. Assim, nenhum capítulo da história é mais relevante para nós, e mais
contemporâneo, do que este. Nós somos o que somos, em larga medida, porque os
gregos foram o que foram.” (p.37-38)