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Matheus Garcia de Moura

Ciências Sociais – Noturno 2014 – 23/05/2014


Introdução à Política
Autor: Sir Ernest Barker
Obra: “Teoria política grega” (“Cap. I - A teoria do Estado grega”)
BARKER, Ernest. A teoria do Estado grega In. Teoria política grega, Brasília: UnB, 1978.
Tema e Objetivo:
A TEORIA DO ESTADO GREGA
“A reflexão política começa com os gregos. Sua origem está vinculada ao racionalismo
claro e tranquilo da mente grega.” (p. 21)

Hipóteses:
O PENSAMENTO GREGO
“os gregos trilharam o caminho do pensamento e, [...] procuraram conceber o universo do
ponto de vista da razão” (p. 21)

O PENSAMENTO POLÍTICO
“a conceituação da antítese do indivíduo e do estado é condição necessária para o
pensamento político. A tarefa de todo o pensador político é conciliar e abolir esta antítese,
depois de compreender a sua força.” (p. 22)
“O sentido do valor do indivíduo foi, portanto, elemento primordial no desenvolvimento do
pensamento político helênico.” (p 22)

A “DEMOCRACIA” GREGA
“Os gregos não se cansavam de repetir que, [...] no seu país cada um contava pelo que
valia, e todos podiam exercer alguma influência na vida da comunidade [...] Eram as leis
que davam consistência a cada um dos estados gregos e não um laço pessoal de
sujeição à vontade caprichosa de um governante.” (p.22)

CIÊNCIA POLÍTICA
“A separação entre o indivíduo e o Estado, que é teoricamente condição necessária para
a ciência política” (p.23)
“A ciência política deve ser a ética de toda uma sociedade, cuja consistência deriva de
um propósito moral comum; ela deve determinar o que é o “bem” para a sociedade, qual a
estrutura que vai assegurar a melhor maneira de alcança-lo, as ações que melhor
contribuirão para esse fim. (p.27)
O PRINCÍPIO DA CIDADE GREGA
“a cidade grega dependia de um princípio, inconsciente mais implícito, de coerência
racional; e justamente porque este princípio nela existia implicitamente, tornava-se mais
fácil à razão consciente aplicar-se à solução dos problemas da associação política.” (p.23)

A CIDADE-ESTADO GREGA
“não era estática [...] e tinha conhecido um ciclo de transformações [...] Essas
transformações devem ter influenciado de dois modos o desenvolvimento da teoria
política. Primeira pela acumulação de dados que se prestavam à investigação. Em lugar
de um único tipo de constituição, havia uma sucessão histórica de modelos, sugerindo
inevitavelmente a comparação e o debate.” (p.23)

SOBRE A METAFÍSICA
“Já se disse que a metafísica não seria necessária, se não houvesse a má metafísica. Da
mesma forma que a teoria política devia sua existência, na Grécia, à necessidade de
corrigir uma teoria em voga. O pensamento político começou com a tentativa do homem
comem de argumentar contra as exigências do prestígio aristocrático.” (p.24)

SOBRE A DEMOCRACIA
“A democracia não se alimenta apenas de uma tradição herdada, ou inexplicada. Ela
precisa do ar livre, do pensamento ágil, de uma atmosfera na qual a discussão dos
princípios seja tão vital quanto a discussão das políticas.” (p.24)

OS VÁRIOS ESTADOS GREGOS


“Cada um dos estados existentes tinha consciência de si como um todo, dotado de vida
moral que ele próprio criara e sustentava, o que se expressava na concepção da auto-
suficiência, ou “autárkeia”, de cada unidade política.” (p.26)
“Parece certo, portanto, que as condições política da cidade-estado contribuíram para o
progresso da teoria política; em primeiro lugar, porque a cidade era uma comunidade
autogovernada, cujo relacionamento com os cidadãos convidava à investigação; em
segundo lugar, porque o estado tinha passado pro processo de crescimento que ao
mesmo tempo fornecia dados para a reflexão e, no seu estágio final, promovia esta
reflexão; finalmente, porque a coexistência de diferentes tipos de cidade-estado,
conscientes da sua identidade, sugeria uma comparação de tipos, e a busca e um padrão
ideal.” (p. 26)

PÓLIS COMO SOCIECIDADE ÉTICA


“A “pólis” era uma sociedade ética; e a ciência política, enquanto ciência de tal
sociedade, tornou-se entre os gregos predominantemente ética.” (p. 26)
“O investigador [...] deve inquirir qual objetivo o Estado deve perseguir, e que métodos
deve utilizar, coerentes com seu “modo de existir””. (p. 26)

-PARA ARISTÓTELES
“O bem do indivíduo é idealmente o bem da sociedade” (p.27)
“A ciência política é a ética suprema” (p.27)

O indivíduo grego não se preocupava com os direitos individuais, pois ao se preocupar


com o direito de todos, já estava pensando nos seus direitos próprios. (p. 28)

A RELIGIÃO GREGA
“De modo geral, a religião grega não exercia uma influência espiritual sobre a vida
interior; ela se resumia a sacrifícios e ofertórios” (p.29)

“A principal característica do pensamento político produzido pela cidade-estado helênica:


a concepção do Estado como associação moral e, em consequência, seu estudo do ponto
de vista ético.” (p.32)

A TEORIA POLÍTICA GREGA COMO CIÊNCIA PRÁTICA


“A teoria política grega estava tão estreitamente associada à vida política que ela se
considerava principalmente uma ciência de natureza prática.” (p.32)

INTERAÇÃO ENTRE ESTADO E SOCIEDADE


O Estado e a Sociedade grega não se separavam, pois um refletia sobre o outro, eram
um conjunto inseparável, diferente de hoje.
“A sociedade tinha de se identificar com o Estado, porque não havia espaço para
diferenciação. A própria teoria da “justiça distributiva” ilustra bem este ponto. Essa teoria
pressupõe que o poder político seja concedido ou a cada uma das classes sociais em
proporção às suas respectivas contribuições, ou a uma delas, em virtude dos serviços
preeminentes prestados por ela à sociedade.” (p.34)

O IDEAL GREGO
“A amplidão mental do ateniense precisaria ser combinada com a concentração do
espartano para formar o ideal grego. E a cidade ideal deveria conciliar a liberdade de
expressão que o indivíduo atingira em Atenas com a ordem e a unidade que o Estado
implantara em Esparta.” (p.36)
Conclusão:
“a teoria política demonstra uma unidade fundamental, ocupando-se sempre com o
mesmo problema – o relacionamento entre o Homem e o Estado. [...] Por isso não
estudamos a filosofia da cidade-estado como um objeto de interesse histórico mas sim
como algo que tem vida e movimento.” (p.37)

“Já se disse que toda história é história contemporânea. Quando nos debruçamos sobre
a história, estamos de fato procurando compreender a nós próprios: a fim de alcançar
esta compreensão, tentamos investigar o canteiro de onde viemos, a rocha na qual fomos
talhados. Assim, nenhum capítulo da história é mais relevante para nós, e mais
contemporâneo, do que este. Nós somos o que somos, em larga medida, porque os
gregos foram o que foram.” (p.37-38)

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