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RESUMO: Quando, no dia 05 de dezembro de 1934, morre o escritor, jornalista, político e crítico,
Humberto de Campos Veras, contraditoriamente, meses depois, nasce o enigmático caso da
literatura Brasileira: Humberto de Campos e as obras de além-túmulo. Ao escritor maranhense é
atribuída pelo espírita Francisco Cândido Xavier a autoria intelectual de 12 obras póstumas.
Muitos foram os comentários e burburinhos que recaíram e sobrepuseram-se sobre o caso do
além-túmulo, cabendo aos leitores e apreciadores a incomum e difícil tarefa de assimilação e
tentativa de comprovação dessa suposta autoria, constituída, portanto, como um emaranhado de
possibilidades e impossibilidades de estudos e análises textuais. Assim, diante dos comentários e
críticas a respeito do caso, o presente trabalho tem como intuito apresentar as diferentes
percepções e compreensões que giraram e giram em torno do grande feito de Chico Xavier,
sobretudo da crítica da época, que o entendia, no mais das vezes, como imitação de estilo,
pastiche. Esta é uma pesquisa qualitativa, de método de leitura analítico e comparativo, cujo
aporte teórico funda-se a partir das ideias de Guiraud (1970), Jemerson (2002), Brandão (2006),
Cúrcio (2007 e 2013), Pereira (2008), Rocha (2008), Monteiro (2009), Lopes (2017), Sousa, Assis
e Correia (2018).
INTRODUÇÃO
1
Acadêmica do curso de Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua
Portuguesa na Universidade Estadual do Maranhão–CESC/UEMA. E-mail:
anapaulacxs123@outlook.com
2
Doutor em Literatura (UFSC). Professor do Departamento de Letras da Universidade Estadual do
Maranhão- UEMA/Campus Caxias. E-mail: emanoel.uema@gmail.com
Xavier recorre ao amigo Manuel Quintão, relatando-lhe a singularidade do contato
com o escritor maranhense, carta editada pela Federação Espírita Brasileira
(FEB), sendo inicialmente publicada na obra Palavras do Infinito, e, mais tarde,
em 1937, no livro Crônicas de Além-Túmulo.
Ao escritor maranhense Humberto de Campos Veras é atribuída a autoria
de 12 obras póstumas, bem como: Crônicas de Além-Túmulo (1937); Brasil,
coração do mundo, pátria do Evangelho (1938); Novas mensagens (1940); Boa
nova (1941); Reportagens de além-túmulo (1943); Lázaro redivivo (1945); Luz
acima (1948); Pontos e contos (1951); Contos e apólogos (1958); Contos desta e
doutra vida (1964); Cartas e crônicas (1966); e, Estante da vida (1969). Sobre a
recepção desses textos, verifica-se que muitas foram as compreensões atreladas
ao caso, sendo este um emaranhado de possibilidades e impossibilidades de
estudos e análises textuais.
Assim, diante dos mais diversos comentários e críticas a respeito do caso,
o presente trabalho tem como intuito apresentar as diferentes percepções e
compreensões que giraram e giram em torno do grande feito de Chico Xavier,
sobretudo da crítica literária da época, que o entendia, no mais das vezes, como
imitação de estilo, pastiche. Esta é uma pesquisa qualitativa, de método de leitura
analítico e comparativo, cujo aporte teórico funda-se a partir das ideias de
Guiraud (1954), Jemerson (2002), Brandão (2006), Cúrcio (2007 e 2013), Pereira
(2008), Rocha (2008), Monteiro (2009), Lopes (2017), Sousa, Assis e Correia
(2018).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ASSIS, Emanoel César Pires de; CORREIA, Marcus Vinicius Sousa; SOUSA, Ana
Paula Nunes de. A Digitalização da Literatura Maranhense: O Portal Maranhão.
Revista Letra Magma - Revista de Divulgação Científica em Língua Portuguesa,
Linguística e Literatura, Ano 14, n.23, 2018. Disponível em:
http://www.letramagna.com. Acesso em: 16 de julho de 2019.
LACERDA FILHO, Licurgo Soares de. Chico, sempre presente. Rio de Janeiro:
abril, 2010.