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Produtos a base de Aloe Vera: sustentabilidade, benefícios e mais

É de conhecimento popular a grande versatilidade dos produtos naturais, que podem suprir muitas de nossas
necessidades diárias. E a Aloe Vera, também conhecida como babosa, não é exceção.
Essa tradicional planta, originária da África, pode ser considerada uma das mais funcionais, com aplicações que vão
desde ingrediente de cosmético e de produtos de limpeza até protagonista na manutenção de nossa saúde.
Foi esse amplo campo de usos para a Aloe Vera que nos inspirou a elaborar este artigo. A seguir, vamos falar um pouco
mais sobre as raízes dessa planta, bem como os benefícios que ela pode trazer quando inserida em nosso dia a dia.
Quer saber como essa popular planta tem se mostrado de grande auxílio, ao longo dos séculos, na forma de cosméticos,
medicamentos ou suplementos nutricionais? Então, acompanhe-nos com a leitura deste post!

Histórico da Aloe Vera


Caso o nome ainda não seja familiar para você, talvez você conheça a Aloe Vera como babosa, um carinhoso apelido
que se deve à textura gelatinosa dessa planta exótica.
Ela possui flores amarelas, em geral, e uma folhagem esverdeada e rígida. Os primeiros registros de seu uso datam de
3.500 a.C., no Egito, já com propósitos medicinais e cosméticos.
Mas, através da história, outros relatos associam esses benefícios à vida de muitas figuras marcantes, como as rainhas
egípcias Nefertite e Cleópatra, Alexandre, o Grande, e até mesmo com presença em passagens bíblicas — como João
19:39 e Cantares 4:14.
Até por isso, a Aloe Vera — que também já foi chamada de “lírio do deserto” — tem sido reverenciada há milênios
como a planta da imortalidade, o que ajuda a destacar o poderio dessa representante da família das Asphodelaceas.
O interessante da Aloe Vera é que os seus benefícios e cultivo não se limitaram apenas à região onde nasceu e se
desenvolveu. Com o advento das explorações marítimas, entre os séculos XV e XVI, a planta embarcou junto com as
caravelas em uma nova jornada, se adaptando bem a outros climas e solos.
Consequentemente, a Europa e as Américas também puderam desfrutar dessa versatilidade que pouco se encontra na
natureza. Assim, a babosa, ou Aloe Vera, se expandiu ao redor do mundo inteiro.
No entanto, o seu consumo interno, no Brasil, foi regulado e proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) de acordo com a Resolução Nº 5.052, de 10 de novembro de 2011.
Em seu primeiro artigo, a ANVISA passa a “Proibir a importação, a fabricação, a distribuição e a comercialização, em
todo território nacional, de alimentos e bebidas à base de Aloe Vera, por não haver comprovação da segurança de uso e
nem registro junto à ANVISA/MS”.
Só que podemos identificar, nesse motivo, menos risco à saúde em decorrência do consumo da planta e, sim, como
forma de controlar a qualidade dos produtos produzidos e comercializados.
Até por isso, a ANVISA permite que as fórmulas de cosméticos e fitoterápicos (de uso tópico) com propósito cicatrizante
contenham babosa. Não muda, entretanto, que essa decisão faz com que menos pessoas tenham acesso a ela e à sua
ampla variedade de benefícios — que teremos conhecimento logo a seguir.

Características da Aloe Vera


Sendo da família das Asphodelaceas — as inconfundíveis suculentas —, é possível destacar de imediato a resistência
da Aloe Vera para sobreviver em climas desérticos e áridos. Afinal, é uma característica comum a esse tipo de planta a
capacidade de armazenar grandes quantidades de água.
Essa peculiaridade, inclusive, é determinante para que esse reservatório conserve o seu líquido interno e gelatinoso —
que contém tantas propriedades benéficas e até mesmo sustentáveis.
Vale apontar, também, outras características do cultivo da Aloe Vera — algumas exclusivas a essa planta, outras tão
comuns às demais espécies de sua família vegetal:

 são cultivadas ao ar livre, com alta tolerância à secura do ar;


 a planta cresce bem nos mais variados tipos de terreno, indo desde os áridos e pouco produtivos aos férteis —
desde que possuam boa drenagem;
 com a possibilidade de cultivar Aloe Vera em casa, tenha em mente que ela necessita de pouca quantidade de
água para se manter lívida. A recorrência se dá ainda menos nos períodos mais frios do ano, sendo necessário
esperar o solo secar completamente.
O gel extraído de suas folhas é formado por gliconutrientes de cadeia longa, também conhecidos como polissacarídeos.
É nessa complexidade biológica que podemos explorar as dezenas de benefícios creditados à Aloe Vera. Inclusive, a de
se regenerar com facilidade.
Dessa maneira, a babosa se ocupa rapidamente de cicatrizar qualquer corte ou ruptura que se der em sua folha, evitando
que o seu reservatório evapore e, consequentemente, a desidrate.
Quando levamos essas mesmas propriedades para o consumo humano, identificamos nos polissacarídeos uma
significativa propriedade fungicida, bactericida e antiviral. Sem falar que a sua composição tem destacada atuação
também nos princípios ativos de medicamentos sintéticos. Não são poucas as empresas que fazem produtos à base dessa
plantinha.
O que há no gel presente na Aloe Vera
Podemos encontrar, no interior da planta, diversas substâncias. Vale a pena mencionar as seguintes:

 água;
 12 vitaminas;
 18 aminoácidos;
 20 minerais;
 200 componentes vegetais, como enzimas, terpenos, gliconutrientes e os já citados polissacarídeos.
Nesse último item, vale apontar a presença da acemannan, que é uma substância capaz de estimular a movimentação
dos nossos órgãos digestivos, e também de ajudar a eliminar algumas proteínas estranhas que podem nos causar alergias.
Agora que você já sabe tudo que faz parte da Aloe Vera e até mesmo as suas principais aplicações, podemos embrenhar
no amplo assunto dos seus benefícios, começando a falar das propriedades da planta. Vamos conferir quais são?
O uso da Aloe Vera em produtos biodegradáveis
Você pode imaginar que a nossa representante das suculentas tem grande participação na indústria química de produtos
de limpeza. Na verdade, esses itens não são feitos à base da planta, mas suas fórmulas contam com algum porcentual
dela.
Pode-se dizer que sua aplicação no setor é cada vez maior, porque o seu uso torna desnecessário incluir nas
formulações tantos químicos prejudiciais à natureza e que podem também gerar danos ao nosso organismo quando
manuseamos os produtos.
É o caso, por exemplo, dos detergentes. Muitos deles recebem uma certa quantidade da planta para evitar algum sintoma
desconfortável no uso do produto, como quadros de irritação na pele.
Ou seja: diante de um cenário em que mais pessoas estão em busca de alternativas naturais e livres de químicos que
agridem o meio-ambiente e a saúde, a Aloe Vera tem sido uma alternativa para trazer mais qualidade de vida ao nosso
consumo cotidiano.
Outro exemplo claro desse benefício é a aplicação do seu gel para conservar alimentos. Sabia disso? Trata-se de uma
recente descoberta do estudo conduzido por Daniel Valero, Ph.D na universidade espanhola Miguel Hermánez,
que atesta o poder da planta em conservar ingredientes naturalmente.
Isso pode significar a redução de conservantes químicos na produção industrial, gradativamente promovendo uma
alimentação de qualidade. Para provar isso, Valero conservou, em ambiente refrigerado, uvas cobertas com uma fina
camada da babosa, e outras sem o mesmo tratamento.
Como resultado, as frutas protegidas pelo gel se mantiveram conservadas por um período de 35 dias, ao passo que as
outras não passaram de 7 dias frescas.
Isso quer dizer que estamos nos aproximando de uma cultura de conservação de alimentos que independe de uma
indústria química prejudicial ao meio-ambiente e ao nosso corpo. Já é um bom tópico para apresentar aos seus filhos,
ensinando-os, assim, a cuidar do planeta.
Aproveitando: que tal conferir nossa lista com 5 produtos de limpeza que podem fazer mal à saúde?

Benefícios do uso de Aloe Vera para as pessoas


Prepare-se, porque a lista é longa e igualmente diversificada. A seguir, vamos tratar um pouco a respeito dos principais
benefícios que essa singular pérola das Asphodelaceas pode trazer às nossas rotinas. E, para começar, vamos falar a
respeito das propriedades da babosa para a recuperação e manutenção de nossa saúde.
Quando analisamos os benefícios desse versátil gel — seja por meio de sua ingestão ou de aplicações tópicas na
superfície da pele —, encontramos pontos positivos nas mais diversas funções do corpo humano. Entre os aspectos
benéficos, podemos citar:

Auxílio em equilibrar os níveis de colesterol ruim e triglicérides


O gel da planta, quando consumido, tem papel significativo em trabalhar a melhoria da qualidade de nosso sangue. Isso
faz com que as pessoas com altos níveis de colesterol ruim e triglicérides possam reencontrar o desejado equilíbrio
desses mesmos índices.
Isso tem colocado a Aloe Vera como uma das grandes beneficiadoras na manutenção de nossa saúde e qualidade de vida
— principalmente se comparada a medicamentos alopáticos que, muitas vezes, vêm acompanhados de uma longa lista
de efeitos colaterais nocivos.
Vale apontar, ainda, que esse consumo constante é benéfico para promover melhorias em nosso desempenho
cardiovascular — o que pode se traduzir, posteriormente, em mais disposição e resistência para encarar uma rotina
regular de atividades e exercícios físicos.

Contribui com a dissolução de pedras nos rins


Existem ótimas receitas de sucos que levam a planta em sua composição para conferir um auxiliar de peso na dissolução
de pedras nos rins. Além disso, o seu consumo também protege contra a cristalização dos oxalatos — substâncias muito
comuns em alguns tipos de chás e no café.
Atua no processo de alcalinização do sangue
Nosso sangue também precisa alcançar o nível adequado de pH, da mesma forma que ocorre em outras soluções, como
a água.
O consumo da babosa, nesse caso, pode ajudar a equilibrar o nível de alcalinidade do sangue, que se altera em
decorrência do consumo de muitas substâncias acidificantes, como a farinha ou o açúcar.

Providencial no tratamento de úlceras


Não apenas úlceras, mas também as indigestas síndromes do intestino irritável e outros tipos de desordens do órgão,
como a Doença de Crohn, podem ser tratados com a Aloe Vera.
Isso se deve ao fato de que os polissacarídeos possuem efeito regenerativo, como já mencionamos, e ele é de grande
ajuda para tratar as desordens digestivas.
Vale salientar que o seu alívio não é imediato e tampouco substitui a necessidade de uma orientação médica ou o uso
de medicamentos específicos — mas é um auxílio natural e mais que bem-vindo.

Reduz a pressão arterial


Com o consumo regular dessa espécie de suculenta, é possível observar uma significativa melhora na circulação do
sangue por todo o organismo, além de dilatar os vasos capilares e fortalecer as veias.
Há quem também credite à planta a redução dos níveis de estresse — embora o correto diagnóstico da causa do problema
seja igualmente relevante, para que o estresse não se torne recorrente ou crônico.

Pode ajudar em casos de queimaduras físicas ou radioativas


Aplicada sobre a pele, a Aloe Vera ajuda a agilizar o processo de cicatrização decorrente de queimaduras, podendo
chegar a ser 9 dias mais rápido do que pelo uso de outros tratamentos tópicos convencionais, como pomadas. Não se
esqueça, porém, que queimaduras graves devem sempre ser tratadas por um médico especializado.

Versátil kit de primeiros socorros


Além do uso tópico para tratar queimaduras, a babosa também ganha destaque por servir de elemento multiuso em seu
kit de primeiro socorros.
Para substituir sprays e loções anti-sépticas, você pode optar por esse gel natural e livre de efeitos colaterais na assepsia
de ferimentos. Os efeitos bactericida e fungicida ajudam a limpar bem os machucados e a cuidar da cicatrização.
Portanto, você pode usar esse ingrediente para tratar de:

 arranhões;
 cortes;
 furos;
 mordidas;
 queimaduras;
 raladuras;
 desidratação (ao consumir o gel, você pode se hidratar, sabia?).
Além disso, como mencionamos, a planta pode ser usada para combater os vírus do dia a dia, já que possui ação antiviral.
Já é uma boa quantidade de medicamentos que pode ficar fora de sua lista de farmácia, não é mesmo?
Quer uma dica? Você também pode usar essas mesmas propriedades para tratar eventuais machucados em seus animais
de estimação — algo de grande valia para abandonar alguns químicos que entram no organismo dos bichinhos
acostumados a lamber suas feridas.
Outro ponto de atenção: da mesma maneira que citamos no caso do tratamento de úlceras e queimaduras, a Aloe Vera
não substitui o diagnóstico e acompanhamento médico em caso de ferimentos mais graves.
Nesses casos, recomenda-se que você pergunte ao profissional a possibilidade de substituir um ou outro medicamento
pela planta, ou utilizá-la concomitantemente ao tratamento.

Tem participação ativa na lubrificação do trato digestivo


Em 1995, foi publicado um estudo na International Immunophamacology apresentando a capacidade desse gel em
fortalecer o sistema imunológico — em especial, os leucócitos conhecidos como Natural Killer, aqueles que combatem
tumores cancerígenos.
Claro que a planta não substitui nenhum outro tratamento contra o câncer, mas as suas propriedades têm sido relevantes
para lubrificar o trato digestivo e servir como um aliado a mais — e totalmente natural — para invalidar os avanços da
doença na região.
Estabiliza os níveis de açúcar no sangue
Diabéticos podem encontrar na Aloe Vera um bom complemento à sua terapia cotidiana. Isso porque tem sido
comprovada a eficácia do seu consumo na regulação dos picos elevados de açúcar na corrente sanguínea.
Quando o sangue percorre através de nossas veias com mais fluidez, a circulação é aprimorada — e esse é um dos
maiores desafios enfrentados pelos diabéticos.

Protege o corpo contra os males do fígado


Para garantir um reforço de propriedade contra as doenças que acometem o fígado, a planta já se mostrou de grande
ajuda para fortalecer o órgão e aumentar a qualidade de vida.

Atua como um isotônico natural


Anteriormente, mencionamos que a babosa pode ser utilizada para consumo e, assim, hidratar o corpo. No entanto, outro
benefício dela está associado ao equilíbrio dos eletrólitos — algo popularmente creditado às bebidas isotônicas
artificiais.
Ou seja: você pode aproveitar essas propriedades naturais e evitar, mais uma vez, o consumo de produtos
industrializados para aprimorar a sua qualidade de vida.

Possui características anti-inflamatórias


Como solução tópica, o gel da babosa tem sido recomendado para tratar as incômodas inflamações nas juntas, podendo
ser uma excelente alternativa para reduzir as dores decorrentes da artrite.
Não apenas isso: ao consumi-lo, é possível também tratar inflamações diversas, o que pode ser um complemento e tanto
para as soluções já aplicadas em seu dia a dia para cuidar desse tipo de problema.

A Aloe Vera como produto cosmético


Muito além de suas propriedades voltadas à recuperação e manutenção da saúde, a Aloe Vera também vem sendo muito
utilizada por empresas de cosméticos e é uma das queridinhas daqueles preocupados com a manutenção da beleza
natural — e que abrem mão dos químicos nocivos para isso, claro.
Nesse campo, podemos avaliar que essa parente próxima das suculentas ganha espaço em nossos seguintes rituais
diários:

Hidratação da pele
A babosa possui características singulares que ajudam a deixar a pele mais macia e naturalmente bela, além de ser um
bom ingrediente para combater o envelhecimento precoce.
Existem diversas receitas capazes de potencializar esses desejados resultados na superfície da pele. Para auxiliar,
selecionamos 4 receitinhas simples que podem contribuir com o clareamento da pele, a regeneração dos tecidos cutâneos
e também para proteger o rosto das agressões cotidianas, como a poluição. Confira!
Açúcar e babosa
Após lavar o rosto, com a utilização de um sabonete com pH neutro, aplique esse esfoliante natural — por 1 minuto,
aproximadamente — para eliminar as células mortas e renovar a saúde dos poros.
Leite e babosa
Mais uma combinação que visa o clareamento da pele, ajudando também a reduzir o aspecto marcante de manchas.
A mistura deve ser feita com partes iguais de Aloe Vera e leite, em um recipiente, sendo necessário mexer para deixar
a combinação o mais homogênea possível. Mantenha o produto em geladeira por até 3 dias e aplique-o de manhã e à
noite.
Mamão e babosa
Além de regenerar a pele, a aplicação de mamão com babosa também ajuda a remover olheiras. E o processo é bastante
similar ao anterior, com a diferença que você vai deixar a mistura agir sobre o rosto por cerca de 20 minutos, removendo-
a em seguida com água morna.
Leite, mel e babosa
Hidratante natural, que deve ser misturado em partes iguais e mantido em contato com a pele por 40 minutos, para que
o seu processo de ação seja eficiente. Em seguida, basta lavar o rosto para remover o produto.

Tratamento capilar
São muitas as qualidades que o gel da Aloe Vera pode trazer para a saúde e beleza dos cabelos. A começar pela sua
natural proteção contra os raios UV, uma vez que ele cuida do couro cabeludo como se fosse um verdadeiro protetor
solar.
Além disso, os efeitos daqueles inconvenientes do dia a dia, como vento, chuva, tempo seco ou mesmo a oleosidade
natural dos fios, são minimizados pelo aspecto macio e brilhante promovido pelo uso desse gel.
Vale apontar que a Aloe Vera é bastante indicada no combate à caspa, que é a escamação excessiva do couro cabeludo,
e tem sido considerada também um auxiliar para prevenir a queda de cabelo. Em alguns casos, entretanto, é importante
avaliar com um profissional especializado as causas para a queda repentina dos fios.

Cuidados e observações para lidar com a Aloe Vera


Caso tenha interesse em cultivar a Aloe Vera em seu jardim, quintal ou varanda, recomenda-se a espécie Barbadensis,
de folhagem espessa e que pode ser de grande valia em seu lar.
Para extrair a babosa, basta descascar as folhas, com o auxílio de uma faca, e colher o material gelatinoso (que pode ser
conservado por até 6 meses).

Contraindicações no uso ou consumo de babosa


As reações alérgicas são raras, mas existem. Por isso, comece a utilizar uma baixa dosagem desse ingrediente, para se
prevenir contra qualquer tipo de problema.
Caso você nunca tenha consumido Aloe Vera antes, tenha a precaução de começar com pequenas porções. Reações
alérgicas à planta são muito raras, porém, cautela é sempre recomendável.
Além disso, existem alguns grupos que devem evitar a ingestão do gel, como:

 crianças;
 gestantes e lactantes;
 pessoas com inflamação no útero ou ovário;
 pacientes em tratamento contra hemorroidas, fissuras anais, cistite, varizes, apendicite, nefrite e pedra na bexiga.
Efeitos colaterais também devem ser observados — embora ocorram em uma escala mínima —, como cólicas ou
diarreia. Nesses casos, o uso da planta deve ser interrompido imediatamente.

Invista em mais Aloe Vera no seu dia a dia


E então, deu para observar o quanto essa plantinha é versátil e pode acrescentar diversos benefícios na sua rotina, que
vão desde alternativas mais sustentáveis de produtos de limpeza à promoção de mais saúde e qualidade de vida para
você e seus familiares?
Ao avaliar como cada uma dessas propriedades podem fazer mudanças significativas em sua vida, mais você vai desejar
contar com a Aloe Vera em seu lar.

Bibliografia:
http://homeguides.sfgate.com/environment-needed-aloe-vera-plants-survive-67448.html
http://www.telegraph.co.uk/gardening/how-to-grow/the-best-houseplants-to-clean-the-air-in-your-home-as-
recommende/
http://www.health.com/beauty/aloe-vera-benefits
http://www.huffingtonpost.ca/2017/06/30/aloe-vera-benefits_a_23008510/
http://www.sciencetimes.com/articles/17670/20170728/indoor-plants-health-benefits-for-apartment-dwellers-high-
rise-residents.htm
http://www.thealternativedaily.com/reasons-to-drink-aloe-vera-juice/

O Lírio do Deserto: Aloe Vera na história da humanidade

Estudiosos apontam que a origem da Aloe se deu na África, sendo atualmente encontrada com facilidade em qualquer
lugar de nosso planeta. Hoje são incontáveis os produtos, sejam medicinais ou cosméticos, que a utilizam em sua
composição.

A Aloe Vera, conhecida também como a “planta da imortalidade”, e “lírio do deserto”, também já foi muito utilizada
por civilizações antigas. A babosa era transportada pelos soldados do exército de Alexandre o Grande para ser utilizada
como medicamento de primeiros socorros. Aplicada em ferimentos nas batalhas, acelerava muito o processo de
cicatrização. Existem também registros da Aloe sendo utilizada como medicamento na frota de Cristóvão Colombo e
em outras das Grandes Navegações. A Aloe é tida pelos historiadores como sendo o grande segredo de beleza de
Cleópatra, lendária musa do Egito Antigo que encantava a todos por sua pele radiante.

A Aloe Vera, assim como outras plantas pertencentes à família das suculentas, é capaz de sobreviver em climas áridos
e desérticos por ter desenvolvido uma engenhosa técnica de armazenamento de água. Ela atua como um reservatório
vivo do precioso líquido. Contudo, o líquido armazenado por estas plantas é mais do que simples água, mas de fato um
gel composto de gliconutrientes de cadeia longa, denominados polissacarídeos.

É este gel o tesouro da Aloe. Nele estão contidas incontáveis propriedades medicinais. Este gel tem em sua composição
determinados compostos que atuam fornecendo à planta uma rápida capacidade de cicatrização e regeneração, pois
quando qualquer ruptura ou corte de sua folha acontece o gel sela quase que instantaneamente o ferimento para evitar
que a umidade de seu interior seja evaporada e toda a planta se desidrate. Este mesmo atributo de cicatrização e
regeneração acelerada é transmitido àqueles que fazem uso do gel, tanto interno quanto tópico, no tratamento de úlceras
ou cortes de todos os tipos.

O conteúdo de polissacarídeos presente no gel tem forte propriedade antiviral, bactericida e fungicida, que atua
protegendo o conteúdo de seu gel densamente nutritivo e hidratante dos sedentos micro-predadores do deserto.

Além de conter água e propriedades regenerativas, este gel é composto de centenas de fito químicos que concedem
notáveis efeitos medicinais aos humanos que o ingerem. Muitos especialistas afirmam que cerca de 60% dos princípios
ativos sintéticos encontrados nos medicamentos sintéticos de farmácia encontram-se em versão orgânica e superior no
gel da Aloe. Por esse motivo, diversas empresas ao redor do mundo se empenharam em criar linhas de produtos como
o suco de Aloe Vera. O efeito da folha na prevenção e tratamento de sintomas diversos é potente, real e cientificamente
comprovado por centenas de estudos.

Aloe Vera: Guia de Fotos que ensinam passo a passo a extração do Gel

É simples e fácil a extração do gel da folha da Aloe Vera, que pode ser tranquilamente cultivada no quintal de sua casa,
ou mesmo em um vaso, caso você more em uma casa pequena ou apartamento. Desta forma você terá sempre à mão
uma das mais magníficas ervas medicinais. É um grande privilégio poder colher e consumi-la fresca.

Lembrando que existem dezenas de variedades de Aloe, a que buscamos é a Aloe Barbadensis, que você pode
reconhecer nas fotos como a variedade que tem folhas lisas e suculentas. Você pode encontrar estas folhas à venda em
lojas de ervas ou em barracas de feira de rua.

Eis o passo a passo de como retirar o gel de suas folhas. Com a prática você leva poucos segundos para executar o
processo que deve idealmente fazer parte de sua rotina diária de hábitos saudáveis. Que você possa sentir e desfrutar
das bênçãos desta princesa em sua qualidade de vida.

1º Passo: Escolha a folha que estiver mais abaixo de todas e, puxando-a com cuidado, remova-a da planta. Esta é
normalmente grande, grossa e bem verde. Lembre-se sempre de agradecer à planta e à Natureza por lhe proporcionar
saúde e vitalidade radiantes através deste nutritivo presente. Gratidão é, de acordo com os monges de diversas tradições,
o mais elevado sentimento possível ao ser humano.

Quanto mais grossa a folha, mais gel você obterá. Uma folha saudável tem o tamanho de um antebraço,
aproximadamente. Respeite a planta que lhe fornece sua folha e nutrição, deixando o suficiente para que ela sobreviva
e possa prosperar. Nunca destrua uma planta de Aloe Vera. Deixe as pequenas folhas do miolo vivas para que a planta
possa continuar a se desenvolver. Depois de algum tempo você poderá colher mais de sua generosidade.

Após cortar a folha, começará a escorrer no local do corte uma resina amarela que depois se torna vermelha escura.
Deixe a folha na vertical e espere alguns segundos até que toda esta resina saia. Não se preocupe com a perda de gel,
pois apenas a resina escorrerá. Todo o gel permanecerá intacto na folha.

Note a bela e grossa camada de gel nesta folha de Aloe Vera: é este o gel que estamos interessados em utilizar. O método
que mostraremos aqui consiste em tirar com uma faca a parte verde e a resina da folha, restando apenas o gel.

É exatamente neste gel viscoso que estão contidos todos aqueles benefícios e que estamos interessados em obter. Já a
resina vermelha escura (Alantoína), presente na parte verde da folha, não é aconselhável para a utilização interna, pois
age de maneira muito intensa no organismo.

Assim, enquanto o gel suaviza e regenera todo o trato digestivo, cura doenças como azias, constipações, Doença de
Crohn e outras desordens digestivas; a resina vermelha, quando consumida, causa irritação e diarreia.
Utilize o gel em uma nutritiva e deliciosa bebida matinal e deixe a parte verde que restar para utilização como loção
hidratante para pele e cabelos. Este é um cosmético integralmente ecológico!

Aqui foi cortada uma seção da folha para mostrar mais nitidamente a transparência do gel da Aloe Vera.

O gel da Aloe Vera é constituído de 96% pura água! Esta água é retida por uma magnífica matriz de complexos
polissacarídeos, composta por mais de 200 fito nutrientes. São destes polissacarídeos e gliconutrientes que todas as
propriedades medicinais da Aloe são originadas. É o que nos interessa.

Um maravilhoso close da folha da Aloe Vera. Podemos ver claramente a textura do gel e da casca.

O que é impossível de observar nesta e em qualquer outra foto são os esplêndidos e numerosos elementos nutritivos e
medicinais!

Observe neste outro close-up os pontinhos vermelhos escuros entre o gel e a pele da folha daAloe Vera. Estes pontinhos
representam o sistema circulatório da planta e é nele que se encontram a resina amarelada mencionada anteriormente.
Enquanto estes pontinhos são o sistema circulatório, o gel representa o sistema de armazenamento de água da Aloe.

Todos os diferentes tipos de Aloe Vera são naturalmente bactericidas e possuem habilidade regenerativa. Se a planta
sofrer algum corte, ele estará cicatrizado em questão de horas!

Estas impressionantes propriedades são transmitidas para aqueles que consumirem seu gel.Aloe Vera é bactericida,
fungicida, e antiviral.

2º Passo: Coloque a folha sobre uma tábua de cortar alimentos. Utilize, se possível, uma faca de serra com lâmina
flexível. Como benefício extra, ao manejar a Aloe Vera sobre a sua tábua de alimentos, você também irá cobri-la com
uma maravilhosa camada de gel natural bactericida e fungicida!

3º Passo: Primeiro, corte o meio da parte côncava da folha, segurando a faca paralelamente à tabua de cortar, tentando
cortar o mínimo de gel possível. Comece este corte da base da folha, a parte mais grossa, até a ponta da folha, a parte
mais fina. Feito o corte, a folha ficará parecida com a figura acima. O gel ficará exposto na parte do topo da folha.

4º Passo: Agora corte as duas partes restantes na folha da Aloe. Segure a faca formando um ângulo de 45º com a tábua,
aproximadamente, e corte uma parte por vez, sempre da parte mais grossa para a parte mais fina. Feito isso, toda a casca
de um lado da folha terá sido removida, conforme a ilustração acima. Resta somente a parte de baixo.

5º Passo: Segure a faca paralela à tabua de cortar e gentilmente corte o gel da casca que está abaixo dele. Como a casca
debaixo é levemente côncava, você pode pressionar levemente a folha contra a tábua para facilitar o corte. Tenha certeza
de ter retirado toda a casca do gel, pois não é aconselhável ingerir esta camada verde, ou a resina amarelada – esta pode
afetar sua flora intestinal, causar alergias ou até manchar as mucosas do intestino. Note que o gel foi completamente
separado da casca da Aloe Vera. (Observe atentamente a figura acima: o gel é praticamente transparente.)

6º Passo: Agora você pode pegar o gel, que lembra um pedaço grande de gelatina. Isto é o que você irá comer. Se quiser,
coma um pedaço do gel como está! O gosto é levemente amargo, mas quando adicionado e batido com sua bebida, ele
praticamente não terá gosto. Este gel também pode ser usado quando sofrer algum corte ou ferimento, para prevenir
infecções e acelerar a cicatrização. Você pode até colocar pedacinhos dentro do ferimento, em casos mais graves, para
auxiliar o tratamento posterior em uma sala de emergências. É perfeito para cortes, arranhões, queimaduras.

Como Utilizar?

O gel da Babosa (Aloe Vera), quando extraído adequadamente, praticamente não tem gosto e portanto soma-se bem a
qualquer suco ou bebida que você prepare no liquidificador.

Cultive suculentas folhas de Aloe frescas em seu jardim, da espécie Barbadensis (a folha mais espessa), mostrada em
todas as fotos.

Para fazer uso desta planta, descasque-a com a ajuda de uma faca e jogue um pedaço do gel dentro do copo de
liquidificador. Na sequência, acrescente sua fruta ou suco preferido (pode ser suco verde, leite de castanhas…) e
processe por alguns instantes. Saúde!
Observações

Caso você nunca tenha consumido Aloe antes, tenha a precaução de começar com pequenas porções. Reações alérgicas
a Aloe Vera são muito raras, porém cautela é sempre recomendável.

O ideal é conservar a folha em geladeira após colhida, mesmo depois de cortar um pedaço da mesma. Só deve ser
descartada quando apresentar aspecto de murcha. O gel colhido pode ser congelado e guardado por até seis meses.

A Aloe Vera, ou Babosa, é realmente uma das principais dádivas do Reino Vegetal. Se todos soubessem os importantes
benefícios nutricionais e medicinais que esta guarda dentro de suas folhas, provavelmente haveria um pequeno jardim
de Aloe em cada residência. E definitivamente as farmácias venderiam menos medicamentos.

Quando estudamos todo o potencial que esta planta tem a oferecer, torna-se simples compreender o porquê da ANVISA
(Agência nacional de vigilância sanitária) ter proibido no Brasil a comercialização de produtos que contenham a mesma
em sua composição. Afinal, como todo bom órgão governamental, é necessário que esta preste tributo e obediência aos
“patrocinadores”, no caso a indústria farmacêutica.

Por uma fração de preço de qualquer medicamento sintético, a Aloe oferece uma vasta seleção de princípios ativos
medicinais em forma orgânica e já conjugada com os elementos que auxiliam a absorção e utilização dessas substâncias.
Seus benefícios amplamente documentados explicam o porquê desta planta ser reverenciada através de pinturas nos
templos egípcios, e em diversas culturas ao longo da história.

Embora a maioria apenas tenha conhecimento acerca das aplicações externas da Aloe Vera, seja na forma cosmética
(pele e cabelos) ou na forma de reparo de queimaduras, a planta tem, na realidade, muito mais a oferecer. Quando usada
internamente (ingerida), seus benefícios são tão, ou mais significativos.

SABONETE LÍQUIDO DE ALOE VERA(BABOSA): UM PROJETO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA


DISCIPLINA DE FARMACOTÉCNICA I
Resumo
A Aloe vera(Liliaceae), popularmente conhecida como babosa é utilizada em diversas partes do mundo para fins
medicinais e cosméticos, sendo o seu uso bastante difundido até hoje. O gel mucilaginoso obtido das folhas é usado
como cicatrizante de feridas, em queimaduras, no alivio de dores, além de ser um poderoso hidratante. Tendo como base
estas informações, objetivamos formular, elaborar e caracterizar um sabonete líquido a base de Aloe vera, que tenha
baixo impacto ambiental e biológico e que seja economicamente viável para possível produção pela Farmácia Escola da
UFC. As informações obtidas para elaboração deste projeto foram provenientes de literatura especializada. Diversas
formulações de produtos similares, assim como seus excipientes, foram analisados e estudados e serviram de base para
que se fosse obtido um produto de boa qualidade e de baixo custo. Os excipientes escolhidos para o sabonete líquido de
Aloe vera foram: Texapon HBN, cocoamidopropil betaína, Comperlan KD, cloreto de sódio, metilparabeno,
propilparabeno, propilenoglicol, ácido cítrico, extrato seco de Aloe vera,corante verde e água destilada. Inicialmente,
devido ao alto poder espessante do cloreto de sódio foi difícil ajustar sua quantidade para que se obtivesse um produto
de fácil aplicação e escoamento livre. As características organolépticas como odor, cor, sensação ao tato e aparência
foram observadas e os parâmetros físico-químicos avaliados inicialmente foram pH, densidade e viscosidade. O produto
apresentou odor agradável, fácil espalhabilidade, e devido ao uso do corante o mesmo apresentou-se verde,
aproximando-se da coloração das folhas da babosa. O pH foi ajustado para 6,61 com o ácido cítrico. A formulação
apresentou uma densidade de 1,0203 g/cm3 e a viscosidade, utilizando copo Ford, foi de 498,064 cst. Os mesmos
parâmetros serão avaliados semanalmente por 60 dias para que tenhamos resultados preliminares para estudos de
estabilidade posteriores.

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