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PROJETO DE ESTRUTURAS

ENG. CIVIL WALLAS BORGES

CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

Imperatriz - MA
2019
SUMÁRIO

1. PROJETO ESTRUTURAL.............................................................................. 4
2. CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO ARMADO ...................................................................................... 5
2.1 AGLOMERANTES .................................................................................... 5
2.2 AGREGADOS ........................................................................................... 5
2.3 PASTA ...................................................................................................... 5
2.4 ARGAMASSA ........................................................................................... 6
2.5 CONCRETO SIMPLES ............................................................................. 7
2.6 CONCRETO ARMADO............................................................................. 8
2.7 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO – CAD ....................................... 8
2.8 CONCRETO CICLOPICO......................................................................... 9
3. CONCEITO DE CONCRETO PROTENDIDO ................................................ 9
3.1 DEFINIÇÃO DE PROTENSÃO ................................................................. 9
3.2 PROTENSAO APLICADA AO CONCRETO ............................................. 9
3.3 ARMADURAS DE VIGAS PROTENDIDAS ............................................ 11
3.4 COMPORTAMENTO DE VIGAS PROTENDIDAS SOB ACAO DAS
SOLICITACOES ........................................................................................... 12
3.5 SENTIDO ECONOMICO DO CONCRETO PROTENDIDO .................... 12
3.6 VANTAGENS TECNICAS DO CONCRETO PROTENDIDO .................. 12
3.7 VANTAGENS DO CONCRETO, RESTRICOES E PROVIDENCIAS ..... 13
3.8 VANTAGENS DO CONCRETO ARMADO ............................................. 13
3.9 RESTRIÇÕES DO CONCRETO ............................................................. 14
3.10 APLICACOES DO CONCRETO ........................................................... 14
3.11 ESTRUTURAS DE EDIFICIOS ............................................................. 15
4. DESENHOS DE FORMAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS DE CONCRETO
ARMADO.......................................................................................................... 16
5. DESENHOS PARA EXECUÇÃO DAS FORMAS ESTRUTURAIS ............... 18
6. REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS NO DESENHO DE FORMAS ...... 20
6.1 PILARES................................................................................................. 20
6.2 VIGAS ..................................................................................................... 21
6.3 LAJES ..................................................................................................... 22
6.4 ESCADAS............................................................................................... 23
7. DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS NAS FORMAS ........... 24
7.1 NUMERAÇÃO E INDICAÇÃO DAS ESPESSURAS DAS LAJES .......... 24
7.2 NUMERAÇÃO E INDICAÇÃO DAS DIMENSÕES DAS VIGAS ............. 24
7.3 NUMERAÇÃO E INDICAÇÃO DAS DIMENSÕES DOS PILARES ......... 25
8. CORTES FEITOS NOS DESENHOS DE FORMAS .................................... 25
9. DEMAIS INFORMAÇÕES IMPORTANTES NAS PRANCHAS DO PROJETO
......................................................................................................................... 26
9.1 NÍVEL ..................................................................................................... 26
9.2 EIXOS E COTAS ACUMULADAS .......................................................... 26
9.3 ESPECIFICAÇÃO DAS CARGAS PERMANENTES E ACIDENTAIS .... 26
9.4 Características do concreto e os aspectos da durabilidade .................... 27
10. PLANTAS DE ARMAÇÃO .......................................................................... 28
10.1 quadro de ferros ................................................................................... 30
10.2 aços utilizados na construção civil ........................................................ 31
Aço CA-50 .................................................................................................... 32
Aço CA-60 .................................................................................................... 33
Aço CA-25 .................................................................................................... 34
arame recozido ............................................................................................. 35
espaçadores ................................................................................................. 36
referências bibliográficas .................................................................................. 37
Extraído de:

A concreta. O QUE É UM PROJETO ESTRUTURAL? 2017. disponível em:


<https://www.concretaconsultoria.com.br/single-post/2017/03/21/o-que-%c3%a9 um-projeto-estrutural>.
acesso em: 25 jan. 2019.

1. PROJETO ESTRUTURAL
Um projeto estrutural é um projeto complementar ao arquitetônico cujo
foco é o dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais (pilares,
vigas, lajes, etc.).
Alguns projetos de arquitetura já são possíveis observar o pré-lançamento
dos pilares por parte dos arquitetos. Porém, na maioria das vezes o calculista
realiza as fases de concepção estrutural, pré-dimensionamento e
consequentemente, o dimensionamento e detalhamento dos elementos
estruturais.
Nessa fase de dimensionamento, o engenheiro, auxiliado por normas (NBR-
6118/2014 e NBR-6120/1980) e por softwares, leva em consideração diversas
condições para o dimensionamento de todos os elementos, dentre elas as mais
importantes:
a) A resistência do concreto;
b) O clima;
c) A ação do vento;
d) As cargas permanentes;
e) As cargas acidentais.
Extraído de:

BRASIL. Escola Estadual de Educação Profissional. Secretaria da Educação (Org.). Curso técnico em
edificações: Projeto de estruturas. Ceará: Governo do Estado do Ceará, 2010. 77 p.

2. CONCEITOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE ESTRUTURAS DE


CONCRETO ARMADO
O concreto é um material de construção proveniente da mistura, em
proporção
adequada, de: aglomerantes, agregados e água.

2.1 AGLOMERANTES
Unem os fragmentos de outros materiais. No concreto, em geral se
emprega cimento portland, que reage com a água e endurece com o tempo.

2.2 AGREGADOS
São partículas minerais que aumentam o volume da mistura, reduzindo
seu custo.
Dependendo das dimensões características φ, dividem-se em dois grupos:
• Agregados miúdos: 0,075mm < φ < 4,8mm. Exemplo: areias.
• Agregados graúdos: φ ≥ 4,8mm. Exemplo: pedras.

2.3 PASTA
Resulta das reações químicas do cimento com a água. Quando há água
em excesso, denomina-se nata.
2.4 ARGAMASSA
Provém da mistura de cimento, água e agregado miúdo, ou seja, pasta
com agregado miúdo.
2.5 CONCRETO SIMPLES
É formado por cimento, água, agregado miúdo e agregado graúdo, ou
seja, argamassa e agregado graúdo.
Depois de endurecer, o concreto apresenta:
a) boa resistência a compressão;
b) baixa resistência a tração;
c) comportamento frágil, isto é, rompe com pequenas deformações.

Na maior parte das aplicações estruturais, para melhorar as características


do concreto, ele é usado junto com outros materiais.
2.6 CONCRETO ARMADO
É a associação do concreto simples com uma armadura, usualmente
constituída por barras de aço. Os dois materiais devem resistir solidariamente
aos esforços solicitantes. Essa solidariedade é garantida pela aderência.

CONCRETO ARMADO ↔ CONCRETO SIMPLES + ARMADURA +


ADERENCIA ARGAMASSA ARMADA

É constituída por agregado miúdo e pasta de cimento, com armadura de


fios de aço de pequeno diâmetro, formando uma tela. No concreto, a armadura
é localizada em regiões especificas, na argamassa, ela e distribuída por toda a
peça.

2.7 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO – CAD


Pode ser obtido, por exemplo, pela mistura de cimento e agregados
convencionais com sílica ativa e aditivos plastificantes. Apresenta características
melhores do que o concreto tradicional. Em vez de sílica ativa, pode-se também
utilizar cinza volante ou resíduo de alto forno.
2.8 CONCRETO CICLOPICO
É o tipo de concreto onde se usa pedras de mão (pedra marroada) para
aumentar seu volume e peso. Estas pedras de mão, pode variar de 10 a 30
centímetros. É um concreto de baixa resistência a tração, mas com boa
resistência a compressão. O volume de pedra de mão no concreto pode variar
em função da resistência desejada. Na arquitetura, pode-se querer dar a um
muro de concreto ciclópico um valor estético. Neste caso e desejável que as
pedras sejam grandes com suas faces mais planas voltadas para fora, e o
volume de pedras marroadas pode chegar a até 80%, na medida em que se está
valorizando o aspecto estético e não o estrutural. Em muros de arrimo,
igualmente podemos ter grande volume de pedras marroadas, na medida em
que o fator que se busca com o muro e obter o máximo peso com o menor
volume de material cimentante. Uma das vantagens do concreto ciclópico e o
fato de que pedras locais podem ser quebradas com a marreta, o que barateia a
obra. As pedras a serem usadas no concreto ciclópico devem ser sãs (não
alteradas) e limpas de poeira, terra ou argila, para garantir a adesão do cimento.

3. CONCEITO DE CONCRETO PROTENDIDO

3.1 DEFINIÇÃO DE PROTENSÃO


A protensão pode ser definida como o artificio de introduzir, numa
estrutura, um estado prévio de tensões, de modo a melhorar sua resistência ou
seu comportamento, sobre ação de diversas solicitações.

3.2 PROTENSAO APLICADA AO CONCRETO


O artificio de protensão tem importância particular no caso do concreto,
pelas seguintes razoes:
a) O concreto e um dos materiais de construção mais importantes. Seus
ingredientes
b) são disponíveis a baixo custo em todas as regiões habitadas na terra.
c) O concreto tem boa resistência a compressão.
d) O concreto tem pequena resistência a tração, da ordem de 10% de
resistência a compressão. Além de pequena, e pouco confiável. De fato,
quando não e bem executado sua retração pode provocar fissuras, que
eliminam a resistência a tração do concreto, antes mesmo de atuar
qualquer solicitação.

Sendo o concreto um material de propriedades tão diferentes a compressão


e a tração, o seu comportamento pode ser melhorado aplicando-se uma
compressão prévia (isto é, protensão) nas regiões onde as solicitações
produzem tensões de tração.
O artificio da protensão, aplicada ao concreto, consiste em introduzir na
viga esforços prévios que reduzam ou anulem as tensões de tração no concreto
sobre a ação das solicitações em serviço. Nessas condições, minimiza-se a
importância da fissuração como condição determinante de dimensionamento da
viga.
A protensão do concreto é realizada, na pratica, por meio de cabos de aço
de alta resistência, tracionados e ancorados no próprio concreto.

Fig. 1 - Viga de concreto armado convencional, sujeita a uma solicitação de flexão simples. A parte superior
da seção de concreto é comprimida e a inferior é tracionada, admitindo-se fissurada para efeito de análise.
Os efeitos de tração são resistidos pelas armaduras de aço.

Fig. 2 - Aplicação de um estado prévio de tensões na viga de concreto, mediante cabos de aço esticados e
ancorados nas extremidades. P = esforço transmitido ao concreto pela ancoragem do cabo, geralmente
denominado esforço de protensão.

Como as tensões de tração são desprezadas por causa da fissuração do


concreto, verifica-se que uma parte substancial da área da seção da viga não
contribui para inercia da mesma. Com a protensão aplicam-se tensões previas
de compressão que pela manipulação das tensões internas, pode-se obter a
contribuição da área total da seção da viga para a inercia da mesma. Sendo os
cabos de aço tracionados e ancorados, pode-se empregar neles aços com alta
resistência, trabalhando com tensões elevadas, assim temos:
a) concreto com elevada resistência a compressão;
b) aços com elevada resistência a tração.

O estado prévio de tensões, introduzido pela protensão na viga de concreto,


melhora o comportamento da mesma, não só para solicitações de flexão, como
também para solicitações de cisalhamento.

3.3 ARMADURAS DE VIGAS PROTENDIDAS


As armaduras de vigas protendidas são de dois tipos:
a) armaduras protendidas;
b) armaduras não protendidas.

As armaduras protendidas são constituídas pelos cabos de aço, pré-


esticados e ancorados nas extremidades. Os diversos tipos de armaduras
protendidas serão analisados mais adiante.
As armaduras não protendidas são constituídas pelos vergalhões usuais de
concreto armado, utilizados nas seguintes posições:
a) Armaduras longitudinais, geralmente denominadas suplementares;
destinam-se a melhorar o comportamento da viga e controlar a fissuração
da mesma, para cargas elevadas;
b) Armaduras da alma, geralmente constituídas por estribos, e denominadas
armaduras transversais; destinam-se a resistir aos esforços de
cisalhamento;
c) Armaduras locais, nos pontos de ancoragem dos cabos de protensão,
denominadas armaduras de fretagem; destinam-se a evitar ruptura local
do concreto nos pontos sujeitos a tensões muito elevadas;
d) Armaduras regionais, denominadas armaduras de introdução de tensões;
destinam-se a garantir o espalhamento de tensões, aplicadas localmente,
para a seção total da viga;
3.4 COMPORTAMENTO DE VIGAS PROTENDIDAS SOB ACAO DAS
SOLICITACOES
Sob ação de cargas, uma viga protendida sofre flexão, alterando-se as
tensões de compressão aplicadas previamente. Quando a carga e retirada, a
viga volta a sua posição original e as tensões previas são restabelecidas. Se as
tensões de tração provocadas pelas cargas forem inferiores as tensões prévias
de compressão, a seção continuará comprimida, não sofrendo fissuração.
Sob ação de cargas mais elevadas, as tensões de tração ultrapassam as
tensões prévias, de modo que o concreto fica tracionado e fissura. Retirando-se
a carga, a protensão provoca o fechamento das fissuras.

3.5 SENTIDO ECONOMICO DO CONCRETO PROTENDIDO


As resistências de concreto, utilizadas em concreto protendido, são duas
a três vezes maiores que as utilizadas em concreto armado. Os aços utilizados
nos cabos de protensão tem resistência três a cinco vezes superiores aos dos
aços usuais de concreto armado.
O sentido econômico do concreto protendido consiste no fato de que os
aumentos percentuais de preços são muito inferiores aos acréscimos de
resistência utilizáveis, tanto para o concreto como para o aço de protensão.

3.6 VANTAGENS TECNICAS DO CONCRETO PROTENDIDO


a) Reduz as tensões de tração provocadas pela flexão e pelos esforços
cortantes;
b) Reduz a incidência de fissuras;
c) Reduz as quantidades necessárias de concreto e aço, devido ao emprego
eficiente de materiais de maior resistência;
d) Permite vencer vãos maiores que o concreto armado convencional; para
o mesmo vão, permite reduzir a altura necessária da viga;
e) Facilita o emprego generalizado de pré-moldarem, uma vez que a
protensão elimina a fissuração durante o transporte das peças;
f) Durante a operação da protensão, o concreto e o aço são submetidos a
tensões em geral superiores as que poderão ocorrer na viga sujeita as
cargas de serviço. A operação de protensão constitui, neste caso, uma
espécie de prova de carga da viga;
O concreto protendido e usado com maior frequência na construção de vigas
para edifícios, pontes etc.
O número de aplicações do concreto protendido e tão grande, que não se
pode mencionar todas elas num trabalho elementar. Como estruturas
protendidas de grande porte, podem ser citadas as plataformas marítimas de
exploração de gás ou petróleo, os invólucros de proteção de centrais atômicas,
as torres de concreto e as pontes estaiadas. A introdução de tirantes de
ancoragem protendidos, em rochas e solos, causou profundas alterações nos
projetos de engenharia de solos.

3.7 VANTAGENS DO CONCRETO, RESTRICOES E PROVIDENCIAS


Como material estrutural, o concreto apresenta várias vantagens em
relação a outros materiais. Serão relacionadas também algumas de suas
restrições e as providencias que podem ser adotadas para contorna-las.

3.8 VANTAGENS DO CONCRETO ARMADO


Suas grandes vantagens são:
a) E moldável, permitindo grande variabilidade de formas e de concepções
arquitetônicas;
b) Apresenta boa resistência a maioria dos tipos de solicitação, desde que
seja feito um correto dimensionamento e um adequado detalhamento das
armaduras;
c) A estrutura e monolítica, fazendo com que todo o conjunto trabalhe
quando a peça e solicitada;
d) Baixo custo dos materiais - água e agregados graúdos e miúdos.
e) Baixo custo de mão-de-obra, pois em geral não exige profissionais com
elevado nível de qualificação;
f) Processos construtivos conhecidos e bem difundidos em quase todo o
país;
g) Facilidade e rapidez de execução, principalmente se forem utilizadas
peças pré-moldadas;
h) O concreto e durável e protege a armação contra a corrosão;
i) Os gastos de manutenção são reduzidos, desde que a estrutura seja bem
projetada e adequadamente construída;
j) O concreto e pouco permeável a água, quando executado em boas
condições de plasticidade, adensamento e cura;
k) E um material seguro contrafogo, desde que a armadura seja
convenientemente protegida pelo cobrimento;
l) E resistente a choques e vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos e a
desgastes mecânicos.

3.9 RESTRIÇÕES DO CONCRETO


O concreto apresenta algumas restrições que precisam ser analisadas.
Devem ser tomadas as providencias adequadas para atenuar suas
consequências. As principais são:
a) Baixa resistência a tração;
b) Fragilidade;
c) Fissuração;
d) Peso próprio elevado;
e) Custo de formas para moldagem;
f) Corrosão das armaduras.

3.10 APLICACOES DO CONCRETO


E o material estrutural mais utilizado no mundo. Seu consumo anual e da
ordem de uma tonelada por habitante.
Entre os materiais utilizados pelo homem, o concreto perde apenas para
a água. Outros materiais como madeira, alvenaria e aço também são de uso
comum e há situações em que eles são imbatíveis. Porém, suas aplicações são
bem mais restritas.
Algumas aplicações do concreto são relacionadas a seguir:

a) Edifícios: mesmo que a estrutura principal não seja de concreto, alguns


elementos, pelo menos, o serão;
b) Galpões e pisos industriais ou para fins diversos;
c) Obras hidráulicas e de saneamento: barragens, tubos, canais,
reservatórios, estacoes de tratamento etc.;
d) Rodovias: pavimentação de concreto, pontes, viadutos, passarelas,
tuneis, galerias, obras de contenção etc.;
e) Estruturas diversas: elementos de cobertura, chaminés, torres, postes,
mourões, dormentes, muros de arrimo, piscinas, silos, cais, fundações de
maquinas etc.

3.11 ESTRUTURAS DE EDIFICIOS


Estrutura e a parte resistente da construção e tem as funções de resistir
as ações e as transmitir para o solo. Em edifícios, os elementos estruturais
principais são:
a) Lajes: são placas que, além das cargas permanentes, recebem as ações
de uso e as transmitem para os apoios; travam os pilares e distribuem as
ações horizontais entre os elementos de contraventamento;
b) Vigas: são barras horizontais que delimitam as lajes, suportam paredes e
recebem ações das lajes ou de outras vigas e as transmitem para os
apoios;
c) Pilares: são barras verticais que recebem as ações das vigas ou das lajes
e dos andares superiores as transmitem para os elementos inferiores ou
para a fundação;
d) Fundação: são elementos como blocos, lajes, sapatas, vigas, estacas
etc., que transferem os esforços para o solo.

(a)
(b)

(d) (c)
Pilares alinhados ligados por vigas formam os pórticos, que devem resistir as
ações do vento e as outras ações que atuam no edifício, sendo o mais utilizado
elemento de contraventamento.
Em edifícios esbeltos, o travamento também pode ser feito por pórticos
treliçados, paredes estruturais ou núcleos. Os dois primeiros situam-se, em
geral, nas extremidades do edifício. Os núcleos costumam envolver a escada ou
da caixa de elevadores.
Nos andares constituídos por lajes e vigas, a união desses elementos
pode ser denominada tabuleiro. Os termos piso e pavimento devem ser evitados,
pois podem ser confundidos com pavimentação.
É crescente o emprego do concreto em pisos industriais e em pavimentos
de vias urbanas e rodoviárias, principalmente nos casos de trafego intenso e
pesado. Nos edifícios com tabuleiros sem vigas, as lajes se apoiam diretamente
nos pilares, sendo denominadas lajes lisas.
Se nas ligações das lajes com os pilares houver capiteis, elas recebem o
nome de lajes-cogumelo.
Nas lajes lisas, há casos em que, nos alinhamentos dos pilares, uma
determinada faixa é considerada como viga, sendo projetada como tal − são as
denominadas vigas faixa. São muito comuns as lajes nervuradas. Se as nervuras
e as vigas que as suportam tem a mesma altura, o uso de um forro de gesso,
por exemplo, dá a elas a aparência de lajes lisas.
Nesses casos elas são denominadas lajes lisas nervuradas. Nessas lajes,
também são comuns as vigas-faixa e os capiteis embutidos. Nos edifícios, são
considerados elementos estruturais complementares: escadas, caixas d’agua,
muros de arrimo, consolos, marquises etc.

Extraído de:

ALVA, Gerson Moacyr Sisniegas. DESENHOS DE FORMAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS DE


CONCRETO ARMADO.Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia
Departamento de Estruturas e Construção Civil, 2007.

4. DESENHOS DE FORMAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS DE CONCRETO


ARMADO

Em linhas gerais, três tipos de desenhos devem compor o projeto


estrutural de um edifício em concreto armado, a saber:
a) Planta de cargas e locação dos pilares
b) Desenhos das formas estruturais
c) Desenhos das armações
A planta de cargas e de locação dos pilares geralmente é o primeiro
desenho de um projeto estrutural. As informações desse desenho, juntamente
com as oriundas das sondagens do terreno, permitirão a escolha do tipo de
fundação (sapata, estaca, tubulão, etc.) mais adequada à obra. A planta de
cargas e de locação dos pilares é um desenho relativamente simples, que
apresenta dois tipos de informações:
a) Seções dos pilares locados em relação a dois eixos de referência do
terreno (em geral o alinhamento e uma das divisas).
b) Todas as cargas que serão transmitidas aos elementos de fundação
(sapatas, estacas, tubulões, etc.) e, posteriormente, à camada resistente do solo.

Fig. 3 - Exemplo de planta de cargas e locação de pilares.

É desejável que a escolha do tipo de fundação seja feita por um


profissional especializado em Mecânica dos Solos (engenheiro de fundações).
Somente após a definição do tipo de fundação a ser empregada pode-se dar
início à execução do primeiro desenho do projeto estrutural necessário ao início
da obra – Desenho de Formas da Fundação.

5. DESENHOS PARA EXECUÇÃO DAS FORMAS ESTRUTURAIS

O desenho para execução de formas de um pavimento é composto por


uma planta da estrutura que sustenta aquele pavimento, isto é, o conjunto de
pilares, vigas e lajes.
Neste desenho, os detalhes informados devem definir perfeitamente os
elementos estruturais por meio de suas dimensões e por sua localização em
relação a eixos ou linhas de referência importantes. Dessa forma, devem ser
feitos tantos cortes e/ou elevações quantos forem necessários para a perfeita
definição dos elementos estruturais em representação.
Um desenho de formas deve ser executado em escala 1:50 ou em outra
escala comumente usada no meio técnico, desde que a clareza do desenho não
seja prejudicada.
Para cada pavimento ou “nível estrutural” existirá um desenho para a
execução de formas. Em um edifício usual em concreto armado, os desenhos a
serem executados são os seguintes: Formas das Fundações, Formas do
Pavimento Tipo, Formas da Cobertura, Formas do Piso da Casa de Máquina e
do Barrilete, Formas do Reservatório Elevado, etc.
Fig. 4 - Formas estruturais de edifícios de múltiplos andares
Fig. 4 - Formas das fundações

Fig. 5 - Formas do pavimento tipo

6. REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS NO DESENHO DE FORMAS

6.1 PILARES
Os pilares são representados no desenho de forma em corte, ou seja,
representa-se a seção transversal do pilar com as respectivas dimensões para
o pavimento em questão.
Em geral, especialmente em edifícios de poucos pavimentos, costuma-se
manter a mesma seção dos pilares até a cobertura. Entretanto, existem
situações em que as dimensões da seção do pilar variam de um pavimento para
outro. Além disso, podem existir pilares que têm início (nascem) no pavimento
em representação ou pilares que são interrompidos (morrem) nesse pavimento.
Assim, convém estipular uma notação para a representação dos pilares em tais
situações. Uma notação usual é a indicada na figura 6.

Fig. 6 - Representação da continuidade dos pilares nos pavimentos

Deve-se notar que, na representação da figura 4, parte da seção do pilar


P1 é interrompida (morre) no pavimento e o restante do pilar continua acima do
referido pavimento.

6.2 VIGAS
No desenho de formas, as vigas são representadas em planta, devendo-
se fornecer informações tais como as dimensões da seção transversal (largura
e a altura) e o comprimento das mesmas. Informações e detalhes construtivos
adicionais devem ser representados por meio de cortes na própria planta ou em
separado.
Na planta de formas estruturais, as vigas são observadas de baixo para
cima e são representadas no desenho por meio de duas linhas espaçadas de
sua largura ao longo do comprimento da mesma. Tais linhas representam as
arestas visíveis e as arestas invisíveis, (com o observador olhando de baixo para
cima). As arestas visíveis são representadas por linhas cheias e as invisíveis por
linhas tracejadas.
No caso de vigas invertidas, pode-se ter a representação por linha cheia
(aresta visível) e linha tracejada (aresta invisível), conforme a figura 7.

Fig. 7 - Exemplo de representação de viga invertida (V11)

6.3 LAJES
As lajes em um desenho de formas estão praticamente definidas após a
representação dos pilares e das vigas. O único cuidado a ser tomado diz respeito
a representação de rebaixos, superelevações, ou aberturas existentes nas lajes.
Os rebaixos e as superelevações acontecem quando o nível de uma laje
não coincide com o nível adotado para o desenho de formas, o qual corresponde,
geralmente, ao nível da maioria das lajes representadas no desenho de formas.
Um exemplo da representação de rebaixos nos desenhos de formas está
ilustrado na figura 6. Nessa figura, a laje L2 está rebaixada 25 cm em relação ao
nível das outras lajes.
Fig. 8 - Exemplo de representação de rebaixos

As aberturas de lajes são representadas por duas linhas que ligam os


vértices da abertura, conforme indica a figura 9.

Fig. 9 - Exemplo de representação de aberturas de lajes

6.4 ESCADAS
A escada geralmente não é representada no desenho de formas do
pavimento a qual ela pertence. Um desenho especial deve ser feito, em folha à
parte e em escala maior que a escala do desenho de formas, para a
representação da escada.
No desenho de formas dos pavimentos, no lugar reservado para a
colocação da escada, faz-se a representação de uma abertura na forma, tal
como ilustrado anteriormente na figura 9.

7. DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS NAS FORMAS


É usual obedecer a simbologia a seguir para a designação dos elementos
estruturais representados nas formas. A designação deve ser seguida pelo
respectivo número de ordem do elemento (numeração) e também da indicação
de suas dimensões (espessura das lajes, dimensões das seções transversais de
vigas e pilares, etc).

7.1 NUMERAÇÃO E INDICAÇÃO DAS ESPESSURAS DAS LAJES


Juntamente com a designação (símbolo) de cada laje indica-se o seu
número de ordem. A numeração das lajes normalmente é feita partindo-se do
canto superior esquerdo até atingir o canto inferior direito. Ou seja, a numeração
é feita da esquerda para a direita, de cima para baixo.
Imediatamente abaixo da designação e numeração da laje deve-se indicar
obrigatoriamente a espessura da mesma. O conjunto designação, numeração e
indicação das espessuras deve ser posicionado, sempre que possível, próximo
do centro da laje (ver exemplo da figura 3).

7.2 NUMERAÇÃO E INDICAÇÃO DAS DIMENSÕES DAS VIGAS


Juntamente com a designação de cada viga indica-se o seu número de
ordem. A numeração das vigas é feita de maneira semelhante às lajes, ou seja,
as vigas são numeradas da esquerda para a direita, de cima para baixo. A
numeração inicia-se pelas vigas dispostas horizontalmente (em planta), partindo-
se do canto superior esquerdo e prosseguindo-se por alinhamentos sucessivos
até atingir o canto inferior direito. Em seguida
numeram-se as vigas dispostas verticalmente, partindo-se do canto
inferior esquerdo e prosseguindo-se por fileiras sucessivas até atingir o canto
superior direito.
Deve-se indicar, juntamente a designação e a numeração, as dimensões
da seção transversal da viga. O conjunto designação, numeração e indicação
das dimensões geralmente é posicionado na parte superior das linhas de
representação das vigas no desenho de formas (ver exemplo da figura 3).
Quando alguma das dimensões da seção se alterar ao longo do comprimento da
viga, nova indicação deve ser feita.

7.3 NUMERAÇÃO E INDICAÇÃO DAS DIMENSÕES DOS PILARES


Juntamente com a designação de cada pilar indica-se o seu número de
ordem. A numeração dos pilares é feita de maneira semelhante às lajes e às
vigas. A numeração dos pilares deve ser feita partindo-se do canto superior
esquerdo do desenho para a direita, em linhas sucessivas.
Deve-se indicar, juntamente a designação e a numeração, as dimensões
da seção transversal do pilar. No caso de variação destas dimensões no
pavimento, deve-se indicar as dimensões antigas e as novas do pilar. O conjunto
designação, numeração e indicação das dimensões de cada pilar deve ser
colocado em baixo e à direita da representação deste pilar no desenho de formas
(ver exemplo da figura 3).

8. CORTES FEITOS NOS DESENHOS DE FORMAS


Os cortes verticais feitos na planta de formas são necessários para mostrar
detalhes que não podem ser mostrados em planta, tais como os níveis das lajes
(rebaixos e superelevações), aberturas horizontais em vigas, etc, contribuindo
para a maior clareza do desenho.
É comum apresentar dois cortes na forma, um transversal e outro
longitudinal. Para formas simples, muitas vezes um só corte pode ser suficiente.
Os referidos cortes verticais são representados no próprio local do desenho onde
o corte é feito. Desse modo, os cortes verticais são rebatidos no plano horizontal
do pavimento em questão, respeitando-se a convenção de que o observador vê
o desenho de frente ou pela direita (ver exemplo da figura 4).
9. DEMAIS INFORMAÇÕES IMPORTANTES NAS PRANCHAS DO
PROJETO
Extraído de BATLOUNI NETO (2005),
9.1 NÍVEL
O nível de referência utilizado em todos os projetos dos subsistemas do
edifício deve ser único para evitar equívocos no canteiro de obras. A referência
adotada no levantamento plani-altimétrico precisa ser a mesma utilizada nos
ensaios de sondagem geológica, no projeto de arquitetura, de estrutura e assim
por diante. Essa prática, apesar de óbvia, às vezes não é adotada.

9.2 EIXOS E COTAS ACUMULADAS


Pelo menos dois eixos ortogonais precisam ser definidos de comum acordo entre
o projetista da estrutura e o arquiteto. Com eles serão locados na obra os
gabaritos, as fundações, a estrutura e a alvenaria. Dentre os critérios para
estabelecer os eixos destacam-se: a ausência de alvenarias ou pilares
coincidentes com a projeção dos eixos e o paralelismo às direções principais do
projeto. Por isso, muitas vezes, os eixos estão localizados em corredores. Auxilia
bastante a execução no canteiro o fato das cotas e distâncias no projeto de
estrutura serem fornecidas acumuladas em relação a estes eixos, além de evitar
a propagação de erros.

9.3 ESPECIFICAÇÃO DAS CARGAS PERMANENTES E ACIDENTAIS


É fundamental que os parâmetros que foram utilizados no cálculo pelo projetista
da estrutura estejam representados no projeto. Só assim, a construtora poderá
executar a obra segundo idealizado pelo projetista, respeitando as espessuras
das alvenarias e revestimentos previstas no carregamento permanente. As
cargas permanentes e acidentais devem ser explicitadas em todas as folhas de
fôrmas do projeto. Devem, ainda, constar nos projetos os locais e as massas (ou
densidades com espessuras) de carregamentos especiais como enchimentos,
jardins, equipamentos, e assim por diante.
9.4 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO E OS ASPECTOS DA
DURABILIDADE
Cada vez mais tem sido importante a participação de um engenheiro
tecnologista para a especificação correta do concreto. Cada obra deve ter um
concreto especialmente definido, cujas propriedades atendam às peculiaridades
de cada projeto.
O projetista da estrutura normalmente determina o f ck (resistência

característica do concreto à compressão) e o módulo de elasticidade do concreto


(E), pois são valores que utilizou no seu cálculo. Devem ser especificados os
valores de resistências do concreto para as etapas construtivas, tais como a
retirada de cimbramento e aplicação de protensão.
Mas estas duas características não são suficientes para especificar o
concreto com relação à durabilidade. Conforme a NBR 6118, deve ser feita uma
correspondência entre a classe de agressividade ambiental do local onde o
projeto será implantado e a qualidade necessária do concreto. Com ela,
estabelecem-se a relação água-cimento (a/c) máxima, a classe do concreto
mínima (resistência à compressão) e a espessura mínima de cobrimento, itens
que devem estar registrados nas folhas de projeto.
Assim, pensando na durabilidade, muitos projetistas têm também
especificado o fator água/cimento máximo (a/c) e até o consumo mínimo de
cimento, além do fck e do E. O que precisa ser alertado é que os valores de f ck,

E, a/c e consumo de cimento precisam ser coerentes entre si, ou este concreto
não existe; daí a importância do auxílio técnico do engenheiro especialista em
concreto.
É importante também que o projetista indique no projeto os valores das
resistências necessárias para o início do descimbramento. Desenformar peças
colocando-as em serviço sem que tenham atingido esta resistência pode
acentuar a fissuração dos componentes fletidos, com importante redução do
momento de inércia e da capacidade de suporte, com pronunciamento de
flechas. Além disso, é importante nesta data atentar para o módulo de
elasticidade, pois este não cresce na mesma proporção da resistência nas
primeiras idades, podendo causar, no caso de desmoldagem precoce, fluência
mais elevada do que a considerada no projeto.
10. PLANTAS DE ARMAÇÃO
Extraído de Equipe da Obra (2014),

Parte fundamental de uma estrutura em concreto, as armaduras em aço


são responsáveis por resistirem aos esforços de tração e flexão aos quais são
submetidos os elementos estruturais. Dessa forma, complementam as
propriedades de resistência à compressão do concreto. O bom desempenho da
estrutura, portanto, depende da disposição das barras e demais elementos de
aço conforme as orientações do projetista estrutural. Por isso, há seções de
pilares e lajes que contam com maior concentração de aço do que outras. Como
a quantidade de elementos é muito grande, o projeto de armaduras não traz
desenhados todos os itens, mas apenas quais e quantos itens são necessários
em cada seção, informando também o espaçamento entre eles. Confira como
interpretar as informações e os desenhos contidos em projetos de armaduras de
pilares e lajes.
AS

Conforme as ilustrações acima, é válido ressaltar que a armação positiva


responde aos momentos fletores positivos e a armação negativa tem a função
de responder os momentos fletores negativos.
Extraído de Pedreirão (2011),

10.1 QUADRO DE FERROS


Temos que prestar bastante atenção na posição, quantidade, bitola e
espaçamento. Uma armação errada, trocando ou deixando de colocar algumas
posições, compromete a peça estrutural que foi dimensionada ou, ainda,
acrescentando posições não previstas, gastará aço de outras posições, o que
aumenta o custo. Assim, para eliminar as dúvidas observe os quadros abaixo
No término da armação, o técnico de edificações deve ficar atento ao
conferir as posições antes de fazer a liberação para concretagem

10.2 AÇOS UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL


O aço (CA-50, CA-60 e CA-25) é um dos principais insumos usados na
Construção Civil. Está presente em todas as estruturas de concreto armado
(pilar-viga-laje), nas fundações (blocos, sapatas e estacas) e nas obras de arte
(pontes e viadutos). Devido a sua versatilidade, elevada resistência à tração e o
perfeito “casamento” com o concreto. Conhecer os aços mais utilizados nas suas
obras e suas características é fundamental para qualquer engenheiro civil,
arquiteto, técnico de edificações e todos os profissionais da obra, para saber
interpretar corretamente os projetos, para a equipe montar as peças como
especificado e garantira a qualidade das estruturas (evita patologias futuras).
Os principais tipos de aços usados em obras são:

a) CA-50 (mais utilizado)


b) CA-60
c) CA-25 (pouco utilizado)

AÇO CA-50
Esse é o aço mais utilizado em obras!

a) Tem a superfície obrigatoriamente com nervuras transversais


(rugosa);
b) Obtidos por laminação a quente;
c) 50 = resistência característica de tensão de escoamento de 50
kgf/mm2 ou 500 MPa.
Os aços em barras retas comerciais da Classe CA-50, atendendo a NBR-
7480, são:

AÇO CA-60
O aço CA-60 é utilizado concomitante com o CA-50 nos projetos de armação.
Suas principais características:

a) Os fios acima de #10,0mm deve obrigatoriamente ter entalhes ou


nervuras
b) Obtidos através de trefilação fio a fio
c) 60 = resistência característica de tensão de escoamento de 60 kgf/mm2
ou 600 MPa

Os aços em fios comerciais da Classe CA-60, atendendo a NBR-7480, são:


AÇO CA-25
O aço CA-25 atualmente é pouco utilizado nos projetos de armação. Suas
principais características são:

a) Superfície obrigatoriamente lisa


b) 25 = resistência característica de tensão de escoamento de 25 kgf/mm2
ou 250 MPa

Os aços em barras retas comerciais da Classe CA-25, atendendo a NBR-


7480, são:
ARAME RECOZIDO
Indispensável para fazer o serviço de montagem das armaduras! Com o
arame recozido e uma turquesa, o Armador faz a amarração dos elementos de
aço (barras, estribos), montando as peças. O mais utilizado em construção civil
é o BWG 18.
A tabela com os principais arames recozidos, atendendo a NBR-5589/82,
são:

ESPAÇADORES
Os espaçadores são peças plásticas, metálicas ou de argamassa
presentes em todas as peças de concreto armado, sejam pilares, vigas, lajes ou
elementos de fundação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVA, Gerson Moacyr Sisniegas. DESENHOS DE FORMAS ESTRUTURAIS
EM EDIFÍCIOS DE CONCRETO ARMADO.Santa Maria: Universidade Federal
de Santa Maria Centro de Tecnologia Departamento de Estruturas e
Construção Civil, 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1982). NBR 7191 – Execução
de desenhos para obras de concreto simples ou armado, Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de
concreto – Procedimento - NBR 6118, Rio de Janeiro, ABNT, 2014, 256p.
BRASIL. Escola Estadual de Educação Profissional. Secretaria da Educação
(Org.). Curso técnico em edificações: Projeto de estruturas. Ceará: Governo
do Estado do Ceará, 2010. 77 p.
EQUIPE DE OBRA (Brasil). Bruno Loturco. Plantas: saiba como ler projetos
de armaduras. 2014. Disponível em:
<https://equipedeobra.pini.com.br/2014/09/plantas-saiba-como-ler-projetos-de-
armaduras/>. Acesso em: 25 jan. 2019.
ROSSI, Fabrício. Pedreirão, macetes de construção. 2011. Disponível em:
<https://pedreirao.com.br>. Acesso em: 25 jan. 2019.

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