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REDES DE PETRI
Objetivos
• Reconhecer o conceito e a importância das redes de Petri na repre-
sentação dos sistemas de controle SED.
• Identificar os principais componentes de uma rede de Petri.
• Reconhecer os tipos de redes de Petri.
• Conhecer as estratégias de controle de SED utilizando redes de Petri.
Conteúdos
• Conceitos básicos de redes de Petri.
• Tipos de redes de Petri.
• Análise de redes de Petri.
• Controle por redes de Petri.
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UNIDADE 3 – REDES DE PETRI
1. INTRODUÇÃO
Nesta unidade, estudaremos os conceitos fundamentais
das redes de Petri e como elas são usadas para modelar SED.
Serão estudados seus principais elementos e a função de cada
uma delas.
Conheceremos também os diferentes tipos de rede de Pe-
tri e as caraterísticas de cada um deles. Veremos as principais
caraterísticas que são analisadas nas redes de Petri e como cada
uma delas influencia sua criação. E, por fim, faremos suas defini-
ções matemáticas e conceituais.
Além disso, será analisado como são usadas as redes de
Petri para realizar controle de SED, as metodologias existentes e
alguns exemplos de sistemas controlados com essas redes. É im-
portante que você observe como são construídos os conceitos,
pois eles serão fundamentais ao longo de nosso estudo.
Onde:
• P : é o conjunto de componentes passivos.
P = { p1 , p2 }
T = {t1}
A = {( p1 , t1 ) , ( t1 , p2 )}
w( p1 , t1 ) = 2
w(t1 , p2 ) = 1
p1 t1 p2
P = { p1 , p2 , p3 , p4 } T = {t1 , t2 , t3 , t 4 , t 5 }
A = {( p1 , t1 ) , ( p1 , t2 ) , ( p2 , t2 ) , ( p2 , t3 ) , ( p2 , t5 ) , ( p4 , t5 ) , ( t1 , p1 ) ,
( t1 , p2 ) , ( t2 , p3 ) , ( t3 , p3 ) , ( t3 , p4 ) , ( t4 , p3 ) , ( t5 , p1 )}
t2
p1 t1 p2 p3 t4
t3
t5 p4
w( p1 , t1 ) 1=
= w( p1 , t2 ) 1=
w( p2 , t2 ) 1=
w( p2 , t3 ) 1
w( p2 , t5 ) 1=
= w( p4 , t5 ) 1=
w(t1 , p1 ) 1 =
w(t1 , p2 ) 1
w(t2 , p3 ) 1=
= w(t3 , p3 ) 1=w(t3 , p4 ) 1=w(t4 , p3 ) 1
w(t5 , p1 ) = 1
p1 p4
t1
p2 p5
p3 p6
t3 t5
Exemplo
Considere a rede da Figura 1. Nas Figuras 4 e 5, são apre-
sentadas duas possíveis marcações para esta rede, representa-
das como:
x1 = [1,0] x2 = [ 2,1]
p1 t1 p2
p1 t1 p2
b e
e b
Rede condição-evento
Na rede condição-evento, os pré-requisitos para a ocorrên-
cia de um evento são estabelecidos por meio das condições. Em
qualquer instante de tempo, uma condição está satisfeita ou não
satisfeita.
De acordo com Miyagi (1996), existem algumas regras para
a representação desse tipo de rede. Vejamos.
Uma rede condição-evento é baseada em:
• Condições, representadas por círculos.
• Eventos, representados por retângulos.
• Arcos orientados de condições a eventos.
• Arcos orientados de eventos a condições.
• Marcas em algumas condições que indicam o case ini-
cial, ou seja, as condições satisfeitas na condição inicial.
(a)
t1 t2
Memoria1 Memoria2 Memoria3
(b)
Entrada
Saída t3 t4
Figura 8 Exemplo de redes condição-evento (a) memória tipo FIFO, (b) memória tipo
LIFO.
b4
h2
b1 b2
e1 e2
b3
h1
h2 b4
b1 b2 b5 b6
e1
h1
b3
Rede lugar-transição
Neste tipo de rede, as condições (círculos) não só repre-
sentam o cumprimento ou não da condição, mas também a
quantidade de marcas ou ocorrências de cada um dos eventos.
Então, para esse tipo de rede, os círculos não têm mais o nome
de condições, agora eles são chamados de lugares, e os retângu-
los, transições.
Cada lugar tem uma capacidade limitada, e um lugar não
pode conter mais marcas do que sua capacidade. Observe, na
Figura 12, as mudanças dinâmicas por meio do princípio da ocor-
rência das transições.
2 2
2 2
3 3
2 2
1 1
Onde:
• N : representa a rede.
• P : é o vetor que representa os lugares.
• T : é o vetor que representa as transições.
• F : é o vetor que representa a relação de fluxo.
• W : representa os pesos ou ponderação dos arcos.
• K : representa a capacidade de cada lugar.
• m0 : representa a marcação inicial da rede.
Exemplo
Seja N uma rede de lugar-transição com as seguintes
definições:
t1
t2
p p
2
3 3 p’
3 K=5
Ferramenta A
pronta
Máquina C Ferramenta B
pronta pronta
C com A C com B
Regulagem Limpeza Limpeza
Máquina C
liberada Ferramenta B
liberada
Ferramenta A
liberada
Máquina Ferramentas
pronta pronta
Operação
Regulagem Limpeza
produtiva
Máquina Ferramentas
liberada liberada
Máquina
A Ferramentas
liberada
liberadas
A B A B
AC D C BD
B A
B A B A
Limitação
Na teoria, um sistema clássico com uma variável de estado
que pode incrementar até o infinito é um indício de instabilidade
no sistema. Da mesma forma, nas redes de Petri, o incremen-
to ilimitado de componentes nas condições (marcadores) leva
a rede a ter, de alguma forma, instabilidade. A limitação é uma
propriedade de um lugar para manter um número de marcas que
nunca exceda um determinado número inteiro positivo.
Definição––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Conservação
Conservação é uma propriedade das redes de Petri para
manter um número fixo de marcas para todos os estados alcan-
çados por uma trajetória. Observe, a seguir, a definição.
Definição––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
∑ γ x( p ) = const
i =1
i i
Definição––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Uma rede de Petri com um estado inicial x0 é chamada viva se existe uma
trajetória na qual uma transição qualquer possa ocorrer a partir da marcação
x0 . São definidos cinco níveis de vivacidade para uma rede:
t3
p1
t1 t2
p2
Alcançabilidade
Em uma rede de Petri, uma marcação xn é dita alcançável
a partir de uma marcação x0 se existir uma sequência de tran-
sições que iniciam em x0 tal que a marcação pode se tornar xn .
Definição––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Uma rede de Petri é considerada alcançável se todas as marcações alcançá-
veis forem decorrentes da inicial.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Persistência
É a propriedade de uma rede de Petri para não desativar
transições ativadas por causa da ocorrência de outra transição.
Definição––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Uma rede de Petri é persistente se, para quaisquer duas transições ativas, a
ocorrência de uma delas não desativa a outra.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Vejamos, a seguir, sobre o controle de redes de Petri.
Unidade
produtiva 1
Magazine
Unidade
produtiva 2
ATIVIDADE
Exemplo
A Figura 24 apresenta uma linha de processamento de ma-
terial composta de uma máquina encarregada do processamen-
to, duas esteiras industriais e dois robôs manipuladores.
Operação (OPER)
IN OPER OUT
Figura 26 Elementos básicos do MFG, (a) Box, (b) Transição, (c) Arco, (d) Marca em box,
(e) Porta habilitadora e transição, (f) Porta inibidora e transição e (g) Arco de saída de
sinal e box.
Exemplo de aplicação
Considere o sistema de manufatura descrito na Figura 28.
O sistema é composto por duas esteiras industriais de entrada e
uma esteira industrial de saída, um robô manipulador e um cen-
tro de ensamble e processamento. As peças que vão ser proces-
sadas vêm em sequência, uma após a outra, no sistema. As peças
do tipo A são transportadas pela esteira C1, e as peças do tipo B,
pela esteira C2. Apenas uma peça pode estar sobre a esteira de
entrada. O robô R transfere as peças uma por uma para o centro
de processamento M. A próxima peça pode ser colocada na es-
teira de entrada só quando ela for liberada pelo robô, ou seja, a
esteira de entrada só pode receber mais peças depois que o robô
tirar a peça que está nela. A cadeia de produção requer que pri-
meiro seja inserida e processada uma peça do tipo A em M, en-
C1 C3
A AB
C2
M
B
Robô (R)
pB0
tB
pB1 pMF
tA t1 t2 t3 t4 t5
pMAB
pA0 pA1 pTA pMA pAW pTB
t6
pABW
t7
pR
pTO
t8
pO
pOF
t9
pB0
tB ib
pB1 pMF
tA t1 t3 t4
pA1 pTA t2 pTB pMA
pA0 OPAB
AM OPA pMA BM tbm
ia tam ea
t5 eab
pAB
t6
pR
pTO ABO
t7 tabo
pO ABN
pOF
t8 tabn
Finalização do processamento de A em M.
ea=1
ien.gov.br/bitstream/ien/877/1/Santos%20-%20
METODOLOGIA%20PARA%20PROJETO%20DE%20
INTERFACES%20E%20EQUIPAMENTOS%20NUCLEARES.
pdf>. Acesso em: 16 jun. 2016.
• DOS SANTOS, F.; DE AQUINO, F. Modelagem e análise
do sistema de ensino baseada em rede de petri
interpretada – avaliação do empenho de professores.
Disponível em: <http://www.infobrasil.inf.br/userfiles/
OK-Modelagem-122396.pdf>. Acesso em: 11 de jul.
2016.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Os principais componentes das redes de Petri são definidos como ativos e
passivos. Eles são representados pelos seguintes símbolos:
a) Círculos e círculos com marcas.
b) Box e Barras.
c) Arcos e Retângulos.
d) Retângulos e círculos.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) d.
2) c.
3) d.
4) b.
5) b.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da terceira unidade, na qual você teve a
oportunidade de compreender as principais caraterísticas e con-
6. E-REFERÊNCIAS
Sites pesquisados
NUBER, W. Design and Analysis of Petri Nets. Disponível em: <https://www.inf.tu-
dresden.de/content/institutes/thi/algi/lehre/SS14/PN/lecturenotes/dapn1.pdf>.
Acesso em: 5 dez. 2015.
UNICAMP. Redes de Petri. Disponível em: <http://www.dca.fee.unicamp.br/~rafael/
ia851/PETRI.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2015.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASSANDRAS, C. G.; LAFORTUNE, S. Introduction to discrete event systems. Springer
Science and Business Media. New York: LLC, 2008.
CASSANDRAS , C. G.; LAFORTUNE, S.; OLSDER, G. J. Introduction to the modelling,
control and optimization of discrete event systems, in Trendes in control. Springer
Verlag: 1995, p. 217-292.
HRÚZ, B., & ZHOU, M. (2007). Modeling and control of discrete-event dynamic systems:
With petri nets and other tools. New York: Springer Science e Business Media, 2007.
MIYAGI, P. E. Controle programável: fundamentos do controle de sistemas a eventos
discretos. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.