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Aula 00
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Passo EstratŽgico Ð ESAF/MAPA
Direito Constitucional p/ Auditor
Fiscal Ð MŽdico Veterin‡rio
Analista Tœlio Lages
Apresenta•‹o ............................................................................1
Introdu•‹o ................................................................................2
An‡lise Estat’stica .....................................................................2
An‡lise das Quest›es ................................................................3
Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar............10
Question‡rio de Revis‹o ..........................................................29
0
Apresenta•‹o
Ol‡! J
Meu nome Ž Tœlio Lages e, com imensa satisfa•‹o, serei o analista de
Direito Constitucional do Passo EstratŽgico!
Para conhecer um pouco sobre mim, segue um resumo da minha
experi•ncia profissional, acad•mica e como concurseiro:
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Fiscal Ð MŽdico Veterin‡rio
Analista Tœlio Lages
Estou extremamente feliz de ter a oportunidade de trabalhar na equipe
do ÒPassoÓ, porque tenho convic•‹o de que nossos relat—rios e
simulados proporcionar‹o uma prepara•‹o DIFERENCIADA aos nossos
alunos!
...
Ser‡ uma honra ajudar voc•s a alcan•ar a aprova•‹o no concurso para
o cargo de Auditor Fiscal Federal Agropecu‡rio Ð MŽdico
Veterin‡rio do MinistŽrio da Agropecu‡ria, Pecu‡ria e
Abastecimento (MAPA), que ser‡ realizado pela Escola de
Administra•‹o Fazend‡ria (ESAF).
Ent‹o, sem mais delongas, vamos ao relat—rio propriamente dito?!
Introdu•‹o
Ol‡! J
Este relat—rio aborda o assunto ÒAdministra•‹o Pœblica: disposi•›es
gerais; servidores pœblicosÓ, previsto no conteœdo program‡tico de
Direito Constitucional do edital do concurso de Auditor Fiscal Ð MŽdico
Veterin‡rio do MAPA (2017).
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que o
assunto possui import‰ncia muito alta.
Boa leitura!
An‡lise Estat’stica
% aproximado de cobran•a
em provas de n’vel superior
Assunto
realizadas pela ESAF desde
2012
Administra•‹o Pœblica:
disposi•›es gerais; 11,9%
servidores pœblicos.
Tabela 1
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...
ƒ importante destacar que os percentuais de cobran•a, para cada tema,
podem variar bastante. Sendo assim, adotaremos a seguinte
classifica•‹o quanto ˆ import‰ncia dos assuntos:
De 2% a 2,9% MŽdia
De 4% a 8,9% Alta
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b) Lei Complementar disciplinar‡ o direito de greve do servidor pœblico.
c) Decreto estabelecer‡ os casos de contrata•‹o por tempo
determinado para atender a necessidade tempor‡ria de excepcional
interesse pœblico.
d) Ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comiss‹o, aplica-
se o regime pr—prio de previd•ncia social.
e) S‹o est‡veis ap—s tr•s anos de efetivo exerc’cio os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
pœblico.
GABARITO: Anulada
Assertiva ÒaÓ Ð incorreta: o direito ao FGTS n‹o foi estendido aos
servidores investido em cargo pœblico, conforme art. 39, ¤ 3¼ da CF,
que estendeu a tais servidores alguns dos direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais:
Art. 39 (...)
¤ 3¼ Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pœblico o
disposto no art. 7¼, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII,
XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admiss‹o quando a natureza do
cargo o exigir.
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(...)
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos
domingos;
XVI - remunera•‹o do servi•o extraordin‡rio superior, no
m’nimo, em cinqŸenta por cento ˆ do normal;
XVII - gozo de fŽrias anuais remuneradas com, pelo menos,
um ter•o a mais do que o sal‡rio normal;
XVIII - licen•a ˆ gestante, sem preju’zo do emprego e do
sal‡rio, com a dura•‹o de cento e vinte dias;
XIX - licen•a-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX - prote•‹o do mercado de trabalho da mulher, mediante
incentivos espec’ficos, nos termos da lei;
(...)
XXII - redu•‹o dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de
normas de saœde, higiene e seguran•a;
(...)
XXX - proibi•‹o de diferen•a de sal‡rios, de exerc’cio de
fun•›es e de critŽrio de admiss‹o por motivo de sexo, idade,
cor ou estado civil;
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Art. 41. S‹o est‡veis ap—s tr•s anos de efetivo exerc’cio os
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso pœblico. (Reda•‹o dada pela Emenda
Constitucional n¼ 19, de 1998)
(...)
¤ 4¼ Como condi•‹o para a aquisi•‹o da estabilidade, Ž
obrigat—ria a avalia•‹o especial de desempenho por comiss‹o
institu’da para essa finalidade.
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¤ 3¼ A lei disciplinar‡ as formas de participa•‹o do usu‡rio na
administra•‹o pœblica direta e indireta, regulando
especialmente:
I - as reclama•›es relativas ˆ presta•‹o dos servi•os pœblicos
em geral, asseguradas a manuten•‹o de servi•os de
atendimento ao usu‡rio e a avalia•‹o peri—dica, externa e
interna, da qualidade dos servi•os;
II - o acesso dos usu‡rios a registros administrativos e a
informa•›es sobre atos de governo, observado o disposto no
art. 5¼, X e XXXIII;
III - a disciplina da representa•‹o contra o exerc’cio
negligente ou abusivo de cargo, emprego ou fun•‹o na
administra•‹o pœblica.
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consoante art. 39, ¤7¼:
¤ 7¼ Lei da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Munic’pios disciplinar‡ a aplica•‹o de recursos or•ament‡rios
provenientes da economia com despesas correntes em cada
—rg‹o, autarquia e funda•‹o, para aplica•‹o no
desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade,
treinamento e desenvolvimento, moderniza•‹o,
reaparelhamento e racionaliza•‹o do servi•o pœblico,
inclusive sob a forma de adicional ou pr•mio de
produtividade.
Assim, perceba que apenas a assertiva ÒeÓ n‹o guarda rela•‹o direta
(ou pelo menos t‹o direta) com o princ’pio da efici•ncia, se comparada
com as demais assertivas.
3. (2013/MF/Diversos Cargos de N’vel Superior). Quanto ˆ
Administra•‹o Pœblica na Constitui•‹o Federal de 1988, assinale a
op•‹o correta.
a) A Constitui•‹o Federal prev• a responsabilidade objetiva da
Administra•‹o Pœblica, garantindo que as pessoas jur’dicas de direito
pœblico e as de direito privado que prestem servi•os pœblicos
respondam pelos atos de seus agentes que, nessa qualidade, causem
dano a terceiros, com direito de regresso contra o respons‡vel nos
casos de dolo ou culpa.
b) O princ’pio da impessoalidade, apesar de n‹o constar
expressamente da Constitui•‹o Federal, deve ser respeitado pela
Administra•‹o Pœblica, a qual deve guiar seus atos sempre com a
finalidade de atender o interesse pœblico, recha•ando a promo•‹o
pessoal dos seus gestores.
c) A defini•‹o das ‡reas de atua•‹o de uma funda•‹o institu’da pelo
Poder Pœblico deve ser feita por meio de lei ordin‡ria de iniciativa
privativa do Presidente da Repœblica.
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d) N‹o podem constar da publicidade dos atos, programas, obras,
servi•os e campanhas dos —rg‹os pœblicos nomes, s’mbolos ou
imagens que caracterizem promo•‹o pessoal de autoridades ou
servidores pœblicos, salvo nos casos dos programas educacionais
direcionados ao ensino superior.
e) A lei dever‡ estabelecer os prazos prescricionais para il’citos que
causem preju’zo ao er‡rio, praticados ou n‹o por servidores pœblicos,
inclusive quanto ˆs respectivas a•›es de ressarcimento.
Assertiva ÒcÓ Ð incorreta: n‹o basta lei ordin‡ria, deve ser lei
complementar para definir as ‡reas de atua•‹o das funda•›es,
conforme art. 37, XIX da CF:
Art. 37(...)
XIX Ð somente por lei espec’fica poder‡ ser criada
autarquia e autorizada a institui•‹o de empresa pœblica, de
sociedade de economia mista e de funda•‹o, cabendo ˆ lei
complementar, neste œltimo caso, definir as ‡reas de sua
atua•‹o;
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Assertiva ÒeÓ Ð incorreta: as a•›es de ressarcimento n‹o est‹o
inclusas, conforme art. 37, ¤ 5¼ da CF:
Art. 37(...)
¤ 5¼ A lei estabelecer‡ os prazos de prescri•‹o para il’citos
praticados por qualquer agente, servidor ou n‹o, que
causem preju’zos ao er‡rio, ressalvadas as respectivas
a•›es de ressarcimento.
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898.450/SP, STF Ð RE 837.311/PI, STF Ð RE 658.026/MG, STF Ð REs
602043 e 612975.
1
STF Ð Sœmula Vinculante 13.
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5¼, inciso LX. A concretiza•‹o do princ’pio da publicidade por meio dos
direitos constitucionais de peti•‹o (CF, art. 5¼, inciso XXXIV, al’nea ÒaÓ)
e de certid‹o (CF, art. 5¼, inciso XXXIV, al’nea ÒbÓ). Precedente
importante:
1.7.1.! a divulga•‹o da remunera•‹o bruta dos cargos e
fun•›es titularizados por servidores pœblicos, com seu nome
e lota•‹o, consubstancia informa•‹o de interesse coletivo ou
geral, Òsem que a intimidade deles, vida privada e seguran•a
pessoal e familiar se encaixem nas exce•›es de que trata a
parte derradeira do mesmo dispositivo constitucional (inciso
XXXIII do art. 5¼)Ó2.
2
STF Ð SS 3.902 AgR.
3
STF Ð RE 591.874.
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senten•a.
5.! CF, art. 37, ¤ 8¼ (Contrato de Gest‹o) Ð observar que o objetivo
do contrato de gest‹o previsto no dispositivo Ž o de aumentar a
autonomia do —rg‹o/entidade, sendo, por outro lado, fixadas metas de
desempenho.
Os demais dispositivos da CF sobre o assunto versam especificamente
sobre o tema agentes pœblicos. Os principais pontos de tal tema s‹o
abordados no respectivo PDF do Passo EstratŽgico de Direito
Administrativo, em raz‹o de ser um tema cobrado em ambas as
matŽrias. Mesmo assim, ser‹o aqui novamente trazidos:
1.! Agentes pœblicos: conceito e classifica•‹o. Agentes de fato;
2.! Cargo, empregos e fun•›es pœblicas:
2.1.! Conceito e diferen•as entre os institutos.
2.2.! Forma e requisitos de acesso (CF, art. 37, incisos I, V,
VIII).
2.3.! Concurso pœblico: regras constitucionais (CF, art. 37,
incisos II a IV e ¤ 2¼). Exce•›es ˆ regra de exig•ncia de
concurso pœblico (cargos eletivos + CF, art. 37, incisos
II e IX, art. 198, ¤ 4¼ e ADCT, art. 53, inciso I). Cargos
em que o ingresso deve se dar, necessariamente,
mediante aprova•‹o em concurso pœblico de provas e
t’tulos (CF, arts. 93, inciso I, 129, ¤ 3¼, 131, ¤ 2¼, 132,
134, ¤ 1¼ e 206, inciso V).
2.4.! Cargos privativos de brasileiro nato (CF, art. 12, ¤ 3¼).
2.5.! Sœmulas e precedentes importantes:
2.5.1.! O acesso aos cargos pœblicos por estrangeiros Ž preceito
constitucional de efic‡cia limitada, dependendo de
regulamenta•‹o para produzir efeitos (Ž n‹o auto-
aplic‡vel) 4 , sendo que a norma reguladora deve ser de
iniciativa dos Estados-membros (por n‹o se tratar de
matŽria reservada ˆ compet•ncia privativa da Uni‹o)5.
2.5.2.! ÒS— por lei se pode sujeitar a exame psicotŽcnico a
habilita•‹o de candidato a cargo pœblicoÓ6.
2.5.3.! Os seguintes requisitos devem ser cumpridos
cumulativamente para que exames psicotŽcnicos em
concursos pœblicos possam ser exigidos: 1) previs‹o em lei
e no edital do certame; 2) estabelecimento de critŽrios
4
STF - RE 544.655/MG.
5
STF - AI 590.663/RR.
6
STF Ð Sœmula Vinculante 44.
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objetivos de reconhecido car‡ter cient’fico para a avalia•‹o
dos candidatos e 3) possibilidade de recurso7.
2.5.4.! ÒO limite de idade para a inscri•‹o em concurso pœblico s—
se legitima em face do art. 7¼, XXX, da Constitui•‹o,
quando possa ser justificado pela natureza das atribui•›es
do cargo a ser preenchidoÓ8.
2.5.5.! A imposi•‹o de discrimina•‹o de g•nero para fins de
participa•‹o em concurso pœblico deve estar devidamente
fundamentada nos aspectos da legalidade e da
proporcionalidade, sob pena de ofensa ao princ’pio da
isonomia9.
2.5.6.! ƒ razo‡vel a exig•ncia de altura m’nima para determinadas
carreiras, dada a natureza do cargo a ser exercido10.
2.5.7.! ÒŽ poss’vel a defini•‹o de limite m‡ximo e m’nimo de idade,
sexo e altura para o ingresso na carreira militar, levando-se
em conta as peculiaridades da atividade exercida, desde
que haja lei espec’fica que imponha tais restri•›esÓ11.
2.5.8.! As exig•ncias de natureza discriminat—ria para participa•‹o
em concurso pœblico (limite de idade, altura m’nima, sexo
etc.) devem estar previstas em lei, n‹o somente no edital
do certame12.
2.5.9.! A comprova•‹o do limite de idade (devidamente fixado em
lei e no edital) deve ocorrer no momento da inscri•‹o do
concurso pœblico13. Para os cargos de juiz e de membro do
MinistŽrio Pœblico, tambŽm deve ocorrer no momento da
inscri•‹o no certame a comprova•‹o da exig•ncia de tr•s
anos de atividade jur’dica, que devem ser contados da data
de conclus‹o do curso de direito14. Por outro lado, para os
demais casos, ou seja, como regra geral, Òa exig•ncia de
habilita•‹o para o exerc’cio do cargo objeto do certame
dar-se-‡ no ato da posse e n‹o da inscri•‹o do concursoÓ15.
2.5.10.! Òƒ inconstitucional o veto n‹o motivado ˆ participa•‹o de
candidato a concurso pœblicoÓ16 (ou seja, o impedimento ˆ
participa•‹o do candidato deve ser devidamente motivado).
2.5.11.! ÒEditais de concurso pœblico n‹o podem estabelecer
restri•‹o a pessoas com tatuagem, salvo situa•›es
7
RE Ð AgR 782.997/DF.
8
STF Ð Sœmula 683.
9
STF Ð RE 528.684/MS
10
STF Ð RE 140.889, RE 630.603/RJ, dentre outros.
11
STJ Ð AgRg no RMS 41.515/BA.
12
STF Ð Sœmula 14 c/c sœmula vinculante 44 c/c RE 182.432/RS.
13
STF Ð Sœmula 683, ARE-AgR 840.592/CE, dentre outros.
14
STF Ð ADI 3.460/DF.
15
STF Ð RE 423.752/MG.
16
STF Ð Sœmula 684.
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excepcionais em raz‹o de conteœdo que viole valores
constitucionaisÓ17.
2.5.12.! Exige aprova•‹o prŽvia em concurso pœblico o ingresso de
pessoal nos conselhos fiscalizadores de profiss›es
regulamentadas, em raz‹o de possu’rem natureza
aut‡rquica 18. Tal exig•ncia n‹o se aplica ˆ OAB, que n‹o
possui natureza de autarquia, de acordo com o STF19.
2.5.13.! No concurso pœblico, a pontua•‹o atribu’da aos t’tulos deve
observar os princ’pios da razoabilidade e da
20
proporcionalidade .
2.5.14.! Em concursos de provas e t’tulos, normas que consideram
como t’tulo o mero exerc’cio anterior de cargo ou fun•‹o
pœblica violam o princ’pio da isonomia21.
2.5.15.! As provas de t’tulos s— podem ostentar natureza
classificat—ria, nunca eliminat—ria22.
2.5.16.! O candidato aprovado em concurso pœblico dentro do
nœmero de vagas indicado no edital tem direito subjetivo de
ser nomeado, observado o prazo de validade do concurso23.
TambŽm possui o mesmo direito o candidato que, apesar de
inicialmente ter sido aprovado fora das vagas previstas no
edital, passe a estar colocado dentro do nœmero de vagas
em raz‹o da desist•ncia de candidatos em coloca•‹o
superior 24.
2.5.17.! Òcandidato aprovado em certame para forma•‹o de reserva
n‹o tem direito subjetivo ˆ nomea•‹o, mas mera
expectativaÓ25.
2.5.18.! Se o edital n‹o prever o nœmero de vagas (ex: cadastro de
reserva): a) o candidato aprovado em primeiro lugar possui
direito subjetivo ˆ nomea•‹o (presume-se que se houve
abertura de concurso h‡ pelo menos uma vaga
dispon’vel)26; b) a eventual desist•ncia ou desclassifica•‹o
de candidato nomeado gera direito subjetivo ˆ nomea•‹o
para o candidato seguinte, em virtude da vaga n‹o
ocupada27.
2.5.19.! ÒDentro do prazo de validade do concurso, o candidato
17
STF Ð RE 898.450/SP.
18
STF Ð MS 22.643/SC, MS 26.150/DF, dentre outros.
19
STF Ð ADI 3.026/DF.
20
STF Ð ADI 3.522/RS.
21
STF Ð ADI 3.433/MA.
22
STF Ð MS 31.176/DF.
23
STF Ð RE 598.099/MS.
24
STF Ð ARE 675.202/PB.
25
STF Ð MS-AgR 31.790/DF.
26
STJ Ð RMS 32.105/DF.
27
STJ Ð RMS 33.426/RS.
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aprovado tem o direito ˆ nomea•‹o, quando o cargo for
preenchido sem observ‰ncia da classifica•‹oÓ28. PorŽm, Ž
l’cito que candidato pior colocado seja nomeado em virtude
de decis‹o judicial e, nessa situa•‹o, n‹o surge para os
candidatos mais bem classificados que tenham sido
ÒpuladosÓ o direito subjetivo ˆ nomea•‹o29.
2.5.20.! ÒO surgimento de novas vagas ou a abertura de novo
concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade
do certame anterior, n‹o gera automaticamente o direito ˆ
nomea•‹o dos candidatos aprovados fora das vagas
previstas no edital, ressalvadas as hip—teses de preteri•‹o
arbitr‡ria e imotivada por parte da administra•‹o,
caracterizada por comportamento t‡cito ou expresso do
Poder Pœblico capaz de revelar a inequ’voca necessidade de
nomea•‹o do aprovado durante o per’odo de validade do
certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato.
Assim, o direito subjetivo ˆ nomea•‹o do candidato
aprovado em concurso pœblico exsurge nas seguintes
hip—teses:
1 Ð Quando a aprova•‹o ocorrer dentro do nœmero de
vagas dentro do edital;
2 Ð Quando houver preteri•‹o na nomea•‹o por n‹o
observ‰ncia da ordem de classifica•‹o;
3 Ð Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo
concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer
a preteri•‹o de candidatos de forma arbitr‡ria e imotivada
por parte da administra•‹o nos termos acimaÓ30.
2.5.21.! Configura preteri•‹o na ordem de nomea•‹o e faz surgir o
direito subjetivo ˆ nomea•‹o aos os candidatos aprovados
n‹o nomeados em concurso pœblico ainda dentro do prazo
de validade, a contrata•‹o de pessoal a t’tulo prec‡rio
(comissionados, tempor‡rios, terceirizados etc.) para o
exerc’cio de atribui•›es pr—prias desse mesmo cargo
efetivo31.
2.5.22.! Òna hip—tese de posse em cargo pœblico determinada por
decis‹o judicial, o servidor n‹o faz jus a indeniza•‹o, sob
fundamento de que deveria ter sido investido em momento
anterior, salvo situa•‹o de arbitrariedade flagranteÓ 32 ÒŽ
inconstitucional toda modalidade de provimento que
propicie ao servidor investir-se, sem prŽvia aprova•‹o em
concurso pœblico destinado ao seu provimento, em cargo
28
STF Ð Sœmula 15.
29
STF Ð AI 698.618/SP.
30
STF Ð RE 837.311/PI.
31
STF Ð AI 820.065/GO.
32
STF Ð RE 724.347/DF.
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que n‹o integra a carreira na qual anteriormente
investidoÓ33.
2.5.23.! N‹o possui direito ˆ manuten•‹o no cargo, sob fundamento
de fato consumado, o candidato n‹o aprovado que nele
tomou posso em decorr•ncia de decis‹o judicial de car‡ter
provis—rio, posteriormente desconstitu’da ou tornada
ineficaz (em raz‹o de revoga•‹o, cassa•‹o etc.), mesmo
que j‡ esteja no exerc’cio do cargo h‡ muitos anos e que
demonstre possuir indiscut’vel aptid‹o para o desempenho
das atribui•›es34. Esse entendimento se coaduna com outro
do STF: o de que n‹o ocorre jamais decad•ncia quando se
trata de anula•‹o de ato que contrarie frontalmente
exig•ncia expressa na Constitui•‹o Federal35.
2.5.24.! Òo candidato aprovado fora das vagas previstas
originariamente no edital, mas classificado atŽ o limite das
vagas surgidas durante o prazo de validade do concurso,
possui direito l’quido e certo ˆ nomea•‹o se o edital
dispuser que ser‹o providas, alŽm das vagas oferecidas, as
outras que vierem a existir durante sua validadeÓ36
2.5.25.! A nomea•‹o ou contrata•‹o sem prŽvio concurso pœblico,
quando o for exigido, ou fora do prazo de validade do
certame, importa o desligamento das pessoas assim
admitidas, sem necessidade de devolu•‹o da remunera•‹o
por eles recebida em raz‹o do servi•o efetivamente
prestado, sob pena de enriquecimento sem causa do
Estado, subsistindo o direto de tais pessoas, entretanto, ao
dep—sito do FGTS 37, sendo que n‹o advŽm nenhum outro
efeito v‡lido de admiss›es viciadas pela nulidade prevista
no ¤ 2¼ do art. 37 da CF (como aviso prŽvio indenizado,
fŽrias, gratifica•‹o natalina etc.) 38 . Esse mesmo
entendimento deve ser aplicado ˆs contrata•›es por tempo
determinado para atendimento de necessidade tempor‡ria
de excepcional interesse pœblico realizada em
desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, da CF39.
2.5.26.! ÒO servidor pœblico desviado de suas fun•›es, ap—s a
promulga•‹o da Constitui•‹o, n‹o pode ser reenquadrado,
mas tem direito ao recebimento, como indeniza•‹o, da
diferen•a remunerat—ria entre os vencimentos do cargo
efetivo e os daquele exercido de fatoÓ40.
2.5.27.! S— Ž admitida a altera•‹o das regras do concurso, ap—s a
publica•‹o do edital e j‡ iniciado o certame, se houver
33
STF Ð Sœmula 685.
34
STF Ð RE 608.402/RN.
35
STF Ð MS 28.279/DF.
36
STJ Ð AgRg no RMS 31.899-MS.
37
STF Ð RE 596.478/RR.
38
STF Ð RE 705.140/RS.
39
STF Ð RE 765.320/MG.
40
STF Ð RE 486.184 AgR/SP.
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modifica•‹o na legisla•‹o que disciplina a respectiva
carreira e desde que o concurso pœblico ainda n‹o esteja
conclu’do e homologado41.
2.5.28.! A decis‹o quanto a prorrogar ou n‹o o prazo de validade do
concurso Ž de natureza discricion‡ria 42 , mas prorroga•‹o
de tal prazo ap—s sua expira•‹o Ž irregular43.
2.5.29.! N‹o ofende o princ’pio da isonomia o edital de concurso
pœblico que estabelece que a classifica•‹o dos candidatos
seja feita por regi›es ou por ‡reas de especializa•‹o, ainda
que seja se trate de provimento do mesmo cargo 44 . N‹o
ofende a CF a previs‹o em editais de concursos pœblico de
regras que limitem o nœmero de candidatos aptos a
participar de fases subsequentes do certame em fun•‹o da
nota auferida em etapa anterior 45 . Quando previstas em
edital, essas regras, tambŽm chamadas de Òcl‡usulas de
barreiraÓ, devem ser aplicadas a todos os candidatos,
inclusive aos concorrentes ˆs vagas reservadas aos
portadores de defici•ncia, devendo ser mantida a propor•‹o
com o nœmero de vagas reservadas46.
2.5.30.! A Administra•‹o Pœblica n‹o pode recusar a inscri•‹o de
candidato em concurso pœblico ou exclui-lo do certame ou,
ainda, impedir sua nomea•‹o (caso aprovado), sob o
fundamento de Òmaus antecedentesÓ e cong•neres, sem
que haja tr‰nsito em julgado da senten•a conden‡toria, sob
pena de viola•‹o do princ’pio da presun•‹o de inoc•ncia
(CF, art. 5¼, LVII), que deve ser tambŽm observado na
esfera administrativa47.
2.5.31.! O candidato em concurso pœblico n‹o possui direito ˆ
remarca•‹o de provas de aptid‹o f’sica em raz‹o de
circunst‰ncias pessoais, ainda que de car‡ter fisiol—gico ou
de for•a maior, salvo disposi•‹o expressa em sentido
contr‡rio no respectivo edital48.
2.5.32.! Em caso de conflito entre os limites m‡ximo e m’nimo
previstos em lei para reserva de vagas a pessoas
portadoras de defici•ncia, deve haver preval•ncia do limite
m‡ximo49.
41
STF Ð MS 27.160/DF.
42
STF Ð RMS 28.911/RJ.
43
STF Ð RE 352.258/BA.
44
STF Ð RMS 23.432/DF.
45
STF Ð RMS 23.586/DF, dentre outros.
46
STF Ð MS AgR 30.195/DF.
47
STF Ð RE 194.872/RS.
48
STF Ð RE 630.733/DF.
49
STF Ð RE 440.988/DF.
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2.5.33.! ÒO portador de vis‹o monocular tem direito de concrorrer,
em concurso pœblico, ˆs vagas reservadas aos
deficientesÓ50.
2.5.34.! ÒOs candidatos que tenham ÔpŽ torto cong•nito bilateralÕ
t•m direito a concorrer ˆs vagas em concurso pœblico
reservadas ˆs pessoas com defici•nciaÓ51.
2.5.35.! A Administra•‹o deve examinar, com critŽrios objetivos, se
a defici•ncia apresentada Ž, ou n‹o, compat’vel com o
exerc’cio do cargo ou da fun•‹o oferecidos no edital,
assegurando a ampla defesa e o contradit—rio ao candidato,
n‹o podendo restringir a participa•‹o no certame de todos
e de quaisquer candidatos portadores de defici•ncia 52
(como em editais que n‹o reservam vaga alguma a
portadores de defici•ncia, sob fundamento de que a
0
atividade a ser desempenhada Ž incompat’vel com qualquer
tipo de defici•ncia, abstratamente).
2.5.36.! Para concorrer ˆs vagas reservadas aos portadores de
defici•ncia, basta ao candidato que apresente efetivamente
alguma defici•ncia, mesmo que ela n‹o dificulte o exerc’cio
das atribui•›es do cargo53.
2.5.37.! O controle exercido pelo Poder Judici‡rio n‹o pode adentrar
na aferi•‹o dos critŽrios de corre•‹o da banca, na
formula•‹o das quest›es ou na avalia•‹o das respostas,
(sob pena de invadir o mŽrito administrativo), exceto se
restar configurado erro grosseiro no gabarito, o que
caracteriza ilegalidade do ato e possibilita a anula•‹o
judicial da quest‹o54.
2.5.38.! ƒ l’cito ao Poder Judici‡rio verificar se as quest›es
formuladas pela banca guardam conson‰ncia com o
programa do certame (o edital Ž a Òlei do concursoÓ) Ð
trata-se de hip—tese de controle de legalidade, podendo ser
objeto de anula•‹o judicial as quest›es que eventualmente
versem sobre assuntos n‹o previstos em edital 55 , n‹o
sendo necess‡rio, por outro lado, que exista no edital
previs‹o exaustiva, enumerada, minuciosa dos detalhes
que podem ser cobrados sobre o tema (como uma lista de
atos normativos ou de casos julgados)56.
2.5.39.! A previs‹o de cargos em comiss‹o e confian•a Ž uma
exce•‹o ˆ exig•ncia de concurso pœblico para acesso aos
50
STF Ð Sœmula 377.
51
STJ Ð RMS 31.861-PE.
52
STF Ð RE 606.728/DF.
53
STF Ð RMS-AgR 32.732/DF.
54
STF Ð MS 30.859/DF.
55
STF Ð MS 30.859/DF, RE 632.853/CE.
56
STF Ð MS 30.860/DF.
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cargos e empregos pœblicos e sua cria•‹o deve observar os
princ’pios da razoabilidade e da proporcionalidade57.
2.5.40.! Como regra, a nomea•‹o para cargos em comiss‹o n‹o
pode ser substitu’da por outra sistem‡tica (como elei•‹o)
de escolha do agente a ser nomeado58.
2.5.41.! Òƒ inconstitucional a cria•‹o de cargos em comiss‹o que
n‹o possuem car‡ter de assessoramento, chefia ou dire•‹o
e que n‹o demanda rela•‹o de confian•a entre o servidor
nomeado e o seu superior hier‡rquicoÓ59.
2.5.42.! ÒA nomea•‹o de c™njuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, atŽ o terceiro grau,
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jur’dica investido em cargo de dire•‹o,
chefia ou assessoramento, para o exerc’cio de cargo em
comiss‹o ou de confian•a ou, ainda, de fun•‹o gratificada
na administra•‹o pœblica direta e indireta em qualquer dos
poderes da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Munic’pios, compreendido o ajuste mediante designa•›es
rec’procas, viola a Constitui•‹o FederalÓ60.
2.5.43.! A nomea•‹o dos Conselheiros dos Tribunais de Contas deve
observar a veda•‹o ˆ pr‡tica de nepotismo (sœmula
vinculante 13), em raz‹o de se tratar de cargo de natureza
administrativa61.
57
STF Ð RE 365.368/SC.
58
STF Ð ADI 2.997/RJ.
59
STF Ð ADI 3.602/GO.
60
STF Ð Sœmula vinculante 13
61
STF Ð Rcl 6.702/PR.
62
STF Ð ADI 3.430/ES.
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3.1.2.! ÒŽ inconstitucional lei que institua hip—teses abrangentes e
genŽricas de contrata•›es tempor‡rias sem concurso
pœblico e tampouco especifique a conting•ncia f‡tica que
evidencie situa•‹o de emerg•nciaÓ63.
3.1.3.! A Justi•a do Trabalho n‹o Ž o foro competente para as lides
entre os contratados com base na CF, art. 37, IX e o Poder
Pœblico contratante64.
3.1.4.! A natureza permanente da atividade pœblica n‹o afasta, por
si s—, a possibilidade de a lei autorizar contrata•‹o
tempor‡ria da CF, art. 37, IX65.
3.1.5.! ÒO conteœdo jur’dico do art. 37, IX, da CF pode ser
resumido, ratificando-se, dessa forma, o entendimento da
Corte Suprema de que, para que se considere v‡lida a
contrata•‹o tempor‡ria, Ž preciso que: a) os casos
excepcionais estejam previstos em lei; b) o prazo de
contrata•‹o seja predeterminado; c) a necessidade seja
tempor‡ria; d) o interesse pœblico seja excepcional; e) a
necessidade de contrata•‹o seja indispens‡vel, sendo
vedada a contrata•‹o para os servi•os ordin‡rios
permanentes do Estado, e que devam estar sob o espectro
das contingencias normais da administra•‹oÓ66.
4.! Direitos do servidor pœblico (CF, art. 37, inciso VI, VII, art. 38 e
art. 39, ¤ 3¼): direito de associa•‹o sindical, direito de greve,
direitos do servidor no exerc’cio de mandato eletivo e direitos
dos trabalhadores urbanos e rurais estendidos aos servidores.
4.1.! Sœmulas e precedentes importantes:
4.1.1.! A fixa•‹o de vencimentos dos servidores pœblicos n‹o pode
ser objeto de conven•‹o coletiva 67 . O STF vem
determinando, em sede de mandado de injun•‹o, a
aplica•‹o tempor‡ria ao setor pœblico, no que couber, da lei
de greve vigente no setor privado, em raz‹o da
inexist•ncia, atŽ hoje, da lei regulamentadora do direito de
greve dos servidores pœblicos68.
4.1.2.! A aus•ncia de regulamenta•‹o do direito de greve n‹o
transforma os dias de paralisa•‹o em movimento grevista
em faltas injustificadas, raz‹o pela qual a mera
circunst‰ncia de o servidor pœblico estar em est‡gio
probat—rio n‹o ser justificativa para demiss‹o com
63
STF Ð RE 658.026.
64
STF Ð RE 573.202/AM.
65
STF Ð ADI 3.247/MA.
66
STF Ð RE 658.026/MG.
67
STF Ð Sœmula 679.
68
STF Ð MI 670/ES, dentre outros.
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fundamento na sua participa•‹o em movimento grevista
por per’odo superior a trinta dias69.
4.1.3.! Òse o benef’cio [das fŽrias] n‹o Ž usufru’do, porque a
Administra•‹o indeferiu requerimento tempestivo do
servidor, ao argumento de absoluta necessidade do servi•o,
imp›e-se a indeniza•‹o [de fŽrias anuais remuneradas]
correspondente, acrescida do ter•o constitucional. De outra
parte, o fato de o servidor n‹o haver usufru’do o direito,
n‹o lhe acarreta puni•‹o ainda maior; qual seja, a de deixar
de receber a indeniza•‹o devida [de fŽrias anuais
remuneradas], com o acrŽscimo constitucional [de 1/3].
Procedimento esse que acarretaria, ainda, enriquecimento
il’cito do EstadoÓ 70.
4.1.4.! Ò1. O direito individual ˆs fŽrias Ž adquirido ap—s o per’odo
de doze meses trabalhados, sendo devido o pagamento do
ter•o constitucional independente do exerc’cio desse
direito. 2. A aus•ncia de previs‹o legal n‹o pode restringir
o direito ao pagamento do ter•o constitucional aos
servidores exonerados de cargos comissionados que n‹o
usufru’ram fŽriasÓ71
4.1.5.! ÒA administra•‹o pœblica deve proceder ao desconto dos
dias de paralisa•‹o decorrentes do exerc’cio do direito de
greve pelos servidores pœblicos, em virtude da suspens‹o
do v’nculo funcional que dela decorre, permitida a
compensa•‹o em caso de acordo. O desconto ser‡, contudo,
incab’vel se ficar demonstrado que a greve foi provocada
por conduta il’cita do Poder PœblicoÓ72.
4.1.6.! ÒO exerc’cio do direito de greve, sob qualquer forma ou
modalidade, Ž vedado aos policiais civis e a todos os
servidores pœblicos que atuem diretamente na ‡rea de
seguran•a pœblicaÓ73.
4.1.7.! As regras constitucionais aplic‡veis ao servidor pœblico
investido no mandato de prefeito s‹o tambŽm aplic‡veis
ˆquele investido no mandato de vice-prefeito74.
69
STF Ð RE 226.966/RS.
70
STF Ð RE 324.880/SP.
71
STF Ð RE 570.908/RN.
72
STF Ð RE 693.456/RJ.
73
STF Ð ARE 654.432.
74
STF Ð RE 451.267/RS.
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dos poderes, dentro de cada esfera de governo. Entidades que
n‹o se sujeitam ao teto. Parcelas remunerat—rias que n‹o s‹o
computadas para efeito de teto), acumula•‹o remunerada de
cargos (atentar para a hip—tese constitucional de acumula•‹o
de tr•s cargos: ADCT, art. 17, ¤ 1¼. Observar outras hip—teses
constitucionais de acumula•‹o alŽm do previsto inciso XVII do
art. 37: art. 38, III; art. 95, par‡grafo œnico, I; art. 128, ¤ 5¼,
II, ÒdÓ; e art. 142, ¤ 3¼, II, III e VIII), veda•‹o ˆ vincula•‹o e
ˆ equipara•‹o de remunera•›es (atentar para as hip—teses
constitucionais de equipara•‹o e vincula•‹o Ð arts. 73, ¤ 3¼ e
93, V), veda•‹o ˆ incid•ncia cumulativa de acrŽscimos
pecuni‡rios e irredutibilidade de vencimentos e subs’dios.
5.1.! Sœmulas e precedentes importantes:
5.1.1.! ÒSalvo nos casos previstos na Constitui•‹o, o sal‡rio
m’nimo n‹o pode ser usado como indexador de base de
c‡lculo de vantagem de servidor pœblico ou de empregado,
nem ser substitu’do por decis‹o judicialÓ75.
5.1.2.! Òƒ inconstitucional a vincula•‹o do reajuste de vencimentos
de servidores estaduais ou municipais a ’ndices federais de
.
corre•‹o monet‡riaÓ76
75
STF Ð Sœmula Vinculante 4.
76
STF Ð Sœmula Vinculante 42.
77
STF Ð Sœmula Vinculante 37.
78
STF Ð Sœmula 682.
79
STF Ð ADI 1.352.
80
STF Ð RE 606.358.
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e a defini•‹o de um subteto œnico, correspondente ao
subs’dio mensal dos Desembargadores do Tribunal de
Justi•a, para todo e qualquer servidor de qualquer poder,
ficando de fora desse subteto apenas o subs’dio dos
Deputados (art. 37, ¤ 12, CF, conforme reda•‹o da Emenda
Constitucional 47/2005). Inconstitucionalidade da
desvincula•‹o entre o subteto dos servidores da Justi•a e o
subs’dio mensal dos Desembargadores do Tribunal de
Justi•a. Viola•‹o ao art. 37, XI e ¤ 12, CF.
Incompatibilidade entre a op•‹o pela defini•‹o de um
subteto œnico, nos termos do art. Art. 37, ¤ 12, CF, e
defini•‹o de "subteto do subteto", em valor diferenciado e
menor, para os servidores do Judici‡rio. Tratamento
injustificadamente mais gravoso para esses servidores.
Viola•‹o ˆ isonomiaÓ81.
5.1.8.! ÒA refer•ncia ao termo "procuradores", na parte final do
inciso IX do art. 37 da Constitui•‹o, deve ser interpretada
de forma a alcan•ar os procuradores aut‡rquicos, uma vez
que estes se inserem no conceito de advocacia pœblica
trazido pela Carta de 1988. A jurisprud•ncia do STF, de
resto, Ž firme no sentido de que somente por meio de lei
em sentido formal Ž poss’vel a estipula•‹o de teto
remunerat—rioÓ82.
5.1.9.! ÒNos casos autorizados, constitucionalmente, de
acumula•‹o de cargos, empregos e fun•›es, a incid•ncia do
artigo 37, inciso XI, da Constitui•‹o Federal, pressup›e
considera•‹o de cada um dos v’nculos formalizados,
afastada a observ‰ncia do teto remunerat—rio quanto ao
somat—rio dos ganhos do agente pœblicoÓ83
5.1.10.! Òconquanto essa ostensiva distin•‹o de tratamento,
constante do art. 37, XI, da Constitui•‹o da Repœblica,
entre as situa•›es dos membros das magistraturas federal
(a) e estadual (b), parece vulnerar a regra prim‡ria da
isonomia (CF, art. 5¼, caput e I). Pelas mesmas raz›es, a
interpreta•‹o do art. 37, ¤ 12, acrescido pela EC 47/2005,
ao permitir aos Estados e ao Distrito Federal fixar, como
limite œnico de remunera•‹o, nos termos do inciso XI do
caput, o subs’dio mensal dos Desembargadores do
respectivo Tribunal de Justi•a, limitado a noventa inteiros e
vinte e cinco centŽsimos por cento do valor do subs’dio dos
Ministros desta Corte, tambŽm n‹o pode alcan•ar-lhes os
membros da magistraturaÓ84.
81
STF Ð ADI 4.900.
82
STF Ð RE 558.258.
83
STF Ð REs 602043 e 612975.
84
STF Ð ADI 3.854 MC.
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5.1.11.! ƒ inconstitucional a vincula•‹o entre os subs’dios dos
membros do MinistŽrio Pœblico e da Magistratura, em
afronta ao art. 37, XIII, da Constitui•‹o85.
5.1.12.! ÒO teto de retribui•‹o estabelecido pela Emenda
Constitucional 41/03 possui efic‡cia imediata, submetendo
ˆs refer•ncias de valor m‡ximo nele discriminadas todas as
verbas de natureza remunerat—ria percebidas pelos
servidores pœblicos da Uni‹o, Estados, Distrito Federal e
Munic’pios, ainda que adquiridas de acordo com regime
legal anterior. A observ‰ncia da norma de teto de
retribui•‹o representa verdadeira condi•‹o de legitimidade
para o pagamento das remunera•›es no servi•o pœblico. Os
valores que ultrapassam os limites prŽ-estabelecidos para
cada n’vel federativo na Constitui•‹o Federal constituem
excesso cujo pagamento n‹o pode ser reclamado com
amparo na garantia da irredutibilidade de vencimentos. A
incid•ncia da garantia constitucional da irredutibilidade
exige a presen•a cumulativa de pelo menos dois requisitos:
(a) que o padr‹o remunerat—rio nominal tenha sido obtido
conforme o direito, e n‹o de maneira il’cita, ainda que por
equ’voco da Administra•‹o Pœblica; e (b) que o padr‹o
remunerat—rio nominal esteja compreendido dentro do
limite m‡ximo prŽ-definido pela Constitui•‹o Federal. O
pagamento de remunera•›es superiores aos tetos de
retribui•‹o de cada um dos n’veis federativos traduz
exemplo de viola•‹o qualificada do texto constitucionalÓ86.
5.1.13.! ÒA Constitui•‹o Federal n‹o estendeu aos militares a
garantia de remunera•‹o n‹o inferior ao sal‡rio m’nimo,
como o fez para outras categorias de trabalhadoresÓ87.
5.1.14.! Òos servidores pœblicos fazem jus ao recebimento do
aux’lio-alimenta•‹o durante o per’odo de fŽrias e
licen•as88Ó
5.1.15.! ÒA Constitui•‹o Federal viabiliza a acumula•‹o de dois
cargos de saœde, uma vez verificada a compatibilidade de
hor‡rio, tendo-se como consequ•ncia a possibilidade de
dupla aposentadoriaÓ89.
5.1.16.! N‹o h‡ direito adquirido quanto ˆ forma como s‹o
calculados os vencimentos dos servidores, de forma que,
desde que preservado o seu montante total, a f—rmula de
composi•‹o da remunera•‹o do servidor pœblico ser
alterada90.
5.1.17.! A irredutibilidade de vencimentos e subs’dios deve ser
85
STF Ð ADI 1.756.
86
STF Ð RE 609.381
87
STF Ð RE 570.177/MG.
88
STJ Ð AgRg no REsp 1360774/RS.
89
STF Ð MS 31.256.
90
STF Ð AI 1.785/RS.
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aplicada tambŽm aos cargos em comiss‹o, inclusive
ˆqueles ocupados por pessoas que n‹o possuem v’nculo
com a Administra•‹o Pœblica91.
5.1.18.! ƒ contr‡rio ao princ’pio da irredutibilidade o desconto na
remunera•‹o de servidores pœblicos afastados de suas
fun•›es por responderem a processo penal ou por se
encontrarem presos preventivamente92.
5.1.19.! N‹o h‡ direito adquirido a recebimento de remunera•‹o,
proventos ou pens‹o acima do teto constitucional - a
garantia da irredutibilidade dos vencimentos deve ser
observada enquanto os valores percebidos se limitem ao
teto remunerat—rio constitucional93.
5.1.20.! "cargo cient’fico Ž o conjunto de atribui•›es cuja execu•‹o
tem por finalidade investiga•‹o coordenada e sistematizada
de fatos, predominantemente de especula•‹o, visando a
ampliar o conhecimento humano. Cargo tŽcnico Ž o
conjunto de atribui•›es cuja execu•‹o reclama
conhecimento espec’fico de uma ‡rea do saber"94.
5.1.21.! ÒO artigo 39, par‡grafo 4¼, da Constitui•‹o Federal n‹o Ž
incompat’vel com o pagamento de ter•o de fŽrias e dŽcimo
terceiro sal‡rioÓ.95
6.! Preced•ncia dos servidores fiscais (CF, art. 37, inciso XVIII e
XXII).
7.! Requisitos e restri•›es ao agente pœblico que possibilite o
acesso a informa•›es privilegiadas (CF, art. 37, ¤ 7¼).
8.! Regime Jur’dico ònico: previs‹o na CF, art. 39, caput.
Suspens‹o por parte do STF da efic‡cia da reda•‹o dada pela
EC 19/98 ao caput do art. 39 da CF (ADI 2135) Ð atentar para
o efeito ex nunc da decis‹o.
8.1.! Precedentes importantes:
8.1.1.! N‹o h‡ direito adquirido a regime jur’dico96.
91
STF Ð MS 24.580.
92
STF Ð ARE 705.174/PR.
93
STJ Ð RMS 25.959/RJ.
94
STJ Ð RMS 28.644/AP.
95
STF Ð RE 650.898/RS.
96
STF Ð AI 598.229 AgR, MS 26.955, RE 599.618 ED, RE 563.965, RE 226.855, dentre outros
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10.1.!contribuintes do regime (CF, art. 40, caput e ¤ 18).
10.2.!modalidades de aposentadoria (CF, art. 40, ¤ 1¼, incisos I
a III).
10.3.!aposentadoria: requisitos de idade, tempo de
contribui•‹o e demais regras e critŽrios gerais, abono de
perman•ncia (CF, art. 40, ¤ 1¼, incisos I a III, ¤¤ 4¼, 5¼,
9¼, 10, 12, 19. ADCT, art. 100. Lei Complementar
152/2015, arts. 1¼ e 2¼).
10.4.!proventos de aposentadoria: forma de c‡lculo, regras de
acumula•‹o com proventos, pens›es e remunera•›es
(CF, art. 40 ¤¤ 2¼, 3¼, 6¼, 8¼, 11, 17, 18, 21).
10.5.!pens‹o por morte: critŽrios para concess‹o e forma de
c‡lculo (CF, art. 40, ¤¤ 7¼, 8¼, 18, 21).
10.6.!unidade de regime pr—prio (CF, art. 40, ¤ 20).
10.7.!Sœmulas e precedentes importantes:
10.7.1.! Os cinco anos de exerc’cio no cargo efetivo em que se dar‡
a aposentadoria do servidor n‹o necessitam ser exercidos
ininterruptamente97.
10.7.2.! Viola o princ’pio da separa•‹o dos poderes o disposto na
parte final do art. 100 do ADCT, que prev• nova sabatina
aos Ministros do STF, dos Tribunais Superiores e do TCU
para que se aposentem compulsoriamente aos 75 anos de
idade. A regra do art. 100 do ADCT n‹o Ž extens’vel aos
demais magistrados, de modo que a previs‹o de nova idade
para aposentadoria compuls—ria depende de Lei
Complementar. Fica com efeitos suspensos todas as
decis›es judiciais e administrativas que tenham estendido
para outros agentes pœblicos o limite de 75 anos da
aposentadoria compuls—ria98.
10.7.3.! Ž constitucional a incid•ncia de contribui•‹o previdenci‡ria
sobre os proventos de qualquer aposentado ou pensionista
sujeito ao regime pr—prio de que trata o art. 40 da CF, n‹o
importa a data da aposentadoria ou do in’cio do direito ˆ
pens‹o (ou seja, a regra vale inclusive para aqueles que j‡
eram aposentados antes da EC 41/2003, que incluiu a regra
do ¤18 ao art. 40 da CF). AlŽm disso, os benefici‡rios
dever‹o contribuir apenas sobre o valor dos proventos que
ultrapassar o teto do RGPS, independentemente da data da
aposentadoria ou in’cio do recebimento da pens‹o99.
10.7.4.! Òpara efeito de aposentadoria especial de professores, n‹o
97
STF Ð RE 591.467 AgR
98
STF Ð ADI 5316 MC/DF.
99
STF Ð ADI 3.105/DF.
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se computa o tempo de servi•o prestado fora da sala de
aulaÓ 100 . Entretanto, a aposentadoria especial Ž aplic‡vel
aos professores que exercem fun•›es de dire•‹o,
coordena•‹o e assessoramento pedag—gico101.
10.7.5.! A falta de lei complementar para regulamentar a
aposentadoria especial n‹o assegura ao servidor pœblico o
direito ˆ convers‹o do per’odo trabalhado sob condi•›es
especiais em tempo de servi•o comum, para fins de
contagem diferenciada (contagem a mais)102
10.7.6.! Devem ser estendidas aos aposentados que fa•am jus ˆ
regra de paridade (ou seja, que entraram antes da EC
41/2003) as gratifica•›es de natureza geral, pagas
indistintamente a todos os servidores ativos, sem qualquer
critŽrio de aferi•‹o objetiva de desempenho. Por sua vez,
n‹o s‹o extens’veis aos servidores aposentados as
vantagens vinculadas ao desempenho do servidor no cargo
(como as gratifica•›es de produtividade), uma vez que esse
tipo de vantagem pressup›e o efetivo exerc’cio das
atividades do cargo103.
10.7.7.! ƒ de 5 anos, contados da concess‹o do benef’cio, o prazo
para que o servidor pœblico proponha a•‹o contra a
Administra•‹o Pœblica a fim de rever o ato de sua
aposentadoria, ocorrendo a prescri•‹o do pr—prio fundo de
direito ap—s o transcurso desse prazo104.
10.7.8.! ƒ poss’vel a acumula•‹o Òde duas aposentadorias no
servi•o pœblico, ainda que os cargos fossem inacumul‡veis
na ativa, desde que constitu’das anteriormente ˆ reforma
introduzida pela emenda de 1998Ó105.
10.7.9.! ÒAplicam-se ao servidor pœblico, no que couber, as regras
do Regime Geral de Previd•ncia Social sobre aposentadoria
especial de que trata o artigo 40, ¤ 4¼, inciso III, da
Constitui•‹o Federal, atŽ edi•‹o de lei complementar
espec’ficaÓ106.
100
STF Ð Sœmula 726.
101
STF Ð ADI 3772.
102
STF Ð MI 1.481/DF.
103
STF Ð Re 572.884/GO.
104
STJ Ð Pet 9.156-RJ.
105
STJ Ð AgRg no REsp 1.143.304/RJ.
106
STF Ð Sœmula Vinculante 33.
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previd•ncia complementar, modalidade de contribui•‹o dos
planos de benef’cios ofertados, faculdade de ingresso aos
servidores que ingressaram atŽ a data da publica•‹o do ato de
institui•‹o do regime.
13.! Regime de previd•ncia dos militares (art. 142, ¤ 3¼, X).
14.! Estabilidade dos servidores efetivos:
14.1.!Requisitos para aquisi•‹o da estabilidade (CF, art. 41,
caput e ¤ 4¼).
14.2.!Hip—teses de perda de cargo do servidor est‡vel (CF, art.
41, ¤ 1¼ e art. 169, ¤¤ 3¼ a 7¼).
14.3.!Invalida•‹o da demiss‹o do servidor por senten•a judicial
Ð efeitos para o servidor est‡vel demitido e para o
eventual ocupante da vaga (CF, art. 41, ¤ 2¼).
14.4.!Extin•‹o do cargo ou declara•‹o de sua desnecessidade -
efeitos para o servidor est‡vel (CF, art. 41, ¤ 3¼).
14.5.!Sœmulas e precedentes importantes:
14.5.1.! os conselhos de fiscaliza•‹o profissional t•m natureza
jur’dica de autarquia e aos seus servidores se aplicam os
arts. 41 da CF e 19 do ADCT, motivo pelo qual n‹o podem
ser demitidos sem a prŽvia instaura•‹o de processo
administrativo107.
14.5.2.! ÒFuncion‡rio em est‡gio probat—rio n‹o pode ser
exonerado nem demitido sem inquŽrito ou sem as
formalidades legais de apura•‹o de sua capacidadeÓ108.
14.5.3.! ÓO est‡gio probat—rio n‹o protege o funcion‡rio contra a
extin•‹o do cargoÓ109.
Question‡rio de Revis‹o
OBSERVA‚ÌO: boa parte das quest›es que ser‹o aqui expostas s‹o as
mesmas abordadas nos PDFs do Passo EstratŽgico de Direito
Administrativo que versam sobre ÒPrinc’pios da Administra•‹o PœblicaÓ e
ÒAgentes PœblicosÓ, em raz‹o de serem temas cobrados em ambas as
matŽrias.
***Question‡rio - somente perguntas***
107
STF Ð RE 784.302 AgR
108
STF Ð Sœmula 21.
109
STF Ð Sœmula 22.
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da publicidade s‹o poss’veis?
21)! Como os direitos constitucionais de peti•‹o e de certid‹o
concretizam o princ’pio da publicidade?
22)! O STF considera l’cita a divulga•‹o nominal da remunera•‹o
de autoridades e servidores pœblicos em s’tio eletr™nico?
23)! O que preceitua o princ’pio da efici•ncia?
24)! Qual a outra denomina•‹o do princ’pio da efici•ncia?
25)! Mencione alguns desdobramentos constitucionais do
princ’pio da efici•ncia?
26)! Como se d‡ o controle da efici•ncia da Administra•‹o
Pœblica?
27)! O que s‹o os princ’pios impl’citos da Administra•‹o
Pœblica? Eles possuem menos relev‰ncia que os expressos
no caput do art. 37 da CF?
28)! O que preceitua o princ’pio da supremacia do interesse
pœblico?
29)! O que preceitua o princ’pio da presun•‹o de legitimidade e
de veracidade? Essa presun•‹o Ž absoluta?
30)! O que preceitua o princ’pio da autotutela?
31)! O poder de tutela Ž o mesmo que autotutela? Explique.
32)! O que preceitua o princ’pio da continuidade dos servi•os
pœblicos?
33)! O que preceitua o princ’pio da razoabilidade e
proporcionalidade?
34)! O que preceitua o princ’pio da motiva•‹o?
35)! O que preceitua o princ’pio da seguran•a jur’dica?
36)! Qual a diferen•a entre cargo pœblico e emprego pœblico?
37)! Considerando que o empregado pœblico possui v’nculo
contratual com a entidade, regido pela CLT, pode-se dizer
que o regime jur’dico dos empregados pœblicos Ž
integralmente privado?
38)! O que s‹o fun•›es pœblicas?
39)! O que s‹o cargos em comiss‹o?
40)! A veda•‹o ao nepotismo, nos termos da sœmula vinculante
13 do STF, alcan•a a nomea•‹o para cargos pol’ticos?
41)! Qual o instrumento por meio do qual s‹o criados (e
extintos) os cargos, empregos e fun•›es pœblicas?
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tambŽm, ao seguinte:
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praticam.
12)! ƒ poss’vel a compreens‹o do princ’pio da impessoalidade
sob o viŽs da veda•‹o ˆ promo•‹o pessoal de autoridades e
servidores pœblicos?
Sim, o princ’pio da impessoalidade pode ser compreendido sob o
viŽs da veda•‹o ˆ promo•‹o pessoal de autoridade e servidores
pœblicos conforme CF/88, art. 37, ¤ 1¼ disp›e:
¤ 1¼ A publicidade dos atos, programas, obras, servi•os e
campanhas dos —rg‹os pœblicos dever‡ ter car‡ter educativo,
informativo ou de orienta•‹o social, dela n‹o podendo
constar nomes, s’mbolos ou imagens que caracterizem
promo•‹o pessoal de autoridades ou servidores pœblicos.
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conduta externa;Ó aquela ÒŽ imposta ao agente pœblico para sua
conduta interna, seguindo as exig•ncias da institui•‹o a que serve
e a finalidade de sua a•‹o: o bem comumÓ110.
AlŽm disso, a moralidade administrativa diz respeito a uma moral
jur’dica, consubstanciada em regras de conduta extra’das da
disciplina interior da Administra•‹o 111 . Ou seja, deve ser
compreendida de modo objetivo, independente da no•‹o subjetiva
do agente sobre o que Ž certo ou errado em termos Žticos Ð moral
comum.
Embora tenha sido previsto na CF como um princ’pio aut™nomo, Ž
poss’vel entender a moralidade administrativa como fator de
legalidade. Nesse sentido, o TJSP j‡ decidiu que Òo controle
jurisdicional se restringe ao exame da legalidade do ato
administrativo; mas por legalidade ou legitimidade se entende n‹o
s— a conforma•‹o do ato com a lei, como tambŽm com a moral
administrativa e com o interesse coletivo Ó.112
15)! Quem deve observar a moralidade administrativa?
A moralidade administrativa deve ser observada tanto pelos
agentes pœblicos quanto pelo particular ao se relacionar com a
Administra•‹o.
16)! ƒ poss’vel o controle da moralidade administrativa pelos
cidad‹os? Se sim, por meio de qual instrumento?
Sim, mediante o instrumento da a•‹o popular, para que qualquer
cidad‹o busque a anula•‹o de ato lesivo ˆ moralidade
administrativa Ð CF, art. 5¼, inciso LXXIII:
LXXIII - qualquer cidad‹o Ž parte leg’tima para propor a•‹o
popular que vise a anular ato lesivo ao patrim™nio pœblico ou
de entidade de que o Estado participe, ˆ moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrim™nio hist—rico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada m‡-fŽ, isento de
custas judiciais e do ™nus da sucumb•ncia;
110
Maurice Hauriou, PrŽcis Elementaires de Droit Administratif, Paris, 1926, pp. 197 e ss apud Meirelles,
2014, p. 92.
111
Meirelles, 2014, p. 92.
112
TJSP, RDA 89/134 apud Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 30. ed. S‹o Paulo,
Malheiros Editores: 2005, p. 91.
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administrativa, alŽm de importarem a a•‹o penal cab’vel,
resultar‹o na suspens‹o dos direitos pol’ticos, na perda da fun•‹o
pœblica, na indisponibilidade de bens e no ressarcimento ao er‡rio
(art. 37, ¤ 4¼):
¤ 4¼ Os atos de improbidade administrativa importar‹o a
suspens‹o dos direitos pol’ticos, a perda da fun•‹o pœblica, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao er‡rio, na
forma e grada•‹o previstas em lei, sem preju’zo da a•‹o
penal cab’vel.
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5¼, inciso XXXIII:
XXXIII - todos t•m direito a receber dos —rg‹os pœblicos
informa•›es de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que ser‹o prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo
seja imprescind’vel ˆ seguran•a da sociedade e do Estado;
113
Carvalho Filho, 2016, p. 27.
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remunera•‹o de autoridades e servidores pœblicos em s’tio
eletr™nico da internet n‹o viola sua intimidade, vida privada e
seguran•a pessoal e familiar a ponto de ser considerada il’cita.
Cumpre destacar que a Corte considerou l’cita a divulga•‹o do
nome e da remunera•‹o do agente pœblico, mas n‹o de seu CPF,
identidade e endere•o residencial (STF, SS 3.902 AgR)114.
23)! O que preceitua o princ’pio da efici•ncia?
Imp›e que a Administra•‹o exer•a sua atividade com presteza,
perfei•‹o, rendimento funcional, produtividade, qualidade,
desburocratiza•‹o, de forma a obter o melhor resultado poss’vel
no atendimento do interesse pœblico. Preceitua a adequa•‹o dos
meios empregados aos fins vislumbrados, a pondera•‹o da rela•‹o
custo/benef’cio da a•‹o.
O princ’pio da efici•ncia est‡ relacionado ao modelo de
administra•‹o pœblica gerencial e alcan•a n‹o somente os servi•os
pœblicos prestados diretamente ˆ coletividade, mas tambŽm os
servi•os administrativos internos da Administra•‹o.
24)! Qual a outra denomina•‹o do princ’pio da efici•ncia?
Princ’pio da qualidade dos servi•os pœblicos.
25)! Mencione alguns desdobramentos constitucionais do
princ’pio da efici•ncia?
Alguns desdobramentos constitucionais do princ’pio da efici•ncia:
a) a possibilidade de reclama•‹o relativa a presta•‹o dos servi•os
pœblicos e de avalia•‹o peri—dica, interna e externa, da qualidade
dos servi•os, consoante art. 37, ¤3¼, incisos I a III:
¤ 3¼ A lei disciplinar‡ as formas de participa•‹o do usu‡rio na
administra•‹o pœblica direta e indireta, regulando
especialmente:
I - as reclama•›es relativas ˆ presta•‹o dos servi•os pœblicos
em geral, asseguradas a manuten•‹o de servi•os de
atendimento ao usu‡rio e a avalia•‹o peri—dica, externa e
interna, da qualidade dos servi•os;
II - o acesso dos usu‡rios a registros administrativos e a
informa•›es sobre atos de governo, observado o disposto no
art. 5¼, X e XXXIII;
III - a disciplina da representa•‹o contra o exerc’cio
negligente ou abusivo de cargo, emprego ou fun•‹o na
administra•‹o pœblica.
114
STF, SS 3.902 AgR segundo, rel. min. Ayres Britto, j. 9/6/2011, P, DJE de 3/10/2011; = RE 586.424
ED, rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-2-2015, 2» T, DJE de 12-3-2015.
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de —rg‹os e entidades da administra•‹o direta e indireta, com
fixa•‹o de metas de desempenho e controles e critŽrios para sua
avalia•‹o, consoante art. 37, ¤8¼, incisos I a III:
¤ 8¼ A autonomia gerencial, or•ament‡ria e financeira dos
—rg‹os e entidades da administra•‹o direta e indireta poder‡
ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder pœblico, que tenha por objeto a
fixa•‹o de metas de desempenho para o —rg‹o ou entidade,
cabendo ˆ lei dispor sobre:
I - o prazo de dura•‹o do contrato;
II - os controles e critŽrios de avalia•‹o de desempenho,
direitos, obriga•›es e responsabilidade dos dirigentes;
III - a remunera•‹o do pessoal.
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III - mediante procedimento de avalia•‹o peri—dica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
115
Carvalho Filho, 2016, p. 33.
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jurisprud•ncia. Possuem a MESMA relev‰ncia que os princ’pios
expressos.
28)! O que preceitua o princ’pio da supremacia do interesse
pœblico?
Preceitua que o interesse pœblico deve prevalecer sobre o privado
sempre que houver conflito entre eles nas rela•›es verticais
(rela•‹o entre Administra•‹o e administrado), com vistas ao
benef’cio da coletividade, respeitando-se sempre, por —bvio, os
direitos e garantias individuais.
Como se manifesta precipuamente nas rela•›es verticais, n‹o
incide diretamente quando a Administra•‹o atua internamente
(porque n‹o h‡ rela•‹o com administrado criando obriga•›es ou
restri•›es) ou na condi•‹o de agente econ™mico Ð porque nesse
caso tal atua•‹o Ž regida eminentemente pelo direito privado,
consoante CF, art. 173, ¤1¼, inciso II:
¤ 1¼ A lei estabelecer‡ o estatuto jur’dico da empresa
pœblica, da sociedade de economia mista e de suas
subsidi‡rias que explorem atividade econ™mica de produ•‹o
ou comercializa•‹o de bens ou de presta•‹o de servi•os,
dispondo sobre:
(...)
II - a sujei•‹o ao regime jur’dico pr—prio das empresas
privadas, inclusive quanto aos direitos e obriga•›es civis,
comerciais, trabalhistas e tribut‡rios;
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de mŽrito ato.
A autotutela est‡ consagrada nas sœmulas 473 e 346 do STF:
Sœmula 473:
A Administra•‹o pode anular seus pr—prios atos, quando
eivados de v’cios que os tornam ilegais, porque deles n‹o se
originam direitos; ou revog‡-los, por motivo de conveni•ncia
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a aprecia•‹o judicial.
Sœmula 346:
A administra•‹o pœblica pode declarar a nulidade dos seus
pr—prios atos.
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com a Administra•‹o Pœblica, da exce•‹o do contrato n‹o
cumprido nos contratos que tenham por objeto a execu•‹o de
servi•o pœblico;
d)! a faculdade da Administra•‹o de utilizar os equipamentos e
instala•›es da empresa que com ela contrata, para assegurar a
continuidade dos servi•os pœblicos, bem como a possibilidade de
encampa•‹o da concess‹o de servi•o pœblico, para atingir a
mesma finalidade.
33)! O que preceitua o princ’pio da razoabilidade e
proporcionalidade?
Razoabilidade: imp›e que haja compatibilidade entre os meios
empregados e os fins visados na atua•‹o da Administra•‹o, a fim
de evitar excessos, abusos, arbitrariedades.
Proporcionalidade: imp›e que os agentes pœblicos n‹o
ultrapassem os limites adequados ao fim pretendido, de maneira a
evitar o excesso de poder. ƒ fundamentado em tr•s aspectos:
a)!Adequa•‹o: compatibilidade entre o meio empregado e o fim
vislumbrado;
b)!Exigibilidade ou necessidade: a conduta deve ser necess‡ria e a
que cause menos preju’zo aos indiv’duos;
c)!Proporcionalidade em sentido estrito: as vantagens a serem
alcan•adas devem superar as desvantagens.
ƒ importante destacar que razoabilidade e proporcionalidade s‹o
conceitos muito parecidos, de modo que alguns autores entendem
que esta seria uma das vertentes daquela.
Esses princ’pios s‹o muito utilizados no controle da
discricionariedade da Administra•‹o. Trata-se de controle de
legalidade ou legitimidade, n‹o de mŽrito (o ato desarrazoado ou
desproporcional deve ser anulado, e n‹o revogado).
34)! O que preceitua o princ’pio da motiva•‹o?
O princ’pio da motiva•‹o preceitua que, como regra, todos os atos
da Administra•‹o devem ser justificados (tanto os vinculados
como os discricion‡rios), devendo ser expressamente indicados os
pressupostos de fato e de direito que o motivam, permitindo,
assim, o controle da legalidade e da moralidade de tais atos, bem
como o exerc’cio do contradit—rio e da ampla defesa por parte do
administrado.
H‡ casos em que a motiva•‹o do ato Ž dispensada. Ex:
Exonera•‹o de servidor ocupante de cargo em comiss‹o de livre
nomea•‹o e exonera•‹o.
Embora n‹o expressamente prevista no art. 37 da Carta Magna, a
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motiva•‹o Ž mencionada na CF, art. 93, inciso X, que prescreve
que
X - as decis›es administrativas dos tribunais ser‹o motivadas
e em sess‹o pœblica, sendo as disciplinares tomadas pelo
voto da maioria absoluta de seus membros
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reclama•‹o ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a
procedente, anular‡ o ato administrativo ou cassar‡ a
decis‹o judicial reclamada, e determinar‡ que outra seja
proferida com ou sem a aplica•‹o da sœmula, conforme o
caso.
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Por sua vez, as fun•›es tempor‡rias s‹o aquelas exercidas por
servidores contratados por tempo determinado para atender a
necessidade tempor‡ria de excepcional interesse pœblico,
consoante inciso IX do art. 37 da CF:
IX - a lei estabelecer‡ os casos de contrata•‹o por tempo
determinado para atender a necessidade tempor‡ria de
excepcional interesse pœblico;
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nomea•‹o ocorreu exclusivamente em raz‹o do parentesco, n‹o
possuindo, o nomeado, a devida qualifica•‹o para o exerc’cio do
cargo.
Para fins de memoriza•‹o, vejamos o teor da sœmula:
A nomea•‹o de c™njuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, atŽ o terceiro grau, inclusive,
da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa
jur’dica investido em cargo de dire•‹o, chefia ou
assessoramento, para o exerc’cio de cargo em comiss‹o ou de
confian•a ou, ainda, de fun•‹o gratificada na administra•‹o
pœblica direta e indireta em qualquer dos poderes da Uni‹o,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios,
compreendido o ajuste mediante designa•›es rec’procas,
viola a Constitui•‹o Federal.
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œnico):
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repœblica:
(...)
VI Ð dispor, mediante decreto, sobre:
(...)
b) extin•‹o de fun•›es ou cargos pœblicos, quando vagos;
(...)
Par‡grafo œnico. O Presidente da Repœblica poder‡ delegar as
atribui•›es mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira
parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da
Repœblica ou ao Advogado-Geral da Uni‹o, que observar‹o os
limites tra•ados nas respectivas delega•›es.
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pessoal e jurisdi•‹o em todo o territ—rio nacional, exercendo,
no que couber, as atribui•›es previstas no art. 96.
...
Um forte abra•o!
Tœlio Lages
Face: facebook.com/proftuliolages
Insta: instagram.com/proftuliolages
YouTube: youtube.com/proftuliolages
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ANEXO I Ð LISTA DE QUESTÍES
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e) A previs‹o da remunera•‹o de determinadas categorias de servidores
exclusivamente por subs’dio fixado em parcela œnica, vedado o
acrŽscimo de qualquer gratifica•‹o, adicional, abono, pr•mio, verba de
representa•‹o ou outra espŽcie remunerat—ria.
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Passo EstratŽgico Ð ESAF/MAPA
Direito Constitucional p/ Auditor
0
1. ANULADA 2. E 3. A
4. EC
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Passo EstratŽgico Ð ESAF/MAPA
Direito0 Constitucional p/ Auditor
Fiscal Ð MŽdico Veterin‡rio
Analista Tœlio Lages
Refer•ncias Bibliogr‡ficas
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