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ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Ponto Próprio e Ponto Impróprio
Projeção
Nomenclatura
PONTO
Determinação do Ponto
Épura
Coordenadas Descritivas
Posições do ponto
Planos Bissetores
Simetria
RETAS
Determinação
Representação
Pertinência de ponto a reta
Traços principais da reta
Posições particulares da reta
Traços de reta nos Planos Bissetores
Retas paralelas aos Planos Bissetores
Posição relativa entre duas retas
Retas de Perfil
Rebatimento e Alçamento
Pertinência de ponto a reta de perfil
Posição relativa entre duas retas de Perfil
Posição relativa entre retas sendo uma de perfil
INTRODUÇÃO:
Para que seja possível o entendimento do que se escreve, é necessário o conhecimento de uma série
de definições e convenções que dão sentido aos caracteres usados com a finalidade de se transmitir
um pensamento de forma escrita e/ou falada. Imagine-se lendo um jornal escrito em japonês. Se
não tiver conhecimento daquela língua, certamente não será possível entender o que lá está escrito
com a finalidade de transmitir informações.
A geometria descritiva, da mesma forma que a escrita, tem por objetivo transmitir informações,
sendo que para tanto, utiliza o desenho como forma de expressão. Assim, quem tiver o
conhecimento das convenções e definições utilizadas na “linguagem” da geometria descritiva,
estará apto a entender e se expressar através da mesma.
Vamos então introduzir alguns conceitos e convenções necessários ao desenvolvimento da
geometria projetiva.
DEFINIÇÃO:
Geometria Descritiva é a ciência que tem por fim representar num plano (2 dimensões) os objetos
do espaço (3 dimensões) de tal maneira que se possam resolver, neste plano, todos os problemas
relativos a esse objeto.
Na geometria elementar os primeiros conceitos são os do ponto, os da reta e os do plano. Já na
geometria projetiva, ao estudarmos o ponto, verificamos dois tipos de ponto a serem considerados:
Ponto próprio e ponto impróprio.
Seja um foco pontual de luz incidindo em um objeto colocado entre o mesmo e um anteparo.
Consideremos que o foco inicialmente ocupe uma posição (O1) distante d1 do anteparo que, assim
como o objeto, é fixo. Verifica-se que os raios de luz que tangenciam o objeto formam um ângulo
1 com valor diferente de zero. Afastando o foco para a posição (O2) os raios tangentes passam a
formar um ângulo 2 menor que 1 . Nesses dois casos diz-se que o foco é um ponto próprio.
Consideremos agora que ele se afaste do conjunto, objeto e anteparo, de forma que a distância “d”
tenda a “ “. Neste caso o ângulo tende a zero, o que significa que os raios que tangenciam o
objeto tendem a ser paralelos. Então se a distância “d” é tal que, para as dimensões que se está
trabalhando, os raios tangentes ao objeto podem ser considerados paralelos, podemos dizer que o
foco é um ponto impróprio. Por exemplo: se estivermos utilizando dimensões em centímetros, um
ponto situado a milhares de quilômetros é considerado impróprio.
Uma analogia que pode auxiliar no entendimento do conceito: Se considerarmos a lâmpada
incandescente colocada em uma luminária tipo copo embutida no forro de uma sala como pontual,
os raios de luz por ela emitidos formam entre si um determinado ângulo diferente de zero, já que os
mesmos convergem para o ponto (lâmpada) – ponto próprio.
Se considerarmos agora o sol a pino como pontual, ele representaria um ponto impróprio, já que
sua distância poderia ser considerada infinita para as dimensões em que se está trabalhando, e seus
raios solares seriam considerados paralelos.
(A)
(O1) (O2)
1 2
d1
d2
À medida que o ponto próprio (Oi) se afasta do objeto (A), verifica-se que as linhas
que tangenciam o objeto formam um ângulo i cada vez menor, tendendo ao paralelismo.
Se di i 0
1
LUGAR GEOMÉTRICO – é o conjunto de pontos que atendem a uma mesma propriedade única e
exclusiva.
Ex: Circunferência
Mediatriz de AB
R
O A B
2
NOMENCLATURA ADOTADA:
Conforme visto anteriormente, é necessário adotarmos convenções para o entendimento das
representações que serão trabalhadas. Assim sendo adotamos o ponto objeto representado por uma
letra maiúscula de nosso alfabeto entre parênteses; as retas serão representadas por letras
minúsculas também de nosso alfabeto; para as projeções adotaremos a letra do objeto (ponto ou
reta) sem parênteses e com ou sem apóstrofe; Os planos serão denominados por uma letra do
alfabeto grego.
Pontos Objeto - (A), (B), (C) ... letra maiúscula entre parênteses
Retas - (r), (s), (t) ... letra minúscula entre parênteses
Projeções - A, A‟, B, B‟ , r, r‟, t, t‟ .... letra maiúscula
Planos - ( ), (), () ........ letra grega
Como a dimensão perpendicular ao plano será representada por um valor numérico, nos resta
determinar a posição do ponto no plano como se nele estivesse contido, utilizando-se um par de
eixos cartesianos ou coordenadas polares.
3
onde:
( ) .................... plano horizontal de projeção
(‟) .................... plano vertical de projeção
‟ .................... linha de terra - ( ) (‟)
(P) .................... ponto objeto
P‟ .................... projeção vertical ou projeção do ponto no plano vertical
P ................... projeção horizontal ou projeção do ponto no plano horizontal
‟S
A - semi plano horizontal anterior
P - semi plano horizontal posterior P A
‟S - semi plano vertical superior
‟I - semi plano vertical inferior
‟I
Os planos de projeção dividem o espaço em quatro partes que denominamos de diedros. Desta
forma teremos quatro diedros assim denominados:
1o Diedro: Espaço compreendido entre o semi plano horizontal anterior e o semi plano vertical
superior.
2o Diedro: Espaço compreendido entre o semi plano vertical superior e o semi plano horizontal
posterior.
3o Diedro: Espaço compreendido entre o semi plano horizontal posterior e o semi plano vertical
inferior.
4o Diedro: Espaço compreendido entre o semi plano vertical inferior e o semi plano horizontal
anterior
1o Diedro
‟S
2o Diedro
A
P
3o Diedro
4o Diedro
‟I
4
ÉPURA –
Chama-se de épura de uma figura, ao par de projeções cilíndrica ortogonais dessa figura
nos planos de projeção, após o rebatimento de um deles sobre o outro. É portanto a representação
de uma figura do espaço pelas suas projeções, estando o plano vertical rebatido sobre o horizontal
ou vice versa.
‟S
P‟ (P)
A ‟S P ‟I A
P P P‟ P
‟I
P‟
P‟
( p) (‟s)
P (a) (‟I )
P
Linha de Chamada – É uma linha perpendicular à linha de terra que une as projeções de um mesmo
ponto. (tracejada)
Linha de Terra – É a interseção dos planos horizontal e vertical de projeção. As barras de um lado
da linha de terra indicam de qual lado estão coincidindo os semi planos (a) e (‟I ).
COCRDENADAS DESCRITIVAS:
Cota (z) – de um ponto, é a sua distância ao plano horizontal de projeção
Afastamento (y) - de um ponto, é a sua distância ao plano vertical de projeção
Abscissa (x) - de um ponto, é a sua distância ao plano lateral perpendicular aos planos de projeção,
tomado como origem das abscissas.
COORD. / DIEDROS 1o 2o 3o 4o
COTAS + + - -
AFASTAMENTO + - - +
P‟ (P)
‟s
P A P
5
No 2o Diedro:
‟s P
(P) P‟ P‟
P
p
No 3o Diedro:
p P
(P)
P‟
P‟
‟I
No 4o Diedro:
A
P
(P)
P
P‟
P‟
‟I
Em : M (M)
M (M) M‟
(P) P P
P‟
M‟
(P) P
6
Em ‟:
(P) P‟
(P) P‟
M M
P
P
(M) M‟
(M) M‟
Em ‟:
Observa-se que os pontos situados em diedros ímpares, têm em épura suas projeções em lados
opostos à L.T., já que cota e afastamento possuem o mesmo sinal. Os situados em diedros pares
têm, em épura, suas projeções de um mesmo lado da linha de terra por terem cota e afastamento
sinais contrários , podendo até haver coincidência das projeções caso o afastamento e a cota sejam
iguais em módulo.
Para que um ponto fique definido univocamente há necessidade de definirmos uma coordenada
paralela à linha de terra, ou seja, perpendicular a um plano lateral para o qual adotaremos a
nomenclatura ‟‟, sendo este plano ortogonal aos planos de projeção. À coordenada medida a
partir deste plano lateral chamamos de abscissa. Em épura a abscissa é medida a partir do ponto de
interseção do referido plano com a linha de terra.
7
‟S
‟‟
P‟
y
x (P) z
P
A
P‟
z
x
o
Exercícios de fixação:
1) Representar em épura os pontos dados abaixo e dizer que posição ocupam no espaço.
(A)[ - 6; 2; 3 ] (B)[ - 4; -1; -3 ] (C)[ - 2; -3; 3]
(D)[ 0; 4; - 1] (E)[ 2; 0; 4] (F)[ 4; 3; 0]
(G)[ 6; 2; 3] (H)[ 7; 0; 0]
PLANOS BISSETORES –
Plano Bissetor é o lugar geométrico dos pontos equidistantes dos planos de projeção. Contêm a
L.T. e dividem os diedros em partes iguais, fazendo um ângulo de 45o com os planos de projeção.
1o Bissetor - Bissetor ímpar ( I ) : (Atravessa os diedros ímpares)
É o lugar geométrico dos pontos de cota = afastamento. (y / z) = 1
2o Bissetor - Bissetor par ( P) : Atravessa os diedros pares
É o lugar geométrico dos pontos de cota = - afastamento. (y / z) = - 1
8
VISTA LATERAL
‟
I
P
Ex.: Dados os pontos: (A)[ 3; 2; 4 ], (B)[ 1,5; 3; 3 ] e (C)[ 6; - 1; 1 ], dizer se os mesmos estão
situados nos planos bissetores, identificando em qual, se for o caso.
Ponto (A): (y / z ) = 2 / 4 = 0,5 (A) a qualquer bissetor.
Ponto (B): (y / z ) = 3 / 3 = 1 (B) ( I )
Ponto (C): (y / z ) = - 1 / 1 = - 1 (C ) ( P )
A‟
B‟
C C‟
A
B
SIMETRIAS CLÁSSICAS:
Central (em relação a um ponto) Axial (em relação a um eixo)
d
B (A)
d
O d
A 90
d
( r)
(B)
(A)
Em Relação a um Plano:
d
()
d
(B)
9
Definição: Diz-se que um ponto (B) é simétrico de um ponto (A) em relação a um plano (), se o
segmento (A)(B) for perpendicular ao plano, e se o ponto médio do segmento pertencer a esse
plano.
A‟ (A)
A‟ (A)
AB
B‟ (B) B‟ (B)
AB
A
(A) A‟B‟ (B) (A) A‟ (B) B‟
A B
B‟ (B)
A
( )
A B B
10
Simetria em Relação ao Plano Bissetor Par: (P )
Dois pontos simétricos em relação a (P ) têm em épura projeções de nomes contrários
coincidentes.
(A)[ x; y ; z ] (p ) (‟)
(B)[ x; - z ; - y ]
(A) A‟ A‟ B
B‟ A
(B) B‟
( )
B A
B‟ B‟
(B)
Importante:
Dois pontos para serem simétricos em relação aos planos de projeção, bissetores e à linha de terra,
têm obrigatoriamente abscissas iguais, xA = xB , pois se a igualdade não for verdadeira o segmento
que une os dois pontos não será perpendicular ao plano, ou reta, em relação a quem se quer a
simetria, portanto (A) e (B) não serão simétricos.
(C)
se xC xD
(A)
então ( C) e (D)
não são simétricos
se xA = xB
então (A) e (B)
são simétricos (D)
(B)
11
Exercício de Fixação:
Representar em épura, dar as coordenadas e dizer que posição ocupam no espaço os pontos
(A),(B), (C), (D), (E) e (F), sabendo-se que:
(A) é simétrico de (B) em relação a ( )
(B) é simétrico de (C) em relação a (p )
(C) é simétrico de (D) em relação a (‟ )
(D) é simétrico de (E) em relação a (I )
(E) é simétrico de (F) [ 2; 4; 2] em relação a (‟)
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II - ESTUDO DA RETA
A projeção ortogonal de uma reta sobre o plano de projeção, será um ponto ou uma reta, conforme
a reta seja ou não perpendicular àquele plano, respectivamente.
Teorema- “A projeção de uma reta sobre um plano não perpendicular à mesma é uma reta.”
Definição: A projeção de uma reta é o lugar geométrico das projeções de todos os seus pontos
sobre esse plano.
Determinação de uma Reta – 2 métodos.
1o – Projeção ortogonal de 2 pontos pertencentes a essa reta.
B‟
B‟ (B)
A‟
(‟)
()
A‟ (A) B
A A
2o – Projeção ortogonal da reta sobre um plano. Obtêm-se essa projeção fazendo-se passar pela reta
planos perpendiculares aos de projeção, que são os planos projetantes da reta, desde que a reta não
seja perpendicular a um dos planos de projeção.
(‟)
()
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OBS: Em Geometria Descritiva a figura representada por uma épura, será bem determinada no
espaço, ou seja, deve existir univocamente.
Duas projeções r’ e r constituem a épura de uma reta do espaço, quando não são simultaneamente
perpendiculares à L.T, isto é, se uma das projeções é perpendicular à L.T. então a Segunda será um
ponto. Quando r‟ e r são perpendiculares à LT, a reta é indeterminada.
A‟
(A) ( r)
A
r
A
r
TRAÇO DE UMA RETA – em um plano, é o ponto de interseção da reta com este plano.
(r)
()
(T)
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Traços principais de uma reta :
Traço Horizontal (H) – É o traço da reta no plano Horizontal de projeção ( ). É o ponto da reta de
cota nula.
Traço Vertical (V ) – É o traço da reta no plano Vertical de projeção („ ). É o ponto da reta de
afastamento nulo.
‟ (V) V‟
(V)V‟ r‟
r‟ (r)
H‟
V
V r
H‟ (H) H r
(H) H
r‟
r r‟
Características:
r‟ (r) - Projeção Horizontal representa a V.G.
(verdadeira grandeza) do segmento da reta
- Projeção Vertical // à L.T. cota
r
constante
- O ângulo que a reta forma com ( „ ) = ao
ângulo da projeção horizontal da reta com a
L.T.
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V‟ r‟ - Só possui Traço Vertical. O Horizontal é
um ponto impróprio. Atravessa 1o e 2o ou
V 3o e 4o diedros.
Características:
- Projeção Vertical representa a V.G.
r‟ (r) (verdadeira grandeza) do segmento da reta
- Projeção Horizontal // à L.T.
afastamento constante
r - O ângulo que a reta forma com ( ) = ao
ângulo da projeção vertical da reta com a
L.T.
- Só possui Traço Horizontal Vertical. O
Vertical é um ponto impróprio. Atravessa 1o
e 4o ou 2o e 3o diedros.
r‟
H‟
r
H
Características:
-Projeções paralelas à L.T. V.G.
(verdadeira grandeza) em ambas as
r‟ (r) projeções.
- Projeções // à L.T. cota e afastamento
r constantes.
- Os ângulos da reta com os planos de
projeção são nulos.
- Não possui Traços. São pontos impróprios.
Atravessa apenas um diedro.
r‟
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Reta de Topo :
Def.: é a reta perpendicular a („) e por consequência // a ( ).
Características:
- Projeção vertical reduzida a um ponto
r‟ (r) (cota e abscissa constantes)= L.G. das
projeções verticais de todos os pontos da
reta.
r - Projeção horizontal à L.T. = VG da reta
- O ângulo da reta: com („) = 90o, com (
)=0o.
- Não possui Traço Horizontal. É um ponto
impróprio. Atravessa 1o e 2o ou 3o e 4o
diedros.
r‟ V ‟
Reta Vertical :
Def.: é a reta perpendicular a ( ) e por consequência // a (‟ ).
Características:
- Projeção horizontal reduzida a um ponto
(afastamento e abscissa constantes)= L.G.
(r) das projeções horizontais de todos os pontos
r‟ da reta.
r
- Projeção vertical à L.T. = VG da reta
- O ângulo da reta: com ( ) = 90o, com
(„)=0o.
- Não possui Traço Vertical. É um ponto
impróprio. Atravessa 1o e 4o ou 2o e 3o
diedros.
r‟
H‟
rH
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Reta de Perfil :
Def.: é a reta oblíqua a („) e a ( ), e // a ( “)
Características:
- Projeções horizontal e vertical à L.T.
VG da reta
(r) - Os ângulos da reta com („) e com ( ) são
r‟ complementares.
- Possui dois traços coincidentes ou
r distintos.
r‟
Reta Qualquer :
Def.: é a reta oblíqua a („) e a ( ), e a ( “)
‟ Características:
- Projeções horizontal e vertical oblíquas à
(V)V‟ L.T. VG da reta
- Os ângulos da reta com („) e com ( ) não
r‟ (r) aparecem em VG nas projeções.
- Possui dois traços coincidentes ou
distintos.
V r
H‟ (H) H
(V) V‟
r‟
H‟
(H) H
Reta em ( ):
r„ r‟
(r)r
(r)r
18
Reta em („):
( r ) r‟
(r) r‟
r r
Exercícios:
1- Representar as projeções, dar os nomes das retas (A)(B), (C)(D) e (E)(F), determine seus traços
e os diedros que elas atravessam, conhecendo-se:
(A)[ 2; - 3; 0 ] (C)[ 2; - 2; - 1 ] (E)[ 4; - 3; -1 ]
(B)[ 6; 3; 2 ] (D)[ 5; - 2; - 4 ] (E)[ 4; - 4; -1 ]
Em Épura teremos:
Reta pertencente a p Reta PARALELA a p
r‟
r r„
r
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Ex.: Conhecidas as seguintes coordenadas dos pontos (A)[ 4; 2; 4] e (B)[ 7; y; 7 ], determinar o
afastamento de (B), sabendo-se que a reta (A)(B) é paralela ao (p).
z + y = k de (A): 4 + 2 = k
de (B): y + 7 = k então, 4 + 2 = y + 7, onde y = - 1
I I‟
r
(I ) = (r ) (I )
m
Traço de ( r ) no Bissetor ímpar
r I
20
POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS:
Não coplanares
Retas Concorrentes:
São retas que admitem um ponto comum próprio.
Casos especiais:
1. As retas formam um plano () perpendicular a um dos planos de projeção:
s‟
r‟
rs
r‟ s‟
2. Uma das retas é perpendicular a um dos planos de projeção, ou seja, uma das retas é vertical ou
de topo: r‟
s‟
s r
21
Neste caso uma das projeções de uma das
retas se reduz a um ponto situado sobre a
projeção de mesmo nome da outra reta.
s‟ r‟
Retas Paralelas: r
São retas que possuem um ponto comum impróprio
r‟
s‟
Casos especiais:
r
rs
s
As retas são perpendiculares a um dos planos de projeção:
Neste caso duas projeções de mesmo nome são paralelas e duas se reduzem a pontos.
22
Retas Reversas:
São retas que não admitem ponto comum. Em épura elas serão caracterizadas por exclusão.
r‟ s‟
r‟
s‟
s
s
r
r
Reta de Perfil:
É a reta oblíqua aos planos de projeção e ortogonal à linha de terra.
A‟ (A) ‟‟
‟
(B)
A B
Características:
Abscissa constante projeções perpendiculares à linha de terra
Os ângulos que a reta forma com os planos de projeção são complementares, e se projetam em
verdadeira grandeza no plano lateral
Quanto aos traços:
Possui traços distintos – neste caso atravessa tres diedros
Possui dois traços coincidentes na linha de terra - neste caso atravessa dois diedros
Para se obter a verdadeira grandeza ou os traços da reta, processa-se o rebatimento do plano de
perfil que contém a reta sobre o plano vertical de projeção, em torno de sua interseção com (‟), no
sentido ante - horário.
‟
O‟‟
O‟‟ O‟
O‟
‟‟
(O)
O
23
O
O raio de rotação = afastamento do ponto
(V) V‟ V‟‟ ‟
A‟ A‟‟
(A)
B‟‟
‟‟ B‟ H‟‟
A
(B)
B
(H) H
V‟ (V) V‟‟
A‟ A‟‟
Feito o rebatimento da reta (A)(B) de perfil
com traços (V) e (H), sobre o plano vertical
de projeção, verifica-se que:
seu traço vertical não muda de posição,
já que o mesmo se encontra no eixo de
B‟ B‟‟
rotação do rebatimento;
VH‟ H‟‟
A‟‟B‟‟ traduz a verdadeira grandeza da
A reta, assim como também define os
ângulos que a reta forma com os planos
de projeção;
H (H)
Exercício:
Determinar a verdadeira grandeza e os traços da reta (A)(B), conhecendo-se:
(A) [ 1 ; 3 ; 1 ] (B ) [ 1 ; -2 ; 4 ]
24
A
Pertinência de ponto a reta de perfil:
Como visto anteriormente, a condição para pertinência de um ponto a uma reta, é que as projeções
do ponto estejam sobre as projeções de mesmo nome da reta. Esta condição é necessária e
suficiente para toda reta exceto para reta de perfil.
Para a reta de perfil, a condição acima é necessária mas não é suficiente. Faz-se necessário portanto
outro procedimento que possibilite a constatação de pertinência do ponto à reta.
Através da épura, fazendo-se o rebatimento do ponto e da reta, verifica-se a pertinência ou não.
r‟
r‟‟ P r , P‟ r‟, mas P‟‟ não pertence a r ‟‟ , logo
P‟ P‟‟
( P ) não pertence à reta ( r )
B‟ B‟‟
r‟‟
M‟ M‟‟
r
A‟ A‟‟
P
A
25
r P
B
se que não há ponto próprio comum às retas,
logo elas são reversas.
Caso o ponto (P) pertencesse às duas retas, ou seja, P‟‟ estivesse sobre A‟‟B‟‟, elas seriam
concorrentes.
Sendo conhecidas as coordenadas dos pontos (A),(B) e (P), a verificação de pertinência do ponto
(P) à reta (A)(B) poderia ser feita através da semelhança de triângulos como visto anteriormente.
A‟ t‟ r‟
Outro método: através de retas auxiliares
Para as retas de perfil, apenas o fato de duas retas terem suas projeções de mesmo nome paralelas,
não é suficiente para que elas sejam paralelas. Temos dois casos a considerar:
1 – Retas situadas em um mesmo plano de perfil
Neste caso as retas poderão ser paralelas ou concorrentes, sendo dois os métodos para
verificação da posição relativa entre as retas: método do rebatimento e método dos vetores
equipolentes.
No primeiro, procede-se o rebatimento das duas retas, obtendo-se desta forma a verdadeira
grandeza dos ângulos que elas formam com os planos de projeção, e por conseguinte, a
posição relativa entre elas.
Como se verifica na figura a seguir, se as retas, após o rebatimento, forem paralelas (A‟‟B‟‟ //
C‟‟D‟‟) é porque (A)(B) e (C)(D) são paralelas, se A‟‟B‟‟ e C‟‟D‟‟ forem concorrentes, então
(A)(B) e (C)(D) são concorrentes. A‟ A‟‟
C‟ C‟‟
r‟
s‟ B‟ B‟‟
D‟ D‟‟
D
s
C
26
B
O outro método de verificação se as retas (A)(B) e (C)(D) são ou não paralelas, é através dos
vetores equipolentes.
Considerando-se r’ e s’ as componentes verticais e r e s as horizontais de dois vetores, se as
componentes de mesmo nome tiverem o mesmo sentido, e a relação entre as componentes de um
vetor for igual à mesma relação entre as componentes do outro, podemos afirmar que os vetores
são paralelos, ou seja, as retas de perfil são paralelas, caso contrário, elas serão concorrentes por
estarem em um mesmo plano de perfil.
r‟ / r = s‟ / s paralelas
r‟ / r s‟ / s concorrentes
A‟ (A) Os triângulos: (A)(B)K e (C)(D)W são semelhantes
C‟ (C) (A)K / (B)K = (C)W / (D)W
(A)K = ZA – ZB
B‟ (B) K (B)K = YA – YB
D‟ (D) W (C)W = ZC – ZD
(D)W = YC – YD
B
ZA – ZB ZC – ZD
D =
YA – YB YC – YD
A
C
27
Se (r ) e (s) forem concorrentes, significa que (A),(B),(C) e (D) são coplanares, logo (A)(B) e
(C)(D), retas de perfil também o são, logo elas são paralelas.
Se (r) e (s) forem reversas, então as retas de perfil também o são, pois (A),(B),(C) e (D) não
são coplanares.
A‟
D‟
r‟
I‟
s‟
B‟ C‟
r D
I
s
B
( r ) e ( s ) concorrentes (A)(B) // (C)(D)
C
Exercícios:
- Em uma mesma épura, verificar as posições relativas entre as retas (A)(B), (C)(D) e (E)(F).
(A)[0 ; 3 ; 2 ] (C)[ 6; 4 ; 3 ] (E)[ 6 ; 2 ; 1 ]
(B)[0 ; 5 ; 4 ] (D)[ 6; 6 ; 5 ] (F)[ 6 ; 3 ; 4 ]
- Pelo ponto (M)[ 0 ; 4 ; 3 ], traçar uma reta paralela à de perfil (A)(B), conhecendo-se: (A)[ 0; 1;
4] e (B)[ ? ; 6 ; 1 ].
28
ESTUDO DO PLANO:
B‟
Elementos geométricos que definem um plano: B‟
a) tres pontos não alinhados: A‟
C‟
C‟
A‟
(A) *
(B) * B
( C) *
A B
A
C
C
r
r
A A
r s
r
s
r
r r
t s
Traços do plano:
Traço de um plano em outro, é a reta interseção dos dois planos. Os traços principais do plano são
os produzidos nos planos horizontal e vertical de projeção.
29
‟
‟
‟
Vamos adotar a nomenclatura do traço com o nome dos planos que o formam. Ex.: O traço do
plano () no plano ( ), será .
Os traços do plano são retas contidas nos respectivos planos de projeção, portanto cada traço de um
plano tem sua projeção de nome contrário na linha de terra.
Consideremos as retas ( r) e (s) abaixo os traços horizontal e vertical de um plano, e determinemos
sua interseção (I).
(
r‟
(r) = ‟
‟
(s)= I I‟ r s‟
s
Verificamos que as retas ( r ) e ( s ), ou seja, dos traços do plano concorrem na linha de terra.
Conforme a posição do plano em relação aos planos de projeção, ele poderá ter:
dois traços distintos: Neste caso o plano poderá ter seus traços concorrentes ou paralelos à
linha de terra.
(
‟
‟
‟
30
(
‟
‟
‟ (
um traço: horizontal ou vertical conforme o plano seja paralelo ao plano vertical ou horizontal,
respectivamente.
‟
‟
‟ (
(
‟
Um plano com traços distintos tem suas porções úteis nos diedros pelos quais atravessa, indicadas
por seus traços.
p ‟s
o o espaço compreendido entre:
2D
A e ’s indica a porção no 1o D
3o D. 1o D ’s e p indica a porção no 2 o D
p e ’I indica a porção no 3 o D
’I e A indica a porção no 4 o D
‟I 4oD
A
Nem sempre é possível utilizar-se os traços do plano na resolução de problemas, por não estarem
dentro dos limites da épura, ou outras razões. Nesses casos usam-se duas retas concorrentes do
plano.
A representação de um plano através de seus traços, carece de uma convenção para a medida dos
ângulos que eles formam com a linha de terra. Adotaremos a seguinte:
31
‟
Angulo medido:
positivamente sentido ante horário
+ negativamente sentido horário
T T‟
PLANOS PROJETANTES: São planos perpendiculares a pelo menos um dos planos de projeção.
Classificação dos planos conforme sua posição em relação aos planos de projeção:
Características:
Tem apenas traço vertical, paralelo à
(„ )
linha de terra
( )
Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza na projeção
horizontal
Seu traço vertical (‟), é o lugar
geométrico das projeções verticais
()
de todos os pontos do plano
Admite as retas:
Horizontal (s)
r‟ s‟ t‟ ‟ Fronto Horizontal (r)
de Topo (t)
s t
(„ ) Características:
( ) Tem apenas traço horizontal,
paralelo à linha de terra
Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza na projeção
vertical
() Seu traço horizontal (), é o lugar
geométrico das projeções
horizontais de todos os pontos do
plano
32
Admite as retas:
r‟ Frontal (r)
s‟ t‟ Fronto Horizontal (s)
de Vertical (t)
rs t
PLANO DE TOPO
É o plano perpendicular ao plano vertical e oblíquo ao horizontal de projeção
Características:
Possui os dois traços, sendo o
horizontal perpendicular e o vertical
oblíquo à linha de terra
(‟) Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
()
Seu traço vertical (‟), é o lugar
geométrico das projeções verticais
‟ de todos os pontos do plano
s‟ t‟ Admite as retas:
r‟ de Topo (r)
Frontal (s)
Qualquer (t)
s
r t
‟
PLANO VERTICAL:
É o plano perpendicular ao horizontal de projeção e oblíquo ao vertical de projeção
(‟)
Características:
Possui os dois traços, sendo o
vertical perpendicular e o horizontal
oblíquo à linha de terra
Apresenta suas figuras em
() verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
‟ r‟ s‟ Seu traço horizontal (), é o lugar
geométrico das projeções
horizontais de todos os pontos do
t‟
plano
Admite as retas:
r Vertical (r)
ts Horizontal (s)
Qualquer (t)
33
PLANO DE PERFIL
É o plano perpendicular aos dois planos de projeção
Características:
Possui os dois traços
perpendiculares à linha de terra
‟
Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
Seus traços horizontal () e
vertical (‟) , são respectivamente,
o lugar geométrico das projeções
horizontais e verticais de todos os
pontos do plano. Admite as retas:
‟ Vertical (r)
Topo (s)
r‟ t‟ Perfil (t)
s‟
ts
PLANOS NÃO PROJETANTES: São planos não perpendiculares a qualquer dos planos de
projeção.
Características:
Possui os dois traços paralelos à
‟ linha de terra
Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
Admite as retas:
Fronto-horizontal (s )
Qualquer (t)
Perfil (r)
34
‟
Casos Particulares:
Quando os traços do plano são simétricos em relação à
r‟ t‟ linha de terra, o mesmo é paralelo ao bissetor par.
s‟
Bp ‟
r
t
s
µ
Se em épura os traços do plano forem coincidentes, o plano é paralelo ao bissetor ímpar.
Características:
Possui os dois traços coincidentes
‟ com a linha de terra
Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
Admite as retas:
Fronto-horizontal (r)
Qualquer (s)
Perfil (t)
s‟ t‟
r‟
y / z = cte.
35
PLANO QUALQUER
É um plano obíliquo aos dois planos de ‟
projeção e ao plano lateral.
‟ ()
Características:
Possui os dois traços oblíquos à
k‟ (k)
k (
linha de terra
Apresenta suas figuras em
k‟ verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
Admite as retas:
k Qualquer (t )
Frontal (r)
Horizontal (s)
Perfil (k)
‟ ‟ ‟
s‟ r‟
t‟
s r t
36
Como demonstramos acima que (A)(D) = (B)(D), então “os ângulos que os traços do plano
perpendicular à linha de terra formam com a mesma, são iguais”.
() () =
Perpendicular ao Bissetor Ímpar:
A
p
37
‟ (V) V ‟
Em épura, teremos
sempre H‟ e V sobre a r‟
linha de terra. H‟ V
r
(H) H
caso 1 – Planos Projetantes:
Os planos projetantes têm a propriedade de seus traços serem o lugar geométrico das projeções,
horizontais ou verticais conforme o caso, de todos os pontos do plano. Assim, se o plano é
projetante em ( ), toda reta pertencente a ele terá sua projeção vertical sobre o traço vertical do
plano.
V‟ r‟ ‟ ()
r‟
V
(r)
r r
()
No exemplo acima temos um plano horizontal, que é projetante em (). Qualquer reta deste plano
terá não só o seu traço vertical, mas toda a projeção vertical sobre ‟.
Para os planos projetantes em () , o caso é análogo e teremos as projeções horizontais das retas
neles contidas, projetadas sobre seus traços horizontais.
‟
(‟)
V‟
() r‟
V H‟
(r)
r
H
()
No caso do plano de perfil, que é projetante em ambos (‟)
os planos de projeção, as retas nele contidas terão suas
projeções sobre os traços de mesmo nome do plano. ()
‟
r‟ (r)
r
()
38
Exemplos de retas em planos projetantes:
‟
V‟ r‟ r‟
‟
V
r‟
r
r
r
Quando o plano for definido por duas retas, determinam-se os traços das retas.
Ligando-se os de mesmo nome, obtêm-se os traços do plano.
r‟
V‟
‟
Justificativa: Se o traço vertical é uma reta contida em (projeção horizontal na L.T.) e o traço
horizontal uma reta pertencente a (projeção vertical na L.T.), então a interseção dos traços será
um ponto com projeções vertical e horizontal na L.T..
39
V‟ r‟
‟
V‟ s‟
TT‟ V V
r
s
Chamam-se retas de Máximo Declive (MD) e de Máxima Inclinação (MI) de um plano, às retas
desse plano que formam o maior ângulo possível com os planos Horizontal () e Vertical (‟) de
projeção respectivamente.
()
O ângulo que a reta (r) do plano () forma
(r) com o plano () será máximo quando (r) for
perpendicular a (s), interseção dos dois
(s) () planos.
Como as retas de Máximo Declive de um plano são as retas desse plano que formam o maior
ângulo possível com o plano (), elas serão perpendiculares ao traço horizontal do plano.
V‟
()
r‟
(‟) s‟
(r) (s) H‟ V
r
H
() s
Características das retas de MD de um plano:
Como as retas horizontais de um plano são paralelas ao seu traço horizontal, podemos
afirmar que: “as retas de MD de um plano são perpendiculares às retas horizontais desse
plano”.
Para a construção de uma reta de MD de um plano, é necessário conhecer seu traço
horizontal, ou de suas horizontais.
40
A reta de MD de um plano e sua projeção horizontal formam o retilíneo do diedro que o
plano forma com ().
A reta de MD determina um plano, porque é sempre possível a partir dela construir uma
horizontal do plano.
As retas de Máxima Inclinação de um plano são retas desse plano que formam o maior ângulo
possível com (‟ ), logo elas serão perpendiculares ao traço vertical do plano.
Características das retas de MI de um plano:
Como as retas frontais de um plano são paralelas ao seu traço vertical, podemos afirmar que:
“as retas de MI de um plano são perpendiculares às retas frontais desse plano”.
Para a construção de uma reta de MI de um plano, é necessário o conhecer seu traço vertical,
ou de suas frontais.
A reta de MI de um plano e sua projeção horizontal formam o retilíneo do diedro que o
plano forma com (‟).
A reta de MI determina um plano, porque é sempre possível a partir dela construir uma
frontal do plano.
r‟
V‟ s‟
(r) é reta de MI de ( ) r‟ perpendicular a
H‟ H‟
V (s) é reta frontal de ( ) s‟ é paralela a
s r‟ é perpendicular a s‟
H
r
H
Plano MD MI
Horizontal não existe reta de topo
Frontal vertical não existe
Perfil vertical de topo
De Topo frontal de topo
Vertical vertical horizontal
Paralelo à LT perfil perfil
Contém a LT perfil perfil
Qualquer qualquer qualquer
r‟
r‟ ‟
r
41
‟ ‟ ‟
s‟ s‟ r‟
r‟ s‟
r‟
r s r
s
s r
Os planos : paralelo à LT e que contém a LT, a mesma reta de perfil é de MD e de MI.
V‟ ‟
r‟
r
H
Exercício:
Representar as projeções da reta (r) de máximo declive do plano ( )nos seguintes casos, sabendo-
se que o ponto (A) pertence ao plano.
42
RECONHECIMENTO E DETERMINAÇÃO DOS TRAÇOS DE UM PLANO:
Sendo um plano definido por um aspecto geométrico qualquer, o alinhamento em algumas de suas
projeções identifica o plano como sendo projetante, devido à propriedade de lugar geométrico de
seu(s) traços(s), sendo a determinação dos mesmos imediata.
‟
‟ r‟ A‟ ‟
r‟ s‟
r‟ s‟ *
r
s *A
rs
r
Não havendo alinhamento em qualquer das projeções, ficam eliminados os planos projetantes.
Procede-se então a verificação da possibilidade de reconhecimento do plano através das retas que
admissíveis em cada caso, aliado à determinação dos traços das retas.
‟
V‟ O plano admite reta horizontal (s), logo não
pode
r‟ ser plano paralelo ou que contém a LT ,
V‟ s‟ portanto:
Plano Qualquer.
V H‟ V Determinando-se os traços das retas e ligando-
r se os de mesmo nome, obtém-se os traços do
plano.
H s
r‟
s‟
‟
‟ V‟
s
s‟
r‟ r
H‟ V
s
r
H
43
Exemplos de determinação de traços:
1)
V‟
r‟
r‟
H‟ V AA‟
AA‟
r
r
H
2)
‟
r‟
r‟
A A‟ H‟
A A‟
r
r
H
3)
r‟
„ r‟
A A‟
A A‟
r
r
4)
V‟ ‟
r‟ t‟
r‟ A‟
s‟
s‟ B‟
V H‟
r
r A
s
s B
H
5)
A‟ A‟
„
r‟ B‟ B‟
r‟
A
r A
B r
B
44
PARALELISMO:
H‟ V
r‟ A‟
B‟ s‟ Se o plano não for dado pelos traços:
t‟ Toma-se um ponto de cada reta ,(A)(s) e (B)(r)
A reta (A)(B) pertence ao plano, logo uma reta paralela a
ela (t), será também paralela ao plano.
r s (A) (s) ()
B A (B) (r) ()
(t) (A)(B) (t) ()
t
45
PLANO PARALELO A PLANO:
Um plano é paralelo a outro quando contém duas retas concorrentes paralelas ao outro. Significa
dizer que dois planos paralelos terão seus traços de mesmo nome paralelos.
()
()
Quando os traços são paralelos à linha de terra, há necessidade de verificação da posição relativa
entre os planos. Com auxílio de um plano () auxiliar, procede-se ao rebatimento das interseções
desse plano com os planos dados.
No exemplo acima verifica-se que () e () se interseptam.
V‟ ‟
Seja o plano () dado por seus traços. Para
r‟
traçarmos um plano () paralelo a ele, determina-
‟
se uma reta (s) de (). Paralela a (s) traça-se a reta
s‟
(r) determinando seus traços. Pelos traços de (r)
V H‟
s passam os traços de mesmo nome do plano (),
paralelos à LT.
r
H
46
BIBLIOGRAFIA:
Noções de Geometria Descritiva Vol. I e II– Príncipe Jr., Alfredo dos Reis - Editora
Geometria Descritiva Vol. I, II e III – Pinheiro, Virgílio de Athayde – Editora
Geometria Descritiva Vol. – Loriggio. Plácido - Editora
Geometria Descritiva Vol. – Machado Ardevan - Editora
47