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GEOMETRIA DESCRITIVA

ÍNDICE

INTRODUÇÃO
Ponto Próprio e Ponto Impróprio
Projeção
Nomenclatura

PONTO
Determinação do Ponto
Épura
Coordenadas Descritivas
Posições do ponto
Planos Bissetores
Simetria

RETAS
Determinação
Representação
Pertinência de ponto a reta
Traços principais da reta
Posições particulares da reta
Traços de reta nos Planos Bissetores
Retas paralelas aos Planos Bissetores
Posição relativa entre duas retas
Retas de Perfil
Rebatimento e Alçamento
Pertinência de ponto a reta de perfil
Posição relativa entre duas retas de Perfil
Posição relativa entre retas sendo uma de perfil
INTRODUÇÃO:
Para que seja possível o entendimento do que se escreve, é necessário o conhecimento de uma série
de definições e convenções que dão sentido aos caracteres usados com a finalidade de se transmitir
um pensamento de forma escrita e/ou falada. Imagine-se lendo um jornal escrito em japonês. Se
não tiver conhecimento daquela língua, certamente não será possível entender o que lá está escrito
com a finalidade de transmitir informações.
A geometria descritiva, da mesma forma que a escrita, tem por objetivo transmitir informações,
sendo que para tanto, utiliza o desenho como forma de expressão. Assim, quem tiver o
conhecimento das convenções e definições utilizadas na “linguagem” da geometria descritiva,
estará apto a entender e se expressar através da mesma.
Vamos então introduzir alguns conceitos e convenções necessários ao desenvolvimento da
geometria projetiva.

DEFINIÇÃO:
Geometria Descritiva é a ciência que tem por fim representar num plano (2 dimensões) os objetos
do espaço (3 dimensões) de tal maneira que se possam resolver, neste plano, todos os problemas
relativos a esse objeto.
Na geometria elementar os primeiros conceitos são os do ponto, os da reta e os do plano. Já na
geometria projetiva, ao estudarmos o ponto, verificamos dois tipos de ponto a serem considerados:
Ponto próprio e ponto impróprio.
Seja um foco pontual de luz incidindo em um objeto colocado entre o mesmo e um anteparo.
Consideremos que o foco inicialmente ocupe uma posição (O1) distante d1 do anteparo que, assim
como o objeto, é fixo. Verifica-se que os raios de luz que tangenciam o objeto formam um ângulo
1 com valor diferente de zero. Afastando o foco para a posição (O2) os raios tangentes passam a
formar um ângulo 2 menor que 1 . Nesses dois casos diz-se que o foco é um ponto próprio.
Consideremos agora que ele se afaste do conjunto, objeto e anteparo, de forma que a distância “d”
tenda a “ “. Neste caso o ângulo  tende a zero, o que significa que os raios que tangenciam o
objeto tendem a ser paralelos. Então se a distância “d” é tal que, para as dimensões que se está
trabalhando, os raios tangentes ao objeto podem ser considerados paralelos, podemos dizer que o
foco é um ponto impróprio. Por exemplo: se estivermos utilizando dimensões em centímetros, um
ponto situado a milhares de quilômetros é considerado impróprio.
Uma analogia que pode auxiliar no entendimento do conceito: Se considerarmos a lâmpada
incandescente colocada em uma luminária tipo copo embutida no forro de uma sala como pontual,
os raios de luz por ela emitidos formam entre si um determinado ângulo diferente de zero, já que os
mesmos convergem para o ponto (lâmpada) – ponto próprio.
Se considerarmos agora o sol a pino como pontual, ele representaria um ponto impróprio, já que
sua distância poderia ser considerada infinita para as dimensões em que se está trabalhando, e seus
raios solares seriam considerados paralelos.

(A)
(O1) (O2)
1 2
d1
d2
À medida que o ponto próprio (Oi) se afasta do objeto (A), verifica-se que as linhas
que tangenciam o objeto formam um ângulo i cada vez menor, tendendo ao paralelismo.
Se di   i  0

1
LUGAR GEOMÉTRICO – é o conjunto de pontos que atendem a uma mesma propriedade única e
exclusiva.
Ex: Circunferência
Mediatriz de AB
R

O A B

PROJEÇÃO: Denomina-se projeção do ponto (A) no plano ( ), ao traço produzido em ( ) pela


reta projetante OA.
Traço de uma reta em um plano, é o ponto de interseção da reta com o plano. (o pto. onde a reta
“fura” o plano)
(O)
(A)
(O) Centro de projeção
(A) – Ponto objeto
A‟ – Projeção do ponto (A) A‟
(O)(A)A‟ – Projetante do ponto (A)
() – Plano de projeção


Projeção de Centro Próprio (Projeção central, cônica ou perspectiva):


É a projeção cujo centro de projeção é um ponto próprio. As projetantes convergem para o centro
de projeção, sendo chamado de sistema cônico ou perspectivo.
(O)

Projeção de Centro Impróprio (Projeção cilíndrica):


É a projeção cujo centro de projeção é um ponto impróprio. As projetantes são paralelas, sendo
chamado o sistema de cilíndrico ou paralelo.
A projeção de centro impróprio será considerada oblíqua ou ortogonal, conforme a direção das
projetantes forme com o plano de projeção ângulo diferente ou igual a 90o , respectivamente.
Projeção cilíndrica ortogonal de um ponto, é o “pé” da perpendicular baixada do ponto ao plano de
projeção.
Projeção cilíndrica oblíqua Projeção cilíndrica ortogonal

2
NOMENCLATURA ADOTADA:
Conforme visto anteriormente, é necessário adotarmos convenções para o entendimento das
representações que serão trabalhadas. Assim sendo adotamos o ponto objeto representado por uma
letra maiúscula de nosso alfabeto entre parênteses; as retas serão representadas por letras
minúsculas também de nosso alfabeto; para as projeções adotaremos a letra do objeto (ponto ou
reta) sem parênteses e com ou sem apóstrofe; Os planos serão denominados por uma letra do
alfabeto grego.

Pontos Objeto - (A), (B), (C) ... letra maiúscula entre parênteses
Retas - (r), (s), (t) ... letra minúscula entre parênteses
Projeções - A, A‟, B, B‟ , r, r‟, t, t‟ .... letra maiúscula
Planos - ( ), (), () ........ letra grega

DETERMINAÇÃO DO PONTO: 2 métodos:


1. Método dos Planos Cotados –Este método consiste em se representar em um plano
horizontal, através de uma projeção cilíndrica ortogonal, todos os pontos do espaço,
indicando-se a cota de cada ponto, entendendo-se por cota a distância do ponto ao plano
de projeção. Adota-se o plano horizontal de projeção como origem das cotas, ou seja,
lugar geométrico dos pontos de cota igual a zero, e adotando-se a convenção de cota
positiva para os pontos acima do plano citado e negativa para os pontos que estiverem
abaixo do referido plano.
3
. +3
(
)
.-2
2

Como a dimensão perpendicular ao plano será representada por um valor numérico, nos resta
determinar a posição do ponto no plano como se nele estivesse contido, utilizando-se um par de
eixos cartesianos ou coordenadas polares.

2. Método Das Projeções: (Mongeneano)


Idealizado por Gaspar Monge, consiste dividir-se o espaço por dois planos ortogonais entre si,
chamados planos de projeção. A representação de um ponto se faz através de suas projeções sobre
os planos de projeção, obtidas mediante uma dupla projeção cilíndrica ortogonal.
Os planos acima mencionados são
(‟) dupla projeção
chamados de Plano Horizontal de Projeção
cilíndrica ortogonal
e Plano Vertical de Projeção. Alguns
P‟ (P)
autores utilizam a convenção ph e pv ,
outros () e (‟) para denominar
respectivamente os planos horizontal e
P
vertical de projeção. Esta última será
adotada por nós.
‟ ()

3
onde:
( ) .................... plano horizontal de projeção
(‟) .................... plano vertical de projeção
‟ .................... linha de terra - ( )  (‟)
(P) .................... ponto objeto
P‟ .................... projeção vertical ou projeção do ponto no plano vertical
P ................... projeção horizontal ou projeção do ponto no plano horizontal

Os planos de projeção dividem-se mutuamente em duas partes, as quais denominaremos de semi-


planos. Assim teremos:

‟S
A - semi plano horizontal anterior
 P - semi plano horizontal posterior P A
‟S - semi plano vertical superior
‟I - semi plano vertical inferior
‟I

Os planos de projeção dividem o espaço em quatro partes que denominamos de diedros. Desta
forma teremos quatro diedros assim denominados:
1o Diedro: Espaço compreendido entre o semi plano horizontal anterior e o semi plano vertical
superior.
2o Diedro: Espaço compreendido entre o semi plano vertical superior e o semi plano horizontal
posterior.
3o Diedro: Espaço compreendido entre o semi plano horizontal posterior e o semi plano vertical
inferior.
4o Diedro: Espaço compreendido entre o semi plano vertical inferior e o semi plano horizontal
anterior
1o Diedro
‟S
2o Diedro
A

P
3o Diedro
4o Diedro
‟I

A representação de um objeto ( figura em 3 dimensões) em um plano (2 dimensões), dar-se-á


através da épura.

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ÉPURA –
Chama-se de épura de uma figura, ao par de projeções cilíndrica ortogonais dessa figura
nos planos de projeção, após o rebatimento de um deles sobre o outro. É portanto a representação
de uma figura do espaço pelas suas projeções, estando o plano vertical rebatido sobre o horizontal
ou vice versa.
‟S
P‟ (P)
A ‟S   P ‟I  A
P P P‟ P

‟I

P‟
P‟
( p) (‟s)

P (a) (‟I )
P

Linha de Chamada – É uma linha perpendicular à linha de terra que une as projeções de um mesmo
ponto. (tracejada)

Linha de Terra – É a interseção dos planos horizontal e vertical de projeção. As barras de um lado
da linha de terra indicam de qual lado estão coincidindo os semi planos (a) e (‟I ).

COCRDENADAS DESCRITIVAS:
Cota (z) – de um ponto, é a sua distância ao plano horizontal de projeção
Afastamento (y) - de um ponto, é a sua distância ao plano vertical de projeção
Abscissa (x) - de um ponto, é a sua distância ao plano lateral perpendicular aos planos de projeção,
tomado como origem das abscissas.

COORD. / DIEDROS 1o 2o 3o 4o
COTAS + + - -
AFASTAMENTO + - - +

POSIÇÕES DO PONTO - Representação de um ponto:


No 1o Diedro: P‟

P‟ (P)
‟s

P A P

5
No 2o Diedro:
‟s P

(P) P‟ P‟

P
p

No 3o Diedro:
p P

(P)
P‟
P‟
‟I

No 4o Diedro:
A
P

(P)
P
P‟
P‟
‟I

Em  : M (M)

M (M) M‟
(P)  P P
P‟
M‟

(P)  P

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Em ‟:

(P)  P‟

(P)  P‟
M M
P
P

(M)  M‟
(M)  M‟

Em ‟:

 (P)  P‟ P (P)  P‟ P


Podemos definir então:


() – é o lugar geométrico dos pontos de cota nula
(‟) – é o lugar geométrico dos pontos de afastamento nulo
(‟) – é o lugar geométrico dos pontos de cota e afastamento nulos

Observa-se que os pontos situados em diedros ímpares, têm em épura suas projeções em lados
opostos à L.T., já que cota e afastamento possuem o mesmo sinal. Os situados em diedros pares
têm, em épura, suas projeções de um mesmo lado da linha de terra por terem cota e afastamento
sinais contrários , podendo até haver coincidência das projeções caso o afastamento e a cota sejam
iguais em módulo.

ABSCISSA: (determina a 3a dimensão da figura)

Para que um ponto fique definido univocamente há necessidade de definirmos uma coordenada
paralela à linha de terra, ou seja, perpendicular a um plano lateral para o qual adotaremos a
nomenclatura ‟‟, sendo este plano ortogonal aos planos de projeção. À coordenada medida a
partir deste plano lateral chamamos de abscissa. Em épura a abscissa é medida a partir do ponto de
interseção do referido plano com a linha de terra.

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‟S
‟‟
P‟
y
x  (P) z

P
A

Representação do ponto: Um ponto é dado através de suas coordenadas descritivas, atendendo à


seguinte convenção: (P)[ x; y; z ], onde (P) é o ponto, x sua abscissa, y seu afastamento e z sua
cota, dentro de um colchete separadas por ponto e vírgula, e sempre nessa ordem.

P‟
z
x
o

Exercícios de fixação:
1) Representar em épura os pontos dados abaixo e dizer que posição ocupam no espaço.
(A)[ - 6; 2; 3 ] (B)[ - 4; -1; -3 ] (C)[ - 2; -3; 3]
(D)[ 0; 4; - 1] (E)[ 2; 0; 4] (F)[ 4; 3; 0]
(G)[ 6; 2; 3] (H)[ 7; 0; 0]

PLANOS BISSETORES –
Plano Bissetor é o lugar geométrico dos pontos equidistantes dos planos de projeção. Contêm a
L.T. e dividem os diedros em partes iguais, fazendo um ângulo de 45o com os planos de projeção.
1o Bissetor - Bissetor ímpar ( I ) : (Atravessa os diedros ímpares)
É o lugar geométrico dos pontos de cota = afastamento. (y / z) = 1
2o Bissetor - Bissetor par ( P) : Atravessa os diedros pares
É o lugar geométrico dos pontos de cota = - afastamento. (y / z) = - 1

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VISTA LATERAL
‟
I

P

Ex.: Dados os pontos: (A)[ 3; 2; 4 ], (B)[ 1,5; 3; 3 ] e (C)[ 6; - 1; 1 ], dizer se os mesmos estão
situados nos planos bissetores, identificando em qual, se for o caso.
Ponto (A): (y / z ) = 2 / 4 = 0,5  (A) a qualquer bissetor.
Ponto (B): (y / z ) = 3 / 3 = 1  (B)  ( I )
Ponto (C): (y / z ) = - 1 / 1 = - 1  (C )  ( P )
A‟

B‟

C  C‟

A
B
SIMETRIAS CLÁSSICAS:
Central (em relação a um ponto) Axial (em relação a um eixo)

d
B   (A)
d
O  d

A  90
d
( r)
 (B)

 (A)
Em Relação a um Plano:
d

()
d

(B)

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Definição: Diz-se que um ponto (B) é simétrico de um ponto (A) em relação a um plano (), se o
segmento (A)(B) for perpendicular ao plano, e se o ponto médio do segmento pertencer a esse
plano.

Simetria em Relação ao Plano Horizontal de Projeção: ()


Dois pontos simétricos em relação a ( ) têm em épura projeções horizontais coincidentes e
verticais simétricas em relação à l.t.
(A)[ x; y ; z ]
(B)[ x; y ; - z ]

A‟  (A)

A‟ (A)

AB

B‟ (B) B‟  (B)
AB

Simetria em Relação ao Plano Vertical de Projeção: (‟)


Dois pontos simétricos em relação a (‟) têm em épura projeções verticais coincidentes e
horizontais simétricas em relação à l.t.
(A)[ x; y ; z ]
(B)[ x; - y ; z ]

A
(A) A‟B‟ (B) (A) A‟  (B)  B‟

A B

Simetria em Relação ao Plano Bissetor Ímpar: (I)


Dois pontos simétricos em relação a (I ) têm em épura projeções de nomes contrários simétricas
em relação à l.t.
A‟
(A)[ x; y ; z ] (‟) (I )
(B)[ x; z ; y ]
A‟ (A) B‟

B‟ (B)
A

( )
A B B

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Simetria em Relação ao Plano Bissetor Par: (P )
Dois pontos simétricos em relação a (P ) têm em épura projeções de nomes contrários
coincidentes.
(A)[ x; y ; z ] (p ) (‟)
(B)[ x; - z ; - y ]
(A) A‟ A‟ B

B‟ A
(B) B‟

( )
B A

Em Relação à Linha de Terra : ‟


Dois pontos simétricos em relação a ‟ têm em épura projeções de mesmo nome simétricas em
relação à L.T.
(A)[ x; y ; z ] B
(‟)
(B)[ x; - y ; - z ] A‟ (A)
A‟
B ( )
A

B‟ B‟
(B)

Importante:
Dois pontos para serem simétricos em relação aos planos de projeção, bissetores e à linha de terra,
têm obrigatoriamente abscissas iguais, xA = xB , pois se a igualdade não for verdadeira o segmento
que une os dois pontos não será perpendicular ao plano, ou reta, em relação a quem se quer a
simetria, portanto (A) e (B) não serão simétricos.

(C)
se xC  xD
(A)
então ( C) e (D)
não são simétricos

se xA = xB
então (A) e (B)
são simétricos (D)

(B)

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Exercício de Fixação:
Representar em épura, dar as coordenadas e dizer que posição ocupam no espaço os pontos
(A),(B), (C), (D), (E) e (F), sabendo-se que:
(A) é simétrico de (B) em relação a ( )
(B) é simétrico de (C) em relação a (p )
(C) é simétrico de (D) em relação a (‟ )
(D) é simétrico de (E) em relação a (I )
(E) é simétrico de (F) [ 2; 4; 2] em relação a (‟)

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II - ESTUDO DA RETA

A projeção ortogonal de uma reta sobre o plano de projeção, será um ponto ou uma reta, conforme
a reta seja ou não perpendicular àquele plano, respectivamente.
Teorema- “A projeção de uma reta sobre um plano não perpendicular à mesma é uma reta.”
Definição: A projeção de uma reta é o lugar geométrico das projeções de todos os seus pontos
sobre esse plano.
Determinação de uma Reta – 2 métodos.
1o – Projeção ortogonal de 2 pontos pertencentes a essa reta.

B‟
B‟ (B)
A‟
(‟)
()
A‟ (A) B

A A

2o – Projeção ortogonal da reta sobre um plano. Obtêm-se essa projeção fazendo-se passar pela reta
planos perpendiculares aos de projeção, que são os planos projetantes da reta, desde que a reta não
seja perpendicular a um dos planos de projeção.

(‟)
()

Nem sempre um par de projeções constitui uma reta:


3 casos a considerar:
1o – Os planos são concorrentes  CONSTITUI
2o – Os planos são paralelos
3o – Os planos são coincidentes NÃO CONSTITUI

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OBS: Em Geometria Descritiva a figura representada por uma épura, será bem determinada no
espaço, ou seja, deve existir univocamente.
Duas projeções r’ e r constituem a épura de uma reta do espaço, quando não são simultaneamente
perpendiculares à L.T, isto é, se uma das projeções é perpendicular à L.T. então a Segunda será um
ponto. Quando r‟ e r são perpendiculares à LT, a reta é indeterminada.

PERTINÊNCIA DE PONTO A RETA:


Um ponto pertence a uma reta quando suas projeções pertencem às projeções de mesmo nome da
reta. Esta condição é necessária e suficiente para toda reta, exceto para retas de perfil. Para estas a
condição é necessária mas não é suficiente.
Se (A) (r )  A r e A‟ r ‟ , exceto para reta de perfil. r‟

A‟
(A) ( r)

A
r
A
r

TRAÇO DE UMA RETA – em um plano, é o ponto de interseção da reta com este plano.

(r)

()
(T)

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Traços principais de uma reta :
Traço Horizontal (H) – É o traço da reta no plano Horizontal de projeção ( ). É o ponto da reta de
cota nula.
Traço Vertical (V ) – É o traço da reta no plano Vertical de projeção („ ). É o ponto da reta de
afastamento nulo.

‟ (V)  V‟

(V)V‟ r‟

r‟ (r)
H‟
 V
V r
H‟ (H)  H r

(H)  H

Retas nos diversos diedros: (determinação dos traços da reta)


r‟
r‟
r‟

r‟

r r‟

Retas em posições Particulares : Paralelas ou perpendiculares a pelo menos um dos planos de


projeção, à L.T. ou a planos Bissetores.:

Reta Horizontal (ou De Nível):


Def.: é a reta paralela a ( ) e oblíqua a (‟ )

Características:
r‟ (r) - Projeção Horizontal representa a V.G.
(verdadeira grandeza) do segmento da reta
- Projeção Vertical // à L.T.  cota
r
constante
- O ângulo que a reta forma com ( „ ) = ao
ângulo da projeção horizontal da reta com a
L.T.

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V‟ r‟ - Só possui Traço Vertical. O Horizontal é
um ponto impróprio. Atravessa 1o e 2o ou
V 3o e 4o diedros.

Reta Frontal (ou de Frente):


Def.: é a reta paralela a („) e oblíqua a ( )

Características:
- Projeção Vertical representa a V.G.
r‟ (r) (verdadeira grandeza) do segmento da reta
- Projeção Horizontal // à L.T. 
afastamento constante
r - O ângulo que a reta forma com ( ) = ao
ângulo da projeção vertical da reta com a
L.T.
- Só possui Traço Horizontal Vertical. O
Vertical é um ponto impróprio. Atravessa 1o
e 4o ou 2o e 3o diedros.
r‟

H‟

r
H

Reta Fronto-Horizontal (ou paralela à L.T.):


Def.: é a reta paralela simultaneamente a („) e a ( )

Características:
-Projeções paralelas à L.T.  V.G.
(verdadeira grandeza) em ambas as
r‟ (r) projeções.
- Projeções // à L.T.  cota e afastamento
r constantes.
- Os ângulos da reta com os planos de
projeção são nulos.
- Não possui Traços. São pontos impróprios.
Atravessa apenas um diedro.

r‟

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Reta de Topo :
Def.: é a reta perpendicular a („) e por consequência // a ( ).

Características:
- Projeção vertical reduzida a um ponto
r‟ (r) (cota e abscissa constantes)= L.G. das
projeções verticais de todos os pontos da
reta.
r - Projeção horizontal  à L.T. = VG da reta
- O ângulo da reta: com („) = 90o, com (
)=0o.
- Não possui Traço Horizontal. É um ponto
impróprio. Atravessa 1o e 2o ou 3o e 4o
diedros.
r‟  V ‟

Reta Vertical :
Def.: é a reta perpendicular a ( ) e por consequência // a (‟ ).

Características:
- Projeção horizontal reduzida a um ponto
(afastamento e abscissa constantes)= L.G.
(r) das projeções horizontais de todos os pontos
r‟ da reta.
r
- Projeção vertical  à L.T. = VG da reta
- O ângulo da reta: com ( ) = 90o, com
(„)=0o.
- Não possui Traço Vertical. É um ponto
impróprio. Atravessa 1o e 4o ou 2o e 3o
diedros.

r‟

H‟

rH

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Reta de Perfil :
Def.: é a reta oblíqua a („) e a ( ), e // a ( “)

Características:
- Projeções horizontal e vertical  à L.T. 
VG da reta
(r) - Os ângulos da reta com („) e com ( ) são
r‟ complementares.
- Possui dois traços coincidentes ou
r distintos.

r‟

Reta Qualquer :
Def.: é a reta oblíqua a („) e a ( ), e a ( “)

‟ Características:
- Projeções horizontal e vertical oblíquas à
(V)V‟ L.T.  VG da reta
- Os ângulos da reta com („) e com ( ) não
r‟ (r) aparecem em VG nas projeções.
- Possui dois traços coincidentes ou
 distintos.
V r
H‟ (H)  H
(V)  V‟

r‟

H‟

(H)  H

Reta em ( ):

r„ r‟
(r)r

(r)r
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Reta em („):

( r )  r‟
(r) r‟

r r

Exercícios:
1- Representar as projeções, dar os nomes das retas (A)(B), (C)(D) e (E)(F), determine seus traços
e os diedros que elas atravessam, conhecendo-se:
(A)[ 2; - 3; 0 ] (C)[ 2; - 2; - 1 ] (E)[ 4; - 3; -1 ]
(B)[ 6; 3; 2 ] (D)[ 5; - 2; - 4 ] (E)[ 4; - 4; -1 ]

2- Representar em épura uma reta que atravesse o 2o , 1o e 4o diedros.

Reta Paralela ao Bissetor Par (p)


Característica: Toda reta // ao (p) tem , em épura, as projeções paralelas.
Propriedade: A soma algébrica de cota e afastamento é constante em todos os seus pontos.
Cota + afastamento = constante (z + y = k )

  Demonstração da afirmativa acima:


p (A) A‟ A reta (M)(N)  ao Bissetor par, tem para cada ponto a
relação cota = - afastamento ( z = - y ), tendo em épura
as projeções coincidentes, como visto anteriormente.
k (B) B‟ Se tomarmos o ponto (A) com mesmo afastamento de
(M) (M) e cota igual à de (M) acrescida de uma constante “k
M‟ “, e um ponto (B) nas mesmas condições em relação ao
ponto (N), teremos uma reta paralela à reta (M)(N), por
(N) N‟ conseguinte paralela a p.
 Se: yM = z M
AM N B yM = yA e z M = z A – k
então:
yA= -(z A – k) ou z A + yA = k
Podemos então afirmar que uma reta paralela ao Bissetor par tem para qualquer ponto a seguinte
relação entre suas coordenadas:
z +y = k

Em Épura teremos:
Reta pertencente a p Reta PARALELA a p

r‟
r  r„

r
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Ex.: Conhecidas as seguintes coordenadas dos pontos (A)[ 4; 2; 4] e (B)[ 7; y; 7 ], determinar o
afastamento de (B), sabendo-se que a reta (A)(B) é paralela ao (p).

z + y = k  de (A): 4 + 2 = k
de (B): y + 7 = k então, 4 + 2 = y + 7, onde y = - 1

Traço de Reta no (p): Como:


- Todo ponto situado no Bissetor par tem cota e afastamento iguais ( z = - y ),
- O traço da reta em (p) é o ponto onde a reta o atravessa
Então o traço da reta em (p) é o ponto da reta com cota = - afastamento (z / y = - 1 )
Em épura, como todo ponto pertencente ao (p) tem as projeções coincidentes, o traço de uma reta
naquele plano será a interseção das projeções vertical e horizontal da reta.
r‟

I  I‟
r

Reta Paralela ao Bissetor Impar (I )


Característica: Toda reta // ao (I ) tem , em épura, uma das projeções paralela a uma linha
simétrica à outra projeção, em relação à L.T. As projeções formam o mesmo ângulo com a l.t.
Propriedade: A diferença algébrica de cota e afastamento é constante em todos os seus pontos.
r‟ r Cota - afastamento = constante (z - y = k )
Para (V) : z – 0 = k 
Para (H) : 0 – y = k
I  I‟

 m auxiliar simétrica a r em relação à L.T.


r’ é paralela a m
 ( I ) = (r )  (p)
Traço de (r ) no Bissetor par
m
Ex.: Conhecidas as seguintes coordenadas dos pontos (A)[ 4; - 2; 4] e (B)[ 7; y; - 4 ], determinar o
afastamento de (B), sabendo-se que a reta (A)(B) é paralela ao (I ).
z - y = k  de (A): 4 – (- 2 ) = k
de (B): ( - 4 ) - y = k então, 4 + 2 = - 4 - y , onde y = - 10

Traço de Reta no ( I ) : É o ponto da reta com relação (y / z )= 1. Em épura, ponto de


interseção de uma linha simétrica de uma das projeções em relação à L.T. com a outra projeção.
r‟
I‟
m é simétrico de r’ em relação à l.t.

(I ) = (r )  (I )
m
Traço de ( r ) no Bissetor ímpar

r I

20
POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS:

Retas coplanares concorrentes


paralelas

Não coplanares

Retas Concorrentes:
São retas que admitem um ponto comum próprio.

Se o ponto (I) é um ponto próprio comum às


s‟ retas (r) e (s), temos:
r‟ I‟ (I)  (r ) então I‟  r‟ e I  r .
(I)  (s ) então I‟  s‟ e I  s
Como as projeções horizontal e vertical de
do ponto de interseção têm que estar numa
mesma linha de chamada, ou seja, a abscissa
r s de um ponto é única, então, se as retas são
concorrentes, suas projeções de mesmo
I nome das retas se cruzam em uma mesma
linha de chamada.

Casos especiais:
1. As retas formam um plano () perpendicular a um dos planos de projeção:
s‟
r‟

 perpendicular a ( ) : as projeções


verticais das retas se cruzam e as horizontais
coincidem.

rs
r‟  s‟

 perpendicular a (’ ) : as projeções


horizontais das retas se cruzam e as verticais r s
coincidem.

2. Uma das retas é perpendicular a um dos planos de projeção, ou seja, uma das retas é vertical ou
de topo: r‟
s‟

s r
21
Neste caso uma das projeções de uma das
retas se reduz a um ponto situado sobre a
projeção de mesmo nome da outra reta.

s‟ r‟

Retas Paralelas: r
São retas que possuem um ponto comum impróprio

As projeções de duas retas paralelas são paralelas.

r‟

s‟

As projeções de duas retas paralelas,


s
são paralelas.
r
Duas retas paralelas têm em épura
suas projeções de mesmo nome
paralelas.

Casos especiais:

 As retas formam um plano perpendicular a um dos planos de projeção:


Neste caso duas das projeções de mesmo nome são paralelas e duas coincidentes.
r‟ r‟  s‟
s‟

r
rs
s
 As retas são perpendiculares a um dos planos de projeção:
Neste caso duas projeções de mesmo nome são paralelas e duas se reduzem a pontos.

22
Retas Reversas:
São retas que não admitem ponto comum. Em épura elas serão caracterizadas por exclusão.
r‟ s‟

r‟

s‟

s
s

r
r
Reta de Perfil:
É a reta oblíqua aos planos de projeção e ortogonal à linha de terra.

Se (‟‟) é perpendicular aos dois planos de projeção, então é perpendicular também à


interseção dos mesmos.

A‟ (A) ‟‟

‟
(B)

A B

Características:
Abscissa constante  projeções perpendiculares à linha de terra
Os ângulos que a reta forma com os planos de projeção são complementares, e se projetam em
verdadeira grandeza no plano lateral
Quanto aos traços:
 Possui traços distintos – neste caso atravessa tres diedros
 Possui dois traços coincidentes na linha de terra - neste caso atravessa dois diedros
Para se obter a verdadeira grandeza ou os traços da reta, processa-se o rebatimento do plano de
perfil que contém a reta sobre o plano vertical de projeção, em torno de sua interseção com (‟), no
sentido ante - horário.
‟
O‟‟
O‟‟ O‟
O‟
‟‟
(O)

O
 23
O
O raio de rotação = afastamento do ponto

(V) V‟  V‟‟ ‟

A‟ A‟‟

(A)
B‟‟
‟‟ B‟ H‟‟

A
(B)

B
(H)  H

V‟  (V)  V‟‟

A‟ A‟‟
Feito o rebatimento da reta (A)(B) de perfil
com traços (V) e (H), sobre o plano vertical
de projeção, verifica-se que:
 seu traço vertical não muda de posição,
já que o mesmo se encontra no eixo de
B‟ B‟‟
rotação do rebatimento;
VH‟ H‟‟
 A‟‟B‟‟ traduz a verdadeira grandeza da
A reta, assim como também define os
ângulos que a reta forma com os planos
de projeção;

H  (H)
Exercício:
Determinar a verdadeira grandeza e os traços da reta (A)(B), conhecendo-se:
(A) [ 1 ; 3 ; 1 ] (B ) [ 1 ; -2 ; 4 ]

Alçamento (ou alçado)


É a operação inversa ao rebatimento. Consiste em determinar as projeções de um ponto
conhecendo-se seu rebatimento. (sentido horário)
A‟ A‟‟

24

A
Pertinência de ponto a reta de perfil:
Como visto anteriormente, a condição para pertinência de um ponto a uma reta, é que as projeções
do ponto estejam sobre as projeções de mesmo nome da reta. Esta condição é necessária e
suficiente para toda reta exceto para reta de perfil.
Para a reta de perfil, a condição acima é necessária mas não é suficiente. Faz-se necessário portanto
outro procedimento que possibilite a constatação de pertinência do ponto à reta.
Através da épura, fazendo-se o rebatimento do ponto e da reta, verifica-se a pertinência ou não.
r‟
r‟‟ P  r , P‟  r‟, mas P‟‟ não pertence a r ‟‟ , logo
P‟ P‟‟
( P ) não pertence à reta ( r )
B‟ B‟‟

r‟‟
M‟ M‟‟

r
A‟  A‟‟
P
A

M  AB, M‟  A‟B‟ e M‟‟  A‟‟B‟‟, logo M


( M ) pertence à reta (A)(B)
B
Processo analítico de verificação da pertinência de um ponto a uma reta de perfil:
Os triângulos A‟ M‟ M‟‟ e A‟ B‟ B‟‟ são semelhantes, logo:
B‟A‟ / B‟B‟‟ = M‟A‟ / M‟M‟‟
como: B‟A‟ = ZB – ZA
B‟B‟‟ = AB = y B – y A
M‟A‟ = ZM – ZA
M‟M‟‟ = AM = y M – y A
Então se a igualdade abaixo for uma identidade, o ponto pertencerá à reta.
( ZB – ZA ) / ( y B – y A ) = ( ZM – ZA ) / ( y M – y A )
Posição relativa entre retas quando somente uma é de perfil:
Duas retas, sendo apenas uma de perfil, só poderão ser concorrentes ou reversas. A verificação da
posição relativa entre elas consiste em verificarmos a existência, ou não, de um ponto próprio
comum às duas retas.
Como vimos anteriormente, a condição necessária para que um ponto pertença a uma reta é que
suas projeções estejam sobre as projeções de mesmo nome da reta. Ocorre que para a reta de perfil
esta afirmativa não é suficiente. Torna-se necessário pois, verificarmos se o ponto da outra reta que
possui a mesma abscissa da reta de perfil, nela está contida. Para isto utilizam-se um dos métodos
explicitados no item anterior (rebatimento ou proporção).
A‟ A‟‟
P‟ P‟‟

r‟ (P) pertence a ( r ), mas não a (A)(B), como


B‟ B‟‟ podemos ver utilizando o rebatimento. Como a
reta de perfil tem abscissa constante, e o único
ponto de ( r ) com abscissa igual à de (A)(B) é
A o ponto (P) que nela não está contido, conclui-

25
r P
B
se que não há ponto próprio comum às retas,
logo elas são reversas.

Caso o ponto (P) pertencesse às duas retas, ou seja, P‟‟ estivesse sobre A‟‟B‟‟, elas seriam
concorrentes.
Sendo conhecidas as coordenadas dos pontos (A),(B) e (P), a verificação de pertinência do ponto
(P) à reta (A)(B) poderia ser feita através da semelhança de triângulos como visto anteriormente.
A‟ t‟ r‟
Outro método: através de retas auxiliares

(K) e (M) são pontos de (r ) escolhidos I‟ t‟ M‟


arbitrariamente. Ligando-se (A) a (M) e
B‟
(B) a (K) , obtemos as retas auxiliares ( t) u‟
e (u ). Se estas retas auxiliares são K‟
concorrentes, então os pontos (A), (M),
(B) e (K) são coplanares, logo as retas A
(A)(B) e (r ), que possui (K) e (M), são t
I
coplanares, logo concorrentes. M
Caso as retas auxiliares fossem reversas,
poder-se-ia afirmar que (A)(B) e ( r ) u
seriam reversas. B
K

Posição relativa entre retas de perfil:

Para as retas de perfil, apenas o fato de duas retas terem suas projeções de mesmo nome paralelas,
não é suficiente para que elas sejam paralelas. Temos dois casos a considerar:
1 – Retas situadas em um mesmo plano de perfil
Neste caso as retas poderão ser paralelas ou concorrentes, sendo dois os métodos para
verificação da posição relativa entre as retas: método do rebatimento e método dos vetores
equipolentes.
No primeiro, procede-se o rebatimento das duas retas, obtendo-se desta forma a verdadeira
grandeza dos ângulos que elas formam com os planos de projeção, e por conseguinte, a
posição relativa entre elas.
Como se verifica na figura a seguir, se as retas, após o rebatimento, forem paralelas (A‟‟B‟‟ //
C‟‟D‟‟) é porque (A)(B) e (C)(D) são paralelas, se A‟‟B‟‟ e C‟‟D‟‟ forem concorrentes, então
(A)(B) e (C)(D) são concorrentes. A‟ A‟‟

C‟ C‟‟
r‟

s‟ B‟ B‟‟

D‟ D‟‟

D
s
C
26
B
O outro método de verificação se as retas (A)(B) e (C)(D) são ou não paralelas, é através dos
vetores equipolentes.
Considerando-se r’ e s’ as componentes verticais e r e s as horizontais de dois vetores, se as
componentes de mesmo nome tiverem o mesmo sentido, e a relação entre as componentes de um
vetor for igual à mesma relação entre as componentes do outro, podemos afirmar que os vetores
são paralelos, ou seja, as retas de perfil são paralelas, caso contrário, elas serão concorrentes por
estarem em um mesmo plano de perfil.
r‟ / r = s‟ / s  paralelas
r‟ / r  s‟ / s  concorrentes
A‟ (A) Os triângulos: (A)(B)K e (C)(D)W são semelhantes 
C‟ (C) (A)K / (B)K = (C)W / (D)W
(A)K = ZA – ZB
B‟ (B) K (B)K = YA – YB
D‟ (D) W (C)W = ZC – ZD
(D)W = YC – YD

B
ZA – ZB ZC – ZD
D =
YA – YB YC – YD
A
C

2 – Retas situadas em planos de perfil distintos :


Neste caso as retas poderão ser paralelas ou reversas, e, além dos métodos de rebatimento e
dos vetores equipolentes descritos para o caso anterior, um terceiro, chamado método das retas
auxiliares verifica a posição relativa entre as retas.
1 método – Rebatimento
Da mesma forma que no caso de retas de perfil em um mesmo plano de perfil, após o
rebatimento, temos condições de comparar os ângulos que as duas retas formam com os planos
de projeção, verificando se são paralelas ou não. Caso as retas rebatidas concorram, implica
em serem as retas reversas, já que não poderão ser concorrentes por estarem em planos de
perfil distintos. Se as retas rebatidas forem paralelas ou coincidentes, então elas serão na
realidade paralelas em suas posições originais.
2 método – Vetores equipolentes
Mesmo processo utilizado para o caso de retas em um mesmo plano, sendo paralelas ou
reversas conforme a relação entre as projeções das retas sejam iguais ou diferentes
respectivamente.
3 método – Retas auxiliares
Este método parte do princípio que se duas retas são paralelas, então elas são coplanares, ou
seja, existe um plano definido pelas retas.
Desta forma, se tomarmos dois pontos de cada reta, eles serão coplanares, caso elas sejam
paralelas, e não coplanares caso elas sejam reversas. Por este método, toma-se o ponto (A) de
maior cota de uma reta i liga-se ao ponto (C) de menor cota da outra reta, obtendo-se a
projeção vertical de uma reta auxiliar que chamaremos de (r). A projeção horizontal de reta
auxiliar (r ), é obtida ligando-se as projeções horizontais de (A) e (C).
Procedendo-se da mesma maneira com os outros dois pontos escolhidos nas duas retas,
teremos B‟D‟= s‟ e BD = s, sendo (s) uma Segunda reta auxiliar.

27
Se (r ) e (s) forem concorrentes, significa que (A),(B),(C) e (D) são coplanares, logo (A)(B) e
(C)(D), retas de perfil também o são, logo elas são paralelas.
Se (r) e (s) forem reversas, então as retas de perfil também o são, pois (A),(B),(C) e (D) não
são coplanares.
A‟
D‟

r‟
I‟

s‟
B‟ C‟

r D
I
s
B
( r ) e ( s ) concorrentes  (A)(B) // (C)(D)
C

Exercícios:
- Em uma mesma épura, verificar as posições relativas entre as retas (A)(B), (C)(D) e (E)(F).
(A)[0 ; 3 ; 2 ] (C)[ 6; 4 ; 3 ] (E)[ 6 ; 2 ; 1 ]
(B)[0 ; 5 ; 4 ] (D)[ 6; 6 ; 5 ] (F)[ 6 ; 3 ; 4 ]

- Pelo ponto (M)[ 0 ; 4 ; 3 ], traçar uma reta paralela à de perfil (A)(B), conhecendo-se: (A)[ 0; 1;
4] e (B)[ ? ; 6 ; 1 ].

28
ESTUDO DO PLANO:
B‟
Elementos geométricos que definem um plano: B‟
a) tres pontos não alinhados: A‟
C‟
C‟
A‟

(A) *
(B) * B

( C) *
A B
A
C
C

b) Uma reta e um ponto não pertencente à reta:


r‟
r‟
A‟
(A) * (r) A‟

r
r
A A

c) Duas retas concorrentes:


r‟ s‟
r‟
s‟

r s

r
s

d) Duas retas paralelas:


r‟
r‟ s‟
t‟

r
r r
t s

Traços do plano:
Traço de um plano em outro, é a reta interseção dos dois planos. Os traços principais do plano são
os produzidos nos planos horizontal e vertical de projeção.

29
 ‟
‟
‟






Vamos adotar a nomenclatura do traço com o nome dos planos que o formam. Ex.: O traço do
plano () no plano ( ), será .
Os traços do plano são retas contidas nos respectivos planos de projeção, portanto cada traço de um
plano tem sua projeção de nome contrário na linha de terra.
Consideremos as retas ( r) e (s) abaixo os traços horizontal e vertical de um plano, e determinemos
sua interseção (I).
(
r‟
(r) = ‟
‟

(s)=  I  I‟ r  s‟

s

Verificamos que as retas ( r ) e ( s ), ou seja, dos traços do plano concorrem na linha de terra.

Conforme a posição do plano em relação aos planos de projeção, ele poderá ter:
 dois traços distintos: Neste caso o plano poderá ter seus traços concorrentes ou paralelos à
linha de terra.

(
‟
‟
‟





30
(
‟
‟
‟ ( 





 um traço: horizontal ou vertical conforme o plano seja paralelo ao plano vertical ou horizontal,
respectivamente.

‟
‟
‟ (



(

‟




Um plano com traços distintos tem suas porções úteis nos diedros pelos quais atravessa, indicadas
por seus traços.
 p ‟s
o o espaço compreendido entre:
2D
 A e ’s indica a porção no 1o D
3o D. 1o D ’s e  p indica a porção no 2 o D
 p e ’I indica a porção no 3 o D
’I e  A indica a porção no 4 o D
‟I 4oD
 A
Nem sempre é possível utilizar-se os traços do plano na resolução de problemas, por não estarem
dentro dos limites da épura, ou outras razões. Nesses casos usam-se duas retas concorrentes do
plano.

A representação de um plano através de seus traços, carece de uma convenção para a medida dos
ângulos que eles formam com a linha de terra. Adotaremos a seguinte:

31
‟
Angulo medido:
positivamente  sentido ante horário
+ negativamente  sentido horário
T  T‟



PLANOS PROJETANTES: São planos perpendiculares a pelo menos um dos planos de projeção.
Classificação dos planos conforme sua posição em relação aos planos de projeção:

Plano Horizontal ( ou de nível )


É o plano paralelo ao plano horizontal de projeção

Características:
 Tem apenas traço vertical, paralelo à
(„ )
linha de terra
( )
 Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza na projeção
horizontal
 Seu traço vertical (‟), é o lugar
geométrico das projeções verticais
()
de todos os pontos do plano
 Admite as retas:
Horizontal (s)
r‟  s‟ t‟ ‟ Fronto Horizontal (r)
de Topo (t)

s t

PLANO FRONTAL (ou de Frente)


É o plano paralelo ao plano vertical de projeção

(„ ) Características:
( )  Tem apenas traço horizontal,
paralelo à linha de terra
 Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza na projeção
vertical
()  Seu traço horizontal (), é o lugar
geométrico das projeções
horizontais de todos os pontos do
plano

32
 Admite as retas:
r‟ Frontal (r)
s‟ t‟ Fronto Horizontal (s)
de Vertical (t)


rs t
PLANO DE TOPO
É o plano perpendicular ao plano vertical e oblíquo ao horizontal de projeção

Características:
 Possui os dois traços, sendo o
 horizontal perpendicular e o vertical
oblíquo à linha de terra
(‟)  Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
()
 Seu traço vertical (‟), é o lugar
geométrico das projeções verticais
‟ de todos os pontos do plano
s‟ t‟  Admite as retas:
r‟ de Topo (r)
Frontal (s)
Qualquer (t)
s

r t

‟

PLANO VERTICAL:
É o plano perpendicular ao horizontal de projeção e oblíquo ao vertical de projeção

(‟)
Características:
 Possui os dois traços, sendo o
vertical perpendicular e o horizontal
oblíquo à linha de terra
 Apresenta suas figuras em
() verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
‟ r‟ s‟  Seu traço horizontal (), é o lugar
geométrico das projeções
horizontais de todos os pontos do
t‟
plano
 Admite as retas:
r Vertical (r)
ts Horizontal (s)
Qualquer (t)


33
PLANO DE PERFIL
É o plano perpendicular aos dois planos de projeção

Características:
  Possui os dois traços
perpendiculares à linha de terra
‟ 
 Apresenta suas figuras em
  verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
 Seus traços horizontal () e
vertical (‟) , são respectivamente,
o lugar geométrico das projeções
horizontais e verticais de todos os
pontos do plano. Admite as retas:
‟ Vertical (r)
Topo (s)
r‟  t‟ Perfil (t)

s‟

ts



PLANOS NÃO PROJETANTES: São planos não perpendiculares a qualquer dos planos de
projeção.

Plano PARALELO À LINHA DE TERRA


É um plano oblíquo aos dois planos de projeção e perpendicular ao plano lateral (ou de Perfil)

Características:

 Possui os dois traços paralelos à
‟  linha de terra
 Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza em nenhuma
projeção

 Admite as retas:
Fronto-horizontal (s )
Qualquer (t)
Perfil (r)

34
‟
Casos Particulares:
Quando os traços do plano são simétricos em relação à
r‟ t‟ linha de terra, o mesmo é paralelo ao bissetor par.
s‟
Bp ‟


r 
t

s 
µ
Se em épura os traços do plano forem coincidentes, o plano é paralelo ao bissetor ímpar.
  

 

PLANO QUE CONTÉM A LINHA DE TERRA


É um plano oblíquo aos planos de projeção, perpendicular ao plano lateral e contém a linha de
terra.

Características:
 Possui os dois traços coincidentes
‟   com a linha de terra
 Apresenta suas figuras em
verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
 Admite as retas:
Fronto-horizontal (r)
Qualquer (s)
Perfil (t)

 s‟ t‟

r‟

Vista Lateral   ‟


r
Bp ‟
 s t

Todo ponto pertencente ao plano que passa


µ pela linha de terra, tem a relação entre cota e
afastamento igual a uma constante.

y / z = cte.

35
PLANO QUALQUER
É um plano obíliquo aos dois planos de ‟ 
projeção e ao plano lateral. 

‟  ()  

Características:
 Possui os dois traços oblíquos à
k‟ (k)
k (
linha de terra
 Apresenta suas figuras em
k‟ verdadeira grandeza em nenhuma
projeção
 Admite as retas:
k Qualquer (t )
Frontal (r)
Horizontal (s)
Perfil (k)

‟  ‟  ‟ 


  (t) 
(s) (r)

     
‟ ‟ ‟
s‟ r‟
t‟

s r t

  

Planos Perpendiculares aos planos Bissetores:


(A)
Sejam os triângulos (A)(C)(D) e (B)(C)(D): ‟ ( )
 é perpendicular a (I), ambos são triângulos (C)
retângulo em (C)
(D)
Os ângulos em (D) medem 45 (plano bissetor)
(T) (B)
(D)(C) é cateto comum

Deduz –se então que os triângulos são iguais  (A)(D) =
(D)(B)
As tangentes dos ângulos que os traços do plano formam
com a linha de terra são:
tg () = (A)(D) / (T)(D)
tg () = (B)(D) / (T)(D)

36
Como demonstramos acima que (A)(D) = (B)(D), então “os ângulos que os traços do plano
perpendicular à linha de terra formam com a mesma, são iguais”.
() ()   = 
Perpendicular ao Bissetor Ímpar:

s ‟ ( ) Todo plano perpendicular ao Bissetor ímpar


tem, em épura, os traços simétricos em
relação à linha de terra.

 

A



Perpendicular ao Bissetor Par ():

(p) Todo plano perpendicular ao Bissetor


s par tem, em épura, os traços
 coincidentes.
  


  
p

PERTINÊNCIA DE RETA A PLANO:


(A)
Da geometria plana sabemos que uma reta pertence a um (r)
plano quando dois de seus pontos pertencem a esse plano. (B) ()
Seja a reta (r) pertencente ao plano ().

(V)  V ‟  Condição necessária de


pertinência de uma reta a um
plano: “Os traços da reta
‟  pertencem aos traços de mesmo
(r) nome do plano”.
‟ r‟ V
(H)   e (V)  
r
H‟
(H)  H
  

37
‟ (V)  V ‟
Em épura, teremos
sempre H‟ e V sobre a r‟
linha de terra. H‟ V

r
(H)  H


caso 1 – Planos Projetantes:
Os planos projetantes têm a propriedade de seus traços serem o lugar geométrico das projeções,
horizontais ou verticais conforme o caso, de todos os pontos do plano. Assim, se o plano é
projetante em ( ), toda reta pertencente a ele terá sua projeção vertical sobre o traço vertical do
plano.
V‟ r‟ ‟ ()
r‟
V
(r) 

r r
()
No exemplo acima temos um plano horizontal, que é projetante em (). Qualquer reta deste plano
terá não só o seu traço vertical, mas toda a projeção vertical sobre ‟.

Para os planos projetantes em () , o caso é análogo e teremos as projeções horizontais das retas
neles contidas, projetadas sobre seus traços horizontais.
‟
(‟)
V‟
() r‟

V H‟
(r)
r

H
()

No caso do plano de perfil, que é projetante em ambos (‟)
os planos de projeção, as retas nele contidas terão suas
projeções sobre os traços de mesmo nome do plano. ()
‟

r‟ (r)

r
()


38
Exemplos de retas em planos projetantes:

‟
V‟ r‟ r‟
‟
V
r‟
r
r 

r



Para planos não projetantes vale a regra


geral: “Os traços da reta têm que estar sobre V‟ ‟
os traços de mesmo nome do plano”.
r‟
H‟
r  r‟ V
r
HH‟VV‟   ‟ 
H

DETERMINAÇÃO DOS TRAÇOS DO PLANO:

Quando o plano for definido por duas retas, determinam-se os traços das retas.
Ligando-se os de mesmo nome, obtêm-se os traços do plano.

r‟
V‟
‟

V‟ s‟ Sempre que o plano tenha dois


traços distintos concorrentes, a
TT‟ V H‟ V interseção dos traços ocorrerá
será um ponto na linha de terra.
Ponto (T) da figura ao lado.
H s
r 

Justificativa: Se o traço vertical é uma reta contida em  (projeção horizontal na L.T.) e o traço
horizontal uma reta pertencente a  (projeção vertical na L.T.), então a interseção dos traços será
um ponto com projeções vertical e horizontal na L.T..

39
V‟ r‟
‟

V‟ s‟

TT‟ V V

r
s


RETAS DE MÁXIMO DECLIVE E DE MÁXIMA INCLINAÇÃO

Chamam-se retas de Máximo Declive (MD) e de Máxima Inclinação (MI) de um plano, às retas
desse plano que formam o maior ângulo possível com os planos Horizontal () e Vertical (‟) de
projeção respectivamente.

Sejam os planos () e () da figura :

()
O ângulo que a reta (r) do plano () forma
(r) com o plano () será máximo quando (r) for
perpendicular a (s), interseção dos dois
(s) () planos.

Como as retas de Máximo Declive de um plano são as retas desse plano que formam o maior
ângulo possível com o plano (), elas serão perpendiculares ao traço horizontal do plano.


V‟
()
r‟
(‟) s‟
(r) (s) H‟ V

r
H
() s

Características das retas de MD de um plano:
 Como as retas horizontais de um plano são paralelas ao seu traço horizontal, podemos
afirmar que: “as retas de MD de um plano são perpendiculares às retas horizontais desse
plano”.
 Para a construção de uma reta de MD de um plano, é necessário conhecer seu traço
horizontal, ou de suas horizontais.

40
 A reta de MD de um plano e sua projeção horizontal formam o retilíneo do diedro que o
plano forma com ().
 A reta de MD determina um plano, porque é sempre possível a partir dela construir uma
horizontal do plano.

As retas de Máxima Inclinação de um plano são retas desse plano que formam o maior ângulo
possível com (‟ ), logo elas serão perpendiculares ao traço vertical do plano.
Características das retas de MI de um plano:
 Como as retas frontais de um plano são paralelas ao seu traço vertical, podemos afirmar que:
“as retas de MI de um plano são perpendiculares às retas frontais desse plano”.
 Para a construção de uma reta de MI de um plano, é necessário o conhecer seu traço vertical,
ou de suas frontais.
 A reta de MI de um plano e sua projeção horizontal formam o retilíneo do diedro que o
plano forma com (‟).
 A reta de MI determina um plano, porque é sempre possível a partir dela construir uma
frontal do plano.

r‟
V‟ s‟
(r) é reta de MI de ( )  r‟ perpendicular a

H‟ H‟
V (s) é reta frontal de ( ) s‟ é paralela a 
s  r‟ é perpendicular a s‟
H
r
H


Vejamos quais são as retas de MD e de MI para cada tio de plano:

Plano MD MI
Horizontal não existe reta de topo
Frontal vertical não existe
Perfil vertical de topo
De Topo frontal de topo
Vertical vertical horizontal
Paralelo à LT perfil perfil
Contém a LT perfil perfil
Qualquer qualquer qualquer

r‟
r‟ ‟

r 

41
‟ ‟ ‟
s‟ s‟ r‟
r‟ s‟
r‟

r s r
s
 s r
 
Os planos : paralelo à LT e que contém a LT, a mesma reta de perfil é de MD e de MI.
V‟ ‟
r‟

V  H‟   ‟ V V‟ HH‟

r
H 
Exercício:
Representar as projeções da reta (r) de máximo declive do plano ( )nos seguintes casos, sabendo-
se que o ponto (A) pertence ao plano.

a) Conhecidos:  , ‟ e A ‟


V‟
‟ r‟
*A‟
H‟ V
r
*A
*A H
(r) de MD de ()


b) Conhecidos:  , ‟ e A‟ ‟
V‟
‟ r‟
*A‟ s‟
*A‟ H‟ V
r
*A
H
s
 
Solução:
Por A‟ traçar s‟ (proj. vert. de (s)  ());
em s determina-se A;
a partir daí semelhante ao ítem anterior .

42
RECONHECIMENTO E DETERMINAÇÃO DOS TRAÇOS DE UM PLANO:
Sendo um plano definido por um aspecto geométrico qualquer, o alinhamento em algumas de suas
projeções identifica o plano como sendo projetante, devido à propriedade de lugar geométrico de
seu(s) traços(s), sendo a determinação dos mesmos imediata.
‟
‟ r‟ A‟ ‟
r‟ s‟
r‟ s‟ *

r
s *A
rs
r



Não havendo alinhamento em qualquer das projeções, ficam eliminados os planos projetantes.
Procede-se então a verificação da possibilidade de reconhecimento do plano através das retas que
admissíveis em cada caso, aliado à determinação dos traços das retas.
‟
V‟ O plano admite reta horizontal (s), logo não
pode
r‟ ser plano paralelo ou que contém a LT ,
V‟ s‟ portanto:
Plano Qualquer.
V H‟ V Determinando-se os traços das retas e ligando-
r se os de mesmo nome, obtém-se os traços do
plano.
H s



r‟

s‟

‟  
‟ V‟
s
s‟
r‟ r
H‟ V

s
r

H 

43
Exemplos de determinação de traços:
1)


V‟
r‟
r‟
H‟ V AA‟
AA‟
r
r

H

2)
‟
r‟
r‟
A A‟ H‟
A A‟
r
r
H

3)

r‟
„ r‟
A A‟
A A‟
r
 r

4)
V‟ ‟
r‟ t‟
r‟ A‟
s‟
s‟ B‟
V H‟
r
r A
s
s B
 H

5)
A‟ A‟
 „
r‟ B‟ B‟
r‟
A
r A
B r
 B

44
PARALELISMO:

1o Grupo reta  a plano


plano  a reta

2o Grupo plano  a plano

RETA PARALELA A PLANO:


Uma reta é paralela a um plano, se ela for paralela a uma reta desse plano.
‟
V‟
r‟

H‟ V

Para se determinar uma reta (r) paralela ao plano (), r


traça-se uma reta (H)(V) do plano e em seguida (r) H
paralela a (H)(V).


r‟ A‟
B‟ s‟ Se o plano não for dado pelos traços:
t‟ Toma-se um ponto de cada reta ,(A)(s) e (B)(r)
A reta (A)(B) pertence ao plano, logo uma reta paralela a
ela (t), será também paralela ao plano.
r s (A)  (s)  ()
B A (B)  (r)  ()
(t)  (A)(B)  (t)  ()
t

PLANO PARALELO A RETA:


Um plano é paralelo a uma reta se contiver uma reta paralela à outra.

‟ O caso é o inverso do anterior, ou seja:


V‟ Determina-se uma uma reta paralela à dada;
r‟ Determinam-se os traços dessa reta;
Os traços do plano desejado conterá os traços da
reta dada.
V H‟ ‟ V‟
V‟
r t‟ m‟
H
 r‟ s‟

Dadas as retas (r ) e (s) não coplanares, V H‟ H‟ V


determina-se um plano paralelo a elas a partir t
dos traços de duas retas concorrentes (t) e s
(m) paralelas às retas dadas.
Unindo-se os traços de mesmo nome de (t) e H H ‟
(m), obtém-se os traços do plano paralelo a r
(r) e (s).

45
PLANO PARALELO A PLANO:

Um plano é paralelo a outro quando contém duas retas concorrentes paralelas ao outro. Significa
dizer que dois planos paralelos terão seus traços de mesmo nome paralelos.

‟ ‟ Seja traçar por (A) um plano paralelo a ():


Pelo ponto (A) traça-se uma reta horizontal auxiliar
com projeção horizontal paralela a ; determina-se
V‟ A‟ seu traço vertical (V); Por este ponto passamos o
traço vertical do plano (‟); da sua interseção com
TT‟ JJ‟ V a LT (J) determinamos o traço horizontal ()
paralelo a .

 

A condição de paralelismo entre planos, “traços de mesmo nome paralelos”, é necessária e


suficiente para todo plano exceto para planos paralelos à LT.
Exemplo:
‟ 
‟ ‟
 ‟

() 

() 



Quando os traços são paralelos à linha de terra, há necessidade de verificação da posição relativa
entre os planos. Com auxílio de um plano () auxiliar, procede-se ao rebatimento das interseções
desse plano com os planos dados.
No exemplo acima verifica-se que () e () se interseptam.

V‟ ‟
Seja o plano () dado por seus traços. Para
r‟
traçarmos um plano () paralelo a ele, determina-
‟
se uma reta (s) de (). Paralela a (s) traça-se a reta
s‟
(r) determinando seus traços. Pelos traços de (r)
V H‟
s passam os traços de mesmo nome do plano (),
paralelos à LT.
 r

 H

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BIBLIOGRAFIA:
Noções de Geometria Descritiva Vol. I e II– Príncipe Jr., Alfredo dos Reis - Editora
Geometria Descritiva Vol. I, II e III – Pinheiro, Virgílio de Athayde – Editora
Geometria Descritiva Vol. – Loriggio. Plácido - Editora
Geometria Descritiva Vol. – Machado Ardevan - Editora

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