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JURISDIÇÃO E PODER JUDICIÁRIO

DOUTRINA: FÁBIO VICTOR DA FONTE MONNERAT

5.1. CLASSIFICAÇÃO DA JURISDIÇÃO E


ORGANIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO
- O Poder Judiciário se ocupa da interpretação e da aplicação dos
mais diversos ramos do Direito. Se divide em órgãos, estruturados
em várias “Justiças”.
- Justiças especializadas: com competência para processar e julgar
causas que envolvam determinados litígios oriundos de
específicos ramos do direito material:
 Justiça do trabalho
 Justiça eleitoral
 Justiça militar
- Justiça comum: com competência para processar e julgar todas
as causas que não estejam submetidas a uma das três Justiças
especializadas. Se subdividem em dois grandes grupos:
 Jurisdição penal: voltada à aplicação do direito penal
material.
 Jurisdição civil: categorizada por exclusão, pois são
submetidas todas as matérias não penais e não submetidas às
Justiças especializadas.
Portanto, o mesmo corpo de juízes exerce a jurisdição penal e a
civil, não havendo uma Justiça especializada nesta ou naquela
matéria.
O que há, no máximo, é a repartição de competências internas
entre os órgãos da Justiça comum, sendo possível, entretanto,
sobretudo em localidades de pequeno porte, que um mesmo juiz
acumule a competência e o exercício jurisdicional civil e penal.
 Jurisdição comum federal: é exercida pelos órgãos da
Justiça federal, notadamente pelos juízes federais e pelos
tribunais regionais federais, e possui sua competência
estabelecida pelos arts. 108 e 109 da CF.
 Jurisdição comum estadual: excluídas as hipóteses de
competência da Justiça federal e das Justiças especializadas
(competência residual), devendo lidar com todas as demais
causas e litígios oriundos de qualquer ramo do direito
material.
- É possível classificar a jurisdição em:
a) jurisdição constitucional
b) jurisdição trabalhista
c) jurisdição eleitoral
d) jurisdição penal
 Comum
 Militar
e) jurisdição civil (resolução de todos os litígios não sujeitos às
demais espécies de jurisdição)
5.1.1. CLASSIFICAÇÃO DA JURISDIÇÃO SEGUNDO O
GRAU DE JURISDIÇÃO EXERCIDO
- O sistema processual brasileiro consagra o denominado
princípio do duplo grau de jurisdição que garante a todos aqueles
que não se conformarem com uma decisão judicial a possibilidade
de interposição de recursos contra tal decisão.
- Os recursos são os instrumentos processuais que viabilizam a
revisão e a eventual reforma ou a cassação de uma decisão
judicial.
- Para que seja possível este sistema de revisão, o Poder Judiciário
se organiza em diversos graus de jurisdição.
a) Primeiro grau de jurisdição: é exercida pelo juiz que,
monocraticamente (um único magistrado, sozinho, possui a
incumbência de exercer a jurisdição), conduz o processo e profere
a decisão.
Os órgãos jurisdicionais ocupados pelos juízes que exercem o
primeiro grau de jurisdição, são as varas, via de regra, sediadas no
fórum.
b) Segundo grau de jurisdição: é exercida por outro corpo de
magistrados, os denominados desembargadores, que exercem sua
função nos tribunais.
Apenas excepcionalmente, em casos expressamente estabelecidos
na lei ou na Constituição, os tribunais exercem jurisdição de
primeiro grau, ou seja, ao invés de atuarem em grau de recurso,
processam e julgam a causa pela primeira vez.
O exercício da jurisdição pelos desembargadores integrantes dos
tribunais de segundo grau é, via de regra, colegiado. É realizada
por um grupo (turma, câmara, etc.) de desembargadores que
expressa sua decisão por meio de um voto, cujo resultado será no
sentido da maioria dos magistrados. Apenas em situações
excepcionais e expressamente autorizadas em lei os
desembargadores estão autorizados a atuarem monocraticamente
no exercício da jurisdição de segundo grau.
 Esta lógica do exercício da jurisdição de primeiro grau
por juízes e a competência recursal pelos tribunais só
não se aplica aos procedimentos sujeitos aos juizados
especiais, unidades do Judiciário com competência para
processar e julgar causas de menor complexidade, assim
definidas em lei. Nestas hipóteses, a competência para
processar e julgar os recursos contra as decisões dos
juízes de primeiro grau dos juizados é da “turma
recursal”, órgão jurisdicional composto por juízes que
não integram a estrutura dos tribunais. Também no
sistema dos juizados especiais, a jurisdição de primeiro
grau é exercida singularmente pelos juízes, ao passo que
o julgamento, em sede recursal, pela turma, como regra,
é colegiado.
5.1.2. ESPECIALMENTE SOBRE A JURISDIÇÃO DE
SOBREPOSIÇÃO E OS TRIBUNAIS SUPERIORES NO
ORDENAMENTO BRASILEIRO
- Dispersão jurisprudencial: são manifestações diferentes por
parte dos tribunais a respeito da interpretação ou da aplicação de
uma mesma norma jurídica, ou mais amplamente, o proferimento
de decisões dando soluções jurídicas distintas para situações
idênticas.
Com a finalidade de uniformização da interpretação e da
aplicação das leis e da Constituição Federal, surge a necessidade
de criação e estruturação de tribunais com jurisdição sobre todo o
território nacional e competência para dar a última palavra acerca
da interpretação e da aplicação da legislação federal.
Estes órgãos são os denominados tribunais superiores, que
possuem sede em Brasília e jurisdição sobre todo território
nacional, e, a esta espécie de jurisdição, voltada a uniformizar a
interpretação e a aplicação do direito, dá-se o nome de jurisdição
de sobreposição.
Cada um das “Justiças”, comum e especializadas, possui um
tribunal superior que exerce a jurisdição de sobreposição.
 Justiça do Trabalho: Tribunal Superior do Trabalho –
TST
 Justiça Eleitoral: Tribunal Superior Eleitoral – TSE
 Justiça comum: Superior Tribunal de Justiça – STJ
Acima de todos os tribunais de sobreposição exclusivos de cada
uma das “Justiças” está o STF, órgão máximo do Poder
Judiciário, com competência para decidir, em última instância,
todas as causas julgadas por qualquer uma das “Justiças”, comuns
ou especializadas, sob a ótica da compatibilidade desta decisão
com a CF.
O STF também exerce a denominada jurisdição constitucional,
sendo o guardião da CF por meio das denominadas ações de
controle concentrado de constitucionalidade.
5.1.3. CLASSIFICAÇÃO DA JURISDIÇÃO SEGUNDO A
ESPÉCIE DE DIREITO PROCESSUAL E MATERIAL
APLICADO
a) Jurisdição constitucional e STF:
É típica das cartas constitucionais consagradoras de um Estado
Democrático de Direito a atribuição de competência ao Poder
Judiciário para tutelar a própria ordem constitucional e limitar a
atuação do Poder Público, inclusive legislativo.
- Jurisdição constitucional: atividade do Poder Judiciário voltada
à limitação, à racionalização e ao controle dos poderes estatal,
executivo e legislativo, especialmente por meio de
pronunciamentos e controle abstratos da constitucionalidade dos
atos destes poderes.
- Direito processual constitucional: ramo do direito processual
ocupado do estudo e da sistematização das formas de atuação do
Poder Judiciário no exercício da jurisdição constitucional. Para
alguns constitui um ramo autônomo do direito processual, mas
que, rigorosamente, confunde-se e, em grande medida, se
aproxima do direito constitucional material.
O STF exerce a jurisdição por quatro vias processuais:
 I) ações voltadas ao controle concentrado de
constitucionalidade (típicas da jurisdição constitucional);
 II) recursos extraordinários, mecanismos típicos de controle
difuso de constitucionalidade que permitem ao STF atuar
como tribunal de sobreposição;
Excepcionalmente:
 III) julgamento de recursos ordinário
 IV) processamento e julgamento de ações originárias.
Os tópicos III e IV são somente possíveis quando expressamente
previstos na CF, sendo vedado à lei estabelecer novas hipóteses
de atuação do STF.
Portanto, o controle de constitucionalidade pode ser feito pelo
STF de duas formas distintas: via controle difuso ou via controle
concentrado.
- Via controle difuso (tópico II acima): via recurso extraordinário,
o STF julga a validade de uma decisão judicial à luz da CF,
apreciando a aplicação da norma constitucional ao caso concreto,
e, nesta qualidade, se coloca como o órgão de última instância de
todas as “Justiças”, com competência para analisar a
compatibilidade da decisão proferida nas instâncias ordinárias
com a CF.
A partir da entrada em vigor da EC n. 45, de 2004, o julgamento
reiterado de recursos extraordinários sobre a mesma matéria e no
mesmo sentido passou autorizar o STF a editar súmula vinculante
em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
Administração Pública, direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal (art. 103-A da CF).
Ademais, o CPC estabelece que, na hipótese de o recurso
extraordinário vir a ser processado e julgado pela sistemática
prevista nos arts. 1.036 a 1.041, será formado um precedente
qualificado, que deverá ser observado por todos os demais juízes
e tribunais do país.
Em outras palavras, o STF poderá afetar uma causa como
representativa da controvérsia e pacificar a questão constitucional,
possuindo o acórdão proferido nessa sede força vinculante, nos
termos dos arts. 927, III, e 1.040 do CPC.
- Via controle concentrado (tópico I acima): STF avalia, em sede
abstrata, a constitucionalidade da lei em tese.
No controle concentrado de constitucionalidade, não há conflito
de interesses, pelo menos no sentido comumente utilizado no
processo civil, dado que não há direito subjetivo discutido no
processo.
O STF, nesses casos, é provocado por um dos legitimados para
propor as ações voltadas à realização do controle concentrado:
 Ação Direta de Inconstitucionalidade
 Ação Declaratória de Constitucionalidade
 Ação Declaratória de Descumprimento de Preceito
Fundamental
O STF deve manifestar-se acerca da constitucionalidade da lei em
tese.
O STF pode funcionar, inclusive, como legislador negativo, caso
declare a inconstitucionalidade formal ou material da lei. A
decisão terá efeito retroativo (ex tunc) e para todos (erga omnes).
Caso o STF declare a norma compatível com a Constituição ou dê
a essa norma uma interpretação conforme a Constituição,
excluindo, portanto, as demais interpretações, essa decisão
possuirá efeito erga omnes, retroativo e vinculante em relação aos
órgãos dos poderes Executivo e Judiciário.
A afronta a uma decisão do STF, em sede de controle
concentrado, também está sujeita a cassação pela célere via da
reclamação constitucional, tal como decisão que afronta texto de
súmula vinculante.
b) Jurisdição trabalhista e os órgãos da Justiça especializada
com competência para o seu exercício:
- A jurisdição trabalhista é exercida monocraticamente pelos
juízes do Trabalho em exercício nas varas do trabalho, órgãos da
Justiça do Trabalho, caracterizando, assim, a jurisdição de
primeiro grau.
Um possível recurso deverá ser dirigido ao Tribunal Regional do
Trabalho – TRT, que exerce a jurisdição de segundo grau.
Cada Estado-membro da federação possui um TRT, sediado em
sua capital, exceto São Paulo, que possui um em sua capital e
outro sediado na cidade de Campinas.
A Justiça do Trabalho totaliza 24 Regiões, uma por Estado, sendo
duas em São Paulo, com juízes exercendo o primeiro grau de
jurisdição e 24 TRT exercendo a jurisdição de segundo grau.
A jurisdição de sobreposição é exercida pelo Tribunal Superior do
Trabalho, sendo o órgão responsável por uniformizar a
interpretação e a aplicação de toda a legislação trabalhista em
território nacional. Tem sede em Brasília e jurisdição sobre todo
território nacional.
c) Jurisdição eleitoral e os órgãos da Justiça especializada
com competência para seu exercício
- O exercício da jurisdição eleitoral se dá, em primeiro grau de
jurisdição, pelos juízes eleitorais atuantes nas varas eleitorais,
sendo certo que o preenchimento desses cargos se dá por juízes
federais ou estaduais investidos de jurisdição eleitoral.
Isso porque a Justiça Eleitoral não organiza uma carreira
autônoma de magistrados, portanto os juízes eleitorais são juízes
integrantes das carreiras da magistratura federal ou estadual
cedidos à Justiça Eleitoral.
- Em segundo grau de jurisdição, se estrutura com um Tribunal
Regional Eleitoral por Estado-membro, com sede na capital,
totalizando 27 TRE.
- A jurisdição de sobreposição é exercida pelo Tribunal Superior
Eleitoral.
d) Jurisdição penal comum e militar e os órgãos da Justiça
comum e especializados com competência para seu exercício
 PENAL COMUM:
- O juiz, no exercício da jurisdição penal, não se ocupa de outras
consequências do ato ilícito, como eventuais prejuízos causados à
vítima e, consequentemente o dever de reparação destes prejuízos,
tema que deverá, se for o caso, ser discutido em outro processo,
perante o juiz titular no exercício da jurisdição civil.
Não há uma carreira específica da magistratura penal, como há na
trabalhista.
- Em primeiro grau de jurisdição estão os juízes federais ou
estaduais, monocraticamente
Em sede de segundo grau de jurisdição é feito pelos tribunais de
Justiça dos Estados ou pelos tribunais regionais federais.
Em grau de sobreposição está o STJ. Acima deste se encontra
ainda o STF, especialmente em matéria constitucional.
 PENAL MILITAR:
- Se organiza em primeiro grau por um órgão colegiado composto
por um juiz togado e dois oficias militares (é uma exceção em
relação as outras Justiças por não ser feito monocraticamente).
O segundo graus de jurisdição é exercido pelo Tribunal de Justiça
Militar ou, nos Estados-membros em que não existem, pelo
próprio Tribunal de Justiça da Justiça Comum.

e) Jurisdição civil e os órgãos da Justiça comum com


competência para seu exercício
 Justiça comum federal:
- A Justiça comum federal é organizada e mantida pela União,
que, no primeiro grau, exerce a jurisdição federal por meio dos
juízes federais integrantes das diversas varas federais espalhadas
por todo o território nacional.
A Justiça federal é dividida em cinco Regiões federais:
 1ª Região Federal: Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia,
Tocantins, Pará, Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Amapá,
Goiás, Minas Gerais e Bahia, além do Distrito Federal;
 2ª Região Federal: Rio de Janeiro e Espírito Santo;
 3ª Região Federal: São Paulo e Mato Grosso do Sul;
 4ª Região Federal: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul;
 5ª Região Federal: Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Alagoas,
Ceará e Rio Grande do Norte;
Cada uma destas Regiões possui um Tribunal Regional Federal
que exerce a jurisdição de segundo grau no âmbito da Justiça
federal.
Quando estiver presente uma das pessoas ou matérias elencadas
no art. 109 da CF será de competência da Justiça federal.
A jurisdição de segundo grau, no plano federal é exercida por
cinco tribunais regionais federais:
 TRF 1ª Região: Brasília
 TRF 2ª Região: Rio de Janeiro
 TRF 3ª Região: São Paulo
 TRF 4ª Região: Porto Alegre
 TRF 5ª Região: Recife
O STJ exerce a jurisdição de sobreposição sobre toda a Justiça
Federal.
A jurisdição de sobreposição não representa um “terceiro grau” de
jurisdição. Compete apenas a análise da causa voltada, única e
exclusivamente, à uniformização da interpretação e aplicação da
legislação federal, o que não se confunde com uma ampla e
irrestrita reanálise da matéria julgada em segundo grau.
A par do STJ, é possível a revisão dos julgados dos tribunais
regionais federais pelo STF desde que a análise da decisão se dê
pela ótica da CF.

 Justiça comum estadual:


- Competência residual
O art. 125 da CF obriga todos os Estados-membros da federação a
criarem e manterem sua respectiva estrutura judiciária.
- Em primeiro grau de jurisdição estão os juízes, monocráticos.
- A instância recursal é exercida pelos tribunais de Justiça dos
Estados. Cada Estado-membro possui um, com sede na sua
capital.
- No exercício da jurisdição de sobreposição está o STJ.

 Juizados especiais
- Tanto Justiça federal como a estadual possui essa estrutura
paralela
São previstos no art. 98, inc. I, da CF e regulamentados no:
 Plano federal: Lei n. 10.259/2001.
 Plano estadual: Lei n. 9.099/95 e Lei n. 12.153/2009.
- São órgão jurisdicionais com competência para processar e
julgar causas de menor complexidade, assim definidas em lei.
- São considerados de menor complexidade sujeitas aos juizados
especiais cíveis estaduais, pela Lei n. 9.099/95:
 As causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário
mínimo;
 As enumeradas no art. 275, inc. II, da Lei n. 5.869/73
(CPC/73), nos termos do art. 1.063 do CPC;
 A ação de despejo para uso próprio;
 As ações possessórias sobre bens imóveis de valor não
excedente ao valor equivalente e quarenta vezes o salário
mínimo.
No plano federal, a Lei n. 10.259, de 2001, define como causas de
menor complexidade:
 Aquelas de competência da Justiça federal até o valor de
sessenta salários mínimo, excluindo-se algumas matérias e
ações identificadas no art. 3º, §1º, da referida lei.
- O procedimento processual é estabelecido pelas Leis ns.
9.099/95 e 10.259/2011 sem, portanto, a incidência de inúmeras
regras estabelecidas no CPC.
- O segundo grau de jurisdição é feito pelas “turmas recursais”,
compostas não por desembargadores, mas por outros juízes de
primeiro grau, neste contexto, exercendo competência recursal.
Contra as decisões das turmas recursais não é cabível recurso para
o STJ.
- O papel do STJ, no âmbito dos juizados especiais federais, em
certa medida, é exercido pela “turma nacional de uniformização”,
órgão de cúpula da estrutura dos juizados especiais com
competência para processar e julgar o incidente de uniformização
de interpretação de lei federal em questões de direito material:
 Fundado em divergência entre decisões de Turmas
Recursais dos JEF, de diferentes Regiões;
 Em face de decisão de Turma Recursal de JEF proferida em
contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante do STJ;
 Em face de decisão de Turma Regional de Uniformização
dos JEF, proferida em contrariedade a súmula ou
jurisprudência dominante do STJ.
- O STF exerce seu papel mesmo nos casos sujeitos aos juizados
especiais, dado que cabível contra as decisões de última instância
proferidas nesta sede, o recuso extraordinário para o STF.

- Juizados especiais:

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