SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
ANDRÉIA FERMIANO SANTOS
ELAINE LOPES DA SILVA
ISABELA DE ALMEIDA OLIVEIRA BESSONE
KATHIELLY FERNANDA CORREA DA SILVA
RENATA VALÉRIA CORRÊA MAGALHÃES
A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO
Pindamonhangaba - SP
2019
ANDRÉIA FERMIANO SANTOS
ELAINE LOPES DA SILVA
ISABELA DE ALMEIDA OLIVEIRA BESSONE
KATHIELLY FERNANDA CORREA DA SILVA
RENATA VALÉRIA CORRÊA MAGALHÃES
A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO
Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual
individual (ou Grupo) relativa ao 3° Semestre, Portifólio
para as Disciplinas de
Metodologia Científica
Maria Luzia Silva Mariano
Educação de Jovens e Adulto
Vilze Vidotte Costa
História da Educação
Mari Clair Moro Nascimento
Didática: Planejamento e Avaliação
Natalia Gomes dos Santos
Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula
Alexandre Lourenço Ferreira
Maria Eliza Correa Pacheco
Tutora à distância
Silmara Valerio
Tutora Presencial
Katia
Da Universidade do Norte do Paraná - UNOPAR
Pindamonhangaba - SP
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 Fatores Históricos e Políticos que perpassam a Educação de Jovens e Adultos
na Educação Brasileira.............................................................................................4
2.2 A função social da escola diante do processo de escolarização da população
analfabeta e com baixa escolarização.........................................................................5
2.3 Os desafios e as possibilidades para a efetivação do direito à educação de
jovens e adultos .......................................................................................................6
2.4 Como o professor deve conduzir o processo avaliativo dos alunos que
frequentam o EJA.........................................................................................................7
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................8
REFERÊNCIAS............................................................................................................9
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1 INTRODUÇÃO
O nosso trabalho visa apresentar aspectos históricos, políticos e
sociais que perpassam sobre o ensino de jovens e adultos no Brasil. Entendemos
que existem diferentes abordagens e teorias que geram questões nesta área de
estudo. Priorizamos nesta modalidade de ensino EJA, voltar nossos olhares aos
trabalhos realizados para a garantia do direito à educação e a valorização da cultura
como ferramenta principal no desenvolvimento e na emancipação de analfabetos e/
ou com baixa escolarização no território Nacional.
Com esse trabalho, podemos notar que o campo teórico e prático
da Educação de Jovens e Adultos é amplo e possui comunicações variadas. Diante
desse fato destacaremos a trajetória histórica da Educação para Jovens e Adultos,
qual a nescessidade de alfabetizar pessoas que não correspondem a idade
adequada para iniciar seus estudos. Apontaremos também os desafios que o
professor precisa enfrentar ao elaborar uma metodologia que garanta a permanência
desse aluno em sala de aula e os caminhos percorridos pelos diferentes governos
na tentativa de combater o analfabetismo no Brasil.
Consideramos que o fortalecimento histórico da modalidade EJA
representou grandes avanços ao longo da sua trajetória mas que muito ainda
precisa ser feito para a concretização dessa modalidade, levando em consideração
o histórico de vida de cada educando e adequando o ensino as suas caracteristicas
pessoais, respeitando o tempo de aprendizagem de cada pessoa com material
didático adequando a sua visão de mundo, mantendo sempre a qualidade no ensino
e a motivação para a busca de novos conhecimentos.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1 FATORES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E SOCIAIS QUE PERPASSAM A
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Na primeira metade do século XX, grandes companhas voltadas à
erradicação do analfabetismo, entendido como causa do subdesenvolvimento no
país, começaram a ganhar força no território nacional. Destaque para a campanha
de Educaçaõ para Jovens e Adultos (EJA), que mais adiante consolidaria a
implantação do ensino supletivo presente até hoje na nossa cultura.
Surgem então as três primeiras campanhas de alfabetização de
1947 a 1963: Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CAA), Campanha
Nacional de Educação Rural (CNER) e Campanha Nacional de Erradicação do
Analfabetismo (CNA). O analfabetismo deixa de ser compreendido como causa e
passa a ser interpretado como um dos efeitos do subdesenvolvimento e das
desigualdades socioeconômicas. Nesse senário as contribuições de Paulo Freire
ganharam visibilidade e ele é convidado a conduzir a elaboração do Plano Nacional
de Alfabetização de Adultos. Destaque para o surgimento do Centro Popular da
Cultura e do Movimento de Educação de Base, como ações que fortaleceriam a
consolidação do paradigma de uma educação popular, humanizadora e
emancipadora dos sujeitos envolvidos.
Em 1963 as três campanhas de alfabetização de adultos – CEAA,
CNER e CNEA, foram eliminadas, pois já não correspondiam ao novo modo de
compreender o analfabetismo. Todavia com o golpe militar de 1964 as ações de
Paulo Freire foram retiradas, oferecendo à educaçao escolar um caráter moralista e
disciplinador. Para tanto é preciso destacar que Paulo Freire deixou grandes
contribuições ao Ensino de Jovens e Adultos que até hoje vem sendo utilizada.
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2.2 A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA, DIANTE DO PROCESSO DE
ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO QUE FREQUENTA O EJA
A função da escola não é apenas levar conhecimento aos alunos,
mas também formar cidadãos para que tenhamos uma sociedade mais justa,
garantindo por meio de processos educacionais uma educação inclusiva.
O papel da escola ainda é dar oportunidade aos que não tiveram, e
apresentam algumas falhas no processo ensino aprendizagem, como professores
despreparados, materiais inadequados para a faixa etária dos alunos, horários de
aulas que atrapalham a rotina de quem trabalha e estuda.
Na década de 90 no Brasil a probabilidade de pessoas analfabetas
era de 30 milhões, e de 22 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho por falta
de qualificação profissional, ou seja, por falta de estudos. Diante dessa realidade
surgiu a “escola-cidadã” que foi um meio de envolver o ensino e a sociedade, e
combater a baixa qualidade de ensino, abrangendo a alfabetização para a
população e formando não somente o educando, mas cidadão perante a sociedade.
O público do EJA (Educação de Jovens e Adultos) tem muita
vontade de aprender e reconhece a importância de estudar, de se ter uma formação
nos dias de hoje e motivados a estar sempre aprendendo coisas novas.
Sendo que a alfabetização de Jovens e Adultos não cabe somente
em aprender a ler e a escrever, pois é um desafio para os governantes, para os
professores e para a sociedade em geral incentivar estes Jovens e adultos a buscar
capacitação que engloba na construção de conhecimentos crítico, social,
econômico, político, cultural. Refletindo sobre a capacidade de buscar uma melhoria
na qualidade de vida.
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2.3 OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES PARA EFETIVAÇÃO
DO DIREITO À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A educação de jovens e adultos(EJA) é a modalidade de ensino
destinada a garantir os direitos educativos dessa numerosa população de 15 anos
ou mais que não teve acesso ou interrompeu os estudos antes de concluir a
educação básica.
Esse público tem seu direito devidamente assegurado pela
legislação que que prevê a oferta regular no ensino noturno. A constituição de
1.988(LBD) de 1996 previram inicialmente o direito de jovens e adultos no ensino
fundamental, obrigando sua oferta regular pelos poderes públicos. E a emenda
constitucional de número 59 de 2.009, ampliou esse direito ao ensino médio, no
Brasil, assim como em outros países, a EJA cumpre funções de integrar e introduzir
na sociedade letrada esse público, elevando assim, o nível educativo desses
educandos ao patamar das novas gerações.
Para que os estados e municípios tivessem condições de atender as
obrigações decorrentes a legislação, as políticas públicas incluíram as matrículas da
EJA nos cálculos do fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica e
de valorização dos profissionais da educação (Fundeb).
Dentre os inúmeros desafios para efetivação do direito a educação
de jovens e adultos, nos deparamos também, com a dificuldade em abranger e/ou
integrar esse público as atividades pedagógicas propostas. É imprescindível que nós
como educadores, busquemos sempre maneiras para que todos participem
ativamente das aulas, trazendo para dentro da sala de aula, fatos e/ou situações do
cotidiano de cada um dos alunos e até mesmo do nosso.
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2.4 COMO O PROFESSOR DEVE CONDUZIR O PROCESSO AVALIATIVO DOS
ALUNOS QUE FREQUENTAM A EJA
O processo de avaliação é indispensável na prática pedagógica e
um aspecto muito importante no processo de avaliação que ocorre na Educação de
Jovens e Adultos é a adaptação da forma de avaliar para estes, pois se trata de
alunos tipicamente diferentes do regular.
Na educação de jovens e adultos é muito importante que o educador
conheça muito bem o educando para que possa desenvolver uma prática que
atenda às necessidades de cada um, onde os erros sejam esclarecidos e
proporcionem assistências no processo como um todo, garantindo o êxito através de
uma avaliação que tenha esse caráter também formativo.
O estudante da EJA não deve ser rotulado como alguém que nada
sabe e o educador não pode se comportar como o único que tudo sabe. Portanto, a
avaliação não deve ser uma prática carecida de significados para esses jovens e
adultos, que voltam cheios de esperanças e que muitas vezes não encontram uma
recepção generosa para que tenham ânimo em continuar sua trajetória enquanto
estudantes.
É preciso que os professores assumam o desafio de uma avaliação
que supere o autoritarismo e busque a autonomia dos estudantes. O professor deve
resolver qual atitude deve tomar, qual sociedade ele deseja que nasça para as
futuras gerações e o que deve fazer para atingir a meta de formação do ser humano
autônomo, reflexivo e revolucionário.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Destacamos, apartir dos estudos realizados, competências que
cabem aos profissinais de todas as áreas, em especial os profissionais ligados á
EJA, aspectos esperados na formação dos alunos em diversos níveis. Adentramos
em um campo bastante complexo ao iniciarmos nosso trabalho citando os fatores
históricos e politicos que conduziram essa modalidade até os dias atuais e os
desafios enfretados na tentativa da erradicação do analfabetismo no país.
Verificamos assim, que é de suma importância compreender a docência, os alunos e
o contexto que envolvem a Educação de Jovens e Adultos, pois eles necessitam de
práticas escolarizadas que ampliam seus conhecimentos e atendam às expectativas
e aos seus interesses, tornando assim as aulas mais prazerosas e evitando
possíveis desistências. É relevante afirmar que o trabalho realizado, torna se muito
importante na formação de futuros pedagogos, ao compreendermos que o educador
deverá ter clareza dos objetivos a serem alcançados pelos seus alunos ao
trabalharem com determinados conteúdos, considerando as especificidades de cada
indivíduo e evidenciando que é preciso que o processo de ensino e aprendizagem
faça sentido para os alunos, permitando lhes o uso nas diferentes situações sociais.
As consideracões apresentadas relevam os conteúdos e suas dimensões,
exploradas no processo de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, fica claro que
na Educação de Jovens e Adultos o mais importante é que se tenha consciência
para garantir-lhes o tratamento apropriado, vizando ao desenvolvimento amplo e
harmônico, tendo em vista seu vinculo social com a escola, possibilitando-lhes uma
consciência mais crítica e atuante na sociedade.
9
REFEREÊNCIAS
http://educere.bruc.com.br/arquivo>. Acesso em: 29/03/2019.
http://www.cartaeducacao.com.br/especiais/vale/educacao-de-jovens-e-adultos-
avancos-e-desafios/>. Acesso em: 31/03/2019.
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-educacao-jovens-
adultos-no-brasil.htm >. Acesso em: 01/04/2019.
http://www.intersaberes.com/item-catalogo/educacao-de-jovens-e-adultos-a-
educacao-ao-longo-da-vida/>. Acesso em: 03/04/2019.
Di Pierro, M. C.; Vovio, C. L.; Andrade, E. R. Alfabetização de Jovens e Adultos:
Lições da Prática. Brasília: Unesco, 2008.
Galvão, A. M.; Di Pierro, M. C. Preconceito contra o Analfabeto, 2ª ed. São Paulo:
Cortez, 2013 (Coleção Preconceitos, vol. 2).
https://versarpedagogia.blogspot.com/>. Acesso em: 08/04/2019
https://dylvanne.jusbrasil.com.br/artigos/439015370/a-avaliacao-na-eja-e-o-curriculo-
escolar>. Acesso em: 15/04/2019.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/avaliacao-na-
educacao-eja-desafios-e-perspectivas-para-alem-da-sala-de-aula/57211>. Acesso
em: 15/04/2019.
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