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Dúvidas mais
frequentes
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1. Qual a classificação dada aos bens públicos?
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2. Terceiro Setor - Serviços sociais autônomos
Das pessoas mais relevantes que integram o terceiro setor, tem-se os serviços sociais autônomos, que são
pessoas jurídicas de direito privado criadas a partir de autorização legal para desempenhar atividades de
interesse público, mediante a colaboração estatal. São entidades criadas nos termos da lei civil, mas se dá a
partir de autorização legal porque a principal fonte de custeio destas pessoas é o repasse de dinheiro
público. Os serviços sociais autônomos têm por objeto uma atividade social, não lucrativa, usualmente
direcionada ao aprendizado profissionalizante, à prestação de serviços assistenciais ou de utilidade pública,
tendo como beneficiários determinados grupos sociais ou profissionais. É o chamado sistema "s". Exemplo:
SENAC, SENAI, SESI, SEBRAI.
a) são pessoas privadas, não integrantes da administração pública, embora tenham a sua criação prevista
por lei;
b) têm por objetivo uma atividade social, sem finalidade de lucro, consistente, em geral, na prestação de um
serviço de utilidade pública em benefício de determinado grupo social ou profissional.
c) são mantidos por contribuições sociais de natureza tributária e por dotações orçamentárias do poder
público;
d) não são obrigados a contratar o seu pessoal (empregados privados regidos pela legislação trabalhista)
por meio de concurso público;
e) não estão sujeitos às normas de licitação pública para efetuar contratações com terceiros, embora
costumem adotar regulamentos próprios com o fim de assegurar que estas observem critérios impessoais e
objetivos;
f) como recebem e administram recursos de natureza pública, estão sujeitos a certas normas de direito
público, tais como a obrigação de prestar contas ao TCU, o enquadramento dos_ seus empregados como
funcionários públicos para fins penais (CP, art. 321) e a sujeição a Lei de Improbidade Administrativa (Lei
8.429/1992).
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3. Contratos Administrativos - Consórcio Público
Importante esclarecer que os convênios diferem dos consórcios, principalmente, quanto a dois aspectos:
a) convênios podem ser celebrados entre quaisquer entidades públicas, ou entre estas e organizações
particulares; consórcios são firmados somente entre entidades federativas;
b) convênios não resultam na criação de novas pessoas jurídicas; os consórcios da Lei n. 11.107/2005 têm
como característica fundamental a instituição de uma pessoa jurídica autônoma.
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4. Serviços públicos - Parcerias público-privada
a) Necessidade de contraprestação financeira por parte do Poder Público, ausente nas concessões comuns,
onde o concessionário é remunerado exclusivamente pelas tarifas cobradas aos usuários. Desta forma, não
constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos
ou de obras públicas quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro
privado.
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5. Intervenção do Estado na propriedade - Modos de
Intervenção.
Por que o Estado pode intervir na propriedade particular?
Importante destacar que a atividade estatal, amparada em lei, tem como finalidade ajustar a propriedade
aos inúmeros fatores exigidos pela função social. Desse modo, o sistema brasileiro consagra a liberdade e o
direito de ter propriedades privadas, conforme inciso XXII do art. 5º da Constituição Federal. Todavia, tal
direito não é absoluto e ilimitado. Pelo contrário, é um direito relativo e condicionado. A utilização da
propriedade deve obedecer às normas sociais previstas na Constituição. Logo, não se admite a não
utilização, a subutilização, a não edificação e a utilização ilegal da propriedade. Nesse sentido, caso se
verifique a violação à função social, deve o Estado intervir para amoldá-la a esta qualificação. Além da
adequação da propriedade a sua função social, pode o Estado intervir para atender ao interesse coletivo,
com base no princípio da supremacia do interesse público.
A desapropriação é o fato administrativo que retrata o ponto máximo de conflito entre o Estado e o
particular, vale dizer, entre o interesse público e os interesses privados. É a modalidade mais drástica de
intervenção estatal na propriedade, pois não se limita a restringir o uso. A desapropriação retira a
propriedade – modalidade supressiva. A desapropriação é um procedimento administrativo de Direito
Público, pelo qual o Poder Publico ou seus delegados, mediante previa declaração de necessidade publica,
utilidade publica ou interesse social, impõe ao proprietário a perda de um bem, incorporando-o ao seu
patrimônio, normalmente de forma indenizatória. O fundamento legal da desapropriação está no art. 5º,
XXIV, da CRFB, regulamentado pelo DL n. 3.365/41 (Estatuto Geral - desapropriação por utilidade e
necessidade públicas) e pela Lei n. 4.132/62 (desapropriação por interesse social). Ressalte-se que a
desapropriação é forma originaria de aquisição de propriedade, além disso, sob o aspecto formal, a
desapropriação é um procedimento; quanto ao conteúdo, constitui transferência compulsória da
propriedade.
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Quais são os institutos de intervenção do estado na propriedade e quais as diferenças existentes entre
eles?
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6. Serviços públicos - Delegação dos serviços
públicos
Por que ocorre a delegação do serviço público?
O que acontece é que há uma complexidade de diversos serviços públicos que precisam ser prestados na
sociedade. Para tanto, o Estado busca, de forma reiterada, parcerias na sociedade civil organizada, e
também na iniciativa privada, para a execução de determinados serviços públicos não exclusivos. Válido
esclarecer que quando o serviço publico é prestado diretamente pelos entes federados, por meio de suas
secretarias ou ministérios (órgãos públicos), entende-se que essa execução é centralizada, pois está sendo
ofertada pela administração direta. Em contrapartida, é descentralizada quando a execução dos serviços
públicos é feita por terceiros (particulares) ou pela Administração Pública Indireta (Autarquias, Fundações e
Estatais). Nesse tocante, a descentralização do serviço pode ser por Colaboração que é justamente quando
ocorre a delegação da execução de determinado serviço público não exclusivo. Ademais, toda vez que essa
colaboração visar fins econômicos, esta será realizada por meio de um contrato de concessão ou de
permissão.
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7. Serviços públicos - Formas de Provimento
a) Nomeação: a nomeação em caráter efetivo é a única forma de provimento originário, tendo em vista que
não depende de prévia relação jurídica do servidor com o Estado, dependendo sempre de prévia habilitação
em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua
validade;
b) Promoção - é uma forma de provimento derivado, pois só pode favorecer os servidores públicos que já
ocupam cargos públicos em caráter efetivo;
f) A reintegração - é uma modalidade de provimento derivado que ocorre pela reinvestidura do servidor
estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a
sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens;
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8. Controle da Administração Pública - Controle
Judiciário x Controle Legislativo
Quais são os instrumentos jurídicos de controle da Administração pública?
Primeiramente, convém mencionar que os mecanismos de controle sobre a Administração Pública
objetivam garantir o respeito aos direitos subjetivos dos usuários e assegurar a observância das diretrizes
constitucionais da Administração. Por essa razão, o administrador deve “prestar contas” de sua atividade e
os gastos da administração devem observar critérios de economicidade e eficiência, além do que o
administrador não pode se afastar dos princípios constitucionais. Frise-se que esses mecanismos existem
para que a atuação administrativa seja devidamente fiscalizada e revisada. Nesse tocante, há três tipos de
controle:
a) Controle legislativo: é aquele realizado pelo parlamento com auxílio dos Tribunais de Contas. Exemplo:
comissões parlamentares de inquérito;
b) Controle judicial: promovido por meio das ações constitucionais perante o Poder Judiciário. O controle
judicial pode ser exercido a priori ou a posteriori, conforme se realize antes ou depois do ato controlado,
respectivamente. O controle judicial sobre a atividade administrativa é sempre realizado mediante
provocação da parte interessada. Exemplo: mandado de segurança e ação civil pública;
c) Controle administrativo: é o controle interno no âmbito da própria Administração. Pode ser realizado de
ofício ou por provocação da parte interessada. Exemplo: recurso hierárquico.
b) Controle de mérito: é exercido somente pela própria Administração quanto aos juízos de conveniência e
oportunidade de seus atos.
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9. Obrigatoriedade de licitação - Licitação
dispensada x Inexigibilidade de licitação
Existe a possibilidade do Estado não licitar?
Necessário dizer que a regra, no direito brasileiro, é a obrigatoriedade de prévia licitação para celebração de
contratos administrativos. Todavia, a própria Constituição Federal atribui ao legislador a competência para
definir casos excepcionais em que a licitação não será realizada. Nesse caso, pode a lei estipular situações
em que ocorrerá a contratação direta. São situações em que, com respaldo legal, conclui-se pela
inexigibilidade ou pela dispensa de licitação. No entanto, é preciso deixar claro que o administrador público
não pode concluir que a licitação é inadequada sem amparo na lei.
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10. Terceiro Setor - Organizações da Sociedade Civil
de interesse público
Qual a diferença entre OS e OSCIP?
Organização social é uma qualificação especial outorgada pelo governo federal a entidades da iniciativa
privada, sem fins lucrativos, que atuam em serviços considerados não exclusivos do Estado como saúde e
educação. Todavia, vale salientar que tais entidades desempenham atividades de interesse público, mas
que não são serviços públicos stricto sensu, razão pela qual é incorreto afirmar que as organizações sociais
são concessionárias ou permissionárias. Frise-se que o instrumento que formaliza a colaboração entre a
Administração e a organização social é o contrato de gestão e que estas podem receber transferências de
recursos, cessão de bens e de servidores governamentais. Ademais, a qualificação dessas entidades é um ato
discricionário do poder público cuja aprovação depende do Ministro ou titular de órgão supervisor ou
regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social.
Da mesma forma, as organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips), também são pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa dos particulares, para desempenhar
serviços não exclusivos do Estado, com fiscalização pelo Poder Público. No entanto, o instrumento que é
formalizado com a Administração Pública é o termo de parceria. Ao contrário das organizações sociais, a
outorga do título de Oscip é decisão vinculada, podendo-se falar em direito adquirido à qualificação para
todas as entidades que preencherem os requisitos exigidos na legislação. Além do mais, o requerimento de
qualificação será formalizado perante o Ministro da Justiça que, analisando o preenchimento dos requisitos
legais, decide sobre a outorga do título.
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