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DIREITO ADMINISTRATIVO

Dúvidas mais
frequentes

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1. Qual a classificação dada aos bens públicos?

A classificação dos bens públicos se divide em:

Quais os atributos dos bens públicos?

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2. Terceiro Setor - Serviços sociais autônomos

O que significa terceiro setor?


Primeiramente, convém esclarecer que o primeiro setor é composto pelos entes da Administração Pública
Direta e Indireta, com a intenção de garantir o bem estar de toda a sociedade, ou seja, o primeiro setor é o
próprio Estado. Por sua vez, o segundo setor são os particulares que se dedicam a atividade com o intuito de
lucro, é o mercado. Já o terceiro setor compreende as entidades privadas que se dedicam a determinada
atividade sem fins lucrativos. Ressalte-se que não ter finalidade lucrativa não significa que os serviços serão
prestados gratuitamente, tendo em vista que tais entidades não podem operar no vermelho. Não ter
finalidade de lucro significa que eventuais sobras devem ser investidas no próprio serviço. Significa que a
pessoa não pode pagar prêmios, lucros e dividendos a seus dirigentes e empregados.

O que é serviço social autônomo?

Das pessoas mais relevantes que integram o terceiro setor, tem-se os serviços sociais autônomos, que são
pessoas jurídicas de direito privado criadas a partir de autorização legal para desempenhar atividades de
interesse público, mediante a colaboração estatal. São entidades criadas nos termos da lei civil, mas se dá a
partir de autorização legal porque a principal fonte de custeio destas pessoas é o repasse de dinheiro
público. Os serviços sociais autônomos têm por objeto uma atividade social, não lucrativa, usualmente
direcionada ao aprendizado profissionalizante, à prestação de serviços assistenciais ou de utilidade pública,
tendo como beneficiários determinados grupos sociais ou profissionais. É o chamado sistema "s". Exemplo:
SENAC, SENAI, SESI, SEBRAI.

O que é serviço social autônomo?

a) são pessoas privadas, não integrantes da administração pública, embora tenham a sua criação prevista
por lei;
b) têm por objetivo uma atividade social, sem finalidade de lucro, consistente, em geral, na prestação de um
serviço de utilidade pública em benefício de determinado grupo social ou profissional.
c) são mantidos por contribuições sociais de natureza tributária e por dotações orçamentárias do poder
público;
d) não são obrigados a contratar o seu pessoal (empregados privados regidos pela legislação trabalhista)
por meio de concurso público;
e) não estão sujeitos às normas de licitação pública para efetuar contratações com terceiros, embora
costumem adotar regulamentos próprios com o fim de assegurar que estas observem critérios impessoais e
objetivos;
f) como recebem e administram recursos de natureza pública, estão sujeitos a certas normas de direito
público, tais como a obrigação de prestar contas ao TCU, o enquadramento dos_ seus empregados como
funcionários públicos para fins penais (CP, art. 321) e a sujeição a Lei de Improbidade Administrativa (Lei
8.429/1992).

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3. Contratos Administrativos - Consórcio Público

O que é um consórcio público?


O consórcio público, nos termos da Lei n. 11.107/2005, é o contrato administrativo multilateral, firmado
entre entidades federativas, para persecução de objetivos comuns, que resulta na criação de uma nova
pessoa jurídica de direito público, caso em que recebe o nome de associação pública ou de direito privado.
Desse modo, as entidades consorciadas têm liberdade para escolher qual natureza jurídica será dada à nova
pessoa jurídica: se de direito público, caso em que será denominada associação pública e assim vai passar a
integrar a Administração indireta de todas as entidades consorciadas ; ou de direito privado, sendo regida
pela legislação civil.

Qual a diferença entre consórcio público e contrato de convênio?

Importante esclarecer que os convênios diferem dos consórcios, principalmente, quanto a dois aspectos:

a) convênios podem ser celebrados entre quaisquer entidades públicas, ou entre estas e organizações
particulares; consórcios são firmados somente entre entidades federativas;
b) convênios não resultam na criação de novas pessoas jurídicas; os consórcios da Lei n. 11.107/2005 têm
como característica fundamental a instituição de uma pessoa jurídica autônoma.

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4. Serviços públicos - Parcerias público-privada

O que é uma Parceria Público - Privada?


As Parcerias Público - Privada (PPP´s) estão previstas na Lei nº 11.079/04 e são uma espécie de contrato de
concessão, tanto é que muitos as chamam de concessões especiais, tendo em vista que o Estado outorga ao
parceiro privado a execução de uma tarefa pública. Além disso, são contratos de prestação de obras ou
serviços não inferiores a R$ 10 milhões, com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, firmados entre
empresa privada e a Administração Pública federal, estadual ou municipal. Destaque-se que a principal
característica das concessões especiais, que as diferem das concessões comuns, é a necessidade de
participação financeira do Poder Público. Nesse  sentido, as características mais importantes das PPP´s são:

a) Necessidade de contraprestação financeira por parte do Poder Público, ausente nas concessões comuns,
onde o concessionário é remunerado exclusivamente pelas tarifas cobradas aos usuários. Desta forma, não
constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos
ou de obras públicas quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro
privado.

b) A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade de concorrência e o


edital poderá prever a inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento;

c) A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da disponibilização do


serviço objeto do contrato de parceria público-privada;

d) Os contratos não podem ser inferiores a 10 milhões de reais;

e) Prazo mínimo de contrato de 5 anos e máximo de 35 anos.

Há duas modalidades de Parcerias público-privada, são elas:

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5. Intervenção do Estado na propriedade - Modos de
Intervenção.
Por que o Estado pode intervir na propriedade particular?
Importante destacar que a atividade estatal, amparada em lei, tem como finalidade ajustar a propriedade
aos inúmeros fatores exigidos pela função social. Desse modo, o sistema brasileiro consagra a liberdade e o
direito de ter propriedades privadas, conforme inciso XXII do art. 5º da Constituição Federal. Todavia, tal
direito não é absoluto e ilimitado. Pelo contrário, é um direito relativo e condicionado. A utilização da
propriedade deve obedecer às normas sociais previstas na Constituição. Logo, não se admite a não
utilização, a subutilização, a não edificação e a utilização ilegal da propriedade. Nesse sentido, caso se
verifique a violação à função social, deve o Estado intervir para amoldá-la a esta qualificação. Além da
adequação da propriedade a sua função social, pode o Estado intervir para atender ao interesse coletivo,
com base no princípio da supremacia do interesse público.

No que consiste a desapropriação?

A desapropriação é o fato administrativo que retrata o ponto máximo de conflito entre o Estado e o
particular, vale dizer, entre o interesse público e os interesses privados. É a modalidade mais drástica de
intervenção estatal na propriedade, pois não se limita a restringir o uso. A desapropriação retira a
propriedade – modalidade supressiva. A desapropriação é um procedimento administrativo de Direito
Público, pelo qual o Poder Publico ou seus delegados, mediante previa declaração de necessidade publica,
utilidade publica ou interesse social, impõe ao proprietário a perda de um bem, incorporando-o ao seu
patrimônio, normalmente de forma indenizatória.  O fundamento legal da desapropriação está no art. 5º,
XXIV, da CRFB, regulamentado pelo DL n. 3.365/41 (Estatuto Geral - desapropriação por utilidade e
necessidade públicas) e pela Lei n. 4.132/62 (desapropriação por interesse social). Ressalte-se que a
desapropriação é forma originaria de aquisição de propriedade, além disso, sob o aspecto formal, a
desapropriação é um procedimento; quanto ao conteúdo, constitui transferência compulsória da
propriedade.

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Quais são os institutos de intervenção do estado na propriedade e quais as diferenças existentes entre
eles?

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6. Serviços públicos - Delegação dos serviços
públicos
Por que ocorre a delegação do serviço público?
O que acontece é que há uma complexidade de diversos serviços públicos que precisam ser prestados na
sociedade. Para tanto, o Estado busca, de forma reiterada, parcerias na sociedade civil organizada, e
também na iniciativa privada, para a execução de determinados serviços públicos não exclusivos. Válido
esclarecer que quando o serviço publico é prestado diretamente pelos entes federados, por meio de suas
secretarias ou ministérios (órgãos públicos), entende-se que essa execução é centralizada, pois está sendo
ofertada pela administração direta. Em contrapartida, é descentralizada quando a execução dos serviços
públicos é feita por terceiros (particulares) ou pela Administração Pública Indireta (Autarquias, Fundações e
Estatais). Nesse tocante, a descentralização do serviço pode ser por Colaboração que é justamente quando
ocorre a delegação da execução de determinado serviço público não exclusivo. Ademais, toda vez que essa
colaboração  visar fins econômicos, esta será realizada por meio de um contrato de concessão ou de
permissão.

Qual a diferença entre concessão e permissão de serviço público?

A comparação entre os institutos da concessão e da permissão de serviço público é uma preocupação


permanente para todos os estudantes. Desse modo, pode-se afirmar que as principais diferenças entre os
dois institutos são:

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7. Serviços públicos - Formas de Provimento

Quais as formas de provimento de cargo público e quais suas especificidades?


De início, cumpre dizer que o provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade
competente de cada Poder e que a devida investidura em cargo público ocorrerá com a posse, sendo a lei
8.112/90 a legislação que regulamenta as suas regras. Nesse sentido, vale destacar as formas de provimento:

a) Nomeação: a nomeação em caráter efetivo é a única forma de provimento originário, tendo em vista que
não depende de prévia relação jurídica do servidor com o Estado, dependendo sempre de prévia habilitação
em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua
validade;

b) Promoção - é uma forma de provimento derivado, pois só pode favorecer os servidores públicos que já
ocupam cargos públicos em caráter efetivo;

c) Readaptação - é uma espécie de provimento derivado, consistente na investidura do servidor em cargo de


atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou
mental, verificada em inspeção médica;

d) Reversão - é uma espécie de provimento derivado decorrente do retorno à atividade de servidor


aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria
ou no interesse da Administração;

e) Aproveitamento - é um tipo de provimento derivado que consiste no retorno do servidor em


disponibilidade, sendo obrigatório seu regresso em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com os
do anteriormente ocupado;

f) A reintegração - é uma modalidade de provimento derivado que ocorre pela reinvestidura do servidor
estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a
sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens;

g) Recondução - é a forma de provimento derivado, consistente no retorno do servidor estável ao cargo


anteriormente ocupado, e decorrerá de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou
reintegração do anterior ocupante.

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8. Controle da Administração Pública - Controle
Judiciário x Controle Legislativo
Quais são os instrumentos jurídicos de controle da Administração pública?
Primeiramente, convém mencionar que os mecanismos de controle sobre a Administração Pública
objetivam garantir o respeito aos direitos subjetivos dos usuários e assegurar a observância das diretrizes
constitucionais da Administração. Por essa razão, o administrador deve “prestar contas” de sua atividade e
os gastos da administração devem observar critérios de economicidade e eficiência, além do que o
administrador não pode se afastar dos princípios constitucionais. Frise-se que esses mecanismos existem
para que a atuação administrativa seja devidamente fiscalizada e revisada. Nesse tocante, há três tipos de
controle:

a) Controle legislativo: é aquele realizado pelo parlamento com auxílio dos Tribunais de Contas. Exemplo:
comissões parlamentares de inquérito;

b) Controle judicial: promovido por meio das ações constitucionais perante o Poder Judiciário. O controle
judicial pode ser exercido a priori ou a posteriori, conforme se realize antes ou depois do ato controlado,
respectivamente. O controle judicial sobre a atividade administrativa é sempre realizado mediante
provocação da parte interessada. Exemplo: mandado de segurança e ação civil pública;

c) Controle administrativo: é o controle interno no âmbito da própria Administração. Pode ser realizado de
ofício ou por provocação da parte interessada. Exemplo: recurso hierárquico.

Em relação a natureza jurídica do controle, tem-se:

a)Controle de legalidade: analisa a compatibilidade da atuação administrativa com o ordenamento jurídico.


O controle de legalidade pode ser exercido pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.

b) Controle de mérito: é exercido somente pela própria Administração quanto aos juízos de conveniência e
oportunidade de seus atos.

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9. Obrigatoriedade de licitação - Licitação
dispensada x Inexigibilidade de licitação
Existe a possibilidade do Estado não licitar?
Necessário dizer que a regra, no direito brasileiro, é a obrigatoriedade de prévia licitação para celebração de
contratos administrativos. Todavia, a própria Constituição Federal atribui ao legislador a competência para
definir casos excepcionais em que a licitação não será realizada. Nesse caso, pode a lei estipular situações
em que ocorrerá a contratação direta. São situações em que, com respaldo legal, conclui-se pela
inexigibilidade ou pela dispensa de licitação. No entanto, é preciso deixar claro que o administrador público
não pode concluir que a licitação é inadequada sem amparo na lei.

Qual a diferença entre dispensa de licitação, licitação dispensada e inexigibilidade de licitação?

Segue abaixo as diferenças essenciais entre os institutos:

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10. Terceiro Setor - Organizações da Sociedade Civil
de interesse público
Qual a diferença entre OS e OSCIP?
Organização social é uma qualificação especial outorgada pelo governo federal a entidades da iniciativa
privada, sem fins lucrativos, que atuam em serviços considerados não exclusivos do Estado como saúde e
educação. Todavia, vale salientar que tais entidades desempenham atividades de interesse público, mas
que não são serviços públicos stricto sensu, razão pela qual é incorreto afirmar que as organizações sociais
são concessionárias ou permissionárias. Frise-se que o instrumento que formaliza a colaboração entre a
Administração e a organização social é o contrato de gestão e que estas podem receber transferências de
recursos, cessão de bens e de servidores governamentais. Ademais, a qualificação dessas entidades é um ato
discricionário do poder público cuja aprovação depende do Ministro ou titular de órgão supervisor ou
regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social.

Da mesma forma, as organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips), também são pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa dos particulares, para desempenhar
serviços não exclusivos do Estado, com fiscalização pelo Poder Público. No entanto, o instrumento que é
formalizado com a Administração Pública é o termo de parceria. Ao contrário das organizações sociais, a
outorga do título de Oscip é decisão vinculada, podendo-se falar em direito adquirido à qualificação para
todas as entidades que preencherem os requisitos exigidos na legislação. Além do mais, o requerimento de
qualificação será formalizado perante o Ministro da Justiça que, analisando o preenchimento dos requisitos
legais, decide sobre a outorga do título.

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