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IMAGEM RADIOGRÁFICA
FOCO
DiPaFi
h
penumbra
OBJETO
Fig. 7.2. Relação trigonométrica entre o foco a-
nódico e a penumbra.
FILME
O tamanho geométrico da penumbra pode ser
calculado, permitindo assim, verificar-se previamente penumbra
a qualidade da imagem e a influência do foco anódi-
co. Para tanto, basta que utilizemos algumas relações Figura 7.3. Efeito penumbra no filme devido ao
tamanho do ponto focal.
7.6 EXERCÍCIOS
ânodo
eixo 1. Defina o que você entende por imagem
central aérea e quais os fatores que influem sobre ela.
absorção da 2. O que é contraste do sujeito?
radiação pelo
próprio ânodo 3. Qual a influência da grade antidifusora na
imagem aérea?
4. Como o posicionamento do paciente em
relação ao tubo influi na produção da imagem?
5. Qual a influência do tamanho do foco a-
nódico na imagem radiográfica?
80% 100% 120%
6. Para os dados abaixo, calcule a medida da
Figura 7.5. Efeito anódico.
penumbra em cada caso.
Para exemplificar, vamos utilizar uma radio- h F H P
grafia das vértebras torácicas (Fig. 7.6), onde o paci- a 8 cm 2,5 mm 95 cm
ente foi inicialmente posicionado com as vértebras b 10 cm 4 mm 90 cm
cervicais mais próximas do cátodo e as torácicas c 4 cm 3,2 mm 80 cm
mais próximas do ânodo. Observando as imagens d 12 cm 2 mm2 100 cm
podemos notar que as vértebras cervicais, mais finas e 10 cm 3 mm2 100 cm
e menos absorventes, receberam a porção mais inten- f 15 cm 1,5 mm2 80 cm
sa do feixe, tornando a imagem mais escura do lado
das cervicais e não mostrando adequadamente as vér- 7. Sobre a imagem aérea podemos dizer que:
tebras torácicas, objetivo inicial do exame.
a. sofre influência direta da tela intensificadora.
b. depende do paciente para ser criada.
c. é influenciada pela construção do cabeçote.
d. aparece após os fótons incidirem na tela inten-
sificadora.
e. depende da técnica para existir.
8.1 ESTRUTURA
OFF
Núcleo de Tecnolo
Tecnologia
gia Clí nica © Copyright CEFET/SC
44 Parte 2 – RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
• botões de seleção de projeções radiográficas. dispositivo de disparo seja construído com um botão
Se a seleção é feita independentemente entre do tipo dois estágios. Esta obrigatoriedade vem em
mA e tempo, o operador precisa fazer cálculos men- prol da segurança do paciente, do técnico e do con-
tais, de maneira a adequar esses parâmetros quando trole total que o técnico deve ter sobre o equipamen-
aplicar uma determinada dose no paciente. to. Além do sistema de botão de dois estágios, exige-
Normalmente, em equipamentos que propor- se que o disparador seja solto no equipamento móvel,
cionam dois comandos (KV e mAs), o seletor permi- com cabo de 2 metros, no mínimo.
te variar a tensão de 1 em 1 KV, sendo que a seleção
de corrente é feita em passos de 30%. Em equipa-
mentos digitais, a seleção de KV e mAs é feita por
meio de códigos, dependendo do tipo de técnica em-
pregada.
Também temos disponíveis na mesa, o ampe-
rímetro e voltímetro, que medem a intensidade de
corrente e tensão utilizadas em determinada técnica.
repouso preparo disparo
Figura 8.5. Etapas do disparo do feixe.
8.3 REALIZAÇÃO DO EXAME
Em posição de preparação, estamos ativando
o circuito de filamento, responsável pelo controle da
produção de elétrons no filamento, que se torna in-
candescente. Quando pressionamos o botão superior,
8.3.1. Preparação do Exame
estamos preparando o equipamento para o disparo,
A primeira coisa que o técnico deve fazer, ou seja, começamos a girar o rotor e, conseqüente-
após chamar o paciente e identificar o exame a ser mente, o ânodo. Poucos segundos depois (1 ou 2 se-
realizado, é posicionar o paciente. Se o exame for re- gundos), o equipamento está pronto para o disparo,
alizado na mesa, o técnico coloca o chassi no porta- pois o ânodo precisa adquirir uma velocidade mínima
chassi, posiciona o paciente e ajusta o cabeçote para para isto poder acontecer. O disparo é feito ao pres-
que o feixe esteja alinhado com a anatomia a ser ra- sionarmos o botão totalmente, ouseja, ao acionar o
diografada e o filme. Se precisar, ajusta a colimação segundo estágio.
para que apenas a anatomia seja abrangida pelo cam-
po de irradiação. 8.3.3. Exposição
Se o exame for realizado no Bucky mural,
então o paciente fica de pé, e após colocar o filme no Na posição de exposição, o equipamento está
porta-chassi, o técnico ajusta o cabeçote, girando-o com seus circuitos de temporização e de alta tensão
90o. Em seguida, ajusta a colimação e se dirige para a ativados. Após decorrido o tempo pré-selecionado, os
mesa de comando. interruptores abrem os circuitos de alta tensão e tem-
porização. Qualquer tentativa de nova exposição (a-
livio do botão) antes de terminar o tempo pré-
8.3.2. Preparação de Exposição
selecionado, causa a interrupção da exposição. Nor-
O técnico deve sempre usar a técnica mais malmente, os tempos são curtos (milisegundos) e isto
adequada na realização do exame solicitado pelo me- se torna difícil de ocorrer, porém pode ocorrer em si-
dico. Isto implica em conhecer a altura e peso do pa- tuações de grande tempo de exposição (caso de pro-
ciente, a presença de algum implante ou sonda em jeção lateral de coluna lombar em adulto obeso). Os
seu corpo e o total conhecimento do aparelho, tela circuitos de exposição e temporização são indepen-
intensificadora e filme que se está utilizando no ser- dentes.
viço radiológico. O interruptor de exposição normalmente está
Uma vez determinada a melhor técnica para colocado no primário do transformador da alta tensão
o exame, o operador deve selecionar na mesa de co- (interruptor primário). Em alguns equipamentos pro-
mando a tensão, corrente e tempo de exposição. De- jetados para exposições repetitivas em curto tempo
pois, deve selecionar a utilização ou não de grade (angiografia), ele está colocado no circuito de alta-
antidifusora, ou Bucky mural, se for o caso. Depois tensão (interruptor secundário).
de conferir todos os parâmetros, o técnico está pronto O temporizador é composto por um circuito
para realizar o disparo. eletrônico, o que permite controlar o tempo de expo-
A legislação vigente no Brasil exige que o sição de uma maneira bastante precisa.
No de fótons
ber:
Tabela 2: Constância no valor de dose com vari- Exemplo: Um exame selecionado para 70
ações sincronizadas de mA e s. kV, 100 mA e 0,12 s produz uma imagem borrada
por movimento. Devemos reduzir o tempo de exposi-
Corrente (mA) Tempo (s) mAs
ção para 0,004 s, qual o mA que mantém a dose no
200 1 200 paciente?
Solução: Como o produto mAs deve ser
400 0,5 200
mantido constante, temos que calcular o novo valor
800 0,25 200 de corrente que compense a redução do tempo. Para
2000 0,1 200 isto, temos:
100 mA x 0,12 s = 12 mAs
O exemplo a seguir mostra como podemos O produto 12 mAs é constante. Portanto, a
eliminar o efeito produzido pelo movimento do paci- corrente é a incógnita a ser calculada da seguinte
ente durante a exposição. Isto pode ocorrer, por e- forma:
xemplo, em exames feitos em crianças. Logicamente, I x 0,04 s = 12mAs logo,
isto pode ser obtido com a redução do tempo, como
mostra a solução do problema proposto. I = 0,012 / 0,04 = 0,3 A = 300 mA
Compressão
Descompressão
8.7 EXERCÍCIOS
BUSHONG, Stewart C. Radiologic science for technologists: physics, biology, and protection. 6 ed.
Mosby-Year Book, Inc. St. Louis 1997, 600 pp.
EISENBERG, Ronald L. Radiology: an illustrated history. Mosby-Year Book, Inc. St. Louis 1992, 606
pp.
HOXTER, Erwin A. Introdução a técnica radiográfica. Simens AG - Editora Edgard Blücher Ltda. São
Paulo 1977, 223 pp.