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I. Introdução ......................................................................................................................... 2
1.1. Metodologia................................................................................................................ 2
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I. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito do módulo de Sistemas Hidráulicos, que tem como tema
actuadores hidráulicos, basicamente os actuadores hidráulicos são os conversores da energia
hidráulica em trabalho linear ou rotativo, sendo sua função básica de transformar força,
potência ou energia hidráulica em força, potência ou energia mecânica.
O trabalho tem por finalidade, o estudo dos tipos de actuadores e sua área de aplicação, neste
caso usados no mundo indústria em geral, e estes actuadores hidráulicos podem ser divididos
basicamente em dois tipos, lineares e rotativos.
1.1. Metodologia
Para o desenvolvimento do trabalho, usou-se as pesquisas, bibliográfica e documental, na
medida em que foram consultadas várias obras literárias, tais obras que foram citadas durante
o trabalho.
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II. Actuadores hidráulicos
Os actuadores hidráulicos são usados geralmente em sistemas onde se transforma força,
potência ou energia hidráulica em força, potência ou energia mecânica.
Hidráulica é uma parte da física que estuda o comportamento dos fluidos em repouso e em
movimento (Nestor Agostini, 2009, Pg.4).
Potência hidráulica é aquela fase da hidráulica que se refere ao uso dos fluidos para transferir
potência de um local para outro (Nestor Agostini, 2009, Pg.4).
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2.2.2.1. Actuadores hidráulicos lineares
Os cilindros lineares hidráulicos transformam trabalho hidráulico em energia mecânica linear,
a qual é aplicada a um objecto resistivo para realizar trabalho.
O lado para o qual a haste opera é chamado de lado dianteiro ou "cabeça do cilindro". O lado
oposto sem haste é o lado traseiro.
Os orifícios de entrada e saída estão localizados no lado dianteiro e traseiro do cilindro.
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Fig2: figura ilustrativa da composição de um cilindro linear
Fonte: Profº Engº Francisco Alves de LimaJúnior
engenheirofranciscojunior@yahoo.com.br
O choque hidráulico dá-se quando a energia de trabalho hidráulica que está movendo um
cilindro encontra um obstáculo (como o final de curso de um pistão), a inércia do líquido do
sistema é transformada em choque ou batida, denominada de choque hidráulico. Se uma
quantidade substancial de energia é estancada, o choque pode causar dano ao cilindro.
Conforme o pistão do cilindro se aproxima do seu fim de curso, o batente bloqueia a saída
normal do líquido e obriga o fluido a passar pela válvula controle de vazão. Nesta altura,
algum fluxo escapa pela válvula de alívio de acordo com a sua margem de regulação.
O fluido restante adiante do pistão é expelido através da válvula controle de vazão e retarda o
movimento do pistão. A abertura da válvula controle de vazão determina a taxa de
desaceleração.
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Fig3: sistema de amortecimento do cilindro
Fonte: http://www2.feg.unesp.br/home/paginaspessoais/nestorproenzaperez/sfm-
2014-aula-36.pdf
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i. Cilindro de simples acção
O cilindro de simples acção é usado em circuitos hidráulicos, ondo o esforço é aplicado em
apenas um sentido.
O fluido entra no tubo do actuador pelo lado do êmbolo (alimentação de fluido apenas de um
lado), a resistência do êmbolo estabelece no fluido uma pressão (pressão de movimento), que
ao vencer a resistência do êmbolo, desloca a haste (movimento de avanço ou recuo). Ao
chegar no final de seu curso, a pressão aumenta até o valor predeterminado (pressão de
trabalho). Para o êmbolo retomar (movimento de recuo ou avanço), será necessária a
comutação da válvula direccional e, com a ajuda da força externa ou por mola de reposição, o
fluido retoma para o reservatório.
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ii. Cilindros de dupla acção
O cilindro de dupla acção é usado em sistemas hidráulicos, quando for necessário esforço em
ambos os sentidos. Isto significa que podemos obter força em qualquer dos lados do
movimento (movimento de avanço e retomo).
Para o movimento de avanço, o fluido sob pressão entra pela tomada (1) no cilindro,
actuando no lado do êmbolo fazendo a haste sair. O fluido sob pressão, que se encontra no
lado da haste, é deslocado, fluindo pela tubulação ao reservatório. Ao chegar no final do
curso, a pressão de trabalho é atingida.
No movimento de retomo, o fluido sob pressão entra pela tomada (2) no cilindro. O êmbolo é
deslocado e a haste recua, fazendo com que o fluido que se encontra no outro lado do êmbolo
seja deslocado para o reservatório.
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iii. Cilindros de haste passante
Um cilindro com um pistão simples e uma haste ligada a cada lado, e estes possibilitam
realizar trabalho nos dois sentidos, sem contar que apresentam uma força igual nos dois
sentidos.
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v. Cilindro telescópico
Usa-se este cilindro quando o comprimento da camisa precisa ser menor do que se poderia
conseguir com um cilindro padrão e é empregado quando se faz necessário um grande curso,
como por exemplo em pequenos elevadores, empilhadoras ou máquinas de terraplenagem de
carga, sendo usado preferencialmente na posição vertical.
Assim, quando o cilindro está retraído, ocupa menos espaço, e é próprio para locais de difícil
acesso, difíceis para o cilindro padrão.
Na maioria das vezes, este cilindro é de simples acção, porém também podemos encontrar de
dupla acção.
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2.2.2.2. Actuador hidráulico rotativo
Os actuadores rotativos são mais conhecidos como motores pneumáticos ou hidráulicos,
conforme o fluido que os accione seja ar comprimido ou óleo. Esses mecanismos são
compactos, simples e eficientes, Eles produzem um torque alto e requerem pouco espaço e
montagem simples.
Campo de aplicação
O actuador hidráulico rotativo pode ser aplicado na robótica, em equipamentos da indústria
de plástico e borracha, na produção de automóveis, na linha de produção de electrónicos,
entre outros.
i. Motores hidráulicos
Os motores hidráulicos transformam a energia de trabalho hidráulico em energia mecânica
rotativa, que é aplicada ao objecto resistivo por meio de um eixo.
Todos os motores consistem basicamente de uma carcaça com conexões de entrada e saída e
de um conjunto rotativo ligado a um eixo.
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Funcionamento
O rotor do motor é montado em um centro que está deslocado do centro da carcaça. O eixo
do rotor está ligado a um objecto que oferece resistência.
Conforme o fluido entra pela conexão de entrada, a energia de trabalho hidráulica atua em
qualquer parte da palheta exposta no lado da entrada. Uma vez que a palheta superior tem
maior área exposta à pressão, a força do rotor fica de balanceada e o rotor gira.
Conforme o líquido alcança a conexão de saída, onde está ocorrendo diminuição do volume,
o líquido é recolocado.
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Osciladores hidráulicos
Convertem energia hidráulica em movimento rotativo, sob um determinado número de graus.
O oscilador hidráulico é um actuador rotativo com campo de giro limitado. Um tipo muito
comum de actuador rotativo é chamado de actuador de cremalheira e pinhão.
Esse tipo especial de actuador rotativo fornece um torque uniforme em ambas as direcções e
através de todo o campo de rotação.
Nesse mecanismo, a pressão do fluido accionará um pistão que está ligado à cremalheira que
gira o pinhão.
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III. Conclusão
Durante o desenvolvimento do trabalho pode-se observar que os actuadores hidráulicos eles
são a peça fundamentar, quando fala-se de sistemas hidráulicos pois é através deles que nós
podemos ver a realização do trabalho de todo processo hidráulico. Estes são responsável por
transformar a força, potência ou energia hidráulica concebida pelo fluido hidráulico, em
força, potência ou energia mecânica.
Aplicação dos actuadores hidráulicos fariam consoante o tipo de trabalho que deseja-se
realizar, consequentemente influenciará no tipo de actuador, sendo estes rotativos e/ou
lineares.
Os motores hidráulicos comparados a motores eléctricos, estes têm certas vantagens tais
como: Reversão instantânea do eixo do motor; podem ficar carregados por períodos muito
grandes e não apresentarem danos; e possibilitam um controle de torque em toda a sua faixa
de velocidade.
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IV. Referências bibliográficas
PARKER HANNIFIN CO., Tecnologia hidráulica industria, Centro Didático de
Automação Parker Hannifin – Divisão Schrader Bellows;
REXROTH, Treinamento hidráulico – curso thr, Rexroth Hidráulica Ltda, 1985;
PALMIERI, A.C., Manual de hidráulica básica, Albarus;
DRAPINSK, J., Hidráulica e pneumática industrial e móvel, São Paulo, SP, Mac
Graw Hill do Brasil, 1977, 287p.
http://www2.feg.unesp.br/home/paginaspessoais/nestorproenzaperez/sfm-2014-aula-
36.pdf
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