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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR


Ensinando e Aprendendo
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT

Engenharia Elétrica
Disciplina: Máquinas Elétricas
Síntese: Terreno fértil para a inteligência artificial

Professor: Ricardo Thé


Aluno: Richardson Alves de Freitas, 1411021

Fortaleza - CE
Terreno fértil para a inteligência artificial
A inteligência artificial vem tendo um enorme desenvolvimento, principalmente na
última década. No Brasil, a inteligência artificial ganha um grande incentivo com a inauguração
do Instituto Avançado de Inteligência artificial (𝐴𝐼 2 ). O instituto tem como objetivo formar
parcerias entre a universidade e empresa para o desenvolvimento de pesquisas que irão
contribuir nas diversas áreas que o ramo de inteligência artificial tem colaborado, já que é uma
área de alcance muito vasto. “A IA busca simular a inteligência humana utilizando não apenas
conhecimentos da computação, mas também de biologia, engenharias, estatísticas, filosofia,
física, linguística, matemática, medicina e psicologia, apenas para citar algumas áreas”,
enumera o cientista da computação André Carlos de Leon Carvalho.
O 𝐴𝐼 2 reúne vários especialistas das maiores universidades do país, que contribuíram
com seus conhecimentos para o desenvolvimento de projetos de interesse acadêmico e
comercial. A parceria com empresas possibilitará adquirir o recurso financeiro necessário para
o desenvolvimento do projeto. O apoio de agências de fomento como a FAPESP tem sido
determinante para a evolução do setor no estado de São Paulo, sobretudo por meio de programas
como o Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe). partir de 2012, o número de projetos
Pipe concedidos em IA apresentou um significativo crescimento. “A FAPESP apoia projetos
de inteligência artificial desde 1992. Em 1997, quando começou o Pipe, havia uma média de
cinco projetos por ano nessa área do conhecimento. Nos últimos dois anos esse número saltou
para 40”. O fato dos projetos apresentarem alto nível de pesquisa e boas condições de trabalho,
tem atraído pesquisadores estrangeiros.
Os primórdios desse ramo da ciência da computação remontam à 75 anos.
1943: Os cientistas norte-americanos Warren McCulloch e Walter Pitts publicam
trabalho pioneiro de inteligência artificial (IA): um modelo de neurônios artificiais;
O britânico Alan Turing propõe o Teste de Turing: uma máquina deve se fazer passar
por ser humano, respondendo a perguntas. se não der para distinguir suas respostas daquelas de
uma pessoa real, a máquina pode ser considerada inteligente;
1956: A expressão inteligência artificial é usada para batizar um novo campo da ciência
pelo cientista John McCarthy, da universidade Stanford (EUA);
1957: Os pesquisadores norte-americanos Herbert Simon, J. Cliff Shaw e Allen Newell
criam o solucionador de problemas gerais (GPs), que resolvia problemas simples expressos em
uma representação lógica;
1958: John McCarthy desenvolve o LISP, linguagem de programação que se tornaria
dominante no campo de ia. no mesmo ano, o psicólogo Frank Rosenblatt lança o primeiro
algoritmo de aprendizado de máquina;
1966: O cientista da computação norte-americano Joseph Weizenbaum, do instituto de
tecnologia de Massachusetts (MIT), cria o Eliza, programa capaz de processar linguagem e
conversar por meio de frases pré-programadas.
Esses são apenas alguns dos marcos históricos que trilham o caminho do
desenvolvimento dessa ciência, chamada Inteligência Artificial.
Desde a década de 1990, a parceria entre a FAPESP e empresas tem gerado novos
produtos e processos industriais, agregando valor tecnológico e rentabilidade dos processos. O
estudo de redes neurais, ficou por um tempo vivendo um tipo de ostracismo, mas a partir de
2010 se transformou na principal linha de pesquisa quando falamos de inteligência artificial,
uma área que chegou até ser dada como morta, experimenta agora uma virada, pois a maior
parte das aplicações de IA vêm de redes neurais. Com o desenvolvimento dos algoritmos de
aprendizado de máquinas, foi possível uma explosão de projetos em IA, estão sendo usados em
grande escala, que as vezes nem se percebe a sua presença, mas estão presentes nos smartphones
com reconhecimento facial, nos leitores biométricos e nos serviços de streaming.
Palavras como: fintechs, startups, healtechs, retailtechs, agritechs, logtechs e lawtechs
são novas palavras que tem ampliado o vocabulário empresarial. Enquanto algumas empresas
demonstram uma abertura para a inovação, outras empresas de grande porte que são mais
conservadoras ainda apresentam uma certa resistência na adoção de novas tecnologias. A
presença de times de inovação compondo o quadro de funcionários e a estimulação de
iniciativas de inovação aberta tem sido uma realidade observada nas companhias atuais, essa
abertura tem dado espaço para as startups contribuírem com o desenvolvimento de soluções
com uma velocidade que as corporações não estavam acostumadas, frente ao crescimento e a
grande demanda que se apresenta para essas startups, surge também um enorme problema, a
necessidade de profissionais com esse perfil de inovação. A FAPESP ciente disso, tenta
colaborar criando categorias de bolsas de estudo, que paga mais para os que têm experiência
comprovada em tecnologia da informação. Uma das áreas que mais tem investido em IA é a
área da saúde. Empresas do setor têm desenvolvido mecanismos de suporte no diagnóstico de
tumores metastáticos e nódulos de tireoide indeterminado.
A IA é um dos poucos campos da ciência que tem uma data definida de início, foi em
1956, durante uma conferência realizada no Dartmouth College, em New Hampshire, Estados
Unidos, que o cientista da computação John McCarthy usou pela primeira vez a expressão
“inteligência artificial”. Esse termo tinha como principal objetivo simular o funcionamento dos
neurônios cerebrais, no entanto as limitações técnicas da época inviabilizavam o
desenvolvimento, então se fez necessário desenvolver outra vertente da IA, chamada de
“simbólica” e baseada em linguagem de programação que opera por meio de regras para
solucionar problemas.
Em 1984, durante um evento realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
em Porto Alegre, foram apresentados vários trabalhos com sistemas especialistas. Mas nesse
período também ficou claro que o estudo de redes neurais em especial já se desenvolvia a muito
tempo no Brasil.
“O Brasil tem grande capacidade de absorção de tecnologia e é responsável por metade
de todo mercado de tecnologia da América Latina”, diz. “Mas falta estratégia. Desde a década
de 1970, não se estabeleceu um grande desafio tecnológico. Não sabemos em que campo
queremos competir. Enquanto isso não ocorrer, não teremos competitividade.”
China, Estados Unidos e Europa. Os dois primeiros são apontados como líderes na
produção de pesquisa nesse campo, enquanto os países da Europa estão entre os lugares de
maior diversidade de estudos a respeito de IA. Índia e Irã ganham destaque como centros
emergentes.
Durante a elaboração desse trabalho, tive a oportunidade de acompanhar uma
reportagem sobre IA, que estava sendo apresentada no canal aberto, tratava-se de um alerta
sobre a utilização de IA para alteração de vídeos, a reportagem mostrava pessoas influentes
como os Presidentes do Estados Unidos da América falando coisas impensadas. Diante do
perigo da divulgação de falsas informações, a IA está também sendo desenvolvida para
trabalhar contra esse tipo de problema. A mesma IA sendo usada para construir algo e ao mesmo
identificar e descontruir de forma precisa aquilo que não contribui para essência dessa ciência.
A Universidade de Campinas participou da reportagem fazendo a manipulação de vídeos e os
levando para um grau de realidade bem avançado utilizando seu aparato técnico para
desenvolver inteligência artificial.

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