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– Da igualdade
– Da autonomia da vontade.
O DIREITO PRIVADO COMUM
• DIREITO PÚBLICO(institucional)
• DIREITO PRIVADO(comum)
DIREITO PRIVADO(comum)
• Direito privado é o setor da ordem jurídica
que disciplina as relações dos particulares
entre si, fundados na sua igualdade e na sua
autodeterminação.(K. Larens)
– Não confundir:
• Reconhecimento da • A Concessão de
pessoa e dos direitos personalidade jurídica as
da personalidade. pessoas coletivas
• O princípio da • A propriedade privada
liberdade contratual • A familia
• A responsabilidade • O fenômeno sucessório
civil
Segundo Cristiano Chaves de Farias
• A personalidade (capacidade de direito)
• Autonomia da vontade(dinâmica da pessoa)
• Liberdade negocial(autonomia privada)
• A propriedade individual
• A intangibilidade familiar
• A legitimidade da herança e o direito de testar
• Solidariedade social(função social)
• Boa fé
Princípios: Autonomia e igualdade
• A autonomia
• A igualdade
Princípios Constitucionais
• Dignidade Humana
• Igualdade
• entre outros.
• Pergunta-se:
• Sucessões
Morte Presumida
• Sem declaração de ausência.
• Processo de justificação, em que se determina
de forma presumida o dia e a hora da morte.
• Desaparecimento do corpo da pessoa, sendo
extremamente provável a morte de quem estava em
perigo de vida.
• Desaparecimento de pessoa envolvida em campanha
militar ou feito prisioneiro, não sendo encontrado até
dois anos após o termino da guerra.
• Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem
decretação de ausência:
• I - se for extremamente provável a morte de quem
estava em perigo de vida;
• II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito
prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o
término da guerra.
• Parágrafo único. A declaração da morte presumida,
nesses casos, somente poderá ser requerida depois
de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a
sentença fixar a data provável do falecimento.
Morte Presumida com Declaração de
Ausência
• A ausência ocorre quando uma pessoa desaparece
do seu domicilio sem notícias e não deixando
qualquer representante, não havendo a certeza de
que a pessoa esteja viva.
• Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicilio
sem dela haver noticia, se não houver deixado
representante ou procurador a quem caiba administrar-
lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer
interessado ou do Ministério Público, declarará a
ausência, e nomear-lhe-á curador.
Fases da Ausência
• A ausência se importa com a administração
dos bens do ausente, e sua posterior partilha
e sucessão.
• 1ª. Fase – Nomeação de Curador e
Arrecadação do bens.
• 2ª. Fase – Sucessão Provisória.
• 3ª. Fase – Sucessão Definitiva.
1ª. Fase
• Nomeação de Curador.
– Administrar os bens do ausente.
– Arrecadar os bens do ausente.
2ª. Fase
• Sucessão Provisória
– Decorrido um ano da arrecadação do bens, ou
três anos se o ausente deixou representante, os
interessados podem requerer a abertura de
sucessão provisória.
– Será realizado o processo de inventário e partilha
dos bens, entre os herdeiros.
– Haverá a posse provisória dos bens. Só poderão
alienar por determinação do Juiz.
– Se o ausente aparecer, serão devolvidos os bens
3ª. Fase
• Sucessão Definitiva
– 10 anos depois de passado em julgado a sentença que
concebe a sucessão provisória, pode-se requerer a
sucessão definitiva.
– Pode-se requerer também a sucessão definitiva se o
ausente contar com 80 anos de idade, e que datam de 5
anos, suas ultimas notícias.
– Adquire-se a propriedade dos bens em definitivo.
– Caso retorne após esses 10 anos, terá direito aos bens que
por acaso existirem, e no estado que se acharem.
REGISTRO
• Registro e Averbação
• Todos os atos ligados ao Estado(status) da pessoa
necessitam de registro.
• CAPACIDADE
PESSOA JURÍDICA:
• Pessoa Jurídica: É a unidade de pessoas
naturais ou de patrimônios que visam à
obtenção de certas finalidades reconhecida
pela ordem jurídica como sujeito de direitos e
obrigações.
• A personalidade jurídica é um atributo que a
ordem jurídica estatal outorga a entes que o
merecem.
• È uma instituição jurídica.
Classificação:
• Quando funções e capacidades:
– Pessoa jurídica de direito público
– Pessoa jurídica de direito privado
• Quanto à estrutura:
– Associações/sociedades
– Fundações
• Quanto à nacionalidade:
– Nacionais ou Estrangeiras
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO:
Interno
•
– A União
– Cada um dos estados e o distrito federal
– Cada um dos municípios
– Autarquias
– Demais entidades públicas criadas por lei.
• Os partidos políticos são de direito privado.
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITOS
PÚBLICOS:
• Externo
•
– Paises estrangeiros
– ONU
– OEA
•
• PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITOS PRIVADOS:
• Associações;
• Sociedades;
• Fundações.
• Entidades Religiosas
• Partidos Politicos
• Eireli
• São pessoas jurídicas de direito privado
porque a sua constituição, seu objeto e seu
fim é de interesse privado.
•
• São pessoas jurídicas de direito privado as
empresas públicas e sociedades de economia
mista.
• Das sociedades e associações começa a existência legal das
pessoas jurídicas de direito privado, com inscrição dos seus
contratos, atos constitutivos, estatutos ou compromissos no
registro peculiar (próprio).
• REGISTRO
• As pessoas jurídicas têm existência distinta dos seus
membros.
– Personalidade dos sócios.
– (distinta)
– personalidade da pessoa jurídica.
SOCIEDADE DE FATO E IRREGULAR
• Pode ser que de fato exista alguma sociedade sem que a
mesma tenha contrato social ou tendo contrato social, sem o
mesmo está devidamente registrado.
• Sociedade de fato: não possui contrato social ou estatuto;
• Sociedade irregular: possui contrato social, mas encontra-se
irregular por falta de registro no órgão competente.
• As sociedades de fato e irregular não possuem personalidade
jurídica e por conta disso não são sujeitos de direito e
obrigações.
• Não adquirem direitos e não podem ser autores de ação.
Responsabilidade Civil das Pessoa
Jurídicas
• Pessoa Jurídica.
– Personalidade
– Capacidade
– Emitem declarações de vontade
– Adquirem direitos e obrigações
• Respondem pelo compromissos assumidos.
Responsabilidade Civil da Pessoa
Jurídica
• Na medida que a Pessoa Jurídica realiza um
negócio jurídico nos limites dos poderes
conferidos pela lei e pelo estatuto, deliberado
pelo órgão competente e realizado por quem
é legítimo representante, a pessoa jurídica é
responsável e deve cumprir o que se
comprometeu, respondendo juridicamente.
Responsabilidade
• Contratual
– Em razão do exercício de suas atividades
• Extra-contratual(aquiliana)
– Ato ilícito
– Por seus Sócios, representantes e prepostos.
– Exemplo: Acidente de Carro. Empresa de ônibus.
– Art. 933 do C.C.
• Responsabilidade Penal
– Restrita a alguma hipóteses.
– Apesar da responsabilização pessoal do sócio.
– Penas de Multa, Restritivas de Direito, Prestação
de Serviços à comunidade.
Responsabilidade Civil do Estado
• Artigo 43 do Código Civil.
• Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público
interno são civilmente responsáveis por atos
dos seus agentes que nessa qualidade causem
danos a terceiros, ressalvado direito
regressivo contra os causadores do dano, se
houver, por parte destes, culpa ou dolo.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
JURÍDICA
• Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica,
caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela
confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a
requerimento da parte, ou do Ministério Público
quando lhe couber intervir no processo, que os
efeitos de certas e determinadas relações de
obrigações sejam estendidos aos bens particulares
dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
• O Direito Norte-Americano engendrou a
doutrina da disregard of legal entity, segundo
a qual deve desconsiderar a pessoa jurídica
quando, em prejuizo de terceiros houver por
parte dos órgãos dirigentes a prática de ato
ilícito, ou abuso de poder, ou violação de
norma estatutária ou genericamente, infração
a disposição legal.
• Abuso de direito
• Fraude
• Confusão patrimonial
ABUSO
• Abuso de direito é a utilização da pessoa
jurídica de maneira contrária ao fundamento
que a criou ou a reconheceu.
• Dissolução Judicial
– Quando for questionada a impossibilidade de sua
existência, judicialmente, por motivos que podem
ser legais, administrativos ou estatutários.
Liquidação
• A extinção não ocorre de forma pura e
simples.
• Art. 51 do Código Civil
• Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou
cassada a autorização para seu funcionamento, ela
subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se
conclua.
• Existindo bens, obrigações e débitos, opera-se
a fase de liquidação.
Art. 61 do Código Civil
• Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do
seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o
caso, as quotas ou frações ideais referidas no
parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade
de fins não econômicos designada no estatuto, ou,
omisso este, por deliberação dos associados, à
instituição municipal, estadual ou federal, de fins
idênticos ou semelhantes.
SOCIEDADE
• Simples
• Empresária
• Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se
empresária a sociedade que tem por objeto o
exercício de atividade própria de empresário sujeito
a registro (art. 967); e, simples, as demais.
• Parágrafo único. Independentemente de seu objeto,
considera-se empresária a sociedade por ações; e,
simples, a cooperativa.
Sociedade simples
• Não empresária
• As denominadas “Sociedades Simples”,
previstas nos arts. 997 a 1.038 do Novo
Código Civil, nada mais são que as sociedades
que dependem de registro no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, em contraposição às
sociedades empresárias, que são registradas
na Junta Comercial (consoante art. 982, caput,
da nova Lei).
SOCIEDADE SIMPLES
• Sociedade simples São sociedades que exploram a atividade
de prestação de serviços decorrentes de atividades
intelectuais e de cooperativa. Na Sociedade Simples,
organizada por no mínimo duas pessoas, tem o objeto lícito
descrito em seu contrato social, de natureza essencialmente
não mercantil, onde para a execução de seu objeto, os sócios
recaiam na exceção prevista acima, ou seja, exerçam profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística,
mesmo que para a execução necessitem de auxiliares ou
colaboradores.
• Vão diferenciar das Associações, por que tem finalidades econômicas.
Nova Modalidade
• As empresas individuais de responsabilidade
limitada.
• Institucional
Termo final da Pessoa Jurídica
• Termina a existência da pessoa jurídica
– Pela dissolução da sociedade entre os membros.
– Pela dissolução por força da lei.
– Pela dissolução em virtude de ato do governo, que lhe casse
autorização para funcionar.
Fundação
• “Análoga às sociedades e associações nos resultados
da personalização, delas difere a fundação,
essencialmente, na sua constituição, que não se
origina, como aquelas, de um aglomeração orgânica
de pessoas naturais.
• O que se encontra aqui, é a atribuição de
personalidade jurídica a um patrimônio, que a
vontade humana destina a uma finalidade social.”
Caio Mario da Silva Pereira
• FUNDAÇÕES:
• I – assistência social;
• II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e
artístico;
• III – educação;
• IV – saúde;
• V – segurança alimentar e nutricional;
• .........continua.
• VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e
promoção do desenvolvimento sustentável;
• VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias
alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e
divulgação de informações e conhecimentos técnicos e
científicos;
• VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos
direitos humanos;
• IX – atividades religiosas;
Destinação Patrimonial
• É necessário que o instituidor faça um dotação
de bens livres.
• Art. 62. Para criar uma fundação, o seu
instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres,
especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de
administrá-la.
Insuficiência de bens
• Incorporação a outra fundação.
• Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os
bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o
instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha
a fim igual ou semelhante.
• Art. 64. Constituída a fundação por negócio jurídico entre
vivos, o instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade,
ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer,
serão registrados, em nome dela, por mandado judicial.
Constituição da Fundação
• Testamento
• Escritura pública.
• Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura
pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o
fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
• Art. 64. Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o
instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real,
sobre os bens dotados, e, se não o fizer, serão registrados, em nome dela,
por mandado judicial.
Estatuto da Fundação
• Redigido pelo instituidor.
• Ou por pessoas indicadas pelo instituidor.
• Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio,
em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas
bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em
seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz.
• Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo
instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência
caberá ao Ministério Público.
•
Alteração do Estatuto
• Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é
mister que a reforma:
• I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir
e representar a fundação;
• II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;
• III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo
máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso
de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a
requerimento do interessado. (Redação dada pela Lei
nº 13.151, de 2015)
FISCALIZAÇÃO
• Ministério Público.
• Sociedade irregular
• Sociedade de fato
• Sociedade em conta de participação(sócio
ostensivo, sócio oculto)
• Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou
com terceiros, somente por escrito podem
provar a existência da sociedade, mas os
terceiros podem prová-la de qualquer modo.
• Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem
patrimônio especial, do qual os sócios são
titulares em comum.
• Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de
gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo
pacto expresso limitativo de poderes, que somente
terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva
conhecer.
• Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e
ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do
benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele
que contratou pela sociedade.
DOMICILIO
• A tradição Romana, traduz domicilio como:
– O estabelecimento de um Lar.
– A constituição de um centro de interesses
econômicos.
– O domicilio NÃO representa uma relação juridica
da pessoa com o lugar, mas sim, o local em que os
negócios jurídicos realizados pela pessoa
produzem efeitos.
Código Civil
• O Código Civil estabeleceu que o domicilio é:
• Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o
lugar onde ela estabelece a sua residência
com ânimo definitivo.
• Dois elementos>
– Ideia externa: matérial que é a residência.
– Ideia interna: psíquica que a intenção de
permanecer.
E o que é residência....
• Residência
– É o local que a pessoa habita, com intenção de
permanecer, mesmo que se ausente temporariamente.
• Moradia
– A moradia sem a intenção de ficar, não é domicílio
(veraneio na praia).
• Domicilio
– O domicílio é a sede jurídica da pessoa, onde ela se
estabelece e irão produzir efeitos suas relações jurídicas.
Representada pela Residência com ânimo definitivo.
Residência
• É o fator psicológico que faz com que a
residência se torne domicilio, ou seja, o ânimo
de permanecer no imóvel em definitivo.
• Então para converter a Moradia em domicilio,
é necessário que haja o propósito e a intenção
de permanecer.
A importância do Domicilio
• Local de produção de efeitos jurídicos em
relação a pessoa.
– Local aonde a pessoa é encontrada judicialmente.(para citação, para
protesto, notificação)
– Local aonde devem ser cobradas as suas obrigações.(Ações judiciais,
Dídidas)
– Local aonde é aberta a sua sucessão com a morte.
– Local aonde se verifica a ausência.
– Local, para o Direito Internacional, que se escolhe a lei que irá regular
a relação jurídica.
– Domicilio Politico como local aonde possa votar e ser votado.
– ETC.
Pluralidade de Domicilios
• Caso a pessoa tenha mais de uma Residência,
é possível que a mesma tenha mais de um
domicilio.
– Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas
residências, onde, alternadamente, viva,
considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
Pluralidade de Domicilio
• Domicilio Profissional
– Será considerado para fins profissionais e para os
efeitos profissionais, o local em que a pessoa
trabalha.
• Art. 71 -Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão
em lugares diversos, cada um deles constituirá
domicílio para as relações que lhe corresponderem.
Mudança de Domicilio
• Elementos psíquico – Basta mudar o ânimus
de permanecer.
• Muda-se o domicílio, transferindo a
residência.
– Bastar mudar o elemento material – Local
– Bastar mudar o elemento psíquico – intenção de
fixar nesse novo local a sua sede jurídica.
Domicilio - Classificação
• Domicilio necessário:
– Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor
público, o militar, o marítimo e o preso.
– Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu
representante ou assistente; o do servidor público, o lugar
em que exercer permanentemente suas funções; o do
militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da
Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrrar
imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio
estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir
a sentença.
Domicilio diplomático
• Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que,
citado no estrangeiro, alegar
extraterritorialidade sem designar onde tem,
no país, o seu domicílio, poderá ser
demandado no Distrito Federal ou no último
ponto do território brasileiro onde o teve.
Domicilio de Eleição(contratual)
• Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os
contratantes especificar domicílio onde se
exercitem e cumpram os direitos e obrigações
deles resultantes.
• OBJETO -
• RELAÇÃO JURÍDICA
Patrimônio
• O complexo de relações jurídicas da pessoa
apreciável economicamente.
– Conjunto de bens e direitos.
• Bens da Personalidade.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
• Bens considerados em si mesmos
• Bens reciprocamente considerados
• Bens considerados em relação as pessoas dos
seus titulares
Classificação dos bens
• Bens móveis x bens imóveis
•Direito Objetivo
•Direito subjetivo
Mas, quando o direito objetivo torna-
se direito subjetivo ? ? ?
•Direito Objetivo
•FATO JURIDICO
•Direito subjetivo
Fato Jurídico
• Fato Jurídico
• Aquisição
• Modificação
• Extinção
• Conservação
• Do direito
Cria o Direito
• Passa a ser direito subjetivo em relação a
pessoa.(não é a lei criada pelo legislador)
• Nascimento
– É o surgimento da relação jurídica em decorrência
de um fato hábil para a sua constituição.(criação)
• Aquisição
– É uma configuração subjetiva, e se relaciona com
o momento em que a pessoa adquire o direito
• Aquisição pode ser:
– Originária
• Quando há coincidência com o fenômeno nascimento.
A aquisição surge no mesmo momento em que nasce o
direito. Exemplo: A ocupação de uma coisa
abandonada; caça e pesca
– Derivada
• O direito já existe e há uma nova sub-rogação em suas
faculdades. Aqui o Direito não nasce, já existe, e há
uma alteração subjetiva do seu titular.
Modifica o Direito
• No caso a modificação envolve a forma ou o conteúdo
do direito, respeitando-se a sua identidade.(ocorre em
regra nas relações bilaterais)
• Subjetiva:
– quando se alteram as partes que integram a relação
jurídica, mantendo-se o direito intacto.(Relação contratual,
em que se alteram as partes, mantendo-se o contrato em
si mesmo.
• Objetiva:
– quando se altera objetivamente o direito, em face de sua
qualidade ou quantidade.
Extingue o Direito
• Quando há o desaparecimento do Direito.
• Extinção subjetiva
– Quando o titular do direito não pode mais exercê-lo.
(morte do filho, perda do direito a investigação de
paternidade).
• Extinção objetiva
– Perecimento do objeto sob que se versa o direito.
Destruição do objeto.
• Extinção em razão do vinculo jurídico
– Quando ocorre a prescrição e a decadência. Existem as
pessoas e existe o objeto, mas falta o direito próprio da
relação.
NEGOCIO JURIDICO
• Atos jurídicos lato sensu: as ações humanas em
conformidade com o direito.
• Ato ilícito: sujeitam a pessoa que os cometem as
exigências que ordem legal lhe impõe.
• Ato jurídico stricto sensu: ocorre manifestação de
vontade, mas os efeitos juridicos são produzidos
independente de serem perseguidos diretamente
pelo agente;
• Negocio jurídico: é a declaração de vontade, em que
o agente persegue o efeito jurídico.
Poder criador dos efeitos jurídicos
• Autonomia da vontade
• O indivíduo é livre de, pela declaração de sua
própria vontade, em conformidade com a lei,
criar direitos e contrair obrigações.
• VONTADE(MANIFESTAÇÃO)
Manifestação e declaração da vontade
• Mecanismo de atividade psiquica.
• Subjetivismo da vontade humana
• Três momentos
– Solicitação:
• Recebimento cerebrais de estímulos do exterior.
– Deliberação:
• Ponderação interior e resolução de como proceder
– Ação
• Reação, levando para o exterior o resultado deliberado.
Manifestação e declaração da vontade
• Três momentos
– Solicitação:
• Recebimento cerebrais
de estímulos do
exterior.
– Deliberação:
• Ponderação interior e
resolução de como
proceder
– Ação
• Reação, levando para o
exterior o resultado
deliberado.
Declaração de vontade
• A forma em que a vontade se exterioriza
• A forma de levar para o mundo exterior aquilo
que foi deliberado no mundo interior.
• A manifestação da vontade pode ocorrer de
diversas formas.
– Ex. Caso do piloto americano deportado por
gestos obcenos.
Formas de manifestação da vontade
• Expressa
– A expressão intelectiva do homem, feita pela escrita, pela
fala ou pela mimica.
• Tácita
– O comportamento do agente compatível com a
exteriorização de uma dada atitude.
• Presumida
– Quando a lei determinar a produção de efeitos jurídicos
em determinados casos em que não há manifestação
expressa da vontade.
O silêncio pode ser considerado
manifestação de vontade?????
• A resposta é afirmativa.
• Por regra o silêncio é ausência de
manifestação de vontade, e como tal não
produziria efeitos.
• Mas em determinadas circunstâncias, pode
significar uma atitude ou um comportamento.
• A expressão “quem cala consente” nem
sempre pode ser interpretado como a recusa
explicita e consentimento.
• Há casos em que a pessoa não pode ou não
deve falar em razão de sigilo profissional ou
dever de consciência.
Reserva mental
• O que é reserva mental?
• Dois requisitos:
– A forma como elemento de existência material da
manifestação da vontade.
– A forma como elemento de validade e eficácia do
negócio jurídico.
Forma
• Regra geral: forma livre
– Ad substantiam
– Ad probationem
Formalismo
• Publicidade da forma
• A autonomia da vontade –
• A liberdade de contratar.
• IGUALDADE
Nova concepção de contrato
• Diante das mutações sociais.
• O novo Código Civil, traduzindo sua atual
concepção de contrato, dispõe em seu
art. 421 que a “liberdade de contratar
será exercida em razão e nos limites da
função social do contrato”.
Nova concepção de contrato
• Liberdade de contratar limitada
diante da lei.
• Um outro externo
Duas correntes de interpretação
• A teoria da vontade, posição
subjetivista
• A resposta é juridicamente
inadmissível.
Teoria da impressão do destinatário
• Autonomia da vontade
• Igualdade(não há, em face da vulnerabilidade)
• Causais
• Inexistente
• Nulo
• Defeituoso
Vícios do Consentimento
• Erro
• Dolo
• Coação
• Lesão
• Estado de Perigo
Erro de fato
• Quando o agente, por desconhecimento ou
falso conhecimento das circunstâncias, age de
modo que não seria a sua vontade, se
conhecesse a verdadeira situação dos fatos.
• Falsa percepção dos fatos.
Erro e ignorância
• O Código Civil trata do erro e da ignorância.
• Dolo bonus
• E o Código de Defesa do Consumidor.
• Condição
• Modo ou encargo
Condição
• É a determinação acessória, que faz a eficácia
da vontade declarada dependente de algum
acontecimento futuro e incerto.
• Condição
– A Incerteza
– futuridade
• A incerteza diz respeito a própria ocorrência do fato,
e não o período de tempo em que ele irá se realizar.
• A futuridade também é indispensável para a
caracterização da condição, não vale o
acontecimento passado.
• Art. 121 “Considera-se condição a cláusula que,
derivando exclusivamente da vontade das partes,
subordina o efeito do negócio jurídico a evento
futuro e incerto.”
Classificação
• Condição suspensiva
• Subordina a eficácia jurídica, bem como a aquisição de
direitos e obrigações.
• Condição resolutiva
• Enquanto não se realizar vigorará o negócio jurídico,
podendo exercer o direito estabelecido, verificando-se
a condição extingue-se o direito.
Classificação
• Positiva
• Consiste na verificação de um fato
• Negativa
• Consiste na inocorrência de um fato.
Classificação
• Lícitas
• São licitas todas as condições não contrárias a lei, à
ordem pública e aos bons costumes.
• Ilícitas
• São condições não admitidas: a proibição de se casar, a
proibição de mudar de religião, a obrigatoriedade de
sair do pais e não mais voltar, a pratica de determinado
ato criminoso.
Condições proibidas
• Perplexas (incompreensíveis ou contraditórias)
• São aquelas que privam de todo o efeito o negócio jurídico
celebrado. Ex: empresto o imóvel desde que você não more nele,
não alugue e não ceda a ninguém.
• Potestativas
– Puramente potestativas: que deriva do exclusivo arbitrio
de uma das partes.
• Ex: Se eu quiser, quando eu quiser.
– Simplesmente potestativa é válida, pois além da vontade
depende ainda de algum fato externo ou circunstancial.
• Faço a doação se você vencer a corrida.
Venda a contento
• Não confundir com venda a contento.
• Elementos
• Futuridade
• Certeza
• Termo inicial
Termo inicial
• Termo certo
• Há certeza da ocorrência do evento futuro e do período
de tempo em que se realizará, traduzindo-se em geral a
uma data determinada.
• Termo incerto
• Existe uma indeterminação quanto ao momento da
ocorrência do fato embora seja certo que
existira.(morte)
• O período de tempo entre o termo inicial ou
final, denomina-se prazo.
• Termo convencional
• Termo judicial
Modo ou encargo
• É a determinação acessória acidental do
negócio jurídico que impõe ao beneficiário um
ônus a ser cumprido, em prol de uma
liberalidade maior.
• Vontade(vícios do consentimento)
Classificam-se também como:
• Originária e sucessiva: a primeira nasce com o o
próprio ato, contemporaneamente à sua formação; a
segunda decorre de causa superveniente.
• Total ou parcial: no primeiro caso, a nulidade atinge
todo o ato contaminando-o por inteiro; no segundo a
nulidade contamina apenas parte do negócio,
mantendo-se as demais disposições preservadas.
Invalidade
• O Código Civil utiliza a expressão invalidade
para determinar a categoria genérica das
nulidades relativas e absoluta.
• E a pretensão condenatória?
• Prescreve.
Efeitos da declaração de nulidade
• Art. 182: Anulado o negócio jurídico, restituir-
se-ão as partes aos estado em que antes dele
se achavam, e não sendo possível restituí-las,
serão indenizadas com o equivalente.
Ato fato jurídico
• Quando em relação à natureza do negócio
jurídico despreza-se a vontade, sendo ela
irrelevante, e valoriza-se a forma.
• No caso, os efeitos do negócio jurídicos são
únicos quer eles sejam praticados por uma
pessoa maior ou menor de idade.
Casos de anulabilidade
• Duas hipóteses
• Quando o ato é praticado por relativamente
incapaz;
• Quando o negócio estiver viciado, por defeitos
no negócio jurídico, tais como, erro, dolo,
coação, estado de perigo, lesão e fraude.
Interesse privado
• Vontade viciada
• Menor púbere
• Exceções:
• A- quando ele para se eximir de uma
obrigação, mente sobre a sua idade.
• B- quando pratica ato ilícito que o sujeita ao
dever de reparar o dano.
Efeitos da nulidade
• Anulado o ato, restituir-se-ão as partes ao
estado em que antes dele se achavam.
• Direitos Reais
Prescrição Extintiva
• O Código Civil parte da ideia de PRETENSÃO.
• O Titular do Direito Subjetivo recebe do
ordenamento jurídico o poder de exercê-lo
normalmente. Se entretanto, o direito é violado,
nasce para a pessoa a PRETENSÃO de exigir a
restituição do Direito violado.
• A PRETENSÃO deve ser exigida em certo prazo.
• A PRESCRIÇÃO EXTINTIVA é a perda da pretensão
que não foi exercida em certo prazo.
Código Civil
• Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular
a pretensão, a qual se extingue, pela
prescrição, nos prazos a que aludem os arts.
205 e 206.
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
•Direito Objetivo
•Direito subjetivo
Mas, quando o direito objetivo torna-
se direito subjetivo ? ? ?
•Direito Objetivo
•FATO JURIDICO
•Direito subjetivo
Fato Jurídico
• Fato Jurídico
• Fundamento da indenização.
• O dever de indenizar segundo o ato ilicito,
está na imputabilidade da conduta atribuída
ao agente.
• Todo aquele que por ação voluntária, significa
dizer que a pessoa responde em virtude de
um comportamento voluntário.
• Voluntário é a ação ou omissão.
Ato ilícito
• Do conceito de ato ilícito são extraídos os
elementos da responsabilidade civil.
– Dano
– Culpa
– Nexo de causalidade
DANO
• A lei menciona o comportamento antijurídico por
diversos meios.
– Pode impor sanção penal quando interesses da
sociedade são feridos.
• O direito penal arrola os atos atentatórios da ordem jurídica
social, estabelecendo as punições.
• Pode ser que a ordem jurídica deixe de lado a
responsabilidade penal, e se preocupe com o fato
humano que lesa interesse individual.
– Dá-se então a responsabilidade civil.
Responsabilidade Civil
• O DANO é assim, circunstância elementar da
responsabilidade civil.
• Involuntária –
– Negligência
– Imprudência
– Imperícia.
Conduta involuntária
• Art. 186 do Código Civil
• Imputabilidade –
• É elemento subjetivo interno, diz respeito as qualidades
da pessoa ser sujeito de responsabilidade.
• A pessoa pode ser culpa, mas não ser imputável.
Problemas no Nexo Causal
• Dificuldade de prova
• Limites
– Intrínsecos: impostos pela própria lei.