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ISBN: 978-85-7838-032-8
Edição Revisada
APRESENTAÇÃO
SOBRE O AUTOR
1 A CONTABILIDADE ......................................................................................... 13
1.3 Técnicas Utilizadas Pela Contabilidade Para Atingir Seus Objetivos ........... 15
Ponto final.................................................................................................... 23
Bibliografia .................................................................................................. 24
Bibliografia .................................................................................................. 34
Ponto final.................................................................................................... 44
Bibliografia .................................................................................................. 44
Ponto final.................................................................................................... 55
Bibliografia .................................................................................................. 56
5.4 Reservas................................................................................................. 65
Bibliografia .................................................................................................. 68
Ponto final.................................................................................................... 78
Bibliografia .................................................................................................. 79
Bibliografia .................................................................................................. 90
Ponto final.................................................................................................... 91
9 INVENTÁRIO .................................................................................................. 98
• conceito de contabilidade;
• usuários;
• técnicas contábeis;
• patrimônio líquido;
14
• aspectos qualitativo e quantitativo do patrimônio;
1.4 Patrimônio
Se o objeto de estudo da Contabilidade é o Patrimônio, precisamos
conceituá-lo para darmos prosseguimento ao nosso estudo.
1.4.1 Bens
• Bens imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não podem ser
retirados sem destruição ou danos. Por exemplo: edifícios, cons-
truções etc.
• Bens móveis: são aqueles que podem ser removidos. Por exemplo:
máquinas, equipamentos, veículos, equipamentos, estoques de
mercadorias etc.
1.4.2 Direitos
1.4.3 Obrigações
Valores em R$
ATIVO PASSIVO
Bens 1.950 Obrigações 4.450
Direitos 2.800 Patrimônio Líquido 300
Total 4.750 Total 4.750
ATIVO PASSIVO
Bens 100 Obrigações 80
Direitos 30 Situação líquida 50
Total 130 Total 130
ATIVO PASSIVO
Bens 100 Obrigações 180
Direitos 20 (-) Situação líquida (60)
Total 120 Total 120
ATIVO PASSIVO
Bens 100 Obrigações 0
Direitos 20 Situação líquida 120
Total 120 Total 120
ATIVO PASSIVO
Bens 0 Obrigações 40
Direitos 0 Situação líquida (40)
Total 0 Total 0
Ponto final
Conhecer a base conceitual da contabilidade – conceito, usuários, obje-
to, objetivos, finalidade, patrimônio líquido, aspectos qualitativo e
quantitativo do patrimônio, investimentos patrimoniais e fontes de
recursos – é muito importante para que o estudante ou profissional da
área pública possa amadurecer conceitos mais complexos que são
exigidos no seu dia a dia. A seguir, um breve resumo dos tópicos a-
bordados:
* O termo capital significa “recursos”. Capital próprio significa “recursos dos proprietários” (sócios ou
acionistas) aplicados na empresa. Capital de terceiros, por outro lado, significa “recursos de outras
pessoas” aplicados na empresa (fornecedores, bancos, etc.).
24
que a empresa possui para venda, troca ou consumo. Pode ser tangível e
intangível, móvel ou imóvel.
Direitos: representam o valor da dívida de terceiros para com a empresa; o
poder de exigir alguma coisa (ou ter em “haver”): valores a receber, contas a
receber, títulos a receber etc. Junto com os bens, formam a parte positiva do
patrimônio estão representadas no Ativo.
Obrigações: dívidas exigíveis, isto é, compromissos que serão reclamados,
exigidos (pagamento na data do vencimento): duplicatas a pagar (ou
fornecedores), títulos a pagar, impostos a pagar, financiamentos a pagar etc.
Estão representadas no Passivo.
Ativo: grupo patrimonial que representa os investimentos ou aplicações do
patrimônio ou do capital das empresas; conjunto de bens e direitos de
propriedade da empresa; são os itens positivos do patrimônio, trazem
benefícios, proporcionam ganho para a empresa (representam a aplicação dos
recursos).
Passivo: grupo patrimonial que representa as fontes dos valores aplicados no
Ativo; obrigações exigíveis da empresa, ou seja, dívidas que serão cobradas em
seus respectivos vencimentos. Representa a parte negativa do patrimônio
(representa, junto com o patrimônio líquido, a origem dos recursos da
empresa).
Patrimônio Líquido: valor resultante da diferença entre os valores do Ativo e
as dívidas da empresa; riqueza líquida da empresa, composta pela diferença
entre os bens e direitos (Ativo) e suas obrigações exigíveis (Passivo), em
determinado momento. Também chamado de Situação Líquida Patrimonial.
Situação Líquida Patrimonial ATIVA, POSITIVA ou SUPERAVITÁRIA:
situação em que a soma dos bens e direitos é maior do que a soma das
obrigações.
Situação Líquida Patrimonial PASSIVA, NEGATIVA ou DEFICITÁRIA:
situação em que a soma dos bens e direitos é maior do que a soma das
obrigações.
Situação Líquida Patrimonial NULA, INEXISTENTE ou COMPENSADA:
situação em que a soma dos bens e direitos é igual à soma das obrigações.
Aspecto Qualitativo do Patrimônio: natureza dos itens que compõem o
patrimônio (o quê)
Aspecto Quantitativo do Patrimônio: avaliação monetária dos itens
patrimoniais (quanto)
Bibliografia
Livros-base utilizados neste capítulo:
- As Convenções Contábeis
- Os Regimes Contábeis
a. Princípio da Entidade
b. Princípio da Continuidade
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c. Princípio da Oportunidade
f. Princípio da Competência
g. Princípio da Prudência
Assim, por exemplo, toda vez que um Contabilista tiver mais de uma
opção de valores para atribuir a um dado bem, como um documento
original de compra e um laudo pericial de avaliação do bem, deverá
optar pelo mais objetivo – no caso, o documento de compra. Já na
ausência do documento original de compra, utilizar-se-á laudos de
avaliação, que fornecerão um valor objetivo para o contador desenvol-
ver, de forma imparcial, a contabilidade.
Ponto Final
Conhecer a estrutura conceitual (científica) da Contabilidade é muito
importante para você compreender melhor a ciência contábil e seus
relatórios/informações. Para não esquecer, apresentamos um quadro-
resumo do que estudamos neste capítulo:
dLucro Real: regime tributário em que os impostos são calculados com base no lucro real da empresa,
apurado considerando-se todas as receitas, menos todos os custos e despesas da empresa, de acordo com o
regulamento do imposto de renda. Para saber mais, pesquise em:
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005/PergResp2005/pr242a264.htm
34
MONETÁRIA moeda nacional nos registros contábeis das entidades e
por consequência nas demonstrações contábeis.
CONVENÇÕES
Escolha de procedimentos objetivos (baseados em
OBJETIVIDADE
documentação) para descrição de um fato contábil.
Avaliação do custo/benefício para evidenciação da
MATERIALIDADE
informação contábil.
Adotado um critério de contabilização, o mesmo não
deve ser mudado para que não prejudique a
CONSISTÊNCIA comparabilidade dos resultados, a não ser que seja
absolutamente necessário (neste caso deve ser
informada a mudança de critério via nota explicativa)
Sempre que se defrontar com alternativas igualmente
válidas para atribuição de valores ao ativo e ao passivo,
PRUDÊNCIA
deve-se optar pelo valor mais baixo para o ativo e o
mais alto para o passivo (menor resultado possível).
REGIMES CONTÁBEIS
Registram-se as receitas quando de seu recebimento e as
despesas quando de seu pagamento (acompanha-se o
CAIXA fluxo do caixa). Aplicável às entidades sem fins
lucrativos e facultado às micro e pequenas empresas
optantes pelo SIMPLES.
Registram-se as receitas e despesas quando de sua
ocorrência, observando o mês (ou período) a que se
COMPETÊNCIA referem, independentemente do seu efetivo recebimento
e ou pagamento. Aplicável às empresas com fins
lucrativos.
Adotado pela contabilidade pública, reconhece as
receitas pelo regime de caixa (recebimento) e as
MISTO
despesas pelo regime de competência (quando de sua
ocorrência).
Bibliografia
Livros-base utilizados neste capítulo:
• Processo Decisório
Para que possam tomar tais decisões, eles necessitam de dados, infor-
mações e subsídios que embasem tais escolhas e, é claro, minimizem os
riscos. A contabilidade é o instrumento que auxilia a administração em
suas decisões. Na prática, ela coleta todos os dados econômicos e fi-
nanceiros, registrando-os e sintetizando-os em forma de relatórios.
DEMONSTRAÇÃO
FORMATO
CONTÁBIL
Representa a fotografia da empresa em determinado
período (seus bens, direitos, obrigações e patrimônio
líquido).
40
Demonstração do Como o próprio nome já diz, evidencia a formação do
Resultado do resultado da empresa (lucro ou prejuízo), a sua
Exercício (DRE) distribuição (no caso de lucro).
Demonstração das
Evidencia a movimentação de todas as contas do
Mutações do
Patrimônio Líquido (não somente do lucro líquido do
Patrimônio Líquido
exercício).
(DMPL)
Indica a origem de todo o dinheiro que entrou no
caixa, bem com a aplicação de todo dinheiro que saiu
do caixa em determinado período e, ainda, o resultado
do fluxo financeiro. Assim como a DRE, a DFC é uma
demonstração dinâmica. Ela vem esclarecer situações
controvertidas na empresa, como, por exemplo, na
comparação com o DRE, o porquê de a empresa ter
um lucro considerável e estar com o caixa baixo, não
conseguindo liquidar todos os seus compromissos. A
DFC propicia ao gerente financeiro a elaboração de
um melhor planejamento financeiro, sabendo-se o
momento certo de buscar recursos para cobrir a
insuficiência de fundos, bem como quando aplicar no
mercado financeiro o excesso de dinheiro,
Demonstração dos
proporcionando maior rentabilidade à empresa.
Fluxos de Caixa
Também serve a outros usuários, apresentando a
forma como gerou caixa e como utilizou os recursos e
os valores equivalentes ao caixa. A instituição, quando
utiliza essa demonstração com as demais, supre de
forma completa os usuários e, principalmente, os
habilita à avaliação das mudanças de ativos líquidos
de uma empresa e sua estrutura financeira, que
podem ser explicadas nas questões de liquidez e
solvência. Além disso, tem a melhora significativa no
conhecimento dos prazos inerentes aos fluxos de
caixa, proporcionando adaptação às circunstâncias e
às oportunidades. É obrigatória para todas as
companhias abertas e as fechadas com patrimônio
líquido superior a R$ 2 milhões.
Obrigatória somente para as Sociedades Anônimas de
Capital Aberto, desenvolve conceitos puramente
econômicos, evidenciando quanto de valor a empresa
agrega durante seu processo produtivo, ampliando os
horizontes de seus usuários. As entidades devem
Demonstração do utilizar-se da DVA para identificar, analisar e
Valor Adicionado comunicar o montante de recursos adicionais gerados
(DVA) para a economia (local, regional, nacional, setorial
etc.) bem como para relacionar quais as fontes e quais
as aplicações dessa riqueza, ou seja, para quem ela foi
distribuída. Segundo alguns autores, a DVA vem
sendo considerada um dos melhores critérios para
indicar a medida da eficácia da gestão empresarial.
41
Tudo isso dentro da concepção de que a missão
moderna na empresa representa um papel econômico
e social.
b. indicadores de produtividade;
c. desenvolvimento tecnológico;
h. projetos de expansão;
a. Denominação da empresa;
Ponto final
No capítulo 3, estudamos as demonstrações contábeis e entendemos o
quanto elas são importantes para a tomada de decisão. Por meio das
demonstrações contábeis são evidenciadas informações aos acionistas
(investidores), administradores, governo, fornecedores e sociedade em
geral sobre a situação patrimonial e financeira da empresa.
Bibliografia
Livros-base que utilizamos na elaboração deste capítulo:
• Grupos de contas
ou
4.2.1 Ativo
a. Ativo Circulante;
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b. Ativo Realizável a Longo Prazo;
4.2.2 Passivo
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES Empréstimos
Caixa Fornecedores
Bancos conta corrente Obrigações fiscais e sociais
Aplicações de liquidez imediata Adiantamento de clientes
CRÉDITOS Utilidades e serviços a pagar
Clientes Gratificações a empregados
(-) Provisão para devedores duvidosos Gratificações a diretores e
(-) Duplicatas descontadas administradores
Títulos a receber Salários, férias e 13º. Salário a pagar
Bancos conta vinculada Títulos a pagar
Adiantamentos a terceiros Conta corrente de pessoas e
Adiantamentos a funcionários empresas ligadas
Impostos a recuperar Debêntures
Depósitos restituíveis e valores EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
vinculados Empréstimos e financiamentos
Investimentos temporários Títulos a pagar
ESTOQUES RESULTADO DE EXERCÍCIOS
Mercadorias para revenda FUTUROS
Matérias-primas Receita de exercícios futuros
Materiais de uso (-) custos de despesas
DESPESAS ANTECIPADAS correspondentes às receitas
Prêmios de seguros a apropriar PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Encargos financeiros a apropriar Capital social
Aluguéis a apropriar (-) capital social a integralizar
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Reservas
Clientes Lucros ou Prejuízos Acumulados
Bancos conta vinculada Lucros acumulados
Títulos a receber (-) Prejuízos acumulados
Créditos de acionistas
Créditos de diretores
Créditos de coligadas e controladas
Adiantamentos a terceiros
Impostos a recuperar
PERMANENTE
Investimento
Participação em sociedades (controladas
e coligadas)
Participações em outras empresas
Participações em fundos de
investimentos
Obras de arte
Imóveis não de uso – de renda
Reservas Florestais
55
(-) Exaustão Acumulada
Imobilizado
Terrenos
Instalações
Máquinas, aparelhos e equipamentos
Móveis e Utensílios
Veículos
Ferramentas
(-) depreciação acumulada
Obras em andamento
Intangível
Marcas, direitos e patentes industriais
Diferido
Gastos de implantação e pré-
operacionais
Pesquisa e desenvolvimento de
produtos
Gastos de reorganização
(-) Amortização acumulada
Ponto final
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
São contas que estão constantemente em São obrigações exigíveis que serão
giro – movimento – sendo que a liquidadas nos próximos 365 dias
conversão em dinheiro ocorrerá, no após o levantamento do BP.
máximo, no próprio exercício social.
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
São bens e direitos que se transformarão São as obrigações (dívidas de longo
em dinheiro um ano após o prazo) que serão liquidadas com
levantamento do BP. prazo superior a um ano após o
levantamento do BP.
PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
São bens e direitos que não se destinam São os recursos dos proprietários
à venda e têm vida útil (no caso dos aplicados na empresa. Tais recursos
bens) longa. Classificam-se em significam o capital mais o seu
investimentos, imobilizado e diferido, a rendimento (lucros) e reservas.
saber:
Investimentos: são as inversões
financeiras de caráter permanente que
geram rendimentos e que não são
necessárias à manutenção da atividade
fundamental da empresa.
Imobilizado: são itens de natureza
permanente que serão utilizados para a
56
manutenção da atividade básica da
empresa.
Intangível: bens e direitos que tenham
por objeto bens incorpóreos destinados
à manutenção da empresa ou exercidos
com essa finalidade.
Diferido: são aplicações que
beneficiarão resultados de exercícios
futuros.
Fonte: IUDÍCIBUS; MARION, 2006, p. 31.
Bibliografia
Livros-base:
• Receitas
• Despesas
• Despesas e Custos
Na sequência, estudaremos:
• Distribuição do Lucro
• DRE Inovada
Não esqueça:
PRESTE ATENÇÃO!!!
Note que as palavras ativos e passivos nada têm a ver com Ativo e Pas-
sivo do Balanço Patrimonial. Devemos associá-los a positivo e negati-
vo, respectivamente.
Assim:
RECEITA
(-) DESPESA
Lucro ou Prejuízo
A DRE pode ser simples para micro e pequenas empresas que não
requeiram dados pormenorizados para a tomada de decisão, como é o
caso de bares, farmácias, mercearias etc. Deve evidenciar o total de
despesa deduzido da receita, apurando-se, assim, o lucro, sem destacar
os principais grupos de despesas.
DRE (completa)
RECEITA
DRE (simples) (-) DEDUÇÕES
RECEITA (-) CUSTOS
(-) DESPESA (-) DESPESAS
Lucro ou prejuízo (-) _________
(-) _________
Lucro ou prejuízo
IMPORTANTE:
Assim:
RECEITAS
(-)
DESPESAS
= L/P
RECEITA BRUTA
( - ) Tributos incidentes sobre vendas
( - ) Devoluções e abatimentos
( - ) Descontos incondicionais
= RECEITA LÍQUIDA
( - ) Custo das mercadorias vendidas (se comércio)
ou ( - ) Custo dos produtos vendidos (se indústria)
ou ( - ) Custo dos serviços prestados (se empresas de serviços)
= RESULTADO BRUTO
( + ) Outras receitas operacionais
( - ) Despesas operacionais
- Vendas
- Administrativas
- Financeiras líquidas (despesas - receitas financeiras)
= RESULTADO OPERACIONAL
( + ) ou ( - ) Resultado não operacional
= RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
( - ) Provisão para a contribuição social
= RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
( - ) Provisão para o imposto de renda
= RESULTADO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
( - ) Provisão para participação de debenturistas
( - ) Provisão para participação dos empregados
( - ) Provisão para participação dos administradores
( - ) Provisão para participação de partes beneficiárias
= RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
RECEITA LÍQUIDA
( - ) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
ou ( - ) Custo dos produtos vendidos
ou ( - ) Custo dos serviços prestados
= RESULTADO BRUTO
a Os Tributos Incidentes sobre as Vendas mais comuns são: o Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Programa de Integração Social
(PIS) – que são de competência federal –; o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) –
de competência estadual –; bem como o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) – de
competência municipal.
b O lucro bruto, após cobrir o custo de fabricação do produto (ou custo da mercadoria adquirida para
RESULTADO BRUTO
( + ) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
( - ) DESPESAS OPERACIONAIS
= RESULTADO OPERACIONAL
5.4 Reservas
Conceito de reservas....
cAntes do IR é calculada a Contribuição Social que é uma taxa sobre o lucro (9%) para atender ao auxílio-
desemprego e outras finalidades sociais.
66
gal (que não poderá exceder o valor de 20% do capital social). Essa
reserva tem por finalidade assegurar a integridade do capital soci-
al e somente será utilizada para compensar eventuais prejuízos ou
aumentar o capital social.
Ponto Final
A DRE pode ser considerada a mais importante demonstração da dinâmica
patrimonial, pois é capaz de mostrar a receita bruta da entidade (vendas ou
serviços prestados), o custo dessas receitas e demais despesas operacionais,
evidenciando o lucro bruto e o lucro operacional. Demonstrar, ainda, outras
receitas e despesas não operacionais, para evidenciar o lucro obtido em
determinado período de tempo, normalmente um exercício social, em função da
exploração das atividades da empresa. Sua finalidade básica, portanto, é
descrever a formação do resultado gerado no exercício, mediante especificação
das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes, até o
resultado líquido final – lucro ou prejuízo.
RECEITAS: As receitas são valores que a empresa gera como fonte de recursos
financeiros, para atender a seus gastos e manter as suas atividades. Constituem
ingressos (entradas) de recursos correspondendo, em geral, a vendas de
mercadorias ou prestação de serviços.
DESPESAS: são os gastos referentes ao escritório e à administração. Pela Lei das
Sociedades Anônimas, identificamos três tipos de despesas: de vendas,
administrativas e financeiras.
CUSTOS: todos os gastos no processo de industrialização que contribuem com
a transformação da matéria-prima (fabricação) em produto são dados como
custos: mão de obra, energia elétrica, desgaste de máquinas utilizadas para a
produção (depreciação), embalagens, aluguel da fábrica etc.
d Incluída depreciação.
68
Bibliografia
Livros-base:
2. Escrituração;
a. Contas patrimoniais
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Circulante
Caixa
Bancos Conta Movimento Circulante
Duplicatas a Receber (ou Clientes) Fornecedores (duplicatas a pagar)
(-) Provisão para\Devedores Impostos a Recolher
Duvidosos Salários a Pagar
(-) Duplicatas Descontadas Encargos Sociais a Recolher
Aplicações Financeiras (bancos) Empréstimos a Pagar
Estoque de Mercadorias Contas a Pagar
Estoque de Material de Expediente Títulos a Pagar
Estoque de Material de Embalagem
Estoque de Material de Limpeza
Despesas do Exercício Seguinte
Realizável a Longo Prazo
Empréstimos a Empresas Coligadas e 2.2 Exigível a Longo Prazo
Controladas Financiamentos
Empréstimos a Diretores
Duplicatas a Receber (+ 360 dias)
72
Permanente
Investimentos
1.3.1.1 Aplicações em Cias. Coligadas
e Controladas
1.3.1.2 Imóveis para Renda (aluguel)
1.3.1.3 Terrenos
Imobilizado
1.3.2.1 Imóveis em uso
1.3.2.2 Veículos
1.3.2.3 Móveis e Utensílios
1.3.2.4 Máquinas e Equipamentos
3. Patrimônio Líquido
1.3.2.5 Computadores e periféricos
3.1 Capital
1.3.2.6 Instalações
3.2 Lucros Acumulados
1.3.2.7 (-) Depreciação Acumulada
3.3 Reservas
Intangível
1.3.3.1 Marcas e Patentes Industriais
1.3.3.2 Franquias
1.3.3.3 (-) Amortização Acumulada
Diferido
1.3.4.1 Gastos Pré-operacionais
1.3.4.2 Pesquisa e Desenvolvimento de
Produtos
1.3.4.3 Gastos de Reorganização
1.3.4.4 (-) Amortização Acumulada
b. Contas de Resultado
aNão se preocupe em entender o registro, teremos tempo para isso. A ilustração do modelo de Livro
Diário é só para facilitar a sua compreensão.
a Identificação da entidade;
c Abrangência;
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
CONTAS SALDOS
DEVEDOR CREDOR
ATIVO
Caixa 1.500
Estoque de Mercadorias 8.000
Clientes (ou duplicatas a receber) 2.000
Móveis e Utensílios 3.000
Subtotal 1 14.500
PASSIVO e PL
Fornecedores (ou duplicatas a pagar) 4.500
Impostos a Pagar 2.000
Capital Social 8.000
Subtotal 2 14.500 14.500
RECEITAS
Vendas a Vista 16.000
Subtotal 3 14.500 30.500
DESPESAS (e custos)c
CMV (Custo da Mercadoria Vendida) 9.000
Comissões 1.200
Aluguel 3.400
Propaganda e Publicidade 1.100
Salários 1.300
TOTAL 30.500 30.500
cPode-se detalhar: despesas com vendas, administrativas e financeiras, fica a critério do usuário o
“desenho” mais adequado do Balancete de Verificação.
78
qualquer (contas patrimoniais e contas de resultado). A apresentação
do balancete deve destacar as contas patrimoniais e as contas de resul-
tado (receitas e despesas) e seus respectivos subtotais, de forma a con-
tribuir para o processo decisório da empresa.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
Cia Exemplo
31/01/2008
Ponto final
A seguir a síntese dos principais tópicos estudados no presente capítu-
lo:
Bibliografia
1. Contabilidade Básica Fácil – Osni Moura Ribeiro – Ed Saraiva
• Conceito de Escrituração.
• Contas.
• Plano de Contas.
• Método de Escrituração.
• Lançamentos.
• Erros de escrituração.
7.2 Lançamento
Lançamento é o meio pelo qual se processa a escrituração contábil. É a
forma de se processar o registro dos fatos no Livro Diário. Tem como
elementos essenciais (os mesmos do Livro Diário):
d Histórico;
e Valor.
DÉBITO CRÉDITO
Bens e Direitos (ATIVO) Obrigações (PASSIVO)
Patrimônio Líquido
Despesas (e custos) Receitas
Para entender melhor, você precisa saber que todo fato administrativo
ocorre em forma de troca, sendo envolvidos pelo menos dois elemen-
tos que possuem valores idênticos (débito e crédito). Assim, um dos
recursos representa a origem dos recursos (crédito) e o outro a aplica-
ção do recurso (débito), ou seja, onde a empresa investiu esse valor.
Dessa forma, temos:
Regras gerais:
Cfe. = Conforme
Ch. = Cheque
Dep. = Depósito
Dp. = Duplicata
Fat. = Fatura
NF = Nota Fiscal
Pg. = Pago
Ref. = Referente
Transf. = Transferência
Vl. = Valor
85
Assim, o lançamento deve ser escriturado no Livro Diário:
Títulos das
Código da
Histórico
Contas e
Crédito
Débito
Conta
Data
Código da
Histórico
Contas e
Crédito
Débito
Conta
Data
Títulos das
Código da
Histórico
Contas e
Crédito
Débito
Conta
Data
Código da
Histórico
Contas e
Crédito
Débito
Conta
Data
Código da
Histórico
Contas e
Crédito
Débito
Conta
Data
Caixa 1.1.1.01
3.100,00
2008
10
Jan. Banco Conta Movimento
Banco do Brasil S/A 1.1.1.02
87
Depósito em dinheiro conforme recibo 1.100,00
123
Fornecedores 2.000,00
Pagamento duplicata 3456 de Vicente
Dutra LTDA 2.1.3
Títulos das
Código da
Histórico
Contas e
Crédito
Débito
Conta
Data
Material de Expediente
Compra de Papel e Cia. Ltda 1.1.5.02 250,00
Caixa
Pagamento em dinheiro Nota Fiscal 34567
de Byte On Ltda 1.1.1.01 180,00
Fornecedores
Papel e Cia. duplicata 345796, com 2.1.3 250,00
vencimento para 02/02
Lançamento errado:
Código da
Histórico
Contas e
Crédito
Débito
Conta
Data
Títulos das
Código da
Histórico
Contas e
Crédito
Débito
Conta
Data
Lançamento errado:
Código
Títulos das Contas e
Data da Débito Crédito
Histórico
Conta
PIS a Pagar
2008
7 Caixa 785,00
Jan.
Pagamento PIS 785,00
Lançamento incorreto:
Estorno parcial:
Bibliografia
1. Contabilidade Básica – de José Carlos Marion – Ed Atlas
91
2. Curso de Contabilidade para não-contadores – Sérgio de Iudícibus
e José Carlos Marion – Ed Atlas
Ponto final
Muitos detalhes? Não se assuste, encare a escrituração como um ‘jogo,
lembrando-se sempre da regra principal:
b. inventários;
8.1 Conceito
Ao final de cada exercício social (período normalmente compreendido
entre 01 janeiro e 31 de dezembro), as contas de resultado (receitas,
a Cabe salientar que nesta apuração simplificada desconsideramos os cálculos e contabilizações de lucro
bruto, Provisão para pagamento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido e Imposto de Renda, da
Distribuição de Lucros, além de outros procedimentos que são comuns na apuração do resultado do
exercício. Justifica-se esta metodologia pois o objetivo do presente capítulo é instrumentalizá-lo a dominar
o mecanismo da apuração do resultado.
93
despesas, custos) têm seus saldos encerrados (zerados). Mas o que
significa apurar o resultado do exercício?
Importante:
O que significa transferir o saldo de uma conta para outra, quer seja de
despesas para Resultado do Exercício? Significa zerar o saldo da conta
de despesa (conta de origem) e lançar o respectivo saldo na conta de
destino, no caso Apuração do Resultado do Exercício. Assim, se o valor
da conta estiver no débito (como nas despesas), será lançado a débito
na conta Resultado do Exercício (conta de destino); se o saldo da conta
estiver no crédito (como nas receitas) será lançado a crédito na conta
Resultado do Exercício (conta de destino).
Cia. Progresso
Data: 31/12/XX
Empréstimos
12.300
Impostos a Recolher 7.000
Aluguel a Pagar 1.200
Capital Social 20.000
Reservas 16.200
TOTAL 75.500
Ponto Final
Você já aprendeu que ao final de cada exercício social, o que normal-
mente coincide com o final de cada ano, o setor de Contabilidade da
empresa realiza uma série de procedimentos visando à apuração do
resultado do exercício. Tais procedimentos têm por finalidade verificar
se a empresa obteve lucro ou prejuízo em suas operações.
Referências Bibliográficas
a. Segundo os Fins:
aA noção de que as expressões balanço e inventário têm o mesmo significado é equivocada. Inventário
refere-se à contagem de todos os elementos patrimoniais, enquanto balanço é a representação gráfica do
patrimônio. Pode-se fazer inventário sem se fazer balanço, entretanto, não se pode fazer balanço sem se
fazer o inventário.
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Inventário de liquidação (extinção da entidade, por falência
ou vontade própria dos sócios).
b. Segundo a Extensão:
c. Quanto à Forma:
Analíticos ou descritivos (descrevem todas as características do
elemento patrimonial);
d. Quanto à Periodicidade
Ordinário (realizados em datas pré-fixadas);
Contratual;
Facultativo.
e. Relatório do trabalho.
Sendo assim Mock & Grove, apud Guerreiro (1989, p.80) destacam que
sistema de mensuração é o “conjunto de procedimentos que atribui
números a objetos e eventos com o objetivo de prover informações
válidas, confiáveis, apropriadas e econômicas para as tomadas de
decisões”.
Ponto Final
No final de cada exercício, as empresas devem inventariar seus esto-
ques de materiais (matérias primas, materiais de embalagem, etc.),
produtos acabados e em elaboração, serviços em andamento e merca-
dorias para revenda.Tal inventário deve ser escriturado no “Livro de
Registro de Inventário”, sendo que devem ser observadas as prescri-
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ções fiscais exigidas (ICMS, IPI e Imposto de Renda). Além do inventá-
rio dos estoques, as empresas devem (re) avaliar os seus bens, conside-
rando-se a legislação vigente (Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09) abordada
no presente capítulo.
Referências Bibliográficas
a Ibid., p. 29.
CAPÍTULO 2