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Índice Pág.

Introdução ......................................................................................................................... 2
1. Ortografia .................................................................................................................. 3
1.1. Definição ............................................................................................................... 3
1.2. Regras da ortografia............................................................................................... 3
1.2.1. O fonema s: ........................................................................................................ 3
1.2.2. O fonema z: ........................................................................................................ 4
1.2.3. O fonema j: ........................................................................................................ 5
1.2.4. O fonema ch: ...................................................................................................... 6
1.3. Acentuação ............................................................................................................ 7
1.4. Regras de acentuação............................................................................................. 7
1.5. Erros ortográficos .................................................................................................. 9
2. Tipos e formas de frase. ............................................................................................ 9
Conclusão ....................................................................................................................... 11
Referências bibliográficas .............................................................................................. 12
Introdução
Um idioma pode manifestar-se de duas maneiras: falado ou escrito. O processo da fala
utiliza determinados sons a que chamamos fonemas. Já o processo escrito serve-se
das letras, sendo assim, a fala é um processo oral-auditivo que se baseia em fonemas e a
escrita é um processo visual (ou táctil). A fusão dessas duas maneiras de representar um
idioma, gera por consequência regras das quais nós nos baseamos para escrever o falado
ou falar o escrito. No presente trabalho abordaremos de forma breve e objectiva sobre
tais regras de ortografia, assim como também falar dos tipos e formas que uma frase
pode tomar.

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1. Ortografia

1.1. Definição
De forma simplificada pode dizer-se que ortografia define-se como um sistema
convencionado de regras que estabelecem, a grafia correcta das palavras e o uso dos
sinais de pontuação para uma determinada língua.
A área da ortografia inclui o estudo da letra e alfabeto, assim como tudo o que tenha
que ver com as chamadas notações léxicas, isto é, um certo número de sinais auxiliares,
destinados a indicar a pronúncia exacta da palavra. Incluem-se, portanto, aqui, os
acentos (agudos, graves e circunflexos), assim como as respectivas regras de
acentuação, o til, o trema, o apóstrofo, a cedilha, o hífen e os ditongos.
Pode ser classificar em:
Ortografia fonética
Cada som corresponde a uma letra ou grupo de letras únicos e cada letra ou grupo de
letras corresponde a um único som.
Ortografia etimológica
Um mesmo som pode corresponder a diversas letras e cada letra ou grupo de letras
pode corresponder a diversos sons, dependendo da história, da gramática e dos usos
tradicionais.
1.2. Regras da ortografia
Como dito antes, a ortografia é a parte da língua, responsável pela grafia correta das
palavras. Essa grafia baseia-se no padrão culto da língua.
As palavras podem apresentar igualdade total ou parcial no que se refere a sua grafia e
pronúncia, mesmo tendo significados diferentes. Essas palavras são chamadas de
homônimas (canto, do grego, significa ângulo / canto, do latim, significa música vocal).
As palavras homônimas dividem-se em homógrafas, quando tem a mesma grafia
(gosto, substantivo e gosto, 1ª pessoa do singular do verbo gostar) e homófonas,
quando tem o mesmo som (paço, palácio ou passo, movimento durante o andar).
Quanto a grafia correcta em lingua portuguesa, devem observar as seguintes regra:

1.2.1. O fonema s:
Escreve-se com S e não com C/Ç:
 As palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel,
corr e sent.
Exemplos: pretender - pretensão / expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter -
inversão / aspergir aspersão / submergir - submersão / divertir - diversão / / repelir -
repulsa / recorrer – recurso / sentir - sensível / consentir – consensual

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Escreve-se com SS e não com C e Ç:
 Os nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou
com verbos terminados por tir ou meter
Exemplos: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder -
cessão / exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir -
opressão / comprometer - compromisso / submeter – submissão.
 Quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por s
Exemplos: a + simétrico - assimétrico / re + surgir – ressurgir.
 No pretérito imperfeito simples do subjuntivo
Exemplos: ficasse, falasse.
Escreve-se com C ou Ç e não com S e SS:
 Os vocábulos de origem árabe:
Exemplos: cetim, açucena, açúcar
 Os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica
Exemplos: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique
 Os sufixos aça, aço, acção, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu.
Exemplos: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, esperança, carapuça,
dentuço
 Nomes derivados do verbo ter.
Exemplos: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter - retenção
 Após ditongos
Exemplos: foice, coice, traição
 Palavras derivadas de outras terminadas em te, to(r)
Exemplos: marte - marciano / infractor - infracção / absorto - absorção
1.2.2. O fonema z:
Escreve-se com S e não com Z:
 Os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e
títulos nobiliárquicos.
Exemplos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa, etc.
 Os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose.
Exemplos: catequese, metamorfose.
 As formas verbais pôr e querer.
Exemplos: pôs, pus, quisera, quis, quiseste.

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 Nomes derivados de verbos com radicais terminados em d.
Exemplos: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa / difundir - difusão
 Os diminutivos cujos radicais terminam com s
Exemplos: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis - lapisinho
 Após ditongos
Exemplos: coisa, pausa, pouso
 Em verbos derivados de nomes cujo radical termina com s.
Exemplos: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar - pesquisar
Escreve-se com Z e não com S:
 Os sufixos ez e eza das palavras derivadas de adjectivo
Exemplos: macio - maciez / rico - riqueza
 Os sufixos izar (desde que o radical da palavra de origem não termine com s)
Exemplos: final - finalizar / concreto - concretizar
 Como consoante de ligação se o radical não terminar com s.
Exemplos: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal ≠ lápis + inho - lapisinho
1.2.3. O fonema j:
Escreve-se com G e não com J:
 As palavras de origem grega ou árabe
Exemplos: tigela, girafa, gesso.
 Estrangeirismo, cuja letra G é originária.
Exemplos: sargento, gim.
 As terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas excepções)
Exemplos: imagem, vertigem, penugem, bege, foge.
Observação
Excepção: pajem
 As terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio.
Exemplos: sufrágio, sortilégio, litígio, relógio, refúgio.
 Os verbos terminados em ger e gir.
Exemplos: eleger, mugir.
 Depois da letra "r" com poucas excepções.
Exemplos: emergir, surgir.
 Depois da letra a, desde que não seja radical terminado com j.

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Exemplos: ágil, agente.
Escreve-se com J e não com G:
 As palavras de origem latinas
Exemplos: jeito, majestade, hoje.
 As palavras de origem árabe, africana ou exótica.
Exemplos: alforje, jibóia, manjerona.
 As palavras terminada com aje.
Exemplos: laje, ultraje
1.2.4. O fonema ch:
Escreve-se com X e não com CH:
 As palavras de origem tupi, africana ou exótica.
Exemplo: abacaxi, muxoxo, xucro.
 As palavras de origem inglesa (sh) e espanhola (J).
Exemplos: lagartixa.
 Depois de ditongo.
Exemplos: frouxo, feixe.
 Depois de en.
Exemplos: enxurrada, enxoval
Observação:
Excepção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio -
(enchente)
Escreve-se com CH e não com X:
 As palavras de origem estrangeira.
Exemplos: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha.
As letras e e i:
 Os ditongos nasais são escritos com e: mãe, põem. Com i, só o ditongo interno
cãibra.
 Os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com e: caçoe,
tumultue. Escrevemos com i, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói,
possui.
Atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a grafia e pela
grafia i: área (superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) /
emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, que anda a pé), pião
(brinquedo)

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1.3. Acentuação
Crítica – substantivo Critica - forma verbal
Dentro da língua portuguesa é a pronúncia que permite ao leitor identificar o
significado das palavras acima, porque ora damos entonação maior para uma sílaba, ora
para outra.
Essa sílaba pronunciada com uma entonação maior recebe o nome de sílaba tónica:
có-mo-do, quen-te.
A presença da sílaba tónica na língua portuguesa cria os seguintes grupos:
 Palavras oxítonas, a última sílaba é a tónica. São acentuadas, quando terminarem
em A, E, O, seguidos ou não de S, E em EM, ENS: caju, japonês, Corumbá,
maracujá, maná, Maringá, rapé, Massapê, filé, Sapé, filó, rondó, amém,
armazém, também, Belém, parabéns, armazéns, nenéns, caqui, aci.
 Palavras paroxítonas, a penúltima sílaba é a tónica: porta, miudeza, hora.
 Palavras proparoxítonas, antepenúltima sílaba é a tónica: cómodo, sonâmbulo.
Já os monossílabos são palavras que apresentam apenas uma sílaba. Eles podem ser
tónicos ou átonos.
Os monossílabos tónicos apresentam acento próprio, portanto, pronunciado com
intensidade (gás, faz). Já os monossílabos átonos não se destacam e estão ligados às
palavras mais próximas (o homem, de madeira).

1.4. Regras de acentuação


 Acentuamos os monossílabos tónicos terminados em:
 a, as: lá, hás;

 e, es: pé, mês;


 o, os: pó, nós.
 Acentua-se os oxítonos terminados em:
 a, as: Pará, sofás;
 e, es: jacaré, cafés;
 o, os: avó, cipós;
 em, ens: ninguém, armazéns.
As palavras oxítonas terminadas em i, is e u, us; somente serão acentuadas quando
formarem hiatos: baú, açaí.
 São acentuados os paroxítonos terminados em:
 ão(s), ã(s): órfãos, órfãs  i(s): júri, lápis
 ei(s): jóquei, fáceis  us: vírus
 um, uns: álbum, álbuns

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 r: revólver  l: fácil
 x: tórax  ps: bíceps
 n / nos: hífen
Ditongos crescentes seguidos ou não de S: ginásio, mágoa, áreas
 São acentuados todos os proparoxítonos: cómodo, lâmpada.
Todos os ditongos abertos, independente da posição de tonicidade, são acentuados:
 éi(s): anéis
 éu(s): chapéu, troféus
 ói(s): heróico, heróis
 São acentuados I e U, seguidos ou não de S, tónicos e que formam hiato: saúde,
egoísmo, juiz, ruim.
Se o I destes casos vier seguido de NH não será acentuado - rainha, tainha
Acentua-se também as primeiras vogais dos hiatos oo e eem, se tónicos - vôo, crêem.
O U dos grupos gue, gui, que, qui se forem tónicos levarão acento: averigúe, averigúes,
averigúem, apazigúe, apazigúes, apazigúem, obliqúe, obliqúes, obliqúem, argúi, argúis,
argúem.
Já o acento diferencial aparece nas seguintes situações:
ás (substantivo) péla, pélas (jogo)
às (contracção) pólo, pólos (extremo ou jogo)
pôr (verbo) pêlo, pêlos (cabelo)
por (preposição) pelo, pelos (preposição = artigo)
que (pronome, conjunção) pólo, pólos (ave)
quê (substantivo ou em fim de pêra (fruta ou barba)
frase) pera (preposição arcaica)
porque (advérbio ou conjunção) côa, côas (verbo)
porquê (substantivo ou em fim de pôde (pretérito perfeito)
frase) pode (presente do indicativo)
pára (verbo) Ter e vir na 3ª pessoa plural
para (preposição) recebem acento: ele tem, eles têm,
pélo, pélas, péla (verbo) ele vem, eles vêm
pelo, pelas, pela (preposição +
artigo)

Observações:
Alguns problemas de acentuação devem-se a vícios de fala ou pronúncia inadequada de
algumas palavras.

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Nos nomes compostos, considera-se a tonicidade da última palavra para efeito de
classificação. As demais palavras que constituem o nome composto são ditas átonas.
Exemplos: couve-flor - oxítona, arco-íris - paroxítona.
Os pronomes oblíquos átonos o/a/os/as podem transformar-se em lo/la/los/las ou
no/na/nos/nas em função da terminação verbal. Quando os verbos terminam por R/S/Z
ou no caso de mesóclise (R), geram acentuação se a forma verbal (sem o pronome) tiver
seu acento justificado por alguma regra.
Exemplos: comprá-la, vendê-los, substituí-lo, comprá-la-íamos ≠ parti-los.

1.5. Erros ortográficos


Paragrama
Um paragrama é um erro ortográfico que resulta da troca de uma letra por outra,
como previlégio (privilégio), visinho (vizinho), vizita (visita), meza (mesa) e outras.
2. Tipos e formas de frase.
A frase é uma sequência de palavras ligadas entre si de forma coerente e, por isso,
lógica. Isto é, um enunciado de sentido completo.
Segundo a intenção de quem fala, podem utilizar-se 5 tipos de frases diferentes, sendo
elas:
 Frases Declarativas – ocorrem quando o emissor constata um facto. Esse tipo de
frase informa ou declara alguma coisa.
 Frases Imperativas – ocorrem quando o emissor da mensagem dá uma ordem, um
conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no modo imperativo.
 Frases Interrogativas – ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor da
mensagem. São empregadas quando se deseja obter alguma informação.
 Frases Exclamativas – nesse tipo de frase o emissor exterioriza um estado
afectivo. Apresentam entoação ligeiramente prolongada.
 Frase optativas – nesse tipo de frase o emissor exprime desejos. Exemplo: Vá em
paz! Que Deus te acompanhe!
Acompanhando sempre a intenção das frases (tipos de frase), o emissor conjuga com
certas variações de expressões que chama-se formas de frase. Elas podem ser:
 Forma negativa - imprime a ideia de negação.
Ex. O avião não chega a horas.
 Frase afirmativa – não possui marca de negação.
Ex. O avião atrasou-se.
 Frase activa – a pessoa ou objecto responsável pela acção é o sujeito da frase.
Ex. O avião transporta 300 passageiros.

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 Frase passiva – a pessoa ou objecto responsável pela acção é complemento da
passiva, não estando em destaque na frase.
Ex. 300 passageiros são transportados pelo avião.
 Frase neutra – não existe expressões de destaque.
Ex. O piloto ignorou as ordens da torre.

 Frase enfática – com expressões que destacam pessoa ou objecto.


Ex. O piloto é que ignorou as ordens da torre.
Se seguem, exemplos da combinação de tipos e formas de frases no quadro a seguir:

Marcas na
Tipos Intenções Formas Exemplos
escrita

Informar sobre Hoje vou à feira.


Ponto final Afirmativa
um O tempo estava bom.
Declarativo acontecimento, Dois pontos
descrever uma Não gosto de vinho.
Reticências Negativa
situação Nunca fui à caça.

Tens um lápis?
Formular uma Afirmativa Vais de carro ou de
pergunta, Ponto de bicicleta?
Interrogativo
apresentar uma interrogação
dúvida Não és português?
Negativa
Não almoçaste?

És tão arrumada!
Exprimir Afirmativa
sentimentos: Que lindo menino!
Ponto de
Exclamativo satisfação,
exclamação Não arrumaste nada!
alegria, surpresa,
indignação Negativa Nunca fazes o que te
digo!

Deves comer menos.


Afirmativa Senta-te!
Aconselhar, Ponto final
fazer pedidos ou Deixem-me passar!
Imperativo Ponto de
chamadas de Não te sentes aí.
atenção, ordenar exclamação
Negativa Nem penses nisso!
Nunca vás por ali!

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Conclusão
Findado o trabalho, sobre a ortografia pudemos concluir que ela envolve e depende de
vários processos nos quais cada um deles contribui de grande forma para a conversão
oral para escrita e vice-versa. Dos processos abordados no trabalho, concluímos que a
substituição de fonemas, acentuação e outros, são os que ditam a ortografia correcta de
um idioma.
E sobre os tipos e formas de frase pudemos concluir que para cada frase que usamos no
nosso dia-a-dia, contem expressões que podem ditar o tipo e a forma da frase, de acordo
com o que estiver a ser exprimido na frase.

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Referências bibliográficas
 Abaurre, Maria Luiza; Pontara, Marcela Nogueira; Fadel, Tatiana
(2005). Português: língua e literatura. 1 2° ed. São Paulo: Moderna. p. 149.
 Cunha, Celso; Cintra, Lendley; (2017). Nova gramática do português
contemporâneo, 7a edição, Lexikon editora, Lisboa… p 67.
 https://segundociclo.webnode.pt/products/tipos-e-formas-de-frase/

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