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Donald Winnicott

Mãe suficientemente boa

Uma mãe suficiente boa é aquela que oferece ao bebê condições físicas e psicológicas que favoreçam
seu desenvolvimento, sendo capaz de confortá-lo, transmitindo confiança para que o mesmo se sinta
seguro para interagir com o mundo. A relação de confiança permite ao bebê lidar com tranquilidade
com a distinção do "eu" e do mundo externo. Winnicott também constata a importância do brincar e
modo como essa atividade é fundamental para que a criança desenvolva a criatividade primária e a
percepção, podendo interagir com objetos reais. Também é função da mãe mostrar que a criança não
terá seus desejos atendidos imediatamente,​ensinar​ que existe um tempo de espera, mesmo que isso a
fruste, pois desse ela auxiliará o individuo em formação a se tornar uma pessoa resiliente. Também vale
ressaltar que falhas maternas são naturais, e a tentativa ou preocupação execessiva em ser uma mãe
perfeita só desencadeará frustações para a mãe, que por fim acaba sofrendo em demasia.

Holding

É o objeto externo (figura parental e o ambiente facilitador) que por meio do vinculo afetivo tem a
função materna de dar suporte físico e psiquico, acolher, proteger e dar suporte ás angustias e
transferências, assim auxiliando na formação das personalidade da criança.

Reverie

Assim como o Holding necessita de um objeto externo que de suporte na interação com a realidade,
tendo como função acolher a descarga emocional, conter a angustia da criança e implementar a
simbolização. Pode ser definida como a função materna que equilibra a relação entre o bebê e a
realidade

Objeto Transicional

Durante a transição de dependência absoluta para a dependência relativa a criança precisa lidar com a
separação da mãe, nesse contexto o objeto transicional auxilia com suporte nessa passagem, este
objeto pode ser um ursinho, uma boneca, um paninho ou qualquer objeto que a criança adote sendo
aliviador da angustia. Entretando, pode ocorrer que a criança não adote nenhum objeto, mas um
comportamento, como balbuciar, chupar o dedo, etc..

Vale ressaltar que durante a vida ocorrem varias transições carregadas de angustia que precisam ser
aliviadas do mesmo modo, por um objeto/comportamento transicional (tem-se como exemplo mudança
de residência ou primeiro dia na escola).

Sigmund Freud

Sexualidade

O instinto sexual já existe na infância onde as excitações sexuais estão localizadas em partes do corpo e
se relacionam com o instinto de sobrevivência. O individuo recem nascido passa por um processo de
desenvolvimento psicossexual, onde seu primeiro prazer (e necessidade) é a amamentação e a área
erógena extimulada (boca) da nome a essa etapa que é denominada fase oral, com o decorrer da
relaçãodo bebê com o objeto e seu desenvolvimento, o bebê progride para fases como ana, fálica,
complexo de Édipo, periodo de latência e fase genital (puberdade) quando dá inicio a sua adolescencia,
nessa etapa a sexualidade atua como reprodução e o obtençao do prazer, tanto no homem como na
mulher.

Para Freud a sexualidade é energia, é a energia que empregamos para tudo, pois a civilização impõe ao
homem restrições na utilização de sua energia sexual, logo é deslocada para outros fins que não o
estritamente sexual, esse fenômeno é denominado "sublimação".

Economia Psquica

Todo processo mental esta relacionado a coordenadas (dinâmicas, topográficas e econômicas), o ponto
de vista econômico analisa a energia utilizada pela psique, como é investida e modo como é dividida
entre os objetos ou representações. Por trás dos fenômenos mentais há forças pulsionais e repressoras,
cabe a coordenada de economia psiquica balancear a energia investida nessas forças, em algumas casos
as pulsões são mais fortes e dificeis de reprimir, logo faz necessário que as contra-forças sejam tão
potentes quanto. Também é função dessa economia psquica determinar qual quantidade de excitação
pode ser suporte sem descarga.

Determinismo psiquico

Todo evento psiquico desencadeia outro, logo todo fenômeno psquico tem um porquê e de maneira
alguma pode ser considerado acidental, faz-se necessário indagações frente a fenômenos, para que
conexões mentais sejam encontradas, tais quais "o que o provocou?" "Por que aconteceu assim?".

Quando um pensamento, sentimento, esquecimento acidental, sonho ou sintoma parecem não se


relacionar com algo ocorrido antes na mente, significa que sua conexão esta liga a um processo mental
inconsciente.

Consciente, Pré-consciente e Inconsciente

Posteriormente a descoberta da existentecia de pensamento de forma não-consciente, Freud


aprofundou seus estudos, entendeu a função da área mental consciente e dividiu os fenômenos mentais
inconscientes em dois grupos:

Consciente: Menor parte da mente humana, tem função cognitiva (pensamento, juizo critico), motora
(atividade motora), receptiva (registra informações adquiridas do exterior, percebe sensações interiores
como prazer e desprazer) e podemos acessar de forma intencional, é por meio dele que se dá a nossa
relação com o meio externo, pois funciona de acordo com as regras socias, respeitando tempo e espaço.

Pré-consciente: Pensamentos e lembranças que podem facilmente chegar ao consciente, são


informações sobre as quais não pensamos constantemente, mas que são necessarias para que o
consciente realize suas funções.
Insconsciente: Maior parte da mente, é atemporal e regido pelas próprias leis, tendo comofunção
armazenar as memórias/sentimentos que acreditamos estarem perdidos e os comportamentos/desejos
que por algum motivo foram reprimidos, também é onde se encontram as pulsões de vida e morte.

Lacan

Desejo

Quando entendemos o desejo pelo âmbito imaginário, se trata de um impulso, algo que provém no
interior e é voltado aos objetos exteriores. O outro servirá como ponto de apoio do que o sujeito de que
o sujeito vai necessitar para discernir como deve pensar, agir e sentir, ou seja, o outro é essencial para a
formação do eu, também sendo crucial na propagação dos desejos, por inspirar. Parafraseando Lacan "o
que nos interessa é o objeto enquanto sendo alvo do querer do outro", sendo assim pode-se concluir
que desejo do homem é o desejo do outro.
Com o desejo em dimensão simbólica, o outro também se faz importante, pois até mesmo para que o
sujeito possa situar-se como mais bonito ou mais feio que alguém, é necessário que este traço
significante (beleza) tenha sido colocado em destaque por algum ponto de vista (o outro)

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