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UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Programa de Pós-Graduação em Artes - Arte e Educação


Instituto de Artes / SP

SUPERAÇÃO EM EDUCAÇÃO:
proposições em arte inclusiva para trabalhar com autistas nas escolas

Maria de Lourdes Bevilacqua Ghion


Inscrição:

Linha de pesquisa: Processos artísticos, experiências educacionais e mediação


cultural

Orientador: Luiza Helena da Silva Christov

São Paulo
2019
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RESUMO

Essa pesquisa pretende investigar a eficácia de práticas em arte educação na inclusão de


autistas, aplicadas no ensino fundamental da rede pública de São Paulo. No Brasil, pode-se
dizer que as dicussões sobre o que hoje compreendemos como “arteterapia” e “arte inclusiva”
são iniciadas por Osório César e Nise da Silveira na primeira metade do século XX, no
entanto, quase cem nos depois ainda são muitos os obstáculos para implementar práticas
verdadeiramente eficazes no ensino formal e público. Portanto, pretende-se fazer um breve
levantamento histórico da origem de práticas artísticas aplicadas em tratamentos psiquiátricos,
analisar a evolução e contexto das leis e normativas em educação para a inclusão de
“deficientes” no ambiente escolar, e, através da pesquisa de campo focada no estudo de casos
atuais, espera-se contribuir na construção de novas proposições em arte inclusiva na mediação
com autistas nas escolas brasileiras.

1. INTRODUÇÃO

O termo autismo deriva do grego “autos” que significa “volta-se para si mesmo” e foi
o psiquiatra austríaco Eugen Bleurer o primeiro a utilizá-lo em 1911. Ao refletir sobre o
termo, me interrogo: nenhuma criança é igual a outra, porque os autistas seriam? Muitos são
os desafios que ainda permeiam a educação inclusiva no Brasil e que, tantas vezes, se
colocam como empecilhos para que alunos com autismo permaneçam na rede pública de
ensino, ingressem e sigam no sistema regular de aprendizado e continuem a se desenvolver.
Na atualidade o autismo não é considerado uma deficiência, e as pesquisas científicas
apontam que em praticamente cem por cento dos casos o autismo é uma condição genética,
hereditária ou não. De acordo com Vânia Canterucci Gomide Çakmak – doutora em
Neurociências e Comportamento, o autismo não só não tem cura, como não há como “sair do
espectro” de autismo, porém os meios mais eficazes para o desenvolvimento cognitivo dos
portadores são através de abordagens adequadas e personalizadas, ou seja, toda abordagem
deve ser construída e elaborada exclusivamente, já que não existe um autista igual a outro,
cada indivíduo deve ser abordado e vivenciar uma metodologia própria no processo de ensino
e aprendizagem.
O mundo dos deficientes em geral é permeado de “limitações”, físicas, intelectuais,
cognitivas e contam ainda com a questão social, falta de inclusão, sofrem preconceito e
muitas vezes dependem de outros para os afazeres mais simples. Até onde estes deficientes
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podem ir? Quais são os limites? De que forma podemos através de propostas em arte melhorar
sua condição? Essas são algumas problemáticas a serem levantadas nesta pesquisa, que
também pretende abordar a condição de transpor barreiras em vários níveis de atuação,
procurando mostrar que mesmo que a conquista seja aparentemente pequena aos nossos olhos,
para eles que enfrentam diariamente suas “limitações” será sempre um grande passo, uma
grande conquista.
A ideia desta pesquisa surgiu a partir de minha participação em 2015, no projeto de
extensão universitária ArtInclusiva no Instituto das Artes - Universidade Estadual Paulista
(UNESP). Na ocasião, ao participar de atividades para os deficientes e seus cuidadores,
percebi o potencial de desenvolver melhores condições de ensino e aprendizagem com os
atendidos através da arteterapia. Desde então, e corroborado pelo que percebo a partir da
experiência enquanto arte-educadora na escola em que leciono, trabalhando através de
atividades e criando possibilidades para promover o desenvolvimento englobando a condição
física e psíquica do atendido como um todo; através da arte podemos ampliar consciência,
habilitar percepções, integrar conteúdos e promover compreensões.
Portanto este projeto de pesquisa tem como tema norteador o autista e sua capacidade
de superar limites através da arte-educação, ou seja, procurando fazer com que através das
atividades propostas eles tenham condição plena de perceber que podem ir - um passo adiante,
tendo o cuidado de não promover durante estas atividades a frustração do - não consigo fazer
- não tenho esta capacidade - mas ao contrário, fazendo com que percebam a sua condição de
transpor limites, promovendo a melhoria da auto estima e possibilitando maior autonomia em
sua vida e inclusão.
Mas para fomentar a inclusão em sala de aula regular do ensino público, é preciso
levar em consideração a dificuldade de todos os envolvidos no contexto escolar, compreender
o histórico desses processos, avaliar e pensar em novos procedimentos de atuação e mediação
em ensino e aprendizagem.

Breve contexto da inclusão na educação nacional


“Educar cada um e não apenas selecionar os capazes ou os suscetíveis de se ajustarem aos programas
estabelecidos e compulsórios.”
Noêmia Varela

Em 1996, foi incluída a LEI Nº 9394/96 – Lei De Diretrizes E Bases Da Educação


Nacional - 1996 - Capítulo V. Da Educação Especial Art. 58. Entende-se por educação
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especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida


preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais. No entanto, esta lei assegurava crianças de 0 a 6 anos de idade, e somente em 6 de
julho de 2015 foi instituída a LEI 13.146, a Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com
deficiência - Estatuto da Pessoa com Deficiência, destinada a assegurar e a promover em
condições de igualdade o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com
deficiência, visando à sua inclusão social e de cidadania.
Apesar dos esforços de educadores e profissionais atuantes nas instituições de ensino,
abrangendo desde o ensino de fundamental I e II ao médio, não há efetivamente material
pedagógico adequado especializado, cursos de capacitação aos professores e demais
envolvidos - sejam familiares e ou cuidadores, que convivem com estas crianças e jovens.
Ressalto a importância de interagir e instrumentalizar os familiares e/ou cuidadores
destas crianças, através de diálogo sincero - livre de estigmas e pressupostos, promovendo
acolhimento, estabelecendo assim um canal de comunicação sempre aberto. Investigar o que a
família já sabe, o que funciona com a criança, quais tipos de estímulos ela está recebendo,
tendo assim uma assertividade maior na metodologia aplicada e efetivando que a escola tenha
um papel importante em seu desenvolvimento.
Outro aspecto fundamental no ambiente escolar, é a capacitação dos professores,
mantendo reuniões periódicas para discussões, relatos, leitura, troca de experiências e a
medida do possível formação adequada através de cursos e atualizações - coloco desta forma
porque na rede pública de ensino não há esta formação aos professores e ou para quem cuida e
convive com estas crianças. Este conhecimento precisa e deve ser acessado por todos os
funcionários da escola, assim como, é muito importante fazer um trabalho com os estudantes
para que não haja estigmas e preconceitos em relação a criança autista, e assim, sejam
descontruídos os preconceitos ao promover a inclusão, reiterando que há tempos e maneiras
diferentes de estabelecer relações “cogno-afetivas”.

Aproximações entre arteterapia e arte educação


“O que dá mais a pensar sobre esta questão e que ainda não foi pensado? Que é necessário desaprender para
encontrar o caminho mais sábio que nos leve a elaboração mais rica do processo de formação do arte-
educador?”
Noêmia Varela, 1986
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No Brasil a arteterapia começa a aparecer a partir de Osório César (Andrade. 2000), no


ano de 1923 entrou como estudante interno no Hospital do Juquerí, em Franco da Rocha, onde
inicia um estudo tendo como material a arte dos alienados. Em 1925, inaugura a Escola Livre
de Artes Plásticas do Juquerí e, neste mesmo ano, publicou seu primeiro trabalho intitulado “
A Arte Primitiva dos Alienados”. Osório César teve uma contribuição inestimável para o
campo da arteterapia, realizou mais de 50 exposições com o objetivo de divulgar e valorizar a
expressão artística de doentes mentais, teve inúmeros artigos publicados. Em 1920, época em
que mantinha correspondência com Freud, fez uma análise da simbologia sexual no trabalho
de seus pacientes.
Em 1946, Nise da Silveira teve uma participação muito importante para a terapia
através da arte nos hospitais psiquiátricos, desenvolveu a Seção de Terapêutica Ocupacional
no Centro Psiquiátrico D. Pedro II, localizado em Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. As
obras dos pacientes estão hoje expostas no Museu do Inconsciente no Rio de Janeiro.
Com esses precussores temos a arte como potente aliada em tratamentos psiquiátricos
na primeira metade do século XX no Brasil, mas nos interessa também repassar breve
histórico sobre a arte educação.
Dentre aqueles que fizeram parte da história da arte educação temos o filósofo John
Dewey, em seu livro “Arte como experiência” este não se refere a arte como exclusivamente a
ação, o autor provoca com sua corrente filosófica do pensamento e do sentimento, então, o
pensar norteia a ação e o sentimento reconhece, há uma conscientização unificada pelo sentir
e agir. Dewey recusa verdades absolutas, defende a continuidade de sua filosofia, o que
implica em flexibilidade e continuidade das interações, une a relação do indivíduo ao meio,
aquela entre o homem e o mundo, o conceito de unidade presente nesta filosofia é
fundamental para aprender o conceito da arte como experiência unificada – “as oposições
entre mente e corpo, alma e matéria, espírito e carne, originam-se todas, fundamentalmente,
no medo do que a vida pode trazer” ( Dewey, 2010, pg.89 ). A noção de arte presente na obra
de John Dewey não limita a arte há uma experiência meramente estética mas aprimora a
percepção, a comunicação, originando fonte de energia e inspiração.
No início do século XX Ana Mae Barbosa entra com a abordagem triangular que
permeia todos os caminhos metodológicos, esta surgiu a partir da insatisfação e da dificuldade
que se fazia e se faz presente em entender as obras de arte, por exemplo quando se adentra a
um museu de arte se não houver o entendimento do está exposto não há como usufruir da arte.
A abordagem triangular segundo Ana Mae é fazer arte, ver arte e contextualizar o que se vê e
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o que se faz em arte, não existe uma ação para o início, podemos começar por qualquer parte
desta abordagem, não existe hierarquia.
Voltando a John Dewey, onde o filósofo não polariza a educação, onde o aluno é
valorizado, participando do processo pedagógico de forma democrática, a interação do aluno
no mundo, trazendo sua experiência de vida para a sala de aula, podemos dizer que para
Dewey temos que ter uma problemática e a partir daí promover levantamento de informações,
envolvendo o professor, trabalhando em grupos, promovendo esta resolução, construindo
hipóteses para desenvolver a atividade proposta, fazendo um paralelo com a Arte Educadora
Ana Mae Barbosa que em seu livro “Arte, Educação e Cultura” coloca que através do papel
das artes temos a representação simbólica dos traços espirituais, materiais, intelectuais e
emocionais que caracterizam a sociedade ou o grupo social, a arte como linguagem presente
nos sentidos, transmitem significados que não podem ser transmitidos através de nenhum tipo
de linguagem, tais como a linguagem discursiva ou científica.
Sendo assim usamos todos os nossos sentidos para produzir e ensinar arte, então
podemos trabalhar de forma democrática, unindo a abordagem triangular dentro da forma de
pensar educação de Dewey, onde a prática se faz a partir da formação do aluno imerso na
obra, executando a ação, tendo a possibilidade de refletir e evoluir dentro do processo
educacional. Relacionando a arte-terapia a arte-educação, temos uma ferramenta poderosa
para trabalhar com as crianças autistas ou não, já que a sala de aula é um ambiente
heterogêneo e democrático, oferecendo possibilidades e métodos para seu desenvolvimento.

Pesquisa de campo no contexto atual - estudo de casos


“Que se forme um arte-educador sempre a serviço do ser humano e não da instituição”
Noêmia Varela, 1986
O deficiente por si é limitado e incapaz de transpor limites?
Muitas vezes nós ditos e conhecidos como “normais” somos limitados, em muitos
aspectos mais limitado do que um deficiente. Trago como exemplo deficientes físicos que
transpõe as barreiras, como a perda de membros inferiores ou superiores, mas apesar de,
continuam realizando suas tarefas, se superando, temos atletas deficientes, que competem em
modalidades físicas, como por exemplo: o campeonato de futebol para cegos.
Ou seja, os deficientes de alguma forma tendo ofertas e possibilidades, se adaptam a
sua nova condição de vida. O objeto de pesquisa tratará de deficiências intelectuais,
observando que, em muitos casos está comprometida a capacidade, a condição de
alfabetização, mas quando aplicamos uma atividade utilizando como meio a Arte-
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Terapia/Terapias Expressivas, percebemos a riqueza plástica que seus trabalhos contém,


observamos a sua condição e riqueza psicológica para se desenvolver, através destas
atividades o fenômeno é desvelado, mostrando o quanto de recursos o atendido possue para se
desenvolver na sua globalidade, melhorando sua condição em todos os aspectos e
promovendo a inclusão destes no ambiente educacional, em sala de aula e outros espaços da
instituição de ensino a qual frequenta.
Dei um breve panorama a respeito de como surgiu a Arte-Terapia no Brasil, para que o
leitor possa compreender alguns fundamentos teóricos contidos neste trabalho. Como material
referencial teórico vou utilizar os trabalhos já desenvolvidos no projeto de extensão da
UNESP – ArtInclusiva e nos projetos que realizei e o que está sendo aplicado. O ArtInclusiva
surgiu a partir da ideia de criar uma atividade onde estudantes de especialização e de cursos
de graduação do Instituto de Artes da universidade pudessem se desenvolver, exercitando a
prática dentro de um projeto de desenvolvimento e inclusão dos atendidos. Aproveitando este
trabalho de estudo e pesquisa realizado na Unesp e levando este aprendizado para a escola
pública de ensino regular pode-se continuar com o mesmo objeto de pesquisa, mas voltado
para a criança autista, para tanto quando esta criança ingressa na escola, nos anos iniciais do
ensino fundamenta I, primeiramente deve haver o acolhimento desta e da sua família, a
família e/ou quem cuida desta criança terá papel fundamental no desenvolvimento dela junto a
unidade escolar, pois o afeto e a amorosidade é fundamental no trato com a criança autista.
As crianças autistas se manifestam de maneiras diferentes, para algumas a dificuldade
está na fala, muito embora compreenda perfeitamente o que é dito, outras tem menos
sensibilidade no tato, precisando desenvolver estes estímulos sensoriais, portanto é muito
importante o que agrada e o que causa desconforto na criança para que haja um
desenvolvimento adequado, dentro de seu tempo e espaço.
Características que devem ser investigadas assim que a criança chega na escola são:
sintomas autísticos, socialização e comportamento, linguagem e comunicação, estas
características associadas ao “transtorno”, tais como – participação na sala de aula e
acessibilidade, cognição, aspectos acadêmicos, saúde mental e é fundamental que aqueles que
trabalham e lidam com esta criança diariamente e os estudantes, saibam o que é o autismo, e
como lidar com esta criança.
O autismo hoje não é considerado uma deficiência, mas pode haver algum transtorno
associado, por isso é muito importante esta investigação. O que tenho observado como arte-
educadora é que as escolas em geral, principalmente a escola pública não tem infraestrutura,
nem programa de formação aos professores, gestores e outros funcionários da escola, o que
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dificulta o trato com autistas e crianças portadoras de deficiências, seja física ou intelectual,
por isso acredito neste projeto/proposta de pesquisa, como um forma de abrir
questionamentos, instigar e investigar para obter assim o conhecimento, dando acesso de
forma inclusiva, acolhedora e amorosa aos profissionais que travam diariamente uma batalha
para conseguir minimamente dar conta de tantas situações com as quais se deparam no
ambiente escolar no qual convivem.
A arte é um meio de expressão livre e, por meio dela, é possível perceber significados
em qualquer faixa etária, promovendo auto conhecimento, auto estima, socialização e
inclusão social.

2. OBJETIVOS

O objetivo geral dessa pesquisa é investigar a eficácia de práticas em arte inclusiva


para autistas, aplicadas atualmente no ensino fundamental da rede pública de São Paulo.
Por objetivos específicos visa:
 Analisar a origem de práticas artísticas aplicadas em tratamentos psiquiátricos no
Brasil.
 Compreender e contextualizar a evolução das leis e normativas em educação para a
inclusão de “deficientes” no ambiente escolar.
 Investigar e analisar - através do estudo de campo, práticas atuais em arte inclusiva.

3. JUSTIFICATIVA

Essa pesquisa justifica-se mediante a relevância desempenhada, nos dias de hoje, pela
arte educação no ensino de qualidade. Ao proporcionar aos educandos experiências, fazendo
uso de todas as linguagens encontradas na arte, promovendo uma melhoria na qualidade do
ensino e da vida destas crianças, assim como, da comunidade escolar, das famílias e da
sociedade.
TEM QUE RESUMIR ISSO EM 5 LINHAS > Os autistas, e, deficientes intelectuais e
físicos a bem pouco tempo atrás não tinham lugar no contexto escolar, onde só foram inclusos
em Lei a partir de 2015, quiçá no contexto social, particularmente no ensino público, isso
proporcionou ao longo dos anos exclusão social, e uma série de pressupostos em torno destes
indivíduos, e hoje, em pleno século XXI, estes ainda não tem um lugar, ou mesmo condições
adequadas de circular em vias públicas, em se tratando do contexto educacional, os gestores,
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professores (as) e todos os que pertencem ao quadro funcional das unidades escolares, não
tem qualquer preparo ou qualquer tipo de formação fornecida gratuitamente pelos órgãos
públicos governamentais, portanto todo o trabalho que se faz exige e tem muita dedicação e
amorosidade, mas deixa muito a desejar no que toca a conteúdos metodológicos específicos e
imprescindíveis para a realização e desenvolvimento de um bom trabalho. Diante deste
contexto este projeto de pesquisa propõe desenvolver metodologias acessíveis para o melhor
desempenho destes profissionais e principalmente promover a real inclusão destas crianças.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA preciso que insira na bibliografia os dados dos


livros dos respectivos autores destacados em amarelo aqui
Por fundamentação teórica, esse projeto de pesquisa baseia-se nos estudos e trabalhos
desenvolvidos por Osório César e Nise da Silveira – os quais foram pioneiros a lidar com arte
e psiquiatria no Brasil. No âmbito da arte educação destaco os estudos de Ana Mae Barbosa,
que possibilitam uma análise crítica no ambiente escolar e fora deste. E também, por
arcabouço teórico em arteterapia, será utilizada a revisão bibliográfica das obras de Liomar
Andrade, Anna Mezzarana Kiyan, entre outras.
Ainda que não delimitados neste momento, pretende-se também fundamentar essa
pesquisa naqueles teóricos e educadores contemporâneos que buscam elucidar tais
problemáticas da arte e educação brasileira.

5. METODOLOGIA não precisa alterar

A metodologia geral dessa pesquisa em artes, se pauta na revisão bibliográfica e em


pesquisa de campo.
Este projeto está estruturado metodologicamente em três partes:
1ª parte – que diz respeito às origens do uso de práticas artísticas no tratamento de
transtornos mentais e deficiências cognitivas no Brasil – a pequisa será feita através da
revisão bibliográfica de livros, artigos e materiais acadêmicos sobre o período;
2ª parte – sobre o histórico da inclusão de portadores de deficiência motora e cognitiva
nas escolas públicas de São Paulo, será feito através da revisão bibliográfica e também da
análise das mudanças legislativas no período condizente;
3ª parte – e que diz respeito ao estudo de casos em arte inclusiva, a pesquisa será feita
através de pesquisa de campo, coleta e análise dos dados, conjuntamente com a leitura crítica
da bibliografia consultada.
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6. CRONOGRAMA não precisa alterar

Período / semestres
Atividades
1º 2º 3º 4º

Disciplinas
Pesquisa bibliográfica
Atividades Complementares
Produção escrita
Análise do material
Qualificação
Defesa
Revisão final e entrega da dissertação

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Preciso que indique em vermelho o que você consultou ou usou mesmo
ADICHIE, Chimamanda. O perigo da História Única. Disponível em
<https://www.ted.com/talks/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story/transcri
pt?language=pt > Acesso em: 10 ago. 2019.
BARBOSA, Ana Mae. Entre memória e história. In: Ensino da Arte: memória e história. São
Paulo: Perspectiva, 2008, pp.1-26.
CABRERA, Ramon. Abordaje Triangular desde un Episteme Decolonial In Revista Gearte,
Porto Alegre, v.4, n.2., pp. 181- 191, maio/ago. 2017 Disponível em:
<http://seer.ufrgs.br/gearte/issue/view/3240 > Acesso em: 10 ago. 2019.
COUCHOT, Edmond. A natureza da Arte - O que as ciências cognitivas revelam sobre o
prazer estético. São Paulo: Unesp, 2018, pp. 407-437.
DEWEY, John. Ter uma experiência. In: Arte como Experiência. Trad. Vera Ribeiro. São
Paulo: Martins Fontes, 2010, p. 109-141.
RANCIERE, Jacques. A partilha do sensível. São Paulo: Ed. 34, 2005.
LARROSA, Jorge. Tremores: escritos sobre experiencia. Belo Horizonte: Autentica, 2018.
Vídeos:
Abecedário de Arte e Educação com Ana Mae Barbosa, CINEAD LECAV
História do Ensino da Arte no Brasil, Innovatio Laboratório de Artes e Tecnologias para
Educação

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