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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciências Sociais e Politicas

Trabalho da Cadeira de: Contabilidade de Custos

3° Grupo

Curso: Contabilidade e Auditoria

2° Ano Pós Laboral

Tema: Produção Conjunta

Discentes Docente
Helena Xirinda Timóteo Tomo
Lúcio Hortêncio Ponto Victor Mariacanto
Magaly de Jesus Duarte
Messias Vereda

Quelimane, Abril de 2019


Universidade Católica de Moçambique
Faculdade de Ciências Sociais e Politicas

Trabalho da Cadeira de: Contabilidade de Custos

3° Grupo

Curso: Contabilidade e Auditoria

2° Ano Pós Laboral

Tema: Produção Conjunta

Trabalho de Carácter avaliativo a ser


entregue na cadeira Contabilidade de
Custo leccionada pelo docente:
Timóteo Tomo

Quelimane, Abril de 2019


Índice Páginas

1 Introdução ................................................................................................................................ 1
2 Objectivos ................................................................................................................................ 2
2.1 Objectivo Geral .................................................................................................................... 2
2.2 Objectivo Específicos .......................................................................................................... 2
3 A Produção Conjunta............................................................................................................... 3
3.1 Conceito ............................................................................................................................... 3
3.1.1 Custos Conjuntos: ............................................................................................................ 3
3.1.2 Custos Separáveis:............................................................................................................ 4
3.1.3 Produtos Conjuntos: ......................................................................................................... 4
3.1.4 Ponto de Separação .......................................................................................................... 4
3.1.5 Co-produtos ...................................................................................................................... 4
3.1.5.1 Método do Valor de Mercado .......................................................................................... 5
3.1.5.2 Método da Quantidade produzida .................................................................................... 6
3.1.5.3 Método da Igualdade no lucro .......................................................................................... 7
3.1.5.4 Método da Utilização de fator relacionado à complexidade do processo ........................ 8
3.1.6 Sub-produtos .................................................................................................................... 9
3.1.7 Sucatas.............................................................................................................................. 9
4 Custos Conjuntos ................................................................................................................... 10
5 Conclusão .............................................................................................................................. 12
6 Referencia bibliográfica ........................................................................................................ 13
1 Introdução

Quando se fala em custos nas empresas, rapidamente visualiza-se um processo produtivo que
reúne diversas matérias-primas, mão-de-obra e infraestrutura para a elaboração de um produto.

Porém, em uma analise mais ampla, percebe-se que alguns processos podem ser inversos, ou
seja, a partir de uma única matéria-prima podem ser gerados diversos produtos. É o caso que
geralmente acontece nas agroindústrias que trabalham na transformação de produtos naturais,
como o aparecimento do óleo e do farelo a partir da soja, de diversos tipos de carnes a partir do
frango ou do álcool e do açúcar a partir da cana-de-açúcar.

Esse processo denomina-se produção conjunta. Consiste em utilizar apenas uma única matéria-
prima na mesma estrutura física e, ao final, surgem dois ou mais tipos de produtos. Os produtos,
resultado desse tipo de processo fazem parte do aproveitamento total da matéria-prima. Portanto,
o custo da matéria-prima e seu beneficiamento até determinado ponto, é o mesmo,
independentemente do seu aproveitamento total.

Dessa maneira há necessidade de otimização do processo produtivo, permitindo um melhor


aproveitamento de toda a matéria-prima e, consequentemente, maximização dos resultados.

1
1 Objectivos

1.1 Objectivo Geral

Debruçar sobre a produção conjunta

1.2 Objectivo Específicos

 Abordar sobre os diversos Métodos da produção;


 Identificar e exemplificar o método mais utilizado;
 Abordar sobre os custos Conjuntos.

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2 A Produção Conjunta

2.1 Conceito

No caso de uma empresa que, em suas instalações industriais, fabrica vários produtos, pode
ocorrer que apenas alguns desses produtos sejam relevantes do ponto de vista dos respectivos
preços e custos, sendo os demais apenas “coadjuvantes”. Nessa situação, é comum a atribuição
de todos os custos apenas aos produtos principais.

Para Hansen e Mowen (2001), “produtos conjuntos são dois ou mais produtos produzidos pelo
mesmo processo até um ponto de „separação‟. O ponto de separação é o ponto no qual os
produtos conjuntos se tornam separados e identificáveis”. Assim, quando no processo fabril
ocorre em um determinado ponto o surgimento de mais de um produto, evidencia-se o fenômeno
da produção conjunta (p. 225).

Neuner (1975) define produtos conjuntos como dois ou mais produtos manufaturados
simultaneamente por operações de processo comum ou sem série.

Segundo Parisi, (1995) “Produção conjunta se caracteriza pela produção de diversos produtos ou
serviços a partir da aplicação de um mesmo recurso.” (pág. 39).

2.1.1 Custos Conjuntos:

Segundo Garrison (2001) “Custos ocorridos na produção de produtos conjuntos até o ponto de
Separação”. (pág. 447).

Para Horngren, (2000) “É o custo de um único processo que gera diversos produtos
simultaneamente” (pág. 385).

Por produção conjunta entende-se aquela em que os produtos resultantes da atividade industrial
são provenientes das mesmas matérias primas e nenhum deles pode ser produzido sem o
acompanhamento dos custos. Por custos conjuntos, portanto, entendem-se os custos incorridos
antes do ponto em que os produtos do mesmo processo são separados. A separação dos custos é
sempre, de alguma maneira, arbitrária (com base em preços de venda, quantidades produzidas
etc), porque os verdadeiros custos conjuntos são indivisíveis.

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2.1.2 Custos Separáveis:

De acordo com Horngren, (2000) “São os custos incorridos após o ponto de separação, atribuídos
a um ou mais produtos individualmente”. (pág. 385).

2.1.3 Produtos Conjuntos:

“Dois ou mais artigos produzidos a partir do mesmo insumo”. Garrison, (2001 pág. 447).

2.1.4 Ponto de Separação

“Ponto do processo de produção em que algum ou todos os produtos conjuntos podem ser
identificáveis como produtos separados” Garrison, (2001 pág. 447). “O momento no processo
em que um ou mais produtos se tornam isoladamente identificáveis” (Horngren, 2000, pág. 385).

2.1.5 Co-produtos

Coprodutos ou produtos conjuntos - são os produtos principais de uma empresa, que oriundos
de um mesmo processo de produção e das mesmas matérias primas, respondem conjuntamente
pelo faturamento dela. (Martins, Eliseu – 2000, pág. 177).

“Tem valor de venda relativamente alto, mas não são identificáveis isoladamente como produtos
individuais até o ponto de separação.”

Os custos a serem atribuídos a cada um dos coprodutos devem considerar um critério arbitrário
de rateio, como por exemplo:

a) De forma proporcional ao valor de mercado de cada produto;

b) De formas proporcionais ao número relativo de unidades produzidas;

c) De forma que o lucro bruto unitário de cada produto seja idêntico;

d) De um fator correspondente à complexidade do processo de fabricação de cada


produto.

A seguir, apresentaremos cada um desses métodos de atribuição de custos a coprodutos.

4
2.1.5.1 Método do Valor de Mercado

Nesse método, o valor de venda total é o peso (ponderado) de cada produto (valor unitário x
quantidade produzida). A partir desses percentuais, distribui-se o custo total incorrido. A seguir,
apresentaremos um exemplo, de atribuição de um custo de 150.000,00, considerando dois
produtos (X e Y):
Produto Quantidade produzida Valor unitário de venda
X 6.000 12,00
Y 10.000 10,00
Total 16.000

A primeira providência é a de atribuição de peso a cada produto:

Produto Quantidade produzida Valor unitário de venda Peso % do custo a atribuir


X 6.000 12,00 72.000,00 42%
Y 10.000 10,00 100.000,00 58%
Total 16.000 172.000,00

Em seguida, apura-se o custo total de cada produto.

Custo a ser rateado: 150.000,00 Custo Total


Produto X 42% 63.000,00
Produto Y 58% 87.000,00

Finalmente, divide-se o custo total atribuído a cada produto pela respectiva quantidade
fabricada, para apurar o custo unitário do produto.

Produto Custo total Quantidade Custo unitário


X 63.000,00 6.000 10,50
Y 87.000,00 10.000 8,70

5
2.1.5.2 Método da Quantidade produzida

O método da quantidade produzida é mais simples do que o método do valor de mercado, pois o
preço é ignorado e utiliza-se, como critério de distribuição do custo total, apenas a quantidade
produzida. Seja o mesmo exemplo – apresentado no item anterior – de atribuição de um custo de
150.000,00, considerando dois produtos (X e Y):
Produto Quantidade produzida Valor unitário de venda
X 6.000 12,00
Y 10.000 10,00
Total 16.000

A primeira providência é a de atribuição de peso a cada produto:

Produto Quantidade produzida Peso % do custo a atribuir


X 6.000 6.000,00 37,5%
Y 10.000 10.000,00 62,5%
Total 16.000 16.000,00

Em seguida, apura-se o custo total de cada produto.

Custo a ser rateado: 150.000,00 Custo Total


Produto X 37,5% 56.250,00
Produto Y 62,5% 93.750,00

Finalmente, divide-se o custo total atribuído a cada produto pela respectiva quantidade
fabricada, para apurar o custo unitário do produto.

Produto Custo total Quantidade Custo unitário


X 56.250,00 6.000,00 9,38
Y 93.750,00 10.000,00 9,38

NB: Repare que, com esse critério, o custo unitário de todos os produtos será sempre idêntico.

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2.1.5.3 Método da Igualdade no lucro

Nesse método, os custos são atribuídos aos coprodutos de tal forma que o lucro bruto unitário da
venda de cada produto seja constante. Lembrando: o lucro bruto unitário é o valor unitário de
venda, subtraído do custo ao produto atribuído. Tomando-se, como exemplo, o mesmo caso
tratado nos dois itens anteriores, de atribuição de um custo de 150.000,00, considerando dois
produtos (X e Y):

Produto Quantidade Valor unitário de Vendas totais (-) Custo (=) Lucro bruto
produzida venda
X 6.000 12,00 72.000,00
Y 10.000 10,00 100.000,00
Total 16.000 172.000,00 (150.000,00) 22.000,00

A primeira providência é a apuração do lucro bruto unitário: R$ 22.000,00 (/) 16.000


unidades (=) 1,38, que deve ser igual para todos os produtos.

Produto Valor unitário de venda (-) Lucro bruto (=) Custo unitário atribuído
X 12,00 1,375 10,625
Y 10,00 1,375 8,625
Total

Apurado o custo unitário, basta multiplicar pela quantidade produzida e calcular o custo
total a ser atribuído a cada produto:

Produto Quantidade produzida Custo unitário Custo total atribuído


X 6.000 10,625 63.750,00
Y 10.000 8,625 86.250,00
Total 16.000 150.000,00

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2.1.5.4 Método da Utilização de fator relacionado à complexidade do processo

Muitas vezes, os fatores são atribuídos, para ponderação dos custos, com base na complexidade
do processo de fabricação de cada produto. Assim, os fatores utilizados para ponderação dos
custos são dados pelo departamento de engenharia. Tomando-se o mesmo exemplo tratado nos
itens anteriores, de atribuição de um custo de 150.000,00, considerando dois produtos (X e Y)
com, respectivamente, complexidade proporcional a 80 e 60:
Produto Quantidade produzida Complexidade
X 6.000 80
Y 10.000 60
Total 16.000

A primeira providência é a de atribuição de peso a cada produto:

Produto Quantidade Complexidade Peso % do custo a


produzida atribuir
X 6.000 80,00 480.000,00 44%
Y 10.000 60,00 600.000,00 56%
Total 16.000 1.080.000,00

Em seguida, apura-se o custo total de cada produto.

Custo a ser rateado: 150.000,00 Custo total


Produto X 44% 66.000,00
Produto Y 56% 84.000,00

Finalmente, divide-se o custo total atribuído a cada produto pela respectiva quantidade
fabricada, para apurar o custo unitário do produto.

Produto Custo total Quantidade Custo unitário


X 66.000,00 6.000,00 11,00
Y 84.000,00 10.000,00 8,40

8
2.1.6 Sub-produtos

Os subprodutos, assim como os coprodutos, são oriundos de um processo de produção conjunta,


e o que os diferencia é que eles têm menor valor de mercado.

Segundo Horngren et al. (1981, p. 709), subproduto é um “produto obtido de um processo


conjunto, com pequeno valor de venda em comparação com os do produto principal ou do
coproduto”.

Corroborando esse entendimento, Martins (2010, p.122) define como subprodutos: aqueles itens
que, nascendo de forma normal durante o processo de produção, possuem mercado de venda
relativamente estável, tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao
preço. São itens que tem comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, mas que
representam porção ínfima do faturamento total.
Devido a essa baixa representatividade no faturamento, normalmente os subprodutos não
possuem capacidade de absorção de custos, ficando registrados no estoque pelo seu valor
realizável líquido. Esse valor deve ser, então, deduzido dos custos de produção, que são alocados
apenas aos estoques dos coprodutos.

2.1.7 Sucatas

Outro item que pode aparecer, devido ao processo de produção conjunta, são as sucatas. Esses
itens recebem um tratamento diferente, já que não são tratados como produto normal da empresa.

Segundo Martins (2010, p.124), ”sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada
por valor não previsível na data em que surgem na produção”. Por essa razão, as sucatas não só
não recebem custos, como não tem sua eventual receita considerada como diminuição dos custos
de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis, não aparecem como estoque na
contabilidade.

9
Para Horngren et al. (1981, p. 709), as sucatas são um “produto com valor de venda mínimo”. Já
Maher (2001, p.896) afirma que sucata é um “produto cujo valor realizável líquido é mínimo, ou
mesmo negativo, em função dos custos de sua disposição”. De acordo com Santos (2000, p.
147), “As sucatas são resíduos que podem ou não ser decorrência normal do processo de
produção, não possuindo valor de venda e condições de negociabilidade boas”. Face a essa
incerteza, as receitas provenientes da venda de sucatas são lançadas diretamente em receitas
eventuais.

3 Custos Conjuntos

Custos Conjuntos são os custos aplicados no mesmo processo de produção que no determinado
ponto de separação, são identificados novos produtos separadamente.

Horngren et al (2000), conceitua que “custo conjunto é o custo de um único processo que gera
diversos produtos simultaneamente”. Logo, o custo de um determinado processo de produção
pode proporcionar a produção de mais de um produto, caracterizando assim, o fenômeno da
coprodução, e deve ser denominado de custo conjunto. Destaca também que, “o momento no
processo em que um ou mais produtos se tornam isoladamente identificáveis é denominado
ponto de separação”. E diz que “custos separáveis são os custos incorridos após o ponto de
separação, atribuídos a um ou mais produtos individualmente”. (p.385).

10
No ramo de frigorífico há vários produtos: gordura, limpeza, ossos, carnes e diversos outros
produtos,

Segundo Matz, Curry e Frank (1978, p. 397), “custos conjuntos são aqueles incorridos antes do
ponto em que os produtos identificáveis separadamente emergem dos mesmos processos”.

Segundo Cashin e Polimeni (1982, p. 368), “custos conjuntos são os custos incorridos num
mesmo processo até um determinado ponto em que os produtos individuais podem ser
identificados”.

11
4 Conclusão

Quando dois ou mais produtos emergem de uma mesma matéria-prima ou processo, ou de várias
matérias-primas e processos, a produção é chamada de produção conjunta.

Antes de se adotar qualquer método, é fundamental se estabelecer o objetivo da alocação do


custo conjunto. A decisão de prosseguir no processamento de um produto resultante de um
processo conjunto, não pode ser influenciada nem pelo montante dos custos conjuntos e nem
pela parcela dos custos conjuntos alocada aos produtos individualmente.

A decisão de incorrer em custos adicionais após o ponto de ruptura é problema de comparação


entre a receita disponível no ponto de ruptura, se ocorrer, com a receita diferencial que se possa
obter após o ponto de separação, descontando-se os custos adicionais. Percebeu-se que quando
não se pode adotar um critério de causa e efeito, pois custos conjuntos não permitem isso, o mais
adequado seria adotar um critério que considerasse o valor de mercado, que poderia ser o método
do valor de mercado, pois entre as vantagens adicionais desses métodos percebe-se a não
antecipação das decisões gerenciais subsequentes, a disponibilidade de denominador comum
significativo para a determinação dos fatores de ponderação e a simplicidade de aplicação dos
mesmos.

Este método é o mais utilizado na prática, mais em função da inexistência de outros melhores do
que de méritos próprios, tendo em vista que a alegação de que os produtos de maior valor são os
que recebem ou tem condições de receber maior parcela de custos, carece de maior
racionalidade”. Afirma ainda, que talvez seu grande mérito esteja no fato de distribuir o resultado
de forma homogênea aos co-produtos.

12
5 Referencia bibliográfica

Cashin, J. A., Polimeni, R. S. (1982). Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: McGraw-
Hill,

Garrison, R. H., Noreen, E. W. (2001). Contabilidade gerencial. (9ª. Edição). CTC Editora.

Hansen, Don R., Mowen, Maryanne M. (2001). Gestão de Custos: contabilidade e controle.
Tradução Robert Brian Taylor. São Paulo: Pioneira.

Horngren, C. T. et al. (1981). Introdução à Contabilidade Gerencial. (5ª Ed.). Rio de Janeiro:
LTC.

Horngren, C. T., Foster, G. Datar, S. M. (2000). Contabilidade de Custos. (9ª. Edição).


Tradução de José Luiz Paravato. Rio de Janeiro: LTC.

Maher, M. (2001). Contabilidade de custos. São Paulo: atlas.

Martins, E. (2010). Contabilidade de custos. (10 ª ed.). São Paulo, Brasil.

Matz, A., Curry, O. J., Frank, G. W. (1978). Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas.

Neumer, John J. W. (1975). Contabilidade de Custos: princípios e prática. México: Union


Hispano Americana.

Parisi, C. (1995) uma contribuição ao estudo de modelos de identificação e acumulação de


resultado. Dissertação de Mestrado. USP/SP.

Santos, Joel J. (2000). Análise de Custos. (3ª Ed.). São Paulo: Atlas.

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