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DANÇA E PLURALIDADE CULTURAL: CORPO E ANCESTRALIDADE 31

DANÇA E PLURALIDADE
CULTURAL: CORPO
E ANCESTRALIDADE
Inaicyra Falcão dos Santos*

RESUMO
Este texto consiste em refletir sobre a contribuição da tradição afri-
cana em um processo criativo na dança contemporânea, que tem
como matriz aspectos da cultura Nagô/Iorubá, uma das que sustentam
a cultura africano-brasileira. Trata-se, então, de uma proposta
pluricultural com a dança, intitulada Corpo e Ancestralidade, que tem
como principal característica vivências com o contexto cultural Nagô/
Iorubá. Propõe experiências nos aspectos mítico e simbólico da tra-
dição oral, das matrizes corpóreo-vocais, das qualidades físicas do
movimento na arte, no espaço, no tempo, na atenção, na percepção
e no jogo. O estudo permite a ressignificação da ancestralidade, que
é transformada criativamente na interação com a história individual.
Palavras-chave: pluralidade cultural,dança contemporânea, tradição
africana, ancestralidade.

D ANCE AND CULTURAL PLURALISM : BODY AND ANCESTRALITY

ABSTRACT
This text consists of a discussion on the contribution of African
tradition in creative processes in contemporary dance. In special
focus here are aspects from the Nago/Ioruba culture, one of those on

*
Livre Docente pelo Instituto de Artes da Unicamp, Doutora em Educação pela USP, com estágio
doutoral no Centro Laban, de Londres, Mestre em Artes Teatrais, pela Universidade de Ibadan, na
Nigéria. Professora-pesquisadora do Instituto de Artes da Unicamp, foi Chefe do Departamento de
Artes Corporais e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Artes Corporais da Unicamp.
E-mail: inaicyra@iar.unicamp.br

Revista Múltiplas Leituras, v.2, n. 1, p. 31-38, jan. / jun. 2009


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which Brazilian-African culture is based. The article presents a


pluricultural proposal for dances entitled Body and Ancestrality,
whose main characteristic is related to the Nago/Ioruba culture. A
number of different factors are discussed here, such as mythical and
symbolic aspects and topics derived from oral tradition, the matrix of
the body and voice, and physical qualities of movement in art, space,
time, attention, perception and games. The study suggests a
resignification of ancestrality that is creatively transformed into
interaction with the individual histories of those involved.
Keywords: cultural plurality, contemporary dance, African tradition,
ancestrality.

D ANZA Y PLURALIDAD CULTURAL : CUERPO Y ANCESTRALIDAD

RESUMEN
Esta comunicación trata la reflexión sobre la contribución de la
tradición en el processo creativo en la danza contemporánea, la cual
tiene como matriz aspectos de la cultura nagô/iorubá.siendo una de
éstas el sustentáculo de la cultura africano-brasilera. Se trata de una
propuesta pluricultural con la danza titulada Cuerpo y Ancestralidad,
que tiene como principal característica vivencias con el contexto
cultural nagô/iorubá. Se propone experiencias en los aspectos;
mítico, simbólico de la tradición oral, de las matrices corporea-
vocales, de las cualidades físicas del movimiento en el arte, en el
espacio, en el tiempo, en la atención, en la percepción y en el juego.
El estudio permite la ressignificación de la ancestralidad que es trans-
formada creativamente en la interacción con la historia individual.
Palabras clave: pluralidad cultural, danza contemporánea, tradición
africana, ancestralidad.

I NTRODUÇÃO
As contribuições da tradição africana estão permeadas na sociedade
brasileira:

Durante três séculos, os diversos grupos étnicos ou “nações” de diferentes


partes da África Ocidental, Equatorial e Oriental foram imprimindo no Brasil
profundas marcas (Santos, 1998, p. 27)

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Vemos em Santos (1998) que esses grupos eram provenientes do Sul


e do Centro do Daomé e do Sudoeste da Nigéria, vindos da terra iorubá, e
que ficaram conhecidos no Brasil como o nome genérico de nagô. Eles
eram portadores de uma riqueza de diversos reinados e importaram seus
costumes, sua filosofia, sua religião, música, literatura oral e mitológica.
Ao promover uma adaptação no novo mundo, os princípios inaugurais das
suas culturas se mantiveram nas comunidades-terreiro.
Conhecer esta herança é uma forma de assumir as múltiplas influên-
cias da tradição, razões de existência e resistência, que nos fortalecem
enquanto identidade e ajudam a compreender melhor a cultura brasileira
como um todo, valorizando as nossas diversidades.
O movimento corporal é entendido como universal; está presente na
história dos povos, reinscrevendo tradições e constituindo um denominador
comum que é tomado como princípio para o ensino da dança. A proposta
pluricultural Corpo e Ancestralidade trilha um caminho que entrelaça a
tradição herdada, a oralidade, a mitologia, as danças, os cantos, os gestos,
os ritmos de forma técnica e criativa. Assim, é instaurado um campo para
a ressignificação, na contemporaneidade, de valores míticos que influen-
ciam os pensamentos, a natureza e a forma da tradição africana brasileira
e as histórias individuais. Na dimensão prática, proporciona a exploração
em profundidade dos movimentos propostos e das formas de comunicação
tradicionais, priorizando a troca de experiências e constituindo um espaço
para discussão de uma linguagem própia. Permite também repensar o sig-
nificado sobre o processo de criação de uma poética na contemporaneidade
que transcenda rumo a outros contextos. Ainda se observa e vive no país
o confinamento dos saberes de matrizes africanas na periferia do conheci-
mento, o que descaracteriza, “folcloriza” e impede que este vá ao encontro
da educação formal.
Desta forma, propõe-se uma arte da dança como linguagem do sensí-
vel, que possibilita uma vivência rica em conteúdos que norteiam o proces-
so criativo, compreendendo a tradição e as memórias de uma herança cul-
tural. Esses elementos dialogam com as diversidades, que influenciam a
cultura brasileira com um todo. O corpo como construção cultural é por-
tador de emoções, sensibilidades, sentido ético-estético resultante das re-
lações históricas e sociais. Estes sentidos definem a forma do homem ser,
pensar e movimentar-se. Corpo e Ancestralidade, como proposta artístico-
pedagógica, desenvolve este sentido ético ligado ao fazer arte, que é con-
cretizado na seriedade com que o trabalho deve ser abordado, na preocu-

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pação da valorização do cotidiano e das atitudes pessoais dentro dele,


propondo que o trabalho transcenda o estúdio, a sala de aula, para ser visto
de forma integrada, orgânica.

No contexto artístico, este retorno às origens pode representar o resgate ético


e sagrado ligado ao artista. Para tanto, mostra-se de fundamental importância
buscar este ‘mover’ antigo, partindo das matrizes retiradas da tradição, a
partir das quais se pode dialogar com o mundo contemporâneo (depoimento
de aluno no Relatório do Exame de Qualificação sobre a disciplina Corpo e
Ancestralidade, ministrada no curso de pós-graduação em artes do Instituto
de Artes, da Universidade Estadual de Campinas, em 2005)

A proposta extrapola a visão unilateral e instaura um campo de ação


plural. Trata-se de demarcar a possibilidade de construir outras configura-
ções estéticas, implementadas a partir de experiências e vivências que são
importantes quando falamos de pluralidade cultural na dança no Brasil.
É preciso lembrar que a criação do intérprete define-se primeiro como
ato de comunicação, pois ele é, antes de tudo, o produtor de sua obra,
construída por meio de signos de natureza gestual e sonora. Ele se trans-
forma no próprio signo. Percebe-se que o corpo, em cena, revela a dimen-
são expressiva, a dimensão orgânica.

(...) Ao imaginar raízes que afundam no chão e trazem a força que gera
movimento, forma proposta pela professora, houve conscientização da impor-
tância da base não só do equilíbrio, mas para a precisão deste movimento,
envolvendo o corpo de forma integral em cada pequeno gesto. Esta consci-
ência se manteve além da sala de aula, incorporando-se e influenciando o
trabalho realizado fora dali (depoimento de aluno sobre a disciplina Corpo
e Ancestralidade, ministrada no curso de pós-graduação em artes do Instituto
de Artes, da Universidade Estadual de Campinas, em 2003)

Para tanto, a base da investigação de Corpo e Ancestralidade é


intertextual, criativa em relação às ações cotidianas do homem; dissocia-
se da tradicional abordagem focada na cópia de formas do rito vivenciado
no terreiro; volta-se para o corpo por meio de memórias ancestrais, com
ações corporais carregadas de significados, trazendo-as para o presente e
ressignificando-as por meio da arte do movimento criativo.

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Pretende-se, a princípio, a procura pela essência, pelas raízes


ritualísticas que carregamos como seres humanos e, em um segundo mo-
mento, a procura pelas narrativas míticas, a razão de ser das tradições,
momento este que envolve a construção de imagens e a percepção de sen-
timentos, possibilitando abertura para um corpo criativo e imaginativo que
articule as matrizes corporais, a memória e a sua expressividade. É o
momento em que se instaura, pela obra, o elo da tradição e da
contemporaneidade na diversidade das culturas.

O corpo é um portal que, simultaneamente, inscreve e interpreta, significa e


é significado, sendo projetado como continente e conteúdo, local, ambiente
e veículo da memória (Martins, 2002, p. 89)

Considerando os rituais, percebe-se que existem elementos teatrais,


embora não seja esta a função dos mesmos. Então, é importante para o
artista ter discernimento quando se relaciona com essas cerimônias na sua
obra. O crítico Jamake Highwater (1978) escreveu:

Existem dois tipos de rituais. O primeiro estudado pelos etnologistas, que é


familiar, é um ato inconsciente sem deliberação estética, resultado da influ-
ência étnica de muitas gerações que culmina num grupo com seu sistema
fundamental. E o segundo tipo, ou seja, um novo tipo de ritual, que é a cri-
ação do indivíduo excepcional que transforma sua experiência através de um
idioma metafórico conhecido como arte (Highwater, 1978, p. 14)

Considero que entre a arte e a religião existe uma linha tênue de se-
paração, de forma que estas duas linguagens se realimentam, mas o conhe-
cimento dos contextos ajuda a definir as diferenças. Pressupondo que o
mito presentificado nos eventos ritualísticos pode exercer influência na
criação artística, essa distinção do contexto artístico e do religioso possi-
bilita ao artista ter a clareza do sentido dos seus gestos no processo ana-
lítico e criativo da sua obra de arte.
O argumento que instalo é que para se pensar na contribuição da
tradição africana nagô/iorubá, não basta pensar a reprodução das formas
sagradas encontradas nas comunidades-terreiro, mas como estas formas e
o seu universo podem inspirar o artista; trata-se de buscar conhecimento e
respeito. É importante perceber este celeiro como portador de ideias, agente

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de integração, um elo entre a tradição de um povo e a experiência criativa


no sentido de enriquecimento das pluralidades culturais.

A participação nesta disciplina representou também o contato com uma forma


de trabalhar o objeto artístico completamente imerso em um contexto cultural.
Este contato ampliou a visão que se tinha da pesquisa envolvendo a tradição
de um povo, provando que não são necessárias alusões diretas a um determi-
nado contexto se o proponente do trabalho estiver completamente envolvido
pelo universo que representa, a cultura estudada se fazendo presente na es-
trutura do trabalho, levando os participantes a um contato não só com a for-
ma, mas com aspectos ligados a essência daquele ambiente cultural. Este não
é simplesmente mostrado, mas é revivido. (depoimento de aluno sobre a
disciplina Corpo e Ancestralidade, ministrada no curso de pós-graduação em
artes do Instituto de Artes, da Universidade Estadual de Campinas, em 2005)

Em cada experiência, além da vivência física, filosófica e criativa, o


intérprete reflete sobre a mesma e percebe-se corporalmente no processo,
incorporando o que for importante para o seu trabalho. Faço uma analogia
no processo do aprendizado com a citação da etnóloga Juana dos Santos
(1986) sobre a experiência participativa. Segundo a autora:

Estar iniciado significa aprender os elementos e valores de uma


cultura ‘desde dentro’, mediante uma inter-relação dinâmica no seio do grupo,
ao mesmo tempo poder abstrair dessa realidade empírica os mecanismos do
conjunto e seus significados dinâmicos, suas relações simbólicas numa abs-
tração consciente ‘desde fora’ (Santos, 1986, p. 18)

Quanto maior o poder de abstrair, de ter uma consciência aliada às


vivências, melhores serão as possibilidades criativas e expressivas. A prá-
tica pedagógica compõe-se de exercícios técnicos que envolvem a consci-
ência corporal e a estética do movimento, exercícios criativos, desenvol-
vidos sob forma de laboratórios e, por último, a montagem cênica,
incluindo a pesquisa de campo de tema e criação/expressão artística.
Quando ocorre a experiência de campo, é importante que o intérprete
participe ativamente do contexto, especialmente no que concerne à execu-
ção dos movimentos, desde que esta participação seja facultada pelo pró-
prio grupo pesquisado. É um momento de vivência in loco que o intérprete
deve explorar em profundidade, pois a percepção de si mesmo como exe-

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cutor dos gestos dentro de um contexto afeta diretamente a qualidade de


suas experimentações nos laboratórios. Nestes últimos, ocorre o desdobra-
mento das vivências anteriores, em busca das possibilidades de variações
estruturais dos movimentos corporais, pensados em termos de espaço, tem-
po, fluência e peso, ou quais sejam os fatores relevantes para a análise
daquela movimentação específica. Nesse momento, é fundamental o recurso
às imagens, as lembranças, para que os “novos” movimentos não venham
destituídos de sentido.
Aos poucos, a partir das matrizes que se sedimentam, parte-se para a
realização da composição cênica, ou seja, a tradução poética intertextual
que, além da técnica corporal, gera a transcendência. Na comunicação
cênica transmite-se a significação dos movimentos corporais, das imagens,
dos ritmos, das palavras e elementos cênicos.
Entendo essa proposta como uma possibilidade de dar forma a comu-
nicações “novas”, construídas tanto com elementos da tradição africano-
brasileira quanto da tradição cultural de outros povos – em um sentido
universal, que permite vivências de transmissões de valores culturais de
modo dinâmico. Quando se aborda conteúdos míticos, pode-se reafirmar e
respeitar universos plurais significativos e retomar experiências individuais.
Informações como cantos, danças e matrizes da tradição de uma cultura
possibilitam comunicação e compreensão da estrutura de vida dos seus
povos, bem como constituem uma arte arraigada e que, ao mesmo tempo,
pode levar à transcendência na sociedade contemporânea, tão carente de
mecanismos que propiciem esse “transcender”.
A dança contemporânea busca a experimentação, exigindo um intér-
prete imaginativo, eclético e aventureiro. O fator criatividade tem uma
importância grandiosa na evolução de uma dança como esta, enraizada na
cultura africano-brasileira, sobretudo quando pensamos na busca do seu
espaço no contexto cultural da dança contemporânea brasileira. Propomos
uma dança que implique na força crescente das riquezas pluriculturais do
país, uma estética que possa ser promovida nos contextos técnicos corpo-
rais e criativos nos quais é materializada.
O resultado dessa experiência apresenta configurações e organizações
corporais diferenciadas, que permitem distintos modos de exposição. Assim,
estimula-se a compreensão e possibilita-se o tempo de abstração dos signi-
ficados simbólicos, chegando-se a novas reflexões corporais, à relação com
o mito – que se expande em conteúdo consciente – e com a história de cada
intérprete. A experiência é concretizada em uma síntese artística, cuja

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dramaturgia é construída na simultaneidade das ações ancestrais no corpo e


na transcendência dessas no contexto contemporâneo. A estratégia possibilita
o enriquecimento de uma percepção interna, bem como do universo
vivenciado, e torna evidente a essência do intérprete. Deste modo, são
traduzidas as formas interiores, os princípios inaugurais nas recriações artís-
ticas de um conhecimento vivido e concebido, da emoção e da afetividade.
É na memória e no culto aos antepassados históricos e míticos que a
diversidade étnica e sua comunalidade africana afirmam-se, constituindo-
se com variáveis um ethos que se estende por toda a população afro-bra-
sileira, recompondo na continuidade e na descontinuidade o conhecimento,
o pensamento e as subjacências emocionais dos princípios inaugurais
reelaborados desde épocas remotas (dos Santos, 2006, p. 1).
Em cada passo palmilhado com lucidez, no universo de Corpo e
Ancestralidade instala-se uma transcendência. As experiências mostram mais
uma possibilidade de conhecimento, pesquisa, criação e expressão artísticas,
que se realizam a partir do âmago da cultura herdada dos ancestrais, mas
com uma dinâmica própria, que expande pela criatividade e sensibilidade do
intérprete e aponta para o entendimento das diversidades culturais.

R EFERÊNCIAS

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