Un Juicio Catolico Sobre La Politica

JULIO MEINVIELLE
Un Juicio Católico
1
sobre los problemas nuevos
de la Política
G L A D I U M
B U E N O S A I R E S
1
9 3 7
UN JUICIO CATOLICO SOBRE LOS
PROBLEMAS NUEVOS DE LA POLITICA
E l r i u n o v e r t i g i n o s o de la h i s t o r i a m o d e r n a n o s
d e p a r a c a d a d í a s o r p r e s a s n u e v a s q u e si e n cierto
m o d o pueden p e r t u r b a r una concepción aprioristica
de l a r e a l i d a d p o l í t i c a , e n c a m b i o , v i e n e n a c o n f i r -
m a r , u n a síntesis f i l o s ó f i c o - t e o l ó g i c a de la h i s t o r i a
q u e h e e s p u e s t o e x p r e s a m e n t e en Los tres pueblos bí-
blicos en m lucha por la dominación del mundo.
El ú l t i m o l u s t r o t r a n s c u r r i d o , b r e v í s i m o en. d u r a
ción, ha sido sobre todo largo en mudanzas de
cosas. L a s f u e r z a s p o l í t i c a s q u e h a s t a e n t o n c e s ac-
t u a b a n a l g o i n d e f i n i d a s , c o m o s i n h a b e r l o g r a d o sus
objetivos propios, han ido adquiriendo su orienta-
ción definitiva.
D o s son los hechos trascendentales que en el

e s c e n a r i o de l o s a c o n t e c i m i e n t o s u n i v e r s a l e s se h a n
a f i r m a d o : el p a g a n i s m o del N a c i o n a l - S o c i a l i s m o de
A l e m a n i a y l a l u c h a h e r o i c a del p u e b l o e s p a ñ o l c o n -
t r a la b a r b a r i e c o m u n i s t a - Estos hechos son d e u n a
significación histórica can extraordinaria que no es
exagerado a f i r m a r que j u n t o con ia R e v o l u c i ó n co-
munista de 1 9 1 7 , constituyen los hechos de m a y o r
trascendencia que se p r o d u c e n desde la Revolu-
ción Francesa y a ú n desde la R e f o r m a Protestante.
Estos hechos nos revelan qué sentido t o m a n las
f u e r z a s históricas que se v e n í a n f o r m a n d o en la So-
ciedad cristiana desde la i n t r o d u c c i ó n del virus an-
ticristiano. Todas estas f u e r z a s tienden en d e f i n i t i v a 1
a dividirse en tres grandes bandos que en lucha san-
grienta se disputan el imperio de los pueblos- L o
tremendo de esta lucha es su carácter m e t a f í s i c o : se
t r a b a en las entrañas mismas del ser. Los pueblos
quieren elegir enere pertenecer totalmente a sí mis-
mos (paganismo), o pertenecer al A n t i c r i s t o (co-
m u n i s m o ) » o someterse a la ley de Cristo* (orden
social cristiano). Todas las f o r m a s intermedias tien-
den a desaparecer.
C o n la a f i r m a c i ó n d e estos tres hechos tras-
cendentales, después de u n proceso desconcertante
de c u a t r o siglos de sucesivas claudicaciones, se puede
ahora indicar las lineas del desenvolvimiento de loa
hechos, aún para u n f u t u r o próximo. La dirección
de la corriente de la historia se esboza c o n precisión;
y entonces los problemas nuevos de la P o l í t i c a que
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nos p l a n t e a la realidad de estos ú l t i m o s años p u e d e n
ser p l a n t e a d o s y resueltos txo sólo c o n soluciones t e ó -
ricas, p u r a m e n t e f o r m a l e s , sino a ú n e n sus soluciones
concretas.
T a l es el p r o p ó s i t o de estos r á p i d o s apuntes
sobre los Problemas Nuevo* de la Política.
Q u é ES L A P O L Í T I C A .
Este es u n p r o b l e m a t a n v i e j o c o m o el m u n d o .
Pero su s o l u c i ó n es f u n d a m e n t a l p o r q u e i n v o l u c r a
t o d a u n a c o n c e p c i ó n de la v i d a h u m a n a . El que
d e f i n a m a l la p o l í t i c a q u e n o a r r e m e t a el estudio de
los Kcchos sociales p o r q u e n o e s p r e s a r á sino l a m e n -
tables desvarios. La Política la podemos definir,
usando un lenguaje aristotélico-tomista, como la
prudencia de gobernar a la -multitud para asegurarle
su bien temporal.
Se dice en p r i m e r l u g a r q u e es u n a prudencia
p a r a s i g n i f i c a r el l u g a r q u e le cabe a la p o l í t i c a en
la j e r a r q u í a de las ciencias h u m a n a s . Si es u n a p r u -
dencia, es u n a ciencia p r á c t i c a , c u y o o b j e t o p o r t a n t o /
n o n o s lo da la o a r u r a l e z a sino q u e d e p e n d e de la a c -
t i v i d a d del h o m b r e . S a b i d o es q u e las ciencias especu-
l a t i v a s c o n s i d e r a n los objetos q u e e x i s t e n i n d e p e n -
d i e n t e m e n t e de la a c t i v i d a d del h o m b r e , lo que es,
y a b a r c a n tres g r a n d e s series, según el g r a d o de abs-
t r a c c i ó n q u e las o r i g i n a , la física, la matemática y
la -metafísica. Las cienctas p r á c t i c a s , en cambio,
c o n s i d e r a n lo que debe ser en La a c t i v i d a d h u m a n a
y se d i v i d e n e n la ética q u e r e g u l a la a c t i v i d a d h u -
m a n a , en c u a n t o h u m a n a , y el arte q u e r e g u l a la
a c t i v i d a d del h o m b r e en las realizaciones a r t í s t i c a s
o técnicas. L a é t i c a p u e d e ser monástica si r e g u l a
los actos de la v i d a i n d i v i d u a l , eccmómica si o r d e n a
los a c t o s de ía v i d a f a m i l i a r o p r o f e s i o n a l , y política
si o r d e n a los actos de la v i d a social.
D e esta c l a s i f i c a c i ó n aristotélica q u e h a c e de la
política u n a especie de la ¿cica c o n los m i s m o s d e r e -
chos q u e l a monástica y la económica surge claro que
n o se debe i n t e r p r e t a r la m o r a l policica c o m o u n a
m o r a l i n d i v i d u a l . E n p o l í t i c a la m o r a l está c o n d i c i o -
n a d a p o r el bien común q u e es v e r d a d e r a m e n t e l a
r a z ó n de ser de 1a p o l í t i c a . Es decir q u e m o r a l será
a q u e l l o q u e c o n d u z c a v e r d a d e r a m e n t e al b i e n c o -
m ú n de la m u l t i t u d c o n g r e g a d a ; y así, p o r ejemplo»
estará e n c u a d r a d a d e n t r o de la m o r a l p o l í t i c a !a a p l i -
c a c i ó n de la p e n a de m u e r t e c o n t r a u n s u j e t o p e l i -
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groso p a r a el o r d e n social o la g u e r r a e m p r e n d i d a
para s a l v a g u a r d a r los derechos e intereses de la n a -
ción, p o r q u e e n t o n c e s se b u s c a r á el bien c o m ú n de
la sociedad.
La prudencia de gobernar la multitud. Y con
ello se distingue b i e n la p o l í t i c a de los organismos
i n f e r i o r e s q u e s o n c o m o sus e l e m e n t o s materiales.
La p o l í t i c a p r e s u p o n e la existencia de la m u l t i t u d y
n o de u n a m u l t i t u d i n d i í e r e n c i a d a sino c o n s t i t u i d a
en g r u p o s sociales c u y a existencia y f u e r z a es a n t e -
r i o r al o r d e n a m i e n t o p o l í t i c o . Estos g r u p o s son e n
p r i m e r l u g a r la familia c o n su t r i p l e r e l a c i ó n de so-
ciedad c o n y u g a l , p a t e r n a l y h e r i l ; e n s e g u n d o l u g a r
la corporación c o m o e x p r e s i ó n de las relaciones de
t r a b a j o e n t r e p a t r o n o y o b r e r o . Familia y c o r p o r a -
ción son organismos sociales q u e p o d r í a m o s l l a m a r
el poder económico de u n c o n j u n t o social- El poder
político n o debe s u b s t i t u i r s e a este poder económico
sino q u e debe r e g u l a r l e de t a l s u e r t e ( r e g u l a n d o p o -
l í t i c a m e n t e las relaciones e n t r e f a m i l i a s y corpora-
ciones) q u e h a g a posible su existencia. \
Vara asegurarle ru bien temporal. D e c i m o s bien

t e m p o r a l p a r a d i s t i n g u i r el p o d e r p o l í t i c o del poder
religioso al cual le c o m p e t e el g o b i e r n o de la m u l t i -
t u d p a r a la p r o s e c u c i ó n del b i e n e t e r n o .
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L a p o l í t i c a debe a s e g u r a r a la m u l t i t u d el b i e n
t e m p o r a l . Y ¿ q u é ciase de bien es éste q u e debe p r o -
curarle?
L A S CUATRO FORMALIDADES DEL H O M B R E
L a e l u c i d a c i ó n de este p r o b l e m a m e obliga a
r e p r o d u c i r a q u í u n a tesis q u e sobre las cuatro for-
vialidades del hombre he e x p u e s t o p o r v e z p r i m e r a
rr
en el E p í l o g o de Concepción Católica de la Eco-
nomi(f\
Decía entonces (pág. 2 2 5 ) , que <f en el h o m -
bre, c o n f l i c t o de p o t e n c i a p u r a y de a c t o p u r o , c o -
existen, desde la R e d e n c i ó n , cuatro formalidades
f u i i i i ü a e n i a l t f s q u e e x p l i c a n las c u a t r o etapas p o s i -
bles de u n ciclo c u l t u r a l .
E n e f e c t o : el h o m b r e es algo, es u n ser.
El h o m b r e es es u n ser sensible,
el h o m b r e es h o m b r e , es u n ser r a c i o n a l ,
el h o m b r e ts dios, p o r q u e está llamado a la
v i d a de la gracia, q u e es p a r t i c i p a c i ó n de
la v i d a d i v i n a .
H a y entonces en todo h o m b r e individual o so-
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cial, c u a t r o f o r m a l i d a d e s esenciales, que existen je-
r á r q u i c a m e n t e subordinadas:
La f o r m a l i d a d de realidad,
l a f o r m a l i d a d de animal,
la formalidad humana,
la f o r m a l i d a d sobrenatural.
En otras palabras h a y e n t o d o h o m b r e c u a t r o
bienes esenciales bien definidos:
U n bien teológico.
U n bien v i r t u o s o .
U n bien económico.
U n bien de p u r a existencia.
Si estas c u a t r o f o r m a l i d a d e s constitutivas del
h o m b r e son p r o y e c t a d a s socialmente, se tienen c u a -
t r o f u n c i o n e s sociales bien caracterizadas.
A la f o r m a l i d a d de realidad responde la f u n -
ción económica de ejecución. —«trabajo, obrero—
q u e p r o c u r a el bien de p u r a existencia.
A la f o r m a l i d a d de animal responde la f u n c i ó n
económica de dirección, — c a p i t a l , b u r g u e s í a — q u e
p r o c u r a el bien económico.
A la f o r m a l i d a d de h o m b r e responde la f u n -
ción p o l í t i c a — m o n a r q u í a , n o b l e z a — que p r o c u r a
el bien v i r t u o s o de la m u l t i t u d .
A la f o r m a l i d a d de dios responde la función
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religiosa — s a c e r d o c i o — que p r o c u r a el bien t e o l ó -
gico.
A h o r a b i e n ; de estos c u a t r o bienes, ¿ c u á l d e -
be p r o c u r a r la p o l í t i c a c o m o su o b j e t o p r o p i o ?
N o el bien teológico, p o r q u e los s a c e r d o t e s t i e -
n e n la misión de a s e g u r a r el bienestar e t e r n o de las
almas.
No el bien e c o n ó m i c o , p o r q u e la f a m i l i a y la
c o r p o r a c i ó n t i e n e n c o m o f u n c i ó n p r o c u r a r la s u b -
sistencia m a t e r i a l del h o m b r e -
N o el bien de p u r a existencia, p o r q u e éste se
l o h a de p r o c u r a r c a d a i n d i v i d u o .
Luego el bien virtuoso, el vive re secundum
vtrtulem es el o b j e t o p r o p i o de la p o l í t i c a . O sea
q u e la f u n c i ó n p r o p i a del Voder "Político es o r g a -
n i z a r de u l suerte la v i d a social (legislando, a d m i -
n i s t r a n d o y j u z g a n d o ) , que las f a m i l i a s y entida-
des e c o n ó m i c a s se d e s e n v u e l v a n d e n t r o de r e l a c i o -
nes de v i r t u d .
S e r i a u n a c o n c e p c i ó n i n g e n u a la del q u e de
aquí d e d u j e r a , q u e el Poder Político tiene una
f u n c i ó n de m o r a l i s t a . N o . £1 P o d e r P o l í t i c o es u n
i m p u l s o r a c t i v o del b i e n c o m ú n de l a multitud.
Este bien c o m ú n e n v u e l v e v a l o r e s económicos, i n -
telectuales, a r t í s t i c o s , y e n general d e t o d o a q u e l l o
U
q u e p u e d e ser o b j e t o de la a c t i v i d a d h u m a n a , pe-
r o el P o d e r P o l í t i c o ha de p r o c u r a r l o s c o m o i n f o r -
m a d o s p o r la forma vtrtuth p a r a q u e en v e r d a d la
m u l t i t u d v i v a una vida humana. (Ver Julio Mein-
vielle, Concepción Católica de la Política).
Los CUATRO PODERES
D e lo d i c h o se d e s p r e n d e q u e la P o l í t i c a es
u n a p a r t e de la a c t i v i d a d h u m a n a . N o es el P o d e r
ú n i c o , q u e l o a b a r c a t o d o y lo constituye todo.
T i e n e u n á m b i t o l i m i t a d o de a c t i v i d a d e s p e c i f i c a -
do p o r su o b j e t o p r o p i o . F u e r a de l o p o l í t i c o h a y
o t r a s a c t i v i d a d e s v o t r o s poderes q u e de ningún
m o d o p u e d e n f u n d i r s e c o a el p o l í t i c o - S o n éstos el
P o d e r religioso, los Poderes e c o n ó m i c o s y los P o -
deres i n d i v i d u a l e s .
El Poder religioso, c o n c r e t a d o p o r disposición
de C r i s t o en el R o m a n o P o n t í f i c e y el e p i s c o p a d o
a El s u b o r d i n a d o , rige a los h o m b r e s individual, eco-
nómica y politicamente considerados, en la c o n s e -
c u c i ó n del bien e t e r n o . S u á m b i t o de d o m i n i o es
u n i v e r s a l p o r q u e t o d a a c t i v i d a d del h o m b r e tiene
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u n destino e t e r n o . P e r o n o l o c o m p r e n d e t o d o to-
talmente. Sólo cae b a j o la j u r i s d i c c i ó n u n i v e r s a l , l o
religioso. E n la m e d i d a en q u e u n a c t o sólo tiene
u n a l c a n c e p o l í t i c o , e c o n ó m i c o , o de libre elección
i n d i v i d u a l , q u e d a de él e x c l u i d o .
E l Poder económico rige a los Hombres p a r a
la c o n s e c u c i ó n de los bienes esenciales de subsisten-
cia Humana. E n la familia le p r o c u r a los bienes m á s
necesarios y e n la corporación se ios procura en
f o r m a m á s c o n v e n i e n t e . El b i e n e s t a r e c o n ó m i c o del
Hombre d e p e n d e de estos o r g a n i s m o s a n t e r i o r e s a
t o d a c o l e c t i v i d a d social. P o r esto m e j o r los l l a m a -
ríamos poderes económicos, porque son tantos
c u a n t a s sean las f a m i l i a s o c o r p o r a c i o n e s q u e exis-
t a n e n trn c o m p l e j o social.
N i el P o d e r P o l í t i c o y m e n o s el P o d e r r e l i g i o -
so los c o n s t i t u y e en existencia. S u p u e s t a su exis-
tencia, el P o d e r P o l í t i c o los r e g u l a p a r a armoni-
zarles c o n unidad de virtud e n u n c o n j u n t o social.
P a r a c o m p l e t a r el c u a d r o de a c t i v i d a d e s hu-
manas, Hay q u e a ñ a d i r o t r o c u a r t o p o d e r , el poder
individual, o sea la libertad que compete a todo
h o m b r e de d e t e r m i n a r s e B b r e m e n t e e n t o d o a q u e -
l l o q u e n o a f e c t a a la j u r i s d i c c i ó n del p o d e r e c o n ó -
m i c o , del p o d e r p o l í t i c o y del p o d e r religioso.
16
D e esta s u e r t e t o d a a c t i v i d a d del h o m b r e no
p u e d e ser g o b e r n a d a totalmente p o r u n sólo p o d e r .
P r e t e n d e r l o sería i n c u r r i r en el totaEtarismo» que
es una c o n c e p c i ó n b r u t a l y a n t i h u m a n a del h o m -
bre.
E L P U N T O C R U C I A L DE L A POLÍTICA
D e l o d i c h o se d e s p r e n d e q u e el p r o b l e m a c r u -
cial del P o d e r P o l í t i c o consiste e n q u e de t a l f o r -
m a a c t ú e en el á m b i t o de sus f u n c i o n e s que no
a t r o p e l l e los derechos de los otros poderes esen-
ciales.
P r o b l e m a c r u c i a l : p o r q u e c o m o el P o d e r P o -
l í t i c o posee el m á x i m u m de la fuerza terrestre,
q u e es en ú l t i m o t é r m i n o , lo m á s c o n v i n c e n t e p a r a
los m o r t a l e s , tiene la t e n t a c i ó n p e r m a n e n t e de a b u -
sar de esta f u e r z a p a r a o p r i m i r los derechos de los
demás.
A d e m á s q u e l o p o l í t i c o se e n c u e n t r a e n medio
de l o religioso y de lo e c o n ó m i c o . . . n i debe e s c e d e r -
se p o r a r r i b a o p r i m i e n d o l o religioso c o m o h a sido
el caso de los gobiernos absolutistas; n i debe e x c e -
17
derse p o r abajo d e s c u i d a n d o sus f u n c i o n e s de r e g u -
l a r i z a d o r del o r d e n e c o n ó m i c o c o m o h a aconteci-
d o c o n ios gobiernos d e m o c r á t i c o s .
C o n r e s p e c t o ai Poder E s p i r i t u a l , le corres-
p o n d e ai P o d e r P o l í t i c o u n a s u b o r d i n a c i ó n jerár-
q u i c a d e t e r m i n a d a p o r el o b j e t o p r o p i o de cada
p o d e r . Q u e si l o t e m p o r a l debe s e r v i r a lo e t e r n o ,
el p o d e r e n c a r g a d o de aquel bien d e b e s u b o r d i n a r -
se a su v e z al dispensador del bien e t e r n o .
C o n r e s p e c t o a los p o d e r e s e c o n ó m i c o s de tal
s u e r t e debe r e g u l a r l o s el P o d e r P o l í t i c o q u e se c o n -
siga u n v e r d a d e r o bien c o m ú n t e m p o r a l de t o d o
el c u e r p o social. Ks necesario entonces armonizar
en la justicia el c a p i t a l y el t r a b a j o ; es necesario
t a m b i é n a r m o n i z a r los d i s t i n t o s actos económicos
para que la p r o d u c c i ó n responda al c o n s u n t o » y
p a r a q u e la financiación y comercialización no
a t r o f i e t o d o el p r o c e s o e c o n ó m i c o . T o d o l o cual
l o g r a r á p e r f e c c í s i x n a m e n t e el E s t a d o c u a n d o m e n o s
se s u b s t i t u y a a estos poderes e c o n ó m i c o s sino q u e
los r o b u s t e z c a y a f i r m e en los á m b i t o s de la j u s t i -
cia, desde fuera, sin q u e r e r substituirse a ellos.
( V e r Concepción Católica de la Política y Concep-
ción Católica de la Eco-nomía).
U n a p o l í t i c a c r i s t i a n a se concreta entonces
1S
en el r e c o n o c i m i e n t o de los derechos de es eos P o -
deres y a su y e z toda p o l í t i c a a n t i c r i s t i a n a se espe-
c i f i c a , p o r la a c t i t u d q u e t o m e f r e n t e a los m i s -
mos- De aquí que t e n g a m o s los e l e m e n t o s n e c e -
sarios p a r a c a r a c t e r i z a r cien t í f i c a m e n t e los regí-
menes p o l í t i c o s que h a n a c t u a d o e n la Sociedad
Cristiana.
L A POLÍTICA CRJSTJA.N'A
" L a P o l í t i c a cristiana f l o r e c i ó en los siglos de

' v i d a cristiana, e n la p r u d e n c i a de los R e y e s S a n -
' tos: F e r n a n d o , en E s p a ñ a ; Luis, en F r a n c i a ; E n -
' r i q u e , en A l e m a n i a 5 E s t e b a n , en H u n g r í a ; E d u a r -
edo, en I n g l a t e r r a ; C a n u t o , en D i n a m a r c a , y Cantos
' o t r o s r e y e s q u e r i g i e r o n s a b i a m e n t e los destinos de
'sus p u e b l o s y a c u y a m u e r t e p u d i e r o n decir las
' c r ó n i c a s — c o m o l o dicen de S a n F e r n a n d o — q u e
elos h o m b r e s se mesaban las b a r b a s y las m u j e r e s
' s e a r r a n c a b a n los cabellos y sin a t e n d e r al d e c o r o
' d e sus personas, salían p o r las calles l l o r a n d o y
' p o b l a n d o de c l a m o r e s el aire." ( A l b e r t o E z c u r r a
M c d r a n o , Catolicismo y Nacionalismo.)
L o s r e y e s s a n t o s n o e j e r c í a n d o m i n i o sobre sus b i e r n o p o l í t i c o e n t r e p u e b l o s rescatados p o r la g r a -
s u b d i t o s sin antes someterse lea! y v a l i e n t e m e n t e a cia de C r i s t o , y se está s i e m p r e p r o n t o a p o n e r en
la Iglesia. N o h a b í a s e r v i l i s m o n i a p o c a m i e n t o y e j e c u c i ó n las e n s e ñ a n z a s recibidas del sacerdocio, se-
m u c h o m e n o s a d u l a c i ó n . E r a el r e c o n o c i m i e n t o leal g ú n a q u e l l o de M a l a q u í a s : los labios del sacerdote
y f r a n c o de la m i s i ó n s o b r e n a t u r a l del sacerdocio son depositarios del saber. Muchos tienen h o r r o r a
c a t ó l i c o a quien se le h a c o n f i a d o l a V e r d a d que este v o c a b l o c o m o si implicase el g o b i e r n o p o l í t i c o
salva a las almas y q u e c o n s t r u y e a los pueblos. D e e n m a n o s del sacerdocio. P e r o sabiendo q u e el v o -
los labios sacerdotales a p r e n d í a n las leyes del v i v i r cablo n o i m p l i c a esta s i g n i f i c a c i ó n n o h a y q u e re-
virtuoso p a r a l u e g o r e a l i z a r l o en los p u e b l o s . Y los n u n c i a r a p a l a b r a t a n e x a c t a p o r t e m o r de h e r i r ios
p u e b l o s n o e r a n a t r o p e l l a d o s c o n la f u e r z a p a r a ser
oídos liberales. Q u e los liberales s e p a n q u e la e f i -
e s q u i l m a d o s sino q u e e r a n servidos c o n l a v a r a f i r m e
c a c i a saludable y l i b e r t a d o r a de t o d a a u t o r i d a d r a -
de l a justicia, q u e t u t e l a b a los derechos de todos.
dica en q u e h a g a n r e i n a r a D i o s e n sus subditos. Es-
( V e r Saint Louís p a r J o i n v i l l e ) .
t e es el g o b i e r n o de l a v e r d a d e r a l i b e r t a d . P o r q u e
Q u e p a r a eso está el P o d e r P o l í t i c o e n m e d i o d o n d e el P o d e r P o l í t i c o r e c o n o c e a u n p o d e r s u p e -
del P o d e r religioso y del P o d e r E c o n ó m i c o : par3 rior p o r su f u e r z a m o r a l , n o c o r r e peligro de q u e
r e a l i z a r en éste la s a b i d u r í a e t e r n a q u e A q u e l e n - se s i r v a de l a f u e r z a m a t e r i a l p a r a o p r i m i r a los d é -
seña. biles. P o r q u e el r e c o n o c i m i e n t o e f e c t i v o de la Igle-
P o d r í a l l a m a r s e teocracia este g o b i e r n o e n q u e sia p o r la o b s e r v a n c i a de sus leyes es la m e j o r g a -
distinguidas las c u a t r o j e r a r q u í a s esenciales de t o d o
r a n t í a de l a l i b e r t a d de los débiles.
c u e r p o social — s a c e r d o c i o , n o b l e z a , burguesía, a r -
t e s a n a d o — l a m u l t i t u d se rige b a j o las directivas
del sacerdocio. N o q u e el sacerdocio e j e r z a el p o d e r
político. N o ha querido Cristo reservarse sino el L A POLÍTICA ABSOLUTISTA
g o b i e r n o de las almas. Sino q u e se r e c o n o c e el o r i -
g e n d i v i n o de la s o b e r a n í a , per 7ne reges regnant; C u a n d o la soberbia e n t r ó p ú b l i c a m e n t e en la
se « c o n o c e t a m b i é n el c a r á c t e r s a g r a d o del go- Sociedad c r i s t i a n a , los reyes, d e t e n t o r e s del p o d e r
20 21
p o l í t i c o , 110 quisieron r e c o n o c e r sobre sí ninguna
a u t o r i d a d más alta. Los reyes se i n d e p e n d i z a r o n de
la teología. Y si seguían reconociendo a Dcos n o
era éste el Dios de la revelación cristiana, sino u n
Dios t a m b i é n absolutista que les c o n f i a b a a ellos, en
persona, la soberanía. Los reyes se c o n v i r t i e r o n e n
pequeños dioses, creadores de todos los derechos de
los hombres. La Iglesia f u é doblegada p o r su p r e -
p o t e n c i a y si se siguió respetando toda la e x u b e r a n -
ce v i d a social de las familias y de las corporaciones
medioevales, éstas t u v i e r o n que s u f r i r los devaneos
insolentes de la soberbia regia, que n o se c r e y ó o b l i -
gada a servir sino a ser servida.
Y así burgueses y artesanos, y sobre todo a q u é -

llos, c o m o poseedores del dinero, h u b i e r o n de de-
f e n d e r s e XrcriLc a 1¿IS exigencias uddu vez uiás insa-
tisfechas de los despilfarros de la nobleza.
Si los reyes c o n t i n u a r o n exigiendo a sus sub-
ditos el respeto de los principios y v i r t u d e s cristia-
nas', no era t a n t o movidos p o r sus entrañas de p a -
dres que buscan el bien de los hijos, sino p o r el in-
terés de amos que necesitan de la docilidad de los
subditos.
Pero al sacudir el Poder p ú b l i c o el y u g o m a n s o
de la Iglesia, se e n t r e g a a la soberbia y a la sensua-
22
lidad de! poder... y e n t o n c e s la b u r g u e s í a o p r i m i d a
t r a t a de rebelarse.
E l a b s o l u t i s m o de los reyes t e r m i n a r á l ó g i c a -
m e n t e e n el p a t í b u l o q u e les l e v a n t a r á n los b u r -
gueses.
L o s ÜOS P U N T A L E S DEL ORDEN SOCIAL CRISTIANO
E l P o n t i f i c a d o y la monarquía son los dos

p u n t a l e s del o r d e n social cristiano. P o r q u e u n o y
o t r o tienen c o m o misión p r o p i a i n s t a u r a r el o r d e n de
la v i r t u d en Jos p u e b l o s : la Iglesia p o r su a c c i ó n p r o -
f u n d a en las almas, a las cuales t r a n s f o r m a , y la
m o n a r q u í a porque ejerce la defensa pública de la
v i r t u d c o n t r a los apetitos e n c o n t r a d o s de los ele-
m e n t o s i n f e r i o r e s del c o n j u n t o social.
A i h a c e r r e f e r e n c i a a l a m o n a r q u í a , n o se p r e -
t e n d e que sea ésta la única f o r m a de g o b i e r n o c a -
p a z de r e s t a b l e c e r el i m p e r i o p ú b l i c o de la v i r t u d .
T a m b i é n tienen e f i c a c i a p a r a ello, más o menos
m a y o r , los distintos r e g í m e n e s p o l í t i c o s y l a c o n -
\-eniencxa de u n o u o t r o s d e p e n d e r á de las c o n d i -
ciones c o n c r e t a s de cada p u e b l o . P e r o n o h a y d u -
23
d a que la e f i c a c i a para restablecer la v i r t u d en u n
c o n j u n t o social, depende en ú l t i m o t é r m i n o de l a
independencia y autoridad de que para i m p o n e r lo
justo goce aquella persona colocada eti la cúspide
de t o d o el o r d e n social, y esto se logra p e r f e c t a m e n -
te y sin d i f i c u l t a d e s e n una m o n a r q u í a ; de donde
puede caracterizarse c o n ella, y así lo hago e n el
presente caso, a t o d a f o r m a p o l í t i c a q u e m a n t e n -
ga los prestigios d e la autoridad civil.
La acción del P o n t i f i c a d o y de la m o n a r q u í a
son en cierto m o d o inseparables p a r a el restableci-
m i e n t o de u n o r d e n social cristiano: sin la Iglesia
nada p u e d e el g o b i e r n o p o l í t i c o p o r q u e sólo de ella
recibe lecciones de s a b i d u r í a ; y sin el gobierno p o -
l í t i c o poco puede la Iglesia, p o r q u e l a observancia
de los santos p r e c e p t o s será f r e c u e n t e y pública-
m e n t e q u e b r a n t a d a . U n o r d e n p ú b l i c o cristiano n o
p u e d e ser e f e c t o de l a f u e r z a secular que lo i m p o n -
ga sino que es menester que la acción t r a n s f o r m a -
d o r a del cristianismo p e n e t r e en las instituciones de
los h o m b r e s ; ni p u e d e ser e f e c t o de la sola acción
espiritual porque ésta es f r e c u e n t e m e n t e burla-
da y despreciada p o r las pasiones h u m a n a s . Solo u n a
j u s t a y e f i c a z colaboración e n t r e la acción espiri-
t u a l q u e p e n e t r a en los corazones y la f u e r z a m a -
24
terial q u e c u s t o d i a la i n t e g r i d a d de la vida p ú b l i c a
p u e d e restablecer el o r d e n social cristiano.
D e a q u í q u e el g r a n B o n i f a c i o V I I I , e n su f a -
m o s í s i m a B u l a d o g m á t i c a TJnam Sanctam sobre los
D e r e c h o s de la Iglesia, p r o m u l g a d a precisamente
c u a n d o estos d e r e c h o s i b a n a ser s i s t e m á t i c a m e n t e
c o n c u l c a d o s , v e a en las dos espadas de q u e nos h a -
bla el E v a n g e l i o (Le. X X I I , 38) los dos poderes,
el e s p i r i t u a l y el t e m p o r a l q u e d e b e n estar al ser-
v i c i o dé la Iglesia. Que en el poder de la Iglesia
— - d i c e — haya dos espadas es a saber, la espiritual
y la temporal, lo sabemos por las palabras del Evan-
gelio... Una y otra en poder de la Iglesia, es saber la
espada espiritual y la material. Pero ésta debe ser
usada en bien de la Iglesia, aquélla por la Iglesia
misma. Aquélla del sacerdote, está en -manos de los
reyes y de los soldados, pero al mandato del sacer-
dote. Es necesario entonces que u?ia espada esté de-
bajo de la otra espada y que el poder temporal se
someta al poder espiritual.
P o r esto el o r d e n social c r i s t i a n o solo p u d o f l o -

r e c e r c o n los P o n t í f i c e s y R e y e s santos de la E d a d
cristiana. Q u e n o e r a solo o r d e n cristiano sino a ú n
t a m b i é n el o r d e n del m i s m o e s p í r i t u h u m a n o . P o r
esto c u a n d o la Iglesia y la m o n a r q u í a f u e r o n r e -
25
c h a z a d a s del seno de la sociedad en ia c é l e b r e R e -
v o l u c i ó n Francesa, ésta n o q u e r í a y a v i v i r , s e g ú n
el e s p í r i t u . L a p o l í t i c a de la carne, iba a ser ins-
t a u r a d a c o n la
POLÍTICA BURGUESA
Comencemos por decir q u e h a b l a r de política

burguesa es c o n t r a d e c i r s e en los t é r m i n o s . Porque
política es i n s t a u r a r la v i r t u d y burguesía importa
a n d a r ajeno a la v i r t u d . Puede h a b e r u n a b u r g u e s í a
virtuosa ( y la h u b o ) p e r o solo c u a n d o desde m á s
arriba recibía una ordenación virtuosa. U n gobier-
n o en m a n o s de la b u r g u e s í a s i g n i f i c a e n t o n c e s u n
g o b i e r n o sin p o l í t i c a .
A la b u r g u e s í a c o m o tal n o le interesa ttí lo
s o b r e n a t u r a l n i l o v i r t u o s o : le interesa solo el r e n -
dimiento económico.
L o s g o b i e r n o s burgueses q u e h a c e n su p r e s e n -
tación en la h i s t o r i a con la célebre Revolución
F r a n c e s a si n o a t r o p e l l a n al P o d e r E s p i r i t u a l . . . o b r a n
c o m o si n o existiera. L a Iglesia p a r a ellos tiene a lo
m á s u n a existencia de sociedad p r i v a d a . . .
E l r é g i m e n b u r g u é s debilita al P o d e r p o l í t i c o
26
sin o t r a p r e o c u p a c i ó n q u e p o n e r l o al servicio de los
intereses e c o n ó m i c o s de la b u r g u e s í a . D e aquí q u e
u n g o b i e r n o b u r g u é s es liberal: l i b e r t a d de cuícos,
. i b e r t a d de p r e n s a , l i b e r t a d de p e n s a m i e n t o , l i b e r t a d
de c o m e r c i o . La v i d a virtuosa n o interesa; solo i m -
p o r t a 3a v i d a libre. Y toda la p r e o c u p a c i ó n de la o r -
g a n i z a c i ó n p o l í t i c a de los gobiernos burgueses, será
c o m p e n s a r de tal suerte los p o d e r e s y derechos, q u e
n u n c a p u e d a c o a r t a r s e este l i b e r a l i s m o o licencia
de la v i d a .
A l l i b e r a l i s m o h a y q u e a ñ a d i r la d e m o c r a t i z a -
ción de la f u n c i ó n p ú b l i c a . T o d o el p u e b l o g o b i e r -
na p o r q u e n a d i e g o b i e r n a . E n realidad el gobierno
no es tal sino u n goce de la f u n c i ó n p ú b l i c a . E l
s u f r a g i o u n i v e r s a l en sus escuelas de c o m i t é es el
i n s t r u m e n t o p a r a q u e p u e d a escalar al p o d e r la cas-
ta de los q u e v i v e n de la p o l í t i c a .
P e r o n o es a ú n lo p e o r lo e n u n c i a d o . L o g r a - -
ve de los g o b i e r n o s burgueses está en q u e dejan e n -
t r e g a d o a la ley del m á s t u e r t e el d o m i n i o de l o e c o -
nómico. Y el m á s f u e r t e es el b u r g u é s , poseedor
del capital, quien o p e r a c o n el o b r e r o c o m o con
una m e r c a n c í a . ,
D e a q u í q u e en la Política burguesa la vida
económica s u f r a u n a d e f o r m a c i ó n gigantesca. P o r
27
u n a parce t o d o c u a n t o s i g n i f i q u e e x p a n s i ó n de r i - los burgueses p u e d e n c o n o c e r t a m b i é n los h o r r o r e s
queza adquiere u n desarrollo exorbitante,., expan- de la D i c t a d u r a P r o l e t a r i a .
sión f i n a n c i e r a , e x p a n s i ó n i n d u s t r i a l , e x p a n s i ó n c o - V o y a t r a t a r de c a r a c t e r i z a r la Política Prole-
m e r c i a l , y p o r o t r a p a r t e la c o n d i c i ó n del o p e r a r i o taria h a c i e n d o la o b s e r v a c i ó n p r e l i m i n a r q u e h u b e
se t o r n a c a d a v e z m á s esclava p o r q u e su c o t i z a c i ó n de f o r m u l a r p a r a la Política burguesa. H a b l a r de
b a j a a m e d i d a q u e la m á q u i n a y los o t r o s v a l o r e s Política Proletaria i m p l i c a u n a c o n t r a d i c c i ó n e n los
e c o n ó m i c o s suben. t é r m i n o s . P o r q u e m a l p u e d e h a c e r p o l í t i c a o sea
C o n la p o l í t i c a b u r g u e s a a p a r e c e e n t o n c e s u n h a c e r I m p e r a r la v i r t u d u n a ciase social q u e de suyo
t i p o de h o m b r e q u e n o se c o n o c i ó e n la h i s t o r i a se d e s e n v u e l v e e n el caos. N o será necesario a d v e r -
c r i s t i a n a : el proletario. t i r q u e al a f i r m a r q u e la ciase o b r e r a de suyo se
Y el obrero proletarizado vése o b l i g a d o a sin- d e s e n v u e l v e e n el caos n o se h a c e p o r n i n g ú n r e -
dicarse l l e v a d o de u n a n h e l o l i b e r t a r i o así c o m o a n - s e n t i m i e n t o o d e s a f e c t o . Este l i b r o sirve a la v e r d a d
tes de él, el b u r g u é s r u g i ó p o r r o m p e r las c a d e n a s y n o a intereses subalternos. La clase o b r e r a , el
q u e le a t a b a n a. la servidumbre de u n a nobleza o b r e r o , c o l o c a d o e n la í n f i m a c o n d i c i ó n social de
ociosa. suyo, carece de o r d e n a m i e n t o e c o n ó m i c o , de o r d e -

namiento político, y de ordenamiento religioso.
P u e d e estar m a r a v i l l o s a m e n t e o r d e n a d o y l o h a es-
t a d o e n el e s p l e n d o r de la sociedad c r i s t i a n a c u a n d o
POLÍTICA P R O L E T A R I A era artesano y artesano que construía catedrales.
P e r o esta o r d e n a c i ó n la r e c i b í a de la ordenación
q u e r e g í a 1¿ v i d a e c o n ó m i c a p o r el f l o r e c i m i e n t o de
El P o d e r E s p i r i t u a l p e r e c i ó cultur dimente, es
las c o r p o r a c i o n e s , de la q u e r e g í a la v t d a p o l í t i c a
decir ( d e j ó de e j e r c e r i n f l u e n c i a c u l t u r a l ) cuando
p o r la p r u d e n c i a de los reyes sancos y de la q u e h a -
f u é a b a t i d o p o r el A b s o l u t i s m o del P o d e r P o l í t i c o .
c í a e s t r e m e c e r a la Iglesia p o r los h o m b r e s de san-
El P o d e r P o l í t i c o a su v e z f u é a r r a s t r a d o al p a t í -
tidad. E r a u n a o r d e n a c i ó n recibida. L a m a t e r i a p r i -
b u l o p o r el P o d e r e c o n ó m i c o de los burgueses. Y
28 29
m a , de s u y o caótica, se t r o c a b a p o r la o r d e n a c i ó n
r e c i b i d a e n cielos m a r a v i l l o s o s .
Pero despojemos, al h o m b r e del t r i p l e orde-
n a m i e n t o s o b r e n a t u r a l , p o l í t i c o y e c o n ó m i c o ({qué
q u e d a ? U n a miserable p i l t r a f a h u m a n a sin las ele-
m e n t a l e s posibilidades de la s i m p l e existencia. Aún
la simple existencia n o es segura. T a l es en realidad
u n r é g i m e n de v i d a p ú b l i c a o r g a n i z a d o p r o l e t a r i a -
m e n t e . El c o m u n i s m o l o c o m p r u e b a .
El n o m b r e de Dios, o b j e t o de los odios m o r t a -
les m á s enconados. N a d a causa t a n t o h o r r o r al caos
c o m o el S e r . U n r é g i m e n de esta í n d o l e debe o r g a -
n i z a r u n a c a m p a ñ a s i s t e m á t i c a de a t e í s m o . E l d o -
m i n i o de l o v i r t u o s o debe estar asimismo p r o f u n -
d a m e n t e p e r t u r b a d o p o r los pecados p ú b l i c o s m á s
h o r r e n d o s , tales c o m o la p r o s t i t u c i ó n del m a t r i m o -
n i o y de la f a m i l i a , el r o b o p o r la n e g a c i ó n de l a
p r o p i e d a d , el h o m i c i d i o p o r la e l i m i n a c i ó n de los
q u e n o a c e p t a n estas imposiciones delictuosas.
La Política Proletaria es l o m á s h o r r i b l e q u e se
p u e d e i m a g i n a r p a r a u n a sociedad. S o l o u n a p a l a b r a
p u e d e e x p r e s a r la v e r d a d del c o m u n i s m o : el caos.
L o q u e he e s c r i t o en el K p i l o g o de Concepción
Católica de la Economía debe ser r e p r o d u c i d o a q u í :
Precisemos más detenidamente —decía— el
24
carácter del comunismo. El c o m u n i s t a es u n h o m b r e
a quien se le ha q u i t a d o su f o r m a l i d a d s o b r e n a t u r a l ,
su f o r m a l i d a d n a t u r a l , y su f o r m a l i d a d a n i m a l ¿ q u é
q u e d a de u n h o m b r e a quien se h a despojado de es-
tas tres f o r m a l i d a d e s ? Q u e d a u n a cosa. A l g o que
c a m i n a a l a n a d a . Y el c o m u n i s m o es en v e r d a d la
d e i f i c a c i ó n de la realidad q u e tiende a la nada. ¿ C u á l
es la realidad q u e t i e n d e a la n a d a ? ¿ q u é es lo q u e si-
g u e siendo algo y es nada p o r su c a r á c t e r de i n f o r -
m e ? Es la m a t e r i a p r i m a . £ n e f e c t o , A r i s t ó t e l e s d e -
f i n e la m a t e r i a p r i m a d i c i e n d o : Llamo así a la ma-
teria que no es ni algo, ni cuanto, ni ningún otro
ser determinado-
La m a t e r i a p r i m a p u e d e serlo todo, desde t i e r r a

a h o m b r e ; p e r o d s yuyo, nada es de eso, nada d e t e r -
m i n a d o ; es u n a p u r a c a p a c i d a d de r e c e p c i ó n .
A h o r a bien, e n l e n g u a j e t o m i s t a , p o d r í a d e f i n i r -
se el c o m u n i s m o c o m o a q u e l sistema de v i d a y de
c u l t u r a q u e t i e n d e a la r e s o l u c i ó n del h o m b r e e n
m a t e r i a p r i m a , en algo p u r a m e n t e i n f o r m e , caó-
tico.
D e a q u í q u e e n todas las m a n i f e s t a c i o n e s de
v i d a t a n t o en las instituciones sociales, f a m i l i a , p r o -
piedad, c o r p o r a c i ó n , p a t r i a , c u a n t o e n las a c t i v i d a -
25
L A S TKE$ POLÍTICAS IRREDUCTIBLES le r e c h a z a p o r odio d i r e c t o , sino e n c u a n t o n o p u e -
de c o e x i s t i r j u n t a m e n t e c o n ella; la o t r a en c a m -
b i o le odia p o r la h u e l l a de C r i s t o , q u e la señala.
Sí se e x a m i n a n c o n d e t e n c i ó n t a n t o l a p o l í t i c a A s í c o m o la P o l í t i c a c r i s t i a n a q u e f l o r e c i ó c o n los
absolutista q u e se o r i g i n a c o n la R e f o r m a p r o t e s - reyes santos l l e v a a C r i s t o , ía P o l í t i c a comunista
t a n t e c o m o la d e m o l i b e r a l de la R e v o l u c i ó n F r a n - lleva al A n t i c r i s t o y la P o l í t i c a Nacional-socialista
cesa, se llega a la c o n c l u s i ó n de q u e u n a y o t r a n o es la g l o r i f i c a c i ó n del p r o p i o h o m b r e , r e a l i z a d o en
t i e n e n r a z ó n de ser en sí m i s m a s sino q u e s o n e t a - t o d a su p u r e z a en el p u r o t i p o a r i o - g e r m á n i c o . T r e s
pas i n t e r m e d i a s del p r o c e s o de c o r r u p c i ó n de la políticas irreductibles: Cristiana, anticristiana, h u -
P o l í t i c a cristiana. manista o pagana.
L a p o l í t i c a c r i s t i a n a al f i n a l de s u p r o p i a d e - L a p o l í t i c a c r i s t i a n a n o se p u e d e c o n c e b i r sin
g r a d a c i ó n v i e n e a t e r m i n a r e n dos f o r m a s verda- l a existencia de las c u a t r o f u n c i o n e s de q u e h a b l a -
d e r a m e n t e d e f i n i t i v a s , en c u a n t o t i e n e n e n sí m i s - ba antes, bien d i f e r e n c i a d a s , es a saber, sacerdocio,
m a s u n a r a z ó n e x p l i c a t i v a de e x i s t e n c i a : es a saber nobleza, burguesía y artesanado.
la p o l í t i c a anticristiana del c o m u n i s m o y la p o l í t i c a El sacerdocio será la e n c a r n a c i ó n de l o espi-
acristiana del N a c i o n a l - s o c i a l i s m o . r i t u a l , q u e es la tradición de lo ete-nto y la .nobleza
T o d a u n a t r a d i c i ó n de u n a y o t r a p o l í t i c a se será la e n c a m a c i ó n de los v a l o r e s intelectuales, m o -
e n t r e c r u z a a l o l a r g o de los siglos de d e g r a d a c i ó n rales y a r t í s t i c o s q u e es la tradición de lo temporal.
a n t i c r i s t i a n a : del p a g a n i s m o q u e d a n c o m o r e p r e s e n - P o r q u e de las f a m i l i a s tradicionales q u e g u a r d a n la
t a n t e s m á s p u r o s M a q u i a v e l o , F i c h t e , Hegel, y del c u l t u r a v i v i d a de u n p a í s p u e d e n salir los cives prae~
c o m u n i s m o o sea del anticristianismo, los e n c i c l o - clari q u e rijan p o l í t i c a m e n t e la n a c i ó n .
pedistas, t i p o V o l t a i r e , D i d e r o t , Rousseau. S i n e m b a r g o n o h a b r á de i m a g i n a r s e este t i p o
S o n dos t r a d i c i o n e s p e r f e c t a m e n t e i r r e d u c t i b l e s . de "clase p o l í t i c a " c o m o la n o b l e z a m e d i o e v a l de
P o r q u e la u n a quisiera desconocer el cristianismo; los p e r í o d o s c o r r o m p i d o s o a ú n m á s c o m o la n o -
la o t r a quisiera c o n o c e r l e p a r a odiarle. La u n a n o b l e z a absolutista en q u e m á s v a l í a la sangre que
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des artísticas c o m o e n la c i e n c i a misma, eí c o m u n i s -
m o sea p u r a m e n t e i n f o r m e y c a ó t i c o .
U N A POJ.ÍTICA P A G A N A
P o d r í a alguien p e n s a r q u e después de la Re-

dención el m u n d o , al m e n o s el n ú c l e o europeo, q u e
conoció la i n f l u e n c i a s a l v a d o r a de la sangre de C r i s -
to, n o p o d r í a m o v e r s e y a sino d e n t r o de la lógica
de descomposición e n q u e p u e d e desenvolverse un
"ser cristiano". Y a n o h a b r í a l u g a r a n i n g u n a o t r a
p o l í t i c a de las c u a t r o estudiadas. P e r o h realidad
histórica nos dice o t r a cosa.
El m o v i m i e n t o nacional-socialista de A l e m a n i a
nos muestra U posibilidad de u n m o v i m i e n t o p o l í -
t i c o f o r m a l m e n t e p r e - c r i s t i a n o ; esencialmente pa-
gano.
Los obispos A l e m a n e s y r e c i e n t e m e n t e el S a n t o
P a d r e er. d o c u m e n t o p ú b l i c o del 1 4 de m a r z o d e
3 9V7 l o h a n d e n u n c i a d o al m u n d o .
Un provocante Neopagani>w<o l l a m a el S a n t o
Padre 2I sistema q u e rige e n el R e i c h el n a c i o n a l -
socialismo, Y e n e f e c t o l o q u e c a r a c t e r i z a a este sis-
t e m a es su l u c h a p o r b o r r a r de ia t i e r r a toda buella
del A n t i g u o y del N u e v o T e s t a m e n t o . . . es decir t o -
d a i n f l u e n c i a judeo-cristiana.
Si se m a n t i e n e la idea de Dios, es u n a idea des-
n a t u r a l i z a d a cotno la del Paganismo, el cual según
S a n P a b l o ( A d R o m . 1, 2 3 ) ¿rocé la gloria de Dios
incorruptible en la semejanza de la imagen inco-
rruptible del hombre, de las aves, de los cuadrúpe-
dos y de las serpientes. Y así el Nacional-socialis-
m o erjge en divinidad u n dios a l e m á n , c o m o si Dios
n o estuviese i n f i n i t a m e n t e p o r e n c i m a de los p u e -
blos y de las razas. El "Estado A l e m á n , c o n H i t ' e r
p o r m e n t o r se c o n v i e r t e en u n D i o s d e v o r a d o r al
cual se h a de irúñolar el p o d e r religioso, los poderes
e c o n ó m i c o s y los poderes individuales. T o d o queda
t o t a l i t a r i z a d o en el n u e v o dios de la G e r m s n i a . El
H i t l e r i s m o representa una política pagana irreduc-
tible y p r o f u n d a m e n t e opuesta a t o d a p o l í t i c a cris-
t i a n a , l o m i s m o q u e a 1a c o m u n i s t a . £ s u n m o v i -
m i e n t o q u e quiere b o r r a r de la h i s t o r i a 2C00 años
de c r i s t i a n i s m o y resucitar la v i d a p a g a n a de Jos
p u e b l o s n ó r d i c o s . Para ello f a b r i c a u n a religión, u n a
f i l o s o f í a , u n a p o l í t i c a , una e c o n o m í a q u e Juego i m -
p o n e b r u t a l m e n t e c o m o u u sistema t o t a l de vida.
( V e r J u l i o Meinvisl'e, E n t r e la Iglesia y el R e i c h ) .
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L A S TRES POLÍTICAS IRREDUCTIBLES le r e c h a z a p o r odio d i r e c t o , sino e n c u a n t o n o p u e -
de c o e x i s t i r j u n t a m e n t e c o n ella; la o t r a en c a m -
b i o le odia p o r la h u e l l a de C r i s t o , q u e la seáala.-
Si se e x a m i n a n c o n d e t e n c i ó n t a n t o 2a p o l í t i c a A s í c o m o l a P o l í t i c a c r i s t i a n a q u e f l o r e c i ó c o n los
absolutista q u e se o r i g i n a c o n l a R e f o r m a protes- reyes santos l l e v a a C r i s t o , la P o l í t i c a comunista
t a n t e c o m o la d e m o l i b e r a l de l a R e v o l u c i ó n F r a n - l l e v a al A n t i c r i s t o y la P o l í t i c a Nacional-socialista
cesa, se llega a la c o n c l u s i ó n de q u e u n a y o t r a n o es la g l o r i f i c a c i ó n del p r o p i o h o m b r e , r e a l i z a d o en
t i e n e n r a z ó n de ser en sí m i s m a s s i n o q u e s o n e t a - t o d a su p u r e z a en el p u r o t i p o a r i o - g e r m á n i c o . T r e s
pas i n t e r m e d i a s del p r o c e s o de c o r r u p c i ó n de la políticas irreductibles: Cristiana, anticristiana, h u -
P o l í t i c a cristiana. manista o pagana.
L a p o l í t i c a c r i s t i a n a al f i n a l de su p r o p i a d e - La p o l í t i c a c r i s t i a n a n o se p u e d e c o n c e b i r sin
g r a d a c i ó n v i e n e a t e r m i n a r e n dos f o r m a s v e r d a - la existencia de las c u a t r o f u n c i o n e s de q u e h a b l a -
d e r a m e n t e d e f i n i t i v a s , en c u a n t o t i e n e n e n sí m i s - ba antes, bien d i f e r e n c i a d a s , es a saber, sacerdocio,
m a s u n a r a z ó n e x p l i c a t i v a de e x i s t e n c i a : es a saber nobleza, burguesía y artesanado.
la p o l í t i c a anticristiana del c o m u n i s m o y la p o l í t i c a E l sacerdocio será la e n c a r n a c i ó n de l o espi-
acristiana del N a c i o n a l - s o c i a l i s m o . ritual, q u e es la tradición de lo eterno y la n o b l e z a
T o d a u n a t r a d i c i ó n de u n a y o t r a p o l í t i c a se será la e n c a r n a c i ó n de los v a l o r e s intelectuales, m o -
e n t r e c r u z a a l o l a r g o de los siglos de d e g r a d a c i ó n rales y a r t í s t i c o s q u e es la tradición de lo temporal.
a n t i c r i s t i a n a : del p a g a n i s m o q u e d a n c o m c r e p r e s e n - P o r q u e de las f a m i l i a s tradicionales q u e g u a r d a n la
t a n t e s m á s p u r o s M a q u i a v e l o , F i c h t e , H e g e l , y del c u l t u r a v i v i d a de u n p a í s p u e d e n salir los cives prae-
c o m u n i s m o o sea del a n t i c r i s t i a n i s m o , los e n c i c l o - clari q u e r i j a n p o l í t i c a m e n t e la n a c i ó n .
pedistas, t i p o V o l t a i r e , D i d e r o t , Rousseau. S i n e m b a r g o n o h a b r á de i m a g i n a r s e este t i p o
S o n dos t r a d i c i o n e s p e r f e c t a m e n t e i r r e d u c t i b l e s . de "clase p o l í t i c a " c o m o l a n o b l e z a m e d i o e v a l de
P o r q u e la u n a quisiera desconocer el cristianismo; los p e r í o d o s c o r r o m p i d o s o a u n m á s c o m o la n o -
la o t r a quisiera c o n o c e r l e p a r a odiarle. L a u n a n o b l e z a absolutista en q u e m á s v a l í a la sangre q u e
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los m é r i t o s reales. S e r á n estos m é r i t o s los que v e r -
d a d e r a m e n t e v a l g a n y estos se a d q u i r i r á n por la
p r á c t i c a de las v i r t u d e s cívicas y p o r el estudio.
Y t a n t o u n o c o m o o t r o estarán abiertos a todos los
ciudadanos de c u a l q u i e r c o n d i c i ó n social. Pero a u n -
que así sea siempre se conservará la nobleza c o m o
"expresión de c u l t u r a tradicional" a la cual t e n d r á n
acceso los que hagan m é r i t o s de las clases burguesas
y aun de las obreras.
L o que es i m p o r t a n t e s u b r a y a r aquí es que en
u n a sociedad v e r d a d e r a m e n t e h u m a n a pueden y de-
ben los obreros y burgueses e n t r a r p o r su propia
superación en el r a n g o de ia nobleza p e r o no se debe
rebajar esta f u n c i ó n social hasta aburguesarla y p r o -
letarizarla, c o n el p r e t e x t o de que todos tienen de-
recho a todo, c o m o lo han prcccndido I03 b u r g u e -
ses de la R e v o l u c i ó n f r a n c e s a o los proletarios de 1a
Revolución Comunista.
Lo que asimismo es i m p o r t a n t í s i m o destacar
es que la n o b l e z a n o es t a n t o u n a clase social que
se enquista en las posiciones privilegiadas sino que
es u n a f u n c i ó n q u e tiene capacidad p a r a dirigir p o -
l í t i c a m e n t e la nación. C u a n d o deja de c u m p l i r c o n
esta su v o c a c i ó n , la n o b l e z a y a n o existe.
L a p o l í t i c a pagana a d m i t i r á la d i f e r e n c i a c i ó n
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j e r á r q u i c a de las f u n c i o n e s y de las clases sociales,
pero s u p r i m i r á el sacerdocio c o n d e r e c h o p r o p i o e
i n d e p e n d i e n t e : o b r a r á c o m o si la E n c a r n a c i ó n n o se
hubiese r e a l i z a d o . L a P o l í t i c a c o m u n i s t a en c a m b i o
s u p r i m i r á o invertirá las f u n c i o n e s sociales, n o p u -
diendo s u p r i m i r í a s .
EL FASCISMO
T r e s son los hechos t r a s c e n d e n t a l e s de la his-

teria después de la R e v o l u c i ó n F r a n c e s a : L a R e v o -
l u c i ó n C o m u n i s t a de 1 9 1 7 , el N a c i o n a l - s o c i a l i s m o
de 1 9 3 3 en A l e m a n i a y la L u c h a C i v i l E s p a ñ o l a de
1936. T r e s hechos c o n t c m p o i á n e u s q u e CAJJICÍÜJI
las realizaciones d e f i n i t i v a s a q u e ha p o d i d o l l e g a r la
d e s t r u c c i ó n de la C r i s t i a n d a d iniciada en el R e n a c i -
m i e n t o y en la R e f o r m a P r o t e s t a n t e : u n m u n d o c o -
munista en m a n o s de los j u d í o s , u n m u n d o n a c i o -
nal-socialista en m a n o s de los p a g a n o s , u n m u n d o
cristiano en m a n o s de los católicos.
¿ Y el Fascismo, q u é s i g n i f i c a c i ó n e i m p o r t a n -
cia h i s t ó r i c a reviste? Es t a m b i é n u n h e c h o i m p o r -
t a n t í s i m o , p e r o de s i g n i f i c a c i ó n s e c u n d a r i a en c u a n -
37
t o n o es u n f e n ó m e n o s d e f i n i t i v o , sino i n t e r m e d i o , E n e f e c t o el Fascismo es la a f i r m a c i ó n de los
q u e debe resolverse f i n a l m e n t e e n l a p o l í t i c a cris- derechos de la a u t o r i d a d p o l í t i c a f r e n t e a la d e m o -
tiana o en la p o l í t i c a p a g a n a . c r a c i a b u r g u e s a q u e d e s c o n o c í a esta a u t o r i d a d . E n
el Fascismo la a u t o r i d a d se a f i r m a . . . y se a f i r m a la
El Fascismo es esencialmente una reacción
a u t o r i d a d c o m o r e s t a b l e c e d o r a de u n o r d e n v i r t u o -
c o n t r a el d e m o l i b e r a l i s m o q u e d e s e m b o c a en el c o -
so. P o r esto se e x i g e el r e s p e t o a la ley c o m o c o n d i -
m u n i s m o . E n u n c o m i e n z o f u é u n a r e a c c i ó n ins-
ción para u n a justa libertad.
p i r a d a en u n a f i l o s o f í a m a q u i a v é l i c o - h e g e l i a n a , p e -
r o c o m o sobre t o d o era u n a reacción contra y no D e a q u í q u e el Fascismo c r e e y o r d e n e los p o -
un movimiento pro paganismo, f u é adaptándose a deres e c o n ó m i c o s , r e s t a b l e c i e n d o la poderosa vida
las c o n d i c i o n e s c o n c r e t a s del suelo i t a l i a n o donde social de los o r g a n i s m o s de t r a b a j o , q u e c o n o c i ó t o d o
l i u b o de a c t u a r , y r e a c c i o n ó c o n t r a el d e m o l i b e r a - régimen corporativo.
lismo a c e r c á n d o s e c a d a v e z m á s a los p r i n c i p i o s cris- Es c i e r t o q u e se le acusa de h a c e r r e v i v i r estas
tianos. D e l G e n t i l i s m o f u é e v o l u c i o n a n d o , p o r la corporaciones con una vida prestada. Pero estas
c o n s t r i c c i ó n de los hechos, hacia el T o m i s m o . acusaciones p i e r d e n g r a n d e m e n t e su e f i c a c i a , si se
E l F a s c i s m o n o p u e d e ser j u z g a d o c o m o u n f e - tiene c u e n t a de las c o n d i c i o n e s en q u e el F a s c i s m o
n ó m e n o estático. 'Es u n m o v i m i e n t o i m p u l s a d o p o r se v e o b l i g a d o a c r e a r estos organismos q u e r e c o n o -
u n d i n a m i s m o p o d e r o s o de r e i n t e g r a c i ó n en el o r - ce indispensables. N o los c r e a a r t i f i c i a l m e n t e ni ios
den que, a u n sin q u e r e r l o , le l l e v a a la p o l í t i c a cris- m a n t i e n e c o n el p o d e r de su f u e r z a p o r q u e piense
tiana. q u e ese deba ser el m o d o n o r m a l de v i d a de las c o r -
Si nos f u e s e l í c i t o e m p l e a r las f ó r m u l a s tan poraciones, sino p o r q u e después de la a n a r q u í a l i -
precisas de la f i l o s o f í a escolástica d i r í a m o s q u e el b e r a l n o e n c u e n t r a o t r o m o d o m á s q u e éste p a r a
f a s c i s m o formaliter es absolutista p e r o reductive es f o r j a r u n p o d e r indispensable del o r d e n s o c i a l Si
cristiano. Está e n la e t a p a absolutista e m p u j a d o p o r u n a consideración estática puede criticar la corpo-
u n d i n a m i s m o i n t e r n o q u e l o l l e v a a l a p o l í t i c a cris- r a c i ó n fascista, en c a m b i o u n a c o n s i d e r a c i ó n d i n á -
tiana. m i c a r e c o n o c e r á e n ella u n c a m b i o fundamental,
3S 39
que señala u n j a l ó n hacia el r é g i m e n j u s t o de la c o -
l a b o r a c i ó n del capital y trabajo, y de l a a r m o n i z a -
ción de la p r o d u c c i ó n con el c o n s u m o .
D e a q u í t a m b i é n que el Fascismo ademas de
a f i r m a r el P o d e r P o l í t i c o y los poderes económicos
r e c o n o 7 c a leal y valientemente el Poder Espiritual
c o m o l o a t e s t i g u a el T r a t a d o de L c t r á n y el C o n -
c o r d a t o f i r m a d o c o n la S a n t a Sede.
Sin e m b a r g o ei fascismo n i es n i p o d r í a ser u n
r é g i m e n p o l í t i c o cristiano. P o r q u e n i Italia, n i n i n -
gún p u e b l o m o d e r n o mientras n o sea p u r i f i c a d o ,
puede h o y s o p o r t a r una p o l í t i c a inspirada en los
principios sobrenaturales .del cristianismo. Feliz, si
puede s o p o r t a r u n r é g i m e n absolutista impulsado
a lo c r i s t i a n o .
E L HORROR A L F A S C I S M O
Si se j u z g a n c o n esta visión m e t a f í s i c a los f e -

n ó m e n o s p o l í t i c o s n o se puede i n c u r r i r e n " c i e r t o
h o r r o r al f a s c i s m o " del que p a r e c e n a n d a r obsesio-
nados a l g u n o s pensadores católicos. Está bien y es
obligación h a c e r l o que se señalen las g r a n d e s dis-
40
tancias que a ú n s e p a r a n al Fascismo de la C o n c e p -
ción C a t ó l i c a de la P o l í t i c a ; está bien que se d e n u n -
cien los graves p e l i g r o s e n q u e puede i n c u r r i r un
r é g i m e n q u e descansa demasiado sobre u n hombre
y sobre la violencia m a t e r i a l ; está bien que se des-
taque el c a r á c t e r provisorio de u n r é g i m e n a r t i f i -
c i a l m e n t e creado, p e r o n o h a y derecho a c o n d e n a r l o
en bloque c o n el c o m u n i s m o bajo el r u b r o de tota-
litarismos. A s i M a r i t a i n en su Humanisme integral
encabeza su c r i t i c a c o n el t í t u l o Totdilarhm-es fas-
tistes et totaliicrismes cowmunhtes. C o m o si f u e s e
posible c o l o c a r e n pie d e igualdad u n r é g i m e n q u e
la f t a p a r u m b r e de un procftso rincr> v e c c secu-
l a r de descrisíianiz-acion y o t r o que obedece a u n
e s f u e r z o gigantesco de r e m o n t a r este proceso.
J'or o t r a p a r t e se le quiere asignar u n relieve

especial al v o c a b l o totalitarismo para h a c e r l o ex-
clusivo de los r e g í m e n e s absolutistas y proletarios.
H a y q u e c o n f e s a r q u e t a m b i é n son totalitarios, y
c o n m a y o r b r u t a l i d a d , los diversos regímenes de l a
b u r g u e s í a liberal, desde el m o m e n t o que n o r e c o n o -
c e n los derechos naturales inalienables del Poder Es-
piritual y de los poderes económicos. P o r q u e es el
r e c o n o c i m i e n t o de estos derechos inalienables de a u -

i.
41
t o r i d a d , i r r e d u c t i b l e s al p o d e r p o l í t i c o , l o ú n i c o q u e
i m p i d e el m o n i s m o o t o t a l i t a r i s m o social.
D e a q u í q u e a u n q u e el E s t a d o b u r g u é s n o sea
t o t a l i t a r i o en la f o r m a del f a s c i s m o o del c o m u n i s -
m o , q u e obliga a sus m i e m b r o s p o r la f u e r z a a m e -
terse en u n m o l d e . . . y n o l o es, n o p o r q u e sea m e -
j o r sino p o r q u e carece de i n t e l i g e n c i a p a r a idear
este m o l d e , y c a r e c e de v o l u n t a d p a r a Hacerlo i m -
positivo... es t o t a l i t a r i o en o t r a f o r m a , y a q u e al su-
p r i m i r el P o d e r E s p i r i t u a l y los p o d e r e s e c o n ó m i c o s ,
deja e n t r e g a d o s los i n d i v i d u o s y la sociedad a u n a
burguesía materialista devoradora, y todo queda
totalitar izado en u n r é g i m e n laico, burgués y de-
•mocraéista.
E l Fascismo, p o r l o m i s m o q u e restablece los
poderes e c o n ó m i c o s y respeta el P o d e r E s p i r i t u a l , es
i n m e n s a m e n t e m e n o s totalitario q u e este liberalis-
m o esclavizante.
U a f i l ó s o f o debe v e r esto y n o j u z g a r b a j o 3a
obsesión de los v o c a b l o s .
LA VIOLENCIA FASCISTA
H e aquí o t r o recurso que parece infaltable en

ios r e g í m e n e s fascistas y q u e asimismo causa pá-
42
n i c o a ú n a m u c h o s pensadores católicos. P e r o re-
flexionemos con tranquilidad y examinemos hasta
d ó n d e sea j u s t i f i c a b l e la v i o l e n c i a fascista.
L o q u e c a r a c t e r i z a la v i o l e n c i a fascista es q u e
en ella la f u e r z a p ú b l i c a se e m p l e a p a r a o b l i g a r a
todos los c i u d a d a n o s (digamos a todos los poderes
económico-individuales}, a m o v e r s e d e n t r o de l í -
m i t e s civiles q u e el P o d e r del E s t a d o señala.
La violencia fascisca importa entonces una
c i e r t a represión de los poderes i n d i v i d u a l e s e n c u a n -
t o restringe el bien común c o n f u e r z a , en l u g a r de
l o g r a r q u e este b i e n c o m ú n s u r j a p o r u n a r e g u l a -
c i ó n c o n t i n u a d a de t o d a la v i d a social. S u r g e así
c i e r t o o r d e n m e c á n i c o de t o d a la a c t i v i d a d p ú b l i c a .
N o h a y p o r q u é n e g a r q u e la v i o l e n c i a fascista
o f r e z c a grandes peligros p o r q u e p u e d e emplearse i n -
j u s t a m e n t e . Los q u e disponen de la f u e r z a p u e d e n
s u f r i r la e m b r i a g u e z de la f u e r z a m i s m a . P e r o de
s u y o la v i o l e n c i a fascista es el e m p l e o de la f u e r z a
d e n t r o de l í m i t e s justos, p a r a conseguir u n a a r m o -
n i z a c i ó n t o t a l de t o d a la v i d a de u n a sociedad y de
u n Estado. M a s bien, e n t o n c e s , la c r í t i c a c o n t r a ella
debe ser h e c h a e x a m i n a n d o su e f i c a c i a p a r a l o g r a r
la r e f o r m a de l a v i d a e c o n ó m í c a - s o c i a l , t a n f u n e s -
t a m e n t e p e r t u r b a d a p o r el liberalismo.
43
A s í en c i e r t a o c a s i ó n ( C o n c e p c i ó n C a t ó l i c a d e N o es posible r e p e c h a r v a r i o s siglos de m a l o s
la P o l í t i c a ) p u d e e s c r i b i r : h á b i t o s p ú b l i c o s sin l a violencia. L a v i o l e n c i a f a s -
"La c r í t i c a m á s sería q u e h a y q u e formular cista es e n t o n c e s i n e v i t a b l e , p o r q u e tiene q u e s u p e -
contra el f a s c i s m o es p r e c i s a m e n t e ésta: ¿podrá r a r l a c o n c e p c i ó n d e m o c r á t i c a de u n a sociedad de
t r i u n f a r este r é g i m e n de f u e r z a ? " licencias, ideada p o r el l i b e r a l i s m o burgués,
Pero h o y c r e o q u e el p r o b l e m a n o p u e d e p l a n - S u p u e s t a i n e v i t a b l e la v i o l e n c i a fascista ¿ c ó m o
tearse en esta f o r m a . E l c u r s o de los a c o n t e c i m i e n - g a r a n t i z a r su e f i c a c i a ? D e n t r o de l o q u e los h o m -
tos de estos c i n c o años ú l t i m o s h a d e j a d o v e r c l a - b r e s p u e d e n , h a y q u e i n t e r e s a r a t o d a la masa de
r i s i m a m e n t e , q u e si n o se emplea la v i o l e n c i a f a s c i s - c i u d a d a n o s e n l a a d o p c i ó n del r é g i m e n , p a r a q u e el
ta, los p u e b l o s se v a n p r e c i p i t a n d o r á p i d a m e n t e e n m i t o h a g a o l v i d a r las d u r e z a s del m i s m o y mien-
el caos c o m u n i s t a . E l e m p l e o de l a v i o l e n c i a f a s c i s - t r a s t a n t o . . . h a y q u e p r e p a r a r generaciones n u e v a s
ta es i n e v i t a b l e . P o r q u e h o y , p o r su c u r s o n a t u r a l , p u r i f i c a d a s de las l a c r a s d e m o c r á t i c a s de u n a so-
los p u e b l o s t i e n d e n a v o l c a r s e e n el c o m u n i s m o . El ciedad b u r g u e s a .
c o m u n i s m o es la e t a p a ú l t i m a de u n a p e n d i e n t e p o r Q u e si la v i o l e n c i a f a s c i s t a n o l o g r a a s e g u r a r
d o n d e v i e n e n c o r r i e n d o los p u e b l o s h a c e 5 0 0 años. u n r é g i m e n estable, s e r v i r á al m e n o s p a r a p r e p a r a r
Si n o h a y v i o l e n c i a , si se d e j a n h a c e r las cosas, l o u n a g e n e r a c i ó n q u e m a ñ a n a , c u a n d o h a y a n de e n -
ú n i c o q u e surge h o y es el c o m u n i s m o . P o r q u e a g o - f r e n t a r s e ios dos bandos, el de los sin Dios y el de los
tadas las posibilidades de la b u r g u e s í a , y a n o es p o - que quieren reascender hasta Dios se e n c u e n t r e n es-
sible sino el c o m u n i s m o o r e p e c h a r la p e n d i e n t e de tos a g u e r r i d o s p a r a l a b a t a l l a f i n a l .
los S 0 0 años de d e g r a d a c i ó n p r o g r e s i v a . P e r o ea
este caso, si se q u i e r e r e m o n t a r la c o r r i e n t e de u n
m u n d o de falsas libertades e n el q u e todos t e n í a n E L F A S C I S M O ES PROVISORIO
derechos m e n o s los Poderes a u t é n t i c o s , n o h a y o t r o
m e d i o u r g e n t e en las m a n o s del h o m b r e q u e el e m - El Fascismo n o p o d r á entonces imaginarse c o -
pleo de la v i o l e n c i a . mo un régimen definitivo. Tiene un carácter de
44 45
cosa provisoria. Está hecho p a r a s e r v i r a cosa m e -
j o r . Y p r e c i s a m e n t e p o r esto se le debe aceptar. La
violencia fascista n o puede darnos una p o l í t i c a cris-
tiana.
P o r la acción de 5 0 0 años de herejía están los
pueblos e x c e s i v a m e n t e trastornados, c o m o para que
p o r o b r a a r t i f i c i a l de ios hombres puedan trocarse
sus corazones y v i v i r en el orden.
Sí se quiere la p a z n o h a y que o l v i d a r que ésta,
c o m o enseña S a n t o T o m á s , es f r u t o de la justicia
y de la caridad que son v i r t u d e s sobrenaturales. Los
pueblos no p u e d e n e n t o n c e s reintegrarse e n la p a z
si n o es p o r la acción de Dios. Y D i o s no emplea la
violencia fascista sino
L A VIOLENCIA P E N I T E N C I A L
Cuanto m a s p r o f u n d a m e n t e se estudian las

condiciones de los pueblos modernos se llega a la
conclusión de que el delirio de que s u f r e n es u n i -
versal y p r o f u n d o . S o n las raíces mismas de lo h u -
m a n o las que están quebrantadas. P o r eso todas las
manifestaciones de l a v i d a en política, en e c o n o m í a ,
46
en a r t e , en aspiración religiosa o i n t e l e c t u a l , e s t á n
p r o f u n d a m e n t e alteradas en sus raices. El h o m b r e
: a n t o h a c a v a d o en sí m i s m o , buscándose, que ha
d e s t r u i d o todas sus f o r m a l i d a d e s , y n o sólo n o es
dios c o m o le f o r j ó la c r i s t i a n d a d , p e r o n i siquiera es
h o m b r e c o m o le c o n c i b i ó el h u m a n i s m o , n i a n i m a l
c o m o le f i n g i ó el liberalismo. E l h o m b r e es caos.
E l h o m b r e es caos c o n las pretensiones insolen-
tes de ser dios. El h o m b r e es el caos en rebelión.
¿ Q u i é n p u e d e h a c e r s u r g i r el o r d e n del caos?
Sólo la C a u s a P r i m e r a puede m e t e r en él f o r m a s m a -
ravillosas q u e h a g a n s u r g i r c u l t u r a s nuevas, p o r q u e
lo q u e h a g a la m a n o f u e r t e del h o m b r e , p o r p o d e r o -
sa q u e sea, n o c o n o c e r á m á s q u e l o e f í m e r o del d í a .
Pero p a r a q u e D i o s o b r e , la insolencia del caos
debe ser r e p r i m i d a : el caos debe sentirse caos. Y
sólo u n a cosa p u e d e h a c e r q u e el caos se sienta caos:
la v i o l e n c i a p e n i t e n c i a l .
D e a q u í q u e el R o m a n o P o n t í f i c e c o n su a u -
t o r i d a d de P a s t o r U n i v e r s a l de la c r i s t i a n d a d h a y a
p o d i d o p r o n u n c i a r en su Caritate Chrisíi comptd-
Si de 1 9 3 3 ese t r e m e n d o c o n j u r o , e x h o r t a n d o a los
pueblos a e n t r e g a r s e a las benévolas y benéficas f u e r -
zas espirituales de la v i o l e n c i a p e n i t e n c i a l (oración
y p e n i t e n c i a ) ; o se abandonan junto con lo poco
%
que aun queda de felicidad sobre la tierra, en poder P o r q u e e n E s p a ñ a n o se establecerá u n a P o l í -
del enemigo de Dios, a saber el espíritu de la ven- tica fascista... Se restablecerá algo inmensamente
ganza y de la destrucción. s u p e r i o r , algo q u e sólo u n p a í s q u e pase p o r la t e r r i -
"Conjuramos en el Señor — d e c í a el R o m a n o b l e e x p e r i e n c i a p o r la q u e E s p a ñ a está p a s a n d o p u e -
P o n t í f i c e — tanto a los individuos como a las nacio- de e n t e n d e r r e a l i z a r : se restablecerá una Política
nes a unirse, aún con graves sacrificios para salvarse Cristiana.
a si mismos y aun salvar a la humanidad. U n a p o l í t i c a c r i s t i a n a q u e n o será f o r j a d a en
D e aquí que u n orden cristiano n o puede sur- el c e r e b r o de n i n g ú n f i l ó s o f o , p o r g r a n d e que sea
g i r si n o le p r e c e d e la violencia penitencial. su p o d e r o s a f u e r z a de a b s t r a c c i ó n , sino q u e será la
- a c t u a l i z a c i ó n en c i r c u n s t a n c i a s c o n c r e t a s n u e v a s , de
los p r i n c i p i o s tradicionales q u e n o estaban m u e r t o s
sino q u e d o r m í a n . . .
L A EXPERIENCIA ESPAÑOLA
He aquí el s e n t i d o del glorioso movimiento
carlista Español, m i l a g r o ú n i c o e n la historia de los
Viene a confirmar estos puntos de vista. p u e b l o s cristianos, q u e h a sabido v e n c e r las resis-
L o q u e pasa e n E s p a ñ a tiene este sentido t e o l ó g i c o : tencias del t i e m p o , p a r a , llegada su hora, ser la
D i o s está p u r i f i c a n d o al p u e b l o español c o n u n c a s - f u e r z a s a l v a d o r a de l a E s p a ñ a n u e v a q u e D i o s está
t i g o d o l o r o s o y p r o l o n g a d o , p a r a q u e p u e d a desli- forjando.
garse de las m e n t i r a s en q u e v i v í a s o f o c a d o 7 p u e d a £1 C a r l i s m o es el r e t o r n o de E s p a ñ a p o r e n c i -
e n t e n d e r la v e r d a d . m a del c o m u n i s m o , l i b e r a l i s m o 7 absolutismo h a s t a
S ó l o después de esto p o d r á el p u e b l o español la P o l í t i c a C r i s t i a n a . . . Las etapas h a n sido q u e b r a -
r e c u p e r a r el s e n t i d o del o r d e n p e r d i d o . . . sólo e n t o n - das v a l e r o s a m e n t e , en u n a g u e r r a s a n t a tan legen-
ces p o d r á i n i c i a r l a t a r e a de c r e a r u n a c u l t u r a c r i s - d a r i a c o m o las l u c h a s de la C r u z a d a .
tiana... sólo e n t o n c e s p o d r á pensarse en u n a P o l i - Y después de la Experiencia Española, el F a s -
tica C r i s t i a n a . cismo p o d r á ser 7 será superado.
46 49
L a Experiencia española, q u e es el c o m i e n z o del
c u m p l i m i e n t o de la Caritate Christi compulsi que
el S a n t o P a d r e dirigiera al m u n d o e n 1 9 3 3 , n o s h a
r e v e l a d o los planes p r o v i d e n c i a l e s sobre los p u e b l o s
descristianizados.
D i o s está a t r i b u l a n d o al caos p a r a q u e se sien-
ta caos a f i n de p o d e r h a c e r de él u n D i o s .
D e la E x p e r i e n c i a española saldrá u n mundo
re cristianizado y p o r ende será posible una p o l í t i c a
cristiana.
RETORNO A LA TRADICIÓN
L a Experiencia española demuestra asimismo

q u e la salud de los p u e b l o s y la i n s t a u r a c i ó n de u n a
p o l í t i c a c r i s t i a n a será u n a v u e l t a a la T r a d i c i ó n , y
n o a u n a t r a d i c i ó n p u r a m e n t e espiritual c o m o la de
la Iglesia, sino q u e i m p o r t a r á la restauración de
f u e r z a s tradicionales r e m o z a d a s a ú n en el t e r r e n o
de l o t e m p o r a l .
El C a r l i s m o español, q u e salva a España, l o d e -
muestra y lo d e m o s t r a r á m e j o r c u a n d o llegue el
m o m e n t o de r e s t a u r a r la España Cristiana.
50
A s í la tesis de M a r i t a i n en Humanóme Inte-
%ral, sobre u n a nueva cristiandad completamente
nueva, t e n d r á q u e d e j a r paso a la tesis de la anticua
cristiandad completamente renovada. El v i n o v i e j o
en odres n u e v o s .
Los c a r a c t e r e s q u e M a r i t a i n asigna a la n u e v a
cristiandad t e n d r á n c a b i d a e n la antigua cristiandad
renovada, p e r o ésta n o será del t o d o n u e v a p o r q u e
m a n t e n d r á p o r l a p e r s e v e r e n c i a de la m o n a r q u í a , y
de los p r i n c i p i o s a ella v i n c u l a d o s , la continuidad
con la v i d a t r a d i c i o n a l de la E s p a ñ a de siempre.
FALANGISMO Y CABÍISMO
La Experiencia española d e m u e s t r a además el

c a r á c t e r p r o p i o del Fascismo, p o r q u e sobre el m i s m o
escenario p r e s e n t a las dos f u e r z a s : f a l a n g i s m o y c a r -
lismo. U n o r d e n p o l í t i c o artificial y un orden po-
lítico -natural.
U n o r d e n p o l í t i c o c o r o n a d o p o r la espada y
u n o r d e n c o r o n a d o p o r la c r u z . U n o r d e n , r e c o n s -
t r u i d o de la t r a d i c i ó n , q u e sólo llega a l o p o l í t i c o ,
y el o r d e n q u e llega b a s t a lo religioso.
Di
E l F a l a n g i s m o y el C a r l i s m o s o n dos f u e r z a s l o r provisorio del Fascismo e n l a r e c r i s t i a n i z a c i ó n
c o n s t r u c t i v a s de la E s p a ñ a N u e v a : el C a r l i s m o s í m - del m u n d o .
b o l o y ó r g a n o de la t r a d i c i ó n , y el F a l a n g i s m o c o m o
s í m b o l o y ó r g a n o de las f u e r z a s n u e v a s q u e í i a b r á n
de ser i n t e g r a d a s e n la t r a d i c i ó n .
E L NACIONALISMO AUTÉNTICO
D e la f u s i ó n substancial de estas dos f u e r z a s
s u r g i r á la E s p a ñ a n u e v a : p a r a q u e n o sea u n a Es-
p a ñ a - c o p i a , r e p e t i c i ó n m e c á n i c a , r u t i n a del pasado, D e t o d o lo d i c h o p u e d e n desprenderse las c o n -
la F a l a n g e i n f u n d i r á u n anhelo f r e s c o de r e n o v a - diciones q u e debe v e r i f i c a r t o d o n a c i o n a l i s m o au-
ción, c o n t o d o lo b u e n o q u e h a n a p o r t a d o los siglos t é n t i c o . El n a c i o n a l i s m o que quiera poner orden
malos, y — p a r a q u e rio sea u n a E s p a ñ a c o r r i e n d o e n el caos q u e h a t r a í d o el demoliberalismo, debe e n -
l o c a m e n t e a la a v e n t u r a de e x p e r i e n c i a s n u e v a s — t r o n c a r la v i d a social de los p u e b l o s en el cauce

t r a d i c i o n a l del q u e le a p a r t a r o n las h e r e j í a s m o d e r -
el C a r l i s m o i n f u n d i r á lo eterno de Cristo y de la
n a s ; debe a t r a v e s a r las r u i n a s de v a r i o s siglos de p e -
Iglesia conservado intacto bajo la apariencia de
cados y m e n t i r a s p a r a e n c o n t r a r al h o m b r e "nor-
una rutina retrógrada.
m a l " , q u e si es c i e r t o q u e c o m e t í a delitos, n o era p o r
C o n la Experiencia española aparece además
una permanente deformación constitucional. No
c l a r o c ó m o el F a s c i s m o está l l a m a d o , e n los desig-
era u n ser c o n t r a h e c h o , u n m o n s t r u o f a b r i c a d o e n
nios p r o v i d e n c i a l e s , a hacer posible la v u e l t a de los c e r e b r o s de ideólogos y t r a s l a d a d o a l a v i d a real p o r
p u e b l o s a la P o l í t i c a cristiana. P o r q u e sin el a p o y o demagogos. Sus delitos n o e r a n en v i r t u d de su c o n s -
p o s i t i v o de las p o t e n c i a s fascistas, el glorioso m o v i - t i t u c i ó n f í s i c a sino a pesar de ella.
miento restaurador de E s p a ñ a n o habría podido
El Nacionalismo auténtico n o puede entonces
a b r i r s e paso a t r a v é s del i n m e n s o caos e n q u e las
estar en oposición c o a el c a t o l i c i s m o p o r q u e el c a -
f u e r z a s d e s t r u c t o r a s i n t e r n a c i o n a l e s t e n í a n aprisio- tolicismo es el c a u c e t r a d i c i o n a l a u t é n t i c o . A u n q u e
n a d o al p u e b l o español. A r g u m e n t o n u e v o del v a - p o r o t r a p a r t e n o p u e d e p r e t e n d e r el n a c i o n a l i s m o
co
53
i d e n t i f i c a r s e c o n el c a t o l i c i s m o , p o r q u e éste es u n
v a l o r e t e r n o y u n i v e r s a l , y aquel no es sino una
r e a l i z a c i ó n t e m p o r a l y local.
E l C a t o l i c i s m o puede subsistir sin el n a c i o n a -
lismo y en c a m b i o n o p u e d e el n a c i o n a l i s m o subsis-
t i r sin el c a t o l i c i s m o .
S o b r e t o d o h a de tenerse p r e s e n t e q u e p a r a u n
n a c i o n a l i s m o a u t e n t i c o n o basta l a reconstitución
de los p o d e r e s e c o n ó m i c o s y del p o d e r p o l í t i c o ; es
necesario el r e c o n o c i m i e n t o f r a n c o y leal de los d e -
r e c h o s p l e n o s del P o d e r E s p i r i t u a l . H e a q u í la p i e -
d r a de t o q u e si n o se q u i e r e i n c u r r i r en u n n a c i o n a -
lismo p a g a n o , cuyos c a r a c t e r e s he e n u n c i a d o en
Entre la Iglesia y el Reich.
P o r q u e h a y dos m o d o s t í p i c o s de n a c i o n a l i s m o :
un modo pagano y un modo cristiano; u n modo
p a g a n o q u e e x a l t a r á sobre todas las cosas el interés
nacional, sin a t e n d e r a los d e r e c h o s d i v i n o s de D i o s
y de la Iglesia, y a los derechos de otras n a c i o n e s y
a los de los c i u d a d a n o s , q u e d e b e n ser respetados en
los derechos de su persona; u n m o d o c r i s t i a n o que,
salvos todos estos derechos, p r o c u r a r á a f i r m a r el v i -
gor n a c i o n a l d e n t r o y f u e r a de las propias f r o n t e -
ras. U n m o d o p a g a n o q u e h a r á de la propia nación
o Estado un Dios; ( P í o X I , Caritate Christi) un
54
m o d o cristiano, q u e r e c o n o c i e n d o el c a r á c t e r c r e a -
d o y c o n t i n g e n t e de la n a c i ó n y del Estado, p r o c u -
r a r á d a r l e aquella d i g n i d a d de p r e e m i n e n c i a q u e le
c o r r e s p o n d e c o m o p r o m o t o r del bien c o m ú n tem-
poral. U n m o d o pagano que divinizará a u n h o m b r e
c o m o e n c a r n a c i ó n de la a b s o l u t a s o b e r a n í a del Es-
t a d o ; u n m o d o cristiano q u e p r e s t i g i a r á a u n h o m -
b r e c o m o conductor del p u e b l o e n su d e s t i n o t e m -
p o r a l , siendo el i n s t r u m e n t o de D i o s al s e r v i c i o del
interés c o m ú n . U n m o d o p a g a n o q u e r e c h a z a r á l o
e x t r a n j e r o p o r q u e es e x t r a n j e r o ; u n m o d o c r i s t i a n o
q u e l o r e c h a z a r á e n la m e d i d a en q u e sea p e r j u d i c i a l
p a r a los intereses justos del p r o p i o p a í s ; u n m o d o p a -
g a n o q u e r e c h a z a r á y o d i a r á al j u d í o p o r q u e es j u -
d í o ; u n m o d o c r i s t i a n o , q u e c o n o c i e n d o la misión
d i s o l v e n t e q u e le cabe al j u d í o en el seno de los p u e -
blos cristianos, l i m i t a r á su i n f l u e n c i a p a r a q u e n o r e -
sulte dañoso. U n m o d o p a g a n o q u e c o m b a t i r á el d e -
m o c r a t i s m o liberal y el m a r x i s m o en n o m b r e del
a b s o l u t i s m o del E s t a d o ; u n m o d o cristiano q u e le
c o m b a t i r á t a n sólo p a r a ser e f e c t i v a y real la p r e e -
m i n e n c i a del bien común temporal de los pueblos.
U n m o d o p a g a n o q u e l u c h a r á c o n t r a el a t o m i s m o
de la sociedad liberal p o r la alienación de los d e r e -
chos i n d i v i d u a l e s en m a n o s del dios-estado; u n m o -
55
d o c r i s t i a n o q u e l u c h a r á c o n t r a él p o r la a f i r m a c i ó n r e a l i z a c i ó n p l e n a e n el E s t a d o c r i s t i a n o q u e h a de
de los derechos sagrados de la f a m i l i a y de la c o r p o - s u r g i r de l a E s p a ñ a q u e s a n g r a .
r a c i ó n de t r a b a j o . U n m o d o pagano que restaura- El n a c i o n a l i s m o a u t é n t i c o , q u e surge p o r u n a
rá u n régimen corporativo forzado, instrumento s o b r e a b u n d a n c i a de la v i d a c r i s t i a n a transfundida

e n las instituciones, n o p u e d e ser u n t r i u n f o f á c i l
del E s t a d o ; u n m o d o cristiano q u e r e s t a u r a r á las
a l c a n z a d o sobre las adversas y m ú l t i p l e s f u e r z a s a n -
c o r p o r a c i o n e s c o m o e x p r e s i ó n de los intereses c o m u -
ticristianas, c o m p a g i n a d a s a h o r a e n a p r e t a d o y a m -
nes de t r a b a j o de los p a r t i c u l a r e s e n el c o n j u n t o de
p l i o f r e n t e de l u c h a .
la n a c i ó n . U n m o d o p a g a n o q u e o p r i m i r á l a r e l i -
S ó l o de u n a l u c h a s a n g r i e n t a , p u r i f i c a d o r a , e m -
g i ó n si l a c r e e c o n t r a r i a a sus intereses o q u e la p r o -
p r e n d i d a b a j o el signo de la C r u z , p u e d e s u r g i r el
p i c i a r á si la cree f a v o r a b l e ; u n m o d o c r i s t i a n o q u e
n a c i o n a l i s m o a u t é n t i c o , q u e h a b r á d e v u e l t o a los
r e c o n o c e r á a la religión de C r i s t o c o m o el bien su-
p u e b l o s las v e r d a d e r a s libertades, p o r q u e h a b r á d e -
p r e m o de los p u e b l o s y q u e t r a t a r á de s e r v i r l a l e a l -
bido reconocer antes los derechos inviolables de
mente. U n m o d o pagano que impondrá u n régimen
Dios.
totalitario a b s o l u t o , de s u e r t e q u e n o se c o n c e b i r á
E l Fascismo y el N a c i o n a l i s m o en general, s o n
n a d a — j ú e d u c a c i ó n , n i f a m i l i a , n i arre, o.< r e l i g i ó n ^
f u e r z a s p o l í t i c a s , según la p r e c e d e n t e expo¿iuLÓu,
q u e n o sea t o t a l m e n t e i m p u e s t o o c o n t r o l a d o p o r el
formaliter absolutistas, pero reiuclive cristianas.
E s t a d o ; u n r é g i m e n cristiano q u e en la sola ó r b i t a
Es decir q u e e s t á n i m p u l s a d a s p o r u n p o d e r o s o d i -
de lo político, o sea e n lo q u e se r e f i e r e al bien c o -
n a m i s m o de r e i n t e g r a c i ó n en la p o l í t i c a cristiana.
m ú n t e m p o r a l , t o t a l i z a r á las a c t i v i d a d e s p a r a dar
P e r o t a m b i é n p u e d e n d e s e m b o c a r en u n a p o l í t i c a
cohesión y f i r m e z a al E s t a d o y p o r e n d e a la n a c i ó n . p u r a m e n t e p a g a n a c o m o VAction Frangaise y como
D o s m o d o s t í p i c o s de N a c i o n a l i s m o q u e h a n l o - el Hitlerismo.
g r a d o r e a l i z a c i ó n c o n c r e t a , el p a g a n o e n el N a c i o - N o o l v i d e m o s q u e t r e s son los pueblos y p u e -
nal-socialismo a l e m á n j el c r i s t i a n o e n el r é g i m e n blos bíblicos, q u e se d i s p u t a n la c o n q u i s t a del m u n -
a u t o r i t a r i o de P o r t u g a l , y que, a coi juicio, l o g r a r á d o : los j u d í o s c o n el c o m u n i s m o le q u i e r e n a r r e b a -
46 56
t a r p a r a el A n t i c r i s t o , los p a g a n o s p a r a la i d o l a t r í a
de la p r o p i a r a z a o n a c i ó n , y el c a t o l i c i s m o p a r a el
i m p e r i o m a n s o de C r i s t o R e y . ( V e r J u l i o M e i n v i e -
lle, Los tres pueblos bíblicos en su lucha por la domi-
nación del mundo) .
Paganos, j u d í o s y cristianos g r a v i t a n sobre c a -
da u n o de los a c o n t e c i m i e n t o s y f u e r z a s de la h o r a
actual.
Toda f u e r z a , inclusive p o r tanto la política que
a c t ú e en el m u n d o , en el m o m e n t o p r e s e n t e , tiene
q u e s e n t i r la a t r a c c i ó n de estas tres f u e r z a s : C o m u -
nismo, H i t l e r i s m o , C a t o l i c i s m o .
< Y el Fascismo, q u e s e g ú n la hipótesis p r e c e -
d e n t e , n o es c r i s t i a n o , p e r o c a m i n a hacia lo c r i s t i a -
n o ? E n la m e d i d a q u e n o c a m i n e hacia la Iglesia
t e n d r á q u e estar a t r a í d o p o r el H i t l e r i s m o . Y ésta
es e n r e a l i d a d la suerte q u e le c a b e al Fascismo i t a -
l i a n o y a c i e r t o s n a c i o n a l i s m o s conocidos. S o n f u e r -
zas p o l í t i c a s m á s o m e n o s i n f l u e n c i a d a s p o r el p a -
g a n i s m o y p o r el c a t o l i c i s m o , así c o m o las d e m o c r a -
cias m o d e r n a s e s t á n m á s o m e n o s a t r a í d a s p o r el
c o m u n i s m o o p o r el catolicismo.
Y los r e g í m e n e s a u t o r i t a r i o s t i e n e n u n enor-
m e p e l i g r o de dejarse g a n a r p o r la poderosa a t r a c -
c i ó n del p a g a n i s m o , y a que la a u t o r i d a d o f r e c e la
t e n t a c i ó n p e r m a n e n t e de la soberbia de la a u t o r i d a d ,
q u e p o r lógica c u l m i n a e n la a d o r a c i ó n de la au-
toridad.
Este p e l i g r o , d e s g r a c i a d a m e n t e tan tentador,
e x p l i c a la d e s c o n f i a n z a q u e la Iglesia m u e s t r a en
ciertos países p o r todo régimen autoritario, aun
c u a n d o sea de i n s p i r a c i ó n cristiana, c o m o el Rexis*
mo de Bélgica.
E L CASO DEL R E X I S M O
El E p i s c o p a d o belga e n c a r t a pastoral del 2 5 de

d i c i e m b r e del a ñ o pasado, se ita c r e í d o en l a o b l i g a -
c i ó n p a s t o r a l de d e s a p r o b a r f o r m a l m e n t e en Bélgica,
las t e n d e n c i a s en u n a u o t r a f o r m a del r é g i m e n t o -
talitario o dictatorial.
^Nuestra misión episcopal nos autoriza sin dis-
cusión y nos obliga a premunir ¡as conciencias de tal
reforma o cambio en la vida pública que Nos es-
timamos dañoso al bien de las almas y a la acción de
la Iglesia en las circunstancias concretas en que vi-
vimos en Bélgica.
Así Nos desaprobamos formalmente las ten-
59
dencias en una u otra forma de régimen totalitario Queremos hablar en fin de nuestras organiza-
o dictatorial. Nos no esperamos nada bueno para la ciones sociales católicas...
Iglesia Católica en nuestro país de un "Estado to- Las directivas que acabamos de exponer las mi-
talitario" que suprimiría nuestros derechos consti- ramos como necesarias para garantizar la acción y
tucionales aun cuando comenzase por prometer la la influencia de la Iglesia.
libertad religiosa. ., Cierto que el fin único de la Iglesia es la san-

tificación de las almas; pero, para alcanzar este fin,
E v i d e n t e m e n t e q u e e n él se h a c e r e f e r e n c i a al
ella no dispone sólo de los medios de orden sobre-
m o v i m i e n t o del R e s q u e e n c a b e z a t a n leal y v a l i e n -
natural, de la predicación de la fe3 de la adminzs-
temente León Degrelle.
'tración de los sacramentos y del ejercicio del'culto;
¿ C u á l e s son las r a z o n e s q u e i n v o c a el episco-
ella tiene además el derecho innegable de recurrir
p a d o belga p a r a d e s a p r o b a r el R e x i s m o ?
a los medios humanos y terrestres, de los que hace
Q u e en este r é g i m e n n o g o z a r á la Iglesia de las uso lodo el mundo, es decir de crear y de dirigir obras
f r a n q u i c i a s q u e t i e n e en el " r é g i m e n de l i b e r t a d " e institliciones de enseñanza, de educación y de for-
p a r a r e a l i z a r sus o b r a s sociales y de f o r m a c i ó n de mación, de reedificación moral y de cultura, de pro-
las j u v e n t u d e s . paganda, de caridad, de ayuda material o de servi-
"Queremos hablar — d i c e el d o c u m e n t o — de la cio social y de otras que pueden, aunque sea indi-
formación de la juventud: en el "régimen autorita- rectamente, preservar a los hombres del mal y con-
rio" que algunos propician, toda la juventud sin ducirlos a la salvación. **
distinción, desde la salida de la escuela hasta el ser- E l E p i s c o p a d o Belga n o h a c e cuestión, como
vicio militar, estaría colocada en manos del Estado m u c h o s c r e e n , de d e f e n d e r la d e m o c r a c i a f r e n t e a
bajo el pretexto de recibir una educación nacional» los r e g í m e n e s totalitarios. L a d e m o c r a c i a moderna
en realidad para estar enfeudada al régimen. es t a n m a l a sino m á s q u e estos r e g í m e n e s . E n el c u r -

so de Concepción Católica de la Política lo he e s -
Queremos hablar también dé nuestra admira-
p u e s t o l a r g a m e n t e y n o es el caso de r e p r o d u c i r a q u í
ble acción católica.
60 61
los d o c u m e n t o s pontificios sobre liberalismo que
se v i e n e n sucediendo desde la Mtrari vos de G r e g o -
rio X V I . P e r o e n t r e u n a d e m o c r a c i a m a l a q u e ase-
g u r a u n r é g i m e n de libre actuación p a r a la a c c i ó n
e s p i r i t u a l de l a Iglesia y u n r é g i m e n a u t o r i t a r i o m e -
nos m a l o q u e n o asegura esta l i b e r t a d de a c c i ó n , l a
Iglesia p r e f i e r e la d e m o c r a c i a .
Esto p o r u n l a d o . Considérese además q u e la
d e m o c r a c i a , o p a r a ceñirse al p r e s e n t e estudio, la
p o l í t i c a b u r g u e s a , es u n r é g i m e n a g o t a d o q u e c a r e -
c e de v i r u l e n c i a a c t i v a . . . en ella la Iglesia t a termi-
n a d o p o r r e a l i z a r u n a o b r a g r a n d e de i n f i l t r a c i ó n
e n las almas y en las sociedades.
N o q u i e r e e n t o n c e s p e r d e r el t r a b a j o de largos
años de d i f í c i l siembra p o r la a c c i ó n arrolladora
q u e c o n t i e n e n r e g í m e n e s n u e v o s i m p u l s a d o s de u n
d i n a m i s m o i n c o n t e n i b l e . L a Iglesia n o q u i e r e p e r d e r
l o seguro p a r a e n t r e g a r s e a la aventura. A s í lo insi-
n ú a n los obispos belgas al c a l i f i c a r de soluciones
aventuradas las t e n t a t i v a s de r é g i m e n a u t o r i t a r i o de
Degreile.
Y es e v i d e n t e en e f e c t o q u e e n u n a política
burguesa d o n d e la Iglesia lia t e r m i n a d o p o r a c o m o -
d a r su acción a las posibilidades, e n c o n t r a r á m á s l i -
62
bertad que en u n régimen n u e v o que contiene u n
dinamismo, con sorpresas insospechadas.
A d e m á s y esto es i m p o r t a n t í s i m o examinarlo,
no olvidemos que t o d o r é g i m e n a u t o r i t a r i o s u f r e la
tentación peligrosísima de dejarse atraer p o r el p a -
ganismo, c u y a expresión más típica la c o n s t i t u y e
el N a c i ó n al-Socialismo del Reich.
Y la Iglesia que repudia el C o m u n i s m o , r e p u -
dia t a m b i é n al neopaganismo m o d e r n o .
LA LIBERTAD DEL APOSTOLADO CATÓLICO
D o n d e u n r é g i m e n totalitario h a surgido, sin

que pudiese impedirlo la acción de la Iglesia, Esta,
a quien sólo interesa la s a n t i f i c a c i ó n de las almas, n o
hará sino t r a b a j a r , d e n t r o del r é g i m e n , p o r s a n t i f i -
car las almas, creando para ello las instituciones so-
ciales que c o n d u z c a n a este f i n . Es lo que la Iglesia
hace e n Italia d e n t r o del régimen fascista.
La Iglesia — h o y c o m o siempre — realiza su
misión eterna, c o l a b o r a n d o e n los diversos r e g í m e -
nes temporales. N o se entusiasma c o n n i n g ú n r é -
gimen p o l í t i c o a u n cuando sean de inspiración c a -
68
•cólica o sean dirigidos p o r los católicos. Su expe- t r a i g a n e n actividades i n f e r i o r e s c o m o la p o l í t i c a . . .
riencia de dos m ü años m a n t i e n e su p r u d e n c i a t a m - sino q u e t r a b a j e n c o n codas sus f u e r z a s d e n t r o de
bién secular. las posibilidades q u e c a d a r é g i m e n p e r m i t a p a r a e x -
L o ú n i c o q u e la p r e o c u p a es la difusión de t e n d e r el r e i n o de Dios. D e a q u í q u e la consigna u r -
C r i s t o en las a l m a s y en los p u e b l o s . P o r esto no gida opportune et importune, sea la Acción Cató-
q u i e r e q u e se le p o n g a n b a r r e r a s a este su t r a b a j o lica.
s e c u l a r de l l e v a r a C r i s t o p o r los á m b i t o s del m u n d o . Esta es l a consigna c l a r a en m o m e n t o s de c o n -
Si a veces la c o n d u c t a de l a S a n t a Iglesia n o f u s i ó n . L l e v a r el r e i n o de D i o s c o n la j e r a r q u í a fue-
p a r e c e uniforme a los ojos c a r n a l e s de los h o m b r e s ra y por encima de todo partido político. L a v o z del
q u e j u z g a n p o r las apariencias, es p o r q u e n o se j u z - P a p a y de los Obispos, t a n u r g e n t e m e n t e gricada n o
ga de a c u e r d o a este principio sobrenatural q u e sólo p u e d e ser sino la V o z de D i o s .
m u e v e a la S a n t a Iglesia.
El m i s m o p r i n c i p i o m u e v e a la Iglesia a c o l a -
b o r a r d e n t r o del F a s c i s m o italiano, q u e antes l a m o -
H A C I A L A CIUDAD CRISTIANA
v í a a la p o l í t i c a del ralliement en Francia, que aho-
r a l a i m p u l s a a d e s a p r o b a r el R e x i s m o e n B é l g i c a y
a auspiciar el r é g i m e n a u t o r i t a r i o en P o r t u g a l y e n Q u e los p u e b l o s c a m i n e n i m p u l s a d o s p o r D i o s
A u s t r i a o el m o v i m i e n t o l i b e r t a d o r en E s p a ñ a . La a l a Restauración de u n o r d e n a m i e n c o de la vida
Iglesia quiere aquel régimen que en circunstancias p ú b l i c a , b a j o el signo de C r i s t o , t o d o l o presagia f e -
concretas y determinadas le asegure mayor libertad l i z m e n t e . C u á l e s sean los c a m i n o s p o r los cuales c a -
de acción en su eterna tarea de santificar las almas da pueblo h a b r á de l l e g a r a esta m e t a venturosa,
y los pueblos. sólo A q u e l l o sabe, que suave y fuertemente l o dis-
Y p o r esto h o y la S a n t a Iglesia, l l e v a d a p o r u n p o n e t o d o . Y los obispos h a n sido puestos p o r D i o s
i m p u l s o v e h e m e n t e del E s p í r i t u de Dios» p r e s a g i o p a r a g o b e r n a r la Iglesia ( H e c h o s de los A p ó s t o l e s
d e cosas grandes, n o q u i e r e q u e ios c a t ó l i c o s se dis- X X , 2 8 ) y d i r i g i r a los cristianos p o r la espesa s o m -
64
b r a de las cosas de a q u í abajo. Los Obispos, consi-
h é r o e s p u e d e n c o m p r e n d e r , o b r a n en E s p a ñ a los d e -
d e r a d o s en a t e n c i ó n a sus luces propias, n o v e r á n en
nodados l u c h a d o r e s que han asumido la espinosa y
m u c h o s casos, m á s c l a r o q u e nosotros. P e r o en ellos difícil tarea de defender los derechos y el honor de
y p o r ellos g o b i e r n a el E s p í r i t u de D i o s , D i v i n o O r - Dios y de la Religión ( P í o X I , a los refugiados es-
d e n a d o r que, ora n o s e m p u j a r á p o r la i z q u i e r d a , o r a pañoles) c o n t r a la t u r b a d e m o l i b e r a l y comunista
p o r la derecha, p a r a q u e no p e r d a m o s el j u s t o sen- q u e q u e r í a a p u r a r la m e d i d a de la b a r b a r i e h u m a n a .
d e r o q u e la m a n o p r o v i d e n t e de D i o s h a trazado Sólo el E s p í r i t u de D i o s q u e rige a sus f i n e s
para c a d a u n o de n o s o t r o s y p a r a cada p u e b l o . los a c o n t e c i m i e n t o s humanos puede conocer, con
A c a e c e r á a veces q u e n o el c a m i n o q u e se nos a n t i c i p a c i ó n , el desenlace que, en cada l u g a r y t i e m -
a n t o j a m á s r e c t o es el q u e m e j o r c o n d u c e a f e l i z po, puede t e n e r u n d e t e r m i n a d o m o v i m i e n t o . Q u e
t é r m i n o . E n c a d a t i e m p o y l u g a r sabe D i o s q u é es si ios católicos e n u n d e t e r m i n a d o país, c o n t r a r i a n -
lo q u e mejor conviene. E n A l e m a n i a cosa santa d o disposiciones expresas de sus Obispos, se e m b a r -
o b r a n los m i l l o n e s de católicos, q u e a las órdenes de can e n u n a p o l í t i c a nacionalista c o n la buena i n -

t e n c i ó n de l l e g a r m á s p r o n t o a u n o r d e n social cris-
sus obispos, sin á n i m o r e v o l u c i o n a r i o , p r o t e s t a n p o r
tiano, quien sabe n o l l e v a n la cosa p ú b l i c a a u n o r -
las t i r a n í a s de las conciencias contra un gobierno
den f r a n c a m e n t e p a g a n o v p o r el c o n t r a r i o , en o t r o
p o d e r o s o y d e s p ó t i c o ; y en Italia cosa santa t a m b i é n
d e t e r m i n a d o país, n o le l l e v a n al c o m u n i s m o si f a -
o b r a n los católicos, al p o n e r t o d a la v i r t u d t r a n s f o r -
v o r e c e n u n a p o l í t i c a d e m o c r á t i c a . D e u n a cosa nos
m a d o r a del E v a n g e l i o en c r i s t i a n i z a r las i n s t i t u c i o -
da e j e m p l o el caso de los c a t ó l i c o s hitleristas de A l e -
nes fascistas. Cosa santa o b r a n los c a t ó l i c o s en B é l -
m a n i a y de la o t r a el de los católicos r e p u b l i c a n o s de
gica y e n H o l a n d a , d o n d e bajo las d i r e c t i v a s p r u -
España.
dentes de sus obispos, han preferido mantenerse
Sabia cosa es e n t o n c e s dejarse l l e v a r , h u m i l d e -
d e n t r o de u n r é g i m e n , teóricamente condenable, en
m e n t e , p o r el E s p í r i t u de D i o s q u e p a r e c e c o n d u c i r
el q u e p u e d e desenvolverse l i b r e m e n t e la a c c i ó n de
p o r sus c a m i n o s insondables todas las cosas hacia la
l a Iglesia, antes de arriesgarse en soluciones a v e n t u -
R e s t a u r a c i ó n de la C i u d a d de Dios.
r a d a s ; y cosa santa, m u y santa t a m b i é n , q u e sólo los
66

Un Juicio Catolico Sobre La Politica

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JULIO MEINVIELLE

D o s son los hechos trascendentales que en el

Vara asegurarle ru bien temporal. D e c i m o s bien

L A S CUATRO FORMALIDADES DEL H O M B R E

Los CUATRO PODERES

" L a P o l í t i c a cristiana f l o r e c i ó en los siglos de

Y así burgueses y artesanos, y sobre todo a q u é -

L o s ÜOS P U N T A L E S DEL ORDEN SOCIAL CRISTIANO

E l P o n t i f i c a d o y la monarquía son los dos

P o r esto el o r d e n social c r i s t i a n o solo p u d o f l o -

Comencemos por decir q u e h a b l a r de política

Y el obrero proletarizado vése o b l i g a d o a sin- d e s e n v u e l v e e n el caos n o se h a c e p o r n i n g ú n r e -

dicarse l l e v a d o de u n a n h e l o l i b e r t a r i o así c o m o a n - s e n t i m i e n t o o d e s a f e c t o . Este l i b r o sirve a la v e r d a d

tes de él, el b u r g u é s r u g i ó p o r r o m p e r las c a d e n a s y n o a intereses subalternos. La clase o b r e r a , el

q u e le a t a b a n a. la servidumbre de u n a nobleza o b r e r o , c o l o c a d o e n la í n f i m a c o n d i c i ó n social de

ociosa. suyo, carece de o r d e n a m i e n t o e c o n ó m i c o , de o r d e -

La m a t e r i a p r i m a p u e d e serlo todo, desde t i e r r a

P o d r í a alguien p e n s a r q u e después de la Re-

T r e s son los hechos t r a s c e n d e n t a l e s de la his-

E l F a s c i s m o n o p u e d e ser j u z g a d o c o m o u n f e - tiene c u e n t a de las c o n d i c i o n e s en q u e el F a s c i s m o

n ó m e n o estático. 'Es u n m o v i m i e n t o i m p u l s a d o p o r se v e o b l i g a d o a c r e a r estos organismos q u e r e c o n o -

u n d i n a m i s m o p o d e r o s o de r e i n t e g r a c i ó n en el o r - ce indispensables. N o los c r e a a r t i f i c i a l m e n t e ni ios

den que, a u n sin q u e r e r l o , le l l e v a a la p o l í t i c a cris- m a n t i e n e c o n el p o d e r de su f u e r z a p o r q u e piense

tiana. q u e ese deba ser el m o d o n o r m a l de v i d a de las c o r -

Si nos f u e s e l í c i t o e m p l e a r las f ó r m u l a s tan poraciones, sino p o r q u e después de la a n a r q u í a l i -

precisas de la f i l o s o f í a escolástica d i r í a m o s q u e el b e r a l n o e n c u e n t r a o t r o m o d o m á s q u e éste p a r a

f a s c i s m o formaliter es absolutista p e r o reductive es f o r j a r u n p o d e r indispensable del o r d e n s o c i a l Si

cristiano. Está e n la e t a p a absolutista e m p u j a d o p o r u n a consideración estática puede criticar la corpo-

tiana. m i c a r e c o n o c e r á e n ella u n c a m b i o fundamental,

Si se j u z g a n c o n esta visión m e t a f í s i c a los f e -

J'or o t r a p a r t e se le quiere asignar u n relieve

r e c o n o c i m i e n t o de estos derechos inalienables de a u -

H e aquí o t r o recurso que parece infaltable en

Cuanto m a s p r o f u n d a m e n t e se estudian las

L a Experiencia española demuestra asimismo

La Experiencia española d e m u e s t r a además el

malos, y — p a r a q u e rio sea u n a E s p a ñ a c o r r i e n d o e n el caos q u e h a t r a í d o el demoliberalismo, debe e n -

l o c a m e n t e a la a v e n t u r a de e x p e r i e n c i a s n u e v a s — t r o n c a r la v i d a social de los p u e b l o s en el cauce

de los derechos sagrados de la f a m i l i a y de la c o r p o - s u r g i r de l a E s p a ñ a q u e s a n g r a .

r a c i ó n de t r a b a j o . U n m o d o pagano que restaura- El n a c i o n a l i s m o a u t é n t i c o , q u e surge p o r u n a

rá u n régimen corporativo forzado, instrumento s o b r e a b u n d a n c i a de la v i d a c r i s t i a n a transfundida

El E p i s c o p a d o belga e n c a r t a pastoral del 2 5 de

libertad religiosa. ., Cierto que el fin único de la Iglesia es la san-

bajo el pretexto de recibir una educación nacional» los r e g í m e n e s totalitarios. L a d e m o c r a c i a moderna

en realidad para estar enfeudada al régimen. es t a n m a l a sino m á s q u e estos r e g í m e n e s . E n el c u r -

LA LIBERTAD DEL APOSTOLADO CATÓLICO

D o n d e u n r é g i m e n totalitario h a surgido, sin

o b r a n los m i l l o n e s de católicos, q u e a las órdenes de can e n u n a p o l í t i c a nacionalista c o n la buena i n -

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