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Primeira edição
10.08.2017
Arquivo de impressão gerado em 15/05/2018 12:14:58 de uso exclusivo de GREENYELLOW DO BRASIL ENERGIA E SERVIÇOS LTDA.
Número de referência
ABNT NBR 16612:2017
35 páginas
© ABNT 2017
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
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4 Requisitos............................................................................................................................3
4.1 Designação..........................................................................................................................3
4.2 Condições de instalação e serviço....................................................................................3
4.2.1 Instalação.............................................................................................................................3
4.2.2 Condições ambientais........................................................................................................3
4.2.3 Condições de operação......................................................................................................3
4.2.4 Condições de operação em regime de curto-circuito.....................................................3
4.3 Condutor..............................................................................................................................3
4.4 Separador.............................................................................................................................4
4.5 Isolação................................................................................................................................4
4.6 Separador.............................................................................................................................6
4.7 Cobertura.............................................................................................................................6
4.8 Marcação..............................................................................................................................8
5 Inspeção e amostragem.....................................................................................................9
5.1 Condições gerais de inspeção...........................................................................................9
5.2 Ensaios de recebimento (R e E).........................................................................................9
5.3 Ensaios de tipo (T)............................................................................................................10
5.4 Ensaio de tipo (T) complementar..................................................................................... 11
5.5 Ensaios de controle.......................................................................................................... 11
5.6 Critérios de amostragem.................................................................................................. 11
6 Aceitação e rejeição..........................................................................................................12
6.1 Inspeção visual..................................................................................................................12
6.2 Ensaios de rotina..............................................................................................................12
6.3 Ensaios especiais.............................................................................................................12
7 Ensaios...............................................................................................................................12
7.1 Resistência elétrica do condutor (R e T).........................................................................12
7.2 Tensão elétrica na isolação (R e T)..................................................................................12
7.3 Ensaio de centelhamento (R)...........................................................................................13
7.4 Resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T).........................................13
7.5 Ensaio de resistência de isolamento a 90 °C (T)............................................................14
7.6 Ensaio de tensão contínua de longa duração (T)..........................................................14
7.7 Ensaio de resistência elétrica superficial da cobertura (T)...........................................14
7.8 Ensaios físicos nos componentes do cabo (E e T)........................................................15
7.9 Ensaio de resistência à chama (T)...................................................................................15
7.10 Ensaios mecânicos do material da cobertura antes e após envelhecimento artificial
em câmara UV (T)..............................................................................................................15
7.11 Ensaio de determinação da densidade de fumaça (T)...................................................16
Figura
Figura 1 – Aparelhagem para o ensaio de penetração dinâmica...................................................17
Tabelas
Tabela 1 – Características físicas dos compostos da isolação.......................................................4
Tabela 2 – Dimensional........................................................................................................................6
Tabela 3 – Características físicas dos compostos de cobertura.....................................................7
Tabela 4 – Determinação do número de amostras.......................................................................... 11
Tabela 5 – Parâmetros para o ensaio de resistência ao impacto a frio.........................................16
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 16612 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Cabos isolados (CE-003:020.003). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 03, de 22.03.2017 a 21.05.2017.
Scope
This Standard specifies the minimum requirements on qualification and acceptance of insulated and
sheathed single-core cables for use at the DC-side of photovoltaic (PV) installations with a maximum
permissible DC voltage of 1,8 kV between conductors and between conductor and earth.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos para a qualificação e aceitação de cabos singelos de
condutor flexível para uso em corrente contínua em instalações de energia fotovoltaica, com tensão
contínua máxima de 1,8 kV C.C. entre condutores e entre condutores e terra.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6251, Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV – Requisitos
construtivos
ABNT NBR 6881, Fios e cabos elétricos de potência, controle e instrumentação – Ensaio de tensão
elétrica
ABNT NBR 9511, Cabos elétricos – Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos
de núcleos de carretéis para acondicionamento
ABNT NBR 10495, Fios e cabos elétricos – Determinação da quantidade de gás ácido halogenado
emitida durante a combustão de materiais poliméricos
ABNT NBR 11137, Carretel de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos – Dimensões
e estruturas
ABNT NBR 11300, Fios e cabos elétricos – Determinação da densidade de fumaça emitida em
condições definidas de queima – Método de ensaio
ABNT NBR 11633, Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação do grau de acidez de gases
desenvolvidos durante a combustão de componentes – Método de ensaio
ABNT NBR 13248:2014, Cabos de potência e condutores isolados sem cobertura, não halogenados e
com baixa emissão de fumaça, para tensões até 1 kV – Requisitos de desempenho
ABNT NBR NM IEC 60332-1, Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condições de fogo – Parte 1:
Ensaio em um único condutor ou cabo isolado na posição vertical
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1:2001, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e
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de cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 1: Medição de
espessuras e dimensões externas – Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas
ABNT NBR NM IEC 60811-1-2, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 2: Métodos de
envelhecimento térmico
ABNT NBR NM IEC 60811-1-3, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 3: Métodos para
determinação da densidade de massa – Ensaios de absorção de água – Ensaios de retração.
ABNT NBR NM IEC 60811-1-4:2003, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos e ópticos – Parte1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 4: Ensaios
a baixas temperaturas
ABNT NBR NM IEC 60811-2-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos e ópticos – Parte 2: Métodos específicos para materiais elastoméricos – Capítulo 1:
Ensaios de resistência ao ozônio, de alongamento a quente e de imersão em óleo mineral
IEC 60068-2-78, Environmental testing – Part 2-78: Tests – Test Cab: Damp heat, steady state
IEC 60216-1, Electrical insulating materials – Thermal endurance properties – Part 1: Ageing procedures
and evaluation of test results
IEC 60216-3, Electrical insulating materials – Thermal endurance properties – Part 3: Instructions for
calculating thermal endurance characteristics
IEC 60216-4-1, Electrical insulating materials – Thermal endurance properties – Part 4-1: Ageing ovens –
Single chamber ovens
ASTM G155:2013, Practice for operating xenon arc light apparatus for exposure of non-metallic materials
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456,
ABNT NBR 6251 e ABNT NBR 5471, e os seguintes.
3.1
comprimento nominal
quantidade-padrão de fabricação e/ou quantidade que conste na ordem de compra, para cada unidade
de expedição
3.2
índice de temperatura
IT
valor numérico da temperatura, em graus Celsius, derivado da relação da resistência térmica com o
tempo de 20 000 h
3.3
intervalo de divisão por dois
IDC
valor numérico do intervalo de temperatura, em kelvins, que exprime a divisão por dois do tempo para
atingir o valor-limite da propriedade correspondente, tomado a partir do índice IT
3.4
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lance
unidade de expedição de comprimento contínuo
3.5
unidade de expedição
unidade constituída por um rolo, uma bobina ou outra forma de acondicionamento
4 Requisitos
4.1 Designação
4.2.1 Instalação
Estes cabos foram previstos para serem instalados entre a célula fotovoltaica e os terminais de corrente
contínua do inversor fotovoltaico.
Estes cabos devem ser adequados para operar em temperatura ambiente de –15 °C até 90 °C.
A temperatura do condutor em regime permanente não pode ultrapassar 90 °C. Por um período
máximo de 20 000 h, é permitida uma temperatura máxima de operação no condutor de 120 °C em
uma temperatura ambiente máxima de 90 °C.
A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não pode ultrapassar 250 °C. A duração neste
regime não pode ultrapassar 5 s.
4.3 Condutor
4.3.1 O condutor deve ser de cobre estanhado e têmpera mole, e estar conforme a ABNT NBR NM 280
na classe 5 de encordoamento.
4.3.2 A superfície dos fios componentes do condutor encordoado não pode apresentar fissuras,
escamas, rebarbas, aspereza, estrias ou inclusões. O condutor pronto não pode apresentar falhas
de encordoamento.
4.3.3 Os fios componentes do condutor encordoado, antes de serem submetidos a fases posteriores
de fabricação, devem atender aos requisitos da ABNT NBR NM 280.
4.4 Separador
Sobre o condutor pode ser aplicado um separador, a critério do fabricante, a fim de facilitar a remoção
da isolação e evitar a aderência desta, e este separador deve estar de acordo com a ABNT NBR 6251.
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4.5 Isolação
4.5.1 A isolação deve ser constituída por uma ou mais camadas extrudadas de composto não
halogenado termofixo, com requisitos conforme a Tabela 1.
Tabela 1 (continuação)
Método
Seção Característica Unidade Requisito
de ensaio
Envelhecimento em estufa a ar com o condutor
—— temperatura (tolerância ± 2 °C) °C 135
ABNT NBR NM
7 —— duração h 168
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IEC 60811-1-2
—— variação máxima da resistência à tração e % ± 30
do alongamento à ruptura a
ABNT NBR
Análise qualitativa para determinação da
8 13248:2014 – – –
presença de halogênios, nitrogênio e enxofre
Anexo B
Grau de acidez
ABNT NBR
9 —— pH – ≥ 4,3
11633
—— condutividade µS/mm ≤ 20
ABNT NBR
10 Quantidade de gás ácido c mg/g ≤5
10495
a Variação: diferença entre o valor mediano da resistência à tração e alongamento à ruptura, obtido após envelhecimento,
e o valor mediano obtido sem envelhecimento, expressa como porcentagem deste último.
b É permitido qualquer valor positivo para esta variação.
c Caso não seja constatada a presença de halogênio é dispensada a realização do ensaio.
4.5.2 A isolação deve ser contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento.
4.5.3 A isolação dos cabos, quando não houver separador sobre o condutor, deve estar justaposta
ao condutor, porém facilmente removível e não aderente a ele.
4.5.5 A espessura média da isolação não pode ser inferior ao valor nominal especificado.
4.5.6 A espessura mínima da isolação em um ponto qualquer de uma seção transversal pode ser
inferior ao valor nominal, contanto que a diferença não exceda 0,1 mm + 10 % do valor nominal
especificado.
4.5.7 A espessura de um eventual separador aplicado sobre o condutor não pode ser considerada
parte da espessura da isolação.
Tabela 2 – Dimensional
Número e seção Espessura nominal Espessura nominal Diâmetro externo
nominal dos condutores da isolação da cobertura máximoa
mm2 mm mm mm
4.6 Separador
Sobre a isolação pode ser aplicado um separador, a critério do fabricante, e este separador deve estar
de acordo com a ABNT NBR 6251.
4.7 Cobertura
4.7.1 A cobertura deve ser constituída por uma ou mais camadas extrudadas de composto não
halogenado termofixo, com requisitos conforme a Tabela 3.
Tabela 3 (continuação)
Método
Seção Característica Unidade Requisito
de ensaio
Resistência a ácidos e álcalis
—— base ácida: solução N-oxálica ácida c
ABNT NBR NM —— base alcalina: solução N-hidróxido de sódio c
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4.7.2 A cobertura deve ser contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento.
4.7.4 A espessura média da cobertura não pode ser inferior ao valor nominal especificado.
4.7.5 A espessura mínima da cobertura em um ponto qualquer de uma seção transversal pode
ser inferior ao valor nominal, contanto que a diferença não exceda 0,1 mm + 15 % do valor nominal
especificado.
4.8 Marcação
4.8.1 A superfície externa da cobertura do cabo deve ser marcada a intervalos regulares de até
500 mm, com caracteres de durabilidade, dimensões e legibilidade adequadas.
4.8.2 A durabilidade da gravação deve ser verificada ao tentar removê-la, esfregando-a levemente
com um pano úmido, por 10 vezes; isto não pode alterar a gravação.
NOTA É facultado ao fabricante ou fornecedor responsável incluir a marca comercial do produto, prefe-
rencialmente após a marca de origem.
5 Inspeção e amostragem
5.1 Condições gerais de inspeção
5.1.2 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma inspeção visual sobre todas as unidades
de expedição, para verificação das condições estabelecidas em 4.8 e na Seção 8.
5.2.3 Os ensaios de rotina (R) são feitos nas unidades de expedição conforme critério de amos-
tragem estabelecido em 5.6.1 e 5.6.2, com a finalidade de demonstrar a integridade do cabo.
5.2.4 As verificações e os ensaios especiais (E) solicitados por esta Norma são:
5.2.5 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras de cabo completo, ou em componentes reti-
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rados das amostras, conforme critério de amostragem estabelecido em 5.6.3 a 5.6.5, com a finalidade
de verificar se o cabo atende às especificações do projeto.
5.3.1 Os ensaios de tipo (T) elétricos solicitados por esta Norma são:
5.3.2 O corpo de prova para os ensaios de tipo (T) elétricos deve ser constituído por um compri-
mento de cabo completo, de no mínimo 5 m. A seção recomendada do condutor é 6 mm2.
5.3.3 As verificações e os ensaios de tipo (T) não elétricos solicitados por esta Norma são:
b) ensaios das características físicas do(s) composto(s) da isolação, conforme 7.8;
c) ensaios das características físicas do(s) composto(s) de cobertura, conforme 7.8;
e) ensaios mecânicos do material da cobertura antes e após envelhecimento artificial em câmara UV,
conforme 7.10;
5.3.4 Deve-se utilizar um comprimento suficiente de cabo completo para os ensaios de tipo (T) não
elétricos, retirado previamente da amostra colhida para os ensaios de tipo elétricos. A seção recomen-
dada do condutor é 6 mm2.
5.3.5 Os ensaios de tipo devem ser realizados, de modo geral, uma única vez, com a finalidade
de demonstrar o comportamento satisfatório do projeto do cabo, para atender à aplicação prevista.
São, por isso mesmo, de natureza tal, que não precisam ser repetidos, a menos que haja modificação
do projeto do cabo que possa alterar o desempenho deste.
5.3.6 Entende-se por modificação do projeto do cabo, para os objetivos desta Norma, qualquer
variação construtiva ou de tecnologia que possa influir diretamente no desempenho elétrico e/ou
mecânico do cabo.
O ensaio de tipo complementar previsto por esta Norma é o ensaio para determinação do coeficiente
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por grau Celsius, para correção da resistência de isolamento. Este ensaio deve ser previamente reali-
zado pelo fabricante, conforme 7.14.
Todos os ensaios elétricos e não elétricos previstos por esta Norma compreendem o elenco de
ensaios de controle disponíveis ao fabricante que, a seu critério e necessidade, os utiliza para determi-
nada ordem de compra ou lote de produção, com objetivo de assegurar que os materiais e processos
utilizados atendam aos requisitos desta Norma.
5.6.1 Todas as unidades de expedição, exceto as acondicionadas em rolos, devem ser submetidas
a todos os ensaios de rotina.
5.6.3 Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens de compra que excedam 4 km de cabo,
de mesmo tipo, seção e construção. Para ordens de compra com vários itens de mesma construção
e os mesmos materiais componentes, apenas com seções diferentes, os ensaios especiais podem
ser realizados em um único item, preferencialmente o de maior comprimento. Para ordens de compra
com comprimentos de cabo inferiores aos anteriormente estabelecidos, o fabricante deve fornecer,
se solicitado, um certificado onde conste que o cabo cumpre os requisitos dos ensaios especiais
desta Norma.
5.6.5 A amostra deve ser constituída por um comprimento suficiente de cabo, retirado de uma das
extremidades de unidades quaisquer de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer
porção do cabo que tenha sofrido danos.
6 Aceitação e rejeição
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Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não
cumpram as condições estabelecidas em 4.8 e na Seção 8.
Podem ser rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que não cumpram os requisitos
especificados.
6.3.1 Sobre as amostras obtidas conforme critério estabelecido em 5.6.3, devem ser aplicados os
ensaios especiais estabelecidos em 5.2.4. Devem ser aceitos os lotes que satisfizerem os requisitos
especificados.
6.3.2 Se nos ensaios especiais, com exceção do previsto em 5.2.4-a), resultarem valores que não
satisfaçam os requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério
do comprador.
6.3.3 Nos ensaios de verificação da construção do cabo, previstos em 5.2.4-a), se resultarem valores
que não satisfaçam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo devem
ser retirados das mesmas unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais
a amostra precedente foi insatisfatória. Os requisitos devem resultar satisfatórios, em ambos os com-
primentos de cabo; caso contrário, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério
do comprador.
7 Ensaios
7.1 Resistência elétrica do condutor (R e T)
7.1.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a 20 °C e a um comprimento de 1 km, não pode
ser superior aos valores estabelecidos na ABNT NBR NM 280.
7.2.3 Como alternativa, o ensaio de tensão elétrica pode ser efetuado com tensão elétrica contínua,
de valor igual a 15 000 V.
7.3.2 O ensaio de centelhamento deve ser realizado durante o processo de extrusão da veia. Quando
não for possível realizar este ensaio sobre a isolação, o ensaio deve ser realizado no cabo completo.
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7.3.3 Os valores da tensão de ensaio, em CA ou CC, são dados na ABNT NBR NM 244 e devem ser
determinados em função da espessura nominal da isolação.
7.4.2 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor
300 V a 500 V, aplicada por tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.
7.4.3 As conexões do cabo ao instrumento de medição devem ser realizadas de acordo com o indi-
cado para ensaio de tensão elétrica (ver 7.2), conforme o tipo de construção do cabo.
7.4.4 O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica,
conforme 7.2. No caso de o ensaio de 7.2 ter sido realizado com a tensão elétrica contínua, a medição
da resistência de isolamento deve ser feita 24 h após os condutores terem sido curto-circuitados com
a terra.
7.4.5 Quando a medição da resistência de isolamento for realizada em temperatura do meio diferente
de 20 °C, o valor obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se os fatores de correção
dados na Tabela B.1. O fabricante deve fornecer previamente o coeficiente por graus Celsius a ser
utilizado (ver 7.14). Este coeficiente deve ser determinado em corpo de prova específico e ensaiado
conforme a ABNT NBR 6813. Certos compostos apresentam elevada constante de isolamento, o que
pode dificultar a determinação do coeficiente por graus Celsius. Nestes casos, deve ser aceito o menor
coeficiente dado na Tabela B.1.
7.4.6 O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6813.
7.4.7 Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo, a medição da resistência de isolamento
deve ser feita com o corpo de prova, constituído por veia de comprimento mínimo de 5 m, imerso em
água, por pelo menos 1 h antes do ensaio, tendo sido retirada a cobertura.
7.5.1 A resistência de isolamento da veia a (90 ± 2) °C, referida ao comprimento de 1 km, não pode
ser inferior ao valor calculado com a equação dada em 7.4.1, tomando-se a constante de isolamento
Ki = 3,7 MΩ × km.
7.5.2 A temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão do corpo de prova em água, após
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ter sido removida a cobertura. O corpo de prova deve ser mantido na água por pelo menos 2 h,
na temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição.
7.5.3 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua de valor
300 V a 500 V, aplicada por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.
7.6.1 Uma amostra de cabo completo de comprimento mínimo de 5 m deve ser imersa em água
contendo 3 % de NaCl. As extremidades devem ficar fora da água, sendo que uma delas deve ter um
comprimento mínimo de 300 mm, a fim de facilitar conexão.
7.6.2 A água salgada deve ser mantida por (240 ± 2) h à temperatura de (85 ± 2) °C.
7.6.3 Uma tensão contínua de 1,8 kV deve ser aplicada entre o condutor e a água, estando o condutor
conectado ao terminal positivo da fonte de tensão.
7.6.4 Depois de decorrido o tempo prescrito, com as amostras na temperatura e sob a tensão
especificadas, elas devem ser retiradas da água salgada e ensaiadas com tensão alternada de 1 kV,
conforme 7.2.
7.6.5 Não pode haver perfuração nem durante o tempo que a amostra fica em água salgada, nem
no ensaio com tensão alternada.
7.7.1 Este ensaio deve ser realizado em uma amostra composta por três corpos de prova de cabo
completo. Cada amostra deve ter um comprimento aproximado de 250 mm.
7.7.2 Limpar a superfície da cobertura de cada corpo de prova com álcool isopropílico.
7.7.3 Enrolar fios de cobre em torno dos corpos de prova, em dois pontos equidistantes das extremi-
dades e separados entre si por uma distância de (100 ± 2) mm. Estes fios de cobre devem ter diâmetro
entre 0,2 mm e 0,6 mm e devem ser utilizados como eletrodos.
7.7.4 Após a aplicação dos eletrodos, limpar novamente a superfície da cobertura, principalmente
entre os eletrodos.
7.7.5 Antes da realização do ensaio, os corpos de prova devem ser condicionados em uma câmara
a uma temperatura de (20 ± 2) °C e umidade relativa de (65 ± 5) % por 24 h.
7.7.6 Imediatamente após a remoção dos corpos de prova da câmara, deve ser aplicada uma tensão C.C.
entre 100 V e 500 V entre os eletrodos. A resistência elétrica deve ser medida após 1 min.
7.7.7 O valor de resistência elétrica, expresso em ohms, de cada corpo de prova medido conforme
7.7.6, deve ser multiplicado por a/100, onde a é o perímetro da circunferência da cobertura do corpo
de prova expresso em milímetros.
7.7.8 A mediana dos valores obtidos em 7.7.7 não pode ser menor que 109 Ω.
7.8.1 Os ensaios físicos nos componentes são os indicados nas Tabelas 1 e 3, com os respectivos
métodos de ensaio e requisitos.
7.8.2 Para os ensaios especiais, considerar somente os ensaios de tração, alongamento e alonga-
mento a quente.
7.8.3 Para o ensaio de resistência à temperatura e umidade, deve ser selecionada uma amostra de
cabo suficiente para a retirada de corpos de prova para ensaio de propriedades mecânicas, conforme
a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.
7.8.4 O ensaio de resistência térmica para os compostos da isolação e cobertura deve ser realizado
conforme previsto no Anexo A.
7.9.2 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM IEC 60332-1.
7.10.2 Cinco corpos de prova devem ser mantidos para os ensaios de tração e alongamento originais,
guardados em local seco e protegido de qualquer incidência de luz, à temperatura ambiente.
7.10.3 Os outros cinco corpos de prova devem ser expostos ao envelhecimento artificial em câmara
UV durante 720 h, em 360 ciclos de 120 min. Os ciclos de 120 min dividem-se em 102 min de ensaio
a seco, com as amostras expostas à radiação UV, a uma temperatura de 60 °C e umidade relativa
de 50 %, seguidos de 18 min de exposição à pulverização de água, sem radiação, na temperatura
de 50 °C e sem controle da umidade relativa.
7.10.4 A câmara UV e os detalhes do ensaio devem ser conforme a ASTM G155:2013, método A,
sendo a câmara equipada com:
—— lâmpadas de arco de xenônio com filtros de borossilicato, de forma que a irradiância típica seja
de 43 W/m2 ± 15 %, com o espectro entre 300 nm e 400 nm;
—— gerador de água deionizada com condutividade não superior a 5 µS/cm; a taxa de fluxo deve ser
suficiente para garantir que todos os corpos de prova sejam atingidos pela água;
7.10.5 Após o envelhecimento, os corpos de prova devem ser removidos da câmara UV e mantidos
à temperatura ambiente por ao menos 16 h.
7.10.6 Os valores de tração na ruptura e alongamento à ruptura dos cinco corpos de prova envelhe-
cidos e dos cinco corpos de prova não envelhecidos devem ser medidos separada e sucessivamente.
7.11.1 Este ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 11300.
7.12.1 Este ensaio deve ser feito a (– 15 ± 2) °C, conforme a ABNT NBR IEC 60811-1-4:2003, 8.5,
porém a massa da peça intermediária de aço deve ser alterada de 100 g para 200 g e a massa
do martelo e a altura devem ser alteradas de acordo com a Tabela 5.
7.12.2 O cabo deve ser examinado sem o auxílio de qualquer instrumento óptico, e nenhuma fissura
deve ser observada.
7.13.1 Este ensaio permite avaliar a resistência do cabo a cortes quando este é submetido a uma
pressão pontual sobre a cobertura ou isolação.
(0,45 ± 0,01) mm
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Lâmina
Amostra
7.13.3 O aparelho deve ser equipado com um instrumento de medida capaz de avaliar a força de
penetração da lâmina sobre a cobertura ou isolação do cabo.
7.13.4 Um circuito de baixa tensão deve ser instalado de modo a determinar o momento em que
a lâmina penetra a cobertura ou a isolação estabelece contato com o condutor, momento este onde
a força de penetração é registrada e o ensaio finalizado.
7.13.6 A força aplicada da lâmina sobre a amostra deve ser incrementada continuamente a 1 N/s até
que o contato com o condutor seja estabelecido.
7.13.7 O valor da força de penetração no momento em que o contato é estabelecido deve ser regis-
trado para cada ensaio.
7.13.8 No final de cada ensaio, a amostra deve ser deslocada de 25 mm e girada de um ângulo de
90° com relação ao eixo do condutor, de modo que o ensaio seguinte seja efetuado sobre outro ponto
de penetração.
7.13.9 O ensaio deve ser repetido quatro vezes para cada amostra.
7.13.10 Para cada amostra deve-se calcular o valor médio dos resultados, e este não pode ser infe-
rior ao valor apresentado na Tabela 6.
7.14.1 Este ensaio pode ser realizado, desde que previamente requerido como requisito adicional.
7.14.2 A amostra deve ser preparada e ensaiada conforme a ABNT NBR 6813, e o fator para correção
da resistência de isolamento deve ser aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo fabricante.
7.14.3 Certos compostos apresentam constante de isolamento elevada, o que pode dificultar a deter-
minação do coeficiente por grau Celsius. Nestes casos, deve ser aceito o menor coeficiente dado na
Tabela B.1.
8.1.1 Os cabos devem ser acondicionados de maneira que fiquem protegidos durante o manuseio,
transporte e armazenagem. O acondicionamento deve ser em rolo ou carretel, que deve ter resistência
adequada e ser isento de defeitos que possam danificar o produto.
8.1.2 Para cada unidade de expedição, a incerteza máxima requerida na quantidade efetiva é de
± 1 % em comprimento.
8.1.3 Os cabos devem ser fornecidos em lances normais de fabricação, sobre os quais é permitida
uma tolerância de ± 3 % no comprimento. Adicionalmente, pode-se admitir que até 5 % dos lances
de um lote de expedição tenham um comprimento diferente do lance normal de fabricação, com um
mínimo de 50 % do comprimento do referido lance.
8.1.4 Os carretéis devem possuir dimensões conforme a ABNT NBR 11137, devendo ser respei-
tados os limites de curvatura previstos na ABNT NBR 9511, e os rolos devem ter dimensões conforme
a ABNT NBR 7312.
8.1.5 As extremidades dos cabos acondicionados em carretéis devem ser convenientemente seladas
com capuzes de vedação ou com fita autoaglomerante, resistentes às intempéries, a fim de evitar a
penetração de umidade durante manuseio, transporte e armazenagem.
8.2 Marcação
8.2.1 Externamente, os carretéis devem ser marcados, nas duas faces laterais, diretamente sobre o
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disco e/ou por meio de etiquetas, com caracteres legíveis e indeléveis, com no mínimo as seguintes
indicações:
8.2.2 Os rolos devem conter uma etiqueta com as indicações de 8.2.1, com exceção da alínea f).
Para a alínea d), deve-se indicar a massa líquida mínima no lugar da massa bruta.
Anexo A
(normativo)
a) preparar corpos de prova apropriados aos ensaios de medição do alongamento à ruptura;
d) dar prosseguimento ao envelhecimento dos corpos de prova até que os ensaios indiquem que
o ponto crítico da propriedade tenha sido atingido;
A.1.2 Aparelhagem
A.1.2.2 A circulação do ar no interior da estufa e troca de ar deve ser suficiente para garantir que
a taxa de degradação térmica não seja influenciada pelo acúmulo de produtos de decomposição
ou pelo esgotamento de oxigênio.
NOTA Devido ao fato de que os corpos de prova são envelhecidos a diferentes temperaturas, é reco-
mendado que se tenha mais de uma estufa para que os envelhecimentos a diferentes níveis de temperatura
sejam feitos simultaneamente, reduzindo assim o tempo total do ensaio.
A.1.2.3 Estampos para corpos de prova tipo borboleta, em aço, devem ser executados de maneira tal
que possam produzir corpos de prova com dimensões indicadas na ABNT NBR NM IEC 60811-1-1:2001,
Figuras 12 e 13.
A.1.2.5 Máquina para o ensaio de tração que atenda à ABNT NBR NM IEC 60811-1-1:2001, 9.1.7 b).
O envelhecimento deve ser feito nas estufas funcionando na atmosfera normal do laboratório.
A.1.4 Amostras
A.1.4.1 Preparar 210 corpos de prova a partir de amostras do cabo conforme especificado na
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1:2001, 9.1.3 a) e 9.1.3 b). É importante que os corpos de prova constituam
uma amostragem aleatória da população estudada e que eles sejam preparados uniformemente.
As amostras retidas da veia ensaiada devem ser em quantidade suficiente para fornecer o número de
corpos de prova requerido, levando-se em conta que são necessários 100 mm de comprimento para
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A.1.4.2 Pode ser necessária a preparação de mais 49 corpos de prova para a execução do ensaio,
conforme previsto em A.1.5.2.2, de modo que se tenham amostras adicionais disponíveis para a
confecção destes.
A.1.4.3 A espessura dos corpos de prova deve ser medida conforme especificado na
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1:2001, Seção 8, e seu valor médio anotado no relatório de ensaio.
NOTA Algumas propriedades físicas são sensíveis até mesmo para pequenas variações de espessura da
amostra. A espessura é também importante, porque a taxa de envelhecimento pode variar com a espessura.
Envelhecimento de materiais com diferentes espessuras nem sempre são comparáveis.
A.1.5.1.2 Calcular e registrar o valor da média aritmética dos valores obtidos nos ensaios.
A.1.5.2 Envelhecimento
A.1.5.2.1 O envelhecimento deve ser realizado em quatro temperaturas distintas. A Tabela A.1 apre-
senta valores de temperatura e duração recomendados para o envelhecimento.
A.1.5.2.2 A menor temperatura a ser ensaiada deve corresponder a um tempo mínimo de envelhe-
cimento de 5 000 h.
A.1.5.2.3 Para IT de 120 °C, a menor temperatura de envelhecimento não pode exceder 145 °C
(IT + 25 °C).
A.1.5.2.4 Os 196 corpos de prova restantes devem ser divididos em 28 grupos, com cada grupo
contendo sete corpos de prova. Cada grupo deve ser envelhecido durante um determinado período
de tempo e a uma dada temperatura, em um total de quatro temperaturas, cujos valores são dados
na Tabela A.1. Os corpos de prova devem ser suspensos verticalmente na parte central da estufa,
distanciados uns dos outros em pelo menos 20 mm.
dias
1 35 18 9 5 3 1 1
2 70 36 18 10 6 2 2
3 105 54 27 15 9 3 3
4 140 72 36 20 12 4 4
5 175 90 45 25 15 5 5
6 210 108 54 30 18 6 6
7 245 126 63 35 21 7 7
A.1.5.2.5 Os ensaios a diferentes temperaturas não podem ser iniciados todos simultaneamente.
Deve-se começar pelos grupos que serão expostos à temperatura mais elevada. Após o envelhecimento,
os corpos de prova deste grupo devem ser submetidos ao ensaio de alongamento à ruptura, sendo
o valor medido para cada corpo de prova, expresso como porcentagem do valor médio obtido sem
envelhecimento (calculado em A.1.5.1.2), deve ser registrado; a média desses valores é calculada.
Entre os sete valores médios calculados, determinar qual deles é inferior a 50 % com o menor tempo
de exposição. Se esse tempo de exposição for menor que três dias ou maior que seis dias, todas as
temperaturas escolhidas inicialmente devem ser corrigidas, somando-se a parcela correspondente
da Tabela A.2; outros 49 corpos de prova devem ser produzidos para substituir aqueles utilizados no
ensaio a 200 °C, e o procedimento deve ser reiniciando de A.1.5.2 em diante.
Tabela A.2 – Fator de correção das temperaturas
Tempo de exposição Parcela a adicionar
dias °C
1 -20
2 -10
7 10
(1) 20
NOTA Se todos os valores médios calculados forem
maiores que 50 %.
A.1.5.2.6 Caso não seja necessário fazer a correção das temperaturas, os ensaios a temperaturas
menores devem ser iniciados. Após o envelhecimento, os corpos de prova de cada grupo devem ser
submetidos ao ensaio de alongamento à ruptura e o valor medido para cada corpo de prova, expresso
como porcentagem do valor médio obtido sem envelhecimento, deve ser registrado.
Anexo B
(normativo)
Anexo C
(informativo)
c) modo de instalação 3: dois cabos unipolares espaçados em, pelo menos 0,75 × diâmetro externo,
≥ 0,75 De
na horizontal
d) dmodo de instalação 4: dois cabos unipolares espaçados em, pelo menos um diâmetro externo,
na vertical ≥ De
onde
Todos os cabos devem estar a uma distância equivalente a pelo menos meio diâmetro externo do
cabo, de superfícies como paredes, tetos, muros e similares. No caso dos cabos expostos ao sol,
foi considerada uma intensidade de radiação de 1 000 W/m2.
1,5 24 23 27 23 20 19 24 20
2,5 32 31 36 32 26 26 32 26
4 42 41 48 42 35 34 42 35
6 53 53 61 54 44 43 53 45
10 74 74 85 76 61 60 74 62
16 98 98 112 101 79 79 97 83
25 131 131 149 136 104 105 127 110
35 163 164 185 170 128 130 157 137
50 205 208 233 215 159 163 197 173
70 255 259 291 270 196 201 244 216
95 307 313 350 326 233 241 291 259
120 360 367 411 384 271 281 340 304
150 415 424 473 444 308 321 388 349
185 474 484 539 508 347 363 439 397
240 568 581 645 611 411 431 523 475
300 656 671 746 708 471 494 601 547
400 790 808 897 854 558 586 716 656
Profundidade
Seção
0,5 m 0,6 m 0,7 m 0,8 m 0,9 m 1m
Capacidade de condução de corrente
mm2
A
1,5 35 35 35 34 34 34
2,5 47 46 46 45 45 45
4 61 60 60 59 59 58
6 76 75 74 74 73 73
10 103 102 101 100 99 98
16 132 131 129 128 127 126
25 169 166 164 163 161 160
35 204 201 198 196 194 193
50 249 245 242 239 237 235
70 302 297 293 290 287 284
95 353 347 342 338 335 332
120 405 398 392 388 384 380
150 456 448 442 436 432 428
185 509 500 493 487 481 477
240 595 584 575 568 561 556
300 674 661 650 642 635 628
400 788 772 760 750 741 733
A
1,5 33 32 32 32 31 31
2,5 43 43 42 42 42 41
4 56 56 55 55 54 54
6 71 70 69 68 68 67
10 96 94 93 92 92 91
16 123 121 120 118 117 116
25 156 154 152 150 149 148
35 189 186 184 182 180 179
50 230 227 224 221 219 218
70 280 275 271 268 266 263
95 327 321 317 313 310 307
120 375 369 363 359 355 352
150 422 415 409 404 400 396
185 471 463 456 450 446 441
240 551 541 532 525 520 515
300 624 612 602 594 588 582
400 729 715 703 694 686 679
Anexo D
(informativo)
Recomendações complementares
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D.1 Objetivo
Este Anexo apresenta algumas informações complementares a esta Norma para ensaios, inspeção
e garantias.
NOTA Recomenda-se que a validade do certificado seja condicionada à sua aprovação com a emissão
de um documento de aprovação por parte do comprador.
D.4.2 Após a realização dos ensaios de controle, convém que os resultados sejam registrados
adequadamente pelo fabricante. Recomenda-se que estes registros estejam disponíveis ao comprador.
NOTA Caso o fabricante possua um sistema de gestão da qualidade, recomenda-se que os registros de
D.4.2 façam parte integrante da documentação.
D.4.3 Os ensaios de controle podem substituir os ensaios de recebimento, desde que seja previa-
mente acordado entre o fornecedor e o comprador.
NOTA Caso o fornecedor possua um sistema de gestão da qualidade, este pode ser certificado pelo
comprador ou por um organismo de certificação credenciado.
contratuais pertinentes.
D.6 Garantias
D.6.1 Convém que o período de garantia seja estabelecido em comum acordo entre comprador
e fabricante, para o produto considerado defeituoso, devido a eventuais deficiências de projeto,
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matérias-primas ou fabricação.
D.6.2 As condições são válidas para cabos instalados segundo ABNT NBR 5410, por pessoa quali-
ficada e utilizados em condições normais ao cabo.
Bibliografia
[2] ABNT NBR NM IEC 60811-3-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de
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[3] IEC 62930 (Committee Draft), Electrical cables for photovoltaic systems