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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - SETOR PALOTINA

Disciplina: Manejo de Pragas Agrícolas - Professora Dra. Aline Marchese

Letícia Bortolozo Trevisan; Matheus Luiz Renostro; Thiago Luis Silvani; Toydi Marangoni

Várias pragas estão associadas às olerícolas, sendo encontradas cerca de vinte e duas
espécies como as mais problemáticas, as quais estão listadas abaixo. Das mesmas, vale
salientar as cinco primeiras como principais.

1. Vaquinha; 12. Grilo e Paquinha;


2. Mosca-branca; 13. Lagarta-rosca;
3. Pulgões; 14. Lagarta-mede-palmo;
4. Ácaros; 15. Traça-das-crucíferas;
5. Tripes; 16. Caracóis e lesmas;
6. Broca-pequena-do-fruto; 17. Broca-da-couve;
7. Broca-grande-do-fruto; 18. Mosca-minadora;
8. Traça-do-tomateiro; 19. Traça-da-batatinha;
9. Cigarrinha; 20. Curuquerê-da-couve;
10. Mosca-da-cebola; 21. Lagarta Helicoverpa;
11. Broca-das-cucurbitáceas; 22. Nematóides.

1. VAQUINHA

Praga Nome científico Culturas atacadas

Vaquinha Diabrotica speciosa Abóbora, batata, berinjela, brócolis, cenoura, couve,


couve-flor, ervilha, melancia, melão, pepino, pimentão,
repolho, tomate

Descrição: O adulto é um besouro de coloração verde, com manchas amarelas, de


aproximadamente 5 mm de comprimento. A fêmea deposita os ovos, aderentes uns aos outros
no solo. As larvas são cilíndricas, com cerca de 10 mm, possuindo corpo com coloração
esbranquiçada, cabeça e ápice do abdome de coloração preta, sendo conhecidas vulgarmente
como larva-alfinete. Após o período larval, transformam-se em pupas no solo.
Danos: As larvas atacam as raízes dificultando a absorção de água e nutrientes. Além
disso também comprometem a sustentação da planta, sendo que em dias de vento pode
ocorrer o acamamento. Os adultos se alimentam das folhas.
Controle: Uso de plástico amarelo impregnado com óleo para atrair os adultos, os
quais morrem ao fixar-se no plástico e utilização de iscas. Para o controle da população podem
ser usados inimigos naturais como Celatoria bosqi, Centistes gasseni, os fungos Beauveria
bassiana e Metarhizium anisopliae, e o nematoide Hexamermis sp. Já o controle químico, é
mais utilizado por meio da aplicação de inseticidas do grupo dos piretróides.

2. MOSCA-BRANCA

Praga Nome científico Culturas atacadas

Mosca-branca Bemisia tabaci Abóbora, abobrinha, berinjela, brócolis,


chicória, couve, couve-flor, ervilha

Descrição: Os adultos medem de 1 a 2 mm, sendo a fêmea maior que o macho. Sua
coloração é amarelo pálido, quando adultas, e as ninfas são translúcidas da mesma coloração.
Os ovos são em formatos de pêra, de coloração amarelada, e depositados na face inferior das
folhas. O ciclo de vida das mesmas varia de 70 dias, a uma temperatura média de 16°C, e
cerca de 22 dias a 26°C.
Danos: Suga a seiva das plantas, causa danos mecânicos e em altas infestações,
reduz o crescimento da planta. Sua excreção açucarada favorece o aparecimento da fumagina
(fungo de coloração preta que deprecia as folhas) e reduz a área fotossintética. Em tomateiro,
além da sucção de seiva realiza a injeção de toxinas ,com consequente maturação irregular
dos frutos, no entanto, as perdas maiores são devido à transmissão do geminivírus. Em
cucurbitáceas transmite vírus do gênero Crinivirus, que causa amarelão, sintoma que
normalmente é atribuído a deficiências nutricionais.
Controle: Verificar a possibilidade de material resistente; eliminar seus hospedeiros
(plantas daninhas e restos culturais); realizar o plantio de gramíneas (milho, sorgo ou
braquiária) nos entornos da cultura da alface para evitar a proliferação da praga; manter os
nutrientes do solo em níveis adequados, pois excessos ou falta podem favorecer a mosca-
branca.

3. PULGÕES

Praga Nome científico Culturas atacadas

Pulgão-do-algodoeiro ou Aphis gossypii Abóbora, abobrinha, batata,


pulgão-das-inflorescências melancia, melão

Pulgão-da-couve Brevicoryne brassicae Brócolis, couve, couve-flor,


repolho
Pulgão-da-mostarda Lipaphis erysimi

Pulgão-da-cenoura Cavariella aegopodii Cenoura

Pulgão-da-alface Nasonovia ribisnigri Alface

Pulgão-da-serralha ou pulgão- Uroleucon sonchi Alface, mostarda


da-alface

Pulgão-das-solanáceas ou Macrosiphum euphorbiae Batata, tomate


pulgão-verde-escuro

Pulgão-verde ou pulgão-verde- Myzus persicae Alface, batata, berinjela,


claro brócolis, couve, couve-flor,
jiló, melancia, melão, pepino,
pimentão, repolho, tomate

Descrição: Medem de 2 a 5 mm de comprimento, possuem coloração variada


conforme a espécie, podendo ser alados ou ápteros. Atacam tanto folhas quanto partes
terminais e inflorescências. Apresentam ciclo de vida muito curto e alta capacidade reprodutiva,
atingindo facilmente altas densidades populacionais no campo. Sua principal forma de
reprodução é por partenogênese, na qual sem a participação do macho, a fêmea dá origem a
diversos indivíduos iguais a ela.
Danos: Prejudicam a planta diretamente por meio da sucção contínua de seiva do
floema, onde acabam também introduzindo substâncias tóxicas na planta, reduzindo o
crescimento da mesma. De modo indireto, podem ser prejudiciais pela transmissão de vírus
causando deformações e perdas de produtividade. Outro dano indireto é a excreção, de uma
substância açucarada chamada de mela ou honeydew, que serve como substrato para o
desenvolvimento de fungos como a fumagina, que acabam por recobrir as folhas e ramos
reduzindo a capacidade fotossintética da planta.
Controle: Eliminar plantas daninhas que servem como hospedeiras; tratamento de
sementes; controle biológico por meio de predadores naturais como a joaninha e de
parasitóides como as vespas Aphidius sp.; controle químico quando necessário.
4. ÁCAROS

Praga Nome científico Culturas atacadas

Ácaro-da-cebola Eriophyes tulipae Cebola

Ácaro-rajado Tetranychus urticae Berinjela, melancia, melão, pepino, pimentão,


tomate

Ácaro-branco Polyphagotarsonemus Abóbora, abobrinha, alho, batata, berinjela,


latus ervilha, feijão-vagem, melancia, melão, pepino,
pimentão, quiabo, tomate.

Micro-ácaro Aculops lycopersici Berinjela, pimentão, tomate

Descrição: Ácaro-da-cebola: tem o corpo alongado, com menos de 1 mm de


comprimento apresentando dois pares de pernas; Ácaro rajado: apresentam-se nas cores
branca, verde, alaranjada e vermelha, possuindo duas manchas pretas no dorso; Ácaro branco:
o comprimento das fêmeas é de cerca de 0,17 mm, enquanto dos machos é de 0,14 mm
apresentando o quarto par de pernas mais avantajado; Micro-Ácaro: tem coloração
amarelo alaranjada, com formato alongado variando de 0,15 a 0,2 mm.
Danos: Os ácaros introduzem seus estiletes na planta e consomem o conteúdo do
interior das células, causando desfolha, redução no crescimento, injúrias nas folhas, além da
perda de produtividade e qualidade da cultura.
Controle: Para o controle de ácaros podem ser utilizados inimigos naturais.

5. TRIPES

Praga Nome científico Culturas atacadas

Tripes Frankliniella schultzei Alface, berinjela, tomate

Thrips palmi Abóbora, abobrinha, batata, berinjela, jiló, melancia, melão

Thrips tabaci Alface, alho, batata, cebola, melão

Descrição: são pequenos insetos medindo entre 1 e 1,5 mm, de corpo alongado,
coloração amarelo claro a marrom e asas franjadas típicas. Os ovos são colocados nos tecidos
tenros da planta e após quatro dias eclodem. As ninfas são mais claras que os adultos, medem
cerca de 1 mm de comprimento e não possuem asas. O ciclo até a fase adulta é de
aproximadamente de 15 dias.
Danos: As ninfas e adultos perfuram a epiderme da folha e reduzem a capacidade
fotossintética da mesma. Provocam deformações nos bordos da folha e conferem uma
coloração esbranquiçada. Esses ferimentos também podem servir como facilitadores para
entrada de fungos e bactérias. Além disso, são importantes transmissores de viroses.
Controle: é recomendado o plantio em épocas com menor incidência da praga,
tratamento de sementes com inseticidas registrados e aplicação do mesmo inseticida nas
covas de plantio. A eliminação de plantas hospedeiras do tripes como o picão preto, amendoim
bravo, caruru, entre outros, também podem ajudar na redução da população na área de cultivo.

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