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Letícia Bortolozo Trevisan; Matheus Luiz Renostro; Thiago Luis Silvani; Toydi Marangoni
Várias pragas estão associadas às olerícolas, sendo encontradas cerca de vinte e duas
espécies como as mais problemáticas, as quais estão listadas abaixo. Das mesmas, vale
salientar as cinco primeiras como principais.
1. VAQUINHA
2. MOSCA-BRANCA
Descrição: Os adultos medem de 1 a 2 mm, sendo a fêmea maior que o macho. Sua
coloração é amarelo pálido, quando adultas, e as ninfas são translúcidas da mesma coloração.
Os ovos são em formatos de pêra, de coloração amarelada, e depositados na face inferior das
folhas. O ciclo de vida das mesmas varia de 70 dias, a uma temperatura média de 16°C, e
cerca de 22 dias a 26°C.
Danos: Suga a seiva das plantas, causa danos mecânicos e em altas infestações,
reduz o crescimento da planta. Sua excreção açucarada favorece o aparecimento da fumagina
(fungo de coloração preta que deprecia as folhas) e reduz a área fotossintética. Em tomateiro,
além da sucção de seiva realiza a injeção de toxinas ,com consequente maturação irregular
dos frutos, no entanto, as perdas maiores são devido à transmissão do geminivírus. Em
cucurbitáceas transmite vírus do gênero Crinivirus, que causa amarelão, sintoma que
normalmente é atribuído a deficiências nutricionais.
Controle: Verificar a possibilidade de material resistente; eliminar seus hospedeiros
(plantas daninhas e restos culturais); realizar o plantio de gramíneas (milho, sorgo ou
braquiária) nos entornos da cultura da alface para evitar a proliferação da praga; manter os
nutrientes do solo em níveis adequados, pois excessos ou falta podem favorecer a mosca-
branca.
3. PULGÕES
5. TRIPES
Descrição: são pequenos insetos medindo entre 1 e 1,5 mm, de corpo alongado,
coloração amarelo claro a marrom e asas franjadas típicas. Os ovos são colocados nos tecidos
tenros da planta e após quatro dias eclodem. As ninfas são mais claras que os adultos, medem
cerca de 1 mm de comprimento e não possuem asas. O ciclo até a fase adulta é de
aproximadamente de 15 dias.
Danos: As ninfas e adultos perfuram a epiderme da folha e reduzem a capacidade
fotossintética da mesma. Provocam deformações nos bordos da folha e conferem uma
coloração esbranquiçada. Esses ferimentos também podem servir como facilitadores para
entrada de fungos e bactérias. Além disso, são importantes transmissores de viroses.
Controle: é recomendado o plantio em épocas com menor incidência da praga,
tratamento de sementes com inseticidas registrados e aplicação do mesmo inseticida nas
covas de plantio. A eliminação de plantas hospedeiras do tripes como o picão preto, amendoim
bravo, caruru, entre outros, também podem ajudar na redução da população na área de cultivo.