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Mecatrônica – 2º Etapa
Apostila de
Eletrônica Digital
Fevereiro de 2012
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Eletrônica Digital
Mecatrônica – 2º Etapa
Prefácio
Esta apostila tem por objetivo servir como referência aos alunos do curso
de mecatrônica na disciplina de Eletrônica Digital, e não substitui, de forma
alguma, os diversos livros que tratam de tal assunto, e deve ser recebida pelo
aluno, apenas como material de referência.
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1 – Introdução
• O número finito de valores num sinal digital pode ser representado por um vetor
de sinais com apenas dois valores, sinais binários. Por exemplo, os dez
algarismos do sistema decimal podem ser representados pelos seguintes valores
em binário:
Dígito 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Valor
0000 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111 1000 1001
binário
• Os sinais digitais são bastante insensíveis a variações nos valores dos parâmetros
dos componentes e ao ruído elétrico, uma vez que são constituídos de dois
estados bem definidos, na maioria dos casos 0 V para o estado lógico zero e 5 V
para o estado lógico um;
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operar. Desde então, um extraordinário progresso foi feito em todos estes aspectos,
tornando o computador indispensável em quase todos os campos da sociedade moderna,
tornando-se um instrumento indispensável em tal sociedade.
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amplitude de cada amostra pode ser tomada com valores em uma faixa contínua, sobre o
eixo v(t), o sinal da Figura 2 é ainda um sinal analógico.
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TTL – Transistor-Transistor-Logic, se referem aos circuitos integrados digitais compostos por transistores onde os níveis de tensão
permitidos são 0 V e +5 V, para os níveis lógicos zero e um, respectivamente.
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2 – Sistemas de numeração
“Alfabeto” = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
“Alfabeto” = {0, 1}
“Alfabeto” = {0, 1, 2, 4, 5, 6, 7}
“Alfabeto” = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F}
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Deve-se dividir o inteiro decimal repetidamente pela nova base, para a qual se
deseja a transformação. A cada divisão deve-se guardar o resto, que será o dígito
correspondente do alfabeto da nova base. A divisão deve ser interrompida quando o
quociente inteiro for menor que o divisor. O último quociente e os restos de cada
divisão, tomados no sentido do último para o primeiro, representam o número
transformado, de acordo com os exemplos abaixo:
Exemplo 5 – Decimal para base 16: Transformar (2798)10 para a base 16.
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e efetuar as somas dos números obtidos para obter o número na base decimal. Alguns
exemplos são apresentados a seguir:
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3 – Álgebra de Boole
Y = f (a, b, c) = a ⋅ b + b ⋅ c
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Para uma função Y = f (a,b, ...) a tabela verdade é um quadro formado por tantas
colunas quantas são as variáveis binárias independentes, as entradas (a, b, …), e uma
última coluna correspondente à variável binária dependente, a saída, Y.
O número de linhas de uma tabela verdade é dado por 2N, onde N é o número de
variáveis binárias independentes, entradas, garantindo assim todas as combinações
possíveis destas variáveis.
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a Y
Y (a) = a 0 0
1 1
a b Y
0 0 0
Y ( a, b) = a + b 0 1 1
1 0 1
1 1 1
a b Y
0 0 0
Y ( a, b) = a ⋅ b 0 1 0
1 0 0
1 1 1
a Y
Y (a) = a 0 1
1 0
a b Y
0 0 1
Y ( a, b) = a ⋅ b 0 1 1
1 0 1
1 1 0
a b Y
0 0 1
Y ( a, b) = a + b
0 1 0
1 0 0
1 1 0
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a b Y
0 0 0
Y ( a, b) = a ⋅ b + a ⋅ b 0 1 1
1 0 1
1 1 0
Este circuito integrado é composto por 4 portas OU (“OR”), sua aparência física e a disposição
das portas no interior do mesmo são apresentados na
Figura 6.
Este circuito integrado é composto por 4 portas E (“AND”), sua aparência física e a disposição
das portas no interior do mesmo são apresentados na
Figura 7.
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Este circuito integrado é composto por 4 portas NÃO-E (“NAND), sua aparência
física e a disposição das portas no interior do mesmo são apresentados na Figura 9.
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Uma função lógica binária Y (a, b,...) é dita estar representada na 1ª forma
canônica se Y estiver escrita como a soma de produtos, nos quais aparecem todas as
variáveis binárias em cada um dos termos, denominados MINTERMOS, que constituem
a expressão, na forma direta ou negada, como apresentado abaixo:
Somas
Y (a, b, c) = (a ⋅ b ⋅ c) + (a ⋅ b ⋅ c) + (a ⋅ b ⋅ c)
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Produtos
Uma função lógica binária Y (a, b,...) é dita estar representada na 2ª forma
canônica se Y estiver escrita como produto de somas, nos quais aparecem todas as
variáveis binárias em cada um dos termos, denominados MAXTERMOS, que
constituem a expressão, em forma direta ou negada, como apresentado a seguir:
Produtos
s
Y (a, b, c) = (a + b + c) ⋅ (a + b + c) ⋅ (a + b + c)
Somas
Para obter a função lógica nas suas formas canônicas diretamente da tabela de
verdade basta seguir as regras descritas abaixo:
a b c Y
Linha 1 0 0 0 1
Linha 2 0 0 1 0
Linha 3 0 1 0 0
Linha 4 0 1 1 0
Linha 5 1 0 0 0
Linha 6 1 0 1 1
Linha 7 1 1 0 1
Linha 8 1 1 1 0
Y (a, b, c) = (a ⋅ b ⋅ c) + (a ⋅ b ⋅ c) + (a ⋅ b ⋅ c)
Y (a, b, c) = (a + b + c) ⋅ (a + b + c) ⋅ (a + b + c) ⋅ (a + b + c) ⋅ (a + b + c)
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Este método é relativamente simples e eficaz até quatro variáveis, acima disto,
embora este método possa ser utilizado, é pouco prático.
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2) Formar os grupos de células ocupadas por “1”, estes grupos devem conter o
maior número possível de células, desde que este número seja sempre uma
potência de 2, por exemplo, só é permitida a formação de grupos que tenham
1, 2, 4, 8, 16, 32,... elementos;
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Y (a, b, c, d ) = (a ⋅ b ⋅ c ⋅ d ) + (a ⋅ b ⋅ c ⋅ d ) + (a ⋅ b ⋅ c ⋅ d ) + (a ⋅ b ⋅ c ⋅ d ) + (a ⋅ b ⋅ c ⋅ d ) + (a ⋅ b ⋅ c ⋅ d )
Y (a, b, c, d ) = (b ⋅ c ⋅ d ) + (a ⋅ c ⋅ d ) + (a ⋅ b ⋅ d )
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Y (a, b, c, d ) = (a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d ) ⋅
⋅(a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d ) ⋅
⋅(a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d )
Y (a, b, c, d ) = (a + b) ⋅ (a + c + d ) ⋅ (a + b + c) ⋅ (a + c + d ) ⋅ (a + c + d )
Portanto, pode-se concluir através dos exemplos acima que a simplificação pela
1ª forma levou a uma expressão mais simples e conseqüentemente a um circuito com
um menor número de componentes para implementar a mesma função lógica.
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Entrega:
4 – Por que um sinal discreto no tempo não pode ser considerado como um sinal
digital? O que falta, neste caso, para que o sinal seja considerado digital?
6 – Por que o sistema de numeração binário é mais adequado aos sistemas digitais?
a) (1256)10 = ( ? )2
b) (753)10 = ( ? )2
c) (880)10 = ( ? )8
d) (569)10 = ( ? )8
e) (65535)10 = ( ? )16
f) (1024)10 = ( ? )16
g) (11001)2 = ( ? )10
h) (11011010)2 = ( ? )10
i) (562)8 = ( ? )10
j) (1023)8 = ( ? )10
k) (1AF)16 = ( ? )10
l) (255B)16 = ( ? )10
a) Y (a, b, c) = a + (b ⋅ c)
b) Y (a, b, c) = (a ⋅ b ⋅ c) + (a ⋅ c)
c) Y (a, b, c, d ) = (a + b) ⋅ (c + d ) ⋅ (a + d )
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Y (a, b, c, d ) = (a ⋅ b ⋅ c ⋅ d ) + (a ⋅ b ⋅ c ⋅ d ) +
a b c d Y
0 0 0 0 0
+( a ⋅ b ⋅ c ⋅ d ) + ( a ⋅ b ⋅ c ⋅ d ) + (a ⋅ b ⋅ c ⋅ d ) 0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 1
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 1
1 0 1 1 0
1 1 0 0 0
1 1 0 1 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
Y (a, b, c, d ) = (a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d ) ⋅
a b c d Y
0 0 0 0 1
⋅(a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d ) ⋅ 0 0 0 1 0
0 0 1 0 1
⋅(a + b + c + d ) ⋅ (a + b + c + d ) 0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 1
0 1 1 0 0
0 1 1 1 1
1 0 0 0 1
1 0 0 1 0
1 0 1 0 1
1 0 1 1 0
1 1 0 0 0
1 1 0 1 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
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8 – Circuitos seqüenciais
8.1 – “Latches”
8.1.1 – O “Latch” RS
O “latch” RS é o mais simples, ele pode ser construído com o uso de duas portas
NOR de 2 entradas cada, conectadas conforme mostra a Figura 16. Note que há duas
entradas, chamadas R e S, e duas saídas, Q e Q . Note também que existe uma conexão
entre a saída Q e uma das entrada da NOR 2. Existe também uma conexão entre a saída
Q e uma das entradas da NOR 1. Conexões entre saída e entrada são denominadas
realimentações, e no caso de circuitos digitais, são responsáveis pela propriedade de
armazenamento apresentada pelo circuito.
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Um “latch” pode assumir um dentre dois estados possíveis para suas saídas.
Esses estados correspondem aos valores que uma variável Booleana pode assumir, ou
seja, “0” e “1”. O estado “0” também é chamado estado “reset” e o estado “1” é também
chamado estado “set”. Essas informações podem ser resumidas pela Tabela 4 a seguir
para o “latch” RS:
R S Q Q Descrição
1 0 0 1 Vai para o estado “reset”
0 0 0 1 Mantém estado “reset” (mantém estado anterior)
0 1 1 0 Vai para o estado “set”
0 0 1 0 Mantém estado “set” (mantém estado anterior)
1 1 0 0 Estado proibido
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R S Qt+1 Descrição
0 0 Qt Mantém estado anterior
0 1 1 Estado “set”
1 0 0 Estado “reset”
1 1 - Proibido
A tabela anterior lista os valores possíveis para as entradas nas colunas mais à
esquerda, admitindo que esses valores estão sendo aplicados no instante presente t. Para
cada situação de entradas, o novo valor da saída, e portanto o novo estado do “latch”,
para o instante imediatamente posterior t+1 encontra-se na coluna mais à direita. Como
a saída Q sempre exibe o complemento da saída Q, apenas o valor de Q é listado,
ficando Q subentendido.
Para evitar que se tenha que desenhar o circuito completo toda a vez que houver
uma ocorrência do “latch” RS, utiliza-se o símbolo apresentado na Figura 18.
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No “latch” RS, cujo funcionamento foi descrito no item anterior, uma alteração
das entradas R e S pode acarretar uma troca de estado. Porém, em alguns casos pode
ocorrer que os sinais conectados às entradas R e S sofram variações não desejadas,
sendo válidos somente em alguns intervalos de tempo bem determinados. Nesse caso,
seria interessante que houvesse uma entrada de maior prioridade que fosse encarregada
de controlar a habilitação do “latch”, deixando-o sensível ou não aos valores das
entradas R e S.
C R S Qt+1 Descrição
0 X X Qt Mantém estado anterior
1 0 0 Qt Mantém estado anterior
1 0 1 1 Estado de “set”
1 1 0 0 Estado de “reset”
1 1 1 - Proibido
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Os “latches” vistos até aqui apresentam lógica de ativação direta, isto é, estão
ativados enquanto o controle estiver no nível lógico 1 e desativados enquanto o controle
estiver no nível lógico 0. É possível inverter-se essa lógica de ativação pela simples
inserção de um inversor antes da entrada de controle. Assim, um “latch” com lógica de
ativação complementar, negada ou invertida, está ativo enquanto o controle vale “0” e
desativado enquanto o controle vale “1”. A Figura 24 mostra os símbolos do “latch” RS
controlado e do “latch” D, ambos com lógica de ativação complementar. Repare que a
indicação da lógica de ativação complementar é feita por meio de um círculo colocado
antes da entrada de controle.
C R S Qt+1 Descrição
1 X X Qt Mantém estado anterior
0 0 0 Qt Mantém estado anterior
0 0 1 1 Estado de “set”
0 1 0 0 Estado de “reset”
0 1 1 - Proibido
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C D Qt+1 Descrição
1 X Qt Mantém estado anterior
0 0 0 Estado de “reset”
0 1 1 Estado de “set”
8.3 – Flip-flops
Os flip-flops são circuitos derivados dos “latches”, porém ativados pela transição
do sinal de controle (i.e., pela borda). Isso faz com que um flip-flop permaneça ativado
apenas durante um intervalo de tempo muito pequeno, após a ocorrência de uma
transição do sinal de controle. Assim, uma eventual troca de estado só pode ocorrer
durante esse breve intervalo de tempo em que o flip-flop está ativado. Entre duas
transições sucessivas do mesmo tipo (ou subida ou descida) do sinal de controle, o flip-
flop mantém o último estado adquirido.
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Figura 29 - Símbolos para o flip-flop D (a) e para o flip-flop JK (b), ambos disparados pela
borda descendente.
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9 – Contadores
São sistemas seqüenciais que contam o número de pulsos que ocorre em sua
entrada durante certo intervalo de tempo. A indicação da contagem é em binário, ou
seja, na base 2, e é obtida através das saídas binárias do contador.
São caracterizados por não terem entradas de “clock” comuns. Essa se faz
apenas no primeiro flip-flop para os demais flip-flops o sinal de “clock” provém da
saída do flip-flop anterior, Figura 31.
Neste tipo de contador todos os flip-flops são liberados na mesmo instante, pois
estes contadores possuem as entradas de “clock” interligadas, portanto, o “clock” aciona
todos os flip-flops simultaneamente. A indicação da contagem pode ser obtida
diretamente das saídas dos flip-flops ou através de circuitos combinacionais, Figura 32.
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Repare nas diferenças entre estes três tipos de contadores, para maiores
informações sobre os mesmos deve-se recorrer ao catálogo (“data sheet”) dos mesmos
disponibilizado pelo fabricante.
10 – Multiplexadores e demultiplexadores
No nosso dia a dia lidamos com vários sistemas que utilizam multiplexadores
(MUX) e demultiplexadores (DEMUX), o mais comum deles e o aparelho de som de
nossa residência, em uma chave seletora, selecionamos qual fonte sonora utilizaremos
(Vinil, CD, Toca fitas, Radio, MD, etc.). A chave seletora então especifica qual o canal
de comunicação que será utilizado, conhecida também como via de dados, e assim, esta
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10.1 – Multiplexadores
Figura 34 – Multiplexador.
10.2 – Demultiplexadores
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Figura 35 - Demultiplexador.
11 – Memórias
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• Acesso;
• Volatilidade;
• Escrita/Leitura ou apenas de leitura;
• Tipo de armazenamento.
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Por sua vez, as memórias apenas de leitura, são aquelas em que a informação é
fixa, só podendo efetuar-se a leitura de cada célula. São também conhecidas
como ROM (“Read Only Memory”);
11.2 – Terminologia
• Byte - Um termo especial usado para um grupo de oito bits. Um byte sempre é
constituído de 8 bits. Tamanhos de palavra podem ser expressos em bytes assim
como em bits. Por exemplo, uma palavra de 8 bits é também uma palavra de um
byte; uma palavra de 16 bits tem dois bytes, e assim por diante;
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Embora cada tipo de memória seja diferente na sua operação interna, certos
princípios básicos são comuns a todas elas.
1. Selecionar o endereço na memória que está sendo acessado para uma operação
de leitura ou escrita;
2. Selecionar uma operação de leitura ou escrita que será realizada;
3. Fornecer os dados de entrada a serem armazenados na memória durante uma
operação de escrita;
4. Manter os dados de saída vindos da memória durante uma operação de leitura;
5. Habilitar (ou desabilitar) a memória de modo que ela responda (ou não) às
entradas de endereçamento e ao comando de leitura/escrita.
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Esta entrada controla qual operação deve ser realizada na memória: leitura (R –
“read”) ou Escrita (W – “write”). A entrada é identificada por R / W e, como não existe
a barra sobre R, isto indica que a operação de leitura ocorre quando R / W = 1. A barra
sobre W indica que a operação de escrita acontece quando R / W = 0 . Outros
identificadores (nomenclaturas de outros autores) são usados freqüentemente para essa
entrada. Dois dos mais comuns são W (escrita) e WE (“write enable” - habilitação de
escrita). Novamente, a barra indica que a operação de escrita ocorre quando a entrada
está em nível baixo, portanto, fica subentendido que a operação de leitura ocorre para
nível alto.
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• Quantização;
• Taxa de Amostragem;
• Linearidade.
12.1.1 – Quantização
Entre os dois valores extremos da escala de valores analógicos que devem ser
convertidos para a forma digital existem infinitos valores intermediários, o que
justamente caracteriza uma grandeza que varia de forma analógica. Entretanto, quando
passamos um valor qualquer entre os dois valores extremos incluindo-os, não podemos
representar qualquer quantidade, pois precisáramos para isso de um número infinito de
bits.
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Evidentemente, para uma maior precisão na conversão mais bits serão utilizados
pelo conversor. Tipos com 8 a 16 bits são comuns nas aplicações industriais e em
medidas, dependendo da quantidade de "passos" desejados na conversão, ou seja, a
resolução do conversor.
12.1.3 – Linearidade
A curva de conversão da grandeza analógica para a forma digital deve ser linear
para um bom conversor. Isso significa que não existem desvios na correspondência
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Isso quer dizer que, em determinadas faixas de valores, a conversão pode ser
menos precisa. Esta imprecisão é mais grave nos tipos de maior definição, pois os
desvios podem ter a mesma ordem de grandeza que os "degraus" da escada de
conversão, afetando assim a precisão final da mesma.
Para fazer uma conversão de sinais analógicos para a forma digital existem
diversas técnicas que são empregadas nos circuitos comerciais, muitas delas
encontradas em circuitos integrados que são embutidos (“embedded”) em aplicações
mais complexas, os quais fazem o controle de máquinas e equipamentos.
O valor dos sinais analógicos que devem ser convertidos para a forma digital
corresponde a um determinado instante, cuja duração, em alguns casos, não vai além de
alguns milionésimos de segundo.
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O sinal a ser amostrado passa por um “buffer” de entrada cuja finalidade é não
carregar o circuito externo, e ao mesmo tempo proporcionar isolamento do circuito de
conversão.
Na saída deste circuito temos uma chave eletrônica ou chaveador, que determina
o instante exato em que a leitura do sinal deve ser feita. A chave fecha por uma fração
de segundo (numa freqüência que depende da velocidade de amostragem) permitindo
que o sinal carregue o capacitor C. Desta forma, quando a chave abre, esperando a
leitura seguinte, o capacitor tem armazenado o valor da grandeza analógica a ser
convertida. Esta tensão no capacitor é mantida no circuito conversor através de um
“buffer” de saída durante o tempo que for necessário.
Na Figura 42 temos um gráfico que indica de que modo a tensão de entrada varia
e o circuito de amostragem e retenção mantém a saída constante durante os intervalos de
conversão (que correspondem aos "degraus").
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digitais é necessário atuar sobre algum dispositivo, como a intensidade de uma fonte de
luz, velocidade de um motor, posição de um atuador e outros.
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Entrega:
2 – Além do valor das entradas em um determinado instante qual é o outro fator que um
circuito seqüencial considera para apresentar um valor de saída?
R S Q
1 0
0 1
0 0
0 0
0 1
1 0
0 0
C D Q
1 0
0 1
0 0
0 1
1 1
1 0
0 1
1 0
1 1
0 0
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• Acesso;
• Volatilidade;
• Escrita/Leitura ou apenas de leitura;
• Tipo de armazenamento.
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