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-PÚBLICO-

N-2936 04 / 2019

Projeto, Fabricação e Montagem de


Tanques de Armazenamento de Baixa
Pressão

Especificação

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do


texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 02 CONTEC - Subcomissão Autora.
Caldeiraria As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 23 páginas e GT


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N-2936 04 / 2019

Prefácio

Esta Norma tem como base a API STD 620.

1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece as condições a serem atendidas no projeto, na fabricação e na montagem
de tanques de armazenamento cilíndricos verticais, soldados, de baixa pressão, construídos de
acordo com a API STD 620.

1.2 Esta Norma contém requisitos técnicos e práticas recomendadas.

2 Referências Normativas

CONMETRO - Resolução nº 12, de 12 de outubro de 1988 - Adoção do quadro geral de


unidades de medida e emprego de unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI);

Norma Regulamentadora nº 12 - NR-12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e


Equipamentos;

Manual de Sinalização da PETROBRAS;

PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;

PETROBRAS N-75 - Abreviaturas para os Projetos Industriais;

PETROBRAS N-133 - Soldagem;

PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas Industriais;

PETROBRAS N-293 - Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-300 - Detalhes de Aterramento Empregando-se Conectores Mecânicos;

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral;

PETROBRAS N-894 - Projeto de Isolamento Térmico a Baixa Temperatura;

PETROBRAS N-896 - Montagem de Isolamento Térmico a Baixa Temperatura;

PETROBRAS N-1219 - Cores;

PETROBRAS N-1438 - Terminologia Soldagem;

PETROBRAS N-1550 - Pintura de Estrutura Metálica;

PETROBRAS N-1591 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação Através de Testes pelo Imã
e por Pontos;

PETROBRAS N-1593 - Ensaio Não-Destrutivo - Estanqueidade;

PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não-Destrutivo - Ultrassom em Solda;

PETROBRAS N-1595 - Ensaio Não-Destrutivo - Radiografia;

PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante;

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PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-Destrutivo - Visual;

PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não-Destrutivo - Partículas Magnéticas;

PETROBRAS N-1618 - Material para Isolamento Térmico;

PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;

PETROBRAS N-1807 - Medição de Recalque de Fundações no Teste Hidrostático de


Equipamentos;

PETROBRAS N-1822 - Tratamento de Superfície de Base de Tanque;

PETROBRAS N-1859 - Qualificação de Consumíveis de Soldagem;

PETROBRAS N-2064 - Emissão e Revisão de Documentos de Projeto;

PETROBRAS N-2301 - Elaboração de Documentação Técnica de Soldagem;

PETROBRAS N-2315 - Execução de Ensaio Não Destrutivo - Ultrassom em Forjado;

PETROBRAS N-2913 - Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de


Armazenamento;

ABNT NBR 5419-3 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 3: Danos físicos a
estruturas e perigos a vida;

ABNT NBR 6123 - Forças Devidas ao Vento em Edificações;

ABNT NBR 8402 - Execução de caracter para escrita em desenho técnico - Procedimento;

ABNT NBR 14842 - Soldagem - Critérios para a qualificação e certificação de inspetores


parao setor de petróleo e gás, petroquímica, fertilizantes naval e termogeração (exceto
nuclear);

ABNT NBR 15218 - Critérios para Qualificação e Certificação de Inspetores de Pintura


Industrial;

ABNT NBR 15523 - Qualificação e Certificação de Inspetor de Controle Dimensional;

ABNT NBR 16137 - Ensaios Não Destrutivos - Identificação de Materiais por Teste por
Pontos, Espectrometria por Fluorescência de Raios X e Espectrometria por Emissão Óptica;

ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação e Certificação de Pessoal
em Ensaios Não Destrutivos;

AISI Steel Plate Engineering Data, Volume 2, Part 5, “Anchor Bolt Chairs”;

API STD 620 - Design and Construction of Large, Welded, Low-Pressure Storage Tanks;

API STD 625 - Tank Systems for Refrigerated Liquefied Gas Storage;

API STD 2000 - Venting Atmospheric and Low-Pressure Storage Tanks;

ASME B1.1 - Unified Inch Screw Threads (UN and UNR Thread Form)

ASME B18.2.1 - Square, Hex, Heavy Hex, and Askew Head Bolts and Hex, Heavy Hex, Hex
Flange, Lobed Head, and Lag Screws;

ASME B18.2.2 - Nuts for General Applications: Machine Screw Nuts, Hex, Square, Hex
Flange, and Coupling Nuts;

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ASME BPVC Section VIII, Division 1 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII,
Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels;

ASME BPVC Section VIII, Division 2 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII,
Division 2 - Rules for Construction of Pressure Vessels - Alternative Rules;

ASTM A6/A6M - Standard Specification for General Requirements for Rolled Structural Steel
Bars, Plates, Shapes, and Sheet Piling;

ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of
Previous Coatings.

3 Termos e Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os termos e definições da API STD 620 e os seguintes.

3.1
pressão de projeto
A máxima pressão manométrica de operação possível de ocorrer no espaço de vapor/gás, conforme
indicado no Projeto Básico e especificado no item 4.3.1 desta Norma.

3.2
vácuo de projeto
O máximo vácuo parcial possível de ser desenvolvido no espaço vapor/gás em qualquer condição de
operação e em qualquer nível do líquido armazenado, conforme indicado no Projeto Básico e
especificado no item 4.3.2 desta Norma.

3.3
temperatura mínima de projeto
Temperatura de projeto de metal, conforme indicado no Projeto Básico e especificado no item 4.3.3.1
desta Norma.

3.4
temperatura máxima de projeto
Temperatura máxima de operação do produto armazenado, conforme indicado no Projeto Básico e
especificado no item 4.3.3.2 desta Norma.

3.5
fabricação
Todas as atividades desenvolvidas em fábrica referentes à construção do tanque.

3.6
montagem
Todas as atividades realizadas em campo referentes à complementação da construção (quando
aplicável) e o posicionamento do tanque em seu local de operação.

3.7
Especificação de Procedimento de Soldagem - EPS (“Welding Procedure Specification” - WPS)
Documento escrito emitido pela executante dos serviços, com base nas especificações do projetista,
dos consumíveis, dos metais de base, provendo as variáveis de soldagem necessárias para produção
de juntas soldadas com as mesmas propriedades e características da junta ensaiada na qualificação.
Ver PETROBRAS N-2301

3.8
Registro de Qualificação de Procedimento de Soldagem - RQPS (“Welding Procedure
Qualification Record” - PQR)

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Documento, emitido pela executante dos serviços, onde são registrados os valores reais dos
parâmetros de operação de soldagem da peça de teste e os resultados de ensaios de qualificação,
devendo ainda conter os certificados requeridos na PETROBRAS N-2301 e demais certificados de
ensaios complementares exigidos nas especificações técnicas.

4 Critérios de Projeto

Além dos requisitos previstos nas Normas e documentos aplicáveis, deverão ser observados os itens
apresentados a seguir.

4.1 Geral

O tanque de armazenamento deverá ser projetado, fabricado, montado e testado, de acordo com a
última edição da API STD 620 e seus Anexos, e com os requisitos complementares constantes nos
documentos de referência, relacionados nesta Norma.

4.2 Norma de Projeto

4.2.1 A definição das condições de pressão interna e de vácuo, bem como a densidade do líquido e
as cargas usadas no projeto, devem seguir a API STD 620, Corpo de Norma e Anexos, conforme
discriminado na Folha de Dados.

4.2.2 Para tanques de baixa pressão, em temperaturas de 5 °C até -51 °C (Armazenamento de


Produtos Refrigerados), deve-se usar o Anexo R da API STD 620.

4.2.3 Para tanques de baixa pressão, em temperaturas não inferiores a -198 °C (Armazenamento de
Gases Liquefeitos), deve-se usar o Anexo Q da API STD 620.

4.3 Condições de Projeto

4.3.1 Pressão de Projeto

Devem ser observados os limites de pressão de projeto especificados na API STD 620, Corpo de
Norma ou Anexo Q ou R, conforme abaixo:

 Corpo de Norma: Pproj ≤ 15 psig (1,055 kgf/cm² - man);


 Anexo Q ou R: Pproj ≤ 7 psig (0,492 kgf/cm² - man).

4.3.2 Vácuo de Projeto

Devem ser observados os limites de vácuo de projeto especificados na API STD 620, Corpo de
Norma ou Anexo Q ou R, conforme abaixo:

 Corpo de Norma: -1 oz/in2 (-44 mm H2O - man) ≤ Pvácuo;


 Anexo Q ou R: -0,25 psig (-175,8 mm H2O - man) ≤ Pvácuo.

4.3.3 Temperatura de Projeto

4.3.3.1 A temperatura mínima de projeto deve ser igual ao menor dos seguintes valores:

a) A mais baixa temperatura média diária da localidade acrescida de 8 °C;


b) Temperatura mínima do produto armazenado.

4.3.3.2 A temperatura máxima de projeto é a temperatura máxima de operação do produto


armazenado, limitado a 121 °C, para tanques projetados pela API STD 620, Corpo de Norma.

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4.4 Dimensões

4.4.1 A capacidade nominal do tanque deve prever um volume mínimo de vapor/gás, acima do nível
de líquido máximo de projeto, de 2% da capacidade total de armazenamento de líquido, conforme
definido na API STD 620.

4.4.2 O diâmetro nominal do tanque deve atender à economia de material, prevendo-se, sempre que
possível, o aproveitamento de chapas inteiras, meias chapas ou perfis inteiros.

4.4.3 A altura da parte cilíndrica do tanque deve ser, sempre que possível, um múltiplo da largura
comercial de chapas.

4.4.4 Devem ser usadas sempre que possível as seguintes dimensões comerciais para chapas de
aço:

a) Espessura até 5,00 mm (chapas finas laminadas a quente): 1.500 mm (ou 1.800 mm) x 6.000
mm - bordas aparadas;
b) Espessura de 6,30 mm e acima (chapas grossas laminadas a quente): 2.440 mm x 12.000
mm - bordas aparadas.

4.5 Materiais

4.5.1 Os materiais para chapas, perfis estruturais, tubos, flanges, estojos, porcas a luvas, devem ser
selecionados conforme as exigências da API STD 620 Corpo de Norma ou Anexo Q ou R, conforme o
caso, usando a temperatura de projeto como definida no item 4.3.3 desta Norma.

4.5.2 Os consumíveis de soldagem e a definição da EPS e da RQPS devem estar em conformidade


com as exigências da API STD 620 e da PETROBRAS N-133.

4.5.3 Para tanques fabricados pelos Anexos Q e R da API STD 620, devem ser previstos testes de
produção, conforme itens Q.4.6 e Q.4.7 ou R.4.3 e R.4.4, respectivamente. Estes testes de produção
devem ser executados no início da montagem do costado para cada EPS qualificada.

4.5.4 Para tanques fabricados pelos Anexos Q e R o material do isolamento a ser adotado sob as
chapas anulares deve ser selecionado pelo fabricante, com base nas Normas PETROBRAS N-894,
N-896 e N-1618 e na Seção 9 da API STD 625, e submetido à aprovação prévia da PETROBRAS.

4.6 Sobrespessura de Corrosão

4.6.1 Devem-se usar os valores de sobre-espessura de corrosão para o fundo, costado e teto,
discriminados na Folha de Dados.

4.6.2 Quando não especificado na Folha de Dados, a sobre-espessura de corrosão deve atender ao
requerido no Anexo G da API STD 620.

4.6.3 Para tanques com revestimento interno, deve-se usar sobre-espessura de corrosão igual a 1
mm nas regiões revestidas.

4.6.4 Para estruturas internas ao tanque e para todos os acessórios e bocais do fundo, costado e
teto, em contato com o produto, deve ser prevista a mesma sobre-espessura especificada para a
região em que estão localizados.

4.6.5 Em todas as soldas de ângulo, de fabricação e de montagem, de bocais e acessórios, deve ser
considerada a mesma sobre-espessura prevista para a região.

4.7 Fundação e Base dos Tanques

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4.7.1 A fundação e base dos tanques devem seguir as recomendações da API STD 620 descritas no
Corpo de Norma e Anexos específicos e, no que for aplicável, as especificações da PETROBRAS N-
1822.

4.7.2 Os valores de recalques máximos admissíveis devem atender aos seguintes requisitos:

a) O recalque diferencial entre dois pontos quaisquer da periferia da base (sob o costado do
tanque), diametralmente opostos, não deve exceder a D/300, onde D é o diâmetro nominal do
tanque.
b) O recalque diferencial entre dois pontos quaisquer da periferia da base (sob o costado do
tanque), espaçados de 10 m ou menos, medido em arco, não deve exceder a 40 mm.
c) O recalque diferencial entre o centro e qualquer ponto da periferia da base (sob o costado do
tanque) não deve exceder a R/240, onde R é o raio nominal do tanque.

4.7.3 Para tanque projetado conforme os Anexos R ou Q da API STD 620, as fundações devem
atender, também, os requisitos da API STD 625.

4.7.4 O procedimento para medição de recalque da fundação deve seguir o especificado na


PETROBRAS N-1807.

4.8 Projeto do Fundo

4.8.1 O fundo deve ser plano para diâmetros até 6,0 m e com declividade 1:120 do centro para a
periferia em diâmetros maiores, exceto quando estabelecido de outro modo na Folha de Dados.

4.8.2 O diâmetro do fundo do tanque deve ser tal que: a distância entre o contorno do fundo até a
borda da solda do fundo ao costado, ou da solda de qualquer chapa de reforço, seja no mínimo igual
a 50 mm.

4.8.3 Nos tanques dimensionados pela API STD 620, Corpo de Norma ou Anexos Q ou R, o contorno
do fundo deve ser sempre fechado com um anel de chapas anulares, com largura calculada pelo
Anexo Q ou R, e de no mínimo 750 mm. A espessura das chapas deve ser definida conforme Anexo
Q ou R, considerando-se os valores mínimos da Tabela 1.

Tabela 1: espessura mínima das chapas anulares

Espessura (t) das Chapas do Espessura Mínima das


Primeiro Anel do Costado (mm) Chapas Anulares (mm)
t ≤ 12,5 6,3
12,5 < t ≤ 22,4 8,0
22,4 < t ≤ 31,5 9,5
t > 31,5 12,5

4.8.4 A especificação do material das chapas anulares deve ser igual à das chapas do primeiro anel
do costado. A utilização de outros materiais é permitida, quando especificado pelo Projeto Básico
validado pela PETROBRAS.

4.8.5 As juntas soldadas entre as chapas anulares devem ser de topo, soldadas pelos dois lados.

4.8.6 As chapas centrais devem ter espessura mínima de 6,3 mm.

4.8.7 As juntas soldadas das chapas centrais entre si devem ser por junta sobreposta, com um
cordão de solda (interno ao tanque) com transpasse mínimo de cinco vezes a espessura nominal da
chapa.

4.8.8 As juntas soldadas entre as chapas centrais a as chapas anulares devem ser sobrepostas com
um cordão de solda (interno ao tanque), com transpasse mínimo de 60 mm.

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4.8.9 Recomenda-se que todas as soldas do fundo, quando executadas com processo de soldagem
manual, sejam realizadas no mínimo em 2 passes. [Prática Recomendada]

4.8.10 Na sobreposição de três chapas, deve ser feito o arredondamento do canto da chapa
superposta.

4.8.11 A junta de ângulo entre o costado e o fundo deve seguir os requisitos dos Anexos Q ou R da
API STD 620, mesmo para tanques projetados segundo o Corpo de Norma.

4.8.12 As juntas de topo entre as chapas anulares devem estar distantes das juntas verticais do
primeiro anel do costado de no mínimo 300 mm.

4.8.13 Quaisquer duas sobreposições de três chapas do fundo devem estar distanciadas entre si, no
mínimo de 300 mm. Qualquer sobreposição de três chapas do fundo deve estar distanciada de
qualquer junta de topo entre as chapas anulares, no mínimo de 300 mm.

4.9 Projeto do Costado

4.9.1 O projeto do costado deve seguir a API STD 620 e as espessuras das chapas devem ter no
mínimo os valores definidos pelo Corpo de Norma e seus Anexos.

4.9.2. O alinhamento das chapas deve ser feito pela face interna e as chapas devem ter as bordas
esquadrejadas.

4.9.3 Todas as soldas verticais e horizontais do costado devem ser de topo e com penetração total.
No caso de tanques que operem a baixa temperatura, este requisito deve também ser atendido nas
contenções primária e secundaria de líquido, bem como nas contenções de vapor, quando existente.
As definições de contenção primária, secundária e de contenção de vapor são dadas pela API STD
625.

4.9.4 As juntas verticais de dois anéis adjacentes não podem ser alinhadas e, sempre que possível,
devem estar afastadas de pelo menos 1/3 do comprimento de cada chapa, sendo que as chapas de
fechamento de cada anel devem ser posicionadas de modo que o afastamento entre as soldas
verticais, em nenhum caso, seja inferior ao mínimo estabelecido pela API STD 620, Anexo Q ou R. As
juntas verticais não devem também acumular-se em uma mesma região do costado do tanque.

4.9.5 As aberturas no costado para bocais e bocas de visita não devem interferir com as juntas
soldadas do costado. A distância mínima entre as juntas de bocais e bocas de visita do costado e as
juntas do costado deve estar de acordo com a API STD 620, Anexo Q ou R, mesmo para tanques
projetados pelo Corpo de Norma da API STD 620.

4.10 Projeto do Teto

4.10.1 O projeto do teto deve seguir o API STD 620, considerando no dimensionamento uma
sobrecarga mínima de 981 N/m² (100 kgf/m²) sobre o teto.

4.10.2 Os tetos devem ser do tipo sustentado inteiramente pela periferia do costado, podendo ser
autoportantes ou suportados por uma estrutura tipo treliça ou de perfis fixada ao costado.

4.10.3 Os tetos devem ser do tipo domo (abóbada). O teto em domo deve ter raio de curvatura
limitado de 80% (mínimo) a 120% (máximo) do diâmetro do tanque, a não ser que a Folha de Dados
especifique o contrário.

4.10.4 A espessura mínima estrutural das chapas deve ser de 5,00 mm.

4.10.5 As juntas que conectam seções do anel de compressão, devem ser de topo, com penetração
total.

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4.10.6 As ligações entre as chapas do teto podem ser feitas com juntas de topo ou juntas
sobrepostas. No caso de utilização de juntas sobrepostas, a sobreposição deve ser feita no sentido
da melhor drenagem das águas pluviais. O canto da chapa superposta deve ser arredondado quando
existir sobreposição de três chapas.

4.10.7 O projeto da região da junção entre o teto e o costado (anel de compressão) deve atender aos
seguintes requisitos:

a) Avaliar a necessidade de reforço conforme a API STD 620;


b) Utilizar a configuração do detalhe “e” ou “f” da Figura 5-6 da API STD 620.

4.11 Bocais

4.11.1 Todas as chapas de reforço de bocais e bocas de visita devem possuir, no mínimo, um furo de
diâmetro 1/4" NPT para teste das soldas.

4.11.2 Os parafusos e estojos devem ter as dimensões conforme a ASME B18.2.1 e classe de ajuste
2A da ASME B1.1.

4.11.3 As porcas devem ter as dimensões conforme a ASME B18.2.2 e classe de ajuste 2B da ASME
B1.1.

4.11.4 Os materiais dos parafusos, estojos e porcas devem estar conforme requeridos na Seção 4
para o Corpo de Norma, no item Q.2 para o Anexo Q ou no item R.2 para o Anexo R da API STD 620.

4.11.5. Não são admitidas Portas de Limpeza em tanques projetados conforme a API STD 620.

4.11.6. As bocas de visita deverão ter diâmetro mínimo de 24".

4.11.6.1 Para tanques com até 10 metros de diâmetro, deve-se utilizar 1 boca de visita no costado e 1
boca de visita no teto.

4.11.6.1 Para tanques com diâmetro acima de 10 até 18 metros, deve-se utilizar 1 boca de visita no
costado e 2 bocas de visita no teto.

4.11.6.2 Para tanques com diâmetro acima de 18 até 30 metros, deve-se utilizar 2 bocas de visita no
costado e 2 bocas de visita no teto.

4.11.6.3 Para tanques com diâmetro acima de 30 metros, a quantidade de bocas de visita deve ser
definida no Projeto Básico.

4.11.6.4 As bocas de visita do costado de tanques não refrigerados deverão ser fornecidas com turco.

4.11.7. Para tanques enquadrados nos Anexos Q ou R da API STD 620, a quantidade de bocas de
visita deve ser definida no Projeto Básico.

4.11.8. Para tanques enquadrados nos Anexos Q ou R da API STD 620, os bocais e bocas de visita
devem ser com solda de penetração total atendendo as figuras definidas nos referidos Anexos.

4.12 Dispositivos de Proteção contra a Sobre ou Subpressão Interna

Os tanques devem ser protegidos por dispositivos de alívio de pressão e vácuo, para as condições
normais e de emergência, atendendo aos requisitos da Seção 9 da API STD 620 e em conformidade
com o API STD 2000.

4.13 Escada, Plataforma, Passadiço e Guarda-Corpo

4.13.1 O projeto das escadas, plataformas, passadiços e guarda-corpos deverá atender aos
requisitos da NR-12 e da PETROBRAS N-279.

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4.13.2 Todos os tanques devem ter uma escada para acesso ao teto. Para alturas superiores a 6
metros, deve-se utilizar escada helicoidal fazendo um ângulo de 45° com a horizontal. Essa escada
de acesso deve chegar a uma plataforma no teto. No caso de tanques que operem a baixa
temperatura (tanques com isolamento externo) a escada deve ter estrutura própria não fixada ao
costado do tanque.

4.13.3 Os tanques devem possuir plataformas com guarda-corpo que permitam acesso a todos os
bocais do teto. Estas plataformas devem estar interligadas, entre si e ao passadiço do topo da escada
de acesso ao teto.

4.13.4 As escadas devem ter 800 mm de largura útil.

4.13.5 O material do piso das escadas e plataformas deve ser antiderrapante do tipo grade, chapa
xadrez ou chapa com desenhos de solda.

4.13.6 Em grupos de tanques próximos, de alturas aproximadamente iguais, os tanques devem ser
interligados pelo topo do costado por passadiços projetados de forma a não restringir a dilatação
térmica de cada um dos tanques.

4.13.7 As ligações permanentes aplicadas ao costado do tanque, tais como plataformas, passadiços,
escadas, suportes de tubulação, devem ser distribuídos por meio de perfis laminados e/ou nervuras
de chapa preferencialmente na direção horizontal.

4.13.8 As fixações das ligações permanentes devem ser executadas através de chapa de reforço
soldada ao costado e afastada no mínimo 300 mm de qualquer outra junta.

4.14 Dispositivo de Aterramento


Os olhais de aterramento deverão ser de aço inoxidável austenítico e soldados ao tanque, de acordo
com a PETROBRAS N-300 e a NBR 5419-3.

4.15 Defletor de Águas Pluviais

4.15.1 Os tanques devem possuir externamente um Defletor de Águas Pluviais, em toda a volta do
fundo, conforme Figura 1 abaixo.

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Figura 1: Defletor de Águas Pluviais

NOTA 1 O defletor deve ter uma declividade para fora, a fim de evitar acúmulo de água de
chuva.

NOTA 2 Dimensões em milímetros.

4.15.2 Na parte inferior do Defletor de Águas Pluviais deve ser aplicado um material
impermeabilizante de base asfáltica ou elastomérica.

4.15.3 Para tanques enquadrados nos Anexos Q ou R da API STD 620, o defletor deve ser conforme
a figura de arranjo geral apresentada na PETROBRAS N-896, devendo sua configuração final ser
definida pelo Fabricante e submetida à aprovação da PETROBRAS.

4.16 Placa de Identificação

4.16.1 A Placa de Identificação deve ser fixada ao costado, junto ao início da escada de acesso,
contendo no mínimo as informações exigidas pela API STD 620, bem como as abaixo apresentadas:

a) identificação do tanque;
b) serviço;
c) norma de projeto (com indicação da edição, “addendum” e anexos aplicáveis);
d) ano de término da montagem;
e) capacidade nominal;
f) diâmetro nominal;
g) altura nominal;

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h) nível máximo de produto;


i) densidade de projeto;
j) temperatura mínima de projeto;
k) temperatura máxima de projeto;
l) pressão de projeto;
m) vácuo de projeto;
n) nome do projetista;
o) nome do fabricante;
p) nome do montador.

NOTA Todas as informações da placa devem estar na língua portuguesa.

4.16.2 Os caracteres devem ser gravados ou estampados e devem seguir o formato pela NBR 8402
com dimensão mínima de 3 mm.

4.16.3 A placa deve ser de chapa de aço inoxidável com espessura mínima de 1,5 mm.

4.16.4 Para a fixação devem ser usados parafusos Ø 5/16” x 5/8” em aço inoxidável ou latão, com
porca sextavada e arruela, em furos de 8,5 mm de diâmetro, conforme indicado no desenho. Em
tanques com isolamento térmico a placa de identificação deve ser fixada ao isolamento.

4.17 Isolamento Térmico a Baixa Temperatura

Para tanques enquadrados nos Anexos Q ou R da API STD 620, o isolamento térmico deve ser
definido atendendo às Normas PETROBRAS N-894, N-896 e N-1618 e à Seção 9 da API STD 625.

4.18 Memória de Cálculo Mecânico

A Memória de Cálculo Mecânico deve atender ao especificado na Seção 5 da API STD 620 e conter,
no mínimo, os seguintes pontos:

4.18.1 Análise do Teto

4.18.1.1 Cálculo das Tensões Atuantes (Forças Unitárias) considerando, no mínimo, as Combinações
de Carregamento da API STD 620. No caso de tanques que operem a baixa temperatura, atender
também as Combinações de Carregamento previstas no Anexo Q ou R da API STD 620;

4.18.1.2 Cálculo das espessuras mínimas para carregamentos envolvendo tensões de tração (Forças
Unitárias), atendendo as tensões admissíveis definidas na API STD 620 considerando a sobre-
espessura de corrosão.

4.18.1.3 Cálculo da espessura mínima para carregamentos envolvendo tensões de compressão


(Forças Unitárias) ou Cálculo de verificação de espessura para carregamentos envolvendo tensões
de compressão, atendendo as tensões admissíveis definidas na API STD 620, considerando o
componente analisado na condição corroída.

4.18.2 Análise do Costado, para cada anel, contemplando os mesmos cálculos do item 4.18.1.

4.18.3 Análise do Anel de Compressão.

4.18.4 Análise do Fundo.

4.18.5 Análise da Ancoragem do Tanque, incluindo seu Tombamento.

4.18.6 Análise da necessidade de Contraventamentos Intermediários conforme API STD 620,


utilizando a velocidade básica do vento (V0) definida pela NBR 6123. No caso de tanques
enquadrados nos Anexos Q ou R da API STD 620, isolados externamente, os anéis de

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contraventamento intermediários devem ser colocados internamente ao costado e conter rasgos


espaçados, nestes anéis, para não acumular líquido em sua parte superior.

4.18.7 Cálculo dos Reforços de Bocais, conforme API STD 620.

4.18.8 Análise do Teto Suspenso Interno (“metallic suspended decks for insulation”), quando
aplicável.

4.18.9 No caso de tanques projetados conforme o Anexo R ou Q, da API STD 620, a Memória de
Cálculo Mecânico deve estar também em conformidade com os requisitos adicionais destes Anexos.

4.18.10 Observações Gerais

4.18.10.1 A velocidade de vento deve ser determinada conforme a NBR 6123. Para a condição de
Tombamento do Tanque deve ser adotada a condição mais crítica entre:

a) Cálculo conforme API STD 620, considerando a velocidade básica do vento (V0) da NBR
6123, constante ao longo de todo o costado do tanque. Esta velocidade deve ser utilizada
como a velocidade de projeto (V) da API STD 620;
b) Cálculo utilizando as condições de carga conforme a NBR 6123, considerando a velocidade
de vento de projeto (Vk), em cada patamar, incluindo a área exposta do teto.

4.18.10.2 Os carregamentos necessários para o dimensionamento da fundação do tanque devem


constar na Memória de Cálculo.

4.10.10.3 O projeto de ancoragem do tanque e de sua fixação ao costado deve atender as condições
acima descritas e as tensões admissíveis de projeto dos chumbadores de ancoragem que devem
estar de acordo com o estabelecido na API STD 620. São aceitáveis as seguintes configurações de
fixação: cadeiras de chumbadores, anel de fixação dos chumbadores e tiras de ancoragem.

4.18.10.4 O projeto da fixação do costado do tanque a sua fundação através de cadeira de


chumbadores ou anel de fixação dos chumbadores deve ser conforme AISI Steel Plate Engineering
Data, Volume 2, Part 5, “Anchor Bolt Chairs”.

4.18.10.5 No caso de utilização de tiras de ancoragem, deverá ser realizada uma Análise de Tensões
Localizadas no costado, conforme Parte 5 do ASME BPVC Section VIII, Division 2. Neste caso, em
vez de se adotar as tensões admissíveis Sm da Divisão 2, devem ser utilizadas as tensões
admissíveis da API STD 620 para o material em questão, considerando o efeito da deflexão e da
rotação do costado. Esta análise deve ser submetida à PETROBRAS para aprovação.

5 Apresentação de Documentos de Projeto

5.1 Condições Gerais

5.1.1 Esta Norma deve obrigatoriamente ser citada e anexada em todas as RM (Requisição de
Material) ou Contratos para projeto ou compra de qualquer tanque de armazenamento de baixa
pressão.

5.1.2 Devem ser adotadas as abreviaturas da PETROBRAS N-75 e a terminologia da PETROBRAS


N-1438.

5.1.3 Os desenhos e outros documentos de projeto devem ser elaborados de acordo com a
PETROBRAS N-381.

5.1.4 Os desenhos e outros documentos técnicos de engenharia devem ser identificados conforme a
PETROBRAS N-1710, exceto se definido em contrário pela PETROBRAS.

5.1.5 Em todo o projeto, devem ser utilizadas as unidades de medidas legais no Brasil, segundo a
Resolução nº 12/1988 do CONMETRO, permitindo-se o emprego de unidades inglesas apenas para
a designação de: diâmetros nominais de tubos e acessórios de tubulação, perfis laminados,

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parafusos e porcas. Permite-se a utilização de outras unidades, entre parênteses, em conjunto com
as já citadas.

5.1.6 A RM ou Contrato deve indicar a revisão ou data da edição das normas citadas. Em caso de
omissão, aplicam-se as edições em vigor na data de emissão ou revisão aplicável da RM ou
Contrato.

5.1.7 A liberação dos documentos do projeto mecânico e do projeto de fabricação, pela PETROBRAS
ou por qualquer firma contratada pela PETROBRAS, não isenta e nem diminui a responsabilidade do
projetista do equipamento, que continua sempre com total responsabilidade pelo projeto, na extensão
do escopo do seu fornecimento.

5.1.8 Todos os desenhos devem ser feitos em escala e com detalhes suficientes para sua perfeita
compreensão.

5.2 Documentos do Projeto Mecânico e do Projeto de Fabricação

5.2.1 Para qualquer tipo de tanque devem ser preparados os seguintes documentos:

a) lista de documentos de projeto;


b) memória de cálculo mecânico contendo, no mínimo, o especificado no item 4.18 desta
Norma;
c) memória de cálculo do sistema de isolamento térmico, para tanques fabricados pelos Anexos
Q ou R da API STD 620;
d) desenho de conjunto geral do tanque que deve incluir:

- dados de projeto do tanque e todos os dados aplicáveis da Folha de Dados;


- localização dos bocais e acessórios;
- altura máxima de utilização (AMU), do tanque.

e) desenho do fundo mostrando o aproveitamento de chapas recortadas e anulares;


f) desenho desenvolvido do costado que deve conter:

- locação dos bocais, acessórios e soldas das chapas anulares do fundo;


- ângulo de início de montagem, definido em relação ao NORTE de projeto;
- anéis de contraventamento, quando aplicável.

g) desenho do teto, mostrando o aproveitamento de chapas e locação de bocais e acessórios;


h) desenhos de todos os acessórios, tais como: escadas, passadiços, bocas de visita, bocais,
drenos, acessórios de medição, dispositivos de alívio e outros;
i) desenho de reforços para bocais de misturadores, caso necessário;
j) desenhos detalhados da sequência de soldagem do fundo, costado e teto;
k) desenho do sistema de isolamento térmico, para tanques fabricados pelos Anexos Q ou R
API STD 620;
l) outros documentos solicitados na RM ou Contrato.

NOTA 1 Todas as peças do tanque devem ser numeradas e relacionadas em lista de


material nos desenhos com a designação do material, dimensões, peso unitário e
peso total.

NOTA 2 Deve ser indicado o NORTE de projeto, que corresponde a 0° nos desenhos de:

a) conjunto;
b) fundo;
c) costado;
d) teto;

5.3 Memórias de Cálculo

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5.3.1 Todas as folhas de cálculo devem indicar claramente as normas, critérios de cálculo e fórmulas
adotadas, bem como mostrar os cálculos com clareza suficiente para que possam ser conferidos.

5.3.2 No caso de cálculos realizados por programas de computador, próprios ou comerciais, devem
ser apresentadas as seguintes informações:

a) nome do programa de computador;


b) empresa ou autor(a) do programa;
c) linguagem em que está escrito o programa;
d) descrição do programa, indicando todos os métodos e critérios de cálculo utilizados, incluindo
referências bibliográficas básicas utilizadas e histórico anterior de sua utilização, se houver;
e) descrição das folhas de impressão de resultados, incluindo todos os formatos utilizados e
definição de todas as variáveis de entrada e de saída;
f) folhas de impressão de dados de entrada;
g) folhas de impressão de resultados;
h) relatório de validação de cada programa utilizado.

6 Fabricação e Montagem

6.1 Condições Gerais

6.1.1 A fabricação e montagem devem ser executadas em conformidade com os projetos mecânico e
de fabricação aprovados obedecendo aos requisitos constantes na API STD 620.

6.1.2. O fabricante deverá fornecer um Livro de Documentação Técnica de Fabricação contendo, no


mínimo, os seguintes documentos (quando aplicáveis):

a) procedimentos de fabricação;
b) especificações técnicas;
c) documentação de soldagem, conforme PETROBRAS N-133;
d) documentação de qualificação e certificação de pessoal (soldagem e ensaios não
destrutivos), conforme PETROBRAS N-133;
e) procedimentos de ensaios não destrutivos;
f) plano de inspeção e testes;
g) plano de execução dos testes de produção, conforme PETROBRAS N-2301, para tanques
enquadrados nos Anexo Q ou R da API STD 620;
h) relatórios de ensaios não destrutivos;
i) relatórios de inspeção dimensional;
j) relatórios de medição de espessura inicial;
k) certificados de qualidade dos materiais;
l) mapa de localização dos ensaios radiográficos ou de ultrassom;
m) mapa de defeitos reparados;
n) certificados dos testes de pressão (hidrostático ou hidropneumático, pneumático e de vácuo);
o) procedimento e relatório de registro de tratamento térmico, conforme PETROBRAS N-133;
p) procedimentos de pintura;
q) certificados de qualificação de inspetores de pintura, conforme NBR 15218;
r) relatórios de não conformidades;
s) certificados de liberação de inspeção;
t) procedimento para armazenamento, embalagem, transporte e estocagem de acessórios e
componentes do tanque.

NOTA 1 A documentação deve estar disponível para análise da PETROBRAS ou seu


representante autorizado.

NOTA 2 Certificados de usina devem conter: especificação do material, número da corrida,


tratamento sofrido pelo material (quando requerido) e resultados de análises
químicas e ensaios mecânicos. Quando não for possível comprovar a especificação
do material requerido no contrato e seus anexos, o fabricante deve realizar testes e
análises para emissão do certificado de conformidade obedecendo ao API STD 620.

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NOTA 3 Os filmes radiográficos ou registros de ultrassom devem ser mantidos sob a guarda
do fabricante por um período de 5 anos a partir da entrega do equipamento. Ao
término deste período o fabricante deve notificar a PETROBRAS sobre a destinação
dos filmes ou registros.

6.1.3 Ao término da fabricação o Livro de Documentação Técnica de Fabricação deve ser


apresentado pelo fabricante, à fiscalização da PETROBRAS, para análise e aprovação.

6.1.4 Deve ser apresentado cronograma das diversas etapas de montagem, contendo informações
adicionais sobre o recebimento de equipamentos e de materiais no campo e os pontos de inspeções
e testes a serem realizados.

6.1.5 A montagem do tanque deve obedecer a um procedimento escrito, preparado pela empresa
executante e aprovado pela Fiscalização da PETROBRAS, contendo, no mínimo, o seguinte:

a) discriminação dos equipamentos e instrumentos a serem utilizados em cada fase de


montagem, soldagem e inspeção, incluindo o tipo e disposição dos andaimes e o tipo de
iluminação, quando necessários;
b) sequência e descrição resumida de cada etapa de montagem, incluindo inspeção
dimensional;
c) procedimento de montagem e desmontagem de andaimes;
d) descrição das condições para montagem e soldagem de cada etapa;
e) procedimento de armazenamento de chapas e seções, detalhando as formas de
armazenamento e preservação das peças;
f) método de ajustagem e acessórios de montagem a serem utilizados em cada etapa de
montagem;
g) plano de corte da chapa, quando aplicável;
h) tipo e extensão da inspeção das juntas soldadas;
i) cuidados com as soldas provisórias, incluindo o método utilizado para sua remoção e
inspeção;
j) procedimentos de soldagem da executante e seus registros de qualificação;
k) procedimentos de ensaios não-destrutivos e seus respectivos registros de qualificação;
l) métodos de inspeção dimensional e tolerâncias de montagem;
m) cronograma de cada ensaio e teste previstos;
n) procedimento de execução de cada teste previsto, incluindo os equipamentos utilizados;
o) plano de registro dos resultados de ensaios não destrutivos, das juntas soldadas, agrupados
por soldador e operador de soldagem, quando aplicável;
p) procedimento de reparo, incluindo forma de remoção do defeito, reparo propriamente dito e
tipos de ensaios a serem feitos após o reparo;
q) planos de elevação e movimentação de carga;
r) procedimento de montagem dos internos;
s) procedimentos dos testes de pressão (hidrostático ou hidropneumático, pneumático e de
vácuo), incluindo qualidade e temperatura da água, detalhes das ligações para enchimento e
esvaziamento, vazões de enchimento e esvaziamento, etapas do controle de recalques,
plano de captação e descarte da água de teste e limpeza do tanque;
t) procedimento de pintura;
u) procedimento de isolamento térmico, quando aplicável;
v) procedimento de limpeza do canteiro após a conclusão da montagem;
w) procedimento de liberação após montagem do equipamento;
x) procedimento de levantamento do teto, quando o mesmo é montado sobre o fundo.

6.2 Ensaios Não Destrutivos

6.2.1 Ensaio por meio de Líquido Penetrante deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-
1596 e os resultados avaliados conforme critérios de aceitação da API STD 620.

6.2.2 Ensaio por meio de Partículas Magnéticas deve ser executado de acordo com a PETROBRAS
N-1598 e os resultados avaliados conforme critérios de aceitação da API STD 620.

6.2.3 Ensaio por meio de Ultrassom deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1594 e os
resultados avaliados conforme critérios de aceitação da API STD 620.

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6.2.4 Ensaio radiográfico deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1595 e os resultados
avaliados conforme critérios da API STD 620.

6.2.5. Ensaio visual deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1597 e os resultados
avaliados conforme critérios de aceitação da API STD 620.

6.3 Fabricação

6.3.1 A especificação dos materiais deve ser conforme a Folha de Dados. O emprego de qualquer
material alternativo só é permitido após aprovação da PETROBRAS.

6.3.2 Deve ser verificado se os certificados de material estão de acordo com as respectivas
especificações.

6.3.3 Deve ser verificado se os materiais estão perfeitamente identificados de acordo com o desenho
de fabricação do equipamento e em consonância com o certificado de material.

6.3.4 As chapas destinadas ao costado e às anulares do fundo devem ter suas bordas inspecionadas
antes do início da fabricação. Não é aceitável presença de dupla laminação.

6.3.5. Devem ser verificados por ensaio visual todos os materiais, seções e equipamentos
empregados, os quais devem estar isentos de:

a) defeitos que causem uma transição brusca na superfície da peça;


b) defeitos que reduzem a espessura da peça para abaixo do valor citado no item 6.3.7 desta
Norma;
c) corrosão acima do Grau C da ISO 8501-1.

6.3.6 Deve ser feito um mapa dos defeitos reparados em chapas.

6.3.7. A espessura das chapas deve ser verificada e obedecer a:

a) Espessura medida ≥ Espessura de projeto ou;


b) Espessura medida ≥ Espessura nominal - tolerância de fabricação da chapa.

6.3.8 Devem ser inspecionadas visualmente as faces dos flanges para verificação do estado e do tipo
de ranhuras. É inaceitável a presença de corrosão ou de amassamento nestas regiões.

6.3.9 As válvulas e demais acessórios devem ser inspecionados conforme desenho ou especificação.

6.3.10 As chapas não calandradas devem ser armazenadas sobre berços adequados para evitar
deformações. Para as chapas calandradas, quando armazenadas na posição horizontal, os berços
devem ter mesma curvatura das chapas e a quantidade máxima por pilha, deve ser tal que não
deforme as chapas inferiores. Em qualquer caso, as chapas devem ser armazenadas pelo menos a
30 cm acima do nível do solo.

6.3.11 As válvulas e acessórios tais como flanges, luvas, parafusos, porcas e arruelas, devem ser
armazenadas em caixotes e em local abrigado das intempéries. As superfícies usinadas devem ser
protegidas contra corrosão por meio de graxa ou outros compostos adequados. As faces dos flanges,
além da proteção anterior, devem ser protegidas por discos de madeira. Não é aceitável qualquer
grau de corrosão ou amassamento nas ranhuras dos flanges.

6.3.12 Havendo necessidade de desempenar o material, esta operação deve ser executada por
prensagem ou outros métodos a frio não prejudiciais ao mesmo. Tal operação deve ser realizada
antes da traçagem e das subsequentes operações de acabamento. Não é permitido o aquecimento
localizado ou o martelamento, a menos que o material seja aquecido à temperatura de forjamento.

6.3.13 Os reparos por meio de soldagem devem ser executados de acordo com o procedimento
elaborado pelo fabricante, de acordo com a PETROBRAS N-133, e aprovado pela PETROBRAS.

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6.3.14 O corte e chanfro das bordas das chapas podem ser feitos por cisalhamento (com máquina do
tipo plaina, talhadeira automática, guilhotina ou tesoura mecânica), oxi-corte, plasma ou outro
processo permitido pela PETROBRAS. O cisalhamento é limitado às chapas com espessura até 10
mm para as juntas de topo e até 16 mm para as juntas sobrepostas. As arestas das chapas cortadas
a oxigênio e destinadas à soldagem devem ser deixadas lisas, uniformes e livres de carepas,
escórias ou rebarbas. Tais irregularidades devem ser removidas com talhadeiras automáticas e/ou
esmeril.

6.3.15 As chapas anulares do contorno do fundo e as chapas de fechamento dos anéis do costado
devem ser deixadas para corte no campo. As dimensões apresentadas no projeto visam apenas o
estudo de aproveitamento de chapas.

6.3.16 Todo o processo de conformação deve ser realizado previamente em oficina por intermédio de
prensa a frio ou outro processo de conformação mecânica (calandragem ou prensagem), respeitados
os limites previstos no API STD 620 em função da relação entre diâmetro, espessura e material. As
chapas que compõem o teto devem ser de dupla curvatura e fabricadas por prensagem.

6.3.17 Todas as soldas provisórias devem ser removidas após a realização de suas funções. A
remoção deve atender aos requisitos da PETROBRAS N-133.

6.3.18 Nas aberturas do costado pré-fabricadas em oficina, quando requerido tratamento térmico de
alívio de tensões deve ser executado ensaio por líquidos penetrantes após a conclusão da soldagem
do pescoço da abertura à chapa do costado. Tal ensaio deve ser realizado antes da instalação da
chapa de reforço.

6.3.19 Todo furo da chapa de reforço, para saída dos gases de soldagem e realização do ensaio de
estanqueidade deve realizado antes da montagem e da soldagem da chapa de reforço.

6.3.20 Todo bocal que exigir tratamento térmico de alívio de tensões, conforme API STD 620, deve
ter seu conjunto formado pela chapa do costado, chapa de reforço, pescoço e flange, fabricado,
montado, soldado, testado e aliviado termicamente em fábrica.

6.4 Inspeção de Fabricação

6.4.1 Somente os materiais corretamente identificados e aprovados pela inspeção de recebimento


devem ser utilizados na fabricação do tanque de armazenamento.

6.4.2 Os certificados de qualidade dos materiais, inclusive o laudo radiográfico ou de ultrassom, e os


resultados dos ensaios e testes, quando exigidos, devem estar em conformidade com as
especificações e requisitos da API STD 620.

6.4.3 Todos os materiais devem estar devidamente identificados, através de sinete, pintura ou
marcador industrial, conforme o projeto do tanque.

6.4.4 Chapas do fundo, costado e teto, devem atender os requisitos da ASTM A6/A6M ou do projeto
do equipamento, conforme o caso, sobre tudo quanto aos itens 6.4.4.1 e 6.4.4.2.

6.4.4.1 Para as chapas do teto confeccionado com junta sobreposta e chapas do fundo:

a) dimensões;
b) se as bordas estão aparadas.

6.4.4.2 Para as chapas do teto confeccionado com junta de topo e chapas do costado:

a) dimensões;
b) esquadrejamento.

6.4.5 As bordas chanfradas das chapas devem ser inspecionadas por líquido penetrante ou partícula
magnética, inspeção dimensional e visual, e devem estar limpas e isentas dos seguintes defeitos:

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a) dupla laminação;
b) poros;
c) irregularidades de corte;
d) amassamentos;
e) trincas.

6.4.6 Os inspetores de ensaios não destrutivos devem ser qualificados conforme NBR NM ISO 9712.

6.4.7 As juntas soldadas devem ser inspecionadas como exigido no projeto e obedecendo a 6.4.7.1
até 6.4.7.3.

6.4.7.1 As juntas de bocais do costado devem ser inspecionadas por radiografia e partículas
magnéticas ou líquidos penetrantes conforme API STD 620.

6.4.7.2 As juntas de bocas de visita do costado devem ser inspecionadas por partículas magnéticas
ou líquidos penetrantes conforme API STD 620.

6.4.7.3 As juntas entre acessórios permanentes e o costado devem ser inspecionadas por partículas
magnéticas ou líquidos penetrantes conforme API STD 620.

6.4.8 Em caso de reparo da junta soldada, os ensaios não destrutivos previstos originalmente devem
ser refeitos.

6.4.9 Na hipótese de restabelecimento de espessura do metal de base, através de soldagem, devem


ser executados os ensaios não destrutivos previstos no procedimento de reparo do fabricante a ser
aprovado pela PETROBRAS.

6.4.10 As soldas provisórias devem ser removidas conforme a PETROBRAS N-133. Após a remoção
destas soldas, as superfícies sob as mesmas devem ser inspecionadas por ensaio visual,
dimensional e líquido penetrante. Tais superfícies devem ficar isentas de:

a) mordeduras;
b) redução de espessura além do valor requerido pelo projeto na região inspecionada;
c) remoção incompleta da solda;
d) qualquer outra descontinuidade inaceitável para soldas definitivas.

6.4.11 Todas as soldas existentes nos componentes fabricados em oficina e tratados termicamente
para alívio de tensões devem ser inspecionados, por meio de líquido penetrante ou partículas
magnéticas, antes e após a realização do tratamento térmico. No recebimento de componente tratado
termicamente deve ser verificado se a documentação de certificação acompanha o componente.

6.4.12 O teste de estanqueidade (pneumático) das soldas das chapas de reforço deve ser realizado
de acordo com o API STD 620 e PETROBRAS N-1593. Os furos nas chapas de reforço, utilizados
para a realização do teste pneumático, devem ser deixados abertos e protegidos com graxa.

NOTA Quando requerido tratamento térmico, o teste de estanqueidade deve ser realizado
antes da execução do mesmo.

6.4.13 Após a fabricação, deve ser realizada uma inspeção dimensional completa para verificar se o
equipamento ou componente do tanque fabricado está de acordo com o projeto.

6.5 Condições Gerais de Montagem

6.5.1 Os dispositivos auxiliares de montagem devem ser fixados e distribuídos de acordo com o
procedimento de montagem da executante. Os dispositivos que impeçam a contração transversal das
soldas devem estar espaçados de no mínimo 500 mm.

6.5.2 Quando empregado o sistema de ponteamento, os pontos devem estar espaçados no mínimo
de 500 mm. Se os pontos forem incorporados à solda final devem ser inspecionados com líquido
penetrante antes do início da soldagem.

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6.5.3 Durante toda a montagem, as chapas do costado devem ser convenientemente estaiadas para
evitar deformações causadas pelo vento.

6.5.4 Cuidados especiais devem ser tomados para evitar danos ao revestimento do equipamento.

6.5.5 A marcação da montagem deve ser feita com tinta e, no caso de maior precisão, pode ser
usado punção ou riscador. Toda marcação deve ser removida após a montagem.

6.5.6 Após a soldagem de cada anel do costado deve ser realizada inspeção dimensional, com
emissão do respectivo relatório, para verificação das tolerâncias dimensionais conforme item 6.7.1.

6.6 Montagem do Fundo

6.6.1 As chapas do fundo devem ser montadas de acordo com a disposição definida no projeto,
observando-se a orientação em relação aos eixos coordenados e a sobreposição das chapas.

6.6.2 Na montagem das chapas de fundo devem ser consideradas as contrações de soldagem de tal
forma que a sobreposição mínima indicada no projeto, entre as chapas anulares e as chapas do
miolo (lençol central), seja devidamente atendida.

6.6.3 A sobreposição das chapas do fundo deve ser marcada com tinta para facilitar a verificação
durante a montagem.

6.6.4 O ponteamento e a soldagem das chapas do fundo devem obedecer à sequência de soldagem
indicada no projeto.

6.6.5 A solda do rodo (junção do costado com a chapa anular) deve ser realizada após a soldagem
das juntas verticais do primeiro anel e antes da soldagem do miolo com as chapas periféricas do
fundo.

6.6.6 A solda do rodo deve ser executada conforme a seguinte sequência: soldagem do cordão
interno; ensaio de estanqueidade do cordão interno; soldagem do cordão externo.

6.6.7 Na solda do rodo não é permitida a utilização de dispositivos que possam vir a provocar
deformações plásticas localizadas.

6.6.8 Na sobreposição de três chapas do fundo a soldagem não deve começar ou terminar no canto
arredondado da chapa superposta.

6.7 Montagem do Costado

6.7.1 As seções ou chapas do costado devem ser verificadas quanto ao alinhamento, circularidade
(ovalização), verticalidade (prumo), barriga e embicamento, conforme Seção 6 da API STD 620.

6.7.2 O diâmetro interno do tanque deve ser marcado sobre as chapas do fundo.

6.7.3 A espessura máxima de reforço nas juntas soldadas deve estar de acordo com a Seção 6 da
API STD 620.

6.7.4 A abertura das juntas soldadas deve obedecer aos valores indicados pelo procedimento de
soldagem.

6.7.5 Todos os acessórios instalados (olhais, bocais, bocas de visita, reforços de aberturas, etc.)
deverão ajustar-se à curvatura da superfície na qual são fixados.

6.7.6 O nivelamento do topo do primeiro anel deve ser tal que apresente um desnível máximo de 3
mm para pontos consecutivos distantes 9000 mm, ao longo do perímetro, e com um máximo de 6 mm
para pontos não consecutivos. Na medição deve ser usado teodolito ou nível óptico.

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6.7.7 Correções de nivelamento só podem ser executadas através de procedimento aprovado pela
PETROBRAS. Não é permitido o uso de cunhas para este fim.

6.7.8 Deve ser emitido um relatório de levantamento dimensional, após a conclusão da montagem de
cada anel do costado.

6.7.9 A montagem de cada anel do costado deve ser realizada após a aprovação do relatório
dimensional referente ao anel anterior.

6.7.10 A correção das não conformidades constatadas só poderá ser executada após a apresentação
pela Contratada de um procedimento de reparo com a devida aprovação pela PETROBRAS. Não é
permitido utilizar impacto mecânico, nem aquecimento localizado, para corrigir deformações no
costado.

6.7.11 A soldagem da junta vertical de fechamento de um anel só pode ser feita após a ajustagem da
junta horizontal entre o anel considerado e o anterior.

6.7.12 Deve ser verificado se o espaçamento das soldas de aberturas no costado atende o ao item
R.5.4 da API STD 620, para qualquer tipo de tanque.

6.7.13 Soldagem no costado após o teste de pressão só pode ser executada com a aprovação prévia
da PETROBRAS.

6.7.14 Devem ser marcados os quatro pontos indicativos dos eixos coordenados do equipamento no
topo do costado.

6.8 Montagem de Bocais e Acessórios

6.8.1 A locação dos bocais deve ser feita por aparelho óptico ou com outra técnica previamente
aprovada pela PETROBRAS.

6.8.2 Os flanges devem ser instalados de forma que o eixo vertical passe pelo meio do intervalo entre
dois furos.

6.8.3 As chapas de reforço dos bocais do teto devem acompanhar ambas as curvaturas adotadas nas
chapas do teto, conforme a subseção 6.3.16 desta norma.

6.8.4 Os furos de teste e respiros das chapas de reforço devem ser feitos antes da montagem.

6.8.5 Deve ser executado ensaio de estanqueidade nas chapas de reforço dos bocais antes do teste
de pressão do equipamento.

6.8.6 No caso de componente tratado termicamente, o ensaio de estanqueidade deve ser executado
antes do tratamento térmico.

6.9 Montagem do Teto Externo, Estruturas de Sustentação e Teto Suspenso

6.9.1 As chapas em gomos do teto externo devem ser curvadas tanto na direção longitudinal ou
meridional quanto circunferencial ou latitudinal e respeitadas as condições previstas no item 6.3.16.

6.9.2 Deve ser verificada a marcação dos quatro pontos indicativos dos eixos coordenados do
equipamento no topo do costado.

6.9.3 A posição dos suportes das vigas radiais da estrutura de sustentação do teto externo deve ser
marcada com tinta no costado.

6.9.4 As emendas nos perfis da estrutura de sustentação do teto externo só podem ser executadas
quando previstas no projeto.

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6.9.5 As chapas do teto devem ser montadas de acordo com o projeto, observando-se a orientação
em relação aos eixos coordenados e, quando aplicável, a sobreposição das chapas.

6.9.6 A sobreposição das chapas do teto, quando aplicável, deve ser marcada com tinta para facilitar
a verificação durante a montagem.

6.9.7 Na montagem das chapas do teto devem ser consideradas as contrações de soldagem de tal
forma que a sobreposição mínima indicada no projeto, entre as chapas da periferia e o miolo, seja
devidamente atendida.

6.9.8 Não é permitida qualquer sobrecarga na estrutura, além da admitida no projeto, devido ao
empilhamento de chapas ou equipamentos em um mesmo local.

6.9.9 O ponteamento e a soldagem das chapas do teto devem obedecer à sequência de soldagem
indicada no projeto.

6.9.10 Na sobreposição de três chapas do teto, quando aplicável, a soldagem não deve começar ou
terminar no canto arredondado da chapa superposta.

6.9.11 As soldas da periferia do teto com o anel de compressão e com o topo do costado devem
atender ao estipulado no projeto e executadas antes da soldagem do miolo (chapas centrais) com as
chapas periféricas. As dimensões de montagem do anel de compressão devem seguir estritamente
ao projeto aprovado em conformidade com a configuração do detalhe “e” ou “f” da Figura 5-6 da API
STD 620.

6.9.12 Não é permitido o ponteamento de ligações aparafusadas da estrutura de sustentação do teto


externo.

6.9.13 Os tirantes que sustentam o teto suspenso ao tanque devem ter o comprimento ajustado
durante a montagem.

6.10 Inspeção de Montagem

6.10.1 Deve ser realizado, antes do ensaio de estanqueidade, o ensaio com partículas magnéticas ou
líquido penetrante em todas as soldas de ligação das conexões e das chapas de reforço das
conexões ao costado.

6.10.2 Devem ser realizados testes de caixa de vácuo (pressão negativa) em todas as juntas do
fundo. Não sendo admitidos vazamentos. Caso ocorram, a solda deverá ser reparada e a área
novamente testada.

6.10.3 Deverá ser realizado teste de capilaridade ou ensaio por líquidos penetrantes na solda do rodo
quando a solda estiver pronta pelo lado interno conforme item 6.6.6.

6.10.4 As interseções da solda dos anéis de contraventamento ou quaisquer outros acessórios


estruturais com as soldas do costado devem ser evitados com uso de recortes em raio (escalopes).

6.10.5 Deve ser feito um teste de drenagem dos anéis de contraventamento. Em caso de
empoçamento, abrir furos com diâmetro máximo de 12 mm devendo ser observada a proteção anti-
corrosiva da chapa na região do furo.

6.11 Testes de Pressão (Hidrostático ou Hidropneumático, Pneumático e de Vácuo)

6.11.1 A execução dos testes de pressão deve ser conforme API STD 620 e, no que for aplicável,
conforme PETROBRAS N-1807.

6.11.2 Antes da realização dos testes de pressão, as seguintes condições são requeridas:

a) a água deverá ser doce, com qualidade e temperatura que atenda aos requisitos do API STD
620. Para qualquer outra alternativa o Projetista deve ser consultado;

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b) o local dos testes deve atender às condições mínimas de segurança e acesso às partes a
serem inspecionadas;
c) após a conclusão dos testes, os bocais devem ser montados com juntas de vedação
definitivas.

6.11.3 Após a realização dos testes, é requerido:

a) análise pela Projetista, em caso de ocorrência de recalque da base e alterações de forma


permanente no costado;
b) verificação de vazamentos do fundo, costado e teto;
c) reparo da base nos pontos que apresentarem danos;
d) limpeza e descontaminação do interior do tanque;
e) a reutilização de juntas de vedação não é permitida;
f) destino adequado da água utilizada na realização do teste de pressão;
g) aprovação do relatório de realização do teste de pressão, pela PETROBRAS.

6.11.4 Em caso de vazamento durante os testes de pressão, o reparo deve ser realizado conforme
requisitos do API STD 620.

6.12 Pintura

6.12.1 A aplicação da pintura ou revestimento no tanque deve seguir as normas PETROBRAS N-13 e
N-2913.

6.12.2 A identificação do tanque deve ser feita conforme o Manual de Sinalização da PETROBRAS.

6.12.3 A pintura ou revestimento, quando requeridos pelo projeto, são realizados após os testes de
pressão.

NOTA A aplicação da pintura ou do revestimento antes do teste de pressão pode ser


realizada com a aprovação da fiscalização da PETROBRAS. Para a aprovação da
proposta é indispensável que o Montador garanta a estanqueidade das juntas
soldadas do costado.

6.13 Livro de Documentação Técnica de Montagem

A Montadora deve fornecer um Livro de Documentação Técnica de Montagem complementar ao de


fabricação contendo, no mínimo, os seguintes documentos (quando aplicáveis):

a) procedimentos de montagem;
b) especificações técnicas;
c) especificações de procedimentos de soldagem;
d) registros de qualificação de procedimentos de soldagem;
e) plano de soldagem;
f) certificados de qualificação de soldadores e operadores de soldagem;
g) procedimentos de ensaios não-destrutivos;
h) certificados de qualificação de inspetores e/ou operadores de ensaios não-destrutivos;
i) plano de inspeção e testes;
j) relatórios de ensaios não-destrutivos;
k) relatórios de inspeção dimensional;
l) certificados de qualidade dos materiais;
m) certificados de qualidade dos consumíveis de soldagem;
n) desenho de localização das radiografias;
o) mapa de defeitos reparados;
p) certificado de teste de pressão;
q) relatórios de não-conformidades;
r) certificados de liberação de inspeção;
s) procedimento para hibernação.

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